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PÁGINA 20 WWW.JORNALVIVERBEMSAUDE.COM.BR 31 2571-1013 DISTRIBIÇÃO GRATUITA Edição 218 - 03 DE MARÇO DE 2016 AUMENTAM CASOS DE DENGUE, ZIKA VÍRUS E CHIGUNKUNYA. CUIDE-SE! PÁGINA 05 PÁGINA 06 PÁGINA 09 HIGIENE BUCAL REQUER CADA VEZ MAIS CUIDADOS E ATENÇÃO UM LUGAR AO SOL: ELAS TAMBÉM MERECEM E ESTÃO NA LUTA PELE BNITA E SAUDÁVEL REQUER ALGUNS CUIDADOS BÁSICOS MUDANÇA DE ENDEREÇO Desde o dia 22 de fevereiro, a sede do jornal VIVERBEM passou a funcionar na Rua Belo Horizonte, nº 278, sala 304, 3º andar, Cen- tro, Betim. O telefone continua o mesmo: (31) 2571-1013. ELA É MALABARISTA! PÁGINA 10 Sim, esta é a principal profissão de uma mulher que é dona de casa, mãe, esposa, trabalhadora, lavadeira, passadeira, faxineira ... Como ela dá conta de tudo? Simples! Ela é mulher e é malabarista. No Dia 8 de março de 1857, ope- rárias de uma fábrica de tecidos ocu- param uma fábrica, em Nova York, e reivindicaram melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para 10 horas (as fábricas exigiam 16 horas de traba- lho diário) e equiparação de salários com os homens. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Em 1910, durante conferência na Dinamarca, ficou decidido que 8 de março passaria a ser o “Dia Interna- cional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi ofi- cializada pela ONU (Organização das Nações Unidas). Parabéns a todas as mulheres! PÁGINA 17 NOSSA QUALIDADE DE VIDA PASSA POR NOSSOS POLÍTICOS. O QUE ELES PODEM FAZER POR NÓS NOS PRÓXIMOS 4 ANOS SEJA BEM-VINDO AO VIVERBEM PÁGS 04 E 05 06 07 09 08 , , , ,

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Edição do jornal VIVERBEM traz um especial sobre a Mulher.

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PÁGINA 20

WWW.JORNALVIVERBEMSAUDE.COM.BR 31 2571-1013 DISTRIBIÇÃO GRATUITA Edição 218 - 03 DE MARÇO DE 2016

AUMENTAM CASOS DE DENGUE, ZIKA VÍRUS

E CHIGUNKUNYA. CUIDE-SE!

PÁGINA 05

PÁGINA 06

PÁGINA 09

HIGIENE BUCAL REQUER CADA VEZ

MAIS CUIDADOS E ATENÇÃO

UM LUGAR AOSOL: ELAS TAMBÉM MERECEM E ESTÃO

NA LUTA

PELE BNITA E SAUDÁVEL REQUER ALGUNS CUIDADOS

BÁSICOS

MUDANÇA DE ENDEREÇODesde o dia 22 de fevereiro, a sede do jornal VIVERBEM passou a funcionar na Rua Belo Horizonte, nº 278, sala 304, 3º andar, Cen-tro, Betim. O telefone continua o mesmo: (31) 2571-1013.

ELA É MALABARISTA!

PÁGINA 10

Sim, esta é a principal profissão de uma mulher que é dona de casa, mãe, esposa, trabalhadora, lavadeira, passadeira, faxineira ... Como ela dá conta de tudo? Simples! Ela é mulher e é malabarista.

No Dia 8 de março de 1857, ope-rárias de uma fábrica de tecidos ocu-param uma fábrica, em Nova York, e reivindicaram melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para 10 horas (as fábricas exigiam 16 horas de traba-lho diário) e equiparação de salários com os homens. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Em 1910, durante conferência na Dinamarca, ficou decidido que 8 de março passaria a ser o “Dia Interna-cional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi ofi-cializada pela ONU (Organização das Nações Unidas). Parabéns a todas as mulheres!

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NOSSA QUALIDADE DE VIDA PASSA POR NOSSOS

POLÍTICOS. O QUE ELES PODEM FAZER POR NÓSNOS PRÓXIMOS 4 ANOS

SEJA BEM-VINDOAO VIVERBEM

PÁGS 04 E05 0607 0908, , , ,

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NA POLÍTICA02 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

Inscrição Municipal: 100.635/001-2 | Inscrição Estadual: IsentaCNPJ: 07.741.046/0001-00 | Endereço: Rua Belo Horizonte, 278, Sala 304. Centro . Betim/MG | CEP: 32.600-046 | Informativo de Saúde Propriedade: Jornal VIVERBEM-Saúde Ltda MEContatos: 31 2571-1013 | 99984-7118 |99645-8476 Programação visual/diagramação:

Jane Ferreira Saraiva

Gerente Comercial:William de Pádua: [email protected]

Jornalistas Responsáveis:Tyla Brandão . Reg. MG 04566 [email protected]

Revisão: Tyla Brandão

Consolação Resende . Reg. [email protected]

CirculaçãoBetim, BH (Barreiro e Pampulha),Contagem, Brumadinho, Mário Campos e Sarzedo | www.jornalviverbemsaude.com.br

Consultoria Jurídica:Sá e Marques de Sá Sociedade de Advogados

Artigos e Matérias assinados não são de responsabilidade das editoras do jornal. É proibida a reprodução total ou parcial deste jornal sem a prévia autorização, por escrito de um responsável legal do jornal. Os anúncios publicitários feitos pelo VIVERBEM SAÚDE são uma cortesia do jornal ao cliente e, portanto, não podem ser usados em outros veículos.

EXPEDIENTE

Patologista no Hospital Felício Rocho Membro da Academia Mineira de Medicina Professor de Patologiada Faculdade de Ciências Médicasde Minas Gerais.

PROF. DR. JOSÉ DESOUZA ANDRADE FILHO

ARTIGO

O sabre é uma arma tipo espada e de lâ-mina ligeiramente curva que corta apenas

de um lado, isto é, espada de um só fio, usada principalmente na cavalaria

oriental. O combate de sabre é mo-dalidade olímpica desde a pri-

meira edição dos Jogos Olím-picos, em Atenas, em 1896.

Os maiores sabristas são de países do leste europeu, como Rússia, Ucrânia e Hungria. Os famosos Tigres Dente de Sabre são uma subfamília da família Felídae, que desenvolveram lon-gos dentes caninos que pareciam facas para cortar carne em formado curvo, lembrando sabres. O grupo surgiu há cerca de 20 milhões de anos e desapareceu há aproximadamente 10 mil anos.

Uma doença chamada esclerodermia, como o próprio nome diz, caracteriza-se por um endurecimento da pele. Um das formas dessa doença se manifesta como faixa atrófica de disposição linear, localizada na face, principalmente, na região frontal, no tórax ou numa extremidade. Esta faixa configura um sulco, às vezes, com a margem elevada de um lado, sendo de-nominada lesão em golpe de sabre pelo fato de se assemelhar à marca de uma cicatriz produzida pelo corte de um sabre. É muito frequente entre os dermatologistas, principalmente, os mais idosos, referir-se a esta variante da doença em francês: “en coup de sabre”. O aspecto clínico é muito característico, não requerendo praticamente diagnóstico diferencial.

Na página inicial do romance, “A Ilha do Tesouro”, de Robert Louis Stevenson (1850-1894), quando o autor explica porque decidiu narrar a história da ilha, há referência “a um velho ma-rinheiro bronzeado... era um homem forte e pesadão ... tinha as mãos cheias de cicatrizes e a cutilada de um golpe de sa-bre, de um branco sujo e lívido, cortava-lhe a face”. Neste caso, provavelmente, a cicatriz resultara de alguma luta entre piratas, porém, o aspecto clínico da esclerodermia recorda a cutilada de um sabre.

*ANALOGIA: PONTOS DE SEMELHANÇA ENTRE COISAS DIFERENTES; SIMILITUDE, PARECENÇA.

ANALOGIAS EM MEDICINA*

LESÃO EM GOLPE DE SABRE

Uma simples matéria veiculada pela Rede Globo, falando sobre a gasolina gasta pelos vereadores de Betim, acabou detonando os atu-ais parlamentares da cidade, que acabaram perdendo ainda mais a credibilidade.

Não vou entrar no mérito dos valores, uma vez que existe um TAC, Termo de Ajustamento de Conduta, feito entre o Ministério Público e a Câmara Municipal de Betim, que assegura a legiti-midade do fato. No entanto, os vereadores devem fazer uma aná-lise do acontecimento e perceber seus erros. Não adianta, agora, colocar a culpa em A ou B, como estão fazendo alguns. Acusar companheiros, usando métodos tradicionais da política arcaica, de buscar no passado, fatos que possam denegrir o inimigo, não é uma boa opção. Esta é uma polí-tica manipuladora e, na verdade, inconsequente. É uma forma de “tampar o sol com a peneira”.

O TAC não é o erro, o erro está na falta de transparência. Se o cidadão tiver um mecanismo ou

GASOLINA: GASTOS PÕEM FOGO NA CÂMARA DE BETIM

ferramenta na qual possa utilizar e saber o que acontece com o seu parlamentar, isto não acontece-ria. Como boa jornalista que me considero, sei muito bem que a intenção da matéria foi detonar os vereadores, sem nenhum sen-timento de piedade.

Aqui não me interessa quem “mandou ou comprou” a matéria da forma como foi apresentada. Interessa que a repercussão foi extremamente negativa para TO-DOS. Um jornalismo isento traz TODOS os lados e iria estudar caso a caso e não, simplesmen-te, jogar os vereadores na lama, como foi feito. O jornalismo não deve manipular o pensamento das pessoas e, sim, fazê-las críti-cas e opinativas a partir de vários pontos de vista.

Mas, não vou ser rígida no

trato aos parlamentares e dizer, “bem feito para eles”. Sabe por quê? Onde está a transparência? Existe no site da Câmara de Be-tim um link chamado de Portal da Transparência, mas que nada traz de concreto para o cidadão, que é quem paga a conta. Lá, você en-contra os editais de licitação, por exemplo, mas não há nenhuma prestação de contas.

Na verdade, a população foi levada a se sentir enganada pe-los parlamentares. Se houvesse a transparência, isto não teria acontecido. Neste Portal, o ci-dadão deveria ter acesso a todos os gastos da Câmara e de cada vereador. Esta transparência evi-taria a cena chocante, na qual assessores de comunicação da Câmara de Betim, em um final de sexta-feira, entrando nos ga-binetes para ouvir que o vereador não se encontrava lá. Ou seja, a mensagem subliminar que a Glo-bo trouxe era de que o vereador tinha 1000 litros de gasolina e não trabalhava.

No ano passado, o VIVERBEM chamou a atenção da Câmara com matérias e cutucadas na minha coluna para o Portal de Transparência, lembrando que o mesmo não trazia gastos impor-tantes. Em uma matéria, expli-camos a importância da trans-parência para evitar informações distorcidas e manipulativas.

Bem, o fato ocorrido compro-va que estamos certos: o cidadão tem o DIREITO de saber quanto lhe custa um vereador e este tem o DEVER de informar este custo a quem paga os impostos.

SELF-SERVICEA PARTIR DE

R$ 10,00

EDITORIAL

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ECONOMIA 03GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

MAIS AÇÃO E MENOS CRISE

Estas são as primeiras per-guntas a se fazer. A maioria das pessoas tem uma resposta positiva para a primeira pergunta, pois es-tão sofrendo os efeitos de uma das mais desconcertantes crises e que é agravada por diversos fatores. Já, a segunda pergunta, não tem una-nimidade. Para alguns, a crise não fez sofrer tanto ou, até mesmo, me-lhorou em alguns aspectos. Uma raridade, mas existente. Vejamos o que tem complicado a vida dos brasileiros, causando um desapon-tamento total com as expectativas de melhoria e crescimento. Houve queda nas vendas no setor indus-trial. A venda de automóveis caiu aos níveis de 2008 e continuam a cair. Isso é tão ruim assim?

