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1 Boletim CONT-TRIB-JUR em 11.jan.2016 "Não esperdiceis os momentos de prazer, que tão raros vêm e tão cedo vão." José de Alencar Contribuintes devem ficar atentos aos decretos que alteram o regulamento do ICMS Normas publicadas no Diário Oficial de MG valem a partir de 1º de janeiro de 2016 Os contribuintes de Minas Gerais devem ficar atentos às mudanças no Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (RICMS), estabelecidas em quatro decretos publicados no Diário Oficial do Estado, no fim de dezembro de 2015, com validade a partir de 1º de janeiro de 2016. Os decretos alteram alíquotas do ICMS de uma série de produtos e serviços, modificam o layout da Parte 2 do Anexo XV do RICMS e promovem adequação à Emenda Constitucional 87. Decreto 46.924/2015 Este decreto altera alíquota sobre serviços de comunicação e sobre o fornecimento de energia elétrica para consumo da classe comercial, serviços e outras atividades (conforme definição da Agência Nacional de Energia Elétrica) - excetuando a sua aplicação aos imóveis das entidades religiosas, beneficentes educacionais, de assistência social ou de saúde, inclusive filantrópicas, e dos hospitais públicos e privados. IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Boletim CONT-TRIB-JUR em 11.jan.2016

"Não esperdiceis os momentos de prazer, que tão raros vêm e tão cedo vão."

José de Alencar

Contribuintes devem ficar atentos aos decretos que alteram o regulamento do ICMS

Normas publicadas no Diário Oficial de MG valem a partir de 1º de janeiro de 2016

Os contribuintes de Minas Gerais devem ficar atentos às mudanças no Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (RICMS), estabelecidas em quatro decretos publicados no Diário Oficial do Estado, no fim de dezembro de 2015, com validade a partir de 1º de janeiro de 2016. Os decretos alteram alíquotas do ICMS de uma série de produtos e serviços, modificam o layout da Parte 2 do Anexo XV do RICMS e promovem adequação à Emenda Constitucional 87.

Decreto 46.924/2015Este decreto altera alíquota sobre serviços de comunicação e sobre o fornecimento de energia elétrica para consumo da classe comercial, serviços e outras atividades (conforme definição da Agência Nacional de Energia Elétrica) - excetuando a sua aplicação aos imóveis das entidades religiosas, beneficentes educacionais, de assistência social ou de saúde, inclusive filantrópicas, e dos hospitais públicos e privados.

Também altera alíquota do ICMS nas operações com cervejas e chopes alcoólicos, com creme e espuma para barbear, desodorante corporal e antiperspirante e preparações para higiene bucal ou dentária, incluindo os pós e cremes para facilitar a aderência de dentaduras; fios dentais; e com água-de-colônia.

Decreto 46.927/2015Prorroga para até 31 de dezembro de 2019 o adicional de dois pontos percentuais na alíquota prevista para a operação interna que tenha como destinatário consumidor final, como fonte do Fundo de Combate à Miséria (FEM), bem como acrescenta as seguintes mercadorias ao rol sujeito ao referido adicional:

Cervejas sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço Cigarros, exceto os embalados em maço, e produtos de tabacaria Armas classificadas nas posições 93.02, 93.03, 93.04 e 93.07 da NBM/SH

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Refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energéticas Rações tipo pet Perfumes, águas-de-colônia, cosméticos e produtos de toucador, exceto xampus,

preparados antissolares e sabões de toucador de uso pessoal Alimentos para atletas Telefones celulares e smartphones Câmeras fotográficas ou de filmagem e suas partes ou acessórios Varas de pesca, anzóis e outros artigos para a pesca à linha, bem como as iscas e

chamarizes Equipamentos de som ou de vídeo para uso automotivo, inclusive alto-falantes,

amplificadores e transformadores

Decreto 46.931/2015Estabelece o novo layout da Parte 2 do Anexo XV do RICMS, a fim de adaptar tal dispositivo às alterações promovidas pela Lei Complementar Federal n° 147/14 na Lei Complementar Federal n° 123/06. Tais alterações resultaram na celebração do Convênio ICMS 92, de 20 de agosto de 2015, que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes.

Confira aqui a Orientação 001/2016 - ST - Lei Complementar 147/2014. (VEJA ABAIXO)

Decreto 46.930/2015Dispõe sobre os novos fatos geradores trazidos pela Emenda Constitucional nº 87/2015, relativamente ao “imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do estado destinatário e a alíquota interestadual nas operações e prestações interestaduais a consumidor final não contribuinte do ICMS”.

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Orientação Tributária DOLT/SUTRI nº 001/2016

Assunto: Substituição tributária após as alterações promovidas pela Lei Complementar nº 147/2014

Base legal: Seção I do Capítulo IV da Lei Complementar nº 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 07/08/2014, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016, Convênios ICMS nos 92/2015, 146/2015, 149/2015 e 155/2015, Ajuste SINIEF nº 12/2015, Anexo XV do RICMS/2002, com a redação dada pelo Decreto nº 46.931/2015

Sumário

1. Considerações Gerais

1.1.Introdução

1.2.Aplicação do regime da substituição tributária na modalidade subsequente

1.3.Escala industrial não relevante

1.4.Obrigações principais e acessórias

1.4.1. Inventário dos estoques - Apuração e Recolhimento

1.4.2. Código Especificador da Situação Tributária (CEST)

1.4.3. Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA)

1.5.Dilação do prazo de recolhimento do imposto

2. Perguntas e Respostas

1. Considerações Gerais

1.1. Introdução

A Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, promoveu alterações significativas no Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, dentre as quais se destaca a limitação da aplicação da substituição tributária.

O art. 13 da Lei Complementar nº 123/2006, ao disciplinar sobre os tributos abrangidos pelo Simples Nacional, estabelece que tal regime implica no recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos impostos e contribuições que especifica.

No entanto, o § 1º do mencionado art. 13 determina que o recolhimento na forma especificada no Simples Nacional não exclui a incidência de alguns impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas.

Nesse sentido, o inciso XIII do § 1º supracitado elenca as operações cuja apuração e recolhimento do ICMS não se encontram abrangidos pelo regime diferenciado do Simples Nacional, dentre as quais estão inseridas as operações e prestações sujeitas ao regime da substituição tributária.

A Lei Complementar nº 147/2014 alterou o citado dispositivo, de forma a limitar o alcance do regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes, com os segmentos de mercadorias que menciona, praticadas pelas empresas optantes pelo Simples Nacional.

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1.2. Aplicação do regime da substituição tributária na modalidade subsequente

Os Estados e o Distrito Federal, ao disciplinarem as alterações promovidas pela Lei Complementar nº 147/2014, acordaram que a limitação imposta ao regime da substituição tributária referente às operações subsequentes repercutirá nas operações promovidas por todos os contribuintes e não apenas para aqueles optantes pelo Simples Nacional e, neste sentido, editaram o Convênio ICMS nº 92/2015, que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias passíveis de sujeição a esse regime.

Assim, verifica-se que a substituição tributária relativa às operações subsequentes somente será passível de aplicação nas operações com as mercadorias listadas e especificadas nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015.

Ressalte-se que a aplicação dos regimes de substituição tributária relativos às operações antecedentes e às concomitantes não sofreu qualquer modificação, razão pela qual estes regimes permanecerão vigentes ainda que as mercadorias ou bens objetos da operação não estejam listadas nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015.

Frise-se que as mercadorias ou bens que não constarem expressamente nos anexos do citado convênio estão automaticamente excluídos do regime da substituição tributária referente às operações subsequentes, a partir de 1º de janeiro de 2016.

Esclareça-se, ainda, que a lista de mercadorias e bens constantes dos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015 é autorizativa e, portanto, a efetiva sujeição ao regime de substituição tributária dependerá da existência de convênio ou protocolo firmado pelos Estados e o Distrito Federal no que tange às operações interestaduais, e da legislação de cada ente, em relação às operações internas.

O Convênio ICMS nº 155/2015 dispõe que os convênios e protocolos que tratam da aplicação dos regimes da substituição tributária e da antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, permanecem vigentes, ressalvadas as disposições contrárias àquelas contidas no Convênio ICMS nº 92/2015.

O Estado de Minas Gerais, por meio do Decreto nº 46.931/2015, que alterou a Parte 2 do Anexo XV do RICMS/2002, especificou, dentre as mercadorias passíveis de sujeição ao regime da substituição tributária, quais mercadorias estão, efetivamente, submetidas a este regime em âmbito interno e interestadual, conforme os códigos apostos na coluna denominada “Âmbito de Aplicação”.

1.3. Escala industrial não relevante

A substituição tributária na modalidade subsequente não mais se aplicará às mercadorias ou bens pertencentes aos segmentos de bebidas não alcóolicas, massas alimentícias, produtos lácteos, carnes e suas preparações, preparações à base de cereais, chocolates, produtos de padaria e da indústria de bolachas e biscoitos, preparações para molhos e molhos preparados, preparações de produtos vegetais, telhas e outros produtos cerâmicos para construção e detergentes, descritos no § 8º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/2006, incluído pela Lei Complementar nº 147/2014, bem como no Anexo Único do Convênio ICMS nº 149/2015, quando produzidos em escala industrial não relevante.

Considera-se escala industrial não relevante a produção realizada por empresas optantes pelo Simples Nacional constituídas por um único estabelecimento e que tenham auferido, nos últimos doze meses, receita bruta de até R$180.000,00 (cento e oitenta mil reais), nos termos da cláusula segunda do convênio supracitado, recepcionada na norma do art. 18-A da Parte 1 do Anexo XV do RICMS/2002.

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No que tange aos bens ou mercadorias descritos no § 8º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/2006 e no Anexo Único do Convênio ICMS nº 149/2015 e produzidas em escala industrial não relevante, importa esclarecer que toda a cadeia de circulação das mercadorias produzidas nesta condição estará excluída do regime de substituição tributária relativo às operações subsequentes, conforme o disposto no parágrafo único da cláusula primeira do convênio acima citado.

1.4. Obrigações principais e acessórias

1.4.1. Inventário dos estoques - Apuração e Recolhimento

Os contribuintes que possuírem mercadorias ou bens que estão automaticamente excluídos do regime de substituição tributária relativo às operações subsequentes, por não constarem dos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015, deverão inventariar os respectivos estoques em 31/12/2015, conforme os procedimentos previstos na Resolução nº 4.855, de 29 de dezembro de 2015, e, se for o caso, solicitar a restituição do ICMS recolhido.

No mesmo sentido, os contribuintes deverão inventariar os estoques de mercadorias ou bens na medida em que sejam incluídos no regime de substituição tributária para recolher o imposto devido, nos termos do que dispõe a Resolução nº 4.855/2015.

Ademais, importa acrescentar que a obrigação de inventariar o estoque em 31/12/2015 também se estende às mercadorias cujas alíquotas foram alteradas por meio da Lei nº 6.763/1975, realizada pela Lei nº 21.781/2015, bem como da revogação de diversas subalíneas do inciso I e do § 27, todos do art. 42 do RICMS/2002, promovidas pelo Decreto nº 46.859/2015, e que estão sujeitas ao regime de substituição tributária, no sentido de recolher o imposto devido em relação à diferença.

