Versão Restauração de Joel

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  • 8/3/2019 Verso Restaurao de Joel

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    Verso Restaurao Joel

    JOEL

    ESBOO

    I. Palavra introdutria 1:1

    II. A praga dos gafanhotos (as naes) 1:2 2:11

    III. A volta de Jeov para Seus eleitos, Israel 2:12-32

    IV. O julgamento de Cristo sobre as naes o julgamento sobre os vivos 3:1-15

    V. A vitria de Cristo sobre as naes e Seu reinado sobre Israel 3:16- 21

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    Verso Restaurao Joel

    JOEL

    Autor: Joel (1:1)Data de Seu Ministrio: Cerca de 800 A.C., provavelmente depois do profeta Eliseu.Local de Seu Ministrio: O reino do sul de Jud.

    Objeto de Seu Ministrio: O reino do sul de Jud

    Assunto:

    A Devastao do Governo Humano sobre Israel em Quatro Estgios e aDestruio de Cristo dos Devastadores e

    Seu Reinado entre Israel na Restaurao

    CAPTULO 1

    I. Palavra Introdutria1:1

    1 Palavra de Jeov que foi dirigida a 1Joel, filho de Petuel.

    II. A Praga dos Gafanhotos (as Naes)1:2 2:11

    2 1Ouvi isto, velhos, e dai ouvidos, todos os habitantes da terra. Acaso tem istoacontecido em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?

    3 Fazei sobre isto uma narrao a vossos filhos, e vossos filhos faam o mesmo a seusfilhos, e os filhos destes gerao futura.

    11 SignificandoJeov Deus.

    121 Os versos 2-4 mostram a seriedade da profecia.

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    Verso Restaurao Joel

    4 O que deixou o gafanhoto 1cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou omigrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o ogafanhoto destruidor..

    5 Despertai-vos, bbados, e chorai; uivai, todos os bebedores de vinho, por causa dovinho doce; pois est ele tirado da vossa boca.

    6 Pois sobre a Minha terra vinda uma 1nao forte e inumervel; os seus dentes so os

    dentes dum leo, e tem os queixais duma leoa.7 Fez da Minha vide uma assolao, tirou a casca minha figueira; despiu-a toda, e

    lanou-a por terra; os seus ramos fizeram-se brancos.8 Lamenta, como pelo marido da sua mocidade lamenta uma virgem cingida de saco.9 Cortada est da casa de Jeov a oferta de cereais e a libao; choram os sacerdotes,

    ministros de Jeov.10 O campo est assolado, a terra chora; porque o trigo est destrudo, o mosto se

    secou, o azeite falta.

    141 Quatro palavras para gafanhoto so usadas neste verso, provavelmente se referindo a uma espcie de

    gafanhoto em vrios estgios de crescimento. Os quatro estgios desta espcie de gafanhoto referem-se s

    naes que devastaram Israel em quatro imprios consecutivos: Babilnia, Mdia-Prsia, Grcia e Roma,

    incluindo o Anticristo que ser o ltimo Csar do Imprio Romano (Ap 17:8-11). Os exrcitos destes

    imprios eram como gafanhotos (2:25) vindo para devastar e consumir Israel totalmente, devorando seu povo,

    terra, campos, produto, alimento, e bebida e cortando suas ofertas. Estes imprios correspondem s quatro

    sees da grande imagem humana em Dn 2, s quatro bestas em Dn 7, e aos quatro chifres em Zc 1. Elessero vencidos e terminados por Cristo, que estabelecer o reino e reinado entre o Israel salvo na poca da

    restaurao (cap. 3; Dn 2:34-35 e notas).