Há duas vertentes de resposta: sim, é ruim; porque gera desem-prego e retração neste setor, as-sim como, nos setores da cadeia produtiva dos automóveis, desde os fornecedores até as revendas de peças. Não, o setor crescia ex-ponencialmente e agora encara o ajuste à realidade com falta de crédito. Em 2008, após a crise mundial, o governo brasileiro per-deu a chance de se fortalecer polí-tica e economicamente. A alta das commodities possibilitava realizar as reformas na estrutura, conter os gastos públicos e proporcionar o crescimento da produtividade do trabalhador; para promover o crescimento de longo prazo. Mas, o governo mudou a gestão econô-

Você deixou de fazer alguma coisa que fazia há um ano atrás em fun-ção da crise? O que piorou na sua vida em função da crise?

mica do que é público, para uma gestão política, com uma conduta de privilégios e preço “artificial” da gasolina em disfarce para as reais necessidades e problemas existen-tes na época. Estamos conhecendo agora o resultado.

Os índices de desempenho positivo continuam a cair em to-dos os gráficos e indicadores que respeitamos. Já o desemprego, a inflação e o câmbio aumentam. São reflexos das quedas dos ou-tros e que tendem a se agravar no curto prazo. Neste cenário não é possível dizer que não existe crise.

Mas, pode-se perceber que há se-tores que sofrem menos com ela. O setor do turismo, mesmo com o câmbio complicado, prospera, de maneira mais modesta neste mo-mento, mas prospera. A produção agrícola e pastoril brasileira tam-bém cresce. O setor de bebidas é outro que não sentiu o baque com tanta intensidade, apesar do dis-curso ser outro. Já, em pequenas organizações, como padarias, que têm margens muito baixas nos principais produtos, a queda foi de cerca de 5%. O entretenimen-to mais comum, como o cinema,

também não experimentou uma queda significativa que não seja a da sazonalidade de lançamentos. Pequenos postos de combustível, normalmente de bandeira branca, não estão sofrendo com a crise; têm ajustado suas margens e con-tinuam a prosperar. Não é porque alguns setores estão sofrendo menos ou, até mesmo, crescendo, que se pode afirmar que a crise não existe.

De fato, em uma crise, “há quem chore e há quem venda lenços”; porque em quaisquer circunstâncias há sempre uma

Por Elimar Melo*

*Elimar Melo é professor da FGV/Faculdade IBS, graduado em Ciências Contábeis e mestre em Ad-ministração.

oportunidade para alguém fazer dinheiro. Este ponto merece refle-xão, pois, no modelo de produção capitalista em que vivemos, não se ganha sempre e não se cresce sempre e initerruptamente. Toda empresa, produto, empreendi-mento e economia têm fases de crescimento e decrescimento. Ou-tra lógica deste jogo é que: para alguém ganhar, alguém tem que perder. A ideia do ganha-ganha dura pouco tempo e não é susten-tável neste modelo. Quando todas essas fórmulas são reunidas e se tornam os principais indicadores deste modelo, outras coisas serão sacrificadas. Como por exemplo, a sustentabilidade, em todos os seus aspectos. O próprio modelo não é sustentável e mantém essa dicotomia: “se há vencedor, há perdedor”. Assim, nesta mesma lógica, percebemos que há se-tores sofrendo menos (ou nada) com a crise. Afinal, se alguém está perdendo, alguém tem a oportu-nidade de ganhar. É evidente que não adianta “chorar sobre o leite derramado”, porém, também não podemos “tapar o sol com a pe-neira”. Para sair desta situação, deveremos refletir sobre nossas escolhas econômicas, mas, sobre-tudo, as que mais têm nos afetado são as escolhas das urnas. Afinal, as piores mazelas vêm de lá. E, como nas crises anteriores, quem pagará a conta é o contribuinte.

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DOENÇA NEUROLÓGICA04 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

A esclerose múltipla (EM) é uma doença crô-nica do sistema nervoso central.

Ela afeta o cérebro e a me-dula espinhal e que interfere na capacidade do cérebro e da medula espinhal para contro-lar funções, como caminhar, enxergar, falar, urinar e outras. A Associação Brasileira de Es-clerose Múltipla (Abem) estima que, atualmente, 35 mil brasi-leiros são portadores de escle-rose múltipla. Incide geralmen-te entre 20 e 50 anos de idade, predominando entre as mulhe-res. Esta doença neurológica não é uma doença mental, não é contagiosa, não é suscetível de prevenção e não tem cura e seu tratamento consiste em atenuar os efeitos e desacele-rar a progressão da doença.

“SOU MÚLTIPLA”

A consultora e palestrante Cristiane descobriu que tinha esclerose múltipla em fevereiro de 2009, quando teve o primei-ro surto. “Na ocasião, tive uma parestesia e hipersensibilidade no lado esquerdo do corpo e fui submetida à Pulsoterapia, tra-tamento recomendado em caso de surto”, relata. Um novo sur-to aconteceu no final do mesmo ano, mais uma vez a pulsotera-pia, mas em ambos os casos nenhuma sequela ficou e “sou uma pessoa que não apresento qualquer sintoma nem surtos

MAIORIA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA É DE MULHERES

desde então”, conta. Segundo Cristiane, ela e as

três irmãs são portadoras da doença (somente o irmão não tem a doença). Há 30 anos, a irmã, 4 anos mais nova do que ela, foi diagnosticada, em São Paulo. “Ao ter a doença confirmada, um grande drama se abateu sobre nossa famí-lia, porque a perspectiva era de que ela perderia os movi-mentos do corpo, poderia ficar cega, ter a fala comprometida e não muitos anos de vida pela frente. Contra todos os prog-nósticos, minha irma é uma mulher saudável, ativa e sem grandes sequelas ou compro-metimentos aparentes”, revela.

Já a irmã do meio, 2 anos e meio mais nova que Cristiane, teve seu diagnóstico confir-mado depois de um surto que comprometeu os movimentos do lado direito do corpo. De-pois de fazer pulsoterapia e fisioterapia, ele recuperou os movimentos e hoje é uma linda mulher com uma vida normal. “Minhas irmãs fazem uso do medicamento e o tratamento com injeções diárias que de-vem seguir para o resto da vida. Somos todas muito resilientes, positivas e alto astral”, diz.

Já, Cristiane, no entanto, não quis fazer o tratamento convencional e nunca tomou

sequer uma injeção. “Optei por fazer uma transformação na mi-nha vida, que foi de certa forma gradativa, mas mais radical, principalmente de 2013 para cá, quando decidi intensificar minhas atividades físicas e me preocupar mais com a minha qualidade de vida. No último ano, eliminei 17 quilos, parti-cipo de corridas de rua, faço musculação, spinning, ando de bicicleta e sou super ativa”, revela. Além disso, ela é pro-fessora da Fundação Getúlio Vargas, na área de Gestão de Pessoas e trabalho com Lide-rança e Inteligência Emocional e Coaching. “Sinto que minha vida tem se transformado cada dia para melhor e venço a “es-clerose múltipla” todos dias, adotando uma postura muito proativa e positiva diante da doença”, assegura.

Em 2012, ela fez uma res-sonância que indicou a re-dução de uma das lesões do cérebro e desde então não há nenhuma atividade ou mani-festação da doença. “Somos acompanhadas pelos médicos do Centro de Investigação de Esclerose Múltipla do Hospital das Clínicas, de BH, e não é muito comum 3 casos na mes-ma família”, complementa.

“Quero levar uma mensa-gem de otimismo e fé para as pessoas que se veem diante de um diagnóstico e tendem a se entregar à doença. Como pro-fessora de Inteligência Emocio-nal, posso afirmar o quanto o emocional precisa ser cuidado para que a saúde física esteja fortalecida”, finaliza.

SOU MÚLTIPLAPOR CRISTIANE FERREIRA

SoumúltiplanasminhasescolhasSoumúltipla no meufazerSoumúltiplanaminhalucidezSoumúltiplanasminhasesclerosesSoumúltiplaparapoderSer

SerHera nasuaelegância, firmeza, convicçãoSerAtenanasuasabedoria, lealdadeSer Hestia no calor do seucoraçãoSerAfroditenasuabeleza, sedução, fidelidadeSer Demeter nasuaprontidãoSerPerséfonenasuaescuridão, nasuaclaridadeMas, acima de tudoser ArtemisNa suaautoconfiança, independênciaLiberdade e determinação.

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05GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016 IDOSO

COMO CUIDAR DA HIGIENE BUCAL

Essa, porém, não é a reali-dade para muitos brasileiros: segundo uma pesquisa realiza-da pelo IBGE em 2013, 41,5% das pessoas acima de 60 anos já perderam os dentes e esse número correspondia a mais de 23,5 milhões de pessoas no Brasil.

Os números são assusta-dores porque revelam que, a cada quatro idosos, três não possuem dentes naturais. A falta de cuidados com a higie-ne bucal, nesta fase da vida, pode causar problemas como xerostomia (boca seca), cárie de raiz, problemas nas pontes/próteses totais ou parciais, câncer, lesão mucosa bucal, doenças periodontais (atacam os tecidos de suporte e susten-tação dos dentes), endocardite e atrição/abrasão (bruxismo - hábito de apertar e ranger os dentes).

Há uma mentalidade equi-vocada de que é normal chegar à terceira idade sem dentes e que usar dentadura é uma consequência natural. É total-mente possível envelhecer de maneira saudável - o funda-mental é a prevenção. Outros fatores podem prejudicar a saúde bucal na terceira idade: o uso de muitos medicamen-tos (causam sensação de boca seca), retração de gengiva (dá

O tempo passa, mas os cuidados com a hi-giene bucal devem ser mantidos na terceira idade.

a impressão de que os dentes estão mais longos) e o trata-mento contra o câncer (diminui a saliva e pode criar cáries de radiação). É importante ter o acompanhamento de um den-tista para que indique a melhor alternativa para amenizar os sintomas durante o processo.

Hoje, podemos dividir os

idosos em três categorias: In-dependentes, aqueles que vi-vem sem auxílio; Parcialmente dependentes, precisam de aju-da para algumas tarefas; e, os Totalmente dependentes: estes não têm iniciativa própria e ne-cessitam de um cuidador.

Quem usa dentaduras ou próteses deve manter os cui-

dados com a saúde bucal. A higienização deve acontecer ao acordar, após as refeições e antes de dormir. As placas bac-terianas se formam também nas próteses e podem causar doenças se não forem remo-vidas. Uma delas é a endocar-dite - inflamação de um tecido do coração ou pneumonia por aspiração que pode levar à morte.

É indicado colocar a próte-se à noite em um copo de água de preferência com tampa para evitar a contaminação. É importante retirar a dentadura para dormir para relaxar os te-cidos de suporte. Para os ido-sos que têm ausência total de dentes, a limpeza da gengiva e mucosa pode ser realizada utilizando uma solução de Di-gluconato de Clorexidina, a 0,12%, sem álcool, que pode ser aplicada com uma gaze.

A limpeza da língua tam-bém é muito importante e pode ser feita com raspador ou gaze de maneira delicada. A placa esbranquiçada no dorso da língua é sinal da má higieni-zação e pode causar halitose e infecções bucais.

CUIDADOS COM A PRÓTESE DENTÁRIA

MÓVEL:

Antes de retirar a pró-tese, lave as mãos;

Para evitar acidentes, coloque uma toalha para evitar que ela caia no chão;

Tenha duas escovas: uma para os dentes natu-rais e outra, para a próte-se;

Limpe bem cada face da prótese;

Duas vezes por mês, coloque a prótese durante 30 minutos em um copo com água e três gotas de água sanitária. Lave com bastante água e pasta de dente não abrasiva;

Limpe a boca antes de colocar a prótese. Faça bochecho com água, utili-ze uma escova macia para massagear a gengiva, bo-checha e língua.

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HOMENAGEM06 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

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CORPO 07GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

DANÇA ORIENTAL: A dança Oriental, popularmente conhecida como

dança do ventre, é uma arte milenar ligada à fertilidade e à sexualidade. A mistura da beleza e do mistério dos movimentos torna a dança fascinante. A roupa cheia de detalhes também é outro ingrediente que desperta o charme da mulher. Mas além de trabalhar a sensualida-de, a dança do ventre também traz inúmeros benefícios para o corpo e para a mente da mulher.

Para falar sobre a dança do ventre, o VIVERBEM en-trevistou a bailarina Alexandra Noronha, que trabalha na coordenação de dança oriental do Ballet Jomara Al-meida e também nas oficinas da Funarbe. Ele estudou dança orienteal com Brigitte Bacha, Lulu From Brasil e Letícia Soares. Também é graduada em Pedagogia, Pós--graduanda em Psicopedagogia e Dança e Consciência Corporal. No Ballet Jomara Almeida, ela tem o grupo “Senhoras do Harém” e a Cia Alexandra Noronha, além das aulas para iniciantes em todas as idades.

VIVERBEM - Quais os benefícios para mulher da dança do ventre?

