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VELHICE UFSCar/2014

Velhice

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Trabalho realizado no ano de 2014 para a disciplina de Psicologia do Desenvolvimento, como conteúdo de avaliação.

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  • VELHICEUFSCar/2014

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  • A VELHICE NA ATUALIDADEImagens do EnvelhecimentoO envelhecimento geralmente visto como indesejvel;Os esteretipos sobre envelhecimento refletem ideias errneas muito comuns: de que as pessoas mais velhas geralmente esto cansadas, que tm pouca coordenao motora e que so propensas a infeces e acidentes; que a maioria delas vive internada; que esto isoladas dos outros; que no usam seu tempo de maneira produtiva; que so rabugentas, autocomiserativas e excntricas.

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  • A VELHICE NA ATUALIDADEEnvelhecimento da PopulaoO envelhecimento da populao possui diversas causas, e as principais so as altas taxas de natalidade e de imigrao durante o incio e os meados do sculo XX, e os progressos da medicina e de estilos de vida mais saudveis. Ao mesmo tempo, a tendncia para famlias menores reduziu o tamanho relativo de faixas etrias mais jovens.

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  • A VELHICE NA ATUALIDADETipos de EnvelhecimentoPrimrio: um processo gradual e inevitvel de deteriorao corporal que ocorre durante todo ciclo de vida.Secundrio: um processo de envelhecimento que resulta de doena e de abuso ou de falta de uso do corpo e que, muitas vezes, so evitveis.

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  • A VELHICE NA ATUALIDADEIdade funcional: o quo bem uma pessoa funciona em um ambiente fsico e social em comparao com outras de mesma idade cronolgica.

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  • DESENVOLVIMENTO FSICO

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  • LONGEVIDADE E ENVELHECIMENTOExpectativa de vida: idade at a qual uma pessoa nascida em uma determinada poca e determinado lugar tem a tendncia estatstica de viver, considerando-se sua idade e seu estado de sade atuais.Longevidade: quanto tempo uma pessoa de fato vive.

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  • TENDNCIAS E FATORES NA EXPECTATIVA DE VIDA E NA MORALIDADEO mais longo ciclo de vida de hoje provm, sobretudo, de uma reduo dramtica nas mortes durante o primeiro ano de vida e durante a infncia; menor nmero de mortes durante a idade adulta inicial, principalmente durante o parto; novos tratamentos para muitas doenas anteriormente fatais; uma populao com melhor nvel de instruo, mais consciente da sade.

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  • DIFERENAS REGIONAIS E TNICASMundialmente, as expectativas de vida variam amplamente;As disparidades podem dever-se, em parte, as diferenas de renda, de educao e de estilo de vida e possivelmente tambm a fatores genticos.

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  • Mudanas na expectativa de vida da antiguidade aos tempos modernos.(Fonte: Adaptado de Katchadourian, 1987; dados de 1998 de Martin et al., l 9 9 9 , e W H O , 1998.)

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  • (Fonte: Martin et al., 1999 (Dados preliminares)

    EXPECTATIVA DE VIDA NO NASCIMENTO EM ANOS, SEGUNDO SEXO E RAA, EM 1998, NOS ESTADOS UNIDOSTodas as raasBrancosNegrosHomens73,674,667,8Mulheres79,479,975,0

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  • DIFERENAS DE GNEROA vida mais longa das mulheres foi atribuda a diversos fatores: sua maior tendncia a se cuidar e a buscar assistncia mdica; o nvel mais qualificado de apoio social que as mulheres, particularmente as mais velhas, desfrutam; a maior vulnerabilidade biolgica dos homens durante toda a vida;Os meninos so mais propensos do que as meninas a morrer no primeiro ano de vida; meninos e jovens adolescentes apresentam maior probabilidade de morrer de AIDS ou de acidentes; homens de meia-idade e mais velhos tendem mais do que as mulheres a morrer de doena cardaca ou de outras enfermidades.

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  • DIFERENAS DE GNEROOs problemas de sade de mulheres mais velhas tendem a se constituir de condies de longa durao, crnicas e incapacitantes; os homens tendem a desenvolver doenas fatais de curta durao.

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  • POR QUE AS PESSOAS ENVELHECEM?O incio da senescncia varia muito, pois o perodo marcado por evidentes declnios no funcionamento corporal, s vezes, associados ao envelhecimento;A maioria das teorias sobre o envelhecimento biolgico enquadram-se em duas categorias: teorias de programao gentica e teorias de taxa varivel.

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  • TEORIAS DE ENVELHECIMENTO BIOLGICOTeorias de programao genticaTeorias de taxas variveisTeoria da Senescncia Programada:O envelhecimento o resultado da ativao e da desativao sequencial de certos genes, com a senesc6encia sendo definida como o momento quando dficits associados idade, manifestam-se.Teoria Endocrinolgica:Relgios biolgicos atuam atravs de hormnios para controlar a taxa de envelhecimento.Teoria Imunolgica:Um declnio programado nas funes do sistema imunolgico leva maior vulnerabilidade, doenas infecciosas; assim, ao envelhecimento e morte.Teoria do Desgaste:As clulas e os tecidos tm partes especiais que se desgastam.Teoria dos Radicais Livres:Os danos acumulados dos radicais de oxignio fazem com que as clulas e - eventualmente rgos parem de funcionar.Teoria da Taxa de Metabolismo:Quanto a maior a taxa de metabolismo de um organismo, mais curto o ciclo de vida.Teoria Autoimune:O sistema imunolgico confunde-se e ataca as prprias clulas do organismo.

