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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL COORDENAÇÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL - 6º AO 9º ANO COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO Macaé, 15 de maio de 2015. Prezados professores, O presente material destina-se às aulas de Língua Portuguesa. Baseia-se no Caderno de Orientação Curricular do município de Macaé (COC), quanto aos conteúdos referentes ao 2º bimestre de 2015, alinhados aos descritores da Prova Brasil. Esperamos que tal conteúdo seja um agente facilitador, utilizado sempre conforme critérios estabelecidos pelo próprio professor, levando em conta o desenvolvimento cognitivo dos alunos e tempo hábil para as aulas. Aproveitamos a oportunidade para lembrar que a prova “SAERJINHO” referente ao 2º bimestre ocorrerá no dia 1º de julho do corrente. Ressaltamos ainda que a nota alcançada pelo aluno nessa ocasião deve ser utilizadacomo um dos instrumentos avaliativos deste bimestre. Suas sugestões e críticas serão bem recebidas. Bom trabalho para todos! Atenciosamente, Coordenação de Língua Portuguesa Leila Mancebo e Mônica Mello Verdades da Profissão de Professor Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a Rua Antero Perlingeiro, 402 – Centro – Macaé RJ 27910-170 - Tel.: (22)2796-1663 / (22)2793- 3355 Ramal 227 Sala 211 E-mail: [email protected] – Site: http:// www.macae.rj.gov.br/semed E-mail Coordenação: [email protected] 1

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Macaé, 15 de maio de 2015.Prezados professores,

O presente material destina-se às aulas de Língua Portuguesa. Baseia-se no Caderno de Orientação Curricular do município de Macaé (COC), quanto aos conteúdos referentes ao 2º bimestre de 2015, alinhados aos descritores da Prova Brasil. 

 Esperamos que tal conteúdo seja um agente facilitador, utilizado sempre conforme critérios estabelecidos pelo próprio professor, levando em conta o desenvolvimento cognitivo dos alunos e tempo hábil para as aulas.

Aproveitamos a oportunidade para lembrar que a prova “SAERJINHO” referente ao 2º bimestre ocorrerá no dia 1º de julho do corrente. Ressaltamos ainda que a nota alcançada pelo aluno nessa ocasião deve ser utilizadacomo um dos instrumentos avaliativos deste bimestre.

Suas sugestões e críticas serão bem recebidas.

Bom trabalho para todos!

Atenciosamente,

Coordenação de Língua PortuguesaLeila Mancebo e Mônica Mello

Verdades da Profissão de ProfessorNinguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Paulo Freire

Rua Antero Perlingeiro, 402 – Centro – Macaé RJ 27910-170 - Tel.: (22)2796-1663 / (22)2793-3355 Ramal 227 Sala 211E-mail: [email protected] – Site: http:// www.macae.rj.gov.br/semed

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DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA

D1 Localizar informações explícitas em um texto.

D11 Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

D2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

D12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

D13 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

D4 Inferir uma informação implícita em um texto.

D14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

D5 Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

D15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

D6 Identificar o tema de um texto. D16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

D7 Identificar a tese de um texto. D17  Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

D8 Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

D18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

D9 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

D10 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

D20 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

D21 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

Rua Antero Perlingeiro, 402 – Centro – Macaé RJ 27910-170 - Tel.: (22)2796-1663 / (22)2793-3355 Ramal 227 Sala 211E-mail: [email protected] – Site: http:// www.macae.rj.gov.br/semed

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PROVA BRASILA prova de Língua Portuguesa avalia apenas habilidades de leitura, divididas em cinco

blocos de conteúdo: procedimentos de leitura; implicação do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto; relação entre textos; coerência e coesão no processamento do texto; relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido e variação linguística. Estes são os descritores de 9º ano:

I) Procedimentos de Leitura : D1 - Localizar informações explícitas em um texto.D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.D6  - Identificar o tema de um texto.D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

II) Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto:D5 - Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto.D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

III) Relação entre textos:D20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.D21 - Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

IV) Coerência e coesão no processamento do texto:D2 -Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um textoD7 - Identificar a tese de um textoD8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-laD9 - Diferenciar as partes principais das secundárias em um textoD10 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativaD11 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do textoD15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

V) Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido e variação linguística:D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um textoD16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variadosD17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notaçõesD18  - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

Rua Antero Perlingeiro, 402 – Centro – Macaé RJ 27910-170 - Tel.: (22)2796-1663 / (22)2793-3355 Ramal 227 Sala 211E-mail: [email protected] – Site: http:// www.macae.rj.gov.br/semed

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* O conto é o gênero textual sugerido para os quatro anos do Fundamental II de acordo com o projeto de leitura que será reenviado ao grupo de professores.

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CONTO (Descritores D1, D2, D3, D6, D7)

É uma narrativa breve, escrita em prosa, que se caracteriza por ser menor que o romance com as devidas implicações em sua estrutura: há poucos personagens, as análises são superficiais e o clímax acontece no final, que, preferencialmente, apresenta-se inesperado.

(www.revistaliteraria.com.br/contos.htm)

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CONTO 01 - Se Eu Fosse Esqueleto Ricardo Azevedo ([email protected])

Se eu fosse esqueleto não ia poder tomar água nem suco porque ia vazar tudo e molhar a casa inteira.

Tirando isso, ia acordar e pular da cama feliz como um passarinho. É que ser uma caveira de verdade deve ser muito divertido. Por exemplo. Faz de conta que um banco está sendo assaltado. Aqueles bandidões

nojentões, mauzões, armados até os dentões, berrando: - Na moral! Cadê a grana? Se eu fosse esqueleto, entrava no banco e gritava: Bu!!!Bastaria um simples bu e aquela bandidagem ia cair dura no chão, com as calças

molhadas de úmido pavor. O gerente e os clientes do banco iam agradecer e até me abraçar, só um pouco, mas

tenho certeza de que iam. Se eu fosse caveira, de repente vai ver que eu ia ser considerado um grande herói. Fora isso, um esqueleto perambulando na rua em plena luz do dia causaria uma

baitaconfusão. O povo correndo sem saber para onde, sirenes gemendo, gente que nunca rezou rezando, o Exército batendo em retirada, aquele mundaréu desesperado e eu lá, todo contente, assobiando na calçada. 

