DIÁRIO DA REGIÃOO j o r n a l q u e f a l a a s u a l í n g u a

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Envie suas sugestões de reportagens, piadas ou dicas para o Di@rinho: diarinho@diarioweb.com.br

Cecilia Demiancecilia.demian@diarioweb.com.br

Na edição do dia 28 de novem-bro, falamos de palavras quecontinuaram com o hífen, se-gundo a Reforma Ortográfica daLíngua Portuguesa, que entrouem vigor em janeiro deste ano.Hoje é a vez das palavras que começam com a letra B.Baixo-astralBaixo-relevoBanana-d´águaBanana-são-toméBanana-maçãBanana-nanicaBanana-ouroBangue-bangueBanho-mariaBatata-baroaBatata-doceBatata-inglesa

Batata-doceBate-boca

Bate-bolaBate-estaca

Bate-papoBeija-florBeija-mãoBeira-marBeira-rioBem-acabadoBem-aceitoBem-amadoBem-arrumadoBem-aventuradoBem-bomBem-casadoBem-criadoBem-dotadoBem-estarBem-humoradoBem-me-querBem-nascidoBem-postoBem-quererBem-sucedido

Bem-te-viBem-vindoBem-vistoBicho-da-sedaBicho-de-péBoa-féBoa-novaBoas-festasBoas-vindasBoa-vidaBoia-friaBoldo-do-chileBomba-relógioBom-bocadoBusca-péLEMBRETE: Essas palavrasconstam do Vocabulário Orto-gráfico da Língua Portuguesa(VOLP), produzido pela Acade-mia Brasileira de Letras. Con-sulte sempre esse livrão paranão errar nunca.

O teatro infantil surgiu no século 3 a .C(antes de Cristo), na China?Atores itinerantes apresentavamespetáculos domésticos só para mulheres ecrianças de classe social abastada?Só na era moderna, ainda no século 3 a .C,foi possível identificar a presença dasprimeiras crianças nas plateias do teatro,mas não existiam espetáculos voltadospara a infância?O ator Dominique Sèraphin, filho de atoresitinerantes, foi o responsável pelosurgimento do teatro infantil?O rei Luiz 14, em 1781, ficou sabendo daexistência de Dominique e o levou para acorte para fazer apresentações no PalaisRoyal, em Versalhes?Em 22 de abril de 1781, Dominiqueapresenta ‘Spectacle des Enfants deFrance’, considerado o primeiro dirigido ao público infantil?As primeiras peças infantis foram feitas só

com bonecos e permaneceram assim até oséculo 20?O padre salesiano Giovanni Bosco, maisconhecido como Dom Bosco, foi quemdesenvolveu o teatro voltado à educação ecatequese infantil, que ganhou o nome de‘As 19 regras de Dom Bosco’?Só no século 20 o teatro passou aser visto como um recurso na Educação?No Brasil o primeiro registro doteatro infantil surgiu no século

20 com artistas de rua?Foi também no século 20 que o teatroinfantil no mundo todo deixou de serapenas pedagógico?Hoje existem mais de mil peças infantis espalhadas pelos quatro canto do País?Que as escolas estão aplicandona grade curricular aulas teatrais

para o desenvolvimento das crianças?

Que através do teatro é possível aprendersobre meio ambiente, religião, cultura eeducação?

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A companhia de arte Artelieralegra a criançada dos quatro can-tos do País com espetáculos educa-tivos de rua.Na peça infantil ‘Os homens dascores e a flor no alcatrão’, os artistassaem às ruas com o corpo todo pin-tado nas cores do arco-íris para aler-tar de uma forma divertida eirreverente sobre os problemasambientais. É uma história de teatrovisual, recheada de efeitos especiais,sem texto, mas com pleno significado.Personagens coloridos contam emteatro do gesto uma narrativa simplesem torno de diferentes problemas

ambientais, dos quais o nosso plane-ta e todos os seus habitantes devemurgentemente tomar consciência. Deforma ligeira mas eficaz, as criançaspassam a conhecer aqueles que sãoos inimigos do seu futuro.A companhia apresenta os qua-dros ‘A fábrica das alfaces plásticas’,‘A gaivota e o navio petroleiro’, ‘Aschamas devoradoras de árvores’, ‘Afamília Pic-Nic’, ‘As guerras’, ‘O aque-cimento global’ e ‘A poluição sonora’. É através dessas histórias e dascoreografias feitas pelos artistas queas crianças aprendem se divertindo.Fonte: Uol

