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NOVA IMPRENSA Fone: (37) 3322-4000 - Site: www.novaimprensa.inf.br - E-mail: [email protected] - a GAZETA DO OESTE R$ 1,50 Formiga, 14 de março de 2003 Ano 07 N o 317 Frase REAÇÃO POPULAR Apresentação de Projetos O Rio de Janeiro será palco de um importante evento em prol do Meio Ambiente, do Progresso e do Desenvolvimento Sustentá- vel, que contribuirá com o equilíbrio sócio-ambiental do hemisfério e do planeta. Será o III Encontro Verde das Américas, “Conferência das Américas para o Meio Ambiente e Desenvolvi- mento Sustentável”, a se re- alizar de 8 a 11 de Setembro, no Rio de Janeiro RJ, onde haverá a entrega do Prêmio Verde das Américas. O Encontro contará com o apoio das Nações Unidas, de vários Ministérios do Governo Brasileiro, do Go- verno do Estado e da Cida- de do Rio de Janeiro e de inúmeras outras instituições nacionais e internacionais, bem como, com a presença de autoridades e diplomatas de vários continentes. A Coordenação Geral do Encontro convida prefeitu- ras, universidades, empresas e organismos nacionais e Meio ambiente: Vem aí o III Encontro Verde das Américas internacionais a cadastrarem seus projetos, com experiên- cias bem sucedidas, para se- rem apresentados no Encon- tro. O objetivo é tornar esta Conferência um grande ce- leiro de idéias concretas e inovadoras, e que possam melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas. Os projetos devem ser objetivos, com uma metodo- logia aplicável quanto ao resultado que se propõem alcançar, tanto na área sócio- ambiental, quanto às técni- cas sustentáveis de desen- volvimento. Os Projetos enviados dentro dos objetivos salien- tados serão expostos na ga- leria de idéias do Encontro e publicados sinteticamente nos anais do evento. Os pro- jetos selecionados serão apresentados no plenário da Conferência e publicados na íntegra. Deverão ser enviados em impressos para a Secretaria do Encontro, até 30 de junho próximo, em uma síntese detalhada, com redação pronta para impressão em CD, disquete ou por E-mail. Para maiores informações, os interessados devem con- sultar o site do Encontro. Prêmio Verde das Américas O Prêmio Verde das Américas tem o objetivo de homenagear e ao mesmo tempo incentivar pessoas que tenham trabalhado em prol do Meio Ambiente e da melhoria da qualidade de vida no planeta. Os homena- geados serão escolhidos en- tre os indicados por institui- ções e personalidades de ní- vel internacional e serão analisados por uma criterio- sa comissão julgadora, ava- liando-se diversos fatores e aspectos. O Prêmio será en- tregue na solenidade de abertura do III Encontro Ver- de das Américas, homenage- ando apenas uma personali- dade ou instituição de cada categoria. Estas são: Desenvolvimento Susten- tável; Florestas; Biodiversidade; Recursos Hídricos; Conservação e Uso do Solo; Gestão Ambiental Urbana; Combate a Poluição At- mosférica; Jornalismo; Biotecnologia; Mudanças Climáticas; Destaque Sócio/Ambien- tal; Gestão de Resíduos Sóli- dos Gestão de Efluentes Líqui- dos Educação Ambiental Gestão de Energias Reno- váveis O Encontro, como nos anos anteriores, tem a coor- denação da Palíber-Organi- zação Pacifista e Ecológica e de seu Comitê Organiza- dor fazem parte membros de outras ONG’s, dentre estas a FEAMA- Fundação Educa- cional, Assistencial e de Pro- teção ao Meio Ambiente desta cidade de Formiga, através de seu Diretor Exe- cutivo, Jornalista Paulo Co- elho. III Green Meeting of the Américas – Secretaria: SCS Qd. 4, Bloco A, Ed. Anápolis, 304 70300-944 – Brasilia – DF. Brasil Tel/Central: +55 (61) 223-5335 – Fax: +55 (61) 323-6347 Site: www.greenmeeting.org – E-mail: [email protected] Sociedade será mobilizada em prol do concurso público O presidente do Sindi- cato dos Trabalhadores Municipais de Formiga (SINTRAMFOR), José Bernardino Rios Junior (foto), pretende encetar uma campanha de mobili- zação da sociedade em prol da realização de concurso público e, para tanto, deve- rá lançar a pré-inscrição dos eventuais interessados, como forma de forçar sua imediata realização. Em fala na Tribuna da Câmara durante a reunião plenária desta semana, Rios Junior criticou a prá- tica da aprovação pelo Le- gislativo de projetos que criam novos cargos que, segundo ele, são ocupados por pessoas que tomam vagas de funcionários que há mais década prestam serviços ao município, e que trabalham através do sistema de contratação pe- riódica, apesar de seus con- tratos serem sempre reno- vados. Muitos destes, afir- mou Rios Junior, prestam serviços, não ao município, mas sim, aos prefeitos, fri- sando que tal prática, aqui ocorre há muitos anos. Pág. 07 A cidade de Formiga, que já obteve recursos para o assentamen- to de 20 famílias de agricultores, através do Projeto Banco da Terra I, implantado às margens de Furnas, assinou ontem, às 15 horas, em solenidade acontecida no auditório do Ed. Antônio Vieira, a escritura de aquisição de terreno, próximo ao anterior, destinado ao assentamen- to de mais 24 famílias. Estas famílias estavam sendo agrupadas em um novo projeto, nos moldes do antigo “Banco da Terra”, hoje reestruturado e renomeado pelo governo Lula como: “Fundo da Terra – Consolidação Agrícola Fa- miliar”, através de projeto coorde- nado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – COM- DER, presidido pela senhora Regi- na Castro e com o apoio logístico da Secretaria Municipal de Fomento. São parceiros do Governo Fe- deral na implantação deste projeto: Município, Banco do Brasil, Emater e AMVI (Associação dos Municípios do Vale do Itapecerica). A iniciativa contará, como a anterior, com o apoio do Banco do Brasil através da liberação dos recursos repassados pelo Governo Federal, e também com a concessão de crédito aos novos proprietários, a juros subsidi- ados e outras vantagens via recur- sos oriundos do Pronaf. No governo Lula, esta liberação (R$ 598 mil) foi a primeira havida para projetos de igual finalidade e, segundo o prefeito Juarez Carvalho, que nesta semana manteve conta- tos com vários Ministros de Estado em Brasília, existem possibilidades de novas liberações, de vez que o Banco da Terra I (já implantado no município) está em fase de franca Formiga: Mais 24 famílias serão assentadas produção, tendo cumprido todas as exigências pactuadas. Garantiu o prefeito: “nosso projeto foi objeto de menção elogiosa por parte de técni- cos federais, ao ser citado como exemplo aos mais de 2.000 prefei- tos lá presentes”. Toizinho ( Gerente do Banco do Brasil), Regina Castro (Pres. do Comder), Marli Lopes (Sec. Fomento), Juarez Carvalho (Prefeito), Vitória Corrêa (Vereadora), Jorge Luiz (Ex- Fundo da Terra/Divinópolis), Lacir Rowilson (Emater), Baldomiro (Pres. da Câmara) “Seguramente o governo anterior deu uma grande contribuição à agenda do país” Mercadante - Senador (PT) Os novos propreitários também participaram da assinatura da escritura

Vem aí o III Encontro Verde das Américas

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Page 1: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

NOVA IMPRENSAFone: (37) 3322-4000 - Site: www.novaimprensa.inf.br - E-mail: [email protected] - a GAZETA DO OESTE

R$ 1,50Formiga, 14 de março de 2003Ano 07 � No 317

FraseREAÇÃOPOPULAR

Apresentação deProjetos

O Rio de Janeiro serápalco de um importanteevento em prol do MeioAmbiente, do Progresso e doDesenvolvimento Sustentá-vel, que contribuirá com oequilíbrio sócio-ambientaldo hemisfério e do planeta.Será o III Encontro Verdedas Américas, “Conferênciadas Américas para o MeioAmbiente e Desenvolvi-mento Sustentável”, a se re-alizar de 8 a 11 de Setembro,no Rio de Janeiro RJ, ondehaverá a entrega do PrêmioVerde das Américas.

O Encontro contará como apoio das Nações Unidas,de vários Ministérios doGoverno Brasileiro, do Go-verno do Estado e da Cida-de do Rio de Janeiro e deinúmeras outras instituiçõesnacionais e internacionais,bem como, com a presençade autoridades e diplomatasde vários continentes.

A Coordenação Geral doEncontro convida prefeitu-ras, universidades, empresase organismos nacionais e

Meio ambiente:

Vem aí o III Encontro Verde das Américasinternacionais a cadastraremseus projetos, com experiên-cias bem sucedidas, para se-rem apresentados no Encon-tro.

O objetivo é tornar estaConferência um grande ce-leiro de idéias concretas einovadoras, e que possammelhorar a qualidade devida de milhões de pessoas.

Os projetos devem serobjetivos, com uma metodo-logia aplicável quanto aoresultado que se propõemalcançar, tanto na área sócio-ambiental, quanto às técni-cas sustentáveis de desen-volvimento.

Os Projetos enviadosdentro dos objetivos salien-tados serão expostos na ga-leria de idéias do Encontro epublicados sinteticamentenos anais do evento. Os pro-jetos selecionados serãoapresentados no plenário daConferência e publicados naíntegra.

Deverão ser enviados emimpressos para a Secretariado Encontro, até 30 de junhopróximo, em uma síntesedetalhada, com redação

pronta para impressão emCD, disquete ou por E-mail.Para maiores informações,os interessados devem con-sultar o site do Encontro.

Prêmio Verde dasAméricas

O Prêmio Verde dasAméricas tem o objetivo dehomenagear e ao mesmotempo incentivar pessoasque tenham trabalhado emprol do Meio Ambiente e damelhoria da qualidade devida no planeta. Os homena-geados serão escolhidos en-tre os indicados por institui-ções e personalidades de ní-vel internacional e serãoanalisados por uma criterio-sa comissão julgadora, ava-liando-se diversos fatores easpectos. O Prêmio será en-tregue na solenidade deabertura do III Encontro Ver-de das Américas, homenage-ando apenas uma personali-dade ou instituição de cadacategoria. Estas são:

� Desenvolvimento Susten-tável;� Florestas;

� Biodiversidade;� Recursos Hídricos;� Conservação e Uso doSolo;� Gestão Ambiental Urbana;� Combate a Poluição At-mosférica;� Jornalismo;� Biotecnologia;� Mudanças Climáticas;� Destaque Sócio/Ambien-tal;� Gestão de Resíduos Sóli-dos� Gestão de Efluentes Líqui-dos� Educação Ambiental� Gestão de Energias Reno-váveis

O Encontro, como nosanos anteriores, tem a coor-denação da Palíber-Organi-zação Pacifista e Ecológicae de seu Comitê Organiza-dor fazem parte membros deoutras ONG’s, dentre estas aFEAMA- Fundação Educa-cional, Assistencial e de Pro-teção ao Meio Ambientedesta cidade de Formiga,através de seu Diretor Exe-cutivo, Jornalista Paulo Co-elho.

III Green Meeting of the Américas –Secretaria: SCS Qd. 4, Bloco A, Ed. Anápolis, 30470300-944 – Brasilia – DF. BrasilTel/Central: +55 (61) 223-5335 – Fax: +55 (61) 323-6347Site: www.greenmeeting.org – E-mail: [email protected]

Sociedade serámobilizada em proldo concurso público

O presidente do Sindi-cato dos TrabalhadoresMunicipais de Formiga(SINTRAMFOR), JoséBernardino Rios Junior(foto), pretende encetaruma campanha de mobili-zação da sociedade em prolda realização de concursopúblico e, para tanto, deve-rá lançar a pré-inscriçãodos eventuais interessados,como forma de forçar suaimediata realização.

Em fala na Tribuna daCâmara durante a reuniãoplenária desta semana,Rios Junior criticou a prá-tica da aprovação pelo Le-gislativo de projetos quecriam novos cargos que,segundo ele, são ocupadospor pessoas que tomamvagas de funcionários quehá mais década prestam

serviços ao município, eque trabalham através dosistema de contratação pe-riódica, apesar de seus con-tratos serem sempre reno-vados. Muitos destes, afir-mou Rios Junior, prestamserviços, não ao município,mas sim, aos prefeitos, fri-sando que tal prática, aquiocorre há muitos anos.

Pág. 07

A cidade de Formiga, que jáobteve recursos para o assentamen-to de 20 famílias de agricultores,através do Projeto Banco da Terra I,implantado às margens de Furnas,assinou ontem, às 15 horas, emsolenidade acontecida no auditóriodo Ed. Antônio Vieira, a escritura deaquisição de terreno, próximo aoanterior, destinado ao assentamen-to de mais 24 famílias.

Estas famílias estavam sendoagrupadas em um novo projeto, nosmoldes do antigo “Banco da Terra”,hoje reestruturado e renomeadopelo governo Lula como: “Fundo daTerra – Consolidação Agrícola Fa-miliar”, através de projeto coorde-nado pelo Conselho Municipal deDesenvolvimento Rural – COM-DER, presidido pela senhora Regi-na Castro e com o apoio logístico daSecretaria Municipal de Fomento.

São parceiros do Governo Fe-deral na implantação deste projeto:Município, Banco do Brasil, Ematere AMVI (Associação dos Municípiosdo Vale do Itapecerica). A iniciativacontará, como a anterior, com oapoio do Banco do Brasil através daliberação dos recursos repassadospelo Governo Federal, e também

com a concessão de crédito aosnovos proprietários, a juros subsidi-ados e outras vantagens via recur-sos oriundos do Pronaf.

No governo Lula, esta liberação(R$ 598 mil) foi a primeira havidapara projetos de igual finalidade e,

segundo o prefeito Juarez Carvalho,que nesta semana manteve conta-tos com vários Ministros de Estadoem Brasília, existem possibilidadesde novas liberações, de vez que oBanco da Terra I (já implantado nomunicípio) está em fase de franca

Formiga:

Mais 24 famílias serão assentadasprodução, tendo cumprido todas asexigências pactuadas. Garantiu oprefeito: “nosso projeto foi objeto demenção elogiosa por parte de técni-cos federais, ao ser citado comoexemplo aos mais de 2.000 prefei-tos lá presentes”.

Toizinho ( Gerente do Banco do Brasil), Regina Castro (Pres. do Comder), Marli Lopes(Sec. Fomento), Juarez Carvalho (Prefeito), Vitória Corrêa (Vereadora), Jorge Luiz (Ex-

Fundo da Terra/Divinópolis), Lacir Rowilson (Emater), Baldomiro (Pres. da Câmara)

“Seguramente o governo anterior deu umagrande contribuição à agenda do país”

Mercadante - Senador (PT)

Os novos propreitários tambémparticiparam da assinatura da escritura

Page 2: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 20032 NOVA IMPRENSAEDITORIAL

Opinião

PAULO [email protected]

Continuo teimando emachar que tenho dezoito,vinte e cinco ou, sei lá, trin-ta anos. Ainda sou capaz deviajar mil e muitos quilôme-tros ao volante, discutindocoisas sérias, falando bestei-ra ou contando piadas que,dependendo das companhi-as, vamos desfiando em gar-galhadas sonoras e as seleci-onamos por assuntos, previ-amente escolhidos. De ga-gos, portugueses, bichas,políticos, loiras, macacos,do Zezinho, de professoras,etc e tal.

Muitas delas, ao sereminiciadas, nos trazem à men-te o final jocoso, mas pare-cem que, ali, recontadas pelocompanheiro de viagem oupor mim próprio, sempretêm a elas agregado um to-que que as fazem como sefossem inéditas e, geralmen-te, desembocam em garga-lhadas que são interrompi-das assim que um dos via-jantes emenda com outraque, quase sempre, se iniciacom a frase: Falando emgago... cego... ou portuga...estava o cara... E lá vem ou-tra e mais outra.

A minha memória parecese renovar e, no intervaloentre o início e o término danova piada a ser ouvida,lembro-me de mais uma ououtra, e não raras vezes, pre-ciso dizer a um dos interlo-cutores alguma palavra que,se repetida ao término da-quela em curso, me fará ini-ciar o novo causo.

Impressionante! Como éque, durante horas, conse-guimos desfiar, uma a uma,as velhas (e são sempre asmesmas) piadas, rimos bas-tante e nos prometemos,sempre que alguém contauma novíssima, não esque-cê-la para que possamos darcontinuidade a esta formaoral de transmitir este nichode cultura (por que não?)que, para uns, chega a ser atéinútil. Mas inútil mesmo é apromessa de não esquecê-la,pois se não anotada, mesmoque sucintamente, na pri-meira parada para o esvazi-ar das bexigas ou para aque-la beliscada num sanduba ouquitute sempre bem vindo,dela já não mais me lembro.

E, no final da viagem,muitos quilômetros distantede casa, sou capaz de, igual-mente, não mais me lembrarda programação que leveihoras para aprender a fazere que me permitiria, a um sótoque numa das teclas do

celular, entrar em contatocom as filhas em BH ou coma mulher em Formiga e sabercomo andam as coisas como Thiago, com as meninas ecom o neto.

E aí, caio na real. As me-ninas, já não são tão meni-nas assim, e o Thiago já di-rige seu próprio veículo,movido a motor de dois tem-pos e que consome algunslitros de gasolina toda vezque entra em operação lá nanossa ‘rocinha’.

E eu, inteirinho, apesarda viagem, ainda sou capazde, após um banho, dar umarodada pela cidade visitada,conhecer seus pontos princi-pais, estabelecer algumascomparações com a nossa,obter informações sobre omodo de vida daquele povo,artes, cultura, número dehabitantes, renda, economia,meios de comunicação, tudoatravés de papos curtos comos garçons e tantos quantosencontre pela frente, na bus-ca do jantar ou do choppque, invariavelmente, servede fechamento para aqueledia que de exaustivo nãoteve nada.

E por que tanta busca deinformação? Não sou funci-onário do IBGE e o objetivoda viagem era outro, bemdiferente. Algumas vezes, anegócio, outras para tratar de

assuntos de interesse da co-munidade a que pertenço, e,raras vezes, em benefíciopróprio ou de nossa “micro-micro-empresa”!

Antes de deitar-me, mevejo de frente ao espelho, fa-zendo mágica para não ferira gengiva com a escova queinsiste em me mostrar que,lá no canto, bem na ponta di-reita, faltam dois ‘jogadores’importantes e que já me tor-naram, em outras épocas,grande apreciador de carnede costela, daquela que vi-nha agarrada em ripas deossos, cozidos ao longo detardes inteiras de muito frio,lá no velho Paraná!

Lá, sim, as meninas ain-da eram meninas. Quantotempo!

E eu, que longe do espe-lho, no dia-a-dia, me vejo eme acho com 18, 25 ou 30anos, como já lhes disse, tra-zendo, inclusive na mente, aimagem de meu rosto àque-las épocas, percebo que, sena boca faltam dentes, tam-bém na cabeça faltam cabe-los, mas em contra-posição,sobram rugas na testa, papa-das abaixo do queixo, man-chas e pintas na pele, e...Melhor parar por aqui. Dizerque sobra barriga, falta istoou aquilo e que, definitiva-mente, estou na idade do‘condor’; com dor de cabe-

ça hoje, de braço amanhã, nojoelho depois... Isto não le-vará a nada.

O importante é que estouvivo. Tão vivo que tenho cer-teza, apesar de estar beirandoos quase sessenta, que real-mente me sinto com trinta.Portanto, quando tiver com90, agirei como se tivesse 60,e assim por diante.

O que interessa é quepenso, falo, me comunico,escrevo, opino, contrario esou contrariado em minhasopiniões que, mesmo sendopolêmicas, nascem de den-tro, vêm carregadas de von-tade de ajudar. Não a mim,mas a todos nós!

As meninas, Mariângelae Ana Paula, o Thiago, oneto Lucas, as três mulheresque mais amei na vida, D.Zita (que já se foi) D.Ângelae D. Normélia, cada uma aseu modo, influíram e mui-to na minha formação paraque eu pudesse, hoje, enca-rar a mim mesmo no espelhoe, sem medo, dizer que: Amoa vida e a mim mesmo, osuficiente para saber quenão morri aos trinta. Ao con-trário, vivo quase aos ses-senta como se trinta tivesse,exatamente porque sei quemuitos caminhos, muitas vi-agens e muitas piadas aindame esperam. Vou firme embusca de novas rugas, já que

os cabelos e os dentes só ‘viaimplante’. E na caminhada,vou plantando as idéias que,por genética e educação, meforam transferidas, tentandoamar o próximo, mesmo queele esteja bem distante,como a mim mesmo! E éverdade, me amo tanto quenão suportaria me ver mor-to. Por isto, a meu modo,acho que vivo corajosa e in-tensamente!

E hoje, em frente ao es-pelho, descobri que se eleme conduz a entender a rea-lidade que o tempo nos im-põe, tive também a satisfa-ção de saber que posso per-feitamente dispensar seusserviços, pois simplesmentepassando a mão úmida, daesquerda para a direita, como fito de acomodar poucomais de uma dezena de fiosbrancos e pretos que insis-tem em permanecer no altodo meu cocuruto e que aminha esposa chama de vas-ta cabeleira e faz tanta ques-tão de vê-la bem penteada,atendendo, assim, as suasordens.

A vida é, sim, uma ques-tão de ótica. Experimentevocê também, amigo ouamiga que caminha para amarca dos sessenta, como ébom viver, quando se acredi-ta que se tem apenas trintaanos!

Cara-a-cara comigo mesmo

Os ditados popularesvão se modificando deacordo com os tempos e,assim, a própria imprensa,aos poucos, vai fazendovaler o secular adágio quepreconiza que “para quemsabe ler, um pingo é letra”.

Criticando, informandoou simplesmente relatandofatos, a imprensa como umtodo, falada, escrita, televi-sionada, e até mesmo a vir-tual, tem obtido alguns êxi-tos no que toca à mudançade conduta de governantese líderes que, aos poucos,uns mais outros menos,sensíveis a tais apelos ouaté mesmo para se veremlivres de outros incômo-dos, têm dado ordens oudesenvolvido ações sanea-doras em favor dos maisprejudicados.

É claro que as dificul-dades impostas pela LeiFiscal, pelo arrocho finan-

ceiro, pela morosidade detramitações processuais nojudiciário, por negociaçõeslongas e demoradas no Le-gislativo, que vez por outrase transformam em negoci-atas, e, até por crises exter-nas que influem diretamen-te nos destinos de nós ou-tros, tais fatores, via de re-gra, obrigam os mesmos go-vernantes a, mesmo concor-dando com as reivindica-ções, procederem de formanão muito “católica” no quetange ao atendimento de cer-tas reivindicações que, ape-sar de reconhecidas comojustas e de grande importân-cia, são relegadas ao ostra-cismo, mesmo que temporá-rio.

Assim é que, no âmbitofederal, o governo petista,que de concreto ainda nadafez, a não ser manter a retó-rica regida por alguns maes-tros como Palocci e José

Dirceu, vem aos poucos cos-turando soluções que se es-pera, deságüem logo naspraias da política brasileira.

Ser oposição é uma coi-sa, e exercer o “poder” usan-do a caneta no outro lado damesa de negociações, é ou-tra.

Esta semana, Lula co-patrocinou a marcha de rei-vindicações dos Prefeitos,numa nítida demonstraçãode que, a exemplo do quefez com os integrantes doMST e governadores, queralinhá-los todos, em suashostes, buscando objetivoscomuns. É um bom come-ço, mas o povão, o que vota,já está ansioso para conhe-cer algo de prático em seufavor.

No campo municipal, oprefeito Juarez começa a darmostras de que, mais impor-tante que prometer reformasadministrativas, as quais

tentou fazer, mas, por opçãopolítica e fidelidade aos quecompuseram seu grupo, ini-cia agora a busca de solu-ções para antigos e gravesproblemas, a partir da acei-tação de idéias e propostasque, finalmente, entendeunão serem de cunho políticoou advindas de adversáriosda época de campanha, mas,sim, de pessoas realmenteinteressadas na solução deproblemas e no desenvolvi-mento harmônico desta ci-dade.

É uma prova de maturi-dade e, mais que isto, é o re-conhecimento de que muitotempo já se perdeu com firu-las e fofocas que a nada le-variam a não ser o esvair-sedo tempo de seu governo,definido em lei e que, rigo-rosamente, termina em datanão coincidente com a deseu mandato.

Ao que parece, agora, ele

também, que de fato e emvirtude das exigências daLei Fiscal, termina seu man-dato em termos de investi-mentos e execução de obras,inclusive as prometidas emcampanha, em junho do pró-ximo ano, tem que ser maiságil.

Restam-lhe pouco maisde 15 meses para fazer tudoque almeja e, mais ainda,que isto que vier a ser feito,venha de encontro aos ansei-os da imensa população queo elegeu com expressivo nú-mero de votos para governara todos, não apenas aos queo apoiaram.

Existem sinais claros deque 2003 será o marco daarrancada de seu governonesta direção.

Menos mal! E que nestaépoca de mudanças, marca-da pela eleição do PT e dopróprio governador Aécioque obteve tantos votos

quanto Lula, numa de-monstração inequívoca deque o povo, desta vez, vo-tou em homens, em seuspassados, não em partidos,Juarez faça esta leitura daatual conjuntura e saiba co-locar sua máquina em cam-po para, com recursos con-trolados pelo PT ou peloPSDB, fique acima dasquerelas de seu partido,locais, estaduais e até deâmbito federal e aqui, comsabedoria e humildade, elejunte as peças que escapa-ram e reja a orquestra quese desafinou até então. Estapode muito bem, se moti-vada e acreditando em suasintenções, encenar um con-certo, que conserte o erra-do e sinalize para o povo,que nós formiguenses, fo-rasteiros ou não, somoscapazes de fazer de nossacidade aquilo que no pas-sado ela foi!