Um repórter de TV, segurando o microfone, até podia chegar para me entrevistar: - Quem é você? E eu: - Sou um esqueleto. E o repórter: - O senhor fugiu do cemitério? Aí eu fingia que era surdo: - Ser mistério? E o repórter, de novo, mais alto: - O senhor fugiu do cemitério? - Assumiu no magistério? - Cemitério! - Fala sério? Quem? Aí o repórter perdia a paciência: - O senhor é surdo? E eu: - Claro que sou! Não está vendo que não tenho nem orelha? Se eu fosse esqueleto talvez me levassem para a aula de Biologia de alguma escola. Já

imagino eu lá parado e o professor tentando me explicar osso por osso, dente por dente, dizendo que os esqueletos são uma espécie de estrutura que segura nossas carnes, órgãos, nervos e músculos.

Fico pensando nas perguntas e nos comentários dos alunos: - Como ele se chamava? 

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- É macho ou fêmea? - Quantos anos ele tem? - Tem ou tinha? - Magrinho, não? - O cara sabia ler ou era analfabeto? - E a família dele? - Era rico ou pobre? - O coitado está rindo de quê? E ainda: - Professor, ele era careca? Enquanto isso, eu lá, no meio da aula, com aquela cara de caveira, sem falar nada para

não assustar os alunos e matar o professor do coração. Uma coisa é certa. Deve ser muito bom ser esqueleto quando chega o Carnaval. Aí a

gente nem precisa se fantasiar. Pode sair de casa numa boa, cair no samba, virar folião e seguir pela rua dançando, brincando e sacudindo os ossos. Parece mentira, mas, no Carnaval, porque é tudo brincadeira, a gente sempre acaba sendo do jeito que a gente é de verdade. 

Se eu fosse esqueleto, quando chegasse o Carnaval, ia sair cantando: Quando eu morrerNão quero choro nem velaQuero uma fita amarelaGravada com o nome dela Todo mundo sabe que o maior amigo do homem é o cachorro. O que a maioria infelizmente desconhece e a ciência moderna esqueceu de pesquisar é

que o pior inimigo do esqueleto late, morde, abana o rabo, carrega pulgas e aprecia fazer xixi no poste.

E se eu fosse esqueleto e por acaso um vira-lata me visse na rua, corresse atrás de mim e fugisse com algum osso dos meus?

Ricardo Azevedo, autor deste conto, é escritor e ilustrador. Já escreveu mais de 100 livros para crianças e jovens, entre eles Trezentos Parafusos a Menos (Ed. Companhia das Letrinhas) e Contos de Espanto e Alumbramento (Ed. Scipione). É ganhador de vários prêmios, entre eles o Jabuti, que venceu cinco vezes.

CONTO 02 - Se assim é, assim será? Silvinha Meirelles ([email protected])

Tudo era bem normal lá em Santantônio da Lamparina.As crianças iam para a escola enquanto os pais trabalhavam. Todos riam, se divertiam e àsvezes

ficavam bem tristes também. Tomavam banho, soltavam pum e tinham coceira no pé, como toda gente em qualquer parte. 

Só tinha um detalhe, mínimo, insignificante, que deixava tudo com cara de esquisito e diferente: lá, o dia era escuro como a noite, e quando era noite era noite também. 

Os moradores estavam acostumados. Viviam à sombra da Lua, estudavam à luz de abajur, sabiam brincadeiras de escuro: gato-mia, cabra-cega, detetive... 

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Os mais velhos diziam que lá sempre foi assim e que, se é assim, assim será até o fim. Sentiam-se cansados de imaginar como seria viver num lugar claro e diferente. Os mais jovens sonhavam e diziam que conhecer o Sol era o maior desejo que tinham no mundo, no universo. Um desejo infinito. 

Por que ninguém pensava em se mudar dali? Porque lá havia o mais lindo luar e o mais delicioso banho de mar e um povo com um sonho em comum. Às vezes, coisas assim são suficientes para nos fazer ficar. 

Num dia noite, chegou um, chegaram dois e mais três ou cinco equilibristas. Era uma família de artistas! Enquanto uns tocavam, os outros faziam lances incríveis, coisa de especialista! 

Há muito tempo o vilarejo não recebia visita tão animada. Os equilibristas estavam acostumados a se apresentar até o Sol raiar e estranharam: já se sentiam cansados e nada de o dia clarear. 

- O Sol não vai aparecer? E foi assim que souberam que em Santantônio da Lamparina o dia era tão escuro como a noite e

que já estavam acordados fazia dois dias e meio. - Daí o nome da cidade? - Daí o nome. - Mas por que é assim? - Diz meu avô que o avô dele dizia que o seu tataravô ensinou que é assim porque sempre foi

assim e assim será até o fim! 

Os artistas acharam aquela explicação meio fraquinha, de quem já cansou de procurar solução. Avisaram que por cinco dias escuros e quatro noites noites treinariam um novo número exclusivo e então voltariam para o espetáculo de despedida!

Voltaram. Voltaram com o número mais arriscado e sensacional de equilíbrio, coragem e precisão já visto

em toda a história da humanidade! Precisaram de muita concentração. Foram subindo, um sobre o outro e sobre o outro e sobre o

outro e sobre outro ainda... Até que o menino equilibrista mais levinho e muito craque, com o braço bem esticado, atingiu o céu. Com a ponta do dedo fez um picote. Um pequeno rasgo no céu, por onde passou um facho de luz. 

Era mínimo, mas suficiente para iluminar de alegria e expectativa cada santantonio- lamparinense. Podiam saber como era o Sol, a luz e o calor que vinham do céu. 

Devagar o rasgo foi aumentando, sozinho, como furo de meia velha, que vai crescendo até virar um rombo... 

