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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA 2016/1 DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL ÊNFASE EM CONSTRUÇÃO CIVIL VIVENDO VILA RESIDENCIAL PROJETO FINAL DE GRADUÇÃO Projetista: B² ENGENHARIA Responsáveis Técnicos: THIAGO MANES BARRETO VICTOR BRANDÃO BARBOSA Orientadores: ELAINE GARRIDO VAZQUEZ HENRIQUE LONGO LEANDRO TORRES

Vivendo Vila Residencial

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

    JANEIRO

    ESCOLA POLITCNICA 2016/1

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO CIVIL

    NFASE EM CONSTRUO CIVIL

    VIVENDO VILA RESIDENCIAL

    PROJETO FINAL DE GRADUO

    Projetista:

    B ENGENHARIA

    Responsveis Tcnicos:

    THIAGO MANES BARRETO

    VICTOR BRANDO BARBOSA

    Orientadores:

    ELAINE GARRIDO VAZQUEZ

    HENRIQUE LONGO

    LEANDRO TORRES

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

    JANEIRO

    ESCOLA POLITCNICA 2016/1

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO CIVIL

    NFASE EM CONSTRUO CIVIL

    VIVENDO VILA RESIDENCIAL

    PROJETO FINAL DE GRADUO

    VIABILIDADE INICIAL

    Projetista:

    B ENGENHARIA

    Responsveis Tcnicos:

    THIAGO MANES BARRETO

    VICTOR BRANDO BARBOSA

  • Sumrio 1. INTRODUO 1

    2. LOCALIZAO DO EMPREENDIMENTO 2

    3. ACESSOS 4

    4. TERRENO 7

    5. AQUISIO 8

    6. CONCORRNCIA 8

    6.1. JARDINS DA VILA 9

    6.2. VILA ROSA RESIDNCIAS 10

    6.3. VILA BELA RESIDNCIAS 11

    6.4. RESUMO 11

    7. CONDIES DE PAGAMENTO 12

    8. DEMANDA 13

    9. ANLISE DE MERCADO 16

    10. TIPOLOGIA PROPOSTA 18

    11. MARKETING 19

    12. ESTUDO DA LEGISLAO 19

    13. LIQUIDEZ ESPERADA 20

    14. CUSTO DA CONSTRUO 21

    14.1. CUSTO DA EDIFICAO 21

    14.2. CUSTO DA INCORPORAO E CORRETAGEM 22

    15. RESUMO DA VIABILIDADE 22

    16. CONCLUSO 23

    17. BIBLIOGRAFIA 23

  • 1

    1. Introduo

    Na etapa inicial que qualquer tipo de projeto, necessrio a realizao de um estudo

    preliminar que considera uma srie de variveis que iro influenciar no desenvolvimento

    do projeto. O Estudo de Viabilidade pode englobar diversas reas de estudo, dentre as

    quais podemos destacar:

    Estudo Econmico-Financeiro - Determina se o projeto tem condies de atender as

    expectativas e demandas dos investidores, comparando alternativas de investimento

    com a capacidade de gerar a recuperao do capital e sua remunerao;

    Estudo de Massa - Que analisa baseado na legislao vigente, se o projeto se encaixa

    ou no nas condies legais;

    Estudo Ambiental Apresentado, na maioria das vezes, na forma de EIA (Estudo de

    Impacto Ambiental) e RIMA (Relatrio de Impacto Ambiental). Estudos a serem

    realizados para investigar e mensurar os impactos do projeto no meio ambiente

    predominante no local;

    Baseado nas informaes e resultados apresentados a partir desse estudo, o cliente poder

    definir se ir seguir ou no com o projeto e o porqu da sua escolha. O importante desta

    etapa, que se o projeto final no estiver de acordo com o esperado pelo investidor,

    mudanas podero ser realizadas para a adequao do mesmo aos parmetros desejados.

    No caso da viabilidade econmica deste projeto de edificao iremos abordar: a pesquisa

    do mercado imobilirio nacional e regional; as formas de aquisio mais comuns de um

    terreno e a mais adequada para este caso; uma anlise da oferta e da demanda regional

    por este tipo de construo e os custos a serem considerados durante todas as etapas do

    projeto at o final da sua construo.

  • 2

    2. Localizao do Empreendimento

    O terreno em que ser realizada a construo do empreendimento em estudo, localiza-se

    na Rua Duque de Caxias, n 29, no bairro de Vila Isabel, um bairro de classe mdia da

    Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro (Figura 2.1)

    Figura 2.1 Localizao do Terreno a ser utilizado no estudo

    O bairro distante dos considerados nobres, conhecidos por serem os mais valorizados

    da cidade, e, consequentemente, os que apresentam maior custo de vida, situados

    principalmente na Zona Sul. Com isso, a alta especulao imobiliria que afeta estas

    regies representar uma menor influncia nos valores desta construo.

    A importncia histrica de Vila Isabel notria. Foi um dos primeiros bairros projetados

    da histria da cidade. Com origem nas terras da Imperial Quinta do Macaco, conhecida

    como Fazenda do Macaco, de propriedade da Imperatriz Dona Amlia Augusta Engnia

    Napoleo de Beaucharnais, segunda esposa do Imperador D. Pedro I. Atualmente, o

    bairro conhecido como bero do samba, em referncia aos inmeros poetas e

    compositores que nasceram no bairro, como Noel Rosa e Martinho da Vila.

  • 3

    O empreendimento prximo tambm da UERJ (Universidade Estudal do Rio de

    Janeiro), uma das maiores e mais importantes universidades do Rio de Janeiro. Distando

    1,50 km do histrico Estdio Jornalista Mrio Filho, ou mais popularmente conhecido

    como Estdio do Maracan. Outras opes de lazer adjacentes ao imvel que podem ser

    destacadas so:

    Shopping Boulevard Rio

    Grmio Recreativo Unidos de Vila Isabel

    Praa Vanhargem

    o Polo Gastronmico

    o Polo Bomio

    As curtas distncias entre o empreendimento e estes locais de destaque podem ser

    verificadas atravs da figura a seguir.

    Figura 2.2 Locais de destaque prximos ao terreno

  • 4

    3. Acessos

    O acesso ao local do projeto se d pela prpria Rua Duque de Caxias que tem sentido da

    Av. Boulevard 28 de Setembro em direo da Rua Torres Homem, e tambm atravs da

    Rua Conselheiro Autran (rua lateral ao terreno e paralela Av. 28 de Setembro).

    O terreno apresenta uma pequena distncia at a principal via do bairro, a Av. Boulevard

    28 de Setembro, que liga a regio do Maracan ao Engenho Novo e Estrada Graja-

    Jacarepagu e se apresenta como uma das mais importantes vias de ligao entre as zonas

    Norte e Oeste. Podendo destacar inclusive a proximidade do Tnel Noel Rosa, outra

    importante via de ligao entre os bairros de Vila Isabel/Graja e Riachuelo/Sampaio,

    conforme apresentado na figura.

    Figura 3.1 Acesso ao local da obra e principais vias de mobilidade

    O local de fcil acesso e de boa mobilidade, apresentando diversos meios de transporte

    acessveis, com ligao para as mais diversas regies da cidade, como os citados e

    ilustrados a seguir:

  • 5

    Corredores BRS trafegando pela Av. Boulevard 28 de Setembro e pela Rua

    Teodoro da Silva:

    o BRS 2 420; 421; 423; 425; 432; 433; 434; 435; 436; 438; 439

    o BRS 4 232

    o BRS 5 222; 306; 341; 346; 353; 368; 390; 2110; 2111; 2114

    o BRS 6 605; 609; 623; 625; 627; 630; 638; 639

    o BRS 7 600; 612

    o BRS Intermunicipal 134B; 427A; 488L; 703D; 1703D; 4423

    Figura 3.2 Disposio dos Corredores BRS na Av. 28 de Setembro

    Figura 3.3 Disposio dos Corredores BRS na Rua Teodoro da Silva

  • 6

    Estao de Metr (Maracan) - Linha 2 (Pavuna-Botafogo)

    Figura 3.2 Localizao da Estao Maracan no Mapa das Linhas de Metr

    Estao de Trem (Maracan) - Linha Central-Santa Cruz

    Figura 3.2 Localizao da Estao Maracan no Mapa das Linhas de Metr

  • 7

    4. Terreno

    Como mencionado no item 2. Localizao do Terreno, o terreno est situado no bairro

    de Vila Isabel, na Rua Duque de Caxias. Uma das caractersticas marcantes deste bairro

    ser historicamente residencial, logo, podemos afirmar que o local tem uma vocao

    residencial, apesar da vocao comercial da principal via do bairro, Av. Boulevard 28 de

    Setembro, localizada a poucos metros do local, sendo transversal a rua de acesso ao

    terreno.

    As medidas do terreno so apresentadas na figura a seguir.

    Testada: 37,73 m

    Profundidade: 41,15/36,35 m

    rea Total: 1.432,00 m

    Figura 4.1 Dimenses do Lote (m)

    Em relao topografia apresentada pelo terreno, pode-se dizer que o local

    predominantemente plano, com pequenas irregularidades, e caracterizado por uma

    vegetao rasteira.

    30

    ,31

    36,35

    41,15

    34

    ,90

  • 8

    5. Aquisio

    A aquisio do terreno foi realizada seguindo os princpios da permuta no local sobre o

    VGV (Valor Geral de Venda), fixando o valor de 20% da receita geral de venda do

    empreendimento.

    6. Concorrncia

    Este tpico apresenta um estudo para avaliar alguns dos empreendimentos em lanamento

    ou recm-construdos nas regies do projeto e vizinhas ao mesmo. A partir disso, o

    resultado ser utilizado para a comparao com o projeto em questo, podendo assim,

    concluir se o empreendimento em estudo ser competitivo frente aos seus concorrentes,

    como representado na figura a seguir.

    Jardins da Vila

    Vila Rosa Residncias

    Vila Bela Residncias

    Figura 6.1 Localizao dos Empreendimentos concorrentes

  • 9

    6.1. Jardins da Vila

    Endereo: Rua Torres Homem, n 688 Vila Isabel, Rio de Janeiro;

    Produto: Apartamentos com 2 e 3 quartos de 55 a 121 m;

    Empreendimento: 3 blocos, com 4, 7 e 8 unidades por pavimento tipo e um total

    de 94 unidades;

    N Pavimentos: Subsolo + Trreo + 4 Pav. Tipo + PUC

    Preo Mdio (R$/m): R$ 8.300,00/m

    Vagas por Apartamento: 1 vaga

    Status: Em Construo

    Lanamento: Novembro/2013

    Concluso: No Informado

    Lazer: Piscina Infantil, Piscina Adulto, Salo de Festas, SPA, Playground,

    Brinquedoteca, Churrasqueira, Academia de Ginstica, Pergolado;

    Incorporadora: Grupo S Cavalcanti

    Figura 6.2 Condomnio Jardins da Vila

  • 10

    6.2. Vila Rosa Residncias

    Endereo: Rua Visconde de Abaet, n 51 Vila Isabel, Rio de Janeiro

    Produto: Apartamentos com 2 quartos e 3 quartos de 58 a 158 m

    Empreendimento: 2 blocos, com 6 e 12 unidades por pavimento tipo e um total de

    114 unidades

    N Pavimentos: Subsolo + Trreo + 4 Pav. Tipo + PUC

    Preo Mdio (R$/m): R$ 8.500,00/m;

    Vagas por Apartamento: 1 vaga;

    Status: Em Construo;

    Lanamento: Maro/2013;

    Concluso: Janeiro/2016 (Previso);

    Lazer: Espao Baby, Espao Zen, Piscina com raia, Piscina Infantil, Deck

    Molhado, Fitness, Fitness Externo, Espao Gourmet, Churrasqueira, Espao

    Infantil, Espao Repouso, Sauna, rea Externa do Espao Gourmet;

