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Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização Dia 30 das 9h ás 12h Estudo Inicial sobre Fiscalização/Inspeção da VS Municipal Dia 30 das 13h30 às 17h30 A Fiscalização/Inspeção de Alimentos Dia 31 das 9h às 12h A Fiscalização/Inspeção da Área de Saúde Nome:

Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalizaçãounipublicabrasil.com.br/uploads/materiais/6624ed88a0d594ab872dbf... · Estudo Inicial sobre Fiscalização/Inspeção da

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Vigilância Sanitária

Municipal Inspeção e

Fiscalização

Dia 30 das 9h ás 12h

Estudo Inicial sobre Fiscalização/Inspeção da VS

Municipal

Dia 30 das 13h30 às 17h30

A Fiscalização/Inspeção de Alimentos

Dia 31 das 9h às 12h

A Fiscalização/Inspeção da Área de Saúde

Nome:

A Unipública

Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes

públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos,

consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios.

Os Cursos

Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a escola investe na qualidade

e seriedade, garantindo aos alunos:

- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público

- Professores especializados e atuantes na área (Prática)

- Certificados de Participação digitalizado

- Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc)

- Tira-dúvidas durante realização do curso

- Controle biométrico de presença (impressão digital)

- Atendimento personalizado e simpático

- Rigor no cumprimento de horários e programações

- Fotografias individuais digitalizadas

- Apostilas e material de apoio

- Coffee Breaks em todos os períodos

-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do curso, currículo completo dos

professores, apostila digitalizada, material complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat

entre alunos e contato com a escola.

Público Alvo

- Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores,

atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) .

- Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a)

Localização

Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Des.

Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para realização de vários cursos simultaneamente.

Feedback

Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação

9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho.

Transparência

Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo

em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de

avaliação dos alunos e todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.

Qualidade

Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços públicos, a Unipública

investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério, define seu corpo docente.

Missão

Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas

respectivas áreas de atuação e contribuir com:

a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos

b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para

os agentes públicos

c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão

Visão

Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos

seus alunos, cidadãos e entidades públicas.

Valores

Reputação ilibada

Seriedade na atuação

Respeito aos alunos e à equipe de trabalho

Qualidade de seus produtos

Modernização tecnológica de metodologia de ensino

Garantia de aprendizagem

Ética profissional

SEJA BEM VINDO, BOM CURSO!

Telefone (41) 3323-3131 / Whats (41) 8852-8898

www.unipublicabrasil.com.br

Programação:

Dia 30 - das 9h às 12h

Estudo Inicial sobre Fiscalização/Inspeção da VS Municipal

1 Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

2 Programas de Vigilância Sanitária

a) federal

b) estadual (VIGIASUS)

c) municipal

d) regional

3 Funções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

4 Operacionalização da Vigilância Sanitária

5 Licença sanitária/Vigilância sanitária/Visa

6 conceito de fiscalização e inspeção

7 Leis para fiscalização sanitária

8 Conduta geral dos fiscais

9 Procedimentos de inspeção

10 Infrações sanitárias

11 Penalidades aplicáveis

12 Requerimentos:

a) geral

b) de receituários (pessoa física/jurídica)

c) para dispensação de RETINÓIDES

d) para utilização de MISOPROSTOL

e) SMS

f) solicitação de isenção de taxas de vigilância sanitária

g) ingresso – baixa - registro de livro

h) visto em projetos arquitetônicos

i) de inspeção AFE AE junho 2011

j) solicitação de vistoria empreendedor individual

k) para emissão de declaração de isenção de projeto vistado pela SMS – PROJEVISA

Dia 30 - das 13h30 às 17h30

A Fiscalização/Inspeção de Alimentos

1 Locais a serem fiscalizados:

a) produção

b) transporte

c) comercialização

2 Principais atividades:

a) fiscalização para licença sanitária

b) ações programadas

c) atendimento de denúncias

d) investigação de surtos alimentares

e) coleta de alimentos

f) analise de projetos arquitetônicos

g) análise de rotulagem de produtos locais

h) atividades educativas

3 Legislação sanitária em alimentos:

a) regulação dos estabelecimentos

b) regularização dos produtos

c) boas práticas

d) procedimentos operacionais padronizados

e) fluxo de manipulação dos alimentos

f) critérios de segurança dos alimentos

g) investigação de doenças de origem alimentar

h) rotulagem

4 Atuação na vigilância da água para consumo humano

a) qualidade da água

b) monitoramento das fontes

Professores:

Olga Estefania Duarte Gomes Pereira: Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Mestre em Educação, Especialista

em saúde pública, Pesquisadora, Professora Universitária, servidora pública, graduada em enfermagem, atuante na saúde

pública.

