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24 www.redevita.com.br Publicação Interna da Rede VITA - Ano VII / VIII - 4° Trimestre de 2007 / 1º Trimestre de 2008 Publicação Interna da Rede VITA - Ano VII / VIII - 4° Trimestre de 2007 / 1º Trimestre de 2008 Edição Especial de Verão Saiba que cuidados tomar com a pele, os olhos e a alimentação para curtir ao máximo a temporada Saiba que cuidados tomar com a pele, os olhos e a alimentação para curtir ao máximo a temporada Verão Pura Saúde Verão Pura Saúde Gestação tranqüila depois dos 30 Radiologia renovada em Curitiba

Verão Pura Saúde

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Publicação Interna da Rede VITA - Ano VII / VIII - 4° Trimestre de 2007 / 1º Trimestre de 2008Publicação Interna da Rede VITA - Ano VII / VIII - 4° Trimestre de 2007 / 1º Trimestre de 2008

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ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE

• Dia do Médico em Curitiba e Volta Redonda• Camarote de Natal do Grupo Vita

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Cida Bandeira• A Colunista Social que Sabe de Tudo e Conta Todas

Imagem da CapaBanco de Imagens sxc.hu

21 • Diagnóstico por imagem nos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel têm novos equipamentos

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Em Rede

• Novo Laboratório de Artroscopia em Curitiba oferece cursos para especialistas

• Perfil da Mariangela de Godoy, de Curitiba• Crianças do Bairro Alto têm novo Parquinho

• Entenda o que são cálculos renais e as técnicas de tratamento

Ping Pong• Chao Lung Wen fala sobre as possibilidades da Telemedicina12

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Gente

• Neurocirurgia com endoscópio permite recuperação mais rápida

• Editorial: Lembranças4

Opinião

Negócios em Saúde• Agua Dulce, Agua Sala5

Ciência6

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Artigo Médico

Capa• Aproveite o Verão mas não descuide da sua saúde16

• Aumento da idade média da população valoriza a Geriatria

• Júlio Aragão conta a história do Parto11

• Uso excessivo das mãos pode trazer probelmas8

• Ser gestante após os 30 anos não é motivo de preocupação10

Túnel do Tempo• História da Febre Amarela, e porque nem todo mundo deve tomar vacina25

• Planejamento estruturado da Manutenção previne defeitos em Volta Redonda22

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Sinceramente, não sei de quem é esta inspi-rada frase, pois ela vem me instigando há anose, julgo, a maior parte dos gestores que sepreocupam com a longevidade de seus negó-cios. Tenho um caderno onde anoto frases, ouaforismos, para ser mais elegante, que mefazem refletir “em pílulas” sobre nossa missãocomo responsáveis empresariais, amigos, es-posos, pais e cidadãos. Sempre gosto de citaro autor, pois me fascina a capacidade de secondensar em poucas palavras um conjuntoenorme de aprendizado e experiências. Assim,caso alguém conheça o verdadeiro autor da fra-se, peço que identifique sua origem para quepossa prestar as devidas homenagens.Mas por que entusiasmar-se tanto por esta fra-se? Porque reflete algo que sempre fizemos noGrupo VITA, buscando formar pessoas quepossam suceder pessoas em nossos hospitaise que conhecendo nossa filosofia e nossa ma-neira de ser de servir com ética, qualidade etransparência nossos clientes, não deixem “abatuta cair”. Só assim estaremos garantindolongevidade e confiança em nossas instituições.

O caminho é longo e, muitas vezes, cheio dearmadilhas e dificuldades. Neste trajeto, mui-tos colegas, importantes na vida da empresa,saem ou, como gosto de dizer, momentanea-mente deixam de viajar nesta aventura deprestarmos juntos serviços de saúde, pelosmais variados motivos. A todos temos nossoagradecimento e respeito e, mais que isto, te-mos as portas abertas para um breve retorno.Por isto estamos comprometidos com um grandeprojeto de melhoria contínua de qualidade onde,visando sempre a qualidade assistencial e a se-gurança de nossos pacientes, buscamos uma uni-formidade de padrões e rotinas e o conhecimentode nossa Missão, Visão e Valores por todos osenvolvidos neste mundo de compromissos comnossos stakeholders (apoiadores).Nossos hospitais encontram-se entre os me-lhores do país. Afirmação com certa dose debasófia? Seria, se esta chancela não nos ti-vesse sido conferida por entidades externasde aferição de qualidade, tais como a Organi-zação Nacional de Acreditação que nos quali-ficou com o grau máximo de qualidade entre

os hospitais Brasilei-ros (ONA 3). Tal graduação não atinge a casade duas dezenas entre os mais de 6.000 (!)existentes em nosso país. Não satisfeitos,partimos agora para o reconhecimento inter-nacional e, esperamos em breve, também oreconhecimento da Agência Canadense deAcreditação de Saúde Internacional, a CCHSA.Sobre este assunto deveremos ter notícias,espero boas, em breve.Neste esmerado número da revista VITAL apre-sentamos, como de costume, uma infinidadede matérias de interesse técnico que, espero,seja do agrado de todos. Gostaria de mencio-nar a seção Ping-pong com a entrevista do Dr.Chao Lung Wen, especialista em telemedicina,que nos esclarece muito sobre o futuro dainformática na área médica e sua influência nocotidiano de todos nós. Aproveito para saudaro retorno de nossa colega, Maria Lucia Martins,que assume o estratégico posto de Diretora deOperações do grupo VITA, cargo de enormeresponsabilidade e importância para nossoshospitais. A ela boa sorte e o apoio de todos!

Expediente

LembrançasO Sucesso sem sucessivos sucessores bem sucedidos não é sucesso, é fracasso!

Francisco Balestrin

VITAwww.redevita.com.br

Hospital VITA Batel(41) 3883-8482;[email protected]

Hospital VITA Curitiba(41) 3315-1900;[email protected]

Hospital VITA Volta Redonda(24) 2102-0001;[email protected]

Maternidade VITA Volta Redonda(24) 3344-3333;[email protected]

Grupo VITA(11) 3817-5544;[email protected]

Presidente:Edson Santos

Vice-Presidente Executivo:Francisco Balestrin

Diretor Técnico:José Mauro Resende

Diretor de Controladoria e Finanças:Ernesto Fonseca

Diretora de Operações:Maria Lucia Ramalho Martins

Superintendente Hospital VITA Batel:Claudio Lubascher

Superintendente Hospital VITA Curitiba:Carla Soffiatti

Superintendente Hospital VITA Volta Redonda eMaternidade VITA Volta Redonda:Deumy Rabelo

VITAL é uma publicação interna da

Rede VITA.

Editor: Francisco Balestrin

Conselho Editorial: Maria Lucia Ramalho

Martins, Ligia Piola, Lorena Nogaroli e

Márcia Almeida.

Produção: Headline Publicações e

Assessoria (11.3951-4478).

Jornalista responsável: João Carlos de Brito

Mtb 21.952.

Direção de arte: Alex Franco. Revisão: Ligia

Piola. Apoio Curitiba: André Berlesi.

Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão

Gráfica Josemar (11.3865-6308)

Email: [email protected].

Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788

São Paulo SP Cep 05420-002

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Para quem não conhece, e pode ser a maio-ria, essa estrofe é parte da letra de uma famo-sa música caribenha, que poderia ser traduzidacomo “água que cai do céu, sobre as ondasdo mar, eu te quero beber doce, mas você estásalgada”. Excluindo-se o lirismo da letra, sealguém quiser beber água doce no mar teráque ficar de boca aberta para cima e torcerpara que chova bastante (desculpem-me afalta de senso poético...).Estava ouvindo essa música, vendo (ao mes-mo tempo) a sessão de Economia do Estadãoe, ao lado, tinha um Caderno especial do Car-naval. Confesso que consegui ver certa ana-logia entre as três coisas, apesar de ser setehoras da manhã e, como dizem os grandesarticulistas, a pior hora para se ter alguma ini-ciativa de criação. Mas vamos lá.Minha primeira co-relação foi da água doceaos novos investimentos. Todos querem. Naverdade, todos precisam. Vimos no último anouma enxurrada (para manter o sentido líquidodas coisas) de novos investimentos e novosinvestidores, nas muitas aberturas de capitalque ocorreram, sendo a grande maioria delesde origem estrangeira. Muitos conseguiram fi-car de boca aberta para cima e beberam águadoce; mas o grande volume foi para o Mar,representado, aqui, pelo que denominamos

chamar de Mercado Aberto de Capitais.Agora vem o Carnaval. Não o nosso, que “só”dura quatro dias e tem data marcada para co-meçar e terminar, mas o “made in USA”, queeles convencionaram chamar de “crise do sub-prime” ou, simplificando para nosso linguajar,“vamos emprestar dinheiro a juros muito altospara quem não pode pagar – ganhar meu bô-nus e deixar a coisa explodir quando eu nãoestiver mais sentado nesta cadeira”. Com isso,o que foi visto como exemplares resultadosfinanceiros para grandes Instituições nos anosanteriores, tornou-se uma crise que realmen-te ninguém sabe o tamanho. Tipo samba-en-redo chato, que não acaba nunca e o puxadorinsiste no refrão “O-o-o-o, A-a-a-a”.Pelos menos dessa crise mundial ninguémpode culpar os vilões de sempre, ou seja, osPaíses Emergentes. Só que a pipoca que es-toura lá, acaba esvaziando o saquinho aqui.Grandes investidores, com necessidade ime-diata de cobrir suas perdas lá para não ver acrise aumentar para seu lado, são obrigadosa desinvestir aqui, ou seja, tem que tirar águado Mar. E tiram, mesmo que esteja salgada,com perdas significantes sobre os valores queforam investidos há pouco tempo, em algunscasos, há poucos meses.

Agua dulce, Agua sala“Agua que caes del cielo / Sobre las olas del marYo te quiero beber dulce / Y tu te pones sala”

E qual o primeiro di-nheiro que vai embora? O que foi investido aolongo do tempo na Petrobrás, na Vale (antiga-mente do Rio Doce) e Banco do Brasil? Ou aque-le que foi “apostado” nos mais recentes IPOs?É só ver as cotações na BOVESPA. Temos ca-sos de empresas que perderam quase 30% deseu valor em menos de um trimestre, a contarde quando abriram seu capital. E isso aconte-ceu porque os investidores descobriram, de umahora para outra, que essa Empresa vale menosdo que quando compraram suas ações em no-vembro? Definitivamente NÃO!A razão é que na maioria dos IPOs que ocor-reram em 2007, a maioria de subscritores foide investidores estrangeiros, criando umagrande concentração em cima desses novospapéis, ao contrário do que ocorre com as “bluechips” acima citadas. E aí veio o apuro e acoisa funciona mais ou menos como “saquede supermercado”. O que foi colocado na pra-teleira por último é o que sai primeiro. E nãoadianta procurar por água doce, porque todaágua que está no mar já está salgada e, comcerteza, até acabar o Carnaval do Sub-Primenão vai chover. Não adianta ficar de boca aber-

ta virada para cima.

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A grande maioria dos pacientes quebuscam um urologista se queixa domesmo problema: os famosos cál-culos renais, ou pedras nos rins, umaafecção comum, que causa muitador e tende a incomodar mais du-rante o verão (veja reportagem nes-ta edição). Felizmente, as técnicasmodernas de tratamento têm con-seguido dar conta do problema deforma cada vez menos invasiva.

Os urologistas Luiz Cezar Atan, doHospital VITA Volta Redonda, eFernando Koleski, dos hospitais VITACuritiba e VITA Batel, explicam nes-ta reportagem quais são os mais mo-dernos métodos de combate aos cál-culos renais e outras doenças trata-das pela Urologia.

