vidas secas

7/21/2019 vidas secas

http://slidepdf.com/reader/full/vidas-secas-56dca42ce5297 1/35

Vidas Secas – Graciliano Ramos

“ c o n d e n

s a r o m

á x i m o n o

m í n i m o. ”





I – O Movimento Literário – 2ª fase do Modernismo0 1ase de consolida,ão

0 2ec#o )#anto 3s !ro!ostas mais radicais da 45 6era,ão0 Literatura Regionalista 7 neo8realismo e neo8nat#ralismo

0 !reoc#!a,ão com a den9ncia social

0 Literatura intimista7 sondagem !rof#nda do “e#”

0 !reoc#!a,ão com o as!ecto es!irit#al do homem %rasileiro



“"eitor a +erdade assino

: sacrifício de morte do !o%re nordestinoDes!rotegido da sorte.Como %ardo !o!#lar'o me# modo de falar 'esta referncia s-ria<#ito desgostoso fico(or +er n#m !aís tão ricoCam!ear tanta mis-ria.”



II – O Autor e o narrador

0 “Em termos de romance moderno %rasileiro re!resenta o !ontomais alto da tensão entre o e# do escritor e a sociedade )#e oformo#.=...> Cada romance - #m )#estionamento no+o )#e !ro!?e#ma ling#agem ade)#ada.” = *..@osi >

0 s#a o%ra tem sem!re caráter crítico.

0 o herAi - sem!re !ro%lemático7 não aceita o m#ndo os o#tros a si

mesmo“ narrador não )#er identificar8se ao !ersonagem e !or issohá na s#a +o& #ma certa o%jeti+idade de relator. <as )#er fa&er as+e&es do !ersonagem de modo )#e sem !erder a !rA!riaidentidade s#gere a dele. B... : como se o narrador fosse não #m

int-r!rete mim-tico mas alg#-m )#e instit#i a h#manidade deseres )#e a sociedade !?e 3 margem em!#rrando8os !ara asfronteiras da animalidade. *)#i a animalidade reage e !enetra !elo#ni+erso reser+ado em geral ao ad#lto ci+ili&ado” =*ntnioCndido>.



III – A Obra e o stilo

0 sem !redomínio do regionalismo !ois o )#e interessa - o!sicolAgico.

0 )#e seria no romance a !aisagem exterior não a!arecem#ito o%jeti+amente na o%ra.

0 a#tor ex!rime o am%iente com fidelidade mas somente emf#n,ão de se#s !ersonagens.

0 * am%incia - #m acidente; o !ersonagem - )#e - a +idaromanesca.

0 * !aisagem exterior torna8se #ma !roje,ão do homem.

0 o%jeti+a,ão +er%al 8 ling#agem sem adorno.

0 temas )#e ex!loram o tenso e !rof#ndo.

0 * leit#ra não corre !or)#e - interrom!ida !ela !ont#a,ãot-cnica )#e reflete na +ida da !ersonagem onde a +ida não fl#i7está entrecortada !ela necessidade de resol+er o !ro%lema daso%re+i+ncia.



IV – !ersonagens0 "abiano # tem conscincia de s#a inferioridade

!rinci!almente em rela,ão ao se# Tomás da @olandeira

0 *!resenta enorme dific#ldade de com#nica,ão;

0 'o sertão ele se re+ela forte ca!a& de so%re+i+er nacaatinga F (2:< F inca!a& de dominar o sertão;

0 “$ma d#as trs mais cinco estrelas no c-#” F !e)#eno

#ni+erso.0 * o%stina,ão de 1a%iano - discreta mas firme.

0 1a%iano conseg#e dialogar ast#ciosamente com asad+ersidades do meio nat#ral e h#mano.

0 (ara so%re+i+er nesse meio - !reciso dis!or de #m atentoinstinto animal - !reciso estar sem!re des!erto !ara as+aria,?es da circ#nstncia.

0 *ssim a no+idade do li+ro - mostrar como a mis-ria não -incom!atí+el com #m certo heroísmo.



