28
RAIVA RAIVA

Virologia - Seminário - Raiva

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Virologia - Seminário - Raiva

RAIVARAIVA

Page 2: Virologia - Seminário - Raiva

VIROSE DO SISTEMA VIROSE DO SISTEMA NERVOSO CENTRALNERVOSO CENTRAL

Page 3: Virologia - Seminário - Raiva

Louis PasteurLouis Pasteur foi um reconhecido cientista francês. Viveu de 1822 a 1895.

Em 1865 começou a investigação sobre o processo que mais tarde viria a ser chamado de pasteurização, em 1880 iniciou alguns estudos sobre a raiva, foi demonstrado o neurotropismo do agente que causa a infecção.

Em 1884 apresentou um trabalho sobre a “Patogenia microbiana e vacinas”. Começou estudos sobre a vacinação anti-rábica (contra a raiva) em animais, um ano depois, 1885, aplicou a vacinação contra a raiva em humanos.

A 1888 foi inaugurado o instituto Pasteur em Paris, onde se dedicavam ao tratamento e estudo da raiva e de outros estudos microbiológicos.

Page 4: Virologia - Seminário - Raiva

CLASSIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIAMORFOLOGIA

O VÍRUS DA RAIVA PERTENCE AO GÊNEROO VÍRUS DA RAIVA PERTENCE AO GÊNERO

LyssavirusLyssavirus, DA FAMÍLIA , DA FAMÍLIA RhabdoviridaeRhabdoviridae..

Page 5: Virologia - Seminário - Raiva

• APRESENTA FORMA APRESENTA FORMA CILÍNDRICA, COM UM CILÍNDRICA, COM UM TERMINAL TERMINAL ARREDONDADO E OUTRO ARREDONDADO E OUTRO MAIS PLANO.MAIS PLANO.

• AS DIMENSÕES MÉDIAS AS DIMENSÕES MÉDIAS DO VÍRION SÃO DE 180nm DO VÍRION SÃO DE 180nm DE COMPRIMENTO POR DE COMPRIMENTO POR 80nm DE DIÂMETRO.80nm DE DIÂMETRO.

Page 6: Virologia - Seminário - Raiva

CONSTITUIÇÃO DO VÍRUSCONSTITUIÇÃO DO VÍRUS

• NUCLEOCAPSÍDEO VIRAL É CONSTITUIDO DE UMA NUCLEOCAPSÍDEO VIRAL É CONSTITUIDO DE UMA MOLÉCULA DE RNA UNIFILAMENTOSO.MOLÉCULA DE RNA UNIFILAMENTOSO.

• O ENVELOPE VIRAL, QUE ENVOLVE O CAPSÍDEO, É O ENVELOPE VIRAL, QUE ENVOLVE O CAPSÍDEO, É LIPOPROTEICO E SE ORIGINA DA CÉLULA LIPOPROTEICO E SE ORIGINA DA CÉLULA HOSPEDEIRA.HOSPEDEIRA.

• O GENOMA É FORMADO POR UMA FITA SIMPLES NÃO O GENOMA É FORMADO POR UMA FITA SIMPLES NÃO SEGMENTADA DE RNA NÃO INFECCIOSO, DE SEGMENTADA DE RNA NÃO INFECCIOSO, DE POLARIDADE NEGATIVA, CUJO TAMANHO VARIA DE POLARIDADE NEGATIVA, CUJO TAMANHO VARIA DE 11 A 15 Kb.11 A 15 Kb.

Page 7: Virologia - Seminário - Raiva

COMPLEXO COMPLEXO RIBONUCLEOPROTÉICORIBONUCLEOPROTÉICO

Proteínas:

N - potencialmente imunogênica, liga-se ao RNA e pode estar envolvida no controle da replicação do RNA viral.

NS - associada com a proteína N, não tem papel bem esclarecido, possivelmente , é um componente da polimerase viral necessário para o controle da proteína multifuncional L.

L - é uma RNA polimerase - RNA dependente (transcriptase) usada na transcrição e replicação da fita negativa de RNA viral.

