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Agrupamento de Escolas de Mourão REGULAMENTO INTERNO versão de outubro de 2013

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Agrupamento de Escolas de Mourão

REGULAMENTO INTERNO versão de outubro de 2013

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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INTRODUÇÃO O Regulamento Interno aparece como o documento que define o regime de

funcionamento do Agrupamento de Escolas, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar.

O Regulamento Interno é o instrumento da autonomia, nos domínios da organização interna e da regulamentação do funcionamento da escola enquanto comunidade educativa, tornando possível a concretização, na vida da escola, da democratização, da igualdade de oportunidades e da qualidade do serviço público de educação, tendo para isso de construir a sua autonomia a partir da comunidade em que se insere, dos seus problemas e potencialidades.

Assim, a escola desempenhará melhor o serviço público de educação com vista a assegurar uma efetiva igualdade de oportunidades e a correção das desigualdades existentes, constituindo uma forma inovadora de poder responder aos desafios de mudança da sociedade atual.

O Regulamento Interno deve contemplar as decisões relativas à direção executiva, à definição da composição do Conselho Geral e à do Conselho Pedagógico, à definição das suas estruturas de orientação educativa e dos serviços especializados de apoio educativo, às disposições referentes aos processos eleitorais, tal como deve contemplar o desenvolvimento do estatuto dos alunos e conformar as regras de convivência e da resolução de conflitos na comunidade educativa no que se refere a:

- direitos e deveres específicos dos alunos; - utilização de instalações e equipamentos da escola; - acesso às instalações e espaços escolares; - valorização de comportamentos meritórios dos alunos em benefício comunitário ou

social ou de expressão de solidariedade na escola ou fora dela. O presente regulamento aplica-se ao Agrupamento de Escolas de Mourão, que se

situa geograficamente no concelho de Mourão, o qual engloba três freguesias: Mourão, Granja e Luz, com um total de 2663 habitantes, dos quais 1768 pertencem a Mourão, 605 à Granja e 290 à Luz, de acordo com dados relativos aos Censos 2011.

Relativamente às características sociais, tem-se vindo a acentuar um envelhecimento populacional no concelho. Paralelamente, tem-se vindo a verificar um incremento da população de etnia cigana e, consequentemente, um aumento da população escolar desta etnia, nos diferentes ciclos de ensino. Estes alunos revelam, por vezes, dificuldades de adaptação à escola e de relacionamento com os colegas.

Mourão, à semelhança de toda a região Alentejo, apresenta uma conjuntura económico-social muito preocupante, agravada pelo facto de ser um concelho rural situado no interior do País, com uma rede de transportes públicos muito precária, não existindo a partir da povoação de Mourão, fáceis ligações de âmbito regional. Para esta conjuntura económico-social, muito preocupante, contribui fortemente o nível elevado de desemprego, o que leva alguns habitantes a terem que sair da sua terra e mesmo do seu País, dada a fraca oferta de emprego.

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Acrescido ao desemprego, o concelho depara-se com problemas como são a falta de empreendedorismo, a insuficiência de espaços culturais, a ausência de massa crítica e uma enorme desmotivação da população.

À semelhança de outros concelhos alentejanos, o maior empregador do concelho é a Autarquia, pois, no concelho, o tecido empresarial tem uma fraca expressão. Existe algum trabalho sazonal que, a maior parte das vezes, é precário e clandestino.

Culturalmente, existe neste concelho a tradição de Grupos Corais, uma Banda Filarmónica, um Clube de Futebol, uma equipa de Pesca Desportiva, Sociedades Recreativas, Associações e Festas de cariz religioso (festas de Nª Srª das Candeias e Romaria de S. Pedro dos Olivais, S. Sebastião, Nª Srª do Alcance, Nª Srª da Conceição, Nª Srª da Luz, S. Brás, Sagrado Coração de Jesus).

Existe no concelho uma Associação de Desenvolvimento Local – ADEREM - que tem como principal objetivo o desenvolvimento integrado do Concelho de Mourão, intervindo principalmente em áreas relativas à qualificação profissional, à promoção de novas áreas de emprego, ao apoio a projetos de iniciativa empresarial local, à dinamização de atividades tradicionais, à valorização dos recursos económicos e à promoção do património natural de Mourão.

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CAPÍTULO I – O PORQUÊ DE UM REGULAMENTO

1 – Base legal para a elaboração do Regulamento Interno Segundo o n.º 2 do art.º 73º da Constituição da República Portuguesa, o Estado

promove a democratização da educação e as demais condições para a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribui para a igualdade de oportunidades sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade para a participação democrática na vida coletiva.

Neste sentido aponta o Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, sobre a autonomia das escolas, que procede à segunda alteração ao Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, já alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009, de 11 de setembro, definindo o novo Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, bem como dos respetivos agrupamentos, permitindo a descentralização da gestão e a participação docente e não docente, dos pais e encarregados de educação, dos alunos e das instituições locais, sendo a base legal, entre outra legislação, para a elaboração deste Regulamento Interno.

Por sua vez, no Programa do XIX Governo Constitucional, a educação é assumida como um serviço público universal sendo estabelecida como missão do Governo a substituição da facilidade pelo esforço, do dirigismo pedagógico pelo rigor científico, da indisciplina pela disciplina, do centralismo pela autonomia.

2 - Objeto O presente Regulamento Interno visa: a) o desenvolvimento do disposto no Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, nº

3/2008, de 7 de janeiro, nº 18/2011, de 2 de fevereiro, nº 137/12, de 2 de julho, nº 139/2012, de 5 de julho, nº 91/2013, de 10 de julho, nº 70/2013, de 23 de maio, nº 41/2012, de 21 de fevereiro, na Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, no Despacho Normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro, no Despacho nº 5048–B/2013, de 12 de abril, nº 7/2013, de 11 de junho, nº 18987/2009, de 17 de agosto, nº 9265-B/2013, de 15 de julho, no Decreto Regulamentar nº 10/99, de 21 de julho, nº 26/2012, de 21 de fevereiro, e na circular nº 4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de abril;

b) a adequação à realidade da escola, das regras de convivência e de resolução de

conflitos na respetiva comunidade educativa; c) as regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das competências

do diretor, nos restantes membros do órgão de administração e gestão ou no conselho de turma.

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De acordo com o art.º 65.º do Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, na sua nova redação no art.º 65.º do Decreto-Lei nº 137/12, de 2 de julho, Na inexistência de alterações legislativas que imponham a sua revisão antecipada, os regulamentos internos dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas, aprovados nos termos da alínea d) do n.º 1 do art.º 13.º, podem ser revistos, ordinariamente, quatro anos após a sua aprovação e, extraordinariamente, a todo o tempo, por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções.

3 - Âmbito de aplicação Tendo em linha de conta que, [de acordo com o n.º 2 do art.º 45º da Lei de Bases do

Sistema Educativo (Lei 46/86, de 14 de outubro) e os Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril e nº 224/2009, de 11 de setembro, alterados pelo Decreto-Lei nº 137/12, de 2 de julho], em cada estabelecimento ou grupo de estabelecimentos de educação e ensino, a administração e gestão se orientam por princípios de democraticidade e participação de todos os implicados no processo educativo, tendo em atenção as características específicas de cada nível de educação e ensino, o presente Regulamento Interno aplica-se a todos os membros da comunidade escolar dos vários estabelecimentos que constituem o Agrupamento de Escolas de Mourão.

4 - Regime de Funcionamento do Agrupamento de Escolas de Mourão O Agrupamento de Escolas de Mourão integrou o 1º ciclo do ensino básico no ano

letivo 1991/92 e a educação pré-escolar no ano letivo 1995/96. O Agrupamento de Escolas de Mourão, criado de acordo com a alínea a) do art.º 9º do Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de maio, devidamente atualizado pelo disposto no Decreto Regulamentar nº 12/2000, de 29 de agosto, tem como escola sede a Escola Básica de Mourão e integra as Escolas EB de Granja, EB de Luz e o Jardim-de-Infância de Mourão. Elas resultam das dinâmicas educativas locais e do levantamento rigoroso das necessidades educativas, preconizando-se a realização de uma política corrente e eficaz de rede educativa, numa lógica de ordenamento do território, de descentralização e de desenvolvimento económico e social equilibrado.

Este Agrupamento de Escolas define-se por ser uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, com um projeto educativo comum com vista à realização dos seguintes princípios orientadores:

- favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória numa dada área geográfica;

- superar situações de isolamento de estabelecimentos que o integram e o aproveitamento racional dos recursos, tendo sido a resposta adequada ao cumprimento do que a lei determina e estava previsto no n.º 2 do art.º 40º, da Lei nº 46/86, de 14 de outubro, O ensino básico é realizado em estabelecimentos com tipologias diversas que

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abarcam a totalidade ou parte dos ciclos que a constituem, podendo, por necessidade de racionalização de recursos, ser ainda realizado neles o ensino secundário;

- garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão nos termos dos Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, e 224/2009, de 11 de setembro, alterados pelo Decreto-Lei nº 137/12, de 2 de julho, devidamente atualizado, relativo ao novo regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos de ensino;

- valorizar e enquadrar experiências em curso; - assegurar a formação escolar prevista para os diferentes ciclos e anos, tendo em

conta os interesses e características dos alunos, o seu contexto cultural e social; - favorecer o desenvolvimento da escola, a sua eficácia, a sua autonomia e a sua

capacidade de intervenção na comunidade. O Agrupamento de Escolas de Mourão possui uma população discente repartida

pelos seguintes graus de ensino: educação pré-escolar, 1º ciclo, 2º ciclo, 3º ciclo e secundário.

Relativamente ao pessoal docente, a escola possui uma população de docentes que está repartida pelos diferentes graus de ensino anteriormente referidos.

Quanto ao pessoal não docente, os seus elementos estão repartidos pelas seguintes categorias: assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos superiores.

O Agrupamento de Escolas de Mourão tem, ainda, um Gabinete de Apoio ao Aluno e um Serviço de Psicologia e Orientação, que, presentemente, não possui técnico especializado na área de Psicologia.

4.1 - Oferta educativa

4.1.1 - Pré-Escolar

Destina-se a crianças que completam os três anos de idade até 31 de dezembro do ano da inscrição no Jardim-de-Infância, até à idade legal de ingresso no 1º ciclo do ensino básico.

A matrícula de crianças que completem três anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro é aceite, a título condicional, dando-se preferência às crianças mais velhas, sendo a respetiva frequência garantida caso exista vaga no estabelecimento de educação pretendido, à data do início das atividades deste.

As crianças que não tiverem vaga nas turmas ficam em lista de espera. O horário de funcionamento é definido pelo Diretor, ouvidos os seguintes

intervenientes: Educadoras, Autarquia, Encarregados de Educação.

4.1.2. - Ensino Básico e Secundário 4.1.2.1 - 1º Ciclo a) Destina-se a crianças que perfaçam seis anos de idade até ao dia 15 de setembro

do ano em que efetuam a matrícula; b) Podem, ainda, efetuar o pedido de matrícula as crianças que cumpram os seis

anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro, sempre que o encarregado de

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educação efetue a matrícula. A respetiva frequência é garantida caso exista vaga no estabelecimento de educação pretendido à data do início das atividades deste.

4.1.2.2 - 2º Ciclo e 3º ciclo do Ensino Básico Geral a) Destinam-se a alunos que deverão frequentar a escolaridade obrigatória.

4.1.2.3 – 2º e 3º Ciclo: Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) a) Destina-se a favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória de crianças e

jovens e a certificação escolar e profissional de menores a partir dos 15 anos, em situação ou risco de abandono escolar, regulado pelos Despachos Conjuntos nº 948/2003, de 26 de setembro, nº 171/2006, de 10 de fevereiro, dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação e Ciência e da Portaria nº 272/2012, de 4 de setembro.

4.1.2.4 – Ensino Secundário: Curso de Formação Vocacional – Agricultura de

Regadio a) Curso vocacional de nível secundário, financiado pelo POPH destinado ao

desenvolvimento vocacional para a qualificação profissional dos alunos, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho e permitindo o prosseguimento de estudos.

4.1.3 - Constituição de turmas

4.1.3.1 - Na constituição das turmas prevalecem os critérios de natureza pedagógica, definidos no Projeto Educativo da Escola, competindo ao Diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no respeito pelas regras constantes do Despacho nº 5048-B/2013, de 12 de abril.

4.1.3.2 – A capacidade existente no Agrupamento de Escolas de Mourão, para

matrícula ou renovação de matrícula, está totalmente preenchida dando-se prioridade, sucessivamente, aos alunos:

a) com necessidades educativas especiais de carácter permanente, que exijam condições de acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação, conforme o previsto nos nos 4, 5, 6 e 7 do art.º 19º do Decreto-lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, pelo que se deve assegurar que:

i) se faça a apresentação, no ato da matrícula, de relatórios de avaliação que caracterizem de forma clara a sua deficiência / limitação e enunciem as alterações a introduzir no contexto escolar para a sua frequência;

ii) a coordenadora de estabelecimento seja consultada sempre que surja um pedido de matrícula extemporâneo, de forma a incluir a criança no grupo mais adequado;

iii) em cada grupo, seja integrada apenas uma criança cujo perfil de saúde física implique dependência total do adulto (sempre que não seja possível, consultar o SEAE).

b) com necessidades educativas especiais de carácter permanente não abrangidos

nas condições referidas na alínea a);

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c) com irmãos já matriculados no estabelecimento de ensino ou no mesmo agrupamento;

d) cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de

influência do estabelecimento de ensino; e) cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua atividade

profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino; f) que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar ou o ensino

básico no mesmo estabelecimento; g) que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar ou o ensino

básico noutro estabelecimento do mesmo agrupamento; h) mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação

de matrícula, à exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de ensino;

i) que completem os 6 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro, tendo

prioridade os alunos mais velhos, sendo que as crianças nestas condições poderão obter vaga até 31 de dezembro do ano correspondente.

4.1.3.3 - Pré-escolar - Os jardins de infância das freguesias possuem turmas/grupos

heterogéneos, porque são estabelecimentos de ensino de lugar único. O jardim-de-infância da sede, que tem 3 salas, poderá ter grupos homogéneos desde que o número de crianças por sala não ultrapasse a frequência mínima de 20 e máxima de 25 na sala dos 4 e dos 5 anos, e não ultrapasse a frequência máxima de 15 crianças na sala dos 3 anos.

4.1.3.4 - 1º Ciclo a) As turmas do 1º ciclo do ensino básico são constituídas por 26 alunos; b) As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino de lugar

único, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos;

c) As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino com mais

de um lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos;

d) As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de

carácter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por vinte alunos, não podendo incluir mais de dois alunos nestas condições, de acordo com o Despacho nº 5048–B/2013, de 12 de abril;

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e) No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas e, após cumpridos os procedimentos previstos na Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, o professor titular da turma em articulação com o conselho de docentes, decidem pela retenção do aluno;

f) Um aluno retido no 1º, 2º ou 3º anos de escolaridade pode integrar a turma a que

pertencia por decisão do diretor, sobre proposta do professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes;

g) Os alunos que ficam retidos nas turmas de final do ciclo serão distribuídos pelas

turmas de 4º ano. 4.1.3.5 - 2º, 3º Ciclos e Secundário a) As turmas do 5º ao 12º anos de escolaridade são constituídas por um número

mínimo de 26 alunos e um máximo de 30 alunos. Os alunos da mesma freguesia devem permanecer na mesma turma, à exceção dos alunos com problemas de comportamento. Os alunos de uma turma que transitam devem continuar juntos no ano seguinte;

b) Nos 7º e 8º anos de escolaridade, o número mínimo para a abertura de uma

disciplina de opção do conjunto das disciplinas que integram as de oferta de escola é de 20 alunos;

c) As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de

carácter permanente, cujo Programa Educativo Individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de dois alunos nestas condições, de acordo com o Despacho nº 5048–B/2013, de 12 de abril;

d) De acordo com o Decreto-Lei nº 70/2013, de 23 de maio, art.º 6º, na disciplina de

Educação Moral e Religiosa Católica é necessário um número mínimo de 10 alunos para que esta funcione por turma. Caso não exista esse número mínimo de alunos por turma, os inscritos deverão ser agrupados por ano de escolaridade ou por ciclo de escolaridade. Da aplicação do exposto anteriormente, não podem resultar turmas da disciplina de EMRC com um número de alunos superior ao estabelecido na lei.

4.1.4 - Atividades de Complemento Curricular

Destinam-se a todos os alunos que frequentam este estabelecimento de ensino, devendo no ato de matrícula optar pela inscrição em dois dos seguintes clubes:

4.1.4.1 - Clube do Ambiente; 4.1.4.2 - Clube da Ciência (Clube Meyer); 4.1.4.3 - Clube de Fotografia; 4.1.4.4 - Clube de Informática;

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4.1.4.5 - Clube de Jornalismo; 4.1.4.6 - Clube de Teatro; 4.1.4.7 - Clube da Rádio; 4.1.4.8 - Clube das Artes; 4.1.4.9 - Clube de Música. Nota: A oferta dos clubes, em cada ano letivo, depende dos recursos humanos do

Agrupamento e do crédito horário.

4.1.5. – Atividades de Enriquecimento Curricular Destinam-se a todos os alunos do 1.º ciclo, cuja frequência é de caráter gratuito,

sendo a sua inscrição facultativa, pelo que, os encarregados de educação a devem efetuar, preferencialmente, até ao momento da matrícula/renovação de matrícula.

A planificação das AEC deve envolver os departamentos curriculares e ser aprovada pelo Conselho Pedagógico.

A supervisão e o acompanhamento das AEC são da responsabilidade dos órgãos competentes do agrupamento. As atividades ao dispor dos alunos são:

4.1.5.1 – Inglês; 4.1.5.2 - Música; 4.1.5.3 - Atividade Física e Desportiva; 4.1.5.4 - Expressão Plástica.

4.1.6 – Apoio ao Estudo

No 1º ciclo, o Apoio ao Estudo é de frequência obrigatória e tem por objetivo apoiar os alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e de Matemática.

As atividades de Apoio ao Estudo, no âmbito do 1º ciclo do ensino básico, são asseguradas pelos titulares de turma ou docentes de apoio educativo. Têm como finalidades:

4.1.6.1 - constituir um mecanismo de suporte e enriquecimento das aprendizagens adquiridas no âmbito das diferentes áreas curriculares;

4.1.6.2 - favorecer o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo ou

em grupo; 4.1.6.3 - desenvolver o gosto pelo trabalho e estudo; 4.1.6.4 - desenvolver a iniciativa, a persistência e a responsabilidade; 4.1.6.5 - promover a ocupação dos tempos escolares em atividades pedagógicas; 4.1.6.6 - criar mecanismos de apoio ao estudo e de gestão dos diferentes ritmos de

aprendizagem dos alunos;

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4.1.6.7 - promover um papel ativo dos alunos na resolução dos seus problemas de aprendizagem e no esclarecimento de dúvidas;

4.1.6.8 - desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade pessoal e social (o

respeito pelos outros, a cooperação e a comunicação).

Nota: Apoio ao Estudo – 2º ciclo No 2º ciclo, a oferta de Apoio ao Estudo é obrigatória, podendo, por indicação do conselho de turma e desde que obtido o acordo dos encarregados de educação ser de frequência obrigatória para os alunos para tal indicados. 4.1.7. –Componente de Apoio à Família

Destina-se a todas as crianças do Pré-escolar, cuja frequência é de caráter facultativo devendo os encarregados de educação efetuar a inscrição, preferencialmente no ato da inscrição ou sua renovação.

As atividades ao dispor das crianças são: 4.1.7.1 – Atividades de Apoio à Família (Refeições e Prolongamento de horário); 4.1.7.2 - Atividades de Animação.

4.1.8 - Apoio Educativo Os Apoios Educativos destinam-se a alunos do 3.º ciclo com dificuldades de

aprendizagem, podendo frequentá-las igualmente os alunos que queiram adquirir/aperfeiçoar métodos de estudo, realizar trabalhos de casa, esclarecer dúvidas e realizar trabalhos de grupo.

4.1.9 - Sala de Aula

A sala de aula funciona como o espaço onde se desenvolvem as atividades letivas e onde os alunos podem permanecer durante os tempos em que não têm aulas, sempre que acompanhados por um docente.

4.1.10 - Desporto Escolar

O Desporto Escolar destina-se a alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico. Após a elaboração do respetivo projeto, pelos docentes de Educação Física, será o mesmo apresentado, mediante candidatura, pelo Diretor à Direção Geral de Estabelecimentos Escolares.

4.1.11 - Outros projetos em desenvolvimento e respetivos intervenientes 4.1.11.1 – Projeto Fénix - destinado a alunos de 1º ciclo, com enfoque nas

disciplinas de português e matemática, implementado com o objetivo de promover o sucesso escolar dos alunos e contribuir para a diminuição do abandono escolar;

4.1.11.2 - Programa de Intercâmbio Luso-Espanhol - criado por proposta do

Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças, sendo intervenientes: o Agrupamento de Escolas de Mourão e outras escolas das regiões do Alentejo e Estremadura Espanhola, coordenado pela Escola Superior de Educação de Portalegre;

4.1.11.3 - Semana Cultural - destina-se a toda a comunidade educativa e realizar-

se-á no final do 3º período, em calendário a definir pelo Conselho Pedagógico. As

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atividades devem envolver, obrigatoriamente, os alunos e professores/educadores do Agrupamento, bem como os assistentes operacionais. Estas atividades serão realizadas na sede do Agrupamento;

4.1.11.4 - Programa de Educação e Promoção para a Saúde – tem o objetivo de

adotar, na escola, práticas condizentes com a Promoção da Saúde; 4.1.11.5 - Projeto “Escola Limpa Escola que Brilha” - tem como objetivo o

envolvimento de toda a comunidade educativa, no sentido de preservar e embelezar o espaço da escola;

4.1.11.6 - Plano Nacional da Leitura - destina-se a toda a comunidade escolar e

tem como objetivo incutir nela o gosto pela leitura; 4.1.11.7 - Projeto Agir - destina-se aos alunos do 1.º ciclo de etnia cigana,

residentes em Mourão. Tem como objetivos: a) criar igualdade de circunstâncias para o sucesso educativo de todos os alunos,

independentemente das suas identidades étnicas e sociais; b) divulgar / dirigir atitudes anti discriminatórias, enquanto componente essencial da

dinâmica da classe e do ethos escolar; c) proporcionar oportunidades para o desenvolvimento da autoestima, da

autoimagem e da autoconfiança de todos os alunos, através de conteúdos e processos que valorizem as respetivas realidades históricas, culturais, linguísticas, naturais e geográficas;

d) proporcionar oportunidades para que os alunos de etnia cigana partilhem

conhecimentos, valores e experiências específicas da sua cultura, de modo a reconhecerem, respeitarem e valorizarem as diferenças culturais, bem como os pontos comuns;

e) proporcionar perspetivas suficientemente alargadas e diversas do mundo em

que vivemos; f) promover o sentido de análise crítica da situação dos diversos grupos sociais e

culturais da sociedade; g) promover um maior intercâmbio entre a escola e a comunidade (incluindo as

minorias). 4.1.11.8 - Testes Intermédios - destinam-se aos alunos do 2º e 9º anos e visam

contribuir para a melhoria das aprendizagens dos alunos do ensino básico. A realização

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destes testes permite, aos alunos, a familiarização com o tipo de prova de exame que irão realizar;

4.1.11.9 - Escola Segura - destina-se a toda a comunidade escolar e tem como

objetivos: a) promover uma cultura de segurança nas escolas; b) fomentar o civismo e a cidadania, contribuindo deste modo para a afirmação da

comunidade escolar enquanto espaço privilegiado de integração e socialização; c) diagnosticar, prevenir e intervir nos problemas de segurança nas escolas; d) determinar, prevenir e erradicar a ocorrência de comportamentos de risco e/ou de

ilícitos nas escolas e nas áreas envolventes; e) promover, de forma concertada com os respetivos parceiros, a realização de

ações de sensibilização e de formação sobre a problemática da prevenção e da segurança em meio escolar;

f) promover um maior intercâmbio entre a escola e a comunidade (incluindo minorias

étnicas). 4.1.11.10 - Gabinete de Apoio ao Aluno (G.A.A.) - é um projeto de mediação

escolar / social, que funciona no Agrupamento como um serviço de apoio à comunidade escolar. O projeto tem como beneficiários a comunidade escolar, nomeadamente, alunos e famílias, em estreita articulação com professores e assistentes operacionais e, quando necessário, com a comunidade local.

Tem como objetivos: a) promover a integração dos alunos na escola; b) promover o envolvimento parental no percurso escolar do aluno; c) promover a melhoria das relações familiares; d) apoiar os alunos e famílias nas suas problemáticas; e) prevenir o absentismo e o abandono escolar; f) contribuir para a reflexão e concretização do projeto de vida da criança / jovem; g) fomentar o trabalho articulado entre serviços da comunidade escolar; h) desenvolver um projeto de formação das ações a implementar;

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i) promover a relação escola-família-comunidade; j) combater a indisciplina dentro e fora da sala de aula; k) desenvolver competências pessoais e sociais; l) promover a cidadania. 4.1.11.11 - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) - esta Comissão

integra uma docente do Agrupamento de Escolas de Mourão, cuja participação tem como objetivos intervir na comunidade sempre que uma criança ou jovem esteja em perigo e responsabilizar-se pelo funcionamento da CPCJ no âmbito das competências dos serviços que representa;

4.1.11.12 - Projeto Escola Solidária - é um projeto de intervenção e apoio social,

que tem como finalidade, numa primeira vertente, promover valores positivos e competências pessoais e sociais aos alunos do grupo turma PIEF, inserindo-os em atividades de interesse social e comunitário – voluntariado. Numa segunda vertente, o projeto pretende dar resposta às necessidades das famílias carenciadas, promovendo, deste modo, melhores condições de vida às famílias que se encontram em situação de maior vulnerabilidade social;

4.1.11.13 - Projeto HigieneOhMania - surgiu das necessidades sentidas ao nível dos

cuidados de higiene primários, na turma PIEF. Este projeto tem como objetivo desenvolver hábitos de higiene oral e pessoal nos alunos, bem como a promoção de hábitos de vida saudáveis;

4.1.11.14 - Projeto da Horta Pedagógica e Sítio da Bicharada - tem o objetivo de

fomentar formas cooperativas de trabalho que conduzam à formação dos alunos, no seu contacto com a Natureza, através da realização de algumas atividades agrícolas e de jardinagem, assim como a tomada de consciência de práticas de proteção ambiental, animal e de educação alimentar. A agricultura ou a jardinagem como atividade de lazer, ocupação dos tempos livres, ou até mesmo integrada nos currículos escolares proporciona aos alunos benefícios de nível cognitivo, sócio afetivo e motor, assim como inúmeras estratégias de ensino/aprendizagem abrangendo aspetos culturais, ambientais e lúdico-pedagógicos. Estas atividades, sendo bem implementadas e exploradas, podem ser um ótimo recurso para promover o sucesso educativo, fomentar formas cooperativas de trabalho e conduzir à formação do aluno.

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4.1.12 - Atividades de exterior - Quando o professor / educador lecionar uma aula no exterior da Escola deve informar o Diretor ou o Coordenador de Estabelecimento da sua realização.

4.1.12.1 – Educação Pré-Escolar - As atividades letivas, realizadas no exterior, são importantes para o desenvolvimento das crianças e realizam-se sempre que as condições climatéricas o permitam.

Os educadores de infância são responsáveis pela vigilância das referidas atividades, sendo coadjuvadas pelos assistentes operacionais.

4.1.12.2 – Ensino Básico - As aulas ministradas no exterior do estabelecimento de

ensino, dentro do recinto escolar, não necessitam de autorização do Diretor, desde que não impliquem a anulação ou perturbação de outras disciplinas e sejam cumpridas todas as normas de segurança.

