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Vivendo Plenamente

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O livro Vivendo Plenamente (Márcio Valadão), da Igreja Batista da Lagoinha trata sobre o mundo e servir a Deus.

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: maio/2011

Transcrição e Revisão:

Nicibel Silva

Copidesque:

Adriana Santos

Capa e Diagramação:

Matheus Freitas

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Introdução

O conceito de algumas palavras apresenta por si só uma compreensão do que seja o propósito do Senhor. Já outras, não são bem interpretadas, exemplo disso, é a palavra “mundo”, ela apresenta várias conotações. Uma das expressões mais conhecidas da Bíblia está no evangelho de João, capítulo 3, verso 16, que diz: “Porque Deus amou ao mundo [...]” João não usa a ex-pressão no sentido literal, ou seja, o mundo composto por montanhas, mares, florestas... Não. O contexto de mundo mencionado por João refere-se à humanidade. Ele fala de pessoas, de corações que pulsam. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho

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unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna”. Para todo aquele que nele crê [...] Não precisa ser um “expert” para saber que o vulcão não irá crer, o mar não irá crer, as florestas não irão crer. Então, mundo em João 3.16 refere-se ao ser humano. Este mundo sou eu, é você.

Mundo pode significar, também, sociedade. Neste sentido, temos um conceito diferente. Ele não se refere simplesmente aos seres humanos como vimos antes, mas estamos envolvidos nele. Se você estiver num lu-gar fechado, sem nenhuma entrada de ar, certamente não irá resistir. O respirar é algo natural, nós até esque-cemos dele, mas basta acontecer qualquer obstrução para lembrarmos o quanto ele é essencial. E de maneira semelhante é o nosso viver dentro do sistema mundo, o cosmos, que é mais do que simplesmente as mon-tanhas, os rios, as florestas. Existe um mundo que está além das pessoas que estão ao nosso lado e da nossa inserção dentro deste contexto.

Outro contexto semelhante é o da igreja. Igreja na língua grega significa Eclésia, que quer dizer ‘chamados’, aqueles que foram tirados, arrancados, desalojados, ti-rados do mundo para outro sistema. Muitas pessoas imaginam que pertencer a uma denominação e ser

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parte da Igreja é a mesma coisa. Não, isso não é verda-de. Ser Igreja é ser membro do Corpo de Cristo e não apenas fazer parte de uma estrutura. Diz a Palavra que nós fomos arrancados do império das trevas e transpor-tados para o Reino do filho do seu amor. Note bem, im-pério e reino. O reino passa de pai para filho, o império é diferente, é algo conquistado. Satanás tem o império dele porque usurpou, ele não recebeu um reino, que é passado de pai para filho e assim sucessivamente.

“Pai, que a tua bendita Palavra nos edifique, nos con-sole e nos transforme de glória em glória à tua própria imagem. O Senhor disse: ‘E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’. Senhor, nesta hora, mais uma vez queremos deixar o nosso coração sensível para ouvir a verdade, queremos oh Pai, não ser apenas ouvintes da tua Palavra, mas praticantes dela. Conceda-nos graça, sabe-doria, a unção do Senhor, para que nesta hora, todo pro-pósito da tua Palavra possa se cumprir, no nome precioso do Senhor. Amém”!

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LIgado à VIdeIra

Por estarmos nesse mundo, nos relacionamos com a sociedade chamada “mundana”, contudo nela não existem apenas mazelas, imperfeições. Nós, cristãos, não somos mais deste mundo, mas estamos nele. E veja o que Jesus diz no evangelho de João, capítulo 15, a partir do versículo 1:

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricul-tor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que

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vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permane-cerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videi-ra, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, per-manecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no meu amor permaneço. Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo. O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque

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quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quan-to perdirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também persegui-rão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isso, porém vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu peca-do. Quem me odeia odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam; mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim com a meu Pai. Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo. Quando, porém, vier o Con-solador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da

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verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio”. (João 15.1-27.)

