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#6 – ano 2 – Julho 2010 – Órgão Oficial do Clube Hípico de Santo Amaro A GALOPE Vitor Teixeira Talento e determinação Rowin von Reininghaus Prática do hipismo em família

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#6 – ano 2 – Julho 2010 – Órgão Oficial do Clube Hípico de Santo Amaro

A GALOPE

Vitor Teixeira Talento e determinação

Rowin von ReininghausPrática do hipismo em família

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2 Santo Amaro a Galope

Na certeza de que esta revista já é uma realidade, estou aqui de novo a redigir

um editorial de nossa Santo Amaro a Galope; com satisfação, já até perdi a

lembrança de quantas edições se publicou, o que me dá a segurança de que ela

veio para ficar.

Se, por um lado, a vida exige mudanças, na busca constante de aprimora-

mento, realização e felicidade, por outro, ela tem seus alicerces calcados na

tradição, na entrega de valores de uma geração à próxima, para que possamos

saber quem somos, o que queremos e de onde viemos. Isto tanto vale para a

nossa simpática revista, que difunde nossa gente de Santo Amaro, suas histórias

e feitos, bem como para o CHSA como um todo.

Assim – e com muito mais ênfase –, estamos neste ano de 2010 envolvidos

com a comemoração de um aniversário de número emblemático: 75 anos, o

famoso Jubileu de Diamante!

Segundo a numerologia, o 7 é o número mágico, místico e perfeito, que

representa a passagem do que é conhecido para o desconhecido; 7 são as vir-

tudes, mas 7, também, são os pecados. Já o 5 é o número do movimento, da

mudança necessária.

Misticismo – ou ciência – à parte, o que importa é que este nosso Santo

Amaro se mostre forte, renovado e com muita disposição para seguir na proa dos

destinos de nosso hipismo, lugar que sempre ocupou.

Reinventando-se sempre, até mudando seu forte sotaque germânico dos pri-

meiros tempos, Santo Amaro não abriu mão de seus valores originais, daqueles

que importam de fato.

Se fosse possível “espremer” este período de 75 anos para obtermos a es-

sência de nosso Santo Amaro, decerto teríamos um suco com um sabor predo-

minante de alegria, camaradagem, amor à prática desportiva e de muita, mas

muita hospitalidade a nossos irmãos cavaleiros de todas as partes do mundo, já

que o que norteou esses “75” foi, sobretudo, o amor ao cavalo, que em Santo

Amaro é a nossa razão de existir.

Aproveitado esse suco maravilhoso, o resto é bagaço, que não define a alma

de nossa gente, mas apenas realça suas boas qualidades; aquele bagaço com-

posto de diminutas tristezas, de rixas pueris entre

irmãos que, no fundo, admiram-se, querem as mes-

mas coisas - que sempre é o bem geral. Insignifican-

tes erros de percurso que, de tão pequenos, Santo

Amaro deles se esquece; nem se lembra mais!

Santo Amaro, julho de 2010

Duílio Martins, Presidente da Diretoria

Editorial

CONSELHO DIRETORDiretor Presidente - Luís Duílio de Oliveira Martins

Diretor Vice-Presidente - Luca MifanoDir. Adm. Financeiro - Michel Ernesto Setzer

Diretor Tesoureiro - William PereiraDiretor Jurídico - Bernardo M. FrancoDiretora de Salto - Karina Ivone Smith

Diretora de Adestramento - Lindinha MacedoDiretor de Vila Hípica - Adriano Ferraz Pellicciari

Dir. da Escola de Equitação - Ana Claudia C. DelmaschioDiretor Comercial e Marketing - Marcelo Ramos

Diretor Médico - Arthur CorradiniDiretora Social - Sandra Smith de Oliveira MartinsAssuntos Internacionais - Joe Quagliotti de Faá

Assessora de Volteio - Joyce D. R. Altmann

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente - Davis Konfino Castro

Vice-Presidente - Gilson José RasadorSecretária - Fátima da Collina de Aguiar Comissão de Julgamento e Justiça

Coordenador - Gilson José RasadorEfetivos - Renato Luiz de M. Mange e Sérgio C. Fernandes

Comissão de SindicânciaCoordenador - Élcio Garcia Álvares

Efetivos - Sílvia Salles Milani e Fátima da Collina de Aguiar Comissão de Obras e Ecologia

Coordenador - Paulo André Jorge GermanosEfetivos - Paul von Bismarck e Enio Monte

CONSELHO FISCAL

Coordenador - Francisco José C. de ArrudaEfetivos - José Carlos Ávila

REALIzAÇÃO

Direção Geral - Eliseu UrbanReportagem, Edição e Revisão -

Cambacica Projetos Editoriais Direção de Arte - Cibele Cipola

Colaboraram nesta Edição - redação: Érica Fernandes (Mtb 40.204/SP);fotografia: Anna Paula Carvalho;

estagiários de arte: Mariana Zanarelli e Rafael Carrochi Jornalista Responsável - Deborah Peleias

(Mtb 15.212/SP)

A GALOPE

Nota de falecimentoA Diretoria, na pessoa de seu Presidente Duílio Martins, e funcionários do Clube Hípico de Santo Amaro registram sua homenagem ao sócio e amigo Armando Mifano, falecido em 21 de julho. Aos familiares enlutados, em especial a Luca Mifano, Vice-presidente do CHSA, nossos sinceros sentimentos.

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3 Santo Amaro a Galope

Sumário

14 Michaela Porr - paixão pela música erudita

22 Social by Anna Paula Carvalho

27 Gastronomia francesa no Felix Bistrot

28 Gadgets: pequenos e funcionais

29 O inverno é a melhor estação para tratar da pele

34 Artigo

04 Talento no salto e determinação na busca dos objetivos

07 Entre o salto e o polo, a prática do hipismo em família

10 Como é o dia a dia de treinamento de um Master

12 Projeto Doma – a integração homem-cavalo

16 Jubileu de Diamante – os preparativos do Departamento Social

18 Resultados das IV e V Etapas da Copa Santo Amaro

24 Circuito de feiras europeias: Golegã e Verona

30 Recordar é Viver com Luca Mifano

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4 Santo Amaro a Galope

Destaque – Vitor Alves Teixeira

Talento e determinação

“Participar dos Jogos de Havana

foi inesquecível porque o Brasil

não conquistava uma medalha

no salto havia 24 anos!”

Vitor Alves Teixeira nasceu em Belo Horizonte em janeiro de 1958 e começou a montar em 1971, ao lado do irmão Luiz Otávio. Devido às dificulda-

des financeiras de sua família, por muito pouco Vitor não deixou o hipismo, mas como a determinação é o que escreve o sucesso dos fortes, ele é hoje um dos grandes nomes desse esporte no Brasil.

SAAG. Quais foram suas principais dificuldades no início de carreira? Você começou em 1971, na Sociedade Hípica de Brasília, correto?VAT. Minha principal dificuldade foi ser comunicado que deveria deixar de montar na escola de equitação da Hípica de Brasília, pois deveria comprar um título caso quisesse

continuar no esporte. Como minha família não tinha con-dições financeiras, precisei deixar a Hípica e meus pais passaram a me levar ao Regimento de Cavalaria para que eu pudesse continuar a montar, até que apareceu a pos-sibilidade da transferência de um título da Hípica. Mas, para isso, contei com a ajuda do coronel Fidélis Chaves da Silveira e tenho muito a agradecer a todos os militares daquela época.

SAAG. O que aconteceria se tivesse desistido de montar?VAT. Cheguei a fazer vestibular para Educação Física e Veterinária, e sempre tentei montar nos períodos livres. Mas não me dediquei com convicção aos estudos porque teria de diminuir meus treinamentos.

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5 Santo Amaro a Galope

No sentido horário, Vitor no Campeonato de Master realizado em Juiz de Fora (MG), em julho de 2009; na 37ª Copa São Paulo, em 2008; e concentrado durante um concurso.

Participação de Vitor no concurso de comemoração dos 74 anos do CHSA, em 2009.

SAAG. Você tem muitas e importantes conquistas em seu currículo. Você as atribui a quê?VAT. Atribuo primeiro à minha vocação e aptidão no es-porte, claro, e todo o apoio que tive por parte dos meus pais e ajuda de meus primeiros instrutores. Tudo isso so-ma-se à minha determinação em realizar meus sonhos, que sempre foram pautados por trabalho e disciplina.

SAAG. Em 1979, aos 21 anos, você ganhou o Torneio FIAT superando, entre outros, Nelson Pessoa e Roberto Kalil. Qual foi a sensação desta vitória sobre estes dois nomes importantes do hipismo?VAT. Foi o meu primeiro carro - que ganhei como primei-ro lugar no concurso - e a primeira vitória importante. Foi uma festa muito grande, principalmente depois de tudo que passei no início de minha carreira e, além de tudo, ganhei o prêmio justamente com um cavalo emprestado do coronel Fidélis. Superar Nelson Pessoa e Roberto Kalil era um sonho muito difícil naquela época, principalmen-te com Kalil montando a lendária égua Coca-Cola.

SAAG. Conte-nos como se prepara para os concursos in-ternacionais.VAT. É preciso primeiramente definir qual o campeonato internacional. Pan-americanos, Olimpíadas, Mundiais e Copas do Mundo têm, cada um, uma preparação especí-fica. Para os campeonatos mundiais, a preparação ideal passa por um período no exterior para enfrentar melho-res conjuntos e dificuldades de percurso com maior exi-gência técnica. No caso de provas internacionais avulsas, é quase uma consequência das provas que disputamos ao longo do ano.

SAAG. Fale-nos sobre suas participações em Jogos Pan- -americanos e Olimpíadas. O que mais lhe marcou nessas duas competições, as mais importantes para um atleta?VAT. Tive a oportunidade de participar dos Pan-america-nos de Caracas (1983); Indianápolis (1987), onde fui quar-to colocado por equipe; Havana (1991), quando conquis-tamos o ouro por equipe e eu, bronze individual; Buenos Aires (1995), que também ganhamos o ouro por equipe; Winnipeg (1999), outro ouro por equipe e outro bronze individual, e das Olimpíadas de Los Angeles (1984), Seul (1988) e Barcelona (1992), quando fiquei na 21ª coloca-ção individual. Também participei de dois Campeonatos Mundiais (Dublin, 1982, e Estocolmo, 1990, onde con-quistei a 12ª colocação individual). No entanto, destes concursos, o que mais me marcou foram as primeiras medalhas por equipe e individual nos Pan-americanos de Cuba. Estes Jogos de Havana são inesquecíveis porque o Brasil não conquistava uma medalha na modalidade ha-via 24 anos, e também porque foi conquistada pelo cavalo Zurkis, um BH de hipismo de 1,52m de altura! E a mais importante foi o 12º lugar individual em Estocolmo con-seguido também pelo Zurkis.