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  • MUDANAS FSICASMudanas associadas ao envelhecimento so bvias at para observador casual. Pele plida, manchada e menos flexvel; veias varicosas; cabelos grisalhos e mais finos; pelos corporais escassos.

  • MUDANAS ORGNICAS E SISTMICASEntre as mudanas mais graves esto aquelas que acometem o corao. Seu ritmo tende a tornar mais lento e irregular; depsitos de gordura acumulam ao seu redor; presso arterial costuma aumentar.Altura diminui da idade adulta inicial velhice em mdia, pouco mais do que 2,54 cm para homens e at 5,08 cm para mulheres.Declnio na capacidade de reserva, ou melhor, da reserva orgnica. Com a idade os nveis de reserva tendem a diminuir, mas podem ser imperceptveis.

  • O CREBRO EM ENVELHECIMENTODepois dos 30 anos o crebro perde peso, a princpio lentamente, e depois com mais rapidez.Aos 90 anos o crebro pode chegar a perder at 10% do seu peso, isso em decorrncia da perda de neurnios no crtex cerebral.

  • FUNCIONAMENTO SENSRIO E PSICOMOTORViso: Muitos adultos mais velhos no possuem viso superior a 20/70 e tm dificuldade para perceber profundidade, cor ou realizar coisas como: ler, costurar, fazer compras e cozinhar. Podem desenvolver cataratas.Audio: Cerca de 1/3 de pessoas de 65 a 74 anos, e cerca de metade das de 85 ou mais sofrem de perda auditiva. Os homens, em especial, perdem a sensibilidade a altas frequncias.

  • FUNCIONAMENTO SENSRIO E PSICOMOTOROlfato e Paladar: Perdas nesses dois sentidos podem ser parte normal do envelhecimento, mas tambm podem ser causadas por uma ampla variedade de doenas, medicaes, cirurgia ou exposio a substncias nocivas no ambiente.Fora, Resistncia, Equilbrio e Tempo de Reao: Adultos perdem cerca de 10 a 20% da fora at os 70 anos.

  • CONDIES DE SADE E ASSISTNCIA SADEA proporo de pessoas com sade regular ou m aumenta com a idade e maior para pessoas negras e hispnicas do que para brancos no-hispnicos. medida que envelhecem, as pessoas tendem a experimentar problemas de sade mais persistentes e potencialmente incapacitantes. Na presena de condies crnicas e de perda da capacidade de reserva, mesmo uma doena ou um dano mais leve pode ter srias repercusses.

  • CONDIES DE SADE E ASSISTNCIA SADEA maioria dos idosos tem um ou mais problemas crnicos de sade. De acordo com seus prprios relatos, mais de metade das pessoas no-internadas de 70 anos ou mais sofre de artrite, um tero tem hipertenso, mais de um quarto sofre de doena cardaca ou de catarata e aproximadamente um dcimo sofre de diabete.Cerca de um dcimo dos adultos mais velhos sofre de asma e de outras doenas respiratrias. Outras condies comuns incluem cncer, sinusite e comprometimentos visuais, auditivos e ortopdicos.

  • CONDIES DE SADE E ASSISTNCIA SADEArtrite - grupo de distrbios que provocam dor e perda de movimento, na maioria das vezes envolvendo inflamao das articulaes - o problema crnico de sade mais comum de adultos mais velhosOsteoartrite (ou doena degenerativa das articulaes) que mais frequentemente afeta as articulaes de sustentao de peso, como os quadris e os joelhos.artrite reumatide, doena incapacitante que progressivamente destri o tecido das articulaes.

  • CONDIES DE SADE E ASSISTNCIA SADEA proporo de adultos mais velhos com deficincias fsicas diminuiu desde meados da dcada de 1980 - evidncia da tendncia para o envelhecimento saudvel.Quase cerca de 9% dos adultos de 70 anos ou mais que no esto internados em clnicas de repouso so capazes de realizar todas as tarefas essenciais da vida diria, como caminhar, comer, vestir-se, tomar banho e fazer a higiene pessoal.

  • INFLUNCIAS SOBRE A SADEAtividade fsica, nutrio e outros fatores de estilo de vida influenciam a sade e a doena.Estilos de vida mais saudveis podem permitir que um nmero crescente de jovens e de adultos de meia-idade mantenham um alto nvel de funcionamento fsico at boa parte da velhice.

  • ATIVIDADE FSICAA atividade fsica - caminhar, correr, andar de bicicleta ou levantar pesos - to valiosa na terceira idade quanto em perodos anteriores da vida.Mais de dois teros dos adultos mais velhos que no sofrem de deficincia participam de algum tipo de exerccio, como caminhar, cuidar do jardim ou fazer alongamento, ao menos duas vezes por semana, mas apenas cerca de um tero dos que se exercitam o fazem por 30 minutos por vez, o nvel recomendado.

  • ATIVIDADE FSICAUm programa vitalcio de exerccios pode ajudar a prevenir muitas mudanas fsicas anteriormente associadas com o "envelhecimento normal".Podem fortalecer o corao e os pulmes e diminuir o estresse. Proteger contra a hipertenso, o enrijecimento das artrias, a doena cardaca, a osteoporose e o diabete de aparecimento tardio.