    Comeando aproximadamente duzentos anos antes da vinda de Nabucodonosor rei de Babilnia, Deus enviou

    os profetas para advertir Israel, aconselh-los, e cham-los para retornar para Deus. Entretanto, Israel no

    ouviu os profetas. Isto forou Deus a enviar as quatro espcies de gafanhotos para castigar Seu povo. Israel

    tem estado a sofrer o corte, invaso, golpe, e destruio dos gafanhotos por vinte e sete sculos. O propsito

    de Deus em permitir Israel sofrer sob os gafanhotos era produzir um casal, Jos e Maria, de modo que Deus

    pudesse nascer no homem, do homem, e a partir do homem para tornar-Se no mais apenas Deus, mas umhomem-Deus (cf. Mt 1). Conseqentemente, Deus usou o sofrimento dos judeus para trazer a encarnao, um

    evento inaudito que trouxe Deus para dentro do homem, e mesclou Deus e o homem como um. Alm do

    mais, Deus usou os gafanhotos para proporcionar todas as facilidades necessrias no ambiente para levar acabo o Seu propsito. O Imprio Romano, a reunio de quatro imprios, proporcionou todo o necessrio para

    o Deus encarnado viver e mover-Se e operar na terra. Tambm providenciou os meios para Cristo ser

    crucificado para a realizao da redeno de Deus (Jo 18:31-32), a ocasio para o derramamento do Esprito,

    como o Deus Trino processado e consumado, sobre toda a carne, para produzir a igreja como o Corpo

    orgnico de Cristo (At 2), e as facilidades para a difuso do evangelho a toda a terra habitada (Mt 28:19; At1:8).

    A Bblia um registro de duas histrias: a histria do homem, a histria humana, e a histria de Deus, ahistria divina. A primeira como uma casca externa, e a segunda, como o miolo dentro da casca. Nos

    Profetas Menores, a histria humana claramente definida e retratada pelos quatro tipos de gafanhotos

    mencionados neste verso. A histria divina dentro da histria humana tambm revelada em detalhe

    considervel. A histria divina, como o mistrio divino do Deus Trino na humanidade, comeou na

    eternidade passada com o Deus eterno em Sua economia eterna (Mq 5:2c; 1 Tm 1:4; Ef 1:4-5, 9-11). Ela

    continua com a encarnao de Cristo (Mq 5:2a); Sua morte, sepultamento e ressurreio para a difuso daredeno e salvao de Deus a todas as naes na terra (Jn 1:17; 2:10); Seu derramar do Esprito consumado

    para produzir a igreja como a expresso corporativa do Deus Trino (2:28-32); Sua segunda vinda como oDesejado das naes (Ag 2:7a) e como o Sol da justia (Ml 4:2a); Sua vinda com Seus vencedores como Seu

    exrcito para derrotar o Anticristo e seu exrcito (3:1-15); e Seu reinar em Sio no reino de mil anos (3:16-21;

    Mq 4:7). Finalmente, o reino se consumar na Nova Jerusalm, no novo cu e na nova terra pela eternidade.

    A Nova Jerusalm ser o passo final e consumado da histria de Deus.

    161 A vinda de tal nao assemelhada, no v. 4, a um tipo de gafanhoto em quatro estgios (ver nota 41).

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    Verso Restaurao Joel

    11 Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e a cevada; porquepereceu a messe do campo.

    12 A vide secou, e a figueira definha; a romeira, tambm a palmeira e a macieira, simtodas as rvores do campo se murcharam; pois a alegria esmoreceu dos filhos doshomens.

    13 Cingi-vos de saco, e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, deitai-vos

    em saco a noite toda, ministros do meu Deus; porque da casa do vosso Deus estretida a oferta de cereais e a libao.

    14 Santificai um jejum, convocai uma assemblia solene, congregai os velhos e todos oshabitantes da terra para a casa de Jeov, vosso Deus, e clamai a Jeov.