E um dia, Santantônio da Lamparina amanheceu toda e completamente iluminada!Os oradores, que nem tinham venezianas e cortinas, acordaram sobressaltados com tanta luz. Festejaram até o Sol raiar outra vez. Até hoje, não se cansam de ver o Sol nascer e depois o Sol se pôr e de novo o Sol nascer e

mais uma vez o Sol se pôr. Acham graça, agradecidos.

CONTO 03 - Dois velhinhosDalton Trevisan ([email protected] )

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Dois inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo. Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um consegue espiar lá fora. Junto à porta, no fundo da cama, para o outro é a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, pergunta o que acontece. Deslumbrado, anuncia o primeiro: - Um cachorro ergue a perninha no poste. Mais tarde: - Uma menina de vestido branco pulando corda. Ou ainda: - Agora é um enterro de luxo. Sem nada ver, o amigo remorde-se no seu canto. O mais velho acaba morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela. Não dorme, antegozando a manhã. O outro, maldito, lhe roubara todo esse tempo o circo mágico do cachorro, da menina, do enterro de rico. Cochila um instante - é dia. Senta-se na cama, com dores espicha o pescoço: no beco, muros em ruína, um monte de lixo.

Conto publicado no livro Mistérios de Curitiba, Ed. Record

CONTO 04 – Para que ninguém a quisesseMarina ColasantiIn: Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. P. 111-2.

Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.

Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.

Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.Mito ou Lenda? (DESCRITORES D16, D17, D18)

Por Ana Paula de AraújoLendas  são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que deve ser lido), as lendas inicialmente contavam histórias de santos, mas ao

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longo do tempo o conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.

Características de uma Lenda:

Utiliza-se da fantasia ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos. Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada através dos tempos. Usam fatos reais e históricos para dar suporte às histórias, mas junto com eles envolvem a

imaginação para “aumentar um ponto” na realidade. Fazem parte da realidade cultural de todos os povos. Assim como os mitos, fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis pela ciência ou

pela lógica. Essas explicações, porém, são mais facilmente aceitas, pois apesar de serem fruto da imaginação não são necessariamente sobrenaturais ou fantásticas.

Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem repassadas oralmente e receberem a impressão e interpretação daqueles que a propagam.

Mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado.

Características de um mito: Tem caráter explicativo ou simbólico. Relaciona-se com uma data ou com uma religião. Procura explicar as origens do mundo e do homem por meio de personagens sobrenaturais

como deuses ou semi-deuses. Ao contrário da explicação filosófica, que se utiliza da argumentação lógica para explicar a

realidade, o mito explica a realidade através de suas histórias sagradas, que não possuem nenhum tipo de embasamento para serem aceitas como verdades.

Alguns acontecimentos históricos podem se tornar mitos, desde que as pessoas de determinada cultura agreguem uma simbologia que tornem o fato relevante para as suas vidas.

Todas as culturas possuem seus mitos. Alguns assuntos, como a criação do mundo, são bases para vários mitos diferentes.

Mito não é o mesmo que fábula, conto de fadas ou lenda. (www.infoescola.com)

Há lendas macaenses que estão sendo resgatadas e escritas para que a geração atual conheça e repasse. São elas: Papa Lambida, A Loira da Ponte, Lenda de Santana, Vinagre, Motta Coqueiro, Biquinha do Amor, História Malcontada, Porquinha de Tamancos, Lenda do Solar e João Girá. Sugerimos o trabalho no 2º bimestre como fonte histórica do aniversário do município.

PAPA LAMBIDA  Nas ruas de Macaé, quando menos se esperava, ouvia-se esse barulho:  tilim, tilim,tilim,tilim...Era o vendedor de papas de milho que vinha com seu tabuleiro.            Os mais gulosos corriam para comprar papas.  Os mais medrosos corriam para se esconderem do famoso Papa Lambida.  É que o vendedor tinha uma aparência muito estranha.  E as mães viviam dizendo para as crianças:            __ Olha que Papa Lambida  vai te pegar!

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            É isso mesmo, o vendedor de papas era horrível e assustador.  E as mães viviam ameaçando as crianças quando elas faziam alguma coisa de errado.             Mas não foi por causa disso que ele ficou famoso não!  A pobre criatura morava com sua esposa numa casa bem humilde.  E vivia de fazer papas de milho para vender no centro da cidade.             A mulher preparava o tabuleiro de papas e depois cortava em pedaços, colocava no tabuleiro e contava quantos havia e dizia:            __ Anda, infeliz!  Vá vender as papas! E olha que eu sei quantos pedaços tem aí.   Não vai comer nem um pedacinho!            __ Ora,mulher, só um pedacinho, vai?  pedia ele.            __ Deixa de ser esfomeado. Precisamos de dinheiro! ela sempre respondia.            Cheio de desejo, o pobre homem, não conseguia resistir.  Olhava para a papa e pensava na sua mulher. 

Certo dia, ele teve uma grande ideia.            __ Ora, se eu não posso comer as papas, ao menos, posso sentir seu sabor. Se eu der uma lambidela em cada uma delas, eu acabo com a minha vontade.            E uma a uma, todas as papas eram lambidas.  E depois colocadas no tabuleiro e lá ia ele tocando o seu sininho: tilim, tilim,tilim...            Em pouco tempo, o tabuleiro ficava vazio.  E Papa Lambida voltava para casa e buscava mais papas.  Elas eram tão gostosas, tão gostosas que as  mulheres da cidade viviam pedindo a receita.  E o homem não fazia questão de dar não.  Só que nenhuma papa feita pelas mulheres se comparava em sabor àquelas vendidas por Papa Lambida.  Porque o ingrediente final só ele tinha e não revelava.   Muito tempo depois, até descobriram.  Mas as pessoas já estavam viciadas e ninguém conseguia resistir a uma deliciosa papa lambida!