Se nós não tivéssemos a Bíblia completa como te-mos hoje, se tivéssemos apenas o capítulo 15 de João, nós teríamos tudo aquilo que precisamos para viver uma vida vitoriosa aqui na terra, pois neste texto temos a súmula, o resumo de tudo o que precisamos para vi-ver. Quando alguém, que é o ramo, está ligado à videira, ele recebe a vida da videira, ele recebe a mesma vida, mas se desligar da videira, ele não pode receber a vida dela, como resultado disso, ele irá murchar e secar. A nossa fé não é uma religião, a nossa fé não é uma dou-trina, a nossa fé é comunhão, é intimidade, ou seja, é es-tar ligado à Videira, que é Jesus Cristo. Precisamos estar ligados nele para recebermos a vida. Se a pessoa ficar longe do Senhor Jesus, ela jamais conseguirá viver a vida de Jesus. Aquele que está fora da Videira, por mais que tente imitar a vida da videira, e Jesus é a Videira, ele nunca irá conseguir porque precisa da vida. Quando a pessoa está ligada à videira, ela recebe a mesma vida da videira e produz os mesmos frutos da videira. Neste sen-tido o fruto da vida do cristão é o amor, por que Deus é amor, Jesus é amor. E se estamos ligados à Videira (que

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é Jesus), recebemos deste amor. Por isso o amor flui na-turalmente na vida daqueles que são ligados à Videira, eles não precisam fazer força para dar esse fruto. Já o contrário acontece com aqueles que estão desligados de Jesus Cristo, tornam-se semelhantes a uma árvore de Natal, sem frutos verdadeiros, apenas cheios de badula-ques, tudo é artificial. Quando Jesus diz: “Permanecei em mim”, você pode escolher, pois é livre para permanecer ou para se afastar, mas não pode esquecer de que o Se-nhor permanecerá em você se você permanecer nele. “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permane-cer na videira, assim nem vós o podeis dar, se não perma-necerdes em mim”. (Verso 5.) Jesus está dizendo que os frutos na vida daquele que nele permanece acontecem de maneira natural, espontânea. Agora, se a pessoa estiver separada, ela se torna apenas religiosa, e o reli-gioso tenta ter a vida de Deus, mas consegue somente uma imitação, consegue ser apenas uma árvore artifi-cial, cheia de enfeites, cheia de regras, “disso e daquilo”, mas não produz o fruto. Entretanto, quando está ligado à videira o resultado é: “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fru-to; porque sem mim nada podeis fazer”. Há alguns anos

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eu tive um infarto. Lembro-me tão bem desse dia, do momento que cheguei ao hospital, deitado na maca, o médico foi até mim e disse: “O senhor está tendo um infarto”. Eu sabia o que ele estava dizendo, o que estava se passando, sabia as consequências. Por isso sei que se hoje eu estou aqui é porque Deus continua tendo um propósito na minha vida. E se você está vivo, é porque Deus continua tendo um propósito para sua vida tam-bém. Pode ser que você não tenha tido um infarto, mas certamente já teve muitos livramentos de Deus, mais do que se pode imaginar. Tudo isso Ele fez por você porque tem propósitos para a sua vida.

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a VIda que conta

“Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lan-çam no fogo e o queimam”. Tudo na vida é uma escolha, ou você escolhe viver ligado à Videira ou desligado dela. Pedro passou a seguir Jesus de longe porque iria negá-lo (Mateus 26.58), mas seguir a Jesus de longe é prejuízo certo, e a extensão da distância é o que menos importa, tanto faz você estar um centímetro, um milímetro ou um quilômetro longe da Videira. Tanto faz a pessoa adul-terar com o a alguém mais feio ou mais bonito da terra.

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Tanto faz a pessoa roubar 45 milhões de reais ou 45 reais. Estar longe é errar o alvo. É escolher a maldição e não a bênção. Aos olhos do Senhor, a separação independe da distância, seja ela pouca ou muita, não faz diferença ne-nhuma. Alguns acreditam que existe hierarquia no que se refere ao pecado, “pecadão e pecadinho”. Pecado é pe-cado, não existe um único pecado que não tenha sido a causa de Jesus Cristo ter morrido na cruz. Não existe um único pecado que não nos separe de Deus. Não existe um único pecado que Deus não odeie. Não existe um único pecado que o salário dele não seja a morte.

