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ESTADOS FÍSICOS” DO HOMEM Dr. Luiz Pianowski EXCELÊNCIA TAMBÉM É UMA TESTEMUNHA... Daniele Pontarola Martins PELA ARTE COMO ESTRATÉGIA Julio César Ponciano MENSAGEM P. 2 MATÉRIA DE CAPA P. 12 & 13 FÉ & CI P. 10

Voz de Esperança - Novembro 2012

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Revista da PrimeiraIEQ - Edição Novembro 2012

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ANO 15 . Nº 11 . 2012DISTRIBUIÇÃO GRATUITADISTRIBUIÇÃO GRATUITAANO 15 . Nº 11 . 2012ANO 15 . Nº 11 . 2012DISTRIBUIÇÃO GRATUITADISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ESTADOS FÍSICOS” DO HOMEMDr. Luiz Pianowski

EXCELÊNCIA TAMBÉM É UMA TESTEMUNHA...Daniele Pontarola Martins

PELA ARTE COMO ESTRATÉGIAJulio César Ponciano

MENSAGEM • P. 2 MATÉRIA DE CAPA • P. 12 & 13 FÉ & CIÊNCIA • P. 10

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Redação e CorrespondênciaComunicação e MarketingAlberto Folloni, 143 - Juvevê 80530-30041 3252.7215

Mídias Sociaisprimeiraieq.com.brfacebook.com/primeiraieqcuritibatwitter.com/primeiraieq

Revista Voz de Esperanç[email protected]

Diretor PresidenteRev. Eduardo Zdrojewski

Comunicação e MarketingFernando Henrique F. Klinger

Capa, Projeto Gráfico e DiagramaçãoEmerson Rassolim Batista

Colaboradores Patrícia Locatelli • Júlio C. Ponciano Rosangela Ferreira • Cristiane D. Bento Roberto B. Costa • Silas Zdrojewski Luiz F. Pianowski • Silvio Faustini Mirian Zahorcak • Eduardo Furtado Thomas Meltior Cruz • Bruno L. L. Moreno

Jornalista ResponsávelCarlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)

IlustraçõesJair Cunha e Bruno Hasum

FotografiaPrimeira IEQ

CTP e ImpressãoNova Gráfica | 3376.5160

Imagens da CapaInternet

Tiragem25.000 exemplares

EXCELÊNCIA TAMBÉM É UMA TESTEMUNHA PODEROSA PARA CRISTO

Deus nos criou com criatividade e somos capazes de criar, inventar, imaginar. Portanto, toda manifestação artística vem de Deus e, por isso, nós devemos treinar e desenvolver esta capacidade, usar a criatividade que possuímos em prol da Sua obra.

A arte só pode produzir transformação se for produzida no poder do Espírito Santo. A arte pela arte produz apenas entretenimento.

Deus aprecia o belo, a própria Bíblia é uma grande obra de arte. Jesus Cristo é o maior contador de histórias de todos os tempos. Ele usava parábolas para ensinar lições aos seus discípulos. Vale lembrar que parábolas não são necessariamente histórias reais, mas sempre têm um fundo moral. Então, Jesus, com toda Sua criatividade, contava histórias para que todos pudessem entender o que Ele queria dizer igualmen-te, sem usar termos teológicos ou palavras difíceis. As pessoas precisam usar o seu lúdico para imaginar a cena e, mesmo que implicitamente, gravar seus en-sinamentos.

A arte muitas vezes parece irracional, porque o coração está além da mente, pessoas estão ansiando por Deus e nós, artistas, podemos ajudar a conduzir até Ele todos que O buscam .

Então cante, pinte, borde, toque, atue, dance, conte histórias. Você é um instrumento poderoso nas mãos de Deus e não vai querer ser esquecido dentro da caixa de ferramentas, certo?

Para entendermos essa afirmação, e como ela se relaciona à arte, precisamos responder a seguinte per-gunta: O que é arte? Segundo a Wikipédia, Arte (do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifes-tações de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra. Para isso a arte se vale de uma grande variedade de meios e materiais, como a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, a escultura, o teatro e o cine-ma. Pensando nesta definição, e encarando a cada um de nós como uma obra de arte do Deus Criador, podemos vislumbrar ao Deus criativo a quem servi-mos e como Ele nos dotou e nos sensibiliza para as expressões de arte. Tudo Ele fez com excelência, logo como seus filhos devemos nos espelhar no exemplo instituído por Ele.

Vês um homem perito em suas obras? Perante reis será posto e não entre a plebe (Pro-vérbios 22.29). Quando nossas realizações forem feitas com excelência o mundo sentirá e nota-rá, e então poderemos apontar para Deus, que nos criou, apascentou e nos ama. É assim que precisamos encarar a arte, com excelência. So-mos artistas para tornar Deus conhecido entre as nações. Façamos arte para que o mundo veja. Usemos nossos talentos para adorá-lo!

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É UMA TESTEMUNHA PODEROSA PARA CRISTO

Para entendermos essa afirmação, e como ela se relaciona à arte, precisamos responder a seguinte pergunta: O que é arte? Segundo a Wikipédia, Arte (do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra. Para isso a arte se vale de uma grande variedade de meios e materiais, como a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, a escultura, o teatro e o cinema. Pensando nesta definição, e encarando a cada um de nós como uma obra de arte do Deus Criador, podemos vislumbrar ao Deus criativo a quem servimos e como Ele nos dotou e nos sensibiliza para as expressões de arte. Tudo Ele fez com excelência, logo como seus filhos devemos nos espelhar no exemplo instituído por Ele.

Vês um homem perito em suas obras? Perante reis será posto e não entre a plebe (Provérbios 22.29). Quando nossas realizações forem feitas com excelência o mundo sentirá e notará, e então poderemos apontar para Deus, que nos criou, apascentou e nos ama. É assim que precisamos encarar a arte, com excelência. Somos artistas para tornar Deus conhecido entre as nações. Façamos arte para que o mundo veja. Usemos nossos talentos para adorá-lo!

DANIELE PONTAROLA MARTINSLíDER DO MInISTéRIO DE ARTES DA PRIMEIRA IEQ

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Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com ou-tro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: - Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude do mundo está à venda no mercado. - Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? - não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude do mundo. Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vá-rios pedaços de língua e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. - Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela pode-mos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podes negar essas verdades, meu amo? - Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo? - É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda a terra. Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: - Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser cor-rompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as con-fusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? Indagou Esopo. Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tar-de, um contador de fábulas muito conhecido da antiguida-de e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.

Fonte: belasmensagens.com.br

autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda a terra.

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Como parte da comemoração do 23º aniversário da Missão Artistas de Cristo, a Banda Resgate fez um show no dia 11 de outubro na Primeira IEQ. Além das músicas e mensagem tra-zidas pelo grupo, a MAC apresentou o teatro nEOQAV (nunca esqueça o quanto eu amo você), abordando a história de dois avós que usavam essa sigla para reafirmar o amor que tinham um pelo outro. Um dia, ao enfrentar a morte da espo-

Há 30 anos a Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular re-aliza o Acampamento Infantil. Sua 30ª edição aconteceu nos dias 19, 20 e 21 de outubro, com o tema “CAÇADORES DO TESOURO PERDIDO”. Duzentos e vinte e seis crianças parti-ciparam, sendo que 42 aceitaram Jesus, e todas puderam compartilhar de um final de semana abençoado, e aprender que o nosso maior tesouro é Jesus Cristo e sua Palavra, res-

sa, o coração do marido é consolado e preenchido pelo amor de Deus. O evento também foi de cunho social, pois foram arrecadados 252 kg de alimentos, repassados posteriormen-te às famílias carentes. A MAC é formando por um grupo interdenominacional e existe desde 1989, seus líderes são membros da Primeira IEQ.

gatando valores que a Palavra de Deus ensina, como amor pela Bíblia, amor ao próximo, reverência, obediência aos pais e muitos outros assuntos. Os pequenos também foram desa-fiados a compartilhar esse tesouro com quem ainda não co-nhece a Jesus. Agradecemos a Deus por sua fidelidade, amor e presença nesse acampamento. Louvado seja o Senhor!

