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T m-.*w-* *4I»«i^.»ij«»|ifl||^^ li ÁN*.\Q i NOT I WJ.VI. 17 í 'uriti/ha, S!i do Novembro de lOOò . NOTAS DO HIA O mundo escolar que compare- oou fts restas, demonstrou que eu* Ire nós ii Instrucção publica min c inteiramente esquceidii. Entretanto o Pnrana iiclia-soon- Ire os Estados quo pouco zelo tem pelo dosonvolviiiionlo intollneluul ; é verdade que no llifisll 0815s- lados dc S. Paulo c Rio (iraude dn Sul si* prcocciipain seriamente com a inslrucçilo publica. S. Pau- In. calão, prima. A seguinto reze- nha dará ligoira ideu. No prospe- r<> Estado existiam, no iinuo pas- sado, 170 grupos escolares com 71 dircclorcs, Ü31 professores, ól su- bslifulos cffcctivos, 12,088 meninos 12.221 meninas. na capital havia onliío 8 gru- pos escolares, U7 escolas isoladas, jardim de infância, 1 faculdade du direito, I escola polylccluucuj 1 escola normal secundaria, 2 esc»- Ias norniaos primarias, i escolas modelos primarias, 1 escola de pharinacia, 1 gymnnsio ollicial, I nutro denominado Maekenzie Col- loge, I escola de commcrcio, 1 lyceu do artes o officios, 1 institu- lo dc seiencins e lettras, I semina- rio episcopal, 1 seminário de edu- caudas. 2 seminários Ibcologicos prosbylorianos. No interior ha 48 grupos osço- lares, dos quacs 2 se acham cm Campinas, onde existe também 1 gymnasio ollicial. Em Jacarelíy ha l gymnasio o em Piracicaba l escola agrícola. O governo catíiarinense entregou aos jesuitas a instrucção publica do Estado. Perfeitamente! Isso 6 que se chama observar ao da lellra a Constituição desta Republi- ca beata. Merece todas as censuras o aclo do ultramonlano governo calhari- nense: além 'dc illcgal, é dc pes- simas conseqüências, sob qualquer poulo de vista. 0 ensino ministrado por padres, desta ou aquClla confraria, está dc- fihitivamenle condemnado : é in- completo, falho e falso. A instrucção ministrada pelos je- suilas, enláo é de tal arte permeio- sa que mesmo uni papa prohibio-a terminantemente. Clemenle XIV, na famosa bulla Dominus ac, redemp- tor noèter, trancou aos jesuitas as portas das escolas : <Quc em ne- nhum tempo sejam admiltidos ao ministério de ensinar.» Essa não -C opinião suspeita de algum herejo ou alheu. A ínócidade catíiarinense, numa justa reVoltn, vaiou os novos pre- ceplores.de sotaina ; fez muito bem, e que fiquem de esses protestos para desaííronta dos princípios de- mòcraticos. Ü iliustrc collega do t Diário> ro- apparcceu hontem com os gafanho- tos e explicou que não protestaria si em vez de igual medida,dissesse- mos semelhante medida. Para mos- Irar (pie somos cordatos e corte- zes, embora contrariamente nos jui- giío o collega, riscamos o igual que escrevemos eosubstiliünios por semelhante. Cremos que assim Indo lica em seus eixos. Quanto a * pergunta im- pertinente,," o «Diário- ha de con- cordar quo cila foi resposta a ou- Ira não menos impertinente. E abi tem o collega novo mote para trocadilhos: com a fina graça dc sempre, amanhã poderá dizer que não coniprehcnde perguntas respondidas com perguntas... Segundo nos informou o nosso correspondente telegraphico, hon-- tem pódio reforma o general gra- doado Saturnino Ribeiro da Costa, que commanda o 5.° batalhão de infantaria. Com a reforma desse general se- graduado nesse posto o coronel Luiz Alves do Oliveira Salgado c serão promovidos: a coronel, por merecimento, um dos seguintes te- nenles coronéis : João Leocadio Pe- reira de Mello, Luiz Barbedo ou In- nócencio Bencdielo Ferraz de Oli- veira; de tenente coronel, por anti- guidade', o graduado Alfredo Joa- quim Puget; a major, por mereci- mento uni dos capitães Joaquim Dait bazar de Abreu Sodré ou José Carlos Lamargnérè Teixeira; a ca- pilão, o 1*. tenente João Baptista .Machado Vieira; e a l" tenente o 2- Oscar Fcitcí. ligeiros observações, quo. om o lição passada, llzomoBiioòrcn do imposto dc ;ioo$ Kto paru us casas (o não lascas) de Crucias o hortaliças, cs- liibolecidiis iiiim rain do .'•">» me- IrúidOH mercados modelos, desfaz- se com os próprios argumentos do contemporâneo. Dissemos que o im- posto c inconslitucionul por nffoctnr umn parle do contribuintes, cm fa- vor doa restantes, o o nosso con- triulietor, zombetoiramonlo, uflirma quo, nesta liypolliosú todos os impostos seriam inconstiluciouucs por isso ((ue são decretados docon* formidiulo com a natureza das pro- llssOos. Assim o imposto do patente é pago polo commorcio, no pns- so ({tio o predial tom a contri- buição dos proprietários. > Abi O que está o sophisma e o engano : esses impostos náo são iiicoiistitiicioniics, por isso que são pagos por Iodos» os negociantes, por «todos» os proprietários : ao passo que o imposto da Câmara Municipal sujeita a taxa dc 300$ÒOO, não os vendedores de hortaliças do município, mas os (pio se esta- belcccrcm lüini raio dc õOO me- tros. A disparidade é manifesta : o vondoiro estabelecido a 501 me- tros, embora com venda mais im- pò.rtdnte, estará isento. Iv isso que dissemos com simples nota o continuamos a sustentar. PIXII IROS Quantos pinheiros por esta serra ! Encontro os sempre, onde quer que vá. lia um tão alto, alto que. aterra, Outro pequeno, tão verde, ha... Longe do mundo, do mal, da guerra, Viver com elles que bom será! Ah os pinheiros da minha terra, Lindos pinheiros do Paraná... K quando emigram as andorinhas- No mez de Maio, mez de novena, K' um gosto vel-os cheios de pinhas. Baixinho ao vento cantam seus ais... /¦/' que doçura nesta serena Musica vtherea dos pinheiraes ! flodrigo Júnior 1'JÍMl MlIUIC o 0 coIIIJomi opclll- rario. forarti levados pura o cáes o o ngente tomou iinmodialamonio umn carruagem, para os conduzir hospital afim do receberem os cuidados do (pio precisavam. Mas mal acabavam do HOr ins- lallados ua carruagem, pelo co- cheiro o pçlo agente, que estavam ainda a porlinholii, quando um ca- rio oloetrico ia do encontro á ca- rrungem. Com o choque, o vohiculo ficou todo partido. Monthor o Elisa Mauro, quo mu- biivuin por dizer, do ser arranca- dos á morte cm circumstnncias pnrlicularmonto coniiuovcntcs, lo- ram atiradas a calçada, ficando com as pernas partidas pelo carro ele- clrico, que continuando n marcha, sóparouu 20inetros mais adiante. Os dois feridos, cujo esládo era dos mais alarmanles,. foram leva- dos immediatamcntc para ohospi- tal. ltlll|l'l'H Commuuicam para Blumenau que ua noite de sabbado pura o do- mingo ultimo, nas immcdiações de Pouzo Redondo, a turma do ba- ledor Martim atacou os bugros Co- roados, (pie ultimamente infestam aipiellas paragens, roubando e sa- (picando. A turma tomou dos bu- gres (i meninos, (> meninas, 2 mu- Ibercs, H cães e muitos armamen- tos. Rlorrou um cunhado de Mar- lim. Depois da balida, os bugros vieram perseguindo a turma, (pio se recolheu a Pozo Redondo por estar cansada. Foram encontrados 129 ranchos e avaliam-se em 220 os coroados que por ali andam. da Promonarcs des Anulais ür li- nha o pnrnpoitOB dr Monto Car- Io. li nrto fica nisso o trabalho do| dr. PimsoBv— todo dia surgem novas roforraaa como se o inlati- bop-niram pnrn n capiinl o* capitão .losO Dursklo Pedro negociantes nestii praça, aos quacs dosojuinoH breve regresso, Acha-se trabalhando nesta lo- srs. Dilze ItlWlt. Jllllilll) . i . . , , calldiido o photographo sr. José gnvpl piofeito tivesso a varinha Cunlisnni, rosidonlc umGuiirnnun. inogicii du fábula, a cujo toque tu-' guso hrodcc loiitf. 1'obe 011 Kdiu lillis l'«xur c blnn do se traiihí-rina em iudo6cripliveÍ8 nutravilhiiH Cartas do Rio Na câmara dos doputndos, de pois das batalhas feri das polo do- nodndo Rarboea Uma, a propósito do Banco da Republica, em novo projecto do reforma vordndei- ro calafolo n'uma barcaça ostra- giida, tem havido relativa eulmn. Km sessão do dia l.'t o deputado Gorinano llasslochor defendeu a emenda quo manda Mibvonoionar com no contos a companhia lyri- ca, quo, na proximaeafaçfto, cantar polo niencs trez operas nncionaca, ainda não ouvidas. Nesse mesmo discurso o deputado rio-granden- se, quo éum espirito adiantado, defendeu longamento a emenda que manda publicar na Imprensa Nacional a obra Nova Im sobre o passado do A.Sergipe, pseudony- mo do dr. Justiniano de Mello, que residiu nesse Estado. Odr. Musslocher declarou que essa obra está destinada a oecupar honro- sissimo lugar na scioncia moder- na. VII. _ As ohni.s da Igreja Matriz a- qui jii estilo om ncllvo movimon- t". Creio quo breve estas ôbraa os- larfio [concluídas devido a grande animaçíto' Os polacos nlá liojo ntlo so uniram com os brax.ileiros e ai- lemítes, porem Ospora-so (pio cm brove ollosso hnrmonisnrflo afimde|.soio rosco. Seductuni. Mllc. Thooniln Cosli MIL-. Aiimru, IiIhucIio Mmi». Miiguilico. Mlle. Vldiii-goie i cliO. Expressivo, Mino. Ilelinio rohe de sole ro- í^v. garni (leporles, Explondldo. Mino. Afinei1 niIíii hlcn gnrni dc gn/.o blanche. ICncanlndor. MlIo.AluriolIaUo/.oriii soio hlmi- Che. Adi ira vel. Mlle. Sarnh Pjiuontol oUimiiio nlnnche tivec donlclkw. Graciosa. !,IIC Juditll lllllrm( gaficuln todos Irnballuirom unidos visto a |- greja ser pura lodoso de todo! Até mais logo. LUVAS DH N'l.l.e.\ coinprtilftí (lorniKriiiims \mni liiiiluo, Dr. Vicente Machado O BAILE ECHOS 0 eiigonhoiro goologo Witto commu- níç.ou no minisirò da industria, por tolo- grátnhiaj hiiver partido, no dia do cor- ronto, do Lugos para BtiunOnau, no Es- tado do Santa Catharina. Aocrosconta o engenheiro nprte-ame- ricano, quo O sorviço de exploração de minas earboniferas, em Lages, finou con- eluido. —Consta quo ojpartidogovresnista de S. Paulo, aprosontara para deputados fede- raos pelo quarto districto os drs. Uodri- Kiies AI*es Filho, Roboueas do Carvalho. Valois de Castro, Francisco Romeiro e Arnolfo Axovodo. —Foi rocobido om Bagé com ostron- dosa manifestaçao*de apreço o dr. Pedro Moacyr. Pronunciou oloquonto discurso, fazon- do a apologia do Gaspar Martins, roto- rindo so aos drs. Lauro Sodré, Ruy Bar- bosa, quo disso sorom as mais bellas es- porunças da Ropubliea. O tMHtf Para consumo publico foram hontem abatidas no Matadouro ,0 rozoi o-lsui- nos. —Por tor infringido as posturas mu- nicipaos, fazendo a matança do aniinaos fora do lugar designado, foi hojo autuado o açougueiro Danto Gallassi. Livros novos Dois bollos livros do vorsos apparece- ram : Missas, do Josó Golbecko o Estrel- Ia d'Alva, do Rodrigo Júnior. Ambos impressionam agradavolmento pola con- fecçao artística, sondo o Missas, lindls- siiíia plaquette, trabalhado nas officinas da Livraria Econômica eo Estrella d'ai- va na Impressora Paranaense. Sobre o mérito dos novos livros diní o critico literário iVA Noticia; aqui apenas dexauioo agradecimentos aos dois talentosos eollaboradoros pelo rico brin- de que nos üzoniRi. D«sastres (Conclusilo) fWMXMWWiM*»! 0,..sophisma de que serviú-se o orgam* official para responder as A historia que vamos contar é verdadeiramente horrível. Uma costureira, Elisa Maure, de annos, de Paris, desesperada por. nao encontrai" trabalho, atirara- se ao Sena, de cima da prisíio Sol- ferino. Nesse momento passava um opo- rario, chamado Paulo Meuther, de 25 annos de idade. Não attendendo a nada senão íi sua coragem, Meuther lançou-se a água, mesmo vestida e nadou vi- gorosaniente na direccílo da pobre rapariga, que ia desapparecer. Acabava de agarrar quando dere- pente lhe deu uma caimbra e sen- tindo-sc fraquejar, gritou: «Acu- dam ! Acucam ! ? 