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Diretor: ANTÓNIO NOVAIS PEREIRA Preço 0,50 c/ IVA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS BRAGA TAXA PAGA Autorizado pelos C.T.T. a circular em invólucro de plástico fechado. Autorização N.º D.E. DE00192009SNC/GSCCS Ano XCI – N.º 4474 SEMANÁRIO REGIONALISTA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ Página 5 Visita Pastoral do nosso Bispo a Aljustrel e São João de Negrilhos As Paróquias de Aljustrel e São João de Negrilhos, do Arci- prestado de Almodôvar, desta Diocese de Beja, acolheram entre os dias 23 e 26 de Maio, a visita Pastoral de S. Ex.ª Rev. ma, Sr. D. João Marcos, Bispo da Diocese. S. João de Negrilhos A visita iniciou com a Eucaristia presidida pelo Prelado e conce- lebrada pelo Administrador Paro- quial, Pe. Luís Macuinja, na Igreja Paroquial de São João de Negri- mente sem culto e a Sede e o Campo de Futebol do Negrilhos Futebol Clube. O almoço foi servido numa das salas da Junta de Freguesia. De tarde, a visita foi à Loja Social e Sede do Grupo de Voluntariado de São João de Negrilhos e à Associação de Solidariedade Social de São João de Negrilhos onde o Prelado pode contatar diretamente com os funcionários, utentes e direção desta associação. Jungeiros Durante a tarde recitou-se o Terço na Capela de Jungeiros, ao qual se seguiu um lanche partilha, havendo tempo ainda para a visita a uma doente da comunidade que se encontra acamada e, para terminar a visita nesta Paróquia houve uma reunião com o Conse- lho Pastoral Paroquial, à qual presidiu o Sr. Bispo, seguindo-se depois um jantar de confrater- nização com este Conselho que tem por missão a dinamização pastoral da Paróquia. lhos, à qual se seguiu uma rece- ção na Junta de Freguesia, onde tiveram presentes as forças vivas (associações) da freguesia. Ter- minada esta receção, onde o Prelado foi presenteado com a medalha da freguesia, decorreu a visita à sede da Associação de Beneficiários do Roxo, onde foi apresentada a dinâmica e projetos desta, seguindo-se uma visita à estação elevatória do Roxo na- quela localidade. Antes do almo- ço houve ainda tempo para visitar a Capela da Aldeia Nova, atual- 06 junho 2019 Com a solenidade do Pente- costes chega ao seu termo a Cinquentena pascal. Tal como nos recorda o prefácio, com o envio do Espírito Santo, chega a plenitude do Mistério Pascal. Portanto, recordamos, como fizemos no caso da Ascensão, que a de hoje tão-pouco é uma celebração independente ou autónoma do resto da Páscoa, mas o seu culminar. Devemos superar o equívoco de crer que hoje é a festa do Espí- rito Santo, da Terceira Pessoa da Trindade. O objecto da nossa celebração de hoje é um aconte- cimento salvífico, uma obra de Deus: o envio do Espírito Santo. Temos de fazer finca-pé nisso: não nos determos na contempla- ção da Terceira Pessoa da Trin- dade, mas na sua efusão e acção. Dia de Pentecostes, cluminar da Páscoa BABEL-PENTECOSTES Segundo se depreende do texto dos Actos, o Pentecostes supõe o fim da distancia-ção e da incomunicação dos povos, fruto do pecado de Babel. A efusão do Espírito restabelece a comu- nicação, a comunhão e a união entre os diversos. O relato das maravilhas realizadas por Deus, acessível a todos os povos no seu próprio idioma graças à intervenção do Espírito, cons- titui-se como o sinal da unidade e da universalidade da Igreja, sem que haja antagonismo entre comunhão e multiplicidade. Nun- ca, pois, nem na liturgia nem na vida das comunidades a diver- sidade de línguas dos fiéis deve ser motivo de con- frontos nem divisões mas de pluralidade em comunhão. ESPÍRITO CRIADOR O Pentecostes remete-nos para o Génesis, quando o sopro de Deus criou vida por toda a parte. Destaca-o especialmente o salmo deste dia: “se retirais o alento, morrem; se mandais o vosso espírito, retomam a vida”. Tam- bém o faz a sequência, mas aplicando esta acção criadora do Espírito a cada um de nós. Pelo mistério do Pentecostes, cada um de nós é refeito, recriado por Deus: não há consolo como o do Espírito, brisa na hora do calor e conforto no pranto. Todas as circunstâncias da nossa vida pessoal recebem o raio de luz do Espírito. Luz pela qual desc- obrimos que somos obra de Deus, que continuamos a ser resultado da sua acção, pois Ele continua a modelar-nos. Toda esta pers- pectiva também aparece expressa no hino Veni creator Spiritus. Por isso, o Pentecostes comporta um convite a celebrar a festa da criação, a criação de tudo o que existe, incluídos nós mesmos. Devemos considerar a possi- bilidade de celebrar esta festa, tomando como suporte a encí- clica Laudato si’ do Papa e fazendo que a Eucaristia, na qual não faltem referências à criação (por exemplo, o pão e o vinho, frutos da terra), seja um cântico das criaturas ao criador e dador de vida. ESPÍRITO-IGREJA Este dinamismo criador do Espí- rito também se encontra plas- mado na vida da Igreja. Como nos recorda Paulo, recebemos o Espírito no Baptismo com o fim de formar um só corpo. Em cada um dos que são membros desse organismo, manifesta-se a acção original e intransferível do Espí- rito, por causa do bem comum. Os dons do Espírito são múltiplos e multiformes, mas estão ao serviço da unidade. E não há contradição entre unidade e multiplicidade, pelo contrário, ambas são inseparáveis. Esta pluralidade-unidade encontra um dos seus mais acabados reflexos na assembleia litúrgica. Nela encontramos variedade de minis- térios, numa Igreja toda ela minis- terial, ao serviço de uma porção do Povo de Deus reunido para celebrar a fé em Cristo. Página 2

Visita Pastoral do nosso Bispo a Aljustrel e São João de ... filecimento salvífico, uma obra de Deus: o envio do Espírito Santo. Temos de fazer finca-pé nisso: não nos determos

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6 de junho de 2019

Diretor: ANTÓNIO NOVAIS PEREIRAPreço 0,50 € c/ IVA

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

BRAGATAXA PAGA

Autorizado pelos C.T.T.a circular em invólucrode plástico fechado.

AutorizaçãoN.º D.E.

DE00192009SNC/GSCCSAno XCI – N.º 4474

SEMANÁRIO REGIONALISTA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ

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Visita Pastoral do nosso Bispo a Aljustrele São João de Negrilhos

As Paróquias de Aljustrel e SãoJoão de Negrilhos, do Arci-prestado de Almodôvar, destaDiocese de Beja, acolheramentre os dias 23 e 26 de Maio, avisita Pastoral de S. Ex.ª Rev.ma, Sr. D. João Marcos, Bispoda Diocese.

S. João de NegrilhosA visita iniciou com a Eucaristiapresidida pelo Prelado e conce-lebrada pelo Administrador Paro-quial, Pe. Luís Macuinja, na IgrejaParoquial de São João de Negri-

mente sem culto e a Sede e oCampo de Futebol do NegrilhosFutebol Clube. O almoço foiservido numa das salas da Juntade Freguesia. De tarde, a visitafoi à Loja Social e Sede do Grupode Voluntariado de São João deNegrilhos e à Associação deSolidariedade Social de SãoJoão de Negrilhos onde o Preladopode contatar diretamente comos funcionários, utentes e direçãodesta associação.

