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1 Vol. 08- 1 julho de 2020www.apac.pe.gov.br BOLETIM DO CLIMA SÍNTESECLIMÁTICA Nº 7

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Vol. 08- 1 julho de 2020– www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESECLIMÁTICA

Nº 7

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E RECURSOS HÍDRICOS

Fernandha Batista Lafayette - Secretária

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA Suzana Maria Gico Lima Montenegro – Diretora -Presidente

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO

Maria Crystianne Fonseca Rosal - Diretora

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BOLETIM DOCLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.8 n.7 p. 31

Julho de 2020

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1061 / 1060 e Fax: (81) 3183-1058 www.apac.pe.gov.br

© 2020 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e MudançasClimáticas AUTOR Hailton Dias da Silva Júnior Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia Roberto Carlos Gomes Pereira Analista de Meteorologia Thiago Luiz do Vale Silva Analista de Meteorologia Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

ário

Apresentação 06 1. Introdução 07 2. Precipitação 08 3. Monitoramento da seca 14

4. Condições Oceânicas 18 5. Temperatura e umidade do ar 20 6. Eventos significativos 22

7. Apêndice 23

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado.

O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado.

Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco.

Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco.

A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática são mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês.

Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção doconhecimento. É comestacrença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto.

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese das condições climáticas do estado de Pernambuco no mês de julho de 2020, e é elaborado com informações das variáveis atmosféricas mensuradas nas estações meteorológicas como: chuva, temperatura e umidade relativa do ar. Também apresenta uma análise dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais que interferem na precipitação no estado, bem como a atualização mensal do Monitor de Secas e a situação da seca em Pernambuco.

O mês de julho se encontra dentro da estação de inverno, quando são registradas as temperaturas mais baixas do ano em Pernamuco. Com relação às chuvas, é um mês inserido no período chuvoso do Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife, enquanto que em todo Sertão é o início da estação seca.

As chuvas ocorridas em julho ficaram abaixo do esperado para o mês em todas as regiões do Estado, porém com alta variabilidade espacial. Os valores foram: na Região Metropolitana do Recife (-35%), na Zona da Mata (-31%), no Agreste (-24%) e no Sertão (-36%).

As precipitações acumuladas no período de janeiro a julho foram superiores ao esperado para o período no Sertão (+49%) e no Agreste (+25%); abaixo da climatologia na Região Metropolitana do Recife (-26%) e na Zona da Mata (-12%). Sendo que na Zona da Mata, apesar de ficar abaixo da climatologia, manteve-se dentro da faixa do normal.

As temperaturas permaneceram mais amenas em todas as mesorregiões do estado, quando comparadas aos meses anteriores. As menores temperaturas foram registradas no Agreste e as maiores temperaturas foram registradas na Zona da Mata e no Sertão. A umidade relativa do ar permaneceu elevada devido aos sistemas meteorológicos que causaram chuvas em todas as mesorregiões do estado.

A atualização do Monitor de Secas do mês de julho mostrou que houve redução da intensidade e das áreas de seca em todo estado de Pernambuco, devido às precipitações acumuladas desde os primeiros meses de 2020. Em todo estado, os impactos são apenas de longo prazo (L), com condições variando de sem seca a seca fraca (S0).

Com relação às anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM), houve diminuição das anomalias positivas das temperaturas da superfície do mar (TSM) no oceano Atlântico Tropical, onde as águas permaneceram dentro da normalidade. No oceano Pacífico Tropical permaneceu com neutralidade do fenômeno ENOS (El Niño Oscilação do Sul), ressaltando o surgimento de águas mais frias que o normal na região do Niño 1+2 (Figura 12). Esse padrão de neutralidade do ENOS e águas em torno do normal na costa do Nordeste e oceano Equatorial, favoreceu a ocorrência de chuvas em torno do normal no leste do Nordeste do Brasil.

Nos capítulos a seguir, é possível observar os mapas, os gráficos e tabelas que representam as precipitações, temperaturas e umidade relativa do ar, bem como os eventos significativos ocorridos neste mês.

1. Introdução

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2.1 PRECIPITAÇÃOACUMULADA EM JULHO DE 2020

A distribuição espacial dos acumulados de chuva e os desvios relativos no estado de Pernambuco estão apresentados nas Figuras 1 e 2. As maiores chuvas se concentraram no setor Leste: Litoral, Zona da Mata e Agreste. Porém, no Sertão, mesmo tendo encerrado o período chuvoso, ainda foram registradas chuvas isoladas (Figura 1).

Os maiores totais mensais de precipitação foram registrados nos municípios de Cortês (308 mm), Igarassu (300 mm), Ilha de Itamaracá (296 mm) e Paulista (288 mm). Com exceção de Cortês (Mata Sul), os demais pertencem à Mata Norte.

As chuvas ficaram abaixo da média em quase todo o Estado, exceto na Mata Norte e no Agreste Meridional, que ficaram dentro da normal climatológica. O Sertão do Pajeú e o Sertão Central ficaram acima do esperado para o mês de julho, como pode ser visto na Figura 2.

Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) no mês julho de 2020 no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada (mm) em julho de 2020 no estado de Pernambuco.

2. Precipitação

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A Figura 3 apresenta o acumulado médio de precipitação nas mesorrregiões pernambucanas no mês de julho/2020 e sua respectiva climatologia. Apesar de as chuvas da Região Metropolitana do Recife terem o maior volume médio (203 mm) das mesorregiões do estado, ainda ficou abaixo do esperado para o mês. Nas demais regiões, como Zona da Mata, Agreste e Sertão, a precipitação média também ficou abaixo do esperado.

Figura 3 – Precipitação acumulada em julho/2020 por mesorregião.

Os valores médios da climatologia de julho das microrregiões pernambucanas e os acumulados de chuva estão apresentados na Tabela 1. Os maiores acumulados de precipitação ocorreram na RMR, na Mata Sul e Norte. Já os menores acumulados foram registrados no Alto Sertão e no Sertão do São Francisco. Os maiores valores de anomalias negativas (chuvas abaixo da média) foram observados na Região Metropolitana do Recife (-108 mm) e na Zona da Mata Sul (-65,2 mm). No Alto Sertão, apesar de as chuvas ficarem quase 82% abaixo do esperado, não é um valor significativo, pois a média mensal é baixa. Tabela 1 – Registros de precipitação acumulada, média climática, anomalia absoluta e percentual por microrregiões no mês de julho de 2020.

