VILA DAS AVES // LORDELO // RIBA DE AVE // BAIRRO MARGENSjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/Entre-Margens-49… · GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS DEVE O PREMIADO

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 13 JUNHO 2013 | N.º 497 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Impassediretivo persisteno Desportivodas AvesPÁGINA 20 //NOVA ASSEMBLEIA GERALA 20 DE JUNHO

VILA DAS AVES // LORDELO // RIBA DE AVE // BAIRRO

Todos à festa comos Santos Populares

DESTAQUE // PÁG.S 4 E 5

Cavaco fazde Geraldo GarciaComendadorPRESIDENTE DA DIREÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOSDE VILA DAS AVES FOI DISTINGUIDO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA COMO COMENDADOR DA ORDEM DOMÉRITO. A DISTINÇÃO ACONTECEU EM ELVAS, NO ÂMBITODAS COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL

PSD de braçodado com oPartido PopularMonárquicoPSD de Santo Tirso e PPM assi-naram acordo de coligação tendoem vista as próximas eleições au-tárquicas. Os monárquicos acre-ditam que ao fim de 30 anos degestão socialista, em Santo Tirso amudança impõe-se. PÁG. 10

Andebol seniordo Ginásio Clubede Santo Tirsofalha subidaFoi por um fio que o Ginásio Clu-be de Santo Tirso (GCST) falhoua subida à primeira divisão nacio-nal de Andebol, ao perder por 34-32 na derradeira jornada, ou seja,na deslocação, no sábado, ao ter-reno do Maia/ISMAI. PÁG. 21

PASSATEMPOA livraria Sumo deLetras e o Entre Margenstêm três livros paraoferecer aos seus leito-res. Saiba como ganharna página 17

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de junho foi o nosso estimado assinante Manuel Pacheco da Costa,

residente na rua das Carvalheiras, nº 299, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Rockalternativono fimdos anos 80||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

“Here Comes Your Man” é o hino dosPixies. Quase à porta dos anos 90,passava praticamente todos os diasnos bares e, muitas vezes, era repeti-do. Seria uma angústia, mas não che-

gava a tanto por ter uma ótima cons-trução pop de quem sabia direcionarpunk para caminhos alternativos. In-justamente muitas pessoas ficarampelo grande êxito e não conhecemmais músicas deles. Este meu peque-no artigo é um convite para experi-mentar algo mais, para quem mostradisponibilidade auditiva.

“Doolittle”, de 1989, tem excelen-tes canções. “Debaser”, a faixa de aber-tura, tem o baixo marcante de KimDeal e os gritos de Black Francis, am-bos comuns a outras preciosidades.Uma delas, “Wave of Mutilation”, con-densa em apenas 2 minutos a ener-gia do grupo e lembra-nos, em al-guns pormenores estéticos, a déca-

nético e sensual com a guitarra lacri-mal de Joey Santiago, intercalada comdistintas vocalizações. “Gouge Away”fecha com chave de ouro. Para alémde ter todos os ingredientes neces-sários para quem a ouvir ser apanha-do a “abanar o capacete”, preenchetambém os requisitos da dinâmica im-posta pelo quarteto, ora sossegada,ora turbulenta.

A banda norte-americana foi mar-cante e influenciou muitos projetosmusicais. Um fã incondicional foi KurtCobain, dos Nirvana. Chegou mes-mo a admitir que “Smells Like TeenSpirit” foi uma tentativa consciente deadotar o estilo dos Pixies. Nem é pre-ciso escrever mais nada. ||||||

Dentro de portas - “Doolittle”

TEATRO // REI LEARGuimarães, Caixa Negra da Fábrica ASA.Dias 15 e 16 de Junho, às 18h30. Dia17 às 21h30. Bilhetes a 7,50 euros(5 euros c/ desconto). Morada: Covas -Polvoreira. 4810-294 Guimarães.

Após a estreia no passado dia 22de maio, “Rei Lear” de William Sha-kespeare regressa à Fábrica ASApara três apresentações, nesta queé a mais recente produção do Tea-tro Oficina. Considerada uma dasobras-primas do dramaturgo inglêsdo séc. XVI, “Rei Lear” conta a his-tória da vida e morte deste rei edas suas três filhas. Este Lear, aquiencenado por Marcos Barbosa, é

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

- A mesma. A teoria anarquista, averdadeira teoria, é só uma. Tenho aque sempre tive, desde que me torneianarquista, V. já vai ver... ia eu di-zendo que, como era lúcido por na-tureza, me tornei anarquista cons-ciente. Ora, o que é um anarquista?É um revoltado contra a injustiça denascermos desiguais socialmente -no fundo é só isto.

Como é que um banqueiro saiuanarquista? Eis a questão. Trata-se de um título que desconcerta,à primeira vista, o leitor e queaguça a sua curiosidade.

Neste conto, o banqueiro ex-plica, de uma forma plausível, todaa sua história pessoal até chegarao verdadeiro anarquismo do qualé adepto fervoroso. Baseia-se numdiálogo em que são debatidasquestões sociais, políticas, filosó-ficas e até morais de uma atuali-dade surpreendente. O banquei-ro anarquista, na sua longa conver-sa, chega à seguinte conclusão:“A liberdade para todos só podevir com a destruição das ficçõessociais”. Ao longo deste conto,Fernando Pessoa joga hábil e in-tencionalmente com silogismos,tautologias e sofismas mostran-do uma perícia indiscutível. |||||

da que terminava. Entre ligeiras fugaspara outros estilos (ska e surf) e avoz feminina de Kim como coro, ape-tece repetir os assobios da estranha“La La Love You”. “Hey” segue um rit-mo determinado, chegando a ser fre-

a tragédia da recusa do amor: darecusa do dilema de que vivê-lo élidar com o seu fim, a sua imperfei-ção, o seu lugar absurdo tanto nomundo natural, como no social.(Ver edição de 16 de Maio doEntre Margens, pág.18).

FESTA // RIGHT 100%Santo Tirso, Pedra do Couto. Dia 14 deJunho, às 23 horas. Santa Cristina doCouto, Santo Tirso. Tel.: 252 830 050.

Terceira edição desta iniciativa or-ganizada por Carlos Vilela e Jor-ge Ferreira “com o intuito de revervelhas amizades e recordar as mú-sicas fabulosas dos anos 80, 90

e não só...!”. Uma noite musical-mente assegurada pelos Djs CarlosLopes (ex Bitocles), Carlos Rocha(ex-Duke Ellington), Carlos Vilela(ex-Freedom e Pedra do Couto),José Veloso (ex-Duke Ellington) eTozé Lopes (ex-Griffons).

EXPOSIÇÃO //DEUTSCHER WERKBUNDSAFábrica de Santo Thyrso. Até 27 de julho.Horário: seg. a sexta, 10h00 -12h30 /14h00-18h00. Sábados, 10h00-18h00.Morada: rua dr. Oliveira Salazar, nº 88.4780-453 Santo Tirso.

Exposição que assinala o centésimoaniversário do Deutscher Werkbund;

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

“O BanqueiroAnarquista”Fernando Pessoa

ANTÍGONA

POR // BELANITA ABREU

organização cultural alemã funda-da por um conjunto de personali-dades do meio industrial e produ-tivo motivadas pela necessidadede um novo repertório figurativopara os produtos industriais.

EXPOSIÇÕES // FIGST - VINTE ANOSSanto Tirso, Museu Municipal AbadePedrosa. Ter. a sexta, 9h00 - 17h00. Sáb.e Domingos: 14h00-18h00. Encerra àsegunda-feira e feriados. Morada:rua Unisco Godiniz, 100. 4780-373.

Exposição documental e retrospe-tiva do Festival de Guitarra de San-to Tirso, no ano em que o eventocelebra a vigésima edição. |||||

RIGHT 100% OU OS LOUCOSANOS 80 CELEBRADOS NUM DOSLOCAIS MAIS EMBLEMÁTICOS DOCONCELHO DE SANTO TIRSO. APARTIR DAS 23 HORAS DE DIA 14NA PEDRA DO COUTO

DEPOIS DA ESTREIA, EM MAIO,REGRESSAM AS APRESENTAÇÕES

DE “REI LEAR” PELO TEATROOFICINA. DIAS 15, 16 E 17,

NA CAIXA NEGRA DA FÁBRICA ASA

SEXTA, DIA 14 SÁBADO, DIA 15Céu limpo. Vento moderado.Máx. 21º / min. 11º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 24º / min. 12º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 24º / min. 13º

DOMINGO, DIA 16

ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013 | 03

GUIMARÃES // TEATRO

Teatro contemporâneo

O Centro Cultural de Vila das Avesacolhe a partir deste sábado, quasesempre em final de tarde, um con-junto de três recitais em que os pro-tagonistas serão, na sua maioria, jo-vens instrumentistas da Escola Pro-fissional Artística do Vale do Ave.

São disso exemplo CatarinaNunes (violoncelo), Rita Rocha (flau-ta) e Beatriz Machado (violino). Sãoelas as intérpretes do primeiro reci-tal, marcado para as 18h30 de dia15 de junho. Acompanhadas aopiano por Isolda Crespi Rubiu, nes-te primeiro Recital da Primavera se-rão interpretadas obras de Gauberte Bach, de Frederico de Freitas eLuigi Boccherine, mas também deMozart e Henri Vieuxtemps.

Nascidas todas em 1996, Cata-rina Nunes (do Porto), Rita Rocha(de Famalicão) e Beatriz Machado(também de Vila Nova de Famalicão)comungam ainda do facto de seterem iniciado os estudos musicaisno Centro de Cultura Musical, in-

gressando depois na Artave, ondefrequentam atualmente o segundoano do Curso Instrumentista deCordas e Tecla.

No âmbito dos Recitais da Pri-mavera, o programa continua a 21de junho (21h30) com as presta-ções do contrabaixista José AraújoMoreira e do violinista João Couti-nho Magalhães, igualmente acom-panhados ao piano por Isolda Cres-pi Rubiu. Em julho, o palco do Cen-tro Cultural de Vila das Aves cedelugar à Orquestra de Sopros daAcademia Valentim Moreira de Sá(Guimarães) num concerto em qualparticipam como solistas Sérgio Pi-res (clarinete), Pedro Teixeira (saxo-fone alto) e Paulo Fernandes (trom-pete). A direção artística e musicalé de Vasco Silva de Faria. |||||

RECITAIS DA PRIMAVERAVIla das Aves, Centro Cultural. Dia 15 de junho, às18h30. Entrada livre. Morada: Rua de SantoHonorato, 220. 4795-114 Vila das Aves. Telefone:252 870 020. E-mail: [email protected]

Em 2006, na cidade alemã de Ems-detten, um jovem de 18 anos vestidode preto e equipado de uma másca-ra de gás, faca, cinturão de explosi-vos, espingarda de cano serrado epistola, entra no seu antigo liceu, abrefogo sobre alunos e professores e fere30 pessoas antes de se suicidar. Tu-do aconteceu a 20 de novembro.

A data serve agora de título aoprimeiro dos dois monólogos com quese despedem os Festivais Gil Vicente,em Guimarães. Escrito por Lars Noréna partir do diário íntimo publicadona Internet por Sebastian Bosse, “A20 de Novembro” resulta num textointenso, frio e clínico, dito por um atorsó (João Pedro Mamede) que expõemos mecanismos de humilhação quelevaram o jovem à vingança e ao sui-cídio. Com direção de Francis Seleck,“A 20 de Novembro” é apresentadoeste sábado, 15 de junho, no peque-no auditório do Centro Cultural VilaFlor, às 22 horas. Uma hora depois,na sala de ensaios do mesmo centro

Esta quinta-feira, dia 13, “As Boas Ra-parigas…” trazem à Fábrica ASA a peça“Devagar” com encenação de Rogé-rio de Carvalho a partir de textos deHoward Barker; autor ao qual a compa-nhia do Porto recorre com especialênfase. E na sexta-feira, a Cão Soltei-ro em parceria com o artista plásticoVasco Araújo apresentam “A Africa-na” em mais um trabalho centrado nocruzamento da linguagem teatral coma linguagem musical e o canto, suces-sor de “A Portugueza” de 2012. ||||||

DEVAGARGuimarães, Fábrica ASA. Dia 13 de junho, às 22 horas.Bilhetes a 7,5 euros (5 euros c/ desconto).Morada: Covas - Polvoreira. 4810-294 Guimarães.

A AFRICANAGuimarães, grande auditório do Centro Cultural VilaFlor. Dia 14 de junho, às 22h00. Bilhetes a 10 euros(7,5 euros c/ desconto).

A 20 DE NOVEMBRO (NA FOTO)Guimarães, pequeno auditório do Centro Cultural VilaFlor. Dia 15 de junho, às 22 horas. Bilhetes a 5 euros (3euros c/ desconto.)

UM PREICIPÍCIO NO MARGuimarães, sala de ensaios do Centro Cultural Vila Flor,às 23 horas. Bilhetes a 5 euros (3 euros c/ desconto).Morada: avenida D. Afonso Henriques, 701. 4810-431Guimarães. Telefone: 253 424 700. www.ccfv.pt

cultural, é o ator João Meireles quedará corpo ao Alex de “Um precipí-cio no Mar”; peça sobre a família, omedo, o luto e a perda ou, por ou-tras palavras, “uma falso mar calmodebaixo do qual se esconde umacorrente violenta de mágoa e triste-za”. Trazida pelos Artistas Unidos, apeça tem encenação de Jorge SilvaMelo do qual se verá também noâmbito dos Festivais Gil Vicente, e naqualidade de realizador, o filme“António, Um Rapaz de Lisboa”; umacrónica urbana sobre a trajetória deum homem, entre os 25 e os 30 anos,com os problemas típicos da sua ge-ração, que vão dos casos de amorcomplicados aos empregos frustran-tes, passando pela toxicodependência.O filme será apresentado também nosábado, mas às 17h15, na Platafor-ma das Artes e da Criatividade e con-tará com a presença do realizador.

Mas até ao dia de encerramento,há muito mais para ver no que aoteatro contemporânea o diz respeito.

