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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
VIVIEN ROSSBACH
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DA INDÚSTRIA TÊXTIL
BLUMENAU 2010
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
VIVIEN ROSSBACH
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DA INDÚSTRIA TÊXTIL
BLUMENAU 2010
VIVIEN ROSSBACH
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DA INDÚSTRIA TÊXTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Planejamento e Projeto da Indústria II, da Universidade Regional de Blumenau como requisito parcial para conclusão do curso de Engenharia Química.
Professor: Atilano Antonio Vegini
BLUMENAU 2010
VIVIEN ROSSBACH
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DA INDÚSTRIA TÊXTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Planejamento e Projeto da Indústria II, da Universidade Regional de Blumenau como requisito parcial para conclusão do curso de Engenharia Química, aprovado pela banca formada por:
Aprovado em: ___/___/____ Nota:________________
____________________________________________________________ Presidente: Prof. Dóris Zwicker Bucci, Dr. – Orientador, FURB
___________________________________________________________ Membro: Prof. Dirceu Noriler, Dr., FURB
AGRADECIMENTOS
A Deus, à minha família, à Cia. Hering e a Simone Sabel, pelo apoio na
realização deste projeto.
Epígrafe:
Não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes a vitória, nem tampouco dos sábios o
pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos entendidos o favor, mas o tempo
e a sorte ocorrem a todos. (cf. Eclesiastes 9:11b)
RESUMO
A indústria têxtil consome grande quantidade de água durante seus processos
produtivos e gera efluentes altamente contaminados devido ao uso de corantes,
pigmentos e auxiliares têxteis. Os principais objetivos do tratamento são remover a
cor do efluente e a matéria orgânica que causam impacto às águas naturais. As
condições de lançamento do efluente tratado no corpo receptor e do lodo descartado
devem atender à legislação federal e estadual. Existem vários processos de
tratamento físico, químico e biológico do efluente. Neste trabalho, realiza-se o
projeto de uma estação de tratamento de efluentes da indústria têxtil a ser localizada
na região de Blumenau, Santa Catarina, Brasil. O projeto é baseado em dados
teóricos e experimentais, ajustando-se à legislação e à realidade industrial. .
Palavras-chave: Efluentes têxteis. Lodo ativado. Secagem.
8
ABSTRACT
The textile industry consumes large quantities of water during their production
processes and generates highly polluted effluents due to the use of dyes, pigments
and textile auxiliaries. The main goals of treatment are to remove the color from the
effluent and organic matter that impact on natural waters. The conditions for release
of treated effluent in the receiving body and disposed of the sludge must meet the
federal and state legislation. There are several cases of physical treatment, chemical
and biological effluent. In this work, carried out the design of a sewage treatment
plant effluent from the textile industry to be located in the region of Blumenau, Santa
Catarina, Brazil. The project is based on theoretical and experimental data, adjusting
the legislation and the industrial reality.
Keywords: Textile Effluents. Activated Sludge. Drying.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – caracterização do efluente têxtil ......................................................................... 18
Tabela 2 – Parâmetros de do efluente ................................................................................. 20
Tabela 3 – parâmetros aplicáveis ao efluente têxtil .............................................................. 25
Tabela 4: tipos de grades .................................................................................................... 27
Tabela 5: dosagens dos principais coagulantes de acordo com o pH .................................. 36
Tabela 6: massas específicas do efluente em cada etapa ................................................... 50
Tabela 7: resultados da análise de sólidos totais ................................................................. 51
Tabela 8: dados de entrada e saída do efluente .................................................................. 51
Tabela 9: custos estimados ................................................................................................. 57
Tabela 10: temperaturas de entrada e saída do efluente ................................................... 104
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 12
1.1 OBJETIVOS .............................................................................................................................. 13
1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................................... 13
1.1.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 13
1.2 METODOLOGIA ......................................................................................................................... 13
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ..................................................................................................... 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................................... 15
2.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL ................................................................... 15
2.2 CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE ............................................................................................ 17
2.3 PARÂMETROS DE CONTROLE AMBIENTAL ............................................................................... 18
2.3.1 Cor ..................................................................................................................................... 18
2.3.2 Toxicidade ........................................................................................................................ 19
2.3.3 Resíduos sólidos ............................................................................................................. 21
2.3.4 Matéria orgânica .............................................................................................................. 22
2.3.5 Temperatura ..................................................................................................................... 23
2.3.6 pH ....................................................................................................................................... 23
2.4 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ......................................................................................................... 24
2.5 PROCESSOS DE TRATAMENTO DO EFLUENTE ......................................................................... 26
2.5.1 Tratamento preliminar ..................................................................................................... 26
2.5.1.1 Segregação ............................................................................................................................... 26
2.5.1.2 Gradeamento ............................................................................................................................ 26
2.5.1.3 Peneiramento ............................................................................................................................ 28
2.5.1.4 Desarenação e caixa de gordura ........................................................................................... 28
2.5.1.5 Resfriamento ............................................................................................................................. 28
2.5.1.6 Homogeneização e equalização ............................................................................................ 29
2.5.1.7 Neutralização ............................................................................................................................ 30
2.6 TRATAMENTO PRIMÁRIO ......................................................................................................... 32
2.7 TRATAMENTO SECUNDÁRIO .................................................................................................... 36
2.7.1 Parâmetros de dimensionamento para processos de lodo ativado ......................... 41
2.8 REMOÇÃO DE UMIDADE DO LODO ........................................................................................... 42
2.8.1 Adensamento ................................................................................................................... 43
2.8.2 Desaguamento ................................................................................................................. 43
2.8.3 Secagem ........................................................................................................................... 46
2.9 CONTROLE DE ODOR E POLUIÇÃO DO AR ............................................................................... 47
11
3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ...................................................................................... 48
3.1 CAPACIDADE DO PROCESSO ................................................................................................... 48
3.2 MATÉRIAS-PRIMAS .................................................................................................................. 49
3.3 DADOS TERMODINÂMICOS E FÍSICO-QUÍMICOS ....................................................................... 50
3.3.1 Propriedades do efluente ............................................................................................... 50
3.3.2 Propriedades das matérias-primas ............................................................................... 52
3.4 UTILIDADES NECESSÁRIAS ...................................................................................................... 54
3.5 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÕES ....................................... 55
3.6 LOCALIZAÇÃO DA PLANTA ....................................................................................................... 55
3.7 MERCADO ................................................................................................................................ 56
3.8 FATURAMENTO ESPERADO ........................................................................................... 56
3.9 CUSTOS .................................................................................................................................. 56
3.10 CRONOGRAMA ................................................................................................................... 58
4 RESULTADOS .............................................................................................................................. 59
4.1 DIAGRAMA DE PROCESSO ....................................................................................................... 59
4.2 FLUXOGRAMA DE PROCESSO .................................................................................................. 61
4.3 DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO (T+I) ........................................................... 66
4.4 LAYOUT ................................................................................................................................... 68
5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES ............................................................................................... 70
6 REFERÊNCIAS............................................................................................................................. 72
7 ANEXOS ........................................................................................................................................ 73
1 INTRODUÇÃO
A indústria têxtil gera efluentes com composição heterogênea, que são uma
das principais fontes poluidoras de águas. Os efluentes têxteis apresentam forte
coloração devida aos processos de tingimento; também têm grande variação de pH,
vazão, DQO, metais pesados e temperatura elevada.
Os processos de tratamento adotados para este tipo de efluente devem
atender à legislação brasileira e Resolução Nº 357/05 do CONAMA vigente no
estado de Santa Catarina, local escolhido para este projeto, por abrigar um pólo
têxtil.
Existem muitos processos aplicáveis para a remoção de cor, sólidos e
contaminantes de efluentes industriais. Estes processos são divididos e tratamento
preliminar, tratamento primário, tratamento secundário, tratamento terciário e
tratamento final. São processos físicos, químicos e biológicos. O tratamento
preliminar é constituído por processos físicos e constitui uma etapa essencial; o
tratamento final envolve a remoção de umidade e é facultativo. Pode-se utilizar um
processo apenas primário ou secundário, mas é comum a combinação entre estes
dois tipos. Os tratamentos terciários são recentes e estão em fase de pesquisa.
O objetivo deste trabalho é realizar o projeto básico de uma estação de
tratamento de efluentes têxteis combinando o pré-tratamento físico, o tratamento
secundário (biológico) e o primário (físico-químico) com uma posterior etapa de
remoção de umidade através de centrifugação e secagem do lodo. O tipo de
tratamento biológico utilizado é o de lodos ativados convencionais. O efluente
provém de uma indústria de beneficiamento de malhas e foi caracterizado através de
ensaios experimentais em efluente com mesma especificação.
13
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo geral
Dimensionar uma estação de tratamento de efluentes têxteis a ser localizada
em Blumenau, Santa Catarina, Brasil.
1.1.2 Objetivos específicos
− Caracterizar o efluente a ser tratado.
− Fazer um levantamento dos tipos de processos existentes para tratamento de
efluentes.
− Definir os processos que serão utilizados e especificar a seqüência dos
processos na planta.
− Realizar balanços de massa e energia envolvidos no processo de forma que o
efluente final atenda aos parâmetros da legislação vigente.
− Selecionar e dimensionar os equipamentos da planta.
1.2 METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste trabalho foram feitos balanços de massa e
14
energia adotando um diagrama com processo semelhante ao que é praticado nas
indústrias da região de Blumenau, onde a planta será localizada. Alguns dados
foram obtidos experimentalmente, utilizando efluente com mesma especificação da
planta. Os equipamentos foram dimensionados de forma que seja possível obter um
efluente final que atenda aos parâmetros especificados pela legislação vigente.
Foram elaborados fluxogramas de processo baseados nos resultados obtidos dos
balanços. O projeto baseia-se em literatura específica e visitas a estações de
tratamento de efluentes de indústrias têxteis da região.
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO
O trabalho foi dividido em cinco capítulos. O primeiro capítulo faz uma
introdução ao trabalho, definindo seus objetivos.
No segundo capítulo consta a revisão da literatura disponível sobre o
processo estudado.
O terceiro capítulo descreve as etapas do projeto, apresentando um plano de
desenvolvimento com as etapas previstas e realizadas.
No quarto capítulo estão relacionados os resultados obtidos nos balanços de
massa e energia e uma lista de equipamentos utilizados no processo.
O quinto capítulo corresponde à conclusão do trabalho.
15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL
O projeto de uma estação de tratamento de efluentes deve ser feito de acordo
com o tipo de efluente recebido para tratamento. Para se caracterizar este efluente,
é necessário conhecer o processo produtivo da indústria geradora de resíduos.
Desta forma, define-se a capacidade da estação e o tipo de tratamento mais
apropriado para o efluente.
No presente trabalho, o efluente recebido para tratamento provém de uma
indústria têxtil situada na região de Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Conforme o
fluxograma abaixo, na empresa são produzidos artigos de malha de algodão
celulósico natural. Os processos que geram efluentes líquidos são as etapas de
beneficiamento, tingimento, alvejamento, estamparia rotativa. De acordo com
Carreira (2006), também são gerados efluentes líquidos sanitários, de refeitório e na
limpeza de máquinas. Como hipótese simplificadora do projeto, considera-se que o
efluente é composto por resíduos da etapa de tingimento, visto que este é gerado
em quantidade muito maior do que os outros. Nos itens seguintes, será
caracterizado o efluente de tingimento gerado por esta indústria de acordo com as
matérias-primas utilizadas no processo produtivo.
16
Figura 1 - Processo produtivo da indústria têxtil
Fonte: Santos (1996)
17
2.2 CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE
De acordo com Carreira (2006), os resíduos gerados na indústria têxtil podem
ser sólidos, líquidos ou gases. Os resíduos sólidos compreendem fios, pedaços de
fios, fiapos, poeiras, pedaços de tecidos, entre outros, que podem ser
reaproveitados no processo de produção ou utilizados como combustível em
caldeiras. De acordo com Santos (1996), no processo em estudo o maior volume de
resíduos é liquido e gerado principalmente na etapa de beneficiamento, que
compreende os processos de tingimento e alvejamento. Existem ainda os resíduos
que compõem o efluente líquido sanitário, com volume desprezível em relação aos
resíduos líquidos do processo e que são utilizados para fornecer nutrientes aos
microorganismos que realizam o tratamento biológico. (SANTOS, 2006). O próprio
processo de tratamento do efluente também gera resíduos físicos e biológicos.
A caracterização do resíduo deve levar em conta a diversidade de processos
existentes na indústria têxtil e é definida através da quantificação dos parâmetros de
poluição do seu descarte no ambiente. Os dados devem ser obtidos por análise
composta e com amostragem de 24 horas (CARREIRA, 2006).
A água é o produto auxiliar de maior consumo na indústria têxtil e um dos
mais importantes no processo produtivo. O consumo de água pode variar de 100 a
300 litros por quilo de tecido (CARREIRA, 2006). De acordo com Santos (1996), uma
tinturaria na Alemanha utiliza 80 litros de água para beneficiar um quilo de malha. Na
América Latina, a média varia em torno de 150L/kg. No Brasil, utiliza-se 150L/kg nas
fábricas mais modernas. O processo em estudo utiliza em média 115L/kg.
O resíduo líquido contém uma variedade de corantes, pigmentos e outros
produtos químicos auxiliares, dentre outros. A composição do efluente varia com o
tipo de fibra processada pela indústria têxtil (CARREIRA, 2006). Para tingir fibras de
algodão celulósico natural o tipo de corante mais utilizado é o reativo. Para fins de
projeto, considera-se que a indústria geradora de efluente tinge malha de algodão
celulósico natural utilizando corantes reativos.
De acordo com Carreira (2006), a obtenção de dados da literatura para a
18
caracterização de efluentes é uma tarefa complexa, pois qualquer dado obtido está
ligado a um processo industrial característico e varia quanto ao tipo de fibra,
produtos químicos utilizados, tipos de processo e fluxo produtivo. Há influência ainda
do tipo de coleta da amostra (simples ou composta), pois a composição do efluente
é função de uma variedade de processos têxteis e produtos que podem ser
utilizados. É importante ainda que os dados sejam referenciados em base massa por
massa quando houver necessidade de transferi-los de uma escala para outra.
Dada a complexidade de se obter dados da literatura, utilizaram-se, quando
possível, dados experimentais. A tabela abaixo relaciona valores de alguns
parâmetros do efluente têxtil obtidos da literatura.
Tabela 1: caracterização do efluente têxtil
Parâmetro Valor da literatura (mg/L)
pH (adimensional) 9,4
DBO5 688,9
DQO 1423,9
Sólidos suspensos totais (SST) 156
Sólidos suspensos sedimentáveis
(SSS)
1,9
Sólidos totais (ST) 2722,3
Cor (mgPtCO/L) 1050,2
Temperatura (°C) 60 a 90
Fonte: Carreira (2006)
2.3 PARÂMETROS DE CONTROLE AMBIENTAL
2.3.1 Cor
A coloração do efluente têxtil é devida principalmente à presença de corantes
que não se fixaram no processo de tingimento e, após o enxágüe, são descartados
19
no efluente líquido (CARREIRA, 2006).
Existe uma grande variedade de corantes no mercado. Estima-se que haja
cerca de 10000 formulações diferentes. Atualmente, quase todos os corantes
utilizados na indústria têxtil são sintéticos, com exceção de pigmentos inorgânicos
utilizados em estamparia (CARREIRA, 2006). Em média, 15% a 20% dos corantes
utilizados em tingimentos são lançados no efluente têxtil. As principais estruturas
químicas presentes nos corantes contêm os grupos azo, antraquinona e ftalocianina
(CAREREIRA, 2006).
De acordo com Beltrame (2000), a cor de um efluente pode estar relacionada
com a sua idade. Efluentes recentes apresentam uma coloração acinzentada, que
com o tempo pode chegar à preta. Na determinação da cor, utiliza-se o método
espectrofotométrico. O matiz da amostra é designado em termos do comprimento de
onda da cor e da transmitância equivalente. A cor é medida como um desvio em
relação a um padrão, que no caso em estudo é o carbonato de platina (PtCO).
2.3.2 Toxicidade
Os resíduos tóxicos mais comumente encontrados no efluente têxtil são
metais pesados provenientes do processo industrial. Estes metais devem ser
removidos de forma que o efluente final não cause impacto quando lançado no
corpo receptor, que é o rio ou ribeirão onde o efluente é lançado.
A quantidade de metais pesados presente é medida com base no fator de
diluição (FD), que não deve ser superior a dois. Além disso, o percentual (PER) deve
ser menor ou igual à toxicidade causada (CARREIRA, 2006).
De acordo com Carreira, 2006, o percentual é calculado através da equação:
20
( 1)
sendo que
(2)
onde
PER = percentual do efluente no corpo receptor
Q = vazão máxima projetada para o efluente
Qca(7,10) = vazão crítica anual do corpo receptor, média de 7 dias consecutivos com
probabilidade de retorno de 10 anos
FD = fator de diluição determinado em análise
A tabela a seguir foi construída com dados experimentais de efluente com
mesma especificação da planta projetada.
Tabela 2 – Parâmetros de do efluente
Parâmetro Concentração (mg/L)
Arsênio 0,1 Cádmio 0,1 Chumbo 0,5 Cianetos 0,2 Mercúrio 0,005 Níquel 1 Fenóis 0,2 Fósforo 1 Cromo hexavalente 0,1
Fonte: dados experimentais
21
2.3.3 Resíduos sólidos
São originados no processo de produção têxtil e no próprio tratamento, através
de através de coagulação, floculação, flotação, sedimentação, filtração e
desidratação. Ao final do processo, os resíduos sólidos gerados podem ser
destinados a um aterro sanitário, na forma de lodo, ou reaproveitados como fonte de
geração energia. (CARREIRA, 2006)
De acordo com as normas NBR 10.004/5/6/7 e 11.1174 da ABNT, os resíduos
sólidos são classificados em inertes, não inertes e perigosos. Obter resíduos inertes,
no entanto, é impraticável pois estes precisariam obter os mesmos padrões da água
potável no teste de lixiviado. Os resíduos têxteis são classificados como não inertes.
As normas NBR 10.004/5/6 e 7 apresentam os padrões para a disposição de
resíduos sólidos no solo. Os resíduos têxteis pertencem à classe II e não podem ser
lançados em aterro comum (CARREIRA, 2006).
Tchobanoglous et al. (2003) classificam os sólidos presentes no efluente líquido
da seguinte maneira:
Tipo de resíduo Descrição
Sólidos totais (ST) Remanescentes após evaporação e secagem a temperatura específica (103 a 105°C).
Sólidos suspensos totais (SST) Parte dos sólidos totais retida em filtro com porosidade específica, pesada depois de seca a temperatura específica (105°C). O filtro mais utilizado é o de fibra de vidro Whatman, com porosidade nominal de 1,58µm.
Sólidos suspensos voláteis (SSV) Volatilizam-se quando os SST são incinerados a 500±50°C.
Quadro 1: tipos de resíduos sólidos
Fonte: Tchobanoglous et al. (2003)
22
2.3.4 Matéria orgânica
De acordo com Nunes (1996), a matéria orgânica é o principal poluente dos
corpos aquáticos, pois causa o consumo de oxigênio dissolvido por microorganismos
nas suas atividades metabólicas. O material orgânico é formado principalmente por
compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Também podem estar presentes
nitrogênio, fósforo, enxofre e ferro.
A quantidade de matéria orgânica é medida através de análises de DQO
(demanda química de oxigênio) e DBO (demanda bioquímica de oxigênio). A DBO é
a quantidade de oxigênio necessária para que o microorganismo presente no lodo
ativado possa degradar a matéria orgânica contida no efluente.
De acordo com Nunes (1996), a oxidação completa da matéria orgânica leva
até 28 dias. Desta forma, padronizou-se o teste de DBO em cinco dias a 20°C.
A DQO é a quantidade de oxigênio necessária para oxidar quimicamente a
matéria orgânica biodegradável e não biodegradável, além de outros compostos
inorgânicos como sulfetos. Este parâmetro é usado na quantificação de matéria
orgânica em efluentes que contêm substâncias tóxicas e define-se como o número
de miligramas de oxigênio que um litro de determinado efluente absorve de uma
solução ácida e quente de dicromato de potássio (OXIGENAÇÃO, 2010).
A relação entre DQO e DBO permite conhecer o grau de biodegradabilidade
do efluente e avaliar possíveis tipos de tratamento (NUNES, 1996). Segundo Von
Sperling (1996), uma relação DQO/DBO baixa significa fração biodegradável
elevada e provável indicação para tratamento biológico. Se esta relação for elevada,
significa que a fração inerte ou não biodegradável é elevada; se esta fração for
importante em termos de poluição, o efluente deve passar por tratamento físico-
químico.
De acordo com Tchobanoglous et al. (2003), a matéria orgânica no sistema
pode ser estimada através da equação geral da respiração aeróbia endógena:
3 C6H12O6 + 8 O2 + 2 NH3 → 2 C5H7NO2 + 8 CO2 + 14 H2O ( 3)
23
A biomassa no sistema pode ser conservada ou oxidada. A equação acima
representa o crescimento bacteriano através do consumo de glicose presente no
meio. Em indústrias, pode-se utilizar o efluente sanitário e de refeitórios como
nutriente para os microorganismos no tratamento biológico. Como hipótese
simplificadora, considera-se que este efluente contém apenas glicose. O material
orgânico é então representado pela glicose e a DBO5 do efluente pode ser estimada
pela estequiometria da reação.
2.3.5 Temperatura
A temperatura do efluente têxtil varia entre 60°C e 90°C. O efluente deve ser
resfriado durante o tratamento e no descarte. O tratamento biológico necessita de
temperaturas específicas entre 20°C e 40°C. No descarte do efluente tratado, a
temperatura deve ser em torno de 36°C para não causar impacto no corpo receptor.
2.3.6 pH
O pH ou potencial hidrogeniônico do efluente tem influência tanto no seu
tratamento por via biológica quanto físico-química. De acordo com Nunes (1996),
algumas influências do pH no tratamento de efluentes são:
− alteração da carga elétrica das micelas formadas na coagulação;
− influência sobre a dosagem de coagulante necessária para haver precipitação química do lodo;
− corrosão de tubulações e equipamentos;
24
− influência sobre o crescimento microbiano no tratamento biológico, em que o pH ótimo situa-se entre 6 e 8;
− aumento do grau de toxicidade, pois em faixas de pH altas, existe amônia li-vre no sistema e, em faixas muito baixas, há formação de cianetos e sulfetos.
2.4 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
De acordo com Carreira (2006), o CONAMA classifica os resíduos de
processos têxteis como classe II, não inertes e não perigosos. Tais resíduos
apresentam risco químico potencial e materiais não inertes que podem sofrer algum
tipo de reação química. Desta forma, o lodo têxtil não pode ser disposto em aterro
comum. A sua deposição é realizada em aterro industrial classe II. Na região de
Blumenau, o custo de disposição do lodo é, em média, de duzentos e dez reais por
tonelada.
De acordo com a Resolução n° 357/05 do CONAMA, para o despejo de
efluente classe II no corpo receptor não é permitida a presença de corantes artificiais
que não possam ser removidos por coagulação, sedimentação e filtração
convencional. A DBO5, a 20°C, deve ser de até 5 mg/L e o teor de cor do efluente
de até 75 mgPtCO/L.
Com relação à vazão de despejo de água tratada, esta não pode alterar a
vazão do corpo receptor. A temperatura do corpo receptor não deve sofrer variação
superior a 3°C com o despejo.
A legislação ambiental aplicável ao tratamento de efluentes industriais é
definida por lei federal do CONAMA e por decretos estaduais. A tabela a seguir,
adaptada de Carreira (2006), apresenta os valores estabelecidos por legislação para
os parâmetros dos efluentes lançados no corpo receptor.
25
Tabela 3 – parâmetros aplicáveis ao efluente têxtil
Parâmetro Unidade Lei Federal Santa Catarina
Res. nº 357/05 Conama Decreto nº14250/81
pH - ≥ 5,0 e ≤ 9,0 ≥ 6,0 e ≤ 9,0
Temperatura °C < 40 - Var. ≤ 3,0 < 40
Resíduos sedimentares mg/L 1,0 ≤ 1,0
Óleos e graxas mg/L - -
Óleos minerais mg/L 20,0 20,0
Óleos vegetais gorduras animais mg/L 50,0 50,00
DBO5 (20°C) mg/L - 60,00
Redução de DBO5 (20°C) % 80,00
Materiais flutuantes - Ausência ausência
Amônia mg/L 5,0 -
Arsênio mg/L 0,5 0,10
Bário mg/L 5,0 5,00
Boro mg/L 5,0 5,00
Cádmio mg/L 0,2 0,10
Chumbo mg/L 0,5 0,50
Cianeto mg/L 0,2 0,20
Cobre mg/L 1,0 0,50
Cromo hexavalente mg/L 0,5 0,10
Cromo trivalente mg/L 2,0 -
Cromo total mg/L - 5,00
Estanho mg/L 4,0 4,00
Ferro solúvel Fe2+
mg/L 15,0 15,00
Fenol mg/L 0,5 0,20
Fluoretos mg/L 10,0 1,00
Fósforo total mg/L - 1,00
Manganês solúvel mg/L 1,0 1,00
Mercúrio mg/L 0,01 0,05
Níquel mg/L 2,0 1,00
Nitrogênio mg/L - 10,00
Prata mg/L 0,1 0,02
Selênio mg/L 0,05 0,02
Sulfeto mg/L 1,0 1,00
Sulfito mg/L 1,0 -
Zinco mg/L 5,0 1,00
Organoclorados mg/L 1,0 0,10
Sulfeto de carbono mg/L 1,0 1,00
Tricloroetano mg/L 1,0 1,00
Tetracloreto de carbono mg/L 1,0 1,00
Dicloroetano mg/L 1,0 1,00
Fonte: Carreira (2006)
26
2.5 PROCESSOS DE TRATAMENTO DO EFLUENTE
2.5.1 Tratamento preliminar
Consiste na separação de sólidos e líquidos grosseiros através de um ou
mais processos unitários. Os principais processos nesta etapa são:
2.5.1.1 Segregação
É separação entre tipos de efluentes. Esta etapa é utilizada para separar o eflu-
ente industrial do efluente sanitário e deve ser incorporada ao processo industrial
(CARREIRA, 2006).
2.5.1.2 Gradeamento
É a primeira etapa na remoção de sólidos grosseiros, retendo sólidos
grosseiros em suspensão e corpos flutuantes. O objetivo desta etapa é evitar que
tais materiais danifiquem os equipamentos seguintes do processo ou interrompam o
fluxo do efluente. (CARREIRA, 2006).
Geralmente, esta é a primeira operação encontrada em uma ETE e remove
sólidos com diâmetro entre 6 mm e 150mm (TCHOBANOGLOUS et al., 2003). As
grades podem ser simples ou mecânicas. As mais utilizadas são as grades simples,
27
também conhecidas como estáticas; aplicam-se a volumes médios de sólidos
grosseiros. Apenas não são indicadas para efluentes de lavanderias, onde se
utilizam pedras como agentes desgastantes. A velocidade média do efluente nesta
etapa deve ser entre 0,40 m/s e 0,75 m/s(CARREIRA, 2006). A tabela abaixo,
retirada de Nunes (1996) mostra os tipos de grades de seção retangular
empregadas em indústrias.
Tabela 4: tipos de grades
Tipo de grade Seção da barra (cm)
Grosseira 0,953cm x 5,08cm
0,953cm x 6,35cm
1,27cm x 1,27cm
1,27cm x 5,08cm
Média 0,794cm x 5,08cm
0,953cm x 3,81cm
0,953cm x 5,08cm
Fina 0,635cm x 3,81cm
0,794cm x 3,81cm
0,953cm x 3,81cm
Fonte: Nunes (1996)
De acordo com Nunes (1996) e Beltrame (2000), as grades são
dimensionadas para velocidade de escoamento do fluido nas barras variando de
0,40 a 0,75 m/s, sendo mais utilizada a velocidade média de 0,60 m/s. De acordo
com o tipo de efluente, dimensionam-se a espessura das barras e o espaçamento
entre elas.
28
2.5.1.3 Peneiramento
Tem como finalidade remover do efluente sólidos grosseiros suspensos com
granulometria igual ou superior a 0,25mm. Na indústria têxtil, utilizam-se peneiras do
tipo estático-hidrodinâmica, rotativa ou vibratória, sendo que a primeira é a mais
largamente utilizada (CARREIRA, 2006).
2.5.1.4 Desarenação e caixa de gordura
É aplicável a efluentes gerados em processos de branqueamento, que
utilizam pedra-sabão. O dimensionamento do desarenador é baseado no princípio
de redução da velocidade de fluxo, causando a precipitação de areia ou outros
sólidos grosseiros suspensos no efluente. O principal parâmetro no
dimensionamento é a taxa de escoamento superficial, situada entre 600 e 1200
m³/m²/dia (CARREIRA, 2006).
2.5.1.5 Resfriamento
O efluente, que sai do processo com temperatura entre 60 e 90°C, precisa ser
resfriado abaixo de 40°C para seguir para o tratamento biológico. Esta etapa pode
ser realizada no tanque de homogeneização, quando o tempo de permanência for
suficientemente grande; caso contrário, torna-se necessária uma etapa de
resfriamento. Também é necessário que o efluente final seja lançado com variação
de temperatura inferior a 3°C em relação à temperatura do corpo receptor
(CARREIRA, 2006).
29
Algumas alternativas para o resfriamento são tanque de homogeneização,
recirculação por torre de resfriamento, sistema de jatos do próprio efluente lançados
sobre o tanque e resfriados pelo ar ambiente, trocador de calor.
2.5.1.6 Homogeneização e equalização
Visa eliminar ou reduzir a presença de substâncias inibidoras do tratamento
biológico, estabilizar o pH e a temperatura, uniformizar a qualidade do efluente e
manter a carga orgânica constante ao misturar as correntes de efluentes que
chegam à ETE, melhorando a desempenho dos processos seguintes
(TCHOBANOGLOUS, 2003). Quanto à carga orgânica, vários efluentes são
misturados para se obterem valores médios de DBO5, DQO, pH, sólidos, cor,
toxicidade e outros parâmetros (CARREIRA, 2006).
A homogeneização e a equalização são realizadas em conjunto e o tanque
onde se realizam estas etapas é considerado como sendo um tanque pulmão, onde
se regula a vazão de entrada de acordo com a capacidade da planta. O tanque deve
ter grande capacidade de armazenamento, de forma a assimilar acúmulos de
efluente e suprir a falta de efluente para manter a planta em operação (CARREIRA,
2006).
Segundo Nunes (1996), a operação de uma ETE com vazão não regularizada
impossibilita o correto funcionamento de tanques de regularização de pH,
floculadores e decantadores e provoca cargas de choque em tanques de aeração de
lodos ativados.
O nível do tanque de equalização é variável quando se deseja regular a vazão
e homogeneizar o efluente. Para isto, deve ser reservado um volume mínio no fundo
do tanque, denominado profundidade morta e equivalente a um metro ou 30% do
volume útil do tanque. A finalidade desta profundidade morta é proteger as bombas
da operação a seco, evitando o fenômeno da cavitação. O efluente pode ser
recebido nesta etapa por gravidade ou através de bombas de recalque (NUNES,
30
1996).
2.5.1.7 Neutralização
Esta etapa consiste em neutralizar o pH ou estabilizar este parâmetro na faixa
em que a ETE foi projetada para operar (SANTOS, 1996). Geralmente, a etapa de
neutralização é realizada com injeção de gás carbônico (CO2), ácido sulfúrico ou
gases de combustão no efluente (CARREIRA, 2006).
De acordo com Carreira (2006), a neutralização é realizada por três motivos:
− Atender a legislação ambiental, que exige que o pH do efluente lançado no corpo receptor esteja entre 5 e 9;
− Quando a etapa seguinte é um processo físico-químico, como coagula-ção ou floculação, em que a eficiência do processo é influenciada pelo pH;
− Quando a etapa seguinte é um processo biológico, que deve ocorrer em uma faixa específica de pH.
O efluente vindo do processo têxtil tem pH básico devido aos processos de
beneficiamento que utilizam soda cáustica (lixívia). Neste caso, o neutralizante é o
ácido sulfúrico e a reação é:
( 4)
A neutralização pode ser realizada no próprio tanque de equalização. Quanto
maior o tanque de mistura, menor é a variação do pH ao longo do tempo
(CARREIRA, 2006). De acordo com Tchobanoglous et al. (2003), a melhor
alternativa é programar um tanque de neutralização independente da equalização e
homogeneização. No projeto destes tanques, deve ser implementado um sistema de
controle de pH.
OHSONaSOHNaOH24242
22 +→+
31
A neutralização com ácido sulfúrico tem inconvenientes como alto grau de
periculosidade na manipulação do produto, possibilidade de corrosão na tubulação,
dentre outros. No entanto, o ácido sulfúrico ainda é largamente utilizado devido ao
seu baixo custo operacional (CARREIRA, 2006).
O gás carbônico tem sido muito utilizado na neutralização de pH alcalino na
indústria têxtil devido à sua facilidade de manuseio e aplicação. Na Alemanha,
utiliza-se o CO2 proveniente de gases de combustão, que é econômica e
ambientalmente mais viável (BELTRAME, 2000).
A neutralização de um efluente que contém soda ou lixívia acontece de
acordo com as reações químicas:
CO2 + H2O ↔ H2CO3 (5)
2 NaOH + H2CO3 ↔ 2 NaHCO3 ( 6)
ou
Na2CO3 + H2CO3 ↔ 2 NaHCO3 ( 7)
Inicialmente, o gás carbônico reage com a água presente no efluente,
formando ácido carbônico. O ácido carbônico, por sua vez, reage com o hidróxido de
sódio presente, em função do pH, formando carbonato ou bicarbonato de sódio. A
quantidade de produto formado na reação depende do pH do meio. A figura abaixo
mostra as curvas de distribuição de espécies carbonatadas em função do pH para
uma solução aquosa.
32
Figura 2: distribuição das espécies carbonatadas em função do pH para uma solução aquosa
Fonte: Carreira (2006)
Observando o gráfico, nota-se que a neutralização inicia-se antes do pH 7
(neutro) e é possível que todo o hidróxido tenha reagido em pH maior que 8,3.
De acordo com Nunes (1996), na neutralização com gás carbônico deve-se
considerar se a alcalinidade é de soda cáustica ou de cal. Quando a alcalinidade é
de soda cáustica, a correção de pH é feita succionando efluente na entrada do
tanque, onde o pH é maior, com uma vazão igual ao dobro da vazão de entrada. O
líquido succionado passa por um ejetor, onde é aplicado o gás carbônico. Em
seguida, retorna ao tanque em contracorrente com a vazão de entrada. O tempo de
detenção do efluente no tanque de neutralização é em torno de quinze minutos. A
sucção é feita por duas bombas afogadas e a altura do tanque pode variar de um a
dois metros.
2.6 TRATAMENTO PRIMÁRIO
O tratamento primário é constituído por processos físicos, químicos, físico-
químicos e eletroquímicos e tem como objetivo remover a carga poluente. Pode ser
posicionado antes ou depois do tratamento biológico. Quando se encontra antes,
33
visa melhorar as condições do efluente que chega ao tratamento biológico. No
entanto, sabe-se atualmente que a quantidade de produtos químicos necessária no
tratamento físico-químico é consideravelmente menor se este for precedido pelo
tratamento biológico. Desta forma, a classificação quanto aos tipos de tratamento
torna-se inadequada, visto que o tratamento secundário (biológico) irá anteceder o
primário (CARREIRA, 2006).