Patrick Westphal: Formado em Design de Produto pela Universidade Tuiuti do Paraná, atuou como profissional

autônomo trabalhando com planejamento em marketing e projetos de identidade visual, móveis e produtos diversos.

Graduado pela Universidade Federal do Paraná em Medicina Veterinária, e atualmente Mestre em Ciências Veterinárias

pela mesma instituição. Atuou em ensino e pesquisa na área de avicultura, patologia aviária, fisiologia e imunologia

veterinária voltada às aves de produção e tecnologia de produtos de origem animal. Pós Graduado em Gestão do

Trabalho e Educação em Saúde pela ENSP/FioCruz - Escola de Saúde Pública do Paraná. Atualmente trabalha na

Vigilância Sanitária do Município de Ponta Grossa, atuando na fiscalização de produtos e serviços de interesse à saúde e

alimentos.

Sumário

ESTUDO INICIAL SOBRE FISCALIZAÇÃO/INSPEÇÃO DA VS MUNICIPAL ............................ 1

A FISCALIZAÇÃO/INSPEÇÃO DE ALIMENTOS ............................................................................ 11

1

Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

ESTUDO INICIAL SOBRE FISCALIZAÇÃO/INSPEÇÃO

DA VS MUNICIPAL

Olga Estefania

A Vigilância Sanitária foi definida na Lei 8080/90 como “um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir

ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e

circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo o controle de bens de consumo que,

direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao

consumo; e o controle da prestação de serviços que se relacionem direta ou indiretamente com a saúde”.

É possível observar que esta lei confere à Vigilância Sanitária a capacidade de servir como um instrumento de

defesa da vida das pessoas, poisregulamenta um setor para “eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde”. Neste

contexto a defesa da saúde coletiva assume prioridade aos interessesdo mercado.

A Vigilância Sanitária tem várias ações que dependem projetos que assegurem seu desenvolvimento a fim de

cumprir com as suas missões como integrante do Sistema único de Saúde. Para cumprir com os seus propósitos são

necessários elementos fundamentais como equipe multiprofissional composta por profissionais capacitados,

equipamentos adequados para o desenvolvimento destas ações, recursos de infraestrutura em espaço físico adequado, o

estabelecimento de uma rede intra e intersetorial, a implementação de educação permanente em saúde, laboratório de

apoio para análise de produtos, canais de comunicação, meio de transporte, dentre outros.

Estes elementos são necessário considerando que a VISA está presente nas vidas dos sujeitos em seus

cotidianos, pois desde a hora em que o cidadão acorda e durante todo o dia, ele lida com objetos, produtos e serviços

que interferem em sua saúde. O creme dental que utiliza, os produtos namesa do café da manhã, os medicamentos que

porventura consome, o material de limpezaque utiliza em sua casa, as creches e as escolas onde os filhos passam boa

parte do dia, aacademia de ginástica onde faz exercícios, tudo isso são exemplos de serviços ou produtosque fazem parte

do dia a dia e que podem, em maior ou menor grau, trazer riscos à saúde.

É para esse amplo conjunto de serviços e produtos que são consumidos diariamente que a vigilância sanitária

dirige seu olhar. Sua função principal é reconhecer as interações que se estabelecem entre esse conjunto heterogêneo de

coisas e o território, as implicações que trazem para o modo de vida e trabalho da sociedade e, sobretudo, identificar e

avaliar os riscos para se antecipar à ocorrência de danos e fazer prevalecerem os interesses e o bem-estar da

sociedade.(BRASIL, 2011)

2

Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

ÁREAS DE ATUAÇÃO DA VISA

Os campos de atuação da VISA estão determinados na lei n. 9.782, de 26 de janeiro de 1999. É nesta lei que

está definido o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e ao mesmo tempo cria a Agência Nacional de Vigilância

Sanitária – ANVISA.

