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Sistema Rodoviário BR-116/BR-324/BA Estudo de Viabilidade de PPP Volúmen IV - Avaliação Econômica Março 2006 (Consultant logo here)

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Sistema Rodoviário BR-116/BR-324/BAEstudo de Viabilidade de PPP

Volúmen IV - Avaliação EconômicaMarço 2006

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TOMO 02 – RESTAURAÇÃO E MANUTENÇÃO

Índice

Página Glossário 02

Seção 01 – Estudo Técnico

I. Análise Políticas de Restauração, Manutenção, Conservação e Monitoração 04

II. Plano Indicativo de Restauração, Manutenção, Conservação e Monitoração 17

Seção 02 – Anexos ao Estudo

I. Memórias de Cálculo 41

II. Cálculo do SNC 44

III. Ponte de Cândido Sales 46

Seção 03 – Especificações

I. Trabalhos Iniciais 50

II. Restauração 58

III.Manutenção 66

IV. Conservação 74

V. Monitoração 85

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Glossário

Termo Descrição

Número N

Número de repetições equivalente do eixo padrão rodoviário (AASHTO)

AASHTO

American Association of Highway and Transportation Officials

IGG

Índice de Gravidade Global – índica a presença e a freqüência de defeitos nos pavimentos

ICPF

Índice de Condição de Pavimento Flexível – Indica qualitativamente o conforto ao rolamento em uma rodovia (similar ao VSA)

IES

Índice de Estado de Superfície – Índice gerado pelo cruzamento entre o IGG e o ICPF indicando um conceito geral do estado do pavimento

DNER

Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (Extinto)

DNIT

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (antigo DNER)

VSA

Valor da Serventia Atual – Indica qualitativamente o conforto ao rolamento (similar ao ICPF)

SNC

Número Estrutural Corrigido – Indica a robustez de uma estrutura de pavimento

IRI

International Roughness Index – Índice de irregularidade que indica o conforto ao rolamento por medições de campo

TR

Trincamento – Área trincada do pavimento, indicado em percentual da área total de pista

HDM-4

Highway Development and Management – Programa desenvolvido pelo Banco Mundial, utilizado na definição de políticas de reabilitação e manutenção de pavimentos.

CBUQ

Concreto Betuminoso Usinado a Quente – Massa asfáltica utilizada em recapeamentos

PNV

Plano Nacional de Viação – Relação oficial de rodovias federais

CBR

California Bearing Ratio – Capacidade de suporte de solos e materiais de uma estrutura de pavimento

MR

Módulo de Resiliência

USACE

United States Army Corps of Engineers

PSI

Present Serviciability Index – índice similar ao VSA e ICPF das especificações nacionais

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SEÇÃO 01 – ESTUDOS TÉCNICOS

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I. Análise das Políticas de Restauração, Manutenção, Conservação e Monitoração I.1 Políticas de Intervenção nos Pavimentos de Pistas e Acostamentos Premissas As políticas de manutenção e restauração dos pavimentos foram concebidas preliminarmente com base na situação física dos pavimentos existentes, bem como nas características do tráfego com suas respectivas taxas de crescimento. Dessa forma, os estudos de tráfego possibilitaram definir o valor do parâmetro N - número de repetições equivalente do eixo padrão rodoviário (AASHTO) representativo da Rodovia, que orienta o estabelecimento inicial dos requisitos técnicos de natureza estrutural para os pavimentos ao longo do período de análise. Com base na situação física da estrada, têm-se os segmentos homogêneos, delimitados de forma a proporcionar uma análise mais detalhada e individualizada da rodovia, distribuídos em 22 sub-trechos, os quais serão utilizados como referências para a análise das políticas de restauração e manutenção dos pavimentos. Para a conservação adotou-se que será tratado o conjunto de operações rotineiras e de emergência que deverão ser realizadas com o objetivo de preservar as características técnicas e operacionais do sistema rodoviário e das instalações, dentro dos padrões de serviços estabelecidos nas especificações técnicas.

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A 0 12,0 12,0B 12 23,4 11,4

A 0 4,0 4,0

B 4 29,0 25,0C 29 42,0 13,0

A 0 8,0 8,0

B 8 19,0 11,0

C 19 27,0 8,0D 27 41,2 14,2

C 0 12,0 12,0D 12 23,4 11,4

D 0 23,0 23,0E 23 42,0 19,0

E 0 13,0 13,0

F 13 17,0 4,0

G 17 30,0 13,0H 30 41,2 11,2

A Trecho 4 BR-324 A 0 6,8 6,8

A 0 9,0 9,0B 9 19,7 10,7

Trecho 6 BR-116 A 0 35,4 35,4

Trecho 7 BR-116 A 0 33,7 33,7

A 0 19,0 19,0

B 19 32,0 13,0C 32 47,6 15,6

Trecho 9 BR-116 A 0 23,4 23,4

A 0 3,0 3,0B 3 22,4 19,4

A 0 24,0 24,0

B 24 34,0 10,0C 34 43,3 9,3

Trecho 12 BR-116 A 0 19,4 19,4

Trecho 13 BR-116 A 0 21,5 21,5

A 0 5,0 5,0

B 5 23,0 18,0

C 23 51,0 28,0D 51 60,2 9,2

Trecho 15 BR-116 A 0 22,0 22,0

A 0 11,0 11,0B 11 25,8 14,8

A 0 27,0 27,0

B 27 38,0 11,0C 38 44,7 6,7

A 0 17,0 17,0B 17 30,5 13,5

A 0 19,0 19,0

B 19 44,0 25,0C 44 52,2 8,2

Trecho 20 BR-116 A 0 22,3 22,3

C Trecho 21 BR-116 A 0 30,0 30,0

A 0 10,0 10,0B 0 8,5 8,5

Notas:A. Pista Dupla: Perímetro Urbano de Feira de SantanaB. Pista Simples: contorno de Feira de SantanaC. Pista Simples: Contorno de Vitória da ConquistaD. Pista Simples: Feira de Santada - Porto de Aratu

Trecho 17 BR-116

Trecho 22 Porto Aratu

Trecho 18 BR-116

Trecho 19 BR-116

Trecho 10 BR-116

Trecho 11 BR-116

Trecho 14 BR-116

Trecho 16 BR-116

Ext. (km)

Trecho 1 BR-324

Trecho 1 BR-324

Trecho 2 BR-324

Trecho Sub-Trechos Km Inicial Km Final

Trecho 5 BR-116

Trecho 2 BR-324

Trecho 8 BR-116

Trecho 3 BR-324

Trecho 3 BR-324

Sim

ples

(F

eira

de

San

tan

a -

Div

isa

BA

/MG

)D

Pista

Du

pla

(F

eira

de

Sant

ana

- S

alva

dor)

Du

pla

(Sal

vado

r -

Feir

a de

S

anta

na)

B

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I.1.1 Pavimentos de Pistas de Rolamento a) Fase Inicial Os serviços dos trabalhos iniciais foram indicados a partir do levantamento das condições funcionais dos pavimentos e na definição das intervenções para a recuperação inicial dos mesmos. Dessa forma, foram elaborados lineares da rodovia com o registro das seguintes informações técnicas por unidade quilométrica:

• IGG, ICPF e IES: índices classificatórios das condições funcionais dos segmentos, definidos como índice de gravidade global, índice da condição do pavimento flexível ou valor da serventia atual (VSA) e índice do estado de superfície, respectivamente, em conformidade com as normas e especificações do DNER/DNIT;

• Intervenções recomendadas: soluções técnicas para a recuperação dos pavimentos

da pista e acostamentos;

• Necessidades de recuperação da sinalização horizontal. A avaliação dos pavimentos foi executada obedecendo aos procedimentos contidos nas Normas Rodoviárias:

• DNIT 009/2003 - PRO - "Avaliação Subjetiva da Superfície do Pavimento" • DNIT 006/2003 - PRO - “Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e

Semi-Rígidos”; • Especificações de Serviço - ES - do DNER para Levantamento Visual Contínuo.

As atividades dos trabalhos iniciais serão executadas no primeiro ano do projeto (12 primeiros meses de concessão), sendo indicados dois tipos básicos de intervenções por segmento homogêneo:

• Reparos localizados, superficiais e profundos; • Fresagens e recomposições parciais.

b) Fase de Restauração Para a definição das intervenções para a restauração foi utilizado o catálogo de soluções e o plano de intervenções a seguir apresentado:

Catálogo de Soluções O Catalogo de soluções para as obras de restauração foi estabelecido em função das seguintes premissas técnicas:

• O número N = 2 x 107 (AASTHO) para os primeiros 10 anos requer estruturas de pavimento com Número Estrutural Corrigido - SNC mínimo de 4,7;

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• Os requisitos de natureza funcional serão referenciados inicialmente em função da

irregularidade que deve ser atendida pelo Sistema após conclusão das obras de restauração e serviços de manutenção - IRI< 2.7 m/km;

• As freqüências das obras de restauração nos distintos segmentos homogêneos ou

trechos representativos ao longo do período de análise do projeto serão definidas em função da evolução no tempo dos valores de IRI e TR (%), irregularidade longitudinal e área trincada respectivamente, com auxilio do modelo HDM 4.

Com base no exposto, segue o catálogo de soluções iniciais para a restauração dos pavimentos do referido Sistema Rodoviário. As espessuras de reforço foram estabelecidas em função do valor de projeto para o SNC=4,7, devendo ainda atender o valor mínimo que garante a redução do IRI atual para a referência estabelecida (2,7m/km).

Catálogo de Solução

IRI (m/km) SNC>4,7 4,0<SNC<4,7 3,2<SNC<4,0

IRI<2,7 Manutenção Manutenção N/E

2,7<IRI<3,5 Manutenção CBUQ 4cm CBUQ 5cm

3,5<IRI<4,0 CBUQ 4cm CBUQ 4cm CBUQ 6cm

4,0<IRI<5,5 CBUQ 4cm CBUQ 4cm CBUQ 7cm

IRI>5,5 N/E CBUQ 6cm CBUQ 8cm

N/E: Não existente

As obras de restauração explicitadas no catálogo de soluções foram distribuídas no tempo considerando-se o período de 5 anos, sendo que ao final desse período a totalidade do sistema deverá atender os padrões de desempenho estabelecidos, ou seja:

• SNC>4,7 • IRI<2,7m/km

A tabela apresentada na seqüência indica a política de restauração para os primeiros 5 anos do projeto, cujos critérios basearam-se na equidade das obras ao longo desses anos e na prioridade dos trechos em condições técnicas mais desfavoráveis.

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Ano para Intervenção

IRI (m/km) SNC>4,7 4,0<SNC<4,7 3,2<SNC<4,0

IRI<2,7 - - -

2,7<IRI<3,5 - 5 5

3,5<IRI<4,0 5 5 4

4,0<IRI<5,5 4 3 2

IRI>5,5 - 2 2

c) Fase de Manutenção Para a determinação do programa de investimentos em reabilitação e manutenção foram consideradas alternativas de políticas de intervenções, enfatizadas na flexibilização dos padrões de desempenho, analisando-se a relação entre os resultados do Valor Presente Líquido (VPL) dos benefícios para a sociedade (redução dos custos operacionais) e o VPL dos investimentos (valor das obras).

Política P1:

• A irregularidade atingir o valor IRI ≥ 2,7 m/km, ou

• O trincamento atingir o valor TR≥10 %,

Política P2:

• A irregularidade atingir o valor IRI ≥ 3,0 m/km, ou

• O trincamento atingir o valor TR≥10 %.

Política P3:

• A irregularidade atingir o valor IRI ≥ 3,5 m/km, ou

• O trincamento atingir o valor TR≥15 %.

Política P4:

• A irregularidade atingir o valor IRI ≥ 4,0 m/km, ou

• O trincamento atingir o valor TR≥10 %.

Política P5:

• A irregularidade atingir o valor IRI ≥ 4,0 m/km, ou

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• O trincamento atingir o valor TR≥15 %.

As alternativas consideradas foram analisadas comparativamente com políticas de manutenção tanto “rotineiras” em conformidade com àquelas que vêm sendo implementadas pelo Ministério dos Transportes com base em indicadores de desempenho (Alternativa Base). A política de Manutenção Rotineira (MR) compreende serviços de limpeza dos elementos de drenagem e operação tapa-buracos de forma contínua. Nos últimos 10 anos, essa política vem sendo adotada no sistema rodoviário em questão, em que pese a descontinuidade das ações. As demais políticas de manutenção incorporadas em Contratos por Desempenho, intituladas PIR IV (Creminha) ou CREMA, vêm-se mostrando muito eficientes nas atuais condições técnicas e de gestão da malha rodoviária federal, compreendendo obras adicionais para revitalização dos pavimentos com natureza funcional, alem dos serviços de conservação rotineira. Resultados da Análise

HistóricoValor

PresenteHistórico

Valor Presente

(Milhões de R$) (Milhões de R$) (Milhões de R$) (Milhões de R$)

MR Tapa buraco / limpeza da drenagem / IRI<5,5

Tapa buraco / limpeza da drenagem / IRI<5,5 570,32 171,88 0,00 0,00 0,00

P1 IRI<2,7 / TR<10% CBUQ5 / Micro 717,32 283,54 11.612,20 1.558,48 5,50

P2 IRI<3,0 / TR<10% CBUQ5 / Micro 658,90 265,22 11.523,82 1.559,86 5,88

P3 IRI<3,5 / TR<15% CBUQ5 / Micro 611,64 249,25 11.018,34 1.514,69 6,08

P4 IRI<4,0 / TR<10% CBUQ5 / Micro 555,20 234,01 10.116,12 1.417,12 6,06

P5 IRI<4,0 / TR<15% CBUQ5 / Micro 564,76 235,63 10.207,87 1.419,90 6,03

Política

Investimentos em Obras Benefícios

Critérios IntervençõesRelação

Benefício Custo

TAXA DE DESCONTO: 12%

O quadro acima apresentado indica os valores totais e a valor presente dos investimentos nas obras para as diferentes políticas, bem como os benefícios dos usuários em valores totais e presente. Utilizou-se para o cálculo do valor presente, através do HDM-4, uma taxa de desconto de 12% ao ano. Os benefícios dos usuários foram calculados através da diferença de custos totais dos usuários, obtidos no HDM-4, entre as políticas analisadas (P1, P2, P3, P4 e P5) e a Alternativa Base (MR) Considera-se que a Política P2 é a que apresenta os maiores benefícios aos usuários (a valor presente). (Embora não possua a melhor relação benefício – custo, considera-se que valores de IRI acima de 3,0 não traduzem um rodar confortável ao usuário)1.

1 A título de comparação, a ANTT e ARTESP consideram o IRI limitado a 2,7m/km.

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Já a P1, embora com o valor presente dos benefícios muito próximo a P2, necessita de um nível de investimento bem superior, não se traduzindo plenamente em benefícios aos usuários, como se pode notar na relação benefício – custo. Tendo sido definida a política de intervenção, de acordo com o HDM-4, são previstas obras de restauração dos pavimentos sempre que os padrões técnicos máximos exigidos sejam atingidos, que serão executadas a partir do ano 6 do projeto. As obras foram definidas em função do tipo de ocorrência (irregularidade e trincamento) como detalhado a seguir:

• Obras de recapeamento em CBUQ com 5 cm de espessura quando a; Irregularidade máxima expressa atingir 3,0 m/km;

• Aplicação de micro revestimento asfáltico a frio, em conformidade com a norma

DNIT ES 320/97, quando a área trincada (FC2+FC3) atingir 10 % da área da pista de rolamento.

d) Conservação e Monitoração Para as atividades de conservação e monitoração foram adotados os critérios vigentes no DNIT e, também, dados obtidos junto a concessionárias de rodovias, no que diz respeito a quantidades e freqüências de serviços e atividades. Foram considerados os padrões de conserva e Monitoramento atualmente aplicados pela ANTT. e) Impacto de Novas Tecnologias Foram estudados os impactos nos cronogramas de investimentos das novas tecnologias de pavimentação, sendo aplicadas as seguintes alterações nas soluções indicadas:

Alternativa (a):

• Fase de Restauração: Substituição do material de recapeamento, de CBUQ convencional por CBUQ do tipo Micro-revestimento Asfáltico à Quente (4,0 cm) definido na especificação DNER-ES 388/99 ou DNER-ES 385/99, nos casos de espessuras até 6,0 cm. Os ligantes asfálticos modificados devem acompanhar a evolução tecnológica dos produtos poliméricos.

• Fase de Manutenção Eliminação dos recapeamentos com CBUQ convencional e substituição do Micro-Revestimento Asfáltico à Frio por Micro-revestimento Asfáltico à Quente (3,5 cm).

Alternativa (b):

• Fase de Restauração:

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Substituição do material de recapeamento, de CBUQ por Reciclagem dos Revestimentos (7,0 cm), nos casos de espessuras até 6,0 cm.

• Fase de Manutenção Eliminação dos recapeamentos com CBUQ e substituição do Micro-Revestimento Asfáltico à Frio por Micro-revestimento Asfáltico à Quente (3,5 cm). Resultados da Análise A seguir, é apresentado um quadro resumo com os valores das obras nos pavimentos, para as principais etapas do projeto:

R$ % R$ % R$ %CONVENCIONAL 57.637.326,10 0% 109.193.363,92 0% 192.849.405,33 0%

A 57.637.326,10 0% 112.557.875,51 3% 188.449.186,43 -2%B 57.637.326,10 0% 82.311.387,59 -25% 188.449.187,10 -2%

R$ % R$ % R$ %CONVENCIONAL 0,00 0% 0,00 0% 257.132.540,44 0%

A 0,00 0% 0,00 0% 251.265.581,91 -2%B 0,00 0% 0,00 0% 251.265.582,80 -2%

ALTERNATIVAFASE - CONCESSÃO 2 ( 1 - 20ANO)

RESTAURAÇÃO MANUTENÇÃOT. INICIAIS

ALTERNATIVAFASE - CONCESSÃO 1 ( 1 - 15ANO)

RESTAURAÇÃO MANUTENÇÃOT. INICIAIS

Verifica-se, de acordo com a análise acima apresentada, que a utilização da reciclagem dos revestimentos como solução constitui a alternativa que apresenta menores custos de execução. Além disso, pesa-se a questão ambiental na adoção dessa alternativa, uma vez que reciclagem dos pavimentos não implica na exploração de novas jazidas de materiais nem na geração de sobras de materiais de pavimentação (material fresado). Portanto, a solução de pavimentação adotada no cronograma de investimentos refere-se à alternativa B da análise desenvolvida. I.1.2 Pavimentos dos Acostamentos Os serviços a serem executados nos acostamentos envolvem dois tipos de atividades: pavimentação nos segmentos em que os acostamentos encontram - se em terra e cobertos com vegetação e, execução de reparos localizados, nos segmentos em que os acostamentos já encontram - se pavimentados, porém em más condições funcionais, apresentando alta freqüência de defeitos como panelas, falhas na pavimentação e outros. a) Fase Inicial

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Na fase dos trabalhos iniciais e até o final do primeiro ano do contrato (12 primeiros meses de concessão) as intervenções nos acostamentos compreendem as seguintes atividades:

• Limpeza do local; • Re-estabilização de base com solo local para nivelamento com a pista; • Imprimação; • Execução de Tratamento Superficial Duplo.

Prioritariamente, os segmentos com acostamento que apresentam uma elevada concentração de defeitos e degrau alto (superior a 10cm), terão intervenções programadas para o primeiro ano do projeto. b) Fase de Restauração Já os segmentos com acostamentos que se apresentam degrau médio e baixo (inferiores a 10 cm), terão intervenções realizadas entre os anos 2 e 5 do projeto, cujo plano de obras pode ser compatível com as restaurações das pistas de rolamento. Dessa forma, até o final do 5º ano, término da fase de restauração, os acostamentos deverão apresentar-se nivelados com a pista de rolamento, ou seja, ausência de desnível, bem como estruturados e com revestimento asfáltico em CBUQ. c) Fase de Manutenção Nos locais em que os acostamentos estão em melhores condições, com baixa freqüência de defeitos, sem degrau, as intervenções podem ser realizadas a partir do 6º ano. Cumpre ressaltar, portanto, que as soluções de recapeamento asfáltico previstas para a pista ao longo do período de análise estendem-se para os acostamentos em vista da eliminação do desnível, ou degrau, entre ambas as estruturas. d) Conservação e Monitoração Para as atividades de conservação e monitoração foram adotados os critérios vigentes no DNIT e, também, dados obtidos junto a concessionárias de rodovias, no que diz respeito a quantidades e freqüências de serviços e atividades. Foram considerados os padrões de conserva e Monitoramento atualmente aplicados pela ANTT.

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I.2 Políticas de Intervenção nos Demais Elementos Componentes do Sistema Rodoviário Premissas Para os demais elementos componentes do sistema (Canteiro Central, Faixa de Domínio, Dispositivos de Proteção e Segurança, Sinalização, Drenagem e Obras de Arte Correntes, Iluminação) foram determinados serviços e intervenções de recuperação, substituição e implantação tendo em vista as condições funcionais e estruturais para cada elemento componente, ou seja, problemas que afetam o sistema rodoviário, bem como a segurança dos usuários, para a restauração e manutenção. Já para na conservação adotou-se que será tratado o conjunto de operações rotineiras e de emergência que deverá ser realizada com o objetivo de preservar as características técnicas e operacionais do sistema rodoviário e das instalações, dentro dos padrões de serviços estabelecidos nas especificações técnicas. E, atuando em concomitantemente aos trabalhos em execução, é previsto o acompanhamento contínuo do desempenho dos mesmos, através da Monitoração. I.2.1 Obras de Arte Especiais (OAE’s) As obras de arte especiais constituem um agravante significativo para o sistema, tanto em termos funcionais quanto estruturais. Dessa forma, foram realizadas inspeções “in loco” para a análise individualizada das OAE’s, estabelecendo-se soluções corretivas com a estimativa dos quantitativos. Além disso, foram aproveitados os estudos e as recomendações do Sistema de Gerência de Pavimentos do IPR - Instituto de Pesquisas Rodoviárias para a definição do Plano de Obras e Serviços a ser implementado ao longo do período pré-estabelecido, bem como complementar a estimativa dos quantitativos. As OAE’s foram classificadas em função da natureza das intervenções, tendo-se estabelecido soluções técnicas referenciais para cada situação existente. Para a determinação das atividades a serem desenvolvidas nas obras de arte especiais (pontes, viadutos) foram considerados três níveis diferenciados de intervenção:

• Intervenções de caráter funcional: onde são feitos serviços dos tipos: recuperação de guarda-corpos, pintura, selagem de trincas e demais que não impliquem na estrutura da obra de arte.

• Intervenções de caráter estrutural: foram considerados os seguintes serviços:

reforço da infra-estrutura (fundações), meso-estrutura (pilares), reforço da superestrutura (tabuleiro). Essas intervenções objetivam a adequação para o trem tipo TB-45 em 100% das obras de arte existentes do sistema. Essa adequação é realizada em atendimento ao código de trânsito vigente (cargas especiais).

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• Alargamento de Plataforma: considerado para os casos onde a plataforma existente

está fora dos padrões exigidos por norma, necessitando de adequação. As atividades foram distribuídas no tempo obedecendo ao seguinte critério: As obras de caráter funcional serão desenvolvidas durante o período dos trabalhos iniciais. Já as obras de recuperação estrutural e alargamento de plataforma estão programadas para o período de recuperação do sistema rodoviário, no decorrer dos 5 primeiros anos do projeto. Foram considerados, também, valores para a conservação e a manutenção das obras de arte, para os quais foram consideradas as atividades dos tipos periódica e rotineira. Foi considerada recuperação completa da ponte sobre o Rio Pardo (próximo à Cândido Sales – Trecho 19km 50+840m (PNV - km 946+400m) uma vez que Os estudos de engenharia indicam que esta obra de arte apresenta risco iminente de colapso exigindo ações emergenciais na infra, meso e superestruturas (fundações, pilares, vigas e tabuleiro). Ver Anexo. Registra-se que o alargamento desta obra-de-arte foi considerado no item Restauração, a ser executado do 2º ao 5º ano. I.2.2. Canteiro Central e Faixa de Domínio Para o canteiro central e faixa de domínio foram determinados e quantificados os serviços considerados emergenciais, bem como uma verba para a realização desses serviços ao longo dos anos, com o intuito de realizar-se uma manutenção periódica e rotineira. Os serviços considerados para o canteiro central e faixa de domínio são:

• Roçada e Poda Mecanizada; • Roçada e Poda Manual; • Despraguejamento; • Poda de Árvores e Arbustos; • Limpeza Manual do Canteiro Central; • Retirada de Lixos e Entulhos.

Para a quantificação dos serviços a serem desenvolvidos, realizou-se o cálculo para a área da faixa de domínio considerando-se hectare/km para pistas simples e dupla. I.2.3. Dispositivos de Proteção e Segurança De acordo com o levantamento de campo realizado, os dispositivos de proteção e segurança (Defensas) foram cadastrados quanto suas condições estruturais bem como diagnosticados e quantificados os serviços de manutenção, recuperação, nos dispositivos existentes, e implantação de novos, nos trechos e locais considerados emergenciais.

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A distribuição dos serviços foi determinada considerado o seguinte critério: as atividades de recuperação e substituição devem ser executadas durante os trabalhos iniciais e a implantação de novos elementos, durante o período de restauração, ou seja, do 1o ao 5o ano. I.2.4. Sinalização Para o diagnóstico da sinalização horizontal e vertical dos segmentos foi realizado um cadastro de campo onde se tem o estado de conservação (Boa, Regular ou Ruim) da sinalização horizontal e, para a sinalização vertical, separadamente para cada tipo de placa (Regulamentação, Advertência, Indicativas e Educativas), a necessidade de intervenção ou solução corretiva para a mesma (Boa, Substituir e Implantar). Para a quantificação e orçamento da manutenção periódica da sinalização horizontal, estabeleceu-se uma taxa para a realização desses serviços ao longo dos anos. Com o cadastro da sinalização vertical por trecho, quantificaram-se as placas que deverão ser substituídas nos trabalhos iniciais e as placas nas quais deverão ser realizados os serviços de recuperação. A implantação de placas, também indicada no cadastro deverá ser realizada período da restauração, ou seja, até o 5° ano. Para a manutenção do 6° ao 35° ano considerou-se o serviço de manutenção contínua das placas existentes ao longo desse período e a substituição de 10% ao ano sobre a quantidade total. I.2.5. Drenagem e Obras de Arte Correntes Os elementos de drenagem e obras de arte correntes, também de acordo com levantamento realizado em campo, foram cadastrados quanto sua localização, tipo de elemento, dimensões, extensão e seu estado de conservação bem como a solução corretiva para cada elemento (Boa, Reparar e Implantar). Esse cadastro foi realizado para cada segmento homogêneo sendo diagnosticado os seguintes elementos de drenagem e obras de arte corrente:

• Caixas coletoras; • Descidas d’água; • Saídas d’água; • Meio-fio; • Sarjetas; • Valetas; e • Bueiros.

