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O Universo das Imagens técnicas
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7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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I
O universo das imagens técnicas
Eogo da pfcadad
Vilém Flusser
Riã Téc:
Gustavo Benardo
7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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c de D01wnção <' forç; l< ni> de :<•»Fãoc A�ca m líia S t
r- , Vlm
O d uagc< éas: cloo '"ra m luc-So
Pauo: bum, z.
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. 2 tla J· l d a d \çào. · Iag igal I· 1. Tfl
O F m té elogo d sup.frialdn•
C:ooc Eijoaqu mio ea
PpaLuv Rolvo Co
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Fot� çlo lénc
nU Ead l Cll hicllo JiMaa Odila Le a la DiaCeia Mia o de vdou Ua: Ka d Ld, Sk (n w)
Ca Amd Sllcsro obo jaou D'Asi Fe
I' dtç vmro e 208
� l usc
A 'NBUMF ioa oiau tt 7 9 Peros05 4280 São aulo . SP ll x ( ) 3164T cl a 011wwo
U
DD 7
Sumário
Pefác 9
Adveêa 3r btai 5
Cctza
3· Tea
, mgia 39
· Apo 47
Crua 55
· Dpesa 65
R. Pogaa 3
9· Dialogr 8
0. Bina 9'
r r iar 101
2 Praa 109
13 ecidr 7
Doma 2
Eclhe 1
16. Múca e âmea q
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r
l're fácio
,I Escaada da Absta ç ã
1•;:uc é um lio chve a o nnmo e Vié Flsse É e
<jlt' e evo a esin drs e obr aa, já dte
es eo fas nici ceos sue e obeos
'1blo obeo os íoaL beve o gê iiáico e
pos eos e los ms sem eer m ienti e m a
<k, oo ossem caa m ee m o m gão e a
p• ou u cálo (o sento e eque foção cláe)
ieenes - seme om ma ge c nsigne isesão
beo e es. oi se a Hstória do dbo e D elgiodde,
·ii a eião e m mtoo m estio e boge qe
s emons essenci os mgo mais exeso e o
no e es obo eet a fe u ge
o a coicão e o óo oc a omcaã E
eni abm o go etic qu ube aseco e ao
e se ast e c m le romaõ b e
il u e oez og nvre beese suberno o
bjo e o ola o le
O eene io qe e e oigal atiografo em og
em omo o rii o ogio a ucilae comeea<�o e eiioa sua ob mai oea eciolme
te a oáve Floofi d cx p e e oas s ots gus se
es Floo djõwg vez e bseim vesão
lemã go ua mei eão á qe o eseve vesã bs
lea o to a amli e ee
"O elogio ercaiae" m tme se e a e que
a to m oos rovocvos em ogu) foi sü
9
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o. Advertência*
O u s prtnd buscar por mio das déis a coocds so tn-
dcias s mnism os oucos nas mags éccas atuais(como fotog so) Ju com stas déias, cançam a -
ds s magns ôcas sntzam a socidade. Do
nto d isa cmpoo sá um socdad sana com ida
1adiamnt din d noss. A catgoris auais d socidad, po-
íca at srão mas das e o rpio nso val spo
�ição xistncl iá du um tom oo ico paa s. Nst
caso, não s rat d um lga disa m algum uturo mgiá:
já stamos protos ar mgulhar . Nmrosos spctos dsas
'ras forms socais is stão plpáis á oj nos nossos r-
rdos m s msmos Esamos vdo num uopi mrgnt
sobr a qual pdmos dr qu ivad ssência do nosso amit
l d todos s ossos poos O qu stá acontcndo m vo d s
dnto d ós msmos é antástco c tdas s opis ntcdnts, po
svs ngtvas so prddo s cos rat o u sá mr
gndo. s isso u a discr o sao q sg
Utopa signca sm cão" ausca do ugar od o homm po-
d para Estmos nndo isgros o futuo mdt u
sá mgndo samos anas agrados as sruuas, qu a uto-
pia á podzi
o caso dst sao l s gar às uais i magstcncs l as criic" st sntdo apsta um cnnaçã
um aprimoramto do rgmnto do osso ns ntcdnt, A-
wa da caia peta. Raão porqu s nsaio ã ur (po mos m
pmira sâcia) sr do como uma I itatra fanásic utuis
* Prefái escri po Vié 71u a liç� ;ã d lns Uvw d
c/ Bdc Gtge 985. Td� d Eva Btlkv
LJ
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podtor de cno-imagen, ex ige nível oondente no reor d i mgem. Nee ono do rgumeno é eiso abndonmo o modelo d hióri d ta que ervi t qui a ozmos osção ds i mgen tni na ltr, e tenrmo t "fenomenologimente, a mana ela qua eamos a lmne no mndo. É reiso ent a omo no movimenmo a mente no mndo
'
pa podero coprnde coo oaos concênci do ndo e
nó eo.
, ;. Tatear
1 > undo deinegrdo e eeenos pontis pela decopoção do
1" condtOre, deve e reinegado a de or e ienciáe
mpreeníel e aipel Ete é o engajento profndo e oda
' I\Ca, te e poica n i aão que or ege Ms não poíe
�e o pontos qe dee er ingrados: e ão plpei,
1ei É necesrio s nenae dposiio capaes d f-lo
o •ca o eeo h dos a ne ecs e
os longe de cpta a noss ner de etrnoundo no for-ma m, o perao tcla co s pona do nosos dedos.
A teca eão e toda pe. nerpoes iln o qro co
dez de relâpago cixa e be ediaene o peos
boão o oto do cro e põe a fncion innaneaene oirao ce câea oogrca to foogra logo q per
o a sa tecla. pre coa a cona é q ecas se oe
t•m tio e epo edo por dnõe qe não corespoe às
mdas do tpo cid ano, o sa a a e oe a no ni
eso no dos ono no nero o niaene pequeo. São
as dpotio q tradue o iniaene qeno paa egão
na qa o oe eda d tod s coisas o nao s tecl
adze não pena do no pa o ano ab do íno pa
o gigansco o pero u boão onns epode e o
apa o boão eelo o peidente e icno pode er in co
ida n na Terr. o apeo clas eao detruindo o
oso satdwic! qe esua o noso ndo e r nei: ds dien
õe nclres, d densõs hanas c d d ensões cóca s
ponas do noo dedo são fe cei o qe ebaa l o n e so
caos tecls não são botões isoldos, a or
cdo. Se colo deteinada ca o ecdo do eu eleo
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detminada mgm se acderá imetmne O a geraçã m
veha ada nã haaa ecad de cmptad aind iecam
ccrtmete mige epect eete em eclads nqnto
pemito à poas de me ded atearem tecad a mia má-
qna de esceve est azed mga, c ist a despet d elativa
taspaêcia da máquia que me eve paa ecee pesente text
Est a lo despdçand s me pemet em pava
a paavras em ea e estu esced els qe faem cm qe a
etas e eegrem em pas c a pas em pemets
" I " ca c an o e cmpa mes pesamets. Na ede
pr ce as lea mpresa na fa de pp cnm sts á
iteva ene ela Ms csegu mge de e pdzid ext
dic sio nã tante O prdues de mages écncs fem
mem níe ã da ih a mas d pan
O get de escev cm máqa é ge taspaente Ps b
sea cmo a tea laa mecancamete deermiada alava qe
vai mpimr a leta esclida sbe f s srar cm ol da máq i a avnç paa d lg à leta segine ca da
rdç de mgens ge ã é apente A pe deem-
da tea es i iciad pres cmpex ineir da ixa prea
d apa É qe prs H máqi , explcáeis mecaic-
mete N en, migre cál mpçã ci em
ec é ndmenamete mesm
Qem dz tae esá i:nd e ag se mve cegamete om
a espernça de ecn lg cm qe pr acdete. Te" é
méd esc d peqs cm efe, é g a a métd
qe chimpa1é wod res. ecevm" Se cmpazés u
pc ateaem teclad da miha máqia p temp sciente
mee lg (pvavemee da m de lhõe de ) acaarã
pr esceve ecesamete mesm tex qe et eseve e
o faã po acso o etao o fao coesáe é qe não vi en o
o me aea omo movmeno cego eo coáio eso coveo
e qe escoo as ma e vemee Dipoo ao ecee
' 1 ve de as" a sae de 45 alativas e apeo obe tais
ias p d ecs debead ão a acaso. Ito é a dieença
; sa" ee mim, impazés c wod pc s A �a d ig
1 de hma" seria p a capacidade de edr empo eceá-
• lo >1 a pdçã d pesete text das d meões atonômica do
� pr dmene hm: em ve de m bilhã de ns e
wz em mee
Ta dgidade" pde e fmlada am chmpazé eo
1 1 . s ime n g ceg d cs e necessde eqo e
scen" gi ma ineçã p cim má a e es-
• 1 ·v rm a text a se ecr da n peen ena
1 ; lsóc qe cec cceio ençã e pcde de
�s p c ima ad em d eçã de m deese: est igei mi
esiç a dad. O fa é qe o cmpazé aaá podd
meu texto lea pr eta, pon p pn O pbema da digida
d1· umn" gir em t d pergn pee u ão o le ete tex-
l eci ee ma ncialiadc
ã ma a tomaticidad?
'
)is citéio qe me permtem exo ecit ctaar qe ele
i eto ão ao acaso mas elbdam
O pbema é de distgi ete a ieigêcia articial e hu
n Chimpés sã c lents pcs sã es t exs O
m ve pa word prc e.f E s m e em chimpa
lt'S, escb pem d tate ceg. O nvo das 4 ea" é
te p m cimpzés pc e, cm se fsse jgo
d dds aleamet" ase ps de m tater diigid p-
rmd", pels tecls O ter é eg ms d irigid. No cs d od
pc s.r, direçã d tter prgm f delibrd pr técic
prgmdores Pr it wor oc pduem ext mi api-
damete que chmpaés em cj aso ogem do pgama é meos
eidete E no me cs
Cmpaemo o tatea do cmpané com de um opista
Ams tem mcmente deç é qe s cmpés
põem de pgrm m mpl ( cmbiçã s 4) e é
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a sol ide z o udo, p de s comput{-lo sb a f or ma de u ra imag iníst e imag iár ia de supefíces apet. De maneir q ue ciêa e técica resu em sé ie s Supe sas d us d maya c e cscênca img nísr q C m ada ee se disg u da COnsiêca de q os f alm s xL S hindus c buds tas. O digíve l edg eso em tdo sto que Cne 7 ma je sosa de oda a hist ói oidnal pace u s vol(l tuam p o oeano intcp
ora e óvel do O rit Exo. Há ume rOS dís d u smehnte vis50 sui cda da itua-
ção é a No nta to, a iag iação d u aa disps mc u Cm cstág io al d evlução a ptir d c cto 1 0 aoálco à cptçã, e g co Sup açã d da ssa v olç Nf to se t<la os pa ós, oo Se tat p�I ·<1 os orientais, d sg os us ds sup f íis pra mg uha n nda q be mTaa-se pa s de mag ir pe mai densamte, f d -capam ao abiso d da Os nossos és não encobe ad,ms sã n
epo
sa o da Por m u se asscmclhen1 o-sos s s intais oidam a g amo osto. Não sg {Is, mas tcê-los o lhes da as costas aa Ca o nd as da as C sas d a oie- n uio ds u a fm d pod toá- ms des À trcf <1 d naço n iso ds imag en écnics d(la píl sg u ( como, al�ls, e s tod ) .
5. Apontar
A OaS d c(los ã aa W, ms m <Imbém por
g. Pd mOSa m dirçã alg dsignar algo s .", s�a-
i qu cr qi 'u dtt apwm, deSgn Ig-
am N pretnd, pém erar n blátc míca
rmo "dgnç" e Usigado" Aum q d iso d
mân, d siótia e da solo g s50 d onhimto púbi-
c prrri m aprovir i minh ni d ohmo
boados or ses di M d pgm q gi que
e o a diipla é pv quO m co-
mço d- d iportân d pn d ddos O
nOSS s-o-d g. O qu preno qu é frm a
g uint pgL: qe s mg ados ds mgn Léa
parlhos) fazm p q ss gn i gqm, q lgl�-
i imgns? Como o raço de [ós d lé.r e d dmI
pr� adquim gido qu é s ignd? omo r-. 'f I< "cssos qíio m supí ci ogl pss sg n ·1C<.H asa
d é m a d pador sigif
ruíd ( é qu ai ig de [ sgi o q. ) aene
m
À prii t gn i ml fol prq p q
ftogra s ige d compdo ã imgn difn md q xgm pg di d f gra d
m, o v ídeo, TV d "reprdçõe ompis a rgu d-
dmnd m o img iorcs p rprdzm o que
m N cso d igs d ompudr m ras iõ d
pdço" d imgem pgu dve madar cm s im
gides els podzm O qu om. pma visa, a
tg d gni g "C d: : é " vo
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me que toras são ojeçe de sas e q imens ompu
ta são p'jeções d av sob supíies, e que s upcie
nd enobm el ncbem O n " á J" i
l" nsto. O < lu há é 'o conerno sgni cado. O que wl iss-
são prund ustra no enano é ê men diuldad de que nos
essntmos ao mgir d pofund id pr sil da/.
Ma h{ bçã) m tbdor nd conr a mn ha en-tv na como" as imgns tcnias sgnim A sber: a
im gen cionas não faiam mesm maneira ão �ão es m-
bém vos de sgnio qe poam ra fo Imo ao mndo?
Enão ão hvei nad e dcmn novo na tcnoimens?
bjão não rocd. As mgen rdcona são eselhos que eetem
o voes e siniao qe anhrm do muno con o fa le
ha le rânso que z Roma" Alu m esev em oma) avançou é
ea nzha inveru o se oha e coico est ech em
irção apoda a ech chgaá com ag soe a
Homa. D ma qe sntido da lha (c d imen tadiconais é
Rom s S imgens técnicas na eleem. ão sã plos Qm
od zi am eev em Rom, pl � 1ples zão qu l oa
não há aa Qum gi a ech Roma" jm as chear 0a
ate luma Ainda qe as imens adcionais e �IS écnicas tnham
o mm sn ao eom s têm edo ieren. O eido
d mgns ticonas é hga (oent no muo e o sedo"
s i mgn técnc é o egu r eh (dar edo.
