VERÍSSIMO - MG...Plano Municipal de Educação – VERÍSSIMO 6 Sumário Página 1. Apresentação 03 2. Introdução 08 Caracterização do município 09 1. Aspectos gerais 09 2

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

VERÍSSIMO - MG

2015 - 2024

Plano Municipal de Educação – VERÍSSIMO

2

LEI MUNICIPAL


3

Apresentação

Nestes últimos tempos ocorreram diversos avanços em todas as áreas sociais, trazendo

à tona perspectivas inovadoras que modelam um futuro profícuo. A elaboração do Plano

Municipal de Educação vem ao encontro dessa prosperidade tão esperada, ele resulta da

consolidação do nosso trabalho e exige uma modernização criteriosa de aspectos estruturais,

administrativos e principalmente pedagógicos.

Justamente por isso, o PME reafirma um compromisso de propor objetivos claros e

metas definidas que colaborem na construção de um modelo social e político que valorize as

culturas e o respeito à diversidade, ao meio-ambiente, à cidadania e à inclusão.

Para que o país atinja as metas do PNE, a contribuição do Plano Municipal é de ímpar

importância, mas deve, portanto, considerar nossa realidade e nossas prioridades, para que se

construa uma escola de fato, que esteja voltada para os problemas e necessidades locais, uma

educação compartilhada, onde todos possam educar irmanados em torno de um ensino de

qualidade.

A sociedade sem dúvida anseia por melhorias em diversos setores e a educação

assume importante papel na solução de vários problemas sociais, assim a elaboração e a

implantação do Plano Municipal de Educação do nosso município é algo muito significativo. É a

mais pura personificação da importância que se dá à educação e é por isso que todos nós

devemos ser protagonistas nesse processo, tornando a escola um ambiente acolhedor e de

participação dialogada das comunidades, um espaço verdadeiramente democrático.

REINALDO SEBASTIÃO ALVES

Prefeito Municipal


4

PREFEITURA MUNICIPAL DE VERÍSSIMO - MINAS GERAIS

REINALDO SEBASTIÃO ALVES

Prefeito Municipal

ADALBERTO LUIS DA COSTA Vice-Prefeito

MARCELO BRUNO DA SILVA MACENO Secretario Municipal de Educação

COMISSÃO COORDENADORA E EQUIPE TÉCNICA DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Decreto n.º 866/2014

a) GEDEAN RODRIGUES DO NASCIMENTO Representante do Poder Legislativo

b) MARCELA FAGUNDES DE SOUZA / MARIA CONCEBIDA MATEUS BORGES

Representante da Superintendência Regional de Ensino de Uberaba

c) ANA MARIA CARVALHO SILVA Representante das Escolas de Ensino Fundamental II e Médio

d) NORMA DE OLIVEIRA QUEROZ Representante das Escolas de Ensino Fundamental I

e) RENATA REINALDA DE MIRANDA Representante das Escolas de Educação Infantil

f) ANA LÚCIA CORNEA DOS SANTOS Representante das Escolas do Campo e Zona rural

g) NILCE TEREZINHA GOMES DE ALMEIDA Representante da Educação de Jovens e Adultos

h) MARIA HELENA DE FREITAS Representante da Sala de Atendimento Educacional Especializado

i) EDMILSON FERREIRA DOS SANTOS Representante do Conselho Municipal de Educação

j) SEBASTIÃO SILVA JUNIOR Representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente

k) SIMONE ALICE MOTA PESSATO Representante das ONG’S e Instituições Filantrópicas

l) JOSÍNGRID CÂNDIDA LEMOS Representante das Bibliotecas Públicas e Comunitárias


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EQUIPE TÉCNICA a) KÁTIA DE SOUZA SANTOS - Departamento Municipal de Educação b) DANIELA DA SILVA COSTA - Departamento Municipal de Educação c) GRAZIANO RODRIGUES ALVES - Prefeitura Municipal d) BRUNO DOS SANTOS HORTÊNCIO - Controladoria Interna e) DNILIO CESAR FERNANDES - Departamento de Finanças f) NÚBIA ELIENE SENE AMARO PALHEIRO - Departamento Municipal de Educação g) PRISCILA DE MEDEIROS TEIXEIRA - Departamento Municipal de Educação h) FELIPE FURTADO DOS SANTOS - Seção de Recursos Humanos i) DIVANE BARCELOS RIBEIRO DA SILVA – Seção de Convênios e Prestação de Contas


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Sumário

Página

1. Apresentação 03

2. Introdução 08

Caracterização do município 09 1. Aspectos gerais 09 2. Localização 09 3. Aspectos demográficos 10 4. Aspectos sociais 13 4.1. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM 19 5. Aspectos econômicos 20 5.1. Produção Econômica 20 5.2. Agricultura Familiar 22 5,3. Mercado de trabalho 22 6. Administração Pública 23 6.1. Capacidade Técnica 23 6.2. Finanças Públicas 24 6.3. Plano Plurianual 25 7. Educação no município 27 7.1. Histórico da educação municipal 27 7.2. Diretrizes do Plano Municipal de Educação 28 7.3. Diagnóstico e análise situacional da educação no município 29 7.3.1. Dados gerais da educação no município 29 8. Educação Infantil 30 . 8.1. Diagnóstico da Educação Infantil 30 8.1.1. Universalização de Educação Infantil na Pré-escola 30 8.1.2. Oferta da Educação Infantil em Creches 31 8.2. Meta e Estratégias para a Educação Infantil 33

9. Ensino Fundamental 34 9.1. Diagnóstico do Ensino Fundamental 34 9.1.1. Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos 34 9.1.2. Alfabetização de toda criança até o 3º ano do Ensino Fundamental 37 9.1.3. Desempenho das escolas municipais e estadual no 5º e 9º ano 39 9.1.4. Educação em Tempo Integral 40

9.2. Meta e estratégias do Ensino Fundamental 42 10. Ensino Médio 44 10.1. Diagnóstico do Ensino Médio 44 10.2. Desempenho da Escola Estadual 46 10.3. Educação Profissional 47 10.4. Meta e estratégias para o ensino médio 48 11. Educação Especial 50


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11.1. Diagnóstico da Educação Especial 50 11 2. Meta e Estratégias para a Educação Especial 52 12. Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB 54 12.1. Análise do IDEB municipal 54 12.2. Meta e Estratégias para a qualidade da educação básica 56 13. Educação de Jovens e Adultos 58 13.1. Diagnóstico da Educação de Jovens e Adultos 58 13.2. EJA integrada à Educação Profissional 61 13.3. Elevação de escolaridade da população 61 13.4. Meta e estratégias para elevar a taxa de alfabetização da população 63 14. Ensino Superior 65 14.1. Diagnóstico do Ensino Superior 65 14.2. Meta e estratégias para o Ensino Superior 66 15. Valorização dos profissionais da educação 67 15.1. Formação dos professores 67 15.2. Formação Continuada e Pós-graduação 69 15.3. Remuneração do Magistério 70 15.4. Carreira dos Profissionais da Educação 72 15.5. Meta e estratégias para Formação e Valorização dos professores 73 16. Gestão Democrática 75 16.1. Efetivação da gestão democrática da educação 75 16.2. Meta e estratégias da Gestão Democrática 76 17. Financiamento da Educação 77 17.1. Diagnóstico 77 17.2. Meta e estratégias para ampliar o investimento na educação 79 18. Acompanhamento e Avaliação do PME 80 19. Referências 82


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Introdução

“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem

aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e

retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”

Paulo Freire

O Plano Municipal de Educação de Veríssimo – PME para o decênio 2015–2024,

documento ora apresentado, constitui-se em um planejamento de longo prazo, que abrange um

conjunto de medidas para aperfeiçoar a educação no município, contendo metas e estratégias

voltadas para a universalização, democratização e oferta de uma educação de qualidade social,

pautada nos valores humanos, na inclusão, igualdade, diversidade e promoção da justiça social.

A sua elaboração, em cumprimento à Lei Federal nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, é

resultado de um processo de construção coletiva, tendo sido gestado em diversos espaços de

debates, através da participação de múltiplos sujeitos sociais e políticos.

O trabalho exigiu estudos, leituras e pesquisas para conhecimento da realidade local.

Na elaboração do PME, foram realizados diagnósticos para verificar as necessidades

educacionais da cidade, mediante reuniões com representantes do Magistério e com

representantes da sociedade civil.

Esse processo está em consonância com as perspectivas atuais de definição das

políticas educacionais no Brasil que, sobretudo nos últimos anos, recebeu uma influência

decisiva de movimentos de mobilização da sociedade, no sentido de articular a educação com

as políticas de Estado, resultante de uma ampla participação dos diversos setores da sociedade

civil e política.

Ressalta-se que as metas e estratégias apontam para perspectivas transformadoras e

emancipatórias para a educação de Veríssimo, sendo delineadas com base na legislação

educacional e na realidade municipal por meio de um mapeamento da situação

socioeconômica, demográfica e, principalmente, educacional, assim como na identificação de

problemas, dificuldades e avanços alcançados.

Esperamos que o Plano Municipal de Educação de Veríssimo aponte para uma educação Plena, que contribua para a formação de cidadãos, com uma nova visão do mundo, em condições para interagir, na contemporaneidade, de forma construtiva, solidária,

participativa e sustentável.

MARCELO BRUNO DA SILVA MACENO

Secretário Municipal de Educação


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Caracterização do Município

1. Aspectos gerais

Quadro 1 – Caracterização do território

Área

1028,42 km²

Ano de instalação

1938

População (2010)

3.483 habitantes

Densidade demográfica

3,37 hab/km²

IDH-M (2010)

0, 667

PIB (2012)

13.343,99

Crescimento anual

1,94% (2000-2010)

Taxa urbanização (2010)

58,48%

Fonte: Atlas Brasil 2010/Datasus 2012

2. Localização

- Mesorregião: Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba

- Microrregião: Uberaba

- Superintendência Regional de Ensino: SRE de Uberaba


10

3. Aspectos demográficos

A estrutura demográfica é importante de ser analisada para que se possa estabelecer uma

previsão da demanda por matrícula em cada uma das faixas etárias. Entre 2000 e 2010 foi

verificada que a população de 60 anos ou mais aumentou em 45,60%. Em 2000, este grupo

representava 11,06% da população, já em 2010 detinha 13,29%.

Na base da pirâmide demográfica, por sua vez, o que se observou foi uma redução de -13,17%

para a faixa etária de 0 a 3 anos; um crescimento de 02,61% para as crianças de 4 a 5 anos; e

um crescimento de 15,03% da população de 6 a 14 anos. Observa-se, assim, que a

participação da faixa etária de 0 a 14 anos na pirâmide demográfica passou de 26,41% em

2000 para 23,00% em 2010.

Por fim, no que concerne à população de 15 a 59 anos, observa-se que a faixa etária de 15 a

17 experimentou um crescimento de 36,09%, de 2000 a 2010; o número de jovens de 18 a 29

anos aumentou 00,64%; e a população de 30 a 59 anos aumentou 35,47%, no mesmo período.

Dessa forma, a faixa etária de 15 a 59 anos passou de 62,53% em 2000, para 63,71% em

2010.

Gráfico 1: População residente no município por faixa etária

Fonte: IBGE – Censos Demográficos 2000 e 2010/Atlas Brasil/ Elaboração: DAPE/SEE-MG


11

Em relação à área de residência da população, pode-se observar que de 1991 a 2010 houve

um movimento de êxodo rural, uma vez que a população urbana cresceu 48,25% e a rural, por

sua vez, reduziu -14,08%. Por fim, em relação ao número de habitantes total, observa-se que

Veríssimo apresentou de 1991 a 2010, uma taxa geométrica de crescimento anual de 0,73%.

Gráfico 2: População residente no município por área - Urbana e Rural

Fonte: IBGE – Censos Demográficos 1991, 2000 e 2010/Atlas Brasil/ Elaboração: DAPE/SEE-MG.

Outro aspecto relevante diz respeito à taxa de fecundidade. Definida como sendo o número

médio de filhos que uma mulher deverá ter ao terminar o período reprodutivo (15 a 49 anos de

idade), essa taxa reflete uma perspectiva de aumentou ou diminuição da população nos

próximos anos. No município de Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou uma queda, em termos

relativos, de -9,86% e, de 2000 a 2010, um decréscimo de -7,42%. Por fim, a variação relativa

total, ao longo de todo o período, foi de -16,55%.

Gráfico 3: Taxa de fecundidade


12


Outro dado complementar à análise de crescimento populacional é a taxa de mortalidade

infantil, número de crianças que não deverão sobreviver ao primeiro ano de vida em cada 1000

crianças nascidas vivas. Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou uma queda, em termos

relativos, de -24,39% e, de 2000 a 2010, um decréscimo de -29,48%. Por fim, a variação

relativa total, ao longo de todo o período, foi de -46,68%.

