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ANNO XXV, * S, Luiz—Sexta-feira 16 de Fevereiro de 1866. NUMERO 38, ;.yV/.lVíí:ít.:,; :^-.^^0n4-:': Assignaturas. CAPITAL. Pdt %&... .168000 PôV Ifémestre. 88500 Pót'írimestro. 4$8O0 «aa i 0 PuMcador-Maranhense, folha Official e diária, é propriedade de I. J. Ferreira. As assinaturas são pagas adiantadas:—aforem-se ein qualquer dia, e flnaiisão em Março, Junho, Setemufo,e Dezembro. '«'æ«. - Subscreve-se no escriptorio da Typographia—Largo de Palácio n. 3, Assignataruf. INTERIOR, -i ;. Tor anno.... 188000 Por semestre. 985O0 Por trimestre 5$000 «IMWIHOTBi Secretaria de policia. ilesumo expediente do dia 12 de fevereiro de 1866. -=-Àp commanclante superior da guarda nacional da capital, pondo á «na* disposição^ para dar-lhe o cori Véntóntô destino, Jpaquini Ribeiro CyriÚo, que foi preso a 11 do corren- te, coliao desertor áo corpo guar àa hàciohal destacada para é servi- ço da guerra.-.'¦-. -—Ao delegado policia V-ia- há, communicando para sua intelli- gericia e em réspoáta á ultima repre- sentaçfto," qué fez contra o capitão joáo.,de Carvalho Filgueiras, com- mandante do destacamento daquella bi&àjle,qiie S. Exc. o Sr. presidente da-.provincia, á cujo conhecimento foi ella levada, resolveu dispensai-o do éommandodo mesmo destaca- mento, ,tondo para esse fim expedido a conveniente ordem ao respectivo cóínmàndante superior da guarda na- bional. -—Ao official externo da policia, auclorisando-o, de ordem de S. Exe. b Sr. presidente da provincia, a alu- gar uma embarcação própria para o Serviço do 1'egistro, em quanto durar o concerto^ do qüé emprega riéssé trabalho, Visto como informou o ca- pitao do porto não existir Daquella capitania escaler que possa ceder pa- ra o mesmo fim. —;Ào cabo commandfinte da es- Quadra do pedestres, mahdaiido pôr em liberdade a Joaquim Antonio da Silva, preso por embriaguez. —Ao mesmo, mandando pôr em liberdade Victor, escravo de D. An- na Jansen, preso como de propriéda- de de D. Juliana Serra, por ter in- fringido rrpõstura ii. 86. —Concedeu-sé passaporte para o Rio de Janeiro ao escravo João, per- tendente a Miguel Joaquim da lio- cha. idem do dia 13. —Áo Dr juiz de direito e especial lio commercio da capital, communi- cando haver mandado conservar de- tido tistla ordem Bemvindo, èscra- vo de Beriicio José de Carvalho, re- sidente na Chapada, quando por ven- tura cesse o motivo de sud actual prizãò, visto que sobre elle procede- rão. a 'embargo qu arresto pelo juizo commercial os negociantes Cleinen te,José\da Silva Nunes & C.a ..:.> t—Áo encarregado do consulado dos; Paizès-Baixo', communicando baver expedido portaria ao carcerei- i'o da cadeia da capital para pôr em libejrdad? a Mariano Josef Escri vian, preso á sua requisição. -—Áo official. externo policia, exigindo o orçamento, relativo ao Concerto e objectos, de qüe carece o escaler do registro, do porto, para ser ènViado a S; Exo. ò Sr. presidente da protinciiii. . ,-•' —-Ao carcereiro da cadeia da ca- pitai, declarando que, quando tenha cessado o moiivo da prisão de Bem vindo, escravo de Benicio José de Carvalho, residente pa Chapada, de- Verá eltefitfstf- retido á disposição do Dri j .«Tçle direito, especial do dom- inercio desta capital, por ter pro- Cedido por aquelle juizo a embargo ho referido escjayo, a requerimento de Clemente rfoãê da Silva Nunes & —4omesnidi itíaridando pôr em Hberdadèa.Mariano JosefEscrivian, ¦breòprá ¦ requisição do encarregado côhsulado( dos Paizos-Baixos. } —áò caba da. esquadra de piles- três, uiciiiíciandio pôr em liberdade a J.osé;áI_?es;Salgueiro, é Joanna Rai- inunda Machado, presos íí ordem do . Dr. cHefe de poíiòia; "Cphcedeü-se passaporte para Fran Ça a Éortuhafo Orye seu filho Luiz üryy 6 parai o Rio de Janeiro aos.es- 6râvós Fulgenoio, de Francisco Gon- çatvèó dosBôis, a José, de Joaquim Lopes 'Ferreira, e a Salviana e.seus filhos Caetano, Romão e José, de Jo- de Caôtóo, Èusebio.:; ;. ',- ldem do dia li. —Ao inspeçtor interino dp, .tflfan- dega; communicando, que, em virtu- de de denuncia do guarda -mór da ai- íattdèga, forfto ajpréhérididas em casa de Bruno Autonio de Sá, onde fic3o á disposição do mesmo inspeetor, para o fim mandal-as arrecadar, e dar-lhes o destino legal,sete meias pipas de rhum, salvadas do navio naufragado—Duncar Dumbar. —Ào doutor juiz municipal da 2." Vara da capital, remettendo-lhe por copia um officio do doutor Frederico José Correia.cómmnndaAlè superior interino da guarda nacional da capi- tal, relativo áos guardas nacionaes Pedro Alexandrino de Moraes, e Ro- gero Antonio da Silva, para que se sirvo, tomal-o na consideração que lhe merecer. Ao vico-corisúl Inglez, com- municando haver expedido portaria ao carcereiro da cadeia da capital pa- ra recolher á prisSo, á ?ua ordem, os marinheiros ihgUzes Thomaz Tay- Ior e Augus Danock, da tripulação da barca ingleza Arcquipa, .confor- me llavia requisitado em officio desta data.' —Ao delegado de policia da capi- tal, para proceder aoa necessários exames no cadáver do preso Manoel Diniz Soeiro Comes, qüe acaba de fallecer na casa de saúde do doutor Luiz Miguel Quadros, ondo se achava em tratamento pelos ferimentos gra- vés que lhe fizera outro preso dc no me Antonio Vieira dos Santos. —Ao delegado do policia da Tu toitt, exigindo varias informações pa- ra poder dar conhecimento a S. Exc o Sr. presidente da provincia do ia- cto, que consta de seu officio dc C de novembro ultimo. —Ao subdelegado de policia do Urubu, exigindo com urgência infor- raac/io sobre nao havei1 ti lli auetori- dado policial em exercício, como do- clara o delegado do termo; ouvindo antes aos respectivos supplentes —Ao Bubdülegado do policia de Poricuman, exigindo quo remetia com urgência uma copia do intorro gatorio, que consta ter sido feito ao preto Eloy, escravo de João Antônio Alves, o qual depois de preso por líi- gido, se cvudio. —Portaria,—Ao carcereiro da ca- deia da capital,mandando recolher á prisão á ordem do vice-cônsul Inglez os marinheiros Thomaz Taylor c Aúgus Danock, pertencentes á bar- ca Ingleza Arcquipa. —Ao mesmo, mandando pôr em liberdade o caftiz Manoel do Nasci mento, preso por embriaguez. vincia, para á publicação dos actos officiaes do mesmo governo, e da as- sembléa legislativa provincial. S. Exc. o Sr. presidente da provin- cia , por certo , attendeu nilo aós longos ebons serviços, quo o meu a- migo tem até hoje prestado, como na garantia quo conjunótanleiite oílere- oe, na publicação desses mesmos ac- tos, e portanto das conveniências pu- blicas, qúe tem sabido guardar, até conl sacrifícios de interesses, c de a- misades. Apreciados assim por S. Exc, esses serviços, e merecimento pes- soai, do meu velho amigo, de minha parte bem digo o nome de S. Exc. Continue o meú amigo com seu Publicador, nas condições, é altura, em qué Ò tem sabido sustentar, quer quanto ti sua illustrada redacçáo, quer quanto ti transcripção de ex- cellentes artigos, quer quanto, final- mento, ti, bôa revisão, papel, typos, e impressão, e terá ainda longos annos de existência. De novo, pois, ò saíído, e felicito, pelo seit 25." anno, cm quo o Publi- cador, entrou. Agora cftnvóni, passar ás diversas oceurrencias, que entro nós se tem dado nesta quinzena, embora desti- tuidas de maior interesse. A companhia dramática, da em- preza Vicente & Poriante, vinda ha pouco dessa capital, tem sobremu neira agYadaclo, sobresahindo entre todos.os actores o estudioso Amoedo: excellente actor, cm nada inferior a Furtado Coelho. por si, merece a-pena se ir tio theatro; qne seja dito INTERIOR. Correspondência particular do Publicador Maranhense. Pará, 11 de Fevereiro de 186G. Nosso estado sanitário é regular, salvo as affeccôes provenientes do rigoroso e carratícudo inverno, em que nos achamos As chuvas silo co piosas e incessantes, e d'ahi a humi- dade em alto gráo. Minha correspondência passada, sahiu incorrectamenté publicada tal- vez devido ao mau papel, e pressa (ultima hora) em qui escrevi, o por Janto um pouco inintelligivel, a des peito de minha letra n8o ser das péio res.-, Quando narrei a entrada do San- tU-Cruz, escrevi—teve ante-hontem uma entrada imponente—e nílo en- contrada, como se acha na publica §3o. Quando tratei da eollocaç3o em que se acha o nosso palácio do go- verno, disse—fica ao lado esquerdo, ou ao sul da mesma, e não—imitado ao esquerdo,, como se achia. Assim deve igualmente ler-se commettimentos em lugar de ác- commettiraentos &; isto embora o leitor intelligerife tenha supprido, e sUppra sempre, em taes casos. . . E' sempre conveniente toda pré- vonçSo .contra a critica maligna. Nessa minha correspondência, es- crevitíu como fecbo—Deus fade me- lhor o noTo ítnno,' anno novo que, de venturas cheio, ambiciono ao meu amigo, e aos seus dignos , ssignan- tes. isto sem poesia, nem refo- lhos, no .fim desta. &.; Olvidèi-mè, pòíera, .de o felicitar, nfto pela entrada do seu interes- sante Publicador, no seu :25.° anno de existência, como pelo novo con- tracto feito com o governo dessa pro de passagem, é o maior dos sacrili cios, ir se estar iiicominodado qua- tro ou cinco horas, no palheiro Pro- viãencia, que entre nós tem koilras de theatro! A filha do lavrador, é o drama qne mais tem, por omqttanto, agradado, c que foi repetido, a pedido, com esplendida conctirrencia. EHectigánicnte o velha prédio, que serviu por longos annos do paço mu nicipal, oom todo terreno, e mais quartos do casas térreas, adjacentes, foi vendido pela quantia dc sessenta contos do reis, preço rasouv-d , na a dualidade, em que tudo acha etn dcprtíciaçSo. preço da arrcmataçilo, fdi reco- lhido ao thesouro provincial. Como tambem lhe commüniquei na minha anterior, é realisavel a compra do palacete, que pertenceu ao BarSo de Jagtiarary. Reconheço qüe, ti excepção das considerações que emitfci então, é uma excellente compra, por isso que é um vasto edifício, e de bôa cons- trucçfio que, Como eu disse, vale o dobro. Pará esse edifício, completo que seja, devem passar as educandas do collegio de N. S. do Amparo, que assim será chamado desde então. E' fóra de duvida, porém, que ha necessidade indeclinável da müdan ça do collegio, por isso que o actual, sito no largo dos quartéis, se acha em péssimas condições, tanto pelo lado de insalubridade, como de in- sufliciencia para tflo avultado nume- ro meninas. Os dormitórios existentes rio pa- vimento inferior do edifício, sem a altura conveniente e em terreno tão baixo, quasi que pantanosò,é o maior mal, com que as educandas lutam em sua sáude, mal que na realidade é urgente remover., 0 digno dr. Malcjier, actual dire- ctor do referido collegio, além dos mais melhoramentos tanto de ensi- no, como regimen interno, cora qué procura dotar o collegio, promo ve com instância igualmente obter melhor edifício, c portanto a pre- tendida mudança; e como medico ii^- telligente que é, assini o deve ácom1 sélhar á presidencia. Se, porém, outro edifício houves- sp, que nfto o palacete, nos subúrbios da cidade, com melhores, condições bygienicas, e maior espaço de torre- no, em que se desse um bom jardim, e uma spffr, vel alameda, para recreio dás educandas, preferível seria, p'óis é sabido quanto aqui soaremos, den- tro da cidade, lios' terríveis dias cal- mosos. . , .. ;.. . t i- Para o pdificio era qüe tem estado o collegio, passa á caniara riiünici- pai para o que é indispensável se fa- zerem algumas obras; mas para esse fim servo muito bem o edifício: eu lhe commüniquei a urgência que em verdade a municipalidade tem de Bsi mudar da insufficiente casa par- ticular em que se acha funeciorian- dò... # No dia 26 do mez findo, pelas 10 horas da manhã um marinheiro por nome José Gomes Travassos, que andava trabalhando n'um dos mas- tros do brigue Santa-Cruz, cahiu de cima sobre a caixa do fogílo, e desta no convez, caliindo sentado; e tão terrível foi o choque que, apenas pô- de proferir—ai Jesus—perdendo im- mediattunente a falia, e seguindo-se horríveis eontuzõcs. A's 11 horas da noute expirou, e foi acompanha- do ao seu ultimo jazigo, entre outras pessoas, pelos dignos proprietários do brigue os negociantes João A ugusto Correia & Comp. , No dià 4 do cadente iriez, chega- rani do Amazonas, na canhoneira Ibicuhy o dr. Luiz Ag»ssis, sua se- nhora, e dr. Coutinho, O distincto professor Agassis, veio satisfeitíssimo do resultado quo ob- teve cm sua scientifiea excursão, teu- do obtido porto do duas mil espécies de peixes, quando dellas apenas são conhecidas cem. As cspccics conhecidas cm todo globo, regula por cinco mil, c por isso ó de maior interesso tilo avulta do numero dc espécies dc peixe, que o sábio Agassis descobriu. Diz mais o illustre sábio que, cm presença do estudo que fez quanto aos habitantes o sua variedade, dos rios do Amazonas, o seus numerosos uliluontes, cm sua opinião, c cm rela- ção á grandeza do valle, entendo •- que o rio Amazonas, é superior ao mediterrâneo, c que compete com o oceano.. Chegado ás serras do Monte-Ale- gre, ao descortinar do cume dellas, o rico panorama que tio longe des- cortina, especialmente o magestoso Amazonas, e suas numerosas émbar- cações, unias descendo o rio, e outras bordejándo c subindo, o illustre pro- íessor ficou eiithusiasmado, e como qüe surpreliendido, e com elle tam- bem seu distincto companheiro, dr. Coutinho, que pelo governo imperial foi designado para acompanhar o dr. Agassis, por sua illustração, por sei1 ò brasileiro que melhor conhece o valle do Amazonas. Pediu então dr. Coutinho, ao sa- bio professor, licença para dar á ser- ra mais ulta, cm cujo cume subiram, o nome de Agassis. O énthusiasnio que relato, é natu- vedo,. tratado rio hospital da Santa Casa, e que nessa occasiao estava na porite para tomar banho, presenceou o facto com a impássibilidade, com que a ausência do entendimento do- ta o homeni, quando porem as cri- ancas debatiam-se nas agüas revol- taô com a tempestade que tinha ha- vido,, o doudo levantou-se e despio- se. Um empregado correu e pergun- tou-lhe ó que ia fazer ?— Vou salvar atiàcllas crianças. E sem mais pre- ambulos atirou-sé á agua,e ora mer- gulhando, ord sürdirido, apanhou os barris de pólvora, e o que é niais, salvou as duas crianças, uma mulher, um homem, o tudo o mais que ia na cáriôa, inclusive a própria cagôa! Se todos os doudoj procedessem ds- sim ...." Amanha á nouté deve ter lugar nos salões do Cassino, o, esplendido baile, que a nova direetoria prepara, em anriiversario de sua installação. Sabe que mais, men amigo, liojé é domingo, dia todo poético, dia em gue tudo está de festa, tudofolgan- dd com o carnaval; e pois parti não despoetisar tam bello dia, vou eu tambem cessar este corrido trabalho, ou antes ultimai-o com o seguinte: Rendimentos públicos todo o mez de Janeiro: AÍfandegar 178:718$725 Recebedoria provin- ciai_—. 78:620$G76 Ver-o-peso 3.955S895 ParaSanta-Casa.. 29!$080 Navios á descarga: Barca ingleza—Eimomia. . Hiate brasileiro—Rosa. Brigue brasileiro--Snnta Cruz A' carga: Barca ingleza—Jacques Molay. Barca portugueza—Linda. Barca portugueza—União. Barca brasileira —Ruio. Patucho inglez - Sullinas. Escuna ingleza— Pickiwicli. * Variedades, 1ÍÜSALIA OU' ral, pois julgo que nenhum outro pa- rtorama, naquellas condições, se offe- recerá á vista do viajante, tam rico, c tão imponente, conlo aquelle: fttllo com pleno conhecimento causa. Acha-se concluída a nova bateria que achava construindo na barrai)- ca que existe entre o castello é o lios- pitai rililitar. A referida obra de fortiíicação é composta de duas 'baterias, uma a barbeta, e outra com conhoneiras, e se acha feita com bastarite solidez e ácceio: a muralha tem de espessura 4 itiettoâ. , 0 baluarte contem ,4 pe- ças de calibre 12,1 l8,.e 4 80. No centro das duas baterias, e sa- lienteda fortiliciiçáo, se acha mon tada uma das peças raiadas de Par roí calibre 100, cujo rodisio faz fogo por cima de ambas as baterias, ri'um angulo.entre penacavá, o guajárá, e a .enfermaria militar. , Visitando-a eu hoje, observei que no centro do castello sa prepara á competente carreta, para ser monta- da uma outra igual peça raiada, que alli se acha deitada rio chão: ella dominará tambem as baterias do cas- tello, e portanto todo nosso porto'. Gostei tambem dc ver a segurari- ça interna, arranjos e acceio do cas- tello., ¦• . ... LêrSô rio Jornal do Amazonas: "Na tarde de sabbado 3 do corren- te, alsgou-sé uma qanòá em frente íí ponte dohospital da Santa Casa da Misericórdia; a canoa levava entre outros objectos alguns barris de poi vora, e duas crianças. O poder do amor filiai. (Vido n. 37.) II. JERONYMÒ. Terrível foi o momento da sepa- ração. Rosalia deixou seus nobres bem feitores, invocando sobre elles todas as bençílos do céo. Vietoria ficou, inconsolavcl; era um espectaculo en ternecédor ver esta nobre donzella, nascida no meio opulencia, edu cada á sombra de gloriosos brasões , estendendo os braços á uma desven- turadá, á filha d'um assassino, á uma infima creatura, que partiapara as galés! Quem pode pintar a profunda emoção de Rosalia, quando o capitüo do navio tomou pela m5o e a condu- ziu ao meio dos presos? Tremendo olhava ella para elles. Qiirregadòs de ferros é com as mãos algemadas, ira entre estes bandi- dos da sociedade, entre estes ladrões, scalerados, e matadores que a timida menina procurava a.seu pai! Aoa- vistal-o uma espada aguda e pene- trante pareceu trespassar-íhe o seio. Por outro lado, como imaginar a admiração, o pasmo de todos estes homens, vendo chegar uma delicada e modesta moça, cujas maneiras,to dos testemunhavam habito da boa sociedade. Ápproximoü-se Rosalia de Jero riymo, que estava assèritado ao d'um padre, com o qual conversava,' —Rosalia, disse el}e oom emoção, que vens fazer aqui 1 —Participar de vosso capíiveiro, meu pai, respondeu esta; fico para consolar-vos ria affliçáo, para servir- vos, para sèr vossa filHa obedierite, Filha! filha! exclamou elle com transporte, tu n5o tens forças suffici entes para supportar esta condiçflo: não sabes quanto cila-.épenosa? Eu, estou expiando o meu crime; mas tu, que fizeste íi Volta, volta, Rosa- lia: Múéè êí .'riipbi. Eu. rogo!—-- I flto^f è'úí: ella- çoin fer- Jeronyirio olhou para á filba. ¦; A animaçüo de seus olhos a cór febril qué coloria-lbe as faces eiá pallidecidas pelo soflj. in^eri^1 e' pela vergonha, eram provas bastarites resolução enérgica que á güiaVà.'^,..' Rosalia, disse ellé desvanecido, tu és uma menina corajosa; nunca pensaria. que tivesses tanta firmeza de.caracter.** .,.¦" Então o padre , dirigindo-se affê- ctuosamente ft donzella, disse-lhe: Nüo me conheceis, Rosaliáf ¦•'"• —Padre Benedicto! exclamou ella» coui alegria, mau generoso salvador? quão bom é Deus por ter-vos aqiii trazido!, Era o religioso que tinha salvado a Rosalin da morte, tirárido-a fundo do precipício. . .,; —Tambem eü, resporiden o fran? ciscano, dou graças ao céo que noá reúne. ; Não ponlio duvida em que vbssó pai ceda ás nossas supplicas e converta para Deus em Deus poderá elle achar a calnia e energia de que terá necessidade para satisfá? zer á justiça huniana, . Possa felte brevemente comprehender qüe ofie- recendo ao Senhor trabalhos énevir taveis, ájurita um thesouto para á eternidade ! O signal da pariida foi dado. .fl-;}; Rosalia pondo-se em sòbris a coberta do navio, volveu os olhos para Palermo, onde deixava aquelles quo com tanta ternura amava..,,.; Observou tambem o horisonte vol- tando-se para a parte de seu con- vento tío saudoso, onderestava sua segunda inSi, ti digriá siipétiorá Monicia..- . -• Quando emfim perdeu de vista a cidade, olhou tristemente .para a im« mencidade do oceano, sobre o qual devia viver, e morrer talvez ! ., ..' , Depois obsbrvou de longe seu pai encandeado; e algumas lagrimas ie lhe desusaram áo longo das frtbès pallidus!; ,. —Quanto abençoaria minha sorte, dizia ellá com angustia, se elle pd- desse ser salvo, e se acceitassem nii- nha vida cm troca da sua! Quando estes perisamentos Ihea^- saltavam a imaginação, á imagem, doce e consoladora de sua mtti veio sorrir-lhe c reanimar-lhe a energia; Notando o padre Benedicto a piéo-, cupação de Rosalia approximoü-se delia e procurou distrahil-a. Ficava comtudc desanimado c[iian- do pensava no homem que ein face da mais sublime dedicaçSo filial, seri- tia apenas no fundo do coração uma em.çilo passageira. . , -, Unia tíriica coiisa tinha, persuadido o franciscano èm empreherider esta O doudo Gentil Mariantio de Aze- vor/ eu fico ó' $i, fWttòi, resolvi viagem penosa, #era 'a recepção de duas cintas, das quaes uma. lhe ti* nha sido dirigida.por Vietoria, outra pela superiora Monica. Sppplicavam- lhe estas duas nobres senhoras que acompanhasse a Rosalia e ajudasse a consumar seu doloroso sacrifício. Ti- nha recebidp igualmente duas cartas dirigidas a Rosalia, e que enòefrSvain as mais tocantes consolações. '¦: \ Deixastes os melhores amigos do uumdo, acrescentou o religioso; re*, riunciastes a uma vida de doçura; fl tranqüilidade, para seguir, ipaúó pai na condição miserável em qué. se a«; cha; e tudo isto para conduzil-6 ãoí^ bom.caminho: Deu^nilo pódedeixat de abençoar, esta abnegação j .' ; v Rosalia, profuttdariieritè éòmntovUi da da noVa prova de áflèiçab de^sèitó bemfeitores e animada pèíãs >píla« vras affectuosas do padre Benedioto,. enchugou as lagrimas qüe lhe; cobri- am os olhos, e disse supolicarito ff< , O' venerayel religioso jjlériae piedade de.meií pai ede mi#i De- pois de Deus sois a iriiriha uriica-i^spe* rança.-- , -. ... '..,..,^:.-.^{fil!J,,^'• ',-. Impréssionadodisto tomou ó saoer*. dote á màq de, ^osa|ia .é^ápertouT^ entre às suas eni áígrial de promessa solerone. . ',-" *"}?¦¦". ';f'..f,f^\- *- Neste comeinos aproximpii-rse det^, les o capitão homem, de' coração bom e sensível. , ;''¦"'¦,-íM,.^'í.•.'•!. —Estou encarregado, disse elíè a Rosalia, dar-vos, a despedida e ai*. preseritár-vos os seritimèritpsda. *-- mizade dafôtailia do .márquçBi^lla vos exhorti_*â* corágèiri', évVÒs |Sj't_et- , *r i-,, ^ ^¦f&iÊÁiSl . l":;';: ;-¦.. j|