Po eo: s Xl iCdore pondos" odem eimar c dizer (I UC
as i mgn tcn, são eas tamb ém, pelos) c qu e são esehos mehoe" Os aeho le as pouzm a n h'I1 ins provino muno ( fótn, éons) e o etem em orm de vo sign -cdo. Mas ais sini� pnhdos pe os a pHrl hos não sin iam nad qe oss Se etido ão ão sna", maS aen maria ima a pa ir da q ua s maens eão ozds Não s ta d exão de spuçã obr vto d snCo tta de oução d vto
s Não t aa nha o gn i cdo do mndo áo vi -
!íc or eão e ofei sgnido ao insinicane O
arelhos não são reetoes ms rojets ão explcm" mno
omo fem a mn tdconas m in fomam" o mn o
ess ponto o gno j5 nos nconamos n sgun pte
runa orm ula n ime i págo: ·'0 q é" qe imaen
cis incam? Paa od' epond evemo invere noso
hr ecodne o so a ec ·om" no vemo part
c id o[a U ao que ela apona mas evemo sm ecu ao ongo
lech um o ao deparmeno de rs io qe cnu qe e-
cha re d denro, é no deamento ânio ns pelo ns
maginoes qu evmos pocur peo sgnio Não é na lis n
do a mosd n ota ms n ndo câe foogác
l! n innção d o fooo q e H deciamos E aí nos aos Cm
nva diclde
É óbvo q o epmno e rânsi to) cm r e o foógao tm
o intnão qu a s magm sg niq m" ou ·sa") que e
o seu si ado tentdo Mas semehante sincao não coinciom o senio" (vmo n deodiação au imlada) din-
ui en sgnco no" seno etr \·jcoft an
manilg). O deprameo trânsto q" qe gmos rm n
estada: se o sentio d a O ógo e a âmea qm
pvor em ns eteminads vvnis deteminados onecimen-
S dte maos vos trm i do compmeL. A i mem
ompad o avião sr fbrcado que" voc em deenos
ei s deerminaos geso qu 'eu l m vião fvament
ari ese o sntid s eomgens O enso in o
a imgns tcncas não passa de imraivo i sr oedecio Ta m-
rtv l pon d deo Ju pont o cmnh se sguo) é o
que s i magens cnica s;gnica 11".
m mos mis dqud ims técnis inm p
as. ã pj q pm d grm e vm pma
os s cept cns mstads pe imn écnic ã é
cm proamar � sie ã dint p o lc
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à sa rente gupos aglomerdos caveas obcas chamada ci
nmas". Se o fuwo O v ídco ve a ubtO a d i llica scil
uss ca s ivrt� otamn: a ge o a ai do pvdo
o o Pblico de infrma-se s sr mprada pas ima
ges a a o mais piv do os pr vados a d ser ifomada
Em a at m al aústi ., socidade splhada seá lorava
pgraada a v vcia r a conhe
e
, a varizar e a agir apertad t-la O râsto cial a circuaço sá s d revé1 lcee a
oceade aneiore A scidad spahada 50 fraá ooado
cato d part c a div iduas ma será ua ocade ut ia
poe oo díd stá lgdo a Ods os dea indiví d
ndo ineo as da age técnica q O tá ogad á
qu ta imagem s d rige a d s dvds idisitt da
sma ora. A oli do indivíduo paa ma as ces da
mdal ha ocedade nmática": oa ace é 1 s aiesaç50
cosopol it. O q McLuh cho)d maia osa, d ala
cmca, e ma msa de ididos sáos ds en i pla
ddad có d pga.
No tato, <1 visã di sociedade i ormáca ão agara, a euver o úco dssa socedd mgt. Po sso ppono q soidão mssi fant seja o capíl. lo segu ntc) e que seja cons-rado pmo o mvimn cic la CI"re a magm e o homm s o qua l < dispers50 d,J soieda 150 é ompreensíve. Tal mov imento
cicula, talfed-óacl,gaç o <Iul as imagens ai mem os h mns
aa srmor ls mnladas e p<ra engodaem smp Js drat o proces, fom
ao co mesmo d fut< s
oidadc
,m
cen-1'0 le ifíil anfisc. A d fcldad sd o fo d qe o râsit mgemomem v o "estar-mudo como o conhecmos .
Vejaos xepo, apatente inóco de l di cu ldad
Cetsa brasio a e vê te vçd, S5
au pograma d TV de um ogo de ftebo em Ti d suLdo
tre clbe d Hamb rgo cora m c ub d o A ere, e e s-
eve c speito El scrve porqe eS{1 perbao eU
Rmo qu dl se ap qado, a p orgção o og o c�be
til' Po A lg fez o gol decsvo E vez de cacla r O compl mnto
W - s mbs pojadas peos jogados a m d naa co a TV
� \. iza a noie pauisa o a manh japones veã palita
\ lT o invern japnês, meu am igo prmitu ao prorma que est o
1'" usiaass. Qe gu lhas e ccustfc (joo de futbol)
I qal e amio "nrmalente nã acha enU iasmante. M e mgo'I ítico Horacntc" gud) crê pode dagotcar q entu-
"so oi rovoad pl ntio dos joadrs q oi c oam-
do M ao iê o sae p me q O roS aoe aém o
jogdrs etão mpl id . Es pr fido O prgrama, me a mgo
Ni l cs par tr às fos OUa d su ja ,I alo, com
".Ie dz, palpável, e eis q e escrve.
O exmplo rOSO pct, a eschee apeas os q
tl i taente prines ao tema aq prgu do: ) oado-
r'S siamados siaC brsil eios, o qe obizo
m e amigo deologa arcia "at rcda (patio
o) C moilzaço eava cisam o po'U1. (2) A
aiva de xplicar ceicamee a iagem d crtO ( migo
cg u r iag 'asronoicaen" mas tl xpl caç50 ã
lu u oe i d agm ra cia iopea (3) A vv-
cia [ina a lgo d ct rl (m ba aho po c po bsrv
me amigo e ivs "orame desprezvel, de m qe s
s efuiou u ivso i alpvl. ( Na 50lid a c
noa eu aig s si ioado, de a q v implso
tlnarm imd atam ão o par FrC� a de gia -s f s ã ocd po iags
I) Me ami g prtde qe su niso s dve a nW
iaso ds gdore q ess s etsaa a pr uare pea
vitóia p vió d clbe d s país e (idan)
prêmi qu gaha am s essa cic d ntiamo d me am
go, ma cica histria ão pode se ceta, ou po s
dv se adquad. jogadoes abiam <e o og sea ia dado
\7
7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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o que or al{eis o do e aizade. A iage j oa en
sagens eaias a oes aigos e mesages imeatia (ore
apea a ideologa infacocienes) A r e a amizade o odem
concorer co essa cocreticdade in fcosciente (e cetia) o
pode o ater lr e à amzade ara escaaos à image o
odems ecaa à soldão massicae ecoredo aeas a oe
ou a amgos Deate o exelo ecolido com oda a sua aaente
noccia, lra como aos atalmene contra L noa foma de se
ear mdo, como no oso íimo se aa uma guea civil enre
a fo e e a forma ova e coo a foa veha et codeada a
se encda pea noa
A nosa siuação face à iage é ea: as iagen proea se-
tidos be nós poue eas são odelo ara o noso coportam
Devemo etusiaarnos aa e eguida codic ar noo ensias-
mo e dCinados geL Os odelos fuciona porq oii
a em edncia ecalcadas e porue aaliam a osa facl
dades cca adoece a nossa conciênca. Passamo a iencia,vaoa, coece agir coo oblos o coo anoce Qa-
do consegmo mobilia a ossa facdades cítca a de os
eancipamo da hpoe as ossa cicas não aigem a viêca
coca O noso cooraeto âl o a iadq ação da c
ica adcoal ameta e nó a eação do eecal e acom-
aa un iero da i 'gens Nosos getos pasa doaa o
apenas a e con titui coo eaçõe à i agen a paam a dii gi-
se igameto s images A mage pasam a s er os ossos in
elocoe os paceo na solidão a ual os codenaam Quado
os nosos geos visam apanmete O mundo gahar cameonatofae evouço, cora quia de avar roua) drigee efei
vaete à images são soa s imagens NOil res gsl aa
ree são efeamete espeacuare A agen aanha os noso
geos gaças a deeiados aarelos (câmeas, klÚt, esqusas
de oio púbica") e os acodica em ogaas ntree
de geso qe elas própias ovocaa. Essa crcação enre a ma
,�CJ e o h ma m ccl de aperfiçocto automá ico. s
ie se onam ee as i" (oam coo s copota•
10S efetivaente) e n nos amos sepe mas éis iage
(coaoos efevaene cofome o ogama)
A ciculaão ete a image e o hoe arc eI um cicuo
ecado Queemos e faemo o ue as agen qee e faze e a
iages <uem e fe que nós uremos e fao feame
e, odeos vienciar desde á e e toda ate tal cicuo fechado.
agens mota máquias de lava op as qai qeem que as
qeiraos e nó as qereos e qees amb e as iages as
morem agens oam paidos polítcos os uas qee que
escolhamos ee ele, e ós qeemo ecole c ereo tab
\e s gs os mosr Images ota deeiados como�
aetoS (amooo cosuidores) o a quere que igamo e
ns ermo guilo e qereos amé a imagen os os
te No enano O crcio ecado ão pode eeae fecha-
do Deve se /a me tado" de fora paa ão cai r e etopia comoitea ecado. E de fao podeo obera quai as fones que ali
mea a ccuação aaenme fchada
A ci rclaão ente a iages e nós é ali entada pelos dicsos
da ciêca da écica, da ate e, sodo da oítca, so é, peos
disco da isória e ia de ser eada. se discsos acu
lam andade enoe de i foação no decoe dos io s
i ano e contina odzido foração co eocidade acele-
rada emboa ão e diiam as contra O fuo a na direção das
iagen As age uga emelates dcro e al cção o
oa ai mis ecpitados Os euciados cetco se peau aos to aidaete a técica se aefeiçoam anual ene os
estilos atsticos são lapassados no oento e qe apaece, os
evetos olíticos al ea cotida amene toda cena. Tdo e peciita
mo à imagen ara e foogafado lado e ideteipado o ais
adaete posíe a de se ecodi clo de dscro e roga
ma Jaai no assado houe ata ióra" como atualee e eis a
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ão p u os rgams ão são td iosos mas mosté ol oe
coiss os Es poque os eusiasm
No ntato, essa " históra nss e h ió in ad no é isó-
e(lde Não é ais esld de geso qe ssse odia o
o ã é expessão de l iberdd, I < si esd de gst
vs iagm. O "pogesso" aual l n mais pogesso
o fuo as sm q eda, COo no s de io q ue se recpa
e cataaas ao et m a bargem . As imgens e ntem de
pseo-h isória espt h é por ito qe ão ae e enpia
ms tusism
As fonts h itóia cosnd s à dso l d muda
m uno esão secando, a ass as de veos ã a passagem
tó p pó-só. Pr is gigco que ej o o d
isói s esgoaá a ma i trde Caástrofes mo
cas não são nssáias pr ab Om histói í e e/a
cbá ant Um bva istó ta plas
img�s m z Isoicda h ' m prg';J, lção e i mgem homem caiá fmen m o ia e o mto
o do moa s s l r � so dl Há s S1a
q sgr q al sgotament d h isóia s a do e ã a de.
Dsde á nss obç d sesçõs (os ias ov�I l
t) sgr q o io oç ti s manfsta, qu ópri p r
ges prci tado s a i owlo oo.
A cicu lção t igm hom ue amaç a m -
i [ isão do oo sa-n-md m eS-fac--mag
onsii c1oe ceio, o úco mmo d sociedad iomáa
e'ge Co u l a·50 q b �l magem o papi o e ao pap io, pisamen t g icad q o
ermo soedde io'mMic" pde l solam to do idi
do e a al masiaçã) sss sinoms socidad
mgn ão aam a me d onsüêcs dssa c cu l açã
tima nte img e hmem graças à a a i mag g o
om p u st pogm a ag C e é oC! l-
is de mo Os octizo dssa WÇão sprl pode
s pasar a cosdea asomção d soiedad em aa ua
cpsta gãos isoados < fmm ds modiças; qe
odemos osidea t l dispes e d iveão a oede; q u p ode-
cosidar aal dvr
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] D
imagns tcna são tdas eas images aiada ema sso
150 seja smp viden. São, oas la, supís termnai", s-
cies as quas rmiam rs No cas a , o ao é e:
drmiao ga de dLrmao ra" etermino e
'radia temia na a Mas ots me ídeos teas de mpu-
do, m suma, ods s magns énc vam mesma sutura
<rmna, s aalsaas Po ce o aso a o lm a magm
rmia é iêia magem iradiad o aso as ds imagns
;: ão é edade Foos so is em uauer ga irmedáo
rc mss C cpo (se po emisor" ntndmos o pgama
or da câmea po ecpor" o oservador da fograa) eqao
agens de compuadr o fias po róprio cp a magm eat ss em a afe a sa diaoa imprtae
imagem técnia o é o u ea mosa, mas cmo foi prgamaa
v capuos pcs. Os cetos iraadors images s
iconzam enTe si po equa e maera algo Ix, ma q s
a pou a poco mas ce graças a satites d euiva
lt Dde mos ue a magm éa ermia de m rao
que par e s e raos siconios
A esruta da socidad ergn (l soedad iomca) é
de ei siiados (aias" s e i'dadoes ds
ixes oCm o d soda (eo parcm visv iaessvel os homs os homs são seaos cad qal po s,
ae ao mnis os ies, a omla mages Essa esua s
ia emergete iompe através das oma ocas pedentes que
s dstegam aetame caem m was as direõs omo
smaro ompe aravés a calo pa e a cm o gel s
ineg em blocos ós os obsevads, tendemos prsa at
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ção ns stals d gelo n os bcs e deitgad, m vez de nOS cce
rms n sbmno emergene Es aão po qe endema fl em "decd nci d scedde m vez de alms em "ernc-gêc d scedde T ndems dnncr dcadnc míl, d csse d pv ( decdênca d te cd scl) em vez de ntrctr O n qe ug. E, U do s engajams
pol
tica
men
t ,
n-des chu cvls mrs (Imcism "lt de ca se "co-,
nlismo) em vz de nlismos cicmee a nov srta.