    Incorporadora: Joo Fortes

    Figura 6.3 Vila Rosa Residncias

  • 11

    6.3. Vila Bela Residncias

    Endereo: Rua Mendes Tavares, n 20 Vila Isabel, Rio de Janeiro;

    Produto: Apartamentos com 2 e 3 quartos de 66 a 135 m;

    Empreendimento: 10 unidades por pavimento tipo e um total de 60 unidades;

    Preo Mdio (R$/m): R$ 8.750,00/m;

    N Pavimentos: Subsolo + Trreo + 6 Pav. Tipo + PUC

    Status: Lanamentos;

    Vagas por Apartamento: 1 vaga;

    Lanamento: Novembro/2014;

    Concluso: Maro/2016 (Previso);

    Lazer: Churrasqueira, Piscina Adulto, Salo de Festas Infantil com Brinquedoteca

    e Adulto, Piscina Infantil, Sauna, Fitness, Playground, SPA;

    Incorporadora: Performance

    Figura 6.4 Vila Bela Residncias

    6.4. Resumo

    Empreendimento rea til (m) rea de Lazer Vagas Situao R$/m

    Jardins da Vila 55 a 121 Sim 1 p/apt Em Construo 8.500,00

    Vila Rosa Residncias 58 a 158 Sim 1 p/apt Em Construo 8.970,00

    Vila Bela Residncias 66 a 135 Sim 1 p/apt Lanamentos 8.990,00

  • 12

    7. Condies de Pagamento

    Pagamento vista O pagamento vista uma das modalidades possveis, onde

    cliente ir desembolsar o valor total do imvel a ser adquirido em uma nica

    parcela a ser quitada no ato da compra. Este tipo de aquisio no comum na

    atualidade, e assim, no deve ser a forma de pagamento mais utilizada no

    empreendimento, visto o alto valor de um imvel de classe mdia/alta.

    Financiamento Nesse tipo de aquisio, o cliente quita uma parcela no ato da

    compra, denominada, entrada. Posteriormente, realiza o pagamento de parcelas

    mensais ou semestrais diretamente construtora at o final da obra. Os valores

    das parcelas so corrigidos mensalmente segundo o ndice Nacional da

    Construo Civil do ms anterior (INCC-1). No momento da concluso do

    imvel, para tomar posse do apartamento o cliente realizar o pagamento de uma

    parcela denominada, parcela das chaves. Aps a concluso da obra, o saldo

    devedor do cliente ser repassado para um banco por intermdio da incorporadora.

    Quando o cliente optar pelo pagamento atravs do financiamento, ele dever

    quitar 30% do valor do imvel adquirido diretamente com a construtora antes de

    tomar posse do mesmo. A diviso das parcelas est representada a seguir,

    considerando como o ms base, o ms de lanamento.

    9% - No ato da compra;

    2,5% - 30 dias;

    2,5% - 60 dias;

    13,5% - Dividido em 20 parcelas;

    2,5% - Na Entrega das chaves

    0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    25%

    30%

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24

  • 13

    8. Demanda

    O valor exorbitante dos imveis na zona sul da cidade indica uma tendncia migratria e

    de descentralizao na direo das zonas norte e oeste. Nestas reas, o preo do m quando

    comparado com o valor da zona sul, bem inferior, tornando-se um grande atrativo.

    Na avaliao do valor por m, com data base Agosto/2014, Vila Isabel, quando comparado

    com um bairro de classe alta da zona sul como o Flamengo, observamos que o valor do

    m no segundo quase o dobro do primeiro (R$ 11.506 x R$6.322). O valor por m de

    diversos bairros do Rio de Janeiro e a evoluo do valor durante os anos de 2013 e 2014

    so apresentados na tabela a seguir.

    Tabela 7.1 Valor do m por bairro

    Conforme disponvel no website ZAP Imveis, o valor recente do m na regio em estudo

    est na mdia de R$ 6.850,00, variando entre R$ 5.500,00 e 8.200,00. Enquanto que no

    bairro do Flamengo, est na mdia de R$ 11.000,00, variando entre R$ 9.500,00 e R$

    12.500,00.

  • 14

    No processo de classificao do pblico alvo do projeto, deve-se analisar os dados

    socioeconmicos da regio quando em comparao com os dados de outras regies da

    cidade, para assim, determinar qual faixa econmica da sociedade se encaixa no perfil,

    baseado nos valores de aquisio apresentados pelo empreendimento.

    Inicialmente, mostra-se que a cidade do Rio de Janeiro dividida em reas de

    Planejamento (APs). A regio em estudo, Vila Isabel, est inserida na AP 2.2, conforme

    ilustrado na figura abaixo.

    Figura 7.1 Diviso do Rio de Janeiro em APs

    Sobre a AP 2.2, a Coordenao Operacional de Atendimento em Emergncias

    (Emergncia Presente) atravs do Anexo Tcnico I do documento Informaes sobre

    todas as reas de Planejamento afirma que:

    AP 2.2 - Se caracteriza por um perfil muito prximo ao encontrado na AP 2.1, tanto em

    termos socioeconmicos como no perfil urbano. Esta AP se compe de apenas duas RA

    (Tijuca e Vila Isabel), e seu territrio com 55 km se limita ao sul e a oeste pelo macio

    da Tijuca. A leste faz fronteira com a AP 1.0 e ao norte com a AP 3. A participao do

    grupo etrio idoso aqui tambm alta, o segundo maior da cidade (19,6%).

  • 15

    Os resultados do IDH confirmam a afirmativa anterior, com as RA da Tijuca e Vila Isabel

    ocupando, respectivamente, o quarto e sexto melhores resultados da cidade. Seguindo o

    mesmo padro da AP 2.1 aqui tambm a integrao, desta regio com o Centro, ocorreu

    a partir da linha de bonde. A AP 2 est classificada como de alto desenvolvimento

    humano (censo 2000/IBGE). Das seis regies administrativas que compem a rea, cinco

    esto entre as seis primeiras do municpio em matria de IDH: Copacabana lidera (0,956),

    seguida pela Lagoa (0,951), Botafogo (0,947), Tijuca (0,923) e, em sexto lugar no

    municpio, a RA de Vila Isabel (0,916).

    ... na AP 2.2, a renda mdia era de R$ 1.093,99 (mais de sete salrios mnimos), superior

    mdia da cidade. A renda mdia da Tijuca (R$ 1.184,43) era mais elevada que a de Vila

    Isabel (R$ 1.005,99).

    Tabela 7.2 Indicadores Socioeconmicos e Demogrficos das APs do Municpio do RJ

    Portanto, baseado nas informaes apresentas acima, pode-se concluir que o pblico alvo

    deste projeto , predominantemente, de classe mdia (renda mdia de R$ 1.005,99), em

    sua maioria, do grupo etrio idoso.

    Na ausncia de dados mais recentes, os valores utilizados foram referentes a um estudo

    realizado nos anos 2000. Baseado no crescimento econmico do pas desde o incio dos

    anos 2000, e no aumento do poder de compra da sociedade como um todo, pode-se

    afirmar que parte da populao residente em Vila Isabel tornou-se classe mdia-alta, e

    assim, apresentaria uma renda mdia de at R$ 2.480,00.

  • 16

    9. Anlise de Mercado

    O momento atual vivido pelo Brasil de profunda crise, tanto econmica quanto poltica,

    afetando diretamente o mercado imobilirio, e consequentemente, o mercado da

    construo civil. Ao mesmo tempo, as maiores construtoras do pas so investigadas pela

    justia brasileira por envolvimento com polticos, o que aumenta mais ainda a

    instabilidade dentro do ramo.

    Consequentemente, o preo mdio dos imveis no Brasil apresentou uma alta de apenas

    1,32% ao final de 2015, como informa a FIPE (Fundao Instituto de Pesquisas

    Econmicas). Sendo essa a menor alta anual registrada pelo rgo desde 2010, como

    representado no grfico abaixo.

    Grfico 8.1 Aumento do Valor dos Imveis desde 2011

    Recentemente, o pas atravessou um perodo de grande valorizao imobiliria, tendo

    incio em meados dos anos de 2005/2006 e atingindo seu maior valor com o pico de

    valorizao, tambm conhecido como bolha imobiliria no ano de 2013, e

    posteriormente, apresentou uma pequena queda durante o ano de 2014. Enquanto que na

    srie histrica, podemos destacar a constante mudana de direo, alternando

    valorizaes e desvalorizaes em curtos perodos de tempo, em geral um ano, valores

    durante a dcada de 80 e 90, at incio dos anos 2000, conforme apresentado no grfico a

    seguir.

  • 17

    Grfico 8.2 ndice FipeZap corrigido por IPCA (dez/1979 jun/2015)

    Conforme mencionado em MONTEIRO, C., 2014, Anlise da Valorizao Imobiliria

    na Cidade do Rio de Janeiro: Foco nos Bairros de Copacabana, Ipanema e Leme, uma

    srie de fatores acelerou o ritmo de valorizao imobiliria na cidade do Rio de Janeiro,

    dentre as quais podemos destacar:

    Participao brasileira nos megaeventos esportivos

    Descoberta da camada do Pr-Sal

    Investimentos estrangeiros

    Mudanas no crdito imobilirio

    Implantao da Linha 4 do metr

    Aes de incluso social e reduo da criminalidade

    Baixa rentabilidade das ofertas de locao

    Patrimnio Mundial como Paisagem Cultural

    Diante disso, a B Engenharia acredita que este um timo momento para adquirir novos

    terrenos, diante da desvalorizao dos preos de venda. E a partir disso, prosseguir para

    a construo de uma edificao rentvel e bem planejada, que ganhar destaque em meio

    a construes cara, mal planejadas e com baixo desempenho.

  • 18

    10. Tipologia Proposta

    A escolha da tipologia do empreendimento baseada nas dimenses do terreno, no

    pblico alvo e nas tipologias adotadas pelos projetos em construo e recm-construdos

    na regio. O edifcio possui 07 pavimentos, divididos em Subsolo, Trreo, 4 Pav. Tipo e

    PUC, apresentando apartamentos de 03 quartos (04 apartamentos por pavimento).

    08 unidades com 193 m e 08 unidades com 178 m;

    03 quartos, sendo 02 sutes;

    01 dependncia;

    03 vagas de garagem por unidade;

    rea de Lazer: Salo de Festas, Piscinas, Sauna, Espao Fitness, Churrasqueira e

    Salo de Jogos;

    Valor do m: R$ 8.300,00/m

    Apartamento Pavimento Tipo (m) Nmero de Unidades Valor do m Valor da unidade VGV

    101 a 401 178 4 R$ 8.200,00 R$ 1.459.600,00 R$ 5.838.400,00

    5.90983855.600,00 102 a 402 178 4 R$ 8.200,00 R$ 1.459.600,00 R$ 5.838.400,00

    103 a 403 193 4 R$ 8.200,00 R$ 1.582.600,00 R$ 6.330.400,00

    104 a 404 193 4 R$ 8.200,00 R$ 1.582.600,00 R$ 6.330.400,00

    A partir da proposta de 4 apartamentos por pavimento, no fim de todas as vendas, a

    construtora ter um valor de VGV de:

    Tipologia VGV

    4 apartamentos por pavimento R$ 24.337.600,00

  • 19

    11. Marketing

    Na etapa da viabilidade inicial, ser estabelecido um valor de 2% do VGV para os gastos

    com marketing do projeto e 1% para implantao e manuteno do Stand de Vendas. Com

    o marketing, o objetivo atingir a totalidade ou a maior parcela possvel do pblico alvo

    atravs da divulgao por meio dos seguintes aparelhos de comunicao:

    Propaganda Impressa (O Globo, Extra);

    Propaganda Digital (websites como OLX, ZAP Imveis);

    Propaganda em TV (Rede Globo, SBT, GloboNews, Record)

    12. Estudo da Legislao

    Os critrios adotados na definio dos parmetros deste projeto foram acordados com a

    legislao vigente no municpio do Rio de Janeiro e no bairro de Vila Isabel:

    Decreto N 322/1976 Aprova o Regulamento de Zoneamento do Municpio

    do Rio de Janeiro

    Projeto de Lei Complementar N 31/2013 Institui o Cdigo de Obras e

    Edificaes da Cidade do Rio de Janeiro

    Plano Diretor LC111/2011 Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro

    Decreto N 6997/1987 - Andara, Maracan, Vila Isabel

    Projeto de Lei N 765/2010 Altera as Condies de Uso e Ocupao do Solo

    no Bairro de Vila Isabel, IX Regio Administrativa, Decreto N 6997/87

    Decreto N 3800/1970 Aprova os Regulamentos complementares Lei do

    Desenvolvimento Urbano do Estado da Guanabara

    PAA 1170 Projetos Aprovados de Alinhamento

    Cdigo de Obras do Municpio do Rio de Janeiro - Dcima Terceira Edio (2007)

    Relatrio de Informaes Urbansticas Secretaria Municipal de Urbanismo

    (2016)

  • 20

    13. Liquidez Esperada

    Analisando o mercado imobilirio e o cenrio econmico atual do pas, pode-se esperar

    uma curva de venda das unidades um comportamento prximo ao apresentado a seguir.