Desta forma, pode-se verificar o espectro de ação da VISA relacionado aosseguintes bens, produtos e serviços:

1. Alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares, limites de

contaminantes orgânicos, resíduos de agrotóxicos e demedicamentos veterinários;

2. Medicamentos de uso humano, suas substâncias ativas e demais insumos, processose tecnologias;

3. Cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes;

4. Saneantes destinados à higienização, desinfecção ou desinfestação em ambientesdomiciliares, hospitalares e

coletivos;

5. Conjuntos, reagentes e insumos destinados a diagnóstico;

6. Equipamentos e materiais médico-hospitalares, odontológicos, hemoterápicos e dediagnóstico laboratorial e por

imagem;

7. Imunobiológicos e suas substâncias ativas, sangue e hemoderivados;

8. Órgãos, tecidos humanos e veterinários para uso em transplantes ou reconstituições;

9. Radioisótopos para uso diagnóstico in vivo, radiofármacos e produtos radioativosutilizados em diagnóstico e terapia;

10. Cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígero, derivado ou nãodo tabaco;

11. Quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde, obtidos por engenharia genética, por outro

procedimento ou ainda submetidos a fontes de radiação;

12. Serviços voltados para a atenção ambulatorial, seja de rotina ou de emergência, osrealizados em regime de

internação, os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico,bem como aqueles que impliquem a incorporação de novas

tecnologias;

13. Serviços de interesse da saúde, como: creches, asilos para idosos, presídios, cemitérios,

14. Salões de beleza, cantinas e refeitórios escolares, academia de ginástica, clubes etc.;

15. As instalações físicas, equipamentos, tecnologias, ambientes e procedimentos envolvidos em todas as fases de seus

processos de produção dos bens e produtos submetidosao controle e fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos

respectivos resíduos.

16. Ambientes, incluído o do trabalho.

Importante destacar que cabe à esfera federal as ações de controle sanitário de portos, aeroportos, fronteiras e

recintos alfandegados assim como às de caráter das Relações Internacionais, a promoção de estudos e manifestação

sobre a concessão de patentes de produtos e processos farmacêuticos previamente às anuências pelo Instituto Nacional

de Propriedade Industrial – INPI (BRASIL, 2011)

AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

As ações que são características da VISA deem ser realizadas por meio da utilização de vários e diferenciados

instrumentos que devem possuir relação e permitir uma abordagem integral em torno do objeto de sua intervenção, a fim

de superar a fragmentação dosseus processos de trabalho.

Dentre os vários instrumentos destacamos para este estudo a norma sanitária que estabelece parâmetros e

padrões. Vale lembrar que o conjunto normativo, objeto da VISA, precisa ser disseminado e internalizado pelos setores

que prestam serviços e estabelecimentos envolvidos nas questões que são objeto da VISA, denominados de “setor

regulado”.

Neste sentido, observa-se a importância da correta aplicação da norma, o que motiva as ações de controle, tais

como: o licenciamento, a fiscalização sanitária e o monitoramento. A identificação de irregularidades ou aincorreta

aplicação da norma, o que significa risco para a saúde, implica a necessidadede adoção das medidas de contenção, ou

seja, aplicação de penalidades, tais como apreensão de produtos, suspensão de atividades, cancelamento de registros etc.

No quadro a seguir pode-se verificar as ações desenvolvidas pela VISA, as esferas responsáveis pela atuação, os

objetos e objetivos de cada ação.

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Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES

DE VISA

RESPON-

SABILIDADE

OBJETO OBJETIVO

Normalização

ANVISA,

Estados, DF.

Municípios

Produtos: alimentos,

insumos,medicamentos,

sangue ederivados, produtos

de interesseda saúde,

equipamentos, etc.

Estabelecimentos que

lidamcom os produtos de

interesse dasaúde e os

processos produtivos.

Estabelecimentos de saúde e

deinteresse da saúde e os

processosde trabalho.

Estabelecer regras

parapadronização de

atividades e

de objetos específicos,

com o

objetivo de prevenir,

minimizare eliminar

riscos à saúde da

população e dos

trabalhadores e

ao meio ambiente.

Registo ANVISA.

Produtos:medicamentosprodut

osde interesse da saúde,

alimentosindustrializados,

água mineral,equipamentos

etc.

Analisar aspectos

relativos àqualidade,

segurança e eficácia

dos produtos.

AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Cont.)

AÇÕES

DE VISA

RESPON-

SABILIDADE

OBJETO OBJETIVO

Cadastramento

Municípios,

Estados,

DF, ANVISA.

Estabelecimentos que lidam

com alimentos, medicamentos,

produtos de interesse da saúde.

Estabelecimentos assistenciais

desaúde e de interesse da

saúde

Fontes de abastecimento de

águapara consumo humano.