As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária que tiveram aumento da carga tributária em razão da implementação do adicional de alíquota para fins do disposto no § 1º do art. 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição da República (ADCT), também devem ser inventariadas e o ICMS/ST relativo ao estoque recolhido nos termos da Resolução nº 4.855/2015.

O contribuinte que possuir em estoque mercadorias cuja alíquota foi alterada ou que passaram a se submeter ao regime da substituição tributária a partir de 01/01/2016, deverá:

1) inventariar o estoque de cada espécie de mercadoria existente em seu estabelecimento no dia 31/12/2015;

2) calcular a diferença de imposto, considerando a quantidade existente de cada espécie de mercadoria;

3) entregar, até 31/03/2016, o arquivo eletrônico com a apuração do estoque e do imposto a recolher relativo à diferença de carga tributária a título de substituição tributária incidente sobre a mercadoria; exceto aqueles contribuintes enquadrados no regime do Simples Nacional;

4) pagar o imposto apurado conforme os procedimentos acima descritos, em Documento de Arrecadação Estadual (DAE) distinto, até a data prevista para o pagamento do imposto devido pelas operações próprias praticadas no mês de março de 2016, via de regra, em abril:

4.1) de forma integral; ou,

4.2) de forma parcelada, em até três parcelas mensais, iguais e sucessivas, sem acréscimo; ou,

4.3) de forma parcelada, de quatro a dezoito parcelas mensais e

sucessivas, com acréscimo da variação do IGP-DI.

O contribuinte que apura o imposto por débito e crédito e que possuir saldo credor em dezembro de 2015, poderá utilizar este valor para abater o débito do imposto devido por substituição tributária, até o limite do valor

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apurado, desde que promova a emissão da nota fiscal conforme os procedimentos constantes no art. 18 da Resolução nº 4.855/2015.

Entretanto, o saldo credor não poderá ser utilizado para abater o valor do débito apurado quando do inventário do estoque promovido em virtude da alteração de alíquotas, nos termos do parágrafo único do art. 7º da resolução supracitada.

Ademais, importa acrescentar que o valor do imposto apurado por meio do inventário do estoque em decorrência da implementação do adicional de alíquota para fins do disposto no § 1º do art. 82 do ADCT, ou seja, Fundo de Erradicação da Miséria (FEM), deverá ser recolhido de forma integral.

1.4.2. Código Especificador da Situação Tributária (CEST)

A cláusula terceira do Convênio ICMS nº 92/2015 instituiu o Código Especificador da Situação Tributária (CEST), que identifica a mercadoria passível de sujeição ao regime da substituição tributária relativo às operações subsequentes.

O CEST é composto por 7 (sete) números, sendo que o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem, o terceiro ao quinto dizem respeito ao item de um segmento de mercadoria ou bem e o sexto e sétimo tratam da especificação do item.

Dessa forma, observa-se que todas as mercadorias passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária encontram-se devidamente identificadas e especificadas por meio dos respectivos CEST, descrição e classificação na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias baseada no Sistema Harmonizado - NBM/SH, contidos nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015.

Saliente-se que o contribuinte deverá, a partir de 1º de abril de 2016, preencher o CEST no respectivo documento fiscal em qualquer operação com mercadorias listadas nos anexos do referido convênio, ainda que esta operação não esteja sujeita à substituição tributária.

1.4.3. Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA)

O Ajuste SINIEF nº 12/2015, observando o disposto no § 12 do art. 26 da Lei Complementar nº 123/2006, incluído pela Lei Complementar nº 147/2014, instituiu a Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA), que deverá ser entregue mensalmente, em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016, que estiverem sujeitos ao regime da substituição tributária, bem como aqueles sujeitos à incidência do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

A DeSTDA deverá ser apresentada ao Estado de Minas Gerais pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional que estiverem inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS, inclusive o substituto tributário estabelecido em outra unidade da Federação, ou que estiverem cadastradas no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS - DIFAL, nos termos dos arts. 126-A a 126-D do RICMS/2002.

O contribuinte, ao preencher a declaração acima mencionada, deverá observar o Manual de Orientação constante no Anexo Único do Ato COTEPE/ICMS nº 47/2015, disponível no endereço eletrônico do CONFAZ (https://www.confaz.fazenda.gov.br).

Acrescente-se que a declaração em análise também deverá ser apresentada às unidades da Federação onde os contribuintes mineiros optantes pelo Simples Nacional estiverem inscritos como substitutos tributários ou cadastrados como contribuintes do imposto relativo ao diferencial de alíquotas.

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A DeSTDA deverá ser enviada até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao encerramento do período de apuração, ou, quando este dia recair aos sábados, domingos e feriados, no próximo dia útil imediatamente seguinte.

O arquivo digital da DeSTDA será gerado por meio de um aplicativo único a ser disponibilizado gratuitamente para download no Portal do Simples Nacional e transmitido às unidades federadas envolvidas nas operações e prestações praticadas pelo contribuinte.

Ademais, cumpre esclarecer que os contribuintes obrigados ao envio da DeSTDA e que possuam inscrição estadual como substituto tributário não transmitirão a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS por Substituição Tributária - GIA/ST, conforme dispõe a cláusula décima sexta do Ajuste SINIEF nº 12/2015.

Ressalte-se que a GIA/ST continua sendo devida pelos contribuintes estabelecidos em outras unidades da Federação, inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado como substitutos tributários e que adotam o regime normal de apuração do imposto, para informar as operações sujeitas ao regime da substituição tributária, bem como aquelas sobre as quais incide o imposto relativo ao diferencial de alíquotas.

1.5. Dilação do prazo de recolhimento do imposto

Outra alteração promovida pela Lei Complementar nº 147/2014, que incluiu o art. 21-B na Lei Complementar nº 123/2006, e regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional por meio da Resolução CGSN nº 122/2015, que incluiu o art. 133-B na Resolução CGSN nº 94/2011, consiste na dilação do prazo de pagamento do imposto para os contribuintes do Simples Nacional, uma vez que foi previsto um prazo mínimo de 60 (sessenta dias) dias, contado do primeiro dia do mês do fato gerador da obrigação tributária, para o vencimento do imposto devido por substituição tributária, nas hipóteses em que a responsabilidade recair sobre operações ou prestações subsequentes.

Nestes termos, as empresas optantes pelo Simples Nacional que praticarem operações ou prestações sujeitas aos regimes acima mencionados deverão recolher o imposto devido a este Estado até o dia 2 (dois) do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, conforme disposto no § 11 do art. 46 da Parte 1 do Anexo XV e no § 9º do art. 85, todos do RICMS/2002.

2. Perguntas e Respostas

1 - Quando começam a produzir efeitos as novas regras relativas ao regime da substituição tributária, referente às operações subsequentes?

R: Estas novas normas passam a produzir efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016, sendo que a inclusão do CEST no respectivo documento fiscal em qualquer operação com mercadorias ou bens listados nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015 torna-se obrigatória a partir de 1º de abril de 2016.

2 - O que é CEST? R: Trata-se de um código criado para identificar as mercadorias passíveis de sujeição ao regime da substituição tributária relativo às operações subsequentes.

3 - Qual CEST deverá ser utilizado quando o código NBM/SH da mercadoria ou bem não constar nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015?

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R: As mercadorias que não estiverem descritas nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015 estão automaticamente excluídas do regime de substituição tributária relativa às operações subsequentes. Dessa forma, inexiste código CEST para estas mercadorias e os contribuintes não deverão preencher o campo CEST do documento fiscal que acobertar a operação referente a estas mercadorias.

4 - Como os contribuintes deverão proceder quando a operação estiver sujeita à substituição tributária em relação às operações antecedentes e a mercadoria não possuir CEST?

R: O código CEST somente será exigido nas operações com mercadorias passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária relativa às operações subsequentes. Portanto, não há código CEST para mercadorias ou bens submetidos ao regime de substituição tributária em relação às operações antecedentes.

5 - O contribuinte deverá preencher o CEST nas operações que destinarem mercadorias listadas nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015 a estabelecimentos industriais para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem?

R: Sim. O § 1º da cláusula terceira do Convênio ICMS nº 92/2015 determina que, nas operações com as mercadorias listadas em seus anexos e, portanto, passíveis de sujeição ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes, o CEST deverá ser mencionado no documento fiscal que acobertar a operação, independentemente de estar sujeita ao regime da substituição tributária relativa às operações subsequentes, ressalvadas as operações sujeitas à substituição tributária em relação às operações antecedentes. Assim, ainda que a situação em análise esteja enquadrada dentre as hipóteses de inaplicabilidade da substituição tributária previstas no art. 18 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS/2002, o campo CEST deverá ser preenchido quando a operação envolver mercadorias constantes nos anexos do mencionado convênio.

6 - As mercadorias que não foram encontradas nos anexos do Convênio ICMS nº

92/2015 relativos aos segmentos a que pertencem poderão ser enquadradas nos CEST listados em outros anexos do mesmo convênio que mencionem os respectivos códigos NBM/SH no qual estão classificadas? R: Sim, desde que os produtos efetivamente se enquadrem no código NBM/SH e na descrição que correspondam ao CEST pertencente a outro segmento. Exemplo: uma mercadoria, comumente enquadrada no segmento de material de limpeza, não possui CEST no respectivo Anexo XII do Convênio ICMS nº 92/2015, mas sua classificação fiscal encontra-se listada no Anexo XXI do referido convênio, que trata dos segmentos de perfumaria, higiene pessoal e cosméticos. Neste caso, o contribuinte deverá verificar se a descrição do CEST listado neste Anexo XXI corresponde à mercadoria que se pretende enquadrar. Se a resposta for negativa, significa que a mercadoria não está sujeita ao regime da substituição tributária relativa às operações subsequentes. Caso a mercadoria se enquadre na descrição, o contribuinte deverá utilizar o CEST listado no Anexo XXI.

7 - As normas do Convênio ICMS nº 92/2015 aplicam-se apenas aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional?

R: Não. O Convênio ICMS nº 92/2015 trata da substituição tributária referente às operações subsequentes aplicável às operações de circulação de mercadorias promovidas por qualquer contribuinte, independentemente do regime de apuração do ICMS.

8 - As mercadorias que estão listadas em protocolos/convênios relativos à atribuição de responsabilidade por substituição nas operações subsequentes, mas não constam nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015 estão sujeitas à substituição tributária?

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R: Não. As mercadorias que se encontram descritas em protocolos/convênios de atribuição de responsabilidade por substituição tributária em relação às operações subsequentes, mas não estão listadas nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015 estão, a partir de 1º de janeiro de 2016, automaticamente excluídas do referido regime.

9 - As mercadorias que não estavam em nenhum protocolo/convênio de substituição tributária relativa às operações subsequentes e agora encontram-se listadas nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015 estão sujeitos à ST?