4.1.12.3 – Visitas de estudo - As visitas de estudo são atividades integradas no

processo de ensino e de complemento / enriquecimento curricular. Devem ser programadas por período letivo e contemplar, sempre que possível, um

carácter interdisciplinar. Só se realizarão com a participação de 60% dos destinatários. Visitas de estudo realizadas ao mesmo local têm de ser programadas para o mesmo

dia, de forma a rentabilizar o autocarro cedido pela Câmara Municipal. Só serão autorizadas duas visitas de estudo por grupo turma e têm de ser realizadas

em períodos letivos diferentes. As visitas de estudo ao estrangeiro regem-se pela legislação em vigor, devendo

cumprir-se os procedimentos legais enunciados. a) Planificações das visitas de estudo - As planificações das visitas de estudo

terão, obrigatoriamente, que ser englobadas no Plano Anual de Atividades e aprovadas em reunião de Conselho Pedagógico.

As planificações das visitas de estudo terão que ser entregues ao Diretor, até à semana anterior à reunião do Conselho Pedagógico, que se realize antes da sua concretização e nelas deve constar:

i) identificação do ano e turma dos participantes; ii) objetivo(s) da visita; iii) conteúdos programáticos envolvidos; iv) professores responsáveis (um professor por 10 alunos para todos os tipos de

visita, podendo o Diretor deliberar em contrário sempre que se justifique) que serão obrigatoriamente professores da turma ou ano. Relativamente ao 1.º ciclo, têm de ser sempre acompanhados por, no mínimo, dois professores ou um professor e um assistente operacional;

v) número de alunos; vi) itinerário; vii) entidades e/ou empresas a visitar e confirmação dos contactos efetuados com

essas instituições, até um mês antes da visita de estudo;

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viii) despesas previstas; ix) alojamento, com a respetiva confirmação e o pedido de transporte, até um mês

antes da visita de estudo; x) duração da visita e horários a cumprir;

xi) formas de angariação de fundos, se necessário; xii) atividades a realizar; xiii) autorização dos Encarregados de Educação;

xiv) um ou mais números de telefone de contacto dos professores responsáveis. b) Professores responsáveis pelas visitas de estudo - Os professores

responsáveis devem organizar e coordenar as visitas de estudo, sendo da sua competência:

i) informar, distribuir e recolher as autorizações dos encarregados de educação com duas semanas de antecedência;

ii) elaborar a planificação de visita em colaboração com os alunos da turma; iii) elaborar os documentos a enviar às empresas ou aos locais a visitar; iv) co-responsabilizar-se pela componente financeira da visita de estudo; v) não se demitirem das funções a que se comprometeram/responsabilizaram,

desde o início; vi) indicar no livro de ponto, no local destinado à marcação de testes, as datas das

visitas de estudo, após a sua aprovação; vii) ativar, nos serviços administrativos, o seguro escolar para a visita de estudo; viii) elaborar, em conjunto com os alunos, um relatório de avaliação das atividades

desenvolvidas para entregar ao Diretor.

4.2 – Avaliação das Crianças ou Alunos

4.2.1– Pré-Escolar 4.2.1.1 - Enquadramento Legal - As principais orientações e disposições relativas à

avaliação das aprendizagens no Pré-Escolar estão contidas no Despacho n.º 5220/97, de 10 de Julho, e nas Circulares nos 17/DSDC/DEPEB/2007 e 4/DGIDC/DSDC/2011.

4.2.1.2 – Noção e finalidades da Avaliação: a) A avaliação em educação é um elemento integrante e regulador da prática

educativa que implica princípios e procedimentos adequados à especificidade da atividade educativa no Jardim de Infância, tendo em conta a eficácia das respostas educativas. Permitindo uma recolha sistemática de informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da ação, sendo esta baseada num processo educativo das necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua evolução;

b) A avaliação visa: i) contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática

de informação que permita ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões e planear a ação;

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ii) refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;

iii) recolher dados para monitorizar a eficácia das medidas educativas definidas no programa Educativo Individual (PEI);

iv) promover e acompanhar processos de aprendizagem, tendo em conta a realidade do grupo e de cada criança, favorecendo o desenvolvimento das suas competências e desempenhos, de modo a contribuir para o desenvolvimento de todas e de cada uma;

v) envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, que lhe permita, enquanto protagonista da sua aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;

vi) conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

4.2.1.3 – Princípios em que se assenta a avaliação a) Carácter holístico e contextualizado do processo de desenvolvimento e

aprendizagem da criança; b) Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à

organização e gestão do currículo, definidos nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE);

c) Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados; d) Caráter formativo; e) Valorização dos progressos da criança; f) Promoção da igualdade de oportunidades e equidade. 4.2.1.4 - Processo de Avaliação a) A avaliação diagnóstica no início do ano letivo, realizada pelo educador, tem em

vista a caracterização do grupo e de cada criança. Com esta avaliação pretende-se conhecer o que cada criança e o grupo já sabem e são capazes de fazer, as suas necessidades e interesses e os seus contextos familiares que servirão de base para a tomada de decisões da ação educativa, no âmbito do projeto curricular de grupo. A avaliação diagnóstica pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo quando articulada com a avaliação formativa, de modo a permitir a adoção de estratégias de diferenciação pedagógica, contribuindo também para a elaboração, adequação e reformulação do projeto curricular de grupo e ainda para facilitar a integração da criança no contexto educativo;

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b) Intervenientes: i) a criança – a avaliação realizada com as crianças é uma atividade educativa, que

as implica na sua própria aprendizagem, fazendo-as refletir sobre as suas próprias dificuldades e como as superar;

ii) a equipa – a partilha com todos os elementos da equipa (outros docentes, auxiliares, outros técnicos ou agentes educativos) com responsabilidades na educação da criança permite ao educador um maior conhecimento sobre ela;

iii) os encarregados de educação – a troca de opiniões com a família permite não só um melhor conhecimento da criança e de outros contextos que influenciam a sua educação, como também, promove uma atuação concertada entre o jardim de infância e a família;

iv) o Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar (EPE) – a partilha de informação entre os educadores do estabelecimento é promotor da qualidade da resposta educativa;

v) docentes de educação especial – profissionais que participam na elaboração e implementação do PEI do aluno;

vi) os órgãos de gestão – os dados da avaliação realizados pelo departamento curricular da EPE, devem estar na base das orientações e decisões, bem como, na mobilização e coordenação dos recursos educativos existentes.

c) Dimensões a avaliar - consideraram-se dimensões fundamentais para avaliar o

progresso das aprendizagens das crianças as seguintes: i) as áreas de conteúdo (OCEPE); ii) os domínios previstos nas metas de aprendizagem; iii) outras específicas estabelecidas no Projeto Educativo e / ou Projeto Curricular de

Grupo e no PEI; iv) a organização do espaço, dos materiais e dos recursos educativos; v) a diversidade e a qualidade dos materiais e recursos educativos; vi) a organização do tempo; vii) as interações do adulto com a criança e entre crianças; viii) o envolvimento parental; ix) as condições de segurança, de acompanhamento e bem estar das crianças.

d) Procedimentos de Avaliação - De acordo com as suas conceções e opções

pedagógicas, cada educador utiliza técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados tais como:

i) observação; ii) entrevistas; iii) abordagens narrativas; iv) fotografias; v) gravações áudio e vídeo; vi) registos de autoavaliação; vii) portefólios construídos com as crianças; viii) questionários a crianças, pais ou outros parceiros educativos;

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ix) outros. e) Momentos de avaliação - De acordo com o Despacho nº 11120-A/2010 de 6 de

julho, no final do 3º período, os educadores dispõem de um período até 3 dias úteis para realizarem a avaliação e procederem à articulação com os docentes do 1º ciclo do ensino básico, de modo a garantir o acompanhamento pedagógico das crianças no seu percurso da educação pré-escolar para o 1º ciclo do ensino básico.

No final de cada período dever-se-á assegurar: i) a avaliação do Plano Anual de Atividades – em articulação com os outros níveis

de ensino, privilegiando o 1º ciclo do ensino básico; ii) a avaliação do Projeto Curricular de Grupo; iii) a avaliação do PEI; iv) a avaliação das aprendizagens das crianças; v) a avaliação das atividades desenvolvidas na componente de apoio à família; vi) a informação descritiva aos encarregados de educação sobre as aprendizagens

e os progressos de cada criança. No período de encerramento do ano letivo dever-se-á assegurar também:

i) a articulação com o 1º CEB dos processos individuais das crianças que transitam para este nível de ensino;

ii) a elaboração do relatório circunstanciado definido no art.º 13 do DL nº 3/2008, de 7 de janeiro;

iii) a preparação do ano letivo seguinte. f) Compete ao educador titular da turma, no final de cada período letivo:

i) elaborar o Relatório de Avaliação do Projeto Curricular de Grupo/Turma; ii) produzir um documento escrito com a informação global das aprendizagens mais

significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos; iii) comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos

educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer. 4.2.1.5 - Processo Individual da Criança a) O que é o Processo Individual da Criança? - É o conjunto de todos os documentos

relativos ao percurso escolar da criança, que a acompanha ao longo de todo o ensino pré-escolar e que proporciona uma visão global do percurso, de modo a facilitar o seu acompanhamento e intervenção adequados, sendo da responsabilidade do Educador. No final do ensino pré-escolar deve ser encaminhado para a escola onde a criança vai frequentar o 1.º ciclo do ensino básico;

b) O que deve constar do Processo Individual da Criança? i) Elementos de identificação da criança; ii) Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam; iii) Planos Educativos Individuais, no caso de a criança ser abrangida pela

educação especial; iv) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;

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v) Documento com a informação global das aprendizagens mais significativas da criança realçando o seu percurso, evolução e progressos;

vi) Outros elementos considerados relevantes para o processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança.

c) Quem tem acesso ao Processo Individual da Criança? - Têm acesso, aos

elementos constantes no processo individual da criança, os educadores, os encarregados de educação, outros intervenientes no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança e posteriormente o professor do 1º ciclo, sendo garantida a confidencialidade dos dados nele contidos.

4.2.1.6 - Articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1º ciclo do Ensino Básico a) Momentos de diálogo / reuniões envolvendo docentes, encarregados de educação

e crianças para troca de informações sobre como se faz e aprende no jardim de infância e na escola do 1º ciclo do ensino básico;

b) Planificação e desenvolvimento de projetos / atividades comuns a realizar ao longo

do ano letivo que impliquem a participação dos educadores, professores do 1º CEB e respetivos grupos de criança;

c) Organização de visitas guiadas à escola do 1º CEB e ao Jardim de Infância de

docentes e crianças como meio de colaboração e conhecimento mútuo; d) Organizar visitas guiadas à escola do 1º CEB para pais e crianças que vão

frequentar o 1º ano, para conhecimento da dinâmica e do funcionamento da escola; e) Realizar reuniões entre o educador e o professor para:

i) troca de informação sobre o trabalho desenvolvido no jardim de infância, de modo a que, o professor, ao construir o seu projeto curricular de grupo / turma possa assegurar a continuidade e sequencialidade do percurso escolar das crianças;

ii) troca de informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as aprendizagens realizadas;

iii) partilha de informações sobre o decorrer do 1º ano na escolaridade das crianças que transitaram do jardim de infância para o 1º CEB, de modo a que ao acompanhar o seu percurso, o educador possa continuar a articular com o professor tendo em vista o sucesso escolar da criança. 4.2.2. – Ensino Básico

4.2.2.1 - Enquadramento Legal - As principais orientações e disposições relativas à

avaliação das aprendizagens no ensino básico estão contidas na seguinte legislação: - Lei nº3/2008 de 7 de janeiro - Decreto-Lei nº139/2012 de 5 de julho - Decreto-Lei nº 51/2012 de 5 de setembro

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- Despacho normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro 4.2.2.2 – Âmbito - O Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho, e o Despacho normativo

nº 24-A/2012, de 6 de dezembro, devidamente atualizados, estabelecem os princípios orientadores da organização, da gestão e do desenvolvimento dos currículos dos ensinos básico e secundário, bem como da avaliação e certificação dos conhecimentos e capacidades desenvolvidos pelos alunos, aplicáveis às várias ofertas curriculares do ensino básico e do ensino secundário.

4.2.2.3 – Noção e finalidades da Avaliação - A avaliação constitui um processo

regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno. A avaliação tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos alunos e da aferição do grau de cumprimento das Metas Curriculares globalmente fixadas para os níveis de ensino básico e secundário. Na avaliação dos alunos intervêm todos os professores envolvidos, assumindo particular responsabilidade neste processo o professor titular de turma, no 1º ciclo, e nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, os professores que integram o conselho de turma, sem prejuízo da intervenção de alunos e encarregados de educação.

4.2.2.4 – Objeto - A avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das

capacidades desenvolvidas pelos alunos do ensino básico e as medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos sem prejuízo de outras que o agrupamento defina no âmbito da sua autonomia.

4.2.2.5 - Intervenientes no processo de avaliação: a) O professor; b) O aluno; c) O conselho de docentes, no 1.º ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2º e 3º ciclos; d) Os órgãos de gestão da escola; e) O encarregado de educação; f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem o

desenvolvimento do processo educativo do aluno; g) A administração educativa. 4.2.2.6 - Competências - A avaliação é da responsabilidade dos professores

titulares, no 1º ciclo, do conselho de turma nos 2º e 3º ciclos, dos órgãos de direção da escola, assim como dos serviços ou entidades designadas para o efeito. Compete ao

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órgão da escola, sob proposta do professor titular de turma, no 1º ciclo, ou do diretor de turma, nos restantes ciclos, com base nos dados da avaliação, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes, com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos. A escola deve assegurar as condições de participação dos alunos, dos encarregados de educação, dos profissionais com competência em matéria de apoios especializados e dos demais intervenientes, nos termos definidos neste regulamento.

4.2.2.7 - Processo Individual do Aluno a) O percurso escolar do aluno deve ser documentado de forma sistemática no

processo individual a que se refere o artigo 11º da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro – Estatuto do Aluno e Ética escolar;

b) O processo individual é atualizado ao longo de todo o ensino básico de modo a

proporcionar uma visão global do percurso do aluno, facilitando o seu acompanhamento e permitindo uma intervenção adequada;

c) A atualização do processo previsto na alínea anterior é da responsabilidade do

professor titular de turma, no 1º ciclo, e do diretor de turma, nos 2º e 3º ciclos; d) O processo individual do aluno acompanha-o, obrigatoriamente, sempre que este

mude de escola; e) Do processo individual do aluno devem constar todos os elementos que assinalem

o seu percurso e a sua evolução ao longo deste, designadamente: i) elementos fundamentais de identificação do aluno; ii) fichas de registo de avaliação; iii) relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam; iv) programas de acompanhamento pedagógico, quando existam; v) programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados, no caso de o aluno estar abrangido pelo DL nº 3/2008, de 7 de janeiro, incluindo, quando aplicável, o currículo específico individual definido no art.º 21º daquele DL; vi) outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno. f) Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio, os pais ou encarregados de educação, quando aquele for menor, o professor titular da turma ou o diretor de turma, os titulares dos órgãos de gestão e administração da escola e funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social escolar; g) Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do diretor da escola e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que

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trabalhem sob a sua égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema educativo, neste caso após comunicação ao diretor; h) O processo individual do aluno pode ser consultado na hora de atendimento, agendada pelo professor titular de turma, no 1º ciclo, ou o diretor de turma, no 2º e 3º ciclos, a pais e encarregados de educação; i) As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso. 4.2.2.8 - Processo de avaliação a) Critérios de Avaliação - Até ao início do ano letivo, o Conselho Pedagógico do Agrupamento, de acordo com as orientações do currículo e outras orientações gerais do Ministério da Educação e Ciência, define os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos Departamentos Curriculares. Esses critérios constituem referenciais comuns na escola, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo e pelo Conselho de Turma, nos 2.º e 3.ºciclos. O órgão de direção da escola deve garantir a divulgação dos critérios referidos nos números anteriores junto dos diversos intervenientes;

b) Classificação dos Instrumentos de Avaliação - Na classificação dos

instrumentos de avaliação do Agrupamento será utilizada a seguinte terminologia, em função das percentagens obtidas:

- 0 - 20 : Fraco; - 20 - 50 : Não Satisfaz; - 50 - 70 : Satisfaz; - 70-90 : Satisfaz Bastante; - 90 - 100 : Excelente. Nota: Sem prejuízo de disposição contrária, emanada pelo Diretor, ouvido o

Conselho Pedagógico, em todos os instrumentos de avaliação deve ser mencionada a avaliação qualitativa e quantitativa.

4.2.2.9 - Modalidades de Avaliação - Avaliação Diagnóstica; Avaliação Formativa;

Avaliação Sumativa. 4.2.2.9.1 - Avaliação Diagnóstica - realiza-se no início de cada ano de

escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional.

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4.2.2.9.2 - Avaliação Formativa - assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e estratégias.

4.2.2.9.3 - Avaliação Sumativa - traduz-se na formulação de um juízo global sobre a

aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação, e inclui:

4.2.2.9.3.1 - Avaliação Sumativa Interna a) A avaliação sumativa interna é da responsabilidade dos professores e dos órgãos

de gestão e administração do agrupamento e destina-se a: i) informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento da

aprendizagem definida para cada área disciplinar ou disciplina; ii) tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.

b) A avaliação sumativa interna é realizada através de um dos seguintes processos: i) avaliação pelos professores, no 1º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos

restantes ciclos, no final de cada período letivo; ii) provas de equivalência à frequência.

c) A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular de turma,

no 1º ciclo, dos professores que integram o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, e dos órgãos de direção da escola;

d) Compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao diretor de turma, no 2º e

3º ciclos, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação do ensino básico;

e) Nos 1º, 2º e 3º anos de escolaridade, a informação resultante da avaliação

sumativa interna, nos três períodos letivos, expressa-se de forma descritiva em todas as áreas disciplinares e não disciplinares;

f) No 4º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos,

expressa-se numa escala de 1 a 5 nas áreas disciplinares de Português e de Matemática e de forma descritiva nas restantes áreas;

g) No 4º ano de escolaridade, no final do 3º período, e antes de serem divulgados

os resultados da avaliação externa, o professor titular de turma atribui a classificação final nas áreas disciplinares de Português e de Matemática e uma menção qualitativa nas restantes áreas;

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h) Nos 2º e 3º ciclos, a classificação final de cada disciplina, em cada ano de escolaridade, é atribuída pelo concelho de turma no final do 3º período;

i) A avaliação sumativa interna do final do 3º período tem as seguintes finalidades: i) formalização da classificação correspondente à aprendizagem realizada pelo

aluno ao longo do ano letivo; ii) decisão sobre a transição de ano; iii) verificação das condições de admissão à 2ª fase das provas finais dos 1º e 2º

ciclos e definição do plano de apoio pedagógico a cumprir no período de acompanhamento extraordinário.

j) A informação resultante da avaliação sumativa interna nos 2º e 3º ciclos expressa-

se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, podendo ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno;

k) A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos no ensino básico

abrangidos pelo art.º 21º do Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro, expressa-se numa menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno;

l) Nos 7º e 8º anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna das disciplinas de

Tecnologias da Informação e Comunicação e da disciplina de Oferta de Escola, são organizadas anualmente, e a avaliação processa-se do mesmo modo que nas restantes disciplinas.

4.2.2.9.3.2 Avaliação Sumativa Externa

a) O processo de avaliação interna é acompanhado de provas nacionais de forma a permitir a obtenção de resultados uniformes e fiáveis sobre a aprendizagem, fornecendo indicadores da consecução das metas curriculares e dos conhecimentos dos conteúdos programáticos definidos para cada disciplina sujeita a prova final de ciclo;

b) A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços do Ministério da

Educação e Ciência ou de entidades designadas para o efeito e compreende a realização de provas finais de ciclo nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade, nas disciplinas de:

i) Português e Matemática; ii) Português Língua Não Materna (PLNM) e Matemática, para os alunos que

tenham concluído o nível de proficiência linguística de iniciação (A2) ou nível intermédio (B1), nos 2º e 3º ciclos.

c) A avaliação sumativa externa nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade destina-se a

aferir o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, mediante o recurso a critérios de avaliação definidos a nível nacional;

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d) As provas finais de ciclo incidem sobre os conteúdos definidos nos programas e têm como referência as metas curriculares em vigor definidas para os três ciclos do ensino básico;

e) As provas finais dos três ciclos e respetiva duração constam do anexo III do

Despacho normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro; f) As provas finais do 1º e 2º ciclos realizam-se em duas fases com uma única

chamada cada, sendo a 1ª fase obrigatória para todos os alunos, destinando-se a 2ª fase aos alunos:

i) que faltem à 1ª fase por motivos excecionais devidamente comprovados; ii) que obtiveram uma classificação final inferior a 3 após as provas finais realizadas

na 1ª fase; iii) autopropostos que, após as reuniões de avaliação de final de ano, não obtiveram

aprovação de acordo com as condições de aprovação, transição e progressão. g) A classificação obtida na 2ª fase das provas finais realizadas pelos alunos

referidos nas alíneas ii) e iii) da alínea f) é considerada como classificação final da respetiva área disciplinar ou disciplina;

h) Os alunos do 1º e 2º ciclos podem usufruir do prolongamento da duração do ano

letivo, a fim de frequentarem o período de acompanhamento extraordinário, de acordo com as medidas de promoção do sucesso escolar e o período de acompanhamento extraordinário no 1º e 2º ciclos e o estabelecido no calendário escolar;

i) São admitidos às provas finais dos 3 ciclos os alunos que ficarem retidos por faltas

pela aplicação as alíneas a) e b) do nº 4 do art.º 21 da Lei nº51/2012, de 5 de setembro; j) As provas finais do 3º ciclo realizam-se numa fase única com duas chamadas,

tendo a 1ª chamada carácter obrigatório e destinando-se a 2ª chamada a situações excecionais devidamente comprovadas;

k) Não são admitidos à realização das provas finais do 3º ciclo os alunos que tenham

classificações na avaliação sumativa interna que já não lhes permitam superar após a realização das provas finais, as condições definidas nas alíneas:

i) tiverem obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas áreas disciplinares ou disciplinas de Português (ou PLNM) e de Matemática;

ii) tiverem obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas, nos casos dos 2º e 3º ciclos, e tiverem obtido classificação inferior a 3 em Português (ou PLNM) ou em Matemática e simultaneamente menção não satisfatória nas outras áreas disciplinares, no caso do 1º ciclo.

l) Estão dispensados da realização de provas finais do 1º ciclo os alunos que se

encontrem nas condições seguintes:

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i) não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no sistema educativo português no ano letivo correspondente ao da realização das provas finais, ou no ano letivo anterior;

ii) estejam abrangidos pelo art.º 21º do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro. m) Estão dispensados da realização de provas finais dos 2º e 3º ciclos os alunos que

se encontrem nas condições seguintes: i) se encontrem a frequentar percursos curriculares alternativos; ii) se encontrem a frequentar o ensino vocacional; iii) se encontrem a frequentar cursos de educação e formação (CEF), programas

integrados de educação e formação (PIEF) ou cursos de educação e formação de adultos (EFA);

iv) não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no sistema educativo português no ano letivo correspondente ao da realização das provas finais;

v) estejam abrangidos pelo art.º 21º do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro. n) Os alunos referidos nas alíneas i), ii), iii) e iv) da alínea m) realizam,

obrigatoriamente, as provas finais do 2º ou 3º ciclo, no caso de pretenderem prosseguir estudos no ensino regular, respetivamente, no 3º ciclo ou no nível secundário;

o) As provas finais de ciclo são classificadas na escala percentual de 0 a 100,

arredondada às unidades, sendo a classificação final da prova convertida na escala de 1 a 5;

p) A classificação final a atribuir às disciplinas sujeitas a provas finais dos 1º, 2º e 3º

ciclos é o resultado da média ponderada com arredondamento às unidades, entre a classificação obtida na avaliação sumativa interna do 3º período da disciplina e a classificação obtida pelo aluno na prova final, de acordo com a seguinte fórmula:

CF = (7Cf + 3Cp) / 10 , ou seja, CF = 0,7Cf + 0,3Cp

em que: CF = classificação final da disciplina; Cf = classificação de frequência no final do 3º período; Cp = classificação da prova final. q) No 4º ano de escolaridade do 1º ciclo, nas áreas disciplinares de Português e de

Matemática e em todos os anos de escolaridade dos 2º e 3º ciclos, a classificação final expressa-se numa escala de 1 a 5 arredondada às unidades;

r) A menção ou classificação final das áreas disciplinares e disciplinas não sujeitas a

provas finais é obtida no 3º período do ano terminal em que são lecionadas; s) A não realização das provas finais implica a retenção do aluno no 4º, 6º e 9º anos

de escolaridade, exceto nas situações previstas nas alíneas l) e m);

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t) Os alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, abrangidos pelo disposto no nº 1 do artigo 20º do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, prestam as provas finais de ciclo previstas para os restantes examinandos, podendo, no entanto, usufruir de condições especiais de avaliação ao abrigo da legislação em vigor.

4.2.2.9.3.3 - Medidas de promoção do sucesso escolar e situações especiais de

avaliação - No âmbito da sua autonomia, devem ser adotadas pela escola medidas de promoção do sucesso escolar, definindo-se, sempre que necessário, planos de atividade de acompanhamento pedagógico orientados para a turma ou individualizados, com medidas adequadas à resolução das dificuldades dos alunos, de acordo com o previsto no nº 4 do art.º 2º do Decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de julho, que se podem concretizar designadamente através de:

a) medidas de apoio ao estudo, que garantam um acompanhamento mais eficaz do aluno face às dificuldades detetadas e orientadas para a satisfação de necessidades específicas;

b) Estudo Acompanhado no 1º ciclo, tendo por objetivo acompanhar os alunos na

criação de métodos de estudo e de trabalho e visando prioritariamente o reforço no apoio nas disciplinas de português e de matemática, nomeadamente a resolução dos trabalhos de casa;

c) constituição temporária de grupos de homogeneidade relativa em termos de

desempenho escolar, em disciplinas estruturantes, tendo em atenção os recursos da escola e a pertinência das situações;

d) coadjuvação em sala de aula, valorizando-se as experiências e as práticas

colaborativas que conduzam à melhoria do ensino; e) adoção, em condições excecionais devidamente justificadas pela escola e

aprovadas pelos serviços competentes da administração educativa, de percursos específicos, designadamente percursos curriculares alternativos e programas integrados de educação e formação, adaptados ao perfil e especificidades dos alunos;

f) encaminhamento para um percurso vocacional de ensino, após redefinição do seu

percurso escolar, resultante do parecer de psicólogos escolares e com o empenhamento e a concordância do encarregado de educação;

g) acompanhamento extraordinário dos alunos nos 1º e 2º ciclos, conforme

estabelecido no calendário escolar; h) acompanhamento a alunos que progridam ao 2º ou ao 3º ciclos com classificação

final inferior a três a português ou a matemática no ano escolar anterior.

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4.2.2.9.3.4 - Planos de Acompanhamento a) Aos alunos que revelem em qualquer momento do seu percurso dificuldades de

aprendizagem em qualquer disciplina ou área disciplinar é aplicado um Plano de Acompanhamento Pedagógico, elaborado pelo professor titular de turma, no 1º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, contendo estratégias de recuperação que contribuam para colmatar as insuficiências detetadas;

b) O plano de acompanhamento pedagógico de turma ou individual é traçado,

realizado e avaliado, sempre que necessário, em articulação com outros técnicos de educação e em contacto regular com os encarregados de educação.