  • NUTRIOMuitas pessoas mais velhas no se alimentam to bem quanto deveriam, seja por causa da reduo nos sentidos de gustao e de olfato, de problemas dentrios, de dificuldade para fazer compras e para preparar os alimentos, seja por renda insuficiente.A nutrio desempenha um papel na suscetibilidade a doenas crnicas, como a arteriosclerose, doena cardaca e diabete.

  • PROBLEMAS MENTAIS E COMPORTAMENTAISDemncia: Deteriorao no funcionamento cognitivo e comportamental devido a causas fisiolgicas.Os casos de demncia, em sua maioria, so irreversveis, mas alguns podem ser revertidos com diagnstico e tratamento precoces.Aproximadamente dois teros dos casos de demncia podem ser causados pelo mal de Alzheimer.

  • PROBLEMAS MENTAIS E COMPORTAMENTAISO mal de Parkinson, o segundo distrbio mais comum envolvendo degenerao neurolgica progressiva, caracteriza-se por tremor, rigidez, retardamento dos movimentos e postura instvel.Mal de Alzheimer, mal de Parkinson e demncia de infartos mltiplos (causada por uma sequncia de pequenos derrames) so responsveis por pelo menos 80% dos casos de demncia todos irreversveis.

  • MAL DE ALZHEIMERDistrbio cerebral degenerativo e progressivo caracterizado por deteriorao irreversvel da memria, inteligncia, conscincia e do controle das funes corporais, com o tempo, levando morte.O mal de Alzheimer geralmente comea depois dos 60, e o risco aumenta dramaticamente com a idade. As estimativas de prevalncia variam de 6 a 10% nos adultos acima dos 65 anos, e de 30 a 50% nos de 85 anos ou mais.

  • MAL DE ALZHEIMER VERSUS COMPORTAMENTO NORMALCOMPORTAMENTO NORMALMAL DE ALZHEIMEREsquecer temporariamente de certas coisas.

    Incapacidade de realizar algumas tarefas desafiadoras.

    Esquecer palavras incomuns ou complexas.Perder-se em uma cidade desconhecida.Distrair-se momentaneamente e deixar de vigiar uma criana.Cometer erros nos clculos do saldo bancrio.

    Guardar objetos cotidianos no lugar errado.

    Alteraes ocasionais de humosEsquecer permanentemente de eventos recentes; fazer as mesmas perguntas sempre.Incapacidade de realizar tarefas de rotina com muitas etapas, como preparar e servir uma refeio.Esquecer palavras simples.

    Perder-se no prprio quarteiro de casa.Esquecer que uma criana esta sob seus cuidados e sair de casa.Esquecer-se o que significam os nmeros em um talo de cheque e o que se faz com eles.Colocar as coisas em lugares inadequados onde no e facial de encontra-los por exemplo, um relgio de pulso em um aqurio)Oscilaes de humor rpidas, dramticas e mudanas de personalidade; perda de iniciativa.

  • MAL DE ALZHEIMERCausas e fatores de risco: At o momento, as causas da maioria dos casos do mal de Alzheimer so incertas.O mal de Alzheimer fortemente herdvel. Praticamente todos os acometidos pela doena possuem histria da doena;Fatores de estilo de vida podem contribuir. A educao diminui significativamente o risco, e fumar aumenta-o grandemente.

  • MAL DE ALZHEIMERTratamento e preveno: Tratamentos comportamentais podem retardar a deteriorao nas habilidades, melhorar a comunicao e reduzir o comportamento perturbador. Os medicamentos podem diminuir a agitao dos pacientes, aliviar a depresso e ajud-los a dormir. A correta alimentao e a ingesto de lquidos, aliada a exerccios, fisioterapia e interao social, pode ser til.

  • CONDIES REVERSVEISlcool e envelhecimento: Pesquisas sugerem que adultos mais velhos bebem menos e so menos propensos a abusar de lcool do que adultos mais jovens. Alm dos danos que o lcool pode causar em qualquer idade, ele especialmente perigoso para adultos mais velhos. A sensibilidade ao lcool e a suscetibilidade intoxicao parecem aumentar com a idade; assim, pessoas de mais idade podem ser incapazes de tolerar a quantidade de bebida que costumavam consumir.

  • CONDIES REVERSVEISDepresso: A grave sndrome clnica denominada transtorno depressivo maior extrema e persistente e pode prejudicar significativamente a capacidade de funcionamento.Ela pode ser confundida com demncia ou pode ser erroneamente vista como um acompanhante natural do envelhecimento.Uma forte rede de familiares e de amigos pode ajudar as pessoas mais velhas a evitar ou a enfrentar a depresso.

  • DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

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  • INTELIGNCIA E CAPACIDADES DE PROCESSAMENTOA idade traz ganhos assim como perdas.O desempenho cognitivo irregular durante a idade adulta; capacidades diferentes atingem o auge em idades diferentes. Embora algumas capacidades possam declinar nos anos de velhice, outras permanecem estveis ou at se aperfeioam durante a maior parte da vida adulta.

  • MEDIR A INTELIGNCIA DE PESSOAS MAIS VELHASPara medir a inteligncia de pessoas mais velhas, os pesquisadores costumam uti lizar a Escala Wechsler de Inteligncia Adulta (EWIA). Como os testes Wechsler para crianas, a EWIA dividida em vrias partes que produzem pontuaes separadas. Essas pontuaes combinam-se em um QI verbal e um QI de desempenho e, por fim, um QI total. As questes no so graduadas por idade.

