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Verónica Andrea González - Submarino Brasíliasubmarinobrasilia.com.br/pt/wp-content/uploads/2017/09/AFDPBA-2.pdf · Tradução ao Inglês: Vivian ... ou outro tipo de atividade

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Verónica Andrea González Ingrid Sinimbu Cruz

A formação do povo brasileiro 1ª Edição

Brasília Submarino Edições

2017

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1ª Edição Autoras: Verónica González & Ingrid Sinimbu Cruz Coordenação: Verónica González Revisão de texto: Fidel Armando Cañas Tradução ao Inglês: Vivian Zeidemann Design de capa: Débora Jimena Díaz A Formação do Povo Brasileiro: língua e cultura do Brasil para falantes de outras línguas. Avançado: nível I - II, González, Verónica Andrea & Cruz, Ingrid Sinimbu, 1a Edição, Brasília, Distrito Federal, Brasil: Submarino Edições, 2017. Proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização expressa do autor. Produzido no Brasil ISBN: 978-85-93211-02-7

Prefixo editorial: 93211

[email protected] www.submarinobrasilia.com.br

Copyright © 2017 Submarino Edições

Todos os direitos reservados a Submarino Edições. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada, estocada ou reproduzida em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, fotocópia, gravação etc., sem permissão do detentor do copirraite.

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Agradecimento Agradecemos a toda a equipe de professores, colegas e amigos que participaram da concretização deste

volume.

As autoras

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APRESENTAÇÃO

Caros(as) estudantes,

Este material didático reúne textos, fotos e vídeos sobre a história formação do povo

brasileiro, o grande tópico organizador das atividades criadas para promover o aprendizado da

língua e cultura do Brasil. As unidades trazem informação sobre a chegada dos portugueses

(Unidade 1), a matriz lusa e moçárabe na formação do povo brasileiro (Unidade 2), a matriz

africana e a mistura de raças no País (Unidade 3) e o interior do Brasil (Unidade 4).

Antes de você começar a usar o material, é imprescindível esclarecer que a gramática, a

pronúncia e o vocabulário serão estudados explícita ou implicitamente no contexto da

realização das atividades propostas ou quando você manifestar necessidade. Enquanto você e

seus(suas) colegas resolvem as atividades, seu(sua) professor(a) estará sempre atento(a) para

proporcionar todos os conteúdos que vocês precisarem, explicará e providenciará exercícios

ou outro tipo de atividade gramatical para você aperfeiçoar a precisão com que usa o

português.

Cabe salientar que as atividades deste material didático promovem majoritariamente

interação e comunicação entre pares, grupos e com o(a) professor(a). Para executá-las,

considerando que você já chegou ao nível avançado, é necessário que você coloque sua

atenção tanto produção das mensagens quanto na precisão com que você pronuncia ou

conjuga verbos, por exemplo.

No final deste volume há uma seção de leituras complementares para ampliar os tópicos

das unidades e um projeto para você executar ao longo do curso.

Desejamos a todos que aproveitem a oportunidade de aperfeiçoar o estudo da língua

portuguesa por meio da história da formação do povo brasileiro. Boa experiência!

Verónica A. González1 & Ingrid Sinimbu Cruz2

1 Verónica A. González é Professora de Português para estrangeiros pelo Instituto Superior de Lengua Portuguesa – Fundación Brasilia – PT 156 (Mendoza – Argentina) e Mestre em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós- - Graduação em Linguística Aplicada (PGLA) da Universidade de Brasília (Brasília – Brasil). 2 Ingrid Sinimbu Cruz é Professora de Português pela Universidade Federal do Pará (Pará - Brasil) e Mestre em

Linguística Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (PGLA) da Universidade de Brasília (Brasília – Brasil).

6

PRESENTACIÓN

Querido(a) estudiante,

Este material didáctico reúne textos, fotos y videos sobre Brasil, el gran tópico que

organizará las actividades propuestas para continuar con el aprendizaje de la lengua y cultura

de Brasil. Las unidades traen información sobre la llegada de los portugueses (Unidad 1), las

raíces lusas y mozárabes (Unidad 2), las raíces africanas (Unidad 3) y el interior de Brasil

(Unidad 4).

Al final de este volumen hay una sección de lecturas complementares relacionadas a

los tópicos de las unidades y un proyecto para ejecutar a lo largo del curso.

Antes de que comiences a usar el material, es imprescindible aclarar que la gramática,

la pronunciación y el vocabulario serán estudiadas explícita o implícitamente, de ser necesario,

en el contexto de realización de las actividades. Mientras que tú y tus colegas estén haciendo

las actividades, tu profesor(a) estará siempre pendiente para facilitarles todos los contenidos

sobre cómo pronunciar, conjugar los verbos o sobre cómo decir alguna palabra, explicará y te

dará ejercicios u otro tipo de actividad gramatical para que mejores la precisión con que usas

el idioma.

