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Diego Felipe Antonio da Cruz Manutenção eletromecânica

Variador de Velocidade

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Page 1: Variador de Velocidade

Diego Felipe Antonio da Cruz

Manutenção eletromecânica

SENAI Santo Amaro-Recife PE

04/06/2012

Page 2: Variador de Velocidade

Índice

Introdução.........................................................................................................1

Variadores de velocidade..................................................................................2

Tipos de variadores de velocidade....................................................................2

Variador com transmissão por correia...............................................................2

Variador por roda de fricção..............................................................................2

Frios e embreagens...........................................................................................3

Sistemas de Frenagem Pneumáticos................................................................4

Sistemas de Frenagem Eletromagnéticos a Disco............................................5

Sistemas de Frenagem Eletromagnéticos de Polia...........................................6

Embreagens.......................................................................................................6

Sistema de transmissão.....................................................................................8

Transformação de rotação em rotação...............................................................8

Transmissão por correias....................................................................................8

Transmissão por rodas de fricção ou atrito.........................................................9

Transmissão por engrenagens............................................................................9

Transmissão por correntes................................................................................10

Redutores de velocidade...................................................................................11

Redutores de velocidade...................................................................................12

Defeitos mais comuns nos Redutores...............................................................12

Fusos de esferas recirculantes..........................................................................12

Características...................................................................................................13

Onde são utilizados?.........................................................................................13

Page 3: Variador de Velocidade

Vantagens........................................................................................................14

Bombas industriais...........................................................................................15

Bombas hidráulicas: Generalidades.................................................................15

Bombas Hidrodinâmicas...................................................................................15

Bombas de engrenagens..................................................................................15

Como funciona uma Bomba de Engrenagem...................................................16

Bomba de Engrenagem Externa.......................................................................16

Bomba de Engrenagem Interna.........................................................................16

Bomba Tipo Gerotor..........................................................................................16

Bombas de Palheta............................................................................................17

Como trabalha uma Bomba de Palheta.............................................................17

Bombas de Palheta de Volume Variável...........................................................18

Bombas de pistão..............................................................................................18

Os compressores..............................................................................................19

Compressores de ar para serviços ordinários:..................................................19

Compressores de ar para serviços industriais:.................................................19

Compressores de refrigeração: ........................................................................20

Os tanques de armazenamento de ar comprimido...........................................20

Considerações finais.........................................................................................21

Referências.......................................................................................................22

Page 4: Variador de Velocidade

Introdução

Esse trabalho foi realizado pelo Aluno Diego Felipe Antonio da Cruz, do SENAI

Santo Amaro – Recife-PE, com objetivo de absorver conhecimento, e haver a

obtenção de nota na disciplina de manutenção eletromecânica.

Esse trabalho foi feito baseado em pesquisas realizadas no livro de 3º edição

chamado “Manual prático da manutenção industrial” do autor Valdir Aparecido

dos Santos, e em pesquisas realizadas em alguns sites e apostilas.

Com uma linguagem de fácil compreensão e com algumas ilustrações para

rentabilizar o aprendizado, esse trabalho fala um pouco sobre variadores de

velocidade, freios e embreagens, sistemas de transmissão, Redutores, fusão

de esferas recirculares, bombas industriais e por fim compressores.

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Page 5: Variador de Velocidade

Variador de velocidade

O variador de velocidade é um conjunto mecânico constituído por diversos

elementos de máquinas. Sua função é permitir a variação da velocidade de

trabalho de outros elementos, sem percas de muito tempo na troca de

rotações, desacelerações, paradas, troca de alavancas e novas acelerações.

Funcionando suavemente, sem impactos, o variador de velocidade pode ser

preparado para adaptar-se automaticamente às condições de trabalho

exigidas. Normalmente, a variação de velocidade é executada com a máquina

em movimento com baixa carga.

Tipos de variadores de velocidade

Há dois tipos principais de variadores de velocidade: os de transmissão por

correia e os de roda de fricção.

Variador com transmissão por correia - A mudança gradual da rotação na

transmissão por correia obtém-se variando o diâmetro de contato da correia

com as polias. As distâncias entre eixos podem permanecer variáveis ou fixas,

conforme ilustrações.

