8
VIGILÂNCIA EM SAÚDE | GESTÃO 2016-2018 MINISTÉRIO DA SAÚDE

VIGILÂNCIA EM SAÚDE GESTÃO 2016-2018 - saude.gov.br · Implementar a Política Nacional de Vigilância em Saúde. Fortalecer ações de inovações na gestão da SVS visando aprimorar

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

VIGILÂNCIA EM SAÚDE | GESTÃO 2016-2018

MINISTÉRIO DA SAÚDE

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) coordena a gestão do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SNVS). Suas atribuições englobam ações de vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis e das doenças e agravos não transmissíveis e dos seus fatores de risco; vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde; gestão de sistemas de

SOBRE A SVSinformação de vigilância em saúde; análise da situação de saúde; vigilância em saúde do trabalhador; gestão do sistema nacional de laboratórios de saúde pública e ações de promoção em saúde, com estímulo à produção de conhecimentos e inovações tecnológicas visando à melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população brasileira.

MISSÃOAs ações coordenadas pela SVS estão orientadas pela missão do Ministério da Saúde (MS), que é “promover a saúde da população mediante a integração e a construção de parcerias com os órgãos federais, as unidades da Federação, os municípios, a iniciativa privada e a sociedade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida

e para o exercício da cidadania”.

RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL E PARCERIASA SVS atua de forma articulada e integrada a outras secretarias do MS, às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, ao Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a instituições de ensino e pesquisa, a associações de especialistas, a organizações não governamentais e a parceiros internacionais.

No papel de gestora do SNVS, à SVS compete: � Coordenar os programas de prevenção e controle de doenças transmissíveis de relevância nacional, como HIV/Aids, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), dengue, malária, hepatites virais, doenças imunopreveníveis, leishmaniose, hanseníase e tuberculose.

� Investigar surtos de doenças. � Coordenar e executar (de forma complementar) ações de enfrentamento a emergências em saúde pública de relevância nacional e internacional.

� Coordenar o Programa Nacional de Imunizações (PNI). � Gerir os sistemas nacionais de informação em saúde.

COMPETÊNCIA � Coordenar o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública.

� Gerir as ações de vigilância em saúde ambiental e em saúde do trabalhador.

� Fortalecer a vigilância em saúde mental e do câncer relacionada ao trabalho.

� Realizar inquéritos e pesquisas de interesse para a vigilância em saúde.

� Promover a qualificação da força de trabalho em vigilância em saúde.

� Fomentar e implementar o desenvolvimento de pesquisas aplicadas à vigilância em saúde.

� Implementar a Política Nacional de Vigilância em Saúde.

� Fortalecer ações de inovações na gestão da SVS visando aprimorar a organização e o gerenciamento dos processos para contribuir com a tomada de decisão.

� Garantir o fornecimento de insumos para o diagnóstico laboratorial das doenças de interesse da vigilância em saúde.

� Fortalecer a oferta de iniciativas educacionais e promover a produção de evidências científicas aplicadas à vigilância.

� Elaborar e disseminar análises epidemiológicas aplicadas à vigilância em saúde.

� Qualificar o preenchimento da Declaração de Óbito.

� Fortalecer a investigação de óbitos de crianças e mulheres em idade fértil.

� Manter a vigilância da mortalidade prematura por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (30 a 69 anos).

� Dar continuidade à vigilância da obesidade no país, cujo crescimento superou 100% entre jovens de 18 a 24 anos na última década.

� Implementar o projeto de resposta rápida ao enfrentamento da sífilis adquirida em gestante e congênita.

� Implantar a vigilância integrada das arboviroses em âmbito nacional.

� Ampliar o conhecimento sobre a infecção pelo vírus zika e suas consequências.

� Reduzir a morbimortalidade de febre amarela e evitar a transmissão urbana da doença.

� Concluir o inquérito de prevalência para validação da eliminação do tracoma como problema de saúde pública.

� Fortalecer a vigilância da esquistossomose, hanseníase, tracoma, filariose e oncocercose.

� Implementar o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como problema de saúde pública.

� Ampliar a notificação de casos das violências e acidentes.

� Proteger a população contra doenças imunopreveníveis com oferta de vacinas seguras, garantindo a vacinação de populações residentes em áreas remotas e de difícil acesso.

� Garantir repasse de recursos aos estados e municípios com vistas à manutenção e ampliação da rede de frio dos imunobiológicos.

� Potencializar as ações de vigilância do sarampo e pólio, visando manter o país livre da ocorrência de novos casos.

� Aperfeiçoar a gestão do risco em desastres e outras emergências em saúde pública.

� Febre amarela: fortalecer a vigilância de epizootias, imunização e diagnóstico laboratorial.

