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Vigas mistas aço-betão sujeitas a encurvadura lateral
Renato José Vacas Guedes
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em
Engenharia Civil
Orientador: Professor Doutor Luis Manuel Calado de Oliveira Martins
Júri
Presidente: Professor Doutor Fernando Manuel Fernandes Simões Orientador: Professor Doutor Luis Manuel Calado de Oliveira Martins Vogal: Professor Doutor Pedro Manuel de Castro Borges Dinis
Outubro de 2014
iii
Resumo
Esta dissertação apresenta resultados relativos a um estudo realizado sobre vigas mistas aço-
betão cuja secção metálica é constituída por um perfil de aço I. O objecto de estudo do trabalho
são os fenómenos de instabilidade sofridos pela secção metálica, mais concretamente os
fenómenos de encurvadura lateral, já que este é um problema que afeta as estruturas
metálicas e que pode condicionar o seu dimensionamento.
A Encurvadura Lateral é um fenómeno bastante complexo que se desenvolve apenas nas
zonas de momentos fletores negativos das vigas mistas contínuas. Realizar uma análise de
forma exata deste problema consumiria bastantes recursos, no entanto a EN 1994-1-1 permite-
nos determinar o momento resistente crítico da secção, utilizando aproximações que
tornam o método mais simples, sendo o Momento Resistente à Encurvadura Lateral (Mb,RD)
calculado “a posteriori”. Este tipo de abordagem na definição do momento crítico torna o
processo de cálculo menos complexo. Um dos objetivos deste trabalho é criar uma ferra menta
em Excel que permita de uma forma expedita calcular o valor de Mb,RD segundo a metodologia
adoptada na EN 1994-1-1.
Após o desenvolvimento do “toolkit” e para efeitos de validação do modelo, os resultados
obtidos são comparados com os fornecidos por outros autores. Seguidamente foi elaborado um
estudo com vista a desenvolver algumas expressões aproximadas para um determinado tipo
de vigas mistas aço-betão, para que seja possível calcular de forma expedita o valor da
Esbelteza Relativa ( ) e posteriormente calcular o valor de Mb,RD.
Palavras-Chave
Vigas mistas aço-betão; Encurvadura lateral; Fenómenos de instabilidade; Momento crítico;
Esbelteza Relativa; Vigas contínuas
v
Abstract
This dissertation presents results that concerns to a study about composite steel-concrete
beams. The stability problems of the metallic section are the main subject of this work,
specifically the lateral torsional buckling, since this is one of the major problem when concerning
to metallic sections, it can influence that dimension of the steel I section.
The Lateral Buckling problem is quite complex phenomena which evolutes in the hogging
moment area of the continue composite beams, to do an exact analysis of this problem would
be too hard and would be such a complex process, so to setting the value of Critical Moment of
the section it was used the formula present in the EN 1994-1-1, which is less complex than the
exact solution, and a posteriori used the Critical Moment to set the value of the Lateral Buckling
Moment. The real purpose of this work is to develop a toolkit which enables us to set the value
of the Lateral Buckling Moment in a prompt way following the methodology used in the EN
1994-1-1.
After the development of the toolkit it was necessary to validate it, so the results provided by the
toolkit were compared with other author’s publications. Afterward a study was done concerning
the resistance of the composite beams to the lateral buckling, so it were determined some
expressions which let us set the value of Lateral Slenderness in a prompt way, and a posteriori
set the value of Lateral Buckling Moment.
Keywords
Steel-concrete composite beams; Lateral torsional buckling; Critical moment; Uniform Lateral
Slenderness; Continue composite beams; Lateral buckling moment
vii
Índice
Resumo ................................................................................................................................... iii
Abstract .................................................................................................................................... v
Índice ...................................................................................................................................... vii
Índice de figuras....................................................................................................................... ix
Índice de Tabelas .................................................................................................................... xiii
Índice de Símbolos.................................................................................................................. xv
1- Introdução ......................................................................................................................... 1
1.1- Generalidades ........................................................................................................... 1
1.2- Objectivo ................................................................................................................... 2
1.3- Organização da Tese ................................................................................................. 3
2- Revisão Bibliográfica ......................................................................................................... 5
3- Modelos de cálculo dos momentos críticos ...................................................................... 17
3.1- Introdução ............................................................................................................... 17
3.2- Modelo de Hanswille ................................................................................................ 18
3.2.1- Vigas sujeitas a momento uniforme ....................................................................... 21
3.2.2- Vigas sujeitas a momentos variáveis ..................................................................... 22
3.3- Modelo de Dekker, Kemp e Trinchero ...................................................................... 24
3.4- Modelo do EC4 ........................................................................................................ 29
4- Modelo de cálculo do momento crítico à encurvadura lateral ........................................... 35
4.1- Apresentação do modelo ......................................................................................... 35
4.1.1- Macro do SAP2000 ............................................................................................... 37
4.2- Comparação com outros modelos ............................................................................ 42
4.2.1- Vigas de 2 tramos.................................................................................................. 42
4.2.2- Vigas de 3 tramos.................................................................................................. 44
5- Estudo Paramétrico ......................................................................................................... 47
5.1- Influência dos parâmetros na definição da esbelteza normalizada ............................ 48
5.1.1-Influência da espessura da alma............................................................................. 48
5.1.2- Influência da largura dos banzos metálicos ............................................................ 52
5.1.3- Influência da espessura dos banzos metálicos....................................................... 56
5.1.4- Influência da largura do banzo de betão ................................................................ 59
5.1.5- Influência da sobrecarga........................................................................................ 62
5.1.6- Influência do comprimento do vão ......................................................................... 66
5.1.7- Influência da tensão de rotura à compressão do betão .......................................... 70
5.1.8- Influência da tensão de cedência do aço ............................................................... 72
viii
5.2- Proposta de fórmula de cálculo da esbelteza normalizada ....................................... 75
5.2.1- Vigas de 2 vãos ..................................................................................................... 75
5.2.2- Vigas de 3 vãos ..................................................................................................... 90
6- Conclusão e desenvolvimentos futuros .......................................................................... 107
7- Bibliografia .................................................................................................................... 109
8- Anexos .......................................................................................................................... 111
A-Tabelas ......................................................................................................................... 111
A1-Dois vãos ................................................................................................................. 111
A2-Três vãos ................................................................................................................. 129
ix
Índice de figuras
2.1 Condição de equilíbrio da viga mista para momentos negativos [5]. .................................... 6
2.2 Modo de encurvadura: (a) distorcional;(b) local [11]. ............................................................ 8
2.3 Modo de encurvadura de uma viga mista aço-betão [4]. ...................................................... 9
2.4 Modelos de viga mista aço-betão: (a) longitudinal (b) corte transversal [7]. ........................ 10
2.5 Distribuição de esforços no perfil metálico [8]. ................................................................... 13
3.1 Analogia entre membro comprimido sob fundação elástica e o problema de encurvadura
lateral [4] ................................................................................................................................. 19
3.2 Modelo de U invertido [2] ................................................................................................... 20
3.3 Modelo utilizado para a definição do momento crítico da viga mista [4] .............................. 20
3.4 Fator de comprimento efetivo ( para vigas com momentos de extremidade diferentes e
carga uniforme [4] ...................................................................................................... 22
3.5 Fator de comprimento efetivo ( para vigas com momentos de extremidade diferentes e
carga uniforme [4] ................................................................................................... 23
3.6 Fator de comprimento efetivo ( para vigas com momentos de extremidade diferentes e
carga pontual a meio-vão [4] ...................................................................................... 23
3.7 Fator de comprimento efetivo ( para vigas com momentos de extremidade diferentes e
carga pontual a meio-vão [4] ................................................................................... 24
3.8 Deformada da viga mista e do perfil isolado [5] .................................................................. 25
3.9 Sistema equivalente de molas que representa o empenamento da secção [5] ................... 26
3.10 Influência da rigidez da alma no coeficiente de empenamento [5] .................................... 27
3.11. Sistema equivalente de molas que representa a inércia efetiva da secção [5]. ................ 27
3.12 Influência da rigidez de torção do banzo na rigidez lateral da alma [5] ............................. 28
3.13 Sistema equivalente de molas que representa a constante de torção de St Venant da
secção [5]. .............................................................................................................................. 28
3.14 Influência da rigidez lateral do banzo comprimido na rigidez flexão da alma [5] ............... 29
3.15 Rigidez de flexão da viga contínua, definição do fator α ....................................... 31
3.16 Valor para vigas com carregamento de vão [15] .......................................................... 32
3.17 para vigas sem carregamento de vão [15] ................................................................... 33
3.18 Valor para vigas de extremidade [15] .......................................................................... 33
4.1 Secção transversal da viga Mista de aço-betão ................................................................. 36
4.2 Vãos equivalentes utilizados para a determinação das larguras efetivas (3 vãos). ............. 37
4.3 Secção transversal I genérica utilizada no modelo de viga................................................. 39
4.4 Modelo de elementos finitos, elementos de barra .............................................................. 39
4.5 Propriedades da secção transversal .................................................................................. 40
4.6 Exemplo de deformada e diagrama de momentos fornecidos pelo SAP2000 ..................... 41
4.7 Esboço da secção mista tipo utilizada no estudo paramétrico, sem escala ........................ 41
x
4.8 Viga de 2 tramos, vão e carregamentos tipo ...................................................................... 42
4.9 Influência da espessura da alma no valor do momento crítico da secção de vigas mistas
contínuas de dois vãos, para almas com as seguintes alturas ................................................. 43
4.10 Viga de 3 tramos, vão e carregamentos tipo .................................................................... 44
4.11 Influência da espessura da alma no valor do momento crítico da secção de vigas mistas
contínuas de três vãos, para almas com as seguintes alturas .................................................. 46
5.1 Influência da espessura da alma no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas
mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) larguras do banzo; (c) espessuras do
banzo; (d) larguras dos banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensão de cedência do
aço .................................................................................................................................... 50,51
5.2 Influência da largura dos banzos metálicos no valor da esbelteza normalizada da secção de
vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c)
espessura do banzo; (d) larguras dos banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensão
de cedência do aço ............................................................................................................ 54,55
5.3 Influência da espessura dos banzos metálicos no valor da esbelteza normalizada da secção
de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c)
larguras dos banzos metálicos; (d) comprimentos dos vãos; (e) tensão de cedência do aço ........
.......................................................................................................................................... 56,57
5.4 Influência da largura do banzo de betão no valor da esbelteza normalizada da secção de
vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c) largura
dos banzos metálicos; (d) espessura dos banzo metálicos; (e) comprimento dos vãos; (f)
tensão de cedência do aço................................................................................................. 60,61
5.5 Representação da variação da sobrecarga no estudo paramétrico efetuado na viga mista
de aço-betão ........................................................................................................................... 63
5.6 Influência da sobrecarga no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas
contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c) largura dos banzos
metálicos; (d) espessura dos banzo metálicos; (e) comprimento dos vãos; (f) tensão de
cedência do aço ................................................................................................................. 64,65
5.7 Representação da variação do vão no estudo paramétrico efetuado na viga mista de aço-
betão ...................................................................................................................................... 67
5.8 Influência do comprimento do vão no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas
mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c) largura dos
banzos metálicos; (d) espessura dos banzo metálicos; (e) sobrecarga; (f) tensão de cedência
do aço ................................................................................................................................ 68,69
5.9 Influência da tensão de rotura do betão valor da esbelteza normalizada da secção de vigas
mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c) largura do
banzo de betão ....................................................................................................................... 71
5.10 Influência da tensão de cedência do aço no valor da esbelteza normalizada da secção de
vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c) largura
dos banzos metálicos; (d) espessura dos banzos metálicos ............................................... 72,73
5.11 Influência do parâmetro hw/tw na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) larguras dos banzos do perfil metálico; (c) espessuras dos banzos do perfil
metálico; (d) larguras do banzo de betão; (e) comprimentos de vão; (f) tensões de cedência ......
.......................................................................................................................................... 76,77
xi
5.12 Influência do parâmetro tf/Bf na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras da alma; (c) espessuras dos banzos do perfil metálico; (d)
larguras do banzo de betão; (e) comprimentos de vão; (f) tensões de cedência ................. 80,81
5.13 Influência do parâmetro tf/Bf na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras da alma; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d) larguras
do banzo de betão; (e) comprimentos de vão; (f) tensões de cedência ............................... 82,83
5.14 Influência do parâmetro L3 na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras da alma; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico; (e) larguras do banzo de betão; (f) tensões de
cedência do aço ................................................................................................................. 86,87
5.15 Influência do parâmetro C4 na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras da alma; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico; (e) larguras do banzo de betão; (f) tensões de
cedência do aço ................................................................................................................. 88,89
5.16 Influência do parâmetro hw/tw na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) larguras dos banzos do perfil metálico; (c) espessuras dos banzos do perfil
metálico; (d) larguras do banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensões de cedência
do aço ................................................................................................................................ 92,93
5.17 Influência do parâmetro tf/Bf na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) espessuras dos banzos do perfil metálico; (d)
larguras do banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensões de cedência do aço............
.......................................................................................................................................... 94,95
5.18 Influência do parâmetro tf/Bf na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
larguras do banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensões de cedência do aço... 98,99
5.19 Influência do parâmetro L na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico; (e) tensões de cedência do aço .................... 100,101
5.20 Influência do parâmetro C4 na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico; (e) tensões de cedência do aço .................... 102,103
5.21 Influência do parâmetro fyd na definição da esbelteza normalizada para diferentes: (a)
alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico ...................................................................... 104,105
xiii
Índice de Tabelas
5.1 Valores dos parâmetros que definem a viga mista tipo ...................................................... 48
5.2 Valores dos parâmetros que definem a viga mista utilizada ............................................... 48
5.3 Valores do parâmetro espessura da alma.......................................................................... 48
5.4 Valores do parâmetro largura dos banzos metálicos .......................................................... 52
5.5 Valores do parâmetro espessura dos banzos metálicos..................................................... 58
5.6 Valores do parâmetro largura do banzo de betão .............................................................. 59
5.7 Valores do parâmetro sobrecarga...................................................................................... 62
5.8 Valores do parâmetro comprimento do vão ....................................................................... 66
5.9 Valores do parâmetro tensão de rotura do betão ............................................................... 70
5.10 Valores do parâmetro tensão de cedência do aço ........................................................... 74
5.11 Valores dos parâmetros hw e tw ....................................................................................................................................75
5.12 Valores dos parâmetros tf e bf .......................................................................................................................................78
5.13 Valores dos parâmetros tf e bf .......................................................................................................................................84
xv
Índice de Símbolos
Latim, maiúsculas
A – fator função das condições de apoio
Aa – área do perfil de aço
Ac – área do banzo de betão
Ae – área homogeneizada do betão
As – área de armaduras por unidade de largura de laje de betão
As,l – área das armaduras longitudinais por unidade de comprimento
As,t – área das armaduras transversais por unidade de comprimento
Bc – largura do banzo de betão
Bc,eff – largura efetiva do banzo de betão
C1 – coeficiente
C2 – coeficiente
C3 – coeficiente
C4 - coeficiente
E – módulo elasticidade do aço
Ea – módulo de elasticidade do aço estrutural
EC4 – Eurocódigo 4
Ecm – módulo de elasticidade médio do betão
EaI2 – rigidez de flexão da laje fendilhada por unidade de largura
EaIafz – rigidez de empenamento do banzo inferior
EIwD – rigidez de empenamento do perfil
Es – módulo secante
Et – módulo tangente
G;Ga;Gc – módulo de torção do aço
GIt,eff – constante de torção de St. Venant efetiva
GIt – rigidez de torção do perfil
GIat – rigidez de torção de St. Venant do perfil metálico
Iafz – momento de inércia do banzo inferior em torno do eixo perpendicular à direção de maior
inércia
Iat – constante de torção St. Venant do aço
Iay – momento de inércia perpendicular ao eixo de maior inércia da secção de aço
Iaz – momento de inércia paralelo ao eixo de maior inércia da secção de aço
If – momento de inércia do banzo comprimido segundo a direção de maior inércia da secção
Ist,y – momento de inércia da secção mista em relação ao eixo central de maior inércia da
secção mista
Iz – momento de inércia perpendicular ao eixo de maior inércia da secção de aço
Iω – constante de empenamento
IωD – constante de empenamento em relação ao seu centro de corte
Iw – momento de inércia da alma segundo a direção de maior inércia
Iy – momento de inércia da secção mista fendilhada segundo a direção de maior inércia
It;J – módulo de torção de St. Venant
Jf – módulo de torção de St. Venant do banzo comprimido
Kf – rigidez dos banzos do perfil de aço
Kfcl – rigidez lateral do banzo comprimido do perfil de aço
Kfc∅ - rigidez de torção do banzo comprimido do perfil de aço
Kf∅ - rigidez de torção dos banzos do perfil de aço
xvi
Kw – rigidez da alma do perfil de aço
Kw∅ - rigidez de flexão da alma do perfil de aço
L – vão da viga
M0 – momento lateral de flexão -torção
Mb,Rd – momento fletor resistente da viga mista à encurvadura lateral
Mcr – momento crítico resistente da viga mista à flexão lateral
Md – momento crítico distorcional
MEd – momento fletor atuante
MRd – momento fletor resistente da viga mista
MRDLT – momento resistente à encurvadura lateral distorcional
MRk – momento fletor resistente característico da viga mista
My – momento aplicado ao nó
R1 – relação entre rigidez lateral da alma sobre a rigidez lateral do banzo comprimido
R2 – relação entre a rigidez de flexão da alma sobre a rigidez de torção do banzo comprimido
Latim, minúsculas
a – constante
b – largura/comprimento de elemento do perfil metálico; constante
bf – largura do banzo do perfil metálico
c∅ - restrição elástica de torção
e – afastamento entre conetores
fck – tensão de rotura característica do betão
fcd – tensão de rotura de cálculo do betão
fsk – tensão de cedência característica das armaduras
fsd – tensão de cedência de cálculo das armaduras
fyd – tensão de cedência de cálculo do aço estrutural
h – altura da secção metálica
hc – altura do banzo de betão
hp – distância entre a base da secção mista e o centro de gravidade da área de betão entre as
nervuras
hs – distância entre as linhas médias dos banzo do perfil metálico
hs,l – altura das armaduras longitudinais
hs,t – altura das armaduras transversais
hw – altura da alma do perfil de aço
ip – raio de giração polar
kc - coeficiente
k1 – rigidez de flexão da laje fendilhada
k2 – rigidez de flexão da alma do perfil metálico
kfl – rigidez lateral dos banzos do perfil de aço
ks – rigidez de flexão transversal da secção mista
kwl – rigidez lateral da alma do perfil de aço
kz – constante de restrição elástica.
mt – momento de torção uniformemente distribuido
n – número de ondas
t – espessura de um elemento do perfil metálico
tf – espessura do banzo do perfil metálico
tw – espessura da alma do perfil metálico
w – carga de colapso do modo de encurvadura lateral
wcr – carga crítica do modo de encurvadura lateral
xvii
wu – carga de formação da primeira rótula plástica
zc – distância entre o baricentro da secção estrutural de aço e a meia espessura da laje de
betão
zD – distância entre o centro de corte e o banzo do perfil metálico restringido pelo banzo de
betão
zM – coordenada do centro de corte
zst,a – distância entre os baricentros do perfil e da secção mista
Grego, maiúsculas
– esbelteza normalizada
– esbelteza lateral normalizada
– fator de redução do momento fletor sujeito a instabilidade lateral
Grego, minúsculas
α – fator função das condições de apoio da laje
βb – fator de comprimento
ea – deformação
∅k – amplitude de onda do modo de deformação da viga
∅’ – rotação da viga
ηb – fator de comprimento
ν;νa – coeficiente de Poisson
ψ – razão entre os momentos de extremidade
1- Introdução
1.1- Generalidades
Neste trabalho será abordado o problema da encurvadura lateral em vigas mistas aço-betão,
sendo que se considera estrutura mista qualquer elemento estrutural constituído por dois ou
mais materiais diferentes. Na estrutura os materiais encontram-se ligados entre si, funcionando
em conjunto.
O objetivo principal deste tipo de associação de materiais é retirar de cada um dos
componentes o melhor das suas propriedades, obtendo-se dessa forma uma nova estrutura
com comportamento diferente do dos materiais individuais, sendo expectável que a estrutura
mista tenha uma comportamento superior à dos materiais que a compõem quando utilizados
em obra de forma isolada.
Como referido anteriormente o objeto de estudo serão vigas mistas, neste caso de aço-betão.
O aço e o betão funcionam bem em conjunto porque os dois materiais apresentam
deformações de ordem de grandeza semelhantes quando sujeitos aos mesmos esforços, o que
se torna bastante conveniente uma vez que os esforços a que os materiais estão sujeitos
causam deformações tanto no betão como no aço e se cada material estivesse sujeito a
deformações de diferentes dimensões formar-se-iam tensões na ligação entre o betão e o aço
que poderiam inviabilizar a utilização deste género de estrutura mista. Este elemento estrutural
misto combina o melhor das características dos dois materiais (aço e betão) que o compõem.
A viga é constituída por uma laje de betão armado assente sobre um perfil I de aço, os dois
materiais são ligados, usualmente, por conectores metálicos, permitindo, desta forma, que
ambos funcionem em conjunto.
Nos últimos anos, as vigas mistas de aço-betão têm sido utilizadas com maior frequência na
indústria da construção, por um lado por serem mais competitivas tanto a nível da velocidade
de execução como também a nível económico, mas também porque a utilização destes dois
materiais (aço e betão) em conjunto permite explorar as melhores características destes
materiais.
Sendo que uma viga mista de aço-betão apresenta maior resistência à flexão quando o betão
funciona à compressão (evitando os problemas de encurvadura do aço) e o aço funciona à
tração evitando que o betão fendilhe, porém este tipo de situação só acontece quando a viga é
2
simplesmente apoiada, permitindo que se desenvolva apenas momento positivo (compressão
no betão e tração no aço).
Em algumas estruturas, todavia, o modelo de viga simplesmente apoiada não é o mais
adequado utilizando-se então o modelo de viga contínua; o que irá ocasionar o
desenvolvimento de momentos negativos nos apoios (tração no betão e compressão no aço).
Nas zonas de momentos negativos o betão tem tendência a fendilhar (mesmo quando as
forças de tração não são elevadas) e a fendilhação do betão provoca uma diminuição da
rigidez da estrutura, reduz os efeitos de continuidade da viga e provoca uma diminuição da
capacidade de redistribuição de esforços de flexão por parte da secção.
Por outro lado as tensões de compressão presentes no aço (dependo da esbelteza do banzo e
da alma do perfil) podem provocar problemas de encurvadura tanto local como lateral, sendo
que os fenómenos de encurvadura lateral são o objetivo do estudo desenvolvido nesta
dissertação.
No caso de uma viga mista de aço-betão sujeita a flexão negativa a presença do banzo de
betão vai influenciar o comportamento do perfil de aço aos fenómenos de encurvadura lateral.
A laje de betão vai restringir a deformação do banzo do perfil metálico, o que resulta numa
restrição da deformação da alma do perfil metálico, diminuindo o efeito dos fenómenos
encurvadura lateral, em comparação com o caso de um perfil de aço isolado.
A encurvadura lateral, segundo o EC4, é controlada garantindo que o valor de cálculo do
momento atuante máximo negativo ( ) seja inferior ao valor de cálculo do momento
resistente à encurvadura lateral o qual é obtido reduzindo o valor do momento fletor
resistente no apoio interno ( ) de um factor, . Este fator depende da
esbelteza normalizada , que por sua vez depende do valor de momento crítico elástico ,
que é admitido pelo EC4 (CEN, 2004). Uma expressão para a determinação de é
disponibilizada no Anexo B da versão ENV do EC4 (CEN, 2000).
1.2- Objectivo
Conforme foi referido, um dos fenómenos de instabilidade mais importantes em vigas mistas é
o fenómeno da encurvadura lateral, o qual condiciona significativamente o dimensionamento
destes elementos.
O objetivo da presente dissertação é precisamente o desenvolvimento de uma ferramenta em
Excel que permita de forma expedita calcular o momento resistente à encurvadura lateral
(Mb,Rd), segundo a metodologia descrita na EN 1994-1-1.
3
Apresentam-se alguns exemplos ilustrativos do método proposto. Para efeitos de validação, os
resultados obtidos com a formulação proposta são comparados com os fornecidos por outros
autores.
Posteriormente ao desenvolvimento do “toolkit” realizou-se um estudo paramétrico com o
objetivo de fornecer expressões que possibilitem de uma forma aproximada e conservativa
calcular de forma expedita o valor da esbelteza normalizada (λLT).
1.3- Organização da Tese
No primeiro capítulo é feita uma introdução ao tema (problemas de encurvadura lateral em
vigas mistas de aço betão), enquadrando o estudo em questão e transmitindo os problemas e
benefícios do uso das vigas mistas de aço-betão na construção civil, para à posteriori se
definirem os objetivos a que se propõe esta dissertação.