Microrregião Acumulado

(mm) Climatologia(mm) Anomalia (mm) Desvio (%)

RMR 202.9 310.9 -108.0 -34.7

Mata Norte 126.6 179.0 -52.4 -29.3

Mata Sul 146.6 211.8 -65.2 -30.8

RMR e Zona da Mata 160.5 239.3 -78.8 -32.9

Agreste Setentrional 73.5 111.8 -38.3 -34.3

Agreste Central 66.7 91.1 -24.4 -26.8

Agreste Meridional 99.2 113.7 -14.5 -12.8

Sertão do Moxotó 31.8 35.5 -3.7 -10.5

Sertão do São Francisco 11.2 22.2 -11.0 -49.6

Alto Sertão 2.2 11.9 -9.7 -81.9

Sertão do Pajeú 27.4 33.2 -5.8 -17.5

Estado 86.2 123.7 -37.5 -32.8

203 136 78 15

311

198

103

23

0

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100

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300

350

RMR Zona da Mata Agreste Sertão

Pre

cip

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ão (m

m)

Mesorregiões

julho climatologia

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2.PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A JULHO

As chuvas acumuladas entre janeiro e julho de 2020 foram bem distribuídas no estado e variaram entre 300 mm e 1500 mm. O período chuvoso do Sertão se encerrou refletindo os acumulados dos meses anteriores. Ressalta-se, portanto, que o Sertão já não se encontra em sua quadra chuvosa, que é de janeiro a abril. A precipitação acumulada no ano (Figura 4) variou entre 300 e 1300 mm no Sertão, entre 300 e 1500 mm no Agreste, e entre 400 e 1500 mm na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. Os municípios com maiores volumes acumulados de precipitações foram, no Sertão: Triunfo (1333,2 mm), Tabira (1223,3 mm) e Ingazeira (1221,0 mm); no Agreste: Tupanatinga (1498,8 mm), Buíque (1252,1 mm) e Barra de Guabiraba (1123,5 mm); e na Zona da Mata e RMR: Xexéu (1568,4 mm), Amaraji (1526,2 mm) e Igarassú (1497,7 mm).

Figura 4 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a julho de 2020 no estado de Pernambuco

A precipitação acumulada nos sete primeiros meses do ano ficou acima do esperado em praticamente todo o estado, excetuando-se parte da RMR, Mata Norte e Agreste Setentrional. De maneira geral, a precipitação no Sertão ficou +49% acima do esperado. No Agreste, onde o maior destaque foi no Agreste Central e Meridional, o valor médio da mesorregião foi de +25%. Na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife, as chuvas ficaram -26% e -12%, abaixo da climatologia (Figura 5).

Figura 5 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a julho de 2020 no estado de Pernambuco.

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A Tabela 2 apresenta o acumulado de chuva, a climatologia, a anomalia absoluta e a porcentagem para cada mesorregião do estado de Pernambuco. Os valores apresentados demonstram duas áreas bem distintas: a primeira, composta pela Zona da Mata e o Litoral, cujos acumulados estão abaixo do esperado; a segunda, entre o Agreste e o Sertão, com valores acima da média climatológica.

Tabela 2 – Registros de precipitação acumulada, média climática, anomalia absoluta e porcentagem por microrregiões nos meses de janeiro a julho.

Mesorregião Acumulado

(mm) Climatologia(mm) Anomalia (mm) Desvio (%)

RMR 1217 1635 -418 -26

Mata Norte 731 960 -229 -24

Mata Sul 1100 1113 -13 -1

RMR e Zona da Mata 1015 1265 -323 -25

Agreste Setentrional 672 630 42 7

Agreste Central 771 562 210 37

Agreste Meridional 869 665 204 31

Sertão do Moxotó 772 461 311 67

Sertão do São Francisco 538 431 106 25

Alto Sertão 744 517 227 44

Sertão do Pajeú 1009 613 396 65

As Figuras 6, 7, 8 e 9 mostram a distribuição temporal da precipitação nas

mesorregiões do Estado.

Figura 6 – Precipitação acumulada mensal comparada com a climatologia da RMR.

Na RMR, a precipitação média mensal variou de próximo do normal a abaixo do

normal em todos os sete primeiros meses do ano.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

RMR Climatologia

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Figura 7 – Precipitação acumulada e climatologia da Zona da Mata.

Na Zona da Mata, os meses de janeiro, fevereiro, abril e julho ficaram abaixo da climatologia, enquanto que os meses de março, maio e junho ficaram acima da normal climatológica.

Figura 8 – Precipitação acumulada comparada com a climatologia do Agreste.

No Agreste, os meses de janeiro e julho as chuvas ficaram abaixo da média, e nos meses de fevereiro a junho a precipitação foi acima do esperado.

0

50

100

150

200

250

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350

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Mata Climatologia

0

50

100

150

200

250

300

350

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Agreste Climatologia

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Figura 9 – Precipitação acumulada comparada com a climatologia do Sertão.

A mesorregião do Sertão apresentou chuvas acima de sua climatologia em todos os meses do ano, com exceção ao mês de julho que ficou abaixo do esperado. As maiores precipitações ocorreram entre fevereiro e março.

0

50

100

150

200

250

300

350

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Sertão Climatologia

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3.1 MONITOR DE SECAS

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento contínuo da situação da seca, que integra conhecimento técnico e científico das diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, a saber: sua severidade,sua evolução espacial e temporal e seus impactos sobre os diferentes setores da sociedade.

O mapa do Monitor de Secas disponibiliza informações de intensidade e duração da seca. A intensidade da seca é dividida em cinco categoriasque variam de fraca a excepcional (Tabela 3). A duração da seca é classificada em: Curto Prazo (C), quando aseca está iniciando, menor que 6 meses; de Curto e Longo prazo(CL), quando a seca se extende por mais de 6 meses; e de Longo Prazo (L), quando houve recuperação dos impactos de curto prazo, mas ainda há impactos de longo prazo. Em julho houve desvios negativos significativos (> 100 mm) na região leste (Zona da Mata e Agreste) que favoreceram a expansão da área com seca fraca (S0). Por este motivo, houve mudança no impacto de Longo Prazo (L) para impacto de Curto e Longo Prazo (CL) nesta região. No Sertão, houve a manutenção da área de seca fraca (S0), em que os indicadores tanto de vegetação quanto de precipitação mostraram-se positivos, não havendo piora da seca na região. Já na região limítrofe com Alagoas, houve redução da área de seca fraca em função dos desvios positivos observados que refletiram melhora nos indicadores (Figura 10).

Tabela 3 – Categorias que definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S.

3. Monitoramento da Seca

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Figura 10 – Monitor de Secas do Nordeste: (a) junho e (b) julho de 2020.

Mais informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no site da APAC (www.apac.pe.gov.br) no site http://monitordesecas.ana.gov.br/.

a b

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3.2 QUANTIS

A seca também é monitorada através da técnica dos quantis, por regiões pluviométricas homogêneas, que são regiões com características similares de volumes pluviométricos e de período chuvoso, como representado na Figura 11. Na tablela 4 encontram-se as classificações das chuvas por microrregiões do Estado.

Figura 11 – Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco.

Tabela 4 – Classificação das chuvas mensais por microrregiões do Estado.

Mesorregião Classificação das chuvas mensais

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Zona da Mata e RMR MS N N N C N S Agreste Setentrional S N C N N C S

Agreste Central N C MC C MC MC N

Agreste Meridional N C MC C C N N

Sertão do Moxotó N C MC MS MS MC MS

Sertão do São Francisco C C N N S N S

Alto Sertão N MC MC N S S MS

Sertão do Pajeú N MC MC N C C N

MS – Muito Seco S – Seco N – Normal C – chuvoso MC – Muito Chuvoso

Em janeiro, a Zona da Mata e a RMR ficaram na categoria Muito Seco. O

Agreste Meridional e o Central ficaram na categoria normal; o Agreste Setentrional, na categoria Seco;as regiões do Sertão do Pajeú, Moxotó e Alto Sertão ficaram na categoria Normal; o Sertão do São Francisco ficou na categoria Chuvoso.

No mês de fevereiro, apesar de as chuvas ficarem abaixo do esperado na Mata e RMR, esses valores ficaram dentro da faixa da classificação normal. No Agreste Central e Meridional, o período foi classificado como chuvoso; no Agreste Setentrional,

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dentro do normal. A classificação foi de muito chuvoso para o Alto Sertão e o Sertão do Pajeú, e chuvoso para o Sertão do São Francisco e o Moxotó.