“Água mole em pedra dura, tantobate que dá Lula”

Page 3: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 2003 3NOVA IMPRENSA

Papo mineiro

Sapassado, era sessetembro. Taveu na cuzinha tomando uma pincumel e cuzinhando umkidicarne com mastumate pra fazer uma macarronada com galinhassada.

Quascaí de susto, quandoví um barui vinde dedendoforno, parecenum tidiguerra. A receitaquieu cuzinhava mandopô midipipoca denda galinha prassá. Ieu muitiu besta ponhei um tan-tão.

O forno isquentô e mistorô tudo e aí o fiofó da galinha ispludiu! Nossinhora!Fiquei branca quinein um lidileite e tremi mais qui gelatina ni prato raso. Foi um trem doi-

dimais, véia amiga! Quascaí dendapia! E u pió é quiela, cê sabe, tá iscorada com um pedaçode cano veio, i antão num ia agüenta o peso. Iscorei nu basculante perto du fugão, quebrei umvridro dele e inda sentei u cutuvelo numa trempa quente. Tomei uma chamuscada tão brabaqui num dei conta nem de gritá. Quando dei fé de mim, tava nu tanque lá du terreiro, passandosabão im riba du vermeião pra mode de aliviá a dor.

E foi aí qui discunfiei qui um trapo qui amarrava a brusa de cetim, aquela qui usei no bati-zado du Juquinha, tinha se queimado e o cheiro quieu sintia era dus cabelo da suvaqueira quitomem se foro. Us qui sobraro, ficaro mais ingruviado que bombril.

Me deu uma zonzeira qui fiquei sensabê doncovim, proncoía e oncotava.Se num sêsse a Sanica me acudi com uma caneca dágua com muitu açuca ieu acho qui,

nem num sei não. Chamei uns quinze santo pra me ajudá e acho qui pelomenozuns deiz apa-receu, pois Cê num a de vê quici um sêsse eles com a dimão benfeitora, ieu tinha virado tição.

Óia só procê vê quilocura! Graças a Deus qui ninguém mais quieu simaxucô!Tomem cumo disse o buticário careca lá da butica, milho ni galinha deve de entrá só pela

boca, né? Cumo ieu sigui a receita e pra num istragá a penosa arresorvi intupí ela, da bandasaída pra intrada, ieu acho qui ela se vingô de ieu. Fiço inguarzinho mandava a receita!

Cumo fiquei sabeno quiocê tomem ganhô a receita daquele ome do fomezero qui distri-buiu as penosa qui sarvaro daquele acidente lá nu mesmo lugá donde aquele gordão ranjôaquele tantão de cimento, tô ti avisano, e cumo num vô podê falá dereto concê pur mode di quitenho quií na Santa Casa fazê u curative, tô tiscreveno purquê se u frango cocê ganhô tivé tomemo cur ative qui nem o du meu (tô falano dudu frango ispludido, axo qui foi de reiva), ocê podecorrê risco!

PAULO J. RAFAEL *[email protected]

* Jornalista, professor universitá-rio de Jornalismo, doutorando em

Ciências Políticas e Administra-ção Pública pela American World

University of Iowa, Iowa (EUA).

O grande líder, será?

E POR FALAR EM...

FERNANDO NUGAS

Netinho,Tamo fazeno iscola meu fio.

Vê só u qui foi quieu arrecibi aquiin casa, onte cedinho, quando vor-tei lá da fila du borsa ismola. Inté

E agora, Zé Inácio?

Lula já apresenta, além doaparecimento incontrolável e indis-farçável dos cabelos brancos, umpouco de impaciência e de cansa-ço, chegando a reclamar de quegovernar é muito difícil. O que jáera esperado, haja vista o visívelsemblante de alívio de Mr. Cardo-so ao passar a faixa presidencial.

Além das dificuldades comunse inerentes ao poder, o fundadordo PT terá que lidar com algunsproblemas que ele próprio criouquando oposição, a exemplo demais de cento e dez ações diretasde inconstitucionalidade que foram

ajuizadas no Supremo Tribunal Fe-deral, sendo que algumas delaspossuem características especiais.Quer ver alguns exemplos?

O PT ajuizou Ação Direta de In-constitucionalidade, tendo em vistaque o governo anterior, por omissão,não reajustou os vencimentos dofuncionalismo público. Contudo, Mr.Cardoso fez constar no orçamentopara este ano um aumento de qua-tro por cento para os funcionáriospúblicos federais, a partir de janei-ro, que o atual governo ainda nãoautorizou. E veja bem você: está noorçamento.

Outra Ação Direta de Inconstitu-cionalidade foi proposta contra aMedida Provisória no. 2027, que

A justa luta con-tra a guerra, quemobiliza povos nomundo inteiro, in-clusive nos Esta-dos Unidos, nãonos autoriza per-der de vista queSaddam é um di-tador sanguiná-rio...

Mesmo sabendo que a políti-ca é o reino do maniqueísmo, sem-pre me incomodou um pouco ofato de nas manifestações anti-guerra nunca haver uma crítica,por mínima que fosse, à ditaduraimposta por Saddam Hussein aopovo do Iraque.

Mas o incômodo tornou-seexasperação quando li o boletimeletrônico da CUT, nº 183, de 26/2 (que é distribuído nacionalmen-te, inclusive para a imprensa), emque um dos integrantes de suaexecutiva nacional, Gilson Reis,chama Saddam Hussein de ‘’gran-de líder político’’. Gilson esteve noIraque e escreve em um dos tre-chos de seu relato publicado noboletim: ‘’Em todos os lugares que(sic) passamos observamos umgrande respaldo do povo ao seugrande líder político Saddam Hus-sein. O que pode sintetizar esteapoio foi descrito pelo motorista detáxi que nos conduziu até o centroda cidade:

‘’Saddam Hussein é o olho e ocoração do povo iraquiano’’.

Não há dúvida de que esse ‘’re-presentante’’ dos trabalhadores bra-sileiros que foi ao Iraque, não sesabendo quem custeou o turismo ,endossa o que disseesse ‘’motorista detáxi’’. Talvez não te-nha passado pela ca-beça dele que nin-guém no Iraque ou-saria criticar Sad-dam, ainda mais nafrente de um estra-nho. Talvez Gilsonnunca tenha ouvidofalar em culto à per-sonalidade, típico deregimes ditatoriais. Àfalta de um Stálin, ele vai mesmo deSaddam Hussein.

George W. Bush, não sem ra-zão, foi violentamente criticadoquando pronunciou o ‘’quem nãoestá conosco está contra nós’’, masnão há dúvida de que ele tem osseus equivalentes em uma certa es-querda perdida no tempo e no espa-ço.

A justa luta contra a guerra, que

mobiliza povos no mundo inteiro -inclusive nos Estados Unidos - nãonos autoriza perder de vista queSaddam é um ditador sanguinário,que já usou armas químicas con-tra a minoria curda de seu país, emantém o povo iraquiano sob mãode ferro.

Cada um tem o direito de ma-nifestar sua opinião, mesmo queseja para elogiar Saddam, afinal,no Brasil, vivemos em uma demo-cracia. No entanto, a CUT, a mai-or central sindical da América La-tina, deve uma explicação aos tra-balhadores e ao povo brasileiro,esclarecendo se o que expressouum de seus dirigentes máximos

reflete a opiniãoda entidade.

PS. Algunsdesavisados quevisitam o Iraque,escrevem que avida por lá andatranqüila, que opovo está nasruas, lota teatros,mesquitas, etc.Bom, se um ETcaísse no Mara-canã, em 1968,

em pleno Fla-Flu, ele certamentechegaria ao seu planeta dizendoter conhecido a maior democraciado universo.

distribuino pur aqui, pelo menosu meu, tava meio molenga, e pin-to molenga aqui im casa numentra, nem nunca intrô. É umacoisa de honra, cumo dizia seuvô. Nem de graça! Antão, passeiele, o frango qui de tão pittinho,prá mim era pinto mesmo, e detão pitito tinha us zoinho puxado.Frango japoneis, meu fio! A donaZica, aquela qui faz farofa cumpinga e aprepara us frango praponhá nas incruzilhada toda sex-ta, foi quem levou ele. Tomem elagosta, né?

Num ti falei qui feitiçio foncio-na? Bôbo é quem num querditanisso.Ô menos praieu, êsse me

sarvô, já qui se sêsse pra sigui areceita nus conforme, ieu ia intu-pi tomem u treco do bichinho commio de pipoca. E óia quieu ia usádaqueles milho de microndas, usqui vem tudo doidio pra saí dusaco, e qui rebenta mais depres-sa quinem peidio de véio cume-dô de batata doce. Iscapei, viche!Agora vou pará pra mode de i lácontá pra veia qui só ôje foi quime deparei com o recado e mediscurpá cum ela. Vô inté levápraela um franguinho e uns miode pipoca, quieu gostio muitiudela, e se era desejo dela fazê areceita, num custa nada ela arre-piti, num é? Beijos procê.

Netinho, cê querdita qui essepapilinho ficô fincado dibaixo dutapete de burracha da minha por-ta desde u ano passado? Agoraé quieu sei purquê qui sua tiaLoca andô falano pra´s cumadrequieu num ligava praela quandoela ficô na tipóia aqueles trintadia, alembra?

Coitada!Tô inté arrependidadu tanto qui já xinguei ela falanoqui a cuviteira tava quereno erame deixá ni situação mais ruimcom us ôtro da famiage. Ela, meuneto, inté muitiu ao contrário, tavaera se preocupano com ieu. Sónum me lasquei toda quinen ela,pruquê u tar frango qui andaro

pensei qui sêsse uma carta sua,mas quando vi qui num tinha ve-lope, o paper tava só drobrado,discunfiei logo. Tava inscrivinhadoisso aí, óia: Mais inhantes de oiájá vô ti falá qui num intendi nadicade nada qui ocê iscrivinhô praieu

sumana passada. Miora seu pavri-ado ô me manda denheiro praieucontratá um professo pra mode deele contá praieu u qui quiocê ten-to me contá. To inté pensano impercurá aquele lá da Câmara quié cunhecido cumo dus mió.

criou punições para os invasores deterra. O PT, aliado histórico do MST,começou a pagar pela inércia, poiso Movimento reiniciou as invasõesde propriedades.

Outra ADI foi proposta no STFcom o objetivo de derrubar o chama-do Fator Previdenciário, o qual es-tabeleceu novo critério de cálculodos benefícios dos aposentados.Embora rejeitada a liminar, o méritoainda não foi julgado pela CorteSuprema e o atual governo preten-de iniciar a votação da reforma pre-videnciária ainda neste semestre.

Observe você a situação difícilem que se encontra o presidente,por causa da Ação por Descumpri-mento de Preceito Fundamentalajuizada em abril de 2000, contra odesprezo do governo de Mr. Cardo-so em relação à questão do saláriomínimo. A proposta jurídica do PT

Dependendo do lugar, ali pelos 5,6, 7 anos, a criança vai para a esco-la. Lá, a professora – que já tiverama audácia de apelidar de tia – ensina-lhes as letras e como combiná-laspara formarem palavras e frases. Apartir daí, ela passa a ser considera-da alfabetizada. Entendemos queanalfabeto é aquele que não é capazde ler nem escrever um simples bilhe-te. Vai daí que a gente pode concluirque aqueles que passaram pela es-cola, aprenderam as letras e as ma-neiras de combiná-las, são, porém, al-

fabetizados e podem, tranqüilamente,ler e escrever bilhetes. Ledo engano. Oque temos visto nos vestibulares – fa-migerada figura que parece que nuncavai acabar – são alunos absolutamen-te despreparados, incapazes de escre-verem uma pequena redação sobredeterminado tema, sempre da atualida-de. O que está acontecendo?

Todos vocês devem ter visto pelatv ou jornal, a publicação da “geogra-fia da educação brasileira”, feita peloINEP. A situação está “braba”; coita-da da educação. Quase metade dosestudantes abandonam o ensino fun-damental, imagine então quantos con-cluem o nível médio. Fique mais indig-nado: quantos terminam cursos supe-riores? Se o pouquinho que chega àuniversidade já não sabe ler nem es-crever simples bilhetes, os outros en-tão nem devem saber o que é um bi-lhete. Não estou a exagerar: hoje nãobasta ler as letras reunidas em frases;é preciso ir mais longe e ler o que estápor trás delas. É necessário interpre-tar o discurso de quem escreveu. Sóassim, o estudante será capaz de cri-ticar o mundo e escrever-lhe, lá dedentro de sua cidadania, seu anseiode vida.

Quando eu era criança pequena,lá na chapada, eu ficava imaginando oque seria quando crescesse; eu e tan-tas outras crianças. Havia um futuro ea gente tinha certeza de chegar lá. Vaidaí que o impulso à vida era muito for-te e conseguimos superar todas asnossas formas de pobreza e avançarpelos anos, caindo e levantando, maschegando até aqui. Nosso futuro acon-teceu. Se as drogas campeiam soltaspor todos os cantos; se a moçada “chei-ra até morrer” ou se presta a ser solda-

tem suporte no artigo 7o, inciso IVda Constituição Federal, que esta-belece: “são direitos dos trabalha-dores urbanos e rurais, além deoutros que visem à melhoria desua condição social” (...) “saláriomínimo, fixado em lei, nacional-mente unificado, capaz de atendera suas necessidades vitais bási-cas e às de sua família com mo-radia, alimentação educação, saú-de, lazer, vestuário, higiene, trans-porte e previdência social, com re-ajustes periódicos que lhe preser-vem o poder aquisitivo, sendo ve-dada sua vinculação para qual-quer fim”.

Como se pode ver, uma coisaé uma coisa, outra coisa é outracoisa, e, daí, a Advocacia Geral daUnião que se vire.

Ou teremos, em algum mo-mento, um fio de coerência?

ZÉ IVO do do crime mais que organizado –sabendo que vai morrer antes decompletar a juventude – não estariaaí um impulso à morte? Impulso quejá vai se tornando cultural, pois jápassa a fazer parte das perspectivasde todos. Vivamos agora, que ama-nhã ninguém sabe. Não dá para ascrianças de hoje ficarem a ruminar oque vão ser quando crescerem. Podeser que não cresçam. Num climaassim, o pior mesmo é o “estado”,máquina burocrática insensível, quetoma medidas que nos parecem asmais descabidas, mas sempre base-adas no impulso de morte que con-taminou a todos. Com o dinheiro quemandaram para construir uma peni-tenciária em Formiga, eu faria uma re-volução na educação daqui, que mu-daria o mundo. Para começar, paga-ria melhores salários aos professoresque são os primeiros a perderem aesperança de que vai acontecer umfuturo.

Depois da revolução educacio-nal no município, tenho certeza deque nossas crianças, adolescentese jovens saberiam ler o que está portrás dos textos e os reconstruiriam,agora sim, fundamentados na vida,na certeza de um futuro. Vocês que-rem exemplos? Pois bem. Poderiamescrever um bilhete à todos os cida-dãos do país começando assim:“Considerando os mais variadosatentados à vida humana, à destrui-ção da pessoa, com uma educaçãoque mal ensina a ajuntar as letras,fica decretado o estado de emergên-cia no município, perdão, no país”.E deixa chover, que nossas casasserão, doravante, construídas sobrerochas.

Deixa eu tentar explicar

Page 4: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 20034 NOVA IMPRENSA

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ELTON DA COSTA [email protected]

Pensenisso

“Conheço somente dois métodos de se estabelecer à igualdade no mundo político.Os direitos devem ser concedidos a cada cidadão, ou então a nenhum... excetoum, que é o senhor de todos. Não existem meios-termos entre a soberania de to-dos e o poder absoluto de um homem”.– Pensamento de Alexis de Tocqueville.

MURILO BADARÓPresidente da Academia Mineira deLetras

O Mundo Possível

Efetuou-se na última segunda-feira, dia 10/03, a troca de coman-do do Banco de Desenvolvimentode Minas Gerais - BDMG, expedien-te rotineiro no regime democrático econseqüência natural da mudançade governo resultante das eleiçõesdo ano passado. Aproveito o espa-ço desta coluna para mostrar aos lei-tores alguns dados expressivos darecuperação da instituição de crédi-to oficial de Minas nos últimos qua-tro anos, oferecendo ao lado dos re-sultados financeiros o mais impor-tante insumo para a economia esta-dual: o apoio aos pequenos, microse médios empresários e o fluxo deinvestimentos destinados às empre-sas estratégicas implantadas noEstado.

Sem pretender atirar farpas nogoverno anterior, equivocadamenteobediente e cabisbaixo à orientaçãodo Banco Central no propósito deextinguir as instituições de créditooficial, et pour cause, o BDMG, cujasentença de morte já se encontravaem plena gestação, a administraçãoque ora termina realizou um traba-lho fecundo de recuperação do ban-co, criando condições a que obtives-se lucros compatíveis com sua des-tinação social e aumento do seu pa-trimônio líquido a termos que ense-jará a captação de novos e abun-

dantes recursos para financiar o de-senvolvimento estadual.

Além dos números, expressivospor si sós, a administração findantepromoveu verdadeira operação demodernização institucional, adotan-do um programa de avaliação fun-cional de seus quadros, reconstitu-indo todo seu sistema de informáti-ca para adaptá-lo aos imperativosda modernidade. De um patrimôniolíquido, em final 1998, de 23 milhõesde reais, a administração fá-lo atin-gir em dezembro de 2002 à expres-siva quantia de 285 milhões, alcan-çando 300 milhões com os resulta-dos dos balancetes de janeiro e fe-vereiro do ano corrente. De um pre-juízo acumulado de 105 milhões,sem que fossem reduzidos o ímpe-to e o vigor das políticas de financi-amento da produção, o BDMG con-segue, nos últimos quatro anos, lu-cros de 76,6 milhões de reais, rein-vestidos em novos financiamentosnas diversas regiões mineiras.

Por mais que seja cansativa arepetição de números, é indispensá-vel dar-lhes ênfase, tal sua expres-sividade. As aplicações da ordem de2 bilhões de reais e investimentosresultantes em cerca de 3.477 bi-lhões de reais deram como produtoa criação de 46.089 postos de traba-lho (960 a cada mês), com atendi-mento a 15.341 empresas. Somen-te o Programa Geraminas, de signi-ficativo alcance social, financiouprojetos em 510 municípios minei-ros da ordem de 172.800 milhões,

sendo que o Programa Apoiar, des-tinado ao Vale do Jequitinhonha,Norte de Minas e posteriormenteampliado ao Mucuri, aprovou proje-tos no valor de 20 milhões de reais,além de atender a situação de emer-gência criada com a calamidade daseca e inundações. Com 40 postosde atendimento do chamado Bancodo Povo, o BDMG viabilizou cerca de20.703 operações, num total de 3.680milhões de financiamento e geraçãode 14.708 postos de trabalho.

Se números serão naturalmen-te superados por administraçõessubseqüentes, há a crédito da atualadministração a publicação do maisprofundo e abrangente estudo e di-agnóstico de Minas Gerais nos alen-tados volumes do “Minas SéculoXXI”, trabalho que servirá ainda pormuitos anos de luzeiro e guia para

a administração pública.O BDMG comemorou em 2002

seus quarenta anos de fundação,com a criação do seu Instituto de Al-tos Estudos, destinado à formaçãode novos quadros para Minas. Paramim foi especial motivo de júbilo,pois participei dos atos iniciais desua criação como deputado estadu-al em 1962. Mais que isso, jamaisrompi meus laços de estima e apre-ço à instituição, cada vez mais res-peitada e admirada pelo povo minei-ro pela sua indesviável linha de pro-bidade e competência de seus ser-vidores. A natural mudança de co-mando não reduzirá o ímpeto cria-dor do BDMG. Antes haverá de dar-lhe maior vigor, única forma de fazê-lo permanecer fiel à sua nobre ori-gem de motor do progresso de Mi-nas.

Mudança de comando

SEGURANÇA MÁXIMANuma ação conjunta do Minis-

tério Público do Distrito Federal,através do promotor de JustiçaGladaniel Palmeira de Carvalho eda Fundação Humanittas-Brasil,presidida pelo advogado Féres deOliveira Jaber, realizar-se-á, nospróximos dias 25 e 26, o SEMINÁ-RIO PRESÍDIOS DE SEGURAN-ÇA MÁXIMA: Realidade e Pers-pectivas no Brasil, no auditório doMPDFT. O ministro da Justiça,Márcio Thomaz de Aquino Bastos,confirmou presença, assim comoos demais palestrantes. Os interes-sados já estão se inscrevendo pelotelefone: (61) 328-4890 ou e-mail:[email protected]

LEITEO deputado federal Romel

Anízio (MG), em 2002, proferiuuma série de valiosos discursos noplenário da Câmara dos Deputa-dos em defesa dos 800 mil produ-tores de leite e da pecuária leitei-ra. Para ele, o leite tem importân-cia essencial na formação do indi-víduo e na geração de emprego,ocupação, renda e divisas. Romel,ao citar inúmeros países que ado-tam a distribuição gratuita de leiteà crianças matriculadas nas esco-las, valoriza inúmeros benefícios atodos em termos de nutrição e saú-de.

ENTRAVESEm 1993, a carga tributária

correspondia a 26% do ProdutoInterno Bruto. Atualmente, há umrecorde histórico: mais de 37% doPIB em 2003. “O alto peso dos tri-butos, a elevada taxa de juros de26,5%, a exagerada burocracia eos excessivos encargos sociais de102%, empurram o índice de de-semprego para mais de 11% dapopulação econômica ativa e jo-gam 60% da mão-de-obra para ainformalidade”, observa o deputa-do federal Mário Assad Filho (MG),que indica os entraves da econo-mia.

EQUILÍBRIONão se deve voltar as costas

à Área de Livre Comércio dasAméricas (Alca), simplesmente.“Defendo é o debate dos princípi-os, das diretrizes e da execução deacordos e de medidas que nãosejam superiores à soberania na-cional e nem aos interesses dosbrasileiros”, certifica o deputadofederal Jaime Martins Filho (MG),que conclui: “A Alca deve prospe-rar dentro das linhas de equilíbrio,com correlação equânime de for-ças”.

DESTINOSai governo, entra governo.

Mas, a turma que sai sempre searruma. Os ministros do Planeja-mento, Martus Tavares e Guilher-me Dias, estão no BID, AmauryBier, da Fazenda foi para o BancoMundial. A secretária Lytla Spíndo-la, do Comércio Exterior, está noFMI. Outros foram para OIT eOCDE. A curiosidade que circulaem Brasília é saber para onde vai

o ex-ministro Pedro Malan, da Fa-zenda, que cumpre quarentena.“Com certeza, todos os ex terãoum bom destino”, acredita o políti-co mineiro Mário de Oliveira.

HANSENÍASEEm 1999, criou-se a “Aliança

Mundial para a Eliminação da Le-pra” com apoio do Brasil. “A hanse-níase já foi eliminada em 108 paí-ses dos 122 onde, em 1995, eraconsiderada endêmica”, revela odeputado federal Silas Brasileiro(MG) que trabalha por soluçõespara os problemas da saúde. Hoje,90% dos casos mundiais dessadoença concentram-se no Brasil,Índia, Nepal, Moçambique e Mada-gascar. Ele conclui: “A taxa de pre-valência atual da hanseníase emnosso país é de 4,16 para 10 milpessoas”.

DEFESAO deputado federal Lincoln

Portela (MG) defende o respeito aoservidor público, à justiça social eà responsabilidade fiscal, no deba-te sobre a reforma previdenciária.No Congresso Nacional, existemcentenas de propostas legislativassobre essa importante matéria. “Oque falta é determinação políticapara decidir e votar, pois o Parla-mento tem fartos subsídios sobreo assunto. Não dá mais para inven-tar a roda, isso é adiar a aprecia-ção dos projetos”, analisa Portela.

SOBERANIAO deputado federal Ronaldo

Vasconcellos (MG) crê que a pala-vra-chave das relações internacio-nais seja soberania. “É preciso querespeitemos os acordos bilateraisou multilaterais, mas é preciso evi-tar que nossa população torne-semera consumidora de produtos,bens e serviços do Japão, dos pa-íses do Nafta (Estados Unidos,Canadá e México) e dos 15 paísesmembros da União Européia”, ad-verte o político mineiro. De acordo!

PLANO INCLINADOO medo espalha-se por todos

os cantos entre empresários, tra-balhadores, servidores civis, milita-res e profissionais liberais. “A espe-rança de diminuição da carga tribu-tária está num plano inclinado, poiso Ministro da Fazenda estuda limi-tar as deduções com saúde, edu-cação e dependentes e aumentaras alíquotas existentes”, pondera odeputado federal Neuton Lima(SP), que revela estar ocorrendoum recorde no consumo de cal-mantes, no monitoramento dapressão arterial e na revisão daplanilha de custos dos orçamentos.

SOMMELIERÉ uma nova profissão que sur-

ge no país e que vem sendo res-peitada por degustadores de vinho.Com isso, consegue-se melhorqualificação, perspectivas de me-lhores salários e de locais de tra-balho. A observação é do catari-nense Marcos Augusto Rachelle,da Associação Brasileira de Som-meliers. O salário do sommelierpode variar de R$ 500 a R$ 3000por mês. Ele indica vinhos e pratosde acordo com a bebida solicitadapelo consumidor. Telefone da ABS(61) - 323-5321.

