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Diego Felipe Antonio da Cruz
Manutenção eletromecânica
SENAI Santo Amaro-Recife PE
04/06/2012
Índice
Introdução.........................................................................................................1
Variadores de velocidade..................................................................................2
Tipos de variadores de velocidade....................................................................2
Variador com transmissão por correia...............................................................2
Variador por roda de fricção..............................................................................2
Frios e embreagens...........................................................................................3
Sistemas de Frenagem Pneumáticos................................................................4
Sistemas de Frenagem Eletromagnéticos a Disco............................................5
Sistemas de Frenagem Eletromagnéticos de Polia...........................................6
Embreagens.......................................................................................................6
Sistema de transmissão.....................................................................................8
Transformação de rotação em rotação...............................................................8
Transmissão por correias....................................................................................8
Transmissão por rodas de fricção ou atrito.........................................................9
Transmissão por engrenagens............................................................................9
Transmissão por correntes................................................................................10
Redutores de velocidade...................................................................................11
Redutores de velocidade...................................................................................12
Defeitos mais comuns nos Redutores...............................................................12
Fusos de esferas recirculantes..........................................................................12
Características...................................................................................................13
Onde são utilizados?.........................................................................................13
Vantagens........................................................................................................14
Bombas industriais...........................................................................................15
Bombas hidráulicas: Generalidades.................................................................15
Bombas Hidrodinâmicas...................................................................................15
Bombas de engrenagens..................................................................................15
Como funciona uma Bomba de Engrenagem...................................................16
Bomba de Engrenagem Externa.......................................................................16
Bomba de Engrenagem Interna.........................................................................16
Bomba Tipo Gerotor..........................................................................................16
Bombas de Palheta............................................................................................17
Como trabalha uma Bomba de Palheta.............................................................17
Bombas de Palheta de Volume Variável...........................................................18
Bombas de pistão..............................................................................................18
Os compressores..............................................................................................19
Compressores de ar para serviços ordinários:..................................................19
Compressores de ar para serviços industriais:.................................................19
Compressores de refrigeração: ........................................................................20
Os tanques de armazenamento de ar comprimido...........................................20
Considerações finais.........................................................................................21
Referências.......................................................................................................22
Introdução
Esse trabalho foi realizado pelo Aluno Diego Felipe Antonio da Cruz, do SENAI
Santo Amaro – Recife-PE, com objetivo de absorver conhecimento, e haver a
obtenção de nota na disciplina de manutenção eletromecânica.
Esse trabalho foi feito baseado em pesquisas realizadas no livro de 3º edição
chamado “Manual prático da manutenção industrial” do autor Valdir Aparecido
dos Santos, e em pesquisas realizadas em alguns sites e apostilas.
Com uma linguagem de fácil compreensão e com algumas ilustrações para
rentabilizar o aprendizado, esse trabalho fala um pouco sobre variadores de
velocidade, freios e embreagens, sistemas de transmissão, Redutores, fusão
de esferas recirculares, bombas industriais e por fim compressores.
1
Variador de velocidade
O variador de velocidade é um conjunto mecânico constituído por diversos
elementos de máquinas. Sua função é permitir a variação da velocidade de
trabalho de outros elementos, sem percas de muito tempo na troca de
rotações, desacelerações, paradas, troca de alavancas e novas acelerações.
Funcionando suavemente, sem impactos, o variador de velocidade pode ser
preparado para adaptar-se automaticamente às condições de trabalho
exigidas. Normalmente, a variação de velocidade é executada com a máquina
em movimento com baixa carga.
Tipos de variadores de velocidade
Há dois tipos principais de variadores de velocidade: os de transmissão por
correia e os de roda de fricção.
Variador com transmissão por correia - A mudança gradual da rotação na
transmissão por correia obtém-se variando o diâmetro de contato da correia
com as polias. As distâncias entre eixos podem permanecer variáveis ou fixas,
conforme ilustrações.
