Ver Demonstração Da Lei Dos Senos

Embed Size (px)

Citation preview

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 1

    Matemtica

    Curso Tcnico em Geoprocessamento

    Colgio Politcnico da UFSM

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 2

    Sumrio

    FIGURAS SEMELHANTES: SEMELHANA ....................................................3 RELAES MTRICAS NO TRINGULO RETNGULO .................................8 RAZES TRIGONOMTRICAS DE UM NGULO AGUDO:............................12 RELAO ENTRE SENO, COSSENO E TANG. DE UM NGULO AGUDO.....16 RELAO ENTRE SENO, COSSENO E TANG. DE UM NGULO OBTUSO:..19 RESOLUO DE TRINGULOS ...................................................................25 TRANSFORMAES TRIGONOMTRICAS:................................................35 EQUAES TRIGONOMTRICAS EM SENO, COSSENO, OU TANGENTE...37 GEOMETRIA ANALTICA .............................................................................43 GEOMETRIA ANALTICA ESTUDO DA RETA ............................................56 CIRCUNFERNCIAS NO PLANO..................................................................69 GEOMETRIA PLANA....................................................................................72

    COMPETNCIA 044.BAS.MAT.02

    COMPETNCIA HABILIDADES BASES TECNOLGICAS

    Dominar os princpios da trigonometria e da geometria analtica aplicveis na aquisio de dados georeferenciados.

    Resoluo de tringulos quaisquer.

    Utilizar equaes trigonomtricas na compreenso dos efeitos da propagao da luz, no estudo da sua refrao, reflexo ou absoro.

    Calcular distncias entre pontos, pontos e retas. Pontos de intercesso, condio de paralelismo e perpendicularismo entre retas.

    Trigonometria

    - Relaes mtricas e trigonomtricas no tringulo retngulo

    - Equaes e inequaes trigonomtricas em seno e co-seno

    - Tangente de um arco trigonomtrico

    - Transformaes trigonomtricas

    - Lei dos senos e co-senos

    Geometria Analtica

    - Distncia entre dois pontos e ponto mdio de um segmento de reta

    - Equaes da reta

    - Paralelismo e perpendicularismo entre retas

    - Distncia entre ponto e reta

    - rea de um tringulo (Sarrus, Gauss)

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 3

    Duas figuras so semelhantes quando existe uma correspondncia entre seus pontos, tal que a

    razo entre o comprimento de um segmento da 1 figura e o comprimento do segmento

    correspondente da 2 seja constante.

    FIGURAS SEMELHANTES: SEMELHANA

    Exemplos:

    1) Ampliaes e redues de uma mesma foto so figuras semelhantes;

    2) Crculos so sempre semelhantes;

    3) A maquete e o prdio so semelhantes.

    4) Escalas de cartas topogrficas e fotografias areas correspondentes

    1. Polgonos semelhantes:

    Dois polgonos so semelhantes quando existe uma correspondncia entre seus vrtices, de modo que

    lados correspondentes so proporcionais e ngulos correspondentes so congruentes.

    Os hexgonos ABCDEF e GHIJLM so semelhantes, pois:

    1) lados correspondentes so proporcionais:

    MGFA

    LMEF

    JLDE

    IJCD

    HIBC

    GHAB =====

    2) ngulos correspondentes so congruentes:

    , GA , HB , IC , JD , LE , MF

    A B

    E D

    F C

    G H

    L J

    M I

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 4

    1.1 Caso particular: Tringulos semelhantes;

    Dois tringulos so semelhantes quando tem lados correspondentes proporcionais ou ngulos correspondentes congruentes.

    So 3 casos; 1 caso Se DA EB e FC ento os tringulos ABC e DEF so semelhantes. Nesse caso:

    FDCA

    EFBC

    DEAB ==

    2 Caso

    Se FDCA

    EFBC

    DEAB == ,

    ento os tringulos ABC e DEF so semelhantes. Nesse caso.

    DA EB e FC

    3 caso Os tringulos possuem dois pares de lados proporcionais e os ngulos compreendidos entre esses lados so congruentes.

    Se EFBC

    DEAB = e DA ento os

    tringulos ABC e DEF so semelhantes.

    Logo, FDCA

    EFBC

    DEAB ==

    e DA EB e FC Exerccios:

    1) Na figura abaixo comprovar a semelhana entre os tringulos ABC e ADE e calcular o valor de X. 2) Comprovar a semelhana entre os tringulos ABC e DEF e descobrir as medidas dos ngulos do tringulo DEF.

    3) Comprovar a semelhana entre os tringulos ABC e ADE e estabelecer as relaes a seguir: Entre x e y

    Entre z e w C

    Entre BC e DE

    A

    B C E F

    D

    A B

    C

    ED

    F

    A B D E

    F

    C

    10 cm

    3 cm

    2 cm

    A

    B C

    D Ex

    6 cm

    C

    A B

    53

    37

    7,5 cm4,5 cm

    4 cm D E

    F

    5 cm 3 cm

    40A B D

    E

    w

    yxz

    4 cm

    4 cm

    5cm 5cm

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 5

    2. Razo entre alturas de tringulos semelhantes

    As alturas relativas a lados correspondentes de tringulos semelhantes esto na mesma razo que os lados.

    Os tringulos ABC e DEF so semelhantes. Ento FGCH

    FDCA

    EFBC

    DEAB ===

    Traando as alturas CH e FG obtemos os tringulos CHB e FGE que so semelhantes pois , EB yxenm .

    Logo, FGCH

    EFBC = , logo as alturas esto na mesma razo dos lados.

    Exerccios:

    Os tringulos ABC e ADE so semelhantes pois .// BCDE

    Calcular a medida da altura do tringulo ABC. 3. Razo entre as reas de dois tringulos semelhantes Se os tringulos ABC e DEF so semelhantes, ento

    FGCH

    FDCA

    EFBC

    DEAB === = K (razo de semelhana).

    Logo:

    rea do tringulo ABC = 2CHAB

    rea do tringulo DEF = 2

    FGDE

    Razo entre as reas ===

    KKFGCH

    DEAB

    FGDE

    CHAB

    2

    2 K2

    A razo entre as reas de tringulos semelhantes igual ao quadrado da razo entre lados correspondentes dos tringulos.

    E D

    F

    GB AH

    C

    4 cm

    2,5 cm

    5 cm

    A

    B

    D

    CG

    xE

    A BH

    C

    x

    mD EG

    F

    y

    n

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 6

    Exerccio. Os tringulos ABC e DEF so semelhantes, sendo AC = 4 cm e DF = 8 cm. Se a rea do tringulo ABC igual a 3 cm2, qual a rea do tringulo DEF?

    Exerccios:

    1) Verifique que os tringulos so semelhantes e calcule o valor de x nas figuras abaixo. 2) Verifique a semelhana entre ABC e ADE e calcule x na figura.

    3) Na figura ANPQ um quadrado. Sabendo que AB = 6 cm e AC = 8 cm, calcule x.

    4) Na figura DEFG um quadrado. Calcule o valor de x.

    3

    15

    5

    D E

    C

    x

    A

    B

    x

    A

    B

    x+3

    104

    D E

    C

    A

    B

    P N

    CQ

    x

    x

    D 8 cm F

    E

    A B4 cm

    c

    4cm 5cmx

    3cm

    a)

    x

    A

    C

    D E

    B

    3cm4cm

    2cm

    c)

    5 cm

    x 4cm

    A B

    C

    D

    Eb)

    5cm

    G

    E F

    C

    D x10cm

    15cm

    x

    BA

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 7

    5) Na figura

    AB = 30 cm BE = 50 cm DC = 6 m B Determinar EF. 6) Uma imagem do Sol obtida em uma cmara escura, conforme o esquema abaixo, Dados: y = 1,5 x 1011 m d = 9 mm x = 1,0 m Calcule y ........ 7) Um livro de 25 cm de altura colocado entre uma fonte de luz pontual e uma tela conforme esquema .

    Calcular a altura da imagem projetada. 8) Uma estaca de 1 m fixada perpendicularmente ao cho. Num determinado momento do dia sua sombra alcana 60 cm. Nesse instante, a sombra de um prdio

    prximo mede 24 m. Qual a altura do prdio?

    A

    B

    C

    D

    EF

    x y

    Dd

    fonte

    320 cm80 cm

    tela

    imagem

    livro

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 8

    r

    RELAES MTRICAS NO TRINGULO RETNGULO

    Projeo ortogonal: A projeo (ortogonal) de um ponto P sobre uma reta r o p da perpendicular traada por P sobre r Na figura, P` a projeo de P sobre r

    A projeo de um segmento AB sobre uma reta r o segmento determinado pelas projees das extremidades AB.

    1) 2) 3) Nos dois primeiros grficos da figura AB a projeo de AB sobre a reta r: AB um segmento.

    No grfico 3, Acoincide com B e, portanto, a projeo de AB sobre r um ponto. Relaes mtricas no tringulo retngulo Consideramos um tringulo retngulo ABC, onde a hipotenusa BC e os catetos AC e AB tm medidas a, b e c respectivamente. Traando por A, vrtice do ngulo reto, a altura AH relativa hipotenusa, tem medida h e determina os segmentos BH e HC , de medidas n e m, que so as projees ortogonais dos catetos AB e AC sobre a hipotenusa. (n + m = a).

    A B

    A B

    B

    AA B

    r B

    AB

    r

    A

    mn

    a

    c bh

    A

    B CH

    P

    P r

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 9

    a2 = b2 + c2

    Cada cateto mdia geomtrica entre a hipotenusa e sua projeo sobre ela.

    A altura relativa hipotenusa mdia geomtrica entre os segmentos que ela determina sobre a hipotenusa.

    O produto dos catetos igual ao produto da hipotenusa pela altura relativa a ela.

    O quadrado da hipotenusa igual soma dos quadrados dos catetos.

    Os tringulos ABC, HBA e HAC so semelhantes conforme mostramos abaixo. Queremos determinar as relaes entre a, b, c, h, m e n. Observemos que os tringulos ABC e ABH so semelhantes, pois, HA (ang. Retos) e BB .