Pulando de flor em flor, este bonito inseto pretoe alaranjado se parece muito com a borboleta-monarca. Mas este é mais um dos casos em que asaparências enganam. Tanto uma como a outra têmcoloração preta e alaranjada, mas os desenhos for-mados nas asas são diferentes nas duas espécies.A borboleta-de-quatro-pernas é considerada umatransformação da borboleta-monarca. Isto funcionacomo uma forma de proteção, desenvolvida duranteum longo período. Dessa maneira, a borboleta-de-quatro-pernas consegue escapar dos ataques dasaves porque é confundida com a borboleta-monar-ca, cujo gosto não agrada aos pássaros.As larvas da borboleta-de-quatro-pernas geralmentese alimentam das folhas e hibernam sob a forma de crisál-idas. Na primavera, cada crisálida que sobreviveu ao in-verno se transforma em uma borboleta adulta.Elas normalmente são encontradas em camposabertos e pastagens em regiões dos Estados Unidos,México e Canadá.

ddii@@rriinnhhoo tteerrrraaBorboleta-de-quatro-pernas

Artistas de rua ensinamcrianças a cuidar do meio ambiente

Fotos: Divulgação

ficha do bicho� Nome comum: Borboleta-de-quatro-pernas� Nome científico: Basilarchiaarchippus� Nome em inglês: Viceroy� Envergadura: 6,5 a 7 cm� Caractéristicas: Pequenas asas derápidas batidas, na cor preta e laranja.Tem um desenho bem elaborado nasasas o que a diferencia da borboleta-monarca da mesma cor. Sofremetamorfose (mudança) completa� Alimentação: Alimenta-se do néctarda verga-áurea e de outras flores� Hábitat: Vive em campos abertos eem pastagens� Fonte: Saúde Animal

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Pequenos gJuliana Ribeirojuliana.ribeiro@diarioweb.com.br

Eles têm 12 a 14 anos e fizeram de uma ativida-de fora da sala de aula uma grande paixão. Desco-briram o teatro dentro da escola. “Há três anos douaula de teatro para alunos de 5 a 15 anos. Sempredigo para eles que o teatro me escolheu. E é dessamaneira que passo os meus ensinamentos e a mi-nha paixão pela arte aos meus alunos” explica o pro-fessor Perpétuo Peralta.

Neste ano, Perpétuo montou três turmas de tea-tro na escola Coopen, de Rio Preto mas foi com o es-petáculo ‘Romão e Julinha’, uma adaptação do clássico‘Romeu e Julieta’, de Shakespeare, que os alunos ga-nharam o 1º lugar na Mostra de Teatro Estudantil 2009

de Rio Preto e Região, em novembro. “Concorremoscom outras 10 escolas. Foi uma alegria ganhar cin-co prêmios com essa peça,” diz o professor. A peçaganhou os prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Fi-gurino, Melhor Maquiagem, Melhor Ator Coadjuvan-te e Melhor Direção.

A história é a seguinte: uma gata princesa e umgato plebeu e pescador precisam vencer o precon-ceito para ficar juntos, mas antes eles passam poruma divertida confusão. A escolha da peça foi feitapor toda a turma, todos fizeram pesquisas sobre otema, procuraram imagens, assistiram ao filme ‘Ro-meu e Julieta’ e entenderam a história. Só depois des-se trabalho de pesquisa é que se começaram aensaiar,

Ao todo, são 12 alunos/atores no palco, que apre-

sentaram ‘Romão e Julinha’ no Teatro Nelson Castro,na última terça-feira, dia 8, às 16 horas.

