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3/10/2012 1 Agosto/2012

Vasos de pressao (3)

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Vasos de PressãoVasos de Pressãoe e

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e e Trocadores de CalorTrocadores de Calor

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Vasos de PressãoVasos de Pressão

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Vasos de PressãoVasos de Pressão

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DefiniçãoDefinição segundosegundo osos conceitoconceito técnicostécnicos::

O nome vaso de pressão designa genericamente todos os “recipientesestanques”, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidades, nãosujeitos à chama (podendo ter ação de calor, positivo ou negativo), capazesde conter um fluído pressurizado, sendo projetado para resistir comsegurança a uma pressão manométrica igual ou superior a 1,05 Kgf/cm² (15

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segurança a uma pressão manométrica igual ou superior a 1,05 Kgf/cm² (15psig) ou submetidos à pressão externa.

As funções básicas de um vaso de pressão qualquer é:

– Armazenamento de gases e líquidos sob pressão;– Processamento de gases e líquidos;– Acumulação intermediária de gases e líquidos.

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OS VASOS DE PRESSÃO SÃO CONSIDERADOS

EQUIPAMENTOS DE ALTO RISCO E

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EQUIPAMENTOS DE ALTO RISCO E

PERICULOSIDADE !!!

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Os vasos de pressão, em quase sua totalidade, são fabricados segundo aosregimentos da ASME (American Standard Of Mechanical Engineering), sob códigoVIII, Seções I, II e III.

Este código diz respeito aos preceitos para projeto e construção de vasos. Noreferido código, há uma divisão ,

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� VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II)

� VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I )

� VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III).

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VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II)

Os vasos de pressão podem ser classificados em 4 (quatro) tipos básicos,sendo eles:

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� Vasos de armazenamento e de acumulação;

� Torres de destilação fracionada;

� Reatores diversos (ocorrem reação química);

� Esferas de armazenamento de gases.

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VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I).

� Fornos;

� Caldeiras.

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VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III).

� Reatores;

� Vasos de armazenamento de materiais radioativos;

� Permutadores de calor.

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VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

Classificam-se e categorizam-se, de acordo com a NR-13 do MTb, emfunção do produto "PV", onde "P” é a pressão máxima de operação emMpa e "V" o seu volume geométrico interno em m³, conforme segue:

� GRUPO 1 - PV ≥ 100;

� GRUPO 2 - PV < 100 e PV ≥ 30;

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� GRUPO 2 - PV < 100 e PV ≥ 30;

� GRUPO 3 - PV < 30 e PV ≥ 2.5;

� GRUPO 4 - PV < 2.5 e PV ≥ 1;

� GRUPO 5 - PV < 1.

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Os vasos de pressão podem ser divididos em 3 (três) grandesgrupos, quanto a sua forma de montagem e disposição. São asdivisões:

� Vasos de pressão horizontais ;

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� Vasos de pressão horizontais ;

� Vasos de pressão verticais;

� Vasos de pressão esféricos.

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Vasos Horizontais

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Vasos Horizontais

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Vasos Horizontais

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Vasos Horizontais

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Vasos Horizontais

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Vasos Verticais

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Vasos Verticais

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Vasos Esféricos

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Vasos Esféricos

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3/10/2012 21Tipos Diversos de Vasos

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3/10/2012 22Tampos Esféricos

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3/10/2012 23Tampos Retos

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VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

De toda a gama de materiais de construção disponíveis para construção deequipamentos de processos, o aço-carbono é o de maior uso e empregadona construção da grande maioria destes vasos de pressão.

O aço-carbono é o denominado “material de uso geral”, porque, ao contráriodos outros materiais, não tem casos específicos de emprego, sendo usadoem todos os casos, exceto quando alguma circunstância não permitir seuemprego.

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emprego.