Variedades, - BNmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1866_00038.pdf · auclorisando-o, de ordem S. Exe. b Sr. presidente da provincia, a alu-gar uma embarcação própria para o Serviço

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S, Luiz—Sexta-feira 16 de Fevereiro de 1866. NUMERO 38,.'.;.'_¦-.

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Assignaturas.

CAPITAL.Pdt %&... .168000PôV Ifémestre. 88500Pót'írimestro. 4$8O0«aa i

0 PuMcador-Maranhense, folha Official e diária, é propriedade de I. J. Ferreira.As assinaturas são pagas adiantadas:—aforem-se ein qualquer dia, e flnaiisão em Março, Junho, Setemufo,e Dezembro.'«' «. -

Subscreve-se no escriptorio da Typographia—Largo de Palácio n. 3,

Assignataruf.

INTERIOR, -i ;.Tor anno.... 188000Por semestre. 985O0Por trimestre 5$000

«IMWIHOTBi

Secretaria de policia.ilesumo dò expediente do dia

12 de fevereiro de 1866.-=-Àp commanclante superior da

guarda nacional da capital, pondo á«na* disposição^ para dar-lhe o coriVéntóntô destino, Jpaquini RibeiroCyriÚo, que foi preso a 11 do corren-te, coliao desertor áo corpo dá guaràa hàciohal destacada para é servi-ço da guerra. -.'¦-.-—Ao delegado dè policia dé V-ia-há, communicando para sua intelli-gericia e em réspoáta á ultima repre-sentaçfto," qué fez contra o capitãojoáo.,de Carvalho Filgueiras, com-mandante do destacamento daquellabi&àjle,qiie S. Exc. o Sr. presidenteda-.provincia, á cujo conhecimentofoi ella levada, resolveu dispensai-odo éommandodo mesmo destaca-mento, ,tondo para esse fim expedidoa conveniente ordem ao respectivocóínmàndante superior da guarda na-bional.

-—Ao official externo da policia,auclorisando-o, de ordem de S. Exe.b Sr. presidente da provincia, a alu-gar uma embarcação própria para oServiço do 1'egistro, em quanto duraro concerto^ do qüé sé emprega riéssétrabalho, Visto como informou o ca-pitao do porto não existir Daquellacapitania escaler que possa ceder pa-ra o mesmo fim.

—;Ào cabo commandfinte da es-Quadra do pedestres, mahdaiido pôrem liberdade a Joaquim Antonio daSilva, preso por embriaguez.

—Ao mesmo, mandando pôr emliberdade Victor, escravo de D. An-na Jansen, preso como de propriéda-de de D. Juliana Serra, por ter in-fringido rrpõstura ii. 86.

—Concedeu-sé passaporte para oRio de Janeiro ao escravo João, per-tendente a Miguel Joaquim da lio-cha.

idem do dia 13.—Áo Dr juiz de direito e especial

lio commercio da capital, communi-cando haver mandado conservar de-tido tistla ordem Bemvindo, èscra-vo de Beriicio José de Carvalho, re-sidente na Chapada, quando por ven-tura cesse o motivo de sud actualprizãò, visto que sobre elle procede-rão. a 'embargo qu arresto pelo juizocommercial os negociantes Cleinente,José\da Silva Nunes & C.a

..:.> t—Áo encarregado do consuladodos; Paizès-Baixo', communicandobaver expedido portaria ao carcerei-i'o da cadeia da capital para pôr emlibejrdad? a Mariano Josef Escri vian,preso á sua requisição.

-—Áo official. externo dá policia,exigindo o orçamento, relativo aoConcerto e objectos, de qüe carece oescaler do registro, do porto, para serènViado a S; Exo. ò Sr. presidenteda protinciiii . .

,-•' —-Ao carcereiro da cadeia da ca-pitai, declarando que, quando tenhacessado o moiivo da prisão de Bemvindo, escravo de Benicio José deCarvalho, residente pa Chapada, de-Verá eltefitfstf- retido á disposição doDri j .«Tçle direito, especial do dom-inercio desta capital, por sé ter pro-Cedido por aquelle juizo a embargoho referido escjayo, a requerimentode Clemente rfoãê da Silva Nunes &

—4omesnidi itíaridando pôr emHberdadèa.Mariano JosefEscrivian,¦breòprá ¦ requisição do encarregadoaò côhsulado( dos Paizos-Baixos.

} —áò caba da. esquadra de piles-três, uiciiiíciandio pôr em liberdade aJ.osé;áI_?es;Salgueiro, é Joanna Rai-inunda Machado, presos íí ordem do

. Dr. cHefe de poíiòia;"Cphcedeü-se passaporte para Fran

Ça a Éortuhafo Orye seu filho Luizüryy 6 parai o Rio de Janeiro aos.es-6râvós Fulgenoio, de Francisco Gon-çatvèó dosBôis, a José, de JoaquimLopes 'Ferreira, e a Salviana e.seusfilhos Caetano, Romão e José, de Jo-sé de Caôtóo, Èusebio.:; ;.

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ldem do dia li.—Ao inspeçtor interino dp, .tflfan-

• dega; communicando, que, em virtu-de de denuncia do guarda -mór da ai-íattdèga, forfto ajpréhérididas em casade Bruno Autonio de Sá, onde fic3oá disposição do mesmo inspeetor,

para o fim dè mandal-as arrecadar,e dar-lhes o destino legal,sete meiaspipas de rhum, salvadas do navionaufragado—Duncar Dumbar.

—Ào doutor juiz municipal da 2."Vara da capital, remettendo-lhe porcopia um officio do doutor FredericoJosé Correia.cómmnndaAlè superiorinterino da guarda nacional da capi-tal, relativo áos guardas nacionaesPedro Alexandrino de Moraes, e Ro-gero Antonio da Silva, para que sesirvo, tomal-o na consideração quelhe merecer.

— Ao vico-corisúl Inglez, com-municando haver expedido portariaao carcereiro da cadeia da capital pa-ra recolher á prisSo, á ?ua ordem, osmarinheiros ihgUzes Thomaz Tay-Ior e Augus Danock, da tripulaçãoda barca ingleza Arcquipa, .confor-me llavia requisitado em officio destadata.'

—Ao delegado de policia da capi-tal, para proceder aoa necessáriosexames no cadáver do preso ManoelDiniz Soeiro Comes, qüe acaba defallecer na casa de saúde do doutorLuiz Miguel Quadros, ondo se achavaem tratamento pelos ferimentos gra-vés que lhe fizera outro preso dc nome Antonio Vieira dos Santos.

—Ao delegado do policia da Tutoitt, exigindo varias informações pa-ra poder dar conhecimento a S. Exco Sr. presidente da provincia do ia-cto, que consta de seu officio dc C denovembro ultimo.

—Ao subdelegado de policia doUrubu, exigindo com urgência infor-raac/io sobre nao havei1 ti lli auetori-dado policial em exercício, como do-clara o delegado do termo; ouvindoantes aos respectivos supplentes

—Ao Bubdülegado do policia dePoricuman, exigindo quo remetiacom urgência uma copia do intorrogatorio, que consta ter sido feito aopreto Eloy, escravo de João AntônioAlves, o qual depois de preso por líi-gido, se cvudio.

—Portaria,—Ao carcereiro da ca-deia da capital,mandando recolher áprisão á ordem do vice-cônsul Inglezos marinheiros Thomaz Taylor cAúgus Danock, pertencentes á bar-ca Ingleza Arcquipa.

—Ao mesmo, mandando pôr emliberdade o caftiz Manoel do Nascimento, preso por embriaguez.

vincia, para á publicação dos actosofficiaes do mesmo governo, e da as-sembléa legislativa provincial.

S. Exc. o Sr. presidente da provin-cia , por certo , attendeu nilo só aóslongos ebons serviços, quo o meu a-migo tem até hoje prestado, como nagarantia quo conjunótanleiite oílere-oe, na publicação desses mesmos ac-tos, e portanto das conveniências pu-blicas, qúe tem sabido guardar, atéconl sacrifícios de interesses, c de a-misades.

Apreciados assim por S. Exc,esses serviços, e merecimento pes-soai, do meu velho amigo, de minhaparte bem digo o nome de S. Exc.

Continue o meú amigo com seuPublicador, nas condições, é altura,em qué Ò tem sabido sustentar, querquanto ti sua illustrada redacçáo,quer quanto ti transcripção de ex-cellentes artigos, quer quanto, final-mento, ti, bôa revisão, papel, typos, eimpressão, e terá ainda longos annosde existência.