4.2.2.9.3.5 – Condições de aprovação, transição e progressão a) A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou

retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano e de Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada ciclo;

b) No final de cada um dos ciclos do ensino básico, o aluno não progride e obtém a

menção de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições: i) tiverem obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas áreas disciplinares

ou disciplinas de Português (ou PLNM) e de Matemática; ii) tiverem obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas, nos casos dos

2º e 3º ciclos, e tiverem obtido classificação inferior a 3 em Português (ou PLNM) ou em Matemática e simultaneamente menção não satisfatória nas outras áreas disciplinares, no caso do 1º ciclo.

c) Os alunos autopropostos do ensino básico não progridem e obtêm a menção de

Não Aprovado se estiverem nas condições referidas na alínea b); d) A disciplina de Educação Moral e Religiosa, nos 3 ciclos do ensino básico, as

áreas não disciplinares, no 1º ciclo, o apoio ao estudo, no 2º ciclo, e as disciplinas de oferta complementar, nos 2º e 3º ciclos, não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo.

4.2.2.9.3.6 – Ensino Básico

4.2.2.9.3.6.1 - 1.º Ciclo - Organização a) O currículo do 1º CEB divide-se em áreas disciplinares de frequência obrigatória –

português, matemática, estudo do meio e expressões, que incluem as artísticas e as físico-motoras – e em áreas não disciplinares – área de projeto, estudo acompanhado e educação para a cidadania;

b) No 1º ciclo, proporciona-se a iniciação da língua inglesa, com ênfase na sua

expressão oral;

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c) As atividades de enriquecimento do currículo são de carácter facultativo e de natureza eminentemente lúdica, formativa e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia na educação.

4.2.2.9.3.6.2 – 2.º Ciclo – Organização

a) O currículo do 2º CEB divide-se nas áreas disciplinares de Línguas e Estudos Sociais – Português, Inglês e História e Geografia de Portugal -, Matemática e Ciências – Matemática e Ciências Naturais -, Educação Artística e Tecnológica - Educação Visual, Educação Tecnológica e Educação Musical -, e Educação Física. A disciplina de Educação Moral e Religiosa é de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos. A Oferta Complementar é de frequência obrigatória. O Apoio ao Estudo é uma oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, mas obrigatória para aqueles que forem indicados pelo conselho de turma, após a obtenção do acordo dos encarregados de educação;

b) A língua estrangeira de Inglês inicia-se obrigatoriamente no 2º ciclo e prolonga-se

no 3º ciclo, num mínimo de 5 anos, de modo a garantir uma aprendizagem mais consolidada da língua.

4.2.2.9.3.6.3 – 3.º Ciclo - Organização

a) O currículo do 3º CEB divide-se nas áreas disciplinares de Português, Inglês e uma língua estrangeira II -, História e Geografia, Matemática, Ciências Naturais, Físico-Química, Educação Visual e Educação Física. A disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação inicia-se no 7º ano de escolaridade. No 7º e 8º anos de escolaridade, a matriz integra a disciplina de Educação Tecnológica, como oferta de escola. A Oferta Complementar é de frequência obrigatória. A disciplina de Educação Moral e Religiosa é de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos;

b) A aprendizagem de uma segunda língua estrangeira inicia-se obrigatoriamente no

3º ciclo. 4.2.2.9.3.6.4 – Efeitos da avaliação no Ensino Básico

a) No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, de acordo com o nº 7 do art.º 25º do Decreto-Lei 139/2012, de 5 de julho;

b) Em situações em que o aluno não adquira os conhecimentos nem desenvolva as

capacidades definidas para o ano de escolaridade que frequenta, o professor titular de turma, no 1º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, no 2º e 3º ciclos, deve propor as medidas necessárias para colmatar as deficiências detetadas no percurso escolar do aluno, designadamente, nos 1º e 2º ciclos, o eventual prolongamento do calendário escolar para esses alunos;

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c) Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor titular de turma, no 1º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, no 2º e 3º ciclos, pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade;

d) Verificando-se a retenção, compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao

conselho de turma, no 2º e 3º ciclos, identificar os conhecimentos não adquiridos e as capacidades não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do plano da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente;

e) No 1º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa

interna materializa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das disciplinas de Português e Matemática no 4º ano de escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5;

f) Nos 2º e 3º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-se

numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas; g) Quando, em sequência da aplicação das medidas previstas na alínea b) houver

lugar ao prolongamento da duração do ano letivo pode o aluno aceder à 2ª fase das provas finais.

4.2.2.10 - Provas de equivalência à frequência do 2º e 3º ciclos do ensino básico

a) As provas de equivalência à frequência, nos anos terminais do 2.o e 3.o ciclos do ensino básico, realizam-se a nível de escola, com vista a uma certificação de conclusão de ciclo, para alunos autopropostos;

b) As provas de equivalência à frequência incidem sobre os conteúdos dos

programas, têm como referência as metas curriculares estabelecidas para os três ciclos e contemplam ainda uma prova oral, no caso das áreas disciplinares e disciplinas de Português, de Português Língua Não Materna (PLNM) e das Línguas Estrangeiras;

c) As provas de equivalência à frequência realizam-se em duas fases em todos os

ciclos e destinam-se aos alunos, na qualidade de autopropostos, que se encontrem numa das seguintes situações:

i) frequentem estabelecimentos de ensino particular e cooperativo sem autonomia ou paralelismo pedagógico;

ii) frequentem seminários para alunos dos 2º e 3º ciclos, de acordo com o previsto no Decreto-Lei nº 293-C/86, de 12 de setembro.

iii) estejam abrangidos pelo ensino individual e doméstico;

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iv) estejam fora da escolaridade obrigatória e não se encontrem a frequentar qualquer estabelecimento de ensino;

v) estejam fora da escolaridade obrigatória, frequentem o 2º ou 3º ciclo do ensino básico e tenham anulado a matrícula até ao 5º dia útil do 3º período;

vi) tenham ficado retidos por faltas pela aplicação do previsto nas alíneas a) e b) do nº 4 do art.º 21º da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro;

vii) estejam no 6º ou no 9º ano de escolaridade e não tenham obtido aprovação na avaliação sumativa final do 3º período.

d) Os alunos autopropostos dos 1º e 2º ciclos realizam obrigatoriamente na 1ª fase:

i) as provas finais de ciclo, como provas de equivalência à frequência efetuando também uma prova oral na disciplina de Português;

ii) as provas de equivalência à frequência de Estudo do Meio e de Expressões Artísticas, no 1º ciclo, ou em todas as disciplinas, no 2º ciclo, no caso dos alunos referidos nas alíneas i) a vi) da alínea c);

iii) as provas de equivalência à frequência nas disciplinas em que não obtiveram aprovação, no caso dos alunos do 2º ciclo referidos na alínea vii) da alínea c).

e) Os alunos autopropostos do 3º ciclo realizam obrigatoriamente:

i) as provas finais de ciclo, valendo como provas de equivalência à frequência, na 1ª chamada;

ii) as provas de equivalência à frequência em todas as disciplinas do 3º ciclo do ensino básico, no caso dos alunos referidos i) a vi) da alínea c), na 1ª fase, salvo naquelas em que se realizam provas finais;

iii) as provas de equivalência à frequência nas disciplinas em que não obtiveram aprovação, no caso dos alunos do 3º ciclo, referidos na alínea vii) da alínea c), na 1ª fase.

f) Os alunos dos 1º e 2º ciclos do ensino básico referidos na alínea c) que não

obtiveram aprovação nas provas de equivalência à frequência na 1ª fase, por terem obtido classificação inferior a 3, podem repetir, na 2ª fase a realização destas provas;

g) Os alunos do 3º ciclo do ensino básico podem inscrever-se e realizar, na 2ª fase,

exceto nas disciplinas sujeitas a prova final, as provas de equivalência à frequência em todas as disciplinas em que não obtiveram aprovação na 1ª fase, desde que aquelas lhe permitam a conclusão de ciclo;

h) Nas provas de equivalência à frequência constituídas por um único tipo de prova, a

classificação final de cada área disciplinar e disciplina é obtida nas provas realizadas, expressa em escala percentual de 0 a 100, convertida na escala de 1 a 5;

i) Nas provas de equivalência à frequência constituídas por duas componentes

(escrita, oral ou prática), a classificação final da disciplina corresponde à média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações das duas componentes expressas em escala percentual de 0 a 100, convertida na escala de 1 a 5;

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j) As provas de equivalência à frequência dos três ciclos e respetiva duração constam dos anexos I e II do Despacho normativo 24-A/ 2012, de 6 de dezembro;

k) O aluno é considerado aprovado quando se verificam as condições de transição

estabelecidas para o final dos três ciclos do ensino básico.

4.2.3. - PAQPIEF – Programa de Apoio e Qualificação do Programa Integrado de Educação e Formação (Despacho conjunto nº 948/2003, de 26 de setembro; Portaria nº 272/2012, de 4 de setembro)

a) O PAQPIEF tem como finalidade promover a inclusão social de crianças e jovens mediante a criação de respostas integradas, designadamente socioeducativas e formativas de prevenção e combate ao abandono e insucesso escolar, favorecendo o cumprimento da escolaridade obrigatória e a certificação escolar e profissional dos jovens;

b) O PIEF tem-se constituído como medida de combate ao abandono escolar

precoce, numa lógica de promoção da inclusão e cidadania das crianças e jovens; c) A intervenção concretiza-se através da elaboração e implementação, com base em

diagnóstico prévio, de planos socioeducativos e formativos individualizados (PSEFI), que compreende as seguintes fases:

i) preparação, abrangendo a avaliação diagnóstica, tendo por objeto o nível de aquisição de competências, a situação escolar, familiar e social do menor, a sua orientação escolar e profissional, a identificação dos objetivos a atingir e dos recursos a utilizar, bem como a consequente formalização do plano mediante documento escrito;

ii) execução, abrangendo a integração do menor, em qualquer momento do ano civil, inclusive em atividades de educação extraescolar de curta duração, com vista a favorecer a sua inserção em percurso que vise a escolarização ou a dupla certificação, escolar e profissional;

iii) avaliação, abrangendo a avaliação da evolução do plano, com vista a assegurar a sua adaptação às necessidades do menor e a avaliação final.

d) O PSEFI é acompanhado por um professor tutor, ao qual compete promover a

intervenção articulada das entidades envolvidas na execução do plano, manter contacto regular com a família do menor, informar regularmente as entidades responsáveis pela avaliação da evolução da execução do plano, bem como propor a revisão e alteração deste, sempre que necessário.

CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

1 – Conselho Geral

1.1 – Composição - Nos termos do Cap. III, art.º 11º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, o Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade da escola, assegurando a participação e representação da

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comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 4 do art.º 48 da Lei de Bases do Sistema Educativo. O Conselho Geral é o órgão de participação e representação da comunidade educativa e tem, na sua composição, a participação do diretor, de sete representantes do pessoal docente, de dois do pessoal não docente, de seis pais / encarregados de educação, de três elementos do município e de três da comunidade local.

1.2 - Competências

a) Ao Conselho Geral compete: i) eleger o respetivo presidente de entre os seus membros; ii) eleger o Diretor, nos termos dos art.os 21.º a 23.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de

22 de Abril; iii) aprovar o Projeto Educativo da escola e acompanhar e avaliar a sua execução;

iv) aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas; v) aprovar os Planos Anual e Plurianual de Atividades; vi) apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano

Anual de Atividades; vii) aprovar as propostas de contratos de autonomia; viii) definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; ix) definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor, das

atividades no domínio da ação social escolar; x) aprovar o relatório de contas de gerência; xi) apreciar os resultados do processo de auto avaliação; xii) pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; xiii) acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; xiv) promover o relacionamento com a comunidade educativa;

xv) definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas;

xvi) dirigir recomendações aos restantes órgãos tendo em vista o desenvolvimento do Projeto Educativo e o cumprimento do Plano Anual de Atividades;

xvii) participar no processo de avaliação do desempenho do Diretor; xviii) decidir os recursos que lhe são dirigidos; xix) aprovar o mapa de férias do Diretor.

b) O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções;

c) Os restantes órgãos devem facultar ao Conselho Geral todas as informações

necessárias para este realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do Agrupamento;

d) O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual

pode delegar as competências de acompanhamento da atividade do Agrupamento entre as suas reuniões ordinárias;

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e) A comissão permanente constitui-se como uma fração de dez elementos do Conselho Geral, respetivamente: i) o Presidente do Conselho Geral;

ii) 3 representantes do pessoal docente – 1 do segundo ou terceiro ciclo; 1 do primeiro ciclo; 1 do pré-escolar; iii) 1 representante do pessoal não docente; iv) 3 representantes dos pais e encarregados de educação; v) 1 representante do município;

vi) 1 representante da comunidade local, designadamente de instituições, organizações e atividades de caráter económico, social, cultural e científico.

1.3 - Regime de Funcionamento

a) O Conselho Geral reúne ordinariamente, uma vez por trimestre, e extraordinariamente, sempre que seja convocada pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções, ou por solicitação do Diretor;

b) As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a

participação de todos os seus membros.

1.4. - Designação dos Representantes a) Os representantes do pessoal docente são eleitos por todos os docentes e formadores em exercício de funções no agrupamento de escolas; b) Os representantes dos alunos e do pessoal não docente são eleitos separadamente pelos respetivos corpos; c) Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de pais e encarregados de educação do agrupamento, sob proposta das respetivas organizações representativas; d) Os representantes do Município são designados pela Câmara Municipal, podendo esta delegar tal competência nas Juntas de Freguesia; e) Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes de atividades de caráter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais membros; f) Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições ou organizações são indicados pelas mesmas.

1.5. – Processo Eleitoral a) O processo eleitoral para o Conselho realiza-se por sufrágio direto, secreto e presencial;

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b) O presidente do Conselho Geral, nos 60 dias anteriores ao termo do respetivo mandato, convoca as assembleias eleitorais para a designação dos representantes do pessoal docente e não docente no Conselho; c) As convocatórias definem todas as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas de candidatos, hora e local do escrutínio, e são afixadas nos locais habituais de divulgação de informação do Agrupamento de Escolas de Mourão; d) As reuniões do pessoal docente e do pessoal não docente efetuam-se separadamente, para elegerem os membros das mesas das assembleias eleitorais, sendo as mesmas constituídas por um presidente e dois secretários; e) Para a eleição dos representantes do pessoal docente e não docente as urnas estão abertas das 9h:00m às 17h:00m, mas poderão encerrar antes da hora prevista se tiverem votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais;

f) A abertura das urnas é efetuada perante a respetiva assembleia eleitoral, lavrando-

se ata, a qual será assinada pelos membros da mesa e pelos restantes membros do Conselho Geral que o desejarem;

g) O presidente do Conselho Geral solicita à Câmara Municipal de Mourão a

designação de três representantes; h) O presidente do Conselho Geral convoca reuniões de pais e encarregados de

educação para eleição dos respetivos representantes no Conselho Geral, nos termos da alínea s) do presente Regulamento;

i) Os representantes do Conselho Geral candidatam-se à eleição apresentando-se em

listas separadas; j) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número

igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros suplentes; k) As listas do pessoal docente devem assegurar, sempre que possível, a representação dos diferentes níveis e ciclos de ensino; l) As listas dos docentes depois de subscritas por um mínimo de 10% dos docentes em exercício de funções na escola (em representação adequada dos diferentes níveis e ciclos de ensino), têm que ser rubricadas pelos respetivos candidatos, que assim manifestam a sua concordância;

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m) As listas do pessoal não docente, depois de subscritas por um mínimo de 10% dos elementos do pessoal não docente em serviço na escola, têm que ser rubricadas pelos respetivos candidatos, que assim manifestam a sua concordância; n) As listas são entregues até 10 dias antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente do Conselho Geral, ou a quem fizer as suas vezes, que imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia;

o) Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanharem todos os

atos da eleição; p) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de

representação proporcional da média mais alta de Hondt; q) Se, após a aplicação do método referido, não resultar apurado um docente do 1º

CEB ou da educação pré-escolar, o último mandato é atribuído ao primeiro candidato da lista mais votada que preencha tal requisito;

r) Os resultados da assembleia eleitoral são transcritos em ata, a qual será assinada

pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes; s) Os pais/encarregados de educação reúnem-se com o docente responsável pelo

grupo/ano/turma e elegem um representante efetivo e um suplente dos pais/encarregados de educação de cada grupo/ano/turma;

t) Os representantes efetivos eleitos constituem-se em assembleia eleitoral,

procedendo-se à eleição, por escrutínio secreto, de 6 elementos efetivos e 2 elementos suplentes para o Conselho Geral;

u) Os representantes da comunidade local podem ser individualidades,

representantes de atividades de caráter económico, social, cultural e científico e representantes de instituições e de organizações, cooptados pelos demais membros do Conselho Geral;

v) Após discussão e apreciação das propostas dos membros do Conselho Geral,

procede-se à eleição por escrutínio secreto, considerando-se eleitos os três que obtenham mais votos. Em caso de empate procede-se à votação do terceiro e do quarto candidato mais votados e sendo considerado eleito o que tiver o maior número de votos;

x) Só se pode proceder à eleição dos representantes da comunidade local se for

respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o Conselho Geral possa deliberar.

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1.6 – Homologação - As atas das assembleias eleitorais são entregues no dia seguinte à realização da eleição, ao presidente do Conselho Geral, o qual as remeterá de imediato, acompanhadas dos documentos de designação dos representantes da Câmara Municipal de Mourão para homologação da Direção Geral dos Estabelecimentos de Ensino.

1.7 - Mandato

a) A duração do mandato de todos os membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, à exceção dos representantes dos pais e encarregados de educação que terá a duração de dois anos;

b) Os referidos membros são substituídos no exercício do cargo se perderem a

qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação ou se estiverem mais de três reuniões consecutivas sem comparecerem;

c) As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são

preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do mandato.

2 - Diretor

2.1 – Definição - De acordo com o art.º 18º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, o Diretor é o órgão de administração e gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

2.2 - Subdiretor e adjuntos do Diretor

a) O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um a três adjuntos (sendo este número fixado em função da dimensão do Agrupamento e da diversidade da sua oferta educativa), de acordo com o artigo 19º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de abril;

b) O número de adjuntos do diretor é fixado, nos termos do art.º 19 do Decreto-Lei nº

75/2008, de acordo com os níveis e ciclos de ensino existentes na escola: i) a educação pré-escolar e ou o 1º ciclo do ensino básico, 1 adjunto; ii) o 2º e ou o 3º ciclo do ensino básico, 1 adjunto.

2.3 – Competências do Diretor

a) Submeter à aprovação do Conselho Geral o Projeto Educativo elaborado pelo Conselho Pedagógico;

b) Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor:

i) elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral: - as alterações ao Regulamento Interno da Escola; - os planos anual e plurianual de atividades;

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- o relatório anual de atividades; - as propostas de celebração de contratos de autonomia.

ii) aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município.

c) No ato de apresentação ao Conselho Geral, o Diretor faz acompanhar os

documentos referidos na alínea i) da alínea b) dos pareceres do Conselho Pedagógico; d) Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou Regulamento

Interno, no plano da Gestão Pedagógica, Cultural, Administrativa, Financeira e Patrimonial, compete ao Diretor, em especial:

i) definir o regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas; ii) elaborar o projeto de Orçamento, de acordo com as linhas orientadoras definidas

pelo Conselho Geral; iii) superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; iv) distribuir o serviço Docente e Não Docente; v) designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação Pré-

escolar; vi) propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular nos

termos definidos no nº 5 do art.º 43º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, e designar os diretores de turma;

vii) planear e assegurar a execução das atividades no domínio da Ação Social Escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;

viii) gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como outros recursos educativos;

ix) estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo Conselho Geral;

x) proceder à seleção e recrutamento do Pessoal Docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

xi) assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente;

xii) dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.

e) Representar a Escola; f) Exercer o poder hierárquico em relação ao Pessoal Docente e Não Docente; g) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos; h) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho à avaliação do

Pessoal Docente;

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i) Proceder à avaliação de desempenho do Pessoal Não Docente; j) Exercer as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e

pela Câmara Municipal; k) Delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenadores de escola

ou estabelecimento de educação pré-escolar as competências referidas na alínea h); l) Delegar, nas suas faltas e impedimentos a sua substituição pelo subdiretor.

2.4 - Recrutamento a) O Diretor é eleito pelo Conselho Geral;

b) Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do ponto seguinte (2.5 – Procedimento Concursal);

c) Podem ser opositores ao procedimento concursal, referido na alínea anterior, docentes de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos da alínea seguinte;

d) Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão

escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições: i) sejam detentores de habilitação específica em Administração Escolar ou em

Administração Educacional; ii) possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no

exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice-presidente do conselho executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo ou membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos regimes aprovados respetivamente no Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril e n.º 137/2012 de 2 de julho;

iii) possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo;

iv) possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão prevista no nº4 do artigo 22º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

e) As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as

alíneas ii), iii) e iv) da alínea d) só são consideradas na inexistência ou insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea i) da alínea d);

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f) O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre docentes dos quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no Agrupamento.

2.5 - Procedimento Concursal

a) De acordo com o art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, o procedimento concursal é aberto no Agrupamento de Escolas, por aviso publicitado do seguinte modo:

i) em local apropriado das instalações do Agrupamento; ii) na página eletrónica do Agrupamento e na Direção Geral de Estabelecimentos

Escolares; iii) por aviso publicado na 2ª série do Diário da República e divulgado em órgão de

imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

b) Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o Conselho Geral incumbe a sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação;

c) Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida na alínea b)

considera obrigatoriamente: i) a análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de

apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e do seu mérito; ii) a análise do projeto de intervenção na escola; iii) o resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

2.6 - Eleição a) Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o Conselho Geral procede à eleição do Diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções; b) No caso de o candidato ou de nenhum candidato sair vencedor, nos termos da alínea a), o Conselho Geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos, consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções; c) Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se refere a alínea b), o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do ministério da educação e ciência, para os efeitos previstos no artigo 66º do Decreto-lei nº 137/2012, de 2 de julho;

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d) O resultado da eleição do Diretor é homologado pelo Diretor Geral da Administração Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo Presidente do Conselho Geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado;

e) A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos

regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

2.7 - Posse a) O Diretor toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo Diretor Geral da Administração Escolar; b) O Diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse; c) O subdiretor e os adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo Diretor;

2.8 - Mandato a) O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos;

b) Até 60 dias antes do termo do mandato do Diretor, o Conselho Geral delibera sobre a recondução do Diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição;

c) A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo;

d) Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o

quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo;

e) Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do Diretor;

f) O mandato do Diretor pode cessar:

i) a requerimento do interessado, dirigido ao Diretor Geral da Administração Escolar, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

ii) no final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do Conselho Geral;

iii) na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

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g) A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal;

h) Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e

cessam com o mandato do Diretor; i) Quando a cessação do mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o

qual foi eleito, o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do Agrupamento até à tomada de posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias;

j) Não sendo possível adotar a solução prevista na alínea i) e não sendo aplicável o

disposto no artigo 35º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, a gestão do Agrupamento é assegurada nos termos estabelecidos no artigo 66º do referido Decreto-Lei;

k) O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão

fundamentada do Diretor. 2.9 - Regime de exercício de funções a) O Diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço;

b) O exercício das funções de Diretor faz -se em regime de dedicação exclusiva;

c) O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não;

d) Excetuam -se do disposto na alínea c):

i) a participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;

ii) comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação;

iii) a atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a perceção de remunerações provenientes de direitos de autor;

iv) a realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e outras atividades de idêntica natureza;

v) o voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações não governamentais.

e) O Diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho;

f) Sem prejuízo do disposto na alínea e), o Diretor está obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade;

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g) O Diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

2.10 - Direitos do Diretor a) O Diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos aos docentes deste Agrupamento; b) O Diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

2.11 - Direitos específicos a) O Diretor, o subdiretor e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação; b) O Diretor, o subdiretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base, correspondente à categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função.

2.12 - Deveres específicos

a) Para além dos deveres gerais dos trabalhadores que exercem funções públicas aplicáveis ao pessoal docente, o Diretor e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

i) cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa; ii) manter permanentemente informada a administração educativa, através da via

hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços; iii) assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na

lei e com os legítimos interesses da comunidade educativa.

2.13 - Assessoria da direção a) Para apoio à atividade do diretor, e mediante proposta deste, o Conselho Geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no Agrupamento. b) Os critérios para a constituição e dotação das assessorias, referidas na alínea a), são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do Agrupamento.

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3 - Conselho Pedagógico

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do Agrupamento de Escolas, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente.

3.1 - Composição/Constituição

a) O Pedagógico é composto por 11 elementos, com a seguinte subdivisão: i) o Diretor; ii) os quatro Coordenadores dos Departamentos Curriculares; iii) o Coordenador dos Diretores de Turma; iv) o Coordenador do Conselho de Docentes do 1.º Ciclo; v) o Coordenador do Conselho de Docentes do Pré-Escolar; vi) um representante dos Serviços Especializados de Apoio Educativo; vii) o Coordenador da Biblioteca Escolar; viii) um representante dos Projetos de Desenvolvimento Educativo.

b) O diretor é, por inerência, presidente do Conselho Pedagógico;

c) Os representantes do pessoal docente no Conselho Geral não podem ser membros do Conselho Pedagógico.

3.2 – Secção de avaliação do desempenho docente do Conselho Pedagógico - De acordo com o Decreto-regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro a) A Secção de Avaliação do desempenho docente do Conselho Pedagógico é constituída pelo diretor, que preside, e por quatro docentes eleitos de entre os membros do conselho;

b) Compete à secção de avaliação do desempenho docente do Conselho

Pedagógico: i) aplicar o sistema de avaliação do desempenho tendo em consideração,

designadamente, o Projeto Educativo do Agrupamento e o serviço distribuído ao docente; ii) calendarizar os procedimentos de avaliação; iii) conceber e publicitar o instrumento de registo e avaliação do desenvolvimento

das atividades realizadas pelos avaliados nas dimensões científica e pedagógica, participação na escola e relação com a comunidade e formação contínua e desenvolvimento profissional;

iv) acompanhar e avaliar todo o processo; v) aprovar a classificação final harmonizando as propostas dos avaliadores e

garantindo a aplicação das percentagens de diferenciação de desempenhos; vi) apreciar e decidir as reclamações nos processos em que atribui a classificação

final;

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vii) aprovar o plano de formação previsto na alínea b) do nº 6 do artigo 23ª do decreto regulamentar nº 26/2012 de 21 de fevereiro, sob proposta do avaliador;

3.3 – Competências do Conselho Pedagógico

a) Elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos Planos

Anual e Plurianual de Atividade e emitir parecer sobre os respetivos projetos; c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia; d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente; e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e

vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos; f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de

conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas; g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação,

no âmbito do Agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários; l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de

acordo com o disposto na legislação aplicável; m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos

docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;

n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de

avaliação do desempenho do pessoal docente;

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o) Eleger os quatro docentes que integram a secção de avaliação do desempenho docente;

p) Aprovar o documento de registo e avaliação do desenvolvimento das atividades

realizadas pelos avaliados, nas dimensões científica e pedagógica, participação na escola e relação com a comunidade e formação contínua e desenvolvimento profissional.

3.4 - Regime de Funcionamento a) O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Diretor o justifique; b) Nas reuniões plenárias ou de comissões especializadas, designadamente quando a ordem de trabalhos verse sobre as matérias previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e k) do ponto 3.3, podem participar, sem direito a voto, a convite do presidente do conselho pedagógico, representantes do pessoal não docentes, dos pais e encarregados de educação e dos alunos.

3.5 - Mandato

a) O mandato dos membros do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro anos; b) O mandato dos membros do Conselho Pedagógico pode cessar, quando estes não

permaneçam na escola no ano seguinte; c) Os elementos do Conselho Pedagógico eleitos ou designados em substituição de

anteriores titulares, terminam os seus mandatos na data prevista para a conclusão do mandato dos membros substituídos.

4 - Conselho Administrativo O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira

do Agrupamento.

