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Nesse livro relato minhas idas ao Mundo Espiritual numa época onde era uma pessoa totalmente presa a uma doutrina religiosa radical, onde enfrentava um grande choque de crenças, para mim foi dois mundos se confrontando de forma muito grande, tive que escolher continuar vivendo na ignorância ou viver na minha realidade. Essas experiencias seriam o começo para mais tarde conhecer a vida fora da terra.
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`` Relatos de minhas idas ao Mundo Espiritual numa poca onde
era uma pessoa totalmente presa a uma doutrina religiosa
radical, onde enfrentava um grande choque de crenas, para
mim foi dois mundos se confrontando de forma muito grande,
tive que escolher continuar vivendo na ignorncia ou viver na
minha realidade
Marcelo Divino Marins
Muita Paz meus amigos, nesse segundo volume irei contar mais das minhas
experincias no plano astral, como minhas visitas ao mundo espiritual. Agora eu
pergunto pra vocs como foi isso pra uma pessoa onde foi moldado dentro de uma
religio altamente conservadora e de um universo extremamente fechado, um dogma
extremamente de certa forma fantico.
Nesses anos quando comecei a ter noo do que me acontecia, fui criando um conflito
interno muito grande porque sentia um imenso amor pela religio pela qual
frequentava, embora no fosse um exemplo de membro, no era muito firme, tinha
minhas temporadas l.
Tinha as temporadas que frequentava, as vezes ia meses ou at ano e depois me
afastava por meses, mas acreditem, eu continuava a seguir as regras e as doutrinas.
Parecia um contra senso, afastava da igreja mas seguia as regras e leis, mas como uma
pessoa que se prope a seguir as regras que algo to mais difcil do que ir de corpo
presente nas reunies no conseguia se firmar nessa igreja?
Eu respondo a vocs porque foi em consequncia dos eventos espirituais que ocorriam
comigo, eu muitas vezes lutava para que eles no ocorressem, porque me faziam
sofrer, era dois lados de uma moeda, ora me via sentado feliz e crendo fielmente nos
ensinamentos da igreja, subindo ao plpito e l prestando meu testemunho de forma
veemente sendo que podiam sentir em mim o meu convencimento de que tudo era s
aquilo e depois no meu quarto me via fora do meu corpo viajando em lugares onde
no tinha veracidade aqueles ensinamentos que via dentro da igreja. Ento quando
retornava voltava corrompido por dentro, corrompimento esse que me fazia ficar
refletindo por horas em tudo na minha vida, dois lados meus entravam em conflito, eu
me perdia nesse mundo, as vezes isso me deixava uma pessoa impaciente, nervosa e
ansiosa.
Muitas das vezes eu descontava isso nos meus mais prximos, como minha esposa,
meus filhos e minha me que sempre foi to presente em minha vida.
Mas eu me encontrava num mundo cheio de contradies, queria crer em algo e viver
daquele jeito, queria ser normal, as vezes me perguntava:
- Por que no sou normal, queria ir trabalhar, voltar para casa, ir nos finais de semana
a igreja, ver meus filhos crescerem, curtir minha esposa e assim os anos passarem e
quando ficasse velhinho partir. Mas no, tudo em minha vida era diferente, sofria
demais.
Muitas vezes me perguntava se no era tudo imaginao de minha cabea, ser que eu
no estava delirando, imaginando, sonhando com tudo aquilo?
Ser que eu no tinha algum problema de cabea?
Me questionava muito, mas muito mesmo.
Mas minha vida seguia, para entender melhor minhas experincias de como tudo
comeou aconselho a lerem meu primeiro pequeno livro onde narro tudo que me
aconteceu, Nesse livro narro alguns fatos mais marcantes onde as coisas acontecem
comigo, mas ele tem muito pouco de tudo que j me aconteceu, minha vida do lado
espiritual sempre do foi muito ativa. Segue os links para vocs onde podero adquirir
gratuitamente o meu primeiro livro:
http://pt.slideshare.net/marcelodm77/ascenso-ao-infinito
http://pt.slideshare.net/marcelodm77/uma-mensagem-de-amor-e-esperana-para-a-
terra
Ou pelo meu e-mail entrando em contato comigo.
Dando sequncia como tudo comeou na minha infncia, ento tive que me adaptar
para no enlouquecer, tenho certeza que muito antes de conhecer pessoalmente
meus mentores espirituais eles estavam me amparando e cuidando de mim.
Antes se eles se apresentassem com certeza os teriam por demnios ou espritos mal
intencionados querendo me usar, ento eles se omitiram de forma sabia at o dia em
que estive preparado para conhece-los e aceita-los, mas digo que nosso
relacionamento ainda precisa de minha parte de mais cumplicidade para com eles.
Passei a aceita-los a pouco tempo posso assim dizer, mas tudo bem, eles vm
trabalhando minha mente de forma a me permitir compreender tudo que j me
aconteceu. Tenho muito o que aprender. Nossa ainda estou comeando a engatinhar,
estou ainda nas fraudas posso assim dizer, mas deixo nas mos do criador o meu
caminhar e desenvolvimento.
Lembro me que achava todo esse movimento de New Age, nova era completamente
coisa do Diabo e que era um movimento que queria desviar as pessoas do caminho do
Deus todo Poderoso. Mas nem sonhava o que viria.
O engraado que as religies colocam as pessoas de certa forma hipcritas. Quantas
pessoas escutam Enya, Loreena McKennitt pela primeira vez e gostam, as msicas
relaxam, fazem voc se sentir bem, voc curte mesmo, mas quando o pastor, o bispo,
o ancio ou seja quem for de uma linha protestante chega em voc e fala que esse tipo
de msica do diabo, voc fica to decepcionado, mas como esses sistemas te
induzem a uma lavagem cerebral louca voc acaba entrando na onda deles.
Mas te pergunto, voc j percebeu que muitas vezes se sente mais perto de Deus, mais
perto da Luz, se sente mais calmo, mais confortvel ouvindo esse tipo de msica do
que ouvindo uma msica gospel ou hino daqueles de igreja que tem aqueles corais que
por sinais so lindos, mas a msica da nova era te eleva mais ao alto?
Tem muito protestante ouvindo msicas da nova era escondido quando esto ouvindo
msicas, mas porque esconder?
Porque crescem mentalmente dentro de um sistema religioso cheio de vcios,
preconceitos, manias, rituais repetitivos que as pessoas sentem medo de sair desse
sistema e serem condenadas por um Deus ditador que as obrigam a servirem pelo
medo da rejeio desse Deus, se voc no for fiel e obediente Deus vaio te condenar,
vai te rejeitar, vai te destruir pelo fogo. As pessoas ficam loucas, porque j vivem num
mundo cheio de traumas, cheio de violncia, maldade, falsidade, ningum confia mais
em ningum, as pessoas esto se distanciando umas das outras, todo mundo est em
pnico, o mundo est esfriando o amor das pessoas, quando digo o mundo, o sistema
mundo.
A pessoas esto perdendo a f nas pessoas e o desamor est muito grande, a televiso
tem grande parte nesse pnico generalizado, s mostram violncia e maldade. As
mentes das pessoas esto numa vibrao de energia to ruim que elas s pensam no
negativo, s pensam em maldade, s pensam que podem ser enganadas e que todo
mundo no presta.
J repararam como os escritores de novelas hoje em dia esto tentando amedrontar as
pessoas, voc liga a TV e nas novelas s pessoas querendo a todo custo prejudicar a
outra, querendo destruir a outra a todo custo. violncia para todo lado, se voc
espremer sua TV vai sair sangue para todos os lados. Nos telejornais s tragdia e
morte, doenas, corrupo e por ai vai. Isso a longo prazo faz um grande impacto na
mente das pessoas.
A pessoas no vivem, elas sofrem!
A vida se tornou um martrio, as igrejas esto lotadas de pessoas ajoelhadas gritando,
berrando aflitas pedindo para Jesus Voltar e por fim nisso tudo, para vir busca-las e
leva-las embora, e nisso os LOBES vestidos de cordeiros lucram faturando as custas
do sofrimento alheio. Eles entram na mente e fazem a festa com o sofrimento das
pessoas.
Isso deprimente e revoltante!