    Logo, os lados correspondentes so proporcionais, ou seja;

    hb

    nc

    ca == donde

    Os tringulos ABC e ACH so semelhantes, pois HA (ngulos Retos) e CC Logo, os lados correspondentes so proporcionais, ou seja,

    hc

    mb

    ba == donde

    Os tringulos ABH e ACH so semelhantes, pois

    CAHHBA (so complementares de um mesmo ngulo) CHABHA (so retos)

    Logo, os lados correspondentes so proporcionais, ou seja

    hm

    nh

    bc == donde

    Teorema de Pitgoras: um tringulo retngulo, o quadrado da hipotenusa igual soma dos quadrados dos catetos. Prova: Vimos que c2 = a . m b2 = a . m Somando membro a membro c2 + b2 = a . m + a . n = a(m + n) c2 + b2 = a . a = a2

    Portanto:

    Enunciados:

    nac =2habc =

    mab =2

    nmh =2

    A

    B

    b

    a C

    c

    m n

    h

    m n

    c bh

    A A

    B CH Ha

    c b

    A

    B C

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 10

    Exerccios: 1) Num tringulo retngulo, um dos catetos mede 5 e a altura relativa hipotenusa mede 3. Determine as

    medidas do outro cateto, da hipotenusa e dos segmentos que a altura determina sobre a hipotenusa. 2) No tringulo da figura so dados m = 3 e n = 1. Calcule a, b, c e h. 3) Na figura anterior, se m = 5 e h 5 determine as medidas dos demais segmentos indicados. 4) Na figura anterior, sendo b = 2 e n = 3, calcule as demais medidas. 5) Em um tringulo issceles, a base mede 24 cm e a altura relativa base mede 16 cm. Calcule a medida de

    cada lado congruente desse tringulo. 6) Consideremos uma circunferncia de centro O e raio r = 4 cm. Um ponto P, fora da circunferncia, dista 6

    cm do centro dessa circunferncia. Pelo ponto P, traa-se o segmento PT , tangente circunferncia em T. Determine o comprimento do segmento PT .

    7) Na figura, temos .// BCMN

    Nessas condies calcule: a) a medida x; b) a medida y.

    8) Determine as medidas x e h indicados na figura.

    A

    c b

    a

    h

    n mB C

    A B

    N

    P Q

    C

    M y

    x2

    3 7,5

    h

    A

    C

    Dx

    B

    30

    11

    25

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 11

    9) Calcule o comprimento de raio r, considerando a figura abaixo: 10) A medida de um meridiano terrestre de 40.000 km, aproximadamente, calcule a medida do reio da

    terra. 11) Em qualquer tringulo retngulo, a medida da mediana relativa hipotenusa igual metade da medida

    da hipotenusa. Se um tringulo retngulo tem catetos AB = 5 cm e AC = 2 cm, calcule a medida da mediana relativa hipotenusa.

    12) Na figura ABCD um paralelogramo. Sabendo que BC = 15 cm, DM = 10 cm, KC = 12 cm e AK =

    11 cm, calcule KB e CM

    KB

    C

    M

    D

    A

    A

    OrB 5 cm

    55 cmr

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 12

    RAZES TRIGONOMTRICAS DE UM NGULO AGUDO: Consideramos o ngulo , de vrtice B. Sobre um dos lados do ngulo , tomamos aleatoriamente

    os pontos A, D, F, e por esses pontos traamos perpendiculares ao lado BA que encontram o outro lado do ngulo nos pontos C, E, G respectivamente. Obtemos, assim os tringulos retngulos ABC, DBE, FBG, todos semelhantes entre si.

    Podemos, a partir deles, estabelecer as seguintes propores:

    =BC hipotenusa. =BE hipotenusa. =BG hipotenusa. =AC cateto oposto. =DE cateto oposto. =FG cateto oposto. =AB cateto adjascente. =DB cateto adjascente. =FB cateto adjascente.

    O n k1 chamado seno do ngulo agudo

    O n k2 chamado cosseno do ngulo agudo

    O n k3 chamado tangente do ngulo agudo Razo trigonomtricas no tringulo retngulo: Seja o tringulo ABC =BC hipotenusa = a =AC cateto = b =AB cateto = c =+ 90 CB =AC cateto oposto a B =AB cateto adjascente B =AC cateto adjascente a C =AB cateto oposto a C

    Sen abB = Cos acB = Tg cbB =

    Sen acC = Cos abC = Tg bcC =

    A D FB

    CE

    G

    hipotenusaopostocateto

    BCACsen ==

    3kBFFG

    BDDE

    BAAC ===

    hipotenusaadjascentecateto

    BCBA ==cos

    adjascentecatetoopostocateto

    BAACtg ==

    1kBGFG

    BEDE

    BCAC ===

    2kBGBG

    BEBD

    BCBA ===

    B

    C

    A

    a b

    c

    AB

    C

    FB

    G

    DB

    E

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 13

    Aplicao:

    Com auxlio de rgua e transferidor, calcular: a) sen 28 =

    cos 28 =

    tg 28 =

    b) sen 42 =

    cos 42 =

    tg 42 =

    c) sen 70 =

    cos 70 =

    tg 70 =

    0 cm 6 cm

    0 cm 6 cm

    0 cm 3 cm

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 14

    Exerccios:

    1) Sabendo que sen 28 = 0,46 cos 28 = 0,88 tg 28 = 0,53, calcule o valor de x em cada figura.

    2) Deve-se medir a largura de um rio. Para isso, fixamos um ponto A numa das margens e um ponto B na

    margem oposta, conforme figura. A seguir marcamos um ponto C distante de A 80 m e AC perpendicular a reta AB , em seguida medimos o ngulo BCA obtendo 43. Qual a largura () do rio?

    Dados: sen 43 = 0,68 cos 43 = 0,73 tg 43 = 0,93 3) Uma torre tem 35 m de altura. Se puxarmos um cabo do topo ao cho, conforme figura. Qual ser o

    comprimento do cabo? 4) Qual a medida aproximada do edifcio?

    b)

    28

    5 cm

    xa)

    28

    4 c m

    x

    c)

    2810 c

    m x

    B

    43

    A

    Rio

    x

    x =

    42

    35 m

    x

    A B C

    D

    h =?

    40

    40

    80

    80 m

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 15

    5) Qual a medida aproximada da montanha? 6) Para obter a altura de uma torre um topgrafo instala o teodolito a 50 m do centro da base e mede o

    ngulo de 58 conforme a figura. A luneta est 1,8 m do solo.

    7) Calcule a altura do edifcio conforme o esquema abaixo.

    A B C

    h = ?

    45 72

    250 m

    60

    82

    40 m

    teodolito

    h = ?

    50 m

    teodolito1,8m

    58

    h = ?

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 16

    abxsen = c

    acx =cos d

    tg x = xxsen

    cos

    6

    abxsen = c

    acx =cos d

    RELAO ENTRE SENO, COSSENO E TANGENTE DE UM NGULO AGUDO.

    Vamos considerar em um tringulo de lados a, b e c de mesmas unidades de comprimento. Nessas condies temos: 1 relao: Sabemos que e elevando ao quadrado as expresses temos: Somando 3 com f obtemos:

    Sen2x + cos2x = 122

    2

    22

    2

    2

    2

    2

    ==+=+aa

    acb

    ac

    ab

    logo 5 2 relao: Sabe-se que e Dividindo c por d obtemos:

    xtgcb

    xxsen

    ac

    ab ===

    cos @

    3a relao ngulos complementares: e so complementares se e s se + = 90 Se e so medidos de ngulos complementares dizemos que e so medidas complementares.

    Exemplos: a) 20 complemento de 70. b) 32 complemento de 58 c) 90 - o complemento de .

    2

    22

    abxsen =

    3 2

    22cos

    acx =

    f

    B

    ab

    cx

    y

    A

    C

    sen2 x + cos2 x = 1

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 17

    Teorema:

    Demonst. sen = ab

    cos (90 - ) = ab

    cos = ac

    sen (90 - ) = ac

    Se dois ngulos agudos complementares, ento o seno de um deles igual ao cosseno do outro. Exemplo: 20 o complemento de 70, logo, sen 20 = cos 70; cos 20 = sen 70. 32 o complemento de 58, logo, sen 32 = cos 58; cos 32 = sen 58. Exerccio:

    Sabendo que cos 23 = 0,92, calcular o valor da expresso +=

    23467cos23

    tgsenE .

    cos 67 = sen 23 23 complementar de 67

    +=23cos234

    2323sen

    sensenE =

    23423cos232

    sensenE 46,0

    292,0

    223cos === EE

    Na figura + . Determinar x.

    Como e so complementares: Temos que:

    sen = cos = 54

    e cos = = 53

    tg = 34

    5354 = no triang. ADB

    =x3

    34

    Se a medida de um ngulo agudo ento sen = cos (90 - ) e cos = sen (90 - )

    A

    C

    B

    b

    c

    a

    90 - sen = cos (90 - )

    cos = sen (90 - )

    A

    B

    C

    3

    4

    5

    D

    x

    xtg 3=

    49=x

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 18

    Anexo 1: Nmeros trigonomtricos Seno, Cosseno, Tangente, Cotangente, Secante e cossecante de um arco no ciclo trigonomtrico. 1o Quadrante sen = 1OP cos = 2OP tg = AT cotg = BS sec = OV cossec = OW 2o Quadrante

    sen = 1OP cos = 2OP tg = AT cotg = BS sec = OV cossec = OW 3o Quadrante

    sen =

    cos =

    tg =

    cotg =

    sec =

    cossec =

    4o Quadrante

    sen =

    cos =

    tg =

    cotg =

    sec =

    cossec =

    W T

    B

    0

    P1

    P2 xV

    P S

    x

    y

    W

    T

    B

    0

    P1

    P2 xV

    P

    S

    A

    y

    0 x

    P

    y

    0 x

    P

    y

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 19

    Definimos: sen ordenada do ponto P. cos a abscissa do ponto P. tg =

    cossen

    , (cos 0)

    4a Relao

    5a Relao OPV ~ OP2P

    cos1

    12== OV

    OPOP

    OPOV

    6a Relao OPW ~ OP2P

    senOW

    PPOP

    OPOW 1

    12==

    RELAO ENTRE SENO, COSSENO E TANGENTE DE UM NGULO OBTUSO:

    Considerando um ciclo trigonomtrico (circunferncia com centro na origem do sistema cartesiano e raio igual unidade).

    0 x

    P

    y

    seng coscot =

    0 x

    P

    y

    P2

    W

    V

    0 0

    P

    P

    V

    P2

    0 x

    P

    y

    P2

    W

    V

    0 xsen

    y

    -1

    -1

    1

    1 cos

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 20

    Se x + y = 180; ento sen y = sen x, cos y = - cos x e tg y = -tg x

    Para encontrar o seno, o cosseno ou a tangente de um ngulo obtuso, basta observar a simetria da

    figura, como no exemplo seguinte. Exemplo: Conhecidos sen 60 0,87, cos 60 0,5 e tg 60 1,73, achar sen 120, cos 120 e tg 120. Soluo: Na simetria da figura, temos:

    sen 120 = sen 60. Logo, sen 120 0,87. cos 120 = - cos 60. Logo, cs 120 = - 0,5. Tg 120 =

    =

    60cos60

    120cos120 sensen

    . Logo,

    Tg 120 = - tg 60 -1,73

    O exemplo leva concluso de que: Exerccios:

    Consulte a tabela e calcule valores aproximados para as coordenadas de P.