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6 Santo Amaro a Galope

SAAG. Como foi bater o recorde de 2,30m em 2001?VAT. A marca foi batida junto com Renato Junqueira, e permanece até hoje como recorde de indoor e de muro sal-tado no Brasil.

SAAG. Como você avalia o hipismo hoje no Brasil?VAT. O Brasil continua formando bons valores para o hipismo internacional, porém, na minha opinião, a dificuldade em conseguir cavalos ao nível de alguns cavaleiros fez cair os resultados internacionais por equipe.

SAAG. Em sua opinião, como é a nova geração de cava-leiros e amazonas santamarenses?VAT. Apesar de termos bons valores, temo que vários não chegarão ao nível internacional porque alguns optaram por se tornar profissionais ainda muito jovens, sem o devido conhecimento técnico da modalidade e vivência hípica.

SAAG. Tem algum prêmio que ainda lhe falta conquistar?VAT. Sempre terei algo a conquistar enquanto estiver montando, porque me vejo no auge da forma e com experiência necessária para isso. A curto prazo, quero conquistar meu décimo título de campeão brasileiro após cinco vice-campeonatos e conseguir também uma medalha olímpica.

SAAG. O que pensa em fazer ao se aposentar?VAT. Acho que sempre estarei fazendo algo em torno dos cavalos. Tenho preferência em treinar equipes de outros países em competições de grande porte.

Acima, participação em concurso na Holanda. Na foto à direita, pose de campeão para a II Copa Chevrolet, em 1987 e, à esquerda, outro momento de sua participação na 37ª Copa São Paulo.

O santamarense Vitor Alves Teixeira.

Destaque

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7 Santo Amaro a Galope

“Agradeço a Deus todos os dias por

poder praticar o hipismo em família.”

Às vésperas de completar 50 anos, Rowin von Rei-ninghaus mantém a boa forma física para con-tinuar a competir no salto e a jogar polo. Dentre

as curiosidades de sua vida estão alguns trabalhos como modelo fotográfico. Esta e outras histórias Rowin conta nesta entrevista.

SAAG. Quando e onde você começou a montar?RR. Comecei a montar em 1965 na Miss Jean Samson, em Interlagos. No ano seguinte, minha família se associou ao Clube de Campo de São Paulo e em 1971 nos tornamos sócios do Clube Hípico de Santo Amaro.

SAAG. Qual foi seu primeiro cavalo e seu primeiro instrutor?RR. Comecei montando cavalos herdados de meu irmão Rasso e de minha mãe, Romana. Tive bons instrutores: meu pai, Ruediger von Reininghaus, me ensinou o abecedário da equitação e depois tive o privilégio de mon- tar com excelentes profissionais, como Toninho, Mauro

César, Ubirajara Guimarães, coronel Gerson Borges, coronel Renyldo Ferreira, Orlando Facada e Alfinete.

SAAG. E na Europa, quais foram suas experiências?RR. Tive a oportunidade de representar nosso país em concursos na Alemanha, Holanda, Espanha, França e Bélgica. Nestas viagens se adquire muita bagagem e expe- riência. Atualmente, viajar para a Europa, seja no polo ou no salto, ficou mais simples porque a logística nos países europeus é fantástica e bem mais fácil que antigamente.

SAAG. E o polo, quais são suas experiências nesta mo-dalidade?RR. Comecei a jogar polo com 38 anos (em 2010 com-pleto 50). Não é preciso dizer que não cheguei a ser exí-mio jogador, mas o polo é um esporte envolvente. Jo-guei muitos torneios e também fui manager do Villa Real Polo Team, do meu amigo e patrocinador Roberto Villa Real. Fomos campeões nacionais de baixo handicap em 2005, e também ganhamos vários torneios, como a Copa

Desportista em dobro

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Destaque – Rowin von Reininghaus

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8 Santo Amaro a Galope

Acima, Rowin com a filha Maria Carolina von Reininghaus durante um campeonato brasileiro de polo, um dos dois esportes praticados pelo santamarense.

Hyundai de Polo SHP, Torneio Giorgio Moroni Helvetia Polo Country, Polo Tour, Tortugas (na Argentina), e hoje o Villa Real Polo é um dos maiores times brasileiros.

SAAG. Você atuou também como modelo fotográfico. Como surgiu esta oportunidade e quais trabalhos fez?RR. Fiz algumas campanhas publicitárias, como filmes para Skol, Ford, Philip Morris, Bohemia, Colgate, Brah-ma, Nestlé, dentre outras. Também atuei como modelo fotográfico para a Daslu, Daslu (Homem), Levi’s, Casas Pernambucanas, Vila Romana e fiz vários editoriais de moda. Mas nunca pensei nem quis ser ator ou modelo. Foram apenas trabalhos que ajudaram em meu orçamen-to, já que a vida de cavaleiro é difícil.

SAAG. E atualmente, como é o seu dia a dia?RR. Em novembro completo 50 anos e pretendo conti-nuar a competir nas provas de salto e a jogar polo. Para isso, tento me manter em forma: corro uma hora por dia e treino no SPA 7 Voltas diariamente. Minha família – es-posa Solange e filhos – e eu montamos juntos e continuo a dar aulas e a montar em haras e na Sociedade Hípica de Campinas. Quando sobra algum tempinho, vou ao Helve-tia taquear ou jogar polo.

SAAG. Fale das experiências de seus filhos e filhas nas pistas de salto e adestramento. Você é o professor? RR. De um jeito ou de outro, todos em casa montam. Todas as crianças têm o seu cavalo. A Maria Carolina e a Maria Lúcia treinam adestramento com minha esposa. A Marcela, o Pedro e o Rowinho saltam e montam comigo. Quando temos tempo, os meninos também vão taquear comigo. Agradeço a Deus todos os dias por poder praticar o hipismo em família. O Pedro, em função dos estudos, não está montando neste ano. Aliás, estudar é um assun-to delicado em casa.

Destaque

Rowin começou a jogar polo apenas aos 38 anos.

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SAAG. Quais são seus projetos mais importantes daqui para frente?RR. Quero continuar formando cavalos e cavaleiros e tenho muita vontade de treinar e competir. Espero ter saúde para isso. Quero continuar a representar nosso Clube, nossa Federação e nosso país junto com meus filhos e minha família.

SAAG. E o Clube Hípico de Santo Amaro, como se tornou sócio e como é seu dia a dia aqui?RR. O Clube para mim sempre foi muito importante. Minha mãe, meu irmão e eu montávamos aqui – eu em especial, porque queria ter aulas com o coronel Renyldo Ferreira. O CHSA faz parte de toda a minha vida esportiva e social. E, atualmente, me sinto feliz em poder proporcionar para minha família um Clube como este. Quero que meus filhos tenham tantos momentos inesquecíveis como eu tive aqui.Desde que me tornei sócio, o Clube passou por muitas mudanças – como os novos pavilhões de cocheiras, o andador para cavalos, temos piquetes de verdade, uma arquibancada coberta, excelentes jogos de obstáculos e, principalmente, temos o que todo clube hípico deseja, um picadeiro coberto de salto -, mas a essência continua a mesma: um lugar de cavaleiros que evoluiu muito e cresceu tecnicamente.Como desportista, só posso me orgulhar do CHSA e como cavaleiro me sinto honrado em poder representá-lo.

Ao lado, com o filho Rowin von Reininghaus Filho após partida de polo; nas fotos acima e abaixo, momentos de Rowin no salto e no polo.

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Gente

10 Santo Amaro a Galope

A voz da sabedoriaExperiências de cavaleiros Master revelam

como obter sucesso no hipismo

“Sempre fui apaixonado por cavalos e aprendi a montar de verdade em 1997. Associei-me ao CHSA em 1999 e possuía um cavalo BH de 14 anos, chamado Elliot - e após aposentá-lo, aos 18 anos, experimentei os Lusitanos, que me ensinaram muito. Nesta época, comecei a ter aulas com o Antonio João, que me trouxe o Caruso, com o qual cheguei à série Forte II. Hoje, monto duas vezes por semana, e invariavelmente nos finais de semana. Meus treinamentos incluem exercícios na academia e monto dois cavalos, o Caruso e o Rhemus, mas não tenho grandes objetivos, porque não sou atleta e não tenho sonho de competir seriamente.

Para os jovens santamarenses, aconselho seguir o velho e valioso ditado ‘para cavaleiro novo, cavalo velho’. Tenham também um instrutor experiente. Se vocês escolherem o salto, não se esqueçam de passar, no mínimo, dois anos pelo adestramento básico, porque estou cansado de ver crianças saltando sem ter a mínima técnica e equilíbrio. Então, cuidado, calma e paciência para os que estão começando.”

“Desde pequena tive paixão por cavalos, mas foi somente aos 30 anos que tive a oportunidade de me dedicar à equitação, iniciando na Escola do CHSA. Atualmente, dou aulas de adestramento pela manhã e depois monto três ou quatro cavalos. Sempre inicio com pelo menos 10 minutos de passo, para garantir a descontração física e psíquica, bem como o aquecimento gradativo dos animais. A segunda fase é o alongamento ao trote e galope, seguido de transições para promover uma atividade maior dos posteriores. Nesta fase, estou sempre atenta para variar os exercícios e não repeti- -los se o cavalo os executou bem. Finalizo alongando o cavalo e andando ao passo, antes de retornar à cocheira.Para os jovens, o segredo de conduzir bem um cavalo está na paciência. Se o animal reage de certa forma é porque responde aos estímulos que lhe damos. Portanto, procure entender como seu cavalo se comporta e o treine respeitando suas condições físicas e mentais. Antes de desanimar ou até puni-lo, pergunte-se se realmente fez tudo certo e foi claro no que pediu. Uma vez alcançada a sintonia com o cavalo, a equitação se torna o esporte mais apaixonante que existe.”

Sabine bilton, juíza de adestramento da Fei desde 2008, troféu eficiência em 1994 e em 2003, campeã de Cai e de concursos estaduais e nacionais

ÉlCio GarCia ÁlvareS, campeão do Cai, campeão Paulista e brasileiro em provas pela Federação, finalista do troféu eficiência

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11 Santo Amaro a Galope

“Meu pai, dr. Jair Mourão, foi responsável pela minha paixão por cavalos – quando criança, cavalgava ao lado dele. No hipismo, iniciei em 2004, acompanhando minha filha Patsy ainda no Fundamental. Atualmente, meu objetivo é o de, a cada dia, me aprimorar mais no hipismo, sem

grandes preocupações em relação às mudanças de categorias, pois são consequências do trabalho realizado.