Todos os demais materiais são empregado justamente nesses casos em que,por qualquer motivo, não é possível o uso do aço-carbono, em funçãoprincipalmente do meio e do material a ser acondicionado (razões deagressividade corrosiva, erosiva, contaminação bacteriológica-viral, entreoutras).

Os aços mais comumente empregados na fabricação de vasos de pressão,são: A-36, A-283-C, A-515-G60/70, A-516-G60/70, A-572; ou aço inox AISI304, 304L ou 316/316L.

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� PRESSÃO DE PROJETO (PP);

� PRESSÃO DE OPERAÇÃO (PO);

� PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);

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� PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO;

� PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO;

� PRESSÃO DE TESTE DE ACUMULAÇÃO;

� ESPESSURAS MÍNIMAS.

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PRESSÃO DE MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);

PMTA = S . F . tR + 0,6 t

Onde:

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Onde:� PMTA = pressão máxima de trabalho admissível, referente à tensão

primária de membrana;� S = tensão admissível do material;� F = eficiência de junta;� t = espessura real;� R = raio interno do cilindro (caso a geometria seja cilíndrica).

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PRESSÃO DISPOSITIVO DE ALIVIO DE PRESSÃO (Ppsv);

Ppsv = PMTA

PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (Pth);

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Pth = 1,5 . PMTA (Samb/Sproj)

Onde:� Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura� PMTA = pressão máxima de trabalho admissível� Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste� Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto

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ESPESSURAS MÍNIMAS.

Cálculo da espessura do casco considerando pressão interna e externa .

Pressão Interna

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Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididosem vasos de pequena e grande espessura. Para determinarmos aespessura mínima devido à pressão interna de um vaso, é necessário quese faça os cálculos tratando o vaso como casco cilíndrico e de pequenaespessura:

es = 2,5 + 0,001 Di + C

Page 31: Vasos de pressao (3)

Pressão Externa

Para o cálculo da espessura de vasos de pressão submetidos à pressãoexterna, são feitas aproximações, utilizando um método empírico. Apremissa para a utilização desse método é que os cilindros devem ter arelação Do/t ≥ 10, que é o caso do vaso cilíndrico deste projeto. Com osdados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintes

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dados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintesparâmetros:

Com o valor de treq, calculamos Do, pela seguinte relação:

Ctt nomreq −=

reqtDiDo ⋅+= 2

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Sobre-espessura com base em corrosão (C).

A MARGEM OU SOBRESPESSURA PARA CORROSÃO (CORROSIONALLOWANCE) é um fator de acréscimo a ser adotado no calculo daespessura, tomando como base o consumo da parede ao longo da vidautil do vaso, pela ação da corrosão.

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� MEIOS POUCO CORROSIVOS: 1,5 mm;

� MEIOS MEDIANAMENTE CORROSIVOS (NORMAIS): 3,0 mm;

� MEIOS MUITO CORROSIVOS: 4,0 a 6,0 mm.:

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O diâmetro externo (Do) fornece o valor dos parâmetros L/Do e Do/t, parao cálculo dos fatores A e B. Sendo L e h definidos como:

hCETL ⋅+=3

2

4

Dih =

As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máxima

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( )reqtD

BPa

/3

4

0

=( )reqtD

BPa

/

6,13

0

=

As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máximaadmissível, em Pa, e são encontradas, a partir dos valores de Do/treq eL/Do mencionados anteriormente,e na tabela abaixo, do código ASME,seção VIII, Divisão I.

