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*Se comparado com lubrifi cantes API CG-04 em testes com veículos de carga pesada em estradas. A redução pode variar, pois os cálculos da economia sugerida dependem da aplicação, condições operacionais, atuais produtos em uso, condições dos equipamentos e as práticas de manutenção. O descarte inadequado da embalagem e do óleo usado pode gerar resíduos sólidos e poluir a água e o solo. Entregue-os em um posto de serviço ou ponto de coleta autorizado. Esta ação ajuda a proteger o meio ambiente.

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Estradas como essas exigem foco, habilidade e paciência. E exigem muito do seu motor, também. Por isso os engenheiros da Shell desenvolveram a linha de lubrifi cantes para veículos pesados Shell Rimula, que protege o motor mesmo nas estradas mais desafi adoras. Shell Rimula R3 X prolonga a vida útil do seu motor, além de economizar o seu dinheiro reduzindo o desgaste em até 35%*. Quando você tem um prazo a cumprir, você precisa de um lubrifi cante que não vai decepcioná-lo.

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FROTA&Cia - Maio 2012 - 3

DIRETORIADiretoresJosé Augusto Ferraz Solange Sebrian

REDAÇÃODiretor de Redação e Jornalista ResponsávelJosé Augusto Ferraz – (MTB 12.035)[email protected]ônia [email protected] Eduardo [email protected] Martini (fotos)

ARTEEditorFábio Bortoloto (MTB 31.295)[email protected]

COMERCIALDiretoraSolange [email protected] de contasFred [email protected]. [email protected]

CIRCULAÇÃOGerenteJosé Carlos da [email protected]

ADMINISTRAÇÃOGerenteEdna [email protected]

Assinaturas e Alterações de Dados CadastraisServiço de Atendimento ao AssinanteFone/Fax (0**11) 3871-1313E-mail: [email protected] ANUAL - R$ 132,00 (12 edições)Preço do Exemplar Avulso: R$ 11,00REDAÇÃO, PUBLICIDADE,CIRCULAÇÃO E ADMINISTRAÇÃORua Ministro Godói, 507 (Água Branca)05015-000 – São Paulo – SP – BrasilFone/Fax (0**11) 3871-1313Home page: www.frotacia.com.brFROTA&Cia é uma publicação mensal da Editora Frota Ltda,de circulação nacional e controlada, enviada a empresários eexe cutivos em cargos de direção, de empresas de transportesde cargas e passageiros. Circula também junto a embarcado-res de cargas, compradores de serviços de transportes, frotis-tas em geral e fornecedores de produtos e serviços de trans-portes. Direitos autorais reservados. É proibida a reproduçãototal ou parcial de textos e ilustrações integrantes da ediçãoimpressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores. Ma-térias editoriais pagas não são aceitas e textos editoriais nãotem qualquer vinculação com material publicitário. Conceitosexpressos em artigos assinados e opiniões de entrevistadosnão são necessariamente os mesmos de FROTA&Cia.

Editoração eletrônica - Editora FrotaTratamento de imagens e Arquivos digitais - FênixImpressão - Vox EditoraLaboratório fotográfico - PH ColorTiragem - 15.000 exemplaresCirculação - Maio 2012Filiada ao Instituto Verificador de Circulação Dispensada de emissão de documentos fiscais conforme Regi-me Especial Processo SF-04-908092/2002

Foto de capa: Condomínio Distribution Park Dutra, construído pe-la Libercom Engenharia e incorporado pela Hines em Belford Roxo(RJ), com 110.000m². Hoje é da BR Properties e tem locatários comoArFrio e Tegma.

Efeito colateral

FROTA SERVIÇOS

✆ Fone/Fax: 11 3871-1313Internetwww.frotacia.com.brE-mail: [email protected]

Linha diretaAssinaturas/Alteração de CadastroJosé Carlos da Silva - [email protected]

Redação/Sugestões de PautaSônia Crespo - [email protected]

Publicidade/Reprintes de matériasSolange Sebrian - [email protected]

Diretoria/ReclamaçõesJosé Augusto Ferraz- Diretor de Redaçã[email protected]

EDITORIAL

Uma estatística criminal divulgada pela Secretaria deSegurança Pública do Estado de São Paulo, no finalde abril, revelou um dado surpreendente. As ocor-

rências associadas ao roubo de cargas, somente na cidadede São Paulo, acusaram um aumento de 39% em março de2012, em relação ao mesmo período de 2011. No mês emquestão, os distritos policiais e delegacias especializadas domunicípio registraram nada menos que 437 boletins deocorrência relacionados a esse tipo de delito, contra 314 ca-sos do ano anterior.

Curiosamente, o período pesquisado coincide com o inícioda fiscalização aos caminhões na capital paulistana, em de-corrência das restrições impostas à circulação de veículos de carga (à exceção dos VUCs),tanto na Marginal do Tietê como em outros importantes corredores de trânsito de SãoPaulo, em horário restrito.

Na tentativa de evitar a multa de R$ 85,13 por infração cometida, acrescida de quatro pon-tos na carteira de habilitação, os motoristas passaram a formar extensas filas de caminhõesnas zonas limítrofes à área de proibição, até o início do horário permitido. O período derestrição vai das 5h às 9h e das 17h às 22h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 14haos sábados. A concentração de um grande número de veículos carregados de preciosascargas, em horário e local definido, é apontada pelas transportadoras e entidades de clas-se vinculadas ao segmento como principal causa do aumento do número de roubos.

Na ótica de Francisco Pelúcio, presidente do Setcesp, que reúne as empresas de transpor-tes de cargas de São Paulo e região, esse efeito colateral das restrições à circulação de ca-minhões só colabora para reduzir a produtividade do transporte na cidade, além de expormotoristas e ajudantes a condições de grande risco.

O comentário tem razão de ser. Longe de contribuir para tornar menos caótico o trânsitona capital, a perseguição aos caminhões só vem servindo de estímulo para a utilização demilhares de veículos menores que atendem às exigências legais, mas atravancam ainda maisas ruas e avenidas da cidade. Bem como para o aumento da poluição sonora e atmosféri-ca, em decorrência da expansão da frota em circulação. E, agora, para piorar ainda mais ascoisas, para o incremento do roubo de cargas, da insegurança e do custo Brasil.

São questões que induzem a uma séria reflexão, com vista ao estabelecimento de leis epolíticas públicas que efetivamente colaborem para a melhoria da qualidade de vida doscidadãos que habitam as grandes cidades brasileiras. E nunca para o incentivo ao caos ur-bano e o aumento da criminalidade nas metrópoles do País.

José Augusto FerrazDiretor de Redação

Isab

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SUMÁRIO

Edição nº 155 - Maio - 2012

03

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Seções

Editorial

06Transporte On-line

50Panorama

pag.

28pag.

Os centros de distribuição dentro de condomíniosatraem novos inquilinos pelas modernas instalações,boa localização e preço, mas a opção exige análise

Condomínios logísticos

12

Três anos depois de sua chegada ao Brasil, a MANcomeça a produzir na fábrica de Resende os primeiroscaminhões extra-pesados da marca, da linha TGX

Caminhões pesados

20

Iveco apresenta a nova linha Daily geração Ecoline para atender ao segmento de 3,5 a 7t de PBT, com novo motor FPT FIC DS e câmbio ZF de 6 marchas

Caminhões leves

24

Terceirizar a frota de veículos utilitários pode ser opção prática e ao mesmo tempo econômica para empresas prestadoras de serviços de qualquer porte

Administração

26

Representantes das principais montadoras de veículoscomerciais prestigiaram a entrega do Prêmio Lótus2012, em abril, na Maison Saint Germain, em São Paulo

Prêmio Lótus 2012

2833

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Nem mais, nem menosDurante apresentação dos caminhões MANTGX, o diretor de Vendas e Marketing da MANLatin America, Ricardo Alouche, admitiu que asnovos extrapesados da marca não são melho-res ou piores que os modelos disponíveis nomercado brasileiro. “Mas”, ressalva, “eles temtudo o que o transportador brasileiro precisa. Eé isso que importa”, afirma o dirigente.

6 - FROTA&Cia - Maio 2012

Aproveitando a passagem da Regata Mundial Volvo Ocean Race pelo Brasil, no mês de abril,a Volvo lançou uma série de apenas 100 unidades do caminhão FH 440, com motor nas op-ções de 460cv e 540cv, inspirada na competição náutica. Além dos elegantes detalhes de aca-bamento externo ligados ao tema – como a cabine pintada na cor Azul Metálico Ocean Race,com adesivos nas laterais mostrando ondas estilizadas, numa referência aos oceanos poronde passam os seis veleiros da regata - , o maior apelo do caminhão se concentra na ex-tensa lista de equipamentos de série, que habitualmente são vendidos como opcionais.“Além de ser o caminhão mais seguro e confortável do mercado, é o mais bonito”, orgulha-se o presidente Roger Alm que, embora não pratique o esporte, se reconhece um profundoapreciador das regatas.

TRANSPORTE ON LINE

Para o mar de estradas

Efeito IPI■ A Metro-Shacman, re -pre sentante da fa -bri can te chi nesa deca mi nhões e ôni busShaan xi Hea vy Duty,anun ciou que Per nam buco irá se -diar a futura fábrica da marca noPaís. Segundo João Co melli, diretorde produtos da dis tri buidora, seráinvestidos US$ 600 milhões no com -plexo industrial.

■ A Effa Motors, que comercializano Brasil os utilitários da Hafei,anunciou que fechou acordo detransferência tecnológica com afabricante chinesa, para dar suporteàs operações da marca no país.Depois de uma curta experiênciamal sucedida, em 2010, a Effaretomou os planos de construir umafábrica em Manaus (AM), paraprodução de picapes e vans, natentativa de reduzir o IPI incidentesobre os veículos importados.