  • MUDANAS NAS CAPACIDADES DE PROCESSAMENTOAcredita-se amplamente que um retardamento geral no funcionamento do sistema nervoso, conforme medio pelo tempo de reao, contribui de maneira importante para as mudanas nas capacidades cognitivas e na eficincia de processamento de informaes.O processamento mais lento de informaes pode fazer com que pessoas mais velhas peam aos outros para repetir informaes que foram apresentadas com excessiva rapidez ou sem suficiente clareza.

  • O ESTUDO LONGITUDINAL DE SEATTLEOs pesquisadores mediram seis capacidades mentais bsicas: significado verbal (vocabulrio), memria verbal, nmero (capacidade computacional), orientao espacial, raciocnio indutivo e rapidez perceptual.Se viverem tempo suficiente, o funcionamento da maioria das pessoas ir enfraquecer em algum momento, mas muito poucas pessoas apresentam enfraquecimento em todas ou sequer na maioria das capacidades, e muitas se aperfeioam em algumas reas.

  • COMPETNCIA EM TAREFAS COTIDIANAS E RESOLUO DE PROBLEMASA finalidade da inteligncia, evidentemente, no fazer testes, mas lidar com os desafios da vida diria. A pesquisa constatou uma forte relao entre a inteligncia fluida e algumas habilidades prticas que tendem a declinar com a idade, como a capacidade de ler um mapa ou um jornal ou de realizar tarefas dirias.

  • COMPETNCIA EM TAREFAS COTIDIANAS E RESOLUO DE PROBLEMASA medida que as pessoas envelhecem, um importante teste de competncia cognitiva a capacidade de viver de maneira independente, como medido pelas sete atividades instrumentais da vida diria (AIVDs): administrar as finanas, fazer as compras necessrias, utilizar o telefone, obter transporte, preparar refeies, tomar medicao e cuidar da casa.

  • COMPETNCIA EM TAREFAS COTIDIANAS E RESOLUO DE PROBLEMASO modo como pessoas mais velhas, assim como pessoas em qualquer idade, lidam com um problema depende do tipo de problema em questo.

  • PLASTICIDADEO desempenho cognitivo pode ser aperfeioado com o treinamento e a prtica?Estudos longitudinais sugerem que o treinamento pode permitir que pessoas mais velhas no apenas recuperem a competncia perdida, como tambm at superem seus resultados anteriores

  • MEMRIAMemria de curto prazo: Os pesquisadores avaliam a memria de curto prazo pedindo a uma pessoa que repita uma sequncia de nmeros na ordem em que foram apresentados (memria direta de dgitos) ou em ordem inversa (memria inversa de dgitos).A memria direta de dgitos mantm-se relativamente bem com o avano da idade, mas o mesmo no ocorre com a memria inversa de dgitos.

  • MEMRIAMemria de longo prazo: Os pesquisadores dividem a memria de longo prazo em trs principais componentes:Memria episdica: a memria individual que uma pessoa tem de um determinado evento; Memria semntica: como uma enciclopdia mental; ela guarda o conhecimento de fatos histricos, de localizaes geogrficas, de costumes sociais, o significado de palavras, e assim por diante.

  • MEMRIAMemria de procedimento: de habilidades motoras, hbitos e modos de fazer as coisas, a qual, muitas vezes, pode ser evocada sem esforo consciente; s vezes chamada memria implcita.Priming: Aumento na facilidade para fazer uma tarefa ou para recordar informaes como resultado de um contato prvio com a tarefa ou com a informao.

  • PERDAS DE MEMRIAProblemas Codificao, Armazenamento e Recuperao

    Em geral, adultos mais velhos parecem menos eficientes e precisos do que adultos mais jovens na codificao de novas informaes para tornar mais fcil sua lembrana.Uma hiptese que o material armazenado pode deteriorar-se a ponto de dificultar ou de impossibilitar sua recuperao. Entretanto, provvel que restem vestgios de lembranas arruinadas, e pode ser possvel reconstru-las ou, pelo menos, reaprender o material rapidamente.

  • PERDAS DE MEMRIAProblemas Codificao, Armazenamento e Recuperao

    Adultos mais velhos tm mais dificuldade de recordao do que adultos mais jovem, mas se saem aproximadamente to bem no reconhecimento, pois recordar exige mais do sistema de recuperao.

  • PERDAS DE MEMRIAAlteraes Neurolgicas

    Quanto mais o crebro deteriora-se fisicamente, mais perda de memria ir ocorrer.Estima-se que o hipocampo, que parece fundamental para a capacidade de armazenar novas informaes na memria de longo prazo, perde 20% de suas clulas nervosas com o avano da idade e torna-se vulnervel a danos medida que sobe a presso arterial.

  • PERDAS DE MEMRIAAlteraes Neurolgicas

    O declnio precoce no crtex pr-frontal pode ser responsvel por problemas comuns de memria da terceira idade, como esquecer de compromissos e pensar que eventos imaginrios de fato aconteceram.O crebro costuma compensar declnios relacionados com a idade em regies especializadas utilizando outras regies como auxlio.

  • APERFEIOAMENTO DA MEMRIA

    Alguns pesquisadores oferecem programas de treinamento em mnemnica: tcnicas para ajudar as pessoas a lembrar, como visualizar uma lista de itens, fazer associaes entre um rosto e um nome ou transformar os elementos de uma histria em imagens mentais.Os programas tambm podem incluir treinamento em ateno e relaxamento, assim como informaes sobre memria e envelhecimento, incluindo efeitos do humor sobre a memria.