4.1 – Composição do Conselho Administrativo a) O Diretor, que preside; b) O subdiretor ou um dos adjuntos do Diretor, por ele designado para o efeito; c) O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua.

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4.2 – Competências do Conselho Administrativo a) Aprovar o projeto de orçamento anual da escola, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo Conselho Geral; b) Elaborar o relatório de contas de gerência; c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança

de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento; d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial da escola.

4.3 – Funcionamento - O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o Presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

5 – Organização Pedagógica

5.1. – Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica a) Com vista ao desenvolvimento do projeto educativo, colaboram com o conselho

pedagógico e com o diretor, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente;

b) A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

visa, nomeadamente: i) a articulação e a gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos

programas e orientações curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do agrupamento;

ii) a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;

iii) a coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso; iv) a avaliação de desempenho do pessoal docente.

5.2 – Articulação e gestão curricular

a) A articulação e gestão curricular promovem a cooperação entre os docentes do agrupamento, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos;

b) A articulação e gestão curricular são asseguradas por departamentos curriculares

nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares; c) O número de departamentos do agrupamento é de seis: pré-escolar, 1º CEB,

Matemática e ciências Experimentais, Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Expressões;

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d) O Coordenador de departamento curricular é um docente de carreira detentor de formação especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional;

e) Na impossibilidade de se cumprir o referido na alínea d), designar-se-ão: i) docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão

pedagógica na formação inicial, na profissionalização ou na formação em exercício ou na profissionalização ou na formação em serviço docentes;

ii) docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de departamento curricular ou de outras estruturas de coordenação educativa.

iii) docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para o exercício da função.

f) O coordenador de departamento é eleito, por maioria, pelo respetivo departamento,

de entre uma lista de três docentes, propostos pelo diretor para o exercício do cargo; g) O mandato dos coordenadores dos departamentos curriculares tem a duração de

quatro anos e cessa com o mandato do diretor; h) Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o

tempo por despacho fundamentado do diretor, após consulta ao respetivo departamento. 5.3 – Organização das atividades de turma

a) Em cada escola, a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada: i) pelos educadores de infância, na educação pré-escolar; ii) pelos professores titulares das turmas, no 1º ciclo do ensino básico;

iii) pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, com a seguinte constituição:

- os professores da turma; - dois representantes dos pais e encarregados de educação;

- um representante dos alunos, no caso do 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário;

b) Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o diretor designa um diretor de turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respetivo agrupamento; c) Nas reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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d) No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo de um grupo de alunos.

5.4. Departamentos Curriculares (Educação Pré-Escolar e 1º ciclo do Ensino Básico)

5.4.1 – Departamento curricular da Educação Pré-Escolar

5.4.1.1 – Composição - Educadores de Infância titulares de grupo.

5.4.1.2 – Competências

a) Assegurar a articulação e a gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticas definidas a nível nacional, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos;

b) Assegurar o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do

Agrupamento; c) Convocar as reuniões do conselho de docentes da Educação Pré-Escolar,

ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que surjam assuntos de caráter relevante, que o justifique;

d) Elaborar ou rever o regimento interno no qual são definidas as respetivas regras

de organização e de funcionamento, nos primeiros trinta dias de mandato.

5.4.1.3. - Coordenação a) O departamento curricular é coordenado por um Educador de Infância que deverá

ser docente de carreira e designado pelo Diretor; b) O Coordenador representa o conselho de docentes da Educação Pré-Escolar no

Conselho Pedagógico e será responsável pela articulação curricular com os coordenadores dos restantes ciclos;

c) O Coordenador está responsável pela avaliação dos educadores do seu

departamento; d) O mandato do Coordenador tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato

do Diretor.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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5.4.2 – Departamento curricular do 1º ciclo do Ensino Básico

5.4.2.1 – Composição - Professores do 1º ciclo responsáveis por turma e professores do 1º ciclo em apoio educativo (direto, indireto ou em projetos específicos).

5.4.2.2 - Competências

a) Assegurar a articulação pedagógica e curricular entre os vários anos do 1º ciclo; b) Proceder à análise e debate de problemas didático-pedagógicos, propondo

soluções e/ou dando pareceres sobre os mesmos; c) Analisar as situações propostas pelos professores em matéria decorrente de

avaliação sumativa dos alunos e estabelecer, para estas situações, soluções que se integrem na legislação em vigor;

d) Registar em aplicação informática própria a avaliação referente a todos os alunos

do 1º Ciclo do Ensino Básico; e) Dar parecer, não vinculativo, sobre a seleção dos manuais escolares, nos prazos

estabelecidos por lei a levar ao Conselho Pedagógico; f) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que

digam respeito a alunos do 1º Ciclo; g) Assegurar a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a

desenvolver com os alunos; h) Elaborar ou rever o regimento interno no qual são definidas as respetivas regras

de organização e de funcionamento, nos primeiros trinta dias de mandato; i) Sempre que possível, em momento anterior ao início do ano letivo seguinte, efetua-

se o diagnóstico, para identificar as caraterísticas e dificuldades de aprendizagem dos alunos do 1º ciclo;

j) No final de cada ano letivo, deverá proceder a uma rigorosa avaliação do trabalho

realizado e efetuar o planeamento do ano letivo seguinte; k) Planeamento do trabalho desenvolvido nas áreas curriculares não disciplinares

tendo em vista a melhoria dos resultados escolares dos alunos.

5.4.2.3 – Coordenação a) O departamento curricular é coordenado por um professor do 1º Ciclo que deverá

ser professor de carreira e designado pelo Diretor;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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b) O Coordenador designado representa o Conselho de Docentes do 1º Ciclo no Conselho Pedagógico e será responsável pela articulação curricular com os coordenadores dos restantes ciclos;

c) Convocar as reuniões do Conselho de Docentes do 1º ciclo, ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que surjam assuntos de caráter relevante, que o justifique;

d) O Coordenador está responsável pela avaliação dos professores do seu departamento;

e) O mandato do Coordenador tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato

do Diretor.

5.5 - Conselhos de turma de 2º e 3º ciclos do Ensino Básico

5.5.1 – Composição - Professores da turma, Delegado dos alunos, Representante dos pais. 5.5.2 – Competências do Conselho de Turma

a) Sempre que possível, em momento anterior à elaboração dos horários para o ano letivo seguinte, efetuar o histórico da turma, o histórico do aluno e os relatórios de retenção, para se identificarem as características e dificuldades de aprendizagem dos alunos da turma, assim como dar início ao plano curricular da turma, concretizando planos e estratégias para colmatar as dificuldades e necessidades diagnosticadas;

b) Articular as atividades dos professores da turma com as dos departamentos,

designadamente no que se refere ao planeamento e coordenação de atividades interdisciplinares a nível de turma;

c) Planeamento do trabalho desenvolvido nas áreas curriculares não disciplinares

tendo em vista a melhoria dos resultados escolares dos alunos; d) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à

turma digam respeito; e) Analisar, em colaboração com o conselho de diretores de turma, os problemas de

integração dos alunos e o relacionamento entre professores e alunos da turma; f) Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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g) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada professor de turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período letivo e de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico;

h) Assegurar a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a

desenvolver com os alunos; i) Elaborar ou rever o regimento interno no qual são definidas as respetivas regras de

organização e de funcionamento, nos termos legais e em conformidade com o estabelecido neste Regulamento Interno;

j) Estabelecer regras de funcionamento na sala de aula pela qual é responsável; k) No final de cada ano letivo, deverá proceder a uma rigorosa avaliação do trabalho

realizado e efetuar o planeamento do ano letivo seguinte.

5.5.3 - Coordenação a) É feita por um Diretor de Turma designado pelo Diretor de entre os professores da

turma; b) O Diretor de Turma deve ser, preferencialmente, um professor que lecione a

totalidade dos alunos da turma; c) Convocar as reuniões de Conselho de Turma, sempre que surjam assuntos de

caráter relevante que o justifique; d) O Conselho de Turma de 2º e 3º ciclos do Ensino Básico reúne ordinariamente a

meio do 1º período, no final de cada período e na interrupção do Carnaval, e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo Diretor de Turma. 5.6 - Departamentos Curriculares (2º e 3º ciclos do Ensino Básico)

5.6.1 - Identificação/Composição - Nos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, a articulação curricular é assegurada por departamentos curriculares, nos quais se encontram representados os agrupamentos de disciplinas e áreas disciplinares:

a) Departamento das Línguas: i) Português ii) Inglês iii) Francês iv) Espanhol

b) Departamento de Ciências Sociais e Humanas:

i) História ii) História e Geografia de Portugal

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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iii) Geografia iv) Educação Moral e Religiosa Católica e de outras Confissões

c) Departamento de Ciências Experimentais e Matemática:

i) Ciências Naturais ii) Físico-Química iii) Matemática iv) Tecnologias da Informação e da Comunicação

d) Departamento de Expressões:

i) Educação Visual ii) Educação Tecnológica iii) Educação Musical iv) Educação Física v) Ensino Especial

5.6.2 - Competências

a) Assegurar a articulação curricular no projeto curricular de turma; b) Assegurar o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa da escola; c) Colaborar com o Conselho Pedagógico na elaboração e execução do plano de

formação dos professores da escola; d) Elaborar os estudos ou pareceres no que se refere a propostas, métodos,

organização curricular de processos e critérios de avaliação de docentes e discentes; e) Apoiar os professores em profissionalização, nomeadamente na partilha de

experiências e recursos de formação; f) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didático e

promover a interdisciplinaridade, assim como o intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras escolas;

g) Planificar atividades letivas e não letivas; h) Elaborar ou rever o regimento interno no qual são definidas as respetivas regras

de organização e de funcionamento, nos termos legais e em conformidade com o estabelecido neste Regulamento Interno.

5.6.3 – Coordenação

a) Os departamentos curriculares são coordenados por um professor do 2º ou 3º Ciclos que deverá ser docente de carreira e designado pelo Diretor;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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b) O Coordenador representa o departamento no Conselho Pedagógico e será responsável pela articulação curricular com os coordenadores dos restantes ciclos;

c) O Coordenador está responsável pela avaliação dos professores do seu

departamento, salvo quando o professor requerer um professor da sua área disciplinar para o avaliar e o coordenador não esteja nessa situação;

d) Convocar as reuniões do departamento curricular, ordinariamente uma vez por

mês e extraordinariamente sempre que seja necessário tratar de assuntos de caráter relevante para o funcionamento do departamento curricular;

e) O mandato do Coordenador tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato

do Diretor.

5.7 - Conselho de Diretores de Turma (2º e 3º ciclos do Ensino Básico)

5.7.1 – Composição - Todos os diretores de turma existentes (2º e 3º ciclos). 5.7.2 – Competências

a) Assegurar a articulação das atividades das turmas de cada ano, de cada ciclo ou de cada curso;

b) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico, visando a

formação dos professores e a realização de ações que estimulem a interdisciplinaridade; c) Analisar as propostas dos conselhos de turma e submetê-las, através dos

coordenadores, ao Conselho Pedagógico; d) Promover a interação entre a escola e a comunidade; e) Elaborar ou rever o regimento interno no qual são definidas as respetivas regras de

organização e de funcionamento, nos termos legais e em conformidade com o estabelecido neste Regulamento Interno.

5.7.3 - Coordenação

a) A coordenação é feita por um Diretor de Turma, designado pelo Diretor, por um período de quatro anos;

b) Este mandato pode cessar no final de qualquer um dos três anos iniciais do

mandato, quando este não permaneça na escola no ano seguinte, por decisão fundamentada do Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico, ou a pedido do interessado no final de cada ano letivo;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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c) Convocar reuniões, ordinariamente, uma vez por período, e extraordinariamente sempre que seja necessário tratar de assuntos de caráter relevante ou urgente.

6 - Coordenação e Competências de estabelecimento

6.1 - Coordenação

a) A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar ou de escola integrada num agrupamento é assegurada por um coordenador;

b) Nas escolas em que funcione a sede do agrupamento, bem como nas que

tenham menos de três docentes em exercício efetivo de funções, não há lugar à designação de coordenador;

c) O Coordenador é designado pelo Diretor, de entre os professores em exercício

efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré-escolar e, sempre que possível, entre docentes de carreira;

d) O mandato do Coordenador de Estabelecimento tem a duração de quatro anos e

cessa com o mandato do Diretor; e) O Coordenador de Estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por

despacho fundamentado do Diretor. 6.2 - Competências

a) Coordenar as atividades educativas do estabelecimento, em articulação com o Diretor;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por

este lhe forem delegadas; c) Veicular as informações relativas ao pessoal docente, não docente e aos alunos; d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, da

autarquia e dos interesses locais, nas atividades educativas.

7 - Serviços Especializados de Apoio Educativo Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a promover a existência

de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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7.1 – Composição - Serviço de Psicologia e Orientação, Docentes de Educação Especial e Educadora da Intervenção Precoce

7.2 – Competências - No quadro do desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas compete ao Serviço Especializado de Apoio Educativo:

a) contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as crianças e jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas adequadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global;

b) promover a existência de condições nas escolas para a inclusão socioeducativa

das crianças e jovens com necessidades educativas especiais; c) colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente nos domínios

relativos à orientação educativa, à interculturalidade, e à melhoria do ambiente educativo; d) articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes

noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das autarquias e de entidades particulares e não governamentais;

e) elaborar um relatório técnico-pedagógico, com os contributos dos restantes

intervenientes no processo, onde sejam identificadas, nos casos em que tal se justifique, as razões que determinam as necessidades educativas especiais do aluno e a sua tipologia, designadamente as condições de saúde, doença ou incapacidade. (art.º6 a Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro);

f) dar parecer no que se refere à constituição de turmas, tendo em conta o número de

alunos e características de funcionalidade dos alunos do R.E.E, de acordo com o art.º 12 do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro;

g) determinar os apoios especializados e as medidas educativas no processo de

ensino aprendizagem de que o aluno deva beneficiar ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro;

h) orientar e assegurar o desenvolvimento dos currículos específicos individuais, em

conjunto com o órgão de direção, de acordo com o art.º 21, ponto 4, do Decreto-Lei n.º 3/2008.

7.3 - Funcionamento e articulação

a) O Serviço Especializado de Apoio Educativo reúne mensalmente, por convocatória do Coordenador e extraordinariamente sempre que se justifique;

b) O Coordenador do Serviço Especializado de Apoio Educativo é designado pelo

Diretor;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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c) O mandato do Coordenador tem a duração de 4 anos; d) Ao Coordenador compete convocar e presidir às reuniões do Serviço

Especializado de Apoio Educativo e prestar colaboração e apoio aos Órgãos de Gestão e de Coordenação Pedagógica através da:

i) coordenação do processo de avaliação das necessidades educativas especificas dos alunos;

ii) organização dos recursos de educação especial, na diversidade das estratégias pedagógicas;

iii) adaptação das condições em que se processa o ensino/aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais de acordo com o Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro;

iv) supervisão e orientação pedagógica dos docentes e outros técnicos com funções de apoio educativo;

v) o estabelecimento de contactos com instituições e serviços oficiais, particulares e cooperativos ou agentes locais, com vista à melhoria de recursos a disponibilizar ao Agrupamento ou às ofertas educativas a proporcionar aos alunos. 7.4 - Deteção dos alunos que exigem recursos ou adaptações no processo de ensino/aprendizagem - Compete ao educador de infância, na educação pré-escolar, ao professor titular da turma, no 1.º CEB e aos docentes da respetiva turma e, nos 2.º e 3.º CEB, aos pais e encarregados de educação, aos serviços de Intervenção Precoce e outros técnicos ou serviços que intervêm com a criança, identificar e referenciar os alunos que exigem recursos ou adaptações no processo de ensino/aprendizagem. Esta referenciação é realizada dando conhecimento ao órgão de administração e gestão do Agrupamento, que deverá remeter a informação aos serviços especializados de apoio educativo, de acordo com o art.º5, do ponto 2, do D.L 3/2008.

7.5 - Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)

a) O SPO é um serviço especializado de apoio educativo no Agrupamento; b) O SPO conta com um(a) psicólogo(a) na sua composição técnica permanente; c) O(s) técnico(s) do SPO dispõem de autonomia técnica e científica e, ao exercício

das funções de psicólogo(a), aplica-se o código deontológico da prática profissional da psicologia;

d) Os técnicos do SPO apesar de serem geridos pelas autarquias continuam a

depender organizacionalmente do Ministério de Educação, de acordo com o ponto 4, do art.º 6º, do Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de Julho;

e) Os técnicos do SPO dependem do órgão de gestão e administração do

Agrupamento, sem prejuízo do referido na alínea c);

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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f) O SPO desenvolve a sua atividade de acordo com um Plano Anual de Atividades que deve ser aprovado pelo competente órgão de direção e que integra o Plano Anual de Atividades da Escola;

g) O SPO trabalha procurando estabelecer relações de cooperação entre os

membros da comunidade educativa (professores, apoios educativos, etc.), e articula o seu funcionamento com outros serviços da comunidade (autarquias, centros de saúde, segurança social, instituto do emprego e formação profissional, escolas profissionais, etc.);

h) As funções e competências atribuídas ao SPO estão organizadas em torno da

orientação escolar e profissional, do apoio psicopedagógico a alunos e professores e apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa;

i) De colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e

fenómenos de violência e na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa;

j) Os utentes do SPO são os alunos, os professores, os encarregados de educação,

os órgãos de gestão e administração da escola e outros interessados na promoção da qualidade educativa do Agrupamento e no desenvolvimento global dos alunos;

k) O Diretor deverá garantir a prestação do apoio administrativo e logístico necessário

à execução dos objetivos; l) O horário do SPO é o horário de atendimento do(a) psicólogo(a). O horário do

psicólogo(a) tem uma componente de atendimento, no máximo de 22 horas, destinadas ao trabalho direto com alunos, professores, encarregados de educação, etc., e uma componente de preparação da intervenção, destinada a atividades de preparação individual do psicólogo(a), como por exemplo, a preparação da intervenção, deslocação para contacto com organismos, auto- formação, reuniões, etc.

7.6 - Docentes de Ensino Especial do Agrupamento de Escolas de Mourão - Docente Especializado em Ensino Especial, pertencente ao Quadro da Escola, Docente especializado em Ensino Especial contratado e Educadora da Intervenção Precoce

7.6.1 - Competências

a) Compete aos docentes de Ensino Especial do Agrupamento contribuir ativamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens com necessidades educativas de carácter permanente da escola, nomeadamente:

i) colaborar com os docentes das turmas nos vários níveis de ensino, na articulação do trabalho a desenvolver com os alunos do R.E.E. e no desenvolvimento das medidas previstas no Decreto-Lei 3/2008 de 7 de janeiro;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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ii) proceder à elaboração, implementação, revisão e avaliação dos Programas Educativos Individuais dos alunos do R.E.E, conjunta e obrigatoriamente com o docente do grupo ou turma, encarregado de educação e quando necessário com os técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno;

iii) elaborar os relatórios individuais no final do ano letivo em conjunto com os docentes de turma e com os técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno;

iv) apoiar todos os docentes intervenientes no processo educativo dos alunos com NEEs, sempre que solicitado e/ou quando houver necessidade, devendo reunir em pequenos grupos de trabalho, de modo a promover o diálogo e a reflexão conjunta;

v) promover a integração dos alunos com necessidades educativas especiais no contexto escolar.

b) Os docentes de Ensino Especial do Agrupamento deverão também participar na

melhoria das condições e do ambiente educativo do agrupamento, numa perspetiva de fomento da qualidade e da inovação educativa, devendo designadamente:

i) enquadrar o assistente operacional no trabalho a desenvolver com o aluno com NEEs, ajudando-o a compreender as necessidades pedagógicas e sociais dos alunos, explicitando o trabalho com os mesmos, definindo e clarificando as tarefas a desenvolver de acordo com a planificação pedagógica;

ii) colaborar com os encarregados de educação tentando promover a sua participação ativa no processo educativo dos seus educandos;

iii) efetuar uma articulação eficaz com os centros de saúde, hospitais, autarquias e outras associações e instituições tendo em vista as necessidades concretas de cada criança.

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8 - ORGANOGRAMA

Conselho Geral 7 representantes do Pessoal Docente

2 representantes do Pessoal Não Docente

6 representantes dos Enc. Educação 3 representantes do Município 3 representantes da comunidade local O Diretor

Conselho Administrativo O Diretor Chefe dos Serviços Administrativos 1 subdiretor ou 1 dos adjuntos do diretor Diretor

1 subdiretor 2 Adjuntos

COORDENAÇÃO DE

ESTABELECIMENTOS - Granja - Jardim de Infância de Mourão

Departamentos curriculares - Departamento de Línguas - Departamento de Ciências Experimentais e Matemática - Departamento de Expressões - Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Conselho Pedagógico Diretor

4 representantes dos Departamentos Curriculares 1 representante do Serviço Esp. de Apoio Educativo 1 Coordenador de D. T. 1 Representante dos Proj. de Desenv. Educativo 1 Coordenador da Biblioteca Escolar 1 Coordenador Pedagógico do Pré-Escolar 1 Coordenador do 1º ciclo

Departamento Curricular do 1º ciclo Departamento Curricular do Pré-escolar

Conselhos de turma

Conselho D.T.

Serviço Especializado de Apoio Educativo Serviços de Psicologia e Orientação

Docentes de Ensino Especial

Educadora da Intervenção Precoce

CURSO VOCACIONAL

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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CAPÍTULO III – DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

ALUNOS DO ENSINO BÁSICO

No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático, dos valores

nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da humanidade.

1 – Direitos do Aluno

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade

educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na

lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso; c) Escolher e usufruir por si ou, quando menor, através dos seus pais ou

encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço

no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido; e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o

voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de

apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino;

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h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;

i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades

escolares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade

física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar;

k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença

súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares; l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu

processo individual, de natureza pessoal ou familiar; m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de

administração e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do Regulamento Interno;

n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de

representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e deste Regulamento;

o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido

pelos professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que, justificadamente, forem do seu interesse;

p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de

tempos livres; q) Ser informado sobre o Regulamento Interno da escola e, por meios a definir por

esta e em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que, justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao Projeto Educativo da escola;

r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do Regulamento

Interno;

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s) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e heteroavaliação;

t) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da

aprendizagem nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares. Nota: A fruição dos direitos consagrados nas alíneas g), h) e r), pode ser, no todo ou

em parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória aplicada ao aluno.

2 - Direito a auxílios económicos e empréstimos de manuais escolares

Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio socioeducativo destinado aos alunos inseridos em agregados familiares carenciados e destina-se a encargos com livros, refeições, material escolar e atividades de complemento curricular.

No que se refere aos manuais escolares este apoio pode traduzir-se no empréstimo a título devolutivo dos mesmos. Este empréstimo far-se-á por um período de tempo correspondente ao ano letivo e abrange todos os manuais que sejam passíveis de reutilização. Aqueles que não o sejam, podem ser objeto de auxílio económico.

Não se comparticipará a aquisição de manuais escolares no caso de insucesso escolar desde que, no ano letivo imediato, sejam adotados os mesmos manuais escolares.

O aluno está obrigado a conservar os manuais sujeitos a empréstimo. Se no ato da devolução eles não se encontrarem em bom estado, o encarregado de educação deve repor o livro ou pagar o valor do mesmo.

No final do ciclo de estudos, os alunos podem optar pela aquisição dos manuais emprestados mediante o pagamento de um valor residual até ao limite de 30% do preço de venda no momento da aquisição, constituindo este montante receita própria da escola.

3 - Representação dos alunos

a) Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são representados pela associação de estudantes, pelos seus representantes nos órgãos da direção da escola, pelo delegado ou subdelegado e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e deste regulamento interno;

b) A associação de estudantes e os representantes dos alunos nos órgãos de

direção da escola têm o direito de solicitar ao diretor a realização de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da escola;

c) O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de

reuniões da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas;

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d) Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o Diretor de Turma ou o professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida na alínea anterior;

e) Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou

estruturas da escola, aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas.

3.1 – O delegado e o subdelegado - O delegado de turma, e o subdelegado que o substituirá na sua ausência, é um estudante que assume a responsabilidade, perante a sua turma, de a representar sempre que necessário e que para isso seja convocado.

3.1.1 - São funções do delegado:

a) Estar atento e ajudar a solucionar os problemas da turma e da escola; b) Discutir com os colegas medidas para a resolução dos problemas; c) Zelar pelas instalações que a turma utiliza; d) Informar a turma de todas as questões relacionadas com a vida diária da escola; e) Dinamizar, junto dos colegas de turma, atividades de ocupação dos tempos livres

(culturais e desportivas).

3.1.2 – Principais deveres do delegado a) Respeitar as decisões da maioria da turma; b) Ser o porta-voz das preocupações e necessidades dos seus colegas de turma; c) Representar a turma junto dos órgãos de gestão da escola e do conselho de

Turma; d) Participar na eleição dos órgãos de gestão da escola (representantes dos alunos); e) Nunca desrespeitar a decisão da turma (mesmo que não concorde com ela).

3.1.3 – Principais direitos do delegado a) Participar nas reuniões do Conselho de Turma para que for convocado.

3.1.4 – Escolha do delegado e do subdelegado a) A escolha do delegado e do subdelegado de turma deve ser feita de modo

ponderado, pensando-se em todas as funções, direitos e deveres que tem;

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b) O delegado de turma deve ser um(a) aluno(a) responsável, organizado(a), que cumpra todas as suas tarefas de forma correta e exemplar.

4 – Prémios de Mérito

a) Para efeitos do disposto na alínea h) do ponto 1, do capítulo III, o regulamento interno prevê prémios de mérito destinados a distinguir alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos:

i) revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; ii) alcancem excelentes resultados escolares; iii) produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades

curriculares ou de complemento curricular de relevância; iv) desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.

b) Os prémios de mérito devem ter natureza simbólica ou material, podendo ter uma

natureza financeira desde que, comprovadamente auxiliem a continuação do percurso escolar do aluno;

c) A escola procurará estabelecer parcerias com entidades ou organizações da

comunidade educativa no sentido de garantir os fundos necessários ao financiamento dos prémios de mérito.