NOSSAS PRIORIDADES E DESAFIOS

Realizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), com apoio da SVS e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a 1a Conferência Nacional de Vigilância em Saúde recebe 2.000 participantes de todo o país.

APOIO A EVENTOSCongresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical – Medtrop (de 2016 a 2018).

15a Expoepi: Mostra Nacional de Experiências Bem-sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças é realizada com 2.235 participantes (2017).

11o Congresso de HIV/Aids e 4o Congresso de Hepatites Virais são realizados com mais de 3.000 participantes (2017).

EVENTOS: DIFUSÃO DE CONHECIMENTOS

Aprovada em 2018, a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) constitui o principal instrumento norteador das ações de vigilância em saúde no Brasil.

EVENTOS DE MASSA Somaram mais de 11,5 milhões de pessoas e tiveram suporte da Vigilância em Saúde:

63% do total que aderiu até 2017 (3.472) alcançaram o número mínimo de metas para recebimento integral dos recursos previstos.

O Guia de Vigilância em Saúde é atualizado em versão impressa e eletrônica em 2017.

Guia de Integração da Vigilância em Saúde com a Atenção Básica, parceria da SVS e Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), é publicado em 2018.

5.561 municípios aderiram ao Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS) até 2018.

PRINCIPAIS RESULTADOS 2016-2018

Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde é indexada às bases internacionais Medline, Embase, Scopus, CABI e ESCI. De 2016 a 2018 foram publicados 236 artigos científicos.

X Congresso Brasileiro de Epidemiologia (2017).

5,5 milhõesJogos Escolares da Juventude 2017

6 milhões Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016

50 milFestival de Parintins 2018

EpiSUS recebe do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) o Prêmio de Melhor Direção de Programas de Epidemiologia de Campo, durante o 2018 CDC Director’s Award.

*Fon

te: S

IM. 0

1/11

/201

8. Da

dos p

relim

inar

es.

INFORMAÇÃO EM SAÚDE

EDUCAÇÃO EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Em 2017, o Brasil lançou o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como problema de saúde pública.

Guia de orientação do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública para o diagnóstico laboratorial (2018) contribui para uniformização e melhoria da qualidade deste serviço.

Cresce a investigação de óbitos de mulheres e crianças, chegando a percentuais elevados em 2017*Investigação de óbitos em hospitais resgata 90% da

causa de morte dos casos, melhorando as informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Mortalidade prematura (30-69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis cai 2% entre 2010 e 2016.

Aplicativo AtestaDO e página na internet são criados para melhorar registro da causa de óbito. A meta é capacitar 100 mil médicos para uso do AtestaDO.

127.170 profissionais concluíram cursos de capacitação a distância. A SVS apoia 28 cursos nessa modalidade.

14 cursos de pós-graduação (aperfeiçoamento, especialização, mestrado profissional) apoiados pela SVS formam 3.402 pessoas.

34 projetos de pesquisas aplicadas às vigilâncias em saúde foram realizados com apoio direto da SVS.

15 ciclos de estudos recebem 8.430 participantes. Temas: zika, alterações congênitas, síndrome de Guillain-Barré e desafios para a vigilância e serviços de saúde do SUS.

� 30 no Programa Certificado em Epidemiologia.� 25 na oficina Interpretando e utilizando evidências epidemiológicas.

55 pessoas foram capacitadas por meio da parceria com a Johns Hopkins University:

93%Maternos

90%Mulheres em idade fértil

79%Infantis

78%Infantis e fetais

Programa Vida no Trânsito atinge 100% da meta de cobertura, passando de 31 para 40 municípios.

Redução de 12% nos acidentes de trânsito entre 2010 e 2016 equivale a 5.499 vidas salvas.

SVS lança coleção Agrotóxicos na Ótica do SUS e publica três volumes de 2016 a 2018.

Primeiro Atlas de Câncer Relacionado ao Trabalho é lançado no Brasil, em 2018.

Viva – Notificação de violências:74% dos municípios notificam a violência interpessoal e autoprovocada e as notificações do Viva-contínuo cresceram 215% de 2011 a 2017.

HIV: 580 mil pessoas se encontram em tratamento antirretroviral e 91% apresentam carga viral indetectável em 2018.

Eliminação da hepatite C no Brasil até 2030 é objeto de acordo entre o Ministério da Saúde, estados e municípios, em 2018.

Sífilis: plano pactuado na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) aprova 200 milhões para conter o avanço da sífilis nos 100 municípios que concentram 60% dos casos.

MAIS AGILIDADE NOS DIAGNÓSTICOS – 2017/2018Testes rápidos�HIV, sífilis e hepatites virais: 57 milhões.�Expansão da Rede de Teste Rápido Molecular para Tuberculose.