“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim”. (Verso 18.) O mundo odeia Jesus e os que estão ligados em Jesus. O mundo odeia Jesus porque satanás ainda está agindo no mundo. Não sei se você já teve a oportunidade de observar a estrutura de uma videira, e caso ainda não tenha feito, certamen-te ficará admirado ao fazer. Nela existem galhos muito compridos. Existem galhos que são a metade do outro. Existem aqueles que estão começando a brotar. Existem alguns que estão na videira há anos e outros recém-nas-cidos. A situação de cada galho pode ser diferente, mas todos estão ligados e recebem a mesma vida. O mundo odeia Jesus, e se tenho a mesma vida dele ele vai odiar

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também a mim e todos os que estão ligados a Ele. Se o mundo odeia a Videira, ele vai odiar a todos na mesma sequência. Aquele que entrega a vida a Jesus percebe o antes e o depois da conversão. Antes, o telefone não parava de tocar, os amigos de “farra” não abriam mão da presença do não convertido. A presença dele nas festas, boates, barzinhos era indispensável. Depois da conver-são, estes mesmos amigos que tanto faziam questão da companhia, passaram a ter raiva, a desprezar o tão “que-rido” amigo por ele ter ligado a sua vida à vida de Cristo. O coração desse “ramo” se encheu de amor, de misericór-dia, de compaixão, mas as pessoas passaram a odiá-lo. Elas estão reagindo segundo as palavras daquele que tudo sabe, que tudo suportou, que vivenciou essa reali-dade, Jesus Cristo: “Se o mundo vos odeia, sabei que, pri-meiro do que a vós outros, me odiou a mim”. O mundo não vai odiar a mim e a você, ele odeia você porque estamos ligados à Videira, mas mesmo sendo tão odiados, Jesus também disse: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos ou-tros”. (Verso 17.) O amor dele é maior, a misericórdia dele sobrepõe o ódio. No verso 19 está escrito: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia”. Os que estão separados da Videira

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se amam porque estão mortos espiritualmente, mas a palavra “morte” não significa aniquilamento, destruição. Em Efésios 2.1 lemos: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”. Enquanto não se ligarem à Videira estarão mortos e com uma identidade peculiar. Os mortos fedem e são insensíveis. Aquele marido que ainda não tem Jesus trai a esposa como se fosse algo nor-mal, a consciência dele não o acusa. Agride fisicamente a esposa, e a consciência dele permanece a mesma. Es-panca os filhos e continua totalmente insensível. Furta objetos no trabalho e vai para casa sentindo-se o mais esperto do mundo. Já o vivo sente a mais superficial es-petada de uma agulha. Ele é sensível à voz do Espírito, que o constrange pelo erro e conserta tudo o que há de errado. Aquele que recebe a Vida torna-se alguém me-lhor. A esposa recebe um marido novo, o marido recebe uma esposa nova. Os pais recebem filhos novos. Tudo se transforma na vida do cidadão do céu. Os que estão lon-ge de Jesus se escandalizam com aqueles que estão em Jesus. Ao ver você indo para a igreja, dizem: “Que perca de tempo, ao invés de ir para o clube, vai ouvir pastor e dar di-nheiro para ele”. Ser dizimista, viver em santidade, congre-gar são atitudes loucas para o mundo. Este não entende que essas atitudes são daquele que tem a Vida. Que tem

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um coração cheio de misericórdia, cheio de amor, cheio de compaixão, de carinho, de verdade. Tudo muda na vida daquele que se liga à Videira. A fé cristã não é tudo o que tem sido pregado aí afora, ela é aquilo que Deus diz, e para ter o conhecimento do que Deus diz é preci-so estudar a Palavra, ler a Bíblia, pois ao lê-la percebe-se que a fé cristã é a vida de Deus em nossa vida, e ninguém consegue imitar a vida dele. E a Palavra diz no verso 18: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós ou-tros, me odiou a mim [...] Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia”. Deus escolheu você, querido, você não pertence mais do mundo, aleluia! Na Carta aos Hebreus, capítulo 11, versos 13 a 16, lemos:

“Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as pro-messas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e con-fessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procu-rando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, por-quanto lhes preparou uma cidade”.