■ A Shiyan Yunlihong Industrialand Trade Company, produtorachinesa de veículos comerciais,oficializou sua intenção de cons -truir uma fábrica na cidade deCamaquã (RS). A planta terá ca -pacidade para produzir 5 mil ca -minhões leves e médios por ano,com previsão de inicio ainda em2012. O investimento estimado é deR$ 185 bilhões.

Panorama 2011/2012 – Mercado de Veículos Comerciais• Por falha nossa, a foto publicada na pág. 23 da Edição deabril/2012 de FROTA&Cia não é do Fiat Ducato Cargo, comosugere a legenda. O modelo faturou o Prêmio Lótus 2012,na categoria “Furgão do Ano”, pelo fato de ter alcançadoo 1º lugar no ranking do setor, com um total de 4.738 uni-dades licenciadas em 2011.

Errata

• No box “Liderança reconhecida”, publicado na página 41, que traz a lista de vencedo-res do Prêmio Lótus 2012, os números referentes à MAN Latin América e Mercedes-Benznas categorias “Marca do Ônibus em Midiônibus” e “Marca do Ano em Ônibus Urbano”,não correspondem à realidade. Confira, abaixo, os números corretos da duas categorias:

Marca Categoria Modelo/Participação Licenciamentosde Mercado em 2011

MAN Latin America Marca do Ano 52,86% 739em Midiônibus

Mercedes-Benz Marca do Ano 53,91% 8.933em Ônibus Urbanos

Fonte: Renavam/Fenabrave/FROTA DataBank

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Na cola do FiorinoA Renault decidiu ser mais agressiva, na ten-tativa de reduzir a brutal hegemonia do FiatFiorino, no segmento de furgões leves. Amontadora está oferecendo o Kangoo Ex-press ao preço de R$ 38.400 contra R$38.520 de seu principal rival. Além do Kan-

goo custar R$ 120,00 a menos que o Fiorino,o modelo vem equipado com motor 1.6 16 V,enquanto o concorrente oferece a versão 1.3de 8 válvulas.

Jogada de marketingOutra jogada de marketing da Renault bene-ficia o Master Minibus. Para atrair os proprie-tários de antigos utilitários coreanos que ope-ram o transporte escolar, a montadora fran-

cesa está ofertando as versões L1H1 e L2H2 apreços bem mais convidativos. Além do mo-delo L3H2, no mesmo patamar de preço daversão L2H2.

Estratégia definidaInconformado com os 7,5% de participaçãoda marca no segmento de caminhões semi-pesados, o novo vice-presidente comercial einstitucional da Iveco Latin America, NatalieRigano, já definiu sua estratégia para dar maisdestaque ao Tector e Eurocargo. “Vamos

exaltar, daqui para a frente, a versatilidade eexcelente relação peso-potência desses doismodelos, para ganhar mercado”, revela oexecutivo. Os 7,5% de share no segmentonão correspondem ao potencial desses veícu-los”, c ompleta Rigano.

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FROTA&Cia - Maio 2012 - 7

■ Aplausos

O pacote de estímulos para o setor

de veículos comerciais, anunciado

pelo governo no inicio de abril, foi

bem recebido pelas montadoras. O

presidente da MAN, Roberto Cortes,

projeta que as medidas vão impul-

sionar as vendas de caminhões e

ônibus, nos próximos meses, por

conta da redução dos juros do finan-

ciamento e a ampliação dos prazos

de pagamento.

■ PSI Finame

Pelas novas regras do PSI Finame os

juros para aquisição de máquinas e

equipamentos caíram de 8,7% para

7,3% ao ano, para as grandes empre-

sas, que podem financiar até 90% do

valor do bem. Já no caso das micro,

pequenas e médias empresas, o juro

baixa de 6,5% para 5,5% e o valor fi-

nanciado pode chegar até 100% do

valor do bem.

■ Procaminhoneiro

A medida também beneficia o pro-

grama Procaminhoneiro do BNDES.

Nesse caso, a taxa de juros fixa será

reduzida dos atuais 7% ao ano para

5,5% aa.

Com a aquisição da Rodoviário Schio em 2011, a empresa Julio Simões Logística registrouum crescimento orgânico de 28% no período. “Sem essa aquisição, a evolução ficaria ain-da acima de 25%”, revela Fernando Antonio Simões, presidente da companhia. Para esteano, o executivo não se intimida na projeção: “Nossa meta é alcançar 30% de crescimen-to”, adianta. Para tanto, diz que a empresa prevê investimentos de R$ 1,1 bilhão, sendo90% em frota, considerando a renovação de ativos de contratos em andamento (R$ 420milhões) e aquisição de veículos para novoscontratos que deverão ser fechadosao longo do ano (R$ 590 mi-lhões). A frota atual da empresaé composta por 13,4 mil veículosleves, com idade média de 1,5ano, e 3,5 mil pesados, de idademédia de 1,8 ano, na maioria ca-minhões, cavalos mecânicos, car-retas, ônibus e máquinas.

O salto da JSL

O governo do Estado de São Paulo estudaa padronização das regras de restrições aoscaminhões que circulam na região metro-politana de São Paulo. “O transporte decargas precisa ser unificado, não é maispossível que haja regras específicas paracada município”, explica Edson Aparecido,secretário estadual de Transporte e Logísti-ca de São Paulo.

Padronizar restrições

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TRANSPORTE ON LINE

Comerciais de PassageirosClassificação por CATEGORIA DE PESO

Licenciamentos Participação de MercadoOrdem MARCA 2010 2011 Variação % 2010 2011 Variação1 Urbano 10.926 16.376 49,88% 39,17% 47,18% 8,01%2 Micro/midiônibus 7.569 8.815 16,46% 27,14% 25,40% -1,74%3 Rodoviário 6.247 7.320 17,18% 22,40% 21,09% -1,31%4 Midiônibus 3.072 2.040 -33,59% 11,01% 5,88% -5,14%5 Categoria N.I. 79 156 97,47% 0,28% 0,45% 0,17%

Total 27.893 34.707 24,43% 100,00% 100,00%

MICRO/MINIÔNIBUSClassificação por MARCA

Licenciamentos Participação de MercadoOrdem MARCA 2010 2011 Variação % 2010 2011 Variação1 Agrale 4.109 4.018 -2,21% 54,29% 45,58% -8,71%2 MAN/Volkswagen 1.523 1.992 30,79% 20,12% 22,60% 2,48%3 Mercedes-Benz 1.445 1.427 -1,25% 19,09% 16,19% -2,90%4 Iveco 492 1.370 178,46% 6,50% 15,54% 9,04%5 International - 7 - - 0,08% - 6 Ford - 1 - - 0,01% -

Total 7.569 8.815 16,46% 100,00% 100,00%Desempenho 2012 Acima média mercado Abaixo > crescimento Perdeu Ganhou > crescimento

MIDIÔNIBUS Classificação por MARCA

Licenciamentos Participação de MercadoOrdem MARCA 2010 2011 Variação % 2010 2011 Variação1 MAN/Volkswagen 1.264 929 -26,50% 41,15% 45,54% 4,39%2 Mercedes-Benz 1.565 843 -46,13% 50,94% 41,32% -9,62%3 Agrale 243 266 9,47% 7,91% 13,04% 5,13%4 Busscar - 2 - - 0,10% -

Total 3.072 2.040 -33,59% 100,00% 100,00%Desempenho 2012 Acima média mercado Abaixo > crescimento Perdeu Ganhou > crescimento

URBANOSClassificação por MARCA

Licenciamentos Participação de MercadoOrdem MARCA 2010 2011 Variação % 2010 2011 Variação1 Mercedes-Benz 7.502 8.933 19,07% 68,66% 54,55% -14,11%2 MAN/Volkswagen 3.234 6.261 93,60% 29,60% 38,23% 8,63%3 Volvo 89 782 778,65% 0,81% 4,78% 3,96%4 Scania 71 318 347,89% 0,65% 1,94% 1,29%5 Agrale 29 66 127,59% 0,27% 0,40% 0,14%6 Não identificado 1 16 - 0,01% 0,10% 0,09%

Total 10.926 16.376 49,20% 100,00% 100,00%Desempenho 2012 Acima média mercado Abaixo > crescimento Perdeu Ganhou > crescimento

RODOVIÁRIOSClassificação por MARCA

Licenciamentos Participação de MercadoOrdem MARCA 2010 2011 Variação % 2010 2011 Variação1 Mercedes-Benz 3.728 3.741 0,35% 59,68% 51,11% -8,57%2 MAN/Volkswagen 1.273 1.899 49,18% 20,38% 25,94% 5,56%3 Scania 891 1.076 20,76% 14,26% 14,70% 0,44%4 Volvo 349 567 62,46% 5,59% 7,75% 2,16%5 Agrale 6 37 516,67% 0,10% 0,51% 0,41%

Total 6.247 7.320 17,18% 100,00% 100,00%Desempenho 2012 Acima média mercado Abaixo > crescimento Perdeu Ganhou > crescimento

Fonte: Renavam/Fenabrave/FROTA DataBank

Ranking FROTA&Cia 2012 – Mercado de Veículos Comerciais• Os números referentes ao segmento de Midiônibus e Ônibus Urbanos, que aparecemna pág 64 do Ranking saíram com incorreções. Por esse motivo, estamos publicando astabelas novamente, com os números corrigidos.