JungeirosDurante a tarde recitou-se o Terçona Capela de Jungeiros, ao qualse seguiu um lanche partilha,havendo tempo ainda para a visitaa uma doente da comunidade quese encontra acamada e, paraterminar a visita nesta Paróquiahouve uma reunião com o Conse-lho Pastoral Paroquial, à qualpresidiu o Sr. Bispo, seguindo-sedepois um jantar de confrater-nização com este Conselho quetem por missão a dinamizaçãopastoral da Paróquia.

lhos, à qual se seguiu uma rece-ção na Junta de Freguesia, ondetiveram presentes as forças vivas(associações) da freguesia. Ter-minada esta receção, onde oPrelado foi presenteado com amedalha da freguesia, decorreu avisita à sede da Associação deBeneficiários do Roxo, onde foiapresentada a dinâmica e projetosdesta, seguindo-se uma visita àestação elevatória do Roxo na-quela localidade. Antes do almo-ço houve ainda tempo para visitara Capela da Aldeia Nova, atual-

06junho2019

Com a solenidade do Pente-costes chega ao seu termo aCinquentena pascal. Tal comonos recorda o prefácio, com oenvio do Espírito Santo, chega aplenitude do Mistério Pascal.Portanto, recordamos, comofizemos no caso da Ascensão,que a de hoje tão-pouco é umacelebração independente ouautónoma do resto da Páscoa,mas o seu culminar. Devemossuperar o equívoco de crer quehoje é a festa do Espí-rito Santo, da Terceira Pessoa daTrindade. O objecto da nossacelebração de hoje é um aconte-cimento salvífico, uma obra deDeus: o envio do Espírito Santo.Temos de fazer finca-pé nisso:não nos determos na contempla-ção da Terceira Pessoa da Trin-dade, mas na sua efusão e acção.

Dia de Pentecostes, cluminar da PáscoaBABEL-PENTECOSTESSegundo se depreende do textodos Actos, o Pentecostes supõeo fim da distancia-ção e daincomunicação dos povos, frutodo pecado de Babel. A efusão doEspírito restabelece a comu-nicação, a comunhão e a uniãoentre os diversos. O relato dasmaravilhas realizadas por Deus,acessível a todos os povos noseu próprio idioma graças àintervenção do Espírito, cons-titui-se como o sinal da unidadee da universalidade da Igreja, semque haja antagonismo entrecomunhão e multiplicidade. Nun-ca, pois, nem na liturgia nem navida das comunidades a diver-sidade de línguas dosfiéis deve ser motivo de con-frontos nem divisões mas de

pluralidade em comunhão.

ESPÍRITO CRIADORO Pentecostes remete-nos parao Génesis, quando o sopro deDeus criou vida por toda a parte.Destaca-o especialmente o salmodeste dia: “se retirais o alento,morrem; se mandais o vossoespírito, retomam a vida”. Tam-bém o faz a sequência, masaplicando esta acção criadora doEspírito a cada um de nós. Pelomistério do Pentecostes, cada umde nós é refeito, recriado porDeus: não há consolo como o doEspírito, brisa na hora do calor econforto no pranto. Todas ascircunstâncias da nossa vidapessoal recebem o raio de luz doEspírito. Luz pela qual desc-obrimos que somos obra de Deus,que continuamos a ser resultado

da sua acção, pois Ele continua amodelar-nos. Toda esta pers-pectiva também aparece expressano hino Veni creator Spiritus. Porisso, o Pentecostes comporta umconvite a celebrar a festa dacriação, a criação de tudo o queexiste, incluídos nós mesmos.Devemos considerar a possi-bilidade de celebrar esta festa,tomando como suporte a encí-clica Laudato si’ do Papa efazendo que a Eucaristia, na qualnão faltem referências à criação(por exemplo, o pão e o vinho,frutos da terra), seja um cânticodas criaturas ao criador e dadorde vida.

ESPÍRITO-IGREJAEste dinamismo criador do Espí-rito também se encontra plas-mado na vida da Igreja. Como nos

recorda Paulo, recebemos oEspírito no Baptismo com o fimde formar um só corpo. Em cadaum dos que são membros desseorganismo, manifesta-se a acçãooriginal e intransferível do Espí-rito, por causa do bem comum.Os dons do Espírito são múltiplose multiformes, mas estão aoserviço da unidade. E não hácontradição entre unidade emultiplicidade, pelo contrário,ambas são inseparáveis. Estapluralidade-unidade encontra umdos seus mais acabados reflexosna assembleia litúrgica. Nelaencontramos variedade de minis-térios, numa Igreja toda ela minis-terial, ao serviço de uma porçãodo Povo de Deus reunido paracelebrar a fé em Cristo.

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6 de junho de 2019SOCIEDADE2 – Notícias de Beja

Os incómodosde quem tem

Matrícula

Na semana passada (dia 28 deMaio), fomos surpreendidospela notícia de que a AutoridadeTributária (AT) estava numaoperação stop a condutores emAlfena, Concelho de Valongo,com a colaboração da GNR, coma finalidade de cobrar dívidasàs Finanças. Entretanto, aoperação foi cancelada porordens superiores.A iniciativa, denominada “Açãosobre Rodas”, passava por“intercetar condutores comdívidas às Finanças, convidá-los a pagar e dar-lhes essaoportunidade” e, caso nãoestivessem em condições de ofazerem poderiam ver penho-radas as suas viaturas. A con-firmar-se a penhora, confessoque não cheguei a entender seo condutor (e demais ocu-pantes) poderiam continuarviagem na própria viatura ou seteriam que chamar a “assistênciaem viagem”, suplicando-lhesque enviassem um Táxi. Depois

Editorial de terem sido encerradas di-versas Repartições de Finançaspelo país, vemos agora que,afinal, elas fazem falta, já quealguém sentiu a necessidade deimprovisar outros balcões na viapública, com recurso a mesas etendas, apesar de estarmosconvencidos de que, nas Re-partições ainda existentes,sabem muito bem quem temdívidas, se têm ou não con-dições para as liquidar e quaissão os meios normais e legaispara procederem às respetivascobranças.Parecendo não sernecessário encontrar faltososperante o fisco, com o recursoàs matrículas das viaturas ondese deslocam, o insólito desteepisódio levanta certamentemuitas dúvidas quer quanto àsua legalidade, quer quanto àsreais intenções.A mim, pessoalmente, as ima-gens visionadas pela TV recor-daram-me a popular série tele-visiva “Os Apanhados” e,embora alguém possa ter sidoapanhado, fico com a con-vicção de que a grande maioriados condutores é gente traba-lhadora e paga atempadamentetodas as suas obrigações.Quando assim é, merece todo orespeito, não devendo sermandado parar na estrada soba suspeita de que pode estar adever alguma coisa. Entretanto,quem precisa de se deslocar nasua viatura, pode ficar umpouco nervoso e, só pelo factode olhar para a Matrícula,poderá ser levado a “pensarduas vezes” nas alternativas deir no transporte público, debicicleta (porque sem Matrí-cula) ou a pé.

António Novais Pereira, Diretor

Secretário de Estado da Energia emMértola na II fase da recuperação da área

mineira de S. Domingos

O projeto de requalificação daantiga área mineira de S. Do-mingos entrou, ontem, dia 5 dejunho, na segunda fase com aapresentação pública e consi-gnação da obra. A cerimóniarealizou-se no edifício no Musi-cal, na Mina de S. Domingos,pelas 11 horas, e contou com apresença do Secretário de Estadoda Energia, João Galamba.A apresentação do projeto derequalificação esteve a cargo dopresidente da EDM – Empresa deDesenvolvimento Mineiro SA,Rui da Silva Rodrigues, a que seseguiu a assinatura do auto deconsignação da empreitada.Após a consignação da obra e as

intervenções do presidente daCâmara Municipal de Mértola edo Secretário de Estado, a comi-tiva visitou a área mineira de S.Domingos já recuperada, ondeteve lugar o lançamento da 1.ªpedra da segunda fase da obra derecuperação ambiental.