De novo, pois, ò saíído, e felicito,pelo seit 25." anno, cm quo o Publi-cador, entrou.

Agora cftnvóni, passar ás diversasoceurrencias, que entro nós se temdado nesta quinzena, embora desti-tuidas de maior interesse.

A companhia dramática, da em-preza Vicente & Poriante, vinda hapouco dessa capital, tem sobremuneira agYadaclo, sobresahindo entretodos.os actores o estudioso Amoedo:excellente actor, cm nada inferior aFurtado Coelho. Só por si, merecea-pena se ir tio theatro; qne seja dito

INTERIOR.Correspondência particular do

Publicador Maranhense.Pará, 11 de Fevereiro de 186G.Nosso estado sanitário é regular,

salvo as affeccôes provenientes dorigoroso e carratícudo inverno, emque nos achamos As chuvas silo copiosas e incessantes, e d'ahi a humi-dade em alto gráo.

Minha correspondência passada,sahiu incorrectamenté publicada tal-vez devido ao mau papel, e pressa(ultima hora) em qui escrevi, o porJanto um pouco inintelligivel, a despeito de minha letra n8o ser das péiores.- ,

Quando narrei a entrada do San-tU-Cruz, escrevi—teve ante-hontemuma entrada imponente—e nílo en-contrada, como se acha na publica§3o.

Quando tratei da eollocaç3o emque se acha o nosso palácio do go-verno, disse—fica ao lado esquerdo,ou ao sul da mesma, e não—imitadoao esquerdo,, como se achia.

Assim deve igualmente ler-se —commettimentos — em lugar de ác-commettiraentos &; isto embora oleitor intelligerife tenha supprido, esUppra sempre, em taes casos. . .

E' sempre conveniente toda pré-vonçSo .contra a critica maligna.

Nessa minha correspondência, es-crevitíu como fecbo—Deus fade me-lhor o noTo ítnno,' anno novo que,de venturas cheio, ambiciono ao meuamigo, e aos seus dignos , ssignan-tes. Vá isto sem poesia, nem refo-lhos, no .fim desta. &.;

• Olvidèi-mè, pòíera, .de o felicitar,nfto só pela entrada do seu interes-sante Publicador, no seu :25.° annode existência, como pelo novo con-tracto feito com o governo dessa pro

de passagem, é o maior dos sacrilicios, ir se estar iiicominodado qua-tro ou cinco horas, no palheiro Pro-viãencia, que entre nós tem koilrasde theatro!

A filha do lavrador, é o drama qnemais tem, por omqttanto, agradado, cque já foi repetido, a pedido, comesplendida conctirrencia.

EHectigánicnte o velha prédio, queserviu por longos annos do paço municipal, oom todo terreno, e maisquartos do casas térreas, adjacentes,foi vendido pela quantia dc sessentacontos do reis, preço rasouv-d , na adualidade, em que tudo sé acha etndcprtíciaçSo.

CÍ preço da arrcmataçilo, fdi reco-lhido ao thesouro provincial.

Como tambem lhe commüniqueina minha anterior, é realisavel acompra do palacete, que pertenceuao BarSo de Jagtiarary.

Reconheço qüe, ti excepção dasconsiderações que emitfci então, éuma excellente compra, por isso queé um vasto edifício, e de bôa cons-trucçfio que, Como eu já disse, valeo dobro.

Pará esse edifício, completo queseja, devem passar as educandas docollegio de N. S. do Amparo, queassim será chamado desde então.

E' fóra de duvida, porém, que hanecessidade indeclinável da müdança do collegio, por isso que o actual,sito no largo dos quartéis, se achaem péssimas condições, tanto pelolado de insalubridade, como de in-sufliciencia para tflo avultado nume-ro dé meninas.

Os dormitórios existentes rio pa-vimento inferior do edifício, sem aaltura conveniente e em terreno tãobaixo, quasi que pantanosò,é o maiormal, com que as educandas lutamem sua sáude, mal que na realidadeé urgente remover.,

0 digno dr. Malcjier, actual dire-ctor do referido collegio, além dosmais melhoramentos tanto de ensi-no, como dé regimen interno, coraqué procura dotar o collegio, promove com instância igualmente obtermelhor edifício, c portanto a pre-tendida mudança; e como medico ii^-telligente que é, assini o deve ácom1sélhar á presidencia.

Se, porém, outro edifício houves-sp, que nfto o palacete, nos subúrbiosda cidade, com melhores, condiçõesbygienicas, e maior espaço de torre-no, em que se desse um bom jardim,e uma spffr, vel alameda, para recreiodás educandas, preferível seria, p'óisé sabido quanto aqui soaremos, den-tro da cidade, lios' terríveis dias cal-mosos. . , .. ;.. . t i-

Para o pdificio era qüe tem estado

o collegio, passa á caniara riiünici-pai para o que é indispensável se fa-zerem algumas obras; mas para essefim servo muito bem o edifício: eujá lhe commüniquei a urgência queem verdade a municipalidade tem deBsi mudar da insufficiente casa par-ticular em que se acha funeciorian-dò.. . #

No dia 26 do mez findo, pelas 10horas da manhã um marinheiro pornome José Gomes Travassos, queandava trabalhando n'um dos mas-tros do brigue Santa-Cruz, cahiu decima sobre a caixa do fogílo, e destano convez, caliindo sentado; e tãoterrível foi o choque que, apenas pô-de proferir—ai Jesus—perdendo im-mediattunente a falia, e seguindo-sehorríveis eontuzõcs. A's 11 horasda noute expirou, e foi acompanha-do ao seu ultimo jazigo, entre outraspessoas, pelos dignos proprietários dobrigue os negociantes João A ugustoCorreia & Comp. ,

No dià 4 do cadente iriez, chega-rani do Amazonas, na canhoneiraIbicuhy o dr. Luiz Ag»ssis, sua se-nhora, e dr. Coutinho,

O distincto professor Agassis, veiosatisfeitíssimo do resultado quo ob-teve cm sua scientifiea excursão, teu-do obtido porto do duas mil espéciesde peixes, quando dellas apenas sãoconhecidas cem.

As cspccics conhecidas cm todoglobo, regula por cinco mil, c porisso ó de maior interesso tilo avultado numero dc espécies dc peixe, queo sábio Agassis descobriu.

Diz mais o illustre sábio que, cmpresença do estudo que fez quantoaos habitantes o sua variedade, dosrios do Amazonas, o seus numerososuliluontes, cm sua opinião, c cm rela-ção á grandeza do valle, entendo •-que o rio Amazonas, é superior aomediterrâneo, c que compete com ooceano..

Chegado ás serras do Monte-Ale-gre, ao descortinar do cume dellas, orico panorama que tio longe sé des-cortina, especialmente o magestosoAmazonas, e suas numerosas émbar-cações, unias descendo o rio, e outrasbordejándo c subindo, o illustre pro-íessor ficou eiithusiasmado, e comoqüe surpreliendido, e com elle tam-bem seu distincto companheiro, dr.Coutinho, que pelo governo imperialfoi designado para acompanhar o dr.Agassis, já por sua illustração, já porsei1 ò brasileiro que melhor conheceo valle do Amazonas.

Pediu então dr. Coutinho, ao sa-bio professor, licença para dar á ser-ra mais ulta, cm cujo cume subiram,o nome de Agassis.

O énthusiasnio que relato, é natu-

vedo,. tratado rio hospital da SantaCasa, e que nessa occasiao estava naporite para tomar banho, presenceouo facto com a impássibilidade, comque a ausência do entendimento do-ta o homeni, quando porem as cri-ancas debatiam-se nas agüas revol-taô com a tempestade que tinha ha-vido,, o doudo levantou-se e despio-se. Um empregado correu e pergun-tou-lhe ó que ia fazer ?— Vou salvaratiàcllas crianças. E sem mais pre-ambulos atirou-sé á agua,e ora mer-gulhando, ord sürdirido, apanhou osbarris de pólvora, e o que é niais,salvou as duas crianças, uma mulher,um homem, o tudo o mais que ia nacáriôa, inclusive a própria cagôa!Se todos os doudoj procedessem ds-sim ...."

Amanha á nouté deve ter lugarnos salões do Cassino, o, esplendidobaile, que a nova direetoria prepara,em anriiversario de sua installação.

Sabe que mais, men amigo, liojé édomingo, dia todo poético, dia emgue tudo está de festa, tudofolgan-dd com o carnaval; e pois parti nãodespoetisar tam bello dia, vou eutambem cessar este corrido trabalho,ou antes ultimai-o com o seguinte:

Rendimentos públicos dé todo omez de Janeiro:

AÍfandegar 178:718$725Recebedoria provin-

ciai _—. 78:620$G76Ver-o-peso 3.955S895ParaSanta-Casa.. 29!$080

Navios á descarga:Barca ingleza—Eimomia. .Hiate brasileiro—Rosa.Brigue brasileiro--Snnta Cruz

A' carga:Barca ingleza—Jacques Molay.Barca portugueza—Linda.Barca portugueza—União.Barca brasileira —Ruio.Patucho inglez - Sullinas.Escuna ingleza— Pickiwicli.

*

Variedades,1ÍÜSALIA

OU'

ral, pois julgo que nenhum outro pa-rtorama, naquellas condições, se offe-recerá á vista do viajante, tam rico,c tão imponente, conlo aquelle: fttllocom pleno conhecimento dé causa.

Acha-se concluída a nova bateriaque sé achava construindo na barrai)-ca que existe entre o castello é o lios-pitai rililitar.

A referida obra de fortiíicação écomposta de duas 'baterias, uma abarbeta, e outra com conhoneiras, ese acha feita com bastarite solidez eácceio: a muralha tem de espessura4 itiettoâ. , 0 baluarte contem ,4 pe-ças de calibre 12,1 dé l8,.e 4 dé 80.

No centro das duas baterias, e sa-lienteda fortiliciiçáo, se acha montada uma das peças raiadas de Parroí calibre 100, cujo rodisio faz fogopor cima de ambas as baterias, ri'umangulo.entre penacavá, o guajárá,e a .enfermaria militar. ,

Visitando-a eu hoje, observei queno centro do castello sa prepara ácompetente carreta, para ser monta-da uma outra igual peça raiada, quejá alli se acha deitada rio chão: elladominará tambem as baterias do cas-tello, e portanto todo nosso porto'.

Gostei tambem dc ver a segurari-ça interna, arranjos e acceio do cas-tello. , ¦• . ... •

LêrSô rio Jornal do Amazonas:"Na tarde de sabbado 3 do corren-

te, alsgou-sé uma qanòá em frente ííponte dohospital da Santa Casa daMisericórdia; a canoa levava • entreoutros objectos alguns barris de poivora, e duas crianças.

O poder do amor filiai.(Vido n. 37.)

II.JERONYMÒ.

Terrível foi o momento da sepa-ração.

Rosalia deixou seus nobres bemfeitores, invocando sobre elles todasas bençílos do céo. Vietoria ficou,inconsolavcl; era um espectaculo enternecédor ver esta nobre donzella,nascida no meio dá opulencia, educada á sombra de gloriosos brasões ,estendendo os braços á uma desven-turadá, á filha d'um assassino, á umainfima creatura, que partia paraas galés!

Quem pode pintar a profundaemoção de Rosalia, quando o capitüodo navio tomou pela m5o e a condu-ziu ao meio dos presos?

Tremendo olhava ella para elles.Qiirregadòs de ferros é com as mãosalgemadas, ira entre estes bandi-dos da sociedade, entre estes ladrões,scalerados, e matadores que a timidamenina procurava a.seu pai! Aoa-vistal-o uma espada aguda e pene-trante pareceu trespassar-íhe o seio.

Por outro lado, como imaginar aadmiração, o pasmo de todos esteshomens, vendo chegar uma delicadae modesta moça, cujas maneiras,todos testemunhavam habito da boasociedade.

Ápproximoü-se Rosalia de Jeroriymo, que estava assèritado ao péd'um padre, com o qual conversava,'

—Rosalia, disse el}e oom emoção,que vens fazer aqui 1

—Participar de vosso capíiveiro,meu pai, respondeu esta; fico paraconsolar-vos ria affliçáo, para servir-vos, para sèr vossa filHa obedierite,

Filha! filha! exclamou elle comtransporte, tu n5o tens forças sufficientes para supportar esta condiçflo:não sabes quanto cila-.épenosa? Eu,estou expiando o meu crime; mastu, que fizeste íi Volta, volta, Rosa-lia: Múéè êí .'riipbi. • Eu. té rogo!—--

I flto^f è'úí: ella- çoin fer-

Jeronyirio olhou para á filba. ¦;A animaçüo de seus olhos a cór

febril qué coloria-lbe as faces eiápallidecidas pelo soflj. in^eri^1 e' pelavergonha, eram provas bastarites dàresolução enérgica que á güiaVà.'^,..'

Rosalia, disse ellé desvanecido,tu és uma menina corajosa; nuncapensaria. que tivesses tanta firmezade.caracter. ** .,.¦"

Então o padre , dirigindo-se affê-ctuosamente ft donzella, disse-lhe:

— Nüo me conheceis, Rosaliáf ¦•'"•—Padre Benedicto! exclamou ella»

coui alegria, mau generoso salvador?quão bom é Deus por ter-vos aqiiitrazido! ,

Era o religioso que tinha salvadoa Rosalin da morte, tirárido-a dófundo do precipício. . .,;

—Tambem eü, resporiden o fran?ciscano, dou graças ao céo que noáreúne. ;

Não ponlio duvida em que vbssópai ceda ás nossas supplicas e séconverta para Deus Só em Deuspoderá elle achar a calnia e energiade que terá necessidade para satisfá?zer á justiça huniana, . Possa feltebrevemente comprehender qüe ofie-recendo ao Senhor trabalhos énevirtaveis, ájurita um thesouto para áeternidade !

O signal da pariida foi dado..fl-;};

Rosalia pondo-se em pé sòbris acoberta do navio, volveu os olhospara Palermo, onde deixava aquellesquo com tanta ternura amava..,,.;

Observou tambem o horisonte vol-tando-se para a parte de seu con-vento tío saudoso, onderestava suasegunda inSi, ti digriá siipétiorá déMonicia. .- . -• „

Quando emfim perdeu de vista acidade, olhou tristemente .para a im«mencidade do oceano, sobre o qualdevia viver, e morrer talvez ! ., ..' ,

Depois obsbrvou de longe seu paiencandeado; e algumas lagrimas ielhe desusaram áo longo das frtbèspallidus! ; ,.

—Quanto abençoaria minha sorte,dizia ellá com angustia, se elle pd-desse ser salvo, e se acceitassem nii-nha vida cm troca da sua!

Quando estes perisamentos Ihea^-saltavam a imaginação, á imagem,doce e consoladora de sua mtti veiosorrir-lhe c reanimar-lhe a energia;

Notando o padre Benedicto a piéo-,cupação de Rosalia approximoü-sedelia e procurou distrahil-a.

Ficava comtudc desanimado c[iian-do pensava no homem que ein faceda mais sublime dedicaçSo filial, seri-tia apenas no fundo do coração umaem.çilo passageira. . , -,

Unia tíriica coiisa tinha, persuadidoo franciscano èm empreherider esta

O doudo Gentil Mariantio de Aze- vor/ eu fico ó' $i, fWttòi, resolvi

viagem penosa, #era 'a recepção de

duas cintas, das quaes uma. lhe ti*nha sido dirigida.por Vietoria, outrapela superiora Monica. Sppplicavam-lhe estas duas nobres senhoras queacompanhasse a Rosalia e ajudasse aconsumar seu doloroso sacrifício. Ti-nha recebidp igualmente duas cartasdirigidas a Rosalia, e que enòefrSvainas mais tocantes consolações. '¦: '¦ \

— Deixastes os melhores amigosdo uumdo, acrescentou o religioso; re*,riunciastes a uma vida de doçura; fltranqüilidade, para seguir, ipaúó paina condição miserável em qué. se a«;cha; e tudo isto para conduzil-6 ãoí^bom.caminho: Deu^nilo pódedeixatde abençoar, esta abnegação j .' ; v

Rosalia, profuttdariieritè éòmntovUida da noVa prova de áflèiçab de^sèitóbemfeitores e animada pèíãs >píla«vras affectuosas do padre Benedioto,.enchugou as lagrimas qüe lhe; cobri-am os olhos, e disse supolicarito ff<

, — O' venerayel religioso jjlériaepiedade de.meií pai ede mi#i De-pois de Deus sois a iriiriha uriica-i^spe*rança.-- , -. ... '..,..,^:.-.^{fil!J,,^'• ',-.