Produtos:alimentos,medicame

ntos, produtoscom alimentos,

medicamentos,produtos de

interesse da saúde.

Manter cadastro

atualizado para

planejamento de ações.

Licenciamento Estados, DF,

Municípios

Estabelecimentos que

lidamcom alimentos,

medicamentos,produtos de

Verificar o cumprimento

de normas e regulamentos

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Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

interesse da saúde.

Estabelecimentos assistenciais

desaúde e de interesse da

saúde.

técnicos, inclusive quanto

aos aspectosrelacionados

à estrutura e aoprocesso

de trabalho.

Autorização de

Funcionamento

ANVISA

Estabelecimentos que

lidamcom alimentos,

medicamentos,

produtos de interesse da saúde.

Estabelecimentos assistenciais

desaúde e de interesse da

saúde

AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Cont.)

AÇÕES

DE VISA

RESPON-

SABILIDADE

OBJETO OBJETIVO

Fiscalização

ANVISA

Produtos de interesse da saúde

emtrânsito de uma para outra

UnidadeFederativa. Produtos

de interesseda saúde,

importados e exportados.

Verificar o cumprimento

das

normas e regulamentos

técnicos,induzir à adoção

de

aprimoramentos com

vistasà melhoria da

segurança e

qualidade dos serviços

prestados,dos processos

produtivos e dosprodutos

de interesse da saúde.

ANVISA,

Estados, DF.

Municípios.

Produtos de interesse da

saúdeproduzidos ou expostos

aoconsumo da área da

respectiva

Jurisdição. Estabelecimentos

relacionados aos produtosde

interesse da

saúde.Estabelecimentos de

saúde e deinteresse da saúde.

Meio ambiente e ambientes de

trabalho

Estas ações devem ser baseadas nos seguintes princípios da administração pública:

PRINCÍPIOS DA

ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

BASE

Legalidade

A prática e os atos do administrador público têm

que estar pautados no que alei determina, ele só

pode fazer ou deixar de fazer o que está

autorizado por lei,sob pena de praticar ato

inválido e expor-se à responsabilidade

disciplinar, civil e

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Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

criminal, conforme o caso.

Impessoalidade

.

Quem pratica o ato administrativo é a pessoa

jurídica a quem o agente públicoestá vinculado.

O ato administrativo não pode favorecer ou

prejudicar pessoadeterminada. Não deve haver

discriminação de qualquer natureza

PRINCÍPIOS DA

ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

BASE

Moralidade

O ato administrativo tem que obedecer não só os

preceitos legais vigentes, mastambém os

padrões éticos e morais da sociedade.

Publicidade

Para dar conhecimento de seus atos e propiciar o

controle dos efeitos, eles precisamser divulgados

pelos meios de comunicação oficial ou de

grande circulação, emcasos específicos.

Eficiência

Qualidade da atividade administrativa

(econômica, ágil, tempestiva, eficaz,

etc.)preocupada com a satisfação do cidadão ou

usuário.

Instrumentos que viabilizam as ações da VISA

Para que o trabalho da VISA seja factível, além das condições e estrutura de funcionamento são necessárias

algumas prerrogativas que garantam a imposição do interesse público sobre a vontade e o interesse de particulares.

Estas prerrogativas são o poder vinculado, cuja ação do administrador público deve, necessariamente, explicitar

as razões fáticas e jurídicas que o levaram a praticar o ato, e discricionário,que faculta ao administrador público fazer

uma escolha na prática do ato administrativo.

Há também o poder hierárquico e poder disciplinar, este é o que cabe à Administração Pública para apurar

infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa,

aquelepermite a revisão do ato administrativo pela própria Administração Pública em razão de diferentes instâncias

permitindo o instituto dos “recursos hierárquicos”, como forma de visar ao ordenamento da administração ou àpunição

dos que a ela se vinculam.

O poder normativo e/ou regulamentar, que permite à Administração Pública estabelecernormas impondo

restrições e formas específicas paraa prática de determinados atos.

E o poder de polícia ou contenção dos direitos individuais, cuja finalidade é de limitar e controlar o exercício de

alguns direitos individuais, assegurados em lei, em benefício do bem-estar da coletividade. Neste sentido a

administração expede regulamentos e demais normas para o exercíciodos direitos e atividades que afetam a coletividade.

O ato de polícia, como ato administrativo é sujeito à invalidação judicial se praticado com excesso oudesvio de poder.