EM GUIMARÃES, COMEÇA HOJE A SEGUNDA SEMANA DOS FESTIVAIS GIL VICENTE.OU O TEATRO CONTEMPORÂNEO DE REGRESSO À CIDADE-BERÇO

Recitais da PrimaveraVILA DAS AVES // MÚSICA

TRÊS JOVENS INSTRUMENTISTAS DA ESCOLA ARTAVEAPRESENTAM-SE ESTE SÁBADO NO CENTRO CULTURALDE VILA DAS AVES. É O PRIMEIRO DE TRÊS RECITAIS AREALIZAR NOS MESES DE JUNHO E JULHO

Quem em junho não descansa,enche a bolsa e farta a pança

DESTAQUE04 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

MONTAGENS ELÉCTRICAS

MONTAGENS TELECOMUNICAÇÕES

PROJECTOS E ASSESSORIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Conta quem sabe – e o presidenteda Câmara sabe porque estava lá –que da última vez que Marco Pauloesteve em Santo Tirso o público lhepediu para cantar a nossa senhorado Rosário, numa espécie de precepara que a chuva parasse. Marco Paulocantou, e a chuva parou. Num anoem que S. Pedro parece andar arre-dado, é natural que sejam novamen-te necessários os apelos do popularcantor. Por isso, se chover até dia 12de julho é natural que daí em diantea coisa acalme, pois Marco Paulo es-tará em Santo Tirso na noite dessemesmo dia, para um dos momentosmais aguardados da edição de 2013das Festas de S. Bento.

Mas, de facto, a atuação do popu-lar cantor será apenas um dos mui-

Mais dias de festapara a homenagema S. Bento

SANTO TIRSO // CARTAZ DAS FESTAS DE S. BENTO

tos momentos de destaque, mais ain-da quando, pela primeira vez, as Fes-tas de S. Bento vão ter direito a umestrangeirismo, ou seja: um “warm up”.Ou seja, uma espécie de “aquecimen-to” para o essencial que promete mo-bilizar a população do concelho e deoutros municípios ao longo dos cin-co dias de festa. Quanto ao “aqueci-mento”, esse acontece de 5 a 9 dejulho, realizando-se nos três primei-ros dias uma série de concertos noLargo Coronel Baptista Coelho e, no

dia 9, lugar à dança na Praça 25 deAbril. Pelo meio, no dia 8, destaquepara o concerto comemorativo da ele-vação de Santo Tirso a Cidade, noqual se ouvirá o “Hino ao Conde”.

Apresentadas no dia 5 de junho,a edição deste ano das Festas de S.Bento tem uma comissão executivaprofissional. Presidida por Álvaro Mo-reira (chefe da divisão de Cultura eTurismo da autarquia), nela estão re-presentados todos os pelouros, ou áre-as de gestão camarárias, integrandoa mesma, por isso, os respetivos vere-adores, bem como de vários técnicoscamarários, assim como a Junta deFreguesia de Santo Tirso e a Associa-ção Comercial. “Em 2012 alterámos

UMA SERIE DE CONCERTOS A REALIZAR NO LARGO CO-RONEL BAPTISTA COELHO ENTRE OS DIAS 5 E 9 DE JULHOVÃO ASSINALAR A CHEGADA DAS FESTAS, PROPRIAMENTEDITAS, EM HONRA DE S. BENTO. THE GIFT E MARCOPAULO SÃO DUAS DAS ATRAÇÕES DAS FESTIVIDADESDE 2013. MAS O DESFILE ETNOGRÁFICO PROMETE MARCARESTA EDIÇÃO QUE DEVERÁ CUSTAR 129 MIL EUROS

toda a estrutura orgânica das Festas deS. Bento, profissionalizámo-la”, escla-receu o presidente da Câmara que,ao contrário dos restantes membrosdo executivo de Santo Tirso não to-mou posse porque dela não faz parte.

Responsabilidades acrescidas, portanto, para quem tem a seu cargo le-var a bom porto as maiores festas doconcelho. “S. Bento fez de Santo Tirsoum pólo de atracão a nível regional.[As festas] constituem um momentomuito alto [na vida do município]. ECastro Fernandes acredita que o pro-cesso de candidatura do Mosteirode Santo Tirso a Património da Huma-nidade, anunciado em maio, podetambém trazer ainda mais pessoas àsjá de si concorridas Festas de S. Bento.

O programa é suficientementeeclético para atrair todos os públicos,acredita o autarca, evidenciando aatuação dos The Gift, num concertoagendado para as 21h30 do dia 10,com os Madame Cobra a assegurara primeira parte. No dia 11, para alémda emblemática peregrinação, desta-que para o concerto de Augusto Ca-nário que, assegura o autarca, vai apre-sentar-se em Santo Tirso com 14 mú-sicos. No dia 12, para alem do con-certo de Marco Paulo, referência ain-da para a cerimónia de receção àsdelegações da Cidades Geminadas.

Com um orçamento que ronda os129 mil euros, as Festas de S. Bentoguardam para a reta final aquele quese poderá tornar num dos momentosmais marcantes da edição deste ano.É pelo menos este o grande desta-que de Álvaro Moreira, ou seja, o Des-file Etnográfico agendado para a noitede sábado, dia 13. Nele vão partici-par todos os agrupamentos de folcloredo concelho - com o claro objetivode se sublinhar e divulgar a etnografialocal – mas também os Gaiteiros daPonte Velha e o grupo Toca Rufar. Nasdespedias, a 14 de julho, no Lar-goAbade Pedrosa, lugar aos Fados deCoimbra com o Grupo de Fados e Sere-natas da Universidade do Minho. |||||

Na noite de 12 de julho éMarco Paulo quem animaas Festas de S. Bento de2013 que este ano aco-lhem também os The Gift

“


VILA DAS AVES // LORDELO // RIBA DE AVE // BAIRRO

Todos à festa comos Santos Populares

AS COMISSÕES DEFESTAS DESDOBRAM-SEEM INICIATIVAS PARAGARANTIR QUE A CADAANO QUE PASSE NÃOFALTEM AS VERBAS PARASE ASSEGURAR A FESTA.EM TEMPOS DE CRISE,AUMENTAM ASDIFICULDADES MASPARA JÁ AS FESTASESTÃO GARANTIDAS

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Paulo Pinheiro e a equipa da comis-são de festas trabalham desde se-tembro para trazer até Vila das Aveso tradicional S. João, “começámos emsetembro com algumas coisas porqueem outubro temos que começar acontratar artistas”, contou ao EntreMargens. Cabe aos ‘Minhotos Maro-tos’ animar a noite de 21 de junhona Praceta das Fontainhas e PauloPinheiro acredita que será um dia mui-to bom: “é um grupo bastante conhe-cido e durante o peditório, quandoentregámos os programas, as pesso-as ficaram entusiasmadas”. No dia 22,o arraial Sanjoanino, junto à capelade S. João das Fontainhas, prometeoferecer sardinha assada. “Às 21 ho-ras vai atuar o grupo Oamis, que écá da terra e às 22h o grupo Ciklone”,conta o representante. Paulo Pinhei-ro garante que os Ciklone são umgrupo que “canta muito bem, têm umpalco, um estúdio muito bom’. “Vamosver o que vai sair daqui”, acrescenta.

O dia 23 começa às 15h com umatarde de folclore. “Este ano escolhe-mos a tarde e não a noite para o folclo-re de maneira a preencher também odomingo, falamos com os ranchos evai ser na praceta”. À noite, às 21horas, as atenções voltam-se para astradicionais marchas de S. João quesaem do largo da Mariana em direção

à Praceta da Fontainhas e Paulo Pinhei-ro explica que “têm a presença dafanfarra, do karaté, da Escola da Ponte,e estamos a tratar das rusgas que vêmde Famalicão”. E porque festa sem fogo-de-artifício não é a mesma coisa, oscéus ganham mais luz à meia-noite,com a habitual sessão de fogo. A mis-sa, essa, é sempre no dia de S. João e,por isso, às 20 horas de dia 24 to-dos os caminhos vão dar à capelinhade S. João. No ar, Paulo Pinheiro deixauma ideia: “Talvez haja qualquer co-sia também há noite, lá também, masisso ainda depende de verbas. Se ascoisas correrem como esta ao correrpode ser que se arranje qualquer coi-sa, mas não consta do programa”.

Na freguesia de Lordelo, em Gui-marães, o S. João também chega adia 21, com Dj’s e cuspidores de fogo,ao mesmo tempo que vendem sardi-nha “para arranjar mais alguns fun-dos”. Miguel Soares, o Juiz da Festagarante que esta “ainda vai ser melhorum bocadinho que no ano passado”.As oito pessoas que integram a orga-nização têm trabalhado desde setem-bro para que durante o fim de sema-na da festa tudo corra bem. Dia 22,em S. João de Calvo não faltarão co-res, música e animação nas marchaspopulares, enquanto a animação dedomingo estará a cargo dos Ciklone.“Compareçam aqui em Lordelo paraverem a festa”, adianta Miguel Soares,

“para ajudar um bocadinho tambéma festa de Lordelo, que não é só naVila das Aves”

FESTAS EM HONRA DE S. PEDROEM RIBA DE AVE E BAIRROAo contrário do que a célebre cantigaapregoa, o S. Pedro chega depois doS. João se despedir e Bairro e Riba deAve são apenas dois exemplos defreguesias que prestam homenagemao santo. As programações são diver-sificadas e resultam de muitos mesesde trabalho que agora chegam ao fim.

Há seis anos que Américo Bran-dão está à frente das festas de S. Pedroem Riba de Ave. “Acabam umas e co-meçamos logo a pensar noutras”, con-tou ao Entre Margens, explicando queeste ano comemoram, também, os 50anos das festas de S. Pedro, “nuncativeram interrupções, fizeram-se sem-pre”. Assim, de 27 a 30 de junho, aigreja de Riba d’Ave é palco dos mo-mentos altos da festa. Quinta-feira(27) a noite está reservada ao fadoenquanto na sexta-feira atua a bandada música militar do Porto. Os Zés Pe-reiras de Delães juntam-se às marchase à música e preenchem o sábado, jáo domingo é marcado pela tradicionalmissa, pela procissão e pela presençada fanfarra de Riba D’Ave, com muitofolclore e fogo-de-artifício à mistura.

Em Bairro, a festa em honra de S.Pedro, o padroeiro da freguesia, pro-

COM OS SANTOS POPULARES À PORTA PREPARAM-SE AS SARDINHAS, ALASTRA-SE O CHEIRO A MANJERICO, ULTIMAM-SE OS DETALHES DAS FESTAS. AGORA QUE O SANTOANTÓNIO JÁ FICOU PARA TRÁS, EM VILA DAS AVES E LORDELO JÁ CHEIRA A S. JOÃO.

longa-se por dois dias e traz o Toy àIgreja Matriz de Bairro, dia 29. An-tes disso, já o grupo de Bombos daFamília Lopes terá percorrido a fre-guesia. “Um dos pontos altos é a mis-sa solene a S. Pedro, às 19 horas nodia de S. Pedro”, conta Ricardo Cu-nha, responsável da organização, “de-pois outro dos pontos altos são asmarchas populares onde participamos vários movimentos da freguesia etambém lugares e ruas e quem sequiser associar ao evento”. As expeta-tivas, para já, são boas, garante RicardoCunha, “nós tentamos sempre termais ou menos um cartaz que cha-me muita gente, temos sempre essaexpetativa, queremos que isso acon-teça porque é um ano inteiro dedi-cado a esta missão e queremos querealmente isto se torne um sucesso”.

MUITO TRABALHOCom a crise, fazer honra aos santospopulares não é tarefa fácil e as or-ganizações desdobram-se para arre-cadarem fundos. Somam aos apoiosque recebem das câmaras e juntasde freguesia, muitas horas de traba-lho organizando peditórios porta aporta e inventando mil e uma solu-ções. “A gente agora anda a venderrifas mas fizemos muitos campeona-tos de sueca, fizemos um bar, peditó-rios”, conta Miguel Soares. Em Viladas Aves organizam, também, passei-os “que dão alguma margem de lu-cro”, fazem sorteios, cabazes e rifas e omesmo acontece em Riba de Ave.“Este ano fizemos de uma maneiradiferente das outras comissões”, con-ta Ricardo Cunha, “realizámos umconcerto de música clássica na Pás-coa, fizemos um concerto de Natalcom artistas da terra, fizemos um en-contro de tunas, um arraial de Reis,mas também uma festa da sardinhae uma festa da francesinha que fo-ram grandes sucessos”.

Depois de meses de trabalho, to-dos esperam a mesma coisa: “quecorra tudo bem”. |||||

OPINIAO~06 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

Incomodidade(s) nomeio das festividades

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Editorial

No meio de tantas festividades queo junho nos propicia, numa anteci-pação gostosa do que de melhor oano civil tem que são as férias es-tivais, as dos Santos Populares ain-da são as que mais fielmente tradu-zem a nossa particular idiossin-crasia bem portuguesa de misturarócios e negócios, o natural e o so-brenatural, o prosaico e o poético,as amarguras da vida e das relaçõeshumanas com a erva-doce, a cidreirae os alhos-porros que as dulcificam.Vá-se lá saber como é que o “tempe-ramento” português, de certa formatorturado por séculos de mortifica-ção e de vigilância sistemática edisciplina por parte do aparelhoclerical e da Santa Inquisição, con-seguiu fazer prevalecer um francis-canismo ingénuo e próximo da na-tureza e da simplicidade, capaz detransformar um santo António deLisboa em patrono da virilidade eda fecundidade, um João Batista,exemplo de frugalidade e de asceseda vida no deserto, num santo con-descendente e até prodigalizador debênçãos e venturas para quem bus-ca a folgança e os prazeres da boca edo divertimento sob os seus auspí-

É a crise! Estamos a atravessar umacrise! É a palavra mais repetida pelagente que achamos que sabe.

Nada de espantar porém. Criseé coisa que a Humanidade em ge-ral e cada um de nós em particularatravessa em ciclos mais ou menosregulares, mais ou menos inevitá-veis, consoante a forma de vida queadoptemos.

Vamos lá a ver: tudo o que é exa-gero, dá inevitavelmente em crise equanto maior for esse exagero, maisgrave será a crise que irá gerar. Nãohá como fugir disto!

A Natureza (e cada um de nóstambém o é) é clara: não aceita pormuito tempo o desequilíbrio. Eis umaregra fundamental (divina?). A este(desequilíbrio) sucede imperativa-mente uma ação natural de re-equi-líbrio, quase sempre dolorosa, mui-tas vezes regeneradora, purificado-ra. O exagero/desequilíbrio é anti-natural e ao Homem, que se diz inte-

É a Crise!ligente, deveria causar repulsa. In-felizmente, não é isso que acontece.

Paradoxo: o Homem, ser inteli-gente, corre atrás da desarmonia,recusa o equilíbrio. Insensatamen-te prefere, de facto, o sofrimento àpaz, o stress à calma, o ódio ao amor.