As chuvas, no mês de março, ficaramnovamente abaixo do esperado na Mata e RMR. Entretanto, os valores ficaram na faixa da classificação normal; novamente o Agreste Central e Meridional, classificados como chuvoso. No Agreste Setentrional, o volume de chuva superou o esperado e passou de normal para chuvoso. As chuvas no Sertão Pernambucano continuaram no mês de março.Com exceção do Sertão do São Francisco(que ficou dentro do normal), as demais partes da região, como o Alto Sertão, o Sertão do Pajeú e do Sertão do Moxotóficaram dentro do quintil muito chuvoso.

As chuvas, no mês de abril, ficaram abaixo do esperado na Zona da Mata e RMR. Entretanto, os valores ficaram na faixa da classificação normal; o Agreste Central e Meridional, classificado como chuvoso enquanto no Agreste Setentrional,o volume de chuvas ficou dentro do normal.No Sertão Pernambucano apenas o Sertão do Moxotó ficou dentro da classificação muito seco. Todas as as demais partes da região ficaram dentro do quantil normal.

As chuvas, no mês de maio, ficaram abaixoacima do esperado na Zona da Mata e RMR, entretanto, os valores ficaram na faixa da classificação chuvoso; o Agreste Central foi classificado como muito chuvoso, o Agreste Meridional como chuvoso e o Setentrional como normal.No Sertão Pernambucano, apenas o Sertão do Pajeú ficou dentro da classificação chuvoso, o Sertão de São Francisco e o Alto Sertão ficou classificado como seco, enquanto o Sertão do Moxotó como muito seco.

O mês de junho foi classificado como muito chuvoso no Sertão do Moxotó e Agreste Central, como chuvoso no Agreste Setentrional e Sertão do Pajeú, como normal no Agreste Meridional, no Sertão do São Francisco e na Zona da Mata e RMR; apenas no Alto Sertão foi considerado um mês seco. A classificação das chuvas mensais durante o mês de julho foi: Muito Seco para o Sertão do Moxotó e o Alto Sertão; Seco para a Regiaõ Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Sertão do São Francisco; e Normal para o Agreste Central e Meridional como também para o Sertão do Pajeú.

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No mês de julho, houve diminuição das anomalias positivas das temperaturas da superfície do mar (TSM) no Oceano Atlântico Tropical, onde a temperatura do oceano permaneceu dentro da normalidade. No oceano Pacífico Tropical permaneceu com neutralidade do fenômeno ENOS (El Niño Oscilação do Sul), ressaltando o surgimento de águas mais frias que o normal na região do Niño 1+2 (Figura 12). Esse padrão de neutralidade do ENOS e águas em torno do normal na costa do Nordeste e oceano Equatorial favoreceu a ocorrência de chuvas em torno do normal no leste do Nordeste do Brasil.

Figura 12 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de julho de 2020. Fonte: CPTEC/NCEP/NOAA, 2020.

Niño4: -0,4°C

Niño 3.4 -0,5°C

Niño 3 -0,3°C

Niño 1+2 -0,9°C

4. Condições Oceânicas

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A previsão de ocorrência de El Niño, para o trimestre agosto-setembro-outubro

(ASO), indica maior probabilidade de ocorrência de La Niña (55%), que deve permanecer até o início do ano de 2021. No Oceano Atlântico Sul, para o trimestre, a previsão é que as temperaturas oceanicas permaneçam próximas do normal, com anomalias entre 0,25°C e 0,5°C, o que é um valor muito próximo do normal (Figura 13).

Figura 13 – (a) previsão probabilística da ocorrência de El Niño/La Niña; (b) previsão de anomalia de temperatura da superfície do mar trimestral para a região do Niño 3.4 e (c) previsão de anomalia de TSM para o trimestre JAS.Fonte: CPC/NCEP/NOAA, 2020.

(b) (a)

(c)

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O mês de julho é um dos mais frios do ano, pois se encontra no meio da

estação de inverno, quando são registradas as temperaturas mais baixas. Nesse período, há uma redução da radiação solar devido o Sol estar na sua posição mais ao norte, como também, há uma maior cobertura de nuvens no Agreste, Zona da Mata e Litoral, devido ao período chuvoso. Nos dias nublados, as temperaturas durante o dia são mais amenas, devido à diminuição da radiação solar. Porém, as madrugadas mais frias ocorrem nas noites sem cobertura de nuvens, quando há mais perda de calor da superfície para o espaço.

No mês de julho, de acordo com a Figura 14, as temperaturas máximas médias variaram entre 26°C e 31°C, no Sertão; entre 23°C e 27°C, no Agreste; e entre 28°C e 34°C, na Zona da Mata e Litoral. As temperaturas mínimas médias (Figura 15) variaram entre 18°C e 21°C, no Sertão; entre 14°C e 17°C, no Agreste; e entre 17°C e 22°C, na Zona da Mata e Litoral. Com a menor temperatura registrada: no Sertão de 11,7°C, em Araripina; no Agreste de 11,0°C, em Brejão; na Zona da Mata 17,2°C, em Palmares; e em Recife 19,7°C.

Figura 14 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) em julho de 2020.

Figura 15 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) em julho de 2020.

5. Temperatura e Umidade do Ar

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Os menores valores de umidade relativa do ar acontecem no período da tarde, no horário das maiores temperaturas do ar. No mês de julho, a umidade relativa permaneceu elevada devido aos sistemas meteorológicos que causaram chuvas e, consequentemente, aumentaram a umidade relativa do ar, como pode ser visto na Figura 16. Os menores valores de umidade relativa foram registrados no Sertão, onde ocorreu menos precipitação, com valores médios variando entre 15% e 43%. No Agreste, a umidade relativa mínima média variou entre 33% e 73%, e na Zona da mata e Litoral, entre 36 e 50%.

Figura 16 – Média mensal da umidade relativa mínima (%) em julho de 2020.

Os maiores valores de temperatura máxima e mínima, bem como os menores valores da umidade relativado ar, registrados nas estações meteorológicas de Pernambuco, podem ser conferidos na Tabela 5.

Tabela 5 – Valores extremos de temperatura e umidade ocorridos no mês de julho.

Municípios Temperatura

máxima absoluta Temperatura

mínima absoluta Umidade relativa mínima absoluta

Águas Belas 28.8 15.4 48.0 Araripina 33.5 11.7 23.0 Arcoverde 28.0 14.6 43.0 Barreiros 29.1 17.5 36.0 Brejão 27.2 11.0 49.0 Cabrobó 32.5 16.2 15.0 Carpina 38.2 19.8 50.0 Caruaru 24.8 15.5 49.0 Floresta 33.2 16.2 26.0 Garanhuns 26.2 13.8 73.0 Goiana 30.0 18.8 45.0 Ibimirim 38.5 13.7 25.0 Ipojuca 30.7 20.8 37.0 Ouricuri 33.1 14.0 17.0 Palmares 31.2 17.2 38.0 Petrolina 33.1 17.8 24.0 Recife 30.0 19.7 42.0 Salgueiro 35.4 16.3 20.0 São Lourenço da Mata 31.2 20.2 40.0 Serra Talhada 31.6 15.3 21.0 Surubim 28.6 17.0 33.0

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Os principais eventos significativos ocorridos em julho de 2020 estão apresentados na Tabela 6 e estão relacionados à ocorrência de chuvas fortes e baixas temperaturas. Foram registradas precipitações diárias acima de 50 mm e as menores temperaturas registrados no ano em algumas estações meteorológicas.