    15 Ai do dia! pois o 1dia de Jeov est perto, e como destruio vir do Todo-poderoso.16 Acaso no est cortado o mantimento de diante dos nossos olhos, sim da casa do

    nosso Deus a alegria e o regozijo?17 As sementes apodrecem debaixo dos seus 1torres; os celeiros esto destrudos, os

    armazns derribados; porque se murchou o trigo.18 Como gemem os animais! perplexas esto as manadas do gado, porque no tm

    pasto; os rebanhos das ovelhas esto desolados.19 A Ti, Jeov, clamo; porque o fogo devorou os pastos do deserto, e a chama abrasou

    todas as rvores do campo.20 Os animais do campo suspiram por Ti; porque as correntes de gua se secaram, e ofogo devorou os pastos do deserto.

    CAPTULO 2

    1 Tocai a trombeta em Sio, e dai o alarme no Meu santo monte. Tremam todos oshabitantes da terra, porque vem vindo o dia de Jeov, porque est prximo;

    2 dia de trevas e escurido, dia de nuvens e negrume, como a alva espalhada sobre osmontes: povo grande e poderoso, qual nunca houve semelhante, nem depois dele

    haver mais at os anos de muitas geraes.3 Diante da sua face devora o fogo; e atrs dele abrasa a chama: diante dele a terra como o jardim do den, e atrs dele um deserto assolado. Ningum dele escapou.

    4 A sua aparncia como a aparncia de cavalos; e como cavaleiros, assim correm.5 Saltam como o estrondo de carros sobre os cumes dos montes, como o sonido duma

    chama de fogo que devora o restolho, como um povo forte posto em ordem debatalha.

    6 vista deles os povos esto angustiados; todos os semblantes empalidecem.

    151 O dia de Jeov o dia do Senhor no Novo Testamento (At 2:20; 1 Co 5:5; 1 Ts 5:2; 2 Ts 2:2; 2 Pe 3:10),

    que tambm o dia de Deus (2 Pe 3:12). O dia final de Jeov comear no sexto selo (Ap 6:12-17) e

    terminar no julgamento do grande trono branco (Ap 20:11-15). Isto compreender vrias calamidades,

    pragas, e ais, como julgamentos de punio do Senhor e tratamentos governamentais nos cus, no sol, na lua,nas estrelas, na terra, nos homens, em Satans, e nos demnios, para purificar a terra e todo o universo para a

    vinda do novo cu e da nova terra (Ap 21:1), para Seu reino eterno. O perodo, a partir do sexto selo at oincio do reino de mil anos, ser pouco mais que trs anos e meio. A parte principal deste perodo ser a

    grande tribulao (Mt 24:21). O julgamento no grande trono branco acontecer depois do reino de mil anos.

    Portanto, o dia do Senhor durar cerca de mil e trs anos e meio. Ver nota 123 em 2 Pe 3.

    171 Ou, ps.

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    Verso Restaurao Joel

    7 Correm como valentes; sobem o muro como homens de guerra; marcham cada um nosseus caminhos, e no se desviam das suas fileiras.

    8 No empurram uns aos outros; marcham cada um pelo seu carreiro: abrem caminhopor entre as armas, e continuam no seu caminho.

    9 Pulam sobre a cidade; correm pelos muros; sobem nas casas; entram pelas janelascomo um ladro.

    10 A terra se abala diante deles; os cus tremem; o sol e a lua escurecem, e as estrelasretiram o seu resplendor.

    11 Jeov faz ouvir a Sua voz ante a face do Seu exrcito, porque muito grande o Seuarraial, e forte quem executa a Sua palavra. Pois o dia de Jeov grande e muiterrvel: e quem o poder suportar?

    III. A Volta de Jeov para Seus Eleitos, Israel2:12-32

    12 Todavia ainda agora, diz Jeov, convertei-vos a mim de todo o vosso corao, e comjejum, e com choro, e com pranto;

    13 rasgai o vosso corao e no os vossos vestidos, e convertei-vos a Jeov vosso Deusporque ele clemente, cheio de compaixo, tardio para se irar e de muitamisericrdia, e se arrepende do mal.

    14 Quem sabe se no Se converter e Se arrepender, e deixar aps Si uma bno, asaber, uma oferta de 1cereais e uma 1libao para Jeov vosso Deus?