Para os jovens cavaleiros, digo o mesmo que digo aos meus filhos: em primeiro lugar, precisamos gostar daquilo que fazemos, e que nada na vida se consegue sem esforço, dedicação e responsabilidade. Se dermos o nosso melhor, sem dúvida, conseguiremos atingir nossos objetivos. A prática do hipismo é um esporte de conjunto e deve haver respeito entre o cavalo e o cavaleiro. Os resultados com certeza virão, porque são fruto do trabalho e dedicação.”

“Sempre montei, desde que me conheço por gente, e em minhas primeiras fotos de infância já havia um cavalo. Há 20 anos, treino todas as terças e quintas-feiras logo pela manhã, inclusive alguns sábados e domingos. Faço treino de solo três vezes por semana e uma ou duas vezes apenas no salto – caso contrário, o corpo não aguenta. Meus objetivos atuais como cavaleiro incluem continuar a participar de competições que elevem o nome do CHSA. E para os jovens santamarenses digo que caiam e se levantem, e tenham muita persistência, porque este esporte é um binômio em constante mutação física e mental.”

aGoStino taColi, campeão Paulista individual de Masters 2003, tricampeão Paulista por equipes (2007, 2008 e 2009), tricampeão da Copa Santo amaro e vice-campeão brasileiro por equipe Masters 2007

“Comecei a montar ao me associar ao Clube Hípico de Santo Amaro, em 1989, e infelizmente só consigo montar nos finais de semana, mas intensifico os meus treinamentos quando se aproximam os campeonatos e as provas importantes. Meu objetivo atual é buscar um título de Campeão Brasileiro. Com minha experiência, posso dizer aos jovens cavaleiros que este é um esporte que se pratica em equipe e que para

alcançar bons resultados devemos ter ao nosso lado um bom professor, um veterinário competente e um tratador que goste do animal. E, acima de tudo, respeitem seus concorrentes e seus animais.”

antonio SanCheS, líder ranking Cbh, Prêmio hipismo brasil 2009 Categoria Master b, vice-campeão Paulista Master b 2010, campeão por equipe Campeonato brasileiro Master 2010 e atual líder troféu eficiência

“Comecei a montar aos 16 anos, quando ainda morava no Japão. Atualmente, treino às quartas, sextas, sábados e domingos. Meu objetivo em 2010 era ganhar o Campeonato Paulista de Masters, mas não obtive êxito. Porém, coincidentemente, conquistei o quarto lugar no Campeonato Paulista de Master e no Campeonato Brasileiro de Salto (CBS), em Belo Horizonte. E tenho ainda uma esperança em 2010: ganhar o carro da Copa Santo Amaro, no sorteio do final do ano, o que estou esperando há 15 anos! Para os jovens cavaleiros pergunto-lhes quantos anos podem montar até chegar à minha idade? Por isso, tentem melhorar pouco a pouco, porque também estou tentando, e mantendo meu ritmo atual, pelos meus cálculos, vou conseguir alcançar o nível de meu professor, o Peixinho, quando estiver com 92 anos de idade.”

itSuMi Kato, campeão Paulista de Master em 2002

SiMone Mourão Zurita, vice-campeã brasileira 2010

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12 Santo Amaro a Galope

Explicando o inexplicável

“A lgumas pessoas optam por acreditar que o cavalo sempre quer brigar conosco e que precisamos mostrar quem manda por meio

da imposição, coerção ou intimidação, como preconiza a equitação convencional. Existem pessoas que promo-vem a consciência de que o cavalo é um ser vivo que sente, pensa, decide e tem uma capacidade enorme de aprender quando nos dispomos a ensiná-lo a partir de uma relação de respeito mútuo, de parceria e de confiança.”

Esta frase de José Eduardo Borba resume o que hoje se chama educação equestre. Borba também gosta de sa-lientar que acredita que “dentre os animais de nosso con-vívio, o cavalo talvez seja um dos que mais têm nobreza. Aprender a conviver procurando uma integração de ver-dadeira parceria, só pode nos melhorar como pessoas”.

Mas o que isso tem a ver com o hipismo? Tudo, por-que, como diz Borba, de 64 anos e titular do Projeto Doma há 38, ao repensarmos o conceito de autoridade e enten-dendo que para os cavalos não é importante saber quem manda, mas o valor da dúvida, obtêm-se respostas mais rápidas e consistentes para o objetivo do cavaleiro.

Os ensinamentos do Projeto Doma, sediado em Capi-vari, têm por objetivo inspirar as pessoas a se comporta-rem como verdadeiros horsemen e a melhorarem enquanto seres humanos, acreditando que a relação homem-cavalo “é uma metáfora perfeita para os desafios da vida. Na educação das crianças, na maneira de tocar empresas ou mesmo quando encontramos um parceiro para dançar, onde dois parecem um”, diz Borba.

Nos cursos ministrados por José Eduardo Borba exis-te um fim, mas não existe um método específico para se chegar a este fim, porque o que pode servir para um ani-mal às vezes não serve para outro. Partindo deste prin-cípio, o que o horseman ensina aos alunos “é paciência, amor, carinho e energia, porque os animais conhecem e respeitam o homem que deles cuida. Eles sentem vibra-

Gente

A Santo Amaro a Galope foi até

Capivari, a cerca de 100 km de São

Paulo, para conhecer os fundamentos

da educação equestre

José Eduardo Borba, no Projeto Doma: educação equestre é, acima de tudo, a educação do homem, que passa a entender e a se integrar melhor com os cavalos.

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ções de simpatia e dedicação e retribuem à sua maneira a esta dedicação. É preciso ter consciência e saber separar o que é lazer e o que é trabalho e nunca confundir ener-gia com judiação, e carinho com paparicação, ou desobe- diência com ignorância”.

Estas lições de sinergia entre homem e cavalo Borba aprendeu, primeiro, quando morou no Texas, em 1975, e ficou horrorizado com a forma com que os cowboys tra-tavam os cavalos, e depois quando Pulle (que trabalhava os cavalos de Doda no CHSA) lhe indicou três livros que mudaram sua vida: Os Princípios Fundamentais do Cavalo e do Cavaleiro e My horses, my teachers, ambos de Alois Podhajsky (diretor da Escola de Viena por 30 anos), e Western horse-manship and equitation, de Dwight Stewart. E foi na Califór-nia, em 1978, que o horseman brasileiro teve o contato com a equitação da península ibérica, “de tradição militar, com freios especiais, na qual o cavalo trabalha todo flexiona-do, muito diferente dos cavalos do Texas”, afirma.

Ícones do horsemenshipSe a forma de enxergar o cavalo já havia mudado 180° na vida de Borba, depois que ele conheceu os ícones do horsemenship Tom Dorrance, Ray Hunt e Martin Black, o panorama mudou mais ainda. “Esses três diziam que o cavalo tem necessidades internas que vêm de seu instinto de preservação. E não está escrito em nenhum ‘manual de equitação’ que, para o cavalo, em primeiro lugar está a comida, e que ele é um animal de fuga”, diz Borba, “e não tem absolutamente nada para se proteger que não sejam suas patas para fugir. O significado e a importância do instinto de preservação no cavalo são coisas que as pes- soas que mexem com o animal precisam ter na cabeça.”

Ou seja, se o cavalo está ansioso, angustiado, inseguro, desconfiado, é o instinto de preservação que vem em pri-meiro lugar, e nesse momento, como diz Borba, “ele não entende nada, porque sua preservação está em sua frente. O ser humano tem de entender o cavalo para dar-lhe uma vida melhor; fazendo isso, consegue-se qualquer coisa”.

Outro ponto fundamental que quem trata com cavalo precisa saber, segundo Borba, é que o cavalo é um ani-mal de manada, e consequentemente, necessita de vida social. “Se um cavalo fica isolado dos outros cavalos, ele começa a ficar angustiado, frustrado. Um exemplo é um cavalo que domei para um haras: ele veio na barriga da égua, nasceu fora de estação e foi criado sozinho com a mãe no piquete. Desmamou, recriou e nunca teve contato com outro cavalo. A tarefa mais enlouquecedora da mi-nha vida foi mexer com este cavalo, porque ele não tinha limites, era um maluco, um mimado!”

No Projeto Doma, Borba ensina que tudo em cavalo é o equilíbrio do alívio e da pressão. “É fundamental en-tender o universo do cavalo, e 99% das pessoas se com-portam como se o universo do cavalo não existisse, só o

do ser humano. Por exemplo, todo mundo diz que cavalo aprende na pressão, mas na verdade, aprende no alívio; a pressão o motiva a aprender”.

A grande dificuldade do trabalho realizado por Borba é que não existe uma técnica, porque no trato com o cava-lo, 100% da técnica são “como” e não “porque”. Ou seja, com o cavalo, tudo o que uma pessoa fizer que tenha sen-tido, ele aprenderá. “É como dançar”, afirma. “O homem não vai conduzir uma mulher por dor ou por intimidação. A mulher o segue por outra razão. Quando há a sintonia, o conjunto cavaleiro-cavalo se sai bem nas provas, dá tudo certo. Mas, normalmente, o cavaleiro imprime um grau de dificuldade em que um dos dois (homem ou cavalo) não está preparado. Por isso, meus cursos focam mais a atenção sobre si do que os de educação de equitação.”

E ensinando as pessoas a desenvolverem a sensibili-dade, o timing e o discernimento no universo do cavalo, Borba tem certeza de que as está ajudando a melhorarem a comunicação com os cavalos, e a cada uma a libertar o seu espírito.

“Cavalos, Abençoados sejam todos eles.Me mantiveram buscando riscos e desafios,Muitas vezes me frustraram,Mas sempre me provocaram muito respeitoE, conseguiram me manter completamente apaixonado.”

Jay Dusard

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14 Santo Amaro a Galope

Além dos cavalos, a amazona Michaela Porr se de-dica à música erudita. “Tenho duas grandes pai-xões desde que me entendo por gente: cavalos e

música erudita.” A santamarense Michaela Porr resume nesta frase dois dos grandes sentidos de sua vida – o ter-ceiro, e não menos importante, é sua filha.

Na fazenda da família, onde passava as férias quando criança, os cavalos eram seus companheiros de brincadei-ras e aventuras com os irmãos. O talento para a música, no entanto, nasceu com ela. “Foi pelo violino que fascinei-me quando criança e, aos 11 anos, ganhei um e comecei a ter aulas. Aos 17, realizei meu grande sonho de fazer parte de uma orquestra sinfônica: prestei concurso e entrei para a Orquestra Sinfônica Jovem Municipal”, diz emocionada.

Já a prática de equitação e salto, Michaela só pôde iniciar por volta dos 19 anos, e sempre saltou na categoria Amador. Hoje concorre no Master e ganhou vários campeonatos.

