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PRATICIDADE, SEGURANÇA E INDEPENDÊNCIA NA PLATAFORMA ABERTA DAS NUVENS VMWARE VMWARE INTEGRATED INTEGRATED OPENSTACK OPENSTACK VMWARE INTEGRATED OPENSTACK CASO DE SUCESSO BRB SEGUROS GANHA AGILIDADE, EFICIÊNCIA OPERACIONAL E ESTABILIDADE COM MIGRAÇÃO DE PLATAFORMA ENTREVISTA AS TENDÊNCIAS GLOBAIS PARA END-USER COMPUTING E OS NOVOS DESAFIOS PARA ENTREGA DE APLICAÇÕES

VMWARE INTEGRATED OPENSTACK · determinada pelos serviços digitais, assim como há pressão generaliza-da sobre as margens. De qualquer forma, seja pela necessidade de agilidade/inovação,

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PRATICIDADE,SEGURANÇA EINDEPENDÊNCIA NAPLATAFORMA ABERTADAS NUVENS

VMWAREVMWAREINTEGRATEDINTEGRATEDOPENSTACK OPENSTACK

VMWAREINTEGRATEDOPENSTACK

CASO DE SUCESSOBRB SEGUROS GANHA AGILIDADE,EFICIÊNCIA OPERACIONAL EESTABILIDADE COM MIGRAÇÃODE PLATAFORMA

ENTREVISTAAS TENDÊNCIAS GLOBAIS PARAEND-USER COMPUTING E OSNOVOS DESAFIOS PARAENTREGA DE APLICAÇÕES

EDITORIAL

Quando se responde pela infraes-trutura das mais importantes orga-nizações de TI, de data centers empresariais e grandes provedores de nuvem, a excelência tecnológica é imprescindível, mas não endereça todas as expectativas e responsabi-lidade que a VMware tem no merca-do global. O forte investimento da VMware para atender às companhi-as que adotaram estratégias de OpenStack, destacado nesta edição, ratificam nossa visão e nossos compromissos. Para nós, o apoio à comunidade de desenvolvimento que estabelece novos modelos de consumo de TI é também uma ques-tão de coerência: os líderes de TI que mais prezam pela VMware são exatamente os que mais valorizam respeito a padrões, liberdade de escolha e flexibilidade. A tranquili-dade de contar com os recursos de simplificação, automação e gerenci-amento do VIO concilia a praticida-de e a governança exigidas em ambi-entes de produção com todo poten-cial de inovação e saltos de eficiên-cia que os padrões abertos do OpenStack trazem e trarão.

Em vários segmentos da indústria, vemos a competição ser fortemente determinada pelos serviços digitais, assim como há pressão generaliza-da sobre as margens. De qualquer forma, seja pela necessidade de agilidade/inovação, ou de eficiência operacional, é preciso maximizar os benefícios de nossas tecnologias, arquiteturas e visão de negócio.

Nesse contexto, você conhecerá nesta edição algumas de nossas iniciativas de capacitação de parceiros de consultoria, integra-ção, comerciais e outros provedo-res com quem as companhias contam em seus projetos mais importantes, além dos programas especiais de Educação e Suporte oferecidos aos próprios clientes, com distribuição pelos canais.

Aproveitamos também a vinda ao Brasil de John Loparco, especialis-ta internacional da área de End User Computing, para uma entre-vista exclusiva sobre tendências e soluções para levar a TI aonde o usuário está.

FÁBIO COSTAPresidente da VMware

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Boa leitura!

VMware IN THE CLOUD 03

CAMINHOS MAISSIMPLES E SEGUROSÀ TRANSFORMAÇÃO

DIGITAL

ESTRATÉGIA | PÁGINA 5VMware prepara parceiros para alavancar oportunidades e benefícios aos clientes

VMware IN THE CLOUD 04

ÍNDICE

EXPEDIENTEDiretor Executivo da Revista VMware: Fabio Costa | Núcleo de Supervisão Geral VMware in the Cloud: Eliana Tramontano, Kleber Oliveira, Rafael Camilo | Coordenação Geral: Valdeci Junior - Officer 2880 ([email protected]) | Edição: Via Comunicação | Jornalista Responsável e Editor: Pedro Cadina (MTB 16.6750) | Repórteres: Sibelle Freitas e Vanderlei Campos | Diagramação:João Marcos Batista | Redação: Rua Dr. Neto de Araujo 320 - Conj. 910 - São Paulo (SP) - CEP 04111-001 - Tel. (11) 2729.5651.

Ano 2 | Edição 6 | 2016

ESTRATÉGIA | PÁGINA 7Tecnologia, estratégia e mercado são discutidos em profundidade no Partner Kickoff 2016

CIO SOLIDÁRIO | PÁGINA 9Líderes de TI se organizam em ações de assistência à infância e à velhice

MATÉRIA DE CAPA | PÁGINA 13VMware simplifica ciclo de implementação, gerenciamento e governança de projetosOpenStack, com mais facilidade e segurança para usuários do padrão aberto

TECNOLOGIA | PÁGINA 16BCS TAM: as vantagens do suporte sênior em ambientes críticos de TI

CASO DE SUCESSO | PÁGINA 17BRB Seguros ganha performance e visibilidade no data center com migração de plataforma

CANAIS | PÁGINA 19Network1 passa a integrar grupo de distribuidores da VMware e alavanca projetos de rede,segurança e data center

EDUCATION & TRAINING | PÁGINA 20Enterprise Learning Subscription habilita clientes a tirar o máximo da tecnologia VMware

ENTREVISTA | PÁGINA 21Especialista internacional comenta tendências para entrega de aplicações em desktopse dispositivos móveis

SOLUÇÃO | PÁGINA 11Westcon faz parcerias estratégicas para alavancar as vendas do canalna plataforma VMware

Mapeamento de oportunidades, desenhos de soluções

multivendor, contextualização da tecnologia a cada

interlocutor na companhia, e conhecimento das

peculiaridades de cada negócio aceleram e maximizam

os resultados de parceiros e clientes

VMware IN THE CLOUD 05

CANAIS SE TORNAMESTRATÉGICOS AOSCLIENTES CORPORATIVOSCOM INTELIGÊNCIA DEMERCADO E CAPACITAÇÃODA VMWARE

ESTRATÉGIA

KLEBER OLIVEIRAHead of Alliances and Partner SalesOrganization da VMware Brasil

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RODRIGO MIELKEHead of Systems Engineeringda VMware Brasil