A socd dcadn nos inessa mas qe ova poq s
oas ii em stegrção o "sagras so é racos
cosmas) A mla com sus laços er epos, e ne pai
e os rpese "v�dr. Qado se dsg s vloes
so amaçados Eis po q nos nsam s tavas as p
alv famíla" (famli ltrnv) Ms is tentaivs po evo
cin{is qe pçm s (por exemplo, /os hOlns, qua m-
lhes, se cas) são na ralidade racions, { e se opõem
ndcia mrgnt TV omo eno) qu o deva itssma sã os gpos emergenes, por xemlo nos cinas. Revol-
conárias ão as ivas d mo ca tis guos p mo pe-
mitdo púlco qu modi< le o lm) s qe visam "salva
a aíla ou povo s tnd os a Inos'ar as ntivas vrd-
derm revolconáras poqe pblico m cnma não é ois
sagd· Não caamos os "v;lors u movm, n �Huald dJ s
vddeis volconáos
rvoluçã ctal al a qu vi aaba com as forma g-
ds é rvoüção técca ão políic é sto ue nos cofde Ms
mmo pod e .mad a rspio d tdas s rvolçõs cltsprcedes rvolção nolíica o mpo srg air le
as tcicas d peci d agcu a vouço ndsi sr-
ge pa de ovs técncs pods m oras Ambas s evolões
cbram cm o q s ha vamt or sg'ao vol-
conários "oíticos vierm depos dos "écicos i eta a
es pa "sacia s ms socis mgts Po exmplo os
Cndados das rlgões elítics os cobns os bolchvsas Os
wdeio ocái eam os inrs" da vc dmá-
Ijuia ms ls no s consdram rvolcou'os nm orm ssim
'd msmo vle aa a lidade São os nvns ds
Iaes écncs (e dos dmi prodtos rvolcioários) der
m agrado Da ur c so mais pgosos ara os nosos
vlos qe obsr o Lnn.
em se egaj plcme aldd deve se v ã cm
$ mas sagds ms cm s vs ica Se gajme deve
r o de nr "ves s oms me ge E p fêl e
isa nlisa cricamn s foms nov As qesões qu os ovos
gajados dvm f omlar são pos ecssriamente écncas o
xmplo: como é possvl s ltrem o xs q iradam imags
' dpsam a socidde m ndvduos soáio e ogmdo? Tis
<jlctões écnics são ulmn as úcs qLstões olics its-
a Ea usõ s s eumm em m úic: seá desjáv ds-
psão 'l da ocedade m idvídos soitáro, , cs coáostm écncs que pmm ir os dspesados
A isso ocdd a ssp\ção de gpos m s, v
aomando h maidade em massa apaneme amof A ex-
míia oo d V o is s suua o ços iahmanos,
la se dsngo As pssos m cima gomtcamen oredas
as pons e sum mais pr laços t-hmaos ão
ro mas massa ome. A caçada qu bca com compt
o á s costas s os outros e 1do adultos n mis eá m
conscinc socil, nem de amí m de casse, nm de p: d
stgu-s. as m vso omnológc o rvl! e a masa
rament amora As mags radado'as v me comp
dor) stutm a mss. ue a o fomoógc coca
su or sobe s images e não sobe os homens spesdos -
im od vlmba a sruta d socd nomátc mgee
do egjamno poítico uo deve cessrmente ssmi tl
o de vão, dsvino o 01 do omm r o Td en
l i i " d d i d d di i i i i l
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gamtO poltico uro,se ise ser "mao deve dixa de se
antpcêtc e "hmanta o igicado ant do erm
A strra sci destae tada visve é diâmica, os os e a
deam corem em d imgem rm o a individ sor e
ce de volta. Ta cicaçã etre imagem e mem tal ed-back
ameaçado de enoia rma úce da sociedade infrmác cmo
scHo o caplo aerio M a vsão feomenológica descobr
tamm s emas qe crem hntamente ravé do eixes ais s "antiascss pqe trasversai end igar os
ndvío dipedos em dilogo (p empo tip eeone OLl
vídeo maplad dialogc3mn). sse tpo d o é roblema tcni-
co, e gjmeo evolucionári é pecimene esor de ras
om wl poblem écco em utão oca de pimira dem
sto é: aze cm qe s os ietem "vales scedade.
egmeo aidspersivo xig sno. oeda�l lev
cosei ue a dpersã no é deseável talmet o coráro é O
cs Há voad gerazada d disesão dsaçã divmento.
Tal nse em fao d diveimeto e co ta a rei e ec
limo pod ser bodada de mros gs, limm qui
apea m grps eados or açs iramanos (pr exem
po a amlia posm m do ieo m ldo Xo -
g s es participae disiguem pis ee privado cá
delr e m plc � egd a ;lise gla is pesso
sfre de ·cosciêcia ieiz: se sio para couita O mudo pe-
come e e m ecolho [>ra ecor perco o mdo Pa
s i ndivdo dispesads odavia não á distinço ete "de
c ora , p oqu e C pr ecsam ee n o cant mais íim q e O m d me ecota A "cnscêcia ifeli sega Daí voade de e
dvetdo e a ecU a de se ccera Tda cocetração tod dá l-
g,aeaça despetar < cscênca ine adrmecida : d o coes
de permi imgs qu o dipe e diveem D eso em
s COses em pl d dive timet a s mages ã s pde
am dspesa e esse ss cnsetimento é or sa vez esld
do diverime u é imagens porci i m xemplo o
fêhk "magemhmem
No enatO, ese segndo a Ial a conscc iei é a úi-
c ma de conciêca osível Segundo tal tese, felicdade in
conscet ces m pol da dspersão e do dvement se a
conseso em po da icocência do desmai A aual dispesã da
ocdde se sltado da C; gerl d iidd s imgens s
aiam mais e mais zes, re os dspesam e O divetemsmpre mai piamente. / pa o país ds dlíca saa aO al-
ce d mo logo tdo seremos felies. dos seemo boc e
uga imgens âns q devove o que a oca go das images
Sociedade de consm al fecdde ge é do i qe a
inse cha de e ralaal , do ipo "adim de nci
(mba políd ecemeOs dgests). Ta felicidade geral e
Jralida recisam o rmo "culua d masa g
c. O idivd derad dirado, o idíduo incociee,pasa
sr eeme e mass o cleivo ncosct a mges e
o divetem pasam se os sonos d coetivo Shs de massa Vista
im a disersão la socedd se agur tdêh"'1o c-
ur de massa, cscência gerl licdde
Supoamo qe h{ esas (s "vocioos que ão adm-
m e felicidd sej o sm f O!1 eas
por ã acedtaem ser a mhoca m mdeo dgo Lw- a egaamento mao. s pssoa procaã despe
cocici adoecid a ão poderão lo com gito
o dspetador eates pore e alames seam imedata e
uomaticmte ecudos peas imges e rascdcds emprogrms adormcee ss o<s deveão ec s os as
vra os os "ntasci1 m d arir o o paa dágs
e pertrbem os discrsos erpecee e a m le asfoma a e s-
ra ocial de i sicoido em ede. Ese revolciáos
consatarã e é tecn icame c tcr a is os cbos círcs em
víd ogos d cmpuad daógicos mas e ts s
i d " l d i l i l
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7°
coiã se et enquant o cneo g contnr
e a e ivimet Ele conttão e ea pc
ma meo, o COneno.
e atament berram o Gevra, os K homci s, o a
) nã pdm pea a conêna aormci jü nucem
o pogram a m gen n Os vtem O evocionár u
tênc pod
fazr e ej sptar, poe peáclo
é prcamt o iimgo Ms ima e seu so çooo etclae começm a cd o erpcos Po to
o ntopecios s divetm com o ce vocioios, c o
crcios fecdo COm os ogos eeônos progmdo
começa st ne onscinci, o nqun ifua, e
sá s ornad magiv tmin si ao n ; s img
ode vir mdção pa roa de infomação, pa criaço
ifoço em conuto om oos os hI"cn dpra po mU-
o o ome aprec, no oz1 s cosências t
ped m vão de ocidde a u l xm de c otmpar
aivo, a m gn divida pr arm mag com
trmplm m ti rlçõs in auma · vord i nd bulo
a é o erno no a m oneso or ião o divem-
t, em pol d fomção d ovo gupo intmno pode vi!· a
cona. A possibid e io acOece met, á ue a ir
cuão imgmomm comça a ca m nrop O divermnO
as r m mis edioo.
O ovo engamnto poto tn, não e i on s
i magn. E oc nt nção mgen ms mi e
el cnaão orm cto da sodep tu pre-vve. E pocr fze com e mag ivm a ogo mai
e ros, ma n50 pde aboiI O novo ngjameno po-
tico ace o t evouão écnic , ee no o a
(cm o fuddore rigõe não opsm volução
no a como o bochit nã se om evoço in
til no ite or da a ceam) u o ovO vouonáos são
mgdo" les podm mailm imgn l rocrm
izar a nov imagnção nção ef omlaç50 a oci•
s novos rvoconáio ão otógaos mdore, gn víde,
g wJ técn o, ogamoe, ctco co e oo
co'boam om o podwoe e imagns. Toda gnt po-
cu in tar vao, po itia" a mg m e cir soiede
ga ome
A cedd nr a al eão o é etada p feiidiads e c miis at a hmand iúra e i
s. xs vim ciedad d m gpos '"
10 carn de nme go cmp p p igda e
ig e vm cm ie t-maa efo\
ção vcia a ia infmtca a a image
eiaiam d impiv paiam e daógcs ia aind
cad inmic m Om ignic d no a o tm
A i mgen am a ec o no e m a hoe ns
mne aibm ppst d cia cr if-
õ em colbação e cm . emoctic"
m v d Jla de maa" nc t ocida ã ei ma
� circçã te imgem c o m im oc d inmçã
n m p nmi d magn crt n50 ta da a
mica McL, já ue nã ava em sp púbco
nm ço riva aai im b cmco" cbr
e q [)sso eim a c iadi�n e i ção m
gns ba m a a a m fmm m tdo e
t ão i ftu in ia engam pltic
mcrcd dce omEs vio no g a dião u oc id de
oitr e Um< mnr d out o gupos gdo e a
io omposs. Po cotio: t is gpo pu
veizasem nã r m deudos evoção em cuso. Trt d
povi a isesão pa orm, com idvduos dspeo, g-
po ovS sm posteiome crzado. ate d intgr
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ee no cs a "ubaa t (is é exe s qu 1 caíuo aei e ão om os escri) É is eo qe
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ee no cs a ubaa t (is é exe s qu
modcam a f rma do do), já q os aa elhos tomácos o fa
z mas apiame. Verc- eno a tedê UO a de
pego gral e o mego" endmos ecção e balho.
É edad, s, q ma mao a cscnt a socid "fona,
n s entido a tas qu movm os apa elos fi taba m,
a aem fra, a fmaem M s não impia d modo
algum qu stjamos assisto à mrgência e oa class" a d ncionáos, ca sta qe sa substiudo O can esiato
poltao. A o é e: abha (eja o ap e com má
qnas é m d nciona' com aahos no foma e a
O aalo rni ora mo parea o mo a, e a
ência, o conh emenos e sobrto dooga prh de
tpo d ablo P sto f oma o taalo s a soa
e e 1�sss Ms fiom prcech ps pa ada z
mnr o teo ta o nemt as viênca e sobo a
og ovêm t alm en e o tmo i contclação d
imas Atualmete fncoamos p hoa po dia qt, n
as p sman úo e smns o o e d
ano d funconmno e on ta qua o s
ço i m epo da vda Es socad ce a oiui
masa sm class e O qe o cteiz não é q sos oá
sJ a q e sjamos tos Os essos ão s cona
m to ma to o d s esando.
dd qe S centos cmisore em ssões oe la,
é dad q ais sses sulam em emisso aios, e é edad
q ais oa�1 O nsso mpame, mrlSé
e qadi qe as sss oem e eiss tma eos o
ás mlos nonáio a o e aoes e comado
d câmea fílmca, sm reos d e banco gais ou psde-
e o Esado Udos) o o o e s s ds eu
aaeos, mas sua sha sá é-ogma (les omportam
m 1Ior prce.s O coo o t nOistas o exmlo oosO
1 caíuo aei e ão om os escri). É, is eo qe
osa i a qua d do d od " nos fuos em iss•
I · fi "e a Oop r OI comta( I seja ogaan ape
um oftwa ieo de banc a ala dúsi o gnea , a
lha o Pesn os staos Uidos, esapacmeno a u
idad oos adade ata eclas sg pogama co
Ido no a Logo, é igm en e o s q o eás
d s ncionáo cod ode uana ale, einncaaa ão moa qe p, a ua tia gaado o aprlho
N idd e oa s oa auatamen c tnei mo-
aI poco mais aan s oos, o a os q s
m eu agos são a adade idíduo to ispesos sas
6 I " E.
IU< o somos t s s cepeS a ge ( as . 'm SOCI ae
cpoa á lt qe pa e eta o d.
tat do m xe d enoipa c ci
e ima as qee e dcu iia d dcio
a Iibdd xncl q pd ac mpanha ape b a
as c qand a teca apetda cntr r d
aa Ps ób aw ntc n10 te d
e da mpta nde icue to da cba de algã
q m es. O ad de mptad s de pgama
su pói m a e et a idta d cpt
d o g pde ma dad a ece ea
imitata em lam mha apt d eca
tVe ss ve" Mas t ad t a e cm o
isi: cinári decidm ob ó-
nciO1nto.Eiado etes is eos q eobe a cpçã do msso
s a- ss é t1 aa an sá-los. s é aisa a a
ia e álo omutç50 ogmas eendida p f
o{I's e apa hos sen gaa é-ste edo. Pois ta
progamar pogamado ermi e elo mS s aias d acss
posso ga 'gneca como a sção sugi a p-
5
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A dê i á l" i ó i ") é d h
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am coroe Armam an csa que aperam teca pecsame p contaem o apaeos, por ex mplo: presdentefacê arm receemene qe será pr sa ecisã lvre qe porven e apertada ec qe cmad a (re d lrapé, amas cl ã pasam e strmes a sa vonae Ese é OrrO presidene fancê acedia que O Luí X (L'al, c'.�( i)seria comvene o rdclo ã foe ele tão pegs. s acntece
porq tenemo a acreita aqi qe o ncioáo d ie1 -nal são ee epecias em matéia e apares e armam que
conlam os apareh devem esta abedo O qe estão zndo O
fa no enanto, qe ão aem O qe iem Nã sabem pqea néia os aparos os ro, e destae s ornou te.