R: As mercadorias que estão descritas nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015, reproduzidos na Parte 2 do Anexo XV do RICMS/2002, são as passíveis de sujeição ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes. As mercadorias efetivamente submetidas ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes neste Estado são apenas aquelas para as quais os códigos apostos na coluna denominada “Âmbito de Aplicação” assim o determinar. Exemplo:

13.MEDICAMENTOS DE USO HUMANO E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS PARA USO HUMANO OU VETERINÁRIO

Âmbito de Aplicação da Substituição Tributária: 13.1 Interno e nas seguintes unidades da Federação: Amapá (Protocolo ICMS 124/13), Distrito Federal (Protocolo ICMS 37/09), Mato Grosso do Sul (Protocolo ICMS 126/13), São Paulo (Protocolo ICMS 37/09). 13.2 Interno 13.3 Inaplicabilidade do regime de Substituição Tributária

ITEM CEST NBM/SH DESCRIÇÃO ÂMBITO DE APLICAÇÃO MVA (%)

13.0 13.013.00 4014.10.00 Preservativo - neutra

13.3 -

As operações internas e interestaduais envolvendo contribuintes mineiros com a mercadoria acima descrita e corretamente classificada naquele código da NBM/SH não estão sujeitas ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes pois, apesar de possuir CEST e estar listada em um anexo do Convênio ICMS nº 92/2015, tem âmbito de aplicação especificado como “Inaplicabilidade do regime de Substituição Tributária”, conforme item 13.0 do Capítulo 13 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS/2002. 10 - O que é escala industrial não relevante? R: Escala industrial não relevante consiste na produção de bens ou mercadorias listadas no Anexo Único do Convênio ICMS nº 149/2015 realizada por microempresa optante pelo Simples Nacional, constituída por um único estabelecimento e que tenha auferido, nos últimos doze meses, receita bruta de até R$180.000,00 (cento e oitenta mil reais), conforme definição constante no citado convênio. 11 - Qual é a consequência de o estabelecimento produzir mercadoria em escala industrial não relevante? R: O estabelecimento que produzir mercadorias listadas no Anexo Único do Convênio ICMS nº 149/2015 em escala industrial não relevante deve apurar e recolher apenas o ICMS devido nas operações próprias, ou seja, não estará sujeita ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes. Acrescente-se que nenhuma das etapas da cadeia de circulação destas mercadorias estará sujeita ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes.

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12 - O fabricante que produzir as mercadorias descritas no Anexo Único do Convênio ICMS nº 149/2015 em escala industrial não relevante deverá preencher o campo CEST?

R: Sim. O fabricante, devidamente enquadrado no conceito de escala industrial não relevante, que produzir as mercadorias ou bens passíveis de sujeição ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes e descritos no Anexo Único do Convênio ICMS nº 149/2015 deverá preencher o campo CEST, embora a operação não esteja efetivamente sujeita ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes, ressalvadas as operações sujeitas à substituição tributária em relação às operações antecedentes. Neste caso, não haverá destaque do ICMS/ST e, tampouco, será utilizado CFOP referente às operações com substituição tributária. 13 - Nas operações de venda de mercadorias pelo sistema porta a porta, qual CEST deverá constar no

documento fiscal quando a mesma mercadoria ou bem estiver listada em mais de um anexo do Convênio ICMS nº 92/2015?

R: O § 4º da cláusula terceira do Convênio ICMS nº 92/2015, com a redação dada pelo Convênio ICMS nº 146/2015, determina que os contribuintes que atuarem na modalidade porta a porta deverão observar o CEST previsto no Anexo XXIX, reproduzido no Capítulo 28 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS/2002, ainda que a mercadoria também esteja listada em outro anexo do citado convênio. Exemplo: As mercadorias água-de-colônia e xampus para o cabelo encontram-se previstas nos Anexos XXI e XXIX, reproduzidos nos Capítulos 20 e 28 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS/2002, que representam, respectivamente, os segmentos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos, bem como o segmento de venda de mercadorias pelo sistema porta a porta. Neste caso, o contribuinte do sistema porta a porta deverá mencionar os códigos CEST do Anexo XXIX, reproduzidos no Capítulo 28 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS/2002, no documento fiscal que acobertar a operação de venda pelo sistema porta a porta. Veja-se: Água-de-colônia: CEST 28.002.00 Xampu para o cabelo: CEST 28.011.00

14 - Em uma operação de circulação de mercadoria sujeita à substituição tributária promovida no dia 10/01/2016 por substituto tributário optante pelo Simples Nacional, qual a data de vencimento do ICMS devido por ST (ICMS/ST)? R: Nos termos do § 11 do art. 46 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS/2002, o ICMS/ST deverá ser recolhido até o dia 2 (dois) do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, ou seja, 02/03/2016.

15 - O contribuinte que possuir em estoque determinada mercadoria cuja alíquota era de 12% e que foi restabelecida para 18%, a partir de 1º de janeiro de 2016, deverá promover o respectivo inventário para recolher a diferença? R: Sim. Aqueles contribuintes que possuírem em estoque mercadorias cujas alíquotas foram restabelecidas e que continuarão sujeitas ao regime da substituição tributária deverão realizar o respectivo inventário em 31/12/2015, nos termos da Resolução nº 4.855/2015 e recolher o imposto relativo à diferença.

16 - Qual o prazo para recolhimento da diferença do ICMS apurada em razão do inventário do estoque realizado no dia 31/12/2015, em relação às mercadorias que tiveram alíquotas alteradas ou que passaram a se submeter ao regime da substituição tributária em relação às operações subsequentes? R: A diferença do ICMS apurada em razão do inventário do estoque realizado no dia 31/12/2015, em relação às mercadorias cujas alíquotas foram alteradas ou que passaram a se submeter ao regime da substituição tributária,

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deverá ser recolhida, via de regra, em abril de 2016, junto com o pagamento do ICMS incidente sobre as operações promovidas em março. O recolhimento poderá ser realizado da seguinte forma:

a) integral; b) em até três parcelas mensais, iguais e sucessivas, sem acréscimo; ou, c) de quatro a dezoito parcelas mensais e sucessivas, com acréscimo da variação do IGP-DI.

Entretanto, o valor do imposto apurado por meio do inventário do estoque em decorrência da implementação do adicional de alíquota para fins do disposto no § 1º do art. 82 do ADCT, ou seja, Fundo de Erradicação da Miséria (FEM), deverá ser recolhido de forma integral, junto com o pagamento do ICMS relativo às operações realizadas em março de 2016. 17 - Como o contribuinte, optante pelo Simples Nacional, poderá se restituir do ICMS relativo às mercadorias excluídas do regime da substituição tributária? R: Os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional terão direito à restituição do imposto devido a título de substituição tributária correspondente à parcela do fato gerador presumido que não se realizou. Após observados os procedimentos constantes no art. 27 da Resolução nº 4.855/2015, a restituição do ICMS/ST será realizada nos termos do § 1º do art. 24 desta resolução. Exemplo: Considerando-se, hipoteticamente, uma receita bruta de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) auferida em um determinado mês, o valor de ICMS a recolher seria de R$ 187,50 (cento e oitenta e sete reais e cinquenta centavos). Entretanto, este contribuinte, em virtude do inventário do estoque realizado no dia 31/12/2015, verificou que havia direito à restituição no valor de R$ 62,50 (sessenta e dois reais e cinquenta centavos), que foi ratificada pelo fisco. Assim, a restituição acima citada será efetivada mediante compensação com o imposto devido a este Estado apurado de acordo com o regime do Simples Nacional, hipótese em que observará os seguintes procedimentos:

1 - Fazer uma regra de três simples, contendo o valor da receita bruta mensal e o imposto dela decorrente, bem como o valor a ser restituído, da seguinte forma:

R$ 15.000,00 - R$ 187,50 x - R$ 62,50 R$ 15.000,00 * R$ 62,50 / R$ 187,50

= R$ 5.000,00

2 - Selecionar a opção “Isenção” contida no campo ICMS do quadro “Exigibilidade suspensa, Imunidade, Isenção/Redução, Lançamento de Ofício” da atividade “Revenda de Mercadorias Exceto para o Exterior” do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS);

3 - Preencher o campo destinado a informar a parcela de receita do ICMS com isenção com o valor resultante da regra de três citada acima.

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Todavia, se o valor total a ser restituído for superior ao montante de ICMS devido no mês, o valor excedente será utilizado nos meses subsequentes, observado o procedimento acima.

Belo Horizonte, 7 de janeiro de 2016.

Diretoria de Orientação e Legislação Tributária/DOLT

Superintendência de Tributação/SUTRI Subsecretaria da Receita Estadual/SRE

Mudança no ICMS interestadual ocasiona caos nas emissões de notas fiscaisPor Karin Rosário06.01.2016

Como era esperado, alterações referentes ao ICMS interestaduais, que estão valendo desde 1º de janeiro de 2016, vem ocasionando muitas confusões para os empresários. Isso se deve ao fato que a alteração impacta diretamente nas regras de recolhimento dos impostos em relação às vendas interestaduais destinadas a consumidor final, seja ele contribuinte ou não-contribuinte do ICMS (pessoa física ou jurídica).

“Estamos observando que muitos clientes estão emitindo notas fiscais com erros, por causa da alteração. Isso se deve ao fato da regra entrou em vigor com uma série de dúvidas para os empresários, devido à falta de diretrizes governamentais sobre o tema, já que as regulamentações foram feitas de última hora. O mais complexo é que cada estado deverá tem uma regulamentação própria, o que ainda causará com certeza muita confusão”, conta o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota.

Palestras Gratuitas sobre ICMS InterestadualPara minimizar os impactos para empresas, a Confirp está realizando uma série de palestras gratuitas sobre o tema. “Estamos convocando nossos clientes e também não clientes para dar boas diretrizes sobre o tema, é grande o número de empresas que deverão se adequar, lembrando que podem ocorrer mudanças nos valores de impostos”, alerta.

A regra afeta principalmente as empresas que operam com o comércio eletrônico (as chamadas vendas não presenciais, através de sites de Internet).

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Alteração na Constituição Federal

Inicialmente, a Constituição Federal de 1988 foi alterada pela Emenda Constitucional nº 87/2015, para modificar a sistemática de cobrança do ICMS nas operações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, com efeitos a partir do ano seguinte (2016).

Lembrando que são consideradas “contribuintes do ICMS” as pessoas jurídicas que praticam vendas (comércio e indústria). Não contribuinte do ICMS são as demais pessoas físicas ou jurídicas (empresas prestadoras de serviços, escolas, órgãos públicos etc., que não praticam vendas).

Assim, desde 1º de janeiro de 2016, nas operações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do ICMS (pessoa física ou jurídica), localizado em outro Estado:adotará a alíquota interestadual (4%, 7% ou 12%, conforme o Estado de destino); ecaberá ao Estado do destinatário o ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.

“Anteriormente, nas vendas interestaduais destinadas a não contribuinte, o ICMS era recolhido integralmente no Estado de origem da operação, pela alíquota interna (do Estado do remetente). O Estado destinatário não tinha direito a nenhuma parcela do ICMS”, explica o diretor da Confirp.

Outro ponto importante é que a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual (Diferencial de Alíquotas) será atribuída ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto (comércio/indústria) e ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte.