Antro$omorfi%a&'o“@aleia detesta+a ex!ans?es +iolentas7 estiro# as !ernasfecho# os olhos e %ocejo#. (ara ela os !onta!-s eram fatos

desagradá+eis e necessários. GA tinha #m meio de e+itá8losa f#ga.”“Defronte do carro de %ois falto#8lhe a !erna traseira. E!erdendo m#ito sang#e ando# como gente em dois !-sarrastando com dific#ldade a !arte !osterior do cor!o.”

“De# #m !onta!- na cachorra )#e se afasto# h#milhada ecom sentimentos re+ol#cionários.”

(oomorfi%a&'o“Esta+a escondido no mato como tat#.”

“=...> era como #m cachorro sA rece%ia ossos.”“1a%iano estaco# desajeitado com #m !ato.”



0 Sin)á Vit*ria0 s#!erioridade em rela,ão ao marido7 toma as decis?es0 desco%re erros na conta do !atrão

0 desejo de #ma “cama real” 8 metáfora do desejo deesta%ilidade

0 Soldado Amarelo F !atr'o0 Gím%olos do !oder a#toritário;

0 (ersonifica,ão de #m “Estado Hnj#sto”;0 *r%itrariedade )#e rege as rela,?es h#manas no sertão.0 (ara o soldado amarelo 1a%iano - a!enas #m ti!o o ti!o

social contra )#em ele !ode exercer s#a discrimina,ão e se#a#toritarismo.

0 Seu +omás da ,olandeira0 Dotado de c#lt#ra;0 *dmirado !or 1a%iano;0 'ão conseg#e so%re+i+er aos rigores da seca.



0 Sin)á +erta e seu Inácio0 Conhecida da família;0 Dono do %ote)#im onde o +a)#eiro fa& s#as com!ras.

0 "iscal da !refeitura0 2e!resenta as instit#i,?es sociais menores0 1ig#ra como sím%olo da intolerncia go+ernamental0 -ono da fa%enda

0 Gím%olo do !oder econmico o!ressor 0 2e!resenta o imo%ilismo de #ma estr#t#ra social )#e

determina o nomadismo dos retirantes0 Observações:0 'ão existe com#nica,ão entre as !ersonagens 8 exceto com

@aleia.0 6rande for,a interior das !ersonagens .



V – Observa&.es/0 tendncia neo8realista e neo8nat#ralista;

0 enredo - frágil diante da for,a narrati+a dos ca!ít#los.

0 caatinga – catinga 8 de catingar ma# cheiro.0 9nico romance narrado em I5 !essoa do a#tor

0 * montagem do relato - feita !ela j#sta!osi,ão de ca!ít#los.

0 Hnexiste !ortanto ao contrário do romance tradicional #ma

e+ol#,ão dramática algo )#e !ossa crescer e!isAdio a!Ase!isAdio criando #ma e+ol#,ão de caracteres e #m clímax.

0 *ssim a estr#t#ra de idas secas torna8se similar 3 inca!aci8dade de 1a%iano e os se#s de tra,arem o !rA!rio destino.

0 * família sertaneja de idas secas - a!enas +ítima e !orca#sa de s#a im!otncia =incl#si+e mental> não conseg#ecom!reender a realidade como #m todo +endo8a de maneirafragmentada e desconexa.







VII – nredo0 Ca!ít#los a#tnomos =4I ca!ít#los>.0 A0-AR 01SSRIO - o fio cond#tor dessa histAria.0 "#ta !ela so%re+i+ncia.34 Mudan&a F Tra& os retirantes f#gindo da seca e se

ref#giando na mesma região alojando8se n#ma fa&endaa%andonada.

354 # "uga # a família !arte !ara o#tra região onde enfrentarãoo desconhecido n#ma rela,ão de Es!eran,a e <edo aomesmo tem!o.Observa&'o/ ocá%#los s#gesti+os

"uga acrescenta ao significado de Mudan&a o Tom 1atal

im!osto !elo fato de r#mar !ara o desconhecido.