A aluna Ana Luiza Machado Zini interpreta a ga-ta Julinha. Ela já se sente atriz, tem a certeza de queirá brilhar nos palcos e na TV quando crescer. “Que-ro ser atriz. No ano passado, ganhei o prêmio de atrizrevelação com o espetáculo ‘Uma noite de verão’ eeste ano eu fui indicada como melhor atriz. Não ga-nhei, mas a indicação já valeu. Amo fazer teatro evou continuar por muitos e muitos anos”.

O galã da peça é Igor Sarkis, um ‘gatinho’ com opé quebrado. Ele se machucou dias antes jogando bo-la, mas isso não o impediu de estrelar a peça comtoda responsabilidade. “Faz só um ano que eu estouno teatro, esta é a minha primeira peça. Quando memachuquei, meu pai disse que eu teria de me apre-

sentar de muletas. Mas nada de mule-ta no palco, não. Não é preciso.”

Igor foi para o teatro porque seuspais o incentivaram e também porqueera daqueles alunos que não paravamquietos. “Eu dava muito trabalho, masagora gasto muita energia aqui no pal-co. Ainda não sei se vou seguir a car-reira de ator, mas enquanto tiveroportunidade vou fazer isso, sim”.

A maior surpresa para Igor foi tersido indicado como melhor ator na mos-tra este ano. “Levei um susto. Eu erreino palco. Tava nervoso, mas mesmoassim fui indicado como melhor ator.Quando soube quase não acreditei. Fi-quei eufórico”, conta.

Aulas e brincadeiraQuando o ano letivo começa e as tur-

mas se formam, os alunos estudam detudo com o professor Perpétuo. “Primei-ro eu faço com que eles se soltem nasaulas. Todos se pintam de palhaço eaprendem a dar risada de si. Porque oteatro é isso, você empresta o seu cor-po para o personagem, mas é vocêquem está ali. Depois surgem os temase as pesquisas. Eu conto algumas his-

tórvense medivatrnadpabridenqutudavedemas deconnhAs semdas porse tosoumaulmonos troprevi dalurammoconça se e sicuidos gra

Em cena, os alunos atores daescola Coopen,apresentando“Romão e Julinha”

O professor Perpétuo Peraltamontou três peças de teatro na escola

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grandes atoresórias e eles vãoendo com o que

se identificamelhor,” afirma.

As aulas sãoivertidíssimas etraem a meni-ada. “Tudo nãoassa de umarincadeira. Éentro do teatroue eles podemudo. Podem se

enturar, po-em gastar todass energias, po-em fazer de

conta, podem so-har acordados.s crianças estão

sempre desprovi-as de barreiras,or isso o teatro

se torna tão gos-oso para elas,” afirma Perpétuo.

Alguns alunos estão com ele há três anos. “Souma mistura de pai, irmão, amigo e professor. É nasulas que vou conhecendo melhor cada um e sei co-o devo lidar com eles”.

O teatro já ajudou de muitas formas os peque-os intérpretes. Muitas crianças acabam fazendo tea-ro porque são tímidas, outras porque não conseguemrestar atenção na aula por ser muito ativas. “Já ou-i de outros professores como o comportamento doslunos mudou depois do teatro. As notas melhora-am, a atenção em sala de aula também e até mes-o a vontade de estudar e de aprimorar os

conhecimentos.”Cada um dos 12 alunos que fazem parte da pe-

ça se orgulha de seu personagem. Quando a cortinase abre, eles não parecem mais meninos e meninas, sim lembram adultos responsáveis, que tomam

cuidado com cada frase e gesto, muito compenetra-os do seu papel. Ele se mostram verdadeiros eandes atores.

Ana Luiza (àesquerda)interpreta a gataJulinha; IgorSarkis (abaixo) é Romão

Fotos: Edvaldo Santos 8/12/2009

Aluno premiadoO aluno Thiago Varela, 14 anos, ganhou o prêmio

de melhor ator coadjuvante pelo segundo ano conse-cutivo. “Ano passado foi com o espetáculo ‘Uma noitede verão’. Estou muito feliz é o reconhecimento do meuesforço, mas eu não faço teatro para ganhar prêmios,faço porque gosto. É um hobby que eu quero levar paravida toda,” conta Thiago, que tem todo apoio dos paise do professor. “Thiago não perde um ano o FIT (Fes-tival Internacional de Teatro) de Rio Preto, está sem-pre lendo e indo ao cinema. Ele tem uma visão alémda idade dele,” diz o professor.