0 guarda de paz,Pagés,ouvindo os grilos, correu immediatamente, sal- tou para um barco e remando com força, dirigiu-se para o grupo que ia siiceuaibir. Por fim, o salvador conseguio içar o homem e a mulher, para a sua embarcação. era tempo. Rio, 17 de Novembro. ÕÁ que me referi á Avenida Cen- trai, obra levada a effeito pelo governo federal, como um com- plemento às obras do porto, que proseguem com muita regularicla- de, deixem-me dizer duas pala- vra acerca desse homem extra- ordinário, o dr. Pereira Passos, prefeito do districto federal, que, com uma actividade prodigiosa, está trausformando a cidade, cujos bairros velhos antes inspirava ver- dadeiro horror aos viajantes e eram o foco de epedimia e antro de vagabundos e criminosos. Os leitores da «A Noticia» po- dem imaginar qual seja o expe- diente de uma repartição como a prefeitura do Rio, que tem um mo- vimento dez vezes maior que o de muitos Estados da União, com questões as mais graves, de ori- gem administrativa, technica. ou de direito, a resolver. Pois bem, o dr. Pereira Passos, ura velho de 7o annos,nao d;', solu- çilo a todos cs papeis que lhe são afTecto8, perfeitamente em dia, como ainda administra directa- mente, inspecciona assiduamente todos os trabalhos em andamen- to. E' um exemplo de amor ao trabalho; uma energia inquebran- tayel; uma actividade sem limites, que devia servir de modelo a es- ses burocratas incapazes, que se limitam a despachar papeis deex- pediente ordinário, e, mettidos nos seus altos cothurnos, mio se dignam de baixar as vistas para os serviços que mandam (quando mandam) fazer por outros. O tia- balho é para elles uma cousa despreeivel O dr. Pereira Passos esta fa- zendo a cidade passar por uma transformação radical. Alarga- mento de ruas como a de Uru- guayana, abertura de novas vias do commuuicação com as aveni- das Passos e Treze de Maio, e a que da estação da estrada de ferro Central vem á Saúde e Prai- nha; ajardinamento de praças; construção de escolas; reforma do calçamento e da via urbana; construe»ão cie um novo theatro municipal,Jobra monumental, que, por si só, bastava para perpetuar o nome do grande administra- dor. Mas o maior padtão de gloria do dr. PaRsosé, sem contestação, a vasta e bellissima Avenida Bei- ra Mar, quasi concluída, e em par- te inaugurada. Os jornaes são unanimes em affirmar que o es- plendido passeio não encontrará limites ora parte alguma do mun- do, deixando a perder de vista todas as bellezas da Cote d'Azur, iadusive Nice, com a auaaíama- Com a entrada da estação cal- mosa, os veranistas preparam as malas para subir para Petropo- lis. E' o que manda a pragmática do chie. O sr. Rodrigues Alvesé quem o exemplo, com a sua próxima sabida. A. C. Vidii i«s«'olai> Elfcctuaram-sc hontem os oxa- mes dos alumnos das escolas sob a ilirecção das professoras Antònia Reginato e Elysa Fümagalli. A organisação foi feita pelas professoras Elvira Paria e Eeoüor Machado, estando presente o dr. inspectòr Escolar. Na escola da professora Regina- to prestaram exame final dois alU- mnos e parcial seis. Na escola da praíessóra Puma- galli houve apenas exames parciaCs. landas prendas domesticas lo- ram exhibidas pelas numerosas a- lumnas da intelligente professora Antònia Reginato. Esses trabalhos hão de figurar sem duvida na ex- posição de prendas. SUPERIORES casomiras, diago- nãos, sarjas, tricots ochoviots do Ia pura o cores fixas.—PREÇOS ISARAT1SS1MOS. Taborda & Irmão llerjimenlo de SiM|iirança Serviço para o dia 24. Estado maior o sr. capitüo João Mon- teiro do Rosário. Ronda d., visita o sr. alforos André do Almeida Garret. Guarda do Palácio sr. alferes Ercilio Miro. Dia ao regimento £• sargento Olagario Rodrigues Stinglin. Ido n -o Hospital 2-sargento Jóao Garcia Sobrin-ho. Uniforme 4." com gorro. O tempo Observações mo.eorologicaa foi ns honte n na repartição geral dos te- legrapho.s desta ci|ítal. Baroihetro a /.iro me lia do dia (i87,~ Tomparatu a coriti^rad-i-maxima 'iB.2 ©« mini.na lí,b Hu.ni lad- re-atiya(i 1,0 Toa suo do vapor einm"12,3 VontoNoredflte Veíòci liido do vento em m 'tros por secundo3,0 Evaporação á sombra"1™2,1 Tiiermj.natro ao sol51,') Osone—escala 0-10T,5 Altura da chuva ""».0 Uiimiilus Cirrus PRUDENTOPOLIS ²Causou aqui optima impressão o manifesto político do eminente brasileiro dr. Lauro Sodré, docu- mento esse que parece devia ter vindo mais cedo.á luz, afim de produzir-todo o effeito desejado. 0 manifesto lançado ao povo paranaense pelo illuslre dr. Azo- vedo Macedo, deve ser lido por to- dos quo desejam o bem de sua te- rra, pois o programnia é de vistas largas e elle é digno de oecupar essa cadeira, no Coegresso Legisla- tivo, para o qual se apsesenta in- dependente! de partidarismo politi- co. Assim o eleitorado indepen- dente cumpre dar franco"^ apoio a c?sc distineto paranaense. ²Ha dias, de passagem para essa capital,f esteve entre nós o digníssimo dr. Alcebiades Paria, correcto juiz do Direito de Guará- puava.-í. A decoração exquisitn du salão Saorgerbund, caprichosamente illu- minado; a elegância o o apurado dos trajes femiuis, a decote o cau- da, a raniilliotcs o perfumes, pesa- das sedas o voiles leves, tons fortes o suaves, carnaduras brancas o morenas; a pedraria das jóias o os brilhos douro faiscantes: a suavi- dado das musicas orcheslraos, o trato fidalgo, a animação; o con- traste dos uniformes militares com as casacas,- lodo esse conjuneto dc cores vivas e mortas, de tons fes- l.ivpsc de bem estar geral entro os convivas, imprimio á festa-romale uma feição de grande aconlecimen- lo no gênero. A's 10 da noite, por entre as costumeiras alas dc curiosos, po- netrou no edifício o dr. VicCnleMa- chado com sua exma. esposa, indo recebei.-os toda a comniissão do baile. ali se achavam o sr. general Borniarin com sou estado-maior, commándantes dc corpos, auclori dades, representantes de diversas instituições e outros, Iodos em Ira- jes de gala. As 10 l[2 começaram as danças. As faces do salão dc baile estavam repletas do senhoras, trajadas no rigor ; pelas varandas muitos ea- valheiros. Ao formarem os pares para a po- lonaise, o sr. dr. Vicente Machado deu o braço á exma. esposa do dr. João Cândido, e esto à do oxmo. dr. Vicente Machado. Seguiram se outros cavalheiros e damas, con- tornando o salão aos sons melocíiò- sos do h.yrnnó do Paraná, musica do nosso patrício IJ. Mossurünga. Este hymno está se toruando na- turalmente official, sem as formu- Ias dos decretos mesmo, tal a sua bellcza:em Paranaguá, pelas esta- ções intermediárias, durante os fes- tejos nesta capital, esse liynmomag- niiico foi executado constantemente; tem, pois, a sagração popular, o qtièé tudo. Depois de algumas circumvoíu- ções pelo vasto salão feérico, os pares, tendo por mr;stre de ceri- moinas o sr. Lademir Kaziensky, formando cm columna, estacaram diante do uma fila de damas e ca- valheiros quo sustinham nos pu- nhos dois enormes e elegantíssimos bouquets de flores naluraes. Abi tomando a palavra a senho- rita Theonila Costa, leu lim bonito discurso, offerecendo ao dr. Vicente esse baile, significativo de seu re- gresso ao lar paranaense. Os bou- quetes foram entregues aos snrs. presidante e vice-presidente do Es- tado, que agradeceram a tão expres- siva gentileza. Proseguiram então as danças com a maior urdem e a mais bella ani- mação que possa imaginar. A orchestsa do sr. Pranck. como da vez do banquete, esteve irrepre- hensivel ; o serviço do buffet. inimi- tavel. A' l da madrugada começou a retirada, dominados todos por um prazer indefinido, taes as inipres- soes captivautes da bellissima festa. Vamos dar ligeira descripçãc dos elegantes trajes feminis, que mais nos empolgaram a vista : Mme. Helena Machado gaze brodée, perlée' en bleu, avec bou- quets mignons. Suavíssimo. Mme. Gutierrez— soie noire, da- massé. jupo rasant. Irréprélieusí- vel. Mlle. Moura— Crépe-rose, gami de guirlandes. Empolgante. Mme. Stellíeld -Robe esoienoi- re. Sumptuoso. alui bliiiic gnrni dogaso. Pascinante. Mlle. .Maiiella Ucltrfii) lollte rougo nvocdenleilos bliuiclies. Mi- /.atra. Mlle. Ida llaiidcira salin blain- avec bando de Ia mômc Garbosa. Mlle. Quentel ire blanche. Vitporosn. Mil--. Celinn Culckmann bleu avec dciilelles blanche, mosa. Mme. Pedro Rocha- garniò de gaze blanche, sivel. Mmo. Lins- fildclie salin blaiic. Correcta. couleiir. jolie.toule totlle Mi- loule lilás, Irrepreheh- blanche sur OS SERMÕES NA CATIIEDRAI. Nao c uma opposição syslhema- tica (pie cpiercmos fazer ao revê- rendo sacerdote que actiialmeiito faz os sermões na Calhodral. Quando o sacerdote é illüstrado, que combate o inimigo peito a pCi- lo, trazendo ã leia da discussão argumentos sérios e scienlificos, compensa o sacrifício de ir-sc ou- vil-o durante algumas horas. Porém, quando o sacerdote se limita uni- carnehle a reeditar as objecções do Mr. de Segur com mais ou me- nos flores ou descomposturas, é todo o tempo perdido, pois, para ouvir-se (leseòmposliiras vae-se aos, mercados onde as regaleiras apresentam os palavreados (pie ninguém melhor do que cilas os sabe. Honleni, voltamos á Cálhedral para apreciar o notável orador. De conlradiçção em contradicção foi o seu discurso e senão vejamos. Disse elle que o malerialismo o o protesfantismo nunca poderiam aniquilar a religião cálholica, após- toli.ca romana. Estas palavras foram repetidas nu espaço de meia hora. vinte e sele vezes ! Antes, linha elle dito quesó a religião e.a. romana era a única verdadeira, fora da qual não ha salvação. Disse, mais que Leão Xlll era o maior amigo da Allemanha; que Guilherme II dirigindo um culto protestante pediu aos seus oüviií- tes que se ajoelhassem e pedissem a Deus as melhoras para sua santida- de. Aqui é que está o galo. Ou Leão XIII, reconhecia que a religião protestante era boa e que as orações dos protestantes oram altcndidas por Deus, ou então era um imposlor. Ou Leão Xlll reconhecia que os protestantes erão bons e sérios e lhes devotava grande amisade, ou aamisade que elle dizia ler ao im- perador Guilherme era falsa. Ora, os protestantes não acredi- tam que na hóstia consagrada es- teja o corpo de Christo, chamando de falsa a religião romana. Per- guntamos nós ao reverendo que acliialmente prega na Cáthodràl: São ou não são homens sérios e honrados os proleslanl.es '? São ou não validas as orações que estes dirigiram a Deus pela saúde do papa? Os reis protestantes que vão á Roma visitar o papa, são ou não homens scrios?, Se o são, deve concordar que calumniou infamemente dizendo quo os catholicos, aposlolieos romã- nos são sérios c honrados. Que çaipora! I). Duarte Velloso VIDA PRATICA Um soldado do corpo de bom- beiros que em vários incêndios realisava actos de extraordinário valor, pedio baixa do serviço. O digno commandante cheio do assomo., perguntou-lhe a causa do semelhante procedimento, o bom- beiro respondeu dando sentidissi- mo suspiro: —Coronel, estou convencido de que a proirissão é insupportavel. imagine, commandante, que úo ultimo incêndio íalvei a minha própria sogra.

