ventilação mecanica -2012

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  • 7/30/2019 ventilao mecanica -2012

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    OXIGENIOTERAPIA E

    VENTILAO MECNICA

    Prof Mnica Ribeiro Ventura

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    I - Bases Fisiolgicas:

    Funes pulmonares principais:

    *Ventilao: movimento de ar para dentro e para fora das vias areas(da atmosfera at os bronquolos terminais), resultante das

    alteraes transmitidas da cavidade torcica para os pulmes.Inspirao: P negativa do espao pleural> P atm

    Expirao: Relaxamento do diafragma, msculos intercostais e costelas = Pnegativa < P atm

    *Respirao: troca de gases intrapulmonares, ou seja, permuta de oxignio edixido de carbono entre o ar alveolar e o sangue capilar.

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    Pulmes:estruturas elsticas com cmara fechada, de paredes distensveis.

    recoberto externamente pela pleura visceral que fica separada da

    pleura parietal por uma quantidade mnima de lquido intra-pleural rico

    em protenas, permitindo dessa forma o deslizamento suave durante a

    respirao.

    II - Conceitos:Volume Corrente (VC): volume de ar inspirado aps uma expiraonormal de repouso.

    Volume Residual (VR):volume de ar que permanece nos pulmes apsa expirao mxima

    Capacidade Residual Funcional (CRF): o volume de ar quepermanece nos pulmes aps uma expirao normal de repouso.

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    Contrao do

    diafragma

    msculosintercostais

    Presso intra-

    torcica

    < que pressoatmosfrica

    Entrada de

    ar na caixa

    torcica

    (inspirao)

    Expanso

    pulmonar

    Expirao

    passiva

    (relaxamento

    muscular e

    retrao

    pulmonar

    O2 CO2

    Cl.

    alvolo

    capilar pulm.

    Presso intra-

    torcica >

    que presso

    atmosfrica

    Reviso do mecanismo geral de ventilao-perfuso

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    PO2=40 PCO2=45O2 CO2

    AlvoloArtriaVeia

    PO2=100 PCO2=40

    HemciasHb+O2Hb(O2)

    Capilar

    TecidosO2 CO2

    CO2+H2O H2CO3 H+HCO3

    Hb+CO2

    REVISO DO MECANISMO ESPECFICODE VENTILAO-PERFUSO

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    Vias Areas Artificiais

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    3

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    1 - Via area orofarngea2 - Via area nasofarngea

    3 - Cnula Endotraqueal4 - Cnula de Traqueostomia5 - Boto de Traqueostomia

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    Mscara larngea

    "Indicado para pacientes que tenham cirurgia programada com antecipao"

    "Tamanho nico: para pacientes com mais de 41 Kg"

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    COMBITUBE

    Este dispositivo, desenvolvido inicialmente por Frass em

    1987, combina as funes de obturador esofgico e tubo traqueal. um tubo de duplo lmen com 2 balonetes (proximal

    orofarngeo e distal).

    Um lmen se assemelha ao obturador esofgico, com

    fundo cego e perfuraes laterais na altura da faringe.O outro lmen apresenta a extremidade distal aberta

    similar ao um tubo traqueal convencional.

    O Combitube introduzido s cegas e permite adequada

    ventilao independentemente de sua posio ser esofgica outraqueal

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    PRINCPIOS DE VENTILAO MECNICA

    Ventilador mecnico: aparelho responsvel pela

    manuteno do processo de insuflao e deflaopulmonar em pacientes em risco ou cominsuficincia respiratria j instalada.

    Variveis bsicas:

    volume: quantidade de ar

    presso: fora de introduo do ar

    fluxo: velocidade do ar

    tempo: inspiratrio / expiratrio

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    SUPORTE VENTILATRIO - VENTILAO MECNICA

    1. CONCEITO: Manuteno da oxigenao e/ou ventilao dos pacientesportadores de IRA de maneira artificial at serem capazes de reassumi-la.

    2. INDICAO:

    *Atividade respiratria ausente.Ex: Coma profundo, anestesia geral, intoxicao exgena, PCR.