banda resgate

acampamento infantil

no dia 12 de outubro, feriado do Dia da Criança, a Primeira IEQ, por meio de seus ministérios, promoveu a Rua do Lazer 2012. Foi um dia inteiro de muita alegria e entretenimento para toda família. O tempo “meio molhado” não intimidou crianças e adultos, que se divertiram nos brinquedos colo-

cados ao longo do trecho em frente à igreja, interditado ao trânsito para esse fim. Gincanas e apresentações de teatro e danças também fizeram parte da programação do dia. Du-rante o período, barracas de lanche estiveram à disposição para a hora daquela “fominha”.

rua do lazer 2012

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Fé e razão são duas propriedades do homem. O homem é um ser que crê e raciocina. Como diria Tomás de Aquino, algumas vezes raciocina para crer, mas, como diria Agostinho, outras vezes crê para raciocinar. De qualquer forma, as duas partes estão sempre presentes. Qualquer argumento que defenda uma destas propriedades e exclua a outra está absoluta-mente errado. A fé e a razão não são excludentes, são como duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. As asas são essenciais para o voo acontecer. Da mesma forma, fé e razão ajudam o homem a encontrar o sentido necessário para sua existência e alcançar a verdade, juntas fazem do homem um ser realizado que pode melhorar a si e a sociedade na qual está inserido ou convite. A fé é o ato de assentir algo que não é evidente, que não está explícito. Ela representa o impulso dentro do homem para fora de si, ao encontro de algo que é maior que ele. A máxima da fé é postular a existência de um Ser Supremo e Criador, chamado Deus, e este é o fim último da existência da fé. é através da fé que o homem compreende a metafísica (o mundo sobrenatural). A fé então é a força ativa colocada por Deus no homem, para que o mesmo possa se mover no mundo, tendo como alvo a plenitude da vida que só é encontrada em Deus. Assim como o homem depende da fé para realizar-se, também depende da razão, pois ela é a faculdade que leva o homem a compreender o mundo. É a capacidade humana de avaliar, raciocinar e ponderar ideias universais. É pelo uso correto da razão que o homem pode conhecer a si mesmo e ao próximo. Esse conhecimento o levará a ver-se distinto de outros seres, pois é um conhecimento inerente ao homem, único ser criado que possui a capacidade intelectiva. A razão confere ao homem grande potencial de conduzir a si e aos outros. Faz dele um ser que não se satisfaz facilmente e procura sempre compreender mais os mistérios da verdade. Sem dúvida, a razão é indispensável ao processo de conhecimento, contudo ela não pode compreender todas as coisas sem a participação da fé. Pense por um instante da seguinte forma: cada homem compreende que a sua inteligência é limitada. Se todos os homens têm inteligência limitada é impossível que a humanidade tenha razão ilimitada. é impossível que o homem encontre em seu próprio entendimento resposta para todas as questões que lhe indagam. é neste momento que entra a fé. Ela consiste na aceitação de verdades absolutas que Deus revela ao homem através do mundo empírico, das Sagradas Escrituras, de Cristo Jesus e no interior de cada um. Sendo assim, como disse Pedro Abelardo: “A fé e a razão não devem se opor, uma vez que se originam na mesma fonte, a verdade divina”. Tomás de Aquino também é defensor desta unidade e defendeu que “não deve haver oposição entre a razão e a fé, pois a razão é uma obra do Criador inerente ao homem e a fé é um dom que o Criador lhe concede”. A razão e a fé possuem seus objetos de conhecimentos específicos. A razão realiza a ciên-cia com descobertas, nutrindo o intelecto, e a fé nutre a vida espiritual do homem. A razão conduz o homem ao conhecimento das leis naturais do cosmos e a fé o conduz para a transcendência do sobrenatural. A razão requer provas, a fé requer aceitação. A razão aceita uma verdade em virtude de sua evidência intrínseca, mediata ou imediata. A fé, por sua vez, aceita uma verdade sobre a base da Palavra de Deus revelada. Esta distinção garante a autonomia das ciências humanas bem como das ciências teológicas. Entretanto, isto não equivale a uma separação, mas implica em cooperação recíproca. A fé, de fato, protege a razão de toda tentação da desconfiança em sua capacidade e a estimula a abrir-se a horizontes cada vez mais amplos. O Cristianismo, desde sua gênese, se apoia na razão para ver melhor os mistérios da fé. A razão não pode caminhar sem a fé, pois onde a razão humana não consegue, com toda sua capaci-dade, abarcar determinado mistério, a fé se infiltra como uma luz que ilumina e orienta o homem, fornecendo respostas não compreendidas racionalmente. não basta somente crer, é necessário que se compreenda a fé. não se utiliza a fé para acreditar numa verdade de forma cega e meramente inerte. É preciso demonstrar com a razão as verdades professadas pela fé. Para tal demonstração é preciso uma lógica, uma coerência com os princípios essenciais da razão. Tomás de Aquino defendeu que “a razão nos foi dada por Deus para pesquisar e conhecer as verdades naturais”. Também defendeu “que a razão presta um serviço triplo à fé: demonstra os fundamentos da fé, explica mediante semelhanças as verdades da fé e refuta as objeções que se expõem contra a fé”. Por fim, há de se concluir que fé e razão sempre caminharão juntas na odisseia humana em busca de um sentido para a vida. no final das contas, o que se percebe é que onde termina a fé, entra a razão e onde termina a razão entra a fé. Ambas são necessárias ao homem.A

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SILVIO FAUSTInIMESTRE EM TEOLOGIA, PASTOR-AUxILIAR DA PRIMEIRA IEQ

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A verdade sobre seguir nossos caminhos com Cristo é que não compreendemos o percurso que passamos e como as coisas acontecem, mas sabemos que vai valer a pena. Por isso procu-

ramos a Deus sem cessar. Ter uma vida cristã não significa, de forma alguma, que não teremos dificuldades e problemas na vida. Deus não vai colocá-lo numa redoma para que você não sofra mais. Uma coisa é certa: cada uma das dificuldades que passamos, e em que persistimos em seguir os caminhos do Senhor, é edifican-te para estarmos mais perto do Pai. Pense como seria árduo estarmos sem Cristo num mundo como este, com dificuldades diárias e lutas sem fim. Contudo, para honra e glória de Deus, temos Jesus Cristo. Ele nos ampara, nos guia e nos fortalece contra o mal e, assim, vivemos sem temor. Não seria possível dar o testemunho a seguir sem antes fazer esta introdução. No dia 6 de novembro de 2011, sofri um acidente de moto. Estava a 190 km/h numa rodovia e deslizei pela pista, acertan-do uma coluna de concreto e sendo arremessado a quase 40m. A gravidade do acidente seria mais do que suficiente para ir a óbito. Fui socorrido com sérias lesões pelo corpo, fratura ex-posta no braço direito, além de cotovelo, pulso, punho, dedo e tornozelo quebrados. Fui hospitalizado, operado e fiquei qua-tro dias na UTI, sedado, pois a dor era insuportável. Depois fui levado para Curitiba, onde moro. As dores eram terríveis e mesmo com medicação, tão insuportáveis a ponto de o corpo fazer com que eu “dormisse”, para sofrer “me-nos”. Passei por cinco médicos, não porque eram especia-listas, mas porque queriam me operar novamente, alegan-do que as placas e os pinos que haviam sido colocados não eram “adequados” para a cura dos meus ferimentos, e meu tornozelo, único lugar no qual não coloquei pino, não iria calcificar sem uma nova cirurgia. Se ainda não bastasse tudo isso, os médicos deram um prazo de três a seis meses para eu andar novamente. Você pode pensar: “Pela dificuldade e sofrimento ele deve ter se lamentado pelas dores e pelo ocorrido”. Amado, em nenhum momento murmurei pelo que aconte-ceu, nem questionei o porquê de Deus ter permitido que tama-nha dor e sofrimento me afligissem. Passei por cinco médicos e nenhum quis me acompanhar, pois eu não deixei que me operassem novamente. Em todos os minutos eu tinha uma única certeza: o Deus Todo--Poderoso, Senhor dos Exércitos, iria me curar completamente. E não para minha surpresa, mas talvez para a sua, que tam-bém tem problemas e desafios na vida, e que acha que talvez Deus não possa operar e fazer o impossível acontecer. Vinte e sete dias após o acidente eu andei. Caminhei para o único lugar ao qual poderia ir para agradecer Àquele que me deu a vida, não uma, mais duas vezes: para a igreja. Que todas as experiências de suas vidas sirvam para edificar e fortalecê-lo, sem duvidar do que Deus pode fazer por você. Assim, pela fé e amor transbordante que tenho pelo meu Deus, lhe digo: “Deixe-O ser realmente Senhor da sua vida, confie que Ele tudo pode, coloque-O verdadeiramente em primeiro lugar e sinta a verdadeira transformação da sua vida junto a Cristo Jesus”. Hoje posso dizer: Senhor, valeu a pena!