  • SABEDORIAA sabedoria possui um aspecto interativo. Em um experimento, tanto adultos mais jovens como mais velhos deram respostas mais sbias para dilemas hipotticos quando se pediu que pensassem sobre o que algum cuja opinio valorizam diria.Quando tinham mais tempo para pensar sobre um problema depois de discuti-lo com um cnjuge, com um parceiro domstico, com um parente ou com um amigo, adultos mais velhos deram respostas mais sbias do que adultos mais jovens

  • APRENDIZAGEM VITALCIAEstudo organizado e contnuo por adultos de todas as idades.Pode manter pessoas mais velhas mentalmente alertas. Adultos mais velhos aprendem melhor quando os materiais e os mtodos so adaptados s necessidades dessa faixa etria.Os programas educacionais para adultos mais velhos esto proliferando. A maioria desses programas possui ou um enfoque prtico-social ou um enfoque educacional mais srio.

  • DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL

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  • TEORIA E PESQUISAOs traos de personalidade tendem a permanecer estveis na terceira idade, mas diferenas de coorte foram constatadas.Muitas pessoas mais velhas reavaliam sua vida, concluem negcios inacabados e decidem como melhor canalizar suas energias e passar os dias, os meses ou os anos que lhes restam.

  • ESTABILIDADE DOS TRAOS DE PERSONALIDADEComo grupo, as pessoas em coortes mais recentes parecem ser mais flexveis (ou seja, menos rgidas) do que coortes anteriores.A flexibilidade est se tornando mais caracterstica dos adultos jovens de hoje e se eles levam essa flexibilidade at a terceira idade, ento as futuras geraes de adultos mais velhos podem ser capazes de se adaptar mais facilmente do que suas predecessoras aos desafios do envelhecimento.

  • QUESTES E TAREFAS NORMATIVASIntegridade do ego versus desespero a fase onde adultos mais velhos precisam avaliar, resumir e aceitar sua vida para poderem aceitar a aproximao da morte.As pessoas que no alcanam a aceitao sucumbem ao desespero, percebendo que o tempo curto demais para buscar outros caminhos para a integridade do ego.

  • QUESTES E TAREFAS NORMATIVASFatores na sade emocionalProvavelmente o fator mais significativo para uma boa adaptao emocional era a capacidade de utilizar mecanismos adaptativos maduros - lidar com os problemas sem culpa, amargura ou passividade.Fatores que prognosticavam m adaptao aos 65 anos incluam problemas emocionais srios na infncia e, antes dos 50, m sade fsica, depresso grave, alcoolismo e uso pesado de tranquilizantes.

  • MODOS DE ENFRENTAMENTO

    Em geral, contudo, os adultos mais velhos possuem menos transtornos mentais e so mais satisfeitos com a vida do que adultos mais jovens.Enfrentamento: o pensamento ou o comportamento adaptativo que visa a reduzir ou a aliviar o estresse oriundo de condies prejudiciais, ameaadoras ou desafiadoras.

  • MODELO DE AVALIAO COGNITIVA

    As pessoas escolhem as estratgias de enfrentamento com base no modo como percebem e analisam uma situao.Ocorre enfrentamento quando uma pessoa percebe uma situao como extenuante ou como acima de seus recursos a qual, por isso, demanda esforo incomum.Inclui qualquer coisa que um indivduo pensa ou faz para tentar se adaptar ao estresse, independentemente do quo bem isso funcione.

  • ENFRENTAMENTO ENFOCADO NO PROBLEMAVisa a eliminar, administrar ou melhorar uma condio estressante. Geralmente ele predomina quando uma pessoa v uma chance realista de mudar uma situao.

  • ENFRENTAMENTO ENFOCADO NA EMOOs vezes chamado de enfrentamento paliativo, dirige-se ao "sentir-se melhor": administrar ou regular a resposta emocional a uma situao estressante para aliviar seu impacto fsico ou psicolgico.

  • RELIGIO E BEM-ESTAR EMOCIONAL NA VELHICEA religio uma importante fonte de enfrentamento enfocado na emoo para muitos adultos mais velhos.Afro-americanos idosos so mais envolvidos em atividade religiosa do que brancos idosos, e as mulheres so mais envolvidas do que os homens. Idosos negros que se sentem apoiados por sua igreja tendem a relatar nveis mais elevados de bem-estar; quanto mais ativamente religiosos, mais satisfeitos so com sua vida.

  • RELIGIO E BEM-ESTAR EMOCIONAL NA VELHICEAs pessoas com o maior ou com o menor comprometimento religioso tendem a ter autoestima mais elevada. possvel que os benefcios emocionais no-religiosos que as pessoas obtm do forte comprometimento com valores seculares sejam semelhantes aos benefcios religiosos que as pessoas obtm com uma forte crena em Deus.

  • MODELOS DE ENVELHECIMENTO "BEM-SUCEDIDO" OU "IDEAL"Dois dos primeiros modelos contrastantes de envelhecimento "bem-sucedido" ou "ideal" so a teoria do desengajamento e a teoria da atividade. A teoria do desengajamento tem pouca sustentao, e os achados sobre a teoria da atividade so mistos. Novos refinamentos da teoria da atividade so a teoria da continuidade e uma distino entre atividade produtiva e de lazer.