VIII Encontro Mineirode S. Domingos

Nos dias 7, 8 e 9 de junho, naMina de S. Domingos, realiza-seo VIII Encontro Mineiro de S.Domingos, um evento que cele-bra os antigos mineiros, a históriae o património da localidade.O programa deste ano do En-

contro Mineiro terá início com ainauguração da exposição “Umaviagem à memória escrita daMina”, da responsabilidade doCentro de Documentação daMina de S. Domingos, que podeser visitada no Edifício do Musi-cal. Pelas 15 horas, no mesmolocal, decorre o encontro técnico“Recuperação paisagística dapaisagem mineira de S. Domin-gos: que soluções para umaregeneração verde”. No dia 7 dejunho realiza-se, ainda, no Mer-cado da aldeia mais uma ediçãode “À Noite no Mercado”, com otema “Da horta para a cozinha:tomates, tomatadas, gaspachose afins”. Na ocasião terá lugaruma conversa sobre variedadesde tomates e biodiversidadegenética na agricultura e umensaio aberto do Grupo Coral daMina de S. Domingos.No sábado, 8 de junho, as ativi-dades iniciam com o II torneio defutebol veterano “Inter-vivos”.Do programa constam, também,a apresentação do livro “A Famí-lia Farrica”, da autoria de RuiCanja, a iniciativa “Não sãoconversas fiadas”, dedicada aosremédios, mezinhas e outrasaplicações da flora medicinal earomática local, e o concerto de“Os Vocalistas”.Domingo, como é tradição noEncontro Mineiro realiza-se amissa do mineiro, com a parti-cipação do Grupo Coral da Minade S. Domingos. O encontroencerra com uma caminhada aoluar com histórias de arrepiar |Rota do Minério e do Contra-bando com Nuno Roxo, guialocal, e Rita Sales, contadora dehistórias.Nos dias 9 e 10 de junho decorreum workshop de astrofotografia,intitulado “Nos céus das Arábiascom Miguel Claro”.

Dia de Pentecostes, cluminar da PáscoaComo sustenta a Sacrosanctumconcilium (28) «nas celebraçõeslitúrgicas, cada qual, ministro ousimples fiel, ao desempenhar oseu ofício, fará tudo e só aquiloque lhe corresponde pela natu-reza da acção e das normaslitúrgicas» e além disso, «cadaum dos membros deste corporecebe um influxo diverso» (26).

Unidade e diversidade expressase experimentadas na liturgia. Olivro dos Actos dos Apóstolosapresenta-nos a oração comouma das actividades principais daIgreja.Também o há-de ser para nós.Estejamos conscientes de que aEucaristia é oração que se desen-volve sob a acção do Espírito.

CÍRIOApós a bênção da última Missaou nas Vésperas, apagamos oCírio como sinal da conclusão doTempo Pascal, acompanhando ogesto com alguma monição ecântico, e a trasladação para obaptistério.

Antonio Astigarraga

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6 de junho de 2019

Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra.

RELIGIÃO Notícias de Beja – 3

Dia dePentecostes

O nosso Domingo

Ano C9 de junho de 2019

Leitura dos Actos dos ApóstolosQuando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todosreunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu,um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda acasa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie delínguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada umdeles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falaroutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que seexprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentesde todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, amultidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouviafalar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Nãosão todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouvecada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas,habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto eda Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia,vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos,cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas asmaravilhas de Deus».

I Leitura

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos CoríntiosIrmãos: Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pelaacção do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais,mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas oSenhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deusque opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons doEspírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e temmuitos membros e todos os membros, apesar de numerosos,constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo. Naverdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres –fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo.E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.

Evangelho

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São JoãoNa tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas asportas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dosjudeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «Apaz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Osdiscípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou,também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes ospecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdesser-lhes-ão retidos».

Creio no Espírito Santo

Jo 20, 19-23

D. João Marcos, Bispo de Beja

Cor 12, 3b-7.12-13II Leitura

Salmo Responsarial Salmo 103 (104)

«Todos nós fomos baptizados num só Espírito, para formarmos um

só Corpo»

«Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar»

Actos 2, 1-11

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéise acendei neles o fogo do vosso amor.

1 - Com a Solenidade do Pente-costes, completam-se os 50 diasda Páscoa. A Igreja, nascida dolado de Cristo, o novo Adão,adormecido na Cruz, recebeu noPentecostes o Espírito Santo queJesus lhe prometera enviar. Eleveio, de facto, e libertou do medoos Apóstolos, suscitou neles aPalavra e abriu-lhes as portaspara que saíssem e anunciassemo Evangelho ao povo de Israel eaos povos do mundo inteiro.Essa pregação vigorosa, o Que-rigma que anuncia a Morte e aRessurreição do Senhor Jesus,converteu muitos daqueles quea escutaram e manifestou aomundo a Igreja nascente, viva eatuante em Jerusalém. Esse acon-tecimento, o Pentecostes, inau-gurou o tempo da Igreja, osúltimos tempos, nos quais oEspírito a guia, na sua missãoevangelizadora, para anunciar epreparar a segunda vinda deCristo, no fim dos tempos. E assimo Pentecostes, no qual se com-pleta a Páscoa de Jesus com odom do Espírito Santo, é tambéma festa da Epifania da Igreja, dasua manifestação ao mundo.No texto do livro dos Atos dosApóstolos que nos será ofere-cido como primeira leitura nacelebração do próximo domingo,S. Lucas descreve o Pentecostescomo o remédio e a cura para aconfusão das línguas, originadana Torre de Babel. De facto, emJerusalém, a linguagem suscitadapelo Espírito Santo na pregaçãodos Apóstolos é entendida portodos os presentes, vindos dasmais variadas partes do mundo.

2 - Mas quem é o Espírito Santo?Em todo o Antigo Testamento, oEspírito Santo manifesta-Se comoo Sopro de Deus criador e vivi-ficante, como uma força divina,como um dinamismo novo que se

«Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós:Recebei o Espírito Santo»

ENTRADAO Espírito do Senhor, encheu a terra inteira –M.Luis, CEC I, 166

SALMO RESPONSORIALMandai, Senhor, o vosso Espírito– M. Luis – SR, 100

SEQUÊNCIAVeni, Sancte Spiritus - C. Silva – Cânticos doOrdinário da Missa, 98

Sugestões de Cânticos

OFERTÓRIOVinde, Espírito divino – M. Luis, Laudate, 865

COMUNHÃOO amor de Deus repousa em mim, CEC II, 21ou: Enviai Senhor, o vosso Espírito – C. Silva,CEC I, 173