SENHOR,VALEU A PENA!

Daniel TibaMembro da primeiraIEQ

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MASSA DE ABÓBORA350 gramas de farinha de trigo1 colher de chá de óleo1 colher de chá sal1 1/2 copo de leite1 copo de caldo de frango280 gramas de abóbora assada sem casca e sem semente

CARNE SECA TEMPERADA300 gramas de carne seca cozida1 colher de chá de óleo de milho1 pitada de salsinha1 pitada de pimenta-do-reino moída1 pitada de cebolinha picada1/2 unidade de cebola picada2 dentes de alho

MASSA DE ABÓBORA350 gramas de farinha de trigo1 colher de chá de óleo1 colher de chá sal1 1/2 copo de leite1 copo de caldo de frango280 gramas de abóbora assada sem casca e sem semente

CARNE SE

culinária

MODO DE PREPARO,MASSA DE ABÓBORAAsse a abóbora no papel alumínio por 40 minutos no forno a 300°C. Retire a abóbora e bata no liquidificador com o caldo de fran-go. Coloque na panela, acrescente o restan-te dos ingredientes e vá mexendo até che-gar ao ponto de massa. Aperte a massa e verifique se não está grudando.

CARNE SECA TEMPERADARefogue o alho e a cebola em uma pane-la com o azeite. Acrescente o restante dos ingredientes, mexa e coloque a carne seca. Refogue por 10 minutos.

BOLINHOApós o devido resfriamento separe massa de abóbora em dez porções, abra ao meio, recheie a porção de massa com a carne seca temperada e modele em forma de croquete. Bata dois ovos, passe os bolinhos, empane na farinha de rosca e frite.

comidasebebidas.uol.com.br

BOLINHO CARIOCABOLINHO CARIOCA

CORAGEM PARA SER DIFERENTE

A Bíblia nos conta a história de três jovens que foram tirados de suas casas e levados para serem escravos numa terra chamada Babilônia. Eles se chamavam Hananias, Misael e Azarias. Um dia foram obriga-dos a fazer algo que Deus não aprova, que era se ajoelhar diante de uma estátua de ouro, que o rei mandou fazer. E quem não se ajoe-lhasse seria lançado em uma fornalha ardente e morreria queimado. Por conhecer, amar e obedecer ao Deus verdadeiro esses jovens não obedeceram, mesmo correndo o risco de morrer, e por causa disso eles foram jogados na fornalha. Porém, algo maravilhoso aconteceu, eles não morreram, não se queimaram e nem com cheiro de fumaça ficaram. Deus os livrou e protegeu em meio àquele fogo, tudo porque eles foram corajosos e diferentes, pois para eles o que importava era obedecer a Deus e não à ordem do rei.

Então, amiguinho, fica o desafio para você também: tenha cora-gem para ser diferente. Mesmo que todos queiram te convencer a fazer coisas erradas e que desagradam a Deus, diga “não” e escolha fazer o que é certo, mesmo que seus amigos façam esco-lhas erradas, como mentir, enganar, desobedecer, falar palavrão e participar de festas que não agradam a Deus. É mais importante agradar a Deus do que às pessoas, pois Deus o ama e se preocupa com você. E para saber o que é certo e o que é errado você precisa conhecer a Palavra de Deus. Leia e estude todos os dias a Bíblia, para que nada e nem ninguém o engane. Agindo assim você será feliz e abençoado em tudo o que fizer.

Rosangela Ferreira . Pastora do Ministério de Crianças

PROGRAMA TEMPO DE CRIANÇA, TODA QUINTA-FEIRARáDIO SARA BRASIL (FM), 7H45 E àS 18H • RáDIO MARUMBI (AM), àS 9H

Quando Hananias, Misael e Azarias chegaram à Babilônia seus nomes foram trocados... Troque os símbolos pelas letras e descubra os novos nomes e o que o rei gritou quando viu que nada tinha acontecido com eles na fornalha.

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Sabe aquele ditado: “ruim com ela, pior sem ela”? Pois é, ele pode ser aplicado à dor. Isso mesmo. O fato é que, apesar de ninguém gostar de sentir dor, ela é muito importante para nossa saúde e bem-estar. Afinal, ela é um sinal de alerta, indicando que algo está errado, e também um mecanismo de proteção, apontando que há um perigo que deve ser evitado. “A dor é um sintoma muito importante, pois é a for-ma que o corpo tem de se comunicar com a gente, nos infor-mando de que algo está errado”, afirma o quiropraxista Luiz Miyajima, pós-graduado em quiropraxia esportiva pela new York Chiropractic College (EUA) e responsável pela clínica Qui-roVida no Brasil. Quando uma pessoa sente dor, na maioria das vezes ela tem duas reações: tomar algum medicamento que dê alívio imediato ou ignorar e esperar passar. E as duas reações são muito perigosas. Muitos brasileiros têm o costume de tomar medica-mentos para eliminar a dor – muitas vezes sem procurar assis-tência médica. Só que isso, além de não resolver o problema, pode também agravá-lo. Afinal, os analgésicos eliminam a dor, mas não a enfermidade, e não tratar a causa da dor pode fazer com que ela se agrave e se torne ainda mais difícil de curar. “Devemos nos preocupar com o que está causando a dor, e não somente em melhorarmos os sintomas. Desco-brir a sua origem é fundamental para evitar o agravamento do problema”, diz Miyajima. Além disso, o abuso de analgésicos tem consequências ruins, pois com o uso contínuo de medi-camentos, o cérebro pode passar a não produzir endorfinas, um analgésico natural, e acarretar problemas como a cefaleia crônica diária. Por outro lado, muitas pessoas acreditam que a dor é passageira e não é motivo para procurar um médico, mas isso é igualmente perigoso. Seria o mesmo que ter um alarme con-tra incêndio e não tomar nenhuma atitude quando o mesmo dispara. Pode ser somente um alarme falso, mas também pode ser um grande incêndio. Por isso a investigação sempre deve ser realizada, afirma Andreia Lusvarghi Witzel, professora de estomatologia clínica da USP. Um bom exemplo dessa situação é o câncer de boca, geralmente os pacientes procuram assistência médica somente depois que a dor se torna muito intensa, o que acontece quan-do o tumor já está em estágio avançado, o que dificulta e pode inviabilizar o tratamento.