Paixão pela música

Gente

Após se casar, aos 24 anos, Michaela se mudou para o interior do Estado e largou totalmente a prática do vio-lino, retomando somente muitos anos depois, já de volta a São Paulo, onde atualmente tem aulas com a professo-ra Maria Vassileva, que reconheceu seu talento e há dois anos a convidou para fazer parte do conjunto Musikalina Ensemble, composto por sete músicos – três violinos, um violoncelo, um piano e duas vozes.

O conjunto Musikalina Ensemble interpreta as mais consagradas árias de óperas e operetas, musicais e peças instrumentais dos repertórios barrocos, clássicos, ro-mânticos e modernos em versão camerística, adequada a diversos ambientes e eventos. O conjunto se apresenta em várias salas de concerto, teatros, galerias de arte, con-gressos, casamentos, festas, dentre outros eventos. Para contratar o Musikalina, os telefones são 5542-9079/9487-6319, com Mirian.

Michaela, à direita, e os integrantes do conjunto Musikalina Ensemble.

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De todos os eventos que acontecerão em 2010, com certeza os mais esperados são aqueles em come-moração aos 75 anos do Clube Hípico de Santo

Amaro. Para realizar os eventos programados para o Ju-bileu de Diamante, o Departamento Social se movimenta para organizar todos os preparativos.

Embora os detalhes sejam uma surpresa para os só-cios, a Diretora Social Sandra Smith contou para a repor-tagem da Santo Amaro a Galope um pouco do que está sendo preparado para comemorar em grande estilo esse marco na história do Clube.

Para começar, na semana de concursos, três restau-rantes funcionarão simultaneamente: sede social, deck e área vip. Tudo está sendo organizado com muito carinho, desde a escolha dos menus até a compra das matérias- -primas, coordenação de garçons, decoração etc. Sandra Smith garante que todos do Departamento estão muito animados “e estamos preparando um Jubileu muito bo-nito para receber os nossos convidados, que vêm de todo o Brasil e do exterior”, diz a Diretora, destacando que, nestes grandes eventos, o Clube recebe cerca de cinco mil

Um Jubileu inesquecível!

pessoas por dia, “e manter tudo limpo, organizado, com segurança e com cordialidade é o nosso objetivo, sempre lembrando de resguardar o sócio de quaisquer incômo-dos que possam acontecer”, finaliza.

De acordo com Sandra Smith, o grande destaque do Jubileu será o jantar de aniversário. “Queremos oferecer aos associados um jantar dançante inesquecível, com um show de um cantor que agrade a todos, independente da idade. Desde já convido os santamarenses para participa-rem do jantar, pois comemoraremos os 75 anos do CHSA e esta é a oportunidade dos sócios prestigiarem esse mo-mento importante e único.”

Nos outros dias da semana de comemoração do Jubi-leu, ocorrerão happy hours, noites de pizzas e shows com bandas de todos os estilos musicais. “A ideia é ter um show diferente a cada dia. Também montaremos áreas de des-canso com sofás e guarda-sóis, onde os sócios e os visi-tantes poderão tomar um drink, ouvir uma boa música e relaxar”, garante a Diretora.

Outro destaque será voltado para a estética e beleza, segundo Sandra Smith. “Estamos para fechar uma par-ceria para ter um espaço exclusivo para mulheres, onde poderão cuidar dos cabelos, aprender técnicas de ma-quiagem e fazer massagem. Além disso, estudamos um espaço para crianças com jogos e brinquedos.”

Colônia de FériasA Recreação promove uma inovação para as crianças em julho: uma inédita Colônia de Férias, realizada de 27 a 31 de julho, em parceria com o Grupo Curumim, uma em-presa de renome em animação de festas infantis.

Aberta aos sócios e convidados, a Colônia de Férias terá brincadeiras esportivas e interativas com as crian-ças, todas muito animadas e divididas por idade – dos 4 aos 13 anos. No encerramento, que acontece no sábado, as crianças poderão se maquiar, colorir os cabelos e se-guir para uma baladinha especial. O ponto de encontro será no Casarão.

Conheça os preparativos do Departamento

Social para o Jubileu de Diamante

Social

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A Sede Social recebeu ráfias para delimitar a área do restaurante dos espaços de descanso, oferecendo mais conforto para os sócios.

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RecreaçãoFins de semana e feriados são dias de Recreação com o Tio Picachu e a Tia Pipoca no Clube. E a Copa do Mundo de Futebol animou a criançada a participar das atividades nas quadras, como as partidas de futebol e jogos de taco.

E depois das férias de julho tem novidade: um campeonato de Wii. Fique atento com a divulgação do evento.

Como o Clube estará em festa em setembro, a Recreação também terá ativida-des especiais para a criançada. “Estamos preparando uma grande surpresa que vai encrementar ainda mais o nosso parquinho”, diz a Diretora Sandra Smith.

Não se esqueça: a Recreação funciona aos sábados, domingos e feriados das 9h às 17h.

DesbravadoresOs Desbravadores tiveram um pequeno recesso nas férias de julho, mas voltam animados para cumprir o seu cronograma dos Amigos da Natureza, Amigos do Cavalo, Amigos dos Insetos etc. “Os Desbravadores são um sucesso porque as crianças aprendem brincando. O trabalho desenvolvido pelo Renato Vargas e sua equipe é muito bonito e estamos muito contentes com o resultado”, infor-ma a Diretora Social. Então, Desbravadores, fiquem atentos à programação das atividades!

AcademiaA Academia dá continuidade à campanha “Doe seus Quilos”, na qual a Medic Star doará R$ 10,00 a uma entidade assistencial para cada quilo perdido pelos frequentadores. O próximo passo é uma pesquisa para saber as entidades que receberão as doações.

“Os frequentadores da Academia estão muito animados com as mudanças do local e estamos atendendo o dobro de pessoas. Por isso, queremos melhorá- -lo ainda mais e estudamos a possibilidade de realizar a troca de alguns equi-pamentos até o final do ano. Vale lembrar que os aparelhos agora passam por manutenção preventiva, o que melhorou a qualidade e o conforto para os santa-marenses”, afirma Sandra Smith.

Festa JuninaA tradicional festa junina do Clube mais uma vez é sucesso de público. Em 2010, a Diretoria Social aproveitou a estrutura do deck e arquibancada para desenvolver todas as atrações da festa, quadrilha, prova das tochas e show com banda. Com fins beneficentes, a festa arrecadou 1.200 kg de alimentos não perecíveis que fo-ram doados para a Associação Beneficiente Joaquim Varela.

Confira a animação da festa junina na cobertura fotográfica de Anna Paula Carvalho nas páginas 22 e 23.

17 Santo Amaro a Galope

Como acontece em todos os anos, a Festa Junina do Clube é um sucesso de público e de diversão. Neste ano, foi arrecadada mais de 1,2 tonelada de alimentos não perecíveis, que foram doados a uma entidade assistencial.

Conheça outras práticas sustentáveis adotadas pela empresa:

• utilização de tintas ecológicas, formuladas a

partir de materiais não tóxicos, livres de

metais pesados e que possuem em sua

composição óleos vegetais e minerais, resinas

sintéticas naturais e pigmentos orgânicos;• destino correto de resíduos sólidos e

efluentes líquidos;• investimentos em equipamentos modernos

que reduzem o impacto ambiental.

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Esporte

18 Santo Amaro a Galope

Picadeiro coberto recebe a Copa Santo Amaro

As etapas IV e V da

tradicional competição

do CHSA foram bem

disputadas, e os

santamarenses continuam

entre os destaques

A XVIII Copa Santo Amaro já concluiu cinco etapas e os conjuntos continuam na disputa pelos melhores resultados. O público tem acompanhado as per-

formances, que na V Etapa, realizada em 17 e 18 de julho, aconteceram no picadeiro coberto de saltos, o Picadeiro Presidente Moncelo Almulli. Na V Etapa, os conjuntos santamarenses novamente ocuparam as duas principais colocações do pódio da prova de 1,40 m (Volta da Vitória), e os cinco primeiros colocados foram:

1° lugar Andrea Guzzo Muniz Ferreira, com Wegonda2° lugar Ricardo Monteiro da Luz, com Onix3° lugar Fernando Schilis, com Salto & Sela Barboer4° lugar João Vitor Marcon, com Cantonius JMen5° lugar Gabriela Placco Dalva, com Princess Emily

Buona Fortuna

Já na IV Etapa, que aconteceu de 2 a 4 de julho, os três melhores colocados na categoria 1,40 m defenderam as cores do CHSA. O quarto e quinto lugares ficaram com a Sociedade Hípica Paulista; confira abaixo:

1° lugar Márcio Appel, com Shutterfly Bom Sabor2° lugar Ricardo Monteiro da Luz, com Onix3° lugar Andrea Guzzo Muniz Ferreira, com Wegonda4° lugar Fernando Schilis, com Salto & Sela Unique5° lugar Frederico Vellutini de Moraes,

com Wieze Fape Linga

Confira, a seguir, os santamarenses que estão nas cinco primeiras colocações até a V Etapa

Altura 0,80 m – Iniciante 11º Rafaela Piovesan Dall’Oglio, com Angelito3º Sidney Knobloch, com Riebel4º Gustavo Soares, com São Martinho

Altura 0,80 – AB1º Bianca Rodrigues, com Capriola JMen2º Bianca Rodrigues, com Hermosa3º Carlos Eduardo Pires de Sá, com Seth4º Márcio Appel, com Fogo 25º William Pereira, com Prince

Dimitri von Garrincha

Altura 1,00 m – Mini-Mirim1º Isabela Piovesan Dall’Oglio,

com Wisk Itapuã2º Henrique Albertinni Affonso, com Teatro

Altura 1,00 m – Jovem Cavaleiro B1º Yasmin Carmona, com Santa Fé Método2º Bianca Rodrigues, com Hermosa4º Bianca Rodrigues, com Harry Potter5º Yasmin Carmona, com Casulo JMen

Altura 1,00 m – AB1º Fábio de Siqueira Rodarte,

com SL Soberbo2º André Campos Freire, com Concórdia4º Lúcia Rivas, com Tzarina

Altura 1,00 m – AM1º Alexandre Silva e Silva,

com WS Kzar Itapuã3º Gisele Sydow, com Grand Liberty5º Enrico Moraes de Vettori,

com Great Pleasure

Altura 1,00 m – Master1º Emyr Diniz Costa Júnior,

com Lady Madonna2º Antonio Manoel Lopes Sanches,

com Zizocat

Altura 1,10 m – PMR1º Isabela Piovesan Dall’Oglio,

com Naranco2º Isabela Piovesan Dall’Oglio,

com Quick Time4º Patsy Mourão Zurita, com Singular Argus5º Isabela Piovesan Dall’Oglio,

com Wisk Itapuã

Altura 1,10 m – Jovem Cavaleiro A1º Luiza Gottschalk Carvalho,

com Kulla Ardad de Jet2º Isabela Kalil, com Zumbi Itapuã3º Ana Bárbara Fortunato, com Shiva4º Ana Bárbara Fortunato, com First Hand