Impréssionadodisto tomou ó saoer*.dote á màq de, ^osa|ia .é^ápertouT^entre às suas eni áígrial de promessasolerone. .

',-" *"}?¦¦". ';f'..f,f^\- *-

Neste comeinos aproximpii-rse det^,les o capitão homem, de' coração bome sensível. , ;''¦"' ¦,-íM,.^'í.•.'•!.

—Estou encarregado, disse elíè aRosalia, dé dar-vos, a despedida e ai*.preseritár-vos os seritimèritpsda. *--mizade dafôtailia do .márquçBi^llavos exhorti_*â* corágèiri', évVÒs |Sj't_et-

, *r

i-, , ^ ^¦f&iÊÁiSl

. l":;';: ;-¦.. j|

Page 2: Variedades, - BNmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1866_00038.pdf · auclorisando-o, de ordem S. Exe. b Sr. presidente da provincia, a alu-gar uma embarcação própria para o Serviço

PUBLíGAirUJK UARAAIHKNSK. fíBBB

|e de lembrar-se sempre com 6auda* i tro e o sangue lhe borbnlhava de nu.dedejVôB.•¦;./ Entregou-lhe ètn seguidj| o retrá-to de Victorià e uma bolsa cheia deoüró. .... , . ..., Penetrada de reconhecimento a-braçou a menina com transporte a i-magem da amiga.

O 'capitão testèmulhoü-lhè suasympathia, e disse-lhe que, todas asvezes que as circumstancias o exi-'gissem, recorresse a sua autoridade.

Foi então qúé para Rosalia começou unia'vida penosa e arriscada,

Dividia ella ó tempo entre as o-rações, os serviços domésticos, nsConsolações què prestava a seu pai, eas conversações que lhe permittiamter com o padre Benedito suas ho

__ ras vagas*.De manha passava algumas horas

ao pé do forçado; e sempre tendiamsuas palavras a inspirar, sentimentosde remorsos e de piedade; mas cons-tantemente horrorisada pelqs mofasgrosseiras"e revoltantes dos compa-nheiros de Jeronymo ultrajada porinsolentes olhares, pedio c obteve apobre Rosalia a permissão de ver seupai em particular.

O .capitão concedeu o mesmo íiivorao respeitável religioso, que sotfria

j dos forçados zombaria» igualmenteodiosas.

Durante estas piedosas praticasprocuravam sobretudo o sacerdote eRosalia enternecer o coração de Je-ifonyrao; mas nem as supplicas, nemas brandas admoestações podi3o ob~ter êxito algum,, líma tal perversidade arrancavalagrimas amargas a desgraçada filha,que sô podia achar lenitivo á sna dôrnas exhortações do padre Benedicto,que procurava reanimar-lhe a cora-gem, dizendo-lhe que n3o desesperasse da conversão do Jerony mo.

Em sua profunda perspicácia tinlieelte ha muito tempo presentido averdadeira causa da resistência queo forçado oppunha a seus esforços.

Era um companheiro de capti-veiro.

No mesmo banco dc Jeronymo es-tava assentado Ambrozio, verdadeirorefugo da espécie humana; seus ódiosos sarcasmos, seu desprezo para to-das as cousns sagradas, seus envene-nados conselhos, eram na' opinião dcBenedicto, os únicos elos da cadeia

.do vicio é da depravaçâo que pren-díam o infeliz Jeronymo

mesmo gênio do mal que os pos-suia tinha entre elles estabelecido amais estreita união pela qual se ani«mavam mutuamente no- cynismo,

Obteve o _ religioso a separaçãodelies; porém o mesmo effcito subsis-tia; bastava um olhar de Ambro-zio para electrisar Jeronymo e abafar-lhe rifaiihá a menor tendênciapara o bem.

Foi neste tempo quo uma tremen-da crise veio acabrunhar Rosalia__

O padre Benedicto fallçceu Sua débil saúde não tinha podido

resistir a um gênero de vida tão pou-co conforme a seus hábitos brandose pacíficos,

O ar penetrante do mar havia tam*bem. concorrido para arruinar suacompleição delicada.

Qual séria a dor da triste donzel-Ia vendo árrojàf-se ao mar o corpodo .respeitável religioso, que era seuúnico arrimo e refugio.

Eil-a agora sem amigo, sem con-solo, e sentindo a mais amarga e vio-lenta dor neste abandono.

Entretanto, não pode dar de mãoa empreza que se propoz.

: Recorre a uma oração mais arden-¦ fe do que nunca; è com efféito nella' acha as forças necessárias para sup-

portar a dor.Seus deverés duplicam-se.Ninguém além delia trabalha na

conversão de seu pai, é se preparagenerosamente para tarefa tao árduaè penosa. «o

lima noute deitou-se Rosalia maistriste que de ordinário.

p ;_ A' alguns dias tratava-se já os' forçados com menor rigor, e gozavam• mesmo dò alguma liberdade;v*,.^;',Com tudo, ;a attitudè destes ho-

jnèns causa medo a donzella...;.,.-..i Em vão buscava ella no repouso,' olvidar suas dores: seu somno era

agitado: parecia constantemente a-¦".': tòrmentadò pòr um terrível pesa-^jdeló./

Dir-se-hia que gritos, imprecá-çôes resoavam bem perto delia. .

No dia seguinte,apenas vinha rai-;,. iStidò o dia , ouvioella a voz do ca-

' pilftp; pareceu-ltíe que essa voz era':£; estridente e interrompida.'*'*^'-.r,;,Assaitàdá dos mais dolorosos pre-

^^Béntómentós, subio a escada que le-\l~i: y&yéi a coberta: achou-a salpicadai_>-dp sangue!ãÉi-- ^^'•'^doua encarar com o capi-,'~":r.t80 rodeado dé. toda a equipagem

.;:•: <sinstérnaída.,: _.'_;.,. ^^J4^«s^Ços inteiriçados pelo'W^Ê^^^"i* "^heça inclinada; o seu

. .; olhar fixo lançava o assombro no co-. ^ipiodèiRosabaV Maisadiante esta-'và-seupai fortemente atado áo' mas*

merosás feridas.—Despede-te de teu pai, gritou o

capitíío cora voz terrível, assim queviu a joven, dize-lhe adeos; dentrode dez minutos devo o monstro estarenforcado.

Ao ouvir estas palavras a infelizcahiu de joelhos:—Em nome do céo, exclamou ella,dizei-me o que fez elle porquedeve morrei* meu pai —Pôz-so á frente de unia revolta,respondeu tremendo ò capítflo,

Oh! sede indulgente ! supplicouRosalia, abraçando us joelhos do ca-pitão.

Deixa-me, exclamou o marinhei-ro, deixa-me; tu augmentas minhadôr. Elle deve morrer: aquelle áquem tirou a vida era bom,'c ellé éperverso!

0 infeliz calou-se, sulfocado pelaslagrimas. •

Rosalia nflo perdeu a .esperança:quiz deixar o capitão entregue a umadôr, cuja causa nem ella presentia, efoi enxugar o sangue que corria daslargas feridas de Jeronymo.

—Não te encommodes por mim,disse o miserável Em breve tudo èá-taríi acabado.

—Oh! meu pai, insistiu Ro?alia,nSo filies assim, Vó', morrer1] mor-remo peccado

"í Isto nio! haveis decoiivert«jr-vos!

E, precipitando-se dc novo aospé.-fÚo capitão :

—PerdíTo! perdão! exclamou ella.Lembai-vos que o marqnez vos pe-diu que tivessei* piedade de men pai,era attençSo á mim,

—Deos me é testemunha de q"üesatisfiz á este desejn, disse tristemente o capitão; mus por minhahonra e por minha vida,soir respon-suvel perante o rei dn segurança deminha equipagem: nflo po3so per-doar.

Piedade f murmurou Rosalia.Misericórdia !

Sabes o que tez elle 7 respondeuo marinheiro com voz desfallecida.Vê, o julga por ti mesma se lhe devoperdoar.

Com a mão tremula entSo o infe-liz levantou o panno que cobria ocorpo du victimn.

Rosalia horrorieada lançou a vis-ta sobre esse rosto pallido o ensin-gnentado, c reconheceu o filho uni-co do capitão !

—Os miseráveis, me assaltaram,disse suspirando o infflliz pai; meufilho veiu defender-me e o monstroo mu tou!

Rosalia cruzou silenciosamente asmãos.

Nada poderia pintar o seu terror.Sabia quo era impossível obter

perd5o pura um crime tflo enorme;mas, querendo uo menos fazer a ten-tativade salvor a alma desto grau-:do culpado voltou pura o capitão, ede mãos postas disse om voz quecortava o coração:

—Um dia, um eó de graça ! íó pe-ço isto, para que elle se convertapara Deos, Um dia, nflo o roeu-seis

—Utcu hora, respondeu o desgra-çadopaijUinii hora ínem um segun-do mais. Os outros já expiraram seucrime,

O tom com qüe o marinheiro pro-nunciou estas palavras fez compre-hender 6, Rosalia qüe nenhuma espe-rança maia lhe restava.

Foi ajoelhar-sé ao pé do Jerony-mo, e disse-lhe supplicante :

—Oh fmeu pai! meu pai!' pensaiem salvar vo.-sa nlons ! Ainda é tem-polnma hora mais e compareçereisperante o juiz supremo ! Oh ! meupai, ob"i vosso coraçSb ao urrepen-dimento. Pedi o pefdãb do vossospeccadbs ! Na\o hasacoHoté aqui quepossa fortalecer-vos neste momentosolemne, mas um sincero pezar dospeccados e o firme amor de Deosbastam para remittir os maiores de-lictos

Jeronymo estava arqüejanle.Sua oppressao era visivel e deno-

tava grande perturbação.—De quo me serviria voltar paraDeus? disse elle,Deus mo repelliria,porquo sou grandíssimo peccador.

Oh ! meu pai, meu p*ai, exclamouRoBalia, enth-vendò um raio de es-perança, n3o fallèiáassim; nâb jun-teis a todos os vossos pecoados opeor de todos duvidar da bondade di-vina!' Deus é misericordioso. SeuFilho único n3o morreu para resgã-taro homemV Não disse este Re-demptor:'' Sejam vossas accões ver-melhas como o sàhgüe, eu as torna-reida côr da neve, quando vierdesá mim'?"

Jeronymo sacudiu a cabeça comar de incredulidade.

Tremiam lheoos laBios: adivinha-va-se qúe dentro ne.llé traváva-seviolento combate.

Murmurava palàvraé; inintelligi-veis, e seu semblante estava sempreannuveado.

—NSo procuro fazer conta demeus peccados, respondeu Jerony-mo; queriu recordar-me de uma boaacç3o, que podesse fizer peso na b i-lança da justiçi eterna, e aehn uma«¦ô___.Uma sõ, repetiu l«1|íi ufflicto,

—Mou pai, supplicou Rosalia, naovos uecupeis de boas obras, mas devosso arrependimento. Os mereci-mentos do Salvador divino satisfa-zctn por vós, •

Graças ! graças! disse Jerony-mo, tanto que vio o prego que se en-terruva nô mastro e ao qual imme-diatamente doyia ser atado.

Latiçou-se Rosalia áo pescoço dopai; cingio-o com os braços como senão quizesse separar-se delle.

Uma febre ardente lho queimavaas faces; seu olhar supplicante sedi-rigia ora para o capitão, ora para océo.

¦—Òh! minha Virgem Maria ! Eó-i minha boa mfli Verônica! rogaior nós! eu vos conjtiro, rogai por

nó-9, exclamou a afflicta donzella.luspirni o arrependimento no cora-çSd de meu pai! Aproxima-se o fa-tal inflante'! tende piudade de nói!

Aos gritos do Rosolia vieram mis*turar-so numerosos trovões.

Uma tempestade horrível e impre-vista fez oscilar o niivio.

Uma. escuridão interrompida sópelo fuzilar dos relâmpagos envol-veu os actores da tremenda scenaque então se passava.—O perigo está eminente! excla-nioii o capitão; niflos á obra; é tem-po-

Rosalia retirnu os braços do pai,e poz-ee áòrar forvoroiamente.

Jeronymo ficou frio e innnnnadono meio da tempe>tade que augmen-tava sempre,

O pai, em seu abatimento, e n fi-lha em sim attitud«i suppliciinto,ambos pareciam nadu vêr do que f i-zia estremecer a equipagem inteira

De repeute um violento abalo porpouGo nflo despedaça o navio.

—Estamos* perdidos f o navio es-birrou o!ura rochedo. Faz água!'

Eis os gritos que de todos 09 lidosse ouvia; a consteinnç3o era geral.—Lancha no mar ! lancha ao mar!gritou o capitão, quo a muito tempotinha previsto o perigo,

Mas os marinheiros, antes de cui-darem do salvamento, queriam executar a sentença de Jeronymo prepa-ravnm-so ja pura arrastal-o ao mus-tro, quando Rosalia precipitou-se aospés do cikpitdo.

O' vós que voa nclinís om perigode morte, exclamou'ella, uzai de mi-sericordil afim de que Deus tamborovos conserve a vido-.

Admitti meu pai na lancha: talvezque vossa piedade possa preservar-vos da desgraça que vos ameaça.

—E' impossível! di-ifo o capitão.A chalupn é demais pequena parunos agüentar todos. Farei quanto po-dor paru salvar-vos; quinto a ellejamais hei de consentir qoe ponha opé nesta lancha. Dai gruç-is a Deus,Rosalia , por eu querer deixal-o nonavio, Sec possível que este malva-do volte a sentimentos christaos,d'nqui até qno o navio s?ju submer-gido terá tempo do sobejo de obterperdão.

Jeronymo extremeceu.— Vamos, Rosiilia, gritou o capü3o

embarca na lancha; o tempo é pre-cioso.

—N3o, respondeu Rosalia comtom resoluto : qnero viver e morrerao pé de meu* pai.—Em nome db céu, insistiu o cu-pltftoj desgraçada vem!'

E assim dizundo, quiz tomal-a nosbraços pnra levnl*-a á forç».

—Deixa-rae, «xclamou Rosalia, soesforçando por livrar-se do capitão;se mo arrastardes, saltarei fóra dalancha.

—Pensa emtüa mocidade. conti-nuòu o capitão, pensa em Victorià.Tua morte uao pode salvar teu pai.D'aqui a algumas horas estará'o na-vio submergido no oceano.

—Uma ultima vez v'os; repito.—Deixa-me morrer aqui, disse a don-sello com inabalável firmeza. Talvezquè minha mòrtè seja salutar; talvezconverta o meu pai para o bem.

Com admiração e sympathia pro*fundas contemplou o capitão estamoça, em cuja alma dominavam sen-timenlcs tão elevados;

—Tu queres; eu te deixo; mas oeco náo pôde deixar nem recompen-sa tao nobre dedicação, Tu serás sal-va ! pede á Deus qüe nos salve tam-bem. ^

Apertou uma ultima vez as mãosdè Rosalia, o lançou-se na ehalupu,desviando os olhos para nào vèr o do-lòroso éapèctaculo qúe apresenta umnavio despedaçado, e a heróica victi-má de joelhos

'janto de seu pái enca-deado tobre a coberta.

Affástou-se a chálupa, e dentroeih; pouco j& nSó a avistavam os diiisdésdítõsos,'

Agora está Rosalia só com Jero

tempestade horrenda, sobre um na*vio que a cada instante ameaça des-appnrecer no pego ehcapellado; só,desprovida de todo soecorro e ali*,mento, enfraquecida no espirito.e nocorpo; só junto d'uin pai èxhaustodef.irças pela perda de sangue, peloterror e por um sentimento que bar-rafusta nelle violentamente; só, des-pida de toda a esperança terrestre;só, mas sentindo no intimo do cora-çáo a inefivul esperança em Deus,que n3o podia abandouar esta gene-rosa christã !

Alça ella os olho9 ao céo, o atra-vés dos esforços do tufão medonho,dos mugidoí das vngas, o do ruidoespantoso da tempestade, eleva a vozcilma e pura p«ira o distribuidor detodos os be"ns, para o senhor da tem-pestade, o rogenenidor das olmas. ¦..

E o céo lhe dn fortaleza.Consegue desatar as cadêas que

prendem a J"ronymo; dá-lhe algunsrefrescos, e fiz ri'uma palavra, tudoquanto pôde dar algum allivio íi, estedesgraçado:

Entre,#anto Jeronymo permaoeeiataciturno, triste e abismado em suasrefl'Xõ'9.

Viu Rosalia que uma prodigiosamudança so tinha nelle operado,

¦ O peccador emíiiü se convertia pa-ra Deus.

Aa supplicas do Rosaliu iam aernttendidas !

Oliorrisonte tornou-se sereno; u*ma ultima réfegá de vento tinha ar-rebatádo para o mar grande parte donavio.