Primeira parteNa idade da pedra, os primiti-

vos viviam de maneira solidária eigualitária, onde trabalhavam pelobem comum da sociedade. A pro-dução regia no sistema de subsis-tência e não no do consumismo. Acaça era destinada a todos e re-partida de forma justa. Não exis-tia a ganância pelo poder para di-vidir os povos entre ricos e pobres.O Mundo era regido pelo senso desolidariedade.

Com o passar dos tempos, oexcesso de produção da socieda-de foi transformando-a de formadesigual numa eterna briga pelopoder. A partir daí, o homem, comsua ganância, passou a ser escra-vo de seus interesses pessoais. Opoder estava acima de tudo e detodos.

Na sociedade romana, nasce-ra o sentimento de reação na figu-ra de Spartacus (escravo em la-tim). Mas, sem forças para lutar, foicrucificado de maneira cruel. OMestre Jesus, quando por aquipassou, lutou bravamente contraeste estado de coisas. Indignou-secom a situação da humanidade,

onde, pelo poder, valia tudo.A idade contemporânea tem

seu marco com a Revolução Fran-cesa. Ali nasceu a luta de classes,pois a burguesia, assim que che-gou ao poder, esqueceu tudo oque pregou e lutou.

Os direitistas girondinos pre-gavam uma revolução liberal, aabolição dos privilégios da nobre-za e o direito à igualdade perantea lei.

Os esquerdistas jacobinostambém defendiam o fim dos pri-vilégios para a nobreza e o clero,mas eram favoráveis a um regimecentralizador.

Foi aí que nasceu a termino-logia política: esquerda e direita.Os liberais girondinos e os extre-mistas jacobinos sentavam res-pectivamente à direita e à esquer-da, no salão de debates da As-sembléia Nacional.

Voltando ao cerne da questão,a Revolução Francesa marca o fimdo absolutismo e a ascensão daburguesia ao poder político, con-solidando no plano econômico, asrelações de produção capitalista e,ao mesmo tempo, espalhando

pelo mundo a idéia de igualdade,fraternidade e liberdade, influenci-ando a independência dos paísesda América Latina. O mundo viviauma fase de contestação em bus-ca de uma nova ordem mundial.

O embate entre o capital e otrabalho se evidenciou na Inglater-ra, com a Revolução Industrial pre-gando a abertura e ampliação domercado consumidor.

Porém, o capital estava nasmãos de uma classe: a burguesia.Os salários dos trabalhadoreseram baixos. Havia uma concen-tração de renda injusta e desuma-na.

O movimento Iluminista ou aRevolução Intelectual repercutiu etambém influenciou todo o mundo.Foi a base filosófica para a Inde-pendência Americana e para a for-mação dos EUA.

Dentre os pensadores, o quemais se aproximou dos anseiospopulares foi Jacques Rousseau.Defendia as soberanias populares,que deveriam ser elaboradas atra-vés de um Contrato Social, ondeo interesse coletivo estaria acimados interesses pessoais.

O mundo jamais conseguiusuperar as suas diferenças. A lutade classe evidenciou-se com aRevolução Russa, que significou acriação de um governo dos traba-lhadores, a substituição do capita-lismo pelo socialismo, tentandocriar a igualdade entre os homens.

Após as duas grandes guer-ras, o Mundo esteve dividido entreo Capitalismo e o Comunismo re-presentado pelos EUA e URSS,respectivamente. Com a queda doMuro de Berlim em 1989, surgiauma Nova Ordem Mundial: o Ne-oliberalismo, com seu CapitalismoGlobalizante cuja âncora é o Esta-do Mínimo.

Com o fim da Guerra Fria, aURSS se esfacelou juntamentecom os Países da Cortina de Fer-ro. Neste contexto, nasce umaNova Ordem Mundial comandadapelo Neoliberalismo, marcando ofim das políticas sociais e do es-tado de bem estar social. Mas esteserá o assunto que dará continui-dade a este artigo.

Na próxima Edição, a segundaparte deste debate.

Por um mundo melhor

Page 5: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 2003 5NOVA IMPRENSA

Rapidinhas do coelho

Garantia decontinuidade

Todo partidoque chega ao poderaspira manter o man-do. Com o PT não é diferente!

Prefeito e governador petistaserá candidato nato nas próximaseleições. O partido não quer in-correr no mesmo erro, que no RioGrande do Sul, fez com que Tar-so Genro disputasse com o com-panheiro decisão, dentre outras,deverá ser ratificada pelos petis-tas, em reunião já programadapara maio.

A volta do Alpha(PHA)Clube

Anthony Garotinho acha quedescobriu a pólvora. Nos mesmosmoldes do Alpha-Clube, que so-cializou prejuízos a milhões de in-cautos brasileiros, quer implantarno PSB a mesma sistemática. OPartido promoverá reuniões arre-banhando grupos de 50 militan-tes por estado ou região, e estes,ao final, se comprometerão, cadaum deles, a trazer mais outrospara os quadros do partido queem progressão geométrica multi-plicaria os filiados. Não houve ex-plicação se, nos moldes do Alpha,haverá premiações para os ‘asso-ciados’ mais aplicados.

Garotinho acredita que pode-rá arrebanhar 1,5 milhão de filia-dos, mas, velhos militantes qua-lificaram de ‘piada’ de mal gostoa idéia do ex-governador.

Queda de braçoA safra da soja transgênica,

colhida no sul do país está se tor-nando um ‘imbróglio’ para o go-verno brasileiro. O ministro do De-senvolvimento, Luis FernandoFurlan, defende que o Brasil aproduza para poder diversificar asexportações. Já a ministra Mari-na Silva (Meio Ambiente) nãoadmite sequer a comercializaçãoda soja colhida, para ela, planta-da ilegalmente e ao arrepio da lei.Tudo indica que a possibilidadede transformar em dólares as mi-lhares de toneladas estocadas,vencerá a batalha e, mais umavez, serão beneficiados os produ-tores, a maioria deles, grandesempresas, financiadas pelo pró-prio governo através do Banco do

Brasil e do BNDES.

Roriz arma estratégiacontra cassação

Sabendo que está iminente asua cassação pelo TSE, o gover-nador do Distrito Federal, Joa-quim Roriz armou um esquemaque lhe garantirá a permanênciano poder. Se for mesmo irreversí-vel o desfecho do processo emseu desfavor, renunciará. Arras-tando em decisão idêntica a suavice, Maria Abadia, assumiria opoder o presidente do Legislativo,Benício Tavares (PMDB), amigode Roriz. Assim, em 90 dias, se-riam convocadas novas eleições,e ele, sem a suspensão de seusdireitos políticos, se re-candidata-ria.

ACM na mira do PT e doPMDB

Michel Temer, presidente na-cional do PMDB afirmou que con-corda em assinar, em conjuntocom o PT, representação pedin-do abertura de processo por que-bra de decoro, contra ACM, a serencaminhado ao Conselho deÉtica do Senado. É mais lenha nafogueira que Sarney tentou apa-gar.

Antecipação depropostas e otimismode Lula

O pre-s i d e n t eLuiz InácioLula da Sil-va afirmou,em palestraa empresá-rios, nesta semana, que, antes demaio, enviará ao Congresso Na-cional as propostas para a Refor-ma Previdenciária. Em discursodirigido a operários no ABC Pau-lista, momentos antes, o presi-dente havia dito que: “não seriapressionado por apressadinhos”.Em tom emocionado afirmou que:“quem viveu nas portas de fábri-cas, enfrentou a polícia, não tempor que não acreditar que vamosfazer deste país uma grande na-ção”.

Fipe revê estimativa deinflação

A inflação emSão Paulo ficou,em fevereiro, em1,61%. Esta foi a mai-or, medida pelo instituto, nos me-

ses de fevereiro desde o lança-mento do Plano Real, e mostrouque a taxa acumulada nos doisprimeiros meses atingiu 3,84%.Assim sendo, a instituição foi obri-gada a rever sua previsão anteri-or, alterando de 7% para 9% suaestimativa inflacionária para oano de 2003.

FHC critica governo Lula

Em almoço havido na embai-xada brasileira em Paris, o ex-presidente Fernando HenriqueCardoso não poupou críticas aogoverno Lula dizendo que o pre-sidente, ao aumentar o superávitprimário para 4,25% do PIB, foimau negociador, pois poderia, sequisesse, ter obtido do FMI algu-ma vantagem como, por exem-plo, o aumento de liberação deparcelas previstas para este anono empréstimo negociado em2002. “Ele entregou de mão bei-jada ao FMI o aumento do supe-rávit”, disse FHC.

Risco calculadoAo não conceder ao PMDB

um ministério ainda neste semes-tre, o governo Lula corre o riscode se ver obrigado a negociarapoio do partido, toda vez quehouver em votação matéria deinteresse do governo. PMDB pro-mete que adotará uma postura deindependência no Congresso atéque consiga seu intento.

ACM X PFLO PFL está fazendo jogo du-

plo no caso da CPI contra ACM.Indicou o baiano Rodolfo Touri-nho para o Conselho de Ética doSenado, assim como Demóste-nes Torres (GO) e Paulo Otávio(DF), mas quer livrar-se o maisrapidamente possível do proble-ma que, na opinião dos caciquesdo partido, traz ao mesmo muitodesgaste.

Prova disto é que nas indica-ções, não ouviu o pedido de ACMque pretendia postergá-las paraganhar pelo menos uma semanade prazo que redundaria no atra-so da tramitação do processo

pelo Conselho de Ética.

Vôo & mordomias

O ministro Gilberto Gil utili-zou avião da FAB para se des-locar para Salvador, onde pas-sou o carnaval. Segundo expli-cações do ministro, ele lá esta-va como convidado, na condi-ção de ministro, o que tornavalícito e moral o uso de aerona-ve oficial. A turma do PT aindanão se pronunciou a respeito.

A rota de Gil foi Brasília, Sal-vador, Recife, Rio.

No passado, o PT, em epi-sódio idêntico, protagonizadopor Clóvis Carvalho (chefe daCasa Civil de FHC), exigiu naJustiça a restituição dos gastos.Dois pesos e duas medidas.

PDT X LulaO senador Osmar Dias

(PDT/PR) está cobrando deLula um projeto estratégico dedesenvolvimento para o país.Segundo o senador, o presiden-te está perdendo a oportunida-de de fazer as coisas acontece-rem, pois a expectativa criadaem torno dele, apesar de gran-de, vai aos poucos se esvaindo.

Promessa descumpridaApesar de haver passado

toda a campanha combatendoos pedágios e prometendo dimi-nuir seus preços ou acabar comeles, decorridos mais de 60 diasde governo, os usuários conti-nuam pagando e não se tem no-tícia de alguma ação do gover-nador nos sentido de eliminartal sistema.

Morte à vistaFoi criado no Paraná o “Pri-

meiro Comando”, que nadamais é que uma milícia financi-ada por 60 fazendeiros e sedestina a enfrentar o MST. Tal equal ocorre nas periferias degrandes cidades, tudo indicaque mais um Estado Paralelosurgirá, para, quem sabe, embreve, sair fora do controle do

governo legalmente constituído.Milícia significa mais armas,mais sangue, mais confronto.Tudo ao arrepio da lei.

Energia

A batata quente que o go-verno Lula recebeu de FHC eque esquentou mais ainda como pepino da AES (Eletropaulo),ao que tudo indica, caminhapara a re-estatização. A Ministrade Minas e Energia, DilmaRousseff, já tem em mãos umprojeto para o novo modelo degestão de energia, coordenadopor Ildo Sauer, professor daUSP e diretor da Petrobrás. Oprojeto defende a centralizaçãoda venda de energia pelo gover-no e transforma a Aneel (Agên-cia Nacional de Energia Elétri-ca) em órgão apenas fiscaliza-dor. Prevê ainda a criação daCBE (Cia Brasileira de Energia)que supervisionaria os interes-ses das empresas de geração ede distribuição. Ela comerci-alizaria a energia para as distri-buidoras e o preço médio leva-ria em conta os preços pratica-dos pelas antigas e novas usi-nas. Atualmente o preço daenergia comercializada pelasnovas usinas é de R$ 140 oMW/hora, e o das mais antigasde R$ 90. Segundo o autor doestudo, no novo modelo os pre-ços cairiam para R$ 50 e R$ 80,respectivamente. O MAE, Mer-cado Aberto de Energia, seriaextinto e Sauer preconiza que onovo modelo atrairia investi-mentos, pois o governo garan-tia às novas usinas implantadasa compra por 15 anos.

Burlando a Lei – Maisuma herança doDr.Itamar

Dentre as 27 unidades da

Federação, segundo levanta-mento do Ministério da Saúde,17 delas estão aplicando me-nos recursos na área de saúdeque o previsto na emendaconstitucional número 29, oque representa mais de R$ 1bilhão em ações e serviços desaúde. O levantamento é de2001. Da relação consta o Es-tado de Minas onde o governoItamar Franco, que deveria teraplicado 8%, aplicou apenas6,91 deixando, portanto, de in-vestir parcela superior a R$103.413.772,00. E a Lei Fiscal,como fica?

Os maiores descumpridoresda lei, além de Minas Gerais fo-ram os estados do Rio de Janei-ro (R$ 251 milhões); Paraná (R$217 milhões); Maranhão (R$122 milhões) e Ceará (79 mi-lhões)

Lula = Collor = FHCOs dois principais jornais do

Ceará, em matéria paga, tive-ram uma publicação assinadapor 16 sindicatos de servidorespúblicos federais, a maioria de-les ligada à CUT – Central Úni-ca dos Trabalhadores -, conde-nando a possível reforma previ-denciária e afirmando que estãosendo usados como ‘bodes-ex-piatórios’ pelo governo Lulapara maquiar a crise atual. Nanota publicada, Lula é compara-do a Collor e FHC, no texto cujotítulo é: ‘Caminho Maldito – AReforma da Previdência noRumo da Privatização”.

Uma questão decompetência?

O Banco Itaú encerrou 2002na condição de segundo maior,em relação ao lucro acumuladopelos grandes bancos no país.Seu lucro líquido foi de R$2,377 bilhões. Enquanto isto, oBNDES anuncia que seus gan-hos caíram em mais de 30%com relação a 2001. Adivinhepor quê!

Page 6: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 20036 NOVA IMPRENSA

Em atendimento ao que pre-ceitua o artigo 17, parágrafo IV deseus estatutos, a FUOM- Funda-ção Educacional Comunitária For-miguense, em Assembléia Geralrealizada ontem à partir das 19horas, prestou contas à comunida-de e ao Ministério Público, apre-sentando o parecer emitido pelaauditoria contratada (Walter HeuerAuditores Independentes), assina-do pelo contador Mauri PassigMartins.

A auditoria, seguindo as nor-mas vigentes, examinou o balançopatrimonial da FUNDAÇÃO, levan-tado em 31 de dezembro de 2002,suas respectivas demonstrações

de resultado, as mutações de pa-trimônio líquido e origens, assimcomo, as aplicações dos recursosrelativos ao exercício findo na mes-ma data, tendo concluído ao final,pela certificação de sua exatidão.

O Conselho Fiscal tambémexaminou contas e documentação,as tendo aprovado sem ressalvas.

Assim, as contas submetidas àAssembléia, por unanimidade dospresentes, tiveram o mesmo desti-no, a aprovação.

Em sua manifestação o Cura-dor de Fundações, Dr. RodrigoOtávio, em breves palavras, mani-festou a posição do Ministério Pú-blico, lembrando as motivações

que geraram a intervenção no pas-sado e, reconhecendo o trabalhoda atual direção da FUOM, disseque: “mais importante que o cres-cimento físico da Fundação (refe-rindo-se ao grande volume deobras ali realizados e o aumentovertiginoso do número de cursos),era o salto de qualidade evidenci-ado no resultado dos “provões” eno grande número de cursos e fa-culdades aprovados pelos órgãoscompetentes. Todos, hoje, em ple-no funcionamento na FUOM, quecaminha a passos largos para setransformar em Centro Universitá-rio”, concluiu.

Salientou ainda que a entida-de está cumprindo seu papel soci-al, trazendo benefícios à comuni-dade, inteirando-se com ela nasmais diversas áreas, e obtendoneste período, avanços significa-tivos na capacitação de seu pesso-al, o que a coloca no patamar

das melhores do país e lhe per-mite oferecer ensino e serviços demaior e melhor qualidade.

“Estes eram os objetivos do Mi-nistério Público que quando inter-vém ou faz recomendações a ór-gãos ou entidades, nem sempre vêsua atitude ser bem compreendi-da”. Entretanto, explicou o Promo-tor, “dentre outras atribuições, énosso dever zelar pelo patrimôniopúblico, e portanto, é preciso que

façamos com que bens e serviçosde entidades como esta, cheguemaos menores, aos menos privilegi-ados. Entidades públicas ou mes-mo privadas, desta e de outrasnaturezas, existem para servir aopovo, não para que poucas pesso-as se sirvam delas,” explicou o Pro-motor que ao final de sua fala, lem-brou aos presentes que o Ministé-rio Público tem verificado e acom-panhado mensalmente as contasda Fundação e que naquele mo-mento, ele podia afiançar que asmesmas estavam corretas.

Após a aprovação das contas,houve rápida apresentação de re-latórios, acompanhados de proje-ções audiovisuais, feita pelos dire-tores das Faculdades, Colégio deAplicação, Cepep, Departamentode Obras, Centro Cultural, Bibliote-ca, Departamento de Comunica-ção, Superintendência de Ensino eCentro de Informação, que discor-reram sobre as principais ativida-des e eventos realizados em suasrespectivas áreas de atuação du-rante o ano de 2002.

O presidente da Fundação,Professor Marco Antônio de SousaLeão, agradeceu a confiança neledepositada, assim como enalteceuo trabalho de tantos quantos mili-tam na Instituição, lembrando aospresentes, dentre outras realiza-ções havidas, que de março de

2001 até a presente data, só emobras, foram construídos na FUOMem metros quadrados, mais de60% do existente quando assumiua direção.

Concluiu reafirmando que coma criação e implantação do CentroUniversitário, meta atual e em an-

Assembléia Geral Ordinária aprova porunanimidade contas da FUOM

Visão parcial do público presente

Mesa diretora da Assembléia

Em primeiro plano: alguns diretores aguardam o momentode suas apresentações

damento, a Instituição terá mais au-tonomia e se projetará mais aindano campo educacional da região eno estado de Minas Gerais, abrin-do caminho para a sua transforma-ção em Universidade e competin-do lado a lado com as maiores es-colas superiores do Brasil.

Page 7: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 2003 7NOVA IMPRENSA

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Grande número de funcionários, apesar das proibições,compareceu à Câmara

SINTRAMFOR quermobilizar a sociedade emfavor de concurso público

O presidente do Sintra-mfor, após denunciar a faltade um Plano de Carreirapara o funcionalismo públi-co e de criticar com veemên-cia as contratações e a aber-tura de vagas de recrutamen-to amplo sem a realização deconcursos, disse: “é passadaa hora de se por um pontofinal nesta situação, que temtrazido, especialmente, naatual conjuntura, prejuízospara o município que reco-lhe ao INSS cerca de 16% amais sobre a folha, quando,se tudo estivesse devida-mente ajustado, tais recursospoderiam vir a reforçar opatrimônio da Previfor, re-cém-criada.”

Rios Junior criticou tam-bém o fato de haver proibi-ção da presença de funcio-nários municipais em reuni-ões de interesse deles pró-prios, como aquela, o que épara ele, inconcebível. “Istoé prática do regime de escra-vatura e ao que sei, este nãomais vigora neste país”.

O Sindicato entregou,dia 28/02 ao prefeito, umanteprojeto de criação doPlano de Carreira para o fun-

cionalismo, instrumentoque, segundo o presidente,tornará a administração depessoal mais transparente,pondo fim às contrataçõespolitiqueiras e redundandoem benefícios, não só paraos funcionários, mas tam-bém para toda a população.Só assim “os desestímuloshoje existentes, por injusti-ças que obrigam muitos fun-cionários de reconhecidacompetência a se submete-rem às ordens de outros, denão tanta ou nenhuma, aca-barão”, disse Rios.

Hoje, prosseguiu Junior,“criam-se determinados car-gos para se atender aos inte-resses do apaniguado ou doprefeito, e não do serviçopúblico, e tudo, infelizmen-te, com o ‘de acordo’ destacasa”, referindo-se ao Legis-lativo.

Rios Junior chegou a pe-dir aos vereadores para nãovotarem qualquer projeto deorigem do Executivo quevenha a perpetuar este erro,como forma de se pressionara imediata preparação e exe-cução de concurso público.

Alguns vereadores apoi-

aram a idéia de mobilizar asociedade em prol da reali-zação de inscrições prévias,o que, para eles, serviriatambém como instrumentode educação e de prática doexercício de cidadania, numenvolvimento de toda a po-pulação.

O que diz omunicípio:

O oficial de Gabinete,Dr. Benjamim Belo, ouvidoa respeito, informou que: 1 –Não acho justo que funcio-nários sejam dispensados dohorário normal de prestaçãode serviço para comparece-rem à Câmara num dia emque ali não se votava ne-nhum projeto de interessedeles; 2 – Quanto ao concur-so, posso afirmar que a ad-ministração irá realizá-loainda este ano, para o pesso-al do magistério, inclusiveserviçais; 3 – Sobre a ques-tão da Previfor, acredito queé preciso haver um estudomais complexo, pois ao quesei, os funcionários públi-cos, de acordo com a lei, seaposentam com salários atu-alizados e estes, se fosseatendido o pleito de Junior,jamais pagariam o suficien-te para obterem tal benesse.Sou de opinião que um cál-culo atuarial evidenciaráesta verdade; 4 – Quanto aoplano de carreira, apesar doestudo apresentado ao pre-feito estar muito bem feito eembasado, os valores ali pre-conizados se aprovados, in-viabilizariam o municípioem pouco tempo. Os limitesde 60% impostos por lei,seriam facilmente extrapola-dos e então, aí sim, estariacaracterizado o crime de res-ponsabilidade.

Sinônimo/nome popular: Cobreiro.

O que é?É uma doença decorrente da

reativação do vírus da varicela (ví-rus varicela-zoster) em latência, queafeta adultos e pacientes com a imu-nidade comprometida.

Como se desenvolve ou se adquire?Causas diversas podem ocasi-

onar uma reativação do vírus, cau-sando a erupção do herpes zoster.

Não existem evidências de queuma pessoa possa desenvolver her-pes zoster como resultado do con-tato com paciente com varicela ouherpes zoster. Mas o contato diretocom as lesões cutâneas pode resul-tar na transmissão de varicela a umapessoa suscetível.

Em geral, não há recorrência doquadro de herpes zoster; apenas5% dos pacientes podem ter recor-rência, usualmente no mesmo local.

Qualquer pessoa que tenha tidovaricela é suscetível de ter herpes.Em geral são adultos com mais de50 anos e a incidência aumenta coma idade avançada. Também é maiscomum em pessoas com doençasque alterem sua imunidade, como jádescrito.

O que se sente?

Antecedendo as lesões de pele,os pacientes referem muitas vezesmal-estar, dor de cabeça, febre, do-res nevrálgicas (nos nervos), perdade sensibilidade, ardência e cocei-ra locais. A lesão típica é uma vesí-cula (bolha pequena) sobre umabase avermelhada na pele, em ge-ral em grupos coalescentes.

Surgem de modo gradual, le-vando 2 a 4 dias para se estabele-cerem. Quando não ocorre infecçãosecundária por bactérias, as vesícu-las "secam" formando crostas e oquadro evolui para a cura em 2 a 4semanas. As regiões mais compro-metidas são a torácica, cervical(pescoço), trigêmeo (face), e lombo-sacra (cintura para baixo).

Em pacientes com imunidadealterada podem surgir em localiza-ção atípica e se disseminar.

A erupção é unilateral, raramen-te ultrapassando a linha média, se-guindo o trajeto de um nervo.

A dor é bastante intensa, não érara durante a erupção de pele,embora geralmente diminua nospacientes com menos de 50 anos eà medida que a doença melhora.

Em pacientes com mais de 50anos, a dor pode persistir depois decuradas as lesões de pele - é a cha-mada nevralgia pós-herpética. A ne-vralgia pode ser uma seqüela a lon-go prazo, ocorrendo em 10 a 15%dos pacientes, aumentando com aidade. Na maioria das vezes se re-solve espontaneamente dentro dos

primeiros 12 meses, mas pode per-sistir por anos. A dor é com freqüên-cia intensa e debilitante. Pode semanifestar com combinações decoceira, ardência com perda de sen-sibilidade local e dores intensas sú-bitas e agudas. Um leve toque nolocal pode induzir a um desconfortoacentuado.

Como se faz o diagnóstico?O aspecto das lesões é típico,

em geral, para o diagnóstico de her-pes zoster.

Existe um exame de coleta domaterial da base da vesícula (bolhapequena) que é inespecífico, sendoos mesmos achados para a varice-la, herpes simples e zoster.

Como se trata?As medidas sintomáticas auxi-

liam e são muito eficientes, princi-palmente, no alívio da dor.

A terapia antiviral, em infecçõesnão complicadas, acelera a cicatri-zação, reduzindo o número e diasde desenvolvimento de lesões no-vas e aliviando a dor do zoster. Aterapia antiviral é útil se iniciadadentro das primeiras 72 horas de-pois do início das lesões de pele epode ser de muita importância nospacientes com mais de 50 anos ouimunocomprometidos.

Como se previne?Não existe prevenção até o

momento.