    6.5% das unidades no lanamento

    6,5% das unidades no primeiro ms

    6% das unidades no segundo ms

    6% das unidades no terceiro ms

    5,5% das unidades no quarto ms

    5,5% das unidades no quinto ms

    5,0% das unidades no sexto ms

    59% das unidades em um perodo de 12 meses at a concluso da obra

    Portanto, conclui-se que ao final de 18 meses, a partir da data de lanamento do

    empreendimento, o valor integral do VGV ser arrecadado pela construtora, sendo esse

    valor igual a R$ 24.337.600,00.

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

  • 21

    14. Custo da Construo

    14.1. Custo da Edificao

    O custo da edificao ser obtido baseado no valor do CUB, disponvel no website

    SINDUSCON-RIO, disponibilizado em sua ltima verso em Maro/2016, conforme

    apresentado na tabela abaixo.

    Tabela 6.1

    O empreendimento em estudo uma residncia multifamiliar, de at 8 pavimentos, de

    alto padro (R8-A). Portanto, o valor do m construdo adotado de R$ 1.555,55.

    Porm, este nmero no engloba os gastos referentes aos elevadores, equipamentos e

    instalaes e playground. Com isso, o valor adotado pelas grandes empresas de projeto

    do Rio de Janeiro de R$ 2.200,00, considerando tambm o que no foi considerado no

    CUB original.

    Logo, temos que:

    = 2.200,00 4.792,33 = $ 10.543.126,00

  • 22

    14.2. Custo da Incorporao e Corretagem

    No clculo do custo da construo sero consideradas duas parcelas, referentes ao custo

    da incorporao e o custo da corretagem.

    No caso da incorporao, ser adotado o valor de 2% do VGV. E no caso da corretagem

    de vendas, ser adotado um valor de 5% do VGV.

    15. Resumo da Viabilidade

    Receitas

    Valor Geral de Venda (VGV) R$ 24.337.600,00

    Despesas

    Aquisio do Terreno (20% do VGV) R$ 4.867.520,00

    Construo R$ 10.543.126,00

    Marketing e Stand de Vendas (3% do VGV) R$ 730.128,00

    Incorporao (4% do VGV) R$ 973.504,00

    Corretagem de Vendas (5% do VGV) R$ 1.216.880,00

    Manuteno Ps Obra (2% do CC) R$ 210.862,52

    Total R$ 17.811.892,52

    Com isso, temos que:

    Total de Receitas R$ 24.337.600,00

    Total de Despesas R$ 17.811.892,52

    Lucro R$ 6.525.707,48

    Margem 26,8%

  • 23

    16. Concluso

    Atravs do estudo preliminar desenvolvido atravs da viabilidade inicial, que englobou o

    estudo de mercado, as caractersticas do terreno, o estudo da demanda, a determinao da

    tipologia da edificao e os custos e valores de venda do estabelecimento, pode-se afirmar

    que o empreendimento apresenta um valor de mercado competitivo frente aos

    concorrentes na regio, atende as necessidades do pblico alvo predominante (idosos) e

    do pblico de um modo geral, e reuni em um mesmo empreendimento, lazer, conforto e

    segurana.

    17. Bibliografia

    MONTEIRO, C., 2014, Anlise da Valorizao Imobiliria na Cidade do Rio de Janeiro:

    Foco nos Bairros de Copacabana, Ipanema e Leme

    EMERGNCIA PRESENTE, 2008, Informaes Sobre Todas as reas de

    Planejamento

    VICENTE BORGES, M., 2007, O Zoneamento na Cidade do Rio de Janeiro: Gnese,

    Evoluo e Aplicao

    PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, 2014, Evoluo da Ocupao e

    Uso do Solo 2009 2013

    COORDENADORIA DE MACROPLANEJAMENTO, 1976, Plano Diretor da Cidade

    do Rio de Janeiro

    ZAP Imveis Website www.zapimoveis.com.br

    IBGE Website www.ibge.gov.br

    Google Maps Website www.google.com.br/maps

    http://www.zapimoveis.com.br/http://www.ibge.gov.br/http://www.google.com.br/maps

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

    JANEIRO

    ESCOLA POLITCNICA 2016/1

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO CIVIL

    NFASE EM CONSTRUO CIVIL

    VIVENDO VILA RESIDENCIAL

    PROJETO FINAL DE GRADUO

    ESTUDO DE MASSA

    Projetista:

    B ENGENHARIA

    Responsveis Tcnicos:

    THIAGO MANES BARRETO

    VICTOR BRANDO BARBOSA

  • Sumrio 1. INTRODUO 1

    2. DESCRIO GERAL DO EMPREENDIMENTO 1

    3. NORMAS E ESPECIFICAES 1

    4. ESTUDO DA LEGISLAO 2

    4.1. DECRETO N 322/1976 2

    4.2. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N 31/2013 3

    4.3. PLANO DIRETOR LC111/2011 4

    4.4. DECRETO 6997/1987 6

    4.5. DECRETO 3800/1970 11

    4.6. PAA 1170 13

    4.7. RELATRIO DE INFORMAES URBANSTICAS 13

    4.8. CDIGO DE OBRAS DO RIO DE JANEIRO 2007 16

    4.9. SISTEMA DE MANUSEIO DO LIXO DOMICILIAR EM EDIFICAES 17

    5. ESTUDO PRELIMINAR 18

    5.1. REA DO LOTE 18

    5.2. TIPO DE EDIFICAO 18

    5.3. NMERO DE PAVIMENTOS 18

    5.4. CLCULO DOS AFASTAMENTOS 19

    5.4.1. AFASTAMENTO FRONTAL 19

    5.4.2. AFASTAMENTO LATERAL E DE FUNDO 19

    5.5. TAXA DE OCUPAO 19

    5.6. REA TOTAL EDIFICADA (ATE) 20

    5.7. ALTURA TOTAL DA EDIFICAO 20

    5.8. REA TIL DAS UNIDADES 20

    5.9. RN LOCAL 20

    5.10. ESTACIONAMENTO 21

    5.11. VOLUME DE LIXO 22

    5.12. ACESSO E CIRCULAO 24

    5.13. REA PARA RECREAO 25

    5.14. RESERVATRIO DE GUA 26

    5.15. CLCULO DOS ELEVADORES 28

  • 5.15.1. CLCULO DA POPULAO DE PROJETO 28

    5.15.2. CAPACIDADE DE TRFEGO MNIMA 29

    5.15.3. NMERO DE PARADAS 30

    5.15.4. TEMPO TOTAL DE VIAGEM 32

    5.15.4.1. T1 TEMPO DE PERCURSO TOTAL 32

    5.15.4.2. T2 TEMPO TOTAL DE ACELERAO E RETARDAMENTO 33

    5.15.4.3. T3 TEMPO TOTAL DE ABERTURA E FECHAMENTO DAS PORTAS 34

    5.15.4.4. T4 TEMPO TOTAL DE ENTRADA E SADA DE PASSAGEIROS 35

    5.15.4.5. TEMPO TOTAL DE VIAGEM 36

    5.15.5. INTERVALO DE TRFEGO 36

    5.15.6. CAPACIDADE DE TRANSPORTE E TRFEGO 37

    5.16. QUADRO DE REAS 38

    6. VIABILIDADE FINAL 39

    7. BIBLIOGRAFIA 41

  • 1

    1.Introduo

    Este documento apresenta os memoriais, descritivo e de clculo, referentes ao Estudo de

    Massa do empreendimento Vivendo Vila Residencial. Os procedimentos e critrios

    adotados na elaborao do projeto so apresentados neste documento, segundo as

    recomendaes da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), atravs das

    NBRs (Normas Brasileiras) e da Legislao Municipal do Rio de Janeiro.

    2. Descrio Geral do Empreendimento

    Conforme apresentado previamente na Viabilidade Inicial, o projeto residencial

    multifamiliar Vivendas Vila Residencial localiza-se na Rua Duque de Caxias, n 29, no

    bairro Vila Isabel, pertencente a IX Regio Administrativa, Rio de Janeiro, RJ.

    Este projeto consiste em um terreno predominantemente retangular, de rea 1.303,80 m,

    para a construo de um edifcio residencial multifamiliar com sete pavimentos, sendo

    um pavimento subsolo (enterrado), quatro pavimentos tipo, um pavimento trreo e um

    pavimento de uso comum (PUC) localizado na cobertura da edificao.

    3. Normas e Especificaes

    Na definio do Projeto de Arquitetura, algumas normas sero adotadas, alm ainda da

    Legislao Municipal do Rio de Janeiro, como apresentado abaixo:

    NBR 5665: Clculo de Trfego nos Elevadores;

    NBR 9050: Acessibilidade a Edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos

    urbanos;

    NBR 6492: Representao de Projetos de Arquitetura;

    NBR 10067: Princpios Gerais de Representao em Desenho Tcnico;

    NBR 6118: Dimensionamento de Estruturas de Concreto Armado.

  • 2

    4. Estudo da Legislao

    Conforme apresentado no estudo da Viabilidade Inicial, as legislaes vigentes na regio

    em estudo e no municpio, a serem consideradas no desenvolvimento deste projeto esto

    descritos a seguir:

    4.1. Decreto N 322/1976

    Neste decreto foram abordados os seguintes tpicos em relao regio do projeto:

    IX Regio Administrativa (Vila Isabel)

    Delimitao da Zona Residencial 2 (2R-2)

    o ...rea limitada pela Rua Torres Homem (excluda) entre a Rua

    Petrocochino e a Rua Duque de Caxias, por esta (excluda), Rua Oito de

    Dezembro (Excluda), da Rua Duque de Caxias at a Rua So Francisco

    Xavier...

    Quadro III Tipos de Edificaes Permitidos

    o Zona Residencial Adequados: Residncia Multifamiliar/ Residncia

    Unifamiliar

    Quadro X rea Mnima til das Unidades Residenciais

    o Para ZR-2 e RA IX 50 m

    Art. 91: As edificaes, nos lotes, respeitaro as reas livres mnimas constantes

    do quadro seguinte, ressalvadas as excees previstas neste regulamento:

    Tabela 4.1

  • 3

    Art. 100: A edificao ter afastamento frontal (afastamento em relao ao

    alinhamento do logradouro) mnimo de 3 m (trs metros).

