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Estudantes de diversas áreas apostam nos grupos culturais para desenvolver suas habilidades Tecnologia PUCPR e Nokia Siemens Networks firmam parceria em laboratório de telecomunicações Mercado de Trabalho Max Gehringer dá dicas sobre como iniciar sua carreira profissional set 2010 nº 199

Vida Universitária Ed 199

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Edição de setembro/2010 da revista Vida Universitária - Da arte para a vida.

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Estudantes de diversas áreas apostam nos grupos culturais para desenvolver suas habilidades

Tecnologia PUCPR e Nokia Siemens Networks firmam parceria em laboratório de telecomunicações

Mercado de Trabalho Max Gehringer dá dicas sobre como iniciar sua carreira profissional

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08Filhos da PUCA atriz e jornalista Danieli Haloten fala sobre seu projeto “Abra bem os olhos”

12CapaGrupos culturais usam a expressão artística como ferramenta para o desenvol-vimento e a transformação humana

índice

Sempre aqui

6. Se eu soubesse

18. Raio X

27. No mundo

32. Programação

34. O que faz a sua cabeça?

Alunos da PUCPR participaram da 2° edição do Renault Experience. Durante os três dias de evento, um carro de Fórmula 1 ficou exposto na Universidade.

16Mercado de trabalhoMax Gehringer fala sobre futuro e carreira para mais de 400 alunos da PUCPR

22ReportagemConheça os projetos de alunos que fazem acontecer.

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Universidade é lugar de ciência e também de arte! Como a própria etimologia da palavra universidade indica, ela é uma instituição que reúne o saber universal de todas as áreas, da filosofia às ciências, das artes à teologia, da ética à técnica. Desse modo, a arte precisa estar incluída na vida universitária, a tal ponto que poderíamos dizer que uma instituição de ensino superior, que deixasse de exprimir atenção para com a arte, deixaria de ser, propriamente, uma Universidade.

A Universidade é o lugar propício onde os membros da comunidade acadêmica, sobretudo os estu-dantes, aprendem a desenvolver o gosto e o senso estéticos, em vista de sua formação humana integral. Por isso, a PUCPR não mede esforços para também se dedicar ao cultivo de obras de arte, à promoção de eventos de nature-za artística, tanto nas artes plásticas quanto musicais e cênicas, e ao desenvolvimento técnico e intelec-tual de novos artistas. Além disso, a PUCPR faz da arte um objeto de seus estudos em algumas áreas específicas, como no campo da psicologia e da arquitetura, da filosofia e das letras, e até da pró-pria teologia, no que se refere, por exemplo, à iconografia religiosa, entre outros aspectos.

A arte, portanto, não é um ele-mento estranho à universidade e

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Vida Universitária é uma publicação Mensal da Editora Ruah*, sob licença da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Registrada sob o nº 01, do livro B, de Pes-soas Jurídicas, do 4º Ofício de Registro de Títulos, em 30/12/85 - Curitiba, Paraná

Editor Luís Fernando CarneiroRedação Vivian FiorioEditor de Arte Goretti Carlos Fotos João BorgesAtendimento Kelly Gequelim Skrzypietz

expediente

PUCPRRua Imaculada Conceição, 1155 - 2º andarPrado Velho - Curitiba - ParanáCaixa Postal 17.315 - CEP: 83.215-901 Fone: (41) 3271-1515www.pucpr.br

Tiragem 15.000 exemplares

Editora Ruah*Rua Casemiro JoséMarques de Abreu, 706. Ahú. Cep 82.200-130. Curitiba. Paraná(41) 3018-8805www.editoraruah.com.br

Para anunciar, ligue: (41) 3018-8805

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita. Todas as opiniões são de respon-sabilidades dos respectivos autores.

Ciência e arte

de fato sempre esteve no centro dos propósitos da PUCPR, cuja missão, entre outros elementos, é desenvolver e difundir conhe-cimento e cultura. Daí a razão da PUCPR empenhar-se para manter e incentivar o Coral Champagnat, a Orquestra de Câmara, o Grupo de Teatro Tanahora, o Corpo de Dança e o Museu Universitário. A institui-ção tem primado por introduzir a arte em seus diversos ambientes, a começar pela própria arquitetu-ra das edificações dos Câmpus, para que os alunos incorporem a cultura e o gosto artístico junto com o conhecimento que adquirem na sua área específica. Muitos cursos têm disciplinas ligadas à cultura e às artes e são oferecidas diversas atividades culturais para toda a comunidade acadêmica.

Faço votos de que nossos estu-dantes, ao passarem alguns anos de suas vidas nos belos Câmpus, jardins e ambientes da PUCPR, aprendam, além da ciência e da técnica, da ética e da transcen-dência, também os valores da arte e da estética. Acredito que, como ensina o Evangelho, a verdade nos libertará. Mas, também creio que a beleza é um caminho de busca da perfeição.

Clemente Ivo JuliattoReitor

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Brasilidade poética

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Vamos nos casar na capela que foi consagrada pelo cardeal arcebispo do Rio de Janeiro em mil oitocentos e lá vai fumaça. Na fazenda você tratará de mim e de mais ninguém, de maneira que ficarei completamente bom. E plantaremos árvores, e escreveremos livros, e se Deus quiser ainda criaremos filhos nas terras de meu avô.”

O Leite Derramado, de Chico Buarque.Companhia das Letras, 2009.

Sugestão de Marcos Vinícius Batista da Silva

Marcos tem 21 anos e está cursando Jornalismo na PUCPR. Ele adora ler desde criança e conta um pouco sobre a história desse livro que marcou sua vida.

Qual a história do livro?Eulálio Montenegro d’Assumpção é o personagem escolhido por Chico [Buarque] para contar a história central. Chico, por meio de Eulálio, retrata o panorama de um Rio ausente de arranha-céus, onde o bairro de Co-pacabana ainda preserva a essência residencial tomada por casarões do final do século XIX. Por meio do texto leve e agradável de Chico, é possível vislumbrar um pouco da tristeza de Eulálio com a traição da mulher, Matilde, que o abandonou quando ainda amamentava a filha do casal.

O que eu aprendi com o livro? Com Leite Derramado é possível aprender um pouco mais sobre a for-mação da atual sociedade carioca – que, em certa medida, nos ensina também um pouco sobre a formação da sociedade brasileira nas principais regiões do país – sem resvalar na linguagem truncada que facilmente se encontra em livros de História.

Uma curiosidade?É algo que muito espanta hoje em dia: a maneira descuidada com que o personagem se mostra racista. Essa característica aparece só depois da partida de Matilde – que era mulata, diga-se – e permeia todo o restante da narrativa.

Passei pelo período da adolescência, pela faixa etária dos 20 e dos 30 anos e, agora, estou entrando na faixa dos 40. A fase mais demorada, sem dúvida, foi da adolescência aos 20 anos, a ansiedade era grande. Dos 20 aos 30 passou “voando”, apesar do meu desejo ter sido o inverso. Dos 30 aos 40 foi a década da sobriedade, carreira crescente, amizades amadurecidas, filhos crescendo e casamento solidificado. Todas as fases foram intensas, cada qual com suas particularidades. Foram muitas alegrias, dificuldades, vitórias, derrotas, mas no final de cada etapa sempre um saldo positivo, uma superação ou um aprendizado, uma sensação de ganho, crescimento e felicidade.

Hoje vivo a melhor fase da minha vida, porém recordo que muitas vezes refleti se faria algo diferente se eu soubesse o que sei hoje e cheguei a conclusão de que me sinto um felizardo. Claro que se eu soubesse que a melhor fase da vida é sempre a atual, desde que vivida com intensidade, otimismo, fé e alegria, teria sido menos ansioso para chegar aos 20 e menos relutante para chegar aos 30. Mas, a vida é um aprendizado constante e, por esse motivo, é tão divertida.

Marcos Massami Takahara, diretor Business PME da TIM para a região Sul

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Arquivo pessoal

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Aos 30 anos de idade, a atriz e jornalista Danieli Haloten apresenta ao mundo uma nova forma de ver a vida. Apesar da deficiência visual, sua plateia aprende a enxergar segundo sua abordagem criativa e única – Danieli mostra que o senti-do da visão está além dos olhos.

Formada em Jornalismo pela PUCPR e Artes Cênicas pela UFPR, Danieli mostra versatilidade por meio de seus projetos. Atualmente, ministra palestras direcionadas a executivos e empresários. Nesta entrevista exclusiva, ela conta sobre seu trabalho e apresenta perspecti-vas para novos projetos.

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Ela não tem medo de trabalho e a cada novo projeto lançado surgem mais ideias para o futuro

1) Como surgiu a ideia de desenvolver esse projeto?