Herpes ZosterPATRÍCIA LIMA BAPTISTA

A secretária da FACISA- Faculdade de Ciências daSaúde, Itânia Pinheiro So-ares, defendeu, dia 25 defevereiro, na UniversidadeFederal de Lavras (UFLA),sua dissertação de mestra-do intitulada "ProspecçãoQuímica e Sensorial doCafé".

Sua banca examinadorafoi composta pelo seu ori-entador, Prof. Dr. Maurodos Santos de Carvalho epelos professores doutores,Maria das Graças Cardoso(UFLA) e Débora de Al-meida Azevedo (UFRJ).

O curso de mestrado foirealizado, durante dois anos,através do Programa de Pós-graduação, nível mestrado,em Agronomia, Agroquími-ca e Agrobioquímica daUFLA. Itânia formou-se emQuímica, em 1998, pelaFAFI- Faculdade de Filoso-fia, Ciências e Letras daFUOM e especializou-se emQuímica no ano de 1999(Pós-graduação Latu – Sen-su) pela UFLA.

“O café é classificadosubjetivamente por especia-listas de acordo com o aromae sabor. A importância deste

trabalho foi na contribui-ção para o desenvolvimen-to de metodologias paraclassificação do café deforma analítica e objetiva”,finalizou Itânia Pinheiro.

Funcionária da FUOMrecebe título de mestra

PREFEITURA MUNICIPAL DE CÓRREGO FUNDOEstado de Minas Gerais

DESPACHO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

Nos termos do artigo 26 e seu parágrafo único, incisos I, II e III daLei nº 8.666 de 21/06/93, fica autorizada a contratação da PsicólogaMorgana Cristhianne Aparecida Lima, com residência em Formiga – MGà Rua Luis Torres nº 29 - Centro, por inexigibilidade de licitação dos seusserviços, à vista da notoriedade singular da prestadora de serviços cujaMorgana Cristhianne Aparecida Lima pela sua experiência, conforme cur-riculun vitae que acompanha este despacho está a indicar indubitavelmen-te que seu trabalho é essencial e o mais adequado à plena satisfação doobjeto do contrato. A escolha está aí justificada suficientemente, como opreço dos serviços de R$ 594,00 (Quinhentos e noventa e quatro reais )mensais.

Prefeitura Municipal de Córrego Fundo-MG.

Córrego Fundo, 10 de Março de 2003.

_________________________ GERALDO GILBERTO VAZ Prefeito Municipal

Extrato de Contrato

Contratante: Prefeitura Municipal de Córrego FundoContratada: Morgana Cristhianne Aparecida Lima.Objeto: Prestação de serviços de Notória Especialização de Psicó-

loga.Valor: R$ 594,00 - Quinhentos e noventa e quatro reais.Dotação Orçamentária: 12 361 1202 2.048 3190 04.Vigência: Março a Dezembro de 2003.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CÓRREGO FUNDOEstado de Minas Gerais

DESPACHO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

Nos termos do artigo 26 e seu parágrafo único, incisos I, II e III daLei nº 8.666 de 21/06/93, fica autorizada a contratação da Terapeuta Ocu-pacional Andresa Vaz de Oliveira, com residência em Formiga – MG à RuaLaurindo Rodrigues nº 103 - Quinzinho, por inexigibilidade de licitação dosseus serviços, à vista da notoriedade singular da prestadora de serviçoscuja Andresa Vaz de Oliveira pela sua experiência, conforme curriculunvitae que acompanha este despacho está a indicar indubitavelmente queseu trabalho é essencial e o mais adequado à plena satisfação do objetodo contrato. A escolha está aí justificada suficientemente, como o preçodos serviços de R$ 694,00 (Seiscentos e noventa e quatro reais ) men-sais.

Prefeitura Municipal de Córrego Fundo-MG.

Córrego Fundo, 11 de Março de 2003.

_________________________ GERALDO GILBERTO VAZ Prefeito Municipal

Extrato de Contrato

Contratante: Prefeitura Municipal de Córrego FundoContratada: Andresa Vaz de Oliveira.Objeto: Prestação de serviços de Notória Especialização de Tera-

peuta Ocupacional.Valor: R$ 694,00 - Seiscentos e noventa e quatro reais.Dotação Orçamentária: 10 301 1003 2.032 3190 04.Vigência: Março a Dezembro de 2003.

Page 8: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 20038 NOVA IMPRENSA

ESPAÇO 2003CLAUDINÊ SILVIO DOS SANTOS

É TEMPO DE EVANGELIZAR

PE. FELIPE DALCEGIO - SCJ

“Quaresma e

Conversão”O mês de março, que estamos iniciando, traz de volta

o período forte da Quaresma, que começa com a “Quar-ta-feira de Cinzas”. Fim das festas carnavalescas. Come-ço de uma caminhada de quarenta dias, que nos leva atéa Páscoa do Senhor Jesus.

Esta caminhada, também chamada de Quaresma, é umgrande convite à conversão, à oração, ao jejum e à peni-tência. Durante esse tempo, a Igreja pede que seus filhose filhas procurem se aproximar mais de Deus, pela parti-cipação nos sacramentos e dos irmãos, pela caridade e asboas obras.

Campanha da FraternidadeNo Brasil, a Quaresma coincide com a Campanha da

Fraternidade, há quase quatro décadas. A Campanha daFraternidade iniciou em 1964 e, no início, buscou a re-novação interna da Igreja. Ela se adaptou às novidades doConcilio Vaticano Segundo e às exigências pastorais dasociedade brasileira.

Num segundo momento, a Campanha da Fraternida-de se preocupou com a realidade social do povo, denun-ciando o pecado social e buscando promover a justiça,segundo os projetos das Conferências de Medellín e Pu-ebla.

Já mais perto de nós, numa terceira fase, a Igreja sevolta para situações existenciais do povo brasileiro. Tra-ta dos grandes temas que incomodam nossa gente, comoa Fome, o Menor, o Negro, a Mulher, o Mundo do Traba-lho, a Família, a Educação e o Desemprego, entre tantos.

E por detrás de todas as reflexões e questionamentos,surge o convite forte de Isaías, repetido por João Batista,como o encontramos no início do capítulo 3 do Evange-lho de São Mateus: “Convertei-vos porque está próximoo reino dos céus. Preparai o caminho do Senhor, endirei-tai-lhe as veredas.”.

Espiritualidade QuaresmalA grande marca da Quaresma é sua dimensão Pascal.

Comemorando o acontecimento salvador da Morte eRessurreição de Jesus, a Igreja quer celebrar o novo nas-cimento dos que serão batizados. Ela renova a vida dosque foram batizados e a reconciliação dos pecadores ar-rependidos. A Quaresma prepara a festa da Páscoa!

É importante, na espiritualidade da Quaresma, umaprofunda e prolongada escuta da Palavra de Deus. É essaPalavra que vai iluminar nossa vida e nos levar à conver-são. O confronto com o Evangelho gera atitudes deamor e graça.

Celebrar a Quaresma é, antes de tudo, poder experi-mentar a presença e a comunicação da graça salvadora deDeus. É renovar a profissão de fé, no Deus libertador quecaminha com seu povo. Um Deus que nos tira da escra-vidão do pecado e da injustiça que nos oprime.

Repetimos a experiência do povo de Israel, conformeé descrita em Deuteronômio capítulo 26, versos 4 e se-guintes: “Nós clamamos ao Senhor, Deus de nossos pais,e o Senhor ouviu a nossa voz e viu nossa opressão, nossocansaço e nossa angústia. E o Senhor nos libertou doEgito!”

Tríplice propostaCelebrar a Quaresma é fazer um grande mutirão em

busca da verdadeira libertação. Vencer o deserto e atra-vessar o Mar Vermelho é, para nós, conquistar espaçosde desenvolvimento e de uma vida humana mais plena edigna. Para alcançarmos essa meta, a Igreja nos faz umatríplice proposta: a oração, o jejum e a esmola.

Esses três elementos nos permitem alcançar a conver-são interior, melhor relacionamento com Deus e maior emais plena convivência com os irmãos. Assim reza umaoração quaresmal da Igreja: “Corrigis nossos vícios, ele-vais nossos sentimentos e fortaleceis nosso espírito fra-terno!”

Formiga, Crônicas da Cidade AmadaFRANCISCO JOSÉ GÉA

A música sempre estápresente em todos os acon-tecimentos da nossa existên-cia, sendo que ela se tornauma trilha sonora da vida.

Poucos avaliam a forçade uma canção. Quando elaé eficaz e penetrante, estasingela junção de notas mu-sicais, são tão significantes,que algumas acrescidas deversos, redescobrem e poeti-zam o óbvio. A canção é omais valioso material, queem forma de um produto,consegue dois prodígios,com o máximo de simplici-dade, no máximo de signifi-cação.

Uma das maravilhas damúsica é que ela tem o poderde nos remeter para longín-quos lugares do passado,apenas com suas notas mu-sicais.

Ao ouvir uma canção,logo vem a lembrança defatos, lugares, acontecimen-tos ou até de um ex-amorque ficou para trás.

A música é um universode sons e idéias, que podeser a chave que abre as por-tas de uma recordação, sen-do que, por esta porta, eupasso há muitos anos.

Faço parte desta linha-gem de pessoas que adorama música e não é por acasoque sou um dos maiores co-lecionadores de discos doEstado.

Qual de outras criaçõescongregam tantas significa-ções de tão rápida assimila-ção? Somente a música, sen-do que a sua multiplicação éo canto, o disco, o rádio, ocinema, a televisão, os sho-ws ao vivo, e até o assovio éfator multiplicador do suces-so de uma música, tornando-a mais sedutora.

O fascínio de cada melo-dia é diferente, muda de pes-soa para pessoa, mas o sen-timento é o mesmo.

Através dos séculos entreas inevitáveis mutações degostos, estilos e variedades,a música logrou preservar asua característica do gostomelódico, principalmentenas orquestrações, sendoque estas é que marcam aspessoas. Além do mais, amúsica tem uma linguagemuniversal.

A canção permite a sa-gração imediata e emocio-nante de todos os sentimen-tos, sendo que os músicos eos grandes compositores, euos considero como verdadei-ros sacerdotes, pois, com suamúsica, conseguem tocar aalma e a sensibilidade de umpovo.

No cinema, desde o iní-

cio do filme sonoro, a músi-ca sempre teve um papelmuito importante, pois elaenriquece a obra visual, poristo é que melodias executa-das em filmes, sempre ficammarcadas nos espectadoresmais atentos e com mais sen-sibilidade artística.

No antigo Cine-Glória, amagia e o encanto daquelacasa de diversão era tanta,que até hoje é lembrada esaudada, por aqueles que ti-veram o privilégio de conhe-cê-lo. Falar da importânciado Cine-Glória, na formaçãocultural de uma geração in-teira de formiguenses, pormais de 30 anos, é repetiraquilo que todos já sabem.

Uma das coisas maisagradáveis, antes do iníciodas sessões cinematográfi-cas do Glória, era ouvir asmúsicas que eram tocadasnos intervalos, e até hoje,quando reencontro algumformiguense, por onde viajo,quando o assunto é nossacidade, invariavelmente,sempre escuto a mesma per-gunta:

_ Você se recorda doCine-Glória? E das músicasque tocavam nos intervalos,que delícia! Você lembra?

Sim, aquelas músicas,ninguém esquece, que eramtocadas em uma pick-up, damarca Telefunken, em dis-cos de vinil, cujo repertórioe seleção, eram do jovemDeodoro de Carvalho, o fi-lho do Professor Franklim,que apesar da pouca idade,tinha um gosto bem apura-do. Apenas o prefixo inicial,da “CAVALLARIA RUSTI-CANA”, tinha sido escolhade seu pai. Outra obra clás-sica, que também era ouvi-da, com muito agrado, trata-va-se de “A CAVALGADADAS VALQUIRIAS”, deRichard Wagner, cujo temafazia parte da trilha do filme“Fantasia”, um desenho deWalt Disney.

Estas duas obras eramouvidas desde 1952 (ano dainauguração do cinema) atéjunho de 1957, quando foiinaugurado o Cinemascope,e foi quando retiraram aenorme cortina frontal datela, eliminando também osom do gongo eletrônico,que soava três vezes, logoapós o prefixo musical e an-tes de iniciar-se a projeção.

Com o passar dos anos,uma enorme variedade demelodias era tocada nos in-tervalos das sessões. Em1956, por ocasião da exibi-ção do filme, “Música e Lá-grimas” (The Glen MillerStory), a trilha sonora deste

filme foi tocada até a exaus-tão, com destaque para asmelodias: “MOOLIGHTSERENADE”, “TUXEDOJUNCTION”, “SUNRISESERENADE”, “IN THEMOOD”, “SERENADE INBLUE”, “SPRING OF PE-ARLS”, e “CHANTANO-GA CHO CHO”. No ano de1957, no filme que inaugu-rou o sistema de Cinemasco-pe, foi “Melodia Imortal”(The Eddy Duchin Story),que continha uma belíssimatrilha sonora, abrilhantadano piano de Carmen Ca-vallaro, acompanhava todo ofilme. Esta trilha tambémtocou até a exaustão, comdestaques para: “MANHAT-TAN”, “WHISPERING”,“SHINE ON HARVESTMOON”.

Ao longo dos anos, nossalões do Cine-Glória, ou-via-se ainda: “FLAMINGO”da Orquestra de Len Ste-vens, “LOVE GYPSY”(Amor Cigano) da OrquestraGeorge Melachrino, “CO-RONEL BOGUEY”, temado filme “A Ponte do RioKwai”, com a orquestra deMarty Gold, “DON’T BETHAT QAY” de Benny Goo-dman e até “CHERRYPINK AND APPLE BLOS-SOM WHITE” (CerejeiraRosa) da orquestra de PerezPrado.

Por volta dos anos de1962/63, praticamente ouvi-am-se apenas as orquestrasde Billy Waughan e RayConiff, que estavam no augedo sucesso, sendo que estasreinavam absolutas até o fe-chamento do cinema. DeBilly Waughan tocava-semuito: “WHELLS”, “LOOKFORASTAR”, da trilha so-nora do filme “O Circo dosHorrores”, “THEME FROMA SUMMER PLACE”, datrilha sonora do filme“Amores Clandestinos”,“PATRICIA”, “MOON RI-VER”, “BERLIN MELO-DY”, “LA PALOMA”,“TEA FOR TWO”, “PIC-NIC” da trilha sonora do fil-me “Férias de Amor”, “PER-FÍDIA” E “QUIEREMEMUCHO”.

Da grande orquestra ecoral de Ray Coniff tocava-se também as seguintes me-lodias: “LOVE IS MANNYSPLENDORE THING”, datrilha sonora do filme “ OSuplício de Uma Saudade”,“BESAME MUCHO”,“AQUELLOS OJOS VER-DES”, “THREE COINS INFOUNTAIN” da trilha sono-ra do filme “A Fonte dosDesejos”, “NIGHT ANDDAY”, “APLAUSE”, “THE

BLOP”, da trilha sonora dofilme “A Bolha Assassina” e“IN THE MOD ON LOVE”,dentre tantas outras.

Estas melodias, juntocom os filmes, marcarammomentos inesquecíveisque, até hoje, povoam os so-nhos, de quem um dia fre-qüentou o Glória.

Em resumo, abaixo, vêmas 12(doze) melodias maistocadas, nos intervalos dassessões do Cine-Glória, aolongo dos anos em que omesmo funcionou, ficandoassim como uma discografiabásica:

01) “CAVALLERIA RUS-TICANA” de P. Mascagni02) “MOOLIGHT SERE-NADE”03) “TO LOVE AGAIN”04) “LA PALOMA”05) “BESAME MUCHO”06) “LOOK FOR A STAR”07) “LOVE IS MANNYSPLENDORE THING”08) “LOVE GYPSY”09) “AQUELLOS OJOSVERDES”10) “THREE COINS INFOUNTAIN”11) “FLAMINGO”12) “BERLIN MELODY”

“FIM”Francisco José Géa

NOTAS DO AUTOR: O tí-tulo desta crônica foi toma-do emprestado, do nome deum filme, que fez enormesucesso nos anos 50, princi-palmente em Formiga. Estacrônica é dedicada ao Sr.João Cesário de Mendonça,o popular João Gato, um for-miguense radicado em An-gra dos Reis (RJ), sendo queele foi a fonte de inspiraçãopara que tal trabalho fosserealizado.

Esta crônica: “MELO-DIA IMORTAL” é parte in-tegrante do livro: “Formiga,Crônicas da Cidade Amada”(FJG)

“Melodia Imortal”

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Formiga - 14 de março de 2003 9NOVA IMPRENSA

Notícias daCâmara

MUSICOTERAPIA

ELIZABETH SILVEIRA CASTROBAPTISTA DE SOUZA

RODRIGO [email protected]

Haverá formas científicas quepossam testar ou checar a existên-cia do inconsciente? Poderá al-guém testemunhar o sonho alheio,ou este é uma criação solitária? Sea ciência depende da reproduçãode experiências como comprova-ção da veracidade de uma asserti-va, será a psicanálise científica (jáque, por sua natureza e função,lida exatamente com o inconscien-te das pessoas...)?

Segundo o psicanalista inglêsAdam Phillips (entrevistado das pá-ginas amarelas da revista Veja, de12.03.03), que atualmente faz a se-gunda tradução da obra freudianapara o inglês, sempre existiu o re-ceio de que a psicanálise soassemeio mística e artística, o que fogeao cientificismo convencional. Afir-ma ele que houve época, na Ingla-

terra, em que muitos pintores e es-critores, como Virgínia Woolf, porexemplo, se interessaram pelos es-critos de Freud e deles se valeramem seus trabalhos artísticos, tendo-lhes sido negada, porém, credibili-dade pelo meio científico. Tal prer-rogativa foi dada, sim, aos médi-cos, em primeiro lugar e a seguirtambém aos psicólogos. Essa eraa respeitabilidade da obra deFreud, desde o seu início.

Nos anos 50, James Stracheye Ana Freud, neta do Pai da Psica-nálise, traduziram do alemão parao inglês toda a obra freudiana,acrescentando novos termos esubstituindo com eles a simplicida-de da obra original, dando-lhe a co-notação científica que nos foi pas-sada. Buscaram com isso a legiti-midade e aceitação que realmen-te aconteceram. Atualmente, ob-servamos que pessoas de váriossegmentos terapêuticos e pedagó-gicos servem-se da leitura da obrade Freud com objetivos que visamcompartilhar emoções e vivências

como formas terapêuticas e profi-láticas. Aqui se enquadra, dentreoutras, a Musicoterapia, quando seutiliza de atividades musicais queinduzem a “viagens interiores”,com o objetivo de sondar o mundoinconsciente e seus arquétipos, emvários graus de desenvolvimento eesclarecimento. Este salto da rea-lidade externa para o misterioso eprofundo interior humano pode re-velar facetas importantes para oautoconhecimento que venham aestabelecer pontes de ligação en-tre o que se sente e o porquê dossentires. Esse procedimento musi-coterápico em que as característi-cas dos sons e das imagens, indu-zidas por meio deles, se equiva-lem, analisa esses dados à luz dosconceitos freudianos, somados, éclaro, a Jung, a Lacan e outros con-ceituados estudiosos que amplia-ram os fundamentos da obra deFreud com suas colocações.

Assim como a psicanálise éuma cura pela linguagem e ali, aspalavras são importantes, a Musi-

coterapia é uma cura pela música,e nela os sons são importantescomo portadores de emoções e co-municadores delas. É sabido esentido que sons musicais podemter conotações de cores, texturas,cheiros, paladares, velocidades eritmos diversos, o que leva os ou-vintes a conceituações emocionaiscorrelatas. Por exemplo, as músi-cas mais lentas prendem-se a sim-bolismos de paz, candura, ternura,amor ou talvez de tristeza e solidãoe as imagens relacionadas a elespodem condicionar-se a cenas,histórias pessoais em que essesmesmos conteúdos emocionaisexistam, sendo por elas mobiliza-dos. Nessa movimentação, saemdo mais íntimo dos ouvintes, suasvivências adormecidas, que pode-rão ajudar na compreensão dasemoções doentias de hoje, aque-las que os influenciam e direcio-nam seus pensamentos e condu-tas atuais. Ao contrário, músicasrápidas e de sons agudos levam aoutras conotações sonoras, visuais

e emocionais. Sons graves podemsoar pesados e amedrontadores,escuros e misteriosos, enquantoque os agudos podem sugerir cla-ridade, limpidez, alegria e seguran-ça. Podem ser também canalizado-res para sensações de hiperativi-dade, ansiedade e outras fobias,que tanto acometem as pessoasnesse mundo em constante mu-dança.

O interessante, nesse trabalho,é que se pode substituir conteúdosdoentes por emoções artísticasmais construtivas que acalentem,acalmem o indivíduo acelerado ouque motivem à ação a pessoa depri-mida ou inativa. Ouvindo sons mu-sicais apropriados, podemos “pu-xar” as lembranças mais esqueci-das, as mais ocultas, trazendo luz asituações problemáticas do passa-do para, em seguida, substituir asemoções negativas por elas produ-zidas e armazenadas no inconsci-ente por sentimentos positivos, sa-nando as feridas interiores. Tudoisto, através de determinados con-

teúdos sonoros (timbres, modula-ções, volumes, fios melódicos as-cendentes e descendente, velocida-des, etc) contidos nas músicas utili-zadas. Em várias universidadesamericanas, formadoras de musico-terapeutas, as pesquisas levam aouso de determinadas músicas paracertas situações-problema, com re-sultados excelentes. Vimos rece-bendo, através de nossas associa-ções estaduais de Musicoterapia eda UBAM - União Brasileira de Mu-sicoterapia - livros e revistas vindosdali, cujas pesquisas e sugestões demúsicas muito nos orientam. Afinal,Musicoterapia é ciência? Ouso afir-mar que as experiências, repetidaspor todo mundo, testam a veracida-de de seus resultados e que asmudanças emocionais construtivasacontecem. Com base nisso e emmeus próprios resultados, continuoa trabalhar, cada vez mais conven-cida de que é possível ajudar aspessoas infelizes, desajustadas oudoentes a mudar, para melhor, comMúsica, naturalmente!

O modelo psicanalítico e a Musicoterapiacomo áreas científicas paralelas

Conselho da Mulher

A vereadora Gasparina,em defesa da classe femini-na, após ter parabenizadotodas as mulheres da cida-de pelo o dia Internacionalda Mulher, transcorrido noúltimo dia 08/03, pediuurgência ao Executivo noprocesso de indicação dosmembros do Conselho daMulher, criado nesta cida-de há algum tempo. Devi-do à falta de nomes para opreenchimento das vagasno Conselho, a populaçãofeminina da cidade de For-miga tem perdido um gran-de meio de apoio às suascausas, pois a falta de fun-cionários mantém o Conse-lho inativo. “O Conselhoda Mulher tem como prin-cipal objetivo dirimir sobretodos os assuntos que en-volvam a mulher formi-guense. É de suma impor-tância ter ativo em nossacidade um órgão comoeste”, concluiu a vereadora.

Pista de Skate

O vereador Alvano Pie-roni enviou requerimento aoExecutivo para que se provi-dencie um alambrado oucerca na pista de skate loca-lizada na rodoviária. Segun-do o vereador, aquele localtem sido motivo de muitascríticas devido a grande fal-ta de segurança. “Ficar nasproximidades é correr gran-de risco de ser atingido porum skate “voador”. É im-prescindível aumentar, ali, asegurança, antes que algopior aconteça” completou overeador.

Educação Municipal,muitos problemas...

A secretaria de educação,representada pelo seu secre-tário adjunto, Anuar Teodo-

ro Alves, enviou à Câmaraum ofício em resposta àsperguntas do vereador Se-bastião Rangel, que foi vis-to como insuficiente. O ve-reador ridicularizou o ofícioe sua resposta, por motivosde falta de administração eresponsabilidade. Disse ele:“Não houve boa vontade dasecretaria. O que pedi é mui-to fácil de ser respondido, éinadmissível a Secretaria deEducação não saber quantosalunos são transportadospelos carreteiros, e quem sãoestes alunos. Onde está a or-ganização nesta secreta-ria?”. Sebastião Rangel ain-da disse mais: “Se no prazode 30 dias eu não estivercom as respostas do requeri-mento feito àquela secreta-ria, estarei enviando ao Mi-nistério Público uma denún-cia, referindo a este caso, oque poderá acarretar ao exe-cutivo pena sobre crime deresponsabilidade fiscal”.

O vereador Flávio Cu-nha, aproveitando o assunto,tomou parte do discurso di-zendo: “Na comunidade deBoa Esperança existemaproximadamente 15 crian-ças cursando o ensino fun-

damental, que estão acor-dando às 05:00h para pode-rem ter acesso à escola”. O

vereador propôs ao Executi-vo um prazo de 15 dias paraque se mantenha ali um veí-culo para sanar o problemadestas crianças, ou, seme-lhantemente ao vereadorSebastião Rangel, estará en-viando ao Ministério Públi-co mais esta denúncia. Com-pletou Flávio: “O executivotem condição, tem dinheiro,e não faz nada, nós não po-demos aceitar esta situação“.

E o descaso com a educa-ção no município não párapor aí. O vereador MarcosFerreira, indignado, uniuforças à vereadora VitóriaCorrêa, no que diz respeitoaos alunos do bairro ÁguaVermelha.

Ali reside uma grandeparcela de alunos que estu-dam no bairro Bela Vista,mais precisamente na Esco-la Municipal Franklin deCarvalho. Segundo as mãesdos alunos, o benefício, queseria ter uma Van, Kombi ousimilar, para o transportedestes alunos, sempre é co-locado e tirado pelo Execu-tivo. A vereadora VitóriaCorrêa já esteve em algumasreuniões com o Sr. Prefeito,contudo, nada, ainda, foi fei-to em benefício das criançase de seus pais.