Variador por roda de fricção - Transmite o momento de giro por fricção entre
duas árvores paralelas ou que se cruza a distâncias relativamente curtas. Esse
mecanismo pode ser construído de várias formas, mostradas a seguir:
2
Frios e embreagens
Os Freios surgiram a partir da necessidade de parar algo que se deslocava ou
impedir que algo se deslocasse. Os primeiros freios eram do tipo cunha e
serviam apenas para impedir que um movimento se iniciasse.
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Sistemas de Frenagem Pneumáticos
Projetados para aplicações que necessitam de paradas suaves e proporcionais
possuem grande versatilidade de torque, uma vez que podem trabalhar com
pressões de ar entre 0,5 e 7,0 bar que combinadas com os diferentes
diâmetros de discos disponíveis para um único modelo de freio, transforma-se
em uma ótima opção para padronização de sistemas, sendo recomendada
para os mais variados segmentos industriais.
Especialmente desenvolvidos para ocupar pequeno espaço físico e gerar alto
torque, podem ser fornecidos para trabalho com ar seco ou lubrificados,
sempre filtrados. Necessitam apenas de uma válvula de controle (on/off ou
proporcional) que pode ser acionada manualmente, pneumaticamente ou
eletricamente conforme exigência do projeto.
Todos os freios possuem eixos confeccionados em aço inox e buchas
autolubrificantes, sendo desnecessária a recuperação de desgaste das
pastilhas devido ao longo curso dos pistões. Os sistemas de frenagem
Pneumáticos possuem como opcionais: sensor de sinalização de freio aberto e
fechado, e sensor de detecção de pastilhas gastas, o qual visa informar ao
usuário o momento para substituição das pastilhas.
Dimensionados adequadamente em conjunto com seu painel de controle
(válvulas, tubulações e conexões), propiciam alta rapidez nas frenagens e
4
desfrenagens, podendo ser fornecidos com atuadores tipo “cilindro-êmbolo” ou
“cuíca membrana” conforme exigência de projeto. Seu princípio de
funcionamento consiste em frear por pressão pneumática, e desfrear por alívio
de pressão e ação de molas.
Tanto podem trabalhar com discos maciços, quanto com discos autoventilados,
que proporcionam alta capacidade de dissipação da energia térmica gerada
nas frenagens.
Freio Pneumático Modular MD
Sistemas de Frenagem Eletromagnéticos a Disco
Especialmente desenhados para atender as mais diferentes exigências de
projeto, os freios eletromagnéticos a disco podem ser fornecidos com bobina
do lado esquerdo, direito ou central em relação aos braços com construção
inclinada ou reta, de forma a oferecer condições ideais de instalação e
manutenção.
De acordo com a exigência da aplicação, os freios eletromagnéticos a disco
podem trabalhar tanto com discos maciços, como com discos autoventilados
que possuem maior capacidade de dissipação de energia térmica.
Seu funcionamento consiste em frear por ação de molas e desfrear por força
eletromagnética, garantindo sempre que em qualquer situação de emergência
permaneça freado, tornando-se ideal para as aplicações em máquinas de
transporte e movimentação de carga de risco.
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Podem ser fornecidos com bobinas para alimentação em 50/10 Vcc ou 230/50
Vcc.
Sistemas de Frenagem Eletromagnéticos de Polia
Especialmente desenhados para atender as mais diferentes exigências de
projeto, os Sistemas de frenagem Eletromagnéticos de Polia podem ser
fornecidos de acordo com a Norma DIN ou de acordo com a norma AISE.
O diferencial de sua aplicação deve-se ao exclusivo sistema de troca rápida de
refil, o que elimina desperdício de horas manutenção em ações de troca do
elemento de fricção.
Seu funcionamento consiste em frear por ação de molas, e desfrear por força
eletromagnética, garantindo sempre que em qualquer situação de emergência
permaneça freado, tornando-se, ideal para as aplicações em máquinas de
transporte e movimentação de carga de risco.
Embreagens
Mecanismo situado entre o motor e a caixa de marchas, o qual permite ligar e
desligar da transmissão o motor por meio de discos de fricção.