Cristais Nada Preciosos

Mas como é que essas pedras vão parar nosrins? Na verdade, elas se formam ali, com a

Entenda os Cálculosque a Urologia ResolveA especialidadetem evoluído paraprocedimentos cadavez menos invasivose de recuperaçãomais rápida, paratratar os freqüentese dolorososcálculos renais

Às Armas

Segundo Luiz Cezar Atan, urologista do Hos-pital VITA Volta Redonda, existem três princi-pais formas de combater os cálculos renais:o nefroscópio, que é um aparelho que acessadiretamente os rins através de uma pequenaincisão, e retira os cálculos inteiros ou os que-bra; o ureteroscópio, que acessa as vias re-nais através do ureter, o canal por onde pas-sa a urina; e a litotripsia extracorpórea poronda de choque, que quebra o cálculo sem anecessidade de incisões ou sondas, mas nãopode ser aplicada em qualquer situação. Astrês técnicas são utilizadas por ele no trata-mento de seus pacientes.

Atan desenvolveu sua tese de doutorado so-bre a ocorrência de cálculos renais entre osfuncionários da Companhia Siderúrgica Na-

Os urologistas sabem que os homens têm maiorresistência a procurar orientação médica para fazerprevenção de doenças e tentam evitar o famosoexame de toque, para diagnóstico do câncer depróstata.A regra é clara: todo homem a partir dos 45 anos devefazer exame de próstata anualmente; caso tenhahistórico de câncer de próstata na família, deveadiantar esse exame para os 40 anos de idade.Além disso, não deve ignorar nenhuma alteração naregião genital: aumento do tamanho e consistênciados testículos; dor, lesões, verrugas, secreção nopênis ou nos testículos; sangramento na urina sãosintomas que recomendam uma visita ao urologista

Prevenção Masculina

cristalização do cálcio e de outras substânci-as presentes na própria urina. Esse processodepende de diversos fatores: hereditariedade,tipo de alimentação e volume de consumode água são os mais importantes. Quantomenos água uma pessoa consome, mais con-centrada é a sua urina e maior a chance deque os cristais de cálcio se cristalizem e for-mem os cálculos. De modo geral, os urolo-gistas recomendam que um adulto consumatrês litros de água por dia.

É comum encontrar várias “pedras” no mes-mo paciente. Os cálculos têm tamanho variá-vel, desde um grão de areia até uma bola deping-pong. Os pequenos podem ser expeli-dos naturalmente junto com a urina, aindaque possam causar dor e sangramento, en-quanto os grandes causam dores intensas epodem obstruir as vias urinárias.

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Neuroendoscópio chegacada vez mais longe

cional, em Volta Redonda, muitos dos quaistrabalham sob temperaturas extremamentealtas, junto aos fornos de produção de aço.“A incidência de cálculo nos funcionários quetrabalham nas áreas quentes da siderúrgi-ca, onde as temperaturas ficam em torno de45 graus, é cerca de nove vezes maior queentre o pessoal que trabalha nos escritóri-os”, diz Atan; “isso porque esses operáriossuam muito e ficam com a urina muito con-centrada”.

Nem tudo são cálculos

Fernando Koleski é um cirurgião urológicoque atua nos hospitais VITA Curitiba e VITABatel. Ele reconhece que o maior número doscasos é realmente dos famosos cálculos re-nais; mas ele também trata de diversas ou-tras afecções: câncer nos rins, próstata, testí-

culos e bexiga; in-fecções urinárias;incontinência uri-nária e doençasdo aparelho geni-tal masculino, en-tre outras. “Os pro-cedimentos uroló-gicos estão emconstante mudan-ça, e a tendência éque eles se tornemcada vez mais con-fortáveis”, explicaKoleski. Segundoele, procedimentosminimamente in-vasivos ou não invasivos descritos nesta re-portagem representam cerca de 90% dos aten-dimentos no VITA Curitiba e no VITA Batel.

O neurocirurgião Luiz Otávio Maddalozzo, queatua nos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel,tem expandido o uso de procedimentos mini-mamente invasivos para tratamento de tumo-res e outras doenças no crânio. Com isso, seuspacientes passam por operações muito me-nos traumáticas e recuperam-se em uma fra-ção do tempo de uma neurocirurgia conven-cional. Maddalozzo apresentou trabalhos so-bre cirurgia endoscópica de tumores dahipófise, no Congresso Mundial de Neu-roendoscopia, em maio de 2007, em Paris, etambém no Congresso Latino-Americano deNeuroedoscopia, em novembro último, emPorto Alegre.

Foi na cidade de Mainz, na Alemanha, mundi-almente conhecida como centro de desenvol-vimento de neuroendoscopia e neurocirurgiaminimamente invasiva, que Maddalozzo aper-feiçoou seus conhecimentos. “Assim que eu meformei, tive a oportunidade de estudar em Mainz,onde permaneci durante dez anos, estudandoe trabalhando”, explica. Ele retornou à sua cida-de natal, Curitiba, há dois anos.

A neurocirurgia minimamente invasiva tem sidoutilizada para tratar vários tipos de tumor

Voltando aos fa-mosos cálculos,Koleski lembra quequem precisa fa-zer reposição decálcio, para evitara osteoporose, de-ve controlar a die-ta, com orientaçãode seu médico, econsumir bastanteágua. “Água mes-mo, de preferên-cia não substituirpor refrescos, su-cos ou isotôni-cos”, acrescenta.

“Água mineral também serve”, explicaKoleski, citando uma dúvida comum entreos pacientes.

Atan estudou a relação entre calor ecálculos renais

O principal instrumento deMaddalozzo é o neu-roendoscópio, um finotubo com câmera de vídeo,iluminação e instrumentoscirúrgicos, que avança pordentro do organismo dopaciente até o ponto quese quer tratar ou examinar.É um aparelho controladoà distância pelo neuroci-rurgião, e requer umagrande habilidade paraoperar os instrumentos ci-rúrgicos vendo apenas a imagem do vídeo. Comele é possível realizar procedimentos neurológi-cos através de pequenas aberturas no crânio,ou, dependendo do caso, utilizando-se de aces-sos que já existem na cabeça, por exemplo, atra-vés do nariz. “É possível retirar tumores grandesatravés de pequenas aberturas, por exemplo, de1,5 por 2 centímetros”, diz Maddalozzo.

O acesso através do nariz tem sido utilizadorotineiramente para tratamento de tumores

de hipófise, uma glândula que fica atrás dosolhos, no centro do crânio. Segundo Madda-lozzo, com o uso do neuroendoscópio con-segue-se evitar uma cirurgia convencionalbastante traumática e sujeita a mais riscos.A técnica tem servido, também, para o trata-mento de craniofaringiomas, cordomas doclivus e outros tumores. A equipe deMaddalozzo continua aperfeioçando aneurocirurgia minimamente invasiva para ex-pandir cada vez mais seu alcance.

Madalozzo destaca a evolução da neurocirurgia

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Mantenha suas Mãos a SalvoEspecialistas em cirurgia de mão alertam quanto aos problemasdecorrentes do uso excessivo, da falta de atividade física e deacidentes em casa e no trabalho

Nos últimos anos, temos usado nossas mãoscada vez mais intensamente, principalmenteno teclado e mouse do computador, e isso temacarretado muitas queixas e aumentado ademanda por cirurgias nas mãos, realizadaspor ortopedistas ou cirurgiões plásticosespecializados nesse tipo de operação. Asmédicas entrevistadas alertam: muitos dos pro-blemas nas mãos podem ser evitados ou ate-nuados com atividade física regular e preve-nindo acidentes, no trabalho, em casa e comfogos de artifício.

Regina Haasis, ortopedista e especialista emcirurgia de mão do Hospital VITA Volta Redon-da, explica que diversas afecções das mãospodem exigir tratamento cirúrgico: dedo emgatilho, enfermidade de dupuytren, tendinites,espessamento do túnel do carpo, entre outras.Ela costuma fazer duas operações por sema-na, às sextas-feiras no Hospital VITA Curitiba.

Segundo Regina, as patologias das mãos au-mentaram muito nos últimos anos, principal-mente em função do trabalho no micro: “Oscomputadores não eramtão comuns e os datiló-grafos de máquinas deescrever mecânicas ti-nham menos proble-mas”, diz Regina; “mas,de modo geral, quemmantém uma atividadefísica regular costuma termenos problemas”. Elaafirma que é possível to-mar medidas preventivaspara tentar evitar as molés-tias que o uso excessivo dasmãos possa causar.Uma das mais im-portantes é fazeralongamento dasmãos e braços acada duas horas e,também, intervalosde descanso a ca-da hora de trabalhoao computador.

Acidentes

Segundo Giana Giostri, ortope-dista do Hospital VITA Batel, osacidentes na mão correspondem

a 30% de todos os acidentesatendidos nos pronto-socorrosdo Brasil. Ela ressalta, entretan-to, que, do total de acidentescom as mãos apenas 12% sãoacidentes de trabalho: 60%acontecem nos domicílios, e asmaiores vítimas são as crian-ças. Por isso ela alerta que todocuidado é pouco para evitarque elas sofram queimaduras,cortes e esmagamentos. Vejabox nesta página com as re-comendações de Giana paraevitar acidentes.

Giana é presidente da Socie-dade Brasileira de Ortopediae Traumatologia - RegionalParaná e professora de Orto-pedia da Faculdade de Medi-cina da PUC-Pr, e conhecebem as queixas que os paci-entes têm em relação àsmãos. “A maioria dos casosdecorrem da falta de prepa-

ro físico do pacientepara as atividadesdiárias”, explica Giana, “e, com isso,

ele acaba sobrecarregando os mús-culos e os tendões”. Segundo ela, aspessoas precisam ter em mente que

Causas mais freqüentes de acidente doméstico:

• Esmagamentos por portas e janelas.• Ferimentos lineares, lacerações, amputações por facas e latas.• Queimaduras por agentes inflamáveis, fogos de artifício e bombas caseiras.

Como Podemos Prevenir:

• Não deixar os dedos e a mão escorando portas ou janelas• Cuidados no manuseio de latas, objetos cortantes e também eletrodomésticos comoliquidificadores e batedeiras.• Não permitir que crianças brinquem nas proximidades de portas e janelas, bem comofogão, fogareiro ou ferro de passar.• Cuidado com brinquedos que podem tornar-se pontiagudos e cortantes.·• Manter facas, tesouras e outros objetos pontiagudos e cortantes fora do alcance dascrianças, bem como agentes inflamáveis e produtos de limpeza.• Mobilização pela proibição da comercialização de fogos de artifício para pessoas nãoespecializadas, especialmente menores de idade.• Não manusear bombas caseiras.• Cobrar das autoridades maior rigor na fiscalização da lei que proíbe a comercialização deálcool líquido, somente o gel, menos inflamável. A lei já existe.

Segundo Regina Hass, atividade físicaregular pode prevenir problemas nas mãos

com o envelhecimento, a tendência é que osmúsculos percam tecido e enfraqueçam. Porisso é fundamental manter a atividade física,que evita a perda de tônus e massa muscular.

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Em um século, a expectativa de vida da po-pulação brasileira saltou de 50 para 72 anos.Com isso, a Geriatria, especialidade médicaque cuida da saúde dos idosos, está cadavez mais importante. “Hoje, é comum verpessoas com 50 anos surfando, correndo, na-morando”, diz Edélsio Alves Júlio, médicogerontólogo do Hospital VITA Curitiba. Masele observa que essa qualidade de vida de-pende de cuidar da saúde, fazer prevençãoe praticar esporte.