Para a determinação do cronograma de intervenções nos elementos de drenagem existentes, fixou-se 25% da quantidade a ser recuperada durante os trabalhos iniciais e os outros 75%, durante o período de restauração (até o 5° ano).

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A implantação dos novos elementos de drenagem foi determinada durante o período de restauração (até o 5° ano) e a manutenção do sistema como um todo até o 35° ano considerou uma taxa de reposição/restauração de 10% da totalidade do mesmo ao ano. I.2.6. Iluminação Através do levantamento de campo, os dispositivos de iluminação do corpo estradal foram cadastrados quanto suas necessidades corretivas, de acordo com seu estado de conservação. Considerou-se a implantação de iluminação nas passarelas, trevos e perímetros urbanos, a ser executado durante os 5 primeiros anos. Para a manutenção do sistema foi considerada uma taxa de recuperação dos elementos existentes de 10% ao ano.

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II. Plano Indicativo de Restauração, Manutenção, Conservação e Monitoração II.1 Pavimentos de Pistas e Acostamentos II.1.1 Pistas de Rolamento a) Trabalhos Iniciais a.1) Trabalhos Iniciais - Pistas de Rolamento – Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05

ANO 06 - 10

ANO 11 - 15

Total

1. TRABALHOS INICIAIS 58.112.644,30 58.112.644,30

100,00% 100,00% 1.1 PAVIMENTO

58.112.644,30 58.112.644,30

100,00% 100,00%

1.1.1 Cadastro pavimento existente Km 792,20

475.318,20 475.318,20

100,00% 100,00% 1.1.2 Pista e Terceiras Faixas

57.637.326,10 57.637.326,10

100,00% 100,00% 1.1.2.1 Fresagem de pavimento m3 98.700,01

11.087.044,51 11.087.044,51

100,00% 100,00% 1.1.2.2 Recomposição do Pavimento com Reparos Localizados Superficiais m2 47.057,54

1.093.380,41 1.093.380,41

100,00% 100,00% 1.1.2.3 Recomposição do Pavimento com CBUQ m3 98.700,01

44.089.549,67 44.089.549,67

100,00% 100,00% 1.1.2.4 Recomposição do Pavimento com Reparos Profundos m2 5.228,62

466.688,23 466.688,23

100,00% 100,00% 1.1.2.5 Pintura de Ligação para Recomposição de Pavimento m2 2.026.286,39

900.663,27 900.663,27

a.2) Trabalhos Iniciais - Pistas de Rolamento - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Não há trabalhos previstos para esta fase

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b) Fase de Restauração - Pistas de Rolamento b.1) Fase de Restauração - Pistas de Rolamento - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05

ANO 06 - 10

ANO 11 - 15 Total

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO

82.311.387,59 82.311.387,59

100,00% 100,00% 2.1 PAVIMENTO

82.311.387,59 82.311.387,59

100,00% 100,00% 2.1.1 Pistas e Terceiras Faixas

82.311.387,59 82.311.387,59

100,00% 100,00% 2.1.1.1 Fresagem descontínua m3 8.932,68

1.003.414,48 1.003.414,48

100,00% 100,00% 2.1.1.2 Pintura de Ligação - Fresagem m2 223.317,00

99.262,09 99.262,09

100,00% 100,00% 2.1.1.3 Recomposição do Pavimento com CBUQ

- Fresagem m3 8.932,68 3.990.251,18 3.990.251,18

100,00% 100,00% 2.1.1.4 Pintura de Ligação - Recapeamento m2 709.452,00

315.344,05 315.344,05

100,00% 100,00% 2.1.1.5 CBUQ - Recapeamento m3 50.597,50

22.602.031,86 22.602.031,86

100,00% 100,00% 2.1.1.6 Microrevestimento asfáltico a frio m2 -

100,00% 100,00% 2.1.1.7 Microrevestimento asfáltico a quente m3 -

100,00% 100,00% 2.1.1.8 Reciclagem do Revestimento m3 262.982,16

54.301.083,94 54.301.083,94

b.2) Fase de Restauração - Pistas de Rolamento - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Não há trabalhos previstos para esta fase

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c) Fase de Manutenção - Pistas de Rolamento c.1) Fase de Manutenção - Pistas de Rolamento - Concessão 1 Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01

ANO 02 - 05

ANO 06 - 10 ANO 11 - 15 Total

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA 48.269.192,40 140.179.994,70 188.449.187,10

25,61% 74,39% 100,00% 6.1 PAVIMENTO

48.269.192,40 140.179.994,70 188.449.187,10

25,61% 74,39% 100,00% 6.1.1 Pista

48.269.192,40 140.179.994,70 188.449.187,10

25,61% 74,39% 100,00% 6.1.1.1 Fresagem descontínua m3 36.264,62

1.043.416,05 3.030.215,53 4.073.631,58

25,61% 74,39% 100,00% 6.1.1.2 Pintura de Ligação - Fresagem m2 906.615,57

103.219,22 299.761,99 402.981,21

25,61% 74,39% 100,00% 6.1.1.3 Recomposição do Pavimento com

CBUQ - Fresagem m3 36.264,62 4.149.324,35 12.050.176,03 16.199.500,39

6.1.1.4 Pintura de Ligação - Recapeamento m2 -

6.1.1.5 CBUQ - Recapeamento m3 -

6.1.1.6 Microrevestimento asfáltico a frio m2 -

25,61% 74,39% 100,00% 6.1.1.7 Microrevestimento asfáltico a quente m3 317.315,45

42.973.232,78 124.799.841,14 167.773.073,93

6.1.1.8 Reciclagem do Revestimento m3 -

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c.2) Fase de Manutenção - Pistas de Rolamento - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Valor Descrição dos Serviços e Obras Unid.

Total (R$) ANO 16 - 20 ANO 21 - 25 ANO 26 - 30 ANO 31 - 35 Total

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

251.265.582,80 68.826.204,70 55.384.042,12 69.211.150,54 57.844.185,44 251.265.582,80

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1 PAVIMENTO 251.265.582,80

68.826.204,70 55.384.042,12 69.211.150,54 57.844.185,44 251.265.582,80

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1.1 Pista 251.265.582,80

68.826.204,70 55.384.042,12 69.211.150,54 57.844.185,44 251.265.582,80

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1.1.1 Fresagem descontínua m3 5.431.508,77

1.487.788,86 1.197.214,94 1.496.110,08 1.250.394,89 5.431.508,77

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1.1.2 Pintura de Ligação -

Fresagem m2 537.308,28 147.178,49 118.433,67 148.001,66 123.694,46 537.308,28

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1.1.3 Recomposição do Pavimento

com CBUQ - Fresagem m3 21.599.333,85 5.916.449,66 4.760.932,25 5.949.540,44 4.972.411,50 21.599.333,85

6.1.1.4 Pintura de Ligação -

Recapeamento m2

6.1.1.5 CBUQ - Recapeamento m3

6.1.1.6 Microrevestimento asfáltico

a frio m2

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1.1.7 Microrevestimento asfáltico

a quente m3 223.697.431,90 61.274.787,68 49.307.461,26 61.617.498,36 51.497.684,60 223.697.431,90

6.1.1.8 Reciclagem do Revestimento m3

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II.1.2 Acostamentos a) Acostamentos – Trabalhos Iniciais a.1) Acostamentos - Trabalhos Iniciais - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05

ANO 06 - 10

ANO 11 - 15 Total

1. TRABALHOS INICIAIS 19.533.794,99 19.533.794,99

100,00% 100,00% 1.1.3 Acostamentos (dois lados)

19.533.794,99 19.533.794,99

100,00% 100,00% 1.1.3.1 Recomposição do Pavimento com Reparos

Localizados Superficiais m2 18.699,88 264.491,91 264.491,91

100,00% 100,00% 1.1.3.2 Reestabilização de Base com adição de

material m3 186.998,84 9.055.050,69 9.055.050,69

100,00% 100,00% 1.1.3.3 Imprimação m2 1.246.658,94

2.415.719,84 2.415.719,84

100,00% 100,00% 1.1.3.4 TSD m2 1.246.658,94

7.798.532,56 7.798.532,56

a.2) Acostamentos - Trabalhos Iniciais - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Não há trabalhos previstos para esta fase

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b) Acostamentos - Fase de Restauração b.1) Acostamentos - Fase de Restauração - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05 ANO

06 - 10 ANO

11 - 15 Total

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO 45.904.274,92 45.904.274,92

100,00% 100,00% 2.1.2 Acostamento

45.904.274,92 45.904.274,92

100,00% 100,00% 2.1.2.1 Reestabilização de Base com adição de

material m3 73.028,41 3.536.256,84 3.536.256,84

100,00% 100,00% 2.1.2.2 Imprimação m2 1.460.568,15

2.830.223,52 2.830.223,52

100,00% 100,00% 2.1.2.3 TSD m2 1.460.568,15

9.136.651,50 9.136.651,50

100,00% 100,00%

2.1.2.4 Recomposição do pavimento com PMQ m3 73.028,41

29.751.935,68 29.751.935,68

100,00% 100,00%

2.1.2.5 Pintura de Ligação para Recomposição de

Pavimento no Acostamento m2 1.460.568,15 649.207,38 649.207,38

b.2) Acostamentos- Fase de Restauração - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Não há trabalhos previstos para esta fase

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c) Acostamentos - Fase de Manutenção c.1) Acostamentos - Fase de Manutenção - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01

ANO 02 - 05

ANO 06 - 10 ANO 11 - 15 Total

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

6.696.783,26 19.448.327,07 26.145.110,33

25,61% 74,39% 100,00% 6.1.2 Acostamento -

6.696.783,26 19.448.327,07 26.145.110,33

25,61% 74,39% 100,00% 6.1.2.1 Recomposição do pavimento com PMQ m3 62.804,74

6.553.775,44 19.033.013,82 25.586.789,26

25,61% 74,39% 100,00% 6.1.2.2 Pintura de ligação para recomposição

de pavimento m2 1.256.094,72 143.007,82 415.313,25 558.321,07

c.2) Acostamentos Fase de Manutenção - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 16 - 20 ANO 21 - 25 ANO 26 - 30 ANO 31 - 35 Total

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

9.548.827,16 7.683.885,05 9.602.233,87 8.025.201,03 34.860.147,10

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1.2 Acostamento -

9.548.827,16 7.683.885,05 9.602.233,87 8.025.201,03 34.860.147,10

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1.2.1 Recomposição do

pavimento com PMQ m3 83.740,00 9.344.914,79 7.519.797,97 9.397.181,02 7.853.825,24 34.115.719,02

27,39% 22,04% 27,55% 23,02% 100,00% 6.1.2.2 Pintura de ligação para

recomposição de pavimento m2 1.674.792,00 203.912,37 164.087,08 205.052,85 171.375,78 744.428,09

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II.2 Conservação e Monitoramento dos Pavimentos de Pistas e Acostamentos a) Conservação e Monitoramento dos Pavimentos de Pistas e Acostamentos Manutenção - Concessão: Ano 1 a 15

26,66% 36,49% 36,85% 200,00%

380.254,56 520.498,92 525.519,00 1.426.272,4826,66% 36,49% 36,85% 100,00%

380.254,56 520.498,92 525.519,00 1.426.272,48

6,25% 24,99% 34,21% 34,54% 100,00%

1.980.492,50 7.921.970,00 10.843.727,50 10.948.312,50 31.694.502,50

6,25% 24,99% 34,21% 34,54% 100,00%

1.980.492,50 7.921.970,00 10.843.727,50 10.948.312,50 31.694.502,50

Descrição dos serviços e obras ANO 01 ANO 02 - 05 ANO 06 - 10 ANO 11-15Unid. Quant

9. CONSERVAÇÃO PARA 15 ANOS

km de faixa 12.677,80

7. MONITORAÇÃO PARA 15 ANOS

9.1 PAVIMENTO

7.1 PAVIMENTOS km de faixa 11.885,60

Total

11.473.831,50TOTAL: ITENS 7+9 1.980.492,50 8.302.224,56 11.364.226,42 33.120.774,98

b) Conservação e Monitoramento dos Pavimentos de Pistas e Acostamentos Manutenção - Exigências futuras: Ano 16 a 35

15,75% 26,54% 28,86% 28,86% 100,00%

430.986,98 726.382,90 789.813,60 789.813,60 2.736.997,0815,75% 26,54% 28,86% 28,86% 100,00%

430.986,98 726.382,90 789.813,60 789.813,60 2.736.997,08

3,70% 15,16% 25,56% 27,79% 27,79% 100,00%

2.189.662,50 8.978.895,50 15.132.977,00 16.454.450,00 16.454.450,00 59.210.435,00

3,70% 15,16% 25,56% 27,79% 27,79% 100,00%

2.189.662,50 8.978.895,50 15.132.977,00 16.454.450,00 16.454.450,00 59.210.435,00

ANO 26-30 ANO 31-35 Total

km de faixa 22.808,31

7.

Descrição dos serviços e obras Unid. Quant ANO 16 ANO 17-20 ANO 21-25

23.684,17

9. CONSERVAÇÃO PARA 20 ANOS

9.1 PAVIMENTO km de faixa

TOTAL: ITENS 7+9

MONITORAÇÃO PARA 20 ANOS

7.1 PAVIMENTOS

2.189.662,50 9.409.882,48 15.859.359,90 17.244.263,60 17.244.263,60 61.947.432,08

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25

II.3 Demais componentes do Sistema Rodoviário a) Obras de Arte Especiais a.1) Obras de Arte Especiais - Concessão:Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05 ANO 06 - 10 ANO 11 - 15 Total

1. TOTAL: ITENS1+2+6 1.749.021,22 21.216.851,19 1.285.714,29 1.285.714,29 25.537.300,98

1. TRABALHOS INICIAIS

1.749.021,22 1.749.021,22

100,00% 100,00% 1.3 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

1.749.021,22 1.749.021,22

100,00% 100,00% 1.3.1 Cadastro de OAE´s

existentes 120.432,65 120.432,65

100,00% 100,00% 1.3.1.1 Cadastro de OAE´s

existentes un. 71,00 120.432,65 120.432,65

100,00% 100,00% 1.3.2

Reparos Emergenciais - Caráter Funcional e Durabilidade

214.322,40 214.322,40

100,00% 100,00% 1.3.2.1 Recomposição de guarda

corpo m 1.786,53 132.160,72 132.160,72

100,00% 100,00% 1.3.2.2 Pintura de Guarda Corpos m 7.169,47

82.161,67 82.161,67

100,00% 100,00% 1.3.3 Reparos Emergenciais -

Caráter Estrutural 1.414.266,18 1.414.266,18

100,00% 100,00% 1.3.3.1

Reparos Emergenciais - Caráter Estrutural (sem fundação) + Ponte s/ Rio Pardo (BR-116)

m2 2.087,54 1.414.266,18 1.414.266,18

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO 21.216.851,19 21.216.851,19

100,00% 100,00% 2.3 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

(OAE´S) 21.216.851,19 21.216.851,19

100,00% 100,00% 2.3.1 Alargamento da Plataforma - -

8.221.271,82 8.221.271,82

100,00% 100,00% 2.3.1.1 Alargamento da Plataforma

sobre Rio m2 301,44 1.853.686,13 1.853.686,13

100,00% 100,00%

2.3.1.2 Alargamento da Plataforma m2 1.047,62

6.367.585,69 6.367.585,69

100,00% 100,00% 2.3.2 Recuperação Estrutural - -

12.995.579,37 12.995.579,37

100,00% 100,00%

2.3.2.1 Recuperação Estrutural m2 29.672,75

12.995.579,37 12.995.579,37

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26

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

1.285.714,29 1.285.714,29 2.571.428,57

50,00% 50,00% 100,00% 6.2 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

1.285.714,29 1.285.714,29 2.571.428,57

50,00% 50,00% 100,00% 6.2.1 Obras de Arte Especiais vb/ano 12,86

1.285.714,29 1.285.714,29 2.571.428,57

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27

a.2 Obras de Arte Especiais - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 16 - 20

ANO 21 - 25

ANO 26 - 30

ANO 31 - 35 Total

1. TOTAL: ITENS1+2+6 857.142,86 857.142,86 857.142,86 857.142,86 3.428.571,43

1.3 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

1.3.1 Cadastro de OAE´s existentes -

1.3.1.1 Cadastro de OAE´s existentes un. -

1.3.2 Reparos Emergenciais - Caráter

Funcional e Durabilidade -

1.3.2.1 Recomposição de guarda corpo m -

1.3.2.2 Pintura de Guarda Corpos m -

1.3.3 Reparos Emergenciais - Caráter

Estrutural -

1.3.3.1

Reparos Emergenciais - Caráter Estrutural (sem fundação) + Ponte s/ Rio Pardo (BR-116)

m2 -

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO

2.3 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS (OAE´S)

2.3.1 Alargamento da Plataforma - -

2.3.1.1 Alargamento da Plataforma sobre Rio m2 -

2.3.1.2 Alargamento da Plataforma m2 -

2.3.2 Recuperação Estrutural - -

2.3.2.1 Recuperação Estrutural m2 -

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA 857.142,86 857.142,86 857.142,86 857.142,86 3.428.571,43

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.2 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

857.142,86 857.142,86 857.142,86 857.142,86 3.428.571,43

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.2.1 Obras de Arte Especiais vb/ano 17,14

857.142,86 857.142,86 857.142,86 857.142,86 3.428.571,43

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28

b) Canteiro Central e Faixa de Domínio b.1 Canteiro Central e Faixa de Domínio - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05 ANO 06 - 10

ANO 11 - 15

Total

TOTAL: ITENS1+2 5.059.758,62 19.707.264,30 24.767.022,93

1. TRABALHOS INICIAIS 5.059.758,62 5.059.758,62

100,00% 100,00% 1.2 CANTEIRO CENTRAL E FAIXA DE

DOMINIO 5.059.758,62 5.059.758,62

100,00% 100,00% 1.2.1 Roçada, poda, capina, limpeza e

remoção de entulho ha. 1.338,71 3.486.052,44 3.486.052,44

100,00% 100,00% 1.2.2 Cadastro de Cerca km 792,20

213.955,62 213.955,62

100,00% 100,00% 1.2.3 Plantio de Grama m2 169.849,50

1.359.750,55 1.359.750,55

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO 19.707.264,30 19.707.264,30

100,00% 100,00% 2.2 CANTEIRO CENTRAL / FAIXA DE

DOMÍNIO 19.707.264,30 19.707.264,30

100,00% 100,00% 2.2.1 Roçada, poda, capina, limpeza e

remoção de entulho ha. 1.338,71 3.486.052,44 3.486.052,44

100,00% 100,00% 2.2.2 Implantação de cerca km 792,20

14.861.461,30 14.861.461,30

100,00% 100,00%

2.2.3 Plantio de Grama m2 169.849,50

1.359.750,55 1.359.750,55

b.2 Canteiro Central e Faixa de Domínio - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Não há trabalhos previstos para esta fase

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29

c) Dispositivos de Proteção e Segurança c.1 Dispositivos de Proteção e Segurança - - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05 ANO 06 - 10

ANO 11 - 15 Total

1. TOTAL: ITENS1+2+6 3.932.788,84 16.390.743,73 225.000,00 225.000,00 20.773.532,57

1. TRABALHOS INICIAIS 3.932.788,84 3.932.788,84

100,00% 100,00% 1.4 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E

SEGURANÇA 3.932.788,84 3.932.788,84

100,00% 100,00% 1.4.1 Recuperação de Defensa Metálica km 21,59

2.293.714,46 2.293.714,46

100,00% 100,00% 1.4.2 Implantação de Defensa Metálica km 11,38

1.639.074,37 1.639.074,37

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO

16.390.743,73 16.390.743,73

100,00% 100,00% 2.4 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO DE

SEGURANÇA 16.390.743,73 16.390.743,73

100,00% 100,00% 2.4.1 Substituição / Implantação de

Defensas Metálicas km 113,80 16.390.743,73 16.390.743,73

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

225.000,00 225.000,00 450.000,00

50,00% 50,00% 100,00% 6.3 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E

SEGURANÇA 225.000,00 225.000,00 450.000,00

50,00% 50,00% 100,00% 6.3.1 Dispositivos de Proteção e

Segurança vb/ano 12,86 225.000,00 225.000,00 450.000,00

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30

c.2 Dispositivos de Proteção e Segurança - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 16 - 20

ANO 21 - 25

ANO 26 - 30

ANO 31 - 35 Total

1. TOTAL: ITENS1+2+6 150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 600.000,00

1. TRABALHOS INICIAIS

1.4 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E

SEGURANÇA

1.4.1 Recuperação de Defensa Metálica km -

1.4.2 Implantação de Defensa Metálica km -

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO

2.4 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO DE

SEGURANÇA

2.4.1 Substituição / Implantação de Defensas

Metálicas km -

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 600.000,00

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.3 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E

SEGURANÇA 150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 600.000,00

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.3.1 Dispositivos de Proteção e Segurança vb/ano 17,14

150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 600.000,00

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31

d) Sinalização d.1 Sinalização - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05

ANO 06 - 10 ANO 11 - 15 Total

1. TOTAL: ITENS 1+6 1.099.803,52 16.219.123,31 16.219.123,31 33.538.050,13

1. TRABALHOS INICIAIS 1.099.803,52 1.099.803,52

100,00% 100,00% 1.5 SINALIZAÇÃO

1.099.803,52 1.099.803,52

100,00% 100,00% 1.5.1 Sinalização Horizontal

493.531,97 493.531,97

100,00% 100,00% 1.5.1.1 Sinalização Horizontal a Frio m2 27.914,63

493.531,97 493.531,97

100,00% 100,00%

1.5.2 Sinalização Vertical

606.271,55 606.271,55

100,00% 100,00% 1.5.2.2 Reposição de Placa m2 1.298,00

606.271,55 606.271,55

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

16.219.123,31 16.219.123,31 32.438.246,62

50,00% 50,00% 100,00% 6.4 SINALIZAÇÃO

16.219.123,31 16.219.123,31 32.438.246,62

50,00% 50,00% 100,00% 6.4.1 Horizontal

16.219.123,31 16.219.123,31 32.438.246,62

50,00% 50,00% 100,00% 6.4.1.1 Pintura horizontal a quente m2 863.868,09

16.219.123,31 16.219.123,31 32.438.246,62

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32

d.2 Sinalização - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 16 - 20 ANO 21 - 25 ANO 26 - 30 ANO 31 - 35 Total

TOTAL: ITENS 1+6 10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 43.250.995,49

1. TRABALHOS INICIAIS

1.5 SINALIZAÇÃO

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 43.250.995,49

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.4 SINALIZAÇÃO

10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 43.250.995,49

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.4.1 Horizontal

10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 43.250.995,49

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.4.1.1 Pintura horizontal a quente m2 1.151.824,11

10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 10.812.748,87 43.250.995,49

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33

e). Drenagem e Obras de Arte Correntes e.1 Drenagem e Obras de Arte Correntes - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05 ANO 06 - 10 ANO 11 - 15 Total

TOTAL:ITENS 1+2+6 2.579.030,61 46.225.546,51 5.785.714,29 5.785.714,29 60.376.005,70

1. TRABALHOS INICIAIS

2.579.030,61 2.579.030,61

100,00% 100,00% 1.6 DRENAGEM E OBRAS DE

ARTE CORRENTE (OAC) 2.579.030,61 2.579.030,61

100,00% 100,00% 1.6.1 Valetas e Sarjetas

1.683.662,37 1.683.662,37

100,00% 100,00% 1.6.1.1 Recuperação Emergencial de

Sarjetas e Valetas m 30.013,64 1.632.557,90 1.632.557,90

100,00% 100,00% 1.6.1.2 Recuperação Emergencial de

Entradas e Saídas d'água un 14,00 4.908,43 4.908,43

100,00% 100,00% 1.6.1.3 Reconstrução de Descidas

d'água, Emergencial m 75,00 43.375,64 43.375,64

100,00% 100,00% 1.6.1.4 Reconstrução de Caixas

Coletoras, Emergencial un 2,00 2.820,41 2.820,41

100,00% 100,00% 1.6.2 Bueiros

70.684,87 70.684,87

100,00% 100,00% 1.6.2.1 Recuperação Emergencial de

Bueiros m 65,85 70.684,87 70.684,87

100,00% 100,00% 1.6.3 Meio-fio

164.594,73 164.594,73

100,00% 100,00% 1.6.3.1 Recuperação Emergencial de

Meio-fio m 7.045,00 164.594,73 164.594,73

100,00% 100,00% 1.6.4 Cadastro Geral de Sistema de

Drenagem km 792,20 660.088,64 660.088,64

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO 46.225.546,51 46.225.546,51

100,00% 100,00% 2.6 DRENAGEM E OBRAS DE

ARTE CORRENTES 46.225.546,51 46.225.546,51

100,00% 100,00% 2.6.1 Valetas e Sarjetas

18.180.959,08 18.180.959,08

100,00% 100,00% 2.6.1.1 Execução de Valeta e Sarjeta

Adicional m 153.970,00 11.814.156,59 11.814.156,59

100,00% 100,00% 2.6.1.2 Recuperação de Valeta e

Sarjeta m 117.050,00 6.366.802,48 6.366.802,48

100,00% 100,00% 2.6.2 Bueiros - -

937.902,38 937.902,38

100,00% 100,00% 2.6.2.1 Recuperação de Bueiros m 200,00

214.674,32 214.674,32

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34

100,00% 100,00% 2.6.2.2 Execução de Bueiro Adicional m 230,00

723.228,06 723.228,06

100,00% 100,00% 2.6.3 Meio-fio - -

27.106.685,06 27.106.685,06

100,00% 100,00% 2.6.3.1 Execução de Meio-fio Adicional m 678.180,00

27.106.685,06 27.106.685,06

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

5.785.714,29 5.785.714,29 11.571.428,57

50,00% 50,00% 100,00% 6.5 DRENAGEM E OBRAS DE

ARTE CORRENTE 5.785.714,29 5.785.714,29 11.571.428,57

50,00% 50,00% 100,00% 6.5.1 Drenagem e Obras de Arte

Correntes vb/ano 12,86 5.785.714,29 5.785.714,29 11.571.428,57

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35

e.2 Drenagem e Obras de Arte Correntes - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 16 - 20 ANO 21 - 25 ANO 26 - 30 ANO 31 - 35 Total

1. TRABALHOS INICIAIS 15.428.571,43

1.6 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE

CORRENTE (OAC)

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO

2.6 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE

CORRENTES

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

3.857.142,86 3.857.142,86 3.857.142,86 3.857.142,86 15.428.571,43

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.5 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE

CORRENTE 3.857.142,86 3.857.142,86 3.857.142,86 3.857.142,86 15.428.571,43

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.5.1 Drenagem e Obras de Arte Correntes vb/ano 17,14

