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Prémios Amadeus distingue competência 5 601073 006057 00334 AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMO JANEIRO 2015 MAGAZINE PARA PROFISSIONAIS Nº 334 - 2ª série Preço 2,00 Enoturismo TP carateriza procura e oferta OTIMISTA TURISMO NÚMEROS DE 2015 DEVEM ULTRAPASSAR RESULTADOS DE 2014 www.europcar.pt Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor os seus clientes PROCURA DE PORTUGUESES CENTRADA NA PENÍNSULA IBÉRICA NEVE FACEBOOK Siga-nos em www.facebook.com/viajarmagazine ONLINE Descarregue a edição digital em www.viajarmagazine.com.pt NAU promete posicionamento distintivo no setor

Viajar Magazine - Janeiro 2015

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Revista de Aviação Comercial, Hotelaria e Turismo para Profissionais - Travel Trade Magazine

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Prémios Amadeus distingue competência

5601073

006057

00334

AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMOJANEIRO 2015

MAGAZINE PARA PROFISSIONAISNº 334 - 2ª série Preço 2,00

Enoturismo TP carateriza procura e oferta

otimistaturismo

Números de 2015 devem ultrapassar resultados de 2014

www.europcar.pt

Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor

os seus clientesprocura de portugueses ceNtrada Na peNÍNsula ibérica

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2015 / jaNEiro Em Foco

O B S E R V A Ç Ã O

A RevistA viAjAR é, como todos sabem, uma das principais expres-sões do jornalismo em turismo, hotelaria e aviação comercial do nosso País. Ao longo de mais de três décadas, fizemos dela um órgão de Comunicação social respeitado pelo trade em Portugal e no estrangeiro. Para tal, tem sido necessária uma renovação e uma reinvenção perma-nentes, de forma a melhorar cada vez mais os conteúdos e a adaptá-los às reais necessidades dos profissionais do turismo. O turismo mudou, os novos turistas são mais informados, os modelos de negócio alteraram-se e os profissionais têm que ser cada vez mais exigentes.Assim, o próximo mês de fevereiro, com mais uma edição da BtL, mar-cará o lançamento de uma Revista viajar renovada e reinventada, com um novo grafismo, novas secções, um site novo site, mais e melhor informação, mais aprofundada, mais útil, mais exclusiva.todos os meses, uma eminente personalidade do setor será con-vidada a analisar a atualidade turística nacional e internacional. empresários, dirigentes associa-tivos, decisores políticos serão o alvo da entrevista de fundo, em cada edição. Passaremos um dia com um executivo de topo do setor, reportagem que pretende revelar as rotinas, as preocupações quotidia-nas e forma como, na prática, são tomadas as decisões. O hotel do mês, destino top com informações e dados úteis para quem pretende vender o destino, atualidade turís-tica internacional, fichas técnicas, dados económicos, estatísticas, um calendário de eventos para profissionais, nacionais e interna-cionais, com atualização mensal, sem esquecer as nossas regiões, as agências e os operadores, os cruzeiros, o rent-a-car, a aviação comercial, as tecnologias de infor-mação colocadas à disposição do setor, novos hotéis, novos projetos e dados relevantes da hotelaria, bem como destaque para equipamentos, soluções e novos produtos, do F&B às ti, são algumas novidades.

DIRETOR gERalJosé Madureira

DIRETOR ExEcuTIvOFrancisco Duarte

EDITORSR Editores, Lda

[email protected]

DIREçãO, REDaçãO E publIcIDaDELargo da Lagoa, 8D 2795-116 Linda-a-VelhaTels.: 21 754 31 90 e-mail: [email protected]

FOTOgRaFIaArquivoFotolia Casa da ImagemRogério Sarzedo

pagInaçãOCatarina Lacueva, Jose Rodrigues

publIcIDaDETeresa Gabriela Tels.: 21 754 31 90e-mail: [email protected]

ImpREssãOGAR - Rua Henrique Paiva Couceiro, 1, Venda Nova, 2700-450 Amadora

TIRagEm: 7 000 exemplares

DEpósITO lEgal: 10 534/85

REgIsTO nO Ics:108098 de 08/07/81

pROpRIETáRIa:Ana de SousaNº Contr.: 214655148

Turismo de Portugal lança relatório sobre enoturismo

S ATIVIdAdES mais procuradas pelos visitan-tes das unidades de enoturismo nacionais são as provas de vinhos e as visitas guiadas às instala-

ções e às vinhas, segundo conclusões do primeiro inquérito realizado pelo Turismo de Portugal que caracteri-za a procura e a oferta deste sector.os dados analisados pelo relatório concluem que o enrique-cimento da experiência enoturística aumentará com uma maior diversificação de atividades, a existência de horários constantes e alargados, a não exigência de marcação pré-via para um maior número de atividades e uma promoção mais abrangente, nomeadamente com um melhor uso da internet. Disponível no canal do Tu-rismo de Portugal – Pro-turismo este relatório tem por base um inquérito re-alizado entre abril e julho de 2014, através de uma plataforma  online, permi-tindo a inquirição a um universo de 339 unidades de enoturismo.No âmbito da Gastrono-mia e vinhos, o segmento da oferta de enoturismo assume particular destaque na medida em que tem presença em todo o território nacional, regista importantes investimen-tos em equipamentos modernos e atrativos e uma crescen-te oferta de serviços turísticos com capacidade de atrair turistas para zonas de menor densidade turística, nomea-damente em épocas que contribuem para a atenuação da sazonalidade.Face à importância desta atividade, o Turismo de Portugal lançou, este ano, o primeiro inquérito com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a oferta e a procura do enoturismo em Portugal.Entretanto, sob o mote “da produção vitivinícola ao eno-turismo”, o Turismo de Portugal organizou, recentemente, uma ação de sensibilização dirigida a gestores de unidades, empresas e outras entidades ligadas a esta atividade.o programa abordou temas relacionados com a inovação da experiência enoturística, o trabalho em rede na orga-nização da oferta, a promoção e venda deste produto tu-rístico, além de integrar uma visita técnica a unidades de referência na região dos vinhos de Lisboa.

Destaca-se ainda a participação da oradora Lullie Hals-tead, chief executive e cofundadora da Wine intelligence, uma consultora, sediada no reino Unido, que atua em pro-jetos de pesquisa e conhecimento, estratégia, marketing e desenvolvimento de novos negócios do setor do vinho.Durante a iniciativa foram também divulgados os resulta-dos do recente inquérito às unidades de enoturismo reali-zado pelo Turismo de Portugal, que contribuirão para um conhecimento mais profundo sobre a realidade nacional nesta vertente. “a gastronomia e vinhos é uma das razões para a escolha de Portugal enquanto destino de lazer, com 88 por cen-

to dos turistas a ficarem muito satisfeitos com o contato com experiências nesta área. o elevado nível de acolhimento e bem-receber dos por-tugueses, associados ao bom clima e à boa gas-tronomia e vinhos, fazem de Portugal um destino de excelência, pelo que esta iniciativa contribui

para incrementar a qualidade dos serviços turísticos pres-tados nas unidades e nas regiões”, refere joão Cotrim Fi-gueiredo, presidente do Turismo de Portugal.as unidades de enoturismo assumem um contributo rele-vante no desenvolvimento da oferta turística em zonas de menor pressão turística, para além de darem a conhecer um Portugal tradicional e autêntico, mas simultaneamente contemporâneo e tecnológico, com as modernas adegas que têm vindo a surgir em várias regiões do país. Estas unida-des têm, ainda, um papel relevante no enriquecimento da experiência turística associada à descoberta de territórios e culturas regionais.a gastronomia e vinhos é um produto estratégico para o desenvolvimento turístico do país, nomeadamente em mer-cados prioritários como reino Unido, França e Holanda. o potencial de Portugal em termos de desenvolvimento deste produto é reconhecido, quer ao nível da oferta qualificada e já bastante diversificada de unidades de enoturismo, quer ao nível da crescente procura, incentivada pelo reconheci-mento internacional dos vinhos e da gastronomia portugue-ses.

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Revista viajar reinventa-se e torna-se mais profissional

CaraCterização da proCura e da oferta

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ARA O PRESIdENTE dA APAVT, PEdRO COSTA FERREIRA, o 40º Congresso da associação, que decorreu

em Évora, teve “vários significados es-peciais”, por um lado “pelas temáticas aborda-das”, porque foi o último de um mandato “de uma direção que, renovada, prosseguirá a sua tarefa ao longo dos próximos três anos”, e porque “quem exige de outros organismos o necessário equilíbrio de atuação, do ponto de vista financeiro, tem que saber dar o exemplo de vontade, primeiro, e de capacidade de ajustamento, depois”.Foi um congresso que falou de sustentabilidade “porque está aqui o nosso futuro. Foi um con-gresso que analisou o marketing digital, “do qual mais do que o futuro, depende o próprio presen-te. Foi também um congresso em que ficou claro “do ponto de vista das relações com a indústria aérea, estão a chegar desenvolvimentos importan-tes; que os novos desenvolvimentos não são claros nem são confortáveis; que o debate, e a solução, é de âmbito mundial, obrigando-nos a acompanhar de forma próxima e proactiva toda esta evolução junto das organizações internacionais, concreta-mente junto da ECTaa”.Este congresso ficou, igualmente, marcado pelo compromisso de todos os congressistas com a responsabilidade social e um conhecimento mais aprofundado da cidade de Évora.

“temPestAde PeRFeitA”as agências de viagens portuguesas e a TaP pre-param-se para enfrentar a “tempestade perfeita”, de acordo com Pedro Costa Ferreira e Luíz Mor. Em vésperas de uma privatização que a aPavT entende como “apressada, embora necessária”, os responsáveis concordam que os destinos do tu-rismo português dependem “do que aí vem”. Luíz Mor explicou, no jantar de encerramento do 40º congresso da aPavT, que “esta situação [de privatização] tem colocado a empresa sob muita pressão, nomeadamente a nível sindical”, o que tem gerado “dificuldades económicas”, mas afir-mou compreender também as preocupações dos agentes de viagens estar disponível para manter o “casamento harmonioso” que têm mantido. o administrador da TaP, Luiz Mor, defendeu a necessidade de concretizar a privatização, numa altura em que o negócio da companhia aérea tem sofrido com quebras na receita média, sobretudo nos seus principais mercados, Brasil e Portugal.“Espero sinceramente que se leve a privatização a

bom porto no ano que vem. a TaP precisa disso. É muito difícil uma empresa que compete num ambiente extremamente difícil e que está cada vez mais difícil, com a ‘low costização’ a nível eu-ropeu. Precisamos de ter flexibilidade, autonomia e capital para atingir os objetivos”, frisou durante o jantar que a transportadora aérea portuguesa ofereceu aos congressistas. “Temos muita motivação para fazer o que tem de ser feito”, garantiu, apesar dos “muitos am-bientes difíceis e do ambiente de privatização”, que “introduz uma pressão grande na empresa”. “Nesse momento, é o desafio que temos, que não é só a privatização, mas o da crise de Portugal. as necessárias medidas que o Estado tome para uma empresa pública atingem-nos bastante. Foi e tem sido um condicionante importante para nós, com consequências a toda a hora, inclusivamente sindicais. E agora com a privatização, isso fica um pouco mais difícil”, assumiu Luiz Mor.o administrador indicou ainda que apesar de a TaP estar a crescer cerca de 7% em número de passageiros transportados, acima da média euro-peia, este tem sido ”um ano difícil, até com algu-ma surpresa”. “o primeiro semestre foi extremamente bom e estávamos motivados para o segundo semestre. Mas estamos muito dependentes do Brasil e de Portugal. E tivemos problemas principalmente de receita média nesses dois mercados, que caiu”, justificou Mor.

“Transportar passageiros é um pouco mais fácil do que ganhar dinheiro”, ironizou, explicando que o Mundial de futebol no Brasil não foi positivo para a companhia.“a copa do mundo foi ruim e, depois da copa do mundo, o Brasil não se endireitou. Não esperava que depois da copa, continuasse fraco e espero que pare de piorar”, descreveu o administrador.ainda sobre a TaP “em nossa opinião, ao Gover-no, compete evitar a realização de uma privatiza-ção apressada. a verdade é que a TaP é um ativo demasiado importante, para nos podermos dar ao luxo de falhar um movimento tão crucial”, aler-tou Costa Ferreira, no discurso de abertura do XL Congresso da aPavT, que decorreu em Évora. “o problema das acessibilidades é sempre fundamen-tal no turismo e tem ainda maior relevância no caso de Portugal, devido à sua localização perifé-rica e porque, para crescer, dependemos dos mer-cados externos. É através da TaP que nos chega a maioria dos turistas e o hub de Lisboa permite ligações estratégicas que nos trazem vantagens competitivas”, explicou o presidente da aPavT.o vice-primeiro-ministro Paulo Portas, que tam-bém discursou na abertura do congresso, respon-deu especificamente à preocupação dos agentes de viagens, assegurando o meio milhar de parti-cipantes na plateia que há motivos para tranqui-lidade “pelas duas etapas de entrada de capital privado e pela defesa do hub de Lisboa na ligação a África e à américa Latina, que o processo de

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Sustentabilidade, marketing digital e relações com indústria aéreana linha de fogo dos agentes de viagens

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40º Congresso da apaVt em ÉVora

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privatização da TaP está a ser feito com o devido cuidado”.

CustOs de COntextOUm dos maiores desafios no horizonte, e que “poderá colocar em causa a estabilidade finan-ceira e ameaçar até insolvências das agências”, segundo Pedro Costa Ferreira, reside nas regras impostas pela iaTa (international air Transport association) que obrigam ao pagamento das via-gens aéreas reservadas no prazo de uma semana, a partir de junho de 2015. “vamos reunir com a TaP para saber o que é que a TaP pode fazer pe-los agentes de viagens e o que é que os agentes de viagens podem fazer pela TaP”, anunciou Pedro Costa Ferreira.“Este ano, não há registo de qualquer default das agências nos pagamentos à TaP e, por isso, esperamos que seja possível manter o bom enten-dimento que, em Portugal, existe entre todos os privados, empresas do Estado e tutela, no setor do turismo”, resumiu.Por sua vez, caberá às agências de viagens “pres-sionar o governo para que a privatização seja feita e seja feita de maneira a permitir a consolidação financeira da TaP, o crescimento da companhia aérea e a manutenção do hub de Lisboa”.Fazendo um balanço muito positivo do congresso, desde logo pela adesão de meio milhar de parti-cipantes que debateram, durante quatro dias, os “Desafios e responsabilidades” do turismo, o pre-

sidente da aPavT salientou, ainda, que “apesar das dificuldades e dos bons números do turismo português, que resultam do espírito de compro-misso permanente entre os players do setor, há a registar que todos estão motivados para pensar no futuro e, quando se pensa no futuro, a direção é boa”.Durante o último ano, houve encerramentos de agências de viagens, embora o presidente da aPa-vT não pudesse contabilizá-los, mas o saldo de fim de ano será “positivo em algumas dezenas de agências de viagens que nasceram”.a diminuição em 50% do valor das taxas a pa-gar pelas novas agências de viagens ao Turismo de Portugal “não terá sido o motivo de nascimento de novas agências, mas é sempre um bom contri-buto para a diminuição dos custos de funciona-mento, indica que a tutela está também na boa di-reção e que o setor continua a ser apelativo, o que é entusiasmante”, resumiu Pedro Costa Ferreira.No discurso de encerramento o presidente da aPavT, Pedro Costa Ferreira, fez o balanço dos três anos de mandato que considerou “um man-dato de reestruturação financeira”.Costa Ferreira garantiu que a “reestruturação está terminada”, pelo que a aPavT está “mais forte economicamente do que estava e mais capaz para enfrentar os próximos três anos”.Pedro Costa Ferreira lamentou ainda o facto de o setor do turismo não ter chegado a acordo na implementação da associação Nacional de Pro-

moção Turística. Mas realçou que continua “a acreditar num sistema de promoção com mais intervenção privada e continuo a pensar que esta ideia não pode nem deve afastar ninguém”. E su-blinhou que este foi também o mandato da aposta no reforço da imagem de Portugal enquanto des-tino turístico.recordando ao Governo que, apesar dos números animadores do turismo, “as nossas agências de viagens, os nossos hotéis, os nossos restaurantes, a nossa companhia aérea, continuam frágeis fi-nanceiramente”.Paulo Portas enfatizou que o turismo “é o se-tor mais destacado no crescimento económico do país” e que “em equipa que ganha não se mexe”. Neste campo, Portas deixou claro que “o caminho é reduzir custos de contexto e não criar novos custos de contexto só por o sector estar a crescer”.o vice-primeiro-ministro adiantou ainda que “o turismo pagou mais de 80% das dívidas que o país teria de contrair para pagar as suas impor-tações”, o que “poupou a cada cidadão português mais de 600 euros”. Segundo Portas, “sem o tu-rismo teríamos de vender 6 mil milhões em ativos por ano”.Uma das preocupações comuns à CTP e à aPa-vT, além da privatização da TaP é a questão da fiscalidade, lembrando que nos últimos orçamen-tos do Estado, os governantes foram sensibiliza-dos pela CTP para a questão, não havendo ne-nhuns aumentos específicos para o turismo.“Começamos agora a ouvir falar novamente em taxas e impostos e eu insisto: não dificultem a vida aos empresários. Tivemos um 2013 e um 2014 bons, mas os cinco anos anteriores foram maus. Numa altura em que todos estamos a tirar a cabeça de fora, se se começa a taxar, se se co-meça a tornar o produto menos competitivo, isso não será bom para ninguém”.aquando o anúncio da Câmara de Lisboa da in-trodução de uma taxa de um euro por cada dor-mida na capital do país e de outro euro por cada entrada através do aeroporto ou porto de Lisboa, a CTP já tinha considerado “ilusório pensar que serão os turistas a suportar” as novas taxas tu-rísticas.

mAis veRBAs PARA A PROmOçãONa sessão de abertura Costa Ferreira pediu ao Governo mais verbas para a promoção do país. ao repto, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas,

Sustentabilidade, marketing digital e relações com indústria aéreana linha de fogo dos agentes de viagens