Só restava um pedaço encalhadono rochedo e qne quasi era insuflei-ente para sustor os dois náufragos,

Com o casco do navio «e tinhamafundido todos os viveres ; mas Ro-saliii, prevendo o perigo, havia to-mado cOmsign nlguns alim«mtos: ser-viam estes para sustentar seu pai, ca pobre maityr não tocava nelles.

Jeronymo entretanto*Boffria visil-mente, sem comtudo proferir umqueixa.

Julgava Rosalia que o fim delle senporoximava; tomou um crucifixoque trazia ao pescoço, e pôl-o tre-mendo sobre os lábios do forçado,que beijou-o com effusSo í

Oh ! quem pode pintar a alegria erecouhuciinento de Rosalia?

E-quecendo sua horrivel posição,n3o pôde deixar do exclamar :

—Está salvo ! está salvo !Entãu quiza corajosa moniuapre

pur.ir seu pai a morrer,J«ronymo Unçuva profundos .sue-

piros, e sua fraqueza ia cada vezmais augmentaudo.

Póz-se ella a orar em voz alta, oo farçado repetio de vagar as pala-vras da filha.

Copiosas lagrimas so^ho dèslisa-vain pelas faces macilentas.

Rosalia nao esperava mais soecor-ro, contava também morrer brevemente á forno n.iquelle rochedo, oapesar disto offerecia a Deus arden-tes orações de graça,'.

Nesta perplexidade ficaram Iresdias, tres neoulus de Boffrimentosinauditos!

Ao iicubo desto tempo avistou Ro-saüa ao longa um navio que pareciaappro:'imar-se delies.

Renasceu a esperança no coraçãoda pobre menina'.

Talvez Deus lhe enviasse salva*dores

Era com efíVito um navio comdestino a Malti.

Ambos foram acolhidos abordo,e chegaram felizmente a íiquella oi*dade, onde lhes foram prodigalisadostodos os cuidados, todos 03 soecor-ros que a caridade christã pôde iraa-ginar.

O'estado de Jeronymo aggravou-se: por muita «tempo ficou elle ásportas da morte, e comtudo ficoucurado; porém eom 11 saúde, uma ai-ma nova se revelou nelle.

Mortifioado, depurado pelas doresphysioas Jeropyuio mostrou-se comoüm modelo de conversão.• Durante a horrivel tempestadeque Bübmergio nos abysmos do ocea-no o nivin, se tinha feito oentir agraça de Deus!

Depois, as sabias exhortações dossacerdotes, o amor heróico de sua fi-lha sobretudo, tinham influído gran-demente para sua conversão. .

Pela sinceridade dè seu arrepen-demento fez Jeronymo esquecer agravidade de seus crimes; e mostroulogo um vivo desejo de consagrar 11Deus nos últimos dias de sua vida.

Cora o ouro oom que a marquez atinha prèseotiudo previa Rosalia asnecessidades de seu pai e as despe-zas da viagem ; quiz ella mesma con-duzil-o ao moBteiro qüe elle haviadesignado.

Eram sem limites o •.more reco-nheciràento do convertido para coma filha.

donzella lagrimus,de estremecimen-t0* .-

Jeronymo esperava com anciã odia de sua admissáo ao mosteiro;mas Deus n3o o destinava para estavocação.

Na véspera de sua entrada pegoufogo uma casa da cidade—- .—

Elle correu a soo3orrèl-o.A casa estava rodeada de chamas

e quasi inaccessivel.D'uma janella do andar superior

tres meninos estendiam tis mãoa epe*diara soecorro.

Conheceu Jeronymo perigo, enel-le julgou vêr, paru si. a advertência(Vumii.expinçílo.

—Meu Deus, disse ello, permittique eu salv-e todos tres; eu bemdi-rei vosso nome !

Árrojon-se nó meio das chamas;dir-se-hia qne citava animado d'-uma força sobrenaturul.

Nao recuou dianto do perigo ai-gum para levar n eíFíito seu proje-cto generoso,

Guiou-o Deus através do elemen*to destruidor, restituio os tres me-niiíos aos brdços de suas, mais ; musupéoas os tinha elle deposto queuma viga inffammada desprendeu-sede cima, o em sua queda esmagou Oinfeliz Jeronymo!

Durante alguns instantes qne so*breviveit mostrou admirável resi-gnnç3o.

Rosalia, que nao o tinha abando-nado, chorou-o amargamente, masagradeceu n Deus pelos sentimentosde piedade admirável que tinha con*Cedido a esta homem tanto tempodesviado do bom caminho.

A donzella teve em sua dór umaoutra consolação: tornou a ver o di-gno capitSo que com toda sua gentetinha podido escapar á horrivel tor-menta de que ja falíamos,

Poucos dia» depois partio para oconvento onde outrW tinha sidoacolhida oom tanta bondade 9 con-çervàvain deliu tão affectuoía lem-branca.

Ahi encontrou n superiora Moni-ei, que lhe permittio tomnr o véu euma outra religiosa, que n 1 solidãoe na oração tinha vindo procurar li-nitivo a uma tristeza profunda, echorar uma amiga que n3o julgavamaia tornar a vêr.

Eisa religiosa era Victorià !{Estrella do Norte.}

Editacso,

—Vede, está'contando os seus iiymt»; só na vastidão immensa doepeocadós, disse um' marinheiro, ) mures*, só entre os braraidos 'de urria

—Abi

O Dr. Braulino Cândido do RegoMendes, juiz municipal da 2." m-ra, preparador dos feitos pata ojury da comarca da capital do Mu-ranhao &.Faz saber quo pelo juiz de direito

da primeira vara Dr. Sebastião. Joséda Silva Braga, lhe foi oommuuicadnhaver designado o di,i vinte seis docorrente mez,- pelas 10 horas de ma-nha, para abrir a primeira sessão pe-riodica do jury, que trabalhará emdias consecutivos, e que, havendoprocedido ao sorteio dos quarenta eoito jurados que tem de servir namesma sessão, em conformidade dosarts. 32G o 328 doregukmeuto n.°120 de 31 de janeiro de 1842, foraosorteados e designados os cidadãosseguintes:

Freguezia da Victorià,Joaquim Antonio Ferreira de Car-

valho, Major José Tiago da Silva,Izidoro Juvencio da Silva Barreiros,Jo3o Manoel Bruce, Sérgio AntonioRodrigues Bayma, Ignacio Mendode Souza, Raimundo Joaquim Ce-sar, Raimundo Joaquim Cantanhe*de, Capitam Jo3o Pedro Ribeiro,Cipita.n José Pereira Pinto, JoSoGonçalves Nina, José Joaquim Lo-pvs da Silva, J0S0 Joaquim Lopesde Souza Sobrinho, Glementino Gomes de Macedo, Dh Tiberio Césarde Lemos, Jorge Maria do Lemos eSa, Teraiatocles da Silva MacielAranha, Roberto Heslceth .Haul,Raimundo Eduardo Nunes Belfirt,Laurindo José Alves d'01iveirn, Dr.Luiz Antonio Vieira da Silva, Leo-

jnel Militoo do Britto, RaimundoAudio Salazar.

Freguezia da Conceição.Clementiuo JoséMartins d'Andra-

de, Dr. Joaquim Rodrigues de Sou-za Filho, Henrique de Britto Gui-lhon, Josó Pires de Moraes Rego,tenente coronel Josó Carlos Pereirade Castro,-Dr, Hermenegildo An-tonio da Encarnação, e Silua_. Jo3oEmiliano Valle de Carvalho, J0S0Juliano dè Moraes Rego, EduardoAmérico de Moraea Rego,. ManoelDuarte Godinho, Sebastião PedroNolnsco.,. . . .;

Freguezia de S, João Baptista.José .Querino tie fiões, com.mon-

dador José Joaquim Teixeira VieiraBelfort,.Manoel, José Pereira da Sil-va, Coaracy, major Jyão JoaquimMaciel Aranha, Bernardo de Souza

va, Carlos do Britto Bayma, ServuloAntônio de Miranda, tenente LuizAugusto Colin, João Antonio YazPortella..- ;,

. A todos os quaes, e a cada um depersi, bem como a, todos os interes-sadoa em geral, se convida para com*parecerem em a Rala das sessões dojuiz,, tanto uo referido dia e hora,como nos. mais dias seguintes, emquanto durar a sessSo, sob as penasda lei se faltarem. E para que che?gue a noticia a todos, mandou n9osó passar o presente edital, que se-rá lido e afnxado nos lugares maispublico», o publicado pela imprensa,como remetter iguaes aos subdele-gados do termo, para publical-os, emandarem fazer ns notificações ne-cessarias aosjurados, que se acharemnos seus distrietns. Maranhão, 12de fovereiro de 1866, Eu FrasciscoBarroso do Souza, escrivão do juryescrevi*^-Braulino Cândido do KégoMendes.—Está conforme.

Francisco Barroso de Souza.

Ò.cidadão Francisco Pimenta Baú-tos, Z." juiz dc paz em exercicio dóli" districto da capital, freguezia dlN. S, da Victorià #i • ii.;Faço saber qüe por decisão do

Exm. Sr. presidente da provinciaem conseqüência da incorapatibili:dade do l." juiz de paz desta fregue-zia Dr. Tiberio Cezar de Lemos, fo-r3o annullados os trabalhos da j^iiritade qualificação da mesma, installadaem 21 de janeiro ultimo, e marcadoá 2.* dominga do méz de Março pro*ximo vindouro para novainstallaçSocom previa convocação dos eleitorese eupplentes, pelo q'ue em cumpri-mento do art, 25 dii Íei'n.° SStãe 19de ogosto de Í846- Convoco os elei-tores è supplentes queda esta fregue-zia para que no referido dia 11, 2*."dominga de Março próximo vihdou-ro ás 9 horas'da manha compareçãona Cathedral que serve de Matriz,afim de que se proceda a formaçáoda junta de qualificação revizora,qne tem de rever a lista geral dosvotantes do anno passado e confec*cionar á do corrente anno, sob penada lèi ós que.faltarem.*— Eleitores. (—Antonio José Rodrigues—ÂngeloFrasSo da Costa—Antonio JoaquimRamos Villar — Antonio BrauleFreire da Silva—José GonçalvesMachado—Antonio Justice de Mes*quita — Manoel da Siiva Azeye*do—Raimundo Idélfonço de SouzaBarradas —Antônio J*osÔ! do A-raujoLima—Joaquim Mivriano- Marquuti—Manoel Coelho de Castro Fíria—•Cândido José de Jesus Cordeiro.Dos 14 eleitores qüe dá esta fregue-zía deixo de Convocar ó Deserobar-gador Manoel Cerqueira Pinto-o Dr.Caetano José de Souza, por se terem'mudado da freguezia.—Supplentes.—Raimundo Cezar de Souza—Ma*noel Silvestre da Silva Couto—An-tonio Nogueira de Souza—RaimundoJosé Pereira de Castro— TrajánoAugusto Valente—Antonio • Rodri-gues Ferreira Niua*—«Cândido Cezar.da Silva Rios—Felippe Joaqüia? Go-'mes de Macedo—José Feliz do Aze-vedo — Antonio Teixeira «Belfort"Roxo—Mareolino Augusto Marques—J.iaqiiim José Castaóhoira. Dossupplentes deixo de oonvooar Fran*cisco José Ribeiro—Manoel Arohan-jo de Lima, por se ter também mu*dado da freguezia. Er para qüe che*gno ao- conhecimento dè todos-e,se*não chamem á ignorância mandeilavrar o presente edital que seráaffixado no lugar db costume e .pu*blicado pela imprensa. Maranhão11 de fevereiro de 1866.—Eu Mano-ei Macario GalvSo escrivfto jnteri-no que subscrevy.—Francisco Pi*menta BastoB.-r-Está conforme. .

Manoel Macario Galeão.

-tas-Abaixo de Deus, dizia elle mui- Rosa, Henrique Quim; Dr. Fábiovezes a ti devo.a salvaç5o;'a ti Aliffüsto Bavma.v.Francisco Janúa-a tranquillidrfde.d'almá e a esperan-.

ça da eternidade.• m$s palavras oausavam sempre á

. ügüsto Bayma,' Francisco Janúario Guilhon d'01iveira, tenente co-ronel Fernando Luiz Ferreira, te*nento ooronél José Baptista dà Sil-

Secretariado policia.—Gopia.---.Aos vinte quatro dias'

do mez1 de janeiro dò anno do Nas-cimento de Nosso Senhor JesusChristí). de mil oitocentos sessenta*'e^seis ás tres libras dá tàrdfy nestacidade dò Cixia*, em a oasá/da ca-mara e salaò das audiências, presen-testo delegado de pòiióia'sexto sup-plento em exércioio,-* tenente Je-80Barbosa Ferreira, cemigo escrivãode seu. cargo,, abaixo assignado, o¦promotor publico, da eomarcaj-doutorJo3o Pedro dos.Santos, :08<peritos no-tificados. tenente ;oorònel AlexandreAlves Costa; collector do muuicipio,tenente coronel Frederico Ferreirode Gouveia Pimentel Belleza, é te-nenté Tito Joaquim de LemfòB.com-merciantés:e estabelecidói'nesta cí-dade, o primeiro môçâdoríríá rua doPorto Grande, o^ségóhdò r&'tuà"Áu*gusta, ambos*» do", primfiir^disiricVjdesta cidade, ti o UWeitò'*ü5ò'rador narua grande, ido sègabd^d^trictò,1 eastestèmüühás- Ahttòlò1 Cárjys" daCunha,morador WoW^dfSao Be-'hediojio, e Ifetíácío^vés-clo Mèrâés,moradoiC MMêm Cádefá; ümbos *do segâníf ®£$m0f delegado de*feria|?oÓQ^5ÍhQs' p_éritos o juramen-Wàòo Santos Evangelhos em fôrmn,

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Page 3: Variedades, - BNmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1866_00038.pdf · auclorisando-o, de ordem S. Exe. b Sr. presidente da provincia, a alu-gar uma embarcação própria para o Serviço

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.PUBLlOAlMia 㣃;:v%

,'3¦¦M&

devida pura bem o fielmente desem-lpenharera a sua missão, declarandooom verdade o que descobrirem e en-cpntrarèm.e o que em suaconscien-cia entenderem; o encarregou-lhesque procedessem a exame em duas* Oedulas geraes, ambas da quinta se-rio, numero cinco mil seisoentos se-tenta è dois, e cinco milsetecenteseeetenta e dm,assignadas por Francis-oo Josó Moreira de Carvalho, e quòrespondessem nos quisitos seguintes:Primeiro—Si sâo ou nSo verdadeirasditas duas notas; segundo—Qual onumero da serie; terceiro—-Qual aassignatura; quarto—Qual o seu va-lor nominal; quinto finalmente —Quaes os signoes que as differençSodas verdadeiras, tanto na matériade que é fnbrioarla,couio no desenho,emblema St. Em conseqüência pas-sarSo os peritos a fuzer os exames einvestigações ordenadas, e as que>*i julgarão necessárias, concluídas asquaes declararão o seguinte:—Queprocedendo a um exame comparati-vo destas com varias outras notas da

. mesma estampa e serie Verdadeiras,acharão sensíveis diferenças, querna qualidade* do papel, quer na és-tampo, e que portanto, respondem:ao primeiro quisito—Que nSo saoverdadeiras; no segundo, quo ambase&o.da quinta série; ao terceiro queambas sSo assignadus por FranciscoJosé Moreira, de Carvalho; ao quirto,que ambas sflo do valor do cinco milreis; ao quinto finalmente, que o pa-

: pele feito com maior quantidade de- algodão do que seda;' que a tarja que

margêa a nota é grosseira, e quo n. letra—n-—que precede a numeração;e que nas verdadeiras está quasiunida á tarja, estío nestas a mais oumenos seis linhas de distancia; o ca-racter das letras do numero é no to-do differente das verdadeiras, e oohvro que as separa da tarja do cen-to onde se lê—No thesouro nacionalSó, ê quasi dous terços inferior dusverdadeiras; na palavra—Sèrid—jio-ta-se que as letras estilo collocadasumas abaixo, outras á cima da li-nha em que devido estar; no emble-ma do centro da nota nota-se que asArmas Imperiaes estão grosseira-mente desenhadas, as figuras quedescançfjo' ao- lado destas sensível-mente differentes no rosto; na effigiode Sua Magestado o Imperador ociroulo donde partem os raios du-commenda apparece a mais de meia,entretanto que nas verdadeiras ape-nas apparece em seguimento delle,supposto O resto coberto pela gollada oasaca, o tosflo d'ouro é maior na-quellas do que nestas, no. centro datarja encarnada onde está escriptuem letras maiúsculas da mesma côrda palavra—cinco—nota-se nas vor-dadeiras vários, círculos concontri-cos, entretanto que nestas estus nUoexistem e sflo substituídos por traçosfiilhttdoi»;as letras minúsculas d:is pu-lavras—cinco mil reis—que rormáoa tarja negra do centro das notas saonestas muito mais imperfeitas doque nas vèrdadairas, a assignaturaparece litographada; a- tinta é muisgrossa e mais negro; e as sombrasem geral mais carregadadas; nflo seenoontrffo nellas o algarismo—5—d'àgua;'e sflo estas as declaraçõesque em suas consciências e debaixode juramento prestado tem afazer. Epor nada mais haver^deu-se por con-clúido o exame ordenado,e de tudo selavrou o presente auto, que vai pormim escripto e rubricado pelo dele-gado, e assignadò pelo mesmo, pro-motor, .peritos, testemunha?, comigoJosé Sevériano Rodrigues Nunes,escrivflo que o fiz e escrevi; do quetudo dou fé.—Joflo Barbosa Ferrei-ra.—Frederico Ferreira de GouveiaPimentel Belleza—Alexandre AlvesCosta.—Tito Joaquim de Lemos—JoSo Pedro dos Santos.—AntônioCarlos da Cunha—Jesuino Alves deMoraes. (Estavãb rubricadas as tresfolhas do auto com a rubrica do de-legado Barbosa.) Está conforme—Oescrivão J/osé Sevériano RodrigesuNunes.—Confere—O secretario dnpolicia, Eaimundo Augusta de Sá.