“Mesmo os profissionais mais experientes tendem a conversar muito sobre produtos e TI. Nem sempre é fácil, principalmente para quem vende infraestrutura, sair do argumento técnico e mostrar os benefícios, de forma tangível, a cada área”, reconhece Rodrigo Mielke, Head of Systems Engineering da VMware Brasil. “Mas essa nova abordagem que promovemos só funciona com os canais que já têm perfil de apoio ao cliente na transformação digi-tal. São parceiros acostumados às demandas de governança, segu-rança, agilidade e eficiência, que estão na agenda de qualquerCIO. O que buscamos é uma

Foco pode ser uma grande distração. Altamente comprome-tidos com as entregas em seus projetos e com suporte orien-tado a resultados, um grupo de grandes parceiros acumula repu-tação e conhecimento do ambi-ente de cada companhia. Contudo, no momento em quea transformação digital permeia todos os segmentos dasempresas, esses canais podem fazer bem mais pelos clientes. Para atender essas lacunas,a VMware Brasil, dentro daestratégia global Partner Readiness, montou um programa para alavancar a produtivi-dade desse relacionamento.

formas disruptivas para evoluir no mercado”, constata.

Oliveira lembra que mesmo disci-plinas normalmente mais restritas à discussão técnica, como auto-mação do provisionamento dos serviços para determinadaaplicação (data center, segu-rança etc.), podem ser traduzidas de forma tangível a outrosexecutivos. “Uma mudança noe-commerce ou nas apps,principalmente se for umareação ao concorrente, nãopode demorar semanas para ser implementada. Isso é competitivi-dade”, exemplifica.

Mielke explica que a VMware compartilha informações especí-ficas sobre cada vertical da indús-tria e busca chegar às áreas internas na companhia. “Tem muita gente nos departamentos de vendas, marketing e outras áreas com problemas ou ideias que nossos parceiros têm tecno-logia para resolver. É uma forma de chegar à TI com ofertas que vão fazer diferença, em soluções valorizadas pelas áreas de negó-cios”, diz. Ele esclarece que o apoio a esses parceiros mais próximos aos clientes, até por isso mesmo, não se restringe às ofertas da VMware. “Ajudamos os gerentes de conta a contextua-lizar qualquer tecnologia que leve benefícios ao negócio”, enfatiza.

financeira; e automação são o ponto de partida, que facilita, inclusive, as contas de tráspara frente. Kleber Oliveira, responsável pela organizaçãode Alianças e Canais, observaque hoje vale insistir nos argu-mentos de eficiência operacional e retorno de investimento. “Quando a disponibilidade de recursos aperta, paradigmasmais conservadores são colo-cados de lado. É quando fica evidente a necessidade de plata-

compreensão maior das oportuni-dades de inovação tecnológica, seja com nossos produtos ou com outras ofertas do canal”, pondera.

Um dos componentes centraisdo programa é o Account Planning, voltado aos gerentes de contas estratégicas dos canais. “É uma boa forma de recuperar receita na base de clientes e também uma facilidade para as companhias, porque a conversa não começa do zero”, menciona. “Em alguns casos, o NSX (plata-forma de virtualização de redes) endereça perfeitamente às demandas de conectividade e segurança e o desenho da solução abre portas para outros produtos. Em outros, identificar um gargalo na força de vendas pode abrir ao canal e à TI uma oportunidade de fazer diferença ao negócio com uma solução de mobilidade”, exemplifica.

A abordagem global da VMware, compartilhada e aprofundada com esse grupo de parceiros, é hoje fortemente sustentada em alguns Business Outcomes(sinalizadores de transformações efetivas no negócio), que traduzem as prioridades objetivas dos líderes de TI e negócios. Premissas como eficiência; suporte a aplicações críticas; continuidade, segurança e compliance; mobilidade; visão

VMware IN THE CLOUD 06

"Essa nova abordagem

que promovemos só

funciona com os canais

que já têm perfil de apoio

ao cliente na transforma-

ção digital. São parceiros

acostumados às deman-

das de governança,

segurança, agilidade e

eficiência, que estão na

agenda de qualquer CIO.”

Fabricantes, consultores de negócios, especialistas de canais

e executivos da VMware aprofundam as discussões sobre as

transformações tecnológicas, seus impactos nos negócios e

maximização dos benefícios aos clientes

VMware IN THE CLOUD 07

PARTNER KICKOFFREFORÇA COMPETÊNCIA,VISÃO ESTRATÉGICAE COMPROMISSOSCOM CLIENTES NOECOSSISTEMA VMWARE

ESTRATÉGIA

evento, Fábio Costa, presidente da VMware Brasil, apresentou os novos direcionamentos para desenvolvimento de mercado. Rodrigo Mielke, Manager Systems Engineer da VMware Brasil, focou sua apresentação nas expectativas e abordagens mais relevantes aos clientes, assim como nas oportunidades nos quatro pilares (cloud, end-user experience, networking e segurança). Daniela Bertuco, especialista em Educação e Treinamento da VMware, também identificou uma priori-dade dos canais que atendem a projetos complexos, com os programas de capacitação e certificações. Essa maturidade dos canais convidados ao Partner Kickoff fez também que se incluísse entre os partici-pantes o advogado Rodrigo Merg, compliance officer para América Latina da VMware.

“Os clientes hoje valorizam muito a capacitação do parceiro e os participantes do evento normalmente são trust advisors nos projetos”, constata Kleber Oliveira. “Nossa oferta ficou muito mais ampla, a tecnologia passou a oferecer muito mais benefícios e o resul-

Implementações em multi-cloud, provisionamento dinâ-mico de rede e segurança, entrega ampla e segura de apli-cações, ou SDDC são transfor-mações que estão no eixo da agenda das organizações de TI, mas que dependem de parce-iros altamente qualificados, não apenas para lidar com o estado da arte em tecnologia, como também com a contex-tualização dessas inovações dentro das prioridades de negócio de cada cliente. Esses foram alguns temas da progra-mação da edição brasileira do Partner Kickoff 2016, que, no trimestre passado, reuniu os mais destacados profissionais de revendas, distribuidores, fornecedores, além dos pesqui-sadores e acadêmicos convida-dos, para aprofundar a discussão sobre as inovações globais na tecnologia e as demandas e oportunidades do mercado no Brasil.