    0 x

    sen

    y

    -1

    -1

    1

    1 cos cos

    sen

    120o

    60o

    a)

    45

    P

    y

    y

    xx

    6

    0

    0

    y P

    x

    x

    c)

    210

    y

    0

    y

    P

    x x

    b)

    120

    y

    y

    0

    P

    x

    d)

    -30

    5

    y

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 21

    Anexo 2 1 y = 3 sen x 2 y = 2 + 3 sen x

    3 y = 3 sen 2 x 4 y = 2 + 3 sen 2x

    x y 1 Y 2 0 90 180 270 360

    y

    x 2 23

    2 0

    y

    x 2

    x 2x y 3 y 4 0 90 180 270 360

    0

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 22

    5 y = 3 sen (2x-4

    )

    6 y = 2 + 3 sen (2x-4

    )

    7 y = 2 + | 3 sen (2x - 4

    |

    8 y = | 2 + 3 sen (2x - 4

    |

    x 2x 2x-4 y 5 y 6

    8

    83

    85

    87

    89

    811

    y

    x 8

    x y7 y 8 8

    83

    85

    87

    89

    811

    y

    x 8

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 23

    Transformaes das funes trigonomtricas: ou Com base nos exerccios feitos (grficos) e feita a comparao com a funo primitiva, abaixo ou podemos afirmar: que os valores de a, b, c e d so responsveis pelas modificaes seguintes. , desloca o eixo central da funo a unidades para cima. , descola o eixo central da funo a unidades para baixo. , amplia a imagem.

    , reduz a imagem.

    , inverte a imagem. , diminui o perodo.

    altera o perodo

    , aumenta o perodo.

    , deslocamento horizontal para a esquerda de d unidades. , deslocamento horizontal para a direita de d unidades. Exerccios:

    1) Determine os valores de a, b, c, e d e monte a sua lei. (funo).

    a = ......... b = ......... c = ......... d = ......... y = .....................................................

    Y = a b . sen (cx d) Y = a b . cos (cx d)

    y = sen x y = cos x

    a

    b

    d

    0>a0b

    10

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 24

    2) Idem a = ......... b = ......... c = ......... d = .........

    y = ...............................................

    3) Idem a = ......... b = ......... c = ......... d = .........

    y = ..................................................

    Eixo Central

    x

    y

    78 3

    8

    8 9

    8

    x

    x

    x

    x

    x

    58

    Eixo Central

    x

    y

    4 x

    x

    xx

    x

    x

    x

    x

    x

    xx x

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 25

    RESOLUO DE TRINGULOS

    Introduo: A base de todo nosso estudo o pleno conhecimento e a utilizao do tringulo, dizemos que um tringulo est resolvido quando conhecemos as medidas de seus lados, de seus ngulos internos e tambm a sua rea.

    J estudamos as relaes mtricas para o tringulo retngulo e para um tringulo qualquer vamos estudar duas novas relaes que relacionam os seus lados e os seus ngulos, isto possvel com a ampliao dos conceitos de seno e cosseno para ngulos obtusos:

    Estas relaes so:

    1) Teorema dos Senos (Lei) 2) Teorema dos Cossenos (Lei)

    1) Teorema dos Senos: Para um tringulo ABC qualquer, valem as relaes. Demonstrao: 1 Caso: O centro 0 da circunferncia circunscrita um ponto interior ao tringulo.

    Na figura, BO um dimetro da circunferncia, logo D A B um ngulo reto, pois est inscrito numa semicircunferncia.

    Logo temos: RcDsen

    2 = e sendo D e C congruentes pois esto

    inscritos na mesma circunferncia e determinam o mesmo arco. Logo temos.

    RcCsenDsen

    2 ==

    Analogamente traando por A um dimetro AD (ngulo A B D reto) temos:

    Analogamente traando por C um dimetro "CD (ngulo C B D reto) temos:

    RsenC

    csenB

    bsenA

    a 2===

    B

    C

    A

    ab

    c

    CsencR 2 =

    BsenbR 2 =

    AsenaR 2 =

    B C

    D

    0

    A

    a

    bc

    D

    D

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 26

    AsenaR 2 =

    BsenbR 2 =

    CsencR 2 =

    BsenbR 2 =

    CsencR 2 =

    AsenaR 2 =

    a2 = b2 + c2 2bc cos A

    2 Caso:

    O centro 0 da circunferncia exterior ao tringulo A e D so congruentes

    senARasenD ==

    2

    Traando por A o dimetro AD temos analogamente:

    Traando por A o dimetro AD temos analogamente: 3 Caso: O centro 0 da circunferncia circunscrita pertence a um dos lados do tringulo. O ngulo B A C reto e a = 2 R logo:

    RbBsen

    2 =

    RcCsen

    2 =

    e sendo a = 2R, temos AsensenRa 901

    2===

    Portanto visto estes trs casos conclui-se que qualquer que seja a situao do tringulo vlido afirmar que:

    RsenB

    csenB

    bsenA

    a 2=== 2) Teorema dos Cossenos (Lei) Situao em que so conhecidos dois lados de um tringulo ABC e o ngulo formado entre eles. Temos trs situaes em que no conhecidos os lados b, c e o ngulo A . Vamos considerar 3 casos.

    Vale a seguinte relao

    c B

    C

    A

    ab

    B

    C

    A

    ab

    cB

    C

    A

    ab

    c

    1 Caso 2 Caso 3 Caso

    agudo reto obtuso

    B

    R R

    C

    D 0

    A

    a

    b

    c

    B

    R

    C

    0

    A

    a

    b

    c

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 27

    a2 = b2 + c2 2 b c cos

    1 Caso Demonstrao: Sendo ngulo agudo ( < 90) Sejam:

    CH a altura relativa ao lado AB . AH projeo ortogonal de AC sobre AB . BH projeo ortogonal de BC sobre AB .

    Aplicando o teorema de Pitgoras nos tringulos HBC e HAC temos:

    h2 + (c m)2 = a2 c h2 + m2 = b2 d

    Subtraindo membro a membro c e d (c m)2 m2 = a2 b2

    a2 = b2 + c2 2 c m e

    No tringulo HAC temos que, cos A = bm

    f

    Substituindo f em e temos;

    2 Caso: Demonstrao:

    O tringulo ABC tambm e vlida a relao a2 = b2 + c2 2 bc.cos , pois cos 90 = 0 donde temos 3 Caso: > 90 Sejam

    CH a altura relativa ao lado AB . AH projeo ortogonal de AC sobre AB . BH projeo ortogonal de BC sobre AB .

    Aplicando o Teorema de Pitgoras nos tringulos BHC e AHC, temos:

    h2 + (c + m)2 = a2 c

    h2 + m2 = b2 d Subtraindo membro a membro c e d (c + m)2 m2 = a2 b2 a2 = b2 + c2 2 c m e

    No tringulo AHC a medida de = 180 - Assim:

    cos (180 - ) = bm

    m = b cos (180 - ) Mas cos (180 - ) = - cos , ento m = - b cos f

    Substituindo f em e temos:

    c2 2cm + m2 m2 = a2 b2

    m = b . cos A

    a2 = b2 + c2 2 bc cos A

    a2 = b2 + c2 teorema de Pitgoras

    c2 + 2 c m + m2 m2 = a2 b2

    B

    C

    A

    ab

    c - mm

    h

    H

    B

    C

    A

    ab

    c c + m

    m

    h

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 28

    h = b sen

    Nota: 1) As expresses da lei dos cossenos podem ser escritos na forma. Que so as mais comuns aplicaes da lei dos cossenos que : determinar as medidas dos ngulos internos do tringulo, conhecendo-se as medidas dos lados.

    2) Atravs da lei dos cossenos, deduz-se um critrio para saber se um ngulo interno do tringulo agudo, reto ou obtuso.

    Condio

    agudo a2 < b2 + c2

    reto a2 = b2 + c2

    obtuso a2 > b2 + c2 rea do tringulo: Analisaremos dois casos. 1 Caso: Conhecendo as medidas dos trs lados a, b e c (Frmula de Hero)

    2 Caso: Conhecendo as medidas de dois lados e o ngulo formado por eles (aplicao na topografia).

    1 Caso: Consideramos o tringulo ABC, no qual B e C sejam agudos ( poder ser agudo, reto ou obtuso).

    A rea do tringulo pode ser expressa na forma

    2chS = 1

    Mas, como Asenbh = , temos 2

    Substituindo 2 em 1 obtemos. S=2senbc

    agudo Esta relao vlida ainda para as duas situaes.

    bcacb

    2cos

    222 +=ac

    bcaB2

    cos222 +=

    abcbaC

    2cos

    222 +=

    B

    C

    A

    a

    hb

    c

    A B

    C

    a

    c

    h=b

    B

    C

    A

    ab

    c

    h

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 29

    ))()(( cpbpappS =

    2 Caso:

    Consideramos o tringulo ABC, no qual e B sejam agudos ( C pode ser agudo, reto ou obtuso). A rea do tringulo como sabemos dada por

    1

    A frmula de Hero possibilita o clculo da rea do tringulo ABC atravs da relao:

    ))()(( cpbpappS = onde

    2cbap ++=

    Demonstrao:

    Vamos exprimir em 1 sem em funo das medidas a, b e c dos lados. Sabemos que

    cos = bc

    acb2

    222 + ento

    sen2 = 1 cos2 A = 1 -2222

    2

    +

    bcacb

    sen2 =

    ++

    bcacb

    21

    222

    +

    bcacb

    21

    222

    sen2 = ( )

    bcacbbc

    bcacbbc

    22

    22 222222 +++

    sen2 = ( )

    bcbccba

    bcabccb

    22

    2)2( 222222 +++

    sen2 = ( )bc

    cbabc

    acb22

    )( 2222 +

    sen2 = 2241cb

    (b + c + a)(b + c - a)(a + b - c)(a b + c)

    Sendo o permetro do tringulo ABC 2p = a + b + c temos b + c a = 2p 2a a + b c = 2 p 2 c 2p 2 b donde sen2 = 224

    1cb

    . (2p) . (2p-2a) . (2p-2c) . (2p-2b)

    sen2 = 224cb

    p (p a) (p b) (p c) e ento

    sen = ))()((2 cpbpappbc

    podemos voltar a expresso da rea

    S = ))()((222

    cpbpappbc

    bcsenbc = logo

    senbcS2

    =

    B

    C

    A

    a

    h b

    c

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 30

    + C = 1

    Nota: Teorema: A soma dos ngulos internos de um tringulo 180 Teorema: Em todo tringulo, um ngulo externo igual soma dos ngulos internos no-adjacentes. Pelo teorema anterior, + B + C = 180, mas =+ 1801B logo + B + C = B + 1

    donde F Exerccios:

    1) Determine o valor de x na figura. X = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2) Determine o valor de na figura. = _ _ _ _ _ _ _ _ _

    3) Calcule a medida do raio da circunferncia circunscrita ao tringulo ABC da figura.

    A B

    C

    ngulo externo1

    A B

    Cs

    r1

    1

    2

    23

    25x

    45 30

    34

    B4

    120

    C

    A

    8

    A

    B

    C 60

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 31

    4) Observadores nos pontos A e B localizam um foco de incndio em F. Conhecendo os ngulos

    FB = 45, F B A = e a distncia AB = km, determine as distncias AF e BF.