“As pessoas estão vivendo mais e tendo umavelhice mais saudável”, diz Ana Vitória Car-doso, geriatra do Hospital VITA Volta Redon-da. “Hoje temos mais acesso a exames, me-dicamentos mais modernos e, além disso,vem acontecendo uma mudança de com-portamento para melhor nos hábitos de ali-mentação e de atividade física”, explica. Se-gundo Ana, hoje as pessoas já entendemmelhor os cuidados de prevenção, necessá-rios para que se tenha uma velhice com saú-de: “Recebo pacientes com 40 anos, que jáquerem se preparar para chegar bem à ter-ceira idade”, diz Ana.

Uma das mudanças mais importantes queocorreu nos últimos anos foi a conquistada atividade física e social para o idoso.“Antigamente, pensava-se que o idoso de-veria ficar em repouso para prevenir pro-blemas”, diz Ana, “e hoje se sabe que a ati-

vidade física e social é recomendável, e deveser condizente com a saúde daquela pes-

soa. Por exemplo, quemtem artrose faz exercíciosdiferentes de quem temosteoporose”.

Júlio, do Hospital VITACuritiba, explica que ocuidado com o idoso re-quer uma equipe multi-discipl inar , que reúnamédicos, fisioterapeutas,nutricionistas, psicólogose outros profissionais desaúde, que podem orien-tar e tratar pessoas nes-sa fase da vida. “A velhi-ce não é uma doença, fazparte do desenvolvimen-to da vida e pode ser vi-

Terceira Idade de PrimeiraOs brasileiros estão vivendocada vez mais. Mas parater uma terceira idade ativae feliz é preciso preparar-sedesde cedo

vida de forma harmônica e com qualida-de”, diz Júlio.

Ele ressalta a importância da participaçãoda família em uma velhice saudável: “A fa-mília faz parte dessa equipe”, diz Júlio, “e sea família não participa, a tendência é que oidoso entre em depressão”. Do contrário,quando a família consegue buscar orienta-ção e fazer parte desse processo de enve-lhecimento, a velhice se torna muito maissaudável e feliz.

“Para que possamos ter um envelhecimentosaudável, temos que começar o quanto an-tes um hábito de vida saudável”, orienta Jú-lio. Ele recomenda que cada um observe ahistória de seus antepassados e procure pre-venir as doenças que eles tenham desen-volvido. Pois haverá maiores chances dedesenvolvê-las também.Pacientes preparam-se para a velhice, diz Ana Cardoso

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Gravidez Tardia, Gravidez FelizA gravidez tardia, depois dos35 anos, tem tudo para sersaudável e tranqüila, contantoque a gestante faça umacompanhamento criterioso

Com uma vida profissional e acadêmicaativa, muitas mulheres adiam a gravidezpara bem mais tarde. Para saber se issotraz algum tipo de risco extra para a mãeou a criança, entrevistamos a médica LaraDanielle Nowak, ginecologista e obstetrada Maternidade VITA Volta Redonda, e pro-fessora de Ginecologia e Obstetrícia daUnifoa (Universidade da Fundação Os-waldo Aranha).

“Algumas mulheres estão deixando paraengravidar cada vez mais tarde, depois dos trin-ta, trinta e cinco anos”, diz Lara. Essa tendência,ressalta, está muito ligada à carreira acadêmicae profissional. Para Lara, não há problema ne-nhum em fazer isso: “A gravidez de uma mulherde mais de 30 anos, mesmo a primeira, pode serabsolutamente normal”, diz Lara, “e a idade tam-bém não determina a via de parto”. Ou seja, de-cidir entre um parto normal ou uma cesariananão tem relação com a idade da gestante.

Segundo Lara, suas pacientes não têm medoda gravidez tardia. “Muitas programam essagravidez para uma determinada data ou paradepois do casamento, e não tenho visto ne-nhum temor por parte delas quanto à idadede engravidar”, diz.

De fato, problemas decorrentes da gravidez,como pressão alta e diabetes, têm maior chan-ce de ocorrer quanto maior a idade da gestante,

As pacientes não têm medo, diz Lara

ressalta Lara. “Mas é exatamente para preveresses problemas que existe o exame pré-na-tal”, observa. Ou seja, se vierem a ocorrer pro-blemas durante essa gravidez tardia, o quenão é a regra, eles podem ser identificadosnos exames da gestante, tratados e contorna-dos. De qualquer forma, isto pode acontecercom gestantes de qualquer idade. Daí a im-portância de não deixar de fazer os examespré-natais seja qual for a idade da paciente.

“A mulher deve procurar seu médicogineco-obstetra assim que a menstruaçãodeixe de ocorrer”, orienta. Em geral, é fei-to um exame por mês até o sétimo mêsde gravidez; no oitavo mês, dois; e no úl-timo, quatro exames. “É muito importantenão faltar, para que vigiemos qualqueralteração na saúde da gestante, princi-palmente nos três últimos meses de gra-videz.”, diz Lara.

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Tanto do ponto de vista médico quan-to social, o parto é para todos osmembros de nossa sociedade umponto de partida. Evento biológicocom ampla carga de significânciasócio-antropológica, sendo aponta-do por inúmeros pesquisadores destaárea como o mais importante rito depassagem do universo feminino, reveste-se demaior importância quando percebemos a magni-tude de sua abrangência. De fato, a imensa maio-ria das mulheres deseja ter, no mínimo, um filho,tornando o evento gravidez (e por conseqüência oparto) um marco abrangente e na maioria dasvezes, recorrente no mesmo indivíduo.

A tradição católica, em que o pecado original erarelacionado ao sexo, designava o parto comomomento de expiação do pecado, cumprindo asentença Divina – “com dor darás à luz filhos”(Gen 3:16). Neste contexto, qualquer ação no sen-tido de sedar ou abreviar o sofrimento da partu-riente era visto como desafio aos desígnios divi-nos e desencorajado ou mesmo repreendido.

O desenvolvimento lento e gradual, a partir doséculo XIX, de técnicas para acompanhar aoparto, diagnosticando e corrigindo seus eventu-ais desvios, possibilitou ao médico desempenharum papel fundamental na melhoria das condi-ções das gestações e nascimentos, com amploimpacto nos resultados (leia-se mortalidade)maternos e neonatais. Embora se retirasse dapaciente a culpa primordial, estabelecia-se en-tre esta e o médico uma relação de “vítima esalvador”, em que o segundo detinha o poderde redimir a primeira de todas as mazelas doparto, lançando mão até mesmo de drogasindutoras de amnésia, para apagar da memó-ria materna a lembrança dos labores do parto.

A partir da segunda metade do século XX, umnovo movimento se inicia, por iniciativa de dife-rentes grupos e motivações, de forma a resga-tar o papel feminino no parto, propiciando àsgestantes uma participação ativa no processo.O termo humanização do parto foi usado e abu-sado, contendo uma série de significados queainda hoje são controversos. Além disso, o ter-mo carrega consigo uma forte carga de juízosde valor, subentendendo como “desumana” todaforma de parto diversa da sua visão.

Outras correntes preferem utilizar o termo partopersonalizado, que indicaria o parto em que amulher decide não apenas a via de parto, mastambém a forma, posição e demais detalhesconcernentes ao nascimento, como presença de

acompanhante, iluminação, músi-ca, etc. O parto passaria a não se-guir um roteiro previamente deter-minado por esta ou aquela verten-te, mas atenderia às necessidadesdaquela gestante em específico.

Cabe ressaltar que o parto perso-nalizado inclui, também, a possibilidade de par-to cesáreo, que não deve ser afastada em paci-entes em que haja indicação médica ou deledesejosas. A imposição a uma paciente de qual-quer via de parto (cesáreo ou normal), por partedo médico assistente, pode levar à insatisfação,angústia e frustração de ambos, mormente dapaciente.

Em relação aos procedimentos mais freqüen-temente realizados durante a assistência aoparto podemos ressaltar os seguintes:

Toque vaginal: É realizado de forma regular esistematizada, para que o médico possa acom-panhar o evoluir do parto. Durante o exame, omédico avalia a dilatação do colo uterino, a evo-lução do feto no canal do parto e suas condiçõesvitais. Cabe ressaltarque a permeabilidadedo canal do parto aofeto (passagem) é ava-liada de forma seriada,sendo, ás vezes, neces-sárias mudanças noplanejamento inicial eadoção da cesarianacomo melhor opção.

Aceleração do parto:Em pacientes onde ascontrações não são efe-tivas o suficiente, pode-se lançar mão do uso de substâncias que au-mentam a contratilidade uterina, tornando oparto mais eficaz e acelerando o nascimento.

Anestesia peridural contínua: Obtida por meiode um cateter colocado no espaço peridural dacoluna, este tipo de anestesia propicia uma di-minuição significativa das dores do trabalho departo, permitindo que novas doses sejam admi-nistradas de acordo com o evoluir do parto.

Posição do parto: Tradicionalmente realizadocom a paciente deitada, outras opções podemser adotadas desde que previamente acertadascom o médico assistente. Parto de cócoras ouvertical, parto de lado ou em posição semi-sen-tada são algumas das opções mais comuns.

Fórceps: Embora seja hoje de uso excepcional,o uso do fórceps (ou fórcipe) tem ainda indica-ções precisas em casos específicos. Todavia, seuuso é restrito aos profissionais conhecedores damatéria e hábeis em sua utilização.

Episiotomia: É uma incisão de 7 a 10 cm, emmédia, realizada no canal do parto, para quehaja uma maior ampliação do mesmo, permi-tindo a passagem do feto. Não é obrigatória emtodos os partos, mas pode ser necessária emalguns. Após o parto, a incisão é fechada porpontos absorvíveis, ou seja, pontos que caemsozinhos ao serem absorvidos pela pele.

Placenta: A placenta é liberada logo após oparto, sendo acompanhada das membranasamnióticas e do cordão umbilical. Algumas pe-quenas cólicas e sangramento acompanhama sua liberação, que é assistida pelo médico.

Cesariana: É o parto operatório ou cirurgia emque o ventre materno é aberto para retirada dofeto. Entre suas principais indicações podemoscitar a apresentação pélvica (quando o feto estásentado), o sofrimento fetal (baixa oxigenação)

e a desproporção cé-falo-pélvica (quandonão há passagem). Fei-ta de modo eletivo(marcada), tem comovantagens: evitar o tra-balho de parto e seragendada de acordocom as necessidadesde pacientes ou médi-cos. A cirurgia foi sim-plificada recentementee o avanço da aneste-sia também contribuiem muito para sua

maior segurança. Uma de suas maiores des-vantagens é a dor pós-operatória, que pode li-mitar os movimentos nas primeiras horas depós-parto. A incisão mede entre 10 e 15 cm e asutura da pele pode ser feita de várias formas ecom diferentes tipos de fio.

Após o parto, mãe e recém nascido deverão, sem-pre que possível, permanecer juntos no chama-do alojamento conjunto. Este ambiente facilita ocontato entre mãe e filho e favorece a formaçãode vínculo, ambos precocemente, além de sertambém propício ao aleitamento materno.

Parto, Porta para a VidaPor Júlio Aragão *

* O médico Júlio Aragão, ginecologista e obstetra, é

diretor clínico da Maternidade VITA Volta Redonda e

possui mestrado e doutorado em Obstetrícia.

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VITAL - O que é a Telemedicina e como elapode mudar o sistema de saúde?