Variador por roda de fricção - Transmite o momento de giro por fricção entre

duas árvores paralelas ou que se cruza a distâncias relativamente curtas. Esse

mecanismo pode ser construído de várias formas, mostradas a seguir:

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Page 6: Variador de Velocidade

Frios e embreagens

Os Freios surgiram a partir da necessidade de parar algo que se deslocava ou

impedir que algo se deslocasse. Os primeiros freios eram do tipo cunha e

serviam apenas para impedir que um movimento se iniciasse.

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Page 7: Variador de Velocidade

Sistemas de Frenagem Pneumáticos

Projetados para aplicações que necessitam de paradas suaves e proporcionais

possuem grande versatilidade de torque, uma vez que podem trabalhar com

pressões de ar entre 0,5 e 7,0 bar que combinadas com os diferentes

diâmetros de discos disponíveis para um único modelo de freio, transforma-se

em uma ótima opção para padronização de sistemas, sendo recomendada

para os mais variados segmentos industriais.

Especialmente desenvolvidos para ocupar pequeno espaço físico e gerar alto

torque, podem ser fornecidos para trabalho com ar seco ou lubrificados,

sempre filtrados. Necessitam apenas de uma válvula de controle (on/off ou

proporcional) que pode ser acionada manualmente, pneumaticamente ou

eletricamente conforme exigência do projeto.

Todos os freios possuem eixos confeccionados em aço inox e buchas

autolubrificantes, sendo desnecessária a recuperação de desgaste das

pastilhas devido ao longo curso dos pistões. Os sistemas de frenagem

Pneumáticos possuem como opcionais: sensor de sinalização de freio aberto e

fechado, e sensor de detecção de pastilhas gastas, o qual visa informar ao

usuário o momento para substituição das pastilhas.

Dimensionados adequadamente em conjunto com seu painel de controle

(válvulas, tubulações e conexões), propiciam alta rapidez nas frenagens e

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Page 8: Variador de Velocidade

desfrenagens, podendo ser fornecidos com atuadores tipo “cilindro-êmbolo” ou

“cuíca membrana” conforme exigência de projeto. Seu princípio de

funcionamento consiste em frear por pressão pneumática, e desfrear por alívio

de pressão e ação de molas.

Tanto podem trabalhar com discos maciços, quanto com discos autoventilados,

que proporcionam alta capacidade de dissipação da energia térmica gerada

nas frenagens.

Freio Pneumático Modular MD

Sistemas de Frenagem Eletromagnéticos a Disco

Especialmente desenhados para atender as mais diferentes exigências de

projeto, os freios eletromagnéticos a disco podem ser fornecidos com bobina

do lado esquerdo, direito ou central em relação aos braços com construção

inclinada ou reta, de forma a oferecer condições ideais de instalação e

manutenção.

De acordo com a exigência da aplicação, os freios eletromagnéticos a disco

podem trabalhar tanto com discos maciços, como com discos autoventilados

que possuem maior capacidade de dissipação de energia térmica.

Seu funcionamento consiste em frear por ação de molas e desfrear por força

eletromagnética, garantindo sempre que em qualquer situação de emergência

permaneça freado, tornando-se ideal para as aplicações em máquinas de

transporte e movimentação de carga de risco.

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Page 9: Variador de Velocidade

Podem ser fornecidos com bobinas para alimentação em 50/10 Vcc ou 230/50

Vcc.

Sistemas de Frenagem Eletromagnéticos de Polia

Especialmente desenhados para atender as mais diferentes exigências de

projeto, os Sistemas de frenagem Eletromagnéticos de Polia podem ser

fornecidos de acordo com a Norma DIN ou de acordo com a norma AISE.

O diferencial de sua aplicação deve-se ao exclusivo sistema de troca rápida de

refil, o que elimina desperdício de horas manutenção em ações de troca do

elemento de fricção.

Seu funcionamento consiste em frear por ação de molas, e desfrear por força

eletromagnética, garantindo sempre que em qualquer situação de emergência

permaneça freado, tornando-se, ideal para as aplicações em máquinas de

transporte e movimentação de carga de risco.