A ganância é tanta, a desumani-zação de tal ordem que só um ”dis-traído” poderia ser apanhado desurpresa pela crise que nos avassala.Espanta-me, por isso, tanta surpre-sa que por aí vai!. Não penso queessa crise seja apenas provocadapor um desequilíbrio financeiro; pordetrás dele há, de facto, um muitomaior défice de humanidade, maisevidente nos que assumiram maio-res responsabilidades em todas asáreas, mesmo nas religiosas…

Ninguém resiste ao ego, ao po-der, ao dinheiro, quando os possui.E um escravo só sabe escravizar!

Então, e não aprendemos?! Pa-rece que não…

Mas, iremos voltar a um certoequilíbrio? Com certeza que sim,mas a que preço! As crises têm sem-pre um custo. Pena que os povos oesqueçam muito rapidamente…

Há umas décadas atrás, alguém,muito senhor de si dizia: “Isto agoraé só erva verdinha!”

Muito se enganava! |||||

José Machado

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: RUA DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 1769).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 497 - 13 DE JUNHO 2013

cios, ou mesmo um S. Pedro, investi-do das chaves da Igreja Romana edas portas do céu, num catalisadordas alegrias humanas mais expansi-vas, não num inquisidor! Talvez ogrande português que foi Agosti-nho da Silva tenha sabido melhorque ninguém dar-nos chaves de in-terpretação para esta naturezasincrética do nosso temperamentoportuguês.

E como portugueses que somostambém não somos indiferentes àcomemoração oficial do Dia de Por-tugal e das Comunidades Portugue-sas que ocorreu este ano em Elvas,numa das praças-fortes mais signi-ficativas de uma Nação Valente que,virando costas a Castela, se afirmouconstruindo símbolos bélicos dedefesa ao longo de toda a fronteira,depois da Restauração. Mas de Elvas,à exceção de alguns apelos nostál-gicos à recuperação de Olivença, nãonos vieram ecos de qualquer beli-gerância, isso são antigualhas ultra-passadas que não merecem elogiosnem apupos. Naturalmente a televi-são levou a todos os portugueses osatos e rituais comemorativos desteDia de Portugal mostrando à evidên-cia mais do que aquilo que nos uneaquilo que nos separa, um apare-lho de Estado fragilizado e incapazde concitar reverência e aplauso paraos seus rituais de pompa e circuns-tância e que, cada vez mais se expõee expõe os seus altos representan-tes, Presidente da República e Pri-meiro-Ministro sobretudo, às mani-festações de desagrado e às vaias de

muitos portugueses direta ou indi-retamente castigados pela políticade austeridade mal aceite, malexplicada e provavelmente mal dis-tribuída. Diziam sensatamente al-guns circunstantes populares quenão era o dia e o palco para mani-festações de desagrado desta natu-reza que aliás vão ocorrer ao longode todo o mês com greves e concen-trações já anunciadas.

Houve como sempre, neste con-texto, a atribuição de comendas emedalhas de mérito a portuguesesque a Presidência da República, porsua iniciativa ou por mediação deinstituições públicas, autárquicas ouda sociedade civil, reconheceu comotendo prestado altíssimos e relevan-tes serviços ao País. É verdade quenem sempre todas estas distinçõesforam e são consensuais na opiniãopública e algumas podem mesmogerar algum desconforto porque atranscendência deste reconhecimen-to público não está ao mesmo nívelde uma distinção municipal ou dis-trital e não se compadece com qual-quer “encomenda” para satisfaçãode clientelas ou de círculos filantró-picos. Mas, ainda assim, como por-tuguês que se preza e se orgulha daLíngua, nossa pátria bem-amada e“abensonhada” espalhada pelomundo no Brasil, Angola, Guiné,Cabo Verde, Moçambique e Timor e,prefiro rever-me e congratular-mecom a atribuição da Grande Comen-da da Ordem de Camões, o GrandePrémio Camões ao escritor moçam-bicano Mia Couto. |||||

Carta para JoãoCabral de Melo Neto


CARTOON // VAMOS A VER...

Já todos fomos atraiçoados pela lín-gua portuguesa, que o diga a dirigen-te política que foi apresentada numarádio local como estando em Raba-da. No referido caso, a malícia estavana cabeça de quem ouviu e não dequem proferiu as palavras. Para evitarmal entendidos, eu cá gosto semprede me referir ao local pelo nomecompleto, Parque da Rabada. Na ver-dade a língua portuguesa é mais trai-çoeira quando falamos do que quan-do escrevemos. É que, ao contráriodo que muitos dizem, o acordo orto-gráfico continua a permitir a distin-ção entre alguém normal que estáde faCto na praia, daquela pessoaestranha que foi de fato para a praia.

Recordo-me de numa aula um co-lega pedir para ver o meu desenhoda “vénus dois mil”, não percebi, e pedipara repetir, e ele repetiu: “…da vénusdois mil” e acrescentou, “daquela escul-tura”. Foi então que percebi que se refe-ria ao meu desenho de há umas se-manas da estátua de “Vénus de Milo”.Achei triste e engraçado ao mesmotempo, percebi que ele lia pouco so-bre história de arte e deusas gregas,mas que pelo menos já tinha ouvidoalguém referir o nome da escultura.

Há dias, ao relatar o seu dia deescola, a minha filha de 5 anos infor-mou-me que um colega dizia muitasasneiras, acrescentando a essa infor-mação que, “Quem diz pecados vaipara o InVerno!” deixou-me com umsorriso de orelha a orelha, o que elanão percebeu, até eu lhe dizer, queera inferno, com F, e não inverno comV. Mas, claro, ela nem quis saber…Tanto fazia! E pensando bem, nestaaltura do ano qualquer uma das hi-póteses seria um castigo, aliás admi-to temer mais o frio do que o diabo.

E por falar em diabo, depois de ouviro nosso presidente da República in-vocar a “inspiração” de Nossa Senho-

ra de Fátima no fecho da 7ª avalia-ção da Troika, e pedir a vitória deSão Jorge contra o dragão Cocas, nabatalha de Monção, que este ano foiadiada por já não ser feriado no diade Corpo de Deus, acho que voujuntar-me à minha filha e à sua in-terpretação do hino nacional…

“Às aLmas, às aLmas! Sobre a ter-ra, sobre o Mar, às aLmas, às aLmas!”...Parece-me que está na altura de re-vermos o nosso hino, o povo portu-guês na luta pela sua pátria já nãomarcha contra canhões ou bretões…É crónico...Eu sei! ||||||

[email protected]

Prezado João, que nos falavas dequantos morrem sem nunca teremvivido, fica sabendo que ainda semorre no Brasil de morte igual, da mes-ma morte severina: a morte de que semorre de velhice antes dos trinta, de em-boscada antes dos vinte. Enquanto re-leio o teu desabafo – Escolas são usi-nas, que engolem gente e vomitam baga-ço – medito sobre a cruel atualidadedas tuas palavras: o que fizemos demeio século de história? Aqui, na Ter-ra, caro João, estão jogando futebol emestádios que custam milhões, enquanto semorre de fome um pouco por dia, porquea morte severina ataca em qualquer ida-de, e até gente não nascida.

Gostaria de poder dar-te boasnotícias da educação, mas essas sãopoucas. Delas não falam os jornais,apenas te darei notícia de profes-sores atentos à tragédia. Escutemosa Ellen, conversando com os seusalunos sobre o que querem ser:

Uma boa parte quer ser médica, outraparte quer ser engenheira e não identifi-quei algum querendo ser professor. A co-munidade na qual se localiza a escola

que trabalho tem altos índices de violên-cia. Descobri que alguns alunos gostari-am muito de ser pedreiros... Mas porquêsonhar com uma profissão tão árdua ede pouca remuneração? Fiquei sem en-tender! Até que um daqueles, que sonhamem ser pedreiro, teve dó de mim e resolveuexplicar o motivo de muitos quererem essaprofissão.

Tia, a senhora sabe o que é e o que fazum pedreiro?

Pedreiro é o profissional que trabalhana construção civil. Não deverias tentarser doutor, criaturinha?

Ele sorriu e respondeu:Tia, pedreiro é quem vende pedra de

crack. Aqui, na comunidade, quem ven-de mais pedras ganha mais, tem “partici-pação nas vendas”. A senhora não vê al-guns alunos com celulares de última ge-ração e cordão da moda? Compram como dinheiro da “comissão” da venda.

Neste momento, meu mundo desa-bou completamente.

E, quando se justifica uma ajudaa professores que querem mudar oseu mundo, melhorar a escola, crê,caro João, que se contrata mais po-lícias e se constrói mais prisões…

Outro João me confidenciou quea diretora da escola o chamou, paralhe sugerir que levasse o seu filhopara uma escola particular, porqueaquela só tinha aluno marginal, aque-le aluno que a escola-usina vomitacomo bagaço, na ignorância de queo marginal regressará, armado de

A Portuguesado século XXI

Quando se justifica uma ajuda a professoresque querem mudar o seu mundo, melhorara escola, crê, caro João, que se contratamais polícias e se constrói mais prisões...”

“JOSÉ PACHECO

José Pacheco

Fernando Torres

Crónico

fuzil de assaltar, ou já cadáver, exi-bido nos jornais e na tv.

A curiosidade levou-me até à es-cola dos ditos marginais. Contorneialtos muros e dispositivos de prote-ção. Passei por jardins cobertos delixo. Desemboquei num pátio repletode avisos de proibições, entremea-dos de grades. Por detrás de outrasgrades, o olhar inquisidor de uma fun-cionária fuzilava o visitante (os olhosde outra funcionária estava pousa-do no facebook). Escutei os gritos deprofessores, dando aula. Vi jovensalheios à aula, bocejando, usandocelular, acondicionando fones nosouvidos. Em pleno século XXI, o dasuposta valorização de minorias, numlugar remoto do nosso Brasil, escu-to narrativas de culturas destruídas.Como aquela que nos fala de umastrônomo que visita uma aldeia, ins-tala a sua luneta e convida um jovemindígena a espreitar constelações.

Consegues ver a constelação deescorpião? – pergunta o astrônomo.

Não. Eu vejo a da onça – res-ponde o indígena.

Decorridos dois anos, o cientistareencontra o mesmo jovem na uni-versidade. E renova a pergunta: Então,meu jovem, já consegues ver o escorpião?

O jovem indígena responde:Consigo ver o escorpião, sim… masdeixei de ver a onça.

Houve um dia em que o escor-pião matou a onça. E, agora, João? |||||

PUBLICIDADE

ATUALIDADE08 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

No dia 1 de junho realizou-se o 10ºencontro de antigos escuteiros de Viladas Aves; desta vez o encontro tevelugar em S. Cipriano, Resende.

Beneficiando de um tempo muitoagradável, a comitiva visitou algunsmonumentos da região sob a orien-tação dedicada do nosso conterrâ-neo Dr. Manuel Pimenta e dirigiu-sea seguir à Quinta da Boavista, ondefoi recebida pelo Dr. António Pimen-ta e esposa, Dr.ª Silvina, pais do refe-rido Dr. Manuel. Foi nesta quinta e naagradável companhia dos seus pro-prietários que se desenrolou um con-vívio escutista notável com a ajuda deumas “provas” fantásticas duns “ver-

Décimo encontro de antigosescuteiros de Vila das Aves

des” excelentes que o Dr. Manuel Pi-menta está a produzir com a orienta-ção técnica de outro conterrâneo, oJosé Manuel Meireles. “Amigos tãobons, vale a pena juntar!”.

A região é uma das capitais nacio-nais das cerejas e era a época delas,apesar do atraso motivado pelas con-dições meteorológicas… Assim, apósum abastecimento adequado dessefruto delicioso, o grupo voltou a casacom gratas lembranças de um dia bempassado. Obrigado a todos os quetornaram possível um belo dia e osvotos de melhoras aos que, por mo-tivos de saúde, não puderam com-parecer. |||||| AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

ENCONTRO REALIZOU-SE EM RESENDE

“Sensibilizar os alunos para a pro-teção civil”, este foi o objetivo dopeddy-paper sobre riscos levadoa cabo, a 30 de maio, no CentroInfantil de Santo Tirso. A atividadeenvolveu não só a comunidadedo centro como o serviço muni-cipal de proteção civil.

Foram constituídas equipas de3 elementos (um aluno de 5 anos,outro de 4 e outro de 3 anos). Asequipas, com auxílio de um mapa,dirigiam-se para os pontos mar-cados. Nestes pontos estavam oseducadores/funcionários que co-locavam uma questão sobre a pro-teção civil. Passavam para o pon-to seguinte assim que fosse dada,corretamente, uma resposta. |||||

Serviço Municipalde Proteção civilem ação desensibilização


MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULTASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Rua 25 de Abril, nº 3374795-023 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com


No novo centro escolar de Sequeirôhá árvores enormes, um parque in-fantil e um jardim muito arranjadoonde os nomes das plantas estão as-sinalados com pequenas placas. Pordetrás do portão cinzento, o cami-nho leva-nos até à entrada envidra-çada e luminosa. O edifício tem umsó piso e o acesso a todos os espa-ços é agora mais fácil. A biblioteca égrande, tem vista para o jardim e me-sas adequadas ao tamanho das crian-ças. “Aqui”, contava o presidente daCâmara, “além da biblioteca, do cen-tro de recursos, das três salas de aulapara o primeiro ciclo, de uma sala deaula para o jardim-de-infância, de umasala para os professores, de uma salapara o prolongamento de horário, deuma sala para a associação de pais,

SEQUEIRÔ // CENTRO ESCOLAR

Cerca de 80alunos têm novoCentro Escolarem Sequeirô“HOJE EM DIA A CAPACIDADE DE RESPOSTA QUE TEMOS NAÁREA DA EDUCAÇÃO É UMA CAPACIDADE ÚNICA”. OPRESIDENTE DA CÂMARA, CASTRO FERNANDES, NÃO TEMDÚVIDAS QUE O INVESTIMENTO REALIZADO NO CONCE-LHO TEM FEITO A DIFERENÇA. NO ÚLTIMO SÁBADO,O AUTARCA INAUGUROU MAIS UM CENTRO ESCOLAR

de uma sala de atividades há tam-bém um polivalente e um refeitório”.

Cá fora, a entrada estreita que da-va acesso à escola deu lugar a umnovo arruamento, fruto de um proces-so de parceria com os proprietários.“Nós fizemos a rua e valorizamos oterreno em frente a pessoa usufruiudesse espaço público que certamen-te criará muito mais condições atepara o acesso automóvel e pedonalà escola”, adiantou Castro Fernandes.

O centro escolar de Sequeirô re-presenta um investimento de 850 mileuros e o autarca tirsense lembrouque “a Câmara Municipal de SantoTirso, na altura devida soube apre-sentar as candidaturas a fundos co-munitários, soube aproveitar as pre-tensões do concelho em termos deinvestimentos nestas escolas”.