Tabela 6 – Eventos significativos no mês de Julho.

FENÔMENO REGIÃO SISTEMA METEOROLÓGICO DATA MUNICÍPIOS E VALORES IMPACTOS

CHUVA FORTE SERTÃO

Distúrbio Ondulatório de Leste 05/06 Triunfo (29 mm); Afogados da Ingazeira (27

mm) e Ingazeira (23 mm) Raios e vendavais.

Confluência de ventos e advecção de ar frio de sul/sudeste nos baixos níveis.

29/30 Triunfo (52 mm), Arcoverde (19 mm) e

Tacaratu (19 mm) Raios e vendavais.

CHUVA FORTE AGRESTE

Distúrbio Ondulatório de Leste 05/06 S. Vicente Ferrer (95 mm), Machados (58

mm), Barra de Guabiraba (48 mm), Bonito (48 mm) e Sairé (47 mm)

Raios, vendavais, alagamentos e inundação.

Distúrbio Ondulatório de Leste 17/18 S. Vicente Ferrer (50 mm), Bonito (33 mm),

Machados (32 mm) e Limoeiro (17 mm) Alagamentos e vendavais.

Confluência de ventos e advecção de ar frio de sul/sudeste nos baixos níveis.

29/30 Correntes (28 mm) e Terezinha (20 mm) Vendavais.

CHUVA FORTE ZONA DA MATA E

RMR

Distúrbio Ondulatório de Leste 05/06 Macaparana (80 mm), Vicência (80 mm),

Itamaracá (71 mm), Amaraji (65 mm) Raios, vendavais,

alagamentos e inundação.

Distúrbio Ondulatório de Leste 17/18 Abreu e Lima (70 mm), Recife (72 mm),

Jaboatão (58 mm), Camaragibe (55 mm), Olinda (51 mm) e Moreno (49 mm)

Raios, vendavais, alagamentos e inundação.

Confluência de ventos e advecção de ar frio de sul/sudeste nos baixos níveis.

29/30 Amaraji (29 mm), Xexéu (23 mm) Vendavais.

Baixas temperaturas

Sertão Menor temperatura do ano 31/07 Araripina (11,7 0C);

Agreste Menor temperatura do ano 17/07 Brejão (11 0C); São Bento do Una (11°C)

Zona Mata Menor temperatura do mês 22/07 Palmares (17,2 0C)

RMR Menor temperatura do ano 22/06 Recife (19,70C)

6. Eventos significativos do mês

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APÊNDICE

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM JULHO DE 2020

Região Metropolitana e Zona da Mata

Posto LON LAT Acumulado (mm)

Climatologia (mm)

Anomalia (mm)

Desvio (%)

Abreu e Lima -34.9 -7.9 269.1 360.5 -91.4 -25.4

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) -35.1 -7.8 164.2 224.0 -59.8 -26.7

Cabo (Barragem de Gurjaú) -35.0 -8.3 184.9 284.2 -99.3 -34.9

Cabo (Barragem de Suape) -35.0 -8.4 204.2 284.2 -80.0 -28.1

Cabo (Pirapama) -35.1 -8.3 203.5 284.2 -80.7 -28.4

Camaragibe -35.0 -8.0 172.9 328.7 -155.8 -47.4

Goiana (Itapirema - IPA) -34.9 -7.6 163.2 234.4 -71.2 -30.4

Goiana - PCD -34.9 -7.6 189.0 234.4 -45.4 -19.4

Igarassu -34.9 -7.8 299.9 290.5 9.4 3.2

Igarassu (Bar.Catucá) -35.0 -7.8 209.4 290.5 -81.1 -27.9

Igarassu (Usina São José) -35.0 -7.8 217.9 290.5 -72.6 -25.0

Ipojuca -35.0 -8.4 163.3 294.0 -130.7 -44.5

Ipojuca (Suape)- PCD -35.0 -8.4 247.0 294.0 -47.0 -16.0

Itamaracá -34.8 -7.8 296.2 305.1 -8.9 -2.9

Itapissuma -34.9 -7.8 245.4 286.4 -41.0 -14.3

Jaboatão (Cidade da Copa) – PCD -35.0 -8.1 194.0 336.2 -142.2 -42.3

Jaboatão dos Guararapes (Duas Unas) -35.0 -8.1 177.4 336.2 -158.8 -47.2

Moreno (IPA) -35.1 -8.1 160.5 272.2 -111.7 -41.0

Olinda -34.9 -8.0 216.9 370.6 -153.7 -41.5

Olinda (Academia Santa Gertrudes) -34.9 -8.0 190.4 370.6 -180.2 -48.6

Paulista -34.9 -7.9 288.0 344.4 -56.4 -16.4

Recife (Alto da Brasileira) -34.9 -8.0 213.2 385.3 -172.1 -44.7

Recife (Codecipe / Santo Amaro) -34.9 -8.0 251.7 385.3 -133.6 -34.7

Recife (Várzea) -34.9 -8.1 203.0 385.3 -182.3 -47.3

São Lourenço da Mata (Bar.Tapacurá) -35.2 -8.0 150.5 241.8 -91.3 -37.8

Água Preta (IPA) -35.5 -8.7 124.7 203.9 -79.2 -38.9

Aliança (IPA) -35.2 -7.6 142.1 164.9 -22.8 -13.8

Amaraji (IPA) -35.4 -8.4 281.0 226.2 54.8 24.2

Barreiros (IPA) -35.2 -8.8 155.0 329.2 -174.2 -52.9

Belém de Maria -35.8 -8.6 153.0 129.3 23.7 18.3

Buenos Aires (IPA) -35.3 -7.7 106.8 161.8 -55.0 -34.0

Camutanga (IPA) -35.3 -7.4 140.3 153.8 -13.5 -8.8

Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) -35.2 -7.9 107.5 174.9 -67.4 -38.5

Carpina - PCD -35.2 -7.9 110.8 174.9 -64.1 -36.7

Catende (IPA) -35.7 -8.7 133.9 174.7 -40.8 -23.4

Chã de Alegria -35.2 -8.0 84.0 204.1 -120.1 -58.8

Chã Grande (IPA) -35.5 -8.2 113.3 157.4 -44.1 -28.0

Condado (IPA) -35.1 -7.6 182.1 202.3 -20.2 -10.0

Cortês (IPA) -35.2 -8.4 307.9 312.7 -4.8 -1.5

Escada -35.2 -8.4 143.0 242.2 -99.2 -41.0

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Ferreiros (IPA) -35.2 -7.4 131.2 159.0 -27.8 -17.5

Gameleira -35.4 -8.6 158.1 270.1 -112.0 -41.5

Glória do Goitá (IPA) -35.3 -8.0 60.3 164.3 -104.0 -63.3

Itambé (IPA) -35.2 -7.4 159.7 179.4 -19.7 -11.0

Itaquitinga (IPA) -35.1 -7.7 140.2 206.4 -66.2 -32.1

Jaqueira (IPA) -35.8 -8.7 119.7 124.2 -4.5 -3.6

Joaquim Nabuco (IPA) -35.4 -8.6 131.6 259.2 -127.6 -49.2 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) -35.3 -7.9 46.3 145.1 -98.8 -68.1