Aleluia

apodera de alguém chamado porDeus a exercer uma missão pro-fética, política ou sacerdotal emfavor do povo de Israel, e que ocapacita para essa missão.Mas, no Evangelho, Jesus prometeenviar o Espírito Santo e fala d’Elecomo Pessoa Divina que guiará,ajudará e defenderá os que n’Elecreem, porque vive neles. NoEvangelho segundo S. João queescutaremos no próximo domingo,podemos ver que, na primeiraaparição do Senhor ressuscitadoaos discípulos, é o próprio Jesusquem lhes comunica o EspíritoSanto, soprando sobre eles. Isto,depois de lhes ter dado o perdãodos pecados e a Sua paz, e de oster enviado a anunciar esta boanova do perdão ao mundo inteiro.O Espírito Santo é Deus. É aTerceira Pessoa da SantíssimaTrindade, é Deus Amor em pessoa.Diz S. Bernardo em um dos seusfamosos sermões sobre o Cânticodos Cânticos que, se imaginamoso Pai beijando o Filho, o EspíritoSanto é esse beijo de ambos. N’Elee com Ele, o Pai e o Filho são umúnico Deus. É por Ele que o Pai e oFilho vêm habitar no coração dequem guarda com amor as palavrasde Jesus. É Ele que dá testemunhode Jesus e do Pai e, por isso, semEle não há cristianismo nem ver-dadeira evangelização. Toda a vidacristã tem como grande objetivoreceber o Espírito Santo, sem oQual não podemos adorar a Deus,nosso Pai, nem reconhecer Jesuscomo Filho de Deus e nossoSenhor. Como diz S. Paulo, nasegunda leitura tirada da primeiraepístola aos Coríntios, ninguémpode dizer «Jesus é o Senhor», anão ser pela ação do EspíritoSanto. E, na Carta aos Romanos,S. Paulo afirma que o Espírito deDeus Se une ao nosso espíritopara dar testemunho de que somosfilhos de Deus. E como não sabe-mos pedir como convém, é opróprio Espírito Santo, o verda-

deiro Mestre da Oração, que emnós vem orar, dizendo as mes-mas palavras da oração doSenhor Jesus, quando estavano mundo: Abba, ó Pai (Cf. Rm8,15-16)! Todo aquele queescuta a Palavra e recebe osSacramentos da Igreja, todoaquele que tendo renunciado aopecado e ao demónio recebe oEspírito Santo, deixa de viversegundo a carne para viver,como filho de Deus, a vidasegundo o Espírito. Cultivandoos dons do Espírito Santo, aSapiência, o Entendimento, oConselho, a Fortaleza, a Ciência,a Piedade e o Temor de Deus,vê aparecerem na sua vida osfrutos do Espírito: a paz, aalegria, a paciência, o autodo-mínio, etc.

3 – Creio no Espírito Santo! Anossa conversão pessoal, arenovação da Igreja e a trans-formação do mundo dependem,fundamentalmente, de comovivemos esta profissão de fé.Porque o Espírito Santo é a almada Igreja, demos a Deus o que éde Deus! É necessário que aIgreja, presente neste mundotão materialista, invoque e dêglória ao Espírito Santo e sedeixe conduzir por Ele, chamadopor Jesus o Mestre da Verdadepois tem a missão de nos guiarpara a verdade plena (Jo 16,13).São muitos os dons espirituais,mas o Espírito é o mesmo (1 Cor12,4). Numa Igreja como a IgrejaCatólica, com tantos carismas ecom tantas expressões diferen-tes, deveremos sempre ter pre-sente que a fonte de todos elesé o mesmo Espírito. Ele é, tam-bém, na vida presente, o Deus-connosco. Vive em nós pela fée guia-nos no caminho do disci-pulado, para tornar fecundas asnossas vidas, e assim Deus Paiser glorificado em nós.

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6 de junho de 2019DIOCESE4 – Notícias de Beja

Jubileu dos 75 anos da Consagração do Concelhode Aljustrel a Nossa Senhora do Castelo

A comunidade paroquial deAljustrel, comemorou festiva-mente Jubileu dos 75 anos daConsagração do Concelho deAljustrel a Nossa Senhora doCastelo, entre os dias 23 e 26 deMaio, cuja data coincidiu com aVisita Pastoral de S.ª Ex.ª Rev.ma,D. João Marcos, Bispo de Beja,às Paróquias Aljustrel e São Joãode Negrilhos. Durante três dias,o povo foi convidado a reunir-seem oração no Santuário de Nossa

Primeira comunhãoem Serpa

No passado Domingo (dia 26 de Maio), decorreu na Igreja do Salvadorem Serpa, a celebração da Festa da Eucaristia, de 12 crianças daparóquia.No seu percurso catequético contam já com 3 anos de caminhada emdescoberta da beleza da Fé Cristã, que desta vez as levou até aossacramentos da Penitência e da Eucaristia. Estas crianças receberamJesus pela primeira vez.Famílias alargadas partilharam da alegria e emoção das crianças e deseus pais. Os outros catequizandos da paróquia, vibraram decontentamento com os seus colegas, uns revivendo o seu “diaespecial”, outros antecipando-o. Toda a comunidade se sentiu unida efeliz.Espera-se agora que não haja desistências neste caminhar até aoCrisma, pois apenas pelo reforçar da Educação Cristã podermos tercrianças e jovens imbuídos de uma fé convicta e esclarecida.

Josefa Malveiro

Crismas em Grândola

O Sr. D. João Marcos deslocou-se a Grândola no passado Do-

mingo, dia 02 de Junho, paracrismar 34 membros das Comu-

nidades Cristãs de Grândola, deAzinheira dos Barros e do Lou-sal. A Celebração tornou, maisuma vez, demasiado pequena aIgreja Matriz de Grândola, queviveu antecipadamente o Pen-tecostes, numa Eucaristia bempreparada e vivida por todosquantos nela participaram, no-meadamente por todos os cris-mados. Seguiu-se um almoçopartilhado no Salão Paroquial, noqual estiveram também presentesas Famílias e amigos dos novoscrismados.

G.

Senhora do Castelo, pelas 21h00,num tríduo presidido pelo Pre-lado, no primeiro dia, com Ado-ração do Santíssimo, no segundodia com Eucaristia e no terceirocom a Procissão de Velas pelaescadaria do Santuário até àIgreja Matriz, sendo todas estascelebrações antecedidas da Reci-tação do Terço. No ultimo dia, diasolene, domingo, 26 de Maio, jácom a imagem da padroeira deAljustrel, Nossa Senhora do

Castelo, na Igreja Matriz, foicelebrada a Eucaristia Dominicalà qual se seguiu a Procissão emHonra de Nossa Senhora doCastelo, pelas ruas da vila mi-neira, acompanhada pela BandaFilarmónica de Aljustrel, tendo-se incorporado com os estan-dartes na Procissão o Movi-mento da Mensagem de Fátima,o Grupo de peregrinos a pé, oGrupo de Cantares Feminino, osBombeiros Voluntários e SantaCasa da Misericórdia de Aljustrel,e, no final, no adro do Santuário,ajoelhado diante da venerandaImagem de Nossa Senhora doCastelo, o Prelado, ladeado dosCorpos Sociais da Confraria,consagrou solenemente o con-celho a Nossa Senhora do Cas-telo, como outrora fez o BispoSoldado, D. José do PatrocínioDias, no dia 14 de Maio de 1944,no encerramento da Visita Pas-toral a esta Terra.

Tiago Pereira

Núncioapostólicocondecoradopelo Chefe doEstado-MaiorGeneral dasForçasArmadasD. Rino Passigato recebeu, no dia4, a Medalha de São Jorge peloseu «extraordinário desempe-nho« na ligação da Igreja Católicaa este setor.