Oscilações das marés.No dia 17 do Fevereiro.

Praia-raar—As 8 h. o 12 m. da' manha.Baixa-mor-As 2 ba o 24 m. da tarde.Directores da caixa.

Luiz da Rocha Santos.Antônio Franoisco do Azôvcdo.

Directores ilo banco.Joaquim José Alves Júnior.Franoisco Pereira da Silva Novaes.

'**»>*

ALFÂNDEGA DO MARANHÃO.Detalhe dns Sjirs. conferentes e

outros empregados para os «11.I versos serviços d'alfandega,ii-isemana de 12 a 17 do correnteConfoiencia do sahidu—Riedol.Cnnfi'1'encia do' embarque no Trapiolu—Fiderclino—Barbiiza;Çonfeiencia do onibarquo na Prensa No

va—Castro e Silva—Cutrim.Confurencia do embarque do cabotagem—O guirda Pereira.Pauta semanal—Cantanhedo - Sabba s

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^Maranhão 16 de Fevereiro,>1íA'barça—Maria Luiza—segue para

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verpool no dia 18.,—Obyate—Progresso—segue para o

Pará-no dia 20.—A barca—ReBtauraçSo—segue parab

PoTtorió^dia 28.

ílenfliméntos.

Alfândega-do Ia li,,:Idem enrlõ*- ——-—

.157.:137$6213 2(291*85?

?9Ü28Í978

'liesourp ím $ U M ^¦•JgÍJJI'Idémem 15 .-—- _!i__'",:.'-'::'':\,:'7-:s?'.'-^i--:' '21.215^23

Agnardcato roati!lo,cano'da.,caxnça, " ..tiquira, " ..

Gêneros de producçâo vindos do interiorda provincia em 15 de Fevereiro.

Igaiitc—Divina Graça Graça—vindo dnIlha. .

38 suecos com assucar, 20 barris commel, .ígarité-S. Mathias—vinJi do Alcântara.

10 barricas oóni assucar.Hyate—B;a« 0*6—vindo do Aniijatuba,

8 saccas dc algodão, 18 erròbiis de enr-no, 31 couro, 0 arrobas dofumo, 1 dita dodito em folho.Igiritú-Caraos-oui- vindo do Cnjapió.

25 saccas de algodão, 12 arrobas doc.ir-n», 5 couros,2 olqueir.os do farinha, 1 porco.

Noticias Mâriijmas.cVavioíi á carga.

Liverpool—Sarpedori—G. Edo i$« C.Liverpoo—Fanny—Bingham <$- O.Liverpool—Arcquip-i—P. Bcatty Sc G.Liverpool—Premior—G. Ede Sc CPorto— Restauração— M-reira da S'-lva,

Irmão Sc O.Lisboa—Maria Luiza—J. F. Arteiro.Pará-Progrosao—Joaquim C. Fragozo,

Navios íi descarga.Porto—Fjrraoza—vários gonerna,Cardiff—S. Jorgo—carvão.Barcelona—Maria Assumpta—vinlio.

Vapores esperado.llio e escalas—Paraná—em 20.Ceará o cso-il.is— Gurupy—ui 20.Pará o o-cala—&, Luiz-em 2S.

Navios esperados.Cardiff--In'lu-tiio.Cardiff.-Fi Quwonó.Hamburgo —Elizo 2.° —Havre -Occidcnto.Liverpool-Muiy Adolio—Á. Williams.Liverpool -B. Queen.Lisboa—Angélica 1.'—Boa-Fé.Pe nambuco—O. ien te.Pará—Shriron.Parnahyba—Maria.

Navios surtos no porto.Vupor biaaileiro—Piiidarô—comm. So-

lano.Vapor brazileirò—Itapecurú— comm.

Alfredo.Vapor binsileiro— Camossira- c.n.m.

Peixoto. Hiáíe brnzilciro—Progroioo-cip Oli-

oilM.Barca portuguez»— Restauração—cap

Reis.Barca portugueza—Maria Luiza—cap.

Almoidu.Barca portugueza—Formi.Zi—cap. Pi-

nheiro;Barca ingleza—Sarpodori—cm, Roacli

Barca Ingleza—Prornior—cap. WilliamsBarca inglezi-i-dínnny—cap. WilJon.Barca iiigltza—S Jorge-cap. Mori-

nan ,Barca injleza—Arequipa-cnp BnkmPatacho hespanhol—Maria Assuniptii—p. Ysoru.

Vaso de guerra.Hiate brazileirò—Rio de Contaa—cnm.

mandante 1." tenente Cunha.

Manoel Antônio de Pinho,tendo de mandar odebrar no dia 21 dooorrente,polas 7 horas (VamanhS, na igrejado Carmo uma missa pelo eterno doscançodo sen irmão João José de Pinho fallcoid'em Portugal; convida aos bouh amigos e osdo finado o parontes, A assiatirem á ditamissa polo que soráetemamento agrod»ci-dn.—Maranhão 16 de Fovoroiro de 18fi6.

• —ü abaixo assignadò temdissolvido o s»ciedado do commum occônlooom seu irmão Manoel Antônio do Mattos,quo girava nesta proçi^ob a firma do JoséAntônio do Mattos ty Irmão, ficando a seucargo o activo, e passivo da mosmn.

Maranhão 16 de Fevereiro do 1,866.Josc* Anlonio de Mattos.

—Domingos Bento da Slivai$« C, Antoniu Dómingues Maya o Manoel,Antônio da Silva Balga, dootarao quo dooommum accordo dissolvorão em 31 dó dòi-emb»o próximo pasdodo a oociedado quotinhâo c que girava nesta praç» sob a fie-ma do Silva Maya Si G. ficand» o activoo paasivo a oargo doa 2 últimos ex-socioecomo da oecriptura lavrada om U do cor-rente, pelo tabellião Josó Nunes ds SouzaBelfort.

Maranhão 10 do Fevereiro de 1860Domingos Dento da Silva Sc O.Antônio Dómingues Maya.Manoel Autonio da Silva Rulga.

—Os abaifo assignados,tendo* atnigavclmonto dissolvido a nncioda-do quo nesta praça girada Rob a firma doSilva Mnya ifc C, cnntrahirão entre sidejde 1' do Janeiro dò corrente, nm-a si-cieclido sob a firma dc S:lva CalSa „ C ,á cargo de quem ficou todo activo o pas-eivo da extineta firma, espera oi-ntinunrmorecer a confiança quo até oata data o»tera honrado.

Maranhão 16 de Fevereiro de 1868.Manoel Anlonio da Silva Balga.Antônio Dómingues Maya.

. —Os abaixos assignadospa.mageiros da baroa '*Formoza" em via-gem do Portopara o Maranhão penhoradospalas maneiras com quo furam tratadospelo capitão e piloío da mesma, os Sr».Joaquim Franoisco Pinheiro o João Car-los Teixeira, não podem deixar do agra-docer em publico tendo já feito om porticu-lar. -

Maranhão 13 de Fevereiro de 1866.Francitico Pereira dá Silva o sua fami

lia. , . •D imingos José* da Silvi Moura e dita.João Ooelho.dá Cunha.Jobô* João Alves .dos Santos.Antônio Homem Loureiro Sequeiro.—Manoel Costa líamos iàz

soionto quo doado o dia 9 do Janeiro docorrento nnno admitito para Deus sócio» seu6obrinho.Marcellino Ramos da Silva, Rai-mundo Victal da Costa Ramos, o AntônioAugusto do Pinho, fiondo de hora em didiante sob a firma Munoel da Costa RamosSabrinho Sc O;.

Maranhão 15 de Fevereiro, do 1866.7T—Joaquim Cândido Ribeiro

do Sá previne doado já ao respeitável publi-co de quo não é responsável por cousa algu-ma quo os seus escraves ou fâmulos forembuscar aem bilhete por olio a-jaignado, de-clarando por tanto., a quom popsa interes-sar, que nada tem cora qualquer duvidaque «pareça a semelhante respeito.

Maranhão 15 do fevereiro do 180(3.

Hé bom vesr paraCrer!!

No'armazém dá rua da Estrolla n. 41vendora-se ds verdadoiroo charutos Bahia-no8Scbnorbu8chianos vindos pelo vapor,pnrpreco menor do que em qualquer parte!

No rresrao estabelecimeto. continua uvéndcr-so bilhas fiancczas que eafrião augoa com muita rapidez, o por isso devomob fregueses comprar antes quo' fiquemsom cilas !!!

Também Csntinuão a vender da lindamobília Austriaca quo pelos goetos, eexis-tencia para um clima como o nosso convidaa comprar, vondc-80 mobílias completas, otambom pessas avulsas como sejão:

Cadoiras do Balanço.Ditas â Proguiçosa.Ditas dó Braços. íDitos pnra Salla (ás duaias)Sofás, B»nco, Tamboretes. a> Sc ScProvine-so aos froguezes que como játem poucas peças scião vendidas muis

em conta!!!

LU

cap

• —Domingos Feliciano Mar-quoa Pordigão, tendo regressado ria Europa com sua saúde quimi restabelecida pro-poem-se de novo encarregar-so da educa-ção ein8trucçãoda nossa mocidade; de qtMV-vi oecupar-eo desde já mesmo nas casasondo habita na rua, da Püz perto do largndos Quartéis, em quant'> não obtém.nutra¦máiocalli podo aer procurado pelas peisoae,quo nelle dep-isitarem confiança neste em-prego tio melindrozo.

Maranhão lSdoFeveroírh do 1866.

Irmandade da santa cruz dõSenhor Bom Jesus dos,, .;; passos,

Sãò convidados os Irmãos d'eeta irman-dade [á assÍRtirem ao sorteio dos irmãospara os quartos do quinta e eoxtafeiiadePassos, que deverá ter lugar no domingo18 do corrente, .pelaâ 8-.horas da" manhã,no conaistorip das sessões da mesma ir-mandado, no convento do Carmo desta ei-dade.

Secretaria da irmandade do Senhordos Passos 15:de:Fevereiro de '1866.

JosS Gonçalves Machado. ¦Secretario.-

Sabbado 17 do corrento no armazém doagente .Bruoo so hado v.cnder cm leilãopehs 11 horos, uma Igariié do banqri,tenda 31 palmos do comprido, 7 1(2 do bocao i do pontal, podo aer vista em c»sa deAntônio Dómingues Possa

Maranhão 16 de Fevoreiro do 1866.

Venda de Casa.""Segunda deliberação da ir.f-z-i odminin-trativii da eftnta ca?» da Misericórdia, fico

publico qn* no dia 17 do Abril vindouro,pelas 11 horas, da manhã, no loilê'i dnagente Biuco, ven-lor-sn-hi o pfodio tnr-roo pcrfuncento ,a mesma santa cisa , oitonn Lirgo do Carmo, om q«Je mora o Sr.Geminiaiin Antunes Ribeiro," com 3 braçao e 2 palmos de fronto o 13 braças defundo; tendo o quintal amurado o nom poço,Secretaria da santa casa da Miaerionr-(lia do Muranhào 16 do Fevereiro do 1866.

O Sccrnrario.-Fábio A. dos Reis Quadros.

BorrachaBorrachaCmpra-so na rua do Sol, ca-u frontui-ra uo Sr. Labüb, da maneiru a-guinte.Em pão iiit-.iro pagi-ae u 600 r-. n libra,om pedaço? doates a 500 tb e 400 rs.' euaparai u 200 rs. n libra conforme a porção.Maranhão 16 de Fevereiro do 1860.

Mattos Freitas „ Campos,vendem Scllins inglez com arroioe, lonade Unho, brins de dito para vellas.

Maranhão 10 do Fevereiro do 1866.

. —Aluga-se uma escravacozinheira proptia fará todo serviço d'iimií

dirija- se

Casal—Rocha. Vianna,O Bacharel A. Muosuruiiga vai até «

Bahia, d'onde vòltarf» cm breve.O mesmo ntinunciante previne quo nin-

guomfaçj tranzacçõc8 com cs bena do cusulacima , visti corno (; o hade ser ceto casalcotiza litigiosa, alô quo prove oqup.ir.tano animn de todos acerca do kstaúen-lo de ISfiõ, aiiribuido uo finado conegoD iningos da Rocha Vianna.

Maranhão 1j"> de Fevereiro do 1860^1 .Musmninga.

Santa caza- da Mizericordia,

-Apóz a sensível falta veioa grata abundância do caixas com vidresdo vidraça para o Máximo Latueiro c vi-draceiro, *quo com tal acquisição, oa fezretrogradar do excessivo preço por que aetem vendido; para o antigo, pir eer tiio"J,couimodo e agradável noa comprarlurea;prororeionnndo-lhís asBimoboa ocasiàij deIhos vendor em cainaa o nvulaos, por menos10 por cento do preço porque vondoremos fei»3 competidores; pnra nâo ter partena qucllo axioma Espanhol.

Quem tudo lo quier tudo lo pierde.

SUPERIOR

easa do familio; quem precizarca-in de Mbori Si G.Muranhào, 16 de Fevereiro

D^ ordem da Meza administrativa façopublico qno no dia 13 do Março vindouro,polna 11 horaa da manhã, vendor-so-ha cm1-Mlãi incroontil do ogonto Bru.ce, o pie-dio dc sobrado pectonoente á'mesma santacasa, sito na rua.Grande desta cidade, com42 11*2 pulmi a do fronto o loi» 1[2 de fundo,construído de pediu o cal, aaiurado, o c;iinbois "CCoinmodaçõ'.'S, o qual oBtívoccupadopelo Sr. Josó Luiz Correia Gonçah-ca.

As pessoas que quizerem licitar porá acompra do refarido prédio, deverão compa-recer no dia, hora e lug.ir indicadoé.

Secrot.iri:i dn Santa caaa da Mizeriooidiado Miiranhãu 13 de Janoiro de 1866.

O SicretnrioFábio Alexandrino dos Reis Q.vudror,.

Companhia de illuminaçâo aGnz do Maranhão,'

Quais iniVo-sd olgumüa ^ossoiid de quoRir.!' leclamaçãoa não ?ão attondidaa, o a-eontar.endn quo o gbrente da companhia i-gnoVa sompro taes reclamoçõos nâoiiítcn-didas,;.p'rovine-ao i»os: Srs. consumidoresde giz que ns devem fizer por e«cripfo, ediiigidíia diroctarriento «o gerente da eom-panhio, conformo ja lhos foi exigido pelaimprensa.

Maranhão 6 do Fevereiro do 1806.O Gerente,.

A R. B. Gomes de Souza.

MDE

oMâMAífabricado na cidade de Alcan-tara—vende-se na loja defazendas de José DóminguesMoreira—Hua do Trapíxe,

Fazendas Novas para' áúua-resiiíà a smtl • •

Nobrezas protas. •.phamalotes ' ; *. ' ¦:.Enfeites do vidrilho. iíSaut'-enbarqucs dó ultimo gosto.