No segundo capítulo são apresentados e desenvolvidos estudos de autores acerca do tema da
encurvadura lateral em vigas mistas.
No terceiro capítulo são escolhidos dois estudos (Hanswille 2000 e Dekker, Kemp e Trinchero
1995), de entre aqueles apresentados no capítulo anterior, que se enquadram de forma mais
pormenorizada no estudo desenvolvido. As publicações serão então apresentadas em maior
pormenor, sendo em cada um dos trabalhos descrito o método de cálculo do momento crítico à
encurvadura lateral. O primeiro método a ser apresentado é de Hanswille seguido
posteriormente pelo método desenvolvido por Dekker, Kemp e Trinchero. Após a apresentação
destes trabalhos será então explanado o método utilizado para abordar o problema da
encurvadura lateral neste estudo, que se baseia no método utilizado no EC4.
No quarto capítulo é apresentado o modelo de cálculo desenvolvido através de um “toolkit” em
Excel. Seguidamente é feita uma comparação entre os modelos apresentados no capítulo
anterior, com o objetivo de validar o modelo de cálculo.
No quinto capítulo é executado um estudo paramétrico, para definir a influência que alguns
parâmetros têm no cálculo da esbelteza normalizada da viga mista de aço-betão, sendo os
resultados do estudo utilizados para definir uma expressão que torne o cálculo da esbelteza
normalizada mais simples.
No capítulo sexto serão apresentadas as conclusões acerca do estudo efetuado e os
desenvolvimentos futuros relativos ao estudo aqui desenvolvido.
5
2- Revisão Bibliográfica
Neste capítulo será feito um enquadramento relativamente ao desenvolvimento do tema
abordado nesta dissertação, fazendo-se referência a algumas publicações importantes
relativas ao tema, encurvadura em vigas mistas aço-betão. Bradford e Gao (2000) apresentam
uma solução para um modelo de viga mistas bi-encastrada sujeita a uma carga uniforme e
consequentemente a um diagrama de momentos fletores não uniformes. Como o diagrama de
momentos é não uniforme a análise não é simples, uma vez que, sendo a secção mista o
comportamento viga é diferente quando sujeita a momento fletor positivo ou negativo, porque
depende do esforço a que o betão está sujeito (tração ou compressão) pode existir fendilhação
do betão e alteração da inércia da secção mista, tornando a análise de viga bastante complexa.
O momento crítico foi definido através de um modelo de elementos finitos desenvolvido
anteriormente por Bradford (1981), em que a deformação da alma por flexão transversal é
definida por uma função cúbica.
Mais tarde Bradford desenvolveu um estudo onde é analisada a influência de vários
parâmetros geométricos no cálculo do momento crítico.
Os autores Dekker, Kemp e Trinchero (1995) publicaram um estudo onde partiram do princípio
de que a teoria de vigas assume que secções planas permanecem planas na flexão e que a
teoria básica de encurvadura assume que não corre deformação da secção transversal durante
a encurvadura. Estas hipóteses não se aplicam às regiões com momento de encurvadura de
vigas contínuas.
A resistência ao momento de encurvadura de vigas mistas é determinada pela magnitude do
esforço axial nos reforços de aço na laje de betão, pelo esforço de compressão na porção da
viga de aço (nomeadamente no banzo inferior e numa parte da alma) e a distância entre as
resultantes destes esforços.
É importante reconhecer que a zona à compressão não está diretamente restringida pela laje
de betão, como no caso da região sujeita a momento de cedência numa viga mista contínua. A
instabilidade local e lateral da viga de aço ocorrem na região dos momentos negativos e estas
formas de encurvadura têm vindo a ser reconhecidas como sendo altamente interativas. A
abertura de fendas na laje de betão ocorre em níveis de carga bem abaixo dos estados limites
de utilização (entre 30 a 40%) e uma secção fendilhada é tida como a secção dos estados
limites de utilização em dimensionamentos.
Os fatores que influenciam a resistência de vigas mistas sujeitas a momentos fletores
negativos, podem ser resumidos como:
6
a) Quantidade de reforços na laje – A profundidade da alma à compressão é controlada
pelo aumento de reforços na laje. Encurvadura local da alma e do banzo à compressão
limitam a quantidade de reforços ativos na laje.
b) Encurvadura lateral distorcional da secção de aço – a laje de betão restringe, torsional
e lateralmente, o banzo à tração da viga de aço. A resistência à encurvadura lateral
torsional da viga de aço depende da extensão na qual a alma consegue restringir o
movimento do banzo à compressão.
c) Encurvadura local da alma e do banzo à compressão – onde a geometria da secção é
suficientemente esbelta, que permite o desenvolvimento de encurvadura lateral a níveis
de carga abaixo do momento de encurvadura lateral distorcional, o momento efetivo de
resistência é reduzido.
Figura 2.1: Condição de equilíbrio da viga mista para momentos negativos [5]
Quando secções enformadas ou soldadas são utilizadas em vigas mistas contínuas, pode
ocorrer encurvadura local e lateral apenas nas regiões de momentos negativos, pois como se
pode verificar na figura 2.1 a metade superior da secção encontra-se tracionada, o que
provoca fendilhação do betão, enquanto a metade inferior se encontra comprimida, o que
propicia o desenvolvimento de fenómenos de instabilidade.
Os autores consideraram um método simples no qual a teoria clássica de alma rígida é
ajustada para incluir as restrições do banzo de betão à tracção e a rigidez à flexão fora do
plano da alma.
Os autores basearam o seu estudo na equação do momento crítico elástico (2.1) para vigas de
aço,
(2.1)
mas como no caso das vigas mistas a presença da laje de betão altera o comportamento do
perfil de aço conferindo ao perfil um efeito de distorção da secção que não é tido em conta na
equação anterior, os autores definiram “propriedades efetivas” da secção para simular o
7
comportamento da secção mista, essas propriedades efetivas não são mais que algumas
propriedades da secção metálica (constante de empenamento, inercia de flexão segundo a
menor inercia, rigidez de torção) multiplicadas por constantes ( ; ; ) que são função de
dois coeficientes de rigidez . Os coeficientes de rigidez dependem rigidez de torção e
da rigidez lateral do banzo a compressão.
Os autores fazem também um estudo da resistência à encurvadura para casos elásticos e
elastoplásticos. Estes resultados foram validados através de comparação com resultados
obtidos por outros autores, usando o método dos elementos finitos, e resultados obtidos com a
norma BS5400.
Bradford (1998) analisou a encurvadura distorcional de vigas soldadas com secção em I
sujeitas a momento uniforme, desenvolvendo um método que tem em consideração a restrição
total à translação e a restrição parcial do banzo tracionado, ou seja, do banzo que se encontra
no, caso de uma viga mista, acoplado ao betão. Neste método, o autor considerou que o aço
teria um comportamento elastoplástico, para além de que se admitiu os perfis metálicos I são
soldados e que do processo de soldadura entre os banzos e a alma resultaram tensões
residuais, admite-se também que ao instabilizar a alma desenvolve uma encurvadura que pode
ser definida por uma função de terceiro grau com andamento sinusoidal, sendo que a função é
definida em função das rotações e deslocamento dos banzos.
Bradford e Kemp (2000) definiram os fenómenos de encurvadura de vigas mistas como um
fenómeno exclusivo das zonas de momentos negativos, em que o banzo inferior do perfil
estrutural se encontra comprimido e o banzo superior, restringido pela laje de betão, se
encontra tracionado. Os modos de encurvadura podem ser locais ou globais (figura 2.2),
sendo o primeiro caracterizado pela deformação da alma e o segundo pela distorção do perfil
metálico (encurvadura distorcional). Os autores concluem que a encurvadura em vigas mistas é
ainda um tema em desenvolvimento na engenharia atual, mostrando a necessidade de se obter
um método global para modelar este comportamento, de forma mais precisa e com regras de
dimensionamento uniformes.
8
Figura 2.2: Modo de encurvadura: (a) distorcional;(b) local [11]
O modelo de cálculo de momentos críticos desenvolvido por Hanswille (2000) baseia-se no
modelo de estrutura em “U” invertido, no qual o perfil de aço está lateral e elasticamente
impedido de rodar pela laje de betão, as restrições a que a laje de betão sujeitam o perfil
metálico são simuladas por um modelo baseado na teoria do membro comprimido sob
fundação elástica, permitindo dessa forma determinar o momento crítico elástico da secção. O
autor apresenta métodos de cálculo do momento crítico elástico de vigas simplesmente
apoiadas e de vigas contínuas, em que no segundo caso é necessário a utilização de ábacos e
o cálculo de uma constante de torção de St. Venant efetiva , para ter em conta a
distribuição de tensões ao longo da viga mista. Hanswille apresenta um exemplo de aplicação
do método para o caso de uma viga contínua e compara-o com o Anexo B da ENV (CEN,
2000), concluindo que a ENV apresenta valores inconsistentes. Na figura 2.3 é possível
verificar a forma como a viga mista se deforma quando sujeita a instabilidade latera, sendo que
a maior deformada da estrutura pertence à alma do perfil metálico.
Vrcelj e Bradford (2007) estudaram o modo de encurvadura distorcional restringido ou RDB
(“Restrained Distortional Buckling”), de vigas mistas sujeitas à flexão composta, que envolve a
distorção da alma no plano da secção transversal. O projeto de vigas mistas contínuas é
significativamente influenciado pela encurvadura lateral distorcional.
Para membros sem restrições adicionais entre apoios, a encurvadura lateral torsional é
influenciada pela flexibilidade da laje de betão e especialmente pela flexibilidade da alma da
secção de aço. Para o cálculo do momento fletor crítico elástico, pode ser utilizado um modelo
em que a secção de aço é lateralmente apoiada no banzo superior, sendo restringido a rotação
elasticamente. O coeficiente efetivo elástico torsional de restrição cv pode ser calculado
considerando as deformações da laje de betão e da alma da secção de aço. O simples cálculo
do momento fletor crítico elástico é possível com a ajuda da analogia entre o membro à
compressão em fundação elástica e o problema da encurvadura lateral torsional com restrição
à encurvadura lateral e torsional.
9
Figura 2.3: Modo de encurvadura de uma viga mista aço-betão [4]
Os autores basearam-se num modelo de coluna-viga simplesmente apoiada, cuja secção
transversal é constituída por uma laje de betão e um perfil metálico I duplamente simétrico.
A viga é sujeita a uma combinação de esforços flexão e esforço axial, e objetivo do método
proposto é calcular o valor das cargas críticas da estrutura. Os autores chegaram a conclusão
que o modelo proposto conduz a uma boa precisão, sendo posteriormente desenvolvidos
alguns estudos paramétricos.
Em zonas de encurvadura com momentos negativos, a laje restringe a região da viga
tracionada, sendo que o eixo neutro não fica a meia altura da alma, mas sim entre a metade
superior da viga metálica e a laje de betão. Em zonas de momentos negativos, a viga de aço
está predominantemente sujeita a esforços de compressão. Para além disso, a alma suporta
proporcionalmente cargas maiores do que em vigas de aço comuns. A resistência à
encurvadura lateral distorcional da viga contínua está, assim, dependente da extensão sobre a
qual a alma consegue conter o banzo instável comprimida. Apesar da encurvadura de vigas de
aço, tanto em deformações elásticas como não-elásticas, ter vindo a ser extensivamente
estudada e investigada, com resultados muito precisos e apurados, tal não se verifica ao nível
do comportamento de vigas mistas, onde a investigação ainda não atingiu um nível tão
elevado. O método de análise “bubble augmented spline finite strip” foi desenvolvido por
Bradford e Vrcelj com o objetivo de estudar aprofundadamente o RDB em vigas mistas nas
zonas de momentos críticos distorcionais.
10
Figura 2.4: Modelos de viga mista aço-betão: (a) longitudinal (b) corte transversal [7]
O método de análise “bubble augmented spline finite strip” é semelhante ao método semi-
analítico tendo em conta que a tipologia da estrutura ainda é definida em faixas longitudinais e
o nível do problema é reduzido. No entanto, a série harmónica longitudinal é substituída por
uma combinação linear de B3 – “splines” mantendo, ainda assim, o uso dos polinomiais de
interpolações transversais.
Este método de elementos finitos permite lidar com algumas dificuldades encontradas até
então por métodos de elementos finitos como cargas concentradas e outros tipos de
configurações de carga (especialmente de corte) e condições de fronteira, que foram
identificadas por Bradford e Vrcelj (2000), sendo ultrapassadas com sucesso com os B3 –
“splines”.
É sabido que o método dos elementos finitos é tido como a mais poderosa e versátil ferramenta
numérica para cálculo estrutural complexo. Teoricamente, o método dos elementos finitos pode
ser aplicado à análise da maior parte das estruturas. No entanto, na prática a sua aplicação é
11
ainda muito limitada devido à grande exigência de recursos computacionais, particularmente
em problemas não lineares.
O método “bubble augmented spline finite strip” desenvolvido por Cheung et al. (1982) tem
particularidades extraordinárias. A utilização de polinomiais de baixa ordem na interpolação
simplifica o cálculo computacional, reduz o risco de cálculos instáveis dos algoritmos e reduz a
perda de rigor que, por vezes, ocorre em interpolações polinomiais de grau de ordem elevada.
Os “splines” têm vindo a ser aplicados a um vasto leque de problemas lineares e não-lineares
de engenharia. No contexto do método “bubble augmented spline finite strip”, a estrutura utiliza
“n” faixas ao longo do eixo x e “m” secções ao longo do eixo y, de forma a existirem “n” por “m”
subdomínios e (m+3) x (n+1) nós a incluir na computação. Assim, este método requer muitos
mais graus de liberdade que o método convencional e este fator retirou-lhe alguma
aplicabilidade. Azhari et al. (2000) incluíram as chamadas funções “bubble” (bolha) deste
método nas equações da encurvadura lateral e alcançaram uma significativa poupança de
recursos computacionais.
Outra dificuldade no uso deste método é a introdução de um complexo esquema de “splines”
locais na vizinhança dos apoios da fronteira e nos apoios internos. A incorporação de
condições arbitrárias de fronteira carece de formulação geral. Um novo modelo teórico,
desenvolvido por Vrcelj e Bradford (2004), permite que as restrições dos nós sejam definidas
quase da mesma forma que num método de elementos finitos tradicional. Este
desenvolvimento foi essencial no estudo de vigas mistas. Este estudo realiza análises de
bifurcação elástica – não inclui os efeitos do material e pequenos defeitos geométricos.
Mais recentement, Vrcelj e Bradford (2009) desenvolveram um método para determinar as
cargas de bifurcação elastoplásticas de vigas mistas com secção transversal com parede fina
baseado no método “bubble augmented spline finite strip”, desenvolvido também pelos
mesmos autores em 2007. O estudo é elaborado sobre o comportamento tanto de vigas
simplesmente apoiadas como de vigas contínuas, sendo o método validado através de uma
comparação com o método desenvolvido pelos próprios autores em 2008. Posteriormente
chegam à conclusão que para vigas mistas contínuas a resistência da secção diminui
consideravelmente, o que resulta do desenvolvimento de problemas de instabilidade nos
momentos negativos (encurvadura lateral e local), o que não acontece para vigas
simplesmente apoiadas. Por fim chegou-se à conclusão que para vãos pequenos a
encurvadura local é dominante ao contrário do que acontece para vãos maiores onde é a
encurvadura lateral que predomina.
A análise de vigas contínuas é feita em duas partes: a primeira é a análise no plano da parede,
utilizando o método das forças para determinar a distribuição do momento e a esforço de corte
ao longo do comprimento de cada membro. Quando uma viga tem um carregamento mais
12
generalizado do que outra com momentos iguais de sentido oposto nos seus apoios, o
momento no plano varia ao longo da viga, donde, quando ocorre flexão a sua variação também
varia. A análise elastoplástica de vigas sujeitas a esforços transversais é mais complexa do
que de vigas sujeitas a flexão uniforme. Desta forma, a viga tem um comportamento não-
uniforme e as equações de equilíbrio tornam-se mais complexas. De qualquer das formas, as
variações das tensões residuais dos banzos são praticamente uniformes em banzos soldados
e, como tal, quando a encurvadura começa, espalha-se rapidamente através do banzo com um
pequeno aumento do momento. Esta situação provoca grandes reduções do momento crítico
da encurvadura elastoplástica das vigas com maior espessura.
A segunda parte é a análise da flexão fora do plano com o método “bubble augmented spline
finite strip”. A encurvadura é considerada como uma bifurcação a partir de uma configuração
plana pré-encurvada, para que as deformações produzidas no plano e as análises à
encurvadura são separadas.
Na análise à encurvadura elástica, a matriz da rigidez é uma matriz de constantes. A adição
das rigidezes elásticas e geométricas leva à formulação da equação do equilíbrio que pode ser
resolvida através dos procedimentos com valores próprios “standards”. Na encurvadura
elastoplástica, contudo, a matriz de rigidez deve ser modificada para incluir os efeitos da
alteração das propriedades de rigidez do material associado à deformação plástica que
antecede a encurvadura. Esta modificação é afetada alterando as matrizes de rigidez fora do
plano para que contenham coeficientes que dependam do estado de plasticidade das paredes
e, consequentemente, do estado de tensão. A modificação adotada depende da teoria acerca
do comportamento de encurvadura elastoplástica escolhida. As teorias de plasticidade têm
como ponto de partida a lei da tensão-deformação para tensão simples ou compressão. Na
fase elástica, a relação entre tensão e deformação é essencialmente linear. Para lá da fase
elástica, dois métodos de representação são geralmente utilizados. Num deles, considera-se
uma relação finita entre tensão e deformação. Contudo, o módulo de elasticidade E é
substituído pelo módulo secante ES, que depende do estado de tensão. O outro método é o
incremental, que utiliza o módulo tangente Et, que também varia com a tensão.
A teoria por trás do método dos elementos finitos admite que ao comportamento dos materiais
é plástico quando se aplica a carga enquanto que, ao descarregar, o comportamento será
elástico. Com o objetivo de definir as teorias da plasticidade de forma matemática, assume-se
que os principais eixos de tensão coincidem com os principais eixos da deformação plástica.
13
Figura 2.5: Distribuição de esforços no perfil metálico [8]
Salah e Gizewjowski (2008) elaboraram um modelo de elementos finitos com o objetivo de
analisar o comportamento das vigas mistas sujeitas a problemas de instabilidade em zona de
momentos negativos, os autores basearam o seu estudo num modelo de viga contínua de dois
tramos. Sendo o método validado através de comparação dos resultados com o modelo
desenvolvido por Bradford e Gao [10], demonstrando este modelo ser mais conservativo à
medida que a área de betão aumenta em relação à área de aço. Após esta verificação
elaborou-se um estudo paramétrico do qual resultou a seguinte expressão
(2.2)
Sendo,
- carga de colapso do modo de encurvadura lateral,
carga de formação da rótula plástica
– esbelteza normalizada
- carga crítica do modo de encurvadura lateral
a, b, n - constantes
14
Os autores concluíram ainda que, à medida que o vão da viga vai aumentando a mesma tem
maior tendência a sofrer de problemas de encurvadura lateral ao invés de colapsar por
formação de rótula plástica.
O comportamento de vigas mistas de betão e aço tem vindo a ser investigado de três formas,
nomeadamente em testes experimentais, modelos analíticos e pelo uso de análise numérica.
Uma investigação da encurvadura lateral de vigas mistas foi apresentada por Salah e
Gizejowski (2008).
Foram realizados estudos numéricos paramétricos com o auxílio do método não-linear de Riks
(ferramenta de cálculo de fenómenos de instabilidade) e a linguagem de programação
“ABAQUS” (programa de elementos finitos), sendo que o objectivo seria prever a qual a
quantidade de carga que se poderia aplicar à viga até ela começar a instabilizar lateralmente.
Este exercício permitiu a calibração dos valores das constantes para a avaliação da carga da
encurvadura.
Gizejowski e Salah (2007) recorreram a programas de elementos finitos para investigar o
comportamento de vigas mistas alveolares de um tramo e de vários tramos estaticamente
indeterminadas. Muitos parâmetros que podem afetar a rotura de vigas estaticamente
indeterminadas foram estudados, tais como a extensão da ação dos momentos negativos, a
forma das aberturas, a sua disposição e o seu espaçamento.
Vigas com aberturas de área igual mas formas diferentes, nomeadamente retangulares,
hexagonais ou circulares, e espaçadas igualmente foram estudadas experimentalmente por
Salah e Gizejowski. O estudo numérico e experimental indicou que as vigas mistas alveolares
são mais sensíveis a diferentes modos de encurvadura distorcional do que as vigas mistas sem
alvéolos.
O método prático, baseado na análise de esforços da primeira secção para a avaliação da
encurvadura distorcional de vigas mistas planas é dado pelo Eurocódigo 4 (EN 1994-1-1). O
método baseia-se na avaliação da resistência da viga à encurvadura tendo em conta a
esbelteza relativa para a qual o momento crítico (Mcr) é conhecido.
A utilização da análise de esforços da primeira secção para a previsão da resistência à
encurvadura de vigas contínuas é muito conservativa por causa da resistência ao momento no
apoio interno deste tipo de vigas é, geralmente, menor que a resistência em flexão positiva na
zona entre apoios. Este fator implica que secções de Classe 1 na região de momentos
negativos de apoios internos permitam que ocorra redistribuição dos momentos elastoplásticos.
Outro método analítico para a previsão de resistência à encurvadura de vigas mistas planas foi
proposto por Dekker et al. (1995), já anteriormente referido.
15
O método da força direta foi adotado pelos autores (Salah e Gizejowski 2008a) para estimar a
resistência à encurvadura de vigas mistas planas. Os mesmos autores adaptaram os seus
estudos ao estudo de vigas mistas alveolares (2008b e 2008c), com aberturas de formas e
espaçamentos diferentes.
17
3- Modelos de cálculo dos momentos críticos
3.1- Introdução
A encurvadura lateral pode ser ilustrada através do exemplo de uma viga de aço simplesmente
apoiada, submetida à flexão em torno do eixo de maior inércia e que apresenta uma secção
transversal em I. A encurvadura lateral é um fenómeno que depende sobretudo das restrições
ao deslocamentos dos banzos e se a meio-vão da viga o banzo superior do perfil de aço não
estiver devidamente travado, ou seja, impedido de se deslocar lateralmente, existe a
possibilidade de ocorrerem fenómenos de instabilidade.
Na zona comprimida existe um comportamento semelhante ao de uma coluna restringida
elasticamente e de um modo contínuo, já na zona tracionada não existe qualquer propensão
para existirem deslocamentos laterais.
O banzo superior, quando se encontra comprimido, é impedido pela alma de encurvar
verticalmente, mas se a relação entre a largura do banzo do perfil de aço e o vão da viga for
pequena, o perfil poderá encurvar lateralmente. A secção roda em torno do eixo longitudinal
mantendo a sua forma.
O banzo de betão, como já foi referido, impede o deslocamento do banzo superior do perfil
metálico e consequentemente impede que este encurve lateralmente, porém durante a fase de
endurecimento do betão não existe este tipo de restrição, o que torna a fase de betonagem
crítica no que à resistência aos fenómenos de instabilidade lateral diz respeito.
No caso das vigas mistas contínuas, e nas zonas de momentos fletores negativos é a alma do
perfil de aço que contraventa o banzo inferior à compressão. Para essas zonas, a laje impede
que a secção transversal rode como um todo, sendo que o banzo inferior à compressão só
pode encurvar se a alma fletir.
Nas vigas mistas contínuas, a encurvadura lateral vem sempre associada à distorção da
secção transversal. A deformação da viga consiste em duas meias ondas, uma de cada lado
do eixo da viga a partir do apoio interno. O comprimento da meia onda é análogo ao
comprimento da zona sujeita a momento fletor negativo. Esta meia onda não é sinusoidal, já
que o ponto da viga com maior deslocamento lateral se localiza aproximadamente entre duas a
três vezes a altura da viga a partir do apoio interno.
A encurvadura lateral é diferente da encurvadura local, já que, no segundo caso, o
deslocamento do banzo inferior da viga é essencialmente vertical, enquanto no primeiro, como
o próprio nome indica, é lateral. Também a secção onde se localizam os maiores
deslocamentos é diferente. Na encurvadura local, a secção situa-se aproximadamente a uma
18
distância do apoio interno igual à largura do banzo do perfil de aço enquanto na encurvadura
lateral, como foi anteriormente referido, essa distância é maior e aproximadamente igual entre
duas a três vezes a altura da viga.
Ensaios experimentais realizados por Johnson em vigas mistas de Classe 2 evidenciaram que
a encurvadura local pode principiar a encurvadura lateral. Porém, a nível da regulamentação,
estes dois fenómenos de encurvadura são considerados separadamente e com metodologias
diferentes.
A encurvadura local ocorre quando a relação entre largura do banzo inferior e a sua espessura
é grande, enquanto a encurvadura lateral ocorre quando este valor é pequeno.