  • TEORIA DO DESENGAJAMENTOTeoria do envelhecimento, que sustenta que o envelhecimento bem-sucedido caracteriza-se pelo mtuo afastamento entre o idoso e a sociedade.Acredita-se que o desengajamento acompanhado pela introspeco e pelo apaziguamento das emoes.Nas culturas tradicionais apenas uma transio entre os papis ativos da meia-idade e os papis mais passivos e espirituais da terceira idade.

  • TEORIA DA ATIVIDADETeoria do envelhecimento, que sustenta que, para envelhecer bem, uma pessoa deve permanecer to ativa quanto possvel.Os papis adultos so fontes importantes de satisfao; quanto maior a perda dos papis devido aposentadoria, viuvez, distncia dos filhos ou enfermidade, menos satisfeita ser uma pessoa.

  • TEORIA DA CONTINUIDADETeoria do envelhecimento, que afirma que, para envelhecer bem, as pessoas precisam manter um equilbrio entre a continuidade e a mudana nas estruturas interna e externa de sua vida.Para adultos mais velhos que sempre foram ativos e envolvidos, pode ser importante manter um alto nvel de atividade. Muitos aposentados so mais felizes perseguindo atividades profissionais ou de lazer semelhantes s que desfrutavam no passado.

  • O PAPEL DA PRODUTIVIDADEAlguns pesquisadores concentram-se na atividade produtiva, seja ou no ela remunerada, como o segredo para um bom envelhecimento.

  • OTIMIZAO SELETIVA COM COMPENSAOO envelhecimento "bem-sucedido" depende de haver metas para orientar o desenvolvimento e os recursos que tornem essas metas potencialmente realizveis.Segundo esses conceito, o crebro em envelhecimento compensa as perdas em determinadas reas ou pela "otimizao" seletiva ou pelo aproveitamento ao mximo das outras habilidades.

  • QUESTES DE ESTILO DE VIDA E QUESTES SOCIAIS RELACIONADAS AO ENVELHECIMENTOAlgumas pessoas mais velhas continuam trabalhando pela remunerao, mas a vasta maioria aposenta-se. Entretanto, muitas pessoas aposentadas comeam novas carreiras, trabalham em turno parcial ou como voluntrias

  • TRABALHO, APOSENTADORIA E LAZERAposentar-se uma ideia relativamente nova; surgiu em muitos pases industrializados durante o final do sculo XIX e incio do sculo XX medida que a expectativa de vida aumentou.Os adultos possuem muitas escolhas, entre elas aposentar-se precocemente, aposentar-se em uma carreira ou cargo para comear outro, trabalhar em turno parcial para se manter ocupado ou para suplementar a renda, para voltar a estudar, para fazer trabalho voluntrio, para perseguir outros interesses de lazer - ou nunca se aposentar.

  • IDADE E DESEMPENHO NO TRABALHOOs profissionais mais velhos, muitas vezes, so mais produtivos do que profissionais mais jovens. Embora possam trabalhar mais lentamente do que pessoas mais jovens, so mais precisos no que fazem.Profissionais mais velhos tendem a ser mais confiveis, cuidadosos, responsveis e econmicos com o tempo e com os materiais do que profissionais mais jovens, e suas sugestes tendem a ser mais aceitas.

  • TENDNCIAS NO TRABALHO E NA APOSENTADORIA NA TERCEIRA IDADEMesmo sem aposentadoria obrigatria, a maioria das pessoas que podem aposentar-se se aposentam, e, com a crescente longevidade, passam mais tempo na aposentadoria do que no passadoApesar de um declnio geral na participao na fora de trabalho por parte de pessoas mais velhas nas sociedades industrializadas, a participao de mulheres mais velhas permaneceu estvel ou at se expandiu.

  • TENDNCIAS NO TRABALHO E NA APOSENTADORIA NA TERCEIRA IDADEOs homens que continuam trabalhando aps os 65 anos tendem a ter melhor nvel de instruo do que os que se aposentam.Tm maior probabilidade de ter boa sade e podem ter esposas que ainda trabalham. Geralmente tm muita vontade de trabalhar, em contraste com aposentados, que geralmente no veem o trabalho remunerado como necessrio para a auto realizao

  • TENDNCIAS NO TRABALHO E NA APOSENTADORIA NA TERCEIRA IDADEMuitas pessoas esto se aposentando adotando "empregos de transio", novos empregos de turno parcial ou de tempo integral que podem servir de ponte para uma posterior aposentadoria total.

  • APS A APOSENTADORIAPadres comuns de estilo de vida aps a aposentadoria incluem:Enfocado na famlia: consiste principalmente de atividades acessveis de baixo custo que giram em torno da famlia, do lar e dos companheiros: conversar, assistir televiso, visitar a famlia e os amigos, entretenimento informal, jogar cartas ou apenas fazer "o que aparecer;

  • APS A APOSENTADORIAInvestimento equilibrado: tpico de pessoas com melhor nvel de instruo, que alocam seu tempo de forma mais igualitria entre famlia, trabalho e lazer;lazer srio: Atividade de lazer que exige habilidade, ateno e comprometimento.Os muitos caminhos para uma aposentadoria significativa e aprazvel possuem duas coisas em comum: fazer coisas satisfatrias e ter relacionamentos satisfatrios.

  • ESQUEMAS DE VIDAA maioria das pessoas mais velhas vive com a famlia, geralmente com um cnjuge. Idosos de minorias tendem mais do que idosos brancos a viver com membros da famlia extensa. A maioria das pessoas mais velhas no quer viver com os filhos.

