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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: Um crime silencioso Profa. Erika Bataglia

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: Um crime silencioso

Profa. Erika Bataglia

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Cresce no país a violência doméstica, seja ela de ordem física, psicológica ou moral.

Tal violência, como qualquer outra, como a laboral ou social, é uma violação dos direitos humanos.

Toda e qualquer forma de violência é um problema que diz respeito a todos nós brasileiros.

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Violência física ocorre quando alguém causa ou tenta causar dano, por meio de força física, de algum tipo de arma ou instrumento que pode causar lesões internas: (hemorragias, fraturas), externas (cortes, hematomas, feridas).

Para o Ministério da Saúde e estudiosos que trabalham essa questão, a violência doméstica pode ser dividida em:

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Violência sexual é toda a ação na qual uma pessoa, em situação de poder, obriga uma outra à realização de práticas sexuais contra a vontade, por meio da força física, da influência psicológica (intimidação, aliciamento, sedução), ou do uso de armas ou drogas.

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Violência psicológica é toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui: ameaças, humilhações, chantagem, cobranças de comportamento, discriminação, exploração, crítica pelo desempenho sexual, não deixar a pessoa sair de casa, provocando o isolamento de amigos e familiares, ou impedir que ela utilize o seu próprio dinheiro...

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Dentre as modalidades de violência, é a mais difícil de ser identificada. Apesar de ser bastante freqüente, ela pode levar a pessoa a se sentir desvalorizada, sofrer de ansiedade e adoecer com facilidade, situações que se arrastam durante muito tempo e, se agravadas, podem levar a pessoa a provocar suicídio. (Brasil, 2001).

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Negligência é a omissão de responsabilidade, de um ou mais membros da família, em relação a outro, sobretudo, com aqueles que precisam de ajuda por questões de idade ou alguma condição específica, permanente ou temporária.

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Bullying e cyberbullying

Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.

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Como identificar o agressor

Normalmente, o agressor:

Refere-se às pessoas com palavras depreciativas ou humilhantes, buscando diminuir a auto-estima da vítima;

Embora a violência mais comum seja a física, muitos agressores se valem da violência verbal e/ou psicológica, evitando deixar “marcas” visíveis que possam incriminá-los;

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Normalmente, o agressor:

Demonstra discriminação racial, sexual, religiosa e de gênero;

Faz insinuações buscando relativizar ou diminuir o caráter moral das pessoas;

Mostra-se indisposto para com as opiniões alheias, utilizando-se, não raro, de técnicas retóricas como rebaixamento, difamação, injúria e calúnia

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Normalmente, o agressor:

Demonstra comportamento agressivo e não assertivo;

Considera-se o "juiz" e, portanto, aquele que pode julgar e decidir pela vida ou morte da vítima;

Utiliza-se de meios e recursos imorais para alcançar seus objetivos, embora argumente que é pelo bem dos demais;

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Normalmente, o agressor:

Dispõe de grande capacidade persuasiva, chegando a manipular e persuadir outras pessoas a participarem de tal agressão moral e/ou psicológica;

Age na maioria das vezes de maneira velada e dissimulada para não deixar pistas;

Costuma esperar momentos oportunos para agir, chegando a aliciar a vítima a estar a sós com ele; a ficarem a sós em tal grupo, de forma que possa contar com o apoio dos mesmos e evitarem serem surpreendidos por outras pessoas;

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Normalmente, o agressor:

Procura seduzir a vítima a levar para lugares ermos e sem muita movimentação para que possa exercer tal tortura psicológica, chegando, no caso extremo, à violência física ou até mesmo à morte

(Vide “Caso Bruno”, goleiro do flamengo, que ganhou (mediante persuasão, aliciamento) a confiança da vítima para levá-la até o local que seria sua morte, “longe” dos olhos das testemunhas);

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A verdadeira FORÇA e PODER encontra-se na capacidade que cada um tem de tornar-se um ser humano melhor e possibilitar o máximo possível o crescimento dos outros.

Digam não à força tal como a utilizada pelo Nazismo, Facismo e toda forma de violência.

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Vivamos no amor (a maior força existente, promulgadora de um mundo mais belo e justo)

Num Estado Democrático de Direito, como o Brasil, dispomos de vários mecanismos institucionais para lutarmos contra toda e qualquer forma de violência, tirania e barbárie

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Obrigada!