A pressão externa máxima admissível é dada por:

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Onde:

� Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura

� PMTA = pressão máxima de trabalho admissível

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� PMTA = pressão máxima de trabalho admissível

� Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste

� Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto

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VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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Espessuras 1/2” 3/4” 7/8”tnom (mm) 12,7 19,05 22,23

treq (mm) 9,60 15,95 19,13

Do (mm) 2457,2 2469,9 2476,3

Do/ treq255,96 154,85 129,44

15036,33 15036,33 15036,33

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L (mm) 15036,33 15036,33 15036,33

L/Do 6,12 6,09 6,07

A 0,00005 0,00011 0,0014

BPt. fora da curva

Pt. fora da curva

Pt. fora da curva

Pa (Kg/cm2) 0,25 0,91 1,38

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Boca de visita

Segundo a norma N-253, da Petrobrás, são especificados os seguintesdiâmetros mínimos para bocas de visitas Para o vaso de pressão emdimensionamento adotou-se que não há peças internas desmontáveis.Logo, como o diâmetro interno do vaso é maior que 1000mm, o diâmetromínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visita

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mínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visitasão, normalmente, flanges cegos. Como os flanges são peças de grandepeso, é comum o uso de um dispositivo de manobra, denominado Turco,para facilitar a remoção e manuseio destes.

Diâmetro interno do vaso (mm)

Vasos sem peças internas

desmontáveis

Vasos com peças internas

desmontáveis

800 – 900 450mm 450mm

900 – 1000 450mm 450mm

Acima de 1000 450mm 500mm

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Bocais de entrada e saída

São tubos de comprimento relativamente pequenos, destinados à entrada e saídado fluido no vaso, onde uma extremidade é conectada a parede do vaso enquantoa outra é conectada, através de flanges, à linha de tubulação do processo.

Bocais de nível

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São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a leitura do nível de fluidoarmazenado no vaso. São constituídos de tubos de pequenos comprimentos eflanges.

Bocais de dreno

São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a limpeza interna destes.Assim como os demais acessórios descritos neste trabalho, exceto as selas, sãoconstituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges.

Page 39: Vasos de pressao (3)

Bocais para válvulas PSV

A válvula PSV (Pressure Safety Valve) é uma válvula de alívio e segurança quepode operar tanto com gases e vapores ou líquidos, depende da aplicação. Oobjetivo de se instalar esta válvula no vaso TAG V – 7500 é a proteção de vidas ede propriedades.

VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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Bocais de PI

São bocais destinados à leitura da pressão interna de operação nos vasos depressão através de manômetros.A boca de visita, bem como os bocais, são especificados pela norma ANSI B.36.10.A tabela abaixo mostra a especificação da boca e dos bocais conforme a normacitada.

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Diâmetro nominal

(pol)

Designação da

espessura

Espessura da parede

(mm)

Diâmetro interno (mm)

Área de seção

de metal (cm 2)

Peso aprox. vazio (kg/m)

Momento de inércia

(cm 4)

Comprimento (mm)

Boca de visita

20 Std, 20 9,52 488,9 149,2 116,9 46368,00 250

Bocal de 6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200

VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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de entrada

6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200

Bocal de saída

6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200

Bocal de nível

2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200

Bocal de

dreno2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200

Bocal da

válvula PSV

4 Std, 40 6,02 102,3 20,4 16,06 300,93 200

Bocal de PI

1/2 Std, 40 2,77 15,8 1,61 0,42 0,71 200

Page 41: Vasos de pressao (3)

Flanges

Como citado anteriormente, a boca de visita e os bocais são constituídos,também, de flanges. O dimensionamento dos flanges é baseado na normaANSI B.16.5, destinada a flanges de aço forjado. Para o dimensionamento

VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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dos flanges é necessário ter-se a classe de pressão. Esta depende datemperatura pressão de projeto.

A seguir, verifica-se as tabelas flanges, e as tabelas com a especificaçãodestes para a boca de visita e para os bocais, respectivamente.