Gráfico 4: Taxa de mortalidade infantil



13

Por fim, a esperança de vida ao nascer, ou seja, o número médio de anos que as pessoas

deverão viver a partir do nascimento, se permanecerem constantes ao longo da vida o nível e o

padrão de mortalidade por idade prevalecentes no ano do Censo, é outro indicador que pode

auxiliar na análise demográfica. Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou um aumento, em

termos relativos, de 5,19% e, de 2000 a 2010, uma elevação de 3,98%. Por fim, a variação

relativa total, ao longo de todo o período, foi de 9,37%.

Gráfico 5: Esperança de vida ao nascer


4. Aspectos Sociais

Os aspectos sociais de um município são cruciais de serem analisados em um plano de

educação, uma vez que esse possui influência no desempenho do corpo discente. Um dos

principais indicadores nesse âmbito é o Índice de Gini. Esse mede o grau de desigualdade

existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de

0, quando não há desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o

mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a

renda)1. Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou um aumento, em termos relativos, de 3,70% e,

de 2000 a 2010, um decréscimo de -19,64%. Por fim, a variação relativa total, ao longo de todo

o período, foi de -16,67%.

1 O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes.


14

Gráfico 6: Índice de Gini


Outra dimensão dos aspectos sociais é o número médio de anos de estudo que uma geração

de crianças que ingressa na escola deverá completar ao atingir 18 anos de idade, se os

padrões atuais se mantiverem ao longo de sua vida escolar, ou seja, a expectativa de anos de

estudo. Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou um aumento, em termos relativos, de 31,52% e,

de 2000 a 2010, um decréscimo de -12,99%. Por fim, a variação relativa total, ao longo de todo

o período, foi de 14,43%.

Gráfico 7: Expectativa de anos de estudo



15

A porcentagem de pobres, a qual é definida como a proporção dos indivíduos com renda

domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 140,00 mensais, em reais de agosto de 20102. No

que diz respeito a esse indicador, observa-se que o município de Veríssimo, de 1991 a 2000,

apresentou uma queda, em termos relativos, de -45,02% e, de 2000 a 2010, um decréscimo de

-46,35%. Por fim, a variação relativa total, ao longo de todo o período, foi de -70,50%.

Gráfico 8: Porcentagem de pobres


No que diz respeito à renda per capita dos munícipes é importante verificar a diferença entre os

mais pobres e a média da renda dos habitantes. Para análise, o indicador utilizado foi a média

da renda domiciliar per capita dos indivíduos pertencentes ao quinto mais pobre da distribuição

de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita3. Em relação a essa variável, Veríssimo, de

1991 a 2000, apresentou um aumento, em termos relativos, de 7,53% e, de 2000 a 2010, uma

elevação de 41,42%. Por fim, a variação relativa total, ao longo de todo o período, foi de

52,08%.

Gráfico 9: Renda per capita média do 1º quinto mais pobre

2 O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes.

3 Valores em reais de 01/08/2010.


16


Para o prosseguimento do diagnóstico, analisou-se a renda per capita média, ou seja, a razão

entre o somatório da renda de todos os indivíduos residentes em domicílios particulares

permanentes e o número total desses indivíduos4. No que concerne a esse indicador, o

município de Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou um aumento, em termos relativos, de

44,57% e, de 2000 a 2010, uma elevação de 9,42%. Por fim, a variação relativa total, ao longo

de todo o período, foi de 58,19%.

Gráfico 10: Renda per capita


4 Valores em reais de 01/agosto de 2010.


17

Um indicativo de vulnerabilidade social é o percentual de pessoas que vivem em domicílios

vulneráveis à pobreza (com renda per capita inferior a 1/2 salário mínimo de agosto de 2010) e

em que ninguém tem o ensino fundamental completo5. Nesse sentido, Veríssimo, de 1991 a

2000, apresentou um aumento, em termos relativos, de 42,39% e, de 2000 a 2010, um

decréscimo de -50,53%. Por fim, a variação relativa total, ao longo de todo o período, foi de -

29,56%.

Gráfico 11: Porcentagem de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e em que

ninguém tem fundamental completo.


Uma questão social que tem sido bastante debatida é a gravidez na adolescência. Para essa

análise foram considerados dois indicadores. O primeiro deles é a razão entre as mulheres de

10 a 14 anos de idade que tiveram filhos e o total de mulheres nesta faixa etária multiplicado

por 100, ou seja, o percentual de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos. Sobre esse

indicador Veríssimo os valores para os anos de 1991, 2000 e 2010 são, respectivamente,

0,00%, 4,34% e 2,61%.

Gráfico 12: Porcentagem de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos

5 São considerados apenas os domicílios particulares permanentes.


18


O outro dado considerado foi a razão entre as mulheres de 15 a 17 anos de idade que tiveram

filhos e o total de mulheres nesta faixa etária multiplicado por 100, ou seja, o percentual de

mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos. Nesse indicador, Veríssimo, de 1991 a 2000,

apresentou um aumento, em termos relativos, de 139,45% e, de 2000 a 2010, um decréscimo

de -27,19%. Por fim, a variação relativa total, ao longo de todo o período, foi de 74,34%.

Gráfico 13: Porcentagem de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos



19

4.1. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é um indicador sintético que se propõe

ser uma medida do estágio de desenvolvimento humano. Ele é composto por três

componentes. Primeiramente, pelo índice sintético da dimensão Educação, o qual é obtido

através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens à escola, com

peso de 2/3, e do subíndice de escolaridade da população adulta, com peso de 1/3. Em

seguida, pelo índice da dimensão Longevidade, o qual é calculado a partir do indicador

Esperança de vida ao nascer, através da fórmula: [(valor observado do indicador) - (valor

mínimo)] / [(valor máximo) - (valor mínimo)], onde os valores mínimo e máximo são 25 e 85

anos, respectivamente. Por fim, o Índice da dimensão Renda, que é calculado a partir do

indicador Renda per capita, através da fórmula: [ln (valor observado do indicador) - ln (valor

mínimo)] / [ln (valor máximo) - ln (valor mínimo)], onde os valores mínimo e máximo são R$ 8,00

e R$ 4.033,00 (a preços de agosto de 2010).

Tabela 1 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes

Fonte: PNUD, IPEA e FJP/ Elaboração: DAPE/SEE-MG.

Quanto ao componente Educação, o município de Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou um

aumento, em termos relativos, de 25,50% e, de 2000 a 2010, uma elevação de 59,05%. Por fim,

a variação relativa total, ao longo de todo o período, foi de 99,60%.

Em relação ao componente Longevidade Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou um aumento,

em termos relativos, de 8,04% e, de 2000 a 2010, uma elevação de 5,98%. Por fim, a variação


Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 1991 2000 2010

IDHM 0,488 0,557 0,667

Componentes

IDHM Educação 0,251 0,315 0,501

% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo 20,59 20,61 31,2

% de 5 a 6 anos frequentando a escola 29,13 56,1 96,65

% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental 49,97 60,47 67,41

% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo 25,43 29,69 55,24

% de 18 a 20 anos com ensino médio completo 6,09 9,58 34,24

IDHM Longevidade 0,759 0,82 0,869

Esperança de vida ao nascer (em anos 70,55 74,21 77,16

IDHM Renda 0,609 0,669 0,683

Renda per capita (em R$) 354,63 512,7 560,98


20

No que diz respeito ao componente renda Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou um aumento,

em termos relativos, de 9,85% e, de 2000 a 2010, uma elevação de 2,09%. Por fim, a variação


Empreendendo-se uma análise do IDHM, o qual é uma média geométrica dos três índices,

observa-se que o município de Veríssimo, de 1991 a 2000, apresentou um aumento, em termos

relativos, de 14,20% e, de 2000 a 2010, uma elevação de 19,83%. Por fim, a variação relativa

total, ao longo de todo o período, foi de 36,85%.

5. Aspectos econômicos

5.1. Produção Econômica

Uma medida adequada para analisar os aspectos econômicos municipais são os valores

agregados ao PIB por cada um dos setores. Veríssimo, em relação aos valores agregados,

observou-se o seguinte: a agropecuária aumentou 199,86%, passando de R$ 20,85 milhões,

em 2007, para R$ 62,51 milhões, em 2012; a indústria, por sua vez, observou um crescimento

de 1,40%, saindo de R$ 12,20 milhões (2007) para R$ 12,37 milhões (2012); no que diz

respeito ao valor agregado pela administração pública, essa experimentou um aumento de

44,94%, uma vez que passou de R$ 7,67 milhões, no ano de 2007, para R$ 11,12 milhões, no

ano de 2012; por fim, os serviços tiveram crescimento de 77,97%, no período analisado, saindo

de R$ 18,63 milhões e alcançando o patamar de R$ 33,16 milhões. É válido analisar, também,

a evolução dos impostos. No ano de 2007 esses estavam no patamar de R$ 3,71 milhões e, em

2012, esse aumentou para R$ 4,02 milhões, o que representa um crescimento de 8,30%.

Gráfico 14: PIB


21

Fonte: IBGE, FJP/ Elaboração: DAPE/SEE.

O gráfico abaixo mostra a participação dos setores econômicos na composição do PIB

municipal:

Gráfico 15: Participação dos setores econômicos na composição do PIB

A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de

Agropecuário, o qual respondia por 53,0% do PIB municipal.

Segundo o DATASUS, o PIB municipal ocupava em 2012 o 360º lugar no ranking

estadual e 2.740º no ranking nacional.


22

5.2. Agricultura Familiar

O município possuía 294 agricultores familiares em 2006, que correspondia a 60% dos

seus produtores. Esses agricultores familiares acessavam a 11% da área, ocupavam 38% da

mão-de-obra do setor e participavam com 0,9% do valor da produção agropecuária municipal.

Em 2013, estavam cadastrados 93 agricultores familiares com DAP (Declaração de

Aptidão ao Pronaf) neste município.

5.3. Mercado de trabalho

Conforme dados do último Censo Demográfico, o município, em agosto de 2010,

possuía 1.698 pessoas com 10 anos ou mais de idade economicamente ativas, sendo que

1.516 estavam ocupadas e 182 desocupadas. A taxa de participação ficou em 57,5% e a taxa

de desocupação municipal foi de 10,7 %.

A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que 48,9%

tinham carteira assinada, 18,7% não tinham carteira assinada, 23,1% atuam por conta própria e

1,0% de empregadores. Servidores públicos representavam 3,6% do total ocupado e

trabalhadores sem rendimentos e na produção para o próprio consumo representavam 4,7%

dos ocupados.

Gráfico 16: Pessoas ocupadas por posição de ocupação


23

Das pessoas ocupadas, 5,5% não tinham rendimentos e 41,0% ganhavam até um

salário mínimo por mês.

O valor do rendimento médio mensal das pessoas ocupadas era de R$ 962,50. Entre os

homens, o rendimento era de R$ 1.166,64 e entre as mulheres de R$ 644,14, apontando uma

diferença de 81,12% maior para os homens.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal do

município apresentou, por cinco anos, saldo positivo na geração de novas ocupações entre

2005 e 2012. O número de vagas criadas neste período foi de 348. No último ano, as

admissões registraram 348 contratações, contra 410 demissões.

Gráfico 17: Pessoas Admitidas e desligadas

O mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 722 postos, 44,7% a mais em relação a 2004.

O desempenho do município ficou acima da média verificada para o Estado, que cresceu 39,4%

no mesmo período.

6. Administração Pública

6.1. Capacidade técnica

A Administração Municipal conta com 186 servidores contratados pelo regime CLT. Em

2011 o município realizou concurso público.


24

Gráfico 18: Total de servidores da administração – 2011

6.2. Finanças Públicas

A receita orçamentária do município passou de R$ 4,9 milhões em 2005 para R$ 8,4

milhões em 2011, o que retrata uma alta de 73,0% no período ou 14,68% ao ano.

A dependência em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) diminuiu no

município, passando de 55,20% da receita orçamentária em 2005 para 52,46% em 2011.

Gráfico 19: Distribuição percentual das principais despesas do município

As despesas com educação, saúde, administração, transporte e urbanismo foram

responsáveis por 81,33% das despesas municipais. Em assistência social, as despesas


25

alcançaram 4,34% do orçamento total, valor esse inferior à média de todos os municípios do

estado, de 3,20%.

6.3. Plano Plurianual 2014-2017

Outro fator importante a destacar é o PLANO PLURIANUAL 2014 – 2017 contendo

programas, objetivos e metas da administração para o quadriênio relacionando os

investimentos na educação municipal.

PROGRAMA: Aplicação de recursos próprios na merenda escolar Classificação Funcional: 101220427

Ações Planejadas Metas Financeiras (R$)

2014 2015 2016 2017 2.0026 – Alocação de recursos próprios visando o pleno atendimento da demanda existente na alimentação escolar da rede municipal.

42,0 46,0 53,0 60,0

Fonte: Contabilidade da prefeitura de Veríssimo

PROGRAMA: Aplicação do PNAE/FNDE na merenda escolar Classificação Funcional: 101220427


2014 2015 2016 2017 2.0027 – Alocar recursos no orçamento da prefeitura para atender gestos com merenda escolar tendo como fonte de custeio os repasses fundo a fundo que serão repassados pelo FNDE.