Diante destes fatos, oVereador Marcos discursoudizendo: “O que estas mãesestão passando é humilha-ção, não iremos mais esperara boa vontade do Prefeito, seo problema não for contor-nado pelo Executivo, envia-remos ao Ministério Públicoesta denúncia, não podemosser coniventes com estefato”.

AM - 850 KHZ

61 anos no ar!

RÁDIODIFUSORA

FORMIGUENSE

PARABÉNS

Polícia Militar

Sebastião Rangel suge-riu à casa que enviasse aocomandante da Polícia Mi-litar um requerimento pe-dindo que o mesmo possaprovidenciar um aumentono contingente da PolíciaMilitar nesta cidade. Se-gundo ele, Formiga não émais uma pequena cidade.Aqui também tem aconteci-do barbaridades no que serefere à violência, “e nóstemos que nos antecipar aocrescimento da violênciaem nossa cidade”. Comple-tou pedindo que: “a casaenvie ao secretário de Segu-rança Pública do Estado umrequerimento para o provi-mento do aumento do con-tingente da nossa Polícia,pois o que se percebe é umagrande falta de soldados eequipamentos para que osmesmos possam desempe-

nhar suas funções”.Ao discutir o assunto,

foram lembrados os últi-mos acontecimentos vio-lentos ocorridos na cidade,como o assassinato no car-naval, de um pai de famí-lia, e as outras facadas da-das e recebidas neste mes-mo carnaval, e ainda a in-vasão do campo do Guara-ni por torcedores que pre-tendiam agredir o juiz dapartida, o que ocasionou otérmino do jogo. SegundoZezinho Gaiola, se nãomudarmos esta situação, ochavão “Formiga, cidadedas facas tramontinas”continuará sendo realida-de, e isso é inadmissível.“Somente a presença daPolícia Militar pode coibiratos como estes aconteci-dos nos últimos dias”,completou o vereador.

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Formiga - 14 de março de 200310 NOVA IMPRENSA

Literatura:

Colaborador doNOVA IMPRENSAlança romance‘Bestiário’

Prezadooooooooo Paulo Coelho, estarei lançando o romance Bestiá-rio, 272 págs, dia 12/03/2003, na Livraria Café com Letras, em BH.Posteriormente, lançarei o livro aí em Formiga. Paulo, os fragmentosdo livro foram publicados pela primeira vez em seu jornal, sob o pseu-dônimo Valter Goes. O Casamento de Higino Barbo, por exemplo, é umdestes fragmentos. Se um dia o livro fizer sucesso,pode creditar mais este, ao seu pioneirismo.

Um abraçoAbelardo de Carvalho

A história:

Abelardo de Carvalho: mais um ‘malucobeleza’ que cruzou o nosso caminho

Um dia, um cara alto,esguio, falando pausada-mente, trazendo debaixo dobraço uma enorme quanti-dade de papéis em pastasmal arrumadas, entrou por-ta adentro de nossa redação,que sempre funcionou emespaço aberto e, portanto,com apenas uma porta, e foilogo avisando: “seu jornal ébom e quero escrever aqui”.

Em menos de cinco mi-nutos já estava tudo acerta-do e o ‘intruso’ se tornaraamigo e colaborador se res-ponsabilizando com maes-tria e afinco por nossa colu-na de artes, edição 080 quecirculou em 04/09/98.

Inovador para os parâ-metros da região, seus arti-gos e comentários logomostraram sua sensibilida-de e a importância queaquele moço teria para apreservação e divulgaçãoda arte e cultura regionais.

Suas pinturas e restaura-ções em tetos de igrejas ex-trapolaram sua obra emIguatama-MG, sua cidadenatal, onde pintou sete pai-néis no teto da igreja local,tendo ele criado em Peruí-be-SP, um painel com 400m2, onde contou, com mui-ta arte, as histórias da bí-blia. Esta obra veio a públi-co via Internet e navegoumundo afora.

Quem quiser conferi-laacesse: www.hynet.com.br/saojose.

Abelardo, companheirode muitas lutas, inclusivenas encetadas em favor domeio ambiente, foi para nósuma espécie de ‘chave decadeia’, em Brasília. Elenos abriu muitas portas esuas esculturas feitas comlixo FIAT e construídas nohall principal do Teatro Na-cional fizeram, por sua ou-sadia, coragem e originali-dade, nossa causa mais ra-pidamente conhecida, eatraíram para o nosso ladointelectuais e ilustres repre-sentantes do meio acadêmi-co de diversos estados ali

presentes.Em julho de 1999, além

da coluna de arte, com opseudônimo de ValterGóes, Abelardo fazia comque centenas de e-mails ecartas chegassem à redação,na tentativa de mudarem ocurso da história contadaem sua coluna Folhetim,que todos acreditavam serhistória real. Em dado mo-mento, pressentindo que oprotagonista principal esta-va a ponto de cometer umaloucura, tentavam uns, atépor interurbano, demovê-loda idéia, e a redação duran-te mais de semana, convi-veu com o drama de ouvirverdades, conhecendo amentira e ainda nos obri-gando a acalmar as preocu-pações dos leitores.

Foi também com ele quelançamos o suplemento cul-tural ‘O Público’, em cader-no colorido, separado, deperidiocidade mensal e que,por sua estrutura e arrojadoprojeto, mereceu por partedo Ministério da Educaçãoe Cultura, aprovação parase enquadrar na Lei de In-centivos Fiscais à Cultura.

Apesar de ser muito elo-giado nos meios culturaisdesta e de outras cidades,em seu último número edi-tamos mais de 5000 exem-plares, disputados avida-mente pelos estudantes uni-versitários desta e de outrascidades.

Este foi, provavelmente,o mais cuidadoso e originalesforço de divulgação cul-tural literária concentradoem uma só obra já produzi-da nesta região.

Abelardo de Carvalho(redator), Paulo Coelho(editor), Dalton Garcia (re-visor) e Márcio Camargo(diagramador), apesar decada um ter seu encargobem definido, se reuniamvárias vezes durante o mês,sempre até altas horas danoite, e as idéias ali ‘pari-das’, iam tomando corpopara que, em tempo recor-

de, com muito esmero e cri-atividade, surgisse o novonúmero, inédito, recheadode humor e de críticas polí-ticas, tudo condensado nonúmero do ‘Público/Priva-do’.

Ler e entender todas asmensagens nele contidasera tarefa difícil. Além dasartimanhas escondidas emsua inédita forma de diagra-mação, nos valíamos deinúmeros outros recursosvisuais e de jogos de pala-vras que se contrapunhamou se sobrepunham, trazen-do sentido muitas vezesduplo ou induziam o leitora outros caminhos, aguçan-do-lhe a mente e fazendodeles, de forma interativa,participantes ativos destaque, também para nós, erauma forma de expressão, dearte.

Tudo recheado de boasentrevistas com gente famo-

Recordando:

sa e matérias sobre artistasrenomados.

Adélia Prado abriu a sé-rie, Frida Kallo, Grupo So-brevento, Fernanda Maga-lhães, a entrevista comHumberto Borém, a visitaao atelier de Nilton Bueno,divinopolitano, que aosonze anos já aprendia comHeraldo Alvim, foram pu-blicações que, certamente,estão guardadas com muitocarinho por muita gente queentende de arte e cultura esabe o quanto estes citadosacrescentaram e, alguns de-les ainda acrescentarão aonosso patrimônio cultural.

Portanto, este projeto foicompetente, sim. Talvez, te-nha sido um pouco prema-turo no tempo, ou muito ar-rojado em suas formas deabordagem dos temas mas,pode e deve ser, quem sabeem breve, testado mais umavez.

Abertura de matéria comFernanda Magalhães:

Frases:

Page 11: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 2003 11NOVA IMPRENSA

Cida RezendeBestiário, como o pró-

prio subtítulo nos esclarece,são histórias oficiosas, ouseja, histórias nem sempreverídicas. Histórias muitasvezes fundamentadas emversões, boatos, cantigas,repentes, disse-me-disse.São histórias colhidas deuma cultura oral que atra-vessou décadas sendo depu-radas, reconstruídas, questi-onadas, filtradas e acresci-das.

São histórias de domíniopopular, portanto. Históriasde fracassos e fracassados,vistas sob um ângulo bemhumorado, muitas vezes es-catológico. Como as monta-nhas de Minas, o romancede Abelardo de Carvalhonada tem de linear, indo evindo, subindo e descendo,cíclico, quase espirálico, re-cuperando histórias que pa-reciam gratuitas e esqueci-das ao longo dos capítulos.Bestiário é um exercício decarpintaria literária, funda-mentado na construção cui-dadosa dos diversos perso-nagens. Sua narrativa, livrede amarras, telúrica, rural,provinciana, sem ser regio-nal, no sentido pejorativoque comumente se dá ao ter-mo, progride num crescentecada vez mais envolvente. Éprimitivo e universal. É sin-gelo e profundo. Em resu-

mo: é o romance que faltavaao centro oeste mineiro paraque o cenário desta desco-nhecida região comece a fi-gurar entre os principais denossa literatura nacional.

Belkiss PandiáGuimarães*

Elevando os animais àdignidade dos humanos edetectando nos homens aanimalidade que inspiraseus atos, Abelardo de Car-valho compõe um povoadoficcional, no qual a tessitu-ra das paixões humanas écomposta geográfica e psi-cologicamente pela vertenteda força inegável do indizí-vel: o que não convém serdito.

A desfaçatez com quedespe a motivação humanade razões nobres proporcio-na ao texto um elegante es-tilo, pois desvela a verdadede uma violenta crítica soci-al.

O poder e a riqueza sãoconferidos aos possuidoresde uma besta que ostentadentes recobertos de ouro. Oeixo da narrativa se desen-volve ao longo do caminhopercorrido pela besta, e ospercalços sofridos pelosseus proprietários se reve-lam com punição do gestoherético de um tal Luís Gar-cia, ao lançar mão de um sig-no revestido de indiscutível

sacralidade pelo social e seconduzir fora dos cânoneséticos, destituindo os valo-res vigentes.

Um império que, a partirde então, como por sortilé-gio, se encaminha para o ter-ror e a negação de todo equalquer vislumbre do su-blime dentre os humanos.Os personagens, que a prin-cípio enunciam um esboçode sentimentos respeitáveis,são tragados pela virulênciade alguma maldição, agindodentro de uma ética repulsi-va.

Sem perder o ritmo sabo-roso da experiência rural,Abelardo de Carvalho deli-neia a destinação de um uni-verso em que a crueldade ea vilania pontuam a vida dospersonagens com o rigor dasgrandes tragédias.

A força e precisão de umestilo despojado e diretoalia-se à decisão em nãocompactuar com uma ver-são amenizada de seu olharsobre os fatos humanos, oque oferece ao texto um co-lorido que enfeitiça o leitor,tornando-o cúmplice de suaintransigente percepção dacondição humana: a bestia-lidade.

*Belkiss Pandiá Guima-rães é editora da revistaPsicanálise e Poética em

Belo Horizonte.

Lançamento do livro

O livro BESTIÁRIO, Histórias Oficiosas da Antiga Província dasMinas Geraes, 272 págs, de Abelardo de Carvalho, foi lançado (noi-te de autógrafos coquetel) dia 12 de março de 2003, às 20:00 ho-ras, na Livraria Café com Letras, em Belo Horizonte. Rua Antôniode Albuquerque, 781, Savassi. Tel.: (31) 32259973.

Opiniões sobre o romance ‘Bestiário’

O Nova Imprensa recomenda a seus leitores o novo lançamento de Abe-lardo e espera que todos os amantes da arte e da cultura estejam pre-sentes no lançamento do livro a ser realizado proximamente nesta cida-de.

Não obter o livro será imperdoável, assim como privar-se de um con-tato direto com este artista, que, apesar de sua simplicidade, certamen-te figurará dentre os grandes deste país, já devidamente reconhecidos.

Quem sabe faz a hora acontecer, e a hora do reconhecimento à artee à bagagem cultural de Abelardo está se aproximando.

Paulo Coelho - editor

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Formiga - 14 de março de 200312 NOVA IMPRENSA

PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMIGA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

ADM. 2001-2004 - Promovendo a participação do Cidadão! /WK

ABERDAN ALVES PAULOADRIANA ALVESADRIANA FERNANDESADRIANA FERREIRA MATOSADRIANO JOSÉ ALVESAFONSO DOS REIS DE BRITOAFONSO FRANCISCO DA SILVAAGRIPINA DE SOUZAAGRIPINA MARIA DO COUTOAHIR NEVES RAMOS FILHOAKI TACHIBANAALBERTINA NOGUEIRA SOARESALBERTO FRANCISCO DE MENEZESALENCAR MODESTO DE FARIAALENCAR TERRAALESSANDRO ONOFRE GONÇALVESALESSANDRO PIERONIALEXANDRE ROCHA FERREIRAAMADOR VIRGÍNIO DE FARIAAMBROSINA ALVES DE OLIVEIRAANA DA SILVA MARCELINOANA MARI DA SILVAANA MARIA DE OLIVEIRA GUIMARÃESANA TEODORO DE JESUSANDRE LUIZ FERREIRAANNA GIAROLA OLIVEIRAANTÔNIO CORDEIRO FEITOZAANTÔNIO DA COSTA E SILVAANTÔNIO FELIPE DA CUNHAANTÔNIO PEDRO DE OLIVEIRAANTÔNIO ROBERTO LOPES DA SILVAANTÔNIO ROCHA FILHOAPARECIDA BENTO RIBEIROAPARECIDA LISBOA FERNANDESAPARECIDA MARIA DE ASSISARACY LEGUTHALINDO PIO FURTADOARTEVIL JOSÉ DA SILVAAVELINA FERNANDES RODRIGUESAVIMAR DA COSTABERNABÉ FERNANDES DE CARVALHOBARTOLOMEU DA SILVA DE JESUSBELCHIOR LEITEBELTRÃO DE SOUZA CASTROBENEDITO CELESTINO ROSABENEDITO FERREIRA NETOBENTO DAMACENO GOMESBENTO RIBEIRO DA SILVABENVINDO RODRIGUES DA CUNHACACILDA BORGESCARLOS JOSÉ DE FARIACARMÉLIA ALVES SILVACAROLINA DO AMOR DIVINO SANTOSCATHARINA BUSATOCESAR BRAGA FERREIRACESAR RODRIGUES NUNES FILHOCHEILENE AMÉLIA COSTACHRISTIANO DA COSTA GUIMARÃESCLARICINDA DE ARANTES DA FONSECACLAUDECI PEREIRA PIMENTACLAUDINEIA DEYSE SANTOSCLAUDIO GABRIEL TAKAKI DE RESENDECLAUDIO GERALDO TEIXEIRACLAYTON HELENO FERREIRACLEBER MESSIAS COSTACLEBER PEREIRACLERIO ALVES BARBOSACONCEIÇÃO APARECIDA DE OLIVEIRACONSTANCIA MARIA DA CONCEIÇÃOCRISTINO FRANCISCO DE ALMEIDADAVID DE OLIVEIRADÉBORA PAULA NUNESDEIVSON JOSÉ ALVESDENILSON JOSÉ DE OLIVEIRADENOIR INÁCIO DE CAMPOSDEOCLECIANO FERREIRA GUIMARÃESDEOLINDA MARIA VIANADIMI HENDRIX DE MELODIVINA RIBEIRODJALMA EUZÉBIODOROTÉIA FERREIRA DE OLIVEIRADOUGLAS DE SOUZA HIGINOEDERSON ADÃO DA SILVAEDISON PEDROSO DA SILVAEDITE CHAGA VAZEDITE GUIMARÃES PEREIRAEDMAR SEBASTIÃO BARBOSAEDSON APARECIDO DIASEDUARDO FERREIRA DA CRUZELAINE PATRICIA DA SILVAELAVIANO AUGUSTO DE AMORIM JUNIORELIANA APARECIDA DE SOUZAELÍDIO DA SILVA GUIMARÃESELISANE MARIA DOS SANTOSELZA VAZ DE OLIVEIRAESTHER NOGUEIRAEUNICE DE ANDRADE DONATOEVERALDO DA CUNHAEXPEDITO COSTA DE ALMEIDAFELÍCIO DE LIMAFERNANDO COUTINHO

FLÁVIA MARIA DE OLIVEIRAFRANCISCA ANA MIQUELINAFRANCISCA CANDIDA DE JESUSFRANCISCA CARLOTA DE FARIAFRANCISCA LUIZA DE CASTROFRANCISCA RODRIGUES DE SOUZAFRANCISCA ROSA DA SILVA PRIMOFRANCISCO ALVES DE CASTROFRANCISCO DE ASSIS CARVALHO ALEXANDRINOFRANCISCO GONÇALVES CAMPOS SOBRINHOGABRIEL SIMPLICIO VIEIRAGENÉSIO ALVES DE FARIAGENI GUIMARÃES SILVAGEORGE HAMILTON NEPONUCENOGEOVANE CARLOS DE DEUSGERACINA DE SOUZA DA SILVAGERALDO GONÇALVES PIRESGETÚLIO BENTO ARANTESGILMAR GILBERTO COSTAGUARACIABA VIEIRA DE JESUSGUIOMAR RODRIGUES FERREIRAHELDER RIBEIRO PEREZHÉLIO RIBEIRO SILVAHELITON MARÇALHENRIQUE CESAR FONSECAHENY RESENDE DA COSTA MELOHEROÍTO JANUÁRIO DA SILVAHILÁRIA NOGUEIRAHORIZONTINA ALVES DE OLIVEIRAHUMBERTO ARANTES RODRIGUESIBRAIN DA SILVAINÁCIO PINTO LOUREIROINEZ GOMES MARTAIOLANDO DE OLIVEIRA ELEUTERIOIRAEL DOS REIS DE CARVALHOISAURA FRANCISCA DE PAULA FRAZÃOITAMAR JOSÉ NASCIMENTOIVAIR DA ROCHAIZOLINA PEREIRA RODRIGUESJACINTA ROSA DA SILVAJESUINO NUNES PEREIRAJESUS DE SOUZA REZENDEJOÃO CARLOS NETOJOÃO CLÁUDIO DA SILVAJOÃO FRANCISCO DA SILVAJOÃO LEMOS DE TAVARESJOAQUIM BERNARDES DE CASTROJOAQUIM BORGES SILVAJOAQUIM DISNEY DE MENEZESJOAQUIM PEDRO DA SILVAJOAQUIM VIRGINIO DA SILVAJORGE ANTÔNIO DANTAS DE OLIVEIRAJORGE VELOSO DE ANDRADEJOSAFÁ DA SILVA NETOJOSÉ ALVES BELO SOBRINHOJOSÉ ALVES DE LIMAJOSÉ CANDIDO FILHOJOSÉ DE MELOJOSÉ DE OLIVEIRA CAMPOSJOSÉ DE PAULA FARIAJOSÉ DE SOUZAJOSÉ FELIZARDO DA SILVAJOSÉ GONÇALVES DA COSTAJOSÉ JOÃO SILVAJOSÉ LOPES RODRIGUESJOSÉ LUCIANO DE OLIVEIRAJOSÉ LUIZ DA SILVAJOSÉ MARINHO DA COSTAJOSÉ RAIMUNDO DOS REISJOSÉ RODRIGUES BELOJOSÉ VILANY DA COSTA FERREIRA GOMESJOVITTA CANDIDA ALVESJUAREZ JOSÉ DA SILVAJUDITH DE FARIA VELOSOJUDITH TEIXEIRA DA FONSECAJULIETA FONSECAJUNIO DA SILVAJURACY SANTOS ALVARENGAJUVERCINO DA SILVALAURA GUEDES FARIALEANDRO SIMÕES LEMOSLEIR FERNANDES DA SILVALEONILDES BOSAGLIA DE CASTROLEONILDO DA SILVALIONIDIO ANTÔNIO DA SILVALUCIENE FÁTIMA RODRIGUESLUCÍOLA DE FARIA SOARESLUIS LOURENÇO LOPESLUIZ DE PAULA DA SILVALUIZ RODRIGUES BELO PRIMOLUIZA ROSA DA SILVALUZIA DE FARIA DE SOUZALUZIA MARIA DE BRITOMALVINA DE SOUZA ALMEIDAMANOEL DOMINGOS DA SILVAMARAIZA PAES GONÇALVESMARCIANO OZÉAS DE FARIAMARCOS ANTÔNIO DA SILVAMARCOS ANTÔNIO DA SILVAMARGARIDA CAETANA DE BRETOMARIA ANA DE JESUS

MARIA APARECIDA DE MELO RIBEIROMARIA AUGUSTA DE MIRANDAMARIA AUGUSTA LEÃOMARIA BENVINDA DA SILVAMARIA CANDIDA DA MATAMARIA CANDIDA DE SOUZA GUIMARÃESMARIA CARRILHA DE JESUSMARIA CELESTINA DE PAULA FONSECAMARIA CONCEIÇÃO DA SILVAMARIA CONCEIÇÃO DE JESUSMARIA DA CONCEIÇÃO DE ARANTES MACHA-DOMARIA DA CONCEIÇÃO DE ARAUJOMARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRAMARIA DA CONCEIÇÃO RIBEIROMARIA DAS DORESMARIA DAS DORES DE SOUZAMARIA DE OLIVEIRA RESENDEMARIA DO CARMO DA CONCEIÇÃOMARIA DO COUTO FELIPEMARIA FERREIRA DE CARVALHOMARIA FERREIRA NATALEMARIA JOSÉ ALVESMARIA JOSÉ DE JESUSMARIA JOSÉ GONÇALVES DA SILVAMARIA LUCIA GOMESMARIA LUZIA DE CAMPOSMARIA MADALENA VIANAMARIA PEDRA RODRIGUESMARIA RIBEIRO DE MENDONÇAMARIA RODRIGUES FELIPEMARIA ROMANA DA SILVAMARIA ROSA DA SILVAMARIA ROSA DE FARIAMARIA ROSA DE FARIAMARIA ROZA DE AZEVEDOMARIA RUTH SOUZA PINTOMARIA VALADÃO DE MELOMARIA VAZ PAMPLONAMARIETA CANDIDA DA SILVAMARIETA MORAIS EUFRÁSIOMARILENE SILVA LOPESMÁRIO SÉRGIO DE PAULA MEDRADOMARLENE MURARIMARTA ANTÔNIA DE OLIVEIRAMARY LANE DA SILVA MELOMAURA MARIA MORAESMAURÍCIO ALVES DE BRITOMAURÍLIO DE OLIVEIRA FRAZÃOMAURO VIEIRA COUTINHOMELCHIADES VIRGÍNIO DA SILVAMELVIRA JOANA RODRIGUESMESSIAS CAETANO DE JESUSMESSIAS VELOSO DA CUNHAMOACYR MARQUES DE BRITTOMOISÉS FLÁVIO DA SILVAMONATERCIA DE OLIVEIRA E SILVA CARVALHOMÔNICA CARVALHO DE FELICENADIR VAZ DA SILVANAIR ALVES FARIANAIR DA SILVANEIDE MARIA DA SILVANELSON FERREIRA DE BRITONELSON MESSIAS PEREIRANELSON PEREIRA FILHONÍCIAS FRANCISCONINFA DUARTE DE MOURANOLVINA PIRES DE SOUZAOLÍMPIO DOMINGUES SIMÕESOLINDA GARCIA TEIXEIRAOLÍVIA ALVES VAZOLÍVIA CANDIDA DE JESUSONDINA NOGUEIRAOSVALDO REMACLO BARBOSAOTAVINA CAETANO DINIZPATRÍCIA APARECIDA PEREIRAPAULO FONSECA PORTELAPAULO HENRIQUE JORGE LOPESPEDRO BENJAMIN DA SILVAPEDRO FURTADO DE ASSISPEDRO JOSÉ DE PAULOPEDRO PAULO DE OLIVEIRAPETRONIO LEAL ROMERORANDER CARLOS FERNANDESRAQUEL MARIA GOMES VIEIRAREGINA CÉLIA DE OLIVEIRAREGINA TEREZA DE OLIVEIRAROBERTO DONIZETTI BASÍLIOROGÉRIO CARVALHO COSTAROGÉRIO MARCOS DE OLIVEIRAROMILDA ALVES DE OLIVEIRA CARDOSOROMILDA PEREIRA DE CASTROROMILSON MODESTO DE SOUZARONILSON ANTÔNIO DA COSTAROSA MARIA DA COSTA PAULINOROSA ROSITA DE BRITOROSALVO DE SOUZAROSANA APARECIDA DE FARIAROSANGELA MARIA SILVAROSILENE APARECIDA DE ALMEIDAROSIMEIRE APARECIDA DA SILVARUBENS MINUCCISANDRA FIGUEIREDO DE PAULOSANDRA MÁRCIA PAIMSEBASTIANA DE FARIA LIMASEBASTIANA DE JESUS SILVASEBASTIÃO JUSTINO DE OLIVEIRASEBASTIÃO OLIVÉRIO DA CUNHASEBASTIÃO PEREIRA DA SILVASEBASTIÃO RODRIGUES DA SILVASERAFINA DE ALMEIDA TERRASÉRGIO ALMEIDA DOS REISSEVERIANO RODRIGUES DA SILVASILVANO JOSÉ RIBEIROSILVIA MARA JACINTO DO COUTOSOLANGE FÁTIMA DA SILVASOLANGE MARIA BARBOSASONIA MARIA DA SILVATARGINA DE CASTRO REISTARGINO JOSÉ PINTOTERESINHA DE CASTRO BELOVALDECIR DA COSTA SOBRINHOVALDETE SILVEIRA DE ALMEIDA PEREIRAVALDOMIR FRANCISCO RIBEIROVALÉRIA IASQUIARA DA CUNHAVANDERSON GERALDO DA CUNHAVICENTE DA SILVAVICENTE JÚLIO SOBRINHOVINÍCIUS CARVALHO DE MELOWALDECI DE CASTRO FARIAWALDEMAR VILANOWANTUIL VIANA DE SOUZAWARLEY ALMEIDA TERRAWELLERSON ALVES SANTOSWESLEI APARECIDO DE REZENDEWILSON DE AQUINO CÂNDIDOZILDA APARECIDA PAULA

DENGUEDENGUEFÁCIL DE PEGAR - FÁCIL DE EVITARPREVENIR É O MELHOR REMÉDIO

VIII MUTIRÃO DELIMPEZA COM COLETA

SELETIVA DE LIXO

PROGRAMAÇÃO:

A equipe da Vigilância Sanitária estará percorrendotodos os bairros da cidade para recolher lixo e materialreciclável, como latas, garrafas e vasilhames plásticos.A sua participação é muito importante, através daseparação do lixo reciclável e da colocação dos sacosem frente à sua casa para coleta.