Lenda macaense compilada por Maria Georgina de Souza

A LOIRA DA PONTE DE MACAÉQuando a Ponte Velha de Macaé-RJ existia e era o único caminho para ir do Centro da

Cidade ao bairro da Barra, havia uma moça loira muito linda e que seu maior sonho era se casar. Não demorou muito e arranjou um noivo, um rapaz bem abastado da cidade que

prometeu-lhe uma vida longa e feliz.Então ela logo tratou de arranjar um vestido de noiva. Procurou em todos os lugares

até que encontrou um. O vestido parecia que tinha sido feito para ela, era como se houvesse uma ligação entre os dois. Ela comprou o vestido e voltou pra casa já sonhando com o dia que seria o mais feliz de sua vida.

Só que a felicidade dela iria durar pouco, porque quando a moça voltava da loja de vestidos, o motorista do veículo que ela estava perdeu o controle e o ônibus caiu da ponte.

Todos conseguiram voltar à superfície, inclusive a noiva. Porém, quando já estava em terra firme, se deu conta de que tinha se esquecido do vestido no ônibus e resolveu nadar até lá.

Todos disseram que era loucura, pediram para ela não ir, mas ela foi ... e não voltou. Seu corpo nunca mais foi encontrado.

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Vários motoristas na madrugada dizem ter visto uma noiva, que tem seus belos cabelos loiros misturados ao brilho do luar, caminhando pela Ponte Velha e outros dizem vê-la pedindo carona na nova ponte que é bem maior que a velha.

Por isso, se alguma noite você passar pela ponte... Cuidado! A loira da ponte pode estar por lá a procura de um novo marido.

Fonte: internet

LENDA DE SANTANAMacaé é uma cidade erguida entre o Mar e a Serra. E entre o mar e a serra existe um

pequeno morro chamado Morro de Santana, de onde podemos avistar o Mar, com suas belas ilhas e a serra com suas belas montanhas.

Conta a Lenda que ali naquele morro, os Padres Jesuítas, construíram um pequeno santuário para abrigar a imagem de Santana e prometeram que em breve construiriam uma igreja para ela.

Mas o tempo passava e nada da igreja ficar pronta!Em uma das ilhas, chamada Ilha do Francês, que por sinal era a maior, morava um

pescador francês que era apaixonado pela beleza da ilha e sonhava fazer lá uma colônia de pescadores com os colegas. Mas para isso precisava de força superior para protegê-los. Todos eram devotos de Nossa Senhora de Santana que dava nome ao morro onde ficava o pequeno santuário.

Então eles tiveram uma ideia de construírem na ilha a igreja que os padres Jesuítas haviam planejado de construir no morro. Mas para isso seria necessário que a Santa se manifestasse favoravelmente e os padres se convencessem de que ela preferia a Ilha.

Um belo dia, os padres ao visitarem o santuário, não encontraram a imagem de Nossa Senhora de Santana. No altar, apenas a toalha bordada em ouro o forrava.

Naquele tempo ninguém imaginava haver a menor possibilidade da santa ter sido roubada, pois as pessoas não aceitavam a profanação, não acreditava que tal ato poderia ser praticado contra a santidade. O que teria acontecido então?

Dias se passaram sem ninguém dar por sabido o paradeiro da santa, até que um pescador ao chegar da ilha anunciou o feliz achado. A santa estava na ilha do Francês. Então os Jesuítas pediram aos pescadores que fossem buscá-la.

Lá vão os pescadoresDe volta para o mar

Em busca de SantanaQue não queria voltar!

Os pescadores retornaram e entregaram a imagem aos Jesuítas que ao colocaram no altar.

Passado algum tempo, quando ninguém mais se lembrava do acontecido a santa desapareceu outra vez. Os Jesuítas, desta vez, tranquilos, foram ao porto pedir pescadores que fossem buscar a santa na ilha.

Lá vão os pescadoresDe volta para o mar

Em busca de SantanaQue não queria voltar!

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Os pescadores novamente entregaram a imagem aos Jesuítas. Mas estava claro que a Santa ia para lá com seus próprios pés.

E pela terceira vez ela fugiu para ilha.Lá vão os pescadores

De volta para o marEm busca de SantanaQue não queria voltar!

E assim os pescadores tentaram convencer os Jesuítas a construírem a Igreja lá no local de seu aparecimento.Mas os Jesuítas não foram convencidos e resolveram fazer um acordo tripartite, isto é, um acordo entre padres, pescadores e santa: a Ilha do Francês ganharia o nome da santa, que até hoje se chama Ilha de Santana: a ilha ao lado que não tinha nome se chamaria Ilha do Francês e a igreja seria construída no morro, conforme o desejo dos padres.

E assim foi feito. Os Jesuítas estavam convencidos da paixão da Santa pela ilha, e por vias das dúvidas, apesar do acordo, construíram a igreja de costas para ilha, para que quando a porta estivesse aberta, a ilha não fosse vista e a santa fugisse novamente para matar a saudade.

Os Jesuítas ficaram satisfeitos, os pescadores aceitaram de bom grado o acordo. Mas a Santa, essa ninguém sabe. Porque nem havia completado um século de acordo, ela desapareceu da igreja pela quarta vez.

O zelador da igreja acredita que ela foi roubado. Mas em vista do passado eu acredito que a santa fugiu.

Lá vão os pescadoresDe volta para o mar

Em busca de SantanaQue não queria voltar!

Lenda macaense adaptada por Maria Georgina de Souza

PORQUINHA DE TAMANCOS

(Essa história aconteceu na Serra de Macaé)Havia uma menina chamada Tetê, por certo muito levada, que conversava com seu

amigo Mateus a respeito da tal porquinha de tamancos.__ Mateus, você ouvir falar na porquinha de tamancos?__ Não.__ Minha avó conta que essa porca selvagem existe e ela é enorme, feia, com dentes

grandes e barulhentos que se esconde atrás da moita esperando crianças e adultos que perambulam pela noite sujando e desmatando a mata e quando encontra, ela ataca correndo atrás com seus dentes enormes.

Nesse momento, Mateus escuta um barulho estranho vindo da mata como se fosse som de tamancos.

É que Tetê havia aprontado uma surpresa para Mateus. Pegou uma porquinha do quintal de sua casa e colocou os tamancos de sua avó nela.