5,0 55,0 62,0 70,0


PROGRAMA: Funcionamento do setor administrativo do Departamento de Educação Classificação Funcional: 121220021


2014 2015 2016 2017 2.0028 – Atender à demanda de serviços necessários ao pleno funcionamento dos serviços administrativos do Departamento de Educação

320,0 336,0 353,0 370,0


PROGRAMA: Aplicação de recursos intergovernamentais em atividades do Ensino Básico. Classificação Funcional: 121220188


26


2014 2015 2016 2017

2.0029 – Atender à demanda de serviços necessários ao pleno funcionamento dos serviços administrativos do Departamento de Educação

80,0 85,0 93,0 98,0

8,0 10,0 12,0 14,0

50,0 55,0 60,0 65,0

30,0 35,0 40,0 47,0


PROGRAMA: Aplicação de recursos intergovernamentais em investimentos do Ensino Básico. Classificação Funcional: 121220188


2014 2015 2016 2017 1.0012 – Alocar recursos do orçamento municipal para acobertar investimentos no setor educacional do município

50,0 50,0 60,0 70,0

200,0 200,0 100,0 100,0


PROGRAMA: Funcionamento do transporte escolar Classificação Funcional: 1236101952


2014 2015 2016 2017 2.0031 – Alocar recursos próprios do município no transporte escolar de responsabilidade da prefeitura

742,00 780,00 818,0 860,0


PROGRAMA: Funcionamento dos serviços de creche do município Classificação Funcional: 123650185


2014 2015 2016 2017 2.0032 – Alocar recursos no orçamento da prefeitura para atender a demandado serviço de creche de sua responsabilidade

261,0 280,0 295,0 320,0


PROGRAMA: Funcionamento do Ensino Pré-Escolar Classificação Funcional: 123650190


2014 2015 2016 2017 2.0033 – Alocar recursos no orçamento da prefeitura para atender a gastos inerentes ao ensino pré-escolar.

150,0 165,00 176,00 191,0



27

7. Educação no Município

7.1. Histórico da educação municipal

Há um relato no Anuário Histórico Corográfico de Minas Gerais, de 1909, que mostra

que nos anos de 1883 e 1884 surgiram as duas primeiras escolas públicas, de ambos os sexos,

do Município, criadas pela Assembleia Legislativa da Província de Minas Gerais, de acordo com

as leis 3.112 e 3.217, de 6 de 11 de outubro, respectivamente.

Provavelmente estas escolas foram dirigidas pelo Padre David José Pereira, que exercia

trabalho religioso e educacional no distrito de Veríssimo, desde 1881.

Oficialmente, já Distrito de São Miguel de Veríssimo, passou a ter escolas reconhecidas

em 1902 e 1903, com as seguintes leis:

Lei nº 131, de nove de abril de 1902 que cria uma escola primária para o sexo

masculino, no povoado de São Miguel de Veríssimo.

Lei nº 160, de 11 de maio de 1903 que cria uma cadeira de instrução primária para o

sexo feminino, no arraial de São Miguel de Veríssimo.

Em 1931 foi criada oficialmente a Primeira escola na zona rural de acordo com o decreto

abaixo:

Decreto nº 157, de 25 de maio de 1931 que cria uma escola mista, fixa, rural na

Fazenda dos Macacos distrito do Veríssimo.

Tem-se notícia de que, durante o período em que o vigário Pe. Júlio de Razz ficou à

frente da paróquia de Veríssimo (06/04/1934 - 17/08/1937), ele manteve um Colégio. Este

Colégio funcionava num casarão, ao lado da Igreja Matriz. Como prova de tal fato, encontra-se,

nos arquivos da paróquia, uma conta de luz paga pelo Pe. Júlio de Razz.

Na sede do município, o Ginásio foi criado pela lei nº 3.960, de 24 de dezembro de

1965, por uma iniciativa de autoria do então vereador Wilson Paiva. Era prefeito, na ocasião, o

Sr. José Elias Abílio que envidou todos os esforços para fazer funcionar este estabelecimento

de ensino. O Prof. Edmundo de Freitas foi encarregado de organizar todo o processo de

autorização para seu funcionamento. Diante da boa vontade do então secretário da educação,

o deputado Bonifácio Andrada, foi muito fácil e rápida a autorização.

Essa era uma aspiração antiga do povo de Veríssimo. Obter a garantia da continuidade

dos estudos de suas crianças, desencantados com o fracasso da outra, criada anteriormente

pelo prefeito Vicente Araújo.


28

Em 1988, com o nome de Escola Estadual Geraldino Rodrigues da Cunha, mudança

resultante de projeto do falecido deputado José Marcos Cherem, a Escola continuava a prestar

os seus benefícios à juventude de Veríssimo. Pelo decreto nº 25.602 de 13 de fevereiro de

1986, a Escola Deodoro da Fonseca, criada pelo decreto 1.723, de 29 de abril de 1946,

publicado no Diário Oficial "Minas Gerais" de 30 de abril de 1946, integrou-se a esta, tornando-

se uma escola única com oito séries do 1 ° grau.

Além da E. E, Cel. Geraldino Rodrigues da Cunha há também a E. E. João Pinheiro da

Silva, localizada em Rufinópolis, onde dois professores, em um só turno, lecionam de 1ª a 4ª

séries do Ensino Fundamental.

Em 1998 as escolas do município de Veríssimo foram municipalizadas até a 4ª do

ensino fundamental.

Atualmente, seguindo no mesmo propósito original, da busca permanente pelo

aprimoramento do educando como pessoa e dos processos formativos que se desenvolvem no

âmbito escolar, o poder público municipal e estadual tem implementado políticas públicas

inclusivas com qualidade social buscando elevar os índices de escolarização da população

numa sociedade em constante transformação.

7.2. Diretrizes do Plano Municipal de Educação

Como fruto de longa e complexa construção social e, ainda, considerando o estágio de

desenvolvimento educacional em que se encontra o município de Veríssimo, visando assegurar

a manutenção e o desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades,

apontamos como prioridades:

I. Universalizar o atendimento escolar;

II. Elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB do município;

III. Erradicar o analfabetismo;

IV. Valorizar os profissionais da educação;

V. Democratizar a gestão do ensino público;

VI. Garantir a oferta da Educação Inclusiva na educação do município;

VII. Implantar a escola de tempo integral, gradativamente, de acordo com a demanda;

VIII. Aprimorar a gestão do sistema municipal de educação.


29

7.3. Diagnóstico e análise situacional da educação no município

Nesta seção, serão apresentados dados que caracterizam o município no que diz respeito ao

acesso, à universalização e à ampliação da escolaridade e das oportunidades educacionais,

valorização dos profissionais da educação, participação social e informações que tratam do

financiamento da educação.

7.3.1. Dados gerais da educação no município

A tabela 2 a seguir, apresenta a dependência administrativa das escolas e o número de

matrículas da população estudantil do município de Veríssimo em 2015.

Tabela 1: Dependência Administrativa - MUNICIPAL

Escola Localização Níveis de Ensino Total de

Alunos I F1 F2 EJA

E. M. Maria Natália Idaló Urbana - 331 - 24 355

E.M. Centro Educacional Algodão Doce Urbana 98 - - - 98

E. M. Dr. João Pinheiro da Silva Rural 05 21 - - 26

Total 103 352 - 24 479

Fonte: Secretaria Municipal de Educação I: Infantil / F1-F2: Ensino Fundamental 1 e 2.

Tabela 2: Dependência Administrativa – ESTADUAL

Escola Localização

Etapa / modalidade

Total F2 Médio EJA F2

EJA Médio

E.E. Geraldino Rodrigues da Cunha Urbana 232 103 39 23 397

Fonte: Secretaria Estadual de Educação / I: Infantil / F1-F2: Ensino Fundamental 1 e 2.

Composta por 03 escolas municipais e 01 estadual. O município atende um total de 876

alunos, conforme apresentado no quadro abaixo:

Tabela 3: Total da População Estudantil – 2015

População Estudantil

Rede Total

Municipal 479

Estadual 397

Total Geral 876

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Veríssimo


30

8. Educação Infantil

Meta PNE 1 - Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças

de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em Creches de forma a

atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PNE.

Nesta seção, serão apresentados dados que caracterizam o município no que diz respeito ao

acesso, à universalização da alfabetização e à ampliação da escolaridade e das oportunidades

educacionais.

8.1. Diagnóstico da Educação Infantil

Resultados de estudos e pesquisas desenvolvidos nos mais distintos países, entre eles o Brasil,

há muito vêm atestando a importância da educação das crianças, tanto para os processos de

escolarização que se sucedem como para a formação dos indivíduos em uma perspectiva mais

global. A difusão e a aceitação desses resultados certamente influenciaram para que a

educação infantil na última década tenha se tornado alvo de ações governamentais

significativas na sociedade brasileira e tenha sido projetada como prioridade no âmbito do PNE.

8.1.1. Universalização da Educação infantil na Pré-escola

Em relação a essa meta proposta pelo Plano Nacional de Educação Veríssimo, no que diz

respeito a esse indicador, encontra-se atendendo a 92,7% das crianças de 4 e 5 anos. Esse

percentual é, em termos absolutos, 11,77% maior do que o percentual atendido por Minas

Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos absolutos, o município atende 11,27% a

mais do que a nação.

Gráfico 20: Percentual da população de 4 e 5 anos que frequenta a escolas


31

Fonte: Estado e Brasil – IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2013 Município e Mesorregião – IBGE/Censo Populacional – 2010 Elaboração: DAPE/SEE-MG

O atendimento a esta faixa etária é ofertado em 02 escolas da rede municipal de ensino,

sendo 01 na zona urbana e 01 na zona rural.

Entretanto, para melhorar o atendimento a essa demanda, há necessidade de se fazer

ampliação e reforma com acessibilidade em todas as escolas municipais.

Outro aspecto a ser considerado é o atendimento desta etapa em classes multisseriadas na

zona rural. Esta medida se justifica porque nas localidades rurais onde vivem esses alunos esta

havendo queda na matricula.

8.1.2. Oferta da Educação Infantil em Creches

Veríssimo, no que diz respeito a esse indicador, encontra-se atendendo a 24,8% das crianças

de 0 a 3 anos. Esse percentual é, em termos absolutos, 3,61% maior do que o percentual

atendido por Minas Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos absolutos, o município

atende 1,61% a mais do que a nação.

Gráfico 21: Percentual da população de 0 a 3 anos que frequentam a escolas


81,4%

Brasil

Meta Brasil:100%

80,9%

Minas Gerais

Meta Brasil:100%

92,7%

Veríssimo

Meta Brasil:100%

23,2%

Brasil

Meta Brasil:50%

21,2%

Minas Gerais

Meta Brasil:50%

24,8%

Veríssimo

Meta Brasil:50%


32

O atendimento a esta faixa etária é feito em 02 escolas da rede municipal, sendo uma na

zona urbana e 01 na zona rural.

Cabe destacar que as condições de infraestrutura física dos estabelecimentos em que

são ofertada essa etapa da educação básica pelo município, não atendem com qualidade e

segurança as necessidades do projeto pedagógico desenvolvido para esse segmento.

Quanto à formação dos docentes, Veríssimo, em 2007, possuía 9 docentes da educação

infantil, sendo que 44,44% desses tinham ensino superior completo. Em 2013, o número de

docentes diminuiu para 7, o que representa -22,22% a menos do que em 2007. Além disso,

observa-se que 57,14%, em 2013, eram formados em curso superior, ou seja, um aumento de

28,57%.

Tabela 4: Docentes da Educação Infantil, por formação – Todas as Redes.

Fonte: MEC/Inep/DEED/CSI/ Todos Pela Educação/ Elaboração: DAPE/SEE-MG

O quadro, a seguir apresenta o número de matrículas na Educação Infantil em 2015:

Tabela 5: Alunos matriculados na Educação Infantil na rede municipal

Alunos matriculados na Educação Infantil

0 a 3 anos 37 128

4 a 5 anos 91


AnoEnsino

Fundamental

Ensino Médio -

Normal / Magistério

Ensino

Médio

Ensino

Superior

2007 - 5 - 4

2008 - 6 - 2

2009 - 7 - 2

2010 - 2 - 4

2011 - 3 - 4

2012 - 4 - 4

2013 - 3 - 4


33

8.2. Meta e Estratégias para a Educação Infantil

Meta PME 1: Universalizar, até 2.024, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 04

a 05 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no

mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PME, pela necessidade

de ampliação das condições de oferta.

Estratégias: 1- Assegurar, em regime de colaboração, a construção e reestruturação de todas as escolas de

educação infantil, garantindo condições de recreação e ludicidade.

Ações:

Adquirir terreno e viabilizar a construção de Creche.

Ampliar a E.M. Centro Educacional Algodão Doce.

Equipar e manter todas as escolas do município.

Elaborar plano de manutenção e reforma de toda rede escolar.