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tempo determInado

Já o capítulo 13, verso 14 da Carta aos Hebreus está escrito: “Na verdade, não temos aqui cidade permanen-te, mas buscamos a que há de vir”. Querido, estamos no mundo, mas nós não somos do mundo. Entretanto, muitas pessoas têm sido enganadas pelo diabo para pensarem que a vida se resume no aqui e agora. Nós, que estamos em Cristo, entendemos que somos pe-regrinos neste mundo, que estamos aqui somente de passagem. O peregrino não tem morada permanente, ele está numa caminhada. Ele tem esse pensamento:

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“Aqui não é meu lar, aqui não é minha morada perma-nente”. Ele, ao contrário daquele que está desligado de Jesus, sabe que não vai ficar aqui para sempre. Muitas pessoas lutam, batalham para acumularem bens ma-teriais. Deus pode dar a você uma frota de caminhões, centenas de apartamentos, mas tudo vai ficar aqui. Nada disso levaremos para o lar celestial. O peregri-no apenas faz uso das coisas, mas não permite que as coisas o usem. Ele é solto, livre, desprendido, não tem morada fixa, vive caminhando. Na Primeira Carta de Pe-dro, capítulo 1, versículo 17, está escrito: “Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga se-gundo as obras de cada um, portai-vos com temor duran-te o tempo da vossa peregrinação”. Sessenta e um anos, este é o tempo da minha peregrinação atual. O texto diz que: “Durante o tempo da vossa peregrinação” não é o tempo da vossa vida. O peregrino está de passagem, não cria raízes, sabe que não existe o “isso, aquilo é meu”. Ele sabe que pode ter tudo, mas nada pode tê-lo. Na primeira Carta de Pedro, capítulo 1, a partir do verso 18, lemos:

“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fú-til procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo

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precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, an-tes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus”. (1 Pedro 1.18-21.)

Apesar de eu e você estarmos neste mundo, nós não devemos ser parte dele. O navio é para estar nas águas, mas quando a água está nele gera um grande problema. Também assim é o barco: Você está no bar-co, o barco está sobre as águas, mas se água estiver no barco, você sofrerá as consequências. No evangelho de João, capítulo 17, a partir do versículo 14, lemos: “Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guarde do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou”. (João 17.14-16.) O capítulo 17 de João é uma oração, a oração de Jesus. Nela o Senhor abre o coração diante do Pai. Jesus intercede, Jesus Cristo clama: “Não peço que os tire do mundo, e sim que os guardes do mal”. Você é como o navio, você está no mar, e Jesus quer que você vá para a terra, mas Ele pede, clama para que a água não en-

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tre no barco. Por isso Ele intercede dizendo: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”. (Grifo meu.) No período chamado Idade Média, algo estranho começou a acontecer, as pessoas queriam sair do mundo, e para isso começaram a construir mosteiros e conventos, e estes passavam a alojar as pessoas, as famílias, e ali elas ficavam em silêncio, na tentativa de se isolarem do mun-do. Talvez pensassem que agindo de tal maneira estariam fora o mundo, que ele não exerceria qualquer influência na vida delas. Mas foi isso o que Jesus pediu para que fi-zéssemos? Não. Ele não quer que o seu povo esteja em conventos. Ele também não quer que seu povo esteja em mosteiros, pois nada adianta sair fisicamente do mundo, deste sistema. “Ah, eu vou pra esse lugar porque lá dentro não terei nenhum contato com o mundo, logo não serei tentado”. Querido, isso é engano! O fato de ficar fechado dentro de qualquer lugar não isenta ninguém das tenta-ções mundanas. Por isso Jesus ora dizendo: “Não peço que os tire do mundo, e sim que os guarde do mal. Eles não são do mundo, como eu também não sou”. O apóstolo reforça esta verdade na Carta aos Romanos, capítulo 12, verso 2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