Embreagens são elementos que proveem uma conexão entre outros dois
elementos (árvores rotativas).
A conexão pode ser realizada de diversas formas, cada qual apresentando
vantagens e desvantagens: Atrito, Magnética, Hidráulica, Mecânica.
Embreagem Elemento BElemento A
6
A principal característica da embreagem é que ambos os elementos unidos
podem girar. Desta forma, uma embreagem pode interromper a conexão entre
dois eixos.
Estes elementos são extensivamente utilizados em máquinas de produção de
todos os tipos, não apenas em aplicações envolvendo veículos nos quais são
necessários para permitir que o motor possa continuar rodando (marcha lenta)
quando um veículo está parado ou para se mudar o arranjo de engrenagens
(marchas).
Embreagens também permitem que uma carga de alta inércia seja
movimentada com um motor elétrico menor que o que seria necessário se esta
fosse diretamente conectada. As embreagens são utilizadas muitas vezes para
manter-se um torque constante em um eixo de tensionamento.
Uma embreagem pode ser utilizada como dispositivo de desconexão em casos
de emergência, que separa o eixo do motor em casos de emperramento de
uma máquina.
Este elemento pode ser classificado de varias maneiras, por meio da forma de
atuação, pela maneira como transferem energia entre os elementos e pelo
caráter do acoplamento. Forma de atuação: Mecânica, Hidráulica, Pneumática.
Hidráulica PneumáticaMecânica
7
Sistema de transmissão
Transformação de rotação em rotação
Os sistemas de transmissão de movimento mais empregados na indústria são
aqueles que trabalham com transformação da rotação em rotação. O objetivo
desta seção será estudar as principais transformações deste tipo, ou seja,
transmissões por correias, por correntes, por engrenagens e rodas de fricção.
Transmissão por correias
A transmissão entre dois eixos paralelos ou que se cruzem em planos
diferentes pode ser conseguida por meio de um ou mais elementos
intermediários flexíveis, chamados de correias.
A forma mais simples desse tipo de transmissão é composta por um par de
polias: uma conectada ao eixo motor (torque de acionamento) e outra ao eixo
movido (torque resistente), ambas envolvidas por uma correia ou grupo de
correias.
A possibilidade de transmitir potência por meio desse mecanismo é obtida do
atrito gerado entre a polia e a correia. Tal atrito é obtido mediante uma pressão
da correia sobre a polia, resultando em forças normais de contato. A
compressão da correia sobre a polia é produzida durante a montagem, quando
se faz o tensionamento adequado.
Teoricamente, não deveria haver deslizamento entre as correias e polias, mas
isto ocorre com alguma frequência na prática. Por isso, a configuração de
montagem dessas transmissões deve ser tal que o lado tracionado da correia
seja sempre o de baixo, pois assim obtêm-se maiores ângulos de abraçamento
sobre as polias, minimizando o deslizamento.
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Transmissão por rodas de fricção ou atrito
A transmissão entre dois eixos paralelos, situados a pequenas distâncias um
em relação ao outro, pode ser conseguida com a utilização de cilindros de
contato denominada de rodas de fricção.
Este tipo de transmissão necessita de elevados coeficientes de atrito, grande
superfície de contato, entre as rodas, para poder transmitir grandes potências.
Como o atrito tem que ser elevado, também o será o desgaste das rodas,
principalmente na de menor diâmetro. Estas desvantagens fizeram com que as
rodas de fricção passassem a ser aplicadas apenas em situações especiais.
Geralmente, elas são utilizadas onde o deslizamento não interfere no
funcionamento da máquina, ou na qualidade final do produto. Deste modo, uma
de suas aplicações é na área de diversão, como por exemplo, o acionamento
de rodas gigantes, onde elas servem também como freios do sistema.
Transmissão por engrenagens
O nome engrenagem é o termo popular mais empregado para designar este
tipo de transmissão, contudo nos meios técnicos ainda é usual o emprego da
sinônima roda dentada. As engrenagens podem ser entendidas como um
aprimoramento das rodas de fricção, onde o contato necessário à transmissão
de rotação é feito através dos dentes que se encaixam nos vãos.