2- Fomentar a formação inicial e continuada de profissionais do magistério para a educação

infantil.

Ações:

Garantir que todos os profissionais que atuam nessa etapa tenham graduação em

Pedagogia e/ou Normal Superior com habilitação em Educação Infantil.

Desenvolver anualmente, um Programa de Formação Continuada para os profissionais

da Educação Infantil.

Estimular a participação dos professores em cursos de pós-graduação e cursos de

formação de professores para a educação infantil.

3- Fomentar o acesso da criança à creche e à pré-escola.

Ações:

Garantir materiais pedagógicos, recreativos e recursos humanos especializados.

Assegurar a presença de profissionais monitores para garantir a segurança das crianças

no transporte escolar.

Incrementar a integração família-escola.


34

9. Ensino Fundamental

Meta PNE 2 - Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a

14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos conclua essa etapa na idade

recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.

Meta PNE 5 - Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do ensino

fundamental.

Meta PNE 6 - Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por

cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por

cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.

O ensino fundamental de 9 anos (que mudou a faixa etária dessa etapa para 6 a 14

anos) constitui medida de política educacional e meta do PNE, que se insere nas decisões

voltadas à melhoria da qualidade dos processos de escolarização. Articula-se diretamente à

meta que estabelece a alfabetização das crianças, no máximo, até o fim do terceiro ano do

ensino fundamental. Fator decisivo para a implantação de tal medida são resultados de

pesquisas revelando que, quando as crianças ingressam na instituição escolar antes dos 7 anos

de idade, apresentam em sua maioria, resultados superiores em relação àquelas que ingressam

somente aos 7 anos.

9.1. Diagnóstico do Ensino Fundamental

9.1.1. Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14

anos

Conforme os dados e informações disponíveis foram analisados quatro indicadores. O primeiro

deles foi o percentual da população de 6 a 14 anos que frequenta a escola. Veríssimo, no que

diz respeito a esse indicador, encontra-se atendendo a 94,4% das crianças de 6 a 14 anos.

Esse percentual é, em termos absolutos, -4,22% menor do que o percentual atendido por Minas

Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos absolutos, o município atende -4,02% a

menos do que a nação.


35

Gráfico 22: Percentual da população de 6 a 14 anos que frequenta a escola


O outro indicador que compõe a meta 02 do PNE é o percentual de pessoas de 16 anos com,

pelo menos, o ensino fundamental concluído. No município de Veríssimo, no que diz respeito a

esse indicador, encontra-se atendendo a 54,2% das crianças de 6 a 14 anos. Esse percentual

é, em termos absolutos, -18,13% menor do que o percentual atendido por Minas Gerais. Se

comparado ao Brasil, também em termos absolutos, o município atende -12,53% a menos do

que a nação.

Gráfico 23: Percentual de pessoas de 16 anos com pelo menos o ensino fundamental

concluído


Outra dimensão importante de ser analisada e que impacta no indicador supracitado é a taxa de

distorção idade-série. Expressa o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à

idade recomendada. Nesse sentido, observou-se, para os anos iniciais do Ensino Fundamental,

98,4%

Brasil

Meta Brasil:100%

98,6%

Minas Gerais

Meta Brasil:100%

94,4%

Veríssimo

Meta Brasil:100%

94,4%

Veríssimo

Meta Brasil:100%

66,7%

Brasil

Meta Brasil:95%

72,3%

Minas Gerais

Meta Brasil:95%

54,2%

Veríssimo

Meta Brasil:95%


36

uma variação negativa de -25,33%, entre 2006 e 2013, partindo do patamar de 37,5 e atingindo

28.

Tabela 7: Taxa de distorção idade-série - Anos Iniciais do Ensino Fundamental


Para os anos finais do ensino fundamental, Veríssimo experimentou uma variação negativa de -

12,90%, entre 2006 e 2013, partindo do patamar de 40,3 e atingindo 35,1.

Tabela 8: Taxa de distorção idade-série - Anos Finais do Ensino Fundamental


Atualmente, o município vem ofertando a EJA – 1º segmento e o Estado EJA – 2º

segmento e EJA – ensino médio. O município vem resgatando os alunos desta modalidade e o

grande sucesso se dá pela escolha do perfil do professor adequado às necessidades do aluno

que são na maioria adultos e idosos.

Outro fator a destacar é a participação da supervisão escolar no controle da frequência e

aproveitamento dos alunos.

Ano Distorção Idade-Série

2006 37,5

2007 31,2

2008 30,8

2009 28,4

2010 28,8

2011 28,9

2012 29,5

2013 28,0


2006 40,3

2007 42,9

2008 36,9

2009 31,9

2010 39,3

2011 37,4

2012 28,6

2013 35,1


37

Para melhoria da oferta educacional do Ensino Fundamental, todas as escolas municipais e

estaduais deverão ser ampliadas e reformadas no período de vigência desse PME.

Em relação ao transporte escolar, o município atende alunos da pré-escola ao Ensino

Médio, sendo 06 veículos da frota própria e 16 terceirizados. A frota própria, no período do

decênio, deverá ser renovada, a fim de se assegurar maior segurança e conforto aos alunos.

O quadro a seguir apresenta o número de alunos transportados pelo município em 2015:

Tabela 9: Alunos transportados pelo município

Número de alunos beneficiados com transporte público

Etapa / modalidade

Infantil Anos iniciais Anos finais Ensino médio Superior APAE Total

25 112 88 52 67 10 354

Fonte: Secretaria Municipal de Transportes de Veríssimo

9.1.2. Alfabetização de toda criança até o 3º ano do Ensino Fundamental

O fenômeno do analfabetismo funcional, cuja raiz é encontrada nas séries iniciais do

ensino fundamental, expressa dificuldades presentes nos processos de escolarização,

mostrando o seu distanciamento de adequados padrões de qualidade. Dados do Censo

Demográfico de 2010 revelaram que 15,2% das crianças brasileiras com 8 anos de idade que

estavam cursando o ensino fundamental eram analfabetas.

Em face de tal realidade e de outros problemas que vêm impactando a qualidade do

ensino, houve a ampliação do ensino fundamental obrigatório para 9 anos, com início a partir

dos 6 anos de idade (Lei nº 11.274/2006). Em sequência, no Plano de Metas Compromisso

Todos pela Educação (Decreto nº 6.094/2007), entre as ações que visam à qualidade do

ensino, ficou determinada, no início II do art. 2º, a responsabilidade dos entes federativos com a

alfabetização das “crianças até, no máximo, os 8 (oito) anos de idade, aferindo os resultados

por exame periódico específico”.


38

Conforme os dados e informações disponíveis pelo censo demográfico, Veríssimo, no que diz

respeito à taxa de alfabetização de crianças que concluíram o 3º ano do ensino fundamental,

encontra-se com 100,0% dessas crianças alfabetizadas. Esse percentual é, em termos

absolutos, 0,70% maior do que o percentual de Minas Gerais. Se comparado ao Brasil, também

em termos absolutos, o município está 2,40% acima do que a nação.

Gráfico 22: Taxa de alfabetização de crianças que concluíram o 3º ano do ensino

fundamental


Isto se deve ao investimento que vem sendo feito pelo município em formação continuada dos

professores, bem como, a participação dos profissionais da educação em programas e projetos

estruturadores oferecidos em parceria com instituições públicas como o Pró-letramento da

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Outro fator importante a destacar é a participação dos docentes que atuam no ciclo de

alfabetização no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC em parceria com o

MEC.

O Programa Nacional de Incentivo à Leitura – PROLER que visa promover atividades que

buscam resgatar nos alunos o prazer pela leitura também tem contribuído de maneira

significativa para o aumento do nível de alfabetização nessa faixa etária.

97,6%

Brasil

Meta Brasil:100%

99,3%

Minas Gerais

Meta Brasil:100%

100,0

Veríssimo

Meta Brasil:100%


39

9.1.3. Desempenho das escolas municipais e estadual no 5º e 9º ano

Em relação ao 5º ano, os indicadores de qualidade do Sistema Mineiro de Avaliação da

Educação Básica – SIMAVE apresentaram os seguintes resultados em 2013 para as escolas

municipais:

Tabela 10: Taxas de Rendimento – Etapa 5º ano

Indicadores de Qualidade do Ensino Fundamental

Escola Disciplina Proficiência

média % Baixo

Desempenho %

Intermediário %

Recomendável

E.M. Dr. João Pinheiro da Silva

Português 175,4 33,3 66,7 0,0

Matemática 170,9 75,0 25,0 0,0

E.M. Maria Natália Idaló

Português 214,2 11,8 54,9 33,3

Matemática 222,8 8,2 56,2 35,4

Fonte: www.simave.caedufjf.net

Na EM Dr. João Pinheiro da Silva, não houve alunos que alcançaram o nível de

proficiência recomendável tanto em português como em matemática. O quadro revela, ainda,

um expressivo número de alunos com baixo desempenho, 33,3% em português e 75,0% em

matemática.

Na EM Maria Natália Idaló, o nível de desempenho se concentrou no intermediário tanto

em português (54,9%) quanto em matemática (56,2%) e somente 33,3% e 35,4% dos alunos

alcançaram o nível recomendado nas respectivas disciplinas.

O desempenho escolar do Ensino Fundamental da rede estadual, segundo os

indicadores de qualidade do SIMAVE, apresentaram os seguintes resultados em 2013:

Tabela 11: Taxas de Rendimento – Etapa 9º ano

Indicadores de Qualidade do Ensino Fundamental

Escola Disciplina Proficiência

média % Baixo

Desempenho %

Intermediário %

Recomendável

E.E. Geraldino Rodrigues da Cunha

Português 260,3 2,4 63,4 34,2

Matemática 245,8 19,5 75,6 4,9


Em relação à disciplina de língua portuguesa, somente 34,2% dos alunos alcançaram o

nível recomendado. Nota-se nessa faixa etária que 63% ainda se encontram em nível

http://www.simave.caedufjf.net/



40

intermediário. Em matemática, 4,9% dos alunos alcançaram o nível recomendado, chamando

atenção para o nível intermediário e baixo que juntos somaram 95,1%.

Para alunos com dificuldades de aprendizagem, identificados a partir das análises dos

resultados das avaliações internas, ações pedagógicas são desenvolvidas visando melhorar o

desempenho escolar.

Práticas como a enturmação temporária por conteúdos, turmas e níveis de dificuldades,

atendimento dos alunos em pequenos grupos de forma sistematizada e atividades no

contraturno são implementadas pela escola.

A progressão com estudos orientados, conforme o PIP elaborado conjuntamente com os

professores do componente curricular, também procura proporcionar a superação das

defasagens e dificuldades dos alunos com temas e tópicos identificados pelo professor e

discutidos no conselho de classe com os pais ou responsáveis.

A formação pedagógica ofertada pelo PNAIC também tem contribuído com o

aprimoramento da prática pedagógica dos professores demonstrado pela produção e utilização

de materiais pedagógicos, práticas educativas com troca de experiências de forma inovadora.

Quanto à população de 16 anos com, no mínimo, ensino fundamental concluído em

2013, somente 54,2% concluíram este nível em Veríssimo, como mostra o quadro a seguir:

9.1.4. Educação em Tempo Integral

Entre as possibilidades de atendimento dessa meta, podemos citar o § 1º do Decreto nº 7.083,

de 27 de janeiro de 2010, que dispõe sobre o programa Mais Educação e define educação em

tempo integral como a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias,

durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total em que o aluno permanece na

escola ou em atividades escolares em outros espaços educacionais.

A meta nacional é composta por dois indicadores distintos. O primeiro deles refere-se ao

percentual de escolas públicas com alunos que permanecem pelo menos 7 horas em atividades

escolares. Com relação a esse primeiro indicador, Veríssimo encontra-se com 50,0% que


41

oferecem ensino de tempo integral. Esse percentual é, em termos absolutos, 5,90% maior do

que o percentual de Minas Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos absolutos, o

município atende 15,30% a mais do que a nação.

Gráfico 153: Percentual de escolas públicas com alunos que permanecem pelo menos 7

horas em atividades escolares

Fonte: INEP/Censo Escolar da Educação Básica – 2013/ Elaboração: DAPE/SEE-MG

O outro indicador refere-se ao percentual de alunos que permanecem, pelo menos, 7 horas em

atividades escolares. Esse indicador é relevante, uma vez que a maioria das escolas brasileiras

não oferece tempo integral para todos os alunos de uma mesma escola. Nesse sentido,

Veríssimo, no que diz respeito a esse indicador, encontra-se atendendo a 8,2% dos alunos em

tempo integral. Esse percentual é, em termos absolutos, -3,50% menor do que o percentual

atendido por Minas Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos absolutos, o município

atende -5,00% a menos do que a nação.

Gráfico 24: Percentual de alunos que permanecem pelo menos 7 horas em atividades

escolares


34,7%

Brasil

Meta Brasil:50%

44,1%

Minas Gerais

Meta Brasil:50%

50,0%

Veríssimo

Meta Brasil:50%

13,2%

Brasil

Meta Brasil:25%

11,7%

Minas Gerais

Meta Brasil:25%

8,2%

Veríssimo

Meta Brasil:25%


42

Esse atendimento é feito atualmente pela EE Geraldino Rodrigues da Cunha no contraturno.