Nã são os epec a istas qe po(em capa a autmação incotadama 50 enesta, o que am a coa d foa. ão eles quepoem consar que, não impo ta o me d presiente eja ee Ciscar, Mia u Dp le semp �Ipeaá a a 1 wte
pogaa(o pel apelho e m [çã pogamação o aprlho í urge perguna impoae: e e nome psiden foeMarca a ecla ão r apen m m insat dere? Ma-ca nã ser fucini e apro omado dfernt
apaeo svéico") de apareh cm program opo leocdtal" o qal c o presdee aas franceses Apaeene váios apael cm pogams opsts etão aopo cima as nosas cabeças e la ns co os Os. as talvisão leís (Zes e ta cora ltã e ós a escoher um laoo tro emba sejamo mpoees) vão eraa s aparehos
não ão dee o pomens, ma atômao inmaamcretio da ma oam po iércia, e o qe paee selu etre ee não pasa e nterfeência ma fçõe cga. Pdeprfetaee darse q, por cicidêca l feêc a este nadestição d própo apalhs Ce da humade ima prai aarelo. guamene pssvel a co c ênca u faá que
s apare s se confunam a ours e nos utO E a coici
dê mis pvávl" a mai enópica") é que todo os peh
se iq m m único aparho cósmco que edeça a um úncUmtapogma" o qa nã e pe ms
Po eq, al poama cósmco ina ão o caso To é ge-
eicamee expcável Os apalho ncai obeecam a prgramadebed por váa vtade maas as pes incias de-r<m gm a gerções essvs de apre noS a i vnta-
e ncél se dii mas ad detecável. Quato mas ese prceoavnça Wnt m<s se dilirá a vOtad hmana nle aé e evapraditiame or enqua a programação ical a na é repsá pa viad e apane posiçã e p'gramas Mas ca- dese já eêci erópica m semaç ccuar Gt.ng de odos o pgama el a e. man ifesta perp a-o ocidnal ob a f de cua da masa poramaa prpareo mpr m coreao; a se mafsw 0 supapa- it sob oma e gdez e epanã d póp apare
o. mbas a ma nfeaçõe apnam c<\ covgene: taiamcsmic de um único spe-aparlh . O meporma cmeça a sepg\mar amatcamte
As imes écicas ã irrdadas a patir e cerO emiseo eqan ã cosmcamee o pr nqan al" pgra-mado. ssa imagens pogramam o compoamento o receptes eo, pI a ve pg'amds po fcináios q apam O
ncio áios, p ua vez são progmaos po apaelhos a prgamarm as imagn qe pgamam o rcepre, q t o os pel osã pr s ve pgamao por uos apareh s a p grmarem
UconCrio e pomam mg pgm OS eceptea a esa apaete hierqa de progamaçã repoa obe
edênca ee e amáca do apalhs umo a m mrg
a cómc iso mo rop em úima ále dgam
sim pis nã á n ngm e da p eá e o o. Esa enência aquida e enópica po(e ser conaada ã apena no nc ds ceolas d algodão caaas ems" mS igua mene no
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omrtmento dos res mbora lmne les inda ejam phos A me v aa s de go e vae se teado O
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omrtmento dos res mbora lmne les inda ejam
rogmados or imgns pronnts d prgmas vrads á c-
meçam a se compOrr segdo pdrõs mis ms onerges no
mno nte, iso é meam se comra como aômas nã
importa qe io l gama stjam ebend
Neste pont d 5ls dsussão pecdee d UI ngjmto
ona al situão precsa se etmda, q s rt d ngja
mn qu s vere Aux ds pogrms. s prgm nã
dee mas corre ds aparlh um homem, mLS d mm
umo o arlo. ão hmes, ms pareho deem s ogam-
dos, dvm sr po dcsão mana em pr da iberdde um�
em ss pogrm" do al engm prc s pr ão,
puo ncronismo j que sa rsece saçã pevleen h
ms d e em anos, qun do s parelos ram invnds El pr
es cndndo á 5l s pcede msr e o cle
dos ares se du lenmte Ene, o nja-
mn
ão é ão rconár acnio desesprado como aec ima s[a.
vdde o mm n;1 indvid disps sd ps
paro o omem nqanto lmn de massa gamda prdu
dn itivamen o cnl so s pls eqno niná-
r d arelos Mas ot tpo de hm oina ossíl: omem
qe atipe d dogo smco sb apaos dg ossv
amne gras ncs desds pels própris aprls.
emelhandiálg cósn se e rvs ds aparlos pdi� -
slr m ometên" sero ds prhos Po erO, ta cm
ptêci cleti sei ual ivmne mi que mpt
idivid hman as sea quitiament mo: ns pls
as cmetêncs são aenas quanitatias. D maner que o dág
ósmico odria, em tse, ecnqstr oole sb os apelos
a dpois rogmls sgund decses umns mda dia 10
gan. Iso sria demcaa" no sndo ósstio do termo:
não emoaca leiv de cls) mas demcÍ prmon
phos. A me v aas de go e vae se teado. Ogamnt o m prl d soidade de pgmdres (o opst de'd
moi pgamda) m p alme o úno ngmeto
pssvl nsded <jUC visa fzer paar s prlhs em uma d
cnidêias pssis (ão ossveis qat são o aniqame tr
na ou ttaiwrsm) a, li t d al cicidêc deseá
v, repog·mlos Up? as d fuuã amen ui
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.-
9. Dialo gar
evluão cl ra d aa dad nicose os meado o séclo
XI p das tdncs dts embo conergets pieiandnc vsava comp ção d cln1os o uais sobre peíce
term "infáta pod sevi' pa rláIa (emoa l trmo
sej ostei se dn d mnira di C da poosta g�l)
segund ednca viava ada os leens potuas pd sr
wlada plo mo "tcoucçã ema o mo Lb! eja
posero ao veno) Esas duas tndêncs covgem aalt
ar orm ma ca, dsgnad po "eática A cov
gência é rcn Gç a tal á lgama técnco do coceio " in or-
maç50 cocação, a ages tccas comç a ea se
dadeio carátr.
Para qU m lha para , a ds iço ds du edêncs orgi
ais é sndent, j q mas p de ico sbtao.
g c o tgrafo srgiam mo, siltann da a
iV de ogamar eles ponas, ms s psas nã se dav
nt dis. N e dvam cona d que fogaas são egaves
inda o le e o tefo q mm sgi' simltaemet
rCs ava a volção da foaa e do égrafo orm c-
dos coo fômo spardo Ning s d�va cona de e lmes
são onvs Son uado rgi vdos e sstmas a cadpero a coscêca da dade dame etr a coptaçã e
a rasm issão d tos progaado. to à aal acopag
da prodçã e da trnmão da oação so o doio de cop-
ds: a rvução clral lcaçO sa ard
Qum oeva i mera r zaçõe d eem{ca ds c
vrgênci de iags ccs com os es d comcçã progr-
mada 'á a mssã d q ua dcssão xge Olcimo téc
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ão� ão é o pcl ipe que s cusa mdo. É a ol idão fet e à ea, vros sces no nív da ecola p rá'a, qu e o qu e a xpoi\: ()
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� p p q ,
ped d [do coto vv com QC O qe s parlis a vsã
d somento esecil) dlu ue Nietzsche peend ao dize
qe do dia esá cdo mis fo
Ma q e ed é este A elemáic nã se po cá, abe
t ca es sonhda m o a oo Todo os hens d
d estao drvte ligds odos s hmes do undo deei
d'vat jga drez com pceo os atípd graças ageseeizds Podee rei mes mgs esplhds n md n-
e t d e eemtz. Pdere snetiz ms ds;s
h idés meus projeos ju cm lguém 0 outr lad do mn
do qe e eqe cohç, e q vu cnhece gças à emáca
e pdeei aêo ob frma de iag nh soldã fnt à -
ha ela e birá e leque paa se rsfrma e chã cósc
jamais dne iagiável. o cm de das s dvsões gogácas
sca, cus pecede pdrei dovnte pacpr da com
nidd humna. que entã ecei islen fr
E jneo d '984 ab se exposção e is chamda "ec_
r cujo propósto a o de or como al diálog ezad se
poceá em fU imedt O qe e vi er ist: ds canças
stzand magen a per ecas d compuads azno
indivalmete o e gps Otro anpuv oce p-
ci s gravds m vidodiscos de ma que o c nos fse a
psso e s aipadoe pfeiam. Ou ainda mnpuavm
m velis chad "rz para ve e ov os Sp ·elO da c-
dade e escolh Otos anda vdefovam com pessos no s
ads nd ros da vdonava com cet de meem ro barr pasense par se nfmarem sobre a bsa 1 mee
g u esad de tâs s esads anc. A pressã
geal er de tlce genelzd. Pr cert ta mpessã não é us
O prps da eposçã ão era de possb ia r dálogos i ig-
es de pesena os nvos ue substiiram o me
lvr o tefe, o crre O cm de oce ea cp{v < ds
p q q
ptedia N enan sugi que s diálgos teáicos j s cn-
segurão lpasa t nvl tlo a ão se que dems de aiL :de
peane teeáca tod. Sugr, ps qe ns medo do isolen-
t exisenca é inte juicado
O fa é qe te lemáic tece s qe e igm odo cm tds
dalogcaen s sss os corem dos e capo dominado pe-
s esse cenais e são cntados po feies irdidore dospdem dialg co d a o dálogo serã nols pes
mções iaddas de maeia cenal. As mems iversas
iradiam as infações a see dialogdas: o dáogos ã ã u-
a cis qe perbçes de omçe did do recebem
edaae u Ile col de iomçõs I1H1S ds ece-
be sm ipo de inormaçã ã ipoa de esejam. O
ness stção do dálogo s toa edda JÚ u odo di sporã
de infações dtcas nda erá er aamete dilgdo
ha oa de nfrmaçã pssvel O dáog tm izdos
50 são cversações ma covesa das
Dese md sidão e istenc sá <cd ão perda
erglhreos o ki: na bnldde Os dáogos emtzad
efoçã doi qe s emsos 'cem se ociedade o
ágm ene ifomçã e cmicação diperaá inda mas
omen de msa. O di ogos emizds servi rão de f-b'pa s eisoe: peções d foçõs adÍdas e-
lad dos dálogs maado eimão prgmas do
emisses. Os aprelhos diadore prgmarão socelade epr
mas e cien tmt gçs i/kOs dáogs emazado ã psa d çõe ds emse,
ss com s p ipa dos di ogos ão pss de f ci ná is
dos pelhos A é kuch de bl iddes, d mi n içã d nvel i-
ecu1 OI'a estéico da ocdl, rfoçaá O oitaism d s
apeo O discro dos pelhos se oarí mi e m impev
gaç precaene as dúgos emazdos
Td stua scial poe se ecaraa C0 egeagem de i -
ál O il íb d i é i Há i
" . I . d "> s50 eia, em al c ao, tOma a e
vetgem ( e l
a e
l l á i ã i d i d diál
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álogo e scs O eq il íb ente doi é pia Há sociea-
es quas dilog d (po exempl o Ilumimo)
Nea ciedade e pruem i nfomaões dialgcamene (cic a,
políia ae) que dava ão ão em radiaa ( proleaao pe
maee es formad). Há ocedaes nas qu a s d icuro pred
mina m (po exemplo, a ae Mda ardia). Nessa oceae oo
o diágo apenas permam a nomaõe dcoidas (as ecesás-cas cs) e há poca nfçã ova A i1s<çã aal dos o
dialógico pea elemáca evca a situaçã medeval tadia eams
o aoica1o"
No enan, a comparaã entre sd nfát e a ctói
ca m OStra d erença ecsivas O "lh eclsiásico ão é apre-
l aênco já que ão apresena amaiado Tem ele ar"
(Jesu) e auodades" (acee) Os diág ão á'sU
(entre acerote) e, reultam em inomaçã (ituaçã impe-
va) <ta é ln eqano eresi. apaelhos s, r s
ve ão aumaados ão admitem nem t em auoiade Oálgos sã Cbrts a clos". Q elam açã (s
tção ã pgamada) st é eliminaa aumatcamene eqa
o. Equant s o is elesásco os dágs tê cáe
elitit po eemplo a cotea o univeais), atant seu cará
te é o d bnld. A s iaçã ã t paalel rol, nee,
um à enpia
d io é erdae o ena o, rv s s glg
ineta mages, a amaena em memória, ransmite dg
ente em sma dt mo a gte se vt com TV CO1
lme - e dvt pq i pogramada paa e diver
Que c se, p mlage t gnt e dclise e repee
não ma qee se dveti so ão ansfomaia, de repete
coia oa A gee não pasaa a apea as ecla c azem os
ecoes, os piaa o mgnd discds em capílo pe-
ceee, em vez de aperáa cm ncá C ? A gete
lg elemáico ão paariam a veadeir d paa diál�gos
sg? Içõs n ã podeam sr stís dia-
lgicamee, nese ca? nese cao, t ão implicara evuã
d' ciedade rmáica emegete da? m vez d ocade
d r ná programado não paaia a ser oceda
de e ad prograore Em u: a tá ã podea
rnt levar a iálog autênticos cosa le aalmee prometemas d mae ns?
Qual o m ilage eesáo paa qe semelante evluçã t
c economcamee vivel) aceça? A espsta ó: sea ne
eá qe a gee se afasae d o detent para eá-o de
fora. D diân ríta, image post o alcce e todos pela.
telemáia apareceã de repene eqao supecie ta a seem
nplads d ogaentc o er uta s lin has dos tex-
De epete, as peoas e a cscees a vi tal e
lógas nern te a images: qu ini tamene maioes q ue as
vi taid ae ds ext já que speíes e opõ dade
e li has. De t nêi gi ísta nOa se brran' horne
paa d iálgos in iamente ai ifomaivo e os dágs uid
mesionas d socee hóia p recednte. s d áogs p n e
d le gen ntetzd (u pO' eITédio de imagens péfa
bic tes) ea e riqtJez cr da po ra ntei
d cC . " ( .
ee i gáe Sos, de repente, s atsas aqUI, o
ngl c êc a políica e la)
E á mai: ese cas, os álgo tz poeam esta
elece oens quan à a rgraa dos apalsA
s-cedade ta cole sobe os l e ee serviam a
ppóst li atomaamete o m paa
fá- egud as fomas delberadas em dág l ve A va
ha pasaia a r ddda, oda la ág cra iv álogo
qe visase a sentdo à eistênca ha jn ous hme
cona O nd D mdo c clao n o engaame ev
oio u v os: sor s cbolas d algodã que
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são os ssors, s sobr o gadet etos u srvc aual
cm de bri nqudos lo .
Mas coo faz co q l iagr, tal cuo do divni no,
oora? Paa nd é q od os a j�\ q os gra d
apae hos chaa odas s s ída? A bé a rsoa é la
o aal'1hos ai ã hr os a sada. i são al
instds. Em o p a m vsígios "coas i equ e" os os Aid ão oo oen d cdos
D i qu é mo siçõs pé-Iarís as q v
os s qiso assir ía s vos�
gl. Não, o ro aa s var tis si us is o dadas
Mas a de á laaro- os ont os ggec ivtê-los d i ão
a oa l bed
Esa abuas prel ísics ai d x ise s s sra ai
an a aba (ad ve s sis) cicas d a são
pov (po xpo é ossvel csv-s o prsH esio).
osa agúi é cis a saão qu s abtus s oa
is e ais Slits e uo d i ogl, é cciso aprovie
os as abs r. sr r A ái c as
imgs vi ao ae das a cs C'Hs a
hã d ao aa sa ,} ovsr ó á ova aa;
ão ti 10ss úI rá sos Ss do hO'CS a ss
qu se iv gsir Fs uso p ssa
ngú ia rea, a q o lag aoç D aogueo <fviv
voê" paa oo sguid d iloga rvés s iagns
lO. Bincar
o roa r ocia [c" tca é o d od
ã ifoa vs ga ava-s s b�aoo "rã a iv dd pquc s io 1a:õs oas as Sit-
v i rovávi v os c sug oo
o d , io x hio" 1J e or ivi
u iug d b a ivi iz o ior U1
as O rla d pão i noçõs ova s s
ar dss oxo i{cor s uisros apa viti
revouionis que láia o oree O nosso deso não
é socd de uss o d ss ip dos s ma
ad d jogdos .