ALEXANDRA - Os benefícios são vários: podemos perder até 400 calorias em uma aula de 1 hora; melhorar o condicionamento físico, flexibilidade e alongamento, reeducação postural, tonifica e enrijece a musculatura do abdômen, pernas, glúteos e braços; aumenta e ativa a circulação sanguínea, desenvolve coordenação motora

Um das melhores formas de manter a saúde é por meio da dança.

e melhora o eixo do equilíbrio. Desenvolve a autoestima, criatividade, agilidade mental, concentração, atenção, alivia o estresse.

VIVERBEM - Quem pode dançar? ALEXANDRA - A dança oriental é uma

dança democrática, teve seu início reali-zado por mulheres e para mulheres his-toricamente, adapta-se a todas as faixas etárias como também aos portadores de necessidades especiais. Ensino a dança a partir dos 5 anos: nesse grupo o foco é a socialização, coordenação motora, cria-tividade e lúdico. A partir dos 13 anos, a fase da adolescência já iniciou, trabalho o conteúdo técnico e teórico, mas levo em consideração as dúvidas, conflitos, altera-ções hormonais e corporais. Na fase adulta trabalho interesse de grupos específicos. Na terceira idade realizo socialização, cui-dados corporais, promoção e prevenção da saúde. Todas as minhas alunas dançam e muitas delas apresentam em público.

VIVERBEM - Ainda existe preconceito contra a dança, uma vez que para os ho-mens, a mulher se mostra extremamente sensual?

ALEXANDRA - Existe muito preconceito devido à falta de informação não apenas de homens, mas de mulheres também. Acredi-tam que a dança é apenas sensual e pronto. No mundo árabe, as bailarinas, na maioria das vezes, não mostram o abdômen; bustiê, cinturão e saia é o figurino mais ocidental. A mídia é grande colaboradora da vulgari-zação, mas também a conduta de algumas profissionais. Minha maneira de lidar com a vulgarização é trabalhar de forma ética, com profissionalismo, priorizar o aprendi-zado e desenvolvimento da aluna, respeitar o corpo da aluna, prevenir lesões, conside-rar todas as etapas de aprendizagem. Tra-zer conhecimento científico para a dança oriental é essencial, uma vez que esta arte tem mais ou menos 7.000 anos de existên-cia, iniciou-se no primitivo.

Av. EdméiaMattosLazzarotti, 2.418 - Sala 4 - Ingá Alto | Betim.(31) 3531-4565

SERVIÇO

O FA CÍNIO QUE MODELA O CORPO

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MODA08 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

DICAS PARA QUEMTEM BARRIGUINHA

Em dias festivos, por exemplo, é necessário disfarçar a indeseja-da barriguinha. Veja as dicas:

Toda mulher é linda, mas para arrasar num look é preciso estar atenta aos detalhes.

MAIS DICAS:

Se jogue e invista tudo nas cintas modeladoras, elas são as melhores amigas das mu-lheres para disfarçar a barri-guinha e pneus e não podiam ficar de fora dessa lista, pois colocam tudo no lugar e não contam, pra ninguém, ou seja, ninguém percebe. Permitindo que você ouse em seus mode-litos, e para quem tem medo delas, saiba que já existem no mercado, opções mais moder-nas e confortáveis, superdis-cretas por baixo da roupa.

Nada de se jogar em ba-tas, fazendo a linha “me des-cobri hippie”, a bata vai lhe dar quilos a mais. Definitiva-mente, não é a melhor opção para quem deseja disfarçar a barriguinha, as batas fazem com que você pareça mais gordinha e destacam a região que você pretende disfarçar. Quem já não ouviu alguém perguntar se uma fulana es-tava grávida quando a mesma vestiu uma bata?

Claro que, por outro lado, as roupas justas também não são boas opções, criando justamente o efeito que você quer evitar e evidenciando o que quer esconder.

Evite tecidos muito finos, que marquem, prefira os mais estruturados.

Se você está com a saúde em dia e acha bem charmosa sua barriguinha ou seus quili-nhos a mais e não tem proble-ma algum na hora de escolher o modelito ideal para os even-tos…Então, é só sempre se-guir essas dicas e ser feliz!!!

Opte por vestidos de modelos retos ou acinturados, de preferência, pelos justi-nhos na parte de cima e que abram a partir da cintura.

As chemises escondem bem a barri-guinha, elas são ajustáveis na cintura e dão uma boa disfarçada.

Se jogue nas saias e vestidos em formato A, que são mais lar-gas na barra e mais justas no topo, ou mesmo, as de caimento reto são ótimas opções, elas equilibram a silhueta e ajudam disfarçar a barriguinha, e podem ser longas.

Use blazers e coletes abertos, eles são ótimos para disfarçar gordurinhas indese-jáveis, fazem com que a região da barriga pareça menor, e de quebra, ainda servem para dar um charme especial ao look.

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ESTÉTICA 09GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

DICAS BÁSICASPARA UMA PELE BONITA

E um dos cuidados mais im-portante para uma pele sempre bonita é a hidratação do corpo. Estudos mostram que 100% das brasileiras lavam o rosto, mas só 59% usam produtos específicos. Por isso, o VIVER-BEM traz algumas dicas fáceis de seguir para ter sempre a pele bonita e bem cuidada.

BEBER ÁGUA Uma boa hidratação deve

ser feita por dentro e por fora. Por isso, além do uso de produ-tos específicos, recomenda-se a ingestão diária de, no míni-mo, dois litros de água.

HIDRATAÇÃOA hidratação ajuda na ma-

nutenção do viço da pele e ainda, mantém a integridade da camada de proteção cutâ-nea, evitando problemas como descamação, ressecamento, envelhecimento precoce, irri-tações e infecções. Diariamen-te, é preciso usar hidratantes específicos para tipo de pele do rosto e do corpo, lembran-do que peles oleosas também precisam de hidratação. Mas, cuidado, banhos quentes e muita exposição ao sol provo-cam ressecamento.

S A B O N E T E E S P E C Í F I C O PARA O ROSTO

A pele do rosto é diferente da pele do corpo, muito mais sensível. Por isso, é recomen-

Cuidar da pele do rosto e do corpo não é uma questão estética, mas sim, uma preocupação com a saúde.

rosto.

USAR PROTE-TOR SOLAR

Lembre-se que a exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo, além de pe-netrar profundamente na pele. O que isto quer dizer? Quer di-zer que você não tem como se livrar dos efeitos que o sol pro-vocou quando você ficou tor-rando no verão. Esta exposição excessiva é capaz de provocar diversas alterações, como o bronzeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas ainda mais sérios. Use sempre prote-tor solar com fator de proteção solar (FPS), quanto mais prote-gida melhor.

REMOVER A M A Q U I A G E M ANTES DE DOR-MIR

A maquiagem obstrui os po-ros, impedindo que a pele res-pire. Este é um fator que leva ao envelhecimento, mesmo se

dável usar um sabonete ade-quado para o seu tipo de pele, com pH neutro. Normalmente, na fase adulta, é levemente ácido e essa característica é responsável por combater bac-térias e fungos e ainda proteger o rosto contra infecções, aler-gias, irritações e coceiras.

O sabonete do corpo geral-mente retira toda a oleosidade da pele, deixando a pele muito ressecada e provocando o efei-to rebote: quanto mais você tira a oleosidade da pele, mais o organismo produz oleosidade. Por isso, o uso necessário de um sabonete específico para o

você usar produtos não come-dogênicos (substâncias que não obstruem os poros). Assim, se não houver a retirada destas substâncias antes de dormir, elas podem se tornar fisica-mente comedogênico.

ESFOLIAR A esfoliação do rosto serve

para remover as células mor-tas da superfície da pele. Bem como, o óleo em excesso, que faz com que os poros fechem, provocando o aparecimento de cravos e espinhas e tornando a absorção dos cremes de trata-mento mais difícil.

TONIFICAR Tônico é o responsável pela

limpeza profunda da pele. Eli-minando o que o sabonete não consegue tirar, e com isso, lim-pando os poros.

Desta forma, a rotina de uma pele bonita e saudável consiste em: limpar, tonificar e hidratar. Como cada um tem um tipo de pele, a consulta ao Dermatologista é imprescindí-vel. Ele vai especificar os cui-dados e produtos necessários para chegar a um bom resulta-do.

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ATUALIDADE10 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

RELAÇõES PúBLICAS E JORNALISTA

[email protected]

“Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela

para ser insignificante”. (Charles Chaplin)

TyLA BRANDÃO

ESPAÇO GOURMET SAUDÁVEL A academia Plataforma, instalada no Monte Carmo Shopping, inaugu-

rou um espaço para fornecimento de alimentos saudáveis, a Nutri Fit Gour-met. O objetivo é oferecer um complexo de serviços aos frequentadores da academia, uma vez que a estrutura já conta, além da academia, com salão de beleza e estética, loja de roupas e suplementos e, agora, com este novo espaço destinado à nutrição.

COMO INCLUIRO Instituto Ester Assumpção pro-

move no dia 15 de março, das 16h às 17h, uma consultoria coletiva gratuita, em formato de webinar com o tema: Como incluir pessoas com deficiência na sua empresa de forma responsá-vel? Os participantes poderão enviar perguntas para Oswaldo Barbosa, Su-perintendente do Instituto, referente à inclusão de pessoas com deficiência no trabalho. Desta forma, serão deba-tidos: política inclusiva da empresa, desconstrução de mitos sobre defici-ência, sensibilização e vivência com colaboradores, desenvolvimento de projetos inclusivos que envolvam o ambiente corporativo, dentre outros. Informações: [email protected] Tel.: (31) 3592.1011.

A Superintendência de Seguros Priva-dos (Susep), órgão fiscalizador das opera-ções do mercado de seguros, determinou, desde 2004, que todos os planos básicos de seguros de carros, os chamados com-preensivos, que já incluíam ressarcimento em casos de incêndio e roubo, também cubram acidentes causados por catástrofes naturais, como alagamentos, ventos fortes, granizo e queda de algum objeto sobre o veículo. Os órgãos de defesa do consumidor alertam a população para sempre verificar quais são os serviços oferecidos pela segu-radora antes de assinar o contrato.

Já, para imóveis, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) garante que, ao contratar a cobertura básica para imóveis, se é indenizado em caso de incêndio, que-da de raio, explosão e fumaça de qualquer natureza. Já para coberturas adicionais, é possível encontrar proteção contra venda-val, queda de granizo, desmoronamento, danos ao patrimônio ou a terceiros e serviço de assistência. E todos os itens que ficarão cobertos devem ser listados no momento da contratação da apólice.

LEI PROMOVE MUDANÇAS NAS EMBALAGENS

A principal causa de intoxicação no Brasil é devido ao uso inde-vido de medicamentos. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sini-tox), foram registrados mais de 14 mil casos de intoxicação por re-médios na região Sudeste. Destes, 5.400 são crianças menores de 10 anos.

Com o objetivo de reduzir a administração exagerada ou equi-vocada de substâncias, a lei nº 13.236, publicada no final de 2015, estabelece regras para evitar erros na administração, trocas indese-jadas e uso equivocado de medicamentos. A partir da vigência da lei, somente poderão conter ou acondicionar medicamentos e correlatos, embalagens que não induzam a erros com nomes, designações e ró-tulos, principalmente as de uso pediátrico, que devem possuir carac-terísticas que permitam a imediata e correta distinção entre esses medicamentos e os indicados para uso adulto.

VENDO O MUNDOATRAVÉS DA MÚSICA

Na presença de amigos, autoridades e familiares, a escritora Ana Paula Mar-chesotti lançou e autografou o livro Arnaldo Marchesotti: Vendo o mundo através da música. Dias 23/02, em Belo Horizonte, e 25/02, em Lagoa Santa.

BIENAL DO LIVRO DE MINASDe 15 a 24 de abril, na Expominas, acontece a “5ª edição da Bienal do Li-

vro de Minas 2016: Muitas histórias para contar”, cheia de novidades e uma programação com novas atividades para todos os públicos. Além de man-ter atrações consagradas como o Café Literário, a edição de 2016 promete transformar Belo Horizonte, na capital nacional da literatura. A previsão é de 160 expositores e um público esperado de 260 mil pessoas, a Bienal será realizada no

Expominas e terá o slogan “BIENAL DO LIVRO DE MINAS 2016: MUITASHISTÓRIAS PARA CONTAR”. Informações: www.bienaldolivrominas.com.

br ou [email protected]

ENCHENTES: SEGURO COBRE DANOS

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SEMANA SANTA 11GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

Há controvérsias se o fato se deu em cidade vizi-nha, mas, na verdade, acon-teceu com o João do Antão, figura muito popular na épo-ca. Nos tempos de antanho, as opções de lazer eram poucas na cidade. Em con-sequência, as brincadeiras com os amigos eram uma constante, como aquela fei-ta com o João do Antão. Na verdade, ele era meio des-parafusado e conversador, mas todos gostavam dele, pois convivia em boa paz no seu círculo de amizades. Simplório, diziam até que ele era meio brocoió.