Dores nas costas, que geralmente são ignoradas, podem esconder problemas mais graves, como o complexo de subluxação vertebral, uma disfunção articular que causa a alteração da faixa normal de movimento e muitas dores nas articulações. Por isso é importante não desprezar ou tentar dis-farçar a dor, mas sim buscar suas causas. Nenhuma dor, por menor que seja, deve ser ignorada. Se o corpo está enviando um sinal de alerta, é importante ouvi-lo e investigá-lo. “O que temos que ter em mente é que a dor só deve ser tratada de-pois de diagnosticada, pois eu não desligo o alarme do incêndio enquanto não tiver certeza que o fogo está apagado ou pelo menos que os bombeiros já chegaram”, ressalta Witzel. não sentir dor é problema. Assim, a dor tem um papel fundamental na sobrevivência e na preservação. Afinal, se não sentíssemos dor, provavelmente não saberíamos que estamos machucados ou doentes, e não procuraríamos por tra-tamento, o que levaria a uma piora do quadro e até mesmo à morte. Exagero? Nem um pouco. Algumas pessoas que sofrem de uma doença rara chamada CIPA (insensibilidade congênita à dor) sabem bem como é perigoso não ter esse alarme natural do corpo. Por uma disfunção no sistema neurológico, elas sim-plesmente não podem sentir qualquer espécie de dor. O que para alguns pode parecer uma grande van-tagem, na verdade é um risco muito complicado. Afinal, por não sentirem dor, essas pessoas não percebem situações como queimar a mão numa panela quente, cortar o braço em um objeto afiado ou mesmo quebrar um osso. E isso pode ter con-sequências complicadíssimas, pois o quadro não tratado pode se agravar ou evoluir para infecções. “Em geral pessoas que sofrem desse mal morrem muito jovens, quase sempre por motivos banais como queimaduras ou pequenos ferimentos”, aponta Witzel, A dor também pode ser sentida em casos que não há uma ameaça direta ao organismo, como por exemplo, em casos de estresse, em que a pessoa pode sentir dores nas cos-tas ou dores de cabeça. “não é necessário alteração ou lesão no organismo para causar dor”, diz George Miguel Góes Freire, anestesiologista, acupunturista e algologista do Hospital Albert Einsten. Mas mesmo assim ela constitui um sinal de alerta, de que algo está errado: senão no organismo, no modo de viver, sendo importante agir para mudar o contexto – buscando o equilíbrio e o bem-estar – para eliminar essa dor.

CHRIS BUEnOFOnTE: nOTICIAS.UOL.COM.BR

NUNCA IGNORE A DOR ELA É UM IMPORTANTE SINAL DE ALERTA DO CORPO

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Existe um versículo que eu brinco que é um Boeing 737. O versículo é o João 7.37: E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Esse versículo nos mostra quem é o supridor da água espiritual, Jesus é a nossa água. Visto esse versículo, e sabendo que a Palavra nos mostra que devemos ser imitadores de Jesus, entendemos que se Jesus é a água Viva, devemos também tentar ser água como ele. Nessa comparação, um pouco incomum, vamos pen-sar no que fomos e no que somos e ver o “estado físico ideal”, espiritualmente falando, que deveríamos atingir. A água pode ter três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Quando não conhecemos a Cristo e não entregamos nossa vida a Ele, somos como gelo, endurecidos no mundo, como Efésios 4.17-19 nos mostra: Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos. Eles estão obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao “endurecimento” dos seus corações. Tendo perdido toda a sensibilidade (gelo tira toda a sensibilidade), eles se entregaram à depravação, cometendo com avidez toda espécie de impureza. Esse estado sólido não se amolda aos padrões de Cristo, como o gelo não se amolda ao recipiente em que é colocado; só depois de derretido é que ele toma a forma do vaso que o recebe. Assim, enquanto somos “gelo”, não nos amoldamos aos princípios de Cristo. Quando conhecemos a Cristo e nos entregamos a Ele, aceitamos o que lemos em 1 Pedro 1.14: Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorân-cia. Ao perdermos a dureza do gelo que éramos, passamos, simbolicamente, ao estado líquido, tomando a forma que Cristo requer de nós. Esse estado líquido é o início da nossa caminhada com Cristo, mas embora estejamos nos moldando a Cristo, se não continuarmos a receber o “calor” do Espirito Santo

podemos voltar ao estado sólido ou nos amoldarmos aos vasos do mundo. Como a água, que caminha para o mar no estado líquido, a tendência é descermos, enquanto não nos firmarmos na “Rocha”. E devemos continuar recebendo o calor do Espirito Santo, mais e mais, para que assim atinjamos o estado gasoso. Esse estado, como o vapor de água que sempre sobe, nos impele a procurarmos sempre os lugares altos. Estamos com o pé no mundo, mas a mente nos céus, com Cristo. é esse estado que Deus quer de nós. Vejamos em João 4.23: No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Devemos ser o mais espirituais que seja possível enquanto estivermos aqui neste mundo. Agora vejamos a chave dessas transformações: do sólido ao líquido e do líquido ao gasoso. Quando a água está só-lida e queremos transformá-la em líquido, precisamos aquecê--la. E quando líquida e queremos transformá-la em vapor, também precisamos aquecê-la. E o ponto comum é a presença de uma fonte de calor. Espiritualmente falando, precisamos da fonte de calor que só o Espirito Santo nos dá. é Ele quem nos aquece e nos transforma de pedras geladas em adoradores. Quando falamos da água natural e citamos a fonte de calor, precisamos entender que ela passa de gelo a líquido e de líquido a gasoso por ganhar calor. Mas ela pode “voltar” do estado gasoso ao líquido e do líquido ao sólido quando deixa de ganhar ou manter o calor. não existe uma energia “fria”, ou seja, a água muda seu estado por perder calor não por ganhar frio. Assim é conosco, precisamos estar constantemente aque-cidos pelo Espirito Santo, congregando (uma brasa afastada da fogueira se apaga), lendo a Palavra e orando. Quando orando, fica fácil acrescentarmos as letras a e d no orando e chegarmos ao estado “gasoso”, pois o orando se transforma em adorando. “O resultado desse glorioso encontro entre o humano e o divino é a adoração” (Darlene Zschech).

LUIZ PIAnOWSkICIEnTISTA E DOUTOR EM TECnOLOGIA FARMACêUTICA

PIAnOWISkI.BLOGSPOT.COM

ESTADOS FÍSICOS DO HOMEMNÃO QUERO MAIS SER GELO OU LÍQUIDO QUE DESCE, MAS SIM GASOSO COMO O VAPOR DE ÁGUA, QUE PROCURA OS LUGARES MAIS ALTOS. NÃO VOS CONFORMEIS

COME ESTE MUNDO

10FÉ

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IÊN

CIA

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LYnDOn JOHnSOn E PATRíCIA LIMA

MInISTéRIO DE CASAIS

PRIMEIRA IEQ

Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste

na barriga da minha mãe. Eu te louvo porque deves ser temido.

Tudo o que fazes é maravilhoso, e eu sei disso muito bem. Tu

viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu

estava sendo formado na barriga da minha mãe, crescendo ali

em segredo, tu me viste antes de eu ter nascido. Os dias que me

deste para viver foram todos escritos no teu livro quando ainda

nenhum deles existia (Salmo 139.13-16).

Deus, ao criar o homem, segundo a sua imagem e se-

melhança, tal como descrito pelo salmista, o fez para O reveren-

ciar, prestar-Lhe culto, em tudo, inclusive em relação ao próprio

corpo, tanto que foi eleito templo do Espírito Santo.

Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espí-

rito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não

sois de vós mesmos? (1 Corintios 6.19).

Todavia, o que se vê é uma sociedade erotizada, onde

a maioria esmagadora das mensagens está relacionada a sexo.

No bate-papo escolar, nas publicidades, nos filmes, nas letras das

músicas, nas telenovelas, nos programa de auditórios etc.

Quanto a nós, crentes, que temos por missão mudar

este mundo, acabamos muita vezes nos conformado com ele,

aceitando coisas que não agradam a Deus.

E não vos conformeis com este mundo, mas trans-

formai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que

experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de

Deus (Romanos 12.2).

Há um verdadeiro bombardeio, que objetiva atingir a

todos, indiscriminadamente, especialmente os jovens cristãos.

A verdade é que conhecemos bem o pensamento de

Deus a respeito daqueles que se coadunam com tais procedi-

mentos:

Por causa disso os entregou Deus a paixões infames;

porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas

relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemen-

te, os homens também, deixando o contato natural da mulher,

se inflamaram mutuamente em sua sensibilidade, cometendo

torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a

merecida punição do seu erro (Romanos 1.2-27).

Mas, o que tudo isso tem a ver conosco, que levamos

uma vida cristã ativa, compromissada com a Igreja? Estamos ser-

vindo a Deus. Afinal, não há nada de errado. Esse é um problema

do mundo incrédulo.