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VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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Classe de

pressão

Diâmetro nominal

(pol)

Dimensões (mm) FUROS

A C D G Quant.Diâmetro (pol)

Flange da boca de

visita150# 20 698 584 635 42,9 20 11/4

Page 43: Vasos de pressao (3)

Classe de pressão

Diâmetro nominal (pol)

Dimensões (mm) Furos

A B C D E Quant.Diâmetro

(pol)

VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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Bocal de entrada

150# 6 279 23,9 216 241 39,6 8 7/8

Bocal de saída

150# 6 279 23,9 216 241 39,6 8 7/8

Bocal de nível

150# 2 152 17,5 91,5 121 25,4 4 3/4

Bocal de dreno

150# 2 152 17,5 91,5 121 25,4 4 3/4

Bocal da válvula PSV

150# 4 229 22,4 157 190 33,3 8 3/4

Bocal de PI 150# 1/2 88,9 9,7 35,0 60,4 15,7 4 5/8

Page 44: Vasos de pressao (3)

Berços

Mesmo para vasos horizontais de grande comprimento é preferível que tenhasomente dois suportes. A existência de três ou mais suportes poderá resultar emgrave concentração e distribuição irregular de tensões, caso haja algumdesnivelamento entre os suportes. No entanto, pela teoria de vigas, uma viga comcarga uniformemente distribuída, bi apoiada, o deslocamento vertical é dada pelaseguinte equação:

VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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seguinte equação:

( )( )323 224/. xLxLEIxqy ++=∆Onde:� q é a carga distribuída;� x é a distancia horizontal tomada do inicio da viga até o ponto em análise;� E é o modulo de elasticidade;� I é o momento de inércia;� L é o comprimento da viga

Page 45: Vasos de pressao (3)

Cumprimento do vaso, um deslocamento vertical exageradono centro do vaso. Para reduzir este deslocamentoutilizaremos três (03) suportes, denominados selas. Àdistância de centro a centro entre as selas das extremidadesé 3/5 do CET.

VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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é 3/5 do CET.

A figura seguinte mostra, com detalhes, um típico berço dechapas para vasos horizontais.

Page 46: Vasos de pressao (3)

VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO

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Page 47: Vasos de pressao (3)

Possíveis acessórios internos Possíveis acessórios internos

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Possíveis acessórios internos Possíveis acessórios internos de vasos de pressãode vasos de pressão

Page 48: Vasos de pressao (3)

Possíveis acessórios internos Possíveis acessórios internos

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Possíveis acessórios internos Possíveis acessórios internos de vasos de pressãode vasos de pressão

Page 49: Vasos de pressao (3)

TrocadoresTrocadores dede CalorCalor

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TrocadoresTrocadores dede CalorCalor

Page 50: Vasos de pressao (3)

Trocador de calor é um dispositivo mecânico usado para realizar oprocesso da troca térmica entre dois fluidos (entre gases, entre líquidos,ou entre ambos) em diferentes temperaturas.

Podemos utilizá-los no aquecimento e resfriamento de ambientes, nocondicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calor

DefiniçãoDefinição

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condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calore no processo químico.

Os trocadores ou permutadores de calor do tipo tubular constituem ogrosso do equipamento de transferência de calor com ausência dechama, nas instalações de processos químicos.

Page 51: Vasos de pressao (3)

� Os mais comuns são os trocadores de calor em que um fluído seencontra separado do outro por meio de uma parede, através da qual ocalor se escoa.

� Existem várias formas destes equipamentos:

DefiniçãoDefinição

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� Simples – tubo dentro de outro (também chamado de

“jaqueta”);

� Condensadores;

� Evaporadores de superfície complexa;

� Trocadores de calor tubulares.

Page 52: Vasos de pressao (3)

Trocadores de CalorTrocadores de Calor

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Page 53: Vasos de pressao (3)

Trocadores de CalorTrocadores de Calor

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Page 54: Vasos de pressao (3)

� Análise Térmica - se preocupa, principalmente, com adeterminação da área necessária à transferência de calor paradadas condições de temperaturas e escoamentos dos fluidos.

� Projeto Mecânico Preliminar – envolve considerações sobre astemperaturas e pressões de operação, as características de

Projeto CompletoProjeto Completo de um Trocador de Calorde um Trocador de Calor

3/10/2012 54

temperaturas e pressões de operação, as características decorrosão de um ou de ambos os fluidos, as expansões térmicasrelativas e tensões térmicas e, a relação de troca de calor.