E nisso todos o fazem, todas as linhas que estipulam, dzimos, ofertas e contribuies.
Mas temos como mudar isso em ns, depende de ns e nem de ningum, somente de
ns mesmos!
Capitulo 1
Meu Primeiro Contato com o Mundo Espiritual
Quando era criana, tive uma experincia de viagem fora do corpo na qual conto no
meu primeiro livro, mas aquilo eu era muito novo e foi um fato isolado, no viria a
acontecer at meus 27 anos quando tive o que digo a experincia mais marcante de
minha vida, eu at ento estava bem convicto na minha religio e minha f, mas um
belo dia do nada me vi com muita conscincia andando num lugar to lindo, me vi num
lugar com um belo gramado, o gramado era cortado como de uma forma to perfeita
que fiquei muito impressionado com o que via.
O cu era de um azul to belo que ainda no havia experimentado to pureza e beleza
de cu at ento. Via flores to belas e majestosas, havia muitas flores espalhadas pelo
o local, minha admirao era muito grande, sentia uma paz inigualvel, acho que
aquele tipo de paz no se pode encontrar aqui, nossa como me sentia bem e a
felicidade que experimentar l era de uma magnitude to elevada que at ento no
podia nem imaginar em minha mente um lugar to cheio de paz, cheio, tudo muito
sereno, minha alma se regozijava de tamanha beleza e paz. Estava andando a passos
lentos admirando tudo o que podia comtemplar, parecia o paraso daqueles filmes que
retratam o paraso, como era lindo!!! Estava em xtase profundo, que lugar
Maravilhoso de se estar.
Ento comecei a ver pessoas reunidas em pequenos grupos, estavam com roupas de
cores claras, mas no eram s da mesma cor, eram cores variadas mas sempre puxado
para o mais claro possvel como o azul bem claro, o bege, o lils, o verde agua, o creme
e branco.
Podia v-los em pequenos grupos sentados na grama como que papeando, era muito
interessante porque estavam muito serenos e seus rostos. Continuei minha leve e de
passos lentos minha caminhada, comtemplava tudo ao meu redor, via beleza em tudo.
Tudo era belo, mas de repente meus olhos correm e vejo um pouco distante uma
mulher jovem de joelhos e chorando muito sentido, aquela cena me comoveu muito,
mas quando me aproximava uma das duas senhoras chegava ento para conforta-la, e
fiquei atentamente ouvindo o dialogo dela:
A jovem dizia:
- No, No, meu filho, meu filho, no!
E chorava muito aos prantos.
Ento uma das Senhoras diziam a ela:
- no chora no, seu filho vai ficar bem, ele estar
sedo cuidado pelos seus familiares, era fica bem,
ele vai ser bem cuidado.
E a jovem dizia a elas com muito choro:
Vocs no entendem, ele muito pequeno e tem
problemas de sade e fsicos, vele precisa de mim!
As Senhoras ento diziam:
- veja querida, ele ter que passar por isso, mas ele ser bem cuidado, ele no estar
sozinho.
Ento comecei a me afastar daquela cena e segui em frente. Fiquei muito sentindo em
ver aquela me sofrer daquela forma, me tocou meu corao.
Mas seguindo minha caminhada via pequenos lagos de agua cristalina e limpssima, via
peixes nadando. Era muito belo tudo que comtemplava, e a paz que sentia era
inigualvel, pensava bem consciente, no vou mais embora, vou ficar aqui pra
sempre!!
Ento me sentei numa pedra e fiquei refletindo sobra aquele lugar, ento depois de
um certo tempo vejo duas figuras ao longe se aproximando de mim:
Era dois senhores que trajavam de uma vestimenta de cala branca e de uma camisa
de mangas porem sem colarinho como as de sociais que vejo aqui, pareciam
enfermeiros com uma roupa de caracterstica indiana, eles me pareciam aqui na faixa
de uns 48 a 50 anos, eles eram altos e seus cabelos era curto, e eles tinham os cabelos
um tanto quanto grisalhos, mas eram formosos, ento um deles me chamou pelo
nome de forma mais firme na voz e me disse:
- Marcelo voc tem que voltar agora! Voc no pode mais permanecer aqui.
Quando ele disse essas palavras, veio meio um desespero e angustia grande e
retruquei-o como que implorando-o:
-Por favor, me deixem ficar, no quero mais voltar, l muito ruim, muita tristeza, dor,
aqui maravilhoso, eu no quero mais voltar, por favor me deixem ficar!
- ento ele me disse voc vai voltar agora porque ainda no a sua hora, ele falou bem
firme na voz de forma que me entristeceu muito.
Ento com muita tristeza e vendo que de nada iria conseguir, resolvi atend-los e
quando de repente acordo bem na madrugada e olho no relgio da parede e eram 3
da manh, ento no dormi mais ficando a refletir muito e pensar no que havia
acontecido a mim, foi muito, mas muito impactante na minha alma, me marcou
profundamente essa experincia que abriria a sequncia para tantas outras.
A vida seguiu, continuei a seguir ento a vida e aos domingos me arrumar cedo, pegar
minha pasta com minhas escrituras e ir para a igreja...
Capitulo 2
NOSSA MINHA IGREJA ESTAVA PRESENTE DO OUTRO LADO, INCRIVEL!
Aquela primeira experincia ficou to profunda em minha mente que passei dias
pensando no que havia acontecido, contei para minha esposa e ela ficou
impressionada, mas isso levara ao espiritismo Kardecista e isso pra minha igreja
Satanismo de forma disfarada para enganar as pessoas, mas eu sabia o que havia
visto e no podia negar.
Ento as semanas foram passando e isso martelava na minha cabea, perguntava pra
mim?
Ser que tudo foi um sonho?
Mas minha religio que a verdadeira!
Isso ficou me rebatendo de forma muito forte e numa bela noite me vi flutuando em
cima de minha cama de forma que pude me ver dormindo do lado de minha esposa,
fiquei um pouco assustado porque nunca pude me ver de forma que no fosse pelo
espelho.
Ento como essa dvida insistia muito em permanecer na minha mente isso me levou
ao mundo que hoje o espiritual, antes tinha uma noo pequena de tudo isso.
Ento fui a um lugar que se parecia um bairro, mas um pouco diferente dos bairros
daqui, mas lembrava um pouco, j no era aquele paraso e nem tinha aquele ar de
tanta paz, o lugar me lembrava muito nossas cidades mas da poca dos anos de 70 e
80, parecia com o ambiente de quando era criana. Andando entre as ruas vi uma
capela idntica do padro das construes da igreja ao qual frequentava, foi um
choque grande para mim, mas tinha uma diferencia, ela era bem maior em tamanho,
parecia ser 10 vezes maior.
Ento entrei e notei algumas diferenas, tinha se
somente o salo sacramental, era enorme, podia
caber mais de 5000 pessoas tranquilo, mas no
mais era idntico a tudo aqui, ento vi um Senhor
que me abriu um grande sorriso e veio ao meu
encontro, ele ento me convidou a sentar e assim
o fiz.
Ele me falou da Igreja, prestou seu testemunho a respeito dela, igualzinho os membros
fazem aqui. Conversamos muitas coisas a respeito da religio. Foi um papo bem longo.
Abordamos muitas coisas interessante. Fiquei to feliz, mas to feliz que mal podia
conter minha felicidade e gritava dentro de mim:
- Minha Igreja verdadeiraaaa!
- Nossa tudo verdade o que eles ensinam!
Tamanha foi minha emoo que no puder conte-la e acabei voltando ao meu corpo,
mal pude esperar amanhecer para contar a minha esposa.
Nosso meu testemunho se fortalecer muito a ponto que mal podia esperar o prximo
domingo para ir igreja. Fui Feliz demais nos dias seguintes e assim a vida seguia...
Capitulo 3
O Reencontro com minha falecida v?
Minha av Maria com que tive muita afinidade e um convvio muito intenso na minha vida,
no foi uma pessoa fcil, ela tinha muitos defeitos, amava se fazer de vtima, mentia muito
para as pessoas, enganava as pessoas, fazia as pessoas sofrerem muito principalmente os
filhos, era muito irresponsvel, passava a perna nas pessoas, tinha uma ndole muito ruim, mas
muito mesmo, digam seus filhos. Amava o espiritismo Umbandista, amava as entidades, falava
que quando morressem iriam vir buscar ela para leva-la. Minha av tinha muitos pecados
pesado para prestar conta em sua vida. A morte dela foi muito triste, ficou muito doente e
sofreu bastante.