Cilíndricas de dentes retosCilíndricas de dentes
inclinados
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Transmissão por correntes
As transmissões por correntes reúnem as características das correias e das
engrenagens. As rodas ou polias dentadas para correntes são geralmente mais
estreitas que as de uma engrenagem comum e os dentes possuem um formato
mais adequado ao encaixe dos elos ou rolos das correntes.
Este tipo de elemento não apresenta deslizamento e pode transmitir potências
maiores, quando comparado às transmissões por correias. Em relação às
engrenagens, permite maior distância entre eixos. Como limitação, a grande
maioria das correntes pode apenas funcionar entre eixos paralelos, sem
alteração do sentido de rotação.
A adaptação de forma entre os elos da corrente e os dentes das rodas a girar
produz um fenômeno conhecido como efeito poligonal, que se caracteriza pelo
fato dos elos da corrente situarem-se nos lados de um polígono inscrito na
circunferência primitiva de cada roda dentada. Isto acaba por causar, uma
variação brusca na velocidade tangencial da corrente.
A variação brusca de velocidade tangencial, causada pelo efeito poligonal,
produz esforços e vibrações longitudinais e laterais, que diminuem o
Cônicos de dentes retos
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rendimento da transmissão e ao mesmo tempo provoca um desgaste mais
acentuado nos elos ou rolos e na roda dentada. Para minimizar as
consequências do efeito poligonal, procura-se na instalação das correntes,
fazer com que o ramo tracionado seja o superior, ficando o ramo de baixo
frouxo.
Redutores de velocidade
São máquinas que utilizam basicamente engrenagens como meios para
redução de velocidade. Consegue-se, também, com essas máquinas aumentar
a potência.
Potência: Significa a força capaz de girar ou deslocar alguma coisa.
Como se calcula a redução.
No calculo divide-se o RPM de entrada (1150 rpm) pelo RPM de saída (45 rpm)
Resposta 1:25,55
1-significa o rpm de entrada
: - significa “por”
25,55 – número de vezes que o rpm de saída é menor que o rpm de entrada.
Motor RedutorMáquina
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Elementos que existem dentro de um redutor.
Os componentes mais comuns são: Eixos de entradas e saídas = Retentores =
Chavetas = Juntas = Rolamentos = Parafusos = Lubrificantes.
Defeitos mais comuns nos Redutores
1. Rolamentos danificados
2. Retentores danificados
3. Eixos tortos
4. Eixos desgastados
5. Lubrificação incorreta
6. Engrenagens desgastadas
7. Centro a centro incorreto
8. Ajustes incorretos, entre:
Rolamento e eixo
Rolamento e caixa
Engrenagem e eixo
Acoplamento e eixo
9. Chavetas desgastadas
10.Parafusos expanados
11.Acoplamentos danificados
Fusos de esferas recirculantes
O fuso de esferas é um sistema de acionamento de alta eficiência, no qual a
esfera realiza um movimento helicoidal entre o eixo do fuso e a castanha com
baixo atrito. Comparado com fuso trapezoidal ou rosca quadrada convencional,
12
esse produto necessita de um terço do torque de transmissão necessário,
tornando-o mais adequado para economizar a energia de acionamento.
Ele é responsável pela conversão de energia de rotação (gerada por um motor
AC, motor de passo, servo motor, etc.) em movimentação linear. Na aplicação
mais comum, um fuso mancalizado nas extremidades recebe movimento de
giro de um motor e, por contato direto com esferas de aço que se alojam entre
a castanha e o fuso, provoca o deslocamento de uma castanha ou porca (onde
está presa a carga a ser movimentada). As esferas metálicas são, por sua vez,
guiadas e realimentadas por canais de recirculação na castanha ou porca,
dando linearidade e suavidade ao movimento.
Possuem a capacidade de aplicar ou suportar grandes esforços com baixo
atrito. Eles são feitos com tolerâncias pequenas e são, portanto, adequados
para uso em situações em que a alta precisão é necessária.