Altura 1,10 m – AB1º Fábio de Siqueira Rodarte, com Hermosa2º Fábio de Siqueira Rodarte,

com Xandu Itapuã3º Fábio de Siqueira Rodarte,

com Capriola JMen

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Altura 1,10 m – AM1º Isabel Mangabeira Albernaz,

com Imperiale2º Adriana Feffer,

com Wind da Lagoa Salto & Sela3º Patrícia Nehemy Torino, com Instituto Visão

Altura 1,10 m – Master1º Itsumi Kato, com Miss Brasil3º Luís Frias, com Diogo For4º Michaela Porr, com Paladin5º André Madella, com Vincent

Altura 1,20 m – Mirim1º Giovanna Moreira Arcas, com

Dama da Noite3º Emyr Diniz Costa Neto, com Kiwi5º Emyr Diniz Costa Neto, com Laiana

Altura 1,20 m – Jovem Cavaleiro1º Gustavo Salvestrini Cunha, com

Premier Quality Z3º Murilo César Cia, com Silber Cem4º Tatiana Claro, com Caruso Meter

Campeche5º Stephani Castueira, com Ursula

Altura 1,20 m – AB2º Luiz Carlos da Costa Mata, com Up Saque5º Leandro Serrano Giunchetti, com

Ileana II JMen

Altura 1,20 m – AM2º Karina Smith, com Best Choice Oiti TW3º Nicolas de Zavalia, com Calenium JMen

Altura 1,20 m – Master1º Ricardo Guida Fernandes, com CS Sara2º Paula Ferreira, com Querubim3º Jorge Calil Cury, com Hatamane

Altura 1,30 m – AMT1º Márcio Appel, com QH Utah4º Ricardo Guida Fernandes, com CS Sara

Altura 1,30 m – PJR1º Gustavo Silvestrini Cunha, com

Premier Quality Z2º Fernanda de Araújo Pereira,

com MC Atlético3º Rodrigo Gonçalves Fernandes, com

Grande Finesse C4º Tatiana Claro, com Caruso Alvorada Itapuã

Altura 1,30 m – AB2º César Almeida, com Cavallie Z

Império Egípcio3º Ricardo Monteiro da Luz, com Jaboticaba4º Mônica de Siqueira Cavalcanti de Paula,

com Jet da Barra5º Leandro Serrano Giunchetti, com

Milk Mangaratiba

Altura 1,40 m – AB1º Ricardo Monteiro da Luz, com Onix2º Andrea Guzzo Muniz Ferreira,

com Wegonda4º Márcio Appel, com Shutterfly Bom Sabor

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20 Santo Amaro a Galope

Esporte

O CHSA sediou em 26 de junho a II Etapa do Cam-peonato de Adestramento Interclubes, que reu-niu cavaleiros e amazonas em mais uma amistosa

e disputada competição.Na série Pôneis, novamente as cores do Clube ocupa-

ram os três principais lugares do pódio, com a seguinte classificação: 1º lugar Victoria Zardette Gomes/Espirro, 2º lugar Karen Boos Pegler/Pingo e 3º lugar Martin Smith de Oliveira Martins/Coca-Cola.

Na série Iniciante, categoria CE, a Escola de Equi-tação do CHSA também conquistou os três primeiros lugares, com Carla Lie Abe Lopes/Chic na primeira po-sição, Sergio Luchesi/Chic em segundo e Carla Lie Abe Lopes/Lordanos em terceiro.

Sophie von Podewils/Beethoven WR, Tales Andreassi/Wellington Itapuã e Marcela Karmann/ Zurkis, da Escola de Equitação, conquistaram as três principais colocações na série Elementar, categoria Amador.

O conjunto santamarense Inês Meister/Banzé da Sasaje ficou com o primeiro lugar na série Elementar,

Cavaleiros e amazonas

defendem as cores do CHSA

II Etapa do CAI

categoria Profissional, seguida de Nilberto Moratti/ Lordanus, da Escola de Equitação, nos segundo e ter-ceiros lugares, e na série Média I, categoria Profissional Sabine Bilton/Donaustern GV obteve o primeiro lugar, representando o CHSA.

Já na série Média II, categoria Amador, os dois primei-ros lugares foram conquistados pelos conjuntos santa-marenses Bruno de Certaines/Finesse e Márcia Brandão/Eufrates, e na categoria Profissional, Inês Meister/Zayo do Top levou a primeira colocação.

E por fim, na série Forte II, categoria Senior, o CHSA ocupou os dois primeiros lugares do pódio, com Sabi-ne Bilton/Rubin GV e Sandra Smith Oliveira Martins/ Zoilo, respectivamente.

HomenagemAo final das competições do CAI, em 26 de junho, a Diretoria do CHSA prestou homenagem à memória de Tânia Cavalcanti, responsável pelo departamento de Adestramento do Clube Hípico de Santo Amaro, falecida em 19 de junho, em Pirajuí (SP). Em nome de seus atletas e de todos os funcionários, o CHSA manifesta profundo pesar e solidariedade para com a família e amigos de nossa estimada companheira Tânia.

Tânia Cavalcanti, responsável pelo Departamento de Adestramento do Clube, é homenageada por seus amigos.

A amazona e juíza Sabine Bilton ocupou o primeiro lugar no pódio, representando as cores do CHSA.

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Social by Anna Paula Carvalho

Arraial santamarense

Santo Amaro a Galope22

A tradicional Festa Junina do CHSA reuniu os

associados em 3 de julho. A fria noite paulistana foi

rebatida com quentão, quadrilha e Prova das Tochas

Hugo de Lucca e Priscila.

Tratador Gerson com o coronel Renyldo.

Tratador Maurício.

Tratador Loló.

Os anfitriões:

Duílio Martins

e Sandra Smith.

Adir Abreu e Karina Smith.

Lá vêm os noivos!!!

Cláudia Alves e Marcos Teixeira.

Marina e Pedro Fiorini.

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Fábio Boson com sua filha Vitoria.

Leo de Almeida Ferraz Pellicciari,

Gabriel Curi e Monica de Paula.

Joyce Altmann e seu filho Arthur.Vinicius e Fernanda Miranda.

Michaela Porr e sua filha Tarsila.

Marcelo Lima, Adir, Marcos Teixeira, Guilherme Aguiar, Michel Setzer e Armando Cherkedamian.

Malu Curi, Marquinhos Ribeiro e Marcello Servos.Rebeca de Barros Santos e Ana Cláudia Crotti Delmaschio.

Coronel Avila.

Joana, Victória, Fernanda e Vick Serra.

Clarissa Rossato, Manuel Lopez e Christiane Morais.

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O fim de ano reserva para a Europa dois dos maio-res eventos equestres do mundo: a Feira de Gole-gã, em Portugal, e a Fieracavalli, na Itália. Ambas

acontecem em novembro e, como em anos anteriores, a previsão é que as feiras recebam milhares de visitantes do mundo todo e atraiam a atenção de importantes criado-res, além de cavaleiros e amazonas, que abrilhantam ain-da mais os eventos com as competições esportivas.

Golegã: as feirasConhecida como a Capital do Cavalo, Golegã apresenta, de 5 a 7 e de 10 a 14 de novembro, a Feira Nacional do Cavalo Lusitano, XXXV Feira Nacional do Cavalo, XII Feira Inter-nacional do Cavalo Lusitano e Feira de São Martinho.

As feiras têm recebido um crescente número de visi-tantes estrangeiros, que participam dos eventos na ex-pectativa de adquirir os melhores exemplares do Puro Sangue Lusitano. A última edição da feira, em novembro de 2009, registrou mais de mil cavalos inscritos, cerca de 200 carros de cavalos e 47 criadores.

Golegã: a vilaGolegã é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém. Está localizada no coração de Portugal, em pleno Ribatejo, entre os rios Tejo e Almonda. É sede d0 pequeno município com 76 km2 e quase seis mil habitan-tes, número que pouco cresceu ao curso de dois séculos.

Circuito de feiras europeias

Outrora pertencente à Vila de Santarém, a Golegã foi elevada à categoria de vila por carta de D. João III, datada de 3 de novembro de 1534. As terras da região da Golegã tinham um solo bastante fértil, o que chamou a atenção de grandes agricultores e criadores de cavalos.

A partir de 1833, e com o apoio do Marquês de Pom-bal, a feira passou a ter uma tendência mais competitiva, com concursos hípicos e competições de raças, com os melhores criadores de cavalos concentrando-se na vila.

A Feira de Golegã começou em meados do século XVIII, chamada até 1972 de Feira de São Martinho, data a partir da qual passou a denominar-se Feira Nacional do Cavalo – a mais importante e mais castiça de todas as fei-ras do gênero, onde se comercializam os melhores puro sangue criados no país, que são vendidos para vários lu-gares do mundo.

Golegã: monumentos históricosA Golegã também é conhecida por seus três maiores pa-trimônios, a Igreja Matriz da Golegã, a Quinta da Cardiga e a Casa-Museu Carlos Relvas.

A Igreja Matriz da Golegã, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição, data do século XVI e situa-se no centro da vila. Constituída por um corpo de três naves e por uma abside retangular, a construção é um dos mais emblemáticos e mais bem conservados exem-plares do estilo manuelino, tendo seu magnífico portal

Golegã, em Portugal, e Verona, na Itália, preparam seus

eventos centenários: a feira portuguesa recebe o público

de 5 a 7 e de 10 a 14 de novembro e a italiana, a 112ª

edição da Fieracavalli, acontece de 4 a 7 de novembro

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como destaque. A estrutura do edifício revela fortes in- fluências dos templos característicos do gótico mendi-cante, no que diz respeito à cobertura das naves em ma-deira, à cobertura abobadada da cabeceira, à existência de clerestório e à altura diferenciada das naves. A igreja é considerada monumento nacional desde 1910.

A Quinta e o Castelo de Cardiga foram doados à Or-dem dos Templários por D. Afonso Henrique em 1189 e 1165, respectivamente. Com o passar dos anos, a Quinta foi sendo doada a outras ordens e, a partir do século XIX, foi comprada por diversos grandes agricultores. A Quin-ta da Cardiga é hoje uma das mais notáveis propriedades de Portugal. Tendo pertencido aos frades do Convento de Cristo, tem ainda como símbolo da casa a Cruz de Cristo. O conjunto arquitetônico é interessante pela mistura de estilos, a que não falta uma torre e um portal manuelino.