VII.memoria.bn.br/pdf/187666/per187666_1905_00017.pdfvor doa restantes, o o nosso con-triulietor, zombetoiramonlo, uflirma quo, • nesta liypolliosú todos os impostos seriam inconstiluciouucs

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Page 1: VII.memoria.bn.br/pdf/187666/per187666_1905_00017.pdfvor doa restantes, o o nosso con-triulietor, zombetoiramonlo, uflirma quo, • nesta liypolliosú todos os impostos seriam inconstiluciouucs

Tm-.*w-* *4I»«i^.»ij«»|ifl||^^

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í 'uriti/ha, S!i do Novembro de lOOò

. NOTAS DO HIAO mundo escolar que compare-

oou fts restas, demonstrou que eu*Ire nós ii Instrucção publica minc inteiramente esquceidii.

Entretanto o Pnrana iiclia-soon-Ire os Estados quo pouco zelo tempelo dosonvolviiiionlo intollneluul ;é verdade que no llifisll SÓ 0815s-lados dc S. Paulo c Rio (iraudedn Sul si* prcocciipain seriamentecom a inslrucçilo publica. S. Pau-In. calão, prima. A seguinto reze-nha dará ligoira ideu. No prospe-r<> Estado existiam, no iinuo pas-sado, 170 grupos escolares com 71dircclorcs, Ü31 professores, ól su-bslifulos cffcctivos, 12,088 meninos

12.221 meninas.Só na capital havia onliío 8 gru-

pos escolares, U7 escolas isoladas,jardim de infância, 1 faculdade

du direito, I escola polylccluucuj 1escola normal secundaria, 2 esc»-Ias norniaos primarias, i escolasmodelos primarias, 1 escola depharinacia, 1 gymnnsio ollicial, Inutro denominado Maekenzie Col-loge, I escola de commcrcio, 1lyceu do artes o officios, 1 institu-lo dc seiencins e lettras, I semina-rio episcopal, 1 seminário de edu-caudas. 2 seminários Ibcologicosprosbylorianos.

No interior ha 48 grupos osço-lares, dos quacs 2 se acham cmCampinas, onde existe também 1gymnasio ollicial.

Em Jacarelíy ha l gymnasio oem Piracicaba l escola agrícola.

O governo catíiarinense entregouaos jesuitas a instrucção publicado Estado. Perfeitamente! Isso 6que se chama observar ao pé dalellra a Constituição desta Republi-ca beata.

Merece todas as censuras o aclodo ultramonlano governo calhari-nense: além 'dc illcgal, é dc pes-simas conseqüências, sob qualquerpoulo de vista.

0 ensino ministrado por padres,desta ou aquClla confraria, está dc-fihitivamenle condemnado : é in-completo, falho e falso.

A instrucção ministrada pelos je-suilas, enláo é de tal arte permeio-sa que mesmo uni papa prohibio-aterminantemente. Clemenle XIV, nafamosa bulla Dominus ac, redemp-tor noèter, trancou aos jesuitas asportas das escolas : <Quc em ne-nhum tempo sejam admiltidos aoministério de ensinar.»

Essa não -C opinião suspeita dealgum herejo ou alheu.

A ínócidade catíiarinense, numajusta reVoltn, vaiou os novos pre-ceplores.de sotaina ; fez muito bem,e que fiquem de pé esses protestospara desaííronta dos princípios de-mòcraticos.

Ü iliustrc collega do t Diário> ro-apparcceu hontem com os gafanho-tos e explicou que não protestariasi em vez de igual medida,dissesse-mos semelhante medida. Para mos-Irar (pie somos cordatos e corte-zes, embora contrariamente nos jui-giío o collega, riscamos o igualque escrevemos eosubstiliünios porsemelhante.

Cremos que assim Indo lica emseus eixos. Quanto a * pergunta im-pertinente,," o «Diário- ha de con-cordar quo cila foi resposta a ou-Ira não menos impertinente.

E abi tem o collega novo motepara trocadilhos: com a fina graçadc sempre, amanhã poderá dizerque não coniprehcnde perguntasrespondidas com perguntas...

Segundo nos informou o nossocorrespondente telegraphico, hon--tem pódio reforma o general gra-doado Saturnino Ribeiro da Costa,que commanda o 5.° batalhão deinfantaria.

Com a reforma desse general se-rá graduado nesse posto o coronelLuiz Alves do Oliveira Salgado cserão promovidos: a coronel, pormerecimento, um dos seguintes te-nenles coronéis : João Leocadio Pe-reira de Mello, Luiz Barbedo ou In-nócencio Bencdielo Ferraz de Oli-veira; de tenente coronel, por anti-guidade', o graduado Alfredo Joa-quim Puget; a major, por mereci-mento uni dos capitães JoaquimDait bazar de Abreu Sodré ou JoséCarlos Lamargnérè Teixeira; a ca-pilão, o 1*. tenente João Baptista.Machado Vieira; e a l" tenente o2- Oscar Fcitcí.

ligeiros observações, quo. om o liçãopassada, llzomoBiioòrcn do impostodc ;ioo$ Kto paru us casas (o nãolascas) de Crucias o hortaliças, cs-liibolecidiis iiiim rain do .'•">» me-IrúidOH mercados modelos, desfaz-se com os próprios argumentos docontemporâneo. Dissemos que o im-posto c inconslitucionul por nffoctnrumn parle do contribuintes, cm fa-vor doa restantes, o o nosso con-triulietor, zombetoiramonlo, uflirmaquo, • nesta liypolliosú todos osimpostos seriam inconstiluciouucspor isso ((ue são decretados docon*formidiulo com a natureza das pro-llssOos. Assim o imposto do patentesó é pago polo commorcio, no pns-so ({tio o predial só tom a contri-buição dos proprietários. >

Abi O que está o sophisma e oengano : esses impostos náo sãoiiicoiistitiicioniics, por isso que sãopagos por Iodos» os negociantes,por «todos» os proprietários : aopasso que o imposto da CâmaraMunicipal sujeita a taxa dc 300$ÒOO,não os vendedores de hortaliçasdo município, mas os (pio se esta-belcccrcm lüini raio dc õOO me-tros. A disparidade é manifesta : ovondoiro estabelecido a 501 me-tros, embora com venda mais im-pò.rtdnte, já estará isento. Iv issoque dissemos com simples nota ocontinuamos a sustentar.

PIXII IROSQuantos pinheiros por esta serra !Encontro os sempre, onde quer que vá.lia um tão alto, alto que. aterra,Outro pequeno, tão verde, ha...

Longe do mundo, do mal, da guerra,Viver com elles que bom será!Ah os pinheiros da minha terra,Lindos pinheiros do Paraná...

K quando emigram as andorinhas-No mez de Maio, mez de novena,K' um gosto vel-os cheios de pinhas.Baixinho ao vento cantam seus ais.../¦/' que doçura nesta serenaMusica vtherea dos pinheiraes !

flodrigo Júnior

1'JÍMl MlIUIC o 0 coIIIJomi opclll-rario. forarti levados pura o cáes oo ngente tomou iinmodialamonioumn carruagem, para os conduzirnó hospital afim do receberem oscuidados do (pio precisavam.

Mas mal acabavam do HOr ins-lallados ua carruagem, pelo co-cheiro o pçlo agente, que estavamainda a porlinholii, quando um ca-rio oloetrico ia do encontro á ca-rrungem.

Com o choque, o vohiculo ficoutodo partido.

Monthor o Elisa Mauro, quo mu-biivuin por dizer, do ser arranca-dos á morte cm circumstnnciaspnrlicularmonto coniiuovcntcs, lo-ram atiradas a calçada, ficando comas pernas partidas pelo carro ele-clrico, que continuando n marcha,sóparouu 20inetros mais adiante.

Os dois feridos, cujo esládo erados mais alarmanles,. foram leva-dos immediatamcntc para ohospi-tal.

ltlll|l'l'H

Commuuicam para Blumenau queua noite de sabbado pura o do-mingo ultimo, nas immcdiações dePouzo Redondo, a turma do ba-ledor Martim atacou os bugros Co-roados, (pie ultimamente infestamaipiellas paragens, roubando e sa-(picando. A turma tomou dos bu-gres (i meninos, (> meninas, 2 mu-Ibercs, H cães e muitos armamen-tos. Rlorrou um cunhado de Mar-lim. Depois da balida, os bugrosvieram perseguindo a turma, (piose recolheu a Pozo Redondo porestar cansada. Foram encontrados129 ranchos e avaliam-se em 220os coroados que por ali andam.

da Promonarcs des Anulais ür li-nha o pnrnpoitOB dr Monto Car-Io.

li nrto fica nisso o trabalho do|dr. PimsoBv— todo dia surgemnovas roforraaa como se o inlati-

bop-niram pnrn n capiinl o*capitão .losO Dursklo Pedro

negociantes nestii praça, aosquacs dosojuinoH breve regresso,

Acha-se trabalhando nesta lo-

srs.Dilze ItlWlt.

Jllllilll)

. i . . , , calldiido o photographo sr. Joségnvpl piofeito tivesso a varinha Cunlisnni, rosidonlc umGuiirnnun.inogicii du fábula, a cujo toque tu-'

guso hrodcc loiitf.

1'obe 011 Kdiu lillis

l'«xur c blnn

do se traiihí-rina emiudo6cripliveÍ8

nutravilhiiH

Cartas do Rio

Na câmara dos doputndos, depois das batalhas feri das polo do-nodndo Rarboea Uma, a propósitodo Banco da Republica, em novoprojecto do reforma — vordndei-ro calafolo n'uma barcaça ostra-giida, tem havido relativa eulmn.