"' ¦:Basqoins 'ricamente enfeitados (ultimamoda). • ' *PurdcsusToucsdos.'Pentes dourados, r , -v.v''•Cintos com fivelías (ultima moda).Voltas de oontss de divoroai cores.Puloeilfls. If ". .Leqúe^ luvas do Jovin. ; .... y"

".'Botinas enfeitadas e lizas pára Senhores

o meninas.Anngoas de musaulina balqo. -í"Chapeos do pello preto para'.criança.Na loja nova largo do Carmo

10RuádoSineirpJesé Mmí\m de Lemos,

continua a fornecer comida, talíito para'fora, como om casa em mez» redonda, pro-mette ser a comida muito bem' feita, è tudopor preço muito eommodo; aceit» orioom-mondas do doces seccos, finos 6- sórtidós.'Tem sompro feita, toda a qualidade dé do-cea do calda, aobresaindo o do apreciávelbacury. Prepara prczunto3 para' fiambre,l"ite-cremo, pão-dc-ló de manteiga, pu-dins do larauja, do batatas o do pão, pas-tiis do-nata, &, tudo por preços baratos.

Attenç

—Á venda do aoki, tfá lugar do h-jaem diunto.ns 6cgundas o quintas-feiras ilnciida semana do meio dia as duas hotaa datar e, no gasnrnetro o om prodença do a-linini-trt'd:>r da mesma fabrica. Seurrrç-será o do 3.00 rs. por arroba

uraMnbào 6 do Foverciro de 1866O Gerente

R. B. Gomes dc Souza.

h 1866

Nesta Typogra-pliiasedizqueiiipercizaaSu-gaí uma pessoa para serviçode uma casa,

—Na rua da Palma n, 24tem para alugar uma negrinh.t de 10 annoa,própria para o sorviço, doméstico. .• i

Maranhão 15 do Fevoi^iro do 1866,

Segunda feira 19-du correnteem cas de A, Fournier &C,Do um -variado, sortimento de fazendas;

francozas, inglesas, aleruãe», o BUÍssaa,sai-.do chitas, paninhos, madapolões, biinP,cortoa do o;»aaa o do chaly, papel almaço,chapeos,vinho bordoaux e diversas miúda-zaa, que.so hado vendor, empretorivelmen-•te- Principiará âs lOliorasJMaranhão 15 do Fevereiro de 1866.

—lJassa-se o estabeleci-mento de venda d'aguaá rua da Paz destacidade, ¦ por ter o seu dono do r.Hirnr-separa o inferior. Q»em o pretender dirijaao ao meamo estabelecimento quo acharacom quem trntar. ,

Maranhão 12'do Fevereiro do 1866.

OO hiato Fogreáso segúo para'o Pará em

poucos dias.Rec.eb,eca>gí e. passageiro, a tratar com

o consignatario Joaquim1 Coelho Fragozo.Maranhão 12 de Fevereiro dé 1866.

.Em caixa do cem latas de quarto. Vendempor preço eommodo Duohemin SiÇ.

Previne-se aos accionistas, qiio do dia25 do oorrciitoa mi-.z em diante, so pagará.) dividendo de 4$ 160 rp. por aeçãn, pertencents .ao semhstro findo em 31 do De-zembro do de 1865.

Muranhào 10 do Fevereiro de 1866.O gcrsnntc.

R. B. G. de Souza.—üamazo da Costa Perei-

rn, fuz sciente que doado o dia 8 do Janeirodó corrento nnno odmittiopara eiunociodê son casa commercial o Sr. Mnnool Joa-quim Goino-i,ficando de hora om diante sobn firmo do DiimiizOjda; Coeta Pereira Sc G

Maranhão, 12 do Fevereiro de 1866.

AtteiGao,José Joaquim da Cunha.diz quem ven-

du o .seguinte : 1 covnl]o grande e gordo,próprio p-,ra 6ella e carrinho; 1 pianno de|»om autor com pouc» uzo em porfeito o-ta-do 1 carrinho,! ponto grando do tartaruga,coberticunftalla d'o»ro, 1 par d'atracado-res.támbém coberto 1 pár de puíceira; ro-zetasij', quo tudo so vende a vontade dooompi-ador, junto.ou em aepurodo.

Maranhão 15 de Fevereiro de 1866.

Aluga-se'-ou Vende-seA casa dò"sobrado da praia Grande,naruadt» Calçada qiü- faz canto para o beceo dosBarbcirbs; contígua á do Sr. Jocá Fran-circo Arteiro; ella alem de ser fresca eter' boa commodidado para morar farailiatem 2 espaçosos armazena, próprios patatodo negocio quo alli ee qmdra estabelecer,não eó por «or utn dos principaol lugaresde eonoutronoia quo se podo encontrarpara este fim, como também por ficarperto da ponto d!Alfándega e prasa doOommeroio:-a'venda d'osta casa, pide sorfeita a dinheiro a vista, a prazo, a troco deacção do. Banco ou da Caixa filial do Mara-nhão. Quem pretender »lgurjíi;dos referidosnegócios dirija-se á ruaDirçita sobrado pro-ximoao oanto da.rua da Estrella, segundoandar, onde 'achará oom quem tratar. ,,

José Bento Borges.

DENTISTA,—D, José ttapilacl, cirur-

giàn dentista coloca dentaduras do VUL-ÓAN1T eouro, tira dantea e raizca,chiini-ba n ouro o D'AMAKTINA , sondo estamossa superior a todos rs muis chumbamon-tos otó agora conhecidos. Vende-so elixirbem conhecido nesta cidado para es- doreado dentas o mni? padecimontos da boca, Abpessoas quo quizerem substituir na don-tndurns do ouro pelo vulcannit podem virque com poquena volta teia o de vulcannit.do opprosoào de ar ainda estando esta emmau estado. Rui do Gonçalves Dias comfrente á ijgrcja do SonfAnna.

Diário de Femain-. buco.

Tcnd» o Sr. Rcdictor do Diário dc Pernambneo deixado de remetter osJoriinesaos Srs. aasignantes, cujas nasignaturaaliavião tormiriidi em 31 do.dezembro pro-ximo passado u nâo podendo o abaixo as-eigna.io uttribuii- semelhante falta se nãoan mesma Sr. Redactor íiài se achar cm-bolsado da importância d'.-s novas ansign?-turas, quo torião principio em 1° de Janeirocorrente, som so lembrar que o tampo dc-lorrido do 1° do Janeiro até hoje nilo lhedava o direito de PU3pondor asaígnaturaaque com pronctualidado so ochavão pagasnté 31 de dezembro próximo passade; do-dará pois que como oncarregodo nostaProvincia pelo mesmo Sr, Redactor dadistribuição dosto Jornal, de borra cmdi-ante nãj so incumbirá de receber toca ga-zett»8, podendo ca poaaoaa intorèaaados dirigirem-se d i-cpariiç?i<» do correio procu-rando suas nassignoturas.

Maranhão 20 de Janeiro de 1866.Joaquim Marques Rodrigues,

ao.No escriptorio do'Joaquim Tiberio Pd-

reiru continua a vender-se ò íoguihto, re-centemente chegado nó Vapor Oyapoek:

Retratos ,( .pos gencraes. qúooo tera distmguido naguerra com Paraguay, inelusivamente dbVisconde do Tumandarô:oehefe dedivizão,'Barrozo, bem como de S. M. o Imperado;em trajes do campanha. ;,'.

Preço de cada exemplar-

IM

Attenção,Theotonio Albino Martins,

¦ orador na rua daa- Creoulas n. 81, en-carrega-se, medianto muito módica pago,agenciar papeis na câmara cccleeiaatioatambém so encarrega do ontrega do cartasparaconvite.

O. mof-mo so obriga a solicitar certidõesde idade ou outra qualquer certidão dan-do-so-lhes os apontamentos necessáriospara esso fim pela dooiinut» graiificaçâode mil reis.

Verida de casa,Vende-se metade da casai

sita na rua do Qüebra-costa, ondo foioutr'ora theaoiir.o provincial: ntraíar coroFeireira, Irmão $• C.", rua do Gízn.'23armazém de fazfndà.

De boa nobreza prota o muito bom en-feitada. ,'

Ho a ultima moda do Pariz.cm enza de Duchemin Sf G.à

—•Sapatos de borrachapara tomem, Sra, e crianças,. Vendem-se na loja nova,Largo do Carmo, j*

OBarateiro/

Tônico de Ja^mePELO VAPOR Tocantins acaba ds

chegar uma nova factura d'eate acreditadoo virtuozo remédio contra caspa, queda decabcllo, & & e continua á venda em casade Jocquim Tiberio Pereiro, pelo ropdicopreço de ,,..2J00O rs.cada vidro ¦'

Aos compradores dá-so um impresso,contendo ns instrucçõ?s pira uso d'esta'preservativo, bem aBsim uma copia doainumoros attestados .que o autor tem ob-tido em favor de ima útil descoberta.

Maranhão 27 de Janeiro de 18661

A lodistav Ií\, 8 MmB Balicco', | 8

Largo do Carmoí :?Picvino as Exccllentisimas, suas fre-

guczas*que elln mondou tirar o lotrelro quotinha najunella, não por ter mudado derezidencio, rnaa sim por que o dito le-treiro prn luzia enganos,ehamandoattençãomaia para a modist i que mora embaixo doque pnra ella mesma.

Ella então cfferece o prostimo .do seuoffioio coto aquello esmero 6 proniptidãole qno ella é pixozo, e confia na bondadadas Exccllentioíimas Sra?. como sempre.

Bellas Artes.Domingos Tribuzjy prpfes-

aor da dtsenfio do Lycêp, continue»a dar liçòeri de desenho e pintura emcasa3 particulares nas quintas-feiras,o nos doiüingtis em siia casa rua doSol; ti. 33; nssitn como acabado re-'ceber cVItalia e França novos trasla-dos du todos os ramos de desenho opintora, quo gratuitamente empres-tarii. nus heus diacipulos, juntamente,papel, lápis, crayns, cauetas e esfu-rainhos. , ; <

O prêmio mensal em sua casa porcada discípulo 4$000; tias'partícula-res 10$000, e 15$000 por dous'sen*do na mesma casa', ,-

—Ueiíüas de linho..'íb,tó-,.das as larguras, vindas, do-Porto por preços çommodos;vendçm,-^—Aijtòníp José* MayaIrmão & Companhia,1 v .ChitaB largas mÉ.

fetaliosli s2|500Din(ieiro;ivi*|feOO^

Grande. Sortíraonto. do' cortes dtf'chitafranccjüi, eom.il opvídos, vendem Mourads'Irmão, om suas lojas do Largo do Oarmo ;e rua Grande, assim como rendem cortesde cassa oom C 1*2 varas.a 2^000, cadacorto preço fixo. Vendtím tamibétn'chitasem retalhos a 240 reis ó:eovi^M ' ""-"

AgOlíiChapéus dê Chilyt de finÍHÍ»|»)'.qúalida-'

de o mélKdt ò-oé hoje tóÍB^^.jqercàdo,1:vendem Plicido $• 8err». t^iebí djtvidar,qno ae dô ao trabalho de' o» íf* ver eoomprar.

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Page 4: Variedades, - BNmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1866_00038.pdf · auclorisando-o, de ordem S. Exe. b Sr. presidente da provincia, a alu-gar uma embarcação própria para o Serviço

MARANHENSE.- .1 »iiii»'h/ mteiíàtjiàmmm4ari

^Noescriptorlodos abaixo•aaignádo CM» ». 5,|Jt4s Gonçalves Dia»,•xiate ft veada alguns efcem plareedo oursodo Ped»goj?iitiüWcÇSode D. Joaquim Pi-toa MacEadoPor tella (de Pernambooo),obramui útil e destinada 10a alumnos, mestres

s dás escolas norfhaes, primarias, t aos ine ti-tuidoroB om exercicio. Preço de toada oxem-pior 5J00Ó rela.

Maranhão, 18 de fevereiro de 1866.Jote Cândido Nanes Belfort & Irmão.

%hS tíe terras eacções.

Domingos Josô da Silva Leite, vendediversas porções dé terras sitas tto termodo Hozario fe beira rio'; assim como algu-mas seções da companhia (Ukillamínaçãoa ui deata eidade,

Qoem pretender entrar em negooio comalgom dos objectos pode procurar o an-bnnoianto era sua residência no largo do•hjttòiô^ :i

•rflhio 10 de fevereiro de 1866.

REDES.No armaiem do agente Costa Basto, ae

indica qnem rendo 8 ricas redes de linho,¦endo 2 aiuea e ama branca, oom varandasde lib/rinto.

Marttnhao 18 de gevertito de 1866.-^Joaquim Marianno

íionia precisa comprar para um pedido dointerior uo preto de 16 a 20 annos de idade,que seja de boa figura, o bem morigerado;qnem o tiver neataa condições dirija-se áaua rezidencia roa Gomes do Souza, casudos herdeiros do finado Penneforte)

Esteiras americanas brancasede cores.

àapatoa de borracha para homem Sra.e crianças,

Agoa florida da verdadeira, vende-se naloja nova largo do CarmcJ

0 BARATEIRO—João José da Cruz está

fcúthoriiado a vender um preto "creoulodo 20 annos de idade, robusto o bem pa-Mflido.• Maranhão 13 de Fevereiro do 1866.

s_.0 sollicitador Ber-áardo do Souza Rozo, mudou:so, da rua daOrai, pira aoa antiga residência na rua daídws Velha) onde podo sor procurado das6 hora» da manhã ató 8 o cias 2 ás 6 datarde.

Éteía»5!l__»ll_i/Zrí /^í*£% íaIvB? _____r\__vJTt

FUNERÁRIOS.Os armadores Vi-

cente Marfins Arôas & irmão,¦ettpre inc.osaveí. ao aperfeiçoamento daarle qoe prof»i_am, dsitjaodo seguir o coa-tome nio stt doi paiiea «ilrangeiroa, co-mo de outras províncias do Império, eleodo em vi.M o pedido de multai pessoasdeita capital, fizeram em Paria a aoqnisi-ção de trea lindos e legoroí carroa, tandodooa proprioi para eooducç8o de eorpoi A¦•paliara, e nm ekcellenle GOUPE' pro-prio para o reipeetivo Vigário fazer o a-eompanhatnente, oa qoaes foram deipa-chadDi recentethettU.e acham-ia ji prothptoi e ornadoi pelo metbodo aegoido emFrança, e eitfto i disposição do illoitradopublico. t

Eilá, pois, removido d grande IbÊonve-niente doa toiua e diitaotea caroioboi emdirecção aoi Cemiterioi, visto como oaenterros á Carro n5o exigem acompiflha-tnento fi pé, como oi do antigo iyitema,resoltando assim não só a eommodidade dopublico, como também vae de aecordo eomo Regulamento doa Cemiterioa.

VINHuTERDE.

Vende-se vinho verde de süperi.nqualidade das Cabeceiras do Basto aretalho, e om bani* de quinto, tsm-bem se vende engarrafado ee os fre-

guezes o exigirem. Os consumidores destasaudável pinga, podem proourar na rua doEgvpto casa nova d'az_leijo, canto do Pai-meira, quo desce para o Ribeirão

Cal a garnel >empaneirada e embarricaJa*

O cazal João Antônio da Costa Rodri-gttei previne aos seos freguezes que conti-nua a ter no seu deposito grande quantidado do CAL, a qual manda levar na obr,_ou om qualquer lugar qüo o compradorindicar: o os podidos devem aer por rscripto o entreguo. na cnsa de sua residênciana rua Formosa.

CHEGARÃOOa procurados facões, ou eapadins, apa-

telhados de metal branco, vendom-se noarmazém de Manoel Nina & Irmão—ruado o».

—1\ a rua da Madre deDeus casa n. 7 existeUm moço com praticade quitanda quem pre-tender tomalo para cai-xeiro dirija- se á mesmacasa.

I^Ppês^SNo Recolhimento de Ni S. d'Annunci-

ação e Remédios desta cidade, promptiGca-ee coma maior prestesa e perfeição qual-qner espécie de doces seccos e de caldas.

Reoebem-se encommendas; e no esiabe-lecimento ha sempre grande deposito decaixõoa oom goiabada e frascos com doceem calda, o o que tudo se venderá porpreço muito menor do que em aualqueioutra parte.

A regente superiora do Recolhimentoespera que o publico não deixará de pro-togar tão pio eatabelecimento, que aem re-enraoa maiores para sustentação de maisde quatenta Rocolhidas preciza do soecorrode todoa.

Ob pedidoa devem Ber endereçados áRegente superiora.

or

A'S MÃES DE FAMÍLIA,Xarope Calmante

D_Al me. Winalow

Profassora de medicina.para os meninos que padecem mui.u ,occasiao do nacimonto doa dentes.

Remédio infalível o poderoso, pois amo-lece ásgengivas, diminuo a inflamação, ti-ra a dor, rcgujariBa os intestinos, previnoas convulsões, combate e diarrhea.