Mas depois de 1 ano de sua morte eu me vi novamente fora do corpo, e me vi num lugar
isolado sem movimento, era uma estrada, uma pista de rodovia numa regio isolada no meio
de um nada, andava a esmo, parecia que algo me conduzia, fui andando muito nessa estrada
de asfalto igual as que temos aqui, mas era de um asfalto bem lisinho e no tinha marcaes
nele, fui andando e logo vi um lugar como que uma trilha larga mas de um mato muito alto e
seco, esse mato era mais alto que eu, devia ter mais ou menos uns 2 metros, ento fui
instintivamente levado a entrar nessa trilha e a segui-la, no sentia medo algum, continuei
seguindo adentro a longa distncia, parecia andar mais de quilometro quando de repente
avisto uma arvore enorme, parecia com uma mangueira gigante, mas no era uma mangueira
mas me lembrava, embaixo no existia mato, somente a folhagem que caia dessa rvore, tinha
um barraco pequeno de madeiras velhas, nesse
barraco entrei em vi minha v Maria deitada
num colcho velho, ela estava apenas com um
pano que cobria seu rgo sexual, mas no mais
podia v-la por completo, ela no estava em si,
parecia estar em transe, seu olhar parecia olhar
para o nada, vi dois seres enfumaados um de
cada lado dela, esses seres e nem ela pareciam
perceber minha presena, esses seres
permaneciam ao se lado estticos sem reao e
ela com aquele olhar no vazio, parecia em
transe. Seu olhar era distante, fiquei parado
olhando para ela tentando entender a cena.
Reparei que em seu corpo a pele estava roxa como que podre. No seu corpo saiam bichos
como que larvas enormes e quando elas saiam um liquido esverdeado amarelado como que
pus saia em seguida, seu corpo estava tomado, ela parecia uma pessoa com o corpo todo
podre, mas seu rosto estava idntico de quando ela morreu, mas ela estava parecendo que em
transe.
Fiquei um bom tempo observando ela, queria que ela pudesse me ver mas isso era em vo,
fiquei aliviado por ver que aqueles seres de fumaa tambm no me viam. Mas no sentia
medo. S ficava l observando tudo aquilo.
Ento sai de l e fiz todo o caminho reverso at pegar aquela estrada sem fim e andei bastante
at acordar em minha cama e eram 3 horas da madrugada.
Fiquei triste pois sabia que ela no estava num estado espiritual bom, sabia que seus atos e
sua conscincia a estavam cobrando.
Penso que ela poderia estar naquele estado de transe vendo um filme de sua vida e seus atos,
para poder ter conscincia da sua vida e da sua passagem nesse mundo de matria, penso
assim. Fiquei com aquilo pensando muito em minha vida, e embora a religio na qual servia
me ensinara que de nada minhas oraes poderiam ajuda-la pois no deveramos orar pelos
mortos, eu orei por ela e mentalizei um grande sentimento de amor e nesse momento pensei
nela como que em minha imaginao dentro de minha mente que esse sentimento pudesse
chegar a ela.
Capitulo 4
Um reencontro inesperado
Mas em 2008 meu pai perdeu sua me, uma pessoa amvel, doce, calma, ela era Portuguesa,
pra ele foi um grande baque, ela era o pilar da famlia dele, tudo girava em torno dela, pessoa
de uma ndole mpar, mas ela se foi, fez a passagem para o outro lado, sua jornada nessa
esfera havia findado.
J havia se passado 8 meses de sua passagem para o mundo dos espritos, quando me vejo
fora de meu corpo e me projetando novamente no mundo dos espritos, mas esse lugar na
qual me encontrar era um ambiente de muita paz, mas nada foi to marcante quanto a
primeira experincia e nada se assemelhou mais em paz e tranquilidade do que aquele lugar
que me encontrar.
Mas nesse lugar havia algo de muito partcula
em relao aos outros, parecia uma vila de
casas coloridas de cores suaves, era tudo to
limpo, era to suave o clima, me parecia uma
vila diferente, as casas pareciam ter o mesmo
padro com particularidades em algumas, mas
todas muito bonitas.
As imagens usadas para ilustrarem o lugar so
muito parecidos de onde me encontrar, a
semelhana me espanta muito.
Nesse lugar se podia ver muito verde, muitos
jardins , um lugar muito agradvel de se estar,
quando me surpreendi em v-la vindo ao meu
encontro, ela parecia mais jovem, seus cabelos no
eram brancos e sua pele parecia mais jovem, ela
veio e no me abraou, ela me olhou nos olhos mas com um olhar jovial e disse me para que
fala-se para meu pai que ela estava bem e que estava junto dos parentes dela, ela estava sria
e nem sequer me deu um sorriso, eu disse a ela que ela deveria se converter na mesma f em
que eu habitar, falei para ela procurar a igreja na qual era membro e se convertesse para sua
salvao, ela me disse que no aceitaria seguir outra f seno a sua e que eu ainda iria
aprender muito. Ela era Portuguesa e foi criada no meio de Portugueses, agora imaginem qual
a f dela? Claro que era Catlica, fiquei um pouco decepcionado no momento, cheguei a
pensar:
- Nossa ela no vai ser exaltada! Se ela no se arrepender ela no vai voltar a habitar com
Deus.
Eu pensava assim porque como tinha visto a denominao na qual pertencia l com um prdio
enorme, ento pensei que l a nica f e religio que reinava e imperava era minha igreja
porque era assim que aprendia e era doutrinado nela, ento nem imaginava o que conheceria
adiante nas minhas idas ao mundo dos espritos.
Mas continuando, ns andamos um pouco e meus olhos iam comtemplando o lugar mas
depois de uma certa distncia, avistei uma cena que me chamou muita minha ateno me
despertando muita curiosidade, via algo distante
como que a entrada para um precipcio onde no
conseguia enxergar o que havia dentro. Eu me
encontrara distante do local mas mesmo assim
tentava ver at onde meus olhos poderiam
enxergar, mas esse local estava distante e havia
nuvens negras sobre ele de forma que no se
alcanava meu olhar sobre seu interior, parecia um
vale, mas era nublado, esse lugar me passava a impresso de ser um lugar muito obscuro, ela
me olhou com um ar como que de quem me repreendendo e me disse para no entrar l, disse
que l no era um lugar bom. Ento me pediu que fosse embora, ento quando me dei conta
j me vi acordado dentro de meu corpo, isso era 2 horas da manh quando olhei para o relgio
na sala. Ento me levantei e fui tomar agua e fui dormir.
Mas no contei para meu Pai, ele muito ctico e jamais acreditaria, ele nem acredita nas
coisas que falo, ento um dia ela poder falar com ele pessoalmente.
Fiquei feliz por saber que ela estava bem e num lugar bom. Queria o mesmo para minha
vozinha que sabia que no estava bem e continuar a orar para ela em segredo.
Capitulo 5
Um Sonho desde Criana
Desde criana acontecia algo comigo que muito me intrigava, tinha um sonho que sempre
voava, sempre, esse sonho se repetia umas trs vezes por semana, ele era assim....
Eu independentemente de onde estava saia correndo como que querendo pegar velocidade
e dava um pequeno salto e projetava meu corpo para frente como que para voar, ento eu
comeava a voar, mas esse voo era curto, numa distncia pequena de mais ou menos uns 50
metros, no subia muito porqu no passava dos 2 metros de altura. O engraado que
tentava me equilibrar de certe forma no ar, era muito divertido pra mim, esse sonho se segui
por muitos anos em minha vida, comear eu tinha uns 9 anos de idade.
Mas conforme os anos iam passado essa experincia continuara de ativa quanto antes, mas
num belo dia com uma conscincia maior, eu comecei desconfiar que aquilo pudesse estar
acontecendo comigo, ento eu li sobre voar estando fora do corpo, ento me preparei
mentalmente muito, que quando estivesse nesse estado prestes a experimentar por essa
experincia eu iria me lembrar que deveria fazer esses teste na qual havia tanto colocado na
minha mente de que quando eu fosse sair correndo para voar eu iria lembrar e ento dar um
pulinho e ver se eu iria flutuar.