5 - Responsabilidade dos alunos

a) Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são conferidos pela Lei nº 51/2012, de 5 setembro, pelo regulamento interno da escola e demais legislação aplicável;

b) A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pela Lei nº

51/2012, de 5 setembro, pelo regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e, em especial, professores;

c) Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

5.1 - Deveres do aluno - O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no ponto 5 e dos demais deveres previstos no regulamento interno da escola, de:

a) estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no

âmbito das atividades escolares; c) seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

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d) tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não

podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

e) guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente; g) contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na

escola de todos os alunos; h) participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas no

Agrupamento, bem como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

i) respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade

educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, do pessoal não docente e dos alunos;

j) prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de

acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;

k) zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático,

mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos; l) respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; m) permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do

encarregado de educação ou da direção da escola; n) participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; o) conhecer e cumprir a Lei nº 51/2012, de 5 setembro, as normas de funcionamento

dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

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q) não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa;

r) não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,

equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorrem aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;

s) não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas,

sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada;

t) não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de

outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da escola;

u) respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual; v) apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à

dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas na escola;

x) reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa

ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

5.2 - Deveres Específicos - Para além dos deveres gerais explicitados, enunciam-se ainda alguns aspetos que os completam:

a) dirigir-se, de imediato, para a sala de aula e aguardar disciplinadamente sem atropelos, empurrões ou gritos a chegada do professor, tendo 10 minutos de tolerância aos tempos iniciais (manhã e tarde) e 5 minutos nos restantes tempos, de acordo com o relógio do hall de entrada de cada uma das escolas do Agrupamento. Quando não é cumprida essa regra ser-lhe-á marcada falta;

b) fazer os trabalhos escolares em casa, estudar as lições marcadas e estar atento

nas aulas, aproveitando bem o tempo, com vista à obtenção de bons resultados;

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c) possuir todo o material didático necessário ao seu trabalho e trazê-lo em ordem e bem conservado. Não sendo portador do material necessário durante três vezes é-lhe marcada falta de presença injustificada;

d) evitar todas as brincadeiras ou jogos que possam causar prejuízo a pessoas, à

própria escola ou a edifícios vizinhos; e) responsabilizar-se pelo material escolar, bem como por todos os objetos de uso

pessoal, não os abandonando em qualquer lugar do Agrupamento; f) não se sentar em cima das carteiras nem nos parapeitos das janelas;

g) não mastigar pastilhas elásticas, comer rebuçados ou quaisquer outros alimentos,

dentro da sala de aula; h) não utilizar na sala de aula objetos extra escolares, como por exemplo, bonés,

telemóveis, aparelhos MP3, MP4 e MP5, máquinas fotográficas entre outros; i) não utilizar no recinto escolar, telemóveis, aparelhos MP3, MP4, MP5, máquinas

fotográficas digitais, câmaras de filmar ou computadores com o objetivo de gravar ou filmar;

j) não trazerem para as instalações do Agrupamento qualquer tipo de bolas, só

podendo utilizar as que forem requisitadas junto ao pessoal não docente com as seguintes regras:

i) só as podem requisitar durante os intervalos ou quando não tiverem aulas, tendo de as entregar cinco minutos antes do início da aula seguinte;

ii) quem requisita o material é responsável pela sua integridade, caso a sua danificação seja intencional será sujeito a repor o mesmo;

iii) podem-se requisitar na portaria (3 bolas) do edifício sede, no edifício do 1.º ciclo (3), no edifício da EB1 de Granja (2 bolas) e no edifício da EB1 da Luz (2 bolas).

k) utilizar convenientemente as instalações sanitárias, deixando-as devidamente

limpas para os colegas que se lhe seguirem; l) respeitar a proibição de fumar; m) patentear a sua correção e boa educação em palavras, gestos e atitudes, quer

em cada uma das escolas do Agrupamento quer fora delas, assumindo a responsabilidade por todos os atos praticados; n) dada a diversidade de idades, os alunos devem respeitar-se mutuamente; o) entrar e sair do recinto escolar apenas pelo portão principal.

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5.3 - Dever de Assiduidade a) Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são

responsáveis pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade; b) Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são

responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos na alínea a);

c) O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a

pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino;

d) O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório em todas as atividades

escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar.

5.4. – Faltas a) A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência

obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários;

b) Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os

tempos de ausência do aluno; c) As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor

responsável pela aula ou atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados;

d) As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de

medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas; e) Compete ao diretor garantir os suportes administrativos adequados ao registo de

faltas dos alunos e respetiva atualização, de modo que este possa ser, em permanência, utilizado para finalidades pedagógicas e administrativas;

f) A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não

é considerada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando-se dadas as aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.

5.4.1 – Dispensa da atividade física

a) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física;

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b) O aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física;

c) Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre

impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado.

5.4.2 - Justificação de faltas

a) São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos: i) doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de

educação quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de caráter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou;

ii) isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

iii) falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas;

iv) nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

v) realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;

vi) assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

vii) comparência a consultas pré -natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação em vigor;

viii) ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

ix) participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares;

x) preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais aplicáveis;

xi) cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das atividades letivas;

xii) outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo diretor, pelo diretor de turma ou pelo professor titular;

xiii) as decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada;

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xiv) participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita.

b) A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou

encarregado de educação, ao professor titular da turma ou ao diretor de turma, com indicação do dia, da hora e da atividade em que a falta ocorreu, referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar;

c) O diretor de turma, ou o professor titular da turma, pode solicitar, aos pais ou

encarregado de educação os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos;

d) A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo

previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma;

e) Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o

direito a beneficiar de medidas adequadas à recuperação da aprendizagem em falta.

5.4.3 - Faltas injustificadas

a) As faltas são injustificadas quando: i) não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior; ii) a justificação tenha sido apresentada fora do prazo; iii) a justificação não tenha sido aceite; iv) a marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou

de medida disciplinar sancionatória. b) Na situação prevista na alínea iii) do ponto 5.4.3, a não aceitação da justificação apresentada deve ser fundamentada de forma sintética;

c) As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação,

pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito. 5.4.4. - Excesso grave de faltas

a) Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder: i) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1º. CEB; ii) o dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes

ciclos ou níveis de ensino, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte. b) Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos

cursos profissionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de

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faltas quando ultrapassa os limites de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes, relativamente a cada disciplina, módulo, unidade ou área de formação;

c) Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nas alíneas anteriores,

os pais ou encarregados de educação são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma;

d) A notificação referida na alínea c) deve alertar para as consequências da violação

do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade;

e) Caso se revele impraticável o referido na alínea d), por motivos não imputáveis à

escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

5.4.5- Efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas

a) A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos na alínea a) do ponto 5.4.4 constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias;

b) A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se

refere a alínea b) do artigo 5.4.4 constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno as consequências estabelecidas na regulamentação específica da oferta formativa em causa e ou no regulamento interno da escola, para as referidas modalidades formativas;

c) O previsto nas alíneas a) e b) do ponto 5.4.5 não exclui a responsabilização dos

pais ou encarregados de educação do aluno; d) Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências são

obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou encarregados de educação, ao diretor de turma e ao professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo individual do aluno;

e) A ultrapassagem do limite de faltas relativamente às atividades de apoio ou

complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.

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5.4.6- Medidas de recuperação e de integração a) Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de

ensino frequentada, a violação dos limites de faltas pode obrigar ao cumprimento de atividades, a definir pela escola, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são corresponsáveis;

b) O disposto na alínea a) é aplicado em função da idade, da regulamentação

específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno; c) As atividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são

decididas pelo professor titular da turma ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, as quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia;

d) As medidas corretivas são definidas nos termos dos artigos 26º e 27º, da Lei

51/2012, de 5 de setembro, com as especificidades previstas nos números abaixo; e) As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir

forma oral, bem como as medidas corretivas, ocorrem após a verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo;

f) O disposto na alínea e) é aplicado independentemente do ano de escolaridade ou

do número de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas, cabendo ao professor titular da turma ou aos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas definir as atividades de recuperação a realizar, bem como as matérias a trabalhar nas mesmas, as quais se confinarão às tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação de excesso de faltas;

g) Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno

são desconsideradas as faltas em excesso; h) Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas, com as consequências

daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta situação, sempre que, para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos, tenham sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão;

i) Ao cumprimento das atividades de recuperação por parte do aluno é aplicável,

com as necessárias adaptações e em tudo o que não contrarie o estabelecido nas alíneas anteriores, o previsto no nº 2 do art.º 27º, da Lei 51/2012, de 5 de setembro, e o definido pelo conselho pedagógico, de forma genérica e simplificada e dando especial relevância e prioridade à respetiva eficácia, as regras a que deve obedecer a sua realização e avaliação;

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j) Tratando-se de aluno de idade igual ou superior a 16 anos, a violação dos limites de faltas pode também dar lugar à aplicação das medidas que se revelem adequadas, tendo em vista os objetivos formativos, preventivos e integradores a alcançar, em função da idade, do percurso formativo e sua regulamentação específica e da situação concreta do aluno;

k) O disposto nas alíneas c) a i) é também aplicável aos alunos maiores de 16 anos,

com as necessárias adaptações.

5.4.7- Incumprimento ou ineficácia das medidas a) O incumprimento das medidas previstas no número 5.4.6 e a sua ineficácia ou

impossibilidade de atuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e corresponsabilização dos pais e encarregados de educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo;

b) A opção a que se refere a alínea a) tem por base as medidas definidas na lei

sobre o cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono escolar, ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano escolar;

c) Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano

letivo anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão do diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada;

d) Quando a medida a que se referem as alíneas a) e b) não for possível ou o aluno

for encaminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e ou as medidas previstas no ponto anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que definido pelo professor titular ou pelo conselho de turma:

i) para os alunos a frequentar o 1º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes;

ii) para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de frequentarem o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se verifique o excesso de faltas, tratando-se de alunos do ensino secundário, sem prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.

e) Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos

cursos profissionais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de

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cumprimento da respetiva carga horária, o incumprimento ou a ineficácia das medidas implica, independentemente da idade do aluno, a exclusão dos módulos ou unidades de formação das disciplinas ou componentes de formação em curso no momento em que se verifica o excesso de faltas, com as consequências previstas na regulamentação específica;

f) As atividades a desenvolver pelo aluno, decorrentes do dever de frequência

estabelecido na alínea ii) da alínea d), no horário da turma ou das disciplinas de que foi retido ou excluído são definidas pelo professor titular ou pelo conselho de turma;

g) O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades implica também

restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de exames, sempre que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer modalidade de ensino ou oferta formativa;

h) O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se

refere a alínea g) pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.

CAPÍTULO IV – DISCIPLINA

1 – Infração 1.1 - Qualificação de infração

a) A violação pelo aluno de algum dos seus deveres previstos neste regulamento interno, de forma reiterada e ou em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração disciplinar passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória nos termos das alíneas abaixo;

b) A definição, bem como a competência e os procedimentos para a aplicação das

medidas disciplinares corretivas e sancionatórias estão previstos, respetivamente, nos pontos 3.1, 3.1.1, 4, 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5;

c) A aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas iii), iv),

e v) da alínea b) do ponto 4, depende da instauração de procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos nos pontos 4, 4.2 e 4.3.

1.2 - Participação de ocorrência

a) O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve participá-los imediatamente ao diretor do agrupamento;

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b) O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao diretor de turma ou equivalente, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao diretor do agrupamento.

2 – Medidas disciplinares

2.1. - Finalidades das medidas disciplinares a) Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem

finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa;

b) As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o

normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens;

c) As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do

dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades punitivas;

d) As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser

aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo da escola.

2.1.1 - Determinação da medida disciplinar

a) Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais;

b) São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu

bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta;

c) São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o

conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

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Nota: De acordo com a participação das ocorrências disciplinares (em vigor no Agrupamento) se for do tipo 1 ou 2 origina uma medida corretiva, se for do tipo 3 origina uma medida sancionatória, tendo em atenção todos os fatores referidos anteriormente.

3 - Medidas corretivas

3.1. - Medidas disciplinares corretivas

a) As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração, assumindo uma natureza eminentemente preventiva;

b) São medidas corretivas:

i) a advertência; ii) a ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar; iii) a realização de tarefas e atividades de integração escolar ou na comunidade,

podendo para o efeito ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades;

iv) o condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

v) A mudança de turma. c) A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno;

d) Na sala de aula a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo,

fora dela, a qualquer professor ou membro do pessoal não docente; e) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar é da exclusiva competência do professor respetivo, e implica a marcação de falta injustificada ao aluno, o seu acompanhamento, por parte de um assistente operacional à biblioteca, com uma tarefa designada, para avaliação, e, logo, a permanência do aluno na escola. Compete àquele determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula;

f) A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida

corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias;

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g) A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas iii), iv) e v) da alínea b) é da competência do diretor do agrupamento que, para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular da turma a que o aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam;

h) Compete ao professor titular ou ao diretor de turma identificar as atividades, local

e período de tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, definir as competências e procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior execução da medida corretiva prevista na alínea iii) da alínea b);

i) O disposto na alínea anterior é aplicável, com as devidas adaptações, à aplicação

e posterior execução da medida corretiva prevista na alínea iv) da alínea b), a qual não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano escolar;

j) A aplicação das medidas corretivas previstas na alínea b) é comunicada aos pais

ou ao encarregado de educação, tratando -se de aluno menor de idade.

3.1.1 - Atividades de integração na escola ou na comunidade a) O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva prevista na alínea iii) da

alínea b) do ponto anterior obedece, ainda, ao disposto nas alíneas seguintes; b) O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período suplementar ao

horário letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação ou de entidade local ou localmente instalada idónea e que assuma coresponsabilizar-se, nos termos a definir em protocolo escrito;

c) O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob supervisão da

escola, designadamente, através do diretor de turma, do professor tutor e ou da equipa de integração e apoio, quando existam;

d) O previsto na alínea b) do ponto anterior não isenta o aluno da obrigação de

cumprir o horário letivo da turma em que se encontra inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo.

4. Medidas Disciplinares Sancionatórias

a) As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar

imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, à direção do agrupamento com conhecimento ao diretor de turma e ao professor tutor ou à equipa de integração e apoios ao aluno, caso existam;

b) São medidas disciplinares sancionatórias:

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i) a repreensão registada; ii) a suspensão até 3 dias úteis; iii) a suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis; iv) a transferência de escola; v) a expulsão da escola.

c) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando

a infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao diretor do agrupamento nas restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito de tal decisão;

d) A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a

devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor do agrupamento, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado;

e) Compete ao diretor, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno,

quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida na alínea anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas;

f) Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de

suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 30º da Lei 51/2012, de 5 de setembro, podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando exista e não seja professor da turma;

g) O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas referido anteriormente

pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância agravante;

h) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola

compete, com possibilidade de delegação, à delegada regional da direção geral de estabelecimentos escolares, precedendo a conclusão do procedimento disciplinar a que o ponto 4.2, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa;

i) A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a

aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida de transporte público ou escolar;

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j) A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, à delegada regional da direção geral de estabelecimentos escolares, precedendo conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o ponto 4.2, e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes;

k) A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de

modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno;

l) Complementarmente às medidas previstas na alínea b), compete ao diretor do

agrupamento de escolas decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica. 4.1 - Cumulação de Medidas Disciplinares

a) A aplicação das medidas corretivas previstas em todas as alíneas da alínea b), do ponto 3.1. deste capítulo, das medidas disciplinares corretivas é cumulável entre si;

b) A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a

aplicação de uma medida disciplinar sancionatória; c) Sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, por cada infração apenas pode

ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória. 4.2 – Medidas disciplinares sancionatórias – Procedimento disciplinar

a) A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos suscetíveis de configurar a aplicação de alguma das medidas previstas nas alíneas iii), iv) e v) da alínea b), do ponto 4 deste capítulo, é do diretor do agrupamento;

b) Para efeitos do previsto na alínea anterior o diretor, no prazo de dois dias úteis

após o conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um professor da escola, e notifica os pais ou encarregado de educação do aluno menor pelo meio mais expedito;

c) Tratando-se de aluno maior, a notificação é feita diretamente ao próprio; d) O diretor do agrupamento notifica o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em

que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar;

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e) A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis, contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno, e sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação;

f) Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a

audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta, no caso de apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser adiada;

g) No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno

menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do diretor de turma ou do professor-tutor do aluno, quando exista, ou, no impedimento destes, de outro professor da turma designado pelo diretor;

h) Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos

interessados; i) Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor do agrupamento, no

prazo de 3 dias úteis, relatório final do qual constam, obrigatoriamente: i) os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto

ao tempo, modo e lugar; ii) os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas

legais ou regulamentares; iii) os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes

ou agravantes nos termos previstos na determinação da medida disciplinar (ponto 2.1.1 deste capítulo);

iv) a proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do procedimento.

j) No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a transferência de escola

ou de expulsão da escola, a mesma é comunicada para decisão à delegada regional da direção geral de estabelecimentos escolares, no prazo de dois dias úteis. 4.3 – Celeridade do procedimento disciplinar

a) A instrução do procedimento disciplinar prevista nas alíneas e) a h) do ponto anterior pode ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos, por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas 24 horas sobre o momento previsível da prática dos factos imputados ao aluno;

b) Na audiência referida na alínea anterior, estão presentes, além do instrutor, o

aluno, o encarregado de educação do aluno menor de idade e, ainda:

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i) o diretor de turma ou o professor-tutor do aluno, quando exista, ou, em caso de impedimento e em sua substituição, um professor da turma designado pelo diretor;

ii) um professor da escola livremente escolhido pelo aluno. c) A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente

convocado, não obsta à realização da audiência; d) Os participantes referidos na alínea b) têm como missão exclusiva assegurar e

testemunhar, através da assinatura do auto a que se referem as alíneas seguintes, a total consciência do aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento;

e) Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos

previstos nas alíneas i) e ii) da alínea i) do ponto anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que não está obrigado a assiná-lo;

f) O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente

reconhecidos com a assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz antes de qualquer outro elemento presente;

g) O reconhecimento dos factos por parte do aluno considerado circunstância

atenuante, nos termos e para os efeitos previstos na alínea b) do ponto 2.1.1 deste capítulo, encerrando a fase da instrução e seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no ponto 4.2 deste capítulo;

h) A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da

realização da instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da audiência oral.

4.4 – Suspensão preventiva do aluno a) No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da

entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o diretor pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado sempre que:

i) a sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das atividades escolares;

ii) tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola;

iii) a sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar. b) A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do agrupamento considerar

adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente

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fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis;

c) Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de

suspensão preventiva, no que respeita à avaliação da aprendizagem, são determinados em função da decisão que vier a ser proferida no final do procedimento disciplinar;

d) Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no

cumprimento da medida disciplinar sancionatória, prevista na alínea iii) da alínea b) do ponto 4 deste capítulo, a que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no ponto 4.2 deste capítulo;

e) Os pais e os encarregados de educação são imediatamente informados da

suspensão preventiva aplicada ao filho ou educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o diretor do agrupamento deve participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens;

f) Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de

ausência da escola, o plano de atividades previsto na alínea e) ponto 4, deste capítulo; g) A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, pelo diretor do

agrupamento ao serviço do Ministério da Educação e Ciência responsável pela coordenação da segurança escolar, sendo identificados sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a decisão de suspensão. 4.5– Decisão final

a) A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto na alínea d) deste mesmo ponto;

b) A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se

inicia a execução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da medida, nos termos da alínea seguinte;

c) A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nas

alíneas iv) e v) da alínea b) ponto 4 deste capítulo, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e condições que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no respetivo decurso;

d) Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de

transferência de escola ou de expulsão da escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da receção do processo disciplinar na Direção-Geral de Educação;

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e) Da decisão proferida pela delegada regional da direção geral de estabelecimentos

escolares que aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respetivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade;

f) A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no

dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respetivo encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes;

g) Sempre que a notificação prevista na alínea anterior não seja possível, é

realizada através de carta registada com aviso de receção, considerando-se o aluno, ou quando este for menor de idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na data da assinatura do aviso de receção;

h) Tratando-se de alunos menores, a aplicação de medida disciplinar sancionatória

igual ou superior à de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido suspensa, nos termos previstos nas alíneas b) e c) anteriores, é obrigatoriamente comunicada pelo diretor da escola à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco.

5 - Execução das medidas disciplinares

5.1. – Execução das medidas corretivas disciplinares e sancionatórias a) Compete ao diretor de turma e ou ao professor-tutor do aluno, caso tenha sido

designado, ou ao professor titular o acompanhamento do aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais ou encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida;

b) A competência referida na alínea anterior é especialmente relevante aquando da

execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola;

c) O disposto na alínea anterior aplica-se também aquando da integração do aluno

na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória;

d) Na prossecução das finalidades referidas na alínea a), a escola conta com a

colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e ou das equipas multidisciplinares, nos termos do artigo seguinte.

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5.2 – Equipas Multidisciplinares - Os alunos, designadamente aqueles que revelem maiores dificuldades de aprendizagem, risco de abandono escolar, comportamentos de risco ou gravemente violadores dos deveres do aluno ou se encontrem na iminência de ultrapassar os limites de faltas previstos na Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, mais concretamente no artº 35º, podem ser acompanhados pelos professores titulares de turma, diretores de turma e ou outros técnicos e serviços especializados, nomeadamente o Gabinete de Apoio ao Aluno, os serviços de ação social escolar, os responsáveis pelas diferentes áreas e projetos de natureza extracurricular, equipas ou responsáveis do programa de educação para a saúde, bem como voluntários cujo contributo seja relevante face aos objetivos a prosseguir.

6 – Recursos e salvaguarda da convivência escolar

6.1 - Recursos a) Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso, a interpor no

prazo de cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do agrupamento de escolas e dirigido:

i) ao conselho geral do agrupamento, relativamente a medidas aplicadas pelos professores ou pelo diretor;

ii) para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares sancionatórias aplicadas pelo diretor-geral da educação.

b) O recurso tem efeito meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão

de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas iii) a v) da alínea b) do ponto 4 deste capítulo;

c) O presidente do conselho geral designa, de entre os seus membros, um relator, a

quem compete analisar o recurso e apresentar ao conselho geral uma proposta de decisão;

d) Para os efeitos previstos na alínea anterior, prevê-se a constituição de uma

comissão especializada do conselho geral constituída, entre outros, por professores e pais ou encarregados de educação, cabendo a um dos seus membros o desempenho da função de relator;

e) A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e

notificada aos interessados pelo diretor; f) O despacho que apreciar o recurso referido na alínea ii) da alínea a) é remetido à

escola, no prazo de cinco dias úteis, cabendo ao respetivo diretor a adequada notificação, nos termos referidos na alínea anterior.

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6.2. Salvaguarda da convivência escolar a) Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado

ato de agressão moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola por período superior a oito dias úteis, pode requerer ao diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual não lecione ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de origem possa provocar constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar;

b) O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis,

fundamentando a sua decisão; c) O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência na escola

ou no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da frequência da disciplina ou disciplinas em causa ou na impossibilidade de corresponder ao pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.

7 – Responsabilidade civil e criminal

7.1. – Responsabilidade civil e criminal a) A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória não isenta o

aluno e o respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos termos gerais de direito, haja lugar;

b) Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando

o comportamento do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto qualificado como crime, deve a direção da escola comunicar o facto ao Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores;

c) Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida na

alínea anterior deve ser dirigida à comissão de proteção de crianças e jovens; d) O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime ou sejam

suscetíveis de desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa ou de participação pela direção da escola, devendo o seu exercício fundamentar-se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão;

e) O disposto na alínea anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por

parte dos membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e interesses legalmente protegidos.

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CAPÍTULO V – RESPONSABILIDADE E AUTONOMIA

1 – Responsabilidade da comunidade educativa

1.1. - Responsabilidade dos membros da comunidade educativa a) A autonomia do agrupamento pressupõe a responsabilidade de todos os

membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no aceso à escola, bem como a promoção de medidas que visem o empenho e o sucesso escolares, a prossecução integral dos objetivos do projeto educativo, incluindo os de integração sociocultural, e o de desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e exercício responsável da liberdade individual e do cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados;

b) A escola é o espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação,

devendo o seu funcionamento garantir plenamente aquele direito; c) A comunidade educativa, referida na alínea a), integra, sem prejuízo dos

contributos de outras entidades, os alunos, os pais ou encarregados de educação, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências. 1.2 - Responsabilidade dos alunos

a) Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pela Lei 51/2012, de 5 de setembro e pelo regulamento interno da escola;

b) A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pela Lei

51/2012, de 5 de setembro, pelo regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e, em especial, professores;

c) Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

1.3- Papel especial dos professores a) Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de

ensino, devem promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem e disciplina nas atividades na sala de aula e na escola;

b) O diretor de turma ou, tratando-se de alunos do 1º CEB, o professor titular de

turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o principal responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos

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professores da turma e dos pais ou encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem. 1.4 - Autoridade do Professor

a) A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e de formação cívica;

b) A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das

instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções; c) Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as

propostas ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela expressamente constar;

d) Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes

cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.

1.5- Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação

a) Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos;

b) Nos termos da responsabilidade referida na alínea anterior, deve cada um dos

pais ou encarregados de educação, em especial: i) acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando; ii) promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola; iii) diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e

cumpra os deveres que lhe incumbem, nos termos da Lei 51/2012, de 5 de setembro, procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de ensino:

iv) contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

v) cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;

vi) reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa;

vii) contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os

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quais for notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

viii) contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da escola;

ix) integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-a e informando-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

x) comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for solicitado;

xi) conhecer o Estatuto do Aluno (Lei 51/2012, de 5 de setembro), bem como o regulamento interno da escola e subscrever declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

xii) indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;

xiii) manter constantemente atualizados os seus contactos telefónicos, endereço postal e eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso de alteração.

c) Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus

filhos e educandos, em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina; d) Para efeitos do disposto no Estatuto do Aluno, considera-se encarregado de

educação quem tiver menores a residir consigo ou confiado aos seus cuidados: i) pelo exercício das responsabilidades parentais; ii) por decisão judicial; iii) pelo exercício de funções executivas na direção de instituições que tenham

menores, a qualquer título, à sua responsabilidade; iv) por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por

parte de qualquer das entidades referidas nas alíneas anteriores. e) Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o

encarregado de educação será o progenitor com quem o menor fique a residir; f) Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores,

deverão estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das funções de encarregado de educação;

g) O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo

expresso ou presumido entre ambos, é indicado para exercer essas funções, presumindo-se ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

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1.5.1 – Direitos Específicos a) Ser informado mensalmente sempre que solicite, à exceção do primeiro período,

pelo Diretor de Turma/Professor ou Educador Titular de turma, do rendimento e situação geral do seu educando;

b) Ser atendido pelo Diretor de Turma/Professor ou Educador Titular de turma, no

horário previamente definido para tal; c) Ser atendido na Secretaria, corretamente e com brevidade, sempre que necessite

dos seus serviços; d) Organizar-se em Associações de pais e encarregados de educação; e) Autorizar o seu educando a sair da escola durante o período do almoço.

1.5.2 – Deveres Específicos a) Acompanhar e apoiar, ao longo do ano letivo, o trabalho do seu educando; b) Informar-se regularmente, junto do respetivo Diretor de Turma/Professor

Titular/Educador, da atividade do seu educando; c) Participar nas reuniões de pais e encarregados de educação, sempre que

convocado pelo Diretor de Turma/Professor Titular/Educador; d) Caso o seu educando seja sujeito a uma retenção repetida, deve emitir o seu

parecer sobre a proposta de retenção ou progressão.

