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www.vozdamadeira.pt MADEIRA É O SEXTO MELHOR DESTINO EUROPEU TURISMO ACIF E IDE LANÇAM PROGRAMA DE MISSÕES EMPRESARIAIS ECONOMIA BRUNO FREITAS: TURISMO DA MADEIRA ASSENTE NA QUALIDADE ENTREVISTA LEI DE MEIOS: OBRAS NO VASCO GIL AVANÇAM A BOM RITMO LOCAL MENSAL • 11 • FEVEREIRO 2014 Marcos Freitas conquista Taça da Europa

Voz da Madeira | Fevereiro 2014

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Uma publicação, editada mensalmente, que visa dar eco às mais variadas áreas de intervenção da nossa sociedade. Num propósito de esclarecer, entreter, informando com rigor e imparcialidade os que vierem a ser nossos leitores.

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www.vozdamadeira.pt

MADEIRA É O SEXTO MELHOR DESTINO EUROPEU

TURISMO

ACIF E IDE LANÇAM PROGRAMA DE MISSÕES EMPRESARIAIS

ECONOMIA

BRUNO FREITAS: TURISMO DA MADEIRA ASSENTE NA QUALIDADE

ENTREVISTA

LEI DE MEIOS: OBRAS NO VASCO GIL AVANÇAM A BOM RITMO

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Marcos Freitas conquista Taça da Europa

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SUMÁRIO

3 Diretor Convidado4 Editorial8 Região10 Nacional12 Internacional14 Opinião18 Entrevista26 Política28 Economia30 Finanças32 Turismo34 Cultura36 Saúde38 Ciência e Tecnologia41 Desporto46 Flash48 Cinema52 Música54 Espetáculos56 Livros58 Vinhos61 Frase62 SMS64 Perfil66 Pessoas68 O Outro Lado...70 Aquintrodia72 Humor74 Passeios76 Gastronomia80 Porto Santo82 Local84 História86 Diáspora88 Social92 Publicidade

Edição: Voz da Madeira http://www.vozdamadeira.pt [email protected]

Propriedade: Letras e Vírgulas - LDA

Diretor/Editor: Maurício Pereira

Distribuição: Gratuita Online

Periocidade: Mensal

Registado na ERC: 126332

ISSN: 2182-8786

NIPC: 510 564 690

Sede/Redação: Rua Nova Levada do Cavalo, Nº1, Fração- C 9000-721 Funchal

FICHA TÉCNICA

ESTATUTO EDITORIAL1 - “Voz da Madeira” é uma publicação online, actualizável a qualquer hora, acessível na World Wide Web através do endereço www.vozdamadeira.pt, que disponibiliza informação generalista, dando enfase às questões ligadas à Região Autónoma da Madeira.

2 - “Voz da Madeira” defende a liberdade de expressão e a liberdade de informar.

3 - “Voz da Madeira” publica informação credível, objetiva e atual.

4 - “Voz da Madeira” distingue entre géneros informativos, opinativos e interpretativos.

5 - “Voz da Madeira” assume o compromisso de respeitar sempre o sigilo das suas fontes de informação e de nunca quebrar esse princípio fundamental.

6 - “Voz da Madeira” é concebido, redigido e produzido no cumprimento das orientações e princípios definidos neste Estatuto Editorial e pela sua Direção.

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DIRETOR CONVIDADO

BIOGRAFIARui Anacleto nasceu em Julho de 1955, é casado e pai de 3 filhos.

Tem um Bacharelato em Ensino de Educação Tecnológica pela Universidade Aberta, é licenciado em Administração Escolar e Educacional pelo ISCE, possui um Diploma de Estudos Avançados e é doutorado em Ciências Sociais, pela Universidade de Cádiz.

A sua carreira sempre esteve ligada à educação e à juventude, tendo estado, desde o início, inerente a funções de delegado de disciplina, diretor de turma, coordenador dos diretores de turma e coordenador dos tempos livres. Foi Presidente do Conselho Diretivo da Escola da Calheta e da Escola Básica de 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia e

exerceu o cargo de Diretor Regional de Educação, de 2004 a 2011.

Actualmente, é Diretor Regional da Juventude e Desporto.

RUI ANACLETODiretor regional De JuventuDe e Desporto

PRÓXIMO DIRETOR CONVIDADO

FRANCISCO JARDIM RAMOSMéDico

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POLÍTICA DESPORTIVA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Com a Revolução de abril de 1974, foi possível dar novos passos na regionalização do País. A Constituição de 1976 veio consagrar a autonomia política da Madeira, a qual ficou dotada de um estatuto político-administrativo - fundamentado nas características geográficas, históricas, sociais, culturais e na aspiração autonómica - e de órgãos de governo próprio.

A política desportiva que foi desenvolvida na R.A.M. desde 1976, com a concretização da Autonomia Política e Administrativa, apresentou diversas vertentes que, no seu conjunto, certamente influenciaram o desenvolvimento desportivo da Região e, de alguma forma, se refletiram no desenvolvimento desportivo nacional.

As principais áreas em que essa política desportiva teve maior expressão foram:a) Medidas de carácter financeirob) Desenvolvimento do parque desportivoc) Redução das assimetrias regionaisd) Integração/coesão nacionale) Alta competiçãof ) Formaçãog) Desporto e emprego

Assim, destacam-se os efeitos sociais e desportivos conseguidos pela política desportiva nesse período:

Ao nível desportivoAo nível social e económico

O HISTÓRICO

A Direção Regional de DesportosO processo autonómico iniciou-se em 1976, com a publicação da Constituição da República, aprovada pela Assembleia Constituinte de 1975 e a subsequente publicação do Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma da Madeira, que consagra como matéria de interesse específico da Região, o Desporto. (Artº30º,Lei13/91)

É neste quadro que surgiu a Direção Regional de Desportos (DRD), órgão do governo próprio da R.A.M., encarregue da execução da política desportiva regional.

Organismo não autónomo, quer administrativa, quer financeiramente, a DRD veio implementar novos programas de apoio a clubes, associações e atividades, ensaiando-se então as primeiras tentativas de ações conjuntas com a estrutura federada.

A DRD, dotada de meios humanos, técnicos e financeiros substitui-se aos clubes e associações, em parte retirando-lhes iniciativa própria, mas conseguindo lançar as bases para uma progressiva autonomia do movimento associativo. Assumiu a formação e a promoção. Incentivou a criatividade do movimento associativo e estimulou a sua progressiva independência.

Deram-se os primeiros passos na competição nacional, no entanto, na inexistência de um quadro regulamentar nacional adequado, os clubes madeirenses suportaram, nos primeiros anos, todos os custos de deslocação (os próprios e os dos adversários).

Lançaram-se os Planos de Desenvolvimento das Modalidades, primeiros responsáveis pelo desenvolvimento hoje constatado, quantitativa e qualitativamente, modelo que prevaleceu até 1993.

O IDRAM

Esgotado o “modelo DRD”, urgia uma alteração da estrutura executiva responsável, dotando-a de meios logísticos, técnicos, humanos e financeiros mais adequados ao desenvolvimento verificado, criando-se um quadro legal que consagrasse a

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EDITORIALautonomia administrativa, financeira e patrimonial. O modelo encontrado e considerado mais adequado, foi o do instituto público.

Dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, o IDRAM, seria tutelado pelo membro do Governo responsável pela área do desporto (o Secretário Regional da Educação), e caber-lhe-ia...“fomentar e apoiar o desporto, a todos os seus níveis, promovendo a criação de condições técnicas, logísticas e materiais necessárias à sua prossecução”(Artº 2º, nº1, do Dec. Reg. Regional nº 13-C/97/M, de 15/7) Quais os efeitos sociais e desportivos conseguidos pela política desportiva processada na Região Autónoma da Madeira?

a) Ao nível desportivo - Evolução do sistema desportivo * Situação desportiva * Nível desportivo - Evolução dos resultados desportivos b) Ao nível social e económico - A criação de postos de trabalho (relevante) - O aumento de atividades acessórias

- O envolvimento do sector privado na sponsorização do desporto

Como é que os efeitos sociais conseguidos pela Autonomia se traduziram ao Nível Desportivo na Região Autónoma da Madeira?

Essa política desportiva própria apresenta diversas vertentes que, no seu conjunto, certamente influenciaram o desenvolvimento desportivo da Região e, de alguma forma, se refletiram no desenvolvimento desportivo nacional.

Como referimos, as principais áreas podem ser assim divididas:

a) Medidas de caráter financeirob) Desenvolvimento do Parque Desportivoc) Redução das assimetrias regionaisd) Integração/coesão nacionale) Alta competiçãof ) Formaçãog) Modelos de OrganizaçãoDigamos que se trata de subsistemas do sistema desportivo que, por sua vez, se desdobram em programas e subprogramas específicos, dos quais é possível, desde logo, identificar os seguintes:

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a) Medidas de carácter financeiro• Subsídios à Competição Nacional• Subsídios à Competição Regional• Desenvolvimento específico• Apoio à construção de Infraestruturas• Apoio ao Apetrechamento• Apoio a eventos Nacionais e Internacionais• Apoio a eventos de recreação

O suporte financeiro inerente à participação nacional ou regional, ficou condicionado pelo cumprimento de diversos parâmetros, nomeadamente formação, investimento, proteção ao atleta regional, bem como, a criação de programas de apoio financeiro destinado ao investimento em infraestruturas e apetrechamento, designadamente através de linhas de crédito.

Questão muito importante para a Região são as receitas fiscais que resultam da afectação real dos impostos aqui cobrados ou gerados.

b) Desenvolvimento do Parque Desportivo• Construção de um Polidesportivo por freguesia• Construção de um Pavilhão por concelho• Construção de um campo de futebol relvado em cada concelho• Construção de uma Piscina por Concelho (em curso)• Utilização partilhada (escolas, clubes, população em geral) do Parque Desportivo

Programa de infraestruturas desportivas, em especial na construção de recintos cobertos.

c) Redução das assimetrias regionais• Parque Desportivo• Meios de Transporte• Infraestruturas próprias• Sedes de Clubes

Privilégio financeiro às entidades desportivas localizados fora dos centros urbanos. Apoio na aquisição de meios de transporte.

d) Integração/coesão nacional e internacional• Integração nas competições nacionais•nIntegração nas competições internacionais• Apoio aos transportes aéreos e marítimos

Participação plena nas competições nacionais das mais variadas modalidades, com interferência nas alterações regulamentares federativas por forma a garantir esse direito.

e) Alta Competição• Regulamento de apoio• Multidisciplinaridade de apoios• ERAC/ARRAC• Apoio à participação Olímpica

Numa primeira fase a criação de um estatuto regional e, posteriormente, de um conjunto de medidas complementares do apoio à alta competição. Criação de equipa de apoio multidisciplinar.

f) Formação • Apoio à Formação• Desenvolvimento de ações próprias• Plano Estratégico• Destacamento de técnicos

Planos próprios de formação supra – modalidade acompanhados de apoio a formação específica promovida por associações e clubes.

A TROIKA QUE, ATRAVÉS DO PAEF, IMPÔS MEDIDAS RESTRITIVAS À MADEIRA

Quando hoje, e na atual conjuntura, se pretende tratar a problemática do desenvolvimento do desporto, geralmente é levantada a questão de saber quais são as razões que podem levar alguém (técnico, dirigente, político, praticante, professor, etc.) a interessar-se pelos problemas do desenvolvimento. Na realidade, existe um conjunto de razões que conduz a que o desenvolvimento do desporto seja tomado em conta quando se trata do próprio desenvolvimento social.

Sabemos que o conceito de crescimento em matéria de desporto se circunscreve ao aumento do produto do processo desportivo. Geralmente têm-se este aumento considerando os resultados obtidos no domínio do desporto formal, traduzidos em recordes nacionais e internacionais e obtenção de medalhas em campeonatos da Europa ou do Mundo, bem como, em Jogos Olímpicos. E neste aspeto, reconheçamos que fruto do investimento quer em infraestruturas, quer em apoios ao desporto, a Região beneficiou de resultados desportivos fruto

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desse investimento. Como ex., relembro que a Madeira chegou a ter, em simultâneo, o Marítimo, o Nacional e o União a disputar a 1ª Divisão Nacional, ou os seis atletas nos mesmos jogos Olímpicos.

A Verdade é que hoje A DRJD, estrutura que sucedeu ao IDRAM, se viu obrigada pelo PAEF, a uma política de menor investimento nos apoios ao desporto, consubstanciada genericamente no RAD (regulamento de apoio ao desporto) e no PRAD (programa regional de apoio ao desporto), a par de ter de assumir o passivo gerado no período anterior à vinda da TROIKA, que estabeleceu um conjunto de restrições que inevitavelmente obriga a Região a racionalizar os meios financeiros, para, por um lado, regularizar as dívidas contraídas, e por outro, investir na medida das suas disponibilidades financeiras e fazer as apostas certas na procura dos melhores caminhos para a política desportiva regional. Até o princípio da continuidade territorial previsto na Constituição da República foi posto em causa. Temos esperança que o ano de 2014 será o ano da recuperação financeira, sobretudo através do PAEF, e que por via disso sejam criadas as condições para um maior equilíbrio, entre investimento realizado e retorno desportivo produzido, pela aposta na formação e no apoio às modalidades e aos atletas com resultados e participações desportivas relevantes que contribuam para a promoção da

Região. Relembro que apesar das dificuldades a Região continua a conquistar títulos individuais e coletivos fruto de um dos melhores parques desportivos do País e sobretudo do trabalho dos atletas, dos treinadores, dos dirigentes e do apoio possível que a RAM continua disponibilizando, isto numa terra com cerca de 260 mil habitantes e, que mesmo assim, apenas para citar os mais sonantes projeta para o MUNDO o Cristiano Ronaldo, o João Rodrigues ou o Marcos Freitas de entre tantos outros feitos individuais ou coletivos, de relevância significativa.

Queremos retomar, com rigor orçamental, a conquista de Campeonatos Nacionais, Taças de Portugal, representações EUROPEIAS e participações nos jogos Olímpicos em várias modalidades que se foram revelando ao longo da história desportiva da RAM nos últimos trinta e tal anos.

Fontes consultadas:Fernandes, F. (1999). Madeira, Desporto em Autonomia – Levantamento e Análise da Situação Desportiva. Madeira, O Desporto.Pires, G. (2005). Agôn – Gestão do Desporto – O Jogo de Zeus. Porto, Porto Editora.Santos, F. (1989). História Lúdico-Desportiva da Madeira. Madeira, SREJE.

Rui Anacleto

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REGIÃO

MANTO DE NEVE COBRIU SERRAS DA MADEIRA

Os picos mais altos da ilha da Madeira estiveram cobertos de neve, “uma situação que não acontecia desde Março de 2011”, segundo o diretor do Observatório Meteorológico do Funchal.

Segundo Vítor Prior, a temperatura mínima registada foi de três graus negativos no Pico do Areeiro e de menos um na Bica da Cana, tendo os aparelhos registado um valor “significativo de queda de água líquida, na ordem dos 20 mililitros por metro quadrado”.