Mas todas as vezes aconteciam e nada, eu nunca lembrava, acordava muito frustrado e
comecei a preparar minha mente, os dias colocava em minha mente que deveria fazer esse
teste, ficava com esse pensamento fixo em minha mente, queria muito poder lembrara e fazer
esse teste, e foram muitas experincias e nada, sempre acordava e no tinha lembrado e
foram meses at que um dia no sonho eu tive essa conscincia de fazer o teste.
Ento justo na hora lembrei no sonho, e ento comecei a dominar o sonho, ento comeou a
prevalecer minha vontade de descobrir se aquilo era sonho ou se a noite eu estava fazendo
aquilo mesmo em espirito, ento olhei para meus ps em muito concentrado dei um pequeno
salto e quando e fiz flutuei a uns 10 centmetros e logo voltei ao solo, essa sensao durou uns
5 segundos, ento saltei com mais fora e vi me flutuando uns 20 centmetros e durou uns 8
segundos por enquanto estava no ar estava contando os segundos.
Ento pensei no sonho, isso no sonho, eu estou fora do meu corpo e agora eu tenho
conscincia de que fico vagando a noite e voando, ento resolvi experimentar nessa
conscincia, ento me vi na rua onde moro e fui at a esquina de cima, estando l, comecei a
dar uma corrida de uns 10 metros e me projetei a voar e comecei a voar, cheguei at a uns 5
metros de altura, e vim em um embalo rpido e acelerava de forma gradativa.
Ento quando passava de frente com minha casa eu ento descia e pousava de p.
Foi muito interessante, porque comecei a faz-lo com frequncia descendo minha rua na
mesma altura e sempre na mesma velocidade.
Ento comecei a faz-lo de forma mais profunda, comecei a cruzar meu bairro parando no
outro bairro vizinho, pois como tinha muito medo de altura, isso se refletia em mim nesse
estado e me projetar a grandes alturas me dava um certo pnico em momentos isolados, mas
isso foi passando com o tempo que praticava, foi se tornando um habito at conseguir ter
confiana e poder voar a longas distncias de maneira que cruzava a minha cidade numa altura
onde tudo era pequeno, as vezes voava mais baixo e entre os prdios no centro da cidade.
Da ento descobri que estava sempre em projeo fora do corpo e que muitas as vezes era
muito mais divertido e prazeroso estar fora dele do que estando dentro dele, dentro dele voc
est escravo, voc est aprisionando sem poder fazer as coisas, voc como um passarinho
dentro de uma gaiola onde est privando de fazer muitas coisas.
Quando abri minha viso e tive essa conscincia, eu estava com 22 anos de idade, mas ainda
muito imaturo na vida. Mas depois que descobri isso s ficava voando a noite no meu bairro e
na minha cidade a noite, no ia pra mais nenhum lugar. Me estressava de dia e a noite
relaxava e voava curtindo os meus voos at quando com 27 anos eu pude estar em outro
lugar, mas hoje entendo que isso s se permanecia dessa forma porque tinha minha mente
muito fechada devido minha religio naquela poca na qual me fazia uma grande lavagem
cerebral e onde eu no podia experimentar experincias mais profundas, conforme fui ficando
mais velho fui amadurecendo de forma a comear a entender o que acontecia comigo.
Se eu estivesse encontra as pessoas certas para me ensinar, me esclarecer as coisas que
aconteciam comigo e me dar um rumo a seguir com certeza teria evoludo muito e feito
descobertas grandes em minha vida. Fiquei muito atrasado de vido a religio, a religio
retardou muito a minha jornada.
Capitulo 6
A F e a Esperana so as ltimas que devem morrer
Um ano aps ter tido aquela
experincia com minha av
Maria na qual eu ficara
muito triste de v-la daquela
forma, voltei a ter outra
experincia fora do corpo
com ela, nessa experincia
me via num lugar escuro,
nublado, o cenrio parecia
como que de guerra, tinha
entulhos de prdios cados
no cho, poas de gua suja,
tinha muitos gritos em
massa, as pessoas estavam sujas, com roupas rasgadas, como que parecendo estarem
sentindo muitas dores, elas pareciam loucas psicologicamente falando.
Ento andei entre elas, algumas me olhavam, via
seus olhos me acompanhando e outras no
pareciam me ver, mas comecei a subir num prdio
cado de forma que parecia uma montanha de
destroos e avistei uma senhora de cabelos
brancos de costas e um vestidinho florido, me
lembrava minha v Maria, e quando eu cheguei
perto dela, ela se vira e era minha v, ela sorriu e
me abraou, ela estava lucida, ela me falou:
- Meu neto, voc tem que ir embora daqui, aqui no lugar para voc ficar, diz pra sua me e
sua tia Suzy que eu estou bem, estou melhorando, diz para elas que estou bem e agora v
embora daqui e quando olhei vi algumas pessoas se arrastando subindo em minha direo
como que querendo me agarrar e num piscar de olhos como que em um relmpago eu me vi
na minha casa, ento decidi no voltar pro corpo, sai pra fora da casa e sentei me na calada e
comecei a olhar para o cu e tive uma surpresa, o cu estava limpo, e olhando para o cu
fiquei encantado com o que via, nossa era lindo demais, muito diferente do cu a noite que
vemos, pude ver um cu mais estrelado, vi planetas muito prximos da terra, aquela cena era
surreal, parecia fantasia, era lindo demais, puder ver dois planetas gigantes bem prximos da
terra, no existia a lua, bom parecia para mim no existir, os planetas eram muito belos, as
estrelas muito brilhantes, foi um choque em minha alma. Mas um choque maravilhoso, mas
um desses planetas era majestoso, ele tinha uma cor rosa avermelhado, ele era uma mistura
dos dois, ele tinha um anel gigantesco semelhante a saturno, ele era lindo demais, ele estava
muito prximo da terra, ele tomava grande parte da viso dos cus. Majestoso, ao seu lado
havia um planeta de um azul neon grande, esse era apenas um orbi normal sem anel, haviam
muitos outros pequenos planetas muito luminosos. Nossa como estava feliz, uma felicidade
que nunca havia experimentado aqui na terra, minha alma se enchera de emoo e felicidade
jamais sentida aqui. Fiquei mais ou menos umas 2 horas em xtase com essa viso angelical, e
me dizia como o criador magnifico. Ento quando me dei conta acabar de acordar ao lado
de minha esposa as 6 da manh.
Capitulo 7
Nossa! Outras igrejas e religies no mundo espiritual?
Minha vida seguia de forma normal para mim, mas para outras que no tivessem minha viso
eu no passava de louco, fraco da cabea, fantasioso, mentiroso, e muitas pessoas na minha
religio quando eu falava sobre essas coisas no viam com bons olhos a ponto de eu parar de
falar e guarda mais pra mim, minha confidente era minha me no comeo e depois veio minha
esposa que me ouvia atentamente.
Ento numa noite vi meu corpo ficando deitado na cama do lado de minha esposa e flutuando
em cima de nosso quarto, pensei em ir para o mundo dos espritos e assim fui, mas tive um
espanto muito grande porque comecei a andar por lugares onde me parecia muito com aqui,
fiquei espantado por pensar que poderia estar na minha realidade acordado, mas no era, fui
num lugar onde parecia uma favela, haviam pessoas vivendo l igualzinho aqui, parecia que via
uma extenso de nossa realidade l, via pessoas vivendo de forma muito semelhante de como
as pessoas vivem aqui, via
pessoas que se vestiam de
forma que me lembrava
muito aqui, vi pessoas de
forma vulgares no linguajar, vi
pessoas que eram to
marginais e vivas no crime
quanto aqui, achava que
quando as pessoas
morressem, as boas iriam
descasar e as ruins iriam sofre
por seus pecados e dividas,
mas aquilo estava muito estranho, eram lugares muito feios, muito descuidados como que
largados ao descaso, as pessoas vivam de forma muito precrias, tinham pessoas de ndoles
muito ruins. Esse lugar me dava muito mal estar, mas procurei desvenda-lo at onde consegui,
fui ento andando e vi como as pessoas viviam de forma similar aqui.