A questão, todavia, está relacionada à nossa inércia e

conformidade com as coisas deste mundo. Perdemos excelente

oportunidade de transmitir ensinamentos cristãos a nossos filhos,

ainda que ativos na igreja, ou aconselhando pessoas.

Há um dado estatístico apontando que apenas 15%

dos jovens evangélicos, entre 16 e 23 anos, aprendem sobre

sexualidade nos lares ou na igreja. A esmagadora maioria (85%)

toma conhecimento sobre o assunto na escola ou com amigos,

baseado em valores determinados pela sociedade, sem qualquer

respaldo bíblico. Tem-se então que 85% dos pais evangélicos

têm sido omissos. O que dizer de pais omissos?

Este tem sido o retrato de uma sociedade erotizada,

longe dos propósitos de Deus. Basta um passeio pelas praças ou

shoppings. Esta geração é fruto de famílias desestruturadas, mães

se envolvem cada vez mais com atividades profissionais, e pais

têm estado ausentes. E assim, o inimigo das nossas almas tem

ganhado terreno no seio das famílias, destruindo-as.

Imaginamos que tudo isso está limitado aos incrédulos,

isto é, pessoas que não creem nas Escrituras. Há, no entanto,

muitos casos de cristãos, alguns bem ativos, praticando as

mesmas coisas, e chegam a esboçar defesa desta causa. Jovens

cujos pais defendem a bandeira do cristianismo, ao tempo em

que vivem uma religiosidade distante da própria família, homens

que não exercem o verdadeiro sacerdócio, que não têm tempo

para cuidar da esposa e dos filhos, ou mulheres tão atarefadas

que não conseguem exercer seu importante papel de ponto de

equilíbrio familiar.

Caso queira saber mais sobre relacionamentos

familiares, procure o Ministério de Casais da Primeira Igreja do

Evangelho de Curitiba, nas pessoas dos pastores Arlindo e Lídia

Braghini. Somos Uma Família Para Todos.

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EUS

NÃO VOS CONFORMEIS

COME ESTE MUNDO

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cristão da atualidade, visto que, num mundo secular am-plamente cerceado e individualizado, as pessoas buscam formas alternativas de se posicionar diante de questões existenciais. Essas formas alternativas já não encontram mais significado nas antigas e estáticas formas de ex-pressão, como um hinário, por exemplo. Elas são dinâ-micas, inundam as pessoas por todas as dimensões e sentidos. As pessoas hoje, além de ouvir o Evangelho, querem experimentá-lo. Desejam que ele preencha as suas vidas, vazias de significado, com a alegria, com a paisagem e o cenário não religioso, com a felicidade de um modo de ser autêntico e verdadeiro, colorido de ver-melho. As pessoas desejam que o Evangelho seja extra-vagante, a ponto de inundar as suas vidas de conteúdo não verbal, sem retórica e sem teologia (na contramão dos especialistas). As artes trazem esse refrigério, essas pequenas verdades evangelísticas e edificadoras, aque-las verdades essenciais do primeiro amor, contadas com tanta simplicidade nas parábolas de Jesus. Você consegue imaginar Davi, um personagem bíblico do Antigo Testamento, expulsando os demônios que atormentavam o rei Saul, ao som de uma singela e primitiva harpa pastoril? O que havia sob Davi, para além de seu instrumento musical? Seria porque ele era o irmão pastor, miudinho, ruivo e fofo? Claro que não! A resposta é bem simples. Davi adquiriu este talento na-turalmente e o colocou à disposição, e Deus contribuiu com Sua unção. Aí está a receita. Quem não conhece a sua poesia: “O SEnHOR é o meu pastor: nada me faltará. Ele me faz descansar em pastos verdes e me guia a águas calmas. Deus renova as minhas forças e me guia por caminhos de justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, nada temerei, porque tu ó SEnHOR Deus, estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. Preparas um banque-te para mim, onde os meus inimigos me podem ver. Unges-me a cabeça com óleo; enches o meu copo até derramar. A tua bondade e o teu amor ficarão comigo enquanto eu viver. E na tua casa, ó SEnHOR, morarei todos os dias da minha vida” (Salmo 23). Simples assim. Alguns mais céticos poderiam questionar que uma grande parcela da produção artística com o rótulo de “gospel”, principalmente a musical, está a serviço do mercado. neste ponto eles têm razão. Existem até fei-ras de produtos para consumo “evangélico”. Bugigangas do mercado gospel. Você, sinceramente, seria capaz de comprar uma caixa de leite só porque o dono da vaca é cristão? Pode uma vaca dar leite “ungido”? A relação intermediada pelo mercado não pode ser confundida

Antes de refletirmos sobre as manifestações artísticas contemporâneas na esfera evangélica cristã, gostaria de fixar um ponto cardeal para não perdermos o rumo. A Arte evangelística cristã compreende todas as manifestações artísticas e culturais – música, dança, le-tras, audiovisuais, teatro, circo, grafite, pintura, escultura, design, entre outras – cujo propósito é o de glorificar a Deus com atividades evangelísticas e de mútua edifica-ção na Igreja. A arte é uma linguagem universal, uma forma singular de comunicação e expressão. No contexto da Igreja Evangélica Cristã a criatividade humana se ma-nifesta em dois sentidos. Primeiro, como comunicação, é estratégia de comunicar com arte, valores, princípios e até mesmo, conscientização e autocrítica. Segundo, como expressão, permite ao artista expressar sentimen-tos que são compartilhados como um convite a “sentir com” e, dessa forma, elevar os sentimentos à condição de verdade e de autenticidade. Assentado esse “norte” que nos serve de baliza, vamos pensar e refletir: afinal, essa forma singular de comunicação e expressão realmente é útil e lícita nos púlpitos cristãos? Não se precipite em subestimar a questão. Saiba que, no século 20, a evangelista Aimee Semple McPherson, sacudiu e “escandalizou” o mundo com suas reuniões evangelísticas teatralizadas. Acredite, ela en-trou na sua igreja pilotando uma Harley-Davidson. Era amiga pessoal de Charles Chaplin. Escreveu vários livros, 105 músicas cristãs e 15 óperas. Ela colocou à dispo-sição de Deus os seus talentos. Grife-se que era uma mulher dos anos 30 nos Estados Unidos. Nos anos 70 e 80, época na qual o rock in roll de bandas como The Bea-tles, Led Zeppelin e Rolling Stones sacudiam a juventude traumatizada da era nuclear, artistas brasileiros, cristãos dessa época, como o Grupo Logos e o Grupo Elo, eram criticados pelo uso de guitarras e bateria. na época, as igrejas evangélicas eram profundamente marcadas pelo protestantismo americano e no máximo um violão era admitido nas reuniões. A austeridade do conservado-rismo religioso e fundamentalista foi sendo gradativa-mente quebrantado pela Graça na forma de poesia, mas nunca sem conflito. Nos dias de hoje, a maioria das igrejas cristãs evangélicas já compreendeu que, tanto a música como outras expressões artísticas não são uma propriedade exclusiva do “Diabo” e nem do “Mundo”. Esta realidade se apresenta como uma grande virtude da comunidade