DIA

17/03/2003

18/03/2003

19/03/2003

20/03/2003

21/03/2003

24/03/2003

25/03/2003

26/03/2003

27/03/2003

28/03/2003

31/03/2003

01/04/2003

02/04/2003

03/04/2003

04/04/2003

LOCAL (BAIRRO)

PALMEIRAS, PÔR DO SOL, DEL REI, SÃO LOU-RENÇO, ELDORADO

SANTA TERESA, BOM PASTOR, SÃO GERALDO,JARDIM MINAS GERAIS

CIDADE NOVA, LEAL, UNIVERSITÁRIO, GEARO-LA, BEIRA RIO

VILA IRBA, SANTA LUZIA, SÃO RAIMUNDO, JAR-DIM GUANABARA

PADRE REMACLO FOXIUS, VILA ESPERANÇA, RO-SÁRIO

MARIA DA CONCEIÇÃO DE CASTRO, QUARTÉIS,NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

VILA CARMELITA, ALVORADA

NOSSA SENHORA DE LOURDES

ALTO DA PRAIA, NOVA VISTA, JARDIMMORUMBI, RECANTO DA PRAIA, JARDIM OLIVEI-RA, VILA SAO JOSÉ OPERÁRIO

OURO VERDE, ROSA MÍSTICA, JOSÉ BRANCO,VILA CASTRO

JARDIM ALVORADA, QUINZINHO, VILA FERREIRA

CENTRO

NOVO SANTO ANTÔNIO, SANTO ANTÔNIO

BELA VISTA

VILA LICÍNIO, CENTENÁRIO, MORADA DO SOL,AREIAS BRANCAS.

Page 13: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 2003 13NOVA IMPRENSA

O Comitê de Bacia doRio Pará (macro bacia doRio São Francisco) recebeumais de 13.000 mudas quejá se encontram plantadasem áreas determinadas peladireção daquele Comitê, e acomunidade de Fazenda Ve-lha recebeu, por interferên-

cia da vereadora GasparinaRibeiro, 600 mudas de mé-dio porte, distribuídas aospais e alunos nucleados naconceituada Escola Munici-pal João de Melo, onde atu-am Rosimeire Maria Teixei-ra (diretora) e Marlene daSilva Reis (supervisora).

FEAMA cumpre seus objetivossocioambientais

Mudas encaminhadas para Santo Antônio do Monte Mudas transportadas para Itaúna

Distribuição de mudas na Fazenda Velha: Muitas das mudas ali entregues são oriundas da coleta de sementes realizadapelos próprios alunos, em convênio celebrado entre o município e a Fundação

Além das 40.000 mudas disponibilizadas para omunicípio de Formiga, a FEAMA – FundaçãoEducacional, Assistencial e de Proteção ao MeioAmbiente – doou, nestes primeiros meses de2003, mais de 20.000 mudas à comunidadesdeste e de outros municípios, cumprindo assimsuas finalidades previstas em seu estatuto decriação.

O estilo gótico teve início coma arquitetura do século XII, no augeda Idade Média, quando a Europaestava deixando para trás a lem-brança da Idade das Trevas e diri-gindo-se para uma nova e radianteera de prosperidade e confiança.Ao mesmo tempo, o cristianismoentrava numa fase triunfante desua história. Foi uma época em quese construíram muitas catedraisgóticas.

Na pintura, a mudança para onovo estilo ficou visível cerca de umséculo após a da influência nas ar-quiteturas. O naturalismo, os efeitosde perspectiva, a ilusão de se criarespaços, e o interesse pela narrati-va pictórica e uma espiritualidade in-tensificada, que, muitas vezes che-gava à exaltação, eram caracterís-ticas evidentes. Essas característi-cas surgem, pela primeira vez, en-tre os artistas italianos no fim do sé-culo XIII, marcando um estilo domi-

nante da pintura européia, até o tér-mino do século XV.

O mais proeminente dos artis-tas que trabalhavam em Florença nofinal do séc. XIII foi Cimabue, queconsiderava o professor de Giotto,um dos mais importantes artistas dapintura gótica (e precursor do renas-cimento). Cimabue ficou conhecidopela sua obra Maestà (que significamajestade em italiano e era usadacomo referência a qualquer pinturada Virgem e o Menino em que a fi-gura de Maria estivesse entroniza-da e rodeada de anjos), na Igreja deSanta Trinità, em Florença. Maestàde Cimabue tem grande doçura edignidade, suplantando em conteú-do emocional as figuras rígidas eestilizadas dos ícones bizantinos. Otratamento dado à macia textura dasvestes, o espaço “aberto”, tridimen-sional, criado pelo trono marcheta-do em que Nossa Senhora e o Me-nino estão sentados — tudo isso era

muito novo e empolgante.Não obstante todas as inova-

ções que Cimabue deu início, suaobra ainda se apresentava muito obidimensional se comparada aostrabalhos do grande pintor sienenseDuccio di Buoninsegna. Se Giottorevolucionou a arte em Florença,Duccio e seus discípulos foram res-ponsáveis por outra revolução, me-nor, mas ainda sim muito significa-tiva em Siena. Duccio também pin-tou um Maestà, na Catedral de Sie-na. As figuras de Duccio parecempossuir volume, e suas vestes re-pousam em linhas fluídas e sinuo-sas, que também descrevem formassubjacentes.

A pintura góticaImportante novidade foi

anunciada esta semana peloministro Cristovam Buarquedurante palestra por ele pro-ferida na Universidade Cân-dido Mendes, do Rio de Ja-neiro.

Segundo o ministro, asregras do Fies (programa dogoverno federal de financia-mento de mensalidades nasuniversidades particulares)mudarão para melhor.

Está no prelo a modifica-ção através da qual uma par-te do total financiado serápaga pelos estudantes atra-vés de trabalhos sociais,como por exemplo, aulasministradas a analfabetos.

De acordo com Buarque,o governo irá priorizar áreasonde há carência de profis-sionais, para a concessão denovas bolsas. Licenciatura ePedagogia que formam pro-

fessores, estariam entre asáreas a serem privilegiadas.

Também está em estu-dos, embora de forma embri-onária, o aumento de trêspara quatro anos, do tempode duração dos cursos doensino médio.

Cristovam ainda disseque há uma forte vontade dogoverno de ampliar o tempode duração do ensino médio,mas isto dependerá de modi-ficação na Lei de Diretrizese Bases da Educação, masque, provavelmente, no pró-ximo ano, tal medida estaráem prática.

“Todos reconhecemosque, ao seguramos o alunomais um ano no ensino mé-dio, estaríamos dando a elea chance de melhor se prepa-rar para o mercado de traba-lho. Além disto, com retardodestes jovens na chegada aomercado, estaríamos ampli-ando as chances dos maisvelhos”, concluiu.

A forma de escolha dosreitores das universidadesfederais também poderá so-frer algumas modificações,melhorando-se as condiçõesao se dar autonomia às uni-versidades em tal processo.

Crédito Educativo:O governo custou, mas acordou

MEIÚKA DA MARRETA

Série: Serviços Inteligentes

O sistema de marcação de consultas implantado pela Secreta-ria de Saúde Municipal melhorou. Porém, ainda existem falhas –humanas, ao que parece – e que precisam ser rapidamente corri-gidas.

O Sr. Jorge R. Rosa compareceu à nossa redação no dia 07 demarço exibindo esta papeleta de marcação de consulta que foientregue em sua residência pelo Agente de Saúde, no mesmo dia(07/03), comunicando-lhe que seu pedido havia sido atendido e queele (o interessado) deveria comparecer no dia 05 de março, às 12.30h ao consultório em que deveria ser atendido pelo Dr. José Antô-nio, conforme consulta marcada pelo processo de marcação ante-cipada.

Impossibilitado de retroagir no tempo e no espaço, o cliente mu-nicipal quer explicações de como deverá proceder. Com a palavrao Secretário!

Já melhorou, estamos quase chegando no ponto ideal, não échefe?

Nota da redação: Após a comunicação do fato ao secretárioGeraldo Couto, a secretaria, através da funcionária Elaine, informouque: apurado o fato, conclui-se que o usuário não foi encontradono prazo devido e que a agente de saúde, em virtude dos feriadosdo carnaval, fez mesmo a entrega da marcação a posteriori, semhaver notado que já havia se vencido o prazo hábil para que elefizesse a consulta. Entretanto, novo agendamento foi feito e foientregue ao interessado na última terça-feira (11/03).

Page 14: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 200314 NOVA IMPRENSA

A SEXUALIDADE

HUMANA

CLÁUDIA DIAS BORÉM NORONHA

Faça contato no tel: 3213-0006se você deseja trabalhar suaAuto-Estima. O Grupo de Terapiacomeça em fevereiro. Você tem aoportunidade de fazer um traba-lho psicológico pagando muitomenos do que uma terapia indi-vidual.

O Narcisismopodeatrapalhar suas relações!

“FORMIGA E

SEUS CAUSOS”

MARCO AURÉLIO GOMES [email protected]

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A Sede da Alma

Você acha que ter uma auto-estima alta é a mesma coisa de sernarcisista?

Não é, são sentimentos extre-mamente diferentes, ou seja, sãoestados do ego diferentes. A pessoapossuidora de uma alta auto-estimaé feliz, porque está bem consigomesmo, com seu amor próprio, seestima, zela e cuida de si, o que sen-te por si mesma transfere para osoutros – dá exatamente o que tem.Geralmente essa pessoa se entre-ga aos relacionamentos “de corpo ealma”, ou seja, inteira, completa,porque tem segurança e confiançanela mesma, se ama de verdade,acredita em si e nas pessoas, porisso consegue facilmente fazer vín-culos saudáveis, efetivos e duradou-ros.

Já a pessoa narcisista é extre-mamente egoísta, porque tem seuolhar voltado exclusivamente paraseu próprio umbigo. O narcisismotraz sérios problemas para a pes-soa, ao contrário da auto-estima quea promove, desde isolamento e so-lidão ao máximo dos distúrbios depersonalidade. A raiva narcísica é vi-olenta pois é uma tentativa da pes-soa de compensar a impotência doego que é totalmente fragilizado.Para evitar a dor narcísica, a pessoaescolhe mecanismos extremos. Usada fusão ou do afastamento para seproteger. Na fusão ela se embolacom o outro perdendo a noção de li-mitação como numa relação de sim-biose desprovida de individualidade,tão importantes para uma relaçãosaudável. No afastamento a pessoase isola como numa redoma fazen-do-se intocável, todas essas formasde tentativa de proteção do ego hámuito sofrimento.

Há pais que narcisam em ex-

cesso, por meio da admiração in-condicional, assim tornam o indiví-duo exibicionista. O masoquismo éoutra forma de centrar atenção emsi mesma. Na procura de sofrimen-to, sente-se superior às pessoas. Ahisteria de conversão é outro distúr-bio característico da pessoa narci-sista, ou seja, ela transfere para ocorpo os conflitos neuróticos fazen-do diversos tipo de sintomas. Umexemplo seria uma crise emocionalcom teatralidade, isto é, chamar aatenção para si mesma.

Resumindo a lenda sobre o nar-cisismo: Narciso, um homem extre-mamente apaixonado por si, ficavase admirando no lago. Encantadocom a imagem própria refletida naságuas, caiu e se afogou. Fazendouma comparação com a história, apessoa narcisista “se afoga” no seuegocentrismo. Numa relação emque impera o narcisismo de um dosparceiros não tem grandes chancesde dar certo, está fadado ao fracas-so, porque relacionamento é encon-tro e troca. Como encontrar e trocarcom o outro se todas as energiasestão voltadas puramente para simesmo? Com o tempo vai havendoanulações, minando e empobrecen-do. Empobrecendo a relação, empo-brece-se e empobrece o outro.“Quando me anulo, morro e mato ooutro!”.

INFORMÁTICACÉSAR A. S. [email protected]

Parte 24 – FinalPhyllis tratou de amarrar o

quase inanimado Professor Ama-ro, que mal se debatia no chão.Seus pulmões, pouco acostuma-dos com o ar poluído da Terra,não resistiram muito tempo. To-dos os efeitos psíquicos causa-dos por ele, desapareceram. Vol-taram a ficar visíveis aos transe-untes e os seres viram que suasalgemas não mais existiam. Feli-zes, agradeceram. Agora, era apróxima etapa.

“Somos gratos à agente eaos demais companheiros. Sabí-amos que um de vocês estavacom nosso pequeno espelho,mas, tememos pelo desfechocaso o Professor desconfiasse.Quanto ao meu colega, fiquemtranqüilos, pois seu ferimento,causado pela pedra perdida, nãomais o incomoda. Está cicatrizan-do rapidamente. Resta-nos ago-ra, entoar o mantra específicopara retrocedermos no tempo eaportarmos de volta ao ano de1452, de onde viemos e de ondejamais ousaremos desafiar nos-so livre-arbítrio e nosso destino,pois quem tudo quer...”

Sorridente, o Diretor da CIF,Paulo Cunha, cumprimentavaefusivamente seus subordina-dos.

“Quero crer que esta aventu-ra ultrapassou os limites. Quandotudo começou, na ocasião dosraptos dos garotos pré-adoles-centes desta cidade e adjacênci-as, jamais poderíamos imaginarque tudo era parte de um planomaquiavélico para tornar nossorecanto exatamente igual ao pla-neta Plutão,!”

Enquanto puxavam o atordo-ado Professor Amaro que sequerouvia o que diziam, Cabral, ago-ra mais aliviado e, doravante, me-nos cético, acrescentava.

“Os contornos desta históriabeiram o fantástico! Phyllis foi te-letransportada para um local ig-norado, sabe-se lá onde nesteespaço-tempo infinito. Sofreucom a violação de sua glândulapineal e, protegida por forçasfractais, conseguiu escapar paranos auxiliar. Por sorte, reativei ocronovisor que a captou e soube-mos de seu paradeiro. Como senão bastasse, vencemos este se-nhor mal-intencionado por causade um detalhe aparentemente in-significante que ele próprio su-bestimou: a sua capacidade físi-ca para suplantar o clima da Ter-ra. Isto a sua pineal potencializa-da não pôde impedir!”

“Nunca aprendi tanto em tãopouco tempo!”, asseverou a Ci-entista Suely, “Vim do Sul aten-dendo ao convite do Diretor paraanalisar o caso sob o ponto devista ‘para-endocrinológico’; trou-xe minha equipe; sacrifiquei o pe-ríodo natalino. A conquista foi es-piritual e científica!”

Todos esboçavam indisfarçá-vel alegria com suas declaraçõespelo sucesso obtido. Finalmente,Phyllis fez uma observação nadaalvissareira, que caíra como umaducha de água fria...

“O problema vai ser o desti-no deste senhor que por pouconão abriu portais de dimensãoque teriam acabado de vez comeste conturbado mundo em quevivemos! Se ele escapou de umacolônia correcional, onde certa-mente os avanços tecnológicossão bem mais evoluídos do queos nossos, onde neste planetapoderíamos trancafiá-lo? Suapresença seria um risco constan-te para a humanidade!”

Novamente, todos se entreo-lharam. Ficaram duvidosos deobterem a resposta para aquelequestionamento da agente daCentral de Inteligência Formi-guense. Um dos seres, que ain-da estava encapuzado, tal comoseu colega, a fim de não ser per-cebido pela população, tratou dealiviá-los.

“Já pensamos sobre o assun-to. Não se preocupem! Primeira-mente, congelaremos a ‘sede daalma’ do Professor. Temos umcântico para este fim. E ele se tor-nará de novo uma pessoa co-mum, assim como era na colônia.Depois, o levamos conosco paranosso tempo. Certamente, seráum elemento comum, sem pers-pectivas que terá que convivercom os percalços da vida parareconquistar, aos poucos, a ple-nitude de seu ser. Aprendemosque para alcançar a almejadamaestria, devemos galgá-la pas-so a passo. E que o tamanhodeste, seja exatamente do tama-nho de nossa perna...Se for além,corremos o risco de tropeçar...”.

“Tiramos uma lição de tudoisto...”, complementou o outro ser,“o professor ultrapassou os limi-tes da potência de sua pineal enós quisemos conhecer os misté-rios da matéria e da anti-matéria.Fomos punidos pela nossa arro-gância de querer ser o que aindanão podíamos sê-lo. A própriaTerra cuidou de castigar aqueleque queria diminuí-la: seu próprioar sufocou seu algoz!”

“Uma última curiosidade, se-res do passado...”, interrompeuPhyllis, “...como se chamam?”

“No longínquo século 13, so-mos conhecidos por Estefano eAlberto...”.

Fizeram o que planejara. A pi-neal, do Professor Amaro foracongelada. Ficou reduzida ao ta-manho natural. A casca voltou acobri-la, tal qual em pessoas queainda não adquiriram a plenaevolução psíquica. Em seguida,despediram-se de todos e, apon-tando o espelho em forma de tri-ângulo, para o leste, entoaram omantra apropriado... O espetácu-lo do teletransporte fora emocio-nante. Fagulhas multi-coloridasiluminaram todo o escritório. Ca-bral, então, levantou uma últimahipótese :

“Gostaria de saber o que osfísicos Einstein e Hawkins foramem vidas passadas...”

FIM

É fácil gravar um CD. Bastaseguir as dicas a seguir para cri-ar um disco de backup ou copiarum CD inteiro usando o programaEasy CD Creator que acompanhao CD-ROM de um drive CD-RW,o qual dividiremos em duas ma-térias: uma hoje e a outra na pró-xima semana.

Você tem um drive de grava-ção de CD no seu PC? E por quenão usa? O CD regravável é onovo disquete, melhorado: é umaforma exclusiva, barata e confiá-vel de armazenamento de dadosem mídia removível, além de ofe-recer cerca de 500 vezes mais acapacidade de armazenamentode um antigo disquete de1,44MB.

Mas muitos de nós ainda nãopercebemos quanto os CDs re-graváveis são práticos. Segueaqui um guia passo a passo queexplica como criar um backup devaliosos documentos e como fa-zer uma cópia de todo um CD deáudio. Primeiro, alguns termosque você precisa saber:

Disco CD-R: Um CD gravávelno qual você grava dados apenasuma vez. Por outro lado, em umdisco CD-RW, os dados podemser regravados várias vezes.

Drive de CD-RW: Um driveno seu PC capaz de gravar discosCD-R e CD-RW, bem como lerdados de CD-ROMs, além deexecutar CDs de áudio. Um drivede CD-ROM só consegue ler da-dos e executar CDs de áudio.

Gravar/Queimar: O proces-so de gravação de dados em umCD gravável. É feito pelo laser,por isso o processo implica emqueimar os dados no disco.

Velocidade de gravação: Arapidez com que os dados sãogravados no disco. Pode serapresentada como “4X,” “16X,” eassim por diante.

Problemas na gravação:Um CD-R que não pode mais serlido devido a um erro de grava-ção. Isso normalmente acontecequando você utiliza seu PC parafazer outras coisas enquanto estágravando um CD ou se você pos-sui um sistema lento. A mais novageração de drives de CD-RW in-corpora uma tecnologia que im-pede que isso aconteça. Senão,seus CDs graváveis somente te-rão a função de porta-copos ouenfeite para árvore de Natal.

Imagem: Uma cópia comple-ta dos dados, como eles irão apa-recer no CD, mas em um arquivoa parte em seu disco rígido. Criaruma economiza tempo quandose está gravando várias cópias.Mas geralmente, a criação de

uma imagem exige outras etapasno processo de gravação. Nemsempre é necessária em drivesmais novos.

O Que Você Precisa para Inici-ar o Processo de Gravação

- Um PC com drive de CD gra-vável. Existem várias opções. Odrive pode ser CD-R/RW ou umacombinação de DVD-ROM e CD-RW.

- Software de gravação deCD: A maioria dos drives de CDgraváveis vêm com o softwareque você precisa para gravar umCD.

A seguir, você encontrará ins-truções sobre o Easy CD Creator5 Platinum da Roxio, um dos pa-cotes de software mais utilizadosnessa categoria. Também incluialgumas etapas específicas parao Nero 5 Burning ROM 5.5 daAhead Software, um outro pro-grama bem popular.

Como Gravar Dados em um CDSe você não faz backup dos

seus dados, deveria. É fácil epode lhe economizar uma belador de cabeça mais tarde, casoseu PC coma um arquivo ou sevocê, acidentalmente, jogar seudisco rígido da janela. Como osCD-Rs e CD-RWs têm capacida-de máxima de 700MB de dados,recomendaria colocar seus docu-mentos em um CD e as outrascoisas como, seus arquivos de e-mail, em um outro.

Não há necessidade de fazerbackup das várias aplicações quevocê possui porque é provávelque você já tenha os CD-ROMsoriginais. Essas instruções apli-cam-se para discos CD-R e po-dem diferir um pouco para discosCD-RW.

Antes de começar, feche to-das as outras aplicações. O pro-cesso de gravação exige muitodo processador, principalmentequando se grava em alta veloci-dade. Para um melhor resultado,reinicie seu computador antes decomeçar a sessão de gravaçãodo CD e verifique se todas asaplicações estão fechadas. Deixesua proteção antivírus carregada,mas feche seu protetor de tela,por exemplo. Assim você fará gra-vações mais confiáveis e rápidas.

Nas etapas a seguir, ensina-remos como criar um arquivo deimagem, que toma um poucomais de tempo, mas impede acriação de CDs com problemas.Entretanto, nem sempre é neces-sário criar um arquivo de imagem:Se você possui um PC bem rápi-do, com processador de 1 GHz e256MB de memória, por exemplo,pode pular essa etapa de criaçãoda imagem e passar direto paraa gravação do disco.

(Continua na próximasemana).

Como gravar umCD sem esquentara cabeça

A Prefeitura Municipal de For-miga estará inaugurando na se-gunda-feira, 17/03, a partir das19:00 horas, entre os bairros Cen-tenário e Areias Brancas, a PraçaLuzia Rodrigues Lara, com pre-sença de várias autoridades, den-tre elas o Prefeito Municipal, Se-

cretários, Vereadores e Convida-dos, além de moradores destascomunidades. A Praça, além defacilitar o trânsito neste local, poispossui sinalização para motoristase pedestres, e ainda uma área delazer para as crianças dos bairros,com um belo parque infantil.

Prefeitura homenageiaLuzia Lara

Luzia Rodrigues Lara

Dona Luzia, pessoa estimada por todos, grande esposa e mãe de-dicada, teve sete filhos legítimos e uma filha adotiva.

Nasceu na cidade de Pimenta, onde residiu até os idos de 1968,quando veio para Formiga e viveu até seu falecimento.

Nasceu do esforço desta Senhora, juntamente com sua família, umaempresa promissora e conhecida como: Empresa de Transportes SãoMiguel, que presta relevantes serviços ao nosso município, elevando onome de nossa cidade e transportando turistas para todo o Brasil.

Filha de Quintino Tolentino Rodrigues Moreira e Maria Alves Men-donça, faleceu em 07/09/1988, em Formiga.

Wilson José da Silva – JornalistaBenjamim Belo Pereira – Oficial de Gabinete

Page 15: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 2003 15NOVA IMPRENSA

O formiguense CarlosDonizete Ferreira da Silva,Juiz de Direito, querido econhecido nesta cidadecomo ‘Carlão’, é um dosentusiastas do Projeto VistaAlegre, assim como de tudoaquilo que de alguma formaaqui se faça e possa redun-dar em benefícios para a co-munidade formiguense.

Recentemente, Carlão,em visita à FEAMA, maisprecisamente ao Projeto Vis-ta Alegre, detectou que po-deria ter uma forma de aju-dar o projeto, auxiliando nadiminuição dos custos dealimentação dos internos.

Não pensou duas vezes enos ofereceu em doaçãouma vaca e bezerro, de óti-ma qualidade, produzindomais de 10 litros de leite/dia.

Em poucos dias, a pro-messa estava cumprida e D.Regina, sua mãe, e também‘amiga e defensora do Proje-to’ nos comunicou que a en-

trega seria feita tão logo opasto estivesse cercado.

Hoje, de público, emnome do Projeto e de seusinternos, agradecemos ogesto de generosidade doamigo Carlão e, como prova,estampamos a foto de umacena que se repete ali, duasvezes ao dia: “Cebola” é or-

Carlão cumpre promessae a FEAMA agradece

Carlão, Deusinho, José Noss, D. Regina e o recuperandoZiza, em frente ao orquidário do Projeto Vista Alegre, na

tarde do dia 8/1/03

denhada com a ajuda de“Cebolinha” (o bezerro) e o‘interno peão’, se mostra fe-liz e orgulhoso de oferecerseus serviços em prol da co-munidade. É com muito ca-rinho que ele cuida dos ani-mais e se desincumbe de suamissão, dentre outras que acasa lhe confia.