A queda de neve é uma situação pouco comum na Madeira, pelo que, como aconteceu em ocasiões anteriores, muitas pessoas tentaram deslocar-se aos pontos mais altos da ilha, tendo o Serviço Regional de Proteção Civil, por questões de segurança, emitido uma lista de recomendações e encerrado algumas estradas regionais, para prevenir o previsível congestionamento de trânsito.

CARNAVAL COM 70% DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA

A hotelaria da Madeira tem uma ocupação prevista de 70 por cento durante a semana do Carnaval, o que representa uma subida de 13 por cento face ao período homólogo do ano passado. Estes indicadores foram divulgados pela Secretária Regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, na conferência de imprensa de divulgação do programa das Festas de Carnaval de 2014.

São cerca de quatro mil pessoas envolvidas em todo o programa, que a Madeira está a se preparar para assinalar a quadra carnavalesca, que vai de 26 de Fevereiro a 5 de Março.

De destacar que durante a semana do Carnaval, passarão pelo Porto do Funchal, cinco grandes navios de cruzeiro.Foto Lusa

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REGIÃOMADEIRA PRODUZ 25% DE ENERGIA ALTERNATIVA

No ano passado, a produção de energia elétrica na Região Autónoma da Madeira foi de 849,4 Gwh, que traduz uma redução homóloga com o ano anterior de 4,7 por cento, segundo valores provisórios divulgados pela Direção Regional de Estatística da Madeira, alicerçados com fonte na Empresa de Eletricidade da Madeira

Quanto à origem da produção de energia no arquipélago, em todo o ano de 2013, verificamos que a térmica ainda continua a ser determinante, com cerca de 3/4 do total produzido.

No entanto, as três energias limpas que também injetaram na rede elétrica regional foram responsáveis por 191 Gwh, que representou 22,5% do total produzido. A eólica foi a primeira, com 82,6 Gwh. Seguiram-se a hídrica, com 76,2 Gwh, e a fotovoltaica, com 32,2 Gwh.

Ou seja, as produções alternativas à térmica, dependente do petróleo e reabastecimento contínuo por via marítima, foram responsáveis em 2013 por cerca de 1/4 da energia criada.

Na comparação homóloga anual das diferentes origens, duas cresceram: a fotovoltaica, com +4,4%, e a hídrica, com +2%.

As restantes desceram: resíduos sólidos urbanos, com -7,2%, térmica, com -6,2% e eólica, com -1%.

GRUPO PESTANA LANÇA NOVO HOTEL EM AMESTERDÃO

O grupo Pestana reforça a presença na Europa com um projeto na ordem dos 35 milhões de euros.

Com esta nova unidade, o grupo hoteleiro madeirense conquista mais uma grande cidade europeia, além de Lisboa, Barcelona, Londres e Berlim e consolida a presença internacional da marca no seu 16º país.

O Pestana Amesterdão vai ficar numa das zonas mais nobres, a pouco mais de 1km dos famosos museus da cidade e do Centro de Congressos. O hotel tem fácil acesso ao centro histórico e à vida noturna da cidade e deverá estar pronto no início de 2016.

Localizado na Amsteldijk, muito perto do centro da cidade, o novo hotel de cinco estrelas será a conjugação de um edifício antigo e histórico com dois prédios modernos. Um projeto de reconhecidos arquitetos holandeses que vem dar continuidade ao trabalho de recuperação de património levado a cabo pelo Grupo Pestana. Para os interiores, o Grupo convidou os principais designers locais para apresentar propostas criativas.

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NACIONAL

MCNAMARA SURFOU NA NAZARÉ A MAIS DE 60 KM/HORA

Garrett McNamara, detentor do recorde mundial da maior onda surfada, certificada pelo livro dos recordes do Guiness, surfou as ondas gigantes da Nazaré a 62,4 km/h.

A velocidade atingida na onda gigante foi medida através de um sistema de telemetria desenvolvido pela Mercedes, no âmbito do projeto “MBoard”, de que resultou a produção de quatro pranchas destinadas à utilização pelo surfista norte-americano.

McNamara deverá regressar ainda este ano a Portugal para voltar a surfar as ondas gigantes da Nazaré.

INSTITUTO PORTUGUÊS DO SANGUE FAZ APELO URGENTE

O país tem necessidades imediatas de sangue dos grupos “zero negativo” e “zero positivo”, mas também ”A negativo”.

A quebra registada em Janeiro no número de colheitas de sangue, uma tendência que se manteve em Fevereiro, está a afetar as reservas de Portugal, pelo que o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) faz um “apelo urgente” a que os dadores se dirijam a um local para que possam contribuir, sobretudo os que não o fazem há mais de um ano.

Quanto às razões para esta quebra, o presidente do IPST referiu que “há uma certa sazonalidade nesta tendência”, sendo habitual que no arranque do ano as colheitas baixem sempre, tanto pelos casos de gripe como pela menor recetividade das empresas onde nos dirigimos”, em parte por algumas pessoas terem por hábito dar sangue antes do Natal. Porém, a juntar a este fator, Helder Trindade sublinhou que “a existência de menos jovens, a emigração, a menor satisfação social e as dificuldades nos transportes”, são situações que têm ganho maior peso e que vão levar o IPST a redesenhar a sua estratégia.

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NACIONALDECO DESACONSELHA COMPRAS ONLINE EM QUATRO LOJAS DE ELECTRÓNICA E ELECTRODOMÉSTICOS

A Deco testou 37 lojas online de eletrónica e pequenos eletrodomésticos, tendo detetado várias violações aos direitos dos consumidores, de que são exemplo o não reembolso de despesas com a devolução dos artigos.

A associação portuguesa para a defesa do consumidor desaconselha compras online em quatro lojas: Redcoon, Minfo, Infigueirahouse e Allientech.

Sobre a Vodafone, Vale do Paiva, Uso, Chip7, Globaldata, Infigueirahouse, Ercomercial, Redcoon, Netnbuy, Onbit, Telsão, Softclub e Prinfor, a Deco invoca a inclusão de cláusulas ilegais, como são os casos da recusa do reembolso de portes de envio e de despesas com a devolução do artigo.

A Deco deu conhecimento das violações da lei à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) mas, no estudo, acusa o fiscalizador de “inércia” e anuncia o compromisso de analisar regularmente as lojas online com vista a denunciar eventuais abusos. PORTOS NACIONAIS BATEM RECORDE EM

MOVIMENTO DE CARGA

O movimento de mercadorias dos sete principais portos do continente atingiu, em 2013, cerca de 79,3 milhões de toneladas, a que corresponde um aumento de 16,7% em relação a 2012, indicam os dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), recentemente divulgados.

De acordo com a mesma entidade, em 2013, registou-se o maior valor anual de sempre, com comportamento positivo em termos homólogos de todos os portos, com exceção de Viana do Castelo, que diminuiu -1,3%.

O IMT realça ainda que o crescimento mais significativo foi registado no porto de Sines (+27,8%), seguindo-se o porto de Aveiro, Figueira da Foz e Setúbal, com taxas de crescimento de +19,2%, +18% e 15,7%, respetivamente.

Nos portos de Lisboa e de Leixões estes indicadores são +8,2% e 3,4%, respetivamente.

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INTERNACIONAL

EUA E FMI QUEREM AJUDAR A UCRÂNIA

Entretanto, os EUA disponibilizaram-se para ajudar a Ucrânia na sua reconstrução económica, após três meses de protestos que culminaram numa violência sangrenta.

Também o Fundo Monetário Internacional (FMI) já se ofereceu para apoiar a Ucrânia na nova fase.

Há três meses que os ucranianos pró-europeus exigiam eleições antecipadas, depois de Viktor Yanukovych ter recusado assinar um acordo comercial com a União Europeia, privilegiando as relações com a Rússia.

VIOLÊNCIA EM CARACAS RESULTA NUMA DEZENA DE MORTOS

A cidade de Caracas tem sido palco de protestos contra o governo de Nicolás Maduro, tendo o confronto entre a polícia e manifestantes resultado, para já, na morte de 10 pessoas, vítimas da violência policial.

A atuação das autoridades está a ser alvo de várias denúncias de manifestantes, chamando a atenção da comunidade internacional e das organizações de Direitos Humanos. O Presidente venezuelano nega, no entanto, tais excessos e garante que o seu regime é democrático.

Já a mulher do líder do partido “Vontade Popular”, Leopoldo López, que está detido, acusou o regime de Nicolas Maduro de ser uma ditadura e apelou à união dos venezuelanos.

MEDIAÇÃO EXTERNA

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, apelou a uma mediação internacional para resolver a crise política na Venezuela.

“Se não existe confiança em ninguém, em nenhuma instituição ou pessoas que garantam uma unanimidade, nem comprometimento, talvez o recurso a atores externos, da nossa própria América, seja uma possível alternativa”.

Em Abril, Nicolas Maduro foi eleito Presidente da Venezuela, após a morte de Hugo Chavez, que esteve 14 anos no poder.

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INTERNACIONALALDEIA COM 2300 ANOS DESCOBERTA EM ISRAEL

As ruínas de uma comunidade rural com cerca de 2300 anos de idade foram descobertas por arqueólogos israelitas, nos arredores de Jerusalém, durante a construção de um gasoduto com 35 quilómetros.

A estrutura, de apenas 750 metros quadrados, apresenta vestígios de casas de pedra, com vários quartos e um pequeno pátio interior, unidas por corredores estreitos.

Os arqueólogos só escavaram ainda um terço das ruínas, mas já encontraram dezenas de moedas, utensílios de cozinha, ferramentas de moagem e frascos para armazenar óleo e vinho.

A aldeia, cujo nome ainda é desconhecido, foi habitada durante o período do Segundo Templo de Jerusalém (538 a.C. a 70 d.C.), e fica perto da estrada Burma, uma rota que abasteceu Jerusalém durante a guerra israelo-árabe de 1948.

Os arqueólogos supõem que os habitantes acabaram por abandonar a cidade à procura de melhores condições de vida na capital, à semelhança de outros habitantes de aldeias vizinhas.

EMITIDO MANDADO DE CAPTURA PARA EX-PRESIDENTE UCRANIANO

Na Ucrânia, foi emitido um mandado de captura para o Presidente deposto, Viktor Ianukovitch, anunciou o ministro do Interior interino, Arsen Avakov.

Ianukovitch é acusado, conjuntamente com outros responsáveis políticos, de “assassinato em massa de cidadãos pacíficos”

ISLÂNDIA RETIRA PEDIDO DE ADESÃO À UNIÃO EUROPEIA

A coligação de centro direita que governa a Islândia decidiu retirar o pedido de adesão à União Europeia, uma vez que as negociações com Bruxelas estão suspensas há cerca de um ano.

Os grupos parlamentares do Partido da Independência e do Partido Progressista, no poder desde Abril de 2013, votaram a favor desta medida, cuja resolução será agora apresentada no Parlamento Islandês, onde ambos têm uma cómoda maioria.

Segundo a televisão estatal RUV, o anterior governo de esquerda suspendeu as negociações com Bruxelas, em Janeiro de 2013, argumentando que seria impossível terminá-las antes das eleições, num momento em que estavam a ser discutidos 27 dos 33 capítulos das conversações, mas não os principais, nomeadamente, a pesca e a agricultura.

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OPINIÃO

DIFERENÇAS ENTRE PROGRAMA CAUTELAR E UM SEGUNDO RESGATE

Para que servem:Um resgate, ou seja, um programa de assistência financeira assegurado pela comunidade internacional e condicionado a um conjunto de medidas e metas que têm de ser cumpridas pelo país beneficiário, é o instrumento de resolução de crises mais extremo, poderoso e intrusivo que um país pode ter.

Um segundo resgate oficial (ou seja, um segundo empréstimo da UE e do FMI enquadrado por um novo memorando de entendimento) foi o que a Grécia recebeu em Março de 2012, porque não havia a menor condição de o país regressar aos mercados quando se encarava o fim do primeiro programa de assistência financeira da troika, acordado em Maio de 2010. No caso grego, o segundo resgate foi acompanhado da exigência “irrepetível” de que os investidores privados perdoassem parte da dívida grega em sua posse.

Já um programa cautelar assenta, ao contrário, no pressuposto de que o país beneficiário reúne o mínimo de condições para se financiar nos mercados. Essa avaliação é feita com base em seis critérios entre os quais figura “um passado de acesso, em termos razoáveis, aos mercados internacionais de capitais” e uma dívida pública e posição externa “sustentáveis”. Os programas cautelares estão previstos no papel (em concreto, no quadro das novas modalidades de assistência que foram conferidas ao Mecanismo Europeu de Estabilidade), mas nunca foram até

LUÍS VIEGAS CARDOSO econoMista

hoje accionados. Como o nome sugere, pretende-se oferecer uma espécie de seguro, inspirado nas linhas de crédito flexíveis do FMI. No limite, estas linhas de crédito, ou autorização de saque de fundos, podem até nunca ser activadas se o país conseguir satisfazer as suas necessidades de financiamento pelas vias normais, junto dos investidores. Já no quadro de um resgate, o país suspende o essencial das operações de venda de dívida e fica por um período a ser sustentado por empréstimos “oficiais”.

Ainda ao contrário do resgate, que é um instrumento de resolução de crises, os programas cautelares pretendem prevenir crises – ou o seu agravamento. Foram, aliás, originalmente pensados no auge da crise do euro para evitar que uma Espanha ou uma Itália chegassem a uma situação em que, perante o fecho dos mercados, tivessem também de ser resgatados – opção que acarretaria custos financeiros e políticos possivelmente incomportáveis para os próprios e para a Zona Euro.

Como se activam:Um segundo resgate ou um programa cautelar tem, em qualquer dos casos, de ser expressamente pedido pelo país em apuros. No entanto, num segundo resgate, o pedido tem de envolver o FMI (ou seja, ter o aval de EUA, Japão, China, Brasil, Índia…), várias instituições europeias e parlamentos nacionais.

Já no caso do programa cautelar, o procedimento

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OPINIÃOé comparativamente mais leve: o pedido é realizado ao presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade, actualmente Klaus Regling, que avaliará a sua oportunidade e riscos em ligação com o BCE e com a Comissão Europeia que desenhará o respectivo programa de condicionalidade, muito possivelmente em associação com os economistas do FMI.

Que condições exigem:Em qualquer das opções – resgate ou programa cautelar, em qualquer das suas modalidades – haverá sempre a exigência de contrapartidas por parte dos credores.

No caso de Portugal, a condicionalidade não deverá ser fundamentalmente diferente com resgate, com programa cautelar ou mesmo numa situação em que o país tente regressar directa e plenamente aos mercados sem “rede de segurança”.

Recorde-se que o país aprovou, com os votos favoráveis do PSD, CDS e PS, a transposição para o seu ordenamento interno da “regra de ouro” do Tratado Orçamental, que impõe défices estruturais máximos de 0,5% do PIB e a obrigação de reduzir todos os anos a dívida pública até que esta regresse ao patamar de 60% do PIB.