3.857.142,86 3.857.142,86 3.857.142,86 3.857.142,86 15.428.571,43

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36

f). Iluminação f.1 Iluminação - Concessão: Ano 1 a 15

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 01 ANO 02 - 05 ANO 06 - 10

ANO 11 - 15 Total

1. TOTAL: ITENS 1+2+6 121.432,74 1.148.634,66 514.285,71 514.285,71 2.298.638,83

1. TRABALHOS INICIAIS 121.432,74 121.432,74

100,00% 100,00% 1.7 ILUMINAÇÃO

121.432,74 121.432,74

100,00% 100,00% 1.7.1 Cadastro geral do sistema de

iluminação km 80,01 121.432,74 121.432,74

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO 1.148.634,66 1.148.634,66

100,00% 100,00% 2.7 ILUMINAÇÃO

1.148.634,66 1.148.634,66

100,00% 100,00% 2.7.1 Recuperação do Sistema Existente km 80,01

1.040.154,66 1.040.154,66

100,00% 100,00% 2.7.2 Iluminação de passarela un 16,00

108.480,00 108.480,00

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA 514.285,71 514.285,71 1.028.571,43

50,00% 50,00% 100,00% 6.6 ILUMINAÇÃO

514.285,71 514.285,71 1.028.571,43

50,00% 50,00% 100,00% 6.6.1 Iluminação vb/ano 12,86

514.285,71 514.285,71 1.028.571,43

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37

f.2 Iluminação - Exigências futuras: Ano 16 a 35

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 16 - 20

ANO 21 - 25

ANO 26 - 30

ANO 31 - 35 Total

1. TRABALHOS INICIAIS 342.857,14 342.857,14 342.857,14 342.857,14 1.371.428,57

1.7 ILUMINAÇÃO

1.7.1 Cadastro geral do sistema de

iluminação km -

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO

2.7 ILUMINAÇÃO

2.7.1 Recuperação do Sistema Existente km -

2.7.2 Iluminação de passarela un -

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA

342.857,14 342.857,14 342.857,14 342.857,14 1.371.428,57

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.6 ILUMINAÇÃO

342.857,14 342.857,14 342.857,14 342.857,14 1.371.428,57

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% 6.6.1 Iluminação vb/ano 17,14

342.857,14 342.857,14 342.857,14 342.857,14 1.371.428,57

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38

II.4 Conservação e Manutenção dos Demais componentes do Sistema Rodoviário a) - Conservação e Monitoramento dos Demais componentes do Sistema Rodoviário - Concessão: Ano 1 a 15

26,66% 36,49% 36,85% 100,00%

863,92 1.182,54 1.193,95 3.240,41

26,39% 36,61% 37,01% 100,00%

164.586,72 228.323,76 230.833,80 623.744,28

26,39% 36,61% 37,01% 100,00%

923.541,17 1.281.187,16 1.295.271,68 3.500.000,00

6,25% 24,99% 34,21% 34,54% 100,00%

950.636,40 3.802.545,60 5.204.989,20 5.255.190,00 15.213.361,20

6,25% 24,99% 34,21% 34,54% 100,00%

33.747,17 134.988,66 184.774,78 186.556,89 540.067,50

6,19% 24,75% 34,34% 34,72% 100,00%

68.577,80 274.311,20 380.539,60 384.723,00 1.108.151,60

6,25% 24,99% 34,21% 34,54% 100,00%

1.901.272,80 7.605.091,20 10.409.978,40 10.510.380,00 30.426.722,40

6,19% 24,75% 34,34% 34,72% 100,00%

1.783.022,80 7.132.091,20 9.894.029,60 10.002.798,00 28.811.941,60

6,19% 24,75% 34,34% 34,72% 100,00%

342.889,00 1.371.556,00 1.902.698,00 1.923.615,00 5.540.758,00

81.641.002,30

4.126.984,69

5.080.145,97 20.320.583,86 27.977.009,58 28.263.262,89

1.527.299,43

5.080.145,97 21.409.575,67 29.487.703,04

1.088.991,80 1.510.693,46

12.677,80km de faixa

TOTAL: ITENS 7+9 85.767.986,9929.790.562,31

Total

54,01 7.2 OBRAS DE ARTE ESPECIAS km

14,00

10.395,74

7.5 SISTEMAS GERENCIAIS ano

7.4 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA km

km de faixa 12.677,809.2 CANTEIRO CENTRAL E FAIXA DE DOMINIO

9.3 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

km 11.081,52

km 54,0068

9.4 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA

9.5 SINALIZAÇÃO

km 11.081,529.6 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTE

11.081,529.7 ILUMINAÇÃO

7. MONITORAÇÃO PARA 15 ANOS

km

9. CONSERVAÇÃO PARA 15 ANOS

ANO 02 - 05 ANO 06 - 10 ANO 11-15Unid. QuantDescrição dos serviços e obras ANO 01

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39

b) - Conservação e Monitoramento dos Demais componentes do Sistema Rodoviário - Exigências futuras: Ano 16 a 35

15,75% 26,54% 28,86% 28,86%

692,49 1.167,12 1.269,04 1.269,04

15,23% 26,56% 29,10% 29,10%

189.952,93 331.265,75 362.981,10 362.981,10

15,23% 26,56% 29,10% 29,10%

189.952,93 331.265,75 362.981,10 362.981,10

15,23% 26,56% 29,10% 29,10%

761.529,20 1.328.058,16 1.455.206,32 1.455.206,32

3,70% 15,16% 25,56% 27,79% 27,79%

1.051.038,00 4.309.869,84 7.263.828,96 7.898.136,00 7.898.136,00

3,70% 15,16% 25,56% 27,79% 27,79%

27.105,20 111.147,14 187.326,72 203.684,85 203.684,85

3,57% 14,69% 25,61% 28,07% 28,07%

76.944,60 316.588,22 552.109,58 604.968,50 604.968,50

3,70% 15,16% 25,56% 27,79% 27,79%

2.102.076,00 8.619.739,68 14.527.657,92 15.796.272,00 15.796.272,00

3,57% 14,69% 25,61% 28,07% 28,07%

2.000.559,60 8.231.293,72 14.354.849,08 15.729.181,00 15.729.181,00

3,57% 14,69% 25,61% 28,07% 28,07%

384.723,00 1.582.941,10 2.760.547,90 3.024.842,50 3.024.842,50

ANO 31-35Descrição dos serviços e obras Unid. Quant ANO 16 ANO 17-20 ANO 21-25 ANO 26-30

MONITORAÇÃO PARA 20 ANOS7.

73,29

7.3 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO km 20.786,35

7.2 OBRAS DE ARTE ESPECIAS km

20.786,35

7.5 SISTEMAS GERENCIAIS ano 20,00

7.4 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA km

9. CONSERVAÇÃO PARA 20 ANOS

23.684,17

9.3 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS km 73,2949

9.2 CANTEIRO CENTRAL E FAIXA DE DOMINIO km de faixa

9.4 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA km

21.555,79

9.6 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTE km

9.7 ILUMINAÇÃO km

TOTAL: ITENS 7+9

21.555,79

21.555,79

9.5 SINALIZAÇÃO km de faixa 23.684,17

5.642.446,40 24.313.707,25 41.638.076,93 45.439.522,41 45.439.522,41

1.142.127,56 1.991.756,77 2.182.437,56 2.182.437,56

5.642.446,40 23.171.579,70 39.646.320,16 43.257.084,85 43.257.084,85

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40

SEÇÃO 02 – ANEXOS AO ESTUDO

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41

I. Memória de Cálculo de Quantidades a) Obras de Arte Especiais

EXTENSÃO LARGURA

(km) (m) (m)

22,360 100,0 7,5 SIM SIM SIM

18,660 68,0 9,0 NÃO SIM SIM

16,628 60,0 10,7 NÃO SIM NÃO

12,300 60,0 10,7 NÃO SIM NÃO

9,800 17,0 12,0 SIM SIM NÃO

7,505 60,0 10,7 NÃO SIM NÃO

6,510 75,0 13,0 NÃO SIM NÃO

5,122 66,0 10,7 NÃO SIM NÃO

3,241 48,0 13,8 SIM SIM NÃO

2,980 NÃO NÃO NÃO

2,830 80,0 12,4 NÃO SIM NÃO

1,732 49,0 11,0 NÃO SIM NÃO

0,000 60,0 13,0 NÃO SIM NÃO

41,998 NÃO SIM NÃO

41,576 18,6 7,5 NÃO SIM SIM

41,576 40,0 11,0 NÃO SIM NÃO

36,465 74,0 12,0 NÃO SIM NÃO

30,330 3,7 13,0 NÃO SIM NÃO

30,330 14,0 7,5 NÃO SIM SIM

28,083 NÃO SIM NÃO

25,883 30,0 11,0 NÃO SIM NÃO

25,883 22,0 7,5 SIM SIM SIM

19,380 71,0 11,0 NÃO SIM NÃO

15,876 18,0 7,3 NÃO SIM SIM

15,876 30,0 11,0 NÃO SIM NÃO

10,900 52,0 13,0 NÃO SIM NÃO

10,142 68,0 13,0 SIM SIM NÃO

6,163 60,0 8,3 NÃO SIM SIM

3,525 60,0 8,3 NÃO SIM SIM

0,000 35,0 12,5 SIM SIM NÃO

0,000 35,0 12,5 SIM SIM NÃO

25,751 56,0 8,3 SIM SIM SIM

6,536 8,0 11,3 SIM SIM NÃO

0,990 24,0 10,0 NÃO SIM NÃO

1,000 8,0 10,0 NÃO SIM NÃO

2,680 40,0 9,0 SIM SIM SIM

4,388 92,0 9,0 NÃO SIM SIM

7,312 56,0 9,0 SIM SIM SIM

27,458 42,0 7,4 SIM SIM SIM

16,188 42,0 7,4 SIM SIM SIM

15,168 19,0 7,4 NÃO SIM SIM

8,503 29,0 7,4 NÃO SIM SIM

6,025 50,0 9,5 NÃO SIM SIM

2,452 280,0 12,0 NÃO SIM NÃO

7 16,825 90,0 7,5 SIM SIM SIM

44,690 6,70 15,50 SIM SIM NÃO

0,197 253,00 7,40 NÃO SIM SIM

9 12,510 30,00 8,00 NÃO SIM SIM

15,200 24,00 7,20 SIM SIM SIM

0,050 9,40 9,40 NÃO SIM SIM

18,365 9,00 9,40 NÃO SIM SIM

17,660 9,00 9,40 SIM SIM SIM

17,450 9,00 9,40 NÃO SIM SIM

16,243 7,20 10,30 SIM SIM SIM

14,920 7,60 12,00 SIM SIM NÃO

14,010 6,00 12,00 NÃO SIM NÃO

11,795 6,00 12,00 NÃO SIM NÃO

21,114 150,00 8,30 NÃO SIM SIM

21,060 8,70 8,30 SIM SIM SIM

16,490 8,00 8,40 NÃO SIM SIM

1,192 12,70 9,40 NÃO SIM SIM

53,360 7,90 7,20 SIM SIM SIM

50,883 34,40 7,40 SIM SIM SIM

41,550 36,00 7,60 SIM SIM SIM

16,020 41,00 7,90 NÃO SIM SIM

16 5,300 10,10 9,60 SIM SIM SIM

19 50,840 10,40 7,00 SIM SIM SIM

0,000 23,00 13,70 NÃO SIM NÃO

14,785 50,00 10,60 NÃO SIM SIM

21,400 14,20 7,60 NÃO SIM SIM

21,430 14,20 7,60 NÃO SIM SIM

Viaduto

Viaduto

Viaduto do Contorno de Vitória da conquista

Viaduto acesso BA 407/415 (Vitória da Conquista)

Ponte Rio Pardo

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte sobre o Rio Elza

Ponte

Ponte Rio das Lontas

Ponte antiga sobre o Rio das Lontas

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte rio Santa Inês

Ponte

Ponte

Ponte sobre o rio Paraguaçu

Ponte sobre Rio Ubaú

Viaduto de acesso a Ipirá BA-052

Ponte sobre o Rio Jacuípe

Ponte

Ponte

Ponte

Ponte

Viaduto

Viaduto acesso norte Feira de Santana

Viaduto

Ponte

Ponte

Viaduto "sobre" BR-324/BA

Passagem superior

e retorno a BA-093 acesso a Camaçari

Viaduto sobre a BR-324/BA

e retorno a BA-093 acesso a Camaçari

Viaduto sobre a BR-324/BA acesso a Gandeias

Viaduto sobre a BR-324/BA

Ponte LD

Viaduto sobre a BR-324/BA

Viaduto sobre a BR-324/BA

Ponte LE

Ponte sobre o Rio Joanes

Ponte sobre o Rio Joanes

Ponte/Passagem de gado

Viaduto sobre a BR-324/BA - acesso BA-512

Viaduto sobre a BR-324/BA

Ponte/Passagem de gado

Ponte (LD)

Ponte (LE)

Viaduto superior a BR-324/BA

Entr. BA-515 acesso a Jacuípe

Passagem superior

Passagem superior

Passagem superior (Viaduto) (LE/LD) da Rodovia

Elevado do metrô

Viaduto sobre a BR-324/BA

Viaduto com acesso a BR324/BA

Viaduto P, SUP. Y retorno

Viaduto sobre a Rodovia BR-324/BA

Viaduto sobre a BR-324/BA

Viaduto e retorno com acesso a Valéria

ALA

RG

AM

ENTO

REC

UP

ERA

ÇÀ

O

FUN

CIO

NA

L

TRECHO NOMELOCALIZ.

2

3

5

REFO

O

ESTR

UTU

RA

L

Ponte LE/LD

Viaduto sobre a BR-324/BA acesso Sudic

13

14

21

PONTES E VIADUTOS

6

8

11

12

1

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b) Dispositivos de Proteção e Segurança

Manter Recup. Implantar1 10.360 2.8302 730 320 2403 40 130 4045 290 20 606 860 360 3007 20 208 630 150 409 60010 2.30011 20 1.24012 12 1.62013 46014 60 20 1.22015 30016 1017 40 300 30018 1.00019 1.15020 50021 200

TOTAL 13.230 4.182 11.380

ELEMENTOS DE SEGURANÇA

TRECHO DEFENSA (m)

c) Sinalização

BOA REG. RUIM BOA SUBST. IMPLANT. BOA SUBST. IMPLANT. BOA SUBST. IMPLANT.

1 21.060,0 1 2 11 6 3 27 12 117 2042 37.798,2 5 6 20 6 12 37 42 108 1593 18.525,2 18.525,2 9 7 42 7 3 58 15 129 3274 3.066,3 2 2 9 155 8.848,8 6 9 20 17 21 11 24 36 426 15.919,2 5 4 13 5 4 12 39 697 2.250,0 12.930,3 2 4 11 2 23 3 9 1358 8.802,0 12.600,0 2 2 16 2 25 3 18 1869 10.533,6 2 5 11 1 7 10 18 6610 6.907,5 3.150,0 2 2 13 7 18 9 3 8411 4.950,0 12.848,0 1.800,0 1 5 24 3 5 19 21 15912 3.600,0 5.125,5 5 1 2 4 7 5 12 18 7213 6.507,0 3.150,0 4 5 17 10 10 6 3 39 6014 27.069,3 5 15 27 8 11 9 15 66 18015 9.896,9 2 2 9 4 15 11116 11.620,8 2 4 5 1 5 3 48 11417 20.109,6 8 23 17 10 14 8 36 69 18618 13.737,2 2 17 1 6 57 13819 18.988,7 4.500,0 7 33 11 2 22 8 6 72 13220 10.035,0 7 3 8 11 3 3 27 36 3921 13.680,0 31 7 5 19 15 10 84 54 18

TOTAIS 18.630,0 150.886,4 179.017,7 109,3 154,7 284,0 110,7 162,3 291,4 294,0 981,0 2.496,0

Indicação

RESUMO CADASTRO - SINALIZAÇÃO

Vertical (M2)Branca e Amarela

Horizontal (m)Regulamentação Advertência

TREC

HO

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d) Drenagem e Obras de Arte Correntes

Manter Recup. Implantar Manter Recup. Implantar Manter Recup. Implantar1 2.900 150 91.000 960 802 3.900 7.400 12.280 41.850 150 99.400 2.8003 1.500 9.850 7.650 26.200 3.650 103.100 2.2604 19.800 200 1.800 1805 350 8.560 250 26.600 4406 3.000 3.700 22.450 6.980 2.400 22.000 2.6607 100 13.350 3.550 400 45.350 8808 10.500 2.800 2.100 2.150 73.250 9209 11.700 2.400 800 1.950 400 22.300 1.470

10 4.700 13.400 4.900 120 16.000 95011 400 17.500 29.500 2.300 27.300 1.58012 1.300 7.000 5.700 2.100 100 18.700 56013 3.050 9.150 600 4.100 18.200 510 12014 9.700 25.500 5.800 11.100 11.300 38.400 2.96015 850 3.000 11.000 11.300 4.850 13.650 92016 200 1.500 6.500 4.100 1.100 37.700 56017 5.700 2.900 8.600 12.850 2.100 52.800 48018 900 1.900 6.800 500 28.000 52019 6.550 9.800 8.290 8.100 400 17.680 640 18020 11.300 1.150 15.950 32021 14.500 900 16.100 680 50

TOTAL 80.450 117.050 153.970 282.160 27.800 678.180 23.250 200 230

SARJETA (m) MEIO FIO (m) BUEIRO (m)TRECHO

DRENAGEM

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II. Cálculo do SNC

• Definição: conforme estabelecido no Guia da AASHTO/93; • Cálculo do SNC para pavimentos existentes: considerar as seguintes premissas:

o Adotar como constante a espessura da base em 20,0cm; o A contribuição da infra-estrutura ou subleito deve ser calculada

considerando-se o valor CBR do material subjacente à camada de base especificada (20,0cm). Para valores superiores à CBR=10%, adotar no cálculo do SNC o valor 10%.

• Coeficientes estruturais de referência para camadas íntegras:

Camada / Material Coeficiente Estrutural

(ai)

Considerações referentes ao ai

indicado

Revestimento em CBUQ 0,44 MR = 35.000 kgf/cm2

Camada de pré-misturado à quente(PMQ) 0,30 *

Base Granular 0,13 CBR = 80%

Sub-base Granular 0,10 CBR = 25%

Base Cimentada 0,23 *

Reciclagem com cimento (mín. 3%) 0,20 *

Base Betuminosa, Reciclagem com Espuma de Asfalto 0,18 *

Pré-misturado a frio ou Reciclagem a frio in situ do revestimento 0,25 *

CBUQ modificados com polímero ou com borracha 0,44 *

* - os coeficientes estruturais podem ser ajustados em função do valor modular, em conformidade com as relações propostas no Guia da AASHTO/93.

• Avaliação do SNC de pavimentos existentes em função do grau de deterioração:

Equação 1: modelo para estimativa da variação do SNC inicial do pavimento em função do tráfego passante (número N acumulado, calculado com os fatores AASHTO);

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( ) 62 10448,133784,4367,00032,0−××+×−××=Δ ANOkNSNCSNCeSNC

K = fator de conversão do Número N. Equação 2: modelo para avaliação do SNC em função do grau de deterioração do pavimento, expresso pelo IGG - índice de gravidade global, definido pelas normas do DNIT e pelos critérios estabelecidos nessas Especificações gerais.

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ Δ×−=Δ

31)3,044,0( IGGSNC

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III. Ponte de Cândido Sales

INSPEÇÃO ESPECIAL DE OAE EXISTENTE OAE: TRECHO 19DATA DA INSPEÇÃO: 08/10/05

SÍNTESE DO RELATÓRIO I - PATOLOGIA

1 - LocalizaçãoRodovia: BR116 Sentido: ---------------Obra: Ponte sobre Rio Pardo - Cândido Sales Km: 19 km 50+840m (PNV - km 946+400m)

2 - Descrição da ObraVãos: 7vãos Comprimento Total: 105,30mPilares: 14, em concreto armado Vigas: tipo T ou I, em concreto armadoLargura do Tabuleiro: 8m Juntas de Dilatação: existentesTabuleiro Tipo: caixão Vãos Tipo:

Classe: TB36

Observações: Projeto executivo não localizado Data da Obra: 1.982

3 - VistoriaData da Última Vistoria (Inicial ou Rotineira): INICIAL 13 / 10 / 03 e INSPEÇÃO DE CAMPO 08/10/05Recursos de Aproximação Empregados: Visual, descritivo e fotográfico

Descrição das anomalias:

SÍNTESE DO RELATÓRIO II - PARECER TÉCNICO - TERAPIA

1 - Parecer Técnico

2 - Proposição de Restauração e/ou Reforço

SÍNTESE DO RELATÓRIO III - FOTOS E ELEMENTOS

FOTO 54 FOTO 57

FOTO 55 FOTO 58

FOTO 56 FOTO 59

Pilares, vigas transversinas, longarinas e laje do tabuleiro apresentam ferragem exposta. Bloco de apoio e cortina encontram-se trincados edescalçados (Fotos 54 a 58). Deslocamento lateral apresentado (Foto 59). Guarda Corpo danificado, e ausência de defensa nos encontros.Gabarito horizontal insuficiente (ponte estreita). Trem tipo 36, abaixo do especificado nas normas atuais de trafegabilidade de veículos decarga (TB45).

4 vãos de 6,40m; 2 vaos de 7,40m; 1 vãocentral arco inf de 62,40m, balanços de1,25m.

Em função das anomalias encontradas, enfatizando a sobrecarga devido ao TB36, o gabarito horizontal inadequado, e o deslocamentolateral, pode-se dizer que a obra encontra-se comprometida. A limitação de acessibilidade à infraestrutura e mesoestrutura da OAE, bemcomo ausência de projeto executivo indica a necessidade de um estudo detalhado e intervenções de curto prazo.

É recomendada a interdição da OAE a curto prazo, execução de reforço estrutural e adequação do gabarito horizontal.

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SEÇÃO 03 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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Introdução Os itens contemplados nestas especificações são definidos em termos de:

Escopo dos Serviços, onde se definem os serviços e obras a executar, e sua abrangência, ou seja, o que fazer;

Procedimentos Executivos, onde se especificam os critérios e requisitos mínimos exigidos para o desenvolvimento dos serviços e execução das obras previstas, ou seja, como fazer;

Parâmetros de Desempenho, onde se definem as especificações e os indicadores de avaliação dos padrões requeridos, ou seja, a qualidade dos serviços e obras;

Cronogramas de Execução, onde se estabelece a cronologia para implementação dos serviços e obras previstos, ou seja, quando fazer.

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3.1 TRABALHOS INICIAIS Os Trabalhos Iniciais compreendem as obras e serviços que a Concessionária deverá executar nos primeiros 12 meses da concessão, antes da autorização, pela [AGÊNCIA] do início da cobrança de pedágio na rodovia, com o objetivo de eliminação dos problemas emergenciais que impliquem em riscos pessoais e materiais iminentes, provendo-a dos requisitos mínimos de segurança e conforto aos usuários.

Também são considerados trabalhos iniciais as monitorações iniciais das estruturas físicas da rodovia, logo após a elaboração de seus cadastros, além dos serviços de aquisição de equipamentos e implantação de sistemas imprescindíveis à operação da rodovia.

Os trabalhos iniciais compreenderão todas as obras e serviços que a Concessionária deverá realizar previamente à arrecadação do pedágio e que, portanto, deverão estar concluídos até o final do 12º mês após o início da Concessão.

Respeitadas eventuais alterações decorrentes do processo de evolução tecnológica, as ações da Concessionária deverão obedecer, em todos os seus aspectos, aos padrões técnicos aqui especificados. Ao término dos trabalhos correspondentes a cada obra ou serviço, a Concessionária deverá apresentar à [AGÊNCIA] relatório detalhado, com registros fotográficos, consolidando todos os serviços efetivamente executados, com as respectivas quantidades, em projeto as built (como construído). Após análise desses relatórios e constatação da qualidade e suficiência dos trabalhos executados, a [AGÊNCIA] os aceitará e atestará sua conclusão.

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QUADRO 3.1.1 PAVIMENTO TRABALHOS INICIAIS ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Inicialmente, deverá ser realizado pela Concessionária o cadastro do pavimento da rodovia, que inclui a coleta das informações existentes sobre o histórico das intervenções já executadas. Essas informações, fundamentais para o entendimento do comportamento atual do pavimento e para previsão de seu comportamento futuro, irão subsidiar a definição das obras e serviços a serem realizados nos trabalhos iniciais e, em conjunto com os resultados da monitoração inicial, a elaboração dos projetos relativos à fase de restauração. O cadastro deverá compreender, no mínimo: − levantamento das condições estruturais dos pavimentos, com identificação de suas camadas, espessuras, data de execução do pavimento original e subseqüentes intervenções; − determinação da largura das faixas de tráfego, de segurança e dos acostamentos; − avaliação do estado dos pavimentos, incluindo, a critério da Concessionária: − deflectometria, utilizando o Falling Weight Deflectometer – FWD; − avaliação da irregularidade longitudinal, com obtenção do IRI - International Roughness Index; − levantamento do estado de superfície dos pavimentos pelo uso das metodologias LVC – Levantamento Visual Contínuo e DNIT-PRO 06/2003; − levantamento das condições de aderência dos pavimentos, em segmentos críticos; − levantamento do estado dos acostamentos existentes, inclusive quanto ao desnível em relação à pista de rolamento. Considerando as condições e os parâmetros de desempenho estabelecidos para a fase dos trabalhos iniciais, deverão, no mínimo, ser executados os seguintes serviços no pavimento da rodovia: − execução dos reparos localizados, necessários para correção estrutural e funcional do pavimento das pistas de rolamento, acostamentos e faixas de segurança, em segmentos críticos; − eliminação de desníveis acentuados existentes entre o bordo da pista de rolamento e o acostamento e entre duas faixas de tráfego que tenham sido desigualmente recapeadas; − execução de serviços destinados à melhoria das condições de conforto ao rolamento em segmentos críticos; Além disso, deverá ser prevista a varredura constante das pistas, acostamentos e faixas de segurança, com a retirada de elementos indesejáveis, tais como areia, pedras, fragmentos de pneus, animais acidentados, vegetação, detritos orgânicos e quaisquer outros prejudiciais à segurança dos usuários, inclusive os detritos lançados por veículos ou pela população lindeira.

A partir da análise das condições funcionais determinadas, deverão ser tomadas todas as medidas de modo que o pavimento das pistas, acostamentos e faixas de segurança atenda aos limites prescritos para esta fase. Independentemente do atendimento aos limites estabelecidos, a Concessionária não deverá se eximir da responsabilidade pela solução de problemas de irregularidades localizados, contidos em segmentos que indiquem valores toleráveis. Enquadram-se nesta situação os abatimentos de pista causados por problemas geotécnicos ocorridos em terrenos de fundação de aterros, nas encostas adjacentes ou no próprio terrapleno, os quais necessariamente deverão ser solucionados. Em função da avaliação das condições de superfície e aspectos estruturais verificadas, intervenções devem ser programadas, distribuídas ao longo dos primeiros 12 meses de concessão, de modo a corrigir defeitos e inconformidades, em especial, a presença de buracos, deformações plásticas ou corrugações e de áreas fortemente exsudadas. Também deverão ser programadas intervenções de forma a eliminar e prevenir a ocorrência de flechas nas trilhas de roda superiores ao valor limite estabelecido e de desnível superior ao valor admissível entre a faixa de tráfego e o acostamento ou entre duas faixas de tráfego contíguas, causado por recapeamentos diferenciados. Especial atenção deverá ser conferida à definição dos tipos de revestimento a aplicar na pista de rolamento, de forma que as condições de aderência pneumático-pavimento sejam as melhores possíveis, de modo a não comprometer a segurança do usuário. Ao final dos Trabalhos Iniciais, deverá ser realizada a monitoração inicial do pavimento.

