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VII Sessão VII Sessão Conjunta Conjunta UERJ-UFRJ UERJ-UFRJ Abril - 2009 Abril - 2009

VII Sessão Conjunta UERJ-UFRJ Abril - 2009. Caso Clínico 1

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VII Sessão ConjuntaVII Sessão Conjunta

UERJ-UFRJUERJ-UFRJ

Abril - 2009Abril - 2009

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Caso Clínico Caso Clínico

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

Caso ClínicoCaso Clínico

• A.F.A., masc., 69 a, brancoA.F.A., masc., 69 a, branco

• Há 7 anos com disfagia de condução para sólidos Há 7 anos com disfagia de condução para sólidos pastosos e líquidos + pastosos e líquidos + emagrecimento ±10kgemagrecimento ±10kg

• EDA c/ bx 2006 (fora do HUCFF): lesão vegetante em esôfago distal EDA c/ bx 2006 (fora do HUCFF): lesão vegetante em esôfago distal histopatológico: ausência de neoplasiahistopatológico: ausência de neoplasia

• 2006-2008 (fora do HUCFF): ±10 EDAs c/ biópsias 2006-2008 (fora do HUCFF): ±10 EDAs c/ biópsias mesmos achados mesmos achados endoscópicos / histológicos endoscópicos / histológicos 1 DPC c/ melhora sintomática 1 DPC c/ melhora sintomática

• Há 6 meses: piora significativa da disfagiaHá 6 meses: piora significativa da disfagia

• Encaminhado ao HUCFF para resolução diagnósticaEncaminhado ao HUCFF para resolução diagnóstica

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EDA EDA

SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

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SESSÃO UERJ-UFRJSESSÃO UERJ-UFRJ

Exames ComplementaresExames Complementares

• Esofagomanometria: normalEsofagomanometria: normal

• Anti-HIV: não reatorAnti-HIV: não reator

• Rx tórax PA/ perfil : s/ alteraçõesRx tórax PA/ perfil : s/ alterações

•Histopatológico: Histopatológico: Candida spCandida sp. e ausência de malignidade. e ausência de malignidade

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SESSÃO UERJ-UFRJSESSÃO UERJ-UFRJ

TC Tórax – Abril/2008TC Tórax – Abril/2008

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Esofagite moderada + hiplerplasia escamosa e ausência de neoplasia e Esofagite moderada + hiplerplasia escamosa e ausência de neoplasia e

elementos fúngicos no materialelementos fúngicos no material

SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

MacrobiópsiasMacrobiópsias

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

TC Tórax – Junho/2008TC Tórax – Junho/2008

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• Tumor submucoso

• Pseudotumor inflamatório

• Tuberculose esofagiana

• Tumor muito diferenciado com baixa atipia

• Doença granulomatosa não-caseosa

SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

Hipóteses DiagnósticasHipóteses Diagnósticas

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

EvoluçãoEvolução

• Paciente com melhora da disfagia + ganho de 4 kg/mêsPaciente com melhora da disfagia + ganho de 4 kg/mês

• Sessão UERJ-UFRJ – Junho/2008Sessão UERJ-UFRJ – Junho/2008

Provável doença benignaProvável doença benigna

Conduta conservadora: novas macrobiópsias endoscópicas + US Conduta conservadora: novas macrobiópsias endoscópicas + US

endoscópicoendoscópico

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

EvoluçãoEvolução

• Paciente reinternado no HUCFF com agudização da disfagia e perda Paciente reinternado no HUCFF com agudização da disfagia e perda

ponderalponderal

• Nutrição por SNENutrição por SNE

• Nova EDA: Nova EDA: crescimento da lesão vegetante (2,0 cm)crescimento da lesão vegetante (2,0 cm)

• Retirada nova macrobiópsia com alça diatérmica para avaliação histológica Retirada nova macrobiópsia com alça diatérmica para avaliação histológica

e cultura para fungos e BK e cultura para fungos e BK Sem diagnóstico Sem diagnóstico

• Programada EcoendoscopiaProgramada Ecoendoscopia

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

EcoendoscopiaEcoendoscopia

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

DiscussãoDiscussão

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

CondutaConduta

Realizada esofagectomia distal Realizada esofagectomia distal lesão vegetante sem invasão de estruturas lesão vegetante sem invasão de estruturas

adjacentesadjacentes

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

HistopatológicoHistopatológico

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

HistopatológicoHistopatológico

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

DiagnósticoDiagnóstico

CARCINOMA EPIDERMÓIDE VERRUCOSOCARCINOMA EPIDERMÓIDE VERRUCOSO

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SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