Km sessão do dia l.'t o deputadoGorinano llasslochor defendeu aemenda quo manda Mibvonoionarcom no contos a companhia lyri-ca, quo, na proximaeafaçfto, cantarpolo niencs trez operas nncionaca,ainda não ouvidas. Nesse mesmodiscurso o deputado rio-granden-se, quo éum espirito adiantado,defendeu longamento a emendaque manda publicar na ImprensaNacional a obra Nova Im sobre opassado do A.Sergipe, pseudony-mo do dr. Justiniano de Mello,que já residiu nesse Estado. Odr.Musslocher declarou que essa obraestá destinada a oecupar honro-sissimo lugar na scioncia moder-na.

VII.

_ As ohni.s da Igreja Matriz a-qui jii estilo om ncllvo movimon-t". Creio quo breve estas ôbraa os-larfio [concluídas devido a grandeanimaçíto' Os polacos nlá liojo ntloso uniram com os brax.ileiros e ai-lemítes, porem Ospora-so (pio cmbrove ollosso hnrmonisnrflo afimde|.soio rosco. Seductuni.

Mllc. Thooniln Cosli

MIL-. Aiimru,IiIhucIio

Mmi».Miiguilico.

Mlle. Vldiii-goie icliO. Expressivo,

Mino. Ilelinio rohe de sole ro-í^v. garni (leporles, Explondldo.

Mino. Afinei1 niIíii hlcn gnrnidc gn/.o blanche. ICncanlndor.MlIo.AluriolIaUo/.oriii soio hlmi-Che. Adi ira vel.Mlle. Sarnh Pjiuontol oUimiiionlnnche tivec donlclkw. Graciosa.!,IIC Juditll lllllrm ( gaficuln

todos Irnballuirom unidos visto a |-greja ser pura lodoso de todo!

Até mais logo.

LUVAS DH N'l.l.e.\ coinprtilftí(lorniKriiiims \mni liiiiluo,

Dr. Vicente MachadoO BAILE

ECHOS0 eiigonhoiro goologo Witto commu-

níç.ou no minisirò da industria, por tolo-grátnhiaj hiiver partido, no dia lã do cor-ronto, do Lugos para BtiunOnau, no Es-tado do Santa Catharina.

Aocrosconta o engenheiro nprte-ame-ricano, quo O sorviço de exploração deminas earboniferas, em Lages, finou con-eluido.

—Consta quo ojpartidogovresnista de S.Paulo, aprosontara para deputados fede-raos pelo quarto districto os drs. Uodri-Kiies AI*es Filho, Roboueas do Carvalho.Valois de Castro, Francisco Romeiro eArnolfo Axovodo.

—Foi rocobido om Bagé com ostron-dosa manifestaçao*de apreço o dr. PedroMoacyr.

Pronunciou oloquonto discurso, fazon-do a apologia do Gaspar Martins, roto-rindo so aos drs. Lauro Sodré, Ruy Bar-bosa, quo disso sorom as mais bellas es-porunças da Ropubliea.

O tMHtf

Para consumo publico foram hontemabatidas no Matadouro ,0 rozoi o-lsui-nos.

—Por tor infringido as posturas mu-nicipaos, fazendo a matança do aniinaosfora do lugar designado, foi hojo autuadoo açougueiro Danto Gallassi.

Livros novos

Dois bollos livros do vorsos apparece-ram : Missas, do Josó Golbecko o Estrel-Ia d'Alva, do Rodrigo Júnior. Ambosimpressionam agradavolmento pola con-fecçao artística, sondo o Missas, lindls-siiíia plaquette, trabalhado nas officinasda Livraria Econômica eo Estrella d'ai-va na Impressora Paranaense.

Sobre o mérito dos novos livros dinío critico literário iVA Noticia; aquiapenas dexauioo agradecimentos aos doistalentosos eollaboradoros pelo rico brin-de que nos üzoniRi.

D«sastres

(Conclusilo)

fWMXMWWiM*»!

0,..sophisma de que serviú-se oorgam* official para responder as

A historia que vamos contar éverdadeiramente horrível.

Uma costureira, Elisa Maure, de2õ annos, de Paris, desesperadapor. nao encontrai" trabalho, atirara-se ao Sena, de cima da prisíio Sol-ferino.

Nesse momento passava um opo-rario, chamado Paulo Meuther, de25 annos de idade.

Não attendendo a nada senão íisua coragem, Meuther lançou-se aágua, mesmo vestida e nadou vi-gorosaniente na direccílo da pobrerapariga, que ia desapparecer.

Acabava de agarrar quando dere-pente lhe deu uma caimbra e sen-tindo-sc fraquejar, gritou: «Acu-dam ! Acucam ! ?

0 guarda de paz,Pagés,ouvindo osgrilos, correu immediatamente, sal-tou para um barco e remando comforça, dirigiu-se para o grupo queia siiceuaibir.

Por fim, o salvador conseguioiçar o homem e a mulher, para asua embarcação. Já era tempo.

Rio, 17 de Novembro.

ÕÁ que me referi á Avenida Cen-trai, obra levada a effeito pelogoverno federal, como um com-plemento às obras do porto, queproseguem com muita regularicla-de, deixem-me dizer duas pala-vra acerca desse homem extra-ordinário, o dr. Pereira Passos,prefeito do districto federal, que,com uma actividade prodigiosa,está trausformando a cidade, cujosbairros velhos antes inspirava ver-dadeiro horror aos viajantes eeram o foco de epedimia e antrode vagabundos e criminosos.

Os leitores da «A Noticia» po-dem imaginar qual seja o expe-diente de uma repartição como aprefeitura do Rio, que tem um mo-vimento dez vezes maior que ode muitos Estados da União, comquestões as mais graves, de ori-gem administrativa, technica.ou de direito, a resolver. Poisbem, o dr. Pereira Passos, uravelho de 7o annos,nao só d;', solu-çilo a todos cs papeis que lhe sãoafTecto8, perfeitamente em dia,como ainda administra directa-mente, inspecciona assiduamentetodos os trabalhos em andamen-to. E' um exemplo de amor aotrabalho; uma energia inquebran-tayel; uma actividade sem limites,que devia servir de modelo a es-ses burocratas incapazes, que selimitam a despachar papeis deex-pediente ordinário, e, mettidosnos seus altos cothurnos, mio sedignam de baixar as vistas paraos serviços que mandam (quandomandam) fazer por outros. O tia-balho é para elles uma cousadespreeivel

O dr. Pereira Passos esta fa-zendo a cidade passar por umatransformação radical. Alarga-mento de ruas como a de Uru-guayana, abertura de novas viasdo commuuicação com as aveni-das Passos e Treze de Maio, e aque da estação da estrada deferro Central vem á Saúde e Prai-nha; ajardinamento de praças;construção de escolas; reformado calçamento e da via urbana;construe»ão cie um novo theatromunicipal,Jobra monumental, que,por si só, bastava para perpetuaro nome do grande administra-dor.

Mas o maior padtão de gloriado dr. PaRsosé, sem contestação,a vasta e bellissima Avenida Bei-ra Mar, quasi concluída, e em par-te já inaugurada. Os jornaes sãounanimes em affirmar que o es-plendido passeio não encontrarálimites ora parte alguma do mun-do, deixando a perder de vistatodas as bellezas da Cote d'Azur,iadusive Nice, com a auaaíama-

Com a entrada da estação cal-mosa, os veranistas preparam asmalas para subir para Petropo-lis. E' o que manda a pragmáticado chie. O sr. Rodrigues Alveséquem dá o exemplo, com a suapróxima sabida.

A. C.

Vidii i«s«'olai>Elfcctuaram-sc hontem os oxa-

mes dos alumnos das escolas sob ailirecção das professoras AntòniaReginato e Elysa Fümagalli.

A organisação foi feita pelasprofessoras Elvira Paria e EeoüorMachado, estando presente o dr.inspectòr Escolar.

Na escola da professora Regina-to prestaram exame final dois alU-mnos e parcial seis.

Na escola da praíessóra Puma-galli houve apenas exames parciaCs.

landas prendas domesticas lo-ram exhibidas pelas numerosas a-lumnas da intelligente professoraAntònia Reginato. Esses trabalhoshão de figurar sem duvida na ex-posição de prendas.

SUPERIORES casomiras, diago-nãos, sarjas, tricots ochoviots do Ia purao cores fixas.—PREÇOS ISARAT1SS1MOS.

— Taborda & Irmão —

llerjimenlo de SiM|iirança

Serviço para o dia 24.Estado maior o sr. capitüo João Mon-

teiro do Rosário.Ronda d., visita o sr. alforos André do

Almeida Garret.Guarda do Palácio sr. alferes Ercilio

Miro.Dia ao regimento £• sargento Olagario

Rodrigues Stinglin.Ido n -o Hospital 2-sargento Jóao

Garcia Sobrin-ho.Uniforme 4." com gorro.

O tempoObservações mo.eorologicaa foi ns

honte n na repartição geral dos te-legrapho.s desta ci|ítal.Baroihetro a /.iro me lia do dia (i87,~Tomparatu a coriti^rad-i-maxima 'iB.2

« mini.na lí,bHu.ni lad- re-atiya (i 1,0Toa suo do vapor einm" 12,3Vonto NoredflteVeíòci liido do vento em m 'tros

por secundo 3,0Evaporação á sombra"1™ 2,1Tiiermj.natro ao sol 51,')Osone—escala 0-10 T,5Altura da chuva ""» .0Uiimiilus Cirrus

PRUDENTOPOLISCausou aqui optima impressão

o manifesto político do eminentebrasileiro dr. Lauro Sodré, docu-mento esse que parece devia tervindo mais cedo.á luz, afim deproduzir-todo o effeito desejado.

0 manifesto lançado ao povoparanaense pelo illuslre dr. Azo-vedo Macedo, deve ser lido por to-dos quo desejam o bem de sua te-rra, pois o programnia é de vistaslargas e elle é digno de oecuparessa cadeira, no Coegresso Legisla-tivo, para o qual se apsesenta in-dependente! de partidarismo politi-co. Assim o eleitorado indepen-dente cumpre dar franco"^ apoio ac?sc distineto paranaense.Ha dias, de passagem paraessa capital,f esteve entre nós odigníssimo dr. Alcebiades Paria,correcto juiz do Direito de Guará-puava. -í.

A decoração exquisitn du salãoSaorgerbund, caprichosamente illu-minado; a elegância o o apuradodos trajes femiuis, a decote o cau-da, a raniilliotcs o perfumes, pesa-das sedas o voiles leves, tons forteso suaves, carnaduras brancas omorenas; a pedraria das jóias o osbrilhos douro faiscantes: a suavi-dado das musicas orcheslraos, otrato fidalgo, a animação; o con-traste dos uniformes militares comas casacas,- lodo esse conjunetodc cores vivas e mortas, de tons fes-l.ivpsc de bem estar geral entro osconvivas, imprimio á festa-romaleuma feição de grande aconlecimen-lo no gênero.

A's 10 da noite, por entre ascostumeiras alas dc curiosos, po-netrou no edifício o dr. VicCnleMa-chado com sua exma. esposa, indorecebei.-os toda a comniissão dobaile.

Já ali se achavam o sr. generalBorniarin com sou estado-maior,commándantes dc corpos, aucloridades, representantes de diversasinstituições e outros, Iodos em Ira-jes de gala.

As 10 l[2 começaram as danças.As faces do salão dc baile estavamrepletas do senhoras, trajadas norigor ; pelas varandas muitos ea-valheiros.

Ao formarem os pares para a po-lonaise, o sr. dr. Vicente Machadodeu o braço á exma. esposa do dr.João Cândido, e esto à do oxmo.dr. Vicente Machado. Seguiram seoutros cavalheiros e damas, con-tornando o salão aos sons melocíiò-sos do h.yrnnó do Paraná, musica donosso patrício IJ. Mossurünga.