Embreagens

Mecanismo situado entre o motor e a caixa de marchas, o qual permite ligar e

desligar da transmissão o motor por meio de discos de fricção.

Embreagens são elementos que proveem uma conexão entre outros dois

elementos (árvores rotativas).

A conexão pode ser realizada de diversas formas, cada qual apresentando

vantagens e desvantagens: Atrito, Magnética, Hidráulica, Mecânica.

Embreagem Elemento BElemento A

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Page 10: Variador de Velocidade

A principal característica da embreagem é que ambos os elementos unidos

podem girar. Desta forma, uma embreagem pode interromper a conexão entre

dois eixos.

Estes elementos são extensivamente utilizados em máquinas de produção de

todos os tipos, não apenas em aplicações envolvendo veículos nos quais são

necessários para permitir que o motor possa continuar rodando (marcha lenta)

quando um veículo está parado ou para se mudar o arranjo de engrenagens

(marchas).

Embreagens também permitem que uma carga de alta inércia seja

movimentada com um motor elétrico menor que o que seria necessário se esta

fosse diretamente conectada. As embreagens são utilizadas muitas vezes para

manter-se um torque constante em um eixo de tensionamento.

Uma embreagem pode ser utilizada como dispositivo de desconexão em casos

de emergência, que separa o eixo do motor em casos de emperramento de

uma máquina.

Este elemento pode ser classificado de varias maneiras, por meio da forma de

atuação, pela maneira como transferem energia entre os elementos e pelo

caráter do acoplamento. Forma de atuação: Mecânica, Hidráulica, Pneumática.

Hidráulica PneumáticaMecânica

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Page 11: Variador de Velocidade

Sistema de transmissão

Transformação de rotação em rotação

Os sistemas de transmissão de movimento mais empregados na indústria são

aqueles que trabalham com transformação da rotação em rotação. O objetivo

desta seção será estudar as principais transformações deste tipo, ou seja,

transmissões por correias, por correntes, por engrenagens e rodas de fricção.

Transmissão por correias

A transmissão entre dois eixos paralelos ou que se cruzem em planos

diferentes pode ser conseguida por meio de um ou mais elementos

intermediários flexíveis, chamados de correias.

A forma mais simples desse tipo de transmissão é composta por um par de

polias: uma conectada ao eixo motor (torque de acionamento) e outra ao eixo

movido (torque resistente), ambas envolvidas por uma correia ou grupo de

correias.

A possibilidade de transmitir potência por meio desse mecanismo é obtida do

atrito gerado entre a polia e a correia. Tal atrito é obtido mediante uma pressão

da correia sobre a polia, resultando em forças normais de contato. A

compressão da correia sobre a polia é produzida durante a montagem, quando

se faz o tensionamento adequado.

Teoricamente, não deveria haver deslizamento entre as correias e polias, mas

isto ocorre com alguma frequência na prática. Por isso, a configuração de

montagem dessas transmissões deve ser tal que o lado tracionado da correia

seja sempre o de baixo, pois assim obtêm-se maiores ângulos de abraçamento

sobre as polias, minimizando o deslizamento.

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Page 12: Variador de Velocidade

Transmissão por rodas de fricção ou atrito

A transmissão entre dois eixos paralelos, situados a pequenas distâncias um

em relação ao outro, pode ser conseguida com a utilização de cilindros de

contato denominada de rodas de fricção.

Este tipo de transmissão necessita de elevados coeficientes de atrito, grande

superfície de contato, entre as rodas, para poder transmitir grandes potências.

Como o atrito tem que ser elevado, também o será o desgaste das rodas,

principalmente na de menor diâmetro. Estas desvantagens fizeram com que as

rodas de fricção passassem a ser aplicadas apenas em situações especiais.

Geralmente, elas são utilizadas onde o deslizamento não interfere no

funcionamento da máquina, ou na qualidade final do produto. Deste modo, uma

de suas aplicações é na área de diversão, como por exemplo, o acionamento

de rodas gigantes, onde elas servem também como freios do sistema.