    *Atividade respiratria presente mas incapaz de manter adequadas trocasgasosas nvel alvolo capilar.

    Ex: IRA.

    3. FINALIDADES:Diminuir o trabalho respiratrioPrevenir atelectasiasReverter a IRAImpedir a parada respiratriaFacilitar a correo dos distrbios cido bsicosPermitir reposio de energia dos msculos respiratrios

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    PARMETROS BSICOS DE REGULAGEM DOVENTILADOR

    1 - Freqncia Respiratria:

    No adulto, ideal entre 12 a 24 incurses por minuto, medida que opaciente deflagra estmulos respiratrios mais freqentemente, deveser diminuda a freqncia estipulada pelo aparelho como forma dedesmame.

    Ventilar Oxigenar manter PaO2 80 a 100 mmHg

    Umidificarprevenir ressecamento das mucosas-aquecimento ~ 37 C

    FUNES BSICAS DO VENTILADOR

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    2 - FIO2 (frao inspirada de oxignio):

    Quantidade de oxignio puro oferecido ao paciente.

    Varia entre 21% (ar ambiente) e 100%.Altas fraes de oxignio por tempo prolongado causam oxidaoendgena, e pode provocar toxicidade e leso pulmonar. Inalaode 100% do O2 em aproximadamente 6 h pode provocardiminuio na capacidade vital pulmonar; em torno de 4 dias, lesopulmonar compatvel com pulmo de SDRA.

    3 -Volume Corrente:

    Fornecimento do ar (nas vias areas) em centmetros cbicos porrespirao

    Programado: de 7 a 10 ml/Kg, podendo ser utilizado em menoresvolumes de 5 a 7 ml/Kg em pacientes com risco debarotrauma(diminuio da complacncia pulmonar)

    PEEP ( i i i i fi l)

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    4 - PEEP (presso expiratria positiva final):

    Presso mantida nos pulmes ao final da expirao

    Iniciar com PEEP em torno de 3 a 5 cm H2O (fisiolgico)A PEEP: mantm os alvolos abertos e ajuda nas trocas gasosas, bemcomo a diminuir a necessidade de altas FiO2Riscos: pneumotrax e barotrauma, reduo do dbito cardaco(reduz retorno venoso)

    5 - Presso de Suporte:

    Oferece presses positivas pr-determinadas durante a fase

    inspiratria da respirao espontnea

    Utilizado em modalidades espontneas

    Ajuda a diminuir o esforo inspiratrio

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    6 - Fluxo:

    Parmetro no obrigatrio em ventiladores com presso de

    suporteVelocidade do deslocamento do ar nas vias areasFluxo inspiratrio : de 40 a 60 l/min

    Altos fluxos podem resultar em picos de presso elevados,favorecendo barotrauma

    7 - Sensibilidade:

    Parmetro que permite ou dificulta a respirao espontneaIdeal: sensibilidade que permita o maior nmero de estmulos

    inspiratrios do pacienteUtilizado em modalidades espontneas e assistidas.

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    CLASSIFICAO DOS VENTILADORES:1. Ciclados a presso: Trabalha at atingir a presso

    inspiratria pr estabelecida (VC varivel, P fixa).

    Fase inspiratria determinada pela presso alcanada

    nas vias areas: quando a presso atinge um valor pr-

    fixado, interrompe-se a inspirao, independentemente

    do tempo inspiratrio e do volume de ar enviado para ospulmes.

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    2. Ciclados a volume: Oferece VC at atingir o volume pr

    estabelecido (VC fixo, P varivel) ;

    - o fim da fase inspiratria determinado pelo volume de ar

    pr-estabelecido: assim que o fluxmetro interno do aparelho

    constata a passagem de um determinado volume de ar pelo

    circuito. Normalmente rene os 3 tipos de ciclagem, onde se

    controla o volume, presso e tempo, alm de outros

    parmetros.

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    3. Ciclados a tempo:

    A inspirao e expirao ocorrem aps um

    perodo de tempo pr determinado.