No caso das estruturas dos edifícios, as vigas que suportam as lajes são geralmente paralelas
e estão ligadas a estas através de conectores constituindo um sistema paralelo de vigas
mistas. Este sistema paralelo está na base do método designado por estrutura em U invertido
que permite determinar o valor do momento crítico elástico de encurvadura lateral.
O deslocamento lateral do banzo inferior da viga produz flexão da alma do perfil de aço e
torção ao nível do banzo superior que é resistida pela flexão da laje de betão.
3.2- Modelo de Hanswille
O modelo apresentado por Hanswille, em 2004, na definição do momento crítico baseia-se no
modelo de “U” invertido (Figura 3.2), no qual a secção do perfil metálico está impedida de
realizar movimentos de translação e de rotação devido à presença da laje de betão. Como
referido anteriormente, as restrições que a ligação à laje provoca levam a uma alteração do
comportamento do perfil metálico de aço que pode ser simulado através de uma analogia ao
modelo da teoria do membro comprimido sob fundação elástica, como se pode ver na figura
3.1.
A equação diferencial para o problema apresentado na figura 3.3 baseia-se na teoria de
Vlasov, em que as restrições de empenamento são incluídas, acrescidas da restrição da
rotação do perfil devido à laje de betão e à restrição da alma do perfil, sendo a rotação ∅ da
secção da viga mista, para o problema apresentado, regida pela seguinte equação diferencial
∅ ∅
∅∅ (3.1)
19
No primeiro termo da equação diferencial representa a rigidez de empenamento do perfil
para uma rotação em torno do banzo superior, dada por
(3.2)
Figura 3.1: Analogia entre membro comprimido sob fundação elástica e o problema de
encurvadura lateral [4]
20
Figura 3.2: Modelo de U invertido [2]
onde o primeiro termo é a constante de empenamento do perfil em relação ao seu centro
de corte e o segundo termo representa a alteração do centro de rotação, sendo o momento
de inércia em relação ao eixo z.
Figura 3.3: Modelo utilizado para a definição do momento crítico da viga mista [4]
O segundo termo da equação diferencial contém a rigidez de torção do perfil , em que se
considera que este roda como um corpo rígido, e é um parâmetro geométrico do perfil, dado
por
(3.3)
com,
(3.4)
e é a distância da linha média do banzo superior ao centro de corte do perfil, é a
coordenada do centro de corte, é a distância entre os baricentros do perfil e da secção
21
mista, desprezando o betão fendilhado, é o raio de giração polar, dado por
,
e são as inércias centrais do perfil segundo y e z, respetivamente, é a área do perfil,
é a inércia da secção mista em relação ao eixo central da secção (mista) paralelo a y,
desprezando o betão fendilhado.
O terceiro termo da equação diferencial tem em conta a restrição da laje e da alma do perfil
que é igual a ∅ , expressão definida mais abaixo e retirada do EC4 que representa a
rigidez de flexão transversal da estrutura
3.2.1- Vigas sujeitas a momento uniforme
Hanswille apresenta a expressão que permite calcular momentos críticos de vigas sujeitas a
momento uniforme negativo. Para isso utilizou funções sinusoidais ∅ ∅
,
onde ∅ é a amplitude e n é o número de ondas do modo de deformação, na equação 3.1, as
quais constituem a solução exata da equação e fornecem
(3.5)
em que os fatores de comprimento e são os seguintes
(3.6)
e
∅
(3.7)
O valor do momento crítico mínimo é obtido minimizando a expressão (3.5) em relação a L, o
que resulta na seguinte expressão
∅ (3.8)
22
3.2.2- Vigas sujeitas a momentos variáveis
Para os casos em que se tem uma viga com diferentes momentos de extremidade combinados
com uma carga distribuída uniforme, Hanswille desenvolveu uma expressão idêntica à
expressão (3.5) para vigas sujeitas a momentos fletores uniformes, baseada também na
analogia apresentada na figura 3.1 e descrita pela equação (3.1). Neste caso, o fator de
comprimento , em vez de ser calculado através da expressão (3.6), é obtido com o auxílio
dos ábacos apresentados nas figuras 3.4 a 3.7. Hanswille descreve que neste caso a
constante de St. Venant depende da distribuição de tensões ao longo da viga e, se essa
distribuição não for constante, tal facto afeta significativamente o valor do momento crítico.
Para tal Hanswille introduz uma constante de St. Venant “efetiva” , que depende da
razão entre os momentos de extremidade ψ e o fator A, dado nas figuras 3.4 a 3.7. O valor de
A depende do valor do
. Assim, a equação de pode ser reescrita da seguinte
forma
(3.9)
em que e η está definido em (3.7).
Figura 3.4: Fator de comprimento efetivo ( para vigas com momentos de extremidade
diferentes e carga uniforme [4]
23
Figura 3.5: Fator de comprimento efetivo ( para vigas com momentos de extremidade
diferentes e carga uniforme [4]
Figura 3.6: Fator de comprimento efetivo ( para vigas com momentos de extremidade
diferentes e carga pontual a meio-vão [4]
24
Figura 3.7: Fator de comprimento efetivo ( para vigas com momentos de extremidade
diferentes e carga pontual a meio-vão [4]
3.3- Modelo de Dekker, Kemp e Trinchero
Nas zonas de momentos negativos de vigas mistas contínuas, a secção transversal pode sofrer
problemas de instabilidade devido à presença de esforços de compressão no perfil metálico,
derivado à esbelteza da maior parte dos membros pertencentes às secções de aço utilizadas
em estruturas deste género. É expectável que a presença da laje de betão restrinja a
deformação do banzo superior do perfil metálico, sendo a resistência a fenómenos de
instabilidade, como encurvadura lateral, dependentes da capacidade que a alma tem de
restringir o comportamento do banzo comprimido. A restrição que a alma provoca no banzo vai
influenciar o tipo de deformação do perfil metálico introduzindo dessa forma uma componente
distorcional à deformada da secção que não existia quando o perfil se encontrava isolado
(figura 3.8).
25
Figura 3.8: Deformada da viga mista e do perfil isolado [5]
Para simular as restrições impostas pela alma, ao comportamento do banzo comprimido, o
autor desenvolveu um método aproximado baseado na teoria da alma rígida com algumas
alterações de forma a poder simular a restrição do banzo tracionado e a rigidez da alma para à
flexão para fora do plano. Sendo o momento crítico de um perfil I isolado dado pela equação
3.10, o autor desenvolveu um método baseado nesta equação utilizando coeficientes que
multiplicados pelas propriedades da secção metálica pretendem aproximar o comportamento
que a secção teria.
(3.10)
onde, é o módulo de rigidez, a constante de empenamento, o momento de inércia
segundo a direção de menor inércia, o módulo de torção, o módulo de torção de St Venant
e L o vão da viga.
Como referido, o objetivo prende-se por transformar algumas das propriedades da secção para
simular o comportamento do banzo restringido, sendo que serão utilizadas as seguintes
propriedades efetivas, ,
e .
O grau de restrição provocada pela alma depende não só da geometria da alma mas também
da rigidez lateral e torsional do banzo comprimido, que pode ser quantificada pelos seguintes
coeficientes, e dados pelas equações 3.11 e 3.12 respetivamente, sendo que
representa a razão entre a rigidez lateral da alma sobre rigidez lateral do banzo comprimido e
representa a razão entre rigidez de flexão da alma sobre a rigidez de torção do banzo
comprimido.
(3.11)
(3.12)
26
Onde, é o momento de inércia da alma segundo a maior inércia da secção, o momento de
inércia do banzo comprimido segundo a maior inércia da secção, o módulo de torção de St.
Venant do banzo comprimido e a altura da secção metálica.
O empenamento da secção é normalmente quantificado pela resistência tanto da alma como
dos banzos do perfil e como é possível verificar através da deformada presente na figura 3.10
a rigidez de torção dos banzos interage com a rigidez de flexão da alma.
Esta interação entre banzo e alma é normalmente representada como um modelo de duas
molas onde as rigidezes da alma e dos banzos são representados em série, como
esquematizado na figura 3.9, sendo que os coeficientes e representam a rigidez dos
banzos e alma, respetivamente.
Figura 3.9: Sistema equivalente de molas que representa o empenamento da secção [5]
(3.13)
∅
∅ (3.14)
Onde, é a rigidez lateral da alma, a rigidez lateral dos banzos, ∅ a rigidez de flexão
da alma e ∅ a rigidez de torção dos banzos.
Com a combinação das equações (3.13) e (3.14) a resultar na seguinte expressão
(3.15)
sendo a constante de empenamento efetiva dada por
(3.16)
27
Figura 3.10: Influência da rigidez de flexao da alma no coeficiente de empenamento [5]
Relativamente ao caso do momento de inércia efetivo é possível verificar através da figura
3.12 a interação entre a rigidez lateral do banzo e a rigidez de flexão da alma, que
conceptualmente pode ser representada sob a forma de um sistema de molas, que se encontra
representado na figura 3.11, onde ∅ é a rigidez de torção do banzo comprimido e é a
rigidez lateral do banzo comprimido. O valor do coeficiente foi derivado através do sistema
de molas referido acima, tendo em mente que a inércia efetiva é proporcional ao valor da
rigidez lateral do banzo comprimido , sendo que a expressão resultante será a seguinte
(3.17)
Figura 3.11: Sistema equivalente de molas que representa a inércia efetiva da secção [5]
28
Figura 3.12: Influência da rigidez de torção do banzo na rigidez lateral da alma [5]
Quanto à constante de torção efetiva de St Venant ( , esta é simulada por um sistema de
molas em paralelo que modelam a interação entre a rigidez lateral do banzo comprimido e a
rigidez de flexão da alma, como se pode ver na figura 3.14. A expressão do coeficiente é
derivada do sistema de molas, que se encontra representado na figura 3.13, sabendo-se que a
constante do torção efetiva de St Venant é proporcional à constante de torção efetiva do banzo
comprimido , sendo que a equação se encontra representada em baixo.
(3.18)
Figura 3.13: Sistema equivalente de molas que representa a constante de torção de St Venant
da secção [5]
29
Figura 3.14: Influência da rigidez lateral do banzo comprimido na rigidez flexão da alma [5]
Por fim, o momento crítico, representado na equação (3.10), após serem substituídos os
valores de coeficientes pelos coeficientes efetivos, passa a ser definido pela equação
(3.19), onde se admite que o coeficiente de Poisson do aço toma o valor igual a o que
corresponde à seguinte relação ;
;
, onde e representam o
momento de inércia da secção segundo o eixo de menor inércia e a constante de torção de St
Venant para uma alma com rigidez nula, respetivamente.
(3.19)
3.4- Modelo do EC4
Segundo o Anexo B da ENV 1994-1-1 (CEN, 2000), o momento crítico elástico é calculado
com base na resposta do modelo de estrutura em “U” invertido (figura 3.2), que resulta na
seguinte expressão analítica
(3.20)
onde a parcela representa a rigidez de torção de St. Venant do perfil metálico, G é o
módulo de distorção do aço estrutural e é a constante de torção de St. Venant da secção de
aço estrutural, dada por,
(3.21)
30
sendo o somatório estendido a todas as paredes i da secção, nos quais e são dimensão
maior e menor da parede da secção, respetivamente.
Por sua vez, representa a rigidez de flexão transversal da estrutura de “U” invertido, por
unidade de comprimento de viga mista, ou seja, a rigidez que abrange a deformação da laje,
e a flexão transversal da alma do perfil de aço, . A rigidez de flexão da laje é obtida aplicando
uma rotação unitária à laje e admitindo que esta se encontra fendilhada, sendo dada por
(3.22)
e permite considerar diversas condições de apoio da laje de betão através do fator (ver
figura 3.20), sendo:
, para lajes simplesmente apoiada ou em consola sobre os perfis de aço,
, para lajes contínuas sobre perfis de aço com apenas 3 vigas,
, para lajes contínuas sobre perfis de aço com 4 ou mais vigas semelhantes.
Finalmnte, o parâmetro representa a rigidez de flexão da laje fendilhada por unidade de
largura e dada por
(3.23)
onde é a área de armadura por largura de laje, a área homogeneizada de betão, a
distância entre as armaduras e o centro de gravidade da área de betão localizada entre as
nervuras e a distância entre a base da secção e o centro de gravidade da área de betão
entre as nervuras.
31
Figura 3.15: Rigidez de flexão da viga contínua, definição do fator α.
A rigidez de flexão da alma é dada pela seguinte expressão,
(3.24)
em que é o módulo de elasticidade do aço estrutural, é a espessura da alma do perfil de
aço estrutural, é o coeficiente de Poisson do aço estrutural e é a distância entre as linhas
médias dos banzos do perfil de aço estrutural.
A rigidez total extrapolada através da interação entre a rigidez da laje fendilhada e a rigidez da
alma do perfil de aço, sendo que para simular essa interação é utilizado um modelo de molas
em série que resulta na seguinte expressão
(3.25)
onde é a rigidez de empenamento do banzo inferior quando este desloca uma unidade
na horizontal, em que é a inércia do banzo inferior em torno do eixo de menor inércia,
(3.26)
com o comprimento do banzo inferior e a espessura do banzo inferior.
é um parâmetro que tem em conta as propriedades da secção de aço estrutural, que para o
caso das secções em I (bi-simétrica) é dado por,
32
(3.27)
com
(3.28)
(3.29)
é a área da secção mista equivalente, desprezando o betão tracionado, ou seja, , em
que é a área da armadura longitudinal e é a área de aço do perfil, é o momento de
inércia da secção mista fendilhada segundo a maior inércia, e são os momentos de
inércia do perfil metálico segundo os eixos de maior e menor inércia, respetivamente e as
dimensões e representam a altura do perfil metálico e a distância entre o baricentro da
secção estrutural de aço e a meia espessura da laje de betão, respetivamente, como se pode
verificar pela figura 4.1.
L é o vão da viga mista e é um coeficiente cujo valor depende da forma do diagrama de
momentos fletores a atuar na viga mista e que influência o valor do momento crítico, sendo que
foi definido de forma empírica e pode ser calculado através do auxílio das figuras 3.21, 3.22
e 3.24.
Figura 3.16: Valor para vigas com carregamento de vão [15]
33
Figura 3.17: Valor para vigas sem carregamento de vão [15]
Figura 3.18: Valor para vigas de extremidade [15]
(3.30)
O método de Dekker é à partida bastante conservativo, uma vez que toma a secção transversal
como rígida e tenta simular o comportamento da secção mista através de parâmetros fictícios,
sendo expectável que a rigidez da secção se repercuta no valor do momento crítico. O modelo
definido por Hanswille considera a constante de torção de St. Venant e a rigidez de flexão
transversal, contrariamente ao método de Dekker.
No EC4 é feita uma abordagem semelhante à de Hanswille. Contudo no EC4 é feita uma
abordagem menos complexa, o que torna o método menos consistente do que método de
Hanswille. Sendo por isso de prever que destes métodos aquele menos conservativo seja o de
Hanswille e no outro extremo se encontre o método de Dekker.
35
4- Modelo de cálculo do momento crítico à encurvadura lateral
4.1- Apresentação do modelo
Como referido anteriormente, o objeto de estudo deste trabalho são as vigas mistas,
nomeadamente o seu comportamento em zona de momentos negativos e a sua resistência a
fenómenos de instabilidade, mais concretamente à encurvadura lateral. Nesse contexto criou-
se uma folha de Excel baseada no método da norma EN 1994-1-1, que reproduz o
comportamento da viga mista, através de uma abordagem simplificada ao problema da
encurvadura lateral, sendo possível realizar uma análise a vigas com 2, 3 ou 4 vãos. A
tendência que a secção mista transversal tem para sofrer fenómenos de encurvadura depende
de diversos parâmetros, sejam eles geométricos ou derivados das propriedades dos materiais
existentes. Representados na figura 4.1 podemos ver os parâmetros que definem uma secção
de viga mista genérica constituída por um perfil I bi-simétrico, sendo a largura do banzo de
betão, a largura efetiva do banzo de betão, a altura do banzo de betão, a área das
armaduras longitudinais por unidade de comprimento, a área das armaduras transversais
por unidade de comprimento, a altura das armaduras longitudinais relativamente a base da
laje de betão, a altura das armaduras transversais relativamente a base da laje de betão,
a afastamento entre conetores, a largura dos banzos inferior e superior do perfil metálico,
a espessura dos banzos superior e inferior do perfil metálico, a altura da alma do perfil
metálico e a espessura da alma do perfil metálico. Relativamente às propriedades dos
materiais é a tensão de rotura do betão à compressão, o módulo de rigidez médio do
betão, o módulo de torção do betão, a tensão de cedência do aço estrutural, o módulo
de rigidez do aço estrutural, o módulo de torção do aço estrutural, a tensão de cedência
das armaduras e o coeficiente de Poisson (admite-se que seja igual para todos materiais).
36
Figura 4.1: Secção transversal da viga mista de aço-betão
O “toolkit” consiste, como já referido, numa folha de Excel, à qual são fornecidos os parâmetros
que definem a viga mista de aço-betão e que devolve os valores do momento crítico ,
esbelteza normalizada da secção , coeficiente de redução do momento e momento
fletor reduzido . Explicando de uma forma sucinta, o programa recebe os dados das
secções e calcula as áreas, inércias e módulos de flexão das secções de betão, de aço e
mista, a classe da secção e os momentos resistentes (plástico). Foi criada uma macro que
interage com o programa SAP2000, resultando daí a definição do valor dos momentos fletores
atuantes na viga contínua. A partir do valor destes momentos é possível verificar se as tensões
na laje provocam a fendilhação do betão e calcular o momento resistente elástico (no caso da
secção ser de classe 3) e o coeficiente (que depende da forma do diagrama de momentos
fletores). Após o cálculo do coeficiente é então possível calcular o momento crítico da
secção e, consequentemente, os valores de e .
Bc,eff
Bc
hc
bf
tw
hw
tf
hs,t
hs,l
As,lAs,t
e
37
4.1.1- Macro do SAP2000
Como se sabe, a largura efetiva da laje de betão não se mantém constante ao longo do vão no
caso de uma viga mista contínua e, por consequência, a secção transversal mista torna-se
também variável ao longo do vão da viga alterando as suas propriedades. A inércia e por
consequência a resistência a flexão são afetadas pela variação da largura efetiva ao longo do
vão
Uma vez que a rigidez de flexão da secção se torna variável ao longo do vão a abordagem ao
problema torna-se mais complexa, sendo assim para se definir o diagrama de momentos
fletores recorreu-se a um programa de elementos finitos (SAP2000) que tornou o cálculo dos
momentos suficientemente simples e preciso. O programa por sua vez devolve o valor dos
momentos atuantes tanto nos apoios centrais como no meio-vão e o valor dos esforços
transversos na zona dos apoios.
Na definição da secção transversal da viga foi tomada uma simplificação preconizada em [2],
que divide o vão de uma viga em duas zonas, como se vê na figura 4.2, admitindo-se que em
zonas perto dos apoios centrais a largura efetiva da laje de betão dado por,
(4.1)
Já no centro do vão a largura efetiva no caso de uma viga central será,
(4.2)
No caso de um viga de canto a largura efetiva é dada por.
(4.3)
Figura 4.2: Vãos equivalentes utilizados para a determinação das larguras efetivas (3 vãos)
LAB LBC LCD
A B C D
0,75 LAB 0,25 LAB 0,25 LBC 0,50 LBC 0,25 LBC 0,25 LCD 0,75 LCD
eff
38
Na prática, o programa de elementos finitos utiliza como secção um perfil I genérico, com as
dimensões presentes na figura 4.3, alterando-se apenas o valor do momento de inércia
segundo a direção de maior inércia , que toma o valor da do momento de inércia da secção
mista, para simular o aumento da inércia provocado pela presença da laje de betão.
Excetuando a alteração da inércia da secção da viga, as restantes propriedades da secção
mantiveram-se inalteradas, devido ao facto de o momento fletor depender, de uma maneira
geral, apenas da rigidez de flexão da peça . Como descrito acima, cada vão é dividido em
2 ou 3 troços (dependendo se a viga é canto ou de central) e cada troço é formado por um
grupo de 20 ou 15 elementos finitos, que representam a secção da viga mista. Nos vãos de
extremidade, o troço onde se desenvolvem os momentos positivos será formado por um
conjunto de 15 elementos finitos, enquanto todos os troços restantes são formados por um
conjunto de 20 elementos finitos.
O modelo de elementos finitos, como já foi referido, é constituído por uma viga contínua com
inércia variável ao longo do vão porque a largura efetiva varia. Na figura 4.2 está representada
uma aproximação do comportamento da viga, onde na zona junto aos apoios a laje se encontra
fendilhada e a funcionar sob o efeito das forças de tração e no centro dos vãos não. Na figura
4.3 está representado um elemento de barra e é esse elemento de barra que vai simular o
comportamento da laje mista de aço-betão, as propriedades da secção mostrada na figura
abaixo são alteradas através dos dados fornecidos pela folha de cálculo, dessa forma o
elemento de barra toma para si o valor do momento de inércia da secção mista de aço-betão.
Na figura 4.5 está representado o menu “set modifiers”, menu esse que nos permite manipular
as propriedades da secção da barra. Neste caso alterou-se o momento de inércia do elemento
de barra por forma a simular o comportamento da secção em estudo. Ainda na figura 4.4 é
possível verificar que a viga é constituída por dois tipos de elementos de barra, um para a
extremidade a viga e outro para as zonas perto dos apoios, os dois tipos de elementos de barra
simulam, como já foi referido, o comportamento da viga mista, já que esta tem inércia variável
ao longo do vão.
39
Figura 4.3: Secção transversal I genérica utilizada no modelo de viga
Figura 4.4: Modelo de elementos finitos de barra
40
Figura 4.5: Propriedades da secção transversal
Após a definição da secção transversal da viga em cada um dos troços, o programa define as
condições de apoio da estrutura, sendo que a estrutura em qualquer um dos apoios se
encontra simplesmente-apoiada, ou seja, não existem restrições a rotação. Um dos apoios
restringe os deslocamentos em todas as direções, enquanto os restantes restringem apenas os
deslocamentos verticais, como se pode ver no esboço da figura 4.2.
De seguida são aplicadas à estrutura o peso próprio e a sobrecarga, sendo que o peso próprio
é constante ao longo de toda a viga, podendo a sobrecarga variar de vão para vão. Tanto o
peso próprio como a sobrecarga são adicionados como cargas distribuídas ao longo da viga.
Ambas as cargas são definidas previamente em Excel e adicionadas em separado.
Posteriormente, o SAP2000 realiza a análise da estrutura e como resultado calcula e extrai
para a folha de Excel os valores dos momentos fletores nos apoios e no centro de cada vão e
os esforços transversos adjacentes aos apoios.
Sendo o valor do esforço transverso extraído com o intuito de verificar a existência ou não de
interação entre momento fletor e esforço transverso (M-V) nas secções dos apoios internos.
Na figura 4.6, encontra-se um exemplo de uma análise à viga. Estando ai representados a
deformada e o diagrama de momentos da viga.
41
Figura 4.6: Exemplo de deformada e diagrama de momentos fornecidos pelo SAP2000
Figura 4.7: Esboço da secção mista tipo utilizada no estudo paramétrico (sem escala)
1000
15
0
210
10
47
01
6
98
11
0
11,31 cm/m11,31 cm/m
100
(mm)
2 2
42
4.2- Comparação com outros modelos
4.2.1- Vigas de 2 tramos
Na figura 4.8 apresenta-se a secção longitudinal tipo da viga de 2 vãos utilizada no estudo.
Figura 4.8: Viga de 2 tramos, vão e carregamentos tipo
Para validar o modelo utilizado para o cálculo do momento crítico , o método baseado na
EN-1994-1-1 foi comparado com os métodos descritos anteriormente e desenvolvidos por
Dekker et al [5] e Hanswille [4]. Foi utilizada neste processo a secção representada na figura
4.7, sendo alterados alguns parâmetros geométricos da secção de modo a verificar o modo
como o momento crítico de cada método evolui, ou seja, a influência que cada parâmetro tem
na definição do momento crítico da secção.
Na generalidade das figuras pode notar-se que o comportamento das curvas é semelhante, ou
seja, a curva de Hanswille sobrepõe-se ao gráfico gerado pelo método do EC4, que por sua
vez se sobrepõe à curva gerada pelo método de Dekker.
Sendo a única exceção o gráfico da figura 4.9 (a) onde o método do EC4 apresenta maiores
valores no que ao momento crítico diz respeito. Tal fenómeno deve-se ao facto de o método de
Hanswille se tornar mais conservativo para valores de comprimento da alma mais pequenos.
Nesta figura pode ainda verificar-se que a curva relativa ao método de Hanswille sofre algumas
flutuações, ao contrário do que acontece com as outras curvas que seguem uma trajetória
retilínea.