Quando estava fazendo a novela Caras & Bocas, as empresas Villa Comunicação e Agência Soap, ambas de São Paulo, me convida-ram para elaborar uma palestra que fugisse um pouco do tema da in-clusão da pessoa com deficiência.

Nos reunimos com os roteiristas e, depois de muitos rascunhos e discussões, chegamos ao produto “Abra bem os olhos. Supere a ce-gueira do dia a dia.” A palestra em si é uma apresentação provocativa. Não queremos dar fórmulas de

sucesso nem de conduta de vida, só pretendemos que nosso público pare para refletir se realmente en-xerga, vê e tem visão. Acredito que dessa forma as pessoas podem descobrir o quanto estão deixando de enxergar por achar que estão vendo demais.

2) Quais foram as melhores expe-riências que você vivenciou duran-te a realização desse projeto?

Essa palestra tem uma bonita e interessante apresentação visual através de slides. Para mim, a apresentação visual não é importante, mas estamos

Um novo jeito de olhar

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93) Em sua opinião, qual a maior dificuldade em trabalhar diretamente com o público?

Apesar de todos serem trabalhos que lidem com o público, são situa-ções extremamente diferentes. Não tive dificuldade, o único inconvenien-te é que as pessoas me param nas ruas para apreciar ou falar sobre meu cão sem lembrar que o Higgans é um guia e, portanto, representa meus olhos e não pode ter distrações.

Por outro lado, percebo que esse contato com o público até melhorou após a realização da novela, por exemplo. Hoje, as pessoas me res-peitam mais e têm um motivo para me abordar. É gratificante ver esse resultado nas ruas e o carinho pelo meu trabalho. 4) Sua trajetória mostra bastante versatilidade. Quais são os fatores que te inspiram e motivam a se manter em constante movimentação profissional?

1º A necessidade. A gente precisa trabalhar para se sustentar.

2º Gosto tanto de comunicação quanto de artes cênicas. Então, faço com prazer o que aparece nessas áreas.

3º Quanto às palestras, é outra forma de exercer meu dom da oratória sem fugir da comunicação. As palestras surgiram de uma necessidade do mercado em se informar sobre as questões da pessoa com deficiência e fico feliz em poder ajudar nessa conscientização. É um dos passos no processo da inclusão.

5) Qual a principal mensagem que você deseja transmitir com a palestra?

Não tem uma única mensagem. Acho que a palavra-chave é “provo-

Descobri que a cegueira física é a menor das minhas deficiências .

pensando na audiência, que é atraída com maior facilidade por estímulos visuais. Então, o desafio maior na realização desse projeto foi o de me adaptar às imagens. Afinal, para mim, apresentar um conteúdo com a preocupação de casá-lo com imagens é um desafio. Mas está sendo uma ótima experiência.

A elaboração desse trabalho foi e está sendo uma eterna reforma íntima .

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre os trabalhos de Danieli Haloten, basta acessar o seu blog

Mais sobre o projeto “Abra bem os olhos” está também neste site .

www.bloglog.com.br/danielihaloten

www.abrabemosolhos.com.br

car”. Queremos instigar, fazer refletir sobre diversas questões e posturas. Queremos que as pessoas abram seus horizontes e olhem a vida por outros pontos de vista.

6) Dizem que quem ensina, aprende ainda mais. Qual é o aprendizado que você ganha com esse projeto?

Acho que quem aprende mais com esse trabalho sou eu junto com os demais colaboradores. Cada vez que estudo a palestra, aprendo algo novo: descobri que minha cegueira física é a menor das minhas deficiên-cias; estou descobrindo limitações e procurando superá-las e aceitá-las; aprendendo a olhar as coisas por diferentes ângulos, buscando maneiras de me relacionar de forma mais harmônica com as diferen-ças alheias. Significa que estamos atingindo nosso objetivo e estamos “vendendo” um produto no qual acreditamos e que esperamos que também surta efeito no público.

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Neste ano de eleições, os candi-datos invadiram as redes sociais para divulgar suas campanhas e ficou mais fácil consultar suas propostas na rede. Você usa a internet como ferramenta para ajudá-lo em sua decisão de voto?

Cidadania na web

Montanha Russa Hi-tech

Depois da tecnologia 3D invadir os cinemas e virar febre ao redor do mundo, os parques de diversões começaram a perceber que as sensações que esta tecnologia cria poderiam ser aplicadas em seus brinquedos. No Japão, foi criada a primeira montanha-russa do mundo a combinar rastreamento 3D imersivo e tecnologia multitouch. Localizada no parque da Universal Studios, a Space Fantasy conta com uma parede de 26 metros, aproximadamente, que capta os movimentos das cabeças e mãos dos “passageiros” para que possam ser reconhecidos pelas câmeras durante todo o percurso.

Key Hero

Provavelmente você já brincou de ser um astro da música com o Guitar Hero. Seguindo a mesma ideia, foi criado o Key Hero. Porém, ao invés de testar sua habilidade com acordes musicais, este site serve para avaliar a habilidade de digitação e de domínio da gramática. Ao entrar no site , o internauta devedigitar um trecho que aparece na tela. As palavras corretas vão sendo destacadas com a cor verde, enquanto que as erradas ficam em vermelho até que sejam corrigidas. Há um gráfico com estatísticas, indicando os erros e acertos e para dificultar, os trechos a serem digitados são extraídos de grandes obras da literatura e discursos históricos. Por enquanto, só está disponível em inglês, mas para quem tem domínio desta língua, ou quer aproveitar para estudar de uma forma mais divertida, é uma ótima opção.

Garrafa de água poderosa

Para que a água fique livre de impurezas, é preciso fervê-la ou colocá-la em um filtro de barro. Uma nova invenção promete eliminar impurezas e bactérias da água de forma muito mais fácil. O recém-formado estudante de design Timothy Whitehead ganhou o prêmio James Dyson de melhor invenção na Inglaterra. Ele criou uma garrafa de água com uma lâmpada UV acoplada e vários filtros, capaz de esterilizar seu conteúdo. Depois de apenas dois minutos dentro da garrafa, a água fica livre de impurezas e com 99,9% das bactérias eliminadas. Se esta invenção ganhar o prêmio também na etapa internacional, poderá ser produzida e comercializada em escala mundial.

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Sim, claro. Com a facilidade de acesso à rede, não sou mais obrigado a assistir aos programas políticos ou ler diversos jornais impressos. Hoje consigo me atualizar com acessos rápidos e diários em diversos jornais on-line. Além do mais, a web me ajuda a investigar o passado dos candidatos políticos.

Edenir Zandoná NetoEstudante de Direito - 4º período

A internet é uma ferramenta que deve ser usada com cautela. Sempre me preocupo se a auto-ria do site ou blog (twitter e afins) é verdadeira. Se sim, me aprofun-do e colho as informações que preciso. Já tive gratas surpresas e descobertas com a internet e certamente, neste momento de eleição, esta será uma ferramenta que usarei muito.

Iraisi GehringEstudante de Arquitetura e Urbanismo – 9º período.

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A arte dese reinventar Alunos da PUCPR descobrem, nos grupos culturais, que talento é algo que se aprende para a vida

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Você tinha vergonha de se apresen-tar nas peças teatrais da escola e sua voz desafinava toda a vez que tentava interpretar a canção favorita, escolhia os livros pelas gravuras e ninguém lhe tirava para dançar nas festinhas. Se esse perfil lhe parece familiar, talvez você possa mudar esta história ao integrar um dos grupos culturais da PUCPR.

Neles, a arte surge como um canal de desenvolvimento da própria ex-pressão e como ferramenta capaz de ampliar e diversificar a visão de mundo de jovens através de um ta-lento que muitas vezes nem sabem que possuem. Afinal, talento todo mundo tem, o que falta é descobrir meios para fazê-lo desabrochar.

Com esse propósito, diversos alunos integram os grupos de Teatro Tanahora, Coral Champagnat, Orquestra de Câmara e o mais recente projeto cultural Companhia Universitária de Dança da Universidade, se reinventando e encontrando a arte dentro de si.

A realização nasce com a conquista de uma nova postura diante da vida e do mundo, elencando habilidades e capacitações fundamentais não só para o trabalho artístico, mas para a carreira e para a vida.