Errata

Há 19 anos no mercado brasileiro produ-zindo portas roll-up para implementos ro-doviários, em diversas configurações ema teriais, para clientes como Transporta-dora Americana, TNT e Braspress, a PPWBrasil também fabricará seus produtos paradocas em centros de distribuição e arma-zéns de carga. Anacélia Panzan, diretora daempresa, explica que a expertise adquiridapela fabricante no mercado certifica a novaempreitada. “A técnica de fabricação e ins-talação é praticamente a mesma, só mudamas dimensões das portas, o local de implan-tação e alguns detalhes”, diz, salientandoque já está se preparando para as novas de-mandas: “A partir do segundo semestre de2012, iniciaremos uma expansão da nossafábrica, em Campinas, que nos permitiráproduzir 450 portas/mês”, adianta, pratica-mente o triplo da produção atual, de 180portas/mês.

Portas PPW para docas

Operação CeasaO presidente da Mercedes-Benz do Brasil,Jürgen Ziegler, diz que para que o clienteperceba vantagens na compra de cami-nhões P7 é preciso mostrá-las. “Os produtosprecisam ser experimentados“, defende, ex-plicando as 387 ações de demonstração dosveículos que a montadora programou paraeste ano. Serão eventos realizados nas con-cessionárias, em parceria com a fábrica.Para garantir o sucesso – e retorno, é claro– com a empreitada, a montadora disponi-bilizou 1 mil caminhões para test-drive, detodos os modelos da nova linha 2012. Emparalelo, mantém ativa a “OperaçãoCeasa”, ofensiva que tem levado cami-nhões da linha P7 para todos os Ceasas dopaís, e já passou, desde janeiro deste ano,por 12 capitais.

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OS NOVOS REDUTOS OS NOVOS REDUTOS Obom e velho “barracão” de

car gas não existe mais no país.De quinze anos para cá, esse

galpões se transformaram em arma-zéns que, por sua vez, evoluíram paramodernos Centros de Distribuição. Aonda do momento é uma versão de CDmais compacta, segura, tecnicamentemais eficiente e mais barata: são os ar-mazéns em condomínios logísticos,modernos centros de movimentação decarga que disponibilizam galpões mo-

dulares para locação. São construçõesque se espelham em modelos euro-peus, tanto nas estruturas quanto naconceito de eficiência, que permitemtanto a expansão como a retração daárea alugada – na medida em que evo-luem ou encolhem os negócios. Sendoassim, passaram a ser uma ótima opçãofinanceira para muitos empresários dosetor de transportes, que não desejamimobilizar capital em armazéns. No en-tanto, é uma decisão que deve ser

12 - FROTA&Cia - Maio 2012

Condomínios Logísticos

Com localização privilegiada,estrutura tecnológica

contemporânea e uma série de serviços adicionais, os condomínios logísticos se

expandem pelo país e atraemoperadores logísticos e

transportadores de carga

Por Sônia Crespo

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DE CARGADE CARGA

FROTA&Cia - Maio 2012 - 13

muito bem avaliada, segundo especia-listas da área (ver quadro na pág 18).

A versão de galpão modular foiconcebida, inicialmente, para atender aindústria em geral, segundo alguns en-genheiros do setor, mas logo caiu nogosto de muitos transportadores e ope-radores logísticos que, com pequenasadaptações, “customizaram” esses re-cintos para atender suas necessidades.“O trânsito nas grandes cidades acabouoriginando todo esse processo”, explica

o engenheiro Sidney Francisco TramaRago, do IMAM. Conclusão: esse mer-cado imobiliário logo virou um filãocomercial e transformou em canteirode obras áreas próximas à centros ur-banos e à regiões portuárias.

“São edificações com diversas con-figurações e tanto podem ser de mo-nousuários (um único locatário), comoacomodar diversos galpões que têm,em média, entre 1 mil m2 e 5 mil m2 deárea, servidos por docas com portão

eletrônico”, explica o engenheiro Anto-nio Carlos da Silva Rezende, professorda FEI e instrutor do instituto IMAM.Na área externa, amplo pátio de mano-bras, portão com controle eletrônico 24horas, segurança em todo o condomí-nio, áreas comuns de lazer, eventos,descanso, restaurante e enfermaria,entre outros serviços. São muitas facili-dades que desembocam na mais atra-tiva delas: o preço da locação, querateia todos os benefícios entre os con-dôminos instalados – a exemplo do queacontece na versão residencial.

POTENCIAL GEOGRÁFICO – Umdos pontos mais importantes dessesempreendimentos é a localização. “Aregião precisa ter o potencial para serum pólo de concentração e distribuiçãode carga. O CD deve estar próximo arodovias, nos arredores de grandescentros consumidores. Tem que fazersentido instalar as operações no local”,explica Rodrigo Demeterco, presidenteda Capital Realty, umas das empresasfocadas no negócio. Ele explica quepara comportar as atividades de movi-mentação de carga, atualmente, ospisos são mais resistentes e a altura dosarmazéns é maior. Bons galpões, hoje,precisam ter uma capacidade de piso

Condomínio Mega Intermodal Esteio,administrado pela Capital Realty, no Rio Grande do Sul: 60 mil m2

de área construída, com módulos a partir de 1,8 mil m2

Rezende, do IMAM: edificações têmconfigurações diversas

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14 - FROTA&Cia - Maio 2012

Condomínios Logísticos

de 6 ton/m² e pé direito livre de, pelomenos, 12 metros, que permite a verti-calização da carga. “Claro que esses fa-tores devem sempre levar em conta aoperação do cliente”, salienta. Deme-terco diz que além disso, hoje os CDssão feitos também com uma preocupa-ção estética. “Não são mais “barra-cões”, longe das sedes administrativasdas empresas. Algumas atividades cor-porativas também estão no CD, e issofaz com que as empresas se preocupemcom o embelezamento do ambiente doarmazém”, observa.

SUDESTE NA FRENTE – O estado deSão Paulo, como sempre, saiu na frente ehoje detém 60% das áreas de condomí-nios logísticos existentes no país. O en-genheiro Antonio Rezende comenta quea taxa de vacância nesses estabelecimen-tos dentro da região é de 8,6%. O preçode locação por metro quadrado, estima,

“Temos inúmeras vantagens na utilização de

um CD dentro de um condomínio logístico, mas a

maior delas é o custo do negócio. No CD próprio

ou no CD alugado, os custos fixos, além de altís-

simos, são concentrados em um só cliente. No

condomínio logístico esses valores são pulveriza-

dos entre os usuários do local”, destaca Luiz Car-

los de Faria Jr. (foto), gestor de Contas da

Expresso Mirassol. “No condomínio o problema

de falta ou excesso de espaço se resolve com a

locação modular, que permite ao locatário am-

pliar ou reduzir a área ocupada, através de alteração de contratos anuais”,

acrescenta. Ele também salienta que o negócio se torna ainda mais vantajoso

porque a localidade desses condomínios, antes de sua construção, foi pros-

pectada por grandes investidores que se dedicam a procurar locais específi-

cos. “É como ter uma loja dentro de um shopping”, compara. “Também

conseguimos maior flexibilidade nas operações, uma vez que toda a estru-

tura de recepção e movimentação é especificamente preparada para isso.

Luiz comenta que, hoje, os CDs para cargas convencionais disponíveis no

mercado brasileiro são muito poucos e contam com estruturas já conside-

radas obsoletas. “Para entrar num CD desses, temos de realizar enormes re-

formas e uma vez instalados, como já citei anteriormente, podemos nos

deparar com uma forte mudança de ventos no mercado”, observa. O con-

domínio logístico, no caso, já nos oferece a solução completa, Apenas temos

de entrar e configurar pequenos detalhes”, resume.

Embora o negócio pareça ser projetado para grandes clientes, acredita

Faria Jr., é, na verdade, feito sob medida também para pequenos e médios

transportadores, que precisam de resultados imediatos, acredita o executivo.

O Expresso Mirassol trabalha com CDs próprios e alugados. “Passamos

a enxergar como opção a compra de CDs desde que nosso grupo passou

atuar como operador logístico”, explica. O executivo conta que a empresa

comprou recentemente 50 mil m2 na cidade de Pindamonhangaba (SP),

onde erguerá um novo CD, ainda este ano. “Aqui é uma localidade eqüi-

distante de diversos centros comerciais”, avalia. A transportadora também

pretende construir, a partir do segundo semestre de 2012, um novo CD de

15 mil m2 dentro do terreno onde está a sede da companhia, em Guarulhos,

para acomodar as operações com cargas fracionadas – modalidade à qual

a empresa passará a se dedicar. Nas duas empreitadas, pretende investir

algo em torno de R$ 60 milhões, com verba financiada através do BNDES,

estima o executivo.

Mirassol: Instalações eficientes

Foto

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gaçã

o

Condomínio logísticoadministrado pela Herzog emJundiaí: 139 mil m² de áreaconstruída e seis empresasinstaladas atualmente.

Demeterco, da Capital Realty: localizaçãoestratégica é fundamental

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põe de 11 condomínios logísticos em10 cidades de cinco estados brasilei-ros, alguns ainda em edificação. Aotodo são 1 milhão de metros quadra-dos alugados, além de mais 2,4 mi-lhões de metros quadrados compotencial construtivo.

De acordo com a empreendedora, oinvestimento na construção das primei-ras fases dos condomínios logísticosCLB Campinas, CLB Confins, CLB Ri-beirão Preto – todas já com inquilinoscontratados – e a aquisição de novos ter-renos no país somaram investimentosde aproximadamente R$ 200 milhõesem 2011. Para este ano, a previsão dacompanhia é aumentar 150% o capital aser investido na ampliação do negócio,chegando a R$ 500 milhões.