A Casa-Museu Carlos Relvas é mantida em homena-gem a dois grandes agricultores e estadistas que contri- buíram para a valorização agrária da Golegã no século XIX: Carlos Relvas, fidalgo da Casa Real, grande amigo do Rei, comendador, lavrador, artista, proprietário de diver-sos estabelecimentos agrícolas e de dois palácios (onde por várias vezes hospedou a família real), e José Relvas, seu filho, imensamente ligado à causa republicana, mi-nistro das finanças e também um grande artista.

Mais informações sobre a Feira de Golegã em www.horsefairlusitano.org.

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Cascais recebe feira internacional

Portugal também recebeu atenção de criadores de puro sangue de 2 a 5 de junho, quando aconteceu, em Cascais, o XXII Festival Internacional do Cavalo Lusitano, o mais importante evento dedicado à raça portuguesa. Cerca de 300 exemplares participaram das diferentes modalidades de competição.Montado há cerca de cinco mil anos, o cavalo Puro Sangue Lusitano mantém as qualidades que há dois mil anos o levaram a ser considerado por gregos e romanos como o melhor cavalo de sela. Selecionado como cavalo de raça e de combate ao longo dos séculos, hoje o cavalo compete em quase todas as disciplinas do esporte equestre e na arte de tourear.

Na foto acima, espetáculo da equitação de trabalho no Festival Internacional do Cavalo Lusitano em Cascais; ao lado, apresentação de um exemplar da raça Lusitano.

Nas fotos à esquerda, cavalgada e desfile de charretes na Golegã, tradição resguardada há mais de três séculos. Nas fotos acima, apresentação da raça Puro Sangue Lusitano durante a feira e, abaixo, a Igreja Matriz, construída no século XVI, situada no centro da Vila da Golegã.

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26 Santo Amaro a Galope

Turismo

De Shakespeare à FieracavalliA Fieracavalli é um festival para cavaleiros, amazonas, criadores e todos os amantes dos cavalos, que acontece anualmente em Verona, na Itália, e este ano será realizada de 4 a 7 de novembro. Fundada em 1898 como um sim-ples mercado de cavalo, atualmente o evento atrai pes- soas do mundo inteiro. Reunindo grande variedade de ra-ças de cavalos, feira de roupas, equipamentos e acessórios equestres, além de apresentar competições e comércio de cavalos, o evento internacional celebra sua 112ª edição, oferecendo ao público muito entretenimento, concursos, corridas, desfiles, exibições e espetáculos.

Entre os eventos mais esperados destaca-se a Jumping Verona – Rolex FEI World Cup™, que neste ano celebra o décimo aniversário de sua presença em Verona. Pelos 350 mil m2 da feira já passaram mais de 150 mil visitantes de todo o mundo, mais de 600 expositores de 26 países e cerca de 2.500 cavalos de mais de 60 raças.

Verona, palco da FieracavalliVerona é uma comuna italiana da região do Vêneto, província de Verona, com cerca de 260 mil habitantes, estendendo-se por uma área de 207 km2 e banhada pelo rio Adige.

Segundo historiadores, a cidade de Verona foi funda-da pelos celtas. Mais tarde, no ano 89, foi uma colônia romana, com o nome de Augusta. Foi capital de ducados durante o Reino Lombardo e, em 145, foi uma colônia de monges Beneditinos.

Verona chegou a ostentar a supremacia artística de toda a Itália e foi incorporada ao Reino de Itália, em 1866, com a Terceira Guerra de Independência Italiana.

A cidade foi declarada patrimônio da humanidade pela Unesco devido a sua estrutura urbana e arquitetura. Verona é um grande exemplo de cidade que se desenvol-veu progressivamente e sem interrupções durante dois mil anos, integrando elementos artísticos de altíssima qualidade dos diversos períodos que se seguiram, repre-sentando também, de um modo excepcional, o conceito de uma cidade fortificada em etapas determinantes da história europeia.

Entre seus diversos monumentos destacam-se o Anfi-teatro Romano, a Catedral gótica do século X, a Igreja ro-mânica de São Zeno, vários palácios – como o Palazzo del Consiglio, o Castel Vecchio e a Ponte Scaligero (de 1354).

Uma curiosidade interessante é que Verona é um dos locais onde se passa a história da famosa obra shakes- peariana Romeu e Julieta. No centro da cidade existe uma vila onde, segundo a história, Julieta morava. Este é um grande marco de Verona, que tem a fama de “cidade dos namorados”, atraindo centenas de turistas. Passa-se também em Verona parte da história de A Megera Domada, também de Shakespeare.

Para obter mais informações sobre a Fieracavalli acesse www.fieracavalli.com.

Verona realiza a Fieracavalli há 112 anos, reunindo cavalos de várias raças, feira de roupas, equipamentos e acessórios, além de concursos, como a Rolex FEI World Cup™. Nas fotos, exibição de cavalos da raça americana e árabe, e público presente no evento.

Puro Sangue Árabe na feira de compra e venda de cavalos na Fieracavalli. Verona possui vários monumentos históricos, como o Castel Vecchio, ao lado.

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Saborear criações da culinária francesa com toques bem brasileiros em um ambiente com ares campes-tres localizado na região da Granja Viana. Pode pa-

recer que esta sugestão esteja equivocada, mas não está. Instalado em uma antiga e charmosa casa de campo, ro-deada por palmeiras e castanheiras centenárias, o Felix Bistrot é uma excelente opção para a família santama-rense experimentar a culinária francesa longe do tumulto dos bairros badalados de São Paulo.

As criações do chefe Alain Uzan (eleito o Chefe do Ano 2009/2010 pela revista Veja ABC Comer & Beber) para o Felix Bistrot se diferenciam de outros restaurantes franceses da cidade pela combinação da cozinha clássica da França com as especiarias típicas do Brasil. “O principal diferen-cial da cozinha do Felix Bistrot é que servimos alta gas-tronomia com técnicas francesas utilizando os produtos nacionais. Costumo usar bastante leite de coco, azeite de dendê, tapioca, jambú, além de vários tipos de temperos brasileiros. Também utilizo muito os produtos do mar e todas as massas são feitas na própria casa, como taglia-telles, raviólis, tortelines e pães”, garante Uzan.

Com capacidade para receber 120 pessoas, o restau-rante divide-se em dois espaços para almoços e jantares: a parte interna oferece um amplo salão com ambiente aco-lhedor e decoração rústica, enquanto a externa destaca-se pela beleza do cenário natural do local, composto por um suntuoso jardim com projeto assinado pelo renomado

Deguste a alta gastronomia francesa em um

local agradável localizado na granja Viana

Gastronomia

As criações gastronômicas do Felix Bistrot recebem toques dos produtos nacionais como o Filé Mignon de Javali, à esquerda, e o escalope de Foie Gras, à direita.

De acordo com o chefe Alain Uzan, as melhores ostras gratinadas saem de sua cozinha, como o prato Ostras à Moda de Nantes, à direita.

Ares campestres

paisagista Roberto Riscala, além de uma elegante piscina de frente para as mesas da varanda.

O cardápio criado por Alain Uzan tem ainda pratos especiais para as crianças. “Como sou pai, pedi ajuda a meus filhos para criar opções para as crianças. Neste cardápio não pode faltar carne macia, molho branco e batatas fritas.” Aliás, os pequenos recebem atenção es-pecial no Felix Bistrot: aos domingos, o espaço de even-tos ganha versão infantil com atividades de recreação, e no complexo a céu aberto é possível desenvolver diversas brincadeiras acompanhadas por monitores.

As sugestões do chefe para os santamarenses são as Ostras à Moda de Nantes (“a melhor ostra gratinada do mundo”, afirma Uzan) e o Filé Mignon de Javali com Crosta de Pistache. A partir de agosto, a novidade do car-dápio é a Picanha de Cordeiro e Uzan também prepara imperdíveis festivais gastronômicos, que vão encher os olhos e a boca de quem aprecia uma boa comida: Festival de Frutos do Mar, em julho, Festival de Caças, em setem-bro, e o principal de todos, o Festival do Felix Bistrot, o de ostras, em novembro e dezembro.

ServiçoFelix Bistrot: Avenida José Felix de Oliveira, n° 555 (próxi-mo ao quilômetro 24 da Rodovia Raposo Tavares). Tele-fones: 4702.3555/4612-2339. O espaço também pode ser reservado para festas e casamentos.

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Até os objetos mais comuns

passam por uma extreme

makeover quando a tecnologia os

alcançam, e os tornam cada vez

menores. Alguns gadgets ajudam

a simplificar e potencializar ainda

mais o seu dia a dia tecnológico

MinúsculosAparelhos cada vez menores são cada vez mais potentes. É o caso deste mini alto- -falante cilíndrico para iPhone/iPod/celulares

e aparelhos de MP3 em geral. Medindo apenas 8x3cm, ele possui um excelente som estéreo e dois alto-falantes de 28mm de diâmetro. Seu plug é igual ao de um fone de ouvido e funciona com duas pilhas AAA, suficientes para 10 horas de funcionamento – dependendo da marca.Outro aparelho pequeno e bastante útil é o carregador wireless para iPhone. Seguindo o caminho inevitável – e bem-vindo! – de dispositivos eletrônicos com alimentação de força sem fio, basta colocar o iPhone sobre a base deste gadget de alta tecnologia e ondas de alta frequência para que ele comece a ser carregado. O carregador wireless funciona como um carregador--padrão, tem 14x11,5cm e desliga automaticamente. Onde encontrá-los: www.coisasgeniais.com.br.

Livre-se das bactérias!Seu celular passeia pelo escritório, casa e escola, anda por mesas, fica dentro de bolsas e bolsos, vai no porta-luvas, passa de mão em mão e é tocado a toda hora por dedos nem sempre limpos, acumulando bactérias que andam soltas por todos os lugares. E o calor produzido pelo aparelho é ainda mais propício para o desenvolvimento destes seres microscópicos e indesejáveis, o que faz com que o sanitarizador da VIOlight – empresa especializada em aparelhos desinfetantes para escovas de dentes e aparelhos de barbear – um gadget mais do que necessário. O Cell Phone Sanitizer será lançado em outubro e promete desinfetar celulares e outros acessórios – como fones Bluetooth – com raios ultravioletas em um processo que dura três minutos. Onde encontrar: http://violight.com/.

Pequeno, mas funcional

Shopping

Scanner manual portátilSe os aparelhos de escâner revolucionaram a digitalização de documentos, livros, imagens e outros impressos, o que não dizer do escâner portátil da SkyPix? Bastante prático, por ser pequeno e não ter fios, este gadget escaneia textos e imagens em resolução de 300 ou 600 dpi e envia os arquivos, em formato JPEG, para um memory card, cujo conteúdo pode ser baixado para o computador via USB. Compatível com Mac e Windows 7/Vista/XP, esse escâner pesa apenas 250g e funciona com duas pilhas AA, suficientes para escanear cerca de 180 arquivos. Onde encontrar: http://usb.brando.com.