Chao Lung Wen - O conceito mais conhecidode Telemedicina, que é o empregado nos EUAe Europa, é utilizar a informática e a teleco-municação para exercer a medicina à distân-cia. Mas não é esse conceito que usamos emnossas atividades de pesquisa e ensino. Paranós, a Telemedicina é uma convergência en-tre a tecnologia e a humanização para criaruma cadeia produtiva de saúde, para promo-ver a saúde em três momentos: na prevençãode doenças e promoção da qualidade de vida;no aumento da eficiência diagnóstica; e, final-mente, no resgate social de pessoas com se-qüelas. A todo esse processo chamamos decadeia produtiva de saúde. Eu trabalho com atelemedicina porque estou convencido quecom ela podemos mudar a nossa abordagemda saúde para uma outra, mais sadia. Vouexplicar porquê.Hoje, os hospitais, a indústria farmacêutica, osplanos de saúde, todo o nosso sistema de saú-de está voltado para a cobertura de riscos etratamento de doenças. O acordo é assim: vocêfica doente, eu cubro o seu tratamento. Nósainda não temos uma estratégia de promo-ção de qualidade de vida e desenvolvimentoda saúde da população, e podemos realizarisso usando a telemedicina.

VITAL - Como?

Chao - Por exemplo, uma pessoa que está comuma deficiência porque teve um derrame ce-rebral e tem seqüelas. Com os recursos datelemedicina, eu posso dar a essa pessoa aces-so à educação, eu posso integrá-la a uma vidasocial, posso lhe prestar serviços e à sua famí-lia, tudo sem que ele tenha que vir a mim.

Tudo isso sem necessidade de deslocamento,ou reduzindo os deslocamentos para o essen-cialmente imprescindível.Vamos supor a situação de um paciente quepassou por amputação e precisa fazer exercí-cios de reabilitação. Talvez uma parte dessetratamento tenha de ser feito em um hospital;mas o restante, um fisioterapeuta pode acom-panhar sua evolução em casa, usando umawebcam, ligada a um micro ou uma TV digital.Da mesma forma, cada vez mais a populaçãobrasileira envelhece, em função do aumentoda expectativa de vida, e é necessário haverum sistema eficiente para oferecer qualidadede vida às pessoas da terceira idade.

VITAL - Quem paga os custos de toda essatecnologia?

Chao - Essa questão é central. Sempre per-guntam como vai ser a sustentabilidade daTelemedicina. E a resposta é: quem paga é odesperdício.Hoje, o sistema privado e os planos de saúdetêm de 45 a 50 milhões de vidas e, para cobri-las, devem gastar em torno de 30 bilhões dereais ao ano, pelo menos, incluindo examesde apoio ao diagnóstico, internações em hos-pitais, consultas, etc. Vários desses custos sãoperdidos, porque você tem duplicação outriplicação de exames, informações não con-solidadas, pessoas que abandonam o trata-mento porque foram mal instruídas, que têmrecaídas, repetem os exames e os tratamentose assim por diante.Considerando tudo isso, pelo menos 10% dosgastos são desperdiçados. Então é de se su-por que 3 bilhões de reais ao ano são perdi-dos. Se um investimento de 1,5 bilhão de re-ais em tecnologia permite reduzir outro 1,5bilhão de desperdício, você ganhou 1,5 bilhão.

Ou seja, com 50% desse desperdício, você pagaas despesas tecnológicas; os outros 50% sãoeconomia.Quero mostrar que a telemedicina é uma es-tratégia que aplica a eficiência, usando recur-sos de comunicação e compartilhamento deconhecimento para desenvolver a cadeia pro-dutiva de saúde. E dentro dessa cadeia, todo oprocesso de sustentabilidade vem a partir dasolução ou de resolver os problemas de des-perdícios, de perdas inúteis.A tecnologia nos trouxe a oportunidade defazer uma reengenharia de processos na me-dicina, desviando de algo que é somente tra-tar efeitos resultantes de uma má condiçãode estilo de vida, para um novo conceito: o depromover qualidade de vida.

VITAL - Mas hoje é justamente do tratamentode doenças que vivem hospitais, laboratóriosde diagnóstico e a indústria farmacêutica.Como fazer essa mudança?

Chao - A telemedicina tem que criar um novoecossistema funcional. Para esse ecossistemaé preciso ter uma estratégia de dez anos deevolução. Primeiro, o que um hospital pode-ria fazer de reengenharia, para atender me-nos e manter sua sustentabilidade?Um dos conceitos é o AIA (Ambiente Interativode Aprendizagem), que poderia ser usadopara criar dentro dos hospitais uma novaunidade chamada Espaço Digital de Saúde.Nele, os acompanhantes, os familiares de umpaciente internado recebem um conjunto deinformações sobre o que é qualidade de vidapara o seu familiar que está internado, emrelação à doença dele. Seria um cursoformativo para uma mudança compor-tamental e poderia ser pago pelo plano desaúde. Uma educação desse tipo diminui o

Telemedicina Quer Futuro comMais Prevenção e MenosTratamentosDiagnóstico à distância, telehomecare, educação para saúde são algumas das muitas idéias de Chao LungWen, professor associado e chefe da disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidadede São Paulo (FMUSP). Desde 1987 ele trabalha com informática e medicina e, hoje, está numa posição dedestaque no desenvolvimento da telemedicina no Brasil, ocupando, entre outros, os postos de: Presidente doConselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, Responsável Executivo pelo Projeto de Telemedicina doPrograma Institutos do Milênio, do CNPq / Ministério da Ciência e Tecnologia, Coordenador do ProjetoHomem Virtual e Coordenador do Projeto Jovem Doutor. Chao acredita que a Telemedicina possa mudarcompletamente o setor de saúde, beneficiando todos os seus agentes e, principalmente, o cidadão comum.

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risco de uma recidiva, promove mai-or qualidade e cria uma fidelizaçãodo paciente ao plano.Então, essa é uma da formas como ohospital poderia ser remunerado atra-vés do Espaço Digital de Saúde. Ou-tra coisa é criar seu teleambulatóriomédico e de enfermagem. Digamosque uma mulher vai dar à luz seuprimeiro filho. E a primeira sensaçãoé de insegurança: “como é que eu voutratar do meu nenê em casa?” Agoraimagine que você tem três grandesmaternidades, de alto nível, à sua dis-posição. Uma delas, além dos servi-ços normais, oferece a essa mulherum cartão de suporte para os próxi-mos 30 dias, para acessar os nossosserviços de telesuporte pós-alta. Paraqualquer dúvida que ela tiver em re-lação a essa criança, nossa equipede telenfermagem estará disponível24 horas por dia para lhe orientar. Isso,sem custo adicional para ela. Qual dostrês hospitais você acha que essamulher vai escolher para fazer o seu parto?E qual ela vai indicar para a amiga? Então,com isso, você cria um produto diferencial,que o plano de saúde pode remunerar parao hospital.

Aos poucos você vai construindo dentro doshospitais uma nova engenharia de negócios,vai criando um portfólio a mais e, naturalmente,vai continuar fazendo aquilo que ele já faz,que é tratamento de doença.

Uma coisa que eu enxergo, e que talvez o pes-soal não entenda ainda, é que desenvolverqualidade de vida não é prevenção: eu encarocomo redução de risco. Imagine que você tempessoas que passam por um programa sobrequalidade de vida, prática esportiva, qualidadenutricional e outras coisas, com acompanha-mento por um período de dois ou três anos. Euposso certificar que elas aprenderam e muda-ram a conduta. Com isso, o plano de saúdetambém poderia diminuir de preço.

VITAL - E onde entra a indústria farmacêuticanessa rede?

Chao - Digamos que um médico pudesseprescrever o uso programado de um medica-mento. O paciente recebe o medicamento eo fornecedor sabe, de acordo com a prescri-ção e com a quantidade de medicamentos,quanto tempo eles vão durar. No momentoadequado ele entra em contato com o paci-ente dizendo, “senhor fulano, segundo a suaprescrição, calculamos que o senhor precisade mais uma caixa do seu medicamento, quevai acabar em dois dias”, algo assim. Comtelehomecare, isso é viável. E você ainda eli-mina o problema de compra de medicamen-

to falsificado e a interrupção do tratamento.Então, para a indústria é um excelente negó-cio também.

VITAL - Qual a utilidade do Homem Virtual?

Chao - O projeto Homem Virtual (http://www.projetohomemvirtual.com.br/) utiliza acomputação gráfica para explicar assuntosrelevantes, de forma visual. Um médico passaquinze anos estudando um assunto e, depois,com aquela informação adquirida, tudo é fá-cil, simples. Mas para quem não estudou asmesmas coisas é tudo muito difícil. Então ademonstração via computação gráfica facilitaesse processo. O Homem Virtual é um dosúnicos projetos no País que utiliza a compu-tação gráfica como método para desenvolveruma comunicação eficiente, entre quem de-tém o conhecimento e quem precisa receberesse conhecimento. E quando eu consigo fa-zer você entender sua doença, nós nos torna-mos parceiros, para o levarmos a uma situa-ção de saúde. Você coopera comigo e eu tra-balho com você. Então o médico deixa de seraquela pessoa que diz “faça isso”. Agora opaciente entende o que está acontecendo enós trabalhamos em conjunto para melhorara saúde dele. Também é utilizado na área deensino de medicina e de especialista para es-pecialista. O Ministério da Saúde, DrauzioVarella na Rede Globo, a TV Record e a TVEscola do MEC já utilizaram imagens do Ho-mem Virtual.

VITAL - O que é projeto Jovem Doutor?

Chao - Muita gente imagina que o projetoJovem Doutor (http://www.saudetotal.com/JovemDoutor/) é jovem médico, mas não é

isso. Jovem Doutor é qualquer pes-soa que detém um conhecimento eestá disposta a ensinar. Também éuma mudança de atitude, que é a cri-ação de uma rede de pessoas quequerem contribuir ensinando outraspessoas. Isso gera um processo demotivação e mudança de comporta-mento. Para começar, nós escolhemoso ensino médio, onde existem cercade 25 milhões de estudantes hoje, en-tre o ensino público e o privado, e é osegmento em que você prepara onovo cidadão, podendo desenvolvermuitos temas: prevenção sobre o ál-cool, drogas, doenças sexualmentetransmissíveis, planejamento familiar.Uma série de assuntos relevantes,para um novo cidadão, com uma novaatitude. E esse estudante também levaisso para a sua própria casa.

VITAL - Vale a pena investir emtelemedicina?

Chao - Cada vez mais os hospitais precisamdesenvolver um diferencial de produto. Semdiferencial, daqui a pouco, o mercado estarásaturado. Seria urgente que os hospitais co-meçassem criar seus núcleos de telemedicinae telessaúde. O início poderia ser a educaçãocorporativa, com aumento da eficiência daqualidade profissional, para melhorar a quali-dade do atendimento, com redução de custos.Depois da educação corporativa, você come-ça gerar novos serviços diferenciais, para atra-ir mais médicos e pacientes.

O que se poderia fazer hoje é uma rede dehospitais privados. Digamos que o seu hospi-tal tem um pronto-socorro, mas está sem umradiologista naquela madrugada para ler umraio-x, que está numa rede em que outro hos-pital tem. Você envia, ele olha e orienta a con-duta. É o compartilhamento e o aumento deeficiência, sem ter que ter aquele profissionalobrigatoriamente de plantão. Você pode teruma boa equipe, que atenda essa demanda eque dê apoio a um pool de hospitais. As pos-sibilidades são imensas.

Do ponto de vista público e governamental, atelemedicina ganhou um impulso de 2005para cá. Do ponto de vista privado, nós vamostentar fazer acontecer este ano, fomentar asiniciativas de formação de consórcios. Umaboa telemedicina no setor privado deveriaenvolver: empresas de tecnologia, operadorasde telefonia (fixa e móvel), telecomunicação,operadoras de planos de saúde, rede de hos-pitais, canais de televisão e a indústria farma-cêutica. Esse consórcio geraria no País um dosgrandes modelos de telemedicina privada,mostrando como se pode usar tudo isso paraaumentar a eficiência funcional.