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ARTE COMO ESTRATÉGIA

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cristão da atualidade, visto que, num mundo secular am-plamente cerceado e individualizado, as pessoas buscam formas alternativas de se posicionar diante de questões existenciais. Essas formas alternativas já não encontram mais significado nas antigas e estáticas formas de ex-pressão, como um hinário, por exemplo. Elas são dinâ-micas, inundam as pessoas por todas as dimensões e sentidos. As pessoas hoje, além de ouvir o Evangelho, querem experimentá-lo. Desejam que ele preencha as suas vidas, vazias de significado, com a alegria, com a paisagem e o cenário não religioso, com a felicidade de um modo de ser autêntico e verdadeiro, colorido de ver-melho. As pessoas desejam que o Evangelho seja extra-vagante, a ponto de inundar as suas vidas de conteúdo não verbal, sem retórica e sem teologia (na contramão dos especialistas). As artes trazem esse refrigério, essas pequenas verdades evangelísticas e edificadoras, aque-las verdades essenciais do primeiro amor, contadas com tanta simplicidade nas parábolas de Jesus. Você consegue imaginar Davi, um personagem bíblico do Antigo Testamento, expulsando os demônios que atormentavam o rei Saul, ao som de uma singela e primitiva harpa pastoril? O que havia sob Davi, para além de seu instrumento musical? Seria porque ele era o irmão pastor, miudinho, ruivo e fofo? Claro que não! A resposta é bem simples. Davi adquiriu este talento na-turalmente e o colocou à disposição, e Deus contribuiu com Sua unção. Aí está a receita. Quem não conhece a sua poesia: “O SEnHOR é o meu pastor: nada me faltará. Ele me faz descansar em pastos verdes e me guia a águas calmas. Deus renova as minhas forças e me guia por caminhos de justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, nada temerei, porque tu ó SEnHOR Deus, estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. Preparas um banque-te para mim, onde os meus inimigos me podem ver. Unges-me a cabeça com óleo; enches o meu copo até derramar. A tua bondade e o teu amor ficarão comigo enquanto eu viver. E na tua casa, ó SEnHOR, morarei todos os dias da minha vida” (Salmo 23). Simples assim. Alguns mais céticos poderiam questionar que uma grande parcela da produção artística com o rótulo de “gospel”, principalmente a musical, está a serviço do mercado. neste ponto eles têm razão. Existem até fei-ras de produtos para consumo “evangélico”. Bugigangas do mercado gospel. Você, sinceramente, seria capaz de comprar uma caixa de leite só porque o dono da vaca é cristão? Pode uma vaca dar leite “ungido”? A relação intermediada pelo mercado não pode ser confundida

com arte cristã, pois, em termos de ideal, são propósitos diferentes. Consumo e entretenimento não são arte, são apenas produtos culturais. Entretanto, se a indústria cul-tural é utilizada como um meio de democratizar e tornar acessível a informação, de fazer chegar a mensagem até aonde ela deve chegar, por meio de um produto – CD, DVD, Multimídia etc. – aí sim, até vale a pena comprar, mas nunca deixará de ser um ato de consumo. Pasme você, mas algumas igrejas já têm de pagar uma taxa ao Christian Copyright Licensing International (CCLI), so-ciedade que realiza a arrecadação e a distribuição de direitos autorais decorrentes da execução pública de músicas, nacionais e estrangeiras, do mercado gospel. E você, tolo, compra e canta, com o pretexto de ajudar o “trabalho” desses artistas. Dita essa ressalva, o mais importante ainda está para ser dito. As artes cristãs, em geral, além de produzirem consciência, edificação e evangelização, produzem uma força muito poderosa, muitas vezes ignorada ou me-nosprezada. As artes são capazes de mobilizar as pes-soas em torno de um projeto, de uma causa. Se essas pessoas, motivadas e engajadas, encontrarem as con-dições e os meios de realizarem seu projeto, acredite, elas serão capazes de muitas coisas difíceis. Elas farão qualquer coisa e qualquer sacrifício pessoal pelo projeto. Uma liderança que se baseia no modelo gerencial pela obediência cega e o constrangimento da submissão têm medo desse tipo de mobilização, justamente por colocar em evidência duas coisas: a força de uma onda motiva-da e engajada, e a consciência da dominação. Por isso as artes são libertadoras e revolucionárias, pois se baseiam na construção do respeito pelo reconhecimento, pelo le-gado que edificam e consolidam. Mas, sem dúvida, a Igreja está aprendendo o grande potencial que as artes representam. Gradativa-mente a geração “militarizada” vai dando lugar a uma nova geração, que cada vez mais orienta sua vida e suas ações, não tanto pelos vínculos de pertencimento local, mas sim pelos elos de uma corrente, formados por ide-ais em comum, que se fazem e refazem a cada pro-jeto. Agora, imagine se descobríssemos como conjugar os verbos pertencer e mobilizar. Seria um lindo projeto humano e, quem sabe, as artes não seriam esta agên-cia revolucionária. Esse projeto, colocado à disposição de Deus para a edificação do Reino, submetido à direção de Jesus, renderia um grande aplauso, afinal, temos por quem puxar.

Antes de refletirmos sobre as manifestações artísticas contemporâneas na esfera evangélica cristã, gostaria de fixar um ponto cardeal para não perdermos o rumo. A Arte evangelística cristã compreende todas as manifestações artísticas e culturais – música, dança, le-tras, audiovisuais, teatro, circo, grafite, pintura, escultura, design, entre outras – cujo propósito é o de glorificar a Deus com atividades evangelísticas e de mútua edifica-ção na Igreja. A arte é uma linguagem universal, uma forma singular de comunicação e expressão. No contexto da Igreja Evangélica Cristã a criatividade humana se ma-nifesta em dois sentidos. Primeiro, como comunicação, é estratégia de comunicar com arte, valores, princípios e até mesmo, conscientização e autocrítica. Segundo, como expressão, permite ao artista expressar sentimen-tos que são compartilhados como um convite a “sentir com” e, dessa forma, elevar os sentimentos à condição de verdade e de autenticidade. Assentado esse “norte” que nos serve de baliza, vamos pensar e refletir: afinal, essa forma singular de comunicação e expressão realmente é útil e lícita nos púlpitos cristãos? Não se precipite em subestimar a questão. Saiba que, no século 20, a evangelista Aimee Semple McPherson, sacudiu e “escandalizou” o mundo com suas reuniões evangelísticas teatralizadas. Acredite, ela en-trou na sua igreja pilotando uma Harley-Davidson. Era amiga pessoal de Charles Chaplin. Escreveu vários livros, 105 músicas cristãs e 15 óperas. Ela colocou à dispo-sição de Deus os seus talentos. Grife-se que era uma mulher dos anos 30 nos Estados Unidos. Nos anos 70 e 80, época na qual o rock in roll de bandas como The Bea-tles, Led Zeppelin e Rolling Stones sacudiam a juventude traumatizada da era nuclear, artistas brasileiros, cristãos dessa época, como o Grupo Logos e o Grupo Elo, eram criticados pelo uso de guitarras e bateria. na época, as igrejas evangélicas eram profundamente marcadas pelo protestantismo americano e no máximo um violão era admitido nas reuniões. A austeridade do conservado-rismo religioso e fundamentalista foi sendo gradativa-mente quebrantado pela Graça na forma de poesia, mas nunca sem conflito. Nos dias de hoje, a maioria das igrejas cristãs evangélicas já compreendeu que, tanto a música como outras expressões artísticas não são uma propriedade exclusiva do “Diabo” e nem do “Mundo”. Esta realidade se apresenta como uma grande virtude da comunidade

JULIO CESAR POnCIAnO CIEnTISTA SOCIAL, MESTRE EM AnTROPOLOGIA SOCIAL – UFPR

PROFESSOR DO InSTITUTO TEOLóGICO QUADRAnGULAR – CVQ CEnTRO

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Desde o início do Projeto Gadareno*, entendemos a importância dos grupos pe-quenos como um meio para estabelecer relacionamento com os moradores de rua. Nossa primeira experiência aconteceu em um mocó, local onde eles costumam ficar durante a noite, para consumir bebidas e drogas. Começamos em uma quinta-feira, às 7h da manhã. O local era uma demolição, cuja única construção em pé era uma garagem, com aproximadamente 12m2. Ali dormiam dez pessoas sobre restos de espuma, em meio a muita sujeira, restos de comida, ração para ani-mais, três cachorros adultos e meia dúzia de filhotes. O lugar era caótico, porém nossa vontade de falar de Jesus para aquelas pessoas era maior que todas as dificuldades. Nas sete quintas-feiras seguintes, vimos como Jesus proporcionou mudanças na-quelas vidas e também no lugar, que aos poucos, foi sendo transformado. na última semana o mocó estava limpo, as paredes antes pichadas agora continham mensagens de amor e es-perança. Infelizmente, ou felizmente, eles foram despejados daquele lugar e voltaram para as ruas. Continuamos por alguns meses até aquele grupo se dissipar. Para nossa alegria algumas pessoas daquele primeiro GP hoje se encontram fora das ruas e frequentando nossa igreja. Tivemos outras experiências de GPs nas ruas, mas nenhuma foi tão impactante quanto a do mocó.