A crise existe para todos e nãoapenas para você.

Passadas as festas de final deano, os encargos do início do anoe as festas de carnaval, é hora decolocar a cabeça para funcionar,pois o Brasil começa a levantarvôo.

De agora em diante, a econo-mia brasileira começa a andarpara frente, e é hora de você colo-car os pés no chão e determinar osseus objetivos para o resto do ano.

Não acredito que se espelharno passado possa tirar exemplopara o futuro, pois a cada época arealidade muda, e muda muito. O

que era bom no passado, hoje éobsoleto, assim como o homem,depois que inventou tanta coisa,pois a sua inteligência é infinita, asua invenção tomou o seu lugar(computador, robô, maquináriosagrícolas e etc.).

O maior culpado pelo desem-prego é o governo? Não, claro quenão, é o próprio homem. Minha mãesempre me dizia que todo o mal quenos acontece a gente pega com aspróprias mãos e eu sempre acheique era uma tremenda bobagem.Hoje, eu consigo ver tudo isso comouma verdade muito grande.

Por isso, é preciso ter consciên-cia no presente e planejar o futuro,pois o tempo passa pela cabeça dagente como um raio, e nem perce-bemos.

É bom que se frise que o futu-ro a Deus pertence, mas o que irános acontecer amanhã, dependedo que plantarmos hoje.

Plantar boas palavras, bonsatos, bons modos, talvez não sejaa fórmula correta para simples-mente despertarmos para diasmelhores. Mas é o início para quepossamos almejar um amanhãmelhor, que é o grande desejo detodos.

A visão estratégica que pre-tendemos criar é a capacidade dedesenvolver, a capacidade deolhar criticamente o presente, epartir do futuro e não o futuro apartir do presente. Esse é o desa-fio para quem quer vencer, plane-jamento e atitudes estratégicaspodem resultar nisso.

PAULO JUSTINO DA SILVA

Futuro ou presente

Os graves problemasambientais gerados pelo ex-cesso de material deposita-do inadequadamente nochamado “Lixão de PadreDoutor” estão com seusdias praticamente contados.

Na última sexta-feira,07/3, o Ministério Públicodo Estado de Minas Geraise o Município de Formiga,firmaram um Termo de Adi-tamento de Ajustamento deConduta, re-pactuando al-gumas cláusulas de termocelebrado em 21/09/01, es-tabelecendo prazos e metasa serem cumpridas.

Assim sendo, conformeajustado, o município secomprometeu, em 15 dias,portanto até o dia 22/3, apromover uma vistoria téc-nica no Lixão de PadreDoutor, vistoria esta feitapor profissional habilitadoque deverá emitir um laudotécnico, bem circunstancia-do, de modo a permitir a im-

plementação de medidasque se destinem à atenua-ção dos impactos ambien-tais ali causados pela depo-sição de resíduos.

Deverá ainda o municí-pio, em 30 dias (até 07/4),cercar toda a área do Lixãoem Padre Doutor, impedin-do a entrada de pessoas eexecutando as medidas pre-conizadas pelo laudo técni-co, anteriormente mencio-nado.

Também a partir de 07/04 ficará proibida a coloca-ção de lixo naquela área, oque determina também queaté lá, o município tenhadisponibilizado outro local,devidamente aprovado eautorizado pelos órgãoscompetentes.

Tal área, conforme des-crito no item 2.9 do Termode Ajustamento, deverá sedestinar ao novo AterroControlado, se sujeitará aaprovação dos órgãos com-

petentes e deverá funcionarem prazo de no máximo 1ano, tempo em que, segun-do o Prefeito e o Secretáriode Meio Ambiente, deveráestar funcionando o Aterrode Biorremediação, emconstrução nas proximida-des do trevo Formiga/Ar-cos/Campo Belo.

O Termo prevê tambémações de cidadania em favordos catadores instalados nolixão e em operação na zonaurbana, e em 15 dias (22/03), o município deveráapresentar ao MinistérioPúblico um relatório de to-das as medidas efetivadaspara a implantação desteAterro Emergencial.

O não cumprimento dequalquer das cláusulas doTermo, além de outras san-ções legais, implica tam-bém em pagamento demulta diária de R$1.000,00, por parte do mu-nicípio.

Lixão de Padre Doutor:solução na reta final

Corte detalhado da célula receptora de material orgânico

Detalhes do ante-projeto das valas

A soluçãoencontrada:

Em caráter emergencial,optou-se por depositar-se olixo urbano em duas valas acéu aberto, a serem constru-ídas no próprio terreno que,futuramente, abrigará oAterro de Biorremediação.Nas valas, haverá superposi-ção de terra, devendo estasreceber tratamento de imper-meabilização, respirose drenos para o chorumeque, ao ser produzido, fica-rá depositado em vala pró-pria e, uma vez bombeado,será espargido sobre o mate-rial, favorecendo o processode putrificação e biodegra-dação do material enterrado.

O projeto prevê uma sé-rie de medidas que visam aproteção ambiental e o cho-rume produzido, será rea-proveitado na bio-degrada-ção do material orgânico.

O projeto prevê aindauma catação anterior (sepa-ração de sólidos – plásticos– metais –papel e papelão),devendo ser depositada nasvalas apenas a matéria orgâ-nica restante.

A reunião que precedeuao ato de assinatura doTermo de Ajustamento

foi presidida pelapromotora de justiça

Dra. Eliana MartinsParise Chadi, e contou

com as presenças doprefeito Juarez

Carvalho, do secretárioMarinho e do

Engenheiro HênioBottrel de Moura que,pela FEAMA, tem feitoestudos e projetos na

busca de solução parao problema

Page 16: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 200316 NOVA IMPRENSA

ITAMAR DA SILVA E-MAIL: [email protected]

Três anos de sucessoÉ com muito orgulho que

parabenizo a Cia de Forrópelo seu terceiro ano de ati-vidades em Formiga. O su-per competente professor dedança Gil Kleber, rapaz ínte-gro, honesto, trabalhador e,o mais importante, idealista,começou há três anos a mos-trar a verdadeira dança deforró, pé de serra, aos pou-cos interessados da época.

Hoje, a Cia de Forró contacom mais de trezentos e cin-qüenta alunos espalhadospor Formiga e diversas cida-des da região; isto vem pro-var que quem trabalha comamor e tenacidade, colhebons resultados. Que possa-mos, em outros anos, conti-nuar parabenizando estegrupo de dança (alunos eprofessores) que estão ele-vando o nome de Formiga

(através da dança) para todoo Oeste Mineiro. Sucesso.

VisitaQue a estada entre os for-

miguenses do libanês Sr.Radi Zorkot seja repleta dealegria. Este senhor que fezdo Brasil a sua segunda ter-ra amada, pelo terceiro anoconsecutivo, nos dá a honrade sua visita em Formiga.Sempre que o tempo lhe édisponível em sua terra na-tal, Beirute, Sr. Radi vemvisitar seus parentes, a famí-lia Zorkot, para a alegria detodos.

Efeito Tequila IIHoje, sexta-feira (14/

03), e amanhã, sábado (15/03), a boate Mania Brasilreabrirá suas portas para

alegria de todos nós. A rea-bertura promoverá, para oagito geral, a festa “EfeitoTequila II”. Logo após oCarnaval, fica um marasmototal na cidade, sendo assima reabertura da Mania Bra-sil vem preencher este vazioque está na noite formi-guense. Iremos todos.

Jaime MendonçaO que é bom e que nos

enche de prazer em escreveruma coluna no jornal é quepodemos sempre noticiar osucesso das pessoas quegostamos. Uma destas pes-soas que quero parabenizarpelo seu dinamismo e peloseu trabalho honesto, sem-pre voltado para o bem estardo próximo, é o radialistaJaime Mendonça que, com o

seu carisma, hoje é um dospapas da comunicação emdiversas cidades mineirasque tem acesso a programa-ção das rádios de sua propri-edade. Parabéns, sucessossempre.

Está muito piorOlhem, não é que a gen-

te seja pessimista, mas a gra-ve crise que assola o Brasilestá mais séria que imagina-mos. Basta dar uma volta nocomércio formiguense e vero desalento que estão seusproprietários. O nosso co-mércio está completamenteinerte. Quem imaginou queo nosso governo mudaria orumo da nossa economia,quebrou a cara, a coisa pio-rou e muito, muito pior queo governo anterior.

Minuto de sabedoria“Atualmente todo mun-

do se especializa. É um erro.Várias lógicas se extingui-ram porque se especializamdemais”.

Um cheirinho pravocês...

Felizes com o prestígio da Cia de Forró, os professores Gil Kleber e sua namoradaLuciane... ...contam com centenas de alunos em toda região, com enorme sucesso

Aline e Gustavo: belezas que engrandecem a coluna Simplesmente um must: Yakara e Marina

Page 17: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 2003 17NOVA IMPRENSA

O bonito Jonathan também participou do Mister 2003Juliana, a cada dia que passa, fica mais lindaO libanês, Sr. Radi, visita seus parentes em Formiga, a

família Zorkot

Ana Paula: o verdadeiro retrato da beleza da mulherbrasileira

O gente boa, Joaquim, muito à vontade na noiteformiguense

Os bonitos irmãos, Carla e Pitty, empresários de sucesso

Sempre prestigiando a coluna, os amigos: Laurêncio,Ricardo e Paulo Henrique

Pessoas queridas, as amigas Neila e Josely

Pessoas de bem com a vida têm tudo a ver com a coluna

Marcos Coelho, aniversariante do mês de março, e suaamiga Carolina

Nossa coluna sempre registrando a beleza dos jovens nanight

A fofa Juliana, filha do nosso colunista Elton da Costa,completou 1 aninho, dia 11/3. Parabéns!

Page 18: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 200318 NOVA IMPRENSA

Você soube que aFEAMA virou

notícia na CBN?

Soube, mas issoé só o começo.Vem muito maisaí, aguarde...

Aquela turma lá,meu chapa, nãobrinca em servi-

ço.

A alemã ‘Solingem’ e a ‘Tra-montina’ preparam TIPPCTECO-FOR (Termo de Intenções Para Pa-trocínio de Carnaval Temporão eCarnaval Oficial de Formiga).

As propostas serão feitas sema necessidade de licitação, levan-do-se em consideração a compro-vada “Notória Especialização”,conforme faculta a Lei Fiscal.

Concurso de slogansAo primeiro colocado será en-

tregue um rico faqueiro oferecidopela ‘Hécules’, com 144 peças, to-das com cabo dourado montadoem aço especial.

Algumas frases, ‘slogans’, jáchegaram e o julgamento seráapós a festa da queima do Judas,na porta da casa de um conhecidovereador.

Conheça alguns dos slogans jáselecionados e envie a sua colabo-ração para: Mar Tieloo Faz Nada,na Cassa Rossada.

Não precisa se preocupar com

o endereço e com o CEP porque ocarteiro sabe bem onde é.

Selecionados:“Prepare o seu coração e ve-

nha retaliar conosco. Carnavalha,sangue, suor e alegria!” - Bal Gos-ta, artista baiana, 52 anos.

“Afine seus instrumentos, afieuns outros, e venha sem medo,participar do nosso Carnavalha” –T.J.Francis, 37 ânus (todos tinindo)

“Desafie a Lei (da gravidade) ependure-se na ponta da minhafaca!” – J.N. Carvalho, 78 anos

“Faça amor, não faca Guerra!”-José Francisco Guerra, 13 anos

“Chega de conversa fiada.Carne mole em faca dura, tantobate até que fura.” - Pedro RochaJr, 46 anos

“Se o negócio é carnaval, omelhor local é o Terminal. Especi-almente para quem leva a pior!” -Sacaldo Jacinto Filho,17, ‘de me-nor’.

“Cidade que não tem ferra-menta, com faca se contenta” -Chico Belo, do PT

“Já que o rabo não é preso, aomenos, a faca tem que ser solta” –jornalista local

“Aqui reina a paz. Só usamosarma branca” – Professor dos pro-fessores

Nota de esclarecimentopúblico:

A organização do Carnavalha2004, levando em consideração osucesso deste ano, já está reser-vando antecipadamente, lugarespara o próximo evento. Se vocêquer ficar nas imediações do esta-

cionamento ou nos pontos de mai-or atração, não pense duas vezes,procure o ‘Pauzinho no Coreto’ efaça a sua reserva. Convênio comex-dono de funerária oferecerágratuitamente anúncio de missa desétimo dia. Já é uma vantagem.Pense nisto.

Nova Escola de Samba –Inscrevam-se:

Aceitamos inscrição para a aladas baianas. Basta saber rodar alâmina.

Historinha infantil sobreo carnavalha (primeirolugar em síntese)

O carnaval é uma festa do dia-bo. É nele que todo mundo peca,até mesmo quem nunca pecou.Minha vó sempre falava isto e elatinha razão. Mas uns acham e eutô nesta, que é uma festa boa sóporque eles distribuem camisinhapara quem não tem. Como eu es-tava com uma daquelas de cora-ção vermelho, a do quinzinho, todavez que eu entrava na fila paraganhar uma nova, a moça não medava (a camisinha). Também pelotamanho do pacote eu acho quepor mais que ela esticasse, jamaisela passaria no meu pescoço. Mes-mo que a cabeça entrasse, elaagarraria nos ombros!

O carnaval na minha cidadetava muito animado. Começou comuma vaia para aquele homem quede vez em quando aparece na te-levisão mentindo pra gente e falan-do que ainda vai cumprir tudo queprometeu, faz uns dois anos e tan-to. Minha mãe e meu pai discutiramontem por causa dele. Não gostonem de me lembrar e nem sei por-que escrevi isto aqui. Desculpeprofessora, mas não queria rabis-car o papel para ele não ficar feio.Tenho a esperança de ganhar oconcurso. Acontece que ela, a mi-nha mãe, falou que ele (o homem

mentiroso) é bom e, quando come-çar a governar, vai cumprir tudo,mas o meu pai, que não é nadabobo, disse que agora não dá maistempo porque ele (o homem) temque viajar muito, e aí fica difícil go-vernar tudo que ficou desgoverna-do até hoje.

Mas voltando para o carnavalda minha cidade, aqui teve umaporção de banda. Elas eram 5, oque, segundo meu irmão, não adi-antou nada. Se fosse uma só, boa,era melhor que cinco merdas. Eleé quem entende de música e dascoisas aqui em casa. Fernandinho,que beirou o mar muito tempo, por-que já tem mais experiência queeu, e muita gente aí que acha quesabe muito, morou no Rio desdemuito novo. Saiu de casa com 8anos, e como era pouco ajuizado,o juizado cuidou dele e botou elepra estudar na Febem. Lá se for-mou. Pois é, ele me disse que asbandas que vieram aqui eram pio-res que bundona. Pelo menos nascontas dele, bundona ou bundinha,tem sempre duas banda e um cu-juntinho, o que dá pra fazer maisbarulho que aquelas uma que vie-ram aqui. Como todo mundo tocan-do e pulando, o barulho não cobrianem os gemidos das que erambeijadas, ou os fungados dos quebeijavam as muié nos jardins da-quela praçona, aproveitando e ro-lando na grama, e ainda economi-zando a grana, acho que eles es-tavam certos. Outros economija-vam ali mesmo!

Tudo começou com a bandado Planeta do Swing. O nome ani-mou a turma. Aí veio a Agência 4,e na hora do Hataplans, Por aca-so apareceu uns cara, da turma doKung Fu ou do circo, daqueles quegostam de atirar faca e a festa aca-bou e começou a correria.

É que a propaganda falava:Abra o coração, solte a alegria ecaia na folia. Alegria pra cair naFolia. Venha cair na folia.

Aí, estes moços que gostam deseguir à risca as propagandas dogoverno, até copiam as roupas dosartistas de TV, e gostam de cumpriras ordens dos políticos, não enten-deram bem, e vendo que já eraquase hora do baile acabar, já quea banda estava quase animando aturma e, até então, não tinha nin-guém, ninguém mesmo, caído nafolia, colocaram no asfalto uma fo-lhinha (não uma folia), abriram ocoração dos outros (e não o deles)e soltaram a “alegria”, que era oapelido de uma facona que eles ti-nham trazido para animar a festacom seu brilho.

Assim foi o carnaval. Ah! Detarde teve matinê com os anãozi-nhos. Esta também estava tão ani-mada!

Chiquinho Meira Chaves, 11aninhos.

Frases da Semana:

- Pequenas igrejas, grandesnegócios!

- Templo é dinheiro!

- Desempregado se oferece: Ex-aidético, ex-pembeiro, ex-vici-ado, com ótimas referências, pro-cura emprego. Aceita até cargo demissionário. Telefone: (zero opera-dora) dois tipo zero, tipo zero, meiamole meia dura, noves fora tudo.

Cura:Recém saído das cinzas e da

escuridão, benze e cura hemorrói-da, ventre virado, culhão recolhido,sapinho, dentadura solta. Tiro malolhado e boto olho gordo. Tratarcom Carvãozinho Úmido, recémsaído do saco da Plantar. Disque:0xx.31710105010, para garantiruma cura, 0xx31710105020, paraduas, e 0xx31710105050, paracura total. Preço da ligação R$ 0,27mais 10, 20 ou 30 pratas conformeseu pedido. Atendimento eletrôni-co e à distância. Se você indicardois amigos, tem direito a consultade revisão (igualzinho no INSS).Garantia dos serviços de acordocom as normas do Protemplo.

Papo de boteco nocarnaval

_ Garçon, me traz uma!_ Brama ou Skin?_ Tramontina, seu burro!

_ Garçon, solta uma gelada!_ De lata?_ Não, de aço e afiada, seu jacu!

Fantasias de maiorsucesso: (quesitooriginalidade)

Pirata: Com tapa olho e facaoriginal

Vendedor de abacaxi: Entre-gando a fruta descascada com fa-cão de cortar cana

Espadachim chinês: Motivosóbvios

Soldado desarmado: Só decoturno, boné e baioneta

Censor: Promovendo cortesPerfume reinante: Cheiro de

curtume (Foi corte pra todo lado)

Recados da Xana:

Pra turma da TV: Relembraro passado é legal, especialmentequando se trata de eventos cultu-rais ou de se mostrar promessasde governo não cumpridas. Agora,gente, quando vocês tiram a RedeMinas do Ar, e nos obrigam, emreprise, a saber sobre a previsãodo tempo do passado, aí é demais!Me poupem!

Praquele do rabo solto: Mu-dar de linha é bom, mas nem tan-to, ó meu! Tá dando na cara! Pren-deu o rabo, a língua ou a caneta?E o saco de coragem, onde ficou?

Pra moça do CESEC: Se nãotinha condição, pra que inaugurou?Inaugurou por quê? Passarinhoque come pedrisco de areia, temque saber o tamanho do fiofó, mi-nha santa! Senão dóiiiiiiiiii!

Pra Educação: Mais vale umA no ar, que dois no chão!

Pra turma do PMDB: Não dei-xem o Mauro e o ‘Epocler’ sair dopartidão. Assim, daqui a uns diasnão tem mais ninguém, geeennnt-

tteeee! Depois é muita pretensãode vocês, abrir mão de um homemque tudo melhora por onde elepassa!

Pra todos vocês: Fofoqueiraé a comadre da madrinha de vocêsviu?

Pra encerrar, duas doFM:

Uma: Tendo perdido a festa deaniversário do Ju, o FM, no pátio,o abraçou, ergueu o homem a uns50 centímetros do chão e soltouesta: “Que fortaleza, pra mim, você,chefinho, tá fazendo é 38.

Outra: O Carlos Sales estáp.da vida com o FM. Madrugadadestas foi acordado pelo dito cujo,intimando-o a vir depressa ao Bardo Joaquim em Ponte Vila e infor-mando que só tinha uma ficha doorelhão e que a ligação ia cair. O daEmbaraçatec, é claro, apesar daintimação, não apareceu. Foi suasorte. O FM havia entendido mal aordem do homem que com a bocacheia de bata frita, falou: ô quero osale aqui, depressa! E enquanto oFM estava ao telefone, alguémgentilmente passou o saleiro aochefe e...

Mais outra dele: A homena-gem que as crianças fizeram parao Chefe no dia do aniversário dele,foi realmente emocionante. Porém,quem mais se emocionou e choroupara valer, foi quem? Ele. O pior éque o homem teve até queda depressão.

Micão fúnebre. Parecehumor negro, mas nãoé!

Quem duvidar que confirmecom o próprio. O big ósculo moto-ra, cumprindo sua missão de mo-torista foi a Belo Horizonte paralevar o corpo de um cidadão mor-to aqui na cidade. No IML (Institu-to de Medicina Legal), entregou a‘mercadoria’ para os exames depraxe e ficou como sempre faz,parado na porta do estabeleci-mento, à espera do término doserviço. Avisado de que o trabalhoestava concluído, foi buscá-lo devolta, e qual não foi sua surpresaao saber que a urna utilizadacomo embalagem, fora roubada,dentro do próprio órgão público.Por telefone, sem saber o que fa-zer, e só com o troco da diária,avisou à chefia sobre o inusitadofato e antes de ser questionado,foi logo avisando: “não tenho nadacom isto. A culpa foi dele, pois euavisei para o rapaz que a urna eradele. Ora, se ele mesmo não to-mou conta do que era seu...” Euhein?

Relembrando o

Carnavalha 2003

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Page 19: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 2003 19NOVA IMPRENSA

Estas e outras receitas você encontra no livro “Receitas Nossas”. Receitas práticas e de nossoscostumes. À rua Marechal Deodoro, 67, com a autora. Fone: (37) 3321-1328.

DICA

Você pode aproveitar a safra do araticum para ser consumido fora da época. Bata os favos dele,sem o caroço, no liquidificador. Embale em saquinhos de chup-chup ou em forminhas de gelo. Deixeendurecer, tire da forminha e coloque em vasilhas ou sacos próprios para congelar.

São muitos os frutos de nossa terra! Ah, estes frutos abençoados, seus cheiros peculiares que fa-zem lembrar a infância, papai, mamãe ou outros parentes que tanto os apreciavam.

Eram gratuitos para nós, sempre os ganhávamos dos amigos que moravam na zona rural. Há umque eu não gosto, assim como do seu cheiro, mas quando o transformamos em alguma preparaçãoculinária, ele fica muito bom. Que fruto é este?

É o nosso araticum, que só dá nesta época atual do ano, na quaresma.A receita de hoje é o nosso mineiríssimo doce de leite e o licor de araticum. Experimente para você

ver que do gosto forte da fruta não tem nada, fica uma combinação perfeita, de um sabor inesquecível.

Doce de leite com araticumFazer um doce de leite ralo com: 2 litros de leite e 1,200kg de açúcar. Acrescentar um araticum de

bom tamanho sem o caroço e batido no liquidificador. Deixar ferver até chegar a ponto de começar adesgarrar do fundo da panela. Retirar do fogo e bater até começar a açucarar. Esparramar e cortar aindamorno.

Licor de araticum300gr de açúcar, 250ml de água, 250ml de pinga ou álcool de cereais, 500gr de araticum sem o

caroço, em gomos. Colocar o araticum em infusão no álcool ou na pinga, durante 3 dias. Coar. Fazer oxarope (água e açúcar). Misturar este xarope frio na infusão de araticum já coado. Filtrar e engarrafar.

Nota: Servir depois de 2 a 3 meses.

O vereador Sebastião AlvesRangel (foto acima) questionou ecobrou da Secretaria de Educaçãoalgumas informações a respeitodo número de estudantes que sevalem do transporte escolar nasunidades escolares municipais.

Decorrido algum tempo, o ve-reador recebeu a resposta da se-cretaria, assinada pelo SecretárioAdjunto, Sr. Anuar Teodoro Alves,de que estava impossibilitado dedirimir as dúvidas do vereador devez que, conforme explicou o se-cretário, os motoristas dos ônibuse demais veículos empregadosem tais serviços ainda não haviamdevolvido as fichas de cadastra-mento dos alunos a eles entre-gues.

A ‘emenda ficou pior que osoneto’!Tanto para o vereadorcomo para todos que, como nós,tivemos a oportunidade de manu-

sear a resposta em papel timbra-do e, portanto, válida oficialmente,ficou a impressão de que se numdetalhe mínimo como este - núme-ro de alunos transportados - o con-trole é da responsabilidade demotoristas. O que pensarmos dadistribuição de merenda escolar,de material, do controle do núme-ro de estudantes por escola, série,etc?

A secretária Vera Lúcia AlvesTeixeira, ouvida, nos informou quedos mais de 6.000 alunos da redemunicipal, pouco mais de 2.000 seutilizam do transporte escolar. “Asescolas, assim como a secretaria,

Educação foi tema na CâmaraResposta de secretário-adjunto não convence e também não agrada a vereador

A vereadora Maria Vitória Cor-rêa (foto ao lado), ao término dareunião plenária de segunda-feira(10/03), pediu a ajuda de seus pa-res, afirmando que o CESEC, re-cém-inaugurado, está sem condi-ções de funcionar plenamente,pois faltam professores, equipa-mentos e material.

Segundo Vitória, sem umamáquina de Xerox, um micro-com-putador, papel e outros materiais,“fica impossível atingir os objetivospropostos, face aos mais de milinscritos e outros mais em fila deespera”.

E prosseguiu: “a expectativaera de que tivéssemos uma de-manda em torno de 400 alunos,mas, como expliquei, este núme-ro quase triplicou”.