O tratamento físico-químico remove material coloidal, matéria orgânica, cor,
turbidez, odor, ácidos, álcalis, metais pesados e óleos. Também tem a função de
eliminar os corantes dispersos. Baseia-se na desestabilização do material coloidal e
na formação de micro flocos, eliminando parte dos sólidos dissolvidos e sólidos em
suspensão. No efluente têxtil, grande parte dos poluentes permanece na forma
coloidal e tem DQO alta, que corresponde a 30% ou 40% da DQO total, podendo
assim ser precipitados por coagulação e floculação e removidos na decantação
(BELTRAME, 2000).
As primeiras ETE’s surgidas no Brasil, na década de 1980, eram baseadas no
tratamento físico-químico para remoção da cor. Posteriormente, estas estações
incorporaram o tratamento biológico paras reduzir a carga orgânica no efluente final.
Observou-se que os tratamentos biológicos também apresentam remoção de cor e
geram uma quantidade de lodo muito menor que os processos físico-químicos.
Desta forma, inverteu-se a posição dos processos, colocando-se o tratamento
secundário antes do primário. O tratamento físico-químico funciona, nesta
configuração, apenas como um polimento final da água tratada (CARREIRA, 2006).
Os processos mais comuns para o tratamento primário de efluentes são a
coagulação e a floculação (CARREIRA, 2006). Estes tratamentos removem parte
dos sólidos totais e da matéria orgânica. Se utilizados no efluente proveniente do
pré-tratamento, apresentam baixa eficiência na remoção de matéria orgânica e DBO.
Por isso, é mais vantajoso utilizá-los como um polimento final do efluente já tratado
por processos biológicos. (BELTRAME, 2000).
Os coagulantes mais utilizados neste processo são o sulfato de alumínio e o
cloreto de polialumínio. O cloreto de magnésio tem sido estudado como coagulante
alternativo para diminuir o volume de lodo gerado (CARREIRA, 2006).
34
Outro processo utilizado é a flotação, que consiste em remover os flocos
formados na camada superficial do efluente, na forma coloidal, e não no fundo,
como ocorre na sedimentação (BELTRAME, 2000).
A coagulação é definida como a desestabilização da micela iônica por
neutralização de cargas e a floculação, como a desestabilização devida à formação
de colóides eletricamente descarregados.
A matéria coloidal é denominada micela iônica e possui carga elétrica
negativa. A neutralização das cargas elétricas permite que as partículas deixem de
sofrer repulsão e formem aglomerados. Para neutralizar a matéria orgânica são
utilizados coagulantes catiônicos à base de ferro ou alumínio. Coagulantes
orgânicos de baixo peso molecular, como os polieletrólitos, podem ser utilizados em
conjunto com os inorgânicos para aumentar a eficiência de remoção de matéria. Os
polieletrólitos agem na formação de flocos e são geralmente poliacrilamidas,
poliacrilamidas hidrolisadas, polietilenaminas, polivinilaminas. Podem ser catiônicos
ou não iônicos. A floculação ocorre por adsorção do polieletrólito na superfície do
floco (BELTRAME, 2000).
O mecanismo da coagulação com sulfato de alumínio é descrito por Beltrame
(2006):
(8)
(9)
(10)
A carga positiva do complexo formado por esta reação é responsável por
neutralizar a micela iônica. Os coagulantes inorgânicos são usados em
concentrações de 15 a 100 g/m³. Cada coagulante tem um pH ótimo onde ocorre a
máxima coagulação. Os sais de alumínio têm pH ótimo entre 6,8 e 7,5 para máxima
floculação. Para controlar o pH, utiliza-se cal ou ácido sulfúrico.
35
A escolha do coagulante depende do tipo de efluente a ser tratado e da
viabilidade econômica. Para se determinar as dosagens adequadas, são realizados
ensaios periódicos com o efluente, denominados Jar-Test (BELTRAME, 2000).
Alguns fatores que interferem na coagulação são:
− Turbidez: quanto maior, menor a dosagem de coagulante.
− Temperatura: quanto menor, maior a temperatura e menor a velocidade de
sedimentação.
− Condições de mistura: deve haver uma etapa rápida de mistura seguida
por outra lenta, para permitir o crescimento dos flocos.
O quadro abaixo, retirado de Carreira (2006), relaciona os principais tios de co-
agulantes e floculantes utilizados no tratamento de efluentes e suas respectivas fun-
ções.
Coagulante – Floculante Função Al2(SO4)3 – sulfato de alumínio PAC (AlnOHmCl3n-m) – policloreto de alumínio FeCl3 – cloreto férrico FeSO4 – sulfato ferroso
Contém cátions polivalentes que neutralizam as cargas elétricas das partículas suspensas e os hi-dróxidos metálicos.
Ca(OH)2 – hidróxido de cálcio Utilizado para controlar o pH; também atua como coagulante inorgânico, neutralizando as cargas su-perficiais.
Polímeros aniônicos -
Atuam como “pontes” entre as partículas já coagu-ladas, formando flocos maiores.
Polímeros não-iônicos -
Atuam como “pontes” entre as partículas já coagu-ladas, formando flocos maiores.
Polímeros catiônicos e policátions -
Neutralizam as cargas elétricas superficiais que en-volvem os sólidos suspensos e atuam como “pon-tes”, formando flocos de maior diâmetro. São utili-zados no tratamento de lamas orgânicas.Os policá-tions são polieletrólitos catiônicos de baixo peso molecular usados em substituição aos floculantes inorgânicos convencionais.
Quadro 3: Principais coagulantes e floculantes e suas funções
Fonte: Carreira (2006)
36
Os coagulantes usados têm uma faixa de dosagem conforme o pH do
efluente. As características do efluente e a dosagem adequada são obtidas através
de “Jar Test” realizado antes de se iniciar a operação da estação de tratamento. O
quadro abaixo, retirado de Furlan (2008), mostra as faixas de dosagens dos
principais coagulantes de acordo com o pH.
Tabela 5: dosagens dos principais coagulantes de acordo com o pH
Coagulante Dosagem (mg/L) Faixa de pH
Cal 150 – 500 9 – 11
Al2(SO4)3 75 – 250 4,5 – 7
FeCl3 35 – 150 4 – 7
FeCl2 70 – 200 4 – 7
AlCl3 70 – 350 5 – 7
Fonte: Furlan (2008)
2.7 TRATAMENTO SECUNDÁRIO
O tratamento secundário do efluente consiste nos processos biológicos, que
têm como função degradar a matéria orgânica presente e remover a cor. A
degradação da matéria orgânica é representada pela redução da DQO e da DBO5. A
remoção da cor ocorre em duas etapas. A primeira envolve alterações estruturais
nas moléculas de corante, reduzindo o grau de toxicidade do efluente. A segunda
etapa é a estabilização final da matéria orgânica, com liberação de água e gás
carbônico (CARREIRA, 2006).
Sabe-se que a maioria dos corantes não é biodegradáveis, o que levaria a um
baixo rendimento nos processos biológicos. A remoção de corantes neste caso
ocorre por precipitação dos corantes insolúveis e adsorção dos mesmos ao lodo
ativado. O grau de adsorção varia com a estrutura do corante e as condições de
37
temperatura e pH do processo biológico (CARREIRA, 2006).
Os efluentes têxteis têm elevadas cargas de compostos orgânicos solúveis.
No tratamento biológico, o material orgânico dissolvido e parte do material inorgânico
composto por nitrogênio e fósforo, juntamente com os sólidos em suspensão, são
removidos pelos microorganismos presentes.
De acordo com Andreoli, Von Sperling e Fernandes (2001), existem vários
tipos de tratamentos biológicos, dentre os quais estão:
− Lodo ativado com aeração convencional;
− Biodigestores;
− Lodo ativado com aeração prolongada;
− Reatores aeróbios com biofilmes;
− Lagoas de estabilização aeróbias e anaeróbias;
− Reatores UASB (upflow anaerobic sludge bank).
O quadro abaixo, retirado de Carreira (2006), mostra a faixa de remoção de DBO5 de alguns tipos de lodos ativados.
38
Processo – Variantes Faixa de remoção de
DBO5 (%) Aplicação
Convencional 85 – 95 Despejo de baixa concen-
tração e suscetível a choques
Mistura completa 85 – 95 Aplicação geral,resistente
a choques de carga
Aeração escalonada 85 – 95 Aplicação geral para lar-
gas faixas de despejo
Aeração modificada 60 – 95 Grau intermediário de tra-
tamento
Aeração prolongada 85 – 95
Aplicação geral, resisten-te a choques de carga e com baixa produção de
lodo biológico
Estabilização por contato 80 – 90 Limitado a despejos em que a matéria orgânica
não é totalmente solúvel
Aeração estendida 75 – 95 Aplicável a pequenos vo-
lumes
Valo de oxidação 90 – 98 Resistente a choques e baixa produção de lodo
Processo Krause 85 – 95 Despejos altamente con-
centrados
Quadro 4: tipos de lodo ativado
Fonte: Carreira (2006)
O tratamento por lodos ativados é o mais utilizado nas indústrias têxteis e tem
alto rendimento na remoção e cor e matéria orgânica. Em Carreira (2006), são
descritos processos de tratamento de efluentes de várias indústrias têxteis. Observa-
se que os processos biológicos são, na maioria, lodos ativados com aeração
convencional ou prolongada. Algumas estações adotam apenas o tratamento
39
biológico, dispensando o tratamento físico-químico.
No sistema de lodo ativado convencional, a vazão de oxigênio utilizada é alta e
há grande formação de lodo. O sistema de aeração prolongada proporciona uma
vazão de oxigênio suficiente para oxidar todo o lodo sintetizado dos resíduos e
suporta melhor variações de pH, temperatura, DBO e outras condições do processo.
O tempo de retenção varia de 24 horas a 72 horas. Neste processo, a remoção de
DBO chega a 95%, a remoção de corantes a 70% e o volume de lodo gerado é
menor que na aeração convencional. Para utilizar lodo ativado, a temperatura de
operação deve ser entre 20°C e 40°C e a quantidade de oxigênio dissolvido, de 2 a
3 ppm. O pH ideal é entre 7 e 9. Devem ser adicionados nutrientes derivados de
fósforo, nitrogênio para a manutenção dos microorganismos (BELTRAME, 2000).
Os lodos ativados são massas ativas de microrganismos tratados como
sólidos sedimentáveis, formados pela aeração de águas residuárias. O lodo ativado
é colocado em contato com a matéria orgânica e submetido à aeração e agitação,
por ser este um processo aeróbio. A aeração fornece o suprimento de oxigênio
necessário para que o microorganismo decomponha a matéria orgânica e a agitação
mantém a homogeneidade do sistema. (BELTRAME, 2000). É necessário também
fornecer nutrientes para o crescimento microbiano, que ocorre juntamente com a
degradação da matéria orgânica pelo microorganismo (TCHOBANOGLOUS, 2003).
De acordo com Tchobanoglous et al. (2003), o microorganismo consome a
matéria orgânica pela reação abaixo. Para fins de simplificação, a matéria orgânica é
considerada como sendo totalmente formada por glicose.
( 11)
O rendimento desta reação é a razão entre a biomassa produzida e a massa
de substrato utilizado. O substrato utilizado é a glicose e a biomassa produzida pode
ser conservada ou oxidada. Através do rendimento, obtém-se a massa celular por
massa de glicose usada.
Calcula-se a DQO necessária para o consumo da glicose através da reação
de oxidação da glicose. O rendimento teórico é calculado pela estequiometria da
OHCOOOHC2226126
666 +→+
40
reação de degradação da matéria orgânica e representa a massa de célula pela
massa de DQO utilizada.
Uma parte do substrato incorporado na massa celular é oxidado com o tempo
para que o microorganismo obtenha energia para a manutenção celular.
A quantidade de oxigênio utilizada para isto considera:
− O oxigênio usado para oxidação do substrato a gás carbônico e água;
− A DQO da biomassa;
− A DQO de qualquer substrato não degradado.
Baseando-se em 275
NOHC , o oxigênio equivalente da biomassa é obtido da
estequiometria da reação:
(12)
De acordo com Hoover e Porges (1952), citado por Tchobanoglous et al.
(2003), assume-se que a matéria orgânica é representada pela glicose e as novas
células são representadas pelo 275
NOHC formado na reação de oxidação da glicose.
De acordo com Carreira (2006), a dificuldade dos corantes reativos de se
degradarem por tratamentos biológicos leva ao uso recente da combinação entre
tratamento biológico anaeróbio-aeróbio, aumentando assim a remoção da cor.
Segundo Beltrame (2000), as bactérias são os microorganismos mais
importantes responsáveis pela decomposição da matéria orgânica e atuam seguindo
o mecanismo descrito anteriormente para decomposição da glicose. Em seguida
estão os protozoários, que atuam no sistema consumindo bactérias dispersas que
não flocularam.
OHNHCOONOHC2322275
255 ++→+
41
2.7.1 Parâmetros de dimensionamento para processos de lodo ativado
Na figura abaixo estão relacionados alguns parâmetros importantes no
dimensionamento de tanques de lodo ativado.
Tipo de processo Convencional Alta taxa Aeração
prolongada
Carga mássica (kg
DBO5/kg SSV*dia) 0,2 – 0,5 1,5 – 5,0 0,02 – 1,0
Carga volumétrica
(kgDBO5/m³*dia) 0,6 – 1,6 2 – 6 0,0125 – 0,5
Tempo de retenção
(horas) 2 – 8 2 – 3 >12
Consumo oxigênio
(kgO2/kgDBO5
elim)
0,5 – 1,0 0,3 – 0,5 1,5 – 2,0
Produção de lodo
exc.
(kgSSV/kgDBO5)
0,55 0,75
0,15
Taxa de
reciclagem (%) 10 – 50 300 50 – 100
Idade do lodo
(dias) 4 – 10 3 18 – 30
Eficiência do
tratamento 85 – 95 60 – 75 >95
Quadro 5: parâmetros de dimensionamento para processos de lodo ativado
Fonte: Carreira (2006)
De acordo com Carreira (2006), nos processos em que o consumo de
oxigênio é de até 1,0 kgO2/kgDBO5, utilizam-se aeradores de baixa rotação (100 a
42
150 rpm); acima disso, recomenda-se a injeção de oxigênio puro líquido, que
melhora a eficiência do processo e elimina a formação de aerossóis e ruídos.
A combinação de lodos ativados com coagulação química tem eficiência
superior a 90% na remoção de cor, sólidos suspensosDBO5 e DQO do efluente;no
entanto, tem um custo elevado (CARREIRA, 2006).
No processo de lodo ativado, oxigênio é fornecido aos microorganismos
presentes no efluente responsáveis pela degradação do mesmo. Ocorre a reação de
crescimento bacteriano, onde a glicose do efluente é consumida na presença de
oxigênio. Os produtos formados são gás carbônico, água e flocos biológicos
contendo os microorganismo característicos do processo. Os flocos biológicos são
normalmente sedimentáveis e, por isso, são removidos em uma posterior etapa de
decantação. Com a contínua entrada de matéria orgânica através do efluente, ocorre
o crescimento do lodo biológico. O lodo em excesso deve ser descartado. A
eficiência do processo é dada pela relação matéria orgânica/massa de
microorganismos e pode ser calculada pela equação:
( 13)
Além disso, é importante também avaliar a biodegradabilidade do efluente. A
formação do lodo biológico se dá na presença de compostos contendo N, P
(nutrientes), Ca, Mg, S, Fe, Cu, Zn, Cr, Co, Mo (micronutrientes) (GIORDANO,
2010.).
2.8 REMOÇÃO DE UMIDADE DO LODO
A remoção de umidade é uma operação unitária que visa reduzir a massa e o
43
volume do lodo gerado antes de ser descartado para um aterro industrial. De acordo
com Andreoli, Von Sperling e Fernandes (2001), em uma estação de tratamento, são
realizadas as seguintes etapas:
2.8.1 Adensamento
É aplicado no lodo que sai do tratamento biológico e do físico químico. O lodo
sofre aumento de massa específica com a retirada do sobrenadante, que é pratica-
mente água. Esta etapa influencia no dimensionamento dos tanques de aeração e
mistura.
2.8.2 Desaguamento
Consiste na remoção de umidade do lodo ativado. Este processo é realizado
principalmente por prensagem ou centrifugação. O lodo resultante sai com 85% de
umidade da prensa desaguadora e 80% de umidade da centrífuga.
As principais razões para realizar o desaguamento são:
− Redução do custo de transporte e disposição do lodo em aterro industrial;
− Melhoria das condições de manejo do lodo;
− Aumento do poder calorífico do lodo, preparando-o para secagem ou inci-neração;
− Diminuição da produção de lixiviados do lodo disposto em aterro sanitário.
A umidade que deve ser removida do lodo existe como água livre, água
adsorvida, água capilar e água celular. A umidade removida com maior facilidade é a
44
umidade livre. Para tanto basta à ação gravitacional ou flotação. É o que ocorre no
adensamento, que produz lodos com 2 a 5% de sólidos.
A água adsorvida e a água capilar exigem maior força para serem removidas.
Para tanto, usam-se floculantes, filtros prensa ou centrífugas. Desta forma obtém-se
um lodo com teor de sólidos superior a 30%. A água celular só pode ser removida
mediante forças térmicas que alterem a estrutura de agregação das moléculas.
Os adensadores por gravidade são os mais utilizados na indústria têxtil. São
circulares, semelhantes aos decantadores. Possuem um raspador giratório que
garante a homogeneidade do sistema e aumenta a separação entre as fases lodo e
sobrenadante. Neste processo controla-se a taxa de aplicação hidráulica, que é
dada em m³/m².d, ou seja, o volume de lodo adensado por unidade de área do
adensador por dia.
O lodo proveniente do adensamento deve receber uma carga de polímero
orgânico antes de ir para a etapa de desaguamento. Os polímeros, quando
adicionados ao efluente, causam a seguinte seqüência de fenômenos:
− Dessorção de água superficial;
− Neutralização de cargas;
− Aglomeração de pequenos materiais particulados através de pontes entre partículas.
O teste para definir a dosagem de lodo deve ser feito através de um Jar-
Test com o lodo da própria estação. A dosagem de polímero varia de 6 a 10 kg
por tonelada de lodo seco.
O desaguamento por centrifugação envolve a separação sólido-líquido do
efluente após clarificação. As partículas sólidas que compõem o lodo
sedimentam a velocidades muito superiores do que quando estão sob ação
apenas da gravidade. O processo de centrifugação pode ser descrito pela
equação de Stokes:
(14)
45
Onde:
V = velocidade de sedimentação da partícula sólida no líquido (m/s)
g = aceleração da gravidade (m/s²)
= densidade da partícula (kg/m³)
= densidade do líquido (kg/m³)
µ = viscosidade do líquido (kg/m.s)
A aceleração centrífuga é calculada pela equação:
(15)
Onde:
R = velocidade angular (rad/s)
N = freqüência de rotações (revoluções por minuto)
As centrífugas são usadas indistintamente para desaguamento e
adensamento do lodo. Estão disponíveis no mercado com capacidade de 2,5 a 180
m³/h. Os principais tipos utilizados são as centrífugas de eixo vertical e as de eixo
horizontal. As diferenças estão no tipo de alimentação do lodo, na intensidade da
força centrífuga e na maneira como a torta e o líquido são descarregados do
equipamento. A maioria das estações de tratamento utiliza as de eixo horizontal, que
proporcionam maior teor de sólidos na torta.
46
2.8.3 Secagem
A secagem envolve a aplicação de calor para evaporar água, reduzindo a
massa e o volume do lodo final. A classificação dos secadores utilizados está
baseada nos métodos de transferência de calor. Estes métodos são condução,
convecção e radiação, ou uma combinação de ambos. Secadores que utilizam a
radiação com meio de transferência de calor são relativamente novos e têm sido
testados em plantas industriais.
Na convecção, ou secagem direta, o lodo entra em contato com o gás de
secagem e a umidade livre é removida. a taxa de remoção de umidade depende da
área de transferência de calor, das condições de equilíbrio para a umidade presente
no lodo, da temperatura aplicada e do tempo de secagem. Os tipos de secadores
aplicáveis neste caso são os rotativos e de leito fluidizado. No caso dos secadores
rotativos, é necessário colocar na exaustão um equipamento para retirada de
partículas sólidas do vapor liberado para o ambiente. Comumente se utilizam filtros e
ciclones. O lodo final tem teor de umidade menor que 20%. As temperaturas podem
chegar a 650 ou 760°C (TCHOBANOGLOUS, 2003).
Os secadores de leito fluidizado têm sido utilizados recentemente e geram
um produto peletizado similar ao obtido nos secadores rotativos. A diferença
encontra-se na fonte de calor fluida e no reator de leito fluidizado utilizado. A
temperatura aplicada é 120°C, em média (TCHOBANOGLOUS, 2003).
Na condução, ou secagem indireta, o lodo não entra em contato com o gás de
secagem, mas apenas recebe calor deste por condução através das paredes do
secador. Os secadores indiretos podem ser horizontais ou verticais. Podem ser de
túnel ou de bandejas. Para grandes volumes de lodo, é mais conveniente utilizar
secadores de túnel com esteira. A concentração de sólidos obtida no lodo final varia
de 65% a 95% (TCHOBANOGLOUS, 2003).
Em todos os casos, a fonte de calor utilizada pode ser o vapor de caldeira
instalada na indústria onde se encontra a estação de tratamento de efluentes.
47
2.9 CONTROLE DE ODOR E POLUIÇÃO DO AR
Dois importantes parâmetros associados à secagem do lodo são a retenção
de sólidos suspensos no vapor produzido e o controle do odor gerado pela matéria
orgânica que volatiliza. Os separadores de ciclone têm 75 a 80% de eficiência na
separação gás-sólido, quando o gás atinge temperaturas de 340 a 370°C. Os sólidos
podem ser removidos do vapor através de filtros ou ciclones instalados na exaustão
do secador (TCHOBANOGLOUS, 2003).
O odor no lodo deve-se à oxidação parcial da matéria orgânica, que ocorre
quando a temperatura de operação é baixa. Compostos que causam o odor, como
lodo ativado tratado termicamente, aldeídos, sulfitos e dissulfitos são difíceis de
remover sem oxidação térmica. Para tanto, é necessária a incineração do lodo, que
pode ser feita na própria estação ou em um aterro industrial (TCHOBANOGLOUS,
2003).
48
3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
3.1 CAPACIDADE DO PROCESSO
A capacidade nominal da planta projetada é de 200m³/h de entrada de
efluente bruto na estação.
O processo é realizado em regime contínuo. O regime de trabalho é de 24
horas por dia e 7 dias por semana de trabalho. As horas de operação disponíveis e
trabalhadas são calculadas abaixo:
Horas disponíveis: 365 dias/ano x 24 horas/dia = 8760 horas
Horas trabalhadas: 95% x 8760 horas = 8322 horas
Portanto, a planta irá operar durante aproximadamente 8300 horas por ano.
Serão utilizadas 460 horas anuais para eventuais paradas para manutenção,
limpeza de equipamentos e outros.
A capacidade diária, mensal e anual da planta foi calculada abaixo:
Capacidade diária: 24 horas/dia x 200 m³/hora = 4800 m³/dia
Capacidade mensal: 4800 m³/dia x 30 dias = 144000 m³/mês
Capacidade nominal: 200 m³/hora x 8300 horas = 1660000 m³/ano
Considerando a massa específica do efluente igual á da água, ou seja, 1000
kg/m³, tem-se:
Capacidade horária: 200.000 kg/h
Capacidade diária: 4.800.000 kg/dia
Capacidade mensal: 144.000.000 kg/mês
Capacidade nominal: 1.660.000.000 kg/ano
49
3.2 MATÉRIAS-PRIMAS
As matérias-primas utilizadas em todas as etapas do processo estão listadas
abaixo:
Entrada na ETE
Efluente proveniente de indústria têxtil, contendo grande quantidade de matéria
orgânica, sólidos totais e corantes reativos
Etapa de equalização
Gás carbônico
Etapa de aeração
Oxigênio puro, efluente sanitário, microorganismos para degradar matéria orgânica e
água
Etapa de mistura
Polieletrólito aniônico, descolorante, sulfato de alumínio e água
Hidróxido de sódio e ácido sulfúrico (quando for necessário corrigir pH durante a
operação da planta)
Etapa de decantação secundária
Antiespumante
Etapa de adensamento de lodo
Polieletrólito catiônico
As matérias-primas utilizadas são fornecidas por indústrias químicas
especializadas no ramo. Existe uma grande variedade de fornecedores disponíveis
no mercado.
50
3.3 DADOS TERMODINÂMICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
Nas páginas seguintes estão relacionadas as propriedades físico-químicas e
termodinâmicas do efluente, das demais matérias-primas e das utilidades do
processo.
3.3.1 Propriedades do efluente
A tabela abaixo traz os resultados experimentais de massa específica obtidos
com efluente de mesma especificação da planta. Para melhor organização, a
numeração das correntes é a mesma do diagrama de processo constante no final
deste capítulo.
Tabela 6: massas específicas do efluente em cada etapa
CORRENTE MASSA ESPECÍFICA (kg/m³)
CORRENTE
MASSA ESPECÍFICA (kg/m³)
5 1025,9 122 1000
10 1025,9 143 1000
20 1015,9 145 1000
30 1016,6 150 1000
60 1022,8 160 1016,9
70 1004,2 170 1016,9
80 1011,7 180 1016,9
90 1036 190 1016,5
100 1000 210 1040
110 1000 220 1040
115 1000 230 1000
Fonte: dados experimentais
A tabela seguinte traz os resultados de análise de sólidos suspensos totais
realizada com efluente de mesma especificação da planta. Amostras de efluente
51
retiradas em cada etapa foram secas a 105°C durante 2 horas e resfriados em
dessecador de porcelana, conforme método descrito em Tchobanoglous et al.
(2003). Foram obtidos os resultados seguintes.
Tabela 7: resultados da análise de sólidos totais
Fonte: dados experimentais
Através da mesma análise, obteve-se o teor de umidade do lodo desaguado
na corrente 240, que é de 80%.
Na tabela seguinte encontram-se os dados de entrada e saída do efluente da
estação de tratamento.
Tabela 8: dados de entrada e saída do efluente
Propriedade Entrada (mg/L) Saída (mg/L)
pH (adimensional) 9,5 6,8
DBO5 200 10
DQO 580 55
SST 60
SSS 1,9
ST 3380 6
Cor (mgPtCO/L) 1050,2 Menor que 75
Temperatura (°C) 60 a 90 Menor que 40
Fonte: dados experimentais
CORRENTE ST (g/L)
10 13,2
20 3,38
30 2,54
60 3,6
70 3,02
80 2,975
90 14,35
160 9,2
190 2,09
210 12,78
52
3.3.2 Propriedades das matérias-primas
Foram listadas aqui apenas as propriedades que interessam ao projeto,
retiradas das fichas de segurança de produtos químicos (FISPQ) em anexo.
Gás carbônico – CO2
Massa molecular: 44 g/mol
Nome comercial: dióxido de carbono comprimido
Fornecedor: White Martins Gases Industriais S.A.
Forma: gás liquefeito
Odor: inodoro a levemente cáustico
Densidade do gás (ar = 1): 1,522 (a 21°C e 1 atm)
Pressão: 1500 psia (102 atm)
Pressão de vapor a 20°C: 5778 kPa (838 psig)
Massa específica: 1,833 kg/m³ a 70°C e 1 atm
Taxa de evaporação: alto
pH: 3,7 (para o ácido carbônico)
Solubilidade em água (vol./vol.): 0,90 a 20°C e 1 atm.
Oxigênio – O2
Massa molecular: 44 g/mol
Forma: gasoso
Forma de transporte: ar comprimido
Odor: inodoro
Densidade a 20°C e 1 atm: 1,2 kg/m³
Polieletrólito aniônico
Nome comercial: Lamfloc 1525D
Fornecedor: Lambra Produtos Químicos Auxiliares Ltda.
Forma: líquido
53
Cor: incolor
Odor: inodoro
pH: 4,00 a 6,00 (em 100 g/L de água)
Massa específica: 1024 a 1025 kg/m³
Polieletrólito catiônico
Nome comercial: Zetag 7878FS40
Fornecedor: Ciba Especialidades Químicas Ltda.
Caracterização química: poliacrilamida catiônica dispersa em óleo mineral leve
Uso: floculante
Forma: líquido
Cor: branco
Odor: óleo mineral leve
Massa específica: 1100 kg/m³
Solubilidade em água: dispersível
Descolorante
Nome comercial: Profloc P 120
Fornecedor: Projesan Saneamento Ambiental Ltda.
Natureza química: solução polimérica derivada de resina amídica
Forma: líquido levemente viscoso
Cor: incolor a levemente turvo
Odor: característico
pH direto (potenciométrico): 2,00 a 5,00
Antiespumante
Nome comercial: Nalco 01BZL012
Fornecedor: Nalco
54
Forma: emulsão branca
Cor: branco
pH: neutro
Massa específica: 958,61 a 1018.53 kg/m³
Solubilidade em água: dispersível
Sulfato de alumínio (Al2(SO4)3)
Massa molecular: 342 g/mol
Nome comercial: sulfato de alumínio isento de ferro GR Extra
Fornecedor: Quimisa S/A
Forma: sólido
Cor: branco
Cheiro: inodoro
Solubilidade em água a 20°C: 600 g/L
pH em solução a 1%: 2,00 a 3,00
3.4 UTILIDADES NECESSÁRIAS
As utilidades necessárias em cada etapa do processo estão relacionadas a
seguir.
Neutralização
Injeção de gás carbônico
Energia elétrica para bomba de injeção de gás carbônico
Aeração (tratamento biológico)
Ar comprimido (insuflado)
55
Energia elétrica para alimentação das bombas de injeção de oxigênio
Insufladores de ar (para alimentação de oxigênio)
Mistura (tratamento físico-químico)
Energia elétrica para funcionamento dos misturadores
Adensamento de lodo
Energia elétrica para funcionamento de bombas
Desaguamento de lodo
Energia elétrica para funcionamento do sistema de desaguamento
Secagem de lodo
Vapor da caldeira
3.5 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÕES
A lista de equipamentos e respectivos materiais de construção encontra-se no
Anexo 2, na página 144. As tubulaçõesforam dimensionadas para a etapa de
secagem do lodo.
3.6 LOCALIZAÇÃO DA PLANTA
A planta será localizada na cidade de Blumenau, Santa Catarina, Brasil,
anexa a uma indústria têxtil, recebendo o efluente desta para tratamento.
56
3.7 MERCADO
Neste caso, o mercado para a ETE são as indústrias têxteis da região de
Blumenau. Como a planta está localizada dentro da indústria têxtil, o processo têxtil
é ao mesmo tempo o fornecedor de matéria-prima (efluente) e o contratante dos
serviços da ETE. Deu-se à estação de tratamento a razão social de VR Ambiental
Ltda.
3.8 FATURAMENTO ESPERADO
O processo tratado é realizado dentro da própria indústria têxtil geradora do
efluente. Portanto, não há faturamento para este processo. Estimou-se o custo
mensal para o tratamento do efluente em R$0,99/m³ (noventa e nove centavos por
metro cúbico), de acordo com dados de SANTOS (1996).
3.9 CUSTOS
• Custo do tratamento: R$ 0,99/ m³ de efluente (SANTOS, 1996)
• Custo do tratamento anual = R$ 0,99 / m³ x 1660000m³/ano = R$164340,2 ≈
R$1700000,00
• Volume de lodo produzido (estimado): 10 toneladas/dia ou 1825
toneladas/ano.
De acordo com Carreira (2006), o lodo têxtil gerado na região de Blumenau é
classe II e é disposto em um aterro industrial. O aterro industrial cobra taxas de
57
R$210,00/ton. O custo de disposição do lodo no aterro é calculado como segue
abaixo. Cabe ainda considerar que o aterro foi instalado em 1996 e tem vida útil de
quinze anos.
Lodo com 80% de umidade: 1825 ton x R$210,00/ton = R$383250,00 / ano
1825ton x 0,8 = 1460 ton de água
(16)
Xi = 4 ton água / ton lodo seco
Xf = 0,2 (base úmida); Xf ≈ 1 ton água / ton lodo seco
Assim, a massa de água após a secagem é 365 toneladas e a massa de lodo
final é 730 toneladas.
730 ton x R$210,00 / ton = R$153300,00 / ano
Tabela 9: custos estimados
Custos estimados
Custo do tratamento R$1700000,00 / ano
Custo de disposição de lodo com 80% de umidade em aterro sani-tário
R$ 383250,00 / ano
Custo de disposição de lodo com 20% de umidade em aterro sani-tário
R$153300,00 / ano
Economia esperada com alteração do processo (secagem do lodo) R$230.000 / ano
58
3.10 CRONOGRAMA
Etapas previstas Jul/09 Ago/09 Set/09 Out/09 Nov/09 Dez/09 Abr/10 Maio/10 Jun/10
Escolha do tema x X
Revisão bibliográ-fica
x X
Elaboração do pré-projeto
x X x
Diagrama de blo-cos
X x X
Capacidade no-minal
X x
Avaliação eco-nômica
X x
Balanço global de massa
X x x
Revisão bibliográ-fica
x
Fluxograma com balanço de massa global e por com-
ponente
X
Fluxograma de processo com ba-lanço de massa e
energia
X
Listas de consu-mo de utilidades, matérias-primas, equipamentos e instrumentos de medição e con-
trole
X
Entrega do traba-lho para avalia-ção pela banca examinadora
x
59
4 RESULTADOS
Os resultados deste trabalho estão representados na forma de fluxograma de
processo, diagrama de tubulação e instrumentação (T+I) e layout. Os cálculos
realizados para balanço de massa, balanço de energia, dimensionamento e demais
cálculos auxiliares estão descritos nas páginas seguintes.
4.1 DIAGRAMA DE PROCESSO
O diagrama de processo foi construído como primeira etapa para a realização
do balanço global de massa e representa de forma geral as operações realizadas,
sem mencionar equipamentos.
O modelo de estação de tratamento de efluentes adotado consiste em uma
etapa preliminar, com tratamento físico para remoção de sólidos grosseiros,
equalização do efluente e preparação para as etapas seguintes. Em seguida é
realizado o tratamento biológico do efluente utilizando lodos ativados com aeração
convencional. Após uma etapa de decantação, o efluente segue para o “polimento
final” através de um tratamento físico-químico. Esta configuração permite reduzir a
quantidade de produtos químicos utilizados no tanque de mistura, devido à alta
remoção de contaminantes no tratamento biológico.
Após nova etapa de decantação, o efluente tratado é lançado no corpo
receptor e o lodo resultante é adensado e desaguado. Posteriormente, há uma etapa
de secagem para reduzir o teor de umidade do lodo antes de enviá-lo para um aterro
industrial.
60
Figura 3: diagrama de processo
61
4.2 FLUXOGRAMA DE PROCESSO
O fluxograma de processo é subdividido em quatro folhas, conforme segue.