    5) Sabendo que sem = 53 , calcule o valor de x

    x = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6) Determine sabendo que < 90 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    7) Obtenha o valor de x, sabendo que cos 23

    2=

    x = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    8) Um topgrafo caminha em direo a um poste e observa em A o topo do poste sob o ngulo de 42. Caminha 20 m e observa em B o topo do poste sob um ngulo de 52. Conforme o esquema abaixo determinar as distncias x e y.

    A B42

    poste

    20m52

    xy

    B

    F

    105

    45A

    15km

    2

    x 4

    38

    8

    30

    A

    4

    2 2

    25B CD x

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 32

    9) Na figura, determine o valor de h em funo de d, e

    10) Na figura, determine o valor de h em funo de d, e .

    11) Na figura, determine o valor de h em funo de d, , e

    12) Determinar a distncia x entre os postes CD e EF, foram medidos os ngulos = 40, = 50 e = 30, a distncia entre A e B de 10m.

    A

    B

    CD

    h

    A

    D

    C

    B

    h

    d

    A

    D

    C

    B

    E

    hd

    A B xE C

    D

    F

    h1(poste)h2(poste)

    d=10m

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 33

    13) Determine o valor de x nas figuras. x = _ _ _ _ _ _ _ _ x = _ _ _ _ _ _ _ _

    14) Obtenha o cos x nas figuras. cos x = _ _ _ _ _ _ _ cos x = _ _ _ _ _ 15) Um terreno tem o formato conforme o esquema abaixo.

    Qual a sua rea? rea = _ _ _ _ _ 16) Uma propriedade possui o formato conforme o esquema abaixo, considerando as medidas,

    A0 = 290 m 1 = 57 B0 = 300 m 2 = 85

    C0 = 310 m 3 = 98 D0 = 350 m 4 = 46

    E0 = 320 m 5 = 74 determine:

    a) seu permetro = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ b) as reas: A1 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    A2 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ A3 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ A4 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ A5 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    c) rea total = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    520m 250m

    400m

    60m

    100m

    a)

    120

    x

    8

    4x

    b)

    60

    12

    5 11

    a)

    x

    6

    4

    3

    b)

    x

    A

    A1

    A2

    A 3

    A4

    A 5B

    CD

    E

    0

    1

    2

    3

    4

    5

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 34

    17) Um terreno possui o formato conforme o esquema abaixo, considerando as medidas, determine.

    a) A1 = _ _ _ _ _ b) A2 = _ _ _ _ _ c) Atotal = _ _ _ _ _

    18) Para medir o comprimento de um lago utilizou-se o esquema abaixo. Em A e B instalou-se um teodolito e tirou-se as medidas dos ngulos 1 , 2 , 3 , 4 , A e B esto distantes de 20 m. 1 = 95 2 = 34 3 = 31 4 = 98

    A

    A1

    A2

    B

    120m140m

    130m

    80m

    100m

    CD

    A B20m

    QP L a g o

    1

    2 3

    4

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 35

    TRANSFORMAES TRIGONOMTRICAS:

    1) Transformao de sen p sen q e cos p cos q:

    Sabendo as frmulas da adio e da diferena de arcos

    sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a;

    sen (a b ) = sen a . cos b sen b . cos a;

    cos (a + b) = cos a . cos b sen a . sen b;

    cos (a b ) = cos a . cos b + sen a . sen b;

    Fazendo as operaes obtemos as frmulas de Werner

    sen (a + b) + sen (a b) = 2 sen a . cos b ;

    sen (a + b) - sen (a b) = 2 sen b . cos a;

    cos (a + b) + cos (a b) = 2 cos a . cos b;

    cos (a + b) - cos (a b) = -2 sen a . sen b;

    Para deixar mais prticas estas frmulas mudamos as variveis: e

    Somando e depois subtraindo membro a membro estas duas igualdades encontramos:

    2a = p + q e 2b = p q donde

    e Substituindo nas frmulas de Werner temos:

    2) Transformao de sen p cos q: Para a transformao de expresses como sen p + cos q ou sen p cos q em produto, basta lembrarmos a propriedade dos arcos complementares, onde temos que:

    Assim, ao se escrever

    sen p + cos q = sen p + sen q2

    e

    sen p - cos q = sen p - sen q2

    recai-se nas transformaes acima.

    1 2 3 4 1 2 3 4+ , - , + e -

    1 2 3 4

    pba =+ qba =

    2qpa +=

    2qpb =

    Obs: Estas relaes j transformam somas e diferenas em produtos.

    2cos

    22 qpqpsenqsenpsen +=+

    2cos

    22 qpqpsenqsenpsen +=

    2cos

    2cos2coscos qpqpqp +=+

    222coscos qpsenqpsenqp +=

    Frmulas de transformao em Produto

    = qsenq2

    cos

    2

    12

    coscos

    2cos

    22

    2cos

    22

    qptgqptg

    qpsenqp

    qpqpsen

    qpqpsen

    qpqpsen

    +=

    ++=+/

    /

    /+/

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 36

    3) Transformao de tg p tg q

    Para a transformao de tg p + tg q e tg p - tg q, basta escrever as tangentes em funo de senos e cossenos. Assim:

    logo logo

    4) Frmulas de reverso: Transformao de produtos em somas ou diferenas: partir das frmulas de Werner Nos 2 membros temos os produtos que desejamos transformar em somas e diferenas. Basta reescrever as relaes;

    qpqpsenqtgptg

    coscos)(

    +=+

    qpqpsenqtgptg

    coscos)(

    =

    qppqsenqpsen

    qqsen

    ppsen

    qtgptgcoscos

    coscoscoscos

    ==

    qppqsenqpsen

    qqsen

    ppsen

    qtgptgcoscos

    coscoscoscos

    +=+=+

    sen (a + b) + sen (a b) = 2 sen a . cos b;

    cos (a + b) + cos (a b) = 2 cos a . cos b;

    cos (a + b) - cos (a b) = -2 sen a . sen b;

    sen a . cos b = [sen (a + b) + sen (a - b)]

    cos a . cos b = [cos (a + b) + cos (a - b)]

    sen a . sen b = - [cos (a + b) - cos (a - b)]

    Exerccios: 1) Fatore a expresso.

    a) sen 5x + sen 3x = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    b) cos 3x + cos 7x = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    c) cos 10 - cos 40 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    d) 1 sen 80 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    e) sen 4x + sen 2x = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    f) sen 42 + sen 38 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    g) cos 10 - 1 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    2) Calcule o valor de

    a) =125cos

    12cos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    b) =127cos

    12cos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    c) =24

    cos24

    sen _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ d) =

    249

    2432 sensen _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    3) Transforme o produto em somas ou diferenas

    a) sen 40 . cos 12 = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    b) 2 cos 5x . cos x = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    c) 2 sem 3x . sem 2x =_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    4) A expresso

    ysenxsenysenxsen

    +

    equivalente a:

    a) ( ) 22

    yxtgyxtg + b) ( ) tg (2x + 2y) tg (2x 2y)

    c) ( ) 1

    d) ( )

    2

    2yxtg

    yxtg

    +

    e) ( ) 0

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 37

    EQUAES TRIGONOMTRICAS EM SENO, COSSENO, OU

    TANGENTE 1) Introduo: So consideradas equaes trigonomtricas aquelas que apresenta a incgnita submetida a

    seno, cosseno, tangente etc. Exemplos; a) cos2 x 3 cos x + 2 = 0. c) tg x sen 3x = .

    b) sen x = . d) 4 tg ( +

    23 x + cos x = 1

    A variedade dessas equaes imensa. Vamos estudar os tipos fundamentais que so as equaes imediatas em seno, cosseno e tangente que so do tipo. 1) kxsen = 2) kx =cos 3) kxtg = em todos os casos k uma constante real. 2) Conjunto soluo: (conjunto Universo)

    Resolver uma equao em um conjunto universo significa determinar os valores de x que, colocados no lugar da incgnita satisfazem a equao (verdadeira). Por exemplo, se tivermos a equao x2 = 4 e vamos verificar sua soluo no conjunto = [0,10] temos uma s resposta x = 2 se resolvermos com base no conjunto = a resposta passa a ser x 2. 3) Resoluo de uma equao imediata: Existem vrios mtodos para a resoluo de uma equao imediata. Optamos pelo mtodo grfico e os requisitos para o entendimento desse mtodo so: I) Tabela dos arcos notveis 0o 30 45 60 90 120 135 150 180 210 225 240 270 300 315 330 360

    Sem 0 22

    23

    1 2

    3 22 0 -1/2

    22

    23

    -1 2

    3

    22

    -1/2 0

    Cos 1 23

    22

    0 -1/2 2

    2

    23

    -1 2

    3

    22

    -1/2 0 2

    2 23 1

    Tg

    II) Simetrias:

    y

    x

    +180 2

    x

    y

    180

    +180 360

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 38

    -1 sen x 1 -1 cos x 1

    -1 k 1

    III Coordenadas dos pontos A, B Ae B. 4) Simetria dos arcos notveis no ciclo trigonomtrico. 5) Equao do tipo sen x = k ou cos x = k Resolvemos equaes do tipo. Exemplos: a) sen x = 23 b) cos x = 4 c) sen x = - 21 d) cos x = - 23 Pela tabela dos notveis verifica-se que os valores mximos e mnimos do seno e do cosseno so respectivamente 1 e -1, com isso e Assim, as equaes sen x = k ou cos x = k, k , tero raiz se e somente se: Assim, nos exemplos acima, a, c e d possuem razes, j o exemplo b no possui raiz.

    y

    xxA(1,0)

    B(0,1)

    B(0,-1)

    (-1,0)A

    Sen x = k ou cos x = k, em que k uma constante k

    y

    x

    1

    1-1

    -1

    30

    00

    4560

    90

    23

    23

    22

    22

    21

    21

    21

    21

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 39

    Graficamente

    xa

    x

    x

    y

    Q

    `Q P

    1

    -1

    P x

    x

    a

    Q

    y

    P

    A

    x a

    2

    x

    Q

    y

    P

    A

    x

    2

    x

    22 x

    Em resumo:

    A condio

    arc sen a = x

    com -1 a 1

    Equivale a:

    sen x = a

    e - 22 x

    P

    A

    y

    x

    x2Q

    x

    Notao arc cos a

    Q

    y

    P x

    a x

    a

    P

    Q

    y

    x

    x

    0 x Em resumo A condio

    arc cos a = x

    com -1 a 1

    Equivale a

    cos x = a

    e 0 x

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 40

    Nos dois exemplos acima a soluo foi determinada dentro da 1 volta positiva no ciclo trigonomtrico. Caso o conjunto universo = a soluo seria:

    Exemplos: 1) Resolver a equao sen x = , para 0 x < 2

    Soluo: Devemos determinar os pontos P e Q do ciclo trigonomtrico que tm ordenada igual a .