Transmissão por engrenagens

O nome engrenagem é o termo popular mais empregado para designar este

tipo de transmissão, contudo nos meios técnicos ainda é usual o emprego da

sinônima roda dentada. As engrenagens podem ser entendidas como um

aprimoramento das rodas de fricção, onde o contato necessário à transmissão

de rotação é feito através dos dentes que se encaixam nos vãos.

Cilíndricas de dentes retosCilíndricas de dentes

inclinados

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Page 13: Variador de Velocidade

Transmissão por correntes

As transmissões por correntes reúnem as características das correias e das

engrenagens. As rodas ou polias dentadas para correntes são geralmente mais

estreitas que as de uma engrenagem comum e os dentes possuem um formato

mais adequado ao encaixe dos elos ou rolos das correntes.

Este tipo de elemento não apresenta deslizamento e pode transmitir potências

maiores, quando comparado às transmissões por correias. Em relação às

engrenagens, permite maior distância entre eixos. Como limitação, a grande

maioria das correntes pode apenas funcionar entre eixos paralelos, sem

alteração do sentido de rotação.

A adaptação de forma entre os elos da corrente e os dentes das rodas a girar

produz um fenômeno conhecido como efeito poligonal, que se caracteriza pelo

fato dos elos da corrente situarem-se nos lados de um polígono inscrito na

circunferência primitiva de cada roda dentada. Isto acaba por causar, uma

variação brusca na velocidade tangencial da corrente.

A variação brusca de velocidade tangencial, causada pelo efeito poligonal,

produz esforços e vibrações longitudinais e laterais, que diminuem o

Cônicos de dentes retos

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Page 14: Variador de Velocidade

rendimento da transmissão e ao mesmo tempo provoca um desgaste mais

acentuado nos elos ou rolos e na roda dentada. Para minimizar as

consequências do efeito poligonal, procura-se na instalação das correntes,

fazer com que o ramo tracionado seja o superior, ficando o ramo de baixo

frouxo.

Redutores de velocidade

São máquinas que utilizam basicamente engrenagens como meios para

redução de velocidade. Consegue-se, também, com essas máquinas aumentar

a potência.

Potência: Significa a força capaz de girar ou deslocar alguma coisa.

Como se calcula a redução.

No calculo divide-se o RPM de entrada (1150 rpm) pelo RPM de saída (45 rpm)

Resposta 1:25,55

1-significa o rpm de entrada

: - significa “por”

25,55 – número de vezes que o rpm de saída é menor que o rpm de entrada.

Motor RedutorMáquina

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Page 15: Variador de Velocidade

Elementos que existem dentro de um redutor.

Os componentes mais comuns são: Eixos de entradas e saídas = Retentores =

Chavetas = Juntas = Rolamentos = Parafusos = Lubrificantes.

Defeitos mais comuns nos Redutores

1. Rolamentos danificados

2. Retentores danificados

3. Eixos tortos

4. Eixos desgastados

5. Lubrificação incorreta

6. Engrenagens desgastadas

7. Centro a centro incorreto

8. Ajustes incorretos, entre:

Rolamento e eixo

Rolamento e caixa

Engrenagem e eixo

Acoplamento e eixo

9. Chavetas desgastadas

10.Parafusos expanados

11.Acoplamentos danificados

Fusos de esferas recirculantes

O fuso de esferas é um sistema de acionamento de alta eficiência, no qual a

esfera realiza um movimento helicoidal entre o eixo do fuso e a castanha com

baixo atrito. Comparado com fuso trapezoidal ou rosca quadrada convencional,

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Page 16: Variador de Velocidade

esse produto necessita de um terço do torque de transmissão necessário,

tornando-o mais adequado para economizar a energia de acionamento.

Ele é responsável pela conversão de energia de rotação (gerada por um motor

AC, motor de passo, servo motor, etc.) em movimentação linear. Na aplicação

mais comum, um fuso mancalizado nas extremidades recebe movimento de

giro de um motor e, por contato direto com esferas de aço que se alojam entre

a castanha e o fuso, provoca o deslocamento de uma castanha ou porca (onde

está presa a carga a ser movimentada). As esferas metálicas são, por sua vez,

guiadas e realimentadas por canais de recirculação na castanha ou porca,

dando linearidade e suavidade ao movimento.