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respondeu, dizendo que mesmo com os cons-trangimentos financeiros atuais, “o orçamento da promoção em 2015 melhora, sobretudo na área da comunicação e do marketing”. Contudo, Portas considera que “a promoção é um assunto profissional e não político”. “Despolitizar a pro-moção e dar-lhe um cunho profissional e técnico” é o caminho, vincou.Costa Ferreira, por seu turno lembrou que “continuamos todos a gerir uma procura inter-na constrangida, pouco dinâmica e pouco ami-ga do crescimento”. E acrescentou que “não devemos confundir resultados positivos com menor necessidade de se reforçar o programa de promoção de Portugal. E, para que não fi-quemos nas meias palavras, do que estou a fa-lar é de mais verbas para a promoção do País”. Tudo, garante, “porque os gastos em promoção têm retorno absolutamente incontestável e incon-testado”. “Enfrentamos uma guerra mundial de destinos absolutamente implacável; porque nenhum pro-grama de apoio à retoma, e muito menos ne-nhum programa de apoio ao emprego ( e há por aí vários ) terá êxito sem que se motive o único motor de crescimento conhecido, o aumento da procura”, salientou o presidente da aPavT.E, dirigindo-se ao vice-primeiro-ministro, Pe-dro Costa Ferreira reiterou “a reivindicação de mais verbas para a promoção”. “Cortar não é cortar a direito, deve incluir a transferência de verbas de aplicação menos rentável para verbas de aplicação mais rentável. Pese embora o êxito dos sectores mais tradicionais, ainda ninguém encontrou maior efeito multiplicador, maior contribuição para o crescimento das exporta-ções ou para a dinamização do emprego, do que a atividade turística”, enumerou. o presidente da Confederação do Turismo Por-tuguês (CTP) pediu mais verbas para a promo-ção turística do país, em linha com a associação das agências de viagens, e lembrou que a TaP é determinante para o futuro do setor.No discurso de encerramento do 40.º Congresso Nacional da associação das agências de via-gens e Turismo (aPavT), Francisco Calheiros juntou-se, assim, ao apelo que o presidente da aPavT, Pedro Costa Ferreira, tinha feito na abertura do congresso.“a promoção [do destino turístico Portugal] - e eu envolvo a comunicação, o marketing digital, tudo o que tem a ver com a proposta de pro-moção do nosso país - não é um custo, é um investimento. Para termos cá mais um, 10, 100, um milhão de turistas não é preciso nem mais uma agência de viagens, nem mais um autocar-ro, nem um restaurante, nem um hotel, não é preciso mais nada. a capacidade instalada está toda cá e é imediata. Nós, ao promovermos rá-pido como fizemos o ano passado na alemanha temos um retorno extraordinariamente rápido. Portanto, continuo a insistir que temos de au-

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mentar as nossas verbas de promoção”, disse Francisco Calheiros.Paulo Portas considerou ainda “haver uma pujança, energia, criatividade e resiliência ex-traordinária no sector do turismo, sendo neste momento um dos campeões da economia portu-guesa”. “É verdade que o turismo se democrati-zou muito nos últimos anos, é um fenómeno de massas como há décadas não se via. as novas gerações são hoje muito mais cosmopolitas. Mas poucos países podem dizer que estão a crescer mais do que a média mundial, que a média eu-ropeia e que a média mediterrânica. Portugal pode dizê-lo. Está a crescer na casa dos 10% nos principais indicadores, acima de 10% face ao ano de 2013, e a crescer o dobro face aos nossos principais concorrentes”, frisou Portas. o governante disse ainda que “o Turismo e os tu-ristas geram mais e melhor economia” e “não é aceitável que se considere o Turismo como uma despesa e um ónus. Não é justo nem verdade”. Entre outros factos lembrou que “por dia mais de 28 milhões de euros são deixados por turistas em Portugal, mais de um milhão de euros por hora na economia, na hotelaria, na cultura, comprando serviços e que tem permitido a muitas empresas e atividades crescerem e pagarem os seus impostos em todos os encargos que o Estado cobra”.

meLhORAR POLítiCA de vistOso governante lembrou “os passos já dados” para melhorar a política de vistos e que “mereceu em-penho tanto do Ministério dos Negócios Estran-geiros como do Ministério da Economia”. Em concreto, Paulo Portas referiu “um protoco-lo que permite um investimento por parte do Tu-rismo de Portugal no reforço dos meios humanos e técnicos  nos postos consulares dos principais mercados emergentes para acelerar o  processo de emissão de vistos”. E a este propósito exem-plificou com o caso da China que se tornou, de acordo com alguns critérios, no maior emissor do mundo de turistas este ano.“Sempre pensei o seguinte: quando um turista ou um empresário pedem um visto para visitar Por-tugal, se a organização externa do Estado por-tuguês não responder bem perdemos a primeira oportunidade de criar a primeira boa impressão. E é só isso que está em causa. É sermos pragmá-ticos, vermos onde é que somos mais sucedidos na política de vistos, onde é que há problemas, quais é que são as soluções que outros países aplicaram para resolver o problema, o que é que podemos aprender com os nossos acertos e melhorar a res-posta”, afirmou ainda durante a sua intervenção no congresso.assim, foi pedido “no âmbito da reunião da coordenação dos assuntos  económicos e do in-vestimento um estudo comparativo da eficácia da emissão de vistos nos dez destinos mais im-portantes para o nosso país. Saberem em quan-to tempo (ocorrem) as entrevistas, em quanto

tempo (se dá) a emissão  de vistos, porque é efetivamente uma condução de boa imagem respondermos  adequadamente às solicitações”, acrescentou. antes, o presidente da aPavT tinha afirmado não poder de deixar de aproveitar a presença do vice-primeiro-ministro em Évora para lhe solici-tar que prosseguisse os esforços “em direção a um mundo com menos dificuldades de movimen-tação”.“o tema dos vistos é um tema incontornável da organização Mundial de Turismo, e será certa-mente mais importante e influenciador do que algumas pequenas guerras domésticas. a Euro-pa precisa de se reconciliar com um mundo que permanece sem permissão para nos visitar. To-dos os estudos efetuados  provam que qualquer progresso nesta matéria provocará um efeito arrebatador  na procura mundial, no estímulo ao crescimento e no progresso da luta contra o desemprego”, disse Pedro Costa Ferreira.o responsável disse, no entanto, que as agências de viagens têm “consciência de que no plano na-cional foram desenvolvidas medidas tendentes a acelerar o processo de atribuição de vistos, nal-guns mercados emissores mais problemáticos”. o que a aPavT diz pedir é que “não se fraqueje na pressão sobre a política europeia, no sentido de se conseguir um maior equilíbrio entre segu-rança e desenvolvimento económico”.o destino preferido da aPavT para 2015 e o lo-cal de realização do 41º congresso, informação sempre aguardada com grande ansiedade pelas regiões e agentes do turismo, será anunciado apenas na Bolsa de Turismo de Lisboa, entre 25 de fevereiro e 1 de março de 2015. No entanto, a BTL anunciou, durante o congresso de Évora, que o alentejo é o destino nacional convidado do certame deste ano.vítor Fraga e rodolfo Faustino, secretário re-gional do Turismo dos açores e coordenador do Turismo de Macau em Portugal, respetivamente, foram as personalidades turísticas agraciadas no 40.º Congresso anual da aPavT como membros honorários da associação.No seu discurso, o secretário regional do Turismo enalteceu a cooperação entre as entidades públi-cas e privadas no Turismo na região e falou nos desafios que a revisão do modelo de transporte aéreo traz, afirmando que os açores querem ser o maior destino de natureza na próxima década e posicionarem-se no turismo náutico internacio-nal.vítor Fraga convidou ainda a aPavT a realizar o próximo congresso anual numa das nove ilhas da região autónoma.Por sua vez, rodolfo Faustino dedicou a distin-ção a Macau, que “merece” e representa “muito bem” Portugal na Ásia. Também o responsável do Turismo Macau manifestou a disposição do destino em voltar a receber o congresso da aPa-vT.

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Elidérico Viegas reconduzido na presidência da AHETAA AHETA ELEGEU no passado dia 9 de janeiro os novos corpos sociais para o triénio 2015 – 2018. Carlos Cabrita do Grupo vila Galé preside à Mesa da assem-bleia Geral, enquanto Mar-tinho Fortunato da Marla-gos, Sa (Marina de Lagos) preside ao Conselho Fiscal.Para além da recondução de Elidérico viegas como Presidente, a nova direção da aHETa integra ainda 8 (oito) vice-presidentes: Pedro Lopes do Grupo Pes-tana; josé Carlos Leandro do Hotel alísios; reinaldo Teixeira da Garvetur; joel Pais da Solverde; Christopher Stilwell do Grupo oceânico; jorge Beldade do Grupo Tivoli Hotels; joaquim Palma do Grupo jjWHotels; e josé Queiroga valentim do Grupo Pedras da rainha.o grande desígnio dos novos dirigentes da aHETa é contribuir para fazer valer os pontos de vista dos empresários hoteleiros e turís-ticos do algarve, designadamente no que se refere à criação de condições mais favoráveis que permitam uma maior rentabilidade e afirmação dos seus interesses.Para os dirigentes da aHETa, o futuro das empresas hoteleiras e turísticas passa pelo reconhecimento da importância económica e social do turismo do algarve na economia portuguesa, designada-mente no que se refere ao seu desempenho na comercialização de bens e serviços transacionáveis.Para a aHETa, o Turismo do algarve é determinante para enfren-tar e vencer com sucesso as fraquezas financeiras e económicas do País, atendendo ao seu cariz marcadamente exportador e, por conseguinte, gerador de bens transaccionáveis.os dirigentes agora eleitos, assumem que o alvo e grande objectivo da aHETa é a atividade turística, a defesa dos empresários e, ob-viamente, a criação de melhores condições para os seus trabalha-dores, sem deixar de assumir uma perspetiva global da economia da região.o que está em causa é a criação de condições potenciadoras de desenvolvimento e competitividade económica, através do reforço de parcerias e entendimentos sobre propostas concretas com outras entidades, tendo no horizonte a salvaguarda dos interesses gerais dos associados e o desenvolvimento sustentado da actividade turís-tica e empresarial do algarve.a aHETa é, cada vez mais, o ponto de encontro dos empresários do sector no algarve, estando disponível para concertar posições com diferentes organismos públicos e privados sobre as várias questões que envolvem a economia do turismo, por forma a dar uma expres-são mais visível à diversidade da oferta turística regional e aos seus interesses empresariais.Por tudo isto, a aHETa irá continuar a pautar as suas tomadas de posição na independência face ao poder político e a outras forças que, porventura, coloquem em causa a intransigente defesa do tu-rismo, do algarve e dos seus empresários, no respeito por uma es-tratégia de rigor, transparência e abertura que sempre caracterizou a associação ao longo de quase vinte anos de existência.

A TRAVELPORT PORTUGAL homena-geou, durante o Congresso da associação Portuguesa das agências de viagem e Tu-rismo (aPavT), adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo. antónio Loureiro, diretor regional da Travelport

Portugal e Espanha e vice-chairman da Travelport Brasil, justificou a distinção com o apoio e proximidade de adolfo Mes-quita Nunes aos diferentes intervenientes do setor:   “Num ano excecional para o Turismo, apesar da conjuntura económica, a Travelport Portugal quis homenagear o trabalho desenvolvido pelo Secretário de Estado do Turismo no que toca à dinami-zação da indústria de viagens e na atenção que tem prestado às opiniões e contributos do setor privado”.

COM O NOVO ANO, o Grupo Pestana res-trutura a área comercial e nomeia dois novos diretores. Tiago Massa passa a dire-tor regional e assume as vendas dos hotéis Pestana no algarve. Um enorme desafio numa das mais importantes regiões na-cionais, quer em termos de share turisti-co nacional, quer para o share do maior grupo hoteleiro português. Esta nomeação de Tiago Massa vem na sequência do ex-celente trabalho que realizou na direção comercial das Pousadas de Portugal.Com esta restruturação da área comercial do Grupo, Paulo vicente transita para o segmento de vendas online das várias re-giões do grupo, para assumir o cargo de diretor de vendas dos operadores turísti-cos online, um segmento em franco cresci-mento no sector.

A Associação Portuguesa das Agências de viagens e turismo (APAvt) passou a funcionar em novas instalações, na Rua Rodrigues sampaio, nº170-1º, em Lisboa. este espaço, que é propriedade da associação, foi de abril a julho de 1997 sede da APAvt, tendo posteriormente sido utilizado para a forma-ção profissional e mais recentemente alugado a terceiros. Ao longo do dia 6 de janeiro (dia de Reis), a APAvt convidou os seus associados e ami-gos a tomar um cálice de Porto e comer uma fatia de bolo rei nestas novas instalações, aproveitando para as conhecer.

O grupo dom Pedro - investimentos turísticos, s.A. rece-beu, por parte do turismo de Portugal, o estatuto Pme Líder 2014, na sequência da avaliação da nossa qualidade, desempe-nho e perfil de risco esta atribuição feita pelo turismo de Portugal, i.P. em par-ceria com o iAPmei e a Banca no final de 2014, pretende sinalizar as Pme com desempenhos supe-riores, sendo para nós um enorme orgulho, o reconhecimento público do sucesso da nossa estratégia empresarial e desem-penho.

APAvt muda de instalações

Grupo dom Pedro é Pme líder

Travelport Portugal distingue secretário de Estado do Turismo

Hotéis Pestana com novos diretores comerciais

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Pessoas e factos9v i a j a r

2015 / jaNEiro

CoM PaTroCíNio

www.europcar.pt

ABAV e APAVT estreitam relações

Glamour na inauguração do Vila Galé Rio de Janeiro

A dIREÇÃO dA ABAV aproveitou a participação no 40º Congresso da associação Portuguesa das agên-cias de viagens e Turismo (aPavT), em Évora, no alentejo, para pres-tar uma homenagem ao presidente da entidade congênere portuguesa. Durante a cerimônia de abertura do evento, que contou com a presença de diversas autoridades, entre as quais o vice-primeiro-ministro português Paulo Portas, Pedro Costa Ferreira recebeu dos dirigentes o título de Sócio Benemérito da aBav.   “re-conhecemos nessa homenagem uma oportunidade de consolidarmos a união de esforços de nossas entidades em favor dos agentes de viagens bra-sileiros e portugueses. Temos causas comuns que podemos ultrapassar

com apoio mútuo e um diálogo per-manente”, ressalta o presidente da aBav Nacional, antonio azevedo.  o evento, realizado este ano sob o tema “Turismo: Desafios e respon-sabilidades”, destacou um conteúdo diversificado, que incluiu assuntos como sustentabilidade, distribuição aérea, marketing digital e o segmento de eventos e incentivos. “Estes tam-bém são os desafios para os agentes de viagens brasileiros. Saber como os empresários e o trade local estão se relacionando neste cenário é uma experiência enriquecedora que sem-pre vale a pena aprimorar”, conclui azevedo.

O GRUPO VILA GALé inaugurou no dia 11 de Dezembro a sua primeira unidade na capital fluminense. Com uma localização privilegiada no centro da cidade, mais precisamente no bairro da Lapa, o vila Galé rio de janeiro tem a mesma excelência de infraestrutura e serviços de todos os hotéis da rede.Construído a partir da recuperação de um antigo palacete, tombado pelo Pa-trimónio Histórico e Cultural, que no passado abrigou o Hotel Magnífico, a nova unidade da vila Galé tem mais dois edifícios que abrigam apartamentos, restaurantes e um centro de convenções.várias figuras destacadas da sociedade carioca marcaram presença na festa que teve início ao final da tarde com um co-cktail seguido do jantar. atores da Tv Glo-bo como Tarcísio Meira, Glória Menezes, Marília Pêra, rosamaria Murtinho, Mauro Mendonça, oscar Magrini, Marcos Frota, Lucélia Santos, entre outros, assistiram encantados às apresentações de música ins-trumental de Tinho do Sax, ex-saxofonista de Tim Maia e os seus 12 músicos, ao Gru-po Unicirco, criado pelo ator Marcos Fro-ta, que exibiu as suas qualidades teatrais e circenses e à Banda Marinho Duka que encerrou a festa com vários estilos musicais desde MBP a Bossa Nova e Pop rock. as mais altas autoridades do rio de janeiro também fizeram questão de prestigiar o evento. o governador do Estado do rio de janeiro - Luiz Fernando Pezão, o prefeito da Cidade do rio de janeiro - Eduardo Paes, o secretário Estadual de Turis-mo - Cláudio Magnavita, e o secretário Municipal de Turismo - antônio Pedro viegas Figueira de Mello partilharam a mesa presidida por jorge rebelo de almeida, durante a sua apresentação do empreendimento.os quatro foram unânimes no tom muito elogioso com que se referiram à qua-lidade e beleza do sétimo hotel do Grupo vila Galé no Brasil.

A europcar acaba de renovar o Protocolo de colaboração estabele-cido com a Federação Portuguesa de Rugby, com o objetivo de dar continuidade ao trabalho de promoção da modalidade em Portugal. A cerimónia de forma-lização da renovação desta parceria contou com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Rugby, Carlos Amado da silva, e de Fernando Fagulha, diretor de vendas e marketing da europcar Portugal, que afirmou “grande satisfação em dar continuidade a uma relação que tem efe-tivamente contribuído para a melhoria das condições de prática da modalidade em Portugal e, consequentemente, para o sucesso dos nossos atletas e equipas nas mais diversas com-petições”. um sentimen-to partilhado pelo res-ponsável da Federação, Carlos Amado da silva, que reforça “ser do maior interesse para a Federação a manu-tenção e reforço desta parceria, no âmbito da qual a europcar poderá contar, entre outras vantagens, com apoio ao nível da sua comuni-cação e visibilidade”. À semelhança do que já acontecia, o protocolo assinado entre as duas instituições traz van-tagens aos sócios da Federação Portuguesa de Rugby, nomeadamen-te descontos em alugue-res realizados tanto em Portugal como na união europeia.

europcar renova parceria com Federação Portuguesa de Rugby

NA SEqUêNCIA do seu novo plano de estratégia e acção, que apresenta uma nova segmentação para as Pousadas de Portugal, organizando a marca sob novas tipologias e experiências diferenciadas ao nível do local, do serviço e do preço, consoante as expec-tativas dos clientes, Monument, Historic e Charming, as Pousadas de Portugal anunciam a contratação de isabel Froufe para a sua direcção comercial.a profissional é agora responsável pela definição e implementação da estratégia comercial das 27 Pou-sadas de Portugal em gestão pelo Grupo Pestana Pousadas, espalhadas de Norte a Sul do país.Licenciada em Línguas Estrangeiras aplicadas - Comércio internacional, na Universidade Sobornne Nouvelle, em Paris, isabel Froufe conta com mais de 20 anos de experiên-cia em hotelaria, na sua grande maioria na área comercial e é ainda, desde 2011, formadora em vendas e marketing na hote-laria, na associação dos Directores de Hotéis de Portugal. Passou pelos depar-tamentos comerciais da Casa Ferreira, Sheraton Lisbon Hotel & Towers e Fortaleza do Guincho e foi ainda Directora de vendas do Grupo Lágrimas Hotels & Emotions e posteriormente do Grupo Thema Hotels & resorts.antes de assumir a função de Directora Comercial das Pousadas de Portugal, a profissional estava como diretora de vendas e Marketing da marca Dis-covery Hotels Management/Explorer investiments, gerindo um portfólio de 6 unidades hoteleiras.Tiago Massa, o diretor Comercial das Pousadas de Portugal até então, transita para a área comercial dos Pestanas Hotéis como diretor de vendas Área algarve.

o Turismo de Macau tornou-se membro hono-rário da aPavT - asso-ciação Portuguesa dos agentes de viagens e Turismo, uma distinção recebida no primeiro dia de trabalhos do 40.º Con-gresso anual da aPavT que se realizou em Évora.a distinção foi entregue pelo presidente da aPavT, Pedro Costa Ferreira ao coordenador do Turismo de Macau em Portugal, rodolfo Faustino.