    15 1Tocai a trombeta em Sio, 2santificai um jejum, convocai uma assemblia 3solene;16 ajuntai o povo, santificai a congregao, reuni os velhos, ajuntai os meninos e os que

    mamam os peitos; saia o noivo da sua cmara, e a noiva do seu aposento.17 Chorem os sacerdotes, ministros de Jeov, entre o vestbulo e o altar, e digam: Poupa

    ao teu povo, Jeov, e no entregues a tua herana ao oprbrio, de sorte que asnaes o dominem. Por que razo dizem entre os povos: Onde est o Deus deles?

    18 Ento Jeov Se mostrou zeloso da 1Sua terra, e teve compaixo do Seu povo.

    19 Respondendo Jeov, disse ao seu povo: Eis que vou enviar-vos trigo, e mosto, eazeite e deles sereis fartos; no os farei mais objeto de oprbrio entre as naes.20 Mas removerei para longe de vs o exrcito do norte, e o lanarei para uma terra rida

    e desolada, a sua vanguarda para dentro do mar oriental, e a sua retaguarda para omar ocidental. Subir o seu fedor, e subir o seu mau cheiro, porque ele tem feitograndes coisas.

    21 No tenhas medo, terra, alegra-te e exulta, porque Jeov tem feito grandes coisas.

    141 A oferta de cereais e a libao so bnos para Israel. Quando Nabucodonosor destruiu Jerusalm e o

    templo, Israel perdeu o lugar escolhido por Deus, onde eles podiam oferecer suas ofertas a Deus (Dt 12:5-6).

    Tambm, o exrcito de gafanhotos de Deus (v. 25) destruiu o produto da terra, no deixando qualquer gro

    para fazer uma oferta de cereal e nenhuma uva para fazer vinho para a libao. Por conseguinte, Israel perdeu

    tanto o terreno quanto os materiais para oferecer a oferta de cereal para alimentar Deus, e a libao para

    alegrar Deus. Hoje, tanto Deus quanto Israel ainda esto sofrendo a perda desta bno.151 Tocar a trombeta fazer uma declarao num esprito triunfante.

    215

    2 Este jejum no devia ser comum; antes, devia ser santificado, separado para Deus.

    315

    3 Tal assemblia uma grande bno, algo que no deve ser perdido.

    181 A Terra Santa a terra de Deus. Cf. Is 8:8 e nota.

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    Verso Restaurao Joel

    22 No tenhais medo, animais do campo; porque os pastos do deserto brotam, porque arvore d o seu fruto, a figueira e a vide do a sua fora.

    23 Alegrai-vos, pois, filhos de Sio, e regozijai-vos em Jeov vosso Deus; porque Ele vosd em justa medida a chuva tempor e vos faz descer a chuva, a 1tempor e a1serdia, no primeiro ms.

    24 As eiras se enchero de trigo, e os lagares trasbordaro de mosto e de azeite.

    25 Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelodestruidor e pelo cortador, o meu grande exrcito que enviei contra vs outros.

    26 Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome de Jeov vosso Deus,que se houve maravilhosamente para convosco; e o meu povo nunca serenvergonhado.

    27 Sabereis que Eu estou no meio de Israel, e que Eu sou Jeov vosso Deus, e que noh outro; e o Meu povo nunca ser envergonhado.

    28 Acontecer depois que 1derramarei o Eu Esprito sobre toda a carne; vossos filhos evossas filhas profetizaro, os vossos ancios sonharo, tero vises vossosmancebos;

    29 tambm sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o Meu Esprito.30 1Mostrarei prodgios nos cus e na terra, sangue e fogo e colunas de fumo.123

    1 A chuva, nas Escrituras, significa o Esprito de Deus enviado por Ele, desde os cus, para dar de beber a

    Seu povo (cf. Gn 2:5; Dt 11:14). Os derramamentos do Esprito referidos nos vv. 28-29 e em Zc 12:10 so o

    cumprimento da chuva tempor (a chuva do outono) e a chuva serdia (a chuva de primavera). Ver notas 31

    em Os 6 e 281, parte 1, neste captulo.