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parecIdo com crIsto

Por duas vezes ganhei de um irmão querido uma bandeja de empadinhas, e as empadinhas eram re-dondas. Porque a forma na qual elas foram preparadas eram redondas. Mas caso a massa e o recheio tivessem sido colocados numa vasilha com formato de estrela, elas teriam a forma de estrela. Porém, o formato não influencia no sabor das empadas, elas continuam tendo o mesmo gosto. Quando a Bíblia diz “e não vos conformeis com este mundo”, podemos contrapor com o exemplo da empadinha. Assim como ela, o mundo

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tem uma forma, entretanto esta não serve para aque-le que não é do mundo. A empada pode se adaptar a qualquer forma e continuar com o mesmo sabor, mas conosco é diferente, ao contrário das empadinhas, não podemos nos moldar ao mundo porque o nosso “sabor” pode sofrer alterações. Por isso querido, você não pode, não precisa se conformar com o mundo. No mundo temos a chamada “moda”. Surge uma; depois outra e outras, mas você não pode fazer uso daquela que não serve para você, para a sua idade ou o seu bio-tipo. Também não pode usar algo que desperte a sen-sualidade, que nada tem a ver com os valores cristãos. Não vos conformeis com este mundo, com a moda deste mundo, com os valores deste mundo. Não fique na forminha do mundo. Não importe com a opinião dos outros a seu respeito, não siga ninguém, siga so-mente a Jesus, às palavras dele. A massa da empadinha pode ser colocada em qualquer forma, mas o cristão não, a única forma que ele tem, e deve ter, é a cruz. Este é o formato que devemos ter em todo tempo, e ele não deve ser mudado. O cristão pode e precisa viver e dizer como o apóstolo Paulo: “Estou crucificado com Cristo; já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de

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Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. (Gálatas 2.19-20.) Quando carregamos a cruz, nos mo-delamos a ela. A nossa forma é a vontade do Senhor. É o querer dele em nosso coração. Não entre na fôrma do mundo que diz que os namorados devem se rela-cionar sexualmente, mas a forma de Deus diz que o casal, homem e mulher, só podem tocar no corpo um do outro após o casamento. O mundo vai lhe dizer que você deve estar na forma dele, mas você pode esco-lher, escolha a bênção e não a maldição. Escolha ter a forma de Jesus.

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InfLuencIando

Em Efésios, capítulo 2, versos de 1 a 3, está escrito: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”. Na vida do cristão tem que haver o antes e o depois. Quando ele se ligou a Videira, ele passou a ter essa nova vida, mas antes de ele estar ligado, estava separado, morto espiritualmente. Veja

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o texto sagrado de Gálatas, capítulo 6, verso 14: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo”. Paulo se gloriava somen-te na cruz de Cristo, ele fez essa escolha. Em Filipenses, capítulo 2, verso 15, lemos: “Para que vos torneis irrepre-ensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. A prostituição, o adultério, o crime, as drogas, a fornicação, a mentira, a corrupção... Tudo isso é perversão. E aquele que escolhe esse forma-to torna-se parte de uma geração pervertida, corrup-ta. Querido, a única referência que existe no meio do mundo é a Igreja, “na qual resplandeceis como luzeiros do mundo”. Quando eu falo igreja, não me refiro à ins-tituição, porque infelizmente existem tantas placas de igrejas, mas muitas delas têm um conteúdo perverso e corrupto. Muitas delas não estudam mais a Bíblia, des-prezam os valores cristãos e apresentam um ensino conformado com o mundo. Certo dia, ouvi a explicação de um fundador de igreja a respeito do aborto. Ele disse que é melhor legalizar o aborto do que deixar alguém nascer e este se tornar um ladrão, um assassino, um pervertido. As pessoas que apóiam o aborto deviam