Um ator sente-se plenamente livre, pois pode gritar para o mundo, pode ousar, fazer coisas que nunca imaginou, sentir a energia da platéia e se entregar ao jogo da fantasia (Karen Reis, aluna da PUCPR que participa do Grupo de Teatro Tanahora)

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Aluna Karen Daniel dos Reis posa caracterizada

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Democracia artísticaCertamente, muitos integrantes dos grupos escolhem esse caminho por terem uma afinidade com a arte escolhida. Mas, é comum encontrar estudantes de diferentes cursos de graduação que integram os grupos culturais da PUCPR e nunca haviam tido contato com nenhum gênero artístico. A regente do Coral Champagnat, Rosemeri Paese, alega que o resultado do desenvolvimento artístico eleva as capacitações dos futuros profissio-nais de todas as áreas.

Cada gênero artístico promove o desenvolvimento de uma habilida-de. O teatro, por exemplo, promove o desprendimento, desenvolvendo habilidades de falar em público e a perda da timidez. Por sua vez, a dança trabalha a postura e a expressão, além de permitir ao aluno o domínio do espaço e do tempo. Estas são características fundamentais para quem pretende investir em uma carreira de gestão e liderança.

Caso não redirecione a escolha profissional do aluno, irá no mínimo torná-lo uma pessoa mais sensível, mais compreensível e mais inteligente (Paulo Torres, maestro da Orquestra de Câmara)

Para onde a arte nos levarAtravés dos movimentos, exercícios, compreensão de core-ografia e memorização de texto, podemos perceber fatores interligados a todos os campos da vida pessoal e profissional. O diretor artístico do Grupo de Teatro Tanahora da PUCPR, Laercio Ruffa, explica que a dedicação para esta arte, que envolve trabalhos de expressão vocal, corporal, improvisação, interpretação e até mesmo leitura e canto, permite ao aluno buscar e aflorar suas potencialidades, além de contribuir para o aumento da autoestima. Segundo ele, o desenvolvimento dessas técnicas e atividades torna o pensamento mais ágil e estimula a criatividade – características que poderão ser aplicadas em qualquer situação da vida.

A estudante do 6º período de Economia da PUCPR, Karen Daniele dos Reis, optou pelo teatro. Ela conta que a brinca-deira de “faz de conta” dos tempos de criança ganhou forma e ela mudou, até mesmo, sua relação com o seu corpo, mente e espírito.

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Para Karen, um dos maiores valores da prática é a sensação de liberdade e plenitude alcançada no ato da interpretação. “O personagem é livre e o ator pode sentir isso se tornando o instru-mento, deixando o personagem tomar conta e fazer o que quer fazer”, expõe.

Aqui, a inspiração pode surgir de todos os meios. Seja através da dança, da música ou do texto, as motivações partem da própria intuição e do desejo de transpor a própria essência para o outro.

Uma ligação com o mundoO maestro da Orquestra de Câmara da PUCPR, Paulo Torres, acredita no poder da arte para a fundamentação das ações e relações do jovem com a sociedade. Ao trabalhar elementos relacionados às práticas artísticas, como a música, por exemplo, atua-se também no campo da educação e da construção da identidade do indivíduo, gerando experimentações no contexto de grupo e a valorização do outro e de si próprio pela busca de seu lugar no mundo.

Afinal, é unânime, entre os participantes de todos os grupos relacionados à arte da PUCPR, que o convívio entre os colegas, o treino, os ensaios e exercícios coletivos promovem uma melhora significativa na forma de cada um se relacionar.

No caso da música, há estudos sobre a sua capacidade de tornar o sentimento subjetivo e abstrato uma ferramenta concre-ta de comunicação – a música é a sua ligação com o mundo. Prova dessa relevância é a tentativa da Comissão Nacional de Educação dos EUA de incluir aulas de música na grade curricular de todas as escolas públicas e privadas. Conforme explica o maestro, a música abre caminhos de sucesso para os estudan-tes que poderiam ter problemas em outras áreas do currículo e cria facilidades para o aprendizado que podem ser aplicadas em outras matérias. Além disso, a música ensina aos estudantes aspectos singulares de seus relacionamentos com outros seres humanos e com o mundo”, defende.

Além do câmpus

Durante toda a trajetória dos grupos culturais da PUCPR, diversos alunos tiveram a chance de redirecionar sua carreira para a área artística, dada a descoberta desse talento especial. Passado o período de graduação, as apresentações realizadas no contexto acadêmico invadem o campo profissional, transfor-mando advogados, psicólogos e administradores em musicis-tas, artistas do teatro, cinema e televisão, bailarinos, intérpretes e cantores.

Um case de sucesso é o do ator Licurgo Spinola, que iniciou no Grupo Tanahora da PUCPR enquanto cursava Odontologia, profissão que chegou a exercer por dois anos, mas depois abandonou para investir na tele-visão e no teatro. Seu currículo já soma dois longa-metragens, oito peças teatrais e mais de 20 participações em novelas e programas da Rede Globo.

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“Toda preparação começa de baixo”. É dessa forma que Max Gehringer acalma os ânimos dos jovens que buscam meios para o seu crescimen-to profissional. O consultor de carreiras mais badalado da atualidade, no Brasil, abriu a Feira de Empregabilidade da PUCPR com palestra voltada ao público universitário. Gehringer iniciou sua trajetória como office boy de uma grande empresa da região de Jundiaí (SP), onde nasceu. Hoje, é um Consultor de Carreiras de sucesso e ensina estudantes de diversas áreas a conquistar espaço no mercado de trabalho.

Como nasce uma carreiraPor Max Gehringer

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O estágio é a hora de mostrar que você está pronto, trabalhar e desenvolver suas habilidades profissionais. O sucesso será uma consequência , aconselha Max Gehringer.

Emprego ou estágio?Para aqueles que estão em dúvida sobre qual orientação profissional o levará a um futuro de sucesso, o palestrante afirma que é importante começar a trabalhar cedo. “Assim que entrar na faculdade, o aluno deve procurar uma oportunidade de trabalho, seja estágio ou efetivo”, afirma o especialista. Tal atitude, além de ser recebida com bons olhos pelas empresas, permite ao jovem a experimentação da área. Funciona como um teste: enquanto a empre-sa testa se o candidato está apto para assumir o cargo pretendido, o aluno avalia suas condições naquela função.

Assim, a decisão pelo emprego ou estágio vai depender mais da flexibilização do mercado naquele período. De qualquer forma, é impor-tante ter em mente que este não é o momento de atingir grandes somas. “O reconhecimento, nessa fase, é pelo desempenho e capacitação. A valorização financeira é outra etapa da carreira”, lembra.

Para Gehringer, a bagagem profissio-nal adquirida nas primeiras vivências determinará o futuro da carreira de cada um. Portanto, vale buscar

referências, cursos interdisciplinares – como de oratória, empreendedo-rismo, marketing, línguas e outros – para desenvolver essa postura profissional que surgirá através de todo o processo.

Outra dica valiosa sugerida pelo palestrante é trabalhar o networking desde cedo. “O aluno que mantém contato com os professores, partici-pa de eventos e troca informações sobre carreira tem muito mais chance de ser visto e lembrado quando surgirem boas ofertas de emprego”, explica Gehringer ao garantir que 70% das oportunidades acontecem por meio de indicação.

A pressa é sempre inimigaA geração atual é governada pela pressa, guiada pela urgência. Orien-tada pela velocidade das evoluções tecnológicas e pelo alcance global da comunicação com a dissemi-nação da internet. Max Gehringer coloca sua experiência à prova dessa ansiedade coletiva, ensinando que, para a carreira acontecer de fato, o processo exige calma e muita dedicação. Por isso, a juventude de hoje deve priorizar o exercício da paciência.

Max Gehringer é administrador de empresas e atualmente percorre o país rea-lizando palestras sobre gestão empresarial, motivação e mercado de trabalho. Escreve artigos para revistas e também possui um quadro especial na rádio CBN e no programa Fantástico, da Rede Globo.

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Na palestra, o consultor abordou questões pertinentes ao universo do estudante, confrontando sonhos, talentos e necessidades do merca-do para a convergência da escolha ideal – a profissão. Nesse quesito, Gehringer é categórico ao defender a formação superior como importante propulsor da carreira.

Segundo ele, os jovens devem encontrar no meio universitário toda a base do conhecimento teórico que os encaminharão para a sua primeira vivência profissional. Afinal, a faculda-de é o critério fundamental avaliado em uma seleção inicial para emprego ou estágio.