Em 2015, o município deverá iniciar o atendimento aos alunos em tempo integral, na EM Maria

Natália Idaló.

Os alunos estudam os componentes curriculares, alternando, com período de reforço

pedagógico e oficinas diversificadas com arte, cultura e esporte.

Tanto a escola municipal quanto a estadual que ofertam a escola de tempo integral

necessitarão de melhorias de infraestrutura (ampliação e reforma) em suas instalações e

transporte escolar para locomoção dos alunos.

9.2. Meta e Estratégias para o Ensino Fundamental

Meta PME 2: Garantir o acesso, a permanência e a progressão de toda a população de 6 a 14 anos na escola.

Estratégias:

1- Adequar rede física e assegurar transporte escolar para o atendimento da demanda.

Ações:

Reformar todas as escolas da rede pública, em regime de colaboração, com o Estado e

a União.

Assegurar acessibilidade em todas as escolas públicas do município.

Ampliar a EM Maria Natália Idaló e a EE Geraldino Rodrigues da Cunha.

Assegurar o serviço de transporte escolar aos alunos da zona rural com renovação e

manutenção da frota.

Garantir, gradativamente, laboratório de ciências e informática nas escolas públicas.

2- Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino

fundamental.

Ações:

Estruturar os processos de alfabetização por meio de Programas de Intervenção

Pedagógica.

Garantir instrumentos de avaliação e monitoramento da aprendizagem.

Assegurar tecnologias educacionais para a alfabetização das crianças.


43

Apoiar a alfabetização de crianças do campo, de populações itinerantes e de pessoas

com deficiência.

3- Expandir, gradativamente, a educação em tempo integral para o atendimento aos alunos do

município, no período de vigência desse PME.

Ações:

Fazer um estudo técnico contendo propostas para implantação da escola de tempo

integral no município.

Ampliar e adequar os prédios escolares.

Estruturar e equipar as escolas.

Repensar o currículo, de acordo com os interesses dos alunos e as necessidades das

comunidades.

Planejar a equipe profissional de trabalho, principalmente, a contratação de novos

professores ou monitores.

Capacitar continuamente os professores.

Reorganizar o tempo e os espaços, analisando a capacidade de garantir o bom convívio

entre professores e alunos dos turnos da manhã e tarde.

Universalizar o acesso das escolas à rede mundial de computadores em banda larga de

alta velocidade e assegurar a relação computador/estudantes nas escolas.


44

10. Ensino Médio

Meta PNE 3 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15

a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de

matrículas no Ensino Médio para 85%.

Meta PNE 11 - Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,

assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão

no segmento público.

A Meta 3 do PNE trata de um dos temas cruciais do atendimento ao direito à educação

no Brasil: a universalização do ensino médio. Com a aprovação do FUNDEB e, principalmente,

da Emenda Constitucional nº 59/2009, que aumenta a obrigatoriedade da oferta da educação

básica dos 4 aos 17 anos de idade, a questão da universalização do ensino médio deixa de ser

apenas uma reivindicação da sociedade civil organizada e entra na agenda das políticas

governamentais de modo mais efetivo.

10.1. Diagnóstico do Ensino Médio

Para análise dessa meta foram utilizados três indicadores. O primeiro deles é o Percentual da

população de 15 a 17 anos que frequenta a escola. Veríssimo, no que diz respeito a esse

indicador, encontra-se atendendo a 68,0% dos adolescentes de 15 a 17 anos. Esse percentual

é, em termos absolutos, -17,70% menor do que o percentual atendido por Minas Gerais. Se

comparado ao Brasil, também em termos absolutos, o município atende -16,30% a menos do

que a nação.

Gráfico 25: Percentual da população de 15 a 17 anos que frequenta a escola


84,3%

Brasil

Meta Brasil:100%

85,7%

Minas Gerais

Meta Brasil:100%

68,0%

Veríssimo

Meta Brasil:100%


45

Em seguida, foi feita uma análise da taxa de escolarização líquida no ensino médio da

população de 15 a 17 anos, o qual é o segundo indicador da meta 3 do PNE. Nesse sentido,

Veríssimo encontra-se no patamar de 43,9%. Esse percentual é, em termos absolutos, -17,11%

menor do que a taxa de Minas Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos absolutos,

o município está -11,41% abaixo do que a nação.

Gráfico 26:Taxa de escolarização líquida no ensino médio da população de 15 a 17 anos


Por fim, a taxa de distorção idade-série do Ensino Médio. Essa pode ser encarada como um

indicador subsidiário para o supracitado. Em relação a esse, observou-se uma redução de -

6,63%, entre 2006 e 2013, partindo do patamar de 48,3 e atingindo 45,1.

Tabela 27: Taxa de Distorção Idade-série – Ensino Médio


55,3%

Brasil

Meta Brasil:85%

61,0%

Minas Gerais

Meta Brasil:85%

43,9%

Veríssimo

Meta Brasil:85%


2006 48,3

2007 43,1

2008 49

2009 43,5

2010 41

2011 56,1

2012 51,6

2013 45,1


46

No município, o atendimento é realizado pela E.E. Geraldino Rodrigues da Cunha com

atendimento de 103 alunos no turno regular e 23 alunos na EJA totalizando 126 alunos em

2015.

Os alunos das comunidades rurais são atendidos com transporte escolar ofertado pelo

município. Em 2015: são atendidos 52 alunos.

10.2. Desempenho da Escola Estadual

Outro fator importante a ser observado em relação ao Ensino Médio, se refere aos indicadores

de qualidade apontados pelo SIMAVE em 2013, no quadro a seguir:


Os indicadores de qualidade do Ensino Médio foram baseados nos resultados dos

exames de Matemática e Língua Portuguesa do SIMAVE. De acordo com os resultados

apresentados, somente 17,9% dos alunos da E. E. Geraldino Rodrigues da Cunha alcançaram

o nível recomendado em língua portuguesa, 57,1% nível intermediário e 25,0% tiveram baixo

desempenho.

Em Matemática, 75,9% dos alunos se encontravam no baixo nível de desempenho e

nenhum alcançou o nível recomendado.

O baixo desempenho demonstrado pelos alunos do 3º ano da escola estadual em 2013,

principalmente, em matemática, chama a atenção dos profissionais da educação quanto à

eficácia do processo educativo atualmente desenvolvido pelas escolas. Matemática e língua

portuguesa é o reflexo da escola.

Pesquisas revelam que a defasagem de conhecimentos básicos dos alunos para

frequentarem o ano de escolaridade, o modelo curricular ultrapassado, baseado em um número

excessivo de disciplinas, desvinculado da realidade, práticas pedagógicas tradicionais, falta de

apoio da família, a precarização das condições de trabalho dos profissionais da educação, a

Indicadores de Qualidade no Ensino Médio

Escola Estadual Disciplina Proficiência % Baixo

Desempenho

%

Intermédiário

%

Recomendável

E. E. Geraldino

Rodrigues da

Cunha.

Português 276,5 25,0 57,1 17,9

Matemática 254,6 75,9 24,1 0,0



47

gestão escolar desvinculada do processo pedagógico, estão entre as principais causas do

fracasso e contribuem para que esta etapa seja desinteressante aos anseios do jovem do

século 21.

Entretanto, medidas como a diversificação curricular adequado à realidade do aluno,

aceleração de estudos para os alunos com distorção idade-ano de escolaridade, diagnóstico

para detectar dificuldades no processo de aprendizagem dos alunos, planos de intervenção

pedagógica, progressão processual e continua dos alunos estão entre as principais medidas

que estão sendo implementados.

A política para acelerar os estudos de quem ficou para trás na infância não atinge os

adolescentes de maneira satisfatória. Metade dos jovens com idade entre 15 e 17 anos não

está matriculada na etapa da educação básica em que deveria estudar: o ensino médio.

O gráfico a seguir revela que em 2010 somente 34,24% da população tinha o ensino

médio completo.

Gráfico 28: Fluxo Escolar por Faixa Etária- anos 1991, 2000 e 2010.

Fonte: PNUD, IPEA e FJP

10.3. Educação Profissional

Conforme o art. 39 da LDB, a educação profissional e tecnológica “integra-se aos

diferentes níveis e modalidades e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia” a fim

de possibilitar o desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Já o art. 40 estabelece que


48

a educação profissional deve ser desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por

diferentes estratégias de educação continuada.

Quanto a oferta de educação profissional técnica de nível médio, o município tem

assegurado transporte escolar gratuito para jovens e adultos frequentarem cursos técnicos e

profissionalizantes em Uberaba em diversas áreas.

O município também estabeleceu parcerias com o Sistema “S” (SENAI, SESI, SENAC, SENAR)

para viabilizar cursos profissionalizantes voltados para toda a comunidade.

Neste decênio, o município deverá implementar novas parcerias para o

desenvolvimento da educação profissional com instituições de ensino superior pública e

privadas, bem como parcerias com o governo estadual e federal.

10.4. Meta e Estratégias para o Ensino Médio

Meta PME 4: Universalizar, gradativamente, o atendimento escolar para toda a população de 15

a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PME, a taxa líquida de matrículas

no ensino médio para 20% e assegurar no mínimo em 30% da expansão da Educação

Profissional Técnica no segmento público em parceria com instituições públicas e privadas.

Estratégias:

1- Garantir infraestrutura adequada ao atendimento da demanda.

Ação:

Ampliar, reformar e equipar as escolas estaduais do município.

2- Estimular a expansão das matrículas de educação profissional de nível médio.

Ações:

Promover parcerias com instituições públicas e privadas.

Ampliar a oferta de programas com certificação profissional em nível médio.

Ampliar as oportunidades de qualificação profissional para os jovens com a implantação

do PRONATEC e PROEJA.

3- Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino médio.

Ações:

Acompanhar individualmente o estudante com rendimento escolar defasado.


49

Dar aulas de reforço no turno complementar, estudos de recuperação e progressão

parcial.

4- Fortalecer o monitoramento do acesso e permanência dos alunos na escola.

Ações:

Fomentar a expansão das matrículas gratuitas de ensino médio integrado à educação

profissional.

Universalizar o acesso à internet.

Redimensionar a oferta de ensino médio nos turnos diurno e noturno, de forma a

atender a toda a demanda.

5- Garantir a formação continuada dos profissionais da educação.

Ações:

Incentivar a participação dos professores no Pacto Nacional para o Fortalecimento do

Ensino Médio – PNEM.

Capacitar os profissionais da educação para uso da tecnologia em sala de aula.


50

11. Educação Especial

Meta PNE 4 – Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação

básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de

ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

11.1. Diagnóstico da Educação Especial

As diretrizes no PNE no tocante à educação especial são claras: a educação especial se

destina às pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem originadas quer

de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas

habilidades, superdotação ou talentos. A integração dessas pessoas no ensino regular é uma

diretriz constitucional (art.208, III, CF). Atualmente fala-se na inclusão dos educandos com

necessidades especiais na escola regular. O PNE determina que somente uma política explícita

e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito federal

e dos municípios, é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados seus

direitos à educação.

Para a análise da situação do município perante a meta, verificou-se o percentual da população

de 4 a 17 anos com deficiência que frequenta a escola. Nesse último indicador, pessoa com

deficiência é aquela que, no Censo Demográfico, tenha declarado ter alguma dificuldade

permanente de enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus ou apresenta deficiência

mental/intelectual permanente.

Veríssimo, no que diz respeito a esse indicador, encontra-se atendendo a 41,8% da população

de 4 a 17 anos com deficiência. Esse percentual é, em termos absolutos, -43,98% menor do

que o percentual atendido por Minas Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos

absolutos, o município atende -43,98% a menos do que a nação.

Gráfico 16: Percentual da população de 4 a 17 anos com deficiência que frequenta a

escola


51

Fonte: Censo Populacional – 2010/ Elaboração: DAPE/SEE-MG

Na tentativa de complementar esses dados, segue abaixo as matrículas de alunos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidade ou superdotação nos

diferentes tipos de classes. Pela tabela 9, observa-se que o município elevou o número de

matrículas de 2007 a 2013 em 20,00% passando de 5, em 2007, para 6, em 2013. É válido

ressaltar, também, que, atualmente, 0,0% são atendidos em classes especiais, 0,0% em

escolas exclusivas e 100,0% em classes comuns.

Tabela 11: Porcentagem de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação por tipo de classe.

Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Todos Pela Educação/ Elaboração: DAPE/SEE-MG

De acordo com o gráfico abaixo, a meta para o município é atender a 100% dos alunos com

necessidades especiais em escolas públicas. Em 2013, foram atendidos 41,8% da demanda.

O atendimento à Educação Especial no Município vem acontecendo de maneira sistemática por

meio de turmas regulares com Atendimento Educacional Especializado (AEE) e em Instituição

especializada como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE.