Ao final da fase de trabalhos iniciais, a rodovia deverá se encontrar de forma que sejam cumpridos os seguintes limites: − Ausência total de lixo, escória ou detritos orgânicos, inclusive animais mortos, nas pistas, acostamentos e faixas de segurança; − Ausência total de panelas, depressões e abaulamentos; − Ausência total de flechas nas trilhas de roda, medidas sob corda de 1,20 m, superiores a 15 mm; − Correção dos desníveis superiores a 10cm, entre a faixa de tráfego e o acostamento; − Ausência de desnível acentuado (5mm) entre duas faixas de tráfego contíguas; − Ausência total de juntas e trincas do pavimento rígido sem selagem; − Ausência total de placas de pavimento rígido com panelas, buracos ou, ainda, bordos quebrados em que se caracterize, à critério da [AGÊNCIA], problema de segurança dos usuários; − − Irregularidade longitudinal nas pistas de rolamento de no máximo, de 4 m/km; O cálculo da Irregularidade longitudinal deverá ser feita

por análise estatística, realizada por faixa de tráfego, em segmentos homogêneos de 1 até 10 km de extensão, obedecendo aos seguintes critérios: − 100% dos valores individuais devem atender ao

limite estabelecido, com tolerância de 10%; − 80% dos valores individuais devem atender ao limite estabelecido; − A média dos valores individuais deve atender ao limite estabelecido. Entende-se por valores individuais a média das

medidas do IRI nas trilhas de roda interna e externa de cada lance de integração. − ICP – Índice de Condição do Pavimento, calculado para cada placa individualmente, superior a 40.

Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos pavimentos de pistas, acostamentos e faixas de segurança da rodovia, inclusive de acessos, trevos, entroncamentos e retornos, deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União – DOU e deverão se estender, no máximo, até o 12º mês da concessão.

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QUADRO 3.1.2 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA TRABALHOS INICIAIS ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os trabalhos iniciais referentes aos elementos de proteção e segurança – EPS envolverão a verificação da funcionalidade da sinalização horizontal, vertical e aérea (incluindo tachas e tachões refletivos, balizadores, delineadores e meio-fios), e dos variados dispositivos de segurança, tais como defensas metálicas, barreiras de concreto, dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto. Deverão ser executados serviços de recuperação nas defensas metálicas, tais como verificação da fixação de lâminas na ancoragem, substituição de suportes e espaçadores com defeito e pintura. Deverão, também, ser recuperadas ou substituídas as barreiras de concreto tipo New Jersey danificadas. Em todas as defensas e barreiras deverão ser fixados balizadores refletivos. Com relação à sinalização, esta deverá ser recomposta, com recuperação ou substituição de dispositivos danificados. Deverá haver intervenção em pontos com sinalização horizontal deficiente e nos locais onde foram executados serviços emergenciais no pavimento, substituição de placas de sinalização vertical e aérea danificadas ou ilegíveis, de acordo com as normas do DNIT. Nesta fase, deverá ser elaborado o Projeto Executivo de Sinalização da rodovia, considerando os conceitos e normas de sinalização rodoviária adotados pelo DNIT, inclusive com relação à sinalização provisória. O Projeto deverá conter o cadastro da sinalização existente, de modo a permitir a definição de sua complementação necessária, a ser executada na fase de restauração. Também será elaborado o cadastro de todos os dispositivos de segurança da rodovia e realizado estudo para a definição dos pontos críticos, cuja implantação de defensas, barreiras, dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto também deverá ser objeto da fase de restauração. Deverá ser prevista a instalação de dispositivo anti-ofuscante sob passarelas em pista dupla.

Inicialmente, durante os trabalhos iniciais, deverá ser realizado pela Concessionária o cadastro dos dispositivos de segurança da rodovia e, também, sua monitoração inicial. As defensas, dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto considerados em mau estado deverão ser recuperados ou substituídos. As barreiras rígidas tipo New Jersey danificadas deverão ser recuperadas ou substituídas. O método executivo para a recuperação e implantação deverá obedecer às normas do DNIT. Em todas as defensas e barreiras deverão ser fixados balizadores refletivos, espaçados de acordo com as normas do DNIT. Toda a sinalização existente deverá ser objeto da monitoração inicial. Em função dos resultados, deverão ser realizados os serviços necessários, incluindo a eliminação de pontos com sinalização horizontal deficiente ou inexistentes e a substituição de placas de sinalização vertical e aérea danificadas ou ilegíveis, de acordo com as normas do DNIT. As linhas delimitadoras de faixas de tráfego, delimitadoras de bordo, de transição de largura de pista e as marcas de canalização de faixa de tráfego, deverão receber pintura provisória, de acordo com a NBR-12935, de modo a manter índice de retrorefletância adequado, conforme definido nos Parâmetros de Desempenho. Deverão ser aplicadas tachas refletivas em locais de maior risco de acidente e junto às áreas operacionais como Postos de Pesagem, Praças de Pedágio e Postos da Polícia Rodoviária Federal – PRF. Deverá ser elaborado e apresentado a [AGÊNCIA] para aceitação o Projeto Executivo de Sinalização da rodovia, inclusive provisória, considerando os conceitos e normas de sinalização rodoviária adotados pelo DNIT, e contendo o cadastro da sinalização existente. Também deverá ser realizado e apresentado à [AGÊNCIA] para aceitação estudo com levantamento de todos os pontos críticos da rodovia para a implantação de defensas, barreiras, dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto. No caso das barreiras, dentre outros, deverão ser analisados os locais com possibilidade de escape, especialmente em curvas, e as conseqüências decorrentes. Deverão ser previstas defensas ou atenuadores em todos os postes, árvores e outros obstáculos fixos que distem menos de 10 metros do limite das pistas de rolamento. Também será prevista a instalação de dispositivos anti-ofuscante nos locais de ofuscamento em pista dupla, e sob passarelas sobre pista dupla, com, no mínimo, 400 m de extensão.

Ao final da fase de trabalhos iniciais, a rodovia deverá se encontrar de forma que sejam cumpridos os seguintes limites: − Ausência total de defensas metálicas ou barreiras em concreto danificadas ou sem balizadores refletivos; − Ausência total de sinalização deficiente, ou seja, com índice de retrorefletância inferior a 80 mcd/lx.m2 ao longo de toda a rodovia; − Ausência total de sinalização vertical ou aérea suja ou danificada. Em nenhuma situação, após serviços definidos nos trabalhos iniciais, a rodovia será liberada ao tráfego sem a sinalização adequada que garanta a segurança dos usuários, ainda que provisória ou de obras.

Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos elementos de proteção e segurança – EPS da rodovia deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União – DOU e deverão se estender, no máximo, até o 12º mês da concessão.

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QUADRO 3.1.3 OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS TRABALHOS INICIAIS ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os trabalhos iniciais referentes às obras-de-arte especiais envolverão todas as pontes, viadutos, passagens inferiores e superiores, além das passarelas de pedestres integrantes da rodovia. Inicialmente deverá ser elaborado o cadastro das pontes, viadutos, passagens inferiores e superiores e passarelas de pedestres integrantes da rodovia, obedecendo à metodologia do DNIT, em conjunto com a monitoração inicial. Embora não esteja prevista a execução de serviços em OAE’s que não integrem o patrimônio da rodovia, todas as que estiverem na faixa de domínio deverão ser cadastradas e monitoradas. Deverão ser recuperados todos os guarda-corpos, guarda-rodas e passeios das pontes e viadutos. Os guarda-corpos de concreto deverão ser pintados com tinta protetora de cor branca e os metálicos pintados com esmalte sintético, de acordo com instruções de serviços do DNIT. Os elementos que não forem passíveis de recuperação deverão ser substituídos, mantendo-se suas características originais. Deverão, também, ser recuperados os guarda-corpos e os passeios de todas as passarelas e aplicada tinta protetora em suas superfícies visíveis. As superfícies de concreto deverão receber pintura de base mineral e as metálicas, de esmalte sintético. Os elementos que não forem passíveis de recuperação deverão ser substituídos, mantendo-se suas características originais. Deverão ser executados serviços de limpeza, desobstrução e recuperação dos sistemas de drenagem dos tabuleiros e encontros das OAE’s e efetuados serviços de recuperação de seu pavimento, com eliminação de desníveis e trincas existentes. Deverão ser implantadas placas de sinalização, com indicação do gabarito vertical sobre as pistas em todos os viadutos, passarelas de pedestres e passagens inferiores da rodovia, conforme normas do DNIT. Deverão ser realizados, ainda, todos os serviços necessários para eliminação de problemas emergenciais, de qualquer natureza, detectados pela monitoração inicial, que, em curto prazo, possam colocar em risco a estabilidade das OAE’s. Os principais serviços emergenciais de recuperação e proteção a serem executados serão: − Recuperação de áreas de concreto desagregado; − Recuperação de regiões com ninhos de pedra; − Injeção ou selagem de fissuras.

Uma vez que o sistema de monitoração das obras-de-arte especiais da rodovia atuará em nível gerencial sobre as atividades de recuperação e de manutenção, o cadastro das pontes, viadutos, passagens inferiores e superiores e passarelas de pedestres, com o profundo e detalhado levantamento de todas as OAE’s existentes e de seu histórico, será condição fundamental para um adequado nível de qualidade das atividades previstas. Será portanto, premissa básica que a atividade de monitoração seja iniciada pela formação de um banco de dados informatizado, contendo dossiês individualizados para cada OAE existente, onde deverão constar, no mínimo, os seguintes tópicos de informações: − cadastramento de campo, detalhado, com informações técnicas precisas e objetivas, além de documentação fotográfica; − projetos originais, de recuperação e reforço, estudos e relatórios, quando existentes. As obras e serviços deverão ser executados dentro da boa técnica e de acordo com as normas do DNIT e da ABNT. Deverão ser programados dentro de uma seqüência racional e conduzidos de tal modo que sua execução não venha a comprometer a operação da rodovia. Antes do início de qualquer das atividades previstas, deverá ser implantado um sistema de sinalização, obedecendo rigorosamente ao que preceituam as instruções do DNIT, e deverão ser providenciadas as interdições necessárias à execução dos serviços, visando propiciar total segurança aos usuários, aos operários e à população lindeira. Além disso, a programação das obras e serviços deverá considerar a necessidade de minimizar transtornos aos usuários da rodovia. A Concessionária deverá elaborar projetos expeditos, indicando a natureza da intervenção, os métodos construtivos, os principais itens de serviço, as interdições necessárias e a sinalização de obra prevista. No caso de recuperação estrutural mais profunda, reforço, alargamento ou prolongamento, deverá ser elaborado projeto executivo, com o respectivo memorial de cálculo, e submetido à aceitação da [AGÊNCIA]. Os requisitos mínimos a serem atendidos na execução dos serviços estão definidos a seguir. − Guarda-corpos, guarda-rodas e passeios das pontes e viadutos: os elementos que não forem passíveis de recuperação deverão ser demolidos e substituídos, total ou parcialmente e todos os guarda-corpos deverão receber pintura; todo o entulho gerado deverá ser removido para locais apropriados, de acordo com o estabelecido pelos órgão ambientais. − Guarda-corpos das passarelas: para a recuperação dos guarda-corpos de concreto das passarelas, são válidos os mesmos requisitos estabelecidos para as pontes e viadutos; − Sistemas de drenagem das OAE’s: deverão ser limpos, desobstruídos e receber os serviços emergenciais necessários.

Ao final da fase de trabalhos iniciais, as OAE’s da rodovia deverão se encontrar de forma que sejam cumpridos os seguintes limites: − Ausência total de guarda-corpos, guarda-rodas e passeios com necessidade de recuperação ou substituição; − Ausência total de guarda-corpos e guarda-rodas sujos ou sem pintura; − Ausência total de sistemas de drenagem dos tabuleiros sujos ou obstruídos; − Ausência total de viadutos, passarelas de pedestres e passagens inferiores sem placas de sinalização, com indicação do gabarito vertical de passagem; − Ausência total de problemas emergenciais, de qualquer natureza, que, em curto prazo, possam colocar em risco a estabilidade das OAE’s.

Os serviços referentes aos trabalhos iniciais das obras-de-arte especiais da rodovia deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União – DOU e deverão se estender, no máximo, até o 12º mês da concessão, em especial o cadastro das OAE’s.

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QUADRO 3.1.4 SISTEMA DE DRENAGEM E OBRAS-DE-ARTE CORRENTES TRABALHOS INICIAIS ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os trabalhos iniciais referentes ao sistema de drenagem e obras-de-arte correntes – OAC’s envolverão toda a drenagem superficial (meio-fios, sarjetas de corte, sarjetas no canteiro central, valetas de proteção de corte, valetas de proteção de aterro, canaletas, saídas d’água, descidas d’água de corte e aterro, caixas coletoras, bocas-de-lobo, etc.), a drenagem profunda e do pavimento (drenos profundos, sub-horizontais, etc.) e OAC’s (bueiros de greide e de talvegue). A Concessionária deverá, ainda, durante os trabalhos iniciais, elaborar e apresentar à [AGÊNCIA] o cadastro do sistema de drenagem e OAC’s existentes na rodovia, que irão subsidiar, em conjunto com os resultados da monitoração, a definição das obras e serviços a serem realizados nos trabalhos iniciais e, principalmente, a elaboração dos projetos relativos à fase de restauração, inclusive a necessidade de implantação ou complementação dos sistemas existentes na rodovia. Deverão ser executadas todas as obras e serviços considerados emergenciais, de restauração, desobstrução e limpeza do sistema de drenagem da rodovia, abrangendo a drenagem superficial, subterrânea e do pavimento, assim como as OAC’s, de modo a restabelecer suas condições funcionais além de impedir a continuidade progressiva de destruição de seus dispositivos. Os trabalhos de restauração da drenagem deverão ser complementados por serviços e obras de prevenção de erosões, de forma a manter a integridade da via e de sua faixa de domínio.

Deverá ser efetuada completa limpeza nos dispositivos de drenagem e OAC’s existentes, com desobstrução e restabelecimento do funcionamento dos sistemas, propiciando, inclusive, uma melhor avaliação de suas condições, subsidiando os trabalhos das próximas fases. Os serviços de limpeza e desobstrução dos dispositivos de drenagem e obras-de-arte correntes da rodovia ser executados de acordo com a Especificação de Serviço DNER-DEP-ES D15-88. Após realizados os serviços de limpeza e desobstrução, deverão ser procedidas as atividades de restauração emergencial, que proporcionarão à rodovia o funcionamento imediato e integral do sistema de drenagem. Os serviços deverão seguir a Especificação DNIT ES-D 16/88. Constatada a necessidade de complementação de bueiros, deverá ser utilizado método não destrutivo, a ser definido considerando as dimensões, natureza dos materiais a escavar e cobertura sobre sua geratriz superior.

Ao final da fase de trabalhos iniciais, o sistema de drenagem e OAC’s da rodovia deverão se encontrar de forma que sejam cumpridos os seguintes limites: − Ausência total de elemento de drenagem ou OAC com necessidade de recuperação emergencial ou substituição; − Ausência total de elemento de drenagem ou OAC sujo ou obstruído; − Ausência total de problemas emergenciais, de qualquer natureza, que, em curto prazo, possam colocar em risco a rodovia.

Os serviços referentes aos trabalhos iniciais do sistema de drenagem e OAC’s deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União – DOU e deverão se estender, no máximo, até o 12º mês da concessão, em especial o cadastro das OAE’s.

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QUADRO 3.1.5 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO TRABALHOS INICIAIS ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os trabalhos iniciais referentes aos terraplenos e estruturas de contenção envolverão a recuperação emergencial de terraplenos (recomposição de aterros, remoção de barreiras, reconformação de taludes de corte, recomposição das obras de drenagem superficial e do revestimento vegetal, etc.) e das obras de contenção (limpeza, desobstrução do sistema de drenagem e recuperação de obras com indícios de comprometimento). Deverão ser executados serviços emergenciais em locais que possam comprometer a plataforma da rodovia, como os casos de erosões e escorregamentos. A Concessionária deverá, ainda, durante os trabalhos iniciais, elaborar e apresentar à [AGÊNCIA] o cadastro dos terraplenos e estruturas de contenção existentes, que irão subsidiar a definição das obras e serviços a serem realizados nos trabalhos iniciais e, em conjunto com os resultados da monitoração inicial, a elaboração dos projetos relativos à fase de restauração.

Deverá ser efetuada a recomposição dos aterros que estiverem comprometendo a plataforma da rodovia, a remoção de todos os materiais resultantes de deslizamento ou carreados para a plataforma. Os locais onde ocorreram deslizamentos deverão ser objeto de estudos que possam identificar as suas causas e possibilitar adoção de medidas saneadoras definitivas. Deverão ser apresentados à [AGÊNCIA] os correspondentes relatórios técnicos relativos aos estudos e soluções propostas. Deverá ser efetuada a remoção dos materiais e pedras da superfície dos taludes de corte, bem como a preparação dos taludes para implantação de revestimento vegetal. A recomposição das obras de drenagem superficial deverá ser realizada de modo a permitir o livre escoamento das águas e evitar a erosão. Imediatamente após os serviços de recomposição ou de reconformação de taludes, as obras de drenagem deverão ser recuperadas, bem como deverão ser efetuados os serviços de revestimento vegetal. Deverá ser realizada a limpeza e a desobstrução dos sistemas de drenagem das obras de contenção e efetuado o transporte do material retirado para local onde não haja possibilidade de carreamento posterior. Deverá ser dispensado tratamento emergencial às obras de contenção com indícios de comprometimento. Deverão ser consideradas neste contexto as obras que apresentem sintomas de deterioração conforme descrito a seguir: − Ocorrência de trincas ou abatimentos nos acostamentos; − Movimentação nítida do maciço contido; − Deslocamento de peças ou ocorrência de recalques diferenciais; − Sinais de umidade na face externa das obras ou nas juntas; − Aspecto geral da estrutura e da superfície do concreto com desagregação e armaduras expostas; − Ocorrência de rompimento ou entupimento em peças dos dispositivos de drenagem das obras; − Erosão na base ou na fundação das obras; − Presença de indicativos de perda da integridade dos capacetes de proteção das cabeças dos tirantes, no caso de cortinas atirantadas.

Ao final da fase de trabalhos iniciais, os terraplenos e estruturas de contenção da rodovia deverão se encontrar de forma que sejam cumpridos os seguintes limites: − Ausência total de terrapleno sem recuperação emergencial ou substituído; − Ausência total de elemento de drenagem dos terraplenos e das obras de contenção não limpo e obstruído; − Ausência total de terraplenos ou obras de contenção com problemas emergenciais, de qualquer natureza, que, em curto prazo, possam colocar em risco a rodovia. − Ausência total de locais nas pistas ou acostamentos com material resultante de deslizamento ou carreado para a plataforma.

Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos terraplenos e estruturas de contenção deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União – DOU e deverão se estender, no máximo, até o 12º mês da concessão.

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QUADRO 3.1.6 CANTEIRO CENTRAL E FAIXA DE DOMÍNIO TRABALHOS INICIAIS ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os trabalhos iniciais referentes ao canteiro central e faixa de domínio envolverão os serviços de capina manual, roçada, poda manual ou mecanizada, limpeza e retirada de entulhos e materiais orgânicos, recomposição de cobertura vegetal no canteiro central e nos taludes e cortes desprotegidos, despraguejamento manual de gramados e corte e remoção de árvores, onde necessário à segurança. A delimitação da faixa de domínio da rodovia deverá ser complementada com cercas de arame farpado e mourões de concreto armado, nos padrões do DNIT. Deverão, ainda, ser executados os serviços descritos a seguir. − Locação precisa dos limites da faixa de domínio; − Recuperação de todas as cercas e mourões; − Substituição ou implantação de mourões a cada 3 m, quando necessário; − Implantação das faixas de proteção das cercas (aceiros), onde inexistente. A Concessionária deverá, ainda, durante os trabalhos iniciais, elaborar e apresentar à [AGÊNCIA] o cadastro da faixa de domínio, contendo seus limites, inclusive área não edificante, e a identificação precisa de todos os acessos (autorizados e não autorizados), indicando, no caso dos não autorizados, sua possibilidade técnica de regularização, e de todas as ocupações (regulares e irregulares), tanto as objeto de moradias e pontos comerciais, quanto as instalações de equipamentos, torres, dutos, cabos, posteamentos, etc. O cadastro deverá conter a localização e características das benfeitorias, assim como o levantamento sócio-econômico dos seus ocupantes, tempo de posse e outros dados relevantes para eventuais processos de indenizações e reassentamentos.

A Concessionária deverá, durante a fase de trabalhos iniciais, realizar os serviços de poda do revestimento vegetal em toda a extensão da rodovia, numa largura mínima de 4 metros em relação ao bordo da pista e, no bordo interno das curvas, com largura suficiente para assegurar adequada visibilidade. Deverá, ainda, efetuar a roçada com o intuito de tornar a faixa de domínio e o canteiro central livres de vegetação daninha, além de assegurar a adequada visibilidade da sinalização. Nos acessos, trevos e entroncamentos, os serviços de poda e roçada devem ser executados em toda a área gramada e, no mínimo, até 10 metros de seus entornos. Também nas edificações e áreas operacionais e de suporte, os serviços de roçada e poda devem ser executados até, no mínimo, 10 metros de seus entornos. Deverá ser realizada capina manual, com erradicação da vegetação em locais onde seu crescimento não seja desejável. Os limites da faixa de domínio deverão ser objeto de trabalho de levantamento pela Concessionária, que deverá incorporar o resultado obtido ao cadastro a ser elaborado nesta fase. Em função do resultado obtido, as cercas deverão ser verificadas e promovido seu reposicionamento, quando necessário, além de complementadas nos padrões do DNIT. Deverão ser implantadas faixas de proteção das cercas (aceiros) com largura mínima de 2 metros. Deverão ser cortadas e removidas as árvores presentes na faixa de domínio que afetem a visibilidade dos usuários, representem perigo à segurança de tráfego, estruturas, linhas elétricas ou telefônicas, dutos, etc., ou que estejam mortas ou, ainda, afetadas por doença. As demais deverão receber conservação adequada, com poda, capina e adubação. As possíveis tentativas de ocupação irregular durante esta fase deverão ser objeto de atenção pela Concessionária, com pronta comunicação à Polícia Rodoviária Federal – PRF e notificação do autor da ação irregular.

Ao final da fase de trabalhos iniciais, o canteiro central e faixa de domínio da rodovia deverão se encontrar de forma que sejam cumpridos os seguintes limites: − Ausência total de vegetação rasteira nas áreas nobres (acessos, trevos, Praças de Pedágio e Postos de Pesagem) com comprimento superior a 10 cm; − Ausência total de vegetação rasteira com comprimento superior a 30 cm nos demais locais da faixa de domínio, numa largura mínima de 4 metros; − Ausência total de vegetação que afete a visibilidade dos usuários ou cause perigo à segurança de tráfego ou das estruturas físicas, ou que estejam mortas ou, ainda, afetadas por doença; − Levantamento completo dos limites da faixa de domínio, com reposicionamento, complementação e recuperação de todas as cercas da rodovia;

Os serviços referentes aos trabalhos iniciais do canteiro central e faixa de domínio deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União – DOU e deverão se estender, no máximo, até o 12º mês da concessão.

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QUADRO 3.1.7 SISTEMAS ELÉTRICOS E DE ILUMINAÇÃO TRABALHOS INICIAIS ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os Trabalhos iniciais referentes aos sistemas elétricos e de iluminação envolverão os serviços de recuperação integral de todos os sistemas elétricos e de iluminação existentes ao longo da rodovia, nos acessos, trevos, entroncamentos, OAE’S, inclusive passarelas, e nas edificações existentes na rodovia previstas para aproveitamento.

A recuperação deverá ser executada de forma a manter as características originalmente existentes. Deverá ser realizada a limpeza geral de postes e luminárias e, se necessário, sua pintura. Os postes, luminárias, reatores e lâmpadas danificados deverão ser substituídos. As redes de distribuição e aterramento inoperantes ou ineficientes também deverão ser recuperadas ou substituídas. Os dispositivos de acionamento da iluminação inoperantes também deverão ser substituídos. Deverão ser efetuadas medições de tensão e de resistência de aterramento em locais que indiquem deficiências ou risco de segurança, devendo ser efetuadas sua recuperação ou substituídas. Os sistemas de iluminação existentes em acessos, trevos, entroncamentos, OAE’S, inclusive passarelas e respectivas rampas, deverão ser recuperados, de acordo com as normas da ABNT. Nesta fase, deverá ser elaborado e apresentado à [AGÊNCIA] para aprovação estudo relativo à complementação dos sistemas de iluminação existentes. Deverão ser previstos para implantação ou complementação na fase de restauração sistemas de iluminação nos principais acessos, trevos, entroncamentos, todos os trechos urbanos e todas as passarelas.

Ao final da fase de TRABALHOS iniciais, os sistemas elétricos e de iluminação existentes na rodovia deverão se encontrar totalmente recuperados ou substituídos, mantendo suas características originais. Os sistemas de iluminação existentes deverão ser recuperados de acordo com as normas da ABNT.

Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos sistemas elétricos e de iluminação deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União – DOU e deverão se estender, no máximo, até o 12º mês da concessão.

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3.2 RESTAURAÇÃO

São definidos como trabalhos de Restauração as obras e serviços que têm por objetivo o restabelecimento das características originalmente existentes nos diversos elementos da rodovia. Estes trabalhos deverão ser iniciados após a conclusão dos Trabalhos Iniciais, imediatamente após o início da arrecadação do pedágio, e terão prazos distintos para conclusão dos diferentes serviços, conforme detalhado a seguir.

Os serviços de Restauração deverão ser precedidos de projetos executivos, a serem elaborados de acordo com as normas do DNIT e da ABNT e submetidos previamente à aceitação da [AGÊNCIA], devendo, também, atender às normas ambientais cabíveis, conforme o estabelecido pelos órgãos gestores da política ambiental com jurisdição sobre o segmento da Rodovia objeto de estudo. A aceitação do projeto deverá estar condicionada à apresentação do respectivo licenciamento ambiental ou, caso não o necessite, de acordo com as normas ambientais vigentes, de declaração expressa, clara e precisa, dessa condição.

As obras dessa fase poderão ter interferência com algumas das obras de melhorias físicas, operacionais e de ampliação de capacidade previstas, obrigando a Concessionária a efetuar um planejamento de intervenções consistente e otimizado.