1.5.3 - Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação a) O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos

seus filhos ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no ponto 1.5, deste capítulo, de forma consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos da lei e do Estatuto do Aluno;

b) Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou

encarregados de educação: i) o incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e

pontualidade pelos filhos e ou educandos, bem como a ausência de justificação para tal incumprimento, nos termos das alíneas b) a d), do ponto 5.4.2, do capítulo III;

ii) a não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam metade do limite de faltas injustificadas, nos termos da alínea c) do ponto 5.4.4., do capítulo III, ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é obrigatória, no âmbito de procedimento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando, nos termos do previsto nos pontos 4.2. e 4.3, do capítulo IV;

iii) a não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação definidas pela escola, das atividades de integração na escola e na

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comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou sancionatórias, bem como a não comparência destes em consultas ou terapias prescritas por técnicos especializados.

c) O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos

deveres a que se refere a alínea anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de comunicação do facto à competente comissão de proteção de crianças e jovens;

d) O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregado de educação

de alunos menores de idade dos deveres estabelecidos na alínea b) pode ainda determinar por decisão da comissão de proteção de crianças e jovens ou do Ministério Público, na sequência da análise efetuada após a comunicação prevista na alínea anterior, a frequência em sessões de capacitação parental, pelos professores titulares de turma, diretores de turma e ou outros técnicos e serviços especializados, nomeadamente o Gabinete de Apoio ao Aluno, os serviços de ação social escolar, os responsáveis pelas diferentes áreas e projetos de natureza extracurricular, equipas ou responsáveis do programa de educação para a saúde, sempre que possível;

e) Tratando-se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo

Estado, o facto é também comunicado aos serviços competentes, para efeitos de reavaliação, nos termos da legislação aplicável dos apoios sociais que se relacionem com a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ação social escolar ou do transporte escolar recebidos pela família;

f) O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação do disposto na

parte final da alínea ii) da alínea b) do presente ponto presume a sua concordância com as medidas aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se provar não ter sido cumprido, por parte da escola, qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos nos pontos 4.2 e 4.3 do capítulo IV. 1.5.4 - Contraordenações

a) A manutenção da situação de incumprimento consciente e reiterado por parte dos pais ou encarregados de educação de alunos menores de idade dos deveres a que se refere a alínea b) do ponto anterior, aliado à recusa, à não comparência ou à ineficácia das ações de capacitação parental determinadas e oferecidas nos termos do referido ponto, constitui contraordenação;

b) As contraordenações previstas na alínea a) são punidas com coima de valor igual

ao valor máximo estabelecido para os alunos do escalão B do ano ou ciclo de escolaridade frequentado pelo educando em causa, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para aquisição de manuais escolares;

c) Sem prejuízo do disposto na alínea seguinte, quando a sanção prevista no

presente ponto resulte do incumprimento por parte dos pais ou encarregados de

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educação dos seus deveres relativamente a mais do que um educando, são levantados tantos autos quanto o número de educandos em causa;

d) Na situação a que se refere a alínea anterior, o valor global das coimas não pode

ultrapassar, na mesma escola ou agrupamento e no mesmo ano escolar, o valor máximo mais elevado estabelecido para um aluno do escalão B do 3º ciclo do ensino básico, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para a aquisição de manuais escolares;

e) Tratando-se de pais ou encarregados de educação cujos educandos beneficiam

de apoios no âmbito da ação social escolar, em substituição das coimas previstas nas alíneas b) a d), podem ser aplicadas as sanções de privação de direito a apoios escolares e sua restituição, desde que o seu benefício para o aluno não esteja a ser realizado;

f) A negligência é punível; g) Compete ao diretor-geral da administração escolar, por proposta do diretor da

escola, a elaboração dos autos de notícia, a instrução dos respetivos processos de contraordenação, sem prejuízo da colaboração dos serviços inspetivos em matéria de educação, e a aplicação das coimas;

h) O produto das coimas aplicadas nos termos das alíneas anteriores constitui

receita própria do agrupamento; i) O incumprimento, por causa imputável ao encarregado de educação ou ao seu

educando, do pagamento das coimas a que se referem as alíneas b) a d) ou do dever de restituição dos apoios escolares estabelecido na alínea e), quando exigido, pode determinar, por decisão do diretor da escola ou agrupamento:

i) no caso de pais ou encarregados de educação aos quais foi aplicada a sanção alternativa prevista na alínea e), a privação, no ano escolar seguinte, do direito a apoios no âmbito da ação social escolar relativos a manuais escolares;

ii) nos restantes casos, a aplicação de coima de valor igual ao dobro do valor previsto nas alíneas b), c) ou d), consoante os casos.

j) Sem prejuízo do estabelecido na alínea i) da alínea i), a duração máxima da

sanção alternativa prevista na alínea e) é de um ano escolar. 1.6 – Papel do pessoal não docente das escolas

a) O pessoal não docente colabora no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais ou encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem;

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b) Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação escolar e profissional, integrados ou não em equipas, incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa;

c) O pessoal não docente da escola deve realizar formação em gestão

comportamental, se tal for considerado útil para a melhoria do ambiente escolar; d) A necessidade de formação constante do número anterior é identificada pelo

diretor do agrupamento e deve, preferencialmente, ser promovida pela equipa multidisciplinar. 1.6.1 – Direitos do Pessoal não Docente - O pessoal não docente goza dos direitos previstos na lei geral aplicável à função pública e tem o direito específico de participação no processo educativo, o qual se exerce na área do apoio à educação e ao ensino, na vida da escola e na relação escola-meio. Todos os funcionários não docentes têm o direito a:

a) ser respeitados por toda a população escolar; b) ser independentes de todos os outros setores da escola, na resolução dos

problemas da sua esfera de atividades; c) ser ouvidos e informados sobre todos os assuntos que lhes digam respeito:

escola, profissão, disposições legais; d) participar ativamente na vida sindical, para resolução dos seus problemas de

classe; e) obter as condições necessárias à prática das suas funções; f) frequentar, todos os anos, ações de formação e aperfeiçoamento profissional na

atividade em que exercem funções; (Lei 12A/2008 - regime-carreiras-função-pública) g) participar nos órgãos de administração e gestão da escola; h) eleger, livremente os seus representantes e participarem no Conselho Geral; i) participar em discussões públicas relativas ao sistema educativo, com liberdade de

iniciativa.

1.6.2 - Deveres do Pessoal não Docente - Para além dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública, são deveres específicos do pessoal não docente:

a) contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e alunos;

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b) cumprir escrupulosamente o seu horário de trabalho, tratando com rapidez e atenção os problemas de âmbito da sua esfera de ação;

c) depositar no seu legal representante, os seus problemas de serviço, que haja por

bem levar a reunião de Direção; d) permanecer no local de trabalho que específica e previamente lhe foi destinado,

não se ausentando para outros setores, sem prévio conhecimento e autorização do seu superior hierárquico;

e) acatar e cumprir as ordens específicas que lhe forem transmitidas através do seu

chefe hierárquico, podendo estas ser eventualmente alteradas por conveniência de serviço;

f) participar por escrito e em impresso próprio, ao Diretor de Turma / Professor e na

sua ausência ao Diretor as transgressões cometidas pelos alunos; g) receber amavelmente e ajudar alunos, professores, encarregados de educação e

demais funcionários, que se dirijam aos respetivos serviços, a fim de resolver os seus assuntos, contribuindo assim para o bom funcionamento do Agrupamento;

h) cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção de

situações que exijam correção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do exercício continuado das respetivas funções;

i) colaborar com o corpo docente e discente, criando um ambiente propício ao

trabalho e ao cumprimento das ordens internas; j) impedir a entrada de pessoas estranhas, não credenciadas, em todas as escolas

do Agrupamento. Caso se verifique qualquer anormalidade, neste sentido, devem comunicar o facto, imediatamente, ao Diretor;

k) impedir a saída dos alunos para o exterior, na hora de almoço, desde que não

apresentem a autorização; l) enquanto membro da comunidade e detentor também de uma missão educativa

na escola, cabe-lhe um papel na formação dos alunos, quando integra ou colabora com os serviços especializados de apoio educativo;

m) tem o dever de isenção que consiste em não retirar vantagens diretas ou

indiretas, pecuniárias ou outras, das funções que exerce, atuando com independência em relação aos interesses e pressões particulares de qualquer índole, na perspetiva do respeito pela igualdade dos cidadãos;

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n) tem o dever de zelo que consiste em conhecer as normas legais regulamentares e as instruções dos seus superiores hierárquicos, bem como possuir e aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de modo a exercer as suas funções com eficiência e correção;

o) tem o dever de sigilo que consiste em guardar segredo profissional relativamente

aos factos de que tenha conhecimento em virtude do exercício das suas funções e que não se destinem a ser do domínio público;

p) assegurar a vigilância durante a entrada dos alunos nas salas de aula,

nomeadamente no que se refere ao tempo de tolerância; q) respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar; r) frequentar, todos os anos, ações de formação e aperfeiçoamento profissional na

atividade em que exercem funções; (Lei 12A/2008 – regime – carreiras – função - publica) s) zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor

medidas de melhoramento dos mesmos, cooperando ativamente com os Coordenadores de Estabelecimento e com o Diretor na prossecução desses objetivos;

t) contribuir para a correta organização dos estabelecimentos de educação ou de

ensino do Agrupamento e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das atividades neles prosseguidas.

1.6.3 - Regime de faltas do Pessoal não Docente - O pessoal não docente está sujeito no que se refere a férias, faltas e licenças ao previsto na legislação que estabelece o regime das mesmas para os funcionários e agentes da administração pública central, regional e local.

a) Todas as faltas deverão ser comunicadas atempadamente ao Diretor para que se proceda à substituição do funcionário no setor a que pertence;

b) A participação oral deverá ser reduzida a escrito e entregue na Secretaria da

Escola Sede do Agrupamento até às 10 horas do dia em que o funcionário regressar ao serviço;

c) Em caso de doença o documento comprovativo, passado nos termos definidos

pelo art.º 1º do Decreto-Lei nº 181/2007, de 9 de Maio, deverá dar entrada na Secretaria da Escola Sede do Agrupamento no prazo de cinco dias úteis.

1.7 - Intervenção de outras entidades

a) Perante situação de perigo para a segurança, saúde, ou educação do aluno, designadamente por ameaça à sua integridade física ou psicológica, deve o diretor do agrupamento diligenciar para lhe por termo, pelos meios estritamente adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do aluno e da sua família,

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atuando de modo articulado com os pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno;

b) Para efeitos do disposto na alínea anterior, deve o diretor do agrupamento

solicitar, quando necessário, a cooperação das entidades competentes do setor público, privado ou social;

c) Quando se verifique a oposição dos pais, representante legal ou quem tenha a

guarda de facto do aluno, à intervenção da escola no âmbito da competência referida nas alíneas anteriores, o diretor do agrupamento deve comunicar imediatamente a situação à comissão de proteção de crianças e jovens com competência na área de residência do aluno;

d) Se a escola, no exercício da competência referida nas alíneas a) e b), não

conseguir assegurar, em tempo adequado, a proteção suficiente que as circunstâncias do caso exijam, cumpre ao diretor do agrupamento comunicar a situação às entidades referidas na alínea anterior.

2 - Pessoal Docente

2.1 - Direitos 2.1.1 – Direitos profissionais - Os direitos do pessoal docente distribuem-se por dois grandes grupos: os direitos gerais estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado e os direitos profissionais decorrentes da aplicação do Estatuto, designados por direitos profissionais específicos, definidos no n.º 2 do art.º 4º do Estatuto da Carreira Docente:

a) direito de participação no processo educativo; b) direito à formação e informação para o exercício da função educativa; c) direito ao apoio técnico, material e documental; d) direito à segurança na atividade profissional; e) direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas

famílias e demais membros da comunidade educativa; f) direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de

educação dos alunos; g) direito à negociação coletiva nos termos legalmente estabelecidos.

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2.1.2 – Direito de participação no processo educativo a) O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da escola e

da relação com a comunidade; b) O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou coletivo,

nomeadamente através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende:

i) o direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do estabelecimento de ensino e do sistema educativo;

ii) o direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenação;

iii) o direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos programas e pelas orientações programáticas curriculares ou pedagógicas em vigor;

iv) o direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos respetivos processos de avaliação;

v) o direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de educação ou de ensino, nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e administração o preveja.

c) O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações

profissionais e sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional, prevejam a representação do pessoal docente.

2.1.3 – Direito à formação e informação para o exercício da função educativa

a) O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:

i) pelo acesso a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;

ii) pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respetivos planos individuais de formação.

b) O direito à formação e informação para o exercício da função educativa pode

também visar objetivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão na carreira. 2.1.4 – Direito ao apoio técnico, material e documental - O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à formação e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da atividade educativa. 2.1.5 – Direito à segurança na atividade profissional

a) O direito à segurança na atividade profissional, compreende:

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i) a prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e coletivos, através da adoção de programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;

ii) a prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos Ministros da Educação e Ciência e da Saúde, como resultando necessária e diretamente do exercício continuado da função docente.

b) O direito à segurança na atividade profissional compreende ainda a penalização

da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa destas. 2.1.6. – Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa

a) O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os demais membros da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade em que o docente está investido no exercício das suas funções;

b) O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade

educativa compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação ativa, no quadro da partilha entre todos da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos. 2.1.7 – Direitos específicos

a) Sem ferir o espírito da Lei nos princípios de autonomia da escola e do processo educativo consignados na legislação vigente, são ainda direitos dos professores:

i) autonomia na sala de aula para gerir o decurso da aula, tendo em vista a metodologia a utilizar com o objetivo de proporcionar aos alunos um melhor processo de ensino aprendizagem;

ii) propor atividades curriculares e extracurriculares com vista a um melhor e mais eficaz funcionamento da escola;

iii) ser ouvido sobre todos os assuntos que lhe digam respeito; iv) ser conveniente e atempadamente informado de todos os problemas da escola

e da profissão, sobre leis, despachos, ou assuntos profissionais que lhe digam respeito; v) propor ao Diretor a realização de plenários, ou de qualquer outra reunião de

professores com 72 horas de antecedência. Para que a reunião possa efetuar-se, deve obedecer aos seguintes requisitos:

- ser a respetiva convocatória assinada por um terço dos professores em atividade (efetividade) de funções;

- o plenário ter em ordem de trabalhos assuntos referentes à escola ou ao seu funcionamento;

- ser dado prévio conhecimento ao Diretor ou quem estiver nomeado para o substituir;

- as decisões do plenário são válidas desde que: . exista quórum (mais de 50% dos professores); . sejam aprovadas por maioria simples; . não contrariem a legislação em vigor.

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2.2 – DEVERES

2.2.1 - Deveres Gerais a) O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para

os funcionários e agentes da administração pública em geral; b) O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas está ainda

obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais: i) orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da

justiça e da equidade; ii) orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o

seu permanente aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência; iii) colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a

criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;

iv) atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;

v) participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente, nas promovidas pela Administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;

vi) zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático - pedagógicos utilizados, numa perspetiva de abertura à inovação;

vii) desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e participar nas atividades de avaliação da escola;

viii) conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração educativa na prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.

2.2.2 - Deveres para com os alunos - Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:

a) respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;

b) promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o

desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade; c) promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das

aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;

d) organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adotando estratégias de

diferenciação pedagógica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;

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e) assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;

f) adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos

programas e das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e objetividade na sua correção e classificação;

g) manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e

isenção; h) cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de

violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar;

i) colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se necessário

participando-as às entidades competentes; j) respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas

famílias.

2.2.3 - Deveres para com a escola e os outros docentes - Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:

a) colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de direção executiva e as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu bom funcionamento;

b) cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projetos educativos e planos

de atividades e observar as orientações dos órgãos de direção executiva e das estruturas de gestão pedagógica da escola;

c) coresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e

equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação; d) promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando

especial atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

e) partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os

métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

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f) refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e coletivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos;

g) cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho; h) defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de

quaisquer situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar.

2.2.4 - Deveres para com os pais e encarregados de educação - Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos alunos:

a) respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos;

b) promover a participação ativa dos pais ou encarregados de educação na

educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem;

c) incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na atividade da

escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos; d) facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre

o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;

e) participar na promoção de ações específicas deformação ou informação para os

pais ou encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

2.2.5 – Deveres específicos - Sem ferir o espírito da Lei nos princípios de autonomia da escola e do processo educativo consignados na legislação vigente, são ainda direitos dos professores:

a) iniciar e terminar as aulas às horas previstas, tendo tolerância de 10 minutos aos tempos iniciais (manhã e tarde) e 5 minutos aos restantes tempos, de acordo com o relógio do hall de entrada;

b) não se ausentar da sala de aula salvo por motivos de força maior; c) registar em tempo oportuno as faltas presenciais dos alunos, bem como registar o

sumário da aula, que deve corresponder com exatidão à atividade desenvolvida no decurso da mesma;

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d) registar no livro de ponto as datas de realização dos testes de avaliação a fim de evitar sobreposição/acumulação;

e) procurar conhecer as personalidades, motivações e interesses dos alunos, tendo

em vista a obtenção do seu sucesso escolar; f) comunicar por escrito ao respetivo Diretor de Turma as ocorrências que considere

relevantes e verificadas no decurso da aula; g) proporcionar aos alunos o espaço de debate necessário para serem apreciadas

as estratégias globais a utilizar durante o processo de ensino-aprendizagem, sobre o material a utilizar e sobre critérios de avaliação nas vertentes de auto e heteroavaliação;

h) procurar conhecer os pré-requisitos dos seus alunos, tendo em conta todos os

problemas dos mesmos, a nível familiar, social, etário e escolar; i) procurar a convivência social na escola com os colegas, funcionários e alunos,

criando um ambiente de cordialidade, propício ao bom sucesso da escola; j) zelar, de forma cuidadosa, pela conservação do edifício e mobiliário escolar, bem

como, e muito especialmente, pelo material didático que lhe for confiado; k) acompanhar, conviver e colaborar com os alunos e restantes agentes do

processo educativo, conversando, sondando e registando as suas impressões, de modo a conseguir uma estreita cooperação entre todos os elementos daquele processo. Nesta linha de conduta, o professor deve, tanto quando possível, evitar que os seus problemas, de ordem pessoal, se sobreponham à sua atuação como docente;

l) deve zelar para que, quer a entrada quer a saída dos alunos, se faça sem

atropelos, gritarias ou empurrões. Se necessário, permanecer junto à porta para que tal se cumpra, chamando a atenção daqueles alunos que não respeitem esta regra;

m) verificar, antes de sair da sala de aula, se a mesma ficou arrumada, o quadro

limpo, luzes apagadas e preparada para a aula seguinte; n) tal como o aluno, também o professor não deve utilizar o telemóvel no decorrer da

aula o mesmo acontecendo com as pastilhas elásticas, cigarros ou qualquer alimento; o) o professor, no desenvolvimento da sua planificação e no âmbito da sua

autonomia pedagógica, é responsável pela regulação dos comportamentos na sala de aula, competindo-lhe a aplicação das medidas de prevenção e remediação que propiciem a realização do processo de ensino e aprendizagem num bom ambiente educativo, bem como a formação cívica dos alunos, com vista ao desenvolvimento equilibrado das suas personalidades, das suas capacidades de se relacionarem com outros, das suas plenas integrações na comunidade educativa e dos seus sentidos de responsabilidade;

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p) no exercício da competência referida na alínea anterior, o professor pode aplicar as medidas disciplinares de advertência, ordem de saída da sala de aula e repreensão registada, dando conhecimento ao Diretor de Turma, exceto no caso de advertência;

q) solicitar os meios áudio/visuais e reprográficos, existentes na escola, ao respetivo

encarregado, com a antecedência mínima de 48 horas.

2.3 – Falta - é a ausência do docente durante a totalidade ou parte do período diário de presença obrigatória na escola, no desempenho de atividade da componente letiva e não letiva, ou em local a que deva deslocar-se no exercício de tais funções.

a) As faltas dadas a tempos registados no horário individual do docente são referenciadas a:

i) períodos de uma hora, tratando-se de docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico;

ii) períodos de quarenta e cinco minutos, tratando-se de docentes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico;

iii) não são contabilizadas as faltas dadas nos Cursos de Educação e Formação e nos Cursos Profissionais, porque essas aulas serão repostas em altura oportuna;

b) A ausência do docente a um dos tempos de uma aula de noventa minutos de

duração é registada nos termos da alínea b) do número 2.2.5; c) É considerado um dia de falta a ausência a um número de horas igual ao

quociente da divisão por cinco do número de horas de serviço docente que deva ser obrigatoriamente registado no horário semanal do docente;

d) É ainda considerada falta a um dia:

i) a ausência do docente a serviço de exames; ii) a ausência do docente a reuniões que visem a avaliação sumativa de alunos.

e) A ausência a outras reuniões de natureza pedagógica convocada nos termos da

lei é considerada falta do docente a dois tempos letivos; f) As faltas por períodos inferiores a um dia são adicionadas no decurso do ano

escolar para efeitos do disposto na alínea d); g) As faltas a serviço de exames, bem como a reuniões que visem a avaliação

sumativa dos alunos, apenas podem ser justificadas por casamento, por maternidade e paternidade, por nascimento, por falecimento de um familiar, por doença, por doença prolongada, por acidente em serviço, por isolamento profilático e para cumprimento de obrigações legais;

h) A falta ao serviço letivo que dependa de autorização apenas pode ser permitida

quando o docente tenha apresentado à direção executiva da escola o plano da aula a que se pretende faltar.

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2.4 – Regresso ao serviço no decurso do ano escolar a) O docente que, tendo passado à situação de licença sem vencimento de longa

duração na sequência de doença, regresse ao serviço no decurso do ano escolar permanecerá no quadro a que pertence em funções de apoio até ao início do ano escolar seguinte;

b) O regresso ao serviço nos termos da alínea anterior depende de parecer

favorável da junta médica.

2.5 – Junta médica a) Sem prejuízo das competências reconhecidas por lei à junta médica da Caixa

Geral de Aposentações, a referência à junta médica prevista na lei geral e no presente diploma considera-se feita às juntas médicas das direções regionais de educação;

b) Há ainda lugar a intervenção da junta médica da Direção Geral de

Estabelecimentos Escolares nas situações de licença por gravidez de risco clínico prevista no Código do Trabalho.

2.6 – Condição de trabalhador-estudante

a) É trabalhador-estudante o docente que frequente instituição de ensino superior tendo em vista a obtenção de grau académico ou de pós-graduação e desde que esta se destine ao seu desenvolvimento profissional na docência;

b) Aos docentes abrangidos pelo estatuto de trabalhador-estudante pode ser

distribuído serviço letivo extraordinário no início do ano escolar, sendo obrigatório o respetivo cumprimento, exceto nos dias em que beneficiem das dispensas ou faltas previstas na legislação sobre trabalhadores-estudantes;

c) Na organização dos horários, o órgão competente deve, sempre que possível,

definir o horário de trabalho que possibilite ao docente a frequência das aulas dos cursos referidos na alínea a) e a inerente deslocação para os respetivos estabelecimentos de ensino. 2.7 – Faltas por conta do período de férias

a) O docente pode faltar um dia útil por mês, por conta do período de férias até ao limite de sete dias úteis por ano;

b) As faltas previstas no presente ponto quando dadas por docente em período

probatório apenas podem ser descontadas nas férias do próprio ano; c) O docente que pretenda faltar ao abrigo do disposto no presente ponto deve

solicitar, com a antecedência mínima de três dias úteis, autorização escrita ao órgão de direção executiva dos respetivos estabelecimentos de educação ou de ensino, ou se tal não for comprovadamente possível, no próprio dia, por participação oral, que deve ser reduzida a escrito no dia em que o docente regresse ao serviço;

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d) As faltas a tempos letivos por conta do período de férias são computadas de acordo com o exposto na alínea c) do ponto 2.3. deste capítulo, até ao limite de quatro dias, a partir do qual são consideradas faltas a um dia.

2.8 – Prestação efetiva de serviço - Para efeitos de aplicação do disposto no Estatuto da Carreira Docente, consideram-se ausências equiparadas a prestação efetiva de serviço, para além das consagradas em legislação própria, ainda as seguintes:

a) assistência a filhos menores; b) doença; c) doença prolongada; d) prestação de provas de avaliação de trabalhador-estudante abrangido pela alínea

a) do ponto 2.6., deste capítulo; e) Licença sabática e equiparação a bolseiro; f) dispensas para formação de acordo com o ponto 2.9; g) exercício de direito à greve; h) prestação de provas de concurso.

2.9 - Licenças e Dispensas (consultar Estatuto da Carreira Docente – Decreto-Lei nº 41/2012, de 21 de fevereiro)

2.10 – Regime disciplinar (consultar Estatuto da Carreira Docente – Decreto-Lei nº 41/2012, de 21 de fevereiro)

2.11 - Avaliação dos Professores

2.11.1 – Âmbito - O processo de avaliação aplica-se aos docentes integrados na carreira, aos docentes em período probatório e aos docentes em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo, de acordo com o Decreto Regulamentar 26/2012, 21 de fevereiro.

2.11.2 – Objetivos

a) A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo e da aprendizagem dos alunos, bem como a valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes;

b) Para além dos objetivos estabelecidos no nº 3 do artigo 40º do Decreto-Lei

41/2012, de 21 de fevereiro, o sistema de avaliação de desempenho deve ainda permitir diagnosticar as necessidades de formação dos docentes, a considerar no plano de formação do agrupamento.

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2.11.3. – Dimensões da avaliação - A avaliação incide sobre as seguintes dimensões do desempenho do pessoal docente:

a) Científica e pedagógica; b) Participação na escola e relação com a comunidade; c) Formação contínua e desenvolvimento profissional.

2.11.4 – Natureza da Avaliação

a) A avaliação do desempenho docente é composta por uma componente interna e externa;

b) A avaliação interna é efetuada pelo agrupamento do docente e é realizada em

todos os escalões; c) A avaliação externa centra-se na dimensão científica e pedagógica e realiza-se

através da observação de aulas por avaliadores externos, nas situações previstas no nº 2 do artigo 18 do Decreto Regulamentar nº 26/2012 de 21 de fevereiro;

d) O Agrupamento tem uma SAAD – Secção de Avaliação da Avaliação de

Desempenho - constituída pelo diretor e por 4 coordenadores de departamento – o do pré-escolar, do 1º ciclo, das línguas e das ciências experimentais e da matemática;

e) De acordo com o Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro, a SAAD

preparou uma grelha de avaliação de desempenho do pessoal docente, com os parâmetros a avaliar, de acordo com a lei supra referida.

CAPÍTULO VI – FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS E ESTRUTURAS DA ESCOLA

1 – Bufete

"O bufete é um serviço suplementar do fornecimento de refeições, pelo que devem

observar os princípios de uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades da população escolar.

Este serviço destina-se igualmente a todos os membros da comunidade educativa: a) Os utentes serão atendidos por ordem de chegada, devendo colocar-se em " fila

indiana", havendo uma fila para o 1º ciclo, outra para os 2º e 3º ciclos e outra para os funcionários;

b) O pagamento da despesa será efetuado através de senhas que se adquirem

antecipadamente na papelaria;

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c) Todos os utentes, estando sentados às mesas, após utilizarem os respetivos recipientes - chávenas, copos, pratos, etc - devem voltar a colocá-los no balcão;

d) As cadeiras, após a utilização, devem ficar arrumadas (junto das mesas); e) O lixo, qualquer que seja o seu tipo, deve ser colocado nos caixotes próprios para

o efeito; f) As mesas servem para colocar os "recipientes" e jamais para serem utilizadas

como cadeira; g) O café só poderá ser consumido pelos utentes da comunidade educativa com

mais de 18 anos; h) Qualquer que seja o momento e a atividade que exerçam (comer, beber, estudar,

dialogar) os utentes deverão manter um clima que respeite as regras de convivência; i) Quando algum utente danificar e/ou quebrar algum material existente nesta

dependência, ver-se-á obrigado a repor esse mesmo material; j) Quando algum dos utentes não respeitar as regras supra - citadas, incorre nas

seguintes sanções: i) deverá desculpar-se perante o assistente operacional ao qual desobedeceu; ii) apenas será atendido no intervalo seguinte;

k) Se, posteriormente, o utente reincidir no desrespeito pelas regras de convivência,

tais atitudes irão conduzir a uma Reunião Extraordinária - Processo Disciplinar que decorrerá segundo os trâmites legais;

l) O horário de funcionamento estará afixado no local.

Nota: Todas as reclamações devem ser apresentadas por escrito ao Adjunto do

Diretor responsável pelo SASE. Este serviço possui uma caixa de sugestões com o objetivo de melhorar o atendimento.