“O objetivo do Partner Kickoff é compartilhar conhecimento e alinhar a estratégia para a VMware no Brasil”, resume Kleber Oliveira, responsável pela organização de Alianças e Canais da companhia. No

VMware IN THE CLOUD 08

“O OBJETIVO DO

PARTNER KICKOFF

É COMPARTILHAR

CONHECIMENTO E

ALINHAR A ESTRATÉGIA

PARA A VMWARE NO BRASIL”

Kleber Oliveira,Head of Alliances and Partner SalesOrganization da VMware Brasil

tado de tudo isso depende da competência técnica e de vendas dos canais. A grande transformação, todavia, é na forma de abordar os clientes. Esses parceiros, assim como nós, acompanham a evolução do mercado e buscam entender os desafios dos CIOs e gestores de infraestrutura”, observa.

Além dos canais, o Partner Kickoff contou com a colabo-ração de parceiros como Adistec, Brocade, Fortinet, Trendmicro e Splunk. Oliveira reconhece que a marca VMware já soa bem aos CEOs e CFOs no que se refere a computação e armazenamento, enquanto ainda há o desafio de fazer com que as demais soluções sejam reconhecidas não apenas pela TI. “Em áreas como NSX, os canais também têm que contextualizar a oferta e tangi-bilizar os ganhos”, resume.

O Partner Kickoff 2016teve ainda a participação do especialista em marketing digital e mídias sociais Fernando Kimura, fundador da Academia Neuromarketing, que abordou as transformações em comunicação e relacionamento.

Alvorada Nova, cujo trabalho foi apresentado por Agenor Leão, CIO da Natura. “Eu, a Rosane (Rosane Maria Rodrigues) e a Viviane (Viviane Lusvarghi, da Santher) já conversávamos sobre a necessidade de retornar àsociedade o sucesso que temos tido em nossas vidas. O Fernando também aderiu à ideia (Fernando Donizeti, da Tibério Construções e Incorporações) e a Luzia (Luzia Sarno, CIO da Copersucar) deu nome ao grupo”, conta Regina Pistelli.

Luciana Depieri, diretora de Recursos Humanos da VMware América Latina, explica que o apoio da empresa ao CIO Solidário vem ao encontro tanto da estratégia corporativa de responsabilidade social quanto da vontade dos próprios funcio-nários de promoção da cidadania e inclusão. No ano passado, foram US$ 2,7 milhões em doações. Mais

Definir o escopo, mapear recur-sos, medir resultados e prover o que é necessário e no tempo certo são práticas cotidianas dos profissionais das boas organiza-ções de TI. Ao mesmo tempo, demanda sociais – como assis-tência médica, educação, emprego, amparo à infância e à velhice – precisam ser atendidas com o mesmo “time to market”, qualidade de serviço e eficiência que se oferecem às áreas de negócios e aos clientes. “Nossa primeira iniciativa foi um almoço de arrecadação de fundos”, lembra Regina Pistelli, CIO do Grupo ABC e membro da comu-nidade CIO Solidário. “Nenhum de nós jamais tinha organizado um evento, mas aplicamos os conceitos de gestão de projeto e funcionou”, acrescenta.

Em meados do ano passado, um grupo de executivos de TI se aglutinou para apoio ao Abrigo

Capacidade de relacionar ações e resultados, influência nas companhias e na comunidade empresarial, comparti-lhamento de conhecimento e disposição a projetosdesafiadores caracterizam os profissionais de TI, mesmo em seu trabalho voluntário de contribuição à sociedade

COMPROMISSO SOCIALCOM A OBJETIVIDADEDOS LÍDERES DE TI

VMware IN THE CLOUD 09

DIV

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ÃO

Diretora de RecursosHumanos da VMware América Latina

LUCIANA DEPIERI

CIOSOLIDÁRIO

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CIO do Grupo ABC e membroda comunidade CIO Solidário

REGINA PISTELLI

em nossa rede e vimos que tínhamos como ajudar. Se come-çarmos com projetos de quali-dade, com o tempo as coisas podem ganhar volume”, avalia.

Por um lado, a própria índole e hábitos dos líderes de TI tende a agregar uma abordagem estru-turante em qualquer atividade, inclusive nas práticas de cidada-nia. Mas a experiência cotidiana desses líderes dá mostras imedi-atas de demandas sociais, algumas bastante discretas. “A Vera Marques (consultora de negócios da Totvs) vai dar aulas de inglês para jovens do ensino médio, com ajuda de uma universidade parceira para estruturar os cursos. Temos outra ideia, de que cada execu-tivo ‘adote’ um grupo de candi-datos a emprego no Linkedin, para ajudá-los a se recolocar ou superar dificuldades no mer-cado de trabalho. Na comuni-dade de TI, há pessoas com muitos talentos e compromisso social. Nosso objetivo é criar uma corrente entre quem quer colaborar e as necessidades da sociedade”, define Regina.

anos cuja terapia necessária só é disponível no exterior, a um custo de pelo menos R$ 200 mil apenas de hospital. Além de sua contribuição pessoal, Paulo Palaia, CIO da Gol, contou a história ao presidente Paulo Kakinoff, que imediatamente ofereceu as passagens aéreas.

Escalabilidade

Regina e Luciana esclarecem que há várias iniciativas de responsabilidade social empre-endidas por profissionais de TI no Brasil. Ambas reconhecem que ainda há muito o que se fazer, principalmente para alavancar as sinergias entre grupos de voluntários, empresas e comunidades.

Isso não descarta, contudo, a necessidade de atuar em projetos com “escopo” mais específico, que apresentem “retorno do investimento”. “O João não é a única criança sem acesso aos cuidados que merece. Mas é uma delas”, exem-plifica Regina. “A história caiu

importante, as 3618 organiza-ções sociais beneficiadas tiveram a colaboração de 15,5 mil funcionários da VMware. No Brasil, mais de 50 colaboradores praticam sistematicamente trabalhos voluntários com várias instituições e neste momento se planeja uma ação específica rela-cionada a humanização, valori-zando os indivíduos desde a infância até a velhice. “O Moisés (Moisés Gallis, strategic account director) trouxe uma demanda, que podemos integrar com ações de voluntariado, divul-gação e com o programa de doações”, adianta Luciana.