Page 8: Virologia - Seminário - Raiva

INATIVAÇÃO POR AGENTES INATIVAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS E FÍSICOSQUÍMICOS E FÍSICOS

• Extremo de concentração salina e pH;

• Éter, formalina, fenol, solventes orgânicos, agentes oxidantes, b-propiolactona, desoxicolato de sódio, tripsina, desinfetantes, detergentes, Tween 80, sabão e outros surfactantes.

• É destruído por: calor, luz solar e radiação ultravioleta.

Page 9: Virologia - Seminário - Raiva

CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS E ANTIGÊNICASBIOLÓGICAS E ANTIGÊNICAS•Vírus de RuaVírus de Rua

•Vírus FixoVírus Fixo

Todas as estruturas do vírus da raiva podem servir Todas as estruturas do vírus da raiva podem servir como antígenos, entretanto existem dois como antígenos, entretanto existem dois antígenos principais um glicoprotéico na antígenos principais um glicoprotéico na superfície viral (gpG) que induz a formação dos superfície viral (gpG) que induz a formação dos anticorpos neutralizantes e outro na parte interna anticorpos neutralizantes e outro na parte interna do vírus, com complexo ribonucleoproteico (RNP) do vírus, com complexo ribonucleoproteico (RNP) indutor de células T-citotóxicas.indutor de células T-citotóxicas.

Page 11: Virologia - Seminário - Raiva
Page 12: Virologia - Seminário - Raiva

BIOSSÍNTESE VIRALBIOSSÍNTESE VIRALA infecção de uma célula A infecção de uma célula susceptível por um vírus da susceptível por um vírus da família família RhabdoviridaeRhabdoviridae resulta resulta numa série de eventos que numa série de eventos que termina na liberação de novas termina na liberação de novas partículas virais e morte celular. partículas virais e morte celular. A infecção é iniciada pelo A infecção é iniciada pelo contato do vírus com o receptor contato do vírus com o receptor da célula hospedeira.da célula hospedeira.

O O receptor receptor acetilcolínico da da célula neural é um sítio célula neural é um sítio importante de ligação do vírus importante de ligação do vírus durante a infecção. Entretanto durante a infecção. Entretanto esse sítio, provavelmente, não é esse sítio, provavelmente, não é o único.o único.

Page 13: Virologia - Seminário - Raiva

PATOGÊNESEPATOGÊNESE

A principal porta de entrada do vírus é a pele A principal porta de entrada do vírus é a pele lesada, principalmente por mordeduras. lesada, principalmente por mordeduras.

O vírus também poderá ser introduzido O vírus também poderá ser introduzido através das membranas mucosas dos olhos através das membranas mucosas dos olhos e boca, e pela inalação; as terminações e boca, e pela inalação; as terminações nervosas olfativas poderão dar acesso ao nervosas olfativas poderão dar acesso ao Sistema Nervoso Central (SNC). Sistema Nervoso Central (SNC).

Page 14: Virologia - Seminário - Raiva
Page 15: Virologia - Seminário - Raiva

MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Page 16: Virologia - Seminário - Raiva

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

• Quadro clínico sugestivo Quadro clínico sugestivo

• História clínica História clínica

• Diagnóstico da raiva humanaDiagnóstico da raiva humana– reação de imunofluorescência direta,reação de imunofluorescência direta,– imunofluorescência indiretaimunofluorescência indireta– Soroneutralização e prova biológica.Soroneutralização e prova biológica.

• Diagnóstico da raiva animalDiagnóstico da raiva animal– Encéfalo Encéfalo – Cabeça ou o animal inteiroCabeça ou o animal inteiro

Page 17: Virologia - Seminário - Raiva

CORPÚSCULOS DE NEGRICORPÚSCULOS DE NEGRI

Corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticas em neurônios Corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticas em neurônios infectados, que confirmam o diagnóstico da raiva.infectados, que confirmam o diagnóstico da raiva.

