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PARAPENTE VENTOS FAVORÁVEIS Destina-se a pilotos nível 4 e 5 Voo em ascendência térmica Formação das térmicas 1. O solo é aquecido pelos raios solares do qual o ar fica muito instável. 2. Forma-se uma bolsa de ar quente que dilata. Ê O ar é um gás transparente e os raios solares atravessam-no sem lhe causar praticamente nenhuma alteração. Porém esta radiação aquece a superfície terrestre de forma desigual, porque existem superfícies que absorvem mais energia do que outras. A inclinação do solo em relação aos raios solares e a natureza do terreno são os principais factores que contribuem para a formação das térmicas.

Voo em ascendencia termica

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Como voar em termicas ascendentes

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  • P A R A P E N T E V E N T O S F A V O R V E I S

    Destina-se a pilotos nvel 4 e 5

    Voo em ascendncia trmica

    Formao das trmicas

    1. O solo aquecido pelos ra ios solares do qual o ar f ica muito instvel .

    2. Forma-se uma bolsa de ar quente que di lata.

    O ar um gs transparente e os ra ios solares atravessam-no sem lhe causar prat icamente nenhuma a lterao. Porm esta radiao aquece a superf c ie terrestre de forma desigual , porque existem superf c ies que absorvem mais energ ia do que outras . A incl inao do solo em relao aos raios solares e a natureza do terreno so os principais factores que contr ibuem para a formao das trmicas .

  • 3. A bolsa de ar quente desprende-se do solo, o ar fr io envolvente invade esse local e momentos depois forma-se novo foco trmico.

    4. A coluna trmica ao atingir o nvel de condensao, surge eventualmente a nuvem.

    Tipo de trmicas BOLHA COLUNA NUVEM

  • Fontes Trmicas

    Podemos encontrar trmicas em vr ios locais , o pi loto para aproveitar as ascendentes trmicas deve sobrevoar os seguintes locais :

    Povoaes (com algumas restr ies)

    estradas

    encostas com incidncia solar

    l imites dos bosques

    zonas de cascalho

    sotaventos (protegidos do vento mas ao sol)

    Locais a evitar :

    zonas sombrias

    lagos, r ios

    f lorestas (salvo no final do dia por causa da rest ituio)

    zonas cult ivadas com regadio

    Nota: Como ident if icar os locais onde existe aco trmica ? Observar outros parapentes e as aves planadoras. Debaixo de pequenos e mdios cmulos, so bons locais onde existe formao trmica .

    O VOO EM TRMICA

    nas horas centrais do dia que podemos encontrar as fortes trmicas . Per odo do dia que deve ser evitado pelos pi lotos menos exper ientes , devido forte turbulncia resultante da sua aco. Muitos pi lotos quando abordam pela pr imeira vez as trmicas apanham grandes sustos e muitos deles abandonam a modal idade. Para quem no domina este t ipo de voo, o parapente desloca-se de uma forma relat ivamente descontrolada, tanto depressa subimos como descemos (ascendentes / descendentes) . importante que o pi loto que queira inic iar-se no voo trmico, faa os pr imeiros voos em trmicas modestas (pr incp io da manh ou no f inal da tarde) , per odo do dia em que a aco trmica se desenvolve de uma forma suave. A descolagem fe i ta no inc io ou no f inal dos c ic los trmicos, ou seja; se as trmicas forem fortes aconselhvel descolar quase no f inal do ciclo, se forem fracas ; deve-se aprovei tar o pr incp io do c ic lo trmico.

    Como se enrola uma trmica?

    Imagine uma trmica em forma de um ci l indro colocado na vert ica l com a parte de c ima mais larga ou se houver vento l ige iramente incl inado a seu favor.

  • Quando a trmica larga; devemos a largar o ra io de volta , se eventualmente o seu ncleo for pequeno, devemos adoptar por enrolar o mais apertado poss vel , para no sa irmos do seu ncleo. Quando sa mos da trmica , encontramos a descendente e perdemos a lt i tude. Na zona de descendente devemos acelerar e procurar nova ascendente . Para subir mais a l to, o pi loto deve ter a sensibi l idade de encontrar o centro da trmica e permanecer nela o maior tempo possvel .

    Existe uma regra que se aplica maioria dos casos : Quando se enrola uma trmica e sobe-se pouco, devemos apertar o ra io de volta, se subirmos rpido, devemos alargar o ra io de volta . No entanto nem todas as trmicas so regulares , nem sempre conseguimos subir em todas as trmicas . O pi loto quando enrola uma trmica deve contar tambm com a deriva da mesma. O vento para alm de incl inar as trmicas , pode romp-las e al terar- lhes a forma. Quando existe vento, deve-se girar perto do barlavento da trmica , ev itando passar para o seu sotavento, onde provavelmente a turbulncia ser maior.

    A ut i l izao de um var imetro e de um alt metro , so uma preciosa ajuda para este t ipo de voo, atravs de um sinal sonoro o pi loto sabe quando est a subir ou a descer, obtm tambm a sua velocidade em ambos os sent idos. Consegue a inda ident if icar a que a l t i tude se encontra em relao descolagem ou ao n vel o mar , entre outras funes.

    A DescendenteB Ascendente fracaC NCLEO = ascendente forteD Enfraquecimento da ascendente

    A

    D

    C

    B

    Corte da trmica

  • Enrolar uma trmica resume-se a um voo de 360 sucessivos, muitas vezes as trmicas esto coroadas por pequenos cmulos, que se formaram quando o vapor de gua se condensou durante a corrente ascendente. Quando existem trmicas, o ar est normalmente muito mexido. Existem correntes de ar ascendente e descendente e uma zona de ar calmo. Nestas circunstncias o voo em parapente sempre turbulento. Com maior ou menor intensidade.

    Neste caso aconselhvel voar a uma velocidade intermdia (entre a velocidade de mxima finesse e a

    taxa de afundamento mnimo). De qualquer forma, o voo em trmica est reservado a pilotos com formao para o efeito, que sejam capazes de reagir calmamente aos imprevistos e resolvam os incidentes de voo sem entrarem em pnico. Ao entrarmos numa trmica, rapidamente sairemos dela se continuarmos a voar a direito. Ao sairmos da trmica, entramos numa descendente e rapidamente perdemos altitude. Caso estejamos suficientemente afastados da encosta, para recuperar a trmica, fazemos voltas largas, normalmente uma tcnica que resulta bem.

    Regra base para entrar numa trmica

    Normalmente uma das pontas da asa toca a trmica , o pi loto sente uma fora ascendente desse lado (manobrador f ica mais tenso) , espera cerca de 3 segundos para entrar bem nela , faz uma volta 90 para esse lado, ao estar bem no seu ncleo in ic ia voltas sucessivas de 360 at at ing ir a a l tura desejada.

    Dentro da trmica, devemos voar lento com um dos manobradores a meia a l tura e o outro um pouco mais baixo. Quanto mais nos centrarmos na trmica, mais ef iciente se torna a subida.

    Como as trmicas no sobem sempre na vert ical ( incl inadas pelo vento) , temos de fazer cont nuas correces do nosso ra io de vol ta, para continuarmos no centro . Quando a ascendncia diminuir , acentuamos a vol ta e v ice-versa .

    Entrada numa trmica