Como desdobramento da primeira iniciativa do CIO Solidário, ainda no ano passado, foi promovido um bingo benefi-cente. Nesse evento, além das contribuições pessoais, alguns executivos também anunciaram doações em nome de suas empresas. Tal tipo de influência interna se mostrou muito efetiva na causa que o CIO Solidário assumiu mais recentemente, de viabilizar a cirurgia e tratamento de João Vitor, um menino de 10

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O apoio da empresa ao

CIO Solidário vem ao encontro

tanto da estratégia corporativa

de responsabilidade social

quanto da vontade dos

próprios funcionários de

promoção de cidadania e inclusão

Distribuidora faz parcerias estratégicas para alavancar as vendas do canal na plataforma VMware

SOLUÇÃO

WESTCON CRIAOPORTUNIDADESCOM O NSX

ração que montamos, o custo é, em média, 25% menor”, explica o engenheiro. “Esse pacote contém o Acceleration Kit – composto por licença do vCenter (para o gerenciamen-to), seis licenças do vSphere, licenças do NSX e solução de segurança (ChecK Point ou Fortinet) –, permitindo que o cliente receba todos os servi-dores virtualizados e com segu-rança embarcada”, completa.

Para essa oferta, a Westcon promoveu dois eventos voltados aos canais (um para cada solução de segurança) e um Webex para explicar o formato dos bundles e orientá-los sobre a nova modalidade de licenciamento do NSX, anun-ciada pela VMware em maio deste ano.

AGORA A PLATAFORMA ESTÁ DISPONÍVEL COMO:

Standard – Criado para organi-zações que demandam agili-dade e automação da rede

VMware IN THE CLOUD 11

Com o objetivo de aumentar as oportunidades de negócios dos parceiros em clientes de todos os tamanhos, a Westcon criou pacotes integrando soluções Check Point e Fortinet paraa venda em associação coma plataforma de virtualizaçãode redes NSX, da VMware.E, em breve, a estratégia também estará disponível com as soluções da F5 e Palo Alto.

De acordo com Edilson Gonçalves, System Engineer da Westcon, esses pacotes são bastante interessantes para os canais porque atendem todo tipo de demanda, cobrindo desde clientes que estão come-çando com virtualização, os que já têm alguma forma de redevirtualizada e agora buscama expansão, até as empresasinteressadas em soluçõeshiperconvergentes.

“Este último é um dos mais competitivos para a oferta dos parceiros porque, na configu-

Como o NSX é incorporado dire-tamente ao hypervisor, possibi-lita a reprodução via software de todo o ambiente de rede, por meio de um conjunto completo de serviços e elementos lógicos que incluem switching, routing, firewalling, load balancing, VPN, implementação de QoS e moni-toramento de infraestrutura. Isso capacita o administrador de VI (Virtual Infrastructure) fazer o provisionamento de rede, de maneira tão simples e ágil ao que é feito hoje com o provisio-namento de máquinas virtuais.

Por essas características é possível dizer que o NSX é um produto maduro e totalmente integrado ao stack de produtos VMware, que compõe o conceito de Software Defined Data Center (SDDC).

que inibia a adoção dasolução por alguns segmentos, essa nova modalidade devenda do NSX (em conjuntocom o bundles de segurança) abrem novas oportunidadespara nossos canais atenderem um número maior de clientes, independente do estágio quea empresa se encontra ou setor em que atua”, afirma Gonçalves.

O engenheiro ressalta queo NSX foi uma quebra deparadigma no mercado desoluções de redes desde seu lançamento, porque traz parao mercado o mesmo nívelde agilidade e flexibilidade quejá está disponível (de maneira madura na virtualização deservidores) e ainda permite explorar novos nichos, como a microssegmentação.

(provisionamento simultâneo de rede e VMs), mas que ainda não necessitam de soluções sofisti-cadas de segurança;

Advanced – Voltado aosclientes que desejam imple-mentar novas funcionalidades (incluindo microssegmentação), mas também têm necessidade de novas capacidades de provisiona-mento e gerenciamento da infra-estrutura de rede virtualizada;

Enterprise – Voltado às empresas que necessitam da edição Advanced e desejam expandir essas funcionalidades através de múltiplos sites e domínios.

“Diferente do modelo anterior de licenciamento, que tinha alto valor e uma quantidade muito grande de funcionalidades – o

tempo de provisionamentode redes inteiras no software, porque abstrai as redes virtuais da física, fornecendo a flexibili-dade para execução em qual-quer hardware de rede. Com eficiência operacional aprimo-rada por meio de automação,os operadores de rede podem obter implantação mais rápida e alcançar maior agilidade;

Permite a microssegmentação de rede: O NSX leva segurança para o interior do Data Center com políticas automatizadase granulares vinculadas às máquinas virtuais. Através da microssegmentação permite

OUTROS RECURSOS IMPORTANTES DO NSX:

Permite mover cargas de trabalho facilmente: Move as máquinas virtuais e todas as redes e políticas de segurança associadas entre os data centers em apenas alguns minutos. O NSX evita qualquer interrupção no aplicativo em execução, proporcionando centrais de dados ativo-ativoe opções imediatas de recupe-ração de desastres;

Reduz o tempo de aprovi-sionamento de rede: Diminui de semanas para segundos o

reduzir, de modo significativo,a propagação lateral de ameaças na central de dados. Ao tornara microssegmentação opera-cionalmente viável, leva umnovo modelo de segurançaao Data Center;

Integra-se a produtos deterceiros: Fornece uma plata-forma para introduzir as soluções de rede e segurança, líderes no mercado, além de poderem ser implantados automaticamente conforme a necessidade, os produtos de terceiros também podem ser adaptados dinamica-mente às condições em cons-tante mudança no data center.

A VMware disponibiliza download para laboratórios práticos, fornecendo uma maneirafácil e gratuita para avaliar os recursos e as funcionalidades da plataforma NSX:www.vmware.com/br/products/nsx/nsx-hol.html

VMware IN THE CLOUD 12

MATÉRIA DE CAPA

VMware Integrated OpenStack (VIO) simplifica integrações; agrega facilidades de gerenciamento e segurança; e dá condições ao lançamento de aplicações e serviços nos mais altos padrões de agilidade, desempenho e visibilidade financeira, com garantia de absoluta conformidade ao código aberto do “sistema operacional da nuvem”

VMware IN THE CLOUD 13

VMWAREHABILITA ADOÇÃORÁPIDA E SEGURADE OPENSTACK AORGANIZAÇÕES DE TIE DESENVOLVEDORES

VMware IN THE CLOUD 14

Mais do que uma questão de eficiência de TI, a geração de apli-cações nativas da nuvem evidencia um novo contexto de negócio. Movimentos como de “empresa digital” ou DevOps implicam levantar uma “startup de infraestrutura”, em tempo real, a cada projeto ou lançamento de aplicação. Essa tendência torna crescente a adoção e o interesse por OpenStack. O hub que centra-liza as chamadas à infraestrutura (assim como uma aplicação usa os drivers e serviços de seu sistema operacional) inclui hoje mais de 20 milhões de linhas de código e conta com suporte de cerca de 600 companhias de TI, incluindo Cisco, Dell, HP, IBM, Canonical, Red Hat, além da VMware. “O OpenStack é um padrão para disponibilizar e consumir infraes-trutura de TI”, resume André Andriolli, director systems engi-neer e CTO da VMware para América Latina.