BENEFÍCIOS FISCAIS ATRATIVOS –Marco Moisés, da área comercial da em-presa Brasilian Business Park – BBP,outra empreendedora do setor, apontaoutros atrativos dos condomínios logís-ticos, como as isenções fiscais. “Os be-nefícios fiscais concedidos pelomunicípio onde está o condomínio pos-sibilitam um ganho substancial no custofixo da empresa. Esse item é o que maisentusiasma os nossos futuros clientes”,destaca. Para o executivo, o custo iso-

A executivaconta que os con-domínios surgi-ram na décadade 90 – mais pre-cisamente em1997, na cidadede Barueri, em

São Paulo. “Durante os dez primeirosanos, o ritmo de construção desses em-preendimentos foi suficiente para aten-der as necessidades exigidas pelomercado. A partir daí, a procura se in-tensificou por diversas razões”, diz aexecutiva. A principal delas é o com-partilhamento de custos: as despesascom as áreas comuns são pulverizadase isso gera uma economia para o opera-dor. Outro motivo forte da opção pelocondomínio, segundo Simone Santos, éa segurança no local, que geralmente ébem mais “parruda”, o que gera umvalor agregado à operação e possibilitauma redução no valor do seguro.

A CLB – Centro Logístico Brasil,marca da Prosperitas Investimentosvoltada para empreendimentos logís-ticos e industriais, por exemplo, dis-

é de R$ 19,60. O estadodo Rio de Janeiro vemlogo em seguida napreferência dos usuários, detendo 10%do total de áreas com condomínios lo-gísticos e industriais. O especialista ava-lia, no entanto, que a região tende a seestabilizar no negócio, abrindo literal-mente o terreno para as regiões Sul eNordeste, que verão crescer esses em-preendimentos nos próximos anos.

SEGURANÇA PARRUDA – SimoneSantos, Diretora de Serviços Corporati-vos da Herzog Imóveis Industriais eComerciais, incorporadora desses esta-belecimentos, diz que existe no país umvolume de aproximadamente 4,4 mi-lhões de m2 de área de condomínios lo-gísticos destinados a serviços demovimentação de cargas ou fins indus-triais. “As facilidades oferecidas poresses centros provocam um desequilí-brio entre a oferta e a procura”, co-menta. A Herzog administra hoje 14condomínios logísticos no estado deSão Paulo – o maior deles, de 140 milm2, localizado em Jundiaí, tem perfil100% voltado para as atividades demovimentação de cargas. “O quevemos hoje é um investidor focadonesse segmento, preparado para cons-truir condomínios com esse perfil e, emseguida, negociando rapidamente oempreendimento, antes mesmo do tér-mino da obra”, explica. Simone analisao perfil do cliente transportador comoum negociador que não quer engessarinvestimentos em patrimônio, queraplicar na dinâmica do negócio.

Fernando Antonio Simões (foto), diretor-presidente da JSL – Julio Simões

Logística, diz que a companhia utiliza 16 Centros de Distri-

buição em todo o país e três deles – oriundos da fusão com

a transportadora Schio – estão dentro de condomínios logís-

ticos. Para Irecê de Andrade, diretora da JSL, as facilidades

de um condomínio logístico são bastante atrativas, mas a

opção correta pela estrutura de armazém dependerá

muito do tipo de negócio. “Há inúmeras vanta-

gens financeiras, mas no caso de operações dedi-

cadas, por exemplo, é preciso avaliar as reais

necessidades do cliente”, comenta.

JSL: tipo de negócio define opção

Simone Santos:facilidadesoferecidas gerammaior procura quea oferta disponível

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Condomínios Logísticos

nos, com instalações com alta tecnolo-gia, a preços atraentes. Essa migraçãotambém é fruto da falta de opções deCDs isolados no mercado imobiliário”,interpreta a executiva. Além disso, osincorporadores pensaram em soluçõesde engenharia que favoreçam o sis-tema operacional para os transporta-dores e agreguem valor aos negócios,como a configuração dos “green buil-dings”: “São edificações com especifi-cações ambientais bem definidas,como cobertura com iluminação natu-ral, sistema de reaproveitamento deágua de chuva e outras característicastécnicas que reduzem contas de con-sumo e permitem ao empreendimentoter a certificação LEAD do Green Buil-ding Council, em uma das três catego-rias (Silver, Gold e Platinum), o quecaracteriza o prédio como sustentá-vel”, explica.

Daniela salienta que o preço dometro quadrado de armazéns no paísaumentou em todas as categorias: CDsantigos, Cds construídos pelo sistemaBuilt-to-Suit (sob encomenda) e CDs decondomínios logísticos. “Nos condo-mínios, o cliente terá o mesmo valorpor metro quadrado mas um volumede armazenagem maior, numa áreamenor de locação. Isso certamente re-percutirá nas margens de ganho decada negócio”, avalia a executiva.

A Tegma utiliza uma unidade com padrão mo no usuário em condomínio

logístico no Rio de Janeiro (RJ), em Belford Roxo, com 50 mil m2. “Um dos

grandes benefícios é o compartilhamento de todo o sistema de câmeras, que

tem um custo elevado e um alto valor agregado para o produto armaze-

nado”, destaca a gerente comercial da empresa, Liciane Martins.

A companhia ainda opera um CD isolado, de 10 mil m2, no bairro da Pa-

vuna, também no Rio de Janeiro. Comparando as duas unidades, Liciane des-

taca que “são estruturas diferenciadas”. “No CD Pavuna temos vários clien tes

de telecom, além de sistema de verticalização de mercadorias – que ainda não

dispomos em Belford Roxo”, aponta.

A gerente enfatiza que hoje em dia é muito importante otimizar custos.

“A Tegma está no condomínio há um ano. Por enquanto temos buscado

novas oportunidades no mer-

cado, pela alavan ca gem de negó-

cios”, destaca. A Tegma dis põe,

por fim, de um CD de 730 mil m2

no Espírito Santo, com Armazém

Alfandegado e mais dois centros

de distribuição em Barueri (SP),

todos alugados.

Tegma: otimização de custos

lado de itens como restaurante, ambu-latório, RH corporativo, sistema detransporte de ônibus nas áreas comuns,sistema de tratamento de água, entreoutros, para o transportador que optapor CD individual, chega a ser 10 vezesmaior”, estima.

Antes especializada apenas noatendimento a indústrias, a BBP in-veste agora no nicho de logística etransportes. Os condomínios são mis-tos, atendendo os setores de logísticae industrial. “Temos hoje três condo-mínios: um na capital paulista e doisem Atibaia (SP). Estamos desenvol-vendo mais dois condomínios, no mu-nicípio de Jarinú (SP), próximo àAtibaia”, adianta. No total, a compa-nhia dispõe de 1,5 milhão de metrosquadrados de área locável, concentra-dos na região Sudeste.

PROJETOS DIRIGIDOS – Há umadécada no segmento, a Libercon Enge-nharia se consolidou no desenvolvi-mento de soluções de engenhariaadequadas às demandas de movimen-tação de cargas. Daniela Lacerda, Ge-rente de Negócios da empresa, diz queas “naves” são projetadas para um ouvários usuários. “Como o CD da Ceva,em Louveira(SP), que ocupa integral-mente uma das naves, com 98 mil m2,construído em 2009”, exemplifica. ALibercon iniciou sua investida na cons-trução de CDs há cerca de 10 anos, jáno segmento de logística, por uma de-manda do mercado. “Hoje é nossogrande foco”, ressalta. Daniela diz quea procura por estes imóveis tem cres-cido bastante. “Os empresários vêemnos condomínios uma oportunidadede migrar para armazéns mais moder-

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Rápida no gatilho, a Rapidão

Cometa já está instalada no condo-

mínio logístico da Cone, em Cabo

de Santo Agostinho. “Precisamos

desse espaço para acomodar as

novas demandas da empresa, que

vem crescendo muito em operações

lo gísticas, e dispõe de uma trans-

portadora própria”, diz Edward Oliveira, diretor Comercial da Rapidão Co-

meta. O executivo destaca ainda a empreitada da companhia rumo à

região Sul, onde abriu novas unidades em 2010. “Hoje temos 42 filiais, cada

uma com CD. Temos uns 10 CDs próprios. Nas operações de transporte com

custo variável o uso de condomínios logísticos beneficia o cliente. Eu acre-

dito que os condomínios logísticos são o “pulo do gato” para os operado-

res logísticos”, revela o executivo.

O pulo do gato da Rapidão Cometa

Em dez anos, a Libercon já ergueu15 condomínios logísticos – algunscom mais de 120 mil metros quadra-dos de área construída. “Trabalhamosmuito no eixo Rio / São Paulo. Esta-mos baseados em São Paulo e é nestaregião onde aparecem as melhoresoportunidades de negócio. Nos últi-mos tempos, no entanto, regiões comoSuape (PE) , Curitiba (PR) e Porto Ale-gre (RS) vem despontando comonovos mercados promissores”, analisaa executiva que admite, sim, haverforte concorrência no setor: “Há mui-tas construtoras que se mudaram parao ramo porque é um empreendimentorápido e lucrativo”, revela.

BIG BOX – Para a Prolog CCP, incor-poradora resultante da união entre aProlog americana e a Cyrella Empreen-dimentos, a disponibilidade de arma-zéns e CDs no país ainda é muitopequena em comparação com mercadosda América Latina e Estados Unidos,por exemplo. O conceito, no entanto, éo mesmo. No Brasil a Prolog dispõe detrês condomínios em São Paulo: Em Ca-jamar (SP), com 185 mil m2 – o local játem quatro galpões em operação, emJundiaí (SP), com 140 mil m2, e na Ro-dovia Dutra (RJ), com 160 mil m2. Todossão galpões denominados “Big Box”,destinados aos chamados monousuá-

rios. No mercado desde 2007, a Prologse especializou neste nicho de usuários,que requerem um produto bastante di-ferenciado e customizado.