Este hymno está se toruando na-turalmente official, sem as formu-Ias dos decretos mesmo, tal a suabellcza:em Paranaguá, pelas esta-ções intermediárias, durante os fes-tejos nesta capital, esse liynmomag-niiico foi executado constantemente;tem, pois, a sagração popular, oqtièé tudo.

Depois de algumas circumvoíu-ções pelo vasto salão feérico, ospares, tendo por mr;stre de ceri-moinas o sr. Lademir Kaziensky,formando cm columna, estacaramdiante do uma fila de damas e ca-valheiros quo sustinham nos pu-nhos dois enormes e elegantíssimosbouquets de flores naluraes.

Abi tomando a palavra a senho-rita Theonila Costa, leu lim bonitodiscurso, offerecendo ao dr. Vicenteesse baile, significativo de seu re-gresso ao lar paranaense. Os bou-quetes foram entregues aos snrs.presidante e vice-presidente do Es-tado, que agradeceram a tão expres-siva gentileza.

Proseguiram então as danças coma maior urdem e a mais bella ani-mação que possa imaginar.

A orchestsa do sr. Pranck. comoda vez do banquete, esteve irrepre-hensivel ; o serviço do buffet. inimi-tavel.

A' l da madrugada começou aretirada, dominados todos por umprazer indefinido, taes as inipres-soes captivautes da bellissima festa.

Vamos dar ligeira descripçãc doselegantes trajes feminis, que maisnos empolgaram a vista :

Mme. Helena Machado — gazebrodée, perlée' en bleu, avec bou-quets mignons. Suavíssimo.

Mme. Gutierrez— soie noire, da-massé. jupo rasant. Irréprélieusí-vel.

Mlle. Moura— Crépe-rose, gamide guirlandes. Empolgante.

Mme. Stellíeld -Robe esoienoi-re. Sumptuoso.

alui bliiiicgnrni dogaso. Pascinante.

Mlle. .Maiiella Ucltrfii) lollterougo nvocdenleilos bliuiclies. Mi-/.atra.

Mlle. Ida llaiidcira salin blain-avec bando de Ia mômcGarbosa.

Mlle. Quentel ireblanche. Vitporosn.

Mil--. Celinn Culckmannbleu avec dciilelles blanche,mosa.

Mme. Pedro Rocha-garniò de gaze blanche,sivel.

Mmo. Lins- fildcliesalin blaiic. Correcta.

couleiir.

jolie.toule

totlleMi-

loule lilás,Irrepreheh-

blanche sur

OS SERMÕES NA CATIIEDRAI.Nao c uma opposição syslhema-

tica (pie cpiercmos fazer ao revê-rendo sacerdote que actiialmeiitofaz os sermões na Calhodral.

Quando o sacerdote é illüstrado,que combate o inimigo peito a pCi-lo, trazendo ã leia da discussãoargumentos sérios e scienlificos,compensa o sacrifício de ir-sc ou-vil-o durante algumas horas. Porém,quando o sacerdote se limita uni-carnehle a reeditar as objecções doMr. de Segur com mais ou me-nos flores ou descomposturas, étodo o tempo perdido, pois, paraouvir-se (leseòmposliiras vae-seaos, mercados onde as regaleirasapresentam os palavreados (pieninguém melhor do que cilas ossabe.

Honleni, voltamos á Cálhedralpara apreciar o notável orador. Deconlradiçção em contradicção foio seu discurso e senão vejamos.

Disse elle que o malerialismo oo protesfantismo nunca poderiamaniquilar a religião cálholica, após-toli.ca romana. Estas palavras foramrepetidas nu espaço de meia hora.vinte e sele vezes ! Antes, linha elledito quesó a religião e.a. romanaera a única verdadeira, fora da qualnão ha salvação.

Disse, mais que Leão Xlll era omaior amigo da Allemanha; queGuilherme II dirigindo um cultoprotestante pediu aos seus oüviií-tes que se ajoelhassem e pedissem aDeus as melhoras para sua santida-de. Aqui é que está o galo.

Ou Leão XIII, reconhecia que areligião protestante era boa e queas orações dos protestantes oramaltcndidas por Deus, ou então eraum imposlor.

Ou Leão Xlll reconhecia que osprotestantes erão bons e sérios elhes devotava grande amisade, ouaamisade que elle dizia ler ao im-perador Guilherme era falsa.

Ora, os protestantes não acredi-tam que na hóstia consagrada es-teja o corpo de Christo, chamandode falsa a religião romana. Per-guntamos nós ao reverendo queacliialmente prega na Cáthodràl:São ou não são homens sérios ehonrados os proleslanl.es

'? São ounão validas as orações que estesdirigiram a Deus pela saúde do papa?

Os reis protestantes que vão áRoma visitar o papa, são ou nãohomens scrios?,

Se o são, deve concordar quecalumniou infamemente dizendo quosó os catholicos, aposlolieos romã-nos são sérios c honrados.

Que çaipora!I). Duarte Velloso

VIDA PRATICAUm soldado do corpo de bom-

beiros que em vários incêndiosrealisava actos de extraordináriovalor, pedio baixa do serviço.

O digno commandante cheio doassomo., perguntou-lhe a causa dosemelhante procedimento, o bom-beiro respondeu dando sentidissi-mo suspiro:

—Coronel, estou convencido deque a proirissão é insupportavel.

imagine, commandante, que úoultimo incêndio íalvei a minhaprópria sogra.

Page 2: VII.memoria.bn.br/pdf/187666/per187666_1905_00017.pdfvor doa restantes, o o nosso con-triulietor, zombetoiramonlo, uflirma quo, • nesta liypolliosú todos os impostos seriam inconstiluciouucs

mmm/mmmmtfmtmmÊimmmmm in mfmmA NOTICIA -Wmta rwiu, |j £5jg^^ —— WIIWWWIW» iWWWWMNW

Vil-

J. ;•

6:

CtIS ;'¦-I1

li' n vaidade que mui malhem1luz culpadiiá m novtu» o 11 liculiusaa vi lluiB.

raralimparr.a" af*> Deita «••dentro uma coli • r do folhnij de(dui friiuí, o unia oatraeollier deviniigre, ilepoiii euelie-se d'uííuuililar do Chipocò, fui. polo m*triii, a qual 80 conserva um boca- nonio coronel delegado de sumhdo dentro da garrafa ilt&iiojáiiil"ho outra ve*, evne ssc enxaguiúido até a garrafa llear inteiramento lavada o como nuvu,

Knr.im pedida'* im li' de ar-ÜHuiria o 11 do oavallarin, Hü ul*loraçòe» t «ocorridas 1'niu o KoUliidoMario llerau**, alhn do norem on«vindnsiiu ooiumaudo do I* dislri-olo qu-' n* rO»{llWloll.

Para mt\\f n i eu!»mia mi-

UMUMIEIIMHSQllll flUZOH I l|ll» i||ili:li|.i.llH IFui n íiwtn t» uokIiií Ikiiii.K IHIIII flllil li» viu* uril."M'i lailUTIlll ltllllllt'111.

Fui faceiro, fui il«» fniquA,1'iilui »> |iiiitfi »• »>«t«,Só mm j:«>->i',i il" uni fogtU't«*QitíiiHi (üiii.imi um ir,it'ii«...

Miw riiH^ariiiii-uii' ;i lanterna,Ku ¦jau pmiiwrtal-rt ''iti vAó./Witu l'..i .,H'' trl*5»» " um.v";.Só Vollci Cdlll o calw tu», is*

jco iiiyunolo U">\e Murros j.on

UiVilglIllUO o I

exercito AliViiviro Hraii Ifto,

Ao l d'i»ugouharia foi outro-

giUHiiu termo do libertara eevame

procedido cm diverso.'" caixões ouviadiiíi a e<»mniN-.1» de estrada os-1iralogiea do Uuarnpuava a V>*?. doIguaçu.

TelegrammasIM I !ili»U

CÂMARA

Noticias\, | |,i,'i di manhã de hojo.

conformo ho havia miiiiiuciado i

nuiooiu Iram eHpeoial, pira a oi.

dado da l-apaoM*. iU*.Jufttt.C^iiifIWkiFerreira, oni companhia do sua

e.xmii família.Orando foi o numero do possuas

q-io oomparcceram na oMaç.V» forro-viaría. indo furam levar an mias

rietip.» lidas ao Mastro I" vice pro-Htdeiito do Kslndo.

NohmiiM outro outros os srs. di.

pro.ddonlodo Estado, general com-nnind.iuio do dístrielo, coiiunandaii-

ju** do oorp mia ''iiarniçAo, corpoeoiHiilar. Hccrelarios do Estado o

lontras aucioridiido».A innl.i musical do regiincnlo

do segurança tocava il chegada dasaulomlnlesembarcando depois nomesmo Irem com destino a Lupa

O padre pendnliei:i ik> J>"".» d >;';com "Xa mhniravl|llllll|<» t*»í i

J«J« li • jvipt ' fti¦ - Ku .-'¦'.; •..*.:. fArclihc-» j»

ptotcritt.

C»U<*V,J ,*-tírV*:ídt» i*art«j«*1*01110 Alu tá H

'—A Vil* :-... . .v*.Com cwnt-a ;também.

a i\tr.ü>«-..4 d • :

•¦V4-S-

, ondo lento logar grandes festejos.Xa sessAo do hontemj \a ilt i dn Liberdade eslava pos-"\\^'.à

jhhIíií \ publicação no latiauma companhia ^\e guerra doí.il da ivpresontacAii ..q;jjU.,,|()i|,. so^iiraiii.-a, quo pres-

. Ct*mmcrcial dolSioj,,., lH eonlinencias devidas.iSMativu ao projcelo —

o ivinios que ósr. dr. Maranhilovac padir e.xoncraçfio do cargo dechefe do policia.

H *• *Hontftn ;i «••:;••. 6>hI «ü.-u.\í';«Iii,V«pâ«ináírítfuUa. ,.uirv fut Uitiii;vrTwlú •.'utVtt.uk* urt riycor do estiloVawí ;v>- uitHíi i'.»;.'.'-:O" ijtii? delicia ! vautos vor so íiloKn>p;tda* d'' ;>;ilmitrt e iMinaròe-?.M:l> qtutlLogrado ».t-,-í.i vez forrei o l>."»t«».K ate 5>«'n!l :i vontade dó põriior

K' um tanto Driiriiifil ! IPorém passei.". noite inteira .i ver deeO'

[t,,..;

do 50í»{° em ouro doantàrei* sobro produclos

,-¦•< .. ni similares no pai/..> >r i av.i.* CuvaVauti a-

.-.-;=c« íhi uai projecto oqniparan-,x*ve: níentos dos empregados

iâ? N\'.> taria> com os da Sccre-í.!.r*.;\ !** exterior.

O ?r. Bricio Filho proferiu vi-Mijo discurso contra o projecto

i tvos eslalutos do Manco >\"Brasil.

DR. LAURO MÜLLliR

Rio. 2o O dr. Lauro Miilíor iriinu iiic' de Março, á P. Calhariaa.afim de inaugurar o trecho da Es-trada.de forro entro S. Franciscoo O Paraná.

RliUNlAO

Rio, _'l A Liga .Naval rcalisouhontem .uma sessão no Club Naval.alim d • r •" ilveV a conlintiação midissolução da mesma Liga.

.MIMSTKO PKRUANORio, 28 O ministro péruano,che-

gado hontem acompanhado dodnsfilhas e secretários, tem sido muito

Bmprosença do sr. dr. juiz dedireito i|:j l vara, casam-se hoje ásli horas da tardo, o sr. Betiedictode Almeida Torres e d. MariaUavanello, ficando |i ir isso archi-vado o processo que respondiaaquollo polo crime de rapto.