Cabe destacar que las actividades de este material didáctico promueven, en su

mayoría, la interacción y comunicación entre pares, grupos y con el(la) profesor(a). Para

realizarlas, considerando que ya llegaste al nivel avanzado, es necesario que coloques tu

atención tanto en la producción del mensaje como en la precisión con que pronuncias o

conjuga verbos, por ejemplo.

Les deseamos a todos que aprovechen la oportunidad de aprender una nueva lengua

por medio de la historia de la formación étnico-cultural del pueblo de Brasil.

Verónica González3 & Ingrid Sinimbu Cruz4

3 Verónica A. González es profesora de portugués para extranjeros graduada del Instituto Superior de Lengua Portuguesa - Fundación Brasilia - PT 156 (Mendoza, Argentina) y Magíster en Lingüística Aplicada del Programa de Posgrado en Lingüística Aplicada (PGLA) de la Universidad de Brasilia (Brasilia-Brasil). 4 Ingrid Sinimbu Cruz es Profesora de Portugués graduada en la Universidad Federal de Pará (Pará - Brasil) y Magister en Lingüística Aplicada del Programa de Post Grado en Lingüística Aplicada (PGLA) de la Universidad de Brasília (Brasília – Brasil).

7

PRESENTATION

Dear students,

This teaching material offers texts, photos and videos about Brazil, the great organizing

topic of the activities created to promote Brazilian language and culture learning. The units

bring information about Portuguese people arrival (Unit 1), the Portuguese and Mozarabs

roots (Unit 2), the African roots Unit 3) and the Brazilian countryside (Unit 4).

Before you begin to use the material, it is imperative to clarify that grammar,

pronunciation and vocabulary will be explicitly or implicitly studied, if necessary, in the context

of the proposed activities. While you and your classmates work out the activities, your teacher

will always be attentive to provide and explain all the contents you need, and if necessary,

he/she will supply exercises or another activities to improve your grammar precision.

It is important to highlight that the activities of this teaching material mainly promote

interaction and communication between peers and with the teacher. To carry them out you

need to focus both on the construction of meaning and on the grammatical precision, verb

conjugation or pronunciation, for example.

At the end there is a section of further readings and a project.

With your teachers help you can rise to the challenge of learning a language in advanced

level through the history of the Brazilian people formation!

Verónica A. González5 & Ingrid Sinimbu Cruz6

5 Verónica A. González is a teacher of Portuguese for foreigners. She graduated at Instituto Superior de Lengua Portuguesa - PT 156 (Mendoza, Argentina) and received her Master´s degree in Applied Linguistics from the University of Brasília (UNB – PGLA- Brazil). 6 Ingrid Sinimbu Cruz is a teacher of Portuguese. She graduated at Universidade Federal do Pará (Pará - Brazil) and received her Master´s degree in Applied Linguistics from the University of Brasília (UNB – PGLA- Brazil).

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APRESENTAÇÃO

Caros(as) Professores(as),

Este material didático temático foi elaborado com base nos princípios da Abordagem

Comunicativa. Trata-se de um material que traz majoritariamente atividades comunicativas

(atividades que promovem o uso da língua) e insumo (textos, fotos, vídeos, mapas, música) de

fontes reais (internet, CDs, livros) organizados em unidades com o intuito de promover a

criação de um ambiente de “experienciação” da nova língua, um ambiente comunicativo em

sala de aula (vide Almeida Filho e Barbirato, 2000).

O tema que propomos para configurar essa experiência é a formação do povo

brasileiro. Para o linguista aplicado Prabhu (1991), a aprendizagem de uma nova língua por

meio de um tema provoca um esforço significativo chamado de “desdobramento”. Segundo o

autor, esse tipo de esforço envolve um processo subconsciente do desenvolvimento do

sistema da língua.

Este material não foi pensado para ser a única fonte de insumo e atividades de um

curso. É perceptível a ausência de exercícios de gramática, pronúncia e vocabulário. Essa

ausência é proposital, pois entendemos que o conceito de produção de um material temático

difere da concepção e do objetivo de um material comunicativo.

Segundo González e Quevedo-Camargo (2016) o objetivo do estudo da gramática é

auxiliar a produção de significado. Portanto, durante as aulas, à medida que o(a) professor(a)

identifica, ou os(as) estudantes manifestam, a necessidade de abordar conteúdos linguísticos é

indispensável fazê-lo. Para isso, o mercado editorial oferece diversos livros didáticos

envolvendo fichas de gramática e exercícios que podem ser usados como complemento deste

material. É importante considerar que nos cursos avançados, devido à maior fluência dos

estudantes pode se focar com mais facilidade na acurácia com que esses se comunicam.

Formação do povo brasileiro foi organizado em quatro unidades e uma seção de

leituras complementares. Na capa de cada unidade, o(a) estudante e o(a) professor(a) podem

consultar o que se espera que o(a) aprendiz possa fazer na nova língua após finalizar cada

seção.