Também empreendedora do ramo,a GR Properties tem três empreendi-mentos em condomínios logísticos noestado de São Paulo: Jundiaí, 100% lo-cado, a partir de 1,7 mil m2 por mó-dulo, com total de 40 mil m2 (entreguehá 1 ano e meio); Campinas 1 (entre-gue em janeiro de 2012) com 15 mó-dulos locados, com áreas a partir de1,4 mil m2 e total de 24 mil m2; e Cam-pinas 2, que vai ser entregue emagosto deste ano, com nichos desde1,8 mil m2, e área total de 40 mil m2,detalha João de Mello, do departa-mento comercial da empresa.

As áreas comuns nos empreendi-mentos da GR, esplica o executivo,têm sala de treinamento para 50 pes-soas, sala de reunião, e outros recintos

que podem ser reservados pelos in-quilinos. “O fluxo de caminhões emJundiaí é muito intenso. Os portõesabrem, em média, entre quinhentas eseiscentas vezes ao dia”, calcula.“Conseguimos trabalhar com um taxacondominial de cerca de R$ 3 reais ometro quadrado”, estima.

Há seis, sete anos atrás, lembraMello, a procura por esse tipo de em-preendimento era muito menor. A loca-lização estratégica desses con do mí nios,acredita, favorece esse mercado: para aGR Properties, a transportadora se be-neficia do Rodoanel, por exemplo. Melloavalia que nos anos 70, quando os terre-nos eram mais em conta, as transporta-doras tinham grandes áreas e armazénsimobilizados em cidades próximas a SãoPaulo. “Hoje o preço dos imóveis subiumuito e as transportadoras não podemmais arcar com essas despesas. Eles tam-bém têm demandas variáveis. É maisprático alugar para atender a demandaimediata. A opção pelo Built suit se res-tringe a armazéns maiores, de 50 mil m2,para operações que o cliente terá por

Ilustração de futuro condomínioadministrado pela Log CommercialProperties, em Hortolândia (SP): 53 mil m2,três galpões e módulos a partir de 3,3 mil m2

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Condomínios Logísticos

matória de vários condomínios com si-nergia operacional, associados à umaestrutura multimodal. Fernando Perez,diretor Comercial da empreendedora,diz que na Europa, por exemplo, quemestá instalado dentro de um condomí-nio logístico semelhante ao da Cone,em Suape, tem uma redução de 7% noscustos operacionais.

Ao todo, a companhia dispõe de 18milhões de metros quadrados, com 98mil m2 de área construídas já em ope-ração. “São 14 empresas instaladas,sendo nove operadores logísticos,como Rapidão Cometa, Tecmar e DuasAlianças, entre outros”, cita o execu-tivo. A Cone pretende, por enquanto,manter o foco na região Nordeste, paraconsolidar a proposta inovadora deseu projeto.

Além de uma reforçada infraestru-tura de serviços, desde os básicoscomo segurança, área de refeições,oficina e jardinagem, um dos diferen-ciais do condomínio da Cone são osgalpões buffer que, em períodos depico, oferecem um galpão gratuito au-xiliar, por seis ou oito meses. “Temosainda uma área projetada para ofere-cer serviços multicenter, com hotéis epoliclínica”, acrescenta. A Cone temestrutura societária formada pelaconstrutora Moura do Beux e pelofundo de investimentos do FGTS daCaixa Econômica Federal.

CD próprio ou CD alugado? Condomínio lo-

gístico ou galpão built-to-suit?

A difícil decisão a ser tomada pelo trans-

portador de cargas, seja de pequeno, médio ou

grande porte, na hora de optar por um arma-

zém de cargas, tem fundamento e deve ser

muito bem avaliada, diz o engenheiro Sidney

Francisco Trama Rago, do IMAM (foto). Espe-

cialista em construções do gênero, ele acredita

que, para o transportador, a opção por condo-

mínios logísticos não é a melhor solução do mercado, a não ser que as ins-

talações sejam exclusivas de um único cliente (monousuário). “Se ganha em

espaço interno mas se perde em área de estacionamento, sendo que o per-

fil de negócio do transportador demanda mais área externa que interna”,

avalia. “Além disso, os galpões modulares tem poucas docas, o que dificulta

a dinâmica da operação. O ganho financeiro, pelo baixo custo de locação,

se perde com a limitação da operacionalidade”, acrescenta.

O engenheiro acredita que a melhor opção para a modalidade de trans-

porte de cargas ainda é o Built-to-Suit: “É mais caro que o aluguel padrão

de CD, mas é uma estrutura pronta e adequada para o modelo de negó-

cio”, define.

A escolha certa

muitos anos”, reflete. Durante a Feira In-termodal South América, realizada emabril em São Paulo (SP), a empresa re-gistrou procura por unidades em condo -mínios para Goiânia, Paraíba, Ama zonase Pernambuco.

Carla Machado, Analista de Marke-ting da Log Commercial Properties,outra incorporadora do setor, diz que aempresa está comercializando unidadespara locação em três novos condomí-nios que estão em fase de cons trução:em Sumaré (SP), com 43 mil m2 (emquatro galpões) e módulos a partir de1,1 mil m2, Hortolândia (SP), com 53mil m2 (três galpões) e módulos a par-tir de 3,3 mil m2 e na cidade de Goiânia(GO), onde a construção acomodará 78mil m2 (nove galpões) e módulos a par-tir de 1,3 mil m2.

APOSTA NORDESTINA – Explo-rando a retroárea do Porto de Suape,em Pernambuco, a Cone Empreendi-mentos vem investindo em um novomodelo de condomínio logístico, quedenomina de plataforma logística – so-

GR Properties: Condomínio Campinas 1 (entregue em janeiro de 2012), com 24 mil m2

de área construída, já tem 15 módulos locados e áreas a partir de 1,4 mil m2

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Os primeiros cavalos-mecânicos da marca MAN deixam a linhade montagem da fábrica de Resende, com a missão de conquistarseu espaço no concorrido segmento de caminhões extrapesados

Por José Augusto Ferraz

pados com o motor MAN D26 de 12 li-tros e 440 cavalos, com tecnologia SCR(Redução Catalítica Seletiva) de pós-tratamento dos gases de exaustão, queexige o uso combinado do ARLA 32,para atender às normas P-7 (Euro V)de emissões.

A nova artilharia da marca alemãvem com a disposição de brigar pelaliderança do segmento Premium domercado de caminhões – o de extra-pesados – hoje sob o domínio da Vol-vo, seguido da Scania e da Mercedes-Benz. “Nosso objetivo é alcançar umaparticipação de 30% desse mercado,no prazo de 3 anos”, relata sem medoo presidente da MAN Latin America,Roberto Cortes.

MELHORIAS NO PRODUTO -A confiança nos novos extra-pe-sados da marca é reflexo doposicionamento da empresapara atender a esse mercadoem particular. Os novos TGX“Made in Brazil” incorporam

Três anos depois de sua chegadaoficial ao Brasil, em consequên-cia da aquisição da Volkswa-

gen Caminhões e Ônibus, a MANmostra os primeiros caminhões damarca produzidos na fábrica de Re-sende (RJ). Depois de debutar na Fe-natran de 2010 e 2012, a nova linhaTGX de concepção alemã chega para

Prontos paradecolarem

caminhões pesados

complementar a família VW Constel-lation, para uso em aplicações extrape-sadas que exigem motorização acimade 400 cv de potência. Em maio, 65 re-vendas escolhidas da rede MAN ini-ciam a comercialização do modeloTGX 29.440 6x4; em julho é a vez do34.440 6x4 e, em outubro, do TGX28.440 na versão 6x2. Todos vêm equi-

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em condições reais de operação, que so-maram 6 milhões de quilômetros roda-dos e um total de 100 mil horas de tes-tes. Complementar a isso, os veículospassaram por diversas etapas de ava-liação interna, até serem aprovados pe-las áreas de Engenharia, Qualidade ePós-Venda, segundo a montadora.

Em sua primeira fase, os novos TGXserão montados em regime de SKD,com conjuntos importados da Alema-nha, incluindo o motor, acrescidos decerca de 40% de componentes locais.Por conta do percentual, os caminhõesnão poderão contar com o financiamen-to do Finame, que exige o mínimo de60% de conteúdo local. O impeditivonão incomoda a empresa, que preparouum plano promocional de lançamentopara a nova linha, em cooperação com oBanco Volkswagen. “Vamos oferecerum financiamento à base do CDC e Lea-sing, com taxas bastante atrativas de0,62% ao mês”, comenta Ricardo Alou-che, Diretor de Vendas e Marketing daMAN Latin America. Sem contar a op-ção do consórcio, em parceria com a re-de, com taxas igualmente atraentes, en-tregas programadas, antecipação de en-tregas e pagamento de meia parcela, atéa contemplação do pedido, completa oexecutivo.

PREÇO ALINHADO - Aloucheadianta que os primeiros TGX 29.440

Caminhões MAN TGX: reforço noportfólio da marca, que já conta

com as famílias Delivery, Worker e Constellation

MAN TGX 34.440 6X4 e 28.44406X2: chegada às revendas emjulho e outubro, respectivamente

230 melhorias no produto, em relação àversão original europeia, para atenderàs características do mercado latinoamericano (ver quadro na pág. 22).Uma parte dessas demandas veio porsugestão de operadores de veículos pe-

sados, ouvidos em pesquisas de opi-nião e clinicas de produtos. In-

cluindo as 40 transportadorasque experimentaram os 40 ca-minhões de demonstração ofe-recidos pela MAN, para uso

FROTA&Cia - Maio 2012 - 21

6x4 serão oferecidos ao preço de R$420 mil. Mesmo patamar de seus prin-cipais concorrentes, leia-se o Volvo FH440 e o Scania G 420, segundo o repre-sentante da MAN.