Respeitadas eventuais alterações decorrentes do processo de evolução tecnológica, as ações da Concessionária deverão obedecer, em todos os seus aspectos, aos padrões técnicos aqui especificados. Ao término dos trabalhos correspondentes a cada obra ou serviço, a Concessionária deverá apresentar à [AGÊNCIA] relatório detalhado, com registros fotográficos, consolidando todos os serviços efetivamente executados, com as respectivas quantidades, em projeto as built. Após análise desses relatórios e constatação da qualidade e suficiência dos trabalhos executados, a [AGÊNCIA] os aceitará e atestará sua conclusão.

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QUADRO 3.2.1 PAVIMENTO RESTAURAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRON. DE EXECUÇÃO Os serviços nos pavimentos flexíveis a serem executados na fase de restauração terão por objetivo restabelecer níveis de serventia mínimos, conforme definido nos Parâmetros de Desempenho. A fim de se obter estes níveis de forma completa e abrangente, deverão ser analisados os seguintes elementos: − as deficiências estruturais e funcionais corrigidas nos trabalhos iniciais e as remanescentes; − as vidas de serviço das restaurações efetuadas nos trabalhos iniciais. A recuperação do pavimento flexível compreenderá, fundamentalmente: − a execução dos reparos localizados necessários, previamente à execução das obras de reforço do pavimento, em complemento ao tratamento iniciado nos trabalhos iniciais; − o reforço estrutural do pavimento existente; − a eventual reconstrução de segmentos cujo nível de deterioração, condições estruturais ou ambas a indiquem, não recomendando o reforço do pavimento existente; e − a restauração ou a recomposição dos acostamentos existentes. Com relação ao pavimento rígido, sua recuperação compreenderá, basicamente, a substituição parcial ou total de placas danificadas, de acordo com os limites estabelecidos nos Parâmetros de Desempenho. Os projetos executivos, a serem submetidos pela Concessionária previamente à [AGÊNCIA] deverão ser concebidos e implementados de forma que todas as condições funcionais, estruturais e de segurança especificadas a seguir sejam atendidas.

Da mesma forma que a estabelecida na fase de trabalhos iniciais, as condições funcionais das faixas de rolamento deverão ser verificadas pela monitoração prevista. A partir da análise dos resultados encontrados, deverão ser tomadas todas as medidas necessárias de modo que sejam atendidos os limites prescritos para o final de cada ano desta fase. O atendimento aos limites estabelecidos não exime a responsabilidade da Concessionária quanto à solução de problemas de irregularidades localizados, contidos em lances que indiquem valores toleráveis. Em função da avaliação das condições de superfície e aspectos estruturais, intervenções devem ser programadas de modo a prevenir a ocorrência de defeitos e inconformidades, conforme os limites estabelecidos nos Parâmetros de Desempenho, inclusive com relação ao desnível entre a faixa de tráfego e o acostamento ou entre duas faixas de tráfego contíguas. As ações de restauração, de reforço estrutural ou de eventual reconstrução de segmentos do pavimento deverão ser programadas de forma que sejam sempre atendidos os valores limites especificados nos Parâmetros de Desempenho. Especial atenção deverá ser conferida à definição dos tipos de revestimento a aplicar na pista de rolamento, de forma que as condições de aderência pneu-pavimento sejam as melhores possíveis, de modo a não comprometer a segurança do usuário. No acompanhamento das condições de variação da aderência ao longo do período de Concessão, a partir da construção dos novos pavimentos ou da primeira restauração dos pavimentos existentes, as condições de macro-rugosidade e de atrito transversal especificadas para a fase de dosagem serão verificadas pelos mesmos procedimentos na pista, 3 meses após a liberação ao tráfego, com repetições anuais, mediante plano de amostragem criteriosamente justificável. Os pavimentos rígidos existentes deverão ser integralmente recuperados nesta fase, compreendendo os serviços de substituição total ou, em casos especiais, a serem submetidos à aceitação da [AGÊNCIA], parcial das placas danificadas.

Ao longo da fase de restauração, do 1º ao 5º ano de concessão, o pavimento flexível da rodovia deverá ser gradualmente recuperado, de forma que sejam cumpridos os seguintes limites: − Largura mínima das pistas de rolamento, ao final do 5º ano de concessão, de acordo com o especificado nas Normas para o Projeto Geométrico de Rodovias Rurais, do DNIT; extensões com 3ª faixa de tráfego poderão ter tratamento diferenciado; − Ausência de desnível entre duas faixas de tráfego contíguas, no final do 1º ano; − Ausência de desnível entre a faixa de tráfego e o acostamento, no final do 5º ano; − Ausência total de flechas nas trilhas de roda, medidas sob corda de 1,20 m, superiores a 7 mm, no final do 5º ano; − Irregularidade longitudinal máxima: − 3,5 m/km em, no mínimo, 30% da rodovia e 4,0 m/km no restante, no final do 1º ano; − 3,5 m/km em, no mínimo, 70% da rodovia e 4,0 m/km no restante, no final do 2º ano; − 3,0 m/km em, no mínimo, 60% da rodovia e 3,5 m/km no restante, no final do 3º ano; − 3,0 m/km em, no mínimo, 80% da rodovia e 3,5 m/km no restante, no final do 4º ano; − 3,0 m/km em 100% da rodovia, no final do 5º ano; O cálculo da Irregularidade longitudinal deverá ser feita por análise estatística, realizada por faixa de tráfego, em segmentos homogêneos de 1 até 10 km de extensão, obedecendo os seguintes critérios: − 100% dos valores individuais devem atender ao limite estabelecido, com tolerância de 10%; − 80% dos valores individuais devem atender ao limite estabelecido; − A média dos valores individuais deve atender ao limite estabelecido. Entende-se por valores individuais a média das medidas do IRI nas trilhas de roda interna e externa de cada lance de integração. − Ausência de áreas afetadas por trincas interligadas de classe 3, no final do 5º ano; − Percentagem de área trincada (TR) máxima: − 10% em, no mínimo, 30% da rodovia e 20% no restante, no final do 1º ano; − 10% em, no mínimo, 50% da rodovia e 20% no restante, no final do 2º ano; − 10% em, no mínimo, 70% da rodovia e 20% no restante, no final do 3º ano; − 10% em, no mínimo, 85% da rodovia e 20% no restante, no final do 4º ano; − 10% em 100% da rodovia, no final do 5º ano. − Número Estrutural Corrigido Mínimo (SNC) de 4,7, no final do 5º ano. − IGG < 50 , no final do 5º ano. − VRD(valor da resistência a derrapagem) superior a 47, no final do 5º ano. A percentagem de área trincada deve ser calculada com base na especificação ES 128 do DNIT. Os segmentos homogêneos devem atender simultaneamente condições de tráfego, estrutura do pavimento e respostas de natureza estrutural e funcional, com extensões de até 10 km justificadas pelo método das diferenças acumuladas da AASHTO. Para os pavimentos rígidos, o ICP – Índice de Condição do Pavimento, calculado a cada trecho de 1 km de extensão deverá ser superior a 70 em 100% da rodovia. Além disso, qualquer amostra individual deverá apresentar valor superior a 40, em qualquer período de avaliação. Também os pavimentos rígidos, deverão ser gradualmente recuperados, do 1º ao 5º ano de concessão, de forma que sejam cumpridos os seguintes limites, com relação ao ICP – Índice de Condição do Pavimento, calculado a cada trecho de 1 km de extensão: − superior a 55 em, no mínimo, 20% da rodovia e 40 no restante, no final do 1º ano; − superior a 55 em, no mínimo, 40% da rodovia e 40 no restante, no final do 2º ano; − superior a 55 em, no mínimo, 60% da rodovia e 40 no restante, no final do 3º ano; − superior a 70 em, no mínimo, 80% da rodovia e 40 no restante, no final do 4º ano; − superior a 70 em 100% da rodovia, no final do 5º ano. Além dos limites estabelecidos para os trechos, qualquer amostra individual deverá apresentar, em qualquer período de avaliação, valor de ICP superior a 40.

Os serviços a serem executados no pavimento referentes à fase de restauração deverão ter início a partir do 13º mês da concessão e deverão se estender até o final do 5º ano da concessão. A distribuição percentual dos serviços deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos anualmente e nos resultados da monitoração da rodovia.

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QUADRO 3.2.2 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA RESTAURAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os dispositivos de segurança existentes na rodovia (defensas metálicas, barreiras rígidas, balizadores retrorefletivos, dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto) já deverão ter sido integralmente recuperados ou substituídos quando da execução dos trabalhos iniciais. Desta forma, a implantação de novos dispositivos de segurança nos locais necessários deverá se basear no estudo realizado nos trabalhos iniciais. Com relação à sinalização, nesta fase deverá ser implantada a sinalização definitiva da rodovia, de acordo com o Projeto Executivo elaborado nos trabalhos iniciais.

Nesta fase, deverão ser implantados os novos dispositivos de segurança nos locais indicados no estudo realizado nos trabalhos iniciais. Suas características deverão seguir as normas do DNIT a respeito. Também nesta fase, deverá ser implantada a sinalização definida no Projeto Executivo elaborado nos trabalhos iniciais. Todas as especificações fornecidas a seguir indicam a qualidade mínima requerida para os serviços, devendo ser alteradas na medida em que novos materiais e técnicas venham a surgir, submetidas sempre à aceitação da [AGÊNCIA]. Concomitantemente com a execução dos serviços de recuperação do pavimento, deverá ser implantada a sinalização horizontal definitiva, utilizando material termoplástico. Deverão ser selecionados os locais de maior incidência noturna de acidentes sob chuva ou neblina, para implantação da sinalização horizontal de alto índice de refletorização. Em complemento à pintura de solo, deverão ser utilizados elementos retrorefletivos fixados sobre o pavimento. As especificações técnicas deverão obedecer às normas do DNIT. Nos trechos sujeitos à neblina ou de maior incidência de precipitação pluviométrica, deverão ser utilizadas macro-tachas (tachões), com índice de retrorefletância superior às tachas. As especificações técnicas deverão obedecer às normas do DNIT. Nas curvas, como auxiliares às demais sinalizações de solo, deverão ser implantados balizadores, com elementos refletivos que, em condições atmosféricas favoráveis, devendo ser espaçados de acordo com as normas do DNIT. Para as placas de sinalização vertical e aérea, no caso de placas de regulamentação e de advertência, sua implantação será função das condições geométricas e topográficas da rodovia. Após a identificação dos locais de incidência de neblina, deverão ser implantadas sinalizações complementares às normais da rodovia, por meio de placas e sinais no pavimento, alertando os usuários sobre a distância mínima de visibilidade. As placas de sinalização vertical e aérea deverão ser confeccionadas de acordo com a NBR-11904.

Apesar de estar sendo gradualmente implantado nesta fase a sinalização definitiva da rodovia, de acordo com o cronograma de execução, a sinalização horizontal, vertical e aérea existente não deverá ter, em nenhum momento, em qualquer elemento, índice de retrorefletância inferior a 80 mcd/lx.m2. No decorrer da fase de restauração, deverão ser cumpridos os seguintes limites: − 120 mcd/lx.m2 em, no mínimo, 30% da rodovia, no final do 1º ano; − 120 mcd/lx.m2 em, no mínimo, 50% da rodovia, no final do 1º ano; − 120 mcd/lx.m2 em, no mínimo, 70% da rodovia, no final do 1º ano; − 120 mcd/lx.m2 em, no mínimo, 85% da rodovia, no final do 4º ano; − 120 mcd/lx.m2 em 100% da rodovia, no final do 5º ano; Em nenhuma situação, após serviços de recuperação, a rodovia será liberada ao tráfego sem a sinalização adequada que garanta a segurança dos usuários, ainda que provisória ou de obras.

Os serviços a serem executados nos elementos de proteção e segurança referentes à fase de restauração deverão ter início a partir do 13º mês da concessão e deverão se desenvolver com a seguinte distribuição: − Dispositivos de segurança: cerca de 25% ao ano, até o final do 5º ano, priorizando os locais mais críticos; − Sinalização vertical e aérea: cerca de 25% ao ano, até o final do 5º ano, priorizando a sinalização de segurança e os locais mais críticos; − Sinalização horizontal: cerca de 25% ao ano, até o final do 5º ano, de acordo com a recuperação do pavimento.

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QUADRO 3.2.3 OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS RESTAURAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os trabalhos referentes à fase de restauração para as OAE’s deverão contemplar, no mínimo, conforme a necessidade, a reparação, a reforma (alargamento) e o reforço (TB-45) de todos as pontes e viadutos existentes na rodovia, a reparação e reforma (alongamento) das passagens inferiores, conforme a necessidade, e a reparação integral de todas as passarelas de pedestres.

Os trabalhos de recuperação abrangerão todas as pontes, viadutos, passagens inferiores e passarelas de pedestres, conforme a necessidade. A reparação envolverá as ações de restituição da integridade das OAE’s que não sejam de natureza imediatamente estrutural, mas vinculadas à sua durabilidade, tais como a recomposição de recobrimento das armaduras, proteção de taludes, injeções de fissuras passivas, etc. A reforma compreenderá as ações destinadas à melhoria da funcionalidade das OAE’s, tais como readequação de gabaritos, alargamento, reconstrução de barreiras rígidas e guarda-corpos, renivelamento entre aterros e lajes de transição, etc. O reforço contemplará o conjunto de todas as ações de caráter estrutural que objetivem a restituição da capacidade portante inicial das OAE’s ou, mesmo, elevação de sua classe, caso não tenha sido dimensionada para o trem tipo TB-45, da ABNT, mediante ações nos seus diversos componentes estruturais, tais como aumentos de seção transversal, elevação da capacidade das fundações, etc. Em uma mesma OAE, as intervenções relativas à reparação, reforma e reforço deverão ser realizadas em uma única etapa. Dessa forma, a recuperação das OAE’s deverão prever a eliminação de todas as manifestações patológicas existentes que possam comprometer seu bom desempenho, sua vida útil, sua segurança ou sua resistência, em nível global ou local, em seus elementos estruturais. Deverá incluir, também, as fundações, a drenagem dos tabuleiros, o pavimento e os taludes dos terraplenos adjacentes. além da implantação de barreiras rígidas tipo New Jersey e placas de transição, além de se adequar às condicionantes viárias, topográficas e hidrológicas; As pontes e os viadutos da rodovia deverão ser alargados, de modo a incorporar acostamentos e faixas de segurança. A largura final das obras deverá ser igual à da rodovia, incorporando ainda a 3ª faixa, em trechos específicos onde ela já exista e, no caso de OAE’s em áreas urbanas, deverá ser prevista a implantação de passeios laterais em ambas as pistas, com, no mínimo, 1,5 m de largura, com barreiras separando-os das pistas. No caso das passagens inferiores, deverá ser executado o seu alongamento para atingir a largura final da rodovia. Os serviços correspondentes a alargamentos ou alongamentos adicionais, para incorporar implantações de novas faixas de rolamento, não deverão ser considerados como serviços de recuperação, mas como de melhoramento da rodovia. O reforço das pontes, viadutos e passagens inferiores corresponde ao aumento da capacidade portante das OAE’s que não foram originalmente dimensionadas para o TB-45, de modo a se enquadrar ao disposto nas atuais normas da ABNT. As OAE’s sem condições de aproveitamento, considerando o acentuado estado de degradação ou de deformação, a concepção inaceitável ou a existência de sérias deficiências funcionais, deverão ser demolidas e substituídas, sendo tais serviços considerados como restauração. Os serviços de restauração deverão ser executados dentro de programação definida pela monitoração da rodovia, submetida à aceitação da [AGÊNCIA], considerando como prioritárias as obras de maior risco, com sérias deficiências estruturais e funcionais e em adiantado estado de degradação. Para cada OAE, deverão ser elaborados projetos executivos completos, acompanhados de memorial justificativo das intervenções propostas, os quais deverão ser acompanhados pelos respectivos projetos de sinalização provisória e desvio de tráfego. Todos os projetos deverão obedecer às normas da ABNT e ser submetidos à aceitação da [AGÊNCIA].

As OAE’s da rodovia deverão receber os serviços previstos de recuperação, reforço e alargamento, com priorização estabelecida de acordo com a necessidade, baseada nos resultados da monitoração da rodovia.

Os serviços a serem executados nas OAE’s referentes à fase de restauração deverão ter início a partir do 13º mês da concessão, com realização de cerca de 25% do total a cada ano, até o final do 5º ano, priorizando as OAE’s mais críticas.

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QUADRO 3.2.4 SISTEMA DE DRENAGEM E OBRAS-DE-ARTE CORRENTES RESTAURAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Nesta fase, deverão ser realizados os serviços de restauração e aumento da eficiência dos dispositivos de drenagem, além da recomposição ou substituição das obras-de-arte correntes – OAC’s, considerando o cadastro elaborado e apresentado à [AGÊNCIA] na fase dos trabalhos iniciais. Também deverão ser concluídos os trabalhos de recuperação da drenagem superficial, incluindo sarjetas, valetas, meios-fios, saídas d’água, caixas coletoras, descidas d’água, etc. A implantação ou complementação dos sistemas de drenagem, a partir da construção dos elementos necessários, conforme a monitoração venha a detectar a necessidade, deverá obedecer às Especificações de Serviços de Drenagem do DNIT. As obras de drenagem deverão ser orientadas em concordância com as obras de terraplenagem e pavimentação.

Deverá ser efetuada total recuperação dos dispositivos de drenagem e OAC’s existentes, com o restabelecimento de suas perfeitas condições de funcionamento, com a eliminação de todas as manifestações patológicas existentes que possam comprometer seu bom desempenho ou sua vida útil. Os serviços deverão seguir a Especificação DNIT ES-D 16/88. Conforme detectada sua necessidade pela monitoração da rodovia, serão implantados ou substituídos dispositivos de drenagem e OAC’s, devendo seus respectivos projetos serem submetidos à aceitação da [AGÊNCIA].

Os sistemas de drenagem e OAC’s da rodovia deverão receber os serviços previstos de recuperação e de complementação, com priorização estabelecida de acordo com a necessidade, baseada nos resultados da monitoração da rodovia.

Os serviços a serem executados nos sistemas de drenagem e OAC’s referentes à fase de restauração deverão ter início a partir do 13º mês, com a realização de cerca de 25% do total a cada ano, até o final do 5º ano de concessão, priorizando os locais mais críticos.

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QUADRO 3.2.5 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO RESTAURAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os serviços programados para a fase de restauração referentes aos terraplenos e às obras de contenção deverão dar continuidade às atividades estabelecidas para a fase dos trabalhos iniciais, em que deverão ter sido contempladas as obras caracterizadas como emergenciais. De acordo com os resultados da monitoração inicial, deverão ser realizadas todas as intervenções necessárias a resolver os problemas existentes e prevenir o surgimento de outros. Em conformidade com o cadastro, deverão ser elaborados e submetidos à aceitação da [AGÊNCIA] os projetos executivos das intervenções necessárias na fase de restauração.

Deverá ser efetuada total recuperação dos terraplenos e obras de contenção existentes na rodovia. No caso dos terraplenos, deverão ser executados todos os serviços necessários ao estabelecimento de suas perfeitas condições de estabilidade, inclusive com a implantação de elementos de drenagem ou de contenção complementares, de modo a eliminar os problemas existentes e prevenir outros que possam comprometer sua integridade. As obras de contenção deverão ser totalmente recuperadas com o restabelecimento de suas perfeitas condições de funcionamento, com a eliminação de todas as manifestações patológicas existentes que possam comprometer seu bom desempenho ou sua vida útil.

Os sistemas de terraplenos e obras de contenção da rodovia deverão receber os serviços previstos de recuperação, com priorização estabelecida de acordo com a necessidade, baseada nos resultados da monitoração da rodovia.

Os serviços a serem executados nos sistemas de drenagem e OAC’s referentes à fase de restauração deverão ter início a partir do 13º mês da concessão, com a realização de cerca de 25% do total a cada ano, até o final do 5º ano, priorizando os locais mais críticos.

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QUADRO 3.2.6 CANTEIRO CENTRAL E FAIXA DE DOMÍNIO RESTAURAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os trabalhos referentes à fase de restauração para o canteiro central e faixa de domínio deverão contemplar a regularização completa de todos os acessos e, dependente de decisão a respeito, pela [AGÊNCIA], em função da previsão dos valores referentes às indenizações, a eliminação das ocupações irregulares,

Os responsáveis por acessos não autorizados deverão ser notificados a regularizar a situação. A Concessionária deverá indicar as características técnicas necessárias à autorização dos acessos, a serem submetidas à autorização da [AGÊNCIA]. Os acessos não autorizados em que se configure situação de risco para o usuário da rodovia, deverão ser bloqueados e, se for possível, seus responsáveis notificados a regularizarem a situação, com as alterações necessárias. Todas as ocupações irregulares deverão ser objeto de análise. Quando não houver configuração de problema social e coletivo, a desocupação deverá ser efetuada pela Concessionária, que deverá, para tal, utilizar-se de todos os recursos disponíveis, inclusive judiciais. Caso contrário, a Concessionária deverá desenvolver ações de reassentamento ou indenizações de benfeitorias localizadas no interior da atual faixa de domínio, com os custos correspondentes assumidos pelo item 7.1. Deverão ser apresentados à [AGÊNCIA] para aprovação a estimativa dos custos para a solução de todas as ocupações da faixa de domínio em que se configure questões coletivas de caráter social.

Todos os acessos da rodovia deverão ser regularizados e a faixa de domínio livre de ocupações irregulares, dependendo de decisão a respeito, pela [AGÊNCIA], em função da previsão dos valores referentes a tais ações.

Os serviços a serem executados neste item referentes à fase de restauração deverão ter início a partir do 13º mês da concessão, com a realização de cerca de 25% do total a cada ano, até o final do 5º ano, priorizando os locais mais críticos.

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QUADRO 3.2.7 SISTEMAS ELÉTRICOS E DE ILUMINAÇÃO RESTAURAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os sistemas elétricos e de iluminação existentes ao longo da rodovia devem ser sido integralmente recuperados na fase de trabalhos iniciais. Dessa forma, nesta fase, deverão ser implantados ou complementados os sistemas de iluminação nos principais acessos, trevos, entroncamentos, em todos os trechos urbanos e todas as passarelas.

Os locais que deverão receber os novos sistemas de iluminação deverão ser definidos nos estudos desenvolvidos nos trabalhos iniciais. Dessa forma, nesta fase de restauração, deverão ser apresentados à [AGÊNCIA] os respectivos projetos para aceitação, de acordo com as normas da ABNT. Sua implantação deverá priorizar os aspectos de segurança dos usuários.

Os sistemas de iluminação previstos para a rodovia deverão ser implantados de acordo com os estudos realizados, aprovados pela [AGÊNCIA], com a priorização estabelecida.

Os serviços a serem executados neste item referentes à fase de restauração deverão ter início a partir do 13º mês até o final do 5º ano de concessão, com a realização de cerca de 25% do total a cada ano, até o final do 5º ano, priorizando os locais mais críticos.

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3.3 Manutenção da Rodovia A manutenção da rodovia compreende o conjunto de intervenções físicas programadas que a Concessionária deverá realizar com o objetivo de recompor e aprimorar as características técnicas e operacionais das estruturas físicas da concessão dentro de padrões estabelecidos, ou, ainda, prevenir que sejam alcançados níveis indesejados. De modo geral, deverá iniciar-se após a fase de restauração e desenvolver-se até o final da concessão. A estruturação dos serviços de manutenção deverá ter como premissas básicas os resultados da monitoração dos elementos físicos da rodovia, assim como os parâmetros técnicos estabelecidos, considerados necessários para que a Concessionária possa oferecer um nível de serviço adequado aos usuários. Nesse sentido, os recursos necessários e os procedimentos de execução e controle deverão ser definidos em função dos objetivos que nortearão as ações da Concessionária. Para a operacionalização dos serviços, a Concessionária deverá apresentar anualmente à [AGÊNCIA] o planejamento das ações de manutenção, com detalhamento em programação mensalmente encaminhada. Tais ações deverão estar baseadas nos resultados da monitoração da rodovia, consolidados em seus relatórios, precedidas da apresentação, com, no mínimo, 90 dias de antecedência à data de início pretendida, dos respectivos Projetos Executivos, contendo o detalhamento de todas as soluções propostas. De modo geral, os serviços de manutenção da rodovia deverão ser precedidos de projetos executivos, a serem elaborados de acordo com as normas do DNIT e da ABNT e submetidos previamente à aceitação da [AGÊNCIA], devendo, também, atender às normas ambientais cabíveis, conforme o estabelecido pelos órgãos gestores da política ambiental com jurisdição sobre o segmento da rodovia objeto de estudo. A aceitação do projeto deverá estar condicionada à apresentação do respectivo licenciamento ambiental ou, caso não o necessite, de acordo com as normas ambientais vigentes, de declaração expressa, clara e precisa, dessa condição. Respeitadas eventuais alterações decorrentes do processo de evolução tecnológica, as ações da Concessionária deverão obedecer, em todos os seus aspectos, aos padrões técnicos aqui especificados. Ao término dos trabalhos correspondentes a cada obra ou serviço, a Concessionária deverá apresentar à [AGÊNCIA] relatório detalhado, com registros fotográficos, consolidando todos os serviços efetivamente executados, com as respectivas quantidades, em projeto as built. Após análise desses relatórios e constatação da qualidade e suficiência dos trabalhos executados, a [AGÊNCIA] os aceitará e atestará sua conclusão.

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QUADRO 3.3.1 PAVIMENTO MANUTENÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A manutenção do pavimento de pistas, acostamentos e faixas de segurança da rodovia, inclusive de acessos, trevos, entroncamentos e retornos, compreenderá o conjunto de intervenções programadas com base na monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, de modo a garantir seu funcionamento adequado, com as condições mínimas de conforto e segurança estabelecidas. Terá, também, o objetivo de restaurar o pavimento, aumentando sua vida útil e estabelecendo um novo patamar de durabilidade, garantindo a preservação do patrimônio público, de maneira que, ao final da Concessão, a rodovia seja devolvida em boas condições. As soluções propostas deverão obedecer aos métodos previstos em normas e especificações do DNIT. O objetivo final de um pavimento é atender aos requisitos de conforto e segurança dos usuários, nas velocidades operacionais da via, além de manter os custos operacionais dos veículos e aqueles associados ao tempo de viagem no mínimo possível. Dessa forma, a programação da manutenção deverá garantir: − freqüência mínima de intervenções, utilizando técnicas que reduzam as interferências com o tráfego ao estritamente necessário; − irregularidade mínima e compatível com as velocidades operacionais, a fim de minimizar a resposta dinâmica na interação veículo-pavimento, de acordo com as avaliações previstas; − atrito adequado, mesmo sob chuvas intensas, sem causar desgaste excessivo dos pneus.

De modo geral, as soluções técnicas para a manutenção dos pavimentos serão as mesmas definidas para a fase de RECUPERAÇÃO GERAL DA rodovia, e deverão garantir, em princípio, vida de serviço superior a 5 anos, a contar da conclusão das respectivas obras, e, no mínimo, que até a próxima intervenção programada, o pavimento se mantenha em bom estado e com os critérios de aceitação relativos à deterioração de superfície plenamente atendidos. Assim, as condições funcionais das faixas de rolamento deverão ser verificadas pela monitoração prevista. A partir da análise dos resultados encontrados, deverão ser tomadas todas as medidas necessárias de modo que sejam atendidos os limites prescritos nos Parâmetros de Desempenho. O atendimento aos limites estabelecidos não exime a responsabilidade da Concessionária quanto à solução de problemas de irregularidades localizados, contidos em lances que indiquem valores toleráveis.