Características
Um fuso de esferas pode apresentar diâmetros de 3 até 80 m, ou mais (o
diâmetro deve ser medido no centro de rolamento das esferas), podendo ser
retificado (de alta precisão) ou rolado. Em comparação com fusos
convencionais, tendem a ser bastante volumosos, devido à necessidade de ter
um mecanismo para a recirculação das esferas.
Onde são utilizados?
São utilizados em aviões e mísseis para movimentar as superfícies de controle.
Eles também são usados em máquinas-ferramentas, robôs e equipamentos de
montagem de precisão. Fusos de esferas de alta precisão são utilizados em
esteiras para a fabricação de semicondutores.
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Vantagens
Pelo fato de reduzir o atrito, podem operar com pré-carga, eliminando
efetivamente folga entre a entrada (rotação) e saída (movimento linear). Esta
característica é essencial quando eles são usados em sistemas controlados por
computador de controle de movimento, por exemplo, máquinas-ferramentas
CNC e aplicações de alta precisão de movimento.
Devido à sua baixa fricção interna, fusos de esferas podem ter seu movimento
revertido (dependendo do ângulo da hélice). Por isso, eles geralmente não são
recomendados para máquinas-ferramentas convencionais (manuais), pois a
rigidez de um servo motor é necessária para evitar que a ferramenta se
desloque e enterre na peça usinada, ou seja, quando o avanço de corte é
superior ao avanço ideal, podendo danificar a ferramenta, a peça e causar
acidentes. O custo é também um fator importante a se considerar, pois fusos
trapezoidais são mais baratos de se fabricar.
O baixo atrito dos fusos de esferas resulta em alta eficiência mecânica em
comparação com alternativos. Um fuso de esferas convencional pode ter uma
eficiência de 90%, contra 50% de eficiência de um fuso de rosca trapezoidal de
mesmo tamanho. O custo mais elevado dos fusos de esferas pode, portanto,
ser compensado por menores exigências de energia para o mesmo
desempenho geral.
14
Bombas industriais
Bombas industriais são equipamentos destinados à transferência de fluidos.
Bombas hidráulicas: Generalidades
As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos, para converter energia
mecânica em energia hidráulica. A ação mecânica cria um vácuo parcial na
entrada da bomba, o que permite que a pressão atmosférica force o fluido do
tanque, através da linha de sucção, a penetrar na bomba. A bomba passará o
fluido para a abertura de descarga, forçando-o através do sistema hidráulico.
As bombas são classificadas, basicamente, em dois tipos: hidrodinâmicas e
hidrostáticas. As bombas hidráulicas são classificadas como positivas (fluxo
pulsante) e não positivas (fluxo contínuo).
Bombas Hidrodinâmicas
São bombas de deslocamento não positivo, usadas para transferir fluidos e
cuja única resistência é a criada pelo peso do fluido e pelo atrito. Essas
bombas raramente são usadas em sistemas hidráulicos, porque seu poder de
deslocamento de fluido se reduz quando aumenta a resistência e também
porque é possível bloquear-se completamente seu pórtico de saída em pleno
regime de funcionamento da bomba.
Bombas de engrenagens
A bomba de engrenagem consiste basicamente de uma carcaça com orifícios de entrada e de saída, e de um mecanismo de bombeamento composto de duas engrenagens. Uma das engrenagens, a engrenagem motora, é ligada a um eixo que é conectado a um elemento acionador principal. A outra engrenagem é a engrenagem movida.
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Como funciona uma Bomba de Engrenagem
No lado da entrada, os dentes das engrenagens desengrenam, o fluido entra na bomba, sendo conduzido pelo espaço existente entre os dentes e a carcaça, para o lado da saída onde os dentes das engrenagens engrenam e forçam o fluido para fora do sistema. Uma vedação positiva neste tipo de bomba é realizada entre os dentes e a carcaça, e entre os próprios dentes de engrenamento. As bombas de engrenagem têm geralmente um projeto não compensado.