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Quando Mateus viu aquilo, ficou assustado e com medo. Mas nesse mesmo instante, a mãe de Tetê grita da janela:

__ Tetê, onde estão os tamancos de sua avó?Mateus percebe que foi enganado por Tetê e fica furioso.Mas enquanto o menino briga com Tetê, esta avista a verdadeira porquinha de

tamancos.Assustada a menina tenta chamar a atenção de Mateus que aceita ser mais uma das

brincadeiras de Tetê.Porém Tetê sai correndo de medo. Então Mateus vira-se e vê a verdadeira porquinha

selvagem que com os olhos arregalados e aqueles dentes enormes sai correndo atrás dos dois...

__ Socorro!...

Lenda adaptada por Cristina, Elisângela e Giselle – Grupo Historiarte

“HISTÓRIA MALCONTADA” Carlos Drummond de Andrade

A História de Chapeuzinho Vermelho sempre me pareceu mal contada, e não há esperança de se conhecer exatamente o que se passou entre ela, a avozinha e o lobo.

Começa que Chapeuzinho jamais chegara depois do lobo, à choupana da avozinha. Na escola, ela vencera o campeonato infantil de corrida a pé, e normalmente não andava a passos lentos, mas sim com ligeireza de lebre. Por sua vez, o lobo se queixava de dores reumáticas, e foi isto, justamente, que fez Chapeuzinho condoer-se dele. Coitado!

Estes são pormenores da história, ouvida por Tia Nicota, no começo do século, em Macaé. Segundo ali se dizia, Chapeuzinho e o lobo se entenderam bem e resolveram se casar. Ela estava persuadida de que o lobo era um príncipe encantado e que o casamento o faria voltar ao estado natural. Seriam felizes, teriam gêmeos. A avozinha opôs-se ao enlace, e houve na choupana uma cena desagradável entre os três.

O lobo não era absolutamente príncipe, e Chapeuzinho, unindo-se a ele, transformou-se em loba perfeita, que há tempos ainda uivava à noite, nas cercanias de Macaé.

Então... se ouvir algum uivo em noite de lua cheia, pode ser a loba transformada arrependida de suas ações impensadas.

Fonte: internet

A LENDA DO SOLAR

Há muito tempo, o Barão de Povoa de Varzim estava visitando Macaé e ficou encantado com a beleza da cidade. Resolveu então construir a beira do Rio Macaé uma bela residência para passar temporadas.

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Contavam nossos avós, que o Barão dava grandiosas festas. O barulho das músicas ouvia-se longe. O tilintar de garfos, facas e copos faziam-nos saber da grande ceia sempre servida a meia noite.

Um dia o barão adoeceu e, como em Macaé não havia tratamento digno de um barão, foi morar no Rio de Janeiro e lá acabou morrendo. A família que foi morar com ele nunca mais por aqui retornou, de modo que o Solar ficou fechado por muito tempo.

Mas o que é bonito, quando abandonado, chama atenção. E o casarão começou a despertar interesse naquelas pessoas que não tinham onde morar adotando o casarão como sua nova moradia.

Acontece que a maioria das pessoas não conseguia ficar lá mais do que uma noite, porque a meia-noite um relógio que ninguém via começava a badalar: blom, blom,blom... E o barulho de jantares, com garfos e facas tinindo nos pratos, seguidos de festas e arrasta-pés, barulho de descargas nos banheiros e gargalhadas homéricas faziam as pessoas saírem correndo de lá.

Mas tem sempre aqueles menos medrosos que resistiam e continuavam no Solar e no terceiro dia desapareciam e nunca mais eram vistos na cidade.

Muitos anos se passaram. Na cidade, todos se perguntavam o que teria acontecido com tais pessoas. Cruz credo! Ave Maria! Ninguém se atrevia a passar perto do casarão.

Até que um dia, tudo foi esclarecido. É que as pessoas que ficavam no casarão por mais de uma noite, amanheciam com sexo trocado. Isto é, homens viravam mulheres e mulheres viravam homens. E por essa razão, eles ficavam envergonhados e desapareciam da cidade. Quem esclareceu tudo isso foi uma das vítimas que resolveu assumir sua nova identidade.

Na época, os macaenses que gostavam de ser como eram, passavam bem longe do Solar. Tinham medo de surpresas desagradáveis

De qualquer forma, foi uma pena a demolição do Solar! Já imaginaram quanto pagariam algumas pessoas atualmente, só para se hospedarem lá?!?

(Lenda Macaense adaptada por Maria Georgina de Souza)

A LENDA DE MOTTA COQUEIRO

Conta a lenda que Manuel da Motta Coqueiro, filho de José da Motta e Ana Francisca do Nascimento, viveu cinquenta e três anos. Do seu casamento com Úrsula das Virgens Cabral, teve três filhos: Benedito, Ana e Domingas.

O apelido "Coqueiro" não consta oficialmente no nome de seus descendentes e ascendentes. Forte e enérgico, Coqueiro destacava-se, também, por uma pigmentação escura no rosto. Pobre e trabalhador, conseguiu acumular um patrimônio significativo. Dentre eles, terras de sesmaria em Macabu, que pertencia a Macaé, Estado do Rio de Janeiro, um sítio Bananal, à margem do rio Macabu, com seiscentas braçadas de testada e meia légua de fundos, treze animais, pastos, lavouras, vinte e cinco escravos e objetos de valor numa casa em Campos dos Goytacazes.

A tranquilidade de Coqueiro e da pacata Macahé acabou, quando no dia quinze de setembro de 1852, um inspetor de quarteirão em Carapebus - André Ferreira dos Santos - oficia ao subdelegado da mesma Freguesia, comunicando-lhe um bárbaro crime. Francisco Benedito da Silva e toda sua família tinham sido encontrados mortos, em putrefação, e queimada a casa em que se encontravam, em

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Macabu. Constava, nessa notícia que Manuel da Motta Coqueiro mandara seus escravos assassinarem toda a família, no domingo à noite, doze de setembro e que, no dia seguinte, mandara colocar fogo.