Para se ter uma ideia do que está pela frente, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) calcula que, a partir de 2015, o país terá de fazer uma consolidação orçamental adicional, que permita a obtenção de “excedentes primários crescentes e superiores a 4% do PIB até 2020”. A título de comparação, refira-se que pela primeira vez em duas décadas e após três anos de troika, Portugal deverá ter em 2014 o primeiro excedente primário equivalente a 0,3% do PIB.

No entanto, as condições impostas a nível económico serão inferiores no caso de um Programa Cautelar face a um Segundo resgate, dado que o país terá maior autonomia de tomada de decisões a nível económico.

Quem financia:O FMI tem financiado uma parte de todos os resgates a soberanos da Zona Euro, embora progressivamente menor: assegurou um terço dos empréstimos a Portugal, Irlanda e Grécia, mas só

10% do concedido a Chipre.

Num segundo resgate, a intervenção do FMI seria certa mas de dimensão incerta.

Já o seu envolvimento no financiamento de programas cautelares, não estando excluída, será mais improvável. Estes tenderão a ser integralmente financiados pelo MEE que, progressivamente, se tem transformado numa espécie de Fundo Monetário Europeu com o apoio do Banco Central Europeu.

Quem controla:Os resgates envolvem um enorme estigma e pressupõem uma intervenção externa ostensiva, quer no desenho quer no acompanhamento da execução dos “memorandos” que justificam as missões trimestrais da troika.

Os programas cautelares prevêem um acompanhamento igualmente intenso e obrigações de reporte de informação a Bruxelas muitíssimo regulares, e exigem, inclusive, auditorias prévias para avaliar o estado das finanças públicas mas também a qualidade das estatísticas.

A cada três meses, a Comissão, em associação com o BCE, fará um relatório ao Eurogrupo sobre o país “segurado”, centrado na sua (in)capacidade de se financiar integralmente nos mercados. Em contrapartida, não se contemplam missões trimestrais como as que actualmente são realizadas pela troika que, recorde-se, continuará (com ou sem programa cautelar) a exercer uma vigilância apertada, até que o essencial do empréstimo seja reembolsado.

Quanto tempo dura:Os resgates têm sido acordados para três anos.

Os programas cautelares serão, em regra, válidos por um ano, podendo ser renovados por mais seis meses por duas vezes – no máximo, podem vigorar, portanto, durante dois anos. Findo esse período (ou antes), ou o país já consegue financiar-se nos mercados sem “rede de segurança” ou, não o conseguindo, terá de negociar um programa de assistência financeira pleno – ou seja, um segundo resgate.

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Quanto valem:É difícil avançar com números, mas é fácil estabelecer ordens de grandeza: os programas cautelares terão uma dimensão muito menor que os resgates. Em regra, está previsto que variem entre 2% e 10% do PIB do país. No caso de Portugal, estaríamos a falar de valores entre 3,4 mil milhões e 17 mil milhões de euros.

A título de comparação, refira-se que o programa de assistência a Portugal da troika, que termina em Julho de 2014 e que foi fixado para cobrir as necessidades de financiamento ao longo de três anos, elevou-se a 78 mil milhões de euros.

Que compromissos políticos exigem:Se o país pedir um segundo resgate integral, eventualmente com um novo horizonte temporal de três anos que ultrapassará, portanto, o da actual legislatura, os credores exigirão com toda a probabilidade um acordo entre PSD, CDS e PS sobre as contrapartidas de política. Foi isso que sucedeu aquando do primeiro programa de assistência na

Primavera de 2011 que, tendo sido negociado pelo PS, foi respaldado pelos partidos do chamado arco da governabilidade por exigência da UE e do FMI. Eleições antecipadas, neste cenário, são um evento igualmente muito provável.

Se for pedido um programa cautelar, muito provavelmente também os parceiros europeus quererão garantias de rigor e de reforma dos três partidos. Mas como o programa terá, à partida, duração de um ano e o seu fim coincidirá com o fim da actual legislatura, essa exigência poderá ser suavizada, pelo menos em termos formais.

Em contrapartida, na Primavera de 2015, qualquer prolongamento do programa cautelar ou a eventual negociação de um segundo resgate obrigará a um entendimento entre os três partidos que, dependendo do momento da negociação e do resultado das eleições legislativas, poderá, como em 2011, eventualmente voltar a ser conduzido pelo PS.

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Bruno Guilherme Pimenta de Freitas tem 41 anos. É licenciado em Gestão de Empresas e tem uma pós-graduação em Finanças. A sua actividade profissional sempre esteve ligada ao mundo empresarial. Entre 2003 e 2007, iniciou a aventura nas empresas públicas. Em 2007, abraçou o desafio de ser conselheiro técnico para a área dos transportes, tendo vindo, depois, a ocupar a presidência do Conselho de Administração dos Portos da Madeira.

Desde 2011, é Director Regional do Turismo. Mas a afinidade com esta área evolui desde 1995, quando finalizou o seu curso com um trabalho sobre o turismo na Madeira.

Voz da Madeira: Como é que vê a evolução do turismo desde aquela altura em que fez o seu trabalho de fim de curso até aos dias de hoje?

Bruno Freitas: Posso-lhe dizer que mudou 360 graus. Porque, na altura e a análise que foi feita e os trabalhos que foram feitos na década de 90, o turismo estava numa fase em que o seu potencial crescimento na altura estimava-se, era cerca de 20.000 camas, tinha a Região metade das camas do aquilo que tem hoje em dia. Era uma conjuntura completamente diferente: Portugal tinha praticamente acabado de entrar na União Europeia, beneficiava de fundos estruturais em que tudo estava para fazer nessa década, e foi realmente, praticamente quase tudo feito e planeado nessa década para que acontecesse ao nível do turismo. Foi planeado o crescimento do aeroporto; foram planeadas infra-estruturas portuárias; foram, de certa forma, desenvolvidos, na altura, planos

estratégicos que já apontavam para aquilo que hoje em dia continuamos a falar, portanto para a questão da melhoria do produto, para a consolidação duma estratégia de qualidade para o destino. Ou seja, já na altura, nessa década, havia e houve muito trabalho feito em que o diagnóstico continua a ser o mesmo diagnóstico de hoje em dia. E obviamente que a viragem no ano 2000, após a conclusão do aeroporto é que se dá essencialmente, até porque a expectativa era muito grande e havia na nossa economia Regional muita liquidez, havia muito dinheiro a circular e essa existência de liquidez, quer por parte da banca, quer por parte dos empresários, fez com que houvesse o boom de crescimento ao nível do parque hoteleiro e isso obviamente que mudou tudo. Foi uma estratégia em que o crescimento e o investimento foram superiores à capacidade de atrair clientes, portanto a capacidade de resposta para aqueles níveis de ocupação não foram, de certa forma, equilibrados ao nível do ritmo do crescimento do investimento no setor do turismo, e isso vem colocar desafios agora na actual conjuntura, maiores a quem gere os destinos públicos e uma Região de turismo como a nossa.

BRUNO FREITASDirector regional De turisMo

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ENTREVISTAVM: A Madeira está nomeada para melhor destino turístico. De que forma esta e outras distinções atribuídas ao Arquipélago podem valorizar o destino?

BF: Isto acaba por ser um reconhecimento da importância da Região turística que é a Madeira e o Porto Santo. A Madeira, a história do turismo da Madeira não é uma história de há 20 nos, é uma história com mais de 200 anos e o seu reconhecimento enquanto destino de qualidade que foi e é. De certa forma, nos fóruns competentes é identificada a Madeira por essa qualidade, pela dignidade com que nós recebemos os nossos turistas, o acolhimento, a simpatia do seu povo, nesta facilidade que nós temos de comunicar com os turistas.

A nossa hotelaria é reconhecida internacionalmente com prémios, nós temos cerca de 40% de clientes ou de turistas que vêm à Região mais do que uma vez, ou seja, são “repetidores” do destino. Para mim, essa fidelização dos clientes é o principal e o maior reconhecimento da importância da qualidade que o destino tem, independentemente dos prémios que obviamente dão visibilidade, são certificações.

VM: Perante todos estes reconhecimentos, que estratégia de promoção deve ser estruturada, futuramente, para a Madeira e para o Porto Santo?

BF: Eu acho que em termos de desenvolvimento turístico, no futuro, há determinados vectores que temos que ter um certo cuidado e começaria por arrumar a casa internamente. Em termos futuros, temos que pensar no ordenamento do território, portanto, o cuidado em preservar os nossos recursos naturais, e obviamente, a própria disposição e níveis de crescimento ao nível urbano. Por outro lado, será de todo útil concentrar-nos à reorganização turística e concentrar-nos numa só entidade na questão da promoção. E depois então, sim, definirmos o modelo de actuação de promoção do destino que passará por ter um modelo, que eu considero o modelo ibri em que haverá, com certeza, uma aposta na continuidade do relacionamento com operadores turísticos, não descurando um fator muito importante que é a questão do facto de sermos ilhas e o fator da acessibilidade ser extremamente importante neste contexto. Não poderemos deixar de continuar a apostar ao nível da acessibilidade externa, nomeadamente através

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das apostas nas companhias aéreas e no trabalho de parceria de proximidade com os transportadores aéreos.

VM: Focando ainda os transportes, como tem funcionado o mercado dos cruzeiros?

BF: O mercado dos cruzeiros funciona muito numa base de parcerias. O cruzeiro funciona com rotas, e rotas pressupõe-se a existência de portos. Portanto é estratégico o trabalho continuado da Região Autónoma da Madeira, com as Canárias e com os portos nacionais. É assim, Lisboa tem condições de ser o porto base, para receber aviões, para receber mercadoria, bens de cimento do navio, para fazer rotas de cruzeiro. Canárias, nomeadamente Las Palmas, também tem uma plataforma logística capaz capas de sustentar um navio e iniciarem-se as operações. Agora, a Madeira, tradicionalmente, sempre foi um porto de escala, de passagem, quer nas rotas transatlânticas quer nas rotas e nos circuitos internos da Europa, nomeadamente da zona do Atlântico.

BF: O trabalho a ser feito futuro continuará a ser estabelecer parcerias com portos nacionais e com os portos de Canárias que é na prática esta triangulação aqui no Atlântico, que é aquilo que acontece nas Caraíbas e é aquilo que acontece na Bacia do Mediterrâneo. O navio sai e percorre determinados destinos. Qual é a estratégia aqui? Obviamente que estamos a falar em factores que por vezes não são controláveis, por exemplo, a questão dos combustíveis, a questão da proximidade, em que a Madeira pode por vezes estar um pouco longe de alguns circuitos que os operadores de cruzeiros querem. Por outro lado a gente tem que jogar também com a eventualidade de se criar maior proximidade aqui com as Canárias, de ter e está a funcionar algumas rotas internas Madeira e Canárias. E isso passa por jogar com factores de segurança, com a qualidade dos serviços que são prestados na Região ao nível do porto, nomeadamente as empresas transportadoras, as guias turísticas, os recursos naturais e paisagísticos que nós temos, definir planos e o acolhimento dentro da cidade.

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ENTREVISTAVM: Como é que se pode olhar o futuro dos portos, nomeadamente o da Madeira? Numa óptica de competitividade?

BF: Em termos de portos nacionais, a Madeira um ano é um principal porto nacional, uma vez Lisboa, mas isso são conjunturas que vêm essencialmente das políticas comerciais das companhias. Agora, a Madeira, tradicionalmente, é um porto de cruzeiros. Falamos de cerca de 500.000 passageiros a passarem aqui anualmente. Acho que a Madeira não tem que se preocupar a competir com Lisboa, nada disso, acho que a Madeira tem que se preocupar em trabalhar juntamente com o porto de Lisboa, trabalhar juntamente com os portos de Canárias numa perspetiva de complementaridade, porque no ponto de vista geográfico e no ponto de vista territorial, uma placa continental tem outras vantagens que uma ilha não tem. Mas eles também sabem que as ilhas têm a capacidade de oferecer produtos diferentes. Portanto, acho que não temos que estar nada preocupados em pensar se somos mais ou se somos menos do que Lisboa, do que o Porto ou do que Canárias. Acho que temos é que ter a capacidade de trabalhar em conjunto, nas feiras, a ir directamente às reuniões com os operadores. É um trabalho de proximidade, é um trabalho que se faz em termos comercial, que tanto se faz no turismo tradicional como se faz no turismo de cruzeiros. E isso passa pelo poder negocial, que é maior quando, na prática, as rotas ou os responsáveis dos portos donde essas rotas funcionam estão em sintonia e trabalham em parceria. Temos que criar um circuito e em simultâneo ir lá harmonizar tarifas, ter uma perspectiva comercial, planos de incentivos, seja lá o que for, mas trabalhar de uma forma harmoniosa.

Regressando à promoção, qual é o caminho a seguir, tendo em conta aquilo que são as novas tendências de comercialização (redes sociais, compras directas pela internet, sites de feedback especializados, etc)?Isso já acabam por ser as tendências atuais ao nível do consumo. A promoção resulta, e temos que falar de promoção versus visibilidade do destino, portanto são 2 coisas distintas. Quando se fala em visibilidade não significa que isso eventualmente possa acarretar em trazer mais pessoas, mas visivelmente aguça o apetite pelo destino. Agora, a aposta clara em termos promocionais passa pela utilização de todas as novas tendências de comercialização. É obvio que hoje em dia as

plataformas digitais, os on-lines são cada vez mais importantes, já representam quase 25% do mundo do turismo na comercialização dos pacotes turísticos.

A nossa presença nos canais digitais é de extrema importância e a atual tendência promocional passa muito pelos canais digitais. No entanto, continuamos a sentir a necessidade de complementar isso com os fatores de visibilidade e de promoção do destino nos canais ditos tradicionais, nomeadamente com a exposição de placares identificativos do destino nas principais cidades emissoras de turistas, nos táxis, nos comboios, portanto em zonas de grande afluência de público porque uma imagem continua a ser um factor muito preponderante na decisão, no planeamento das férias. E nós, ao nível das nossas ações de promoção trabalhamos e estamos a trabalhar muito numa promoção dos canais online, logo, nestas novas plataformas, mas continuamos a sentir a necessidade de reforçar essas campanhas com uma visibilidade estática, portanto as ditas campanhas offline.

VM: Diz-se que a Madeira continua a ser um destino sazonal, existem meses em que as taxas de ocupação são mais baixas. Isso está a equilibrar-se ou ainda há muito trabalho para atingir esse patamar?

