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Turbo Oficina Mecânica e Tecnologia 01-03-2017 / DESTAQUE TENDÊNC/AS / VE CULOS DOS E ELÉTRICOS AFTERMARKET EM ALTA TENSÃO O aumento do parque circulante de veículos híbridos e elétricos irá constituir uma oportunidade de negócio para as redes independentes de oficinas e para o setor do aftermarket. Apesar de os veículos necessitarem de menos manutenção, exigem cuidados especiais TEXTO CARLOS MOURA PEDRO s pressões ambien- tais para restringir a entrada de veículos com motor de com- bustão nos centros urbanos, a maiorofer- ta de produto, as me- lhorias tecnológicas nas baterias, que permitem aumentar a sua capacidade e a autonomia, e o alargamento da infraestruturade carregamento são elementos que estão a potenciar o crescimento do parque circulante de veículos híbridos e elétricos. A Bosch, por exemplo, acredita que a produção deste tipo deviaturas deverá aproximar-se dos 2o milhões de unidades em 2025, um valor já considerável, embora, por essa altura, os veí- culos com motor de combustão continuem a dominar, consuma produção estimada de 85 milhões de unidades. Passando à realidade nacional, e de acordo com os dados da ACAP -Associação Automóvel de Portugal, a venda deveículos híbridose elétri- cos está a bater recordes há quatro anos con- secutivos e a expetativa é de que a tendência se mantenha nos próximos anos. Em 2016, fo- ram matriculadas4293unidades, incluindo 756 unidades cem por cento elétricas e 42s unida- des híbridas Plug-in. O peso deste segmento no total das vendas foi de s,7%. Para a ACAP, e nas palavras do seu secretário- -geral, Hélder Pedro, a "tendência será para o aumento de vendas de veículos híbridos e elé- tricos, porque a percentagemdevendas destes veículos face ao mercado global em Portugal é inferior,emcerca de5o%, face à médiadagene- ralidade dos mercados na Europa". Adiantando que, por outro lado,"existem incentivos fiscais para a aquisição deste tipo de veículos que são muito significativos", o responsável considera ainda que as "recentes instalações de pontos de carregamento rápido para veículos elétri- cos nas principais autoest radas é um incenti- vo importante à sua aquisição". Uma tese de Mestrado em Gestão apresenta- da à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra por Joana Balsa, subordinada ao tema "Avaliação do impacto da introdução de veículos elétricos na procura de combustíveis em Portugal", aponta para um crescimento contínuo do parque de veícu los híbridos e elé- tricos no nosso país. As perspetivas mais con- servadoras admitem uma taxa de penetração de 2496 er112 020 e de 6,5% em 2o3o (4,3% de híbridos e 2,2% de elétricos). O amadurecimento da tecnologia, um maior conhecimento das suas vantagens e desvan- tagens, acompanhado pelo aumento concor- rencial e a consequente descida dos preços das viaturas será determinante para alavancas o crescimento deste tipo de viaturas no merca- do. Atese salienta que a evolução do mercado também dependerá de alguns fatores exóge- nos,como as polkicas governamentais desen- volvidas no sentido de mitigar os constrangi- mentos existentes ao nível da dependência ene rgét ica e do agravamento das emissões de dióxido de carbono. Ainda neste âmbito será determinante o enfoque dos organismos pú- blicos na expansão da rede de carregamento e no incentivo à aquisição de veículos elétricos através da componente fiscal. Por outro lado, a evolução crescente dos pre- ços dos combustíveis fósseis influenciará as opções de compra dos consumidores, sendo certo que o custo de aquisição do veículo, em- boraatualmente elevado,terá tendência para diminuirsubstancialmente nos próximos anos, decorrente do aumento da procura, redução dos custos de produção e aumento do nível de concorrência no mercado por parte dos fa- bricantes. Os incentivos fiscais concedidos às empresas, designadamente adeduçãodovalor do IVA na aquisição ou aluguer de longa dura- ção (renting) e a isenção ao nível da tributação autónoma, também contribuem para o au- mento do parque circulante, designadamente de híbridos Plug-in e cem por cento elétricos. NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO °aumento do parque deve ículos híbridos e elé- tricos vai obrigaras redes de oficinas oficiais e mult ima rca a prestarem assistência a este tipo de viaturas. "As redes oficiais das marcas têm investido em pontos de assistência dedicados a este tipo de veículos no que respeita, designa- damente,aos elétricos",confirma o secretário- -geral da ACAP, Hélder Pedro. Por sua vez, as redes de oficina multimarca também se estão a preparar paraa nova realidade. "Atualmente, a Norauto é líder na manutenção automóvel a combustão e no futuro também queremos ser a primeira escolha em termos de manutenção de veículos híbridos e elétricos", afirma José Martins, Expert O ficina na Norauto Portugal. "Esta adaptação vai fazer-se naturalmente com °crescimento do mercado dessas novas ten- dências de tecnologias e mobilidade", acres- centa o responsável, adiantando que a Norauto está a investir"na aquisição de conhecimento técnico e de equipamentos novos para poder realizar a manutenção completa de veículos híbridos e elétricos". Para as empresas de aftennarket, a nova ten- dênciada mobilidade elétricapoderá, segundo Flávio Menino, responsável de rnarketing da Autozitánia, ouAna Barbosa, responsável pelo