Isabel Froufe é a nova diretora Comercial das Pousadas de Portugal

Turismo de Macau é membro honorário da APAVT

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ACCOR E HUAZHU HO-TELS GROUP (China Lodging Group – Nasdaq )

acabam de anunciar a assi-natura de uma parceira estratégica a longo prazo para criar a empresa ho-teleira mais importante e diversifica-da da China, juntando mais de 2.000 hotéis, com um portfólio variado de marcas e o primeiro pipeline do sector no país.“Esta parceria de grande envergadura vai-nos permitir associar o poder das marcas internacionais da accor com um dos maiores atores da hotelaria chi-nesa. a combinação da experiência lo-cal inigualável de Huazhu com as nos-sas marcas vai fazer nascer um gigante do sector hoteleiro na China e criará um valor incomparável para os nossos dois grupos e para os nossos clientes”, explica Sébastien Bazin,  Chairman e CEo da accor.De acordo com ji Qi, fundador, Chair-man e CEo de Huazhu, trata-se de uma aliança sem precedentes no sector hoteleiro. “Com um grande portfólio de marcas, uma rede de distribuição e programas de fidelização fortes, accor e Huazhu partilham inúmeros valores. Conjugando as nossas forças, vamos acelerar o nosso crescimento e iremos atrair mais clientes para as nossas re-des.”Esta importante aliança irá permitir aos dois grupos acelerar o seu desen-volvimento numa região que conhece um crescimento extremamente rápido dos seus clientes domésticos e que é o primeiro mercado turístico emissor do mundo.

o objetivo desta parceria é de reunir o melhor dos dois grupos que combina o renome internacional das marcas ac-cor e o poder da sua rede de distribui-ção mundial com uma larga cobertura, a notoriedade local e o poder de desen-volvimento de Huazhu na China. No total, os dois grupos dispõem de um  pipeline  com mais de 500 hotéis no país. a aliança deverá permitir uma aceleração forte do desenvolvimento e um crescimento muito rápido das mar-cas accor na China. 

Os mesmOs OBjetivOs, A mesmA visãO

Huazhu é o grupo hoteleiro chinês lí-der e de rápido crescimento na China. Com mais de 1900 hotéis, ocupa a 13ª posição no ranking mundial dos grupos hoteleiros. Huazhu possui um portfólio de marcas que vai desde o segmento de alta qualidade (joya, Manxin) ao  mi-dscale  (ji Hotels, Starway) até ao segmento económico (Hanting, Elan

e Hi inn), em perfeita sintonia com a accor. Huazhu dispõe do pipeline mais importante na China para continuar a alimentar o seu crescimento.a accor tem atualmente 144 hotéis na China através de oito marcas dos seg-mentos de alta qualidade e luxo (So-fitel, Pullman, MGallery e Grand Mer-cure), midscale (Novotel, Mercure) e o segmento económico (ibis e ibis Sty-les). o Grupo está presente na China há 30 anos e ocupa a posição de líder na Europa, américa Latina, Médio oriente e austrália.Nos termos do acordo, os segmentos económico e midscale da accor na Chi-na serão integradas na Huazhu, que terá uma master-franchise em exclusividade para a accor. Huazhu será responsável pela exploração operacional e de desen-volvimento na China, na Tailândia e na Mongólia dos segmentos económicos (ibis, ibis Styles) e midscale(Novotel e Mercure) assim como da marca de luxo Grand Mercure.

accor continuará a explorar e a de-senvolver o conjunto das suas marcas de luxo e de alta qualidade na China: Sofitel, Pullman, MGallery e The Sebel. Huazhu torna-se acionista minoritá-rio (10%) da atividade de luxo e alta qualidade da accor na China, fazendo-a beneficiar das suas relações privile-giadas com os principais parceiros e investidores da região para acelerar o seu desenvolvimento.o conjunto dos hotéis accor na China continuarão a ser explorados de acordo com os padrões internacionais; e irão beneficiar das redes mundiais de distri-buição e dos programas de fidelização já existentes, assim como do apoio das redes de Huazhu e da sua reputação na China. os hotéis irão conservar a sua identidade, as suas especificidades e irão apoiar-se nos meios e na experiên-cia local de Huazhu.No âmbito desta parceria, accor irá receber uma participação de 10% de Huazhu e irá dispor de um lugar no Conselho de administração do Grupo.o objetivo desta parceira estratégica é de acelerar o desenvolvimento apoian-do-se no poder de Huazhu, das suas re-lações com os investidores imobiliários e da sua experiência na gestão de uma vasta rede hoteleira na China. Huazhu prevê a abertura de 350 a 400 novos hotéis sob as marcas accor ao longo dos próximos cinco anos.o acordo irá permitir oferecer aos membros dos dois programas de fide-lização (47 milhões de membros no mundo) a possibilidade de aceder a uma rede combinada de mais de 5.600 hotéis no mundo.

ANasce um gigante da hotelaria na China

DE ACoRDo CoM o AHP TouRISM MoNIToR, o mês de outubro registou uma subida da taxa de ocupa-ção por quarto de 6,16 p.p. em comparação com o período homólogo do ano anterior, fixando-se nos 71,24%. Este aumento ocorreu em todas as catego-rias mas destacam-se os hotéis de cinco estrelas, nos quais a variação foi de mais 8,96 p.p. face ao mesmo período do ano anterior. os destinos turísticos que apresentaram a taxa de ocupação mais elevada por quarto foram Lisboa (87,4%), Grande Porto (79,28%) e Madeira (76,38%).

o RevPar (preço médio por quarto disponível) atingiu os 46,75 euros, tendo registado um aumento de 13,17% e o TrevPar (receita total por quarto disponí-vel) foi de 71,23 euros, representando um aumento de 15,09% comparando com o mesmo mês de 2013.os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Lisboa (71,67 euros) e Estoril (51,3 euros).A receita média por turista no hotel foi de 101 euros (mais 4,12% do que em outubro de 2013) e a estadia média de 1,85 dias, valor inferior em 1,07% face ao verificado em outubro do ano anterior.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, comenta “Estes dados são muito positivos e há a sublinhar o facto da taxa de ocupação ter mantido em outubro a mesma tendência de subida do resto do ano. A Madeira foi, quer neste indicador, quer em termos de preço médio do quarto ocupado, o destino que registou o maior crescimento homólogo, e, portanto, destino campeão na subida de RevPar: mais 22,77% (que no entanto em valor absoluto - 48,14 euros – está alinhado com a média nacional)”.

AhP: taxa de ocupação por quarto atinge os 71,24% em outubro

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aliança estratÉgiCa entre aCCor e HuazHu (CHina lodging)

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Endutex investe em cinco novos hotéis em Portugal e no Brasil

Alentejo tem nova unidade de charme

A ENdUTEx – GRUPO PORTU-GUêS fundado há mais de 40 anos e um dos principais produtores europeus de têxteis técnicos – prepara-se para investir 34 milhões de euros no setor hoteleiro em Portugal e no Brasil. o investimento será realizado na constru-ção de cinco novos hotéis, com a marca Moov Hotel, três dos quais no merca-do nacional e os restantes no sudeste brasileiro.o primeiro empreendimento, que abre portas já em junho de 2015, na Quinta das Sedas, em Matosinhos, é fruto de um investimento que ronda os seis mi-lhões de euros. Para 2016, está previs-ta a abertura de duas novas unidades: uma em oeiras e a ou-tra em Curitiba, Brasil, a primeira abertura além-fronteiras. Tratam-se de projetos estimados 4,5 e 6 milhões de euros, respetivamente.o ano de 2017 será marcado, também, pela inauguração de dois novos empreendimentos hoteleiros. Em maio, Lisboa, nomeadamente a zona do Parque das Nações, vê nascer um novo Moov Hotel, num investimento que ronda os 10 milhões de euros. Está ainda prevista a inauguração do segundo em-preendimento no Brasil, desta vez em Porto alegre, no an-tigo cinema astor. o investimento situa-se nos oito milhões de euros.Todos os hotéis inaugurados pelo grupo Endutex passarão a

ter a marca Moov Hotel, lançada ofi-cialmente no início deste ano de 2015. as primeiras unidades que receberam a nova designação foram os B&B Ho-téis, localizados na Praça da Batalha, no Porto, e em Évora. relembre-se que marca B&B foi importada para Portugal em 2011 pela Endutex, como aposta do grupo nesta área de negó-cio. a abertura do B&B Porto Centro aconteceu em 2011 e a do B&B Évora em 2013. os espaços mantêm agora, e sob a nova insígnia, o conceito Smar-tComfort.Moov é uma nova marca de hotéis que se distingue pela aposta no conceito

“SmartComfort”. Lançada a 1 de janeiro de 2015, trata-se de uma insígnia que aposta em valores como conveniência, acessibilidade, conforto e value for money. Em Portugal, está presente atualmente no Porto e em Évora, estando já defini-do um plano de expansão nacional e internacional que levará à abertura de mais cinco unidades até 2017.Fundada em 1970, a Endutex especializou-se no setor dos têxteis técnicos, nomeadamente têxteis revestidos a PvC, PU e outros polímeros. Posteriormente, o grupo ganhou dimensão internacional, exportando o equivalente a 75 por cento do vo-lume de negócios. Com uma faturação anual de 80 milhões de euros, conta com produção em Portugal e no Brasil e centros de distribuição em vários países da Europa.

O HOTEL MONTE dA PROVENÇA é a mais nova unidade turística de 4 estrelas, em Elvas, alto - alentejo, que abriu portas no final de dezembro.o novo empreendimento turístico nasce da recuperação e am-pliação de um conjunto de construções existentes na Herdade do Monte da Provença. o projeto tem a assinatura do arquite-to Thiago Bradell, especializado em recuperação/reconstrução de imóveis antigos.Constituído por quatro casas e a Casa Principal, todas as áreas de habitação estão interligadas por generosas áreas de circulação interna e por terraços/alpen-dres cobertos que conferem a privacidade necessária aos hóspedes que procuram momentos de maior privacidade para a leitura de um livro, a contemplação da na-

tureza envolvente ou o saborear de um bom vinho alentejano.No total o Hotel Monte da Provença dispõe de 6 quatros du-plos e 4 apartamentos T1, todos decorados com peças únicas, onde a elegância, luxo e charme são adjetivos inseparáveis.a unidade está a organizar várias atividades complementares ao alojamento, como workshops temáticos, desportos ao ar livre, programas de gastronomia que permitam conhecer os sabores do alentejo, entre tantas outras ofertas que possibili-

tem um melhor desfrutar de toda a oferta hoteleira.Direcionado para um público de classe média-alta, o Hotel Monte da Provença quer chegar a vários mercados internacionais, desde logo a vizinha Espanha, França, alemanha, inglaterra e Holanda.

AS obRAS DE FINALIzAção Do HoTEL SPA DAS FuRNAS, em são miguel, nos Açores iniciaram-se a 9 de dezembro último. A unidade concessionada à AstA, agora incluída no portfólio da discovery Portugal Real estate Fund, fundo que gere activos imobiliários turísticos em Portugal, tem abertura prevista para o primeiro trimestre de 2015. A obra, adjudicada à Somague Ediçor e cuja coordenação ficará a cargo da Enes.coord, representa um investimento de 1,6 milhões de euros e estará finalizada durante o primeiro trimestre de 2015. A arquitetura do novo Hotel Spa das Furnas é responsabilidade da Saraiva + Associados e a decoração fica a cargo de Nini Andrade Silva. o Discovery Portugal Real Estate Fund é um fundo que gere ativos imobiliários turísticos em Portugal desde Setembro de 2012, e que conta com uma equipa especializada em Imobiliário e Turismo.o Discovery tem uma gestão integrada beneficiando de economias de escala, sinergias, elevado poder negocial com operadores de forma a melhorar significativamente a performance e a gestão das suas empresas e tem como objectivo final atingir a liquidez para os seus investidores, quer através da venda dos ativos do fundo, quer através da venda de participações do fundo a investidores institucionais que procurem ter uma exposição ao sector turístico em Portugal.o Discovery, no decorrer da sua atividade, é assessorado pela Explorer Investments SCR, S.A., sociedade gestora de private equity independente com maior experiência no mercado português, sendo também uma referência a nível europeu.

Fundo discovery investe 1,6 milhões de euros no hotel spa das Furnas

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inVestimento ronda os 34 milHões de euros atÉ 2017

Hotel monte da proVença

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PALMINVEST, PRIVATy EqUITy dE PROMOÇÃO E GESTÃO HOTELEIRA, acaba de inaugurar oficialmente o  Hotel

Holiday in Express Lisboa, na rua alexan-dre Herculano nº 40.Este é o quarto hotel da empresa que, em associação à iHG, o maior grupo hoteleiro do Mundo em núme-ro de quartos, tem  desenvolvido a marca Holiday inn Express em Portugal. Depois dos Holiday in Express de Lisboa aeroporto; Porto Exponor e Lisboa alfra-gide, surge agora o Hotel Holiday in Express Lisboa.Com 108 quartos, que rondam os 80/90 euros, este projeto faz parte de um investimento do grupo de cerca de 37 milhões de euros, dos quais 13 milhões foram para o hotel Holiday in Express Lisboa. o volume de negócios do Grupo em 2015 será de 8,5 milhões de euros. Este hotel no centro de Lisboa, estima faturar perto de 3 milhões de euros, assim que atingir a sua velocidade cruzeiro e terá um GoP acima dos 55%, pouco mais da média dos outros hotéis do Grupo.Segundo Eurico almeida, administrador da Palmin-vest, “andamos em contraciclo e continuamos a refor-çar a qualidade das reabilitações dos edifícios e dos produtos turísticos do nosso país. o objetivo continua a ser contribuir de forma relevante para as exporta-ções e prosperidade económica de uma das principais indústrias nacionais - o Turismo, por isso, temos a de-correr uma operação nacional de 490 quartos, sendo 356 concentrados em Lisboa.” o administrador da Palminvest sublinha ainda que “o investimento previs-to até 2017 é de mais 3 hotéis, sendo 2 no centro de Lisboa e 1 no centro do Porto, esperando atingir perto de 900 quartos em 2017.” as localizações já estão a ser estudadas estando os projetos, segundo Eurico almeida, em fase final. o objetivo é apostar (também) na área do lazer. Em semelhança ao que acontece ao recém-inaugurado hotel, que está vocacionado para os city breaks.Situado num edifício do início do século XX, cujo pro-jeto de recuperação esteve a cargo do arquiteto Miguel Saraiva, da Miguel Saraiva   & associados, o Hotel Holiday in Express Lisboa, encontra-se no coração do  district business  Lisboa e perto da avenida mais cara da capital, a avenida da Liberdade, o conceito é o dos city breaks e, embora os restantes hotéis do gru-po estejam sobretudo vocacionados para o turismo de negócios, no Holiday in Express Lisbon mais de 80% de ocupação é feita por estrangeiros. Trata-se, segundo Eurico almeida, do maior investimento feito pela em-presa, sendo que, curiosamente, é o hotel com menos quartos. o facto de ser um edifício histórico, que levou a um maior cuidado na decoração, levou ao avultar do valor. E que a unidade se “venda” como sendo um hotel de três estrelas mas com a experiência de um de cinco estrelas.a Palminvest garantiu que vai aproveitar “o embalo de

enorme motivação que este hotel nos trouxe e ajustar ao novo conceito Holiday inn Express, que vai ser apre-sentado este ano. Este novo conceito da marca é muito comparável com uma nova classe executiva, cujas no-vas características são: Suite Dreams; Put your feet up; Straight to the point; Fancy a Drink or a Breakfast; The latest technology; interactive flash tour em todos os espaços do hotel”.  a Palminvest é uma empresa portuguesa de inves-timento imobiliário turístico e de gestão hoteleira, fundada em 2006, que desenvolve hotéis da marca Holiday inn Express. Em outubro de 2006 celebrou um Multi Development agreement com o grupo inter-continental, para o desenvolvimento de uma rede de hotéis da marca, em Portugal. a Palminvest cria hotéis inspirados numa cultura de Good-value-For-Money. a empresa procura diferenciar-se pela sua filosofia de sentido prático, oferecendo o prazer de dormir, com um bom duche e um pequeno-almoço, essencial para o bem-estar ao longo do dia. Nos Holiday inn Express de Portugal e Espanha, 50% dos clientes são de negócios e os outros 50% são clien-tes que viajam por lazer ou prazer. Em todo mundo

existem  2,317  hotéis sob esta marca, com um total de  223,023 quartos e  511  hotéis em projecto. Ho-liday inn Express é uma das marcas de maior cresci-mento, com uma média de duas aberturas por semana. os Holiday inn Express caracterizam-se pela simplici-dade da construção, boa relação qualidade preço, quar-tos multi-funcionais, óptimos para clientes de negócio e famílias com meninos (que têm estadia gratuita), pequeno-almoço sempre gratuito, boas acessibilidades às grandes vias de comunicação (auto-estradas, aero-portos, estações de comboio). Estes hotéis integram-se no tecido económico e social onde estão localizados, complementando os outros serviços oferecidos na zona (restaurantes, zonas de lazer e compras, entre outros).   interContinental Hotels Group PLC (iHG) do reino Unido é a cadeia hoteleira com maior número de quar-tos, a nível mundial. iHG dispõe atualmente de mais de 4760 hotéis e mais de 697.000 quartos, em cerca de 100 países em todo o mundo. iHG conta com um portfolio de marcas como interContinental Hotels & resorts, Crowne Plaza Hotels & resorts, Holiday inn Hotels & resorts, Holiday inn Express, Staybridge Suites, Candlewood Suites e Hotel indigo.