Logo após esta notícia, que transformaria a Macahé e se misturaria com sua história anos mais tarde, aparecera a declaração divulgada pelo Governo que dizia: "Por ordem do Sr. Chefe de Polícia de Província, com autorização da Presidência, faço público que se dará a quantia de dois contos de réis, a quem descobrir o paradeiro de Manuel da Motta Coqueiro e seus escravos, autores dos assassinatos praticados nos sertões de Macabu, em Macahé, de uma família inteira.

Em dezessete de outubro de 1852, Motta Coqueiro é capturado pelo inspetor de quarteirão, no Rio Preto. Por ordem do subdelegado de Barra Mansa, em 21 de outubro de 1852, Motta Coqueiro é enviado ao delegado de Polícia do município de Campos.

Em 22 de Janeiro de 1853, depois de uma sessão de júri, que durou 48 horas, foram condenados à última pena de morte ocorrida no Brasil, Motta Coqueiro, Faustino Florentino e o negro Domingos, os quais protestavam por novo julgamento. No Jornal do comércio de 04 de março de 1855, lia-se o seguinte: "Ontem, às 9 horas da manhã, chegou ao arsenal da Marinha, o réu Manuel da Motta Coqueiro, condenado à pena última pelo bárbaro assassinato de uma família inteira, e embarcou logo para o vapor de guerra P.II.,que, imediatamente, seguiu barra a fora, para conduzir o réu a Macahé, onde tem de ser executado no dia 06 do corrente ano".

Motta Coqueiro foi enforcado numa quarta-feira, dia 07 de março de 1855, depois de ter assistido à execução dos seus co-réus. A população testemunhou, assim, pela segunda vez, o horrível espetáculo na velha Praça de Luz, hoje terreno do prédio do Colégio Estadual Luiz Reid e da FAFIMA - Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Macaé. No patíbulo (palco tipicamente de madeira, usado para execução), Motta Coqueiro, tomado de extremo ódio da sociedade, teria lançado sobre a cidade de Macahé, praga de "Cem anos de maldição". A partir desta data e da maldição do enforcado, para os macaenses supersticiosos, qualquer situação desdita resultaria da praga do enforcado. Com o primeiro centenário da execução 06 de março de 1955 - e a chegada da Petrobras na cidade, foi extinto o prazo da maldição.

Alguns anos mais tarde, descobriram-se através de evidências escondidas na época que Motta Coqueiro era inocente e tivera sido enforcado sem culpa.

Infelizmente, dizem até hoje, pelas redondezas do quarteirão do Colégio Estadual Luiz Reid e da FAFIMA, nas altas horas da noite, algumas pessoas veem vultos e ouvem barulhos de correntes arrastando-se pelas calçadas. Alguns afirmam veemente, que o vulto branco e fantasmagórico, além das longas correntes e do som lúgubre de intensos gemidos, são do enforcado.

Fonte: internet

A LENDA DO VINAGRE

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Conta-se que há muito tempo passava por Macaé um grande navio chamado "Hermes". Ele trazia muitos tripulantes importantes, entre eles o escritor Manoel de Antonio de Almeida autor de Memórias do Sargento de Milícias.

Aproximando-se da cidade, o navio, sem nenhuma causa aparente, começou a afundar e todos os tripulantes naufragaram.

Ao perceberem tal situação, muitos pescadores foram para o mar a fim de socorrer os náufragos. Um dos pescadores era um mulato destemido conhecido pelo apelido Vinagre.

Ele vinha no seu bote, quando um dos infelizes náufragos se debatia na água e aproximou-se do seu barco grudando as bordas com uma das mãos. E com outra mão, que tentava manter erguida fora da água, ele segurava um maço de dinheiro.

Os olhos de Vinagre incendiaram-se à vista do dinheiro.E num relance, maquinou horrendo crime: prendeu a mão do infeliz, tirou-lhe o maço de

notas e com uma machadada firme decepou-lhe o pulso da mão que estava presa à borda.Conta a história, que ao afasta-se do local, ainda ouviu a maldição de sua vítima:__ Maldito! Ainda hás de morrer afogado!Vinagre abandonou as pescarias e passou a viver com a aplicação do dinheiro da

infâmia. Evitava o rio e o mar. Evitava até atravessar a ponte sobre o Rio Macaé.Mas muitos anos se passaram e houve uma grande tormenta na cidade. Nas ruas

acumulavam-se grandes poças d'água. Vinagre vindo, não sei de onde, tentava chegar até a sua casa, quando sentiu uma ligeira vertigem e caiu no solo encharcado.

Hora depois, os parentes, pasmos, intrigados, recolhiam o corpo do VInagre, afogado numa simples poça de lama. (Lenda macaense adaptada por Maria Georgina de Souza- Fonte de Pesquisa: PARADA, Antonio Alvarez)

LENDA DA BIQUINHA DO AMOR

Essa história se passa no distrito de Glicério, na Região Serrana de Macaé. Conta-se que há muito tempo, quando não havia água encanada em Glicério, as pessoas iam buscar o líquido precioso em uma bica distante. Caminhavam, caminhavam muito até chegar à biquinha.

Lá morava uma moça morena, com lindos cabelos compridos e encaracolados, muito simpática e que gostava mesmo era de passear. Mas, na hora dos afazeres domésticos, era um Deus nos acuda. Precisava que o pai falasse muitas vezes:

__Oh, menina, vá pegar água na bica... Só então ela ia. Afinal ,naquela época, as filhas não desobedeciam seus pais.Em uma das suas idas à bica (forçada é claro), essa moça conheceu um rapaz (e que

rapaz!) . Era um rapaz moreno, alto, simpático e muito sedutor. Os olhares dos dois se encontraram... Até que um dia, esta moça demonstrou o quanto

estava alegre e satisfeita e não deu outra... Os dois, começaram a namorar!Todos os dias se encontravam quando ela ia à bica buscar água. O pai da moça,

desconfiado por ver que ela tinha vontade e disposição para pegar água, seguiu-a até a bica. Lá o pai rabugento descobriu o romance da filha. Brigou com ela e a separou do

namorado que ficou com tanto medo do bravo homem que foi embora e nunca mais voltou. A moça? Ah... a moça morreu de saudades do namorado.Mas, dizem por aí, que todas as noites, à meia noite, ela aparece na bica a espera do

namorado.