Tumores epiteliaisTumores epiteliais Tumores não-epiteliaisTumores não-epiteliais

Carcinoma epidermóideCarcinoma epidermóide LinfomaLinfoma

AdenocarcinomaAdenocarcinoma SarcomaSarcoma

Carcinoma verrucosoCarcinoma verrucoso Carcinoma metastáticoCarcinoma metastático

CarcinosarcomaCarcinosarcoma LeiomiomaLeiomioma

Carcinoma de peq celsCarcinoma de peq cels Tumor de cel granularTumor de cel granular

Melanoma malignoMelanoma maligno Tumor fibrovascularTumor fibrovascular

Papiloma escamosoPapiloma escamoso HemangiomaHemangioma

AdenomaAdenoma HamartomaHamartoma

Pólipo fibróide inflamat.Pólipo fibróide inflamat. LipomaLipoma

Sleisenger & Fordtran's Gastrointestinal and Liver Disease, 8th edition.

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Carcinoma Verrucoso – Revisão

Ackerman (1948) Ackerman (1948) CV como uma variante do carcinoma epidermóide CV como uma variante do carcinoma epidermóide (vagina, boca, laringe, pênis, bexiga, etc)(vagina, boca, laringe, pênis, bexiga, etc)

Minielly (1967) Minielly (1967) primeiras descrições de CV esofagiano primeiras descrições de CV esofagiano

19 casos relatados na literatura até 200919 casos relatados na literatura até 2009

Apenas 2 casos relatados com EUS na investigaçãoApenas 2 casos relatados com EUS na investigação

SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

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Carcinoma Verrucoso

Distribuição no órgão Distribuição no órgão esôfago distal (61%), esôfago esôfago distal (61%), esôfago proximal (33%) e esôfago médio (6%)proximal (33%) e esôfago médio (6%)

Relação homem-mulher Relação homem-mulher 2:1 2:1

Idade do diagnóstico Idade do diagnóstico 36 aos 76 anos 36 aos 76 anos média: 61 anos média: 61 anos

Já descrito em brancos, negros e asiáticosJá descrito em brancos, negros e asiáticos

SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

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Carcinoma Verrucoso Carcinoma Verrucoso

Associação com inflamação crônica da mucosa ou doença Associação com inflamação crônica da mucosa ou doença esofagiana prévia (94%) esofagiana prévia (94%) esofagite, hérnia hiatal, acalasia, esofagite, hérnia hiatal, acalasia, ingestão de cáusticos, diverticulos, esôfago em quebra-nozesingestão de cáusticos, diverticulos, esôfago em quebra-nozes

Tabagismo presente em 50% e Etilismo em 28%Tabagismo presente em 50% e Etilismo em 28%

Sintomas são insidiosos Sintomas são insidiosos tumor de crescimento lento e bem tumor de crescimento lento e bem diferenciadodiferenciado

SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

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EDA EDA Aspecto verrucóide, esbranquiçado, exofídico Aspecto verrucóide, esbranquiçado, exofídico

Diagnóstico difícil Diagnóstico difícil biópsias mostram acantose, biópsias mostram acantose, hiperceratose e inflamação (diagnósticas em 44% dos casos)hiperceratose e inflamação (diagnósticas em 44% dos casos)

São necessárias biópsias profundas ou a ressecção esofagianaSão necessárias biópsias profundas ou a ressecção esofagiana

Uso do EUS em apenas 2 casos Uso do EUS em apenas 2 casos fusão das camadas fusão das camadas hipoecóica difusamente espessada + linfonodos hiplerplásicos hipoecóica difusamente espessada + linfonodos hiplerplásicos reativosreativos

SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

Carcinoma Verrucoso Carcinoma Verrucoso

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Diagnóstico diferencial Diagnóstico diferencial papiloma de células escamosas papiloma de células escamosas pistas: pistas: maior tamanho, inflamação, invasão e linfonodos hiplerplásicos maior tamanho, inflamação, invasão e linfonodos hiplerplásicos reativoreativo

Morbidade e mortalidade relacionadas a invasão local (metástases Morbidade e mortalidade relacionadas a invasão local (metástases raras)raras)

Tratamento Tratamento ressecção esofagiana ressecção esofagiana

SESSÃO UERJ-UFRJ SESSÃO UERJ-UFRJ

Carcinoma Verrucoso Carcinoma Verrucoso