Fernando Almeida, Presidente da

Comissão Administrativa Provisória domega agrupamento que, agora, incluiuas Escolas de Santo Tirso e a TomazPelayo sublinhou “a qualidade dosespaços do centro escolar, com no-vos materiais educativos, condiçõesde trabalho impares”, isso, considera,“é sinal de progresso”. FernandoAlmeida acredita que os investimen-tos devem ser feitos “logo nos pri-meiros anos de ensino, onde são ad-quiridas as primeiras competênciasestruturantes para o sucesso futuroe para que tenham mais escolha”.Neste sentido, o presidente da CAPnão poupou elogios ao desempenhoda Câmara municipal ao longo dosúltimos anos, não só no que se refe-re às obras no parque escolar mastambém no que diz respeito à “esco-la a tempo inteiro, às atividades deenriquecimento curricular, a cobertu-ra ao nível das refeições e a valoriza-ção do mérito e excelência”.

Castro Fernandes lembrou os pro-tocolos de cedência de instalações,feitos com as associações locais, queirão preservar e dar vida aos edificodas antigas escolas e referiu: “o apoioque damos não é só à educação masa todas as instituições que colabo-ram com ela”.

O centro escolar serve um uni-verso de 78 alunos, 4 professores,1 professor de inglês, 1 professor demúsica e 1 professor de educaçãofísica e 3 auxiliares da ação educativa.“Isto foi uma mudança completa naeducação do nosso país, foi a cha-mada escola a tempo inteiro”, expli-cou Castro Fernandes, “ que algunsfalam que deve acabar”.

Considerando que é fundamentalinvestir na educação, o autarca tirsen-se adiantou: “é por isso que aqui esta-mos, para vos dar a conhecer o queé que é possível fazer pela nossa co-munidade, pelos nossos jovens”. EmSequeirô, o trabalho feito parece agra-dar ou não tivesse sido, o presidente,brindado à saída com um “obrigadopelo que fez pelas nossas crianças”. |||||

Escrito por Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira, “Duarte e Marta:Mistério no Pavilhão de Portugal” é um dos três livros que a

livraria Sumo de Letras e o jornal Entre Margens têm para oferecercom esta edição. Saiba como ganhar, na página 17.

AUTÁRQUICAS 2013 // PSD

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“O PPM acredita estar a apoiar as pes-soas certas. Candidatos que façamrealmente a diferença e sejam umamais-valia para as suas populações”.Neste caso, o candidato a quem Ma-nuel Beninger, vice presidente do Par-tido Popular Monárquico se refere éAlírio Canceles, que considera já terdado “provas do seu serviço em proldas populações locais, sempre comum espírito de missão”. É que o PSDassinou um acordo de coligação como PPM para as próximas autárquicas,acordo esse que surgiu fruto das pre-ocupações com o concelho. “Fomoscapazes de perceber que o que era im-portante não era o Alírio Canceles,não era este ou aquele lugar, neste ounaquele órgão mas o importante erasermos capazes de apresentar um proje-to capaz de fazer de Santo tirso o con-celho que foi há 50 anos, um conce-lho empreendedor, que esteve entreos dez municípios onde mais rique-za se produziu, onde mais emprego seproduziu”, refere o candidato do PSD.

Manuel Beninger garantiu que oPPM é “um partido municipalista queentende a importância do poder au-tárquico como representante direto

‘Em Santo Tirso amudança impõe-se’A COLIGAÇÃO ENTRE O PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA E O PARTIDO POPU-LAR MONÁRQUICO PRETENDE “FAZER DE SANTO TIRSO O CONCELHOQUE FOI HÁ 50 ANOS” E DEVOLVER O ORGULHO AOS TIRSENSES. OS DOISPARTIDOS ESTÃO CONFIANTES NA VITÓRIA E GARANTEM QUE OSMUNÍCIPES VÃO TER QUE ESCOLHER ENTRE O ‘PASSADO’ E O ‘FUTURO’.

das suas populações” e assegurou queé um partido pronto para “trabalharno sentido de melhorar a qualidadede vida dos munícipes”.

À cerimónia de assinatura do acor-do de coligação não faltou o presi-dente da Distrital do PSD Porto, VirgílioMacedo, que deu conta de iguais co-ligações noutros municípios do dis-trito e que, apesar das diferenças en-tre os dois partidos, a união se devea “princípios morais coincidentes”.

Macedo acredita que esta é a altu-ra de abrir novo ciclo político e subli-nha que “os tirsenses têm que fazeruma opção entre regressar ao passa-do ou voltarem-se para o futuro”. Opresidente da distrital do PSD Portonão hesita em referir que Santo tirsoperdeu, nos últimos 30 anos, a dimen-

são que tinha no distrito do Porto.“Não vou ser incorreto ao dizer quea culpa do definhar do concelho deSanto Tirso teve a exclusiva respon-sabilidade da gestão autárquica”, con-tinuou Virgílio Macedo, “não é daexclusiva responsabilidade da gestãoautárquica mas a gestão autárquicado Partido Socialista também teve gran-de culpa”. Para Macedo, o ‘definhar’deve ser invertido e, para isso, são ne-cessárias ‘ideias novas’. Ideias essasque, acredita, estarem presentes nacandidatura de Canceles.

“Eu acho que esta candidatura temtodas as condições para oferecer umaalternativa credível”, continua VirgílioMacedo que garante não ver na opo-sição projetos políticos, antes projetospessoais. “O Alírio Canceles vai ser umpresidente da Câmara de Santo Tirsoa tempo inteiro, não vai ser um presi-dente da Câmara de Santo Tirso paraandar a pavonear-se por outras para-gens”, adianta o presidente da distritalsocial democrata. “O Alírio está, sem-pre esteve e continuará a estar emSanto Tirso. Outros estiveram em San-to Tirso, foram para outras paragens,regressaram e eu ainda não vi ne-nhuma ideia relativamente aquilo queeles querem implementar de novo noconcelho”. Confiante na mudançaestá, também, Manuel Beninger quedefende que o projeto ‘Todos por San-to Tirso’ representa “uma nova espe-rança, um novo sonho”.

Alírio Canceles garante que opartido está “empenhado em resol-ver o problema dos tirsenses” e asse-

gura: “não nos movem questões par-tidárias. No centro das nossas preo-cupações estão as pessoas e está onosso concelho”. Voltar a dar vitali-dade a Santo Tirso e devolver o or-gulho aos tirsenses são apenas al-guns dos objetivos a que Cancelesse propõe. Ainda assim, o candidatoque encabeça a coligação sublinhaque não se trata de uma candidatu-ra unipessoal: “é um projeto coletivoque nós oferecemos ao concelho eonde cabem todos”, todos os quequiserem, acrescenta.

Sobre uma eventual coligação como CDS-PP, Alírio Canceles asseguraque essa possibilidade foi exploradamas revela que “a estratégia do CDS-PP não era convergente com a doPSD e que, não havendo convergên-cia, com toda a legitimidade, segui-mos caminhos diferentes”.

Para Já, o PSD avança de braço dad-o com o Partido Popular Monárquico,cujo vice presidente acredita: “ao fimde 30 anos de gestão socialista, emSanto Tirso a mudança impõe-se”. |||||

Realiza-se no próximo domingo,16 de junho, em Areias, a apre-sentação oficial de Alirio Can-celes como candidato do PSD Àpresidência da Câmara Municpalde Santo Tirso. A mesma terá lu-gar no auditório Padre AntónioVieira no Instituto Nun’Alvres(ARTAVE), a partir das 17 horas. |||||


APRESENTAÇÃO OFICIAL DACANDIDATURA DO PSD

ALÍRIO CANCELES, CANDIDATODO PSD À CÂMARA DE SANTOTIRSO LADEADO POR VERGÍLIOMACEDO (À ESQUERDA),PRESIDENTE DA DISTRITAL DOPSD E MANUEL BENINGER, VICEPRESIDENTE DO PPM


MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

Senhora prestaserviço deBabysitter, nafreguesia de Viladas Aves.

CONTACTO:919 779 416

PCP questiona governosobre acordo queclassifica de ruinoso

“A construção de um novo CentroHospitalar que centralize todos osserviços médicos e cirúrgicos no pe-rímetro geográfico dos três municípi-os - Santo Tirso, Trofa e Famalicão - é amelhor solução em termos de susten-tabilidade”. Quem o diz é JoaquimCouto, o candidato do PS à CâmaraMunicipal de Santo Tirso sublinhan-do que “o Estado tem feito investi-mentos em obras de melhoramentodos edifícios que pertencem às Mi-sericórdias, continuando a pagar ren-das de um património que não lhepertence e que a qualquer momentopode ser devolvido aos seus propri-etários”. A posição do candidato foidada a conhecer após uma reuniãocom a direção do Centro Hospitalardo Médio Ave.

Sobre a suspensão do projeto de

Joaquim Couto promete lutarpela construção denova unidade hospitalar

construção do novo edifício para ins-talar o internamento de saúde men-tal, uma unidade de convalescençae o internamento de medicina, Coutodiz não saber se “esta decisão passapor uma estratégia de fazer crescer oHospital de Famalicão ou de tornaro de Santo Tirso numa extensão. Nes-te sentido, a construção de uma novaunidade hospitalar de nível intermé-dio é, para Joaquim Couto, “a solu-ção que melhor serviria os interessesdas populações de Santo Tirso, Trofae Famalicão”. Paralelamente, o “esva-ziamento das valências médicas” éoutra das preocupações do candida-to socialista que, caso seja eleito, dizlutar pela construção de uma unida-de hospitalar única”.

A recém-inaugurada Unidade deSaúde Familiar de S. Tomé de Negrelos

foi outro dos pontos de visita do can-didato do PS. “As pessoas não têmdinheiro para comer e muitas delasainda se deparam com o pagamentode taxas moderadoras”, referiu a co-ordenadora do Centro de Saúde, Gló-ria Castilho, acrescentado que o nú-mero de casos de doentes com ane-mias por carência alimentar tem vin-do a aumentar exponencialmente. Jo-aquim Couto mostrou-se preocupa-do com a situação, afirmando que“não é aceitável que existam pessoasa passar dificuldades e continuem ater de pagar taxas moderadoras cadavez mais elevadas”.

A visita ao Hospital de Santo Tirsoe à USF de Negrelos inserem-se numconjunto de ações que a candidatu-ra A Força de Todos está a levar acabo na área da Saúde. |||||

“Confirma-se que a Câmara Muni-cipal de Santo Tirso denunciou, comefeitos a partir de 1 de janeiro desteano, o acordo/protocolo para trans-ferência de competências e de res-ponsabilidades na área da educa-ção que havia estabelecido com ogoverno em 2009? Confirma-seque para fazer face ao enorme déficede assistentes operacionais existen-tes nas escolas, foram contratadosa termo certo, 65 trabalhadores des-ta categoria profissional? E confir-ma-se que os contratos desses traba-lhadores terminam no final de junhode 2013? Quem pagava a estes tra-balhadores contratados a termo?Tem o Governo noção exata que odéfice de assistentes operacionaisnos agrupamentos de escolas deSanto Tirso é muito elevado e su-pera de forma substancial aqueles65 trabalhadores contratados? Temo ministério noção que o despedi-mento destes 65 trabalhadores po-de colocar em risco o funcionamen-to normal de muitas das escolasdeste concelho? Porque é que o go-

EDUCAÇÃO // TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS

verno não aceita abrir os processosconcursais que permitam a estes tra-balhadores serem contratados parasuprir vagas permanentes das es-colas de Santo Tirso?”

As perguntas são de HonórioNovo, do grupo Parlamentar do PCPe dirigem-se ao Ministério da Edu-cação. Em causa está o protocolo ce-lebrado entre algumas autarquiase o Ministério da Educação queprevêem a transferência de compe-tências e de responsabilidades naárea do segundo e terceiro ciclo, umacordo que Honório Novo consi-dera “ruinoso”. “Sucede que a Câma-ra terá deixado de receber as con-tra-partidas que esperava receber dogoverno (…) e, aparentemente, terádenunciado esse acordo, fazendo re-gressar todas as responsabilidadesdelegadas/transferidas ao governo/ministério da Educação, com efeitosa partir do dia 1 de janeiro de 2013”,pode ler-se ainda no documentoonde Honório Novo enumera asquestões acima referidas de modoa ver a situação esclarecida. |||||

AUTÁRQUICAS 2013 // PS

12 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

ATUALIDADE

Cavaco faz de GeraldoGarcia Comendador


Entre colegas e amigos não podiamfaltar as felicitações. “Parabéns, sr. Co-mendador!”, escreve via facebook,Asuil Dinis, presidente da Associa-ção Humanitária dos Vombeiros Vo-luntários de Santo Tirso (Vermelhos).O colega e agora “senhor Comenda-dor” é Geraldo Mesquita Garcia, umadas 41 individualidades condecora-das na passada segunda-feira, 10 de

GERALDO GARCIA, O AINDA PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁ-RIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA DAS AVES FOI DISTINGUIDO PORCAVACO SILVA COMO COMENDADOR DA ORDEM DO MÉRITO. A DISTINÇÃOACONTECEU EM ELVAS, NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL

Junho, pelo presidente da República,no âmbito das comemorações do Diade Portugal, de Camões e das Comu-nidades Portuguesas que este ano serealizaram em Évora.

O antigo presidente da Junta deVila das Aves e presidente da associ-ação humanitária local há mais de35 anos, foi distinguido por CavacoSilva como Comendador da Ordemdo Mérito. E, diz o presidente da Câ-mara “merece-o bem”. Castro Fernan-

des, que esteve com Geraldo Garciaem Elvas e que integra a Comissãode Honra que tudo fez para que estahomenagem fosse possível, não temdúvidas do “currículo fantástico” deGeraldo Garcia, destacando o seutrabalho como autarca e as mais detrês décadas que leva já enquantopresidente da Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntários deVila das Aves. “Há alturas para tudoe penso que esta é a altura de ohomenagear”, afirmou ao Entre Mar-gens o autarca de Santo Tirso, doisdias antes da condecoração, orgu-lhoso por ter sido “um dos que incen-tivaram o senhor presidente da Repú-blica a condecorar Geraldo Garciapelo seu percurso de vida”.

Para além de autarca e dirigente as-sociativo, nos órgãos de informaçãonacionais Geraldo Mesquita Garciafoi erradamente referenciado comoempresário têxtil, mas localmente, to-dos o sabem, é o rosto - nem sempreconsensual, é certo - de uma insti-tuição humanitária que se soube im-por no âmbito das associações debombeiros a nível concelhio, distrital

e mesmo nacional. É disso exemploa certificação de qualidade, pioneiraa nível nacional, conquistada em2009. Em novembro do ano passa-do, já Castro Fernandes sublinhava:“A existência desta instituição [Bom-beiros de Vila das Aves] deve-se amuitas pessoas, todos foram muitoimportantes mas, de facto, o motorde toda esta organização, ao longodestes 35 anos foi ele [GeraldoGarcia], quer se queira quer não, querse goste quer não”.