Nas figuras 4.9 (b), (c) e (d), como foi referido anteriormente, o andamento das curvas é
semelhante, ou seja, todas as três se desenvolvem de forma retilínea embora com inclinações
diferentes, sendo que o método de Hanswille gera curvas com maior inclinação, seguido do
2
LAB = 6 m LBC = 6 m
A B C
Sc = 5 KN/m
43
método do EC4 e por fim o método de Dekker gera curvas de menor inclinação do que os dois
outros métodos citados. Por sua vez a inclinação de cada gráfico indica a influência que o
parâmetro em análise (comprimento da alma do perfil metálico) tem na definição do momento
crítico, neste caso quanto maior a inclinação da curva maior será influência do parâmetro.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 4.9: Influência da espessura da alma no valor do momento crítico da secção de vigas
mistas contínuas de dois vãos, para almas com as seguintes alturas: (a) ; (b)
; (c) ; (d) .
3500
4500
5500
6500
7500
8500
10 11 12 13 14
Mo
me
nto
Crí
tico
, Mcr
(KN
.m)
Espessura da alma, tw (mm)
EC4 hw=420
Hanswille hw=420
Dekker hw=420
3500
5500
7500
9500
11500
13500
10 11 12 13 14
Mo
me
nto
Crí
tico
, Mcr
(KN
.m)
Espessura da alma, tw (mm)
EC4 hw=515
Hanswille hw=515
Dekker hw=515
3500
4500
5500
6500
7500
8500
9500
10500
10 11 12 13 14
Mo
me
nto
Crí
tico
, Mcr
(KN
.M)
Espessura da alma, tw (mm)
EC4 hw=470
Hanswille hw=470
Dekker hw=470
3500
5500
7500
9500
11500
13500
15500
17500
10 11 12 13 14
Mo
me
nto
Crí
tico
, Mcr
(KN
.m)
Espessura da alma, tw (mm)
EC4 hw=560
Hanswille hw=560
Dekker hw=560
44
Relativamente a vigas de dois vãos, como se pode ver na figura 4.9, o método desenvolvido
por Hanswille é, regra geral, menos conservativo que o método preconizado na EN-1994.
Sendo que quanto maior for a altura da alma do perfil de aço maior será a diferença entre os
momentos críticos da secção crítica, ou seja, mais conservativa se torna a EN-1994. Por outro
lado, quando a altura da alma diminui, a EN-1994 vai-se tornando menos conservativa, como
se pode ver na figura 4.9 (a). Por sua vez, o método definido por Hanswille dá valores
menores de Mcr, o que acaba por não ser significativo pois os fenómenos de instabilidade
lateral são de menor importância em perfis com alma de menor comprimento.
É possível verificar que o método desenvolvido por Dekker é mais conservativo que o método
utilizado na EN-1994, embora os valores dos momentos sejam da mesma ordem de grandeza
e a evolução do momento crítico seja semelhante, à medida que a espessura da alma se
altera.
Sendo assim, para o caso de vigas contínuas de dois vãos, o modelo desenvolvido encontra-se
balizado entre os dois métodos com os quais foi comparado e apresenta valores semelhantes a
um desses mesmos métodos. O método desenvolvido é bem mais conservativo do que o
método utilizado por Hanswille. Dessa forma chegou-se à conclusão de que o modelo é válido
e pode ser utilizado no cálculo do momento crítico de uma viga de 2 tramos para secção mista
de aço-betão.
4.2.2- Vigas de 3 tramos
Na figura 4.10 apresenta-se a secção longitudinal tipo da viga de 3 vãos utilizada no estudo.
Figura 4.10: Viga de 3 tramos, vão e carregamentos tipo
LAB = 6 m LBC = 6 m
A B C
Sc = 5 KN/m
D
LCD = 6 m
2
45
Como se pode verificar pela figura 4.11 no caso das vigas de 3 tramos só foi utilizado como
comparação o método desenvolvido por Hanswille, porque nas publicações acedidas os
método de Dekker apenas apresenta resultados para vigas de 2 tramos.
Como se pode ver na figura 4.11 (a), o momento crítico aumenta aquando do aumento da
espessura da alma do perfil metálico, o que quer dizer que a secção se encontra menos
suscetível a problemas de instabilidade quando a alma se torna mais espessa. Pode notar-se
que a distância entre os gráficos aumenta também com o aumento da espessura da alma,
embora neste caso onde a alma apresenta um menor comprimento, quando comparada com
os outros gráficos, faz-se notar que a diferença entre os dois gráficos é menor.
Nas figuras 4.11 (b), (c) e (d) o andamento dos gráficos é semelhante, ou seja, o valor do
momento crítico aumenta á medida que se aumenta a espessura da alma e o andamento das
curvas é semelhante, pode-se notar que todas as curvas se desenvolvem de forma
aproximadamente retilínea, embora na figura 4.11 (b) se possa notar que um desvio na curva
do gráfico resultante do método de Hanswille. Pode ainda notar-se que a os gráficos
resultantes do método de Hanswille apresenta uma maior inclinação quando comparados com
os gráficos resultantes do método proposto neste estudo.
Relativamente a vigas de três tramos a comparação foi apenas feita com o método
desenvolvido por Hanswille. Neste caso a abordagem feita por Hanswille é também menos
conservativa que aquela abordada na EN-1994 e, ao contrário do que aconteceu para vigas de
dois vãos, quando se comparam secções com almas de menor altura o momento crítico de
Hanswille permaneça maior que o momento crítico da EN-1994. No entanto, o momento crítico
dos dois métodos mantém o mesmo comportamento evidenciado no caso de vigas de dois
tramos, ou seja, à medida que se aumenta a altura da alma maior será a diferença entre os
valores do momento crítico de Hanswille e o momento crítico da EN-1994, como se pode ver
na Figura 4.11.
Os valores dos momentos são também menores do que no caso de vigas contínuas de dois
tramos, tal facto deve-se ao andamento dos diagramas de momentos fletores que se alteram
com o aumento do número de vãos tornando a secção mais suscetível aos fenómenos de
instabilidade lateral. Sendo assim, o modelo desenvolvido com base na EN-1994 é mais
conservativo que aquele desenvolvido por Hanswille, sendo-o mais ainda à medida que a altura
da alma aumenta, estando dessa forma do lado da segurança.
46
(a) (b)
(c) (d)
Figura 4.11: Influência da espessura da alma no valor do momento crítico da secção de vigas
mistas contínuas de três vãos, para almas com as seguintes alturas: (a) ; (b)
; (c) ; (d)
Novamente o modelo de Hanswille volta a ser menos conservativo que o método em estudo e
desta vez com uma margem maior de segurança, o que significa que o modelo apresentado
neste estudo pode ser utilizado como ferramenta para o cálculo dos momentos críticos e
consequentemente do momento resistente a encurvadura lateral, para vigas de 3 vãos.
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
10 11 12 13 14
Mo
me
nto
Crí
tico
, Mcr
(KN
.m)
Espessura da alma, tw (mm)
EC4 hw=420
Hanswille hw=420
2500
3500
4500
5500
6500
7500
8500
10 11 12 13 14
Mo
me
nto
Crí
tico
, Mcr
(KN
.m)
Espessura da alma, tw (mm)
EC4 hw=515
Hanswille hw=515
2500
3000
3500
4000
4500
5000
5500
6000
6500
10 11 12 13 14
Mo
me
nto
Crí
tico
, Mcr
(KN
.m)
Espessura da alma, tw (mm)
EC4 hw=470
Hanswille hw=470
2000
3500
5000
6500
8000
9500
11000
10 11 12 13 14
Mo
me
nto
Crí
tico
, Mcr
(KN
.m)
Espessura da alma, tw (mm)
EC4 hw=560
Hanswille hw=560
47
5- Estudo Paramétrico
Neste capítulo encontram-se descritos os resultados de um estudo paramétrico realizado
acerca da secção transversal mista, que teve como principal objetivo identificar quais os
parâmetros que têm maior influência na definição do valor da esbelteza normalizada da viga
mista de aço-betão. Neste caso, ao contrário do capítulo anterior foi calculado o valor da
esbelteza normalizada, o que não aconteceu anteriormente porque os autores apresentados
incidiaram os seus estudos no cálculo do momento crítico. Por essa razão foi utilizado o
momento crítico como termo de comparação entre o modelo em estudo e aqueles
anteriormente publicados.
Sendo que os parâmetros analisados foram os seguintes:
tw - espessura da alma da secção metálica;
hw – altura da alma da secção metálica;
tf – espessura dos banzos da secção metálica;
bf – largura dos banzos da secção metálica;
Bc – largura do banzo de betão;
fyk – tensão de cedência do aço;
fck – tensão de rotura do betão à compressão;
L – comprimento do vão da secção.
Foi utilizada uma secção com dimensões tipo que se encontra nas figuras 4.4, 4.5 e 4.7.
A partir dessa secção é alterado um parâmetro de cada vez, por forma a podermos destrinçar o
quão influente cada parâmetro é na definição da esbelteza normalizada, sendo que a esbelteza
é calculada a partir da ferramenta de Excel descrita anteriormente.
Os valores de cada parâmetro que define a viga foram escolhidas de acordo com a dimensão
das vigas que se pretendem estudar, ou seja, vigas utilizadas em edifícios correntes com vãos
que atingem comprimentos de 6 metros. No perfil metálico, embora seja tomado como soldado,
foram utilizadas dimensões padrão para os banzos e alma de perfis IPE. Foram utilizados
perfis com dimensões tais que seja possível que se originem problemas de encurvadura. Na
tabela 5.1 podem verificar-se as dimensões que cada um dos parâmetros em estudo toma,
sendo que durante o estudo são feitas combinações entre alguns parâmetros, como se verá
adiante.
Explicando de forma sucinta o estudo paramétrico desenvolver-se-á da seguinte forma.
48
Em cada subcapítulo um parâmetro é analisado relativamente à sua influência no processo de
cálculo da esbelteza normalizada.
Durante esse subcapítulo o parâmetro em análise é repetidamente alterado, tomando os
valores presentes nas tabelas 5.3 a 5.10, enquanto o restante da secção mantém os valores da
secção tipo, cujos valores dos parâmetros estão representados na tabela 5.1.
Dentro de cada subcapítulo é também estudada a interação do parâmetro em análise com os
outros parâmetros que definem a secção. Nesse sentido cada parâmetro é alterado
individualmente, tomando os valores definidos na tabela 5.2, enquanto o restante da secção
mantém as dimensões da viga mista tipo.
Tabela 5.1: Valores dos parâmetros que definem a viga mista tipo
hw (mm) tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) L (mm) fck (MPa) fyk (MPa)
470 10 210 16 1000 6000 25 355
Tabela 5.2: Valores dos parâmetros que definem a viga mista utilizada
hw (mm) tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) L (mm) fck (MPa) fyk (MPa)
420 9,5 200 14,5 500 3000 20 235
470 10 210 16 750 4000 25 275
515 11 220 17 1000 5000 30 355
560 12 265 19 1500 6000 35 ----------
5.1- Influência dos parâmetros na definição da esbelteza
normalizada
5.1.1-Influência da espessura da alma
Na tabela 5.3 apresentam-se os valores que o parâmetro em estudo, espessura da alma, toma.
Tabela 5.3: Valores do parâmetro espessura da alma.
tw (mm)
10
10,5
11
11,5
12
12,5
13
13,5
49
Verificou-se que, à medida que a espessura da alma aumenta, a esbelteza normalizada da viga
vai diminuindo de forma linear, tornando a secção menos suscetível aos fenómenos de
encurvadura lateral. Sendo que nos perfis em que a altura da alma é maior (hw = 560 mm),
como se pode ver na figura 5.1 (a), os gráficos não permanecem sempre lineares, o que se
deve ao facto do perfil metálico ser de classe 3, logo o momento utilizado na expressão (3.29)
passa a ser o momento elástico em detrimento do plástico, como se sabe o momento
resistente elástico da secção mista aço-betão é inferior ao momento plástico, portanto a
esbelteza normalizada da secção diminui, de notar que independentemente da altura da alma
ou do número de vãos a inclinação dos vários gráficos é semelhante. Por outro lado nos perfis
com maior altura de alma, cujas secções são de classe 3, nota-se que a inclinação do gráfico é
ligeiramente mais acentuada e por outro lado pode verificar-se que em vez de aumentar, a
esbelteza normalizada diminui. Relativamente ao número de vãos pode verificar-se que nas
vigas de três tramos que os valores da esbelteza normalizada são superiores ao que acontece
nas vigas que apresentam apenas 2 tramos. A introdução de mais um vão na viga de 2 tramos
vai apenas alterar a forma do diagrama de momentos, que influência o valor do parâmetro C4 e
consequentemente o valor da esbelteza normalizada. Sendo que a situação em que são
utilizadas vigas de 3 tramos, como foi referido anteriormente, apresentam maior valor de
esbelteza normalizada, logo é mais condicionante a situação que apresenta um maior número
de vãos.
Na figura 5.1 (b) é possível verificar que o comportamento do gráfico é semelhante ao anterior,
ou seja, a esbelteza normalizada diminui à medida que aumenta a espessura da alma, embora
neste caso o gráfico não evolua de forma linear, como na figura 5.1 (a). Comparando com as
figuras 5.1 (a) e (b) pode verificar-se que a variação da largura dos banzos provoca uma
menor variação da esbelteza normalizada do que a variação da altura da alma, pois na figura
5.1 (b) o espaçamento entre os gráficos em bem menor que na figura anterior; por outro lado
em ambas as figuras a esbelteza normalizada apresenta valores menores para vigas de 2
tramos em detrimento das vigas de 3 tramos, sendo que o espaçamento entre os gráficos é
mais notório entre as vigas de 3 tramos.
Nas figuras 5.1 (c) e (d), como acontece nos casos descritos acima, à medida que aumenta a
espessura da alma o valor da esbelteza normalizada diminui, sendo que os gráficos evoluem
de forma semelhante mantendo uma trajetória não-linear. A maior diferença para os casos
anteriores prende-se com o facto de os parâmetros analisados (espessura do banzo metálico e
largura do banzo de betão) serem menos influentes no que à definição da esbelteza
normalizada diz respeito, pois como se pode ver nas figuras a variação entre gráficos é
residual, embora se possa mais uma vez verificar que no caso de vigas de 3 tramos essa
variação, embora se mantenha residual, é mais acentuada.
50
(a)
(b)
(c)
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
10 11 12 13 14
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a, λ
LT
Espessura da alma, tw (mm)
hw=420-2tramos hw=470-2tramos hw=515-2tramos hw=560-2tramos hw=420-3tramos hw=470-3tramos hw=515-3tramos hw=560-3tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
10 11 12 13 14
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura da alma, tw (mm)
bf=200-2tramos bf=210-2tramos bf=220-2tramos bf=265-2tramos bf=200-3tramos bf=210-3tramos bf=220-3tramos bf=265-3tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
10 11 12 13 14
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura da alma, tw (mm)
tf=14,5-2tramos tf=16-2tramos
tf=17-2tramos tf=19-2tramos
tf=14,5-3tramos tf=16-3tramos
tf=17-3tramos tf=19-3tramos
51
(d)
(e)
(f)
Figura 5.1: Influência da espessura da alma no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) larguras do banzo; (c)
espessuras do banzo; (d) larguras dos banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensão de cedência do aço
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
10 11 12 13 14
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura da alma, tw (mm)
Bc=500-2tramos Bc=750-2tramos
Bc=1000-2tramos Bc=1500-2tramos
Bc=500-3tramos Bc=750-3tramos
Bc=1000-3tramos Bc=1500-3tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
10 11 12 13 14
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura da alma, tw (mm)
L=6-2tramos L=5-2tramos
L=4-2tramos L=3-2tramos
L=6-3tramos L=5-3tramos
L=4-3tramos L=3-3tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
10 11 12 13 14
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura da alma, tw (mm)
fyd=235-2tramos fyd=275-2tramos
fyd=355-2tramos fyd=235-3tramos
fyd=275-3tramos fyd=355-tramos
52
Na figura 5.1 (e) é possível verificar, mais uma vez, que com o aumento da espessura da alma
o valor da esbelteza normalizada diminui, mas ao contrário do que acontece com os outros
parâmetros, onde à medida que se altera o valor de cada um dos parâmetros os gráficos
permanecem com inclinações semelhantes, neste caso quando se aumenta o vão a inclinação
do gráfico aumenta ligeiramente, o que é mais notório nas vigas de 3 tramos. Este fenómeno
faz com que à medida que o comprimento do vão aumenta a influência da espessura da alma
na definição da esbelteza normalizada aumente também. Podemos verificar que o
comprimento dos vãos é menos influente que a altura da alma e largura do banzo metálico na
definição da esbelteza normalizada, embora mais influente que a espessura do banzo metálico
e largura do banzo de betão.
Em relação à tensão de cedência do aço do perfil metálico, como se pode ver na figura 5.1 (f),
o comportamento do gráfico é semelhante aos anteriores, onde a esbelteza normalizada
diminui com o aumento da espessura da alma do perfil metálico, sendo a inclinação dos
gráficos semelhante para as diferentes tensões de cedência do material. Tal como acontece
nos outros gráficos a esbelteza normalizada é maior para o caso de vigas de 3 tramos, para
além de que o espaçamento entre gráficos é também maior em vigas com 3 vãos, o que
denota uma maior influência do parâmetro quando se aumenta o número de tramos.
5.1.2- Influência da largura dos banzos metálicos
Na tabela 5.4 apresentam-se os valores que os parâmetros em estudo, largura dos banzos
metálicos, tomam. Relativamente à largura dos banzos verifica-se na figura 5.2 (a) que o valor
da esbelteza normalizada diminui com o aumento da largura dos banzos da secção do perfil
metálico.
Tabela 5.4:Valores do parâmetro largura dos banzos metálicos
bf (mm)
200
210
220
230
240
250
260
270
A inclinação de cada gráfico à medida que se altera a altura do perfil mantém-se semelhante,
embora no perfil de maior altura (hw = 560 cm) a inclinação se altere, devido ao facto de o perfil
53
ser de classe 3 e como foi referido anteriormente nesse caso será necessário realizar uma
análise elástica em detrimento de uma análise plástica.
Faz-se notar que para a altura de alma referida a secção metálica é de classe 3 tanto para a
viga de 2 e 3 tramos, em ambos os casos é possível verificar que o valor da esbelteza
normalizada é diminui relativamente as secções de classe 2. Por outro lado a esbelteza
normalizada nos outros casos vinha a aumentar à medida que se aumenta a altura da secção.
Quanto ao número de tramos da viga, mais uma vez se faz notar que nas vigas de 3 tramos o
valor da esbelteza normalizada é superior ao caso das vigas de 2 tramos, logo é mais
condicionante o caso da viga de 3 tramos.
Como se pode ver na figura 5.2 (b), a esbelteza normalizada diminui enquanto a largura do
banzo metálico aumenta, tornando a secção menos condicionante a fenómenos de
instabilidade, sendo que os gráficos evoluem de forma linear, mantendo a mesma inclinação. É
possível verificar que existe uma descontinuidade no gráfico, tal descontinuidade deve-se à
mudança de classe da secção, que como já explicado anteriormente altera o tipo de análise da
secção.
Na figura 5.2 (c), verifica-se que a espessura do banzo metálico não tem muita influência na
definição da esbelteza normalizada, já que os gráficos são quase coincidentes evoluindo de
forma linear e diminuindo enquanto a largura dos banzo metálicos aumenta, pode notar-se que
nos gráficos, onde existe menor espessura dos banzos metálicos, uma descontinuidade que se
deve mais uma vez ao facto da secção passar a ser de classe 3, quando anteriormente era de
classe 2.
Na figura 5.2 (d), tal como nos outros gráficos a esbelteza normalizada diminui com o aumento
da largura dos banzos metálicos, mas tal como no caso anterior os gráficos mantém-se
praticamente coincidentes enquanto se altera a largura do banzo de betão, o que mostra que
este parâmetro não tem influência na definição da esbelteza normalizada.
Na figura 5.2 (e), como era esperado a esbelteza normalizada segue o mesmo comportamento
que nos gráficos anteriores, diminuindo enquanto a largura do banzo metálico aumenta, neste
caso os gráficos mantém inclinações semelhantes, embora se note que à medida que o
comprimento do vão a distância entre os gráficos vai diminuindo.
Na figura 5.2 (f), a esbelteza normalizada diminui enquanto aumenta a largura dos banzos
metálicos, sendo que os gráficos mantêm a mesma inclinação. Por outro lado é possível
verificar que a influência deste parâmetro é maior que os anteriores na definição da esbelteza
normalizada devido à maior distância entre gráficos que se faz notar neste caso.
54
(a)
(b)
(c)
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
200 220 240 260
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura dos banzos metalicos, bf (mm)
hw=420-2tramos hw=470-2tramos hw=515-2tramos hw=560-2tramos hw=420-3tramos hw=470-3tramos hw=515-3tramos hw=560-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
200 220 240 260
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura dos banzos metalicos, bf (mm)
tw=9,5-2tramos tw=10-2tramos tw=11-2tramos tw=12-2tramos tw=9,5-3tramos tw=10-3tramos tw=11-3tramos tw=12-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
200 220 240 260
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura dos banzos metalicos, bf (mm)
tf=14,5-2tramos tf=16-2tramos
tf=17-2tramos tw=19-2tramos
tf=14,5-3tramos tf=16-3tramos
tf=17-3tramos tf=19-3tramos
55
(d)
(e)
(f)
Figura 5.2: Influência da largura dos banzos metálicos no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma;
(c) espessura do banzo; (d) larguras dos banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensão de cedência do aço
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
200 220 240 260
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura dos banzos metalicos, bf (mm)
Bc=500-2tramos Bc=750-2tramos Bc=1000-2tramos Bc=1500-2tramos Bc=500-3tramos Bc=750-tramos Bc=1000-tramos Bc=1500-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
200 220 240 260
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura dos banzos metalicos, bf (mm)
L=6-2tramos L=5-2tramos L=4-2tramos L=3-2tramos L=6-3tramos L=5-3tramos L=4-3tramos L=3-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
200 220 240 260
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura dos banzos metalicos, bf (mm)
fyd=235-2tramos fyd=275-2tramos
fyd=355-2tramos fyd=235-3tramos
fyd=275-3tramos fyd=355-3tramos
56
Relativamente ao número de tramos de cada viga é possível notar de uma forma geral que as
vigas mantêm o mesmo comportamento nos dois casos, ou seja, os gráficos evoluem de forma
semelhante, sendo que as duas diferenças são essencialmente o aumento da esbelteza
normalizada, quando a viga passa a ter 3 tramos em vez de 2 tramos, e uma maior distancia
entre os gráficos com o mesmo número de tramos, que se repercute numa maior influência do
parâmetro na definição da variável em causa, neste caso a esbelteza normalizada.
5.1.3- Influência da espessura dos banzos metálicos
(a)
(b)
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
14,5 15 15,5 16 16,5 17 17,5 18
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura dos banzos metalicos, tf (mm)
hw=420-2tramos hw=470-2tramos hw=515-2tramos hw=560-2tramos hw=420-3tramos hw=470-3tramos hw=515-3tramos hw=560-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
14,5 15 15,5 16 16,5 17 17,5 18
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura dos banzos metalicos, tf (mm)
tw=9,5-2tramos tw=10-2tramos tw=11-2tramos tw=12-2tramos tw=9,5-3tramos tw=10-3tramos tw=11-3tramos tw=12-3tramos
57
(c)
(d)
(e)
Figura 5.3: Influência da espessura dos banzos metálicos no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da
alma; (c) larguras dos banzos metálicos; (d) comprimentos dos vãos; (e) tensão de cedência do aço
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
14,5 15 15,5 16 16,5 17 17,5 18
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura dos banzos metalicos, tf (mm)
bf=200-2tramos bf=210-2tramos bf=220-2tramos bf=265-2tramos bf=200-3tramos bf=210-3tramos bf=220-3tramos bf=265-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
14,5 15 15,5 16 16,5 17 17,5 18
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura dos banzos metalicos, tf (mm)
L=6-2tramos L=5-2tramos
L=4-2tramos L=3-2tramos
L=6-3tramos L=5-3tramos
L=4-3tramos L=3-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
14,5 15 15,5 16 16,5 17 17,5 18
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Espessura dos banzos metalicos, tf (mm)
fyd=235-2tramos fyd=275-2tramos
fyd=355-2tramos fyd=235-3tramos
fyd=275-3tramos fyd=355-3tramos
58
Na tabela 5.5 apresentam-se os valores que os parâmetros em estudo, espessura dos banzos
metálicos, tomam.
Por sua vez a espessura dos banzos não tem muita influência no cálculo do valor da esbelteza
normalizada, pois como se pode ver na figura 5.3 a inclinação dos gráficos é praticamente
nula.
Contudo pode verificar-se que, embora a inclinação dos gráficos seja infinitesimal a esbelteza
normalizada aumenta à medida que a espessura dos banzos aumenta.