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www.cbtij.org.brAs melhores dicas sobre o teatro infantil

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Conversa de anjoDois anjos conversando:- Como será o tempo amanhã?- Acabo de ouvir no rádio que vai ficar o dia todonublado.- Que bom! Assim a gente vai ter lugar prasentar!...Papai PiolhoPapai Piolho passeia com seu filho pela cabeça deum careca e lhe diz:- Quando eu tinha tua idade tudo isso era umbosque tão bonito....GeografiaA professora de Geografia perguntou proJoãozinho:- Você sabe o nome de um país onde as criançasandam descalças, vivem sem roupa e nem vão àescola?E o moleque:- Ah... Só pode ser Paraíso!!Na escola...A diretora entra na sala do jardim de infância eentrega o holerite pra professora.Um dosaluninhos quer saber:- Que papel é esse, professora?- Ah... este é meu comprovante de pagamento.

Do mesmo jeito que seus pais, eu tambémrecebo um salário pelo meu trabalho...- Pô, tia Marta... Onde é que você trabalha? Tásempre aqui com a gente...Sonhar é permitidoO sujeito vai a uma empresa e pede um emprego. Na entrevista o gerente pergunta:-Qual cargo você quer?-O de presidente!-Você é louco?!-Não! Precisa ser?O louco e o totóUm doido estava passeando no hospíciocom a escova de dente na coleira, atéque o médico chegou:- Tá passeando com ocachorrinho na coleira?- Oh, seu burro, não távendo que isso é umaescova de dentes?O médico saiu tododecepcionado, aí o doidochegou pra escova e dissebaixinho:- He, he, enganamos maisum, totó!!

Hip hip urra!Um grupo de amigos que se formaram juntos nafaculdade resolve fazer um safári na África. Entreeles havia um gaguinho. Na primeira noite deacampamento, eles estão bebendo alegrementeem frente das barracas, quando de repente ogaguinho começa a berrar:- Hip... hip...E a turma toda em uníssono:- Urra!O gaguinho:- Hip... hip...E a turma: - Urra!O gaguinho: - Hip... hip...E a turma: - Urra!Até que eles foram atropelados poruma manada de hipopótamos...Garotinha danadaA garotinha de oito anos estacontando calmamente para os pais que um menino havia lhe dado um beijo depois da aula. - E como aconteceu isso?,perguntou a mãe assustada. - Não foi fácil, disse a garota, mas três meninas me ajudaram a segurá-lo.

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Autores: Daniela Pinotti e MarceloMalufIlustração: Roberto Weigand Editora: FTDJúlio tem 7 anos e adora tudo o quevoa. Seu pai dá a maior força. Tododia ele lhe dá um presente: umaasa feita de materiais recolhidos porele nas ruas. Aos poucos, o leitorvai sabendo que o pai é catador depapelão. Um dia, Júlio observa o pai descendouma ladeira: o peso da traseira docarrinho faz com que ele seja levan-tado como se estivesse voando. Omenino fica encantado e ‘voa’ toda noite com as histórias queo pai inventa ao lhe dar o presente. Até que um dia, Júlio descobre que o pai, como ele, tambémsabe ‘voar’.

Meu pai sabe voar Noite do sertãoAutora: Cynthia Cruttenden Ilustração: Cynthia CruttendenEditora: Cosac Naify Em Noite do sertão, em um clima de sonho e devaneio, um cava-leiro andante invade o silêncio do sertão, iluminado pela luz daLua. Como se alcançasse o céu, a Lua ganha o contorno de umaflor espetada; a flor se transforma em um besouro, um pássaro,

uma cobra e assimpor diante.O cavaleiro vai en-contrando os ani-mais e as plantasda paisagem ser-taneja, mas os pe-rigos também: nofinal tem uma on-ça esperando porele.

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