Vi muita coisa que me as vezes me dava um n na cabea, mas fui andando e pensando em
como aquilo era diferente de tudo que havia conhecido, ento segui andando e analisando, e
de repente vi nesse lugar muitas denominaes religiosas, vi pessoas em culto religioso, via
muitas religies protestantes, via capelas da religio que frequentava, via Catlicos, vi pessoas
reunidas de vrias denominaes religiosas aqui, e l a guerra religiosa tambm continuava,
eles eram to veementes em afirmar a veracidade de suas igrejas tanto quanto aqui, vi muitos
prdios religiosos, ento comecei a andar muito e saindo daquele lugar que me lembrava uma
periferia, cheguei em um bairro se assim posso dizer semelhante em aspecto ao bairro onde
vivo, nossa me sentia em casa, as casas, ruas, pessoas andando, conversando entre si, achava-
me em meu bairro mas sabia que no era, e nesse lugar tambm havia outras denominaes
religiosas, ento comecei e entender do tamanho da ignorncia do homem aqui, pois quando
estamos aqui achamos que sabemos de tudo devido ao ensinamento de nossas religies e
Igrejas aqui que nos levam a mais insana loucura onde no sabemos de nada!
O mesmo fanatismo, a mesma ignorncia se refletia nas pessoas l, comecei a entender que a
morte fsica fosse somente uma passagem de uma porta de um cmodo para outro dentro de
uma mesma casa, porque as pessoas continuavam a ser as mesmas. Suas paixes, suas
ignorncias, seus medos, suas paixes, suas doenas, eram tudo refletido l, o espirito no fica
doente porque as doenas da plano fsico da matria no atingem o espirito, o corpo fsico
que adoece, mas as pessoas doentes aqui manifestavam em muitos casos os sintomas l no
espirito, percebi que era algo como uma doena mental e que elas no tinham noo que o
corpo enfermo havia ficado para trs, elas se sentiam doentes da mesma forma, manifestavam
os mesmo sintomas, essas doenas j no eram mais nos corpos fsicos que ficara nos tmulos
e sim dentro de suas mentes, dentro de seus estados mentais. Elas estavam aprisionadas ainda
ao estilo de vida e crenas daqui, elas no se deixavam libertar e entender uma nova
realidade.
Era um estado espiritual mental de profundo desconhecimento das coisas.
Com o tempo passei a ir em muitos lugares como esse, ora as vezes em lugares bonitos de
extrema paz e muito parecidos com nossas cidades e seus bairros.
Muitas das vezes membros de religies protestantes que creem no sono aps a morte, que o
espirito dorme esperando uma ressureio que nunca ir acontecer, l muito engraado,
pois eles parecem ignorar o fato de que eles morreram e se adaptam a uma nova crena de
que a ressureio vira e todos sero ressuscitados. Eles se auto enganam e tentam fingir que
est tudo bem. Foi ai que via o quanto essas religies so nocivas a alma, ao espirito do
homem.
Acreditem que assim a minha igreja foi perdendo aos poucos o brilho para mim, comeara a
ser menos frequente do que havia sido anteriormente, comecei ento a me questionar muitas
coisas, comecei a entender que Igreja nenhuma nessa terra tem o poder de libertar o homem
da sua ignorncia, muitas parecem trabalhar para aprisiona-los ainda mais.
A maioria dos religiosos que morrem aqui e vo para l acreditando nos dogmas de suas
igrejas sofrem muito no comeo e com os auxlios dos que chegaram l primeiro e superaram
essa fase, os ajudam a acreditar numa nova realidade acrescentando adaptaes as suas
crenas l, ento a pessoa reativa sua f numa doutrina que posso dizer morta, as igrejas aqui
esto cheias de doutrinas mortas, tudo o que ensinam aqui morto e sem vida e quando se
chega l se pode ver isso com olhos bem claros.
Mas o pior cego aquele que no quer ver a verdade, por exemplo eu, conhecendo tudo isso
cada vez mais claro ainda insistia em continuar a frequentar a igreja na qual estava filiado. Mas
cada vez mais aquela lavagem cerebral que eles me impuseram assim como fazem com todos
foi se esvaziando e dando lugar a uma nova viso da realidade do mundo e extra mundo no
mundo dos espritos.
Capitulo 8
Um presente inesperado
Ento j tinha o hbito de ir com frequncia ao mundo dos espritos e nosso futuro lar aps
nossa partida desse. Ento j entendia como tudo estava funcionando e isso no mais me
chocava, cada descoberta para mim era algo a ser visto com muita maturidade, pois tinha
muito o que descobrir ainda.
Contemplava cidades e bairros muito similar com os que via aqui, e num belo dia fui convidado
por uma pessoa muito simptica, esse homem
parecia com a mesma aparncia de um homem nos
seus 40 anos, seu linguajar era muito divertido, ele
facilmente podia arrancar um riso seu, ele me
convidou para dar uma volta de nibus, eu fiquei
muito animado e aceitei, o nibus era um pouco
diferente dos nibus daqui, mas lembrava os daqui
com grandes janelas.
Ele me disse:
-Vamos embora Marcelo, voc vai ter uma surpresa!
Ento haviam mais pessoas dentro, ento fomos, mas de uma forma muito especial, o nibus
comeou a voar como uma nave, nossa! Eu fiquei surpreso, meus olhos se regalaram, ele
passeava com a gente por cima de uns lugares onde no havia conhecido ainda, as pessoas em
baixo olhavam e todos no nibus acenavam dando um tchauzinho, e eu entrei na onda e
comecei a acenar tambm e as pessoas que estavam em baixo assim tambm o fizeram, foi
muito legal, estava muito feliz.
Mas de repente ele comeou a subir, subir sem parar e as edificaes comearam a ficar bem
pequenas, nossa no parava e quando vi esse nibus comeou a sair fora da terra, nossa foi
fantstico, ele subiu de forma que se encontrara fora do planeta. Nossa eu estava vendo a
terra sentado num nibus diferente e estvamos todos ali parados contemplado o planeta na
qual nos abriga, Nossa!!! Que fantstico!!!!
Ficamos ali parados por um tempo olhando, e pude ver o planeta e comecei a fazer muitas
reflexes sobre tudo aquilo, foi muito diferente, queria muito que minha esposa, meus filhos e
minha me estivessem ali comigo para juntos contemplarmos aquela cena maravilhosa, estava
muito feliz, mas ao mesmo tempo um pouco triste por s eu estar ali contemplando toda
aquela maravilha.
Ento comeamos a descer e logo estvamos de volta, mas a decida tambm foi algo muito
bonito, deu uma sensao de acolhimento, como que sendo acolhido de volta, a mesma
sensao de quando voc fica muito tempo longe de casa e quando volta sente todo aquele
clima, essa foi minha sensao.
Mas ele me deixou num campo de terra, ele me disse que era hora de partir e eu sabia muito
bem pra onde.
Ento dei um tchau para ele e ele foi levantando o nibus e me olhando com um olhar
amoroso e um sorriso meigo, o vi subir e partir e as pessoas que estavam no nibus me
acenavam se despedindo de mim e eu fiz o mesmo. E ento comecei a olhar para onde estava,
era um lugar isolado como que um lugar rural, o campo de terra era grande do tamanho de um
campo de futebol, ento fiquei olhando para o cu e pensando no que havia acontecido
comigo e quando meu dei conta meus olhos se abriram e eram 6 da manh.
At hoje lembro me com muito afeto desse amigo que me proporcionou tamanha experincia
fantstica! Seu olhar era penetrante, sincero, meigo, carinhoso e seu sorriso expressava o seu
olhar muito amoroso. Um dia irei v-lo pessoalmente! At um dia meu amigo!
Capitulo 9
Voc vai onde seu Estado de Esprito te leva
Bom todos os casais brigam e tem suas desavenas, todos os casais passam por crises, todos
ns que chegamos algumas vezes em situaes onde parece que tudo est fora de nosso
controle, muitas vezes desesperamos por no conseguir resolver as coisas de forma rpida e
do nosso jeito sem nos atentarmos que tudo tem seu tempo e as coisas no so s da forma
que a vemos, muitas vezes um casamento um estado de cooperao de ambas as partes
onde cada um precisa aprender gradativamente onde se pode ir, onde se pode exigir, tudo
gira em torno de `` dando que se recebe .