Bomba de Engrenagem Externa
A bomba de engrenagem que foi descrita acima é uma bomba de engrenagem externa, isto é, ambas as engrenagens têm dentes em suas circunferências externas. Estas bombas são às vezes chamadas de bombas de dentes-sobre-dentes. Há basicamente três tipos de engrenagens usadas em bombas de engrenagem externa; as de engrenagens de dentes retos, as helicoidais e as que têm forma de espinha de peixe. Visto que as bombas de engrenagem de dentes retos são as mais fáceis de fabricar, este tipo de bomba é o mais comum.
Bomba de Engrenagem Interna
Uma bomba de engrenagem interna consiste de uma engrenagem externa
cujos dentes se engrenam na circunferência interna de uma engrenagem
maior. O tipo mais comum de bomba de engrenagem interna nos sistemas
industriais é a bomba tipo gerotor.
Bomba Tipo Gerotor
A bomba tipo gerotor é uma bomba de engrenagem
interna com uma engrenagem motora interna e uma
engrenagem movida externa. A engrenagem interna
tem um dente a menos do que a engrenagem externa.
Enquanto a engrenagem interna é movida por um elemento
acionado, ela movimenta a engrenagem externa maior. De um lado do
mecanismo de bombeamento forma-se um volume crescente, enquanto os
dentes da engrenagem desengrenam. Do outro lado da bomba é formado um
volume decrescente.
16
Uma bomba tipo gerotor tem um projeto não compensado. O fluido que entra
no mecanismo de bombeamento é separado do fluido de descarga por meio de
uma placa de abertura.
Enquanto o fluido é impelido da entrada para a saída, uma vedação positiva é
mantida, conforme os dentes da engrenagem interna seguem o contorno do
topo das cristas e vales da engrenagem externa.
Bombas de Palheta
As bombas de palheta produzem uma ação de bombeamento fazendo com que
as palhetas acompanhem o contorno de um anel ou carcaça. O mecanismo de
bombeamento de uma bomba de palheta consiste de: rotor, palhetas, anel e
uma placa de orifício com aberturas de entrada e saída.
Como trabalha uma Bomba de Palheta
O rotor de uma bomba de palheta suporta as palhetas e é ligado a um eixo que
é conectado a um acionador principal. À medida que o rotor é girado, as
palhetas são “expulsas” por inércia e acompanham o contorno do cilindro (o
anel não gira). Quando as palhetas fazem contato com o anel, é formada uma
vedação positiva entre o topo da palheta e o anel. O rotor é posicionado fora do
centro do anel. Quando o rotor é girado, um volume crescente e decrescente é
formado dentro do anel. Não havendo abertura no anel, uma placa de entrada
é usada para separar o fluido que entra do fluido que sai. A placa de entrada se
encaixa sobre o anel, o rotor e as palhetas. A abertura de entrada da placa de
orifício está localizada onde o volume crescente é formado. O orifício de saída
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da placa de orifício está localizado onde o volume decrescente é gerado. Todo
o fluído entra e sai do mecanismo de bombeamento através da placa de orifício
(as aberturas de entrada e de saída na placa de orifício são conectadas
respectivamente às aberturas de entrada e de saída na carcaça das bombas).
Bombas de Palheta de Volume Variável
Uma bomba de palheta de deslocamento positivo imprime o mesmo volume de
fluído para cada revolução. As bombas industriais são geralmente operadas a
1.200 ou 1.800 rpm. Isso indica que a taxa de fluxo da bomba se mantém
constante. Em alguns casos, é desejável que a taxa de fluxo de uma bomba
seja variável. Um modo de se conseguir isso é variar a taxa do elemento
acionador, o que é economicamente impraticável. A única alternativa, então,
para variar a saída de uma bomba, é modificar o seu deslocamento. A
quantidade de fluido que uma bomba de palheta desloca é determinada pela
diferença entre a distância máxima e mínima em que as palhetas são
estendidas e a largura das palhetas. Enquanto a bomba está operando, nada
pode ser feito para modificar a largura de uma palheta. Entretanto, uma bomba
de palheta pode ser projetada de modo que a distância de deslocamento das
palhetas possa ser modificada, sendo essa conhecida como uma bomba de
palheta de volume variável.