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6 de junho de 2019 Notícias de Beja – 5DIOCESE

Visita Pastoral do nosso Bispo a Aljustrele São João de Negrilhos

Aljustrel e Rio de MoinhosNo segundo dia, que começou

com a visita à sede da Junta da

União de Freguesias de Aljus-

trel e Rio de Moinhos, se-

guindo-se a receção na Sala de

Sessões dos Paços do Con-

celho, pelo Executivo da Câ-

mara Municipal, Junta da União

de Freguesias de Aljustrel e Rio

de Moinhos, Assembleia Muni-

cipal e Junta e Assembleia de

Freguesia de São João de Ne-

grilhos, onde houve uma carac-

terização da vila e do concelho

pelo Presidente da Câmara

Municipal e um diálogo acerca

do Património religioso edifi-

cado no concelho e que carece

de urgentes obras de recupe-

ração derivado ao elevado

estado de degradação em que

se encontra, seguindo-se uma

troca de lembranças entre am-

bas as partes, após este teve

lugar uma visita à Loja Social

do Concelho e ao Mercado

Municipal, um momento de

confraternização entre os Al-

justrelense e o Prelado, se-

guindo-se a visita aos Bairros

Mineiro de Santa Bárbara e

Val D’Oca, o Prelado fez ainda

uma visita pelo Parque Mineiro

de Aljustrel, seguindo-se a

visita ao Jardim 25 de Abril e à

Casa das Artes. Após o almoço,

num restaurante local, recitou-

se o Terço na Capela de Rio de

Moinhos, seguindo-se uma

romagem ao Cemitério, onde se

rezou pelos defuntos ali sepul-

tados e aspergiu-se os sepul-

cros. Já na COCARIA – Asso-

ciação de Solidariedade So-

cial de Rio de Moinhos , o

Prelado foi recebido pela Dire-

ção, funcionárias e utentes

desta instituição, onde foi

oferecido o lanche a todos.

AljustrelEm Aljustrel, o Prelado visitou

duas valências da Santa Casa

da Misericórdia, o Infantário

“A Borboleta” onde foi rece-

bido pela Mesa Administrativa,

educadoras, auxiliares e as

crianças que cantaram dois

cânticos alentejanos em gesto

de acolhimento ao Prelado,

seguindo-se uma visita às ins-

talações e posteriormente ru-

mou-se para a outra valência

desta instituição, o Lar, onde foi

feita uma visita guiada pela

Mesa Administrativa desta

Irmandade, havendo também

um contato direto com os uten-

tes que nela residem, tendo o

jantar sido neste local com os

corpos sociais desta Irmandade

de Nossa Senhora das Miseri-

córdias de Aljustrel.

No sábado, terceiro dia da

visita, começou com a Euca-

ristia na Igreja da Miseri-

córdia de Aljustrel, seguindo-

se uma visita à sede do Sport

Clube Mineiro Aljustrelense,

onde o Prelado foi recebido por

alguns diretores do clube, que

explicaram a história deste que

é um clube que contam com 800

sócios, e, de seguida houve

tempo para visitar o Moinho do

Maralhas, de onde se tem uma

vista panorâmica sobre a vila e

a zona mineira de Aljustrel. A

meio da manhã, foi a vez do

Quartel dos Bombeiros Volun-

tários de Aljustrel, acolher o

Prelado que foi recebido pelos

Corpos Sociais, Comando e

Corpo ativo dos bombeiros,

onde visitou as instalações do

quartel e os veículos da corpo-

ração, culminando com um be-

berete no salão. Pelas doze

horas, houve mais um momento

de oração com a comunidade

paroquial, desta vez na Capela

do Cemitério de Aljustrel,

seguindo-se a aspersão das

sepulturas, culminando com a

aspersão, colocação de flores

e oração junto da sepulcro do

saudoso Pe. João Rodrigues

Lobato, pároco desta vila mais

de três décadas. O almoço foi

em casa duma família da paró-

quia. Durante a tarde, as visitas

prosseguiram, primeiro na sede

da SMIRA, onde o Prelado foi

recebido pelos Corpos Sociais

e pelos músicos que presen-

tearam o Prelado com duas

peças de música, tendo este

saudado a todos. A seguir, no

Parque Desportivo, o Prelado,

a convite da direção do Sport

C. M. Aljustrelense, procedeu

à bênção da nova carrinha de

transportes deste clube des-

portivo, cuja cerimónia decor-

reu durante as comemorações

86º aniversário do clube que

decorria naquele local. Já na

sala de reuniões da Igreja da

Misericórdia, o Prelado reuniu

com o Conselho Pastoral Paro-

quial de Aljustrel, tendo sido

um momentos muito apreciados

pelos conselheiros, pois per-

mitiu uma troca de experiencias

entres estes e o Pastor Dioce-

sano, que dava alento aos

presentes com exemplos que

teve quando era Pároco no

Patriarcado de Lisboa.

Último dia da Visita PastoralO último dia da Visita Pastoral

foi iniciado com a celebração

Eucarística na Igreja Matriz de

Aljustrel, congregando os pa-

roquianos das duas paróquias,

onde tomaram parte também

algumas instituições civis, na

mesma celebração o Prelado

administrou o sacramento docrisma, a 3 jovens de Aljustrel

que durante três anos se prepa-

raram para os sacramentos da

iniciação cristã, cujo batismo e

comunhão haviam sido rea-

lizados nas semanas anteriores.

No final da celebração o Prelado

foi presenteado com uma Mitra

com o monograma mariano AM,

oferecida pelos paroquianos de

ambas as paróquias. O almoço

de encerramento da visita foi

servido no Salão de Festas do

Quartel dos Bombeiros con-

gregando uma centena de paro-

quianos e instituições civis,

Câmara Municipal, Assembleia

Municipal, Santa Casa da Mise-

ricórdia, Corpos Sociais e Co-

mando dos Bombeiros e ainda

o antigo Administrador Paro-

quial de Aljustrel, Pe. Miguel

Cavaco e alguns dos semina-

ristas do Seminário Redemp-

toris Mater. No final do almoço

o Prelado saudou a todos os

presentes e agradeceu a todos

o acolhimento que teve nos

vários locais e referiu que esta

visita tinha “superado todas as

suas expectativas”.

Tiago Pereira

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6 de junho de 2019OPINIÃO6 – Notícias de Beja

Senhora do Pentecostes

Sucesso do ‘banco alimentar’ denuncia conquistas do governo?

Sílvio Couto

‘No mesmo dia em que decor-reram as eleições para o parla-mento europeu foi desenvolvidoo projeto do ‘banco alimentarcontra a fome’. Este, como decostume, tentou recolher ali-mentos para ajudar quase meiomilhão de portugueses quepassam por dificuldades dealimentação, enquanto aqueleato eleitoral queria receber osvotos de mais de dez milhõesde eleitores.

= Mas será que o repetido su-cesso do ‘banco alimentar’ é

assim um acontecimento quedeixe o governo em paz e sobapaziguamento? Dizer que, quasemeio milhão de famílias, recorreaos préstimos do ‘banco ali-mentar’ não deveria envergonharquem se diz fazedor de sucesso ede boas contas? Para quem se dizavesso ao assistencialismo nãose estarão a criar condições paraa exploração em causa própriadas debilidades dos mais desfa-vorecidos? Porque será que osprogramas de ‘rsi’ (rendimentosocial de inserção), de paga-mento de desemprego e outrosafins se prolongam tanto notempo e não fazem as pessoascaminharem por si mesmas? Nãohaverá, em muitos dos programasde ajuda alimentar, uma espéciede menorização dos ajudados e/ou de sobranceria dos que aju-dam? Até quando andaremos aprender os outros pela boca,quando devíamos fazê-los cres-cer pela cabeça, através da valo-rização educacional e cultural?