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Quem terminou um curso de gra-duação e deseja continuar a estu-dar, além de se preparar ainda mais para encarar o mercado de trabalho, pode optar por uma Pós-graduação Lato Sensu. A PUCPR oferece op-ções de cursos em todas as áreas de conhecimento, além de contar com uma excelente infraestrutura e com um corpo docente formado, em sua maioria, por mestres e doutores. De-pendendo da opção escolhida pelo aluno, o curso pode ser realizado de maneira presencial, semipresencial ou até a distância. Para conhecer os cursos ofertados e se informar a res-peito de processo seletivo, início das aulas e valores, acesse

Você tem interesse em ingressar na vida acadêmica como professor ou pesquisador? Para começar a se dedicar a estas áreas, o caminho é o Mestrado, categoria que faz parte dos programas de Pós-graduação Stricto Sensu. Nesta modalidade de ensino, o aluno deve realizar uma dissertação – que consiste em um estudo aprofundado sobre determinado campo do saber – com o auxílio de um professor orientador. Na PUCPR são ofertados programas de Mestrado em 14 áreas bastante diversificadas, que vão de Administração a Ciência Animal. Mais informações podem ser encontradas no site

Preparar o aluno para se tornar um pesquisador e para atuar na área acadêmica: são estes os objetivos do Doutorado, inserido no programa de Pós-graduação Stricto Sensu. Atualmente, existe a possibilidade de o aluno ingressar diretamente no Doutorado após a graduação. Para que isso ocorra, é levado em conta o desempenho acadêmico e o currículo. A conclusão desta etapa se dá com a defesa de uma tese que deve trazer um elemento novo para o campo pesquisado. Os programas oferecidos são para as áreas de Administração, Ciências da Saúde, Odontologia, Gestão Urbana, Informática – PPGIa, Enge-nharia Mecânica, Educação e Direito.

Trajetória acadêmicaA cada ano o mercado de trabalho se torna mais exigente e para acompanhar essa demanda vale a pena investir em programas de especialização. A PUCPR oferece diversos cursos de Pós-graduação Lato e Stricto Sensu. Além de aprofundar seus conhecimentos em uma área específica, a formação estendida atua na construção de um novo posicionamento do aluno perante o mercado e também abre portas no meio acadêmico.

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uiDia do Marista

No dia 13 de agosto o Câmpus Lon-drina da PUCPR realizou uma missa em homenagem ao Dia do Marista, comemorado em 15 de agosto. O

diretor do curso de Teologia, pa-dre César Braga, fez a celebração,

acompanhado dos irmãos Maristas.

Filosofia da Mente e Ciências Cognitivas

Os alunos do Câmpus Ma-ringá da PUCPR promovem

o 1º Colóquio de Filosofia da Mente e Ciências Cognitivas de 13 a 17 de setembro. O

evento traz palestras, mesas-redondas e minicursos com

especialistas do Paraná e de São Paulo.

Os trabalhos são desenvol-vidos sob eixos temáticos

pré-estabelecidos pela organização, como tecnoci-

ência, neurociência, ciberné-tica e robótica, pensamento,

linguagem, aprendizagem. As conferências e mesas-redon-das acontecem no anfiteatro

do Colégio Marista, já os minicursos e comunicações,

no Câmpus da PUCPR.

O Hospital Veterinário do Câmpus Toledo da PUCPR recebeu um paciente inusitado em agosto. Uma onça pintada foi submetida a uma série de exames realizados pelos mé-dicos veterinários. Os alunos do curso de Medicina Veterinária da PUCPR aproveitaram para acompanhar de perto essa experiência.

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Doação de sangueEm parceria com o Núcleo de Pastoral da Universidade, foi promovida

mais uma campanha de doação de sangue entre alunos, colaboradores e professores para o Hemocentro do Hospital Universitário. A campanha já é tradicional no Câmpus, sendo realizada todo início de semestre,

em substituição ao trote tradicional de recepção aos calouros e dentro

da proposta da PUCPR de formar cidadãos. Também foram feitos

cadastros para doação de medula óssea.

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A oportunidade de vivenciar as experiências envolvidas diretamente com os objetivos da sua escolha profissional, leva os alunos do curso de Medicina Veterinária do Câmpus São José dos Pinhais da PUCPR a iniciar uma trajetória que só é possível graças a uma parceria que vem dando muito certo desde 2002.

A ideia nasceu do desejo de colocar o estudante em contato com a prática e, a partir da criação da UHE – Unidade Hospitalar para Equinos, essa atuação tornou-se uma realidade completamen-te viável. Há cerca de sete anos, diversos alunos desenvolvem a prática da profissão atendendo a cavalaria da PMPR – Polícia Militar do Paraná.

De acordo com o professor e coordenador da UHE, Pedro Vicente Michelotto Junior, esta atividade permite ao aluno o acesso a um material bastante rico, o que promove o aprofundamento do seu aprendizado. Na unidade, os animais da PM são atendidos pelos residentes de Clínica e Cirurgia

Vivência e experimentação

Projeto realizado em parceria com a PMPR permite ao aluno aplicar a teoria aos procedimentos práticos da Medicina Veterinária

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Tropa da cavalaria da Polícia Militar do Paraná.

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Para fazer parte dessa equipe, os alunos interessados podem se inscrever no Curso de Extensão em Clínica e Cirurgia de Equinos diretamente pelo telefone (41) 3315-2767 ou pelo email [email protected]. Entre os projetos que serão desenvolvidos com alunos está o programa de reprodução de equinos com orientação do professor Carlos Eduardo Camargo.

de Equinos com orientação de cinco professores. Além disso, conta com três funcionários permanentes.

Dessa forma, os cursos de extensão oferecidos nesse espaço viabilizam o conhecimento prático e, ao mesmo tempo, qualificam a valorização pro-fissional do aluno. Michelotto alega que a PUCPR é referência na área da Medicina Veterinária e se mantém qualificada na formação de um grupo altamente comprometido com seu trabalho e, especialmente, com a formação dos estudantes.

Perspectivas

Atualmente, o projeto comporta turmas de até 40 alunos. Segundo o coordenador, a expectativa é tra-zer melhorias para a UHE, abrindo oportunidade para mais estudantes, além de permitir que mais projetos possam ser desenvolvidos no local.

A sede da UHE permanece no Centro Veterinário da PM do Paraná no Regimento de Cavalaria Coronel Dulcídio, localizado no Bairro Tarumã,

em Curitiba. “Os residentes fazem todo o pronto atendimento aos cavalos em uma jornada semanal, in-cluindo finais de semana e feriados”, comenta o coordenador.

Valorização da prática

O trabalho desenvolvido na UHE promove um notável crescimento profissional, acentuando a compre-ensão do aluno sobre a carreira que está iniciando. O projeto engloba a participação dos estudantes na clí-nica, na cirurgia, no laboratório, além de envolver atividades relacionadas aos procedimentos de diagnóstico por imagem, reprodução dos animais e anestesiologia.

Segundo o professor, os resultados são bastante positivos. O preparo do aluno começa com um treinamento especial no laboratório da unidade de São José dos Pinhais, cujo aprendizado será aplicado diretamente no atendimento. “O futuro profissional deste estudante será excelente devido à experiencia adquirida pelo residente no setor”, ressalta Michelotto.

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Alunos de Medicina Veterinária do Câmpus São José dos Pinhais da PUCPR realizam aula prática com atendimento à cavalaria da PMPR.

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Parceria com Pastoral Carcerária Estudantes de diversos cursos de Graduação do Câmpus Londrina da PUCPR realizam trabalho voluntário

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Crianças e idosos costumam ser o público atendido pelos acadêmicos que participam do Projeto Comu-nitário na PUCPR. Mas, alunos do Câmpus Londrina resolveram atender outro público: os encarcerados nas cadeias públicas.

A iniciativa começou no ano passa-do, quando alguns alunos participa-ram de atividades, juntamente com a Pastoral Carcerária, de forma volun-tária. Impressionados com a difícil realidade dentro das prisões, resol-veram cumprir as horas de trabalho

voluntário ajudando as mulheres que estão presas nas cadeias públicas de Londrina.

Paula Elizabete Antonini Joviano, do 4° período do curso de Direito participou como voluntária e explica que o trabalho consiste em visitar as mulheres, conhecer suas necessi-dades e verificar qual a situação do processo. “Algumas encarceradas nem participaram de audiência ainda, elas ficam isoladas totalmente do que acontece aqui fora. Nós ajuda-mos fazendo essa ponte.” A experi-ência trouxe também conhecimento sobre uma realidade completamente diferente. “Achei que ia ser algo mais burocrático, mas acabei me surpre-endendo. Sempre dizem que a vida na cadeia é ruim, mas as pessoas não imaginam o que acontece lá dentro. As mulheres em geral ficam abandonadas pelas famílias, seja porque seus maridos estão presos ou porque não se importam em visitá-las.”

Elizângela Brasilino, acadêmica do 4º período de Direito complementa: “Por outro lado, elas são muito uni-das, dividem coisas simples, como um sabonete. Se alguém precisa de roupas, quem tem doa”, conta.