As condições de sua validade são as mesmas do ato administrativocomum, e deve atender a competência, a finalidade e

a forma legal, acrescidada proporcionalidade entre a restrição e os benefícios para acoletividade assim como a

legalidade dos meios empregados.

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Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

LEGALIDADE DAS AÇÕES

A VISA se pauta por atos legais afetos a cada segmento que fiscaliza, os mais amplos são o que seguem:

ATO LEGAL FINALIDADE

Decreto –Lei 986, de 21/10/69 Institui normas básicas sobre o controle sanitário

de alimentos

Lei Federal 5.991, de 17/12/1976,

regulamentada pelo Decreto 74.170, de

10/06/1974

Controle Sanitário do comércio de drogas,

medicamentos, insumos farmacêuticos e

correlatos

Lei 6.360, de 23/09/1979, regulamentada pelo

Decreto 79.094, de 05/01/1977

Vigilância Sanitária de medicamentos, drogas,

insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos,

saneantes e outros produtos

Lei Federal n. 6.437, de 20/8/77. Configura infrações à legislação sanitária

federal e estabelece as

sanções respectivas.

Portaria do Ministério da Saúde n. 1428, de

28/11/93.

Aprova Regulamento Técnico para Inspeção

Sanitária de Alimentos,

as diretrizes para o estabelecimento de Boas

Práticas de Produção e

Prestação de Serviços na Área de Alimentos.

Lei n. 8.078, de 11/9/90 e 8.656, de22/05/93. Defesa e proteção dos direitos do consumidor

ATO LEGAL FINALIDADE

Lei n. 9.294, de 15/7/96. Dispões sobre as restrições ao uso e à

propaganda de produtos

fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos,

terapias e defensivos

agrícolas.

Portaria Interministerial n. 1.469, de

29/12/00.

Aprova a Norma de Qualidade da água para o

consumo humano, que dispõe sobre

procedimentos e responsabilidades inerentes ao

controle e à vigilância da Qualidade da água,

estabelecendo o padrão de potabilidade da água

para o consumo humano

Lei n. 10.205, de 21/3/01.

Regulamenta a coleta, estocagem,

processamento de sangue e seus

hemoderivados

.

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Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

A legislação de apoio às ações da VISA estão expressas na Constituição Federal de 1988 e na Lei Orgânica da

Saúde 8080/90 em que está resguardado e garantido o direito sobre a saúde da população e o dever do Estado em provê-

lo:

Constituição Federal/88 - Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

políticassociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e aoacesso universal e

igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção erecuperação.

(...)

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos dalei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúdee participar da produção de

medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,hemoderivados e outros insumos;

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde dotrabalhador;

(...)

VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,bem como bebidas e águas para

consumo humano;

VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização desubstâncias e produtos

psicoativos, tóxicos e radioativos;

VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Lei Orgânica da Saúde, 8080/90 - Art. 6 - Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único deSaúde -

SUS:

I - a execução de ações:

a) de vigilância sanitária;

(...)

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do

trabalho;

VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias deinteresse para a saúde;

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas paraconsumo humano;

IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte,guarda e utilização de substâncias e produtos

psicoativos, tóxicos eradioativos;

§ 1 - Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz deeliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e

de intervir nos problemassanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bense da prestação de

serviços de interesse da saúde, abrangendo:

I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, serelacionem com a saúde, compreendidas todas as

etapas e processos, daprodução ao consumo; e

II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ouindiretamente com a saúde.

(...)

§ 3 - Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um conjuntode atividades que se destina, através das

ações de vigilância epidemiológicae vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores,assim como

visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadoressubmetidos aos riscos e agravos advindos das condições de

trabalho,abrangendo:

(...)

II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde -SUS, em estudos, pesquisas, avaliação e

controle dos riscos e agravospotenciais à saúde existentes no processo de trabalho;

III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde -SUS, da normatização, fiscalização e controle

das condições de produção,extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio desubstâncias, de produtos, de

máquinas e de equipamentos que apresentamriscos à saúde do trabalhador;

IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;

V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e àsempresas sobre os riscos de acidente de trabalho,

doença profissional e dotrabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais eexames de saúde, de

admissão, periódicos e de demissão, respeitados ospreceitos da ética profissional;

VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços desaúde do trabalhador nas instituições e

empresas públicas e privadas;

(...)

VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgãocompetente a interdição de máquina, de setor de

serviço ou de todo oambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vidaou saúde dos

trabalhadores.