= Com quase três décadas depresença em Portugal o ‘banco

alimentar contra a fome’ tem sidoum razoável balão de sustentaçãopara milhares de portugueses…tanto na época da crise, como nosdias mais recentes…apelidadosde sucesso pela governança, comtiques de sucesso à mistura,sobrevoando a diminuição dodesemprego e até com a promo-ção de figurações menos-po-bres… se bem que os númerosdigam que ainda há dois milhõesde pessoas na linha da sobrevi-vência mínima, isto é, em risco depobreza ou de exclusão social.As pequenas-grandes questõesde pobreza vivem ainda sob omanto do encobrimento, dodisfarce, da não-assunção dosriscos e mesmo da ‘pobrezaescondida’ com que tantos dosnossos contemporâneos vãoadiando a sua vivência de pes-soas com alguma faceta de ca-rência, se não de elementosmateriais, ao menos de com-ponentes psicológicas e até deíndole espiritual. Como escutei,um dia de Alfredo Bruto da Costaa pior desgraça é a ‘reproduçãoda pobreza’, tenha ela os tentá-

culos que possa apresentar…

= Já o disse mais do que uma vez:se retirarem os pobres do ‘tra-balho’ de tanta gente, ficarão sememprego e talvez sem razão deser da sua existência: quem tentacativar os pobres para as suascausas de reivindicação, muitosdos sindicalistas – por agoraacalmados com certas políticasde geringonça – que precisamde ter pobres para neles anco-rarem as suas reivindicações,tantos serviços sociais – autár-quicos, em regime de segurançasocial e até de grupos reli-giosos/da Igreja – que se vãopromovendo à custa dos queprecisam de pedirem favores,comida, roupa ou atenção…

= Quando ao menos duas vezesno ano – no final de maio e emfinais de novembro – o ‘bancoalimentar contra a fome’ trazsolicitações de ajuda para a rua,as reações têm tanto de con-troversas, quanto de reveladorasdo estado cultural em que nosencontramos. O lema da cam-panha dos últimos dias foi: ’dar

um pouco mais para que faltemenos’! Entrar na lógica dapartilha para com os outros nemsempre se coaduna com os nos-sos interesses mais mínimos. Aajuda não se pode esgotar nacontribuição com algum géneroalimentar ou de higiene, pois oquase meio milhão de instituiçõesque auferem das ajudas nãopodem reduzir os seus recursosàquilo que é recolhido dessaforma audaz, voluntária e cíclica.Muito mal vai um país – ouqualquer outra instituição – emque os pobres forem usados paraa promoção de uma certa políticasocial, explorando os mais vul-neráveis com ‘festas’ de bene-merência em vez da promoção, daexecução e do real compromissopela sua qualidade de vida.Enquanto vivermos em ritmos dehumanização tão discrepantescontinuaremos a ver campanhasdo ‘banco alimentar’ onde opresidente da república se vaipromover com minutos de volun-tarismo, enquanto o governo fazfesta com as vitórias da subser-viência e da manipulação…aquie na Europa!

Senhora do Pentecostes, Se-nhora dos tempos novos, co-ração de fogo na noite do mun-do, esperança dos mortais noscaminhos da vida, sinal do amortrinitário de Deus, luz da Igrejaem oração, ternura de Deusderramada sobre a terra, terravirgem e fecunda, orvalho degraça e bênção inefável, refúgiodos pecadores, lugar, proximi-dade e caminho para Deus, rogaipor nós.Senhora do novo Pentecostes,do hoje de Deus, do passado quese faz presente, profecia oranteda Igreja ao ritmo do tempo, faceescondida e misteriosa da mater-nidade divina, epifania de Cristoressuscitado a congregar, asantificar e a agir no coração ena vida de cada crente e a dizer,com emoção: «Ele está no meiode nós». Maria no Cenáculo emoração, diz-nos ternamente quea fé cristã é uma experiênciacomunitária, com Jesus ressus-citado bem no centro do centro.Não é a tua, nem a minha fé. É afé da Igreja, nossa Mãe, que nosgera para a eternidade. Tudo o

António Aparício

que se diz de Maria se pode dizerda Igreja e tudo o que se diz daIgreja se pode igualmente dizerde Maria. «Mas é mais im-portante a Igreja do que aVirgem Maria. Porquê? PorqueMaria é uma parte da Igreja,membro santo, membro exce-lente, membro supereminente,mas, apesar disso, membro do

corpo total. Se é membro docorpo, é certamente mais ocorpo do que o membro» (SantoAgostinho). Senhora do Pente-costes, Mãe da Igreja e Mãenossa, sê a nossa Mestra de bemorar.Senhora do Pentecostes, Se-nhora do Cenáculo, da Ceia detodos os tempos, modelo e

profecia da oração comunitária etrinitária que acontece, congrega,celebra, provoca o hoje salvadorde Deus, sinal de Cristo vivo, oVivente que faz viver, da igrejareunida no amor para amar e quefaz da nossa história uma históriade salvação de Deus com oshomens e dos homens comDeus. Igreja peregrina, canta eexulta de alegria, pois és notempo e na história quem nos dáJesus, á imagem de Maria: SantaMaria, Mãe de Deus e mãe nossa,Mãe da Igreja nestes temposconturbados da história, rogaipor nós pecadores.Senhora do Pentecostes, Filhade Deus Pai, Mãe de Deus Filho,Esposa do Espírito Santo. O teuamor de Mãe, faz-nos sentir oAmor do Pai, a proximidade doFilho, a unção do Espírito Santo.És na terra o rosto feminino dopróprio Deus, a caverna de Eliasna busca da verdadeira imagemde Deus, que não está no ventoimpetuoso, no fogo que tudodevora, no tremor de terra, masna “suave brisa da tarde” querefresca, congrega e consola.Dá-nos o jeito de buscar, o anseiode crescer, a graça de anunciar,um coração sem medida para

amar, um corpo para servir (IRs19, 9-13).Senhora do Pentecostes, Fogocolorido do fogo que desce,expressão maior da prece quesobe, Virgem fiel e prudente, natua escola de amor se aprende aviver. Vem ao nosso coração,para que o Espírito Santo, Esposodivino, venha a nós e nos ensinea celebrar e a povoar a vida como arco-íris dos seus sete donsdivinos que em ti florescem eresplandecem: o dom da sabe-doria para saber e gostar; o domda inteligência para escutar eobedecer; o dom do conselhopara bem caminhar; o dom dafortaleza para perseverar na lutacontra o mal; o dom da ciênciapara não desistir diante da cruz;o dom da Piedade, para louvar aDeus e servir os irmãos; o domdo temor, para viver no amor ena esperança da vida eterna.Neste dia em que celebramos adescida do Espírito Santo, a almada Igreja, que é fogo que queima,água viva que refresca, ventoque orienta, unção que inebria,dá-nos a tua bênção, Senhora doPentecostes.

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6 de junho de 2019

Diretor: António Novais PereiraRedação e Administração:Rua Abel Viana, 2 - 7800-440 BejaTelef. 284 322 268E-mail: [email protected]

Assinatura 35 Euros anuais c/IVAIBAN PT50 0010 0000 3641 8210 0013 0

Impressão:Gráfica do Diário do MinhoRua de Santa Margarida, n.º 4-A - 4710-306 Braga

06junho

2019

Depósito Legal

N.º 1961/83

Editado emPortugal

Propriedade da Diocese de BejaContribuinte Nº 501 182 446

RegistoN.º 102 028

Tiragem1.500

REGIONAL Notícias de Beja – 7

Atividade operacional semanalO Comando Territorial de Bejalevou a efeito um conjunto deoperações, no distrito de Beja, nasemana de 27 de maio a 2 dejunho, que visaram a prevençãoe o combate à criminalidadeviolenta, fiscalização rodoviária,entre outras, registando-se osseguintes dados operacionais:1. Detenções: Sete detidos emflagrante delito, destacando-se:Três por condução sob o efeitodo álcool e três por conduçãosem habilitação legal.2. Apreensões: 240 quilos delagostim vermelho; 67 armadilhas

de gaiola para captura de lagos-tim vermelho; 67 peças de ves-tuário contrafeito; 33 quilos depeixe carpa; duas embarcaçõesde pesca artesanal.3. Trânsito:Fiscalização: 279 infrações dete-tadas, destacando-se: 31 porinfrações relacionadas com ex-cesso e acondicionamento decarga; 27 por infrações rela-cionadas com tacógrafos; 20 porinfrações relacionadas com ilumi-nação/sinalização; 15 for falta deseguro de responsabilidade civilobrigatório; 11 por falta ou

incorreta utilização do cinto desegurança e/ou sistema de reten-ção para crianças; nove porcondução com taxa de álcool nosangue superior ao permitido porlei.Sinistralidade: 35 acidentes regis-tados, resultando: Um morto; umferido grave; 14 feridos leves.4. Fiscalização Geral: 17 autosde contraordenação: 16 no âm-bito da legislação da proteção danatureza e do ambiente; uma noâmbito da legislação policial.