ALIMEnTO ABUnDAnTE nA CASA GRATIDÃO A comunidade terapêutica Casa Gratidão, que ajuda na reabilitação dos moradores de rua, e é amiga do Projeto Gadareno, conta hoje com três GPs, que acontecem aos sábados, terças e quartas-feiras, com facilitadores da equipe do projeto. Segundo o líder, a forma como os facilitadores compartilham princípios bíblicos aju-dam a estabelecer um vinculo de amizade. A cada encontro os internos têm sido atraídos pela Palavra de Deus. Os GPs promovem unidade, serenidade e vontade de crescer, mostram que há um modo de viver muito melhor. Depois que os GPs tiveram início na comunidade, as recaídas diminuíram drasticamente. Para um ex-interno da comunidade e agora voluntário, os GPs são responsáveis pelo alimento espiritual diário e faz um comparativo: “Se não nos alimentarmos, ficamos doentes, assim também as mensagens trazidas pelos facilitadores dos GPs e pastores ajudam, nos for-talecendo para resistirmos às lutas diárias”. Ele ressalta que os GPs têm sido um grande auxilio para sua sobriedade e que já está livre da dependência química há mais de seis meses.

MOMEnTO DE COMPARTILHAR COM A EQUIPE Na opinião do líder do Projeto Gadareno, o GP da equipe - que acontece às quartas à noite na igreja - é um momento em que todos podem compartilhar. no dia a dia do projeto estamos sempre lidando com assuntos operacionais e nos doando o tempo todo. Contudo, precisamos de um momento para também recebermos o alimento espiritual e o estímulo para a nossa fé e para o trabalho sóciocristão. Uma participante em especial declara: ”O GP promove crescimento espiritual, união e amizade. Podemos partilhar nossas experiências, aprendizados e também necessidades pessoais. O GP fortalece nossa unidade como equipe”.

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TRANSFORMAÇÃONO MOCÓ

PAULO HEnRIQUE GOMESFACILITADOR

*Projeto sócio-religioso com população de risco nas ruas.

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Page 15: Voz de Esperança - Novembro 2012

Evangelho Quadrangular da Bolívia e da Base Mundial de Mis-sões. Tem como objetivo específico contagiar as comunidades que rodeiam nossas igrejas locais com o evangelho pessoal, evangelismo com as crianças e dirigindo os cultos à noite. Cerca de 80 pessoas do Estado do Paraná se unirão com outros evangelistas do mundo, de 4 a 15 de janeiro de 2013, em um impacto evangelístico internacional. A Primeira IEQ será representada por 20 pessoas do De-partamento de Evangelismo e Missões, que estão se preparando para o evento.

PROJETO MORRO BRANCO 2012 Em julho de 2011, um grupo de evangelistas da Primei-ra IEQ foi ao Ceará, na praia de Morro Branco, ajudar na abertura da igreja local. Ficamos 22 dias auxiliando a pastora Lucila Fernan-des na igreja e realizando um trabalho evangelístico no local. Em novembro de 2012 voltaremos com uma equipe para treinamento dos líderes, visitação, ministração e evangeli-zação estratégica. Deus tem nos levado a lugares que não imagináva-mos. Somos gratos a Ele e à nossa liderança pelo apoio e pelo amor por missões.

Patricia LocatelliPastora auxiliar da Primeira IEQ

Líder do Departamento de Evangelismo e Missões MIS

SÕES

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O PAÍS A Bolívia localiza-se no “coração da América do Sul”. Seu território é de 1.098.581 km2 e sua população de aproxi-madamente nove milhões de pessoas. As línguas oficiais são o espanhol (falado por quase toda população), o quíchua (falado por 30%) e o aimará (falado por 15%). A religião predominante é o catolicismo tradicional, seguidos dos evangélicos, que apesar de uma longa história no país têm um lento crescimento, depois vindo o animismo indígena. A Igreja do Evangelho Quadrangular hoje tem presen-ça em sete dos nove Estados e conta com 29 igrejas.

A CIDADE DE COCHABAMBA Criada em 23 de janeiro de 1826, durante o governo de Marechal Antonio José de Sucre, está situada na região cen-tral da Bolívia. O nome Cochabamba tem sua origem nos dialetos nativos “cocha” e “phampa” que significam respectivamente úmidas e encharcadas.

O PROJETO O projeto será realizado em Cochabamba, conta com a parceria da SGM (Secretaria Geral de Missões), da Igreja do

TRANSFORMAÇÃONO MOCÓ

PROJETO BOLÍVIA

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1° ERRO: LAVAR AS CARnES COM áGUA.Primeiro, você perde nutrientes. A carne fica esbranquiçada. Segundo, a contaminação que existe vai aumentar, porque au-menta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda. A única carne que se lava é o peixe e só para tirar esca-mas e a barrigada.

2° ERRO: COLOCAR DETERGEnTE DIRETO nA ESPOnJA, O QUE LEVA AO ExAGERO.O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja. Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente. O resto de de-tergente que fica junto com os alimentos pode, no futuro, dar um problema para a sua saúde. Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito gotas de detergente em um litro de água.

3° ERRO: USAR TáBUA DE CARnE DE MADEIRA.na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo. Tábua de cozinha tem que ser de plástico ou de vidro.

4° ERRO: SOBRE GUARDAR COMIDA QUEnTE nA GELADEIRA.Este é um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa. não há erro em guardar comida quente na geladeira. O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia, mas não vai estragar a geladeira de modo algum.

5° ERRO: GUARDAR COMIDA QUEnTE nA GELADEIRA COM O RE-CIPIEnTE TAMPADO.O ar frio vai bater na tampa. Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar. Então, coloque tudo destampado. Depois de duas horas você pode fechar.

6° ERRO: FURAR A LATA DE LEITE COnDEnSADO E UTILIZá-LA VáRIAS VEZES.As pessoas pegam a lata de leite condensado e fazem dois buraquinhos, um de cada lado. Sai leite condensado por um lado, mas pelo outro, entra uma porção de bactérias. Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente de plástico ou de vidro. Sirva sempre com uma colher, depois tam-pe e guarde na geladeira.

7° ERRO: IGnORAR AS FORMIGAS.Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as for-migas. Você provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é? Doutor Bactéria: E se fosse uma barata? Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não comeria.Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa bara-ta, deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata?Marina: Sumiu.Doutor Bactéria: Quem levou?Marina: As formigas...Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo?Marina: é, né...Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata. Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.

8° ERRO: SOPRAR VELInHAS DO BOLO DE AnIVERSáRIO.Este é um péssimo mau hábito. Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva. Essas bactérias pro-duzem uma toxina que podem ocasionar aquelas intoxicações com 24 horas de vômito e mal-estar. Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.

ROBERTO FIGUEIREDO é BIOMéDICO E PERSOnIFICA O DR. BACTéRIAFOnTE: LEOnILDAPHOTMAILCOM.BLOGSPOT.COM

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OITO ERROS NA COZINHA

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a importânciadas artes no

desenvolvimento humano

A arte, sem dúvida, foi a primeira forma de expres-são do homem. Desde os mais remotos tempos, os homens registram suas marcas e percepções do mundo, que servem como formas de comunicação singulares e históricas, pois ultrapassam o tempo. A palavra arte deriva do latim ars e significa técnica, habilidade. Pode ser entendida como toda atividade humana ligada à estética ou comunicação, realiza-da a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas funções da consciência e dar um significado único e diferente para cada obra. A arte se mani-festa através de uma grande variedade de meios e materiais, como a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, a escultura, o teatro, o cinema e outros (Wikipédia, 2012). A arte é de grande importância para o desenvolvi-mento humano, porque além de ser uma forma de expres-são de um ponto de vista de uma civilização, é também um grande difusor de valores e costumes para nossa sociedade. Através da arte, sabemos a maneira de ver o mundo, os costumes, os valores sociais, a organização da sociedade, a identidade humana de um determinado lugar e de uma época determinada. Sendo assim, a matéria prima para a arte é o mundo, a vida. Ela permeia o cotidiano das pessoas o tempo todo e possibilita ao ser humano compreender, expressar e recriar a sua existência. As interações sociais são de importância fundamen-tal na formação do psiquismo humano, pois o funcionamen-to psicológico só pode ser entendido através das dimensões individual e social. Segundo Vygotsky (1988), o psiquismo humano encontra terreno fértil para seu desenvolvimento no contato com as obras de arte, pois ao adquirir forma, a obra de arte exige a participação das funções da consciência, provocando uma expansão nas funções psicológicas como: a percepção, a atenção, o pensamento e a memória, amplian-do a sensibilidade, a reflexão e a imaginação. Howard Gardner (1999), autor da teoria das Inteli-gências Múltiplas, descreve a inteligência humana como um conjunto de competências ou “inteligências” que compõem a mente. Ele defende a ideia de que a arte está intima-mente ligada ao desenvolvimento humano, baseando-se no princípio de que toda criança se desenvolve a partir de três sistemas internos de ver, sentir e fazer. O desenvolvimen-to estético assim como a linguagem e a lógica são natos,