Lagoa do Carro (IPA) -35.3 -7.8 107.5 157.9 -50.4 -31.9

Macaparana (IPA) -35.4 -7.6 185.1 144.2 40.9 28.4

Maraial (IPA) -35.8 -8.8 102.4 113.1 -10.7 -9.4

Nazaré da Mata (IPA) -35.2 -7.7 106.1 179.5 -73.4 -40.9

Palmares (IPA) -35.6 -8.7 125.1 227.6 -102.5 -45.0

Paudalho (Barragem de Goitá) -35.1 -8.0 105.2 250.9 -145.7 -58.1

Paudalho (IPA) -35.2 -7.9 126.7 250.9 -124.2 -49.5

Pombos (IPA) -35.4 -8.1 72.7 124.8 -52.1 -41.7

Primavera -35.3 -8.3 153.2 214.8 -61.6 -28.7

Quipapá -36.0 -8.8 92.8 121.0 -28.2 -23.3

Ribeirão -35.4 -8.5 187.5 246.0 -58.5 -23.8

Ribeirão (Fazenda Capri) * -35.3 -8.4 155.0 246.0 -91.0 -37.0

Rio Formoso (Usina Cucaú) * -35.3 -8.6 171.0 310.0 -139.0 -44.8

São Benedito do Sul (IPA) -35.9 -8.7 118.2 110.2 8.0 7.3

São José da Coroa Grande (IPA) -35.1 -8.9 148.4 328.3 -179.9 -54.8

Sirinhaém (IPA) -35.1 -8.6 164.4 321.7 -157.3 -48.9

Tamandaré (IPA) -35.3 -8.8 133.7 247.1 -113.4 -45.9

Tracunhaém (IPA) -35.3 -7.8 103.0 169.9 -66.9 -39.4

Vicência (IPA) -35.3 -7.7 160.7 156.5 4.2 2.7

Vitória de Santo Antão (IPA) -35.3 -8.1 88.7 135.2 -46.5 -34.4

Vitória de Santo Antão - PCD -35.3 -8.1 100.0 66.1 33.9 51.2

Xexéu (Engenho Bom Mirar) -35.3 -8.8 178.2 265.7 -87.5 -32.9

Agreste

Posto LON LAT Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Agrestina (IPA) -35.9 -8.5 91.5 99.2 -7.7 -7.7

Águas Belas (IPA) -37.1 -9.1 95.7 80.1 15.6 19.5

Águas Belas – PCD -37.1 -9.1 82.4 80.1 2.3 2.9

Alagoinha (IPA) -36.8 -9.1 23.0 97.2 -74.2 -76.3

Altinho (IPA) -36.1 -8.5 54.4 87.9 -33.5 -38.1

Angelim (IPA) -36.3 -8.9 79.6 145.5 -65.9 -45.3

Barra de Guabiraba (IPA) -35.7 -8.4 163.1 182.7 -19.6 -10.7

Belo Jardim (Açude Bituri) -36.4 -8.3 54.0 67.8 -13.8 -20.3

Belo Jardim (IPA) -36.4 -8.3 59.7 67.8 -8.1 -11.9

Bezerros (IPA) -35.8 -8.2 33.0 73.3 -40.3 -55.0

Bom Conselho (IPA) -36.7 -9.2 80.1 102.9 -22.8 -22.2

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Bom Jardim (IPA) -35.6 -7.8 73.2 194.0 -120.8 -62.3

Bonito (Fazenda Vila Bela) -35.8 -8.5 126.2 145.6 -19.4 -13.3

Bonito (IPA) -35.8 -8.5 211.9 145.6 66.3 45.6

Brejão (IPA) -36.5 -9.0 129.7 227.1 -97.4 -42.9 Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) -36.2 -8.2 0.0 66.1 -66.1 -100.0

Brejo da Madre de Deus (IPA) -36.4 -8.1 80.0 66.1 13.9 21.0

Buíque (IPA) -37.2 -8.6 121.5 102.0 19.5 19.1

Cachoeirinha -36.2 -8.5 56.1 68.4 -12.3 -18.0

Caetés (IPA) -36.6 -8.8 65.6 98.3 -32.7 -33.2

Camocim de São Félix (IPA) -35.7 -8.3 138.7 109.7 29.0 26.5

Capoeiras (IPA) -36.6 -8.7 112.1 89.9 22.2 24.7

Caruaru (EBAPE) -36.0 -8.3 63.9 79.3 -15.4 -19.5

Caruaru (IPA) -35.9 -8.2 87.7 79.3 8.4 10.5

Casinhas (IPA) -35.7 -7.7 67.9 137.7 -69.8 -50.7

Correntes -36.3 -9.1 233.0 177.7 55.3 31.2

Cumaru (IPA) -35.7 -8.0 53.9 90.9 -37.0 -40.7

Cupira (IPA) -36.0 -8.6 60.0 107.3 -47.3 -44.1

Cupira – PCD -35.6 -8.4 23.6 107.3 -83.7 -78.0

Feira Nova (IPA) -35.4 -8.0 50.9 113.8 -62.9 -55.3

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) -35.8 -7.9 37.0 88.9 -51.9 -58.4