    6

    y seno

    P Q

    x

    6

    Os valores de x da 1 volta positiva para os quais sem x = so:

    6=x ou

    65

    6 ==x Logo

    =

    65,

    6S

    2) Resolver a equao cos x = 23 no conjunto

    universo [ ]2,0=U Soluo: Determinamos os pontos P e Q do ciclo

    trigonomtrico que possuem abscissa igual a -23

    y

    cosseno

    P

    0

    Q

    x 6

    76

    523

    Os valores de x da 1 volta positiva para os quais

    cos x = 23 so:

    65

    e 6

    7. Logo S =

    67,

    65

    NOTA:

    S =

    +=+= zkkxoukxx ,2

    652

    6/

    Exerccios: 1) Resolva as equaes para 0 x 2 (1 volta positiva). a) sen x =

    23 S =

    b) cos x = 1 S = c) cos x =

    22 S =

    d) sen x = -22 S =

    e) sen x = - 1 S = f) cos x = 0 S =

    S =

    += zkkxx ,2

    65/

    2) Resolver as equaes a) (2 sen2 x-1)(4cos x - 2) = 0 para 0 x < 2 b) 2cos x sen x sen x = 0 para 0 x < 2 c) cosx sen x - cos x + sen x - 1 = 0 para 0 x < 2 d) 2 sen2 + sen x 1 = 0 para 0 x < 2 e) 2 cos3 x 7 cos2 x + 3 cos x = 0 para 0 x < 2 f) 2 cos2 x + sen x 1 = 0 para 0 x < 2

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 41

    tg x = AT

    Equao do tipo tg x = k Consideramos o ciclo trigonomtrico e um arco x descrito no sentido anti-horrio. Temos o eixo das tangentes perpendicular ao eixo das abscissas, com origem A e a mesma orientao do eixo das ordenadas.

    Definio: Dado um arco

    AP , P B de medida x, chama-se tangente de x (tg x) a ordenada do ponto T obtido pela interseco do prolongamento do raio OP com o eixo das tangentes.

    y

    cos x

    sen x

    B

    A

    P

    A

    T

    tg x

    x x

    t

    B

    0

    y

    P

    A

    T

    t

    x

    1 quadrante

    0

    y

    P

    A

    T

    t

    x

    2 quadrante

    0

    y

    P

    A

    T

    t

    x

    4 quadrante

    0

    y

    P

    A

    T

    t

    x

    3 quadrante

    0

    Se o arco

    AP tem extremidade no 1 ou 3 quadrante a tangente positiva, com extremidade no 2 ou 4 quadrante a tangente negativa.

    Nota:

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 42

    S = { x x = x0 + k (k Z)}

    Ao resolvermos a equao tg x = a no conjunto universo verificamos que a mesma tem soluo

    qualquer que seja a , pois tg x pode assumir qualquer valor real. Se o ponto T (1, 0) assinalado no eixo das tg. Ento a reta OT determina os pontos P e Q sobre o ciclo trigonomtrico. Indiquemos por x0 a medida do arco correspondente ao ponto P. Tal que

    .22 0

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 43

    GEOMETRIA ANALTICA

    1. Estudo do ponto: 1.1 Sistema Cartesiano Ortogonal de Coordenadas: Em um plano , consideremos dois eixos perpendiculares 0x e 0y, cuja origem a

    interseco 0, e que tenham a mesma unidade de medida.

    Esse sistema conhecido como sistema cartesiano ortogonal de coordenadas.

    O plano determinado por esses eixos chamado de plano cartesiano. Os eixos 0x e 0y, denominados eixos coordenados, so respectivamente

    o eixo das abscissas e o eixo dos ordenados. Os eixos coordenados separam o plano cartesiano em quatro regies

    denominadas quadrantes. 1.2 Coordenadas de um ponto no plano cartesiano.

    Dado um ponto P do plano cartesiano, chamamos de projeo ortogonal de P sobre um dos eixos 0x ou 0y a interseco desse eixo com a reta perpendicular a ele, traada por P.

    P1 a projeo ortogonal de P sobre 0x. P2 a projeo ortogonal de P sobre 0y. Os nmeros xp e yp chamam-se coordenadas cartesianas de P. Xp a abscissa de P Yp a ordenada de P.

    As coordenadas de P so representadas na forma de par ordenado P ( xp, yp)

    Existe uma correspondncia bijetora entre os pontos do plano e os pares ordenados de nmeros reais.

    1.3 Localizao espacial Um ponto (x, y) que esteja localizado: a) no 1 Q x > 0 e y > 0 b) no 2 Q x < 0 e y > 0 c) no 3 Q x < 0 e y < 0 d) no 4 Q x > 0 e y < 0 e) sobre o eixo 0x+ x *+ e y = 0 f) sobre o eixo 0x- x *- e y = 0 g) sobre o eixo 0y+ x = 0 e y *+ h) sobre o eixo 0y- x = 0 e y *-

    A cada ponto do plano corresponde um nico par ordenado de nmeros reais

    A cada par ordenado de nmeros reais corresponde um nico ponto do plano.

    0 -3

    -3

    -2

    -2

    -1-1

    1

    1

    2

    2

    3

    3y

    x

    y

    x0

    I Q.(1 quad.)

    II Q. (2quad.)

    III Q. (3 quad.) IV Q.(4 quad.)

    y

    xP1

    P2

    xp

    yp

    0

    y

    x 0

    1Q 2Q

    3Q 4Q

    (0,y -)

    (0,y -) (x,0) + (x,0) -

    z z -

    -

    P

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 44

    Caso especial

    Um ponto do plano cartesiano est sobre a bissetriz do 1 e 3 quadrantes

    do tipo (x, y) em que x = y.

    Um ponto do plano cartesiano est sobre a bissetriz do 2 e 4 quadrantes

    do tipo (x, y) em que x = - y.

    Exemplo sobre: 1.1, 1.2 e 1.3

    1) Determine K para que o ponto B ( K2; 2K + 1 ) pertena ao 2 Quadrante

    Soluo: Para B 2 Q. deve-se ter XB < 0 e yB > 0 d - < K < 1

    1.4 Simetria Dado um ponto P (x, y) num plano cartesiano dizemos que:

    O ponto A (x, -y) simtrico de P em relao ao eixo X;

    O ponto B (-x, y) simtrico de P em relao ao eixo Y;

    O ponto C (-x, y) simtrico de P em relao origem 0.

    y

    x45 45

    bissetrizq. mpares

    bissetrizq. pares

    x

    A

    B

    C

    Py

    K2 - 1 < 0 -1 < K < 1 c e

    2K + 1 > 0 K > - d

    0

    -1 1

    1

    0

    0

    c d c

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 45

    Exemplo 1.4

    1) dado o ponto P (4, 3), achar os pontos abaixo:

    a) A (simtrico de P em relao ao eixo x); b) B (simtrico de P em relao ao eixo y); c) C (simtrico de P em relao origem).

    Soluo: Logo: A (4, -3) B (-4, 3) C (-4, -3)

    x

    A

    B

    C

    P3y

    -3

    4-4

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 46

    221 xxx +=

    221 yyy +=

    1.5 Coordenadas cartesianas no-ortogonais: Ao estabelecer um sistema de coordenadas cartesianas no- ortogonais, os eixos podem formar um ngulo (0 < < 180, 90).

    Para determinarmos as coordenadas cartesianas de um ponto P

    qualquer do plano, traamos, por P, paralelas aos eixos, obtendo a abcissa Xp e a ordenada Yp.

    1.6 Coordenadas polares:

    Fica estabelecido um sistema de coordenadas polares em um plano quando so escolhidos nesse plano:

    1) Um ponto 0 chamado Plo; 2) Um semi-eixo 0x, que o eixo polar.

    Tomamos um ponto P, distinto de 0, traamos a reta P0 . Indicamos por (rh) a distncia de P ao plo 0.

    Os nmeros e so as coordenadas polares de P. Costuma-se dizer que o plo 0 tem = 0 e indeterminado. Assim, com exceo do ponto 0, a cada ponto do plano corresponde um nico par ordenado (; ) a) A (3, 4 ) b) B (2, )35 c) C (4, 0) d) D ( 25 ),

    x

    A

    3

    0 1.7 Ponto mdio de um segmento Considere P1 (x1, y1) e P2 (x2, y2) os pontos extremos de um segmento de reta e M (x, y) o seu ponto mdio.

    Observando os tringulos retngulos destacados na figura, os mesmos so congruentes e, portanto: MBAP =1 e 2BPAM =

    Sendo 11 xxAP = 1yyAM =

    xxMB = 2 yyBP = 22

    Logo x x1 = x2 x e y y1 = y2 y

    2x = x1 + x2 2y = y1 + y2

    y

    x

    Xp

    Yp P

    0x

    P

    0C

    x= 4= 0

    25

    0 D x

    B

    x

    2

    0 3

    5

    y

    x x 1

    y 1 P 1

    P 2

    MB

    A

    x

    y

    x 2

    y2

    0

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 47

    d = )2y y ( )2 x(x ABAB +

    Exemplo 1.7

    Sendo A (-4, 7) e B (6, -8) determine as coordenadas do ponto mdio do segmento AB .

    Soluo: Sendo M o ponto mdio AB temos.

    12

    )6()4(2

    =+=+= BAm xxx

    21

    2)8()7(

    2=+=+= BAm yyy

    1.8 Distncia entre dois pontos: Consideramos dois pontos distintos A (xA, yA) e B (xB, yB), tais que o segmento AB no seja

    paralelo a nenhum dos eixos.

    Aplicando no tringulo retngulo ADB o teorema de Pitgoras. d2 = (xB xA)2 + ( yB yA)2

    Exemplo 1.8 Determine a distncia entre os pontos A (-4, 5) e B (2, -3)

    Soluo: 106436)35()24()()( 2222 =+=++=+= BABAAB yyxxd

    y

    xxA

    yA

    d

    B

    DA

    xB

    (xB - xA)

    (yB - y A)

    yB

    0

    0 21,1M

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 48

    y

    xxA

    yA

    S

    B

    A E

    F

    xB

    yS

    xS

    yB

    0

    AE = xS - xA SF = xB - xS

    ES = yS - yA FB = yB - yS

    1.9 Razo de Seo (Diviso de um segmento por um ponto)

    Vamos admitir que um ponto S divide o segmento orientado no-nulo AB . Lembramos que o ponto S deve pertencer reta que passa por AB (com S + B) podendo ser interno ou externo ao segmento AB .

    Passamos para o plano cartesiano em que AB est presente. AB no paralelo a nenhum dos eixos coordenados.

    Os tringulos ASE e SBF so semelhantes.

    Portanto c

    Mas d e e

    Substituindo d e e em c temos: SB

    AS

    SB

    AS

    yyyy

    xxxx

    SBASr

    ===

    Ento: e ento

    A

    BS

    A

    BS

    SBASr =

    FBES

    SFAE

    SBASr ===

    SB

    AS

    xxxxr

    =SB

    AS

    yyyyr

    =r

    xrxx BAS ++=

    1 ryryy BAS ++=

    1

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 49

    Nota:

    1) Se A, B e S so pontos tais que A S e S B, ento r = 0=SBAS .