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mas se desenvolvem a partir da interação e estimulação oferecidas pelo meio. Ao produzir artisticamente, o ser hu-mano articula e estrutura o sentir e o pensar. Nesse proces-so acontece a organização e a ordenação do pensamento, a significação (representação), a construção de imagem, a expressão da história pessoal e social do sujeito, pois arte é o resultado da articulação entre o fazer, o conhecer, o exprimir e o criar (Bueno, 2002). Arte, portanto, é conhecimento, pois o fazer artís-tico pressupõe o desenvolvimento dos processos mentais de raciocínio, memória, imaginação, abstração, compara-ção, dedução, generalização, indução e esquematização; visto que compreende uma série de ações e operações conectadas ao sujeito, que compreende, relaciona, ordena, classifica, transforma e cria (Castanho, 1982). na produção artística o sujeito participa ativamente, percebe a realida-de, sua capacidade de transformar e inovar. Cada criação é única e revela o universo de cada ser, seu olhar, sua visão de mundo, num ambiente de interação social. Diante de uma obra, podemos nos observar, ao mesmo tempo em que observamos a imagem que se entrega à nossa contem-plação, ou seja, ao mesmo tempo reflexo e espelho. Ao nos emocionarmos com uma obra, passamos a ouvir em nós o eco da mesma verdade que levou o artista a criá-la. Para que possamos compreender o sentido de uma obra, é ne-cessário permitir que ela nos transforme como transformou o artista (Albano, 2001). As diversas formas de expressões artísticas, ar-tes visuais, dança, música, teatro e outras, permitem ao homem entender o contexto ao seu redor e relacionar-se com ele, podendo conduzir a novos processos mentais ao provocar diferentes formas de pensar e de ver o cotidiano. A arte através da linguagem, interpretação e representa-ção do mundo é uma forma privilegiada dos processos de expressão humana e instrumento essencial para o desen-volvimento humano, pois revela uma abordagem global de uma educação estética, baseada na consciência, raciocínio e inteligência dos seres humanos. Por exemplo, as artes visuais estão presentes no cotidiano da criança, quando ela faz um desenho, ou até mesmo um rabisco. Para a criança, tudo que ela passa para o papel é o seu sentimento, e é a sua forma de expres-

são que vem do seu interior. A dança é uma arte milenar, e desde a antiguidade, ouvimos falar nela. Dançar é uma forma harmoniosa de se expressar com o corpo em movi-mento, ligada a uma aprendizagem da atividade mental. A dança desenvolve a compreensão da capacidade que o corpo tem para produzir movimentos, habilidade, autono-mia, segurança e liberdade. A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comu-nicar, sensações, sentimentos e pensamentos, através de uma organização e ligação entre som e silêncio. A interação musical está ligada aos aspectos sensíveis, objetivos, esté-ticos e cognitivos, sendo assim uma das formas mais im-portantes da expressão humana. O teatro, por excelência, é a forma de o homem expor seu corpo, sua fala, seu gesto, manifestando a necessidade de expressão e comunicação. A dramatização está potencialmente contida em cada um como a necessidade de compreender e representar uma re-alidade. Ao participar de uma atividade teatral, o indivíduo tem oportunidade de se desenvolver dentro de um determi-nado grupo social de forma responsável. Assim, o homem estabelece relações entre o individual e o coletivo, apren-dendo a ouvir, a acolher e a ordenar opiniões, respeitando as diferentes manifestações com finalidade de organizar a expressão de um grupo. Atualmente, a arte tem sido alvo de estudos e pes-quisas devido a sua grande importância na vida das pessoas, nas suas mais diversas manifestações e pelo seu caráter uni-versal. A educação através da arte tem realizado inúmeros progressos que beneficiam o homem e visa o desenvolvi-mento de uma personalidade integrada, harmoniosa e criati-va. O resultado da união entre educação e arte são indivíduos mais críticos, valorizados do ponto de vista humanístico, in-telectual, moral e estético e, principalmente, integrados ao grupo social. A arte possui a capacidade de transformar o mundo que a rodeia, dada a sua capacidade de não só captar a realidade, mas expressá-la por meio de linguagens criado-ras. A arte possibilita o encontro do ser consigo mesmo, de si com os outros, e com a totalidade da realidade humana.

O musical de final de ano está chegando e por tudo que já foi dito queremos lhe fazer um convite: VENHA FAZER ARTE!

DANIELA ARCENIO SILVAPSICóLOGA, MEMBRO DA PRIMEIRA IEQ

o papel é o seu sentimento, e é a sua forma de expres- FAZER ARTE!

mas se desenvolvem a partir da interação e estimulação são que vem do seu interior. A dança é uma arte milenar,

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REUNIÕES ESPECIAIS

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s SANTA CEIA

Dia 4 de novembro, domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 9 de novembro, sexta-feira às 14h30

CULTO DA FAMÍLIA

Dia 11 de novembro, domingo às 9h, 16h30 e 19h

CULTO DE MISSÕES

Dia 18 de novembro, domingo às 9h e 19h

BATISMO Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 25 de novembro, domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 28 de novembro, quarta-feira às 14h30

MINISTÉRIO COM SURDOS

ativ

idad

es Atendimento - de terça à sexta, das 13h às 19h.• encaminhamento para trabalho• atendimento familiar• auxílio intérprete (para médico, advogado etc).

Reuniões• Sábados - Culto em LIBRAS às 18h (Cenáculo)• Domingos - Culto com intérprete às 9h e 19h • Grupo de estudo - quintas às 18h (casa ao lado da Catedral)

[email protected]

PROJETO NOS BRAÇOS DO PAIRe

uniõ

es O Projeto “nos Braços do Pai” é um ministério da Primeira IEQ que realiza um trabalho com pessoas portadoras de necessidades especiais.As reuniões acontecem aos sábados, das 17h às 18h, na rua Alberto Folloni, 125 (casa ao lado da Primeira IEQ).Contato pelo fone 9205 7073 (Magali) ou email [email protected]

CAMPANHA PELA FAMÍLIA

20 do

min

go

Batalhando pela minha família[...] lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas

filhas, por suas mulheres e por suas casas” (Neemias 4.14b).

Todo segundo domingo do mês9h, 16h30 e 19h

Participe, lute e vença pela sua família!

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20h - Culto Infantil

22h30 - Culto Infantil

14h30 - Culto Infantil

9h - Manhã da Benção16h30 - Encontros de Vida

19h - Culto do Poder e Louvor19h - Culto Infantil

16h30 - Culto Infantil

14h30 - Tarde da Provisão20h30 - Reunião do Empreendedor20h30 - Culto Infantil

8h - Oração e Jejum (templo)14h30 - Intercessão (templo)20h - Culto de Oração

HORÁRIO DE CULTOS

CENTRO EVANGELÍSTICO

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Alta Frequência - Culto dos Jovens

19h30 - MAD - Culto dos Adolescentes (templo)

20h - Junieq - Culto dos Juniores (templo)

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“UMA FAMÍLIA PARA TODOS”

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JUNIORES, TODAS AS QUARTAS NO TEMPLO

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