Garanhuns (IPA) -36.5 -8.9 147.8 132.9 14.9 11.2

Gravatá (IPA) -35.5 -8.2 15.1 127.5 -112.4 -88.2

Iati -36.8 -9.0 87.3 79.4 7.9 10.0

Ibirajuba (IPA) -36.2 -8.6 62.5 85.3 -22.8 -26.7

Itaíba (IPA) -37.4 -8.9 63.2 66.7 -3.5 -5.3

João Alfredo -35.6 -7.9 46.0 160.2 -114.2 -71.3

Jucati (IPA) -36.5 -8.7 68.0 80.5 -12.5 -15.5

Jupi (IPA) -36.4 -8.7 95.4 90.5 4.9 5.4

Jurema (IPA) -36.1 -8.7 155.2 108.9 46.3 42.6

Lagoa do Ouro (IPA) -36.5 -9.1 154.2 189.6 -35.4 -18.7

Lagoa dos Gatos (IPA) -35.9 -8.7 81.4 114.4 -33.0 -28.9

Lajedo (IPA) -36.3 -8.7 52.3 87.5 -35.2 -40.2

Limoeiro (IPA) -35.4 -7.9 80.5 141.8 -61.3 -43.2

Machados (IPA) -35.5 -7.7 133.6 167.5 -33.9 -20.2

Orobó (IPA) -35.6 -7.7 59.7 172.6 -112.9 -65.4

Panelas (IPA) -36.0 -8.7 77.0 105.2 -28.2 -26.8

Paranatama (IPA) -36.7 -8.9 84.4 131.4 -47.0 -35.8

Passira (IPA) -35.6 -8.0 52.8 96.9 -44.1 -45.5

Pedra (São Pedro do Cordeiro) -36.9 -8.9 18.0 62.0 -44.0 -70.9

Pesqueira (IPA) -36.7 -8.4 40.5 72.8 -32.3 -44.4

Poção (IPA) -36.7 -8.2 46.0 57.1 -11.1 -19.5

Riacho das Almas -35.9 -8.1 18.0 69.2 -51.2 -74.0

Sairé (IPA) -35.7 -8.3 146.1 123.9 22.2 17.9

Salgadinho (IPA) -35.7 -7.9 44.7 109.2 -64.5 -59.1

Saloá (IPA) -36.7 -9.0 132.8 126.7 6.1 4.8

Sanharó (IPA) -36.6 -8.4 56.5 64.7 -8.2 -12.7

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26

Santa Cruz do Capibaribe -36.2 -8.0 35.7 42.3 -6.6 -15.6

Santa Maria do Cambucá (IPA) -35.9 -7.8 39.3 95.7 -56.4 -58.9

São Bento do Una (IPA) -36.5 -8.5 40.5 64.3 -23.8 -37.0

São Bento do Una – PCD -36.5 -8.5 50.0 64.3 -14.3 -22.2

São Caetano (IPA) -36.1 -8.3 20.7 71.6 -50.9 -71.1

São João (IPA) -36.4 -8.9 100.0 139.9 -39.9 -28.5

São Joaquim do Monte (IPA) -36.4 -8.9 161.7 124.6 37.1 29.7

São Vicente Férrer (IPA) -35.5 -7.6 219.5 150.0 69.5 46.3

Surubim (IPA) * -35.8 -7.8 50.0 114.0 -64.0 -56.1

Tacaimbó (IPA) -36.3 -8.3 37.6 66.1 -28.5 -43.1

Taquaritinga do Norte -36.0 -7.9 155.5 64.6 90.9 140.8

Toritama (IPA) -36.1 -8.0 82.4 71.2 11.2 15.8

Tupanatinga (IPA) -37.3 -8.8 92.4 77.5 14.9 19.2

Venturosa (IPA) -36.9 -8.6 30.0 78.4 -48.4 -61.7

Vertente do Lério -35.8 -7.8 48.9 106.7 -57.8 -54.2

Vertentes (IPA) -35.9 -7.9 64.4 88.0 -23.6 -26.8

Sertão

Posto LON LAT Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Afogados da Ingazeira (IPA) -37.6 -7.8 37.0 19.6 17.4 88.7

Araripina -40.4 -7.5 5.0 8.0 -3.0 -37.6

Araripina - PCD -40.4 -7.5 3.2 8.0 -4.8 -60.0

Arcoverde (INMET) -37.1 -8.4 0.0 77.2 -77.2 -100.0

Belém de São Francisco (CHESF) -39.0 -8.8 5.2 11.4 -6.2 -54.2

Belém de São Francisco (Ibó CHESF) -39.3 -8.6 8.3 11.4 -3.1 -26.9

Belém de São Francisco (IPA) -39.0 -8.8 9.4 11.4 -2.0 -17.3

Betânia (IPA) -38.0 -8.3 9.3 15.7 -6.4 -40.8

Bodocó (IPA) -39.9 -7.8 0.0 17.9 -17.9 -100.0

Brejinho (IPA) -37.3 -7.3 15.0 23.3 -8.3 -35.5

Cabrobó (IPA) -39.3 -8.5 1.9 11.5 -9.6 -83.5

Calumbi (IPA) -38.2 -7.9 10.4 58.3 -47.9 -82.2

Carnaíba (IPA) -37.8 -7.8 25.0 23.0 2.0 8.7

Carnaubeira da Penha (IPA) -38.7 -8.3 17.0 7.8 9.2 118.7

Cedro (IPA) -39.2 -7.7 1.5 16.1 -14.6 -90.7

Custódia (IPA) -37.6 -8.1 33.1 20.3 12.8 62.9

Dormentes (IPA) -40.8 -8.4 0.0 4.7 -4.7 -100.0

Exú (IPA) -39.7 -7.5 0.0 17.0 -17.0 -100.0

Floresta (CHESF) -38.6 -8.6 11.1 15.8 -4.7 -29.7

Floresta (IPA) -38.6 -8.6 13.3 15.8 -2.5 -15.8

Floresta - PCD -38.6 -8.6 9.8 15.8 -6.0 -38.0

Granito (IPA) -39.6 -7.7 0.0 14.1 -14.1 -100.0

Ibimirim (IPA) -37.7 -8.5 19.3 28.5 -9.2 -32.3

Iguaraci -37.5 -7.8 25.8 25.9 -0.1 -0.4

Ingazeira (IPA) -37.5 -7.7 51.0 21.4 29.6 138.3

Ipubi -40.1 -7.7 0.0 18.3 -18.3 -100.0

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27

Itacuruba (IPA) -38.7 -8.7 0.0 21.1 -21.1 -100.0

Itapetim (IPA) -37.2 -7.4 15.0 23.5 -8.5 -36.2

Jatobá (IPA) -38.3 -9.2 0.0 91.0 -91.0 -100.0

Lagoa Grande (IPA) -40.3 -9.0 10.5 8.0 2.5 31.9

Manari (IPA) -37.6 -9.0 103.0 53.1 49.9 94.0

Mirandiba (IPA) -38.7 -8.1 9.0 9.3 -0.3 -3.3

Moreilândia (IPA) -39.6 -7.6 5.0 19.5 -14.5 -74.3

Orocó (IPA) -39.6 -8.6 3.7 7.7 -4.0 -52.1

Ouricuri (IPA) -40.3 -7.9 0.0 9.4 -9.4 -100.0

Ouricuri - PCD -40.1 -7.9 0.8 9.4 -8.6 -91.5

Parnamirim (IPA) -39.6 -8.1 0.0 7.8 -7.8 -100.0

Petrolândia (IPA) -38.2 -9.0 0.0 72.2 -72.2 -100.0

Petrolina -40.5 -9.4 5.2 3.5 1.7 48.5

Petrolina (INMET) -40.5 -9.4 5.2 3.5 1.7 48.5

Petrolina - PCD -40.7 -9.3 2.8 3.5 -0.7 -20.0

Quixaba (IPA) -37.9 -7.7 19.4 33.0 -13.6 -41.3

Salgueiro (IPA) -39.1 -8.1 2.5 8.0 -5.5 -68.8

Salgueiro - PCD -39.2 -8.1 8.4 8.0 0.4 4.9

Santa Cruz da Baixa Verde -38.2 -7.8 23.0 100.5 -77.5 -77.1

Santa Cruz da Venerada (IPA) -40.3 -8.2 0.0 6.7 -6.7 -100.0

Santa Filomena (IPA) -40.6 -8.2 0.0 9.3 -9.3 -100.0

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) -39.8 -8.8 6.8 5.7 1.1 19.4

Santa Terezinha -37.5 -7.4 28.0 26.2 1.8 7.0

São José do Belmonte (IPA) -38.8 -7.9 5.0 17.6 -12.6 -71.6

São José do Egito (Faz. Muquén) -37.3 -7.4 17.0 17.6 -0.6 -3.5

São José do Egito (IPA) -37.3 -7.5 8.0 17.6 -9.6 -54.6

Serra Talhada (EBAPE) -38.3 -8.0 8.4 17.9 -9.5 -53.0

Serra Talhada - PCD -38.3 -7.9 22.0 17.9 4.1 23.0

Serrita (IPA) -39.3 -7.9 2.0 13.7 -11.7 -85.4

Sertânia (IPA) -37.3 -8.1 25.8 18.0 7.8 43.6

Solidão (IPA) -37.7 -7.6 14.7 27.0 -12.3 -45.5

Tabira (IPA) -37.5 -7.6 28.0 23.2 4.8 20.7

Tacaratu (IPA) -38.1 -9.1 102.3 99.6 2.7 2.7

Terra Nova (IPA) -39.4 -8.2 0.7 7.3 -6.6 -90.4

Trindade (IPA) -40.3 -7.8 0.0 12.2 -12.2 -100.0

Triunfo (IPA) -38.1 -7.8 151.5 117.8 33.7 28.6

Tuparetama (IPA) -37.2 -7.7 8.0 19.0 -11.0 -57.8

Tuparetama (Fazenda Riacho) -37.3 -7.6 13.7 19.0 -5.3 -27.8

Verdejante (IPA) -39.0 -7.9 2.0 12.6 -10.6 -84.1

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28

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NO ANO DE 2020 (JANEIRO A JULHO)