Assim, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte (pessoa física ou empresas que não praticam vendas) localizado em outro Estado, o “Diferencial de Alíquotas do ICMS” será partilhado entre os Estados de origem e de destino, sendo do remetente a responsabilidade pelo recolhimento do “ICMS Diferencial de Alíquotas” em favor do Estado de destino, nas operações destinadas a não contribuintes. Palestra gratuita sobre ICMS Interestadual

Dados sobre as palestras

Para esclarecer melhor as dúvidas dos empresários, diversas palestras gratuitas sobre ICMS Interestadual estão sendo agendadas pela Confirp, sendo que as próximas serão nos dias 14, 21 e 27 de janeiro de 2016, a partir das 9 horas em sua sedo no Jabaquara. As inscrições poderão ser feitas pelo site da Confirp.Jornal Contábil

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COMUNICADO SEFA-MGDiretoria de Planejamento e Avaliação Fiscal - DIPLAF - 

Superintendência de Fiscalização

Devido às mudanças que passaram a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2016, promovidas pela Lei Complementar Nº 147/2014, que autoriza a cobrança de ICMS-ST apenas para mercadorias constantes no Convênio Nº 146/2015 do CONFAZ, o Estado de Minas Gerias revisou a legislação alterando a Parte 2 do Anexo XV do RICMS/2002, no qual constam as mercadorias que estarão sujeitas à Substituição Tributária. Tal alteração encontra-se contemplada no Decreto Nº 46.931, publicado em 31/12/2015.

Alertamos aos contribuintes que trabalham com mercadorias excluídas da listagem apontada na parte 2 do Anexo XV do RICMS/2002 que é necessária a alteração da situação tributária no Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) de F1 “Substituição Tributária” para “Tributado Integralmente” a partir do dia 01/01/2016.

Destacamos a publicação do Decreto Nº 46.859, de 01/10/2015 que revoga diversas subalíneas do inciso I e o § 27, do art. 42 do Regulamento do ICMS, o que também ensejará adequações das alíquotas no ECF.

Ressaltamos que este ajuste nos equipamentos é obrigatório uma vez que a emissão de documento fiscal com o destaque indevido do imposto gera pagamento em desacordo com a legislação vigente e sujeita o infrator às devidas penalidades. Diretoria de Planejamento e Avaliação Fiscal - DIPLAFSuperintendência de Fiscalização

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Reajustados Valores Devidos pelo MEI a Partir de Janeiro/2016Tendo em vista a elevação do salário mínimo nacional para R$ 880, a partir de janeiro de 2016 (recolhimento que ocorrerá em 22.02.2016), omicroempreendedor individual (MEI) deverá recolher, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

Fonte: Destaques EmpresariaisLink: http://destaques-empresariais.net/2016/01/07/reajustados-valores-devidos-pelo-mei-a-partir-de-janeiro2016/

Tendo em vista a elevação do salário mínimo nacional para R$ 880, a partir de janeiro de 2016 (recolhimento que ocorrerá em 22.02.2016), omicroempreendedor individual (MEI) deverá recolher, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), gerado através do Programa Gerador do DAS para o MEI (PGMEI), independentemente do valor da sua receita bruta auferida no mês, o valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes parcelas:

– R$ 44,00, a título da Contribuição para a Seguridade Social;

– R$ 1,00, a título de ICMS, caso seja contribuinte deste tributo;

– R$ 5,00, a título de ISS, caso seja contribuinte deste tributo.

Em tempo: o recolhimento da guia MEI em 20.01.2016 (competência dezembro/2015) será com os valores anteriormente previstos.

Receita Federal disponibiliza programas para 2016Fonte: LegisWebLink: https://www.legisweb.com.br/noticia/?id=15508

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizou para download, em seu sítio (www.receita.fazenda.gov.br), os seguintes programas geradores (PGD), auxiliares da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, que deverão ser utilizados no ano-calendário de 2016:

I) Carnê-Leão;

II) Comunicação de Saída Definitiva do País;

III) Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);

IV) Ganhos de Capital - Programa de Apuração do Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital;

V) Ganhos de Capital em Moeda Estrangeira;

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VI) Livro Caixa da Atividade Rural;

VII Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED).

O que muda na vida do contador em 2016?Fonte: SageLink: http://blog.sage.com.br/o-que-muda-na-vida-do-contador-em-2016%EF%BB%BF/

Inúmeras mudanças são esperadas em 2016 para a área contábil, o que passa a exigir atenção redobrada docontador e demais profissionais envolvidos no assunto, principalmente da área tributária. Entre elas está a modernização do sistema de fiscalização, que passa a valer a partir de abril de 2016; em outubro, a área de registro profissional também sofre alterações, unificando o sistema nas 27 unidades da Federação, ou seja, ao ser aprovado no Exame de Suficiência, o profissional poderá encaminhar diretamente pela internet os documentos necessários para completar o processo de registro, já que todos os CRCs e CFC contarão com o mesmo sistema de registro; e em dezembro do ano que vem, entra no ar o sistema de educação profissional continuada ao contador.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou, em novembro, a Resolução CFC n.º 1.492, que altera as regras para emissão da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore). Duas das mudanças – a necessidade de fazer upload no ato de emissão da declaração e a utilização da certificação digital para a emissão do documento – só entrarão em vigor em abril, segundo deliberação do Tribunal Superior de Ética e Disciplina do CFC n.º 029/2015, aprovada no dia 10 de dezembro de 2015.

Mas as mudanças não param por aí! Veja quais as principais alterações que estão sendo aguardadas pelo contador em 2016:

Mudanças tributárias

Importantes mudanças tributárias são esperadas para o ano de 2016 na vida do contador. Entre elas está a alteração no prazo de entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) e os sublimites que deverão ser adotados pelos estados para o recolhimento de ICMS. Entre as mudanças na ECD está a alteração no prazo de entrega, que passa a ser o último dia útil do mês de maio no ano-calendário subsequente ao da escrituração. Em relação à ECF, o prazo de entrega passa a ser o último dia do mês de junho no ano-calendário subsequente ao da escrituração.

É preciso estar atento ao preenchimento do Demonstrativo de Livro Caixa (Registro P020), que passa a ser obrigatório para o ano-calendário 2016 para pessoas jurídicas optantes pela tributação do Lucro Presumido que validam a prerrogativa prevista no parágrafo único do artigo 45 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, e cuja receita bruta no ano seja superior a R$ 1,2 milhão (ou proporcional ao período a que se refere). Além disso, a partir do ano-calendário de 2015, todas as entidades imunes ou isentas serão obrigadas a entregar a ECF.

Com a publicação da Lei nº 12.973/2014, o RTT ficou extinto a partir do ano-calendário de 2015. Observa-se que foi facultado às pessoas jurídicas antecipar os efeitos da referida lei para o ano-calendário de 2014.

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Alterações nas normas contábeis

Entre os anos de 2008 e 2009, houve uma verdadeira pulverização de novas normas contábeis, decorrentes principalmente da necessidade de convergência completa às normas internacionais de contabilidade (IASB). Para 2016, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) divulgou no Diário Oficial uma série de mudanças que deverá ser aplicada a partir de 01/01/2016, como:

Redução ao valor recuperável de ativos (NBC TG 01 (R3)); Ativo intangível (NBC TG 04 (R3)); Operações de arrendamento mercantil (NBC TG 06 (R2)); Investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto (NBC TG

18 (R2)); Negócios em conjunto (NBC TG 19 (R2)); Custos de empréstimos (NBC TG 20(R1)); Demonstração intermediária (NBC TG 21(R3)); Informações por segmento NBC TG 22(R2)); Apresentação das demonstrações contábeis (NBC TG 26(R3)); Ativo imobilizado (NBC TG 27(R3)); Propriedade para investimento (NBC TG 28(R3)); Ativo biológico e produto agrícola (NBC TG 29(R2)); Ativo não circulante mantido para venda e operações descontinuadas (NBC TG 31(R3)); Benefícios a empregados (NBC TG 33(R2)); Demonstrações consolidadas (NBC TG 36(R3)); Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade (NBC TG 37(R4)); Instrumentos financeiros: evidenciação (NBC TG 40(R2)); Divulgação de participações em outras entidades (NBC TG 45(R2)). Anuidades dos contabilistas para 2016

Os valores das anuidades, taxas e multas referentes aos Conselhos Regionais de Contabilidade foram corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), acumulado de outubro/2014 a setembro/2015, em 7,5%. Aquelas com vencimento em 31.03.2016 passam a ser:

Contadores: R$ 507,00 Técnicos em Contabilidade: R$ 455,00 Empresário individual e empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli): R$ 252,00 Sociedades com 2 sócios: R$ 507,00 Sociedades com 3 sócios: R$ 762,00 Sociedades com 4 sócios: R$ 1.018,00 Sociedades com mais de 4 sócios: R$ 1.272,00

As anuidades:

1) Poderão ser pagas antecipadamente com desconto, conforme prazos e condições estabelecidos na norma em referência;

2) Poderão ser divididas em até 7 parcelas mensais:

a) se requerido o parcelamento e paga a 1ª parcela até 31.03.2016, as demais parcelas com vencimento após esta data serão atualizadas, mensalmente, pelo IPCA; e

b) as anuidades pagas e os parcelamentos requeridos após 31.03.2016 terão os valores atualizados, mensalmente, pelo IPCA, acrescidos de multa de 2% e de juros de 1% ao mês.

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ICMS-SP: Instituído códigos de receita relativos a operação envolvendo consumidor final não contribuinte

6 jan 2016 - ICMS, IPI, ISS e Outros

Por meio da Portaria CAT nº 3/2016 - DOE SP de 06.01.2016, foram acrescentados os códigos de receita 101-6 e 102-8 (operações com consumidor final não contribuinte) à Portaria CAT nº 126/2011, que disciplina a arrecadação de tributos e demais receitas estaduais, bem como a prestação de contas pelas instituições bancárias, com efeitos retroativos a 04.01.2016.

Fonte: LegisWeb

DSPJ-Inativa 2016: confira as regras para apresentar a declaraçãoBy Priscila Garcia | 05/01/2016

Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.605/2015, publicada no Diário Oficial da União de 23/12/2015, foram aprovadas as regras para a apresentação da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016. Confira abaixo:

QUEM DEVE APRESENTAR A DSPJ – INATIVA 2016: pessoas jurídicas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendário de 2015, bem como as pessoas jurídicas que forem extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas durante o ano-calendário de 2016, e que permanecerem inativas durante o período de 1º de janeiro de 2016 até a data do evento. A apresentação da DSPJ por pessoa jurídica que não se enquadre nestas hipóteses será considerada indevida.

O QUE É PESSOA JURÍDICA INATIVA: é aquela que não efetuou qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário. Frise-se que o pagamento, no ano-calendário a que se referir a declaração, de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário.

QUANDO DEVE SER ENTREGUE A DSPJ RELATIVA AO ANO-CALENDÁRIO DE 2015: a DSPJ – Inativa 2016 deve ser entregue no período de 2 de janeiro a 31 de março de 2016, lembrando que o serviço de recepção de declarações será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, de 31 de março de 2016.

QUANDO DEVE SER ENTREGUE A DSPJ RELATIVA A EVENTO OCORRIDO EM 2016: a DSPJ – Inativa 2016, relativa a evento de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação ocorrido no ano-calendário de 2016, deve ser entregue pela pessoa jurídica extinta, cindida, fusionada ou incorporada até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

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VEDAÇÃO PARA TRANSMITIR OUTRAS DECLARAÇÕES JUNTAMENTE COM A DSPJ: com a apresentação da DSPJ – Inativa 2016, não serão aceitas, para o mesmo número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), as seguintes declarações referentes ao ano-calendário de 2015:

o Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF);o Escrituração Contábil Fiscal (ECF); eo Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED).