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29 Santo Amaro a Galope

Bem-estar

Espelho, espelho meu...O inverno é o momento certo para procurar seu

dermatologista e corrigir manchas, verrugas, pintas

e lesões da pele. Confira alguns procedimentos

conseguir-se um bom resultado na depilação definitiva.Outro laser muito utilizado é o Quantum, um equi-

pamento de luz pulsada que promove o fotorrejuvenes-cimento e trata, ao mesmo tempo, de pigmentações dos diversos tipos, pequenos vasos sanguíneos no rosto, ci-catrizes de acne, pequenas rugas, imperfeições e sinais de envelhecimento. Este laser reconhece e “evapora” o pigmento conseguindo a eliminação de manchas, sejam elas resultado da exposição ao sol, de senilidade ou de gravidez, dentre outras.

Segundo o médico dermatologista José Carlos Greco, um dos maiores especialistas em tratamentos a laser, o Deka é um dos equipamentos mais sofisticados e apre-senta excelentes resultados. O Deka é uma associação do laser Nd.Yag de 1064nm e da luz pulsada de última gera-ção. Com ele, é possível trabalhar a pele de dentro para fora, estimulando o colágeno (que confere a sustentação da pele) e, de fora para dentro, eliminando manchas e vasos superficiais.

A terapêutica por radiofrequência, por atingir com eficácia as camadas mais profundas da pele, consegue combater a flacidez, melhorar o aspecto das rugas de expressão e sulcos, bem como cicatrizes e todos os diagnósticos que evoluam por perda do tecido de sus-tentação da pele.

Estes modernos procedimentos têm se destacado pelo reduzido número de sessões necessárias, aplicação cada vez menos invasiva e segurança que oferece ao pa-ciente. Mas lembre-se, ninguém melhor do que um es-pecialista para mostrar o caminho certo para se ter uma pele bonita e saudável o ano todo.

T erminado o verão, você se olha no espelho e depa-ra-se com manchas que não o deixam esquecer os abusos cometidos. Chegou, então, a hora de pro-

curar um dermatologista e eliminar as imperfeições da pele, porque não basta usar bons cremes, é preciso fazer um tratamento adequado.

A primeira atitude sensata para manter-se livre das doenças de pele é o uso diário de um bom protetor solar, mesmo quando não for se expor ao sol. É recomendável também o uso em bebês a partir dos seis meses de idade.

O segundo passo para cuidar de sua pele é escolher um bom médico dermatologista para fazer uma ava-liação profunda, desde a textura, flacidez, manchas e hidratação. A primeira consulta é sua oportunidade de tirar as dúvidas em relação aos diversos procedimentos oferecidos atualmente, dos mais simples aos mais com-plexos, incluindo o tempo de tratamento, recuperação e número de sessões.

Tipos de tratamentosDos recursos da medicina estética, o laser foi o que mais evoluiu nos últimos anos. É um tratamento praticamen-te indolor e rápido. Por tratar-se de um procedimento não invasivo, o paciente não interrompe suas atividades diárias e o resultado já é visível logo após a primeira ses-são. Esta moderna tecnologia está disponível nos trata-mentos faciais e corporais, como também já é possível utilizá-la para a depilação definitiva dos pelos da face, buço, virilha, pernas e qualquer outra parte do corpo.

O Light Sheer é um equipamento que atua com um sis-tema de resfriamento e requer de três a cinco sessões para

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30 Santo Amaro a Galope

à primeira vista

Após 40 anos, Luca Mifano sente a mesma emo-ção da primeira vez em que esteve no CHSA: en-cantamento. Várias vezes Diretor e Conselheiro

do Clube, hoje, aos 55 anos, é Vice-presidente e, como parte importante do Jubileu de Diamante, Luca relem-bra os momentos que marcaram esta história de amor pelo Clube Hípico de Santo Amaro e destaca a impor-tância de se resgatar a valorização deste local privilegia-do de São Paulo.

Entrada erradaQuando conheci o Clube ele era um jovem senhor e estava com 35 anos de idade – há exatos 40 anos! Minha família e eu estávamos procurando um lugar para praticar a equi-tação e em um sábado fomos até a Hípica Paulista. No domingo seguinte, quando estávamos indo nos associar à Hípica, meu pai errou a entrada na Avenida Santo Ama-ro – naquele tempo ainda não existia a Marginal Pinhei-ros – e viemos parar no Clube Hípico de Santo Amaro. Foi amor à primeira vista.

Nesses 40 anos de associado, o Clube me ensinou muita coisa, como o amor pela natureza e pelos cavalos e o res-peito pelos animais e pelas pessoas. A equitação nos ensi-na também a humildade, porque é um esporte que se você sobe nas tamancas, literalmente cai do cavalo. Lidar com outro ser vivo, ter a responsabilidade de montar todos os dias e cuidar do animal são lições para toda a vida.

Primeiro instrutorQuando ficamos sócios, era a primeira gestão do coro-nel Renyldo, em 1969/1970. Então, comecei a montar e a ter aulas com ele. Nesta época, tinha uma equipe Mirim muito grande e muito boa, que ganhava todas as provas da categoria. Na verdade, este foi meu início na equitação de forma mais séria, entre os 12 e 13 anos, porque desde pequeno tive paixão por cavalos.

Recordar é Viver

Acima, na década de 1970, montando Guette, Luca recebe prêmio do coronel Renyldo e seu pai, Armando Mifano; na foto acima, em pé Marco Moulatlet, Luca Mifano, Lauro (pai do picador Airton), Joãozinho e Afonso (ambos picadores do Clube); e abaixo, Luca salta com Snob’s no CHI de 1974.

Um engano no caminho fez a família

Mifano se apaixonar pelo magnífico

Clube Hípico de Santo Amaro

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à primeira vista

Nas fotos em preto-e-branco, o jovem Luca Mifano, em 1982, recém-formado em veterinária e especializado em cavalos, escreveu um artigo para a Santo Amaro a Galope sobre as qualidades do Puro Sangue Inglês no hipismo. Passados 28 anos, o santamarense continua um apaixonado pelo Clube e pelos animais.

O Militarismo era o regime que vivíamos na época no Brasil, mas o verdadeiro sentido da expressão “regime militar” nós sentíamos na pele convivendo com o coronel Renyldo (risos).

Tem uma passagem que o coronel gosta de contar até hoje: às vezes, ele jogava ganchos de obstáculos para o cavalo fazer a marcação do salto, e um dia errou e acer-tou minha perna. Na hora, o local da pancada inchou e a bota não saía. Aí falei “ô coronel!”, e ele respondeu “isso é para você aprender”. Em vez de dizer que havia errado, ele disse que foi de propósito, para eu aprender!

Galopes pelo exteriorMeus amigos e eu galopávamos nas margens do Rio Pinheiros – falando assim parece que sou muito velho (risos), mas é que São Paulo cresceu muito rápido. Lembro- -me que íamos almoçar na casa do Caio Mattar e amarrá-vamos os cavalos no jardim da casa dele. Às vezes, íamos até Capão Redondo e também saíamos com os Capacetes Brancos no Morumbi. Na volta, subíamos um barranco até a ponte do Morumbi.

Era um outro mundo. Saíamos por aí sem capacete, sem sistema de segurança nenhum, não tinha celular, e se acon-tecesse algum acidente conosco, alguém ia descobrir muito tempo depois – por isso acho que os anjos da guarda traba-lhavam muito mais naquela época (risos)!

Nas férias, meu pai me deixava no Clube pela manhã antes de ir trabalhar, às 7h, e eu passava o dia montan-do, fazendo os exteriores. Meu pai não fazia ideia do que acontecia comigo, e no fim da tarde me pegava para irmos para casa. Éramos muito felizes e passávamos o dia fazendo exercícios no meio da natureza. A gente caía, levantava, montava de novo e continuava a cavalgar.

CompetiçõesCompeti em provas de Mirim, Junior e Senior – antiga-mente, as competições só possuíam estas categorias. Competi como Amador e, depois dos 40 anos, como Master, que é a categoria mais divertida que existe por-que é a única em que todos torcem para o seu adversário – é uma grande reunião entre amigos, como o Kato e a Andrea Teixeira.

De premiações, tenho três títulos de vice-campeão paulista de Master; fui campeão por equipe no Amador de 2009; ganhei uma prova internacional de amadores 1,20m, na Itália, em Torino, quando fui montar com o Fi-lipinho (Luiz Felipe Azevedo), há cinco anos, bem no dia do meu aniversário de 50 anos! Foi realmente um presentão. Participei de quase todos os Torneios de Verão e Copas Santo Amaro e fui o campeão Amador, 1,20m, da primei-ra realizada pelo Clube em 1998. Acho que já faço parte do acervo do Museu do CHSA!

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Recordar é Viver

Ídolos do hipismoSempre existiu uma rixa saudável entre o Roberto Kalil e o Renyldo e cresci vendo esta “rivalidade”: de um lado, o Kalil sempre debochado e brincalhão, e do outro, o Renyldo sempre sério, responsável, com aquela rigidez militar. Acompanhar esta história desses meus ídolos nas pistas do hipismo foi muito interessante e um grande aprendizado.

Churrasco de gambá!Perto da Marginal, onde era o prédio da Eletropau-lo, tinha uma área que chamávamos de “areião”, onde levávamos os cavalos bravos para galopar porque eles afundavam até a metade das canelas, ficavam cansados e voltavam mansos.

Outra história incrível é a dos churrascos de gam-bá. Isso mesmo, os tratadores, na década de 1970, como o Joaquinzão, faziam churrascos de gambá – quem duvidar, pergunte ao Zico (tratador do Chico

Arruda), outra memória viva do CHSA. E é interessante porque os tratadores mantinham o “equilíbrio” da po-pulação de gambás, que é um animal reservatório de um protozoário que causa “bambeira” (enfermidade neuro-lógica) nos cavalos e não tem predador natural.

Naquele tempo era muito divertido e os sócios tinham uma integração muito forte com os tratadores. Tinha também uma turma bem legal de picadores, o Joãozinho, o Afonso, o Gauchinho, o Lauro, o Pelé. Éramos muito amigos e eles sempre nos acompanhavam nos passeios no entorno do Clube.

Cavalos e técnicaHá mais de 40 anos, os cavalos eram menores e inferio-res tecnicamente aos cavalos atuais. Com a introdução e aprimoramento da raça BH (a partir da importação do sangue de cavalos europeus), a qualidade dos cavalos brasileiros ganhou em excelência – e podemos dizer que antigamente os cavalos eram mais “matungos” (risos).

É preciso considerar que o traçado das pistas era di-ferente, não existiam as exigências técnicas de hoje e os percursos eram mais simples. Os obstáculos eram “to-ras” que não caíam facilmente, os ganchos eram pesados e curvos. Hoje é diferente, basta o cavalo encostar no obs-táculo, e é falta.