Além do fator preço, é claro, a em-presa aposta em outros atributos domodelo para chegar ao mercado. É ocaso, por exemplo, do motor eletrônicoMAN D 26 de 12 litros e 6 cilindros emlinha, já convertido para a norma P-7,que oferece 440 cv de potência (@ 1.500– 1900rpm) e torque de 2.200 Nm, emuma ampla faixa de rotações que vaide 950 a 1400rpm. Equipado com siste-ma de injeção Common Rail, o enge-nho vem dotado de tecnologia SCR(Redução Catalítica Seletiva) de pós-tratamento dos gases de escape, queutiliza o ARLA 32 em complemento aodiesel. Outra novidade é o sistema au-xiliar de freios EVBec, que oferece 400cv de potência de frenagem. Os cami-nhões MAN TGX também serão ofere-cidos com transmissão automatizadade 16 marchas TipMatic, fabricada pelaZF, como item de série. Ou, na versãomanual, como opcional. Os eixos tra-seiros, por sua vez, com e sem reduçãonos cubos, são de fabricação MAN.

A família TGX vem com uma espa-çosa e confortável cabine, nas versõesteto baixo (XL) e alto (XLX), dotada desistema de basculamento elétrico, co-mo item de série, e quatro bolsões

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pneumáticos, para atuar como sus-pensão. Internamente, o cockpit abri-ga uma cama de grandes dimensões eum painel envolvente, de fácil acessoaos instrumentos. O volante tambémconta com botões de comando, que

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caminhões pesados

permitem acionar o computador debordo e o rádio, além de outras fun-ções. Um compartimento externo,com acesso também pelo interior, per-mite acomodar bagagens e grandesvolumes. Já o banco do motorista vem

com suspensão pneumática, com vá-rias opções de ajustes.

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Noesforço de fazer bonito, para atenderàs exigências de mercado, a empresacriou o MAN Service, um canal de co-municação com os futuros clientes,que oferece uma série de facilidades.Entre elas, uma linha dedicada 0800,que funciona 24 horas, incluindo umtelefone exclusivo para os clientes doMercosul. A lista inclui também oVolksNet, uma solução avançada derastreamento e gestão de frotas e aoferta de contratos de manutenção.Sem contar o sistema de acompanha-mento on line dos veículos em trânsi-to e o monitoramento personalizadodas operações de cada cliente, que po-dem ser contratados no ato da aquisi-ção do caminhão.

Para fazer frente aos novos tempos,toda rede de concessionárias MANpassa a adotar o conceito dual brand,traduzido pela oferta e comercializa-ção das linhas Delivery, Worker eConstellation, - que formam o portfó-lio da Volkswagen Caminhões e Ôni-bus -, em paralelo com os produtos damarca MAN. Segundo a empresa, 65estabelecimentos já estão preparadospara o novo padrão de atendimento,um esforço que consumiu investimen-tos da ordem de R$ 20 milhões. A cifravem se somar aos outros R$ 100 mi-lhões investidos pela MAN para a pro-dução da nova linha TGX, no períodode três anos.

“O TGX é um produto que já nascecampeão porque agrega os mais de250 anos de tradição e confiança doGrupo MAN, somados à expertise daengenharia brasileira e o relaciona-mento próximo aos clientes”, afirmaRoberto Cortês, de olho nos 16% domercado brasileiro de caminhões quebusca conquistar, dominado pelos ex-trapesados.

Até chegarem às revendas, os caminhões MAN TGX produzidos no Bra-

sil tiveram de passar por uma série de mudanças, a partir da versão euro-

peia, para se adequarem às condições de operação em países emergentes.

Em especial no trem de força – incluindo o motor, caixa de marchas e eixos

– além, é claro, da suspensão e do chassi, entre outros componentes. O mo-

tor MAN D26 ganhou novos parâmetros para a injeção do óleo diesel, que

o deixaram mais eficiente, segundo o fabricante. Para melhor se ajustar à

topografia brasileira, a caixa de mudanças automatizada teve de ser rees-

calonada de 12 para 16 marchas. O disco de embreagem também ganhou

novos reforços, para suportar um PBTC até 80t. O mesmo se deu com as sus-

pensões traseiras e dianteiras que foram redesenhadas e ganharam molas

e amortecedores de maior capacidade de carga. O chassi, por sua vez, ga-

nhou longarinas e travessas maiores, para suportar o excesso de carga, prá-

tica comum no mercado. A pedido dos próprios operadores consultados na

pesquisa, o sistema de freio a disco utilizado na versão europeia foi substi-

tuído por um modelo a tambor,

mais barato e resistente. As modi-

ficações incluíram melhorias nos

sistemas de filtragem do veículo,

para melhor adequação às opera-

ções severas e poerentas.

Melhorias no produto

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24 - FROTA&Cia - Maio 2012

Iveco apresenta a nova linha Daily geração Ecoline para atenderao segmento de 3,5 a 7t de PBT. A novidade é o motor Iveco FTPFIC DS na versão Conama P7 e o novo câmbio de 6 marchas

Por José Augusto Ferraz

32. O engenho agora conta com bicosinjetores de ultima geração, que garan-tem respostas cinco vezes mais rápi-das que os bicos anteriores. A pressãode injeção foi aumentada de 1.600 pa-ra 1.800 bar e a central eletrônica foicalibrada para as condições locais.

MAIS POTÊNCIA E TORQUE - Oup grade resultou, ainda, em mais po-tência , ao engenho, que aumentou de156 para 170 cv (+13%) e torque de 400Nm nos modelos 45S17 e 55S17, até al-cançar 450Nm no Daily Truck 70C17.O mesmo se deu no modelo de entra-da 35S14, que passou de 136 para147cv (8%) e o torque máximo saltoude 300 para 350Nm (+17%).

As modificações na nova geração

Disposta a ampliar sua partici-pação no mercado de comer-ciais semileves e leves, a Ive-

co apresentou a nova linha Daily ge-ração Ecoline, com inúmeros aperfei-çoamentos em relação à anterior. Agama inclui 30 diferentes versões deutilitários, nas configurações de chas-si cabine, furgão e minibus, com ca-pacidades de carga que vão de 3,5 a 7t

Evolução da espécie

caminhões leves

de PBT. Além de um versão parapronta entrega, na configuração Mini-bus (ver quadro).

A principal novidade é o motorIveco FTP FIC Dual Stage de 3 litros,que ganhou aperfeiçoamentos paraatender as normas do Conama P7. Opropulsor adota a tecnologia EGR, derecirculação dos gases de exaustão,que dispensa o uso do reagente ARLA

Iveco 70C17(em destaque):topo da gama Daily Ecoline,feito na medida para atenderao segmento de 7 t de PBT

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Tal como ocorre no segmento de micro e miniônibus, a partir de ago-

ra, os compradores de utilitários de passageiros já podem contar com ver-

sões completas, para pronta entrega, com garantia de fábrica. O veículo

em questão é o Daily Minibus, que será ofertado na versão 45S17 com

3.300mm de entre-eixos ou no modelo 55S17 com 3.950 milímetros, nas

versões Executivo, Turismo e Fretamento. “A iniciativa atende a uma de-

manda do mercado”, explica o diretor de vendas da Iveco, Alcides Caval-

canti. “O cliente escolhe o modelo que melhor atende as suas necessida-

des e pode dispor do veículo em curto prazo, com todas as garantias da

fábrica e do implementador combinadas”. O Daily Minibus vem equipado

com itens de série como ar-condicionado, vidros e espelhos elétricos, pol-

tronas reclináveis, porta-pacote e opcionais como bagageiro traseiro. A

capacidade pode variar entre

14+1, 15+1 ou 18+1 passa-

geiros, nas versões mais lu-

xuosas. Já na versão básica,

para uso em fretamento e

curtas distâncias, a capaci-

dade ofertada será 15+1 ou

18+1 passageiros.

Versão Minibus terá pronta entrega

Iveco Daily 35S14, com 3,5 t de PBT, nasversões chassi cabine simples ou dupla,concebido na medida para uso em zonasde restrição urbana. Oferecido com trêsmedidas de entre-eixos (3.000, 3.450 e3.750 mm) o Daily 35S14 pode receberimplementos com até 4.590 mm de com-primento, como baús de duralumíniocom capacidade até 24 m3. Outra virtu-de do modelo é a adoção do rodado sim-ples na traseira, que dispensa o uso decarteira profissional para sua direção.

SEMILEVES - Já no segmento dos ca-minhões semileves, entre 3,51 e 6 t dePBT, os atuais 45S16 e 55C16 passam ase chamar 45S17 e 55C17, em funçãodo aumento da potência do motor.Ambos oferecem a versão chassi cabi-ne e cabine dupla e, ainda, nas versõesFurgone e Grande Furgone, no caso do

primeiro e Grand Furgone e Maxi Fur-gone, no modelo 55C17.