Fernando Berestino, do 8° período do curso de Direito, também participou como voluntário e ressalta que o trabalho desenvolvido pela Pastoral Carcerária é muito importante como complemento ao atendimento ofere-cido pelo Estado”.

Suellen Gonçales de Oliveira está se preparando para mais um semestre de atividades voluntárias no presídio. Ela ressalta a falta até de assistência hospitalar e lembra que o trabalho da pastoral é levar assistência jurídica, e também, conforto espiritual.

O grupo do Projeto Comunitário deve contar com mais duas voluntárias: Desiree Filla Marins Canas e Rhaíssa de Menezes Alvenhan, também aca-dêmicas do 4° período do curso de Direito. Para elas, a possibilidade de ver como os processos funcionam na prática ajudará muito na profissão.

Empolgadas, as meninas pretendem ajudar nas aulas de artes manuais ministradas por voluntários da Pas-toral, ajudando também na comer-cialização dos objetos produzidos para ajudar na compra de artigos de higiene, por exemplo.

A Pastoral Carcerária

Padre Edivan Pedro dos Santos é assessor da Pastoral Carcerária de Londrina e explica que o grupo de acadêmicos irá auxiliar na orientação jurídica das encarceradas. “O pro-jeto será desenvolvido nas cadeias públicas dos 2º, 3º e 4º Distritos, que não têm assistência jurídica. Os alunos farão a consulta dos proces-sos nas varas do Fórum e informarão o encarcerado. Os acadêmicos não irão prestar assistência jurídica, ape-nas informar como o processo está. Posteriormente vamos solicitar essa assistência ao Núcleo de Práticas Ju-rídicas da PUCPR, que por enquanto não tem capacidade para nos aten-der, devido ao grande número de processos”, explica o padre.

Segundo o padre, as alunas, por meio da Pastoral Carcerária, atendem os presos. “Eles ficam quatro, cinco meses sem informação, não sabem se tem advogado, não sabem em que situação está (o processo)”, continua Edivan sobre a importância do trabalho feito pelos alunos.

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Ajudar no tratamento de pacientes internados em hospitais através do sorriso e proporcionar momentos de alegria, instigando a autoestima e o bom humor. Esta é a proposta da Terapia do Riso, método terapêutico desenvolvido pelo médico america-no Hunter Adams, conhecido como Patch Adams, em 1960. Baseado nestas técnicas, os alunos do 8º período do curso de Enfermagem do Câmpus Toledo da PUCPR, Fabiano Mazocco, e Joana Maria Hentges criaram o projeto Enfermei-ros do Riso. “Precisávamos de um tema para o Trabalho de Conclusão de Curso e decidimos investir na ideia”, conta Fabiano.

Uma vez por semana, Fabiano, Joana e outros quatro alunos visitam os pacientes internados na Unidade de Cuidados de Clínica Médica do Hospital Bom Jesus. Vestidos de palhaço, eles contam piadas, can-tam e tocam músicas para alegrar os pacientes. Ao mesmo tempo, aplicam as técnicas de Enferma-gem aprendidas na Universidade. Cientificamente, o riso é um grande estimulador - libera endorfina, cha-mada de hormônio da felicidade, e serotonina, que ajuda na defesa do organismo.

Os alunos também trabalham para resgatar a identidade dos pacientes, estimulando-os a recordar lembran-ças positivas do período da infân-cia, por exemplo. Procuram levar mensagens de fé e de autoestima.

Projeto ajuda no tratamento de pacientes internados através do sorriso e resgate da autoestima

Alunos de Toledo desenvolvem o projeto Enfermeiros do Riso

“Queremos resgatar o amor, o carinho e proporcionar um pouco de conforto aos pacientes e aos seus fa-miliares. No fim do ano, vários alunos da PUCPR que estão envolvidos no projeto voltam para suas cidades de origem, mas todos querem guardar a experiên-cia de poder colaborar com outras pessoas, sejam crianças, adultos ou idosos”, afirma Fabiano.

Humanização hospitalar

As terapias complementares que buscam a humanização hospitalar, dentre elas a Terapia do Riso, têm o objetivo de oferecer apoio ao cuidado do clien-te hospitalizado e de sensibilizar a equipe que realiza o atendimento para que também se comprometa com estes cuidados.

Considerando a relevância do tema e a aceitação das brincadeiras realizadas pelos alunos do curso de Enfermagem, tanto pelos pacientes quanto pelos profissionais de saúde, o projeto Enfermeiros do Riso serviu de inspiração para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Fabiano e Joana. O objeti-vo foi analisar a percepção da equipe de saúde de uma unidade de cuidado hospitalar com relação às terapias complementares.

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Alunos vão a campoEstudantes do curso de Direito fazem visitas às unidades penais do interior do Estado e de Curitiba

Longe das telas de cinema, as questões judiciais não têm tanto glamour. Mas, elas fazem parte do cotidiano dos profissionais da área. É por isso que a PUCPR, Câmpus Maringá, optou por incluir essa realidade como Projeto de Extensão dos estudantes de Direito. O projeto envolveu a participação dos alunos da disciplina de Direito Processual Penal em visitas à Colônia Penal Agrícola Masculina e Penitenciária Feminina em Piraquara, ao Tribunal de Justiça e Escola da Magistratura em Curitiba, além do Complexo Médico Penal em Quatro Barras. O objetivo foi atender a expectativa do jovem frente à vivência daquilo que poderá representar seu futuro profissional.

O professor Almir Santos Reis Junior, orientador da disciplina e responsável pelo envolvimento dos alunos nesse projeto, alega que até mesmo advogados experientes atuam na área sem nunca terem presenciado as atividades de um Tribunal de Justiça. Para ele, a experiência da observação e da sustentação oral aliada à teoria adquirida na Graduação estimula a capacitação do futuro profissional, bem como amplia sua visão de mundo.

“Nosso grande objetivo é despertar o senso crítico do aluno, elemento fundamental para que ele desenvolva a criação das teses de defesa do cliente”, argumenta Reis.

Conhecimento aliado à prática

A receptividade dos alunos frente a essa nova proposta abre a possibilidade da realização de novas atividades. Já estão programadas visitas ao Complexo Médico Penal do Paraná, onde permanecem os presos considerados inimputáveis por razões de doença mental, e também aos locais onde se cumprem as penas do regime semiaberto.

Também para o próximo mês, a unidade promove testes seletivos para a realização de estágio na Penitenciária de Maringá. Até agora os alunos já tiveram a chance de conhecer de perto o funcionamento do Complexo Penitenciário de Piraquara, que conta com cerca de 1.300 detentos.

Os estudantes da disciplina as-sistiram a uma palestra exclusiva

realizada na Escola da Magistratura do TJPR e, posteriormente, acompa-nharam os processos do Complexo Médico Penal em Quatro Barras.

O professor acredita que o exercício e vivência na área despertam no futuro profissional uma consciência maior da relevância da prática do Direito em todas as suas realizações. Ele comenta que muitos alunos sentiram-se instigados, com essa experiência, a desenvolver projetos na área penal.

É o caso de Michel Henrique Mo-reno, que está no 6º período do curso de Direito e também participou das visitas. Ele conta que após a experiência pode perceber a impor-tância de o advogado acompanhar o processo em segundo grau e defender o interesse do seu cliente. “Foi gratificante conhecer a realida-de dos locais onde são cumpridas as penas. E como a minha área de estágio é no cartório e no gabinete da 1ª Vara Criminal e Tribunal do Júri de Maringá, pude conhecer in loco o que trato todos os dias”, reforça. En-tre os projetos em pauta, o curso de Direito já prevê para este semestre a participação dos alunos também na atuação de perícias junto ao IML.

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Turma do curso de Direito visitou o Tribunal de Justiça do Paraná

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Tecnologia de ponta PUCPR e Nokia Siemens Networks se unem em laboratório de última geração

A evolução dos sistemas multimídia e telefônicos tornou indispensável o desenvolvimento de compe-tências na área das redes NGN (Next Generation Networks). Neste sentido, a PUCPR, por meio de parceria com a multinacional Nokia Siemens Networks (NSN), instalada no Tecnoparque da PUCPR desde 2009, coloca à disposição dos alu-nos laboratório de última geração para o desenvolvimento de aulas práticas, projetos e trabalhos de pesquisa nas disciplinas relacio-nadas. Essas atividades, onde os estudantes contam com o suporte da equipe de engenharia da NSN, permitem aos alunos maior co-nhecimento técnico na área, o que coloca o Laboratório NGN como um dos principais laboratórios para os alunos do curso de Engenharia Elétrica-Telecomunicações e Enge-nharia Eletrônica.