Enfim, a técnica da montaria também mudou muito nesses anos, e na mesma proporção os cavaleiros pre-cisam necessariamente montar melhor para atender às exigências dos armadores. O hipismo se aprimorou e se tornou um espetáculo mais bonito de se ver. É claro que os concursos do passado tinham seu charme, com os obstáculos mais rústicos, cancelas pesadas.

A Coca-Cola, uma égua que brigava na pista, não tem mais espaço nas provas atuais, pois seria muito difícil submetê-la aos percursos modernos, o que mostra a mu-dança ocorrida com o cavalo de competição.

Tive um cavalo que era apelidado de Bilu, mas se cha-mava Hi-Fi. Era um cavalo muito inteligente e um fato que prova isso é que me seguia por todo o Clube. Uma vez, quando eu estava viajando, ele entrou por uma por-ta da sede me procurando e saiu por outra; entrou relin-chando e amigos (Janjão, Davis, Léo) que faziam uma happy hour ficaram olhando pasmos para o Bilu!

Eu vendi o Bilu para os pais da Thais. Ele foi seu pri-meiro cavalo, com quem, ainda menina, aprendeu a fazer volteio, e hoje é esta campeã formidável que conhecemos.

Comando da madrugada e On the RocksNão me esqueço do famoso Comando da Madrugada. Era um grupo grande, formado pelo William Pereira, Zé Au-gusto, Léo Borghoff, Janjão, Davis Castro, Peixinho (co-mandava a galera), Edgard Foroni, dentre outros. Como todos trabalhavam muito (estávamos naquela fase dos trinta-e-poucos anos, que se corre atrás do dinheiro),

Com Cláudia Campos na Festa Junina do Clube, realizada em 3 de julho.

Momentos de Luca Mifano nas comemorações de 74 anos do Clube: com a Diretora Sandra Smith e na foto abaixo durante o jantar, acompanhado de Gilberto Alves, Orlando Facada, coronel Renyldo Ferreira, Pedro Mari e Walter Demasi, da esquerda para a direita.

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montávamos por volta das 6h30. Todos traziam seus ternos e após o treino, um banho e o café da manhã, par-tiam para seus respectivos escritórios. Este era o único horário que dispúnhamos para montar, e por isso nos au-todenominamos Comando da Madrugada.

Alguns anos depois, formamos o On the Rocks. Tudo começou com uma brincadeira: em uma roda, alguém disse que a gente ficava mais tempo na happy hour do que montando. Aí surgiu a ideia do grupo, que tinha o Janjão (Fernando Khann) o Leo e eu. Fizemos um logo – era um cavalo tomando uísque em uma mesa! –, camisetas (in-clusive para os nossos filhos), bonés. Nós montávamos usando a camiseta do grupo, organizamos uma prova de rodízio e foi um show de tombos, porque ninguém con-seguiu montar o cavalo do outro (muitos risos).

Famílias unidasNós éramos muito amigos e as famílias, muito unidas. Com a correria do dia a dia, as pessoas estão mais dis-persas em seus afazares e com os estresses diários. Por isso, acho que precisamos resgatar uma maior convivên-cia entre os associados, afinal não levamos nada dessa vida. Precisamos ter a sensibilidade de abrir mão de cer-tas individualidades em prol de um convívio melhor no coletivo. O CHSA tem seu estutato que rege o comporta-mento de seus associdos. São normas que precisam ser respeitadas, pois eu já vi muitas pessoas excluídas por não segui-las nesses 40 anos!

Um senhor bonitoVi o Clube passar por muitas transformações, como a construção do muro em substituição ao arame farpa-do, a construção da Sede, do redondel de liberdade, de todas as alas de cocheiras novas etc... Desde a saída da Taunay eram ruas de terra e desciam até o que hoje é a Marginal. Onde estão as cocheiras novas do Clube ficava a Escolinha, que tinha umas cocheiras de tábua horroro-sas, pintadas de cal. Lembro-me muito bem do capitão Moritz, um alemão que era responsável pela Escola; era super-rigoroso.

Eu e o Clube crescemos e amadurecemos juntos. Por isso, digo que o Clube é o meu companheiro de anos. As comemorações de aniversário são momentos de felicida-de para mim e faço questão de estar sempre presente.

O que é importante realmente nisso tudo é que as pes-soas saibam ver e valorizar o potencial desse Clube, que vem num crescente, como alguns senhores que vão fican-do cada vez mais bonitos!

Para as pessoas que gostam, como eu, de caminhar, o exterior do Clube é um local ímpar – impecável, limpo, muito bonito. É como se tivéssemos um Parque Ibirapuera só para nós. Fazer caminhadas pela manhã, acompanha-do de saguis, sabiás, bem-te-vis, respirando ar puro é uma higiene mental e privilégio que poucos locais oferecem.

Performance de Luca nas competições do 73° aniversário do Clube Hípico de Santo Amaro.

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“A força de um clube é

diretamente proporcional à força

e união de seus associados.”

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Artigo

Santo Amaro a Galope34

Empresas alegam não conseguir contratar pessoas com deficiência devido à baixa escolaridade dos candidatos. Mas, ao mesmo tempo, aqueles can-

didatos mais qualificados relatam sofrer para conseguir um emprego.

Números apresentados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho e pela Secre-taria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida apontam que uma das barreiras para a inclusão profissional de pessoas com deficiência pode ser exata-mente o perfil das vagas e a remuneração oferecida.

Existem atualmente cerca de dez mil candidatos cadastrados e aproximadamente mil vagas disponíveis no sistema gerenciado via Centros de Apoio ao Trabalho (CAT). Entre estes candidatos, menos de 1% é de analfa-betos, 7% têm nível superior e cerca de 50% completa-ram o ensino médio. Um perfil condizente e, em muitos casos, até superior às exigências das vagas oferecidas.

Metade das vagas disponíveis é da área operacional, que no máximo pede o ensino fundamental ou ensino médio em curso. A outra metade das posições – em geral nas áreas administrativas, de atendimento, telemarketing – tem como pré-requisito a conclusão do ensino médio. As vagas na área técnica exigem estar cursando ou ter concluído o ensino técnico ou superior.

Esses dados indicam não haver motivo para que todas as vagas de trabalho não sejam facilmente preenchidas.

Marcos Belizário, 47 anos, é administrador de empresas, advogado e secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo. Ar

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Mas, em cinco anos, o serviço municipal conseguiu inserir no mercado pouco mais de cinco mil das 16 mil pessoas com deficiência cadastradas nos CAT.

Os números ainda denunciam uma forma velada de preconceito, pois muitas empresas oferecem a esse públi-co vagas em níveis hierárquicos inferiores e, consequen-temente, pior remuneradas. Quase não são oferecidas vagas técnicas ou de gerência.

A principal conclusão de todo esse raciocínio é que as barreiras encontradas não se resumem à qualificação e nem ao tipo de vaga oferecida. O que se percebe é uma falta de orientação das empresas sobre elementos impor-tantes para a inclusão, como acessibilidade, ajudas técni-cas e sensibilização dos colaboradores, entre outros.

Apenas superando esses vícios de atitude e modifican-do a política de recursos humanos das empresas é que poderemos construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva e livre de pré-julgamentos.

Pessoa com deficiência ainda é mal remunerada

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35 Santo Amaro a Galope

Informe publicitário Lukarmona

Talento da Lukarmona

Salto para a vitória de Yasmin Carmona e Casulo JMen no

Campeonato Brasileiro de Jovens Cavaleiros de Brasília.

A juventude paulista está

bem representada nas pistas

hípicas em 2010 e Yasmin

Carmona é um dos destaques

Os principais jovens talentos paulistas participaram do Campeonato Paulista de Jovens Cavaleiros (para cavaleiros e amazonas entre 12 e 21 anos), realizado na Hípica Manège Alphaville de 3 a 6 de junho, e mos-

traram porque são a esperança futura do salto brasileiro.Montando Casulo JMen, de 7 anos, Yasmin Carmona, de apenas 14 anos e patroci-

nada pela Lukarmona, se sagrou campeã na categoria Jovem Cavaleiro B 1m pelas co-res do Clube Hípico de Santo Amaro. Yasmin e Casulo JMen garantiram seu primeiro importante título estadual com aproximação ao tempo ideal de percurso (360 metros/minuto) de 0s17.

Yasmin, que começou a montar na escola da Hípica Paulista há apenas três anos e hoje treina com o cavaleiro José Roberto Reynoso Fernandez no Clube Hípico de Santo Amaro, diz que seu cavalo ainda é novo e que ambos ainda têm muito a aprender. O professor José Roberto aproveita para saltá-lo na categoria Cavalos Novos 7 anos, o que dá a Casulo JMen muita experiência para a idade dele, colaborando também para a per-formance da jovem amazona.

Muito emocionada, Yasmin dedicou esta conquista aos seus pais, ao seu treinador e à sua instrutora, Lucinha Rivas (que acompanhou cada movimento de Yasmin durante esse concurso), a todos que torcem por ela e, principalmente, a Casulo JMen, porque “sem ele eu não teria chegado aqui”, afirma a jovem.

Organizado pela Federação Paulista de Hipismo e Hípica Manège Alphaville, o even-to contou com patrocínio da Porto Seguro, Rações Guabi, Telefutura, Pão de Açúcar, Mitsubishi Itatiaia e Peugeot Paris, além de incentivar a educação ambiental das empre-sas CCR Via Oeste com Manège Alphaville, que deram lições de reciclagem com sacolas para botas feitas com material de placas viárias.

A amazona também foi campeã brasileira por equipe no Campeonato Brasileiro de Jovens Cavaleiros, realizado em Brasília de 1° a 4 de julho, e ocupa o primeiro lugar do ranking da CBH. Patrocinada pela Lukarmona, Yasmin afirma que para as próximas competições quer manter a calma, fazer o que sabe e esperar por bons resultados.

Campeã: Yasmin Carmona / Casulo JMen - CHSAVice-campeã: Victoria Junqueira Ribeiro de Mendonça / Charm Royale JMen - CHTSJ3º lugar: Ana Paula Ferrarezi Alves da Silva / Fyoti - CHNA4º lugar: Ana Paula Ferrarezi Alves da Silva / Sheik - CHNA5º lugar: Victoria Junqueira Ribeiro de Mendonça / Geysa - CHTSJ6º lugar: Henrique Tortorella / Spirit II – CHTSJ

Resultados do Campeonato Paulista Jovem Cavaleiro B – 1m

no pódio de campeonatos de Jovens Cavaleiros 2010

A jovem amazona Yasmin Carmona, patrocinada pela Lukarmona, recebe carinho de seu cavalo Casulo JMen.

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