Estação de tratamento de efluentes têxteis
Capacidade de tratamento: 200 m³/h
Data: Responsável:
Desenho: __/__/__ ____________________
Verificação: __/__/__ ____________________
Aprovação: __/__/__ ____________________
Engenheira Responsável: Vivien Rossbach
VRVR AMBIENTAL LTDA.
BLUMENAU - SC - BRASIL
Folha 1
5
10
30
20
R200
P100
Efluente sanitário/refeitório
co em cilindros2
Efluente lavanderia/estamparia
Efluentebeneficiamento
B100 B110
R120
190 Sobrenadantedo deságüemecânico
reciclo de lodoativado
M
15
50
B100 B110 R120 F100 F120 R200 P100 V200Tanque pulmão Tanque pulmão Tanque equalização Grade Peneira estática Reator biológico Bomba centrífuga Soprador de ar
198,05 m³ 198,05 m³ 780 m³ 0,139 m² 310 m³/h 6317 m³ 200 m³/h 6,2 m³/min4000 rpm
12
7Resíduo dogradeamento
Resíduo dopeneiramento
P/ decan-taçãosecundária
V200
80
F100
F120
aratmosférico
Composição 5 % 10 % 15 % 20 % 30 % 40 % 50 % 80 % 190 %
Matéria orgânica (kg/h) 39,64 0,02 0,391 53,05 40,03 0,02 40,00 0,02 4,00 0,001 1,14 0,001 0,00029 0,001
Sólidos totais (kg/h) 676,47 0,33 0,001 0,14 676,47 0,33 508,00 0,25 1002,05 0,35 736,00 0,90 0,04 0,21
NaOH (kg/h) 253,16 0,12 0,000 252,98 0,12 253,16 0,12
NaHCO3 (kg/h) 265,44 0,13 265,44 0,09 75,84 0,09 0,02 0,09
H2CO3 (kg/h) 195,92 0,10
CO2 (kg/h) 139,04 100,00 139,04 0,07
O2 (kg/h) 0,00 0,00 37,07 100,00
Água (kg/h) 202643,53 99,52 0,345 46,81 202812,00 99,52 202812,00 99,31 283690,8 99,55 80616,00 99,00 20,30 99,70
Total (kg/h) 203612,79 100 0,737 100 203781,48 100 139,04 100 204213,56 100 37,07 100 284962,29 100 81428,98 100 20,36 100
Pressão (atm) 1,00 1,00 1,00 1,39 1,00 1,01 1,00 1,00 1,00Temperatura (°C) 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 41,00 36,00 37,00
80
60
70
90
100
150
160
170
140
145
Estação de tratamento de efluentes têxteis
Capacidade de tratamento: 200 m³/h
Data: Responsável:
Desenho: __/__/__ ____________________
Verificação: __/__/__ ____________________
Aprovação: __/__/__ ____________________
Engenheira Responsável: Vivien Rossbach
VRVR AMBIENTAL LTDA.
BLUMENAU - SC - BRASIL
Folha 2
Antiespumante
R500
R600
R700
P710
P150
P170
Corpo receptor
Deságue
mecânico
M
M
M
PEA
sulfato de alumínio
descolorante
A600 R500 R600 R700 P70 P150 P170Calha Parshall Tanque decantador Tanque decantador Tanque adensador Bomba centrífuga Bomba centrífuga Bomba centrífuga
22,5 L/s 1113,4 m³ 434,3 m³ 122,434 m³ 200 m³/h 16,6 m³/h 234,3 m³/h
110
130
120
60
A600
tratamentobiológico
Tratamento
biológico
Composição 60 % 70 % 80 % 90 % 100 % 110 % 120 % 130 %
Matéria orgânica (kg/h) 1,14 0,001 2,86 0,001 1,14 0,001 1,71 0,00 1,14 0,001SST (kg/h) 244,54 0,30 1840,00 0,90 736,00 0,90 1104,00 0,90 239,16 0,29
NaOH (kg/h)
NaHCO3 (kg/h) 75,85 0,09 189,59 0,09 75,84 0,09 113,75 0,09 75,88 0,09
H2CO3 (kg/h)
CO2 (kg/h) 100,00
O2 (kg/h)
Água (kg/h) 81067,81 99,60 201540,00 99,00 80616 99,00 120924,00 99,00 81092,39 99,61 0,02 100,00 13,56 79,00 1,78 87,99PEA (kg/h) 0,00000005 0,00
Descolorante (kg/h) 0,24 12,01
Al2(SO4)3 (kg/h) 3,61 21,00
PEC (kg/h)Antiespumante (kg/h)
Total (kg/h) 81389,34 100,00 203572,44 100,00 81428,98 100,00 122143,47 100,00 81408,58 100,00 0,02 100,00 17,17 100,00 2,02 100,00
Composição 140 % 145 % 147 % 150 % 160 % 170 % 180 %
Matéria orgânica (kg/h) 2,89 0,001 2,89 0,001 0,24 0,001 1,96 0,001 3,39 0,001SST (kg/h) 1,22 0,001 1,22 0,001 237,95 1,38 0,83 0,001 2994,18 1,23
NaOH (kg/h)
NaHCO3 (kg/h) 191,49 0,09 191,49 0,09 15,85 0,09 130,01 0,09 225,18 0,09
H2CO3 (kg/h)
CO2 (kg/h)
O2 (kg/h)
Água (kg/h) 202884,77 99,90 0,01 50,00 202884,78 99,90 16940,58 98,52 138945,86 99,90 240663,27 98,68 0,52 60,00PEA (kg/h)
Descolorante (kg/h)
Al2(SO4)3 (kg/h)
PEC (kg/h) 0,35 40,00Antiespumante (kg/h) 0,01 50,00 0,01 0,00
Total (kg/h) 203080,36 100,00 0,01 100,00 203080,38 100,00 17194,62 100,00 139078,66 100,00 243886,01 100,00 0,87 100,00
Estação de tratamento de efluentes têxteis
Capacidade de tratamento: 200 m³/h
Data: Responsável:
Desenho: __/__/__ ____________________
Verificação: __/__/__ ____________________
Aprovação: __/__/__ ____________________
Engenheira Responsável: Vivien Rossbach
VRVR AMBIENTAL LTDA.
BLUMENAU - SC - BRASIL
Folha 3
200
gases de exaustãoda caldeira
H200
H210
B210
V220
T200
S 200
185
B190 B205 B210 H200 H210 P200 S200 T200 V220Tanque pulmão Tanque pulmão Caçamba de estocagem Transportador de sólidos helicoidal Esteira transportadora de sólidos Bomba centrífuga Decanter centrífugo Secador Exaustor
0,48 m³ 7.521 m³ 6,51 m³ 1,088 CV 11,73 m/h 0,02 m³/h 1 m³/h 270,51 kW 15 HP
220
230
B205
180
170
SoluçãoPEC
Adensamentode lodo
190
Tratamentobiológico
P200
190
B190
Composição 185 % 190 % 200 % 220 % 230 %
Matéria orgânica (kg/h) 0,01 0,00 0,00029 0,00 0,005 0,00 0,0003 0,000003
SST (kg/h) 4,25 1,23 0,04 0,21 86,80 19,98 86,80 0,80
NaOH (kg/h) 0,00
NaHCO3 (kg/h) 0,32 0,09 0,02 0,09 0,33 0,07 0,02 0,0002
H2CO3 (kg/h) 0,00
CO2 (kg/h) 0,00 100,00
O2 (kg/h) 0,00 100,00
Água (kg/h) 341,60 98,68 20,30 99,70 347,21 79,94 325,51 100,00 21,70 20,00
Total (kg/h) 346,18 100,00 20,36 100,00 434,34 100,00 325,51 100,00 108,52 100,00
65101,8
65101,8
kg/h
M
M
M
Água
Al2(SO4)3
115
125
135
112 122
132
179
144
R110
R120
R130M
Água
R180
M
Água143
R145
110
120
130
180
178
145
P110
P130
P120
P145
Casa de Química
Preparo de soluções aquosas
Data: Responsável:
Desenho: __/__/__ ____________________
Verificação: __/__/__ ____________________
Aprovação: __/__/__ ____________________
Engenheira Responsável: Vivien Rossbach
VRVR AMBIENTAL LTDA.
BLUMENAU - SC - BRASIL
Folha 4
Tratamento físico-químico
Tratamento físico-químico
Corpo receptorDeságüe mecânico
Tratamento físico-químico
R110 R120 R130 R145 R180 P110 P112 P120 P122 P130 P144 P145 P179 P180Misturador Misturador Misturador Misturador Misturador Bomba de pistão Bomba de pistão Bomba de pistão Bomba de pistão Bomba de pistão Bomba de pistão Bomba de pistão Bomba de pistão Bomba de pistão
??? m³ ??? m³ ??? m³ ??? m³ ??? m³ ??? m³/h ??? m³/h ??? m³/h ??? m³/h ??? m³/h ??? m³/h ??? m³/h ??? m³/h ??? m³/h
P144
P132
P112 P122
P179
PEA Água
PEC
Anties-pumante
Água
Desco-lorante
Etapa Descrição Temperatura (°C) Tempo (h)
01 Dosagem de Al2(SO4)3 30
02 Dosagem de água 30
03 Mistura 30
Total 30
Etapa Descrição Temperatura (°C) Tempo (h)
01 Dosagem de descolorante 30
02 Dosagem de água 30
03 Mistura 30
Total 30
Etapa Descrição Temperatura (°C) Tempo (h)
01 Dosagem de PEC 30
02 Dosagem de água 30
03 Mistura 30
Total 30
Etapa Descrição Temperatura (°C) Tempo (h)
01 Dosagem de PEA 30
02 Dosagem de água 30
03 Mistura 30
Total 30
Etapa Descrição Temperatura (°C) Tempo (h)
01 Dosagem de antiespumante 30
02 Dosagem de água 30
03 Mistura 30
Total 30
R145 - Preparação da solução de antiespumante
Time "Sheet"
R120 - Preparação da solução de Al2(SO4)3
R130 - Preparação da solução de descolorante
R180 - Preparação da solução de PEC
R110 - Preparação da solução de PEA
Número da corrente 110 % m 112 % m 115 % m 120 % m 122 % m 125 % m 130 % m 132 % m
Al2(SO4)3 (kg/dia) 86,51 21,00 86,52 100,00
Descolorante (kg/dia) 5,83 12,00 5,83 100,00
PEC (kg/dia)
PEA (kg/dia) 0,00 0,00 0,00 100,00
Antiespumante (kg/dia)
Água (kg/dia) 0,54 100,00 0,54 100,00 325,43 79,00 325,47 100,00 42,75 88,00
Total (kg/dia) 0,54 100,00 0,00 100,00 0,54 100,00 411,99 100,00 86,52 100,00 325,47 100,00 48,58 100,00 5,83 100,00
Temperatura (°C) 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00
Número da corrente 135 % m 143 % m 144 % m 145 % m 178 % m 179 % m 180 % m
Al2(SO4)3 (kg/dia)
Descolorante (kg/dia)
PEC (kg/dia) 8,33 100,00 8,33 50,00
PEA (kg/dia)
Antiespumante (kg/dia) 0,17 100,00 0,17 50,00
Água (kg/dia) 72,75 100,00 0,17 100,00 0,17 50,00 12,50 100,00 12,50 50,00
Total (kg/dia) 72,75 100,00 0,17 100,00 0,17 100,00 0,34 100,00 12,50 100,00 8,33 100,00 20,83 100,00
Temperatura (°C) 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00
Nesta parte do processo não foram dimensionados os equipamentose definidos os tempos de mistura por falta de tempo hábil.
66
4.3 DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO (T+I)
O diagrama de tubulação e instrumentação foi feito apenas para a etapa de
secagem do lodo. No anexo 2 é apresentada a lista descritiva dos instrumentos
utilizados para a etapa projetada.
Tubulação e Instrumentação da Etapa de Secagem
Capacidade de tratamento: 200 m³/h
Data: Responsável:
Desenho: __/__/__ ____________________
Verificação: __/__/__ ____________________
Aprovação: __/__/__ ____________________
Engenheira Responsável: Vivien Rossbach
VRVR AMBIENTAL LTDA.
BLUMENAU - SC - BRASIL
Folha 1/1
200
gases de exaustãoda caldeira
H200
H210
B210
V220
T200
220
230
B205
M
M
MSICS1000
SFCS1200
SICS1100
...-17/Sch40 AI IS ...-1139/Sch40 AI IS
...1179/Sch40 AI IS
M
válvula globo
motor elétrico
B205 B210 H200 HM200 H210 HM210 T200 V220 VM220Caçamba de estocagem Transportador helicoidal Motor elétrico Esteira transportadora Motor elétrico Secador Exaustor Motor elétrico
7,521 m³ 6,51 m³ 100 m/min 1,088 CV 11,73m/h 1CV Cap. Evaporação: 325510 kg/h 76406,9 m³/h 15 HP
Concreto impermeabilizado Aço inoxidável Aço inoxidável Aço inoxidável 1750 rpm Aço galvanizado Aço galvanizado 1750 rpm
HM200
HM200
VM200
NM+-N1000
NM+-N1100
NM+-N1200
TICT1000
FICF1000
FV
25
NO+A-N1200
68
4.4 LAYOUT
Layout
Dimensão: 1:250
Data: Responsável:
Desenho: 06/2010 Vivien Rossbach
Verificação: 06/2010 Vivien Rossbach
Aprovação: 06/2010 Vivien Rossbach
Engenheira Responsável: Vivien Rossbach
VRVR AMBIENTAL LTDA.
BLUMENAU - SC - BRASIL
Folha 1
Elevação 0,0 m
B100
B11
0
10000 m
m10000 m
m10000 mm 15500 mm
15500 m
m
11191 mm 12435 mm 13989 mm
37616 mm
20000 m
mR120
R200
V200
Elevação -10,0 m
P100
Área verde
Área industrial
R500D=16838 mm
R600D=11818 mm
R700D=12486 mm
718 mmA600
457 m
m
914 m
m
45°
B190S200
100 mm
100 m
m
P200
224 mm224m
m
Banheiros
Laboratório
Sala deadministração
Casa dequímica
Elevação 1,0 m
H200
2,0 m15000 mm
2000 m
m
B210
1800 mm
1800 m
m
P170
P70
Layout
Dimensão: 1:250
Data: Responsável:
Desenho: 06/2010 Vivien Rossbach
Verificação: 06/2010 Vivien Rossbach
Aprovação: 06/2010 Vivien Rossbach
Engenheira Responsável: Vivien Rossbach
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BLUMENAU - SC - BRASIL
Folha 2
Elevação 0,0 m
Ribeirão
Estrada de acesso
71
5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES
O projeto de uma estação de tratamento de efluentes requer a caracterização
do efluente a ser tratado. Existe uma variedade muito grande de equipamentos e
processos adequados a determinados tipos de efluente.
Neste projeto, conclui-se que o processo adotado é apropriado ao efluente
têxtil a ser tratado. O lodo e o efluente tratado atingem as especificações desejadas.
Os objetivos propostos foram atingidos. Como existem vários tipos de
processos diferentes para o tratamento de efluentes, foram abordados apenas
aqueles que se aplicam ao efluente têxtil. Destes, foram selecionados os processos
que se julgaram apropriados após caracterização do efluente. A respeito da
caracterização do efluente têxtil, foram exploradas apenas as propriedades deste
que são úteis ao projeto. Os balanços de massa e energia foram considerados
válidos por permitirem um correto dimensionamento dos equipamentos.
Como sugestão para futuros trabalhos pode ser incluído ao final do
tratamento o reuso do efluente tratado. A casa de química, onde são preparadas as
soluções utilizadas, não foi dimensionada neste trabalho por falta de tempo hábil.
Além disto, é interessante projetar um sistema de controle para a etapa de
tratamento biológico, abrangendo o controle de temperatura, demanda bioquímica
de oxigênio e oxigênio dissolvido.
6 REFERÊNCIAS
ANDREOLI, C.V.; VON SPERLING, M.; FERNANDES, F. Lodo de esgotos: tratamento e disposição final. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – Universidade Federal de Minas Gerais; Companhia de Saneamento do Paraná, 2001. 484 p. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias; 6)
BELTRAME, L. T. C. Caracterização de efluente têxtil e proposta de tratamento. Natal: [s.n.], 2000. 161 p.
CARREIRA, M. F. Sistemas de tratamento de efluentes têxteis: análise comparativa entre as tecnologias usadas no Brasil e na Península Ibérica. Florianópolis: [s.n.], 2006. 2 v. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.
COLANZI, J., & PIETROBON, C. (1 de out de 2002). Caracterização físico-química de lodo gerado no processo de tratamento dos efluentes de lavanderia têxtil. XI Encontro Anual de Iniciação Científica , p. 1.
DI BERNARDO, Luiz; DI BERNARDO, Angela. Métodos e técnicas de tratamento de água.2. ed. São Carlos, SP : RiMa, 2005. 2v, il. GIORDANO, g. Tratamento e controle de efluentes industriais. Retirado de: <http://www.ufmt.br/esa/Modulo_II_Efluentes_Industriais/Apost_EI_2004_1ABES_Mato_Grosso_UFMT2.pdf>. Acesso em: 3 mar 2010.
FURLAN, F. R. Avaliação da eficiência do processo de coagulação-floculação e adsorção no tratamento de efluentes têxteis. Florianópolis: [s.n.], 2008. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química.
GOMIDE, Reynaldo. Operações unitárias. São Paulo: Gomide, 1980. 4v.
NUNES, J. A. Tratamento físico-químico de águas residuárias industriais. 2. ed. Aracaju: Gráfica e Editora J. Andrade, 1996.
OXIGENAÇÃO. Disponível em: http://www.tratamentoaguaefluentes.com.br/aeradores/Tratamento_Agua_Efluentes_Oxigenacao.htm. Acesso em: 23 jan 2010. PERRY, R. H; GREEN, D. W. Perry’s chemical engineers handbook. 8. ed. New York : McGraw-Hill, 2008. 1v. (várias paginações). SANTOS, N. E. S. Utilização da análise de "Filière" com a variável ambiental
73
"Efluentes líquidos e estações de tratamento" no estudo de comportamento das indústrias têxteis do Vale do Itajaí - SC Florianópolis - SC / BR, 1996. 106 f. Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistema, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.
TCHOBANOGLOUS, G. et al. Wastewater engineering: treatment and reuse. Metcalf & Eddy, Inc. 4. ed. Boston: McGraw-Hill, 2003. 1819 p. (McGraw-Hill series in civil and environmental engineering). VON SPERLING, Marcos. Introdução a qualidade das águas e ao tratamento de esgotos.2. ed. rev. Belo Horizonte : UFMG - Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1996. 243p. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, v.1).
74
ANEXOS
75
ANEXO 1: MEMORIAL DE CÁLCULO
Neste anexo estão listados todos os cálculos realizados para os balanços de
massa e energia e o dimensionamento dos equipamentos de acordo com o fluxograma
de processo. Os cálculos foram realizados em um software estrangeiro, o Mathcad,
que não suporta o idioma português. Portanto, o ”ponto” é utilizado como separador de
decimais e equivale à virgula no idioma português.
Para encontrar as vazões volumétricas, obteve-se a massa específica em cada
etapa utilizando efluente de mesma especificação da planta. Os resultados estão
listados abaixo, em kg/m³; o índice indica o número da corrente no fluxograma.
ρ5 1025.9:= ρ150 1036:= ρ80 1016.9:=
ρ10 1025.9:= ρ140 1000:=
ρ15 1015.9:= ρ190 1016.5:= ρ147 1000:=
ρ30 1016.6:=
ρ90 1016.9:=
BALANÇO DE MASSA
antiesp145 0.00007:= kg
m3
Para o tratamento físico-químico, foi realizado um jarro-teste com efluente de
mesma especificação. As soluções serão preparadas em 3 bateladas diárias de 8
horas cada uma. Os resultados obtidos foram:
ρ170 1040:= ρ115 1000:=
ρ100 1011.7:= ρ185 1040:=
ρ135 1000:=
ρ160 1000:= ρ50 1022.8:=
ρ125 1000:= ρ60 1004.2:=
ρ70 1016.9:= ρ178 1000:= ρ143 1000:=
Dosagem de antiespumante na corrente 145:
76
Dosagem de polieletrólito aniônico (PEA) na corrente 110:
PEA110 0.00028:= kg
m3
Dosagem de descolorante na corrente 130:
descolorante130 0.025:= kg
m3
Dosagem de sulfato de alumínio na corrente 120:
sulfato120 0.212:= kg
m3
Dosagem de polieletrólito catiônico (PEC) na corrente 180:
PEC180 10:= kg
ton
Para realizar o balanço de massa, é necessário obter a vazão volumétrica do
efluente em cada corrente.
1 - GRADEAMENTO, PENEIRAMENTO E EQUALIZAÇÃO
Ao entrar na estação de tratamento, o efluente passa por uma grade e uma
peneira para remoção de sólidos grosseiros; a medição de vazão é realizada na etapa
de equalização e tomada como vazão de entrada. Equalização
Entrada = saída
Q15 ρ15⋅ = Q 30 ρ 30⋅
Q30 200:= m3
h
Q15
Q30 ρ30⋅
ρ15:=
Q15 200.138= m3
h
77
Gradeamento
Q5
Q15 ρ15⋅
ρ5:=
Q5 198.187= m3
h
Peneiramento
Q10
Q15 ρ15⋅ Q5 ρ5⋅−
ρ10:=
Q10 0.000337:= m3
h
2 - TRATAMENTO BIOLÓGICO (AERAÇÃO)
Nesta etapa, o efluente é tratado pelo processo de lodo ativado convencional.
Entrada = Saída
Entrada = Q30 ρ30⋅ Q80 ρ80⋅+ Q190 ρ190⋅+
Saída = Q50 ρ50⋅
Para encontrar as vazões das correntes 30 e 50, será necessário encontrar as
vazões das correntes 80 e 190.
3 - DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA
Entrada = Saída
Entrada = Q30 ρ30⋅ Q80 ρ80⋅+ Q190 ρ190⋅+
Saída = Q50 ρ50⋅
Da experiência de se operar uma estação de tratamento de efluentes, pode-
se admitir que a corrente 80, que é a recirculação de lodo ativado, representa 40%
da vazão de entrada. Então:
Q80 0.4 Q30⋅:=
78
Q80 80= m3
h
Conseqüentemente, encontram-se as correntes 90 e 70:
Q90 0.6 Q30⋅:=
Q90 120= m3
h
Q70 Q80 Q90+:=
Q70 200= m3
h
Desta forma, a recirculação de lodo tem vazão volumétrica igual à vazão de
entrada do efluente.
4 - TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO (MISTURA)
Nestas etapas, o efluente recebe um "polimento final" através de tratamento
físico-químico por coagulação e remoção de cor.
Entrada = Saída
Entrada = Q60 ρ60⋅ m110+ m120+ m130+
Saída = Q 100 ρ 100⋅
Dosagem da solução de PEA:
Dosagem: 0.28 ppm PEA110 2.8 104−
×= kg
m3
Concentração: 0.0025 % CPEA 0.0000025:=
Solução: Q110 PEA 110 Q 60⋅:= Q 60
PEA puro: Q112 PEA110 CPEA⋅ Q60⋅:= Q60
Água: Q115 PEA110 1 CPEA−( )⋅ Q60⋅:= Q60
79
Dosagem da solução de sulfato de alumínio:
Dosagem: 25 ppm sulfato120 0.212= kg
m3
Concentração: 21 % Csulfato 0.21:=
Solução: Q120 sulfato 120 Q60⋅:= Q60
Al2 SO4( ) 3 Q122 sulfato 120 Csulfato⋅ Q60⋅:= Q60
Água: Q125 sulfato 120 1 Csulfato−( )⋅ Q60⋅:= Q60
Dosagem da solução de descolorante:
Dosagem: 25 ppm descolorante130 0.025= kg
m3
Concentração: 12%
Cdescolorante 0.12:=
Solução Q130 descolorante 130 Q60⋅:= Q60
Descolorante puro Q132 descolorante 130 Cdescolorante⋅ Q60⋅:= Q60
Água Q135 descolorante 130 1 Cdescolorante−( )⋅ Q60⋅:= Q60
Estas vazões serão calculadas após se obter o valor da vazão na corrente 60.
5 - DECANTAÇÃO TERCIÁRIA
Nesta etapa, o lodo coagulado sofre decantação. O efluente clarificado no
decanter secundário é lançado diretamente no corpo receptor (rio ou riacho).
80
Entrada = Q 100 ρ 100⋅
Saída = Q140 ρ 140⋅ Q150 ρ 150⋅+
Adição de antiespumante ao clarificado
O antiespumante é dosado no efluente quando passa pela calha que
deságua no corpo receptor. Este tratamento evita a formação de espumas no rio ou
riacho. Dosagem: 0,07 ppm
Solução m145 antiesp 145 Q140⋅:= Q140
Efluente tratado m147 Q140 antiesp145 ρ140+( )⋅ := Q140
Antiespumante puro m144 antiesp 145 Cantiesp⋅:= Cantiesp
Água m143 antiesp145 1 Cantiesp−( )⋅:= Cantiesp
6 - ADENSAMENTO DO LODO
Nesta etapa, o lodo que vem do decanter terciário é adensado por retirada de
água. O sobrenadante retorna ao decanter terciário e o lodo adensado vai para a
etapa de desaguamento. Entrada = Saída
Entrada = Q90 ρ 90⋅ Q150 ρ 150⋅+
Saída = Q170 ρ 170⋅ Q160 ρ 160⋅+
Adição do polímero PEC ao lodo:
Entrada = Q170 ρ170⋅ m180+ Dosagem de PEC: 10 kg
tonlodo.seco
Saída = Q185 ρ185⋅
81
A vazão de lodo seco corresponde à corrente 230, que será calculada em
etapa posterior. A corrente 170 é calculada combinando os balanços:
ρ 160 Q160⋅ ρ 150 Q150⋅− = 121629.32
ρ170 Q170⋅ ρ90 Q90⋅− = 121629.32
Q170
Q90 ρ90⋅ 121629.32+
ρ170:=
Q170 234.286:= m3
h
Corrente de entrada no deságüe mecânico:
Q185
Q180 Q170 ρ170⋅+
ρ185:=
Q180
7 - DESÁGÜE MECÂNICO
Nesta etapa, o lodo no decanter centrífugo com 85% de umidade e sai com 80%
de umidade. Entrada = Saída
Entrada = Q 185 ρ 185⋅
Saída = Q200 ρ200⋅ Q190 ρ190⋅+
Massa de lodo produzida por dia, considerando dados de planta similar a esta
projetada: m200 434.012:= kg
h ou 11.482 ton
dia
Fazendo um balanço global de massa na estação, tem-se:
[ENTRADA DE EFLUENTE] = [SAÍDA DE ÁGUA] + [SAÍDA DE LODO]
ENTRADA DE EFLUENTE: Q30 200= m3
h
82
SAÍDA DE LODO: m200 434.012= kg
h
SAÍDA DE ÁGUA: Q140
Q30 ρ30⋅ m200−
ρ140202.886=:= m
3
h
Voltando ao balanço:
Q190
Q185 ρ185⋅ m200−
ρ190:=
Q185
8 - SECAGEM
Nesta etapa, o lodo desaguado entra no secador com 80% de umidade e sai
com 20% de umidade.
Entrada = Saída
Entrada = m200
Saída = m 230 m 220+
Onde:
m230 = vazão de lodo seco
m220 = vazão de umidade evaporada
A umidade evaporada passa por um exaustor antes de ser liberada para o ar
atmosférico.
A corrente de gases de exaustão da caldeira (210) será calculada no balanço
de energia.
Vazão de lodo: m200 434.012= kg
h
Teor de água na corrente 200:
mágua200 0.8 m200⋅ 347.21=:= kg
h
83
Massa de lodo seco: mlodo200 m200 mágua200− 86.802=:= kg
h
(0 % de umidade)
Umidade na corrente 230:
20%
Por regra de três, encontra-se a vazão da corrente 230.
m230
mlodo200 100⋅ %
80%108.503=:= kg
h
Vazão de água na corrente 230: mágua.230 m230 mlodo200− 21.701=:= kg
h
Massa de água evaporada na corrente 220:
m220 mágua200 mágua.230− 325.509=:= kg
h
Através dos dados de umidade relativa, calculam-se as correntes anteriores:
m220
m185 =
0.80
0.85
Q185 0.85m220
0.8 ρ185⋅⋅ 0.333=:=
m3
h
Q190
Q185 ρ185⋅ m220−
ρ1900.02=:= m
3
h
Com os resultados obtidos, calculam-se as demais correntes:
Q180 PEC180
mlodo200
1000⋅ 0.868=:= kg
h
84
O polímero PEC é adicionado ao efluente em solução aquosa a uma
concentração de 40%. Portanto:
m178 = adição de água
m179 = adição de PEC em pó
Água:
m178 Q180 0.6⋅ 0.521=:= kg
h
m178 24⋅ 12.5= kg
dia
m178 8⋅ 4.167= kg
batelada
Polímero PEC:
m179 Q180 0.4⋅ 0.347=:= kg
h
m179 24⋅ 8.333= kg
dia
m179 8⋅ 2.778= kg
batelada
Solução do polímero PEC:
Por hora: Q180 0.868= kg
h
Por dia: Q180 24⋅ 20.833= kg
dia
Por batelada: Q180 8⋅ 6.944= kg
batelada
Cálculo da corrente 50:
Q50
Q30 ρ30⋅ Q80 ρ80⋅+ Q190 ρ190⋅+
ρ50278.346=:= m
3
h
85
Cálculo da corrente 60:
Q60
Q50 ρ50⋅ Q70 ρ70⋅−
ρ6080.972=:= m
3
h
Cálculo das dosagens no tratamento físico-químico:
1 - Solução de descolorante
Por hora: Q130 descolorante130 Q60⋅ 2.024=:= kg
h
Por dia: Q130 24⋅ 48.583= kg
dia
Por batelada: Q130 8⋅ 16.194= kg
batelada
1.1 - Descolorante concentrado
Por hora: Q132 descolorante130 Cdescolorante⋅ Q60⋅ 0.243=:= kg
h
Por dia: Q132 24⋅ 5.83= kg
dia
Por batelada: Q132 8⋅ 1.943= kg
batelada
1.2 - Água para diluição
Por hora: Q135 descolorante130 1 Cdescolorante−( )⋅ Q60⋅ 1.781=:= kg
h
Por dia: Q135 24⋅ 42.753= kg
dia
Por batelada: Q135 8⋅ 14.251= kg
batelada
86
2 - Solução de sulfato de alumínio
Por hora: Q120 sulfato120 Q60⋅ 17.166=:= kg
h
Por dia: Q120 24⋅ 411.987= kg
dia
Por batelada: Q120 8⋅ 137.329= kg
batelada
2.1 - Sulfato de alumínio concentrado
Por hora: Q122 sulfato120 Csulfato⋅ Q60⋅ 3.605=:= kg
h
Por dia: Q122 24⋅ 86.517= kg
dia
Por batelada: Q122 8⋅ 28.839= kg
batelada
2.2 - Água para diluição
Por hora: Q125 sulfato120 1 Csulfato−( )⋅ Q60⋅ 13.561=:= kg
h
Por dia: Q125 24⋅ 325.47= kg
dia
Por batelada: Q125 13.561= kg
batelada
3 - Solução de PEA (polieletrólito aniônico)
Por hora: Q110 PEA110 Q60⋅ 0.023=:= kg
h
Por dia: Q110 24⋅ 0.544= kg
dia
Por batelada: Q110 8⋅ 0.181= kg
batelada
87
3.1 - PEA concentrado
Por hora: Q112 PEA110 CPEA⋅ Q60⋅ 0.000000056681=:= kg
h = 0,000056681 ppm
h
Por dia: Q112 24⋅ 0.0000014= kg
dia = 0.0014 ppm
dia
Por batelada: Q112 8⋅ 0.00000045344= kg
batelada = 0.000056681 ppm
batelada
3.2 - Água para diluição
Por hora: Q115 PEA110 1 CPEA−( )⋅ Q60⋅ 0.023=:= kg
h
Por dia: Q115 24⋅ 0.544= kg
dia
Por batelada: Q115 8⋅ 0.181= kg
batelada
Antiespumante
Cantiesp 0.5:=
Antiespumante puro m144 antiesp145 Cantiesp⋅ Q140⋅ 0.007=:= kg
h
m144 24⋅ 0.17= kg
dia
m144 8⋅ 0.057= kg
batelada
Água m143 antiesp145 1 Cantiesp−( )⋅ Q140⋅ 0.007=:= kg
h
m143 24⋅ 0.17= kg
dia
88
m143 8⋅ 0.057= kg
batelada
Cálculo da corrente 100:
Q100
Q110 Q120+ Q130+( ) ρ60 Q60⋅+ ρ100
80.391=:= m3
h
Não é possível encontrar as correntes 150 e 160 apenas pelo balanço global,
pois gera-se uma indeterminação e, fazendo-se o balanço em qualquer subsistema,
as duas correntes sempre estarão presentes. Para solucionar o problema, realizou-se
um balanço de sólidos suspensos totais.
ST100 2.975gm
L:= ST160 0
gm
L:= ST150 14.35
gm
L:= ST140 0.006
gm
L:=
Q150
Q100 ST100⋅ Q140 ST140⋅−
ST15016.582=:= m
3
h
Q160
121768.16 ρ150 Q150⋅+( )ρ160
138.947=:=m
3
h
A partir das vazões volumétricas encontradas, realiza-se o balanço de massa
por componente. Considera-se que o efluente é composto por água, sólidos totais,
matéria orgânica, hidróxido de sódio e produtos da neutralização do hidróxido de
sódio.
Equalização
Efluente:
Corrente 5: m5 ρ5 Q5⋅ 203320=:= kg
h
Corrente 15: m15 ρ15 Q15⋅ 203320=:= kg
h
Corrente 30: m30 ρ30 Q30⋅ 203320=:=
kg
h
Corrente10 : m10 ρ10 Q10⋅ 0.346=:= kg
h
89
Sólidos totais:
Concentração de ST: ST15 3.38:= kg
m3
Corrente 15: mST.15 ST15 Q15⋅ 676.466=:= kg
h
Concentração de ST:
ST30 2.54:= kg
m3
Corrente 30: mST.30 ST30 Q30⋅ 508=:= kg
h
A concentração de sólidos totais nas correntes anteriores (5 e 10) é igual
à da corrente 15. Corrente 5: mST.5 mST.15 676.466=:= kg
h
Corrente 10: mST.10 ST15 Q10⋅ 0.001=:= kg
h
Matéria orgânica: nesta etapa, a matéria orgânica será calculada através da
DBO de entrada. Cálculo da demanda de oxigênio:
DBO15 0.2:= kg
m3 DBO15 Q15⋅ 40.028= kg
h
Reação de crescimento bacteriano:
OHCOOOHC2226126
666 +→+
Pesos moleculares:
PMglicose 180:= kg
mol PMoxigênio 16:= kg
mol
Considerando que a matéria orgânica seja representada apenas por glicose:
MT30 DBO15 Q30⋅ 40=:= kg
h
90
Por regra de três, obtêm-se as composições das outras correntes:
MT15
MT30 Q15⋅
Q3040.028=:= kg
h
MT5
MT30 Q5⋅
Q3039.637=:= kg
h
A matéria orgânica da corrente 10 é a diferença entre as correntes 5 e 15:
MT10 MT15 MT5− 0.39=:= kg
h
Água:
Corrente 30: água30 m30 mST.30− 202812=:= kg
h
Corrente 15: água15 água30 202812=:= kg
h
Corrente 5: água5 m5 mST.5− 202643.534=:= kg
h
Corrente 10: água10 m10 mST.10− 0.345=:= kg
h
Neutralização com gás carbônico:
Quando o gás carbônico é injetado no efluente, ocorre a reação:
O ácido carbônico formado reage com o hidróxido de sódio presente no
efluente, neutralizando-o pela reação:
332 22 NaHCOCOHNaOH →+
Assumindo que a alcalinidade do efluente é devida somente ao hidróxido
de sódio, tem-se, para pH inicial igual a 9.5:
91
pH = -log [H+]
pH30 9.5:=
[H +] = H30 H30 109.5− mol
L3.162 10
7−×
mol
m3
=:=
[OH-]= OH30 OH30
1.0 1014−
⋅mol
2
L2
H300.032
mol
m=:=
A partir do pOH calculado, obtém-se a quantidade de íons hidroxila no
efluente: pOH OH30 0.032
mol
m3
=:=
OH30 Q15⋅ 6.329mol
m3
=
PMNaOH 40kg
mol:=
Com a vazão de hidroxilas, calcula-se a vazão de NaOH no efluente:
mNaOH OH30 Q15⋅ PMNaOH⋅ 253.157=:=h
kg
Por regra de três:
m15NaOH
mNaOH Q30⋅
Q15252.982
kg
m3
=:=
m5NaOH mNaOH 253.157kg
m3
=:=
92
Considera-se que a quantidade de NaOH na corrente 10 é desprezível.