2 - Refeitório Nele se servem refeições aos alunos, docentes e demais funcionários: a) Todos os utentes gozam das mesmas regalias e deveres; b) Todos os utentes devem adquirir na véspera ou no próprio dia (acrescido de uma

sobretaxa) a prova de pagamento da refeição: i) os utentes devem colocar-se em "fila indiana"; ii) os utentes serão atendidos por ordem de chegada;

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c) Os utentes devem apresentar o cartão devidamente rubricado/carimbado: i) deve ser adquirido, mensalmente, ao balcão da papelaria; ii) logo após a sua aquisição, deve ser correta e integralmente preenchido; iii) no final de cada mês, deve ser obrigatoriamente entregue no balcão da

papelaria; iv) será rubricado/carimbado diariamente como prova de pagamento da refeição; v) deverá ser apresentado no refeitório, sendo picotado, pelo funcionário

responsável, quando o utente vai almoçar; d) Se o utente se esqueceu do cartão ou o perdeu, deverá esperar para o final dos

almoços e só então poderá usufruir da refeição: i) o responsável pelo refeitório deverá dar conhecimento do caso ao funcionário da

papelaria (o qual vendeu rubricou/carimbou o cartão), de modo a verificar se o mesmo estava legalizado;

ii) o responsável pela papelaria, caso exista alguma irregularidade, deverá dar conhecimento ao Adjunto do Diretor responsável pelo refeitório, que falará com o utente - pessoal docente e não docente ou com o Diretor de Turma do aluno;

e) No final da refeição devem os utentes devolver o tabuleiro; f) Quando algum utente danificar e/ou quebrar algum material existente nesta

dependência, ver-se-á obrigado a repor esse mesmo material; g) Os utentes deverão sempre manter um clima que respeite as regras de

convivência; h) Quando algum dos utentes não respeitar as regras supracitadas, será colocado

no fim da fila respetiva; i) Caso não acate tal sanção deverá desculpar-se perante o assistente operacional

ou professor ao qual desobedeceu; j) Se acaso, e posteriormente, o utente reincidir no desrespeito pelas regras de

convivência, tais atitudes irão conduzir a uma Reunião Extraordinária - Processo Disciplinar que decorrerá segundo os trâmites usuais;

k) As reclamações inerentes ao refeitório escolar devem ser apresentadas por

escrito ao Diretor; l) O horário de funcionamento estará afixado no local; m) Deverá estar afixada uma “carta do comilão”, com os direitos dos utentes e as

normas a respeitar no refeitório.

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3 - Biblioteca Escolar Definição

1. A Biblioteca Escolar (BE) do Agrupamento é uma estrutura que gere recursos educativos diretamente ligados às atividades curriculares, extracurriculares e à ocupação dos tempos livres. Constitui-se como um espaço de informação, documentação, formação e dinamização pedagógico-cultural. Inclui os espaços e equipamentos onde são recolhidos, tratados e disponibilizados todos os tipos de documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) que constituem recursos pedagógicos, quer para as atividades quotidianas do ensino, quer para atividades curriculares não letivas, quer para ocupação de tempos livres e lazer, constituindo um centro de aprendizagem e um núcleo de organização pedagógica escolar.

2. A BE disponibiliza a toda comunidade escolar, mediante pré-inscrição, um conjunto

diversificado de recursos e atividades de apoio ao processo de ensino-aprendizagem, cumprindo objetivos curriculares e de suporte a atividades e projetos de âmbito extra--curricular, bem como recursos informativos e de lazer de forma a responder a necessidades intelectuais e formativas dos membros da comunidade escolar. Contribui para a criação de situações de aprendizagem diversificada, reforçando o trabalho colaborativo com as restantes estruturas pedagógicas da escola e promove o desenvolvimento, de forma integrada, das competências de literacia dos alunos, cumprindo assim funções informativas, educativas, culturais e recreativas.

3. As atividades desenvolvidas e promovidas pela BE estão em conformidade com as

grandes linhas de atuação do projeto Educativo do Agrupamento e encontram-se integradas no respetivo Plano de Atividades.

Objetivos

São objetivos da BE os seguintes: a) apoiar e intensificar a consecução dos objetivos educacionais definidos no Projeto

Educativo do Agrupamento no qual se insere; b) desenvolver e manter o hábito e o prazer da leitura e da aprendizagem, bem

como o uso dos recursos da biblioteca / centro de recursos ao longo da vida; c) oferecer oportunidades de vivências destinadas à produção e uso da informação

voltada ao conhecimento, à compreensão, à imaginação e ao entretenimento; d) apoiar todos os alunos na aprendizagem e prática de habilidades para avaliar e

usar a informação, nas suas variadas formas, suportes ou meios, incluindo a sensibilidade para utilizar adequadamente as formas de comunicação com a comunidade onde estão inseridos;

e) organizar atividades que incentivem a tomada de consciência cultural e social dos elementos envolvidos;

f) trabalhar em conjunto com alunos, professores, pessoal não docente e pais, para o alcance final da missão e objetivos do Agrupamento;

g) proclamar o conceito de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são pontos fundamentais à formação de uma cidadania responsável e ao exercício da democracia;

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h) promover leitura, recursos e serviços da biblioteca escolar junto da comunidade escolar e educativa.

Espaço Físico

1. As instalações da BE organizam-se em diferentes áreas funcionais, compreendendo:

a) uma zona de acolhimento; b) uma zona de Estudo para consulta e pesquisa bibliográfica individual ou

em grupo; c) uma zona lúdica que engloba:

uma zona de leitura informal de revistas, periódicos e banda desenhada;

uma zona de jogos; uma zona de produção gráfica; uma zona de visionamento e audição; uma zona de leitura e produção multimédia; uma zona de ping-pong.

d) um espaço de arrecadação.

2. Estes espaços são de livre acesso (exceto o espaço designado pelo ponto d.) a toda a população escolar e a sua organização deverá permitir a utilização dos diferentes recursos de informação, a produção de materiais, a leitura informativa e a animação pedagógica.

3. As instalações são dotadas de equipamentos de apoio às atividades – 5 computadores, 1 impressora multifunções e materiais de desgaste de escritório.

Horário

1. O horário de funcionamento da BE será definido no início de cada ano letivo, de acordo com o Plano de Atividades, devendo ser afixado em local visível;

2. A BE deverá garantir o acesso aos utilizadores durante um mínimo de 35 horas semanais.

Equipa 1. As funções de professor bibliotecário são atribuídas, de acordo com a

legislação em vigor, pelo diretor do Agrupamento. 2. O número de horas a atribuir ao coordenador da BE será estabelecido de

acordo com a legislação em vigor;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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3. O número de horas atribuído ao professor-coordenador da BE é utilizado para o desenvolvimentos das seguintes funções, sem prejuízo de outras a definir em Regulamento Interno:

a) promover a integração da biblioteca no Projeto Educativo do Agrupamento; b) assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos e materiais a ele

afetos; c) definir e operacionalizar, em articulação com o Órgão de Gestão e o

Conselho Pedagógico, as estratégias e atividades de política documental da escola; d) coordenar uma equipa previamente definida pelo Diretor do Agrupamento; e) favorecer o desenvolvimento de literacias, designadamente da leitura e da

informação, e apoiar o desenvolvimento curricular; f) promover o uso da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola; g) representar a BE no Conselho Pedagógico, sempre que o regulamento

interno preveja. 4. Para além do Coordenador, a BE é gerida por uma equipa constituída por

professores e auxiliares de ação educativa que tenham formação ou demonstrem possuir competências adequadas ao exercício das funções devendo promover-se a continuidade no exercício das suas funções;

5. Os professores que integram a equipa responsável pela BE são designados pelo Diretor do Agrupamento;

6. Na constituição da equipa responsável pela BE deverá ser ponderada a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efetiva complementaridade de saberes;

7. Os professores que integrem a equipa responsável pela BE devem apresentar um perfil funcional que se aproxime das seguintes competências:

a) competências na área do planeamento e gestão (planificação de atividades, gestão do fundo documental, organização da informação, serviços de referência e fontes de informação, difusão da informação e marketing, gestão de recursos humanos, materiais e financeiros);

b) competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação;

c) competências no desenvolvimento do trabalho em rede; d) competências na área da avaliação; e) competências de trabalho em equipa. 8. Os auxiliares de ação educativa, designados pelo Órgão de Gestão / Diretor

do Agrupamento, deverão possuir, sempre que possível, formação na área da organização, da informática, do tratamento do fundo documental e / ou experiência;

9. De modo a potenciar o bom funcionamento das estruturas e o normal desenvolvimento do Plano de Ação da BE, propõe-se a continuidade do cargo;

10. Deverá desenvolver o seu trabalho na BE a tempo inteiro; 11. Compete aos auxiliares de ação educativa:

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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a) fazer o atendimento; b) controlar a leitura presencial, o empréstimo domiciliário ou para as aulas e

os registos das atividades realizadas pelos utentes; c) tratar tecnicamente os documentos; d) reproduzir em fotocópia os documentos; e) arrumar as instalações; f) colaborar no desenvolvimento das atividades da BE.

Política Documental

1. a política documental da BE deve ser definida após auscultados o Conselho Pedagógico, os professores, os alunos e restante comunidade educativa devendo estar de acordo com:

a) o Projeto Educativo da Escola; b) o equilíbrio entre os níveis de ensino existentes na Escola; c) as necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos; 2. A aquisição de novos materiais deve procurar: a) manter o equilíbrio entre todos os suportes de informação, que, de uma

maneira geral, deve respeitar a proporcionalidade de 1:3, relativamente ao material livro e não livro;

b) atingir um fundo documental global equivalente a 10 vezes o número de alunos;

c) contemplar obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura; d) contemplar áreas de componente curricular, extracurricular e lúdica. 3. O professor bibliotecário, com o apoio da equipa da BE, será o principal

responsável pela execução da política documental definida; 4. Todos os documentos adquiridos pela escola (oferta, compra ou permuta),

após respetivo tratamento documental, ficarão disponíveis para pesquisa no catálogo da BE;

5. A BE deve promover a articulação e a partilha de recursos entre as escolas do Agrupamento;

6. Os documentos obtidos pela escola (oferta, permuta ou compra) devem situar-se no espaço da BE, sem prejuízo de haver requisições a médio e a longo prazo, devidamente justificadas;

7. A BE reserva-se o direito de proceder ao desbaste da coleção, mediante prévia aprovação do Órgão de Gestão.

Procedimentos técnico-documentais 1. Os procedimentos técnico-documentais decorrem das normas

internacionais, com as adaptações nacionais, sob a responsabilidade da Biblioteca

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Nacional para a catalogação (Regras Portuguesas de Catalogação) e classificação (Tabela de Autoridade da COU, abreviada);

2. Todos os procedimentos da cadeia de tratamento técnico-documental devem obedecer a critérios de adequação aos perfis de utilizadores, coerência e unicidade documental. Estes critérios encontram-se registados no “Manual de Procedimentos”, cuja elaboração é da responsabilidade da equipa da BE.

Divulgação da Informação 1. O blogue da BE e os placards informativos da escola são os veículos

preferenciais para a divulgação da informação relativa aos recursos e às atividades dinamizadas na BE;

2. A equipa da BE responsabiliza-se pela divulgação das novas aquisições de acordo com as necessidades e solicitação dos utilizadores.

Acesso à Biblioteca 1. Têm acesso à biblioteca, a título ordinário, todos os membros da

comunidade educativa do Agrupamento de Escolas de Mourão; 2. Podem ainda ser admitidas à frequência da BE outras pessoas devidamente

autorizadas pelo Órgão de Gestão, com conhecimento ao professor bibliotecário; 3. No decurso de atividades e / ou iniciativas a decorrer no espaço da BE, as

condições são definidas na planificação da atividade, tendo em vista o público-alvo; 4. No acesso aos equipamentos, têm prioridade: Os professores que tenham efetuado requisição dos mesmos, com 24 horas

de antecedência, para efeito de aulas; Os professores que, em atividades letivas, não tenham efetuado nenhuma

requisição e os pretendam utilizar para efeitos pedagógicos e didáticos; Os alunos, sempre que se proponham realizar trabalhos extracurriculares ou

ainda, para efeitos de valorização profissional, utilização pessoal; 5. Sempre que algum dos elementos pertencentes à equipa da BE presencie

alguma atitude suscetível de danificar propositadamente os equipamentos ou perturbar os restantes utilizadores poderá, se assim o entender, inibir o prevaricador da sua utilização momentânea, dando de imediato conhecimento do sucedido ao Diretor de Turma.

Direitos dos Utilizadores

O utilizador tem direito a: a) circular livremente nas zonas de Acolhimento, Estudo e Lúdica; b) utilizar os recursos existentes de acordo com as normas estabelecidas; c) retirar das estantes os documentos em livre acesso; d) requisitar os documentos disponíveis para empréstimo em sala de aula e

domiciliário;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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e) participar em todas as atividades promovidas pela Biblioteca; f) usufruir de um ambiente agradável e propício à leitura, visionamento e

audição; g) apresentar críticas, sugestões e reclamações em impresso próprio para o

efeito.

Deveres dos Utilizadores

São deveres dos utilizadores: a) cumprir as normas estabelecidas; b) manter em bom estado de conservação os documentos que lhes são

facultados; c) preencher os impressos necessários para fins estatísticos e de gestão; d) devolver aos funcionários os livros que tenham retirado das estantes para

consulta ou leitura na Biblioteca; e) cumprir o prazo estipulado para a devolução dos documentos requisitados

para consulta na sala de aula ou no domicílio; f) indemnizar a Biblioteca pelos danos ou perdas que forem da sua

responsabilidade; g) contribuir para a manutenção de um bom ambiente no interior da Biblioteca; h) seguir as indicações que lhes forem transmitidas pela equipa da Biblioteca e

auxiliares de ação educativa; i) as regras de funcionamento da BE encontram-se em documento próprio:

“Regras de Funcionamento da BE”, o qual pode ser consultado na BE ou através do blogue da BE.

Disposições Diversas 1. O Regimento da Biblioteca deverá ser aprovado em Conselho Pedagógico e

divulgado a toda a comunidade escolar, no início de cada ano letivo; 2. O Plano de Atividades da BE deverá privilegiar sempre a partilha de

recursos entre as escolas do Agrupamento e o estabelecimento de parcerias com instituições locais e regionais, tendo em vista a consecução dos objetivos traçados;

3. O financiamento da BE será feito de acordo com a legislação em vigor; 4. O desrespeito pelas normas do regimento da Biblioteca poderá acarretar a

aplicação de medidas educativas disciplinares previstas no Regulamento Interno de Escolas, em especial a suspensão do direito de frequência da BE;

5. Qualquer situação omissa será resolvida pelo coordenador da BE e / ou pelo Órgão de Gestão.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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4 - Sala das Tecnologias de Informação e Comunicação

A Sala das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) foi criada na sequência

da disciplina, com o mesmo nome, ministrada ao 3º ciclo de escolaridade, sendo esta a sua utilização prioritária.

É também neste espaço que funciona o Clube de Informática orientado pelo professor responsável.

Os equipamentos podem ser utilizados por todos os alunos, professores e funcionários do Agrupamento de Escolas de Mourão com as seguintes regras:

a) os alunos apenas poderão utilizar ou permanecer na sala quando devidamente acompanhados por um professor responsável;

b) o professor responsável quando se fizer acompanhar por uma turma deve efetuar

previamente a marcação da sala ou, tratando-se de um pequeno grupo de alunos, preencher a folha de registo;

c) os restantes utilizadores, funcionários e professores, deverão obrigatoriamente

preencher a folha de registo sempre que utilizarem a sala; d) todos os utilizadores deverão preservar todo o material informático e mobiliário; e) durante a utilização da sala todos os utilizadores deverão ter em atenção os

seguintes aspetos: i) não é permitido alterar a configuração do Ambiente de trabalho, nem a instalação

de novos programas;

ii) todos os ficheiros criados deverão ser eliminados ou guardados numa pasta devidamente identificada, na pasta “Os meus documentos”;

iii) sempre que ocorra alguma anomalia ou avaria do material informático, esta deverá ser comunicada ao professor responsável pela Sala ou registada na folha existente para o efeito;

iv) verificar antes de imprimir qualquer documento se a impressora tem papel;

v) não comer, beber ou brincar; vi) deitar os papéis no lixo, de modo a manter a sala limpa e agradável.

f) todo o material informático, após a utilização da sala, deverá ficar desligado e

arrumado, nomeadamente, ratos, colunas, teclados, monitores e impressora; g) estas regras aplicam-se ao funcionamento das salas de informática a funcionar

nas Escolas do Agrupamento.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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5 - Reprografia É uma dependência da Escola, situada no rés-do-chão, destinada a fotocopiar

qualquer documento escolar e a gerir todo o material informático destinado aos docentes do Agrupamento (portáteis, projetores multimédia, …):

a) os documentos deverão ser solicitados junto do respetivo funcionário, com prazo mínimo de 48 horas, acompanhados de respetiva requisição;

b) o prazo referido na alínea anterior pode ser reduzido quando devidamente

justificado; c) o material informático deve ser requisitado junto do respetivo funcionário

acompanhado da respetiva requisição, que deve ser novamente assinada no momento da devolução do mesmo;

d) os documentos não escolares deverão ser pagos; e) é completamente vedada a entrada a qualquer aluno ou pessoa estranha ao

serviço.

Nota: O horário de funcionamento estará afixado no local.

6 - Secretaria

A secretaria é uma dependência situada no rés-do-chão, que funciona diariamente

das 9h:00m às 16h:30m para atendimento ao público. É constituído pelo pessoal administrativo, na dependência de um Chefe de Serviços Administrativos e pelo pessoal do Serviço de Apoio Socioeducativo (SASE).

É o setor encarregado de passar qualquer documento ou certidão que se encontre ali arquivado. Nela se obtêm informações sobre:

a) a legislação escolar, no âmbito geral e particular; b) o aproveitamento de cada aluno matriculado, tendo em conta o registo do seu

processo individual. Nota: Todos os alunos e funcionários gozam indiscriminadamente do mesmo direito

de acesso e de serem pronta e amavelmente atendidos, tendo em conta a sua ordem de chegada.

7 - Serviço de Apoio Socioeducativo (SASE) O SASE é um serviço, que se encontra instalado na Secretaria, destinado a apoiar

alunos economicamente carenciados, através da atribuição de subsídios vários: a) para livros e restante material escolar;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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b) de alimentação. Os subsídios supra referidos podem ser solicitados pelos interessados, através do

preenchimento de impresso próprio, fornecido pelo SASE, no qual constará o rendimento do agregado familiar e a sua constituição. Esse impresso será, posteriormente, sujeito a apreciação e confirmação dos dados apresentados, de modo a enquadrar-se o aluno no escalão adequado à sua situação económica.

Este setor tem também, a seu cargo, a gestão do Bufete, Papelaria, Refeitório e o Seguro Escolar.

O horário de funcionamento de manhã é das 9h:00m às 12h:30m e no período da tarde das 14h:00m às 17h:30m.

8 - Papelaria Nela se adquire todo o material escolar necessário aos alunos. Os utentes serão atendidos por ordem de chegada, devendo colocar-se em “fila

indiana". Quando algum dos utentes não respeitar a regra supra - citada, incorre nas

seguintes sanções: a) será colocado no fim da fila respetiva; b) deverá desculpar-se perante o assistente operacional ao qual desobedeceu; c) apenas será atendido no intervalo seguinte; d) se posteriormente, o utente reincidir no desrespeito pelas regras de convivência,

tais atitudes irão conduzir a uma reunião extraordinária, Processo Disciplinar que decorrerá segundo os trâmites usuais.

Nota: Todas as reclamações devem ser apresentadas ao Diretor. O horário de funcionamento estará afixado no local.

9 - Portaria É um espaço que se encontra à entrada do edifício onde deverá permanecer um

funcionário cuja função será controlar as entradas de pessoas estranhas à Comunidade Escolar e as saídas dos alunos de recinto escolar.

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10 - P.B.X.

É um espaço que se encontra no átrio de entrada onde permanece um funcionário

sobre o qual recai a responsabilidade de atender o telefone.

11 - Infra Estruturas Lúdico-Desportivas

11.1 - Pavilhão Gimnodesportivo - Localizado nas imediações do recinto escolar, o Pavilhão Gimnodesportivo é um espaço camarário que tem como finalidade primária servir a população desta Escola, durante o normal funcionamento do horário escolar.

Os alunos poderão utilizar este espaço, mas só quando acompanhados de um docente da escola, que se responsabilize durante o tempo em que decorram as atividades.

Na utilização do espaço, todos devem cumprir as normas emanadas quer pela Câmara Municipal de Mourão quer pela Escola.

11.2 - Sala de Ginástica - A sala de ginástica está situada no 1º andar do edifício escolar e destina-se, essencialmente, à prática de ginástica e, secundariamente, quando tal se justifique, a exposições de caráter didático.

Nela e respetivas arrecadações, deve-se guardar todo e só o material destinado às aulas de ginástica.

Quando utilizada, o seu pavimento só poderá suportar calçado cujas solas sejam de borracha. Quando se preveja a utilização de outro tipo de calçado, o pavimento deve ser previamente protegido com qualquer tipo de cobertura que venha a impedir a sua danificação.

11.3 - Campo de Jogos - O campo de jogos destina-se às aulas de Educação Física, não podendo ser utilizado pelos alunos enquanto decorrerem estas.

Durante os tempos livres, os alunos poderão utilizar este espaço para a prática de várias modalidades desportivas, com exceção do futebol, como forma de precaução em relação aos espaços circundantes (vidros, janelas, portas, paredes e espaços verdes). a) Proibições - Aos alunos é expressamente proibido pendurarem-se nas balizas, nos postes ou nos aros dos cestos de basquetebol, entrar na arrecadação do material, exceto se acompanhados por um professor ou funcionário e interromper a aula para ir aos balneários, a não ser em casos excecionais, e só, com autorização do professor.

11.4 – Parque Infantil - Localizado no recinto escolar, o Parque Infantil é um espaço camarário que tem como finalidade primária servir a população infantil desta Escola, durante o normal funcionamento do horário escolar.

Na utilização do espaço, todos devem cumprir as normas emanadas quer pela Câmara Municipal de Mourão quer pelo Agrupamento de Escolas.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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11.5 – Piscinas Municipais - Localizadas nas imediações da Vila, as Piscinas Municipais são um espaço camarário que tem como finalidade primária servir a população do concelho.

Os alunos poderão utilizar este espaço, mas só quando acompanhados de um docente, que se responsabilize durante o tempo em que decorram as atividades.

Na utilização do espaço, todos devem cumprir as normas emanadas quer pela Câmara Municipal de Mourão quer pela Escola.

12 - Clubes Os Clubes existentes nesta escola são: 12.1 - Clube de Ambiente; 12.2 - Clube de Fotografia; 12.3 - Clube de Informática; 12.4 - Clube de Jornalismo; 12.5 - Clube da Rádio; 12.6 - Clube de Teatro; 12.7 - Clube das Artes; 12.8 - Clube de Música; 12.9 - Clube da Ciência (Clube do Meyer);

12.1 - Clube de Ambiente - O Clube de Ambiente é um núcleo da Escola Básica de Mourão, que tem como objetivo desenvolver o gosto pelo estudo e proteção do ambiente. O funcionamento deste Clube destina-se a:

a) sensibilizar a manutenção do património; b) suscitar a aprendizagem e fomentar a cooperação; c) aplicar o método científico; d) desenvolver a capacidade de observação e espírito crítico; e) desenvolver uma atitude responsável, individual e coletiva; f) desenvolver a capacidade de organização; g) estimular a iniciativa própria e a autoconfiança;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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h) facilitar contatos com locais, pessoas e modos de vida diferentes.

Nota: Para o funcionamento do clube estão previstas o estabelecimento de

parcerias com outras instituições, nomeadamente, Câmara Municipal de Mourão, Instituições públicas ou privadas de defesa do ambiente e do consumidor, e a apresentação de candidaturas a projetos financiados.

Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua inscrição, atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito.

12.2 - Clube das Artes - O Clube das Artes tem como finalidade criar um espaço lúdico e dinâmico, aberto a todos os alunos, que desperte o gosto pelo campo das Artes Plásticas, como forma de expressão das suas emoções diárias, permitindo a sua evolução cognitiva assim como a sua perceção e o entendimento do mundo envolvente.

É orientado por um professor e tem como objetivos: a) desenvolver a perceção e a criatividade; b) desenvolver a sensibilidade estética; c) desenvolver a capacidade de expressão e de exploração técnica; d) desenvolver o sentido crítico; e) desenvolver a motricidade fina. Nota: Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua inscrição,

atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito. 12.3 - Clube de Fotografia - O Clube de fotografia é uma estrutura da Escola Básica de Mourão que tem como principal objetivo apoiar as diferentes atividades das disciplinas do plano curricular dos alunos e do plano geral de atividades da Escola;

a) O funcionamento deste clube destina-se a: i) incentivar e desenvolver o gosto pela fotografia como forma de expressão; ii) sensibilizar os intervenientes para o conhecimento, registo e valorização do

património concelhio; iii) dinamizar atividades que deem a conhecer o trabalho realizado pelo núcleo,

como forma de estender os objetivos do núcleo a toda a Escola e meio envolvente. b) Nele poderão intervir:

i) Membros do Clube de Fotografia; ii) Comunidade Educativa; iii) População do concelho de Mourão.

c) O núcleo de fotografia utiliza o equipamento fotográfico da Escola.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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d) A utilização do espaço do laboratório fotográfico e seu equipamento está limitada aos membros do Clube de Fotografia; outros interessados deverão solicitar autorização ao professor responsável pelo clube, mediante compromisso de aceitação do regulamento do Clube de Fotografia.

Nota: Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua inscrição, atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito.

12.4 - Clube de Informática - O Clube de Informática é um núcleo da Escola Básica de Mourão, que tem como principal objetivo o desenvolvimento das competências dos alunos ao nível da utilização das tecnologias da informação.

Para o funcionamento do clube estão previstas o estabelecimento de parcerias com outras instituições, nomeadamente, Câmara Municipal de Mourão, Instituições públicas ou privadas que desenvolvam atividades no âmbito das tecnologias da informação, e a apresentação de candidaturas a projetos financiados.

Nota: Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua inscrição,

atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito.

12.5 - Clube de Jornalismo - O clube tem como principal objetivo fomentar nos alunos o gosto pela escrita, leitura, pesquisa e recolha de informação.

O produto final do respetivo clube é a edição no final de cada período letivo, do jornal “O Chaparro”, elaborado pelos alunos sob a orientação do professor responsável, e será divulgado posteriormente pelos alunos à comunidade escolar e não escolar.

O regulamento do seu funcionamento encontra-se já elaborado e aprovado e deve ser do conhecimento prévio dos seus utentes.

Nota: Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua inscrição,

atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito. 12.6 - Clube da Rádio - Os destinatários do Clube de Rádio são todos os elementos da comunidade educativa.

O raio de cobertura deste clube limita-se ao espaço físico do edifício escolar. Não deve ser utilizado com fins lucrativos, a não ser que esse fim se integre numa

alínea prevista no Plano de Atividades, revertendo o dinheiro a favor de qualquer outro clube existente na escola.

O Clube de Rádio terá um ou dois professores responsáveis com a competência de acompanhar alunos que pertençam ao clube, e permita a outros adquirirem conhecimentos suficientes para poderem fazer parte dos mesmos.

O regulamento do seu funcionamento encontra-se já elaborado e aprovado e deve ser do conhecimento prévio dos seus utentes.

Nota: Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua inscrição,

atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito, ou então são alunos de cursos em que as atividades se enquadram nas disciplinas do mesmo.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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12.7 - Clube de Música - O Clube de Música tem como finalidade criar um espaço lúdico e dinâmico, aberto a todos os alunos, que desperte o gosto pelo campo da música, como forma de expressão, permitindo a sua evolução cognitiva assim como a sua perceção e o entendimento do mundo envolvente.

É orientado por um professor e tem como objetivos: a) desenvolver o conhecimento e a compreensão da música; b) explorar e utilizar diferentes técnicas para a interpretação e a comunicação

artístico-musical; c) motivar os alunos para a participação em diferentes tipos de espetáculos

musicais, vocais e instrumentais; d) aprofundar os conhecimentos de utilização de diferentes tecnologias e software. Nota: Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua inscrição,

atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito.

12.8 - Clube de Teatro - O Clube de Teatro tem como finalidade criar um espaço lúdico e dinâmico, aberto a todos os alunos, que desperte o gosto pelas atividades dramáticas, facilite a aprendizagem da língua materna e seja mais uma componente no desenvolvimento e crescimento dos alunos.