BF: Se reportar-me à década de 90, quando comecei a interagir um pouco mais com este sector, sempre houve maior afluência de turistas durante o período do verão do que do período de inverno. Acontece é que, se compararmos os níveis de turismo que tínhamos nesses verões concluímos que eram extremamente baixos, comparativamente àquilo que nós temos hoje em dia. E na altura, na década de 90, falava-se em sazonalidade mas do efeito contrário, ou seja, tínhamos no inverno um nível de ocupação que era aceitável pelos empresários, eu curiosamente mantém-se aos mesmos níveis de agora durante o período de invernos, só que no período de verão, a Madeira não era um destino de férias de verão. A Madeira era, essencialmente, um destino de férias de inverno para os mercados nórdicos. Obviamente com um certo enriquecimento dos países latinos da Europa, a Madeira, a partir de 2000, começa a ter uma viragem e passa a ser maior escolha dos países latinos da Europa, começam a vir mais para a

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Madeira. E se nós repararmos e fizermos uma análise estatística, vamos verificar que foi em promoção de novos mercados e de uma afluência de mercados que não eram tradicionais para a Madeira, que vieram fazer o tal aumento de turistas no verão, quando no inverno mantivemos mais ou menos a mesma tendência, o mesmo perfil de cliente.

VM: O que distingue o cliente de verão do de inverno?

BF: O cliente de inverno não é um cliente de famílias, é um cliente que vem para a Madeira, tem estadias mais prolongadas, está a fugir do Norte da Europa e dos países do Norte da Europa. No verão, as pessoas optavam por ir para outros destinos e a Madeira fez um trabalho nesse sentido. O turismo funciona muito por ciclos, e quando na década de 90 as pessoas se preocupavam em encher os hotéis no verão, hoje em dia estamos todos a canalizar as nossas campanhas para tentar encher mais no inverno. Obviamente daqui a 20 anos poderemos estar a falar outra vez numa curva inversa. O objetivo aqui é aproximar as 2 curvas. O nosso objetivo aqui é não haver tanto desfasamento entre o nível de turistas de verão e do inverno e para isto significa não é baixar os turistas de verão, pelo contrário, é continuarmos a querer crescer no verão, mas com o potencial de crescermos no inverno. E na questão do inverno, há aqui fatores muito importantes, a Madeira, na década de 90, era acessível a um conjunto de clientes, para os quais o leque de escolha de férias era muito limitado. Acontece que com toda esta evolução tecnológica e desafios tecnológicos o mundo passou a estar acessível de determinadas formas e com rapidez maior. E aqueles países que tradicionalmente, nomeadamente os países da Europa, escolhiam o inverno da Madeira para vir passar férias, passaram a ter um leque de escolha maior e em que o tempo de viagem era praticamente o mesmo, ou seja, os países nórdicos da Europa passaram a viajar para a Ásia, nomeadamente para a Tailândia. São destinos que vêm cobrir um pouco aquela expetativa que as pessoas têm, e é aqui que há um efeito, que é o efeito novidade.

E depois há um aspeto que é muito importante que é: os turistas hoje em dia são pessoas mais informadas, o acesso à informação é imediato, as questões climatéricas são muito preponderantes

no fator da decisão da escolha do destino de férias. E nós, infelizmente, tivemos um clima que não foi muito convidativo no inverno, principalmente entre entre o período de 2005 e 2010. Estes últimos 2 anos temos vindo a beneficiar muito do clima tradicional que a Madeira tinha de inverno, temperaturas mais altas em janeiro do que àquelas que tivemos durante o período de 2005 a 2010, com mais sol, onde por vezes chove pontualmente. Temos recuperado ou tentado recuperar um pouco essas operações, que são muito baseadas na oferta de serviços de qualidade que temos e de experiências, com esse factor muito importante que é a questão do aspeto climático.

VM: Entretanto falávamos de sazonalidade. A questão do Porto Santo continua a destacar-se neste âmbito.

BF: O Porto Santo continua a ser um destino sazonal, sempre foi um destino de verão. O Porto Santo era essencialmente um destino de férias das pessoas que saíam da Madeira para ir para o Porto Santo. Está a crescer ao nível do período de abril a setembro, muito por uma aposta em operações no mercado nacional para o Porto Santo. Trabalhar o inverno para o Porto Santo passa muito também por haver uma concertação entre a parte pública e a parte privada, os empresários também têm de ter as suas unidades e definir uma estratégia para as ter abertas no inverno.

Claro que isso passará por uma concertação em determinados mercados. Mais uma vez a questão do Porto Santo é caraterizar o Porto Santo para ser vendido no inverno, claro que não poderá ser pela sua motivação principal do verão, que é a praia. Todos nós sabemos que o clima do Porto Santo no inverno, além da praia, não é um clima quente, é um clima ventoso, sombrio, também, e isso obviamente passará por direcionar o Porto Santo não para a questão do sol e praia, no sentido literal da palavra, mas passar o Porto Santo para nichos de mercado onde o turismo terapêutico e o turismo de lazer de longa distância com uma determinada ocupação têm um papel primordial.

VM: Isso obrigaria a uma maior aposta nas ligações para o Porto Santo?

BF: Os transportes aqui surgem em função da

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VM: Dada a importância do turismo na economia regional, fala-se na necessidade de aumentar os valores nesta área. É viável aumentar esses preços?

BF: Sim, aliás a estratégia passa por aí: na comercialização. A temática à volta dos preços tem sido muito discutida, quem faz os preços é o setor privado, portanto quem vende sabe o que está a vender, e à partida quando nós vendemos um produto de qualidade, esse produto de qualidade distingue-se pela qualidade que oferece e obviamente as pessoas estarão disponíveis a pagar um pouco mais. O mundo do turismo, hoje, é um mundo muito dominado por grandes operadores que trabalham em escala e que, quando estão nos seus contatos comerciais com o destino, falam sempre da distinção e da qualidade, mas quando estão na comercialização esquecem-se desses, dessa adjetivação e tratam o destino da mesma maneira que tratam outros destinos onde a mão-de-obra – permita-me a expressão – é uma mão-de-obra extremamente barata e a qualidade do destino deixa muito a desejar.

Penso que cabe-nos a nós de certa forma reforçar isso, mas isso aí passa por uma atitude nossa de exigir melhor renumeração à qualidade que nós oferecemos. Os nossos empresários, de certa forma, quando estão a vender, têm que acrescer valor, e o acrescer valor passa muito por pegar na mais-valia que o destino tem e quando estão a negociar a sua contratação, não estarem exclusivamente a negociar a contratação do hotel ou do estabelecimento hoteleiro, estarem a negociar o hotel, mas com a mais-valia daquilo que o destino pode oferecer. Há que incorporar valor, e isso são estratégias empresariais. Com certeza que há empresários que o fazem, e isso nós verificamos no desfasamento entre aqueles empresários em que apostam essencialmente a comercialização das suas unidades em plataformas digitais, em que o preço do digital, por vezes, sai mais elevado do que aquela negociação que ele faz com o operador.

VM: Além desse tecido empresarial, como é que outras entidades podem ajudar na promoção do destino?

BF: O turismo é transversal a todo o sector económico e a toda a Região. Passa desde o setor primário pela paisagem, pela humanização da paisagem e cuidado da paisagem, até ao sector terciário. Toda a qualidade de serviço que nós prestamos desde o comércio, a hotelaria, aos transportes locais, a nossa atitude perante os clientes, perante os turistas, o bem receber, a educação é com certeza promoção, é com certeza a diferenciação da qualidade.

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POLÍTICA

CDS QUER CRIAÇÃO DAS MARCAS “BOLO DO CACO” E “PONCHA TRADICIONAL”

As Nações Unidas consideram 2014 o Ano Internacional da Agicultura Familiar e o CDS-PP decidiu associar-se a esta escolha com a apresentação de propostas na Assembleia Legislativa da Madeira.

Lopes da Fonseca, líder parlamentar do CDS, apresentou um projeto de resolução que recomenda ao Governo Regional a criação das marcas ‘Bolo do Caco Tradicional’ e ‘Poncha Tradicional da Madeira’, como forma de proteger duas referências regionais.O CDS-PP também apresentou um diploma que cria incentivos aos agricultores para a preservação dos poios.

PS APRESENTA MEDIDAS PARA COMBATER O DESEMPREGO

O PS, através do seu líder parlamentar, pronunciou-se sobre os números do desemprego, na sequência da divulgação dos dados relativos ao ano passado. Os socialistas atribuem a elevada taxa registada na Madeira ao PAEF e aos efeitos que este tem tido na economia.

Carlos Pereira falou na necessidade de um plano estratégico para criação de emprego no CINM e num acordo entre partidos e Governo para a redução de impostos criadores de emprego.

O Partido Socialista propõe ainda um planeamento, com ações e projetos, para a aplicação dos fundos europeus, a grande fonte de financiamento da Região para os próximos anos.

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POLÍTICAPSD QUER REDUÇÃO DAS TAXAS AEROPORTUÁRIAS ENTRE A MADEIRA E O PORTO SANTO

O grupo parlamentar do PSD-M considera ser urgente a redução das taxas aeroportuárias nas ligações aéreas entre as ilhas da Madeira e Porto Santo. Para o efeito vai escrever ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

“O Porto Santo tem vindo a perder passageiros, nos últimos cinco anos, cerca de 30 mil pessoas deixaram de viajar inter-ilhas”, afirmou o deputado social-democrata na Assembleia Legislativa da Madeira, Roberto Silva.

Por este motivo, o deputado disse que o PSD-M vai fazer uma carta ao INAC para pedir uma redução das taxas, nomeadamente na taxa de emissão de bilhete e dos combustíveis.

Para o grupo parlamentar do PSD-M, esta redução das taxas aeroportuárias já devia ser implementada a partir do próximo dia 1 de Junho, com a entrada em funcionamento da concessão, por três anos, que está, neste momento, a concurso”.

Para o deputado, a existência de uma linha aérea mais barata para o Porto Santo levará “mais pessoas” aquela ilha e possibilitará “a dinamização do comércio e da economia local, que hoje passa por várias dificuldades”.

CDU REIVINDICA ESQUADRA DA PSP PARA O CANIÇO

A CDU esteve no Caniço para “relembrar a necessidade de uma esquadra da PSP” nesta freguesia/cidade com mais de 24 mil habitantes.

Dírio Ramos considerou “inconcebível” que o Caniço ainda não tenha esquadra de polícia e mais “incompreensível” ainda “é a passividade da Câmara”, anterior e actual, “de não ter uma posição reivindicativa, dado que, quer o investimento, quer os salários com o pessoal, é uma responsabilidade da República”.

COELHO ACUSA TRIBUNAIS DE ESTAREM AO SERVIÇO DOS GRANDES PATRÕES

O Deputado do PTP esteve junto ao Aeroporto para se solidarizar com os trabalhadores do restaurante do 3.º piso que foram dispensados.

O Partido Trabalhista Português (PTP) não poupou “tribunais que, supostamente, deveriam ser órgãos de soberania e estar ao serviço do povo, e não estão”. “Na realidade”, disse José Manuel Coelho, “estão ao lado dos grandes interesses e dos senhores do dinheiro e dos grandes patrões”. Tudo por que, o dirigente do PTP, referiu ter tido conhecimento que os trabalhadores do restaurante do 3.º piso do Aeroporto da Madeira viram “recusada uma providência cautelar”.

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ECONOMIA

ACIF E IDE LANÇAM PROGRAMA DE MISSÕES EMPRESARIAIS

A ACIF-Câmara de Comércio e Indústria da Madeira, considerando desafios, atuais e futuros, que se colocam à economia madeirense, em particular o da Internacionalização e Captação de Investimento Direto Estrangeiro, vai organizar em 2014, em conjunto com o Instituto de Desenvolvimento Empresarial e também na sequência de protocolos

assinados com a AICEP, a Associação Industrial de Portugal e a Associação Empresarial de Portugal – AEP, várias missões empresariais.

A primeira das iniciativas visará o mercado de Moçambique. O objetivo da deslocação na qual participarão cerca de duas dezenas empresários, será o de proporcionar às empresas participantes o conhecimento da realidade local, a identificação de potenciais parceiros para o desenvolvimento de projetos de exportação ou de investimento e ainda o contacto com entidades oficiais.

Esta missão terá caráter multissetorial, será financiada pelo Programa Intervir +, decorrerá entre 16 e 23 de março e incluirá no seu programa o estabelecimento de diversas reuniões, nomeadamente com empresas e entidades institucionais locais.

Durante o mês de Março os empresários madeirenses poderão ainda participar em missões ao Texas e à China (Shangai, Macau e Hong Kong), sendo esta última vocacionada para o mercado imobiliário.

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ECONOMIADORMIDAS NA HOTELARIA MADEIRENSE AUMENTARAM 8,5% EM 2013

As primeiras estimativas para o mês de dezembro de 2013, divulgadas pela Direcção Regional de Estatistica, apontam para um acréscimo nos principais indicadores da hotelaria, com variações homólogas de 13,2% nas dormidas, 17,0% nos proveitos totais e 14,4% nos proveitos de aposento. A nível nacional, pela mesma ordem, os crescimentos observados nestas variáveis foram de 8,6%, 11,1% e 11,5%.

Assinale-se que o crescimento das dormidas ocorreu quer no mercado nacional quer no internacional. O primeiro registou um incremento de 43,8% no mês em referência, face ao mesmo mês do ano anterior, enquanto o segundo aumentou 9,8%.

Analisando o ano de 2013, observa-se que as dormidas cresceram 8,5% na R. A. Madeira, atingindo o valor mais alto (5,98 milhões) desde 2008, ano que permanece como o de recorde (6,21 milhões) em termos de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros da RAM. Os proveitos totais registaram em 2013 um incremento de 8,5% e os de aposento de 10,7%, face a 2012.

GOLFE RENDEU 1,7 MILHÕES DE EUROS EM 2013

O inquérito aos campos de golfe dá conta da realização de mais de 46 mil voltas nos três campos de golfe da RAM em 2013, o que gerou receitas de 1,7 milhões de euros. 60,4% dessas voltas foram realizadas por não sócios, provenientes na sua maioria da Alemanha, Portugal, Reino Unido e Países Nórdicos. 44,1% das voltas foram vendidas pelo próprio campo de golfe, 30,1% por operadores turísticos e os restantes 25,8% por estabelecimentos hoteleiros.

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FINANÇAS

RECEITA FISCAL AUMENTA 30% EM 2013

A receita fiscal na Madeira fixou-se, em 2013, nos 847,3 milhões de euros, refletindo um acréscimo de 30,0% face ao evidenciado no ano anterior. O desempenho da receita fiscal acumulada até dezembro de 2013 evidencia a trajetória ascendente tanto dos impostos diretos (68,4%), como dos impostos indiretos (5,0%).

No Boletim de Execução Orçamental do Governo Regional da Madeira, que divulga estes dados, pode ainda ler-se que a evolução dos impostos diretos ficou a dever-se ao IRS, com um acréscimo de 33,1% e ao IRC, com um incremento significativo de 172,9%. No caso dos impostos indiretos o maior contribuinte foi o IVA, que cresceu 8,8% e ao contrário dos Impostos de Selo, sobre o Tabaco e sobre Veículos, que decresceram.

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FINANÇASRETOMA DE ACTIVIDADE NO CENTRO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS DA MADEIRA

Apesar das inúmeras incertezas e da instabilidade que tem marcado o regime fiscal do Centro Internacional de Negócios da Madeira, que determinou, num passado recente, a deslocalização de cerca de 1000 empresas para outras praças financeiras concorrentes com a consequente perda na arrecadação de receitas fiscais, os últimos meses, de acordo com o presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), têm sido favoráveis, havendo mesmo uma retoma da actividade.