Q bva a a ccânci s a l ar: nd cc é i cs g A g zã d
c do v qd pusa sc s
i d claçõ nt os cpos ls O g is, s
pIL{fS cp v J alad cntá
vis C cipca aav vas pés
d pla i a s s r u cxa 'na
da s svv csn i dc� s a a
O éb u q pa ça a chc, s ps
ua rg50 tã aiav laboad st nvi ã
div c-cad qu da ttti d xp -I (a n
a a as ivs de il) parce cdada a fracso F
u c a v c d i ls, c ã p qe
a ba d u Cdor dad pj? P ct
ca q nã cvê (p l, fi a
) M sm s a r o o ps d ad,
cl'Í' qu ?
9
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o dao, j qe a orgai7ao o bo moia q ma e
bgiamete ob o mpato a oma eebida e q
gte magem da iia maa lre imp o "
d mae aete eet armazeaa obr eta
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bgiamete ob o mpato a oma eebida e q
dmp e o da rma itrompo (po emplo,
ob ioameto tta, eperiia j ta om gato e rato r-
bo em gra part, prodto o ambte" e, o ao mao
pto a a. Qato mete o pove e ize qe a
aqra. P rt, a riaa maia dp de qatda
o epzve oma qe a atividae mal o a - patamet la No etao ma pa rmae e
etram parmazeada, am mo m ogama dimetar
rd o ebo mo qe em tado vitaliad. m
rebro 6rgo edado q ioa aea em ita ltra
oma aqira e a met o ltra q eig et
6rgo rado m ma rbr mete o trm qe viam
ditigi qe o ditigve.
0 pbma a ibea pcisa ser encaao cotext ss
v �ohcimet reativ aos procsss mtais a mnos qu caia
em ito do tio ept" o alma" xpria reete pvamcom ta clareza qe imsos ltric ercdo sobe trminaos
pontos no crebo pocam cmprameto prfeiamente pvs
vl eperimetado; vam tambm qe sse comportamnto
vvenciado pl paciee como i vme elibea. P eempl:
imediatament epo da descar a trca o pacete pse a ctar
a ez e qao oltalo arma vemeteme q o-
to or te eddo a azl, qe o ev agma
Jmpsos trics n passam nfomaes adqias embra n-
fmaes xtremamet pobes. Concuis q as ssas eciss
lvrs so esltaos e combas tremamt compas ent
formaes cmadqrias, informaes amazenaas e processs
ntacerebas p!pogamas. Cocs, anda, qe tais ciss
t or esulta atera�es tao o nsso comportamento ( da cir
cusncia sob a qal agmos) qavo al eras fsc-qmcas o
ero, alteae ea ma o mo pemate
d mae aete eet armazeaa obr e ta
ebal getiamt programaa, t ierio m d jo
o taportam ma e e" para " iberdae do
re a a apada e itetza a iormae para q ta
rlm em imae ova bae a berdae aao q a
m qe preamt t rebr oia preamete om ta
ormae ma a teia dbaa via omao ovaia o mpovel va a avetra. al magm mpe o apa
o oeae eolga, ma, brtd, porqe oi-
e om a alie mo6ga a eiLia maa e om a a
ea ta d o taomdo
de oma a qa mo o e apta om ma -
pi e prebr ompoto de rebro o ma pe pr
mte ompota d mete oieda imtia, por a ve
apreeta om ot ibraa e a pbo al pe
mee retao ea otro iberaa prebro
mamete pbr e ma pemt mamete ta. to ateeporq odae irmtia rbo otoao a part e
u ero qa ebo m a o a vda d gid por eg
agem mpea e e lpra e m amte btivi E-
qat a oiedad mia per mee oala po emio
ea a mee m aa dgida por gragem e peameto,
dejo e va dipra pela met toda. ieae irmtia
ae eto perrebro prmt ramao Em ve
oibiar a polo d ova ma, avtra, o impr-
vv a prod kith omportamto rob lta maa, td,
opa ratae d oead q o pmite a libera
o tao a oiedae iomtia, mbra prto -
mo primtv parialmet ao o pro mta, p
r eormada ba oimt m poo mai tialo
teemta pemie q 6 q peaem a oedade e tra
ome eevamt em ga proo o mprvvl em l
g da ibdd El pi qu odos os picpas da soc-
dd sj aisas lvs ss caso socidad s asoa
u p i dd so s a socidad su pono d vis-
scnd a socidd iso iso Quando cono s
7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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j
fn supcbo sup unos Oa coo s-
l socdd psnaa slto d n paa vl ovo os
pocssos nis sa ouos: a pocssos conscis d s
p6pios conscns do odo d6gco da lbdad conscs
d eagi do jogo da lbrdade, ulzdo o acso como mti-
pa" ds dciss dlbads diogo co os ouos A xsn-
ca una ia ddo d l1omo Jaber passaaos a lom udens.
ss iso d socidad 6ic pido xisca l iv ls
o uno udou o osso cocio da lbdad". Paa as doogis
bs coo paa as jdaicociss 0 ho asc l iv" so
doado d nco (spo" l" psonaidd" dd-
d c ) clo s u dlib Paa sss dologias socidad
id pi l clo u s i E s doogis o
so a is susnvis Sbos ho qu ascos gnica d
idos u nosss db<s so as o ps co s
codo co as fos bids (po po popa d os pios ss d ida) qu o os hu
scoha t s ioa<s u cbos uando nscos. Sab-
mos u o scemos livs" qe o h enm co scodido
no io d ossa Sabos soos u 6 d os
q uando OS os o 0 cado so dsfitos
(du<o idc" nda sa. Sbos gual u o 6 u so-
os co di fn d odos OS ouos as 0 ssi po co,
qu so p u cda n6 s oduza foas ovs
d s d odas as ous oas podzidas s n d
Poi iso o novo sigicdo d lbdd": possblid nica -
sbuv u ho p aa io�s ovs con spida
pi I foa possibdad s u aizo co os ouos
s poo da o soos toados da ssao d vi
d u l o coa so a dad coo s svs
ss nos pcpiando o o aiso viso d socdad 6pic
u<s do co, u co qu s conhc Qundo ciico
h n t u ciic Qundo coho socd
d nano supco u co pa do supco q
a conhc Qado vso sup social lca) da qul nh a
n s pa u a sa. ois a uda uo o
aiso do ada u s scod u lou Hss! a a l
do ascdal q lou u a c us S-
a d no pod s sipsn posa pass n
quat afsic ava poqu a p d asao o a
nda s odo ss unvso asao do clco da copu
o oo ca na ica i u a sup
huaa s l
o coaos sa os pcpa uo ao aiso do u
do I oa uo ao so do cdno qu so dois s
o aiso da asao dada so coando conui
a a ldad so , sos co<ado a a o aiso Essopodo ao nda foa ao ada dno o nosso pod d pod
alo saos coao a c as co os oos do nda
oa a c s oas co os s d ifoao do ala
d do. a cdos so a ossa sposa ao aio poq 6s s
coos co s socdad l ca ssa socidd d
liv qu podu ioas asicas anis diloo
c6sico s spci nia q ua so o a so s
pfci cha d uacos plos quas o na pa as supfc
o osa sa noss i dd: opoos ao coco spido do
nda d o a d fil iai d dad
di5o d opos ao ada p poduo d foas
o naano do sa No nsa so u dciso
oda a vi da da o ao aiso s susii po o-
a v da nu do ipiso do ipol A socd
d u6ica lica oas a d na qa a vi da quda
t f e veie d ve Os pati ipaes des ek
upte sp
de p s me pee ee
s avt e eas V-
�por s1 o 1
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apeto s sas e oo s et te s estes
piia os ade je p eo a teli q•
peteos es p fiios w ns s e ees siete o iso isti t i
a p pe e vlts t esses gg t e
tos ss liede s e ehs vvi d isi
e s sde e o p pes s da s l ie
sta a evl qe d al speeo if C
p e id
A seade pta a ie e eoe o is
e\ siedde iad ii e te Nada hve e
i e t e epe e t qe dev sa
oe ao aso q se soie aj ot s e e
p eeo povel seia ess sedde e-
ide e oia sei ia 0 se te
o e p qe ev s si te e oi os No sesiede itess e teis as e stti A es e •'
oea se e de jo e ietvs e eets)
j dss oid se ta e i fs e e pp t a
pd de i foae ov e ies jas is Se oo
e isto jo e ss ppis eas e t
Os ses p iipe s joe ife s liv e p
ist p e se es e visa d
e s eiet s s e ate: fe iit
s e s a pe f eo
e t qe de eeve podt ve
lo tsti eto op vei do i I
vi vetiis iede e exist fts et pe -
ex vis e to ds gg tti ees-
iete vs esvid Ts s vities p ei
peete pdt de ias ipevisveis te e
fo eds 0 qe fl apes a tl dlao e
por s1 o ete t st os epsta
e s
mclh
a
nt
ve a
esta uo o eus
qu e to
9
zz. C"
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zz. C
cpilo no rato da podo Iucda d forms, da to
p d socdad cmpost d artss. Ao faze-, o cpto procro
dsspar a mtca do "to cd q cobr o nmo r No to tl dsmcyo dssclado cor o pgo d pr
d d vst o ssm cmph odo tc gajmo
m p d podyo d sts ms oa ts o sa o
ngmo m po d Es poq procr, s ca
plo, abod ms m o probm d cadd, mas ds
v d m go gm dfr. Pg al sdo
frs m cadad o caso d prodyo cova d oma96s
am rpodvs, como o so do m bv odas as fo
ograas, ms, dos , sobrdo, s ms stzadas por gr
pos grs a compadors cpto o ao a hps sgdo l as forma
y6s s so podto d dlogos po tmdo d smn-
S ccos, como compados cos Smltam as
bo s fomys dt labds so spcs p
s, sm spo mtl, podm s cpls tomcm
dads m mmras pacm tas ss sayo, a al
o dvdo ps pcp sm podr og-s o drto ata
prc sg q o rm "cvdd (o sdo d podyo d
oba ndda) pd odo sndo g possl sa
ar-s o coco da cavd a sao mg, mbo
a sr dcalm romado
A paar cpa laa sg1ca ogm abdca,
ma copa sgc o fdo: toa spo d
dt J sprbnd splo sgcam, p s z o
oposo d "fomyo, cop "dsfom mostrams t
o inia lg ao p a
a ilgia a laa) q p pgn-
ia o a aoiia, inli pa o
ia ha aa q a qa paa aia a
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2
a: q q opa an a a -
qa aoa paoa oa a oo ha
q p fa poz Bna aa
a na na Ma aao hp a oaa a -
q p Xo" a lan o o ao a a
aa ana q pla aal (copyright),
a piaila aia (o slzp apoa a na
i a q q flo
Os a" aa" a o i auge
qa igna fa " a a ao p a"
io oiqo A a a a q re iga
aia q oa n f o ap paa q a
Ta l a ga oana noo ao" o"
a ao q) ana o pipai
a: R o ao a al poq f l q plan a
ai a qa a ia ana a ql a i q f q a o p o lo fa
iia Pa q pa inga a a a pa-
nn lg ao l lga a afa a a
a e pbi oana po aa
p i oan p q lig a o
a p f po) a o '-
ga g po popl (tdrea ag o ao a a
a o ao paa ii a a aa o
a nia" q go po aoa po -
" (mintr, nqan p o" (g! 0 p o
ip aa aala aa (s f a pa n-
qa gn p a ga (r get
Tal o alo pa ga oa pa qal o o paa
a a aa paa a o o a pi al"
a poal" a ga ai a, o o ao o
lnia la o a lina l i an a fn a
aia ao aa o oo ao" o gao
A qa iaa aaia a a aa-
n" pq q polioa aoaa oa -
g ao fo py h ai pah p
na nln p ini ai a a a
pl l, agn, a pla a
a pa n ai apo gna o. A ai
a. A q a paa i gal a
a aoa a" p a q aaian n
pon o o a a ag A pa
", i q o pn agi, a aia
lgoa q nha a la o a a a A
igio" a aoaiao o aoi" p i
qa a o aa n a ai No n, i a a
a a oiApa a ia opoa Uipla iga"
inoa pona ao gan pa fa
o a a ogaa l ipi
l a, n aioi a a p p i q
onia a, a pa i i aai ina
a a a pia lan g
a q ina g" aa p gpo o a a
a aplho o w po., a niaa, ag
ila) pa a qa o a" apla nagn
q a a na a a P a a, -
ga" p igna o ng n fgaa gal
piaa a" a lo A pa
a o po a pl ano po f-
a o p Fdig te Ma Aha Ma
a nan
LO
Toda inomao se u omo nse de n fomes pece
po ioo qu tca bs i ormao paa consegui n for
0 i d d i
se noo gnicdo iv i emergndo a atividade dial6
ga poponho moelo. 0 j d d i d ( lhi l
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mo nova 0 mi o auo q o udado o gnio o
Gnde Homem) oduz inomao nova a par d nada (da on
". ato mtico cia n oo da geeia ns ms aos pico
Nezsche) Por to uo mi6ogos a ciavidade adm t ido
u ao est nserdo em deermnado context clta o a
sorve as n oma qe o nutrm mas ambm amao tas
inoraes o ebrad po auo em logo inteo solio
q h algo mioo o nimo do uo qe faz com qe algo de
neiamene novo se acescente s infomaes recebis Destrte
as mt61ogos roeam vo a i6i qe passa a ma srie
picos tos e se elevam soe a um amoa da pace a patr
a qal os picos ntem a a informica torna inpeane essa
vo da ist6i
Auamene a mssa d as nfome sonves aduii dimen
ses a�ronmcas: n cabe mas em mem6ris vi po mais
ni a is" q sejam. Po ms "en l qe seja a ma i nivuno o mzen sno pcel as das inrmes dison vei. as
pces armzenads a menta am eas ambm mdo u o con
umio mio m atamen mas infomaes do que "gnio
enacenist. ai pacels nom igem processameno de
dad paa serem inetadas em i foma nov a memria ma
na se evela lenta demas paa od pcesar semelhane uanidade
de ddos. iloo nteo e oiio oo inopeae. x gm
se o d mem6s ndivduais asssido po memi aciais
laboat6·ios cm is, gpos q ia e de real zao) i m
rom in omao nov m qun dd e qalidade jm i snha
da n pasdo D e oma e o o o nde Hmem no apns se
orou ruan omo iamn mpossv
No enanto a ermos desare lmindo o O tmo mbm
eliminad a iivid? 0 eniasmo q anima o qe paiipam
d oos prdo n omao o n omo cpa
0 joo de de se pesen ao no-nicado (eolhi proposl-
mene o tmo nii o omo oo o tpo zeo sm gam: patidas
o gans po o ogoe (+) e pedidas o out -1); soma
da patida pi o + = . De modo q pa o nono
eatgia poprid o xdez a qe via gnhar ptda. 0 ncia
d no entao be que est no verdade toda. o decor dess
sag "pomca pdem sug siae de al oma nespeads
impevis, aventosas que sera bnal quee coninr oa
penas par ganhar a prid. desO tar das iues dos po
bms xa·o o mxmo de uas vitiddes. Apoveise
o "aco d iuao mpevia s da e ag m Ita p
deJ ra u mimo nfomao nov Com esa iude nov o
dversris se nsfomm em pcios, olm c dogo
o sge eg no ad se transom e sum gm
plus m j q o d prtida nova infomao te d
prodzd. recimn esa vavo d eatg pooca no ogor o ensiasm a criividde. are pa; por est 7o po
exmlo Dchamps deix de aze e no sgniiado banal pr
dedcarse xdrez cm camp de iaividade.