Morava na roça, em um lugarejo distante quase duas léguas do cen-tro, mas, quinzenalmente,

Como foi o retornodo Bebum*

Cultu

ra d

a Saúde

DR. EDUARDO AMARAL GOMESEscritor e médico

ia a cavalo ao comércio, com se dizia então, para fazer compras e, aproveitando a oportunida-de, tomava umas e outras com os amigos. Aliás, ele adorava tomar umas, mas, também, tomava várias outras e, “de fogo”, no dia seguinte, não se lembrava do que tinha feito ou acontecido anteriormente.

Naquele sábado, ha-via chegado tarde à cidade, pois tivera outros compro-missos. Amarrou o cavalo em frente ao armazém de secos e molhados e fez as compras quinzenais, como de costume. Colocava as compras em dois grandes embornais, um em cada lado do cavalo, e deixava tudo nos conformes, para to-mar umas e outras sossegado, sem outras preocupações, pois

Histórias verídicas

PAIXÃO DE CRISTOCONTA COM AJUDA DE AMIGOSO Instituto Fábrica da Arte já está organizando a superprodução Paixão de Cristo.

INSTITUTO FÁBRICA DE ARTECel.: (31) 9978-6800. Tel.: (31) 3594-2450. E-mail: [email protected]

SERVIÇO

Um dos momentos mais importantes para os cristãos de Betim é a superprodução teatral “Paixão de Cristo”, que será encenada na sexta-feira da Paixão, no Parque de Expo-sições David Gonçalves Lara. O espetáculo é uma produção do Instituto Fábrica de Arte. Segundo o diretor do espetá-culo, Jefferson Oliveira, todos os envolvidos na preparação da peça são voluntários da cida-de. “Cerca de 200 betinenses participam, tanto na atuação quanto na preparação dele”, disse.

Neste ano, o evento con-tou com a pré-divulgação feita durante evento de abertura da exposição do cenário da Paixão de Cristão, que está acontecen-do no Monte Carmo Shopping e conta com a participação de grupo e autoridades do muni-cípio.

SOS PAIXÃO

No entanto, em tempos de recessão, toda e qualquer ajuda é bem-vinda. O Instituto não conta com nenhuma aju-da e, por isto, o grupo está se mobilizando para a realização da peça. Para isto, o grupo vai realizar uma Ação Entre

tinha consciência de que poderia esquecer alguma coisa após as libações al-coólicas. Depois de ajeitar tudo foi, então, para o Bo-teco do Nem. Encontrou vários amigos de “gole” e tomou umas calibradas, mas exagerou, naquela tar-dinha, com as outras. De fato, quando ia embora, à noitinha, estava “pra lá de Bagdá”. Seus amigos, que-rendo pregar-lhe uma peça, pegaram o arreio do cavalo e o colocaram em senti-do contrário. Ajeitaram os embornais, como ele fazia, e ficaram observando de longe. Pouco depois, João do Antão despediu-se de todos:

— INTÉ, GENTE. TÁ NA HORA DE IR CHEGANDO!!

Dirigindo-se ao seu cavalo, desamarrou-o e montou-o normalmente. O cavalo, alazão, de porte esguio, mas manso, sabia o caminho de volta de cor e salteado. E, assim, o nos-so bebum voltou para sua roça, satisfeito da vida, an-dando quase duas léguas a cavalo — DE COSTAS...

___________________**Do livro “Só Mesmo em

Betim”... - 2ª edição -

Amigos, com vários prêmios (R$ 1.000,00, R$ 500,00, 1 viagem a Aparecida, 1 micro--ondas, 1 bicicleta, além de ou-tras premiaçãoes. O preço da Ação é de R$ 10,00 a cartela.A seguir, haverá um almoço, com um menu que traz, tropeiro, churrasco, sorvete, além de um forró.

Você pode ajudar partici-pando do evento e/ou ainda, com o que puder, como por exemplo, dinheiro, material para a peça, etc. Se informe com Lorena: (31) 97142-3877 e Lili: (31) 99608-7419.

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GASTRONOMIA12 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

SUFLÊS: A LEVEZAMassa aerada, fofinha e aromática, coberta por uma crosta crocan-te. Assim, é o suflê, que pode vir na opção doce ou salgada.

Assim, é a descrição perfeita de um suflê. Uma preparação culi-nária feita no forno. Quando este clássico da cozinha francesa che-ga à mesa, pelando de tão quen-te, até parece um prato simples e intuitivo. Mas quem já se colocou ao menos uma vez diante do fogão na tentativa de prepará-lo com cri-tério sabe quantos cuidados um suflê requer. No caso da receita salgada, o creme bechamel, as gemas, as claras em neve, a tem-peratura do forno: tudo deve ser observado.

Às vezes, dá certo. Outras não. Por isso, depois de tanto trabalho à beira do fogão, vê-lo murchar em segundos, antes mesmo de ser servido, pode ser uma experiência frustrante para qualquer cozinhei-ro. Mas, jamais deve ser motivo de renúncia.

“Suflê é técnica e treino. Nin-guém acerta logo na primeira vez”, dizem os chefs de cozinha. Na tra-dução para o português, o termo francês soufflé é o mesmo que “so-prado”. Esse sopro de delicadeza que caracteriza o prato é dado pelas claras em neve. Elas são a alma do suflê, dão volume e leve-za. Bem batidas e firmes, elas são incorporadas a uma massa base, que costuma ser molho bechamel, para as receitas salgadas, e creme de confeiteiro, para as doces.

INGREDIENTES3 colheres de sopa de

azeite | 1 cebola picada | 1 dente de alho | 300g de camarão limpo sem casca | 1 colher chá de sal | 500ml de leite | 3 gemas | 2 tomates sem semente picados | 2 colheres de amido de milho | 8 colheres sopa de parmesão ralado | salsa picada a gosto | pimenta dedo-de-moça picada a gosto | 3 claras | margarina para untar | farinha de rosca para polvilhar.

MODO DE PREPAROAqueça o forno em 200°, aqueça o azeite, refoque a cebola e o alho

junte o camarão.Em fogo médio, mexa por 5 minutos ou até que o camarão mude de

cor. Reserve.Bata no liquidificador, o leite, as gemas, o tomate, o amido de milho, o

queijo parmesão ralado, salsa e pimenta. Leve a mistura para cozinhar em fogo brando e mexa sempre até engrossar. Junte o camarão e deixe esfriar. Bata as claras em neve e junte, delicadamente ao camarão. Unte um refra-tário com farinha de rosca, coloque o suflê e leve o suflê ao forno por cerca de 30 minutos ou até dourar. Sirva imediatamente.

SUFLÊ DECAMARÃO

INGREDIENTES1 1/2 copo de leite | 1 colher de sopa bem cheia de farinha de trigo | 1 colher de sopa de manteiga

ou margarina | 1 pires de queijo ralado | 1 pires de muçarela cortada em pedacinhos | 3 gemas | 3 claras em neve.

MODO DE PREPAROMisture a farinha ao leite sem deixar empelotar, reserve. Leve a manteiga ou margarina ao fogo, derreta

e despeje a mistura do leite com a farinha reservada, mexa bem. Tire do fogo e adicione o queijo e a muçarela, deixe esfriar e acrescente as gemas e as claras em neve. Despeje em uma forma refratária e leve ao forno por apro-ximadamente 30 minutos. Sirva quente.

SUFLÊ DE MUÇARELA

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GASTRONOMIA 13GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

DO SABOR

INGREDIENTES200g de mortadela pi-

cada | 1 xícara (chá) de leite | 3 ovos | 1 xícara (chá) de batata cozida ralada | 200g de creme de leite | 3 colheres (sopa) de margarina derretida | Sal, pimenta do rei-no e salsa picada a gosto | 1 colher (chá) de fermento em pó | 100g de queijo muçarela em fatias | Margarina para untar | Queijo parmesão ralado a gosto para polvilhar.

MODO DE PREPAROTriture a mortadela no liquidificador, transfira para uma

vasilha e reserve. Unte um refratário retangular pequeno com margarina e polvilhe com parte do queijo parmesão ralado.

No liquidificador, bata o leite, os ovos, a batata cozida rala-da, o creme de leite, a margarina derretida, sal e pimenta do rei-no a gosto. Despeje em uma tigela, adicione o fermento em pó, salsa picada a gosto e misture delicadamente com uma colher.

No refratário, arrume camadas de mortadela triturada, cre-me de batatas, mortadela, terminando em creme. Cubra com a muçarela em fatias e leve ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos ou até assar e dourar.

Retire do forno, polvilhe com o restante do queijo parmesão ralado e sirva em seguida.

SUFLÊ DEBATATA E MORTA-DELA

INGREDIENTES2 latas de leite con-

densado | 2 pacotes de ralado Ducoco desidrata-do sem adição de açúcar | 2 xícaras (chá) de leite | 1 vidro de Leite Ducoco | 4 ovos | 1 colher (sopa) de manteiga derretida.

MODO DE PREPAROBata as claras em neve na batedeira. Misture o leite, o Leite

Ducoco e o Ralado Ducoco Desidratado. Deixe descansar por 15 minutos.Peneire as gemas e acrescente à mistura, com a manteiga e o leite condensado. Mexa bem sem bater. Acres-cente as claras em neve e misture delicadamente. Unte um refratário alto com manteiga e despeje o suflê. Leve ao forno pré-aquecido à 180º por 45 minutos ou até que doure. Depois de pronto, polvilhe o Ralado Ducoco Desidratado. Deixe esfriar e leve a geladeira por 3 horas antes de servir.

SUFLÊ DECOCO

INGREDIENTES3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado | 2 colheres de sopa de

amido de milho | 1/2 cebola ralada | 800 g de chuchu cortado | 1 colher de sopa de creme vegetal | 1 colher de chá de fermento em pó | 3 gemas de ovo | 3 claras de ovo | 1 colher de sopa de azeite de oliva | 1/2 xícara de leite desnatado | 2 colheres de sopa de salsa picada.

MODO DE PREPAROPreaqueça o forno em temperatura de 200º. Higienize os chuchus, corte-os

ao meio, tire a parte branca do centro, descasque, corte aos cubos, tempere com sal a seu gosto e cozinhe no vapor ou em água fervente. Após bem cozidos amasse-os com um garfo, reserve. Refogue a cebola no azeite e reserve.

Bata as claras em neve, reserve. Bata as gemas na batedeira, junte o creme vegetal, o amido, o queijo, o leite e o fermento. Desligue e acrescente o chuchu, a cebola, a salsa. Mexa bem, por último junte delicadamente as claras. Coloque em uma forma própria para suflê ou em refratário alto untado com creme vegetal. Leve ao forno por aproxi-madamente 30 minutos, ou até dourar, está pronto o suflê de chuchu.

SUFLÊ DE CHUCHU

INGREDIENTES100g de brócolis |

100g de couve-flor | 1 lata de seleta (milho, ervilha e cenoura)

PARA O CREME BRANCO1 colher de trigo | 500 ml de leite |

2 colheres de manteiga | 1 ovo | sal e pimenta do reino a gosto.

MODO DE PREPAROCozinhe os legumes em água e sal, ou no vapor e acres-

cente a seleta, reserve.Para o creme branco, coloque numa panela a mantei-

ga. Quando derreter acrescente o trigo e mexa até que vire uma massinha. Vá despejando o leite aos poucos, até que engrosse no ponto de mingau. Espere esfriar e acrescente a gema, nessa hora corrija o sal. Bata a clara em neves. Num refratário coloque os legumes e vá despejando o creme branco, de modo que os legumes fiquem completamente cobertos. Despeje por cima a clara em neve e leve ao forno até que esteja dourado por cima.

SUFLÊ DE LEGUMES

INGREDIENTES2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina | 2 colheres (sopa) de farinha

de trigo | 1 colher (chá) de sal | Pimenta do reino a gosto | 1 xícara (chá) de leite | 2 xícaras (chá) de milho fresco ou em lata escorrido | 2 colheres (chá) de cebola ralada | 3 ovos separados.