    Art. 101: O afastamento frontal mnimo das edificaes afastadas das divisas

    obedecer s seguintes condies:

    o I - quando a edificao tiver at 5 (cinco) pavimentos o afastamento ser

    o exigido de acordo com o art. 100;

    Art. 114: Os afastamentos mnimos frontal, das divisas laterais, de fundos e entre

    edificaes exigidos por este Regulamento sero observados em toda a altura da

    edificao e na extenso das respetivas fachadas, havendo ou no abertura de vos,

    ressalvadas as disposies dos pargrafos seguintes:

    o 4. - tolerada a existncia de varandas abertas nas unidades

    residenciais, balanceadas sobre o espao areo correspondente ao

    afastamento frontal mnimo, acima do pavimento trreo, com a

    profundidade nunca superior a 2 m, em logradouros cuja larga for igual ou

    maior que 12 m e, neste caso, no sero computadas no clculo da ATE.

    4.2. Projeto de Lei Complementar N 31/2013

    Captulo I Das Disposies Gerais, Seo II - Afastamentos

    o Art. 15: Os afastamentos laterais e de fundos das edificaes, quando

    utilizados para ventilar ou iluminar compartimentos sero equivalentes, no

    mnimo, a 1/5 da altura da edificao, no podendo ser inferiores a 2,50 m

    (dois metros e cinquenta centmetros), e sero constantes em toda a altura

    e permetro e contnuos ao longo de toda a divisa.

    Captulo III Dos Elementos Externos e Complementares Seo I Varandas,

    sacadas e salincias

    o Art 26: As fachadas podero apresentar, balanceadas sobre o afastamento

    frontal mnimo, varandas abertas com a profundidade mxima de 2,00 m,

    no sendo computadas na rea Total Edificvel e na Taxa de Ocupao

    mxima, ressalvada disposio especfica definida em legislao de uso e

    ocupao do solo local.

  • 4

    4.3. Plano Diretor LC111/2011

    No Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro, foram abordados os seguintes tpicos em

    relao regio do projeto:

    Definio das Regies de Planejamento dentro da Regio Administrativa IX

    o Anexo I

    Macrozonas Regies de

    Planejamento Regies Administrativas

    Controlada AP 2.2 Tijuca VIII - Tijuca (parte) - excludo Alto da Boa Vista

    IX - Vila Isabel

    Tabela 4.2

    o Anexo II Macrozonas de Ocupao

    Figura 4.1

  • 5

    o Anexo VI Regies de Planejamento

    Figura 4.2

    o Anexo VII ndice de Aproveitamento do Terreno - IAT

    Macrozona de Ocupao Bairros Observaes ndice de Aproveitamento de Terreno

    Incentivada Tijuca - 3,5

    Maracan - 4,0

    Vila Isabel - 4,0

    Andara - 4,0

    Tabela 4.3

  • 6

    4.4. Decreto 6997/1987

    Captulo I, Art 2 - Os bairros do Andara, Maracan e Vila Isabel, ficam divididos

    nas seguintes zonas:

    o I Andara: Zona Residencial Multifamiliar (ZRM), Zonas Comerciais

    (ZC), Zona Especial I (ZE I) e Zona Especial 10 (ZE 10);

    o II Maracan: Zona Residencial Multifamiliar (ZRM), Zonas Comerciais

    (ZC);

    o III Vila Isabel: Zona Residencial Multifamiliar (ZRM), Zonas

    Comerciais (ZC), Zona Especial (ZE I), Zona Especial 10 (ZE 10);

    Captulo I, Art 4 - O parcelamento da terra dos bairros do Andara, Maracan e

    Vila Isabel, obedecer s seguintes condies:

    o I Na Zona Residencial Multifamiliar (ZRM) e nas Zonas Comerciais

    (ZC) permitido o parcelamento em lotes com testada mnima de 8 m

    (oito metros) e rea mnima de 125 m (cento e vinte e cinco metros

    quadrados);

    o II Na Zona Especial I (ZE I) no permitido loteamento ou arruamento

    de iniciativa particular tolerando-se apenas o desmembramento em lotes

    com testada mnima de 50 m (cinquenta metros) e rea mnima de 10.000

    m (dez mil metros quadrados), obedecidos onde couber os artigos 163

    170 do Decreto n 322 de 03 de maro de 1976;

    Art. 10 A altura mxima e o nmero mximo de pavimentos das edificaes,

    qualquer que seja a sua natureza, so estabelecidos por logradouro e obedecero ao

    disposto nos Anexos VII e VIII deste Decreto.

    o I a altura mxima inclui todos os elementos construtivos da edificao

    situados acima do nvel do meio-fio do logradouro e ser medida a partir

    do ponto mdio da testada do lote;

    o II os pavimentos destinados garagem em subsolo, no sero

    computados para efeito de nmero mximo de pavimentos;

  • 7

    o III o 1 (primeiro) pavimento em subsolo poder ser apenas

    semienterrado, desde que o piso do pavimento imediatamente superior no

    fique acima da cota de + 1,5m (mais um metro e cinquenta centmetros)

    em relao ao ponto mais baixo do meio-fio do logradouro,

    correspondente a testada do lote;

    o IV no caso de terrenos em declive, a altura mxima contada a partir do

    piso do pavimento da edificao situado em nvel inferior.

    Art. 11 O ndice de Aproveitamento de rea (IAA) estabelecido por

    logradouro obedecendo ao Anexo VIII deste Decreto.

    Art. 12 A rea Total Edificada (ATE) calculada pela frmula ATE = IAA x

    S, onde IAA = ndice de Aproveitamento de rea e S = rea do Terreno.

    Art. 13 No clculo da ATE sero computadas todas as reas construdas, salvo

    os pavimentos em subsolo, terraos descobertos, casas de mquinas, caixas

    dgua, portaria, medidores de luz e gs, apartamento de porteiro, sala da

    administrao do condomnio, e as varandas previstas no art. 114 do Decreto n

    322 de 03 de maro de 1976.

    Art. 14 Acima do ltimo pavimento permitido terrao de uso comum, sem

    contar no nmero de pavimentos.

    Pargrafo nico O terrao de uso comum poder dispor de rea coberta para

    abrigar as atividades sociais do condomnio desde que esta no ultrapasse 20%

    (vinte por cento) da rea do terrao; mantenha afastamento mnimo de 3m (trs

    metros) do plano de paredes do pavimento imediatamente inferior; seja

    computada na ATE e no ultrapasse a altura mxima definida no logradouro.

    Art. 17 O nmero de vagas de estacionamento obedecer ao disposto no Anexo

    X deste Decreto.

  • 8

    Anexo VII Altura Mxima e nmero mximo de pavimentos permitidos Bairro

    Vila Isabel

    Tabela 4.4

  • 9

    Anexo VIII Mapa de Gabaritos e ndice de Aproveitamento de rea

    Figura 4.3

  • 10

    Anexo IX Relao dos Imveis a Preservar

    Anexo X Estacionamento e Guarda de Veculos

    Tabela 4.5

  • 11

    4.5. Decreto 3800/1970

    Art. 132 - Os pavimentos de uso comum, obrigatrios ou no, tero altura mnima

    til de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) e mxima de 4,50m (quatro metros

    e cinquenta centmetros).

    o 1. - Este pavimento no ser includo ao nmero mximo de

    pavimentos, nem sua rea computada na rea total mxima da edificao,

    desde que:

    1. Seja destinado a uso comum;

    2. Nele s haja acessos, dependncias de zelador e de administrao e

    rea de recreao, vedado seu uso para estacionamento de veculos;

    Art. 133 - Os compartimentos no habitveis obedecero s seguintes condies,

    quanto a dimenses mnimas:

    Tabela 4.6

  • 12

    Art. 140 - As sees horizontais mnimas, dos prismas a que se refere este Captulo,

    sero proporcionais ao nmero de pavimentos da edificao, conforme a tabela

    seguinte:

    Tabela 4.7

    o 1. - As dimenses mnimas da tabela dste artigo so vlidas para

    alturas de compartimento at 3,00m (trs metros), quando essas alturas

    frem superiores a 3,00m (trs metros), para cada metro de acrscimo na

    altura do compartimento, as dimenses mnimas ali estabelecidas sero

    aumentadas de 10% (dez por cento).

  • 13

    4.6. PAA 1170

    Figura 4.4

    4.7. Relatrio de Informaes Urbansticas

    No website da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), na rea Legislao Bairro a

    Bairro, temos disponvel o Relatrio de Informaes Urbansticas (RIU) da regio do

    empreendimento, com diversas informaes sobre as legislaes vigentes a serem

    aplicadas no desenvolvimento de um projeto na regio especificada. Este documento nada

    mais do que um resumo dos parmetros apresentados nas legislaes apresentadas nos

    itens anteriores. O documento ilustrado atravs da figura abaixo:

  • 14

    Figura 4.5

  • 15

    Figura 4.6

  • 16

    4.8. Cdigo de Obras do Rio de Janeiro 2007

    Captulo V Das Diretrizes de Uso e Ocupao por reas de Planejamento,

    Seo III Da rea de Planejamento 2

    o Art. 65. As diretrizes de uso e ocupao para a rea de Planejamento 2

    so as seguintes:

    I - conteno do adensamento dos bairros para evitar a saturao

    da infraestrutura existente;

    II - preservao da paisagem, com a proteo dos monumentos

    naturais e construdos, em funo do potencial de lazer e turstico

    de alcance metropolitano, nacional e internacional;

    V - criao de condies de estacionamento compatveis com as

    caractersticas locais em todos os bairros:

    VII - implantao de sistema ciclovirio;

    VIII - prioridade para projetos e investimentos no trecho Tijuca, e

    suas adjacncias, do sistema Zona Norte de esgotamento sanitrio

    da Companhia Estadual de guas e Esgotos (CEDAE);

    IX - criao e delimitao das reas de crescimento limitado nos

    bairros de Copacabana, Flamengo e Laranjeiras;

    Pargrafo nico. A rea de Planejamento 2 fica dividida em

    Subreas assim definidas:

    I - Subrea de Planejamento 2-A

    a) IV Regio Administrativa - Botafogo;

    b) VI Regio Administrativa - Lagoa;

    II - Subrea de Planejamento 2-B:

    a) V Regio Administrativa - Copacabana;

    III - Subrea de Planejamento 2-C:

    a) VIII Regio Administrativa - Tijuca;

    b) IX Regio Administrativa - Vila Isabel;

    IV - Subrea de Planejamento 2-D:

    a) XXVII Regio Administrativa - Rocinha.

  • 17

    4.9. Sistema de Manuseio do Lixo Domiciliar em

    Edificaes

    Especificaes Tcnicas

    (F) Compartimento de Coleta nos Pavimentos

    6.16 Todas as edificaes com mais de 3 (trs) pavimentos destinados exclusivamente

    para fins residenciais ou comerciais devero dispor de, pelo menos, 1 (um)

    compartimento de coleta em casa um destes pavimentos, construdo conforme as

    especificaes a seguir.

    a) O compartimento de coleta nos pavimentos dever ter seu piso e paredes revestidos

    com material impermevel, resistente e de fcil limpeza.

    b) O compartimento de coleta nos pavimentos, dotado ou no de tubo de queda, dever

    ter a rea mnima suficiente para abrigar e permitir a livre movimentao da quantidade

    mnima de contineres especificada nas Tabelas 4.8 e 4.9, a seguir:

    Tabela 4.8

    Tabela 4.9

  • 18

    5. Estudo Preliminar

    Atravs do estudo dos decretos Ns 322/76, 6997/87, do Plano Diretor LC111/2011 da

    cidade do Rio de Janeiro e do PAA 1170, temos que:

    5.1. rea do Lote

    Conforme apresentado na viabilidade inicial, o lote localiza-se na esquina das ruas Duque

    de Caxias e Conselheiro Autran, com um dos vrtices do lote em arco, de acordo com a

    curva do passeio, e apresenta como medidas principais:

    Testada: 37,73 m

    Profundidade: 41,15/36,35 m

    rea Total: 1.432,00 m

    5.2. Tipo de Edificao

    Afastada das divisas.

