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Ano letivo 2017/2018 A Sociedade Portuguesa de Matemática organiza, neste ano letivo, as XXXVI Olimpíadas Portuguesas da Matemática. Esta atividade destina-se a alunos de vários níveis de ensino, desde o 1.º ciclo até ao ensino secundário. Os alunos dos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade estão integrados na Categoria B, para os quais haverá duas eliminatórias e uma Final Nacional que terá lugar na Es- cola Secundária de Mirandela, em Mirandela. Tendo como principal objetivo incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática e detetar vocações precoces nesta área do saber, as Olimpíadas Portuguesas da Matemática são também o meio de sele- ção das equipas que irão representar Portugal em vários Concursos Internacionais. No passado dia 8 de novembro, dezasseis alunos da nossa Escola realizaram a 1.ª eliminatória da Categoria B deste Concurso. De acordo com os resultados obtidos, esperava-se que algum aluno fosse apurado para a 2.ª eliminatória, que se realizou no dia 10 de ja- neiro de 2018. Tal veio a concretizar-se, com o apuramento da aluna Margarida Rodrigues, do 12.º CT3. NEWSLETTER ESCOLA SECUNDÁRIA MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO Volume 3, edição 2 março de 2018 Gratuita Nesta edição: DE LISBOA AO HAWAII SEM MOLHAR OS PÉS 2 REUNIÃO EM ATENAS, 6 a 11 de novembro de 2017 3 Uma breve síntese do projeto Creative Teaching and Learning na reunião em Atenas 4 e 5 CORTA MATO ESCOLAR 2017 6 e 7 DIA DO DIPLOMA 2017/18 8

Volume 3, edição 2 Ano letivo - esmavc.edu.pt · A Sociedade Portuguesa de Matemática organiza, neste ano letivo, ... o 1.º ciclo até ao ensino secundário. Os alunos dos 10.º,

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Ano letivo 2017/2018

A Sociedade Portuguesa de Matemática organiza, neste ano letivo,

as XXXVI Olimpíadas Portuguesas da Matemática.

Esta atividade destina-se a alunos de vários níveis de ensino, desde o 1.º ciclo até ao ensino secundário. Os alunos dos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade estão integrados na Categoria B, para os quais haverá duas eliminatórias e uma Final Nacional que terá lugar na Es-cola Secundária de Mirandela, em Mirandela.

Tendo como principal objetivo incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática e detetar vocações precoces nesta área do saber, as Olimpíadas Portuguesas da Matemática são também o meio de sele-ção das equipas que irão representar Portugal em vários Concursos Internacionais.

No passado dia 8 de novembro, dezasseis alunos da nossa Escola realizaram a 1.ª eliminatória da Categoria B deste Concurso.

De acordo com os resultados obtidos, esperava-se que algum aluno fosse apurado para a 2.ª eliminatória, que se realizou no dia 10 de ja-neiro de 2018. Tal veio a concretizar-se, com o apuramento da aluna Margarida Rodrigues, do 12.º CT3.

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Volume 3, edição 2

março de 2018

Gratuita

Nesta edição:

DE LISBOA AO HAWAII SEM MOLHAR OS PÉS 2

REUNIÃO EM ATENAS, 6 a 11 de novembro de 2017 3

Uma breve síntese do projeto Creative Teaching and Learning na reunião em Atenas 4 e 5

CORTA MATO ESCOLAR 2017 6 e 7

DIA DO DIPLOMA 2017/18 8

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DE LISBOA AO HAWAII SEM MOLHAR OS PÉS

Como todos sabem, o Hawaii localiza-se atualmente

bastante longe de Lisboa (a 12611 km) e rodeado de água. Porém, existe uma antiga Teoria que nos diz que os atuais cinco continentes já estiveram juntos num só, a Pangeia, há milhões de anos atrás, rodeado por um único Oceano, a Pantalassa.

Trabalho realizado por: Ana, Beatriz, Bruna, Carolina do 10.º CT1

Sabiam que daqui a milhões de anos vamos estar perto do Hawaii?

Teoria de Wegener

A Teoria da Deriva Continental foi apresentada pelo geólogo e meteorologista alemão

Alfred Wegener, em 1913, na sua obra clássica "A Origem dos Continentes e Oceanos".

Argumentos a favor:

Morfológicos – Os continentes são como peças de um puzzle que encaixam na perfeição.

Paleontológicos – Fósseis de seres vivos de uma mesma espécie foram encontrados em locais que distam, atualmente, milhares de quilómetros, estan-do ainda separados por oceanos, o que sugere que a separação terá ocorrido depois da extinção dos fósseis.

Paleoclimáticos – Os sedimentos glaciares só se formam em zonas de grandes altitudes e baixas temperaturas – pólos. No entanto, foram encontra-dos estes sedimentos em zonas da África do Sul ou Índia, indicando que estes locais já se encontraram outrora próximos do Pólo Sul, e que, entretanto, se afastaram, mantendo os registros rochosos.

Geológicos – Existem semelhanças nas camadas rochosas com a mesma idade em vários continen-tes que se encontram atualmente separados.