Pela estequiometria da reação, calcula-se a vazão de ácido carbônico:
molH2CO3 3.16:= mol
h
PMH2CO3 62:= kg
mol
mH2CO3 molH2CO3 PMH2CO3⋅ 195.92=:= kg
h
Com a vazão de ácido carbônico, calcula-se, através da reação, quanto de gás
carbônico foi injetado.
molCO2 3.16:= mol
h PMCO2 44:= kg
mol
mCO2 molCO2 PMCO2⋅ 139.04=:= kg
h
Desta forma, a corrente 20 tem a seguinte vazão de CO2 :
m20 mCO2 139.04=:= kg
h
Na neutralização do NaOH, forma-se NaHCO3 . Através da estequiometria da reação,
calcula-se:
2molNaOH
3.16molNaOH=
2molNaHCO3
x x 3.16:=
molNaHCO3
h
PMNaHCO3 84:= kg
mol
mNaHCO3 x PMNaHCO3⋅ 265.44=:= kg
h
93
Portanto: m30.NaHCO3 265.44:= kg
h
Tratamento biológico (aeração)
Efluente:
Entrada m30 203320= kg
h
Saída m50 ρ50 Q50⋅ 284692.344=:= kg
h
Sólidos totais:
Entrada mST.30 508= kg
h
Saída ST50 3.6:= kg
m3
mST.50 ST50 Q50⋅ 1002.046=:= kg
h
Água:
Entrada: água30 202812= kg
h
Saída: água50 m50 mST.50− 283690.299=:= kg
h
Matéria orgânica:
Entrada MT30 40= kg
h
Considerando que a remoção de DBO no tratamento biológico tem 90% de
eficiência, calcula-se:
DBO30 DBO15 0.2=:= kg
m3
94
DBO50
0.10 DBO30⋅ Q30⋅
Q500.014=:=
kg
m3
Matéria orgânica consumida:
MTconsumida DBO30 Q30⋅ DBO50 Q50⋅− 36=:= kg
h
Logo, se esta foi a quantidade de matéria orgânica degradada, o restante que
sai na corrente 50 é:
MT50 MT30 MTconsumida− 4=:= kg
h
Produtos da neutralização:
m50.NaHCO3 m30.NaHCO3 265.44=:= kg
h
Na decomposição da matéria orgânica, ocorre a formação de gás
carbônico. Desconsidera-se o gás carbônico formado, admitindo que este não vá
afetar significativamente o pH do efluente.
Aeração (corrente 40): A quantidade de oxigênio necessária depende do consumo da reação de
crescimento bacteriano e da demanda metabólica dos microorganismos. De acordo com
Tchobanoglous (2003), esta demanda é calculada da seguinte forma:
Y = biomassa produzida / substrato utilizado
onde:
Y = rendimento da reação
Substrato utilizado = matéria orgânica na corrente 30
Biomassa produzida = produto da reação A reação de decomposição da glicose é:
OHCONOHCNHOOHC 22275326126 1482283 ++→++
95
Para fornecer nutrientes aos microorganismos, adiciona-se efluente sanitário e
do refeitório. A vazão volumétrica é desprezível e, por isso, não é considerada no
balanço. Pesos moleculares: PMglicose 180= kg
mol molglicose 3:= mol
PMO2 32:= kg
mol molO2 8:= mol
PMbiomassa 113:= kg
mol molbiomassa 2:= mol
O rendimento estequiométrico da reação é:
Ymolbiomassa PMbiomassa⋅
molglicose PMglicose⋅0.419=:=
kgcélula
kgglicose
A DQO do efluente na entrada, obtida experimentalmente com efluente de
mesma especificação, é: DQO30 0.58:=
kg
m3
A DQO da glicose na reação química é:
DQOglicose
molO2 PMO2⋅
molglicose PMglicose⋅0.474=:=
kgO2
kgglicose
Rendimento teórico:
YTY
DQOglicose0.883=:=
kgcélula
kgDQOutilizada
Desta forma:
Biomassaproduzida Y MT50⋅ 1.674=:= kg
h
Substratoutilizado MT30 40=:= kg
h
Px.bio
Biomassaproduzida
Substratoutilizado0.042=:=
96
DQOREMOVIDA Q30
MT30
Q30
MT50
Q50−
⋅ 37.126=:= kg
h
DEMANDAO2 DQOREMOVIDA 1.42 Px.bio⋅− 37.066=:= kg
h
Vazão de oxigênio na corrente 40:
m40 DEMANDAO2 37.066=:= kg
h
Decantação secundária
Corrente 50: lodo ativado que sai da etapa de aeração
Corrente 60: efluente clarificado
Corrente 70: lodo ativado
Corrente 60:
Efluente m60 ρ60 Q60⋅ 81312.344=:= kg
h
Sólidos totais ST60 3.02:= kg
m3 mST.60 ST60 Q60⋅ 244.536=:=
kg
h
Água água60 m60 mST.60− 81067.808=:= kg
h
Produtos da neutralização
m60.NaHCO3
água60 m50.NaHCO3⋅
água5075.853=:= kg
h
Matéria orgânica MT60
água60 MT50⋅
água501.143=:=
kg
h
97
Corrente 70:
Efluente m70 ρ70 Q70⋅ 203380=:= kg
h
Sólidos totais ST70 9.2:= kg
m3 mST.70 ST70 Q70⋅ 1840=:= kg
h
Água água70 m70 mST.70− 201540=:= kg
h
Matéria orgânica MT70 MT50 MT60− 2.857=:= kg
h
Produtos da neutralização
m70.NaHCO3 m50.NaHCO3 m60.NaHCO3− 189.587=:= kg
h
Corrente 80:
Efluente m80 ρ80 Q80⋅ 81352=:= kg
h
Sólidos totais ST80 ST70 9.2=:= kg
m3
mST.80 ST80 Q80⋅ 736=:= kg
h
Água água80 m80 mST.80− 80616=:= kg
h
Matéria orgânica MT80 0.4 MT70⋅ 1.143=:= kg
h
Produtos da neutralização
m80.NaHCO3 40% m70.NaHCO3⋅ 75.835=:= kg
h
98
Corrente 90:
Efluente m90 ρ90 Q90⋅ 122028=:= kg
h
Sólidos totais mST.90 60% mST.70⋅ 1104=:= kg
h
Água água90 m90 mST.90− 120924=:= kg
h
Matéria orgânica MT90 60% MT70⋅ 1.714=:= kg
h
Produtos da neutralização m90.NaHCO3 60% m70.NaHCO3⋅ 113.752=:= kg
h
Tratamento físico-químico (mistura)
Nesta etapa são dosados produtos químicos responsáveis pela floculação,
coagulação e degradação química da cor do efluente. As dosagens já foram
calculadas no balanço global de massa.
Entrada: corrente 70 (calculada na etapa anterior)
Saída: corrente 100
Corrente 100:
Efluente m100 ρ100 Q100⋅ 81331.557=:= kg
h
Sólidos totais ST100. 2.975:= kg
m3
mST.100 ST100. Q100⋅ 239.163=:= kg
h
Água água100 m100 mST.100− 81092.394=:= kg
h
99
Matéria orgânica MT100
MT60 água100⋅
água601.143=:= kg
h
Produtos da neutralização
m100.NaHCO3
m60.NaHCO3 água100⋅
água6075.876=:= kg
h
Decantação terciária
Entrada: corrente 100 (já calculada na etapa anterior)
Saída: corrente 150
Corrente 150:
Efluente m150 ρ150 Q150⋅ 17178.53=:= kg
h
Sólidos totais ST150. 14.35:= kg
m3
mST.150 ST150. Q150⋅ 237.946=:= kg
h
Água água150 m150 mST.150− 16940.584=:= kg
h
Matéria orgânica MT150
MT100 água150⋅
água1000.239=:= kg
h
Produtos da neutralização
m150.NaHCO3
m100.NaHCO3 água150⋅
água10015.851=:=
kg
h
Corrente 140: lançamento no corpo receptor
Efluente m140 ρ140 Q140⋅ 202885.988=:= kg
h
100
Sólidos totais ST140. 0.006:= kg
m3
mST.140 ST140. Q140⋅ 1.217=:= kg
h
Água água140 m140 mST.140− 202884.771=:= kg
h
Matéria orgânica MT140
MT100 Q140⋅
Q1002.886=:= kg
h
Produtos da neutralização
m140.NaHCO3
m100.NaHCO3 Q140⋅
Q100191.49=:= kg
h
Dosagem de antiespumante
A dosagem de antiespumante já foi calculada no balanço global de massa.
Corrente 160:
Efluente m160 ρ160 Q160⋅ 138946.69=:= kg
h
Sólidos totais ST160. ST140. 0.006=:= kg
m3
mST.160 ST160. Q160⋅ 0.834=:= kg
h
Água água160 m160 mST.160− 138945.857=:= kg
h
Matéria orgânica MT160
MT100 água160⋅
água1001.959=:= kg
h
Produtos da neutralização
m160.NaHCO3
m100.NaHCO3 água160⋅
água100130.007=:= kg
h
101
Adensamento de lodo
Entrada: corrente 150 + corrente 90
Saída: corrente 170 + corrente 160
Corrente 170:
Efluente m170 ρ170 Q170⋅ 243657.44=:= kg
h
Sólidos totais ST170 12.78:= kg
m3
mST.170 ST170 Q170⋅ 2994.175=:= kg
h
Água água170 m170 mST.170− 240663.265=:= kg
h
Matéria orgânica MT170
MT150 água170⋅
água1503.393=:= kg
h
Produtos da neutralização
m170.NaHCO3
m150.NaHCO3 água170⋅
água150225.181=:=
kg
h
Corrente 180: adição de PEC
São dosados no efluente 10 kg de PEC por tonelada de lodo seco. Portanto:
Dosagem m180 PEC180
mlodo200
1000⋅ 0.868=:= kg
h
Por dia: m180 24⋅ 20.833= kg
dia
Por batelada: m180 8⋅ 6.944= kg
batelada
102
Corrente 185:
Efluente m185 ρ185 Q185⋅ 345.853=:= kg
h
Sólidos totais ST185 12.78:= kg
m3
mST.185 ST185 Q185⋅ 4.25=:= kg
h
Água água185 m185 mST.185− 341.603=:= kg
h
Matéria orgânica MT185
MT150 água185⋅
água1500.005=:= kg
h
Produtos da neutralização
m185.NaHCO3
m150.NaHCO3 água185⋅
água1500.32=:=
kg
h
Deságüe mecânico
Entrada = Saída
Entrada = Q185 ρ185⋅
Saída = Q190 ρ 190⋅ Q200 ρ 200⋅+
Corrente 190:
Efluente m190 ρ190 Q190⋅ 20.344=:= kg
h
Sólidos totais ST190 2.09:= kg
m3
mST.190 ST190 Q190⋅ 0.042=:= kg
h
103
Água água190 m190 mST.190− 20.302=:= kg
h
Matéria orgânica
MT190
MT185 água190⋅
água1850.00029=:= kg
h
Produtos da neutralização
m190.NaHCO3
m185.NaHCO3 água190⋅
água1850.019=:=
kg
h
Corrente 200:
Efluente (lodo):
De acordo com balanço anterior, m200 434.012=
kglodo
h
Onde:
Água mágua200 347.21= kgágua
h
Sólidos totais (lodo seco com 0% de umidade) mlodo200 86.802=
kglodo.seco
h
Matéria orgânica MT200
MT185 mágua200⋅
água1850.005=:= kg
h
Produtos da neutralização
m200.NaHCO3
m185.NaHCO3 mágua200⋅
água1850.325=:= kg
h
104
Secagem
Entrada = corrente 200 com 80% de umidade
Saída = corrente 230 com 20% de umidade
Sólidos totais mST.230 mlodo200 86.802=:= kg
h
Água
De acordo com balanço anterior, mágua.230 21.701= kg
h
Efluente (lodo) m230 = mágua.230 mST.230+ 108.503= kg
h
Matéria orgânica
MT230
MT200 mágua.230⋅
mágua2000.00031=:= kg
h
Produtos da neutralização
m230.NaHCO3
m200.NaHCO3 mágua.230⋅
mágua2000.02=:=
kg
h
Corrente 220:
Nesta corrente sai a umidade evaporada do efluente, que, conforme balanço
anterior, é: água220 m220 325.509=:= kgágua.evaporada
h
O teor de umidade do ar de secagem será obtido no balanço de energia,
utilizando a carta psicrométrica. A vazão calculada para a corrente 220 é a
quantidade de água que o secador deve ser capaz de evaporar em uma hora.
105
BALANÇO DE ENERGIA
Nas etapas iniciais, não foi realizado o balanço de energia. Em cada
tanque, a perda de energia para o meio ocorre sob a forma de calor, devido às
variações de temperatura. As temperaturas médias em cada etapa do processo
estão na tabela seguinte:
Tabela 10: temperaturas de entrada e saída do efluente
Etapa T(°C) na entrada T(°C) na saída
Gradeamento 50 50
Peneiramento 50 50
Equalização 50 41
Tratamento biológico 41 39
Aeração 50 40
Decantação secundária 38 38
Tratamento físico-químico 38 37
Decantação terciária 37 36
Adensamento 36 36.5
Deságue mecânico 37 45
Secagem 45 120
Fonte: dados experimentais
Na etapa de secagem, realizou-se o balanço de energia utilizando carta
psicrométrica conforme Perry e Green (2008).
A massa de água a ser evaporada é: m220 325.509=
kgágua
h
As temperaturas na entrada do secador são:
Temperatura de bulbo seco:
TBS.e 150:= °C assumido( )
Temperatura de bulbo úmido:
TBU.e 45:= °C assumido( )
106
Conhecendo-se as temperaturas de entrada, obtêm-se da carta psicrométrica
(em anexo) os seguintes dados:
Umidade absoluta:
YABS.e 0.029:= kgágua
kgar.seco
Pressão de vapor:
PS.e 4.42:= atm Ptotal 1:= atm
De acordo com Perry e Green (2008), a umidade relativa (UR) na entrada é
calculada como segue.
pe
YABS.e Ptotal⋅
18
29YABS.e+
0.045=:= atm
URe
100pe
PS.e1.01=:= %
As temperaturas na saída do secador são:
TBS.s 135:= °C assumido( )
Assumindo que o processo de secagem é adiabático:
TBU.s TBU.e 45=:= °C
Para as temperaturas de saída, obtêm-se da carta psicrométrica em anexo os
dados: YABS.s 0.034:= kgágua
kgar.seco
Pvap 2.58:= atm (ou 38 lb/in.²)
107
De acordo com Perry e Green (2008), a umidade relativa na saída
é: ps
YABS.s Ptotal⋅
18
29YABS.s+
0.052=:= atm
URs
100ps
Pvap2.013=:= %
Da carta psicrométrica, obtém-se a entalpia do vapor:
Hv 2746.15:= kJ
kg
A massa de ar necessária para evaporar 325.509 kg/h de água é:
mar
m220
YABS.s YABS.e−65101.8=:=
kgar.seco
h
A energia necessária para aquecer a água e o lodo e evaporar a massa de
água acima é: WT mlodo200 cp.lodo⋅ Ts Te−( )⋅ mágua cp.água⋅ 100 Te−( )⋅ + m220 Hv⋅( )+:= cp.lodo
De acordo com Colanzi; Pietrobon (2002), o calor específico médio do lodo
têxtil é igual a 3.23 kJ/kgK. Desta forma:
cp.lodo 3.23:= kJ
kg°C cp.água 4.1868:= kJ
kg°C
WT mlodo200 cp.lodo⋅ TBU.s TBU.e−( )⋅ mágua200 cp.água⋅ 100 TBU.e−( )⋅ + m220 Hv⋅+:=
WT 973849.884= kJ
h = 270.51kW
As entalpias do ar para as temperaturas de entrada e saída são:
He 151.5:= kJ
kgar.seco
Hs 136.25:= kJ
kgar.seco
108
Utilizando o método das entalpias, tem-se:
mar.seco
WT
He Hs−63859.009=:=
kgar.seco
h
Considerando a umidade presente nos gases de exaustão:
YABS.e 0.029= kgágua
kgar.seco
m210 mar.seco 1 YABS.e+( )⋅ 65710.92=:= kg
h
DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS
1. GRADE F100
A grade utilizada nesta etapa foi dimensionada seguindo o método proposto
em Nunes (1996).
O tipo de equipamento utilizado será grade fina. As faixas de vazão de entrada
na estação de tratamento são: Vazão máxima 200
m3
h
Vazão mínima 180m
3
h
Conforme Nunes (1996), para grade fina:
Seção da barra = 0.953 cm X 3.81 cm (10 mm X 40 mm)
Abertura (a) = 20 mm
Inclinação = 45°
A eficiência da grade é calculada como:
Ea
a t+:=
a onde: a = abertura
t = espessura das barras
109
E
20mm
10mm 20mm+66.667 %⋅=:=
Área útil da grade:
AuQmáx
v:=
Qmáx onde: v = velocidade do escoamento (adotado em 0.60 m/s)
Qmáx 200:= m3
h v 0.60:= m
s
AuQmáx
v 3600⋅:= Au 0.093= m
2
A área total considera o escoamento a montante da grade e é calculada como:
AtAu
E:= At 0.139= m
2
Largura do canal (b):
bAt
hmáx:=
hmáx
Sabe-se que, para uma vazão de 29.5 L/s em grade fina, a altura máxima
hmáx é igual a 0.235 m. a altura máxima para este projeto é obtida por regra de três.
Qmáx 200= m3
h = 55.56 L
s
hmáx0.235 55.56⋅
29.50.443=:= m
Portanto: bAt
hmáx0.314=:= m
Obtidos estes dados, faz-se uma verificação das velocidades de escoamento
na grade:
Q (m³/h) h (m) At = bh Au = AtE v = Q/Au
180 0.398 0.1251 0.0834 0.60
200 0.443 0.139 0.0926 0.60
110
As velocidades de escoamento devem se situar entre 0.40 e 0.75 m/s. de
acordo com a verificação acima, esta condição é atendida.
Perda de carga, considerando obstrução de 50% da grade:
hf 1.43V
2v2
−
2g⋅:=
v2
onde:
hf = perda de carga
V = velocidade máxima de escoamento
v = VoE (para Vo = 0.60 m/s)
Vo = velocidade de escoamento inicial
Vo 0.60:= m
s
Com a obstrução, Vo = V. Portanto:
V. = 2Vo
V 2 0.60⋅ 1.2=:= m
s
v Vo E⋅ 0.4=:= m
s
hf 1.431.20
20.4
2−
2 9.81⋅⋅ 0.093=:= m
Comprimento da grade:
xh1
sen45°:=
h1
h1 hmáx hf+ D+ 0.10m+:= D
onde:
111
h1 = altura total
hmáx = altura máxima
hf = perda de carga devido à obstrução
D = diâmetro da tubulação de chegada do efluente
Para calcular o comprimento da grade, é necessário obter o diâmetro da
tubulação de entrada. Conforme Perry e Green (2008):
v 0.6= m
s
Diâmetro teórico: DT4Qmáx
π v 3600⋅0.343=:= m
Para pressão aproximadamente igual a 1 bar, utiliza-se tubulação Schedule 40.
DT 0.343= m = 17.08 in.
Diâmetro interno: Di 18.812in 0.478 m=:=
Diâmetro nominal: DN 20in 0.508 m=:= Sch 40
Cálculo da altura total:
h1 0.708m 0.065m+ 0.478m+ 0.10m+:=
h1 1.351 m=
xh1
sen 45°( ):=
sen
x1.351
0.7071.911=:=
Quantidade de barras (n):
nb
t a+:=
t
112
n
0.314m
10mm 20mm+10.467=:=
De acordo com o resultado acima, a grade poderá ter 10 ou 11 barras.
Espaçamento entre barras extremas (e) e a lateral para 10 barras:
e b n t⋅ n 1−( ) a⋅+ −:= t
e 312 10 10⋅ 10 1−( ) 20⋅+ − 32=:=
A abertura em cada extremidade será:
e / 2 = 16 mm
Como a abertura a = 20mm da grade é maior que 16 mm, adota-se para este
projeto uma grade com 10 barras.
2. PENEIRA F120
O modelo utilizado neste projeto será a peneira hidrodinâmica, calculada
conforme o método descrito em Nunes (1996).
Qmáx 200= m3
h
O equipamento utilizado será a peneira estática Prominas. Os dados técnicos,
conforme catálogo em anexo, são:
Modelo: PE-250 Material: aço inox 304
Capacidade: 310m³/h
Abertura da tela: 1.50 mm
Tamanho das partículas retidas: 0.90 mm
Escolheu-se este modelo de peneira, com vazão maior que a vazão máxima,
porque os testes do fabricante foram realizados co água limpa. A quantidade de
sólidos presentes no efluente influencia significativamente o valor da vazão de
referência (capacidade).
113
3. TANQUE B100
O tanque B100 recebe o efluente após passar pela grade F100. Os tanques
B100 e B110 são apenas reservatórios de passagem do efluente para outra etapa.
Serão dimensionados considerando tempo de residência, permitindo assim que
funcionem também como tanques pulmão.
Vazão de entrada: Q5 198.05:= m3
h
Velocidade de entrada: v 0.6= m
s
Considera-se que o efluente permanecerá durante um tempo de
aproximadamente 1 hora neste tanque. Portanto:
tB100 1:= h VB100 Q5 tB100⋅ 198.05=:= m3
Considera-se que o tanque B100 terá volume de 200 m³ e altura de 2 metros.
Portanto, a área do tanque e o comprimento, para uma base quadrada, são:
AB100200
2100=:= m
2 LB100 AB100 10=:= m
4. TANQUE B110
O tanque B100 recebe efluente vindo da etapa de peneiramento e da corrente
10. A vazão de entrada no tanque é:
QB110 Q5 Q10+ 198.05=:= m3
h
Considerando tempo de residência de uma hora:
tB110 1:= h VB110 QB110 tB110⋅ 198.05=:= m3
114
O tanque B110 terá volume iguala a 200 m³ e altura de 2 metros. A área do
tanque e o comprimento são: hB110 2:= m AB110
200hB110
100=:= m2
LB110 AB110 10=:= m
5. BOMBA P100
A bomba P100 leva efluente do tanque de equalização B120 para o tanque de
lodo ativado R200. A vazão da bomba é:
QP100 Q30 200=:= m3
h
6. TANQUE R120
No tanque R120, ocorre a equalização da vazão de efluente, da
temperatura, concentração de sólidos suspensos totais e matéria orgânica, além
da neutralização do mesmo.
Vazão de entrada: Q15 200:= m3
h
De acordo com Nunes (1996), quando a equalização e a neutralização do
efluente são realizadas no mesmo tanque, este não pode ser projetado com nível
constante. Deve-se reservar um volume mínimo do tanque com altura de 1.0 metro
ou o equivalente a 30% do volume útil.
O tempo de residência adotado é
tR120 3h:=
Volume útil: Vu Qmáx tR120⋅ 600=:= m3
Volume mínimo: Vmín 0.30 Vu⋅ 180=:= m3
Volume total: Vt Vu Vmín+ 780=:= m3
115
O formato do tanque é de seção quadrada. A mistura do efluente será feita
com aerador de superfície (flutuante). A profundidade indicada para o tanque, neste
caso, é de 3.0 a 5.0 metros. Será utilizada uma altura média de 4.0 metros. h 4:= m
AB120Vu
h150=:= m
2
AB120. B L⋅:= B onde B = L
B 15.5:= m
L 15.5:= m
Altura mínima: hmínVmín
AB1201.2=:= m
5.1 AERADOR FLUTUANTE
De acordo com Nunes (1996), a densidade de potência recomendada para o
aerador é de 5 a 10 W/m³. O aerador deve girar em sentido contrário ao fluxo de
efluente. O equipamento será dimensionado de acordo com o método descrito por
Nunes (1996).
A bóia de nível utilizada será acoplada à bomba para indicar o nível mínimo.
Potência: PDP Vt⋅
745:=
DP
onde:
DP 10:= W
m3 (densidade de potência)
Vt 780= m3
P10 1248⋅
74516.752=:= HP
116
Utiliza-se o aerador de potência imediatamente superior. O modelo utilizado
será o AFR-20 da empresa Tecnosan, conforme catálogo em anexo. Modelo: AFR-20
Potência: 20 CV
Transferência de oxigênio: 26-28 kg O2/h
Zona de mistura: 22
Capacidade de bombeamento: 1980 m³/h
Dimensões:
Altura: 2000 mm
Largura: 1600 mm
Altura da bóia: 300 mm
Nesta etapa não foi considerado o efeito do oxigênio do aerador flutuante sobre
a matéria orgânica. Considera-se que praticamente toda a degradação desta ocorre no
tratamento biológico.
5.2 CILINDRO DE GÁS CARBÔNICO
O gás carbônico injetado no tanque R120 para neutralizar o efluente é
armazenado em cilindros. De acordo com tabela em anexo, a massa específica
média do gás carbônico no estado líquido é:
ρCO2.liq 0.713:= kg
L
A vazão necessária do gás, calculada no balanço de massa, é:
mCO2 139.04= kg
h
Desta forma, o volume necessário de CO2 liquefeito será:
VCO2.liq
mCO2
ρCO2.liq195.007=:= L
h
A vazão diária e mensal necessária será:
117
Vazão diária: VCO2.liq 24⋅ 4680.168= L
dia
Vazão mensal: VCO2.liq 24⋅ 30⋅ 140405.049= L
mês
Portanto, serão consumidos aproximadamente 140410 L ou 140.41 m³ de gás
carbônico líquido por mês. A pressão que o gás deve vencer. proporcional à altura do
tanque, é: g 9.81:= m
s2 h 4:= m ρ30 1016.6= kg
m3
PCO21
1000ρ30⋅ g⋅ h⋅ 39.891=:= kPa = 0.394 atm
A pressão total é: PCO2.total 1 0.394+ 1.394=:= atm
Através da lei dos gases ideais, calcula-se o volume de gás carbônico
injetado no efluente.
PMCO2 44= kg
mol nCO2
mCO2
PMCO23.16=:= mol
RCO2 0.082:= atm L⋅
mol K⋅ TCO2 50 273.15+ 323.15=:= K
VCO2
nCO2 RCO2⋅ TCO2⋅
PCO2.total60.068=:= L
h
6. TANQUE R200
Neste tanque é realizado o tratamento biológico com lodo ativado
convencional. A aeração será feita por difusores de membrana.
Carga de matéria orgânica na entrada:
MT 40:= kg
h
118
Vazão total de entrada, considerando reciclos:
Qtotal Q30 Q190+ Q80+:=
Qtotal 280.02:= m3
h
DBOdia 1344:= kg
dia
Concentração de sólidos suspensos voláteis na entrada:
SSV30 1.8:= kg
m3
Concentração de sólidos suspensos totais na entrada:
SST30 2.7:= kg
m3
f 0.0788:= kgDBO
kgSSV dia⋅ (valor obtido com efluente de mesma
especificação da planta) A
M
= 0.0316 kgDBO
kgSSV dia⋅ (valor obtido com efluente de mesma
especificação da planta)
Volume do tanque: VR200
DBOdia
SST30 f⋅6316.977=:=
m3
O tanque R100 será subdividido em três tanques de mesmas dimensões,
totalizando 6714.9 m³. As alturas serão gradativamente menores. Cada tanque terá:
Vi
VR200
32105.659=:=
m3
1º tanque:
Considerando que o primeiro tanque tem 5 metros de altura:
V1. 2238.299:= m3 h1 10:= m
A1
V1.
h1223.83=:= m
2
119
2º tanque:
V2. 2238.299:= m3 h2 09:= m
A2
V2.
h2248.7=:=
m
2
3º tanque:
V3. 2238.299:= m3 h3 08:= m
A3
V3.
h3279.787=:=
m
2
Área total da base:
AR200 A1 A2+ A3+ 752.317=:= m²
Considerando L= 20 metros:
LR200 20:=
m
BR200
AR200
LR20037.616=:= m
6.1 SOPRADOR DE AR V200
Os compressores do tipo parafuso V200A e V200B são responsáveis por
fornecer ar atmosférico para aeração do tanque R200. O ar atmosférico é alimentado
no fundo de cada tanque, através de difusores de membrana. A vazão necessária de
oxigênio dissolvido é de 37.066 kg/h. Como será alimentado ar atmosférico: Fração molar de
O2 no ar: xO2 0.21:=
nO240kg
3200kg
1000mol
12.5 mol=:=
120
molar
12.5mol 1⋅ mol
0.21mol59.524 mol=:=
mar 59.524mol2900kg
1000mol⋅ 172.62 kg=:=
A vazão necessária de ar atmosférico é de 172.62 kg/h.
Considerando
ρar 1.2kg
m3
:=
Qar
mar
ρar143.85 m
3=:=
Pressão da coluna líquida:
Pressão ρ 50 g⋅ htanque⋅:= htanque
Pressão 1022.8 9.81⋅ 10⋅1
1000⋅ 100.337=:=
kPa = 1003 mbar
Será utilizado soprador bilobular, selecionado conforme catálogo em anexo da
Omel. Os dados técnicos do soprador são:
Vazão143.85
602.397=:= m
3
min
P2 / P1 = 1.5
Modelo:
Sobrepressão = 1003 mbar
Vazão de ar: 6.2 m³/min
Modelo: SR0616
Diâmetro do bocal: 3 in.
Rotação: 4000 rpm
, tem -se:
121
6.2 DIFUSORES DE MEMBRANA
O dimensionamento da necessidade de ar, número de difusores e
compressor ou soprador baseia-se na DBO do efluente e na capacidade de
dissolução da água. São necessários 40 kg/h de oxigênio De acordo com o catálogo em anexo, da empresa Armax, cada aerador
ARMAX 60/6 produz 8.5 kg/dia de oxigênio. Considera-se que:
- Os aeradores serão colocados entre 9.5 e 10.0 metros de profundidade.
- 12% do oxigênio do ar é absorvido
- A relação kg DBO removida/kg O2 consumido é de 1:1
Vazão diária de O2 QO2 40:= kg
h = 960
kg
dia
número de difusores =
960
8.5
0.12941.176=
Portanto, serão necessários 942 domos difusores. A vazão de ar será:
Vazão de oxigênio puro:
942 8.5⋅ 8007= kgO2
dia = 65.41
Lar
min
Vazão de ar atmosférico: 1440 kgar
h
O modelo de aerador utilizado será o P6 do catálogo ARMAX. Os dados
técnicos são:
Diâmetro do domo: 152 mm (6 in.)
Vazão mínima: 10-53 L/min
Vazão média: 31 L/min
Vazão máxima: 84 L/min
Formato: difusor plano, tipo prato
122
7. TANQUE DECANTADOR R500
O tanque de decantação R500 recebe o efluente vindo do tratamento
biológico. Vazão de entrada:
m50 278.346:= m3
h
De acordo com Andreoli, Von Sperling e Fernandes (2001), a taxa de aplicação
de sólidos para decantação por gravidade de lodo ativado convencional é 20-30
m³/m²d. De acordo com a NB-570 (ABNT, 1989), tem-se ainda que:
Altura mínima da parede lateral: 3.0 m
Tempo de detenção hidráulica máximo: 24 h (será utilizado 12 horas)
A taxa de aplicação média utilizada é de 25 m³/m²d.
Desta forma: AR500278.346 24⋅
30:=
m3
dia
m3
m2dia
AR500 222.677=
m2
Dimensões do decantador:
Altura da parede lateral:
hR500 5:= m (adotada)
Diâmetro:
DR500
4AR500
π16.838=:=
m
123
Volume:
VR500 AR500 hR500⋅ 1113.384=:= m3
Verificação do tempo de detenção hidráulica:
O tempo de detenção deve ser inferior a 24 h
τ R500
VR500
278.3462=:= h
As dimensões calculadas acima são da parte superior cilíndrica do
adensador. A parte inferior é cônica e será calculada a seguir:
Altura inferior:
hi
DR500
21.5m−
tan 75°( ):=
1.5m
hi
16.838
2m 1.5m−
3.7321.854 m=:=
Altura total do decantador: Htotal 3m 2.069m+ 5.069 m=:=
Volume inferior:
Abase
π DR5002
4222.677=:=
m2
Vcone
Abase m2
⋅ hi⋅
3:= Vcone 137.612 m
3=
Volume total: Vtotal 184.311m3 801.636m
3+ 985.947 m
3=:=
O decantador será fabricado em base estrutural de concreto.
124
PONTE RASPADORA
A ponte raspadora é projetada de acordo com as dimensões do decantador.
Modelo: Tração Central Material: Aço Inox AISI 304 com pintura anticorrosiva
Tubulações de PVC
Passarela da ponte: Aço Inox
Comprimento da ponte: 17 m
Velocidade periférica: 1.5 m/l' 8. CALHA PARSHALL A600
Na calha Parshall A600, são dosados os produtos químicos utilizados para o
tratamento físico-químico do efluente.
Vazão de entrada: Q60 Q110+ Q120+ Q130+ = 81 m
3
h = 22.5 L
s
Segundo Di Bernardo (2005), a calha Parshall pode ser usada para combinar a
medição de vazão com uma unidade de mistura rápida. Isto pode ser feito devido à
sua geometria, ao regime de escoamento e à turbulência gerada pelo mesmo. A
seleção de um vertedor Parshall para tais fins deve levar em conta sobressaltos
hidráulicos que possam ocorrer na estação.