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Holiday In Express inaugura nova unidade em Lisboa e prevê aberturas de mais 3 hotéis

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A ECS CAPITAL acaba de lançar a NaU Hotels & resorts, um novo operador hote-leiro em Portugal que pretende melhorar a

oferta turística já existente através de um posicionamento distintivo capaz de atrair os mais exi-gentes visitantes nacionais e internacionais.a NaU Hotels & resorts inicia a sua atividade com um conjunto alargado de ativos hoteleiros de elevada qualidade, que lhe permite ocupar desde a primeira hora uma posição de liderança no mercado nacional. a oferta disponibilizada está concentrada em unidades hoteleiras de 5 estrelas e 4 estrelas superior, geografi-camente distribuídas por todo o País.a NaU Hotels & resorts integra inicialmente dez ho-téis, localizados no algarve, alentejo, Douro e Lisboa, três campos de golfe e um leque alargado de outros ativos, nomeadamente o maior centro de congressos do algarve com mais de 1.600 lugares. o conjunto de ativos inclui os projetos São rafael atlântico, São rafael Suites, Salgados Palace, Sal-gados Palm village, Salgados Dunas Suites, Salgados vila das Lagoas, Morgado Golf & Country Club, Lago Montargil & villas, vintage House Lisboa, e vintage House Douro; e os campos de golfe Salgados Golf Course, Morgado Golf Course, e Álamos Golf Course.No total, a NaU Hotels & resorts disponibiliza mais de 1.300 unidades de alojamento com cerca de 3.300 camas, empregando mais de 800 colaboradores em termos médios ao longo do ano, contribuindo para a criação de emprego e reforço das exportações.Fernando Esmeraldo, presidente da ECS Capital, afir-mou, por ocasião da apresentação da nova marca que “o setor turístico é estratégico para a economia na-cional, sendo uma das áreas onde Portugal apresenta maior competitividade a nível internacional. a criação da NaU Hotels & resorts pretende tirar partido desta vantagem competitiva do País, adicionando-lhe a com-petência e capacidade das nossas equipas e um conjun-to de ativos de hotelaria e lazer de elevada qualidade, que permitem responder às necessidades e desejos do mercado”.a NaU Hotels & resorts conta com um Conselho de administração, composto por administradores não-executivos propostos pela ECS Capital, e por uma Co-missão Executiva, constituída por Mário Ferreira, josé Silva Pais e Carlos Costa.Pedro almeida, presidente do Conselho de administra-ção da NaU Hotels & resorts, adiantou, na ocasião que “o sector tem um elevado potencial de desenvol-vimento e acreditamos que existem oportunidades de crescimento, em particular a nível internacional, com base no nosso posicionamento distintivo, sempre orien-tado para o cliente. Queremos contribuir para a valo-rização dos ativos que operamos ao mesmo tempo que proporcionamos vivências únicas e enriquecedoras aos nossos clientes”.

Sob a assinatura “Leading Guest Happiness”, a NaU Hotels & resorts procura valorizar o tempo dos consu-midores conduzindo-os a um sentimento de felicidade e relax num serviço customizado e adaptável.a NaU Hotels & resorts distingue-se pela diversidade de localizações, posicionamento no segmento superior, e qualidade das instalações: grandes espaços, spas, salas de reuniões e auditórios, campos de golfe, entre outras valências.

mARCA diFeRenCiAdORA e FOCAdA nO FutuRO

a NaU Hotels & resorts pretende afirmar-se como líder nacional de hotelaria numa relação de confiança e qualidade para todos os stakeholders com o objetivo de abrir mercados, construir novos consumidores e ofe-recer experiências e produtos únicos.a imagem da NaU Hotels & resorts tem na sua géne-se a criação de um operador com uma oferta distintiva, moderna e inovadora, capaz de atrair consumidores e parceiros em todo o mundo, sem esquecer a forte li-gação a Portugal e ao que de melhor o País tem para oferecer.o logotipo apresenta a estilização da esteira de uma vela, construída a partir da curva da vela de uma nau. o conceito da nau remete para a abertura de novos

mercados e territórios, ao mesmo tempo que realça valores como a serenidade, força, estabilidade, harmo-nia e dinamismo. o nome, pela sua sonoridade, permi-te uma dupla interpretação em inglês - “now” - que reforça os atributos da marca: moderna, adaptável e dinâmica.a imagem está construída em tons de castanho, refor-çando o seu posicionamento premium distintivo. Perto do dourado, mas visivelmente menos pesada, transmite uma imagem energética, revitalizante e relaxante, que é reforçada pela grande simplicidade das linhas, mais retas e atuais.Fundada em 2006, a ECS é uma sociedade gestora de fundos de capital de risco e de restruturação, líder no mercado de private equity em Portugal. a missão da ECS é realizar o potencial das participadas dos fun-dos que gere, em parceria com as equipas de gestão e stakeholders, com o objetivo de atingir retornos sus-tentáveis a longo prazo. os fundos geridos pela ECS originam, estruturam e executam investimentos em empresas com elevado potencial de crescimento e par-ticipam na restruturação de empresas com potencial económico a longo prazo. as atividades de investimen-to dos fundos focam-se em capital de expansão, mana-gement buy-ins, management buyouts, buy-and-build e restruturações.

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ECS Capital lança novo operador hoteleiro NAU Hotels & Resorts

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PROMOÇÃO dE PORTUGAL EN-qUANTO dESTINO RELIGIOSO, jun-to do mercado internacional, é uma das apostas da BTL 2015. No âmbito des-

ta aposta, a BTL e a aCiSo – associação Em-presarial de ourém - Fátima acabam de celebrar uma parceria com vista a potenciar o número de hosted buyers quer da BTL quer do iii Workshop internacional de Turismo religioso, que vai decor-rer em Fátima no próximo dia 20 de Fevereiro. Fátima vila Maior, diretora de área de feiras da FiL e responsável pela BTL, explica: “Uma das prioridades deste ano do programa de hosted buyers da BTL é o foco nos produtos turísticos e na especialização, no qual o Turismo religioso é um dos segmentos estratégicos. a assinatura des-te protocolo surge neste âmbito e visa uma parti-lha de sinergias entre as duas entidades”. a responsável continua: “o iii Workshop inter-nacional de Turismo religioso é uma iniciativa importante uma vez que irá trazer a Portugal mercados como os Estados Unidos da américa e Filipinas, os quais terão todo o interesse em visitar a BTL e em contactar com as empresas portuguesas. Estamos também convictos que será uma mais valia para os compradores internacio-nais inscritos na BTL terem a possibilidade de participarem neste workshop em Fátima.”Para alexandre Marto, vice-presidente da aCi-So, faz todo o sentido aproveitar as sinergias dos dois eventos, permitindo a antecipação da vinda dos hosted buyers participantes na BTL para par-ticiparem no iii Workshop internacional de Turis-

mo religioso e o prolongamento da estadia aos hosted buyers presentes no iii Workshop inter-nacional de Turismo religioso para participarem na BTL, certame que, no presente ano, coloca em foco também o segmento estratégico do Turismo religioso. o Workshop internacional de Turismo religioso vai na sua terceira edição e tem-se re-velado um importante evento de promoção do Tu-rismo religioso e uma excelente oportunidade de concretização de negócios. Nesta edição a aposta está, não só nos mercados europeus, mas essen-

cialmente nos mercados extra-europeus.através deste protocolo, os compradores interna-cionais terão acesso um programa específico que inclui os dois eventos (iii Workshop internacional de Turismo religioso e BTL) e os pós-tours. Esta parceria inclui também a integração da aCiSo na Comissão de Hosted Buyers da BTL.

BtL 2015 PRemeiA BLOGues de viAGens Depois do sucesso da primeira edição, a BTL 2015 irá realizar pelo segundo ano consecutivo os BTL Blogger Travel awards, com o objectivo de premiar os melhores blogues de viagens em Portugal e de língua portuguesa que se destaca-ram em 2014. o júri irá premiar os melhores blogues em quatro categorias: Melhor Blogue de viagens Pessoal, Melhor Blogue de viagens Profissional, Melhor Blogue de Fotografia de viagens e Melhor Blogue de viagens Eleito pelo Público.os candidatos serão avaliados de acordo com di-ferentes critérios de avaliação, como a qualidade da informação e escrita, relevância dos temas abordados, criatividade, inovação e imagem gráfi-ca. Serão apenas nomeados blogues com activida-de mínima comprovada de nove meses no período em análise. Constituído por um grupo de personalidades liga-das ao sector do turismo, o júri irá nomear entre dois e cinco blogues para cada categoria e os no-meados para o “Melhor Blogue de viagens Eleito pelo Público” serão publicados para votação onli-ne, na página de facebook da BTL.

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BTL 2015 aposta no Turismo Religioso

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2015 / jaNEiroBTL

e celebra parceria com a Associação Empresarial de Ourém-Fátima

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gala amadeus BrigHter awards 2014

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2015 / jaNEiroPrémios

Amadeus premeia competência no turismo

AMAdEUS entregou 13 prémios na Gala dos amadeus Brighter awards 2014.os amadeus Brighter awards

2014 destinam-se a identificar e premiar as personalidades que se destacaram no setor do Tu-rismo no decorrer de 2014. árias foram as persona-lidades do turismo que marcaram a sua presença no teatro Tivoli BBva nesta gala glamorosa. os 11 Brighter awards 2014 (eleitos por um júri), o “amadeus Brighter” (escolha da responsabilidade da amadeus) e ainda o galardão “reconhecimento do Público” (escolhido por votação online) foram entregues perante uma assistência de cerca de 300 pessoas, composta maioritariamente por empresá-rios e quadros do turismo, mas em que se contavam também individualidades como o presidente do Tu-rismo de Portugal, em representação do secretário de Estado do Turismo, o presidente da Câmara de Lisboa, deputados e responsáveis de entidades asso-ciativas do setor.o grande prémio da noite, o amadeus Brighter foi entregue a rui Horta. o eleito, segundo Miguel Quintas, diretor geral da amadeus Portugal “ co-memora neste ano de 2015, 50 anos de atividade ininterrupta ao serviço do Turismo Nacional”. Mais recentemente, em 2011 ao completar os 65 anos e numa altura em que o País atravessa uma das suas piores crises económicas de sempre, em lugar de se reformar e gozar de um merecido descanso, contra tudo o que parecia ser óbvio, e que a prudência acon-selharia, decide reinvestir e criar um novo conjunto de empresas todas na área do Turismo, tendo du-plicado a faturação face ao ano anterior em 2014 e quer triplicar para 2015. Não sabemos qual é a força interior que move o nosso “Brighter” mas não deixa de ser de realçar que quando tudo indicava que estaria de saída, enfrenta as condições adversas e regressa ao princípio”.

PRémiOs distinGuem váRiAs áReAsa distinção g estor do ano do setor público foi para antónio Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, pelos resultados turísticos da cidade no últi-mo ano como resultado de uma dinâmica diretamen-te promovida pela autarquia, enquanto o gestor do ano do setor privado recaiu na pessoa de Fernando Pinto, presidente da TaP, pela estratégia de cresci-mento da companhia aérea que aumentou o núme-ro de rotas, passageiros transportados e frota. Pela primeira vez foi escolhida uma gestora do ano, pre-miando o papel que as mulheres têm tido no turis-mo. Marta Sousa Pires, da Bensaude Turismo, foi a eleita pelo reposicionamento do hotel histórico Terra

Nostra Garden com 80 anos de existência. o empre-endedor do ano é artur abreu- abreu viagens, pela realização da Expo abreu, evento e investimento pioneiro com o objetivo de aumentar o número de portugueses a viajar numa altura não tradicional. Na área dos transportes terrestres o júri elegeu Paulo Moura – Europcar, pelo Crescimento, visibi-lidade no mercado e estabelecimento de parcerias, enquanto na área da aviação o prémio recaiu sobre Luiz da Gama Mór – TaP, pelo crescimento de novas rotas, passageiros e frota. o galardão para o gestor do ano em operadores turísticos foi para Nuno Ma-teus – Solférias, pela liderança e crescimento conti-nuo com novos destinos e o de agências de viagens de lazer, para Diamantino Pereira – abreu, pelo reajustamento na implantação nacional com a aquisição de agên-cias e criação de uma feira mercado de viagens de inverno (Expo abreu) que se soma ao Mundo abreu. Manuel Proença - Grupo Hoti Hotéis, foi distingui-do como gestor do ano na área da hotelaria, pela consolidação da expansão da empresa que está atu-almente a investir em Moçambique e conversão do Convento de Santa joana numa unidade hoteleira, em Lisboa, enquanto a Mário Ferreira – Douro azul coube a distinção de gestor do ano em transportes marítimos, pelos Cruzeiros no Tejo com o cacilheiro

intervencionado por joana vasconcelos e abertura do World of Discoveries (Museu dos Descobrimen-tos). já Frédéric Frère – Travelstore foi eleito ges-tor do ano de agências de viagens corporate, pela consistência e sustentabilidade do negócio e Tiago raiano foi o gestor mais votado pelo público, pelas cerca de 71 ações desenvolvidas junto dos agentes de viagens nacionais, pelas operações charter e pelo investimento no online.a animação esteve entregue aos cantores vanda Stewart e FF e aos 12 bailarinos que encantaram os convidados, recriando algumas das áreas de ne-gício do turismo, como os cruzeiros, a aviação e a hotelaria.

AmAdeus PORtuGAL CResCe PeLO 4º AnO COnseCutivO

No seu discurso, Miguel Quintas realçou que “a perfeição é o que procuramos diariamente. o nosso trabalho é estar sempre o mais perto possível deste objetivo. Procuramos melhorar todos os dias. Que-remos ser melhores todos os dias. E penso que os números têm comprovado que devemos estar a fazer as coisas bem feitas. É uma tarefa árdua e exigente que a minha equipa tem cumprido com muito brio”.ao fazer um blalanço de 2014 e parte do que se irá passar em 2015, o executivo referiu que “foi nova-

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mente um ano extremamente positivo para a ama-deus pese embora o mercado da aviação tenha caído 3,1% como consequência da conjuntura económica em geral. Em termos objetivos a amadeus contratou mais 3% de agências no mercado nacional e mais uma vez, seguindo uma feliz tradição, não perde-mos um único cliente em Portugal. São mais 3% de clientes que acreditam nas qualidades do nosso serviço e dos nossos produtos. E foram mais 3% de clientes que nos ajudaram a fazer crescer 8% das nossas vendas locais. 8% de crescimento de reser-vas locais num mercado que infelizmente caiu 3,1% é um excelente barómetro da vitalidade da nossa empresa. Como consequência destes registos de crescimento, em agosto de 2014 batemos a maior quota de mercado da amadeus Portugal alguma vez registada. valor este que esperamos novamente ul-trapassar este ano de 2015”.Miguel Quintas considerou ainda que, em 2014 “conduzimos 87 missões de consultoria estratégica junto dos nossos clientes. Estimamos que estes tra-balhos tenham produzido, em termos de redução de custos e aumento de receitas diretas nestes clientes, um valor global de 750 mil euros.Hoje, no início de janeiro de 2015, e em função do trabalho comercial especializado da nossa equipa de vendas, estamos em condições de garantir para este ano já, um cres-

cimento de 2% de quota de mercado como resul-tado de contratos recentemente celebrados. É um ótimo registo, mas ainda assim, não posso deixar de  afirmar que queremos mais! Não sabemos o dia de amanhã, é certo, mas temos uma convicção: estamos bem preparados. Estamos preparados para, dentro do melhor que sabemos, continuar esta senda de crescimento que vai no seu quarto ano consecutivo”.ao nível de produtos , a amadeus lançou o ano pas-sado “o amadeus Mobile Messenger. Uma ferramen-ta para o viajante de negócios, que lhe permite estar sempre ligado à sua agência durante as viagens. Por outro lado, adaptámos às necessidades do mercado a “Self Booking Tool” da amadeus para agências de viagens “corporate” de menor dimensão. 2014 foi também o ano de lançamento da nova platafor-ma de reservas da CP para os nossos agentes. Em 2015 iremos lançar dois novos produtos: a primeira plataforma de cruzeiros no mercado português e um sistema comparador de fornecedores de hotéis cha-mado amadeus Multisource.Na área da formação, treinámos em 2014 mais de 1000 técnicos em 135 cursos ministrados com um grau de satisfação global de 96%”.Por outro lado, “o nosso Helpdesk foi reconhecido, não apenas como o melhor da Europa na resolução de problemas, como também o melhor da Europa no

tempo de entrega do serviço. o seu índice de satisfa-ção do cliente está nos 96,6%!Em relação ao nosso departamento de informação e tecnologia, participámos no desenvolvimento de soluções internacionais a pedido específico da ama-deus central enquanto que localmente desenvolve-mos ferramentas únicas que permitem o aumento de produtividade para os nossos clientes”, acrescentou o diretor geral da amadeus Portugal.ao nível do Marketing, o responsável destacou “mais um ano de sessões do amadeus Terrace com mais de 1500 pessoas a passarem nos nossos escritórios e, em segundo lugar: a campanha realizada com a TaP, em que levámos os agentes de viagens a apoiar a nossa seleção no mundial do Brasil. Não posso também deixar esquecer a nossa revista Ponto que cumpriu dois anos e nas suas entrevistas centrais, tem exposto a estratégia das mais altas individua-lidades empresariais do nosso sector e da política portuguesa”.Também, a nível institucional “temos procurado de-senvolver e patrocinar eventos marcantes no setor, nomeadamente e se possível, que estejam em linha com a estratégia de investimento preconizado pelo governo Português. É o caso do apoio a Start ups e de empresas associadas às novas tecnologias no sector do turismo”, concluiu Miguel Quintas.

