1
PARA ANUNCIAR www.ocasiao.pt | 800 200 226 (chamada grátis) | [email protected] | ENCONTRE EM www.lojadojornal.pt | A LOJA MAIS PERTO DE SI. VEÍCULOS ENSINO CASAS EMPREGO DIVERSOS RELAX CADERNO COMERCIAL | EDIçãO NORTE Quinta-feira 19 de maio de 2016 O cancro da próstata, embora seja um dos cancros mais preva- lentes no homem po- de ser difícil de detetar principalmente numa fase inicial da doença, quando o cancro está ainda localizado na próstata e não causa qualquer sintoma ao doente. Para além disso, o tratamento desta doença diagnosticada numa fase muito precoce é muito controverso nos dias de hoje devido ao facto de os métodos atuais de diagnóstico detetarem muitas vezes tumores que clinicamente não causariam qualquer problema ao doente. Idealmente só deveríamos tra- tar tumores de próstata agressivos que potencialmente são letais para o doente. O toque retal, apesar de impor- tante como ferramenta de triagem não consegue diagnosticar todos os cancros e não consegue distinguir os tumores agressivos dos não- -agres- sivos (indolentes). O antígeno específico da prósta- ta (PSA), um exame de sangue, nor- malmente está aumentado quando o cancro de próstata está presente. Mas outras condições, além do can- cro, podem elevar os níveis de PSA, e não há nenhum nível de PSA que garantidamente exclua neoplasia maligna. Se os resultados de PSA ou toque retal apontam para a possibilidade de cancro de próstata, é dada indica- ção para uma biópsia da próstata pa- ra confirmar o diagnóstico. Mas, tal como o toque retal e o teste de PSA, esta ferramenta tem limitações. Para obter o tecido da próstata para diagnóstico, normalmente são efetuadas no mínimo 10 a 12 pica- das em diferentes áreas da glândula, guiadas por ecografia. As imagens ecográficas dos tumores não são dife- rentes o suficiente do tecido da prós- tata normal, portanto essas biópsias aleatórias podem perder alguns tu- mores agressivos, e detetar outros que são indolentes que acabam por ser tratados desnecessariamente. A ressonância magnética (RMN) é melhor do que a ecografia (ECO) em revelar detalhes em tecidos moles, tais como a próstata. No entanto, não podemos diagnosticar o cancro da próstata a partir de uma imagem de ressonância magnética, mas cer- tamente podemos usá-la para iden- tificar áreas muito suspeitas que merecem um exame mais detalhado com uma agulha de biópsia. Recentemente, investigadores desenvolveram um software que “funde” as imagens de ressonância magnética detalhadas com imagens de ecografia, em tempo real da prós- tata. Um paciente em primeiro lugar é submetido a RMN. Mais tarde, em regime de ambulatório, é inserida uma sonda de ecografia no reto do paciente. O software de fusão muda a imagem da RMN, dando um visão a 3-D detalhada. Usa-se a imagem obtida para guiar as agulhas de biópsia precisamente à lesão suspei- ta. Felizmente, esta nova tecnologia está disponível para ajudar em am- bos os desafios – a deteção do cancro de próstata e a sua diferenciação. Esta nova tecnologia chama-se bi- ópsia prostática guiada por fusão de RMN com ECO. Esta é uma adição bem-vinda ao nosso arsenal de fer- ramentas de combate ao cancro. O Hospital Privado Braga Cen- tro, apostando na diferenciação e modernização da área urológica, é o primeiro hospital do Norte (público ou privado) a permitir aos seus doen- tes ter acesso a esta tecnologia. // Dr. António Pedro Carvalho, coordenador de Urologia no Hospital Privado de Braga Centro, Grupo Trofa Saúde Novo exame para diagnóstico do cancro da próstata [ grupo trofa saúde ] O HOSPITAL PRIVADO BRAGA CENTRO, APOSTANDO NA DIFERENCIAçãO E MODERNIZAçãO DA áREA UROLó- GICA, é O PRIMEIRO HOSPITAL DO NORTE A PERMITIR AOS SEUS DOENTES TER ACESSO A ESTA TECNOLOGIA

VEÍCULOS ENSINO CASAS EMPREGO DIVERSOS RELAX Novo exame … · ta. Felizmente, esta nova tecnologia está disponível para ajudar em am - bos os desafios – a deteção do cancro

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: VEÍCULOS ENSINO CASAS EMPREGO DIVERSOS RELAX Novo exame … · ta. Felizmente, esta nova tecnologia está disponível para ajudar em am - bos os desafios – a deteção do cancro

PARA ANUNCIAR www.ocasiao.pt | 800 200 226 (chamada grátis) | [email protected] | ENCONTRE EM www.lojadojornal.pt | A LOJA MAIS PERTO DE SI.