E há muitos que não gostam. Mas,ainda assim, e desde que foi públicaa condecoração de Geraldo Garcia,nas redes sociais somam-se as felici-tações, algumas das quais vindas defiguras ligados ao Desportivo das Aves.É disso exemplo a de Artur Marquesque escreve que “Geraldo Garcia temum currículo invejável na Vila dasAves e no país”. E mais: “efetivamente,dada a sua humildade, poucos co-nhecem a sua obra de benfeitoria nanossa região, na presidência da Jun-ta de Freguesia onde deixou uma obrafantástica, no Desportivo das Aves enos Bombeiros onde talvez se tenhadistinguido ao mais alto nível e ondeguindou a associação como uma dasmelhores da Península Ibérica”. Joa-quim Pereira, também dirigente des-portivo classifica de “justa” a conde-coração agora atribuída pelo queGeraldo Garcia fez por Vila das Aves.

No facebook, os parabéns ao pre-sidente dos Bombeiros chegaram tam-bém de Mário Machado Guimarães,candidato do CDS-PP à Junta de Viladas Aves: “parabéns presidente Ge-raldo Garcia, que mais uma vez enchede orgulho os avenses”. “Uma honrapara Vila das Aves”, escreve por suavez o próprio CDS-PP local que diznão esquecer o trabalho de GeraldoGarcia “que tão bem serviu comoautarca” o referido partido. Já em Viladas Aves, o Entre Margens tentou ob-ter uma reação do agora comenda-dor, mas Geraldo Garcia preferiu nãoprestar quaisquer declarações. |||||

CONDECORAÇÃO // GERALDO GARCIA

GERALDO GARCIA RECEBEDAS MÃOS DO PRESIDENTEDA REPÚBLICA A COMENDADA ORDEM DO MÉRITO,DURANTE AS COMEMORAÇÕESDO 10 DE JUNHO



A notícia surgiu por intermédio deFilipe Sampaio. Na sessão de dia 7de junho da Assembleia de Fregue-sia, o deputado do movimento UnirPara Crescer deu conta da condeco-ração de Geraldo Garcia no âmbitodas Comemorações do 10 de junho(o que se veio a confirmar) mas nemsequer era seu propósito dar a novi-dade em primeira-mão. Filipe Sampaioquis antes clarificar se a junta tinhasido, ou não, solicitada a escrever umacarta de referência sobre GeraldoGarcia e que esta não tinha respon-dido. A ser verdade, afirmou o de-putado do UPC, “é uma falta de res-peito para com o condecorado”.

Pouco depois, o presidente da Jun-ta, desconhecendo a notícia da con-decoração, deu conta que, de facto“foi pedido à Junta de Freguesia umacarta de referência” sobre o agora co-mendador, mas que a junta “enten-deu que não o devia fazer. “Se o fizés-semos estávamos a ser hipócritas”,adiantou Carlos Valente que afirmouque a freguesia tem motivos mais doque suficientes para o não fazer. Olongo e polémico processo da Quintados Pinheiros não deixou de ser re-ferenciado mas também o da comprado Amieiro Galego, no qual Valentediz ter sido a freguesia penalizada em60 mil euros, pela “concorrência” exer-cida no ato da compra do terrenopor parte da Associação Humanitária

em diferentes espaços da freguesia.Por questões logística, o objetivo nãofoi cumprido entendendo, porém, odeputado do UPC que não sendopossível fazê-lo até agora, pelo me-nos que se faça a última Assembleiade Freguesia noutro local de Vila dasAves que não a sede de junta. “Esta-remos disponíveis para ajudar”, rea-firmou Filipe Sampaio.

A decisão será, naturalmente, damesa da assembleia, mas as opiniõesveiculadas pelo presidente de Juntae também por deputados do PSD e PSvão em sentido contrário. Carlos Va-lente entende que havendo apenasmais uma Assembleia de Freguesiaaté ao final do presente mandato, amesma terá cabimento na sede dajunta local. José Manuel Machado(PSD), por sua vez, lamentou que não“tenha havido condições logísticaspara se fazer uma certa itinerância,como estava previsto” e mesmo “cor-rendo-se o risco de não se cumpriro objetivo”, entende que “a primeirae a última Assembleias de Freguesi-as devem ser feitas no edifício sededa junta”. Já o deputado do PS, Ber-nardino Certo vai mais longe poisdiz não vislumbrar qualquer benefí-cio para a população em fazer asAssembleias de Freguesias noutroedifício que não na sede da Juntade Freguesia, tendo em conta a pro-ximidades de zonas como Ringe, So-brado ou Cense face à Junta local. |||||

VILA DAS AVES // ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Condecoração de GeraldoGarcia: junta local nãocontribui ‘para esse peditório’JUNTA DE VILA DAS AVES DIZ QUE SERIA “HIPÓCRITA” ESCREVER CARTA DEREFERÊNCIA TENDO EM VISTA A CONDECORAÇÃO DE GERALDO GARCIA

Bernardino Certo (PS) dizque a “conduta” deGeraldo Garcia não “me-rece respeito” e diz nãocompreender que se faleem falta de respeito[da Junta local] quandoGarcia e a direção a quepreside estão “em situa-ção ilegal desde 2009”.

“

que fez com que a proposta avançadapela junta ascendesse aos 75 mil euros.

“Para este peditório, também nãovou dar nenhum contributo. Desde1997 que sou membro da Assem-bleia de Freguesia e posso dizer queos dossiês em torno da família Garcianão deixam boas recordações”. Dis-se-o José Manuel Machado (PSD) queclassificou ainda de “muito comple-xos e lesivos para a freguesia” os re-feridos dossiês. Em síntese, concluiuo deputado social-democrata, “másrecordações, muito trabalho, muitasdespesas e muitas idas a tribunal”.

Filipe Sampaio voltaria ao assuntodizendo que, “em respeito pela de-mocracia” a junta devia ter respondi-do ao apelo feito. “Se tem tanto denegativo a dizer, porque não fazerver isso mesmo, porque ficar caladanão é uma atitude que fique bem àJunta de Freguesia”. Mas Carlos Va-lente disse entender que uma cartade referência só faria sentido se fos-se em moldes positivos pois, de ou-tro modo, a mesma seria “posta delado”. Comungando da opinião dopresidente da Junta, Bernardino Certodeixou igualmente bem claro que en-tende que o presidente da Associa-ção Humanitária “não merece” cartade referência nenhuma. Mais, que asua “conduta” não “merece respeito”e diz não compreender que se faleem falta de respeito quando GeraldoGarcia e a direção a que preside es-tão “em situação ilegal desde 2009”.

ITINERÂNCIANo início do actual mandato, a As-sembleia de Freguesia manifestou odesejo de realizar as suas reuniões


Alunos da D. Dinis devisita ao PalácioNacional de MafraNo passado dia 31 de maio, os alu-nos do 12.º ano da Secundária de D.Dinis realizaram uma visita de estu-do ao Palácio Nacional de Mafra, noâmbito da disciplina de Português. Estaé uma atividade que consta do PlanoAnual de Atividades da Escola e quetem como principal objetivo aprofun-dar o estudo da obra “Memorial doConvento” de José Saramago.

Numa viagem que durou o diatodo, os alunos realizaram, durantea parte da manhã, uma visita guiadaao Palácio Nacional de Mafra, tendoa oportunidade de observar o esplen-dor do estilo barroco. Puderam, as-sim, percorrer as salas e corredoresdos aposentos reais, basílica e biblio-teca, bem como contemplar diversasobras de arte representativas do sé-culo XVIII que se encontram presen-

Os pais ou responsáveis dos alu-nos interessados em frequentaro quinto ano de escolaridade naEscola Secundária D. Dinis, po-derão entrar em contacto com aequipa responsável por promo-ver, organizar e divulgar a aber-tura deste nível do ensino bási-co, através do seguinte email:[email protected] e de-verão ainda preencher um docu-mento de “manifestação de inte-resse”, existente na secretaria dareferida escola. Os Encarregadosde Educação, para além de mani-festarem interesse na inscriçãodo seu educando, poderão, ain-da, esclarecer as suas dúvidas. |||||

D. DINIS ABRE 5º ANODE ESCOLARIDADE

tes no exuberante monumento.Após o almoço, os alunos assisti-

ram à representação da peça “Memo-rial do Convento”, encenada pelosatores da companhia “Éter”, cuja men-sagem veiculou uma crítica ao modode vida da família real e valorizou ossacrifícios dos milhares de trabalha-dores anónimos que participaram naconstrução do Convento.

Na opinião de todos os interve-nientes, a visita de estudo foi agra-dável e produtiva, permitindo conhe-cer melhor a cultura e património na-cional e expondo o conteúdo lecio-nado na disciplina de Português comuma nova abordagem. De salientartambém os momentos de convívioentre professores e alunos.

Em Mafra, a conjugação das von-tades dos alunos possibilitou que es-

tes “voassem” até a um mágico pata-mar, onde a História e a Literatura, arealidade e a ficção, convergem numasó voz, no âmago do espírito ‘sara-maguiano’. Enquanto aluno, possoafirmar, veementemente, que vivencieiuma aventura ímpar e inesquecível!||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL CORREIACORREIACORREIACORREIACORREIA (12ºB)

Na sequência do concurso paraprovimento do cargo de directoradeste Agrupamento de Escolas, aprofessora de Educação Visual,Amália Fernandes, da EB2/3 deVila das Aves, selecionada entremais três candidatos com um totalde 14 votos dos 19 expressos peloConselho Geral do Agrupamento,tomou posse no passado dia 6 docorrente do cargo que lhe foi con-ferido. Saudada por representantes

No próximo sábado, dia 15, noRicardo’s Café folheia-se a históriaque ‘nos confronta com a procura,a verdade, o holocausto e as emo-ções”. O livro ‘Uma História queCheira a Café’ é apresentado noreferido espaço com a presença dasautoras, Isabel Vilarinho e VandaNovais. Na noite de sábado nãovai faltar a interpretação da música“Cheiro a Café” de José Afonso,numa versão de Marcos Bastos, na

voz de Sara Costa e será ainda pos-sível assistir a atos em cena basea-dos na obra, com encenação deJosé Carlos Guimarães, ConceiçãoSousa, Tatiana Costa, Sérgio Verguei-ra e Carina Machado. Para assistirà apresentação de “Uma Históriaque Cheira a Café”, os interessa-dos têm apenas que se dirigir aonúmero 209 da Rua Américo Car-neiro Mirra, em S. Miguel do Couto.A entrada é livre. |||||

S. MIGUEL DO COUTO // LIVRO

Encontro com as autoras deUma História que Cheira a Café

de toda a comunidade escolar des-te Agrupamento que engloba es-colas poveiras do ensino pré-esco-lar, do 1º ciclo, e do 2º e 3ºciclos,a professora Amália iniciou umanova etapa da sua vida docente queesperamos seja coroada de êxitose congregadora de vontades emvolta de um projecto educativo queteve, a julgar pelo que serviu debase à sua propositura a concurso,um amplo consenso. |||||

Amália Fernandes à frentede agrupamento escolarda Póvoa do Varzim


O Rancho Folclórico de Santa Euláliade Lamelas foi fundado a 21 demaio de 1963, na sequência de umcortejo de oferendas em que crian-ças, jovens e adultos, trajados a ri-gor, dançavam e cantavam. Agoraque o mesmo completa 50 anos deexistência, e para assinalar a data, ascrianças e a “velha guarda” juntam-se aos actuais elementos do grupoe voltam a sair em cortejo desde aIgreja de Lamelas até à Junta de Fre-guesia. A iniciativa realiza-se a par-tir das 15 horas do dia 30 de ju-nho e integra as comemorações doquinquagésimo aniversário deste em-blemático agrupamento de folclore.

Ainda nesse dia, a partir das 9h30,

Rancho de Lamelas celebrameio século de atividadeCOMEMORAÇÕES REALIZAM-SE NO FINAL DO MÊS. FUNDADO EM MAIO DE 1963, RAN-CHO DE LAMELAS É UM DOS MAIS EMBLEMÁTICOS AGRUPAMENTOS DE FOLCLÓREDO CONCELHO. ESTE ANO, RECEBEU DA AUTARQUIA A MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL

No passado dia 1 de junho proce-deu-se à apresentação do livro “Erauma vez…”, resultante do projeto pe-dagógico do passado ano letivo daatual sala dos médios da Associa-ção do Infantário de Vila das Aves.Nesta apresentação, que decorreu noCentro Cultural de Vila das Aves, aqual coincidiu também com o DiaMundial da Criança, os meninos,para além de se terem estreado como

As festas da vila de S. Tomé de Negre-los têm, este ano, um sabor especial,tudo porque se comemoram os 20anos da Vila. Os festejos já começa-ram no final do mês de maio mas,pela frente, há ainda muitas surpre-sas. Dia 21 de junho é dia de almo-ço com a comunidade escolar, dia 23será reservado ao cicloturismo e apartida está marcada para as 9 horasno Largo dos Escuteiros. A festa con-tinua com o Festival de dança, dia 29,no anfiteatro da Escola Básica da fre-guesia enquanto no dia seguinte, diade S. Tomé, será levada a cabo umamissa de Ação de Graças.

A orquestra Artave dará um con-certo no dia 6 de julho no polivalente

Vila de S. Tomé de Negreloscomemora 20 anos

da Escola Básica e, para dia 7, estáprevista a inauguração da Galeria dosPresidentes e do Pólo da Biblioteca,assim como a sessão solene a atri-buição de medalhas de mérito. A ma-lha tradicional de centeio está mar-cada para 13 de julho, a 14 terá lu-gar uma caminhada solidária com oIPO enquanto que a 20 e 21 se reali-zam, respetivamente, o 2º encontrode ex-combatentes com a inaugura-ção de um monumento e o 2º con-curso de pesca lúdica, no Rio Vizela.A exposição de colecionismo e a Fei-ra de Produtos tradicionais irão abri-lhantar o dia 28. O último eventoserá o cortejo histórico marcado paradia 15 de setembro. |||||

S. TOMÉ DE NEGRELOS // FESTAS

autores, puderam dar voz a algumasmúsicas ensaiadas pelo professorJoão Carlos Fernandes. Paralelamen-te, o evento contou com a presençade dois animadores que realizaramvariadas pinturas faciais. “Indubitavel-mente esta foi uma forma lúdico-didática de festejar o dia das ‘nos-sas’ crianças”, sublinham o respon-sáveis pelos do infantário.