PSP - SÚMULA SEMANALO Comando Distrital de Beja daPSP (CD Beja), no âmbito dassuas competências de prevençãoe combate permanente à práticade ilícitos criminais e contraor-denacionais, entre 24 e 30MAI2019, na sua área de jurisdição,registou e destaca os seguintesresultados operacionais:Detenção de 2 homens, ambos de18 anos de idade, por suspeitada prática de vários crimes defurto em interior de veículo;detenção de 1 homem, de 52 anosde idade, por condução de veí-culo automóvel, sem habilitaçãolegal para o efeito; detenção de 1homem, de 40 anos de idade, porcondução de veículo automóvel

sob o efeito do álcool, tendoacusado uma TAS de 1,77 g/l;detenção 1 homem de 30 anos deidade, mediante cumprimento demandado de detenção, no âmbitode Processo-crime de ViolênciaDoméstica; detenção 1 homem de33 anos de idade, mediante cum-primento de mandado de deten-ção, no âmbito de Processo-crimepor suspeita da prática de crimede homicídio qualificado, na formatentada e com consequente apli-cação da medida de coação deprisão preventiva.Acidentes rodoviários: Em Bejae Moura, registo de 7 acidentesrodoviários, dos quais resultaram1 ferido leve e danos materiais.

Operações de Fiscalização: 16Operações de Fiscalização Rodo-viária, enquadradas na AtividadeOperacional do CD Beja e noPlano Nacional de Fiscalização,que contabilizaram: 206 Veículosfiscalizados; 150 Condutoressubmetidos ao teste de alcoo-lemia; 31 Infrações detetadas.Ações preventivas/de sensibili-zação e outras: O Núcleo deArmas e Explosivos do CD Beja,nas suas instalações e tambématravés do seu Balcão de Aten-dimento Não Permanente, reali-zado esta semana no Municípiode Odemira, procedeu à recolhade 10 armas de fogo de caça,perdidas a favor do Estado.

Notícia “Prostituta obrigadaa continência à GNR” Esclarecimento

CERTIFICO, para fins de publicação, quefoi lavrada neste Cartório Notarial, no diade hoje, de folhas cinquenta e quatro afolhas cinquenta e seis do Livro de Notaspara Escrituras Diversas número “Du-zentos e Oitenta e Quatro - E”, escriturade justificação, na qual se declarou que:1) Joaquim Ramos da Silva, casadosob o regime de comunhão de adquiridoscom Maria da Piedade Tomaz NunesRamos da Silva, residente em Laginha,número 1, Praia da Zambujeira, Zambujeirado Mar, Odemira; 2) Manuel TeresaDimas e mulher Maria PerpétuaCoelho Bandeira, residentes em BairroMunicipal, Lote 16, Santa Clara-A-Velha,Odemira e 3) Maria Delfina de GoesDimas, solteira, maior, residente no BairroMunicipal, Luzianes-Gare, Odemira;Que o primeiro outorgante é titular de centoe quarenta e cinco/quinhentos e setenta eseis avos, os segundos outorgantes decento e quarenta e cinco/quinhentos esetenta e seis avos e a terceira deduzentos e oito/quinhentos e setenta eseis avos, do seguinte imóvel:Prédio rústico, denominado “MonteAlto”, situado na freguesia de Santa Clara-A-Velha, concelho de Odemira; com a áreade cento e cinquenta e seis hectares trêsmil setecentos e cinquenta metrosquadrados, composto de montado desobro, cultura arvense e prado natural;inscrito na matriz cadastral rústica sob oartigo 15 da secção E; descrito na Con-servatória do Registo Predial de Odemirasob o número mil e sessenta da ditafreguesia, onde se encontra registada aaquisição de treze/noventa e seis avos afavor de Constança Maria e de oitenta etrês/noventa e seis avos, em comum esem determinação de parte ou direito, afavor deles outorgantes e de AntónioDimas Loução e mulher Julieta daConceição Rodrigues; Maria AlieteRodrigues Ramos da Silva; José ManuelRodrigues Ramos da Silva; Joaquina Goesda Silva e Constança Maria;Que aquelas quotas partes indivisas noreferido imóvel foram por si adquiridas poradjudicação no inventário judicial com onúmero 69/09.2T2ODM, a que seprocedeu por óbito de Dimas José e suasprimeira e segunda mulheres, ambasPerpétua da Silva, o qual correu seus

termos no Tribunal da Comarcal do AlentejoLitoral (extinto), Odemira, Juizo deCompetência Genérica, tendo transitadoem julgado em quinze de Abril de dois mile dez; Que naquele inventário judicial foirelacionado a totalidade do imóvel acimaidentificado enquanto na respectivaConservatória apenas se encontravaregistada a quota parte de oitenta e três/noventa e seis avos como pertencendoaos inventariados, razão pela qual nãoconseguiram proceder ao respectivoregisto; Que, apesar desse facto, são osjustificantes possuidores das quotaspartes referidas do prédio acima descrito,há mais de quinze anos, em nome próprio,de boa fé, na convicção de serem osúnicos donos dessas partes indivisas eplenamente convencidos de que nãolesavam quaisquer direitos de outrém, ávista de toda a gente e sem a menoroposição de quem quer que fosse desde oinicio dessa posse, a qual sempreexerceram sem interrupção, procedendo,na proporção dos respectivos direitos, àlimpeza das terras, à plantação e corte deárvores, recebendo também nas res-pectivas proporções os respectivosrendimentos, nomeadamente, da vendada cortiça, suportando todos os seusencargos, tudo como fazem os verda-deiros donos;Trata-se, por conseguinte, de uma posseexercida em nome próprio, de uma formapública, contínua e pacifica.Que, dado o modo de aquisição invocadose encontram impossibilitados de com-provar o seu direito de compropriedade,nas referidas proporções, pelos meiosextrajudiciais normais;Que são comproprietários da restantequota parte do imóvel os herdeiros deConstança Maria, apesar de na matrizaquela se encontrar indevidamente inscritaa favor de José Manuel Rodrigues Ramosda Silva;Está conforme, nada havendo na parteomitida além ou em contrário do que secertifica.

Odemira, 29 de Maio de 2019.

A NotáriaAna Paula Vasques

Cartório Privado de OdemiraNotária: Ana Paula Lopes António Vasques

Certificado

Publ.