� Projeto de Fabricação – requer a translação das característicasfísicas e dimensões em uma unidade, que pode ser fabricada abaixo custo (seleção dos materiais, selos, invólucros e arranjomecânico ótimos) , e os procedimentos na fabricação devem serespecificados.

Page 55: Vasos de pressao (3)

Para atingir a máxima economia, a maioria das indústrias adota linhaspadrões de trocadores de calor. Os padrões estabelecem os diâmetrosdos tubos e as relações de pressões promovendo a utilização dedesenhos e procedimentos de fabricação padrões.

Padronização não significa entretanto, que os trocadores possam ser

Projeto CompletoProjeto Completo de um Trocador de Calorde um Trocador de Calor

3/10/2012 55

Padronização não significa entretanto, que os trocadores possam serretirados da prateleira, porque as necessidades de serviço são as maisvariadas.

O especialista em instalações de trocadores de calor é solicitadofrequentemente para selecionar a unidade de troca de calor adequadaa uma aplicação particular.

Page 56: Vasos de pressao (3)

� A Tubular ExchangeManufactures Association(TEMA) estabeleceu aprática recomendada paradesignação dos trocadoresde calor multitubulares

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de calor multitubularesmediante números e letras.

� A designação do tipo deveser feita por letras indicandoa natureza do carretel, docasco e da extremidadeoposta ao carretel

Page 57: Vasos de pressao (3)

Constituição de Constituição de Trocador de CalorTrocador de Calor

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Page 58: Vasos de pressao (3)

Constituição de Constituição de Trocador de CalorTrocador de Calor

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Page 59: Vasos de pressao (3)

3/10/2012 59

Page 60: Vasos de pressao (3)

Os principais tipos de trocadores de calor multitubulares são:

� Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a);

� Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b) (o tipo mais usado quequalquer outro);

Tipos de Tipos de Trocador de CalorTrocador de Calor

3/10/2012 60

qualquer outro);

� Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c);

� Permutadores com tubo em U. Tipo CFU (d);

� Permutadores do tipo refervedor, com espelho flutuante e re movívelpelo carretel. Tipo AKT (e);

� Permutadores com cabeçotes e tampas removíveis. Tipo AJW (f ).

Page 61: Vasos de pressao (3)

Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a)

Tipos de Tipos de Trocador de CalorTrocador de Calor

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Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b)

Page 62: Vasos de pressao (3)

Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c)

Tipos de Tipos de Trocador de CalorTrocador de Calor

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Tipo AEP (c)

Permutadores de calor com tubo em U. Tipo CFU (d)

Page 63: Vasos de pressao (3)

Permutadores dotipo refervedorcom espelhoflutuante eremovível pelocarretel. Tipo

Tipos de Tipos de Trocador de CalorTrocador de Calor

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carretel. TipoAKT (e)

Permutadores com cabeçotes e tampas removíveis. Tipo AJW (f)

Page 64: Vasos de pressao (3)

Partes e Detalhes de Partes e Detalhes de Trocador de CalorTrocador de Calor

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Page 65: Vasos de pressao (3)

� Resfriador – resfria um líquido ou gás por meio de água, ar ousalmoura.

� Refrigerado r – resfria também um fluido de processo através daevaporação de um fluido refrigerante.

� Condensador – retira calor de um vapor até a sua condensaçãoparcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquido

Tipos de Tipos de Trocador de Calor Trocador de Calor –– Quanto a utilizaçãoQuanto a utilização

3/10/2012 65

parcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquidocondensado.

� Aquecedor – aquece o fluido de processo, utilizando, em geral,vapor d’água ou fluido térmico;

� Vaporizador – cede calor ao fluido de processo, vaporizando-o totalou parcialmente através de circulação natural ou forçada.