Tabela 5.5: Valores do parâmetro espessura dos banzos metálicos.
tf (mm)
14,5
15
15,5
16
16,5
17
17,5
18
Nas figuras 5.3 (a) e (b), o comportamento dos gráficos é semelhante, mantendo uma
inclinação quase nula, tal como acontece na figura 5.3 (c), mas neste caso existem duas
descontinuidades, que se devem ao facto da secção mudar de classe 2 para classe 3,
fenómeno já explicado anteriormente. De referir ainda que na figura 5.3 (a) a inclinação dos
gráficos de classe 3, passa a se negativa ao contrário do que acontece com os gráficos nessa
mesma figura que teriam inclinação positiva, mais uma vez se refere que embora exista uma
ligeira variação das inclinações dos gráficos estas mantêm valores baixos, atestando a
diminuta influência da espessura dos banzo metálicos nos fenómenos de encurvadura lateral.
Na figura 5.3 (d), pode verificar-se uma ligeira variação da inclinação de cada gráfico à medida
que o comprimento do vão vai aumentando, passando de uma inclinação positiva (L = 6m) par
uma inclinação negativa (L = 3m). Por outro lado, como acontece nos outros casos, quando o
comprimento do vão aumenta as esbeltezas normalizadas têm tendência a tomar valores cada
vez mais próximos.
Já na figura 5.3 (e), nota-se que enquanto a tensão de cedência aumenta a inclinação dos
gráficos também aumenta, tornando o parâmetro mais influente na definição do valor da
esbelteza normalizada, mas mantendo sempre uma influência bastante reduzida.
Relativamente ao número de vãos, este parâmetro continua a obter os mesmos efeitos que em
parâmetros anteriores, ou seja, quando a vigas é de 3 tramos o valor da esbelteza normalizada
sobe, em relação a uma secção com iguais dimensões mas cuja viga tenha apenas 2 tramos,
59
para além de que o espaçamento entre gráficos é maior no caso de vigas com 3 tramos
quando comparadas com vigas de 2 tramos.
5.1.4- Influência da largura do banzo de betão
Na tabela 5.6 apresentam-se os valores que o parâmetro em estudo, largura do banzo de
betão, toma.
Tabela 5.6: Valores do parâmetro largura do banzo de betão.
Bc (mm)
500
750
1000
1100
1200
1300
1400
1500
Na generalidade dos gráficos verifica-se que este parâmetro não muito significativo no que a
definição esbelteza normalizada diz respeito, pois embora se note uma variação em todos
gráficos representados abaixo, essa mesma variação é residual não se verificando grande
impacto no que aos fenómenos de instabilidade lateral diz respeito. Pode todavia notar-se na
maioria dos gráficos uma subida da esbelteza normalizada que se deve ao facto da largura do
banzo de betão ter um valor inferior ao valor da largura efetiva do banzo de betão na zona de
momentos negativos (para L = 6m;¸Beff = 850 mm), a partir do momento em que a largura do
banzo de betão passa a ser maior que a largura efetiva a esbelteza normalizada começa a
diminuir até ao momento em que a largura do banzo de betão passa a ser superior ao valor da
largura efetiva (para L=6m; Beff = 1375 mm) na zona de momentos positivos, estabilizando.
Nas figuras 5.4 (a), (b), (c), (d) e (f) pode-se notar um comportamento semelhante aquele
acima descrito, notando-se que de uma figura para outra (na ordem porque estão
representadas) que os espaçamento entre os gráficos vai diminuindo o que indica uma menor
influência de cada parâmetro na definição da esbelteza normalizada. Existindo apenas uma
diferença na figrua 5.4 (a), pois no gráfico, para maiores valores de altura da alma, esta
presente uma descontinuidade que se deve ao facto da secção metálica passar de classe 2
para classe 3.
60
(a)
(b)
(c)
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
500 750 1000 1250 1500
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura do banzo de Betão, Bc (mm)
hw=420-2tramos hw=470-2tramos
hw=515-2tramos hw=560-2tramos
hw=420-3tramos hw=470-3tramos
hw=515-3tramos hw=560-3tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
500 750 1000 1250 1500
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura do banzo de Betão, Bc (mm)
tw=9,5-2tramos tw=10-2tramos
tw=11-2tramos tw=12-2tramos
tw=9,5-3tramos tw=10-3tramos
tw=11-3tramos tw=12-3tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
500 750 1000 1250 1500
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura do banzo de Betão, Bc (mm)
bf=200-2tramos bf=210-2tramos bf=220-2tramos bf=265-2tramos bf=200-3tramos bf=210-3tramos bf=220-3tramos bf=265-3tramos
61
(d)
(e)
(f)
Figura 5.4: Influência da largura do banzo de betão no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma;
(c) largura dos banzos metálicos; (d) espessura dos banzo metálicos; (e) comprimento dos vãos; (f) tensão de cedência do aço
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
500 750 1000 1250 1500
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura do banzo de Betão, Bc (mm)
tf=14,5-2tramos tf=16-2tramos
tf=17-2tramos tf=19-2tramos
tf=14,5-3tramos tf=16-3tramos
tf=17-3tramos tf=19-3tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
500 750 1000 1250 1500
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura do banzo de Betão, Bc (mm)
L=6-2tramos L=5-2tramos
L=4-2tramos L=3-2tramos
L=6-3tramos L=5-3tramos
L=4-3tramos L=3-3tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
500 750 1000 1250 1500
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Largura do banzo de Betão, Bc (mm)
fyd=235-2tramos fyd=275-2tramos fyd=355-2tramos fyd=235-3tramos fyd=275-3tramos fyd=355-3tramos
62
Na figura 5.4 (e) verifica-se que o sítio onde se localiza o ponto de inflexão das curvas não
permanece no mesmo local, estando cada vez mais perto do eixo à medida que o comprimento
do vão vai diminuindo, o que faz sentido a luz da explicação anterior visto que com à
diminuição do vão a largura efetiva também diminui, sendo que para os menores vãos a curva
tem inclinação negativa no seu início.
Por fim, pode notar-se mais uma vez, que quando a vigas é de 3 tramos o valor da esbelteza
normalizada aumenta, relativamente vigas de 2 tramos, para além de que o espaçamento entre
gráficos continua a ser maior no caso de vigas com 3 tramos quando comparadas com vigas
de 2 tramos.
5.1.5- Influência da sobrecarga
Na tabela 5.7 apresentam-se os valores que o parâmetro em estudo, sobrecarga, toma.
Tabela 5.7: Valores do parâmetro sobrecarga.
Sc (KN/m2)
5
10
20
30
40
A sobrecarga é um parâmetro que só influencia a resistência a fenómenos de instabilidade se
for aplicada a vigas com tramos desiguais ou quando a sobrecarga é distribuída de forma não
simétrica pelos tramos da viga, uma vez que se optou pela utilização de vigas com vãos iguais
achou-se por bem não analisar a influência da sobrecarga anteriormente. Por outro lado foi
feita uma análise para vigas de apenas 2 tramos, uma vez que é impossível compara as
condições de carregamento de vigas de 2 e 3 tramos. Sendo assim, nas vigas de 2 tramos a
sobrecarga foi mantida num dos tramos (5 KN/m2), enquanto no outro tramo foi-se aumentando
o valor da sobrecarga. O único fator que é afetado com esta variação da sobrecarga, no que à
definição do Mcr diz respeito, é o C4 uma vez que só o diagrama de momentos é afetado, neste
caso à medida que a desigualdade entre as sobrecargas nos diferentes tramos é maior será a
diferença entre os momentos no apoio e a meio-vão da viga, diminuindo o valor do fator C4 e
consequentemente de Mcr, encontrando-se a viga mais a propensa a sofrer fenómenos de
instabilidade lateral.
63
Figura 5.5: Representação da variação da sobrecarga no estudo paramétrico efetuado na viga
mista de aço-betão
Como é possível verificar através das figuras 5.6 (a), (b), (c), (d), (e) e (f) aquando da variação
da sobrecarga os diferentes gráficos evoluem de forma semelhante, ou seja, enquanto a
diferença entre sobrecarga nos diferentes vãos vai aumentando o valor da esbelteza
normalizada também aumenta, mas não de forma linear como acontece em casos anteriores.
Neste caso, em todas as figuras, é possível verificar que enquanto a sobrecarga aumenta num
dos tramos da viga o valor da esbelteza normalizada sobe, diminuindo a sua inclinação
gradualmente até que este se aproxime de zero. Dependendo do fator que se analisa, as
figuras abaixo representadas diferem apenas num ponto essencial, ou seja, a distância que
separa cada gráfico do próximo. Quanto maior for essa distância maior será a influência de
determinado fator no calculo da esbelteza normalizada, como se pode verificar neste caso os
fatores que mais condicionam os fenómenos de encurvadura lateral são a altura e espessura
da alma do perfil metálico e a tensão de cedência do aço, sendo que a espessura da alma tem
uma influência menor que os outros dois parâmetros. Por outro lado, ao analisar as figuras 5.6
(c) e (d) chega-se à conclusão que os parâmetros aí representados têm influência diminuta
para o estudo em questão uma vez que os gráficos quase que se sobrepõem uns aos outros,
sendo mais visível na figura 5.6 (d), onde só é possível ver um gráfico já que os outros estão
sobrepostos atestando da baixa preponderância da espessura dos banzos metálicos para o
estudo, já na figura 5.6 (c) embora se possa verificar que a influência do parâmetro largura dos
banzo metálicos fator seja pequena, mas maior do que no parâmetro anterior.
2Sc = (5,10,20,30) KN/m
2
LAB = 6 m LBC = 6 m
A B C
Sc = 5 KN/m
64
(a)
(b)
(c)
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
5 10 15 20 25 30 35 40
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Sobrecarga, sc (KN/m2)
hw=420 hw=470
hw=515 hw=560
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
5 10 15 20 25 30 35 40
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Sobrecarga, sc (KN/m2)
tw=9,5 tw=10
tw=11 tw=12
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
5 10 15 20 25 30 35 40
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Sobrecarga, sc (KN/m2)
bf=200 bf=210
bf=220 bf=265
65
(d)
(e)
(f)
Figura 5.6: Influência da sobrecarga no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c) largura dos banzos metálicos; (d) espessura dos banzo metálicos; (e) comprimento dos vãos; (f) tensão de
cedência do aço
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
5 10 15 20 25 30 35 40
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Sobrecarga, sc (KN/m2)
tf=14,5 tf=16
tf=17 tf=19
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
5 10 15 20 25 30 35 40
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Sobrecarga, sc (KN/m2)
L=6 L=5
L=4 L=3
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
5 10 15 20 25 30 35 40
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Sobrecarga, sc (KN/m2)
fyd=235
fyd=275
fyd=355
66
Há ainda a salientar o facto de na figura 5.6 (a) um dos gráficos se afastar dos outros, tal facto
deve-se, como já foi explicado anteriormente, à mudança da classe da secção. Pois enquanto
para valores de altura da alma do perfil metálico menores a secção é de classe 2, mas a partir
de determinado limite passa a ser tratada como secção de classe 3 e neste caso para o maior
valor de altura da alma (hw = 560 mm) esse valor já terá sido ultrapassado. As secções de
classe 3 têm menor tendência a instabilizar e a esse facto se deve a diminuição do valor da
esbelteza normalizada. Como se pode verificar para maiores alturas de alma maior é a
esbelteza normalizada, logo seria expectável que o aumento da altura alma, de hw = 515 mm
para hw = 560 mm, gerá-se um gráfico onde o valor da esbelteza normalizada fosse superior
aos anteriores. Tal não acontece devido à mudança de classe da secção, o que origina uma
análise elástica em detrimento duma análise elástica.
Por outro lado, é possível verificar que o gráfico da secção de classe 3 tem um andamento
diferente dos gráficos das secções de classe 2, uma vez que o andamento do gráfico da
secção de classe 3 é mais próximo da reta ao contrário do que acontece nos outros casos,
onde a curva de cada gráfico é mais pronunciada.
5.1.6- Influência do comprimento do vão
Na tabela 5.8 apresentam-se os valores que o parâmetro em estudo, comprimento do vão,
toma.
Tabela 5.8: Valores do parâmetro comprimento do vão.
L (mm)
3000
4000
5000
6000
Durante as análises anteriores os dois vãos foram alterados igualmente, mantendo a viga
sempre simétrica. Neste caso decidiu-se manter um dos vãos fixos e alterar o comprimento dos
outros vãos, por outro lado nos outros casos foram inseridas vigas de 3 tramos, no caso em
questão não faz sentido a sua inserção pois como as vigas não são simétricas não existiria
termo de comparação.
67
Figura 5.7: Representação da variação do vão no estudo paramétrico efetuado na viga mista de aço-betão.
Na figura 5.8 (a), existe um aumento linear do valor da esbelteza normalizada enquanto o vão
da viga aumenta e verifica-se que para maiores valores de altura da alma do perfil metálico
maior será o valor da esbelteza.
Existe uma descontinuidade no gráfico quando a altura da alma é maior, tal descontinuidade
deve-se a uma mudança da classe da secção, esta muda de classe 2 para classe 3, o que
origina uma diminuição do valor da esbelteza normalizada quando o vão aumenta.
Nas figuras 5.8 (b) e (c), é possível verificar que a influência destes parâmetros é menor que
aquele analisado anteriormente, uma vez que os gráficos se vão aproximando mais uns dos
outros. À medida a espessura da alma aumenta a tendência que o perfil tem a sofrer
fenómenos de instabilidade é menor, acontecendo o mesmo com a largura dos banzos dos
perfis metálicos. Em ambos, os casos os gráficos têm um andamento aproximado de uma
curva de 1º grau, tal como acontece com a figura analisada anteriormente a estas duas.
Na figura 5.8 (d), o andamento dos gráficos é semelhante ao descrito nas figuras anteriores,
com uma pequena diferença. A espessura dos banzos dos perfis metálicos tem pouco
influência na definição da instabilidade lateral e por isso as curvas dos gráficos se sobrepõem
na imagem em questão.
Na figura 5.8 (e), verifica-se que à medida que a sobrecarga aumenta a secção torna-se mais
suscetível aos fenómenos de instabilidade. Relativamente ao andamento das curvas, estas
apresentam um comportamento linear, aumentando o valor da esbelteza normalizada à medida
que o comprimento do vão aumenta.
2
LAB = 6 m LBC = (3;4;5;6) m
A B C
Sc = 5 KN/m
68
(a)
(b)
(c)
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Comprimento do vão, L (m)
hw=420-2tramos hw=470-2tramos
hw=515-2tramos hw=560-2tramos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Comprimento do vão, L (m)
tw=9,5 tw=10
tw=11 tw=12
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Comprimento do vão, L (m)
bf=200 bf=210
bf=220 bf=265
69
(d)
(e)
(f)
Figura 5.8: Influência do comprimento do vão no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c) largura
dos banzos metálicos; (d) espessura dos banzo metálicos; (e) sobrecarga; (f) tensão de cedência do aço
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Comprimento do vão, L (m)
tf=14,5 tf=16
tf=17 tf=19
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Comprimento do vão, L (m)
sc=5 sc=10
sc=20 sc=30
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Comprimento do vão, L (m)
fyd=235
fyd=275
fyd=355
70
Na figura 5.8 (f), a esbelteza normalizada aumenta quando o comprimento do vão se alonga,
desenvolvendo-se a curva em linha aproximadamente reta. Neste caso enquanto o valor da
tensão de cedência aumenta a viga torna-se mais suscetível aos fenómenos de instabilidade,
tal como seria de esperar.
Comparando os gráficos é possível notar que a altura a alma do perfil metálico, a tensão de
cedência do aço e a sobrecarga são os parâmetros que têm maior influência no fenómeno em
estudo, sendo que a sobrecarga tem influência no processo devido ao facto de os vãos da viga
não evoluírem de forma simétrica o que altera o andamento do diagrama de momentos
fletores, como já foi explicado anteriormente.
5.1.7- Influência da tensão de rotura à compressão do betão
Na tabela 5.9 apresentam-se os valores que o parâmetro em estudo, tensão de rotura do
betão, toma.
Tabela 5.9: Valores do parâmetro tensão de rotura do betão.
fck (Mpa)
20
25
30
35
A tensão de rotura do betão apenas influencia diretamente a resistência do banzo de betão
viga e indiretamente a posição da linha neutra plástica.
Nos casos estudados a linha neutra plástica esteve sempre presente na alma do perfil de aço.
Como o perfil metálico é simétrico, a linha neutra plástica depende apenas do banzo de betão e
da alma, os parâmetros analisados estão apenas relacionados com alma da secção e o banzo
de betão, porém como se pode verificar na análise feita abaixo o betão não é um parâmetro
decisivo na resistência aos fenómenos de instabilidade lateral.
A tensão de rotura do betão tem uma influência residual na definição da esbelteza normalizada,
como se pode ver nas figuras abaixo, na figura 5.9 (a).
Todos os gráficos apresentam um andamento linear com inclinação nula, excetuando nas
secções de classe 3 onde o valor da esbelteza normalizada sobe enquanto se aumenta o valor
da tensão de rotura, indiciando que para uma análise elástica o aumento da tensão de rotura
do betão torna a viga mais suscetível aos fenómenos de instabilidade lateral.
71
(a)
(b)
(c)
Figura 5.9: Influência tensão de rotura do betão à compressão no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b)
espessuras da alma; (c) largura do banzo de betão.
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
20 25 30 35
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Tensão de Rotur a do Betão, fck (MPa)
hw=420-2tramos hw=470-2tramos
hw=515-2tramos hw=560-2tramos
hw=420-3tramos hw=470-3tramos
hw=515-3tramos hw=560-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
20 25 30 35
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Tensão de Rotura do Betão, fck (MPa)
tw=9,5-2tramos tw=10-2tramos
tw=11-2tramos tw=12-2tramos
tw=9,5-3tramos tw=10-3tramos
tw=11-3tramos tw=12-3tramos
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
20 25 30 35
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Tensão de Rotura do Betão, fck (MPa)
Bc=500-2tramos Bc=750-2tramos
Bc=1000-2tramos Bc=1500-2tramos
Bc=500-3tramos Bc=750-3tramos
Bc=1000-3tramos Bc=1500-3tramos
72
Verificou-se também que à medida que aumenta altura da alma do perfil metálico o valor da
esbelteza normalizada aumenta, excetuando a situação em que a secção se altera de classe 2
para classe 3, nesse caso a esbelteza normalizada toma um valor menor que os obtidos para
alturas de alma maiores.
Nas figuras 5.9 (b) e (c) mais uma vez se verifica que a tensão de rotura do betão tem uma
influência diminuta na resistência aos fenómenos de instabilidade lateral, já que como é
possível verificar pelo andamento das curvas o valor da esbelteza normalizada não varia com a
mudança do valor da tensão de rotura. Note-se que o aumento da espessura da alma diminui a
influência dos fenómenos de instabilidade na viga.
Mais uma vez se verifica que o aumento do número de vãos da viga faz com que esta fique
mais suscetível a fenómenos de instabilidade lateral, uma vez que o aumento do número de
tramos faz aumentar o valor da esbelteza normalizada.
Para além de que se pode verificar que com o aumento do número de tramos as curvas
aumentam a distância entre si.
5.1.8- Influência da tensão de cedência do aço
(a)
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
235 275 315 355
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Tensão de Cedência do aço, fyd (MPa)
hw=420
hw=470
hw=515
hw=560
73
(b)
(c)
(d)
Figura 5.10: Influência da tensão de cedência no valor da esbelteza normalizada da secção de vigas mistas contínuas, para diferentes: (a) alturas da alma; (b) espessuras da alma; (c) largura
dos banzos metálicos; (d) espessura dos banzos metálicos.
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
235 275 315 355
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Tensão de Cedência do aço, fyd (MPa)
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
235 275 315 355
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Tensão de Cedência do aço, fyd (MPa)
bf=200
bf=210
bf=220
bf=265
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
235 275 315 355
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
Tensão de Cedência do aço, fyd (MPa)
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
74
Na tabela 5.10 apresentam-se os valores que o parâmetro em estudo, tensão de cedência do
aço, toma.
Tabela 5.10: Valores do parâmetro tensão de cedência do aço
fyd (Mpa)
235
275
355
Aumentando a tensão de cedência do aço numa viga mista-aço betão é expectável que o
momento resistente aumente e que o momento crítico se mantenha, ou seja, a esbelteza
normalizada tem tendência a aumentar, tornando a viga mais suscetível a fenómenos de
encurvadura lateral. Na figura 5.10 (a) pode verificar-se que o andamento das curvas está
dentro do esperado, uma vez que estas aumentam enquanto sobe o valor da tensão de
cedência. A única exceção será a secção onde o perfil metálico apresente uma alma de
maiores dimensões, pois com o aumento do valor da tensão de cedência a alma passa a ser
de classe 3 e consequentemente a secção o que, como já foi explicado anteriormente, altera o
tipo de análise da secção de plástica para elástica provocando a descontinuidade verificada no
gráfico.
Na figura 5.10 (b), pode verificar-se a espessura da alma do perfil tem menor influência na
resistência da viga aos fenómenos de instabilidade do que a altura da alma do perfil, uma vez
que as curvas originadas pela variação da espessura da alma estão menos espaçadas do que
acontece na figura anterior. Por outro lado, ao contrário do que acontece com a altura da alma,
enquanto aumenta a espessura da alma diminui a esbelteza normalizada, ou seja, a viga torna-
se menos suscetível a sofrer fenómenos de instabilidade.
Na figura 5.10 (c) é possível verificar que ao aumentar a largura dos banzos metálicos a
esbelteza normalizada desce, por outro lado ao aumentar a tensão de cedência acontece
precisamente o contrário, ou seja, sobe o valor da esbelteza normalizada. Pode notar-se que o
parâmetro em estudo não tem uma influência elevada no fenómeno em análise devido ao
espaçamento reduzido entre as curvas presentes na imagem.
Na figura 5.10 (d) verifica-se que os vários gráficos são quase coincidentes, o que permite
verificar o baixo peso que este parâmetro (largura dos banzo dos perfis metálicos) tem no que
à definição do valor da esbelteza normalizada diz respeito. Por outro lado, o desenvolvimento
das curvas continua a ser semelhante ao que acontece nas outras figuras, ou seja, a esbelteza
normalizada aumenta com o aumento da tensão de cedência do aço.
75
5.2- Proposta de fórmula de cálculo da esbelteza normalizada
Os dados recolhidos aquando do estudo paramétrico foram utilizados posteriormente para
desenvolver fórmulas que possam tornar o cálculo da esbelteza normalizada mais expedito,
dentro do intervalo estudo.
Pretendeu-se neste capítulo, através dos gráficos expostos abaixo, extrapolar uma expressão
para calcular a esbelteza normalizada, parâmetro alvo do estudo em questão. Nesse sentido,
os gráficos representados abaixo são uma manipulação/interação dos parâmetros disponíveis
para que a curva do gráfico se desenvolva de uma maneira retilínea e dessa forma se possa
extrapolar com maior facilidade uma fórmula, que não mais seria do que a equação de uma
reta. Cada parâmetro ou interação entre parâmetros geram uma equação que posteriormente
foram utilizadas para definir uma fórmula que permite calcular mais simplesmente a esbelteza
normalizada.
Nas expressões 5.1 e 5.2 estão representadas as propostas, desenvolvidas neste estudo, para
o cálculo da esbelteza normalizada. Sendo que corresponde à expressão para uma viga de
dois tramos e corresponde à expressão para uma viga de três tramos.
(5.1)
(5.2)
5.2.1- Vigas de 2 vãos
Tabela 5.11: Valores dos parâmetros hw e tw.
tw (mm) hw (mm)
10
420 470 515 560
10,5
11
11,5
12
12,5
13
13,5
76
(a)
(b)
(c)
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
hw=420
hw=470
hw=515
hw=560
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
bf=200
bf=210
bf=220
bf=265
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
77
(d)
(e)
(f)
Figura 5.11: Influência do parâmetro hw/tw na definição da esbelteza normalizada para
diferentes: (a) alturas de alma; (b) larguras dos banzos do perfil metálico; (c) espessuras dos
banzos do perfil metálico; (d) larguras do banzo de betão; (e) comprimentos de vão; (f) tensões
de cedência.
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
Bc=500
Bc=750
Bc=1000
Bc=1500
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
L=3
L=4
L=5
L=6
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
78
Como se pode ver na figura 5.11 em qualquer um dos gráficos as curvas desenvolvem um
andamento retilíneo, sendo esse o objetivo prévio, como se pode verificar foi feita uma análise
da interação entre dois parâmetros, o comprimento e a espessura da alma.
E como já se tinha verificado anteriormente o aumento do comprimento da alma é prejudicial
ao comportamento da viga aos fenómenos de encurvadura e o contrário acontece quando se
aumenta a espessura da alma e nesse sentido utilizou-se estudou-se a seguinte relação entre
os dois parâmetros, hw/tw, tentando tirar desta relação um andamento retilíneo das curvas,
objetivo esse atingido como foi dito acima. Na seguinte tabela estão indicados os valores
tomados por cada um dos parâmetros.