Ao sr. di*. juiz federal foi hojodenunciado polo sr. (h: procuradorseccional, o negociante Ncslór Alvosdos Santos, incurso nas disciplinasdo art 9õ do Código Penal da Re-publica.

Reu lia-se hoje o directorio dopartido governista para organisaçãoda chapa a deputados csladoaes.

Do illuslre dr. João Cândido,

Lupa o llio Nogro I govornls«nau o I opposluloiilHlii om Ioda* iih|i'oi;ôos.

Paranaguá - •'• govüniluliii o 2oppoHloionUtas om duas hooi;Oos ;•I govornistiih o I oppoHieioiilsln nasduas nutras.

S. Joso dos Pinhão i loina op-

posieflo maioria na« niiwai do duashooçOOs oo» jjovornisltw nas dastros OulriH.

Tülogramiua relido parti'Vormu».

Tocara hojo na priu;a Tiiiidontos,a banda do ítO'* do infanloria o do-iningo próximo, no nioíino logar.a do O* do arlilharia.

I" com vexamo quo rogúslraniosuma noln desalrosa, liouloin poroceasião do grande bailo: grosso!-ra malta do garotos no jardim doSiiougerbiuid, vaiando os convida-dos, chegando a partir vidros dosalão.!

Precisou a previdente iiilervon-

çílo da policiaNàn coinnieulainos.

Pronielte eiluresplendida a grau-de finicçãu quo vac realizar-se a-niaulià no Thoatro Cluayra puloGrupo Dramático «.lodo Caetano.'

Duas bandas de musica marciacs,tocarão duronto os inlorvallos. Alemdo sensacional d rama Am ir o Ciu-mo»' será lambem representada ahilariaiílo comedia «O diabo atra/,da porta». As cadeiras acham-seit venda na Livraria Kcon miica.

Sessenta o novo ó O corriqueiro,o algarismo coivospondenteá cadauma das individualidade-; reclusasna cadeia civil, obedecendo a se-

guinte (lescrimiuação : senloncia-dos :i('>, na espectativa 32, toiiris-

PARTIDO UKPritLICANO DOiiiomo pura fiixor parto"ilii olm^¦ k á I k 4 kl * . . .. • Ir. 1 It Itl . I . .,1,(1 .. ..Illlll» A _

O tenente Polyguora do Mace-do encarregado de alistar volun-tarios par.» a brigada policial dacapital federal, telegraphmi, de

AGGRICSSAO¦O Jender da Câmara,

O sr. Quintino Boeayva declarou i|iii>só voltava :i vida politiea para pedirprrilàrt a Doits por tfr feito a Repufilica. visitado

Kis alii a causa dos desastres da ntltni-!liistriioân republicana : o arrepondiuiento 'do sr. Quintino. l llio, 23

Kiiilitn que I Vtt, dè a prusideueia da .,. Cjl|.|og |'ejXl)t(, ;l0 s„|jir |„)nt(,m txliontinliea o elle encliroitani tudo. | .. , -,-,--. . :, ,, . .

Olhem o que elle fez no Hstado do Rio. "QltO do ll.lol dos Kslados. acom-Nàolhe endireitou as linanças uva- panhado do capilão Deshanips. IC-

riadas cebeu oncontrão do Pedro Prima-vera : advirüdo polo i\v. Carlos Pei-xoto, Primavera tentou aggrcdir aeste. no que foi obsladO pelo capi-tão Deshanips que Inclou com oaggrossòr.

Primavera foi atinai prezo.

l/W IIÜICII U \M • U'»4>*/ ' .IIOIIM", I .1 '11.11 i» •--¦«•¦1 •**- ".^O I *

d.lgno vice-presidente do Estado,1 Porto Alegre, ao general Siquei-

que 8> retiiou hoje para asuare- ra de Menezes, pedindo dispensa¦ "• • ('a

eónvnissilo. O tenente Puty-

guora alistou ôO voluatario»'.sidencia n.i cidade da Lapa, re-et bem is delicado cartão dê des-pedi Ia.

O at is pela gentPeza.

Corria quo n voz ufanaI in Papa ecliopu n.>> ares

• 'outra a musica profanaTocada oinfrento do altar."».(Joiitralinixòs, clarinetas,Pistons, reliecas, flantiiis,'.rromljoiio.?, tronij>.'s. troiubotas,Violoiicellos, cornotiiis,Tildo ficou prohibido;Pois do Cóo anjos outorgamQuo na Egrojasoja ouvidoS mptesinoutü o som doorgam.I'iq mi por issi) sprprosoQiiiitlp li na Catlioclrallloiiipoo uinaorchostra om pesoN.i T.>-i !..iiin Prosidoncial.Quem t'0'itra-òrdotn daria ?Foi o Hispo ? pois foi nobro,Porquanto a Kgroja hojií om dia'¦.' a "(Ipera do Pobre''.

«J5ra o si-, coronel Monteiro quo dos-crevia sua entrada em Htircollona... qiiotinlvi oara et to o encanto de Paris.»(I)inrio)Como ollü vio osso encanto1'',' que on não posso sabor;Devo frisar, entretanto,Que isso é fácil de disor..Por sOínpro tor seus escolhosIsto cm nada o desabona,Mas, n.uo t'"i virando os olho,Qttòelie entrou om Harccllona ?

Anmntià daremos a continuação daOltruvistil entre os vospõoa e o sr. \.Machado

1's'iverain hojoom palácio, os sr;. cmsul Baorek, o o pessoal da secretaria donto.-ior ipio foram cumprimentar o sr.!r. p/esid dito do Kstado.

GettiMdci Bueno appareceu hon-tem uo ',» s'.o policial, o ali coutouq íe su i visinha Pureza Evangelistàl I

•AL'ASA"

A Commlíailo ICseciitlvaCoa-trtd dirigiu ât Couimi hAoh lixo-oulivns locaOS n "oetitnto circular:

Guritybn, 33 do N .sombra dellioil.

8nr«, Membros da Commisfiilolívocutivado P.irtuloUiqialilican •do municipio de...

Tendo do proceder-so no dia20 ^ Dezembro pioximo á oloi-i;Aopara dcpuiados ao CongressoLouislalivo do Kstado. a Cominis-H:\oKxooiitivaCeiitral d.» PartidaRepublicano, do ucç irdo com asroíOllívOOB do Congresso do no s-mo Partido, rounido nesta capitala 15 (Io Outubro ultimo, aprosonIa o recmiimoiidn an» unnVijgiosdos cnrroliginnarioa os s» guaitoscandidatos:

l AtTonao Alvos do Camargo,advogado, residente om ÇurityUii

u Antônio ViCtoi' (IoSA Barro-to, advogado, residento omCuri-tyba.

a Claudino Itogoborto Korroi-ra dos S mtoa, advogado, roaid -n

to om Curityba.Km.vgilio Wostphalon, advo-

gadu, residente om Curityba.5 Ku ridos Cunha, advogado,

residente om-laguarahyva.il Francisco Aecloly lfo-lriguos

d.» Costa, advogado, rC3Ídoiito,omParanaguá.

7 Francisco Ribeiro d.» Azovodo Macedo, advogado, residenteem Curityba.

k Generoso Marques dos San-to , advog ido, rosi lento em Curi-tyba.

a Jaylno Dormund dos Reis.medico, residoate om Curitybir

10 JoiíO de Menezes Doria, me-dieo, residente em Curityba.

II doâo Abreu, advogado, re-sidente em S. José da PnaVicta.

\-2 José Borges de Macedo Ri-bas. negociante, reâidente em Pon-ta Grossa',

l.J José Celestino de OliveiraJúnior, jornalista, residente emCurityba.

M José de Almeida Tones, ne-ocu.t', residente 'in Campa

ipio ósiii tom do nprosontur m>HiiilVagio do ololtorado, na oloi»(,'Ao marcada paia 20 (Io mo/, doliozombro do corrente anno,

Pura piso lim venho, om noinoi|ai|iiulla commiiMilo; Bollcitar avossa antoriiiavAo.

Sou o voíêicoiicidftdfto — ller-culnno Alves dt lincha (Delòga-do do Partido KVpiiblicano.)

Campina Orando, 17 do Nuv.do mur» »

Kis minha rosposta :í IIIostro CidadAo Tononte Co-

ronol llorcul.ino Alvos (IoRocha.Accua > o recobimento da carta

om quo mo coinmiinieaos que aCommissAo Kxecativa do PartidoKopublicaao do municipio doCampina (liando, seiente demo-us idoaoa revisionistas o de quosou candidato a uma cadeira do(Umgrosso Legislativo do Kstado,resolveu indicar o meu humildonome para fazer parte da chapa

quo a Coüimissiio Executiva Con-trai do m.»smo Partido tem doiiproscntar ao sutTragio do eleito-rado aaoleiçilo a realisar-se a iíOdo Dezembro próximo futuro.

Polo quo dizeis, a digna com-missão queroprosoiitaos tom sei-onci i dos meus ideaes o da minha

1

O sen ido bahiano irâpi z ape-na disciplinar de advertência aoofticial archivisU dr. JoaquimPires, p >r se ter retirado da repar-tição antes de exgottado o expe-diente o sem licença da mesa.

dis

Ao sr. direcior da instruecaoublica entregou o sr. Ismael Mar

.-»¦. i i i i. 11 ti i i i in vv.il i è > tu i^*. i laia. i *- ,

dirido palavras impurascalem:• Itin"8 o sen relatório sobre as es-

c íi no moNoemi a A.

Astros cantam sorenatalí Ha accordòs pelo cóo nuidòSi vem derramando em tudoUm perfumo que arrebata.

N nluiniii ponna retrataO seu olhar do veliudo,Olhar que vence um escude,Que nos fere, que nos mata.

Sua voz doce encanta o ouvido,Pois é assim como o tinidoDe iinos erystnos da Bohoinia.

Ao vir tAo love, de brando,As aves todas cantandoSaúdam d. Noothia.

Ferrão d- C.*

Stirviç» militar

POLÍTICA

Kio, 23 -Ficara combinado epieo senador Pinheiro Machado seriasubstitiiiclo na vice-presidência doSenado pelo sr. Comes de Castro.

O medico do senador maranhenseaconselhou-o a nfío aceitar esse car-gü, visto seu estado de saúde,

Km virtude desse facto ficou as-sentada, em uma reunião effeclua-da na casa do sr. Iluy Barbosa, acandidatura do sr. Joaquim Atue-Unho.

O candidato do Cadete era o sr.Uamiro Barcellos,lendo sido incum-hido dç aprcsental-0 o sr. FranciscoGlyeerio.

Percebendo, porem, este que ocandidato do Ca t te te seria clerrõ-tadu não insistiu.

A eleição do sr. Joaquim .Murti-uhn éconsiderada como prova desolide/, da colligação,

SENADO

lliò, '23 — Foi eleito yice-presi-dente do Senado o sr. Joaquim Mur-tinho, candidato da còíligaçüo;

-Foi approvada toda a matériada ordem do dia.

KXTKIUOHDF.MOXSTKAÇÁO

Paris, 23.—Telcgraphamde Atlie-nas lerem chegado ao Pirenos na-yios de guerra de diversas potências,para a demonstração naval a Turquia. O facto tem causado sensação.

XA RÚSSIA

Pçtersburgò, 23.- Nas provínciasos canipòiiüzes proseguem nos dis-lurbios, saqueando os armazéns,

Os estaleiros eslão fechados de-vido a greve.

i com lodo seu evangclisma,tentou ainda espancal-a.

A aiforidude vai proceder con-Ira Pureza, que como visinha estámuito distanciada daqtiella adora-vel de Catulle Mendes.

A galunagem deu á noite passa-da. mais uma funeção òcculta deprestidigitação.

Sahtram-se muito bem, quem osnão applaudio foi o sr. GustavoKichler. que foi á policia declararem nome de seu genro Carlos Al-berto, que esto fora prejudicado emdiversas peças deróupa.