Page 18: Virologia - Seminário - Raiva

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

Obs.: Não existe casos de raiva no Japão, Reino Unido, Nova Zelândia, Antártida,Obs.: Não existe casos de raiva no Japão, Reino Unido, Nova Zelândia, Antártida,Havaí, Caribe, Suíça, e grande parte da França e Alemanha.Havaí, Caribe, Suíça, e grande parte da França e Alemanha.

Page 19: Virologia - Seminário - Raiva

• TRATAMENTOTRATAMENTO

• PREVENÇÃOPREVENÇÃO

• CONTROLECONTROLE

Page 20: Virologia - Seminário - Raiva

MEDIDAS DE SAÚDE PÚBLICAMEDIDAS DE SAÚDE PÚBLICA

Page 21: Virologia - Seminário - Raiva

TRATAMENTO TRATAMENTO PROFILÁTICO HUMANOPROFILÁTICO HUMANO

• Vacina humana utilizada no Brasil, na rede oficial, é a Fuenzalida & Palácios com vírus inativados, apresentada a suspensão a 2% preparada com cérebros de camundongos lactentes, infectados com o vírus de raiva fixo ou vírus inativados por raios UV ou betapropiolactona

• O soro heterólogo é uma solução concentrada e purificada de anticorpos , preparados em equinos imunizados com antígenos rábicos.

Page 22: Virologia - Seminário - Raiva

PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃOPROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO

• Indicada a pessoas que correm alto risco de contato com animais raivosos.

Page 23: Virologia - Seminário - Raiva

PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃOPROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO

1-Das condições do animal agressor;

2-De como ocorreu a agressão;

3-Do local da lesão;

4-Do tipo de lesão;

5-Do número de lesões;

6-Do aconselhamento das autoridades de saúde pública regional.

Page 24: Virologia - Seminário - Raiva

REEXPOSIÇÃOREEXPOSIÇÃO

EM INDIVÍDUOS QUE:EM INDIVÍDUOS QUE:

Recebeu a vacina com série completa com ou sem soro nos últimos 90 dias antes da exposição atual

Sofreu exposição mais de 90 dias após a vacinação

Que receberam pelo menos 3 doses em dias alternados

Que receberam tratamento pré-exposição completo até 20 dias antes da exposição

Que sofreram exposição nos últimos 20 dias após a última dose de vacina

Nenhum tratamento deve ser administrado

Aplicar 3 doses em dias alternados

Aplicar 5 doses em dias consecutivos

Completar a série para 7 doses + 2 reforços

Aplicar três doses em dias alternados

Page 25: Virologia - Seminário - Raiva

TRATAMENTO NO LOCAL DO TRATAMENTO NO LOCAL DO FERIMENTOFERIMENTO

Recomenda-se lavar o ferimento , exaustivamente, com água corrente e sabão, e a seguir desinfetá-lo com álcool 70%, álcool iodado a 1% ou outros desinfetantes.

A ação de sabões e detergentes sobre o envelope lipoprotéico do vírus é importante para a sua infecciosidade.

A mucosa ocular deve ser lavada com solução fisiológica ou água corrente.

Em casos de ferimentos é aconselhável não suturar, se houver a sutura é necessária infiltração com soro.

Page 26: Virologia - Seminário - Raiva

CONDUTA EM RELAÇÃO AO CONDUTA EM RELAÇÃO AO ANIMAL AGRESSORANIMAL AGRESSOR

-Período de observação;

-Sacrificar o animal em observação suspeita de raiva;

-Enviar o encéfalo para laboratório de referência para resultado da infecção;

-Se o resultado for negativo, da imunofluorescência direta, suspender o tratamento caso de vítima de ataque do animal.

Page 27: Virologia - Seminário - Raiva

REFERÊNCIAREFERÊNCIA

• SANTOS, Norma Suely.; ROMANOS, Maria Tereza.; WIGG, Márcia Dutra. Introdução a Virologia Humana. Guanabara Koogan. Capítulo 12, Página 157 a 164.

Page 28: Virologia - Seminário - Raiva

BOA NOITE.BOA NOITE.OBRIGADO PELA ATENÇÃO!OBRIGADO PELA ATENÇÃO!