Possuem a capacidade de aplicar ou suportar grandes esforços com baixo

atrito. Eles são feitos com tolerâncias pequenas e são, portanto, adequados

para uso em situações em que a alta precisão é necessária.

Características

Um fuso de esferas pode apresentar diâmetros de 3 até 80 m, ou mais (o

diâmetro deve ser medido no centro de rolamento das esferas), podendo ser

retificado (de alta precisão) ou rolado. Em comparação com fusos

convencionais, tendem a ser bastante volumosos, devido à necessidade de ter

um mecanismo para a recirculação das esferas.

Onde são utilizados?

São utilizados em aviões e mísseis para movimentar as superfícies de controle.

Eles também são usados em máquinas-ferramentas, robôs e equipamentos de

montagem de precisão. Fusos de esferas de alta precisão são utilizados em

esteiras para a fabricação de semicondutores.

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Page 17: Variador de Velocidade

Vantagens

Pelo fato de reduzir o atrito, podem operar com pré-carga, eliminando

efetivamente folga entre a entrada (rotação) e saída (movimento linear). Esta

característica é essencial quando eles são usados em sistemas controlados por

computador de controle de movimento, por exemplo, máquinas-ferramentas

CNC e aplicações de alta precisão de movimento.

Devido à sua baixa fricção interna, fusos de esferas podem ter seu movimento

revertido (dependendo do ângulo da hélice). Por isso, eles geralmente não são

recomendados para máquinas-ferramentas convencionais (manuais), pois a

rigidez de um servo motor é necessária para evitar que a ferramenta se

desloque e enterre na peça usinada, ou seja, quando o avanço de corte é

superior ao avanço ideal, podendo danificar a ferramenta, a peça e causar

acidentes. O custo é também um fator importante a se considerar, pois fusos

trapezoidais são mais baratos de se fabricar.

O baixo atrito dos fusos de esferas resulta em alta eficiência mecânica em

comparação com alternativos. Um fuso de esferas convencional pode ter uma

eficiência de 90%, contra 50% de eficiência de um fuso de rosca trapezoidal de

mesmo tamanho. O custo mais elevado dos fusos de esferas pode, portanto,

ser compensado por menores exigências de energia para o mesmo

desempenho geral.

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Page 18: Variador de Velocidade

Bombas industriais

Bombas industriais são equipamentos destinados à transferência de fluidos.

Bombas hidráulicas: Generalidades

As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos, para converter energia

mecânica em energia hidráulica. A ação mecânica cria um vácuo parcial na

entrada da bomba, o que permite que a pressão atmosférica force o fluido do

tanque, através da linha de sucção, a penetrar na bomba. A bomba passará o

fluido para a abertura de descarga, forçando-o através do sistema hidráulico.

As bombas são classificadas, basicamente, em dois tipos: hidrodinâmicas e

hidrostáticas. As bombas hidráulicas são classificadas como positivas (fluxo

pulsante) e não positivas (fluxo contínuo).

Bombas Hidrodinâmicas

São bombas de deslocamento não positivo, usadas para transferir fluidos e

cuja única resistência é a criada pelo peso do fluido e pelo atrito. Essas

bombas raramente são usadas em sistemas hidráulicos, porque seu poder de

deslocamento de fluido se reduz quando aumenta a resistência e também

porque é possível bloquear-se completamente seu pórtico de saída em pleno

regime de funcionamento da bomba.

Bombas de engrenagens

A bomba de engrenagem consiste basicamente de uma carcaça com orifícios de entrada e de saída, e de um mecanismo de bombeamento composto de duas engrenagens. Uma das engrenagens, a engrenagem motora, é ligada a um eixo que é conectado a um elemento acionador principal. A outra engrenagem é a engrenagem movida.

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Page 19: Variador de Velocidade

Como funciona uma Bomba de Engrenagem

No lado da entrada, os dentes das engrenagens desengrenam, o fluido entra na bomba, sendo conduzido pelo espaço existente entre os dentes e a carcaça, para o lado da saída onde os dentes das engrenagens engrenam e forçam o fluido para fora do sistema. Uma vedação positiva neste tipo de bomba é realizada entre os dentes e a carcaça, e entre os próprios dentes de engrenamento. As bombas de engrenagem têm geralmente um projeto não compensado.