    2) Se A, B e S so pontos tais que B S, ento no existe a razo r = SBAS .

    3) Se o ponto S est entre A e B, ento a razo r = SBAS positiva. Nesse caso, dizemos que o

    ponto S divide interiormente AB . 4) Se A, B e S so pontos distintos e colineares tal que S exterior ao segmento AB , ento a

    razo r = SBAS negativa. Nesse caso, dizemos que S divide externamente AB .

    Exemplo 1.9

    Calcule a razo de seo em que o ponto

    524,5 divide o segmento orientado AB sendo A (2,3) e

    B (7,6)

    Soluo: 23

    5725 =

    ===

    SB

    AS

    xxxx

    SBASr

    23

    63

    524

    524 ==

    ==SB

    AS

    yyyy

    SBASr

    Exerccios 1) Determinar a razo em que o ponto C(3,6), divide o segmento AB, sendo A(1,2) e B(9,18) R: 1/3 2) Sendo A(1,3) e B(11,23), determinar o ponto C(xc, yc)que divide orientado AB na razo . R: C(3,7) 3) Dados A(-3,-5) e B(1,-1) determinar C(xc, yc) que divide o segmento orientado AB na razo -7/3 R: C(4,2) 4 ) Dados A(5,6) e B(8,9) determinar os pontos P e Q, entre A e B que dividem AB em trs partes congruentes. R: P(6,7) e Q(7,8)

    5) Determine as coordenadas dos vrtices de um tringulo, sabendo que as coordenadas dos pontos mdios de seus lados so: M(-2,1) , N(5,2) e P(2,-3) R: C(-5,-4) , B(9,-2) , A(1,6) 1.10 Baricentro de um tringulo Conforme sabemos os trs medianos AD , BE e CF se cruzam num ponto G, chamado baricentro do tringulo. Teorema: Se ABC um tringulo com medianas AD , BE e CF , ento essas medianas concorrem em G

    tal que: 12===

    GFCG

    GEBG

    GDAG ou d AG = 2d GD

    d BG = 2d GE d CG = 2d GF

    Supondo conhecidas as coordenadas de A, B e C vamos determinar as coordenadas do baricentro G.

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 50

    A partir da mediana AD . O ponto E ponto mdio de BC , logo

    Como d AG = 2d GD podemos afirmar que G divide AD na razo r = 2=GDAG . Assim temos

    ( )

    32112

    2CBA

    xxADA

    Gxxxx

    rxrxx

    CB ++=++=+

    +=+

    ( )

    32112

    2CBA

    yyADA

    Gyyyy

    ryryy

    CB ++=++=+

    +=+

    Conclui-se que, num tringulo de vrtices A (xA, yA) B (xB, yB) e C (xC, yC) tal que:

    Exemplo 1.10

    Os pontos A (4, 1) B (-1, 2) e C (3, 7) so vrtices de um tringulo. Determine as coordenadas de seu baricentro. Soluo: Sendo G (xG, yG) o baricentro temos

    23

    3143

    =+=++= CBAG xxxx

    310

    3721

    3=++=++= CBAG yyyy

    1.11 Condio de alinhamento de trs pontos: Teorema: Trs pontos A (xA, yA) B (xB, yB) e C (xC, yC) so colineares (alinhados) se e s se.

    0111==

    CC

    BB

    AA

    yxyxyx

    D

    2) Se dois dos trs pontos coincidirem (A B) teremos xA = xB e yA =

    yB. Assim o determinante acima ter 2 linhas iguais, logo seu valor ser ZERO.

    3) Se os trs pontos pertencerem a uma reta perpendicular ao eixo 0x,

    ento teremos xA = xB = xC. Assim o determinante ter a 1 e a 3 coluna proporcionais, logo seu valor ser ZERO.

    4) Se os trs pontos pertencerem a uma mesma reta perpendicular ao eixo 0y, ento teremos yA = yB=yC. Assim o

    2CB

    Dxxx +=

    2CB

    Dyyy +=e

    3CBA

    Gyyyy ++

    3CBA

    Gxxxx ++=

    y

    xx A

    x BB

    C

    A

    xC

    yA

    y B

    y C

    0

    0

    A

    x = x = xA B C

    B

    C

    y

    x

    0

    y = y = yA B C

    y

    x

    A B C

    0 310,2G

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 51

    y

    xxA

    yA

    C

    B

    A

    xB

    yB

    xC

    yC

    0

    determinante ter a 2 e a 3 coluna proporcionais, logo seu valor ser ZERO. 5) Se os trs pontos forem distintos e pertencerem a uma reta no paralela a um dos eixos, ento,

    pelo Teorema de Tales, temos:

    =

    =BC

    AB

    BC

    AB

    xxxx

    yyyy

    ACAB (xB -xA)(yC -yB)=(xC -xB)(yB-yA)

    efetuando o produto em ambos os membros xB yC xB yB xA yC + xA yB = xC yB xC yA xB yB + xB

    yA

    xA yB + xB yC + xC yA xC yB xA yC xB yA = 0

    O primeiro membro da igualdade igual ao desenvolvimento do determinante D. Portanto o seu valor ZERO.

    Exemplo 1.11 Determinar os valores de a de modo que os pontos A (5a -6, 2) B (a2, 8) e C (4,12) sejam colineares.

    Soluo: 1124181265

    2aa

    1.12 Exerccios (mdulo Estudo do ponto)

    1) Sabe-se que o ponto A (3K - 1, 2 K) pertence bissetriz dos quadrantes pares de um plano cartesiano. Determine o valor de K.

    2) Complete

    a) Todo ponto pertencente ao eixo das abscissas tem _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ nula. b) Todo ponto pertencente ao eixo das ordenadas tem _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ nula. c) M (-4, 5) pertence ao _ _ _ _ _ _ _ _ quadrante. d) K ( 2 , 3) pertence ao _ _ _ _ _ _ _ _ quadrante. e) L (5, - 3 pertence ao _ _ _ _ _ _ _ _ quadrante.

    f) N

    49,

    27 pertence ao _ _ _ _ _ _ _ _ quadrante.

    3) Determine o valor de K para que o ponto R (3t 2, 8t + 4) pertence:

    a) bissetriz dos quadrantes mpares. b) Ao 3 quadrante. c) Ao 2 quadrante.

    4) Represente no plano cartesiano os pontos P (x, y) tais que

    a) x = 3 b) y = -2 c) 1 x 3

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    8 (5a 6) + 12a2 + 8 32 12 (5a 6 ) 2a2 = 0

    40a 48 + 12a2 + 8 32 60a + 72 2a2 = 0

    10a2 20a = 0

    a (10a 20) = 0 a = 0 ou a = 2

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 52

    d) 1 < x < 3 e) 2 y 4 f) 2 < y < 4

    g) 2 x 5 e y = 3 h) 2 < x < 5 e y = 3

    5) Represente no plano cartesiano os pontos (x, y) tais que:

    a) 1 x 3 e 2 y 4 b) 1 x 3 e 2 < y < 4 c) 1 < x < 3 e 2 < y < 4 d) 1 x 3 e 2 < y 4

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 53

    6) Represente no plano cartesiano os pontos (x, y ) tais que:

    a) b) x 1 e y > 2 c) d) e) 3 1

    x 1 0

    y

    x < -1 e | y | > 1

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

    x 1 0

    y

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 54

    Para um tringulo ABC temos A (4, -3) B (7, -1) e C (-5, 4)

    Sendo E o ponto mdio da mediana AD , determine as coordenadas de E.

    7) Sendo D (-1, -3) e E (4, 3) determine as coordenadas do ponto F, simtrico de E em relao a D.

    8) Num paralelogramo ABCD temos A (-2, -1) e B (1, 4). Sabendo que suas diagonais encontram-se no ponto G (3, 2) determine as coordenadas dos vrtices C e D.

    9) Calcular o permetro do tringulo ABC sendo: A (2, 2), B (5, 4) e C (3, 6).

    10) Calcular o permetro do quadriltero ABCD, sendo A (-1, 1), B (2, 4), C (7, -8) e D (-1, -2).

    11) Determine o valor de K sabendo que a distncia entre os pontos (7, 1) e (3, K) igual a 5.

    12) Dados A (a, 4) B (-3, -2) e C (5, 2) determine o valor de a de modo que o ponto A seja eqidistante de B e C.

    13) Determine os pontos do eixo das abcissas, cujas distncias ao ponto A (2, 3) so iguais a 5.

    14) Determine o ponto da bissetriz dos quadrantes pares que eqidistante dos pontos A (-1, -4) e B (4, 3).

    15) Sabendo que A, B e C so vrtices de um tringulo, para cada caso a seguir classifique ABC em retngulo, acutngulo ou obtusngulo. a) A (6, 5) B (3, 7) C (2, -1). _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    b) A (-2, 2) B (7, 5) C (3, -5). _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    c) A (3, 5) B (-4, 3) C (-7, -2). _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    16) Calcule o comprimento da mediana AM de um tringulo cujos vrtices so A ( )23,3 B (1, 5) e C (6, -1).

    17) O centro de uma circunferncia est sobre a reta bissetriz dos quadrantes mpares. Sabendo que a

    circunferncia passa pelos pontos A (-5, 2) e B (-3, -2) determine seu raio.

    A

    B CD

    E

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 55

    18) Sendo A (-2, 1) B (3, 2) C (1, -4) determine o circuncentro do tringulo ABC.

    19) Idem para A (-3, 4) B (5, 5) C (2, -2).

    20) Calcule K de modo que A (-5, K-2) B (-2, -3) C (6, K) o tringulo ABC seja retngulo em B.

    21) Idem para A (K, 4) B (-7, 2a -1) C (0, 0) seja retngulo em C.

    22) Num quadrado ABCD, os vrtices A (1, 2) e C (8, 3) so extremos de uma das diagonais. Determine os outros dois vrtices.

    23) Idem para o quadrado ABCD sendo A (1, 2) e B (5, -1).

    24) Em um paralelogramo ABCD, tem-se que A (4, 7) e C (5, 6) so vrtices opostos e D (2, 3). Determinar o vrtice B.

    25) Ache as coordenadas do baricentro do tringulo ABC em cada caso. a) A (-1, 1) B (-2, 3) C (6, 7) b) A (1, 5) B (2, 8) C (9, 7)

    26) Sendo E (-4, -1) e F (5, 6) determine as coordenadas dos pontos que dividem o segmento EF em trs partes do mesmo comprimento.

    27) O tringulo OPQ da figura tem por baricentro o ponto G (2, 3). Determine as coordenadas de P e Q.

    28) Num tringulo ABC so dados o baricentro G (1, 1), o ponto mdio M (-2, 5) do lado AB e o ponto

    mdio N (0, 3) do lado BC . Determine as coordenadas dos vrtices A, B e C.