Desde o início do projeto OpenStack, a VMware apostou na iniciativa open source e adequou suas plataformas e ferramentas de gerenciamento à implementação e operação da infraestrutura sob OpenStack. Em 2014, a VMware adquiriu a Momentum SI, especia-lizada em DevOps e OpenStack, e para abrir um caminho mais ágil, eficiente e seguro aos clientes, a companhia desenvolveu o VMware Integrated OpenStack (VIO), hoje na versão 2.5. “A principal função da plataforma OpenStack é auto-matizar a orquestração da infraes-trutura. Mas há outros compo-nentes pós-implementação que, sem uma governança efetiva, podem gerar muito desgaste”, observa Rodrigo Mielke, manager systems engineerGerente de Engenharia de Sistemas da VMware Brasil. “Para funcionar, o OpenStack tem que interagir com servidores, rede, balanceadores

de carga, firewalls, storage e todos os principais componentes críticos de um data center. Procuramos simplificar essas inte-grações, a operação e a garantia do nível de serviço”, explica.

Mielke constata que, além do desgaste para integrar os compo-nentes, organizações que adotaram a plataforma OpenStack já sofreram em migrações de versão, inclusive com casos de interrupção de serviços.

O VIO automatiza as operações na estrutura OpenStack, como provi-sionamento de capacidade, ajustes na configuração, patches e atualizações, com integrações prontas para uso com o vSphere, NSX, vRealize Operations Manager e o vRealize Log Insight. O VMware Integrated OpenStack pode ser baixado por qualquer cliente que tenha licença de vSphere Enterprise Plus, vSphere with Operations Manager (vSOM) Enterprise Plus ou vCloud Suite.

Infraestrutura no código

A consolidação do OpenStack como língua nativa tanto dos fornecedores de infraestrutura

quanto dos grandes provedores de nuvens públicas traz umnovo padrão de gestãode provisionamento, sourcing, e disponibilidade, junto à visão financeira integrada dos serviços de TI. Contudo, paraa geração de desenvol-vedores/empreendedores que precisam de escalabilidade no desenho; para as aplicações críticas à continuidade dos negó-cios; e outros sistemas forte-mente associados à qualificação da infraestrutura, as APIs do OpenStack são as conexões universais do software comas nuvens.

Mielke explica que hoje se aplicam dois modelos básicos de adoção de OpenStack. Um é o portal de provisionamento, que, no caso do VIO, é integrado ao vCenter, coração de um ambi-ente virtual VMware e onde se podem provisionar todos os serviços sob OpenStack, com qualquer tecnologia de virtuali-zação. Outra abordagem é por meio de interfaces de progra-mação (APIs), em que o código da aplicação inclui as chamadas aos serviços de infraestrutura.

“Ainda são poucas as implemen-tações em focadas no conceito

O OpenStack é um padrão

para disponibilizar e

consumir infraestrutura

de TI, com a principal

função de automatizar a

orquestração dessa

infraestrutura.

VMware IN THE CLOUD 15

de Infra-as-Code. Mas mesmono provisionamento de serviços básicos e recursos já existentes, há um ganho de agilidade esegurança, com a oferta deinfraestrutura como serviço”, destaca Mielke.

Entre as melhorias da versão 2.5 do VIO, como a importação direta de VMs vSphere para o VIO, um dos focos é aumentar a integração com a NSX. Andriolli informa que a maioria dos clientes com projetos ou pilotos de OpenStack também são usuá-rios da plataforma de virtuali-zação de redes da VMware. Essa interseção inclui grandes prove-dores de data center e denota as companhias mais maduras em serviços ágeis, que já moldaram sua infraestrutura ao modelo de conectividade e segurança adequado ao novo ambiente, em que as chamadas do software vão disparando cargas e fluxo de trabalho. “Quando se entrega poder ao desenvolvedor para provisionar sua própria infraes-trutura, a segurança é um fator crítico”, lembra Mielke. Conforme a correlação das transformações na tecnologia e nas estratégias de negócio, ele observa que modernas disciplinas empresa-riais de integração de equipes, como DevOps, gestão de produtos ou interação com clientes acabam implicando a criação de “startups internas de TI”, cuja infraestrutura é solici-tada ao OpenStack. “O gestor de políticas de segurança não tem mais um castelo para murar e vigiar a ponte. Com o NSX, as regras de segmentação, firewall e, se for o caso, os requisitos de

compliance são definidos em uma camada integrada, que garante o cumprimento das polí-ticas ao longo de todos os elementos dos ambientes interno e externo”, descreve.

Além de simplificar as tarefas que envolveriam lidar direta-mente com o código aberto domais complexas na operação do OpenStack,, como atualiza-ções e garantia da disponibili-dade, o VIO se integra a ferra-mentas como o vRealize Suite, que permite uma visão de alto nível de itens como risco opera-cional e implicações financeiras. Contudo, Andriolli enfatiza que essas facilidades são acrescen-tadas sem afetar a estrutura do OpenStack. Portanto, o VIO necessariamente mantém conformidade ao padrão. “O VIO inclui alguns recursos de geren-ciamento que são específicos da VMware. Mas, diferente de outros players, não incluímos qualquer extensão ou compo-nente proprietário, inclusive porque uma eventual migração seria um pesadelo”, esclarece.

“Hoje não há dúvidas sobre o compromisso da VMware com os padrões abertos do OpenStack. É a forma com que grandes organizações vão consumir serviços, sobre infraes-trutura VMware ou externos”, afirma Andriolli. Ele reconhece que a posição de mercado (na base das principais nuvens privadas e públicas) junto à capacidade do VIO como facili-tador criam uma tendência

natural para muitos clientes VMware de contar com a empresa em sua jornada ao OpenStack. Contudo, mesmo fora do contexto do software livre, e flexi-bilidade tecnológica e a auto-nomia do cliente são premissas tradicionais da VMware, que ficaram ainda mais evidentes aos arquitetos e analistas de tecno-logia com as sucessivas versões do VIO. “Mesmo nos produtos para organizações menos complexas (que não precisamde OpenStack), nossa tecnologia nunca é restritiva. Oferecemos Criamos soluções como oOpen Virtual Machine Format, que permite migrar VMspara outros entre hypervisorsdiferentes”, menciona.