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Dia do Médicoem CuritibaO Castelo do Batel foi mais uma vez o cenário dojantar oferecido pelos hospitais VITA Curitiba eVITA Batel, ao corpo clínico em comemoração aoDia do Médico. O evento reuniu 600 pessoas e foianimado pela banda Soulution Orchestra.

Augusto e Carla Soffiati(superintendente do hospital

VITA Curitiba e esposo, ReginaFischer Pessuti e Orlando

Pessuti (vice governador doParaná e esposa), Ana e dr.

Jackson Baduy (diretor clínicodo hospital VITA Curitiba e

esposa).

Eurípides Ferreira com aesposa, Maria Marta

Rodrigo Fontan com anoiva, Karina Deucher

Luiz Ernani Madalozzocom a esposa, Adriana Mauricio Sallum com a

esposa, Fabiana

Camarote deNatal VITA 2007Os convidados dos hospitais VITA Curitibae VITA Batel assistiram o espetáculo deNatal do Palácio Avenida de camarote eainda participaram da campanha NatalFeliz VITA 2007. Nos 14 dias deapresentações foram arrecadados maisde 1.500 presentes, destinados a criançasde várias instituições.

A alegria dacriança aoreceber o

presente dacampanha, dasmãos do Papai

Noel

Carla Soffiatti,com o marido,Augusto, e asfilhas Débora(esq.) eBárbara (dir.)

O jornalistaReinaldo Bessa

entrevistaWillian Yousef

e a esposaPaula

JacksonBaduy,recebeu aequipe deanestesiolo-gistas doVITA Curitibano Camarote

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A magia do Palácio Avenida

CarlaSoffiatti eClaudioLubascher,com PapaiNoel

As atletasda Confe-

deraçãoBrasileira

de Ginásti-ca partici-param da

campanhasocial e

prestigiaramo Camarote

VITA

Claudio Lubascher, com os médicosPaulo Boscardim, Marcelo Loureiro eLuiz Otávio Maddalozzo, e o diretor docorpo clínico, Luiz Fernando Kubrusly

Dia do Médico emVolta RedondaA comemoração do Dia do Médico do HospitalVITA Volta Redonda e da Maternidade VITAVolta Redonda aconteceu no Clube Laranjal,com muita animação e distribuição de prêmios

Guilherme Martins,SôniaSaade, Lena e Marcelo Mazoni

Visão geral dafesta do Diado Médico noClube Laranjal

Marcelo Pina, Luis SérgioSantana, Deumy Rabelo,Rônel Mascarenhas e JúlioAragão

Robson, Marina, IvanS’Thiago, Tatiana Matos,

Kátia e esposo, AliceRodrigues e Flávio

Fernando

Cida Diogo, MariaLúcia, Themis,Silvana, Lula, EduardoCoelho, Luciane eCristina Baylão

Jorge Brandão, Luiz Carlos,Jean, Amaury e André

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Verão Faz Bem

No Brasil, o Verão é a estaçãomais esperada e festejada: féri-as, Sol, pouca roupa, muito ca-lor, a boa vida. Mas, como emtudo que é bom, os excessospodem trazer inconvenientes:

queimaduras de Sol, desidrata-ções e conjuntivites são comuns

no Verão e podem acabar comsua alegria. Para você

aproveitar ao máximo o seu Ve-rão, sem qualquer incômodo,siga as recomendações dosespecialistas da Rede VITA.

Como se alimentar, como prote-ger a pele, como evitar lesões e

desfrutar do melhor que aestação tem a oferecer.

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Pele

É provável quevocê já esteja

bem informadosobre a importân-cia de proteger suapele do Sol, paraevitar envelheci-mento precoce e

câncer de pele. Issonão significa, entretan-to, que você deva viverà sombra: tomar Sol ésaudável, só que requerdeterminados cuidados,

diferentes para cada in-divíduo. Quanto mais cla-

ra a pele, mais cuidados você deve ter.

Os danos causados à pele são cumulativos, ouseja, um pequeno dano causado neste verão iráse acumular ao dano no próximo verão e nopróximo e no próximo. “As pessoas não conse-guem calcular o dano futuro”, diz o dermatologistaLincoln Fabrício; “felizmente, nem todas desen-volvem câncer de pele, mas o envelhecimentoprecoce é nítido, na face, no dorso das mãos, no

pescoço”. Segundo ele, é fácil demonstrar ofotoenvelhecimento: basta comparar as áreas depele que normalmente ficam protegidas do Sol,com as que tiveram exposição excessiva. “Acredi-ta-se que os dermatologistas são contra o Sol,mas não é assim. Gosto muito de uma frase daSociedade Brasileira de Dermatologia: ‘Sol namedida é saúde na certa”, acrescenta.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pen-sa, passar protetor solar não significa que vocêesteja autorizado a permanecer horas ao Sol domeio-dia. “Protetor solar não é uma autorizaçãopara ficar ‘torrando’”, alerta a dermatologista Ma-ria Dolores Marques da Costa, do Hospital VITAVolta Redonda. Ela explica que o filtro pode evitaruma queimadura, mas que, além dele, é precisotambém proteger-se com chapéu e roupas leves,e evitar o Sol entre 11 e 16 horas. “Sol em exces-so cria predisposição ao câncer de pele”, afirma

Doenças de Pele Comuns no verão

Além das populares foto-dermatoses, ou seja, asqueimaduras de Sol, mui-tas outras doenças agri-dem a pele nesta época,como micoses e herpes. A ex-posição ao Sol tem o efeito debaixar a resistência imunológica,o que favorece o surgimento deinfecções bacterianas e virais (p.ex.,herpes). Em compensação, apsoríase praticamente desapareceno verão, pois o Sol funciona comoantiinflamatório.

“É comum as pessoas aparece-rem assustadas no consul-tório, achando que es-tão com uma doen-ça muito grave,com estranhosdesenhos no cor-po”, conta MariaDolores. “Normal-mente, é uma fito-fotodermatite, ouseja, o paciente en-trou em contato comalguma substância ve-getal e se expôs ao Sol”.O mais comum é que eletenha usado limão parafazer caipirinha ou tempe-rar um peixe, e entrou em con-tato com o sumo sem perceber.Mesmo que essa pessoa esteja àsombra, os efeitos aparecem. Outrosvegetais que podem provocar omesmo efeito são: aipo, salsa,figo, laranja, lima. O resultado

• Filtro Solar com proteção para UVB e UVA• Escolher fator de proteção de acordo com o tipo depele (peles claras pedem filtro igual ou maior que 30)• Escolher protetor de uso agradável (se você nãogosta da sensação de seu protetor, provavelmente nãoirá usá-lo)• Tomar Sol antes das 11h e após 16h (observe otamanho da sua sombra. Se a sua sombra estivermenor que a sua altura, o horário não é recomendado)• Reaplicar o protetor a cada 2 horas (com maisfreqüência se estiver na água)• Não ficar mais tempo ao Sol porque está usandofiltro solar• Proteger-se com chapéu• Evitar manter muitas horas a sunga ou biquíni

Cuidados com a Pele

é uma mancha marrom escura, que demoracerca de 30 dias para desaparecer. A recomen-dação de Maria Dolores é lidar com vegetaisem ambientes fechados, protegidos do Sol, e emseguida lavar bem, com bastante água corrente,as mãos e outras partes do corpo que possamter tocado nos vegetais.

Também são comuns, no verão, as micoses (tí-nea, pé de atleta), infecções bacterianas (furún-culos, foliculite), disidroses (bolinhas nas mãos enos pés) e a reação à luz. Esta última costumaaparecer como um engrossamento da pele dotórax e das costas, que os pacientes fre-qüentemente confundem com alergia a algumalimento. Segundo Maria Dolores, os fungos cau-sadores das micoses já estão normalmente nanossa pele; mas em situações favoráveis, se mul-tiplicam e causam problemas. “A sunga e o bi-quíni molhados, o suor sobre a pele, criam con-dições de crescimento para fungos causadores

de afecções como tineacorporis (uma micose co-

mum na virilha e ou-tras partes do cor-po) e ptiríase ver-sicolor, o ‘panobranco’”, explica.Alguns pacien-tes já conhecemos sintomas esabem como semedicar; em casode dúvida, deve-seconsultar um der-

matologista.

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Para saber se o som é nocivo à audição, existemalguns indicativos importantes:

• Se há necessidade de gritar em um determinadoambiente para se fazer ouvir;• Se zumbidos ocorrem após exposição a um somintenso;• Se a sensação de ouvidos cheios ou de diminuiçãode audição aparece após a exposição sonora.

Som de Alto Risco

Olhos

Óculos de Sol devem ser escolhidos com cau-tela. Os raios solares podem ser perigosos paraa saúde dos olhos. O principal risco é a radia-ção ultravioleta (UV), parte da radiação solarque não é visível aos olhos. De acordo com ooftalmologista do Hospital VITA Curitiba, RobertoBermudez, a exposição sem proteção a quanti-dades excessivas de radiação UV, por curto pe-ríodo de tempo, pode causar um problema cha-mado ceratite. “É como se fosse uma queima-dura da córnea, que causa dor, vermelhidão,lacrimejar, fotofobia e sensação de areia nosolhos”, explica. Felizmente, essa condição é ge-ralmente temporária e raramente causa danospermanentes aos olhos.

A exposição prolongada, por sua vez, pode sermais perigosa. “Mesmo com pequenas quan-tidades de radiação UV, a exposição prolon-gada aumenta a chance de desenvolvermoscatarata (opacificação do cristalino), pterígio,câncer de pele nas pálpebras e lesões na reti-na (degenerações)”, alerta Bermudez. Os efei-tos da radiação UV são cumulativos. Quantomais os olhos se expõem aos raios UV, maio-res serão os riscos com o passar dos anos. Éaconselhável, portanto, o uso de óculos escu-ros de boa qualidade e que ofereçam prote-ção adequada aos olhos - não apenas duran-te o verão, mas, sim, durante todo o ano. Po-rém, Bermudez enfatiza que “o risco aumentana praia, no mar e nas montanhas - principal-mente entre 10 e 14 horas”.

Para proteção adequada, Bermudez recomen-da a escolha de óculos que bloqueiem de 99a 100% das radiações UV-A e UV-B. “Além dis-so, os óculos não po-dem distorcer ima-gens ou mudar ascores”, ressalta.

O médicoaconselha,ainda, que se opte por len-tes cinza, verdes ou marrons, eque filtrem de 75 a 90% da luz visível. Nahora de comprar, sugere procurar óticas tradi-cionais que ofereçam garantia e nota fiscal.Óculos de má qualidade, em vez de trazer be-nefícios podem prejudicar ainda mais a saú-de dos olhos. “Óculos escuros sem proteçãoUV provocam dilatação da pupila e, conse-qüentemente, absorção ocular ainda maior dosraios solares”, alerta Bermudez.

Para quem utiliza óculos de grau, o médicorecomenda que os óculos escuros sejam fei-tos com lentes especiais, com o grau e a pro-teção adequados e personalizados. O oftalmo-logista ressalta, ainda, que bonés, viseiras echapéus oferecem proteção adicional quan-do se passa muitas horas sob a luz solar. “Deve-se lembrar, também, de proteger as crianças eos adolescentes, que geralmente passam maistempo no Sol que os adultos”, finaliza.

Outros Problemas

Além da exposição à luz, overão traz outros riscos paraos olhos. A oftalmologista

Mônica Frisas, do HospitalVITA Volta Redonda, enumera

outras recomendações para pro-teger a visão contra conjuntivite e os

incômodos dos banhos na piscina e na praia.