Os números divulgados pela SDM apontam um crescimento de mais de 70% em relação a 2012. A Zona Franca fechou 2013 com cerca de 1.640 empresas licenciadas, registando-se durante esse ano 146 novos licenciamentos. Às 1640 empresas acrescem as 263 ligadas ao Registo de Navios da

Madeira (MAR). Releve-se que a actividade do Centro foi ainda responsável por 14% de toda a receita fiscal da Madeira em 2013, totalizando 123 milhões de euros. Destes, 73,6 milhões de euros foram de IRC (imposto sobre o rendimento coletivo) 39 milhões de euros de IVA (imposto sobre o valor acrescentado) e 10 milhões de euros de IRS (imposto sobre o rendimento singular).

De salientar ainda que, segundo Francisco Costa, “as receitas fiscais perdidas só por essas empresas que saíram seriam suficientes para fazer com que a Madeira dispensasse o programa de ajustamento económico e financeiro específico da região” e que melhoria actual fica a dever-se à decisão comunitária de julho que melhorou as condições de competitividade do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), permitindo que “novos investidores externos voltassem a escolher o CINM como base para as suas operações de vocação internacional”.

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TURISMO

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TURISMOMADEIRA É O SEXTO MELHOR DESTINO EUROPEUA “European Best Destinations”, uma organização sem fins lucrativos sediada em Bruxelas, promoveu, mais uma vez, uma votação para apurar qual o melhor destino europeu de 2014.

Esta organização, que tem como objectivo primordial a promoção da cultura e do turismo na Europa, seleccionou vinte cidades do velho continente, tendo em conta, a sua riqueza, qualidade e diversidade.

A Madeira constava, mais uma vez, da selecção de ouro deste ano, sendo que, após três semanas de votação online, apurou um honroso sexto lugar.

Juntamente com a cidade do Porto, que arrecadou o primeiro lugar, compunha a participação portuguesa na corrida a este título.

No total, foram 15 780 votos aqueles que lançaram a Madeira para o painel dos dez melhores destinos europeus de 2014, destacando-a ao lado de cidades, como Nicosia, Viena, Zagreb ou Budapeste.

Para a Região, estar no “Top 10”, à frente de destinos como Milão, Madrid ou Roma, significa ser reconhecida pelo turismo de qualidade que proporciona a quem a visita. Vera Duarte

Fotos Turismo da Madeira

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CULTURA

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CULTURADICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DA MADEIRA

O projecto “Aprender Madeira” coordenado por José Eduardo Franco, desenvolve, no seio das suas actividades, a criação do Grande Dicionário Enciclopédico da Madeira.

Este dicionário que reunirá 25 áreas científicas distintas, divide-se em dez volumes e terá uma plataforma digital em três línguas - português, inglês e espanhol. Até esta altura, estão já recenseadas sete mil entradas científicas. Até o final deste ano, prevê-se o lançamento dos primeiros volumes e da versão digital.

Cada área científica tem o seu respectivo coordenador e dezenas de investigadores que contribuem para a sua estruturação. No total, estão envolvidos cerca de 700 investigadores de vários países, sendo que metade é madeirense (afectos à Universidade da Madeira).

A composição do “Dicionário Enciclopédico da Madeira” prende-se com a necessidade de ressalvar o património material e imaterial da Região, projectado, criado e desenvolvido desde 600 anos atrás. Para os responsáveis do projecto, este património deve ser “valorizado, conhecido e potenciado”, assim como, estabilizado e reconhecido enquanto herança cultural.

A conclusão deste projecto, que foi candidatado ao programa comunitário Intervir+ e aguarda outros apoios, está agendada para as comemorações dos 600 anos da descoberta oficial da ilha.

Este não é somente um “aglomerado” de conhecimentos científicos da ilha. Será, também, um instrumento “que permitirá aprofundar as grandes áreas do saber da Madeira, pode favorecer os manuais escolares, criar novos, servir de mateira prima para roteiros turísticos ou culturais” (Franco, 2014).Vera Duarte

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SAÚDE

INTERNET PODE AJUDAR NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

A equipa do Inesc Tec-Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto vai integrar um projecto multidisciplinar, p E-Compared, que reúne 14 parceiros de onze países europeus, com o intuito de investigar a possibilidade da utilização da Internet no tratamento de doenças mentais, como por exemplo, a depressão.

O núcleo português terá a seu cargo o desenho de uma infra-estrutura tecnológica, algoritmos de análise de dados e modelos personalizados, no seio deste trabalho que terá a duração de 36 meses.

JOGO DE TELEMÓVEL UTILIZADO PARA INVESTIGAR CANCRO DA MAMA

O cientista português Carlos Caldas é o responsável pelo lançamento de um jogo de telemóvel que poderá ter um papel primordial na investigação sobre o cancro da mama. Este jogo, “Play for Cure: Genes in Space”, é o primeiro do género a nível mundial e consiste na condução de uma nave em alta velocidade entre asteróides, com o objectivo de recolher um material chamado “Elemento Alfa”.

Simultaneamente, além da função de jogo, permitirá, aos cientistas, analisar a informação composta pela tecnologia “microarray” de genes, que é usada para tentar identificar, nos genomas humanos, regiões anormais como as encontradas em diferentes cancros.

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SAÚDEACUPUNTURA PODE AJUDAR NO COMBATE AO CANCRO

Um estudo da American Society for Therapeutic Radiology and Oncology reitera que a acunpuntura, no tratamento do cancro, tem efeitos mais duradouros, com menos reacções secundárias adversas e maior sensação de bem-estar e energia, do que quando é utilizada a quimioterapia.

Neste âmbito, os entendidos nas terapias chinesas afirmam que o Reiki, o Shiatsu ou o Yoga, são, ainda, recomendados como um complemento profícuo para a componente psicológica do tratamento.

EXISTE UMA MOLÉCULA QUE PROTEGE O CÉREBRO DA DEPENDÊNCIA DE CANÁBIS

A revista norte-americana Science declarou que investigadores do Instituto Nacional da Saúde e da Investigação Médica francês, descobriram uma molécula produzida pelo próprio cérebro que se constitui como um mecanismo natural de defesa contra os efeitos da canábis.

Estes cientistas focaram os seus estudos na pregnenolona, um precursor de todas as hormonas esteroides, concluindo que esta é, efectivamente, capaz de proteger o cérebro desta droga.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DESAFIO UNICEF: NÃO TOQUE NO TELEMÓVEL E AJUDE PESSOAS COM NECESSIDADES

A Unicef está a lançar um desafio dos “tempos modernos”. Por cada minuto que ficar sem mexer no telemóvel, será garantida a uma pessoa água própria para consumo, equivalente aos gastos de um dia.

Não mexa no telemóvel, ajude pessoas. De forma curta e grossa este é o desafio proposto pela Unicef, que tenta sensibilizar a população com mais posses para os desafios de sobrevivência que milhões vivem todos os dias.

Numa altura em que os dispositivos móveis estão em alta e são os equipamentos que acompanham as pessoas em todas as ocasiões, faz algum sentido

centrar o desafio neste segmento.

Os interessados devem aceder à página UnicefTapProject a partir do telemóvel e depois basta seguir as instruções.

Por cada dez minutos que ficar sem mexer no telemóvel, um patrocinador vai dar à Unicef água potável correspondente ao consumo média diário. Por exemplo, se ficar 60 minutos sem mexer no smartphone, garante água para uma família de seis pessoas durante um dia.

Ao longo do tempo em que o utilizador não mexe no telemóvel vão surgindo no ecrã mensagens com informações e comparações que tentam mostrar como a vida de milhões de pessoas em todo o mundo está em risco por falta de bens básicos.

A iniciativa também usa um conceito de gamification, isto é, transforma uma tarefa num jogo, mostrando informações de desafio. Por exemplo, o utilizador deve tentar bater o recorde da localidade onde vive ou tentar superar o melhor tempo conseguido durante a última semana.

O TeK deixa o desafio: qual o vosso melhor tempo no desafio da Unicef? Não que o TeK desconfie da boa vontade dos leitores, mas uma imagem a comprovar o resultado servirá também como estímulo de participação para todos os restantes leitores. Fonte: Tek

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FACEBOOK ACABA COM SERVIÇO DE EMAIL PRÓPRIO

Em 2010 a rede social anunciou o serviço @facebook.com e muitos pensaram que essa poderia ser a morte de ferramentas mais populares de correio eletrónico. Afinal foi uma aposta errada de Mark Zuckerberg.

O serviço próprio de email do Facebook almejava destronar o Gmail, Hotmail, ou Outlook. As condições pareciam estar reunidas: em 2010, a rede social já tinha centenas de milhões de utilizadores e conseguia ser a plataforma escolhida pelos utilizadores para passar mais tempo na Internet.

Mais de três anos depois, o @facebook.com vai retirar-se por ordem da empresa. O Facebook já está a comunicar a todos os utilizadores.

Este redirecionamento automático pode ser desligado pelo utilizador e deve ser avaliado com algum cuidado: se não for desativada a opção de

reencaminhamento, o utilizador pode receber na sua caixa de correio principal mensagens de pessoas que não conhece de lado nenhum.

De acordo com a análise da imprensa internacional, o serviço de email do Facebook nunca foi muito utilizado, como um próprio porta-voz da empresa terá admitido. Para isso contribuiu a falta de um interface dedicado, a inexistência de funcionalidades básicas como colocar contactos em conhecimento (CC) ou adicionar anexos.

O objetivo da rede social passa agora por focar-se no desenvolvimento de uma experiência de comunicação móvel melhorada. A compra do WhatsApp vai ajudar nesta tarefa.

O fim do serviço está agendado para os primeiros dias de março. Quem não tiver um endereço de email primário associado à conta do Facebook vai deixar de receber mensagens.Fonte: Tek

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CIÊNCIA E TECNOLOGIAANCESTRY

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Poderás também competir com os teus amigos (Login com Facebook) ou outros jogadores através do ranking online, para que possas mostrar o que vales!

JOGO

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DESPORTO

1.º TORNEIO DE GIRA-VOLEI – NÚCLEO DO CENTRO COMUNITÁRIO DE SÃO MARTINHO

No passado dia 9 de Fevereiro de 2014, realizou-se, no Pavilhão da Levada, o 1.º Torneio de Gira-Volei –

Núcleo do Centro Comunitário de São Martinho. Esta iniciativa contou com a participação de 50 atletas de diversos Núcleos de Gira-Volei, nomeadamente do Núcleo do Centro Comunitário de São Martinho, Núcleo do Colégio do Infante Dom Henrique e do Núcleo da Escola Salesiana de Artes e Ofícios/CS Madeira.

Esta iniciativa faz parte do Projecto Gira-Volei, através do qual a Associação de Voleibol pretende dar oportunidade a que mais jovens tenham acesso ao desporto, nomeadamente ao Voleibol e aumentar o número de equipas e de praticantes de Voleibol. Este projecto é para jovens dos 6 aos 15 anos, não tem qualquer custo financeiro, com a mais-valia de serem disponibilizados recursos materiais (bolas de iniciação, uma rede, um par de postes e algumas t-shirts aquando dos torneios como prémio de participação) e inclui o seguro desportivo.

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DESPORTOMARCOS FREITAS SOMA E SEGUEMarcos Freitas, mesatenista, conquistou a Taça da Europa nesta modalidade vencendo o dinamarquês Michael Maze (o oitavo melhor jogador da Europa), em Lausana, Suíça.

Esta é a primeira distinção do ilhéu num torneio desta importância e relevo no mundo do ténis de mesa.

O madeirense, 15º no ranking mundial, ganhou

todos os jogos desta competição, numa disputa que reuniu os doze melhores jogadores europeus.Esta vitória foi encarada, por membros da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, como “o melhor resultado na história do ténis de mesa português de um atleta com um longo percurso de êxitos”. Outras personalidades também se expressaram sobre este marco, apontando-o como um resultado histórico no mundo do desporto português.

Com esta vitória, Marcos Freitas garantiu a qualificação para a Taça do Mundo, que se vai disputar em Dusseldorf, na Alemanha. No futuro, além da corrida a este galardão, pretende participar noutras competições, continuando a lutar pela evolução da sua performance desportiva.

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DESPORTO

Fotos Lusa

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DESPORTOO INGRESSO DE FRANSÉRGIO E O REGRESSO DE SALIN

Salin e Fransérgio Barbosa foram as duas aquisições do Marítimo no mercado de Inverno de 2014. No caso do guarda-redes francês, trata-se de um “desejado regresso a casa”, palavras do próprio jogador, que foi titular na época transacta; já para o brasileiro Fransérgio, envergar a camisola verde-rubra é um desafio completamente novo para este médio defensivo de 23 anos de idade, que chegou à Madeira pela mão do antigo atleta maritimista, Marcelo Lipatin, hoje agente de jogadores, não escondeu a enorme satisfação com o ingresso no clube do Almirante Reis, assegurando que tudo fará para “agarrar a oportunidade” de actuar nos palcos europeus. Certo é que, apesar das diferenças entre o futebol brasileiro e aquele que se joga na Europa, Fransérgio tem vindo a revelar extrema facilidade no processo de adaptação a uma nova realidade. Recorde-se que no dia em que assinou um contrato de dois anos e meio com o clube, o jogador foi surpreendido pelos alunos do Colégio do Marítimo, que fizeram questão de dar-lhe as boas-vindas. Uma recepção original ao reforço verde-rubro que, na oportunidade, falou em primeira-mão e em exclusivo à Marítimo TV. Referindo-se às novas contratações, o presidente Carlos Pereira afirmou que Fransérgio Barbosa, por aquilo que demonstrou no período em que esteve sob observação, “não oferece dúvidas de que será uma mais-valia para a equipa de Pedro Martins”, já relativamente ao regresso de Salin, o dirigente foi peremptório, afirmando que o guardião “nunca deveria ter saído.” O francês assinou contrato até 2016.

ALUNOS DA ESCOLA DA RIBEIRA BRAVA VISITARAM A CIDADE DESPORTIVA DO C.D. NACIONAL

Um grupo de alunos da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Alves visitou esta tarde a Cidade Desportiva do CD Nacional.

Foi feita uma visita às instalações de forma a conhecer melhor as necessidades humanas e materiais que um infraestrutura desta dimensão necessita, procurando assim ensiquecer os conhecimentos de alunos que têm esta como uma das suas áreas de estudo.

Por último e numa fase de maior descontracção, os alunos tiveram oportunidade de pedir autógrafos e conviver um pouco com os atletas da equipa profissional.