� Evaporador (evaporator) – promove concentração de uma soluçãopela evaporação do líquido, de menor ponto de ebulição.

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Tipos de Tipos de Trocador de Calor Trocador de Calor –– Quanto a utilizaçãoQuanto a utilização

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Tipos de Tipos de Trocador de Calor Trocador de Calor –– Quanto a utilizaçãoQuanto a utilização

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Trocadores tipo casco e tubo – Equipamentos constituídosbasicamente por um feixe de tubos envolvidos por um casco,normalmente cilíndrico, circulando um dos fluidos externamente aofeixe e o outro pelo interior dos tubos. Os componentes principais dostrocadores tipo casco e tubo são representados pelo cabeçote deentrada, casco, feixe de tubos e cabeçote de retorno ou saída.

Trocador de Calor Trocador de Calor –– ConstruçãoConstrução

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entrada, casco, feixe de tubos e cabeçote de retorno ou saída.

Trocadores especiais – Em face das inúmeras aplicações específicasdos trocadores de calor, são encontradas várias formas construtivasque não se enquadram nas caracterizações comuns (casco e tubo,tubo duplo, serpentina, trocador de placas, resfriadores de ar, rotativosregenerativos, economizadores, etc). Para estes tipos, é atribuída aclassificação de “ESPECIAIS”, dada a sua peculiaridade deconstrução, em decorrência da aplicação.

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Trocador de Calor Casco Trocador de Calor Casco –– TuboTubo

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Trocador de Calor Casco Trocador de Calor Casco –– TuboTubo

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Trocador de Calor Casco Trocador de Calor Casco –– TuboTubo

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Trocador de Calor Casco Trocador de Calor Casco –– TuboTubo

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Trocador de Calor Casco Trocador de Calor Casco –– TuboTubo

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Trocador de Calor Trocador de Calor AletadoAletado

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Trocador de Calor de PlacasTrocador de Calor de Placas

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Trocador de Calor de PlacasTrocador de Calor de Placas

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Trocador de Calor de PlacasTrocador de Calor de Placas

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Trocador de Calor Trocador de Calor –– DimensionamentoDimensionamento

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Considerações Gerais sobre Isolantes TérmicosConsiderações Gerais sobre Isolantes Térmicos

Isolantes térmicos são materiais utilizados em revestimentos, parareduzir a transmissão de calor entre sistemas.

Aparentemente, qualquer material poderia ser usado, uma vez querepresenta uma resistência térmica a mais, através do revestimento.Tal fato não acontece. Para cada caso poderemos ter restrições

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Tal fato não acontece. Para cada caso poderemos ter restriçõesespecíficas com relação ao valor do coeficiente de condução.

O isolamento térmico é composto por 3 (três) elementos distintos:� O isolante térmico;� O sistema de fixação e sustentação mecânica;� A proteção exterior.

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Definições e terminologias essenciais, que são as seguintes:

� Isolação térmica – Situação em que se encontra um sistemafísico que foi submetido ao processo de isolamento térmico.

� Isolamento térmico – Processo através do qual se obtém aisolação térmica de um sistema físico pela aplicação adequadade material isolante térmico.

Considerações Gerais sobre Isolantes TérmicosConsiderações Gerais sobre Isolantes Térmicos

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de material isolante térmico.� Material isolante – Material capaz de diminuir de modo

satisfatório e conveniente a transmissão do calor entre doissistemas físicos.

� Material de fixação – Material (ou materiais) usado para mantero isolante e o revestimento em suas posições convenientes.

� Material de revestimento – Material (ou materiais) usado paraproteger e dar bom aspecto ao isolante.

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� Fibra cerâmica.� Carbonato de magnésio.� Cimentos isolantes.� Concreto celular.� Cortiça expandida.� Ebonite expandida.

� Lã de rocha.� Lã de vidro.� Lãs isolantes refratárias.� Massas isolantes.� Multifolhados metálicos.� Papelão ondulado.