Fm Porto Alegre, foi recolhidopreso, ao estado-maior do 25 ha-lallião, Antônio Jucinlho SilveiraPereira, t* official da administra-ção dos Correios, autor do recentedesfalque na mesma repartição ve-ri ficado.

Recebemos hoje a visita do es-limado alteres Adalberto Menezesque nos veio agradecer, em sounome o do seus irmãos e parentes,as expressões, alias justas, que ti-vemos por oceasião do falleeimen-to de seu idolatrado pae, coronelJoaquim Gonçalves de Menezes.

Hoje haverá' fühcção no circoProgresso, sendo escolhido o pro-granima.

colas do littoral, ultimamente ins

pecciqnadas por es30 nosso dis-ticto çoíliibbrador.

Vindo de Campo Largo foi hon-tem recolhido á cadeia civil o pre-so Manoel Affonso, que veio es-coitado por um inepector policial.

Ao official de ronda queixou-se hontem Domingos Fetrelli, di-sendo que era esperado pelo indi-viduo Romão de tal que, armadode revólver, encostara-se a umaesquina da rua do Riachuelo comintuitos de matar o queixoso.

üeac.cordo com uma portaria daehefatura de policia, foram hon-tem recolhidos ácadeiacivil orne-nor Luiz Ignacio e o alienado Mar-tinho Dagaut.

PREClSArSE de vendedores

para «A Noticia»

PAHTM CO.MM KCIALCambio bojeLibra. . .Franco . •Marco . .Dollar . •Pozò, ouro, .100SOOO fortes.

16 7/U5.USOOO

SÕ7Í)$711)

3§fJ06•2$8Í)G328$5n

Superior

&

Serviço para o dia 24.de dia o s'\ capilão

Seryando.Dia ao dislriclo o 2'. sai*gc;ilO

Sertanejo.Uniforme 8*.Do 3' batalhão d'arliliiaria de

j.iosição, pára o 39*. d'iiifantaria,lui transferido o 2-. sargento Pe-dro liWlcantara da Cunha e Cruz.

--Afim de sei' satisfeita a re-

quisição do conimando do li*, dis-Iriíivo inüilar. foi pedida, ao li-, re-

gimeiito de artilharia, a certidãode assentamento do l sargentodo 4' da mesma arma ModestoNcuzi.

Paranaguá, 23.—-Entrou do nor-te o vapor Macedonia e do sul ovapor São Lorenzo, sendo suassabidas ignoradas.

Largo.1;") Manoel Corroa de Freitas,

negociante, residente om Curi-tyba.

1G Muins Alves de Camargo,advogado,residente em Curityba.

17 Xicoláo Mader, negociante,residente noRio Negro.

18 Romuadq Antônio Paraúnaengenheiro, residente em Guará-

puiva.19 Telemaco Moricins Borba,

fazendeiro, residente no Tibagy20 Theotonio Marcondes de Al-

btiquerque, lasendeiro, residenteem Castre:

Faz parte da chapa que apre-senta mus o distineto p ranensedr. Francisco Ribeiro do AzevedoMacedo, indicado Jpelos nossoscorreligienarios do municipio deCampina Grande e cujas idéias re-

yiaioriistas, eunciadas no inaui-lesto que ha ouço ppublicou pelaimprnsa, estão de accordo como

programma do nosso PartidoRecommciidando, pois, coin

igual empenho todos os cândida-tos da nossa chapa, esperamos quenão poupareis esforços para quenelles se concentre a votação donossos amigos, apresentando-seassim o Partido uo próximo pleitocora a antiga pujança e disciplina

que! em outros tem ostentado, afimde cooperar, por meio do seuselei-tos, na obra patriótica do progres-so e engrandecimento do Estado.

Vossos amigos affos. correligi-arios.Generoso Marques dos SantosEraygdio Westphalen.David A. da Silva Carueiro.Manoel Corrêa de Freitas.João de Menezes Doiia.Iphigenio Ventura de JesusPercy Withera.Affouao Alves de Camargo.

candidatura por um pequeno ma-nilcsto (pie tenho publicado naimprensa desta Capital, pedindoaos meus concidadãos os sons vo-tos, independente de partidarjs-mo político.

Paia mim seria suinmainentohonroso receber os votos do vos-so Partido ; mu, muito grat» pe-Ia lembrança da Cunmisafio do

quo sois representante, cumpro-me dizer-vos que somente accwi-tarei os votos que me otTereceis,desde que elles mio mo cohibamde agir inteiramento do accordocom o meu alludido manifesto.

Sob essa condição,eu vos autori-zo aindicardesa inclusão do meunome na chapa de vosso Partido.

E subscrevo-me vosso concida-dão, — Francisco Ribeiro dsAzc-vedo Macedo.

Curitiba, 20de Novembro de1905.

Assim cumpro o meu dever.F. R. de Azevedo Macedo

Iloiuhin l't'il»M'iiesEis a renda de hoje:Correio 2:695§8t0Tòlegraplio 312520.Caixa Econômica (retirada) 7:66;}|10(Collectoria 2:-l -7S001

BOLETIM DAS SALAS

Pasta hoje p'natalicio da gen-ti'issinvi senhorita Colina Cerreia,filha do saudoso cidadã i Victori-ao Correia.

—Passou hontem ò anniversarionatalicio do bravo e distineto mi-ilar alteres Clcmentiuo Parami,

actualmeute em Corumbá, onde

gosa da mais justa conaideraçãc^i appleutes governistas.

O sr. dr, Affonso Camargo, comoprocurador do sr. Joaquim Zaca-rias de Bastos, requereu hoje ao juizfederal uma justificação quo comprove a oxacção dos serviços pres-lados na construcção da estradaquo vai de Guarapuava á Fòz doiguassú pelo referido sr. Bastos.

Visitaram Joinville 3 officiães, 35nuirinheiros e 12 músicos da ca-nhoeira Panllicr, ^ sendo feslivamen-te recebidos.

Xo mez passado transitaram pelaestrada de rodagem d. Francisca,S. Calharina, 2316 carroças.

As mesas eleitoraes dos munici-pios abaixo mencionados ficaramassini constituídas:

Araucária—3 governistas c2 op-oosicionista em todas as secções.

Campina Grande—todos os me-sariòs e snppletnes opposicionistas.

Colombo—todos os mesarios e

Secção Livre^Saudações

Colhe hoje no preciosíssimo jar-diíii de sua existência mais umarisõuha primavera a Exma. Sra.D. Etelvina Taborda de Frei-tás, muito digna professora doCajurú; por tão gloriosa data eu-vio os meus sinceros parabéns adigna anniversariante.

Curityba, 23 de Novembro de190f).

Seu compadre.

Lourenço Alves de Araújo

Salve ! I2:í— 1 1— 05

Entre agulhas, dedaes o moldes,alinhava hoje mais uma casaca nasala do sua. officiiia o hábil o co-uhecido alfaiate dcsla praça sr.Viclorio Soífiati. Por tão justoacontecimento, coniprinienta-o umseu amigo.

ANXRIS ELEÇtRIGOSpura « cara «Ias moléstia*nei*cos:is. sudiain-sa á vendan i IMiariiiaeia Iloauèopalhi-eu na rua nl<» Hiaelinelo, 57.

CORONEL JOAQUIM ANTÔNIO

GONÇALVES DE MENEZES

Bencdicto Gonçalves de Meioze3 c.sjus iilhos, Adalberto Gonçalves deMu-icze-, sila miilherefilhos. Anto-MOGoacalvòsdií M-nczese JoaquimPra-xjÍis Gincnlves de Meu xis, a g ad:-cmIo fimdó Salina, a todas tis pessoasnu: sü-digtiárnm acompniilinr de suaresideicia ao Cemitério Municipal, o»i)r,!CÍn"oHde-pojos, des;u saudoso cQiiíridi pae, sogro cavo CoronelJoa-ruim Atuo io Gonçalves d-3 Menezes,baVnVasaim àquellas;quc, em tfio dolo-rosa emergánci*», lhes foram levarpa avras deconfortoe resignação, edenovo as co >vidãobcmcom,oaseu amigisü iiarrnteseno-^ do extinet") paraas;ts'irem á mis-a do 1\ dia que, emsii'fl'ragiò de sua alma. será r izada naCntliedral do Bispado pelo Exmu. Mons nh r Celso Ciniha. segunda foira27do corrente as 8 hor.is da ma ihiC

P ir este acto de cáridadâ c religião,?e ciniessim justamente grato'.

Gfèiiiio dos Prolfessores

De. ordem do sr. Presidenteconvido os Bnrs. sócios do Grêmio

para assistirem a reunião da As-sembleia Geral que se realizará uodia 14 de Dezembro próximo viu-douro, ás 11 horas, na EscolaOliveira Bello nesta Capital, de-vendo então serdiscutidoBe vota-dos definitivamente os Estatutos.

Em Corityba aos 23 de Novena-bro de 1905.

O Io. Secretario—Lourenço de

Souza. ^Piuidenlopolis

Tendo chegado ao nosso conhe-cimento (pie pessoa do partidodominante aqui, alim de despres-tigiar o seu companheiro Sr. JoãoLeck, correcto empregado do Go-verno do Estado nesta localidade,tenhão espalhado aos quatro ven-tos ([ue esse Senhor esta unido aosMamgatos; pois, podemos áes-mentir essa intriga filha do inte-resso, que o Sr. Lech não tem a*

gação alguma com o partido op- |posicionista desta localidade.

Pelo contrario na ultima quahicação foi o governistá que mais

A MINHA CANDIDATUÚAExcede á minha espectativa o

accolhimento que tem tido em to-do o Estado ri manifesto com

que me apresentei candidato aum ligar no Congresso Legislati-Vo do Estado.

Entre essas manifeataçes, quemuito me penhoram, ha uma que,por sua natureza,não devo deixarde tomar publica. Eil-a :

«Iilmo. Exrao. Sr. Dr. Fran-cisco Ribeiro de Azevedo Macedo.

Encarregado pela Commissão uVlllj[lu „,, v, bU,vl.,.-.«, M«rExecutiva do Partido Republica- serviços prestou•: ao seu partidono do municipio de Campina j aqui.Grande, tenho a honra de com-; *• '

municar-vus que a mesma Com-missão, seiente por um manifes-to que tendes publicado na im-

prensa, dos vossos ideaes revi-sionistas, que são também os do

programma daquelle Partido,e de'pie sois candidato a uma cadeirano Congresso Legislativo Estado-ai, com o patriótico intuito de cvl-laborar para o melhoramento doEstado, resolveu indicar o vosso

A César o (pie é de César.José Durshy

João Pedro MartinsManoel Mendes de Goez.

3-d

Necrotério d'ali»aLIVKD DR SONETOS DH

Cícero FrançaA' venda na Livraria Econonnoa-Curityba, Paranaguá e Pout*

Grossa

Page 3: VII.memoria.bn.br/pdf/187666/per187666_1905_00017.pdfvor doa restantes, o o nosso con-triulietor, zombetoiramonlo, uflirma quo, • nesta liypolliosú todos os impostos seriam inconstiluciouucs

à 3WpSlS^^^^^^ ¦ >^*mà&mm ¦¦ ¦? ¦¦ ' ¦:. ¦¦¦ ,.-.¦¦

A NOTICIA -IJütNTA PBIKA, M Dl >ÍOVBMUI\0 DK 1005

,V. DISTRICTO MILITARFORNECIMENTO

Do ordem do ar. general dobrigada, coniniaiidaiite dn dlfllrlc-to, e do nccordo com o decreton. 2.005 de 0 dn Junho de 1808qne modificou o regulamentonpprovado pelo de n, 2 213 deii tio Janeiro de 1800, para for-necimonto do viveria, furrngem,ferragem o mais artigos aua cor-poa do oxercito (aço publico (pie.recebem-se, na secretaria destequartel general no dia 2 deDezembro entiante ao meio dia,propostas para fornecimento deviv.rea, ferragem, ferragens ooutros artigos para consumo doacorpos desta gtiarnieão, duranteo 2". Bomestro do corrente anuo,sendo:

Em kiloAaaucnr refinado de Ia., 2". o'3*;

qualidades, arroz vermelho naci-onal, areia branca, bacalhau,batata ingleza, banha do porco,carne fresca de vacca e de porco,carne secca do Rio Orando, caféom grão e em pó, chá Myssimpreto o verde, queijo nacional,graxa do Rio Grande, xarque daterra, goiabada, herva mattc emfolha, lenha secca em achas pe-(plenas, manteiga Demugny. ditanacional, mama Iluda, ahtriaeoutras massas pura sopa, pão,sabão communi, toucinho, alfiifapura, fúno, f.trello de trigo, palhapicada, milho vermelho miúdo,alcatrão commum ( carvão vege-tal (ti de nò de pinl o.