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DESPORTOEQUIPA DE CICLISMO DO MARÍTIMO APRESENTADA OFICIALMENTE

A equipa de ciclismo do Marítimo foi oficialmente apresentada, no passado dia 13 de Fevereiro, na esplanada do Barreirinha Bar Café. A cerimónia contou com a presença do presidente Carlos Pereira, que surgiu ao lado dos atletas e patrocinadores para fazer o lançamento da nova modalidade, apadrinhada pelo campeão do mundo de ciclismo de estrada, Rui Costa. Recorde-se que foi o próprio quem lançou o desafio ao dirigente máximo verde-rubro, que, por sua vez, achou por bem acrescentar mais esta secção à já vasta panóplia de modalidades que alberga o “Maior das Ilhas”. O projecto é ambicioso e promete redimensionar uma modalidade com tradição na Região Autónoma da Madeira. A equipa é constituída pelos ciclistas Ricardo Gouveia, Miguel Rodrigues, Bruno Freitas, Paulo Freitas, Sara Teixeira, Roberto Lúcio, João Borges e Duarte Freitas.

MARÍTIMO ABRIU SECÇÃO DE ESGRIMA

Os alunos do Colégio do Marítimo contam a partir de agora com a oferta de mais uma modalidade desportiva: a esgrima. Mediante a assinatura de um protocolo entre o C.S. Marítimo, a Associação de Esgrima da Madeira e o C.D. 1º de Maio, a instituição de ensino verde-rubra vê, assim, reforçada a sua aposta num modelo educativo que privilegia o desporto enquanto elemento formador e aglutinador no contexto escolar. “Esta casa tem a obrigação de proporcionar o bem-estar e o saber” relevou, na oportunidade, o presidente Carlos Pereira.

PLANTEL SÉNIOR DO C:D: NACIONAL VISITOU STEDI - QUINTA DO LEME 4 atletas da equipa de Futebol Profissional do CD Nacional visitaram esta manhã o STEDI - (Serviço Técnico de Educação de Deficientes Intelectuais) Quinta do Leme, uma visita que teve como objetivo participar nas comemorações do Carnaval, naquele estabelecimento de ensino.

Jota, Lucas, Rafa e Mexer tiveram a oportunidade de participar na atividade planeada pelos responsáveis do STEDI, integrando a ‘banda’ de alunos, docentes e funcionários que interpretou um animado momento musical.

A distribuição de lembranças e a inevitável sessão de autógrafos completaram o dia.

No seguimento desta visita, no domingo, durante o jogo que opõe C.D.Nacional e Rio Ave, a equipa madeirense irá contar com o apoio de vários alunos da Quinta do Leme nas bancadas do Estádio da Madeira.

Para além da presença dos alunos, a instituição fará uma venda de obras elaboradas pelos alunos.

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T Dia dos Namorados!

Funchal,14 de Fevereirode 2014

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CINEMANOTÌCIA

“LISBON MOVIE TOUR”, UM GUIA QUE PROPÕE VISITAS ATRAVÉS DO CINEMA

O “Lisbon Movie Tour”, criado em dezembro passado e apresentado esta segunda-feira, é uma ideia de Liliana Navarra, italiana a viver em Portugal, que decidiu criar guias destinados a turistas portugueses e estrangeiros para percorrer Lisboa e passar pelos locais que foram palco de rodagens de filmes.

“Existem mais de 16 mil filmes que tiveram ‘locations’ [locais de rodagem] em Lisboa, sobretudo nos anos 1940 e 1950 e quase todos são filmes americanos”, afirmou Liliana Navarra.

Estes percursos turísticos agora criados - replicando projetos semelhantes que já existem na Europa - começaram em dezembro com “Afirma Pereira”, a partir de um romance de Antonio Tabucchi e que foi rodado em Lisboa nos anos 1990.

A este, que é também uma homenagem a Marcello Mastroianni, juntou-se em janeiro um percurso com “Filme do desassossego”, de João Botelho, a partir de “O livro do desassossego”, de Fernando Pessoa.Os percursos, que podem durar uma ou duas horas, são feitos para grupos pequenos, porque em cada ponto de paragem o guia apresenta cenas do filme feitas nesses locais onde foram rodados, recorrendo a um “tablet”.Fonte: JN

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CINEMA

O SOBREVIVENTELone Survivo

Realização: Peter Berg

Atores: Ali Suliman, Ben Foster, Emile Hirsch, Eric Bana, Mark Wahlberg e Taylor Kitsch

Sinopse: Baseado numa história verídica de heroísmo, coragem e sobrevivência, “O Sobrevivente” conta-nos a incrível história de quatro SEALs da Marinha que, numa missão infiltrada para neutralizar um operacional de topo da Al-Qaeda, que são apanhados numa emboscada pelo inimigo nas montanhas do Afeganistão. Confrontados com uma decisão moral impossível de tomar, o pequeno grupo vê-se isolado e rodeado por uma força talibã em número muito superior e pronta para a guerra. À medida que se confrontam com probabilidades impensáveis, os quatro homens descobrem em si reservas de força e resiliência que os levarão até ao fim

UM QUENTE AGOSTOAugust: Osage County

Realização: John Wells

Atores: Abigail Breslin, Benedict Cumberbatch, Ewan McGregor, Julia Roberts, Juliette Lewis e Meryl Streep

Sinopse: Baseado na peça homónima de Tracy Letts, vencedor de um Prémio Pulitzer - August: Osage County conta-nos a negra, hilariante e comovente história das mulheres da família Weston, cujas vidas se afastaram até uma crise familiar as reaproximar e trazer de volta à casa no Midwest onde cresceram e à mulher disfuncional que as criou.

SUGESTÃO FILMES

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CINEMATHE MONUMENTS MEN - CAÇADORES DE TESOUROSThe Monuments Men

Realização: George Clooney

Atores: Bill Murray, Bob Balaban, Cate Blanchett George Clooney, Hugh Bonneville, Jean Dujardin John Goodman e Matt Damon

Sinopse: Baseado na história verídica da maior caça ao tesouro de sempre, «The Monuments Men - Caçadores de Tesouros» centra-se num improvável pelotão da Segunda Guerra Mundial, enviado para a Alemanha a fim de resgatar grandes obras de arte de ladrões nazis e devolvê-las aos seus legítimos proprietários. Seria uma missão impossível: com a arte presa para lá das linhas inimigas e com o exército alemão com ordens para destruir tudo durante a queda do Reich, como poderiam estes homens - sete diretores de museus, curadores e historiadores de arte, mais familiarizados com Michelangelo que com armas – ser bem sucedidos? Ao se encontrarem numa corrida contra o tempo para evitar a destruição de 1.000 anos de cultura, os chamados Caçadores de Tesouros arriscam as suas vidas, para proteger e defender as melhores obras criadas pelo homem.

WINTER’S TALE - UMA HISTÓRIA DE AMORWinter’s Tale

Realizador: Akiva Goldsman

Atores: Colin Farrell, Graham Greene, Jennifer Connelly, Kevin Durand, Russell Crowe, Will Smith e William Hurt

Sinopse: Passada na mítica cidade de Nova Iorque e ao longo de mais de um século, «Winter’s Tale – Uma História de Amor» é uma história de milagres, destinos cruzados e a batalha intemporal entre o bem e o mal. O elenco inclui Colin Farrel, Jessica Brown Findlay, bem como os galardoados com óscares Jennifer Connelly, William Hurt, Eva Marie Saint e Russel Crowe .

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CINEMASUGESTÃO DVDO FILME LEGO

The Lego Movie

Realizador: Chris Miller e Phil Lord

Atores(vozes): Jorge Corrula, Vera Kolodzig, João Lagarto, Fernando Luís, André Gago, Marco Delgado, Diogo Infante, João Cabral, Ana Vieira, Vitor Norte e Martim Barbeiro

Sinopse: Emmet é uma mini-figura da LEGO, anónima, absolutamente escrupulosa e mediana, que é confundida não só como alguém absolutamente especial e extraordinário, mas também como a chave para a salvação do mundo, vendo-se recrutada para uma aliança de estranhos, conhecidos como “Os Construtores”, numa grande aventura para impedir o terrível tirano da LEGO, “Lorde Negócios”, de colar todo o universo.

LAST VEGAS - DESPEDIDA DE ARROMBALast Vegas

Realizador: Jon Turteltaub

Atores: Kevin Kline, Mary Steenburgen, Michael Douglas, Morgan Freeman e Robert De Niro

Sinopse: Billy (o vencedor de um Óscar da Academia® Michael Douglas), Paddy (o vencedor de um Óscar da Academia® Robert De Niro), Archie (o vencedor de um Óscar da Academia® Morgan Freeman) e Sam (o vencedor de um Óscar da Academia® Kevin Kline) são grandes amigos desde infância. Assim, quando Billy, o eterno celibatário do grupo, propõe finalmente casamento à sua namorada trintona (claro), os quatro dirigem-se para Las Vegas, com um plano para deixarem de se comportar de acordo com a sua idade e recordar os dias de glória. No entanto, ao chegar, percebem rapidamente que as décadas que passaram transformaram a Cidade do Pecado, pondo à prova a sua amizade de formas que nunca poderiam imaginar. Os velhos amigos podem ter gozado à brava no The Sands e agora é o Cirque du Soleil que está a dar na Strip, mas são estes quatro que vão tomar Vegas de assalto.

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SUGESTÃO SINGLE

MÚSICA

SUGESTÃO ÁLBUM

GEORGE MICHAEL -WILD IS THE WIND (LIVE)

PEDRO ABRUNHOSA E COMITÉ CAVIAR- PARA OS BRAÇOS DA MINHA MÃE

BETHEL MUSIC AND HUNTER G K THOMPSON - COME AWAKEN LOVE

BERG -TELL ME

PHARRELL WILLIAMS - GIRL

LORDE - PURE HEROINE EXTENDED

SIMPLY RED - STAY (LIMITED EDITION CD+DVD)

VA - O MELHOR DO CARNAVAL

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MÚSICANOTÌCIA

ROCK IN RIO LISBOA 2014

10 anos depois da primeira edição o Rock in Rio Lisboa vai regressar ao Parque da Bela Vista em Maio de 2014 e os bilhetes vão estar à venda dia 26 de Fevereiro!

A baiana Ivete Sangalo não vai faltar este ano e vai fechar a noite dia 25 no Palco Mundo, a

seguir a Robbie Williams. Nesse dia as honras de abertura do palco mundo serão de Boss AC e Áurea num dueto inédito !

O Rock in Rio acaba também já confirmou a presença de Nile Rogers com a banda CHIC, dia 1 de Junho, pela primeira vez, no Rock in Rio-Lisboa. Nesse mesmo dia, estão já confirmados Jessie J e Justin Timberlake como cabeça-de-cartaz.

Fonte: rfm.sapo.pt/

Foto Lusa

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ESPETÁCULOSHAPPINESS – MAGIC COLORS

O estilista Fábio Carvalho apresentou a sua nova coleção, no passado dia 22 de Fevereiroo, no Madeira Magic.

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ESPETÁCULOS

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LIVROS

DEMASIADA FELICIDADE

Autor: Alice Munro

Sinopse: Dez contos inéditos da vencedora do Man Booker International Prize de 2009.

Na primeira história, uma jovem mãe é libertada, por um volte-face surpreendente, do sofrimento de ter perdido os seus três filhos. Noutra história, uma rapariga reage a

um caso humilhante de sedução com uma solução astuta ainda que pouco louvável. Outros contos revelam as zonas de sombra de um casamento, a crueldade insuspeita das crianças ou a maneira como a cara desfigurada de um rapaz é o motor de tudo o que há de bom e de mau na sua vida. E na longa história que dá título ao livro, acompanhamos Sophia Kovalevsky — emigrante russa e matemática de finais do século XIX — numa viagem que empreende no Inverno através da Europa, até chegar à Suécia onde encontra finalmente uma universidade disposta a contratar uma mulher para leccionar Matemática.

Alice Munro transforma uma vez mais acontecimentos e emoções complexos em histórias que iluminam a maneira imprevisível como os homens e as mulheres acomodam e muitas vezes transcendem o que acontece nas suas vidas.

O DESPERTAR DO MUNDO

Autor: Rhidian Brook

Sinopse: Em 1945, enquanto o mundo celebra a vitória sobre o exército nazi, a Alemanha derrotada é dividida. De um lado, a União Soviética. Do outro, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a França. A Guerra Fria está prestes a começar.

Em Hamburgo, grupos de crianças esfomeadas vasculham os destroços em busca de alimentos, famílias desalojadas lutam por abrigos imundos. É nesta cidade arruinada que o coronel Lewis Morgan é encarregado de repor a paz. O governo inglês requisita uma casa para o acolher a ele e à família. Aos proprietários da mansão resta a indigência. É então que o coronel propõe uma solução inédita: a partilha do espaço. Mas ao contrário do que coronel espera, este pacto vai ser explosivo. A sua mulher, Rachel, vive fechada em si própria. O filho de ambos, Edmund, debate-se com uma solidão extrema. A alemã Freda é a adolescente rebelde, filha de Herr Lubert, um homem de elite inconformado com a submissão que lhe é imposta. Entre segredos e traições, a vida na casa é uma bomba-relógio que uma paixão proibida ameaça ativar..

AMERICANAH

Autor: Chimamanda Ngozi Adichie

Sinopse: Ainda adolescentes, Ifemelu e Obinze apaixonam-se. A Nigéria vive dias sombrios sob o jugo de uma ditadura militar e quem pode abandonar o país fá-lo rapidamente.

Ifemelu, bela e ousada, vai estudar para os Estados Unidos. Para trás, deixa o país, a família e Obinze, a quem chama Teto, um nome que testemunha uma intimidade absoluta e irrepetível.

Obinze, introvertido e meigo, planeava juntar-se-lhe, mas a América do pós-11 de setembro fecha-lhe as portas. Sem nada a perder, ele arrisca uma vida como imigrante ilegal em Londres.

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Anos mais tarde, na recém-formada democracia nigeriana, Obinze é um homem rico e poderoso. Nos Estados Unidos, Ifemelu também vingou: é autora de um blogue de culto. Mas há algo que nem a América nem o tempo conseguem apagar. E quando decide regressar à Nigéria, Ifemelu terá de reinventar uma linguagem comum com Obinze e encontrar o seu lugar num país muito diferente do que guardou na memória.

Nome maior da literatura contemporânea, Chimamanda Ngozi Adichie disseca conceitos fundamentais tais como identidade, nacionalidade, raça, diferença, solidão e amor. Americanah parte de uma história de amor para construir um romance de ideias tão universal quanto implacável. Uma incontestada obra-prima.

O JOGO DE RIPPER

Autor: Isabel Allende

Sinopse: Indiana e Amanda Jackson sempre se apoiaram uma à outra. No entanto, mãe e filha não poderiam ser mais diferentes. Indiana, uma bela terapeuta holística, valoriza a bondade e a liberdade de espírito. Há muito divorciada do pai de Amanda, resiste a

comprometer-se em definitivo com qualquer um dos homens que a deseja: Alan, membro de uma família da elite de São Francisco, e Ryan, um enigmático ex-navy seal marcado pelos horrores da guerra. Enquanto a mãe vê sempre o melhor nas pessoas, Amanda sente-se fascinada pelo lado obscuro da natureza humana. Brilhante e introvertida, a jovem é uma investigadora nata, viciada em livros policiais e em Ripper, um jogo de mistério online em que ela participa com outros adolescentes espalhados pelo mundo e com o avô, com quem mantém uma relação de estreita cumplicidade. Quando

uma série de crimes ocorre em São Francisco, os membros de Ripper encontram terreno para saírem das investigações virtuais, descobrindo, bem antes da polícia, a existência de uma ligação entre os crimes. No momento em que Indiana desaparece, o caso torna-se pessoal, e Amanda tentará deslindar o mistério antes que seja demasiado tarde.