A conjuntivite, infecção da mucosa que ficaao redor dos olhos e no interior das pál-pebras, é mais comum no verão, devidoao calor e à aglomeração das pessoas.Na maioria das vezes, a contaminação

acontece através das mãos da própria pes-soa, explica Mônica, e não pelo ar, como nor-

malmente se supõe. Por isso, é importante la-var sempre as mãos, evitar esfregar os olhos

ou usar objetos pessoais de outras pessoas,como toalhas de rosto. “No caso das mulheres,é importante evitar utilizar cosméticos de ou-tras pessoas, como maquiagem, rímel e lápis”.

Os colírios também não devem ser usados semorientação. “Cada colírio é uma medicação dife-rente e, dependendo do caso, pode até agravarum problema nos olhos”, explica Mônica. No casode um incômodo leve, devido ao cloro da pisci-na ou à água salgada, ela sugere que é maisrecomendável lavar os olhos com soro fisiológi-co, de preferência gelado – pois a temperaturaajuda a descongestionar. O incômodo do cloro edo sal costuma ser temporário, passa depois dealguns minutos, mas o ideal é evitar o contatodireto dos olhos com a água da piscina e domar utilizando óculos de mergulho.

Quem utiliza lentes de contato não deve sedescuidar da higiene e limpeza, que costu-mam ser esquecidas durante as férias, ou fei-tas sem a freqüência recomendada

Ouvidos

Ao contrário do que parece, os foliões que vãopassar o Carnaval atrás de trios elétricos estãocinco vezes mais expostos a problemas auditivos

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Alimentos que facilitam a digestão:• Frutas e legumes, carnes magrasConsumo recomendado:• Quatro porções por dia de frutas• Duas porções por dia de legumes• Três litros de água por diaAvaliar local de alimentação quanto à limpeza erefrigeração dos produtos expostos

Alimentos de Verão

que os fãs de U2 e Rolling Stones, que curtiramos megashows de rock no Rio de Janeiro e SãoPaulo. O alerta é da Sociedade Brasileira deOtologia (SBO), que organiza desde 2004 a Cam-panha Nacional da Saúde Auditiva, um progra-ma de conscientização sobre os riscos e os prin-cipais problemas que acometem a audição.

Segundo dados da SBO, é durante o Carnavalque se verifica um aumento no número de ca-sos de pessoas que apresentam problemas nosouvidos, causados, principalmente, pelos ruídosderivados de caixas de som superpotentes dosclubes e trios elétricos. O ouvido humano supor-ta até 90 decibéis. A partir daí, já existe a possibi-lidade de uma pessoa apresentar lesão, muitasvezes irreversível, levando à perda auditiva.

De acordo com a otorrinolaringologista do Hos-pital VITA Curitiba, Claudia Ciuffi, “apesar de seequivalerem pela intensidade sonora (amboschegam a atingir níveis acima de 120 decibéis),a infra-estrutura de um grande show geralmenteoferece mais segurança que um trio elétrico, por-que no show as pessoas estão mais distantes dacaixa de som”, explica. Segundo Claudia, a expo-sição a sons intensos é a segunda causa maiscomum de deficiência auditiva. “Muito se podefazer para prevenir a perda auditiva induzida porruído, mas pouco pode ser feito para reverter osdanos que ela causa”, adverte. “Algumas vezes,uma simples e única exposição a um som muitointenso pode ser suficiente para levar a um danoauditivo irreversível”, completa.

Pesquisas mostram que o ruído fora de con-trole constitui um dos agentes mais nocivos àsaúde humana, causando perda da audição,zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade,nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úl-ceras e impotência sexual. O mais indicado,segundo a médica, é o uso de protetoresauriculares. Existem inúmeros modelos atual-mente: de silicone, espuma, borracha e até osmais sofisticados, feitos sob medida. “Com eles,a diversão é garantida e sem riscos à saúdeauditiva”, afirma Claudia.

Cuidado com os Alimentos

Devido ao calor, a multiplicação de microor-ganismos aumenta. Por isso é impor-tante procurar ali-mentos defácil

digestão, que favoreçamo funcionamento do sis-tema digestivo, recomen-da Jaqueline: “procure co-mer vegetais em geral,carnes magras e nãoabusar na quantidade”.

Nesta época, muita genteviaja e faz as refeições forade casa, o que também éassunto para um conselhoimportante da nutricionista:“Avalie o estabelecimentoem que você

vai se ali-mentar, quanto àlimpeza e quanto à quali-dade da refrigeração dos ali-mentos oferecidos”, sugereJaqueline. Segundo ela, alimentos que sãoarmazenados e expostos fora da temperaturacorreta de refrigeração podem ficar rapidamen-te impróprios para consumo. Mas nem semprese percebe isso pela aparência ou pelo paladar.

“Quando as pessoas têm uma diarréia, noverão, culpam o calor; mas não é bem assim”,diz Jaqueline. “O que é muito comum é elater consumido um alimento que parecia bom,mas que já estava deteriorando. Quando oalimento chega ao intestino, a proliferaçãode bactérias provoca o desarranjo intestinal”,

explica. O mes-mo se aplica

a frutos domar, al-tamen-te pe-r e c í -

veis, quedevem es-

tar frescos e se-rem adquiridos em

locais especializados,onde o alto consumo ga-

ranta a renovação. A di-arréia provoca uma de-

sidratação potencial-mente perigosa, o

que recomenda pro-curar logo orien-

tação médica.

Beba Água

A principal recomendação da nutri-cionista Jaqueline Rocha Magalhães,do Hospital VITA Volta Redonda, parauma alimentação saudável durante overão, é que as pessoas não descui-dem dos líquidos: “Crianças e idosos,principalmente, devem beber mais líqui-

dos durante o verão”,explica Jaqueline;

“além de seu

organismo sermais sensível, eles têm a tendência de se esquecerde se hidratar: a criança porque está brincando, osidosos porque podem ter dificuldades”. Essahidratação não precisa vir necessariamente na for-ma de água pura. Pode ser substituída por sucos,água de coco e até refrigerantes. Segundo ourologista Luiz Cezar Lopes Atan, do HospitalVITA Volta Redonda, levantamentos mostram quedurante o verão cresce o número de pacientescom cólicas renais. “São pessoas que não têm ohábito de beber água e durante o verão, com ocalor, aumentam a ingestão de líquidos; comisso as pedras se deslocam e provocam as cóli-cas”, explica Atan. Para evitar esse desconforto,é importante que a pessoa tome muita águadurante o ano todo, o que diminuirá a chancede formação de cálculos renais. Ele recomendao consumo de três litros de água por dia paraum adulto. “O organismo precisa de muita águapara funcionar bem”, diz Atan.

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Caminhadas

Se você esperou o verão para começar a ca-minhar, é bom saber que embora andar sejaum exercício natural e leve, também envolvealguns cuidados. O ortopedista César Baggio,do Hospital VITA Batel, montou uma lista derecomendações para quem pretende fazercaminhadas:

1. Antes de iniciar uma caminhada, é impor-tante saber do seu estado físico (peso, condi-ções cardiovasculares, estrutura óssea, mus-cular, etc.). Pessoas que não estão acostuma-das a caminhar ou a praticar exercícios físi-cos regularmente devem começar a caminharnum ritmo mais lento e percorrer um trajetomais curto.

2. Para a caminhada ser benéfica, o ideal éser prudente e aumentar o ritmo aos poucos -e não tentar chegar ao seu limite no primeirodia de exercício. Caso contrário, a pessoa fica-rá dolorida no dia seguinte e, se insistir nacaminhada, poderá sofrer lesões muscularese estragar o passeio.

3. A caminhada em família é saudável por sermotivadora. Porém, cada indivíduo tem seuslimites físicos. Sendo assim, os menos acostu-mados não podem seguir o ritmo dos maiscondicionados - e estes podem ficar frustra-dos por não percorrerem a distância que al-cançariam, num ritmo mais acelerado.

4. Mesmo com prudência, alguma dor mus-cular pode aparecer. Essa dor já é um alertade que a pessoa passou dos limites. Se tiverdores em determinado local, como num mús-culo específico de uma só perna, um derramearticulado, um joelho inchado, uma dor emum determinado tendão, é bom não forçar eprocurar auxílio médico.

5. Na praia, o melhor local para caminhar éexatamente entre o mar e a areia mais fofa.Esta é a maneira mais natural de praticar acaminhada - descalço, sobre terrenos irregula-res. Não se pode esquecer que o homem veioao mundo descalço. Para quem já tem algumadeformidade leve nos pés, essa caminhada tam-bém é benéfica, desde que respeitando os limi-tes de ritmo e distância. Caminhar sobre a areiafofa vai compensar uma eventual deformidadefixa que a pessoa tenha. Porque o pé vai seadaptar a irregularidade do terreno.

6. Se for andar na calçada, deve-se utilizar umtênis ou um calçado que amorteça o choquedo pé com a rigidez do piso. Para caminhadasmais leves, como passeios no calçadão, nãohá problema algum em usar um chinelo. Qual-quer calçado com amortecimento ajuda a di-minuir o impacto do pé contra o solo. O chi-nelo vai proteger o pé de um eventualferimento, de uma queimadura, suor do pé,micoses, etc. Em caminhadas, o modelo do tê-nis não influencia de forma alguma no de-sempenho da atividade ou na saúde dos pés.

Se andar descalço na areia dura, a pessoa podeter algum tipo mais sério de tendinite.

7. Para quem deseja obter melhor condicio-namento físico, o que pode dar um resultadoainda melhor é caminhar lentamente no rasodo mar, com a água na altura do tornozelo ouda panturrilha. Assim, o organismo exige mai-or esforço muscular para vencer a resistênciada água. Ao mesmo tempo, o impacto do péno solo é aliviado pela água.

8. Deve-se evitar as caminhadas nos horáriosque o Sol estiver muito forte - geralmente en-tre 10 e 16 horas.

9. Para evitar acidentes, não pratique a cami-nhada em ciclovias ou lugares com calçamen-to irregular e demais obstáculos que ofere-çam risco de queda ou torção.

10. Atletas de verão correm risco na prática dequalquer exercício, seja uma caminhada, corri-da, vôlei, futebol, frescobol. Os riscos são aindamaiores para quem já praticou um esporte, do-mina a técnica, tem controle motor para execu-tar corretamente o exercício, mas não o praticahá algum tempo - principalmente aqueles queestão fora do peso, com idade avançada e semcondições cardiovasculares para suportar o es-forço. Esse é um perfil freqüente de pacientesno pronto-socorro com desidratação, lesõesmusculares (principalmente nos membros in-feriores), queda com ferimentos e fraturas

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Em dezembro, o Grupo VITA anunciou duasparcerias para ampliação dos serviços dediagnóstico por imagem: com a Rede Labs,do Rio de Janeiro, e com o Centro de Diag-nóstico por Imagem (CETAC), de Curitiba. ARede Labs passa a ser responsável peloserviço de medicina diagnóstica do Hospi-tal VITA Curitiba, enquanto que o CETACfuncionará dentro das instalações do Hos-pital VITA Batel.

Graças a essas duas parcerias, a Rede VITApassa a contar com mais equipamentos de altatecnologia e multiplica sua capacidade de di-agnóstico por imagem na cidade de Curitiba.“Estamos buscando sinergias com empresasde altíssimo gabarito técnico, empresarial eético”, diz Francisco Balestrin, vice-presidentedo Grupo VITA. “O diagnóstico por imagem éuma atividade cada vez mais sofisticada. Émuito satisfatório para a Rede VITA contar comparcerias como estas, que nos permitem man-ter o mais elevado nível de atendimento den-tro dos hospitais da rede”, acrescenta. (Leia maissobre a terceirização dos serviços de diagnós-tico no box).