Na sequência da notícia “Pros-tituta obrigada a continênciaà GNR”, publicada no Correioda Manhã, edição de 29 de maiode 2019, na página 15, a qualalude a um vídeo que circulanas redes sociais, vem o Co-mando da Guarda informar quenão se revê, nem tolera a ado-ção deste tipo de conduta, aqual é contrária aos padrões deatuação dos seus militares eaos princípios fundamentaisque norteiam a sua qualidadede agentes de força pública eórgãos de polícia criminal.Tal comportamento cívico des-via-se de uma atuação que seexige, em todas as circuns-tâncias, íntegra e profissio-nalmente competente, razãopela qual a Guarda, desde queteve conhecimento deste episó-dio, vem desencadeando um

conjunto de diligências tenden-tes à localização espacial etemporal da ocorrência, bemcomo à identificação dos possí-veis autores, para apuramentodas responsabilidades.A Guarda Nacional Republicanacontinuará a pugnar pela erra-dicação deste tipo de atos,embora consciente de que setrata de um caso isolado e, porisso, não representativo doscerca de 23 000 mulheres ehomens que, diariamente, fazemda GNR uma Instituição presti-giada, de referência e em quemos Portugueses continuam aconfiar.O Comando da Guarda informaque, na sequência das diligên-cias efetuadas, foi já possívelapurar a localização temporal eespacial da ocorrência em apre-ço, bem como identificar os

seus presumíveis autores. Tra-ta-se de dois militares queintegram o efetivo do Desta-camento Territorial de Loulé,subunidade do Comando Terri-torial de Faro, contra os quaisforam entretanto instauradosprocessos disciplinares.Adicionalmente, nos termosdos artigos 87.º a 89.º do Regu-lamento de Disciplina da GNR,serão ambos os militares trans-feridos preventivamente para oComando da Unidade, em Faro,para o desempenho de funçõesque não implicam o contactocom o cidadão, uma vez que asua presença na área onde osfactos serão investigados éconsiderada incompatível como decoro, a disciplina e a boaordem do serviço.

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6 de junho de 2019ÚLTIMA PÁGINA

Houve encontro no Seminário de Beja

Este ano de 2019, o Encontrode Antigos Alunos do Semi-nário de Beja, decorreu nosdias 1 e 2 de Junho; porquantono último fim-de-semana deMaio houve as Eleições para oParlamento Europeu. Porém,estes Encontros continuarão ater lugar no último fim-de-semana de Maio - mês dedi-cado a Nossa Senhora – que épadroeira do nosso Seminário.

Dia 1 – Sábado – pelas 11horase tal começámos a chegar osantigos alunos. Fomos gentil-mente recebidos pelo ReitorPadre Francisco Encarnação,qual pai que de braços abertose sorriso no rosto esperava osfilhos que andam lutando pelavida, fora desta casa. E foientregando a chave dos Quar-tos aos que iriam ficar lá adormir na noite de Sábado paraDomingo.Seguiu-se o almoço, muito bemconfecionado, apaladado, ecom as mesas adornadas, qualdia de festa.O Senhor Bispo da Diocese -D. João Marcos – compareceue esteve connosco na ReuniãoGeral de antigos Alunos, assimcomo o Padre Encarnação eoutros sacerdotes. O D. JoãoMarcos fez alusão aos passosda sua vida até chegar a padre,e depois quando foi escolhidopara ser o Bispo da Diocese deBeja. Mais referiu que a Diocesevai comemorar os 250 anos dasua restauração, que ocorreuem 10 de Julho de 1770 peloPapa Clemente XIV; e que terãolugar entre o dia 01 de Dezem-bro de 2019 e o dia 22 de No-vembro de 2020. Lembrou quea Diocese de Beja tem tambémo Seminário Redentoris Mater,com seis seminaristas de váriospaíses.

Oração apropriada, rezada portodos nós.Seguiu-se a Oração de Laudesda Solenidade da Ascensão doSenhor, na capela do 1º andar,presidida pelo padre Encar-nação, e respeitosamente parti-cipada por todos nós.“ Homens da Galileia, porqueestais a olhar para o Céu? EsseJesus que se elevou para o Céu,assim há-de vir na sua glória.Aleluia “Pelas 10.30 visitámos o Museuda Sé Catedral. Onde tivemos amissa, com muitos fiéis. Foipresidida pelo padre AntónioNovais Pereira. Quando chegá-mos à Sé, já estavam ali à portauns 14 ant igos a lunos doSeminário, entrados na déca-da de 1980, todos alentejanose novos.O almoço teve lugar no refei-tório grande do Seminário, queficou com muita gente – anti-gos e actuais alunos, algunsfamiliares, vários padres…Cada qual contribuiu com al-guns euros, revelando gratidãopara com o Seminário.Refira-se que este Encontro,além dos antigos alunos efamiliares, e dos actuais semi-naristas… teve a presença devários padres – o padre Egídio,o padre Alberto, o padre Apa-rício, o padre Cartageno, opadre Isidro, o padre DomingosPereira, o padre Álvaro e …,claro, o padre Encarnação.Ficou constituída por volun-tários uma “comissão”- eu e ocolega Eduardo Caeiro, mais oReitor padre Francisco Encar-nação, no sentido de tentardinamizar e organizar o próximoEncontro.Parece poder concluir-se satis-fatoriamente que este Encontrodecorreu com muito brio, comelevação de espírito, e que foimuito reconfortante interior eexteriormente.Bem-haja ao Seminário, napessoa do Senhor Bispo – D.João Marcos e na pessoa doseu Reitor – Padre FranciscoEncarnação, bem como a todosos que de algum modo contri-buíram para que o Encontrotivesse sido proveitoso, espe-cialmente ao nossos semina-ristas, irmãs da Divina Provi-dência e Sagrada Família e ascolaboradoras do Seminário.

José Vaz Correia

Houve vários colegas que falá-mos. Resultou de todos umespírito de gratidão por termosandado no Seminário. Foramsalientados os valores, o espí-rito de trabalho, a organizaçãoe método … que se adquiriram,e que ficaram úteis para toda avida, quer familiar ou profissio-nalmente.Vários colegas manifestaram odesejo que estes Encontrospassem a ser anuais, e nãoapenas de dois em dois anos.Tivemos a Oração de Vésperasda Solenidade da Ascensão doSenhor, presidida pelo padreEncarnação, na Capela do 1ºandar.“ Saí do Pai e vim ao mundo.De novo deixo o mundo e voltopara o Pai. Aleluia “Celebrava-se nesse Domingo aSolenidade da Ascensão deCristo ao Céu.Ao jantar já havia um elevadonúmero de antigos alunos;alguns acompanhados da res-petiva esposa.Seguiu-se o habitual convíviona zona do Bar, onde não faltouo café, digestivos, doces, quei-jo, pão… ali permanecemos emsalutar convívio um bom gru-po, com o padre Encarnação,até à meia-noite e meia. Houvemuito diálogo relacionado coma vida de cada um, e com oSeminário.A noite foi calmamente dor-mida, nos quartos do Semi-nário; na antiga camarata,quartos bastante bem prepara-dos, onde da gosto estar.

Dia 2 – Domingo - às 09 horastivemos o bem reconfortantepequeno-almoço - café, leite,pão, manteiga, doce, até fruta,e… uma muito boa disposição.Antes de cada refeição, o padreEncarnação deu início com uma

Mostra Gastronómica em Odivela

No passado dia 17 de maio, pelas 20h30m, teve inicio a 13ª MostraGastronómica em Odivelas. Esta atividade foi dinamizada pela EscolaBásica e Centro Social e Paroquial desta localidade com o apoio doselementos do Pólo Sénior e Junta de Freguesia de Odivelas.Este ano, este evento teve como tema “O Pão”. Assim, toda acomunidade educativa foi convidada a participar podendo levar umaou mais iguarias confecionadas com pão.A Mostra ocorreu no Centro Cultural onde estava exposto o ciclo dopão, no qual os elementos do Pólo Sénior simularam e muito bem asduras tarefas de semear, ceifar, malhar, moagem e finalmente a confeçãodo pão cozido em forno de lenha (este objeto construído por um pai deum aluno do 1º ciclo).Na parte musical estiveram presentes alguns elementos do conjuntomusical Bafos de Baco.Foi um serão muito rico pela partilha e envolvência de todos, pois sóassim se consegue fazer mais e melhor.