Região Metropolitana e Zona da Mata

Posto LON LAT Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) -35.1 -7.8 854.1 1168.3 -314.2 -26.9

Cabo (Barragem de Gurjaú) -35.0 -8.3 1380.8 1521.2 -140.4 -9.2

Cabo (Barragem de Suape) -35.0 -8.4 1375.7 1521.2 -145.5 -9.6

Cabo (Pirapama) -35.1 -8.3 1359.0 1521.2 -162.2 -10.7

Camaragibe -35.0 -8.0 1006.2 1681.4 -675.2 -40.2

Goiana (Itapirema - IPA) -34.9 -7.6 1124.0 1282.3 -158.3 -12.3

Igarassu -34.9 -7.8 1497.7 1593.3 -95.6 -6.0

Igarassu (Usina São José) -35.0 -7.8 1065.6 1593.3 -527.7 -33.1

Ipojuca -35.0 -8.4 1323.6 1582.4 -258.8 -16.4

Itamaracá -34.8 -7.8 1371.9 1657.1 -285.2 -17.2

Itapissuma -34.9 -7.8 1072.6 1569.4 -496.8 -31.7

Jaboatão dos Guararapes (Duas Unas) -35.0 -8.1 1106.7 1736.7 -630.0 -36.3

Paulista -34.9 -7.9 1451.0 1796.9 -345.9 -19.3

Recife (Codecipe / Santo Amaro) -34.9 -8.0 1296.8 1942.4 -645.6 -33.2

São Lourenço da Mata (Bar.Tapacurá) -35.2 -8.0 877.4 1281.1 -403.7 -31.5

Amaraji (IPA) -35.4 -8.4 1526.2 1066.8 459.4 43.1

Belém de Maria -35.8 -8.6 1025.6 697.2 328.4 47.1

Buenos Aires (IPA) -35.3 -7.7 589.4 876.8 -287.4 -32.8

Camutanga (IPA) -35.3 -7.4 845.8 915.5 -69.7 -7.6

Catende (IPA) -35.7 -8.7 1204.6 882.3 322.3 36.5

Chã de Alegria -35.2 -8.0 706.8 1078.2 -371.4 -34.4

Chã Grande (IPA) -35.5 -8.2 631.1 769.8 -138.7 -18.0

Escada -35.2 -8.4 959.0 1281.0 -322.0 -25.1

Ferreiros (IPA) -35.2 -7.4 764.0 932.8 -168.8 -18.1

Gameleira -35.4 -8.6 1174.2 1377.7 -203.5 -14.8

Glória do Goitá (IPA) -35.3 -8.0 644.5 882.2 -237.7 -26.9

Itambé (IPA) -35.2 -7.4 938.6 1014.2 -75.6 -7.5

Itaquitinga (IPA) -35.1 -7.7 732.0 1122.3 -390.3 -34.8

Joaquim Nabuco (IPA) -35.4 -8.6 1021.7 1289.0 -267.3 -20.7 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) -35.3 -7.9 421.4 759.8 -338.4 -44.5

Macaparana (IPA) -35.4 -7.6 685.4 859.1 -173.7 -20.2

Nazaré da Mata (IPA) -35.2 -7.7 625.0 937.7 -312.7 -33.3

Palmares (IPA) -35.6 -8.7 1176.4 1101.7 74.7 6.8

Paudalho (Barragem de Goitá) -35.1 -8.0 579.0 1283.1 -704.1 -54.9

Paudalho (IPA) -35.2 -7.9 696.7 1283.1 -586.4 -45.7

Pombos (IPA) -35.4 -8.1 625.3 637.6 -12.3 -1.9

Ribeirão -35.4 -8.5 1276.1 1202.6 73.5 6.1

Ribeirão (Fazenda Capri) * -35.3 -8.4 1005.5 1202.6 -197.1 -16.4

São Benedito do Sul (IPA) -35.9 -8.7 1079.8 618.1 461.7 74.7

São José da Coroa Grande (IPA) -35.1 -8.9 1290.2 1595.5 -305.3 -19.1

Sirinhaém (IPA) -35.1 -8.6 1412.2 1769.2 -357.0 -20.2

Tamandaré (IPA) -35.3 -8.8 1101.7 1293.7 -192.0 -14.8

Page 29: Vol. 0 8- 1 julho de 2020  BOLETIM DO CLIMA · 2020. 9. 9. · 1 8- 1 julho de 2020–. 0 BOLETIM DO CLIMA SÍNTESECLIMÁTICA Nº 7

29

Tracunhaém (IPA) -35.3 -7.8 752.3 876.4 -124.1 -14.2

Vicência (IPA) -35.3 -7.7 857.1 880.7 -23.6 -2.7

Vitória de Santo Antão (IPA) -35.3 -8.1 629.5 784.6 -155.1 -19.8

Xexéu (Engenho Bom Mirar) -35.3 -8.8 1568.4 1328.0 240.4 18.1

Agreste

Posto LON LAT Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Agrestina (IPA) -35.9 -8.5 781.5 565.3 216.2 38.3