Cabe salientar que as leituras complementares podem ser usadas simultaneamente

como complemento das unidades ou como uma unidade extra, exclusivamente composta por

leituras, ou de outra maneira que o(a) professor(a) achar conveniente. É importante comentar

que a leitura em voz alta com o(a) professor(a) corrigindo a pronúncia dos estudantes e

fazendo perguntas para testar a interpretação enquanto esses leem não se corresponde com o

uso promissor da leitura na aula de Língua Estrangeira (LE), segundo os princípios da

abordagem comunicativa. Para um melhor aproveitamento dessa seção, sugiro consultar a

seguinte bibliografia:

9

- DAY; BAMFORD, Extensive Reading: What Is It? Why Bother? JALT Journal Publications, 1997.

Disponível em: //www.jalt-publications.org/tlt/files/97/may/ extensive.html. Acesso em 22 de

outubro de 2014.

- MENDONÇA, S. M. Leitura Extensiva: um elemento motivador para a aprendizagem de

línguas estrangeiras. Tese de doutoramento. Faculdade de Letras Universidade do Porto,

Portugal, 2012. Disponível em: https://sigarra.up.pt/flup/pt//pub_geral. show_file?pi_gdoc_id

=467109. Acesso em 20 de outubro de 2014.

No início desta apresentação, afirmamos que a maioria das atividades configuradas

neste material didático são comunicativas, especificamente, tarefas. Uma tarefa é um tipo de

atividade comunicativa de uso propositado da língua que se quer aprender e, para resolvê-la,

os participantes, em pares ou pequenos grupos, interagem intensamente. O foco dessa

interação é a resolução da atividade propriamente dita (vide Barbirato, 1991, e o Glossário de

Linguística Aplicada – GLOSSA: www.glossario.sala.org.br).

O uso predominante de atividades comunicativas traz algumas consequências na aula

de língua estrangeira para as quais é importante estar atento(a). Por um lado, com o trabalho

em pares ou pequenos grupos, os(as) estudantes precisam se tornar mais autônomos(as),

protagonistas do aprendizado, comunicadores(as), negociadores(as) de significado. Por outro

lado, os(as) professores(as) deixam de ser dirigentes, controladores(as) e detentores(as) dos

turnos para se tornarem orientadores(as) da ação, conselheiros(as) facilitadores(as) da

aprendizagem, monitoradores(as) do desempenho, co-comunicadores(as).

Além disso, a realização de tarefas compreende mais do que prática isolada de

“habilidades linguísticas”. A comunicação não é fragmentada em produção escrita, oral e

compreensão auditiva ou de texto, pois as tarefas geralmente abrangem “recortes

comunicativos” (ALMEIDA FILHO, 2000, p. 49), como tomar notas enquanto se assiste a um

vídeo ou se ouve um áudio e se trocam comentários com o colega, por exemplo.

Cabe salientar que vários especialistas da Linguística Aplicada citam limitações do uso

exclusivo de tarefas na aula de língua estrangeira e afirmam que, embora elas sejam

necessárias e tenham grande potencial para o desenvolvimento de competência comunicativa,

não são um componente suficiente para o planejamento de um curso de língua estrangeira.

Por isso, anteriormente explicitamos a necessidade de o(a) professor(a) estar atento(a) à

necessidade de abordar tópicos relacionados à estrutura linguística durante as aulas usando

materiais gramaticais também. Assim sendo, é necessário ter claro quais atividades são

promissoras do desenvolvimento da competência linguística (atividades gramaticais /

estruturais) e quais são promissoras do desenvolvimento da competência comunicativa

(atividades comunicativas como tarefas, por exemplo). Também é necessário explicar isso, em

linguagem adequada, aos estudantes.

Precisa-se estar preparado(as) para responder aos questionamentos que os(as)

estudantes podem apresentar quando começam a experienciar o aprendizado de uma língua

majoritariamente por meio do uso de atividades comunicativas. Para isso, sugiro as seguintes

leituras:

10

- ALMEIDA FILHO, J. C. P.; BARBIRATO, RITA C. Ambientes Comunicativos para Aprender Língua

Estrangeira. In Trabalhos de Linguística Aplicada, Campinas: Editora da Unicamp, (vol. 36): 23-

42, Jul. /Dez. 2000.

- ALMEIDA FILHO, J. C. P. A Fusão da gramática com a coerência comunicativa. In: Dimensões

comunicativas no ensino de línguas, Campinas, SP, Pontes editores, 2010.

- FONTÃO DO PATROCÍNIO, E. M. Os bastidores do processo de ensino/aprendizagem: uma

análise da abordagem de ensino em sala de aula de língua estrangeira. In: Revista Letras,

Campinas, vol.10, nº 1/2, 1991, pp. 153-164.