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Essa fonte passou a chamar-se biquinha do amor.

Fonte: internet

LENDA DO JOÃO GIRÁ

Há muito tempo, num lugar perto daqui, havia um curioso menino chamado João Girá. Ele gostava muito de brincar livremente com seus amigos, correndo na floresta e tomando banho no rio límpido que passava no meio da cidade. Era um feliz menino do interior, mas tinha uma brincadeira muito desagradável: matar passarinho com sua atiradeira. Tinha uma mira certeira e matava muitos pássaros.

A sua tia Jiló sempre conversava com ele e explicava que era para deixar os pássaros em paz, porém ele não obedecia.

Certo dia, João Girá matou uma ave preciosa e sua tia ficou muito decepcionada e brava. Resolveu puni-lo, colocando de castigo e sem almoço por um dia.

O menino não se conformou, mas ficou no castigo. Quando a fome apertou, fez algo horrível e imperdoável: matou o passarinho da tia que estava na gaiola e comeu.

Desta vez, não será só castigado pela tia Jiló. Será punido severamente e a história não terá um final feliz.

O menino não sabia que o pássaro que havia devorado era encantado. Então, logo que chegou lá dentro da barriga de João Girá... bateu suas asas mágicas e saiu voando, explodindo a barriga do desobediente menino. Infelizmente, João Girá morreu e a tia Jiló ficou muito triste.

O pássaro encantado e todos os outros pássaros da região tiveram sossego definitivo, pois a história se espalhou para todos os lugares e todos os meninos e meninas do mundo inteiro entenderam que matar passarinho não é legal.

Fonte: internet

Definição de biografia e autobiografia (Descritores

BIOGRAFIA (DESCRITORES D1, D3, D4, D6, D11, D12)Vem de “BIO”, que significa VIDA, e “GRAFIA”, que significa ESCRITA. É um documento

escrito que conta a vida de uma determinada personalidade, respeitando a ordem cronológica. Na biografia, devem constar datas, lugares, pessoas, acontecimentos marcantes da vida dessa personalidade. A biografia é redigida na terceira pessoa e pode apresentar-se, quer como um relato meramente informativo, quer como uma narrativa em que se evidenciem e valorizem aspectos marcantes do percurso do biografado. A biografia, conforme, por exemplo, o fim a que se destina, pode ter formas muito distintas que vão da simples nota biográfica ao livro.

Autobiografia

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É uma biografia redigida pelo próprio. O autor narra, na primeira pessoa, acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em geral para caracterizar a sua personalidade. O relato autobiográfico tem, em geral, um caráter mais expressivo do que informativo.

https://multimedia10c.files.wordpress.com/2008/10/definicao-de-biografia-e-autobiografia3.doc

Texto autobiográfico de Monteiro Lobato  Nasci José Renato Monteiro Lobato, em Taubaté-SP, aos 18 de abril de 1882. Falei tarde e aos 5 anos deidade ouvi, pela primeira vez, um célebre ditado... Concordei. Aos 9 anos resolvi mudar meu nome paraJosé Bento Monteiro Lobato desejando usar uma bengala de meu pai, gravada com as iniciais J.B.M.L.Fui Juca, com as minhas irmãs Judite e Esther, fazendo bichos de chuchu com palitos nas pernas. Por  isso, cada um de meus personagens; Pedrinho, Narizinho, Emília e Visconde representam um pouco doque fui e um pouco do que não pude ser.Aos 14 anos escrevi, para o jornal "O Guarani", minha primeira crônica.Sempre amei a leitura. Li Carlos Magno e os 12 pares de França, o Robinson Crusoé e todo o Júlio Verne.Formei-me em Direito em 1904, pela Universidade de São Paulo. Queria ter cursado Belas Artes ou atéEngenharia, mas meu avô, Visconde de Tremembé, amigo de Dom Pedro II, queria ter na família umbacharel em Ciências Jurídicas e Sociais.Em maio de 1907 fui nomeado promotor em Areias - SP, casando-me no ano seguinte com Maria Purezada Natividade, com quem tive o Edgar, o Guilherme, a Marta e a Rute.Vivi no interior, nas pequenas cidades, sempre escrevendo para jornais e revistas.Em 1911 morreu o meu avô, Visconde de Tremembé, e dele herdei a fazenda Buquira, passando depromotor a fazendeiro. Na fazenda escrevi o Jeca Tatu, símbolo nacional.Comprei a "Revista do Brasil" e comecei, então, a  editar meus livros para adultos. "Urupês" iniciou afila em 1918. Surgia a primeira editora nacional "Monteiro Lobato & Cia", neste mesmo ano. Antes demim, os livros do Brasil eram impressos em Portugal.Quiseram me levar para a Academia Brasileira de Letras. Recusei. Não quis transigir com a praxe de lá -implorar votos.Tive muitos convites para cargos oficiais de grande importância. Recusei a todos. GetúlioVargas(presidente do Brasil na ocasião) convocou-me para ser o Ministro da Propaganda. Respondi que amelhor propaganda para o Brasil, no exterior, era a "Liberdade do Povo", a constitucionalização do país.Minha fama de propagandista decorria da minha absoluta convicção pessoal. O caso do petróleo, por exemplo, e do ferro. Éramos ricos em energia hidráulica e minérios e não somente café e açúcar.Durante 10 anos, gritei essas verdades. Fui sabotado e incompreendido.Dediquei-me à Literatura Infantil já em 1921. E, retomei a ela, anos depois, desgostoso dos adultos.

