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1 LISTA B PROSSEGUIR NA MODERNIZAÇÃO, RESPEITAR A DIFERENÇA, CUMPRIR A LEI Nas eleições da próxima segunda-feira a escolha é muito clara: ou prosseguir e desenvolver o esforço dos dois últimos anos, no sentido da modernização, da competitividade e da renovação da Faculdade, da estrita observância das garantias legais e de progressão na carreira dos docentes; ou o retorno aos tempos de uma Faculdade parada no tempo, de arbitrariedade, de desigualdade de tratamento, de privilégios, de intolerância, de imobilismo e do amadorismo de gestão que caracterizou, lamentavelmente, o passado recente. Nos dois últimos anos mostrámos que, apesar de toda a oposição e tentativas de bloqueio, é possível uma gestão rigorosa, profissional e transparente. Que, mesmo contra interesses instalados, é possível modernizar, internacionalizar e abrir a Faculdade para o futuro, sem perda da excelência de um ensino virado para o país e para a capacitação profissional dos alunos. Que, pese a resistência à mudança, é possível dotar a Faculdade de novas instalações, de condições logísticas actualizadas, de renovação em recursos humanos e de reforço da capacidade de prestação administrativa e técnica, sempre em articulação com os alunos, os docentes e os trabalhadores não docentes. Com todo o respeito para com a boa vontade dos que nos antecederam, comparar o progresso verificado nos dois últimos anos com o imobilismo e a passividade das gestões anteriores é um exercício quase confrangedor. E, apesar de um contexto externo de máximo constrangimento financeiro, foi possível mudar, melhorar, inovar e conseguir, simultaneamente, os melhores resultados e sustentação financeira dos últimos anos. Perante resistências, pressões sobre a Direcção e formas de instrumentalização de docentes e trabalhadores não docentes que se pensava serem métodos do passado, mas se manifestaram e manifestam — como é hoje evidente aos olhos de todos — com uma virulência inesperada, pudemos garantir, nos dois últimos anos e pela primeira vez desde há muito, o cumprimento dos limites legais e contratuais na distribuição de serviço docente, abrimos a possibilidade de acesso às arbitragens e à consultoria jurídica a todos os docentes e estamos a criar condições optimizadas de investigação científica, de internacionalização e de progressão na carreira. Perante o radicalismo de alguns, que apelam à pacificação mas logo se mostram indisponíveis para ouvir e conversar, fazendo insinuações pouco elegantes, a Lista B insiste que está aberta a um diálogo construtivo com todos. Acreditamos que só com pontes, que sempre procurámos e continuaremos a procurar, é possível fazer a Faculdade chegar mais longe. Há dois anos apresentámos um programa inovador e ambicioso, mas integralmente realizado ao longo destes dois anos em tudo o que dependia de nós. Por isso os colegas sabem que o programa que apresentamos agora é um projecto a ser realizado e não é apenas um

Votar na Lista B - Prosseguir na modernização, respeitar a diferença, cumprir a lei

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LISTA B

PROSSEGUIR NA MODERNIZAÇÃO, RESPEITAR A DIFERENÇA, CUMPRIR A LEI

Nas eleições da próxima segunda-feira a escolha é muito clara: ou prosseguir e desenvolver o

esforço dos dois últimos anos, no sentido da modernização, da competitividade e da renovação

da Faculdade, da estrita observância das garantias legais e de progressão na carreira dos

docentes; ou o retorno aos tempos de uma Faculdade parada no tempo, de arbitrariedade, de

desigualdade de tratamento, de privilégios, de intolerância, de imobilismo e do amadorismo de

gestão que caracterizou, lamentavelmente, o passado recente.

Nos dois últimos anos mostrámos que, apesar de toda a oposição e tentativas de bloqueio, é

possível uma gestão rigorosa, profissional e transparente. Que, mesmo contra interesses

instalados, é possível modernizar, internacionalizar e abrir a Faculdade para o futuro, sem

perda da excelência de um ensino virado para o país e para a capacitação profissional dos

alunos. Que, pese a resistência à mudança, é possível dotar a Faculdade de novas instalações,

de condições logísticas actualizadas, de renovação em recursos humanos e de reforço da

capacidade de prestação administrativa e técnica, sempre em articulação com os alunos, os

docentes e os trabalhadores não docentes.

Com todo o respeito para com a boa vontade dos que nos antecederam, comparar o progresso

verificado nos dois últimos anos com o imobilismo e a passividade das gestões anteriores é um

exercício quase confrangedor. E, apesar de um contexto externo de máximo constrangimento

financeiro, foi possível mudar, melhorar, inovar e conseguir, simultaneamente, os melhores

resultados e sustentação financeira dos últimos anos.

Perante resistências, pressões sobre a Direcção e formas de instrumentalização de docentes e

trabalhadores não docentes que se pensava serem métodos do passado, mas se manifestaram e

manifestam — como é hoje evidente aos olhos de todos — com uma virulência inesperada,

pudemos garantir, nos dois últimos anos e pela primeira vez desde há muito, o cumprimento

dos limites legais e contratuais na distribuição de serviço docente, abrimos a possibilidade de

acesso às arbitragens e à consultoria jurídica a todos os docentes e estamos a criar condições

optimizadas de investigação científica, de internacionalização e de progressão na carreira.

Perante o radicalismo de alguns, que apelam à pacificação mas logo se mostram indisponíveis

para ouvir e conversar, fazendo insinuações pouco elegantes, a Lista B insiste que está aberta a

um diálogo construtivo com todos. Acreditamos que só com pontes, que sempre procurámos e

continuaremos a procurar, é possível fazer a Faculdade chegar mais longe.

Há dois anos apresentámos um programa inovador e ambicioso, mas integralmente realizado

ao longo destes dois anos em tudo o que dependia de nós. Por isso os colegas sabem que o

programa que apresentamos agora é um projecto a ser realizado e não é apenas um

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alinhamento de frases sem substância ou o cumprimento de um ritual próprio dos períodos

eleitorais.

Sabemos bem que os processos de mudança e de reforma das instituições são difíceis, geram

resistências e até, por vezes, incompreensões. Mas a Faculdade de Direito não pode ficar refém

de interesses instalados, dos métodos de antigamente ou da perpetuação de injustiças e

poderes fácticos pouco transparentes. Queremos prosseguir o rumo de transformação da

Faculdade, e queremos fazê-lo em cooperação e com o envolvimento de todos, corrigindo erros

mas nunca nos afastando do objectivo central, que sempre foi e continua a ser o sucesso da

nossa Escola e a sua adaptação aos tempos exigentes que vivemos.

A escolha da próxima segunda-feira é, pois, entre o caminho da modernização, da legalidade, da

pacificação, do pluralismo e do compromisso entre as várias sensibilidades da Escola ou o

retorno a um passado pouco recomendável, à discriminação, às sobrecargas horárias para uns

e privilégios inexplicáveis para outros, à atribuição discricionária de dispensas de serviço e

sabáticas, à diferenciação inigualitária das condições de investigação e de progressão na

carreira, a um ambiente de crispação, de perseguição e de conflito de que os últimos

comunicados são, apenas, uma pequena, mas bem ilustrativa, amostra.

A presença significativa da Lista B nos vários órgãos é a única garantia de que esse passado

está definitivamente ultrapassado na FDUL. Que a Faculdade pode e deve continuar a ser uma

Escola de excelência, amigável, moderna, respeitadora das diferenças, cumpridora da Lei.

Pela LISTA B,

Jorge Duarte Pinheiro Maria Luísa Duarte Jorge Reis Novais