(...)

Art. 12 - Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministériose órgãos complementares e por entidades representativas da sociedade civil.

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Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articularpolíticas e programas de interesse para a

saúde, cuja execução envolvaáreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 13 - A articulação das políticas e programas, a cargo das comissõesintersetoriais, abrangerá, em especial, as

seguintes atividades:

I - alimentação e nutrição;

II - saneamento e meio ambiente;

III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;

IV - recursos humanos;

V - ciência e tecnologia; e

VI - saúde do trabalhador.

(...)

Art. 15 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão,

em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e defiscalização das ações e serviços de saúde;

(...)

XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção erecuperação da saúde;

(...)

XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentesao poder de polícia sanitária;

(...)

Art. 16 - À direção nacional do Sistema Único de Saúde - SUS compete:

(...)

III - definir e coordenar os sistemas:

(...)

c) de vigilância epidemiológica; e

d) vigilância sanitária.

(...)

IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, comórgãos afins, de agravo sobre o meio ambiente ou

dele decorrentes, quetenham repercussão na saúde humana;

V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controledas condições e dos ambientes de trabalho e

coordenar a política de saúdedo trabalhador;

VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilânciaepidemiológica;

VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos,aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser

complementada pelosEstados, Distrito Federal e Municípios;

VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle daqualidade sanitária de produtos, substâncias e

serviços de consumo e usohumano;

(...)

XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias deinteresse para a saúde;

Art. 17 - À direção estadual do Sistema Único de Saúde - SUS compete:

(...)

IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:

a) de vigilância epidemiológica;

b) de vigilância sanitária;

c) de alimentação e nutrição; e

d) de saúde do trabalhador.

V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meioambiente que tenham repercussão na saúde

humana;

XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle eavaliação das ações e serviços de saúde;

XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, deprocedimentos de controle de qualidade para

produtos e substâncias deconsumo humano;

XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos,aeroportos e fronteiras;

(...)

Art. 18 - À direção municipal do Sistema Único de Saúde - SUS compete:

(...)

III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes àscondições e aos ambientes de trabalho;

IV - executar serviços:

a) de vigilância epidemiológica;

b) de vigilância sanitária;

(...)

e) de saúde do trabalhador.

(...)

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Curso: Vigilância Sanitária Municipal Inspeção e Fiscalização- 30 e 31 de Março de 2016/Curitiba-PR

VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenhamrepercussão sobre a saúde humana e atuar,

junto aos órgãos municipais,estaduais e federais competentes, para controlá-las;

(...)

XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

(...)

O Direito Sanitário é uma das bases fundamentais para os serviços de vigilância sanitária, como órgão do poder

público responsável pela regulação sanitária com vistas à proteção da saúde da coletividade.

Aos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, das três esferas de governo, competem a

elaboração de normas que regulamentem o funcionamento dos estabelecimentos que desenvolvem processos produtivos

e oferecem serviços à população, dentro de seu campo de abrangência.

Essa não é uma ação simples, deve considerar as especificidades locais, evitar contradição ou divergência entre as

normas das demais esferas de governo e obedecer à hierarquia das leis.

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LEI DELEGADA - é um ato normativo elaborado pelo chefe do Poder Executivo no âmbito federal, com a solicitação

ao Congresso Nacional (art. 68, caput, Constituição Federal 1988), relatando o assunto que se irá legislar. O chefe do

executivo solicita a autorização, e o poder legislativo fixa o conteúdo e os termos de seu exercício. Depois de criada a

lei pelo chefe do executivo, ela é remetida ao legislativo para avaliação e aprovação. Considerando que os limites foram

respeitados e que a lei é conveniente, o legislativo a aprova, contudo, essa norma entra no sistema jurídico na qualidade

de lei ordinária. As leis delegadas não admitem emendas.

Algumas matérias não podem ser objeto de delegação, não podendo versar sobre atos de competência exclusiva do

Congresso Nacional acerca de matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre planos plurianuais,

diretrizes orçamentárias e orçamentos, entre outros.

O assunto é abordado nos artigos 59 e 68 da Constituição Federal. Atualmente temos apenas 13 leis delegadas. A última

foi editada em 1992.

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A FISCALIZAÇÃO/INSPEÇÃO DE ALIMENTOS

Patrick Westphal

Conteúdo anexado nas páginas a seguir.

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ANOTAÇÕES:

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EM CASO DE EMERGÊNCIA