VIII– Resumos do enredoI6 Mudan&a0 *ndan,as da família de retirantes atormentada !ela sede

fome e cansa,o7“'a !lanície a+ermelhada os j#a&eiros alarga+am d#as

manchas +erdes.=...> *inda na +-s!era eram seis +i+entescontando com o !a!agaio. Coitado morrera na areia do rioonde ha+iam descansado 3 %eira de #ma !o,a7 a fomea!ertara demais os retirantes e !or ali não existia sinal decomida.=...>”

0 Chegam ao !átio de #ma fa&enda a%andonada.0 1a%iano arr#ma #ma fog#eira.

0 @aleia tra& nos dentes #ma !reá.“"e+antaram8se todos gritando. menino mais +elhoesfrego# as !ál!e%ras afastando !eda,os de sonhos. GinháitAria %eija+a o focinho de @aleia e como o focinho esta+aensangKentado lam%ia o sang#e e tira+a !ro+eito do %eijo.”



II6"abiano“*!ossara8se da casa !or)#e não tinha onde cair morto

!assara #ns dias mastigando rai& de im%# e sementes de

m#c#nã. iera a tro+oada. E com ela o fa&endeiro )#e oex!#lsara. 1a%iano fi&era8se desentendido e oferecera se#s!r-stimos resm#ngando co,ando os coto+elos sorrindoaflito. jeito )#e tinha era ficar. E o !atrão aceitara8oentregara8lhe as marcas de ferro.”

0 !atrão mostra a#toridade.0 1a%iano o%edece !ois se !reoc#!a com o f#t#ro com a

ed#ca,ão dos filhos.

0 Ch#+a L Tra%alho L Certa esta%ilidade.

0 (rogressi+amente 1a%iano +ai tomando conscincia de s#ainferioridade



“8 1a%iano +oc - #m homem exclamo# em +o& alta.

Conte+e8se noto# )#e os meninos esta+am !erto comcerte&a iam admirar8se o#+indo8o falar sA. E !ensando %em

ele não era #m homem7 era a!enas #m ca%ra oc#!ado emg#ardar coisas dos o#tros. ermelho )#eimado tinha osolhos a&#is a %ar%a e os ca%elos r#i+os; mas como +i+ia emterra alheia c#ida+a de animais alheios desco%ria8seencolhia8se na !resen,a dos %rancos e j#lga+a8se ca%ra.

lho# em torno com receio de )#e fora os meninosalg#-m ti+esse !erce%ido a frase im!r#dente. Corrigi#8am#rm#rando7

8oc - #m %icho 1a%iano.

Hsto !ara ele era moti+o de org#lho. Gim senhor #m%icho ca!a& de +encer dific#ldades.”



III6 1adeia0 1a%iano +ai 3 feira da cidade fa&er com!ras.

0 Con+idado !elo Goldado *marelo !ara jogar %aralho=I4>

“=...>1a%iano atento# na farda com res!eito e gag#ejo#!roc#rando as !ala+ras de Ge# Tomás da %olandeira7

8 Hsto -. amos e não +amos. M#er di&er. Enfim contantoetc. : conforme.

"e+anto#8se e caminho# atrás do amarelo )#e eraa#toridade e manda+a. 1a%iano sem!re ha+ia o%edecido.

Tinha m#)#e e s#%stncia mas !ensa+a !o#co deseja+a!o#co e o%edecia.=...>”

0 Gai do jogo L (reso e s#rrado inj#stamente“=...>E !or mais )#e forcejasse não se con+encia de )#e o

soldado amarelo fosse go+erno. 6o+erno coisa distante e

!erfeita não !odia errar.”



IV6 Sin)á Vit*ria0 2e+oltada com a rotina dos afa&eres dom-sticos ener+a8

se facilmente com @aleia e com os filhos.

0 G#!erioridade em rela,ão ao marido.0 Gonha em ad)#irir #ma cama confortá+el com a de Ge#

Tomás da %olandeira.0 * fig#ra de Ge# Tomás f#nciona como #m modelo #m

!aradgma de gente c#lta )#e a família !de conhecer.“=...>Hn9til cons#ltar 1a%iano )#e sem!re seent#siasma+a arr#ma+a !rojetos. Esfria+a logo F e elafran&ia a testa es!antada certa de )#e o marido sesatisfa&ia com a id-ia de !oss#ir #ma cama. Ginhá itAriadeseja+a #ma cama real de co#ro e s#c#!ira ig#al a deGe# Tomás da @olandeira.”



V6 O menino mais novo0 desejo de ser ig#al ao !ai.

