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Caríssimos,
Assim se expressa Jesus todas as vezes que se faz presente no meio dos Apóstolos, após a Ressurreição. É por
essa saudação que se dissipa nos corações apostólicos o temor, a
angústia, a preocupação, o sentimento de abandono que existiu,
restabelecendo-se no meio deles a intimidade, o amor, a tranquilidade. Desejar a paz é uma forma usual na
Igreja de hoje como o foi no tempo de Jesus, entre os cristãos.
Meditemos.
Carinhosamente, Graziela
“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a
dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize! (Jo
14,27)
“Refiro-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo
haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.” (Jo 16,33
Assim como na liturgia da Missa deseja-se a paz como condição para participarmos
dignamente do Santo Sacrifício, no dia a dia,
devemos desejar a Paz para que a sociedade imbuída do amor cristão experimente a
presença de Deus, nos relacionamentos. A paz de
Cristo não é diferente da paz do homem; é simplesmente “a
paz”, e merece que se dedique a vida para buscá-la e
obtê-la.
“A primeira e a grande paz que o homem necessita é esta: boas relações com Deus, relações filiais de amor, de amizade.
Da paz com Deus, do fato de se sentirem todos filhos seus,
objetos de seu amor, vem a paz entre os homens.”
Jesus dá a paz aos seus para certificá-los de seu perdão, de seu amor que não muda. MISTÉRIO DE
SEU AMOR INFINITO!
“Ó Jesus, Príncipe da Paz, dai-me a vossa paz.” “Ó
Senhor da paz, concedei-nos a paz em todo o tempo e em todas as circunstâncias.” (2Ts 3,16)
Oração:
Pai de misericórdia, queremos ser cristãos verdadeiros, queremos ser seus filhos verdadeiramente, por
isso lhe pedimos a sua paz a fim de que, tendo-a, possamos prolongar no mundo, a missão pacificadora
do seu Filho Unigênito, Jesus, constituído ele mesmo
“nossa paz”.
Queremos, ó Pai, viver o amor filial, os mandamentos, as bem-
aventuranças e, acima de tudo aderir a nossa vontade à sua:
“Vivei em paz uns com os outros.” (Mc 9,50)
Sejamos mensageiros da paz como o foram os discípulos quando Jesus os enviou a pregar: “Em qualquer casa
onde entrardes, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’ (Lc 10,5). Na véspera de sua
morte, deixou-lhes, como conforto o penhor de amor, a paz: ‘Eu vos deixo a
paz, eu vos dou a minha paz’ (Jo 14,27). E, ressuscitado, apresentou-se-
lhes com a saudação: ‘A paz esteja convosco’! (Jo 20,21)”
Maria, Rainha da Paz, mãe de Jesus e nossa, intercedei ao Pai por nós e que amemos a paz e
amando-a sejamos portadores da paz de Cristo a todos os homens.
É em seu nome, Maria, que queremos pedir a Jesus essa paz que tu encontrastes no abraço infinito do amor divino. Aquela paz que Jesus veio trazer aos homens que creram no amor.
Amém.
A paz de Cristo é sobretudo reconciliação com Deus e entre os homens, um dos frutos do Espírito Santo, “é serenidade da mente,
tranquilidade da alma, simplicidade do coração, vínculo de amor, união de caridade: não pode adquirir a
herança de Deus quem não cumpre o Seu testamento de paz, nem pode viver unido a Cristo quem está separado do cristianismo.”
“Em sentido bíblico, a paz é o dom messiânico por
excelência, é a salvação trazida por Jesus, é a nossa reconciliação e pacificação com Deus. É também um
valor humano a ser realizado no plano social e político, mas
lança raízes no mistério de Cristo.”
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