Para vazão de entrada de 22.5 L/s, tem-se (em centímetros):
Dimensões da calha Parshall:
w = 7.6 K = 2.5
A = 46.6 N = 5.7
B = 45.7 X = 2.5
C = 17.8 Y = 3.8
D = 25.9
E = 45.7
F = 15.2
G = 30.5
Faixa de escoamento livre: 0.8 a 53.8 L/s
Para o modelo escolhido, a vazão na calha Parshall é calculada através da equação:
125
QParshall 0.1765Ha
1.547:= Ha Para w = 7.6
onde: Q = m³/s
Ha = altura da lâmina de água
Figura 6: dimensões da calha Parshall
Fonte: Di Bernardo (2005)
9. TANQUE DECANTADOR R600
O tanque decantador R600 recebe efluente vindo do tratamento físico-químico e
o reciclo de sobrenadante do adensador da etapa seguinte. O método de projeto será o
mesmo utilizado para o decantador R500.
O decantador recebe efluente considerado misto, pois passou por tratamento
biológico e físico-químico. Portanto, de acordo com Andreoli, Von Sperling e Fernandes
(2001), tem-se:
126
Taxa de aplicação:
25 80− kgST
m2
dia
Taxa máxima:
50 kgST
m2
dia
Carga de sólidos: 239.96 kgST
h
Altura mínima da parede lateral: 3.0 m
Tempo de detenção hidráulica máximo: 24 h
AR600239.96 24⋅
52.5:=
kgST
dia
kgST
m2dia
AR600 109.696= m2
Dimensões do decantador:
Altura da parede lateral:
hR600 3:= m (adotada)
Diâmetro:
DR600
4AR600
π11.818=:= m
Volume:
VR600 AR600 hR600⋅ 329.088=:= m3
Verificação do tempo de detenção hidráulica:
O tempo de detenção deve ser inferior a 24 h
127
τ R500
VR600
219.3381.5=:= h
Verificação da taxa de aplicação:
TxH219.338 24⋅
109.696:= m
3
m2
diaTxH 47.988= m
3
m2
dia
As dimensões calculadas acima são da parte superior cilíndrica do
adensador. A parte inferior é cônica e será calculada a seguir:
Altura inferior:
hi
DR600
21.5m−
tan 75°( ):=
1.5m
hi
11.818
2m 1.5m−
3.7321.181 m=:=
Altura total do decantador: Htotal 3m 1.181m+ 4.181 m=:=
Volume inferior:
Abase2
π DR6002
4109.696=:= m
2
Vcone2
Abase m2
⋅ hi⋅
3:= Vcone2 43.845 m
3=
Volume total: Vtotal2 329.088m3 105.229m
3+ 434.317 m
3=:=
O decantador será fabricado em base estrutural de concreto.
128
PONTE RASPADORA
A ponte raspadora terá 12 metros de comprimento e será idêntica à do
decantador R500 nas demais configurações.
10. BOMBA P90
A bomba P70 retira o lodo decantado no fundo do decantador R500. A vazão
volumétrica do equipamento é:
QP70 Q70 200=:= m3
h
11. BOMBA P150
A bomba P150 leva o lodo do fundo do decantador R600 para o adensador
R700. A vazão volumétrica do equipamento é:
QP150 Q150 16.582=:= m3
h
12. ADENSADOR R700
O adensador R700 recebe efluente dos decantadores R600 e R500. O projeto
é similar ao dos decantadores R500 e R600.
Carga superficial:
15 25− kglodo
dia
Concentração de sólidos totais: mSST.150 mSST.90+ = 1341.946 kg
h = 0.96 %
Teor de umidade: 85%
Vazão de lodo Ql
Ql Q150 0.15⋅:=
Ql 16.582 0.15⋅ 2.487=:= m3
h
129
Massa de lodo M d
Md
Ql CST.%⋅( )100
:=CST.%
Md2.847 1000⋅ 24⋅ 2.29⋅( )
1001564.711=:=
kg
dia
Diâmetro do adensador:
D4Md
π C:= onde C = 12.78 kg/m³ (teor de sólidos no lodo adensado)
D4 Md⋅
π 12.78⋅12.486=:=
m
Volume do adensador por dia:
CST.170 2.29%:= (concentração de sólidos na saída do adensador)
Vad
π D2
⋅
4122.434=:=
m
3
11. DECANTER CENTRÍFUGO S200
O decanter centrífugo recebe efluente proveniente do adensamento de lodo.
Após a adição de polímero catiônico. o efluente é desaguado no decanter centrífugo
para possibilitar a secagem posterior.
O dimensionamento será feito conforme método descrito em Andreoli, Von
Sperling e Fernandes (2001).
Vazão de entrada: 0.333 ou 454.95 kg
h ou 333
L
h m
3
h
Teor de umidade na entrada: 85%
Teor de umidade na saída: 80%
130
Para suportar a vazão máxima da estação. considera-se no projeto do decanter
um coeficiente de pico horário igual a 1.6.
QmédiaL 0.333:= m3
h
Qmáx
Qmédio =
200
180
m
m
= 1.111
QmáxL 1.111 0.333⋅ 0.37=:= m3
h
Seleção do equipamento:
Será utilizado o modelo TTIDC-1000 da empresa Tecitec, com capacidade
para desaguar 1.0 m³/h de efluente.
Características técnicas:
Rotação: 5000 rpm
Material: aço Inox AISI 304/316
Tempo de funcionamento:
QmédiaL 0.333= m3
h
nunidades 1:= unidade
Capunit 1:= m3
h
tfuncionam.
QmédiaL 24⋅
nunidades Capunit⋅7.992=:=
h
dia
Portanto, a centrífuga irá operar durante 8 horas por dia para desaguar o lodo
produzido. Como a produção de lodo é contínua, este ficará armazenado no
adensador durante o tempo em que a centrífuga não estiver funcionando.
13. BOMBA P170
A bomba P170 leva o lodo do fundo do adensador R700 para a etapa de
deságüe mecânico. A vazão volumétrica do equipamento é:
131
QP170 Q170 234.286=:= m
3
h
14. TANQUE PULMÃO B190
O tanque pulmão B190 tem a função de armazenar o líquido extraído do lodo
desaguado, que será recirculado para o tratamento biológico. Assume-se que a
quantidade de descolorante presente nesta corrente é desprezível e não causa
grande impacto à micro fauna presente no lodo ativado, responsável pela
degradação da matéria orgânica.
Vazão de entrada: Q190 0.02:= m3
h
Volume do tanque, considerando tempo de detenção de 24 horas:
VB190 0.02:= m3
h24h⋅ VB190. 0.48:= m
3
Admitindo uma folga para vazão máxima, o tanque será projetado com volume de
1 m³. Área considerando tanque quadrado:
hB190 1:= m adotado( )
AB1901m
3
1m1 m
2=:= Dimensões: 1m X 1m
15. BOMBA P200
A bomba P200 leva o sobrenadante da corrente de reciclo 190 para o tratamento
biológico. A vazão volumétrica do equipamento é:
QP200 Q190 0.02=:= m3
h
132
16. TANQUE PULMÃO B205
O tanque pulmão B205 recebe lodo desaguado do decanter centrífugo.
Vazão de entrada:
Q200 434.57:= kg
h
Densidade aparente da torta:
1040 kg
m3 (assumido igual à entrada do decanter
centrífugo)
Considerando descarte duas vezes por dia: tlodo 12:= h
VB205
Q200 tlodo⋅
10405.014=:= m
3
Considerando vazão máxima da estação, o tanque será projetado com volume de 7.6 m³,
VB205 1.5⋅ 7.521= m
3
17. TRANSPORTADOR DE SÓLIDOS HELICOIDAL H200
O transportador de sólidos H200 leva o lodo do tanque B205 para a etapa de
secagem.
O dimensionamento será feito conforme método descrito em Gomide (1980). A
densidade do lodo é adotada como sendo 1040 kg/m³. Adota-se F=1.0, considerando
o lodo como classe C (materiais granulares semiabrasivos).
F 1:= ρlodo 1040:=
kg
m3
Q200 434.57= kglodo
h
Vazão de lodo em 12 h:
Q200 12⋅ 5214.84= kglodo
Considerando que a capacidade do transportador diminui com a inclinação,
obteve-se em Gomide (1980), para inclinação de 30°, o fator de redução p = 0.3,
utilizado para corrigir a capacidade nominal.
133
p 0.3:=
QNominal
Q200
0.31448.567=:= kg
h
Em 12 horas: QNominal 12⋅ 17382.8= kg
h
De acordo com catálogo em anexo, a velocidade média da correia do
transportador é 100 m/min e o comprimento deve ser de 1 a 6 m. Desta forma: Comprimento:
LH200 2:= m
Elevação: HH200 1:= m
Potência consumida:
PotênciaQNominal LH200⋅
33000
F⋅:=
Potência 0.088= CV
Potência 1 0.088+ 1.088=:= CV
De acordo com Gomide (1980), para um transportador de sólidos helicoidal
com capacidade de 49 ft³/h, equivalente à vazão nominal, pode-se utilizar um
transportador com 6 in. a 9 in. de diâmetro da rosca; a velocidade máxima
recomendada é de 100 rpm.
18. SECADOR T200
A vazão de ar necessária para a secagem foi calculada no balanço de energia.
Será utilizado um secador de túnel com esteira transportadora interna (H210). O
secador não será dimensionado por falta de dados necessários, como umidade
crítica e de equilíbrio, dentre outros, que precisam ser obtidos experimentalmente.
134
19. ESTEIRA TRANSPORTADORA DE SÓLIDOS H210
A esteira transportadora de sólidos H210 transporta o lodo dentro do secador
T200. Sua velocidade deve permitir que o lodo permaneça dentro do equipamento
durante o tempo necessário para a secagem. Temperatura de entrada do ar:
Te 150 273.15+ 423.15=:= K
PMar 29:= kg
mol Pressão 1:= atm
R 0.082:= atm L⋅
mol K⋅
Massa específica do ar a 150°C:
ρar.150
PMar Pressão⋅
R Te⋅0.836=:= kg
m3
Através da vazão de ar seco calculada, tem-se:
mar.seco 63859.009= kg
h
Qar.seco
mar.seco
ρar.15076406.864=:= m
3
h
Conforme Perry (2008), a velocidade da esteira deve ser de 0,9 m/s. Portanto:
²58.2336009.0
³864.76406
m
ss
mh
m
A ltransversa =
⋅
=
Conforme Gomide (1980). os dados da esteira padrão são:
Largura = 1.5 m
Comprimento = 9.5 m
Altura do leito de secagem: cmmm
mh 88.2
5.95.1
³41.0=
⋅=
135
A velocidade da esteira é calculada como;
hmmm
Qv lodo
H /73.115.10288.0825.0
200210 =
⋅⋅=
A caçamba de estocagem B210 recebe o lodo seco da corrente 230.
Vazão de entrada: m230 108.503= kg
h
ρ lodo.seco 1200:= kg
m3
Assumindo que o tempo de permanência do lodo dentro do secador é de uma
hora, calcula-se a velocidade da esteira.
Tempo de secagem:
min4881.0/73.11
5.9
210
210sec ==== h
hm
m
v
CT
H
H
agem
A velocidade deve ser baixa o suficiente para permitir a secagem. Um aumento
de velocidade levaria também ao aumento do comprimento da esteira.
CAÇAMBA DE ESTOCAGEM B210 20.
136
tarmazenagem 72:= h
VB210 m230
tarmazenagem
ρlodo.seco⋅ 6.51=:= m
3
Para dimensionar o exaustor V200, é necessário calcular as perdas de carga
nas tubulações. Portanto, o exaustor será dimensionado juntamente com as
tubulações.
Os equipamentos constantes na Folha 4 do fluxograma de processo não foram
dimensionados por falta de tempo hábil.
TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO
O dimensionamento das tubulações e instrumentos de controle foi realizado
apenas em uma parte do processo, a partir da centrífuga S200. 1 - Cálculo da tubulação da corrente 200
Pela corrente 200 passa o lodo desaguado vindo do decanter centrífugo.
ρlodo 1040= kg
m3
Q200.
Q200
ρlodo0.418=:= m
3
h
Velocidade econômica para líquidos com sólidos em suspensão (em anexo):
v200 1:= m
s
Área transversal ao fluxo:
A200
Q200.
v200 3600⋅0.00012=:=
m2
Diâmetro interno:
Di.200
4 A200⋅
π0.012=:=
m = 0.472 in.
De acordo com a tabela em anexo, para Di = 0.472 in. tem-se:
Di200 0.013:= m
137
Dnominal200 0.017:= m
Schedule 40S (pressão de 1 a 1.7 bar)
Cálculo da velocidade real:
vreal200
Q200. 4⋅
π Di2002
⋅
36000.874=:=
m
s
Número de Reynolds:
µ 103−
0.001=:= kg
m s⋅ (considerado igual ao da água)
Re200
ρlodo vreal200⋅ Di200⋅
µ1.182 10
4×=:=
Fator de atrito:
Utiliza-se a equação de Churchill, válida para Re>4000.
ε0.0457
10004.57 10
5−×=:= m (para aço comercial)
f2001
4− log0.27ε
Di200
7Re200
0.9
+
⋅
:=
f200 0.009=
Cálculo da perda de carga nos acessórios:
Acessório: curva de 90°
k = 0,75
∆P acessórios200
0.75 vreal2002
⋅
2 g⋅0.029=:=
m
∆P acessórios200 ρlodo⋅ g⋅ 298.235=
Pa = 0.0029824 bar
138
Cálculo da perda de carga por fricção:
Considerando o comprimento da tubulação como:
L200 100:= m
∆P fricção200 f200
2L200
Di200
⋅ ρlodo⋅ vreal2002
⋅
:=
∆P fricção200 4327.122= Pa ou 0.0433 bar
Perda de carga para 100 metros de tubulação:
∆P100m = 0.0433 + 0.0029824 = 0.0462824 bar
2 - Cálculo da tubulação da corrente 210
A corrente 210 leva os gases de exaustão da caldeira para o secador T200.
Velocidade econômica do ar, considerando que os gases da caldeira são ar
limpo para ser liberado para o meio ambiente:
v210 20:= m
s
Fluxo total de ar:
m210 65710.92= kg
h
Massa específica do ar a 150°C:
ρar.150 0.836= kg
m3
Q210
m210
ρar.15078622.663=:= m
3
h
139
Área transversal ao fluxo:
A210
Q210
v210 3600⋅3.64=:= m
2
Diâmetro interno (teórico):
Di210
4A210
π1.179=:=
Número de Reynolds:
Viscosidade do ar a 150°C:
T150 150 273+ 423=:= K
µar.150 1.73 105−
⋅T150
273
1.5
⋅398
T150 125+⋅ 0.000024=:=
kg
m s⋅
Re210
ρar.150 v210⋅ Di210⋅
µar.1508.133 10
5×=:=
Força de atrito:
Material: aço carbono
ε 4.57 105−
×=
f2101
4− log0.27ε
Di210
7Re210
0.9
+
⋅
:=
f210 0.003=
m
140
Cálculo da perda de carga dos acessórios:
Acessório: curva de 90°
k = 0.75
∆P acessórios210
0.75 v2102
⋅
2 g⋅15.291=:=
m
∆P acessórios210 ρar.150⋅ g⋅ 125.366=
Cálculo da perda de carga por fricção:
Considerando o comprimento da tubulação como:
L210 100:= m
Perda de carga para 100 metros de tubulação:
∆P 100m210 0.0012537 0.0018148+ 0.003=:=
3 - Cálculo da tubulação da corrente 220
Através da corrente 220, passam o ar utilizado para secagem e a umidade
evaporada do efluente. A vazão total é:
Vazãototal m220 m210+ 66036.429=:= kg
h
Massa específica do ar a 120°C: Tar 120 273.15+ 393.15=:= K PMar 29= kg
mol
Pa = 0.0012537 bar
∆P fricção210 f210
2L210
Di210
⋅ ρar.150⋅ v2102
⋅
:=
∆P fricção210 181.475= Pa = 0.0018148 bar
bar
141
R 0.082= atm L⋅
mol K⋅ P 1:= atm
ρar.120
PMar P⋅
R Tar⋅0.9=:= kg
m3
Vazão volumétrica de ar:
Q220
Vazãototal
ρar.12073410.421=:= m
3
h
Velocidade econômica do ar, conforme anexo:
v220 6:= m
s
Área transversal ao fluxo:
A220
Q220
v220 3600⋅1.02=:=
m
2
Diâmetro interno (teórico):
Di220
4A220
π1.139=:=
m
Número de Reynolds:
Viscosidade do ar a 120°C:
T120 120 273+ 393=:= K
µar.120 1.73 105−
⋅T120
273
1.5
⋅398
T120 125+⋅ 0.000023=:=
Re220
ρar.120 v220⋅ Di220⋅
µar.1204.89 10
5×=:=
142
Força de atrito:
Material: aço carbono
ε 4.57 105−
×=
f2201
4− log0.27ε
Di220
7Re220
0.9
+
⋅
:=
f220 0.003=
Cálculo da perda de carga dos acessórios:
Acessório: curva de 90°
k = 0.75
∆P acessórios220
0.75 v2202
⋅
2 g⋅15.291=:=
m
∆P acessórios220 ρar.120⋅ g⋅ 134.933=
Cálculo da perda de carga por fricção:
Considerando o comprimento da tubulação como:
L220 100:= m (o comprimento da tubulação vai da exaustão da caldeira até o
secador de lodo)
∆P fricção220 f220
2L220
Di220
⋅ ρlodo⋅ v2202
⋅
:=
∆P fricção220 200.164=
Pa ou 0.00200164 bar
Perda de carga para 100 metros de tubulação:
∆P 100m210 0.0013493 0.0020016+ 0.003=:= bar
Pa ou 0.0013493 bar
143
Realizado o dimensionamento da tubulação da corrente 220, é possível
dimensionar o exaustor V200.
EXAUSTOR V220
Potência do exaustor:
HPV220
2.72 106−
⋅ Q220 Ptotal⋅( )⋅
η:=
η
onde:
η 0.8:= assumido( )
Ptotal Pe Pdin+:= Pe
considerando
Pdin 0:= tem-se P total P e:= P e
A perda de carga Pe considerada não inclui o secador, sendo calculada
somente na tubulação posterior a este equipamento.
Pe ∆P acessórios220 ∆P fricção220+:=
Pe. 0.0037617:= bar
Ptotal 38.35:= mmca
HPV220
2.72 106−
⋅ Q220 Ptotal⋅( )⋅
η9.572=:= kW
Adicionando uma margem de segurança de 10%:
HPV220. 1.1 HPV220⋅ 10.529=:= kW = 14.15 HP
Será utilizado o exaustor centrífugo Ventcenter. As dimensões e
características do equipamento foram retiradas do catálogo em anexo: Modelo: VC6AR Rotação: 3600 rpm Girante: radial
Potência: 15 HP Vazão: 140 m³/min Peso: 124 kg
Voltagem: 220/380 Pressão: 350 mmca
144
ANEXO 2: LISTA DE EQUIPAMENTOS
TAG QUANTIDADE DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES
A600 1
Calha Parshall
22,5 L/s
Material: concreto im-
permeabilizado
B100 1
Tanque Pulmão
198,05 m³
Material: Concreto Im-
permeabilizado
B110 1
Tanque Pulmão
198,05 m³
Material: concreto im-
permeabilizado
B190 1
Tanque Pulmão
0,48 m³
Material: aço carbono
B205 1
Tanque Pulmão
7,521 m³
Material: aço carbono
B210 1
Caçamba de estocagem
6,51 m³
Material: aço carbono
F100 1
Grade
0,139 m²
Material: aço inox
F120 1
Peneira Estática
310 m³/h
Material: aço inox
Modelo PE-250
Prominas
H200 1
Transportador de Sólidos
Helicoidal
100 m/min (correia)
Material: aço inox
H210 1
Esteira Transportadora
de Sólidos
11,73 m/h
Material: polipropileno
ou outro resistente à
temperatura
HM200 1
Motor Elétrico
1,088 CV
HM210 1 Motor Elétrico
P100 1
Bomba Centrífuga
200 m³/h
Material: aço inoxidável
145
P110 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P112 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P120 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P122 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P130 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P132 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P144 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P145 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P150 1
Bomba Centrífuga
16,6 m³/h
Material: aço inox
P170 1
Bomba Centrífuga
234,3 m³/h
Material: aço inox
P179 1 Bomba de Pistão Não foi dimensionada
P70 1
Bomba Centrífuga
200 m³/h
Material: aço inox
R110 1 Misturador Não foi dimensionado
R115 1 Misturador Não foi dimensionado
R120 1
Tanque de Equalização
780 m³
Material: concreto im-
permeabilizado
Aerador Flutuante
1980 m³/h
Material: aço carbono
Aerador Tecnosan
Modelo AFR-20
R130 1 Misturador Não foi dimensionado
R145 1 Misturador Não foi dimensionado
R180 1 Misturador Não foi dimensionado
R200 1
Reator Biológico
6317 m³
Domos difusores
Vazão de ar: 2 a 15
Nm³/h
Material: aço inox
942 domos difusores
Tecnosan
R500 1
Decantador
1113,4 m³
Material: concreto im-
permeabilizado
R600 1
Decantador
434,3 m³
Material: concreto im-
permeabilizado
R700 1
Adensador
122,434 m³
Material: concreto im-
146
permeabilizado
T200 1 Secador de Túnel
Material: aço carbono
S200 1
Decanter centrífugo
1 m³/h
Material: aço inox
Modelo TTIDC-1000
Tecitec
V200 1
Soprador do tipo com-
pressor
Vazão de ar: 6,2 Nm³/h
Material: ferro fundido e
aço inox
Modelo SR-0616
Omel
V220 1
Exaustor
15 HP
Material: aço galvanizado
Modelo VC6AR
Ventcenter
VM220 1
Motor Elétrico
15 HP
1750 rpm
147
ANEXO 3: LISTA DE INSTRUMENTOS
TAG QUANTIDADE DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES
SIC
S1000 1
Controlador e Indicador
de Velocidade
Faixa: 0 – 10 m/s
SIC
S1100 1
Controlador e Indicador
de Velocidade
Faixa: 0 – 10 m/s
FV 1 Válvula Globo
DN 25
Válvula de Controle de
Vazão
FIC
F1000 1
Indicador de Fluxo
Fluido: gases de exaustão
Faixa: 0 – 35000 Nm³/h
Material: aço carbono
TIC
T1000 1
Controlador e Indicador
de Temperatura
Faixa: 0 – 200°C
PT100
FIC
F1100 1
Indicador de Fluxo
Fluido: gases úmidos de
saída
Faixa: 0 – 15000 Nm³/h
Material: aço carbono
TIC
T1100 1
Controlador e Indicador
de Temperatura
Faixa: 0 – 200°C
PT100
SIC
S1200 1
Controlador e Indicador
de Velocidade
Faixa: 0 – 10 m/s
NM+- 2 Acionador Elétrico Li-
ga/Desliga
NM+-
NO+A- 1
Acionador elétrico co si-
nal luminoso e alarme
ANEXO 4: TABELA DE PROPRIEDADES DO EXAUSTOR
tipo pot volt rotação vazão pressão girante peso dimensão (mm)
Hp rpm m3/m mmca Kg a b C d e f g h i j k
VC1TN 1 220/380 1730 22 38 SIROCO 32 200 250 205 160 160 83 230 495 295 390 180
VC1MN 1 110/220 1730 22 38 SIROCO 32 200 250 205 160 160 83 230 495 295 390 180
VC1TAR 1 220/380 3450 22 120 RADIAL 32 185 240 190 100 115 83 230 470 285 395 180
VC2TN 2 220/380 3450 22 120 SIROCO 44 220 275 220 180 180 85 260 520 300 395 180
VC2MN 2 110/220 1715 30 40 SIROCO 44 220 275 220 100 180 85 260 520 300 395 180
VC2TAR 2 220/380 3400 35 160 RADIAL 36 185 260 205 110 130 90 260 470 285 390 230
VC3TN 3 220/380 1710 55 65 SIROCO 59 270 320 255 210 210 90 300 610 340 465 270
VC3TN 3 110/220 1710 55 65 SIROCO 59 270 320 255 210 210 90 300 610 340 465 270
VC3TAR 3 220/380 3460 45 190 RADIAL 48 235 300 235 130 150 80 300 580 345 470 220
VC4TAR 5 220/380 3500 66 250 RADIAL 58 254 327 262 143 182 82 335 604 350 471 220
VC5BR 3 220/380 1150 100 70 SIROCO 87 280 300 320 250 250 70 350 650 370 500 330
VC5N 4 220/380 1750 75 95 RADIAL 92 290 360 280 190 190 70 350 650 370 500 330
VC5AR 7.5 220/380 3600 100 310 RADIAL 86 200 370 260 160 180 70 350 650 370 500 330
VC6BR 3 220/380 1150 130 60 SIROCO 97 320 440 350 280 280 70 400 780 470 550 330
VC6N 5 220/380 1750 85 100 RADIAL 98 270 390 320 210 210 70 400 780 470 550 330
VC6AR 15 220/380 3600 140 350 RADIAL 124 270 400 330 180 200 70 400 740 470 550 330
VC7BR 4 220/380 1150 140 75 SIROCO 119 350 490 400 310 310 70 450 830 480 620 370
VC7N 7.5 220/380 1750 130 130 RADIAL 143 320 450 370 240 240 70 450 790 480 620 370
VC7AR 20 220/380 3600 150 370 RADIAL 150 290 420 330 210 230 70 450 770 480 620 370
Fonte: http://www.ventcenter.com.br/tabela_centrifugos.htm
Figura 4: exaustor Ventcenter
ANEXO 5: TABELA DE PROPRIEDADES FÍSICAS DO CO2 LIQUEFEITO
Propriedades Físicas
Calor latente de fusão a -56,6ºC; 518 KPa. 7,95 KJ/mol; 43,17 kcal/kg;
180,64 kJ/kg.
Calor latente de sublimação a -78,45ºC e
101,325 KPa.
25,23 kJ/mol; 6,03 kcal/kg;
0,573 kJ/kg.
Calor molar específico, gás a 101,325 kPa e 20ºC
pressão constante.
37,564 J/ (mol x K);
0,204 kcal/ (kg x ºC).
Calor molar específico, gás a 101,325 kPa a 20ºC
volume constante.
28,541 J/(mol x k);
0,155 kcal/ (kg x ºC).
Densidade absoluta, gás a 101,325 kPa e 0ºC. 1,9770 kg/m3
Densidade relativa, gás a 101,325 kPa e 0ºC
(ar=1). 1,53
Densidade, líquido a 25ºC; 6430 kPa. 0,713 kg/L
Fator crítico de compressibilidade. 0,274
Massa Molecular 44,0095
Ponto de sublimação a 101,325 kPa. 194,7k; -78,4ºC; -109,2ºF.
Pressão crítica. 7381,5 kPa; 73,82 bar;
1070,6 psia; 72,85 atm.
Pressão de vapor a 21,1ºC. 5824 kPa; 58,24 bar; 844,7 psia; 57,5 atm.
Pressão no ponto triplo. 517,97 kPa; 5,18 bar;
5,112 atm; 75,13 psia.
Razão do calor específico, gás a 101,325 kPa e
20ºC, Cp/Cv. 1,316.
Solubilidade em água a 101,325 kPa e 0ºC. 0,759 cm3/ 1cm3 de água.
Temperatura crítica. 304,19 K; 31,0ºC; 87,9ºF.
Temperatura no ponto triplo. 216,55 K; -56,6ºC; -69,9ºF.
Viscosidade, gás a 101,325 kPa e 26,85ºC. 0,01501 mPa x s;
0,01501 mN x s/m2; 0,01501 CP.
Volume crítico. 2,137 dm3/ kg.
Volume específico a 21,1 ºC e 101,325 kPa. 547 dm3/ kg; 8,76 ft3/ Ib.
Fonte: http://www.gamagases.com.br/propriedades_dioxidodecarbono.htm
ANEXO 6: CARTA PSICROMÉTRICA
ANEXO 7: DIÂMETRO DAS TUBULAÇÕES
ANEXO 8: VELOCIDADE ECONÔMICA PARA ESCOAMENTO DE FLUIDOS
ANEXO 9: CATÁLOGOS DE EQUIPAMENTOS
− PENEIRA ESTÁTICA PROMINAS
− DECANTER TECITEC
− AERADOR FLUTUANTE RÁPIDO TECNOSAN
− SISTEMA DE AERAÇÃO DE FUNDO (AERADORES DE MEMBRANA)
− SOPRADOR/COMPRESSOR OMEL
BOLETIM TÉCNICON° BT 130504–REV.0
REF. : PENEIRAS ESTÁTICA
1. APLICAÇÃO DAS PENEIRAS ESTÁTICAS:- Usinas de Açúcar;- Tratamento de Efluentes Industriais;- Cervejaria;- Curtumes;- Frigoríficos- Industria Têxtil;- Matadouros Bovinos e Suínos;- Matadouros de Aves;- Industria de Papel e Celulose;- Industria de Bebidas;- Industria de Pesca;- Industria Alimentícias;- Industria do Fumo
2. INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ESPECIFICAÇÃO DAS PENEIRAS- Descrição do material a ser filtrado (material corrosivo, viscoso, tipo de sólido, dimensão média,
máxima e peso dos sólidos).- Vazão mínima e máxima (se for o caso, vazão de pico).- Presença de óleo, gordura ou material aderente.- Porcentagem de sólidos.- Abertura da tela.- Material da tela.- Posição do tubo de saída (inferior ou traseiro).- Necessidade de flanges nos tubos de entrada e saída (norma e dimensão das flanges).- Forma como o material chega na peneira (gravidade ou bombeado).- Acessórios.- Tipo de pintura interna e externa.- Necessidade de inspeção, certificados de matéria prima e documentação técnica.
3. CONSTRUÇÕES POSSÍVEIS:- Caixa de transbordamento e tela em inox AISI 304 ou AISI 316.- Caixa metálica em aço com tela em inox AISI 304 ou 316.- Pintura especial nas caixas metálicas em aço carbono.- Flanges no padrão das normas AISI ou DIN (exceto espessura).- Defletores.- Sistema de limpeza da tela
4. PENEIRA ESTÁTICA PADRONIZADAS COM CAIXA DE TRANSBORDAMENTO
TIPO PE(Bocais de Entrada e Saída sem Flange, Pintura Padrão Prominas IT 40 para Caixas em Aço Carbono)
4.1 DIMENSÕES BÁSICAS
DIMENSÕES (mm) DIMENSÕES (pol.)MODELO A B C D E F TUBO DE
ENTRADATUBO DE
SAÍDA
PESO(Kg)
PE-20 1065 695 1055 370 688 612 6 6 92PE-40 1600 965 1410 440 1024 922 8 12 230PE-80 1600 965 1410 440 1568 1466 8 12 320PE-120 1600 965 1410 440 2314 2212 8 12 430PE-125 2300 1380 2100 1000 1910 1900 10 10 980PE-160 1600 816 1410 440 3109 3007 12 12 540PE-250 2300 1380 2400 1000 3000 2980 2 x 12 28 1560PE-500 2300 1380 2400 1000 6000 5960 4 x 12 4 x 28
ENTRADA DAMISTURA
LÍQUIDOFILTRADO
SAÍDA DO FILTRADO(INFERIOR) (PADRÃO)
SAÍDA DE SÓLIDOS
RETIDOS
SAÍDA TRASEIRA(OPCIONAL)
4.2 CAPACIDADE HIDRÁULICA DE REFERENCIA
VAZÃO DE REFERENCIA (m³/h)ABERTURADA TELA
(mm)
TAMANHO DEPARTÍCULASRETIDA (mm) PE-20 PE-40 PE-80 PE-120 PE-125 PE-160 PE-250 PE-500
0,50 0,30 13 25 50 76 79 101 158 3160,75 0,40 17 33 66 100 104 133 208 4161,00 0,60 20 40 80 120 125 160 250 5001,25 0,75 20 46 92 138 144 184 287 5741,50 0,90 20 50 100 150 156 199 310 620
NOTAS:
1) Os valores acima referenciados são nominais obtidos em teste com água limpa. O tipo delíquido, a concentração de sólidos, óleo e gordura influenciam significativamente nas vazõesde referencia.
2) Aplicação especificas deverão ser consultadas junto a nosso Departamento de Engenharia.
5. PENEIRA ESTÁTICA PADRONIZADA PARA SÓLIDOS PESADOS
(Bocais de Entrada e Saída sem Flange, Pintura Padrão Prominas IT 40 para Caixas em Aço Carbono)
MISTURA LÍQUIDA/SÓLIDOS (SÓLIDOS PESSADOS)
DEFLETOR
SAÍDA DE
SÓLIDOS
RETIDOS
SAÍDA DO FILTRADO
5.1 DIMENSÕES BÁSICAS
DIMENSÕES (mm) DIMENSÕES (pol.)MODELO A B C D TUBO DE
ENTRADATUBO DE
SAÍDA
PESO(Kg)
PE-20 E 1195 1382 688 610 6 6
PE-40 E 1750 1720 1148 920 4 x 3 6
PE-120 E 2180 1500 2040 2000 8 8 430
5.2 CAPACIDADE HIDRÁULICA DE REFERÊNCIA
VAZÃO DE REFERENCIA (m³/h)ABERTURADA TELA
(mm)
TAMANHO DEPARTÍCULASRETIDA (mm) PE-20 E PE-40 E PE-120 E
0,50 0,30 13 25 76
0,75 0,40 17 33 100
1,00 0,60 20 40 120
1,25 0,75 20 46 138
1,50 0,90 20 50 150
NOTAS:
1) Os valores acima referenciados são nominais obtidos em teste com água limpa. O tipo delíquido, a concentração de sólidos, óleo e gordura influenciam significativamente nas vazõesde referencia.
2) Aplicação especificas deverão ser consultadas junto a nosso Departamento de Engenharia.
6. PENEIRA ESTÁTICA MODULAR PARA GRANDES VAZÕES
PE - 375
SAÍDA DO
FILTRADO
SAÍDA DO
FILTRADO
SAÍD
A DE
SÓLIDOS
SAÍDA DE
SÓLIDOS
ENTRADA DA
MISTURA
1952
1800
Ø82
0
1950
1200DEFLETOR DEFLETOR
3122
6.1 CAPACIDADE HIDRÁULICA DE REFERÊNCIA POR MÓDULO
ABERTURA DA TELA(mm)
TAMANHO DA PARTÍCULASRETIDA (mm) VAZÃO DE REFERENCIA (m³/h)
0,50 0,30 235
0,75 0,40 310
1,00 0,60 375
1,25 0,75 430
1,50 0,90 470
1) Os valores de vazão acima referenciados são nominais e obtidos em teste com água limpa. Otipo de líquido, a concentração de sólidos, óleo e gordura influenciam significamente nasvazões de referencia.
2) Aplicações especificas deverão ser consultadas juntas a nosso Departamento de Engenharia.3) Este tipo de peneira permite o acoplamento de vários módulos em série possibilitando a
adequação à necessidade de cada caso específico.
6.2 EXEMPLO DE MONTAGEM COM 2 MÓDULOS
4073
4340
531
1 7501950
1200
3122
1000 10003000 2006008004600
2000
75050
012
50ALIMENTAÇÃO
BASE DE CONCRETO
PARA O RESERVATÓRIO
FLANGE
BASE DE CONCRETO
159
ANEXO 9: FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DO CO2
205
Aerador Flutuante Rápido
Aerador Flutuante Rápido é um equipamento utilizado para oxigenar e agitar efluentes urbanos e industriais. Apresenta baixo custo de implantação e manutenção, aliado a alta taxa de transferência de oxigênio do ar e agitação do líquido
Aerador está constituído basicamente por:
• Motor Elétrico com eixo prolongado
• Hélice
• Difusor
• Cone de Aspiração
• Bóia de Flutuação
• Elementos para Fixação do Aerador
O Efluente é succionado pela rotação da hélice através do cone de aspiração. O seu fluxo é direcionado pelo di-fusor, e forma assim, uma grande quantidade de partículas de água que em contato com o ar absorvem o oxi-gênio.