DISPENSA DA DSPJ PARA EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL: as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que permaneceram inativas durante o período de 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2015, ficam dispensadas da apresentação da DSPJ – Inativa 2016. Neste caso, a pessoa jurídica deverá cumprir com as obrigações acessórias previstas na legislação específica.

Muita atenção: O percentual de presunção do lucro para a atividade de prestação de serviços de representação comercial é de 32%, não se aplica mais a redução para 16% para o faturamento até $120 mil/ano, após a vigência da IN 1.515/2014 (artigos 4 e 122). Foi revogada a IN SRF 93/97

Solução de Consulta Cosit nº 200, de 05 de agosto de 2015 (Publicado(a) no DOU de 19/08/2015, seção 1, pág. 30)  

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. PERCENTUAL DE PRESUNÇÃO. REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. Para fins de determinação do lucro presumido, deve ser aplicado o percentual de 32% sobre a receita bruta, auferida no período de apuração, decorrente da prestação de serviços de representação comercial autônoma. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15; Lei nº 9.250, de 1995, art. 40; Lei nº 4.886, de 1965.

SC Cosit nº 200-2015.pdf

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Pis/cofins – alteração de alíquotas para 7,6% e 1,65% para Equipamentos de Processamento de Dados

A Lei nº 13.241, de 30/12/2015, publicada no DOU (Extra) de 31/12/2015, promoveu alteração na tributação dos produtos que menciona, determinando que para os fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/ 2016 até 31/12/2016, serão aplicadas integralmente as alíquotas da Contribuição para PIS/PASEP e da COFINS (1,65% e 7,6%, respectivamente) incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos seguintes produtos:

a) unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI);

b) máquinas automáticas para processamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a três quilos e meio, com tela (écran) de área superior a cento e quarenta centímetros quadrados, classificadas nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da TIPI;

c) máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemas, do código 8471.49 da TIPI, contendo exclusivamente uma unidade de processamento digital, uma unidade de saída por vídeo (monitor), um teclado (unidade de entrada), um mouse (unidade de entrada), classificados, respectivamente, nos códigos 8471.50.10, 8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI;

d) teclado (unidade de entrada) e de mouse (unidade de entrada) classificados, respectivamente, nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando acompanharem a unidade de processamento digital classificada no código 8471.50.10 da TIPI;

e) modems, classificados nas posições 8517.62.55, 8517.62.62 ou 8517.62.72 da TIPI;

f) máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área superior a cento e quarenta centímetros quadrados e inferior a seiscentos centímetros quadrados e que não possuem função de comando remoto (tablet PC) classificadas na subposição 8471.41 da TIPI;

g) telefones portáteis de redes celulares que possibilitem o acesso à internet em alta velocidade do tipo smartphone classificados na posição 8517.12.31 da TIPI;

h) equipamentos terminais de clientes (roteadores digitais) classificados nas posições 8517.62.41 e 8517.62.77 da TIPI.

Referidos produtos atenderão aos termos e condições estabelecidos em regulamento, inclusive quanto ao valor e especificações técnicas.

Importa ressaltar que nas vendas desses produtos não se aplica a retenção na fonte da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS a que se referem o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27/12/1996, e o art. 34 da Lei nº 10.833, de 29 /12/2003.

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Mais detalhes:

PIS/COFINS: Programa de Inclusão Digital Medida Provisória nº 690/2015 que revogava é convertida em lei 4 jan 2016 - IR / Contribuições

O art. 9º da Lei nº 13.241/2015 - DOU 1 de 31.12.2015 - Edição Extra, resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória nº 690/2015, alterou o art. 28 e incluiu o art. 28-A à Lei nº 11.196/2005, cuja nova redação estabelece que, para os fatos geradores ocorridos durante o ano-calendário de 2016, serão aplicadas as alíquotas integrais da contribuição para PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos seguintes produtos:

a) unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI);

b) máquinas automáticas para processamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a 3,5 kg, com tela (écran) de área superior a 140 cm2, classificadas nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da TIPI;

c) máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemas, do código 8471.49 da TIPI, contendo exclusivamente uma unidade de processamento digital, uma unidade de saída por vídeo (monitor), um teclado (unidade de entrada), um mouse (unidade de entrada), classificados, respectivamente, nos códigos 8471.50.10, 8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI;

d) teclado (unidade de entrada) e de mouse (unidade de entrada) classificados, respectivamente, nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando acompanharem a unidade de processamento digital classificada no código 8471.50.10 da TIPI;

e) modems, classificados nas posições 8517.62.55, 8517.62.62 ou 8517.62.72 da TIPI;

f) máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área superior a 140 cm2 e inferior a 600 cm2 e que não possuem função de comando remoto (tablet PC), classificadas na subposição 8471.41 da TIPI;

g) telefones portáteis de redes celulares que possibilitem o acesso à Internet em alta velocidade, do tipo smartphone, classificados na posição 8517.12.31 da TIPI;

h) equipamentos terminais de clientes (roteadores digitais) classificados nas posições 8517.62.41 e 8517.62.77 da TIPI.

Os produtos supramencionados atenderão aos termos e condições estabelecidos em regulamento, inclusive quanto ao valor e às especificações técnicas.

O mencionado dispositivo legal alterou, também, o art. 29 da Lei nº 11.196/2005, o qual passa a dispor que na venda dos produtos supramencionados não se aplica a retenção na fonte da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins a que se referem:

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a) o art. 64 da Lei nº 9.430/1996, em relação aos pagamentos efetuados por órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou pela prestação de serviços; e

b) o art. 34 da Lei nº 10.833/2003, em relação às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

Cumpre observar que, na sua redação original, o art. 9º da Medida Provisória nº 690/2015 revogava os arts. 28 a 30 da Lei nº 11.196/2005, que dispunham sobre o Programa de Inclusão Digital e que reduziam a zero as as alíquotas da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep sobre os produtos supramencionados.

Nota LegisWeb: Por ocasião da sua conversão em lei, a nova redação do mencionado dispositivo legal suspendeu o benefício apenas em relação ao ano-calendário de 2016.

Fonte: LegisWeb

Nova Versão do PGD DCTF Mensal30/12/2015 Deixe um comentário

Nova versão do PGD DCTF Mensal deverá ser utilizada para o preenchimento da DCTF a partir da competência dezembro de 2015.

Com a edição da Instrução Normativa RFB nº 1.599, de 2015, que tornou obrigatória a entrega da DCTF pelas empresas de construção civil do Simples Nacional que optaram pela desoneração da folha de pagamento, tornou-se necessária a divulgação de nova versão do PGD DCTF Mensal, que deverá ser utilizada para o preenchimento da DCTF a partir da competência dezembro de 2015.

Portanto, a partir de 1º de janeiro de 2016, a versão 3.2 do programa, disponível no sítio da RFB na internet, somente poderá ser utilizada para o preenchimento das DCTF referentes às competências até novembro de 2015.

A divulgação da nova versão do programa está prevista para ocorrer no início do mês de fevereiro de 2016.

Fonte: site RFB 30.12.2015.

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Receita abre consulta a lote do Imposto de Renda da malha finaA lista com os nomes estará disponível a partir das 9h desta sexta-feira no site da Receita Federal

Fonte: Diário do ComércioLink: http://www.dcomercio.com.br/categoria/leis_e_tributos/receita_abre_consulta_a_lote_do_imposto_de_renda_da_malha_fina

Cerca de 207,5 mil contribuintes que estavam na malha fina do Imposto de Renda neste ano vão acertar as contas com o Fisco. A Receita Federal abre nesta sexta-feira (08/01) consulta ao lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física de janeiro. Ao todo, serão desembolsados R$ 450 milhões para declarações de 2008 a 2015.

A lista com os nomes estará disponível a partir das 9h desta sexta-feira no site da Receita na internet .

A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições.

As restituições terão correção de 9,79%, para o lote de 2015, a 78,29% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a entrega da declaração até este mês.

O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração no próximo dia 15. O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento.

Estados decidem cobrar ICMS em download de software e aplicativosPor Karin Rosário

 7 de janeiro de 2016

2016 pode ser um ano bastante complicado para os provedores de serviços na nuvem, especialmente, para as empresas de software as a service (SaaS). Isso porque no final de 2015, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou com a assinatura de 19 secretários de Fazenda, o Convênio ICMS nº 181, que autoriza a cobrança do imposto nas operações com software, jogos eletrônicos, aplicativos e congêneres, inclusive os disponibilizados por download.

O acordo estabelece ainda que a carga tributária decorrente dessa cobrança deve corresponder a, no mínimo, 5% do valor da operação. O Convênio nº 181 abrange Estados como Amazonas, Bahia, Paraná, Pernambuco,

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Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Essa não é a primeira ação de tributação para download de software.

Em outubro, o governo de São Paulo editou o o Decreto 61.522/2015 para revogar o Decreto 51.619/2007, que previa metodologia específica para a apuração da base de cálculo do ICMS em operações com software, prevendo que o imposto seria calculado sobre valor correspondente ao dobro do valor de mercado de seu suporte informático.

Com a medida, voltou a ser aplicável às operações com software a regra geral para a apuração da base de cálculo do ICMS, segundo a qual o imposto deve ser calculado sobre o valor da operação, o que incluiria o valor do software, o valor do suporte informático e outros valores que forem cobrados do usuário do software.Por sua vez, a norma do Confaz também autoriza os Estados a deixar de exigir, total ou parcialmente, os débitos fiscais do ICMS, já lançados em autos de infração ou não, inclusive juros e multas, relacionados a operações ocorridas até o início da vigência do convênio.

“Com isso, fica subentendido que, segundo o Confaz, os Estados podiam cobrar ICMS do download no passado”, afirma o advogado Maurício Barros, do Gaia, Silva, Gaede & Associados Advogados, em entrevista ao jornal Valor Econômico, nesta terça-feira, 06/01. “Mas seja em relação a cobranças retroativas ou de 2016 em diante, a medida pode ser questionada na Justiça”, acrescentou o especialista.

Para o advogado, é possível contestar a mudança no Judiciário porque o convênio do Confaz não pode instituir novos fatos geradores para a tributação ao abranger “congêneres” e a “transferência eletrônica de dados” sem existir uma lei que permita a cobrança. O tributarista alega ainda que a Lei Complementar nº 116, de 2003, estabelece a cobrança de ISS para o software e a exigência do ICMS seria bitributação.

Em artigo ao portal Conjur, Henry Lummertz, advogado e sócio do escritório Souto Correa, também acredita que essa nova tributação vá parar na Justiça. Ele diz que há sólidos argumentos jurídicos para se questionar a pretensão dos Estados de cobrarem o ICMS nas operações relativas ao download de software.

Especialmente, destaca no artigo, porque as premissas em que se funda essa pretensão — a qualificação de bens incorpóreos como “mercadorias” e a identificação de operações que envolvem apenas a cessão de uso como “circulação” — conduzem a uma desestruturação da partilha das competências tributárias definidas pela Constituição Federal, na medida em que trariam para o âmbito do ICMS diversas operações que integram a competência tributária de outros entes federados, rendendo ensejo um sem-número de conflitos.

Fonte: Convergência Digital Uol

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O Bloco K foi adiado, mas para as empresas que faturam mais de $300 milhões o prazo está chegando... e o o bloco H é fundamental...