Com"Nar iz inho  Ar reb i tado" ,   lance i  o   "S í t i o  do  P icapau  Amare lo " .  O s í t io  é  um  re ino  de   l i be rdade  eencantamento. Muitos já o classificaram de República.Eu mesmo, por i n te rmédio de um personagem, o Re i Caro l , da Romên ia , no l i v ro A Re fo rma da Natureza, disse ser o Sítio uma República. Não; República não é, e sim um reino. Um reino cuja rainhaé a D. Benta. Uma rainha democrática, que reina pouco. Uma rainha que permite liberdade absolutaaos seus súditos. Súditos que também governam. Um deles, Emília, é voluntariosa, teimosa, renitente enão renuncia os seus desejos e projetos. Narizinho e Pedrinho são as crianças de ontem, de hoje eamanhã, abertas a tudo, querendo ser felizes, confrontando suas experiências com o que os mais velhosdizem, mas sempre acreditando no futuro. Mas eu precisava de instrumentos idôneos para que o trânsitodo mundo real para o fantástico fosse

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possível, pois, como ir à Grécia? Como ir à Lua? Como alcançar osanéis de Saturno? Bem, a lógica das coisas impunha a existência desse instrumento. Primeiro surgiu o "OPó de Pirlimpimpim" que transportaria para todo e sempre, os personagens de um lugar para outro,vencendo o "ESPAÇO". O "FAZ-DE-CONTA", pó número 2, venceria a barreira do"TEMPO", suprindo as impossibilidades de acontecimentos. Finalmente pensei no "SUPER-PÓ", inventado pelo Visconde de Sabugosa, em o Minotauro, que transportaria, num átomo, para qualquer lugar indeterminado, desde que desejado.Como disse a Emília: "é um absurdo terminar a vida assim, analfabeto!". Eu poderia ter escrito muito mais, perdi muito tempo escrevendo para gente grande. Precisava ter aprendido mais...Hoje aos 4 de julho de 1948, vítima de um colapso, na cidade de São Paulo parto para outra dimensão.Mas o que tinha de essencial, meu espírito jovem, minha coragem, está vivo no coração de cada criança.Viverá para sempre, enquanto estiver presente a palavra inconfundível de "Emília".Monteiro LobatoDisponível em:http://www.cocfranca.com.br/biografia.htm  

Biografia:Em 18 de abril de 1882 nasce, em Taubaté, José Renato Monteiro Lobato, Filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusta Monteiro Lobato, na casa do avô materno, José Francisco Monteiro, Visconde de Tremembé.Monteiro Lobato (1882-1948) mudou de nome (trocou Renato por Bento) para aproveitar uma bengala herdada do pai, na qual estavam gravadas as iniciais J.B.M.L., passando a se chamar José Bento Monteiro Lobato.A paixão pelos livros fez com que, durante os estudos na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, Lobato se envolvesse com várias atividades literárias.Em 1918, fundou a Monteiro Lobato Editora, selo sob o qual publicou Narizinho Arrebentado, o primeiro livro das quase 5 mil páginas que escreveria sobre as aventuras de Pedrinho, Narizinho, Visconde, Dona Benta e Emília, personagens inesquecíveis do Sítio do Pica-pau Amarelo.Com a falência da editora em 1925, Lobato mudou-se para Nova York e atuou como adido cultural brasileiro. Voltou ao Brasil para criar a Companhia de Petróleo do Brasil, envolvendo-se em uma campanha pela exploração do solo brasileiro. Sua defesa do petróleo nacional fez com que tivesse problemas políticos que acabaram por condená-lo a três meses de prisão em 1941. Mudou-se para a Argentina em 1946, onde morreu, vítima de um espasmo vascular.

Vida Literária:Monteiro Lobato começou na carreira literária por acaso. Tendo vivido no interior, pôde observar as dificuldades e os vícios característicos da vida rural. Suas observações dão origem a uma longa carta, enviada para o jornal O Estado de São Paulo, em que discute o problema das queimadas. A carta funciona como uma denúncia e chama a atenção das pessoas para um problema que, como tantos outros, era desconhecido por não fazer parte do Brasil “oficial”. Essa carta levou o editor do jornal a insistir para que Lobato lhe enviasse mais artigos. Nascia assim, uma carreira de longa colaboração jornalística. A carta foi importante também por outra razão: é nela que o escritor cita pela primeira vez o nome da personagem a que ele ficará associado para sempre: Jeca Tatu.O aspecto literário mais importante da obra de Monteiro Lobato é a sua preocupação em denunciar alguns dos problemas que marcavam a vida das pessoas do interior. O foco do autor

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é a região do Vale do Paraíba, que entrou em decadência após o deslocamento das culturas de café para o oeste paulista.

CHARGE X CARTUM (Descritores D4, D5, D13, D16)

O cartum se caracteriza com uma anedota gráfica em que nele podemos visualizar a presença da linguagem verbal associada à não verbal. Suas abordagens dizem respeito a situações relacionadas ao comportamento humano, mas não estão situadas no tempo, por isso são denominadas de atemporais e universais, ou seja, não fazem referência a uma personalidade em específico. Cientes disso, torna-se importante compreendermos que o nome cartum proveio de um acontecimento ocorrido em Londres, em 1841. Tal acontecimento diz respeito ao fato de o príncipe Albert, no intuito de decorar o Palácio de Westminster, ter promovido um concurso de desenhos feitos em grandes cartões (cartoons em inglês), os quais seriam colados às paredes. Dessa forma, no intento de satirizar, a revista Punch, considerada na época a primeira revista humorística do mundo, resolveu publicar seus próprios cartoons. Vejamos, pois, um exemplo:

A charge, um tanto quanto diferente do cartum, satiriza situações específicas, situadas no tempo e no espaço, razão pela qual se encontra sempre apontando para um personagem da vida pública em geral, às vezes um artista, outras vezes um político, enfim. Em se tratando da linguagem, também costuma associar linguagem verbal e não verbal. Outro aspecto para o qual devemos atentar diz respeito ao fato de a charge, expressa na língua francesa, possuir significado de “carga”, aderindo por completo à intenção do chargista, ou seja, a de que ele realmente atua de forma crítica numa situação de ordem social e política."http://www.escolakids.com/cartum-e-charge.htm"

http://www.oesquema.com.br/trabalhosujo/2012/10/03/o-julgamento-de-monteiro-lobato

CHARGES E CARTUNS

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