Rede Labs

A Rede Labs, que assumiu a responsabili-dade sobre os serviços de diagnóstico porimagem no Hospital VITA Curitiba, tem maisde 40 unidades no estado do Rio de Janei-ro, atendendo cerca de quatro mil pacien-tes por dia. É a primeira vez que a empre-sa desenvolve atividades fora do estado doRio de Janeiro

Segundo Jorge Massayuki Yokochi, médico ra-diologista do Hospital VITA Curitiba, os apare-lhos de ressonância magnética e tomografia,instalados na unidade, proporcionarão um au-mento de 50% no volume de exames reali-zados atualmente - podendo chegar, até, a120 exames por dia, somando os dois equi-pamentos. A duração dos exames tambémdiminui, o que eleva o conforto para os pa-cientes. “Eles são o que há de mais moder-no no mercado. Com isso, ganham o médi-co e o paciente, pela maior rapidez no aten-dimento, no exame em si e na entrega dolaudo”, ressalta Carla Soffiatti, superinten-dente do Hospital.

Parcerias Ampliam Serviços deDiagnóstico da Rede VITARede Labs e CETAC tornaram-se responsáveis pelos serviçosde tomografia, ressonância e outros, em Curitiba

Carla Soffiatti,superintendente do

Hospital VITACuritiba, entre os

médicosradiologistas JorgeMassayuki Yokochi

(à esquerda),Sergio Akamine e o

diretor da redeLabs no Paraná,José Guilherme

Laporte

Luiz FernandoKubrusly, diretorde corpo clínico doVITA Batel,GuilbertoMinguetti , diretordo CETAC, eClaudioLubascher,superintendentedo VITA Batel,durante ainauguração dasinstalações

O diretor-presidente da

Rede Labs, JorgeMoll, entre o

presidente doGrupo VITA,

Edson Santos (àdireita),

e o vice-presi-dente do GrupoVITA, Francisco

Balestrin(à esquerda).

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A gerente médica do VITA Batel, Marta Fragoso, a gerente deenfermagem do Hospital, Neidamar Fugaça, e a diretora deoperações do Grupo VITA, Maria Lucia Ramalho Martins

Manutenção Sem TensãoA Hospitech previne e soluciona problemas dos equipamentosda Rede VITA, para garantir a tranqüilidade dos pacientes

“Manutenção é bemmais que consertar”,diz Espíndola

Se você já acha um transtorno quando suatelevisão para de funcionar, imagine quandoum equipamento vital à vida do paciente dápane. Para prever e corrigir esses problemastécnicos, a Rede VITA conta com uma impor-tante parceria: a Hospitech, responsável pelosserviços de manutenção dos equipamentosbiomédicos nos quatro hospitais da Rede VITA.Ela também administra a manutenção predialno Hospital VITA Volta Redonda e Maternida-de VITA Volta Redonda.

São cinco técnicos de manutenção de equipa-mentos biomédicos (dois em Volta Redonda etrês em Curitiba), atuando na chamada “enge-nharia clínica”. Segundo Espíndola, essa equi-pe tem resolvido, em média, 90% dos eventuaisproblemas em equipamentos como ventilado-res de UTI, monitores multiparamétricos, apare-lhos de anestesia, equipamentos de videoci-rurgia, diagnóstico por imagem e outros. Nosdemais casos, a Hospitech gerencia os chama-dos de assistência técnica das empresas forne-

cedoras. Segundo Luís Paulo Espíndola Leal,gerente de manutenção do HVVR e MVVR, aequipe própria de manutenção permitiu elevara agilidade e substituir alguns contratos, o quetambém trouxe a redução de custos.

“Quando falamos em manutenção, é precisoentender que não se trata apenas de consertaras coisas que quebraram”, explica Espíndola.“Na verdade, temos um grande sistema de ma-nutenção preventiva e corretiva, que abrangecada aparelho, nos permitindo fazer revisõesperiódicas e programar manutenções preven-tivas para manter os equipamentos emfuncionamento”. Segundo Espíndola,graças à manutenção preventiva, afreqüência de quebras diminuiudrasticamente.

A Hospitech também estáintegrada aos processos dequalidade dos hospitais.Graças ao sistema estrutu-

rado de administrar a manutenção, hoje exis-te uma comunicação constante entre as áre-as atendidas e a Hospitech, que fornece infor-mações quanto às datas de manutenção, osindicadores do desempenho dos equipamen-tos e outros. Essas informações contribuempara o processo de compra e substituição deaparelhos, do qual a Hospitech também parti-

cipa. “Nós ajudamos os hos-pitais na previsão deonde os aparelhos de-vam ser substituídos”,explica Espíndola.

Terceirização é Tendênciaem Diagnósticos

A importância dos exames de imagem éindiscutível. Só na última década, o número demortes por câncer de mama caiu 30%. Outroexemplo: os infartos fatais diminuíram 10% entrehomens e mulheres de meia idade, principalmentepelo aprimoramento dos check-ups. Além de salvarvidas, os exames preventivos ajudam a diminuir ogasto com o tratamento das doenças.

Por esse motivo, o volume de investimentodirecionado à medicina diagnóstica tem crescidomuito no Brasil - a exemplo do que já acontece naEuropa, Estados Unidos e em alguns países da Ásia.Uma das maneiras de promover essa expansão épor meio de grupos de investidores e de convênios,como os realizados recentemente pelo Grupo VITA.

CETAC

Outro convênio fechadopelo grupo de hospitaisé com o CETAC (Centrode Diagnóstico por Ima-gem), empresa para-naense fundada em1977, que instalou qua-tro novos equipamentosGeneral Eletric no Hos-pital VITA Batel para: exa-mes de Raio X, tomo-grafia, ultrassonografia emamografia. “Foi commuita satisfação que re-cebemos esse convite daRede VITA. Dividir nossoconhecimento com umgrupo forte como este, objetivando salvar vidas,é um grande prazer”, destaca o diretor do CETAC,Guilberto Minguetti.

Para implantar o novo serviço foram realizadasdiversas mudanças na área física, com o intuito

de melhorar o fluxo eagilizar o atendimen-to. “O objetivo é darainda mais consistên-

cia a nossa medicina diagnóstica. No início doano, instalaremos ainda um aparelho de resso-nância magnética. Além disso, inauguraremosum novo serviço de hemodinâmica, em parce-ria com o grupo médico chefiado pelos douto-res Augusto Franco de Oliveira e Luís Lessa”,

adianta o superintendente do VITA Batel, Clau-dio Lubascher.

Ele destaca que essas alianças estratégicas pro-porcionam ao corpo clínico a melhor infra-es-trutura disponível no mercado, atualmente. “Oaparelho de ressonância instalado, por exem-plo, é único na região Sul. Dessa forma, o paci-ente também ganha em termos de precisão eresolubilidade”, ressalta Lubascher.

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O Hospital VITA Curitiba inaugurou, em outu-bro, o Laboratório de Artroscopia, que permitiráque médicos ortopedistas aprendam e treinemtécnicas de microcirurgia de ombro e joelho. Olaboratório está sob a coordenação doortopedista Mário Namba, do Hospital VITACuritiba, médico da Seleção Brasileira de Ginás-tica e coordenador do curso de TraumatologiaEsportiva da Universidade Federal do Paraná.

Segundo Namba, é o primeiro laboratório dogênero no Paraná, e um dos primeiros do País.“A artroscopia é uma técnica delicada, que exi-ge muito treinamento, porque o cirurgião nãoestá vendo com os próprios olhos, mas atravésde uma microcâmera”, explica.

VITA Inaugura Laboratóriode ArtroscopiaOrtopedistas ganham nova oportunidadede aprender as técnicas que permitemtratar problemas de ombro e joelho comcirurgia minimamente invasiva

A artroscopiaé um procedi-mento minimamente invasivo para o tratamen-to de problemas ortopédicos no ombro e joelho.Com a artroscopia, o diagnóstico de problemasno joelho e nos ombros é mais exato, porque oendoscópio consegue chegar mais perto do pro-blema, do que em uma cirurgia de campo aberto.Além disso, o efeito estético da artroscopia émelhor e a recuperação, mais rápida: “É pratica-mente uma cirurgia ambulatorial, ou seja, mui-tos pacientes nem precisam ficar internados”,diz Namba.

Quase todas as lesões articulares de joelho eombro podem ser feitas por artroscopia. Segun-

Ortopedistas do VITA Curitiba nas instala-ções do novo Laboratório de Artroscopia.

do Namba, há 20 anos umaminissectomia de joelho, ou seja,uma cirurgia de menisco, exigianormalmente uma hospita-lização de três dias, e o pacienteprecisava andar de muleta por15 dias. Hoje, com artroscopia,essa mesma cirurgia permite altaem seis horas, não pede o uso

de muleta e a recuperação completa aconteceem três dias.

Entretanto, as oportunidades de treinamento emartroscopia eram bastante escassas, até a inau-guração do novo laboratório. O primeiro cursodo Laboratório de Artroscopia do Hospital VITACuritiba aconteceu em dezembro, e novos cur-sos devem ocorrer mensalmente (informaçõessobre os cursos no site www.ctea.med.br). “Aconstrução desse laboratório era um sonhonosso, que só se tornou realidade com a partici-pação do Grupo VITA, que cedeu espaço, apoiologístico e toda a estrutura”, diz Namba.

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Em Curitiba, as crianças do Bairro Alto ganharamum presentão de fim de ano: o Parque Sonho deCriança, na Rua Paulo Friebe, próxima ao HospitalVITA Curitiba. O parque tem um playground com300m² de área, com figuras que lembram o mate-rial escolar utilizado pelas crianças: lápis, cadernose outros. O nome foi escolhido pelas próprias cri-anças, numa eleição que envolveu mais de 350estudantes de escolas do bairro.

O projeto foi idealizado pelo vereador Jair Cézar eviabilizado pelo Hospital VITA Curitiba, que estáinstalado no Bairro Alto. Já a conservação do par-que será feita gratuitamente pela empresaBrasanitas. Na inauguração, que contou com maisde 200 crianças, o vereador Jair Cézar agradeceua sensibilização das empresas envolvidas em in-vestir num projeto comunitário como este. Segun-

Crianças do Bairro Altoganham novo parquinhoProjeto foi viabilizado pelo Hospital VITA Curitiba; em marçodeverá ser inaugurado o Bosque Irmã Clementina

do o vereador, a prefeitura está investindo no terre-no anexo ao parque para a construção de maisuma área de lazer: o Bosque Irmã Clementina,que deverá ser entregue à comunidade no aniver-sário de Curitiba, em março de 2008.

O novo bosque terá 700m de ciclovia etrilhas para as caminhadas, em volta eno interior do espaço arborizado. A cada50m de trilha haverá um recuo ondeserá assentado um banco para descan-so e um painel com trechos de obras deescritores e poetas curitibanos, que se-rão convidados para a inauguração. “Aconcepção do bosque é uma homena-gem a Irmã Clementina, que dedicou suavida à educação”, explica o vereador, queestá coordenando os trabalhos.

Placa comemorativa doParque Sonho de Criança

Mais de 200 crianças compareceram à inauguração

A farmacêutica Mariangela Mendes de Godoyexerce o cargo de chefe de administração de ma-teriais dos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel. Éuma responsabilidade considerável: são medica-mentos e outros produtos para os dois hospitais,para as várias especialidades de atendimento, dis-poníveis 24 horas por dia, armazenados em con-dições adequadas, dentro dos prazos de validade,entre outros detalhes. “Temos que cuidar de cadapormenor e estar sempre atentos”, diz Mariangela.

