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VOLTAIRE GRUPO Esther Raquel Jonatas Filósofo e escritor francês

Voltaire

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Page 1: Voltaire

VOLTAIRE

GRUPO Esther Raquel JonatasGustavo

Filósofo e escritor francês

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François Marie Arouet, que se tornou conhecido como Voltaire fazia parte de uma família nobre francesa. Estudou num colégio jesuíta da França, onde aprendeu latim e grego. Em 1713, foi designado como secretário da embaixada da França na cidade de Haia (Holanda). Em 1726, em função de uma disputa com um nobre francês, foi preso na Bastilha por cinco meses. Libertado, foi exilado na Inglaterra, onde viveu na cidade de Londres entre os anos de 1726 e 1728. Retornou para a França em 1728 e começou a divulgar idéias filosóficas, desenvolvidas na fase que viveu em Londres. Estas idéias baseavam-se, principalmente, nos pensamentos de Newton e John Locke. Em 1734, publicou uma de suas grandes obras, Cartas Filosóficas, em que defende a liberdade ideológica, a tolerância religiosa e o combate ao fanatismo dogmático. Em 1742, viajou para a cidade de Berlim, onde foi nomeado historiógrafo, acadêmico e cavaleiro da Câmara Real. Em função de conflitos, precisou sair da Alemanha e foi morar na Suíça. Retornou para Paris em 1778, onde morreu neste mesmo ano, no dia 30 de maio

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Ideal político: Voltaire condena o arbitrário, não o monárquico; mas o monarca deve conformar sua conduta às exigências da razão. Um príncipe aconselhado pelos filósofos e sendo ele mesmo um filósofo, fará o seu povo feliz, concedendo plenos graus de liberdade a seus súditos, que, por sua vez, tendo o espírito formado na filosofia, aceitam de bom grado sua tutela, fazendo com que a felicidade pública reine sob a lei do despotismo esclarecido.

Ideal moral: Voltaire condena as teorias metafísicas, não a humilde e a honesta reflexão sobre os grandes problemas. Ele discute sobre a natureza da alma, sobre a existência do mal, sobre o destino do homem, etc., mas sempre conservando bastante prudência em suas afirmações. Ele também se preocupa em conciliar o determinismo universal com a liberdade humana. Voltaire nunca impele seu pessimismo até à desesperança estéril. Ele é, antes de qualquer coisa, cuidadoso de perceber ações úteis e tenta transmitir uma sabedoria prática. O homem deve construir sua própria felicidade e ajudar seu próximo a ser feliz: a mais bela virtude é a benevolência; a grande lei da espécie é o trabalho.

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Ideal religioso: Voltaire condena as religiões estabelecidas, não a fé racional em um príncipe divino. Segundo ele, a razão prova a existência de um Deus, única explicação possível do mundo, “ser necessário, eterno, supremo, inteligente”. Este Deus, arquiteto e trabalhador, rege o mundo segundo leis imutáveis; Ele assegura a ordem universal e pode se revelar como um Deus justo, vingativo e generoso. Quanto à religião, ela é necessária ao povo, mas deve proscrever os dogmas, as cerimônias e se definir não como um sistema teológico, mas como uma instituição de Estado. Ele era contra qualquer tipo de intolerância, assim como acreditava na liberdade para se alcançar os objetivos do homem e não os de Deus, criticando a ideia de que esse seja o melhor dos mundos possíveis.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O maior legado que ele deixou foi: o apreço pelo direito à liberdade religiosa. Após sua morte, em 1778, a liberdade religiosa seria consagrada com o advento das Revoluções Francesa e Americana.

O direito à liberdade religiosa nos dias de hoje não é menos importante do que foi no tempo de Voltaire.

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FRASES DE VOLTAIRE “A leitura engrandece a alma.’’ “Todos aqueles que desconfiam,convidam outros a

traí-lo.’’ “Que Deus me proteja dos meus amigos,que dos

inimigos cuido eu.’’ “O preconceito e uma opinião não submetida a razão.

’’ “Como e horrível odiarmos quem desejávamos amar.’’ “O acaso e uma palavra sem sentido.Nada pode

existir sem causa.’’ “O valor de grandes homens se mede pela

importância de seus serviços prestados a humanidade’’

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