Andriolli conta que a VMware treinou durante dois anos o time de engenharia para suporte ao VIO. Além de possibilidade de baixar gratuitamente o VIO, os usuários têm disponível o Hands On Labs, onde podem testar na prática não só o VIO como qual-quer solução VMware. A área de Educação da VMware também montou treinamentos online, gratuitos, para o VMware Integrated OpenStack.

Ao mesmo tempo em que há ainda muita curiosidade sobre OpenStack, companhias como Nike e Adobe já adotaram a plataforma OpenStack da VMware pela urgência deagilidade em seus serviçosdigitais. “Se está complicadolidar com OpenStack, o VIO é uma forma mais simples e rápida, desenhada para acelerar a adoção”, sugere Andriolli.

Para obter mais informações sobre OpenStack, baixar o VIO, acessar cases de referência,conteúdo técnico e cursos, consulte: http://www.vmware.com/br/products/openstack.html.

Autonomia do cliente

VMware IN THE CLOUD 16

Manager (TAM de gestão estra-tégica customizada da arquitetura de TI).

Os canais da VMware que atendem a contas corporativas fornecendo suporte de primeiro nível ao cliente podem oferecer acesso ao suporte sênior para seus próprios profissionais através do Suporte BCS. O contrato sempre é vinculado ao cliente final, mas entre as seis pessoas relacionadas no contrato BCS, podem se incluir profissionais da equipe do parceiro VMware. Evidentemente, o BCS acabafacilitando um relacionamentoeficiente e efetivamente alinhado entre as companhias e seus provedores de tecnologia.

Ele enfatiza também que, uma vez contratado o BCS, o suporte de alto nível cobre qualquer expan-são, atualização ou adoção de novas tecnologias, sem a necessi-dade de qualquer alteração ou adendo no acordo do BCS. “O ambiente é sempre dinâmico e uma das funções do BCS é exata-mente dar segurança em momentos de crescimento ou mudanças”, justifica.

Direcionado às empresas susten-tadas em sistemas de informação de alto volume, complexidadee serviços avançados de TI,o BCS complementa outrasofertas disponibilizadas através da equipe de Consultoria da VMware, como o Technical Account

O BCS implica uma parceria contínua entre os profissionais com mais experiência e visão estratégica, tanto do lado da VMware quanto da organização de TI. Na prática, o contratante nomeia seis pessoas, para interagir com os especialistas do BCS nos assuntos relacionados ao suporte. “Como os interlocutores do BCS são profissionais seniores, todas as chamadas, de qualquer severidade, são atendidas e tratadas por enge-nheiros seniores na VMware”, informa Gilson Silva, Business Development Manager para o Suporte Premier da VMware.Silva esclarece que não há limi-tação do número de chamados durante o contrato, que varia de um a três anos.

Entre os clientes com ambientes mais complexos jáera relativamente comum acionar os recursos maisespecializados da VMware, pelas peculiaridades ecriticidade dos projetos e operações. No entanto,o BCS torna a colaboração sistemática e proativa.

ESPECIALISTAS SENIORESPARA SUPORTE AOSNEGÓCIOS CRÍTICOS

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ULG

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GILSON SILVABusiness Development Managerpara o Suporte Premier da VMware

TECNOLOGIA

CASO DE SUCESSO

grupo BRB está sujeito tanto às regras aplicáveis a instituições públicas quanto à regulação do Banco Central, o que obriga a TI a cumprir múltiplos requisitos de compliance.

Como base da agenda de melho-rias, a Corretora Seguros BRB, com o suporte da OS&T Informática, migrou sua infraestru-

res, e das 70 PAs da central de relacionamento, a TI também é responsável por processos avan-çados de análise de dados, que têm sido fundamentais na asserti-vidade dos produtos, satisfação dos clientes, produtividade dos colaboradores e eficiência opera-cional/financeira. Não bastassem as demandas críticas no front office e na gestão de negócios, o

Há 25 anos com atuação em diversos ramos e parceria com as principais companhias do país, a Corretora Seguros BRB tem como prioridade tática oferecer recursos digitais para um atendi-mento de excelência aos clientes em todos os canais. Junto ao suporte às operações em 120 pontos de presença, onde atua um time de cerca de 90 consulto-

Migração da tecnologia de infraestrutura, capacitação do parceiro e uso inteligente dos recursos de automação e gerenciamento se alinham à estratégia de TI da BRB Seguros, de atendimento ágil à área comercial, eficiência operacional e rígidas exigências de compliance

BASES FLEXÍVEISPARA NEGÓCIOS DINÂMICOS

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with Operations Management em cada um, abrigando cerca de 30 servidores físicos e 65 máquinas virtuais. “Pratica-mente, 90% da estrutura já era virtualizada. Agora trocamos o hypervisor, com apoio dos recursos do vCenter. Seriamais fácil ter um ambiente padronizado, mas o processode migração tem funcionado”, observa Rafael Ferreira.

Junto às vantagens da arquite-tura das plataformas de virtuali-zação (vSphere), e da eficácia do provisionamento automati-zado com o vCenter, o gestor destaca que dispor de indica-dores de alto nível sobre o ambi-ente de TI tem sido fundamental para dar conta das demandas de serviços por segurados, funcio-nários, auditores, além dos requisitos de eficiência e retorno na operação. “O gerenciamento é melhor com o vRealize. A ferramenta analisa os recursos de infraestrutura alocados, iden-tifica excessos ou insuficiências, indica melhorias e antecipa as soluções para eventuais garga-los”, descreve Rafael Ferreira.