Sua responsabilidade inclui até mesmo pro-dutos de limpeza e o enxoval (lençóis, fronhas,toalhas, etc.) dos hospitais, entre muitas outrascoisas: “Ás vezes, temos que procurar até osdentes de galinha”, brinca. Ou seja, eventual-mente é preciso acionar sua equipe para en-contrar um quadro de avisos de tal tamanho,quatro parafusos assim e assim, uma peça da-quele aparelho que não fabricam mais.

Mariângela nasceu numa cidade pequena aoNorte do Paraná e aos 17 anos veio estudar em

e no seu (pouco) tempo livre gosta de ficar coma família. É casada há 27 anos com Valdir, ad-ministrador de empresas e tem duas filhas,Jéssica e Janaína, de 19 e 16 anos, respectiva-mente. Seu amor e atenção também são dividi-dos com a Meg, uma pequena e carinhosa ca-chorrinha da raça dashhound (bassê).

Uma Responsabilidade e TantoDetalhista e cuidadosa, Mariângela não deixa faltar medicamentose outros materiais nos hospitais VITA Curitiba e Batel

Perfil

Mariangela Mendes de GodoyPrato: DocesSigno: LeãoHobby: Viajar e lerQualidade: PersistênciaDefeito: Ser exigente

Curitiba, sozinha, com o sonho de trabalhar, dealguma forma, na área de Saúde. Fez um ano decursinho, entrou no curso de Farmácia e Bioquí-mica da Universidade Federal do Paraná e seformou em 1981. Começou trabalhar nas insta-lações do antigo hospital em 1985, no setor defarmácia e suprimentos, mesmo antes dele serinaugurado como Hospital VITA Curitiba, em 1996.

Ela explica que sua atividade não é simples-mente um controle de estoque: “O conhecimen-to de farmácia é essencial, para análise dosmedicamentos que são comprados, prescritos eadministrados, para a qualificação dos fornece-dores e dos produtos e para o armazenamento”,diz. Sua equipe, além de receber, armazenar edispensar os medicamentos, também analisa aprescrição, dose e posologia para cada pacien-te, e os orienta depois da alta.

Mariângela tem entusiasmo pelo que faz: “Euadoro a minha profissão, não vejo o tempo pas-sar de tanto que eu gosto”. Ela mora em Curitiba

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Nos últimos meses, novos casos de febre ama-rela vêm assustando a população brasileiradas grandes cidades, fora das regiões onde adoença é endêmica. A letalidade da doença éaltíssima, em média metade dos casos resultaem morte, mas para os moradores das gran-des cidades, a reação de buscar vacinação édesproporcional ao risco real de contrair adoença. Saiba porque nesta matéria.

A doença

A febre amarela foi assim batizada devido aum de seus principais sintomas, a icterícia, quedeixa os olhos e a pele amarelados. No séculoXIX também era chamada de vômito negro, umdos sintomas nas fases finais da doença. Adoença, provocada pelo flavivírus, dura no má-ximo 10 dias. Seus sintomas são dor de cabeçae no corpo, icterícia, hemorragias e outros.

Não se registram casos urbanos de febre ama-rela no Brasil desde 1942, ou seja, nenhumdos doentes foi contaminado nas cidades. Oshospedeiros do vírus são macacos, que de-senvolvem a febre amarela de forma seme-lhante ao ser humano.

Epidemias no passado

A Europa desconhecia a febre amarela du-rante a Antigüidade, e os primeiros casos re-latados coincidem com a descoberta da Amé-rica, no século XVI. Supõe-se que a doençatenha chegado ao Brasil por navios negreirosvindos do Caribe. O mosquito transmissor,Haedes Aegypti, veio da África.

Olinda, Recife e outras cidades de Pernambucotiveram surtos da doença em 1685; no ano

Rodrigues Alves, com a missão de sanear o Riode Janeiro de três males: febre amarela, pestebubônica e varíola. Na época, o Rio era consi-derado o “túmulo do estrangeiro”. Ele criou bri-gadas de mata-mosquitos, que percorriam a ci-dade lavando caixas d’água, desinfetando ra-los e bueiros, para eliminar os depósitos de lar-vas do inseto. Também tornou obrigatória acomunicação de novos casos às autoridadessanitárias. A última grande epidemia no Rio deJaneiro ocorreu em 1928 e 1929.

Com a invenção da vacina contra a febreamarela pelo médico sul-africano Max Theiler,e posterior produção no Brasil a partir de 1937,tornou-se possível controlar a doença nas ci-dades brasileiras, já que o homem deixou deser um hospedeiro para o vírus. O último casode febre amarela urbana foi registrado em1942, na cidade de Sena Madureira, Acre.

Febre amarela hoje

A febre amarela não foi erradicada e conti-nua endêmica na maior parte do País. A vaci-nação é obrigatória para quem vive e paraquem viaja para as regiões de risco. Um fa-moso caso recente foi o do médico DrauzioVarella, que contraiu a doença em 2004 du-rante viagens para a Amazônia - sua vacinaestava vencida há mais de vinte anos. Ele re-lata o caso no livro “O Médico Doente”, edita-do pela Companhia das Letras.

Nos últimos doze anos, o total de casos rela-tados no País é de cerca de 350. O que expli-ca a doença não chegar às cidades é que onúmero de doentes concentrados em umaregião urbana é muito pequeno. Seria neces-sária uma concentração de mosquitos muitoelevada para que ocorresse a disseminaçãona cidade. Segundo a Organização Mundialde Saúde (OMS), de cada 100 residências, 40precisam ter a presença do mosquito para quehaja transmissão. Além disso, a evolução dadoença é rápida, e, finalmente, a coberturavacinal nas áreas endêmicas é elevada.

Medo AmareloA febre amarela tem provocado uma corrida aos postos de vacinação;conheça a história da doença e veja quem deve realmente ser vacinado

A vacinação é indicada a toda pessoa que vive ouviaja para áreas nacionais de risco para a doença.São elas: zona rural da Região Norte, Centro Oeste,estado do Maranhão, PARTE dos Estados do Piauí,Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, SantaCatarina e Rio Grande do Sul, onde há casos dadoença em humanos ou circulação do vírus entreanimais (macacos). Para diversos destinos deviagens internacionais é necessário o registro davacina contra Febre Amarela. Ela deve ser aplicada10 dias antes da viagem para as áreas de risco detransmissão da doença. Pode ser aplicada emcrianças a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos.(fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

Fontes: jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo; rádioCBN; site historyofmedicine.blogspot.com; site Projeto Memória(http://www.projetomemoria.art.br/); Joffre M. de Rezende, profes-sor Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal deGoiás, membro das Sociedades Brasileira e Internacional de His-tória da Medicina (http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/)

Quem deve tomar a vacinaSegundo Marta Fragoso, médica infectologista e

gerente médica do Hospital VITA Batel, as pessoasque têm baixa imunidade não devem tomar a vacina,por correrem o risco de sofrer reações adversas, ouaté mesmo desenvolver a doença. Isso incluiportadores de doenças autoimunes, como lupus,AIDS e outras; e, também, quem está passando portratamentos que baixam sua resistência imunológica,como radioterapia, quimioterapia, portadores decâncer, leucemia, usuários de corticóide e outros.Crianças com menos de noves meses, pessoas comalergia à gema de ovo e gestantes também nãodevem tomar a vacina. Marta recomenda consultarum médico antes de tomar a vacina.

Quem NÃO deve tomar a vacina

seguinte, Salvador teve 25.000 doentes e 900óbitos. Mas a maior epidemia de febre amare-la no País seria em 1850, no Rio de Janeiro.Oficialmente, houve 90.000 casos e 4.160mortes; mas segundo dados extra-oficiais, po-dem ter morrido até 15.000 pessoas.

A doença continuou causando milhares devítimas no País nas décadas seguintes, com58.063 óbitos registrados entre 1850 e 1902,no Rio de Janeiro. As embarcações evitavamatracar na cidade.

Transmissor identificado

Até então não havia consenso sobre como sedava a transmissão da doença. Falava-se emcontato físico com doentes, ratos, mosquitos emiasmas de águas infectadas. Koch e Pasteurhaviam demonstrado a origem microbiana dasdoenças e, conseqüentemente, buscava-se ocausador da febre amarela. Em 1885, o médicoFilogonio Lopes Utinguassu defendeu a teseda transmissão por mosquito, na Academia Im-perial de Medicina, mas não conseguiu apoio.

Em Cuba, o médico Carlos Juan Finlay reali-zou, no início do século XX, experiências quedemonstraram que a transmissão se davapelos mosquitos. Sua tese foi reiterada pelomédico sanitarista americano Walter Reed.Com essas informações, Emílio Ribas, diretordo Serviço Sanitário do Estado de São Paulo,decidiu fazer uma campanha de combate aomosquito em Sorocaba, cidade que havia sidovítima de uma epidemia de febre amarela em1900, com 2.000 casos.

Oswaldo Cruz foi nomeado, em 1903, diretorgeral de Saúde Pública pelo presidente

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Aqui Me Tensde Regresso

Ela voltou! De1995 a 1999,Maria LuciaRamalho Martinsfoi diretora deoperações daIHC HospitaliumS.A., empresa degestão hospita-lar, na épocacontroladora doHospital VITACuritiba. Maria

Lucia acaba de retornar ao mesmo posto, agorano Grupo VITA, onde é responsável por administrarrecursos humanos, marketing, logística e qualidade.Bem-vinda de volta, Maria Lucia!

SAMdra, a Canadense

Sandra Kearns, avaliado-ra canadense deacreditação da CCHSA,ficou conhecida noHospital VITA Curitibacomo “Sam”. É que oseu lugar favorito nohospital, para descansarou trabalhar, era oServiço de Atenção aoMédico - SAM.

Congresso em Búzios

O 5º Congresso de Cardiologia do Interior Fluminense,realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pelaSociedade Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, tevepresença do Grupo VITA. O evento aconteceu em Búzios,de 18 a 21 de outubro de 2007. Na foto, alguns dosparticipantes.

Tem Bebê na Qualidade

Vanuza Vitoreli, coordenadora doescritório da qualidade do HospitalVITA Volta Redonda, acaba detornar-se mamãe. Lucas, essafofura, é o primeiro filho da Vanuza.

Feijão da Fundação

O diretor de corpo clínico do VITA Curitiba,Jackson Baduy (à direita) recebeu mais demil convidados para a sexta edição doFeijão da Fundação - entre eles, o diretor daAmil Paraná, Cássio Zandoná (à esquerda).O evento, promovido pela FundaçãoFrancisco Bertoncello no Café Curaçao deGuaratuba (PR), tem como objetivo arreca-dar recursos para manter os projetos do LarAndré Valério Correa.

Ô Coisinha Tão Bonitinha...

... do pai! Quem não conhece ossucessos de Jorge Aragão? Pois o

sambista esteve em dezembro noHospital VITA Volta Redonda, onde foi

atendido na UTI Coronariana. Passado osusto, agradeceu o bom atendimento

e deu até uma palhinha para osfuncionários. Na foto, com a MárciaAlmeida, do marketing do hospital.

Bom de Briga

Depois de seratendido peloortopedista EmersonGrecca no VITABatel, o lutador deVale Tudo FabrícioWerdum embarcoupara a Inglaterracom uma difícilmissão: vencerGabriel Napão maisuma vez. E não deuoutra: o atleta daChute Boxe venceu

por nocaute técnico o duelo. A luta aconteceu no Metro RadioArena, em Newcastle, no dia 19 de janeiro.

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