VEÍCULOS ENSINO CASAS EMPREGO DIVERSOS RELAX

Caderno ComerCial | edição norTeQuinta-feira 19 de maio de 2016

O cancro da próstata, embora seja um dos cancros mais preva-lentes no homem po-de ser difícil de detetar

principalmente numa fase inicial da doença, quando o cancro está ainda localizado na próstata e não causa qualquer sintoma ao doente. Para além disso, o tratamento desta doença diagnosticada numa fase muito precoce é muito controverso nos dias de hoje devido ao facto de os métodos atuais de diagnóstico detetarem muitas vezes tumores que clinicamente não causariam qualquer problema ao doente.

Idealmente só deveríamos tra-tar tumores de próstata agressivos que potencialmente são letais para o doente.

O toque retal, apesar de impor-tante como ferramenta de triagem não consegue diagnosticar todos os cancros e não consegue distinguir os tumores agressivos dos não- -agres-sivos (indolentes).

O antígeno específico da prósta-ta (PSA), um exame de sangue, nor-malmente está aumentado quando

o cancro de próstata está presente. Mas outras condições, além do can-cro, podem elevar os níveis de PSA, e não há nenhum nível de PSA que garantidamente exclua neoplasia maligna.

Se os resultados de PSA ou toque retal apontam para a possibilidade de cancro de próstata, é dada indica-ção para uma biópsia da próstata pa-ra confirmar o diagnóstico. Mas, tal como o toque retal e o teste de PSA, esta ferramenta tem limitações.

Para obter o tecido da próstata para diagnóstico, normalmente são efetuadas no mínimo 10 a 12 pica-das em diferentes áreas da glândula, guiadas por ecografia. As imagens ecográficas dos tumores não são dife-rentes o suficiente do tecido da prós-tata normal, portanto essas biópsias aleatórias podem perder alguns tu-mores agressivos, e detetar outros que são indolentes que acabam por ser tratados desnecessariamente.

A ressonância magnética (RMN) é melhor do que a ecografia (ECO) em revelar detalhes em tecidos moles, tais como a próstata. No entanto, não podemos diagnosticar o cancro

da próstata a partir de uma imagem de ressonância magnética, mas cer-tamente podemos usá-la para iden-tificar áreas muito suspeitas que merecem um exame mais detalhado com uma agulha de biópsia.

Recentemente, investigadores desenvolveram um software que “funde” as imagens de ressonância magnética detalhadas com imagens

de ecografia, em tempo real da prós-tata.

Um paciente em primeiro lugar é submetido a RMN. Mais tarde, em regime de ambulatório, é inserida uma sonda de ecografia no reto do paciente. O software de fusão muda a imagem da RMN, dando um visão a 3-D detalhada. Usa-se a imagem obtida para guiar as agulhas de

biópsia precisamente à lesão suspei-ta. Felizmente, esta nova tecnologia está disponível para ajudar em am-bos os desafios – a deteção do cancro de próstata e a sua diferenciação. Esta nova tecnologia chama-se bi-ópsia prostática guiada por fusão de RMN com ECO. Esta é uma adição bem-vinda ao nosso arsenal de fer-ramentas de combate ao cancro.

O Hospital Privado Braga Cen-tro, apostando na diferenciação e modernização da área urológica, é o primeiro hospital do Norte (público ou privado) a permitir aos seus doen-tes ter acesso a esta tecnologia. //

Dr. António Pedro Carvalho, coordenador de Urologia no Hospital Privado de Braga Centro, Grupo Trofa Saúde

Novo exame para diagnóstico do cancro da próstata[ grupo trofa saúde ] o HospiTal privado

Braga CenTro, aposTando na diferenCiaçãoe modernização da área uroló-giCa, é o primeiro HospiTal do norTe a permiTir aos seus doenTes Ter aCesso a esTa TeCnologia