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perceber que se elas estão vivas é porque as mães delas não fizeram o aborto. Muitas calam a voz quando deve-riam falar e manifestar a realidade bíblica: “Da qual res-plandeceis como luzeiros do mundo”. Todo aquele cristão transformado é Igreja, e por isso ele é a luz do mundo (Mateus 5.14), e a luz não se esconde, ela resplandece, ela brilha, porque se não brilhar, resplandecer como Igreja, torna-se apenas uma ilusão. Você e eu temos simplesmente que caminhar como Igreja, sem nenhum outro adjetivo. Assim diz o capítulo 4, versículos de 4 a 6, da Primeira Carta de João: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da ver-dade e o espírito do erro”. Eu fui comprado pelo sangue de Jesus, eu tenho um dono. Eu sou de Deus. Os falsos profetas dizem que o diabo é maior, que os demônios são maiores, isso é mentira. Maior é o que está em você, em mim. O Espírito Santo mora em nós. O mundo ouve aqueles que são do mundo. Quando um pastor fala que o aborto é alguma coisa que você pode fazer, ele

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recebe aplausos do mundo. Quando pastores celebram o casamento de pessoas do mesmo sexo, recebem aplausos do mundo, mas a Palavra do Senhor diz que “eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve”. O verso 6 de 1 João 4, diz: “Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.” Nós amamos verdadeiramente os homossexuais, queremos vê-los salvos, perdoados. Queremos vê-los experimentando a super abundância da graça de Deus porque somos igreja. Amamos as prostitutas. Amamos os assassinos. Amamos os corruptos. Amamos porque Deus os ama. Visitei uma mãe com um filhinho de cinco anos acometido pelo câncer. Uma situação extrema-mente delicada, mas esta mãe ama este filho. Ela o ama desesperadamente, contudo ela não ama o câncer de forma alguma. Nós amamos os pecadores porque Je-sus os ama. Mas há uma diferença muito grande entre amar o pecador e amar o pecado. São situações com-pletamente distintas. Nós amamos as pessoas, mas não podemos amar aquilo que está destruindo a vida dela. Aquilo que as levará à separação eterna de Deus. Nós amamos “porque Deus amou ao mundo”. Amou a todos.

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Deus se ofereceu, se entregou tão completamente. No evangelho de Mateus, capítulo 9, verso 9, lemos: “Par-tindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus senta-do na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu”. Jesus não viu um corrupto, pois naquela época os coletores de impostos eram corruptos. Estes homens eram mal vistos pela sociedade, a presença deles era in-desejada, eles eram considerados desqualificados, mas Jesus viu um homem, Ele sempre vê o homem. O ver-so 10 diz assim: “E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fa-riseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores”? Os religiosos se escandalizaram com a atitude de Jesus, de comer com aquelas pessoas, mas Jesus ama a todos incondicional-mente. Também na Primeira Carta de João, capítulo 5, verso 19, temos o seguinte texto: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno”. Aos olhos de Deus só existem dois tipos de pessoas: os salvos e os não salvos. Aos olhos dele não existe culto, inculto, gordo ou magro, feio ou bonito, não existe nada disso. Existem aqueles que estão no mundo e aqueles que já foram tirados do mundo. Aqueles que já foram salvos

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e aqueles que serão salvos. É por isso, querido, que a nossa atitude em relação aos valores do mundo devem ser diferentes também. O mundo tem determinados valores que para nós não existem. Nós usamos as coisas do mundo, mas nós não somos do mundo. Você pode usar um carro, o iPad, o MP10, pode utilizar de maneira sábias os recursos do mundo. Não é preciso viver como algumas igrejas nos Estados Unidos, que adotam dou-trinas e costumes esdrúxulos. As pessoas não podem usar carros, usam apenas carroças. As mulheres fazem o pão dentro de casa, parecem que vivem no século XVIII. Tiago, capítulo 4, verso 4, diz assim: “Infiéis, não compre-endeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aque-le, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimi-go de Deus”. Em 1 João, capítulo 2, verso 15, está escrito:

“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da car-ne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém que faz a vontade de Deus permanece eternamente”.