    5.3. Nmero de Pavimentos

    Permitido: De acordo com o Decreto n 6997/87, artigo 10, o gabarito permitido

    para edificaes afastadas das divisas de 5 pavimentos ou 19 m (altura mxima).

    Sendo a altura mxima medida a partir do nvel do meio-fio do logradouro,

    quaisquer pavimentos destinados a garagem em subsolo, no sero considerados

    no clculo do nmero mximo de pavimentos ou na altura mxima. E, segundo o

    artigo 14, Acima do ltimo pavimento permitido terrao de uso comum, sem

    contar no nmero de pavimentos.

    Projetado: Edificao 4 Pavimentos Tipo + Trreo + Subsolo + PUC (terrao)

    + Casa de Mquinas

    Desconsiderando o desnvel entre o trreo e o subsolo, que no entra no clculo

    da altura mxima, tem-se uma altura total de 18,9 m (< 19 m), obedecendo aos

    padres estabelecidos pela norma.

  • 19

    5.4. Clculo dos Afastamentos

    5.4.1. Afastamento Frontal

    Permitido: Como estabelecido no Decreto 332/1976, Arts. 100 e 101: No caso de

    uma edificao de at 5 pavimentos, o afastamento frontal mnimo ser 3 m.

    Adotado: Afastamento frontal igual a 4,1 m.

    5.4.2. Afastamento Lateral e de Fundo

    Permitido: Conforme estabelecido no Projeto de Lei Complementar N 31/2013,

    Seo II, Art. 15: O afastamento mnimo lateral e de fundo sero iguais a 1/5 da

    altura da edificao. Sendo a altura da edificao igual a 19 m, temos que, o

    afastamento mnimo lateral e de fundo de aproximadamente 4 m.

    Adotado: Afastamento lateral e de fundo igual a 5,2 m.

    5.5. Taxa de Ocupao

    Permitido: Conforme estabelecido no Decreto N 322/1976, Art. 91: O lote

    localiza-se na RA IX, em uma Zona Residencial (ZR).

    Sendo assim, dever apresentar uma rea livre mnima de 30% da rea total do

    terreno. Sendo assim, a taxa de ocupao mxima de 70%.

    Adotado: A taxa de ocupao adotada igual a rea da projeo do pavimento

    tipo no terreno. Sendo a rea do pavimento tipo 798 m (considerando as reas

    referentes as varandas), a taxa de ocupao adotada :

    . . = 798

    1432= 55,7 %

  • 20

    5.6. rea Total Edificada (ATE)

    Permitido: Conforme estabelecido no item 4.4 - Decreto N 6997/1987, Art. 12,

    Anexo VIII:

    =

    Onde:

    = 2,5 = 1.432,00

    = 2,5 1.432,00 = 3.580,0

    Adotado: 3.564,0 m

    5.7. Altura Total da Edificao

    Considerando uma edificao com 4 pavimentos tipo + Trreo + PUC (terrao) + Subsolo

    para garagem, a altura total da edificao :

    = 0,40 + 3,55 + (3,15 6) = 22,85

    Considerando, 0,40 cm da laje do subsolo, e um desnvel de 3,55 m entre a base do

    subsolo a base do pavimento trreo.

    5.8. rea til das Unidades

    Nos Pavimentos Tipo: 2 unidades de 193,1 m e 2 unidades de 177,8 m

    N de Unidades por Pavimento: 4

    Total de Unidades: 8 unidades de 193,1 m e 8 unidades de 177,8 m

    5.9. RN Local

    Para a determinao do RN no local do empreendimento, foi realizado um levantamento

    topogrfico da regio. As cotas na regio na calada da edificao variam entre 18,57 m

    e 19,36 m. No local onde ser implantada a construo foi encontrado o valor 19,23 m.

  • 21

    5.10. Estacionamento

    Conforme estabelecido no Decreto 6997/87, Artigo 17 atravs do Anexo X: Para

    Unidades Residenciais de Edificao Multifamiliar ou mista, com rea til de at 120 m

    por unidade, a proporo mnima de vaga por unidade habitacional 1:1.

    Entretanto, neste caso, adotaremos a proporo vaga por unidade 3:1.

    Logo, para 16 unidades habitacionais (101 404), a edificao deve apresentar um

    nmero mnimo de 48 vagas de estacionamento. Nesse caso, sero consideradas as 49

    vagas (nesse clculo no so consideradas as vagas destinadas a motos), dispostas em

    dois pavimentos garagem, de orientao perpendicular circulao em ngulos de 90.

    As dimenses das vagas implantadas nos pavimentos de estacionamento so apresentadas

    na tabela abaixo.

    Tipo de Vaga Largura (m) Comprimento

    Carros e Caminhonetes 2,50 5,00

    Motos 1,00 2,00

    Tabela 5.1

    Alm disso, nos pavimentos destinados a estacionamento foram implantados cavaletes e

    suportes para armazenamento de bicicletas.

    No caso dos estacionamentos cobertos, os itens a seguir devem ser considerados:

    Altura mnima: 2,20 m

    Altura mnima em toda a extenso das rampas de acesso: 2,20 m

    A ventilao dos estacionamentos somente poder ser feita por prismas se os

    mesmos forem exclusivos. Para garantir a ventilao do Pavimento do Subsolo, a

    laje do pavimento trreo no foi prolongada at o limite do terreno. Com isso, o

    Subsolo ser aberto, sendo limitado apenas pelas paredes da fronteira do terreno.

  • 22

    5.11. Volume de Lixo

    O clculo do volume lixo foi baseado nos valores apresentados nas tabelas do Sistema de

    Documentao COMLURB Srie Documentao Tcnica Sistema de Manuseio do

    Lixo Domiciliar em Edificaes Especificaes Tcnicas, para Edificaes

    Residenciais, conforme mostrados nas tabelas abaixo.

    Tabela 5.2

    Nossa edificao se enquadra no Tipo B, com rea privativa acima de 600 m por

    pavimento. Portanto, cada pavimento da construo deve apresentar uma quantidade

    mnima de 2 contineres de 240 l ou 4 contineres de 120 L.

    Segundo o artigo 6.19 deste documento, temos que, os pavimentos de uso comum (PUC)

    no se enquadram na obrigatoriedade do item anterior.

    Logo, teremos 2 contineres por pavimento tipo e 1 continer nos pavimentos PUC,

    Subsolo e Trreo, em um total de 11 contineres de 240 l cada.

    No clculo da estimativa de produo diria de lixo na edificao ser utilizada a seguinte

    expresso:

    . = 3

    . = . + .

    Sendo a taxa de produo diria de lixo a ser adotada apresentada na tabela abaixo.

  • 23

    Tabela 5.3

    Para unidades residenciais de padro mdio, ser adotada uma taxa de gerao de lixo de

    0,30 l/m x dia. No subsolo, uma rea de 1365 m de estacionamento (desconsiderando a

    rea do hall do elevadores), no trreo uma rea de 545 m, totalizando 1910 m.

    . = 1.910 0,3

    3 = 1.719

    Para o clculo do volume de lixo proveniente dos apartamentos utilizaremos a mesma

    taxa (0,3 l/m x dia), e a rea til dos apartamentos, incluindo o apartamento do zelador.

    . = [(597,3 2 4 ) + 28 2] 0,3

    2 3 = 2.175,5

    Com isso, teremos o volume de lixo total produzido pela edificao.

    . = 1.719 + 2.175,5 = 3.894,5 (18 240 )

    Entretanto, ser adotado a coleta duas vezes ao dia. Com isso, sero necessrios 9

    contineres de 240 L.

  • 24

    5.12. Acesso e Circulao

    As edificaes multifamiliares que apresentarem o acesso atravs de corredores

    ou halls de circulao de uso coletivo, devero possuir uma porta de entrada

    com vo igual ou superior a 0,90 m e altura superior a 2,00 m.

    Exigido:

    Em relao circulao dentro da edificao, alguns parmetros mnimos

    devem ser adotados:

    Altura til mnima: 2,20 m;

    Largura mnima: 1,20 m para os primeiros 10 m de comprimento,

    contados a partir do eixo da caixa da escada de uso comum. Para

    distncias maiores de 10 m, acrescentar 0,02 m na largura por cada

    metro excedente;

    Ventilao no obrigatria para circulao com comprimento at

    40 m;

    Comprimento: O comprimento das circulaes de uso comum no

    limitado;

    Acesso: Todas as unidades devero apresentar acesso direto s

    circulaes de uso comum.

    Adotado:

    Altura til: 2,70 m

    Largura: 1,51 m

    Comprimento: 31,70 m

  • 25

    5.13. rea para Recreao

    O clculo da rea mnima de recreao determinado pelo Regulamento de

    Edificaes e Construes.

    Em relao localizao da rea destinada a recreao, o regulamento estabelece

    algumas restries, como:

    No poder estar localizado em subsolo;

    Dever ter acesso atravs de partes comuns;

    Dever estar isolada da circulao de veculos e dos locais de

    estacionamento por mureta com altura mnima de um metro;

    Ser iluminada e ventilada atravs de vos com um mnimo de da rea

    de recreao exigida;

    Na parte coberta a altura mnima til deve ser de 2,50 m

    Permitido:

    rea de Recreao mnima = 3 m/unid hab

    N Unidades habitacionais = 16

    rea de Recreao mnima = 48 m

    Adotado:

    Recreao rea (m)

    Piscina 169

    Salo de Jogos 41

    Churrasqueira 70

    Salo de Festas 78

    Sala Fitness 55

    Total 413 Tabela 5.4

  • 26

    5.14. Reservatrio de gua

    O clculo das dimenses do reservatrio de gua baseado no consumo dirio de gua

    da edificao, que varia com o nmero de compartimentos habitveis de cada unidade

    habitacional, e na reserva tcnica de incndio, conforme estabelecido na NBR 5626/1998.

    Clculo dos Compartimentos Habitveis (CH): dormitrio e sala

    o Pavimento Tipo:

    4 apartamentos com 3 quartos e 1 sala: 4 x (3 + 1) = 16

    Total: 4 pavimentos x 16 = 64 compartimentos habitveis

    o Trreo:

    1 apartamento (zelador) com 1 quarto: 1 x 1 = 1

    o Total:

    Pavimentos Tipo + Trreo = 64 + 1 = 65 compartimentos

    habitveis

    Clculo do consumo dirio CD

    = 300 / + 50 /

    = (300 65) + (50 49) = 21.950 = 21,95

    Reserva Tcnica de Incndio RTI (NBR 5626:1998)

    Conforme estabelecido na NBR 5626/1998, o nmero de hidrantes calculado de tal

    forma que a distncia sem obstculos entre cada caixa e os respectivos pontos mais

    distantes a proteger seja, no mximo, 30 metros. Conforme apresentado na ilustrao

    abaixo. Analisando a rea de cada pavimento, pode-se afirmar que a utilizao de 2

    hidrantes por pavimento ser suficiente.

  • 27

    Figura 5.1

    o Nmero de Pavimentos = 7

    o Nmero de Hidrantes por pavimento = 1

    o Nmero total de hidrantes = 7 x 1 = 07 hidrantes

    O clculo da reserva tcnica de incndio exigida em funo do nmero de hidrantes,

    conforme mostrado abaixo.

    = [( 4) 500 + 6000]

    Onde, n = 14 hidrantes, logo:

    = [(7 4) 500 + 6000] = 7.500 = 7,5

    Reservatrio Superior

    = +

    = 21,95 + 7,5 = 29,45

    Reservatrio Inferior

    = 1,5 = 1,5 21,95 = 32,93 3

  • 28

    5.15. Clculo dos Elevadores

    De acordo com a NBR 5665 Clculo de Trfego nos Elevadores, ser calculada a

    quantidade de elevadores necessrios na edificao e as suas respectivas capacidades.