Os 5 Principais Desafios do Bloco H.

1. Código de Tipo de Item: Omissão de itens obrigatórios e controle indevido de itens não obrigatórios, o que eventualmente poderá gerar um valor do inventário majorado. 

2. Critério de Atribuição de Valores: É muito comum se deparar com uma metodologia baseada em má interpretação, desatualização ou falta de definição de critérios (ex: PEPS, UEPS, Média Ponderada etc.). 

3. Valor do Item para Efeito de IR: Campo relativamente recente, incluído na obrigatoriedade passada (Referente a 2014), que ainda deixa dúvidas conceituais e nos valores a serem preenchidos. 

4. Controle de Inventário de terceiros e em terceiros: controle de estoque, especialmente em operações circulares, por código de participante. 

5. Penalidades: podem chegar a 1% da irregularidade ou da omissão.

Bloco K em São Paulo - Novidades importantes! Postado por Elielton Souza em 7 janeiro 2016 às 15:49 Exibir blog

A Portaria CAT 157/2015 trouxe uma inovação quanto à EFD ICSM IPI para o Estado de São Paulo. Nessa portaria, fica determinado o uso da tabela 5.3 - Tabela de Ajustes e Informações de Valores Provenientes de Documento Fiscal. Para informarmos essa nova tabela e em termos de layout, podemos dizer que essa informação corresponde aos registros:

0460 - TABELA DE OBSERVAÇÕES DO LANÇAMENTO FISCAL

C195 - OBSERVAÇOES DO LANÇAMENTO FISCAL

C197 - OUTRAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS, AJUSTES E

INFORMAÇÕES DE VALORES PROVENIENTES DE DOCUMENTO FISCAL.

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Com novos códigos, chama a atenção especial os registros que tratam de informações que impactam direta ou inderetamente no bloco K e que obriga ao contribuinte informar dados previstos no RICM/SP. São eles:

SP50090301 Estorno de imposto creditado quando a mercadoria entrada no estabelecimento vier a perecer, deteriorar-se ou for objeto de roubo, furto ou extravio.Artigo 67, I do RICMS/00

COMENTÁRIO: Lembramos que o Governo Paulista por meio do Decreto 61.720/2015 regulamentou a emissão de notas fiscais nos casos previstos nesses códigos.

SP50090309 Uso ou consumo da mercadoria ou serviço destinado à comercialização ou Industrialização. Artigo 67, V do RICMS/00

COMENTÁRIO: Esse código trata da situação em que a mercadoria/serviço que foi adquirido inicialmente para comercialização ou industrialização (matéria-prima, produto intermediário, embalagens) ou serviço vinculado a essas situações, tiveram sua destinação alterada para uso ou consumo.

SP90090102 Saída por Retorno Simbólico de Produtos Industrializados por Encomenda, pelo estabelecimento industrializador. Artigo 408, II, b) do RICMS/00.

SP90090103 Entrada por Retorno Simbólico de Produtos Industrializados por Encomenda, pelo estabelecimento autor da encomenda. Artigo 408, II, b) do RICMS/00

COMENTÁRIO: Os dois códigos acima são de vital importância para os encomendantes e industrilizadores já que trata da possibilidade de envio, pelo industrilizador, diretamente ao adquirente sem passar pelo encomendante. Veja o caput do artigo 408 do RICMS/SP:

Na operação em que, estando os estabelecimentos autor da encomenda e industrializador localizados neste Estado, a remessa dos produtos for efetuada pelo industrializador, por conta e ordem do autor da encomenda, diretamente a estabelecimento que os tiver adquirido...

Dessa forma, o Fisco Paulista fecha o cerco aos contribuintes exigindo cada vez mais transparência e coerência em suas informações. Será preciso atualização ou nova parametrização dos sistemas ERP´s, além é claro, de treinamento para os profissionais da área para entender e aplicar essa nova regra.

O contribuinte que deixar de lançar ou lançar em código diverso daquele previsto nessa portaria, informação solicitada pelo Fisco, estará sujeiro às penalidades previstas na Legislação.

Todo cuidado é pouco.

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Sped-Fiscal: Disponibilizada para download a versão 2.0.18 do Guia Prático da EFDPor Karin Rosário

6 jan 2016

Foi disponibilizada no sitío do Sped (http://www1.receita.fazenda.gov.br/Sped), para download, a versão 2.0.18 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI.

A Seção 4 do Capítulo IV dessa versão relaciona as principais alterações do guia, dentre as quais constam as seguintes:a)segundo definido no Ato Cotepe ICMS nº 44/2015, foram incluídos os registros C101, D101, E300, E310, E311, E312, E313, E316 e respectivas obrigatoriedades/validações de registros/campos;b) foi alterado título do registro 0015 para: “DADOS DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO OU RESPONSÁVEL PELO ICMS DESTINO”;c) foi alterada a descrição do campo 02, “UF_ST”, do registro 0015 para “Sigla da Unidade da Federação do contribuinte substituído ou Unidade da Federação do consumidor final não contribuinte – ICMS Destino Emenda Constitucional nº 87/2015″;d) foi alterada a descrição do campo 03, “IE_ST”, do registro 0015 para “Inscrição Estadual do contribuinte substituto na Unidade da Federação do contribuinte substituído ou Unidade da Federação do consumidor final não contribuinte – ICMS Destino Emenda Constitucional nº 87/2015”;e) foram incluídos códigos ICMS Difal/FCP na Tabela 5.1.1;f) a Tabela C, criada pelo Ajuste Sinief nº 5/2015, não será informada na EFD até que seja alterado o Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008. Sendo assim, a orientação é escriturar os três primeiros dígitos e desprezar o quarto;

Nota LegisWeb: A Tabela C, criada pelo Ajuste Sinief nº 5/2015, foi revogada pelo Ajuste Sinief nº 17/2015.

g) foi incluída a seguinte instrução ao final do registro C100:

“3) Nos registros de entrada, os valores de ICMS/ST e IPI destacados nos documentos fiscais, quando o informante não tem direito ao crédito, devem ser incorporados ao valor das mercadorias? Resposta: Sim, nestes casos, os valores do ICMS/ST e/ou IPI destacados devem ser adicionados ao valor das mercadorias que é informado no campo 16 – ‘VL_MERC’ do registro C100, bem como no campo 07 – ‘VL_ITEM’ do registro C170, uma vez que compõem o custo das mercadorias. Como o informante não tem direito à apropriação do crédito, os campos ‘VL_ICMS_ST’ e/ou ‘VL_IPI’ dos registro C100, C170 e C190 não devem ser informados.”;h) foi incluída a regra de obrigatoriedade no registro C100, exceção 2: “O registro C101 deverá ser informado, a partir de janeiro/2016, nas operações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, conforme Emenda Constitucional nº 87/2015″.´Fonte: Portal SPED

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Regras para emissão de Decore passam a valer no primeiro semestre de 2016 POSTADO POR: COMUNICAÇÃO CFC

Por Juliana OliveiraRP1 Comunicação

A ampliação do número de documentos válidos para a emissão da Decore e a informação de que as declarações emitidas ficarão disponíveis para a Receita Federal estão valendo desde o dia 1º de janeiro

de 2016

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou, em novembro, Resolução alterando regras para emissão da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore). Duas das mudanças – a necessidade de fazer upload no ato de emissão da declaração e a utilização da certificação digital para a emissão do documento – só entrarão em vigor em abril, segundo deliberação do Tribunal Superior de Ética e Disciplina do CFC nº 029/2015, aprovada nesta quinta-feira (10/12).

Segundo o vice-presidente de Ética, Fiscalização e Disciplina do CFC, Luiz Fernando Nóbrega, a decisão de prorrogar a vigência de partes da Resolução foi necessária para permitir que os profissionais consigam se adequar. “Optamos por prorrogar as duas mudanças operacionais mais relevantes da Resolução, que alteram profundamente ao dia a dia do profissional da contabilidade para que eles possam se adaptar melhor às novas normas. Desde a publicação da Resolução temos recebido inúmeros questionamentos e vimos a necessidade de fazer uma campanha maciça de comunicação para os profissionais”.

A Resolução aprovada em novembro traz também ampliação do número de documentos válidos para a emissão da Decore e a informação de que as declarações emitidas ficarão disponíveis para a Receita Federal. Essas já passam a valer a partir de 1º de janeiro de 2016. “A disponibilização da Decore para a Receita Federal é uma segurança para o profissional da contabilidade, que terá mais subsídios para responder negativamente caso um cliente peça uma declaração sem o correto embasamento legal”, reforça Nóbrega.

As situações em que as Decores podem ser emitidas estão na Resolução 1.492/2015. Os documentos válidos para embasar as emissões estão disponíveis no anexo II da Resolução, que pode ser conferida AQUI.

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“Declaração negativa” ao Coaf deve ser feita em janeiro POSTADO POR: COMUNICAÇÃO CFC

Por Maristela GirottoComunicação CFC

Todos os profissionais e organizações contábeis que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, conforme previstos na Resolução CFC nº 1.445/13, devem comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a não ocorrência de eventos suspeitos de lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo. A “Declaração negativa” ao Coaf pode ser feita durante o mês de janeiro de 2016.

A “Declaração Negativa” ou “Comunicação de não ocorrência” tornou-se obrigatória em decorrência da alteração do artigo 11, inciso III, da Lei nº 9.613/98. A Resolução CFC nº 1.445/13 regulamenta a obrigatoriedade, prevista na Lei, das comunicações que os profissionais e as organizações contábeis devem fazer ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

A comunicação de atividades suspeitas está em vigência desde janeiro de 2014. Porém, de acordo com o Art. 14 da Resolução do CFC, “Não havendo a ocorrência, durante o ano civil, de operações ou propostas a que se referem os Arts. 9º e 10, considerando o Art. 11, as pessoas de que trata o Art. 1º devem apresentar declaração nesses termos ao CFC por meio do sítio do Coaf até o dia 31 de janeiro do ano seguinte”.

A “Declaração Negativa” ou “Comunicação de não ocorrência” deve ser encaminhada, até o dia 31 de janeiro, por meio do endereço: https://siscoaf.fazenda.gov.br/siscoaf-internet/pages/siscoafInicial.jsf

Para mais esclarecimentos e orientações, é possível acessar a cartilha elaborada pelo CFC, em conjunto com a Fenacon e o Ibracon, por meio do link: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/10/Cartilha.pdf.

O que é Declaração Negativa

De acordo com informações do site do Conselho de Controle de Atividades Financeiras “a ‘Comunicação de Não Ocorrência’ ou ‘Declaração Negativa’ é o ato pelo qual a pessoa obrigada deverá comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade a não ocorrência de propostas, transações ou operações passíveis de serem comunicadas ao COAF na periodicidade e forma definidas por eles. Alguns reguladores definiram em suas normas a utilização do SISCOAF para o envio da comunicação de não ocorrência. Para isso, a pessoa obrigada deve acessar o SISCOAF”.

Saiba mais informações: http://www.coaf.fazenda.gov.br/backup/Pessoas_Obrigadas/perguntas-e-respostas#Comunica%C3%A7%C3%A3o%20de%20n%C3%A3o%20ocorr%C3%AAncia

Classe contábil: quem está obrigado

A Resolução CFC nº 1.445/13 é dirigida aos profissionais e organizações contábeis que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas seguintes operações: de compra e venda de imóveis,

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estabelecimentos comerciais ou industriais, ou participações societárias de qualquer natureza; de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos; de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento ou de valores mobiliários; de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas; financeiras, societárias ou imobiliárias; e de alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a atividades desportivas ou artísticas profissionais.

