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VARIZES DE MEMBROS VARIZES DE MEMBROS INFERIORES INFERIORES Dr Otacilio Camargo Junior Dr George Kalil Ferreira

VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

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Page 1: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

VARIZES DE MEMBROS VARIZES DE MEMBROS

INFERIORESINFERIORES

Dr Otacilio Camargo Junior

Dr George Kalil Ferreira

Page 2: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

� Definição

� Dilatação, alongamento, tortuosidade com perda funcional, com insuficiência valvular

� Incidência:� 3/1 sexo feminino;75% bilateral

Page 3: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

� Anatomia

� Sistema venoso superficial

� Veia safena magna

� Veia safena parva

� Veias perfurantes

� Sistema venoso Profundo

Page 4: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Fisiologia Venosa NormalFisiologia Venosa Normal

� Fluxo de todas veias profundas ou superficiais faz-se sempre em direção cranial e nas perfurantes da perna, do sist. superficial para o profundo

� Quando o indivíduo está em posição ortostática, a pressão é a da coluna líquida da altura da distância da aurícula D até o pé

Page 5: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Fisiologia Venosa dos Membros InferioresFisiologia Venosa dos Membros Inferiores

Page 6: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Fisiologia Venosa nas VarizesFisiologia Venosa nas Varizes

� Na posição ereta, o fluxo cranial na VSM é zero ou discretamente retrógrado

� Quando há contração da musculatura, o fluxo na VSM se faz em sentido cranial. Durante o relaxamento, o fluxo se faz retrogradamente

� Nas veias perfurantes o fluxo é bidirecional durante deambulação

Page 7: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Etiologia Etiologia � Varizes Primárias� Fatores desencadeantes ou agravantes

� ▪ Postural – moléstia ocupacional� Idade: 40 a 60% > 60 anos� Hereditariedade : 50% � Sexo feminino: estrógeno; gravidez� Raça: mais freqüente em brancos� Dieta e constipação� Hormonal: 1,5 a 8 fem x 1 masc� Tabagismo, sedentarismo,obesidade

Page 8: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

EtiologiaEtiologia� Varizes Secundárias

� Fatores determinantes

� Congênitos: agenesia ou displasia� Fístula arterio-venosa congênita ou

traumática� Síndrome Pós-Trombótica

Page 9: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

ClassificaClassificaçção das Varizes ão das Varizes

� Teleangectasias: 0,1 a 2 mm

� Microvarizes: 2 a 4 mm

� Varizes: > 4 mm

Page 10: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Varizes: Veias tortuosas com diâmetro > 4 mm Varizes: Veias tortuosas com diâmetro > 4 mm

Page 11: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

TELEANGECTASIAS : AtTELEANGECTASIAS : Atéé 2 mm de diâmetro2 mm de diâmetro

Page 12: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

ClassificaClassificaçção clão clíínica (C):nica (C):

� • Classe 0 – Sem sinais visíveis ou palpáveis de doençavenosa.

� • Classe 1 – Telangiectasias e/ou veias reticulares.

� • Classe 2 – Veias varicosas.� • Classe 3 – Edema.

� • Classe 4 – Alterações de pele (dermatite ocre (não hiperpigmentação), lipodermatosclerose).

� • Classe 5 – Classe 4 com úlcera cicatrizada.

� • Classe 6 – Classe 4 com úlcera ativa.

Page 13: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Exame do paciente varicosoExame do paciente varicoso

� Interrogatório

� ▪ idade: < 14 anos – patologia congênita

� ▪ profissão: ortostatismo prolongado

� ▪ tempo de surgimento das varizes

� ▪ história de traumatismo

� ▪ cirurgias e doenças graves

Page 14: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

SintomatologiaSintomatologia

-- Dor Dor -- CansaCansaççoo-- SensaSensaçção de pesoão de peso-- SensaSensaçção de desconfortoão de desconforto-- Cãibras noturnasCãibras noturnas-- ParestesiaParestesia-- Ardor e/ou pruridoArdor e/ou prurido--SSííndrome da perna inquieta ndrome da perna inquieta

-- Melhora: elevaMelhora: elevaçção dos membros e exercão dos membros e exercíícioscios-- Piora: ortostatismo, calor, perPiora: ortostatismo, calor, perííodo prodo préé--menstrualmenstrual

Page 15: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

SintomatologiaSintomatologia

-Represamento de sangue-Adesão de leucócitos ao endotélio-Liberação de mediadores de inflamção-Processo inflamatório endotélio - dor

-Alteração de permeabilidade -Perda de líquido para 3º espaço (TCSC)-Edema

-Aumento de volume-Distensão cutânea-Sensação de peso, incômodo

Page 16: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Exame FExame Fíísicosico

� Abdome inferior: circulação colateral no abdome

� Distribuição dos trajetos varicosos e natureza das varizes

� Varizes primárias: habitualmente bilaterais

� Varizes secundárias: unilaterais

� Tamanho dos membros/ variação de volume

� Vícios posturais

� Observação da pele

Page 17: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Exame FExame Fíísicosico

� Cicatrizes: FAV; cirurgias prévias

� Varicoflebite

� Úlceras

� Varizes palpáveis

� Presença de edema

� Verificação de pulsos

Page 18: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Exames ComplementaresExames Complementares

� Ecografia Vascular Doppler Colorida

� Indicações: Avaliação do sistema venoso

superficial e profundo pré-operatório.

� Benefícios: sem riscos; não invasivo; não utiliza contraste; avaliação anatômica e funcional.

Page 19: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Exames ComplementaresExames Complementares

� Flebografia� Indicações: obesos; varizes difusas; casos

excepcionais de recidivas por insuf. valvar profunda congênita; diagnóstico diferencial malformações congênitas

� Desvantagens: riscos de anafilaxia; alterações renais; avaliação anatômica somente; custo elevado

Page 20: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

ComplicaComplicaççõesões

� Úlcera

� Tromboflebite

� Varicorragia

� Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar

Page 21: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Tratamento ClTratamento Clííniconico

� Medidas gerais

� Terapia compressiva

� Medicamentos venotônicos ou flebotônicos

� Curativos (úlcera)

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PrescriPrescriçção de meia elão de meia eláásticastica

� Uso externo:Meia elástica de media compressão (20-30 mmhg). 3/4 uso continuo.

Page 23: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Tratamento CirTratamento Cirúúrgicorgico� CONTRA-INDICAÇÕES� Risco/benefício� Agenesia do sistema profundo� T.V.P. com oclusão persistente� Gestação� Presença de úlcera de estase ativa e infectada� Varizes em membro isquêmico� Infecção sistêmica� Doença grave associada� Linfedema de membro� Diátese hemorrágica� Idade avançada (relativa)

Page 24: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Tratamento CirTratamento Cirúúrgicorgico

� Indicações:

� Varizes com diâmetro superior a 4 mm, sintomáticas ou com complicações prévias

Page 25: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES
Page 26: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

Dificuldades do TratamentoDificuldades do Tratamento

� Adesão do paciente

� Substimar a doença varicosa

� Custo da medicação

� Incômodo das meias (custo da meia)

Page 27: VARIZES DE MEMBROS INFERIORES

EEXXPPEECCTTAATTIIVVAA

ELEVADAELEVADA