Ao longo de toda a fase de manutenção da rodovia, do 6º ao 15º ano de concessão, o pavimento flexível da rodovia deverá ser objeto de intervenções de forma que sejam sempre cumpridos os seguintes limites: − Ausência de desnível entre duas faixas de tráfego contíguas; − Ausência de áreas excessivamente remendadas; − Ausência de flechas nas trilhas de roda, medidas sob corda de 1,20 m, superiores a 7 mm; − Irregularidade longitudinal máxima de 3,0 m/km, em 100% da rodovia; O cálculo da Irregularidade longitudinal deverá ser feita por análise estatística, realizada por faixa de tráfego, em segmentos homogêneos de 1 até 10 km de extensão, obedecendo os seguintes critérios: − 100% dos valores individuais devem atender ao limite estabelecido, com tolerância de 10%; − 80% dos valores individuais devem atender ao limite estabelecido; − A média dos valores individuais deve atender ao limite estabelecido. Entende-se por valores individuais a média das medidas do IRI nas trilhas de roda interna e externa de cada lance de integração. − Ausência de áreas afetadas por trincas interligadas de classe 3; − Percentagem de área trincada (TR) máxima de 10%, em 100% da rodovia; − Número Estrutural Mínimo (SNC) de 4,7. − IGG < 50 − VRD(valor da resistência a derrapagem) superior a 47, A percentagem de área trincada deve ser calculada com base na especificação ES 128 do DNIT. Os segmentos homogêneos devem atender simultaneamente condições de tráfego, estrutura do pavimento e respostas de natureza estrutural e funcional, com extensões de até 10 km justificadas pelo método das diferenças acumuladas da AASHTO. Para os pavimentos rígidos, o ICP – Índice de Condição do Pavimento, calculado a cada trecho de 1 km de extensão deverá ser superior a 70 em 100% da rodovia. Além disso, qualquer amostra individual deverá apresentar valor superior a 40, em qualquer período de avaliação. Ao final do 35º ano da concessão, todo o pavimento da rodovia deverá apresentar SNC mínimo de 5,7.

Os serviços a serem executados no pavimento referentes à fase de manutenção DA rodovia deverão ter início a partir do 6º ano de concessão, e deverão se estender até o final da concessão. A distribuição percentual dos serviços deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos e nos resultados da monitoração da rodovia.

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QUADRO 3.3.2 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA MANUTENÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A manutenção dos elementos de proteção e segurança da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções programadas com base em sua monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, de modo a garantir seu funcionamento adequado.

Os serviços de manutenção de barreiras de proteção rígidas ou maleáveis deverão obedecer à programação a ser estabelecida anualmente, a partir dos dados e informações fornecidos pela monitoração da rodovia. Em princípio, as barreiras de concreto requererão poucos serviços de manutenção, uma vez que os serviços de conservação deverão assumir a preservação da integridade física desses elementos. A manutenção das defensas metálicas deverá ser realizada através de uma programação mensal, especialmente no que se refere ao aspecto da ocorrência de corrosão nos suportes, postes, afastadores, lâminas e elementos de fixação, conformação geométrica, ancoragens e balizadores refletivos. Em termos de execução dos serviços, a manutenção das defensas metálicas deverá substituir esses elementos. Na execução dos serviços de manutenção da sinalização horizontal deverão ser observadas características de aplicação de materiais, de linearidade das faixas, espessuras, temperatura de aquecimento e aplicação do material termoplástico, equipamento de agitação da máquina aplicadora, condições dos bicos espargidores e granulometria das microesferas de vidro, devendo esta avaliação ser repetida periodicamente, para a adequada preservação da sinalização horizontal da rodovia. Os serviços de manutenção da sinalização horizontal deverão ser executados sempre fora dos horários de pico, de preferência à noite, quando as condições atmosféricas permitirem, e antes da retirada da sinalização dos serviços de pavimentação, seguindo rigorosamente o “Manual de Sinalização de Obras, Serviços e Emergências” do DNIT. Em nenhuma situação, após serviços de manutenção, a rodovia será liberada ao tráfego sem a sinalização adequada que garanta a segurança dos usuários, ainda que provisória ou de obras. A qualidade dos sinais e elementos refletivos e as condições de retrorefletância deverão ser os critérios para a definição do programa de manutenção da sinalização horizontal, tachas e tachões. Além desses casos, sempre que houver manutenção do pavimento, deverá ser implantada nova sinalização horizontal e tachas. Nos serviços de manutenção da sinalização vertical e aérea, todas as mensagens e películas refletivas de fundo deverão ser substituídas em caso de dano ou perda de refletância. Também deverão ser substituídos ou tratados os perfis que apresentarem corrosão ou desgaste, utilizando a mesma solução adotada na restauração.

Ao longo de toda a fase de manutenção DA rodovia, do 6º ao 15º ano de concessão, a sinalização horizontal, vertical e aérea não deverá ter, em nenhum momento, em qualquer elemento, índice de retrorefletância inferior a 120 mcd/lx.m2. Em nenhuma situação, após serviços executados no pavimento, a rodovia será liberada ao tráfego sem a sinalização adequada que garanta a segurança dos usuários, ainda que provisória ou de obras.

Os serviços a serem executados nos elementos de proteção e segurança referentes à fase de manutenção DA rodovia deverão ter início a partir do 6º ano de concessão, e deverão se estender até o final da concessão. A distribuição percentual dos serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos, conforme os resultados da monitoração da rodovia.

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QUADRO 3.3.3 OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS MANUTENÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A manutenção das obras-de-arte especiais da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções programadas com base em sua monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, de modo a garantir seu desempenho estrutural e funcional adequado, assim como sua boa aparência e condições de durabilidade.

Entende-se por manutenção o conjunto de atividades que têm como objetivo a preservação do desempenho estrutural e funcional de todo o conjunto das OAE’s da rodovia, inclusive passarelas, tanto em nível corretivo como preventivo. A curto e médio prazos, estabelecem-se níveis de segurança e padrões de qualidade dos serviços. A longo prazo constitui-se em fator determinante da vida útil das estruturas. A manutenção tem interfaces com a conservação. A diferenciação entre essas atividades está na escala, na amplitude e na periodicidade dos serviços envolvidos. Tendo em vista que os serviços previstos na restauração deverão enquadrar as estruturas das OAE’s em níveis elevados de desempenho, conforme exigido, os serviços continuados de manutenção deverão manter esse desempenho, de modo que não mais sejam necessários serviços de recuperação. A monitoração deverá, portanto, exercer a vigilância e requisitar os serviços de manutenção, sempre que o padrão de qualidade das OAE’s atingir níveis inadequados. Dessa forma, a Concessionária deverá atuar mais intensamente em caráter preventivo, sobre as manifestações patológicas latentes, do que em caráter corretivo, nas já instaladas, que deverão ser poucas, em função das ações de prevenção. Estabelece-se, portanto, que os serviços de manutenção exigem suporte técnico, ao contrário da conservação que, em geral, os dispensa, não sendo periódica, mas vinculada às necessidades, conforme mobilização por parte da monitoração. Neste contexto, serão consideradas como atividades típicas de manutenção, os seguintes principais serviços: − reparos em elementos estruturais, inclusive barreiras; − reparos ou substituição de juntas; − modificações ou reparos nos sistemas de drenagem das OAE’s; − pintura das OAE’s, exceto barreiras e passeios; − recomposição e proteção de taludes dos encontros; − intervenções para eliminação de trincas e desníveis na entrada e saída das OAE’s; − outros serviços que exijam suporte técnico para garantia do padrão de qualidade.

Ao longo de toda a fase de manutenção DA rodovia, do 6º ao 15º ano de concessão, as OAE’s deverão ser objeto de intervenções de forma que se apresentem sempre com alto padrão de desempenho estrutural, funcional e de durabilidade, além de boa aparência.

Os serviços a serem executados nas OAE’s referentes à fase de manutenção DA rodovia deverão ter início a partir do 6º ano de concessão, e deverão se estender até o final da concessão. A distribuição percentual dos serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos, conforme os resultados da monitoração da rodovia.

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QUADRO 3.3.4 SISTEMA DE DRENAGEM E OBRAS-DE-ARTE CORRENTES MANUTENÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A manutenção do sistema de drenagem e obras-de-arte correntes da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções programadas com base em sua monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, de modo a garantir seu funcionamento adequado. A manutenção DA rodovia compreenderá um amplo conjunto de atividades que visarão, sobretudo, preservar o funcionamento pleno e adequado do seu sistema de drenagem, principalmente nos aspectos referentes à sua durabilidade. O prolongamento da vida útil dos dispositivos deverá ser obtido a partir dos procedimentos de manutenção, através da proteção física das estruturas. Dessa forma, o objetivo principal da manutenção será evitar a deterioração de partes da estrutura do referido sistema, promovendo sua reabilitação, com intervenções eventuais. O planejamento da manutenção compreenderá, basicamente, as mesmas etapas da conservação. Assim, a partir das necessidades deflagradas, tanto na monitoração quanto nas inspeções da conservação, deverão ser imediatamente realizadas as seguintes atividades: − determinação dos padrões de desempenho; − planejamento das intervenções; − acompanhamento e avaliação. No tocante à drenagem e obras-de-arte correntes, os procedimentos de manutenção deverão enfocar intervenções concernentes a: − recomposição de sarjetas, valetas e meio-fios; − recomposição de saídas, descidas d’água e dissipadores de energia; − recomposição de caixas coletoras; − recomposição de bueiros; − recomposição de drenos.

Para as atividades de manutenção, a partir das necessidades deflagradas na monitoração e nas inspeções da conservação, deverão ser realizadas tarefas de reparos dos dispositivos deteriorados, de forma a restabelecer integralmente as condições de serventia dos mesmos, prolongando suas vidas úteis. Assim, deverão ser recompostos os segmentos de sarjetas, valetas e meio-fios que estejam danificados. A recomposição deverá englobar a retirada total dos pontos danificados e a reconstrução, conforme os procedimentos convencionais, em concreto de cimento, da seção transversal. As valetas e sarjetas deverão obedecer às seções transversais dos dispositivos originais, bem como seus revestimentos. Sua recomposição deverá ser in loco, dentro de um esquema programado de sinalização controladora do tráfego. Da mesma forma ocorrerá com os meio-fios, os quais deverão ser pré-moldados em canteiro de obras e assentados nos devidos locais, também conforme os procedimentos convencionais. Os procedimentos de manutenção das saídas, descidas d’água e dissipadores de energia deverão ser os mesmos adotados para as valetas e sarjetas. Sendo assim, deverá ser retirado todo o material deteriorado e recomposto o dispositivo. Cuidados especiais deverão ser tomados nas descidas d’água, considerando a incidência do deslocamento de seus corpos, no sentido de restabelecer uma base nos taludes apropriada a seus assentamentos. As equipes de monitoração deverão indicar, a partir das vistorias de controle, as caixas coletoras danificadas que deverão sofrer recomposição pelas equipes de manutenção. Desta forma, no caso destes dispositivos, todo o seu interior deverá ser constantemente recomposto, a fim de que se mantenham superfícies (de paredes e fundos) adequadas ao acúmulo constante das águas incidentes, além da execução de reparos localizados, a serem realizados a partir de procedimentos convencionais. As tampas de vedação dessas caixas, independentemente de sua constituição, deverão ser mantidas em perfeitas condições de funcionamento. Da mesma forma que nos outros dispositivos, as equipes de monitoração, a partir do inventário realizado, deverão indicar os bueiros a serem reparados. As equipes de manutenção deverão agir nos locais estruturalmente danificados, ocasionados devido a problemas específicos de sua própria estrutura, ou mesmo por movimentações do próprio corpo estradal, impactos, etc. Os trabalhos referentes a esta tarefa consistirão em reparos, substituição ou reconstrução de trechos danificados, incluindo os componentes de suas bocas de entrada e saída, ou seja, alas, calçadas e muros de testa. Os drenos profundo, devido à sua localização, necessitarão de maior precisão na indicação dos problemas existentes, pelas equipes de controle e monitoração da Concessionária. Uma vez localizados os problemas relativos a trechos de drenos danificados, as equipes de manutenção deverão estabelecer um programa específico de ataque aos serviços. Cuidados especiais com relação aos trabalhos deverão ser tomados, tendo em vista as dificuldades de execução e pela presença das equipes na pista.

Ao longo de toda a fase de manutenção DA rodovia, do 6º ao 15º ano de concessão, o sistema de drenagem e OAC’s deverão ser objeto de intervenções de forma que se apresentem sempre com alto padrão de desempenho estrutural, funcional e de durabilidade, além de boa aparência.

Os serviços a serem executados no sistema de drenagem e OAC’s referentes à fase de manutenção DA rodovia deverão ter início a partir do 6º ano de concessão, e deverão se estender até o final da concessão. A distribuição percentual dos serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos, conforme os resultados da monitoração da rodovia.

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QUADRO 3.3.5 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO MANUTENÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A manutenção dos terraplenos e obras de contenção da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções programadas com base em sua monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, de modo a garantir seu funcionamento adequado e prevenir o surgimento de problemas, em especial os de instabilidade dos cortes, aterros e de segurança de obras de contenção.

Para a manutenção das obras de contenção, a Concessionária deverá intervir, em caráter eventual, visando recuperá-las às condições normais de funcionalidade, abrangendo recomposição de peças estruturais, substituição de tirantes e seus dispositivos de proteção, reprotensão, reconstrução de partes dos muros de gabiões, sistema de drenagem e demais elementos componentes do conjunto. Para a manutenção dos taludes de cortes e aterros, a Concessionária deverá programar atividades incluindo regularização manual ou mecânica da superfície dos taludes, complementação da cobertura vegetal e do sistema de drenagem existente e, em caso de taludes estéreis, impróprios para o desenvolvimento de vegetação, proteção dos mesmos com argamassa armada ou redes de alta resistência, ou, ainda, outros processos que sejam adequados e se justifiquem tecnicamente. Os casos não convencionais, tanto de instabilidade de cortes e aterros, como de problemas nas obras de contenção existentes, deverão ser objeto de tratamento especial, compreendendo estudos e projeto executivo, a ser submetido à [AGÊNCIA] para aceitação, e posterior implantação. As soluções a serem adotadas para manutenção dos terraplenos e das estruturas de contenção da rodovia são basicamente as mesmas preconizadas na restauração.

Ao longo de toda a fase de manutenção DA rodovia, do 6º ao 15º ano de concessão, os terraplenos e obras de contenção deverão ser objeto de intervenções de forma que se apresentem sempre com alto padrão de desempenho estrutural, funcional e de durabilidade, além de boa aparência.

Os serviços a serem executados nos terraplenos e obras de contenção referentes à fase de manutenção DA rodovia deverão ter início a partir do 6º ano de concessão, e deverão se estender até o final da concessão. A distribuição percentual dos serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos, conforme os resultados da monitoração da rodovia.

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QUADRO 3.3.6 CANTEIRO CENTRAL E FAIXA DE DOMÍNIO MANUTENÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A manutenção do canteiro central e faixa de domínio da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções programadas com base em sua monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, de modo a preservar suas condições e, especialmente, garantir a integridade do patrimônio da rodovia.

A natureza de vários serviços de manutenção que poderiam ser enquadrados para execução dentro da faixa de domínio, tais como reparos de cerca, vegetação com crescimento desordenado, etc, confunde-se com a dos serviços de conservação rotineira. Portanto, a Concessionária deverá manter permanentemente, um nível adequado de conservação para a área situada até os limites da faixa de domínio, incluindo as cercas delimitadoras, de modo a tornar desnecessária qualquer programação adicional de serviços de manutenção nestes itens. Quanto à permissão de novos acessos, caberá à Concessionária a análise do projeto específico, conforme normas do DNIT a respeito, a verificação de sua viabilidade e respectiva submissão à [AGÊNCIA], além do acompanhamento e fiscalização de sua execução. Da mesma forma, deverão cumprir o mesmo procedimento as solicitações de ocupações da faixa de domínio. Além disso, nas duas fases, também deverão ser tratados os casos de acessos novos e aqueles cujas modificações venham a ser decorrentes de futuras ampliações da capacidade física da rodovia. A Concessionária, na medida em que os acessos forem remodelados, terá a incumbência de mantê-los com suas características estruturais e funcionais inalteradas, abrangendo também os demais acessos existentes e os novos que forem se incorporando ao sistema, no período de Concessão. A partir do término dos serviços de melhorias físicas e operacionais dos acessos da rodovia, a manutenção deverá incorporar às suas atividades a continuidade dos serviços de remodelação dos acessos, decorrentes da ampliação da capacidade da rodovia. Relativamente aos acessos existentes, a Concessionária deverá adotar, no mínimo, os seguintes procedimentos: − manutenção dos componentes estruturais, das áreas sob a responsabilidade da Concessionária; − para a manutenção das áreas pavimentadas e demais componentes, deverão ser realizadas as mesmas operações definidas para as pistas e acostamentos da rodovia; − para estudos de adequação da geometria, deverão ser realizados levantamentos topográficos e contagens de tráfego, sempre que necessário; − ação permanente junto aos lindeiros, no sentido de que sejam mantidas e conservadas as áreas de sua responsabilidade. Tratando-se de novos acessos, a análise dos projetos propostos deverá contemplar as seguintes atividades: − a verificação da interferência com o tráfego da rodovia e com os acessos vizinhos existentes; − a verificação da influência do acesso pretendido em relação aos sistemas de proteção do corpo estradal da rodovia.

Ao longo de toda a fase de manutenção DA rodovia, do 6º ao 15º ano de concessão, o canteiro central e a faixa de domínio deverão ser objeto de intervenções de forma que se apresentem sempre com suas funcionalidades preservadas, de modo a prestar serviço adequado aos usuários.

Os serviços a serem executados no canteiro central e faixa de domínio referentes à fase de manutenção DA rodovia deverão ter início a partir do 6º ano de concessão, e deverão se estender até o final da concessão. A distribuição percentual dos serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos, conforme os resultados da monitoração da rodovia.

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QUADRO 3.3.7 SISTEMAS ELÉTRICOS E DE ILUMINAÇÃO MANUTENÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A manutenção dos sistemas de energia e iluminação da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções programadas com base em sua monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, de modo a preservar suas condições e, especialmente, garantir a integridade do patrimônio da rodovia.

As atividades de manutenção da iluminação deverão abranger os sistemas implantados na rodovia, nas Praças de Pedágio, nos Postos de Pesagem e demais instalações. Deverão abranger também os sistemas de alimentação de energia elétrica. A equipe de manutenção deverá dar ênfase aos procedimentos preventivos, visando minimizar as intervenções corretivas nos sistemas e aumentar a confiabilidade do sistema. No decorrer dos trabalhos, deverá haver integração entre as equipes de conservação e manutenção, visando um maior controle da qualidade e da confiabilidade dos serviços e um contínuo aperfeiçoamento nas rotinas e processos de manutenção desses sistemas. A metodologia executiva para a manutenção dos sistemas de energia e iluminação deverá abranger: − organização de arquivos e atualização de todos os projetos de iluminação, inclusive dos sistemas de energia elétrica; − estabelecimento de rotinas de manutenção; − execução de manutenção em campo; − catalogação e arquivo das intervenções de manutenção em campo. Deverão ser enquadrados na manutenção apenas os serviços de maior porte, que envolvam aumento de capacidade da rede, extensão expressiva de linha ou eventualmente, mudança do sistema. Os demais serviços rotineiros deverão estar alocados nas atividades de conservação.

Ao longo de toda a fase de manutenção DA rodovia, do 6º ao 15º ano de concessão, os sistemas de energia e iluminação deverão ser objetos de intervenções de forma que se apresentem sempre com suas funcionalidades preservadas, de modo a prestar serviço adequado aos usuários.

Os serviços a serem executados nos sistemas de energia e iluminação referentes à fase de manutenção DA rodovia deverão ter início a partir do 6º ano de concessão, e deverão se estender até o final da concessão. A distribuição percentual dos serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos, conforme os resultados da monitoração da rodovia.

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3.4 Conservação da Rodovia Para a determinação do programa de conservação do sistema rodoviário foi contemplada a execução dos serviços de correção e prevenção de defeitos e inconformidades, executados de forma rotineira, com programação regular, diariamente, em ciclos de curta duração e, geralmente, de baixa complexibilidade, executados por equipes qualificadas, alocadas permanentemente aos mesmos. A estruturação dos serviços de conservação deverá ter considerar as especificações dos elementos físicos e das condições operacionais da rodovia, assim como dos parâmetros técnicos a serem atendidos para que a Concessionária possa oferecer um nível de serviço adequado aos usuários. Nesse sentido, os recursos necessários e os procedimentos de execução e controle deverão ser definidos em função dos objetivos que nortearão as ações da Concessionária. A Conservação da rodovia pode ser classificada em: Conservação Corretiva Rotineira: conjunto de operações de conservação, realizadas de forma permanente, com programação regular e rotineira, para corrigir um defeito ou inconformidade; Conservação Preventiva Periódica: conjunto de operações de conservação realizadas de forma periódica, para evitar o surgimento ou agravamento de defeitos; Conservação de Emergência: conjunto de operações de conservação destinadas a reparar, repor, reconstruir ou restaurar elementos obstruídos ou danificados da rodovia, corrigindo defeitos de surgimento repentino, provocado por eventos extraordinários e imprevisíveis. As duas primeiras, que também podem ser classificadas como Ordinárias, deverão se basear em um programa de inspeções sistemático e contínuo dos elementos físicos e sistemas gerenciais da rodovia, de modo a avaliar suas condições de serviço, visando a programação de ações de conservação preventivas e corretivas. A Conservação Preventiva Periódica deverá ser feita em ciclos mais longos do que a Conservação Corretiva Rotineira, quase sempre próxima do fim da vida útil ou quando o desempenho do elemento ou sistema possa comprometer a segurança ou o conforto dos usuários. Os serviços de Conservação de Emergência, também designada Extraordinária, se caracterizam pela imprevisibilidade de ocorrências. Podem ser acionados pela equipe de inspeção de conservação ou pela operação de tráfego, em casos de acidentes de trânsito ou naturais, como quedas de barreiras, e garantir desta maneira a segurança do usuário. Antes do início de qualquer das atividades de conservação, deverá ser implantado um sistema de sinalização provisória de obra, obedecendo ao que preceituam as normas e instruções da ANTT a respeito, visando propiciar total segurança aos usuários, aos operários e à população lindeira.

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A Concessionária deverá estar com todo o seu pessoal alocado aos serviços de conservação da rodovia e sua estrutura física e gerencial de apoio aos trabalhos implantados a partir do sexto mês do início da Concessão.

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QUADRO 3.4.1 PAVIMENTO CONSERVAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A conservação do pavimento de pistas, acostamentos e faixas de segurança da RODOVIA, inclusive de acessos, trevos, entroncamentos e retornos, compreenderá o conjunto de operações rotineiras e periódicas destinadas a manter e preservar boas condições de serviço do pavimento, garantindo aos usuários adequadas condições de limpeza, conforto e segurança à circulação dos veículos. Além das ações de limpeza, a conservação deverá se limitar, basicamente, a reparos na superfície do pavimento betuminoso e a correção de defeitos localizados nas placas do pavimento de concreto. Apenas eventualmente, reparos mais profundos deverão ser realizados em áreas muito específicas e localizadas. Os serviços de conservação deverão ser sempre consistentes com o programa de manutenção, em termos de técnicas, materiais e procedimentos. A eficácia dos trabalhos de conservação deverá estar intimamente relacionada com a qualidade do programa de inspeções visuais permanentes das superfícies do pavimento, que detectará pontos críticos, que poderão vir a se constituir um defeito, exigindo intervenções preventivas, ou defeitos já constituídos, requerendo intervenções corretivas. Este programa deverá indicar a melhor solução de procedimento a ser aplicada a cada caso, e ditará a necessidade da intervenção imediata dos trabalhos da equipe de conservação. Tão logo sejam identificados defeitos, a equipe de conservação deverá ser mobilizada para os reparos necessários. No caso dos pavimentos flexíveis, trincas, panelas e depressões, abaulamentos ou deformações plásticas em pontos localizados, entre outros, deverão ser prontamente sanados. Quanto à conservação dos pavimentos de concreto, deverão ser corrigidas deficiências no sistema superficial de drenagem e recalques de aterros, e, permanentemente, realizadas operações de selagem de juntas e reparos localizados nas placas. Se necessário, de modo a manter o pavimento em condições adequadas, as operações de conservação deverão contemplar, ainda: − remoção total ou parcial do pavimento, seguida de reconstrução, em áreas localizadas; − fresagem de parte da camada betuminosa e recomposição, em áreas localizadas; − reparos, em áreas localizadas; − selagem de trincas ou rejuvenescimento da camada betuminosa. As atividades de conservação do pavimento compreenderão, ainda, a varredura das pistas, acostamentos e faixas de segurança, com a retirada de elementos indesejáveis, tais como areia, pedras, fragmentos de pneus, animais acidentados, vegetação, detritos orgânicos e quaisquer outros prejudiciais à segurança dos usuários, inclusive os detritos lançados por veículos ou pela população lindeira.

O objetivo da limpeza será manter a RODOVIA, seus acessos, trevos, entroncamentos e retornos, Praças de Pedágio, Postos de Pesagem e demais instalações livres de quaisquer elementos que possam ser caracterizados como lixo ou escória, além de cargas derramadas ou caídas de veículos. Deverá haver dois tipos de limpeza: rotineira ou emergencial. A limpeza rotineira consistirá nos serviços de varredura das pistas e de limpeza e desobstrução dos dispositivos de drenagem das pistas. A limpeza emergencial será acionada pela operação da RODOVIA sempre que se verificar sua necessidade imediata, especialmente quando houver cargas caídas ou derramadas na pista ou problemas de acidentes de veículos. Neste último caso, uma equipe deverá ser disponibilizada prontamente, e suas ações deverão ser planejadas para a máxima eficácia de atendimento. Seus componentes deverão receber equipamento individual e treinamento técnico adequados para execução destes serviços, que levem em consideração os vários tipos de carga, inclusive perigosas, compostas por substâncias agressivas ao pavimento ou às estruturas, ou que necessitem a utilização de equipamentos especiais para seu manuseio e remoção. Sempre que necessário, as pistas deverão ser lavadas. Cuidados especiais deverão ser tomados de forma a preservar as condições ambientais do local e a segurança dos operários, dos usuários e da população lindeira. A varredura das pistas e acostamentos deverá ser mecanizada, com aspirador, com periodicidade definida pelas inspeções realizadas, porém, no mínimo, quinzenal nos trechos urbanos e mensal no restante da RODOVIA, ou acionadas pela operação da RODOVIA, quando detectada sua necessidade emergencial. O serviço rotineiro deverá ser executado sempre fora dos horários de maior fluxo, e deverá usar sistema de sinalização próprio. A remoção de animais acidentados, dependendo do porte do animal, poderá ser feita por processo manual ou mecânico. Os serviços de conservação dos pavimentos flexíveis deverão incluir: − tapa-buracos e remendos localizados; − remendos profundos; − selagem de trincas. Deverá ser prevista também, a ocorrência de defeitos causados pela ação de grandes intempéries, tais como enchentes e trombas d’água, que poderão ocasionar acidentes como quedas de barreiras e deslizamentos. Nestes casos, os serviços de emergência para reparar imediatamente os defeitos causados por esses acidentes, restabelecendo o mais rapidamente possível as condições de funcionalidade da via, abrangerão: − correção de afundamentos e grandes depressões; − remoção de barreiras; − recomposição da plataforma. Entretanto, a restauração definitiva desses locais deverá ser tratada como serviço de Manutenção, pois dependerá, certamente, da elaboração de projetos específicos, envolvendo trabalhos que demandarão um maior controle de qualidade e uma programação executiva detalhada, exigindo maiores prazos para sua conclusão.