Temos que resistir, não nos deixar ser influenciados pelo mundo, temos ser influenciados apenas por Jesus

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e pela sua bendita Palavra, isso se quisermos ser felizes, tal como descreve o Salmo 1, a partir do verso 1 diz: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noi-te. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido”. Ímpio é aquele que faz parte do mundo, que não tem Jesus na vida. “Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não pre-valecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”. (Versos 4 a 6.) Nós estamos no mundo, e usamos as coisas que nele estão, ninguém precisa viver como um pré-histórico, é preci-so sabedoria para usar tudo aquilo que existe para nos abençoar de alguma maneira, conforme nos orienta o apóstolo Paulo: “E os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo pas-sa [...] Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades”. (1 Coríntios 7.31; Co-lossenses 4.5.)

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paLaVra fInaL

Querido(a), aproveite as oportunidades para tes-temunhar do Senhor, fale de Jesus Cristo às pessoas. Jesus não quer que a Igreja dele esteja dentro dos muros. É a vontade dele que sejamos o sal, e o lu-gar do sal não é no saleiro, não é dentro do templo. Temos que dar sabor, que é o amor de Jesus, à vida dos que estão perdidos, mortos espiritualmente. Os fariseus criticavam a atitude de Jesus de estar com aquela “gente”, classificada como indigna por eles, “mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes” (Mateus 9.12). Aqueles que não têm o Senhor estão doentes, por isso precisam

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de cura, remédio, para serem libertos do pecado que adoece, mata. A Igreja não existe para engordar as ovelhas, para elas ficarem gordinhas e irem para o céu. Ela está aqui na terra para cumprir a vontade do Senhor. Jesus diz: “Ide, porém, e aprendei o que signifi-ca: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento”. (Verso 13.) Foi para isso que Jesus veio. Ele não veio apenas para ficar passando a mão na minha cabeça e dizendo: “Filhinho, eu te amo”. Ele diz isso sempre para mim, mas Ele me diz que me ama para eu sair e falar aos outros que Ele os ama. Na Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 9, versículo 19 está escrito: “Por-que, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível”. Recebemos mui-tas críticas negativas por conta da visão de conquista de 10% de Belo Horizonte para o Senhor, mas esses que criticam talvez ainda não saibam que Jesus nos diz para “ganhar o maior número possível”. Nós não estamos buscando números, estamos buscando vi-das. Enquanto Deus permitir que esse coração que já bate há mais 61 anos, continue a pulsar, eu vou ganhar o maior número de vidas para Ele, pois essa é a minha paixão. “Procedi, para com os judeus, como

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judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debai-xo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. Fiz me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele”. (Versos 20 a 22.) Nós não temos que nos envergonhar da nossa fé. Temos que estar no mundo, amando as pessoas que estão no mun-do e não amando o sistema do mundo, ao contrá-rio, temos que ter aversão a ele. Nós estamos vivos para cumprir o propósito do Senhor. “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim”. (João 5.39.) Nós estamos no mundo, mas não somos do mundo. Nós fomos tirados do mundo para hoje lançarmos as cordas para tirar os que ainda amam o mundo, para que eles venham conhecer a verdade que liberta. E aquele que nos libertou, está no trono, reinando, o seu nome é Jesus Cristo. Que nesta hora, mais uma

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vez, você possa entregar a sua vida a Ele. Que nesta hora, o meu e o seu coração seja aquecido pelo amor do Senhor e contemplemos a cruz. Que sejamos sempre constrangidos pelo amor dele. E que jamais esqueçamos que o mundo passa, bem como a sua concupiscência, mas aquele que conhece o Senhor permanece para sempre.

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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Jesus te ama e quer

VocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será sal-vo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salva-ção.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração

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de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre-ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para mi-nha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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