    128

    1 Esta profecia concernente ao derramamento do Esprito de Deus, como a chuva tempor, para salvao

    de Israel, foi cumprida, como antegozo, pelo derramar do Esprito no dia de Pentecostes (At 2:1-4, 16-21), e

    ser cumprida, como um gozo pleno, pelo derramamento do Esprito, uma segunda vez, antes da grande

    tribulao (Mt 24:21), para a salvao e regenerao de muitos dos israelitas retornados. Este segundo

    derramamento diferente do derramamento do Esprito, como a chuva serdia, no ltimo dia da tribulao,para a salvao do remanescente dos judeus sob o cerco do Anticristo (Zc 12:10).

    Na Bblia, e nos Profetas Menores, quatro coisas so desveladas: o castigo de Deus sobre Seu povo eleito, a

    punio das naes por Deus, a manifestao de Cristo, e a restaurao. Estes quatro assuntos so cobertosem Joel, um pequeno livro de trs captulos. Primeiro, Deus enviou os gafanhotos para consumir Israel (1:2

    2:11). Este foi o castigo de Deus por causa dos grandes males de Israel. Ento, este livro revela que Deus

    punir e julgar as naes gentias, pois no elas consumirem Israel se excederam, agindo sem respeito justia

    (3:1-16a,19). O castigo de Israel por Deus e Sua punio das naes resultam na manifestao de Cristo.

    Considerando esta manifestao, Joel fala aqui a respeito do derramamento do Esprito processado,consumado e composto, isto , o Esprito de Deus composto com a humanidade de Cristo, a morte de Cristo e

    sua eficcia, e a ressurreio de Cristo com seu poder (ver nota 251 em Ex 30). Este o Esprito Santo que foiderramado no dia de Pentecostes (At 2:1-4, 16-21), e este Esprito o Deus Trino consumado e a realizao

    de Cristo para a manifestao de Cristo. Esta manifestao comeou com a encarnao de Cristo e foi

    confirmada e fortalecida pelo derramamento do Esprito, pois, por meio deste derramamento, o Cristo

    individual tornou-Se o Cristo corporativo (1Co 12:12-13), a igreja como o grande mistrio da piedade, Deus

    manifestado na carne (1 Tm 3:15-16). A igreja como a manifestao de Cristo trar nos gloriosos dias da

    restaurao, a era do reino milenar (3:16-21), no qual, Cristo ser manifestado de uma maneira plena. Arestaurao consumar na manifestao mais plena de Cristo, na Nova Jerusalm, no novo cu e nova terra

    (Ap 21:1-2). Ver nota 41 no cap. 1.130

    1 Como revelado nos vv. 30-31a, o salvamento, por Deus, dos judeus retornados, pelo derramamento de

    Seu Esprito sobre eles, a segunda vez (ver nota 281, parte 1), ser acompanhado pelas calamidades naturais

    do sexto selo, e das primeiras quatro trombetas (Ap 6:12-17; 8:7-12), nos cus, no sol, na lua, nas estrelas, e

    na terra, como um preldio da grande tribulao (Mt 24:21). Isto acontecer antes da quinta trombeta, o

    primeiro dos trs ais (Ap 8:13 e nota), que so a estrutura maior da grande tribulao, no grande e terrvel dia

    de Jeov (v. 31b). Ver nota 121 em Ap 6.

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    Verso Restaurao Joel

    31 O sol se converter em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrvel1Dia de Jeov.

    32 Acontecer que todo aquele que 1invocar o nome de Jeov ser libertado; pois nomonte de Sio e em Jerusalm estaro os que escaparem, como disse Jeov, e entreos sobreviventes aqueles que Jeov chamar.