Ento estava constantemente numa vibrao muito ruim, estava amargurado, magoado, triste.
Estava muito pra baixo! E claro que isso iria refletir nas minhas experincias extra corpo.
Numa noite senti um grande desconforto vindo de parte espiritual, ento fui dormir nesse dia,
deitei e no tinha sono, fiquei muito tempo de olhos abertos, estava muito aborrecido, ento
meu corpo comeou a relaxar de tal forma que me vi logo o deixando e fui levado, no me
projetei, foi como que meu estado de esprito gerasse uma energia que me sugasse.
Logo me vi novamente onde hoje sei e tenho noo que o umbral, nossa comecei a andar
naquele lugar, e como l um lugar angustiante de se ficar, mas onde fui no se tinha muito
movimento, parecia um vale isolado, sentei me numa pedra e fui me sentindo muito fraco!
Comecei a sentir um sentimento muito contrrio ao amor que foi me apossando de forma que
acordei mentalmente e sai daquele lugar em especifico, mas continuei a andar, ento bem
mais na frente avistei como que um enorme lago que me parecia raso, esse lago era de uma
lama bem escura e espessa, vi muitas pessoas,
mas acreditem muitas pessoas atoladas deitadas
meio que sugadas por esse imenso lago de lama e
elas gritavam muito, muito mesmo, aquele lago
parecia ser mais de piche. Mas elas pareciam
presas sem ter como se libertarem daquela lama,
daquele lodo que impregnavam seus corpos de tal
forma que os mantinham presos naquele lugar.
Ficava olhando com um certo estado de choque, estava
em uma colina acima e podia contemplar tudo l
embaixo. Nossa! A cena era muito triste, ver aquelas
pessoas em total estado de desespero me fez ficar
muito assustado, seus gritos eram misturados a pavor e
dor ao mesmo tempo. Elas gritavam de forma que
estavam apavoradas com aquilo mas ao mesmo tempo
sentia que elas estavam sentindo dores reais. Ali era uma priso!
Me levantei e fui andando um pouco impressionado com o que presenciara.
Mas andando mais a frente pude ver ex-usurios de drogas perguntando para as pessoas que
nem podiam ouvi-los porque parecia que muitos estavam sofrendo em outras dimenses
dentro de suas cabeas se elas tinham drogas para dar-lhes igual quando vemos em nossas
ruas as vezes, havia pequenos grupos que andavam juntos.
Vi pessoas que eram usurios de drogas porque elas gritavam e tremiam como que de uma
crise de abstinncia muito forte, algumas me pareciam em estado algumas vezes de epilepsia,
e quando no estavam naquele estado todo descontrolado onde tremia com as pernas e seus
braos todos esticados de forma rgida e espumava a boca e se debatiam no cho, pediam
drogas as pessoas que passavam por elas onde muitas dessas pessoas estavam em um delrio
particular, ele pediu a mim se no tinha drogas. Sei que epilepsia algo fsico, uma doena
fsica, mas elas estavam tendo a mesma reao, conforme vi a reao das pessoas em alguns
casos.
Vi homens e mulheres tambm com comportamento extremamente debochados e vulgares,
essas pessoas eram pornogrficas no seu jeito de agir, elas eram debochadas, no seu olhar
voc podia ver o como eram de conduta moral extremamente baixa.
Elas as vezes tentavam assediar outras pessoas que passavam por um estado de tormento,
mas muitos deles andavam juntos, eles se reconheciam pelo jeito de ser e se isolavam.
Vi cenas horrorosas, pessoas que sofriam em nveis diferentes de conscincia, pessoas
estavam em graus diferentes de tormentos e outros que ali estavam pareciam se divertir e
amar aquele ambiente, para elas pareciam o lugar favorito delas, sentia que no queriam
saber de nenhuma luz e se agradavam com as trevas que as circundavam.
Pude ver pessoas que estavam desesperadas procurando uma sada daquele lugar.
Ento j me via com manchas escuras nos meus dedos e meu estomago comeara a doer e dar
nsia de vomito, minha cabea estava com um zumbido muito forte e comeou a escurecer a
minha viso. Ento no conseguia sair dali como fora dos outros lugares, estava sentindo uma
grande amargurar e ajuntei minhas foras e mentalizei Cristo em minha mente e comecei a
pedir perdo e misericrdia e socorro. Estava parecendo aqueles que ali estavam, eu havia
perdido foras e pedindo em minha mente fortemente ajuda, comecei a chorar de desespero e
a pedir ajuda a Deus quando me lembro de estar de joelhos e somente senti uma mo que
tocava meu ombro direito, e no lembro de nada mais, apaguei e acordei de manh muito
mal, minha barriga estava muito inchada como que um balo inflado, minhas costas estavam
muito doloridas no rumo do meu quadril, minha cabea doa muito. Nesse dia foi muito ruim
pra mim passei o dia inteiro dando nsia de vomito e com dor de cabea que remdio nenhum
era capaz de aliviar.
Passei o dia mal, e como eu e minha esposa estvamos em crise, tudo foi ruim, estava sem
pacincia com meus filhos, estava tudo horrvel. E nem orava nesses dias.
Fiquei assim uns 3 dias, eu estava mal demais. Havia ido no Hospital e eles me disseram que
era uma virose e que logo ia passar, tinha que ficar aguardando em casa os sintomas
passarem, tinha que me hidratar com soro e tomando remdio para as dores, estava tomando
dipirona.
Bom, passaram se alguns dias e o mal-estar no passou, dava umas aliviadas mas logo voltava,
ento fui dormir, durante meu sono acordei em um lugar que me lembrava muito uma
enfermaria, eu acordei assustado com aquela cena pois estava em um lugar muito diferente,
parecia um hospital, ento minha esposa estava l
comigo, perguntei o que estava acontecendo e
porque estvamos l. Ela me mandou ter calma e
logo me disse que tudo ficaria bem, ento ela
segurando minha mo me passou conforto e
tranquilidade, ela me mandou deitar e ficar quieto,
ento vieram alguns homens todos vestidos como
que mdicos, eles me explicaram que eu havia
ficado no Umbral por mais de 6 horas e que essa
experincia havia por algum motivo criado pontos de manchas em meu espirito que se
refletiram em meu corpo fsico causando uma grande leso interna no meu fgado e que eles
estavam com dois mdicos operando meu corpo fsico para que meu fgado pudesse voltar ao
normal.
Disse que eu tinha sido levado para l e que minha esposa foi levada junto para poder me
confortar e tranquilizar, pois enquanto os mdicos espirituais operavam meu fgado no corpo
fsico eu no poderia de maneira nenhuma acordar. Ento eles l no mundo espiritual iriam
limpar as manchas do meu esprito porque se elas no fossem retiradas com certeza afetariam
meu corpo fsico novamente.
Ento via em suas mos energia como que em forma de luz passando em meu corpo, e foi me
dando uma moleza, fui ficando zonzo e s me lembro de acordar de manh em casa me
sentido bem, sentindo me confortvel, acordei tranquilo para enfrentar aquele perodo ruim
que estava passando em minha vida afetiva.
Depois no fui mais aquele lugar e acreditem eu ainda firme na minha religio que de certa
forma era protestante, eu no aceitava o fato de procurar um centro esprita Kardecista por
ter medo de que se fosse num centro esprita isso iria piorar e tambm no queria ofender o
Deus de minha igreja, mas eu queria enganar a quem?
Adorava de uma forma e as coisas aconteciam de forma diferente em minha vida.
A quem estava enganando, somente a mim.
Capitulo 10
Um estado de Alegria e conforto, VIVA!!! Como j havia citado anteriormente sobre minha V Maria, Dona Maria, Mariinha como via
minha me as vezes brincar com ela, na minha famlia as pessoas mais espiritualizadas eram
minha me e minha tia Suzy. Ouvia elas l conversando e lembrando as vezes das coisas da
minha v, que saudades sentiam dela, minha me por muitas vezes a via chorando pelos
cantos de saudades da minha av, todos os filhos dela sofreram muito com a partida, mas
como estava muito presente vendo minha me ali to pra baixo e olha que j se passara anos
de sua passagem para o mundo dos espritos, da ltima vez que tinha a visto ela estava no
processo de recuperao, lembro de seu olhar e me pedindo para ir embora preocupada com
minha segurana naquele lugar to sombrio, mas ela estava ficando lucida.