85,8%

Brasil

Meta Brasil:100%

85,8%

Minas Gerais

Meta Brasil:100%

41,8%

Veríssimo

Meta Brasil:100%

Ano Classes Especiais Escolas Exclusivas Classes Comuns

2007 0,0% - 0,0% - 100,0% 5

2008 0,0% - 0,0% - 100,0% 3

2009 0,0% - 0,0% - 100,0% 2

2010 0,0% - 0,0% - 100,0% 1

2011 0,0% - 0,0% - 100,0% 1

2012 0,0% - 0,0% - 100,0% 7

2013 0,0% - 0,0% - 100,0% 6


52

Entretanto, a inserção de todas as pessoas no sistema regular de ensino, ainda, carece de

estrutura física, material pedagógico, profissionais especializados, bem como, atendimento

pedagógico adequado, com professores especializados para atender esta clientela com mais

eficiência.

Outro fator a destacar é a necessidade de conscientização dos pais quanto à importância do

atendimento educacional especializado.

Atualmente, são atendidos 12 alunos, sendo 11 com deficiência intelectual e 01 com deficiência

auditiva na E.M. Maria Natália Idaló.

11.2. Meta e Estratégias para a Educação Especial

Meta PME 5: Universalizar, até 2024, o atendimento educacional especializado complementar

aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, assegurando a transversalidade da educação especial em todos os níveis.

Estratégias:

1. Estruturar o atendimento de alunos portadores de necessidades educacionais especiais em

todos os níveis.

Ações: Adequar a infraestrutura das escolas para o atendimento aos alunos especiais com as

necessárias adaptações das barreiras arquitetônicas em todas as unidades escolares.

Garantir transporte escolar com as adaptações necessárias aos alunos que apresentem

dificuldade de locomoção.

Providenciar, em parceria com a União e Estado, sala para AEE para alunos do

município.

Fomentar a articulação entre o ensino regular e o atendimento educacional

especializado complementar ofertado em salas de recursos multifuncionais.

Monitorar o acesso e a permanência à escola dos alunos com necessidades especiais.

Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola por parte dos

beneficiários do Benefício de Prestação Continuada - BPC administrada pela Secretaria

de Assistência Social.


53

Garantir o atendimento especial às crianças de 0 a 3 anos.

Garantir à escola autonomia para acompanhar o tratamento dos alunos com

necessidades especiais, quando a família se omitir, em acordo com a Promotoria

Pública.

Flexibilizar o currículo, organizando o fluxo dos alunos pelas séries, a avaliação

pedagógica com vistas à progressão mediante relatórios e PDI de todos os alunos.

Contabilizar, para fins do repasse do FUNDEB, as matrículas dos estudantes da

educação regular da rede pública que recebem atendimento educacional especializado

complementar.

2- Fomentar a formação inicial e continuada dos professores para a educação especial no

ensino regular.

Ações:

Criar parcerias com instituições para formação de professores em educação inclusiva

em nível de pós-graduação.

Selecionar e preparar profissionais com perfil adequado para trabalhar com o aluno com

diferentes tipos de necessidades no AEE.


54

12. Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB

Meta PNE 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e

modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as

médias nacionais para o IDEB.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB é calculado com base no

aprendizado dos alunos em português e matemática medida pela Avaliação Nacional do

Rendimento Escolar - Prova Brasil e do fluxo escolar (taxa de aprovação).

12.1. Análise do IDEB municipal

Em relação a esse tema, o PNE previu, em sua meta 7: “Fomentar a qualidade da educação

básica em todas etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de

modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB”:

Tabela 12: Médias nacionais para o IDEB constantes da meta 7 do PNE.

IDEB 2015 2017 2019 2021

Anos iniciais do ensino fundamental 5,2 5,5 5,7 6

Anos finais do ensino fundamental 4,7 5 5,2 5,5

Ensino médio 4,3 4,7 5 5,2 Fonte: PNE (Lei nº13.005/2014) / Elaboração: DAPE/SEE-MG

Para a análise dessa meta, foi observado o IDEB observado e aquele que fora projetado para o

ano de 2007 em diante. Primeiramente, para os anos iniciais, considerou-se o IDEB calculado

para o 5º ano do Ensino Fundamental. Nesse indicador, Veríssimo experimentou um aumento

de 84,38%, do ano de 2005 a 2013. Essa variação representa, em termos absolutos, 2,70

pontos a mais no IDEB. Além disso, há de se considerar que o município atingiu ou ultrapassou

o IDEB projetado nos anos de 2007, 2009, 2011 e 2013.

Gráfico 30: IDEB observado e Meta projetada do 5º ano do Ensino Fundamental da rede

pública.


55

Fonte: INEP/ Elaboração: DAPE/SEE-MG

Em seguida, a análise dos anos finais do Ensino Fundamental foi realizada considerando-se o

IDEB observado para o 9º ano. Em relação ao indicador, Veríssimo experimentou um aumento

de 56,67%, do ano de 2005 a 2013. Essa variação representa, em termos absolutos, 1,70

pontos a mais no IDEB. Além disso, há de se considerar que o município atingiu ou ultrapassou

o IDEB projetado nos anos de 2007, 2009, 2011 e 2013.

Gráfico 31: IDEB observado e Meta projetada do 9º ano do Ensino Fundamental da rede

pública

Fonte: INEP/ Elaboração: DAPE/SEE-MG

Por fim, é válida a ressalva de que não foram realizadas análises sobre o IDEB do Ensino

Médio, pois esse é amostral e não possui representatividade a nível municipal.


56

O IDEB observado das escolas tanto dos anos iniciais da rede municipal quanto dos

anos finais da rede estadual superaram as metas projetadas pelo MEC para o município.

Isto se deve às ações constantes que tanto o município quanto o estado vêm

implementando para melhoria da qualidade do ensino que propõem trabalho com metas

qualitativas e quantitativas. Dentre as metas se destacam o aumento dos índices do

Proalfa/Proeb e Ideb e avanço das proficiências almejadas pelos respectivos sistemas de

avaliação.

O compromisso com os resultados visa promover o ensino/aprendizagem de qualidade e

melhorias na área pedagógica necessária à construção de habilidades, conhecimento, valores

para todos os alunos que frequentam a Educação Básica.

A análise criteriosa de indicadores educacionais como o Proalfa, Proeb e Prova Brasil

permitem conhecer a realidade das escolas e a elaboração de planos de intervenção que tem

contribuído para a elevação dos índices de desempenho dos alunos dos 1º ao 9º ano do Ensino

Fundamental, principalmente, em língua portuguesa e matemática.

No período de vigência deste plano, a prioridade é manter as metas já alcançadas com

a melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem para o alcance das metas projetadas.

12.2. Meta e Estratégias para a qualidade da educação básica

Meta PME 6: Cumprir as metas estabelecidas para a educação básica.

Estratégia:

1- Orientar as políticas das redes de ensino de forma a alcançar e/ou manter as metas

projetadas para o IDEB do município.

Ações:

Formalizar e executar os Planos de Ação Articulada (PAR) em parceria com a União.

Acompanhar e divulgar, bienalmente, os resultados do IDEB das escolas e das redes

públicas de educação básica.

Incentivar a participação da comunidade escolar no planejamento, aplicação dos

recursos e no desenvolvimento da gestão da educação.


57

Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no

ambiente escolar.

Incentivar o combate à violência na escola e a construção de uma cultura de paz dotada

de segurança para a comunidade escolar.

Promover a articulação dos programas da área da educação com os de outras áreas

como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte, cultura.

Estabelecer ações efetivas voltadas para a prevenção e atendimento à saúde e

integridade física, mental e moral dos profissionais da educação.


58

13. Educação de Jovens e Adultos

Meta PNE 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a

alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano, para as populações do campo, da

região de menor escolaridade no município e dos 25% mais pobres, e igualar a

escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro

de Geografia Estatística (IBGE).

Meta PNE 9 - Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para

93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e

reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Meta PNE 10 - Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de

educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à

educação profissional.

13.1. Diagnóstico da Educação de Jovens e Adultos

A Constituição Federal, em seu art. 214, estabelece que a “erradicação do

analfabetismo” é uma tarefa que exige ampla mobilização da sociedade, além de recursos

humanos e financeiros, por parte dos governos e da sociedade.

Os déficits do atendimento no Ensino Fundamental resultaram ao longo dos anos, num

grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não lograram terminar o ensino

obrigatório. Atualmente, são 15 milhões de brasileiros analfabetos, maiores de 15 anos,

concentrados nos bolsões de pobreza. Em 1991, havia 20,1% da população analfabeta,

diminuindo para 15,6%, em 1995.

Dessa forma, para tratar da educação de jovens e adultos, deve-se primeiramente verificar a

alfabetização da população de 15 anos ou mais, conforme gráfico 32. Veríssimo, no que diz

respeito a esse indicador, encontra-se com 87,9% da população com 15 anos ou mais

alfabetizada. Esse percentual é, em termos absolutos, -4,85% menor do que o percentual de


59

Minas Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos relativos, o município encontra-se

com -3,91% a menos do que a nação.

Gráfico 32: Taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais de idade


Segundo dados do Censo Demográfico, no município, em agosto de 2010, a taxa de

analfabetismo da população acima de 15 anos era de 8,83% que corresponde a 220 pessoas.

Gráfico 33: Taxa de analfabetismo da população acima de 15 anos

Quanto à localização, 8,87% estão na área urbana e 8,77% na área rural. Entre os

sexos, 9,27% é constituída por homens e 8,37% por mulheres.

91,5%

Brasil

Meta Brasil:93,5%

92,4%

Minas Gerais

Meta Brasil:93,5%

87,9%

Veríssimo

Meta Brasil:93,5%


60

Outro indicador importante, e que compõe uma das metas do PNE, é a taxa de analfabetismo

funcional da população de 15 anos ou mais. Pelo gráfico 34, depreende-se que Veríssimo

possui 37,3% de pessoas com 15 anos ou mais que são analfabetos funcionais. Esse

percentual é, em termos absolutos, 16,88% maior em relação à essa taxa em Minas Gerais. Se

comparado ao Brasil, também em termos relativos, o município está com esse indicador 26,82%

acima do que o da nação. Cabe ressaltar, ainda, que a polaridade desse indicador é quanto

menor, melhor.

Gráfico 34: Taxa de analfabetismo funcional da população de 15 anos ou mais de idade


O poder público tem ofertado, além das vagas na EJA, um currículo adequado à

realidade desses educandos, como também material escolar e alimentação.

Tabela 13: Taxa de Matrícula na EJA do município

Ano Alfabetização Anos finais Ensino médio Total

2011 21 40 79 140

2012 15 35 22 72

2013 - 44 11 55

2014 23 37 30 90

2015 23 40 27 90

Fonte: Secretaria Municipal de Educação

29,4%

Brasil

Meta Brasil:15,3%

31,9%

Minas Gerais

Meta Brasil:15,3%

37,3%

Veríssimo

Meta Brasil:15,3%


61

13.2. EJA integrada à Educação Profissional

Em relação a esse tema, é importante verificar qual a situação dos entes federados em relação

à essa meta. Veríssimo, no que diz respeito a esse indicador, encontra-se atendendo a 0,0%

das matrículas de educação de jovens e adultos de forma integrada à educação profissional.

Esse percentual é, em termos absolutos, -0,50% menor do que o percentual atendido por Minas

Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos absolutos, o município atende -1,70% a

menos do que a nação.

Gráfico 34: Percentual de matrículas de educação e jovens e adultos na forma integrada à

educação profissional


13.3. Elevação de escolaridade da população

Os diferentes programas, políticas e ações implementados pelo governo federal, em

articulação com os sistemas de ensino, têm-se refletido no aumento das taxas de escolarização

da população brasileira acima dos 17 anos.

Contudo, faz-se necessário ampliar mais efetivamente a escolaridade média da população entre

18 e 29 anos. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE,

2012), o percentual de pessoas com no mínimo 12 anos de estudo entre 18 e 24 anos de idade

é de 29,4% e das pessoas com 25 ou mais anos de idade é de apenas 4,1%.

Um grande esforço ainda precisa ser empreendido para o atendimento dessa meta,

Conforme os dados e informações disponíveis pode-se observar que em Veríssimo, no que diz

respeito a esse indicador, a população de 18 a 24 anos encontra-se com 7,4 anos de estudo

médio. Esse é, em termos relativos, -25,64% menor do que o patamar alcançado por Minas

1,7%

Brasil

Meta Brasil:25%

0,5%

Minas

Meta Brasil:25%

0,0%

Veríssimo

Meta Brasil:25%


62

Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos relativos, o município está -24,88% abaixo

do indicador nacional.

Gráfico 35 – Escolaridade média da população de 18 a 29 anos


Além da análise do indicador supracitado, deve-se considerar, também, a situação da

população residente na área rural. O município de Veríssimo, no que diz respeito a esse

indicador, a população de 18 a 24 anos, residente em zona rural, encontra-se com 7,7 anos de

estudo médio. Esse é, em termos relativos, -6,93% menor do que o patamar alcançado por

Minas Gerais. Se comparado ao Brasil, também em termos relativos, o município está -0,96%

abaixo do indicador nacional.