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M PORTUGAL, FALAR dE dESPOR-TOS dE NEVE é falar das estâncias na Península ibérica. a maioria dos portu-

gueses procura destinos como a Serra da Estrela, a Sierra Nevada, andorra e Pirinéus. Cer-ca de 80% da procura é para Espanha e andorra, concentrando as deslocações entre o Carnaval e a Páscoa. Mas os experientes nessas andanças de des-portos de inverno começam a reservar a partir de setembro.No entanto, o número de esquiadores tem vindo a baixar para metade no mercado português, situando-se no último ano em cerca de 20 mil. Um segmento que, segundo joão Cruz, gestor do produto neve na Solférias, está estagnado.No ano passado o operador turístico levou cerca de mil clientes à neve, mas “é pouco para o potencial que temos, referiu o responsável, lembrando que é o terceiro inverno que a Solférias oferece programação própria para este produto. Este ano a previsão “é fazer igual ou um pouco melhor. Mesmo mantendo o número de clientes, o volume de faturação pode ser melhor, uma vez que o cliente português é bom”. Com a finalidade de oferecer o melhor aos seus clien-tes, o operador investe em feiras de neve e procura sempre nos locais um recetivo que trabalhe bem. o operador turístico Solférias, que acaba de lançar a sua programação de neve, oferece opções para Por-tugal (Serra da Estrela), Espanha (San isidro, Ba-queira-Beret e Sierra Nevada), andorra (Grandvali-ra e vallnord), França com a estâncias de Chamonix, Megéve, Troisvallées, avoriaz/Morzine e Tignes/val D’isére, alpes Suiços (4 vallées e Zermatt/Cervinia) e Áustria (arlberg com as estâncias de Lech/St. an-ton). De acordo com joão Cruz “não há necessidade de apostar em muitas mais estâncias pois, essas são praticamente as que nos são pedidas. No entanto, estamos em condições de oferecer qualquer destino que o cliente desejar. reduzimos a oferta mas melho-rámos a contratação a nível do alojamento e ficámos com as melhores, ou seja, os que mais se adaptam ao cliente português, essencialmente às famílias com crianças. Uma vez que trabalhamos com clientes do estrato médio, médio/alto, as estâncias que progra-mamos têm que estar ao nível da produra”.além da programação em papel, a Solférias também disponibiliza esses produtos no seu site,com pacotes e promoções.Uma das apostas da Solférias no que diz respeito aos alpes Franceses é Trois vallées que, de acordo com o seu gestor de produto, não era muito pedido

por parte dos clientes, mas que desde o ano passado começou a ser solicitado.Para Sierra Nevada, San isidro e Baqueira-Beret e andorra os preços apresentados são por pessoa, váli-dos para estadias de cinco noites, mais cinco dias de forfait, em regime de auto-férias, enquanto as res-tantes estâncias que exigem a componente aviação, as estadias têm por base sete noites e seis dias de forfait. Há também clientes que solicitam estâncias nos Pirinéus com avião.joão Cruz destaca, entretanto, San isidro, ideal para uma escapada de fim-de-semana, dada a sua pro-ximidade com o norte de Portugal (o Porto está a cerca de 4 horas), fantástica para quem procura uma estadia de flexibilidade de datas ou se quer iniciar no mundo da neve. Muito em breve espera-se a ligação às pistas de “Fuentes de invierno”. atualmente tem 30 kms de pistas, mas a ampliação permitirá de San isidro se torne o quinto maior domínio de esqui da Península ibérica, com 45 kms de pistas. É uma es-tância simples e ideal para 3/4 noites.Em relação a Baqueira joão Cruz considera que existem excelentes alojamentos perto das pistas, salientando que Sierra Nevada vale sempre a pena, devido principalmente à sua proximidade com Por-tugal, sem esquecer andorra, que conseguiu criar produtos que os clientes encontravam nos alpes, tais como bons preços, compras e atividades para não es-quiadores. “Um destino completo”.Grandvalira é o maior domínio esquiável dos Pirinéus e oferece atividades para todos, quer sejam esquia-dores, snowboarders ou não praticantes, quer sejam pais, filhos ou avós, quer procurem apartamentos os hotéis. Será, porventura, o domínio mais completo da

Península ibérica, e é por isso que atrai tantos por-tugueses. já vallnord, também em andorra, é um do-mínio para todas as idades, com ofertas únicas para desfrutar da neve em família e a apenas 15 minutos das compras, na capital andorra-La-vella.Desde a proximidade geográfica Taé à qualidade das pistas e ao seu clima, a Sierra Nevada é uma das estâncias favoritas dos portugueses e uma das mais carismáticas da Península iberica.a localização geográfica de Baqueira-Beret permite-lhe beneficiar de um clima “sui generis” que lhe asse-gura uma neve de excecional qualidade durante todo o inverno. Neste inverno de 2014/2015 a estância assinala o seu 50º aniversário e acaba de ampliar o seu domínio esquiável de 120 kms para 153 kms de pistas, tornando-se o segundo maior da Península ibérica.Para os alpes, o operador oferece mais flexibilidade na sua programação e possibilidade de short breaks, com preços que rondam os 800 euros, em aloja-mento e pequeno-almoço. a Solférias também criou alguns produtos low cost para os alpes, como por exemplo para Megéve, com preços que rondam os 400 euros. “Hoje não é pelo preço que o cliente não vai aos alpes”, disse joão Cruz.Para a aústria, o operador apenas programa arl-berg, inserido numa das regiões austríacas com mais abundantes precipitações de neve. É dormado pelas estâncias de Lech, Zurs, Stuben, St. Christoph e St. anton. Para quem tem um nível ato de esqui/snow-board vai-se sentir em casa, pois os desníveis ofereci-dos, o fora-de-pista imendo e a qualidade da neve são dos melhores do mundo. a vila de Lech oferece uma qualidade de alojamento muito elevada e se forem

e

Procura do mercado português centra-se principalmente na Península Ibérica

solfÉrias Com programação de neVe para todos os gostos

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A MEGANEVE apresenta 10 propostas para Grandvalira Pas De La Casa com estadias em apartamentos e hotéis de 3 estrelas, para entradas entre Janeiro e Março.Desde 270,00 euros em apartamento e 399,00 euros para hotel, a oferta Semanas brancas tem entradas a 11 e 18 de Janeiro. o programa inclui seis noites em apartamento ou hotel e cinco dias de forfait.Para o programa Snow Let’s Go, a entrada em Grandvalira dá-se a 1 de fevereiro com 6 noites em apartamento por 304 euros ou hotel por 429 euros, cinco dias de forfait, cinco almoços nas pistas e cinco dias de aluguer de equipamento de ski.A proposta Addicted To Snow compreende seis noites em apartamento por 314 euros ou em hotel por 449,00 euros, com cinco dias de forfait, cinco almoços nas pistas e cinco dias de aluguer de equipamento, para entradas a 8 de fevereiro de 2015.Para 15 de Fevereiro, o programa de Carnaval compreende 6 noites em apar-tamento por 309,00 euros ou hotel por 475,00 euros, que contemplam cinco dias de forfait e cinco almoços.Ainda em fevereiro, a 22, o programa XI Global Snowtrip mantém os preços de apartamento da oferta anterior, mas para hotel o valor é 439 euros, com seis dias de alojamento, cinco dias de forfait, cinco almoços nas pistas e cinco dias de aluguer de equipamento.No primeiro dia de março, a oferta Snow Adventure inclui também seis noites de alojamento por 279 euros para apartamen-to e 399 euros para hotel, com seis noites e 5 dias de forfait.A 8 de março, dá-se início ao Snow Emotion, com os apartamentos para seis noites a custarem 270 euros e o hotel para o mesmo período a cifrar-se nos 399 euros, mantendo os cinco dias de forfait.As Snow Sessions começam a 15 de março por 275 euros para apartamento e 399 euros para hotel, com seis noites e cinco dias de forfait.Por fim, para a Páscoa, a 29 de março, a Snowtrip inclui seis noites em alojamento por 329 euros ou hotel por 449,00 euros, com cinco almoços nas pistas e cinco dias de aluguer de equipamento de ski.Para todas as ofertas, a Meganeve inclui seguro, cinco horas de Happy Hour, Meganeve Snow Parties e coordenação com guias. Para o hotel, o quarto é sempre quádruplo e em regime de pequeno-almoço e jantar.

meganeve com 10 propostas para Andorra

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localizados na zona de ober-Lech permitem a che-gada com os skis nos pés. St. anton é uma pequena cidade com uma oferta hoteleira mais diversificada e onde a vida noturna é “aprés-ski” são bem conhe-cidos.os alpes Suíços são apetecíveis durante todo o ano, mas com uma aura especial no inverno, reservando cenários verdadeiramente únicos e de cortar a respi-ração, com quilómetros infindáveis de pistas cober-tas de neve da mais alta qualidade.

PROdutO neve nãO é FáCiL de vendeRNa sua programação a Solférias explica as várias ra-zões para fazer as malas e partir rumo aos destinos de neve, uma vez que proporcionam férias desporti-vas, saudáveis e muito ativas, novas e inesquecíveis experiências, pistas sem fim a percorrer, adrenalina no máximo, além de oferecerem uma grande varie-dade gastronómica.joão Cruz considera, no entanto, que a neve é ainda um produto difícil de vender por parte dos agentes de viagens, comparando-o aos cruzeiros e a Disneyland Paris. “Por mais formação que damos, ainda é com-plicado. a ideia é passar a ter um vídeo no Youtube para os agentes de viagens”. No entanto, este res-ponsável aconselha os agentes de viagens a fazerem as perguntas base ao cliente, tais como se prefere a alta, média ou baixa temporada, se é família com crianças, jovens, se são todos os não praticantes de desportos de inverno, se pretendem short breaks e, só no final o alojamento. “o mais complicado é pôr o cliente na estância que ele quer, tendo em conta os seus imputs. E nós queremos que o agente de via-gens nos transmita exatamente o que o cliente lhe

passou, tendo em conta que os forfait estão sempre incluídos, bem como os seguros. igualmente, para os alpes, a oferta inclui sempre avião, para o aeroporto que mais serve a estância. os suplementos, tais como aluguer de material, escola e transfers também po-dem ser comprados antes da partida”.Neste sentido, o folheto da Solférias tem informação sobre para quem são as estâncias de neve, como se distinguem, que características a saber, em que altu-ra ir e para onde ir. ora as estâncias de neve são para todas as idades. Desde as crianças mais novas, uma vez que têm todos os serviços necessários (jardins de infância, escolas de esqui, berçário, etc.) passando pelos jovens e adultos, até as pessoas mais velhas e até não esquiadores. Também existem estâncias ade-quadas para todos os tipos de gostos. as que estão abertas todo o ano, as que são constituídas por cha-lets, as que têm centro histórico relevante, umas mais charmosas, outras mais práticas, umas com acesso direto dos alojamentos para as pistas, outras em que se está na base do vale e são os meios mecânicos que nos levam para as pistas mais altas.No entanto, vale a pena saber o destino a escolher, tais como altitude máxima e mínima, número de pistas e sua longitude, número de meios mecânicos, capacidade de transporte, até porque, uma estância que esteja a 100 metros é bastante diferente daquela que está a 2300 metros, por exemplo. a que está na vertente norte tem sempre mais neve do que a que se encontra na vertente sul. o facto de ter ao dispor meios mecânicos rápidos e modernos oferece uma garantia de poucas filas de espera. a oferta de um desnível muito grande pode ser bom para esquia-dores/snowboardes experientes, mas não tanto para principiantes.Por outro lado, a oferta de alojamento nas estâncias de neve é muito variada, havendo desde apartamen-tos mais básicos até aos chatels com mordomo, pis-cina interior e chefe de cozinha.Em regra, no início e final da temporada devem-se escolher destinos o mais alto possíveis, para se ter garantia de neve. Se se vai com criança, o mais acon-selhável é irem em alturas que os dias já são maiores e em alturas que possa fazer menos frio.Como suporte de apoio à venda por parte dos agen-tes de viagens, a Solférias disponibiliza também um conjunto de informações de rápida consulta, que con-templa o país, a região, o domínio esquiável, o nome da estância, o tipo de alojamento (hotel, chalet ou apartamento, com as respetivas classificações, se é luxo ou não, os que são apropriados para grupos, para famílias, os que estão localizados em cima das pistas, e os que permitem a modalidade de short bre-aks.Finalmente, o folheto da Solférias dá dicas do que fazer e a não perder nas várias estâncias que incluem a sua programação desde ano, tais como uma ida a alhambra em Granada, a Caldea em andorra la vella, descer o Monte-Branco em esquis ou snow-board, fazer um ski-safari, conhecer as estâncias ao grupo Best-of-the alps, ou ainda assistir a uma prova da taça do mundo em esqui.

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TravelTailors propõe paisagens montanhosas de cortar a respiração

As melhores férias de inverno são na neve: Odisseias com preços competitivos

PARA qUEM GOSTA dE dES-PORTOS dE NEVE, a vista que obtém dos teleféricos enrique-ce a sua experiência. Nas propos-tas deste mês da TravelTailors, a primeira agência portuguesa de viagens à medida e existe desde 2010, encontrará destinos onde poderá ser difícil querer saltar das cadeiras. os países destas paisa-gens montanhosas merecem todos uma visita prolongada, pelo que poderá conjugar vários prazeres. Quem ainda não aprendeu a esquiar, então poderá querer considerá-lo...nem que seja pela panorâmi-ca que ganhará ao viajar de teleférico.Bariloche, na argentina, é um destino de sonho no inverno, para mais com tantas lojas de  bom chocolate! Em Cerro Campanario  funciona o te-leférico que leva os esquiadores ao cume (1.050 metros), donde se pode desfrutar de uma das mais fascinantes vistas da região - quantos lagos, muitos fazendo fronteira com o Chile, acha que consegui-rá avistar? visite ainda a Península de Llao Llao, onde se destacam o Hotel Llao Llao e a Capela San Eduardo, jóias arquitetónicas da zona. Sobre o Lago Nahuel Huapi encontra-se Puerto Pañuelo. visite ainda o Ponto Panorâmico, uma varanda na-tural com vista sobre o Lago Moreno e a Península Llao Llao.

Na Suíça, mais propriamente nos alpes Suíços, podemos encontrar o teleférico mais alto da Eu-ropa. Este faz parte da Zermatt, uma estação de ski que sobe até à montanha Matterhorn, possi-bilitando  um maravilhoso passeio de  teleférico que permite observar uma belíssima paisagem co-berta de neve. Um sítio extraordinário para umas excelentes férias na neve, onde poderá fazer ski, montanhismo, caminhadas e várias outras ativi-dades.Pouco se fala das belezas da roménia, mas elas incluem, além de castelos e lendas, impressionan-tes pistas de ski com vistas de cortar a respira-ção sobre a  cadeia montanhosa dos Cárpatos. o teleférico que a agência propõe está em ple-na Transilvânia, parte de Sinaia. É possível ficar a dormir no Hotel Pestera, um chalet de madeira

com piscina interior e sauna, a que só se tem acesso de...telefé-rico! E porque as montanhas da Bulgária não são menos belas, a agência sugere que inclua ambos os países nas suas férias.o  município  de Whistler,  na Co-lômbia Britânica, Canadá, é ideal para umas férias na neve inesque-cíveis. agasalhe-se bem e viaje até Whistler Blackcomb, um resort de ski com muito para descobrir. Encontrará mais de32  quilóme-

tros  quadrados de  belíssimas  encostas cobertas de neve, glaciares, parques e half-pipes excecio-nais, assim como mais de 200 trilhos delineados para praticantes de ski de todos os níveis. Pode, ainda, visitar a vila coberta de neve com a sua família e desfrutar de eventos especiais da Época Natalícia.Se preferir ficar mais próximo de casa, tem, tam-bém, uma excelente opção: a Serra da Estrela, a maior cadeia montanhosa de Portugal Conti-nental. Devido aos seus penhascos, desfiladeiros, lagos e lindíssimas florestas, a Serra da Estrela possui paisagens absolutamente extraordinárias e únicas em todo o país. Para ter uma excelente vista deste lugar mágico, aconselhamos-lhe a fa-zer uma pequena viagem num teleférico. Não se esqueça da máquina fotográfica!

PARA OS AMANTES dE dESPORTOS dE INVERNO esta é a melhor altura do ano para viajar e rumar a um destino montanhoso coberto de branco. E fazer esta viagem em família pode trazer memórias inesquecíveis entre si e os seus filhos, já que as férias são sempre sinónimo de aproximação e felicidade. Comece já a pensar nisso...Contudo, se teme que o seu orçamento lhe boico-te os planos, saiba que há esperança. o odisseias propõe uma seleção de estâncias com a melhor relação qualidade/preço.o Skiparque situa-se em plena Serra da Estre-la, no seio de extraordinárias montanhas, o rio Zêzere que o banha com as suas águas cristali-nas, transformando-o num encantador local para visitar e desfrutar. o diversificado conjunto de equipamentos que pode encontrar no Skiparque

assegura emoções fortes e muita aventura. Com uma pista ski sintética, um half-pipe, uma pista de descida e um teleski a diversão não vai acabar, e pode aproveitar duas noites e dois dias a partir de 99 euros.

Desfrute de 1 noite com muito conforto e exclu-sividade nos Chalés de Montanha, de quatro es-trelas, que conciliam os elementos de arquitetura tradicional da serra com as modernas técnicas de construção de montanha. De noite poderá perder-se no aconchego do interior do chalé ou experi-mentar contar as estrelas do céu, descobrindo um novo significado para o nome daSerra. Desfrute do silêncio com muito conforto e exclusividade, em modernos Chalés. até 6 pesso-as, cada noite tem o preço de 75 euros.Se o seu local de eleição para uns dias na neve é a Sierra Nevada o Complexo Guejar Sierra dispo-nibiliza bungalows de madeira em estilo de chalé, cada um com a sua própria área de jardim e al-pendre privado. Uma escapadinha deliciosamente perfeita para os amantes da neve. E desde 74 eu-ros por duas noites.

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MSC CRUZEIROS incluiu a deslum-brante cidade de La valetta, em Malta, a um dos seus itinerários mais procu-rados do Mediterrâneo ocidental na

primavera-verão de 2015, oferecendo assim sete portos de escala num único cruzeiro de sete noites. apenas numa semana, os viajantes da MSC Cru-zeiros poderão visitar sete maravilhosos destinos do Mediterrâneo, acordando diariamente num porto de escala diferente, que se tornam ainda mais maravilhosos vistos da costa mediterrânica.os itinerários primavera-verão de 2015 do MSC Fantasia com partida e chegada a Barcelona (com possibilidade de embarque também em Mar-selha) fazem escala em Génova, Nápoles e Messi-na, em itália, antes de seguir caminho em direção a La valleta, em Malta. De lá, o navio navegará até La Goulette, na Tunísia, regressando depois a Barcelona.Durante a mesma temporada, partindo de valên-cia, em Espanha, o MSC Preziosa navegará até Marselha, França, seguindo-se Génova, Civitavec-chia (com possibilidade de embarque) e Palermo, em itália, e ainda La Goulette, na Tunísia, antes de chegar à ilha balear de Maiorca, regressando assim a valência.Para além disso, o MSC armonia visitará França, Espanha e itália, com partidas e chegadas a Mar-selha, fazendo escala em Palma de Maiorca, ibiza, olbia, Salerno e La Spezia. Durante as aventuras pelo Mediterrâneo, os via-jantes da MSC Cruzeiros poderão usufruir de uma variadíssima escolha de entretenimento a bordo, descontrair e desfrutar de excelentes opções gas-tronómicas, ao mesmo tempo que descobrem a magia e o mistério de cada destino, com o pro-grama de excursões disponível em cada porto de escala.