Materiais Isolantes TérmicosMateriais Isolantes Térmicos

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� Ebonite expandida.� Espuma de borracha.� Espuma de vidro (foam-glass).� Espumas de poliuretano.� Espuma de uréia-formaldeído.� Fibras de madeira prensada.� Lã de escória.

� Papelão ondulado.� Perlita expandida.� PVC expandido.� Sílica diatomácea.� Sílica expandida.� Silicato de cálcio.� Vermiculita expandida

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As propriedades ideais que um material deve possuir para serconsiderado um bom isolante térmico.

– Baixo coeficiente de condutividade térmica (k até 0,030 kcal/m ºC h);– Boa resistência mecânica;– Baixa massa específica;– Incombustibilidade ou auto-extinguibilidade;

Materiais Isolantes TérmicosMateriais Isolantes Térmicos

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– Incombustibilidade ou auto-extinguibilidade;– Estabilidade química e física;– Inércia química;– Resistência específica ao ambiente da utilização;– Facilidade de aplicação;– Resistência ao ataque de roedores, insetos e fungos;– Baixa higroscopicidade;– Ausência de odor;– Economicidade.

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� A necessidade da realização da limpeza nos trocadores é anunciada, geralmente,pela perda de performance do mesmo. Como os agentes deste efeito dependem dograu de sujeira de ambos os fluídos atuantes, não é possível formular-se uma diretrizgeral para intervalos de limpeza.

� Quando da limpeza, o trocador deverá ser retirado de operação, isolado e seuscomponentes igualmente retirados.

LimpezaLimpeza

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� Desde que as camadas não estejam extremamente agregadas aos tubos é possívelremover uma quantidade satisfatória destas, através de limpeza mecânica, ou seja,com a combinação de jatos de água com escova de nylon.

� Para camadas cuja aderência é mais interna, como por exemplo: incrustação decarbonato de cálcio, é recomendável a utilização de ácido sulfúrico fraco. Entre cadaaplicação o equipamento deve ser lavado com muita água limpa.

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LimpezaLimpeza

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LimpezaLimpeza

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LimpezaLimpeza

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� A desmontagem do trocador de calor deverá ocorrer quando danecessidade da realização de substituição das gaxetas ou entãopara a limpeza.

� Partindo-se da premissa que o equipamento está colocado fora deoperação e totalmente drenado, deve-se iniciar o procedimento dedesmontagem do mesmo. Para tanto, devem ser soltos osparafusos de fixação das curvas de conexão entre os tubos e entre

Desmontagem e MontagemDesmontagem e Montagem

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parafusos de fixação das curvas de conexão entre os tubos e entreos cascos.

� A desmontagem deve continuar, soltando-se os parafusos do flangeque prende o tubo ao casco e desroscando o flange do lado do tuboque finalmente estará livre para ser removida.

� Para a montagem deverá ser feito o processo inverso, tomando-seatenção de se colocar os cascos, tubos e curvas nas posiçõesoriginais.

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� As gaxetas recomendadas devem ser mantidas em estoque, pois adesmontagem e a montagem das partes do equipamento ondeestas atuam, conduzem, freqüentemente, ao desgaste, exigindoassim, quase sempre, a utilização de uma nova gaxeta.

� Em caso de vazamentos nas juntas aparafusadas, deve-seproceder ao reaperto dos estojos, considerando o torque informadonas especificações, desenhos ou procedimentos de teste

Manutenção e ReparosManutenção e Reparos

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nas especificações, desenhos ou procedimentos de testehidrostático.

� Caso persista o vazamento, uma nova junta de vedação deve serutilizada, colocando-se o mesmo torque informado pelafornecedora.

� Após os procedimentos acima, se o vazamento não for sanado. Aassistência Técnica da fornecedora deve ser comunicadaimediatamente.

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Fim!!!