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Vegetarianismo Radical
Pitágoras
“Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde
nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e
o sofrimento não pode colher a alegria e o amor”.
Adaptado de George Guimarães, em Vegetarianismo Radical. Revista Super Interessante. Ano 14, nº 12. p.
114, dez. 2000. Edição 159. Editora Abril SA.
Rildo SilveiraCreated by
Cruzília – MG – Brasil
O cheiro de sangue é forte e pode ser sentido de longe. No mercado a céu aberto, o cliente escolhe o animal que lhe parece
mais suculento. O golpe na virilha do cachorro é rápido, mas a morte não vem
depressa. O sofrimento dura alguns minutos. Os animais que recebem o golpe
na jugular têm mais “sorte”. Mas os abatedores de cães temem a mordida e
preferem atacar o animal por trás.
Essa cena se repete diariamente na China. É um absurdo, diriam os ocidentais, para quem os cães são animais de estimação. O mesmo diria
um indiano diante da forma como tratamos bois e vacas. Não há diferença entre matar um boi e um cachorro para comer. O raciocínio vale também
para o esfolamento de galinhas, porcos e outros animais.
Tortura, dor, sofrimento, desolação, confinamento. Animais de várias espécies são tratados como mercadoria, apenas mais um bem de consumo. Morrem
covardemente e seus cadáveres são vendidos aos pedaços.
Crescem em ambientes artificiais, agressivos à sua natureza. Como pode um animal tão dócil quanto uma vaca ser privado do seu instinto materno só porque a indústria quer
que separe da sua cria quando esta tem apenas alguns dias de vida? Como as aves, animais territoriais, podem viver à razão de oito animais por metro quadrado e não se
tornarem neuróticas?
Isso para não falar das torturas exercidas nos testes dos laboratórios científicos, mesmo existindo alternativas para o desenvolvimento de
novos produtos.
Há quem ache um direito natural do homem submeter os animais a todo tipo de crueldade, assim como já foi natural, no passado, que algumas pessoas se julgassem superiores às outras pela diferença da cor da pele ou do credo
religioso. Foi preciso que grupos abolicionistas e humanistas surgissem, mesmo sendo ridicularizados e discriminados no início, para que os homens enxergassem
o absurdo na forma como tratavam outros seres humanos.
Haverá um momento em que o homem, auxiliado por um novo tipo de abolicionistas – que falam por seres que não podem falar por si mesmos, não votam e não pagam dízimo – saberá que os animais não são sua propriedade.
São seres com direito à vida.
Enquanto esse dia não chega, pagamos um alto preço sofrendo de doenças ligadas ao consumo de produtos animais. Obesidade, doenças
cardiovasculares, diversos tipos de câncer, alergias e outros problemas de saúde que afetam boa parte da população de países desenvolvidos. Bactérias se tornam mais resistentes graças ao uso em massa de
antibióticos nos sistemas intensivos de criação animal.
A sociedade ganha uma dose extra de violência com rodeios, farras do boi, rinhas de cães e galos, circo com animais e outras atrocidades em que as crianças
aprendem desde cedo qual é a lei que impera no reinado humano. Um império cuja herança é incerta, já que 30% da devastação da floresta amazônica é destinada à
formação de pastos para o gado. A população de animais de corte nos EUA produz 130 vezes mais lixo que a população humana daquele país. É sabido que quando
consumidos na escala mais baixa da cadeia alimentar (vegetais), reduzimos o consumo dos recursos naturais em até 90%.
A nutrição saudável é planejada para otimizar as propriedades dos nutrientes e de outras substâncias encontradas nos alimentos. Uma nutrição saudável
exige apenas uma proporção equilibrada de alimentos dos diferentes grupos, variedade dentro dos mesmos grupos de alimentos e moderação no
consumo de qualquer alimento. Uma seleção cuidadosa de alimentos naturais e integrais pode fornecer a quantidade adequada de nutrientes para
aumentar as fontes de energia, formar e reparar tecidos e regular os processos corporais.
Quanto à questão econômica, grande parte dos argumentos dos lobistas a favor da carne e dos laticínios é falsa e desesperada, mascarando
interesses próprios dessa indústria. Os lobistas expressam preocupação com a vitamina B12, cálcio, fósforo, ferro e proteínas ao mesmo tempo em que centenas de milhares de pessoas morrem prematuramente devido ao
excesso de gordura saturada oriunda da carne e dos laticínios.
As pessoas acham radicais as atitudes dos vegetarianos quando eles se abstêm
do consumo de animais, leite, ovos, couro, lã, cosméticos e produtos que tenham sido testados em animais e
tantas outras barbáries.
Mas os vegetarianos não são tão radicais quanto aqueles
que estouram a vida e os miolos de animais inocentes apenas para sentir o sabor
de seus cadáveres por alguns segundos...
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Este, e outros slides, você encontra nos sites
www.abcanimal.org.br
www.floraisecia.com.br