O avanço das tecnologias direciona a comunicação ampliada para os meios no intuito de aliar experiência, informação e conhecimento em um novo modelo de ensino. No âmbito da modernização dos sistemas de telefonia, portanto, a PUCPR investe em serviços que permitirão aos alu-nos a experimentação prática dos conceitos comunicacionais.

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Missão Além Fronteiras PUCPR

O projeto missionário Ir. Henri Vergès teve sua primeira edi-ção realizada em 2009, na cidade de Dourados/MS, com a participação de cerca de 40 acadêmicos provenientes dos cinco Câmpus da PUCPR. Com o intuito de proporcionar aos jovens universitários um momento de profundo despojamen-to pessoal numa experiência de doação e convivência com crianças e jovens que residem numa realidade de vulnerabili-dade social, o projeto conseguiu sintonizar esforços a fim de praticar o bem construindo laços de amizade, solidariedade e sensibilidade.

Além de contemplar a educação para a solidariedade entre os estudantes da PUCPR, o projeto pretende integrar outras

iniciativas para complementar seu escopo de atuação. Como, por exemplo, o projeto Rondon, que deverá fazer parte do foco de ação do projeto missionário com ações de Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação e Saúde. Há, também, a possibilidade de reunir jovens universitários de todas as par-tes do mundo para construir a “Casa da Cidadania Planetária” na periferia de Florianópolis.

Após duas edições bem sucedidas, percebeu-se que o Projeto Missionário contempla não somente o cultivo de uma cultura da solidariedade, mas também constitui espaço propício para formação humana, cultivo da espiritualidade e estímulo de lideranças capazes de tomar atitudes a partir de suas próprias iniciativas.

De acordo com o diretor do curso de Engenha-ria Elétrica-Telecomunicações, Ricardo Nabhen, os serviços de telefonia têm passado por uma mudança importante. Ele explica que ocorre parte da migração de um sistema baseado no serviço comutado para um sistema sobre a arquitetura TCP/IP. Este novo cenário, segundo Nabhen, que atua na convergência das redes integrando o trá-fego de dados, voz e imagem que forma a base das Redes NGN, permite o desenvolvimento de novos produtos e serviços de telecomunicações, mas também demanda uma série de protocolos e entidades de controle para sua operação.

Assim, a conquista é em dose dupla. Primeiro para os alunos, que poderão operar, projetar e configurar uma rede NGN ainda na fase de graduação, antecipando sua capacitação frente a um mercado que não para de crescer. Em segundo, para a PUCPR, que pode colocar à disposição dos cursos relacionados um espaço com infraestrutura da mais alta tecnologia.

Da expectativa à práticaO laboratório NGN será amplamente aproveitado pelas disciplinas de Computação e Tráfego e Engenharia de Tráfego. Serão promovidas oficinas e experimentos de laboratórios, cujos programas terão a orientação e o monitoramento da equipe de engenharia da NSN. Além disso, haverá um segundo momento em que deverão ser realizados projetos de iniciação científica com a condução dos professores do curso e a participação direta dos alunos. Os organizadores já prevêem a possibilidade de, num futuro próximo, passar para uma terceira fase orientada para projetos ainda mais inovadores.

PASTORAL daPUCPR

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A decisão de escolher a profissão que irá desenvolver suas reais habilidades por toda a vida não é uma tarefa simples. Por isso, o momento de fazer a opção pelo curso superior exige não apenas domínio da própria segurança, como também conhecimento e abertura de possibilidades. Nesse ponto, a PUCPR mostra que o caminho pode ser mais fácil quando há uma preocupação em auxiliar e promover novos meios de orientar os jovens na sua trajetória. Esta é a ideia da Campanha do Vestibular de Verão 2011 da PUCPR.

Quem faz PUC faz acontecer

PUCPR investe em redes sociais para divulgar seus projetos e conquistar a geração Z

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Tire suas dúvidas no site .

Com o mote “Quem faz PUC faz Acontecer”, a proposta é trazer ao público jovem, cada vez mais antenado e questionador, uma nova forma de divulgar o universo PUC. Para isso, os meios de comuni-cação utilizados na campanha estão conectados ao cenário WEB, utilizando-se da visibilidade e aber-tura das redes sociais para estimular a interatividade. A ação se apoia em cases de alunos da própria Institui-ção, revelando a PUCPR como um espaço multidisciplinar que oferece oportunidades para os estudantes que buscam na Universidade um local onde suas capacitações pode-rão ser aprimoradas e, mais do que isso, potencializadas.

A campanha explora as ferramentas da internet para ampliar o alcance da divulgação dos seus projetos, ofe-recendo jogos e testes virtuais em redes como o Orkut e o Facebook, além de fórmulas que facilitam a me-morização através de podcasts no próprio site da PUCPR. Outra aposta desta ação é o Vlog (onde são pos-tados vídeos) criado para divulgar três projetos de alunos da PUCPR: Móveis Customizados, Intercâmbio Universitário, Construção Susten-tável. De acordo com a diretora de Marketing e Comunicação da Uni-versidade, Maysa Simões, o maior diferencial da campanha é o foco na web, com o objetivo de falar de forma mais ativa com o seu público. Tal efeito aproxima a PUCPR desse jovem que encara o mundo sob a ótica de um conceito globalizado – é a geração Z, uma turma multitarefa que já nasceu conectada à internet.

ProjetosPor meio do Vlog, os jovens poderão conhecer o projeto da aluna do curso de Desenho Industrial da PUCPR, Maria Alice Gazaniga, que produziu móveis com muita criatividade e jogo de cintura: ela reaproveitou materiais alternativos criando peças super originais com custo baixíssi-mo.

No mesmo espaço, os alunos que participam do projeto Ecohabitare contam como é possível construir sem destruir. Daniel Isfer Zardo, aluno do curso de Engenharia Ambiental e um dos participantes da equipe, explica que o objetivo é construir uma casa com a apli-cação de técnicas e tecnologias ecológicas. “Esse projeto possibilita o aprendizado extracurricular nas áreas arquitetônica e civil e sua logística agregado a valores socio-ambientais”, alega. No futuro, esse espaço será destinado a realização de atividades voltadas para a forma-ção da consciência ambiental de crianças carentes da região.

A estudante de Biologia Vanessa Portella Mendes, uma das partici-pantes do projeto Ecohabitare, atua no desenvolvimento do telhado eco-lógico. O trabalho é feito por meio

de cultivo de plantas adaptáveis ao meio. Através das técnicas aplicadas, o resultado é um ambiente com todo o conforto técnico e acústico e o aumento da biodiversidade. “A cada dia aprendo mais novidades com a equipe”, afirma Vanessa. Rafael Lima, aluno do curso de Engenharia Ambiental que também faz parte do projeto,

conta que busca a forma mais sustentável para produzir o

material que irá compor o

Esse projeto possibilita o aprendizado extracurricular nas áreas arquitetônica e civil e sua logística agregado a valores socioambientais . (Daniel Isfer Zardo, estudante de Engenharia Ambiental)

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telhado verde. A solução encontrada foi plantar os clorofitus em garrafas PET.

O site conta também com um es-paço reservado especialmente para quem tem curiosidade ou pretende vivenciar uma experiência interna-cional. Três alunos da PUCPR que embarcaram esse ano para estudar em países da Europa relatam todas suas experiências vividas. A estudan-te de Engenharia Química, Camila Lacerda, está morando na cidade francesa de Compiegne e conta que está muito empolgada com a oportunidade de viver em outro país. “Antes de escolher a Universidade, dei uma boa pesquisada em todas as opções para ver qual era a mais compatível com os meus interesses. O fato da PUCPR ter sido a única a oferecer intercâmbio para os alunos foi superdecisivo na minha escolha”, afirma.

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Aluno destaqueO aluno Luis Felipe Lima, do 8° período de Jornalismo da PUCPR, foi selecionado, em concurso cultural promovido pela Gazeta do Povo, para fazer parte do júri do Festival de Cinema de Gramado 2010.

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Doutorado com louvorO Programa de Pós-graduação em Administração da PUCPR, pela primeira vez intitula uma tese de Doutorado com a nota máxima por unanimidade na Banca Examinadora. O voto de louvor foi dado à defesa da tese “Proposta de Metodologia para Classificação de Destinos Turísticos Típicos segundo os Princípios de Sustentabilidade”, desenvolvido pela aluna Iomara Scandelari Lemos, que já possui dois títulos de mestre, um pela PUCPR e outro pela Universidade Internacional de Andalucia, da Espanha. Também atua como professora de Cursos de Especialização e Graduação e desenvolve projetos e planejamentos de gestão pública e privada do turismo.