Águas Belas (IPA) -37.1 -9.1 829.3 495.3 334.0 67.4

Alagoinha (IPA) -36.8 -9.1 882.5 536.0 346.5 64.6

Altinho (IPA) -36.1 -8.5 825.4 508.0 317.4 62.5

Angelim (IPA) -36.3 -8.9 820.3 687.2 133.1 19.4

Barra de Guabiraba (IPA) -35.7 -8.4 1123.5 871.9 251.6 28.9

Belo Jardim (Açude Bituri) -36.4 -8.3 715.9 561.4 154.5 27.5

Belo Jardim (IPA) -36.4 -8.3 765.8 561.4 204.4 36.4

Bezerros (IPA) -35.8 -8.2 729.9 451.3 278.6 61.7

Bom Conselho (IPA) -36.7 -9.2 833.7 450.8 382.9 85.0

Bom Jardim (IPA) -35.6 -7.8 701.0 1057.3 -356.3 -33.7

Bonito (Fazenda Vila Bela) -35.8 -8.5 966.1 741.4 224.7 30.3

Brejo da Madre de Deus (IPA) -36.4 -8.1 779.2 571.1 208.1 36.4

Buíque (IPA) -37.2 -8.6 1252.1 699.2 552.9 79.1

Cachoeirinha -36.2 -8.5 602.0 394.0 208.0 52.8

Camocim de São Félix (IPA) -35.7 -8.3 911.1 591.7 319.4 54.0

Capoeiras (IPA) -36.6 -8.7 686.2 576.1 110.1 19.1

Caruaru (EBAPE) -36.0 -8.3 734.2 498.5 235.7 47.3

Cumaru (IPA) -35.7 -8.0 480.5 489.3 -8.8 -1.8

Cupira (IPA) -36.0 -8.6 678.5 597.2 81.3 13.6

Garanhuns (IPA) -36.5 -8.9 756.4 678.8 77.6 11.4

Gravatá (IPA) -35.5 -8.2 315.1 630.7 -315.6 -50.0

Iati -36.8 -9.0 737.3 515.9 221.4 42.9

Ibirajuba (IPA) -36.2 -8.6 786.5 469.8 316.7 67.4

Itaíba (IPA) -37.4 -8.9 806.8 501.2 305.6 61.0

Jataúba (IPA) -36.5 -8.0 680.0 467.1 212.9 45.6

João Alfredo -35.6 -7.9 586.4 863.2 -276.8 -32.1

Jurema (IPA) -36.1 -8.7 879.0 564.1 314.9 55.8

Lagoa do Ouro (IPA) -36.5 -9.1 922.9 864.5 58.4 6.8

Lajedo (IPA) -36.3 -8.7 898.5 495.2 403.3 81.4

Limoeiro (IPA) -35.4 -7.9 734.6 759.8 -25.2 -3.3

Orobó (IPA) -35.6 -7.7 653.5 950.7 -297.2 -31.3

Panelas (IPA) -36.0 -8.7 576.5 583.8 -7.3 -1.3

Paranatama (IPA) -36.7 -8.9 709.8 720.3 -10.5 -1.5

Passira (IPA) -35.6 -8.0 660.3 518.0 142.3 27.5

Pedra (São Pedro do Cordeiro) -36.9 -8.9 557.0 561.2 -4.2 -0.7

Poção (IPA) -36.7 -8.2 1050.3 521.3 529.0 101.5

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30

Sairé (IPA) -35.7 -8.3 1087.2 642.6 444.6 69.2

Salgadinho (IPA) -35.7 -7.9 634.3 578.6 55.7 9.6

Sanharó (IPA) -36.6 -8.4 632.7 536.0 96.7 18.0

Santa Cruz do Capibaribe -36.2 -8.0 611.7 362.9 248.8 68.6

São Bento do Una (IPA) -36.5 -8.5 710.1 502.3 207.8 41.4

São João (IPA) -36.4 -8.9 856.9 681.8 175.1 25.7

São Joaquim do Monte (IPA) -36.4 -8.9 942.7 660.2 282.5 42.8

São Vicente Férrer (IPA) -35.5 -7.6 1025.8 877.3 148.5 16.9

Tacaimbó (IPA) -36.3 -8.3 589.5 520.0 69.5 13.4

Toritama (IPA) -36.1 -8.0 766.5 476.2 290.3 61.0

Tupanatinga (IPA) -37.3 -8.8 1498.8 591.9 906.9 153.2

Venturosa (IPA) -36.9 -8.6 912.5 597.6 314.9 52.7

Vertentes (IPA) -35.9 -7.9 561.7 548.9 12.8 2.3

Sertão Posto LON LAT Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Araripina -40.4 -7.5 849.1 629.3 219.8 34.9 Belém de São Francisco (CHESF) -39.0 -8.8 351.7 462.9 -111.2 -24.0 Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) -39.3 -8.6 371.8 462.9 -91.1 -19.7

Belém de São Francisco (IPA) -39.0 -8.8 324.0 462.9 -138.9 -30.0

Betânia (IPA) -38.0 -8.3 477.1 418.9 58.2 13.9

Bodocó (IPA) -39.9 -7.8 703.0 573.8 129.2 22.5

Cabrobó (IPA) -39.3 -8.5 465.4 485.9 -20.5 -4.2

Calumbi (IPA) -38.2 -7.9 901.8 773.8 128.0 16.5

Carnaíba (IPA) -37.8 -7.8 1193.0 580.7 612.3 105.4

Carnaubeira da Penha (IPA) -38.7 -8.3 938.8 470.5 468.3 99.5

Cedro (IPA) -39.2 -7.7 874.5 567.6 306.9 54.1

Custódia (IPA) -37.6 -8.1 830.3 475.8 354.5 74.5

Dormentes (IPA) -40.8 -8.4 990.9 361.0 629.9 174.5

Exú (IPA) -39.7 -7.5 1030.0 574.0 456.0 79.5

Floresta (CHESF) -38.6 -8.6 562.1 498.9 63.2 12.7

Floresta (IPA) -38.6 -8.6 546.6 498.9 47.7 9.6

Floresta - PCD -38.6 -8.6 517.0 498.9 18.1 3.6

Granito (IPA) -39.6 -7.7 677.0 511.8 165.2 32.3

Ibimirim (IPA) -37.7 -8.5 737.2 489.1 248.1 50.7

Ingazeira (IPA) -37.5 -7.7 1221.0 520.0 701.0 134.8

Ipubi -40.1 -7.7 698.2 618.4 79.8 12.9

Itacuruba (IPA) -38.7 -8.7 537.5 473.7 63.8 13.5

Itapetim (IPA) -37.2 -7.4 1013.0 583.7 429.3 73.5

Jatobá (IPA) -38.3 -9.2 375.3 565.3 -190.0 -33.6

Manari (IPA) -37.6 -9.0 923.0 428.1 494.9 115.6

Mirandiba (IPA) -38.7 -8.1 669.0 493.1 175.9 35.7

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31

Moreilândia (IPA) -39.6 -7.6 822.0 493.2 328.8 66.7

Orocó (IPA) -39.6 -8.6 754.5 412.8 341.7 82.8

Ouricuri (IPA) -40.3 -7.9 644.4 491.3 153.1 31.2

Ouricuri - PCD -40.1 -7.9 599.2 491.3 107.9 22.0

Parnamirim (IPA) -39.6 -8.1 678.3 433.5 244.8 56.5

Petrolândia (IPA) -38.2 -9.0 389.0 528.0 -139.0 -26.3

Petrolina -40.5 -9.4 377.9 310.3 67.6 21.8

Quixaba (IPA) -37.9 -7.7 1064.6 653.5 411.1 62.9

Salgueiro (IPA) -39.1 -8.1 583.3 462.1 121.2 26.2

Santa Cruz da Baixa Verde -38.2 -7.8 875.5 1043.4 -167.9 -16.1 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) -39.8 -8.8 561.0 372.6 188.4 50.5

Santa Terezinha -37.5 -7.4 971.5 583.9 387.6 66.4

São José do Belmonte (IPA) -38.8 -7.9 1175.5 565.1 610.4 108.0

São José do Egito (IPA) -37.3 -7.5 885.1 565.1 320.0 56.6

Serra Talhada (EBAPE) -38.3 -8.0 893.7 542.4 351.3 64.8

Serra Talhada - PCD -38.3 -7.9 610.8 542.4 68.4 12.6

Serrita (IPA) -39.3 -7.9 614.3 538.8 75.5 14.0

Sertânia (IPA) -37.3 -8.1 890.1 418.6 471.5 112.7

Solidão (IPA) -37.7 -7.6 1104.4 605.1 499.3 82.5

Tabira (IPA) -37.5 -7.6 1223.3 557.0 666.3 119.6

Terra Nova (IPA) -39.4 -8.2 541.7 444.6 97.1 21.9

Triunfo (IPA) -38.1 -7.8 1333.2 1142.0 191.2 16.7

Tuparetama (IPA) -37.2 -7.7 923.0 483.5 439.5 90.9

Tuparetama (Fazenda Riacho) -37.3 -7.6 923.8 483.5 440.3 91.1

Verdejante (IPA) -39.0 -7.9 700.5 522.7 177.8 34.0

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