a oo inerno na o n i poser acilmente
smlo no modo proposto osso moe eadmente as peas
bancs e pre e de divdr minha conscinc em mede ban
a meade pe. podee e iv mene pozi com ese modo
ie inespda. Ms se m ou gador de xade e n
m im i o qo o eaivmn pobe siues nfomai
s criadas solio enimesmd: chegad do oro jogado mu
ti plic po di a comp ni d estga rora permie ntes
mo mi ric
mo xare plica oo nfomes em geal
m especal oo telemazad. itu5o -emtca
mio ds inmas pld por iloos ie po ato
5
res ue movem s edrs bans prcs t. Dvm
a maioia das nossas infom�es ciencas, rtstcas, pols e o-
d A i b i d
Cones ue em minha nise etmolgc de estrtgia" e
corr eu ppro delbeada astcia Taduzi tratego por ma;cha
d " i d " d i
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lO
tas a tas ogos sodos A temia v brir o ogo ao nodur
gande nmeo de ogadoe e desare mentr exponencamen-
te a competncia da esttgia. As nform�es precedentes podu
das o gns e Grandes Homens se revelam reavamene pobres
em omparo com as norma�es gor reves As mgens
este digo doravante dominante que vo rr s. As magens
podzdas peos Gndes Artistas evemse eivamente pobres
em ompro com as imgens sintetzdas E fr constta que
a capaidde cradora magstca e magindora se nici a rigo, so-
mene depos da evo�o ora em cuso
o ndo, emi n o pass de onsc ienza�o do poceso de
prd�o de inorm�o e d pco tnca dessa conscinc nov.
odas as normaes t sido seme e em tod , infoma�es sn-
eadas clmc s f n de modo conente De m-
nir s n foma�es peedenes se apesentam oe omo endo sdo
snetiadas inconscnemene (pelo mtodo d nspia�o", da ntui-�o, sto : gmcmente) enqunto as infomes ft sero
sinetizds por mtodo expct dscplndo e fnddo sobe eoria
mege novo nve de consincia, o nvel d ciavdade conscien-
te l emergn impic edder revou�o no etrnomndo
hmano Podemos cpr este novo estanomndo s nasamos
muto d oneito estgi" temo esttgi" sgni ori
ginamene ae o mrec de ampo" o stci que pemte ao
marea d cmpo vener otro". o passado, specto scioso
pedminava como s v no dplo signicdo de re" sico e a-
Lmana o nt, o ermo (mreha l de campo") dev
de ta, o qal signica disibu�o em nveis (em ao esa
tcada"). ste ser o signicado predomnane tro estatga
como r de edstbuir ddos" ogo co pcr A arte"
perde no ftuo se aspeco stcioso, passar a s e pua":
pod�o de noma�o, de avenra
de cmpo" para introduz o termo cmpo" e dz a aiz stg po
dstrb" pra ntoduir a no�o a compu�o do disprs o-
cedi dessa fom paa inser o fro hm ldn no context do uni
v absrt dos ponts, no unvers do ampo" rocrei suger
ue hm lud se ogdor ue, em d logo com ouos, computa
os qunt e os bit do unives vazio m de cria etrta de noma
�es encobrm o bismo do nada com a pele do signdo. ro
cuei sger wm udn ser rtis ivo speo, no entano
qe mn asci no tenha violentad o signicado de estatga"
ms qe Ihe tena mando dedde
No gnido coiei do termo no pode mas haver ca-
vidade" omem indivdl se1 inpz de cra infoma�o
nv. 0 empo do ndivduo ciado, do aor, do rande I Io
empo d ns�o d ar gloos pernce ao pssado e
eve dizer qe st6ria", no sendo exao petence ao pas-
sdo. Mas no sgnicdo novo de catividde", no signicdo de roo di6gc de nfomo ternm epodzvc (e eter
nmene memorve), o tempo da cativdde es apens riando
Estmos no imr de veas, de sitaes impevstas, de sit-
es crds iplnmnt
ftuo ogdor o ftuo peador de ecls se deix oma
pela vetigem d critivdade ser ngoido pelo seu jog ntretan-
w no co·e ee u se perder no jogo A el�o eidtic
(e nov anopologa) mostou que o eu" no pass de bstao
logo, nd h nest sndo e oss se pedido Po orio: se
no jogo no diogo d co om os ouos e o uto jogdor se con
crei sob fom de venua jogo furo a conceiz�o da
bsa�o eu" sob a orm a do ns otros" Bern no ceio qe possa
prpeci mis entsimane do ue st
Este apuo como os dois qe o peede m onstui elogo
ds viralilades ineentes a eemtic e neste sentdo logo da
107
ui ou al m u e-
am tta m olia 1 fl mt, a oi
tam vm o Cae aulo git miz P
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tam vm o Cae aulo git mi-
tig utoia
.-
atlo eet evam a o�o foma�o mo
oo tt 0 o o vito m a taia
ua a A fma iovi m mo vlo ala mgm e v aa fmam ao
oma ova o vl Sego o me o o
ivo m ua toaal to ao o meg
ogiv E i moo oo vo al
me lomae a oa m talo m amo to i-
vo omo o a fi ua o ovo a i mo o a ooga
agiaa o ao o mo oe m oma o ue e aa
m tmi v at j et, ito : at a
aa a cMui aa 0 e aa o tmo iog io
at l mj o m hlo ou a ifmao gi eetmaa i ate u mja ova? A eo
a a guta o a a a i la ma oa tm a m-
ma a A a em o v alaao aam aa
o c: u lmo oit omiam mam
tam A om maioa o aa i moime
a ifoma�o alaa 6i o vl alaao l a
o v t ma moa e ao o muio im o
vvei otii iimt foma�o a mge
uao vl ovo
F a ot o moelo otimita aa e g ou
o o v ifom�o eoa m moo e t
aa a oia a ma o vl mg oa o aao
xmamt uo vv aa om vl vo l o
a v aa a omo aim omalo aae o l
io u ui too o ao mio a al a. E e
modeo de do progresso" qe se mpe atuame, contr a
fundo qe devemos ten capar o signcado de emgnca aul-
met em voga
Os captuos ateoes amam u stamos preses a aduri ni
vel de conscncia novo a saber, auele nvel sobe o qua i forma<es•
podem se prodzids de modo disciplado (em plena conscinc
7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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O
met em voga
Se apicamos so ao ema dsctdo os capos ateriores o en-
gajameo a criao de formas ovas por dilogos elemazdos
apaece sob nova e impiedos z mpedosamente ele s evea no
ato uto engajameo em pro de nomao ova mas sobretu-
do enuano egajamento cotra o esquecmeo. A saber: cora a de
cadncia do nvl de formaes j acanadas. 0 pobema da cravi-
dade se descoa e assme a segn forma: como evtar que a cra da
qual partcipo se degrade? Po a no s que cu ri algo de novo,
mnh memia se decompor e u sere esqcido por er esecido
tdo Se nada de novo sugi a mih ca esta deca1 o amorfo
da cuura de mass; se ada de ovo surgir na minha memia, es se
decopo em aoa. Tdo engaameo catvo passa a se visto o
mais como tarefa revolucioia, mas sm como arefa coseradoa.
Os dilogos citvos, toados ecicamnte vveis graas a elem-
tica, passam a se vistos no mais como abidoes de horzoes nebats mas sm como etativa derradea despeada paa evta
o pel menos ada a decadnca da nossa c t ra no abismo nr6pco
do tdo, do licst, do totaarsmo fleic/,gschat (masscat) paa
o qal d com pobabiidad viia da cta
Se o assm, por e to nos casam ensasmo as ovas m-
gens sintetzdas, esse pimero estado do dogo cavo ee
memias iciais e hmaas? Po cero pore diam mesmo ape-
as u poco, a ueda rmo ao tdio ao , ao oltarsmo ms
scae, e poqe toam um pouco menos provvl ess eda ex-
tremamete povvel No etano, no entsismam apenas enqao d ivetimeno do paicmete inevivel, mas tambm eato
potadoas de i formaes pvamente inimag nvs poqe ecn
camete viveis Ess ambigUdad ual fac ao pogrsso, ce
o egajameo cravo, emeo ovo mece se analisado de
mas guo paa se meo capada.
podem se prodzids de modo disciplado (em plena conscinc
do ato Desate temos coscincia muto mis cara que as geaes
pcedentes qanto ao ato de que toda infomao, no mpota se
hedada ou adquida", acaba esuecda os ess ossa cos
ccia codea o modeo liea precedene sgdo o q o omem
transformaia nate em clta pelo pocesso da hist6ria isto ,
cmulatvamete A nossa nova conscincia nos impe o modeo cic-
ar da ossa ppri avdade ciadoa o exemplo: o homem ans
om naza em ca pa prodo de informaes e tansfo-
ma cla em lxo peo cosumo d nformaes; o xo por sa vez,
se ansfoma m atureza plo segundo picipi da tmodnmca,
sto por acaso mto provve Ness modelo pessimis, que lembra
a saga de Ssifo, a atvidade cadora hmna no te mais o sbo da
vi do espo sobre a matia", mas, peo contrio guarda o
sabor do hoismo", da tenativ de antemo codada pa ga
mote, o sqecimeno A ese qe sto propodo a rma qe tacoscci do heosmo" do ato cralo cacterz aalmete od
podo de nformao e ue e pode se de cfrada nas informaes
atamete laboradas, e, sobreudo, nas imgens sincas sses mo
deos da prodwo dal6gca dscpnada elematiada
o to dsceve as m ages sinLica s poe as sponho co
ecidas dos e ores. Apeas sboo o qe me parece cctrilas
so speries termiais) sob as ais apaecem siaes nor
mavs crads po diogo ee m6is atcias (computadoes
por exemplo e mem6ias hma as m idas d ns metos itelige-
ts pls por exemplo) T di logo ecore a cdigos (li nguages
pontas po exemplo, nmicos" as mages que vo surgindo po-
dm ser visas como trads de cdgo de erodmensioaidad
paa cdigo de bidimensionaldad As imagens sinticas duzem
cocetos claos e disios em sitaes imagnvs ses concetos
cas e disios no sgm do veso da expinca concreta, mas
I l l
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7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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d a do roeo rarato, e q a oma aa, a
vedaras avtras, so coisa do fro. A aitude sjeiva dv
adm que a telemtca por eqanLO acaso povvl q ada o
Z3 Decidir
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adm que a telemtca por eqanLO acaso p vv q
evoco em 6s palpte", qe ada o sabemos o q aze com a
voe arde e om a ma ado No ato ode a ma qe ao
oamo dado ematamete, etamo omando a ha o
aroma do imprv;hl, o jamas vs, da desio do progama vi-
g o antao, a a d ub tva gajada vvn a dd j
o nov vo mg omo avna
A td na a ma q do to no aa d anama q
mto oo ovv q a tlma ovoq at mmo
o ovoa q o m ada aa1 a ama obaldad d
dlmo mo ao qmno; q nhm o d omao
maamt tada o movv q ja od md
qu aabmo qno qdo o o aud a
a a aa da avna aa no ata d avtua -
dbavmnt a ad a a oa ada aana q a
gmta ona a. No tato a a l na aa d oa eaal tdoa znlo d oo modo qm aalm ao
lo, qm a al mt om ba o tdo t ngaado. 0 t
nao oga o q o gaado
O atlo ato aaam v a ota ao obma a
avdad, do o oo a ao d mag na ta
la a ota hotta aam na g mgm o t
mo dgna d oma amaada m bo hmano
q m oma at da No nto do n a
oma ombam ombam a o abo do aao a gad
maoa do aao la m momno d a n oma ama
ada ogo o hamado " e tma q nd a q
qlo onom o gdo o da tmodma)
tao o ro do oo da omao d noma (d
roe) od g aao oo ovvl o a ma o
mao va mlhat aa oo ovvl mhat alt
o momto avo No nato at ta aao oo ovv tondado a qdo, a domo a mo q a mdo
mo a oo aa I amazado 0 tat a om
ao hmaa C 0 ato d OS o q lgam OS vo a-
mm amnt aao o ovv momnto
d atvdad vdo a a nLa a oma da oma
a ma o o a omnao hmaa m vz d dmn omo
o a oo na a mn olma qa o o-
o q a om q ana o aao oo ovv jam om-
nao o odo aao nlmnadam S o hov
dmao o aao oo ovv dam a ma domto ovv. Em ouo mo omo o dgdo o aao
oo ovv o dma aao?
o ao ano o hama o o q dmna m
avo do aao oo ov d aao am q
o abta d mado mo a aao ouo ovv.
7
e e o poceo pepaato e e a noaçe aênca J
veaea avna o coa o to ae tva e
at e a teleca po enao acao vv e aina o
z Decdir
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6
p
evoo e n pate ue aa no aeo o e aze co a
voe aene e co a aç cano No eato o aa e ao
poceao ao teeatcaent tao coeçano a ca o
aoa o povvel o jaa vto a euço o pogaa v
gete atecipaço a at va e engajaa vveca ee j
o ovo veo eegene o aventa atue ônca aa e o to o paa anaa
é to poco povve e a eetca ovoe "pate e eo
e o povoca e o e naa ata a ala oaae
iao o ao eeceto e e tpo oaço
elatcat eizaa po povve e ea po
e acaeo eeceo eeco. o a ate ônca e
eca a pacpa a avea paa la o e ata e ava I
uavnte a atte ôca a coeta e naa aanta ee a
gea cona ea. No etato a at ôca apea cota
an eoa Deo e oo oo e ataente te azo
teo e aa te coae o to et enganao peete
ao eloga o e eto eganao
captlo aneoe eaaa va epota ao oea a
cavae eo po oco a caço e agen n e nteta-
a a eota hpottca eaa a ete ae: o e
o egna ó e noaçõe aaenaa e ceo haoe ce e ete noae a e eaze o o o n a
noaçõe e on ob ao abo o acao e a gane
aoa o acao ea e epoeceto a noaçõe aa
zeaa ogo o n chaao " ea ue te a eece
e ecio ooe egno pncpo a teonâca. -
eato o o o poceo a conaço e noaçõe
) poe g acao oo ovvel o ea a -
ao ova eehate acao poco povve eelhan pape
o oet cavo No etao at tal acao poco ovve conao a eueco a ecopoe a eo ue eja eo
o a oto " aa l e aaenao eate na co
caço ana o f e o o e ega o vo " a-
ecaee ee acao poco ovve e oo
cavae e a a tâ a oa la oaçe
auea o co a cocaço hana e ve e ni coo
o a e ocoee naalee. pola ete a o po-
tvo e a co e apena o acao poco povve ea co-
ao no too o acao caane? S no hovee
n o acao pouco ve e peea na a oto ove oo teo coo o go o acao
poco ovv o ea acao?