- FONTÃO do PATROCÍNIO, E.M.; BIZON, A.C.C. Revisitando um professor em sua sala de aula:

movimentos em direção a uma prática diferenciada. In ALMEIDA FILHO, J. C. P. Português para

Estrangeiros, Interface com o Espanhol. Campinas: Pontes Editores, 1995.

Outro ponto importante para ser considerado é a avaliação de rendimento dos alunos.

Quando se ensina uma língua estrangeira por meio de um tema, a avaliação precisa ser sobre o

tema estudado e todos os conteúdos linguísticos dados em torno desse tema. Entrevistas

individuais ou em pares, projetos ou escrita de ensaios, por exemplo, podem fazer parte do

repertório avaliativo. É muito importante que o estudante saiba desse o início do curso de que

maneira será avaliado. Para ampliar este tópico, sugiro a leitura da seguinte bibliografia:

- ALMEIDA FILHO, J. C. P. Como avalia um professor que começa a ensinar língua estrangeira

num contexto comunicativo. In: ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões Comunicativas no ensino

de línguas, 6º Edição, Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.

Por último, queremos comentar que este material didático foi desenvolvido para e

pilotado com grupos de alunos de diversas nacionalidades em situação de ensino de português

como segunda língua, em Brasília.

Desejamo-lhes uma ótima experiência comunicativa e “visita didática” à história da

formação do povo brasileiro. Boa experiência!

Verónica González & Ingrid Sinimbu Cruz

11

SUMÁRIO Unidade I ....................................................................................................................................12

Encontros ou desencontros? ......................................................................................................12

a. O povo brasileiro: Obra e DVD....................................................................................13

Unidade II ...................................................................................................................................15

A matriz Lusa ..............................................................................................................................15

a. O Brasil: sofisticadíssima criação ................................................................................16

Unidade III ..................................................................................................................................17

O Brasil crioulo ...........................................................................................................................17

a. O Brasil Crioulo ...........................................................................................................18

b. “O Brasil começa através do açúcar” ..........................................................................19

Unidade IV ..................................................................................................................................20

Brasis sertanejo e caipira ...........................................................................................................20

a. “O sertão é dentro da gente” .....................................................................................21

Leituras Complementares ..........................................................................................................23

A CACHAÇA ................................................................................................................................24

TRABALHO DOMÉSTICO É A OCUPAÇÃO DE 5,9 MILHÕES DE BRASILEIRAS ...............................25

PROJETO .....................................................................................................................................27

Fontes das fotos .........................................................................................................................28

Referências.................................................................................................................................28

Base de dados dos vídeos...........................................................................................................28

12

A formação do povo brasileiro

Unidade I Encontros ou desencontros?

Ao fim desta unidade, espera-se que você possa:

a. Compreender vídeos com áudio em nível

avançado sem legendas;

b. Elaborar uma narrativa de ficção e um

resumo;

c. Interpretar textos em nível avançado;

d. Identificar os diferentes sons do z e do s.

13

a. O povo brasileiro: Obra e DVD

[Entre todos]

1. Após ler o texto a seguir faça as atividades.

O povo brasileiro O povo brasileiro7 é uma obra do antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro, publicada em 1995,

que aborda a história da formação do povo brasileiro. O livro, lançado em 1995, trata das matrizes culturais e dos mecanismos de formação

étnica e cultural do povo brasileiro. Para isso, o autor estabelece 5 "brasis" distintos:

- O Brasil sertanejo; - O Brasil crioulo; - O Brasil caboclo; - O Brasil caipira; - O Brasil sulino.

Trata-se de uma obra revestida de opiniões e impressões formadas pela experiência da vida do autor. O livro apresenta as formas através das quais a empresa "Brasil" moldou as zonas de habitação humana no território nacional e sua influência na miscigenação das 3 matrizes básicas formadoras do brasileiro. Fonte: Submarino O DVD8 Em 2005, foi lançado o documentário, em DVD, O povo brasileiro, baseado no livro do mesmo título. O próprio Darcy Ribeiro participa dessa produção com comentários e narrativas, assim como personalidades do mundo acadêmico e musical do Brasil.

Fontes das imagens: http://www.socialistamorena.com.br/20-anos-de-o-povo-brasileiro/ e

http://livraria.folha.com.br/filmes/documentario/povo-brasileiro-dvd-1215951.html. Acesso em agosto de 2015.

7 Disponível em: http://www.iphi.org.br/sites/filosofia_brasil/Darcy_Ribeiro_-_O_povo_Brasileiro-

_a_formação_e_o_sentido_do_Brasil.pdf 8Disponível em: Parte 1 https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=jkQu1EzwkwQ

Parte 2 https://www.youtube.com/watch?v=Sbm4C0eiu7A

14

[Entre todos]

a. Assista à introdução e ao primeiro ato do quarto programa, Encontros e Desencontros, do

DVD O povo brasileiro.