Dinâmica atual da Terra

Concluímos que daqui a

milhões de anos estaremos

tão perto do Hawaii, que

nem vai ser preciso molhar

os dedos dos pés!

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o de-

senvolvimento de equipamentos e tecnologias mais avança-das, como por exemplo, os sonares que permitiram ficar a co-nhecer a crosta terrestre, sendo ela apenas uma fina camada superior do planeta que se encontra dividida em várias placas tectónicas, que se movimentam continuamente. Com isso, as suspeitas levantadas no passado e defendi-das por Wegener, puderam ser finalmente comprovadas. Isto prova que a formação dos continentes atuais não é o processo “final” da deriva continental, uma vez que eles conti-nuam a movimentar-se, porém, a uma velocidade de apenas poucos centímetros ao longo de vários anos. Daqui a alguns milhões de anos, é bem possível que a configuração das terras emersas apresente diferenças em relação ao seu estágio atual.

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REUNIÃO EM ATENAS, 6 a 11 de novembro de 2017

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Ao longo da semana, foram apresentados diversos workshops preparados pelos diferentes países, proporcionando uma grande troca de ideias e conhecimentos. Estes, embora tivessem um objetivo co-mum – a partilha de novos métodos criativos a aplicar na aprendizagem escolar, tinham por base temas bastante diversos.

A equipa Portuguesa introduziu um novo modo de estudar Física, através de um método que se encon-tra disponível. Foi assim feita uma demonstração, utilizando o software de recolha e análise de vídeos Tracker, demonstrando, com princípios básicos da física, quão simples poderia ser introduzir esta tática nas escolas de um modo mais apelativo e familiar para os alunos.

Este projeto proporcionou-nos uma grande diversidade de conhecimentos, não só para melhorar o nos-so saber quanto à língua inglesa, como para nos colocar em contato com uma grande variedade de cultu-ras – seis dias únicos, rodeados de Gregos, Suecos, Ingleses, Espanhóis, Búlgaros e Cipriotas!

As palavras capazes de caracterizar esta aventura remetem apenas para pensamentos positivos, tais como: única, divertida, magnífica, inesquecível, incrível e apaixonante!

Durante esta última semana, fomos todos envolvidos por uma grande onda de adrenalina e, ao deixar esta incrível experiência, apenas conseguimos sentir um vazio no coração, mesmo que tenhamos saído de lá de coração cheio.

Para concluir, a viagem à Grécia que fizemos durante seis dias foi intensa. Durante esses dias divertimo-nos imenso, não só com as pessoas do Erasmus +, mas também com as famílias que nos acolheram e que nos trataram como um dos seus.

A melhor parte foi que tivemos o privilégio de ver as melhores vistas de Atenas, de sentir e ouvir a cida-de e, por fim, tivemos também oportunidade de falar inglês no nosso dia-a-dia.

Matilde Pinto, 11.º CT1, Rafael Brochado, 11.º CT1, Inês Paulo, 11.º CT2

Durante uma semana, fomos acolhidos por alunos do

17 Lykeio Athinon, de Atenas. Uma vez que a estada foi proporcionada pelo projeto Erasmus+, mantivemos uma rotina semelhante à dos nos-sos anfitriões, que nos leva-ram a conhecer e a participar nas atividades programadas pela escola, especialmente

para esta semana.

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Uma breve síntese do projeto Creative Teaching and Learning

Os nossos anfitriões Gregos, como é usual, organizaram tours com professores e alunos, mas

desta vez o que nos foi dado ver não foi apenas uma cidade com alguma história, mas sim o berço da

civilização. A visita à Acrópole (que significa cidade alta) e ao Museu da Acrópole (moderno e com uma

vista de tirar a respiração) deixam-nos incrédulos. Como foi possível há mais de dois mil anos construir

com tamanha beleza, perfeição, equilíbrio estético…? Pela cidade, ainda vimos o Templo de Zeus, o

Arco de Adriano, um anfiteatro recuperado e muito mais.

Do mergulho na história da Grécia antiga, também fez parte um workshop, organizado pela equipa

Grega. Os alunos representaram alguns filósofos e a assistência em grupos, o mais heterogéneos pos-

sível, foi envolvida numa espécie de competição. Os prémios foram raminhos de oliveira com azeitona e

coroas olímpicas.

Os workshops para professores e alunos foram diversificados. Os professores Suecos envolveram-nos

numa atividade que deu uma ideia de como se multiplica o dinheiro das reservas bancárias. Os profes-

sores espanhóis ajudaram-nos a observar, concluir e explicitar, as características dos vários tipos de

polígonos (triângulos, quadriláteros…) num trabalho de grupo. As professoras búlgaras organizaram

uma competição, igual à que tinham apresentado em Portugal mas com novos desafios. O workshop da

ESMAVC foi apresentado pela professora e alunos. Intitulou-se “Um novo modo de estudar movimen-

tos”. Foram referidos equipamentos, explicitados modos tradicionais de estudar o movimento de um cor-

po e apresentado o software de vídeo análise Tracker. Os vídeos podem ser feitos com um smartphone

durante uma atividade de laboratório, ou retirados da internet. Com os projetores nas salas de aula, po-

dem ser estudados movimentos com a colaboração de toda a turma. Na exemplificação das potenciali-

dades do software, foram usados vídeos feitos na ESMAVC, e trabalhados nas aulas. Foi também usa-

do um vídeo do homem na Lua, com o qual foi possível chegar a um valor para a aceleração gravidade

nesse planeta muito próximo do real. Foi ainda analisado um vídeo feito durante o worshop.