“Preciso que todos me ajudema levar avante aquela empreitada,

pois o CESEC é, e será, de gran-de importância para o resgate departe da população que fica exclu-ída, exatamente porque as adver-sidades não lhes permitiram con-cluir os cursos do Ensino Funda-mental ou do Médio.”

A secretária de Educação, VeraTeixeira, questionada sobre tal fatoque vêm a público poucos diasapós a grande festa de inauguraçãohavida, nos disse que Vitória comodiretora está no seu papel correto.Tem mais é que reivindicar benefí-cios para o CESEC, mas que nun-ca ouviu contar que uma escola dei-xasse de funcionar por falta de xe-

rox ou de computador.O CESEC conta com 5 profes-

sores do Ensino Fundamental,cedidos pelo município, 3 de En-sino Médio, pertencentes aos qua-dros do magistério mineiro, 3 can-tineiras, 1 zelador e excelentesinstalações e mobiliário, todo refor-mado pelo município.

“Entretanto, disse Vera, reco-nheço que o número de matrícu-las foi bem superior ao esperadoo que é até bom.” A taxa de matrí-cula, hoje estipulada em R$ 5,00,deverá ser utilizada pela diretorapara suprir eventuais dificuldades,e Vitória, professora e diretora de

Diretora do CESEC pede socorro

ao contrário do que possa tertransparecido na resposta que oSr. me disse ter visto, têm, sim,rigoroso controle sobre o númerode alunos, séries, etc. Entretanto,como nem todos os estudantes sevalem do transporte, achamos queuma informação mais fidedignapode ser obtida, através do cadas-tramento dos usuários, cadastra-mento este, feito pelos própriosmotoristas. Muitos deles inclusive,já nos devolveram as fichas eacredito, até o final da semana te-remos o mapa de controle, fecha-do e atualizado”, concluiu a secre-tária.

larga experiência, saberá comoadministrá-la. Também o Estadodeverá ser acionado para que umaditamento ao convênio seja feitoem face do grande número de alu-nos interessados para que ele,Estado, disponibilize maior núme-ro de professores, no mínimo com-patível com a demanda.

Nem todos os profissionais dainformação estão conscientes des-ta verdade. Vivemos em um paísonde a cultura e informação é “bemde consumo” de poucos. O tempopassa, e urge uma total inserção dasociedade brasileira nesta nova“cultura informacional” que nos en-volve. É lastimável perceber oquanto estamos estagnados noprocesso de desenvolvimento edu-cacional.

Nos EUA, fala-se em bibliote-cas sem livros, e muito mais que fa-lar, eles lá estão usufruindo delas.Várias bibliotecas interligadas emrede, proporcionam aos seus usu-ários uma busca de informaçõesonde a presteza, credibilidade e efi-ciência são fatores primordiais. Umusuário dentro de sua casa temacesso a qualquer tipo de informa-ção, tratada e pronta para ser de-gustada por ele. A era das bibliote-cas sem livros é chegada. Não sepreocupem os profissionais, poisserão tão importantes como o arpara a vida. No Brasil, tambémexistem muitas bibliotecas sem li-vros. Mas, sem livros mesmo! E,nas raras que têm livros tradicio-nais, estes são pouco utilizados.

O Brasil ainda enfrenta proble-mas rudimentares no campo daeducação. O atraso brasileiro émundialmente conhecido, e osavanços têm sido pífios quandocomparados com o que fizeram osnossos competidores, especial-mente da Ásia. A continuar nessa

moleza, estaremos condenando asgerações do próximo milênio a umalonga era de lamentáveis trevas. Issoé inaceitável. Temos de começar jáessa tão falada e tão negligenciadarevolução educacional brasileira. Eesta revolução educacional, amigos,inicia-se e perdurará pelas bibliote-cas, com ou sem livros!!! Sem asquais a educação brasileira e suasociedade serão freguesas inadim-plentes e retardatárias, sem compe-titividade suficiente para vencerem osestigmas de sub-qualificadas!

E você, profissional da informa-ção, o que tem feito para se adaptaras novas tecnologias, e à atual situ-ação da educação do país? O biblio-tecário, como poucos, é detentor dobem mais valioso existente no mun-do de hoje, a INFORMAÇÃO. Nãoexiste nem existirá desenvolvimentosocial, cultural e econômico, sem in-formação, e esta só será dissemina-da se nós, profissionais estivermosconscientes de nossa responsabili-dade social. A educação brasileiradepende também deste profissional.

Infelizmente, o que se vê sãoprofissionais desmotivados, inertes eociosos diante desta nova “cultura dainformação” que se aflora.

Se todos soubéssemos quealém de gestores informacionais,somos gestores sociais, poderíamosjuntos, mudar o perfil do aluno e docidadão brasileiro.

Um país se faz com homens elivros, alertava Monteiro Lobato. Des-confio que as duas coisas andamfaltando. Pelo menos enquanto osprofessores forem mal remunerados,a TV desestimular a leitura, os pais

não ajudarem os filhos a criaremesse hábito, as bibliotecas continu-arem raridade e os livros, artigos deluxo; e o profissional bibliotecáriopermanecer estagnado dentro desuas bibliotecas.

Como nas grandes empresas,precisamos fazer com que as bibli-otecas cheguem aos seus clientes,e não eles às bibliotecas. É indis-pensável ao bibliotecário, criativida-de e responsabilidade social.

Que todos possamos encararnossa profissão com esmero e res-ponsabilidade, estando certos deque juntos construiremos um paísconsciente culturalmente, onde to-dos possamos usufruir deste bemtão imprescindível, nesta altura dosacontecimentos mundiais; a IN-FORMAÇÃO!

Termino este artigo usando aspalavras do grande poeta: “Não se-rei o bibliotecário de um futuro ca-duco. Também não me deixarei en-cantar pela Biblioteconomia do fu-turo... Não direi que a biblioteca éhospital de almas e o livro, umamigo silencioso... O leitor é meuobjetivo: o leitor adulto, o leitor ju-venil, o leitor infantil. O aluno e oprofessor, o neo-alfabetizado e opesquisador científico. Para cadaleitor existe um livro e para cada li-vro encontrarei o seu leitor”. CarlosDrumonnd de Andrade.

Como profissional que sou,não poderia deixar de parabenizartoda a classe pelo nosso já trans-corrido dia. Sejamos capazes, dinâ-micos e ousados, fazendo aconte-cer!

*12/03, Dia do Bibliotecário.

O profissional bibliotecáriocomo gestor socialRODRIGO [email protected]

Roberto era um cara normal,de acordo com os padrões sociaisimpostos hoje em dia. Trabalha-dor, religioso, (hã) honesto, bommarido, era um exemplo do ho-mem ideal. No círculo de amigosera sempre o mais popular, nuncafaltando ao chopinho de sexta ànoite, nem à pelada de domingo demanhã.

Outra característica marcantede Roberto era sua sorte invejável.Tinha como esposa uma das mu-lheres mais lindas da cidade, umemprego estável e de boa renda e,para completar, uma sorte medo-nha no jogo. Isso matava seus (hã)amigos de inveja. Todos – sem ex-ceção – por trás daqueles sorrisose daqueles tapinhas nas costasque costumavam dar enquanto di-ziam, enchendo a boca: “GrandeRoberto!”, se remoíam de ódio desua boa sorte, desejando-lhe adesgraça e a miséria.

Tanto desejaram que conse-guiram.

Roberto saiu de casa para tra-balhar. Estava de carro e ia asso-biando uma musiquinha, quando...PUF! O motor apaga. Após váriastentativas inúteis de fazer o carropegar, ele desce e abre o capô,procurando por algo errado, ape-nas para conseguir sujar seu me-lhor terno de óleo e graxa. Não viuoutra opção senão empurrar o car-ro até a oficina mais próxima e se-guir de ônibus para o trabalho.

Mal entrou no ônibus, sentiu

aquela lâmina tocar-lhe as costase a voz baixa do meliante: “Passaa carteira, patrão, ou eu te furo to-dinho”. Apavorado, cedeu a cartei-ra ao homem, cujo rosto nunca viu,pois este saiu logo após ter consu-mado o assalto.

Chegou no prédio onde traba-lhava, sujo, apavorado e sem car-teira, apenas para descobrir que oelevador estava quebrado e queele teria que ir até o trigésimo quin-to andar pela escada.

Após essa verdadeira jornada,chega ao escritório, sujo, apavora-do, cansado e sem carteira. Seuchefe vem reclamar do atraso, elestêm uma discussão feia e Rober-to perde o emprego.

Volta para casa a pé – sendoassaltado mais duas vezes, per-dendo o celular e o relógio, que,por sinal, não tinha valor econômi-co algum – mas não sem antespassar na oficina e descobrir quena verdade a oficina era um des-manche e que seu carro, a essaaltura, já devia estar bem longe,em vários fragmentos.

Chega em casa exausto eputo, dando de cara com sua mu-lher deitada com o Silveira, seu,até então, melhor amigo.

Sai de casa – sujo, pobre, can-sado, desempregado e corno –,atravessa metade da rua e é atro-pelado por um caminhão de cerve-ja, sua preferida, por sinal. Suspi-rou bem fundo e pensou: “É... Bemque dizem. Desgraça pouca é bo-bagem!” Foi a última coisa quepensou, pois uma moto acabavade atropelá-lo novamente, esma-gando seu crânio no asfalto.

Desgraça pouca ébobagemFLÁVIA COSTA [email protected]

Page 20: Vem aí o III Encontro Verde das Américas

Formiga - 14 de março de 200320 NOVA IMPRENSARESENHA ESPORTIVA

ELTON DA COSTA [email protected]

FRASE DA SEMANA

“Haverá paz no mundo quando o homem encontrar consigomesmo e aprender a respeitar o menor dos seus irmãos”. – Frasedeste editor, que ainda sonha com a paz. (Abaixo Bush!)

GRANDE TIME DO SÉCULOEste é o Fluminense, campeão brasileiro de 1984.

Em pé: Aldo, Paulo Victor, Duílio, Ricardo, Jandir e Branco.Agachados: Romerito, Delei, Washington, Assis e Tato.

COMARCA DE FORMIGA – MG – 1ª VARA CÍVEL

EDITAL DE HASTA PÚBLICA

FAZ SABER que será levado à hasta pública no dia 27 de março de 2003, às 14:30 horas, no átrio doFórum Magalhães Pinto, em Formiga-MG em virtude da Ação de EXECUÇÃO, autos n° 261960004479, requeri-da por BANCO ITAÚ S/A, sendo executado (s) ANTÔNIO GERALDO RIBEIRO e CÉLIA REGINA CAMPO RIBEI-RO, os seguintes bens: a) 170 (cento e setenta) toneladas de cal virgem, que encontra-se depositadas na firmaCalcinação Leão Ltda, sita Rod. MG-050 Km 178,6, em Córrego Fundo-MG, avaliadas em R$10.200,00; b) umveículo marca VW/Passat, ano/modelo 1974, cor beje, a gasolina, chassi BT003553, placa GOA-5535, funcio-nando normalmente, de propriedade de Antônio Geraldo Ribeiro, avaliado em R$1.500,00; perfazendo a totalida-de dos bens em R$11.700,00. Se não houver licitantes, ou lanço igual ou superior ao valor da avaliação, haveráa 2ª Hasta no dia 10 de abril de 2003, às 14:30 horas, no mesmo local, para a venda a quem mais der. Fica(m),desde já, INTIMADO(S) o(s) executado(s) / depositários ANTÔNIO GERALDO RIBEIRO e CÉLIA REGINA CAM-PO RIBEIRO, a mesma Célia Regina Campos Ribeiro, da designação da hasta pública, caso não encontradospessoalmente. Para melhores esclarecimentos, comparecer à Secretaria da 1ª Vara, ressaltando que não há ônusou recurso pendente constante dos autos. Para conhecimento geral, será o presente afixado no lugar de costumee publicado na forma da Lei. Formiga, 03 de fevereiro de 2003.

Assunto da semana

Liga Amadora não éamadora

Neste último ano de mandatodo Presidente José Maria, a LAFmostra-se como uma entidade alta-mente profissional, e alheia à poli-ticagem. Contudo, por mais críticasque tenho, devo reconhecer que oPoder Público Municipal muito estácontribuindo para o sucesso do fu-tebol formiguense. Pelo menos al-guma coisa nesta administração,que é um fracasso de público, temque dar certo. Voltando a LAF, nes-te momento a Direção prepara aTemporada 2003 e a montagem daTJD. Enfim, com as finanças emdia, e com uma equipe à altura donosso futebol, certamente, 2003será um sucesso.

O erro do CampeonatoMineiro

A atual fórmula não foi um fra-casso. Para mim a grande falha foicolocar o clássico Atlético x Cruzei-ro na 5ª rodada. Este duelo de titãsdeveria ser agora, no dia 15/03. Jápensou o público e a renda? Osdois times estariam ambos com 23pontos e 23 gols, rigorosamenteempatados, sendo que o Cruzeirolevaria vantagem, apenas no saldode gols. Contudo, algumas equipesnão estão à altura do certame comoURT, Mamore, Nacional e Guarani.Já Social e Ipatinga estiveram ra-zoáveis. Em compensação, RioBranco, Tupi e Caldense são óti-mas equipes. Enfim, o campeona-to valeu.

Um abraço minha gente.

Torneio Seletivo começaem abril

A partir de 5 de abril, a tempo-rada do futebol formiguense teráinício com o Torneio Seletivo, quecontará com a participação de 6clubes: Albertos, Centenário, Cida-de Nova, Eletrônica Martins, Fran-gão e Maringá. O regulamento dotorneio é simples: turno único comjogos nos sábados e aos domin-gos, sendo que, os dois primeiroscolocados fazem a final dia 11?05no Estádio João Francisco de Pau-la, além de garantir presença noCampeonato Municipal 2004, queserá iniciado no dia 08 de Junho.

Certame poderá ter 12participantes

O campeonato municipal, aprincípio terá 12 participantes: Bei-ra Rio, campeão do Torneio Seleti-vo, Cosmos, Formiga, Grêmio,Guarani, Leões da Vila, Nacional,Padre Doutor, Vargem Grande,vice-campeão do Torneio Seletivoe o Vila. Com muita organização eprofissionalismo, o certame temtudo para ser um sucesso.

Campeonato Mineiro

Cruzeiro empata com oAmérica

A Máquina Estrelada desta vezencontrou um Coelho, apesar de jo-vem, muito bem postado em cam-po. A partida foi digna de um clás-sico das tradições do futebol minei-ro. O primeiro tempo foi amarradocom as defesas superando os ata-ques. Mas o ataque celeste deumais trabalho a defesa americana,

sendo que Laílson se destacoucom belas defesas. O primeiro golnasceu aos 43 minutos numa bolanum jogo perigoso praticado porJussiê dentro da área, que JeanElias bateu o tiro livre indireto emarcou, 1x0 Coelho. No tempo fi-nal, o Cruzeiro voltou melhor e oAmérica errou ao recuar em dema-sia. Após perder inúmeras chancessalvas pelo goleiro Laílson, o Cru-zeiro empatou da mesma maneira:um jogo perigoso, dessa vez, naárea americana, que Deivid bateurasteiro e empatou, 1x1. O gol deunovo ânimo para o time celesteque, por pouco, não virou o placar.A melhor chance foi com Alex que,em uma cobrança de falta, acertoua trave americana aos 38 minutos.Mas, no final um justo empate. As-sim o campeonato está indefinido,apesar do Cruzeiro ser franco favo-rito e ainda continuar com a mão nataça. No Domingo, 16/03, o Cruzei-ro enfrenta a URT em Patos deMinas e o América pega, o RioBranco, no Independência, ambosàs 16:00 horas.

Atlético corre atrásO Galo jogou bem. Não falhou

na defesa. Apesar de tudo este 5x1sobre o Social foi um placar de cer-ta forma mentiroso, pois o Saci deuum sufoco, e só não abriu o placargraças à tarde inspirada de Velosoque fechou o gol. Como no futebolquem não marca leva, em dois ful-minantes contra-ataques o Galomarcou 2 gols. O primeiro com Ci-cinho, num frangaço de Denílson eo segundo numa bela jogada deKim que Guilherme marcou o gol nº124, que o coloca em 10º lugar natábua de artilheiros da história doGalo. Este foi o primeiro tempo como Saci atacando, Veloso defenden-do e o Galo marcando. No tempo fi-nal o Atlético voltou melhor. Comvantagem no placar o time come-çou a menosprezar o adversário,que descontou de penal, com Wa-

shington. O gol deu um novo alen-to, mas, Guilherme marcaria maisum, 3x1. E novamente num contra-ataque, Alessandro amplia, 4x1. Jáno final, Guilherme marca seu ter-ceiro, completando a goleada em5x1. Aí, a partida ficou definida como Galo adiando a conquista da Ra-posa Astuta e ainda respira comesperanças de conquistar o título.O próximo adversário do Galo é oNacional, no Independência, dia15/03, Sábado, às 16:00 horas.

Copa do Brasil

Ipatinga perde para oGoiás

O Tigre até que tentou, masperdeu de 1x0 para o Goiás noSerra Dourada, gol de Danilo.Com este resultado os goianosclassificaram para enfrentar o Itu-ano (SP).

Caldense surpreende oJuventude

Quem diria, a Veterana surpre-endeu o Juventude em Caxias doSul e se classificou para a próximafase. Mesmo perdendo por 2x1 golsde Michel (2) para os gaúchos eTomzé para a Caldense. A partidafoi decidida nos penais. E aí a equi-pe mineira venceu por 5x3.

Definido o adversário doAtlético

Teremos um confronto mineirona próxima fase entre Caldense xAtlético. A primeira partida será emPoços de Caldas. Sendo que se oGalo vencer por 2 ou mais gols es-tará automaticamente classificadopara a terceira fase. Será um páreoduro.

Cruzeiro aguardadefinição

Já a Raposa Astuta aguarda adefinição entre Corinthians de Cai-có (RN) e Santa Cruz.

Campeonatos Regionais

CariocaO Flamengo empatou com o

Fluminense em 1x1, gols de ZéCarlos para o Rubro Negro e Mar-celo para o Tricolor. Na outra semi-final, o Vasco da Gama praticamen-te garantiu lugar na final ao vencero Americano por 4x1 com 3 gols deMarcelinho Carioca e 1 de Valdir,sendo que Marco Túlio descontoupara o time campista. No próximosábado, o Vasco joga com umaampla vantagem: além do empate,pode perder por até 3 gols de dife-rença. Já no clássico eterno Fla-Flu, o Rubro Negro joga por um em-pate.

PaulistaO Corinthians detonou o Pal-

meiras ao vencer por 4x2: gols deGil (2), Liédson e Rogério, sendoque Munhoz (2) descontou para oPorco. Com este resultado, o Ti-mão garantiu uma vaga na final. Naoutra semifinal, após massacrar aPortuguesa Santista por 5x0, o SãoPaulo voltou a vencer em Santos,por 1x0, gol de Luis Fabiano. A fi-nal será entre São Paulo x Corinthi-ans, com o tricolor paulista jogan-do por 2 empates ou dois resulta-dos iguais.

GaúchoO grande destaque foi à vitória

do Internacional sobre o Grêmiopor 1x0, gol do atleticano André.Com este resultado, o Colorado seclassificou, juntamente com o Ju-ventude, para as finais eliminandoo Tricolor, seu arqui-rival, da com-petição.

ParanaenseUma festa do interior. De ma-

neira inédita, o Paranavaí chega auma final após vencer o Prudentó-polis por 1x0. O outro finalista é oCoritiba, que conseguiu a vaga aoempatar em 2x2 com o Londrina.Por incrível que pareça, será o cho-que dos invictos; tanto o Paranavaícomo o Coritiba estão invictos nacompetição. Mas, nas finais, oCoxa Branca joga com a vantagemde dois empates ou dois resultadosiguais para conquistar o título.

Fórmula 1A temporada de Fórmula 1 co-

meçou bem disputada, devido àsmudanças no regulamento, e sema Ferrari no pódio, o que não ocor-ria desde 1999. David Coulthard,da McLaren, venceu e nenhum bra-sileiro conseguiu terminar o GP daAustrália. O campeão MichaelSchumacher saiu na 19º volta de-vido aos problemas mecânicos noseu carro. Este resultado não pre-cipitou os planos da Ferrari de es-trear o novo carro, este será apre-sentado em Ímola, na quarta etapado Mundial. A F2003GA passarápor testes nesta semana na Itália.

Boa notíciaO Tribunal de Justiça de Minas

Gerais não aceitou o recurso impe-trado pelo Presidente afastado daFederação Mineira de Futebol, El-mer Guilherme, e manteve a deci-são do Ministério Público, que oafastou por improbidade adminis-trativa. Esta é uma ótima notícia.Enfim estamos assistindo a mora-lização do futebol.

Guilherme entre os dez maio-res artilheiros do Glorioso

Amado por uns e odiado poroutros. Este é Guilherme de CastroAlves que, com 124 gols, está em10º lugar, a 2 gols do 9º colocado,o atacante Nilson e a 4 gols do 8º,o ponta-esquerda Navio Gabrich. Etem gente que ainda quer a sua sa-ída.

Enfim, a ética venceuA CBF após cometer uma tre-

menda injustiça com o Atlético Mi-neiro, voltou atrás e reconduziu oGlorioso numa das vagas para aCopa Sul Americana. Enfim, a éti-ca venceu a imoralidade. O Galotinha conquistado a vaga no cam-po e seria uma sacanagem a suaexclusão por motivos de ordempessoal entre o Sr. Ricardo Teixei-ra e Alexandre Kallil. Com a inclu-são do Galo, a CBF vai solicitar ainclusão de mais 3 clubes: Juven-tude, Palmeiras e Vasco. Serão 12clubes na Copa: Grêmio, Juventu-de, São Paulo, São Caetano, Pal-meiras, Santos, Corinthians, Fla-mengo, Vasco, Fluminense, Atléti-co e Cruzeiro.

Recado ao Ronei AlvesCaro amigo,Você é uma das mais gratas re-

velações da nossa arbitragem nosúltimos tempos. Seu nome já ultra-passa as fronteiras de Formiga.Você tem um futuro brilhante, e porisso, você errou ao apitar uma finalsem um mínimo de segurança. Nãocometa mais este tipo de erro, vocêtem um nome a zelar. Leia, anali-se, reflita e conte comigo.

Na última terça-feira, 11/2, oConselho Municipal de Saúde, emreunião tumultuada, apesar do es-forço do presidente Alberico Sala-zar que, como sempre, procuroudefender a integridade e unidadede pensamento do órgão, que é devital importância para as ações desaúde no município, após mais de2 horas de discussão sobre a pos-sibilidade de haver a disputa demais uma chapa nas eleições con-vocadas para aquele dia, estas fi-nalmente ocorreram.

A dúvida surgiu quando foiproposta, na última hora, fora doprazo regimental, a chapa queseria encabeçada porDr.Reginaldo Henrique dos Santos

Como Dr. Alberico Salazar alirepresentava a Associação Médi-ca, seria então preciso que ele re-nunciasse à presidência, abrindomão de sua representatividade aoatender a correspondência entre-gue naquela hora, destituindo-o darepresentação da Associação Mé-dica, em favor do novo indicado,seu atual presidente, Dr. Reginal-do. Dr.Alberico, constrangido, ou-viu o plenário e se posicionou tam-bém, contra qualquer possibilida-de de novo adiamento das elei-ções.

Aí o imbróglio se formou, pois

a chapa concorrente e regularmen-te inscrita, estrilou, defendendo seusdireitos.

Porém, em nome da transparên-cia, e julgando ser este o caminhomais democrático, após consultaaos 15 conselheiros presentes, de-cidiu-se pelo acolhimento de outrachapa, desde que respeitado o regi-mento que exige serem os candida-tos membros efetivos do Conselho.

A motivação para a aceitaçãode outra chapa se ancorou no fatode, segundo a secretária, ter havidoatraso na comunicação aos demaismembros do Conselho, o que, defato, ao que parece, não serviu dejustificativa para os 16 outros mem-bros presentes e que compõemaquele colegiado que é formado por20 cidadãos.

Depois de muito blá-blá-blá, deidas e vindas, atropelos, troca dexingamentos até certo ponto admis-síveis, em virtude do clima criado, ede outras amabilidades ouvidas poruns, e ditas por outros, prevaleceuo bom senso e optou-se por aceitar-se que Dr. Reginaldo, por propostado atual secretário de Saúde apro-vada pela maioria, apresentasseoutra composição de chapa, retiran-do seu nome.

Isto feito, a eleição, que por si-nal já havia sido prorrogada há me-

ses, se realizou e a chapa encabe-çada pelo conselheiro GeorgesKhouri, saiu vencedora.

Se esquecido o muito do queali se ouviu e que foi dito pelos de-fensores das chapas até então an-tagônicas, a população esperaque, agora, os 20 conselheiros quese reúnem em torno da távola re-donda em que se definem os des-tinos da saúde pública, apesar dospesares, somem seus esforços nabusca de soluções para os nossosproblemas, esquecendo a eleiçãoe as chapas concorrentes, mesmoque elas tenham se apresentadonaquele memorável pleito, com acoloração que melhor lhes assen-tou em tal momento, inclusive, abranca.

Além do mais, há quem digaque branco não é cor, é a ausên-cia dela. Então...

O novo Presidente doConselho Municipal de

Saúde e que seráauxiliado por Juliana

Nobre Alves (vice), RitaSalazar (secretária) e

Pedro Arnaldo (2ºsecretário).

Eleições no Conselho

Municipal de Saúde