    29) Dois vrtices consecutivos de um quadrado so os pontos A (1, 4) e B (3, 6). Determine os outros dois vrtices.

    0 P x

    y

    Q

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 56

    Universidade Federal de Santa Maria Colgio politcnico - UFSM

    Curso Tcnico em Geomtica 044.BAS.MAT.02. Prof. Antoninho

    GEOMETRIA ANALTICA ESTUDO DA RETA

    1.1 Equao geral da reta: Utilizaremos a condio de alinhamento de trs pontos. Vamos supor que A, B e C so pontos distintos pertencentes a uma reta r no paralela aos eixos cartesianos. Ento temos:

    ou ainda

    (yB yA )(xC xB ) = (yC yB )(xB xA )

    desenvolvendo e passando os termos para o 1 membro, obtemos xA yB + xB yC + xC yA xA yC xB yA xC yB = 0

    O primeiro membro da expresso acima igual ao desenvolvimento do determinante D formado pelas coordenadas dos pontos A, B e C quando alinhados. (Regra de Sarrus)

    por Sarrus

    Logo, para determinarmos a equao geral da reta vamos admitir dois pontos distintos A (xA ,yA) e B (xB ,yB) sobre uma reta r. Sendo P (x, y) um ponto genrico dessa reta temos pela condio de alinhamento entre A, B e P.

    desenvolvendo obtemos x yA + xA yB + y xB xB yA xA y x yB = 0 ou ainda (yA yB)x + (xB xA)y + (xA yB xB yA ) = 0

    Fazendo temos a equao Exemplo:

    Consideramos os pontos A (2, 1) B (1, -1) e um ponto genrico (qualquer) G (x, y). Para que A, B e G sejam colineares, devemos ter: Desenvolvendo temos x 2 + y 1 + x 2 y = 0 Essa equao representa todos os pontos G (x, y) que esto alinhados com A (2, 1) e B (1, -1) e por isso chamada equao da reta AB .

    0111=

    BB

    AA

    yxyxyx

    yA yB = a xB xA = b xA yB xB yA = c Eq. Geral da reta r

    0=++ cbyax

    01111121=

    yx

    032 = yx

    x

    y

    P

    A

    B

    yA

    y yB

    xB xA x

    0

    1

    1

    1

    =CCCC

    BBBB

    AAAA

    yxyx

    yxyx

    yxyx Troca o sinal

    Conserva o sinal

    0111==

    CC

    BB

    AA

    yxyxyx

    D

    BC

    BC

    AB

    AB

    xxyy

    xxyy

    =

    XA XB XC X

    y YC YB YA

    A

    B

    C

    0

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 57

    Por exemplo:

    K = 2 4x 6y + 4 = 0 e K = -3 -6x + 9y 6 = 0 so equaes gerais de r

    1.2 Coeficiente angular de uma reta:

    Seja uma reta r no-paralela ao eixo 0x e seja P o ponto onde r corta o eixo 0x.

    = ngulo no sentido anti-horrio compreendido entre o eixo 0X e a reta r. chamado de inclinao da reta.

    Se a reta r for paralela ao eixo 0X ento sua inclinao NULA. Donde conclui-se que:

    Definio: Com isso temos:

    y

    0 x

    = 0

    0

    = 90 m

    > 90 m < 0

    = 0 m = 0

    0 x P

    y

    r

    r

    0 x P

    y

    2=

    < 90 = 90

    r 0 x P

    y

    > 90

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 58

    Existem 3 casos de clculo do coeficiente angular de uma reta r:

    1 caso: Quando conhecemos a direo da reta r, no caso . Neste caso basta determinar a tangente de .

    Exemplo: O coeficiente angular de r, nos casos abaixo :

    m = tg m = tg

    m = tg 30 m = tg 135 2 Caso: Quando conhecemos dois pontos distintos da reta r, A (xA, yA) e B (xB, yB).

    Exemplo: O coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A (2, 5) e B (1, 1). 3 Caso: Quando conhecemos a equao geral da reta Sabemos que: a = y = yA yB b = x = xA xB e que 1 Nota: as diferenas y e x devem ser efetuados num mesmo sentido, isto , ambas de A para B, ,

    ou ambas de B para A, , ento na expresso acima faremos: y = - (yB yA) = - y

    Substituindo em 1 obtemos que

    A

    y

    1 x20

    5

    B1

    414

    1215 ==

    =m

    0=++ cbyax

    xym

    =

    bam =

    AB

    AB

    xxyy

    BA

    BA

    xxyy

    33=m 1=m

    AB

    AB

    xxyy

    adjcatopcattgm

    ===..

    .

    0

    B

    CA

    y

    Ay

    By

    Ax BxAB xx

    AB yy

    x

    0 x

    y

    =30 0 x

    y

    =135

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 59

    Exemplo: O coeficiente angular da reta s de equao geral 4x 6y 5 = 0 :

    1.3 Equao reduzida da reta:

    A partir da equao geral de uma reta r ax + by + c = 0 e tendo b 0, podemos determinar a equao reduzida de r isolando o valor de y em funo de x: ax + by + c = 0 by = -ax c Fazendo (coeficiente angular) m = tg

    (coeficiente linear) ponto em que a reta r corta OY.

    Equao reduzida da reta Exemplo: Conhecendo a equao geral da reta 3x + 5y 10 = 0. A forma reduzida da equao de r : 5y = -3x + 10 e k = 2 1.4 Equao segmentaria da reta:

    A equao segmentaria de uma reta r tem por base na sua formao, os pontos em que r intercepta os eixos. Vamos supor que r intercepta o eixo OX em P (p, o) e OY em Q (o, q). desenvolvendo qx + py pq = 0 dividindo todos os termos por pq

    equao segmentaria de r . Exemplo: a) A reta cuja equao segmentaria Seu grfico :

    32=m=

    ==32

    64

    bam

    bcx

    bay =

    kmxy +=

    253 += xy

    53=m

    Qq

    P

    y

    xp

    010101=

    qp

    yx

    y

    x

    3

    2

    0=+pqpq

    pqpy

    pqqx 1=+

    qy

    px

    bam =

    bck =

    x

    ),0( k

    k

    y

    510

    53 += xy

    132=+ yx

    2

    y

    x

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 60

    b) A equao segmentaria de r : Seu grfico :

    1.5 Equao Fundamental da reta: A equao Fundamental de uma reta r tem por base a sua formao quando so conhecidos, seu coeficiente angular m e um ponto P (xo, yo) por onde ela passa. Se r a reta no vertical que passa pelo ponto P (xo, yo) e tem coeficiente angular m, ento uma equao de r denominada equao fundamental da reta.

    Seja G (x, y) um ponto qualquer de r distinto de P. O ponto G pertence reta r se, e somente se, o coeficiente angular calculado atravs de P e G igual a m, logo

    Exemplo: A equao da reta que passa por P (2, 3) e tem coeficiente angular m = -2 ter como equao: Y yo = m (x xo) y 3 = -2 (x 2) Y 3 = 2x + 4 072 =+ yx 1.6 Interseco de duas retas concorrentes

    Duas retas r e s so concorrentes em um ponto P (xo, yo) se este ponto satisfaz as equaes de r e s. Se r: a1 x + b1 y + c1 = 0 s: a2 x + b2 y + c2 = 0 ento resolvendo o sistema

    Pelo teorema de Cramer temos que este sistema ter uma nica soluo se, e somente se: Essa a condio necessria e suficiente para que r e s sejam concorrentes. Exemplo: Sejam as retas r: 2x y 5 = 0 e s: 3x + y 10 = 0, verificando se as mesmas so concorrentes, temos que verificar o valor do , como D 0 temos que r e s so concorrentes, ento ento resolvendo o sistema. x = 3 2 3 y = 5 y = 1 Logo, r s = { (3, 1) }

    y

    x5

    2

    0

    oy

    ox

    r

    P

    x

    y),( yxG

    tgm =

    y yo = m (x xo) = m

    xxyy

    o

    o

    )( oo xxmyy =

    a1 x + b1 y + c1 = 0 a2 x + b2 y + c2 = 0

    a1 x + b1 y = - c1 a2 x + b2 y = - c2

    2x - y = 5 3x + y = 10 + 5x = 15

    022

    11 baba

    522

    11 ==baba

    D

    125=+

    yx

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 61

    1.7 Posies relativas de duas retas 1.7.1 Introduo Sejam r e s duas retas contidas em um mesmo plano. Diremos que: Dada uma reta r de um plano cartesiano diremos que:

    1.7.2 Retas Paralelas

    Consideramos r e s no verticais, cujas equaes reduzidas so: r : y = mr x + kr s : y = ms x + ks Para que r e s sejam paralelas a inclinao de ambas devem ser iguais, logo e

    Caso Especial:

    No caso em que as retas r e s so verticais, so tambm paralelas e ambas tem equao do tipo

    a) r e s so concorrentes se e s se, elas tem apenas um ponto em comum, isto r s = {A} onde A o ponto de interseco.

    b) r e s so paralelas se e s se, elas no tem nenhum ponto em comum, isto r s = 0 indicamos r//s.

    rs

    c) r e s so coincidentes se, e s se, so a mesma reta.

    r = s sr =

    A

    r

    s

    b) r horizontal se e s se r paralela ao eixo OX

    a) r vertical se e s se r paralela ao eixo OY

    y

    x

    r

    0

    y

    x

    r

    0

    sr mm = sr kk

    r sy

    xrk sk

    0

    skx =rkx =

    X = constante

    r

    s

    y

    x

    rk

    sk

    r s

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 62

    1.7. 3 Retas concorrentes

    Consideremos r e s no verticais e com-

    correntes de equaes

    r : y = mr x + kr

    s : y = ms x + ks

    Neste caso as inclinaes devem ser distintas, logo:

    1.7.4 Retas Coincidentes Sendo r e s retas no verticais, de equaes reduzidas.

    r : y = mr x + kr

    s : y = ms x + ks

    Para que r e s sejam coincidentes devemos ter

    e

    1.7. 5 Retas Perpendiculares

    Sejam duas retas perpendiculares r e s (que no sejam paralelas a nenhum dos eixos) tais que suas inclinaes sejam r e s (supomos s > r) e seus coeficientes angulares mr e ms. No tringulo o s externo portanto, ele igual soma dos internos no-adjacentes: s = r + Assim

    Da trigonometria sabemos que:

    Logo

    podemos escrever tg s = - cotg r ou tg s = - e Com isso podemos escrever:

    ou ou

    Exemplo: Sendo dadas as retas r: y = 2x + 3 e s: y = 121 + x com

    isso r s porque mr ms = 2 121 =

    Podemos verificar graficamente;

    sr mm

    sr mm = sr kk =

    tg s = ms tg r = mr

    rs m

    m 1=s

    r mm 1= 1= sr mm

    2

    +=

    2 rs tgtg

    gtg cot2

    =

    +

    rtg1

    r

    sy

    x

    r s

    0

    sr =y

    x

    sr =

    0

    sr kk =

    r

    sy

    xr s0

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 63

    1.7.6 ngulo entre duas retas Consideremos as retas r e s no-paralelas e no-per- pendiculares. As mesmas formam os ngulos e (agudo e obtu- so respectivamente). Sendo e suplementares, ao calcular teremos . No caso da fig.1 o ngulo s externo em relao ao tringulo sombreado. Neste caso deve ser igual soma dos internos no- adjacentes. Ento: s = r + = s - r tg = tg (s - r) = Mas: tg s = ms e tg r = mr mr e ms so os coeficientes angulares de r e s, Logo No caso da fig. 2 temos: s = r + = s - r tg = tg (s - r) =

    rs

    rs

    mmmmtg +

    =1

    como tg = -

    Estas duas frmulas so resumidas numa s.