No topo da gama, o caminhão leve70C16 Daily Massimo dá lugar ao novo70C17 Daily Truck. Com capacidadepara até 4.520 kg de carga útil, o mode-lo é um dos poucos representantes nafaixa de 7 t de PBT, já que a maioria dosconcorrentes migrou para os segmen-tos na faixa de 8 e 9 toneladas. “Nossaspesquisas indicam que 65% dos clientesdeste segmento utilizam apenas 80%da capacidade de carga do veículo”,analisa Alcides Cavalcanti, diretor devendas da Iveco, confiante nas chancesdo Daily 70C17. Como principais atri-butos, o executivo aponta o menor va-lor de aquisição do modelo, menor con-sumo de combustível e seus 600 Kg amenos de peso, em comparação aos ca-minhões da faixa superior.

Ecoline Daiy incluem também umanova transmissão manual - a caixa 6S420, da família ZF-Ecolite -, de 6 mar-chas à frente, que passa a equipar todaa linha em substituição à antiga marca,que oferecia o câmbio de 5 posições. Anovidade proporciona engates maissuaves e precisos, além de baixo nívelde ruído, em qualquer regime de rota-ção. Acrescente-se a isso, o novo posi-cionamento da alavanca de mudanças,agora instalada no painel, de aciona-mento muito mais ergonômico.

A nova linha ganhou também ou-tros itens de conforto. Como o porta-objetos de teto, oferecido de série naversão chassi cabine e opcional no fur-gão; novos estofamentos dos bancos,de maciez progressiva e porta-coposnas duas extremidades do painel, esteultimo agora moldado em dois tons decinza e com material mais confortávelao tato, entre outras novidades.

Na base da gama aparece o modelo

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Dimensionar, comprar e administrar frotas de veículos utilitários,buscando melhores resultados operacionais, é um dos atrativos doportfólio da Arval Brasil para empresas prestadoras de serviços

Por Sônia Crespo

economia de escala. O dimensionamen-to da frota e a aquisição dos veículossão feitos integralmente pela Arval. Omotorista que irá conduzir o veículo,por exemplo, tem acesso a um telefone0800, caso necessite de atendimento demanutenção pelo caminho”, exemplifi-ca como vantagens. Chaves confirmaque a operação terceirizada oferece umganho em relação à operação anterior,mas não cita valores. O executivo dizque praticamente 50% dos utilitários dafrota do grupo se dedicam às operaçõesde atendimento da Nacional Gás.

SOLUÇÃO PRAGMÁTICA – Como acarga não pára nunca, gestores de em-presas de transporte de cargas leves ede prestadores de serviços de assistên-cia técnica dispõem de pouco tempopara projetar o tamanho adequado dafrota ou o tipo de veículos mais apro-priados para as operações. A Arval de-senvolveu um modelo de consultoriasob medida, que atende essas necessi-

Estabelecido no Ceará e operan-do em todas as regiões do país,através de suas subsidiárias, o

grupo Edson Queiroz – que englobaas empresas TV Verdes Mares (afilia-da à Rede Globo), Editora Verdes Ma-res (que publica o jornal Diário doNordeste), a fabricante de eletrodo-mésticos Esmaltec e as distribuidorasde água Indaiá e Minalba e a Nacio-nal Gás, entre outras – opera uma fro-ta de mais de 2,5 mil veículos, entreutilitários, caminhões, máquinas agrí-colas e empilhadeiras. Para adminis-trar a frota de carros leves, compostade 800 veículos, a maioria deles mo-

Terceirização total

delos Palio, Strada e Doblò, destina-dos a atender os setores técnico e co-mercial da companhia, a gerencia ge-ral de transportes do grupo optou pe-la terceirização total da frota, serviçoque vem sendo realizado pela empre-sa Arval Brasil.

“Sempre que iniciamos o processode aquisições de veículos fazemos umaminuciosa análise financeira e, há doisanos, quando fechamos o contrato coma Arval, valia mais a pena alocar a frotaque comprá-la”, revela Rogers Chaves,gerente Geral de Transportes do grupo.“Achamos o pacote completo de gestãomuito interessante, pois oferece uma

Cerca de 50% da frota deutilitários do grupo Edson Queiroz,de 800 veículos, é dedicadaàs operações da Nacional Gás

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administração

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Instalada no interior do estado de São Paulo, onde concentra 50% das

atividades, mas com operações em todo o país, uma empresa que tem foco

no agribusiness, mas preferiu não divulgar o nome, entregou a gestão de

sua frota de 140 utilitários pequenos nas mãos da Arval, no início deste ano.

As picapes, com as quais trabalhava nas estradas de terra, viviam com pro-

blemas em função do excesso de poeira no óleo, além de quebras constan-

tes, que prejudicavam o fator produtivo da companhia, brecando a eficiên-

cia. A Arval estudou todo o processo e sugeriu a troca dos carros da frota

por picapes Hilux 4X4 cabine simples, a diesel, da Toyota, mais apropriadas

para a severidade exigida nas operações e cujo valor de locação teria um

acréscimo de 7% em relação ao modelo utilizado anteriormente. “O carro

se mostrou mais resistente e robusto para o tipo de aplicação, diminuindo

a quantidade de quebras. Sendo assim, o maior custo mensal é compensa-

do pela redução de paradas para manutenção”, conta Cleber Kouyomdjian.

Agronegócio garantido

em nome da Arval, os veículos são pre-parados para a entrega, depois de provi-denciada a implementação de acordocom a operação (customização). Umavez em operação, a companhia gerenciao processo de uso dos carros, com rela-tórios trimestrais com a aplicação e osdesvios praticados na operação. “A Ar-val tira o carro do balanço das empre-sas”, aponta Kouyomdjian como umadas principais vantagens para o cliente.“O dinheiro que seria investido na frotaterá maior retorno se aplicado no corebusiness da companhia”, acrescenta.Outra vantagem apontada pelo executi-vo é que ao terceirizar a frota o cliente

também terceiriza a depre-ciação dos veículos.

Kouyomdjian diz que,este ano, a companhia re-novará 7 mil veículos dafrota total alocada. O ga-nho da Arval, segundo oexecutivo, se concentra napolítica de desconto esta-belecida com as montado-ras, pelas compras emgrande escala, assim como

nos valores de emplacamento, que sãomenores para carros de locadoras.

GESTÃO ENXUTA – Para a gestãodiária da frota, a Arval desenvolveuum sistema informatizado, que contro-la todos os itens operacionais dos car-ros. “89% dos serviços de manutençãonecessários, como revisões, troca deembreagem ou de amortecedor, levam1 dia para serem concluídos”, revelaCleber Kouyomdjian. No Brasil, a Ar-val trabalha com 180 oficinas Premium,de concessionárias de marca, 1,3 miloficinas credenciadas para dar cobertu-ra eficiente a emergências e 4,7 mil ofi-cinas cadastradas, que dão suporte aviagens em locais remotos.

dades, de acordo com a dimensão donegócio. Braço do Grupo BNP Paribas– um dos maiores bancos da Europa,dedicado a diversos negócios – a Arvalestruturou seu portfólio mundial deserviços começando pelo leasing deveículos, em 1989. Hoje a subsidiáriaestá em 232 países, gerindo uma frotade 687 mil carros. No Brasil há seisanos, já administra uma frota de 11 milveículos, com idade média de 22 me-ses, somando as frotas de utilitários eveículos de passeio. “Há quatro anosatendíamos 2,1 mil veículos. Podemosavaliar que a estratégia de serviços e deatendimento está dando certo”, dizCleber Kouyomdjian, diretor comercialda Arval Brasil. As metas futuras sãoaudaciosas: para este ano, a previsão éfechar com frota de 13.800 veículos, em2013 com 15,7 mil unidades e em 2014chegar aos 18,8 mil veículos.

Hoje a Arval tem 240 clientes nopaís, todos empresas com mais de 20veículos. Os contratos têm em média36 meses e a taxa de renovação, de87% ao ano, comprova os resultadosdo serviço. O processo de gestão, dizKouyomdjian, começa pela definiçãoda melhor opção de compra do veícu-lo. “É uma avaliação que fazemos deacordo com a oferta de produto nasconcessionárias e a real necessidadedo usuário”, adianta. “Muitos de nos-sos novos clientes tem um frota paratransporte de cargas leves com veícu-los de passeio, quando o correto é in-vestirem em picapes pe-quenas. O custo será umpouco mais elevado mas oretorno será maior, a lon-go prazo. Essa é uma dasorientações que fornece-mos”, exemplifica.

Definida a compra, feita

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Sanches, do Grupo EdsonQueiroz: ganhos comoperação terceirizada

Kouyomdjian, da Arval: frota fica fora dobalanço das empresas

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prêmio lótus 2012

Premio Lótus 2012 reuniu os fabricantes de veículoscomerciais que conquistaram a preferência dos compradores brasileiros no ano passado

Por Sônia Crespo

Indústria em dia de festaIndústria em dia de festa

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ciais, nas 21 categorias que compõem apremiação. A MAN Latin America foia recordista em número de troféus, gra-ças à liderança conquistada em 9 cate-gorias. O destaque é o titulo de “Marcado Ano em Caminhões”, em reconheci-mento ao fato de ter liderado, pelo ter-ceiro ano seguido, o mercado brasileirode veículos acima de 3,5t de PBT. Étambém da empresa o título de “Cami-nhão do Ano”, atribuído ao modeloVolkswagen 24.250 E Constellation.

Já a Mercedes-Benz levou o cobi-çado troféu em 3 categorias: “Marcado Ano em Ônibus”, por ter alcan-çado 43,34% de participação no seg-mento, “Marca do Ano em ÔnibusUrbano” e “Marca do Ano em ÔnibusRodoviário”.