O MEU PAI É O MELHOR DO MUNDO

Autor: Maria João Lopo de Carvalho

Sinopse: O Gil odeia ser gozado pelos colegas.- O que é que faz o teu pai, Gil?A resposta é sempre a mesma:- O meu pai é só Pai…O que mais ninguém sabe é que o pai do Gil pertence à família dos Invencíveis e que tem mesmo Poderes Altamente Invencíveis!

Sabes como? O Gil conta-te tudo! Se achas que o teu pai é o melhor do mundo, lê esta história!Vais gostar… e o teu pai também!

O PEQUENO CROCODILO E O AMOR DE UMA VIDA

Autora: Daniela Kulot

Sinopse: Os protagonistas desta historia formam um atípico par de namorados que vencem – a base do engenho e de uma pitada de humor – as dificuldades que a convivência lhes proporciona. E isto porque os obstáculos

criados por uns quantos centímetros de diferenca de estatura são amplamente superáveis pela forca do carinho.Uma das primeiras provas que tem que ultrapassar consiste em encontrar uma casa para ambos, comoda para as necessidades de cada um.A solução: desenhá-la à medida...

LIVROS

SUGESTÃO INFANTO/JUVENIL

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VINHOS

VINHOS PORTUGUESES VENCEM 59 MEDALHAS EM CONCURSO EM MOSCOVO

Cinquenta e nove vinhos portugueses, de 13 produtores, foram galardoados com 37 medalhas de Ouro e 22 de Prata, no Concurso de Vinhos e Bebidas Espirituosas, organizado em Moscovo, durante a maior feira de produtos agro-alimentares da Rússia – PRODEXPO’2014.

No total os vinhos portugueses receberam 37 medalhas de Ouro e 22 de Prata, com a Casa Ermelinda Freitas a arrecadar um total de 14 medalhas (9 de ouro e 5 de prata). A Cooperativa Agrícola de Pegões somou 10 medalhas (6 de ouro e 4 de prata) e a Casa Santos Lima, recebeu 7 medalhas (5 de ouro e 2 de prata).

De acordo com um comunicado da AICEP, a Adega Cooperativa de Vermelha foi distinguida com quatro medalhas (duas de ouro e duas de prata), a Adega Cooperativa de Favaios com três (duas de ouro e uma de prata) e a Adega Cooperativa de Borba três, todas de ouro.

Destaque ainda para a Vercoope, que também somou três medalhas (uma de ouro e duas de prata) com as suas produções, a Sociedade Agrícola D. Diniz, que alcançou uma medalha de ouro e outra de prata e a Osborne, que conquistou um total de quatro medalhas de ouro e duas de prata. Resta a Porto Reccua Vinhos, cuja classificação resultou numa medalha de ouro e outra de prata.

A cerimónia da entrega dos Prémios, contou com a presença das maiores empresas comerciais russas

do sector (importadores, grossistas, retalhistas) e órgãos de comunicação social e o concurso contou com a participação de mais de 200 fabricantes, russos e estrangeiros, e cerca de 700 bebidas originárias de mais de 20 países.

Fizeram parte do Júri do Concurso, representantes do “Instituto Russo de Bebidas, Bebidas não-alcoólicas e do Vinho”, do “Instituto Russo da Biotecnologia Alimentar” e da “Associação internacional de Sommeliers da Rússia”.

A Casa Ermelinda Freitas, dominou com 14 medalhas, das quais 9 de Ouro (Valoroso - Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional, Syrah, vinho Dona Ermelinda Reserva, Terras do Pó Tinto e Terras do Pó Castas - Syrah - Petit Verdot, Vinha do Rosário Tinto e Reserva, 3 vinhos Casa Ermelinda Freitas – Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot) e 5 de Prata (Piscadela Reserva, Dona Ermelinda Tinto, Terras do Pó Branco, Terras do Pó Castas - Chardonnay – Viognier, Casa Ermelinda Freitas – Syrah). A Cooperativa Agrícola de Pegões, arrebatou 10 medalhas, das quais 6 de Ouro (com os tintos Adega de Pegões Cabernet Sauvignon 2011, Adega de Pegões Touriga Nacional 2011, Adega de Pegões Syrah 2011, Adega de Pegões Colheita Seleccionada Selected Harvest, Adega de Pegões Contemporal Tinto 2011 e Vinho Regional Península de Setúbal e o branco Adega de Pegões Contemporal 2012) e 4 de Prata (com os tintos Adega de Pegões Alicante Bouschet 2010, Adega de Pegões Trincadeira, o branco Adega de Pegões Portinho do Covo,e o Adega de Pegões Moscatel de Setúbal). A Casa Santos Lima, ganhou sete medalhas, das quais cinco de ouro com os Tintos Quinta do Espirito Santo 2012, Paseo of Portugal 2012, Portuga 2012, Quinta das Setencostas 2010 e LAB 2012, e duas de prata com os tintos Quinta das Amoras 2012, Palha-Canas 2010. Duas medalhas de Ouro e uma de Prata foram conquistadas pela Adega Cooperativa de Favaios, com os vinhos Moscatel de Favaios Reserva 2007, Moscatel de Favaios 10 Anos e Moscatel de Favaios Clássico, respectivamente. A Adega Cooperativa de Borba, alcançou três medalhas de Ouro, com os vinhos Montes Claros

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VINHOSGarrafeira 2009, Adega de Borba Premium Red 2011, Adega de Borba Reserva 2011. A Adega Cooperativa de Vermelha, ganhou duas medalhas de Ouro, com o vinho Mundus Reserva e Mundus Escolha ambos tintos de 2010 e duas medalhas de Prata com o Mundus Selected 2013 e Mundus Escolha 2012, ambos brancos.

A Vercoope recebeu uma medalha de ouro com o vinho verde Verdegar Alvarinho e duas de prata com Via Latina Alvarinho e Terras de Felgueiras White 2013. O produtor Sociedade Agrícola D. Diniz com os tintos Monte da Ravasqueira 2012 ganhou a medalha de ouro, e com o Fonte da Serrana 2012 a de prata. A Osborne arrebatou 4 medalhas de ouro e duas de prata e a LCPS 1 de ouro.

O Ouro e a Prata foram atribuídos aos vinhos do Porto Prime`s Ruby Port e Lanca`s 10 Years Old Port, das Caves Messias.

A Porto Reccua Vinhos, obteve igualmente uma medalha de ouro e outra de prata com o Reccua Porto 30 Years e 20 Years respectivamente. A cerimónia da entrega dos Prémios, contou com a presença das maiores empresas comerciais russas do sector (importadores, grossistas, retalhistas) e órgãos de comunicação social. O Concurso contou com a participação de mais de 200 fabricantes, russos e estrangeiros, e cerca de 700 bebidas originárias de mais de 20 países. Fizeram parte do Júri do Concurso, representantes do “Instituto Russo de Bebidas, Bebidas não-alcoólicas e do Vinho”, do “Instituto Russo da Biotecnologia Alimentar” e da “Associação internacional de Sommeliers da Rússia”.

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VINHOSNO TOPO

SELEÇÃO

DO SUPERMERCADO

Conde de Vimioso Quinta de Pancas

Herdade do Peso Vila Santa

Quinta do Mouro Quinta dos Poços

Malhadinha

Duorum

Ano:2009

Tipo:Tinto

Região: Alentejo

Castas:Vinhas Velhas

Álcool: 14 %

Ano:2011

Tipo:Tinto

Região: Douro

Castas:Tourigas Nacional e Franca, Tinta Roriz

Álcool: 15 %

Ano:2007

Tipo:Tinto

Região: Alentejo

Castas:Alicante Bouschet e Trincadeira.

Álcool: 14 %

Ano:2001

Tipo:Tinto

Região: Ribatejo

Castas:Trincadeira, Touriga Nacional, Aragonez e Cabernet Sauvignon

Álcool: 14 %

Ano:2011

Tipo:Tinto

Região: Douro

Castas:Alicante Bouschet, Tinta Miúda, Touriga Nacional eCabernet Sauvignon

Álcool: 14,5 %

Ano:2011

Tipo:Tinto

Região: Lisboa

Castas:Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot

Álcool: 13,5 %

Ano:2011

Tipo:Tinto

Região: Douro

Castas:Aragones, Alfrocheiro, Alicante Bouschet

Álcool: 14.5 %

Ano:2012

Tipo:Tinto

Região: Douro

Castas:Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz

Álcool: 13,5 %

Ano:2011

Tipo:Tinto

Região: Alentejo

Castas:Aragonez, Touriga Nacionale Syrah/Shiraz

Álcool: 14 %

MouchãoGrande Reserva

Reserva Grande Escolha

Vinha do Malho

Colheita 2011 Reserva

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FRASE

“Um tolo encontra sempre outro ainda

mais tolo que o admira.”

Nicolas Boileau

Nicolas Boileau-Despréaux, 1 de novembro de 1636 — Paris, 13 de março de 1711), foi um crítico e poeta francês.1 Publicou seu primeiro volume de sátiras em 1666.

Era o décimo quinto filho de Gilles Boileau, escrivão no parlamento de Paris. Dois dos seus irmãos foram, de alguma forma, distintos: Gilles Boileau (1631-1669), tradutor de Epicteto; e Jacques Boileau, que se tornou cónego na Sainte-Chapelle, onde foi responsável por algumas contribuições valiosas na história da Igreja. Ficou órfão de mãe com apenas dois anos de idade. De constituição frágil, parece ter sofrido bastante com o fato e terá tido alguma falta de afeto.

Cresceu apenas com uma paixão que lhe movia os atos: “o desprezo pelo livros estúpidos”. Foi educado no Colégio de Beauvais e continuou os seus estudos de teologia na Sorbonne. Mudou de curso, para direito. A 4 de dezembro de 1656 teve o seu primeiro caso no tribunal. Depois de um breve período na carreira das leis, decidiu abandoná-la com desgosto, queixando-se amargamente do meio judicial. O seu pai morreu em 1657, deixando-lhe uma pequena fortuna, de forma que se pôde dedicar às letras.

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““Trabalhar com ela foi uma utopia. Ela é a mulher mais sexy do planeta. A nossa química foi tão boa e real. Ensinou-me passos de dança e foi uma professora muito querida”Afirmação de Shakira em relação a Rihanna, in Jornal i

“Finalmente posso acrescentar ‘ajudar um bebé a nascer numa sala de estar’ à minha biografia! Foi o milagre do dia…”.Katy Perry estava em casa de uma amiga quando ajudou um bebé a nascer, in twitter

SMSFotos Lusa

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“Fui diabolizada na TVi durante anos. Se calhar ainda sou.”Judite de Sousa,jornalista, In Notícias

““Eu vim aqui [à porta de saída do parque de estacionamento das viaturas dos atletas] para dizer que ninguém do F.C. Porto foge. Os ratos é que fogem”Pinto da Costa, Presidente do FCP, após a derrota com o Estoril-Praia, in JN

““As miúdas...não querem ter nada a ver connosco. Elas querem normalidade e a Casa Branca não é normal”Michelle Obama, primeira dama dos EUA, in late night show’ da NBC

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PERFIL

Idalino Vasconcelos

PERFIL E PERCURSO DO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PORTO SANTO

José Idalino Vasconcelos cumpre o seu terceiro mandato (2013/2017) na condução dos destinos da freguesia do Porto Santo. Idalino, como é conhecido, é uma figura incontornável, em vários planos, quer na política, quer na sociedade porto-santense. Foi eleito pelo Partido Social Democrata, nas últimas eleições autárquicas, sendo reconduzido com toda a sua equipa na Junta de Freguesia do Porto Santo, apesar da mudança da cor política da Câmara e Assembleia Municipal, em Setembro de 2013.

Nascido e criado no Porto Santo, em março de 1960, ano em que refere que marca a viragem na história da ilha, ano do arranque das obras do aeroporto e do Hotel Porto Santo. É um homem com 54 anos e 11.º ano, ligado profissionalmente, desde sempre,

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PERFIL

Idalino Vasconcelos

ao Turismo, é Guia Interprete Regional e sócio-gerente de da empresa Dunas Viagens e Turismo.

Acumula uma larga experiência política e autárquica. Iniciou o seu percurso na JSD Porto Santo, tendo colaborado em diversas campanhas eleitorais. De 1980/1989 foi Conselheiro Regional da JSD e 1989 a 1996 Vogal da JSD Porto Santo. Foi membro da Assembleia Municipal do Porto Santo, eleito em 1997. Foi presidente da Assembleia de Freguesia no mandato 2001/2005. Desde 2005 até à presente data tem exercido funções de Presidente da Junta de Freguesia, nos mandatos 2005/2009 e 2009/2013, pelo Partido Social Democrata.

Foi presidente da comissão instaladora da primeira Associação de Estudantes da atual EBS Prof. Dr. F. F. Branco. Pertenceu ainda a várias comissões políticas de freguesia e afirma nunca ter ultrapassado

ninguém, dentro do seu partido. Refere que enfrenta a política como um serviço para o povo, sendo que conhece bem todos os seus “fregueses”.

Recentemente participou no XIV Congresso Nacional da ANAFRE, realizado nos dias 31 de janeiro e 01 e 02 de fevereiro de 2014, em Aveiro. A Junta de Freguesia do Porto Santo fez-se representar através do seu presidente, o qual foi eleito para o Conselho Geral (Membros dos Órgãos Sociais da ANAFRE).

Tem dois filhos e a sua paixão é viajar, conhecer e conviver com pessoas. Afirma gostar do proverbio chinês, que reza o seguinte: “todas as grandes caminhadas começam com um pequeno passo”, contudo identifica-se com a seguinte expressão: “ser humilde, não é ser menos do que alguém. É saber que não somos mais do que ninguém”.

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CARLOTA OLIMestuDante De MeDicina

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PESSOAS

RICARDO VIEIRAaDvogaDo

ANA SOFIA CORREIAestuDante Design

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O OUTRO LADO...

FRANCISCO SANTOS

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FRANCISCO SANTOS

O OUTRO LADO...

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“AQUINTRODIA”

DOMINGOS ABREUBiólogo

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“AQUINTRODIA”

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Este senhor dos

ralis tem muito jeito para flores…

Pensei que vinha para

um rali afinal estou para aqui a decorar estradas com florzinhas.

E ainda por cima estes tipos não têm jeitinho nenhum para isto!

Tudo eu, tudo eu, ufa!