VE CULOS DOS E ELÉTRICOS AFTERMARKET EM ALTA … · eletricista com vários módulos de ferramenta para alta voltagem compatíveis e também te- ... a nossa representada Laser dispõe

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Turbo Oficina Mecânica eTecnologia

01-03-2017

/DESTAQUE TENDÊNC/AS /

VE CULOS DOS E ELÉTRICOS

AFTERMARKET EM ALTA TENSÃO O aumento do parque circulante de veículos híbridos e elétricos irá constituir

uma oportunidade de negócio para as redes independentes de oficinas e

para o setor do aftermarket. Apesar de os veículos necessitarem de menos

manutenção, exigem cuidados especiais

TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

s pressões ambien-tais para restringir a entrada de veículos com motor de com-bustão nos centros urbanos, a maiorofer-ta de produto, as me-lhorias tecnológicas

nas baterias, que permitem aumentar a sua capacidade e a autonomia, e o alargamento da infraestruturade carregamento são elementos que estão a potenciar o crescimento do parque circulante de veículos híbridos e elétricos. A Bosch, por exemplo, acredita que a produção deste tipo deviaturas deverá aproximar-se dos 2o milhões de unidades em 2025, um valor já considerável, embora, por essa altura, os veí-culos com motor de combustão continuem a dominar, consuma produção estimada de 85 milhões de unidades. Passando à realidade nacional, e de acordo com os dados da ACAP -Associação Automóvel de Portugal, a venda deveículos híbridose elétri-cos está a bater recordes há quatro anos con-secutivos e a expetativa é de que a tendência se mantenha nos próximos anos. Em 2016, fo-ram matriculadas4293unidades, incluindo 756 unidades cem por cento elétricas e 42s unida-des híbridas Plug-in. O peso deste segmento no total das vendas foi de s,7%. Para a ACAP, e nas palavras do seu secretário--geral, Hélder Pedro, a "tendência será para o aumento de vendas de veículos híbridos e elé-tricos, porque a percentagemdevendas destes veículos face ao mercado global em Portugal é inferior,emcerca de5o%, face à médiadagene-ralidade dos mercados na Europa". Adiantando que, por outro lado,"existem incentivos fiscais para a aquisição deste tipo de veículos que são

muito significativos", o responsável considera ainda que as "recentes instalações de pontos de carregamento rápido para veículos elétri-cos nas principais autoest radas é um incenti-vo importante à sua aquisição". Uma tese de Mestrado em Gestão apresenta-da à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra por Joana Balsa, subordinada ao tema "Avaliação do impacto da introdução de veículos elétricos na procura de combustíveis em Portugal", aponta para um crescimento contínuo do parque de veícu los híbridos e elé-tricos no nosso país. As perspetivas mais con-servadoras admitem uma taxa de penetração de 2496 er112 020 e de 6,5% em 2o3o (4,3% de híbridos e 2,2% de elétricos). O amadurecimento da tecnologia, um maior conhecimento das suas vantagens e desvan-tagens, acompanhado pelo aumento concor-rencial e a consequente descida dos preços das viaturas será determinante para alavancas o crescimento deste tipo de viaturas no merca-do. Atese salienta que a evolução do mercado também dependerá de alguns fatores exóge-nos,como as polkicas governamentais desen-volvidas no sentido de mitigar os constrangi-mentos existentes ao nível da dependência ene rgét ica e do agravamento das emissões de dióxido de carbono. Ainda neste âmbito será determinante o enfoque dos organismos pú-blicos na expansão da rede de carregamento e no incentivo à aquisição de veículos elétricos através da componente fiscal. Por outro lado, a evolução crescente dos pre-ços dos combustíveis fósseis influenciará as opções de compra dos consumidores, sendo certo que o custo de aquisição do veículo, em-boraatualmente elevado,terá tendência para diminuirsubstancialmente nos próximos anos,

decorrente do aumento da procura, redução dos custos de produção e aumento do nível de concorrência no mercado por parte dos fa-bricantes. Os incentivos fiscais concedidos às empresas, designadamente adeduçãodovalor do IVA na aquisição ou aluguer de longa dura-ção (renting) e a isenção ao nível da tributação autónoma, também contribuem para o au-mento do parque circulante, designadamente de híbridos Plug-in e cem por cento elétricos.

NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

°aumento do parque deve ículos híbridos e elé-tricos vai obrigaras redes de oficinas oficiais e mult ima rca a prestarem assistência a este tipo de viaturas. "As redes oficiais das marcas têm investido em pontos de assistência dedicados a este tipo de veículos no que respeita, designa-damente,aos elétricos",confirma o secretário--geral da ACAP, Hélder Pedro. Por sua vez, as redes de oficina multimarca também se estão a preparar paraa nova realidade. "Atualmente, a Norauto é líder na manutenção automóvel a combustão e no futuro também queremos ser a primeira escolha em termos de manutenção de veículos híbridos e elétricos", afirma José Martins, Expert O ficina na Norauto Portugal. "Esta adaptação vai fazer-se naturalmente com °crescimento do mercado dessas novas ten-dências de tecnologias e mobilidade", acres-centa o responsável, adiantando que a Norauto está a investir"na aquisição de conhecimento técnico e de equipamentos novos para poder realizar a manutenção completa de veículos híbridos e elétricos". Para as empresas de aftennarket, a nova ten-dênciada mobilidade elétricapoderá, segundo Flávio Menino, responsável de rnarketing da Autozitánia, ouAna Barbosa, responsável pelo

DESTAQUE / TENDE /C/A

TIPOLOGIAS DE HÍBRIDOS E ELÉTRICOS De acordo com a legislação em vigor entende-se por híbrido, um veículo que tenha um motor térmico, depósito de combustível (gasolina ou diesel) e um motor elétrico alimentado por uma bateria. Por sua vez, o veículo cem por cento elétrico utiliza totalmente a propulsão elétrica como fonte de energia. Atualmente, o mercado disponibiliza três tipologias principais: Híbridos (HEV)- veículos que se caraterizam pela utilização simultãnea de um motor de combustão Interna e um motor elétrico. Nestes casos, a bateria é carregada através do motor de combustão Interna e do sistema de travagem regenerativa. O Kia Niro HEV, o Peugeot 508 RXH ou o Toyota Auris Hybrid são alguns exemplos de HEV. Híbridos Ptug-in (PHEV) -veículos que combinam no mesmo equipamento uma bateria que pode armazenar energia elétrica e restitui-la ao motor elétrico e um depósito de combustível que alimenta um motor térmico e pode acionar diretamente as rodas ou fornecer energia mecanica a um gerador elétrico. Distinguem-se dos híbridos puros (HEV) porque oferecem uma determinada autonomia em modo totalmente elétrico. A bateria pode ser carregada através do motor de combustão interna e da travagem regenerativa, podendo também ser ligada a um ponto de fornecimento de energia elétrica. O Audi A3 e-tron, o BMW 330e, o Mitsubishi Outtander PHEV, o Toyota Prius PHEV, o Volkswagen Golf GTE, o Volvo V60 PHEV são alguns exemplos de PHEV. Veículos Elétricos (BEV) -possuem um motor elétrico, cuja bateria é recarregada por energia proveniente da rede de distribuição elétrica e peto reaproveitamento da energia gerada na fase de desaceleração e travagem. Como exemplos apontam-se, entre outros, o BMW 13, 0 Kia Soul EV, Mercedes-Benz B ED, o Nissan LEAF, o Renault ZOE, o Volkswagen e-Golf.