[Em pares]

b. Tome notas enquanto assiste.

c. Compare suas notas com as de um(a) colega.

d. Leia silenciosamente os textos a seguir e verifique sobre quais assuntos você conseguiu

tomar notas. Comente com seu par.

e. Aproveite para consultar o vocabulário no final do texto incluindo todas as palavras em

itálico.

Encontros e desencontros

Darcy Ribeiro:

Então, a cultura brasileira é uma cultura de retalhos. O que ela pode ter de singular decorre da invenção de um brasileiro livre, que poetiza livremente ou que romanceia livremente ou de um artesão que guarda uma técnica, mas é, sobretudo o que o povão guarda, o povo novo, você misturando índio, sem tanga, pelado, mas com uma sabedoria incrível, sabia viver na floresta e sabia ensinar a viver na floresta. Esses povos indígenas fizeram a fusão cultural com portugueses, poucos, e com negros vindos da África. Fonte da foto: http://www.academia.org.br/academicos/darcy-ribeiro. Acesso em ago. de 2015.

Chico Buarque:

Dessa sementeira humana, nasceu o povo nação de 150 milhões que somos hoje, cultural e linguisticamente unificada, certa e segura de sua própria identidade nacional, como gente que já não sendo índia, nem afro, nem europeia, é uma coisa nova nesse mundo. O Brasil é resultante da fusão desses milhões de gente desencontradas, fusão genética, uma vez que a mestiçagem aqui sempre se fez sem freios, sem nenhuma noção de que fosse crime ou pecado. Fusão também espiritual pela confluência que aqui se deu dos patrimônios culturais de nossas diversas matrizes: tudo isso nos plasmou como um povo mestiço na carne e no espírito, como tal herdeiro de todas as taras e talentos da humanidade. Fonte da foto: http://zaratustradaselvadepedra.blogspot.com.br/2013/12/o-brasileiro-mistura-de-tres-povos.html. Acesso em ago. de 2015.

Darcy Ribeiro: Essa mistura ainda tá se fazendo.

15

A formação do povo brasileiro

Unidade II

A matriz Lusa

Ao fim desta unidade, espera-se que você

possa:

e. Elaborar argumentos a partir de um

texto;

f. Criar uma narrativa de ficção;

g. Compreender e interpretar vídeos com

áudio em nível avançado sem

legendas;

h. Falar sobre a formação do povo do seu

país de origem.

16

a. O Brasil: sofisticadíssima criação

[Entre todos]

1. Leia o texto a seguir e encontre argumentos para

defender a afirmação de Darcy Ribeiro, destacada em

negrito:

“O que disse a nau que foi para a lua? Só que a Terra é

azul, mais nada. Quando o príncipe Dom Henrique9, um

príncipe meio doidão, belo, que vivia vestindo um manto

de Cristo... este homem estranho, filho da idade média,

inesperadamente se convence de fazer algo mais

avançado. Em uma praia portuguesa, ajeita as coisas

para montar navios, que não existiam. Navios com leme

fixo, que era uma coisa dos árabes, que na Europa nunca

tinham usado. Navios com vela latina, que é boa para navegar e navios, que ele aprendeu com

os chineses e os árabes, a por bússola, a por astrolábio. Com esse navio montado foi possível

enfrentar o mar grosso, o Atlântico, para chegar aqui. Esse navio, essa criação, é mais

importante que uma nau, dessas espaciais”.

Darcy Ribeiro Fonte com algumas adaptações: O povo brasileiro (Darcy Ribeiro, 2005 - DVD)

Fonte da foto: http://www.causamerita.com/descob_embarc_1.htm. Acesso em 15 de novembro de 2016.

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[Em pares]

2. Nos próximos textos, leiam os argumentos dados pelos pesquisadores Judith Cortesão10 e

Roberto Pinho11 para a assertiva anterior do antropólogo Darcy Ribeiro.

9 Dom Henrique de Avis, (Porto, 1394 – Sagres, 1460), príncipe português, considerado um dos grandes heróis da História de Portugal por seu relevante papel na expansão ultramarina portuguesa, especialmente como o mentor dos Descobrimentos, popularmente conhecido como Infante de Sagres ou O Navegador. Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Mosteiro da Batalha (Portugal). 10

Maria Judith Zuarte Cortesão (Porto, 1914 — Genebra, 2007) foi uma professora universitária, geneticista e ecóloga luso-brasileira. 11 Roberto Pinho, 59, antropólogo, é idealizador do Museu Aberto do Descobrimento.

17

A formação do povo brasileiro

Unidade III

O Brasil crioulo

Ao fim desta unidade, espera-se que você possa:

h. Inferir o significado de novos vocabulários

em um determinado contexto;

i. Fazer uso do dicionário português-português;

j. Elaborar notas explicativas;

k. Associar informações de diferentes gêneros

textuais em nível avançado;

l. Escrever um artigo de opinião.