0 deseja reali&ar algo notá+el !ara des!ertar a admira,ão do

irmão e da cachorra.0 M#eria amansar #ma -g#a e montá8la como o !ai fi&era.

0 Tenta montar no %ode e cai so% risadas do irmão e adesa!ro+a,ão de %aleia.

0 *)#i notamos #ma resistncia a %r#tali&a,ão !ois o meninocontin#a com se#s sonhos de menino.









VII6 Inverno

0 Esta,ão das ch#+as

0 1a%iano in+enta #ma histAria !ara a família mas a famílianão entende nem ele a sa%e ex!rimir direito.

0 *fastamento do !erigo da seca

0 Tran)Kilidade de 1a%iano

0 isão realista de Ginhá itAria=enchente>“=...>Ginhá itAria mo+e# o a%ano com for,a !ara não

o#+ir o %ar#lho do rio )#e se a!roxima+a. Geria )#e eleesta+a com inten,ão de !rogredirJ a%ano &#m%ia e or#mor da enchente era #m so!ro #m so!ro )#eesmorecia !ara lá dos j#a&eiros.=...>”



VIII6 "esta0 'atal na cidade. / Gensa,ão de ridíc#lo.

“Com!arando8se aos ti!os da cidade 1a%ianoreconhecia8se inferior.0 2eligiosidade de Ginhá itAria0 1a%iano +ai !ara o %ar / Desafio aos !resentes

“=...>Era %om e+itá8lo. <as a lem%ran,a dele

torna+a8se 3s +e&es horrí+el. E 1a%iano esta+a tirando#ma desforra. Estim#lado !ela cacha,a fortalecia8se7

8 Cad o +alenteJ M#em - )#e tem coragem dedi&er )#e e# so# feioJ *!are,a #m homem.=...>”



Analfabetismo“=...> Tinham !erce%ido )#e ha+ia m#itas !essoas no

m#ndo. c#!a+am8se em desco%rir #ma enorme )#antidade

de o%jetos. Com#nicaram %aixinho #m ao o#tro as s#r!resas)#e os enchiam. Hm!ossí+el imaginar tantas mara+ilhas j#ntas. menino mais no+o te+e #ma d9+ida e a!resento#8atimidamente ao irmão. Geria )#e a)#ilo tinha sido feito !orgenteJ =...> (ro+a+elmente a)#elas coisas tinham nomes.

menino mais no+o interrogo#8 com os olhos. =...> Como!odiam os homens g#ardar tantas !ala+rasJ”



“oc tem sede de )#J

oc tem fome de )#J

* gente não )#er sA comida

* gente )#er comida di+ersão e arte * gente não )#er sA comida

* gente )#er saída !ara )#al)#er !arte h#m

* gente não )#er sA comida

* gente )#er %e%ida di+ersão %al- * gente não )#er sA comida

* gente )#er a +ida como a +ida )#er”

=Titãs>



I76 ,aleia0 Doen,a e sacrifício de @aleia0 "#gar de desta)#e

0 !oss#i sentimentos !rA!rios0 o nome es!elha as ansiedades do sertanejo em %#sca

constante !ela ág#a0 %rinca g#ia ca,a a#xilia no ser+i,o ad#lto

0 confere h#manidade ao gr#!o F rela,?es de carinho0 G#!ersti,ão de 1a%iano0 Cmara lenta

“=...>@aleia )#eria dormir. *cordaria feli& n#mm#ndo cheio de !reás. E lam%eria as mãos de 1a%iano

#m 1a%iano enorme. *s crian,as se es!ojariam com elarolariam com ela n#m !átio enorme n#m chi)#eiroenorme. m#ndo ficaria todo cheio de !reás gordosenormes.”



76 1ontas0 deixa ex!lícita a ex!lora,ão do homem !elo homem

0 terror !rod#&ido !elo nome “(*T2N” F a#sente masres!onsá+el F !ela desestr#t#ra social.“=...> *!arentemente resignado sentia #m Adio

imenso a )#al)#er coisa )#e era ao mesmo tem!o acam!ina seca o !atrão os soldados e os agentes da!refeit#ra. T#do na +erdade era contra ele.”