  • Esquemas de vida de pessoas no-internadas de 65 anos ou mais, Estados Unidos, 1997. Comparado com homens e mulheres de 65 a 74 anos, um nmero menor daqueles de 75 anos ou mais vivem com cnjuges, e um nmero maior vivem sozinhos ou com filhos ou com outros parentes. Em todas as faixas etrias acima dos 65 anos, as mulheres so mais propensas do que os homens a viver sozinhas; os homens so mais propensos a viver com cnjuges. (Fonte: Kramarow et ai.. 1999, Figura 2, p. 25.Baseado em Lugaila, 1997.)

  • VIVER SOZINHOCerca de um a cada trs adultos mais velhos no-internados vive sozinho. A maioria de vivas. A maioria das pessoas mais velhas prefere permanecer em sua prpria casa.

  • VIVER COM FILHOS ADULTOSEm algumas sociedades normal a presena do idoso na vida dos filhos adultos, j nos Estado Unidos os idosos relutam em sobrecarregar suas famlias e em abrir mo de sua prpria liberdade. O idoso pode sentir-se intil, entediado e isolado dos amigos. Se o filho adulto casado, e o casal no se d bem, ou as obrigaes de assistncia tornam-se muito onerosas, o casamento pode ser ameaado.

  • VIVER EM INSTITUIESA maioria das pessoas mais velhas no quer viver em instituies, e a maioria dos membros da famlia no quer que elas faam isso. As pessoas mais velhas, muitas vezes, sentem que a internao um sinal de rejeio; e os filhos geralmente internam os pais com relutncia, com pesar e com muita culpa.

  • OPES ALTERNATIVAS DE MORADIAAtualmente um conjunto emergente de opes de moradia torna possvel permanecer na comunidade e obter os servios ou a assistncia necessrios sem sacrificar a independncia e a dignidade.

  • ESQUEMAS DE MORADIA COETIVA PARA ADULTOS MAIS VELHOS NOS ESTADOS UNIDOSINSTALAODESCRIAOHotel de aposentadosHotel ou prdio de apartamentos remodelado para atender s Necessidades de idosos independentes. Comunidade de aposentadosServios tpicos de hotis (mesa telefnica, servio de arrumadeira, central de recados) so oferecidos.Diviso de moradiaGrande empreendimento independente com unidades ou adquiridas ou alugadas ou ambas. Servios de apoioe instalaes recreativas, muitas vezes, esto disponveis.A moradia pode ser compartilhada informalmente por pais e filhos adultos ou entre amigos. s vezes, agnciassociais fazem o contato entre pessoas que precisam de um lugar para viver e de pessoas que possuem casaou apartamentos com peas extras. O idoso geralmente tem um quarto particular, mas compartilha as reasde estar, jantar e cozinha e pode trocar pequenos servios de manuteno pelo aluguel.Artamento auxiliar ou moradia ECHO (oportunidade de moradia em chal para idosos)Unidade independente criada para que uma pessoa mais velha possa viver em uma casa remodelada para uma famlia ou em uma unidade porttil na rea de uma casa de famlia, mas no necessariamente, a de um filho adulto. Essas unidades oferecem privacidade, proximidade aos cuidadores e segurana.

  • MALTRATO DE IDOSOSO abuso de idosos geralmente sofrido por uma pessoa enfraquecida ou demente que vive com o cnjuge ou com filho(a).O maltrato de idosos pode ser enquadrado em quatro categorias:Violncia fsica com inteno de causar dano;Abuso psicolgico ou emocional, que pode incluir insultos e ameaas (como ameaa de abandono ou de internao);

  • MALTRATO DE IDOSOSExplorao material ou apropriao indevida de dinheiro ou de propriedade;Negligncia, que o no-atendimento, intencional ou no, das necessidades de uma pessoa idosa.

  • RELACIONAMENTOS PESSOAIS NA TERCEIRA IDADEA vida da maioria das pessoas mais velhas enriquecida pela presena de amigos antigos e familiares que desempenham um papel importante em sua vida. Ainda que adultos mais velhos possam ver as pessoas com menos frequncia, os relacionamentos pessoais continuam sendo importantes - talvez ainda mais do que antes.

  • CONTATO SOCIALA medida que envelhecem, as pessoas tendem a passar menos tempo com os outros.Para a maioria dos adultos, o trabalho uma conveniente fonte de contato social; assim, pessoas que se aposentaram h muito tempo tm menos contatos sociais do que aposentados mais recentes ou do que aqueles que continuam trabalhando.Para alguns idosos, enfermidades tornam cada vez mais difcil sair de casa e ver as pessoas.

  • CONTATO SOCIALSegundo a teoria do comboio social, as redues ou as mudanas no contato social na velhice na terceira idade no comprometem o bem-estar porque um crculo interno estvel de apoio emocional mantido.E como determina a teoria da seletividade socioemocional, pessoas mais velhas preferem passar seu tempo com pessoas que aumentam seu bem-estar emocional.

  • CONTATO SOCIALAinda que as pessoas mais velhas possam ter menos relacionamentos ntimos do que as pessoas mais jovens, tendem a ser mais satisfeitas com os que possuem

  • RELACIONAMENTOS E SADEComo ocorre mais cedo na vida, os relacionamentos sociais e a sade andam de mos dadas.Segundo estudos, uma pessoa com um circulo de amizades reduzido (contato com menos de duas pessoas durante 3 anos), mais propenso a morrer do que aqueles que possuem redes sociais mais amplas. Isso se aplica independentemente de idade, educao, histria de tabagismo, sintomas de depresso ou mudanas na sade fsica.