O motor utilizado no aerador é da classe IPW 55, com ventilação externa e carcaça de tripla proteção contra corrosão. O eixo é fabricado em uma única peça contínua sem acoplamentos. O motor está fixado ao difusor que por sua vez está fixado a uma estrutura metálica interna à bóia de flutua-ção. Esta estrutura metálica também possui a função de espalhar por toda a bóia a vibração do motor. A hélice é fabricada em bronze fundido. A bóia de flutuação é fabricada em fibra de vidro com resina a prova de produtos agressivos e preenchida com poliuretano expandido. O cone de sucção também é fabricado em fibra de vidro e é fixado na bóia por meio de parafusos.
• Equipamento de fácil transporte e instalação.
• Poucas partes móveis, diminuindo a necessidade de manutenção.
• Flexibilidade para trabalhar em tanques de baixa profundidade
• Eixo fabricado em uma única peça sem acoplamentos, diminuindo a necessidade de manutenção.
• Bóias dimensionadas para se obter ótima estabilidade do equipamento.
206
DIMENSÕES BÁSICAS
MODELO ALTURA (mm) LARGURA (mm) ALTURA BÓIA (mm) AFR-3 1.400 1.300 300 AFR-5 1.400 1.400 300 AFR-7,5 1.400 1.400 300 AFR-10 1.550 1.500 300 AFR-15 1.550 1.500 300 AFR-20 2.000 1.600 300 AFR-25 2.000 1.600 300 AFR-30 2.000 1.600 300
DADOS TÉCNICOS
MODELO POTÊNCIA (CV)
TRANSFERÊNCIA DE OXIGÊNIO
ZONA DE MISTURA
CAPACIDADE DE BOMBEAMENTO
AFR-3 3 4,0 - 4,5 (Kg O2 /h) 12 650 (m³/h) AFR-5 5 6,5 - 7,0 (Kg O2 /h) 13,5 750 (m³/h) AFR-7,5 7,5 10 - 10,5 (Kg O2 /h) 15 890 (m³/h) AFR-10 10 13 - 14 (Kg O2 /h) 16,5 1.200 (m³/h) AFR-15 15 20 - 21 (Kg O2 /h) 18 1.450 (m³/h) AFR-20 20 26 - 28 (Kg O2 /h) 22 1.980 (m³/h) AFR-25 25 33 - 35 (Kg O2 /h) 25 2.200 (m³/h) AFR-30 30 40 - 42 (Kg O2 /h) 28 2.640 (m³/h)
Fonte: http://www.tecnosan.com.br/index.php
Sistema de Aeração de Fundo Catálogo de Produtos
O Sistema de Aeração de Fundo de Bolha Fina TECNOSAN permite uma melhor eficiência de transferência de oxigênio. Este sistema tem uma eficiência de 30% maior que outros tipos de aeração.
O Sistema de Aeração de Fundo está constituído basicamente por:
• Domos Difusores • Tubulação de Distribuição de Ar e Fixação dos Domos • Tubulação de Alimentação da Tubulação de Distribuição • Tubulação Geral de Distribuição de Ar • Elementos de Fixação das Tubulações • Soprador de Ar Tipo Roots
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O princípio do funcionamento baseia-se na injeção de ar nos domos difusores, que estão instalados no fundo do tanque, através de tubulaçãode aço que interliga os sopradores de ar e os difusores fazendo com que as bolhas finas de ar entram em contato com o líquido transferindo o oxigênio para o meio. Quanto maior a vazão de ar no difusor, maior o tamanho das bolhas.
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Os Domus Difusores são do tipo Tubular ou retangular e possuem membrana de borracha EPDM, com alta eficiência na distribuição das bolhas de ar. A tubulação de distribuição de ar e fixação dos domus é totalmente fabricada em aço inoxidável com tamanhos flexíveis e adaptáveis a qualquer construção já existente ou novas nas mais diversas formas e dimensões. As demais tubulações de alimentação e distribuição podem ser em aço inoxidável ou galvanizadas de acordo com a situação de cada instalação.
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• Equipamento de fácil transporte e instalação. • Poucas partes móveis, diminuindo a necessidade de manutenção. • Flexibilidade para trabalhar em tanques com profundidades
variadas. • Redução da potência instalada. • Redução do consumo de energia
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• Dimensões por Domo Difusor: 160 mm X 660 mm.
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• Área de aeração de um domo difusor: 1.000 cm². • Vazão de Ar por difusor: de 2,0 Nm³/h a 15,0 Nm³/h • Transferência de oxigênio: até 3,4 kg O2/kw h. • Peso por difusor: aproximadamente 1.500 g.
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As dimensões e os valores de dados técnicos acima são apenas orientativos. Para quaisquer dúvidas ou informações adicionais, favor consultar nosso departamento técnico. A Tecnosan reserva o direito de introduzir alterações sem aviso prévio.
TECNOSAN - TECNOLOGIA E SANEAMENTO AMBIENTAL LTDARua Raimundo Correia, 85 - Salto Weissbach - CEP- 89032-030 - Blumenau - SC - BrasilTel.: 55 47 3327-2108 - Fax: 55 47 3327-0829 - E-mail: [email protected]
SOPRADORES ROTATIVOSDE DESLOCAMENTOPOSITIVO SRT - TIPO ROOTS
SRT - POSITIVE DISPLACEMENTROTARY BLOWERSROOTS TYPE
BOLETIM/BULLETIN 05.610 TEC
INTRODUÇÃO
Evolução dos sopradores Omel SR, dos quais a Omel é pioneira nafabricação no Brasil, os sopradores Omel série SRT providos derotores com perfil trilobular, são o resultado da tecnologia Omelgarantindo satisfatória performance, redução de ruído e vibração.Estudado e fabricado há mais de 25 anos no Japão e somente hápoucos anos lançados na Europa, o perfil trilobular, embora nãotraga melhorias consistentes em rendimentos e performance quandocomparado ao bilobular, permite que a máquina opere comsegurança em rotações mais elevadas. A maior rigidez do lóbulo, amelhor distribuição de pressão em torno do mesmo, a redução dospicos de pressão causadas pelo retorno do gases nas câmarasformadas entre lóbulos e corpo do soprador permitem que a máquinaopere com um ciclo de pulsação inferior em 1/3, se comparado aodo rotor bilobular com melhora na linearidade do fluxo. O aumentode freqüência de operação da máquina (seis pulsações por rotaçãoem vez de quatro no bilobular) também melhora o desempenhomecânico, pois a vibração e ruído são reduzidos (em média emtorno de 5 dB(A). Isto leva à possibilidade de seleção de máquinasmenores e mais rápidas sem diminuir a confiabilidade das mesmas.Os acessórios também são reduzidos, resultando num conjunto comcusto inferior.
PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO
Os sopradores da série SRT são máquinas volumétricas dedeslocamento positivo constituídas por um par de lóbulos com perfilconjugado, girando no interior de um corpo adequadamenteprojetado.O gás aspirado é comprimido nas pequenas folgas que se formamentre os lóbulos e o corpo, e depois transferido para a descarga. Apressão de funcionamento refere-se à perda de carga gerada pelogás bombeado na instalação.A capacidade é proporcional à rotação e praticamente constantecom a variação da pressão de funcionamento.O sentido de rotação nas máquinas trilobulares não pode ser invertidodevido às suas particularidades construtivas e o fluxo do gás é semprede cima para baixo nas máquinas SRTV e da esquerda para adireita nas máquinas SRTH. O sentido de rotação é sempre anti-horário quando visto pelo eixo de acionamento.
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
• ENGRENAGENS DE SINCRONIZAÇÃO : Em aço liga especial,tratado termicamente com dentes helicoidais retificados, permitemuma superior capacidade de carga, longa vida e operaçãosilenciosa.
• ROLAMENTOS : Rolamentos de rolos de dupla carreira asseguramum longo período de operação
• VEDAÇÃO : Tipo anel de pistão minimiza os vazamentos de arpelo eixo e provêem uma operação confiável, sem desgastemecânico. Com selo mecânico ou acoplamento magnético emexecução especial, “standard” com retentor no eixo de comando.
• RESFRIAMENTO : Por convecção natural, tubos aletados sãoaplicados onde as temperaturas de saída de gases excedem 130ºC,mantendo a temperatura do óleo abaixo de 80ºC resultando emvida mais longa para rolamentos, engrenagens e selos, com menostrocas de óleo.
• LÓBULOS : Construídos em FoFo nodular com perfil de altaeficiência, balanceados dinamicamente em modernasbalanceadoras eletrônicas; sinônimo de baixo nível de vibraçãooperacional.
• LUBRIFICAÇÃO : Por salpicamento; confiabilidade e segurançaoperacional, assegurando vida longa aos rolamentos.
VANTAGENS
• Ar ou gás bombeado são isentos de óleo.• Capacidade praticamente constante com o variar da pressão.• Execução robusta e folgas reduzidas permitem funcionamento
em pressões de até 1 bar.• Manutenção mínima, economia operacional, durabilidade
elevada.• Flexibilidade de instalação, permitindo acoplamento direto, por
meio de polias e correias ou redutores/multiplicadores.
APLICAÇÕES
Os sopradores SRT são aplicados onde quer que se faça necessáriocomprimir ar até a pressão de 1 bar efet. ou produzir um vácuomáximo de até 500 mbar. Exemplos práticos de aplicação são:transporte pneumático de materiais a granel, agitação de banhosde galvanoplastia, aeração no tratamento de águas e esgotos,alimentação de ar em fornos e queimadores industriais, insuflaçãode ar em filtros rotativos, circulação de vapor, insuflação de ar emprocessos de fermentação industrial, etc.
INTRODUCTION
The evolution of the Omel SR blowers, of which Omel is the pioneermanufacturer in Brazil, the Omel SRT series blowers with tri-lobularrotors profile, are the result of Omel’s technology of guaranteedsatisfactory performance, noise and vibration reduction.Having been researched and manufactured for more than 25 yearsin Japan and only launched in Europe a few years ago, the tri-lobular profile, although it does not boast consistent improvementsin yield and performance when compared to the bi-lobular version,allows the machine to operate under safe conditions at higherrotations. The lobe’s greater resistance, improved pressuredistribution surrounding the lobe, reduced pressure peaks causedby reversion of the gases formed in the chambers between the lobesand the body of the blower allows the machine to operate at a 1/3lower pulsation cycle when compared to the bi-lobular rotor, withbetter flow linearity. The machine’s increased operating frequency(six pulsations per rotation versus four in the bi-lobular version)also improves the mechanical performance, reducing vibration andnoise (approximately 5 dB(A) on average). This allows for theselection of smaller and faster machines without loss of the reliability.It also requires less accessory parts, resulting in a lower cost package.
OPERATING PRINCIPLE
The SRT blower series are positive displacement volumetric machinesmade up of one pair of conjugated lobes rotating inside an adequatelydesigned body.The aspirated gas is compressed into the small gaps that are formedbetween the lobes and the body, and subsequently transferred tothe discharge. The operating pressure refers to the load lossgenerated by the gas pumped in the installation.The capacity is proportional to the rotation and practically constantwith the operating pressure variation.The direction of the rotation of the tri-lobular machines cannot beinverted due to their construction peculiarities and the gas flow isalways from top to bottom on the SRTV machines and from left toright on the SRTH machines. The direction of the rotation is alwaysanticlockwise when viewed from the shaft end.
DESIGN CHARACTERISTICS
• TIMING GEARS: Made of special alloy steel, thermally treatedwith helical ground teeth, they allow for a higher load capacity,maximum lifespan and noiseless operation.
• BEARINGS : Double-row roller bearings ensuring long periods ofoperation.
• SEALING : Piston ring air-type seals minimize air leakages throughthe shaft and provide reliable operation, without mechanical wear.Available with mechanical seals or specially made magneticcoupling, and oil seals at the driving shaft
• COOLING : Through natural convection, finned tubes are appliedwhere the temperatures of the gases outlets exceed 130ºC,maintaining the oil temperature below 80ºC which results in alonger lifespan for the bearings, gearing and seals, and less oilchanges.
• LOBES : Constructed in nodular cast iron with high efficiencycontours/outlines dynamically balanced on modern electronicscales; synonymous with low level operational vibration.
• LUBRICATION : By splash oil lubrication; simplicity, reliability andoperational safety, ensuring long lifespan to the bearings.
ADVANTAGES
• Pumped air or gas is free of oil.• Practically constant capacity is maintained with the pressure
variation.• Robust operation and reduced gaps allow for operation under
pressures of up to 1 bar.• Minimum maintenance, economy of operation, high durability.• Installation flexibility, allowing for direct coupling, by means of
pulleys and belts or reducers/multipliers.
APPLICATIONS
The SRT blowers are applied where it is necessary to compress airup to pressures of 1 bar or produce a maximum vacuum of up to 500mbar. Practical examples of application are: pneumatic transport,transport of bulk material, creation of turbulence for electroplatingbaths, water treatment and sewage aeration, air feeding for industrialovens and burners, air blowing for rotary filters, vapor circulation,air blowing for industrial fermentation processes, etc.
2
ACESSÓRIOS
Uma correta aplicação desta máquina, requer o emprego de umasérie de acessórios que viabilizam a sua operação em condições desegurança. Os acessórios que podem ser fornecidos junto com oequipamento são:
• Bases e acoplamento;
• Filtro na sucção;
• Indicador de saturação do filtro;
• Silenciadores absortivos ou de ressonância;
• Válvulas de retenção e segurança;
• Tee para montagem da válvula de segurança;
• Junta amortecedora;
• Manômetros;
• Coxins amortecedores (quando solicitado pelo cliente);
• Cabine para isolamento acústico (quando solicitado pelo cliente).
TrilóbulosTrilobes
LateraisSide Plater
RolamentosBearings
Anéis Salpicadores de ÓleoOil Splash Rings
VedaçãoSealing
Flexibilidade de Montagem(Horizontal ou Vertical)Flexibility Mounting(Horizontal or Vertical)
Anéis Salpicadores de ÓleoOil Splash Rings
RolamentosBearings
VedaçãoSealing
RolamentosBearings
VedaçãoSealing
CarterOil Pan
CarterOil Pan
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ACCESSORY PARTS
The correct ut i l izat ion of this machine requires a series ofaccessory parts to enable its operation under safety conditions.The accessory parts that can be supplied together with theequipment are:
• Bases and coupling/connection;
• Filter at suction;
• Filter saturation indicator;
• Absorption or resonance silencers;
• Check and safety valves;
• Tee for assembly of the safety valve;
• Flexible Connection
• Manometers;
• Shock absorber pads (when requested by customer);
• Acoustic Isolation cabinet (when requested by customer).
NOTE: Complete and compact systems are also available.Talk with our Sales and Technical Departament.
NOTA: Sistemas completos e compactos são disponíveis.Fale com o nosso Depto. Técnico de Vendas.
RESFRIAMENTO
Para temperatura de descarga do gás acima de 130ºC, é necessárioprever o resfriamento por água nos carters da máquina. O diagramaabaixo, fornece valores médios de aumento da temperatura do gás,em função de relação de compressão do soprador e da suavelocidade de rotação. Considerar a temperatura final = temperaturade aspiração + ∆T.
COOLING
For gas discharge temperatures exceeding 130oC it is necessary toprovide for water-cooling on the oil pan of the machine. Thediagram below provides average values of the gas temperatureincreases, due to the relation of the blower’s compression and itsrotary speed. Consider that the final temperature = the aspirationtemperature + ∆T.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Nas máquinas pequenas o conjunto lóbulo-eixo é executado numaúnica peça e fabricado em FºFº nodular de elevada resistência. Nasmáquinas maiores os lóbulos são fabricados em FºFº nodular e oseixos em aço 4340 com elevadas características de resistênciamecânica. Os demais componentes são em FºFº cinzento. Asengrenagens são fabricadas em aço SAE 4320 (SRT-10 ao 13) eaço SAE 8620 (SRT-16 ao 42) temperadas, cementadas e retificadas.
EXECUÇÕES ESPECIAIS
Sopradores SRT podem também ser fabricados em ligas especiaise com vedação ao eixo de comando por meio de selos mecânicosou acoplamentos magnéticos para o bombeamento de gasesinflamáveis, tóxicos, explosivos, corrosivos, ou poluidores de umamaneira geral. Favor consultar nosso departamento de vendas.
PERFORMANCE
As tabelas de capacidade mostradas a seguir são referidas àcapacidade de sucção, pressão atmosférica de 1 bar abs. etemperatura do ar 20ºC (peso específico 1,2 kg/m3). A sobre pressãoé em mbar, Pt é a potência absorvida em HP e a rotação é expressaem RPM.
NOTA: A tolerância para a capacidade é de ± 5%.
CONSTRUCTION MATERIALS
In the smaller machines, the lobe-shaft unit in made in only onepiece and manufactured in highly resistant nodular cast iron. In thebigger machines, the lobes are manufactured in nodular cast ironand the shafts in 4340 steel of highly mechanical strenghtcharacteristics. The remainder components are made from qualitycast iron. The gearings are manufactured in hardened, cementedand ground SAE 4320 steel (SRT-10 to 13) and SAE 8620 (SRT-16to 42).
SPECIAL CONSTRUCTIONS
The SRT Blowers can also be manufactured in special alloys andwith sealing to the driving shaft through mechanical seals or magneticcoupling for pumping of inflammable, toxic, explosive, corrosive orpolluting gases in general. Please consult our sales department.
PERFORMANCE
The tables denoting capacity shown below refer to the capacitymeasured at the suction connection with atmospheric pressure of 1bar abs. and air temperature of 20oC (specific weight 1.2 kg/m3).The overpressure is in mbar, Pt is the power absorbed in HP and therotation is expressed in RPM.
NOTE: The capacity tolerance is of ± 5%.
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SOPRADORES BILÓBULARES/ BI-LOBULAR BLOWERSSOBREPRESSÃO (mbar)/ PRESSURE (mbar)
300 400 500 600 700 800 900 1000
m3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp)
1000 0,3 0,8 - - - - - - - - - - - - - -1750 1,0 1,5 0,9 1,9 0,8 2,3 - - - - - - - - - -
2” 3000 2,3 2,5 2,2 3,2 2,1 3,9 2,0 4,6 1,9 5,2 1,8 5,9 - - - -4000 3,3 3,4 3,2 4,3 3,1 5,2 3,0 6,1 2,9 7,0 2,8 7,9 - - - -4800 4,1 4,0 4,0 5,1 3,9 6,2 3,8 7,3 3,7 8,4 3,6 9,5 - - - -1000 0,5 1,2 - - - - - - - - - - - - - -1750 1,5 2,0 1,4 2,6 1,2 3,1 1,1 3,6 - - - - - - - -
3” 3000 3,2 3,5 3,1 4,4 3,0 5,3 2,8 6,2 2,7 7,1 2,6 8,0 - - - -4000 4,6 4,7 4,5 5,9 4,3 7,1 4,2 8,3 4,1 9,5 4,0 10,7 - - - -4800 5,7 5,6 5,6 7,1 5,4 8,5 5,3 10,0 5,2 11,4 5,1 12,9 - - - -1000 0,7 1,7 - - - - - - - - - - - - - -1750 2,3 2,9 2,1 3,7 1,9 4,5 1,7 5,3 - - - - - - - -
3” 3000 4,9 5,0 4,7 6,4 4,5 7,8 4,3 9,1 - - - - - - - -4000 6,9 6,7 6,7 8,5 6,5 10,3 6,4 12,2 - - - - - - - -4800 8,6 8,0 8,4 10,2 8,2 12,4 8,0 14,6 - - - - - - - -1000 0,9 1,6 0,8 2,1 - - - - - - - - - - - -1750 2,5 2,9 2,3 3,6 2,2 4,4 2,0 5,2 1,9 6,0 - - - - - -
3” 3000 5,1 4,9 4,9 6,2 4,7 7,6 4,6 8,9 4,5 10,3 4,4 11,6 4,2 13,0 - -4000 7,1 6,5 7,0 8,3 6,8 10,1 6,7 11,9 6,5 13,7 6,4 15,5 6,3 17,3 6,2 19,14600 8,4 7,5 8,2 9,6 8,1 11,6 7,9 13,7 7,8 15,8 7,7 17,8 7,6 19,9 7,4 22,01000 1,4 2,2 1,2 2,8 1,0 3,4 - - - - - - - - - -1750 3,5 3,9 3,3 4,9 3,1 6,0 2,9 7,1 2,8 8,1 - - - - - -
4” 3000 7,0 6,6 6,8 8,5 6,6 10,3 6,4 12,1 6,3 13,9 6,1 15,8 - - - -4000 9,8 8,8 9,6 11,3 9,4 13,7 9,2 16,1 9,1 18,6 8,9 21,0 - - - -4600 11,5 10,2 11,3 13,0 11,1 15,8 10,9 18,6 10,8 21,4 10,6 24,2 - - - -1000 2,3 3,2 2,1 4,1 1,8 5,0 - - - - - - - - - -1750 5,5 5,6 5,2 7,2 4,9 8,8 4,7 10,4 - - - - - - - -
4” 3000 10,6 9,6 10,3 12,3 10,1 15,0 9,9 17,8 - - - - - - - -4000 14,8 12,8 14,5 16,4 14,2 20,1 14,0 23,7 - - - - - - - -4600 17,2 14,7 17,0 18,9 16,7 23,1 16,5 27,3 - - - - - - - -
MO
DE
LOM
OD
EL
Ø B
OC
AIS
Ø N
OZ
ZLE
S
RP
M
SR
0710
SR
0713
SR
0720
SR
0816
SR
0821
SR
0831
MO
DE
LOM
OD
EL
RP
M
SOPRADORES TRILÓBULARES/ TRI-LOBULAR BLOWERSSOBREPRESSÃO (mbar)/ PRESSURE (mbar)
300 400 500 600 700 800 900 1000
m3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp)
1400 6,1 5,5 5,9 7,2 5,6 9,0 5,4 10,8 5,2 12,6 5,0 14,4 4,9 16,2 4,7 18,01750 8,1 6,9 7,8 9,1 7,6 11,4 7,4 13,6 7,2 15,8 7,0 18,1 6,8 20,3 6,7 22,52000 9,5 7,9 9,3 10,5 9,0 13,0 8,8 15,6 8,6 18,2 8,4 20,7 8,2 23,3 8,1 25,8
4” 2500 12,3 10,1 12,1 13,3 11,8 16,5 11,6 19,7 11,4 22,9 11,2 26,1 11,1 29,3 10,9 32,51) 3000 15,1 12,5 14,9 16,3 14,6 20,1 14,4 23,9 14,2 27,8 14,0 31,6 13,9 35,4 13,7 39,3
3450 17,7 14,7 17,4 19,1 17,2 23,5 17,0 27,9 16,8 32,3 16,6 36,7 16,4 41,1 16,2 45,54300 22,5 19,4 22,2 24,8 22,0 30,3 21,7 35,8 21,6 41,3 21,4 46,8 21,2 52,3 21,0 57,84800 25,3 22,4 25,0 28,5 24,8 34,7 24,6 40,8 24,4 46,9 24,2 53,0 24,0 59,1 23,8 65,31400 8,6 7,7 8,2 10,2 7,9 12,8 7,6 15,3 7,3 17,8 - - - - - -1750 11,4 9,8 11,0 12,9 10,7 16,1 10,4 19,2 10,1 22,4 - - - - - -2000 13,4 11,2 13,0 14,9 12,7 18,5 12,4 22,1 12,1 25,7 - - - - - -
6” 2500 17,4 14,4 17,0 18,9 16,7 23,4 16,3 27,9 16,1 32,4 - - - - - -1) 3000 21,4 17,7 21,0 23,1 20,6 28,5 20,3 33,9 20,0 39,3 - - - - - -
3450 24,9 20,8 24,6 27,1 24,2 33,3 23,9 39,5 23,6 45,7 - - - - - -4300 31,7 27,5 31,3 35,2 31,0 43,0 30,7 50,7 30,4 58,5 - - - - - -4800 35,7 31,8 35,3 40,5 35,0 49,1 34,7 57,8 34,4 66,4 - - - - - -1200 10,8 9,5 10,3 12,6 9,9 15,7 9,6 18,7 9,2 21,8 8,9 24,9 8,7 28,0 - -1400 13,0 11,1 12,6 14,8 12,2 18,4 11,8 22,0 11,5 25,6 11,2 29,2 10,9 32,8 - -1750 17,0 14,2 16,6 18,7 16,2 23,2 15,8 27,7 15,5 32,2 15,2 36,7 14,9 41,2 14,6 45,7
6” 2000 19,8 16,4 19,4 21,6 19,0 26,7 18,7 31,9 18,3 37,0 18,0 42,2 17,7 47,3 17,5 52,52500 25,5 21,2 25,1 27,7 24,7 34,1 24,3 40,5 24,0 47,0 23,7 53,4 23,4 59,8 23,2 66,33000 31,2 26,5 30,8 34,2 30,4 41,9 30,0 49,6 29,7 57,4 29,4 65,1 29,1 72,8 28,8 80,53800 40,3 36,1 39,9 45,8 39,5 55,6 39,1 65,4 38,8 75,2 38,5 85,0 38,2 94,8 37,9 104,51200 15,5 17,0 14,9 21,3 14,4 25,7 13,9 30,0 13,5 34,4 - - - - - -1400 18,7 19,8 18,1 24,9 17,6 30,0 17,1 35,0 16,7 40,1 - - - - - -1750 24,3 24,7 23,7 31,1 23,2 37,4 22,7 43,8 22,3 50,2 - - - - - -
6” 2000 28,3 28,3 27,7 35,5 27,2 42,8 26,8 50,1 26,3 57,3 - - - - - -2500 36,3 35,3 35,7 44,4 35,2 53,5 34,8 62,6 34,3 71,7 - - - - - -3000 44,4 42,4 43,8 53,3 43,3 64,2 42,8 75,1 42,4 86,0 - - - - - -3800 57,2 53,7 56,6 67,5 56,1 81,3 55,6 95,1 55,2 108,9 - - - - - -1000 16,9 15,1 16,1 20,0 15,5 25,0 14,9 29,9 14,3 34,8 13,8 39,7 - - - -1200 21,2 18,3 20,5 24,2 19,8 30,1 19,2 36,0 18,7 41,9 18,1 47,9 17,7 53,8 - -1600 29,9 25,1 29,1 33,0 28,5 40,8 27,9 48,7 27,3 56,6 26,8 64,4 26,3 72,3 25,9 80,2
8” 1750 33,1 27,8 32,4 36,4 31,7 45,0 31,1 53,6 30,6 62,2 30,1 70,8 29,6 79,4 29,1 88,02) 2200 42,9 36,3 42,2 47,1 41,5 58,0 40,9 68,8 40,4 79,6 39,9 90,4 39,4 101,2 38,9 112,1
2500 49,4 42,5 48,7 54,8 48,0 67,1 47,4 79,4 46,9 91,7 46,4 104,0 45,9 116,3 45,4 128,63000 60,3 54,0 59,5 68,8 58,9 83,5 58,3 98,3 57,7 113,0 57,2 127,8 56,7 142,6 56,3 157,31000 23,6 21,5 22,5 28,5 21,5 35,4 20,6 42,4 19,8 49,4 - - - - - -1200 29,7 26,1 28,6 34,5 27,7 42,8 26,8 51,2 26,0 59,6 - - - - - -
8” 1600 42,1 35,9 40,9 47,0 40,0 58,2 39,1 69,3 38,3 80,5 - - - - - -
2) 1750 46,7 39,7 45,6 51,9 44,6 64,1 43,7 76,3 42,9 88,5 - - - - - -2200 60,5 52,2 59,4 67,6 58,4 82,9 57,5 98,3 56,7 113,6 - - - - - -2500 69,7 61,4 68,6 78,9 67,7 96,3 66,8 113,7 66,0 131,1 - - - - - -3000 85,1 78,5 84,0 99,4 83,0 120,4 82,2 141,3 81,3 162,2 - - - - - -
SR
T102
7S
RT1
039
SR
T133
4S
RT1
348
SR
T164
3S
RT1
661
5
Ø B
OC
AIS
Ø N
OZ
ZLE
S
1) Limite de velocidade com BOCAIS horizontais 3800 RPM/Speed limited for horizontal mounting 3800 RPM
2) Limite de velocidade com BOCAIS horizontais 2400 RPM/Speed limited for horizontal mounting 2400 RPM
3) Fabricada somente em execuções verticais/Available for vertical flow only.
4) As potências indicadas na tabela são as absorvidas ao eixo sem considerar-se as perdas devidas à eficiência da transmissão. Por motivos de segurançaa potência do motor deve ser superior a potência realmente absorvida pelas máquinas nas seguintes proporções: até 25 HP + 20%; de 25 a 75 HP + 15%e acima de 75 HP + 10%/Indicated BHP in this chart, is the shaft and does not consider transmission eficiencies. For safety, the following percentagesshould be added to be BHP to reach required motor HP and lower 25 HP +20%. 25 HP to 75 HP + 15%. and above 75 HP + 10%.
SOPRADORES TRILÓBULARES/ TRI-LOBULAR BLOWERSSOBREPRESSÃO (mbar)/ PRESSURE (mbar)
300 400 500 600 700 800 900 1000
m3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp) m 3/min Pt (hp)
1000 25,7 22,5 24,7 29,8 23,9 37,0 23,1 44,3 22,4 51,5 21,7 58,8 21,1 66,0 - -1200 32,1 27,4 31,1 36,1 30,3 44,8 29,5 53,5 28,8 62,2 28,1 71,0 27,5 79,7 26,9 88,41350 36,9 31,3 35,9 41,1 35,1 50,9 34,3 60,6 33,6 70,4 32,9 80,2 32,3 90,0 31,7 99,8
8” 1750 49,7 42,2 48,7 54,9 47,9 67,6 47,1 80,3 46,4 93,0 45,7 105,7 45,1 118,4 44,5 131,12000 57,7 49,7 56,7 64,2 55,9 78,7 55,1 93,2 54,4 107,7 53,7 122,2 53,1 136,7 52,5 151,22200 64,1 56,1 63,1 72,1 62,3 88,0 61,5 104,0 60,8 119,9 60,1 135,9 59,5 151,8 58,9 167,82400 70,5 62,9 69,5 80,3 68,7 97,7 67,9 115,1 67,2 132,5 66,5 149,9 65,9 167,3 65,3 184,71000 34,7 30,6 33,4 40,3 32,3 50,0 31,3 59,8 30,3 69,5 29,5 79,2 - - - -1200 43,3 37,5 42,0 49,1 40,9 60,8 39,9 72,5 38,9 84,1 38,1 95,8 - - - -1350 49,7 42,9 48,4 56,0 47,3 69,2 46,3 82,3 45,4 95,4 44,5 108,5 - - - -
10” 1750 66,9 58,8 65,6 75,8 64,5 92,8 63,5 109,8 62,5 126,8 61,7 143,8 - - - -2000 77,6 69,8 76,3 89,3 75,2 108,7 74,2 128,2 73,2 147,6 72,4 167,1 - - - -2200 86,2 79,5 84,9 100,9 83,8 122,3 82,8 143,6 81,8 165,0 81,0 186,4 - - - -2400 94,7 89,9 93,5 113,2 92,4 136,6 91,3 159,9 90,4 183,2 89,5 206,5 - - - -1000 48,8 43,0 46,9 56,9 45,2 70,7 43,7 84,5 - - - - - - - -1200 61,0 52,4 59,1 69,0 57,4 85,6 55,9 102,2 - - - - - - - -1350 70,2 59,7 68,3 78,4 66,6 97,1 65,1 115,8 - - - - - - - -
10” 1750 94,6 80,6 92,7 104,8 91,0 129,1 89,5 153,3 - - - - - - - -2000 109,9 94,9 108,0 122,6 106,3 150,3 104,8 178,0 - - - - - - - -2200 122,1 107,1 120,2 137,6 118,5 168,0 117,0 198,5 - - - - - - - -2400 134,3 120,1 132,4 153,3 130,7 186,6 129,2 219,8 - - - - - - - -600 27,6 25,1 26,3 33,3 25,1 41,6 24,1 49,8 23,1 58,0 22,2 66,2 - - - -850 42,7 36,3 41,4 47,9 40,2 59,6 39,2 71,2 38,2 82,8 37,3 94,5 36,4 106,1 35,6 117,7
10”1000 51,8 43,4 50,5 57,0 49,3 70,7 48,2 84,4 47,2 98,1 46,3 111,8 45,5 125,5 44,7 139,21150 60,8 50,7 59,5 66,4 58,3 82,2 57,3 97,9 56,3 113,7 55,4 129,4 54,5 145,1 53,7 160,93)1500 82,0 69,3 80,7 89,9 79,5 110,4 78,4 130,9 77,4 151,4 76,5 172,0 75,7 192,5 74,9 213,01750 97,1 84,1 95,8 108,1 94,6 132,0 93,5 156,0 92,5 179,9 91,6 203,9 90,8 227,8 90,0 251,81900 106,1 93,7 104,8 119,7 103,6 145,7 102,6 171,7 101,6 197,8 100,7 223,8 99,8 249,8 99,0 275,8600 42,8 37,6 41,0 50,0 39,4 62,3 37,9 74,6 36,6 87,0 35,4 99,3 - - - -850 65,4 54,3 63,6 71,7 62,0 89,2 60,6 106,7 59,3 124,1 58,0 141,6 - - - -
12”1000 79,0 64,7 77,2 85,2 75,6 105,8 74,2 126,3 72,9 146,9 71,7 167,4 - - - -1150 92,6 75,5 90,8 99,1 89,2 122,8 87,8 146,4 86,5 170,0 85,3 193,7 - - - -
3)1500 124,4 102,7 122,6 133,5 121,0 164,3 119,6 195,2 118,2 226,0 117,0 256,8 - - - -1750 147,1 124,1 145,3 160,0 143,7 196,0 142,2 232,0 140,9 267,9 139,7 303,9 - - - -1900 160,7 137,9 158,9 176,9 157,3 216,0 155,8 255,0 154,5 294,1 153,3 333,1 - - - -600 61,0 55,2 58,2 73,1 55,8 91,0 53,6 108,9 - - - - - - - -850 93,9 80,3 91,1 105,6 88,7 131,0 86,5 156,3 - - - - - - - -
14”1000 113,7 96,4 110,9 126,2 108,4 156,0 106,2 185,9 - - - - - - - -1150 133,4 113,4 130,6 147,7 128,2 182,0 126,0 216,3 - - - - - - - -
3)1500 179,5 157,6 176,7 202,3 174,2 247,0 172,0 291,8 - - - - - - - -1750 212,4 193,7 209,6 245,9 207,1 298,1 204,9 350,3 - - - - - - - -1900 232,1 217,5 229,3 274,2 226,9 330,8 224,7 387,5 - - - - - - - -600 64,6 55,9 62,4 73,7 60,4 91,6 58,7 109,5 57,0 127,4 55,5 145,3 54,1 163,2 - -750 84,3 71,3 82,1 93,7 80,2 116,1 78,4 138,4 76,8 160,8 75,3 183,2 73,8 205,5 72,5 227,9
12”850 97,5 82,2 95,3 107,6 93,3 132,9 91,6 158,3 89,9 183,6 88,4 209,0 87,0 234,3 85,7 259,71000 117,2 99,5 115,0 129,3 113,1 159,2 111,3 189,0 109,7 218,8 108,2 248,6 106,7 278,5 105,4 308,3
3)1150 137,0 118,2 134,8 152,5 132,8 186,8 131,0 221,1 129,4 255,4 127,9 289,7 126,5 323,9 125,1 358,21200 143,6 124,7 141,3 160,5 139,4 196,3 137,6 232,1 136,0 267,9 134,5 303,7 133,1 339,5 131,7 375,21350 163,3 145,5 161,1 185,8 159,1 226,0 157,4 266,3 155,7 306,6 154,2 346,8 152,8 387,1 151,5 427,3600 91,3 77,6 88,5 102,3 86,0 127,0 83,8 151,8 81,8 176,5 79,9 201,3 - - - -750 118,6 99,3 115,8 130,2 113,3 161,1 111,1 192,1 109,1 223,0 107,2 253,9 - - - -
14”850 136,8 114,6 134,0 149,6 131,5 184,7 129,3 219,8 127,3 254,8 125,4 289,9 - - - -1000 164,1 139,1 161,3 180,3 158,8 221,6 156,6 262,8 154,6 304,0 152,7 345,3 - - - -
3)1150 191,4 165,6 188,6 213,1 186,1 260,5 183,9 307,9 181,9 355,3 180,0 402,8 - - - -1200 200,5 175,0 197,7 224,5 195,2 274,0 193,0 323,5 191,0 373,0 189,1 422,4 - - - -1350 227,8 204,8 225,0 260,5 222,5 316,2 220,3 371,8 218,3 427,5 216,4 483,2 - - - -600 114,3 99,4 110,5 130,9 107,2 162,3 - - - - - - - - - -750 149,0 127,9 145,2 167,2 141,9 206,5 - - - - - - - - - -
16”850 172,1 148,2 168,3 192,7 165,0 237,2 - - - - - - - - - -1000 206,8 180,9 203,0 233,3 199,7 285,7 - - - - - - - - - -
3)1150 241,5 216,8 237,7 277,1 234,4 337,4 - - - - - - - - - -1200 253,0 229,6 249,2 292,5 245,9 355,4 - - - - - - - - - -1350 287,7 270,6 283,9 341,3 280,6 412,0 - - - - - - - - - -600 192,1 166,8 187,9 216,5 184,3 266,1 180,9 315,7 177,9 365,3 - - - - - -750 246,8 215,2 242,7 277,2 239,0 339,2 235,7 401,3 232,6 463,3 - - - - - -
20”850 283,3 249,0 279,2 319,3 275,5 389,6 272,2 459,9 269,1 530,2 - - - - - -950 319,8 284,1 315,7 362,7 312,0 441,3 308,7 519,9 305,6 598,4 - - - - - -3)1050 356,3 320,6 352,2 407,5 348,5 494,3 345,2 581,1 342,1 668,0 - - - - - -1150 392,8 358,5 388,7 453,6 385,0 548,7 381,7 643,8 378,6 738,9 - - - - - -1250 429,3 397,7 425,2 501,1 421,5 604,5 418,2 707,8 415,1 811,2 - - - - - -
MO
DE
LOM
OD
EL
Ø B
OC
AIS
Ø N
OZ
ZLE
S
RP
M
SR
T213
8S
RT2
151
SR
T217
2S
RT2
745
SR
T276
7S
RT2
790
SR
T336
2S
RT3
384
SR
T331
13S
RT4
2110
6
M
M
Q
= =
G
H J
H
P
DIMENSÕES As dimensões indicadas não devem ser usadas para fins construtivos. Solicitar desenh os certificados. OBS.: Bocais confor me ANSI 125 PSI FF (so mente di mensões de furações) suc ção e reca lque.