Bomba de Engrenagem Externa

A bomba de engrenagem que foi descrita acima é uma bomba de engrenagem externa, isto é, ambas as engrenagens têm dentes em suas circunferências externas. Estas bombas são às vezes chamadas de bombas de dentes-sobre-dentes. Há basicamente três tipos de engrenagens usadas em bombas de engrenagem externa; as de engrenagens de dentes retos, as helicoidais e as que têm forma de espinha de peixe. Visto que as bombas de engrenagem de dentes retos são as mais fáceis de fabricar, este tipo de bomba é o mais comum.

Bomba de Engrenagem Interna

Uma bomba de engrenagem interna consiste de uma engrenagem externa

cujos dentes se engrenam na circunferência interna de uma engrenagem

maior. O tipo mais comum de bomba de engrenagem interna nos sistemas

industriais é a bomba tipo gerotor.

Bomba Tipo Gerotor

A bomba tipo gerotor é uma bomba de engrenagem

interna com uma engrenagem motora interna e uma

engrenagem movida externa. A engrenagem interna

tem um dente a menos do que a engrenagem externa.

Enquanto a engrenagem interna é movida por um elemento

acionado, ela movimenta a engrenagem externa maior. De um lado do

mecanismo de bombeamento forma-se um volume crescente, enquanto os

dentes da engrenagem desengrenam. Do outro lado da bomba é formado um

volume decrescente.

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Page 20: Variador de Velocidade

Uma bomba tipo gerotor tem um projeto não compensado. O fluido que entra

no mecanismo de bombeamento é separado do fluido de descarga por meio de

uma placa de abertura.

Enquanto o fluido é impelido da entrada para a saída, uma vedação positiva é

mantida, conforme os dentes da engrenagem interna seguem o contorno do

topo das cristas e vales da engrenagem externa.

Bombas de Palheta

As bombas de palheta produzem uma ação de bombeamento fazendo com que

as palhetas acompanhem o contorno de um anel ou carcaça. O mecanismo de

bombeamento de uma bomba de palheta consiste de: rotor, palhetas, anel e

uma placa de orifício com aberturas de entrada e saída.

Como trabalha uma Bomba de Palheta

O rotor de uma bomba de palheta suporta as palhetas e é ligado a um eixo que

é conectado a um acionador principal. À medida que o rotor é girado, as

palhetas são “expulsas” por inércia e acompanham o contorno do cilindro (o

anel não gira). Quando as palhetas fazem contato com o anel, é formada uma

vedação positiva entre o topo da palheta e o anel. O rotor é posicionado fora do

centro do anel. Quando o rotor é girado, um volume crescente e decrescente é

formado dentro do anel. Não havendo abertura no anel, uma placa de entrada

é usada para separar o fluido que entra do fluido que sai. A placa de entrada se

encaixa sobre o anel, o rotor e as palhetas. A abertura de entrada da placa de

orifício está localizada onde o volume crescente é formado. O orifício de saída

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Page 21: Variador de Velocidade

da placa de orifício está localizado onde o volume decrescente é gerado. Todo

o fluído entra e sai do mecanismo de bombeamento através da placa de orifício

(as aberturas de entrada e de saída na placa de orifício são conectadas

respectivamente às aberturas de entrada e de saída na carcaça das bombas).

Bombas de Palheta de Volume Variável

Uma bomba de palheta de deslocamento positivo imprime o mesmo volume de

fluído para cada revolução. As bombas industriais são geralmente operadas a

1.200 ou 1.800 rpm. Isso indica que a taxa de fluxo da bomba se mantém

constante. Em alguns casos, é desejável que a taxa de fluxo de uma bomba

seja variável. Um modo de se conseguir isso é variar a taxa do elemento

acionador, o que é economicamente impraticável. A única alternativa, então,

para variar a saída de uma bomba, é modificar o seu deslocamento. A

quantidade de fluido que uma bomba de palheta desloca é determinada pela

diferença entre a distância máxima e mínima em que as palhetas são

estendidas e a largura das palhetas. Enquanto a bomba está operando, nada

pode ser feito para modificar a largura de uma palheta. Entretanto, uma bomba

de palheta pode ser projetada de modo que a distância de deslocamento das

palhetas possa ser modificada, sendo essa conhecida como uma bomba de

palheta de volume variável.