Gráfico 36: Escolaridade média da população de 18 a 29 anos residente em área rural


9,8

Brasil

Meta Brasil:12

9,9

Minas Gerais

Meta Brasil:12

7,4

Veríssimo

Meta Brasil:12

7,8

Brasil

Meta Brasil:12

8,3

Minas Gerais

Meta Brasil:12

7,7

Veríssimo

Meta Brasil:12


63

Em um terceiro momento, é importante verificar a situação da parcela mais pobre da população.

Em Veríssimo, os 25% mais pobres da população de 18 a 24 anos encontram-se com 6,5 anos

de estudo médio.

Gráfico 37: Escolaridade média da população de 18 a 29 anos residente entre os 25%

mais pobres


Por fim, foi feita uma análise sobre a situação da escolaridade média da população negra.

Veríssimo, no que concerne à razão entre a escolaridade média da população negra e não

negra, encontra-se com 86,3%.

Entre as estratégias previstas para atingir essa meta, destacam-se: institucionalização de

programas e desenvolvimento de tecnologias para correção de fluxo, para acompanhamento

pedagógico individualizado e para recuperação e progressão parcial (Estratégia 8.1);

implementação de programas de educação de jovens e adultos (Estratégia 8.2); expansão da

oferta gratuita de educação profissional técnica (Estratégia 8.4); e promoção da busca ativa de

jovens fora da escola, em parceria com as áreas de assistência social, saúde e proteção à

juventude (Estratégia 8.6).

13.4. Meta e estratégias para elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou

mais

Meta PME 7: Elevar, na vigência do plano, a taxa de alfabetização da população de 15

anos ou mais no Ensino Fundamental, a taxa de escolarização para 12 anos e ofertar EJA

articulada à educação profissional.

7,8

Brasil

Meta Brasil:12

8,3

Minas Gerais

Meta Brasil:12

6,5

Veríssimo

Meta Brasil:12


64

Estratégias:

1- Promover e garantir o acesso e permanência da população com 15 anos ou mais.

Ações:

Promover busca ativa de alunos fora da escola em parceria com as áreas de assistência

social e saúde, e monitorar o acesso dos adultos à escola.

Incentivar programas e projetos com acompanhamento pedagógico individualizado,

recuperação e progressão parcial, bem como priorizar estudantes com rendimento

escolar defasado.

Criar, em articulação com a área da saúde e assistência social, programa de

atendimento oftalmológico, psicológico, psicopedagógico e fornecimento gratuito de

óculos para estudantes da educação de jovens e adultos.

Garantir acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos ensinos

fundamental e médio.

Assegurar transporte para alunos da Zona Rural no turno noturno em parceria com

Estado e União.

2- Implantar EJA integrada à educação profissional articulada com o Estado e a União.

Ações:

Estimular a diversificação curricular da educação de jovens e adultos, articulando a

formação básica e a preparação para o mundo do trabalho.

Fomentar a produção de material didático, o desenvolvimento de currículos com

metodologias específicas e instrumentos de avaliação.

Assegurar equipamentos, laboratórios e a formação continuada de docentes articulada

à educação profissional.


65

14. Ensino Superior

Meta PNE 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa

líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada à qualidade da oferta e

expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.

Meta PNE 13: Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres

e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação

superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e

cinco por cento) doutores.

Meta PNE 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto

sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000

(vinte e cinco mil) doutores.

14.1. Diagnóstico do Ensino Superior

O Plano Nacional de Educação prevê um aumento da demanda por ensino superior nos

próximos anos, em decorrência da elevação no nível de escolaridade da população brasileira e

das exigências do mercado de trabalho. A oferta crescente de vagas em faculdades

particulares nos últimos anos devido à política de financiamento da educação (FIES) e PROUNI

facilitaram o acesso a esse nível de ensino, principalmente em cursos noturnos e à distância.

Em Veríssimo, esta demanda é atendida com a oferta de transporte escolar aos alunos

que estudam no município em Uberaba. Em 2015 estão sendo atendidos 67 alunos.

A perspectiva colocada pelo município é a implementação de políticas que possibilitem o

acesso da população ao Ensino Superior que viabilizem parcerias com instituições de ensino

superior pública.


66

14.2. Meta e Estratégia para o Ensino Superior

Meta PME 8: Elevar, gradualmente, a taxa de escolaridade da população em nível

superior.

Estratégia:

Criar meios para facilitar o acesso e a permanência da população ao ensino superior e pós-

graduação.

Ações:

Buscar parcerias com instituições públicas e privadas;

Apoiar iniciativas que assegurem o transporte escolar;

Identificar demandas para oferta de cursos de pós-graduação, lato sensu e stricto sensu.

Propor parcerias por meio da expansão e interiorização da rede federal de educação

superior, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e do

Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).


67

15. Valorização dos profissionais da educação

Meta PNE 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional

de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III

do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os

professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível

superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Meta PNE 16: Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos

professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a

todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de

atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de

ensino.

Meta PNE 17: Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de

educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais

profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste

PNE.

Meta PNE 18: Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira

para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de

ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública,

tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos

termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

Nesta seção, serão apresentados dados que caracterizam o município no que diz respeito às

metas que cuidam da valorização dos profissionais da educação, consideradas estratégicas

para que as demais sejam atingidas.

15.1. Formação dos professores

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L9394.htm#art61.


68

A formação acadêmica do professor é condição essencial para que assumam,

efetivamente, as atividades docentes e curriculares em todas as etapas e modalidades, seja no

ambiente escolar, seja nos sistemas de ensino. A formação, portanto, é um requisito

indispensável ao exercício profissional docente e em atividades correlatas. A conjugação desse

requisito com outros fatores que incidem na profissão contribuíram, ao longo do tempo, para

que a formação acadêmica passasse a ser vista como um direito do professor.

Conforme os dados e informações disponíveis, o diagnóstico levantado é o seguinte.

Primeiramente, em relação ao número e a formação dos professores, observa-se que Veríssimo

elevou o número de professores de 2007 a 2013 em 18,33% passando de 60, em 2007, para

71, em 2013. É válido ressaltar, também, que, atualmente, 78,8% possuem curso superior,

sendo que 3,8% têm cursos sem licenciatura e 75,0% com licenciatura.

Tabela 14: Porcentagem de professores da Educação Básica com curso superior


Além do fato de possuírem ou não formação em instituição de ensino superior, é importante que

esses possuam licenciatura na área em que atuam. Nesse sentido, Veríssimo possui, em 2013,

15 professores atuando nos anos finais do ensino fundamental, sendo que 100,0% possuem

curso superior, sendo que 73,3% têm licenciatura e 73,3% a possui na área em que atuam.

Tabela 15: Porcentagem de professores dos anos finais do Ensino Fundamental que tem

licenciatura na área em que atuam


Ano Com superior Sem licenciatura Com licenciatura

2007 63,8% 30 4,3% 2 59,6% 28

2008 69,6% 32 0,0% - 69,6% 28

2009 68,6% 35 0,0% - 68,6% 28

2010 81,8% 36 0,0% - 81,8% 28

2011 82,2% 37 0,0% - 82,2% 28

2012 83,3% 40 4,2% 2 79,2% 28

2013 78,8% 41 3,8% 2 75,0% 28

Ano

2009 100,0% 16 100,0% 16 18,8% 3 6,3% 1

2010 100,0% 15 100,0% 15 80,0% 12 66,7% 10

2011 100,0% 14 100,0% 14 100,0% 14 85,7% 12

2012 100,0% 15 100,0% 15 86,7% 13 73,3% 11

2013 100,0% 15 100,0% 15 73,3% 11 73,3% 11

Com licenciatura na área em que atuamCom licenciaturaCom superiorTotal


69

Além dessa situação do ensino fundamental, Veríssimo possui, em 2013, 21 professores

atuando no ensino médio, sendo que 100,0% possuem curso superior, sendo que 81,0% têm

licenciatura e 57,1% a possui na área em que atuam.

15.2. Formação Continuada e Pós-Graduação

Conforme os dados e informações disponíveis analisou-se o percentual de professores da

educação básica com pós-graduação. Veríssimo, no que diz respeito a esse indicador,

encontra-se com 32,7% dos professores da educação básica com pós-graduação lato sensu ou

stricto sensu. Esse percentual é, em termos relativos, 4,45% maior do que o de Minas Gerais.

Se comparado ao Brasil, também em termos relativos, o município atingiu um valor 8,25%

superior.

Gráfico 37: Percentual de professores da educação básica com pós-graduação lato

sensu ou stricto sensu


Como informação complementar, analisou-se o tipo de pós-graduação. Nesse sentido,

Veríssimo elevou o número de professores com pós-graduação de 2007 a 2013 em 6,25%

passando de 16, em 2007, para 17, em 2013. É válido ressaltar, também, que, atualmente,

32,7% possuem especialização, sendo que 0,0% têm mestrado e 0,0% doutorado.

Tabela 16: Porcentagem de professores da educação básica com pós-graduação por tipo

de pós-graduação

30,2%

Brasil

Meta Brasil:50%

31,3%

Minas

Meta Brasil:50%

32,7%

Veríssimo

Meta Brasil:50%


70


O quadro a seguir mostra o nível de qualificação dos professores do município em

relação à sua formação acadêmica no ano de 2015.

Quadro 12: Nível de Qualificação dos Professores do Município - 2015

Nível de Formação

Magistério Licenciatura Especialização Mestrado Doutorado Total

Municipal 11 09 14 - - 34

Estadual 01 18 09 - - 28

Total 12 27 23 - - 62 Fonte: Secretarias das Escolas

Dentro da política nacional de formação dos profissionais da educação, o município vem

buscando assegurar que todos os professores tenham formação específica de nível superior.

Atualmente, 67,6% dos professores do município já possuem formação em nível de graduação

e pós-graduação.

15.3. Remuneração do Magistério

A defasagem na remuneração dos profissionais da educação tem sido indicada como

um dos resultados de um passado de não valorização desses profissionais, além de ser

apontada como um dos principais motivos do declínio do número de universitários em cursos de

formação de professores. A queda do número de pessoas interessadas pela formação para o

magistério na educação básica, assim como sua evasão, põe em risco a meta de

universalização e ampliação da obrigatoriedade da educação básica, além de ser contrária às

necessidades de educação da população brasileira.

Ano

2007 34,0% 16 0,0% - 0,0% -

2008 39,1% 18 0,0% - 0,0% -

2009 35,3% 18 0,0% - 0,0% -

2010 34,1% 15 0,0% - 0,0% -

2011 40,0% 18 0,0% - 0,0% -

2012 33,3% 16 0,0% - 0,0% -

2013 32,7% 17 0,0% - 0,0% -

Especialização Mestrado Doutorado


71

A Lei nº 11.738/2008, que aprovou o Piso Salarial Profissional Nacional para os

Profissionais do Magistério Público da Educação Básica (PSPN), constituiu-se em um dos

maiores avanços para a valorização profissional. Além de determinar que União, estados,

Distrito Federal e municípios não podem fixar o vencimento inicial das carreiras do magistério

público da educação básica para a jornada de no máximo 40 horas semanais com valor abaixo

do PSPN, a lei também determinou, no art. 2º, § 4º, que, na composição da jornada de trabalho,

deverá ser observado o limite máximo de 2/3 da carga horária para o desempenho das

atividades de interação com alunos. Desse modo, no mínimo 1/3 da jornada de trabalho deve

ser destinado às atividades extraclasse.

A remuneração compreende o total de pagamentos devidos aos profissionais do

magistério da educação em decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função,

integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou

Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes, de responsabilidade do

empregador.

Em 2015, os profissionais da educação da rede municipal, recebiam em 2015 os seguintes

vencimentos:

Tabela 17: Remuneração dos Profissionais da Educação da Rede Municipal - 2015

Cargo Piso Inicial (R$) Diretor Escolar 2.700,00

Supervisor 1.349,00 (20 horas)

Professor I 1.349,00 (20 horas)

Secretária 954,00 + 155,00 (gratificação)

Servente Escolar Salário Mínimo + 155,00 (gratificação)


Em relação à remuneração da rede estadual, a tabela 17, a seguir, apresenta os vencimentos

básicos dos profissionais da educação:

Tabela 17: Remuneração Básica dos Profissionais da Educação da Rede Estadual – 2014


72

Cargo Piso Inicial (R$) Diretor Vencimento básico + % nº de alunos

Supervisor 1.455,30

Orientador 1.455,30

Professor PEB 1 1.455,30



Secretária 1.005,46 + % nº de alunos

Auxiliar de Secretaria (30 h) 1.005,46

Bibliotecária 1.455,30

Auxiliar de Serviços Gerais Salário mínimo Fonte: Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão

A remuneração dos profissionais da educação pública é feita pelo Fundo Nacional de

Desenvolvimento da educação Básica – FUNDEB onde, no mínimo, 60,0% dos recursos da

Educação devem ser destinados à folha de pagamento com pessoal.