Nas figuras 5.11 (a), (b), (c), (d) e (f) todas as curvas têm um andamento retilíneo, tal como
apresentam inclinações bastante semelhantes, o que mostra que independentemente das
diferentes combinações o comportamento da secção continua a ser semelhante. Enquanto a
relação hw/tw aumenta o valor da esbelteza normalizada também aumenta.
Já na figura 5.11 (e) pode notar-se que o andamento das curvas continuam a ser lineares,
embora as inclinações se alteram ligeiramente, aumentando quando o comprimento do vão
aumenta, indicando que os vãos maiores são mais suscetíveis aos fenómenos de
instabilidades.
Neste caso em todos os gráficos, excetuando no gráfico da figura 5.11 (f), as curvas estão
bastante próximas umas das outras, o que permite que qualquer tentativa de extrapolar o
comportamento do gráfico esteja mais próximo da realidade.
(5.2)
Tabela 5.12: Valores dos parâmetros tf e bf.
bf (mm) tf (mm)
200
14,5 16 17 19
210
220
230
240
250
260
270
79
Nos gráficos abaixo foi analisada a influência que têm os banzos para o processo em estudo,
através da relação tf/bf, teoricamente a influência dos banzos é menor que da alma, logo a
inclinação das curvas deve ser mais próxima da unidade do que no caso anterior.
Nas figuras 5.12 (a), (b) e (c) as curvas têm andamento linear, com inclinações semelhantes e
espaçamento relativamente elevado entre cada curva, mais acentuado na figura (a) e diminui
ligeiramente nas figuras seguintes. Na figura 5.12 (d) os gráficos são quase coincidentes o que
atesta da fraca influência que o parâmetro em questão (largura do banzo de betão) tem no
processo.
Por fim nas figuras 5.12 (e) e (f) o mesmo comportamento já referido anteriormente é
destrinçado, ou seja, curvas de andamento linear que mantêm inclinações semelhantes ao
longo do gráfico.
80
(a)
(b)
(c)
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,065 0,075 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,065 0,075 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,065 0,075 0,085 0,095
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
81
(d)
(e)
(f)
Figura 5.12: Influência do parâmetro tf/Bf na definição da esbelteza normalizada para
diferentes: (a) alturas de alma; (b) espessuras da alma; (c) espessuras dos banzos do perfil
metálico; (d) larguras do banzo de betão; (e) comprimentos de vão; (f) tensões de cedência.
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
Bc=500
Bc=750
Bc=1000
Bc=1500
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
L=3 L=4 L=5 L=6 Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
82
(5.4)
(a)
(b)
(c)
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,06 0,065 0,07 0,075 0,08 0,085 0,09
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085 0,090
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
tw=9,5 tw=10 tw=11 tw=12 Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,065 0,075 0,085 0,095
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
bf=200
bf=210
bf=220
Proposta
83
(d)
(e)
(f)
Figura 5.13: Influência do parâmetro tf/Bf na definição da esbelteza normalizada para
diferentes: (a) alturas de alma; (b) espessuras da alma; (c) larguras dos banzos do perfil
metálico; (d) larguras do banzo de betão; (e) comprimentos de vão; (f) tensões de cedência.
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,065 0,075 0,085 0,095
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
Bc=500
Bc=750
Bc=1000
Bc=1500
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,065 0,075 0,085 0,095
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
L=3
L=4
L=5
L=6
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,055 0,065 0,075 0,085 0,095
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
84
Tabela 5.13: Valores dos parâmetros tf e bf.
tf (mm) bf (mm)
14,5
200 210 220 265
15
15,5
16
16,5
17
17,5
18
Na figura 5.13 (a), (b), (c), (d) e (f) o comportamento dos gráficos é semelhante aos anteriores,
ou seja, a inclinação de cada curva continua a ser semelhante e o andamento também é linear.
Por outro lado na figura 5.13 (e) nota-se que as inclinações diminuem do vão maior para o
mais pequeno.
Neste caso e devido à menor influência dos parâmetros em questão no cálculo do valor da
esbelteza normalizada a proposta apresentada “encaixa” melhor no tipo de andamento
desenvolvido pelas curvas geradas pelo EC4.
Como se pode verificar com o aumento da espessura ou diminuição da largura dos banzos
metálicos a esbelteza normalizada aumenta, o que significa que a secção da viga mista aço-
betão tem maior tendência a sofrer fenómenos de instabilidade lateral.
Como foi referido anteriormente, à medida que as curvas desenvolvem o seu andamento vão
mantendo uma ligeira inclinação que é semelhante a todas as curvas.
Porém na figura 5.13 (e), onde o parâmetro em estudo é o comprimento do vão, pode verificar-
se que à medida que o comprimento de cada viga diminui a inclinação de cada curva vai
diminuindo gradualmente, até que para comprimentos de tramos de 3 e 4 metros a inclinação
das curvas passa a ser negativa, diminuindo dessa forma tendência da viga para sofrer
fenómenos de instabilidade por encurvadura lateral.
(5.5)
85
Na figura 5.14 o parâmetro em análise é o comprimento do vão. As figuras 5.14 (a), (b), (c),
(d) e (f) demonstram um andamento não linear, mas próximo da linearidade o que permite uma
abordagem semelhante aquela feita nos casos anteriores.
A não-linearidade do comportamento da secção provoca o andamento não-linear das curvas
quando se altera o comprimento do vão.
Para além de que a mudança do comprimento do vão altera por completo o comportamento da
secção, já que interage com vários parâmetros.
Na figura 5.14 (e) a curva pertencente à secção com banzo de menor largura não segue um
andamento linear, tal como as outras curvas, embora neste caso o desvio do comportamento
linear seja mais acentuado.
86
(a)
(b)
(c)
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
bf=200
bf=210
bf=220
Proposta
87
(d)
(e)
(f)
Figura 5.14: Influência do parâmetro L na definição da esbelteza normalizada para diferentes:
(a) alturas de alma; (b) espessuras da alma; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico; (e) larguras do banzo de betão; (f) tensões de
cedência do aço.
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
Bc=500
Bc=750
Bc=1000
Bc=1500
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
88
(5.6)
(a)
(b)
(c)
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,04 0,045 0,05 0,055 0,06 0,065 0,07
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,040 0,045 0,050 0,055 0,060 0,065 0,070
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,04 0,05 0,05 0,06 0,06 0,07 0,07
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
bf=200
bf=210
bf=220
Proposta
89
(d)
(e)
(f)
Figura 5.15: Influência do parâmetro C4 na definição da esbelteza normalizada para diferentes:
(a) alturas de alma; (b) espessuras da alma; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico; (e) larguras do banzo de betão; (f) tensões de
cedência do aço.
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,04 0,05 0,05 0,06 0,06 0,07 0,07
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,04 0,045 0,05 0,055 0,06 0,065 0,07
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
Bc=500
Bc=750
Bc=1000
Bc=1500
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,040 0,045 0,050 0,055 0,060 0,065 0,070
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
90
Nos gráficos da figura 5.15 foi analisado o efeito que tem a forma do diagrama de momentos
no processo, sendo utilizada a variação da sobrecarga apenas num vão para poder variar os
diagramas de momentos livremente, estando a variação da sobrecarga representada na figura
5.7. O parâmetro C4 é então utilizado para representar a forma do diagrama de momentos.
Nas figuras 5.15 (a) a (f) o comportamento continua a ser o mesmo verificado nos gráficos
anteriores, ou seja andamento linear e inclinações das curvas da mesma ordem de grandeza.
No caso da figura 5.15 a proposta não se adequa ao andamento das curvas geradas pelo
método preconizado no EC4.
A proposta apresenta um andamento com inclinação demasiado pequena, ao contrário do que
acontece com as outras curvas, onde a inclinação é elevada.
Por outro lado é possível verificar que os valores da proposta são sempre menores que os das
outras curvas, situação que não é desejável. Uma vez que se pretende que, na melhor das
hipóteses, o valor da esbelteza normalizada fosse maior do que aqueles calculados através do
EC4. Já que dessa forma a proposta seria mais conservativa, o que permite estar, sempre que
se utiliza a fórmula, do lado da segurança.
(5.7)
(5.8)
5.2.2- Vigas de 3 vãos
No caso das vigas de 3 vãos o comportamento das vigas continua a ser o mesmo, embora o
valor da esbelteza normalizada seja superior, como se verificou anteriormente, uma vez que no
caso de existirem mais que 2 tramos na viga esta tem maior tendência a encurvar lateralmente,
sobretudo devido a forma do diagrama de momentos.
Como foi referido anteriormente, ao se adicionar um tramo à de dois vãos a forma do diagrama
de momentos fletores altera-se, aumentando o comprimento de viga sujeito a momento
negativo. Por essa razão a viga tem maior pré-disposição para sofrer fenómenos de
instabilidade, o que explica o aumento dos valores das esbelteza lateral.
Na figura 5.16 todos o gráficos apresentam andamentos lineares, tal como inclinações
semelhantes.
91
A figura 5.16 (e), torna-se a única excepção ao comportamento das curvas presentes na
figura 5.16, pois a inclinação das curvas quando existe uma diminuição do comprimento de
vão, embora a variação da inclinação dos gráficos seja apenas ligeira.
De um modo geral pode verificar-se que a inclinação dos gráficos é superior ao da proposta
desenvolvida.
92
(a)
(b)
(c)
0,40
0,50
0,60
0,70
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
hw=420
hw=470
hw=515
hw=560
Proposta
0,40
0,50
0,60
0,70
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
bf=200
bf=210
bf=220
bf=265
Proposta
0,40
0,50
0,60
0,70
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
93
(d)
(e)
(f)
Figura 5.16: Influência do parâmetro hw/tw na definição da esbelteza normalizada para
diferentes: (a) alturas de alma; (b) larguras dos banzos do perfil metálico; (c) espessuras dos
banzos do perfil metálico; (d) larguras do banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f)
tensões de cedência do aço.
0,40
0,50
0,60
0,70
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
Bc=500
Bc=750
Bc=1000
Bc=1500
0,40
0,50
0,60
0,70
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
L=3
L=4
L=5
L=6
Proposta
0,40
0,50
0,60
0,70
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
hw/tw
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
94
(5.9)
(a)
(b)
(c)
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,055 0,06 0,065 0,07 0,075 0,08 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,055 0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,055 0,065 0,075 0,085 0,095
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
95
(d)
(e)
(f)
Figura 5.17: Influência do parâmetro tf/Bf na definição da esbelteza normalizada para
diferentes: (a) alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) espessuras dos banzos do perfil
metálico; (d) larguras do banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensões de cedência
do aço.
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,055 0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
Bc=500
Bc=750
Bc=1000
Bc=1500
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,055 0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
L=3
L=4
L=5
L=6
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,055 0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
96
Na figura 5.17, tal como na figura anterior, todos os gráficos seguem o mesmo
comportamento, com andamento linear e inclinação semelhante das curvas, embora neste
caso não haja lugar a nenhuma exceção.
Neste caso a proposta encaixa melhor no andanmento das curvas do que no caso anterior,
uma vez que o parâmetro não é tão influente como o anterior e dessa forma permite que a
inclinação das curvas não seja muito acentuada.
Por outro lado, no caso da figura 5.17 (c), a proposta não se adequa ao resultado das curvas
geradas pelo EC4, uma vez que os valores são sempre menores, da parte da proposta
sugerida.
Como se referiu anteriormente, o objectivo é que pelo menos os valores da proposta sejam
idênticos aos gráficos gerados pelo EC4 e no limite obtenham um valor superior, para que a
fórmula proposta funcione do lado da segurança.
(5.10)
Neste caso a figura 5.18 mostra que as curvas continuam a ter um comportamento semelhante
aquele descrito anteriormente.
As curvas desenvolvem-se nos diferentes gráficos com inclinações semelhantes e andamentos
lineares.
Embora, nos casos anteriores os parâmetros proporcionassem um andamento tal das curvas
que sua a inclinação fosse regra geral positiva. Neste caso, devido ao baixo fator de influência
do parâmetro em análise, as inclinações das retas encontram-se próximas de zero.
Se bem que o facto dos andamentos das curvas ser quase nulo não invalide que se perceba
uma pequena inclinação de algumas curvas, que como se pode notar nos gráficos apresenta
uma ligeira pendente positiva.
É possível verificar na figura 5.18 (e) que, mais uma vez, as inclinações das curvas variam
quando o comprimento do vão varia, ou seja, a inclinação das curvas diminui quando o
comprimento do vão diminui, tornando-se mesmo negativa no caso doas vigas com vãos mais
pequenos.
Relativamente à proposta é possível verifica que mantém um andamento semelhante ao das
curvas geradas pelo método preconizado pelo EC4, mantendo uma inclinação semelhante e
uma andamento próximo do linear, como acontece com as outras curvas.
97
No entanto, apresenta valores da esbelteza normalizada próximos das curvas de menor
esbelteza, sendo que na figura 5.18 (c) chega mesmo a ser sempre menor que qualquer curva
presente no gráfico em questão.
98
(a)
(b)
(c)
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,065 0,07 0,075 0,08 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,055 0,06 0,065 0,07 0,075 0,08 0,085 0,09
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
bf=200
bf=210
bf=220
bf=265
Proposta
99
(d)
(e)
(f)
Figura 5.18: Influência do parâmetro tf/Bf na definição da esbelteza normalizada para
diferentes: (a) alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) larguras dos banzos do perfil
metálico; (d) larguras do banzo de betão; (e) comprimentos dos vãos; (f) tensões de cedência
do aço.
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
Bc=500
Bc=750
Bc=1000
Bc=1500
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
alizada, λ
LT
tf/bf
L=3
L=4
L=5
L=6
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,065 0,070 0,075 0,080 0,085
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
tf/bf
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
100
(5.11)
Ao se analisar a influência do comprimento do vão no processo pudemos verificar que o
andamento das curvas não é exatamente linear, embora não ande muito longe desse tipo de
comportamento.
Nas figuras 5.19 (a), (b) e (c) nota-se uma ligeira encurvadura das curvas, deixando a
concavidade gerada virada para cima, por outro lado as inclinações das curvas continuam a ser
semelhantes. Já na figura 5.19 (d) as curvas sobrepõe-se não sendo possível verificar se o
andamento é linear, no entanto é possível verificar que as inclinações se vão alterando de
curva para curva, embora ligeiramente. A figura 5.19 (e) segue o mesmo padrão definido
anteriormente, ou seja, uma ligeira concavidade virada para cima e inclinações semelhantes
das curvas.
(a)
(b)
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
Proposta
101
(c)
(d)
(e)
Figura 5.19: Influência do parâmetro L na definição da esbelteza normalizada para diferentes:
(a) alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico; (e) tensões de cedência do aço.
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
bf=200
bf=210
bf=220
bf=265
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
3 4 5 6
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
L
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
102
(5.12)
Na figura 5.20 (a), (b), (c), (d) e (e) as inclinações são semelhantes entre curvas e os
andamentos das curvas são lineares.
(a)
(b)
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,045 0,05 0,055 0,06 0,065 0,07 0,075
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,05 0,05 0,06 0,06 0,07 0,07 0,08
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
Proposta
103
(c)
(d)
(e)
Figura 5.20: Influência do parâmetro C4 na definição da esbelteza normalizada para diferentes:
(a) alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico; (e) tensões de cedência do aço.
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,045 0,050 0,055 0,060 0,065 0,070 0,075
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
bf=200 bf=210 bf=220 bf=265 Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,045 0,050 0,055 0,060 0,065 0,070 0,075
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,045 0,05 0,055 0,06 0,065 0,07 0,075
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
1/C4
fyd=235
fyd=275
fyd=355
Proposta
104
(5.13)
(a)
(b)
(c)
0,40
0,50
0,60
0,70
235 275 315 355
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
fyd
hw=420
hw=470
hw=515
Proposta
0,40
0,50
0,60
0,70
235 275 315 355
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
fyd
tw=9,5
tw=10
tw=11
tw=12
Proposta
0,40
0,50
0,60
0,70
235 275 315 355
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
fyd
bf=200
bf=210
bf=220
bf=265
Proposta
105
(d)
Figura 5.21: Influência do parâmetro fyd na definição da esbelteza normalizada para diferentes:
(a) alturas de alma; (b) espessuras das almas; (c) larguras dos banzos do perfil metálico; (d)
espessuras dos banzos do perfil metálico.
(5.14)
Após a análise dos resultados do estudo paramétrico foi possível verificar que os parâmetros
que maior influência têm no fenómeno da instabilidade lateral são a espessura e comprimento
da alma do perfil metálico, a tensão de cedência do aço do perfil, o comprimento do vão e a
sobrecarga, se bem que no caso da sobrecarga os fenómenos de instabilidade só estejam
dependentes da sua distribuição ao longo da viga e não do seu valor.
Embora a presença do betão confira maior resistência ao fenómeno em causa o
incremento/decremento da sua tensão de rotura ou da largura do seu banzo não têm influência
de maior no valor da esbelteza normalizada. Embora, no caso de a viga ser de classe 3 a
tensão de rotura do betão faz variar de forma mais acentuada a esbelteza normalizada,
aumentando a influência do banzo de betão no processo.
Relativamente aos dois parâmetros restantes, a espessura e largura dos banzos metálicos, têm
menor influência quando comparados com os parâmetros pertencentes a alma do perfil, no
entanto é possível verificar que no intervalo definido a largura do banzo seja mais influente que
a espessura.
0,40
0,50
0,60
0,70
235 275 315 355
Esbelteza n
orm
aliz
ad
a,
λLT
fyd
tf=14,5
tf=16
tf=17
tf=19
Proposta
107
6- Conclusão e desenvolvimentos futuros
A principal contribuição do trabalho apresentado nesta dissertação incide no estudo do
fenómeno da encurvadura distorcional em vigas mistas, sendo avaliados os momentos críticos
elásticos (Mcr) de encurvadura lateral através das metodologias apresentadas no EC4 (ENV),
por Hanswille (2000) e Dekker, Kemp e Trinchero (1995). Apontando-se as suas diferenças e
semelhanças. Desta forma, os estudos efetuados neste trabalho permitem retirar as
conclusões que se apresentam sumarizadas neste capítulo.
Inicialmente foi apresentada uma revisão bibliográfica com diversos estudos sobre este tema.
Esta revisão fornece uma perspetiva sobre os trabalhos desenvolvidos até à data, extraindo-se
daí a conclusão de que existe uma forte necessidade de se desenvolverem métodos gerais,
que permitam modelar este fenómeno de uma forma mais precisa. Nesta dissertação foram
então estudados vários modelos analíticos para o cálculo de Mcr, baseados no modelo de
estrutura em “U” invertido.
O método do EC4 (ENV) admite que o perfil de aço estrutural roda, ao contrário do que
acontece no modelo de Dekker, Kemp e Trinchero (1995), como um corpo rígido, considerando
portanto a constante de torção de St. Venant. A rigidez de flexão transversal é fornecida pela
laje de betão e pela alma do perfil metálico, considerando uma rotação unitária ao nível do
banzo superior do perfil metálico. No modelo de Dekker a alma não é considerada rígida,
portanto o corpo como se pode ver ao rodar sofre algumas deformações que, por outro lado
restringem alguns movimentos da secção. A rigidez de empenamento do banzo inferior é
contabilizada admitindo um deslocamento lateral unitário do banzo inferior, entrando em
contradição com a consideração feita para a rigidez de flexão transversal.
À semelhança do método do EC4, o método apresentado por Hanswille (2000) considera a
constante de torção de St. Venant e a rigidez de flexão transversal. Contudo, o este método é
menos conservativo que o do EC4 (ENV), pois a constante de empenamento é calculada
considerando uma rotação unitária ao nível do banzo superior. Além disto, o andamento do Mcr
fornecido pelo método de Hanswille (2000) apresenta um comportamento tipo “placa”.
Fez-se uma validação do método desenvolvido e uma comparação qualitativa com os restantes
métodos com o objetivo de confirmar as semelhanças e diferenças entre eles. A validação foi
feita da seguinte forma, validaram-se os valores de Mcr pela ENV 1994, por comparação entre
os valores obtidos pelos métodos de Hanswille (2000) e Dekker, Kemp e Trinchero (1995),
concluindo-se que se obtêm bons resultados.
Por fim chegou-se a conclusão que os parâmetros mais importantes na definição do momento
crítico são:
108
O vão da viga (L), a forma do diagrama de momentos (C4), a espessura da alma (tw), a altura
da alma (hw) e a tensão de cedência (fyd). Destes fatores aqueles mais influentes são mesmo as
dimensões da alma, pois é esta que restringe a deformação do perfil, tornando assim a secção
da viga mista resistente a problemas de encurvadura, sendo por isso a relação hw/tw o fator
mais importante na definição da esbelteza normalizada. De notar a fraca influência da laje de
betão no processo, embora seja reconhecido o mérito da sua presença é de surpreender que
as alterações da largura efetiva produzam alterações irrisórias no valor do momento crítico.
Vigas com três vãos têm maior esbelteza normalizada do que vigas com dois vãos, porque o
diagrama de momentos têm uma relação Mo/M menor (C4), logo o momento crítico é mais
baixo, tornando a secção mais suscetível a fenómenos de instabilidade.
Por outro lado, é possível verificar que para os casos estudados a variação da largura do betão
não influencia de forma significativa o comportamento da viga, embora a sua presença restrinja
os movimentos do banzo superior e a viga se torne menos suscetível a fenómenos de
instabilidade.
Devido ao seu baixo módulo de elasticidade o betão contribui de forma pouco significativa na
contabilização dos momentos resistente plástico e crítico. Sendo que o caso muda de figura
para secções de classe 3.
Como desenvolvimento futuro sugere-se a realização de ensaios de laboratório que permitam
abordar o comportamento das vigas de forma mais exata, uma vez que existe um certo de grau
de aproximação nas expressões utilizadas, e dessa forma emular melhor o comportamento da
viga mista quando sujeita a fenómenos de encurvadura lateral. O recurso ao laboratório
poderia permitir desenvolver expressões mais exatas que as preconizadas no Eurocódigo, que
como se referiu na dissertação são bastante conservativas.
Por outro lado, futuramente pode ser desenvolvido um método que calcule a esbelteza
normalizada para secções de classe 3 ou 4, além de uma análise para vigas 4 ou mais vãos.
109
7- Bibliografia
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rules for buildings, CEN, Brussels 2005
[2] EN 1994-1-1, Eurocode 4: Design of composite steel and concrete structures, Part 1-1:
General rules for buildings, CEN, Brussels 2005
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FE modeling of the behavior of steel-concrete beams in the hogging moment region, in Proc.
Eurosteel Conference, 2008, Graz, Austria, 1629-1634.
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methods with Eurocode 4, in Proc. Composite Construction in Steel and Concrete IV, 2000,
Banff, Alberta, Canada, 105-116. doi:10,1061/40616(281)10
[5] Dekker, N.; Kemp, A. R.; Trinchero P. 1995. Factors influencing the strength of continuous
composite beams in negative bending, Journal of Constructional Steel Research 34:262-185
[6] Gizewjowski, M.; Salah, W. 2010. Restrained distortional buckling strength of steel-concrete
composite beams – a review of current practice and new developments, in Proc, International
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section Beam-columns. Journal of Constructional Steel Research. 62:223-230.
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Analysis of Continuous Composite Beams. Australian Journal of Structural Engineering.
7(2):75-84.
[9] Vrcelj, Z.; Bradford, M. A., 2009. Inelastic Restrained Distortional Buckling of Continuous
Composite T-beams. Journal of Constructional Steel Research. 65:850-859.
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[11] Bradford, M. A.; Kemp, A. R., 2000. Buckling in Continuous Composite Beams. Progress
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[12] Calado, L.; Santos, J., 2010. Estruturas Mistas de Aço e Betão. IST Press, Lisboa.