AumentO de OFeRtA nO mediteRRâneO ORientAL e tuRquiA

a MSC Cruzeiros terá disponível mais um navio a fazer itinerários no Mediterrâneo oriental este ano, como resposta à grande procura de cruzeiros nesta região. Entre maio e novembro de 2015 o MSC Poesia (2.550 passageiros) e o MSC Magnifica (2.518 passageiros) terão como homeport veneza, fazen-do também escalas em Bari ou Brindisi (itália), Katakalon (Grécia), izmir e istambul (Turquia) e ainda Dubrovnik (Croácia).atualmente o MSC Preziosa (3.502 passageiros) é o único navio a fazer estas rotas, mas o crescen-te interesse no Mediterrâneo oriental, bem como na Turquia em particular, fez aumentar a procura das viagens da MSC Cruzeiros para este local.

a capacidade extra significa que a MSC Cruzeiros terá a possibilidade de transportar mais de 1.500 passageiros adicionais à região, onde os viajantes poderão encontrar fantásticos destinos repletos de história, cultura e experiências inesquecíveis. a MSC Cruzeiros revela agora os três itinerários best-selling, entre os 202 atualmente disponíveis a bordo dos 12 navios da frota. a MSC navega todo o ano no Mediterrâneo e oferece uma vas-ta gama de itinerários sazonais para o Norte da Europa, para o oceano atlântico, nas Caraíbas e antilhas Francesas, américa do Sul, sul de África, bem como no Dubai, Emirados e omã.o itinerário da MSC Cruzeiros mais popular em 2014 foi a bordo do MSC Preziosa este verão, com partida de veneza, fazendo escala em Bari, Katakolon, izmir e istambul antes de regressar a veneza, via Dubrovnik.Em segundo lugar foi o Cruzeiro ‘Cidades de arte e Maravilhamento do Mediterrâneo ocidental’, partindo de Génova e escalando Nápoles, Messi-na, Tunísia, Barcelona e Marselha. Este itinerário continuará disponível de abril a Novembro de 2015, a bordo do MSC Fantasia.o duplo itinerário para o Norte da Europa, a bor-do dos navios MSC orchestra e MSC Sinfonia com destino ao Mar Báltico, e com partidas de Warnemünde e Kiel respectivamente, alcançou o terceiro lugar. Enquanto o MSC orchestra fazia escalas em Estocolmo, Tallinn, São Petersburgo e Copenhaga, o MSC Sinfonia teve paragens em Co-penhaga, Gdynia, Helsínquia e São Petersburgo.

msC sinFOniA iniCiA PROGRAmA RenAissAnCe

a segunda fase do investimento de 200 milhões de Euros da MSC Cruzeiros, no âmbito do programa

renaissance, que visa aumentar e renovar quatro dos doze navios da frota, teve início com a chega-da do MSC Sinfonia ao estaleiro da Fincantieri, na Sicília.Durante as próximas 10 semanas, o MSC Sinfonia passará pelo mesmo processo de trabalho intensi-vo pelo qual passou já o MSC armonia, navio da mesma classe, que voltou a navegar no dia 17 de Novembro de 2014, após a renovação.os engenheiros de classe mundial da Fincantieri irão dividir ao meio o casco do MSC Sinfonia, para que as duas partes do navio sejam lentamen-te separadas. Nos dias 20 e 21 de janeiro será inserida uma secção central, previamente constru-ída, com 2.200GT e 24 metros, que terá disponível 193 novos camarotes. após este processo, o inte-rior do navio será remodelado e renovado, melho-rando assim todo o espaço e o nível de conforto.a Fincatieri tinha tudo previamente preparado para dar início ao trabalho que terá de ser rea-lizado não só a bordo, mas também no estalei-ro, mesmo antes da chegada do MSC Sinfonia, segunda-feira (12 de janeiro). No dia 9 de ja-neiro a secção central estava já no estaleiro e foi rebocada para a doca seca, local onde o navio irá permanecer durante a sua estadia.Quando todo o processo estiver terminado e os tes-tes concluídos, o maior e renovado MSC Sinfonia deixará o estaleiro no dia 25 de Março e navegará até Génova, de onde fará o seu cruzeiro inaugural com destino a ajácio, Barcelona e Marselha. o MSC Sinfonia terá disponível novas áreas dedi-cadas exclusivamente às crianças, construídas em parceria com a Chicco e com a LEGo, bem como novos Baby Club, Mini Club, Young Club e Teens Club. a MSC Cruzeiros modificou também as ex-periencias gastronómicas a bordo: o buffet estará aberto 20 horas por dia, estarão disponíveis novos espaços de refeição, uma nova área lounge e o res-taurante será aumentado.o MSC aurea Spa será igualmente enriquecido com novas áreas para massagens, e será ainda adicionado um parque aquático completamente novo no deck 13, com emocionantes instalações de divertimento aquático. os restantes navios que serão submetidos ao pro-grama renaissance seguirão a seguinte ordem cronológica: MSC opera: de 2 maio a 4 de julho de 2015; MSC Lirica: de 31 de agosto a 2 de novembro de 2015a MSC Cruzeiros transporta actualmente cerca de 40.000 passageiros por dia, mas em 2022 dobrará a sua capacidade para 80.000 – 3.4 mi-lhões de passageiros por ano – após a conclusão do programa renaissance e a entrega dos últimos sete navios encomendados.

MSC Cruzeiros inclui Malta ao itinerário do MSC Fantasia, pelo Mediterrâneo Ocidental

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2015 / jaNEiro Cruzeiros

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uMA ASSEMbLEIA GERAL EXTRAoRDINáRIA da Eloct – Agência de Viagens e Turismo as (Go4Travel), realizada no passado dia 14 de dezembro, procedeu à eleição dos corpos sociais da sociedade, cujo mandato anterior terminou no dia 31 de dezembro, e deliberou que João Passos mantém-se como presidente do Conselho de Administração.os acionistas foram convocados para a assembleia, e convidados a apresentar listas para os novos corpos sociais. Foi apresentada por um acionista uma única lista para a Mesa da Assembleia Geral, a qual foi aprovada por unanimidade. Por outro Acionista, foi apresentada uma única lista para a reeleição do Conselho de Administração, também aprovada por unanimidade. Ainda por outro accionista foi proposta a reeleição do Fiscal Único bem como do Suplente. Assim sendo, com um mandato de três anos, a Assembleia Geral passa a ser presidida por Pedro Miguel Duarte (em substituição de Lenine oliveira que assumiu a sua reforma),

tendo como secretário,Rogério Castro.o Conselho de Administração, presidido por João Passos, passa a ser constituído por António Moreno, Armando Ferraz, Joaquim Ferreira e Maria de Lurdes Diniz. Como fical único estão Jaime Matos, Castanheira Guilherme e Martins da Silva, SRoC, tendo como suplente Manuel Henrique Martins da Silva, RoC.

PEDRo CoSTA FERREIRA FoI REELEITo presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).A tomada de posse dos novos órgãos sociais da APAVT para o tri-énio 2015-2017 está marcada para as 18h30 do próximo dia 20 de janeiro, no hotel Dom Pedro Palace, contando com a presen-ça do secretário de Estado de Turismo, Adolfo Mesquita Nunes. Recorde-se que a lista liderada por Pedro Costa Ferreira, que assim fará o seu segundo mandato à frente da Direção da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, foi a única que se apresentou ao sufrágio realizado a 15 de dezembro de 2014. Foram apurados 194 votos, dos quais 189 foram votos a favor e 5 foram em branco. A Assembleia Geral continua a ser presidida por Francisco M.M. Calheiros e Menezes (Top Atlântico – Viagens e Turismo, S.A.), sendo o vice-presidente Carlos Augusto de Castro e Costa (Club Tour - Viagens e Turismo, S.A.), o primeiro secretário Maria Isabel F. Martins (ProfessionalTeam - Viagens. e Turismo, S.A.) e o segundo secretário Catarina Cymbron (Melo – Agência de Viagens Melo, Lda.).o Conselho Fiscal é presisido por Armando Luís E. Rodrigues Ferraz (oásis – Viagens e Turismo, S.A.), tendo como vogais efetivos António Maria C. Pereira Palha (ACP - Viagens e Turismo, Lda.) e Vitor Manuel osório Gonçalves (beta - Viagens e Turismo, Lda.). o vogal suplente é Mafalda Maria Dias bravo (Escalatur - Viagens e Turismo, Lda.).Na direção, são vice presidentes Duarte Correia (Tui Portugal - Agência. de Viagens e Turismo, S.A.) e Maria de Lurdes D. S. Diniz (ELoCT-Viagens e Turismo, S.A.) e são diretores Eduarda Simões Neves (Equipa de Turismo – Viagens e Turismo, S.A.), Paula Alves (TravelTailors-Turismo Activo, Lda.), Tito Ângelo Santos Soares da Silva (Caravela 2000 - Viagens e Turismo, SA) e Nuno Mateus (Soliferias – operadores Turísticos, as. os suplentes são Dafne Lemos, Luis Lourenço (Lusanova – Excursões e Turismo, Lda.) e Luis Tavares (Worth, Lda) Portimão.

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Abreu online estreia circuitos em CubaA ABREU ONLINE deu mais um passo no de-senvolvimento de produto próprio e criou circuitos em Cuba reforçando, assim, a assumida aposta de vendas nas Caraíbas.“Cuba Histórica” e “Cuba Circuito Colonial” são os dois circuitos criados em parceria com o rece-tivo da abreu online, Cubanacan, para um mínimo de dois participantes a cada partida, e saídas aos domingos e sábados, respetivamente, durante todo o ano de 2015.o circuito “Cuba Histórica”, de 10 dias de dura-ção, sai de Havana e prevê paragens em Santiago de Cuba, Bayamo, Camaguey, Trinidad, Cienfue-gos e varadero, contemplando estadias nos Meliá Cohiba, Meliá Santiago, Colón, Brisas Trinidad e Paradisus varadero.a segunda proposta é de 8 dias e designa-se por “Cuba Circuito Colonial” visitando Havana, Gua-má, Trinidad e Cienfuegos para terminar em vara-dero. o alojamento é garantido nos iberostar Par-que Central, Brisas Trinidad e Paradisus varadero.ambos os circuitos incluem transfers, alojamento, todo o percurso do circuito em autocarro, guia em português ou espanhol e refeições. No caso do cir-cuito “Cuba Histórica”, está ainda incluído o voo interno entre Havana e Santiago de Cuba.De salientar também que é possível adicionar noi-tes extra em qualquer um dos circuitos, mas ape-

nas nas cidades de Havana e varadero, realizando reservas diretas no sistema da abreu online, onde é possível encontrar mais serviços terrestres.Entretanto, a abreu online reforçou a sua ofer-ta de serviços de excursões e transfers em todo o mundo.Novos city tours, entradas em museus ou mo-numentos emblemáticos são algumas das novas opções em cidades europeias como Budapeste, Córdoba, Florença, istambul, Londres e Paris.Lisboa também conta com novidades, passando a disponibilizar um Hop on Hop off que permite visitar as colinas da cidade em eléctrico, passando por bairros típicos, como alfama, Castelo, Bairro alto, Lapa, entre outros. ainda em Portugal, ou-tras novidades são as propostas de city sightseeing

em albufeira e no Funchal, onde outra das novas propostas são as visitas privadas ao Museu Cr7, com transporte em Black Sedan ou Minibus.já no longo curso, destaque para a nova oferta em Cuba, um dos destinos das Caraíbas onde a abreu online está a reforçar a aposta de vendas e, consequentemente, a aumentar a oferta. a título de exemplo, refiram-se os novos tours, privados e regulares nas cidades de Havana e varadero, en-tre city tours de meio dia ou de dia completo para conhecer a diversidade cultural e de lazer destes locais históricos, e entradas no espectáculo Tro-picana, com transporte incluído. No capítulo de transfers também foram introduzidos novos servi-ços um pouco por todo o mundo, nomeadamente, em cidades da Áustria, Emirados Árabes Unidos, Hungria, Marrocos, reino Unido, Suíça, Turquia, e a novidade amman, na jordânia, onde passam a existir transfers in/out entre o aeroporto e os hotéis. Tal como os tours, a abreu online reforça também a aposta de transfers em antigua/Barba-dos, aruba, Curaçao, Grenada, Nicarágua, Pana-má e república Dominicana.De referir que todos os novos serviços se desti-nam tanto a turistas de lazer como de corporate e são adaptados a cada mercado dado que estão disponíveis em português, inglês, espanhol, entre outras línguas.

Costa Ferreira reeleito presidente da APAvt joão Passos mantem-se na presidência da Go4travel

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ARóMETRO dO TURISMO dO IPdT revela que o índice de confiança do se-tor atingiu o valor mais elevado desde

março de 2010. os resultados globais de 2015 para o turismo nacional vão ser melhores ou muito melhores do que os de 2014. a previsão é avançada na 46ª edição do Barómetro do Turis-mo – iniciativa do iPDT. Das respostas obtidas, 80 por cento espera que o turismo nacional tenha melhores resultados globais em 2015 e 3,8 por cento admite mesmo que serão muito melhores, comparando com 2014. refira-se que 15 por cen-to das respostas apontam para um desempenho igual ao ano 2014.o índice de confiança médio no desempenho do setor do turismo atingiu, no final de 2014, o va-

lor mais elevado desde março de 2010, chegando aos 76,3 pontos, um acréscimo de 2,3 pontos face ao último registo observado em abril de 2014. a maioria dos respondentes (61,3 por cento) con-sidera que o desempenho do turismo nacional ao longo do ano passado, no que respeita ao investi-mento realizado em promoção interna, correspon-deu às expectativas, tendo estas sido superadas na opinião de 30 por cento das respostas obtidas. Por sua vez, o desempenho do turismo face ao in-vestimento em promoção externa registou melhor avaliação, tendo sido classificado pelos membros que responderam como acima das expectativas (48,1 por cento) ou dentro das expectativas (45,6 por cento).o Barómetro do Turismo do iPDT aborda ainda a

decisão da autarquia de Lisboa de introduzir uma taxa turística no Município. os dados revelam que a grande maioria discorda da medida (75 por cen-to dos respondentes), alegando que a mesma não traz qualquer benefício ao destino, podendo mes-mo retirar competitividade e prejudicar a imagem da capital, que vive atualmente um bom momento em termos de desempenho turístico. os 25 por cento de respondentes que concordam com a me-dida defendem que a taxa seja aplicada a nível nacional e apenas a estrangeiros, sendo a receita utilizada exclusivamente para fins turísticos.o Barómetro do Turismo é um projeto do iPDT lançado em 2006 que conta com a participação de profissionais e líderes das principais empresas e instituições do setor do turismo nacional.

Setor do turismo prevê melhores resultados em 2015 do que em 2014

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2015 / jaNEiro Barómetro

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A CÂMARA MuNICIPAL DE VALENçA apresentou os novos painéis interativos, APP da Fortaleza e mapas turísticos.Este pacote de produtos promocionais de Valença pretende captar novos nichos turísticos e reforçar a oferta de serviços de informação turística na zona histórica. Produtos que pegam na grande identidade e marca de Valença que é a Fortaleza e convidam a abrir janelas para conhecer, viver e experimentar a nossa riqueza histórica e patrimonial.os novos painéis interativos permitem uma leitura detalhada e orientada da Fortaleza e da sua evolução histórica desde os primeiros povoados castrejos e romanos até à atualidade. A recriação 3D da fortifica-ção permite a todos ter uma noção clara da evolução dos muros da muralha ao longo dos séculos. Loja de Turismo, Núcleo Museológico Municipal e Arquivo Municipal são alguns dos espaços onde é possível consultar estes novos equipamentos.A APP sobre a Fortaleza de Valença é uma nova aplicação para telemóveis e tablets que, dentro de alguns dias, vai permitir visitas guiadas detalhadas e orientadas pelos pontos mais marcantes do centro histórico da cidade.

Novos mapas turísticos, em formato papel, propor-cionam um conhecimento e viagem pelos pontos mais emblemáticos e interessantes da Fortaleza de Valença.Estes novos produtos turísticos pretendem melho-rar a experiência que o turista tem na sua visita à Fortaleza, com informação simplificada e ou detalha-da conforme o local onde se encontra na fortificação.os conteúdos que suportam estes novos produtos obedeceram a grande rigor histórico, tendo por base as várias fontes documentais e estudos arqueológi-cos. Informação histórica da cidade antes reservada em arquivos, museus e publicações científicas passa a estar acessível para se “socializar” com o visitante que queira descobrir a cidade.os novos equipamentos e materiais são o resultado do projeto Muralhas Digitais que a par de Valença incluem, ainda Monção, Melgaço, Lugo e Santiago de Compostela e contam com financiamento dos fundos comunitários através do programa PoCTEP.

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2015 / jaNEiroTecnologias

Novo estudo exorta a indústria de viagens a adotar pensamento ‘lean’

travelport anuncia novos investimentos na turquia

UM NOVO ESTUdO exorta as empresas de viagens a adotar e aplicar os princípios de pensa-mento “lean” em todas as Ti e operações, a fim de criar uma in-dústria que pode detetar melhor, entender e responder às necessi-dades aos clientes cada vez mais complexas e em mudança. ‘Cleared for take-off’, escrito pelo consultor de inovação ja-mes Woudhuysen, e encomen-dado pela amadeus, argumenta que somente abraçando o pensamento “lean” em Ti, e remo-vendo aquelas atividades que não criam valor para o cliente, a indústria pode também ter mais controle sobre a complexidade e os custos do sistema.Talvez crucialmente, com o advento da rápida mudança nas preferências dos consumidores, a proliferação das opções de pesquisa, reserva e inventário, novas tecnologias, e os ciclos de inovação mais curtos do que nunca, o artigo argumenta que as empresas de viagens preci-sam de adotar o pensamento “lean” agora - ou arriscam a ficar para trás. Em seu sentido mais puro, o pensamento “lean” significa cortar com os desperdícios e eliminar ineficiências, simultaneamente aumentando a eficácia e valor para o cliente. ao aplicar esses princípios para Ti na indústria de viagens, o es-tudo defende que as empresas podem oferecer funcionalidades mais variadas e mais inteligí-

veis para os clientes de maneiras que melhor atendam às suas ne-cessidades e também melhorar a experiência de viagem.Da mesma forma, o pensamen-to “lean” também pode libertar recursos que permitem às em-presas para trazer inovações ao mercado mais rapidamente, de acordo com o estudo. adotar o pensamento “lean” também significa definir os indicadores

de eficácia com base em dados objetivos; com-preender a origem dos problemas; dar poder de decisão às pessoas que realmente executam os processos de Ti, e interpretar de forma proac-tiva os dados do cliente, de modo a melhorar o valor do cliente. Finalmente, metas e objetivos de gestão devem refletir o objetivo do cliente, e não preconceitos da organização. o estudo, que vem na sequência dos estudos de tecnologia e de inovação que a amadeus publi-cou recentemente em software open source e Big Data, também irá delinear com mais deta-lhes: o que está na base do pensamento “lean” e como se aplica às viagens; Como a indústria de viagens pode beneficiar especificamente da adoção de Ti “lean”; o potencial mais amplo para o as Ti “lean” transformarem as viagens, por exemplo, incorporando conteúdo de viagens não-tradicional na experiência do cliente; Como a amadeus já adotou o pensamento “lean” nas suas operações globais de Ti.