    CAPTULO 3

    IV. O Julgamento de Cristo sobre as Naes O Julgamento sobre os Vivos3:1-15

    1 Pois eis que naqueles dias e naquele tempo, em que Eu fizer tornar o cativeiro de Jude de Jerusalm,

    2 1congregarei todas as naes, e as farei descer ao vale de 2Josaf; ali entrarei em3juzo com elas por causa do Meu povo e por causa da Minha herana Israel, que elasespalharam por entre os povos, dividindo entre si a terra.

    3 Elas deitaram sortes sobre o Meu povo; deram um menino por uma meretriz, evenderam uma menina por vinho para beberem.

    4 Que tendes vs comigo, Tiro e Sidom, e todas as regies da Filstia? acaso Me dareisvs a paga? e se Ma derdes, ligeira e prontamente vos farei tornar a paga sobre avossa cabea.

    A despeito de tal derramamento do Esprito, muitos dos judeus retornados no crero, mas continuaro a ficar

    obstinados. Finalmente, durante a tribulao, Jerusalm ser cercada pelos exrcitos gentios sob o Anticristo,

    cuja inteno ser destruir Israel inteiramente (Zc 14:2; Ap 16:13-16). Nesta conjuntura, o Senhor Jesus

    Cristo descer com Seus vencedores, Seus valentes (3:11). Alm do mais, conforme Zc 12:10, naquele tempo

    o Esprito consumado novamente ser derramado, e o remanescente dos filhos de Israel ser salvo. Assim, os

    trs derramamentos do Esprito Santo no dia de Pentecostes, pouco antes da grande tribulao, e na segundavinda do Senhor operam juntamente para a salvao de Israel.

    1311 Ver nota 151 no cap. 1.

    132

    1 Isto indica que o povo eleito de Deus ser salvo por meio do seu invocar o nome de Jeov, que, no Novo

    Testamento, equivalente ao invoca o nome do Senhor Jesus (ver nota 211 em Mt 1). O grande

    derramamento do Esprito, como o Deus Trino consumado, ser sobre aqueles judeus que invocam o nome

    de Jeov e que so regenerados para tornar-se parte da igreja para a manifestao de Cristo. Ver notas em At2:21.

    121 O congregar das naes nos vale de Josaf (vv. 2, 11-12, 14) ser para pisar o lagar da ira de Deus na

    guerra do Armagedom (v. 13; Ap 14:19-20 e nota 191).

    22 SignificandoJeov julga.

    323

    Este o juzo de Cristo sobre as naes o juzo sobre os vivos (At 10:42; 17:31; 2 Tm 4:1). Opropsito do juzo de Cristo ser recompensar o mau trato de Israel pelas naes durante a grande tribulao

    (vv. 2b-8; Ap 12:17; 13:7,10; Mt 25:41-46a). Em Seu juzo sobre as naes, primeiro, Cristo com Seusvencedores como os valentes (v. 11; Ap 17:14; 19:11-14) derrotar o Anticristo e seus exrcitos (as naes)

    em Armagedom (v. 16a; Ap 14:19-20; 16:13-16; 17:14; 19:11-21). Depois que Cristo lana o Anticristo e o

    falso profeta no lago de fogo, Ele estabelecer Seu trono em Jerusalm e todas as pessoas vivas entre as

    naes, como os cabritos e as ovelhas, sero reunidas diante dEle para serem julgadas por Ele. Os cabritos

    sero os maus, aqueles que perseguiram os judeus durante a tribulao, e as ovelhas sero os bons, aqueles

    que ajudaram os judeus perseguidos (Mt 25:31-46 e notas).

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    Verso Restaurao Joel

    5 Porquanto levastes a Minha prata e o Meu ouro, e metestes nos vossos templos asMinhas coisas formosas e preciosas;

    6 tambm vendestes os filhos de Jud e os filhos de Jerusalm aos filhos dos gregos,para os removerdes longe dos seus confins:

    7 eis que os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e farei tornar a vossa pagasobre a vossa cabea;

    8 venderei vossos filhos e vossas filhas nas mos dos filhos de Jud, e eles os venderoaos homens de Sab, a uma nao remota; pois Jeov o disse.