MODO DE PREPAROAqueça o forno. Unte uma forma de capacidade de 1 1/2 litro. Derreta a man-

teiga ou margarina. Junte a farinha de trigo, o sal e a pimenta. Mexa bem.Junte o leite aos poucos, mexendo sempre. Cozinhe lentamente durante 5 minu-

tos, sem parar de mexer, até que o molho engrosse. Junte o milho e a cebola. Deixe esfriar ligeiramente.

Acrescente as gemas bem batidas. Por fim, adicione as claras em neve delicadamente e despeje na forma untada. Asse em forno moderado durante 30 a 40 minutos.

SUFLÊ DE MILHO

INGREDIENTES1 abacaxi médio | 1 lata de leite condensado | 3

colheres (sopa) de farinha de trigo | 1 lata de creme de leite | 3 ovos | 3 colheres (sopa) de manteiga.

MODO DE PREPAROPique o abacaxi em pedacinhos bem pequenos. Re-

serve. À parte, bata no liquidificador o leite condensa-do, a farinha de trigo, o creme de leite e as gemas. Leve ao fogo em uma panela deixando engrossar levemente. Acrescente a manteiga e o abacaxi. Mexa bem.

Coloque por último as claras batidas em neve. Des-peje tudo em um pirex untado com manteiga. Leve ao forno médio durante 30 minutos. Deixe esfriar e leve a geladeira, e sirva bem gelado.

SUFLÊ DE ABACAXI

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PEIXES14 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

OS CUIDADOS NA COMPRA E NO CONSUMO

Nesta época do ano, durante a Sema-na Santa, é um período em que as pes-soas consomem mais peixes. Alguns cuidados devem ser tomados na hora da escolha e da compra.

Seja para peixe fresco, congelado, em conserva ou salgado. Uma vez, que o peixe é um dos produtos que mais rapidamente se degradam. Dependendo da temperatura e condições de armazenamento, ele pode estar impróprio para o consumo em questão de horas. Porém, o consumo de pescado pelos brasileiros também tem aumentado durante o ano. E, o consumidor deve verificar a qualidade do produto, as con-dições de armazenamento e higiene do local. Os peixes sal-gados, como o bacalhau, não devem apresentar manchas es-curas ou avermelhadas na sua superfície. O sal espalhado na superfície deve ter aparência homogênea.

O QUE OBSERVAR

PEIXES FRESCOS: Eles precisam estar com aspecto externo semelhante ao do peixe vivo. O corpo deve estar firme e resistente com o ventre normal, nem murcho, nem inchado. A rigidez da carne é um excelen-te indício de que o peixe está

fresco. Olhos esparramados e tur-

vos indicam deterioração. A melhor opção é adquirir peixes com olhos brilhantes. Outro in-

dício de má conservação são as brânquias de coloração pálida. Elas devem estar vermelhas ou rosadas. Cheiro ácido ou azedo indica que o pescado é impró-

prio para o consumo. Ele deve ter o cheiro característico de peixe. As escamas não devem se soltar com facilidade. O pei-xe fresco deve ser colocado à venda sobre gelo, na proporção de, pelo menos, 1kg de gelo para cada 1kg de pescado.

PEIXE CONGELADO E EM CONSERVA: Há poucas diferen-ças entre peixe fresco e conge-lado. Este é um alimento micro-biologicamente mais seguro e, simultaneamente, um produto mais econômico e de fácil aqui-sição. O consumidor deve estar atento se a embalagem está hermeticamente fechada, para não haver contaminação. A temperatura do compartimen-to onde está o alimento deve estar no mínimo a menos 18ºC e o peixe nunca deve ser conge-lado mais de uma vez.

ENLATADOS: Estes têm grande quantidade de con-servantes, listadas no rótulo, como estabilizantes, antio-xidantes, sal, entre outros, que podem ser prejudiciais à saúde quando a ingestão é abundante. “Segundo alguns nutricionistas, os alimentos

enlatados têm aditivos neces-sários à conservação em longo prazo e, quando usados espo-radicamente não causam mal à saúde. A sardinha em lata é uma boa opção para consumo, porque é possível comer a espi-nha, uma boa fonte de cálcio.

OUTROSCUIDADOS

PESAGEM DE PEI-XE FRESCO: sejam eles adquiridos em feiras ou mercados, sempre acom-panhe a pesagem do peixe fresco.

PEIXE CONGELADO: Quem compra deve pagar pelo peixe, não pelo gelo. Se quiser que o peixe seja embalado com gelo, para o transporte, fique atento para que o vendedor não o pese depois de acrescen-tar o gelo.

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COMERCIAL 15GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

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Você sabe por quê no dia 08 de Março é comemorado o Dia da Mulher?

Hoje em dia vemos mulheres em diversos tipos de profissão: mães de família bem sucedidas que conciliam trabalho e a cria-ção dos filhos, que votam e até são presidente!

Infelizmente, nem sempre foi assim. Antigamente as mulheres quase nem saiam de casa! Eram proibidas de votar ou estudar, a única coisa que podiam fazer era cuidar da casa e dos filhos.

Quando conquistaram o di-reito de trabalhar, eram mal tra-tadas, viviam em péssimas con-dições, recebiam salários muito menores que os dos homens e ainda tinham que trabalhar 16 horas por dia!

O Dia da Mulher foi criado para comemorar as conquistas e sempre lembrarmos que a igual-dade contribui para um mundo melhor!

ESPAÇO VOCÊ SABIA?

8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

DIVERSÃO16 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

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SAÚDE PÚBLICA 17GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

Atualmente, a Saúde Pública em Betim é um grande problema: está previsto o fechamento de várias UBS, a Maternidade do Imbiruçu, com muitos casos de infecção hospitalar, deve ser encampada pelo Hospital Regional, faltam médicos, pois muitos não querem trabalhar na cidade, faltam material de higiene e remé-

PRÉ-CANDIDATOS RESPONDEM COMO MELHORAR BETIM

DIVINO LOURENÇO (PSDB)

Hoje, a Saúde, em Betim, consome 30% da arrecadação municipal. Na minha administração quero: 1) qua-lificação do gasto, como, realização de um cadastro efetivo da população betinense. Com este cadastro, o in-vestimento na área de Atenção Básica e Especialidades serão apenas para o betinense. 2) Na área de Urgência e Emergência (UAI’s) e Cersam’s: rees-truturar o espaço físico; inaugurar a UPA Norte; capacitar os profissionais e definir o Quadro de Horário dos pro-fissionais. 3) Implantar efetivamente o Protocolo de Manchester (prioridade de atendimento), e um Centro de Mate-riais, que propicie segurança logística para a assistência. 4) Mudar a filosofia do Hospital Professor Osvaldo Franco, principalmente no quesito Cirurgia. Ou seja, otimizar o tempo de permanência de um paciente no leito, que hoje é de 20 dias para 7 dias, o normal. O custo total anual do Regional é de 120 mi-lhões com uma baixa produtividade por causa da não rotatividade dos leitos. 5) Cobrar dos governos Federal e Estadu-al, o reconhecimento do Hospital como Regional. Dessa forma, a instituição re-ceberia recursos da União, do Estado e dos municípios.

dios, também existe uma longa demora para se fazer cirurgias eletivas, dentre tan-tos outros problemas...

O VIVERBEM perguntou para alguns candidatos o que pode ser feito para melhorar. Vejam as respostas.

PASTOR EPIFÂNIO(REDE SUSTENTABILIDADE)

Saúde: Direito de todos, dever do Estado”. Fechar maternidades e Uni-dades de Saúde é assinar atestado de incompetência. O caos na Saúde e a falta de médicos, porque estes não têm interesse em vir trabalhar em Betim, mostram que a Secretaria de Saúde de Betim, não tem um programa de ges-tão. O município não tem de arcar so-zinho com o custo da Saúde, se o faz é porque está faltando capacidade técni-ca para elaboração de projetos ou von-tade política para captação de recursos estaduais e federais, além dos recursos disponíveis de forma regular via SUS nacional. Nossa proposta para solucio-nar os problemas da Saúde em Betim, começa por uma utilização otimizada dos recursos e aproveitamento máximo da estrutura já existente, garantindo ex-celência no atendimento à população. Outro fator importante é acabar com o cabidismo na gestão pública. Nossa proposta inclui também a implantação de programas de gestão da qualidade, bem como, o aprimoramento, capaci-tação e valorização dos profissionais da Saúde com empenho de esforços na captação de todo recurso possível junto ao Estado e à União.

EUTAIR DOS SANTOS (PT)

A desastrosa situação que hoje as-sola a Saúde Pública em Betim coloca em risco a vida das pessoas, enquanto direito social fundamental. O descaso e o abandono crescentes do sistema de Saúde e do atendimento frente às de-mandas da população nessa área vital exigem imediata reversão. A primeira ação necessária é a realização de um diagnóstico técnico da situação real da Saúde no município a fim de prover investimentos e planejamento a cur-to, médio e longo prazo tendo a saúde como prioridade absoluta. O que eu proponho é uma efetiva reforma admi-nistrativa que gere economia de recur-sos, corte de gastos desnecessários, redução de cargos comissionados e privilégios pecuniários inúteis aliados à modernização e otimização da máquina administrativa. Essas medidas não im-plicam o fechamento de Unidades de Saúde, a suspensão de obras importan-tes nem o arrocho dos servidores públi-cos. Proponho também que o Governo foque suas ações na Saúde, captando recursos externos concentrando nela a aplicação das receitas disponíveis.

WELLINTON SAPÃO (PPS)

A Saúde Pública deve ser priori-dade em qualquer governo municipal. Para oferecer serviços de saúde de qualidade, é preciso investir em três frentes fundamentais: uma rede inte-grada de atendimento familiar e co-munitário, gestão rígida de contratos e bases de dados informatizadas. Entre as diferentes iniciativas, a mais básica e essencial é ter uma rede de informa-ções universal com as condições clíni-cas anteriores do paciente, que possa ser usada pelos profissionais para prevenir doenças e criar tratamentos melhores.

Entretanto, programas assim, de-pendem da continuidade do investi-mento político, financeiro e social para funcionarem. Para complementar isto, é preciso valorizar e investir no servidor de carreira, aquele que é e, não, que está. Tudo isto, no entanto, precisa ser feito com discussão e ajuda da popu-lação. Não podemos repetir velhos modelos, nos quais um grupo decide o futuro da cidade dentro de um ga-binete. O povo deve ser o termômetro e a base para qualquer medida de um governo sério.

IVAIR NOGUEIRA (PMDB)

“O problema é mais de gestão pú-blica do que consequência da queda de receita. Juntando as duas coisas, cer-tamente que o caos é inevitável. Como Betim é polo regional em diversos servi-ços, na Saúde, a sobrecarga no atendi-mento ao público de outros municípios supera, em muito, os recursos advindos das prefeituras e do SUS, penalizando os cofres do poder público betinense. Mas, não podemos antecipar ações até conhecer a real situação da Prefeitura. Não se desenvolvem planos em cima de hipóteses. Certo é que os serviços bási-cos de Saúde não podem faltar à popu-lação. Há de se garantir isso, tornando possível por meio de captação ou rema-nejamento legal de recursos. Assim, ha-verá uma relativa tranquilidade para en-volver os profissionais da Saúde e, até mesmo, segmentos da sociedade ativa para se discutir e decidir pelas ações emergentes e planejadas. A saúde da população será tratada como a priori-dade das prioridades. O cidadão sem saúde não tem qualquer perspectiva de prosperidade.”

WENCESLAU MOURA (PSB)

A Saúde em Betim está um CAOS e vai piorar com este atual governo. Inicialmente, devemos unir aqueles que amam Betim e reorganizar TODO O SISTEMA DE SAÚDE com a reabertura da estrutura necessária. Depois, atuar mais na PREVENÇÃO e nos fatores que interferem com nossa SAÚDE FISICA e MENTAL.

LIMPEZA URBANA, ESPORTES, SAÚDE PREVENTIVA, CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO e ATENDIMENTO BÁSICO e HOSPITALAR COM QUALIDA-DE e RESPEITO ao CIDADÃO. Tudo isto, interfere na condição de vida das pes-soas. Agentes de Saúde Comunitários, Assistentes Sociais, Conselheiros Tute-lares, Fisioterapeutas e outros devem ter condições de ATUAR PREVENTIVA-MENTE e acionar os médicos de modo a evitar Internações Hospitalares. Já diz o dito popular: PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR.

Também devemos criar um Siste-ma Informatizado, onde as pessoas poderão marcar consultas de casa, de pontos criados para isto ou até mesmo através dos Agentes Comunitários.