O mecanismo de bombeamento de uma bomba de palheta de volume variável

consiste basicamente de um rotor, palhetas, anel, que é livre para se

movimentar, placa de orifícios, um mancal para guiar um anel e um dispositivo

para variar a posição do anel.

Bombas de pistão

É um tipo de bomba de alta pressão e o seu funcionamento pode ser

comparado a uma seringa: há um cilindro com um volume X (o corpo da

seringa) e um pistão que puxa e/ou empurra o líquido/ar com X 'batidas' (ou o

movimento de entrada e saída) por minuto ou mesmo segundos (a parte móvel

da seringa). Assim, quando o pistão se movimenta, ao 'puxar' o líquido, uma

válvula de entrada se abre para dentro deixando o líquido entrar com o

movimento de subida do pistão (enche o cilindro). Já no movimento de descida

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Page 22: Variador de Velocidade

do pistão, a válvula de entrada se fecha (pela pressão do líquido impulsionado

pelo pistão) e outra válvula, agora de saída, se abre para fora, fazendo o

líquido sair ou circular (dependendo do tipo de arranjo) e, ao fim do percurso do

pistão, tudo se repete, com o pistão 'subindo', enchendo o cilindro de líquido e

descendo, esvaziando-o, e assim por diante.

Os compressores

São utilizados para proporcionar a elevação da pressão de um gás ou

escoamento gasoso. Nos processos industriais, a elevação de pressão

requerida pode variar desde cerca de 1,0 atm até centenas ou milhares de

atmosferas.

As características físicas dos compressores podem variar em função dos tipos

de aplicações a que se destinam.

Compressores de ar para serviços ordinários:

Destinam- se normalmente a serviços de jateamento, limpeza, pintura,

acionamento de pequenas máquinas pneumáticas, etc.

Compressores de ar para serviços industriais:

Destinam- se às centrais encarregadas do suprimento de ar em unidades

industriais.

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Page 23: Variador de Velocidade

Embora possam chegar a serem máquinas de grande porte e custo aquisitivo e

operacional elevados, são oferecidos em padrões básicos pelos fabricantes.

Compressores de refrigeração:

Operam com fluidos bastante específicos e em condições de sucção e

descarga pouco variáveis, possibilitando a produção em série. Consiste de uma

série de processos executados sobre e por um fluido refrigerante.

Os tanques de armazenamento de ar comprimido

É possível e necessário que se pense em armazenar ar comprimido, pois em

paradas eventuais dos compressores existirá um estoque de ar com vazão e

pressão suficiente para manter as máquinas funcionando por um determinado

tempo.

Exercendo uma pressão maior, a mesma quantidade de ar ocupará um espaço

menor e, consequentemente, torna possível armazenar uma grande quantidade

de ar.

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Page 24: Variador de Velocidade

Considerações finais

Observou-se que o trabalho foi bom, contribuindo diretamente para nossa

aprendizagem, com algumas introduções de assuntos abordados no trabalho,

pode ser observado a grande importância dessas máquinas para

movimentação do setor industrial em todo mundo. Com estudos e tecnologias

avançadas, tudo vem se modernizando graças também as alternativas

oferecidas por estes equipamentos, auxiliando no crescimento direto das

fábricas e elevando as produções, pois possibilita fazermos as combinações

melhores possíveis para nós, graças a descobertas feitas e a esses

equipamentos criados a alguns anos atrás.

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Page 25: Variador de Velocidade

Referências

www.univasf.edu.br

www.feng.pucrs.br

www.dec.ufcg.edu.br

www.ulbra.br

professormarciogomes.files.wordpress.com

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080524063854AAsCSZB

Livro: Santos, Valdir Aparecido dos. Manual prático da manutenção industrial /

Valdir Aparecido dos Santos. -3º edição.- São Paulo: Ícone, 2010

http://www.univasf.edu.br/~cprod/disciplinas/PROD0057/Processos_Parte3.pdf

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