É orientado por um professor e tem como objetivos: a) contribuir para o desenvolvimento integral do aluno; b) estimular a imaginação e a criatividade; c) promover o convívio e a dinâmica de grupo; d) estimular a autoconfiança; e) dar a conhecer técnicas dramáticas; f) despertar o gosto pelo teatro; g) melhorar o domínio da língua materna na sua componente falada de uma forma

informal, acessível e divertida; h) pôr os alunos a falar, com simplicidade, mas com correção; i) ter em conta a maioria dos aspetos da comunicação genuína: emoções, relações,

status, linguagem corporal e outras características para-linguísticas; j) fomentar o gosto pela poesia;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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k) sensibilizar para as várias técnicas teatrais; l) mobilizar a comunidade escolar. Nota: Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua inscrição,

atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito.

12.9 – Clube da Ciência (Clube do Meyer) - O Clube Meyer visa a implementação do ensino experimental das Ciências no 1º ciclo, desenvolvendo atividades em Física e Química e Ciências da Natureza, de modo a desenvolver capacidades instrumentais sobre o meio de forma consciente e criativa.

O Clube tem como finalidades: a) melhorar o desempenho na aquisição e aplicação das competências de ano e de

ciclo de estudos dos alunos; b) desenvolver métodos de estudo e de investigação que contribuam para o sucesso

escolar e fomentar a autoestima dos alunos, em particular dos que revelem maiores índices de desmotivação e de dificuldades de aprendizagem;

c) promover o gosto pelo saber; d) implementar práticas lúdicas inovadoras; e) fomentar a consciência e o espírito crítico numa perspetiva humana, universalista,

solidariedade e cooperação; f) promover a saúde e o bem-estar; g) promover hábitos e posturas que permitam a preservação do meio ambiente; h) despertar a curiosidade pelo meio local e natural; i) estimular os alunos para a observação do que se passa à sua volta; j) promover a compreensão de situações do meio envolvente; k) fomentar o gosto pela pesquisa e desenvolver a criatividade pela experimentação; l) ajudar os alunos a estruturar a informação e aplicar o método científico; m) estimular os alunos para comunicarem descobertas e raciocínios lógico-

dedutivos através do uso de uma linguagem não ambígua e adequada à situação. Nota: Os alunos interessados em integrar este clube devem realizar a sua

inscrição, atempadamente, através de fichas que lhe serão disponibilizadas para o efeito.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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13 - Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo do ensino básico

As atividades de enriquecimento curricular, no 1.º ciclo do ensino básico,

regulamentadas no Despacho n.º 9265-A/2013, de 15 de julho, têm uma duração semanal de entre 5 a 7,5 horas, desenvolvem-se, em regra, após o período curricular da tarde, e são as seguintes:

a) Inglês; b) Música; c) Atividade Física e Desportiva; d) Expressão Plástica

Nota: A supervisão pedagógica das atividades de enriquecimento curricular no 1.º

ciclo do ensino básico é da responsabilidade dos professores titulares de turma.

14 - Atividades de animação e apoio à família no âmbito da educação

pré-escolar De acordo com os princípios consagrados na Lei nº 5/97, de 10 de fevereiro, (Lei

Quadro da Educação Pré-Escolar), no Decreto-Lei nº 147/97, de 11 de junho, e no Protocolo celebrado em 28 de Julho de 1998 entre o Ministério de Educação, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e Associação Nacional de Municípios Portugueses é celebrado no início de cada ano letivo um Acordo de Colaboração entre a Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares, o Instituto da Segurança e a Câmara Municipal de Mourão.

a) O Acordo de Colaboração tem por objeto a prestação por parte da Câmara Municipal, no âmbito da Educação Pré-Escolar, de serviços vocacionados para atendimento à criança proporcionando-lhe: i) Atividades de Apoio à Família (Refeições e Prolongamento de horário);

ii) Atividades de Animação. Nota: A coordenação da execução das atividades de animação e de apoio à família é

da competência dos educadores titulares de grupo. b) A supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das AAAF são

realizados no âmbito da componente não letiva de estabelecimento e compreendem: i) Programação das atividades; ii) Acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos

dinamizadores; iii) Avaliação da sua realização;

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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iv) Reuniões com os encarregados de educação.

15 - Desporto Escolar O Desporto Escolar insere-se nas atividades de complemento curricular e está

regulamentado pelo Regime Jurídico da Educação Física e do Desporto Escolar - Decreto-Lei n.º 95/91 de 26 de Fevereiro (Alterado pelo Decreto-Lei nº 133/93 e nº 141/93, ambos de 29 de Abril, e Decreto-Lei n.º 165/96, de 5 de setembro e retificado nos termos da Declaração de Retificação n.º 35/91, de 27 de Março, publicada no DR, I-A, suplemento, de 30.03.1991).

Estas atividades visam o desenvolvimento de atividades reunidas ou associadas em grupos nucleares, que neste caso específico são atividades desportivas com um carácter lúdico e cultural, desenvolvendo-se fora do tempo letivo e de frequência facultativa. Estão diretamente orientadas para o enriquecimento cultural e cívico. Surgem como uma das expressões mais ricas da autonomia cultural da escola, manifestada designadamente no reconhecimento e promoção de valores e património culturais da região, no encontro de gerações e integração social. Destinam-se a:

a) contribuir para a formação multilateral dos alunos; b) fomentar nos alunos o gosto pela prática desportiva, c) desenvolver a cultura física e desportiva; d) promover os valores e património da região; e) promover a integração social e comunitária dos indivíduos; f) contribuir para a interação escola - comunidade envolvente; g) dinamizar o espaço escola proporcionando a todos os seus atores um papel ativo

no desenvolvimento da mesma; h) estabelecer e manter relações com outros estabelecimentos de ensino; i) ocupar os tempos livres dos alunos através da prática e organização desportiva. Nota: O seu funcionamento abrange Atividades Internas (Corta-Mato, torneios inter-

turmas de futebol, andebol, basquetebol, voleibol, natação e outras) e Externas (Corta-Mato distrital, torneios inter-escolas, visitas de estudo, patinagem, e outras). Os espaços previstos para o desenvolvimento de algumas destas atividades são o Ginásio, o Campo de Jogos desta Escola, as instalações do Pavilhão Gimnodesportivo Municipal e as Piscinas Municipais, recorrendo ao material inventariado para as aulas da disciplina de Educação Física.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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15.1 - Funções do Coordenador do Desporto Escolar a) Compete ao Coordenador do desporto escolar:

i) elaborar, em conjugação com os docentes intervenientes no processo e de acordo com as diretivas superiormente determinadas, o planeamento, a programação e o orçamento anual das atividades do desporto escolar e assegurar que estas estejam integradas no plano de atividades da escola;

ii) incentivar o desenvolvimento de um quadro de práticas desportivas aberto à participação da generalidade da respetiva população escolar, concretamente através da coordenação das atividades Internas e Externas mencionadas no ponto anterior (15 - Desporto Escolar);

iii) fomentar a participação dos alunos na gestão do desporto escolar, intervindo no desenvolvimento, organização e avaliação das respetivas atividades;

iv) enviar, sob a forma de projeto, o programa e o orçamento do desporto escolar para o órgão competente da respetiva estrutura de coordenação da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, através dos órgãos de administração e gestão da escola, de forma que o mesmo passe a fazer parte do planeamento regional do desporto escolar.

15.2 – Responsável pela atividade interna - O responsável pela atividade interna garante o cumprimento do Plano de Atividades previsto no Projeto do Desporto Escolar.

15.3. Competências

a) Planificar o modo de utilização das instalações e propor a aquisição de novo material e equipamento, ouvidos os professores ou mediante proposta dos vários Departamentos;

b) Zelar pelas instalações escolares a seu cargo; c) Elaborar e atualizar o inventário do equipamento e material a seu cargo; d) Divulgar junto de cada Departamento Curricular, os recursos materiais

existentes e os recentemente adquiridos; e) Dispor e organizar o material nos respetivos locais, podendo contar com os

professores do respetivo departamento e/ou o pessoal não docente; f) Informar o Diretor de qualquer anomalia verificada; g) Assegurar o registo das novas aquisições de material, tendo em conta o controle

do mesmo; h) Orientar todos os utilizadores de um correto manuseamento dos equipamentos e

materiais; i) Elaborar um relatório de atividades no final de cada ano letivo.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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CAPÍTULO VII – NORMAS DE SEGURANÇA

1 – Plano de emergência A segurança relativa às instalações e equipamentos dos estabelecimentos de ensino

do Agrupamento constitui uma preocupação dominante, estando presente na conceção, construção, remodelação, apetrechamento e gestão do parque escolar, através do cumprimento rigoroso da legislação e regulamentação aplicável aos edifícios escolares atendendo à finalidade a que se destinam.

Cada Escola do Agrupamento dispõe de um Plano de Emergência que deverá ser testado anualmente.

2 - Primeiros socorros

a) A Escola dispõe de um estojo de primeiros socorros contendo: termómetro, tesoura, pinça, algodão hidrófilo, gaze esterilizada, caixa de curativo adesivo, pensos rápidos, solução de iodo, água oxigenada - 10 volumes, álcool, éter, antissético, analgésicos em gotas e em comprimidos, colírio neutro, sal de cozinha, soro fisiológico, conta-gotas, copos de papel e luvas descartáveis. Este estojo encontra-se na Central Telefónica;

b) Os medicamentos não podem ser facultados aos alunos sem autorização médica

entregue pelos respetivos encarregados de educação; c) Se um aluno necessitar de tratamento médico que não possa ser efetuado no

Agrupamento, será imediatamente contatado o 112 e o aluno será transportado à Unidade de Saúde mais próxima, após informação ao pai ou Encarregado de Educação;

d) No início de cada ano letivo o Diretor de Turma elaborará uma lista dos alunos

que revelem problemas alérgicos, asmáticos, epiléticos ou outros problemas de saúde e também uma outra lista de incompatibilidades com medicação e que ficará na Central Telefónica junto de estojo de primeiros socorros.

CAPÍTULO VIII – PARCERIAS O Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de maio, devidamente atualizado pelo Decreto-Lei

n.º 75/2008 de 22 de abril, e nº 137/2012, de 2 de julho, emanado pelo Ministério da Educação, no seu preâmbulo prevê "o desenvolvimento da autonomia das escolas", exigindo que estas tenham em consideração a colaboração do poder local, assumindo este "novas competências com adequados meios", prevendo ainda a "constituição de parcerias socioeducativas que garantam a iniciativa e a participação da sociedade civil". O

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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Agrupamento de Escolas de Mourão formula com a autarquia parcerias nas seguintes vertentes:

1 - Autarquias

1.1 - Câmara Municipal de Mourão

A Câmara Municipal de Mourão assegura: a) Fornecimento de almoços nos estabelecimentos de educação e ensino dos polos

de Granja e Luz, assim como no Jardim de Infância de Mourão; b) Fornecimento de lanches aos alunos do Pré-Escolar que beneficiam do

prolongamento de horários (acordo de cooperação entre a Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, o Instituto de Segurança Social e a Câmara Municipal de Mourão);

c) Pagamento da verba referente aos alunos do 1º Ciclo, não subsidiados, que

almoçam no refeitório da escola-sede, em Mourão (diferença entre o custo da refeição e o que os alunos pagam);

d) Pagamento do custo total da refeição ou de 50%, de todos os alunos subsidiados

do 1º ciclo e do Pré-Escolar; e) Atribuição de material de desgaste, por turma de 1º ciclo e grupo de educação

pré-escolar em função do número de alunos subsidiados por turma ou grupo; f) Atribuição de material de limpeza, por período letivo, às escolas EB1/JI de Granja

e Luz, EB1 de Mourão e Jardim de Infância de Mourão; g) Manutenção dos edifícios do Agrupamento; h) Pagamento das despesas correntes, designadamente água, eletricidade dos

edifícios do 1º Ciclo e Jardins de Infância; i) Pagamento do telefone dos polos da Granja e da Luz; j) Pagamento dos consumíveis informáticos do EB1/JI de Granja e Luz, EB1 de

Mourão e Jardim de Infância de Mourão; k) Colocação de pessoal com funções de auxiliar de ação educativa e pessoal

responsável pelo desenvolvimento de atividades de alimentação e de animação socioeducativa nos Jardins de Infância;

l) Colocação de pessoal com funções de auxiliar de ação educativa nos

estabelecimentos de educação e ensino do concelho; m) Transportes:

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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i) transporte dos alunos do 1º Ciclo para a frequência das Atividades de Enriquecimento Curricular, acompanhados de 1 ou 2 vigilantes, consoante o número de alunos a transportar;

ii) transporte dos alunos do Pré-escolar para a prática da atividade desportiva (educação física e natação), acompanhados pela educadora e por uma assistente operacional;

iii) transporte dos alunos que vivem nos “montes”; iv) pagamento das vinhetas aos alunos do 2º e 3º ciclos do ensino básico,

residentes na Granja e Luz, sendo na totalidade aos que se encontram dentro da escolaridade obrigatória e 50% aos restantes;

v) transporte nas visitas de estudo integradas no Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas de Mourão;

vi) transporte para os alunos que participam no Desporto Escolar; n) contratar professores de Inglês, Educação Física e Música para lecionar, nas

Atividades de Enriquecimento Curricular, o Ensino do Inglês, a Atividade Física e Desportiva e o Ensino da Música, assim como monitores para outras atividades lúdico-pedagógicas;

o) Cedência de instalações camarárias para atividades escolares e extra-escolares,

desde que solicitadas com a devida antecedência; p) Submeter a aprovação camarária a atribuição de subsídios, solicitados pelos

estabelecimentos de educação e ensino, para o desenvolvimento de atividades escolares e extraescolares.

1.2 - Juntas de Freguesia Mourão, Granja e Luz

As Juntas de Freguesia de Mourão, Granja e Luz participam com: a) O transporte dos alunos, docentes e auxiliares, quando necessário; b) O pessoal auxiliar para o funcionamento da cantina e limpeza das escolas.

CAPÍTULO IX – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

a) O cumprimento das normas deste Regulamento será elemento referencial na avaliação do desempenho de todos os intervenientes;

b) A decisão sobre casos omissos será da competência dos vários órgãos de gestão

e administração do Agrupamento, segundo a natureza dos mesmos; c) O Regulamento Interno da Escola é publicitado no Portal das Escolas, na página

web da escola e na escola em local visível e adequado. No início do ano letivo, é divulgado da seguinte forma:

i) os docentes, em reunião geral com o Diretor.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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ii) aos alunos, em reunião com os docentes responsáveis pelo grupo/ano/turma; iii) aos pais e encarregados de educação em reunião com os docentes

responsáveis pelo grupo/ano/turma; iv) ao pessoal não docente, em reunião com o Diretor.

d) De acordo, com a Lei nº 51/2012 de 5 de setembro, o presente regulamento

interno: i) deve ser do conhecimento dos pais e encarregados de educação que no ato da

matrícula devem subscrevê-lo através de uma declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral, e fazê-lo subscrever, igualmente, aos seus filhos e educando .

e) O Regulamento Interno estará à disposição, para consulta:

i) no gabinete do Diretor; ii) nos serviços administrativos; iii) na sala de professores; iv) na sala dos Funcionários; v) na Biblioteca Escolar; vi) nas escolas do Agrupamento.

f) O original do Regulamento Interno, depois de devidamente homologado pela

senhora Delegada de Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, ficará à guarda do Diretor;

g) O Regulamento Interno da escola entra em vigor nos cinco dias subsequentes ao

da sua aprovação pelo competente Conselho Geral; h) De acordo com o Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, o Conselho Geral deverá

verificar da conformidade do Regulamento Interno com o Projeto Educativo de Escola, podendo introduzir-lhe, por maioria absoluta dos votos dos membros em efetividade de funções, as alterações consideradas convenientes.

Sempre que se justifique, o processo de revisão do Regulamento Interno é desencadeado pelo Diretor, mediante proposta ao Conselho Geral, após consulta ao Conselho Pedagógico.

As alterações ao Regulamento Interno, aprovadas pelo Conselho Geral, serão remetidas à Senhora Delegada de Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, para homologação.

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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ÍndiceINTRODUÇÃO .................................................................................................................................2

CAPÍTULO I – O PORQUÊ DE UM REGULAMENTO .....................................................................4 1 – BASE LEGAL PARA A ELABORAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO ....................................................4 2 - OBJETO........................................................................................................................................4 3 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO..................................................................................................................5 4 - REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MOURÃO ....................................5 4.1 - Oferta educativa.......................................................................................................................6 4.1.1 - Pré-Escolar...........................................................................................................................6 4.1.2. - Ensino Básico e Secundário..............................................................................................6 4.1.3 - Constituição de turmas .......................................................................................................7 4.1.4 - Atividades de Complemento Curricular .............................................................................9 4.1.5. – Atividades de Enriquecimento Curricular ......................................................................10 4.1.7. – Componente de Apoio à Família.....................................................................................11 4.1.8 - Apoio Educativo ................................................................................................................11 4.1.9 - Sala de Aula .......................................................................................................................11 4.1.10 - Desporto Escolar .............................................................................................................11 4.1.11 - Outros projetos em desenvolvimento e respetivos intervenientes..............................11 4.1.12 - Atividades de exterior -. ..................................................................................................15 4.2 – Avaliação das Crianças ou Alunos.....................................................................................16 4.2.1– Pré-Escolar.........................................................................................................................16 4.2.2. – Ensino Básico ..................................................................................................................20 4.2.3. - PAQPIEF............................................................................................................................33 CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA ........................................33 1 – CONSELHO GERAL .....................................................................................................................33 1.1 – Composição .........................................................................................................................33 1.2 - Competências .......................................................................................................................34 1.3 - Regime de Funcionamento ..................................................................................................35 1.4. - Designação dos Representantes........................................................................................35 1.5. – Processo Eleitoral...............................................................................................................35 1.6 – Homologação . .....................................................................................................................38 1.7 - Mandato.................................................................................................................................38 2 - DIRETOR.....................................................................................................................................38 2.1 – Definição ..............................................................................................................................38 2.2 - Subdiretor e adjuntos do Diretor .........................................................................................38 2.3 – Competências do Diretor ....................................................................................................38 2.4 - Recrutamento .......................................................................................................................40 2.5 - Procedimento Concursal .....................................................................................................41 2.6 - Eleição...................................................................................................................................41 2.7 - Posse.....................................................................................................................................42 2.8 - Mandato.................................................................................................................................42 2.9 - Regime de exercício de funções..........................................................................................43 2.10 - Direitos do Diretor ..............................................................................................................44 2.11 - Direitos específicos............................................................................................................44 2.12 - Deveres específicos ...........................................................................................................44 2.13 - Assessoria da direção........................................................................................................44 3 - CONSELHO PEDAGÓGICO ............................................................................................................45 3.1 - Composição/Constituição....................................................................................................45 3.2 – Secção de avaliação do desempenho docente do Conselho Pedagógico ......................45 3.3 – Competências do Conselho Pedagógico ...........................................................................46 3.4 - Regime de Funcionamento ..................................................................................................47 3.5 - Mandato.................................................................................................................................47 4 - CONSELHO ADMINISTRATIVO .......................................................................................................47

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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4.1 – Composição do Conselho Administrativo .........................................................................47 4.2 – Competências do Conselho Administrativo ......................................................................48 4.3 – Funcionamento. ...................................................................................................................48 5 – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ...............................................................................................48 5.1. – Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica ...................................48 5.2. – Articulação e Gestão Curricular.........................................................................................48 5.3. – Organização das atividades de turma ...............................................................................49 5.4. Departamentos Curriculares (Educação Pré-Escolar e 1º ciclo do Ensino Básico)..........50 5.4.1 – Departamento curricular da Educação Pré-Escolar .......................................................50 5.4.2 – Departamento curricular do 1º ciclo do Ensino Básico .................................................51 5.5 - Conselhos de turma de 2º e 3º ciclos do Ensino Básico ...................................................52 5.5.1 – Composição. .....................................................................................................................52 5.5.2 – Competências do Conselho de Turma ............................................................................52 5.5.3 - Coordenação......................................................................................................................53 5.6 - Departamentos Curriculares (2º e 3º ciclos do Ensino Básico).........................................53 5.6.1 - Identificação/Composição.................................................................................................53 5.6.2 - Competências ....................................................................................................................54 5.6.3 – Coordenação.....................................................................................................................54 5.7 - Conselho de Diretores de Turma (2º e 3º ciclos do Ensino Básico) .................................55 5.7.1 – Composição. .....................................................................................................................55 5.7.2 – Competências ...................................................................................................................55 5.7.3 - Coordenação......................................................................................................................55 6 - COORDENAÇÃO E COMPETÊNCIAS DE ESTABELECIMENTO .............................................................56 7 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO.......................................................................56 7.1 – Composição .........................................................................................................................57 7.2 – Competências ......................................................................................................................57 7.3 - Funcionamento e articulação ..............................................................................................57 7.4 - Deteção dos alunos que exigem recursos ou adaptações no processo de ensino/aprendizagem ...................................................................................................................58 7.5 - Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)..........................................................................58 7.6 - Docentes de Ensino Especial do Agrupamento de Escolas de Mourão...........................59 7.6.1 - Competências ....................................................................................................................59 8 - ORGANOGRAMA.....................................................................................................................61 CAPÍTULO III – DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA.......62 ALUNOS DO ENSINO BÁSICO.....................................................................................................62 1 – Direitos do Aluno ....................................................................................................................62 2 – Direito a auxílios económicos e empréstimos de manuais escolares ................................62 3 - Representação dos alunos ..............................................................................................64 4 – Prémios de Mérito...................................................................................................................66 5 - Responsabilidade dos alunos ................................................................................................66 5.1 - Deveres do aluno..................................................................................................................66 5.2 - Deveres Específicos.............................................................................................................68 5.3 - Dever de Assiduidade ..........................................................................................................70 5.4. – Faltas ...................................................................................................................................70 CAPÍTULO IV – DISCIPLINA.........................................................................................................76 1 – INFRAÇÃO ..................................................................................................................................76 1.1 - Qualificação de infração ......................................................................................................76 1.2 – Participação de ocorrência .................................................................................................76 2 – Medidas disciplinares.............................................................................................................77 2.1 – Finalidades das medidas disciplinares ..............................................................................77 2.1.1 - Determinação da medida disciplinar ................................................................................77 3 – Medidas corretivas .................................................................................................................78 3.1 – Medidas disciplinares corretivas........................................................................................78

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3.1.1 - Atividades de integração na escola ou na comunidade .................................................79 4 – Medidas Disciplinares Sancionatórias ..................................................................................79 4.1 - Cumulação de Medidas Disciplinares .................................................................................81 4.2 – Medidas disciplinares sancionatórias – Procedimento disciplinar..................................81 4.3 – Celeridade do procedimento disciplinar ............................................................................82 4.4 – Suspensão preventiva do aluno .........................................................................................83 4.5– Decisão final..........................................................................................................................84 5 – Execução das Medidas disciplinares ....................................................................................85 5.1. – Execução das medidas corretivas disciplinares e sancionatórias..................................85 5.2 – Equipas Multidisciplinares..................................................................................................86 6 – Recursos e salvaguarda da convivência escolar .................................................................76 6.1 - Recursos ...............................................................................................................................86 6.2. Salvaguarda da convivência escolar....................................................................................87 7 – Responsabilidade civil e criminal ..........................................................................................87 7.1. – Responsabilidade civil e criminal ......................................................................................87 CAPÍTULO V – RESPONSABILIDADE E AUTONOMIA ...............................................................88 1 – Responsabilidade da comunidade educativa .......................................................................88 1.1. - Responsabilidade dos membros da comunidade educativa............................................88 1.2 - Responsabilidade dos alunos .............................................................................................88 1.3- Papel especial dos professores ...........................................................................................88 1.4 - Autoridade do Professor......................................................................................................89 1.5- Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação...............................................89 1.5.1 – Direitos Específicos....................................................................................................91 1.5.2 – Deveres Específicos ...................................................................................................91 1.5.3 - Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação.........91 1.5.4 - Contraordenações .............................................................................................................92 1.6 – Papel do pessoal não docente das escolas.......................................................................93 1.6.1 – Direitos do pessoal não docente .....................................................................................94 1.6.2 - Deveres do Pessoal não Docente.....................................................................................94 1.6.3 - Regime de faltas do Pessoal não Docente.......................................................................96 1.7 – Intervenção de outras entidades. .......................................................................................96 2 - PESSOAL DOCENTE.....................................................................................................................97 2.1 - Direitos ..................................................................................................................................97 2.2 – DEVERES............................................................................................................................100 2.2.1 - Deveres Gerais.................................................................................................................100 2.2.2 - Deveres para com os alunos ..........................................................................................100 2.2.3 - Deveres para com a escola e os outros docentes.........................................................101 2.2.4 - Deveres para com os pais e encarregados de educação .............................................102 2.2.5 - Deveres específicos ........................................................................................................102 2.3 – Falta. ...................................................................................................................................104 2.4 – Regresso ao serviço no decurso do ano escolar ............................................................105 2.5 – Junta médica......................................................................................................................105 2.6 – Condição de trabalhador-estudante .................................................................................105 2.7 – Faltas por conta do período de férias...............................................................................105 2.8 – Prestação efetiva de serviço .............................................................................................106 2.9 – Licenças e dispensas ........................................................................................................106 2.10 – Regime disciplinar ...........................................................................................................106 2.11 - Avaliação dos Professores ..............................................................................................106 CAPÍTULO VI – FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS E ESTRUTURAS DA ESCOLA..............107 1 – BUFETE ...................................................................................................................................107 2 - REFEITÓRIO ..............................................................................................................................108 3 - BIBLIOTECA ESCOLAR...............................................................................................................110 4 - SALA DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.......................................................116

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Regulamento Interno (versão de outubro de 2013)

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5 - REPROGRAFIA ..........................................................................................................................117 6 - SECRETARIA .............................................................................................................................117 7 - SERVIÇO DE APOIO SOCIOEDUCATIVO (SASE) ...........................................................................117 8 - PAPELARIA ...............................................................................................................................118 9 - PORTARIA.................................................................................................................................118 10 - P.B.X. ....................................................................................................................................119 11 - INFRA ESTRUTURAS LÚDICO-DESPORTIVAS..............................................................................119 11.1 - Pavilhão Gimnodesportivo...............................................................................................119 11.2 - Sala de Ginástica ..............................................................................................................119 11.3 - Campo de Jogos...............................................................................................................119 11.4 – Parque Infantil ..................................................................................................................119 11.5 – Piscinas Municipais. ........................................................................................................120 12 - CLUBES..................................................................................................................................120 12.1 - Clube de Ambiente ...........................................................................................................120 12.2 - Clube das Artes. ...............................................................................................................121 12.3 - Clube de Fotografia ..........................................................................................................121 12.4 - Clube de Informática ........................................................................................................122 12.5 - Clube de Jornalismo.........................................................................................................122 12.6 - Clube da Rádio..................................................................................................................122 12.7 - Clube de Música ...............................................................................................................123 12.8 - Clube de Teatro.................................................................................................................123 12.9 – Clube da Ciência (Clube do Meyer)…… .........................................................................124 13 - ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO ......................125 14 - ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR.............125 15 - DESPORTO ESCOLAR ..............................................................................................................126 15.1 - Funções do Coordenador do Desporto Escolar .............................................................127 15.2 – RESPONSÁVEL PELA ATIVIDADE INTERNA..............................................................................127 15.3. Competências ....................................................................................................................127 CAPÍTULO VII – NORMAS DE SEGURANÇA.............................................................................128 1 – PLANO DE EMERGÊNCIA............................................................................................................128 2 - PRIMEIROS SOCORROS..............................................................................................................128 CAPÍTULO VIII – PARCERIAS ....................................................................................................128 1 - AUTARQUIAS ............................................................................................................................129 1.1 - Câmara Municipal de Mourão ............................................................................................129 1.2 - Juntas de Freguesia Mourão, Granja e Luz ......................................................................130 CAPÍTULO IX – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS .......................................................130

ÍNDICE .........................................................................................................................................132