De referir ainda que, em virtudede o Dia Mundial da Criança ter ca-lhado a um sábado, a associação, emcolaboração com a Junta de Fregue-sia de Vila das Aves, voltou a festejá-lo no passado dia 3 de junho, atra-vés da colocação de insufláveis noNovo Parque do Amieiro Galego. |||||

Infantário assinalouDia Mundial da Criança

VILA DAS AVES // AIVA

é celebrada missa cantada pelo pró-prio agrupamento que depois pres-tará uma homenagem aos elemen-tos já falecidos. À tarde, depois deconcluído o cortejo, o Rancho deSanta Eulália de Lamelas faz-se vere ouvir, com um atuação a ter lugarno átrio da Junta de Freguesia.

O Rancho de Lamelas é um dosmais importantes agrupamentos defolclore do concelho e um legítimodefensor dos usos e costumes dafreguesia. Comprova-o, por exemplo,o facto de o rancho ser um dosmembros fundadores da Federaçãodo Folclore Português. Entre discosde vinil, cassetes e, mais recentemen-te, CD’s, o grupo conta já com mais

de 30 gravações, mas o seu espóliovai muito para além dos discos. Con-tam-se também as músicas, os trajes,os troféus e muitos outros objetos.

Joaquim Moreira Dias (mais co-nhecido por Joaquim Boticas) foi ogrande fundador e impulsionador dogrupo de Lamelas, mantendo-se àfrente do mesmo mais de duas dé-cadas. Falecido em 1988, a sua per-da foi enorme, mas ainda assim ogrupo manteve-se até à atualidadee, apesar das dificuldades, prometecontinuar. Ainda recentemente, noâmbito das Comemorações do 25de Abril, o grupo foi distinguido pelaCâmara Municipal de Santo Tirso coma Medalha de Mérito Cultural. |||||

LAMELAS // FOLCLÓRE

CULTURA16 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

GANHE UM ALMOÇOPARA 2 PESSOAS

NO RESTAURANTE:

Torne-se assinantedeste jornal e

Estrelado Monte

Cerca de meio milhão jávisitou equipamentosculturais do concelho


São 25 concertos, 19 exposições, 16peças de teatro, 81 filmes, 49 horasdo conto, 2 espetáculos de dança, 3encontros de divulgação cientifica, 3de animação cultural, 14 atividadesde promoção do livro e da leitura,uma feira e duas geminações. O ba-lanço do ano 2012, na cultura faz-se de números redondos que inclu-em o número de visitantes da biblio-teca municipal, do Centro Cultural deVila das Aves, do Centro Interpretativodo Monte Padrão e do Museu Mu-nicipal Abade Pedrosa, que ascendea mais de 116 mil num único ano equase meio milhão desde 2009.

Para 2013, a programação é vastae transversal a várias áreas. Entre asexposições, os concertos, o teatro, adança, os projetos museológicos, asatividades de apoio à leitura, os con-gressos, os seminários ou as publi-cações destaca-se a exposição dosXX anos do Festival Internacional deGuitarra de Santo Tirso, no MuseuMunicipal Abade Pedrosa até 31 deagosto, o VI Ciclo de Jazz de SantoTirso, no Centro Cultural de Vila dasAves, a inauguração do IX simpósio,

SANTO TIRSO // CÂMARA FAZ AS CONTAS ÀS ATIVIDADES CULTURAIS

em setembro, também no Museu Mu-nicipal, ou a publicação da Monogra-fia de Santo Tirso, ainda em Julho.

No balanço da Cultura no conce-lho, muitos foram os pontos de inte-

resse mas entre as perspetivas para ofuturo ficam, também, as memórias deum passado que trouxe a Santo Tirsoinúmeros equipamentos culturais. DoMuseu Abade Pedrosa, à BibliotecaMunicipal, ao Centro Cultural de Viladas Aves, ao Centro Interpretativo deMonte Padrão à recente Nave Cultu-ral, muitos são os espaços concelhiosque trazem concertos, exposições, te-atro e uma grande variedade deeventos culturais a Santo Tirso.

“Quando apareceu este museu foium dos primeiros na europa, só exis-tia na antiga Jugoslávia”. O Museu aque Castro Fernandes se refere é oMuseu Internacional de EsculturaContemporânea de Santo Tirso, queenche toda a cidade de esculturasde artistas de todo o mundo: “dojapão à china, à coreia, à América, àEuropa, de todo o lado”. O Presidenteda Câmara lembra mesmo visitas ofi-ciais a Santo Tirso por entidades li-gadas à corte espanhola por causado museu e não deixa de referir que‘por vezes os tirsenses não valorizam”.

Em Santo Tirso, nos eventos cul-turais a presença de pessoas de forado concelho é constante. “Em deter-minados eventos há pessoas de foraque pedem para vir, algumas sãoquase residentes em termos de acom-panhamento de espetáculos”, conta.

Castro Fernandes lembra que osapoios na área da cultura têm vindoa desaparecer desde 2001 mas as-segura que, a Câmara Municipal temcontinuado a investir na área. No fu-turo da cultura do concelho está, agora,a candidatura do Mosteiro de SantoTirso a Património da Humanidade,a Criação da Sede do Museu Inter-nacional de Escultura Contemporâ-nea de Santo Tirso e Requalificaçãodo Museu Municipal Abade Pedrosa,projeto de Siza Vieira e Souto Mouracandidato à ON 2 no domínio dos“Equipamentos para a Coesão Local- Equipamentos Públicos Específicos”que está, neste momento, à esperade indicações para avançar. |||||

O ANO 2012, NA ÁREA DA CULTURA, FAZ-SE DE NÚMEROS REDONDOSE DISSO MESMO DEU CONTA O EXECUTIVO CAMARÁRIO EMMAIS UMA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DE BALANÇO DE ATIVIDADE

CENTRO INTERPRETATIVODE MONTE PADRÃO

No próximo dia 22 de junho, às21h30, e dia 23 às 21h00, a Es-cola de Dança “Keep on Dancing”,irá apresentar o espetáculo “OsLusíadas”, no auditório dos Bom-beiros Amarelos, em Santo Tirso.

Este é um espetáculo de dan-ça, performance e multimédia,coreografado por Joana Pelayo Diase coproduzido por Miguel Carva-lho (Produções). Conta com cercade 40 bailarinos e é baseado nolivro “Era uma vez um Rei que teveum Sonho”, de Leonoreta Leitão.

“O poeta Luís de Camões es-creveu ‘Os Lusíadas’ para contaruma das maiores aventuras daface da terra. Leonoreta Leitãorecriou os principais episódiospara apresentar aos pequeninosessa obra de mais de 400 anos.Deuses imortais e prodigiososque assumem formas humanas,a descoberta de povos e maresantes desconhecidos, factos his-tóricos contados com o sabor quesó um grande escritor sabe criar.A fantasia do poeta não é umacaso. Ela torna mais belo o quenos quer narrar.”

Os interessados em assistir aeste espetáculo devem adquirir oseu bilhete na secretaria dos Bom-beiros Amarelos, de 17 a 21 dejunho, das 9h00 às 19h00, por3,50 euros, ou no local do espe-táculo, no dia do mesmo, 30 mi-nutos antes do seu início, ou atra-vés dos seguintes contatos: 91211 72 72; e-mail:

[email protected].

Os Lusíadasdão o mote paraespetáculode dançaESPETÁCULO DA ESCOLA“KEEP ON DANCING”



YARA KONO. Este nome diz-lhe al-guma coisa? Se não, então não dei-xe de passar pela Feira do Livro pro-movida pela livraria Sumo de Letras,em Santo Tirso. Se sim, faça o mesmo.Às 10 horas desta sexta-feira é apre-sentado o livro “Tantos Animais e ou-tras lengalengas de contar” de Ma-nuela Castro Neves com ilustraçõesde Yara Kono. E revelado o ofício des-ta brasileira (São Paulo, 1972), distin-guida em 2011 com o Prémio Nacio-nal de Ilustração com “O Papão noDesvão”, de Ana Saldanha, saiba ain-da que a mesma vai orientar uma

Nesta feira oslivros trazem-nos convidadosespeciaisA LIVRARIA SUMO DE LETRAS ‘MUDOU-SE’ PARA A PRAÇA25 DE ABRIL E POR LÁ FICA ATÉ DOMINGO. UM FEIRA DOLIVRO EM SANTO TIRSO? ASSIM É. A NÃO PERDER... OSLIVROS, MAS TAMBÉM AS CONVERSAS COM OS AUTORES.

A livraria Sumo de Letras em par-ceria com o Entre Margens temtrês livros para oferecer aos seusleitores. São eles: “Crónica, Sau-dade da Literatura” de ManuelAntónio Pina (para adultos); “ORapaz que ouvia as Estrelas” deTim Bowler (para jovens até aos18 anos); e “Duarte e Marta: Mis-tério no Pavilhão de Portugal”(para crianças e adolescentes atéaos 14 anos). Para concorrer, es-creva-nos uma frase com as pala-vras “letras” e “margens” indican-do o livro ao qual se habilita. Asmelhores frases serão premiadas.Envie-nos a sua frase pelo cor-reio: para o apartado 19, 4796-908 Vila das Aves; ou por e-mail([email protected])até dia 23 de junho. Os nomesdos premiados serão divulgadosna edição do Entre Margens dedia 27 de junho.

HORÁRIO DA FEIRAA feira do Livro, a decorrer até16 de junho na Praça 25 de Abril,em Santo Tirso funciona no ho-rário compreendido entre as10h00 e as 21h30, de segunda aquinta. Às sextas e sábados, ohorário prolonga-se até às 23horas. No domingo, 16 de Junho,a Feira do Livro encerra às 19horas. Esta iniciativa conta como apoio na divulgação do jornalEntre Margens. |||||

oficina a partir das 14 horas no âm-bito desta mesma feira do livro.

A presença de Yara Kono em SantoTirso é, porém, apenas um dos váriosmotivos de interesse desta iniciativaorganizada pela “Sumo de Letras” como apoio da Câmara Municipal. A fei-ra abriu ‘portas’ no passado dia 7 dejunho e para além da “montra de li-vros” de que se fazem estas iniciati-vas, há que estar atento às atividadesparalelas. Nesta reta final (a feira ter-mina este domingo, dia 16) destaquepara a apresentação, no sábado, de“Uma Letra, Mil Palavras”, da autoriade Manuela Ribeiro com ilustraçõesde Libânia Freitas. O livro, editadopela “Gato na Lua”, é apresentado às10 da manhã e inclui uma sessãode autógrafos dirigida aos alunos doprimeiro e segundo ciclos. Na oca-sião, a autora dará ainda a conheceroutras das suas obras, tais como“Operação Marmelada” e “Um Raptoem Londres”. Ainda este sábado, pe-las 18 horas a vez da apresentaçãode “2 Homens Num Só Rosto” deMaria Hercília Agarez, publicado pelaLema d’Origem. No domingo, haveráanimação de rua e muitas históriaspara contar aos mais novos, com al-gumas surpresas à mistura.

O AMOR PELOS LIVROSA Sumo de Letras é ‘uma aventura’iniciada em 2011 por Sabino Brito epela esposa, Fernanda Fernandes. Eo mesmo é dizer, por quem acreditaque a “cultura é a única via possívelpara uma sociedade melhor”, desem-penhando a literatura neste proces-so um papel fundamental.

Inicialmente instalada no Centro

Comercial Galáxia, a livraria mudou-se há menos de um ano para o Lar-go Coronel Batista Coelho, paredes-meias com os bares de que se faz muitada animação nocturna, e não só, deSanto Tirso. Uma importante centrali-dade para um negócio a que prefe-rem chamar de “serviço público” le-vado a cabo por quem, e para quem,gosta muito de livros. Uma livraria –caso único no município – que apostanuma oferta de qualidade e na satis-fação e fidelização do cliente. “Acei-tamos as encomendas mais estapafúr-dias e exigentes e com isto andamos,muitas vezes, à procura deste ou da-quela livro em livreiros de Lisboa”,refere Fernanda Fernandes.

Uma aventura arriscada, mais ain-da tendo em conta os tempos de cri-se. Mas se é verdade que a mesma,na maior parte dos casos, só atrapa-lha, neste caso, diz Fernanda Fernan-des, até tem ajudado pois se antesquem gosta de livros tinha de sedeslocar ao Porto, hoje poupa na des-locação e encontra o que procura emSanto Tirso. Mas falta ainda visibili-dade à Sumo de Letras. Visibilidadeesta que esperam ter com a Feira doLivro agora em curso. Visibilidade etambém chegar ao público infanto-juvenil. O apoio da Câmara de San-to Tirso é encarado nesse sentido,pois possibilitará que as escolas visi-tem a feira e aí partam à descobertade novos e velhos autores e ilustra-dores da literatura infanto-juvenil que,de resto, terá um destaque especialnesta iniciativa, assim como o tem nasestantes da livraria.

Editoras como a ‘Planeta Tangeri-na’ - eleita a melhor da Europa naúltima edição da Feira Internacionaldo Livro Infantil de Bolonha – a ‘Gatona Lua’ ou a ‘Bruáa’ (editora sediadana Figueira da Foz dirigida por MiguelGouveia e Cláudia Lopes, o primeironatural de Santo Tirso) não só esta-rão representadas na feira como fa-zem parte das escolhas privilegiadasda Sumo de Letras. |||||

SANTO TIRSO // FEIRA DO LIVRO

GANHE LIVROS

YARA KONO

ATUALIDADE

À primeira vista a imagem pode ge-rar algumas dúvidas mas trata-se,de facto, de um consultório médi-co. De um dentista, neste caso, masali só entram os mais novos. O mes-mo integra a Clínica Escovinha deDentes inaugurada a 1de junho, nafreguesia de Lordelo, com a missãode “prestar um vasto conjunto de ser-viços de odontopediatria”; especia-lidade dedicada à saúde oral das cri-anças e adolescentes, cujo objetivoé ajudá-las a chegarem à idadeadulta com uma boca saudável”.

A ideia é sublinhada por OtíliaLopes, diretora Clínica da Escovi-nha de Dentes para quem a apostana “prevenção e promoção da saú-de oral” para além de constituir uma“obrigação” do médico dentista re-presentar também uma poupançaem termos futuros. Ou, por outraspalavras, evitar que os adultos deamanhã tenham os problemas queos nossos pais e avós tiveram (outêm) por falta de acompanhamento

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

enquanto crianças e adolescentes.Antecedendo a aposta nesta clí-

nica dentária, os responsáveis damesma levaram até às escolas daregião alguns vídeos educativossobre saúde oral e instruções deescovagem. Nem todos os agrupa-mentos escolares – apesar da men-sagem “altamente pedagógica” –abriram as portas, mas os que o fi-zeram terão passado a palavra poisEscovinha de Dentes já tem convi-tes para continuar no próximo anoletivo esta iniciativa.