Por fim, mudar o TRANSPORTE PÚ-BLICO de modo que qualquer cidadão possa ir a qualquer Unidade de Atendi-mento Médico rapidamente e pagando apenas 1 (uma) passagem no trajeto.

FABRÍCIO FREIRE (PTB)

Para solucionar os problemas da Saúde e de outros setores, o governo deve ser capaz de estabelecer priori-dades junto com a população, com a participação dos servidores, das enti-dades, da Câmara de Vereadores, de quem quer o bem da cidade. Passada a eleição, teremos que somar esforços em favor de Betim. Com uma boa ges-tão, a máquina pública fica mais leve. E vamos diminuir as despesas com cus-teio, sobrando mais dinheiro para am-pliar a capacidade de atendimento das Unidades de Saúde, melhorar os equi-pamentos e as condições de trabalho e de remuneração dos servidores. Temos que dar transparência para as marca-ções de consultas e cirurgias, evitando privilégios. O cidadão não pode mais conviver com as longas filas nas uni-dades. Nós temos uma boa estrutura física, como o hospital, a maternidade e outras unidades novas, mas a forma de gestão, especificamente na Saúde, precisa ser repensada. O cidadão não aguenta mais pagar impostos e não ter o retorno. Ainda mais quando precisa cuidar da sua saúde e da saúde da fa-mília.

VINICIUS REZENDE (SD)

Deixaram a Saúde Pública de Betim chegar ao caos. A reversão da atual si-tuação é possível, mas sei que será gra-dativa. A rede pública precisa receber investimentos, para isso, é preciso fa-zer cortes nas contas municipais. Mas, esses cortes não podem ser feitos de forma que prejudiquem a população. Hoje, a prefeitura está inchada com mi-lhares de cargos comissionados; com convênios com ONGs, que podem ter o valor revistos; contratos que podem ser reavaliados, e secretarias que podem ser extintas e outras transformadas em superintendências e, até mesmo, em divisões. Dessa forma, será possível realizar uma economia real aos cofres públicos e o recurso economizado po-deria ser investido na manutenção dos serviços da Rede Pública de Saúde. Precisamos também aproximar dos go-vernos Estadual e Federal, para cobrar com mais eficiência, o repasse das verbas que, muitas vezes, não chegam aomunicípio, prejudicando o atendi-mento na rede.

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This time we are going to learn about the wordsHARM e GROW HARM1) harmful 2) harmless 3) harmfully 4) harmlessly 5) There is no harm in asking. 6) I mean no harm. GROWTH1) to grow up 2) grown-up 3) a growing child 4) growing moon 5) to grow dark 6) to grow cold 7) to grow better 8) to grow worse 9) to grow obsolete 10) to grow a beard 11) She’s grown out of her clothes.

12) to grow out of use 13) growable 14) tomato grower

prejudicialinócuo, inofensivoperniciosamenteinofensivamente, inocentementeNão há mal em perguntar.Não tive nenhuma intenção má.

crescer, cultivaradultouma criança em crescimentolua crescenteficar escuroficar friomelhorarpiorarficar obsoletedeixar crescer a barbaA roupa não serve mais, poisela cresceu muito.cair em desusocultivávelprodutor de tomates

Desta vez vamos aprendersobre as palavras HARM e GROW

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CIDADANIA 19GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu im-portantes alterações nas re-gras das eleições deste ano ao introduzir mudanças nas Leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleito-ral). Além de mudanças nos prazos para as convenções partidárias, filiação partidá-ria e no tempo de campanha eleitoral, que foi reduzido, está proibido o financiamento elei-toral por pessoas jurídicas. Na prática, isso significa que as campanhas eleitorais deste ano serão financiadas exclusi-vamente por doações de pes-soas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário. Antes da aprovação da reforma, o Su-premo Tribunal Federal (STF) já havia decidido pela incons-titucionalidade das doações de empresas a partidos e can-didatos.

Outra mudança promovida pela Lei nº 13.165/2015 cor-responde à alteração no prazo

CONHEÇA AS NOVAS REGRAS DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2016

5 de julho.A reforma também reduziu

o tempo da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, começan-do em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a cam-panha terá dois blocos no rádio e dois na televisão com 10 mi-nutos cada. Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários em inserções, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%). Em 2016,

essas inserções somente pode-rão ser de 30 ou 60 segundos cada uma.

Do total do tempo de propa-ganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os par-tidos tenham na Câmara Fe-deral. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majori-tárias será considerada a soma dos deputados federais filia-dos aos seis maiores partidos da coligação. Em se tratando de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de pro-paganda será o resultado da soma do número de represen-tantes de todos os partidos.

Por fim, a nova redação do caput do artigo 46 da Lei nº9.504/1997, introduzida pela reforma eleitoral des-te ano, passou a assegurar a participação em debates de candidatos dos partidos com representação superior a nove deputados federais e facultada a dos demais.

de filiação partidária. Quem quiser disputar as eleições em 2016 precisa filiar-se a um par-tido político até o dia 2 de abril, ou seja, seis meses antes da data do primeiro turno das elei-ções, que será realizado no dia 2 de outubro. Pela regra ante-rior, para disputar uma eleição, o cidadão precisava estar filia-do a um partido político um ano antes do pleito.

Nas eleições deste ano, os políticos poderão se apresen-tar como pré-candidatos sem que isso configure propaganda eleitoral antecipada, mas des-de que não haja pedido explí-cito de voto. A nova regra está prevista na Reforma Eleitoral 2015, que também permite que os pré-candidatos divul-guem posições pessoais sobre questões políticas e possam ter suas qualidades exaltadas, inclusive em redes sociais ou em eventos com cobertura da imprensa.

CONVENÇÕES

A data de realização das

convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e para deliberação sobre coliga-ções também mudou. Agora, as convenções devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016. O prazo antigo determi-nava que as convenções parti-dárias deveriam ocorrer de 10 a 30 de junho do ano da eleição.

Outra alteração diz respeito ao prazo para registro de candi-datos pelos partidos políticos e coligações nos cartórios, o que deve ocorrer até às 19h do dia 15 de agosto de 2016. A regra anterior estipulava que esse prazo terminava às 19h do dia

VIVERBEM: QUAIS OS MO-TIVOS QUE TE LEVARAM A SE COLOCAR COMO UM PRÉ- CAN-DIDATO A PREFEITO DA CIDADE DE BETIM?

FABRICIO FREIRE: Acompa-nho a política e a administração pública porque a “Cor e Arte” sempre atendeu, via licitação, diversos órgãos públicos. E atua-mos muito em campanhas eleito-rais. Fui convidado para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico por causa do meu perfil técnico, de empresário bem--sucedido. Betim precisa de uma gestão diferente e moderna, que estabeleça metas, focada em re-sultados. Na secretaria fizemos isso, com a participação dos ser-vidores, e tivemos muito sucesso. Quer um exemplo? Segundo a Junta Comercial de Minas, Betim hoje é modelo no Estado pela rapidez na liberação de alvarás, agora por meio eletrônico. Acaba-mos com a burocracia e a abertu-ra de empresas deixou de ser dor de cabeça para contadores e para quem quer gerar empregos e re-ceita para Betim.

VIVERBEM: QUAL A SUA AVA-

LIAÇÃO DO ATUAL GOVERNO DE BETIM?

FABRICIO FREIRE: O País vive uma crise econômica sem prece-dentes, agravada por um cenário

está previsto o fechamento de várias UBS, a Maternidade do Im-biruçu, com muitos casos de infec-ção hospitalar, deve ser encampa-da pelo Hospital Regional, faltam médicos, pois muitos não que-rem trabalhar na cidade, faltam material de higiene e remédios, também existe uma longa demo-ra para se fazer cirurgias eletivas, dentre tantos outros problemas ...

O QUE O PRÉ-CANDIDATO

TEM COMO PROPOSTAS PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DE SAÚDE DA CIDADE?

FABRíCIO FREIRE: Para so-

lucionar os problemas da Saúde e de outros setores, o governo deve ser capaz de estabelecer priorida-des junto com a população, com a participação dos servidores, das entidades, da Câmara de Ve-readores, de quem quer o bem da cidade. Passada a eleição, tere-mos que somar esforços em favor de Betim. Com uma boa gestão, a máquina pública fica mais leve. O cidadão não pode mais conviver com as longas filas nas unidades. Nós temos uma boa estrutura físi-ca, como o hospital, a maternida-de e outras unidades novas, mas a forma de gestão, especificamente na Saúde, precisa ser repensada. O cidadão não aguenta mais pagar impostos e não ter o retorno. Ainda mais quando precisa cuidar da sua saúde e da saúde da família.

político que torna tudo mais com-plicado. E Betim é um retrato do Brasil: a arrecadação da prefeitu-ra caiu muito nos últimos anos e, apesar das tentativas, não fizemos o dever de casa. A articulação po-lítica e a gestão não se encontra-ram e agora precisamos dar uma reviravolta não só na maneira de administrar a prefeitura, mas no jeito de fazer e de conversar polí-tica nessa cidade. A disputa elei-toral democrática é salutar, mas deve ser no campo das propostas. Temos que parar com isso de que não é nem ele, o prefeito Carlai-le; nem ela, a ex-prefeita Maria do Carmo. O próximo prefeito ou prefeita tem que ter capacidade e disposição para dialogar com a ci-

dade. Só assim poderá fazer uma gestão transparente, com foco em resultados, de forma que o lucro da cidade seja o bem-estar das pessoas.

VIVERBEM: COMO VOCÊ

ACREDITA QUE O PRÓXIMO PRE-FEITO IRÁ ENCONTRAR A PREFEI-TURA DE BETIM

FABRICIO FREIRE: Vai encon-trar uma prefeitura que precisa ser remodelada completamente, na estrutura funcional e de pesso-al. Será preciso cortar cargos de confiança, reduzir a máquina com extinção ou fusão de secretarias e órgãos. Modernizar a estrutura e aproveitar a enorme capacidade técnica dos servidores efetivos, que precisam ser estimulados. O servidor não quer só salário, ele quer ser ouvido, se sentir integra-do num programa que não é de go-verno, mas que deve ser da cidade, para as pessoas. Como secretário, confirmei que muitas dificuldades podem ter soluções simples, des-de que todos os setores tenham consciência plena não só daquilo que é de sua responsabilidade, mas daquilo que é preciso fazer para o conjunto da administração. Tem que ser uma gestão de sacri-fício, diferente, moderna e melhor para todos.

Atualmente, a Saúde Pública em Betim é um grande problema:

FABRÍCIO FREIRE FALA SOBRE PROBLEMAS DE BETIM

ENTREVISTA

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AEDES AEGyPTI20 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

Entenda a diferença entre os sintomas de zika, dengue e chikungunya.

ZIKA X DENGUE X CHIKUNGUNYA

O crescente número de casos do zika vírus no Brasil e sua pos-sível relação com o aumento do nascimento de bebês com micro-cefalia têm preocupado as autori-dades de saúde. Um dos principais desafios dos órgãos de Saúde na obtenção de dados confiáveis so-bre os casos da doença tem sido a dificuldade de diagnóstico.

Segundo a Organização Pan--Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, que decretou emergência internacio-nal em Saúde Pública em razão do avanço da doença, além do vírus ser detectável somente por alguns dias no sangue das pessoas in-fectadas, os sintomas de zika são muito semelhantes aos de dengue e de chikungunya, dificultando o diagnóstico médico.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), além de terem se originado na África e serem transmitidas pelo mesmo vetor, os mosquitos da família Aedes, como o Aedes aegypt, cuja ocorrência é registrada em quase todo o continente americano, zika, dengue e chikungunya têm mais coisas comuns. Os sinais clínicos causados por esses vírus são tam-bém muito parecidos. São eles: febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou manchas verme-lhas pelo corpo). No entanto, exis-tem alguns sintomas marcantes que as diferem.

CONFIRA AS DIFERENÇAS ENTRE DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA:

ZIKAOs sintomas relacionados ao

vírus zika costumam se manifestar de maneira branda e o paciente pode, inclusive, estar infectado e não apresentar qualquer sintoma (apenas uma em cada quatro pes-soas infectadas apresenta mani-festação clínica da doença). Mas, um sinal clínico que pode aparecer logo nas primeiras 24 horas e é considerado como uma marca da doença é o rash cutâneo e o pru-rido, ou seja, manchas vermelhas na pele que provocam intensa coceira. Há, inclusive, relatos de pacientes que têm dificuldade

para dormir por conta da intensidade dessas coceiras.