O programa de inspeções das condições do pavimento da RODOVIA deverá ser sistemático e contínuo, de modo a avaliar suas condições de serviço, visando a programação de ações de conservação preventivas e corretivas. Estas inspeções deverão ter programação regular, e deve ser intensificada em períodos chuvosos, de modo a reduzir o tempo de permanência de possíveis defeitos. Deverão ser cumpridos os seguintes limites: − Permanência de lixo, escória ou detritos orgânicos, inclusive animais mortos, nas pistas, acostamentos e faixas de segurança, com dimensões ou em condições que representem risco à segurança do tráfego: prazo máximo de 3 horas; − Permanência de lixo, escória ou detritos orgânicos, inclusive animais mortos, nas pistas, acostamentos e faixas de segurança, nas demais situações: prazo máximo de 12 horas; − Limpeza das pistas, acostamentos e faixas de segurança: no mínimo, 1 vez por semana; − Remoção de lixo e entulho: no mínimo, 4 vezes por mês; − Sepultamento de animais mortos removidos das pistas: prazo máximo de 24 horas; − Remoção de cargas caídas ou derramadas na pista: tempo máximo compatível com a magnitude da ocorrência e a natureza da carga, demonstrado em relatório individual a ser apresentado em cada situação; − Permanência de panelas, depressões, abaulamentos ou deformações plásticas no pavimento flexível: prazo máximo de 12 horas, em tempo seco, ou de 24 horas, no caso de tempo chuvoso;

Os serviços de conservação dos pavimentos de pistas, acostamentos e faixas de segurança da RODOVIA, inclusive de acessos, trevos, entroncamentos e retornos, deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase de TRABALHOS INICIAIS e deverão se estender até o final da concessão.

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A tarefa de tapa-buracos consistirá em reparar degradações localizadas (panelas, depressões secundárias, etc.) no revestimento, evitando maior dano ao pavimento, além de se obter uma superfície de rolamento segura e confortável. Esta operação deverá ser feita de forma criteriosa, de tal maneira que o ponto recuperado se incorpore sem sobressaltos ao revestimento existente, já que o objetivo da conservação será garantir os níveis de serventia exigidos para o pavimento. O remendo profundo, em pontos localizados, consistirá na remoção de toda a estrutura do pavimento, incluindo a base ou sub-base defeituosa, substituindo o material de suporte deficiente por outro, de suporte adequado. O serviço de selagem de trincas e fissuras no revestimento flexível consistirá no enchimento das mesmas com material asfáltico e agregado fino, ou outra composição que se mostre eficiente no intuito de impedir a penetração de água nas camadas inferiores do pavimento. A conservação dos pavimentos rígidos deverá priorizar a correção de defeitos construtivos, tais como deficiências no sistema de drenagem e recalques de aterros, além da selagem de juntas e dos reparos rotineiros e localizados nas placas de concreto. No que se refere aos problemas de drenagem e aos recalques, os serviços de conservação deverão atuar imediatamente após sua identificação, evitando, deste modo, um comprometimento maior do pavimento. Relativamente aos reparos em placas trincadas ou desgastadas, em que se caracterize a necessidade de imediata intervenção de modo a preservar a segurança dos usuários, deverá ser efetuada injeção de nata de cimento sob as mesmas, além de outras medidas eventualmente necessárias, reservando-se os trabalhos de maior amplitude e que podem ser programados, para os serviços de Manutenção. A prática de execução para a correção dos defeitos nos pavimentos flexível e rígido deverá obedecer às prescrições dos Manuais de Conservação do DNIT. Quaisquer procedimentos que não se encontrem ali especificados deverão ser previamente submetidos à ANTT, que deverá se pronunciar por sua não objeção, sem que esta implique em qualquer responsabilidade a respeito, assumida solitariamente pela Concessionária quanto a possível insucesso.

− Ausência de selagem em juntas e trincas do pavimento rígido: prazo máximo de 7 dias; − Permanência de placas de pavimento rígido com panelas, buracos ou, ainda, bordos quebrados em que se caracterize, à critério da ANTT, problema de segurança dos usuários: prazo máximo de 12 horas, em tempo seco, ou de 24 horas, no caso de tempo chuvoso.

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QUADRO 3.4.2 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA CONSERVAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A avaliação do padrão de serviço dos elementos de proteção e segurança – EPS estará vinculada à conservação da sinalização horizontal, vertical e aérea (incluindo tachas e tachões refletivos, balizadores, delineadores e meio-fios), e dos variados dispositivos de segurança, tais como defensas metálicas, barreiras de concreto, dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto. O controle de qualidade sobre os serviços de sinalização viária deverá ser feito através da avaliação permanente do respeito às normas e com base na análise do desempenho de cada dispositivo utilizado.

A sinalização horizontal deverá ser periodicamente avaliada, especialmente em pontos críticos de desgaste ou de deposição de detritos, com o objetivo de, independentemente das operações de manutenção, programadas de acordo com as inspeções de Monitoração efetuadas, programar sua limpeza, através de varredura mecânica ou aplicação de jato de ar comprimido ou mesmo repintura, quando detectada sua necessidade imediata. Com relação aos dispositivos de segurança, as inspeções rotineiras deverão verificar possíveis danos ou deteriorações, quando deve ser providenciado seu reparo ou sua substituição. No caso da sinalização vertical, aérea e demais elementos refletivos, deverão ser verificadas sua limpeza, possíveis danos e seu inventário. No caso de ausência (em geral provocado pelo tráfego, no caso de tachas e tachões, ou por furto, especialmente a sinalização vertical), a mesma deverá ser imediatamente reposta ou reconstituída. As equipes de inspeção operacional deverão receber treinamento técnico específico que as capacite a avaliar rotineiramente a qualidade da sinalização e dos dispositivos de segurança implantados, acionando, quando necessário, o corpo técnico para análise e solução de algum problema. Nenhum trecho que tenha sido contemplado com obras no pavimento poderá ser entregue ao tráfego sem estar devidamente sinalizado, de acordo com o Manual de Sinalização e com o Projeto do trecho onde ocorreu a intervenção, elaborado pela Concessionária e submetido à ANTT para aceitação.

O programa de inspeções das condições da sinalização e dos dispositivos de segurança deverá avaliar suas condições de serviço, visando a programação de ações de conservação preventivas e corretivas. Deverão ser cumpridos os seguintes limites: − Recomposição ou reposição de sinalização horizontal deficiente, a partir de evento que a tenha comprometido ou da constatação de desgaste normal: prazo máximo de 72 horas; − Reposição ou recuperação de sinalização vertical ou aérea ausente ou deteriorada: prazo máximo de 7 dias para a sinalização de informação e orientação e de 72 horas para a sinalização vertical de advertência e de regulamentação; − Limpeza da sinalização vertical ou aérea: no mínimo, 1 vez a cada 6 meses; − Limpeza de tachas e tachões refletivos, balizadores e delineadores: 1 vez a cada 3 meses; − Recomposição ou reparo em dispositivos de segurança (defensas metálicas, barreiras em concreto, etc.): prazo máximo de 24 horas em situações que ofereçam risco ao usuário e de 72 horas nos demais casos e para os demais itens complementares.

Os serviços de conservação dos elementos de proteção e segurança deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase de TRABALHOS INICIAIS e deverão se estender até o final da concessão.

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QUADRO 3.4.3 OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS CONSERVAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A conservação, atividade rotineira e que dispensa apoio técnico para a execução dos serviços, terá como objetivo, a preservação da qualidade e características das obras-de-arte especiais – OAE’s da RODOVIA, incluindo pontes, viadutos e passarelas, e deverá abranger os seguintes serviços principais: − limpeza da superfície; − roçada e capina dos encontros; − pintura de barreiras; − limpeza e desobstrução dos dispositivos de drenagem; − limpeza e remoção de vegetação nas juntas de dilatação e junto aos aparelhos de apoio; − remoção de vestígios de óleo ou graxa no pavimento; − substituição eventual de juntas de dilatação e aparelhos de apoio danificados; − pequenos reparos em barreiras e no sistema de drenagem; − pequenas recomposições em taludes de encontro; − pequenas recomposições no pavimento; − pequenos reparos em passarelas.

A Concessionária deverá, ainda, efetuar, o mais prontamente possível, a recomposição de barreiras e outros elementos, em caso de acidentes ou outra situação emergencial, em que se caracterize ameaça à segurança dos usuários ou da população lindeira. De qualquer forma, imediatamente após a constatação desta condição, a equipe de conservação deverá providenciar, por meio de solução provisória, isolar o local e minimizar o risco de acidentes.

Visando facilitar os trabalhos da equipe de Monitoração, quando estas forem inspecionar as partes sob as obras-de-arte especiais, a equipe de conservação deverá manter os acessos a estas áreas em perfeitas condições, através da limpeza periódica dos taludes dos aterros das cabeceiras e da área sob a obra. A equipe de conservação deverá, também, verificar a presença e providenciar a retirada de colméias de abelhas e vespeiros, comuns na parte inferior de tabuleiros.

A freqüência com que esses serviços deverão ser realizados deverá ser estabelecida pelas inspeções rotineiras, tendo sempre em vista a oferta de serviços de elevado padrão de qualidade aos usuários da RODOVIA. Desta forma, as inspeções, realizadas de forma sistemática e contínua, alimentarão o programa de conservação, definindo a necessidade de ações preventivas e corretivas, como pequenos reparos, limpeza, pintura, etc. Os serviços de conservação das OAE’s deverão ser executados de modo a não afetar a segurança e a fluidez do tráfego, evitando-se dias e horários de maior fluxo de veículos em circulação na RODOVIA.

O programa de inspeções das condições das OAE’s deverá avaliar suas condições de serviço, visando a programação de ações de conservação preventivas e corretivas. Deverão ser cumpridos os seguintes limites: − Permanência de junta de dilatação danificada: prazo máximo de 7 dias; − Permanência de aparelho de apoio danificado ou com deformação excessiva: prazo máximo de 7 dias; − Permanência de vegetação nas juntas de dilatação ou junto aos aparelhos de apoio: prazo máximo de 7 dias; − Permanência de áreas deterioradas, com vestígio de oxidação ou com pintura danificada nas barreiras: prazo máximo de 7 dias; − Permanência de dispositivo de drenagem obstruído: prazo máximo de 72 horas; − Permanência de áreas danificadas nas barreiras, por acidentes ou outra situação em que se caracterize, a critério da fiscalização, ameaça à segurança dos usuários ou da população lindeira: prazo máximo de 24 horas; − Limpeza da superfície: no mínimo, 1 vez a cada 2 anos; − Limpeza dos dispositivos de drenagem: no mínimo, 2 vezes ao ano; − Pintura das barreiras: no mínimo, 1 vez a cada 2 anos; Em nenhuma situação, após serviços de conservação, a RODOVIA será liberada ao tráfego sem a sinalização adequada que garanta a segurança dos usuários, ainda que provisória ou de obras.

Os serviços de conservação das OAE’s da RODOVIA deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase de TRABALHOS INICIAIS e deverão se estender até o final da concessão.

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QUADRO 3.4.4 SISTEMA DE DRENAGEM E OBRAS-DE-ARTE CORRENTES CONSERVAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os dispositivos de drenagem da RODOVIA são constituídos de materiais de diversos tipos, cuja vida útil varia não só pela sua natureza como também pela sua condição de exposição. Alguns, devido às características próprias, estarão sujeitos, além das intervenções rotineiras e preventivas, a intervenções emergenciais, em alguns casos de maior intensidade, principalmente durante o período chuvoso. Dentre as principais atividades de conservação do sistema de drenagem e das obras-de-arte correntes – OAC’s da RODOVIA, destacam-se as seguintes operações: − limpeza e enchimento de juntas; − selagem de trincas; − limpeza de sarjetas e meios-fios; − limpeza manual de valetas; − limpeza de bueiros; − recomposição de obras de drenagem superficial; − recomposição de bueiros.

A conservação dos dispositivos de drenagem e OAC’s da RODOVIA deverá garantir boas condições de captação, escoamento e destinação das águas, para manter as características de aderência das pistas, preservar as estruturas e oferecer conforto e segurança aos usuários. Para estas operações, deverão ser obedecidas as especificações e o Manual de Conservação do DNIT. Nas inspeções de rotina das condições físicas dos dispositivos de drenagem e OAC’s, deverão estar contempladas atividades de verificação do estado de operação dos mesmos, incluindo sarjetas, valetas, canaletas, escadas, descidas d’água, meio-fios, caixas de passagem, bocas de lobo, drenos de superfície e profundos, bueiros e galerias, etc, através de avaliação direta sobre suas reais condições de funcionamento, inclusive a presença de locais específicos de alagamento observados no sistema viário. A limpeza rotineira dos dispositivos de drenagem deverá ser, no mínimo, mensal, efetuada manual ou mecanicamente. Nos períodos de maior intensidade das chuvas, a inspeção deverá ser diária, com imediata desobstrução, reparo ou restauração dos dispositivos, no caso de constatação de problemas que prejudiquem seu funcionamento pleno. São detalhadas, a seguir, as principais operações para manutenção da drenagem e obras-de-arte correntes da RODOVIA: − Limpeza e enchimento de juntas: consistirá em limpar as juntas, calafetando-as com material apropriado que permita sua livre dilatação, evitando a penetração de água e de materiais estranhos; − Selagem de trincas: consistirá no enchimento de trincas e fissuras no revestimento dos dispositivos, com argamassa ou concreto cimento; − Limpeza de sarjetas e meio-fios: consistirá na desobstrução do caminho a ser percorrido pela água incidente sobre sarjetas e meio-fios, que deverá ser dirigida para um adequado escoamento; − Limpeza manual de valetas: consistirá na remoção do entulho e sedimentos existentes, devendo, no caso de valetas não revestidas, ser evitada a total remoção da vegetação, mas apenas a que impeça o fluxo da água; − Limpeza de bueiros: consistirá na desobstrução dos canais das bocas de entrada e de saída, até o limite da faixa de domínio, além da remoção de qualquer material sedimentar acumulado em seu interior; − Recomposição de obras de drenagem superficial: consistirá na recomposição dos trechos danificados, mantendo a sua forma e declividades originais; − Recomposição de bueiros: consistirá no reparo ou reconstrução de pequenos trechos danificados.

O programa de inspeções das condições do sistema de drenagem e OAC’s deverá avaliar suas condições de serviço, visando a programação de ações de conservação preventivas e corretivas. Deverão ser cumpridos os seguintes limites: − Permanência de dispositivo de drenagem ou OAC obstruído ou com problemas que prejudiquem seu funcionamento pleno: prazo máximo de 72 horas; − Permanência de dispositivo de drenagem ou OAC com problemas, sem prejuízo de seu funcionamento pleno: prazo máximo de 7 dias. − Limpeza geral do sistema de drenagem e OAC’s da plataforma: no mínimo, 4 vezes ao ano; − Limpeza geral do sistema de drenagem e OAC’s fora da plataforma; no mínimo, 1 vez ao ano, antecedendo a temporada de chuvas; − Limpeza geral de drenos: no mínimo, 1 vez ao ano, antecedendo a temporada de chuvas; − Limpeza geral de bueiros e galerias: no mínimo, 1 vez ao ano;

Os serviços de conservação do sistema de drenagem e OAC’s deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase de TRABALHOS INICIAIS e deverão se estender até o final da concessão.

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QUADRO 3.4.5 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO CONSERVAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os aterros e cortes deverão ser permanentemente vistoriados pela equipe de inspeção de conservação, de modo a prevenir, impedir a evolução ou corrigir processos erosivos que possam afetar, direta ou indiretamente, a estrutura física ou a operação da RODOVIA. As equipes de inspeção deverão receber treinamento e instruções para observar e registrar, rotineiramente, a situação do solo na faixa de domínio da RODOVIA e na área de influência dos aterros, especialmente nos pontos de captação, escoamento e destinação das águas. Esta rotina de inspeção da situação do solo deverá estar associada a rotinas de inspeção dos dispositivos de drenagem e do revestimento vegetal. A constante inspeção e a conservação das obras de contenção é de fundamental importância, tendo em vista a relevância destes elementos com relação à segurança do terrapleno e do corpo estradal. As inspeções sistemáticas e regulares das estruturas de contenção deverão definir as atividades rotineiras de conservação, alertando sistematicamente quanto aos locais e situações que deverão merecer atenção da equipe de conservação. As atividades pertinentes à conservação destas estruturas deverão contemplar a limpeza de seus dispositivos de drenagem, permitindo o fluxo normal da água de percolação, evitando seu acúmulo nos maciços junto às obras, bem como a remoção de vegetação e outros detritos. Apesar dos serviços de maior monta estarem previstos para execução como Manutenção, pequenos reparos e recomposição de concreto danificado, a reposição localizada de armaduras oxidadas, a proteção ou substituição de capacetes de proteção de tirantes trincados e o reparo ou substituição parcial ou total de gaiolas (gabiões), se necessários, deverão ser executados pela equipe de conservação.

A limpeza e a desobstrução dos drenos das obras de contenção deverão ser feitas de forma a permitir o livre caminho preferencial da água, cuidando principalmente das saídas e utilizando procedimentos manuais. Também a remoção de vegetação e de outros elementos nocivos (terra, lixo, materiais orgânicos, etc) deverá utilizar ferramentas manuais. A equipe responsável pelos serviços de inspeção e controle de erosões deverá observar permanentemente os locais críticos e avaliar a possibilidade de deslizamentos. As atividades de conservação compreenderão a recomposição de erosão em cortes e aterros, a remoção de deslizamentos, e a limpeza dos dispositivos de drenagem, inspeção e reparos das estruturas de contenção da RODOVIA.

Os padrões dos serviços de conservação dos terraplenos e estruturas de contenção deverão respeitar os seguintes limites: − Remoção de material proveniente de deslizamento em corte e limpeza da plataforma: no máximo, 6 horas; − Recomposição de erosão em corte ou aterro: no máximo, 72 horas, exceto quando necessário o retaludamento, programado como serviço de Manutenção; − Limpeza dos dispositivos de drenagem das estruturas de contenção: no mínimo, 2 vezes ao ano; − Execução de reparos nas estruturas de contenção: prazo máximo de 7 dias.

Os serviços de conservação dos terraplenos e estruturas de contenção deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase de TRABALHOS INICIAIS e deverão se estender até o final da concessão.

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QUADRO 3.4.6 CANTEIRO CENTRAL E FAIXA DE DOMÍNIO CONSERVAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO O canteiro central e a faixa de domínio da RODOVIA, por possuírem uma variedade de tipos de proteção vegetal, gramas, arbustos e árvores de pequeno e médio porte, exigirão trabalhos regulares de conservação, que deverá envolver operações que se caracterizam como atividades rotineiras das equipes, no que se refere a áreas verdes. A conservação canteiro central e a faixa de domínio compreenderá, basicamente, as seguintes atividades: − poda manual ou mecanizada; − roçada; − capina manual; − recomposição de cobertura vegetal; − despraguejamento manual de gramados; − conservação das faixas de proteção das cercas (aceiros): − corte e remoção de árvores; − conservação de árvores e arbustos; − limpeza e remoção de lixo, entulho e materiais orgânicos; − conservação das cercas delimitadoras da faixa de domínio; − preservação da faixa de domínio com relação a novas ocupações irregulares.

Os serviços de limpeza do canteiro central e da faixa de domínio deverão ser rotineiros e, eventualmente, acionados pela operação da RODOVIA, quando detectada sua necessidade emergencial.

Os serviços de poda manual ou mecanizada do revestimento vegetal devem ser executados em toda a extensão da RODOVIA, numa largura mínima de 4 metros em relação ao bordo da pista. No bordo interno das curvas, a poda deverá ter largura suficiente para assegurar adequada visibilidade aos usuários. A roçada consistirá no corte da vegetação de pequeno porte, na faixa de domínio e no canteiro central, quando houver, com a finalidade de torná-las livres de vegetação daninha, dando-lhes melhor aspecto, facilitar a drenagem, evitar o fogo ou, ainda, assegurar a adequada visibilidade da sinalização. Esta tarefa poderá ser feita manual ou mecanicamente. Nos acessos, trevos e entroncamentos, os serviços de roçada e poda manual e mecanizada devem ser executados em toda a área gramada e, no mínimo, até 10 metros de seus entornos. Também nas edificações e áreas operacionais e de suporte, os serviços de roçada e poda manual e mecanizada devem ser executados até, no mínimo, 10 metros de seus entornos. A capina manual consistirá na erradicação da vegetação em locais onde seu crescimento não seja desejável, objetivando evitar sua expansão nos acostamentos e facilitar a drenagem, devendo, no entanto, ser criteriosamente utilizada, para evitar condições que facilitem a erosão. O material resultante da capina, poda ou roçada do revestimento vegetal deve ser recolhido para local predeterminado, que não afete o sistema de drenagem da RODOVIA, nem lhe cause mau aspecto. O despraguejamento manual de gramados consiste na eliminação de pragas e ervas daninhas em áreas gramadas. Este serviço só deve ser executado em áreas nobres da faixa de domínio, tais como instalações operacionais (Praças de Pedágio, Postos de Pesagem, Postos de Policiamento, etc), trevos, monumentos, áreas de descanso e paisagísticas. Somente será admitida a utilização de inseticida na faixa de domínio, quando não for possível a eliminação de pragas por técnicas biológicas. O uso de herbicida somente poderá ser adotado nos locais onde seja essencial manter-se livre de vegetação, especialmente junto aos apoios de estruturas de obras-de-arte, instalações de drenagem, apoios de sinalização e defensas. Não será admitida utilização de herbicida próximo a cursos d’água e, em qualquer situação, a utilização de queimada como atividade de correção ou conservação. A conservação das faixas de proteção das cercas (aceiros) consiste na erradicação de toda a vegetação, por meio de capina manual, presente em uma largura mínima de 2 metros em toda a extensão das cercas delimitadoras da faixa de domínio. O corte e remoção de árvores na faixa de domínio deverá ser realizado quando aquelas afetarem a visibilidade dos usuários, representarem perigo à segurança de tráfego, estruturas, linhas elétricas ou telefônicas, dutos, etc, ou que estejam mortas ou, ainda, afetadas por doença. A conservação de árvores e arbustos consiste nos tratos agrícolas às árvores e arbustos que devam ser mantidos, visando à preservação da flora e do paisagismo. Inclui os serviços de poda, capina e adubação, podendo também ser incluído o plantio ou replantio em pequenas quantidades anuais, desde que não se constituam impedimentos à visibilidade da sinalização e sejam protegidas por defensas. Nos locais do canteiro central onde for constatada vegetação rala, deverá ser realizado o replantio, com mudas da mesma espécie ou mesmo de outras, desde que comprovada a adaptação destas últimas às condições locais. A cobertura vegetal

Deverão ser cumpridos os seguintes limites: − Ausência total de vegetação rasteira nas áreas nobres (acessos, trevos, Praças de Pedágio e Postos de Pesagem) com comprimento superior a 10 cm; − Ausência total de vegetação rasteira com comprimento superior a 30 cm nos demais locais da faixa de domínio; − Remoção de vegetação que afete a visibilidade dos usuários ou cause perigo à segurança de tráfego, estruturas, linhas elétricas ou telefônicas, dutos, etc, ou que estejam mortas ou, ainda, afetadas por doença: prazo máximo de 24 horas; − Remoção da massa verde, produto dos serviços de capina, poda ou roçada do revestimento vegetal da faixa de domínio para local previamente determinado: prazo máximo de 48 horas; − Reparos, substituição ou implantação de cercas em locais com problemas: prazo máximo de 24 horas; − Comunicação à PRF e notificação do autor, no caso de ocupação irregular da faixa e domínio ou acesso não autorizado à RODOVIA: prazo máximo de 48 horas; − Execução de roçada: no mínimo, 4 vezes ao ano; − Execução de capina manual: no mínimo, 4 vezes ao ano; − Recomposição de cobertura vegetal: no mínimo, 1 vez ao ano; − Despraguejamento manual de gramados: no mínimo, 2 vezes ao ano; − conservação de aceiros: no mínimo 1 vez ao ano; − conservação de árvores e arbustos: no mínimo, 1 vez ao ano.

Os serviços de conservação do canteiro central e da faixa de domínio da RODOVIA deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase de TRABALHOS INICIAIS e deverão se estender até o final da concessão.

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das áreas externas às pistas de rolamento contidas na faixa de domínio da RODOVIA deverá ser mantida de acordo com suas funções estéticas e de preservação ambiental, incluindo proteção de taludes contra erosões e delimitação de espaços visuais complementares à sinalização das rodovias. No entanto, cuidados especiais deverão ser tomados de modo a evitar que arbustos com uma função específica na RODOVIA se desenvolvam de forma a prejudicar as condições de segurança oferecidas aos usuários. A utilização de equipamentos nos serviços de paisagismo deverá estar condicionada à garantia de segurança dos usuários da RODOVIA, principalmente no que se refere a manobras e lançamento ou recolhimento de elementos e materiais. As cercas de vedação da faixa de domínio deverão oferecer durabilidade e confiabilidade na função de definir o território da RODOVIA, preservar o patrimônio público, prevenir situações que possam afetar o padrão de segurança na operação e evitar a passagem de animais. A respeito, a Concessionária deverá adotar os seguintes procedimentos: − verificação permanente de seu correto posicionamento, com relação à largura da faixa de domínio, através de exame da documentação existente e por coleta de informações, com as relocações necessárias; − identificação dos segmentos em mau estado, verificando as condições dos mourões e alinhamento, o estado dos fios de arame e dos esticadores e a condição do esticamento, efetuando os reparos necessários ou substituição; − identificação de segmentos faltantes, com imediata implantação de nova cerca nestes locais; especial atenção deve ser dada nestes casos, verificando-se a possível existência de acesso não autorizado à RODOVIA. A Concessionária deverá verificar permanentemente a preservação da faixa de domínio quanto a possíveis tentativas de sua ocupação irregular, tanto com relação à construção de moradias e pontos comerciais quanto à implantação de equipamentos, torres, dutos, cabos, posteamentos, entre outros tipos. Da mesma forma, deverá ser permanentemente verificada a possível abertura de acessos não autorizados à RODOVIA. Em qualquer caso, deverá a Concessionária, além de comunicar, prontamente, o fato à Polícia Rodoviária Federal – PRF, notificar o autor da ação irregular e tomar todas as demais medidas necessárias a evitá-la. A Concessionária deverá, ainda, em suas inspeções rotineiras, observar a possível ocupação irregular nas áreas não edificantes da RODOVIA, comunicando, prontamente, qualquer irregularidade à ANTT. Os acessos autorizados também deverão ser permanentemente vistoriados de modo a verificar suas condições de conservação. Caso necessário, a Concessionária executará os serviços necessários ao restabelecimento das condições mínimas requeridas, especialmente quando se configurem situações de risco à segurança dos usuários, ressarcindo-se posteriormente junto ao responsável.