    5.15.1. Clculo da Populao de Projeto

    Com base na NBR 5665, a populao do edifcio calculado da seguinte forma:

    Figura 5.2

    A norma indica uma reduo de 50% da populao do pavimento imediatamente acima

    ou imediatamente abaixo do pavimento de acesso quando estes estejam situados numa

    distncia mxima de 5 m do pavimento de acesso.

    Com base nisto, conclui-se que:

    N de Dormitrios por unidade - -03

    Populao por unidade 05 pessoas

    Populao no Apt. do Zelador 02 pessoas

    N de Unidades por Pavimento 04

    N de Pavimentos 04

    Populao do Primeiro Pavimento (5 x 4)/2 = 10 pessoas

    = ((5 4 3) + 10) = 70

  • 29

    5.15.2. Capacidade de Trfego Mnima

    O clculo do trfego baseado na Norma NBR 5665, que considera a rea til projetada

    do edifcio e o consequente n de pessoas a serem transportadas.

    A capacidade mnima de trfego ser de 10% da populao do edifcio num perodo de 5

    minutos, conforme trecho retirado da norma abaixo:

    Figura 5.3

    Logo, teremos que:

    = 10% 70 = 7

    Os elevadores possuiro comando em grupo por atender aos quatro critrios do item

    5.2.3 da norma:

    Figura 5.4

  • 30

    Todos os elevadores iro parar em todos os andares do Edifcio (do Subsolo ao

    PUC)

    Todos os halls dos pavimentos tero entradas para os 2 elevadores

    O pavimento principal ser o Trreo

    Todos tero a mesma destinao de uso

    5.15.3. Nmero de Paradas

    Neste item, ser designado quais andares os elevadores iro atender. Abaixo segue o

    clculo do nmero de paradas dos mesmos:

    = 1

    = 1

    = 4

    = 1

    = 7

    Para o presente empreendimento, sero utilizados os elevadores da ThyssenKrupp

    Elevadores, modelo Grife Export, com capacidade para 8 a 10 pessoas, para que se atenda

    o padro estabelecido pelo empreendimento.

    Segundo a NBR 5665, o clculo para o nmero de paradas do elevador segue o padro

    abaixo:

    = ( 1) ( 2)

    ( 1)

    : =

    =

    = ,

  • 31

    A equao acima se resume na tabela abaixo, retirada diretamente da norma:

    Tabela 5.5

  • 32

    Em resumo, temos:

    N de Pessoas N de Paradas Provveis

    8 5,60

    9 5,84

    10 6,03

    Tabela 5.6

    5.15.4. Tempo Total de Viagem

    Segundo a norma NBR 5665, o tempo total de viagem definido pela seguinte equao:

    = 1 + 2 + 1,1 (3 + 4)

    5.15.4.1. T1 Tempo de Percurso Total

    Tempo de percurso total entre os pavimentos extremos, sem paradas:

    Pavimento Altura do P-Direito (m)

    Subsolo 3,55

    Trreo 3,15

    1 Pavimento 3,15

    2 Pavimento 3,15

    3 Pavimento 3,15

    4 Pavimento 3,15

    PUC 3,15

    Total 22,45

    Tabela 5.7

    Considerando que o elevador ser dotado de casa de mquinas exclusiva para o mesmo e

    ter o sistema de contrapeso lateral. Alm disso, a velocidade do modelo, segundo o

    fabricante, de 1,00 m/s:

    = = 2 22,45 = 44,90

    = 1,00 1 =44,90

    1,00= ,

  • 33

    5.15.4.2. T2 Tempo Total de Acelerao e

    Retardamento

    T2 o tempo total de acelerao e retardamento, ou seja, a metade do resultado do

    produto entre o nmero de paradas provveis e o tempo de acelerao e retardamento.

    Esse tempo dado segundo a tabela abaixo que relaciona a velocidade com os

    mesmos:

    Velocidade (m/s) Tempo (s)

    0,63 2,5

    0,75 2,5

    1,00 3,0

    1,25 3,0

    1,5 3,5

    1,75 4,0

    2,00 4,5

    2,50 5,5

    Acima de 2,5 6,0

    Tabela 5.8

    A frmula que fornece T2 dada abaixo:

    2 = /

    2

    Logo, para os diferentes valores de paradas provveis obtm-se:

    N de Paradas

    Provveis T2

    5,60 8,40

    5,84 8,76

    6,03 9,04

    Tabela 5.9

  • 34

    5.15.4.3. T3 Tempo Total de Abertura e Fechamento

    das Portas

    o tempo total de abertura e fechamento das portas, isto , resultado da multiplicao

    do nmero de paradas provveis pelo tempo de abertura e fechamento das portas, em

    uma parada. O tempo de abertura varia de acordo com a forma da abertura, que dado

    pela tabela da NBR 5665 fornecida abaixo:

    Tipo de porta Tempo (s)

    Abertura Central (AC) 3,9

    Abertura Lateral (AL) 5,5

    Abertura Vertical (AV) 6,0

    Tabela 5.10

    A equao que fornece T3 apresentada abaixo:

    3 =

    2

    Segundo o catlogo do fornecedor, o elevado escolhido possui apenas as opes de portas

    com abertura central e porta com abertura lateral. Ento, de acordo com os diferentes

    valores de paradas provveis, temos os seguintes valores:

    N de Paradas Provveis

    T3

    Abertura Central (AC) Abertura Lateral (AL)

    5,60 10,92 15,40

    5,84 11,39 16,06

    6,03 11,76 16,58

    Tabela 5.11

  • 35

    5.15.4.4. T4 Tempo Total de Entrada e Sada de

    Passageiros

    o tempo total de entrada e sada de passageiros, obtido pelo produto do valor

    correspondente lotao da cabine com o tempo de entrada e sada de cada

    passageiro. Esse valor dado segundo um parmetro que envolve o tamanho da porta,

    relacionado na tabela abaixo da norma NBR 5665:

    Abertura da porta (m) Tempo (s)

    Menor de 1,10 2,4

    Maior ou igual a 1,10 2,0

    Tabela 5.12

    De acordo com o manual disponibilizado pela ThyssenKrupp, as portas desse modelo

    de elevador possuem largura til (largura de porta) mxima de 90cm.

    A frmula que fornece T4 dada abaixo:

    4 =

    2

    A tabela abaixo nos relaciona ambas as variveis evidenciadas na frmula acima:

    Lotao da Cabine T4 (s)

    8 19,2

    9 21,6

    10 24

    Tabela 5.12

  • 36

    5.15.4.5. Tempo Total de Viagem

    A tabela abaixo fornece os valores do tempo total de viagem, considerando todos os

    parmetros de tempo, T1, T2, T3 e T4, estudados at aqui, relacionando-os de acordo

    com a equao apresentada no incio da presente seo.

    Lotao da cabine T1 (s) T2 (s) T3 (s) T4 (s) Tempo total (s)

    8 passageiros (AC) 44,90 8,40 10,92 19,20 86,43

    8 passageiros (AL) 44,90 8,40 15,40 19,20 91,36

    9 passageiros (AC) 44,90 8,76 11,39 21,60 89,95

    9 passageiros (AL) 44,90 8,76 16,06 21,60 95,09

    10 passageiros (AC) 44,90 9,04 11,76 24,00 93,28

    10 passageiros (AL) 44,90 9,04 16,58 24,00 98,58

    Tabela 5.13

    5.15.5. Intervalo de Trfego

    Segundo a norma NBR 5665, o intervalo de trfego dado pela seguinte equao:

    =

    Onde,

    I = Intervalo de trfego

    T = Tempo Total de percurso

    = Nmero de elevadores do grupo

    No h um limite para intervalo de trfego quando se considera edifcios residenciais.

    Dessa forma, foi considerado a finalidade como sendo geral, para 2 elevadores, o que

    fornece intervalo de trfego mximo de 60s.

    Tabela 5.14

  • 37

    A tabela fornece o intervalo de trfego baseado nas lotaes das cabines para elevadores

    com aberturas central e lateral. Verifica-se que o limite mximo de 60s respeitado:

    Tabela 5.15

    5.15.6. Capacidade de Transporte e Trfego

    A capacidade de transporte de 1 elevador, no sistema conforme retratado acima, em

    5 minutos, dado pela equao:

    =( 300)

    Onde:

    Ct capacidade de transporte

    L lotao da cabine

    T tempo total de viagem

    Somando a capacidade de transporte de cada elevador, teremos a capacidade de

    trfego, que dada segundo a tabela abaixo:

    Lotao da cabine Tempo total (s) Capacidade de transporte Capacidade de trfego

    8 passageiros (AC) 86,43 27,77 55,53

    8 passageiros (AL) 91,36 26,27 52,54

    9 passageiros (AC) 89,95 30,02 60,03

    9 passageiros (AL) 95,09 28,40 56,79

    10 passageiros (AC) 93,28 32,16 64,33

    10 passageiros (AL) 98,58 30,43 60,87

    Tabela 5.16 Caractersticas dos Elevadores

    Segundo o item 5.15.2., a capacidade mnima de trfego de 7 pessoas, portanto todas as

    opes consideradas satisfazem essa condio. Dessa forma, sero utilizados neste

    empreendimento 2 elevadores de abertura lateral, ambos com capacidade de 8 pessoas.

    Lotao da cabine Intervalo (s)

    8 passageiros (AC) 43,22

    8 passageiros (AL) 45,68

    9 passageiros (AC) 44,97

    9 passageiros (AL) 47,54

    10 passageiros (AC) 46,64

    10 passageiros (AL) 49,29

  • 38

    5.16. Quadro de reas

    O quadro de reas ser composto pela rea bruta em planta, a porcentagem a ser adotada

    no clculo da rea equivalente, e o valor da rea equivalente.

    PAVIMENTO ITEM REA BRUTA (M) CUSTO DA

    CONSTRUO REA TOTAL (M)

    SUBSOLO

    rea de

    Estacionamento 1293,03 50% 646,52

    rea Fechada 138,56 100% 138,56

    TERREO

    rea de

    Estacionamento 548,58 50% 274,29

    rea Fechada 174,71 100% 174,71

    TIPO rea Fechada 719,79 100% 719,79

    Varandas 78,42 50% 39,21

    PUC rea Fechada 303,93 100% 303,93

    rea Aberta 420,23 50% 210,12

    CASA DE

    MQUINAS rea Fechada 11,71 70% 8.20

    rea Total Equivalente 4.792,33

    Tabela 5.17 Quadro de reas

  • 39

    6. Viabilidade Final

    Nesta etapa, ser considerado o CUB adotado na viabilidade inicial, bem como alguns

    custos no considerados no CUB, e a rea equivalente calculada no item anterior.

    rea Total Equivalente = 4.792,33 m

    CUB = R$ 2.100,00/m

    Viabilidade Final do Empreendimento

    Receita (R$)

    Venda das Unidades (R$)

    Tipo rea til Mdia(m) Quartos Vagas Preo/m Preo (R$) Qtde. Preo Total (R$)

    Apt. 185.5 3 3 R$ 8,200.00 R$ 1,521,100.00 16 R$ 24,337,600.00

    Total de Receita (R$) R$ 24,337,600.00

    Despesas (R$)

    Custo do Terreno (R$)

    rea (m) 1,432.00

    Preo (R$) R$ 4,926,880.00

    Corretagem (%) 3.00% R$ 147,806.40

    Total de Custo do Terreno (R$) R$ 5,074,686.40

    Custo Global da Construo (R$)

    rea Total Equivalente (m) 4,792.33

    CUB (R$) R$ 1,155.55

    Oramento (R$) R$ 5,537,776.93

    Parcelas No Consideradas no CUB (R$) R$ 5,075,557.20

    Total de Custo Global da Construo (R$) R$ 10,613,334.13

    Corretagem das Vendas (R$)

    Venda das Unidades (R$) R$ 24,337,600.00

    Corretagem (%) 11.00% R$ 2,677,136.00

    Total de Corretagem das Vendas (R$) R$ 2,677,136.00

    Custos Financeiros (R$)

    Custo Global da Construo (R$) R$ 10,613,334.13

    Perodo (Meses) 18

    Curva "S" (%) 13.88% R$ 1,473,130.78

    Total de Custos Financeiros R$ 1,473,130.78

    Total de Despesas (R$) R$ 19,838,287.3

    Resultado 18,5%

    Os valores referente as parcelas no consideradas no CUB so apresentadas na tabela

    abaixo.