A TRAVELPoRT vai avançar com uma série de novos investimentos no mercado turco. A multinacional de turismo passa a contar com uma nova subsidiária operacional em Istambul que representa e distribui os sistemas de reservas Galileo e Worldspan da Travelport, substituindo a Turkish Airlines. Ibrahim Koyman – profissional com mais de 15 anos de experiência no setor do Turismo, quer no mercado turco quer nas regiões envolventes, e que trabalhou em empresas como FlyDubai e Vodatech – será responsável pelas operações no terreno, assumindo a gestão e controlo da estratégia de negócio da Travelport.A operar há 20 anos na Turquia, a Travelport aposta na melhoria das infraestruturas e serviço ao cliente, refor-çando a sua presença no mercado turco e acompanhando o crescimento da indústria, sendo que a despesa turca em viagens ultrapassou os 29 mil milhões de dólares em 2013, de acordo com a Timetric. Estes investimentos permitem aos parceiros da Travelport acederem a soluções tecnológicas pioneiras e produtos inovadores, contan-do com uma equipa local que vai prestar o apoio necessário para o incremento de negócio de agências, empresas de gestão de viagens e consolidadores.Rabih Saab, responsável da Travelport pelos mercados de áfrica, Mediterrâneo, Médio oriente e sul da ásia, explica a opção da multinacional: “A Turquia é um dos mercados estratégicos para a Travelport, até pelo cresci-mento acelerado que regista, nomeadamente na componente tecnológica”. o responsável acrescenta que “estes investimentos reforçam o compromisso da Travelport em fornecer aos parceiros locais as mais recentes soluções e produtos”. Ibrahim Koyman reforça o profissionalismo e experiência da multinacional: “Temos uma equipa muito competente, com um conhecimento muito aprofundado do mercado, que incrementará o negócio de cada parceiro, indo ao encontro das suas necessidades específicas”.

Fortaleza de valença à distância de um clique

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NOVO PRESIdENTE do Conselho Diretor da araC - associação dos industriais de aluguer de automó-

veis Sem Condutor. é Paulo Moura, em representação da Europcar, que liderou a única lista candidata ás eleições para os órgão sociais para o triénio 2015/2016/2017.integram também o Conselho Diretor, Luís ale-xander Schunk em representação do volkswa-gen Bank GMBH – Sucursal em Portugal, que tem a presidência da secção de aluguer de Lon-go Prazo, antónio Mendonça em representação da avis/Budget, que tem agora a presidência da secção de rent-a-car, jorge Simões, em represen-tação da reta – Locação e Gestão de Frotas, Sa, que ficou com a presidência da secção do avM – aluguer de veículos de Mercadorias e veícu-los de Características Especiais, Luís Passos, em representação da jaPraC, que representa a região Norte, Carlos Sousa, em representação da iberocar, a quem cabe a representação da região Centro, antónio Silva, em representação da Hertz, o qual representa a região da Grande Lisboa, Honório Teixeira, em representação da visacar, a quem cabe a representação da região Sul e Luís rego, em representação da ilha verde, representando as regiões autónomas dos aço-res e Madeira.o anterior presidente do Conselho Diretor, joão de Sousa Braz em representação da CaEL – Consórcio de automóveis Excelsior, Lda, transi-tou para a presidência do Conselho Fiscal, o qual tem como vogais Miguel Queiroga Soares Cor-reia, em representação da EPi, Lda e agostinho Diogo em representação da rentauto.

a Mesa da assembleia Geral mantém como presidente ana Tomé, em representação da rCi Gest, iFiC e como vice- presidente e secretário josé Cerdeira e rui Santos em representação respetivamente das empresas realcar e a.Moita. as eleições agora realizadas tiveram lugar após uma revisão dos Estatutos, de modo a agilizar a operacionalização e adaptação da araC aos novos tempos, de modo a operar uma dinâmica no funcionamento desta associação que celebra no próximo ano 40 anos de existência e em que á semelhança de outras associações europeias o secretário-geral tem um papel representativo de grande importância na condução da associação, o qual é joaquim robalo de almeida, o qual também representa a araC em vários organis-mos públicos e privados. Paulo Moura agora eleito referiu que “este é um

mandato de mudança, e de continuidade. De mu-dança, porque várias as caras novas integram a lista, trazendo para os órgãos sociais da araC uma geração que dará continuidade a uma his-tória que tem quase 40 anos”.o novo dirigente promete que “continuaremos a estabelecer a relação de confiança que temos com as várias entidades nacionais e estrangeiras e com a sociedade em geral e a apresentarmo-nos como um sector de actividade profissional, responsável, confiável e de forte impacto para a economia nacional. Chegar até aqui não se conseguiu com um estalar de dedos, mas sim á custa de um trabalho desenvolvido ao longo de quase quatro décadas. Este trabalho faz-se com reflexão, com responsabilidade, com exigência, mas também com abertura. a araC deve es-tabelecer e fortalecer relações construtivas com os sectores mais dinâmicos da nossa sociedade e nunca fechar-se sobre si própria”.Sobre os novos desafios da associação, Paulo Moura indicou que “hoje confrontamo-nos com vários e relevantes desafios para os quais deve-mos estar preparados, com uma visão estratégi-ca do futuro. o momento é de mudança e con-tinuidade, sendo nossa profunda convicção que este programa, que nos comprometemos em le-var por diante, é a melhor forma de, com sucesso, garantirmos o progresso do sector representado pela araC, respondendo aos anseios dos empre-sários e promovendo o desenvolvimento susten-tado da actividade de aluguer de veículos sem condutor em Portugal e assim participando de forma empenhada e dinâmica, no crescimento da economia portuguesa e na afirmação do país”.

europcar simplifica estratégia e concentra-se nas marcas europcar e interRent

vítor Filipe corrige

Paulo Moura eleito à frente dos destinos da ARAC

o GRuPo EuRoPCAR anunciou que focará o seu negó-cio exclusivamente em duas marcascore: Europcar e InterRent, a sua marca low-cost. A Europcar operava ainda com as marcas National e Alamo em alguns países da EMEA, sendo que estas marcas serão agora usadas pela sua detentora, a Enterprise Holdings.“Simplificar a vida dos nossos clientes é a missão que procuramos concretizar. Ao focar a nossa estratégia na Europcar e na InterRent estamos a clarificar o nosso portefólio e a melhor a perceção dos consumidores, ao mesmo tempo que continuamos a fortalecer a posição da Europcar nos seus mercados-chave”, afirma Cyrille Giraudat, Chief Marketing and Clients officer do Grupo Europcar.o regresso da National e da Alamo à Enterprise Holdings

em alguns países da EMEA marca a conclusão formal de um processo que começou em agosto de 2013, no sentido de encerrar a cooperação comercial entre a Enterprise

Holdings e a Europcar, agora confirmado por arbitragem.o Grupo Europcar, um dos maiores agentes em soluções de mobilida-de, opera sob as marcas Europcar e InterRent. A Europcar é a maior empre-sa de aluguer de veículos na Europa,

com presença em mais de 140 países. A InterRent, lan-çada em 2013 como uma oferta low-cost complementar à marca Europcar, opera já com sucesso em 27 países, com mais de 119 localizações, entre os mais notáveis aeroportos e estações de caminho-de-ferro, registando um rápido crescimento.

NA ENTREVISTA qUE CON-CEdEU à REVISTA VIAJAR, na sua edição de Dezembro último, vítor Filipe, adminis-trador da TQ Travel, e que já foi presidente da associação Por-tuguesa das agências de via-gens, referiu, na caixa com o título “vítor Filipe discorda de algumas posições tomadas pela aPavT” que “o meu anteces-sor arruinou financeiramente a aPavT…”, quando pretendia dizer “o meu sucessor arruinou financeiramente a aPavT…”. aqui fica a correção pedida pelo próprio vítor Filipe.

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2015 / jaNEiroregiões

desempenho do Algarve supera Lisboa e Porto

2014 - ano recorde para o turismo internacional no Porto e norte de Portugal

S HOTéIS dO ALGARVE lideram o crescimento do preço médio por quarto vendido em Portugal, revela o último relatório «Hotel News Now» da

STr Global, que apresenta dados referentes aos dez primeiros meses de 2014.Segundo o documento, o algarve surge em me-lhor posição do que Lisboa e Porto naquele in-dicador.  “Enquanto as duas maiores cidades cresceram, sobretudo, em ocupação, a região do algarve obteve o maior aDr [average Daily rate ou tarifa média diária]”, pode ler-se no estudo, adiantando uma variação de +17,4 por cento.“o que estes resultados mostram é que não só te-remos atingido um número recorde de dormidas, acima dos 16 milhões anuais, como essas dormi-das estão a ser mais rentáveis”, considera o pre-sidente da região de Turismo do algarve (rTa).“aumentar a rendibilidade dos ativos da região por via do aumento de preços, acompanhado de ocupações altas, é a forma de garantir que a maior parte das receitas geradas pelo setor per-manece na região e no país, e não noutros elos in-ternacionais da cadeia de valor do turismo, como a aviação ou a distribuição”, esclarece Desidério Silva.“a performance do destino está a ser muito posi-tiva”, conclui o presidente da entidade regional de turismo. “a região assegura a liderança do setor turístico no país, também neste importante indi-cador”, remata.a STr Global é uma referência no mercado glo-bal das viagens e turismo e compara o desempe-nho de indicadores hoteleiros de mais de 6,6 mi-lhões de quartos de hotel em todo o mundo.Destaca-se que a hotelaria do algarve reforçou os resultados positivos e, em dez meses, conta mais dormidas do que em todo o ano de 2013, infor-mou o «Destaque atividade Turística» referente ao mês de outubro do instituto Nacional de Es-tatística (iNE).

«É a confirmação das melhores previsões para o destino. Em 2014, atingimos já os melhores nú-meros dos últimos anos e o algarve continua a ser o motor do turismo em Portugal», considera o presidente da região de Turismo. Para Desidé-rio Silva a região terá um ano «notável a todos os níveis, quer em dormidas, quer no número de hóspedes e nas receitas, com um grande incentivo do mercado interno alargado de Portugal e Es-panha».De janeiro a outubro, as unidades de alojamento da região atingiram 15,5 milhões de dormidas, um valor 11,2 por cento acima do período homó-logo. Nos dez primeiros meses do ano o algarve já regista cerca de 760 mil dormidas a mais do que no global do ano passado, que fechou com um total de 14,7 milhões de pernoitas.Para os resultados acumulados pelo destino neste indicador contribuíram osdesempenhos tanto dos residentes (+19,5 por cento) como dos não residentes (+8,7 por cento). Entre os principais mercados emissores, desta-cam-se os crescimentos homólogos do reino Uni-do (+8,8 por cento, para 5 milhões de dormidas), alemanha (+5,5 por cento, para 1,47 milhões) e Espanha (+26,8 por cento, para 836 mil).Segundo o iNE, até outubro os proveitos totais

cresceram 14,1 por cento no algarve, para 665 milhões de euros, o que também constitui novo máximo neste indicador, que no conjunto de 2013 se acercou dos 610 milhões de euros.Quanto ao número de hóspedes nos estabele-cimentos hoteleiros, subiu 15 por cento face ao período homólogo, para 3,3 milhões, valor que compara favoravelmente com a totalidade do ano anterior (3,1 milhões).No período em análise, o algarve é o destino na-cional com a maior quota de dormidas: 37 por cento de todas as pernoitas registadas em Por-tugal pelo iNE, tantas quanto o somatório das prestações de Lisboa (24 por cento) e Madeira (13 por cento).Entretanto, de acordo com a aHETa, a rela-tivamente a 2013, o mês de dezembro de 2014 apresentou as seguintes variações nas unidades de alojamento do algarve: a taxa de ocupação global média/quarto foi de 29,0%, +6,6% que em 2013; os mercados, nacional (+15,5%) e bri-tânico (+10,1%) foram os principais responsá-veis pelo aumento verificado; as zonas de Lagos / Sagres e Tavira (+4,4pp) e vilamoura / Quar-teira / Quinta do Lago (+3,4pp) apresentaram as maiores subidas; a zona de Monte Gordo / vrSa foi a que registou a taxa de ocupação quarto mais elevada (48,4%). a mais baixa ocorreu em Lagos / Sagres (19,3%); albufeira, a principal zona turística do algarve, registou uma taxa de ocupação quarto de 26,7%, o que corresponde a uma subida homóloga de 0,7pp; Por categorias, os hotéis a aparthotéis de 4 estrelas (+4,6pp) e os de 5* (+3,7pp) foram os que apresentaram as maiores subidas nas ocupações; os aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4 estrelas regis-taram a ocupação mais alta (40,1%), enquanto os hotéis a aparthotéis de 5 estrelas registaram a mais baixa (23,5%); o volume de negócios au-mentou 6,6% relativamente ao mês homólogo de 2013.

A ASSoCIAção DE TuRISMo Do PoRTo anuncia que duplicou o objetivo de 2014 relativamente ao incremento do número de dormidas de estrangeiros no Porto e região Norte de Portugal e afirma que foi um ano recorde para o destinoA ATP, entidade responsável pela promoção externa da região Porto e Norte de Portugal, acaba de anunciar um crescimento de 13,8% no número de dormidas de estrangeiros no destino entre Janeiro e outubro*, comparativamente ao período homólogo de 2013. Durante os meses referidos, o número de dormidas de estran-geiros aumentou 304.700 relativamente ao mesmo período de 2013 (superando 2.519.500 dormidas de estrangeiros em outubro de 2014).o objetivo fixado para 2014 era o incremento de 150 mil dormidas de estrangeiros no destino e no final de outubro de 2014 esse objetivo foi duplicado.Segundo Helena Gonçalves, diretora executiva da Associação de Turismo do Porto, “o crescimento anunciado revela que a estratégia delineada na promoção inter-

nacional do destino tem revelado a sua proficuidade. No final de 2014 superamos as 2.600.000 dormidas de estrangeiros no Porto e Norte de Portugal, quando de acordo com o PENT – Plano Estratégico Nacional do Turismo - esse objetivo deveria ser alcançado somente no ano de 2015.Nesse sentido, é com enorme satisfação que anunciamos que conseguimos ante-cipar o objetivo proposto para 2015, tendo concretizado o mesmo em pleno ano de 2014”. De acordo com a ATP, vários fatores contribuem para este resultado, como a autenticidade e diversidade do destino, desde o património cultural e histórico, ao lazer, gastronomia e vinhos, assim como pelo facto da região integrar quatro zonas classificadas património mundial pela uNESCo. Igualmente importante a qualidade da oferta turística e de serviços, e o facto de ser considerado um destino seguro e de oferecer uma boa relação qualidade-preço.

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O âMBITO dO PROGRAMA “rabat cidade luz, capital cultural de Marro-cos”, o rei Mohamed vi inaugurou  o

Museu Mohammed vi (MMvi).o programa “rabat cidade luz, capital cultural de Marrocos” pretende posicionar rabat en-quanto destino e cidade de cultura e diversificar a oferta marroquina no mercado internacional. recorde-se que esta cidade imperial foi escolhida como capital da cultura árabe em 2003; Conside-rada “Cidade verde” em 2010 (a cidade dispõe atualmente de 230 hectares de espaços verdes para além dos 1063 hectares de floresta – de Ma-amora - que rodeiam a cidade); inscrita no Patri-mónio mundial da UNESCo em 2012; Premiada com o segundo lugar dos destinos “Top Travel Distanations” para 2013 pela CNNo programa integrado em prol do desenvolvi-mento urbano da cidade-  visa a valorização do património cultural e civilizacional da cidade, consagrar a vocação rabat como cidade verde, reabilitando os espaços verdes, os jardins e os parques da cidade, e desenvolver espaços de lazer e de divertimento.  Para além do recém inaugurado Museu, o pro-jeto compreende a construção do Grande Teatro, do Museu nacional da arqueologia e ciências da Terra e várias casas de cultura, um complexo resi-dencial, unidades hoteleiras, espaços dedicados a atividades comerciais e recreativas, ordenamento de espaços verdes, para além da extensão da atu-al Marina. Estes projetos virão acrescentar-se às diversas instalações culturais e artísticas já exis-tentes da capital: Teatro nacional Mohammed v, a Biblioteca nacional e diversos museus especia-lizados e de galerias privadas disseminadas pela cidade.  o Museu Mohammed vi (MMvi),   no centro da cidade de rabat, é o primeiro museu do país dedicado inteiramente à arte moderna e contem-porânea e o primeiro museu nacional construído desde 1958.o museu tem como objetivo preservar e conservar, valorizar e promover o património nacional, co-brindo a evolução da criação artística marroqui-na nas artes plásticas e visuais do início do século XX aos nossos dias.Este museu inscreve-se no âmbito de uma vas-ta política de desenvolvimento e reforço das in-fraestruturas culturais de grande envergadura em  Marrocos (a recente Fundação Nacional de Museus de Marrocos (FNM), liderada por Mehdi Qotbi, pretende construir um museu em todas as principais cidades de Marrocos) e no quadro do programa “rabat cidade luz, capital cultural de Marrocos”.

são Paulo lidera ranking de competitividade no turismo do Brasil

Marrocos cria novas infraestruturas culturais de apoio ao turismo

São PAuLo é o destino mais competitivo do brasil e o primeiro município brasileiro a alcançar o nível mais alto do Índice de Competitividade do Turismo Nacional 2014, série de indicadores que medem o estágio de desenvolvimento dos municípios turísticos do País.A capital paulista foi premiada, em brasília (DF), pelo Ministério do Turismo e o Sebrae Nacional.o estudo de competitividade gera indicadores com o objetivo de monitorizar a evolução dos destinos turísti-cos. São avaliadas 13 dimensões, que incluem infraestruturas, atrações, serviços e equipamentos, aspetos naturais, culturais e sociais, e atribuídas notas médias para o brasil, para as capitais e as não capitais.“A criação do índice de competitividade, em 2007, foi uma decisão estratégica que hoje coloca à disposição de gestores públicos ferramentas capazes de auxiliar no planeamento de ações e orientar os investimentos nos destinos turísticos”, afirma o ministro do Turismo, Vinicius Lages. Segundo Lages, o resultado alcançado pela cidade de São Paulo demonstra o nível de compromisso das autoridades e demais sectores locais com a atividade turística.As políticas públicas e os investimentos realizados para melhorar as condi-ções de acolhimento aos turistas levaram São Paulo ao topo do índice geral. A cidade obteve a nota mais alta deste ano, 82,5 pontos, entre os 65 destinos pesquisados. Numa escala de desenvolvimento, a pontuação pertence ao nível 5, a melhor posição que um destino pode alcançar em relação à ava-liação da sua competitividade.