Esta composição, tem recebida muita ac-oeitbção em toda a parte-do mundo, e porisso foi de propósito que os annunciantes» mandarão bu.car.Vende-se na p liar macia Impe-

rlal de Marques & Filho—Lar-go do Carmo—Maranhão

—No Escriptorio de JoãoGualbcrto do Costa se oncontra á vendapor preços rásoaveis o seguinte:

Arroz puladoTijolos de fogo

Charutos da Bahia e deHavana;.

jHYOBíieJoiiYiiipura homens o aònjibras.

Chapeos ,de pulha d'Itftli5,-moi_ c.licça-ditus .|_aba para senhoras o meninas.

Tesouras finas,tres em cada estojo

Tudo eTsflellente chegou para.s loja deCunhaMae__do4* Braga, rUa do Nazareth.

—Antônio José de Freitas,paeoiza de um caxeiro para sua quitandana roa da Palma.

No liscritttór-O do Cándícld O.o.ar da'Silva Roza, crinipra-s., óu aluga-so. nin!rapaz próprio pora-ecrviçnom òasp, o l-óríiiipsiin ninfi pri/ta 'do .uioiii idade:

1 frUIIWI a ii II1

Manteiga fina emlatas.

No armazém de A. Fournier & C. na rüads Palma, canto da Relação vende-so boamanteiga em latas de duas libras vinda nobrigue francez Jeune Idá.

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IÍ1TDÍS & HOBA.(Successores de Antônio Martins da Silva.)

Com armazém de ferragens e de cabos, lonase mais aprestos para navio.

Vendem o seguinte, uUimamonto despachado e vindo daa melhores fabricae cEtran-geiras:

Ferramsntao para carpina, iiedreiro, ourivea, tanoeiro, ferreiro, sapotoiro, carpintci-ro &c. .

Pás do ferro do diversas qualidades.Panollas o frigideiras do ferro estanhado e com porcolliino, Caldeirões e fogareiros

de ferro, folhas de cobre o de zinco, e chumbo em paeta.Bandejas de difforentes tamanhos c qualidades.Facões amerioanos, terçados e machados, de differentos qualidadoSiVazos de ferro forrado de pftcellana, Com as melhores condições higiênicas para

serviço de limpesa de hospitaes.Filelis do cores, lonos, brins, cabos, flmellas, correntes > âncoras de diflferentoa ta-

manboB, tintas, oleo de linmça. .

Vender barato para faciliiar-ocoosüiiio c assim vender'

, . llil.itO;, 'AZEVEDO k PINTO, cuhcIüs

de terem prentado o auno páss. dô Rrá. dáserviço ao publico barateando o preço dosgêneros que vendem no seu armazém doCanto Pequetto e tendo muito em vista aeoonomia dos conBumidores,garantem hojoao publico que despidos do carrancismo depouco vender o muito ganhai*, continuão aporem execução o programma quo adopta-rão, de vonder barato para facilitar o con-Bumo e ao6Ím vender tauito.

O publico encontrará nesta estabeleci-mento completo e variado sortimento degêneros do primeira qualidade o muita disposição de vender com módico interesse.

Depois do muito expccukr e ató mesmodo porder algumas vezes, conseguirão re-ceber constantemente da Inglaterra e Lis-bôa e poder apresentar ao publico o garan.tido o superior

Chá hysonqüe serásempro a especialidade no arma-Sem novo do

Canto Pequeno,Maranhão 15 do Fevereiro de Í80G.~3$840

apessa.

e ^vM$m^\Co.mprat-s.e' no 'osáíiptprio d$ Joaquim

Cclim Frngòzo, prrçniGO'. 000 f?,';i'libra.coníoruK) a qüolidiú!é ó" p'(jrç.õi

RVi F.orl.0,

Peasas do paninho oom 20 varas avendo-eo na loja nova de José Rodriguesd'Araújo, na rua do Sol, pegado á boticafrancez».

Maranhão 15 de Fevereiro de 1866— O abaixo assignado ostá auetorisado

a vender uma morada de casa térrea narua do Ribeirão n." 2, quem a pretenderdirija-se íí rua Formoza n.4 no dia 20 docorrente, a ti .tar com o encarregado.

Maranhão 15 do Fevereiro de 1866.Francisco dos Santos Franco de &â.

ESCRAVA A' VENDA.No sobrado novo á rua Gonçalves Dias,

próximo a Praça d'Alogria tem para ven-der uma escrava moça; cose alguma cousso è excellento para vender cm taboleiro ou*mesmo para roçi. Os pretendentes podemVel-o ú qualquer hora. ,

Maranhão 15 do Fevereiro de 1866.

iaiico 1'iiiao | üülofip ivOlivt-ir:- S;intp_!;&..S.' ageuten do

jj.uico União, tltj Pjrto, .pedem a tp,rlos oaul.iciipt on';) da sficçíto dc'.5C';);ur,aa'ilíi vidaque ainda não ápprésciítãrStfòi^üvtidQes4'idade das pessoas seguradas que o F_çnòantes do findar o proso do 6 mezes marca-dos pelo regulamento, para não incorreremna pena imposta pela falta. . •.-...,..

Também oviaão aos auboriptorea daacpocaB de 81.DBsembro de 1863 el864que devem vir satisfazer as 8*e 2è,entra-das dos ditos seguros oté 00 dé Novembropróximo futuro, o os subscriptoros que ain-da não receberam as apólices relativas aossous seguros que as venhào reâeber aò es-criptorio dos annunciantes.—Maranhão 2do Janoiro do 1866.

ifel

ECONOMIA IIVinagre de

canna6Está a ve tida este optinio e ba-rato-^üSffiKSw-IBJl HDS8 (ã^SÍTõSfü—na Fraga «lo Mercado, clndttstrla é noya. e preelza Aéprotecção de todos. Não tem con-feição, é tão somente, o suecoda canna. O signal, onde está avenda esse vinagre é unia R»an-dei ra—tiras—

azul, branco e.encarnado,mm

PEITO I

Attenção.r Na rua de 8anto Antonio,aobrado, oanto

da da Croa ha para vender oa aeguintes»_» ' . ,ríobreza preta muito larga e de optimaqualidade.

v Rendas da linho finaa e de bonitos la-¦w«É.r;:.'»-¦,¦¦;•";;;' .,., Alfinetes, pulseiras, btincoB da moda,ÍOíetás, voltas, e oorrentões dourados aouro fino, gsrantidoa.

. ^Pentes dourados, voltis e pulseiras dealjofar e de çorca, azul, rosa e leite do ul.timo goito, é muita.s outras a preços raz-a.Téis.—Maranhão 5 do Fevereiro de Í866.

—0 abaixo assignado fazpublico que por escriptura lavradapelo tabellião Belfort em 29 de ja-neiro passado Ibe ficou pretencendotodo o activo e passivo da firma OH-veira & Leito. Maranhão 9 de feve-reiro de 1866.

Domingos José da Silva Leite.

Rua do Nazareth.Quom quizer mimosiar o bello sexo, vá

a loja de Dias & Rim>,. comproCestinhas

cheias de flores e fruetas, cristalizadas amas o feitas d'a«sucar outras.

Ha poucas de resto, por isso, appressen*«o freguezes.

Maranhão 12 de Fevereiro de 1866.

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DE

ÍÊÈLA11500 por libra.Vende-se este excellente rape de Lisboa

com um pequeno toque do avaria, no estabelecimento da rua Girando pegado aoPasso.—Maranhão 9 de Fevereiro de 1866

—JNo armazém deAliz Fournier cy C* na ma da Palma,canto da relação, vende-se o seguinte:

Vinho boídeaax tinto em quartollaa oam caixas de dúzias.

Dito tinto ,de, Chambertin-de Qorton aMJBéint-Jnlien.- . t *

Dito branco de Sauterne e Casais.

áAieita doce sopeffico d'Aix em caixas

. iijfitíaji; ;;'''¦> ^IJoüáèrviis fim vinagie—T.ixede, Pi-ek«VPiccadilly,izeitona8 finas, verdos etc.' Cerveja fr.uoeza em gigos de duaiss de

Cimento romwo.fMJíha fr.ne.st da marca Minot.

CaTallo,

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Idade*

sat Machado, com-èseravoi» âe meia

Na ooxeira da Empreza Porto, acha-serecolhido nm oavallo qua apai eceu aottoa porta da mesma, quem for aeu dono podemsndal-o receber, pagando o sustento.

Maranhão 12 de Fevereiro de 186&

Empreza Porto.Estabelece um» linha de carros do largo

do Carmo até o largo dos Remédios, (emdias úteis)

Horas da partida para os Remédiosái 7, 8, 9 horas da manhã regresaão ás 71|2 8 li2 9 1(2 da manhã, á tarde áa 2 ás3 1[4 ás 4 1|2 partirão para os Remédiosrogressão ás 2 1[2 ás 4 e as 5 horas datarde, o preço de cada passageiro para idaou volta são 500 rs., os bilhetes vendemse no Hotel Porto, comprando alem de deztem o abatimento de dez por cento.

J. M. da Silva Porto.

-Francisco Luiz Mar-quês aviza ao respeitável publico qne oon-tinuo á empreitar .pinturas da casas, omesmo encaçrega-se tanto do obras depedreiros como de carpina, p promette fa-zer maia barato que qualquer outro: a«pesBooe que quizerem utilúsar-ae do aeuaerviÇo airij8o-.e a rua da Cruz.

Sal de Portugal aGRANEL

Antônio Pedro dos Santos,comestabelecimonto na rua do Trapixe, casa n.33, tem grande depoüito de sal de Portu-gal, fino e muito bom, que vend. medidoaos alqueires pnr rasoavel preço.

Maranhão 10 de fevereiro de 1866.

Compra-se Milho.A Empreza Porto compra milho o paga

i dinheiro a vista;—Maranhão 11 de Ja-neiro de 1866. "

Bandeiras Imperiaes deeedo, ricamente acabadas, próprias para oabatalhões da guarda nacional, vendem-seem caso de ferreira Ribeiro & Hoyer.

Cavallos dè Mia.Aoabão de chegar do interior, Brejo

exoellentes cavallos do sella. •Quem pretender comprar, pode dirigir,

so á loja de José L. da Silva $• G., ondeatharão com qnem tratar. . ,

Estrella de compa-

Rua Grande n. 9. ;'Paixão Cearense. .V

Recebeu d'Alemanha, sortimento de bai-xaa de muzicas de excellentes votes, bino-oulos de madreporolo, marfim e envôrnisa-dos de preto cem 12 vidroa-ctaros dos maiabem eemerilhados. Coixas de tnharuga emramo para rapo, com trabalho do mosaico,tudo ile superior qualidades, e so vendecom pequeno intetésse. Neste estabeleci-montohá constantemente muitas jóias, bri-lhantes, pci*olas & aparelhos de prata finapara chá, e outres muitos objectos d'estemetal; caixas do chifre para rape fabricadasno Ceará: compra ouro, prata volha o dia-mantes, o se enoarrega de encommendaspara qaalqo?r port?. '

Charutos Novida-deüí l;

Sc quizerdes suboriar ura bom, charutoda fi ihi», ide a easa do Antônio de Souzai$* Lima, que ali enerntrareis um grandec variad. sortimento recentemente detpa-cliado, dns seguintes qualidades.

Charutos ZuavoS.Ditos voluntarioa da Pátria.Ditos Brasileiro» ... .-_:_,„Ditos Tamamdaré.Ditos Suspiros verdadeiros.Ditos Argentinos.Ditos Oriehtaée.Na rua do Sol fronteiro ao.íheitró.

DESEMMBHGO

Os bilhetes da 47* loteria que se extraho no Recife no dia 10 do corrente mezvendem-se na livraria de Carlos Seidlrua do Nazareth n. 30

Inteiros a 6$000Meios a 38000Quintos a 1 $200—Bilhete afiub^ados— '

Maquinasdo patente para costuras:

Cadeiras'com assento de palhinha.Machados americanos,

meios ditos americanosFacões ponta; direita

Salsaparrilha BristolVerdadeira

Vende barato pai a acabar AntônioL. Ferreira rua Gonçalves Dias a. 8.

Agostinho José Rodrigues Valle des-

Eachou globosv par a candieirps de gaz de

onitoa desenhos ou goatos e vende-os apreçoa razoa veia. -',

_ -se a casa térrean. 22 no prinoipio da rua doa Remédios,oom commodos para grande família, quin-tal e poço, tendo mais no fundo nm bomterreno que também sé arrenda; a tratarno largo dé Palaoio n. 20/

Eapé de Lisboa.Existe a,ven.a ho eaoriptorio de JoeèMoreira da Silva Largo de Palácio n. 2

i elle Freguezes,

E' ouro de 18 quü-lates.

Alfinetes de diversos gostas para gravatas.Botões para pttnho de camisas.Vende-se na loja nova do Largo^do Carmo

NovidadeCortes de organdy (oom 13 e 14 varas)'som os mais lindos desnhos que tem opa-recido neste mercado — cada corte custapreço fixo 12í$000, tarlatana de seda cotUflores^ bordadas a retroz própria para bailena loja nova largo do Carmo.

Attenção. .No único depozito do verdadeiro e bom

acreditado rape gsBSo, que existe nestacidade, no escriptorio do Francisco Pèreí-ra da SilVa Novaes, ao l&do do Jardim,'continua a haver sortimento das 3 qualida-des, fino,grosso e meio grosso.Maranhão 1$ de Fevereiro1 de 1866.

Cerveja Bass.Em barris de 18 galões, vcnde-.e bara

to no escriptorio da rua Gonçalves Diasn. 8.

Estabelecimento de lavourano Codó,

Vendô-fle o importante estabefeoiméntede lavoura d'algodão no Codó, denominadoPipiripau,situado nas melhores terras poseivei, as quaes tem 1:000 braças dofrentecom 2:250 ditaa de fundo, distante da villaquatro léguas. Contém o seguinte: grandecasa de vívenda coberta de telha e toda deoptimas madeira., grande casa de engenho,idem; idem, ranchos, poço mui fértil da me-lhor água (todo atijolado), grande cafesal,capinUaal, batas, grande e bello laranjal,varias arvores fruetiferas, 5 terrenos ara-dos e promptos para quolquer cnltura, bois,Carros, sendeiros, criação de po;cos, roçanova, capoeira nova, etc. Vendo-se o esta-belecimento só, ou oom parte dos escra-vos. Para mais iinformações e o ajuste,neatá typographia se diz oom quem se devetratar.

—No armazém de A, Four-qier cy O. na rua da Palma, canto da Re-loçso,vendo-se um exoellente pianno, porpi. eço razoável, Y ..''.; e

Mar ailhão S^de FovereW do 1866.

—Clemente José da SilvaNunfS cy C. vendem o seguinte por preçostazoaveis gigos com pratos brancosditos oom ditos de beira azulditos com ditos e tigelas brancasditos com o seguinte sortimentosIO duzias.de pratos brancos10 ditas do tigelas brancas10 ditas chioaras e pires-lOourinocâ. ;-"*'v '$>."}>&#10 bacíaa ' •. '.a inda tem alguns do& txcelle.ntos Apare-lhos do louça estampada para jantar con-stondo degronde quantidade de peças.

-João Bento de Barros &C.vendem umü esbrava de 30 » 35annos deidade; o comprão uma negrinha dó 9 a 12.

AttençãoFrancisco Pereira d^ Sil-

va Novaes, tem letraa de variai qnantiaa,do governo do Cáyená sobre ò. banco na-cional de França, ae quaes preciza nego-ciar. Matanbão lò de fevereiro dò 1866.

Doce de Cajuhy,Doce de oojuhv de muito boa qualidadefeito na cidade oe Caxias, na rua do Solloja do Joaé Rodrigue8 ;de AraojoiSe diz

quom o vende. ?-— ,—Li! ¦ • i j

'¦—¦Fuaíu múm

xo assignado, em junho do ánnó passado,seu esoravo^ Fodro. Afrioaho, idade 55 an-nos, pouco tnaison menos, preto retinto,tem andar ligeiro, treme-lha um pouco Aeabeçs, no meio das oostos tem um oaloía-bo antigo do tamanho de om óvo; quetüo copturar, e entregar, ao abaixo assigna-do, será bem gratiGcado.

Antônio Travassos da tteza>mm.Fugio do abaixo .assignado no dia 2 docorrent|f> aeu esoravo de noüie Franoelino,ao oor preta,: idade de 25 annos, ohoio dòcorpo, barba crescida, falia grosso: e cos-tumava vender leite n'est^ cidade: qoem <ycapturar, e entregar ao annunciante io,largo doa Remediou, aerá bem gratificado.Maranhão 4 do Fevereiro d? 1866 . í. .•Joaquim; Duarte de Souza Aguian'Martnhao-Typ.

Oonst. d<i -U/p»^

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