DIMENSIONS Dimension shown are no t to be used f or construction purposes. Please req uest certifi ed draw ings. OBS.: F langes as per ANSI 125 PSI-FF (onl y for punching/boring dimensions) suct ion and discharge.
A
J B C N
Q
O
K L d2
G
E F
SRTV
A
I
d1
d (n)
= = B C
N
DN
D1
D2
K E I d2
L F
SRTH
MODELO/MODEL A B C DN D1 D2 d n d1 d2 E F G H I J K L M N O P QPeso
Weight (Kg)
SRV-0710 (*) 497 240 257 3" 120,8 152,4 3/4" 4 2 8 1 5 167 227 265 135 156,5 37,5 273 319 2 0 7 0 8 3 1 267,5 6 8SRV-0713 (*) 497 240 257 3" 152,4 190,5 3/4" 4 2 8 1 5 201 261 265 135 156,5 37,5 273 319 2 0 7 0 8 3 1 267,5 7 8SRV-0720 (*) 584 273,5 290,5 3" 152,4 190,5 3/4" 4 2 8 1 5 268 328 295 135 156,5 37,5 273 319 2 0 7 0 8 3 1 267,5 8 7SRV-0816 (*) 574 275 299 3" 152,4 190,5 3/4" 4 3 8 1 8 254 310 315 160 172 4 3 310 355 2 2 8 5 1 0 4 1 317,5 110SRV-821 (*) 629 302,5 326,5 4" 190,5 228,6 3/4" 4 3 8 1 8 309 365 315 180 172 4 3 310 355 2 2 8 5 1 0 4 1 317,5 123SRV-831 (*) 728 352 376 4" 1905, 228,6 3/4" 8 3 8 1 8 408 464 315 160 172 4 3 310 355 2 2 8 5 1 0 4 1 317,5 142SRTV-1027 748 357 391 4" 190,5 228,6 3/4" 8 4 5 1 8 376 438 350 180 203 5 3 350 420 2 5 105 1 4 48,5 355 190SRTV-1039 861 413,5 447,5 6" 241,3 279,4 7/8" 8 4 5 1 8 489 551 350 180 203 5 3 350 420 2 5 105 1 4 48,5 355 214SRTV-1334 874 424 450 6" 241,3 279,4 7/8" 8 5 5 2 2 464 544 395 200 218 67,5 5 2 579 2 5 100 1 6 5 8 397,5 330SRV-1348 1014 494 520 8" 241,3 279,4 7/8" 8 5 5 2 2 604 684 395 200 218 67,5 520 579 2 5 100 1 8 5 8 397,5 380SRTV-1643 1000 480 520 8" 298,4 343 7/8" 8 6 0 2 4 556 642 495 250 242 8 4 613 704 3 2 125 1 8 6 4 497,5 452SRTV-1661 1180 570 610 8" 298,4 343 7/8" 8 6 0 2 4 736 822 495 250 242 8 4 613 704 3 2 125 1 8 6 4 497,5 555SRTV-2138 1166 549 617 8" 298,4 343 7/8" 8 7 0 2 2 506 621 625 315 299 106 660 740 2 5 140 2 0 74,7 627,5 740SRTV-2151 1166 549 617 10" 362 406,4 1" 1 2 7 0 2 2 636 751 625 315 299 106 680 740 2 5 140 2 0 74,7 627,5 780SRTV-2172 1376 654 722 10" 362 406,4 1" 1 2 7 0 2 2 846 961 825 315 299 106 660 740 2 5 140 2 0 74,7 627,5 870SRTV-2745 1223 578 645 10" 362 406,4 1" 1 2 8 0 28,5 582 712 700 380 355 135 800 880 3 0 170 2 5 95,2 710 1200SRTV-2767 1452 682 780 12" 431,8 482,6 1" 1 2 9 0 28,5 810 940 700 380 355 135 800 880 3 0 170 2 5 95,2 710 1440SRTV-2790 1760 846 914 14" 476,2 533,4 1.1/8" 1 2 9 0 28,5 1118 1243 700 360 355 135 800 880 3 0 170 2 5 95,2 710 1820SRTV-3362 1564 734 830 12" 431,8 482,6 1" 1 2 100 28,5 785 917 980 500 437 187,5 810 958 3 5 207,5 2 8 106 990 2200SRTV-3384 1811 858 953 14" 476,2 533,4 1.1/8" 1 2 100 28,5 1032 1164 980 500 437 187,5 810 958 3 5 207,5 2 8 106 990 2620SRTV-33113 2049 977 1072 16" 639,7 596,9 1.1/8" 1 6 100 28,5 1270 1402 980 500 437 167,5 810 958 3 5 207,5 2 8 106 990 2790SRTV-42110 2026 971 1055 20" 635 698,5 1.1/4" 1 2 120 1.1/8" 1292 1390 1120 580 414 210 1000 1120 3 5 210 3 2 127 1120 2790
MODELO/MODEL A B C DN D1 D2 d n d1 d2 E F G H I J K L M N O P QPeso
Weight (Kg)
SRH-0710 (*) 436 223 250 2" 120,6 152,4 3/4" 4 2 8 1 5 167 227 265 135 158,5 172,5 230 276 2 0 7 0 8 3 1 296 6 8SRH-0713 (*) 497 240 257 3" 152,4 190,5 3/4" 4 2 8 1 5 201 261 265 135 156,5 172,5 230 276 2 0 7 0 8 3 1 296 7 8SRH-0720 (*) 584 273,5 290,5 3" 152,4 190,5 3/4" 4 2 8 1 5 268 328 285 135 156,5 172,5 230 276 2 0 7 0 8 3 1 296 8 7SRH-0816 (*) 574 275 299 3" 152,4 190,5 3/4" 4 3 8 1 8 254 310 315 160 172 203 265 310 2 2 8 5 1 0 4 1 361 110SRH-0821 (*) 629 302,5 325,5 4" 190,5 228,6 3/4" 8 3 8 1 8 309 365 315 160 172 203 265 310 2 2 8 5 1 0 4 1 351 123SRH-0831 (*) 728 352 376 4" 190,5 228,5 3/4" 8 3 6 1 8 408 464 315 160 172 203 265 310 2 2 8 5 1 0 4 1 361 142SRTH-1027 748 357 391 4" 190,5 228,6 3/4" 8 4 5 1 8 376 438 350 180 203 233 290 360 2 5 105 1 4 48,5 412 190SRTH-1039 861 413,5 447,5 6" 241,3 279,4 7/8" 8 4 5 1 8 489 551 350 180 203 233 290 360 2 5 105 1 4 48,5 412 214SRTH-1334 874 424 450 6" 241,3 279,4 7/8" 8 5 5 2 2 464 544 395 200 218 267,5 380 439 2 5 100 1 8 5 8 481 330SRTH-1348 1014 494 520 6" 241,3 279,4 7/8" 8 5 5 2 2 604 684 395 200 218 267,5 380 439 2 5 100 1 8 5 8 481 360SRTH-1643 1000 480 520 8" 296,4 343 7/8" 8 6 0 2 4 556 642 495 250 242 334 440 531 3 2 125 1 8 8 4 598 452SRTH-1661 1180 570 610 8" 296,4 343 7/8" 8 6 0 3 4 736 822 495 250 242 334 440 531 3 2 125 1 8 6 4 596 555SRTH-2136 1166 549 617 8" 298,4 343 7/8" 8 7 0 2 2 506 621 625 315 299 421 440 520 2 5 140 2 0 74,7 731 740SRTH-2151 1166 549 617 10" 362 406,4 1" 1 2 7 0 2 2 636 751 625 315 299 421 440 520 2 5 140 2 0 74,7 731 780SRTH-2172 1376 654 722 10" 362 406,4 1" 1 2 7 0 2 2 846 961 825 315 299 421 440 520 2 5 140 2 0 74,7 731 870
* Com lóbulos de perfil bilobular/With bilobular profile lobes.
OMEL BOMBAS E COMPRESSORES LTDA.
Fábrica e Escr itórioIPlant and Office s Rua Silvio Manfredi, 2 13 - CEP 07241-000 - Guarulhos - São Paulo - Brasil TelefoneITelephone + 55 11 2413-5400 - 2412-3200 Fax: + 55 11 2412-5056 www.omel.com.br [email protected]
ANEXO 10: FICHAS DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS (FISPQ)
− GÁS CARBÔNICO LIQUEFEITO WHITE MARTINS
− PROFLOC P120
− ZETAG 7878FS40
− SULFATO DE ALUMÍNIO ISENTO DE FERRO GR EXTRA
− NALCO 01BZL012
− LAMFLOC 1525D
− GREENFLOC COLOR 800
Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J
1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: DIÓXIDO DE CARBONO, COMPRIMIDO Código do Produto: P-4574-J Nome(s) Comercial(s): Dióxido de Carbono Empresa: White Martins Gases Industriais S.A. Av. das Américas, 3.434 - Bloco 7/ Grupo 601 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – CEP: 22640-102 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e essa seção cobre apenas os materiais dos quais esse produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a respectiva FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Veja seção 16 para maiores informações sobre misturas. Nome Químico: Dióxido de Carbono Sinônimo: Anidrido Carbônico, Gás Ácido Carbônico
Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância
Dióxido de Carbono 124-38-9 99,0 min 3.900 ppm (NR-15)
Grupo Químico: Anidrido Ácido 3 – Identificação de Perigos
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Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J
EMERGÊNCIA
CUIDADO! Líquido e gás sob pressão.
Pode causar sufocamento rápido. Pode aumentar a taxa da respiração e do batimento cardíaco.
Pode causar danos ao sistema nervoso central. Pode causar ulceração.
Pode causar vertigem e sonolência. Equipamento autônomo de respiração é requerido para a equipe de salvamento.
Este produto é um gás incolor, inodoro em condições normais de temperatura e pressão. Este gás é ligeiramente ácido e pode ser percebido por um odor levemente pungente e um sabor cortante.
Valor Limite de Tolerância (LTV): O Limite de Tolerância deve ser utilizado como um guia no controle da saúde, e não como uma divisão entre concentrações perigosas ou seguras. IDLH = 40.000 ppm. EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPEREXPOSIÇÃO (AGUDA):
INGESTÃO: Uma maneira pouco provável de exposição. Esse produto é um gás a pressão e temperatura normais. CONTATO COM A PELE: O vapor não apresenta nenhum efeito nocivo. O dióxido de carbono líquido, gás ou sólido frio pode causar graves queimaduras por congelamento. INALAÇÃO: O dióxido de carbono é um asfixiante com efeitos devido à falta de oxigênio. Ele também é ativo fisiologicamente afetando a circulação e a respiração. Em concentrações de 2 a 3% ocorrem sintomas de asfixia, sonolência e vertigem; de 3 a 5% causa respiração acelerada, dor de cabeça e ardência do nariz e garganta; até 15% causa dor de cabeça, excitação, excesso de salivação, náuseas, vômito e perda da consciência. Em concentrações mais altas, causa rápida insuficiência circulatória, podendo levar ao coma e a morte. CONTATO COM OS OLHOS: O vapor não apresenta nenhum efeito nocivo. O líquido ou vapor frio pode causar congelamento e danos permanentes ao órgão atingido.
EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): Não há evidência de efeitos adversos através de informações disponíveis. O CO2 é o mais poderoso vaso dilatador cerebral conhecido. Não se deve permitir que pessoas com problemas de saúde, onde tais doenças seriam agravadas pela exposição ao dióxido de carbono gasoso, manuseiem ou trabalhem com este produto. OUTROS EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO: Podem ocorrer danos as células ganglionares ou da retina e do sistema nervoso central. CONDIÇÕES MÉDICAS AGRAVADAS PELA SUPEREXPOSIÇÃO: O conhecimento das informações toxicológicas disponíveis e das propriedades físicas e químicas do material sugere ser improvável que a superexposição agrave condições já existentes. SIGNIFICANTES INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA: Estudos mostraram um aumento de defeitos no coração de ratos a uma concentração de 6% de dióxido de carbono no ar por 24 horas, em diferentes períodos durante uma gestação. Não existe comprovação de o dióxido de carbono ser teratogênico para seres humanos.
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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J CARCINOGENICIDADE: Dióxido de Carbono não é listado como carcinogênico pelos órgãos NTP, OSHA e IARC.
EFEITOS AMBIENTAIS POTENCIAIS: Nenhum atualmente conhecido. Para maiores informações, veja a seção 12, Informações Ecológicas.
4 – Medidas de Primeiros Socorros INGESTÃO: Uma maneira pouco provável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressões normais. CONTATO COM A PELE: Para exposições ao vapor frio ou sólido, imediatamente aqueça a área queimada por congelamento com água morna (não exceder 41 o C). No caso de uma grande exposição, remova a roupa contaminada enquanto aquece com água morna. Chame um médico. INALAÇÃO: Imediatamente remova para ar fresco. Administre respiração artificial se não tiver respirando. A aplicação de oxigênio deve ser realizada por pessoa qualificada. Chame um médico. CONTATO COM OS OLHOS: Por exposição ao vapor ou ao sólido frios, imediatamente banhe completamente os olhos com água corrente durante 15 minutos, no mínimo. As pálpebras devem ser mantidas abertas e distantes do globo ocular para assegurar que todas as superfícies sejam enxaguadas completamente. Chame um médico imediatamente, de preferência um oftalmologista. OBSERVAÇÃO PARA O MÉDICO: Não há antídoto específico. Asfixia e colapsos podem acontecer. O tratamento deve ser dirigido para o controle dos sintomas e das condições clínicas do paciente.
5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: Dióxido de Carbono não é inflamável. Utilize recurso adequado para controle do fogo circundante. Material utilizado como agente extintor de fogo. Produtos da combustão: Não aplicável. Procedimentos especiais de combate ao fogo: CUIDADO! Gás e gás liquefeito sob pressão. Retire todo o pessoal da área de risco. Imediatamente inunde os recipientes com jatos de água em neblina até esfriá-los guardando uma distância máxima, então remova os recipientes para longe da área de fogo, se não houver risco. Utilize equipamento autônomo de respiração em caso de resgate de vítimas. Possibilidades incomuns de incêndio: Líquido ou vapor não são inflamáveis. Recipientes podem se romper devido ao calor do fogo. Nenhuma parte do recipiente deve ser sujeita a temperaturas mais altas que 52 o C (aproximadamente 125 o F). A maior parte dos recipientes é provida de um dispositivo de alívio de pressão projetado para aliviar o conteúdo quando eles forem expostos a temperaturas elevadas. A fase líquida do dióxido de carbono congelará a água rapidamente. Produtos passíveis de combustão: Nenhum atualmente conhecido. Equipamento protetor e precauções para bombeiros: Os bombeiros devem usar equipamentos apropriados contra o fogo do entorno.
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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: Cuidado! Líquido e gás frio a alta pressão. Dióxido de carbono é um asfixiante e a falta de oxigênio pode matar. Retire todo pessoal da área em perigo. O vazamento do dióxido de carbono na forma líquida formará neve carbônica a pressões abaixo de 67 psig. Utilize equipamento autônomo de respiração quando necessário. Contenha o vazamento se não houver risco. Ventile a área de vazamento ou remova os recipientes com vazamento para áreas bem ventiladas. Teste a área, principalmente as áreas confinadas, para saber se há oxigênio suficiente, antes de permitir o retorno do pessoal. Método para a disposição de resíduos: Alivie vagarosamente para atmosfera externa. Previna para que resíduos não contaminem o ambiente vizinho. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente disponível ou tubulação de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência às regulamentações Federais, Estaduais e Municipais. Se necessário, entre em contato com seu fornecedor, para assistência. 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de Armazenamento: Gás pode causar sufocamento rápido devido a deficiência de oxigênio. Armazene e utilize com sempre com ventilação adequada. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Não permita estocagem em temperaturas maiores que 52 oC (125 oF). O dióxido de carbono é mais pesado que o ar. Ele tende a acumular-se junto ao chão de um local confinado, deslocando o ar e empurrando-o para cima. Isso cria uma atmosfera deficiente em oxigênio junto ao chão. Verifique concentração suficiente de oxigênio. Feche a válvula do recipiente após cada uso; mantenha fechada mesmo que o cilíndro esteja vazio. Previna o fluxo reverso. O fluxo reverso para dentro do cilíndro pode causar sua ruptura. Use uma válvula ou outro dispositivo de verificação nas tubulações e encanamentos que partem do cilíndro. Não atinja o cilindro com arco. O defeito produzido pela queimadura de um arco pode levar o cilindro a ruptura. Nunca aterre um cilindro de gás comprimido ou permita que se torne parte de um circuito elétrico. Armazene firmemente na posição vertical evitando o risco de choque ou queda. Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios. Use um sistema em modo de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos. Condições de Uso: Evite respirar o gás. Evite contato do líquido com os olhos, pele e roupas. Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize em carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas para proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e conseqüentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Nunca aplique chama ou calor localizado diretamente ao cilindro. Altas temperaturas podem causar danos ao cilindro e pode causar alívio de pressão prematuramente, ventando o conteúdo do cilindro. Para maiores precauções com o uso de dióxido de carbono, veja seção 16. Publicações Recomendadas: Para maiores informações em armazenamento, manipulação e uso veja a Publicação Praxair P-14-153, Guia para Manipulação de Cilindros e Recipientes para Gases; P-15-073, Precauções de Segurança para Dióxido de Carbono; e P-3499, Precauções de Segurança e Planejamento de Resposta a Emergência. Procure seu fornecedor local.
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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Não é requerida sob condições normais de uso. Porém, respiradores com suprimento de ar são necessários quando se estiver atuando em espaços confinados e em grandes vazamentos. Ventilação
Exaustão Local: Use sistema de exaustão local, se necessário, para controlar a concentração desse produto na zona de respiração dos trabalhadores. Especiais: Nenhum Mecânica (Geral): Sob certas condições, sistema de ventilação com exaustão pode ser aceitável para controlar a exposição do operário ao dióxido de carbono. Outros: Nenhum
Luvas Protetoras: Neoprene com isolamento térmico. Luvas de soldagem para soldagem. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança com lente incolor e proteção lateral ou protetor facial. Não utilizar lentes de contato quando manusear este produto. Outros Equipamentos Protetores: Calçados de segurança, vulcanizados, com biqueira de aço para manuseio de cilindros. Calças devem ser usadas por cima do sapato. Sapatos de cano longo são preferíveis. Independente dos equipamentos de proteção, nunca toque em partes elétricas ligadas. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás Liquefeito Cor: Incolor Odor: Inodoro. Levemente ácido e para algumas pessoas tem o gosto cortante e o odor levemente caústico. Peso molecular: 44,01 Fórmula: CO2 Ponto de Sublimação, a 1 atm: -78,5 oC (-109,3 oF) Ponto de Fulgor (Método ou Norma): Não Aplicável Temperatura de Auto-Ignição: Não Aplicável Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: Não Aplicável Superior: Não Aplicável Densidade do Gás (ar = 1): 1,522 a 21,1 oC (70 oF) a 1 atm Pressão de Vapor a 20 ºC (68 ºF): 5778 kPa (838 psig)
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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J Massa Específica: 1,833 kg/m3 (0,144 lb/ft3) a 70 oC (21,1 oF) e 1 atm Solubilidade em Água, Vol/Vol: 0,90 a 20 oC (68 oF) e 1 atm Percentagem de Matéria Volátil em Volume: 100 Taxa de Evaporação (Acetato de Butila = 1): Alto PH: 3,7 (para o ácido carbônico) 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Metais alcalinos, metais alcalinos-terrosos, acetilenos metálicos, cromo, titânio acima de 550 oC, urânio acima de 750 oC e magnésio acima de 775 oC. Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: Na presença de descarga elétrica, dióxido de carbono é decomposto formando monóxido de carbono e oxigênio. Risco de Polimerização: Não ocorrerá Condições a Evitar: Contato com materiais incompatíveis, exposição a descargas elétricas, e/ou altas temperaturas como descrito em incompatibilidade. Possibilidade de Reações Perigosas: Pode ocorrer a decomposição em materiais tóxicos, inflamáveis e/ou oxidados sob as condições acima especificadas. 11 – Informações Toxicológicas Efeitos da Dose Aguda: LCLo = 90.000 ppm, 5 minutos., humano O processo de soldagem pode gerar gases e vapores perigosos. (Ver seções 10 e 16). Dióxido de carbono é asfixiante. No início estimula a respiração, e depois causa falta de ar. Altas concentrações causam narcose. Os sintomas em seres humanos seguem abaixo:
EFEITO: CONCENTRAÇÃO:
A taxa de respiração aumenta levemente. 1%
A taxa de respiração aumenta em 50% acima do nível normal. Exposição prolongada causa dor de cabeça e fadiga. 2%
A taxa de respiração aumenta duas vezes acima da normal e se torna difícil. Efeito narcótico suave. Prejudica a audição, causa dor de cabeça, aumento da pressão sangüínea e da taxa de pulsação.
3%
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A taxa de respiração aumenta a aproximadamente 4 vezes acima do normal, sintomas de intoxicação se tornam evidentes, e um leve sufocamento pode ser sentido.
4 – 5%
Considerável odor pungente. Respiração muito difícil, dor de cabeça, confusão visual, e zumbido nos ouvidos. Pode ser prejudicial, seguido por perda da consciência.
5 – 10%
A inconsciência ocorre mais rapidamente acima de 10%. Exposições prolongadas a altas concentrações pode, resultar em morte por asfixia. 50 – 100%
Efeitos na Reprodução: Um único estudo mostrou o aumento dos defeitos no coração de ratos expostos a concentrção de dióxido de carbono de 6% no ar em 24 horas por diferentes períodos durante a gestação. Não há evidências de que o dióxido de carbodo seja teratogêncio a humanos. 12 – Informações Ecológicas Não é esperado nenhum efeito ecológico adverso. Dióxido de carbono não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de ozônio). Dióxido de carbono não é considerado como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se de resíduos ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor. 14 – Informações sobre Transporte Nome Apropriado para Embarque: DIÓXIDO DE CARBONO Classe de risco: 2.2 Número de Risco: 22 Número de identificação: UN 1013 Rótulo de remessa: GÁS NÃO INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS NÃO INFLAMÁVEL INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição segura, em veículo bem ventilado. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. É proibido o enchimento de cilindros sem o consentimento do seu dono. Poluentes Marinhos: Dióxido de carbono não é considerado poluente marítimo pelo DOT.
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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J 15 – Regulamentações As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Municipais. • DECRETO LEI 96044 Aprova o regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.
• RESOLUÇÃO 420 Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.
16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todos os rótulos e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. PERIGOS ADICIONAIS À SEGURANÇA E SAÚDE: O uso de dióxido de carbono ou misturas contendo dióxido de carbono em solda e corte pode criar perigos adicionais.
Fumos e gases podem ser perigosos a saúde e podem gerar sérios danos ao pulmão. • Mantenha a cabeça longe dos fumos. Não respire fumos ou gases. Use ventilação suficiente,
exaustão local, ou ambos para manter fumos e gases longe da sua zona respiratória, e área em geral. A superexposição a fumos pode resultar em vertigem, náusea, secura ou irritação do nariz, garganta, e olhos, além de outros desconfortos similares.
Fumos e gases não podem ser simplesmente classificados. A composição de ambos depende do metal que está sendo trabalhado, do processo, procedimentos e eletrodos utilizados. Possivelmente, materiais perigosos podem ser encontrados em fundições, eletrodos, e outros materiais. Requisite a FOLHA DE DADOS DE SEGURANÇA DO PRODUTO para cada material em uso. Contaminantes no ar podem adicionar perigos aos fumos e gases. Contaminante como o vapor de hidrocarboneto clorado das atividades de limpeza, é um sério risco.
• Não use arcos elétricos em presença de vapores de hidrocarboneto clorado – fosfogênios altamente tóxicos podem ser produzidos. Revestimentos do metal que estão sendo trabalhados, assim como pintura, eletrogalvanização, ou galvanização, podem gerar fumos quando aquecidos. Resíduos de limpeza podem ser perigosos.
• Evite usar arcos voltaicos em partes com resíduo de Fosfato (antiferrugem, preparações de limpeza) – fosfina altamente tóxica pode ser produzida.
Para saber a quantidade de fumos e gases, você pode pegar amostras do ar. Analisando essa amostra, pode ser determinada qual proteção respiratória deve ser utilizada. Um exemplo é pegar o ar de dentro do capacete do operário ou da zona de respiração. Para outras informações sobre práticas de
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segurança e descrições mais detalhadas dos perigos na saúde em uso de solda e suas conseqüências, procure seu fornecedor de produtos de soldagem.
OBSERVAÇÕES PARA O MÉDICO - AGUDA: Gases, vapores e poeiras podem causar irritação nos olhos, pulmões, nariz e garganta. Alguns gases tóxicos associados com processos de soldagem e correlatos podem causar edema pulmonar, asfixia e morte. Superexposição aguda pode incluir sinais e sintomas, tais como: olhos lacrimejantes, irritação do nariz e garganta, dor de cabeça, vertigem, respiração difícil, tosse freqüente ou dor no peito. - CRÔNICA: Inalação prolongada de contaminantes do ar pode produzir acumulação destes nos pulmões, uma condição que pode ser vista como áreas densas no Raio-X do tórax. A gravidade da mudança é proporcional a duração da exposição. As modificações observadas não estão necessariamente associadas com sintomas ou sinais de doença ou redução da função pulmonar. Além disso, as modificações no Raio-X podem ser causadas por fatores não relacionados ao trabalho como o fumo, etc.
VESTIMENTAS E EQUIPAMENTOS PROTETORES PARA OPERAÇÕES DE SOLDA:
Luvas protetoras: Use luvas de soldagem Proteção dos Olhos: Use capacete com máscara ou um protetor facial com lentes com filtros especiais. Outros Equipamentos Protetores: Utilize proteção para a cabeça, mão e corpo. Assim, se necessário, vai ajudar a prevenir danos produzidos pela radiação, faíscas e choques elétricos. A proteção mínima inclui luvas de solda e máscara protetora para o rosto. Para proteção adicional considere o uso de mangas compridas, avental, chapéus, protetores para os ombros, assim como uma vestimenta escura. Treine os operários para não tocarem em partes elétricas ligadas.
OUTRAS CONDIÇÕES DE RISCO EM CARREGAMENTO, USO E ESTOCAGEM: Gás e líquido a alta pressão. Use tubulação e equipamentos adequadamente projetados para resistirem às pressões que possam ser encontradas. Gás pode causar sufocamento rápido em caso de deficiência de oxigênio. Armazene e utilize com ventilação adequada. Dióxido de carbono é mais pesado do que o ar. Por isso, tende a se acumular perto do chão de espaços enclausurados, deslocando o ar e impulsionando para cima. Isso cria uma deficiência de oxigênio perto do chão. Verifique a concentração de oxigênio. Armazene e utilize com ventilação adequada. Feche a válvula após o uso; mantenha fechada mesmo quando o cilindro estiver vazio. Previna fluxo reverso. Fluxo reverso no cilindro pode causar ruptura. Use válvula de segurança ou outro dispositivo em qualquer parte da linha ou tubulação do cilindro. Não atinja o cilindro com arco. O defeito produzido pela queimadura de um arco pode levar o cilindro a ruptura. Nunca aterre um cilindro de gás comprimido ou permita que se torne parte de um circuito elétrico. Nunca trabalhe em sistema pressurizado. Se houver vazamento, feche a válvula do cilindro, ventile o sistema com vapor para um local seguro, de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Municipais, então repare o vazamento. Nunca deixe um cilindro onde possa se tornar parte de um circuito elétrico. Quando usar gás comprimido dentro ou perto de aplicações com solda elétrica, não aterre o cilindro. Aterrando, expõe o cilindro a danos por arco elétrico. MISTURAS: Quando dois ou mais gases, ou gases liquefeitos são misturados, suas propriedades perigosas podem se combinar e criar riscos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações de segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final.
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Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J
POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. ESTE PRODUTO DEVERÁ SER TRANSPORTADO NA POSIÇÃO VERTICAL. Glossário DOT - é a sigla em inglês para Departamento de Transporte (Departament of Transportation). IARC - é a sigla em inglês para Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (International Agency for the Research of Cancer). NTP - é a sigla em inglês para Programa Nacional de Toxicologia (National Toxicology Program). OSHA - é a sigla em inglês para Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Occupational Safety and Health Administration). A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem devidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.
Dióxido de Carbono Página 10 de 10 Elaborado: Jul/2007
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1. Identificação da Substância/Preparação e da Sociedade/Empresa Nome do produto ZETAG 7878FS40 Caraterização Química poliacrilamida cationica dispersa em oleo mineral leve Número CAS Preparação Uso Floculante Produtor/Fornecedor CIBA ESPECIALIDADES QUÍMICAS LTDA.
AV. PROF. VICENTE RAO, 90 CAIXA POSTAL 21.421 04706-900 SÃO PAULO-SP BRASIL
Telefone (0XX11)5532 4056 / 0800 595 2200 Telefax (0XX11)5531-8764 Telefone de emergência (24h) 0800 111 767/ 0800 70 71 767(SOS COTEC-CHAMADA
LOCAL)+55 19 3467 9700(SOS COTEC-CHAMADA INTERNAC.)
2. Composição/Informação sobre os Componentes As substâncias apresentam perigos à saúde ou ao meio ambiente Número CEE Número CAS Nome químico Teor Símbolo(s)
CEE Frase(s) - R
078330-23-1 Alcohols, C11-14-iso-, C13-rich, ethoxylated propoxylated
2.5 - 6 % Xi - N R36/38 - R51/53
265-150-3 064742-48-9 Naphtha (petroleum), hydrotreated heavy <= 3 % Xn R10 - R65 - R66
204-673-3 000124-04-9 ácido adípico <= 2 % Xi R36
3. Identificações de Riscos Classificado como perigoso de acordo com as diretrizes da EU. Xi Irritante Irritante aos olhos e pele. Nocivo para os organismos aquáticos, pode causar efeitos adversos a longo prazo no ambiente aquático. Pode causar irritação do sistema respiratório se névoas ou sprays forem inalados. Piso torna-se escorregadio em caso de vazamento do produto. Muito escorregadio quando molhado. Como para todos os oleos minerais a exposição prolongada e frequente pode causar rachaduras na pele ou dermantite.
4. Procedimentos para Primeiros Socorros Contato com a pele Remover imediatamente todas as roupas e sapatos contaminados debaixo de um chuveiro Permanecer debaixo do chuveiro por no mínimo 10 - 20 minutos.
Contato com os olhos Lavar imediatamente com bastante água durante pelo menos 15 minutos. Em caso de irritação dos olhos procurar orientação médica.
Inalação Se névoa ou sprays forem inalados, remover a vítima para o ar fresco e liberar quaquer passagem de ar bloqueada. Manter a vítima descansando. Procurar orientação médica.
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Ingestão Nao provocar o vômito. Em caso de inconciência ou convulsões não ministrar por via oral. Checar respiração e pulso, se presente, coloque em posição de recuperação e obter atendimento médico. Se consciente, lavar a boca com água. Ministrar 600 mL de água imediatamente e mais 200 mL sucessivamente a cada 10 minutos. Chamar imediatamente um médico.
5. Procedimentos para Combate a Incêndios Meios adequados para extinção espuma, pó seco, De preferência spray de água / névoa
Meios de extinção que não devem ser utilizados por razões de segurança Não conhecido
Perigos de exposição Devem ser tomadas medidas adequadas para reter a água usada no combate ao fogo. Águas e solos contaminado devem ser dispostos em conformidade com a regulamentação local
Equipamento de proteção especial para bombeiros Como para todos os incêndios envolvendo produtos químicos: avental de proteção, luvas apropriadas, botas e aparelho de respiração individual.