Integrada no conjunto de Clíni-cas de Medicina Dentária OtíliaLopes, presente em Lordelo há seisanos, a Escovinha de Dentes tra-duz-se numa aposta diferenciada,porque especializada em criançase adolescentes e numa localizaçãoestratégica; a mesma está situadano número 196 da Estrada Nacio-nal 105, em Lordelo (Guimarães),paredes-meias entre os municípiosde Santo Tirso e Vizela. |||||

Nesta clínica osadultos não entramA PENSAR NA SAÚDE ORAL DAS CRIANÇAS EADOLESCENTES, INAUGUROU NO PASSADO DIA 1 DEJUNHO, EM LORDELO, A ESCOVINHA DE DENTES

PUBLIREPORTAGEM // LORDELO

Desde o passado dia 3 de ju-nho que os ecocentros da Uni-dade de Produção de Riba deAve têm novo horário de funcio-namento. Às segundas, terças,quintas e sextas-feiras os mesmosfuncionam no horário compreen-dido en-tre as 9h30 e as 13horas e das 14h00 às 18h30.Às quartas-feiras, o seu funciona-mento faz-se apenas de tarde(14h00-18h30) e o inversoacontece ao sábado (9h30-13h00), estando encerrados aosdomingos e feriados.

De referir que a Unidade deProdução de Riba de Ave incluios ecocentros de Fafe, Ponte eAldão (ambos de Guimarães),Vizela, Esmeriz (Famalicão) e oecocentro de Santo Tirso, este lo-calizado na Rua de Santo André,Estrada Municipal 556, na fre-guesia de S. Cristina do Couto.

Os Ecocentros são centros dereceção de resíduos valorizáveis,com vedação e vigilância, devi-damente organizados, dotadoscom contentores de grande di-mensão, destinados a receber se-paradamente diversos tipos deresíduos, para posterior tratamen-to e/ou reciclagem. A utilizaçãodo ecocentro é gratuita, contudoas empresas necessitam de auto-rização prévia por parte daRESINORTE para efetuar as des-cargas de materiais valorizáveis.

A RESINORTE é uma empresade capitais públicos que tem comomissão a exploração e gestão dosistema multimunicipal de triagem,recolha, valorização e tratamentode resíduos urbanos do norte cen-tral, contribuindo para o desenvol-vimento sustentável da região. |||||

Ecocentros comnovo horário

VALE DO AVE

O Quadrilátero Empresarial, uma dasações do Quadrilátero Urbano, cons-tituído pelos municípios de Braga, Bar-celos, Famalicão e Guimarães, inaugu-rou na semana passada, em Famalicão,o Centro de Alto Rendimento em In-vestigação e Desenvolvimento Tecno-lógico, o CAR - IDT, que vai apoiar osurgimento de empresas inovadorasna área do têxtil e do vestuário.

O centro que funciona como umaincubadora de empresas está instala-do no Citeve, funcionando já há cer-ca de um ano, com sete gabinetes, dosquais seis já estão ocupados. Esta in-fraestrutura enquadra-se nas ações daoperação “Quadrilátero Empresarial:Acolhimento e Internacionalização”,promovida pelo Citeve e Aiminho.

Na inauguração do espaço, o pre-sidente do Citeve, António Amorim,destacou o espírito de cooperação queestá na génese do Quadrilátero, re-ferindo que “a cooperação é funda-mental em qualquer setor e no casodesta incubadora, mais ainda, pois

permite o contacto muito estreito como Citeve, onde se desenvolve a ino-vação que lhes possibilita o acesso atudo o que de mais moderno e inova-dor há no setor têxtil e do vestuário”.As empresas podem permanecer naincubadora durante um período má-ximo de três anos, pagando rendas“muito baixas”. A renda base é de100 euros, pagando ainda as empre-sas uma verba por metro quadradodo espaço que ocupam. Para teremacesso à incubadora, as empresas têmobrigatoriamente de apresentarprojetos inovadores, dirigidos ao setortêxtil e do vestuário.

Para o representante da CâmaraMunicipal de Famalicão no Quadri-látero Urbano, Leonel Rocha, “esteprojeto representa, em primeiro lugar,a face visível da importância do qua-drilátero no desenvolvimento da ver-tente empresarial das cidades”, sen-do também “uma excelente oportuni-dade para o lançamento de novasempresas no concelho”. |||||

Incubadora deempresas inovadoras

FAMALICÃO // TÊXTIL E VESTUÁRIO

QUADRILÁTERO INAUGURA INCUBADORA DEEMPRESAS INOVADORAS EM FAMALICÃO

VALE DO AVE18 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

TINTAS CIN E NITIN * SIKA * PICHELARIA* DROGARIA * EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS *

RAÇÕES * SEMENTES * MATERIAL ELÉTRICO * UTILIDADES

Rua Silva Araújo, 1185 4795-120 Vila das Aves Telefone/Fax 252 871 540 www.tintaspacodalem.com [email protected]

INQUÉRITO A FERNANDO JORGE PINTO ANDRÉ, DI-RIGENTE DESPORTIVO NA TRAMPOLINS DE SANTO TIRSO

´́́́́

A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

INQUERITO

Embora natural do concelho de Meda,é ao município de Santo Tirso queFernando Jorge Pinto André (1954)dedica o seu tempo. É professor deEducação Física e dirigente despor-tivo, na Trampolins de Santo Tirso,dedicando boa parte dos seus tem-pos livres às caminhadas e às provasde orientação.

“Santo Tirso conVida”… ou nem porisso?Sem dúvida. Santo Tirso, além dos sabo-rosos jesuítas, tem belezas naturaiscom uma área florestal abundante,um património construído, gastronó-mico e cultural bastante ricos, que sãomotivos de visita ao nosso concelho.

Santo Tirso tem condições privile-giadas para percursos pedestres oué mais para andar de carro?Para ambas as situações, mas comotemos boas paisagens e diversos tri-lhos pedestres, em fase de conclu-são de marcação, penso que teremosboas razões para andarmos mais a pé.As áreas urbanas deveriam ser dese-nhadas para as pessoas e não para oscarros, mas será algo ainda para mu-dar, no futuro, pois os cidadãos ain-da não estão preparados para andara pé na urbanidade, colaborando napreservação do Meio Ambiente.

De que gastos já abdicou neste

período de crise?Sempre a evitar gastos com combus-tíveis, utilizar carro quando estrita-mente necessário. Quanto a outrosgastos, não alterei o comportamento,pois sempre fui comedido na aquisi-ção de bens de consumo.

Andar a pé está fora de moda ou,pelo contrário, são cada vez mais osadeptos da modalidade?Pelo que se tem observado, o movi-mento dos que andam a pé, tem au-mentado significativamente, tendodespoletado esse aumento com o re-vitalizar das Margens do Rio Ave atra-vés do Percurso Pedonal que liga acidade de Santo Tirso ao Parque Ur-bano da Rabada. Este percurso fazparte do Trilho Pedestre PR 8 ST“Quintas e Parques”.

Os Percursos Pedestres deveriam fa-zer parte do Desporto Escolar?Com certeza. Este movimento temsido introduzido na escola aos pou-cos, sendo dinamizado pela CâmaraMunicipal através da realização deuma Caminhada Concelhia, para asescolas do nosso concelho. Esta ca-minhada tem ocorrido no mês deoutubro. Entretanto, algumas das es-colas têm promovido este tipo deatividade no seu seio.

Qual o seu palpite para o início das

obras do cineteatro de Santo Tirso?Neste momento estou pouco otimista,dadas as circunstâncias económicase sociais, mas considero que seriauma obra necessária, servindo comomotor para o desenvolvimento daatividade cultural na nossa cidade eno nosso concelho.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…...a rua era palco para a prática de ati-vidade física informal, para a reali-zação de encontros culturais e de sãoconvívio entre as diferentes gerações. Eu faria um abaixo-assinado para...…erradicar as lixeiras clandestinas, exis-tentes no nosso concelho e no país,e responsabilizar os seus autores. Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes na presidência da

“O movimento dos queandam a pé tem aumentadosignificativamente”

Câmara Municipal de Santo Tirso?Embora possam existir diversos can-didatos, o melhor posicionado pare-ce-me o Dr. Joaquim Couto. Que circuito de orientação e preci-são aconselharia aos nossos políti-cos?O concelho real, sendo os pontosde controlo locais característicos eemblemáticos, exigindo uma aturadaobservação e estudo de soluções nosentido da melhoria da qualidade devida de toda a população, valorizan-do o trabalho como deve ser, atribu-indo-lhe o valor a que tem direito.

Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?O Povo foi e será sempre criativo, tan-to para se divertir como para procurarsoluções para problemas que surgem.Neste particular, o Parque da Rabadaofereceu diversos motivos para tro-cadilhos, inofensivos, mas divertidos.

Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas da Saúde e no Rio Ave?Para as Termas das Caldas da Saúdelevava todos os voluntários que dedi-cam parte do seu tempo e do seu es-forço a causas nobres, em prol dasociedade. Para o Rio Ave todos aque-les que se procuram servir dos ou-tros, que manifestam uma grande fal-ta de civismo.

A crise é amiga ou inimiga dos Per-cursos Pedestres?Os Percursos Pedestres não têm a vercom a crise, apenas com comportamen-tos mais ou menos ativos da popula-ção. É fundamental que as pessoasolhem para os Percursos Pedestres co-mo mais um espaço desportivo, paraseu uso livre, espontâneo e informal,sendo da responsabilidade de cadaum, e de todos, a sua utilização cor-reta, respeitando as regras dos cami-nheiros: “Não mates mais que o tem-po; Não tires mais que fotografias; Não dei-xes mais que pegadas”. |||||

FERNANDO JORGE PINTOANDRÉ: “AS ÁREAS URBANAS DEVERIAM SER DESENHA-DAS PARA AS PESSOASE NÃO PARA OS CARROS”

DESPORTO20 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

|||||| TEXTO E FOTOS: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Em causa nem está a questão da dis-ponibilidade porque essa pode sercontornada se estiverem reunidascondições financeiras para tal. Maisuma vez, Narciso Oliveira, presidenteda Assembleia Geral (AG) eviden-ciou que para construir uma equipacapaz de fazer uma época similar àtransacta é necessário no mínimo ummilhão de euros. À partida estão ga-rantidos entre 600 a 700 mil euros,faltando angariar cerca de 300 mil.Sem esse montante assegurado, Ar-mando Silva, não aceita encabeçaruma nova lista para fazer uma even-tual quarta época à frente dos desti-nos do clube.

Narciso Oliveira após a sessão dedia 24 reuniu com as pessoas quehabitualmente apoiam o clube, coma edilidade tirsense e com o atual pre-sidente. “Continuo o insistir na conti-

AVES // NOVA ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL NO DIA 20

Impasse diretivopersiste noDesp. das AvesAINDA NÃO FOI NA ASSEMBLEIA GERAL DO PASSADO DIA 6DE JUNHO QUE SE RESOLVEU O IMPASSE DIRETIVO NODESPORTIVO DAS AVES. NÃO APARECEU NINGUÉMDISPOSTO A ENCABEÇAR UMA LISTA DIRETIVA E ARMANDOSILVA, DE QUEM SE ESPERAVA QUE RECONSIDERASSE A SUAPOSIÇÃO DE INDISPONIBILIDADE, MANTEVE A INTENÇÃODE NÃO SE RECANDIDATAR.

O médio Vasco Rocha deve estarde saída do Aves para ingressarno Paços de Ferreira. De acordocom a imprensa desportiva, o Pa-ços de Ferreira tem o nome domédio avense referenciado e terájá mesmo apalavrada a sua con-tratação com os avenses, com osquais o jogador tem mais um anode ligação.

Depois de ter recrutado Romeuna Vila das Aves a custo zero, umavez que terminava contrato, os cas-tores estão mesmo determinadosem conseguir a contratação demais um valor emergente no esca-lão secundário do futebol por-tuguês. Vasco Rocha é um médiocom vocação ofensiva, tem 24anos e uma elevada margem deprogressão, ele que na última tem-porada foi praticamente titular in-discutível na equipa de José Vilaça,numa primeira fase, e na reta fi-nal com Neca.

Caso se confirme, Vasco Ro-cha acompanhará o irmão Romeu,que ingressa também esta tempo-rada no Paços, mas este a custozero, pois encontrava-se em fimde contrato.

Com esta transferência, o Aves,com quem os pacenses mantêmboas relações, quer naturalmenteser ressarcido pela saída de VascoRocha, num negócio que, a con-firmar-se, envolverá uma quantiade dinheiro e, possivelmente, acedência de jogadores. |||||

CD AVES // FUTEBOL

Vasco Rocha podeestar de saída

nuidade de Armando Silva pois foi aúnica pessoa que encontrei com dis-ponbilidade para o clube, apenas aquestão financeira impede ArmandoSilva de avançar”, afirmou, sendo queserá nesse sentido que vai conti-nuara trabalhar para que se consiga re-solver o impasse diretivo até ao pró-ximo dia 20, data de nova Assem-bleia Geral.

O facto de estarmos em ano deeleições autárquicas e havendo a cer-teza de que Castro Fernandes – au-tarca que tem apoiado o clube – estáde saída deixa um grau de incertezaquando ao futuro e à posição que ofuturo presidente de câmara assumi-rá para com o Desportivo das Aves.Apesar de ser evidente para o clubeque este apoio deve continuar poisatualmente é o clube mais represen-tativo do concelho, a incerteza impe-de Armando Silva de avançar.