    Observando que agudo, devemos ter tg > 0 Ento: rs

    rs

    mmmmtg +

    =1

    ou Caso especial: Se uma das retas vertical

    Estas duas frmulas esto resumidas numa s

    Neste caso s = +

    2 = s -

    2

    tg = tg

    2 s = - cotg s

    tg = - ss mtg

    11 = smtg 1=

    Neste caso s = s +

    2 =

    2 - s

    tg = tg

    s2 = - cotg s

    tg = ss mtg

    11 = smtg 1=

    smtg 1=

    rsy

    x

    s0

    1.fig

    r

    rs

    rs

    mmmmtg +

    =1

    sr

    sr

    mmmmtg +

    1

    rs

    rs

    tgtgtgtg

    +=

    1

    rs

    rs

    mmmmtg +

    =1

    rs

    rs

    tgtgtgtg

    +

    1

    r

    s

    y

    x

    s0

    2.fig

    r

    r

    s

    y

    x

    s0

    rs

    y

    x

    s0

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 64

    Exemplo: Determine o ngulo agudo formado pelas retas r e s de equaes 3x y + 2 = 0 e 2x + y 1 = 0 respectivamente. Soluo: Vamos representar as retas: r: y = 3x + 2 s: y = -2x + 1 e identificar geometricamente o ngulo agudo entre r e s Temos mr = 3 e ms = -2

    tg = 1 conclui-se que == 454

    1.7.7 Distncia de um ponto a uma reta Consideramos um ponto P (xo, yo) e uma reta r de equao geral ax + by + c = 0, tais que P r e r no vertical nem horizontal.

    E o ponto da reta r de abcissa xo F o ponto da reta r de ordenada yo Consideramos o tringulo retngulo

    PEF (em todo tringulo retngulo, o pro- duto da medida da hipotenusa pela medi- da de sua altura relativa igual ao produto das medidas dos catetos).

    EF d = PE PF

    P r logo ax0 + by0 + c 0, ento

    y

    x0 1

    1161

    5)2(31

    )2(31

    ===+=+

    =sr

    sr

    mmmmtg

    22

    00

    ba

    cbyaxd +

    ++=

    20

    0

    20

    0

    20

    0

    20

    0

    ++

    ++=

    +++

    +a

    cbyxb

    caxydb

    caxya

    byx

    acbyax

    bcaxby

    dbabacbyax

    ++++=+++ 0000

    22

    00

    ++=+ cbyaxdba 0022

    ( ) 22 0022

    0022

    222

    00)()(

    acbyax

    bcaxbyd

    babacbyax ++++=

    +++

    y

    x0

    d

    +o

    o ya

    cbyF ,

    +b

    caxxE oo ,

    0: =++ cbyaxr),( oo yxP

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 65

    Exemplo: Calcular a distncia do ponto P (2, 1) reta r: 3x 4y + 8 = 0 Soluo: Representando o ponto e a reta no sistema cartesiano, teremos uma idia da distncia d. Logo:

    Exerccios

    1) Determine o valor de k de modo que os pontos (k, 4), (11, k) e (-1, 3) estejam alinhados. 2) Determine o ponto em que a reta AB intercepta a bissetriz dos quadrantes pares, sendo A(0, -8) e B(5, 7). 3) Determine o ponto da reta AB que pertence ao eixo das abscissas, sendo A(5,-1) e B(-1,2). 4) Determine os valores de k de modo que os pontos A(k, -1), B(-1, k) e C(4, -2) sejam vrtices de um tringulo. 5) Representar no plano cartesiano as retas cujas equaes so dadas abaixo. a) 3x 2y + 2 = 0 d) y + 1 = 0 b) 2x + y = 0 e) x + y = 0 c) x + 2 = 0 f) x y = 0 6) Determine os pontos onde a reta da equao 2x +3y 12 = 0 intercepta os eixos coordenados. 7) Considere a reta r: 4x3y +10 = 0. Verifique quais dos pontos abaixo pertencem a r: a) (-1,2) b) (3,5) c) (0,2) 8) Seja r: 4x y 3= 0 e s: 3x +y 11= 0 duas retas. Determine o ponto de interseco r s. 9) Verifique se as retas r, s e t de equaes r: 3x +2y -5= 0, s: 2x 3y 12= 0 e t: x 2y7= 0 se cortam em um s ponto. 10) Determine os vrtices do ABC conhecendo as equaes das retas que contm os lados AB : x -3y +7= 0, AC : x y +1= 0 e BC : x -2y +5= 0.

    y

    x0

    a = 3 b = -4 c = 8 x0 = 2 y0 = 1

    2501

    )4(3

    8142322

    =///=+

    +=d

    22

    00

    ba

    cbyaxd +

    ++=

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 66

    11) Sendo A (-2,3) e B (4,-1) determine a equao da mediatriz do segmento AB . 12) Considerando os pontos A (3,4) e B(8,9) e a reta r de equao 3x y +1= 0, determine o ponto de r que eqidistante de A e B. 13) Considerando as equao de retas r: x- 3y +12= 0 e s: 5x +3y -6= 0 consideramos um ponto A da reta r e um ponto B da reta s tais que o ponto M (6,2) seja o ponto mdio do segmento AB . Determine as coordenadas dos pontos A e B. 14) Sabendo que a equao da reta r: x -4y +17= 0, determine um ponto de r cuja distncia do ponto A (8,2) igual a 34 . 15) A reta r de equao x +2y + k= 0 intercepta os eixos Ox e Oy nos pontos A e B respectivamente. Determine o valor de k de modo que o tringulo OAB tenha rea igual a 25. 16) Considere os pontos A (-2, 2), B (2,4), C (4, 1) e P (1, a). a) determine os valores de a de modo que P pertena a um lado do ABC. b) determine os valores de a de modo que P esteja no interior do ABC. 17) Represente no plano cartesiano os pontos (x, y) tais que: x +y -2= 0 e x -2y -5= 0. 18) Represente no plano cartesiano os pontos (x,y) tais que: x +y -2= 0 ou x -2y -5= 0. 19) Represente no plano cartesiano os pontos P(x,y) tais que: (x -3y +3)2 - (4x +3y -12)2 = 0. 20) Determine a figura representada no plano cartesiano pelas equaes: a) (x +y)2 = (3x y)2 b) (2x +y -1)3 = (x y +2)3 21) Qual a figura representada pela equao a) x2 -9y2 =0 b) 4x2 -12xy +9y2 =0 22) So dados os ponto A (4,-3) e B (0, 51 ). Determine os valores de a de modo que a reta de equao (a2 -1) x + (a2 +1) y-1 =0 tenha o mesmo coeficiente angular da reta AB . 23) A reta r tem coeficiente angular igual a 2 e corta o eixo das ordenadas no ponto (0,-5). A reta s tem coeficiente angular igual a 3 e corta o eixo das ordenadas no ponto (0,4). Determine a interseco de r e s. 24) Seja uma reta r de equao y= 4x -3 e um ponto A (6,-1). Determine a equao da reta s que passa por A e paralela r. 25) Num tringulo ABC, os pontos M(7,2), N(8,6) e P(4,5) so os pontos mdios dos lados AB , BC e AC . Determine a equao das retas AB , BC e AC e as coordenadas de A, B e C. 26) Consideremos as retas r, s e t cujas equaes y= 4x -1, y= -3x +2 e y= 5x +(3k -7). Determine o valor de k de modo que as retas se cruzem em trs pontos.

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 67

    27) Determine os valores de k de modo que as retas y= (3k -1) x +1 e y= (k2 -4k +9) x +7 sejam paralelas. 28) As retas r, s e t tm equaes 2x -3y +1= 0, x +3y -6= 0 e 4x y +2= 0. Determine a equao da reta paralela reta r e passa por s t. 29) Determine a equao da reta que passa pelo ponto A ( 3 ,4) e paralela bissetriz dos quadrantes pares. 30) Mostre que o quadriltero ABCD onde A(-2,-5), B(2,6), C(4,7) e D(0,-4) um paralelogramo. 31) No paralelogramo ABCD so dados as equaes: AB 5x +y -2= 0 BC 3x -2y -1= 0 Sendo D(-2,0), determine A e C. 32) Determine os valores de a para os quais as retas ax +3y +1= 0 e 12x +ay +2 = 0 so paralelas. 33) Estude, segundo os valores de a, as posies relativas das retas r e s dadas pelas equaes: r: (a +2) x +4y +4= 0 e s: (2a +1) x + (a +3) y +5 = 0. 34) Mostre que as retas r e s de equao r: (2a +1) x + (a -1) y +1= 0 e s: (a +2) x + (a +1) y +3 = 0 so concorrentes para todo aR.

    35) Determine o valor de k de modo que a representao grfica do sistema

    =++=+

    0730154

    kyxyx

    seja um ponto. 36) Determine o valor de k de modo que a representao grfica do sistema

    =++=+

    0214)3(01)2(4

    yxkykx

    seja uma reta.

    37) Considere a reta r: 3x +5y -2= 0. Determine a equao da reta s que passa por A(-1,4) e perpendicular a r. 38) Sendo A(1,5) e B(3,9) determine a equao da mediatriz de AB . 39) Seja r: 2x +3y +1= 0 e o ponto A(4, 5). Determine projeo de A perpendicular r. 40) D as coordenadas do ponto A, simtrico de B(3,-2) em relao reta r de equao 2x -3y +14= 0. 41) Considere as retas r e s de equao 5x y +3= 0 e 2x -3y +11= 0. Determine a eq. da reta que simtrica de r em relao a s. 42) Sendo A(1,2), B(3,7) e C(6,3) determine as coordenadas do ortocentro do ABC. 43) Para o ABC anterior, determine o comprimento da altura AE . 44) No tringulo ABC a reta mediatriz do lado AB tem equao x +y -4= 0 e a reta mediatriz do lado AC tem equao x -2y +6= 0. Sendo A(1,1), d as coordenadas dos vrtices B e C.

  • Curso Tcnico em de Geoprocessamento Colgio Politcnico da UFSM 68

    45) Num losango ABCD conhecemos o vrtice A (2,5) e a eq. da reta r que contm a diagonal BD : 2x y +3= 0. Determine a equao