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QUADRO 3.4.7 SISTEMAS ELÉTRICOS E DE ILUMINAÇÃO CONSERVAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A conservação rotineira dos sistemas elétricos (incluindo as linhas de alta e baixa tensão) e de iluminação da RODOVIA abrangerá, além da limpeza, a substituição ou conserto de qualquer peça ou componente defeituoso, desgastado pelo uso ou avariado, quando observados problemas como lâmpadas apagadas, reatores avariados, defeitos nas caixas de equipamento, defeitos nas luminárias, defeitos na tubulação de passagem de cabos, verticalidade dos postes, tratamento antiferruginoso dos postes e substituição dos danificados. O sistema de iluminação deverá oferecer um padrão de iluminação compatível com as funções específicas e condições climáticas nos períodos requeridos, durante o dia e à noite. Deverá, também, ser permanentemente verificados os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas que forem implantadas nas edificações e torres de iluminação, com os devidos reparos ou substituições, quando necessário. Dentre as atividades a serem desenvolvidas, destacam-se: − limpeza de luminárias; − substituição de lâmpadas ou luminárias; − tratamento anti-ferruginoso de postes; − substituição de postes; − conservação de postes para garantir sua verticalidade; − substituição de conectores, disjuntores ou fusíveis; − substituição de contactores; − substituição de cablagem; − reparos na tubulação de passagem de cabos; − substituição de reatores; − reparo ou substituição de painéis de comando e quadros elétricos; − medição da resistência de aterramento de pára-raios; − conservação dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas; − reparo e substituição de subestações e transformadores; − reparo e substituição de conjuntos motogeradores.

Os serviços de conservação dos sistemas elétricos e de iluminação deverão ser rotineiros e, eventualmente, acionados pela operação da RODOVIA, quando detectada sua necessidade emergencial. A programação dos serviços de conservação dos sistemas elétricos e de iluminação deverá ser tal que sua continuidade seja mantida ao longo de todo o período da Concessão, apresentando, permanentemente, um índice mínimo de degradação. Os sistemas deverão ser permanentemente vistoriados e conservados em ideais condições de uso, além de constantemente submetidas a um processo de rejuvenescimento, providenciando-se sua atualização e modernização, de modo a prestar serviço adequado aos usuários da RODOVIA.

Deverá ser cumprido o seguinte limite: − Presença de qualquer condição (ausência de providências relacionadas aos serviços previstos) que demonstre deficiência de conservação em sistema específico: no máximo, 1 vez a cada 3 meses.

Os serviços de conservação sistemas elétricos e de iluminação da RODOVIA deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase de TRABALHOS INICIAIS e deverão se estender até o final da concessão.

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3.5 Monitoração da Rodovia A monitoração é o processo sistemático e continuado de acompanhamento do desempenho, de avaliação prospectiva, do estabelecimento de padrões, de controle e mobilização de intervenções para ações preventivas e corretivas voltadas a dois elementos fundamentais: gestão da funcionalidade dos elementos físicos e gestão da operação e ações de gerenciamento da rodovia. A primeira visa resguardar a integridade do patrimônio e a funcionalidade das estruturas físicas da rodovia. A segunda visa aprimorar a logística, com fundamentação em dados e informações advindas do ambiente da rodovia, tanto no que se refere ao aspecto operacional, como no aspecto administrativo da Concessionária. Neste contexto, a monitoração da rodovia atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de manutenção de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções necessárias, de modo a manter as condições da rodovia dentro dos padrões estabelecidos. Os trabalhos de monitoração deverão abranger as seguintes etapas principais:

− coleta de dados e informações;

− transformação e processamento dos dados;

− análise e avaliação prospectiva dos resultados obtidos;

− programação das ações preventivas ou corretivas;

− controle e atualização dos cadastros.

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QUADRO 3.5.1 PAVIMENTO MONITORAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A monitoração do padrão de serviço do pavimento envolverá a avaliação prospectiva das condições funcionais e estruturais dos pavimentos flexíveis e rígidos da RODOVIA, de forma a possibilitar a definição das ações corretivas e, especialmente as preventivas, de modo a assegurar o atendimento aos padrões de desempenho estabelecidos.

Com os dados cadastrais existentes a RODOVIA deverá ser dividida em segmentos homogêneos com extensão máxima de 2 km. Estes segmentos serão numerados e suas extremidades amarradas topograficamente. Os segmentos homogêneos serão numerados de acordo com a pista e associados à quilometragem. Os critérios para a definição dos segmentos homogêneos, em princípio, serão os seguintes: − estrutura do pavimento (dimensões e materiais); − defeitos da superfície; − tráfego do trecho; − geometria do trecho; − características de suporte do subleito; − clima (pluviometria). No que se refere à deficiência estrutural dos pavimentos flexíveis, deverá ser levantado o percentual de área do pavimento que se apresenta trincada, caracterizada pela soma de trincas de classes 2 e 3 (FC2 + FC3). O percentual de área trincada (TR) é um indicador de fadiga do revestimento asfáltico e importante na determinação da vida restante dos pavimentos. As Deflexões Características (Dc) do pavimento flexível deverão ser medidas de forma dinâmica, através de equipamento tipo Falling Weight Deflectometer – FWD, de acordo com a norma DNIT PRO 273/96, com espaçamentos máximos em uma mesma faixa de trafego de 200 m. As condições funcionais das faixas de rolamento do pavimento flexível deverão ser verificadas a partir da medição da irregularidade longitudinal, com utilização de equipamento do tipo Perfilográfo Laser, Classe I da ASTM E950, contendo, no mínimo, 2 sensores lasers e 2 acelerômetros, que permitam a obtenção de valores na escala internacional de irregularidade em tempo real, durante os levantamentos de campo. Os valores de irregularidade longitudinal para a obtenção do IRI - International Roughness Index deverão ser integrados em lances máximos de 320 m, em todas as faixas de tráfego. A resistência à derrapagem é uma característica intrínseca às condições de contato entre pneus e pavimentos, que podem ser afetadas tanto por defeitos de superfície macroscópicos (desgaste e exsudação) como por defeitos microscópicos (polimento dos agregados). O levantamento das condições de aderência deverá ser realizado somente nos segmentos críticos. Para os pavimentos rígidos, o levantamento de defeitos deverá ser efetuado de acordo com o “Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT”, com o cálculo do ICP (Índice de Condição do Pavimento). Para fins de monitoração, todas as placas deverão ser codificadas e representadas graficamente. Os defeitos considerados na determinação do ICP, a serem levantados, são: − Alçamento de placa; − Fissuras de canto; − Placa dividida; − Escalonamento ou degrau nas juntas; − Falta de selagem nas juntas; − Desnível pavimento-acostamentos; − Fissuras lineares; − Grandes reparos (área maior que 0,45 m2); − Pequenos reparos (área menor ou igual a 0,45 m2); − Desgaste superficial; − Bombeamento; − Punção localizada; − Passagem de nível;

A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na periodicidade estabelecida, por pessoal técnico qualificado, com apresentação dos correspondentes relatórios imediatamente após a conclusão da monitoração. Os parâmetros e processos de monitoração previstos não devem ser entendidos como limitadores de outras possíveis avaliações que se mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento de serviço adequado aos usuários, com conforto e segurança.

Os serviços de monitoração das condições funcionais do pavimento, efetuadas por meio da medição do IRI, deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até o final da concessão. Os serviços de monitoração das condições estruturais do pavimento, efetuados por meio da medição do percentual de área trincada (TR), deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS e, a partir de então, ao final de cada ano de concessão, até o final da concessão. Os serviços relativos à medição da Deflexão Característica (Dc) deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 5º ano da concessão, a partir de então, a cada 5 anos, até o final do 15º ano da concessão, e, então, anualmente, até o final da concessão. Os serviços de monitoração da resistência à derrapagem nos segmentos críticos do pavimento deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até o final da concessão. Os serviços de monitoração das condições do pavimento rígido, efetuadas por meio de levantamento de defeitos e cálculo do ICP para cada placa e segmentos de 1 km, deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até o final da concessão.

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− Fissuras superficiais distribuídas e escamação; − Fissuras de retração plástica; − Esborcinamento ou quebra de canto; − Esborcinamento ou quebra de junta; − Placa bailarina.

Todas as medidas realizadas deverão ser compiladas em bancos de dados informatizado, indispensável para o conhecimento do estado geral do pavimento, o seu nível de qualidade e seu comprometimento com relação ao adequado nível de funcionalidade requerido. Para questões de visualização e interpretação dos resultados, deverão ser apresentados à ANTT sob a forma de esquema retificado do itinerário (unifilar). Deverão compor os relatórios o histórico de intervenções realizadas pela Concessionária, com os últimos 8 anos de concessão ou, quando o tempo de concessão for inferior a este, o unifilar deverá conter o histórico deste o início da concessão. As monitorações efetuadas, incluindo o banco de dados anteriormente referido, deverão definir a programação das intervenções necessárias, de modo a manter as condições da RODOVIA dentro dos padrões estabelecidos. A Concessionária deverá identificar os segmentos prioritários para sofrerem intervenções programadas para o período futuro, especialmente no ano de concessão seguinte, apresentando o critério utilizado na escolha dos mesmos. Deverão ser especificados os tipos de intervenção para cada local. Um modelo de previsão de desempenho deverá ser utilizado no cálculo da vida restante do pavimento. No caso de pavimentos rígidos, deverão ser apresentados os tipos de intervenção previstos para cada placa, relacionada ao tipo de defeito apresentado, e as prioridades de execução, além dos critérios utilizados para a escolha da ordem de prioridades.

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QUADRO 3.5.2 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA MONITORAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A monitoração do padrão de serviço dos elementos de proteção e segurança – EPS envolverá a avaliação da sinalização horizontal, vertical e aérea (incluindo tachas e tachões refletivos, balizadores, delineadores e meio-fios), e dos variados dispositivos de segurança, tais como defensas metálicas, barreiras de concreto, dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto.

Os dispositivos de segurança, além das inspeções de conservação feitas diariamente, serão objeto de monitoração quanto aos aspectos de segurança ao tráfego e que deverá observar os aspectos específicos de fixação, corrosão e balizamento retrorefletivo. Com relação à sinalização horizontal, a Concessionária deverá executar controle permanente do índice de retrorefletância das marcas viárias, por inspeção através de equipamento retrorefletômetro, executado à luz do dia. Essa monitoração indicará a curva de desgaste da sinalização horizontal, podendo indicar falhas executivas, propiciando o desenvolvimento de materiais mais adequados e permitindo o planejamento das intervenções, com maior precisão. Para os elementos refletivos (tachas e tachões), sua monitoração será executada, inicialmente, por inspeção visual, que buscará detectar falhas ou deficiência em seu funcionamento adequado. Quando observados locais desgastados, sua verificação deverá ser feita com a utilização do retrorefletômetro para tachas, em laboratório, que deverá permitir área de medição de 10 x 25 cm, com campo de medição de 0,01 até 199 cd/lx , e permitir sua utilização à luz do dia. A monitoração da sinalização vertical e aérea deverá ser executada quanto a refletividade, através de equipamento retrorefletômetro, executado à luz do dia.

A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na periodicidade estabelecida, por pessoal técnico qualificado, com apresentação dos correspondentes relatórios imediatamente após a conclusão da monitoração. Os parâmetros e processos de monitoração previstos não devem ser entendidos como limitadores de outras possíveis avaliações que se mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento de serviço adequado aos usuários, com conforto e segurança.

Os serviços de monitoração dos elementos de proteção e segurança deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até o final da concessão.

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QUADRO 3.5.3 OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS MONITORAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A monitoração das obras-de-arte especiais – OAE’s da RODOVIA compreende o programa de inspeções periódicas (visuais e por meio de percussão) e especiais (com instrumentação), no caso de necessidade, de acordo com a criticidade verificada nas inspeções visuais. Todas as informações relativas às inspeções deverão compor banco de dados informatizado e atualizar o cadastro elaborado nos TRABALHOS INICIAIS. Embora não esteja prevista a execução de serviços em OAE’s que não integrem o patrimônio da RODOVIA, todas as que se encontrarem na faixa de domínio deverão ser cadastradas e monitoradas visualmente.

A Concessionária deverá implantar um sistema de monitoração das OAE’s com os seguintes atributos mínimos: − o sistema deverá ser compatível com sistema do DNIT, sendo, portanto, capaz de importar e exportar dados para o mesmo. − o sistema deverá controlar através de processos informatizados, as atividades de monitoração, englobando as inspeções periódicas e as instrumentadas, a fim de serem sempre mantidos atualizados seus resultados; − o sistema deverá supervisionar e promover a integração, através de processos analíticos, do módulo de inspeção com os módulos de manutenção e de recuperação; desta forma o sistema deverá controlar as atividades de manutenção e de recuperação automaticamente, hierarquizando as prioridades, em função das necessidades de segurança e de funcionalidade. Os procedimentos respeitarão as normas da ABNT, tanto com relação às inspeções de pontes e viadutos de concreto (NBR 9452), quanto às intervenções, na elaboração dos projetos e na execução das obras decorrentes. A monitoração das OAE’s da RODOVIA deverá, no mínimo, abranger as seguintes atividades: − observação da abertura de fissuras; − observação do comportamento das fissuras injetadas; − análise da carbonatação do concreto e da presença de cloretos; − observação de infiltrações de água, por fissuras nas lajes ou juntas nos tabuleiros; − detecção de pontos de desagregação do concreto e de armaduras expostas; − integridade e adequado funcionamento dos aparelhos de apoio; − integridade e adequado funcionamento das juntas de dilatação; − verificação da limpeza geral da superestrutura, principalmente nas juntas e nos drenos; − verificação da limpeza geral dos berços, nas zonas de apoio, sobre os pilares e encontros; − defeitos por acidentes; − danos devidos à ação predatória do homem, principalmente em “pés” de pilares; − existência de trincas no pavimento e desníveis na entrada e na saída das OAEs; − condições do pavimento; − infiltrações e erosões nos encontros; − estado de deformação da estrutura; − estabilidade dos taludes adjacentes. As inspeções especiais serão realizadas de acordo com a avaliação de sua necessidade, de acordo com os resultados das inspeções periódicas, no caso de deformações excessivas, recalques dos apoios ou outras anomalias em que se configure a necessidade de instrumentação da estrutura ou a realização de ensaios especiais. Com base nas informações contidas no banco de dados, a atividade de monitoração deverá analisar e avaliar os problemas existentes, definindo as necessidades e prioridades de intervenção, tanto com relação aos serviços de manutenção, como nos de recuperação. OS correspondentes relatórios deverão, no mínimo, estabelecer a programação das intervenções de manutenção necessárias no ano seguinte.

A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na periodicidade estabelecida, por pessoal técnico qualificado, com apresentação dos correspondentes relatórios imediatamente após a conclusão da monitoração. Os parâmetros e processos de monitoração previstos não devem ser entendidos como limitadores de outras possíveis avaliações que se mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento de serviço adequado aos usuários, com conforto e segurança.

Os serviços de monitoração das obras-de-arte especiais deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até o final da concessão.

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QUADRO 3.5.4 SISTEMA DE DRENAGEM E OBRAS-DE-ARTE CORRENTES MONITORAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Além das inspeções rotineiras, efetuadas pela equipe de conservação, deverá ser realizada uma monitoração permanente do desempenho e das necessidades dos dispositivos de drenagem e OAC’s, baseada nos dados de geometria dos dispositivos (seções, declividades médias, materiais), a serem cadastrados nos TRABALHOS INICIAIS, dos dados pluviométricos (intensidade e duração) e do estado dos dispositivos.

Os serviços de monitoração dos sistemas de drenagem e OAC’s da RODOVIA consistirão em uma atividade permanente, contemplando, no mínimo, as etapas definidas a seguir: − Levantamento de dados e inspeções: tais serviços compreenderão: − as vistorias periódicas; − a avaliação das condições de funcionamento das bacias hidrográficas, a partir de restituição aerofotogramétrica e imagens de satélites, sempre que forem detectados condições anormais de vazão, nos cursos d’água cortados pela RODOVIA; − Banco de dados: o banco de dados da monitoração dos sistemas de drenagem e OACs da RODOVIA, alimentado com os elementos definidos anteriormente, deverá processar: − análise das condições de segurança do tráfego; − análise das condições de proteção do pavimento; − análise das condições de proteção dos acostamentos; − análise das necessidades, complementarmente às ações de conservação, de limpeza e desobstrução das seções de vazão; − análise das condições de vazão das bacias hidrográficas; − planejamento das atividades de manutenção e recuperação; Definidas as atividades de manutenção e recuperação dos sistemas de drenagem e OAC’s da RODOVIA, deverão ser programadas as intervenções necessárias, contendo: − orientação para projetos e obras; − definição das ações corretivas de limpeza e desobstrução das seções de vazão; − priorização das ações necessárias de reforço e dimensionamento das estruturas. Para situações especiais, onde for o caso, deverá ser feito um acompanhamento do desenvolvimento do uso do solo ao longo da RODOVIA, de forma a monitorar o possível comprometimento de dispositivos de travessia, principalmente, pela impermeabilização do solo lindeiro e da bacia de contribuição, liberação de partículas ou resíduos que possam assoreá-los. O sistema de sensoriamento remoto por satélite deverá ser utilizado, quando necessário, para a obtenção das informações quanto ao estado de evolução da impermeabilização das bacias contribuintes e das alterações nos principais sistemas de contribuição que afetem a RODOVIA.

A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na periodicidade estabelecida, por pessoal técnico qualificado, com apresentação dos correspondentes relatórios imediatamente após a conclusão da monitoração. Os parâmetros e processos de monitoração previstos não devem ser entendidos como limitadores de outras possíveis avaliações que se mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento de serviço adequado aos usuários, com conforto e segurança.

Os serviços de monitoração do sistema de drenagem e obras-de-arte correntes deverão ter início até o 4º mês dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, a partir de então, trimestralmente, até o final da concessão.

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QUADRO 3.5.5 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO MONITORAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Além das inspeções rotineiras, efetuadas pela equipe de conservação, deverá ser realizada uma monitoração permanente do desempenho e das condições e das necessidades dos terraplenos e estruturas de contenção, baseada nos dados do cadastro elaborado nos TRABALHOS INICIAIS, nas observações de campo e nas análises de risco efetuadas nesta fase.

Os serviços de monitoração dos terraplenos e estruturas de contenção da RODOVIA consistirão em uma atividade permanente, devendo, no mínimo, verificar: − a ocorrência de trincas ou abatimentos nos acostamentos; − a movimentação nítida do terrapleno ou do maciço contido; − o deslocamento de peças ou de recalques diferenciais, através de observação nas juntas; − sinais de umidade na face externa das obras e nas juntas; − o aspecto geral da estrutura, da superfície do concreto, desagregação e armaduras expostas; − a ocorrência de rompimento ou entupimento em peças dos dispositivos de drenagem das obras; − erosão na base ou na fundação das obras; − a presença de indicativos da perda da integridade dos capacetes de proteção das cabeças dos tirantes, nas cortinas atirantadas. Os locais considerados problemáticos deverão ser objeto de: − levantamentos topográficos; − sondagens geotécnicas; − ensaios geotécnicos; − ensaios especiais dos sistemas estruturais, inclusive quanto à situação dos tirantes das cortinas atirantadas; − Instrumentação. Tendo em vista a dificuldade de instrumentação extensiva da faixa de domínio, a monitoração das condições geológicas e geotécnicas dos taludes, cortes e encostas, e das estruturas de contenção poderá ser executada associando técnicas convencionais e técnicas de sensoriamento remoto, com apoio do SIG, com a melhoria da avaliação de risco geotécnico ao longo da RODOVIA, durante todo o período da Concessão. O conhecimento prévio atualizado que deverá estar disponível através do SIG, proporcionará condições à Concessionária de, após investigação detalhada in situ, determinar o risco dessas áreas e, assim, melhor projetar e executar obras, dentro do escopo da RECUPERAÇÃO DA RODOVIA ou da MANUTENÇÃO DA RODOVIA, de forma a evitar ou minimizar os acidentes geotécnicos na RODOVIA. Os principais serviços de monitoração dos terraplenos e obras de contenção da RODOVIA deverão abranger as etapas definidas nos pontos a seguir, já considerando a realização, nos TRABALHOS INICIAIS, dos cadastros das encostas, cortes e taludes das obras de contenção (cortinas ancoradas, cortinas atirantadas, muros de concreto, gabiões, muros de arrimo, crib wall) − Coleta de dados, vistorias e instrumentação: tais serviços compreenderão: − inspeções periódicas; − levantamento de dados hidroclimatológicos; − coleta e análise de mapas aerofotogramétricos e sensoriamento remoto, utilizando as imagens sistemáticas digitais de satélite; − Avaliação tecnológica e sistematização dos dados: a partir dos dados obtidos, conforme estabelecido anteriormente, deverão ser elaborados mapas temáticos diversos, caracterizando os principais parâmetros das obras, hierarquizando áreas de risco. Os pontos críticos levantados durantes as inspeções realizadas durante o período da Concessão deverão ser objeto de cadastramento e posteriores estudos geotécnicos abrangendo: − topografia; − mapeamento geológico de superfície e sub-superfície; − sondagem mecânica e, eventualmente, sondagem geofísica;

A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na periodicidade estabelecida, por pessoal técnico qualificado, com apresentação dos correspondentes relatórios imediatamente após a conclusão da monitoração. Os parâmetros e processos de monitoração previstos não devem ser entendidos como limitadores de outras possíveis avaliações que se mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento de serviço adequado aos usuários, com conforto e segurança.

Os serviços de monitoração dos terraplenos e estruturas de contenção deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até o final da concessão.

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− amostragens (solos e rochas); − ensaios in situ e em laboratório (simples e especiais); − instrumentação geotécnica, caso necessário. O programa de instrumentação consistirá basicamente em instalar, após estudos apropriados para seleção de pontos críticos, nos aterros, cortes, encostas naturais e obras de arrimo, dispositivos do tipo piezômetro, inclinômetros, placas de recalque, medidoras de N.A. e demais dispositivos necessários. Se necessário, novas inspeções, com periodicidade inferior à prevista no Cronograma, deverão ser planejadas e realizadas. O banco de dados da monitoração dos terraplenos e obras de contenção da RODOVIA deverá compreender: − registro das condições funcionais das obras de contenção; − registro das condições estruturais das obras de contenção; − registro dos processos morfológicos predominantes, como erosão e acumulação; − estudos de estabilidade das encostas; − estudos das áreas susceptíveis a inundações; − estudos de áreas susceptíveis a movimentos de massa nas vertentes; − definição das áreas de risco quanto à estabilidade de taludes e inundações; − planejamento das atividades de manutenção e recuperação. Definidas as atividades de manutenção e recuperação dos terraplenos e obras de contenção da RODOVIA, deverão ser programadas as intervenções necessárias, contendo: − orientação para projetos e obras; − reabilitação de obras de construção; − priorização das ações corretivas e preventivas;

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QUADRO 3.5.6 CANTEIRO CENTRAL E FAIXA DE DOMÍNIO MONITORAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Além das inspeções rotineiras, efetuadas pela equipe de conservação, de modo a detectar problemas na faixa de domínio, em especial as tentativas de novas ocupações irregulares ou construções nas áreas não edificantes, e de novos acessos não autorizados, deverá ser realizada uma monitoração permanente das condições dos acessos regulares e autorizados da RODOVIA e, ainda, das ocupações autorizadas da faixa de domínio. Também serão monitoradas as condições das ocupações irregulares não retiradas, inclusive quanto a modificações, físicas ou de seus ocupantes.

A monitoração das condições dos acessos regulares e autorizados da RODOVIA compreenderá a realização de inspeções periódicas de modo a verificar a compatibilidade de suas características geométricas, considerando o fluxo de tráfego avaliado nos respectivos locais e a estatística de acidentes, em função das necessidades operacionais. A monitoração das ocupações autorizadas da faixa de domínio deverá verificar qualquer problema que possa comprometer as condições de segurança dos usuários. A monitoração das condições das ocupações irregulares não retiradas deverá verificar a ocorrência de modificações, tanto físicas como de seus ocupantes. Os serviços de monitoração, além de dispor de coleta de dados e informações de campo, de forma periódica e sistemática, através das vistorias efetuadas pelas equipes da Concessionária, deverá contar ainda com o registro por imagens de satélite, com apoio do Sistema de Informações Georeferenciadas – SIG.

A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na periodicidade estabelecida, por pessoal técnico qualificado, com apresentação dos correspondentes relatórios imediatamente após a conclusão da monitoração. Os parâmetros e processos de monitoração previstos não devem ser entendidos como limitadores de outras possíveis avaliações que se mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento de serviço adequado aos usuários, com conforto e segurança.

Os serviços de monitoração do canteiro central e faixa de domínio deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até o final da concessão.

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QUADRO 3.5.7 SISTEMAS ELÉTRICOS E DE ILUMINAÇÃO MONITORAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A monitoração dos sistemas de energia e iluminação deverá, entre outros aspectos, analisar a estabilidade de tensão, o equilíbrio do consumo de energia, a eficiência do sistema de aterramento, a necessidade de reposição de componentes, o reforço de sistemas, etc. Os componentes integrantes dos sistemas de energia e iluminação, ou seja, subestações, transformadores, geradores, quadros elétricos, painéis de controle, cabos, luminárias, postes, dispositivos e sinais luminosos deverão ser monitorados através de inspeção visual e por instrumentos de medição, por rede de detectores automáticos.

A monitoração deverá efetuar a coleta de dados obtidos pelas inspeções e registros automáticos, de forma a desenvolver um trabalho de pesquisa permanente, para o aprimoramento do sistema, bem como definir as prioridades de intervenção, especialmente de manutenção preventiva, ou até mesmo de melhoramento geral dos sistemas.

A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na periodicidade estabelecida, por pessoal técnico qualificado, com apresentação dos correspondentes relatórios imediatamente após a conclusão da monitoração. Os parâmetros e processos de monitoração previstos não devem ser entendidos como limitadores de outras possíveis avaliações que se mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento de serviço adequado aos usuários, com conforto e segurança.

Os serviços de monitoração dos sistemas de energia e iluminação deverão ter início ao final dos TRABALHOS INICIAIS, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente até o final da concessão.