Produtos de combustão Óxidos de carbono,; Óxidos de nitrogênio
Informação adicional O produto vazado é escorregadio.; Muito escorregadio quando úmido.
6. Procedimentos em Caso de Vazamento Acidental Cuidados pessoais Usar medidas de proteção pessoal. Equipamentos para respiração são necessários apenas em incêndios. Cuidados com o meio ambiente Não escoar para águas de superfície, esgotos ou lençol freático. Métodos para limpeza Cobrir com material absorvente inerte(ex.areia, silica gel, ligante para ácido, ligante universal, serragem) Recolher o produto derramado em sacos adequados, devidamente fechados e etiquetados. Usar sais comuns (cloreto de sódio) para ajudar na remoção de resíduos Contém aguas de lavagem e deve ser disposto de acordo com a legislação local.
7. Manuseio e Armazenamento Manuseio Nao comer, beber ou fumar durante o uso. Remover imediatamente toda roupa contaminada e lavá-la antes de reutilizá-la Armazenagem Evitar temperaturas extremas, especialmente condições de congelamento. Manter os recipientes bem fechados em local seco, fresco e bem ventilado. Evite o congelamento produto derramado deixa o piso escorregadio Muito escorregadio quando molhado Agite antes de usar Contato acidental com água pode reduzir o desempenho do produto.
8. Controle de Exposição / Proteção Individual Limite(s) de exposição interno (IEL) CIEL-TWA Limite de Exposição Interno Ciba (média de 8 horas de exposição - TWA) não testado Precauções/medidas técnicas Assegurar ventilação adequada especialmente em ambientes confinados
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Proteção respiratória Sob condições normais, névoa de óleo mineral não é gerada e, portanto, equipamento de proteção respiratória não é necessária. Se o limite de exposição ocupacional para névoa de óleo mineral for excedido, por exemplo em espaços onde há altas temperaturas ou sistemas abertos ou sprays, as seguintes proteções respiratórias devem ser empregadas: Meia máscara ou máscara inteira com filtro de partícula tipo P3. (Padrão europeu EN 143) Proteção das mãos Luvas de PVC resistentes a óleo / produtos químicos são recomendadas. Proteção dos olhos Óculos de proteção Proteção do corpo e da pele Roupa protetora de baixo peso. , Avental resistente a produtos químicos
9. Propriedades Físicas e Químicas Forma física líquido Cor branco Odor oleo mineral leve Temperatura de fusão/solidificação não testado Ponto de amolecimento não aplicável Temperatura de ebulição/faixa > 100 °C Densidade 1.1 g/cm3 Valor típico Ponto de fulgor > 100 °C Inflamabilidade não testado Temperatura de Ignição não aplicável Avaliação da temperatura de ignição (liq.)
não testado
Propriedades oxidantes não testado Temperatura de auto-ignição não testado Avaliação de auto-ignição não testado Avaliação da solubilidade em água dispersa Solubilidade não testado Pressão de vapor não testado Coeficiente de partição; Log Pow não aplicável Valor do pH não testado viscosidade dinâmica não testado Limite inferior de explosão não aplicável Limite superior de explosão não aplicável Propriedades de explosão não aplicável Velocidade de evaporação não testado Densidade do vapor não testado
10. Estabilidade e Reatividade Condições a evitar Extremos de temperatura,
especialmente condições de congelamento.
Materiais a evitar Água Produtos químicos reativos Produtos de decomposição perigosos Combustão pode resultar na
formação de:, Óxidos de carbono,, Óxidos de nitrogênio
11. Informação Toxicológica Toxicidade aguda oral Ratazana
LD50 > 2000 mg/kg Por analogia a produtos similares
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Toxicidade dermal aguda
não testado
Toxicidade aguda de inalação
não testado
Irritação aguda dos olhos / corrosão Coelho
irritante Por analogia a produtos similares
Irritação aguda da pele / corrosão Coelho
irritante Por analogia a produtos similares
Sensibilização aguda da pele Porco da Índia
não testado
Avaliação da toxicidade Esse produto é uma preparação que tem sido classificada como irritante A classificação é por analogia a produto similar, o qual foi determinado como sendo normas OECD. A quantidade total de substancias irritantes no produto é menor que 20%
12. Informação Ecológica Toxicidade aguda para os peixes
não testado
Toxicidade aguda para a Daphnia
não testado
Toxicidade aguda para bactérias
não testado
Toxicidade aguda para as algas
não testado
Biodegradabilidade
não testado
Descrição da Classificação Essa preparação é classificada de acordo com a Diretiva EC 1999/45/EC Avaliação ecotóxica Para o componente polimérico deste produto: A partir de testes feitos com uma gama de produtos, os LC50/EC50 para organismos aquáticos devem estar entre 1 - 100 mg/l. Degradação/Eliminação: por hidrólise rápida do polímero e ligação com o carbono orgânico dissolvido e o sedimento inorgânico Não submetido à classificação ambiental de acordo com Diretrizes EU devido à rápida degradação por hidrólise.
13. Considerações para o Descarte Resíduos de produtos/produto não utilizado Devem ser observadas as regulamentações locais. Embalagens contaminadas As embalagens contaminadas devem ser eliminadas como resíduo químico.As embalagens limpas devem ser recolhidas de acordo com os esquemas de gestão de resíduos (reutilização, reciclagem) de acordo com a legislação
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local.
14. Informações sobre Transporte Ponto de fulgor > 100 °C ADR/RID (Rodoviário) classe: Livre IMO/IMDG (Marítimo) Classe: Livre ICAO/IATA (Aéreo) Classe: Livre
15. Informação sobre Regulamentação Classificação Auto-classificação Símbolo(s) CEE Xi Irritante Frase(s) - R R36/38 Irritante aos olhos e pele.
R52/53 Nocivo para os organismos aquáticos, pode causar efeitos adversos a longo prazo no ambiente aquático.
Frase(s)-S S26 Em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com água em
abundância e procurar orientação médica. S28 Após contato com a pele, lavar imediatamente e abundantemente com água e sabão. S61 Evitar a liberação no meio ambiente. Ler a Folha de Dados de Segurança antes do uso.
Informações adicionais para etiquetagem
Mediante solicitação de usuários profissionias é fornecido o MSDS.
16. Informações Adicionais Frases R do capítulo 2 R10 Inflamável. R36 Irritante aos olhos. R36/38 Irritante aos olhos e pele. R51/53 Tóxico para os organismos aquáticos, pode causar efeitos adversos a
longo prazo no ambiente aquático. R65 Nocivo: pode causar danos aos pulmões se ingerido. R66 Repetida exposição pode causar resecamento ou ruptura da pele Mudanças essenciais Seção 7 ZETAG é uma marca registrada.
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Importante
ESTE MATERIAL NÃO SE DESTINA A PRODUTOS PARA CONTATO PROLONGADO COM MEMBRANAS MUCOSAS, FLUÍDOS ORGÂNICOS, ESFOLIAÇÕES DÉRMICAS, PRÓTESES OU IMPLANTES NO CORPO HUMANO. É ESPECIFICAMENTE INTENCIONADO, A MENOS QUE O PRODUTO TENHA SIDO TESTADO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL EM REQUISITOS DE TESTES DE SEGURANÇA. DEVIDO Á EXTENSA FAIXA DE USO EM POTENCIAL, A CIBA NÃO PODE RECOMENDAR ESTE MATERIAL COMO EFICAZ E SEGURO PARA TAIS APLICAÇÕES E NEM ASSUMIR NENHUMA RESPONSABILIDADE PARA TAIS APLICAÇÕES.
Este produto deve ser armazenado de acordo com as boas práticas de higiene industrial e em conformidade com as legislações locais. As informações acima estão baseadas no melhor de nosso conhecimento atual e têm por objetivo descrever nossos produtos sob o ponto de vista dos requerimentos de segurança. Não devem, porém, ser consideradas como garantia de propriedades específicas.
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
FISPQ Nº: 875Data da Última Revisão: 25/08/2004
Nome do Produto: Sulfato de Alumínio Isento de Ferro GR Extra
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA:
Nome do Produto: Sulfato de Alumínio Isento de Ferro GR Extra
Código interno de identificação do produto: 1570
QUIMISA S/A
Matriz: Rodovia Ivo Silveira, nº 315, Km 03, Sala 1 – Bairro Bateas - CEP 88.355-200 - Brusque - SC - Fone (47)251 1010 - Fax (47)251 1006
Filial São Paulo: Estrada Municipal, 150 - Bairro Jardim Alvorada - CEP 06.620-800 - Jandira - SP - Fone (11)4789 2111 - Fax (11)4707 3602
Filial Rio Grande do Sul: Rodovia BR116, nº 1186, Km 252 – Bairro Três Portos – CEP 93.212-220 – Sapucaia do Sul - RS - Fone (51)474 5600 - Fax (51)474 5611
Nome da empresa, endereço e telefone:
2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE INGREDIENTES:Componente (Sólido) Nº CAS % PerigoSulfato de Alumínio (Isento de Fe) 10043-01-3 98% (+/-2) NãoSulfato de Alumínio (Ferroso) 10043-01-3 98% (+/-2) Não
3. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS:Corrosivo à pele e aos olhos.Polui rios e solo.Não é inflamável.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS:Em caso de contato com a pele ou olhos, lavar imediatamente os olhos com água corrente durante pelo menos 15 minutos. Remover e isolar imediatamente, roupas e calçados contaminados, e chamar um médico.
Inalação: Provoca tosse, dificulta respiração e irritações na garganta; evitar inalação de pós e vapores e instalar exaustão local e uso de proteção respiratória.
Ingestão: Provoca dores abdominais, sensação de queima, náuseas e vômitos. Não comer, beber ou fumar durante o trabalho. Lavar a boca. Não usar nada para induzir vômitos. Dar água em abundância para beber. Solicitar atendimento médico.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO:Em caso de Incêndio nas proximidades: Todos agentes de extinção são permitidos. Manter tambores, tanques, etc, resfriados com spray d'água.
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO:Recolher o Sulfato líquido derramado em containers.
Pequenos derramamentos, absorver com areia ou outro material absorvente guardando em recipientes para descarte posterior.
Usar EPI's: Luvas de PVC, botas de borracha e óculos de segurança.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
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FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
FISPQ Nº: 875Data da Última Revisão: 25/08/2004
Nome do Produto: Sulfato de Alumínio Isento de Ferro GR Extra
Armazenagem afastada de bases fortes e em local seco. Os recipientes de armazenamento devem ser mantidos bem fechados e protegidos contra batidas.
Usar equipamento de proteção individual: Luvas, botas, avental de PVC e óculos tipo panorâmico.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL:O Valor do Limite de Tolerância (TLV) conforme OELs - Occupational Exposure Limits são: TLV (como sal de Alumínio solúvel), ppm: 2 mg/m³ (ACGIH 1993-1994).
Proteção da Pele: Usar roupas impermeáveis, incluindo botas e luvas para prevenir contato com a pele.
Proteção dos Olhos: Usar máscara facial e/ou óculos de segurança onde haja possibilidade de respingos. Manter chuveiros de emergência e lava olhos nos locais de trabalho em boas condições nos locais de riscos.
Forma: Sólido
Cor (Isento Fe ou Ferroso): Branca ou Vermelha
Cheiro: Inodoro
Temperatura de fusão: 770ºC
Densidade g/cm3: Não Aplicável
Solubilidade em água / 20ºC: Máx. 600 g/l
pH (Solução à 1%): 2,0 ~ 3,00
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE:O Sulfato de Alumínio pode se decompor com o calor ou na queima produzindo fumaças tóxicas e corrosivas incluindo óxidos de enxofre.Em solução o Sulfato de Alumínio forma um meio ácido forte que reage com álcalis e pode atacar determinados metais em meio aquoso.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS:O sulfato de alumínio em contato com a pele provoca vermelhidão e dores. Ao manusear o sulfato, usar luvas de PVC, Óculos de segurança e roupas protetoras. Em caso de contato, lavar a pele com bastante água ou tomar um banho.
Em contato com os olhos causa irritação, vermelhidão e queimadura, primeiramente lavar com água por vários minutos (Remover lentes de contato se for fácil) e então, encaminhar ao médico.
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS:O Sulfato de Alumínio pode apresentar riscos ao meio ambiente. Cuidados especiais devem ser tomados para proteção dos rios e flora aquática.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO:O descarte do sulfato de alumínio só deverá ser feito com acompanhamento técnico, através de neutralização controlada com produtos que não causem reações adversas.
14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE:
9. PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS:
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FISPQ Nº: 875Data da Última Revisão: 25/08/2004
Nome do Produto: Sulfato de Alumínio Isento de Ferro GR Extra
TRANSPORTE TERRESTRE - BRASILNº ONU: 1759Nº de Risco: 80Classe de Risco: 8Nome apropriado para Embarque: Sólido Corrosivo, N.E.Grupo de Embalagem: III
15. REGULAMENTAÇÕES:Esta Ficha de Segurança foi preparada conforme os critérios de riscos da OSHA, EPA e Norma ANSI.
16. OUTRAS INFORMAÇÕES:
NOTA:Acreditamos que as informações aqui contidas são as disponíveis na data de emissão desta FISPQ. O uso destes dados e destas opiniões bem como as condições de uso do produto não estão sob controle da QUIMISA S/A. Constitui obrigação do usuário determinar que o produto seja manuseado de maneira segura.
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Nome do Produto: 01BZL012Data de Revisão: 16.06.2003 Página 1 de 6
1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
NOME DO PRODUTO: 01BZL012
NOME DA EMPRESA: NALCO BRASIL LTDA.
ENDEREÇO: ROD. ÍNDIO TIBIRIÇA 3201 BAIRRO DO RAFFO SUZANO S.P.
TEL: 4745.4700
TEL. PARA EMERGÊNCIAS:
ABIQUIM/PROQUÍMICA: 0800 118270 (LIGAÇÃO GRÁTIS EM TODO O BRASIL)NALCO EMERGÊNCIAS: 0800 161655 (LIGAÇÃO GRÁTIS EM TODO O BRASIL)
2 – COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
PREPARADO
NATUREZA QUÍMICA: Composto à base de água.
Nossa avaliação de risco não identificou nenhum ingrediente químico como sendo perigoso.
3 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO
PERIGOS MAIS IMPORTANTES: Informação não disponível.
EFEITO DO PRODUTO: Pode causar irritação com contato prolongado. Evitar o contato com a pele, olhose roupas. Não ingerir. Não inalar.
Recipientes vazios podem conter resíduos do produto. Não reutilizar os recipientes.
PRINCIPAIS SINTOMAS: Rotas primarias de exposição
CONTATO COM OS OLHOS: Pode causar irritação com contato prolongado.
CONTATO COM A PELE: Pode causar irritação com contato prolongado.
INGESTÃO: Não é uma rota provável de exposição. Não se esperam efeitos adversos.
INALAÇÃO: Não é uma rota provável de exposição. Não se esperam efeitos adversos.
SINTOMAS DE EXPOSIÇÃO: Uma revisão dos dados disponíveis não identifica qualquer sintomaproveniente de exposição não previamente mencionada.
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Nome do Produto: 01BZL012Data de Revisão: 16.06.2003 Página 2 de 6
3 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO cont.
AGRAVAMENTO DAS CONDIÇÕES EXISTENTES: Uma revisão dos dados disponíveis não identificaqualquer piora nas condições existentes.
4 – MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
INFORMAÇOES:
OLHOS: Lavar imediatamente com água por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras abertas.Solicitar assistência médica.
PELE: Lavar imediatamente com água e sabão por 15 minutos. No caso de um derramamento degrandes proporções, tomar um banho. Solicitar assistência médica.
INGESTÃO: Não provocar o vômito. Dar água para vitima se consciente. Solicitar assistência médicaimediata.
INALAÇAO: Levar para o ar fresco, tratar sintomaticamente. Obter socorro médico.
NOTA PARA O MÉDICO: Com base nas reações individuais do paciente, o julgamento do médico deve serutilizado para controlar os sintomas e a condição clínica.
CUIDADO: Em caso de inconsciência, problemas respiratórios ou convulsão, não provocar vômito nem darágua.
5 – MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
MEIOS DE EXTINÇÃO APROPRIADO: Não é esperado que este produto se incendeie a menos que toda aágua tenha evaporado. As substâncias orgânicas restantes podem pegar fogo. Usar extintor apropriadopara o fogo circundante.
PERIGOS ESPECIFICOS: Em caso de incêndio pode liberar COx.
PROTEÇÃO DOS BOMBEIROS: Em caso de incêndio, usar aparelho respiratório autônomo com máscarae roupas especiais.
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Nome do Produto: 01BZL012Data de Revisão: 16.06.2003 Página 3 de 6
6 – MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTOS OU VAZAMENTOS
PRECAUÇOES PESSOAIS: Restringir adequadamente o acesso na área até que as operações de limpezatenham se completado. Assegurar que a limpeza seja efetuada somente por pessoal treinado. Ventilar aárea do derramamento, se possível. Não tocar no material derramado. Estanque ou reduza todos osvazamentos somente se for seguro. Usar equipamento de proteção pessoal recomendado no item 8Controle de Exposição e Proteção Individual. Notificar às autoridades adequadas de saúde, segurança emeio ambiente à nível federal, estadual e municipal.
PRECAUÇÕES AO MEIO AMBIENTE: Não contaminar águas superficiais.
MÉTODO DE LIMPEZA: Represar para impedir que se alastre e contê-los com material absorvente talcomo argila, terra ou qualquer outro absorvente comercialmente disponível. Transferir com uma pá olíquido e o material absorvente recuperados para tambores para remoção ou disposição final.
7- MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO: Ter sempre equipamentos de emergência (para incêndio, derramamentos, vazamentos, etc)prontamente disponível. Ao manusear o produto utilizar os equipamento de proteção individual descritos noitem 8 (Controle de Exposição e Proteção Individual).
MEDIDAS TECNICAS: Informação não disponível
PRECAUÇOES PARA O MANUSEIO SEGURO: Ao manusear este produto utilizar sempre que possívelsistema de exaustão dentro de uma área bem ventilada. Utilizar os equipamento de proteção individualadequados. Ver item 8 Controle de Exposição e Proteção Individual
ORIENTAÇOES PARA MANUSEIO SEGURO: Evitar o contato com os olhos, pele e roupas. Não inalar.Manusear o produto em área ventilada. Usar equipamento de proteção pessoal recomendado no item 8Controle de Exposição e Proteção Individual
ARMAZENAMENTO: Armazenar afastado do calor e fontes de ignição incluídas descargas estáticas.Armazenar afastado de produtos incompatíveis. Armazenar os recipientes hermeticamente fechados.Armazenar em embalagens apropriadas e rotuladas.
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO: Armazenar os recipientes hermeticamente fechados. Conservarem local fresco e seco e se possível em áreas cobertas.
MATERIAL OU SUBSTANCIA INCOMPATIVEIS: Oxidantes e ácidos fortes.
MATERIAIS SEGUROS PARA EMBALAGENS: O material da embalagem que ira armazenar o produto,deverá ser compatível conforme características físico-química do produto.
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8 - CONTROLES DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
LIMITES DE EXPOSIÇÃO: Este produto não contém nenhum ingrediente com um limite de exposiçãoestabelecido.
MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA: Recomenda-se a ventilação geral no local onde esta sendorealizado manuseio com o produto
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: Se houve a geração de níveis significativos névoas ou aerossóis, usar umamascara facial com filtro multigases combinado, aprovado pelo MTB. Em caso de emergência ou em casode entrar em áreas de concentrações desconhecidas, deve-se usar um aparelho respiratório autônomocom pressão positiva. Se necessário proteção respiratória, instituir um programa completo de proteçãorespiratória, incluindo seleção, provas de ajuste, treino, manutenção e inspeção.
PROTEÇÃO DAS MÃOS: Usar luvas manusear o produto. Algumas das luvas impermeáveis disponíveis nomercado são neoprene, nitrilo, PVC, borracha natural, viton e butila (não foram feitos estudos decompatibilidade).
PROTEÇÃO DOS OLHOS: Utilizar protetor facial e óculos de segurança.
PROTEÇAO DA PELE E DO CORPO: Usar avental resistentes ao produto químico e botas impermeáveis.
MEDIDAS DE HIGIENE: Se a roupa for contaminada, remover a mesma e lavar totalmente o local atingido.Lavar a roupa contaminada antes de reutilizá-la.
Recomenda-se ter à disposição um lavador de olhos e um chuveiro de segurança.
9 - PROPRIEDADES FÍSICAS - QUÍMICAS
ESTADO FÍSICO: Emulsão brancaDENSIDADE: 8,0-8,5 lb/galSOLUBILIDADE EM ÁGUA: Dispersível.GRAVIDADE ESPECIFICA: 1.00PH: Essencialmente neutroPONTO DE FULGOR Nenhum
NOTA: Os valores destas propriedades físicas são típicos para este produto.
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10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
CONDIÇOES ESPECIFICAS DE INSTABILIDADE: Estável em condições normais.
REAÇOES PERIGOSAS: Não ocorre risco de polimerização.
MATERIAL OU SUBSTANCIA INCOMPATIVEIS: Evitar o contato com ácidos fortes (por exemplo, sulfúrico,fosfórico, nítrico, clorídrico, crômico, sulfônico) e álcali (por exemplo, hidróxido de sódio) os quais podemgerar calor, espirros ou fervura e liberar fumos tóxicos. Evitar o contato com oxidantes fortes (por exemplo,cloreto, peróxido, cromato, ácido nítrico, perclorato, oxigênio concentrado, permanganato) os quais podemgerar calor, incêndio, explosões e liberar fumos tóxicos.
CONDIÇÕES A EVITAR : Calor e fontes de ignição incluídas descargas estáticas.
PRODUTOS PERIGOSOS DA DECOMPOSIÇAO: Em caso de combustão, pode haver a formação deCOx. Não respirar a fumaça. Utilizar equipamento de proteção adequado.
11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
ESTUDOS DE TOXICIDADE: Nenhum estudo de toxicidade tem sido conduzido para este produto.
SENSIBILIZAÇÃO : Este produto não é suspeito de ser um sensibilizador.
CARCINOGÉNESE: Nenhum componente deste produto está relacionado como sendo cancerígeno pelaInternational Agency for Research on Cancer (IARC), pela National Toxicology Program (NTP), ou pelaAmerican Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH).
12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Como todo produto químico, deve ser evitado seu despejo direto em cursos de água, lagoas, tanques,canais, estuários e a absorção pelo solo.
EFEITOS ECOTOXICOLÓGICOS : Nenhum estudo de toxicidade tem sido conduzido para este produto.
13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
PRODUTO: A disposição de tal material, deverá ser realizada conforme Legislações Federais, Estaduais eMunicipais em vigência. Se necessário consulte o órgão ambiental.
RESTO DE PRODUTO: A disposição de tal material, deverá ser realizada conforme Legislações Federais,Estaduais e Municipais em vigência. Se necessário consulte o órgão ambiental.
EMBALAGENS USADAS: A disposição de tal material, deverá ser realizada conforme LegislaçõesFederais, Estaduais e Municipais em vigência. Se necessário consulte o órgão ambiental.
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FISPQ – FICHA DE INFORMAÇAO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS
Nome do Produto: 01BZL012Data de Revisão: 16.06.2003 Página 6 de 6
14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
O NOME/RISCO APROPRIADO PARA EFEITO DE TRANSPORTE PODE VARIAR EM FUNÇÃO DAEMBALAGEM, PROPRIEDADES E MODO DE TRANSPORTE. OS NOMES DE TRANSPORTE TÍPICOSPARA ESTE PRODUTO SÃO:
PARA TODOS OS TRANSPORTES: O PRODUTO NÃO É REGULAMENTADO DURANTESEU TRANSPORTE
15 - INFORMAÇÕES REGULATÓRIAS
CLASSIFICAÇÃO: NFPA 704M / HMISRISCO: 0/0-Saúde 0/0-Inflamabilidade 0/0-Reatividade0 = insignificante 1 = fraco 2 = moderado 3 = alto 4 = extremo
16 – OUTRAS INFORMAÇÕES
A folha de dados de segurança do material deste produto contém informações sobre saúde e segurança. Oproduto deve ser usado em aplicações condizentes com a nossa literatura. As pessoas que manuseiameste produto devem ser informadas das precauções de segurança recomendadas e devem ter acesso aessa informação. Para quaisquer outros usos devem ser avaliadas as exposições a fim de que práticasadequadas de manuseio e programas de treinamento possam ser estabelecidos para garantir operaçõesseguras no local de trabalho. Consulte seu representante de vendas local para obter maiores informações.
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Ficha de Informação de Segurança deProduto Químico - FISPQ
Produto: LAMFLOC 1525/DData: 12/03/2002 Versão: 1.0 (anula e substitui versões anteriores)
01 - Identificação do Produto e da Empresa·PRODUTO LAMFLOC 1525/D·FORNECEDOR·Nome LAMBRA PRODUTOS QUIMICOS AUXILIARES LTDA·Endereço Estrada Vasconcelos, 490 - Cep: 13460-000 - Nova Odessa - SP -
Brasil·Fone (19) 3466-9500·Fax (19) 3466-9505·WEB: http://www.lamberti.com02 - Composição e Informação sobre os Ingredientes
·Produto·Natureza Química Resina amídica em solução aquosa.03 - Identificação de Perigos
·PRINCIPAIS PERIGOS·Efeitos Nocivos a Saúde Nenhum perigo específico é encontrado em seu uso normal.·Perigos específicos O preparado em caso de incêndio pode expelir gases tóxicos.Não
respirar os fumos.04 - Medidas de Primeiros Socorros
· Inalação Remover a vítima para local arejado.Se a vítima não estiverrespirando, aplicar respiração artificial.Se a vítima estiverrespirando, mas com dificuldade, administrrar Oxigênio a umavazão de 10 a 15 litros/minuto. Procurar assistência médicaimediatamente.
·Contato com a pele Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados.Lavar a pelecom água em abundância por pelo menos 30 minutos,preferencialmente sob chuveiro de emergência.
·Contato com os olhos Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 30minutos, mantendo as pálpebras abertas.Usar de preferência umlavador de olhos. Procurar assistência médica imediata.
· Ingestão Não provocar vômito. Procurar assistência médica imediata. Emcaso de consulta ao médico levar informações a respeito doproduto.
· Instruções para o médico O tratamento emergencial assim como o tratamento médico apóssuperexposição devem ser direcionados ao controle do quadrocompleto dos sintomas e das condições clínicas do paciente.Tratamento sintomático. Não há antídotos específicos.
·Proteção dos brigadistas Nas operações de resgate utilizar equipamento autônomo deproteção respiratória.
05 - Medidas de Combate a Incêndio·MEIOS DE EXTINÇÃO·Apropriados Água nebulizada,CO2, Espuma, Pó Químico.·Perigos específicos O preparado durante a combustão pode expelir gases nocivos.Não
respirar os fumos, usar proteção para as vias respiratórias.
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Ficha de Informação de Segurança deProduto Químico - FISPQ
Produto: LAMFLOC 1525/DData: 12/03/2002 Versão: 1.0 (anula e substitui versões anteriores)
06 - Medidas de Controle para Derramamento ou Vazamento·PRECAUÇÕES INDIVIDUAIS·Precauções mínimas Isolar a área. Manter afastadas pessoas sem função no
atendimento da emergência. Sinalizar o perigo e avisar asautoridades locais competentes. Não respirar os vapores.Posicionar-se de costas para o vento. Eliminar todas as fontes deignição (chamas, fagulhas). Evitar contato com a pele e os olhos.Evitar contato com fontes de calor. Não deixar que o produto seespalhe pelo ambiente.
·Meio de proteção Óculos de segurança herméticos para produtos químicos, botas,luvas e roupas de proteção impermeáveis e proteção respiratóriaadequada.
·Medidas de emergência Circundar o produto derramado com diques de terra.Se indicado,posicionar as embalagens com o lado do vazamento para cima.
·PRECAUÇÕES COM O MEIO ABIENTE Se possível, estancar o vazamento, evitando-se assim o contatocom a pele e roupas. Impedir que o produto ou as águas deatendimento a emergência atinjam cursos d'água, canaletas,bueiros ou galerias de esgoto. Em caso de derramamentosignificativo contê-lo com diques de terra, areia ou similar.Oproduto molhado forma uma pasta escorregadiça.
·MÉTODOS DE LIMPEZA· Interdição Não utilizar água sem orientação específica.·Recuperação Recuperar o máximo do produto possível. Recolher através de
aspiração em um recipiente de emergência, devidamenteetiquetado e bem fechado, para posterir reciclagem ou eliminação.
·Neutralização Absorver o produto derramado com terra seca ou absorvente seco.·Limpeza/Descontaminação Não jogar água. Recolher o material absorvido do solo e o material
contaminado em recipientes independentes.·Eliminação Não descartar em sistemas de esgoto. Não dispor em lixo comum.
A disposição final desse material deverá ser acompanhada deacôrdo com a legislação ambiental vigente.
07 - Manuseio e Armazenamento·MANUSEIO·Procedimentos técnicos Providenciar ventilação local exaustora para extração do vapor
onde os processos assim o exigirem.·Precauções Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o
contato prolongado e excessivo do produto com a pele, mucosas etrato respiratório.
·Conselho de utilização Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higieneindustrial.
·ARMAZENAMENTO·Procedimentos técnicos O piso do local de depósito deve ser impermeável e disposto de
maneira a constituir uma bacia.·Condições de armazenamento·Recomendações Manter os recepientes bem fechados, longe de fontes de ignição,
protegidos da umidade, em local fresco e bem ventilado.·Materiais de embalagem·Recomendações Tambores de plástico.
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Ficha de Informação de Segurança deProduto Químico - FISPQ
Produto: LAMFLOC 1525/DData: 12/03/2002 Versão: 1.0 (anula e substitui versões anteriores)
08 - Controle de Exposição e Proteção Individual·MEDIDAS DE ORDEM TÉCNICA Captar vapores no ponto de emissão. Assegurar boa ventilação no
local de trabalho.·Valor limite de Exposição TLV-STEL/C : O, 3 ppm - 0,37 mg/m3 (A2) em relação ao
formaldeído residual (<0,2%) - ACGIH 1999·EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL·Proteção respiratória Respirador com suprimento de ar ou autônomo se a concentração
for elevada e/ou se houver deficiência de oxigênio.·Proteção das mãos Luvas de proteção impermeáveis.·Proteção dos olhos Óculos de segurança herméticos para produtos químicos.·Proteção da pele e do corpo Nenhuma precaução particular deve ser adotada para uma
utilização normal.·Meios coletivos de urgência Chuveiro de emergência e lavador de olhos.09 - Propiedades Físico-Químicas
·ASPECTO·Estado físico Líquido.·COR Incolor.·ODOR Não existe.·PH 4,0 a 6,0 (100gr/l água).·TEMPERATURAS CARACTERÍSTICAS·Ponto de fusão N.A·Ponto de ebulição N.D·CARACTERÍSTICAS DE INFLAMABILIDADE Temperatura de inflamabilidade > 100°C (Pensky-Martens)·SOLUBILIDADE·Na água Solúvel.·DADOS COMPLEMENTARES Densidade relativa : 1,24 - 1,2510 - Estabilidade e Reatividade
·REAÇÕES PERIGOSAS·Condições a evitar Estável em condições normais.·Materiais a evitar Fortes oxidantes e Ácidos fortes.11 - Informações Toxicológicas
·EFEITOS LOCAIS·Contato com a pele Possibilidade de irritação.·Contato com os olhos Possibilidade de irritação.· INALAÇÃO / INGESTÃO Em condições normais de uso a temperatura ambiente o preparado
não deve causar problemas de inalação.12 - Informações Ecológicas
·ECOTOXICIDADE·Efeitos sobre organismos aquáticos Sem dados específicos.
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Ficha de Informação de Segurança deProduto Químico - FISPQ
Produto: LAMFLOC 1525/DData: 12/03/2002 Versão: 1.0 (anula e substitui versões anteriores)
13 - Considerações sobre Tratamento e Disposição·PRODUTO O tratamento e disposição do produto devem ser avaliados
tecnicamente, caso a caso. Consultar a LAMBRA.·DESCARTE DE RESÍDUOS· Interdições Não descartar em sistemas de esgotos e cursos d'água.·Destruição/eliminação Incinerar em instalação autorizada.·EMBALAGENS SUJAS· Interdições Não eliminar junto com lixo doméstico.·Destruição/eliminação Incinerar em uma instalação autorizada.·NOTA Chama-se a atenção do utilizador para a possível existência de
regulamentações locais relativas a eliminação, que lhe digamrespeito.
14 - Informações sobre Transporte·REGULAMENTAÇÕES NACIONAIS·Vias terrestres(ANTT nº 1644 de set/2006) Produto não enquadrado na portaria em vigor sobre transporte de
produtos perigosos.·REGULAMENTAÇÕES INTERNACIONAIS·Férrea/rodoviária (RID/ADR) Produto não regulamentado·Via marítima (código IMO/IMDG) Produto não regulamentado·Via aérea (OACI/IATA - DGR) Produto não regulamentado·NOTA As prescrições regulamentares acima referidas são aquelas que se
encontram em vigor no dia da atualização.Tendo em vista aconstante evolução das regulamentações aconselhamos sempreassegurar-se da validade da mesma junto a vossa agênciacomercial.
15 - Regulamentações·ETIQUETAGEM·Classificações/símbolos O produto não é considerado perigoso.·NOTA As informações indicadas aqui referem-se às principais prescrições
aplicáveis ao produto.O utilizador deve ficar atento à existência deoutras disposições que complementem estas prescrições.Recomenda-se ter em conta qualquer tipo de medidas oudisposições de possível aplicação.
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Ficha de Informação de Segurança deProduto Químico - FISPQ
Produto: LAMFLOC 1525/DData: 12/03/2002 Versão: 1.0 (anula e substitui versões anteriores)
16 - Outras Informações·TIPOS DE UTILIZAÇÃO·Recomendações Consultar a Ficha de Especificação Técnica do produto junto a
nossa área comercial.Se recomenda a adoção de cautela para seevitar explosão do pó, tratando-se de produto orgânico.
·NOTA As informações aqui contidas relacionam-se somente ao materialespecífico identificado. A empresa acredita que tais informaçõessão acuradas e confiáveis até a data desta FISPQ. Elas foramelaboradas de boa fé. É chamada a atenção dos utilizadores sobreos riscos eventualmente encontrados quando um produto éutilizado para outros fins que não aqueles que se conhecem. É deinteira responsabilidade do utilizador a tomada de precauçõesligadas a utilização do produto. O conjunto das regulamentaçõesmencionadas tem simplismente como alvo ajudar o utilizador acumprir as obrigações que lhe incumbem quando da utilização deproduto químico. O utilizador não está isento de cumprir outrasobrigações legais acerca do armazenamento e da utilização doproduto além das mencionadas, pelas quais ele é o únicoresponsável.N.A - Não se aplicaN.D - Não determinado
Página: 5 Data/Hora: 11/05/2007 - 15:39 de 5 LAMBRA PRODUTOS QUIMICOS AUXILIARES LTDA