Na área operacional, os servi-dores que atendem a central de televendas e SAC e as agências também foram migrados para plataforma VMware. Além das aplicações como e-mail e office, esses servidores rodam sistemas de negócios construídos em arquitetura web, como o multi-seguros, de contratos, e o conjunto de aplicações de contact center. “Vamos usar os recursos do vCenter para colocar o máximo nas máquinas virtuais. Podemos comprar novas licenças, mas vamos veri-ficar o que cabe na capacidade do ambiente após as otimiza-ções”, esclarece. A expectativa inicial é que todo o ambiente de produção passasse a ser susten-tado em plataforma VMwareaté 2018. Os resultados das homologações e o retorno devem abreviar essa previsão.

tura de data center para plata-forma VMware. Rafael Ferreira, gerente de TI, enfatiza que tão importante quanto os ganhos de performance, segurança e economia com a camada de virtualização, foi incorporar um conjunto de facilidades de gestão, associadas a serviços mais maduros. “A VMware habi-lita uma equipe enxuta a traba-lhar com alta qualidade. A auto-mação e otimização nos livra de olhar e ajustar manualmente o ambiente”, diz. “A transpa-rência na implementação também pesa muito. A OS&T trabalha com um corpo técnico altamente capacitado, o que é um diferencial dos parceiros da VMware”, acrescenta.

A migração de plataforma de virtualização começou pelas aplicações de Inteligência de Negócios (BI) sobre Tableu. “No servidor de aplicações é onde o usuário tem mais percepção dos ganhos”, explica o gestor. O servidor de ETL também migrou para vSphere e agora se prepara a migração do banco de dados.

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Além do atendimento às áreas usuárias, cujas operações se sustentam no data center, aTI da Corretora Seguros BRB tem requisitos extras de governança. O grupo BRB, que é ao mesmo tempo companhia pública e instituição financeira, está sujeito tanto às regras aplicáveis a organizações estatais, como a Lei de Acesso à Informação, quanto à regulação do Banco Central.

“Segurança, alta disponibi-lidade e continuidade de negócios são prioridades constantes, ao mesmo tempo em que temos que atenderàs demandas operacionais.A plataforma VMware habilita um nível de automaçãoque facilita a execução das melhores práticas de recuperação de falhas,com uma necessidade mínima de intervenção”, conta.

PRIORIDADES DA PLATAFORMA

RAFAEL FERREIRA,Gerente de TIda BRB

Clientes eprocessos críticos

A Corretora Seguros BRB opera dois data centers, o principal e o de contingência, com uma estru-tura de storage sobre vSphere

Novo distribuidor VMware agrega cobertura geográfica, sinergia e capacitação para atender aos projetos alinhados às transformações de negócios que implicam soluções com arquitetura mais eficiente

NETWORK1 AUMENTACOMPETITIVIDADE DOSCANAIS E SEUS CLIENTES

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CANAIS

mercado, até porque os programas de benefícios incen-tivam a inclusão de novas reven-das”, esclarece.

“Esta é uma parceria muito estra-tégica para nós. Além de ser um fornecedor líder, as soluções da VMware têm grande sinergia com as nossas diversas unidades de negócios, entre elas, Enterprise, Service Provider e SMB, e com grande parte dos segmentos

tecnológicos em que atuamos, Datacenter, Networking e Segurança”, explica Rafael Paloni, presidente da Network1.

Além do apoio a negócios e projetos nos canais, a Network1 oferece cursos para revendedores de valor agregado (VARs) obterem as certificações VMware. “Contamos com uma estrutura dedicada e capacitada nassoluções VMware, que inclui recursos técnicos certificados, gerente de produtos e equipe de vendas para suportar os parceiros e explorar as oportunidadesem datacenter definidos porsoftware e mobilidade corporati-va”, acrescenta Paloni.

expertise em redes e segurança; apresenta oportunidades de cross selling com servidores e produtos de data center; possui um bom mix de soluções para provedores de serviços e opera-doras; além de um bom time de profissionais certificados”, enu-mera Rafael Camillo, Gerente de Distribuição. Junto à abrangência geográfica, um critério que pesou na avaliação feita por um comitê global da VMware, a Network1 também atende a múltiplos perfis de canais. “O parceiro apresenta uma combinação de volume e valor, com especialistas em aten-dimento a SMB (pequenos e médios negócios) e outros dedi-cados a companhias de teleco-municações”, menciona. Camilo informa ainda que a Network1 montou um time de cinco profis-sionais para desenvolvimento de negócios e suporte relacionados à tecnologia VMware.

O executivo da VMware destaca que as intersecções entreas carteiras de clientes da Network1 e dos demaisdistribuidores é de menos de15%. “A ideia é atender maisclientes. Não há divisão de

À medida que as tecnologias da VMware, além de consolidadas como base da infraestrutura de servidores e data center, começam a ter um papel estraté-gico mais abrangente, do core da rede aos dispositivos remotos, se amplia o leque de interlocutores entre os clientes, que passa a incluir gerentes de telecom, times de desenvolvimento de aplica-tivos ou gestores financeiros. As intersecções com outras grandes indústrias também se diversifi-cam, com parcerias com fabri-cantes de produtos de rede e mobilidade, por exemplo. Embora os clientes da VMware mante-nham o relacionamento recor-rente, com compras de licenças e outros itens, há uma demanda mundial por mais informação e apoio na atualização das tecnolo-gias que sustentam, e permitem transformar as aplicações eserviços. É nesse contexto quea Network1, um dos maisrenomados Distribuidores de Valor Agregado (VAD) da América Latina, passa a integrar o grupo de distribuidores da VMware Brasil.

“A Network1 tem um grande

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cobrem todas as tecnologias da VMware e temas associados.

Além de alavancar o retorno, reduzir os custos operacionais e explorar todas as possibilidades das tecnologias já consolidadas, o ELS habilita as empresas à inova-ção, com massa crítica para entrar de forma segura nas arquiteturas mais atuais e eficientes. “Se o CIO pensa virtualização de redes com o NSX, o pessoal tem acesso a labo-ratórios, simula seu ambiente e conhece as ferramentas. Os profis-sionais entram nos projetos já capa-citados”, exemplifica Daniela.

As licenças do ELS são disponibili-zadas por meio dos canais VMware, que, junto à oferta de tecnologia e expertise, passam a prover soluções para este outro pilar de TI, o de recursos humanos. Daniela lembra que a capacitação dos clientes acaba facilitando e alavancando o relacionamento com seus melhores provedores. “Cliente que usa bem o produto renova e expande o negócio com o parceiro”, resume.