marketingecomunicação da Kroftools, repre-sentar"novasoportunidadesdenegócio". O res-ponsávelde marketingda Autozitânia considera que as "empresas que se conseguirem colocar na dianteira para a reparação deste tipo de via-turas estão a assegurar o seu futuro". Opinião semelhante temo responsávelde comunicação da Auto Delta, Tiago Domingos: "A médio prazo, a mobilidade elétricadeixaráde servista como um` nicho', até com alguns laivos de excentrici-dade, para passara sera normalidade do parque automóvel. Desta forma, jáse temverlficadosun crescimento do interesse dos principais fabri-cantes poresta área, nomeadamente através de spin-off's e da aquisição de empresas altamente especializadas nesta área. Seguindo esta área de atuação, as empresas de aftennarket terão de,gradualmente e sempre em articulação com os fabricantes (este é umtema delicado e algo complexo), fazer uma adaptação que os colo-que na linha da frente da resposta que terá de ser dada ao mercado." António Gonçalves, da Gonçalteam, também concorda que "as tendências 'ECO' irão ser as que mais irão crescer no futuro" e estasviaturas irão exigir ferramentas "específicas, com pro-teções e caraterísticas próprias, e equipamen-tos de diagnóstico comas especificidades dos motores elétricos /híbridos", assim como equi-pamento de carga e manutenção das baterias. O responsável salienta que muitas destas via-turas também vêm equipadas comas tecnolo-gias TPMS (Tyre PressureMonitoring System), nas quais "sem equipamentos e consumíveis não se podem efetuar serviços de qualidade". Por seu lado, Miguel Mestre, Marketing Developer da Tecniverca, considera que esta nova tendáncia da mobilidade elétrica pode ser analisada emduas vertentes: "Por u m lado, vão ser necessárias ferramentas isoladas para alta voltagem e, por outro, o número inferior de componentes móveis neste tipo de veículos vailevar a que sejam necessárias menos ferra-mentas para efetuar as reparações." Para o res-ponsável, a nível ambiental e económico, este tipo de solução poderá apresentar vantagens,

"mas é um tipo de mecânica que ainda tem de ser mais explorado e desenvolvido para se con-seguir ter certezas nas suas vantagens contra o sistema de combustível". O responsável de comunicação da Auto Delta também admite que a mobilidade elétrica poderá ter algum impacto no setor porque as viaturas movidas a energia elétrica ut ilizam menos peças que um veículo convencional. "Será importante que seja disponibilizada uma gama abrangente e com alta qualidade pelo aftermarket". Nesse sentido, a empresa estabeleceu uma parceria, aquando da Mecânica zob5,com a Emovum, a marca do Grupo Meyle dedicada em exclusi-vo à mobilidade elétrica. "O portefólio desta marca apresenta acessórios para veículos elé-tricos e híbridos Plug-in, como cabos de liga-ção, carregadores, carregadores portáteis ou carregadores de parede, com uma cobertura total de oferta deste tipo de veículos", explica Tiago Domingos.

OFERTA DE EQUIPAMENTOS E COMPONENTES Algumas redes de oficinas Inas independentes mul-timarca afirmam que estão a preparar-se para a "viragens tecnológica", caso da Norauto, e já existem empresas de aftermarket a dispo-nibilizar equipamentos ou componentes que permitem a assistência a veículos híbridos e elétricos. A Gonçalteam, por exemplo, dis-ponibiliza ferramentas manuais específicas das marcas Facom e Beta, assim com equipa-mento direcionados para as manutenções das baterias da marca Telwin. "Todos os equipa-mentos comercializados pela nossa empresa são acompanhados de formação específica do equipamento, bem como em muitos casos de formação na área de negócio", esclarece António Gonçalves. A Berner também já incluiu no seu portefó-lio alguns equipamentos específicos para a manutenção de veículos híbridos e elétricos, incluindo uns óleo sintético poliéster, que é indicado para todos os compressores de ar condicionado, um kit completo de proteção

individual dos técnicos e toda unia gama de ferramentas protegida V DE. O responsável da Berne r adianta que os comercia is da empresa recebem formação dos produtos na altura do lançamento para que"estejamaptos para res-pondera todas as questões que possam surgir", adiantando que vão sendo introduzidos "no-vos produtos à medida que detetamos novas necessidades no mercado". A Tecniverca possui igualmente ferramentas para este tipo de veículos, incluindo a mala de ferramentas KW4o37, totalmente dedicada a

alta voltagem. "Existe também a possibilidade de configurar =carrinho de ferramentas de eletricista com vários módulos de ferramenta para alta voltagem compatíveis e também te-mos disponível a bolsa de 'cintura' KW3996 ET comas ferramentas mais habituais para a ele-tricidade", afirma MiguelMestre."Além destas ferramentas disponíveis através da Kraftwerk, a nossa representada Laser dispõe de caixas de ferramentas com roquete que permite comple-mentar a procurae oferecèr uma gama com-pleta para quem necessite de efetuar mann-

tenção com este tipo de ferramenta", conclui. Apesar de considerarem que a mobilidade elétrica pode constituir uma oportunidade de negócio para o setor do aftermarket, algu-mas empresas contactadas pela Turbo Oficina. como a Autozítânia ou a Kroftools, ainda não disponibilizam componentes ou equipamen-tos para este tipo de veículos, mas admitem vir a fazê-lo no futuro. "Estamos atentos ao mer-cado e faz parte da nossa estratégia investir neste tipo de veículos a curto prazo", afirma Flávio Menino./

14 O DESTAQUE Veículos híbridos e elétricos

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#58 MARÇO 2017

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