    VC varivel = Presso aplicada, complacncia

    pulmonar e T inspiratrio Ex: respiradores

    infantis

    Uso limitado, mais utilizado em crianas.

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    MODALIDADES VENTILATRIAS

    1.Ventilao Assistida (VA):FR varivel (paciente) - VC controlado o esforo inspiratrio do paciente aciona um sensor, sendo a

    freqncia respiratria estabelecida pelo paciente, e o ventilador

    garante para que seja administrado o volume corrente a cada

    inspirao; o paciente deve ter estmulos respiratrios. Asensibilidade do aparelho deve estar reduzida.

    2. Ventilao Controlada (VC):

    FR e VC controlados

    ajusta-se uma freqncia respiratria fixa (tempo inspiratrio e expiratrio),independentemente do esforo ventilatrio do paciente.

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    3.Ventilao Assisto controlada (VA/C): VCcontrolado com FR controlada oscilando de

    acordo com os estmulos do paciente (utilizadacomo forma inicial de ventilao, com estmulorespiratrio presente, sem esforo da mmrespiratria)

    rene os dois tipos de modalidade acima: o ventilador programado para ciclar um determinado nmero devezes por minuto (controlada); quando o pacientedeflagra um estmulo respiratrio prprio, o ventiladorfornece o volume corrente pr determinado.

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    4. Ventilao Mandatria Intermitente Sincronizada

    (SVMI):Permite ventilaes espontneas (FR e VC determinados

    pelo paciente = esforo respiratrio) entre os ciclos

    controlados pelo ventilador. FR* e VC controlados.(*FRbaixa para permitir respiraes espontneas)

    rene a combinao entre ciclos disparados peloventilador com perodos de ventilao espontnea, comauxlio de uma presso de suporte para se atingir o

    volume corrente pr-determinado; a freqnciarespiratria e o volume corrente so pr-estabelecidos; opaciente pode deflagrar movimentos respiratriosespontneos acima da freqncia programada.

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    5. Ventilao com presso de suporte (PSV):

    Presso positiva e constante na fase inspiratria,

    aliviando a inspirao muito trabalhosa (poupa mm

    respiratria) VInsp, FR, fluxo e tempo

    determinados pelo paciente, utilizado com o

    SIMV para desmame.

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    6. Presso Positiva contnua nas vias areas (CPAP):Presso positiva e constante na inspirao e expirao. VC,

    FR e trabalho respiratrio determinados pelo paciente.Previne colapso alveolar, melhora a capacidade residual

    funcional e oxigenao.

    ltimo estgio do desmame ventilatrio, no qual opaciente respira espontaneamente (frequncia respiratriaexclusiva do paciente) atravs do circuito pressurizado do

    aparelho, de tal forma que uma certa presso positiva sejamantida durante todo o ciclo respiratrio.

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    7. Presso Positiva no final da expirao (PEEP):sempre precedida poruma inspirao mecnica. No um modo isolado de ventilao.

    Efeitos pulmonares da PEEP: Presso intersticial forando a passagem do lquido do interstcio para o

    capilar pulmonar

    altera permeabilidade alveolar ( presso intra alveolar)

    espessura da camada de lquido alveolar na SDRA, volume alveolar

    complacncia pulmonar (recruta novas reas, conserva a surfactante) capacidade residual funcional, distende alvolos normais, previne colapsoalveolar na expirao e reabertura dos alvolos colapsados, PaO2

    Complicaes da PEEP:Pulmonares: barotraumas (pneumotrax, enfisema SC..)

    Cardiovasculares: P via area = retorno venoso = DC (controle rigorosode PA)

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    ANTES DE ENTUBAR O

    PACIENTE DEVE-SE FAZER

    A HIPERVENTILAO

    COM AMB

    http://www.airwaycam.com/106.jpghttp://www.airwaycam.com/105.jpghttp://www.airwaycam.com/103.jpg
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    PULMO DE AO

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    VENTILAO MECNICA

    MASCARA DE CPAP