Premiação em EnfermagemOs professores dos cursos de Graduação em Enfermagem e Pós-graduação em Tecnologia da Saúde da PUCPR conquistaram o 1º e 2º lugar na Premiação “Maria Miriam Lima da Nóbrega”, concedidos no Evento Nacional de Enfermagem.

Os trabalhos vencedores são fruto de pesquisas desenvolvidas há três anos pelas professoras Lúcia Helena Linhares Bisetto e Márcia Regina Cubas – que ganharam o prêmio com o trabalho “Diagnósticos de Enfermagem para Eventos Adversos Pós-Vacinação”. Os projetos também contaram com a participação de 12 alunos da PUCPR, entre graduandos e mestrandos.

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PUCPR em 1o lugarA PUCPR ocupa o primeiro lugar, no ranking das universidades privadas do Paraná, em produção de conteúdo científico. A pesquisa, realizada com mais de 600 instituições de ensino privado nacionais e internacionais, foi fundamentada na qualidade do conteúdo, contabilizando também a porcentagem de publicações divulgadas em revistas científicas no âmbito mundial. Foi considerado também o quesito de colaboração internacional.

Prêmio Paraná de EconomiaMais de 40 trabalhos inscritos não intimidaram a aluna do curso de Ciências Econômicas da PUCPR. Fabiana Ieis conquistou o 4° lugar geral no concurso Prêmio Paraná de Economia promovido pelo Conselho Regional de Economia.

Fabiana abordou o tema “A dinâmica da inovação na indústria brasileira” com estudo de caso do ramo da indústria de confecções de artigos, vestuário e acessórios. O programa tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de novos projetos entre os acadêmicos, estimulando uma postura diferenciada frente a essa nova realidade econômica do estado.

Sociedade Brasileira de BioéticaA Sociedade Brasileira de Bioética do Paraná tem novo presidente. A coordenação é de Mario Antonio Sanches, diretor da Pós-graduação em Teologia da PUCPR. O objetivo é fortalecer, incentivar e promover ações voltadas para os Núcleos de Bioética da região. Também faz parte da plataforma desse programa o estímulo a realização de parcerias entre instituições de ensino e de pesquisa, bem como o incentivo ao desenvolvimento de cursos de extensão na área.

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Cibelle Karoline da Silva, do curso de Desenho Industrial

A partir do mês de agosto, o Núcleo de Projetos Comunitários disponibilizará um colaborador para realizar o atendimento dos alunos do Câmpus São José dos Pinhais. O atendimento será realizado das 8h às 17h30, na sala da pastoral. No período da noite, o atendimento continuará sendo realizado no SIGA.

A acadêmica Cibelle Karoline da Silva, do curso de Desenho Industrial da PUCPR comandou uma oficina de bordado em fita na Escola Municipal Issa Nacli direcionada à comunidade carente da região. O trabalho faz parte das atividades do Projeto Comunitário da Instituição.

Infos

Quanto assisti à palestra que fa-lava sobre a necessidade de re-alizarmos o projeto comunitário, pensei que a PUCPR estava nos forçando a fazer este trabalho. Portanto, fui deixando passar o tempo. Agora que estou no ulti-mo período não tive como adiar mais, e quando fiz a inscrição, ainda estava com o pensamento de obrigação até mesmo antes de iniciar o projeto.

A descoberta de um mundo maior

Aprendendo a ensinarO Projeto Comunitário desenvolve pro-gramas de capacitação voltados para diferentes eixos temáticos no intuito de estimular e ampliar a segurança e a visão social dos alunos para as instituições onde realizarão as ações comunitárias. A capacitação não tem o objetivo de formar o participante, mas sim de informar e estimular sua criativi-dade no desenvolvimento de atividades que venham de encontro às necessida-des da população atendida. Além disso, cria-se a oportunidade de alcançar o objetivo maior que a disciplina propõe: uma experiência de vida.

No primeiro dia do projeto foi maravilhoso ajudar os professores com a festa junina para a comunidade. Foi cansativo, mas gratificante perceber o respeito com que fomos tratados. Adiante, iniciei a inscrição para as minhas atividades: o bordado em fita e a decoupagem em caixa. Fiquei surpresa ao ver as inscrições esgotadas no mesmo dia.

Nem todos os inscritos compareceram, mas os que foram fizeram valer a experiência. Afinal, descobri como é importante doar um pouco de nosso tempo e conhecimento para colaborar com alguém. Foi gratifi-cante ouvir comentários como “que lindo, vou fazer para vender”. Gostei de saber que a partir desse pouco que doamos há a possibilidade de contribuir para melhorar a vida de outras pessoas.

Acredito que o projeto mudou meu pensamento, pois convivi com pessoas que têm vidas bem diferentes da minha, aprendi a dar valor ao que tenho e a não “reclamar de barriga cheia”. Além disso, vejo que esse trabalho auxilia em minha profissão como designer. Afinal, a chance de conviver com pessoas abre caminhos para a minha própria compre-ensão sobre as necessidades reais da sociedade. Essa compreensão pode me levar a desenvolver projetos direcionados, que realmente contribuam para melhorar as suas vidas.

O que você faz por um mundo melhor?

“Sou professor de Educação Física e consequentemente formador de opiniões. Por isso, trabalho com paixão e incansavelmente com a convicção de que meu trabalho pode mudar a vida de muitas pessoas para melhor. Se nós, profissionais de todas as áreas, influenciarmos positivamente outras pessoas, principalmente crianças, já estaremos fazendo muito por um mundo melhor. Cabe a fra-se que ouvi algum tempo atrás: ‘Todo mundo pensa em deixar um mundo melhor para nossos filhos. Quando pensarão em deixar filhos melhores para o nosso mundo? ’

Maurício Sorato, aluno do 8º período de Educação Física –

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Depois de três anos no curso de Desenho Industrial, surgiram questionamentos que me exigiram respostas. Creio que não somen-te para mim, mas o fato é que o último ano de universidade assusta qualquer um. Entre muitas incer-tezas, encontrei no intercâmbio vantagens que tornam a oportuni-dade uma das melhores em termos de experiência, vivência de mundo e cultura.

Não tive dúvidas elegendo o Chile como destino. Foi com ajuda de boas referências, como conver-sas com o coordenador do curso e muitas pesquisas na internet, que optei pelo intercâmbio em La Escuela de Arquitectura y Diseño de Valparaiso. Aqui temos aulas ao ar livre de poesia e esporte em um grande câmpus na beira da praia entre dunas de areia: a chama-da classe de cultura do corpo e poesia.

Além disso, há o engajamento social. Neste ano, a instituição ajudou na reconstrução de cente-nas de casas dos desabrigados que sofreram com o terremoto, que aconteceu em fevereiro deste ano e deixou dois milhões de chilenos desabrigados.

Quando cheguei, me encantei por cada rua que entrava, com as

Entre os hermanos

Chile

Daniel Mariot

É aluno do curso de Desenho Industrial na PUCPR e atualmente vive a experiência do intercâmbio na Escola de Arquitetura e Desenho de Valparaiso, no Chile.

Infos

La Escuela de Arquitectura y Diseño de Valparaiso permanece aberta por 24h possibilitando aos alunos o uso do espaço e infraestrutura do local para a realização de projetos referentes ao curso.Valparaíso foi declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, tendo como importante ponto turístico a casa do poeta Pablo Neruda.

Times Square

Memorial Parks

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Segundo a revista americana Forbes Traveler, as atrações turísticas mais visitadas do mundo estão nos EUA:

Os alunos dos cursos de Pós-graduação da Escola de Negócios da PUCPR agora contam com o Doing Business in Europe. O programa foi desenvolvido exclusivamente pela PUCPR em parceria com a instituição francesa École Supérieure de Commerce Dijon - ESC Dijon. O programa levará 20 alunos acompanhados de um professor à França, entre os dias 10 e 23 de outubro de 2010. A oportunidade oferece aulas ministradas por professores de MBA e visitas técnicas a empresas da região.Além de estar em contato com executivos de renome, a turma também terá a chance de conhecer Paris e trocar experiências culturais. Obtenha outras informações sobre o programa pelos telefones (41) 3271-1411 e 3271-1658.

casas antigas e coloridas, com o mar azul e gelado de Viña del Mar, com o carisma dos chilenos que cumprimentam nas ruas e a linda cordilheira dos Andes que se mostra hermosa em dias de céu aberto. No Chile estamos. Cheguei apenas com malas e sonhos e hoje tenho uma casa cheia de colegas e amigos. Foi aqui que aprendi a defender minhas ideias, ainda sem possuir um vasto vocabulário no idioma. Esperava por um grande choque cultural, mas não senti isso, pois não somos tratados como es-trangeiros e sim como hermanos.

