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Vinculação e Relações Humanas

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Vinculação e Relações Humanas

O que é a vinculação?

Teoria da Vinculação

• Jonh Bowlby (1969)

“Os bebés nascem dotados de um sistema comportamental de

vinculação, cujo objetivo é manter a proximidade com a figura de

vinculação, assegurando a sua sobrevivência”

(Ex: Experiências com macacos rhesus)

Alguns princípios

• Teoria da Vinculação mostra a importância das relações afetivas no processo de

desenvolvimento dos indivíduos ao longo do ciclo de vida.

• Muitos dos quadros de perturbações mentais desenvolvidas reportam-se a vivências

relacionais traumatizantes que levaram à construção de memórias aversivas (Ex.

experiências desenvolvidas no pós-guerra)

• A vinculação influencia: construção da identidade (Newman & Murray, 1983); relação

com os pares (Greenberg, Siegal & Leicht, 1983; a saúde mental (Canavarro, 1999); bem-

estar psicológico (Armsden, 1996; Greenberg et al., 1983)…

• Relações afetivas: fator de risco ou proteção.

• Reestruturação cognitiva (Modelos Internos Dinâmicos; Esquemas Mentai) e novas

memórias…

Quais os tipos de vinculação?

Experiências de Mary Ainsworth

• Experiência “ A situação estranha”

Tipos de comportamento de vinculação:

- Padrão seguro

- Padrão Inseguro – Evitante

- Padrão Inseguro – Ansioso

- Padrão desorganizado/Desorientado

O que caracteriza uma vinculação segura?

Vinculação Segura

• Promove comportamento exploratório do meio envolvente;

• Promove interações sociais funcionais e adaptativas;

• Confiança

• Segurança

• Abertura comunicacional

Qual a importância deste conceito para a

Pedagogia da Interdependência:

Para os apoios/ relações que estabelecemos?

Mais que técnicos somos “educadores”? Reconstrutores?

• “Os alunos aprendem com os professores/educadores de quem

gostam” (Pianta, 1998; Serra, 2006)

• “Os bons professores possuem metodologia, os professores

fascinantes possuem sensibilidade; os bons professores falam com a

voz, os fascinantes falam com os olhos; os bons professores educam a

inteligência, os fascinantes educam a emoção” (Cury, 2005)

• A interdependência / relação afetiva é uma necessidade básica de

qualquer ser humano

• O papel mais importante do cuidador é o transmitir afeto

incondicional

• O papel fundamental do cuidador é substituir e criar novas memórias

• O papel do cuidador mais do que defender esta perspetiva é aplicá-la

e disseminar pelo exemplo

• O cuidador também precisa de se sentir seguro, em paz e confiante.

Quando nos sentimos…

• Seguros

• Amados

• Capazes de amar

• Pertencentes a algo/envolvidos

Entregamo-nos com total confiança…

E quando há confiança…!

Ferramentas/Estratégias

• Presença: um tempo exclusivo da pessoa apoiada; pacífica, de aceitação

incondicional, de humildade…

• Palavras: Reforço positivo, encorajadoras, positivas e inspiradoras

• Mãos: Devem transmitir suavidade, tranquilidade…

• Olhos: Empatia, contacto ocular mantido e com afeto

Acreditamos que…

• Bondade gera bondade

• Envolvimento gera aproximação

• Reforço e encorajamento gera confiança

• Entrega gera segurança

Todos os espaços onde nos movimentamos é propício à promoção da

pedagogia da interdependência (família, escolas, empresas, comunidade…)

Isto nunca se conseguiria a partir de técnicas baseadas na

punição, autoritarismo, imposição…

E nós?...

• OS CUIDADORES.wmv