Mas mesmo assim via as vezes minha me chorando de saudades de sua me.
Em uma de minhas sadas mentalizei ir at minha v, fizera isso pela primeira vez, em relao a
ela por fiz por vontade prpria, mas me encontrara novamente naquela estrada longa e
solitria, ento comecei a andar e a contemplar a vista, era uma estrada no meio de um nada,
mas a vista da natureza era algo lindo de se ver, me sentia bem, fazia muito bem a mim, ento
depois de uma caminhada percebi que essa estrada se findava mais a frente e ela se findava
numa rea rural com uma arvore grande na qual proporcionava uma grande sombra, de longe
pude avistar uma casa grande feita de madeira e de um bom gosto muito grande, parecia
aquelas casas coloniais com muitos detalhes, ento quando cheguei a entrada desse lugar que
ficava numa baixada ngreme, conforme fui descendo podia comtemplar aquele lugar, ento
mais em baixo quando cheguei na entrada pude ver minha v Maria em p a minha frente
numa distncia de aproximadamente 20 metros, ela me chamou pelo meu nome e na hora
minha suspeita se confirmou, era minha v!
Ela estava de braos abertos e com um sorriso muito grande, no hesitei e comecei a correr ao
seu encontro e mal pude esperar que esses metros que nos distanciavam se findassem, ento
pude abraa-la bem forte e como ela menor que eu a levantei e dizia:
- V! A senhora est muito bem, estou muito feliz, estou muito feliz!!!
Minha alegria era extrema!
Ela me abraou bem forte e as lgrimas tomaram meu rosto, e ela estava serena, estava feliz,
tinha em seus olhos azuis um brilho que jamais tinha visto antes, ela pegou minha mo e me
levou at aquela sombra debaixo daquela arvore onde havia um grupo de pessoas, todos eles
estavam vestidos de vestimentas claras como que uma cor gelo, creme bem claro.
Mas estando l vi tambm minha bisav, me dela que cito mais profundamente no meu
primeiro livro e que nosso relacionamento foi muito complicado, lembro de ela me olhar como
que balanando sua cabea de forma bem discreta para me cumprimentar, foi muito frio nosso
cumprimentar, ela ainda sentia a mesma indiferena por mim e eu respeitei. Apenas a
cumprimentei da mesma forma.
Minha v me levou pra dentro da casa de onde ela estava morando e disse me que estava
estudando e aprendendo muitas coisas l e me disse que era para falar pros filhos dela e em
especial a minha me e a minha tia Suzi que ela estava bem, estava se recuperando e que de
vez em quando ela viria vir ver os filhos e que quando sentissem um imenso amor e no
momento desse sentimento viesse em suas mentes a lembrana dela, era porque ela estaria
ali presente visitando-os.
Disse me que havia se arrependido de muitas das suas aes no mundo fsico e que estava
trabalhando para melhorar sua pessoa. Disse me que a melhora seria lenta e rdua mas que
ela iria lutar muito para isso.
Ela me conduziu at a porta daquele lugar que me parecia um pequeno sitio e me mandou ir,
ento comecei a andar subindo aquela estrada e j no alto olhei para trs e a vi bem ao longe
abanando a mo se despedindo de mim, ento abanei minha me e me virei seguindo a
estrada, durante o percurso vinha orando agradecendo a Deus por ter ouvido nossas oraes e
ela ter tido conscincia de forma muito rpida e acordado daquele lugar, porque sabia que
tem pessoas que levam anos e at dcadas naquele estado.
Ento como das outras vezes me acordei do lado de minha esposa e estava to feliz e eram 2
horas da manh, ento dei um abrao bem amoroso em minha esposa e fui dormir muito feliz.
S era Gratido!
Capitulo 11
Dois caminhos a seguir, qual sua escolha?
Uma noite me retirei do meu corpo e fiz minha viajem astral rumo ao mundo dos espritos,
mas quando cheguei a esse lugar era um lugar um pouco isolado, me lembrava demais a figura
abaixo:
O lugar tem grande semelhana, ento me encontrei no dilema de seguir um dos caminhos,
para mim foi uma confuso mental, pois no saber escolher, porem os caminhos levariam me
a um lugar diferente onde conforme minha escolha teria um aprendizado diferente, ento
escolhi seguir o da direita, mas ambos eram de asfalto, fui meio supersticioso e segui o da
direita pensando que esquerda poderia me dar a azar.
Segui esse caminho por um tempo onde no mais avistava o outro, ento entrei em um lugar
onde se parecia um bairro, mas na entrada podia-se ver grandes muros claros, entrando
comecei a ver pequenas casas e pessoas trabalhando fazendo seus afazeres de forma
cotidiana, nesse tempo se aproximou de mim um rapaz que me parecia no ter mais que 20
anos, ele era bem jovem e me pergunta de onde eu estava vindo.
Ento fiquei sem palavras, no imaginava como iria dizer a ele que no era nem daquela
dimenso, mas disse que era de um lugar distante e ele me disse que deveria ver uma pessoa
muito especial que iria visita-los naquele dia e que iria levar uma mensagem de paz a eles.
Ento aceitei de bom grado e ns fomos conversando sobre aquele lugar, pelo que entendi era
um vilarejo que estava naquele mundo espiritual, depois de uma certa caminhada, fomos
andando e chegando a um prdio enorme, parecia um ginsio, l entrei e sentei, meus olhos
reparavam tudo, a estrutura do prdio, as pessoas que estavam l, muitas mulheres e homens,
todos esperando, ento fiquei olhando atentamente e bem na nossa frente parecia um grande
palco, me perdoem a ignorncia, mas para mim era como um palco de estatura baixa, no
mais que 1 metro de altura.
Observei que estava vindo algumas pessoas e estavam se posicionando alinhadas em cima
desse palco, elas estavam no fundo dele.
Ento bem no meio do palco a uma altura aproximadamente de 1 metro comeou a surgir uma
pequena luz e que foi aumentando a ponto de se transformar numa esfera enorme de luz, e
logo dentro dela saiam relmpagos que atingiam ao solo e dessa luz projetou-se um homem
de traos muito belos e de esplendor majestoso, ele tinha suas vestes brancas como a
brancura de uma neve, ele tinha os cabelos de cor castanho escuro, seus traos eram finos e
belos, seu falar e sua voz eram majestosos, com certeza esse ser era de uma luz muito grande,
ele ento comeou a fala e a ensinar, e da sua boca saiam palavras muito belas e sabias a
ponto de ouvi-las atentamente.
Falou muito sobre o amor, falo muito sobre ajudar ao prximo, falou muito sobre estudar, ele
falou tambm sobre as estrelas, mas quando parecia que a coisa iria ficar boa, eis que um
senhor se aproxima de mim e com muita gentileza me chama e me pede para acompanha-lo,
ento deso de onde me encontro e ns nos distanciamos de onde aquele ser se encontrara,
ele me diz com muita ternura na voz:
- Marcelo, voc no pode ouvir as coisas que viro, voc sabe que ainda no sua hora.
Ento entendi o que me falara aquele homem, ento me despedi dele e agradeci pela
mensagem que ouvira daquele ser to iluminado, ento comecei a fazer o caminho reverso e
estando cheio da luz e inspirao do que ouvira desse ser de tamanha sabedoria. Ento
regressei a meu lar chamado corpo fsico.
Numa das mensagens ele abordou sobre o caminho que voc escolhe, isso me deixou claro
que independentemente da sua escolha, que ela seja sempre o bem, somente o bem!
Capitulo 12
Me perdoe, mas no sinto em meu corao que devo!
Essa experincia que irei narrar foi muito sentimental e profunda para mim, pois sa do meu
corpo e fui ao mundo espiritual, me encontrei como que numa grande metrpole, mas no via
prdios e sim muitas casa enormes, as ruas eram largas e as pessoas andavam nelas numa
velocidade muito grande, elas no corriam mas como que se teletransportassem em distncia
longas em uma grande velocidade, fiquei intrigado com tudo aquilo, mas assim que entrei na
sintonia era capaz de fazer igual a eles, ento percorria na fora do meu pensamento centenas
de metros numa velocidade to instantnea quanto meu pensamento, fui ento fazendo assim
e logo me achar em um bairro com lindas casas e essas casa eram belas e de um grande
tamanho e logo tive uma surpresa em ver na porta de uma delas minha v Maria a me esperar,
ento me tomei de grande felicidade em v-la.