18

a. O Brasil Crioulo

[Entre todos]

1. Leia os textos a seguir e faça a atividade a.

Texto I - Significado de Crioulo

Crioulo adj. e s.m. 1. Diz-se de, ou pessoa de raça branca,

nascida nas mais antigas colônias europeias (Antilhas, ilha Bourbon etc.). 2. Outrora, negro nascido na América; atualmente, qualquer homem negro. 3. Escravo nascido na casa do senhor. 4. Bras. (RS) O natural (de qualquer região do Estado). 5. Cigarro feito de palha e fumo de rolo. 6. Dialeto falado pelos habitantes de antigas colônias europeias na América (sobretudo nas Antilhas). 7. Português falado em colônias ou possessões portuguesas da África. 8. Diz-se de uma galinha comum. 9. Diz-se de uma variedade de cana-de-açúcar.

Fonte de texto: http://www.dicio.com.br Fonte da imagem: http://cinecienciaufal.blogspot.com.br/2012/. Acesso em setembro de

2017.

Texto II – Área Cultural Crioula

“Chamamos área cultural crioula à configuração histórico‐cultural resultante da implantação

da economia açucareira de seus complementos e anexos

na faixa litorânea do Nordeste brasileiro, que vai do Rio

Grande do Norte à Bahia. Entre seus complementos se

conta a fabricação de aguardente e de rapadura, que era

a produção principal dos pequenos engenhos, destinada

ao mercado interno. Entre os seus anexos, destacam‐se

as lavouras comerciais de tabaco e a fabricação do fumo,

a que se dedicavam pequenos produtores sem cabedal

para montar um engenho, mas cujo valor de exportação

chegaria a representar uma décima parte do valor da

safra açucareira. Muito mais tarde, outros produtos

agrícolas de exportação, como o cacau, se somariam aos primeiros para permitir a extensão a

outras regiões das formas de vida e de trabalho criadas ao redor do engenho canavieiro,

ampliando desse modo a área cultural crioula” (O Povo Brasileiro, pág. 274).

Fonte da imagem: http://www.neteducacao.com.br/tag/historia-do-brasil/1. Acesso em setembro de

2017.

19

[Entre todos]

Para conversar:

No seu país existe algum equivalente do termo crioulo?

b. “O Brasil começa através do açúcar”

Gilberto Felizberto Vasconcellos

[Individualmente]

1. Leia o texto I e complete-o com termos do quadro abaixo sem usar o dicionário.

Texto I – Escravidão no Brasil: Escravos eram base da economia colonial

e imperial

Desde a colonização da costa africana, no século 15, os portugueses já haviam

redescoberto o trabalho escravo que desaparecera da Europa na Idade Média, mas que

continuava a existir nas sociedades existentes na África. Desse modo, os portugueses já

haviam montado uma rede de comércio _______________, utilizando-se de escravos negros

nas plantações de cana-de-açúcar em suas ilhas do Atlântico (Açores, Madeira).

Nem da parte da Coroa, nem da Igreja houve qualquer objeção quanto à escravização do

negro nas plantações de cana-de-açúcar no Brasil. Justificava-se a escravidão africana

utilizando-se vários argumentos. Em primeiro lugar, dizia-se que essa era uma instituição já

existente na África, de modo que os cativos "apenas" seriam transferidos para o mundo

cristão, "onde seriam civilizados e teriam o conhecimento da verdadeira religião". Além disso,

o negro era efetivamente considerado um ser racialmente inferior, embora teorias

supostamente científicas para sustentar essa tese só viessem a ser levantadas no século 19.

Enfim, a partir de 1570 a importação de africanos para o Brasil passou a ser incentivada. O

fluxo de escravos, entretanto, tinha uma intensidade variável. Segundo Boris Fausto, em sua

"História do Brasil", "estima-se que entre 1550 e 1855 entraram pelos portos brasileiros 4

milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino". Outros historiadores

mais antigos como Pedro Calmon e Pandiá Calógeras falam em quantias que variam entre 8 e

13 milhões. Caio Prado Jr. cita 7 milhões.

escravidão - quilombos - senzala - escravo de ganho - negreiro - sudaneses

bantos - Recôncavo baiano - escravo do eito - Lei Áurea - escravo doméstico

20

A formação do povo brasileiro

Unidade IV

Brasis sertanejo e caipira

Ao fim desta unidade, espera-se que você possa:

m. Elaborar exposições orais;

n. Buscar informações contextuais de novos vocábulos;

o. Criar narrativas de ficção;

p. Elaborar texto para jornais;

q. Compreender vídeos de áudio e diferentes gêneros

textuais avançados;

r. Elaborar resumos com base em insumos de nível

avançado.

21

a. “O sertão é dentro da gente” Guimarães Rosa

[Em pares]

1. Observem o mapa acima e identifiquem os diferentes estados brasileiros que abrigam o

sertão e os nomes dos diferentes sertões.