De todo o modo, o ainda presiden-

te informou os sócios que a equipaestá inscrita e que estão preenchidastodas as formalidades, no entanto,quanto à recandidatura, diz ter fala-do “com toda a gente, mas não entradinheiro”. “Cheguei a ponderar a re-candidatura mas com um deficit à par-tida de 300 mil euros, avançar é sui-cidio”, evidenciou Armando Silva. |||||

A confirmar-se, VascoRocha acompanhará oirmão Romeu, queingressa tambémno Paços de Ferreira

ASSEMBLEIA GERAL DO AVESREALIZADA A 6 DE JUNHOCOM ARMANDO SILVA EMDESTAQUE. PRÓXIMAASSEMBLEIA MARCADA PARADIA 20 DE JUNHO


ANDEBOL // GINÁSIO CLUBE DE SANTO TIRSO

Electricidade AutoMecânica geral

TacógrafosLimitadores de velocidade

AlarmesAuto-rádios

negrelcar - centro de assistência auto, lda.Av. 27 de Maio, 817 | 4795-545 Vila de Negrelos

Telf.: 252 870 870 - Fax: 252 870 879 | E-mail: [email protected]

CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE TACÓGRAFOS Nº 101.25.04.6.052CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE LIMITADORES DE VELOCIDADE Nº 101.99.04.6.053

Ginásio falha subida

Foi por um fio que o Ginásio Clubede Santo Tirso (GCST) falhou a subi-da à primeira divisão nacional de An-debol, ao perder por 34-32 na derra-deira jornada, ou seja, na deslocaçãoao terreno do Maia/ISMAI, equipacom quem disputava o lugar de su-bida. Assim, a formação do Maia/ISMAI juntou-se ao Passos Manuel,campeões da 2ª divisão, na subidaao escalão máximo da modalidade.

Os maiatos precisavam de vencero GCST por, pelo menos, 2 golos dediferença, pois ficariam em igualda-de pontual (24 pontos) e em SantoTirso, haviam perdido por 34-32. To-do o encontro foi renhido e ao inte-rvalo o resultado era de 15-15.

No final, em cima da buzina final,os maiatos fizeram o golo que lhes

NA DERRADEIRA JORNADA, A EQUIPA SENIORES MASCULINOS DE ANDEBOL DO GINÁSIOCLUBE DE SANTO TIRSO DEIXA FUGIR A SUBIDA À PRIMEIRA DIVISÃO NACIONAL

Avançamcaptaçõespara formaçãoavense

Com as obras em curso do campoBernardino Gomes, as habituaissessões de captação para o de-partamento juvenil do Clube Des-portivo das Aves vai decorrer noestádio e no relvado sintético deRinge entre 12 e 20 de Junho.

As captações iniciaram-se on-tem, dia 12, e decorrem ainda a19 de Junho, das 20 às 21h30 eamanhã e dia 21, das 18h30 atéàs 20 horas, para juvenis (nasci-dos entre 1997 e 1998), inicia-dos (entre 1999 e 2000) e infan-tis (em 2001). Os jovens devemlevar equipamento completo o seuBilhete de Identiidade ou Cartãode Cidadão.

Já para os nascidos em 2002para escalões de Infantis futebolde 7 federados e para os Benja-mins futebol de 7, nascidos em2004, devem comparecer no es-tádio neste mês de Junho pelas19 horas. Uma hora antes é o trei-no para os Benjamins futebol de7 federados, nascidos em 2003.Os traquinas A (nascidos em2005) e os Tranquinas B (nasci-dos em 2006 e 2007), compa-recem também no estádio às ter-ças, pelas 18 horas.

O clube evidencia que estesjovens serão os primeiros a es-trear o novo complexo juvenilavense cuja construção decorrenaquele que era o velhinho cam-po Bernardino Gomes. |||||

CD AVES // CAPTAÇÕES

CAPTAÇÕES REALIZAM-SEENTRE 12 E 20 DESTE MÊS

valeu a subida, com o fator de de-sempate a ser a diferença entre golosmarcados e sofridos na fase final.

Apesar de ter falhado a subida, oGCST fez um campeonato digno deregisto e conseguiu colocar os tir-senses com a equipa, destacando-sea forte presença de adeptos na Maia,algo registado pelo capitão da equi-pa Carlos Amaral na página doFacebook do GCST, quando refere o“arrepio” que sentiu quando entrouno pavilhão maiato. “Muito Obriga-do! No passado penso que nuncahouve nada igual! Por tal sinto umorgulho enorme por ter capitaneadoesta equipa, e lanço aqui um desafiopara o futuro: apoiem esta equipa, jána próxima época eles vão dar ale-grias enormes muito em breve”.

O próprio clube refere que os “jo-gadores, treinadores, dirigentes e todaa estrutura do clube trabalharam deuma forma fantástica para alcançar asubida à 1ª Divisão Nacional, masfaltou uma pontinha de sorte paraque tal fosse possível desta vez”. Dei-xam ainda uma “palavra de agrade-cimento muito especial a todos osque acompanharam a equipa ao longode toda a época, com especial desta-que para o ambiente indescritível cri-ado neste jogo. Sem eles nunca terí-amos chegado tão longe”.

Antes deste desafio na penúltimajprnada, o GCST venceu por 41-31 oBenavente, antes do jogo decisivo queterminou com a derrota tirsense.

JUNIORESEntretanto, no Campeonato Nacionalda 2ª Divisão em Andebol JunioresMasculinos, na primeira mão, no apu-ramento de campeão, o GCST ven-ceu por 30-26 a equipa do SportingB. Este resultado coloca em vantan-gem a equipa tirsense, sendo que ojogo segunda mão está marcado paradia 16 de Junho, no Municipal doCasal Vistoso, pelas 16 horas. |||||

“Jogadores, treinadores,dirigentes e toda aestrutura do clubetrabalharam de umaforma fantástica paraalcançar a subida à 1ªdivisão, mas faltouuma pontinha de sortepara que tal fosse pos-sível desta vez”.

KARATÉ // PATRÍCA BRANDÃO DESTACA-SE EM ALMEIRIMA atleta do Karate Shotokan de Vila das Aves, Patrícia Brandão, venceu de for-ma categórica a prova de kumite juvenis (menos 45kg) na VII Taça de KarateCidade de Almeirim, disputada a 1 de junho. Em Vila do Conde, DiogoRodrigues classificou-se em 3º lugar kumite juvenis (menos de 50kg), na provaque assinalou as bodas de ouro do Ginásio Clube Vilacondense.

DIVERSOS22 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

HORÓSCOPO ZODIACO | SEGUNDA QUINZENA DE JUNHO13

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: Rei de Espadas, quesignifica Poder. Amor: é provável que pos-sa vir a sentir-se desmotivado relativa-mente à pessoa amada. Faça as escolhasque lhe trazem a possibilidade de ser fe-liz. Saúde: Tente evitar situações de ten-são. Dinheiro: Torna-se aconselhável umamudança de atitude. Pensamento positi-vo: quando quero falar com Deus, abro-lhe o meu coração e digo tudo o quesinto.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 3 de Espadas, que sig-nifica Amizade. Amor: os seus relaciona-mentos amorosos estarão favorecidos.Liberte toda a criatividade que existe den-tro de si e aprenda a contemplar o Belo.Saúde: período muito favorável. Dinhei-ro: ofereça a si mesmo aquela peça devestuário que tanto gosta. Pensamentopositivo: eu procuro ser justo e corretopara com todos os que me rodeiam.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 2 de Paus, que significaPerda de Oportunidades. Amor: O pro-

blema que enfrenta só poderá ser resol-vido se for abertamente discutido pelosdois. Agora é tempo para paciência e von-tade de partilhar. Saúde: cuidado com aalimentação. Dinheiro: lembre-se dascontas que tem em atraso. Pensamentopositivo: sou leal para comigo mesmo epara com as pessoas que amo.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: Rei de Ouros, que sig-nifica Inteligente. Amor: está motivadopara realizar alguma surpresa mais ro-mântica. A Vida espera por si. Saúde:procure controlar os seus excessos ali-mentares. Dinheiro: prepare-se para en-frentar as circunstâncias inesperadas.Pensamento positivo: tenho Fé e acreditoque o Universo nunca se engana.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 4 de Espadas, que sig-nifica Inquietação. Amor: fará novos co-nhecimentos que contribuirão para re-novar a sua vida sentimental. É tempo deum novo recomeço! Saúde: vai estar cheiode energia. Dinheiro: pode expandir oseu negócio. Pensamento positivo:

rtetribuo com generosidade tudo aquiloque recebo.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: 7 de Copas, que signi-fica Sonhos Premonitórios. Amor: deixeo orgulho de lado e seja mais corretonas suas ações. Saúde: cuidado com osouvidos. Dinheiro: procure rever a for-ma que adotou para reter os seus gastos,pois pode não ser a mais correta. Diamais favorável: terça-feira. Pensamentopositivo: Procuro ser simples porque seique viver com simplicidade é mais doque um ato, é uma virtude.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Valete de Espadas, quesignifica Vigilante. Amor: não se preocu-pe pois as discussões que tem tido com asua cara-metade não passam de uma fasemenos positiva da vossa relação. Abra oseu coração. Saúde: o seu sistemaimunitário anda um pouco em baixo deforma. Dinheiro: período bastante posi-tivo. Pensamento positivo: sou honestocom as pessoas que amo, e isso tranqui-liza o meu coração.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 4 de Ouros, que signi-fica Projetos. Amor: Seja um pouco maiscarinhoso com a pessoa que ama, veráque só tem a ganhar com isso. É tempode um novo recomeço! Saúde: Faça nata-ção para ajudar a eliminar as dores nascostas. Dinheiro: Momento bastante fa-vorável para colocar em marcha o seuprojeto. Pensamento positivo: Procuroescolher aquilo que é melhor para mim.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: Rainha de Paus, quesignifica Poder Material. Amor: estejaatento pois o amor paira no ar e vem deonde você menos espera. A Vida esperapor si. Viva-a! Saúde: neste campo nadao preocupará. Dinheiro: época pouco favo-rável. Pensamento positivo: acredito quea vida me traz surpresas maravilhosas.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 8 de Paus, que signifi-ca Rapidez. Amor: não ligue ao que asoutras pessoas dizem, mas sim àquiloque o seu coração lhe diz. Abra o seucoração e seja fiel ao que ele lhe transmi-

te! Saúde: cuidado com a sua garganta.Dinheiro: possível melhoria na sua situ-ação financeira. Pensamento positivo:oiço a voz da minha intuição, sei que elame diz sempre a verdade.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 5 de Copas, que signi-fica Derrota. Amor: Aproveite esta épocapara visitar aqueles familiares que já nãovê há algum tempo. Procure gastar o seutempo na realização de coisas úteis a si eaos outros. Saúde: Algumas dores de ca-beça poderão incomodá-lo. Dinheiro:tenha cautela, pois podem surgir algunsgastos extras. Pensamento positivo: fa-zer o Bem dá alegria ao meu coração!

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 4 de Paus, que signifi-ca Ocasião Inesperada. Amor: lute pelosobjetivos que pretende atingir. A felicida-de é de tal forma importante que deveesforçar-se para a alcançar. Saúde: perí-odo calmo, sem preocupações de maior.Dinheiro: seja prudente nos seus gastos.Pensamento positivo: A felicidade esperapor mim!

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo quemedeia a sua disponibilização e a sua publicação.

OFERTAS DE EMPREGO


O Jornal Entre Margens envia às familias enlutadas

as mais sentidas condolências pela perda dos seus

queridos familiares.

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural deLordelo, com 77 anos de idade, falecida em acidente no dia 1 deJunho de 2013. O funeral realizou-se no dia 3 de Junho, naIgreja Paroquial, indo de seguida a inumar no Cemitério da Vilade Lordelo. Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Maria Fernanda de Oliveira (Fernanda Casal)

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

LORDELO

ORTODONTIA

IMPLANTOLOGIA

RADIOLOGIA DIGITAL

Clínica Médico-dentáriade Vila das AvesDr. José Filipe Seixas | médico dentista

Tel. 252 941 621

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P., na qualidade de entidade locadora e conforme previsto nosnúmeros 4 e 5 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 166/93, de 7 de maio, informa que por deliberação do ConselhoDiretivo de 2013-04-19, irá proceder, a partir de 2013-10-01, à uniformização dos regimes de renda a que estão sujeitasas habitações da sua propriedade, mediante a aplicação do regime de renda apoiada aos arrendamentos dos fogoslocalizados no bairro de Vila das Aves, freguesia de Vila das Aves, no concelho de Santo Tirso.

Para esclarecimentos sobre a aplicação do regime de renda apoiada, poderá contactar a Delegação do Porto desteInstituto, sito na Rua D. Manuel II, n.º 296, 6.º andar, 4050-344 Porto, ou através do telefone 226079670, nas horasnormais de expediente ou por correio eletrónico para [email protected]ÉRIOMINISTÉRIOMINISTÉRIOMINISTÉRIOMINISTÉRIO DADADADADA AGRICULTURAAGRICULTURAAGRICULTURAAGRICULTURAAGRICULTURA, , , , , DODODODODO MARMARMARMARMAR, , , , , DODODODODO AMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTE EEEEE DODODODODO ORDENAMENTOORDENAMENTOORDENAMENTOORDENAMENTOORDENAMENTO DODODODODO TERRITÓRIOTERRITÓRIOTERRITÓRIOTERRITÓRIOTERRITÓRIO

A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 13 JUNHO 2013

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 27 de junho.

Depois de em 2010 e 2011 ter feitoas delícias dos presentes com a FeiraMedieval, e em 2012 ter inovado como projeto Multifesta, em 2013, o Agru-pamento de Escolas de S. Martinhodo Campo volta a trazer a diversida-de de culturas às ruas de S. Martinhodo Campo.

Este sábado, dia 15, o agrupamen-to escolar torna a dar vida à Multifes-ta a partir das 15h30. Com cerca de1500 figurantes, a Multifesta prome-te uma viagem a Espanha, ao México,aos Estados Unidos, a Marrocos ou

EBI S. MARTINHO // MULTIFESTA

A festa da diversidade deculturas nas ruas deS. Martinho do Campo

até mesmo à Nova Zelândia sem sairdo concelho. Para além dos inúme-ros povos dos vários continentes, aMultifesta mostra também os diver-sos trajes e símbolos do povo portu-guês. O desfile sai da EBI de SãoMartinho, em direção à tribuna locali-zada na Junta de Freguesia, regres-sando novamente à EBI. Tal comoaconteceu no ano passado, o projetoMultifesta inclui uma feira onde nãovai faltar artesanato, chás e especiari-as, doçaria tirsense, jogos e insufláveis.

A animação, essa, também está ga-

rantida ao longo da tarde e da noite.No palco central a música é de todoo mundo: “da música popular à maiserudita, da capoeira ao can-can osvisitantes vão poder assistir a momen-tos bem agradáveis e divertidos, acargo de alunos, professores e mui-

tas associações”. O projeto Multifestaarrancou a 3 de junho com a expo-sição ‘Portugal e o Oriente’, que paraalém de percorrer costumes e tradi-ções de alguns destinos orientais, as-sinala também, os 500 anos da che-gada dos portugueses ao oriente. |||||

Com cerca de 1500 figu-rantes, a Multifestapromete uma viagem pormuitos países do mundo.

Documents

VILA DAS AVES // LORDELO // RIBA DE AVE // BAIRRO MARGENSjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/Entre-Margens-49… · GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS DEVE O PREMIADO