Estrategicamente, é inquestio-nável que o conhecimento da equipe interna de TI sobre as ferramentas de sustentação do ambiente determina a estabili-dade, os custos de suporte e a produtividade. Mas, na prática, a tipicamente apertada agenda de serviços deixa pouca ou nenhuma brecha para o estudo. Para aprender essa lacuna, a VMware Education desenvolveu o programa Enterprise Learning Subscription (ELS), que inclui uma série de conteúdos e recursos irrestritamente acessíveis a equipes de TI. “As corporações têm dificuldade de deslocar funci-onários. Por isso, temos a alterna-tiva de cursos e treinamentos pela web, que incluem de sessões hands on a simulações nos labora-tórios”, explica Daniela Bertuco, especialista em Educação e Treinamento da VMware Brasil.

O ELS dá a empresa um ano de acesso, por até cinco funcionários inscritos, a mais de 1,3 mil títulos em vídeo, 30 cursos, treinamen-tos, testes e outros recursos, que

Programa Enterprise Learning Subscription da VMware prepara profissionais das empresas para resolver problemas, otimizar o uso, conhecer as ferramentas e experimentar novas tecnologias, em formatos adequados à agenda de trabalho e ao planejamento financeiro das empresas

CANAIS BUSCAMCAPACITAÇÃO DE CLIENTESPARA ALAVANCARRESULTADOS DE AMBOS

EDUCATION& TRAINING

DIV

ULG

ÃO

DANIELA BERTUCOEducation Sales Professionalda VMware Brasil

mesma facilidade para os serviços de TI da companhia. O Workspace ONE permite que a organização de TI chegue ao consumidor dos serviços. Com BYOD (traga seu próprio disposi-tivo), é o funcionário que quer usar seu smartphone para traba-lhar. Em outros projetos, esten-dem-se os serviços para clientes externos. Seja qual for o caso, o

VMWARE IN THE CLOUD: O dispositivo e a experiência com mobile muda a expectativa dos usuários?

JOHN LOPARCO: Continuamos a ver a consumerização de TI. A experiência de abrir um catálogo e baixar aplicativos da Google Play ou da Apple Store é hoje comum. Agora se espera a

Desenvolvimento de apps móveis; conectividadea filiais, home office ou parceiros de negócios; usode aplicações em múltiplas plataformas; e foco na experiência dos clientes internos ou externos criam demandas por soluções avançadas de end-user computing. John Loparco, diretor de vendas paraEUC desde a integração das plataformas Horizone AirWatch no VMware Worksapece ONE, destaca alguns desafios na estratégia de mobilidade, comumna agenda das organizações de TI, e aponta as oportunidades para parceiros e clientes.

TI ENTREGUE AO ESTILODO USUÁRIO FINAL,MAS DE JEITO PROFISSIONAL

ENTREVISTA

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a virtualização de aplicações, além de centralizar o gerencia-mento de aplicações e desktops locais, vários requisitos de compli-ance são estendidos a filiais e usuários remotos, com a auto-mação de políticas. Outro uso importante da plataforma de end-user computing é levar funcionali-dades de todas as plataformas a todos os usuários. Um exemplo, que já apresenta projetos de sucesso no Brasil, é a virtualização de workstations de alta capaci-dade de processamento matemá-tico e gráfico, que permite que simulações complexas ou visuali-zações 3D sejam apresentadas em um dispositivo móvel comum.

VMWARE IN THE CLOUD: Como os canais da VMware podem trabalhar melhor com essa oferta?

JOHN LOPARCO: Nossos par-ceiros estão acostumados a lidar com altas premissas de data center, como governança, conti-nuidade de negócios e eficiência operacional. Mas o cliente que busca esses resultados em sua TI também procura plataformas de mobilidade, virtualização de desktop e de aplicações, e outras soluções voltadas à experiência e à produtividade do usuário final. Naturalmente, a Horizon tem uma rede de parceiros com foco em projetos de virtualização de apli-cações de escritório; a AirWatch tinha desenvolvido canais espe-cializados em mobilidade e, agora, tudo isso se integra, inclusive com programas de treinamento ecertificação. O Workspace ONE faz parte da macroestratégia“One cloud, any application, anydevice”. Não importa qual disposi-tivo você usa para acessar funcio-nalidades do software que você precisa, seja em uma aplicação web, Windows ou em qualquer outra plataforma.

ONE permite que se tragam as apps mobile nativas, o SaaS em nuvens públicas, o legado clien-te/servidor, os sistemas internos ou qualquer outro software a uma interface comum. Seja no note-book, em um smartphone, ou talvez em um tablet, eu conto com o mesmo catálogo de aplica-ções. Os mecanismos de segu-rança, assim como o gerencia-mento de políticas, são automati-zados, o que assegura o mesmo padrão de confiabilidade em qual-quer modalidade de uso. Junto à segurança, a escalabilidade dos serviços de TI, tanto em termos de volume quanto de abrangên-cia, é um ponto importante. Com

contexto de negócios requer cuidados com segurança,automação, entrega e outras precauções bem diferentesdas que funcionam em redesde PC dentro do perímetrodas empresas.

VMWARE IN THE CLOUD: Como fazer que a questão desegurança não iniba inovação em projetos ou modelosde negócio?

JOHN LOPARCO: No passado, o acesso ao ERP, CRM e outras ferramentas ficavam restritos à rede da empresa. Hoje a estra-tégia é diferente e precisamos prover serviços seguros a qual-quer dispositivo, em qualquer lugar. E, assim como os disposi-tivos podem estar fora do perí-metro físico, muitas vezes é necessária uma abordagem adequada a usuários externos, como clientes ou colaboradores de terceiros. Uma das coisas que se pode fazer com nossa plata-forma, por exemplo, é classificar grupos de usuários e habilitar as aplicações relacionadas asua atividade. O encerramento também é automatizado, com suspensão de acesso a docu-mentos e sistemas. Quando se quer compartilhar informação ou colaborar, é importante que se tenha a tranquilidade de saber que os dados não são copiados ou impressos.

VMWARE IN THE CLOUD: Hoje, praticamente qualquer pessoa usa apps móveis, SaaS, aplica-tivos Windows, além dos sistemas do data center, em sua rotina, muitas vezes com proce-dimentos de acesso e de segu-rança sem padrões. É possível facilitar a vida tanto do usuário quanto do gestor?

JOHN LOPARCO: O Workspace

“Seja no notebook,

em um smartphone,

ou talvez em um tablet,

eu conto com o mesmo

catálogo de aplicações.

Os mecanismos de

segurança, assim como

o gerenciamento de

políticas, são automa-

tizados, o que assegura

o mesmo padrão de

confiabilidade em

qualquer modalidade

de uso”

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