A Ford Caminhões recebeu duaspremiações: a de “Marca do Ano em Ca-minhões Semileves” e a de “CaminhãoSemileve do Ano”, por causa do bomdesempenho do F-350, que está dei-

Repleta de personalidades da in-dústria do transporte de nossoPaís, a entrega do Prêmio Lótus

2012, realizada no início de abril, trans-formou a Maison Saint Germain, em SãoPaulo, em um grande palco de come-moração. A premiação é uma iniciativada revista FROTA&Cia e revela as mar-cas e modelos de veículos comerciaisque conquistaram a preferência doscompradores brasileiros no ano anterior.A partir desse ano, o Prêmio Lótus pas-sou a adotar uma nova metodologia ebase de dados, para definição dos ven-cedores. Em lugar dos números de ven-das ao mercado interno – que até o anoretrasado serviram de base para esseranking, agora, o Prêmio Lótus passa ase basear nos licenciamentos registradosno Renavam, através de uma parceria daEditora Frota com a Fenabrave.

Em sua 19ª edição, o Prêmio Lótushomenageou um total de sete fabrican-tes e distribuidores de veículos comer-

xando o mercado este ano.O Prêmio Lótus para o fabricante de

chassis leves de ônibus ficou com aAgrale, que levou o título de “Marca doAno em Micro/Miniônibus”, Mais umavez, a Fiat Automóveis comprovou sualiderança no segmento de utilitários. OFiorino Furgão foi, pelo 19º ano seguido,o “Furgão Leve do Ano”. Já o Fiat Du-cato Furgão foi eleito pela décima vezcomo “Furgão do Ano” e o Fiat DucatoMinibus levou o título de “Minibus doAno”.

A liderança conquistada no seg-mento de caminhões com PBTC supe-rior a 45t em 2011 rendeu à Volvo omerecido troféu de “Marca do Ano emCaminhões Pesados” e o de “Cami-nhão Pesado do Ano” para o modeloFH 440 6x2T.

O prêmio “Camioneta de Carga doAno” ficou para a Hyundai/Caoa, peloexcelente desempenho em vendas nomodelo HR em 2011.

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prêmio lótus 2012

1. “Camioneta de Carga do Ano”: Dolirio Sousa Menezes, Gerente Nacional de Vendas de Caminhões da Hyundai/Caoa, recebe o Prêmio Lótus 2012, das mãos de Urubatan Helou, presidente da Braspress.

2. “Marca do Ano em Micro/Miniônibus”: Ubirajara Choairi, Gerente Nacional de Vendas da Agrale, é chamadopara buscar o prêmio pelo anfitrião da festa, José Augusto Ferraz, Diretor de Redação da Editora Frota

3. “Caminhão Semileve do Ano”: Taiguara Helou, Controller da Braspress e representante do Comjovem, entrega o prêmio a Flávio Costa, da área de Marketing Caminhões da Ford.

4. “Marca do Ano em Caminhões Semileves”: Osmar Hirashiki, da área de Vendas de Caminhões e Transit da Ford, recebe o prêmio das mãos de Paulo Roberto Espírito Santo, diretor Geral da Shuttle.

5. “Caminhão Pesado do Ano”: Reinaldo Serafim, Gerente de Caminhões da Volvo do Brasil, recebe o troféu de Carlos Mira, presidente Executivo da Mira Transportes.

6. “Marca do Ano em Caminhões Pesados”: o Diretor da Transportadora Rápido 900, André Ferreira, entrega o prêmio a Sérgio Gomes, Diretor de Estratégia do Grupo Volvo da América Latina.

7. “Furgão Leve do Ano”, “Furgão do Ano” e “Minibus do Ano”: Cláudio Tieppo, gerente Nacional de Veículos Comerciais da Fiat, é conduzido ao palco por Roberto Mira Junior, da Mira OTM Transportese representante do Comjovem.

8. “Marca do Ano em Ônibus Urbano” e “Marca do Ano em Ônibus Rodoviário”: Gilson Mansur, Diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benzdo Brasil, comemora o prêmioentregue pelo presidente do Setcesp, Francisco Pelúcio.

9. “Marca do Ano em Ônibus”: Ricardo Silva, vice-presidente de Ônibus América Latina da Mercedes-Benz, sobe ao palco para receber o prêmio das mãos da Editora da RevistaFROTA&Cia, Sonia Crespo.

10. “Caminhão Leve do Ano”, “Caminhão Médio do Ano” e Caminhão Semipesado do Ano”: premiação tripla chega às mãos de Antonio Cammarosano,

OS VENCEDORES DO ANO

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Destaques da festa

Newton Chagas,Reinaldo Serafim,Solange Fusco eSergio Gomes, da Volvo do Brasil: alegria pela conquista

Solange Sebrian e José Augusto Ferraz, organizadores e anfitriões do evento.

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Almoço na Maison Saint Germain, em São Paulo (SP),reuniu mais de 200 convidados

Equipe cam peã,diretores e re pre sen tan tes da MAN LatinAmerica em clima de festa

Representantes da Mercedes-Benz comemoram a representatividadeda marca no segmento de ônibus

diretor de Vendas da MAN Latin America, através do Diretor Comercial da Meritor, José Manoel Fernandes.

11. “Marca do Ano em Caminhões Leves”, “Marca do Ano em Caminhões Médios”, “Marca do Ano em Caminhões Semipesados” e “Marca do Ano em Midiônibus”: o multitroféu é recebido por Ricardo Barion, Gerente Executivo da MAN Latin América, das mãos de Fabiano De Luca, Diretor Gerente Geral da Cummins Turbo Technologies.

12. “Caminhão do Ano”: Ricardo Dantas, Diretor deVendas e Marketing da Eaton,entrega o troféu a Cid Manechini, Gerente de Vendas Especiais da MAN Latin América.

13. “Marca do Ano em Caminhões”: Para receber o mais cobiçado dos prêmiosdo evento, o presidente-executivo da Fenabrave, Alarico Assumpção Junior,chama ao palco José Ricardo Alouche, diretor de vendas e Marketing da MAN Latin América.

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PANORAMAPANORAMA

projeta alcançar um fatura-mento de R$ 175 milhões em2012. “A empresa lidera o ran -king nacional de movimenta-ção de suco de laranja para ex-portação, com 800 mil tonela-das transportadas em 2011”,revela Sergio Magnani, dire-tor-geral da empresa.

Locação comercialDe olho no mercado de lo-

cação de veículos comerciais,a Ouro Verde irá investir qua-se R$ 2 bilhões até 2014 na re-novação e ampliação de suafrota para terceirização e lo-

cação. Para 2012 serão desti-nados R$ 450 mi para amplia-ção da frota, formada atual-mente por 15 mil veículos.

Sudeste mais caroA região sudeste do Brasil

concentra os maiores valoresmédios de pedágio, segundolevantamento realizado peloIPEA (Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada). Os esta dosdo Rio de Janeiro, São Pau lo eEspírito Santo pos suem asmaio res tarifas médias, nos va-lores de R$ 12,93; R$ 12,76 eR$9,93 respectivamente.

Milionésimo motorA Cummins Brasil comemoroua produção de seu milionési-mo motor produzido no país,na fábrica de Guarulhos (SP).A planta começou a operaroficialmente em 1974 e temcapacidade para mais de 90mil unidades/ano. Uma segun-da unidade produtiva seráconstruída em Itabiba (SP),com previsão de funciona-mento em março de 2013.

Carta-freteA partir do dia 15 de maio a

Agência Nacional de Transpor-tes Terrestres (ANTT) irá mul-tar os transportadores que uti-lizarem a carta-frete como for-ma de pagamento no trans-porte rodoviário de cargas. Omodo de pagamento estaproibido em todo territórionacional desde 23 de janeirodeste ano.

Parceiro DestaqueA TGestiona, empresa do

Grupo Telefônica, anunciou osvencedores do Prêmio Parcei-

Direto da matriz na Itália, Barbara Barbieri chega ao Brasilpara assumir a diretoria de desenvolvimento e gestão da Iveco.

Barbara Barbieri vai ocupar o posto de Orlando Merluzzi,que deixa a empresa para assumir a vice-presidência da Fo-ton Aumark do Brasil.

Marcelo Maceira (foto) foi nomeado a di-retor comercial para operação brasileira daInternational Caminhões, que pertence àNavistar América do Sul. O executivo traba-lhou por 20 anos na Navistar e possui vastaexperiência na área.

Alcides Braga (foto), sócio-fundador dafabricante de implementos rodoviáriosTruckvan, assumiu, em abril, a presidênciada Associação Nacional dos Fabricantes deImplementos Rodoviários (ANFIR), em subs-tituição a Rafael Wolf Campos.

Vai e vemro Destaque, que destaca osmelhores fornecedores detransporte e logística. Confiraas categorias e as empresaseleitas: Transporte de CargaFracionada – modal rodoviá-rio: Entregas Facil ExpressTransporte de Carga Fracio -nada – modal aéreo: SPFLYTrans porte de Carga Lotação/Pesados: Compacta Transportede Carga Door to Door: PatiniLogística Logística Reversa: En-tregas Fácil Express Melhor deTodos: Entregas Facil Express.

Frota chega a 34,9 milhõesUm estudo realizado pelo

Sindicato Nacional da Indús -tria de Componentes para Veí -culos Automotores (Sindi -peças) indica que a frota circu-lante brasileira alcançou amarca de 34,9 milhões de veí-culos em 2011. Um outro dadoindica que idade média semanteve em 8 anos e 8 meses.E a quantidade de habitantespor veículo passou de 5,9 em2010 para 5,5.

SorterA Total Express anunciou a

aquisição do Cossbelt Sorter,equipamento que permiteprocessar 18 mil volumes depacotes por hora, resultadode um investimento é de R$8,8 milhões.

50 anos da MoradaNo ano quem comemora

seu cinquentenário de funda-ção, a Morada Transportes

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