Ento ela pegou minha mo e me conduziu a um corredor grande que levara a uma varanda
toda coberta, chegando l, abracei minha v e ela logo foi me dizendo a que fui chamado l,
ela me explicou que o esprito de meu pai biolgico que havia passado para o outro lado
estava muito querendo me ver e conversar comigo, disse me que ele havia procurado ela e
pediu ajuda para ela entrar em contato comigo para que ele pudesse me ver.
No meu primeiro livro falo sobre minha me ter tido um relacionamento com um namorado e
ela engravidou dele, mas os dois no entraram no mesmo consenso e cada um resolveu seguir
caminhos diferentes, minha me ento reencontra um conhecido que vinha de um
relacionamento destrudo e conturbado, ento os dois decidem ir morar juntos, porem ela
estava gravida de mim, ele no se importou e resolveu cuidar dela e do bebe, ela estava
gravida, isso me fez ter um grande amor e gratido por ele, ento quando nasci Carlos foi meu
pai, tanto que nunca manifestei em momento algum na minha vida conhecer o Valter
conhecido como Tim.
Cresci muito satisfeito com o Pai que tinha e olha que meu Pai era aquele homem muito
sistemtico.
Bom mas estando l minha v me perguntou:
- Voc aceita v-lo, voc quer v-lo?
- Se voc aceitar e quiser eu chamo ele e ele vem aqui agora nesse momento.
Valter havia sido assassinado em 1992, ele trabalhava em um posto de combustvel de
frentista e foi assaltado e durante o assalto ele reagiu sendo baleado na cabea vindo assim a
terminar sua passagem no mundo material.
Ento meu corao doeu muito em pensar que se eu permitisse ele vir me ver estaria
magoando o corao de meu pai Carlos, sentia que se permitisse seria um traidor e ingrato
pelo amor que me dera, no queria magoa-lo, mas ele nem saberia, como magoaria ele?
Na minha conscincia eu iria magoa-lo, sentado numa mureta pensativo e num dilema muito
grande sem ter certeza do que fazer.
Havia uma briga interna dentro de mim. No tinha em mim uma vontade de faz-lo, mas
minha av estava ali na minha frente me olhando e esperando a resposta. Eu estava de cabea
baixa pensando e tentando tomar uma deciso sbia.
Fiquei com d do Tim porque quando era criana desprezei-o a vida toda porque j tinha um
pai que eu amava demais, nossa sempre amei muito meu pai, ele para mim era meu heri, eu
era muito despeitado dos meus irmos serem filhos biolgico dele e eu no.
Queria ser igual ao Carlos, queria me parecer com ele, queria sem branco como ele, queria ter
os cabelos lisos como o dele, queria ser idntico a ele, e minha paixo era porque isso no era
possvel.
Mas voltando ali naquele momento, ento tinha que tomar uma deciso, em meu corao
sentia que o Tim estava ali mas invisvel s esperando para que eu dissesse sim ele e ele
apareceria, eu conseguia sentir muito forte uma presena ali junto de mim e minha v, s no
era visvel ainda.
Mas sentia um grande amor vindo dessa presena que ali era invisvel. Meu corao sentia
uma urea de amor me circulando e me envolvendo.
Mas havia uma grande guerra dentro de mim, no queria magoar meu pai jamais, ele jamais
poderia saber, mas minha conscincia me condenaria sempre que o vesse, ento criei coragem
e disse no.
Disse que no queria v-lo e que tudo era para ser como estava, disse que no desejava e que
minha escolha fosse respeitada.
Minha v no esbouou nenhuma reao, apenas me olhando com uma voz sria disse tudo
bem.
Ento ela comeou a conduzir por aquele corredor de volta ao lado externo da casa que daria
na rua, mas durante o percurso pelo corredor vi ao alto de forma que no podia ver dentro
daquela casa uma janela larga e ouvi muitas vozes conversando e rindo, parecia um bom bate-
papo. Parei e perguntei minha v quem eram, ela me disse que eram os parentes dela, como
tios, avs, pais, primos etc.
Fiquei olhando para o alto morrendo de curiosidade de forma a desejar entrar l dentro e
conhece-los, estava muito curioso.
Minha v percebeu em meu jeito a curiosidade enorme em v-los, e me disse que no poderia
porque muitos ali morreram antes de eu nascer e como no pertencia ainda aquela esfera no
poderia conhece-los ainda, ento ela me conduziu aquela rua e de l fiz todo o caminho
reverso voltando ao meu corpo. Minha conscincia ficou tranquila!
Meus amigos encerro aqui meus relatos dessas experincias que aconteceram comigo num
espao de 10 anos, depois disso no fui mais at ento ao mundo dos espritos, minhas idas l
se cessaro por algum motivo. Aps refletir muito a respeito e me questionar o porqu no
mais vi minha av, o porque ainda no retornei l ainda, cheguei meio a concluso que foi algo
muito grande e maior que trabalhou isso em mim porqu desde os meus 14 anos que
frequentava uma religio muito preconceituosa com as coisas e as pessoas que no
compartilham da mesma viso deles. interessante que eles pregam muito sobre o mundo
espiritual, mas nos ensinamentos deles eles ensinam que as pessoas quando morrem chegam
num mundo onde as pessoas que no aceitaram seu batismo aqui e suas ordenanas esto
num processo de condenao e perdidas, aquelas que esto na priso espiritual onde comparo
o termo de priso espiritual ensinando por eles com o Umbral, Se voc morrer sem se batizar
aqui na seita deles ento um dia voc ser batizado nos templos deles e acreditem que as
pessoas l do outro lado muitas ficam bravas por no respeitarem suas escolhas aqui na
mortalidade e so atormentadas em suas vidas l. Eu vi e acreditem que 99% rejeitam l, seita
essa que no respeita o livre arbtrio do ser humano tanto na forma fsica do ser quanto na
forma espiritual.
Minha me sempre foi muito adepta ao espiritismo de Kardec, eu achava as ideias do
espiritismo muito parecidas em relao a seita que frequentava, mas sempre no final dizia que
a minha igreja tinha a verdade absoluta e que o Kardecismo tinha algumas verdades mas era
algo manipulado por foras satnicas, o Diabo coordenava o Kardecismo, quanta ignorncia a
minha e daqueles que compartilham de uma mente to atrasada e preconceituosa.
Sempre depois dos meus 8 anos vejo seres espirituais em todos os lugares que vou, e alm das
idas ao mundo dos espritos comecei a sair do corpo e fazer projeo astral por outras
dimenses e lugares do cosmo, mas decidi relatar nesse pequeno livro minhas experincias no
mundo dos espritos, a vida continua aps a morte e num estado mais intenso do que o estado
em que vivemos na matria.
Tenho passado por mudanas grandes desde que abandonei e me desliguei da seita a qual
estava aprisionado.
Reiterando que no sou espirita, no sigo nenhuma linha, nunca sequer li uma obra espirita,
no tenho nada contra, respeito imensamente, Chico Xavier pra mim foi um exemplo perfeito
de humildade, amor ao prximo, bondade e desapego das coisas que atrapalham nosso
progresso aqui, volto a reiterar como fiz no meu primeiro livro que se todos segussemos o
exemplo de Chico esse mundo ascenderia a uma dimenso maior.
Sinto em meu corao que minha jornada solitria, que meu caminho longo, mas irei com
toda humildade de corao busca-lo atravs da leitura de obras maravilhosas que ns
recebemos atravs de mdiuns e sensitivos de muita paz, atravs de palestras de pessoas
muito despertas que tem muito a nos ensinar, irei buscar meu desenvolvimento
incansavelmente, irei e serei guiado por meu mentor espiritual conhecido pelas pessoas de
anjo da guarda, aqui me despeo de vocs desejando muita paz e amor em seus coraes.
Ate a prxima meus amigos!
Marcelo Divino Marins [email protected]