  • O PAPEL DA FAMLIA E DOS AMIGOSAs amizades giram em torno de prazer e de lazer, enquanto os relacionamentos familiares tendem a envolver necessidades e tarefas cotidianas.A famlia a fonte primordial de apoio emocional. Quando esse apoio no est presente ou os relacionamentos com a famlia so pobres ou ausentes, os efeitos negativos podem ser profundos.Muitas famlias hoje compreendem quatro ou at cinco geraes. A presena de tantos membros da famlia pode ser enriquecedora, mas tambm pode criar presses especiais.

  • RELACIONAMENTOS CONSENSUAISA medida que a expectativa de vida aumenta, tambm aumenta a potencial longevidade do casamento.Mais homens do que mulheres so casados na terceira idade.Os casamentos que duram at a terceira idade tendem a ser relativamente satisfatrios.

  • CASAMENTO DE LONGA DURAOO casamento de longa durao um fenmeno relativamente novo; a maioria dos casamentos, como a maioria das pessoas, costumava ter um ciclo de vida mais curto.Casais que ainda esto juntos na terceira idade so mais propensos do que casais de meia-idade a descrever seu casamento como satisfatrio.

  • Estado civil de pessoas no-internadas de 65 anos ou mais, 1998.(Fonte: American Association of Retired People [AARP], 1999; baseado em dados do U.S. Bureau of the Census.)

  • DIVRCIO E SEGUNDO CASAMENTOO divrcio na terceira idade raro; os casais que tomam essa deciso geralmente o fazem muito mais cedo.Apenas cerca de 7% dos adultos com mais de 65 anos divorciam-se e no se casam novamente.Homens mais velhos divorciados e separados sentem-se menos satisfeitos com as amizades e com as atividades de lazer do que homens casados.

  • DIVRCIO E SEGUNDO CASAMENTOO segundo casamento tem benefcios sociedade, pois pessoas mais velhas casadas so menos propensas do que as que vivem sozinhas de necessitar de auxlio da comunidade.

  • VIDA DE SOLTEIRODesde 1970, essa tem sido uma tendncia mundial.Pessoas mais velhas que nunca se casaram so mais propensas do que pessoas mais velhas divorciadas ou vivas a preferir uma vida de solteiro e menos propensas a se sentirem solitriasContudo, as mulheres que permaneceram solteiras sentem-se realmente solitrias caso percam sua sade.

  • RELACIONAMENTOS HOMOSSEXUAISAdultos homossexuais mais velhos, como adultos heterossexuais mais velhos, possuem fortes necessidades de intimidade, de contato social e de geratividade.Contrrio aos esteretipos do homossexual envelhecendo solitrio e isolado, os relacionamentos de gays e lsbicas na terceira idade tendem a ser fortes, solidrios e diversos.

  • RELACIONAMENTOS HOMOSSEXUAISMuitos homossexuais possuem filhos de casamentos anteriores; outros adotam crianas. Redes de amigos ou grupos de apoio p o d e m substituir a famlia tradicionalSegundo algumas pesquisas, viver abertamente como homossexual pode facilitar a adaptao ao envelhecimento.

  • AMIZADESO significado da amizade - um relacionamento que envolve concesses mtuas - muda pouco durante o ciclo de vida, mas seu contexto e seu contedo variam.Entre adultos mais velhos, as amizades geralmente n o so mais ligadas ao trabalho e criao dos filhos.Ao contrrio, elas se concentram na camaradagem e no apoio.

  • LAOS DE PARENTESCO NO CONJUGAISAlguns dos relacionamentos mais duradouros e importantes na terceira idade so os derivados no de escolha mtua (como casamentos, parcerias homossexuais e amizades), mas de laos de parentesco.

  • RELACIONAMENTOS COM OS FILHOS ADULTOS - OU SUA AUSNCIAPais idosos e seus filhos adultos veem-se ou tm contato com frequncia, preocupam-se uns com os outros e oferecem assistncia uns aos outros. Um nmero crescente de pais idosos cuida de filhos, de netos ou de bisnetos adultos.Algumas mulheres mais velhas que nunca tiveram filhos expressam arrependimento, e esse sentimento torna-se mais intenso com a idade.

  • RELACIONAMENTO COM IRMOSIrmos e irms desempenham papis importantes nas redes de apoio de pessoas mais velhas.Os irmos, mais do que outros membros da famlia, oferecem companheirismo, como fazem os amigos, mas os irmos, mais do que os amigos, tambm oferecem apoio emocional.A morte de um irmo na velhice pode ser compreendida como uma parte normativa daquela etapa da vida, mas, mesmo assim, os sobreviventes podem sofrer intensamente e ficarem solitrios ou deprimidos.

  • TORNAR-SE BISAVA medida que os netos crescem, os avs costumam v-los com menos frequncia.Depois, quando os netos tornam-se pais, os avs assumem um novo papel: o de bisavs.Avs e bisavs so fontes de sabedoria, parceiros de jogo, ligaes com o passado e smbolos da continuidade da vida familiar.

  • EXERCCIO

    Nome: RA:QUESTIONRIO SOBRE VELHICEENVELHECIMENTO PRIMARIOENVELHECIMENTO SECUNDARIOMUDANAS FISICAS GERAIS (VISIVEIS, ORGANICAS E SISTEMICAS)CONTATO SOCIAL NA VELHICE

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