2. Façam uma busca de informação sobre as outras três sub-regiões nordestinas e suas

respectivas características.

3. Organizem uma exposição sobre elas para mostrar ao(à) professor(a) e aos(às) colegas.

[Entre todos]

Personagens do Sertão

1. Busquem informações sobre os personagens abaixo e escrevam legendas sobre cada um

deles.

22

O boiadeiro

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________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

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O cangaceiro

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___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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O coronel

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_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

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O jagunço

________________________________________________

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________________________________________________

________________________________________________

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________________________________________________

23

Leituras Complementares

“A leitura é para o intelecto o que o exercício é

para o corpo.” Joseph Addison

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A CACHAÇA

A palavra cachaça é de origem polêmica. Algumas versões dadas por pesquisadores:

Do castelhano CACHAZA, vinho que era feito de borra de uva; Da aguardente, que era usada para amaciar a carne de porco (CACHAÇO); Da grapa azeda, tomada pelos escravos e chamada por eles de cagaça.

A cachaça é genuinamente brasileira. Sua história remonta ao tempo da escravidão quando os escravos trabalhavam na produção do açúcar da cana de açúcar. O método já era conhecido e consistia em se moer a cana, ferver o caldo obtido e, em seguida deixá-lo esfriar em fôrmas, obtendo a rapadura, com a qual adoçavam as bebidas.

Ocorre que, por vezes, o caldo desandava e fermentava, dando origem a um produto que se denominava cagaça e era jogado fora, pois não prestava para adoçar. Alguns escravos tomavam esta beberagem e, com isso, trabalhavam mais entusiasmados.

Os senhores de engenho por vezes estimulavam seus escravos a tomar essa bebida, mas a corte portuguesa, vendo nisto uma forma de rebelião, proibia que a referida bebida fosse dada aos negros, temendo um levante.

Com o tempo esta bebida foi aperfeiçoada, passando a ser filtrada e depois destilada, sendo muito apreciada em épocas de frio. O processo de fermentação com fubá de milho remonta aos primórdios do nascimento da cachaça e permanece até hoje com a maior parte dos produtores artesanais.

Existem atualmente pesquisas de fermentação com diversos produtos denominados enzimas que, aos poucos, estão substituindo o processo antigo.

A cachaça sempre viveu na clandestinidade, sendo consumida principalmente por pessoas de baixa renda e, por isto, sua imagem ficou associada a produto de má qualidade. Mas atualmente ela ascendeu a níveis nunca antes sonhados e hoje é uma bebida respeitada e apreciada mundialmente, já tendo conquistado a preferência de pessoas de alta classe e sendo servida em encontros políticos internacionais e eventos de toda espécie pelo mundo afora. Para saber mais, leia: http://www.alambiquedacachaca.com.br/artigo.php?recordID=2&artigo=A%20Hist%C3%B3ria%20da%20Cacha%C3%A7a

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TRABALHO DOMÉSTICO É A OCUPAÇÃO DE 5,9 MILHÕES DE BRASILEIRAS

Dados estão em pesquisa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Previdência e Ipea

Nas moradias das classes média e alta, a

realização do trabalho doméstico é quase

exclusivamente feminina: 92 % dos empregados

domésticos são mulheres, e essa é a ocupação

de 5,9 milhões de brasileiras, o equivalente a

14% do total das ocupadas no Brasil. Os dados

estão presentes em pesquisa sobre inserção das

mulheres no mercado de trabalho apresentada

na semana passada pelo Ministério do Trabalho

e Previdência Social (MTPS) e Instituto de

Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O estudo, que fez um recorte estatístico de 2004 a 2014 e considerou as mulheres

ocupadas a partir dos dez anos de idade, revelou também o quanto são precárias as condições

de quem vive dessa profissão. A média de estudo delas é de seis anos e meio, o salário é de

aproximadamente R$ 700, e, até um ano atrás, mais de 70% não tinha carteira assinada.

Tão espantosa quanto os números é a naturalidade com que se encontra explicação para

eles. A baiana Marinalva de Deus Barbosa, 48 anos, que começou a trabalhar como doméstica

aos 17, em Salvador, garante que essa equação é simples. “Eu saí de Maragojipe, no recôncavo

da Bahia, sem registro de nascimento e analfabeta. Em que eu poderia trabalhar? E essa é a

realidade de milhares de mulheres.”

Marinalva já não se enquadra mais nesse perfil. Aos 18 anos, ela providenciou o registro

de nascimento, aos 21 se alfabetizou e aos 22 teve a carteira assinada pela primeira vez. Hoje

cursa o sexto semestre da faculdade de Direito e dedica dois dias da semana para orientar,

gratuitamente, as trabalhadoras que procuram o Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do

Estado da Bahia. A única coisa que ela manteve foi a profissão, que já está, segundo ela, bem

melhor do que 30 anos atrás.