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o museu quer-se um espaço de exposições mas também de produção de obras de arte e de for-mação, tendo desenvolvido parcerias com institui-ções como o Louvre em Paris e o Museu das civi-lizações da Europa e do Mediterrâneo (MUCEM) em Marselha para formar novas competências e organizar exposições conjuntas. o Museu conta com empréstimos de mecenas e de colecionadores privados (havendo já um colecionador que dispõe de 200 obras de Picasso e de Braque está dispos-to a empresta-los). Este é o primeiro projeto a ser inaugurado no âm-bito do programa “rabat Cidade Luz, Cidade da Cultura” e a sua abertura coincidiu com o anúncio lançamento das obras de construção do Grande Teatro de rabat. Por seu turno, o Grande Teatro de rabat virá reforçar a infraestrutura cultural na capital e

constituir uma obra-prima arquitetural única que combina tradição e modernidade.No coração do vale do Bouregreg, perto da Torre Hassan e do Mausoléu de Mohammed v, o “ Grand Theâtre de rabat” vai ser construído como um símbolo do renascimento cultural e artístico da capital e irá  certamente melhorar o acesso da população às atividades culturais e artísticas resultando no desenvolvimento do po-tencial intelectual e criativo de toda a população.  Espaço de vocação sociocultural por excelência, o futuro teatro, visa dotar a cidade de rabat, e toda a região, de um polo dedicado à animação artística e lazer, capaz de acolher as grandes ma-nifestações culturais nacionais e internacionais e favorecer a emergência de talentos, nomeada-mente dos jovens.Num terreno de 7 hectares, compreenderá uma sala de espetáculos (2000 lugares), um  anfite-atro ao ar livre com uma capacidade de 7.000 lugares, um auditório (1.900 lugares), inúmeras outras salas de espetáculos, bem como jardins e promenades numa superfície de 30 mil metros quadrados.a sua conceção é de Zaha Hadid, a arquiteta in-glesa de origem iraquiana  - a primeira mulher do mundo laureada com o prémio Pritzker em 2004 – conhecida mundialmente pelas suas ambiciosas criações das quais se destacam: o Museu de arte do século 21 em roma; o Centro Científico de Wolfsburg na alemanha; e o Centro rosenthal de arte Contemporânea em Cincinnati (Estados Unidos).

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TAP cresce acima da média europeia

A partir de 29 março: turkish Airlines reforça a operação em Portugal

Aeroporto de Lisboa atinge novo recorde de passageiros: 18 milhões

Lufthansa vai voar para Cancun, Malé e Maurícias

OM UMA TAxA dE OCUPAÇÃO dE 80,1%, companhia aérea portu-guesa ultrapassa os 11

milhões de passageiros pela pri-meira vez na sua história e supera média de 4,5% de crescimento do tráfego transportado pelas com-panhias da aEa (association of European airlines).a TaP transportou em 2014 mais 710 mil passageiros do que no ano anterior, atingindo  um total de 11,4 milhões de passageiros, um crescimento de 6,6 por cento face a 2013, e teve uma taxa média de

ocupação dos seus aviões (load factor) de 80,1 por cento, o que traduz um aumento de 1,1 pontos percentuais.os indicadores agora divulgados

pela companhia aérea nacio-nal são ainda mais significativos quando comparados com a média das companhias aéreas europeias que integram a aEa que, no seu

conjunto, registaram um cresci-mento de 4,5 por cento no total de passageiros transportados em 2014.De referir que este aumento de passageiros transportados pela TaP poderia ter sido ainda mais expressivo, uma vez que, de janeiro a outubro de 2014, a companhia registava um crescimento médio consistente de 8 por cento, com os meses de novembro e dezembro a contribuírem negativamente para a média   de crescimento anual, por efeito das perturbações labo-rais verificadas.

A LUFTHANSA continua a expandir a sua rede de rotas com novos destinos atraentes. No futuro, a Lufthansa irá oferecer voos para destinos populares de lazer no México, nas Maldivas e nas Maurícias. Durante os meses de inverno, entre 8 de dezembro de 2015 e 11 de abril de 2016, os passageiros têm à sua escolha dois voos semanais de Frankfurt para respeti-vamente Cancun, Malé e ilhas Maurícias. voan-do airbus a340-300 a partir da placa giratória da Lufthansa, os passageiros poderão viajar até praias de areia branca e paisagens exóticas. os 298 passageiros, distribuídos por três clas-ses (Business, Premium Economy e Economy Class), podem contar com o alto nível de con-forto da Lufthansa: ao toque de um botão, os assentos da nova Business Class podem ser transformados em confortáveis camas hori-zontais com 1.98 m de comprimento; na nova

Premium Economy Class, os assentos oferecem mais espaço para as pernas. Com o novo sis-tema de entretenimento a bordo, a Lufthansa disponibiliza um largo leque de entretenimento a todos os passageiros em todas as classes de viagem, assim como FlyNet, a internet sem fios de bordo.os horários dos voos LH 514, LH 704 e LH 708 foram especialmente escolhidos para per-mitir aos passageiros da Europa um transbordo suave em Frankfurt.

A PRIMAVERA trará novas frequências nas ligações Lisboa – Istambul e o início da rota Porto – Istambul A Turkish Airlines, membro da Star Alliance, vai apos-tar no próximo verão IATA nas ligações de Istambul para Lisboa e Porto: A partir de 30 abril, a Turkish Airlines inaugura a sua rota para o Porto, com 3 voos semanais, usando um A 319. Para Lisboa, a partir de 29 de março 2015, a Turkish Airlines passa a disponibilizar 13 voos semanais, em

vez dos 10 atuais e, a partir de 29 Abril, ainda será adicionado mais um voo, num total de 14 voos por semana. De salientar que o Aeroporto de Istambul (Ataturk) é um importante Hub para a ásia, áfrica e Médio oriente. Sendo a Turkish e a TAP membros da Star Alliance, que voam em code-share, o número de liga-ções a partir de Lisboa e do Porto aumenta de forma exponencial, tornando a conectividade de Lisboa cada vez ampla e conveniente.

o AERoPoRTo DE LISboA atingiu os 18 milhões de passageiros processados em 2014, um novo recorde anual que supera em 2 milhões o valor registado em 2013. Este acontecimento celebrou-se no voo TK 1756 com destino a Istambul. Como forma de marcar este acontecimento histórico na vida do Aeroporto de Lisboa, o “passageiro 18 milhões” recebeu da Turkish Airlines um upgrade no voo, uma lembrança da ANA - Aeroportos de Portugal e um vale de compras de 100 euros nas Lojas Francas de Portugal.De salientar que entre os 30 maiores aeroportos europeus, o de Lisboa é o terceiro com maior cres-cimento: 13,5%. o de Atenas foi o que cresceu mais em 2014, com uma subida de 20,9% e o de bruxelas registou o segundo maior aumento, com 14,8%. A Turkish Airlines, membro da Star Alliance, foi uma das companhias aéreas que este ano contribuiu para este resultado histórico em Lisboa e será uma das que já tem planeado para 2015 um aumento nas ligações de Istambul para Lisboa e Porto, um claro reforço na aposta em Portugal.

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Com mais 710 mil passageiros em 2014

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AIR INdIA foi a companhia anfitriã da reunião do Conselho Executivo da Star alliance realizado na índia pela

primeira vez, na sequência da adesão, em julho passado, da companhia aérea nacio-nal indiana à maior aliança de companhias aéreas do mundo em operação há mais tempo.Falando à imprensa local e estrangeira pre-sente em Nova Deli, rohit Nandan, presidente e diretor geral da air india, enfatizou que a in-tegração da air india na Star alliance é um pilar-chave na estratégia de reestruturação da companhia, a par da renovação da frota e da otimização da rede e também uma oportunida-de para melhorar a qualidade de serviço.Quase meio ano após a sua entrada na aliança, já é possível à air india ver os efeitos positivos da sua adesão. a companhia registou um au-mento de 33 por cento no total de passageiros que viajaram em transferência entre a air india e outras companhias da Star alliance, sobretu-do via Deli ou Mumbai,  mas também via ou-tros aeroportos, como sejam Londres ou Newa-rk. De igual modo, os Passageiros Frequentes usufruem agora dos benefícios da aliança, com mais de 80 mil a converterem as suas milhas em voos da air india desde julho e mais de 20 mil membros do Programa de Passageiro Fre-quente  air india Flying returns  a receberem créditos de milhas pelos voos efetuados com outras companhias da Star alliance.a air india vê abrirem-se agora mais oportu-nidades para aumentar o tráfego em transfe-rência nas cidades de Deli e Mumbai e está a trabalhar com a Star alliance, com as compa-nhias membro e com os aeroportos, com vista a oferecer mais voos de ligação e a facilitar o processo de transferência nos principais hubs do Subcontinente indiano. rohit Nandan afir-mou também estar otimista quanto à possibi-lidade de o aeroporto de Heathrow analisar favoravelmente o pedido da air india de passar a operar, juntamente com as 23 companhias da aliança, a partir do novo Terminal 2, o Queen’s Terminal. “Londres é o nosso principal destino na Europa e tudo o que pudermos fazer para oferecer as melhores condições para os voos de transferência constituirá um verdadeiro ganho, tanto para nós como para a Star alliance”, disse.através da air india, os clientes da Star allian-ce têm acesso a mais 40 aeroportos na índia e também a um maior número de voos na região e, com os seus hubs em Deli e Mumbai, a air india acrescenta também mais opções de voo nas linhas para a américa do Norte, Europa e

vueling volta a ligar o Algarve a Barcelona e inicia operação para a madeira

Air India anfitriã da reunião do conselho executivo da Star Alliance

oS AERoPoRToS DE FARo E DA MADEIRA passam a ter voos diretos para barcelona-El Prat entre 20 de junho e 12 de setembro de 2015, com 2 frequências semanais.Estas novas ligações, estimadas em 50 movimen-tos (partidas e chegadas), representam uma oferta que ascende aos 9.000 lugares (ida e volta).Para o Aeroporto de Faro, o anúncio deste novo serviço da Vueling, representa uma importante reentrada no mercado espanhol e a ligação por via direta de dois dos mais emblemáticos des-tinos turísticos da península Ibérica: Algarve e barcelona.De igual forma, o início da operação da referida

transportadora no Aeroporto da Madeira será um importante contributo para alargar quer o mer-cado turístico inbound, trazendo mais visitantes à Região Autónoma da Madeira, quer o mercado outbound, criando maior diversidade na oferta a partir da região. De realçar que a partir de barcelona a companhia aérea têm mais 68 destinos diretos na Europa, ásia e Africa, permitindo que os passageiros oriundos destas cidades portuguesas façam escala em barcelona para qualquer um destes destinos finais. os bilhetes para estas duas novas rotas já se encontram à venda.

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2015 / jaNEiro aviação

Ásia / Pacífico.a air india reforça igualmente a oferta global da Star alliance em matéria de programas de Fidelização, possibilitando agora aos clien-tes acumularem e converterem milhas numa rede mundial de 18.500 voos diários, cobrindo 1.321 destinos em 193 países. a recente adi-ção da aeroGal do Equador, enquanto parte do Grupo avianca, veio também alargar o alcance da rede da aliança na américa Latina a des-tinos exóticos, tais como as ilhas Galápagos.a terminar, Calin rovinescu, Presidente e CEo da air Canada, e atualmente Presidente do Conselho Executivo da Star alliance, agrade-ceu especialmente a r. Nandan  e a M. Schwab por terem conseguido que a adesão da air in-dia fosse concluída em tempo record.ilustrando a importância da integração da air india, Calin rovinescu, presidente e CEo da air Canada, e atualmente presidente do Conselho Executivo da Star alliance, afirmou que a de-cisão da air Canada de retomar voos para Deli no próximo ano ficou em parte a dever-se ao facto de poderem agora oferecer ligações para mais de 40 destinos a partir de Deli.No conjunto, as companhias da Star alliance

vão melhorar ainda mais  a qualidade da rede nos próximos anos, sendo exemplos recentes disso os voos da aNa planeados entre Tóquio e Houston, o serviço da Eva air de Taipei para Houston e a também planeada ligação do atlântico Sul entre a Nova Zelândia e a ar-gentina, acabada de anunciar pela air New Zealand.a aliança vai também concentrar-se em me-lhorar ainda mais a experiência de viagem dos seus clientes no todo, melhorando a experiência nos aeroportos, nas palavras de rovinescu, ten-do a aliança dado já passos importantíssimos nesse domínio este ano, no aeroporto de Hea-throw em Londres, com a abertura do novíssi-mo Terminal 2 – a “casa” de 23 companhias da Star alliance.ao procurar aproveitar as melhores oportu-nidades para introduzir hubs com verdadeira consistência de serviço, a Star alliance maxi-mizará agora os ensinamentos e a experiência adquirida com a inauguração do Terminal 2 de Heathrow, como seja, por exemplo, a introdu-ção da passagem “Gold Track” no controle de segurança para os passageiros premium nos principais hubs da aliança em 2015. Em traços largos, a Star alliance vai, daqui para a frente, continuar a aumentar a sua rede global, otimizando a sua conectividade com vis-ta a proporcionar cada vez mais valor e uma melhor experiência aos clientes, melhorando a consistência da experiência de viagem em toda a rede, e apostando igualmente na incorpora-ção  de novas tecnologias na linha da frente e na retaguarda para suportar o desenvolvimento do seu negócio.

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2015 / jaNEiroÚltima

Inventários: Mais uma duplicação burocrática, mais um custo de contexto impossível de ser cumprido, segundo a AHRESP

“Portugal Contemporâneo” e “Turismo Equestre”: Turismo de Portugal divulga guias técnicos em inglês

AHRESP E A OTOC – ORdEM dOS TéCNICOS OFICIAIS dE CONTAS, estiveram reunidas para avaliar os impactos da Portaria N.º 2/2015, pu-

blicada a 6 de janeiro, que regulamenta a obri-gatoriedade da comunicação, até 31 de janeiro, dos inventários das empresas a 31 de dezembro de 2014, junto da autoridade Tributária.Desde logo foi entendido que, “a publicação da regulamentação no dia 6 de janeiro de 2015, incide sobre uma obrigatoriedade que tinha que ser cumprida a 31 de dezembro de 2014, tornan-do esta obrigação impossível de ser cumprida”, refere a aHrESP.Paralelamente, “a informação que está a ser so-licitada é uma mera duplicação burocrática, pois a Demonstração de resultados das empresas já reporta a informação sobre os consumos, estan-do assim a criar-se mais um custo de contexto, incomportável para as micro e pequenas empre-sas, que não estão preparadas para em tempo útil cumprir com esta nova obrigação”.a reconversão dos inventários para a plataforma informática, criada pela autoridade Tributária, vai gerar milhões de euros de custos às micro e pequenas empresas, 99,9% do tecido empre-sarial português, que terão que efetuar manual-mente a comunicação do seu inventário, pois não dispõem de sistemas de gestão de stocks, inte-

grados, nos seus sistemas de faturação.“Como é possível exigir que uma micro e peque-na empresa, introduza agora, manualmente, os códigos de barras dos produtos que tinha em sto-ck a 31 de dezembro de 2014, e que entretanto já consumiu? Quem paga o computador que es-tas micro empresas têm de adquirir para cons-truir o ficheiro de texto com o seu inventário? Quem auxilia as micro e pequenas empresas a criar códigos de todos os seus produtos, desde o ovo, a couve portuguesa, a couve-flor, a alface, o agrião, o tomate, a carne do lombo, a pescada, a água, o sumo, a cerveja, o açúcar, a farinha, etc., etc., e uma infinidade de produtos e matérias-primas que são usadas para diversos receituários e produtos, com uma elevada rotatividade diá-ria?”, são questões que a aHrESP coloca.

Estes, e muitos outros motivos, demonstram , de acordo com a associação,  a inexequibilidade  e a impraticabilidade desta nova obrigação, mera-mente burocrática, para a qual “as nossas micro e pequenas empresas não estão minimamente preparadas, nem dispõem de capacidade econó-mica e financeira”.o comunicado refere ainda que “temos vindo a assistir, nestes últimos 3 anos, a um aumen-to significativo da burocracia sobre as nossas empresas, e nunca ninguém se preocupou com o que isso nos custa. o Governo cria obrigações sobre as empresas, e não pergunta, não assume, nem manifesta interesse em saber o custo que está a gerar nas nossas atividades. assistimos diariamente à criação de cada vez mais Custos de Contexto, sem que a Comporta regulatória e o Teste PME sejam definitivamente aplicados, conforme prevê a legislação”.Perante esta situação, a aHrESP está a solici-tar a imediata suspensão da aplicação desta im-posição legal, por forma a permitir a sua análise detalhada, avaliando os seus diversos impactos económicos, financeiros, e legais, evitando as-sim o incumprimento das dezenas de milhares de micro e pequenas empresas dos setores da restauração e do alojamento, que no próximo dia 31 ficarão sujeitas a um pesado regime san-cionatório.

O TURISMO dE PORTUGAL passou a disponibilizar o “Guia Portugal Contemporâneo” e o “Guia Técnico de Turismo Equestre”, em inglês. Es-tas plataformas digitais, dirigidas às empresas do setor, contêm informa-ção sobre a vasta diversidade de oferta turística a nível nacional.arquitetura, arte Contemporânea, Design e Eventos são as quatro áreas do “Guia Portugal Contemporâneo” que pretende dar a conhecer mais de 160 recursos e eventos em todas as re-giões do País, facilitando a formatação de programas, conteúdos e serviços tu-rísticos e captando novos públicos para os produtos deTouring Cultural e City Breaks.o “Guia Técnico de Turismo Equestre” disponibiliza informação sobre os dife-rentes espaços equestres e as ativida-des disponíveis existentes nas regiões do Porto e Norte, Centro, Lisboa, alen-tejo e algarve.

Segundo joão Cotrim de Figueiredo, presidente do Turismo de Portu-gal, “estes guias são mais um contributo para a capacitação das empre-sas turísticas na criação de experiências turísticas novas, diferenciadas e inovadoras, permitindo diversificar e atrair mais públicos.”os guias, disponíveis em  http://guiastecnicos.turismodeportugal.pt, fo-

ram desenvolvidos em parceria com a ordem dos arquitetos, a seção portu-guesa da aiCa (associação interna-cional dos Críticos de arte), o MUDE – Museu do Design e da Moda e as agências regionais de Promoção Tu-rística, para além de contactos e visi-tas técnicas realizadas.recorde-se que o Turismo de Portugal disponibiliza ainda outros guias téc-nicos para apoio ao setor, disponíveis em  www.turismodeportugal.pt  sobre “Enoturismo” e “Museus e Monumen-tos”.

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