  • 40

    Parcelas no consideradas no CUB

    1. Fundaes Especiais R$ 506,441.54

    2. Elevadores R$ 810,306.47

    3. Equipamentos e Instalaes, tais como:

    3.1 Bombas de Recalque R$ 7,427.81

    3.2 Conteiners de Lixo R$ 8,778.32

    3.3 Ar Condicionado R$ 6,752.55

    3.4 Garagem R$ 36,463.79

    3.5 Play Ground e Academia R$ 40,515.32

    4. Obras e Servios Complementares

    4.1 Terraplanagem R$ 55,370.94

    4.2 Urbanizao R$ 4,726.79

    4.3 Recreao R$ 13,167.48

    4.4 Ajardinamento R$ 11,479.34

    4.5 Ligao de Servios Pblicos R$ 13,505.11

    4.6 Instalao e Regulamentao do

    Condomnio R$ 13,505.11

    5. Projetos

    5.1 Projetos Arquitetnicos R$ 67,139.05

    5.2 Projeto Estrutural R$ 67,139.05

    5.3 Projeto de Instalaes R$ 58,128.83

    6. Remunerao do Construtor R$ 2,840,591.41

    7. Remunerao do Incorporador R$ 544,118.28

    TOTAL R$ 5,075,557.20

  • 41

    7. Bibliografia

    NBR 5665/1977 Clculo de Trfego nos Elevadores

    NBR 5626/1998 Instalao Predial de gua Fria

    NBR 12721/2004 Avaliao dos Custos de Construo

    Decreto 6997/1987 Uso e Ocupao do Solo da UEP da IX Regio

    Administrativa

    Decreto 322/1976 Plano Diretor do Municpio do Rio de Janeiro

    Regulamento de Edificaes e Construes.

    Secretaria Municipal de Urbanismo da Cidade do Rio de Janeiro

    Sistema de Documentao COMLURB Srie Documentao Tcnica Sistema

    de Manuseio do Lixo Domiciliar em Edificaes Especificaes Tcnicas

  • Sumrio 1 Introduo ....................................................................................................................................... 1

    2 Memorial Descritivo ....................................................................................................................... 1

    3 Memorial Justificativo .................................................................................................................... 1

    4 Memorial de Clculo ....................................................................................................................... 2

    4.1 Pr Dimensionamento dos Elementos ..................................................................................... 2

    4.1.1 Pr Dimensionamento da Laje L6 ................................................................................... 2

    ........................................................................................................................................................ 3

    4.1.2 Pr Dimensionamento da Viga V3 .................................................................................. 4

    a) V3a .......................................................................................................................................... 9

    b) V3b .......................................................................................................................................... 9

    c) V3c .......................................................................................................................................... 9

    d) V3d .......................................................................................................................................... 9

    e) V3e .......................................................................................................................................... 9

    a) Carga da viga V17 .................................................................................................................. 9

    b) Carga da viga V21 ................................................................................................................ 10

    c) Carga da viga V25 ................................................................................................................ 10

    4.1.2.1 Momento de Solidariedade ....................................................................................... 10

    4.1.2.2 Diagramas ................................................................................................................. 12

    4.1.3. Pr dimensionamento dos Pilares ................................................................................. 13

    4.2. Dimensionamento detalhado ................................................................................................. 14

    4.2.1. Laje L6 .......................................................................................................................... 14

    4.2.1.1. Verificao da Flecha ................................................................................................ 14

    4.2.1.2. Determinao dos Momentos Fletores na Laje L6 ................................................... 15

    4.2.1.3. Determinao dos Momentos Fletores das Lajes vizinhas .................................... 17

    a) L3 ...................................................................................................................................... 17

    b) L7 ...................................................................................................................................... 18

    c) L11 .................................................................................................................................... 20

    d) L15 .................................................................................................................................... 21

    4.2.1.4. Compatibilizao dos Momentos Negativos na Interface da L6 ........................... 22

    4.2.1.5. Mapa de Momentos ............................................................................................... 22

    4.2.1.6. Dimensionamento da Armadura Mnima .............................................................. 23

    4.2.1.7. Dimensionamento da Armadura Principal ............................................................ 23

    4.2.1.8. Armadura de cisalhamento .................................................................................... 23

    4.2.1.9. Detalhamento da armadura ................................................................................... 24

    4.2.2. Viga V3 ......................................................................................................................... 24

    4.2.2.1. Anlise dos esforos nas vigas .............................................................................. 24

  • 4.2.2.2. Verificao da flecha ............................................................................................ 25

    4.2.2.3. Dimensionamento da Armadura Longitudinal Mnima ........................................ 25

    4.2.2.4. Dimensionamento da Armadura Longitudinal Mxima ........................................ 26

    4.2.2.5. Dimensionamento das Armaduras Longitudinais ................................................. 26

    4.2.2.6. Distribuio das Barras Longitudinais .................................................................. 27

    4.2.2.7. Espaamento vertical e horizontal ........................................................................ 27

    4.2.2.8. Distribuio da armadura longitudinal no diagrama de momentos deslocados .... 28

    4.2.2.9. Diagrama de momentos deslocados ...................................................................... 31

    4.2.2.10. Verificao da compresso diagonal do concreto ................................................. 31

    4.2.2.11. Armadura transversal mnima ............................................................................... 31

    4.2.2.12. Cortante mnimo ................................................................................................... 32

    4.2.2.13. Detalhamento da armadura transversal ................................................................. 32

    4.2.3. Pilar P8 .......................................................................................................................... 32

    4.2.3.1. Dados .................................................................................................................... 33

    4.2.3.2. Carga Normal de Clculo ...................................................................................... 33

    4.2.3.3. Comprimento equivalente do pilar ........................................................................ 33

    4.2.3.4. ndices de esbeltez ................................................................................................ 34

    4.2.3.5. Momento Mnimo de Primeira Ordem .................................................................. 34

    4.2.3.6. Momento de Segunda Ordem................................................................................ 35

    4.2.3.7. Dimensionamento das armaduras ......................................................................... 35

    4.2.3.8. Armadura mnima e mxima ................................................................................. 36

    4.2.3.9. Verificao da armadura escolhida ....................................................................... 36

    4.2.3.10. Verificao da flexo oblqua ............................................................................... 38

    4.2.3.11. Armadura transversal ............................................................................................ 39

    4.2.3.12. Detalhamento da armadura ................................................................................... 40

    4.2.4. Fundaes ..................................................................................................................... 41

    4.2.4.1. Sondagens do terreno ............................................................................................ 41

    4.2.4.2. Dimensionamento das sapatas............................................................................... 43

    4.2.4.3. Dimensionamento flexo .................................................................................... 46

    4.2.4.4. Verificao ao Puncionamento ............................................................................. 47

    4.2.5. Detalhamento da sapata do pilar ................................................................................... 47

    4.2.5.1. Ancoragem ............................................................................................................ 47

    4.2.5.2. Plantas dos projetos ............................................................................................... 47

    4.2.5.3. Ao do vento ....................................................................................................... 47

  • 1

    1 Introduo

    O presente trabalho tem por finalidade apresentar o memorial de clculo para a concepo de

    um projeto estrutural do prdio em questo, localizado na Rua Duque de Caxias n 29, Vila

    Isabel, Rio de Janeiro

    2 Memorial Descritivo

    O empreendimento possui 4 pavimentos tipo, com 4 apartamentos por pavimento. Alm

    disso, possui um pavimento trreo com o hall de entrada, apartamento do zelador e garagem,

    um pavimento subsolo destinado exclusivamente a garagem, um pavimento PUC localizado

    na cobertura da edificao, com piscina, sauna, vestirio, salo de jogos, salo de festas,

    churrasqueira e academia.

    H ainda 1 pavimento que abriga o reservatrio superior de gua, bem como a Casa de

    Mquinas dos elevadores.

    O lanamento da estrutura buscou ao mximo no interferir da proposta arquitetnica da

    edificao. Buscando interferir o mnimo possvel nas questes arquitetnicas da mesma.

    Foram empregados os seguintes materiais:

    Concreto C30:Resistncia caracterstica a compresso (fck) = 30.000 kN/m.

    Ao CA-50:Resistncia caracterstica trao do ao (fyk) = 500.000 kN/m.

    Alm disso, o referido projeto baseia-se nas seguintes normas:

    NBR 6118: 2014 Projeto de Estruturas de Concreto

    NBR 6122: 1996 Projeto e Execuo de Fundaes

    3 Memorial Justificativo

    Buscou-se posicionar os pilares de forma a evitar o surgimento de grandes vos que

    tornariam as vigas sobrecarregadas, o que, consequentemente, resultaria em grandes

    dimenses dos elementos e prejuzo a questo esttica.

    Quanto s vigas, as mesmas foram posicionadas de forma a estarem sobre as alvenarias,

    porm como o projeto contempla um rebaixo de gesso com no mnimo 30cm, portanto a

  • 2

    passagem de vigas por meio dos cmodos no representaria a criao de dentes no teto dos

    mesmos, no comprometendo a questo esttica da edificao.

    Os pilares no possuem alterao na seo conforme mudam-se os andares. Ainda que a

    diminuio da seo para os andares mais acima representasse uma economia de concreto

    significativa, pela dificuldade de execuo e o aumento da margem de erros, optou-se por

    assumir esse sobre custo.

    4 Memorial de Clculo

    4.1 Pr Dimensionamento dos Elementos

    Sero apresentados a seguir os pr-dimensionamentos de lajes, vigas e pilares. Aps a anlise

    desses, sero apresentados os dimensionamentos detalhados dos elementos estruturais mais

    solicitados: Laje L6, Viga V3 e Pilar P8.

    4.1.1 Pr Dimensionamento da Laje L6

    A laje escolhida para o dimensionamento foi a laje L6 pois ela possui grandes dimenses e,

    possivelmente, possui carregamento maior que as demais. Inicialmente, devemos estimar a

    espessura da laje. Para tal utilizaremos a seguinte expresso:

    =

    40=

    7,83

    40= 0,20 = 20

    As cargas que sero consideradas como atuantes na laje sero:

    () = = 0,20 25 3 = 5,00 2

    () = 0,7 2 ( )

    () = (13 )

    () = 1,5 2 ( )

    A carga total atuante na laje ser dada por:

    = + + +

    Para a laje L6, temos o carregamento total dado pela tabela 1 abaixo:

  • 3

    Tabela 1 Carregamento da laje L6

    O dimensionamento dado por:

    Comprimento

    (m) (kN/m) ga (kN/m)

    L6 8,18 7,83 1,04 Biengastada 64,05 5,00 0,7 1,5 22,61 13 2,31 9,51

    Laje ly(m) lx(m) ly/lx

    ParedesTotal

    (kN/m)rea (m)

    Condies de bordo

    na direo de lx

    Peso

    Prprio

    (kN/m)

    Revestimento

    (kN/m)

    Sobrecarga

    (kN/m)

    58,33 0,131856 0,947258 7,93 10c10

    kmd kzAs

    (cm/m)

    M

    (kNm/m)

  • 4

    4.1.2 Pr Dimensionamento da Viga V3

    Utilizaremos a viga V3 como base para o pr-dimensionamento por esta ser uma das mais

    carregadas do projeto. A viga ser considerada como sendo simplesmente apoiada. A seguir,

    temos o esquema estrutural simplificado da viga em questo:

    Figura 2 Esquema simplificado viga V3

    Utilizaremos as medidas do maior vo para dimensionar a viga. Desse modo, a altura da viga

    dada por:

    =

    15=

    7,46

    15= 0,50 = 50

    Dimensionaremos a viga V3 pelo mtodo dos quinhes de carga. Abaixo, na figura 3, temos

    o esquema do carregamento da viga de acordo com os quinhes das lajes vizinhas. Alm

    disso, na tabela 2, temos as cargas atuantes em cada uma das lajes.