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HUMOR

Este senhor dos

ralis tem muito jeito para flores…

Ainda bem que ele deixou os ralis…

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PASSEIOS

RABAÇAL - RISCO - 25 FONTES - RABAÇAL

Comece pela zona do Rabaçal, no rebordo poente do único grande planalto existente na Madeira: o Paul da Serra. Prepare o farnel, arranje calçado adequado, ponha na mochila uma camisola e um impermeável. Não se esqueça que vai visitar lugares localizados a cerca de 1000 metros de altitude, onde chove bem mais que no Funchal e onde a temperatura, em média, é de 6ºC mais baixa que no litoral Sul. Reúna uns amigos e parta bem cedo. Quando chegar ao topo aplanado do Paul da Serra, antes de descer para a casa de abrigo do Rabaçal, pare e suba até o posto de vigilância contra incêndios instalado no picaroto sobranceiro à câmara de carga da central hidroeléctrica da Calheta. Se não houver nevoeiro terá oportunidade de espraiar a vista pelo escalvado planalto, donde irradiam águas para os mares do norte e do sul. As lombadas da Calheta, do lado meridional, e o vale encaixado da Ribeira da Janela inflectindo para norte, são bocados de paisagem de extraordinária beleza.

Rabaçal / Risco - 1 km - 30 minutosA visita ao Risco inicia-se na Casa de Abrigo do Rabaçal, distante cerca de 1 Km. O caminho é plano e passados apenas 15 minutos estará perante uma paisagem imponente. A água que cai da Lagoa do Vento, escondida cem metros mais acima, apenas se acalma no Poço do Risco. Do pequeno miradouro é possível contemplar este grandioso monumento natural, construído pela persistente acção das águas sobre as rochas vulcânicas durante centenas

de milhares de anos. Musgos, fetos, gramíneas e arbustos amigos de ambientes húmidos, decoram e enchem de vida as enormes paredes rochosas.

Risco / 25 Fontes - 2 horasSe já saboreou o suficiente a paisagem do Risco, parta para as 25 Fontes. Ao regressar à casa do Rabaçal e antes de chegar a esta, encontrará uma vereda à direita com a indicação “25 Fontes”. Desça por esse caminho estreito até encontrar uma levada. Agora caminhe em direcção contrária à água que corre nesse canal. O percurso não é difícil, embora nalguns troços a esplanada da levada seja bastante estreita e não tenha protecções, pelo que não se aconselha este passeio a pessoas com vertigens.

Pouco mais de uma hora depois de ter iniciado o percurso ao longo da levada, encontrará uma pequena lagoa envolvida por densa vegetação, para onde vertem as águas duma série de nascentes localizadas nas rochas sobranceiras. Chegou às 25 Fontes!

É natural que se demore por aqui a ouvir o murmurar das águas e o cantar dos pássaros que voam por entre as ramagens dos loureiros e das urzes. É possível que perca a noção do tempo se é amante e estudioso de fetos, tal a variedade existente neste recanto.

Mas não deixe aproximar-se o fim do dia para iniciar o regresso à casa do Rabaçal, porque o estado do tempo a esta altitude varia com grande rapidez. O céu pode estar completamente azul, mas em poucos minutos o nevoeiro desce velozmente as encostas, invade os vales e a visibilidade desaparece, causando problemas sérios a quem não conhece bem o interior da ilha.

É óbvio que ao passear ao longo da levada se interrogue quanto ao destino desta água. A resposta aqui fica: a água transportada pela levada das 25 Fontes vai alimentar a Central Hidroeléctrica da Calheta.

Características: Poucas subidas e descidas; a vereda para a Lagoa do Vento tem um piso difícil mas não é perigosa; a esplanada da levada para as 25 Fontes é estreita e em alguns troços não está protegida.”

Fonte: www.madeirarural.com

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GASTRONOMIANO CONTACTO COM A TERRAA “Tulipa” nasceu há 25 anos, pelas mãos da Liliana e do Filipe. Na altura, um jovem casal que se foi apaixonando pelas mais variadas flores, plantas, acessórios, decorações e criações florais. Desde 1988, estão no mercado madeirense mas a sua experiência, cada vez mais aprimorada, permitiu-lhes ultrapassar fronteiras e vender para todo o mundo.

Esta empresa é a mãe da “Plantatlantico”, uma outra aventura do casal, criada há pouco mais de um ano, que assenta a sua especialização na produção e comercialização de frutas e produtos hortícolas, maioritariamente, para a cozinha gourmet.

Este projecto, que privilegia o contacto com a terra, nasce de muitas conversas com chefs de cozinha e da necessidade de colmatar determinadas lacunas neste ramo. Cortar com a importação, ajudar a economia regional, criar aquilo que faz falta na Madeira foram os objectivos primordiais dos mentores da ideia.

Nesta área estão, então, há um ano no terreno com a sua multifacetada equipa. Até o fim de 2014, pretendem ter toda o projecto edificado, num espaço que contempla 23 mil metros quadrados, de entre os quais, 3 mil metros de estufa.

Destes campos, brota uma importante parte dos pratos e sobremesas confeccionados por hotéis e restaurantes da ilha: desde variedades de alface, espécies minis (como cenoura, rabanete, beterraba), nabo, diferentes tipos de brócolos (por exemplo, verde e roxo), abóbora amarela, alho, batata, até o maracujá, pêra abacate, morangos, pitanga, mango e diferentes citrinos plantados a título experimental, como o conquade.

Da terra ao prato, poderia ser a descrição do percurso destes preciosos alimentos que são produzidos com o menor número de químicos possível. É uma aposta salutar para a Região e para a cozinha gourmet, que pela mão dos nossos chefs vêem o seu nome e a sua qualidade cada vez mais elevados.

Vera Duarte

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PORTO SANTOSER DE FORA E VIVER NA ILHA

Helena Ornelas, Leila Pedro e Sílvio Freitas são três residentes na ilha do Porto Santo, mas têm mais do que isso em comum. São de fora, mas vivem na ilha há tempo suficiente para já serem um pouco dela.

Helena, lisboeta, Professora do 1º ciclo, e Leila, angolana (criada em Lisboa e na África do Sul), Psicóloga, estão há 14 anos na ilha dourada. Sílvio, madeirense, DJ, promotor de eventos e responsável da empresa Cittybubbles Porto Santo/Funchal, foi-se tornando “profeta” há 9 e há 5 que lá se fixou.

Todos rumaram para o Porto Santo por razões profissionais: Leila havia terminado o curso há pouco tempo e deparando-se com a falta de emprego, na sua área, no continente, não hesitou quando, na ilha, encontrou uma vaga para si. Helena trabalhava na Madeira e “requisitou-se” para a ilha vizinha durante um ano. Um ano que dura até os dias de hoje. Sílvio foi levado nas ondas da música para a noite portosantense e da animação nocturna passou para a tranquilidade da vida diária.

Todos vivem histórias de amor no paraíso dourado, a maioria já com frutos da terra. Leila é casada com um continental (que por amor, também, se fez “profeta”) com quem tem um filho. Helena é casada com um portosantense e ambos têm uma menina de 10 anos. Sílvio não tem filhos, mas partilha o dia-a-dia com a sua companheira, uma profeta de gema, que o ajudou a conhecer a ilha de outra maneira.

São unânimes na opinião sobre o Porto Santo: um local calmo, seguro e com um nível de qualidade de vida que, provavelmente, não conseguiriam atingir nas suas terras de origem. Menos stress, poucas filas de trânsito, um local onde o tempo pode mesmo ser relativo. Ainda assim, “reclamam” “estrada para andar”, mais cultura, mais entretenimento, mais movimento, mais acessibilidade, menos sazonalidade. Todos tocam no factor “turismo” e sentem que a ilha precisa de mais ligações e melhores preços que aproximem o mundo ao Porto Santo e o Porto Santo ao mundo.

Sílvio, por exemplo, acrescenta que a ilha deveria assumir um plano estratégico de turismo que defina o que esta pode efectivamente oferecer. Helena

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PORTO SANTO

reitera que é complicado estar limitada a um único supermercado, a poucos espaços comerciais e a algumas lacunas no serviço público de saúde. Leila lamenta, por vezes, a pequenez da ilha e os efeitos que essa pode ter, nomeadamente ao nível da falta de “anonimato” e da opinião sempre presente de todos sobre todos. Ainda assim, não esquece que essa pequenez também provoca uma proximidade que ocupa, igualmente, um espaço importante na sua vida.

Vivem num pequeno paraíso, na jóia de Portugal, onde nem sempre a vida é ouro. Mas, apesar de todos os apesares, assumem que as suas vidas se continuará a desenhar no areal. A saudade, contudo,

acompanha-os fervorosamente: é a ausência de quem amam que mais os preocupa e mais os ligam a outros pontos. É a incondicionalidade de outros amores, deixados noutros portos, que lhes condicionam a vida inteira, mas que, ainda assim, lhes tem acalentado a vida desde o momento em que escolheram partir.

São de fora e vivem na ilha, mas são mais que residentes. Sentem aquilo que só quem da ilha bebe e que só quem na ilha vive, sabe descrever: um sentimento que condiciona a história de todos. E de cada um.

Vera Duarte

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LOCAL

LEI DE MEIOS: OBRAS NO VASCO GIL AVANÇAM A BOM RITMOA Ribeira do Vasco Gil, na Freguesia de Santo António, foi fortemente afetada pelo temporal de Fevereiro de 2010, cujos grandes caudais provocaram uma enorme erosão do seu leito, o que pôs em risco as habitações e propriedades existentes ao longo das suas margens.

De modo a garantir a segurança futura de pessoas e bens, foi elaborado um projeto de canalização e regularização daquele curso de água, cujas obras encontram-se em fase adiantada.

A intervenção está a incidir no troço compreendido entre o caminho de acesso ao parque de sucatas e a ponte pedonal de passagem para o sítio do Vasco Gil de Baixo, numa extensão de cerca de mil metros.

A obra inclui também a canalização, com novo traçado, de um pequeno afluente da margem esquerda, junto à ponte da E.R. 107, de ligação ao Curral das Freiras.

Com a empreitada estão a ser construídos muros de canalização em betão ciclópico ao longo das margens e de travessões de regularização, estrategicamente espaçados, que permitem garantir uma inclinação mais suave do leito da ribeira, da ordem dos 3 a 5 %, evitando velocidades de transporte elevadas, diminuindo o risco de erosão e garantindo uma proteção eficaz às fundações dos muros de canalização.

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HISTÓRIA

CALHETAO concelho da Calheta, nascido em 1502, situa-se entre o sul e o oeste da ilha da Madeira. É um dos concelhos mais extensos da Região e abarca oito freguesias: Arco da Calheta, Calheta, Estreito da Calheta, Jardim do Mar, Paúl do Mar, Prazeres, Fajã da Ovelha e Ponta do Pargo.

A História aponta duas razões para a sua denominação: a existência de uma pequena baía que tinha o nome de “Calheta” e o facto da vila ter sido um dos locais onde os impostos sobre o açúcar e madeiras eram recolhidos.

Sabe-se, com certeza, que setenta e dois anos após a sua fundação, a Calheta foi elevada a vila. Desde sempre, foi uma terra que acolheu nobres e cavaleiros (facto que se pode comprovar através da sua toponímia) e foi, também, aqui que João Gonçalves Zarco doou terras ao seu filho João Gonçalves da Câmara. Em 1576, a vila chegou a ser escolhida para sede do Condado pela importância e tradições que ostentava.

Desde sempre, esta terra, banhada por um imenso mar, este ligada à pesca. Foi a abundância de peixe que fomentou o aparecimento da indústria da conserva de atum para exportação, em 1912. Em 1944, foi até inaugurado um Bairro Piscatório, no Paúl do Mar, para as famílias que tinham membros empregados neste sector.

Hoje, a Calheta tem cerca de 11800 habitantes e, embora mantenha os seus traços essenciais, é um concelho amplamente desenvolvido.

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HISTÓRIA

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DIÁSPORA

CONCERTO ORGANIZADO PELA EMBAIXADA DE PORTUGAL

O Centro Português de Caracas e a Embaixada de Portugal na Venezuela organizaram um concerto, no dia 16 de Fevereiro, que contou com a presença da Orquestra Sinfónica da Venezuela.

Este conjunto dirigido por Osvaldo Ferreira e Regulo Stabilito ofereceram às centenas de luso-descendentes um concerto memorável.

CONCURSO PARA PORTUGUESES ESPALHADOS PELO MUNDO

“Ideias de Origem Portuguesa” é um concurso promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian na área do empreendedorismo social, que apela à participação na construção de Portugal, através de uma cidadania activa.

Todos aqueles que, sendo de nacionalidade portuguesa, estejam a viver no estrangeiro, e tenham ideias e motivação para ajudar a sua Pátria, podem concorrer nas áreas do Ambiente e Sustentabilidade, Inclusão Social, Diálogo Cultural e Envelhecimento.

As candidaturas à primeira fase do concurso estão abertas desde 31 de Janeiro até 31 de Março. Informações adicionais podem ser encontradas em http://2014.ideiasdeorigemportuguesa.org

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DIÁSPORAEMPREENDEDORISMO PORTUGUÊS DE QUALIDADE MUNDIAL

A COTEC Portugal e a Fundação Calouste Gulbenkian lançaram, mais uma vez, o Prémio FAZ - ‘Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa’. Esta distinção recai sobre portugueses que, pela sua acção empreendedora e inovadora, se destacaram fora das fronteiras portuguesas.

Desde a sua criação, este prémio já deu a conhecer personalidades que se afirmaram nos meios empresariais, sociais e políticos, em meios e países de exigência elevadas.

Na edição de 2014, as candidaturas estão abertas até 31 de Março.

LÍNGUA PORTUGUESA COMO ARMA CONTRA A EXCLUSÃO SOCIAL

Em Londres, cem crianças de origem lusófona, entre os 6 e aos 16 anos, inseridas em comunidades bilingues, vão integrar um conjunto de encontros para fomentar a utilização da língua portuguesa. Cada encontro durará entre 60 a 90 minutos e irá permitir o contacto com engenheiros, biólogos e físicos, que explicarão o seu trabalho, incentivando as crianças a utilizar expressões da língua materna.

A ‘Native Scientist’ é a organização responsável por este evento, nas pessoas das portuguesas Tatiana Correia, física, e Joana Moscoso, microbióloga. Com elas, estão mais 30 voluntários que irão contribuir, com este programa, para combater a exclusão social das comunidades bilingues no Reino Unido. Foto Lusa

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SOCIALRITA PEREIRA NO CAFÉ DO TEATRO

No passado dia 1 de Fevereiro, o Café do Teatro acolheu mais uma grande festa que contou com a presença de Rita Pereira uma das mais famosas actrizes e modelos portuguesas, rosto de inúmeras produções publicitárias.

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SOCIALMISHKA REALIZOU TRIBUTO A BOB MARLEY

No passado dia 1 de Fevereiro, o Casino da Madeira voltou a receber o Maktub Surf Bar no Copcabana Garden, que contou com a presença artista internacional Mishka para um tributo a Bob Marley, o rei do reggae

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