    9 Proclamai isto entre as naes; preparai a guerra; suscitai os valentes; cheguem-setodos os homens de guerra; subam.

    10 Forjai espadas das relhas dos vossos arados, e lanas das vossas podadeiras; diga ofraco: Eu sou forte.

    11 Apressai-vos e vinde, todas as naes ao redor e ajuntai-vos; para ali faze, Jeov,descer os Teus 1valentes.

    12 Suscitem-se as naes, e subam ao vale de Josaf; pois ali Me sentarei para julgartodas as naes ao redor.

    13 Metei a foice, porque est madura a ceifa, vinde, pisai, porque o lagar est cheio, e osvasos dos lagares trasbordam; pois grande a sua malcia.

    14 Multides, multides no vale da deciso; porque o dia de Jeov est perto no vale dadeciso:15 o sol e a lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor.

    V. A Vitria de Cristo sobre as Naes e Seu Reinado sobre Israel3:16-21

    16 Jeov rugir de Sio, e de Jerusalm far ouvir a sua voz; os cus e a terra tremero:Jeov, porm, ser um 1refgio para o Seu povo, e um lugar forte para os filhos deIsrael.

    17 Assim sabereis que Eu sou Jeov vosso Deus, que habita em Sio, Meu santo monte;ento Jerusalm ser santa, e estrangeiros no passaro mais por ela.

    111 Estes so os vencedores de Cristo, que retornaro com Cristo, como Seu exrcito, para derrotar o

    Anticristo na batalha do Armagedom (Ap 17:14; 19:11-21) e sero Seus co-reis no milnio (Mt 19:28; Ap2:26-27; 20:4,6).

    161 Depois da derrota do Anticristo em Armagedom, Cristo reinar entre Israel, no santo monte de Sio,

    dentro de Jerusalm (vv. 16a, 17, 21b), na restaurao (v. 18). Quando Cristo reinar em Jerusalm, Ele ser

    um refgio e um lugar forte para os filhos de Israel. Por causa disto, ningum ser capaz de causar dano mais

    a Israel.

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    Verso Restaurao Joel

    18 Naquele dia acontecer que os 1montes destilaro vinho doce, e os outeiros manaroleite, e em todas as torrentes de Jud correro guas, e uma 2fonte sair da casa deJeov, e regar o vale de Sitim.

    19 O 1Egito ser uma desolao, e Edom um deserto assolado, por causa da violnciafeita aos filhos de Jud, porque derramaram na sua terra o sangue inocente.

    20 Jud, porm, permanecer para sempre, e Jerusalm de gerao em gerao.

    21 Eu purificarei o seu sangue que no purifiquei; pois Jeov habita em Sio.

    181 Isto descreve a rica situao na Terra Santa durante a restaurao, que ser produzida pela manifestao

    de Cristo (ver nota 281, parte 2, no cap. 2). A restaurao incluir no somente Israel, mas tambm toda a

    raa humana, a terra, e todo o universo. O propsito da restaurao restaurar o universo cado e criado por

    Deus, que foi corrompido e poludo por duas rebelies: a rebelio de Satans e dos anjos que o seguiram (Is

    14:12-15; Ap 12:4a, 9) e a rebelio do homem (Gn 3:1-6). A consumao da restaurao ser o novo cu e anova terra com a Nova Jerusalm como o centro (Ap 21:1-2). Ver notas 261 em Is 30 e 111 em Os 6.

    218

    2 Isto aponta para a situao na Nova Jerusalm, onde um rio fluir do trono de Deus e do Cordeiro para

    regar a cidade santa (Ap 22:1).191 Todos os inimigos cercando Israel sero punidos (vv. 19-21a). Portanto, as naes sero punidas, Israel

    ser restaurado, e Cristo ser manifestado. Isto ser um preldio para o novo cu e a nova terra com a Nova

    Jerusalm (Ap 21:1-2).

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