Dúvidas poderão ser esclarecidas por meio do e-mail [email protected]

Novas regras da Educação Profissional Continuada já estão valendo POSTADO POR: COMUNICAÇÃO CFC

Agora norma também abrangerá responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis de empresas sujeitas a auditoria

Por Juliana Barbosa

RP1 Comunicação

O plenário do Conselho Federal de Contabilidade aprovou, na última reunião plenária de 2015, alterações na Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) PG 12, que trata da Educação Profissional Continuada (EPC). O objetivo das mudanças foi aprimorar o texto das novas regras, que entraram em vigor no dia 1º.

A Educação Profissional Continuada é obrigatória para os profissionais da contabilidade que têm registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) e, desde o dia 1º deste mês, também é obrigatória para os responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis e profissionais que exerçam função de gerência ou chefia no processo de elaboração dessas demonstrações em empresas sujeitas a contratação de auditoria independente. São elas as reguladas pelo Banco Central (BC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) ou as consideradas de grande porte nos termos da Lei nº 11.638/07.

Entre as alterações feitas na norma está a que inclui a possibilidade de os departamentos de treinamento e as universidades corporativas de empresas de grande porte serem incluídas como instituições credenciadas a ofertar cursos que contem pontos para o Programa de Educação Profissional Continuada. Também houve mudança nas tabelas de pontuação anual. Apenas as atividades de aquisição de conhecimento passam a não ter limite de pontuação. Demais atividades, como docência, ou participação em comissões técnicas, serão limitadas a 20 pontos. “Isso significa que deve ocorrer maior diversificação nas atividades de educação continuada, não sendo mais possível, por exemplo, acumular 40 pontos anuais apenas com participação em bancas acadêmicas, publicações científicas e afins. A diversificação é recomendável e possibilita que a educação continuada não fique limitada a uma atividade específica”, explica o vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC, Zulmir Breda.

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Parte das alterações feitas foi proposta durante o período em que a norma ficou em audiência pública. “Recebemos um considerável número de sugestões de colegas e até mesmo de entidades empresariais como a Febraban [Federação Brasileira de Bancos] e a Abrasca [Associação Brasileira de Companhias Abertas], o que foi muito importante, pois permitiu que ajustássemos o texto para atender a demandas específicas do segmento dos preparadores de demonstrações contábeis, que deverão cumprir a norma a partir de 2016”, informa Breda.

A revisão da norma foi publicada no dia 21 de dezembro no Diário Oficial da União. Íntegra do texto aqui.

Consórcio SimplesResumo:

Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos os termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo Federal para constituição e composição do Consórcio Simples pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, criado pelo artigo 56 da Lei Complementar nº 123/2006. Estamos falando do Decreto nº 6.451/2008 que regulamentou o citado artigo.

1) Introdução:A Lei Complementar nº 123/2006 trouxe diversos benefícios e privilégios às Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), em especial os que se referem ao acesso aos mercados governamental (licitações púbicas) e externo (artigos 42 a 49-A). Esses benefícios tiveram o intuito de possibilitar a participação dessas empresas nas disputas por contratações administrativas e acesso mais justo ao mercado internacional, respectivamente, em pé de igualdade com as médias e grandes empresas.

Além dos benefícios e privilégios trazidos pelos artigos 42 e seguintes da Lei Complementar nº 123/2006, essa Lei possibilitou que as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional realizem negócios de compra e venda de bens e serviços para os mercados nacional e internacional, por meio de sociedade de propósito específico (SPE), conforme dispõe o artigo 56 da Lei Complementar nº 123/2006. Enfatizamos que essa benesse somente abrange as ME e as EPP regularmente inscritas no Simples Nacional, em conformidade com a legislação que rege a matéria.

A criação do consórcio pelas ME e EPP tem por finalidade aumentar a competitividade dessas empresas, bem como inseri-las em novos mercados internos e externos, por meio de ganhos de escala, redução de custos, gestão estratégica, maior capacitação, acesso a crédito e a novas tecnologias.

Em que pese o fato de o artigo 56 da Lei Complementar nº 123/2006 não dispor de regras atinentes a licitações de que participem as ME e/ou EPP consorciadas, a doutrina afirma ser evidente que, "sendo admissível à participação de consórcios em licitação, poderão eles ser compostos por ME e EPP" (1).

Isso valeria inclusive em se mantendo o tratamento diferenciado previsto na Lei Complementar nº 123/2006, desde que todas as empresas consorciadas sejam ME e/ou EPP e, ainda, que a soma da receita

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bruta dos consorciados não ultrapasse o limite para auferibilidade desse benefício, que está previsto no artigo 3º da Lei Complementar nº 123/2006.

O artigo 56 da Lei Complementar nº 123/2006 ainda estabelece que caberá ao Poder Executivo Federal estabelecer os termos e condições para constituição e composição do Consórcio Simples , nome dado à SCP composta de empresas optantes pelo Simples Nacional.

Os citados termos e condições foram estabelecidos pelo Poder Executivo Federal através do Decreto nº 6.451/2008, o qual passaremos a analisar nos próximos capítulo em maiores detalhes.

Nota Tax Contabilidade:

(1) JUSTEN FILHO, Marçal. O estatuto da microempresa e as licitações públicas, São Paulo: Ed. Dialética, 2ª edição, 2007, pág. 61/62.

Base Legal: Art. 56, caput, §§ 1º e 7º da LC nº 123/2006 (UC: 26/12/15) e; Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

2) Constituição e composição:As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional poderão constituir, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar no 123/2006, Consórcio Simples, por tempo indeterminado, tendo como objeto a compra e venda de bens e serviços para os mercados nacional e internacional.

A ME ou EPP não poderá participar simultaneamente de mais de um Consórcio Simples. A inobservância dessa regra acarretará a responsabilidade solidária das ME ou EPP sócias da SPE na hipótese em que seus titulares, sócios ou administradores conhecessem ou devessem conhecer tal inobservância.

Além disso, o citado Consórcio Simples não poderá ser concomitantemente de venda e de compra, salvo no caso de compra de insumos para industrialização.

Base Legal: Art. 56, caput, §§ 1º, 4º e 6º da LC nº 123/2006 (UC: 26/12/15) e; Art. 1º do Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

2.1) Finalidade:A SPE (Consórcio Simples) de que trata este Roteiro de Procedimentos terá por finalidade realizar:

a. operações de compras para revenda às ME ou EPP que sejam suas sócias;b. operações de venda de bens adquiridos das ME e EPP que sejam suas sócias para pessoas jurídicas

que não sejam suas sócias.

O Consórcio Simples poderá, ainda, exercer atividades de promoção dos bens referidos na letra b acima.

Base Legal: Art. 56, § 2º, II e III da LC nº 123/2006 (UC: 26/12/15).

2.2) Vedações:A SPE (Consórcio Simples) de que trata este Roteiro de Procedimentos não poderá:

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a. ser filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;b. ser constituída sob a forma de cooperativas, inclusive de consumo;c. participar do capital de outra pessoa jurídica;d. exercer atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica,

de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

e. ser resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;

f. exercer a atividade vedada às microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional.

Base Legal: Art. 56, § 5º da LC nº 123/2006 (UC: 26/12/15).

3) Requisitos gerais de formação do Consórcio Simples:O Consórcio Simples não tem personalidade jurídica e as consorciadas somente se obrigam nas condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma por suas obrigações, sem presunção de solidariedade, salvo se assim estabelecido entre as consorciadas.

O contrato de Consórcio Simples e suas alterações serão arquivados no órgão de Registro Público competente e deverá conter, no mínimo, cláusulas que estabeleçam:

a. a denominação, a finalidade, o endereço e o foro;b. a identificação de cada uma das consorciadas que integrarão o Consórcio Simples;c. a indicação da área de atuação do Consórcio Simples, inclusive se a atividade se destina a compra

ou venda;d. a forma de deliberação sobre assuntos de interesse comum, com o número de votos que cabe a

cada consorciada;e. o direito de qualquer das consorciadas, quando adimplentes com as suas obrigações, de exigir o

pleno cumprimento das suas cláusulas;f. a definição das obrigações e responsabilidades de cada consorciada, e das prestações específicas,

observadas as disposições da legislação civil;g. as normas sobre recebimento de receitas e partilha de resultados;h. as normas sobre administração do Consórcio Simples, contabilização e representação das

consorciadas e taxa de administração, se houver; ei. a contribuição de cada consorciada para as despesas comuns, se houver.

Nunca é demais registrar que o Consórcio Simples deverá ser constituído como sociedade limitada.

Base Legal: Art. 56, § 2º, I e VII da LC nº 123/2006 (UC: 26/12/15) e; Arts. 2º e 3º, caput do Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

3.1) Especificação de regras de substituição:Os atos de formação dos Consórcios Simples deverão ainda especificar regras de substituição, de ingresso e de saída das ME e EPP consorciadas, inclusive na hipótese de exclusão da consorciada do Simples Nacional.

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No caso de exclusão da consorciada do Simples Nacional, proceder-se-á à sua imediata retirada do Consórcio Simples.

Base Legal: Art. 3º, §§ 1º e 2º do Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

3.2) Falência ou insolvência civil:A falência ou insolvência civil de uma consorciada não se estende às demais, subsistindo o Consórcio Simples com as demais consorciadas; os créditos que porventura tiver a falida serão apurados e pagos na forma prevista no contrato do Consórcio Simples.

À exceção da exclusão da ME ou da EPP do Simples Nacional, a exclusão de consorciada só é admissível desde que prevista no contrato do Consórcio Simples.

Base Legal: Art. 3º, §§ 3º e 4º do Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

4) Contabilidade:Cada consorciada deverá apropriar suas receitas, custos e despesas incorridos proporcionalmente à sua participação no Consórcio Simples, conforme documento arquivado no órgão de registro. Frise-se que esse mesmo critério será aplicado para fins do recolhimento dos impostos e contribuições na forma do Simples Nacional.

O Consórcio Simples deverá manter registro contábil das operações em Livro Diário próprio, devidamente registrado, observando que o registro contábil das operações no Consórcio Simples deverá corresponder ao somatório dos valores das parcelas das consorciadas, individualizado proporcionalmente à participação de cada consorciada.

Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, as operações objeto do Consórcio Simples, relativas à participação das consorciadas, serão registradas pelas consorciadas na forma disciplinada pelo Comitê Gestor, conforme dispõe o artigo 27 da Lei Complementar nº 123/2006.

Os livros utilizados para registro das operações do consórcio e os documentos que permitam sua perfeita verificação deverão ser mantidos pelo consórcio simples e pelas consorciadas pelo prazo de decadência e prescrição estabelecidos pela legislação tributária.

Base Legal: Art. 4º do Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

4.1) Escrituração e emissão de documentos:O faturamento correspondente às operações do Consórcio Simples será efetuado pelas consorciadas, mediante a emissão de Nota Fiscal ou Fatura próprios, proporcionalmente à participação de cada uma no Consórcio Simples.