Testes para diagnóstico �Dengue, zika e chikungunya: 11.150 milhões.�Malária, tuberculose e sarampo: 790.600.

O número de testes rápidos

disponibilizados nos

serviços de saúde de todo

o país cresceu 60% para

diagnóstico da aids e 92%

para o diagnóstico de sífilis.

Padronização de exames para febre amarela reduz tempo de entrega dos resultados de no máximo seis meses para 15 dias.

Apoio a municípios em situação de emergência189 kits com 30 itens de medicamentos e 18 de insumos estratégicos distribuídos de 2016 a 2018. Volume suficiente para atender até 500 pessoas durante três meses.

1.738 novos municípios passaram a usar o Sisagua nos dois últimos anos.

91%dos municípios brasileiros realizam ações de vigilância da qualidade da água.

VIGITEL E VIVA

INVESTIMENTO EM PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA

VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

Vigitel – 2006 a 2017 indica crescimento de morbidade e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis.

PRESERVATIVOSdisponibilizados no país

665 milhões

11 milhões

Redução de 36% na frequência de fumantes indica sucesso das políticas governamentais de controle.

*Ent

re a

dulto

s.

Entre jovens (18 a 24 anos).

38%Diabetes*

7,5%Hipertensão*

60%Obesidade*

110%Obesidade

Brasil registra queda de 57% nos casos de zika, 60% nos de chikungunya e 5% nos de dengue até agosto de 2018, em relação ao mesmo período de 2017.

Em 2018, o Instituto Evandro Chagas (IEC) realizou 486 pesquisas nas áreas de meio ambiente e medicina tropical. Destaca-se o investimento em pesquisas para a relação causal entre zika vírus e microcefalia e para o desenvolvimento da vacina.

Também estão programadas as entregas de 300 mil mosquiteiros impregnados com inseticidas para malária em 2018 e 500 mil em 2019.

Para informações mais detalhadas, acesse o Portal da Saúde ou entre em contato com a SVS.

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Supervisão-geral: Osnei Okumoto. Coordenação-geral: Sônia Maria Feitosa Brito, Daniela Buosi, Maria de Fatima Marinho, André Luiz de Abreu, Adele Schwartz Benzaken, Geraldo da Silva Ferreira e Eduardo Regis Melo Filizzola. Redação: Elcylene Leocádio. Colaboradores: Aide de Souza Campagna, Bárbara de Oliveira Ramos Galvez, Cristianne Aparecida Costa Haraki, Daíla Nina Ribeiro, Delmo Matos Menezes, Elizete Duarte, Evellyne Porfíria Dourado Santos, Fernanda Valentim Conde de Castro Frade, Gérson Fernando Mendes Pereira, Ivo Brito, Luis Paulo Mendes Dias, Mara Barroso Primo, Márcia Beatriz Dieckmann Turcato, Márcio Silva Jackson Costa, Marta Roberta Santana Coelho, Martanair Maria da Silva, Tiago Bahia Fontana e Wanessa Tenório Gonçalves Holanda de Oliveira. Revisão de texto: Denise Goulart. Projeto gráfico e diagramação: Fred Lobo e Sabrina Lopes • BRASÍLIA/DF 2018.

Malária: em 2017/2018 foram repassados recursos suplementares de R$ 22 milhões para apoio a 35 municípios que concentram 85% dos casos no país.

CAMPANHAS EM DESTAQUECampanha de hanseníase, verminoses, tracoma e esquistossomose: adesão de

2.624 municípios (9% a mais que na anterior). 5,3 milhões de estudantes

receberam quimioprofilaxia para verminoses em 2018.

Resgate de não vacinados 3,8 milhões de crianças e adolescentes de 6 meses a menos de 15 anos de idade foram atendidos em campanhas de multivacinação em 2017.

VACINAÇÃO

(Doses)

201854 milhõesInfluenzaCV: 91%

11 milhõesPoliomieliteCV: 98%

11 milhõesTríplice viralCV: 98%

Núm

eros

apr

oxim

ados

.

Total de casos diagnosticados Campanhas 2016/2017 e 2018

292 Hanseníase

1.424 Esquistossomose

40.267 Tracoma

Escolares de 5 a 14 anos do ensino

fundamental

PÚBLICO-ALVO

Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúdewww.saude.gov.br/bvs www.saude.gov.br/svs

Gabinete da SVS(61) 3315-3650

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis/DEVIT(61) 3315-3646

Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde/DANTPS(61) 3315-7705

Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde/DEGEVS(61) 3315-3641

Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais/DIAHV (61) 3315-7737

Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador/DSAST(61) 3315-3591

CONTATOS