0 * id-ia de !ermanncia na fa&enda +ai se desfa&endo.“ !ai +i+era assim o a+ tam%-m. E !ara trás

não existia família. Cortar mandacar# ense%ar látegos Fa)#ilo esta+a no sang#e. Conforma+a8se não !retendia

mais nada.”



76 O Soldado Amarelo0 2eencontro de 1a%iano com o Goldado !erdido na

caatinga / ingan,a / Co+ardia do soldado.

8 *!r#mo#8se fixo# os olhos nos olhos do !olícia )#ese des+iaram. $m homem. @esteira !ensar )#e ia ficar m#rchoo resto da +ida. Esta+a aca%adoJ 'ão esta+a. <as !ara )#es#!rimir a)#ele doente )#e %am%ea+a e sA )#eria ir !ara %aixoJHn#tili&ar8se !or ca#sa de #ma fra)#e&a fardada )#e +adia+a na

feira e ins#lta+a os !o%resJ 'ão se in#tili&a+a não +alia a !enain#tili&ar8se. 6#arda+a a s#a for,a.=...>6o+erno - go+erno.”

0 1a%iano - tanto mais forte )#anto mais !rAximo dacaatinga.

0 soldado - tanto mais forte )#anto aco%ertado !elas

instit#i,?es.0 * for,a do 1a%iano +em do !rA!rio 1a%iano; o !oder do

soldado não +em dele mas da organi&a,ão a )#e!ertence.



7II6 O Mundo 1oberto de !enas0 <ais dramático L (ren#ncia #ma no+a seca

0 Constante l#ta !ela so%re+i+ncia0 *+es de arri%a,ão7 sím%olo am%íg#o0 Hnconsciente de 1a%iano !roc#ra s#!rir as lac#nas do

consciente conclamando8o a transformar a re+olta ema,ão7

“Ca%ra safado mole. Ge não fosse tão fraco teriaentrado no canga,o e feito mis-rias.=...>”

“8 1a%iano me# filho tem coragem. Tem+ergonha 1a%iano. <ata o soldado amarelo. s soldadosamarelos são #ns desgra,ados )#e !recisam morrer.<ata o soldado amarelo e os )#e mandam nele.”



7III6 "uga0 'o+a seca L 'o+a !artida L Dí+idas com o (atrão F 1#ga

“Chegariam a #ma terra desconhecida eci+ili&ada ficariam !resos nela. E o sertão contin#ariamandar gente !ara lá. sertão mandaria !ara a cidadehomens fortes %r#tos como 1a%iano Ginhá itAria e osdois meninos.”



Observa&'o "inal0 'a o!inião de *ntnio Cndido so%re o enredo de idas

Gecas7

“Este encontro do fim com o come,o B... forma #m anelde ferro em c#jo círc#lo sem saída se fecha a +idaesmagada da !o%re família de retirantes8agregados8retirantes mostrando )#e a !oderosa +isão social de6raciliano 2amos neste li+ro não de!ende B... do fato de eleter feito romance regionalista o# romance !roletário. <as dofato de ter sa%ido criar em todos os ní+eis desde o !ormenordo disc#rso at- o desenho geral da com!osi,ão os modosliterários de mostrar a +isão dramática de #m m#ndo

o!ressi+o”.



“Deixando o caro torrão

Entre s#s!iros e ais

martírio inda mais cresce

(or)#e )#em fica !adece

E )#em !arte sofre mais”

(atati+a do *ssar-



0 ,ibliografia/

4. idas Gecas F *nálise da %ra F (rof. 1rancisco *chcar 8 Gistema de

Ensino %jeti+oO. 9996$ortrasdasletras6com6br

I. PPP.terra.com.%r

Q. idas Gecas. 6raciliano 2amos.

R. 1otos7 Ge%astião Galgado."i+ro Terra.

S. alores e mis-rias das idas Gecas. l+aro "ins.U. (oemas de Patativa do Assaré, uma voz do Nordeste.

Observa&'o/ as referncias acima não seg#em o !adrão da *@'T !or

o!,ão do !rofessor.

http://www.portrasdasletras.com.br/

http://www.terra.com.br/

http://www.terra.com.br/

http://www.portrasdasletras.com.br/

Documents

vidas secas