110
[13] Bradford, M. A., 1998. Inelastic buckling of I-beam with continuous elastic tension flange
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[14] Vasdrevellis, G.; Uy B.; Tan E. L.; Kirkland B., 2012. Behavior and design of composite
beams subjected to negative bending and compression. Journal of Constructional Steel
Research, 79:34-47
111
8- Anexos
A-Tabelas
A1-Dois vãos
Tabela A1.1: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1 (m) L2 (m) fck (Mpa) fyd (Mpa)
210 16 1000 5 6 6 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
10 5396 0,386 5104 0,423 4886 0,456 4701 0,230
10,5 5760 0,376 5446 0,412 5212 0,444 5013 0,476
11 6133 0,366 5797 0,402 5546 0,433 5333 0,465
11,5 6512 0,357 6154 0,392 5887 0,423 5660 0,454
12 6898 0,349 6519 0,383 6235 0,413 5994 0,444
12,5 7290 0,341 6889 0,374 6589 0,404 6334 0,434
13 7688 0,333 7265 0,367 6949 0,396 6679 0,425
13,5 8089 0,327 7645 0,359 7313 0,388 7029 0,417
Tabela A1.2: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1 (m) L2 (m) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 1000 5 6 6 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
10 4750 0,432 5103,72 0,423 5466 0,415 7203 0,385
10,5 5071 0,421 5446,14 0,412 5831 0,404 7675 0,375
11 5398 0,410 5796,64 0,402 6205 0,394 8160 0,365
11,5 5732 0,400 6154,47 0,392 6587 0,384 8655 0,356
12 6073 0,391 6518,90 0,383 6976 0,375 9159 0,348
12,5 6418 0,382 6888,76 0,374 7371 0,367 9673 0,340
13 6769 0,374 7264,93 0,367 7772 0,359 10194 0,333
13,5 7124 0,367 7645,23 0,359 8178 0,352 10722 0,326
112
Tabela A1.3: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1 (m) L2 (m) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 1000 5 6 6 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
10 4837,46 0,421 5103,72 0,423 5285 0,424 5663 0,426
10,5 5169,81 0,410 5446,14 0,412 5634 0,413 6021 0,415
11 5509,47 0,399 5796,64 0,402 5990 0,403 6388 0,405
11,5 5855,77 0,390 6154,47 0,392 6355 0,393 6764 0,396
12 6208,07 0,381 6518,90 0,383 6727 0,384 7148 0,387
12,5 6565,75 0,372 6888,76 0,374 7105 0,376 7539 0,378
13 6928,21 0,364 7264,93 0,367 7488 0,368 7937 0,371
13,5 7294,86 0,357 7645,23 0,359 7877 0,361 8340 0,363
Tabela A1.4: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) bf (mm) tf (mm) sc (KN/m2) L1 (m) L2 (m) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 16 5 6 6 25 355
Bc (mm) 500 750 1000 1500
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
10 4892 0,419 5001 0,424 5103,72 0,423 5205 0,419
10,5 5224 0,408 5338 0,413 5446,14 0,412 5551 0,408
11 5565 0,398 5684 0,402 5796,64 0,402 5903 0,398
11,5 5914 0,388 6037 0,392 6154,47 0,392 6262 0,389
12 6271 0,379 6398 0,383 6518,90 0,383 6627 0,380
12,5 6635 0,370 6765 0,375 6888,76 0,374 6996 0,372
13 7006 0,362 7138 0,367 7264,93 0,367 7369 0,364
13,5 7384 0,355 7517 0,359 7645,23 0,359 7745 0,357
113
Tabela A1.5: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) bf (mm) tf (mm) sc (KN/m2) Bc (mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 1000 5 1000 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
10 5959 0,379 5519 0,398 5261 0,413 5103,72 0,423
10,5 6280 0,371 5854 0,389 5602 0,402 5446,14 0,412
11 6613 0,364 6199 0,380 5951 0,392 5796,64 0,402
11,5 6956 0,357 6554 0,372 6308 0,383 6154,47 0,392
12 7311 0,350 6916 0,364 6673 0,375 6518,90 0,383
12,5 7673 0,344 7286 0,357 7044 0,367 6888,76 0,374
13 8044 0,337 7663 0,350 7420 0,359 7264,93 0,367
13,5 8421 0,332 8045 0,343 7802 0,352 7645,23 0,359
Tabela A1.6: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) bf (mm) tf (mm) sc (KN/m2) Bc (mm) fck (Mpa) L (mm)
470 16 1000 5 1000 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
tw (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
10 5103,723 0,356 5103,723 0,380 5103,723 0,423
10,5 5446,144 0,346 5446,144 0,370 5446,144 0,412
11 5796,642 0,338 5796,642 0,360 5796,642 0,402
11,5 6154,466 0,329 6154,466 0,352 6154,466 0,392
12 6518,904 0,322 6518,904 0,343 6518,904 0,383
12,5 6888,761 0,315 6888,761 0,336 6888,761 0,374
13 7264,929 0,308 7264,929 0,329 7264,929 0,367
13,5 7645,232 0,302 7645,232 0,322 7645,232 0,359
114
Tabela A1.7: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
tw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 16 1000 5 6000 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
bf (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
200 5026 0,394 4750 0,432 4545 0,466 4371 0,237
210 5396 0,386 5104 0,423 4886 0,456 4701 0,230
220 5775 0,379 5466 0,415 5235 0,447 5039 0,224
230 6163 0,372 5837 0,408 5593 0,439 5386 0,218
240 6561 0,366 6217 0,401 5960 0,431 5742 0,213
250 6966 0,360 6605 0,394 6335 0,424 6105 0,208
260 7381 0,355 7002 0,388 6718 0,417 6477 0,203
270 7804 0,350 7407 0,382 7110 0,410 6858 0,199
Tabela A1.8: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 1000 5 6000 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
200 4439 0,444 4750,47 0,432 5398 0,410 6073 0,391
210 4770 0,435 5103,72 0,423 5797 0,402 6519 0,383
220 5110 0,427 5465,91 0,415 6205 0,394 6976 0,375
230 5459 0,419 5836,91 0,408 6623 0,387 7443 0,369
240 5816 0,412 6216,60 0,401 7050 0,380 7921 0,362
250 6181 0,405 6604,90 0,394 7487 0,374 8409 0,356
260 6554 0,399 7001,70 0,388 7933 0,368 8907 0,350
270 6936 0,179 7406,59 0,382 8388 0,362 9414 0,345
115
Tabela A1.9: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) Bc (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 1000 5 6000 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
200 4506 0,430 4750,47 0,43 4917 0,433 5262 0,435
210 4837 0,421 5103,72 0,42 5285 0,424 5663 0,426
220 5177 0,413 5465,91 0,42 5663 0,416 6075 0,418
230 5524 0,405 5836,91 0,41 6051 0,409 6498 0,410
240 5880 0,398 6216,60 0,40 6448 0,402 6931 0,403
250 6243 0,183 6604,90 0,39 6854 0,395 7376 0,397
260 6613 0,179 7001,70 0,39 7269 0,389 7831 0,390
270 6991 0,175 7406,59 0,38 7694 0,383 8297 0,384
Tabela A1.10: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 16 5 6000 25 355
Bc (mm) 500 750 1000 1500
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
200 4548 0,428 4654 0,433 4750,47 0,432 4845 0,428
210 4892 0,419 5001 0,424 5103,72 0,423 5205 0,419
220 5245 0,411 5357 0,416 5465,91 0,415 5575 0,411
230 5606 0,404 5722 0,408 5836,91 0,408 5954 0,404
240 5977 0,397 6096 0,401 6216,60 0,401 6342 0,397
250 6356 0,391 6478 0,395 6604,90 0,394 6738 0,390
260 6744 0,385 6869 0,389 7001,70 0,388 7144 0,384
270 7140 0,379 7268 0,383 7406,59 0,382 7558 0,378
116
Tabela A1.11: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) sc (KN/m2)
Bc(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 16 5 1000 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
200 5514 0,388 5122 0,407 4891 0,421 4750,47 0,432
210 5959 0,379 5519 0,398 5261 0,413 5103,72 0,423
220 6418 0,371 5928 0,390 5642 0,405 5465,91 0,415
230 6891 0,364 6349 0,383 6032 0,397 5836,91 0,408
240 7378 0,357 6781 0,376 6431 0,390 6216,60 0,401
250 7880 0,350 7224 0,370 6841 0,383 6604,90 0,394
260 8396 0,344 7678 0,363 7260 0,377 7001,70 0,388
270 8927 0,338 8144 0,358 7688 0,372 7406,59 0,382
Tabela A1.12: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2)
Bc (mm) fck (Mpa)
L (mm)
470 16 1000 5 1000 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
200 4750 0,363 4750 0,388 4750,47 0,43
210 5104 0,356 5104 0,380 5103,72 0,42
220 5466 0,349 5466 0,372 5465,91 0,42
230 5837 0,342 5837 0,365 5836,91 0,41
240 6217 0,336 6217 0,359 6216,60 0,40
250 6605 0,330 6605 0,353 6604,90 0,39
260 7002 0,324 7002 0,347 7001,70 0,39
270 7407 0,319 7407 0,342 7406,59 0,38
117
Tabela A1.13: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2)
Bc (mm) fck (Mpa)
L (mm)
470 16 1000 5 1000 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
11,5 4314 0,352 4314 0,374 4313,96 0,207
12,5 4489 0,353 4489 0,376 4488,57 0,418
13,5 4663 0,354 4663 0,377 4662,62 0,419
14,5 4837 0,355 4837 0,378 4837,46 0,421
15,5 5014 0,355 5014 0,379 5014,25 0,423
16,5 5194 0,356 5194 0,380 5194,08 0,424
17,5 5378 0,357 5378 0,381 5377,91 0,425
18,5 5567 0,357 5567 0,381 5566,67 0,426
Tabela A1.14: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
tw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 210 1000 5 6000 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
tf (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
11,5 4589 0,189 4314 0,207 4110 0,223 3937 0,239
12,5 4768 0,379 4489 0,418 4281 0,452 4104 0,237
13,5 4946 0,382 4663 0,419 4451 0,453 4272 0,235
14,5 5125 0,383 4837 0,421 4623 0,455 4442 0,233
15,5 5305 0,385 5014 0,423 4798 0,456 4614 0,231
16,5 5488 0,387 5194 0,424 4975 0,457 4789 0,229
17,5 5674 0,388 5378 0,425 5157 0,457 4970 0,227
18,5 5865 0,390 5567 0,426 5345 0,458 5156 0,225
118
Tabela A1.15: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 210 1000 5 6000 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
11,5 4014 0,214 4313,96 0,207 4933 0,194 5575 0,183
12,5 4179 0,430 4488,57 0,418 5127 0,396 5789 0,377
13,5 4345 0,432 4662,62 0,419 5319 0,398 6000 0,379
14,5 4513 0,433 4837,46 0,421 5509 0,399 6208 0,381
15,5 4684 0,435 5014,25 0,423 5701 0,401 6415 0,382
16,5 4858 0,436 5194,08 0,424 5893 0,402 6623 0,384
17,5 5037 0,437 5377,91 0,425 6088 0,404 6831 0,385
18,5 5222 0,437 5566,67 0,426 6287 0,405 7042 0,386
Tabela A1.16: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) Bc (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 1000 5 6000 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
11,5 4023 0,213 4313,96 0,207 4611 0,201 6025 0,181
12,5 4184 0,427 4488,57 0,418 4799 0,200 6282 0,180
13,5 4345 0,428 4662,62 0,419 4988 0,411 6540 0,178
14,5 4506 0,430 4837,46 0,421 5177 0,413 6801 0,177
15,5 4668 0,431 5014,25 0,423 5369 0,414 7068 0,176
16,5 4833 0,433 5194,08 0,424 5564 0,416 7341 0,385
17,5 5002 0,434 5377,91 0,425 5764 0,417 7622 0,386
18,5 5174 0,435 5566,67 0,426 5970 0,418 7913 0,387
119
Tabela A1.17: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 210 5 6000 25 355
Bc (mm) 500 750 1000 1500
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
11,5 4107 0,178 4221 0,200 4313,96 0,207 4395 0,209
12,5 4281 0,413 4393 0,418 4488,57 0,418 4574 0,414
13,5 4454 0,415 4565 0,420 4662,62 0,419 4753 0,415
14,5 4628 0,417 4738 0,422 4837,46 0,421 4932 0,417
15,5 4803 0,419 4913 0,423 5014,25 0,423 5114 0,418
16,5 4981 0,420 5090 0,425 5194,08 0,424 5298 0,420
17,5 5163 0,421 5271 0,426 5377,91 0,425 5487 0,421
18,5 5349 0,422 5458 0,427 5566,67 0,426 5681 0,422
Tabela A1.18: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) sc (KN/m2)
Bc(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 210 5 1000 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
11,5 4671 0,160 4495 0,177 4383 0,193 4313,96 0,207
12,5 4932 0,384 4710 0,398 4573 0,409 4488,57 0,418
13,5 5205 0,383 4931 0,398 4765 0,410 4662,62 0,419
14,5 5494 0,382 5159 0,399 4960 0,411 4837,46 0,421
15,5 5799 0,380 5397 0,399 5160 0,412 5014,25 0,423
16,5 6123 0,378 5644 0,398 5365 0,413 5194,08 0,424
17,5 6468 0,376 5904 0,398 5577 0,413 5377,91 0,425
18,5 6833 0,373 6177 0,396 5798 0,413 5566,67 0,426
120
Tabela A1.19: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo de betão.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 210 16 5 6000 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
Bc (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
500 5157 0,383 4892 0,419 4693 0,452 4522 0,484
750 5284 0,387 5001 0,424 4790 0,457 4611 0,223
1000 5396 0,386 5104 0,423 4886 0,456 4701 0,230
1100 5433 0,385 5138 0,422 4920 0,455 4734 0,230
1200 5464 0,384 5169 0,421 4949 0,453 4762 0,230
1300 5492 0,383 5195 0,420 4974 0,452 4787 0,230
1400 5508 0,382 5211 0,419 4990 0,451 4803 0,230
1500 5501 0,382 5205 0,419 4985 0,452 4798 0,231
Tabela A1.20: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo de betão.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 210 16 5 6000 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
500 4569 0,431 4891,69 0,419 5565 0,398 6271 0,379
750 4673 0,436 5000,95 0,424 5684 0,402 6398 0,383
1000 4770 0,435 5103,72 0,423 5797 0,402 6519 0,383
1100 4803 0,434 5138,49 0,422 5835 0,400 6560 0,382
1200 4832 0,433 5168,66 0,421 5867 0,399 6594 0,381
1300 4857 0,431 5195,00 0,420 5896 0,398 6624 0,380
1400 4873 0,431 5211,15 0,419 5912 0,398 6640 0,379
1500 4868 0,431 5205,36 0,419 5903 0,398 6627 0,380
121
Tabela A1.21: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 16 5 6000 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
500 4548 0,428 4891,69 0,419 5245 0,411 6941 0,382
750 4654 0,433 5000,95 0,424 5357 0,416 7068 0,386
1000 4750 0,432 5103,72 0,423 5466 0,415 7203 0,385
1100 4783 0,431 5138,49 0,422 5503 0,414 7253 0,383
1200 4811 0,429 5168,66 0,421 5536 0,413 7296 0,382
1300 4835 0,428 5195,00 0,420 5564 0,411 7334 0,381
1400 4850 0,428 5211,15 0,419 5581 0,411 7358 0,381
1500 4845 0,428 5205,36 0,419 5575 0,411 7350 0,381
Tabela A1.22: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 210 5 6000 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
500 4628 0,417 4892 0,419 5072 0,421 5445 0,423
750 4738 0,422 5001 0,424 5180 0,425 5553 0,427
1000 4837 0,421 5104 0,423 5285 0,424 5663 0,426
1100 4870 0,420 5138 0,422 5322 0,423 5702 0,425
1200 4898 0,418 5169 0,421 5353 0,422 5737 0,423
1300 4923 0,417 5195 0,420 5381 0,421 5767 0,422
1400 4938 0,417 5211 0,419 5398 0,420 5786 0,422
1500 4932 0,417 5205 0,419 5392 0,420 5780 0,422
122
Tabela A1.23: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) sc (KN/m2)
tf(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 210 5 16 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
500 5783 0,385 5272 0,404 5028 0,414 4891,69 0,419
750 5971 0,379 5423 0,402 5146 0,417 5000,95 0,424
1000 5959 0,379 5519 0,398 5261 0,413 5103,72 0,423
1100 5954 0,379 5514 0,399 5297 0,411 5138,49 0,422
1200 5949 0,379 5508 0,399 5314 0,411 5168,66 0,421
1300 5944 0,380 5503 0,399 5308 0,411 5195,00 0,420
1400 5939 0,380 5498 0,399 5303 0,411 5211,15 0,419
1500 5935 0,380 5492 0,399 5297 0,411 5205,36 0,419
Tabela A1.24: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) tf (mm) fck (Mpa)
L (mm)
470 10 210 1000 16 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
500 4892 0,349 4892 0,374 4891,69 0,419
750 5001 0,356 5001 0,380 5000,95 0,424
1000 5104 0,356 5104 0,380 5103,72 0,423
1100 5138 0,355 5138 0,378 5138,49 0,422
1200 5169 0,353 5169 0,377 5168,66 0,421
1300 5195 0,353 5195 0,376 5195,00 0,420
1400 5211 0,352 5211 0,376 5211,15 0,419
1500 5205 0,352 5205 0,376 5205,36 0,419
123
Tabela A1.25: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 210 16 1000 6000 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
sc (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
5 5396 0,386 5104 0,423 4886 0,456 4701 0,230
10 4607 0,418 4360 0,458 4174 0,494 4020 0,249
20 3791 0,461 3589 0,505 3438 0,544 3311 0,274
30 3394 0,487 3211 0,534 3076 0,575 2961 0,290
40 3289 0,495 3109 0,542 2974 0,585 2860 0,295
Tabela A1.26: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 210 16 1000 6000 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
5 4770 0,435 5103,72 0,423 5797 0,402 6519 0,383
10 4074 0,471 4359,76 0,458 4955 0,434 5574 0,414
20 3353 0,519 3588,95 0,505 4080 0,479 4592 0,456
30 3001 0,549 3211,11 0,534 3650 0,506 4108 0,482
40 2906 0,558 3108,93 0,542 3530 0,515 3969 0,491
Tabela A1.27: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) Bc (mm) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 16 1000 6000 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
5 4750 0,432 5103,72 0,423 5466 0,415 7203 0,385
10 4056 0,468 4359,76 0,458 4671 0,449 6167 0,416
20 3338 0,515 3588,95 0,505 3846 0,495 5083 0,458
30 2988 0,545 3211,11 0,534 3441 0,523 4547 0,484
40 2894 0,554 3108,93 0,542 3329 0,532 4386 0,493
124
Tabela A1.28: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 210 1000 6000 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT
5 4837 0,421 5104 0,423 5285 0,424 5663 0,426
10 4129 0,456 4360 0,458 4517 0,459 4845 0,461
20 3397 0,502 3589 0,505 3720 0,506 3992 0,508
30 3042 0,531 3211 0,534 3328 0,535 3572 0,537
40 2948 0,539 3109 0,542 3219 0,544 3448 0,546
Tabela A1.29: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) tf(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 210 1000 16 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
5 5959 0,379 5519 0,398 5261 0,413 5103,72 0,423
10 5069 0,411 4698 0,432 4486 0,447 4359,76 0,458
20 4143 0,455 3842 0,478 3681 0,493 3588,95 0,505
30 3687 0,482 3422 0,506 3286 0,522 3211,11 0,534
40 3508 0,494 3262 0,518 3156 0,533 3108,93 0,542
Tabela A1.30: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) tf (mm) fck (Mpa)
L (mm)
470 10 210 1000 16 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
5 5104 0,356 5104 0,380 5103,72 0,423
10 4360 0,385 4360 0,411 4359,76 0,458
20 3589 0,424 3589 0,453 3588,95 0,505
30 3211 0,448 3211 0,479 3211,11 0,534
40 3109 0,456 3109 0,487 3108,93 0,542
125
Tabela A1.31: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 210 16 1000 5 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
L (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
3000 6181 0,349 5962 0,379 5806 0,405 5679 0,431
4000 5778 0,365 5519 0,398 5330 0,428 5172 0,457
5000 5541 0,377 5262 0,413 5055 0,444 4880 0,234
6000 5396 0,386 5104 0,423 4886 0,456 4701 0,230
Tabela A1.32: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 210 16 1000 5 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
3000 5653 0,387 5961,86 0,379 6618 0,364 7317 0,350
4000 5195 0,408 5519,47 0,398 6201 0,380 6919 0,364
5000 4931 0,424 5261,67 0,413 5952 0,392 6675 0,375
6000 4770 0,435 5103,72 0,423 5798 0,402 6522 0,383
Tabela A1.33: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 16 1000 5 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
3000 5517 0,388 5961,86 0,379 6421 0,371 8666 0,341
4000 5122 0,407 5519,47 0,398 5929 0,390 7912 0,360
5000 4891 0,421 5261,67 0,413 5642 0,404 7474 0,374
6000 4750 0,432 5103,72 0,423 5466 0,415 7203 0,385
126
Tabela A1.34: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 210 1000 5 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
3000 5496 0,382 5962 0,379 6296 0,377 7029 0,371
4000 5159 0,399 5519 0,398 5773 0,398 6320 0,396
5000 4960 0,411 5262 0,413 5471 0,413 5912 0,413
6000 4837 0,421 5104 0,423 5285 0,424 5663 0,426
Tabela A1.35: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 210 16 1000 25 355
sc(KN/m2) 5 10 20 30
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
3000 5961,86 0,379 5069 0,411 4143 0,455 3687 0,482
4000 5519,47 0,398 4698 0,432 3842 0,478 3422 0,506
5000 5261,67 0,413 4486 0,447 3681 0,493 3286 0,522
6000 5103,72 0,423 4360 0,458 3589 0,505 3211 0,534
Tabela A1.36: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa)
L (mm)
470 10 210 1000 5 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
3000 5962 0,315 5962 0,338 5961,86 0,379
4000 5519 0,333 5519 0,356 5519,47 0,398
5000 5262 0,346 5262 0,369 5261,67 0,413
6000 5104 0,356 5104 0,380 5103,72 0,423
127
Tabela A1.37: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
rotura do betão.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
10 210 16 1000 5 6000 355
hw (mm) 420 470 515 560
fck (Mpa)
Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
20 5395 0,386 5103 0,423 4885 0,456 4700 0,182
25 5397 0,386 5103 0,423 4886 0,456 4701 0,193
35 5396 0,386 5104 0,423 4886 0,456 4701 0,230
30 5397 0,386 5104 0,423 4887 0,456 4702 0,243
35 5397 0,386 5105 0,423 4887 0,456 4702 0,253
Tabela A1.38: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
rotura do betão.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
470 210 16 1000 5 6000 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
fck (Mpa)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
20 4770 0,435 5102,84 0,423 5795 0,402 6516 0,383
25 4770 0,435 5103,31 0,423 5796 0,402 6518 0,383
35 4770 0,435 5103,72 0,423 5797 0,402 6519 0,383
30 4771 0,435 5104,41 0,423 5798 0,402 6521 0,383
35 4771 0,435 5104,68 0,423 5798 0,402 6522 0,383
Tabela B1.39: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
rotura do betão.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) bf (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
470 10 16 210 5 6000 355
Bc (mm) 500 750 1000 1500
fck (Mpa)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
20 4890,70 0,419 5000 0,424 5103 0,423 5206 0,419
25 4891,21 0,419 5000 0,424 5103 0,423 5206 0,419
35 4891,69 0,419 5001 0,424 5104 0,423 5205 0,419
30 4892,59 0,419 5002 0,424 5104 0,423 5204 0,419
35 4893,02 0,419 5003 0,424 5105 0,423 5204 0,419
128
Tabela A1.40: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do aço.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) L (mm)
10 210 16 1000 5 25 6000
hw (mm) 420 470 515 560
fyd (Mpa)
Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
235 5396 0,325 5104 0,356 4886 0,383 4701 0,410
275 5396 0,347 5104 0,380 4886 0,409 4701 0,438
355 5396 0,386 5104 0,423 4886 0,456 4701 0,230
Tabela A1.41: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do aço.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) L (mm)
470 210 16 1000 5 25 6000
tw (mm) 9,5 10 11 12
fyd (Mpa)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
235 4770 0,366 5103,72 0,36 5797 0,338 6519 0,322
275 4770 0,391 5103,72 0,38 5797 0,360 6519 0,343
355 4770 0,435 5103,72 0,42 5797 0,402 6519 0,383
Tabela A1.42: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do aço.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
470 10 16 1000 5 6000 355
bf (mm) 200 210 220 265
fyd (Mpa)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
235 4750 0,363 5104 0,356 5466 0,349 7203 0,322
275 4750 0,388 5104 0,380 5466 0,372 7203 0,344
355 4750 0,432 5104 0,423 5466 0,415 7203 0,385
129
Tabela A1.43: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do aço.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
470 10 210 1000 5 6000 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
fyd (Mpa)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
235 0,355 1,12E+07 5104 0,356 5285 0,356 5663 0,357
275 0,378 1,12E+07 5104 0,380 5285 0,381 5663 0,382
355 0,421 1,12E+07 5104 0,423 5285 0,424 5663 0,426
A2-Três vãos
Tabela A2.1: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1 (m) L2 (m) fck (Mpa) fyd (Mpa)
210 16 1000 5 6 6 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
10 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,311
10,5 3105 0,512 2935 0,561 2807 0,605 2698 0,649
11 3306 0,499 3123 0,547 2987 0,590 2870 0,633
11,5 3510 0,486 3316 0,534 3170 0,576 3046 0,619
12 3718 0,475 3512 0,522 3357 0,563 3226 0,605
12,5 3929 0,464 3711 0,510 3548 0,551 3408 0,592
13 4143 0,454 3913 0,499 3741 0,540 3594 0,580
13,5 4359 0,445 4118 0,489 3937 0,529 3782 0,569
130
Tabela A2.2: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1 (m) L2 (m) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 1000 5 6 6 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
10 2560 0,589 2750,37 0,577 2945 0,566 3880 0,524
10,5 2732 0,573 2934,67 0,561 3142 0,551 4134 0,510
11 2909 0,559 3123,30 0,547 3343 0,537 4395 0,497
11,5 3089 0,545 3315,86 0,534 3549 0,524 4661 0,485
12 3272 0,533 3511,95 0,522 3758 0,512 4933 0,474
12,5 3458 0,521 3711,22 0,510 3970 0,500 5209 0,463
13 3646 0,510 3913,32 0,499 4186 0,490 5489 0,453
13,5 3837 0,500 4117,75 0,489 4405 0,480 5774 0,444
Tabela A2.3: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1 (m) L2 (m) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 1000 5 6 6 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
10 2607 0,574 2750,37 0,577 2848 0,578 3051 0,581
10,5 2786 0,558 2934,67 0,561 3035 0,563 3243 0,566
11 2969 0,544 3123,30 0,547 3227 0,549 3441 0,552
11,5 3155 0,531 3315,86 0,534 3424 0,536 3643 0,539
12 3345 0,518 3511,95 0,522 3624 0,524 3850 0,527
12,5 3537 0,507 3711,22 0,510 3827 0,512 4060 0,516
13 3732 0,496 3913,32 0,499 4033 0,501 4274 0,505
13,5 3930 0,486 4117,75 0,489 4242 0,491 4491 0,495
131
Tabela A2.4: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) bf (mm) tf (mm) sc (KN/m2) L1 (m) L2 (m) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 16 5 6 6 25 355
Bc (mm) 500 750 1000 1500
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
10 2653 0,569 2711 0,576 2750,37 0,577 2772 0,574
10,5 2833 0,554 2894 0,561 2934,67 0,561 2955 0,559
11 3018 0,540 3081 0,546 3123,30 0,547 3142 0,546
11,5 3207 0,527 3273 0,533 3315,86 0,534 3332 0,533
12 3401 0,514 3468 0,521 3511,95 0,522 3526 0,521
12,5 3598 0,503 3667 0,509 3711,22 0,510 3722 0,509
13 3799 0,492 3869 0,498 3913,32 0,499 3919 0,499
13,5 4004 0,482 4074 0,488 4117,75 0,489 4119 0,489
Tabela A2.5: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) Bc (mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 1000 5 1000 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
10 3153 0,521 2929 0,547 2816 0,564 2750,37 0,58
10,5 3322 0,511 3106 0,534 2997 0,550 2934,67 0,56
11 3498 0,500 3289 0,522 3184 0,536 3123,30 0,55
11,5 3679 0,491 3476 0,511 3374 0,524 3315,86 0,53
12 3865 0,481 3668 0,500 3569 0,512 3511,95 0,52
12,5 4056 0,473 3864 0,490 3767 0,501 3711,22 0,51
13 4252 0,464 4063 0,480 3968 0,491 3913,32 0,50
13,5 4450 0,456 4265 0,471 4172 0,481 4117,75 0,49
132
Tabela A2.6: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura da
alma
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) Bc (mm) fck (Mpa) L (mm)
470 16 1000 5 1000 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
tw (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
200 2750 0,517 2750 0,485 2750,37 0,577
210 2935 0,504 2935 0,472 2934,67 0,561
220 3123 0,491 3123 0,460 3123,30 0,547
230 3316 0,479 3316 0,449 3315,86 0,534
240 3512 0,468 3512 0,438 3511,95 0,522
250 3711 0,458 3711 0,429 3711,22 0,510
260 3913 0,448 3913 0,420 3913,32 0,499
270 4118 0,439 4118 0,411 4117,75 0,489
Tabela A2.7: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
tw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 16 1000 5 6000 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
bf (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
200 2710 0,537 2560 0,589 2449 0,635 2354 0,320
210 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,311
220 3113 0,516 2945 0,566 2820 0,609 2713 0,303
230 3323 0,507 3145 0,555 3012 0,598 2899 0,295
240 3536 0,499 3349 0,546 3210 0,587 3090 0,288
250 3755 0,491 3558 0,537 3411 0,577 3286 0,281
260 3978 0,483 3772 0,528 3617 0,568 3486 0,275
270 4206 0,476 3990 0,520 3828 0,559 3690 0,269
133
Tabela A2.8: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 16 1000 5 6000 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
bf (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
200 2392 0,605 2560,19 0,59 2909 0,559 3272 0,533
210 2571 0,593 2750,37 0,58 3123 0,547 3512 0,522
220 2754 0,582 2945,34 0,57 3343 0,537 3758 0,512
230 2942 0,571 3145,03 0,56 3568 0,527 4009 0,502
240 3134 0,561 3349,34 0,55 3798 0,518 4266 0,493
250 3330 0,552 3558,37 0,54 4033 0,509 4529 0,485
260 3531 0,543 3771,90 0,53 4273 0,501 4797 0,477
270 3736 0,242 3989,94 0,52 4518 0,494 5070 0,470
Tabela A2.9: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) Bc (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 1000 5 6000 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr
(KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
200 2429 0,586 2560,19 0,59 2650 0,590 2835 0,593
210 2607 0,574 2750,37 0,58 2848 0,578 3051 0,581
220 2790 0,562 2945,34 0,57 3051 0,567 3272 0,570
230 2977 0,552 3145,03 0,56 3260 0,557 3500 0,559
240 3168 0,543 3349,34 0,55 3474 0,547 3733 0,550
250 3364 0,247 3558,37 0,54 3692 0,538 3972 0,541
260 3563 0,242 3771,90 0,53 3916 0,530 4217 0,532
270 3767 0,237 3989,94 0,52 4144 0,522 4468 0,524
134
Tabela A2.10: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 16 5 6000 25 355
Bc (mm) 500 750 1000 1500
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr
(KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
200 2467 0,581 2523 0,588 2560,19 0,59 2580 0,586
210 2653 0,569 2711 0,576 2750,37 0,58 2772 0,574
220 2844 0,559 2904 0,565 2945,34 0,57 2968 0,563
230 3040 0,549 3102 0,555 3145,03 0,56 3170 0,553
240 3241 0,539 3304 0,545 3349,34 0,55 3376 0,543
250 3446 0,531 3511 0,536 3558,37 0,54 3586 0,535
260 3656 0,523 3723 0,528 3771,90 0,53 3802 0,526
270 3871 0,515 3939 0,520 3989,94 0,52 4022 0,518
Tabela A2.11: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) sc (KN/m2)
Bc(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 16 5 1000 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
200 2918 0,533 2718 0,559 2618 0,576 2560,19 0,59
210 3153 0,521 2929 0,547 2816 0,564 2750,37 0,58
220 3395 0,510 3146 0,536 3019 0,553 2945,34 0,57
230 3645 0,500 3369 0,526 3227 0,543 3145,03 0,56
240 3902 0,491 3598 0,516 3441 0,533 3349,34 0,55
250 4167 0,482 3832 0,507 3660 0,524 3558,37 0,54
260 4439 0,473 4073 0,499 3883 0,516 3771,90 0,53
270 4719 0,465 4320 0,491 4112 0,508 3989,94 0,52
135
Tabela A2.12: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da espessura do
banzo metálico.