“Ainda é um trabalho muito desvalorizado. Mas hoje as mulheres já têm mais informação,

e as mudanças recentes na legislação deram a elas também mais dignidade.”

Carteira assinada: a principal conquista

Uma das conquistas significativas para a categoria veio em 2015, com a

regulamentação da PEC das Domésticas, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Entre

outros benefícios importantes, ela obrigou o empregador a conceder intervalo de almoço,

pagar adicional noturno, reduzir a carga horária aos sábados e, principalmente, recolher FGTS

das empregadas. A lei representa, além de respeito e proteção social, a melhoria do salário das

trabalhadoras – a média dos ganhos de quem tem carteira assinada é de R$ 924, contra R$ 578

pagos na informalidade.

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Mulheres negras são as que ainda mais sofrem

Se a condição de trabalho das empregadas domésticas é ruim, a das trabalhadoras

domésticas negras é ainda pior. Elas são maioria, têm escolaridade menor e ganham menos.

Em 2014, 10% das mulheres brancas eram domésticas, índice que chegava a 17% entre as

negras.

Entre as trabalhadoras com carteira assinada também existe diferença. O percentual é

de 33,5% entre as mulheres brancas e 28,6% entre as negras. Isso reflete diretamente no

salário que elas recebem: R$ 766,6 das brancas contra R$ 639 das negras, valor inferior ao

salário-mínimo.

“As mulheres negras vão mais cedo para o mercado de trabalho, não conseguem

estudar e também são mães mais jovens. Toda essa conjuntura faz com que elas se sujeitem a

condições mais precárias”, analisa a presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras

Domésticas (Fenatrad), Creuza Maria Oliveira.

E esse não é o único desafio simbólico que precisa ser enfrentado. Para Creuza, a

sociedade precisa se questionar por que esse ainda é um ofício para mulheres e,

principalmente, para mulheres negras. Sobre isso, a baiana Marinalva de Deus Barbosa analisa

que “trabalho doméstico é feminino porque é muito desvalorizado. Se fosse mais valorizado,

haveria mais homens, como aconteceu com a profissão de chefe de cozinha. Antes as pessoas

tinham vergonha. Agora é moda, está cheio de homens lá. É triste que ainda haja isso em

nossa sociedade.”

Fonte: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/03/trabalho-domestico-e-a-ocupacao-de-5-9-milhoes-de-

brasileiras (com adaptações). Acesso em 19 de setembro de 2017.

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PROJETO

Durante todas as unidades deste material didático, em cada uma das atividades,

quisemos promover oportunidades para experienciar a língua e cultura do Brasil por meio de

tópicos relacionados à formação do povo brasileiro. Para complementar essas experiências e

pensando na possibilidade de realização do exame de proficiência em português como língua

estrangeira, CELPE-BRAS, propomos a escrita de um ensaio sobre o tópico deste material

didático: a formação do povo brasileiro.

[Individual]

Nossa proposta: enquanto vai trabalhando com este material didático, pode preparar

anotações para, no último dia de aula, escrever um ensaio de uma página, no mínimo, sobre o

historia da formação do povo brasileiro. Você pode escolher um tema, ampliar informações ou

trabalhar com esse tópico como um todo. É importante que você não deixe este trabalho para

o final do curso, você pode coletar informações e começar a escrever desde o início, buscar ou

ampliar informação e consultar com o seu(sua) professor(a).

Mãos à obra! Boa experiência!

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Fontes das fotos

Unidade 1: http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/descobrimento-do-brasil/. Acesso

em 21 de julho de 2016.

Unidade 2: http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/05/a-historia-do-azulejo-portugues.html.

Acesso em agosto de 2017.

Unidade 3: https://www.thinglink.com/scene/530772021450113024. Acesso em setembro de

2017.

Unidade 4: http://diversao.r7.com/pop/musica/fotos/dos-caipiras-aos-lancadores-de-

tendencias-veja-a-evolucao-da-musica-sertaneja-13062017. Acesso em setembro de 2017.

Referências

CÂNDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito: Estudo sobre o caipira paulista e a transformação de

seus meios de vida, Ouro sobre Azul Design e Editora Limitada, 11ª edição, São Paulo, 2010.

GUARACY, T. A Conquista do Brasil: 1500-1600. Editora Planeta do Brasil, 2015.

O POVO Brasileiro. Idealização e direção: Isa Grinspum Ferraz. [S.l.]. Superfilmes, 2000. 1 DVD

(260min.).

RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia

das Letras, 1995.

SIDARUS, A. Arabismo e traduções Árabes em meio Luso-moçárabes, Universidade da Beira

Interior, Covilhã, Lusosofia Press, 2009.

VIDAL, J. O africano que existe em nós, brasileiros, Babilônia Cultura Editorial, Rio de Janeiro,

2015.

Base de dados dos vídeos

Todos os vídeos deste material didático também se encontram disponíveis em:

https://goo.gl/N7D9ic