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na reunião em Atenas

Sob a orientação de um

professor Inglês de teatro, os

alunos aprenderam técnicas

de representação, ensaiaram

e apresentaram uma peça.

Ensaiaram e cantaram, com a

ajuda de um professor de mú-

sica do Chipre, a canção ven-

cedora de um concurso ante-

rior. Tiveram um momento de

poesia e criatividade orienta-

dos pela equipa Grega.

Os professores estiveram tam-

bém envolvidos na apresenta-

ção do software Aurasma e

assistiram ao seu uso em ati-

vidades de música, dança e

arte. Este software permite

associar a uma imagem infor-

mação que pode ser acedida

usando o smartphone com uma aplicação instalada.

Helena Trigo Teixeira, Professora de Física e Química

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CORTA MATO ESCOLAR 2017 – no Parque Eduardo VII

Decorreu no dia 22 de novembro, no Parque Eduardo VII, mais uma edição do Corta Mato Escolar,

fase Escola, organizado pelos alunos do 11.º PGD, com a colaboração, no dia, dos alunos do 10.º PGD.

Nesta edição, juntaram-se à prova, a Escola Sec. de Camões (com cerca de 90 alunos) e a Escola Pro-fissional de Ciências Geográficas (com cerca de 15 alunos), os quais tornaram esta prova numa festa do atletismo e do desporto escolar. Num total de cerca de 200 participantes, esta prova acabou por ser uma jornada de atividade física, boa disposição e muito fair play!!!

A organização assegurada pelos alunos foi muito positiva, tendo a mesma recolhido os melhores elogi-os de participantes e entidades convidadas.

Os nossos agradecimentos à Câmara Municipal de Lisboa, em particular ao Departamento de Atividade Fisica e Desporto, que foram excecionais no apoio ao evento. Agradecemos também o apoio do Gabine-te Coordenador Local do Desporto Escolar, ao Clube VII Fitness Center (que assegurou um dos prémios aos 1.ºs classificados e a disponibilidade de um PT que assegurou o aquecimento). Agradecemos tam-bém aos supermercados "Amanhecer" e à empresa "Sabores e Delícias", que nos presentearam com alguns produtos essenciais para o evento. Um agradecimento especial também à Federação Portuguesa de Atletismo (que nos dignificou com a presença do seu Presidente e Vice Presidente) e aos Atletas In-ternacionais Erecília Machado e Samuel Barata, que estiveram presentes no apoio aos atletas. Outro agradecimento especial ao Jorge Pina e à sua associação, que mais uma vez quiseram estar presentes e apoiar este corta mato, um herói na vida e no desporto! Outro agradecimento para a Junta de Fregue-sia de Avenidas Novas, que mais uma vez também esteve presente. Obrigado também à PSP (que nos apoiou na deslocação dos atletas para o local da prova) e aos Bombeiros de Campo de Ourique que nos apoiaram com a ambulância. Agradecemos também ao IPDJ pelo apoio em alguns prémios que gentil-

mente nos cederam. Por fim, obrigado à Direção da ESMAVC que deu sempre apoio ao evento.

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CORTA MATO ESCOLAR 2017 (continuação)

Aos atletas que participaram, um grande bem hajam, pela conduta e pela prestação! Fo-

ram fantásticos. Parabéns aos vencedores da geral masculina: 1.º Rodrigo Sarroeira (ES Ca-mões), 2.º Rodrigo Adão (ESMAVC) e 3.º João Lages (ESMAVC); e às vencedoras geral fe-minina: 1.º Juliana Domingues (ESMAVC), 2.º Bruna Ruas (ES Camões) e 3.º Maria Pereira (ES Camões).

Por fim, de salientar a campanha de responsabilidade social que foi associada ao evento, - SOS Animal – com a angariação de alimentos para esta associação.

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Edição e paginação

Paulo Braumann

Revisão

Paulo Moura

DIA DO DIPLOMA 2017/18 Esteve presente, no passado dia 5 de dezembro, para a ceri-

mónia de entrega dos diplomas aos alunos, no Salão Nobre, a Senhora Diretora-Geral da DGAE, Dr.ª Maria Luísa Oliveira. A escola agradece a honra de ter contado com todos os encarre-gados de educação que puderam estar presentes. Houve convívio com pais e alunos, testemunhos de antigos alu-nos, momento musical e Porto de Honra após a entrega de di-plomas.

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Na próxima edição :

Especial Dia da Escola 2018, comemorado no dia 7 de fevereiro