Ao contrário da dengue e da chikungunya, o quadro de febre causado pelo zika vírus costuma ser mais baixo e as dores nas articu-lações mais leves. A doença ainda traz como sintomas a hiperemia conjuntival (irritação que deixa os olhos vermelhos, mas sem secre-ção e sem coceira), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.

Bastante raros, os relatos de morte em decorrência de zika estão, geralmente, rela-cionados ao agravamento do estado de saúde do paciente, já portador de outras enfermida-des.

A doença tem sido associada a compli-cações neurológicas, como a síndrome de Guillain-Barré, conforme relatado durante as epidemias simultâneas de zika e dengue na Polinésia Francesa entre 2013 e 2014.

Ainda não há dados precisos sobre o nú-mero de casos de zika vírus no Brasil, dada a dificuldade de seu diagnóstico e verificação laboratorial do vírus no sangue dos doentes. O Ministério da Saúde tem acompanhado as notificações das suspeitas de microcefalia associada à doença. Somente em 2015 cer-

ca de 4 mil casos suspeitos da malformação ligada ao zika vírus foram computados. Des-ses, 404 foram confirmados. Em 2014, o nú-mero de bebês nascidos com a malformação foi 147 - um aumento de 83,6% dos casos. Os registros consideram que as ocorrências se devem por infecções causadas por vários agentes, e entre eles, mas não necessaria-mente, o zika vírus.

CHIKUNGUNYAAs fortes dores nas articulações, também

chamadas de artralgia, são a principal mani-festação clínica de chikungunya. Essas dores podem se manifestar em todas as articula-ções, principalmente nas palmas dos pés e das mãos, como dedos, tornozelos e pulsos. Em alguns casos, a dor nas articulações é tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.

A confirmação do diagnóstico é feita a partir da análise clínica de amostras de san-gue e o tratamento contra a febre chikun-gunya é sintomático, ou seja, analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sin-tomas, sempre sob supervisão médica. Medi-

das como beber bastante água e guardar repouso também ajudam na recuperação.

Anti-inflamatórios e até fisioterapia podem ser indicados ao paciente se a dor nas articulações persistir mesmo depois da febre ter cessado.

A chikungunya é considerada mais branda do que a dengue e são muito raras as mortes que ocorrem por sua manifestação. Os óbitos, todavia, podem ocorrem por complicações em pacientes com doenças pré-existentes. No final de janeiro, por exemplo, um homem morreu em Recife em de-corrência de miosite aguda causado pelo vírus chi-kungunya.

No Brasil, em 2015 foram registrados 20.661 casos suspeitos da doença. Desses, segundo o últi-mo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, 7.823 foram confirmados e 10.420 ainda se encon-tram sob investigação.

DENGUEOs quatro sorotipos da dengue (DEN-1, DEN-2,

DEN-3 e DEN-4) causam os mesmos sintomas, não sendo possível distingui-los somente pelo quadro clínico. O principal sintoma da doença é a febre alta acompanhada de fortes dores de cabeça (cefaleia). Dores nos olhos, fadiga e intensa dor muscular e óssea também fazem parte do quadro clássico da dengue.

Outro sintoma comum é o rash, manchas aver-melhadas predominantes no tórax e membros su-periores, que desaparecem momentaneamente sob a pressão das mãos. O rash normalmente surge a partir do terceiro dia de febre. Diarreia, vômitos, tosse e congestão nasal também podem estar pre-sentes no quadro e podem comumente levar à con-fusão com outras viroses.

O quadro de dengue clássico dura de 5 a 7 dias e desaparece espontaneamente e o paciente costu-ma curar-se sem sequelas.

Já na ocorrência de dengue hemorrágica a si-tuação torna-se mais complicada. A doença, cuja ocorrência é mais comum em pacientes que apre-sentam um segundo episódio de dengue, de um so-rotipo diferente do primeiro caso, causa alterações na coagulação do sangue, inflamação difusa dos vasos sanguíneos e trombocitopenia (a queda do número de plaquetas). Devido à queda das plaque-tas e à inflamação dos vasos, os pacientes apresen-tam tendência a sangramentos que não cessam es-pontaneamente, dor abdominal intensa e contínua (pele fria, úmida e pegajosa; hipotensão (choque); letargia e dificuldade respiratória (derrame pleural ou líquido nos pulmões).

Dentre as três doenças, a dengue tem sido con-siderada a mais perigosa pelo número de mortes. Em 2015, foram registrados 1.649.008 casos de dengue, dos quais 863 vieram a óbito, segundo da-dos do Ministério da Saúde.

Informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

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MEDICINA 21GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

OPORTUNIDADES PARA PORTADORES DE DOENÇAS RARAS

No dia 29 de fevereiro é co-memorado o Dia Internacional das Doenças Raras. Essa data foi escolhida por ser um dia raro, pois ocorre apenas em anos bis-sextos, ou seja, de quatro em quatro anos. Devemos ainda recordar o conceito de doenças raras, que pode ser diferente em diversos países. O Brasil adotou a definição da Organização Mun-dial de Saúde (OMS), que consi-dera a doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000. Em-bora, isoladamente possam ser consideradas raras, se obser-varmos que são mais de 8.000 doenças com esta característi-ca, a prevalência se torna mais importante.

Estima-se que no Brasil cer-ca de 6 a 8 % da população é acometida por algumas das do-enças raras, ou seja, que cerca de 13 milhões de pessoas são portadoras de alguma dessas doenças. Independentemente de considerarmos o direito in-dividual das pessoas compro-metidas, trata-se de condição que tem impacto na sociedade e não estava sendo alvo de ações governamentais para apoio e tratamento.

Importante conhecer o gru-po de doenças consideradas

Existem 8 mil tipos de doenças consideradas raras pela OMS. No Brasil, elas alcançam de 6 a 8% da população.

raras, o que pode variar de um país para outro ou mesmo den-tro do mesmo país. Levando em conta as dimensões continentais do Brasil, podem-se observar diferentes prevalências dessas doenças entre as regiões. O que ressalta a importância de melhor entendimento e planejamento para assistência desses pacien-tes e seus familiares. Sabe-se que 80% são de origem genéti-

ca, 3 a 4% são anomalias cro-mossômicas e o restante fruto de causas degenerativas, autoimu-nes, infecciosas ou oncológicas. Apesar da relevância do tema o registro desses pacientes no Brasil é muito limitado.

Até recentemente as inicia-tivas de apoio aos portadores de uma dessas condições se restringiam a iniciativas de fami-liares de portadores de doenças raras ou de grupos de profissio-nais e pesquisadores, em geral, da área da genética. Importante destacar a atuação da Associa-ção Paulista dos Familiares e Amigos dos Portadores de Muco-polissacaridose e Doenças Raras (APMPS-DR) e Instituto Nacional de Genética Médica Populacio-nal (INAGEMP) relacionado com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Além de inúmeras ações para divulgação, colaboração e busca de apoio, a APMPS-DR promoveu a elaboração do livro, em formato eletrônico, “Doenças Raras de A-Z”, disponibilizado gratuitamente no site da asso-ciação, contribuindo de forma significativa para melhor conhe-cimento dessas doenças.

CONTAGEM DE DOENTES “RAROS”

Outra iniciativa importante do INAGEMP, além de pesquisa e capacitações sobre o tema, foi a proposta da formação do censo nacional de populações brasilei-ras com alta frequência de doen-ças raras ou de indivíduos expos-tos a fatores de risco genéticos, ambientais ou desconhecidos.

O projeto “Genética no Ser-tão”, em ação colaborativa do INAGEMP e grupo de pesqui-sa do Serviço de Genética da Universidade Federal da Bahia (UFBa), vem desenvolvendo im-portante trabalho para identifi-cação de pacientes portadores de doenças raras na região de Monte Santo-Ba.

Tais iniciativas, embora mui-to relevantes, não eram suficien-tes para dar melhor encaminha-mento à questão assistencial dessas pessoas portadoras de doenças raras. Devendo ainda ser considerado que, em geral, trata-se de crianças com limita-ções por vezes importantes, de-mandando medidas de suporte para melhorar a qualidade de vida, ou ter o diagnóstico preco-ce para a possibilidade de início de tratamento que pudesse mu-dar o curso natural da doença. Como a diversidade de sintomas é muito elevada e é frequente a complicação com outras con-dições clínicas, muitas vezes, o diagnóstico passa despercebi-do. Entende-se ainda que a falta de dados epidemiológicos e de conhecimentos das equipes de saúde comprometam o trata-mento desses pacientes.

Infelizmente, o diagnóstico dessas doenças muitas vezes é dado de forma tardia, além disso, são poucas as opções terapêuticas e as pesquisas científicas nessa área. Por isso, a mortalidade infantil nestes casos chega a 30% nos países desenvolvidos, sendo ainda mais alto em países como o Brasil.

Durante o processo de cons-trução da política, foram ouvidos associações, pacientes, familia-res e a solicitação mais frequen-te era de como esses pacientes

poderiam ter o direito de cui-dado integral, não apenas me-dicamentoso, e uma definição de como seriam encaminhados para o atendimento no SUS.

Outro aspecto solicitado foi o direito ao diagnóstico. Na proposta da política para aten-dimento dessas pessoas, o Mi-nistério de Saúde (MS) também envolveu redes de atenção e iniciativas já existentes, como associações, universidades, rede cegonha, triagem neonatal e atenção a doenças crônicas, para organizar o ordenamento do cuidado.

Por fim, a Política Nacional de Atenção Integral para Por-tadores de Doenças Raras foi publicada em 2014 (Portaria 199, de 30 de janeiro 2014) que traz dois eixos estruturantes considerando-se a diversidade de doenças raras. Foram incor-porados 16 procedimentos para diagnóstico e aconselhamento genético e protocolos de inves-tigação de cada um dos eixos. Assim como a incorporação de medicamentos ou fórmulas nu-tricionais, quando indicado, e diretriz de atendimento de acor-do com o eixo e habilitação de alguns serviços especializados.

Apesar dos avanços nor-mativos proporcionados pela política e diretriz, ainda hoje é frequente a judicialização, ou seja, necessidade de recorrer a ações judiciais para ter direito a tratamento medicamentoso e a necessidade de efetivo acompa-nhamento de suporte.

Talvez o fato de serem consi-deradas raras deixe a falsa im-pressão de não ter impacto, não merecendo destaque no ensino da graduação dos cursos da saú-de, educação continuada dos profissionais, pesquisas e do sistema público de atendimento à saúde. Trazer este tema para a formação acadêmica nos cursos de Saúde e estimular a educa-ção continuada pode contribuir para que as raras oportunidades de acolhimento, diagnóstico e tratamento desses pacientes se tornem menos raras.

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POLÍTICA22 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

DESVENDANDO O PAINEL DO CARRO

Imagine a seguinte si-tuação: uma luz acende no painel de instrumentos de controle do seu automóvel, aquele que fica atrás do vo-lante e, entre outras coisas, mede a velocidade em que você está andando e o nível de combustível. Sem saber muito bem o que significa, você resolve ignorá-la e se-guir em frente. Pronto, dali a um tempo, o carro para de funcionar. Já pensou que pe-rigo se você estiver no meio de um túnel ou em uma via expressa? Pois é, uma mo-torista desavisada, que não reconhece alguns símbolos e sinais do próprio veículo, pode acabar dançando – ou empacando – na pista. Se for pega na imprudência, dá-lhe multa! Mas, não é preciso passar por todo esse estresse.

A pergunta é: você sabe ler o painel de controle do seu carro e detectar possí-veis problemas? Tudo o que está ali é essencial para verificar o bom ou mau fun-cionamento do automóvel. Logo, nada deve ser ignora-do. Mas, com tantas luzes, setas e símbolos, o painel do veículo pode parecer, à primeira vista, mais compli-cado do que fazer a primeira baliza na autoescola. Bom,

POR CONSOLAÇÃO RESENDE

Entenda o mistério das luzes que piscam atrás do volante!

AO MULHERES

VOLANTE

então vamos lá: sente-se, se-gure o volante e relaxe. Na verdade, é tudo muito simples. Quer ver só?

Montei um pequeno guia para ajudar você a identificar, tim-tim por tim-tim, os “misté-rios” do seu painel. Dica: faça uma colinha e deixe no porta--luvas, se precisar. No mais, não se esqueça: muita atenção e bom passeio!

PAINEL DE CONTROLE

1 - VELOCÍME-TRO

Como o próprio nome diz, este é o indicador responsável por informar a velocidade do veículo. No Brasil, a unidade de medida é quilômetros por hora (Km/h). Fique sempre de olho para controlar o seu limite de velocidade e ficar longe das multas.