Nas hipóteses autorizadas pela legislação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), a Nota Fiscal ou Fatura poderá ser emitida pelo Consórcio Simples, observada a apropriação proporcional de que trata o capítulo 4 acima.

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Nessa hipótese, o Consórcio Simples remeterá cópia da Nota Fiscal ou Fatura às consorciadas, indicando na mesma as parcelas de receitas correspondentes a cada uma, para efeito de operacionalização da apropriação proporcional das receitas, custos e despesas (Ver capítulo 4 acima).

No histórico dos documentos deverá ser incluída informação esclarecendo tratar-se de operações vinculadas ao Consórcio Simples.

Base Legal: Art. 5º do Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

5) Exportação:O Consórcio Simples de exportação deverá prever em seu contrato a exploração exclusiva de exportação de bens e serviços a ela voltados, em prol exclusivo de suas consorciadas.

Nota Tax Contabilidade:

(2) A aquisição de bens destinados à exportação pela SPE (Consórcio Simples) não gera direito a créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.

Base Legal: Art. 56, §§ 2º, VI e 3º da LC nº 123/2006 (UC: 26/12/15) e; Art. 6º do Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

6) Substituição tributária e retenção na fonte de impostos e contribuições:Aplicam-se ao Consórcio Simples, quanto à substituição tributária e à retenção na fonte de impostos e contribuições, as normas relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, proporcionalmente à sua participação no Consórcio Simples.

Base Legal: Art. 7º do Decreto nº 6.451/2008 (UC: 26/12/15).

7) Questões tributárias:A SPE (Consórcio Simples) de que trata este Roteiro de Procedimentos:

a. apurará o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) com base no Lucro Real, devendo manter a escrituração dos livros Diário e Razão;

b. apurará a Cofins e a Contribuição para o PIS/Pasep de modo não-cumulativo.

Base Legal: Art. 56, § 2º, IV e V da LC nº 123/2006 (UC: 26/12/15).

8) Preços mínimos:A SPE (Consórcio Simples) de que trata este Roteiro de Procedimentos:

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a. deverá, nas revendas às microempresas ou empresas de pequeno porte que sejam suas sócias, observar preço no mínimo igual ao das aquisições realizadas para revenda; e

b. deverá, nas revendas de bens adquiridos de microempresas ou empresas de pequeno porte que sejam suas sócias, observar preço no mínimo igual ao das aquisições desses bens.

Base Legal: Art. 56, § 2º, VIII e IX da LC nº 123/2006 (UC: 26/12/15).

Informações Adicionais:

Este material foi escrito no dia 24/12/2015 e atualizado em 07/01/2016, pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte: Tax Contabilidade. Consórcio Simples (Area: Sociedades). Disponível em: http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=402. Acesso em: 10/01/2016.

Opção pelo Simples Nacional 2016Podem optar pelo Simples Nacional as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que não incorram em nenhuma das vedações previstas na Lei Complementar 123, de 2006.

 1 - EMPRESAS EM ATIVIDADEPara as empresas já em atividade, a solicitação de opção poderá ser feita em janeiro/2016, até o último dia útil (29/01/2016).

 A opção, se deferida (aceita), retroagirá a 01/01/2016. Recomenda-se que a opção seja solicitada no início de janeiro, a fim de que o contribuinte tenha tempo suficiente para regularizar eventuais pendências apresentadas.

 2 - EMPRESAS EM INÍCIO DE ATIVIDADEPara empresas em início de atividade, o prazo para solicitação de opção é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ. Quando deferida, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.

 3 - SOLICITAÇÃO DE OPÇÃO E CANCELAMENTO PELA INTERNETA solicitação é feita somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples - Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o ano-calendário. Durante o período da opção, é permitido o cancelamento da solicitação da Opção pelo Simples Nacional, salvo se o pedido já houver sido deferido. O cancelamento não é permitido para empresas em início de atividade.

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 4 - REGULARIZAÇÃO DE PENDÊNCIAS – DENTRO DO PRAZO DE OPÇÃOEnquanto não vencido o prazo para a solicitação da opção, o contribuinte poderá regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional.

 Parcelamento do Simples NacionalO pedido de parcelamento pode ser feito no Portal do Simples Nacional ou no Portal e-CAC da RFB, no serviço “Parcelamento – Simples Nacional”.O acesso ao Portal do Simples Nacional é feito com certificado digital ou código de acesso gerado no portal do Simples.O acesso ao e-CAC é realizado por certificado digital ou código de acesso gerado no e-CAC.O código de acesso gerado pelo Portal do Simples Nacional não é válido para acesso ao e-CAC da RFB, e vice-versa.

 Outros Débitos fora do Simples NacionalDevem ser pagos ou parcelados de acordo com as normas de cada ente federado e/ou seu sítio ou em processo administrativo pertinente.

 5 - EMPRESA JÁ OPTANTE NÃO PRECISA FAZER NOVA OPÇÃOA ME/EPP regularmente optante pelo Simples Nacional não precisa fazer nova opção a cada ano. Uma vez optante, a empresa somente sairá do regime quando excluída, por opção, por comunicação obrigatória ou de ofício.

 6 - INSCRIÇÕES MUNICIPAIS E ESTADUAISTodas as empresas que desejarem optar pelo Simples Nacional deverão ter a inscrição Estadual e/ou Municipal, quando exigíveis, bem como a inscrição no CNPJ. A inscrição municipal é sempre exigível. A inscrição estadual é exigida para a empresa que exerça atividades sujeitas ao ICMS.

 7 - RESULTADO DA SOLICITAÇÃO DE OPÇÃOA solicitação da opção será analisada, podendo ser deferida (aceita) ou não. Não podem optar pelo Simples Nacional empresas que incorram em alguma das vedações previstas na Lei Complementar nº 123/2006. A análise da solicitação é feita por União (RFB), Estados e Municípios em conjunto. Portanto, a empresa não pode possuir pendências cadastrais e/ou fiscais, inclusive débitos, com nenhum ente federado.

 8 - ACOMPANHAMENTO E RESULTADOS PARCIAISO contribuinte pode acompanhar o andamento, os processamentos parciais e o resultado final da solicitação no serviço “Acompanhamento da Formalização da Opção pelo Simples Nacional”.

Para opção de empresas já em atividade, durante o período de opção, serão realizados processamentos parciais nos dias 09/01/2016, 16/01/2016 e 23/01/2016, que têm como objetivo o deferimento das solicitações de empresas que, inicialmente, apresentaram pendências mas que as regularizaram antes desses prazos. Caso o contribuinte tenha regularizado, parcialmente, as pendências, serão apresentadas somente as que restarem. Assim, a solicitação poderá ser deferida antes do resultado final, se em um dos processamentos parciais não mais constem pendências informadas pela RFB, Estados ou Municípios.

 O resultado final da opção será divulgado em 17/02/2016.

9 - NO CASO DE INDEFERIMENTO DA OPÇÃONa hipótese da opção pelo Simples Nacional ser indeferida, será expedido termo de indeferimento da opção pelo ente federado responsável pelo indeferimento. O indeferimento submete-se ao rito processual definido em legislação específica do respectivo ente.

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 Termo de IndeferimentoAssim, caso as pendências que motivaram o indeferimento da opção sejam originadas de mais de um ente federado, serão expedidos tantos termos de indeferimento quantos forem os entes que impediram o ingresso no regime. O termo emitido pela RFB estará disponível no Portal do Simples Nacional. Os termos de indeferimento dos demais entes observarão as formas de notificação previstas na respectiva legislação.

 ContestaçãoA contestação à opção indeferida deverá ser protocolada diretamente na administração tributária (RFB, Estado, Distrito Federal ou Município) na qual foram apontadas as irregularidades que vedaram o ingresso ao regime. E deverá ser protocolada no Ente Federado (originário da pendência), após a ciência do indeferimento.

 10 - AGENDAMENTOS NÃO ACEITOS – EFETUAR OPÇÃO EM JANEIRO DE 2016Havendo pendências, o agendamento não será aceito, e a empresa deverá regularizar as pendências porventura identificadas e solicitar a opção até o último dia útil do mês de janeiro (por meio do serviço “Solicitação de Opção pelo Simples Nacional”).

 11 - MAIS INFORMAÇÕES

Informações adicionais podem ser obtidas no Perguntas e Respostas do Portal do Simples Nacional – item Opção.

SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL

Falecimento de sócio: Responsabilidade do espólio1) Pergunta:

Na hipótese de morte de sócio de sociedade limitada, o que deverá ser observado nos casos de alterações e deliberações da sociedade onde há responsabilidade do espólio?

2) Resposta:

Primeiramente, cabe esclarecer que na hipótese de morte (falecimento) de sócio de sociedade limitada será liquidado sua quota, salvo se:

a. o contrato dispuser diferentemente;b. os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade; ec. por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

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Enquanto não houver homologação da partilha, o espólio é representado pelo inventariante, devendo ser juntada ao documento a ser arquivado a respectiva certidão ou ato de nomeação de inventariante.

Por fim, no caso de alienação, cessão, transferência, transformação, incorporação, fusão, cisão parcial ou total e extinção, bem como nas demais hipóteses em que há responsabilidade do espólio, é indispensável a apresentação do respectivo alvará judicial ou escritura pública de partilha de bens específico para a prática do ato. Caso o inventário já tenha sido encerrado, deverá ser juntado ao ato a ser arquivado a cópia autenticada de todo o formal de partilha. Nessa hipótese, os herdeiros serão qualificados e comparecerão na condição de sucessores do sócio falecido, não podendo herdeiros ingressarem recebendo suas quotas e ao mesmo tempo transferi-las a terceiros, sendo aceita essa condição em instrumentos posteriores.

Base Legal: Art. 992 do CPC/1973 (UC: 06/01/16); Art. 1.028 do CC/2002 (UC: 06/01/16) e; Item 3.2.13 do Anexo II da IN Drei nº 10/2013 (UC: 06/01/16). Informações Adicionais:

Este material foi escrito no dia 26/12/2013 e atualizado em 06/01/2016, pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte: Tax Contabilidade. Falecimento de sócio: Responsabilidade do espólio (Area: Sociedades Limitadas). Disponível em: http://www.tax-contabilidade.com.br/pergResps/pergRespsIndex.php?idPergResp=503. - Acesso em: 10/01/2016.

Tributos incidentes na importação1) Pergunta:

Quais são os tributos incidentes na importação de mercadorias e/ou produtos do exterior?

2) Resposta:

Basicamente, os tributos incidentes na operação de importação de mercadorias e/ou produtos do exterior são:

a. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM);b. CIDE-Combustíveis;c. Contribuição para o Pis/Pasep e Cofins;d. Imposto de importação (II);e. Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS);f. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);g. Taxa de utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

Para cálculo do II, IPI, Pis/Pasep e Cofins, consulte o Simulador de Tratamento Tributário e Administrativo nas Importações da Receita Federal do Brasil (RFB).

Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 06/01/16).

Informações Adicionais: IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Este material foi escrito no dia 14/05/2013 e atualizado em 06/01/2016, pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte: Tax Contabilidade. Tributos incidentes na importação (Area: Assuntos de Comex). Disponível em: http://www.tax-contabilidade.com.br/pergResps/pergRespsIndex.php?idPergResp=21. - Acesso em: 10/01/2016.

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