No caplo anteo poce chaa o lto ca e
avo o acao poco povve e "pepaaço e ae e ee
to aeta e eenao e o a acao poco povv
Aei n e o " e eo o co oco o-
e e icão ien n conicão hn. oo
e no io o infoõe eceb o io
eoco ebo o o o no clo io
fc o ile "obe e "bjei Ojeiene não •
oeno eciio no oceo cio oe oo o co o
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oiie e e eceee co oco oe. Obene
e in não é eo iftó à en no à inão
ene inoõe no e noõe enne.
ão otnte eo oco ifó e ee e
eo ene o l e ciie no; e ã eo
i oneno ci eiicente co "i ião o " n-ão e one oeeo ci ci nee oo
e e o eeio oceo ciio eee e e ele
c é o ob e oceo e eeno teeic
é écnic e eite toc iecee co oco o
ei e inte co ele co n no oe
écnic ecoe " icii e oc o co nh
ie e en obilie e eee co oco o
ei. ien tei o ee j o iio feneno
ci ie icii e o obe eten eoi.
ão eeno eee n e e té ono l ião
coi coince co o noo conecieno e eooo i
coloi e infoc icn e v ee oi-
e oco e eho n en i one e é e
onto e ão coincie co inc coce cç, oe
ceio l eoo no co eceene. e e eoc
e eb i é o oco ióio o cone ne ião
coi ue oonho. be ecião e o o oco o-
el icinão con o o Po exeo
icião o oco oe no co oel oe eneei elo ieo feo e foo o l icnão o oco
oe no co oel e e ã fei o eon o
é io eocne e eo oe é ecne e e
cião e o o oco oel e eo io o e ee o
núcle c ie
ei ncie o exeente oco oei eão incit e
o e elião icee i ceo o e
e e ão eiee cio eno ilie no e e
i e. Setiene o oeno ecio no eo ciio
é ecoe e co e ebo ncio no o ee
ebo ee oeo coe é eo e c e "eçã cn o o e eo oé cee não
e ilecee ói o e oi eni
l ee " nceiei o e oo eno cioe
o oo o i e "inelinc ici
ão "eio cio. e ee beco oonho
eni e ceo o obe iinlo co no
o e fo cent it ie o nó e in
oõe cho "e li oo o o noe
e infoõe e obe eco lo e en oonho ch i o ecióio e eciio cic o "cn e
cno cooõe nn e ein. M ne e coie
o ooho eleõe éb eo e o
e en não io on no co conão be oe
o o o no óo ó o o heo o oe o e "c i-
c ee o "cen io. eo o e ó e "cc
ne o "ocen Seno ooho e o e o
o noão "ncion é p fac foão no Ito
é cc o ce ece o e e foão no
e oe e oo con e obl ebo ecião no o ci io eoco o nó oceo e
o o. Iõee enão o eine oelo ce no n
eio o nó "eói co o inici nete
e inciinene ee ão e l eio o o o n
oe lo e o n o e ci i e
e ces s c es e neene se s
ces e s n c
pce é amáic em amb cas O qe mprta para m-
e s áe se e
c een e gês en
n ní se ênc s c áes
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20
e e s cc s e cnes ns e n'
s e e en ec e
gne . n f s eó
n fs sb c s cícs censs
cnn ns, s O
c c ecânc c csn n c n c
Vs s, ác s n nn e
s cc n n -
e e en nu cnc e
zfn, eszfn s n ccz c-
dade. Asm, mmóras arcs uomácas prodm coreza de
c e n, nc e
f rmia a m d dcd qa a compaçõs ão
fs e cnn e ccs c N
s cn s n szfêc cnn s-
s cc z c z n
cnne c n A nc e
c atmacamn no mnl; o "pnor ft pod ddas n
n cc en c
e e n s b
e sc s cs c
c e es õe s cs cc c b s.
C e n. fác ese
c n en f enn- bs nee e n c
nc. E nfác e cn-
e e á níes níe
n, s ng s u n ne.
g gs c á nn
fênc s à esce fá n
c nf n ní s s sj,
ecee ênc ese e các c
u nís n es nc c)
es se s c nf
cn n e s Es c c
s e cc e cses
ác e ác
b fác cc cc u
z n n ns en css
gen e cc cs
c s ccs eb es
be e ge f e se
ncás íe be óes en
n fe be e s nss cíc, cn á u cs e es -
cs ács g s c e
s n e fênc) já s -
cn. sc es cs uác c
s s e ece s ng n sns
n g f, en cs
cc n cn. Is en ec
e cb z e bc n,
e c cn cíc g
e c ác e e . cn es cc cú nf
n cs n s c
E ns fn à e g
e b s e g e e s s e
c n f g s
2
olem eo e e ete eo
c e e cto to o cmo
"o So om oo ele coêm o eo "eee
coce e eoml ege me: o oo em eo ne-
g e em ee to ece o tce (e coo om
teo l ecõe) e e oto tômto ecem "melo
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122
o meto cclo oocol t ooçõe em
co o to "eeto o eemo: o mt e o
e me eo.. o e meto e o o ccle e
com "eo e gmtc to : eto e g1co mo-
to o o c eo eemo mt e em tee oo o
loe o clcle to ce Po ceo o tc
loe emo o eo "e e o elmno m meno
eeccmete m o eemlo e cco ooçõe t
c o co e co em oceo cl e elmo o eo
"ee e em eg zo ooçõe em ggem e
como tmm oo em o o o com
o ogmo. ecõe om ee co eo "t o
eo tto o eo moo el ç No etto
tee emo "jtç o eto e "tó o m oe o Ml
oe ee emo oe. eolço telemtc oe e coe m tcc e -
t o e o comoe. Io o mõe egte mgem:
e omço oceo o co o memó c com
e em te eome comtçe l o c
co e ceoe tomtco ego cto to le moo
e te como eo m e omçõe m e m mo
e o m le ce e e e e e oe
me omm e eee e ê elmo o ceo c-
o eo como nomçõe o. m m
totltmo e mgem o oem o momeo eco
cç elmo eto lo olem m eocço
et com o oem oe nmee oeg.
No eo coome o me c e eet o clo te-
oe êc com mge ttc (e com mgço c-
t em gel) emete to to. No coteo eee e êc
e e No oo eg e o clclo e comço moem too o
loe em ó comoo o lgo emee o . No o
eg e o e o eo o em e ê ee eo
ó c m glmete o eo o eee o lo loe. No
etno t no ette comto t o ó o eloe
o tômt elt em tçõe como o o mge tcc
e conem el ó em lo1e e ego g e
m eee em el oo. e le
e eegm e etegm em lgo emele le.
te eemegem como e o om e mge
e e ete emegem cl te e oo oo tôto con
em eo loto e o cm lo mo o
o eto elo co tto eo oco emegent
emte e mo gcmee o em ço e lo-
e e o c m o mo. e e coe gco o o e o og ommo mgem telemtc oo-
t: e tcc e eme o ome o tômto o
oceo cto o to e oto to
l e cc ecó. cote e mçõe c
tomtc met et me e em oe o "c e c
e omçõe e cm ette eem com
to : ee. m oto emo: comcço m
e como e comoe e comm o co e o e
Mel e m gem o comto e ce cm
"ome o o e Mell e ectm m e
eoem ento E ço nel ec elo ó
o ome coo e e coee eo à .
óome oe o o e Mc le coe
çõe eco (coome eeo om temo: e lgo lme
coeo g ete com oo coteo g eo "o m
gu mo em mo o vime meos qe isle m i
o e Mxwel o me l o ej, m lo e pemi gu
qee pe emsão e mou i pes moluls
l i i i
Dominar
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4
quenes. m l so eei o m g i mi quee e um
os o i ms i o ouo o qe il ve
io e Mxwe p e o io o ío o eo ee so
exemee poo povve e o ooe ommene o
eo: qem oou o o e xel o e poqe
o oio ei e espe vos es e os que o iioege. me mesão o o p qe ee
epo ome uomimee os ese seüees m
ouo emos: eemi elm eõe um os poessos
os ms mesão e isl eem ooe les
e l ou evogvel.
o ue o o ão eemos s e m ees ms
pesevemos eio e eog s eisões oms omi
me o eo o ão o veo po pesmee ese i
eio e ão o ve qe oui lee poqe
eii ão i m p eemi eiv m ie
o s s ms vs. o o s nos, o ão
igmee mo epio) que eivo e mei ue e-
poi voão eemi exemos e e esoes ms oi-
emo iuo.
im imo m oo o: ovo upeie
mgens n po su mulpliie om om
po oo po e oie e e mo eie à o
e) e meno (mião popgão mesgem)
s mge is eses ão oms omime
e ejm elv pouo ou i megem e om
e pe ueo ege: ão veo mis uoie e ã
ven m ee om ue o e soee elem
i emegee l em goveno em poe j e l oie
e om po imges Q se eu poiomi
iv e siee
e oumo s es osss lgu ees ms e ex
peiên ml os pm om os emo iosme ene
los: goveoegime. pmeo e oigem geg
ev veo bm pilo) ouo emo eu evo eee o emo
ei eguo emo e ogem inoeu eiv o
usivo rx ei) o po su ve ev i oeuop
rg, ue ig eo ou lo eo e om e goveo m
pli evi que o à ev e pe e egme mpi ieão
eio o exp po que o emo poguê goveo u
p o emão pelo emo Rgrng: mo o emos mpim impo
ão e oem oe o os o egmeno o o so.
Qo o mo poe veosusvo (m im posse)
uioo osev e e go e iômo e possiilie e poe ôimo e o pove. m lemo (
gu eveo e sigis mpíio po e g ão
) o veo poe konnn ujo uivo em pougs
e) oe (pwrpouY) ig eo e e o possí-
ve e om o pouo povvel em muio povve.
nlmn un rm dmnr, drv l d lm
w (cs mc sbmssã d cm rdm d cs -
nas (nhr d cs m mã H=sr cmns u c
h fus d cm m d rmzn s rdndmn m cs
Ebr bv u n cms rm ã cbr-
zd mbr cbnã á sj crnd m ns r
ms mxm dcudd m c q crr m m
mb cdd j dd á ssmnd rr mlhn
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vd ncávl (s ncó vrá vn mgnár sm-
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r invrid i óls as ssa sin nida d rs m
aiv assivs n f sm as as anigas nguas smas
inuréas h mas grmaiais m gg
qu dm sr aduzidas arimada insafriamn r há
entre ativo e passiv. Eles pressupõem tOres c sofredres, gentes e
ains a sociedae teemáica, nessa sociedae e sonh� qe
emergem por inteçã e inteferência cmplexa e funções, tais cate-
goras sã i noperntes quando se trata d e cptar processs cerebas.
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0
qu dm sr aduzidas arimada insafriamn r há
um asar mu d vlhs m al ma u asn vlhas
vlha m aasnm nidm s nndm Sugir s-
gn: n nvl da nsênia s lngus anigs n nv mg-
) hvia nm ssbil a nm nss d s disng r
n o av ssv Qn mrgiu a nsênia "hiórn sgund milêni aC sa disn s nsria ss-
v ualmn mrg nív d nsiên nv n qua isin
é ds j dsnss ai msm s an imsív
m m óbvi dssa mrgêna a siênia nva
dsa ura d isn nr av assiv a fgraa Qum
rina na sua ru: ógra u aarh Qum é b-
j qum ji qum aiv qu m asv aah dmin
fór ógra aarlh bviamn a rssa ad-
qua sua é : fóga fuina m un arlh alh m n d óg mbs s uns a
fgaa Disms fórmu "gmaa qu aru i
y ssa órmul su is n nr aiv asv Sugr
is q as s ris ais as r m s d i
qm mina qum é dmin vm s •zd m r
si fninis an d nsidrms a brniz d sd
d mgn ais s ninas qu êm rma dqua
da a bla radu d sr fa muars já qu s
aa ul rsi rgramáv
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gvrn d dr d mni ma s judairiss
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aa a sad mi mgn smlsmn qu
ds s nsss ns mds s s fus a disn
goras sã i noperntes quando se trata d e cptar processs cerebas.
A ciedde telemátca eá socedade na q ua o gverno pde e
omí n e megrã, seã reborvos e eemergiã sob fm de
magen nova Cbenética é io
ss n agmn ar rma qu siad lmá
a é ruuramn mv m gur qu rmigu rd rb quan srébr m m m
s érs ds váris rmgas inss amanh é
mad j qu ls s brgds dsim ramn
ua armura quii m sad n rgid sriam smagas
l am gvaina vsm manh humn vz r
iss a vu blógia nha i mrgr rmgur nqua-
urébr l é mráv érb humn Par arma
qu a vl biógi n faz m qu mr ja suréb
m ms m msai d ébrs niviuais humansfrman um surérbr uérbr s q nsa b frma
imgns énas m inrr ns ns lvr vi
rmgs P r h aam fm igui m
q r ar iad mgn Ma rui gm
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rss: srar m v ád fómi sha n sus
ébrs nivais surérbr d sa (quis mna
das bninas) sbrud vvr m gam rbr rma
nn . i r rmiguir mdl
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magns énas am sim rmiguir lmi s in
gu s dms r sr nisal s é na há lém dl aém
a sia lmi h as ds quant ds bis s na q
s alua s ma b ma mgn rór ni
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7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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osdos sã dos sses xisiis e d ds
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expl, pópio péi s iss pss s
ieeses s ps de Agos nho Du q n gn
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áis és, s pss s éi, á u ão di spio
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dps diso, s ud s nu iéio, á u nã di sp
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po pdn d ess, s s xpõs ão ss
po ge O isniso é piá pl sião s-
l d Ipé, s od é exp á ouçã
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s iss pl oo po ss dpois d iesã háge e id se ieess pl p despzd, s ess gee
esá sp is o p d ss pee s judus se
iess pel l es do sé uis s ness p
pé dpos d sél , s gs se ess pe
uz s do séulo , c us s onin s ns
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d (Og di e d e esuu d (dul ó
o d io se l poudne Os s ue pe
o e são ognidos c ioões de o ipo sã ps-
sds ã é o so d se dz u o Aé si
ep á u o nss pss s digi o s l Ai gi e unã d esão do o de nsses.
s d esão, e s iu ddes poáeis do pog
d oçã dpois se idds pás Aé
du o d pob d i áo s iso ps iul
di dd d isã l do d insss
uo ds oog oo gs o-
o Gs. Ds s oss undo bjio dos olus, s
supeis bsds dos ops ds i hs bsds ds supeíis
e d do e di spi lis pesss. eos o ns
so ss os is u lus s pos, opun-
do u sb deps d dopsição ds lins. eo
d onsuios supeís sndáis, oposs o ud obje
são ess pes sss gns ns, ue dn os in
ess N" u NL d s nosss ndiõs objs n-
sie s biológis, se pss s nosss ss: es ão ss
o o se pss oos, pus; há i, á
éi á poi há há ni d s pss is depss
ue es, á e s pss ui. s d s é uéo;
ose o ps depois de ld ds oss p po d ess, ou sj dpo is de dido ige. Doe
ps ige é o. O o se pss s iis;
so é "si, n sed pejio do eo. As iges os
s sã o pó ops do sso de inesse s ss
pó ps do sn u e ds igs
3
O gs qe b d sv d s in
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dene nesse exli nien nd bjev
e en q in ess i eid. A se n
in e s n, s l n ds
bjs bi s d nd bjiv n s
hs We re ade o uch wfrem de on. s snhs s
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7/17/2019 Vilém Flusser-O Universo Das Imagens Técnicas_ Elogio Da Superficialidade-AnnaBlume (2008)
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ln eqn ss si bh eng ni
s Gndes ens s iivs; s Gnes Obs
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s vs nqn d negç n bjiv As i-gen éns isilinden ng Sgnd ini -
ini qe eg n bjeiv ls in. A sie
qe ss b nives s igns és s i
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ns s ves se q s d sn ini ls
O i d ve die d i n s vl nes n-
x snôni e As gns énis, esss in
çs qe n s ssn is sb bs s eg q
bjs sej ns s e A side q ss
hbi ivs sss igns s ss q ng: s s s O jg bnéi q sl n ç s
gns énis, ss gs lis ni n
snsç nbi bed, ss s qe s
gns Pq s gs bn ng s gs qe d
n bjev els s ngs Sie nd bn
ine s ipo jàc si lie, é is qe s
n gs el ii ve ds q é
ge sgnid en d bdd n idde s
s qe dnç s de de ds
ds s ns b n s nen O n v-
s s ngns s ns d bed q s s
n çõs s i7s ns n
inss n n s d n
Lb n s nq nd s bjes s
g nq i signi in à vi.