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2)
Bc (mm) fck (Mpa)
L (mm)
470 16 1000 5 1000 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
bf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
200 2560 0,495 2560 0,528 2560,19 0,589
210 2750 0,485 2750 0,517 2750,37 0,577
220 2945 0,475 2945 0,507 2945,34 0,566
230 3145 0,466 3145 0,498 3145,03 0,555
240 3349 0,457 3349 0,489 3349,34 0,546
250 3558 0,449 3558 0,480 3558,37 0,537
260 3772 0,442 3772 0,473 3771,90 0,528
270 3990 0,435 3990 0,465 3989,94 0,520
Tabela A2.13: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
tw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 210 1000 5 6000 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
tf (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
11,5 2764 0,522 2607 0,574 2491 0,619 2392 0,315
12,5 2812 0,524 2655 0,575 2537 0,620 2438 0,313
13,5 2860 0,525 2702 0,576 2584 0,621 2484 0,312
14,5 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,311
15,5 2959 0,527 2799 0,577 2680 0,622 2578 0,310
16,5 3008 0,528 2848 0,578 2728 0,623 2626 0,309
17,5 3059 0,529 2898 0,579 2777 0,623 2675 0,307
18,5 3110 0,530 2948 0,580 2827 0,624 2725 0,306
136
Tabela A2.14: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 210 1000 5 6000 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
tf (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
11,5 2433 0,590 2607,33 0,574 2969 0,544 3345 0,518
12,5 2478 0,591 2654,61 0,575 3020 0,545 3401 0,520
13,5 2524 0,592 2702,31 0,576 3072 0,546 3456 0,521
14,5 2571 0,593 2750,37 0,577 3123 0,547 3512 0,522
15,5 2618 0,594 2798,90 0,577 3175 0,548 3568 0,523
16,5 2666 0,594 2847,97 0,578 3227 0,549 3624 0,524
17,5 2714 0,595 2897,64 0,579 3280 0,550 3680 0,525
18,5 2763 0,595 2947,97 0,580 3333 0,551 3736 0,525
Tabela A2.15: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) Bc (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 1000 5 6000 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr
(KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
11,5 2429 0,586 2607,33 0,574 2790 0,562 3665 0,239
12,5 2472 0,587 2654,61 0,575 2841 0,564 3736 0,238
13,5 2516 0,588 2702,31 0,576 2893 0,565 3808 0,238
14,5 2560 0,589 2750,37 0,577 2945 0,566 3880 0,524
15,5 2605 0,589 2798,90 0,577 2998 0,566 3954 0,525
16,5 2650 0,590 2847,97 0,578 3051 0,567 4029 0,526
17,5 2695 0,591 2897,64 0,579 3105 0,568 4105 0,526
18,5 2741 0,592 2947,97 0,580 3160 0,569 4183 0,527
137
Tabela A2.16: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 210 5 6000 25 355
Bc (mm) 500 750 1000 1500
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr
(KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
11,5 2510 0,566 2569 0,573 2607,33 0,57 2627 0,571
12,5 2557 0,567 2616 0,574 2654,61 0,57 2675 0,572
13,5 2605 0,568 2663 0,575 2702,31 0,58 2723 0,573
14,5 2653 0,569 2711 0,576 2750,37 0,58 2772 0,574
15,5 2701 0,570 2759 0,577 2798,90 0,58 2821 0,575
16,5 2750 0,571 2808 0,578 2847,97 0,58 2870 0,576
17,5 2800 0,572 2857 0,578 2897,64 0,58 2921 0,577
18,5 2850 0,573 2907 0,579 2947,97 0,58 2972 0,577
Tabela A2.17: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) sc (KN/m2)
Bc(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 210 5 1000 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
11,5 2908 0,525 2739 0,547 2655 0,562 2607,33 0,574
12,5 2987 0,524 2801 0,547 2708 0,563 2654,61 0,575
13,5 3068 0,522 2864 0,547 2761 0,563 2702,31 0,576
14,5 3153 0,521 2929 0,547 2816 0,564 2750,37 0,577
15,5 3239 0,520 2995 0,547 2871 0,564 2798,90 0,577
16,5 3329 0,518 3063 0,546 2927 0,565 2847,97 0,578
17,5 3421 0,517 3133 0,546 2984 0,565 2897,64 0,579
18,5 3515 0,515 3204 0,545 3042 0,565 2947,97 0,580
138
Tabela A2.18: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo metálico.
hw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc (KN/m2)
Bc (mm) fck (Mpa)
L (mm)
470 16 1000 5 1000 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
tf (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
11,5 2607 0,483 2607 0,515 2607,33 0,574
12,5 2655 0,484 2655 0,516 2654,61 0,575
13,5 2702 0,484 2702 0,517 2702,31 0,576
14,5 2750 0,485 2750 0,517 2750,37 0,577
15,5 2799 0,485 2799 0,518 2798,90 0,577
16,5 2848 0,485 2848 0,518 2847,97 0,578
17,5 2898 0,486 2898 0,519 2897,64 0,579
18,5 2948 0,486 2948 0,519 2947,97 0,580
Tabela A2.19: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo de betão.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 210 16 5 6000 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
Bc (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
500 2798 0,519 2653 0,569 2544 0,614 2450 0,658
750 2866 0,525 2711 0,576 2595 0,621 2497 0,300
1000 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,311
1100 2919 0,525 2760 0,576 2641 0,620 2534 0,312
1200 2927 0,524 2767 0,575 2648 0,620 2547 0,312
1300 2931 0,524 2772 0,574 2653 0,619 2552 0,312
1400 2934 0,524 2775 0,574 2656 0,619 2555 0,313
1500 2930 0,524 2772 0,574 2653 0,619 2552 0,314
139
Tabela A2.20: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo de betão.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) sc (KN/m2) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 210 16 5 6000 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
Bc (mm)
Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
500,0 2478 0,586 2652,85 0,569 3018 0,540 3401 0,514
750,0 2533 0,592 2711,20 0,576 3081 0,546 3468 0,521
1000,0 2571 0,593 2750,37 0,577 3123 0,547 3512 0,522
1100,0 2580 0,592 2760,08 0,576 3133 0,546 3522 0,521
1200,0 2587 0,591 2767,25 0,575 3141 0,546 3529 0,520
1300,0 2592 0,590 2772,22 0,574 3145 0,545 3532 0,520
1400,0 2595 0,590 2774,59 0,574 3147 0,545 3533 0,520
1500,0 2592 0,590 2771,51 0,574 3142 0,546 3526 0,521
Tabela A2.21: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 16 5 6000 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr
(KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
500 2467 0,581 2652,85 0,569 2844 0,559 3763 0,519
750 2523 0,588 2711,20 0,576 2904 0,565 3830 0,524
1000 2560 0,589 2750,37 0,577 2945 0,566 3880 0,524
1100 2569 0,587 2760,08 0,576 2956 0,565 3894 0,523
1200 2576 0,587 2767,25 0,575 2963 0,564 3905 0,523
1300 2580 0,586 2772,22 0,574 2969 0,563 3912 0,522
1400 2583 0,586 2774,59 0,574 2971 0,563 3916 0,522
1500 2580 0,586 2771,51 0,574 2968 0,563 3911 0,522
140
Tabela A2.22: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) sc (KN/m2)
L1(mm) L2(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 210 5 6000 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr
(KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
500 2510 0,566 2653 0,569 2750 0,571 2952 0,574
750 2569 0,573 2711 0,576 2808 0,578 3009 0,580
1000 2607 0,574 2750 0,577 2848 0,578 3051 0,581
1100 2616 0,573 2760 0,576 2858 0,577 3062 0,580
1200 2623 0,572 2767 0,575 2866 0,576 3070 0,579
1300 2628 0,571 2772 0,574 2871 0,576 3076 0,578
1400 2630 0,571 2775 0,574 2873 0,576 3079 0,578
1500 2627 0,571 2772 0,574 2870 0,576 3076 0,578
Tabela A2.23: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) sc (KN/m2)
tf(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 210 5 16 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
500 3108 0,525 2851 0,549 2724 0,562 2652,85 0,569
750 3159 0,521 2907 0,549 2783 0,567 2711,20 0,576
1000 3153 0,521 2929 0,547 2816 0,564 2750,37 0,577
1100 3150 0,521 2926 0,547 2823 0,563 2760,08 0,576
1200 3147 0,522 2923 0,547 2826 0,563 2767,25 0,575
1300 3145 0,522 2921 0,548 2823 0,563 2772,22 0,574
1400 3142 0,522 2918 0,548 2820 0,564 2774,59 0,574
1500 3140 0,522 2915 0,548 2817 0,564 2771,51 0,574
141
Tabela A2.24: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da largura do
banzo de betão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) tf (mm) fck (Mpa)
L (mm)
470 10 210 1000 16 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
Bc (mm)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
500 2653 0,474 2653 0,508 2652,85 0,569
750 2711 0,483 2711 0,516 2711,20 0,576
1000 2750 0,485 2750 0,517 2750,37 0,577
1100 2760 0,484 2760 0,516 2760,08 0,576
1200 2767 0,483 2767 0,516 2767,25 0,575
1300 2772 0,483 2772 0,515 2772,22 0,574
1400 2775 0,482 2775 0,515 2774,59 0,574
1500 2772 0,483 2772 0,515 2771,51 0,574
Tabela A2.25: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 210 16 1000 6000 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
sc (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
5 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,311
10 3649 0,470 3447 0,515 3297 0,555 3168 0,278
20 4207 0,437 3975 0,480 3802 0,517 3655 0,259
30 4400 0,428 4158 0,469 3978 0,506 3825 0,253
40 4492 0,423 4246 0,464 4062 0,500 3905 0,250
Tabela A2.26: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 210 16 1000 6000 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
sc (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
5,0 2571 0,593 2750,37 0,577 3123 0,547 3512 0,522
10,0 3223 0,530 3447,19 0,515 3913 0,489 4397 0,466
20,0 3716 0,493 3975,16 0,480 4512 0,455 5072 0,434
30,0 3887 0,482 4158,35 0,469 4721 0,445 5308 0,424
40,0 3969 0,477 4245,52 0,464 4820 0,440 5419 0,420
142
Tabela A2.27: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) Bc (mm) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 16 1000 6000 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr
(KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
5 2560 0,589 2750,37 0,577 2945 0,566 3880 0,524
10 3210 0,526 3447,19 0,515 3690 0,505 4853 0,469
20 3701 0,489 3975,16 0,480 4256 0,470 5600 0,436
30 3871 0,479 4158,35 0,469 4452 0,460 5861 0,426
40 3952 0,474 4245,52 0,464 4546 0,455 5985 0,422
Tabela A2.28: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) L1(mm) L2(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 210 1000 6000 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr
(KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
5 2607 0,574 2750 0,577 2848 0,578 3051 0,581
10 3270 0,512 3447 0,515 3568 0,517 3818 0,519
20 3771 0,477 3975 0,480 4115 0,481 4404 0,483
30 3943 0,466 4158 0,469 4305 0,470 4610 0,472
40 4026 0,462 4246 0,464 4395 0,465 4707 0,467
Tabela A2.29: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) tf(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 210 1000 16 25 355
L (mm) 3000 4000 5000 6000
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
5 3153 0,521 2929 0,547 2816 0,564 2750,37 0,577
10 3943 0,466 3666 0,489 3530 0,504 3447,19 0,515
20 4549 0,434 4229 0,455 4074 0,469 3975,16 0,480
30 4769 0,424 4430 0,445 4265 0,458 4158,35 0,469
40 4868 0,419 4522 0,440 4354 0,453 4245,52 0,464
143
Tabela A2.30: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da sobrecarga.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) tf (mm) fck (Mpa)
L (mm)
470 10 210 1000 16 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
sc (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
5 2750 0,485 2750 0,517 2750,37 0,577
10 3447 0,433 3447 0,462 3447,19 0,515
20 3975 0,403 3975 0,430 3975,16 0,480
30 4158 0,394 4158 0,421 4158,35 0,469
40 4246 0,390 4246 0,416 4245,52 0,464
Tabela A2.31: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) fyd (Mpa)
10 210 16 1000 5 25 355
hw (mm) 420 470 515 560
L (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
3000 3273 0,479 3153 0,521 3065 0,558 2993 0,594
4000 3069 0,501 2929 0,547 2826 0,588 2739 0,628
5000 2967 0,515 2816 0,564 2703 0,607 2608 0,290
6000 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,311
Tabela A2.32: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 210 16 1000 5 25 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
L (mm) Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
3000,0 2990 0,532 3152,61 0,521 3498 0,500 3865 0,481
4000,0 2758 0,560 2929,16 0,547 3289 0,522 3668 0,500
5000,0 2639 0,579 2815,61 0,564 3184 0,536 3569 0,512
6000,0 2571 0,593 2750,37 0,577 3123 0,547 3512 0,522
144
Tabela A2.33: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) fyd (Mpa)
470 10 16 1000 5 25 355
bf (mm) 200 210 220 265
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
3000 2918 0,533 3152,61 0,521 3395 0,510 4578 0,469
4000 2718 0,559 2929,16 0,547 3146 0,536 4196 0,495
5000 2618 0,576 2815,61 0,564 3019 0,553 3997 0,512
6000 2560 0,589 2750,37 0,577 2945 0,566 3880 0,524
Tabela A2.34: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 210 1000 5 25 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
3000 2908 0,525 3153 0,521 3329 0,518 3714 0,511
4000 2739 0,547 2929 0,547 3063 0,546 3352 0,543
5000 2655 0,562 2816 0,564 2927 0,565 3162 0,565
6000 2607 0,574 2750 0,577 2848 0,578 3051 0,581
Tabela A2.35: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw
(mm)
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc(mm) fck (Mpa)
fyd (Mpa)
470 10 210 16 1000 25 355
sc(KN/m2) 5 10 20 30
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
3000 3153 0,521 3943 0,466 4549 0,434 4769 0,424
4000 2929 0,547 3666 0,489 4229 0,455 4430 0,445
5000 2816 0,564 3530 0,504 4074 0,469 4265 0,458
6000 2750 0,577 3447 0,515 3975 0,480 4158 0,469
145
Tabela A2.36: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação do comprimento
do vão.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa)
L (mm)
470 10 210 1000 5 25 6000
fyd (mm)
235 275 355
L (mm) Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT
3000 3153 0,433 3153 0,465 3152,61 0,521
4000 2929 0,457 2929 0,489 2929,16 0,547
5000 2816 0,473 2816 0,505 2815,61 0,564
6000 2750 0,485 2750 0,517 2750,37 0,577
Tabela A2.37: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do betão.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
10 210 16 1000 5 6000 355
hw (mm) 420 470 515 560
fck (Mpa)
Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
20 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,260
25 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,311
30 2910 0,526 2751 0,577 2632 0,622 2531 0,329
35 2910 0,526 2751 0,577 2632 0,621 2531 0,343
Tabela A2.38: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do betão.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
470 210 16 1000 5 6000 355
tw (mm) 9,5 10 11 12
fck (Mpa)
Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
20,0 2571 0,593 2750,13 0,577 3123 0,547 3511 0,522
25,0 2571 0,593 2750,37 0,577 3123 0,547 3512 0,522
30,0 2571 0,593 2750,78 0,577 3124 0,547 3513 0,522
35,0 2571 0,593 2750,96 0,577 3124 0,547 3514 0,522
146
Tabela A2.39: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do betão.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) bf (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
470 10 16 210 5 6000 355
Bc (mm) 200 210 220 265
fck (Mpa)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
20 2653 0,569 2711 0,576 2750 0,577 2771 0,574
25 2653 0,569 2711 0,576 2750 0,577 2772 0,574
30 2653 0,569 2712 0,576 2751 0,577 2772 0,574
35 2653 0,569 2712 0,576 2751 0,577 2772 0,574
Tabela A2.40: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do aço.
tw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) L (mm)
10 210 16 1000 5 25 6000
hw (mm) 420 470 515 560
fyd (Mpa)
Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
235 2909 0,443 2750 0,485 2632 0,522 2531 0,559
275 2909 0,472 2750 0,517 2632 0,557 2531 0,597
355 2909 0,526 2750 0,577 2632 0,622 2531 0,311
Tabela A2.41: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do aço.
hw (mm) bf (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) fck (Mpa) L (mm)
470 210 16 1000 5 25 6000
tw (mm) 9,5 10 11 12
fyd (Mpa)
Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m) λLT
235,0 3512 0,438 2750,37 0,485 3123 0,460 2571 0,498
275,0 3512 0,468 2750,37 0,517 3123 0,491 2571 0,532
355,0 3512 0,522 2750,37 0,577 3123 0,547 2571 0,593
147
Tabela A2.42: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do aço.
hw (mm) tw (mm) tf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
470 10 16 1000 5 6000 355
bf (mm) 200 210 220 265
fyd (Mpa)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr (KN.m)
λLT
235 2560 0,495 2750 0,485 2945 0,475 3880 0,439
275 2560 0,528 2750 0,517 2945 0,507 3880 0,469
355 2560 0,589 2750 0,577 2945 0,566 3880 0,524
Tabela A2.43: Valores do momento crítico e esbelteza normalizada, variação da tensão de
cedência do aço.
hw (mm) tw (mm) bf (mm) Bc (mm) sc(KN/m2) L (mm) fyd (Mpa)
470 10 210 1000 5 6000 355
tf (mm) 14,5 16 17 19
fyd (Mpa)
Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m)
λLT Mcr (KN.m) λLT Mcr
(KN.m) λLT
235 2607 0,483 2750 0,485 2848 0,485 3051 0,486
275 2607 0,515 2750 0,517 2848 0,518 3051 0,520
355 2607 0,574 2750 0,577 2848 0,578 3051 0,581