15.4. Carreira dos Profissionais da Educação

É necessário tornar a carreira do magistério atrativa e viável, com o objetivo de garantir

a educação como um direito fundamental, superando o desafio de universalização do acesso e

garantia da permanência, desenvolvimento e aprendizagem dos educandos, e ainda assegurar

a qualidade em todas as etapas e modalidades da educação básica.

A carreira do magistério deve se tornar uma opção profissional que desperte nas

pessoas interesse pela formação em cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do saber, de

modo a aumentar a procura por cursos dessa natureza e, dessa forma, suprir as demandas por

esses profissionais qualificados, tanto para a educação básica como para a educação superior.

A melhoria da qualidade do ensino implica, além da formação inicial e continuada, a

melhoria das condições de trabalho e carreira dos profissionais da educação.

A Lei Complementar nº 001, aprovada em 30 de dezembro de 2009 que dispõe sobre o

Plano de Carreira e Salário dos Profissionais da Educação Básica do Município de Veríssimo

precisa ser revisada estruturalmente em relação aos índices de progressão na carreira, direitos

adquiridos, gratificações, concessões e deveres, dentre outros.

Em 2015, na rede municipal 85,2% dos professores são concursados e 14,8%

contratados conforme a tabela abaixo.


73

Tabela 18: Percentual de Professores da Rede Municipal – 2014

Professores Nº Total Concursados 29

34 Contratados 05


Em relação à rede estadual, 08% de professores eram concursados e 92,0% contratados. Veja a tabela a seguir:

Tabela 19: Percentual de Professores da Rede Estadual – 2014

Professores Nº Total Concursados 02

28 Contratados 26

Fonte: Secretaria das Escolas

Tabela 20: Total de docentes da rede pública do município - 2015


15.5. Metas e Estratégias para a Formação e Valorização de Professores

Meta PME 9: Promover, na vigência deste PME, a valorização dos profissionais do magistério

público.

Estratégia:

1. Garantir as condições para o desenvolvimento do profissional da educação.

Ações:

Revisar e atualizar o Plano de Carreira, assegurando condições adequadas de trabalho,

formação, vencimento e aposentadoria digna.

Total Geral de Docentes

Rede Total

Municipal 34

Estadual 28

Total Geral 62


74

Prever licenças remuneradas e incentivos para a qualificação profissional.

Realizar concursos públicos de admissão de profissionais do magistério da educação

básica pública, quando necessário.

Garantir aos profissionais da educação o acesso às novas tecnologias da comunicação

e informação e sua integração às práticas pedagógicas.

Criar e implementar uma política de formação continuada.


75

16. Gestão Democrática

Meta PNE 19: Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da

gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho

e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo

recursos e apoio técnico da União para tanto.

A gestão democrática da educação está vinculada aos mecanismos legais e

institucionais e à coordenação de atitudes que propõem a participação social no planejamento e

elaboração de políticas educacionais, na tomada de decisões, na escolha do uso de recursos e

prioridades de aquisição, na execução das resoluções colegiadas, nos períodos de avaliação

da escola e da política educacional.

16.1. Efetivação da gestão democrática da educação

Cumprindo com o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em

seu artigo 14 e buscando alinhamento com a meta 19 do Plano Nacional de Educação (PNE), o

município tem implantado os seguintes conselhos:

1. Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB (CACS): órgão colegiado,

cuja função principal, segundo o art. 24 da Lei nº 11.494/2007, é proceder ao acompanhamento

e controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, no

âmbito de cada esfera municipal, estadual ou federal. Esse conselho reúne-se bimestralmente

para avaliar a aplicação dos recursos e, posteriormente, dar publicidade à prestação de contas

para a sociedade. Os conselheiros são frequentes e atuantes.

2. Conselho Escolar (CE): o órgão colegiado responsável pela gestão da escola, em conjunto

com a direção, representado pelos segmentos da comunidade escolar, pais, alunos,

professores e funcionários. Tem participação ativa na elaboração e atualização do Projeto

Político Pedagógico (PPP) da escola. O que se propõe é promover maior participação dos pais

e comunidade escolar em geral.

Todas as escolas públicas do município possuem colegiados que se reúnem mensalmente ou

de acordo com a necessidade da escola.


76

3. Conselho de Alimentação Escolar (CAE): órgão fiscalizador dos recursos federais

destinados à merenda escolar e das boas práticas sanitárias e de higiene dos alimentos nas

instituições de ensino. No município, o Conselho é atuante e reúne-se bimestralmente nas

escolas municipais para avaliar a merenda escolar ofertada, a fim de garantir a segurança

alimentar, propor melhorias no cardápio, além de organizar projetos para educação alimentar.

4. Conselho Municipal de Educação: é órgão colegiado e permanente do Sistema Municipal

de Ensino - SME - política e administrativamente autônomo, tem caráter deliberativo, consultivo

e fiscalizador sobre os temas de sua competência. O conselho reúne-se bimestralmente.

5. Ocupação de cargos da Direção Escolar: cargo de provimento em comissão e de livre

nomeação e exoneração do chefe do executivo. É restrita a integrantes do magistério municipal

com licenciatura plena na área da educação.

16.2. Meta e Estratégias da Gestão Democrática

Meta PME 10: Aprimorar o processo de participação da comunidade na gestão escolar.

Estratégias:

1- Promover ações de fortalecimento da autonomia dos segmentos da comunidade escolar.

Ações:

Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem a transparência e o

controle social na utilização dos recursos públicos;

Ampliar os programas de apoio e formação aos (às) conselheiros (as) dos conselhos de

acompanhamento e controle social do Fundeb, dos conselhos de alimentação escolar, e

de outros representantes educacionais em demais conselhos de acompanhamento de

políticas públicas.

Desenvolver programas de formação de diretores e gestores escolares.

Assegurar a autonomia financeira das escolas;


77

17. Financiamento da Educação

Meta PNE 20: Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no

mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no

5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento)

do PIB ao final do decênio.

17.1. Diagnóstico do Financiamento

A Lei nº 9.394/96 das Diretrizes e as Bases da Educação Nacional em seu art.69,

parágrafo 5º, estabelecem o repasse automático dos recursos vinculados ao órgão gestor e

regulamenta quais as despesas admitidas como gastos com manutenção e desenvolvimento do

ensino.

Esses recursos são originários de receitas próprias da União, Estados e Municípios,

receitas de transferências constitucionais e outras transferências, receita do salário-educação e

outras contribuições sociais, receitas de incentivos fiscais e outros recursos previstos em lei.

O acompanhamento sistemático e transparente da receita e do investimento constitui

fatores imprescindíveis para se garantir a qualidade que se pretende no trabalho da educação.

O demonstrativo da receita destinada à educação nos últimos cinco anos é apresentado

no quadro a seguir:

Tabela 21: Demonstrativo da Receita Destinada à Educação e dos Percentuais de

Recursos Aplicados no Período de 2010 a 2014

Anos Receita corrente FUNDEB QESE PNAE PNATE

2010 10.977.322,34 847.839,94 65.520,46 30.752,00 54.981,24

2011 12.167.708,65 909.845,11 75.488,14 22.955,69 37.370,06

2012 12.835.201,59 757.805,06 84.744,66 31.301,32 40.003,98

2013 14.849.750,50 1.104.559,03 97.079,07 37.204,06 35.550,18

2014 15.900.864,80 1.215.148,40 97.3377,51 38.940,70 36.048,14

Fonte: Prefeitura Municipal de Veríssimo

Tabela 22: Aplicações na Educação entre 2010 e 2014

Ano Receita corrente (%) Complemento PNAE Complemento PNATE

2010 30,15 84,13 91,62

2011 31,56 78,27 86,78

2012 31,23 81,43 91,14

2013 32,92 84,27 90,88

2014 33,25 78,31 87,14

Fonte: Prefeitura Municipal de Veríssimo


78

No que diz respeito ao total de despesa com pessoal, cabe ressaltar que o município precisa

respeitar os limites propostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Conforme o inciso III do art.

19 dessa lei, o município não pode ultrapassar o limite máximo de 60% da receita corrente

líquida em gastos com pessoal, sendo considerado, ainda, como limite de alerta o percentual de

54% e o prudencial de 57%. Veríssimo, no que diz respeito a esse indicador nos últimos anos,

encontra-se da seguinte forma: em 2010, atingiu o limite prudencial com 57,34%; em 2011,

ficou abaixo do limite de alerta com 48,04%; em 2012, ficou abaixo do limite de alerta com

48,95%; por fim, em 2013, atingiu o limite de alerta com 55,00%.

Gráfico 38: Despesas com Pessoal - Poder Executivo e Legislativo

Fonte: TCE-MG/ Elaboração: DAPE/SEE-MG


79

17.2. Meta e Estratégias para o Financiamento

Meta PME 11: Ampliar, progressivamente, o investimento público em educação.

Estratégias:

1- Garantir fonte de financiamento permanente e sustentável para o desenvolvimento da

educação pública.

Ações:

Definir o custo aluno-qualidade da educação básica à luz da ampliação do investimento

público em educação.

Valorizar os Profissionais da Educação com formação, remuneração, Plano de Carreira

e condições de trabalho.

Destinar recursos do Fundo Social ao desenvolvimento do ensino.

2- Implementar mecanismos de fiscalização e controle que assegure rigoroso cumprimento da

legislação no que diz respeito à aplicação de recursos financeiros na educação.

Ações:

Aperfeiçoar e ampliar os mecanismos de acompanhamento da arrecadação de todos os

recursos destinados à educação.

Desenvolver e acompanhar regularmente os indicadores de investimento e tipo de

despesa per capita por aluno em todas as etapas da educação pública.


80

18- Acompanhamento e Avaliação do PME

O Plano Municipal de Educação de Veríssimo/MG será acompanhado e avaliado por

uma Comissão Representativa da Sociedade sob a coordenação do Departamento Municipal de

Educação durante todo o período de sua execução e desenvolvimento.

Esta Comissão deverá ser nomeada pelo executivo municipal após a aprovação deste PME.

São membros da Comissão Representativa da Sociedade:

Secretário Municipal da Educação

02 (dois) pedagogos da SME

01 (um) representante da SRE

01 (um) representante do Conselho Municipal de Educação

01 (um) representante da Rede Municipal de Ensino

01 (um) representante da Rede Estadual de Ensino

01 (um) representante da Rede Particular de Ensino

01 (um) representante do Poder Legislativo.

À Comissão Representativa da Sociedade compete:

Organizar o sistema de acompanhamento e controle da execução das metas previstas no

PME, por meio de instrumentos específicos de avaliação.

Realizar avaliação do PME ao final de cada ano, envolvendo todos os segmentos

participantes da comunidade educacional e encaminhar relatório ao Prefeito Municipal,

contendo análise das metas.

Promover a realização de Conferência Municipal de Educação, a cada dois anos, para

analisar o desenvolvimento desse Plano e prestar contas à comunidade escolar, à Câmara

de Vereadores e a sociedade em geral.

A avaliação do PME deve valer-se de dados e análises quantitativas e qualitativas

fornecidos pelos sistemas federal e estadual de educação e por informações do próprio sistema

municipal.


81

A Comissão Executiva deverá preparar documento com os indicadores para a avaliação

do plano, a partir de 2015 até a conclusão do decênio, apontando em que medida as metas

estão sendo alcançadas.

Este documento constituirá o texto-guia para a avaliação do plano pela Conferência

Municipal de Educação, constituída por representatividade dos diversos atores envolvidos na

educação municipal.

Os objetivos e as metas deste plano somente poderão ser alcançados se ele for

concebido e acolhido como um Plano de Estado, mais do que como um Plano de Governo e,

por isso, assumido como um compromisso de toda a sociedade.


82

19. Referências

Sites

http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php

http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php?file=entrada&relatorio=249

http://www.atlasbrasil.org.br/2013/

http://ideb.inep.gov.br/

http://www.observatoriodopne.org.br/

http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php

http://www.tce.mg.gov.br

http:// www.pne.mec.gov.br/pdf/pne_pme_caderno_de_orientacoes.pdf

http://www3.tesouro.gov.br/estados_municipio/transferências-constitucionais_novosite.asp

http://www.aplicacoes.mds.gov.br/sagi/Rlv3/geral/index.php

http:// www.ide.mec.gov.br/2011/

http://www.pne.mec.gov.br/?pagina=metas_municipio

http://www.sebraemg.com.br/atendimento/conteudo/dados-e-pesquisas/identidade-dos-

municipios

http://www.mec.gov.br

http://www.atlasbrasil.org.br/2013/

http://www.observatoriodopne.org.br/

http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php

http://www.mec.gov.br/

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VERÍSSIMO - MG...Plano Municipal de Educação – VERÍSSIMO 6 Sumário Página 1. Apresentação 03 2. Introdução 08 Caracterização do município 09 1. Aspectos gerais 09 2