    Alm disso, nas tabelas de 3 a 6, temos a reaes de cada uma das lajes. Para isso, devemos

    considerar as reas de contribuio das lajes, definidas pelos quinhes. A frmula para

    calcular a reao das lajes :

    =

  • 5

    Figura 3 Mtodo dos quinhes de carga

  • 6

    Tabela 2 Carga das lajes

    Tabela 3 - Reao das lajes na viga V3

    L3 15,76 7,39 20,29

    L4 15,885 7,46 20,23

    L6 18,86 7,39 24,16

    L7 13,19 5,45 21,08

    L8 12,93 7,58 14,86

    L9 19,09 7,46 24,17

    rea de

    Contribuio

    (m)

    Reao da Laje

    (kN/m)lv (m)

    Reaes na viga V3

    Laje

    Comprimento (m) (kN/m) ga (kN/m)

    L3 12,68 4,51 2,81 57,19 5,00 0,7 1,5 19,6 13,00 2,31 9,51

    L4 12,75 4,51 2,83 57,50 5,00 0,7 1,5 19,6 13,00 2,30 9,50

    L6 8,18 7,83 1,04 64,05 5,00 0,7 1,5 21,52 13,00 2,27 9,47

    L7 7,58 4,09 1,85 31,00 5,00 0,7 1,5 6,93 13,00 1,51 8,71

    L8 7,58 4,09 1,85 31,00 5,00 0,7 1,5 6,93 13,00 1,51 8,71

    L9 8,18 7,91 1,03 64,70 5,00 0,7 1,5 21,52 13,00 2,24 9,44

    L11 3,89 3,19 1,22 12,41 5,00 0,7 1,5 5,37 13,00 2,92 10,12

    L12 2,24 1,12 2,00 2,51 5,00 0,7 1,5 0 13,00 0,00 7,20

    L13 12,02 1,51 7,96 18,15 5,00 0,7 1,5 1,1 13,00 0,41 7,61

    L15 11,12 3,95 2,82 43,92 5,00 0,7 1,5 20 13,00 3,07 10,27

    Laje ly(m) ly/lx rea (m)lx(m)Paredes

    Peso Prprio (kN/m)Revestimento

    (kN/m)Sobrecarga (kN/m) Total (kN/m)

  • 7

    Tabela 4 - Reaes das lajes na viga V17

    L6 16,73 8,18 4,63

    L7 5,38 4,09 6,62

    L11 3,79 4,09 10,92

    Reaes na viga V17

    Laje

    rea de

    Contribuio

    (m)

    lv (m)

    Reao da

    Laje

    (kN/m)

    L7 5,42 4,09 6,57

    L8 5,42 4,09 6,57

    Laje

    rea de

    Contribuio

    (m)

    lv (m)

    Reao da

    Laje

    (kN/m)

    Reaes na viga V21

    L8 5,42 4,09 6,57

    L9 17,01 8,18 4,54

    L12 1,14 2,24 14,15

    L13 0,73 1,51 15,74

    Laje

    rea de

    Contribuio

    (m)

    Reaes na viga V25

    Reao da

    Laje

    (kN/m)

    lv (m)

  • 8

  • 9

    A carga total advinda exclusivamente de lajes e de eventuais paredes de alvenaria que possam

    existir sobre a viga, atuante em cada trecho da V3, ser resumida pelas tabelas abaixo:

    a) V3a

    Tabela 7 Carga da viga V3a

    b) V3b

    Tabela 8 Carga da viga V3b

    c) V3c

    Tabela 9 Carga da viga V3c

    d) V3d

    Tabela 10 Carga da viga V3d

    e) V3e

    Tabela 11 Carga da viga V3e

    Alm da carga das lajes, existem ainda as foras advindas das vigas V17, V21 e V25 que se

    apoiam sobre a V3.

    a) Carga da viga V17

    A viga V17 est apoiada sobre o trecho V3b. A carga total da viga ser dada pela tabela

    abaixo:

    b (m) h (m) (kN/m) PP (kN/m) L3 L6 Espessura (m) Altura (m) (kN/m) Carga (kN/m)

    V3a 0,20 0,50 25,00 2,50 20,29 24,16 0,20 3,00 13,00 7,8 54,75

    Viga Total (kN/m)Reao das Lajes (kN/m) Paredes Peso Prprio (kN/m)

    b (m) h (m) (kN/m) PP (kN/m) L3 L7 Espessura (m) Altura (m) (kN/m) Carga (kN/m)

    V3b 0,20 0,50 25,00 2,50 20,29 21,08 0,20 3,00 13,00 7,8 51,67

    Reao das Lajes (kN/m) Paredes Peso Prprio (kN/m)Viga Total (kN/m)

    b (m) h (m) (kN/m) PP (kN/m) L4 L9 Espessura (m) Altura (m) (kN/m) Carga (kN/m)

    V3e 0,20 0,50 25,00 2,50 20,23 24,17 0,20 3,00 13,00 7,8 54,70

    VigaReao das Lajes (kN/m) Paredes

    Total (kN/m)Peso Prprio (kN/m)

    b (m) h (m) (kN/m) PP (kN/m) L7 L8 Espessura (m) Altura (m) (kN/m) Carga (kN/m)

    V3c 0,20 0,50 25,00 2,50 21,08 14,86 0,20 3,00 13,00 7,8 46,23

    VigaReao das Lajes (kN/m) Paredes

    Total (kN/m)Peso Prprio (kN/m)

    b (m) h (m) (kN/m) PP (kN/m) L4 L8 Espessura (m) Altura (m) (kN/m) Carga (kN/m)

    V3d 0,20 0,50 25,00 2,50 40,46 14,86 0,20 3,00 13,00 7,8 65,62

    Paredes Total (kN/m)

    Peso Prprio (kN/m)Viga

    Reao das Lajes (kN/m)

    b (m) h (m) (kN/m) PP (kN/m) L6 L7 L11 Espessura (m) Altura (m) (kN/m) Carga (kN/m)

    V17 0,20 0,50 25,00 2,50 4,63 6,62 10,92 0,20 3,00 13,00 7,8 32,47

    VigaPeso Prprio (kN/m) Reao das Lajes (kN/m) Paredes

    Total (kN/m)

  • 10

    Tabela 12 Carga da viga V17

    A carga concentrada da viga V17 na viga V3b se dar pela seguinte equao:

    17 = 17 17 0,55

    17 = 8,18 22,47 0,55 = 146,1

    b) Carga da viga V21

    A viga V21 est apoiada sobre o trecho V3c. A carga total da viga ser dada pela

    tabela abaixo:

    Tabela 13 Carga da viga V21

    A carga concentrada da viga V21 na viga V3c se dar pela seguinte equao:

    21 = 21 21 0,55

    34 = 4,09 23,44 0,55 = 52,7

    c) Carga da viga V25

    A viga V25 est apoiada sobre o trecho V3d. A carga total da viga ser dada pela

    tabela abaixo:

    Tabela 14 Carga da viga V25

    A carga concentrada da viga V25 na viga V3d se dar pela seguinte equao:

    25 = 25 25 0,55

    25 = 8,18 51,30 0,55 = 231

    4.1.2.1 Momento de Solidariedade

    Devemos considerar os momentos de solidariedade que os pilares exercem sobre a viga V3:

    b (m) h (m) (kN/m) PP (kN/m) L7 L8 Espessura (m) Altura (m) (kN/m) Carga (kN/m)

    V21 0,20 0,50 25,00 2,50 6,57 6,57 0,20 3,00 13,00 7,8 23,44

    Reao das Lajes (kN/m) Paredes Total (kN/m)

    Peso Prprio (kN/m)Viga

    b (m) h (m) (kN/m) PP (kN/m) L8 L9 L12 L13 Espessura (m) Altura (m) (kN/m) Carga (kN/m)

    V25 0,20 0,50 25,00 2,50 6,57 4,54 14,15 15,74 0,20 3,00 13,00 7,8 51,30

    Total (kN/m)Reao das Lajes (kN/m)

    VigaParedes Peso Prprio (kN/m)

  • 11

    Figura 4 Momentos de solidariedade

    A frmula utilizada para calcular tais momentos :

    Assumiremos que as vigas V3a e V3e so idnticas e adotaremos os dados da V3e para os

    clculos:

    =54,75 7,462

    12= 253 .

    = =

    0,254

    121,5

    = 0,000223

  • 12

    =

    0,20 0,503

    127,46

    = 0,000283

    = 155.

    4.1.2.2 Diagramas

    O esquema estrutural da viga com as cargas atuantes ser mostrado na figura abaixo. A figura

    abaixo foi feita utilizando-se o programa Ftool:

    Figura 5 Esquema estrutural com carregamento da V3

    O diagrama de momentos caculados dado pela figura abaixo:

    Figura 6 DMF da viga V3

  • 13

    4.1.3.Pr dimensionamento dos Pilares

    Para o pr-dimensionamento foi escolhido o pilar P8, pois este pilar est em uma posio que

    o faz receber uma quantidade alta de carga. Este pilar nasce no subsolo e morre no teto do

    PUC. Para fins de clculo, consideraremos iguais as cargas de todos os pavimentos pelos

    quais o pilar P8 tem influncia (Subsolo, Trreo, 4 Pavimentos Tipo e PUC).

    Abaixo segue a tabela com o memorial de clculo das cargas atuantes no pilar em 1

    pavimento:

    Tabela 15 Carga do pilar P8 em 1 pavimento

    A carga total do pilar P8, ser dada pela equao abaixo:

    = 1,05 7 412,82 = 3034

    A rea de concreto para uma armadura de em torno de 2% pode ser estimada por:

    =3034

    15000= 0,2023 2 = 2023 2

    Adotando um pilar de 35x80cm, o que nos forneceria um = 2800, teramos uma

    armao igual a:

    = 1 + 6 = 1 + 6 35 = 1,17

    =1,17 1,4 2463 0,85 (30000 1,4 ) 0,35 0,80

    420000= 0,00412 = 412

    Para suprir tal rea de armadura, usaremos 1025, que nos fornecer uma rea igual a

    50cm.

    L3 9,51 19,42

    L6 9,47 20,05

    L7 8,71 4,39

    412,82

    Carga do

    pilar / pav

    (kN)

    rea de

    influncia

    (m)

    PilarLajes de

    influncia

    Carga

    (kN/m)

    P8

  • 14

    4.2. Dimensionamento detalhado

    4.2.1.Laje L6

    Do pr-dimensionamento temos:

    Tabela 16 Caractersticas da laje L6

    4.2.1.1. Verificao da Flecha

    A NBR 6118 define as limitaes usuais de flechas em edifcios, relativamente

    aceitabilidade sensorial:

    a) considerando todas as aes (cargas de longa durao): 1/250 do vo;

    b) considerando somente as cargas acidentais: 1/350 do vo.

    Alm disso, de acordo com o item 11.8.3, da NBR 6118, para o clculo das flechas pode se

    considerar uma combinao de cargas quase-permanentes, o que corresponde a se tomar 30%

    do valor das cargas variveis em edifcios residenciais.

    Por isso, teremos que:

    = + + + 0,3 = 5,00 + 0,7 + 2,31 +