Cness q vis x q s n é vi-
s d nn O b n se síi q se eg (der
Gst, der e Ye) s js ngs b igns, n
i e n nvs egn s nigen Avis q nh n ql n bjv enl
n q h se x s is sbe eins nis
é ssdne s inl de
Ps ed sv is ese ns
n s n q i g d
1 3
logo sopcnhauino o mundo enqunto eresentção, o mn
do dos sonos. Peendo mosrar ue o introduzi-me no unveso
ds tenomgens, não elogo lo muito pofdo (o eno) ms
pesamee o oposo: s sefíes supedade
z6. Música de Câmea
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ntue os ptulos nteores om vebos m de rua o áe
endeni "uunt s eeões qe ees veium O lo do
último puo porém subsntvo m de ua a espen
de qe s eees injm go de susnl no nl das onas
s veos dos tuos neoes se enoam o modo nnvo já
que o fuuo a se fuudo oonte que ende o innio
xmente essa oadio ente tendeadde nt e ss
tnlidd ene veo em nniivo e sbstatvo ratei toda
empes " utine e "poedora
Quem pevê não vê o qe se poim, ms vê deão rmo
a q o pesete se aast Ns mns eees ão vi o univso
ds magens ts qe se proimm, ms v sim a dieão ar
qu os feôm eos pesetes ontam: po eempo, fen menos
omo foto mem stid o o ensno de inmáti
a ns esols prms do mado meo Mudo Tais fenô
menos apontm p m " uto no a fotoas seão eeto
mnetads e snetds, e no qal omptão substit os
etos e as onts qu e fo poon 1endênias pesentes o
entnto, todo fenmeo om inontáves tendênias, está oo
qe evolo em num de fs E so i, ete tis tndnis,
aquela qe me peu se a mais poável sto segu o seudo
rinpo: do ende umo o ms ovável em otdião ts
eeds vees avad po mm este esio de que o ome ente oposo entroi etão as mins evises se opem
mina tese Sm; esa a oadão ite de tod pofei o
a mr detemi ndo uturo omo rovávl ne l ierdde a
na m as o , mas "rofeta peismente para e o tu o pssa
se esodo ivemete
Tndas avanam até deemnado pono chamado "catásto e depos mudam de umo C aásoes odem sgi da endêcmesma, ou a cede de fora. Se lanço pedrnas cona uma janea co oça rescente, podeei caula a m odicação rogessiva do ânguloda eCo la pednha d ae l é j
ceebal ordenado cibeetcamente A fnço de semelhae spcé
ebo seá a de compua imagens com os bs aponados pelas cas
em movmeno Os cabos e reigaro o nossos neos ene'si (as as
bas neosas do spercéebo) eligaão tamém peqenos cérros
a iciais ( ossos eos a cas) as tal dsi ão e t e a al
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da eCo la pednha d ae o p ocesso pelo menos até qe a janela quee (catás oe inena o até q ue alguém me poíba de jogapedas (catásofe exea). Pos mnas eexes e oda futrão descosideam as caástoes poqe o rumo deas é mpevs-
vel As catásoes eeas qu e destriam mih as pevsões ( porexem lo, guerra nc ea o eota das massas famnas do eceroMund) são óas demais paa serem dis cdas Meos banais são
as caásofes ineas (p or exemplo, colaso do sisema teemaizado or excessia compxdade o evola da corpodade epimida
contra a ceebalação da vda. Pois esa é a contradção "etea d e
oda pro eca: desprea necessaramene aásofes po seem impe -visves, mas visa evita as catásoes
oecia e a ftaço são pois empsas contaditóras e nese
senid; mpossíves no enano mprescindveis e não m e preo-
cpo "decao já ue em t al caso tdo caástoe, do passa a sermpeis: passo a se íima de acasos Não esa a descrição eatado se mano se oigado a aze o impossível? É neste espíto que as rexões do presene ensaio se queem l idas.
Os osos nos, as qas os pevejo não s1o assim como os
pve Os eos qe peveo so apenas os nets e me peocpam
a saber enes faulosos d t.fàba araw Ees so apenas ees a-
buoso sentaos cada qua na sua cela movendo eclados ando te
mnais Às suas cosa, nos coedoes do ormigeo obôs tanspo
aão beos faicados aomacamene a m de maneem ios oscorpos arados do nossos neos irando desses copos os esemas
os ólos a m de os popagarem. s teclas manpadas por nos
sos nes esarão eligadas com todas as eclas do fomg ei o de ma-
nea que nossos netos se enconaão todos nteligados entre s por
nemdio das ponas dos ses dedos formando desarte m sstema
aiciais ( nossos eos acas ) mas tal dsinção etre naal
e "artical (ene "cérebro de pimaa e cérebo de secundaa) se
reveará fu nconal mene inopeante A socedade in omática telema-
zada fomaá m todo nona indiisível "caxa preta
O cma e peaecerá nessa sociedade se assemeaá ao e vvencamos em momens de criaividade: o clima do êxtase de s mesmo
do merglho no emergete, o clima do sono e da aventra com a
dfeença d qe nós vecamos tais momenos em "diálogo nteo
e nossos etos o ivenciarão em diálogo cósmco exto. es se
encontaão constantemente em êtase de s próprios, merguhads no
universo emergee o u veso das ecnoimagens jun o om todos os
otos O percéebro telemaizado emanaá aa de imagens tcn
cas de speces espandecenes, e odos os gânglios e das as bras
do specéro se perceerão em êase permanene paa megla
em em semelane aura. Oa esse cima de xtase orgásico ta climade cravidade, cmprá a fno do supecéreb oarse bqe
do de m ogo ciativo que tem seu propósito em s mesmo
ntretan o edadeiramente supeendene em tal opa sea
ela postiva ou negatva seá ue ela no conguaá esetáculo gran-
doso mas peuenoso poue a ara emanada de a sperfíci es
pandecene não omaá capa cósmca capaz de envolver a socedade
ura Pelo conáo, ela se desenhará mosaco composo de supe
es minúsculas os ermnas, ue resplandeceão nas clulas indi
das do omgeo O nveso das tecnoimagens se compoáde imans nddas das entrelgadas odas espelhando mas
às otras, e tdas tendendo a car sempre menoes. sse unverso se
mostaá ao mesmo temo cósmico e patculaizado Tdos ptic-
parão do msmo ni veso mas cada ual pacpará dee n o se ato
emboa cada canto se entregue com todos os demas canos. Lgo, a
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mta aiza sutuamt m a msa 'mu a "a. t Sau amaia u m
a msia mg ma ia biógia m " ã ta
u as imag m ga as timags m aiula
g " ã l i t i gi ti l l i
éaatia ã asam lmt us ias
gt qu ã atalmt s jta O "mu a �ta
"m a taçã gm É is u tm "ai
sual ua ai ula mas fala s tm i
i i
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mg "azã ausal it imagiati alz l aia
aass u a msagm as staçs s iig à aaa
"iaa quat a msagm a msia a aa
a iba m simatia m as uas as m suma: amaia qu
a msa ss "mu qua a óa "muua staçã sbtu as t mags é absta-
éu b "maa
Agumtai ta st Sm ia as tima
gs é mu suís tã as qu Sa ã
ia s imagil tamaa a sua a tat
mu as tmags ã "staçã siga s
ua Suas msag ã sigiam sti m u as
mag taiiais sigiam l u is maia a m
ã smta u Sau itiaa m Vomelung ma-
gm s imags éas sã "a a m u aa a
msia é at ua. i a aã qu sgi u m a mga
u is as tim ags aq ms í sa
ua s tu ssí fa msa magaia
s m a alm al a mi as ls aa -
a at it "auua as mags ã ç
sua s aas u ait u aas sta a u a
agut l a s aia sa altua s ta óbi
u a imagm éia mia magm s jutam as m
sia s a imagm imagm ta msia ambas s suammutuamt P ism aals cn x
aazs auzi atmaiam magm m msa msia m
magm a ss aals ã aas isam u
Na i magm éia ã tata nrx mas mtua saçã
ma magm. a msa aalísa a magm
siia utaasa.
A musalizaçã a magm a magiaçã a msia m s
stataas a at m iíi séu xx (iua abs
a atas a msa ma mas smt sss ts s-
ttikas mags staã amt a a m mia a m imag Paa s a ssa itçã auiaa
"a guaa "msia t s ls uz-
ã imags isamt sm mss P st
m ssa a Sau u us as timag sa
sia mu a msia imagiaia.
Palaa ata qum is a ssa izsaa à
isã sauiaa as isas D ss as u s as
timags é m a a ta mu a staçã
ta qu gu a sb a ma t t sta
maia a saçã tius at m Nitzs-
m fa m mg umss ass s
siais m u "summ s a sa
ma tmaiaa a u qu "s "ba s siôi
ms m stuaçã btzaa u u (mullia
ba as imaç uat "a aa (a
m a fmaç vas s m g m g mta -
ta aas. P ist as atuais taias a "a sa
aa s aa its m s tmaas u
Rsum mu agumt atiauia is atimag s má staçs mutaas musiis
qu ã m gaa u aa bm. l má mu-
s uj s sas aã almt ss
u aa ata a ua mags sa a
lam st t a is q alula. Paa
1 47
Spue mu s ss a epesena) esie i-
nsene equ mu emegee s s ss uu p
im siee: ee seá a nsêna ese paa a
ems uives pévi em ea le eiá s ss e
nsini supe esea Ta upa é em pessimisa em i
mpme em g e pegna e espsa em iág av: esse
g é esua m unes. ssmme jg ejg u
esaéga é a e que s s gaes s veees: a aa e
n ives g a eiq ei a aa ae s egas jg se m
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nsini supeesea Ta upa é em pessimisa em i-
ms pfei em éu em nfe ease n ém
Bem e Ml e ese em ese p.Com essa eexã ectme imes ives ds tec-
mges Ist é: eca ea, ecebo maões s manpu paa etas um a uts. á que es tad ta, nã poss haem me o Vejo meu u nes apes gçs s imags asque apecem a el mas vej d ele. Ae deemada ecl e isói da d humadde apece a ea e ã gs d i só-i ps mdicáa à vonade apedo o ua ecla Refmu a isó neor to tl ha 's dir. Se que ve u vers d ísca u ds vá s m ts u das váias elgões asa qe apete s tecas apopads. Ous eclas me emtem ecmi esses uesos cqu içá mdi cáos Tds as Gdes bas d passad e d peseeesã a meu cmado, paa seem ss e eveuamene mdcadsEm suma toda infmaçã acumuad pea hmadde eca-se a meu dispo paa se ateada p mm .
Ess epeseaçã ateçã s á is n ivess p ascnaeque s, davi ã passa de fenômen peféic d uneso egene Pss se ssm o q uise fze arece na m ea suaçõesdavate icceíeis e imgiávis: bas que apete ecls que apntam coceos c aos e d isintos ni giáveis u magens ndisi as e cusas cncbeis; aael auátic s duá
pa m m em mgns claas dsas Essas m ages d amas vst e udi pdem po su vez se mapuadas p mi m Co.
m eu á ese ma vegem a ina n eei
pee e meu unves Sei que p eás min el
es s que espem qe eu e Se is que pe as n
mões que eeb s egunas e pegus ue queem ess.
m eme nesse g peme ns us e m s us
u is se á m vele u s é memee
s imges peem m elmpg m elmpg espe
em en s eeas pque guas em memóas e
aém eupeáes imeiaamene Lg n á mais esp: s esams aqi js mp e esejas. g n
á mais em: esá g ga mpa qu e-
a ane. N se supea apes gegaa e a sóa ul
se ambém eu mia: ss es imeiamee ne ue
e qua que e n apenas esa mas gualmee agi Tl
qüae e jn m s s us é eamase pe
á u se á c u es aqu e aga espa eni em" · l . " I J ' aqu emp 1 em aga a en em s
s e em u é pesame que e
meu ives u uves aqui e ga um unives e
se u p esse ves u imes iav
ee s s s
aa e p mame qu e v em qua m
pea esse g e e asae que ase meu i-
eesse p que e algma maei eavsa meu uives. Ms
pss ju m s us mages pgam bs p
ssseg meu p. ss pga aal que esej i
essa em ma es s ps mas m ve ig
a aê aaaene e es aé a ma uves sps pe se nsiaa um g esae pss eng nive-
s s ps paa que ee faa pae e unies a epesea
pra e musilaa
ie s u vejme megua uives as en
ags e m es0 esai sua ea. essa mi
49
poço poo logia a pefie c a pealdae Emaipom
da neeidade de olha para a diea e a eqda, para á o paa
ee paa ima o paa baxo; eorome ivre paa me oena
obre a perfie ínma da tela do aq e do agora perfie nma
e me religa a odo o oro, a odo espaço a odo empo A parir
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1)0
e me religa a odo o oro, a odo espaço a odo empo A parir
dea oneidade peral poo ar, jnO om odo o o
o o ioebvel e o magináve. Poo faz o logio da pe-
iadade o eogio a rivdade ocrea
Cabe o eao uma úm reomeação: t o aplopoe e do om o pimiro
r