Em litroAzeite doce de Lisboa, aguar-

dente, álcool de 30°. feijão preto,farinha de mandioca especial deTorto Alegre, sal commum e re-finado, vinagre de Lisboa, vinhonacional, vinho virgem, dito bran-co de Lisboa e azeite Plaignel.

Em. unidadeTijolos para arear, tubo para

lampeão belga e ciunmum, torci-das para lampeão belga e com-muni. vassouras de pi assava gran-des e pequenas, ditas para vascu-lhar, dita americana, ferraduraspara muar e para cavados, lixabo ilida e pomada para limpeza demetaea.

Em pacote.Vellas Clvchy brazileiraa e

phosphorcs nacionaes.Em lata

Kerozene.Em cento

Cravos para ferraduras.Em ração de duas

Bananas ou laranjas.Ração de 100 grammas

Verduras e temperos, agrião,couve, repelho i u outra qualquerespécie, alho secee, louro, cebolade cabeça, cebolinha, salsa e pi-menta verde, etc.

CONDIÇÕESAs prepotsas deverão ser «pro-

sentadas em carta fechada, lacra-das e em duas vias, uma das quaessedada, escripta cem tinta pretae clareza sem (mendas < u razuras,com declaração dos preços por ex-tenso e de caucionar o proponente00 "i„ da importância provável dosviveres a fornecer durante o se-mestre, e bem assim a sugeitar-se amulta do valor d'essa importânciase não comparecer para assignar ocontracto dentro do praso marcado,

A caução só poderá ser levanta-da pelo coutractante depois desa-tisteitoo fornecimento do primeiromez.

Os gêneros edemais artigos de-vem ser de primeira qualidade eserão transportados por contadofornecedor.

O proponeute deverá se habilitarcom antecedência, devendo diri-gir ao commando do districto, atéa véspera da reunião do conselhopara a abertura das propostas, seurequerimento acompanhado de do-curaent08 que provem: haver pagoem seu nomeou no da firma socialde que fizer parte, imposto dares-pectiva casa ou escriptorio com-mercial, relativo ao ultimo semes-tre vencido, d'áhi em diante todosos semestres que se forem vencen-do dentro do praso de dois mesesseguintes, e possuir bens de raiz,moveis ou pemoventes. mercado-rias, dinheiro ou titules de valores,livres e desembaraçados, que im-portem em somma nunca menordo que o valor do fornecimentopretendido, ou fiador idôneo.

No aeto da* abertura das pro-postas deverão estar presentes osproponentes ou quem, legalmen-te habilitado, suas vezes fizer, sobpena de, no caso contrario, nãoserem as propostas tomadas emconsideração.

Os fornecedores acceitos deve-rão attenderos pedidos de gene-ros e mais artigos cio contracto,feitos pelos cffieines desta guarni-ção, pelo preço estipulado tambémno contracto, podendo apenasexigir o pagamento á vista-

Os toraecedores serão obriga-

dos a cidloenro milho mu* inver- chiroelmoiilOB quo procionrom 80

1

muliiH dou regimentos.O pagamento doa ganoroB, for"

rag"iH e mais arligoa seril leito

no fornecuiieiitoa o ciiiitracliiH.iSccrelariado ciiiiimandn do .V

tinindo nublar om Curilvba, 0memalmciitc pelos cofl't'8 (Io COH» llü Novembro de 1005.aidho econômico (Iob corpoa, por Capitflo Domingo» V, Ntiseimú)\oconsiilo da reunião para a loiim-j/o Hocrotarlo,da de contas.

Nua propobtaa hó devem figuraros artigos pedidos no presente edi-tal.

SAUTAIUSvi nu lhor água de moiü

\nconliu-M' ii venda em todOSNas propoHtua desto quartel go- oaIloteis— Confoilarias o casas

neral obterão ca intoresaadoa, oinjdo molhados.todos oh (lias úteis, daa 11 da ma- J llolmiii a Hsthilurisnháás2 horas da tarde, ca • h | A imdbur aguade meza.

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Portanto, pesso garantir que a Çarholiiia é muito bom pre-parado, e continuarei a preferil-o a qualquer cutro conhecido.

Apparecida, 8 de Julho de 1905.—J/. U. Lcngndm;

Experimentei com o maior interesse sua corholina para ma-tar as bicheiras no gado de minha fazenda, e tenho hoje a satisfa-ção de co Linunicar-Ihe que o resultado excedeu a toda a especta-tiva.

Posso garantir-lhe que ainda não empreguei melnor product"para o fim de extinquir os vermes da vareja, e afianço-lhe que acreolina de Pearson não é mejlior que o seu produeto.Felecitaudo-o calorosamente pelo resulndo óbito com seu ex-cellente preparado, faço votos para a divulgação do seu produeto, esubscrevo-me com elevrtda estima ecensideração.

Campo Beilo, 18 de Junho de 1905. Seu effeetuoso amigo eobrigado.-— Eduardo Cotrim.

Tenho toda a satisfação em participar-lhe que tenho applicadoo seu desinfectante Cai-boli-in WoimiccIí no tratamento das bi-cheiras nos animaes, e óbito em mais de um caso resultado ver-dadeiramente surprehente.

Além do meu testemunho, pessoal sei que collegas e visinhosmeus também têm colgido excelleules resultados cox a applicaçãodal Corholinu Weríicek.

Felicito-o pela couleção de um produeto que vem prestar re-levantissimo serviço á industria pastoril pelos seus effeitos e me-dicidade de preços.

Cantagallo, Fazenda deS. Joaquim, 29 de Junho de 190.1).—-JoséFontainho Sobrinho,

Pacau 14 de Agosto de 1905.Illm. Sr. VICENTE WERNECK.

Nunca encontrei creolina, mesmo a de Person, que produzissetão bons effeitos como seu preparado, a Corholinu; destróe rapi-damente todos os vermes que apoquentam especialmente o gadovaceum,

Felicitando-o por mais este triumpho sobre os mais similaresestrangeiros, subscrevo-me com a maior distineção e atfecto.

De V. S. Amigo e patrício obrigado,— Dr. Pedro Gordilho PaesLeme.

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tudo o que se soffre n'aquelles mo-mentos ?

—Sim.E, como eu ia a retirar a minha mão,

elle reteve-a docemente.—Se alguma coisa do inundo, acerus-

sentou elle, podesse Eazel-os esquecer,seria um momeniocomo este.

Não respondi e elle largou-me amão.

Depois de alguns passos dados emsilancio .

— Se recolhêssemos ? disse-lhe eu.—Ah ! tudo.o que quizer.E voltámos para casa.Nada mais.—Mas, da parte de um ho-

mem tão reservado e tão leal, não serámuito, não será tudo?

—As suas palavras, quando me re-cordo d ellas, quando as releio, pare-ceni-me quasi insignificantes, mas o tomem que elle as dizia, aquelletom tão pro-fundo, tão terno, tão penetrante—nãoseria o de um eoracã que se offerece,se dedica e se consagra ? Realmente euassim o creio e. a julgar por mira mes-ma, basta um instante assim, um sóinstante em qite duas almas se toquem

pos... O coronel, que era um homem jámaduro, de bigodes grisalhos, passeiavade um lado paro o outro* solitário, apou-ca distancia, esfregando na mão a or-dém que eu lhe tinha levado —De repen-te, approximcu-so de mim e agarrou-mono braço:

«—Capitão, disso elle no tom de umhomem que vae provocar mortalmenteoutro, duas palavras, peço-lhe!...—Osr.vem do quartel general ... deve sabermais do que eu... Está tado acabado,não é verdade ?

«—Meu coronel, assim o dizem,e euacredito-o.

«—O sr. acredita-o ?... Como pôdeacreditar uma similbante coisa ?»

Largou-me o braço com uma espéciede violência, deu alguns passos, e, vol-tando bruscamente para o pé de mim,olhou-me cara a cara.

« — Presioneiros, então ?«-Assim o receio, meu coronel...

• Houve ainda um silencio: elle ficou ai-giim tempo deacta ele mini ;*i'uma atíi-tude de profunda reflexão; depois, le-vantando a cabeça, continuou com umaemoção extraordinária na voz:.

4i:

- -j-j-r "—— -

Page 4: VII.memoria.bn.br/pdf/187666/per187666_1905_00017.pdfvor doa restantes, o o nosso con-triulietor, zombetoiramonlo, uflirma quo, • nesta liypolliosú todos os impostos seriam inconstiluciouucs

"•¦¦ *

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lilAlílO 1*1 R UNA MCUIKR 59 íiO DIÁRIO DR UMA MULHER

«•¦—E as bandeiras?«—Não sei, raeuc(ronel.«_Ah! o sr. haosabe ?»Deixou-me outr»;vez, e passeiou afãs-

tudo uns cinco ou seis minnutos; odiou-tando-se então à frente dos seus homens,disse u'um tom de commando .

«—A bandeira !»O sargento que levava a bandeira sa-

hin da fileira.—O coronel agarrou no pau com uma

da mãos e, levantando a outra para o

grupo dos tambores;«—Toquem a reunir ! disse elle*Os tambores soaram.O coronel tinha-se approximado da

íogueira.ergimdo alto a bandeira; poi-so*u o pau no chão, passeiou um olharpelo circulo doa o.fficiaea, e descobriu-se -—todos o immitaram immediatamen-te-'a tropa, attenta, guardava um silen-ciò de morte.—Elle teve então um mo-mento de hesitação; eu vi os lábios tre-mcr-lhe- op olhos estavam fitos com umaexpressão (1'angustia uo glorioso farrapode seda rasgada; triste imagem da pa-tria Por fim, decidiu-se. Dobrou um joe-lho, e deixou cahir lentamente a águia

na ardente fogueira. Uma chamma maisviva chispou de repente e illuminou me-lhor as caras pallidas dos officiaes. Al-guna choravam.

Toquem a -estroçar ! disse o co-roa ei.

E pela 6egunda vez resoo o bater lugu-bre dos tambores destemperados pelachuva .

Elle tornou a por o kepi da cabeça eveio ter commlgo:

«—Capitão,--disse-me elle comasuavoz mais dura,—quando chegar ao quár-tel-general—não tenha nenhum escru-pulo—nenhum— de contar o'que vio!...Tenho a honra de o cumprimentar.

—«Meu coronel,—disse-lhe eu,—querpermittir-me que o abrace *?»

Elle attrahiu-me violentamente parao peito, e, apertando-me com força:

«-—Ah! meu pobre filho !—murmurouelle—meu pobre filho !

Nreete ponto da sua narração, o sr.il-Ebiia voltou-se, e ouvi uma espécie desoluço. Não poude impedir-me de lheestender a mão.—Elle pareceu admira-do; pegou uella e apertou-a com força.

—Não é Verdade que comprehende

era

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