O mecanismo de bombeamento de uma bomba de palheta de volume variável
consiste basicamente de um rotor, palhetas, anel, que é livre para se
movimentar, placa de orifícios, um mancal para guiar um anel e um dispositivo
para variar a posição do anel.
Bombas de pistão
É um tipo de bomba de alta pressão e o seu funcionamento pode ser
comparado a uma seringa: há um cilindro com um volume X (o corpo da
seringa) e um pistão que puxa e/ou empurra o líquido/ar com X 'batidas' (ou o
movimento de entrada e saída) por minuto ou mesmo segundos (a parte móvel
da seringa). Assim, quando o pistão se movimenta, ao 'puxar' o líquido, uma
válvula de entrada se abre para dentro deixando o líquido entrar com o
movimento de subida do pistão (enche o cilindro). Já no movimento de descida
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do pistão, a válvula de entrada se fecha (pela pressão do líquido impulsionado
pelo pistão) e outra válvula, agora de saída, se abre para fora, fazendo o
líquido sair ou circular (dependendo do tipo de arranjo) e, ao fim do percurso do
pistão, tudo se repete, com o pistão 'subindo', enchendo o cilindro de líquido e
descendo, esvaziando-o, e assim por diante.
Os compressores
São utilizados para proporcionar a elevação da pressão de um gás ou
escoamento gasoso. Nos processos industriais, a elevação de pressão
requerida pode variar desde cerca de 1,0 atm até centenas ou milhares de
atmosferas.
As características físicas dos compressores podem variar em função dos tipos
de aplicações a que se destinam.
Compressores de ar para serviços ordinários:
Destinam- se normalmente a serviços de jateamento, limpeza, pintura,
acionamento de pequenas máquinas pneumáticas, etc.
Compressores de ar para serviços industriais:
Destinam- se às centrais encarregadas do suprimento de ar em unidades
industriais.
19
Embora possam chegar a serem máquinas de grande porte e custo aquisitivo e
operacional elevados, são oferecidos em padrões básicos pelos fabricantes.
Compressores de refrigeração:
Operam com fluidos bastante específicos e em condições de sucção e
descarga pouco variáveis, possibilitando a produção em série. Consiste de uma
série de processos executados sobre e por um fluido refrigerante.
Os tanques de armazenamento de ar comprimido
É possível e necessário que se pense em armazenar ar comprimido, pois em
paradas eventuais dos compressores existirá um estoque de ar com vazão e
pressão suficiente para manter as máquinas funcionando por um determinado
tempo.
Exercendo uma pressão maior, a mesma quantidade de ar ocupará um espaço
menor e, consequentemente, torna possível armazenar uma grande quantidade
de ar.
20
Considerações finais
Observou-se que o trabalho foi bom, contribuindo diretamente para nossa
aprendizagem, com algumas introduções de assuntos abordados no trabalho,
pode ser observado a grande importância dessas máquinas para
movimentação do setor industrial em todo mundo. Com estudos e tecnologias
avançadas, tudo vem se modernizando graças também as alternativas
oferecidas por estes equipamentos, auxiliando no crescimento direto das
fábricas e elevando as produções, pois possibilita fazermos as combinações
melhores possíveis para nós, graças a descobertas feitas e a esses
equipamentos criados a alguns anos atrás.
21
Referências
www.univasf.edu.br
www.feng.pucrs.br
www.dec.ufcg.edu.br
www.ulbra.br
professormarciogomes.files.wordpress.com
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080524063854AAsCSZB
Livro: Santos, Valdir Aparecido dos. Manual prático da manutenção industrial /
Valdir Aparecido dos Santos. -3º edição.- São Paulo: Ícone, 2010
http://www.univasf.edu.br/~cprod/disciplinas/PROD0057/Processos_Parte3.pdf
22