2 - ODÔMETRO

odômetro parcial e começar a viagem. Quando chegar ao destino, verifique-o para ver quantos quilômetros foram rodados. Há um botão que fica no próprio painel do veí-culo e serve para zerar o odô-metro parcial.

3 - CONTA-GI-ROS

Informa ao motorista a rotação (geralmente por mi-nuto – RPM) do motor do ve-ículo e ajuda a determinar o momento correto das trocas de marcha.

4 - TERMÔME-TRO

Indica a temperatura do motor, servindo de alerta para situações de supera-quecimento causadas por falhas no sistema de refrige-ração, que podem danificar o motor e comprometer seu funcionamento.

O termômetro exibe o va-lor da temperatura na unida-de mais utilizada no país em que o carro foi fabricado (no Brasil, graus Celsius) ou sim-plesmente, omite a unidade e mostra apenas marcações para a temperatura normal de operação e para tempe-raturas altas.

5 - NÍVEL DE COMBUSTÍVEL

Indica a quantidade de combustível disponível no tanque do automóvel, per-mitindo ao motorista rea-bastecer o veículo quando necessário.

AS LUZESA maioria dos veículos

nacionais sai de fábrica, hoje, equipada com um con-junto de, pelo menos, quatro luzes de alerta: freio, bateria, temperatura e óleo. Há sím-bolos convencionados entre os fabricantes para tornar a leitura destas e de outras luzes mais fácil. Na próxima edição, falo das luzes.

PRINCIPALNão se preocupe com pos-

síveis odores no carro, porque, apesar do nome, este instru-mento não serve para denun-ciar o cheirinho do veículo. Brincadeira à parte, trata-se de um indicador dos quilôme-tros já percorridos pelo auto-móvel desde sua compra. Se você adquirir um carro novinho, “zero quilômetro”, por exem-plo, o odômetro principal virá marcando zero. Se comprar um semiusado, a quilometragem registrada já não será mais zero e, sim, a equivalente aos quilô-metros percorridos pelo antigo dono. Em geral, o odômetro é posicionado com o velocímetro no painel.

2A - ODÔMETRO PARCIAL

Registra os quilômetros per-corridos pelo veículo, podendo ser alterado. Se você quiser, por exemplo, medir a distân-cia de um trajeto, é só zerar o

CHAPA ÚNICA PERDE

ELEIÇÃOAs eleições da Asmube,

finalmente, aconteceram no final de fevereiro. Mas, os ser-vidores que compareceram não aceitaram o processo de ter apenas uma chapa habilitada e disseram “Não”. O resulta-do foi de 72 votos contrários a chapa única e 58 favoráveis. Assim, em breve, haverá um novo processo eleitoral. Agora, o presidente Evandro vai con-vocar novas eleições e um novo processo se instaurará.

REPRESEN-TANTE EM BRASÍLIA

A ex-prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara, está de malas prontas para voltar a morar em Brasília. Primeira suplente de deputada Federal do PT, ela vai ser empossada à vaga do deputado Mauro Lo-pes (PMDB), que vai assumir o cargo de ministro chefe da Secretaria da Aviação Civil da Presidência da República.

SAÚDE DEFINHANDO

A população de Betim está indignada com os últimos acontecimentos na cidade: fechamento de UBS e UPAs. Todos aguardam um parecer da Prefeitura que ainda não se manifestou. Enquanto isto, os boatos crescem ...

fiQUe PoRDentRo

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Ligue2571-1013

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SOCIAL 23GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

CONSOLAÇÃO RESENDE

[email protected]

Mestre em Comunicação Social

“Não faça da tua vida um ras-cunho. Poderás não ter tempo de

passá-la a limpo.”CUTUCADA

1

Um dos principais proble-mas das cidades maiores está na mobilidade urbana. Em Be-tim, por exemplo, uma única empresa de ônibus cuida do transporte coletivo da cida-de. E não é raro ver os ônibus quebrados pelo seu trajeto. As passagens são caras e não faz diferença se entra e desce em 3 pontos ou 20. O preço da passagem é o mesmo. E ainda tem mais, chegou ao VIVERBEM, uma denúncia de que jovens estão passando por cima da roleta sem pagar e o motorista do ônibus nada faz. Sabe por quê? O pobre moto-rista é motorista e trocador. E os jovens infratores já desco-briram isto!

FALTA MOBILIDADE

NOITE ÁRABE A bailarina de dança do ventre, Alexandra Noronha, do Ballet Jo-

mara Almeida, realiza o evento no dia 6 de março, às 18h, no CPC FREI CHICO, no PTB, quando lança a Oficina de Dança Oriental.

A jornalista Rafaela Soares Marchezini tem um gosto espe-cial pelas palavras, amor à vida e admiração pelas pessoas do bem. A jornalista de 33 anos se dedica com paixão à literatura, e em seu livro relata as mais recentes, doces e empolgantes poesias inspiradas no amor e dedicadas às pessoas especiais. O seu livro “Poesia e Ficção” é um sonho de menina. Em seu livro, Rafaela compartilha com o leitor, como quem divide com amigos, boas doses de prosa, segredos e alegrias. O livro está à venda por apenas R$ 20, na Livra-ria Livrão (rua Areclides Pinho Ân-gelo, 52 – Centro,Betim).

FLAGRAS PELA WEB

AINDA, ALEXANDRA NORONHA Que também é psicopedagoga, faz uma palestra sobre “Autoestima

na perspectiva de Vygotsky”, dia 8 de março, às 18h, no Plenário da Câmara Municipal de Betim, av. Governador Valadares, 241. Centro.

QUEIJOS E VINHOS O Teuto Clube está preparando uma megafesta de Queijos e Vinhos,

para o mês de junho deste ano, com direito à maravilhosa banda Êxito. E o melhor, o evento será aberto ao público que não é sócio. Mas, fiquem atentos, porque os ingressos serão limitados e vendidos em lotes.

GISELE DUARTE

ENTRE MEUS MÉDICOS Esta colunista ao lado de dois de seus três médicos: Dr. Clóvis Tavares

(à esq.), que acompanhou a primeira gravidez, e Dr. José Geraldo (à dir.), que acompanhou a terceira. A segunda gravidez foi acompanhada por Dr. Mário Xavier.

ESPERANDO VIDA: Igor já nasceu e é um menino

saudável e lindo. Filho de Margeri Mansor Del Gaudio e Leandro Tome

e neto de Ana Del Gaudio.

CAMINHADA DE REPÚDIODia 5, acontece a 4ª Caminhada em Repúdio à Violência Contra a

Mulher, da Campanha “Março Sempre Mulher”, dentro do Projeto “Mu-lher.jus. Saindo do Jacintão em direção ao Ginásio Poliesportivo, em Betim. Participe! Lembrando que por ser caminhada, roupas leves e água são essenciais.

VIVÊNCIA O DESPERTARDA MULHER

Local: Laços Terapias - Av. Amazonas 1.711 – Centro de Betim, das 19h às 21h30. Valor: 35,00 Dia: 22 de março 2016

Inscrições e informações: (31) 2571-0402 e Francine Friedemann - (31)98864-8600. Email: [email protected]

FAMÍLIA: Nada melhor do que comemorar 80 anos em família. Aniversário de Hélio Palhares.

POSSE OAB BETIM: Erlinda Silva é a primeira mulher ELEITA para presi-dência da OAB Betim.

TÍTULO: Sensei Lucha é campeão brasileiro inter-clubs de Submission, realizado em BH, no Colégio Pio XII, no dia 28 de fevereiro.

MAIS UM: Débora Nogueira aguarda a chegada

do seu segundo filho.

LIVRO DE POESIA

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SOLIDARIEDADE24 GRANDE BH, 03 DE MARÇO DE 2016

ATO DE OUVIR PODE SALVAR VIDAS

O CVV (Centro de Valoriza-ção da Vida), Posto Belo Hori-zonte, promove a “6ª Semana de Valorização da Vida”, en-tre os dias 1 e 5 de março de 2016, no auditório da Rodovi-ária de Belo Horizonte, a partir das 14 horas. A programação, que é gratuita e não necessi-ta de inscrição prévia, inclui atendimento pessoal e pales-tras sobre prevenção contra o suicídio, emoções naturais e autoestima. O CVV foi fundado em 1962 por um grupo de vo-luntários como uma Organiza-ção Não Governamental (ONG) das mais antigas do Brasil com atuação essencialmente no tra-balho voluntário de milhares de pessoas distribuídas por todas as regiões do Brasil para valori-zar a vida e diminuir o índice de suicídios.

A coordenadora do Posto de Belo Horizonte, Austerlina Araújo, explica que a principal ferramenta para ajudar as pes-soas que buscam auxílio nas ligações é saber ouvir. “Com a correria dos tempos atuais, é cada dia mais difícil as pessoas pararem para ouvir os outros,

Voluntários do CVV (Centro de Valorização da Vida) realizam atendimentos via telefone, chat, e-mail, VoIP, correspondência ou pessoalmente, prestando apoio emocional.

afinal, tem sempre um afazer na frente, e, na maioria das vezes, o fato de ter alguém ou-vindo seu desabafo é suficiente para acalmar quem está deses-perado do outro lado”, comen-ta Austerlina.

O Posto funciona diaria-mente, das 11h às 23h, aten-dendo cerca de 2.000 ligações por mês. O voluntário precisa ter disponibilidade de tempo e comprometimento com o trabalho para um bom atendi-mento. “Com o trabalho, nós aprendemos a ouvir e, para isso, é importante aprender-mos a respeitar e acreditar que a pessoa consegue solucionar seu problema e é capaz de se ouvir através do silêncio do ou-tro”, observa.

De acordo com o contador e voluntário há 11 anos, Lucas Silva, o trabalho é muito grati-ficante e, através dos cursos e treinamentos, é possível que os interessados se tornem capaci-tados para ajudar as pessoas. “A sensação no fim do trabalho é de dever cumprido ao imagi-nar que você pode ter salvado uma vida no encerramento de cada ligação”, enfatiza. Ele afirma que, em datas comemo-rativas como Natal, Réveillon, Dia das Mães, Dia dos Pais e Finados, as ligações aumen-tam muito. “Nessas datas,

percebemos que as pessoas precisam ainda mais de ajuda. Nosso trabalho é saber ouvir. Não aconselhamos e nem jul-gamos”, constata.

O CVV foi reconhecido como entidade de Utilidade Públi-ca Federal pelo decreto lei nº 73.348, de 20 de dezembro de 1973. A principal atividade da organização é o Programa de Apoio Emocional realizado via telefone, chat, e-mail, VoIP, correspondência ou pessoal-mente nos

postos. O serviço é gratuito e os voluntários se colocam à disposição, durante quatro ho-ras por semana, para escuta-rem quem necessita de ajuda, seja por problemas de depres-são, vícios e baixaestima, entre outros.

Além do Programa de Apoio Emocional, o CVV mantém em São José dos Campos, a casa “Francisca Júlia de Saúde Men-tal e Dependência Química” para cuidar de pacientes com deficiência mental e vício quí-mico. O CVV também trouxe ao Brasil, em 2004, o Programa Amigos do Zippy, que auxilia no desenvolvimento emocional de crianças de seis e sete anos em escolas públicas e particulares. O programa atende mais 18 mil crianças por ano em 323 insti-tuições de 39 cidades.

6ª SEMANA DE VALORIZAÇÃO DA VIDALOCAL: Auditório da Rodoviária de Belo Horizonte - 2º PisoHORÁRIO: 19H30

DIA 1º MARÇO – TERÇA-FEIRAPALESTRA: Suicídio: Precisamos Falar no Assunto e Salvar VidasPALESTRANTE: Dra. Vivian Zicker; psicóloga

DIA 2 MARÇO – QUARTA-FEIRAPALESTRA: As Emoções Naturais: Medo, Raiva, Tristeza, Alegria comoForças Mobilizadoras do Ser.PALESTRANTE: Dra. Claudita Gallegos; psicóloga

DIA 3 MARÇO – QUINTA-FEIRAPALESTRA: Autoestima: O Caminho da FelicidadePALESTRANTE: Dr. Lélio Nascimento; Consultor em Simplicidade

ATENDIMENTO PESSOAL: de 1º a 5 de marçoLOCAL: Auditório da Rodoviária de Belo Horizonte - 2º pisoHORÁRIO: das 14 às 18 horasCVV - Posto Belo Horizonte Fones: 141 / 3334.4111