O intercâmbio ensina a nos dese-pegarmos de vínculos, cria novos rumos e exige comunicação. Sem dúvida existem dias em que gos-taria de voltar pra casa sem malas, apenas voltar. Em outros, agradeço por estar aqui. Sei que logo posso voltar e aqui vou deixar muitas coisas, mas pretendo levar comigo todas essas experiências.

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Alunos do curso de Administração do Câmpus Toledo da PUCPR na Feira da Associação Brasileira de Franchising (ABF)

2ª Turma de Pós-graduação em Teologia Bíblica do Câmpus Londrina da PUCPR, com a coordenação do Frei Ildo Perondi

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Luis Fernando, Gisele, Fabrizio, Maria Antonia, Cristina, Adilson, Rodrigo e Noel, alunos do 2º ano de Teologia PUCPR, Câmpus Londrina

Alunos de Administração do Câmpus Curitiba

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Fruto de uma parceria realizada com a UFPR, em julho, a PUCPR recebeu a visita do professor da Universidade da Califórnia Eduardo B. Andrade. O PhD em Marketing ministrou um Seminário Internacional sobre o Comportamento do Consumidor, evento promovido pela Escola de Negócios da PUCPR. O evento, destinado aos professores e alunos do programa de Pós-graduação de Administração, relacionou fundamentos e processos de aplicação de pesquisas, falando também sobre psicologia social e congnitiva relacionadas ao comportamento do consumidor.

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O PUC Talentos promoveu em agosto a Feira de Empregabilidade, reunindo diversas atra-ções para os alunos e ex-alunos que buscam orientação sobre o mercado de trabalho. A abertura do evento foi realizada com pales-tra proferida pelo consultor de carreiras Max Gehringer. Durante a feira, foram divulgadas ofertas de vagas, estágios e trainee, possibi-litando a inscrição de currículos e realização de cadastros junto ao Portal de Empregabili-dade orientado pelo Serviço de Carreiras do PUC Talentos.

Instituto Ciência e Fé

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Defesa da Infância

O Instituto Ciência e Fé foi criado em agosto no intuito de fortalecer as identidades Pon-tifícia, Católica e Marista da PUCPR. A pro-posta prevê aliar a pesquisa e a produção científica acadêmica das relações entre fé e razão, através de publicações, sites e even-tos relacionados. Entre as ações que serão desenvolvidas pelo Instituto estão a forma-ção do Grupo de Pesquisa sobre a temática principal, a criação de cursos de extensão e de Pós-graduação com abordagens especí-ficas nesta área, entre outros.

O procurador-geral de justiça do Estado do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, proferiu palestra durante a inauguração, em agosto, do Centro Marista de Defesa da Infância, unidade social vinculada à Asso-ciação Paranaense de Cultura – APC, man-tenedora da PUCPR. Na foto, ao lado da assistente social e coordenadora do Centro, Geliane Quemelo. A unidade tem como obje-tivo desenvolver e acompanhar ações volta-das à área da infância.

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Arlindo Cruz

Os sambistas de plantão terão um ótimo programa para o sábado, 17 de setembro. Arlindo Cruz desembarca em Curitiba para apresentar o novo show “Casa de Arlindo” no Vanilla Bar. O espetáculo conta com su-cessos como “Meu Lugar” e “Chegamos ao Fim”. O preço dos ingressos para a pista va-ria de R$ 28 – para quem doar um quilo de alimento não perecível – a R$ 40. Mais infor-mações no site:

O adeus dos Scorpions

Os fãs da banda alemã de rock Scorpions terão mais um motivo para irem ao show que acontece no dia 21 de setembro em Curitiba: a apresentação marca a despedida da banda dos palcos, depois de 40 anos de estrada. O show será realizado na Arena da Baixada, às 21 horas, e os ingressos custam R$ 105 para a pista e R$ 210 para a área VIP.

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Teatro Mágico

O Teatro Mágico lança novo DVD “Segundo Ato” no dia 17 de setembro, às 22h, no espa-ço Moinhos Eventos para o público amante das composições características do grupo. Estarão no repertório músicas como, “Aba-çaiado”, “Separô” e “Cidadão de Papelão”. O espetáculo reúne som e performances artísti-cas com apresentação de malabares e perna-de-pau. Os ingressos estão à venda por R$ 58 (meia-entrada R$ 29) na Disk Ingressos. Informações: (41) 3013 3374.

Artes Plásticas

Até o dia 24 de outubro o Museu Alfredo An-dersen promove duas exposições em home-nagem ao artista plástico que dá nome ao es-paço. A exposição “O precursor do ensino da arte no Paraná” é formada por fotos e obras da época em que Andersen lecionava. A se-gunda exposição, une obras de alunos de diversas escolas que visitam o Museu e parti-cipam de oficinas. A entrada é gratuita. Mais informações podem ser consultadas no site www.maa.pr.gov.br

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Grupo Tanahora apresenta Miguilim

O Grupo de Teatro Tanahora/PUCPR apresentará uma peça inspirada na obra de Guimarães Rosa. Miguilim ganha adaptação de Edson Bueno e a atração terá como protagonista um garoto de apenas oito anos de idade – Tiago Galán.

A peça estreia no dia 23 de outubro, às 20h, e fica em cartaz até o dia 7 de setembro. Será apresentada aos sábados e domingos, no TUCA.

Diversão

20 anos de história

O programa de Pós-graduação em Psicopedagogia da PUCPR, coordena-do pela professora Evelise Portilho, comemora seus 20 anos de história com a realização de uma mesa-redonda intermediada pela professora Sonia Ma-ria Gomes de Sá Kuster, que também é presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia da Seção Paraná Sul.

Marcada para 28 de setembro, a mesa-redonda será realizada no auditório Alceu Amoroso Lima, no CTCH do Câmpus Curitiba. O evento conta com a participação das professoras Laura Monte Serrat Barbosa, Rosa Maria Marini Mariotto e Isabel Cristina Hierro Parolin.

Clube de Astronomia

No próximo dia 28, acontece mais um evento do projeto Astronomia com Pipoca, trazendo a discussão do tema “A história do Telescópio”. Trata-se de um encontro promovido pelo Clube de Astronomia do curso de Física da PUCPR, com o objetivo de reunir a comunidade acadêmica e debater a temática abordada a partir da exibição de um documentário relacionado à Astronomia.

O evento é gratuito. A presença deve ser confirmada pelo email [email protected]. Interessados em conhecer ou aprofundar conhecimentos na área podem participar do encontro que será apresentado na Sala de Projeção 1 do CTCH do Câmpus Curitiba.

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Divido meu tempo entre a profissão de Fotojornalista e Ghost Web Writer. Uma rotina corrida mas que, sem dúvida, me satisfaz.

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Livro:No momento estou lendo “O negócio é ser pequeno (Small is Beatiful)” de E. F. Schumacher. Um livro que também me marcou foi “O Clube do Bang Bang”, de Greg Marinovich.

Filme:Gosto muito de filmes e sempre que posso vou ao cinema. Sempre com dois propósi-tos. O primeiro é observar como os direto-res compõem as cenas, o tipo de ilumina-ção que usam, entre outros. O segundo é apenas de me entreter.Sou fã da trilogia de Toy Story. Também recomendo o documentário brasileiro “A pessoa é para o que nasce”, com direção de Roberto Berliner.

Programa de televisão:As poucas vezes que ligo a TV são para assistir ao seriado Dr. House.

Blogs e sites que costuma acessar:Na internet gosto de buscar informação. Por isso, meus endereços preferidos são:

e , além do blog

que acompanho como inspiração para o trabalho.

Bares e restaurantes de Curitiba:Para ir com o “namorido”, o melhor é o Realejo Culinária Acústica – boa comida e excelente música. Para reunir os amigos, prefiro o Zezito’s Bar, sempre com cerveja gelada e a melhor picanha no palito da cidade.

O que faz para relaxar:Nas horas vagas gosto de cozinhar e cuidar da minha horta.

Disco:Passei minha adolescência curtindo Green Day e hoje escuto muita MPB. Gosto muito das bandas curitibanas, as minhas preferidas são Regra 4, Maquinaíma, Real Coletivo Dub e Locomotiva Duben. A dica de álbum dessa última banda pode ser conferi-do aqui: .

Rafaelle Mendes

www.locomotivaduben.com.br

revistapiaui.estadao.com.br revistainventa.com.br

www.fotojornalismocuritiba.blogspot.com

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